Post on 05-Apr-2020
2
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
ESCOLA DE GOVERNANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
Diretora Geral
Evanilza da Cruz Marinho Maciel
Diretora Administrativa
Lilian do Socorro de F. da Costa
Diretora de Desenvolvimento de Programas Estratégicos em Governança
Pública
Iracema Sabino Cordeiro
Diretora do Instituto de Formação Profissional e Superior
Gisele Nobre da Cunha de Miranda
Coordenador do Centro de Graduação e Cursos Profissionalizantes
Helvio Moreira Arruda
Coordenador Técnico do Curso
Flávio Heleno Solano Reis
Equipe técnica
Daniela Fumie Yosshitome
Coordenadora do Centro de Pós-Graduação
Rose Mary Leão de Carvalho
Coordenadora do Centro de Estudos, pesquisas e Projetos
Estratégicos em Governança Pública
Luciana Rodrigues Ferreira
3
Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas.
Pessoas transformam o mundo.
(Paulo Freire).
4
SUMÁRIO
1. RESUMO DO CURSO ..................................................................................................... 5
1.1 Dados Gerais ............................................................................................................................ 5
1.2 Modalidade .............................................................................................................................. 5
1.3 Carga horária total do curso .................................................................................................. 5
1.4 Integralização Curricular do Curso ...................................................................................... 5
1.5 Vagas ......................................................................................................................................... 5
2. A ESCOLA DE GOVERNANÇA PUBLICA E SUA MISSÃO PARA COM O ESTADO
DO PARÁ ............................................................................................................................ 6
2.1 Histórico Institucional ............................................................................................................ 6
2.2. De Escola de Governo à Escola de Governança: nova missão da EGPA para com o
Estado do Pará ............................................................................................................................... 8
2.3. Missão e Visão da Escola de Governança Pública do Estado do Pará ............................ 9
3. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DO CURSO DE GRADUAÇÃO ................................ 10
4. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................ 12
4.1 Geral ........................................................................................................................................ 12
4.2 Específicos .............................................................................................................................. 12
5. FORMAS DE INGRESSO .............................................................................................. 13
6. PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................... 13
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................. 15
7.1 Vagas ....................................................................................................................................... 15
7.2 Carga Horária e formatação do curso ................................................................................ 15
7.3 Estrutura - Matriz Curricular do Curso ............................................................................. 17
7.4 Ementas das Disciplinas ....................................................................................................... 18
7.4.1 Primeiro Semestre .............................................................................................................. 18
7.4.2 Segundo Semestre .............................................................................................................. 21
7.4.3 Terceiro Semestre ............................................................................................................... 24
7.4.4 Quarto Semestre ................................................................................................................. 27
7.4.5 Quinto Semestre ................................................................................................................. 30
8. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................................................ 31
8.1 Corpo Docente ....................................................................................................................... 31
8.2 Corpo Técnico Administrativo ............................................................................................ 31
9. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............ 33
10. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ................................................................................. 36
11. INSTALAÇÕES. ........................................................................................................... 37
12. BIBLIOTECA ................................................................................................................ 38
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 40
REFERENCIAS .................................................................................................................. 41
5
1. RESUMO DO CURSO
1.1 Dados Gerais
Curso de Graduação – TECNOLOGIA EM SECRETARIADO.
1.2 Modalidade
Curso Tecnológico Presencial com ênfase em Secretariado Escolar.
1.3 Carga horária total do curso
Disciplinas 1.600 horas.
Atividades Complementares 40 horas.
Carga Horária Total 1.640 horas.
1.4 Integralização Curricular do Curso
Cinco semestres.
1.5 Vagas
100 vagas anuais.
6
2. A ESCOLA DE GOVERNANÇA PUBLICA E SUA MISSÃO
PARA COM O ESTADO DO PARÁ
2.1 Histórico Institucional
Em 1994 foi enviado à Assembléia Legislativa do Estado do Pará um
Projeto de Lei que visava a criação de uma ‘Escola de Serviço Público do Estado do
Pará’, sendo este o primeiro registro de uma proposta de um espaço institucional
específico para formação e qualificação de servidores públicos estaduais. O
referido Projeto visava “corporificar e sistematizar as ações isoladas e eventuais
de treinamentos realizados por órgãos públicos estaduais” (EGPA, 2013, p. 2).
A idéia foi revigorada com a criação, em 1997, pelo Decreto Estadual Nº.
2.340 que implementava o ‘Programa de Desenvolvimento e Valorização do Servidor –
PDVS’, vinculado a Secretaria de Estado de Administração – SEAD, que
proporcionou a criação de um grupo de trabalho responsável pela elaboração de
cursos de formação e capacitação dos servidores públicos estaduais.
Este Programa foi o embrião da então ‘Escola de Governo do Estado do
Pará’ (EGPA), especialmente motivada pelo Poder Constituinte, resultante do
processo de Reforma Administrativa, de 1995, no governo de Fernando Henrique
Cardoso quando visava à formação de um servidor mais estratégico para atender
as demandas de uma Reforma Gerencial que adotou ferramentas administrativas
voltadas à efetividade e eficiência, além de reorganização fiscal, econômica e
estrutural (Cf. Bresser Pereira, 1995). Neste contexto, institui-se a Emenda
Constitucional nº 19 de 04 de junho de 1998, que introduziu no ordenamento
jurídico brasileiro as Escolas de Governo, de observância obrigatória pela União,
Estados e Distrito Federal, que assim dispõe:
Art. 39. Omissis...
7
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de
governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos,
constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a
promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou
contratos entre os entes federados. (BRASIL, 1998, p. 13, grifos nossos).
Em observância à Lei Federal, a Escola de Governo do Estado do Pará
(EGPA) fora efetivamente implementada por meio da Lei nº 6.569 de 06 agosto
de 2003, como espaço institucional com o objetivo de “propor diretrizes e
políticas para a formação, a capacitação, o treinamento e o desenvolvimento dos
servidores, empregados e gestores públicos no Estado do Pará” (EGPA, 2003,
p.01). Como autarquia, dispôs de autonomia institucional e de maior estrutura
organizacional que correspondesse satisfatoriamente ao aumento da demanda
por qualificação. Sendo, neste momento, vinculada à Secretaria Especial de
Estado de Gestão, incorporando-se todas ações remanescentes do PDVS.
Pode-se afirmar que a EGPA já nasce com o grande desafio de contribuir
na promoção, desenvolvimento e valorização dos recursos humanos da
administração pública estadual e de outras instituições públicas, o qual deve
estar sustentando sob as bases estratégicas de ação, em níveis compatíveis com as
exigências do projeto público de desenvolvimento para o Estado do Pará e
conforme os compromissos firmados para a construção de um governo
democrático e participativo.
A partir de 2011, a proposta de ampliar uma gestão pública democrática e
estratégica, reorientou e ampliou as ações de qualificação e valorização do
servidor público e a EGPA assumiu o desafio de construir uma proposta político-
pedagógica que pudesse articular a formação continuada que desenvolve em
cursos livres, de 20h e 40h, com formações mais consistentes e marcassem, de
fato, seu caráter escolar. Neste período passa a se pensar no ‘Instituto de Formação
Profissional e Superior da Escola de Governo do Estado do Pará’ (ISEG/PA), como
8
espaço dentro da EGPA voltado para duas vertentes de formação em longo
prazo:
a) formação profissional técnica e tecnológica, tendo como base a formação
pragmática e para o desenvolvimento laboral especializado, atualmente
desenvolvido pelo CGP; e a
b) pós-graduação, com formação lato sensu por meio da especialização em
Gestão Pública e as diversas ênfases que a Gestão pode tratar. Além da
possibilidade de solicitar junto a CAPES, em parceria com outras
Instituições de Ensino Superior (IES), o credenciamento para a oferta de
cursos stricto sensu, mais especificamente, a modalidade de mestrado
profissional.
Fato que se deu em 2013, com o credenciamento da EGPA como
instituição superior, implementando-se, de fato, o ISEG, por meio da autorização
do Parecer 622/2013 e da Resolução 750 de 12 de dezembro de 2013.
2.2. De Escola de Governo à Escola de Governança: nova missão da EGPA para
com o Estado do Pará
Em 2015, a EGPA, por força da Lei nº 8.096 de 1 de janeiro de 2015, passa
de “Escola de Governo” para ‘Escola de Governança Pública do Estado do Pará’, a
continuar com a mesma sigla – EGPA –, contudo, a mudança não foi somente
uma proposta sutil, tratou-se justamente de demarcar uma nova proposta de
governo, que baseado no modelo de Gestão por Governança, compreende a
necessidade e o diferencial de um espaço de formação que assuma a política de
Gestão e Formação do Estado.
