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FICHA INFORMATIVA DE FÍSICO-QUÍMICA 8ºANO
LUZ
Ondas Mecânicas (OM) Propagação de uma perturbação mecânica
efetuada num meio material. Não se propagam no vácuo. (ondas sonoras,
ondas numa mola, ondas numa corda, ondas sísmicas)
Ondas Eletromagnéticas (OE) Propagação de uma perturbação elétrica e
magnética. Propagam-se no vácuo. (luz)
Fenómeno
Ondulatório
Transporte
de
energia
Reflexão
e
refração
Propagação
no vácuo
Tipo de
ondas
Direção de
propagação/
vibração
Som √ √ √ X Longitudinal Paralelos
Luz √ √ √ √ Transversais Perpendiculares
I. PROPAGAÇÃO DA LUZ NO VÁCUO
Propriedades 1. Velocidade da luz no vácuo é a maior velocidade a que se pode
transmitir informação ou energia;
2. Velocidade constante
𝑐 = 299 792 458 𝑚/𝑠 = 3 × 108𝑚/𝑠
Grandezas que caraterizam uma OE num meio:
I. Velocidade de propagação
II. Frequência
III. Período
II. ENERGIA DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Maior frequência Maior energia
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III. ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EE)
EE conjunto de todas as OE
Luz visível Radiação que o olho humano capta (700-400 nm no vácuo)
EE e comprimento de onda e frequência
Ondas mais largas Ondas mais curtas
Campo de futebol, Casa, Bola de futebol, Mosca, Célula, Bactéria, Vírus,
Molécula de água
IV. TECNOLOGIA/ EMISSAO NATURAL
Ondas de rádio comunicação de rádio/ aurora boreal
Micro-ondas telemóveis, micro-ondas do forno/ radiação cósmica de fundo
IV forno comum, aquecedores, comando da TV/ seres vivos
V iluminação pública/ fogo florestal
UV solário/ Sol
Raios X tomografia axial, aparelhos Rx/ Quasar
Raios gama reações nucleares/ Supernova
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V. APLICAÇÕES
Radiação Eletromagnética na comunicação;
Radiação Eletromagnética em radiologia;
Radiação Eletromagnética e ambiente
VI. INTERAÇÃO COM O MEIO MATERIAL
Ótica estuda a luz
Feixe de luz Constituído por raios luminosos
Feixes de Luz
Convergente Divergente Paralelo
Meio Material
podem ser
Corpos Luminosos
emitem
Luz visivel pelo olho humano
Corpos Iluminados
(não luminosos)
visiveis por ação de
Feixes de Luz
que podem ser
Convergentes
Divergentes
Paralelos
Penumbra
Sombra
podem originar
Opacos
Transparentes
Translúcidos
classificam-se como Reflexão
Transmissão
Absorção
Dispersão
interagem com a luz ocorrendo
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Meio Material
Luminosos Emitem luz visível pelo ser
humano
Sol
Lâmpada acesa
Vela acesa
Estrelas
Iluminados são visíveis apenas
quando se incide luz sobre eles
Lua
Ser humano
Ferro à temp. ambiente
árvore
Corpos iluminados
Transparentes transmitem parte da luz que lhes
é incidido permitindo formar uma imagem nítida
Translúcidos transmitem parte da luz que lhes é
incidido, mas não formam imagem nítida
Opacos Toda a luz é absorvida ou refletida,
não ocorrendo transmissão
Interação do corpo iluminado com luz
Reflexão a luz é refletida total ou parcialmente pelo
objeto
Absorção a luz é absorvida total ou parcialmente pelo
objeto
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Transmissão a luz é transmitida total ou parcialmente pelo
objeto
Dispersão o objeto provoca a separação da luz nos seus
componentes fundamentais
Originados por corpos iluminados
A luz propaga-se em linha reta, quando encontra um corpo opaco origina
regiões menos iluminadas.
