Post on 08-Apr-2020
A ñ o II B a r c e l o n a , S e p t i e m b r e d e 1 9 3 4 N ú m . 1 5
BUSCAVNIDO ILA\ IPAXZ Médicos más o menos naturistas. -- Vividores, - Frescos. - Curanderos. - Instructores
y empíricos más o menos naturistas
P O R M Á X I M A
E n l a e d i t o r i a l -pasada, M á x i m a s u s p e i i d i ó su p o b r e e s c r i b i r , s u p l i c a n d o a sus b e n é v o l o s l e c t o r e s q u e
t u v i e s e n -pacieticia y no f o r m a s e n c r i t e r i o s o b r e l o l e í d o h a s t a l l e g a r a l f m a l .
A-l p a s a r p u e s , a e s t u d i a r u n a l g o los t i t i d o s r e s t a n t e s d e l a c a b e c e r a , e m p i e z a p o r a f i r m a r q u e t a m -
' • \ é n en N a t u r i s m o c o m o en E s p i r i t i s m o y en t o d a m o d a l i d a d d e l v i v i r d e este p o b r e m u n d o , e x i s t e el
' ' p o d e l v i v i d o r o sea a q u e l q u e es p e r f e c t a m e n t e c o n s c i e n t e d e q u e f i n g e l o q u e no e s t á en é l , p e r o q u e
g r a c i a s a su f i n g i r s a c a a q u e l m a t e r i a l r e n d i m i e n t o q u e se p r o p o n e o b t e n e r . A l l l e g a r a q u i , M á x i m a , s i n
d e j a r d e r e c o n o c e r l a c i d p a b i l i d a d d e l v i v i d o r , h a d e a ñ a d i r p a r a m e j o r e s t u d i a r , q u e a su p o b r e e n t e n
d e r l a c i d p a en este caso l i a d e i r a m e d i a s , o sea e n t r e el v i v i d o r q u e e n g a ñ a y su v í c t i m a p o r d e j a r s e
e n g a ñ a r . D i o s l i a d o t a d o -por i g u a l a t o d a s sus a l m a s d e i n t e l i g e n c i a , el d e s a r r o l l a r l a es cosa d e l a l m a
« t r a v é s d e l o s m ú l t i p l e s cuerpos q u e v a c o n s u m i e n d o -para h a l l a r su p r o g r e s o en este m u n d o , y si a esto
se a ñ a d e q u e en c i u d a d e s s o b r e t o d o , q u e es d o n d e p r i n c i p a l m e n t e se l i a b l a y d i v u l g a el N a t u r i s m o , y q u e
c/uienes l e aco7isejan y c o m b a t e n , c o m o t a m b i é n q u i e n e s n n a l g o m á s o m e n o s l e -practican, el e n f e r m o q u e
"O se o r i e n t a es p o r q u e no q u i e r e , n o p o r q u e n o p u e d a , l o q u e j u s t i f i c a l o d e l a c u l p a b i l i d a d c o m p a r t i
d a . M i e n t r a s h a y a v o l u n t a d e s t a n a b ú l i c a s q u e d e j e n t i m a r , e x i s t i r á n l o s t i m a d o r e s , c u a n d o a q u e -
^ias q u i e r a n r e a c c i o t i a r , éstos d e s a p a r e c e r á n a u t o m á t i c a m e n t e p o r f a l t a d e v i c t i m a s - c l i e n t e s .