Após ciclo de formação de um núcleo de servidores da EGPA promovido
pela Secretaria de Administração do Estado do Pará (SEAD), por meio do projeto
9
Programa Modernizando a Gestão Pública, que contrata o Instituto Publix, para
realizar, dentre outras atividades, o “Alinhamento Estratégico da Escola de
Governança do Estado do Pará”, que em 2015 realizou uma série de oficinas
adotando o método do “Balanced Scorecard (BSC), por proporcionar tradução,
consolidação e comunicação da estratégia baseada na sua mensuração objetiva e
sistêmica sob a forma de mapas estratégicos” (PUBLIX, 2015, p. 8), que resultou
no Mapa Estratégico exposto, a seguir:
www.institutopublix.com.br
MISSÃO: Desenvolver pessoas para fortalecer a capacidade de governança pública visando o progresso social do Estado do Pará.
Promover a formação
profissional de gestores
governamentais
Contribuir para o Progreso Social Contribuir para o fortalecimento da governança pública
Escola de Governança
VISÃO DE FUTURO: Pará como referência em gestão
Alinhar competências
técnicas e gerenciais
Produzir e disseminar conhecimentos no
campo da gestão de políticas públicas
Promover a formação de capital social
Comprometerpessoas
Dimensão do Valor Público
Dimensão dos
Resultados
Dimensão dos
Processos Internos
Ampliar os mecanismos de formação e qualificação dos
agentes públicos (graduação, pós, EAD, programas de capacitação)
Fortalecer parcerias (em especial com
a RNEG e escolas do
Estado)
Realizar eventos de valorização do servidor
visando a formação cultural e cidadã
Realizar programas de
gestão municipal e para o 3º setor
Melhorar e ampliar ações
pesquisas
Aperfeiçoar Sistemas de Avaliação e promover melhorias Melhorar eficiência operacional
Promover o fortalecimento das
administrações locais
Alinhar perfil de competências
internas
Intensificar uso da TI
Desenvolver cultura da inovação e de resultados
Modernizar práticas de gestão de pessoas
Adotar gestão do conhecimento
Assegurar logística e recursos financeiros
necessários
Dimensão das
Pessoas
Dimensão do suporte
Buscar fontes alternativas de financiamento
2.3. Missão e Visão da Escola de Governança Pública do Estado do Pará
Missão: Desenvolver pessoas para fortalecer a capacidade de governança pública
visando o progresso social do Estado do Pará.
Visão de Futuro: Pará como referência em gestão.
10
3. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DO CURSO DE GRADUAÇÃO
O Estado do Pará apresenta insuficiência de profissionais com a formação
em Secretaria Escolar, “fato que tem prejudicado o funcionamento e a
regularização de diversas escolas públicas junto ao Conselho Estadual de
Educação do Pará” (EGPA - Projeto de Curso, 2014, p. 2). Nesse sentido, justifica-
se o interesse do Instituto de Formação Superior e Profissional da Escola de
Governança Pública do Estado do Pará ISEG/PA para oferta do referido curso,
especialmente, por criar mecanismos e estruturas mais proativas para qualificar
os servidores públicos estaduais e atender as demandas postas para o Estado.
Esta solicitação de Graduação Tecnológica parte de uma demanda dos
alunos que cursaram os cursos Técnico em Secretariado, que para além de
conversas nos corredores, buscando uma qualificação em nível de Graduação,
fez-se uma enquete, na qual 98% dos alunos matriculados optariam pela
graduação, uma vez que já possuem o certificado de nível médio.
Foram consultadas, ainda, as avaliações do curso realizada pela CGP com
os alunos ao final do último semestre, que apontaram as seguintes necessidades:
a) Expandir o curso para todo o Estado do Pará;
b) Oferecer o curso Secretariado como Graduação
c) Organizar uma Matriz Curricular modular para atender as demandas
do Estado de forma mais proativa e com maior resultado;
d) Aumentar o numero de vagas para atender as demandas do Estado do
Pará, e assim poder executar turmas na Capital (região metropolitana) e
interior.
Com a autorização do Curso, o processo seletivo seria organizado pela a
EGPA, tornando o curso proativo em relação a sua demanda, além de expandir a
11
parceria entre Secretarias de Estado, com vistas a sanar a carência de
profissionais qualificados e registrados para o exercício do cargo de Secretario
Escolar, que segundo levantamento desta Secretaria, tem-se a necessidade de
capacitar cerca de 1.800 servidores estaduais, em exercício, sem mencionar as
necessidades de qualificação no âmbito municipal.
Para promoção da Qualidade e desempenho do Curso a Coordenação do
Centro de Graduação e Cursos Profissionalizantes (CGP), responsável por
organizar e administrar a execução do curso, prioriza a necessidade de uma
avaliação continua do processo educativo e todo o processo de reconhecimentos
das demandas do Estado para a qualidade da Educação, vem por meio desde,
solicitar ao Conselho Estadual de Educação a aprovação do Curso Superior de
Tecnologia em Secretariado.
12
4. OBJETIVOS DO CURSO
4.1 Geral
Formar servidores públicos do Estado do Pará em nível de Graduação
Tecnológica para atuar nas diversas atividades laborais de uma Secretaria, com o
intuito de qualificar o corpo técnico das Escolas Públicas, para melhor
qualificação da Educação.
4.2 Específicos
Compreender a função social da Escola e a Formação para a Cidadania.
Conhecer os principais elementos, fundamentos e princípios de sua profissão;
Compreender as principais concepções de Gestão Escolar e como estas
ressoam no planejamento educacional e escolar;
Gerenciar, articulado com a gestão da escola, as solicitações de dados
escolares advindas de órgãos públicos e outras instituições;
Colaborar com a gestão escolar, atuando nas atividades de competência da
função de Secretário Escolar, como: organização de registros escolares;
processos de matrícula e transferência de estudantes, de organização de
turmas e de registros do histórico escolar dos estudantes; controlar e
organizar os arquivos com registros da vida acadêmica, processos de registro
de conclusão de cursos e colação de grau; além de outras atividades
acadêmicas específicas.
Colaborar na construção de um ambiente flexível, socializador, criativo,
facilitador de aprendizagens significativas;
13
5. FORMAS DE INGRESSO
Em vista do exposto, o público alvo do Curso Superior de Tecnologia em
Secretariado, ofertado pelo o ISEG/PA, são servidores públicos em efetivo exercício,
detentores de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente e que obtenham
classificação em Processo Seletivo definido em edital específico publicado pela
Escola de Governança Pública do Estado do Pará ou em parceria com o
Secretarias, órgãos ou entidades do Estado.
6. PERFIL DO EGRESSO
O Tecnólogo em Secretariado Escolar deverá ser capaz de auxiliar na
administração da escola, atuando como gestor dos espaços e ambientes de
secretaria e tecnologia na escola, com capacidade para construir, propor,
participar, interferir, conduzir, refletir, mediar e dialogar com a comunidade
escolar na perspectiva de emancipação do exercício da cidadania e da
responsabilidade social coletiva. Espera-se deste profissional que cumpra todas
as atividades referentes ao Curso Superior de Tecnologia em Secretariado, que
seja capaz de:
Supervisionar a expedição e tramitação de qualquer documento ou
transferência, assinando, conjuntamente com o diretor, atestado,
transferência, histórico escolar, diploma, ata e outros documentos oficiais;
Supervisionar o serviço de escrituração e registro escolar e de arquivo
ativo ou inativo;
Manter atualizadas as pastas e registros individuais dos alunos e de
pessoal, quanto à documentação exigida e a permanente compilação e
armazenamento de dados;
14
Manter atualizados e organizados todos os documentos referentes à
gestão, funcionamento e legislação da Instituição.
Comunicar-se por escrito de forma clara, objetiva e gramaticalmente
correta, aplicando normas técnicas de redação na elaboração de
documentos oficiais;
Utilizar ferramentas computacionais como suporte às rotinas de secretaria
com responsabilidade e comprometimento;
Interpretar os conceitos básicos, atos normativos e hierarquia das normas
jurídicas em situações rotineiras de secretaria na Educação Básica e
Superior, com respeito, ética, sigilo, organização e autonomia;
Interpretar documentos legais que se referem ao Sistema de Ensino na
Educação Básica e Superior com organização e sigilo;
Realizar ações e procedimentos legais na escrituração escolar, com
respeito e sigilo;
Desincumbir-se das atribuições que lhe são peculiares nos serviços de
secretaria escolar, atendidas as normas legais vigentes;
Arquivar documentações escolares utilizando sistemas informatizados
com organização , sigilo e responsabilidade;
Desenvolver projetos e pesquisas que oportunizem melhorias nos serviços
prestados pela secretaria com respeito, sigilo, autonomia e
comprometimento.
Contribuir para o cumprimento do currículo escolar, a partir da realidade
do aluno, integrando o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e
valores.