Sombra região do espaço com
ausência de luz visível devido à
interposição dum objeto opaco
Penumbra região do espaço com
diminuição de intensidade de luz visível
devido à interposição dum objeto opaco
VII. DIFUSÃO
Caso particular da reflexão da luz.
O ar é um meio transparente, por isso, os raios que o atravessam não são
visíveis.
Os feixes luminosos paralelos refletem nas partículas em suspensão no ar
perdendo o paralelismo e espalhando-se em todas as direções.
IV. ILUSÃO ÓTICA
Pág.181 do manual
V. REFLEXÃO DA LUZ
O feixe de luz incide na superfície, parte dela é absorvida a outra é reenviada
propagando-se noutra direção e sentido.
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Feixe de luz
Regular/ especular feixe paralelo incidente
origina feixe paralelo de luz refletida.
Superfícies lisas e polidas
Irregular/ difusa Feixe paralelo de luz incidente
origina feixe refletido em várias direções.
Superfícies não polidas nem lisas
Nitidez
Quanto mais polida for a superfície maior é a nitidez da imagem (maior
reflexão especular)
Leis da reflexão
Intensidade da luz refletida <intensidade luz incidente
Feixe de Luz
pode ser
Especular
(regular)
permite
Imagem nítida
obedece
Difusa
(irregular)
não permite
Leis de reflexão
Raio incidente (ri)
Raio refletido (rr)
Normal (N)
Ponto de incidência (i)
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Normal (N) Linha perpendicular à superfície do espelho
O raio incidente (ri), o raio refletido (rer) e a normal (N) intersectam-se
no ponto incidente (i) (estão no mesmo plano e meio de propagação)
O ângulo de incidência (
Nas superfícies irregulares podem não ser visíveis macroscopicamente, mas
também se verificam as leis de reflexão
VI. ESPELHOS
Imagem
Real Pode ser projetada num alvo (ecrã). Forma-se do mesmo lado
do objeto
Virtual Não pode ser projetada, mas é visualizada pelo olho humano.
Forma-se do lado de trás do espelho.
Uma superfície polida e metálica permite o discernimento das imagens
produzidas.
Tipos de espelhos
Planos Curvos
Convexos Côncavos
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Espelho plano
Imagem virtual formada
Características da imagem:
Virtual (forma-se atrás do espelho)
Do mesmo tamanho que o objeto
Tem a mesma distância do espelho que o objeto
Simétrica
Direita
Espelho côncavo
Vértice (V) ponto em que a linha que une o centro e o foco intersecta a
superfície do espelho;
Foco (F) ponto para onde os raios do feixe incidente convergem, é paralelo
ao eixo principal; (foco real)
Centro (C) centro da curvatura (centro geométrico da esfera imaginária à
qual o espelho pertence)
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Reflexão de raios luminosos paralelos no espelho côncavo
Reflexão de raios luminosos que incidem no vértice do espelho
Imagem virtual formada (Farol do carro)
Características da imagem formada:
Virtual
Maior do que o objeto
Direita
Simétrica
O tamanho da imagem altera com a distância do mesmo ao espelho.
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Maior distância do objeto ao espelho maior imagem (até deixar de ser
observável) a imagem passa a ser real
Espelho convexo
Foco (F) ponto a partir de onde se imagina que divergem os raios
provenientes do espelho (foco virtual);
Provoca divergência a partir do foco com feixe de raios paralelos ao eixo
principal. (espelho divergente)
Reflexão de raios paralelos no espelho
Reflexão de raios luminosos que incidem no vértice do espelho
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Imagem virtual formada (espelho retrovisor do carro))
Características da imagem formada:
Virtual
Menor que o objeto
Direita
Simétrica
VII. REFRAÇÃO DA LUZ
Associada a uma alteração de velocidade de propagação de luz quando
esta muda de meio de propagação.