P a s a , M á x i m a , a u n a l g o a n a l i z a r ^ l a f a c e t a d e los f r e s c o s , y a u n q u e m u c h o s a c e p t a n q u e v i v i d o r
o f r e s c o es u n a c a t e g o r í a e x a c t a m e n t e i g u a l , M á x i m a , r e s p e t a n d o c o m o s i e m p r e el p e n s a r y o.pinar d e
los d e m á s , n o c o i n c i d e en t a l f u s i ó n , y a l e f e c t o e x p o n e q u e , el f r e s c o es a q u e l p o b r e ser e n c a r n a d o q u e
su f r e s c u r a l e p e r m i t e el ser l o s u f i c i e n t e a t r e v i d o p a r a a c o n s e j a r u n a c u r a n a t u r a l y d i r i g i r l a a su m a
n e r a , no -preocupándose l o m á s m í n i m o d e l r e s i d t a d o q u e sus consejos p u e d a n d a r , pues si ve q u e en Ici
• .... O -
p r á c t i c a su i n t e n t o le f r a c a s a , con la m i s m a f r e s c u r a se l a n z a r á a c u a l q u i e r a o t r a a c t u a c i ó n , p o r d i s M f -
t a (¡ue sea, con t a l q u e le p u e d a f a c i l i t a r el no morirse d e ¡ t a m b r e p o r c o m p l e t o . E l v i v i d o r es u n egoís
t a , s u e ñ a y a n h e l a con l a r i q u e z a f í s i c a p a r a obtener l a c u a l no t i e n e e s c r ú p u l o a l g u n o q u e le p u e d a d e
t e n e r , el f r e s c o , n o es e g o í s t a , es a b ú l i c o ú n i c a m e n t e , p e r o e m p u j a d o p o r l a s n e c e s i d a d e s m a t e r i a l e s que
a c o s t u m b r a a r e d u c i r a l m í n i m u m , se s i r v e d e su f r e s c u r a , d e su m a n e r a d e -uiyir, p a r a p o d e r l a s a t e n d e r
sin p r e o c u p a r s e de nada m á s .
C o n v e n c i d a , M á x i m a , d e que t a n p o b r e c a t e g o r í a no se merece m a y o r a t e n c i ó n , p a s a a l a i n m e d i a t a ,
o sea a l a c a l i f i c a c i ó n d e l c u r a n d e r o , el c u a l h a y q u e e s t u d i a r l e en su v e r d a d e r a e s p e c i a l i d a d . D e c u r a n
d e r o s l o s ha h a b i d o s i e m p r e y s e r á l a f a c e t a q u e c o s t a r á m á s h a c e r d e s a p a r e c e r del c a m p o n a t u r i s t a )'
d e l o s d e m á s t a m b i é n . E l c u r a n d e r o , p o r r e g l a g e n e r a l no v a d e m a l a f e , s i n o q u e se h a l l a c o n v e n c i d o
d e q u e en p o s e s i ó n d e g r a n d e s c o n o c i m i e n t o s sobre el c u r a r l o s c u e r p o s , l o s v a a d i a r i o p r a c t i c a n d o , V
e l l o le d a a q u e l l a e x p e r i e n c i a q u e les p e r m i t e o b t e n e r a q u e l l a s a p a r i e n c i a s q u e o b t i e n e n t a m b i é n los mé
d i c o s a l ó p a t a s , cuando^ c o n s i g u e n h a c e r d e s a p a r e c e r los s í n t o m a s d e l a e n f e r m e d a d , c o i n c i d i e n d o a m b o s
en q u e el e n f e r m o c u r ó . E l c u r a n d e r o es a l g o e s t u d i o s o a su m a n e r a , y es t a m b i é n u n r e c i p i e n t e m e n t a l
d e l o s p r o c e d i m i e n t o s c u r a t i v o s p o p u l a r e s d e la m á s r e m o t a a n t i g ü e d a d , t r a n s m i t i d o s d e p a d r e s a h i
j o s , h a s t a el m o m e n t o a c t u a l .
E s t u d i a n d o l a a c t u a c i ó n d e esos c u r i o s o s seres, d e s t a c a n en t a l e s t u d i o p r i n c i p a l m e n t e d o s f a c t o
res: u n o , q u e p o r l o g e n e r a l y en p r o p o r c i ó n e n o r m e , a c o n s e j a n el uso e x t e r n o e i n t e r n o d e p r o d u c t o s
n a t u r a l e s , y o t r o , el e n o r m e a r r a i g o q u e t i e n e n e n t r e e'. p u e b l o , el c u a l s i n Saber p o r q u é r e p u g n a d e l m é
d i c o t a n t o c o m o se s i e n t e a t r a í d o p o r el c u r a n d e r o . M á x i m a , se h a l l a c o n v e n c i d a que el c u r a n d e r o t a r
d a r á s i g l o s en d e s a p a r e c e r , o s e a h a s t a que l a c u l t u r a n a t u r i s t a v e r d a d e r a h a y a e n t r a d o en l a e n t r a ñ a
d e l v i v i r d e l p u e b l o en a q u e l l a m e d i d a d e c a n t i d a d y c a l i d a d q u e le p e r m i t a a c a d a e n f e r m o ser el m é d i
co n a t u r i s t a c e r t e r o d e sí m i s m o .