15
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
7.1 Vagas
O número de vagas 100 vagas anuais. Justifica-se pela necessidade de as
organizações investirem na formação do seu capital humano, pois necessitam de
pessoas que estejam bem preparadas para enfrentar desafios que possam surgir,
a formação tem constituído, no nosso país, uma importante ferramenta de gestão
e de desenvolvimento do capital humano. O que se pretende com a mesma é
valorizar o capital humano e alcançar ganhos mensuráveis na organização, afim
de chegar à próxima década (2020), com nível mais elevado de formação em
secretariado nas escolas do Estado do Pará, com efetiva formação, seja técnica ou
tecnológica, atuantes em suas Secretarias Escolares.
7.2 Carga Horária e formatação do curso
O Curso de Secretaria Escolar do Instituto de Formação Superior e
Profissional da Escola de Governança do Estado do Pará ISEG/PA será oferecido
na modalidade presencial, com carga horária de 1.600h de disciplinas, acrescida
de 40h de Atividades Complementares, em estrita consonância com o que
dispõem as normas que regulamentam a Educação Profissional e Tecnológica,
totalizando 1.640 horas aulas e 82 créditos para integralização do Curso.
A proposta é um curso organizado por semestre, sistematizados em quatro
semestres de 380h e um quinto semestre de 120h, cuja organização poderá ser
administrada em tempo parcial (4 horas aulas por dia) ou integral (8 horas aulas
por dia), dependendo da demanda e da proposta integrada para cada turma, ou
conjunto de turmas, justamente para favorecer a liberação dos servidores, sem
prejudicar a carga horaria de trabalho e os conteúdos que devem ser trabalhados
no decorrer do curso.
16
A organização do curso, para além dos semestres, está pautada numa estrutura
de matriz curricular integrada, constituída por cinco Núcleos de Formação, assim
dispostos: 1) “Núcleo de Fundamentos”, voltado ao aprofundamento teórico e
conhecimento geral sobre a Educação; 2) Núcleo de Formação Básica, com
disciplinas de formação comum aos Cursos de Secretariado (executivo, escolar ou
bilíngue), que tem o compromisso de formação técnica e interpessoal inerente ao
exercício da profissão; 3) Núcleo de Conhecimentos Aplicados I e 4) Núcleo de
Conhecimentos Aplicados II, são Núcleos com disciplinas teórico-práticas, voltadas
à formação específica do secretário escolar (pedagógica e técnica); 5) Núcleo de
Pesquisa e Estudos Integradores, este eixo comtempla a intervenção da pesquisa, o
acompanhamento do desenvolvimento do aluno no trabalho de conclusão de curso e
na formação integrada. Todos os núcleos respeitam a diversidade e o trabalho
interdisciplinar com foco na formação para o trabalho cotidiano nas Escolas Públicas,
conforme segue o Gráfico, sobre o desenho curricular:
Gráfico 1 – Desenho Curricular, Núcleos de Formação do Curso Superior de Tecnologia
em Secretariado – EGPA, 2016
Expõe-se a seguir, a Matriz Curricular com nomes de disciplinas e carga
horária, bem como, as ementas e referências básicas para execução as mesmas.
Núcleo de Fundamentos
Núcleo de Formação Básica
Núcleo de Conhecimentos
Aplicados I
Núcleo de Conhecimentos
Aplicados II
Núcleo de Pesquisa e
Estudos Integradores
Fo
rmaç
ão i
nte
gra
da
En
sin
o-A
pre
nd
izag
em
Curso Superior de Tecnologia
em Secretariado
17
7.3 Estrutura - Matriz Curricular do Curso
Período Núcleo de
Fundamentos
Núcleo dos
Conhecimentos
Aplicados I
Núcleo de
Formação básica
Núcleo dos
Conhecimentos
Aplicados II
Núcleo de
Pesquisa e
Estudos
Integradores
CH
1º semestre
Sociedade e
Educação (80h)
Direitos
Humanos e
Direitos da
Criança (ECA)
(60h)
Introdução à
Administração
(60h)
Coaching e
Relações
Interpessoais
(60h)
Fundamentos
Teóricos sobre
Secretaria Escolar
(60h)
Metodologia da
Pesquisa I –
Conhecimento
Científico (60h)
380
2º semestre Educação e
relações Étnico-
Raciais (60h)
Gestão
Democrática na
Escola (80h)
Ética e
Responsabilidade
Social no serviço
público (40h)
Estatística
Aplicada à
Educação
(60h)
Competência
Profissional do
Secretário
Escolar (60h)
Elaboração de
Projetos de
Intervenção
(80h)
380
3º semestre Legislação
Educacional
(60h)
Gestão
Financeira da
Escola (80h)
Aprendizagem
Organizacional
(40h)
Língua
Portuguesa e
redação Oficial
(80h)
Secretariado em
ambientes não
escolares (60h)
Tecnologia da
Informação
aplicada à
Escola (60h)
380
4º semestre Programas e
Projetos
Federais para
Escola (60h)
Gestão de
Documentos e
Arquivos (60h)
Desenvolvimento
Sustentável na
Escola (40h)
Língua
Brasileira de
Sinais – Libras
(80h)
Escrituração
Escolar (80h)
Metodologia da
Pesquisa II –
Projeto de
Pesquisa (60h)
380
5º semestre
Atividades Complementares (40h)
Trabalho de
Conclusão de
Curso - TCC
(80h)
120
Total de Integralização do Curso 1.640
18
7.4 Ementas das Disciplinas
7.4.1 Primeiro Semestre
UNIDADE CURRICULAR SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
Disciplina do Núcleo de Fundamentos
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITO 4
EMENTA
Concepção de Estado. Estado e Educação; Educação e Sociedade:
concepções e conflitos. A reestruturação do modo de produção capitalista –
Educação e Trabalho; Organização da Educação Básica e Superior no
Brasil; O papel da Escola e o compromisso social dos trabalhadores da
educação
BIBLIOGRAFIA
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à ciência da
sociedade. São Paulo: Moderna, 1987.
DURKHEIM, Emíle. A educação como processo socializador: função
homogeneizadora e função diferenciadora. In: PEREIRA, L.; FORACCHI,
M. Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1973. p.34-48.
SILVA JÚNIOR, João dos Reis; LUCENA, Carlos; FERREIRA, Luciana
Rodrigues. As relações entre o ensino médio e a educação superior no
Brasil: profissionalização e privatização. Educação & Sociedade, Campinas, v.
32, n.116, p.839‐856, jul./set. 2011.
TEIXEIRA, Anísio. A Educação Escolar no Brasil. In: PEREIRA, L.;
FORACCHI, M. Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973. p. 388 - 413.
UNIDADE CURRICULAR DIREITOS HUMANOS E DIREITOS DA CRIANÇA
Disciplina do Núcleo de Conhecimentos Aplicados I
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Compreensão das bases conceituais e históricas dos Direitos Humanos, da
reconstrução histórica no processo de afirmação dos Direitos Humanos na
sociedade brasileira, despertando nos alunos o interesse no debate e na
participação em questões afetas à cidadania. Conceitos de criança e de
adolescente. Estatuto da Criança e do Adolescente
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Ulisses F.; AQUINO, Júlio Groppa. Os Direitos Humanos na
Sala de Aula: A Ética Como Tema Transversal. São Paulo: Moderna, 2001.
BENTO, Maria Aparecida Silva. Cidadania em Preto e Branco: discutindo
as relações sociais. São Paulo: Ática, 2002.
CANDAU, Vera e SACAVINO, Susana (orgs.). Educar em Direitos
Humanos. Rio de Janeiro: D& P Editora, 2000.
NOVAES, Carlos Eduardo; LOBO, César. Cidadania para principiantes: a
história dos direitos do homem. São Paulo: Ática, 2004.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
UNIDADE CURRICULAR INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
Disciplina do Núcleo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Evolução do Conceito de Administração. A finalidade da Administração em
diferentes contextos. Funções administrativas: Planejamento, Organização,
Liderança e Controle. Principais Escolas do Pensamento Administrativo:
Administração Clássica e Científica; Escola das Relações Humanas;
19
Estruturalismo e Burocracia; Teoria dos Sistemas e Teoria da Contingência.
Processos e Estruturas organizacionais. Liderança e Comportamento
Organizacional. Administração e sua relação com o desenvolvimento social.
Estudos críticos em administração. Temas emergentes na administração
contemporânea: usos da Tecnologia da Informação (TI), Visão Baseada em
Recursos e Institucionalismo.