Incidência perpendicular da luz Incidência oblíqua da luz
A luz não muda de direção A luz muda de direção de propagação
Refrangência
Passagem da luz do ar para a água Passagem da luz da água para o ar
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A luz passa de um meio rápido para um lento A luz passa de um meio lento para um rápido
A luz é refratada e aproxima-se da N,
simultaneamente ocorre reflexão na
superficie.
A luz é refratada e afasta-se da N,
simultaneamente ocorre reflexão na
superficie.
Diz-se que a água é mais refrangente que o ar.
Os raios desviam-se mais no sentido ar vidro do que arágua, por isso o
vidro é mais refrangente que a água
A intensidade da luz incidente é maior do que da refletida ou refratada.
VIII. LENTES
Convergentes/ Convexas
De bordos delgados
Divergentes/ Côncavas
De bordos espessos
Foco (F) ponto onde convergem os raios paralelos que incidem a lente
segundo a direção do eixo principal (foco real);
Centro de curvatura (C) centro do círculo imaginário que contém uma das
faces da lente
Lente convergente
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Imagem formada
A imagem formada depende da distância entre o objeto e a lente.
Objeto afastado da lente Objeto junto à lente
A imagem é:
Virtual
Direita
Maior que o objeto
A imagem é:
Real
Invertida
Pode ser maior ou menor que o
objeto (depende da distância)
Lente divergente
Imagem formada
A imagem é:
Real
Direita
Menor que o objeto
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Imagem
Real pode ser projetada num alvo e representa-se esquematicamente no
lado da lente oposta ao objeto
Virtual Não pode ser projetada num alvo e representa-se
esquematicamente no mesmo lado da lente em que o objeto se encontra
IX. POTÊNCIA FOCAL DE LENTE
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐹𝑜𝑐𝑎𝑙/𝑉𝑒𝑟𝑔ê𝑛𝑐𝑖𝑎 =1
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙⇒ 𝑃𝑓 =
1
𝑓
Pf Dioptria (D)
f metro (m)
Lente convergente Lente Divergente
Pf positiva Pf negativa
Quanto maior o valor da Potência Focal
de uma lente Divergente, maior a
capacidade que essa lente tem de fazer
divergir (afastar) os raios de luz
Quanto maior o valor da Potência Focal
de uma lente Convergente, maior a
capacidade que essa lente tem de fazer
convergir (aproximar) os raios de luz;
A potência focal é inversamente proporcional à distância focal.
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X. COR E VISÃO
Dispersão da luz
Todos os componentes da luz branca viajam à mesma velocidade no vazio.
No meio material, a luz de diferentes cores deslocam-se a diferentes
velocidades.
Quanto maior a frequência, menor é a velocidade. (o violeta tem maior
frequência que o vermelho)
EX: o arco-íris sofre reflexão e refração nas gotas de água.
Luz
Monocromática tem uma frequência uma cor
Policromática tem várias frequências várias cores
Luz branca
Cores primárias vermelho, azul e verde
Cores secundárias sobreposição das cores primárias (ciano, magenta,
amarelo, branco, preto)
Cor A cor de um objeto opaco aparenta resultados dos componentes da luz que é
capaz de refletir, de entre as que sobre ele incidem.
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Cor refletida é a cor que o olho consegue visualizar
Cor visualizada Cores absorvidas Cores refletidas
Branco Verde+ azul+ vermelho
Preto Verde+ azul+ vermelho
Vermelho Azul+ verde Vermelho
Verde Azul+ vermelho Verde
Azul Verde+ vermelho Azul
Ciano Vermelho Verde+ azul
Magenta Verde Vermelho+ azul
Amarelo Azul Verde+ vermelho
XI. OLHO Na presença de luz Na ausência de luz
Pupila contrai Pupila dilate
Defeitos
Hipermetropia (Pf positiva)
Dificuldade de ver ao perto devido ao cristalino ser pouco convergente. É
corrigido por lentes convergentes.