Y p a s a M á x i m a a e x a m i n a r u n a l g o t a m b i é n l a ú l t i m a f a c e t a o c a l i d a d con d o b l e d e n o m i n a c i ó n
d e i n s t r u c t o r e s o e m p í r i c o s m á s o m e n o s n a t u r i s t a s .
C o m o y a M á x i m a s e p a r ó t o d a s l a s c a t e g o r í a s q u e p o d í a n e n r e d a r l a m a d e j a d e l v e r d a d e r o i n s t r u c
t o r o e m p í r i c o n a t u r i s t a , a l estudiar^ e s t a i n t e r e s a n t e f a c e t a , l o l i a r á b a j o l a base d e a n a l i z a r l a a c t u a c i ó n
d e los que p o r no ser f r e s c o s n i v i v i d o r e s , .son r e a l m e n t e e m p í r i c o s y p o r l o t a n t o p u e d e n y d e b e n ser i n s
t r u c t o r e s , consejeros y a l a v e z p r a c t i c a n t e s , d e l o q u e les c o n s t a no s o l a m e n t e p o r l a t e o r í a e s t u d i a d a d e
l o s e m p í r i c o s n a t u r i s t a s q u e f u e r o n y q u e a h o r a m u c h o s m é d i c o s n a t u r i s t a s c a l i f i c a n d e g e n i a l e s , si qu^
t a m b i é n m u y s o b r e t o d o , p o r l a c o n s t a n t e p r á c t i c a en i n f i n i d a d d e e n f e r m o s q u e s i g u i e n d o el c a m i n o
m a r c a d o por^ sus n a t u r i s t a s consejos, o b t u v i e r o n l a s a l u d f í s i c a , n e g a d a y a l a p o s i b i l i d a d d e l a m i s m a
p o r l o s m é d i c o s a l ó p a t a s , en i n f i n i d a d d e casos.
P a r a t o d o s a q u e l l o s que p o r l o v i s t o v e n l a g r a m á t i c a y d e m á s e s t é r i l e s a c a d e m i c i s m o s c o m o a m e
d i o c u r a t i v o n a t u r i s t a , Max i m a se l i m i t a a r e c o r d a r l e s q u e l a a c a d e m i a d e l a l e n g u a c a s t e l l a n a , p o r a h o
r a , s o s t i e n e l a s s i g u i e n t e s ^ d e f i n i c i o n e s : E m p i r i s m o — < x p r o c e d i m i e n t o o s i s t e m a f u n d a d o ú n i c a m e n t e en
l a p r á c t i c a o r u t i n a . D o c t r i n a f i l o s ó f i c a s e g ú n l a c u a l t o d o c o n o c i m i e n t o h u m a n o es d e b i d o a l a e x p e r i e n
cia^-'. M á x i m a , se p e r m i t e e s p e r a r q u e t o d o s a q u e l l o s q u e no s i e n t a n y a o j e r i z a a l o s e m p í r i c o s , e n c o n t r a
r á n l a t a l d e f i n i c i ó n , c u a l q u i e r a d e l a s d o s , y m e j o r l a s d o s , p e r f e c t a m e n t e n a t u r a l , y p a r t i e n d o d e l a
r e a l i d a d q u e p r a c t i c a n l o s e m p í r i c o s q u e d e d i c a n su v i d a t o d a a e s t u d i a r p r i m e r o en l o s e m p í r i c o s c l á
s i c o s , y l u e g o e n l a p e r s o n a l e x p e r i e n c i a d e l a a p l i c a c i ó n d e los s i s t e m a s p o r e l l o s c r e a d o s p a r a c u r a r
t o d a s l a s e n f e r m e d a d e s c u a n d o c o n s e r v a el cuerpo e n f e r m o t o d a v í a a q u e l m í n i m o i n d i s p e n s a b l e d e v i
t a l i d a d p a r a o b t e n e r l a c u r a , M á x i m a , los a p l a u d e ( s i n j u n t a r l a s m a n o s ) , l o s e s t u d i a f r í a m e n t e en su