BIBLIOGRAFIA
MAXIMINANO, Antônio. Introdução a Administração. São Paulo: Atlas,
2011;
MOTTA, Fernando e VASCONCELOS, Isabela. Teoria Geral da
Administração: Pioneira Thompson Learning, 2006;
ROBBINS, Sthepen P.; JUDGE, Tim; SOBRAL, Felipe. Comportamento
Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
SOBRAL, Felipe e PECI, Alketa. Administração - Teoria e Prática no
Contexto Brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. TAYLOR, Frederick. Princípios da Administração Científica. São Paulo: Atlas,
1992. CLEGG, Stewart, HARDY, Cynthia; NORD, Walter R. (Orgs.) Handbook de
estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 2001. Vol. 1. DAFT, R. Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2010. ALBERTIN, Alberto Luiz and ALBERTIN, Rosa Maria de Moura. Benefícios do
uso de tecnologia de informação para o desempenho empresarial. Rev. Adm. Pública
[online]. 2008, vol.42, n.2, pp.275-302. ISSN 0034-7612.
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-76122008000200004. PEREIRA, Maise Soares e FORTE, Sérgio Henrique Arruda Cavalcante.Visão
baseada em recursos nas instituições de ensino superior de Fortaleza: uma análise ex-
ante e ex-post à LDB/ 96. Rev. adm. contemp.[online]. 2008, vol.12, n.1, pp.107-129.
ISSN 1982-7849. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552008000100006. UNIDADE CURRICULAR COACHING RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Disciplina do Núcleo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Origens do Coaching. O que é Coaching e suas diferenças de outros processos de
desenvolvimento humano. Princípios do Pensamento Sistêmico aplicado ao
Coaching. Tipos de Coaching. Noções de Coaching Evolutivo. Estrutura de uma
sessão/encontro de coaching. Coaching na prática pessoal: Ferramentas de coaching
para o autodesenvolvimento e autocoaching. Coaching na prática profissional:
Liderança e Ferramentas de Coaching para desenvolvimento e gerenciamento de
equipes. Como desenvolver a Cultura de Coaching nas organizações.
Desenvolvimento de competências individuais e organizacionais. Coaching como
apoio no processo de aprendizagem organizacional e da criação de conhecimentos.
Coaching, Inteligência emocional e relações no trabalho. Relações de Poder e
Desenvolvimento Organizacional. Princípios da Psicologia Positiva Aplicada ao
Coaching.
BIBLIOGRAFIA
BARRETT, Richard. Coaching evolutivo: uma abordagem centrada em valores para
liberar o potencial humano. 1 ed. - Rio de Janeiro : Qualitymark Editora, 2015.
CATALÃO, J, A., PENIM, A, T. Ferramentas de Coaching. 7 ed. - Lisboa : Editora
Lidel, 2013.
DOLCI, Pietro; BERGAMASCHI, Andrey; VARGAS, Lilia. Um mapa conceitual
sobre pensamento sistêmico: seus conceitos e autores. XXV Simpósio de gestão da
inovação tecnológica. Artigo ANPAD, 2008.
DOWNEY, Myles. Coaching Eficaz. 3ed. - São Paulo : Cengage Learning, 2013
FLEURY, A., FLEURY, M. (2001). Construindo o conceito de competência. Edição
Especial. São Paulo: RAC, P.183-196.
FLEURY, A., FLEURY, M. Estratégias empresariais e formação de competências:
um quebra cabeça caleidoscópico da industria brasileira. 2 ed. - São Paulo : Atlas,
2001.
GOLDSMITH, M., LYONS, L., MCARTHUR, S. Coaching: o exercício da
liderança. 1 ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2012.
GOLEMAN, Daniel. O cérebro e a Inteligência Emocional. novas perspectivas. 1 ed.
- Rio de Janeiro : Objetiva, 2012
SELIGMAN, Martin. Florescer: uma nova compreensão sobre a natureza da
felicidade e do bem-estar. 1 ed. - Rio de Janeiro : Objetiva, 2011.
SENGE, Peter. A quinta disciplina: a arte e a prática da organização que aprende. 30
20
ed. - Rio de Janeiro : BestSeller, 2014.
WILSON, Nascimento. Implantação da cultura de coaching em organizações. 1 ed. -
São Paulo : Editora Ser Mais, 2015
UNIDADE CURRICULAR FUNDAMENTOS TEÓRICOS SOBRE SECRETARIA ESCOLAR
Disciplina do Núcleo de Conhecimentos Aplicados II
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Secretaria: Histórico e função; Conceito de Secretaria e Funcionamento
administrativo; Planejamento e Organização do trabalho na estrutura da
Escola. Secretaria de Educação Básica: organização, sistematização.
Fenômenos que se processam no âmbito da unidade escolar: o papel
multidisciplinar do secretário.
BIBLIOGRAFIA
ADELINO, F. J. S., & Silva, M. A. (2012). A tecnologia da informação como
agente de mudança no perfil do profissional do secretariado. Revista de
Gestão de Secretariado- GESC. São Paulo. v. 3, n. 2, p 05-23, jul./dez.
CARPINTERO, A. C. Teorias do espaço escolar. Brasil. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica, Brasília: Universidade de
Brasília, 2009.
GIANINI, V. C., & Junior, G. U. (2010). Gestão Educacional: A atuação do
profissional Secretário nas organizações Educacionais. Revista de Gestão e
Secretariado. São Paulo, V.1, nº 2, p.32-52, jul/dez.
PARO, V. H. (2013). Estrutura da Escola e Prática Educacional Democrática.
USP- GT: Estado e Política Educacional/n.05. Recuperado em 09 de maio
de 2013 de http://www.anped.org.br/Reuniões/30ra/trabalhos/GT05-2780--
Int.pdf>.
SECRETARIADO EXECUTIVO EM EVIDÊNCIA. Etmiologia da palavra
Secretária”. Disponível em: http://secretexevidencia.blogspot.com.br.
Acesso em 29 de agosto de 2013.
UNIDADE CURRICULAR METODOLOGIA DA PESQUISA I – CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Disciplina do Núcleo de Pesquisas e Estudos Integradores
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Fundamentos da Ciência. A construção e o conceito de Conhecimento
científico. A comunicação entre orientados/orientadores. A organização de
texto científico (Normas ABNT) e trabalhos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da
ciência e iniciação à pesquisa. 26. ed. Petrópolis:
Vozes, 2009.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 3. ed. São Paulo, SP:
Atlas, 1991..
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 13. ed.
São Paulo: Cortez, 2006.
21
7.4.2 Segundo Semestre
UNIDADE CURRICULAR EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTICO-RACIAIS
Disciplina do Núcleo de Fundamentos
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Tratar os conceitos de etnia, raça, racialização, identidade, diversidade,
diferença. Compreender os grupos étnicos “minoritários” e processos de
colonização e pós-colonização. Políticas afirmativas para populações
étnicas e políticas afirmativas específicas em educação. Cultura afro-
indígena na Amazônia; Racismo, discriminação e perspectiva didático-
pedagógica de educação anti-racista. Currículo e política curriculares.
Etnia/Raça e a indissociabilidade de outras categorias da diferença. Cultura
e hibridismo culturais. Movimentos Sociais e educação não formal.
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 3 ed. São Paulo:
Moderna, 2006.
EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós modernidade. Trad. Tomaz Tadeu
da Silva. 10 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
PEREIRA, Edmilson de Almeida. Malungos na escola: questões sobre culturas
afrodescentes em educação. São Paulo: Paulinas, 2007.
SANTOS, Renato Emerson dos. (org.) Diversidade, espaço e relações étnico-
raciais: o negro na geografia do Brasil. 2 ed. Belo Horizonte: Gutemberg, 2009.
UNIDADE CURRICULAR GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA
Disciplina do Núcleo de Conhecimentos Aplicados I
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITO 4
EMENTA
A Democracia no Sistema Educacional brasileiro; O processo de construção
da gestão democrática na escola e no sistema de ensino, seus instrumentos
e elementos básicos; Organização e sistematização da estrutura Escolar;
Temas avançados em Gestão; Planejamento; Elaboração do Projeto Político
Pedagógico e consonância com os Programas, Projetos e Currículo da
Escola. Ferramentas de participação e democracia no trabalho/projeto
Escolar.
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, Dalila Andrade; ROSAR, Maria de Fátima Félix. Política e gestão
da educação. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2002.
BRASIL. Ministério Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei 9394. 1996.
GRACINDO, Regina Vinhaes. Projeto Político-pedagógico: retrato da
escola em movimento. In: AGUIAR, Márcia A. (org). Retrato da Escola no
Brasil. Brasília: CNTE, 2004.
VASCONCELOS, C. dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do
projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 5ª ed. São Paulo:
Libertad, 2004.
VEIGA, I.P.A.; FONSECA, M. (Org.). Dimensões do projeto político-
pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas: Papirus, 2001.
UNIDADE CURRICULAR ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NO SERVIÇO PÚBLICO
Disciplina do Núcleo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 40 CRÉDITO 2
EMENTA
Doutrinas éticas fundamentais. Conjunto de padrões morais que orientam
o comportamento humano: Moral e Valores. Direitos, democracia,
diferença e diversidade (debate sobre preconceito e discriminação).