o b r a i n d i v i d u a l b u s c a n d o en l a m i s m a l o s é x i t o s o f r a c a s o s d e m o s t r a t i v o s de p o d e r s e y d e b e r s e c o n
f i a r a su d i r e c c i ó n o n o , y c o m o p r i m e r o l o h i z o e x a c t a m e n t e con los m é d i c o s l l a m a d o s n a t u r i s t a s ( p o r
e l l o s m i s m o s , no p o r n i n g ú n t i t u l o l e g a l q u e p u e d a n e x h i b i r ) l l e g a a l a c o n c l u s i ó n q u e los q u e h o y se
p e l e a n con t a n t a s a ñ a son l a s d o s t í n i c a s c a p a c i d a d e s p a r a d i r i g i r l a c u r a n a t u r a l , y a q u e a m b o s , t í t u
l o s y v a n i d a d e s a p a r t e , h a n t e n i d o l a i m p r e s c i n d i b l e n e c e s i d a d d e b e b e r en l a s m i s m a s f u e n t e s t o d a s
e m p í r i c a s p o r c i e r t o , y l u e g o e s t u d i a r en l a p r á c t i c a con sus e n f e r m o s y en si m i s m o s , l a b o n d a d d e l sis
t e m a c u r a t i v o ú n i c o q u e en r e a l i d a d c u a n d o se l l e g a a t i e m p o p u e d e c u r a r t o d a s l a s e n f e r m e d a d e s .
Y, M á x i m a q u e no s i e n t e f o b i a a l g u n a c o n t r a los u n o s n i los o t r o s p o r q u e en a m b o s v e seres h e r
m a n o s q u e h o y d i v i d i d o s p o r l o s a p r e c i o s d e la c a r n e n o se s a b e n u n i r p a r a j u n i o s a y u d a r a l a h u m a n i
d a d a r e g e n e r a r s e v i v i e n d o l a v i d a en f o r m a n a t u r a l , c o m p r e n d e q u e f i a y q u e r e s p e t a r l o i o d o y a y u d a r
l o t o d o y a t o d o s l o s q u e se q u i e r a n d e j a r a y u d a r , p e r o a l l l e g a r a l c a m i n o q u e M á x i m a , a c e p t a q u e l e n t a
y c o n s c i e n t e m e n t e h a y q u e r e c o r r e r p a r a p o d e r e f i c a z m e n t e a l a h u m a n i d a d a y u d a r , p r e f i e r e d e j a r l o p a r a
u n a p r ó x i m a y ú l t i m a e d i t o r i a l s o b r e el t e m a , a l a q u e r e m i t e a sus b o n d a d o s o s l e c t o r e s q u e l a q u i e r a n
s e g u i r , p a r a a s í , s e r e n a m e n t e , sin a g r e s i o n e s p a r a n a d i e , p o d e r l l e g a r a l s a n o f i n a l q u e h a b r á d e q u e d a r
a b r i g a d o por l a E s p e r a n z a y é s t a a su v e z a s i s t i d a por el v e r d a d e r o A m o r .
- '( 2 ) -
ElL POOEIR iPOM SOeiRE IDE LOS POIDEMES
Todo atentado contra la integridad física y moral de la criatura es un crimen.
Moore
H... . , el dictador teutón, continúa haciendo la apología de la e s t e r i l i z a c i ó n d e l o s a n o r m a l e s . Es de este m o d o como el f a s c i s m o avanza en el cam-Po social, sobreponiéndose violentamente a todas las leyes de respeto humano, que deberían caracterizar la civilización del siglo XX.
A los lectores del gran rotativo C ó r r e l o d a M a -
nka, del cual tengo honor de ser colaborador de asuntos espiritualistas, no debe haberles pasado por alto el reciente artículo de R. C. sobre j a s cis
mo en relación justamente con la cuestión del c^-P i r i t t i a l i s m o .