22
Cidadania e Responsabilidade Social. Ética e cultura no ambiente escolar.
BIBLIOGRAFIA
IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2005.
LOMBARDI, José C. e GOERGEN, Pedro (orgs.) Ética e educação: reflexões
filosóficas e históricas. Campinas: Autores Associados/HISTEDBR, 2005.
MACHADO, Nílson José. Cidadania e educação. São Paulo: Escrituras,
1997.
SOUZA, Herbert de; RODRIGUES, Carla. Ética e cidadania. São Paulo:
Moderna, 2002.
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 13a ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira; 1992.
UNIDADE CURRICULAR ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO
Disciplina do Núcleo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Conceitos matemáticos: razões e proporções; grandezas e medidas; regra
de três simples; porcentagem; coeficientes, taxas e índices; sistema de
coordenadas cartesianas; arredondamento. Conceitos introdutórios a
Estatística; Variáveis, tabelas e gráficos: população e amostra; estatística
descritiva e estatística indutiva ou inferencial; variáveis; tabelas; gráficos:
diagramas, cartogramas e pictogramas. Distribuição de frequência: dados
brutos e rol; distribuição de frequência: gráficos de uma distribuição;
curvas de frequência. Medidas de resumo: medidas de tendência central
(média, média aritmética ponderada, mediana e moda); medidas de
dispersão (dispersão e variação, desvio padrão e coeficiente de variação);
medidas de posição (quartis, decis e percentis). Utilização do Software
Microsoft Office Excel como ferramenta Estatística.
BIBLIOGRAFIA
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de
Matemática Elementar 2: Logaritmos. 10. ed. São Paulo: Atual. 2013.
PAIVA, Manoel Rodrigues. Moderna Plus Matemática 1. Parte 2. São
Paulo: Moderna. 2013.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar, volume 1:
Conjuntos e Funções. Rio de Janeiro: Atual. 2004.
COSTA, S. F. Introdução Ilustrada à Estatística. 4ª edição. Editora: Harbra.
2005.
DOWNING, D. e CLARK, J. Estatística Aplicada. 2ª edição. Editora:
Saraiva. 2005.
FARIAS, A. A., SOARES, J. F. e CÉSAR, C. C. Introdução à Estatística. 2ª
edição. Editora: LTC. 2003.
FONSECA, J. S. e MARTINS, G. A. Curso de Estatística. 6ª edição. Editora:
Atlas. 1996.
LIMA, A. C. P. e MAGALHÃES, M. N. Noções de Probabilidade e
Estatística. 6ª edição. Editora: EDUSP. 2005.
MORETTIN, L. G. Estatística Básica. 1ª edição. Volume I e II. Editora:
Makron Books. 2000.
TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 9ª edição. Editora: LTC. 2005.
SPIEGEL, Murray Ralph. Estatística: resumo da teoria, problemas
resolvidos, problemas propostos. Tradução de Pedro Cosentino. ed. rev.
por Carlos José Pereira de Lucena. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
UNIDADE CURRICULAR COMPETÊNCIA PROFISSIONAL DO SECRETÁRIO ESCOLAR
Disciplina do Núcleo de Conhecimentos Aplicados II
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
O secretário na gestão da qualidade; competências e habilidades na função
de Secretário; Aprendizagem coorporativa na Escola; Secretário: rotina
gerencial, habilidades comportamentais. Objetivos estratégicos e Cadeia de
23
Valor na Função do Secretário Escolar.
BIBLIOGRAFIA
BISCOLI, Fabiana Regina Vesolo. A evolução do secretariado executivo:
caminhos prováveis a partir de avanços da pesquisa científica. In: Pesquisa
em Secretariado: cenários, perspectivas e desafios, DURANTE, D. G.
(Org.). Passo Fundo: UPF, 2012.
BOND, M. T., OLIVEIRA, M. Manual do profissional de secretariado, v. 3:
secretário como cogestor. Curitiba: Ibpex, 2009.
BRASIL, Ministério da Educação. CNE. Resolução nº3, de 23 de junho de
2005: Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
graduação em Secretariado Executivo e dá outras providências. Diário
Oficial da União , Brasília, 27 de junho de 2005, seção 1 p. 79. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces003_05.pdf. Acesso em
30/06/2013.
D'ELIA, Bete, AMORIM, Magali e SITA, Maurício,(Coordenação editorial):
Excelência No Secretariado - A Importância da profissão nos processos
decisórios. São Paulo, Editora Ser Mais, 2013.
DURANTE, D. G., FÁVERO, A. A. Gestão secretarial: formação e atuação
profissional. Passo Fundo. Ed. Universidade de Passo Fundo, 2009.
MAZULO, Roseli, SILVA, SANDRA Cristina Liendo da. Secretária: rotina
gerencial, habilidades comportamentais e plano de carreira. São Paulo:
Senac, 2010.
NEIVA, E. G., D’ELIA, M. E. S. As novas competências do profissional de
Secretariado. 2. Ed. São Paulo: IOB, 2009.
PARO, Vítor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo:
Ática, 2006.
SINSESP – Sindicato das Secretárias e Secretários do Estado de São Paulo.
Artigos sobre a área de secretariado. Disponível em www.sinsesp.com.br.
UNIDADE CURRICULAR ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE INTERVENÇÃO
Disciplina do Núcleo de Pesquisas e Estudos Integradores
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITO 4
EMENTA
A disciplina tem base teórico-prático e está relacionado ao
desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para o
desenvolvimento de projetos na área educacional: projetos – diagnóstico e
projetos de intervenção. Num segundo momento a disciplina desenvolve a
prática de intervenção, sob o método da pesquisa-ação, conceitos e técnicas
no campo sobre a avaliação e monitoramento desses projetos, elaboração
de relatório.
BIBLIOGRAFIA
SILVA, Marcelo Soares Pereira da. Planejamento e Práticas da Gestão
Escolar. Brasília: MEC: Escola de Gestores da Educação Básica. 2014.
(Unidade 1 – Planejamento; A relação entre planejamento - plano – projeto,
e Planejamento Estratégico)
STEPHANOU, Luis Guia para elaboração de projetos sociais; MÜLLER,
Lúcia Helena; CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Guia para
Elaboração de Projetos Sociais. São Leopoldo, RS: Sinodal, Porto Alegre/RS:
Fundação Luterana de Diaconia, 2003. Disponível em:
http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/guia-para-
elaboracao-de-projetos-sociais.pdf. Acesso em 20 jul. 2016.
UFRJ. Roteiro para Elaboração de Projeto Social. 2016. Disponível em:
http://necvu.ifcs.ufrj.br/arquivos/egn/roteiro.PDF. Acesso em 20 jul. 2016.
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? Guia Prático para elaboração e
gestão de Projetos Sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. pág. 30-84.
KASIL, Rosana. Elaboração de projetos e propostas para organizações da sociedade
civil. São Paulo. Global, 2004.
24
7.4.3 Terceiro Semestre
UNIDADE CURRICULAR LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
Disciplina do Núcleo de Fundamentos
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
A educação na Constituição. Conceitos básicos de Atos normativos,
Hierarquia das normas jurídicas e Educação; A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/1996; o Plano Nacional de Educação (2014-2024);
Resoluções dos Conselhos de Educação (Nacional e Estadual).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Gestão
Democrática nos Sistemas e na Escola/elaboradora: Regina Vinhaes
Gracindo. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a
Distância, 2005.
BRASIL. Ministério Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei 9394/96.
GRACINDO, Regina Vinhaes. Projeto Político-pedagógico: retrato da
escola em movimento. In: AGUIAR, Márcia A. (org). Retrato da Escola no
Brasil. Brasília: CNTE, 2004.
BRASIL. Constituição Federal de 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.
UNIDADE CURRICULAR GESTÃO FINANCEIRA DA ESCOLA
Disciplina do Núcleo de Conhecimentos Aplicados I
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITO 4
EMENTA
Financiamento da Educação Básica - Constituição Federal; Lei de Diretrizes
e Bases da Educação; Princípios Éticos e Responsabilidade na gestão e no
trabalho na Escola. Fundos Rotativos. FUNDEB. Prestação de contas -
Relatórios Técnicos; Trabalho dos Conselhos Escolares.
BIBLIOGRAFIA
DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas: Papirus,
2006.
ARROYO, Miguel; BUFFA, Ester; NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania:
quem educa o cidadão? São Paulo: Cortez, 2003.
LIBANEO, Jose Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira. TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez,
2006.
BRASIL, Ministério da Educação. Orientações gerais para elaboração do
plano de ações articuladas (par) dos municípios. Brasília: MEC, 2009.
UNIDADE CURRICULAR APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Disciplina do Núcleo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 40 CRÉDITO 2
EMENTA
Princípios da aprendizagem organizacional. Ciclos de aprendizagem
organizacional. Formação da Cultura Organizacional. Gestão do
Conhecimento Organizacional. Ferramentas da Gestão do Conhecimento
Organizacional. Estrutura e Comunicação Organizacional. Aprendizagem
Organizacional e o Alinhamento Organizacional Estratégico.
Aprendizagem Organizacional e desenvolvimento de competências.
BIBLIOGRAFIA
_______. Aprendizagem, contexto, competência e desempenho: um estudo
multinível. 2009. 363f. Tese (Doutorado em Psicologia Social).
Universidade de Brasília. Brasília, [2009?].
BRANDÃO, H. Aprendizagem e competências nas organizações: uma
revisão crítica de pesquisas empíricas. Revista Gestão.Org – Volume 6 –
Número 3 – p. 321-342, 2008.
CARBONE, P. P.; BRANDÃO, H.P.; LEITE, J. B.; VILHENA, R. M. (2005).
25
Gestão por competências e gestão do conhecimento. Rio de Janeiro : FGV.
FLEURY, A., FLEURY, M. (2001). Construindo o conceito de competência.
Edição Especial. São Paulo: RAC, P.183-196.
FLEURY, A.; FLEURY, M. (2001). Estratégias empresariais e formação de
competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. 2ª.
Ed. São Paulo : Atlas
MINTZBERG, H., AHLSTRAND, B., LAMPEL, J. (2000). Safari de
estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre
: Bookman.
PRAHALAD, C. K.; HAMEL, G. (1995). Competindo pelo futuro. Rio de
Janeiro : Campus.
QUEL, L. F. (2006). Gestão de conhecimentos: e os desafios da
complexidade nas organizações. São Paulo : Saraiva.
RUAS, R., et al. (2005). Os novos horizontes da gestão: aprendizado
organizacional e competências. Porto Alegre : Bookman.
SENGE, Peter. A quinta disciplina: a arte e a prática da organização que
aprende. 30 ed. - Rio de Janeiro : BestSeller, 2014.
TAKEUCHI, H., NONAKA, I. (2008). Gestão do conhecimento. Porto
Alegre : Bookman.
UNIDADE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO OFICIAL
Disciplina do Núcleo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITO 4
EMENTA
Produção de textos. Leitura e compreensão de textos. Desenvolvimento da
prática de comunicação verbal (leitura e escrita) e suas orientações para o
processo da textualização da correspondência técnico-administrativa, características e funções desse gênero textual. A arte de ler, de escrever e
de comunicar.
BIBLIOGRAFIA
AMARO, Ivanildo. Oficina de produção de textos.
ivanamaro@terra.com.br
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Produção
Textual na Educação Escolar / elaboração: Olga Freitas. Brasília:
Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Todos os
Textos: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos.
São Paulo: Atual, 1998.
UNIDADE CURRICULAR SECRETARIADO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
Disciplina do Núcleo de Conhecimentos Aplicados II
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Atribuição de integrar o complexo empresarial, agindo com liderança e
determinação a fim de obter os resultados esperados. O profissional atua
nas organizações nacionais e multinacionais; empresas públicas e privadas;
empreendimentos de assessoria e consultoria; consulados; empresas de
eventos e cerimoniais; setores de importação e exportação; instituições de
ensino superior; no exercício de docência e pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
AMARO, Ivanildo. Oficina de produção de textos.
ivanamaro@terra.com.br
BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Produção
Textual na Educação Escolar / elaboração: Olga Freitas. Brasília:
Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Todos os
Textos: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos.
26
São Paulo: Atual, 1998.
UNIDADE CURRICULAR TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À ESCOLA
Disciplina do Núcleo de Pesquisa e Estudos Integradores
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
A história da informática e sua aplicação; Operações com Windows
Explorer; Conceito e funcionamento de sistema operacional: texto e
planilha eletrônica. Introdução à tecnologia da informação. A Internet. A
Gestão das Informações (documentação acadêmica informatizada) de
alunos, professores, funcionários e o relacionamento digital da escola com
os órgãos públicos de jurisdição educacional. Oficina e Prática da
Informação da Escola, Sistema de Gerenciamento da Informação
Acadêmica (Escolas Estaduais e Municipais – alguns exemplos). Temas
Emergentes no Contexto Escolar.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Maria Angela Serafim de. PowerPoint 2007. Editora SENAC.
2007.
H.L. CAPRON, J.A. JOHNSON, Introdução a Informática. 8ª ed. Pearson
Education, 2008.
LEVINE, JOHN R. Internet para Leigos. Editora Alta Books. 2013.
MANZANO, André Luiz N. G.. Estudo Dirigido de Microsoft Office Word
2010 – Avançado. Editora Érica. 2012.
MANZANO, Andre Luiz N. G; MANZANO, Maria Izabel N. G.. Internet -
Guia de Orientação. Editora Érica. 2010.
DIAS, M. M. K.; BELLUZZO, R. C. B. Gestão da Informação em
Ciência e Tecnologia sob a Ótica do Cliente. EDUSC, 2006.
FIONA, P. R. Tecnologia da Informação: Planejamento e Gestão. 2
ed. Atlas, 2006.
RAMOS, L. F.; HAUSSLER CARNEIRO RAMOS, K. Gestão de
Tecnologia da Informação. LTC, 2009.
TAPSCOTT, D. et al. Tecnologia e Gestão da Informação. Campus,
2007.
TURBAN, Efrain; et al. Tecnologia da Informação para Gestão:
Transformando os negócios na economia digital. Bookman, 2004.
27
7.4.4 Quarto Semestre
UNIDADE CURRICULAR PROGRAMAS E PROJETOS FEDERAIS PARA ESCOLA
Disciplina do Núcleo de Fundamentos
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Planos e Programas na Educação; Plano de Desenvolvimento da Escola
(PDE) e o Fundo de Fortalecimento da Escola (FUNDESCOLA); Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE); Programa de Fortalecimentos dos
Conselhos Escolares; Programa Nacional do Livro Didático (PNLD);
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Denise Silva. Políticas Educacionais: refletindo sobre seus
significados. Revista Educativa. v. 13, n. 1, p. 97-112, jan./jun. 2010
SAVIANI, Dermeval. O Plano de Desenvolvimento da Educação: análise
do projeto de MEC.
UNIDADE CURRICULAR GESTÃO DE DOCUMENTOS E ARQUIVOS
Disciplina do Núcleo de Conhecimentos Aplicados I
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Conceitos fundamentais da arquivologia; Arquivista – conceituação e
objeto; Documentos de arquivos e sua classificação; Documento de arquivo
e seu ciclo vital da gestão à guarda permanente; Gerenciamento eletrônico
dos documentos.
BIBLIOGRAFIA
CASTILHO, Ataliba Teixeira de (org.). A sistematização de arquivos
públicos. Campinas (SP): Editora da UNICAMP, 1991.
CONWAY, Paul. Preservação no universo digital. 2. ed. Tradução: José
Luiz Pedersoli Junior, Rubens Ribeiro Gonçalves da Silva. Rio de Janeiro:
Projeto conservação preventiva em bibliotecas e arquivos, Arquivo
Nacional, 2001.
DICIONÁRIO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA. São Paulo:
Associação dos Arquivistas Brasileiros/ Núcleo Regional de São Paulo:
Secretaria de Estado da Cultura, 1996.
DINIZ, Davi Monteiro. Documentos eletrônicos, assinaturas digitais: da
qualificação jurídica dos arquivos digitais como documentos. São Paulo:
LTr, 1999.
GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo.
São Paulo: Arquivo do Estado, AAB-SP, 1998. (Como fazer, 2).
JARDIM. Transparência e opacidade no estado no Brasil: usos e desusos da
informação governamental. Niterói: EdUFF. 1999.
PAES, Marilena Leite. Arquivo teoria e pratica. 3 ed.Rio de janeiro,Ed.FGV,
2004.
UNIDADE CURRICULAR DESENVOLVIMENTO SUSTÁVEL NA ESCOLA
Disciplina do Núcleo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 40 CRÉDITO 2
EMENTA
Conceitos de Desenvolvimento: evolução do pensamento sobre
Desenvolvimento Sustentável; Diferentes dimensões do Desenvolvimento
(ambiental, econômica, social, política, tecnológica, outras);
Desenvolvimento Sustentável como estratégia organizacional; Educação
Ambiental e interdisciplinaridade na Escola; Ambiente e ação humana:
práticas inovadoras de sustentabilidades (exposição sobre boas práticas de
sustentabilidade na Escola).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação
Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Diário Oficial, Brasília, 28 abr. 1999.
CARIDE, José Antonio; MEIRA, Pablo Ángel. Educação ambiental e
desenvolvimento humano. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.
28
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o
pensamento. 12 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006
ZANCANARO, Lourenço. A ética de responsabilidade com o futuro: uma
dimensão pedagógica. In: NOAL, Fernando Oliveira; BARCELOS
Valdo (Orgs.). Educação ambiental e cidadania: cenários brasileiros.
Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2003. p. 57-81
TORRES SANTOMÉ, Jurjo. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo
integrado. Porto Alegre: ArtesMédicas, 1998
UNIDADE CURRICULAR LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
Disciplina do Núcleo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITO 4
EMENTA
Contexto histórico da Língua de Sinais no Brasil. Aspectos legais que
reconhecem a LIBRAS como língua. Conceituação e estruturação da língua
de sinais – LIBRAS. A importância da LIBRAS para o surdo. Sistema de
classificação da LIBRAS e classificadores. Principais parâmetros da
LIBRAS: alfabeto manual, pronomes, substantivos, verbos e construção
frasal; numerais ordinais e cardinais; quantidade; sistema monetário;
calendário (noção de tempo); formas geométricas e orientação espacial no
emprego da LIBRAS. O processo de formação de palavras em LIBRAS.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Deficiência auditiva: como
evitar e cuidar. São Paulo: Atheneu, 2001.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de
sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artemed, 2006.
ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e surdez : um estudo
com adultos não oralizados. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos:
ideologia e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e educação. 2. ed.
Campinas: Wilter, 1999.
UNIDADE CURRICULAR ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
Disciplina do Núcleo de Conhecimentos Aplicados II
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITO 4
EMENTA
Legalidade e validade de atos das unidades escolares, Funcionamento
administrativo do Estado do Pará e principais dispositivos legais do
Conselho Estadual de Educação. Credenciamento, autorização e
reconhecimento de escolas. Procedimentos administrativos e legais;
Regimento Escolar: Construção e significado; Regulações Internas da
Escola. Documentos escolares: Histórico escolar; Registros escolares;
Certificações: diplomas e certificados; Atestados e declarações;
Transferências; Revalidação e reconhecimento de diplomas; Relações entre
sistemas.
BIBLIOGRAFIA
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola-Teoria e Prática.
Editora Cortez. 2013
MEDEIROS, Ruy Hermann Araújo. Arquivos escolares: breve introdução a
seu conhecimento. Revista HistedBR, Campinas n.14, jun. 2004. Disponível
em:
<www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_096.html
>. Acesso em: 9 jun. 2008.
MENEZES, Maria Cristina; SILVA, Eva Cristina da; TEIXEIRA JÚNIOR,
Oscar. O arquivo escolar: lugar da memória, lugar da história. Horizontes,
v. 23, p. 67-76, jan./jun. 2005.
PILETTI, Nelson. ROSSATO, Geovanio. Educação Básica da Organização
Escolar. Editora Ática. 2010.
BRASIL. Resolução CEE/PA nº 482/2009.
29
BRASIL. Resolução CEE/PA nº 485/2009.
BRASIL. Resolução CEE/PA nº 001/2010.
UNIDADE CURRICULAR METODOLOGIA DA PESQUISA II – PROJETO DE PESQUISA
Disciplina do Núcleo de Pesquisas e Estudos Integradores
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITO 3
EMENTA
Fundamentos da Metodologia Científica. Elaboração do Projeto de
pesquisa: Problema, Justificativa, Hipótese, Objetivos, Metodologia,
Técnicas de Coleta de dados (trabalho de Campo), Tabulação e
Organização de Dados. Cronogramas. Referenciais. Organização dos
Capítulos.
BIBLIOGRAFIA
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da
ciência e iniciação à pesquisa. 26. ed. Petrópolis:
Vozes, 2009.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 3. ed. São Paulo, SP:
Atlas, 1991..
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23º ed.
São Paulo: Cortez, 2007.
30
7.4.5 Quinto Semestre
UNIDADE CURRICULAR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
Disciplina do Núcleo de Pesquisas e Estudos Integradores
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITO 4
EMENTA
Orientação e Elaboração do Relatório de Pesquisa - TCC.
O TCC é o produto de uma atividade a ser desenvolvida por aluno e ao
final do Semestre contará com Defesa pública, com apresentação em
Bannes ou Banca de Professores.
BIBLIOGRAFIA
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da
ciência e iniciação à pesquisa. 26. ed. Petrópolis:
Vozes, 2009.
UNIDADE CURRICULAR ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 40 CRÉDITO 2
EMENTA
Participação em palestras, seminários, congressos, conferências, ciclo de
debates, oficinas, mesas redondas, jornadas, fóruns, cursos e similares,
promovidos pela própria instituição ou outros órgãos e entidades externas.
Organização de eventos institucionais e acadêmicos. Participação em
Grupos de Iniciação Científica da EGPA. Participação em
Programas/Projetos de Pesquisa internos ou externos. Publicação
individual ou coletiva de produção científica (artigos, ensaios, livros,
capítulos de livros e similares).
31
8. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
8.1 Corpo Docente
COMPONENTE CURRICULAR
(primeiro semestre) DOCENTE TITULAÇÃO ÁREA
Sociedade e Educação (80h) Rhoberta Santana de Araújo Doutora Educação
Direitos Humanos e Direito da Criança (ECA)
(60h) Mary Ellen Costa Moraes Mestre Gestão Pública
Introdução à Administração (60h) Carlos Antônio Silva Pinheiro Mestre Gestão
Coaching e Relações Interpessoais (60h) Daniel Fernando Lima Martins Mestre Administração
Fundamentos Teóricos sobre Secretaria Escolar
(60h)
Alda de Nazaré Carmona dos
Santos Mestre Educação
Metodologia da Pesquisa I – Conhecimento
Científico (60h) Luciana Rodrigues Ferreira Doutora Educação
8.2 Corpo Técnico Administrativo
CARGOS EM DAS OCUPADO
Diretor Administrativo Financeiro 1
Diretor de Des. de Prog. Estrat. em Governança Pública 1
Diretor do Instituto de Formação Profissional e Superior 1
Procurador chefe 1
Chefe de Gabinete 1
Secretário de Gabinete 1
Assessor 2
Assessor Técnico I 3
Cood. do Núcleo de Controle Interno 1
Cood. do Núcleo de Captação de Recursos 1
Cood. de Suporte Operacional 1
Cood. do Centro de Des. de Competências de Habilidades Profissionais em Governança Pública 1
Cood. do Núcleo de Planejamento 1
Cood. de Gestão de Pessoas 1
Cood. de Orçamento e Finanças 1
Cood. de Programa de Valorização do Servidor 1
Cood. do Núcleo de Comunicação Social 1
Cood. da Biblioteca 1
Cood. da Secretaria de Registro e Controle Acadêmico 1
Cood. do Centro de Graduação e de Cursos Profissionalizantes 1
Coordenador do Centro de Pós- Graduação 1
Secretário de Diretoria 3
Secretário de Coordenação 12
32
EXISTENTE OCUPADO
AGUARDANDO
PREENCHIMENTO POR
CONCURSOTAF- ADMINISTRAÇÃO 6 2 4
TAF- ARQUIVOLOGIA 2 0 2
TAF- BIBLIOTECONOMIA 3 2 1
TAF-CIÊNCIAS CONTÁBEIS 3 2 1
TAF-CIÊNCIAS ECONÔMICAS 3 2 1
TAF- PEDAGOGIA 7 4 3
TAF-PSICOLOGIA 3 2 1
TAF- SERVIÇO SOCIAL 2 2 0
TAF- CIÊNCIAS SOCIAIS (REDUÇÃO) 2 2 0
TGC-COMUNICAÇÃO SOCIAL, Habilitação em Jornalismo 1 0 1
TGC-COMUNICAÇÃO SOCIAL, Habilitação em Publicidade e Propaganda 1 0 1
TGC-EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 1 0 1
TGC- DESIGN GRÁFICO 1 0 1
TGI - ENGENHARIA CIVIL OU ARQUITETURA 1 1 0
TGI - CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO PROCESSAMENTO DE DADOS 1 0 1
TGI - ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO OU REDE DE COMPUTADORES 1 0 1
TGI - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO OU TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 1 0 1
PROCURADOR AUTÁRQUICO E FUNDACIONAL 4 2 2
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 25 12 13
ASSISTENTE TÉCNICO DE INFORMÁTICA 4 1 3
MOTORISTA 3 3 0
Niv
el
Méd
ioEX
IGÊN
CIA
DE
HA
BIL
ITA
ÇÃ
O D
E C
UR
SO S
UP
ERIO
R N
A Á
REA
DE
ATU
AÇ
ÃO
CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
CARGO QNTD. NÍVEL DE ESCOLARIDADE
Psicóloga 1 Superior
Técnico A 1 Superior
Técnico B 1 Superior
Especialista em Educação 7 Superior
Professor Classe II 1 Superior
Procurador Autárquico 1 Superior
Téc. em Gestão Ambiental-Direito 1 Superior
Téc. do Registro Mercantil-Direito 1 Superior
Sociólogo 1 Superior
TGA-AGRONOMIA 1 Superior
Téc. em Gestão Penitenciária - Psicólogo1 Superior
Assistente Administrativo 4 Médio
Auxiliar Técnico 1 Médio
Agente Administrativo 5 Médio
Escrevente Datilógrafo 1 Médio
AUXILIAR OPERACIONAL 1 Fundamental
Assessor I 1 Comissionado - C. Civil
SERVIDORES REDISTRIBUÍDOS, CEDIDOS OU EM CARGOS EM EXTINÇÃO
33
9. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
A avaliação do rendimento acadêmico é feita por disciplina, incidindo
sobre a frequência e o aproveitamento acadêmico do aluno. A frequência às aulas
e demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é
obrigatória aos alunos, vedado o abono de faltas, ressalvados os casos previstos
na legislação vigente.
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado
reprovado no componente curricular o aluno que não obtenha frequência em, no
mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades
programadas. A verificação e registro de frequência são da responsabilidade do
professor, e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.
O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos e
no exame final, exigindo-se que as avaliações tenham, sempre, a forma escrita.
Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios acadêmicos,
sob a forma de prova, e determinar os demais trabalhos, bem como julgar os
resultados. Os exercícios acadêmicos, em número mínimo de 02 (dois) por
semestre letivo, podem ser propostos na forma de provas, trabalhos de avaliação,
trabalhos de pesquisa e outras formas de verificação previstas e aprovadas no
plano de ensino da disciplina.
A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em
grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez).
34
Atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de se submeter à verificação
prevista na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de meio fraudulento,
salvo circunstâncias especiais tratadas no Regimento Acadêmcido do ISEG/PA.
A nota final do aluno em cada disciplina, verificada ao término do
período letivo, será a média aritmética simples entre as notas de verificação de
aproveitamento e a nota do exame final.
É concedida prova substitutiva ao aluno que deixar de realizar prova de
aproveitamento acadêmico no período estabelecido no calendário acadêmico.
A prova substitutiva é realizada mediante requerimento do aluno no
prazo estabelecido pela Secretaria.
Conceder-se-á segunda chamada ao aluno que faltar ao exame final,
desde que requerida no prazo improrrogável de 08 (oito) dias que se seguirem à
sua realização, uma vez justificada a ausência e a juízo do Diretor do ISEG/PA.
Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% (setenta e cinco
por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas, é aprovado:
I – independentemente do exame final, o aluno que obtiver nota de
aproveitamento não inferior a 7,0 (sete), correspondentemente à
média aritmética, sem arredondamento, das notas dos exercícios
acadêmicos;
II – mediante exame final o aluno que, tendo obtido nota de
aproveitamento inferior a 7,0 (sete), porém não inferior a 3,0 (três),
obtiver nota final não inferior a 5,0 (cinco) correspondente à média
aritmética, sem arredondamento, entre a nota de aproveitamento e a
nota de exame final.
35
O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, sejam as
notas mínimas exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas
exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidas.
É promovido ao período letivo seguinte o aluno aprovado em todos os
componentes curriculares do semestre/ano letivo cursado, admitindo-se ainda a
promoção com dependência, observado o limite de 3 (três) componentes
curriculares ao longo de todo o curso, salvo na hipóteses especiais tratadas no
Regimento Acadêmcio do ISEG/PA.
O aluno reprovado em mais de 03 (três) ou mais componentes
curriculares ao longo do curso repetirá o período, ficando, porém dispensado dos
componentes curriculares em que obteve aprovação, sem prejuízo da adoção de
outras sanções, no caso de hipóteses especiais tratadas no Regimento Acadêmcio
do ISEG/PA.
36
10. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Poderá haver aproveitamento de conhecimentos adquiridos na
Educação Profissional ou no trabalho para fins de prosseguimento e de
conclusão de estudos:
De disciplinas cursadas em outra habilitação profissional;
De estudos de cursos de Qualificação Inicial e Continuada de
Trabalhadores;
De estudos realizados fora do sistema formal;
De competências adquiridas no trabalho;
De disciplinas cursadas em Cursos Técnicos.
Os conhecimentos e experiências anteriores adquiridos através de
estudos da Educação Profissional, de disciplinas cursadas, de inter-
habilitações profissionais poderão ser aproveitados, desde que
relacionados ao perfil de conclusão do Curso Superior de Tecnologia em
Secretariado.
Quando julgado necessário, o requerente deverá ser submetido à
avaliação pela comissão de professores da área.
37
11. INSTALAÇÕES.
O ISEG/PA, em seu imóvel sede, localizado na Av. Nazaré, nº 871, bairro
Nazaré, possui área total construída de 3.703 m², dispostas num terreno de área
equivalente a 6.306 m², contando com as seguintes instalações para acolher o
curso:
Sala 01: 10,65x5,58 - 45 alunos
sala 02: 10,61x4,66 - 52 alunos
Sala 03: 10,60x6,79 - 54 alunos
Sala 04: 9,72x4,75 - 50 alunos
Sala 05: 9,78x4,79 - 45 alunos
Sala 06: 9,73x4,83 - 50 alunos
Sala 07: 7,65x4,88 - 45 alunos
sala 08: 9,74x4,73 - 45 alunos
Laboratório de Informática: 9,79x487 - 25 alunos
Biblioteca: 7,84x6,73 - 25 alunos
Auditório: 9,09x13,59: 100 participantes
Banheiro masculino: 4
Banheiro feminino : 4
Banheiro portadores de necessidades especiais: 2 (em reforma)
Estacionamento com 144 vagas, conforme descrito:
o Motos: 20 Vagas
o Deficientes: 2 Vagas
o Idosos: 2 Vagas
o Carros: 120 Vagas
38
12. BIBLIOTECA
No que se refere ao acervo, além do já existente, a expansão prevista para
atendimento das demandas do curso ocorrerá de conformidade com o
demonstrativo na tabela a seguir:
ACERVO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SECRETARIADO
ANO Nº DE ALUNOS MÉDIA DE
DISCIPLINAS/ANO
ACERVO EXISTENTE Nº DE TÍTULOS A
ADQUIRIR Tipo do material Quant. exemplares
2017 100 24
Livros 2496 240
Audiovisual 65 6
Folhetos 182 10
Trabalhos acadêmicos 22 10
2018 200 48
Livros 2736 240
Audiovisual 71 6
Folhetos 192 10
Trabalhos acadêmicos 32 10
2019 200 50
Livros 2976 240
Audiovisual 77 6
Folhetos 202 10
Trabalhos acadêmicos 42 10
2020 200 50
Livros 3216 240
Audiovisual 83 6
Folhetos 212 10
Trabalhos acadêmicos 52 10
2021 200 50
Livros 3456
Audiovisual 89
Folhetos 222
Trabalhos acadêmicos 62
TOTAL ACERVO 3.829
39
Além dos livros previstos para a composição do acervo, será ele
também integrado, dentro outras fontes de consulta mais genérica, por
periódicos especializados (físicos e digitais).
Finalmente, cumpre esclarecer que a Biblioteca é informatizada e
conta com sistema de gestão de acervo (controle do acervo, bem como de
empréstimos e consultas dos usuários, incluindo sistema de consulta e
empréstimos on line).
40
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compreender um processo de formação para trabalho, é constituir as
bases práticas para que isso aconteça. A Escola de Governança Pública do Estado
do Pará trabalha no gozo de cumprir sua missão no Estado de “desenvolver
pessoas para fortalecer a capacidade de governança pública visando o progresso
social do Estado do Pará”.
Nesse sentido o qualificar secretários para o exercício laboral de forma
mais pragmática e tecnicamente qualificada, faz-nos observar que o processo
natural para um bom curso é que ele se utilize do processo de avaliação como
ferramenta de mudança positivas, por assim acreditar, este projeto de
complementação foi construído para atender as novas necessidades vivencias
por um processo sempre em construção: a formação humana.
41
REFERENCIAS
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. 2013.
BRASIL. Ministério Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei 9394/96.
DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas: Papirus, 2006.
DOURADO, Luiz F. Administração escolar na escola pública: Perspectivas de
democratização da gestão. Inter-Ação. Goiânia, v. 14-15, nos 1 e 2. 1990-91.
GRACINDO, Regina Vinhaes. Projeto Político-pedagógico: retrato da escola em
movimento. In: AGUIAR, Márcia A. (org). Retrato da Escola no Brasil. Brasília:
CNTE, 2004.
LIBANEO, Jose Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira. TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2006.
VEIGA, I.P.A.; FONSECA, M. (Org.). Dimensões do projeto político-pedagógico:
novos desafios para a escola. Campinas: Papirus, 2001.