Un artículo verdaderamente magistral, que desnuda, enseña asi a la luz de la razón, las mise- -rías morales de este pretendido partido revolucionario que es únicamente r e a c c i o n a r i o , considerando tan sólo dos constataciones ; la f e n a c a p i t a l
c o n t r a l o s c r í m e n e s p o l í t i c o s y l a s u p r e s i ó n d e l a
l i b e r t a d d e p e n s a m i e n t o .
Realmente ; en Italia fueron perseguidas y disueltas las asociaciones democráticas y masónicas ; y en Alemania las israelitas y marxistas. Sin decir que los perseguidores — como decía Thiero — fueron siempre grandes tímidos; pero la obstrucción de todo y cualquier principio adversario será — más tarde — el fermento de nuevas revoluciones. La Historia está llena de reivindicaciones.
Yo siempre tuve placer de encontrarme con el más irritante adversario p o l í t i c o - r e l i g i o s o , porque m». alma, a Dios gracias, está siempre abierta a la máxima tolerancia. Y si el mundo p o l í t i c o - r e l i
g i o s o no tuviese contra sí ooosición alguna que de-l^iese combatir, con lealtad, entonces sus exponentes ning^una gloria tendrían.
Reconozco por consiguiente que los d i c t d d o r e s -
' d o l e n t o s , son a la postre grandes tímidos, condenados en su niavoría al mismo fin que Robes-Pierre. Danton y Márat.
Fué el oroDÍo M... ouien así lo afirmó Dor la r'rensa libre, cuando brillaba en el socialismo como astro de primera magnitud, vaticinando la des- ^
tracción del capitalismo, del papado, de la monarquía. Y la Historia no se apaga...
Volvamos empero al argumento del presente artículo, teniendo siempre por base la doctrina espirita.
H. . . (antes austríaco y católico, ahora alemán y luterano), quiere, lo mismo que M... que las madres sean prolíficas, que los ciudadanos tengan excelente salud. Si estos dos fascistas por excelencia, ¡penetrasen clarividentes el futuro, deberían prever que, si cada uno exige un patricio de t i p o - p a t r ó n , no habrá en un maña.na la confraternización de los pueblos pero sí la... r i v a l i d a d d e
r a z a s .
Y tendremos de nuevo por consiguiente las invasiones italianas en Alemania y fas de los alemanes en Italia, como en los tiempos romanos y medievales. ¿ Cónio podrían empero tener la visión del futuro los dictadores que imponen un s e l l o p e r
s o n a l a los hombres y a los tiempos?
Resulta así que, ansiando esculpir, cuales semi-dioses, lá propia imagen en los subditos, no vacilan ellos en crear las leyes más crueles, hasta cruelísimas, como es por ejemplo la e s t e r i l i z a c i ó n
d e l a s a n o r m a l e s . Este verdadero atentado contra la integridad físico-moral de los infelices, es contra lo que nos insurgimos, en nombre, no solamente del Espiritismo, sino aun de la propia civilización.
Y dejando a ésta la responsabilidad del acto nazista, discutamos la iniquidad del lado espirita.
i Qué vienen a ser los a n o r m a l e s l
Cuando un César Lombroso, convertido al espiritismo se condoUó de haber calificado de tar a d o s los nacidos de alcoholizados, de epilépticos, los heredo-sifilíticos", etc., a hombres como M... e H. . . no les asiste el derecho de sobreponerse a un César Lombroso de facción espiritual.
Tengo siempre presente el ataque exagerado y es inhumano que la democracia internacional movió a M..., idealizador y creador del fascismo moderno, cuando apreciándolo bajo el punto de vista científico-analítico le calificó de a f i o r m a l
a causa de renegar audaciosamente de su pasado
3 ) -
político y de la avariosis que le a to rmen taba . \ ' o
tu í uno de los pocos (aunque t ambién persegui
do) , que le combatieron únicamente como fascista,
sin preocupaciones sobre su pa sado físico y moral .
.Tampoco me preocupo con el H . . . ex-ausir ia-
co y ex-católico, pero hablo sobre el fascista y el
guillo tinador, que pers igue con su odio a los is
rael i tas , aun t r a t ándose de un E . . .
U n poqui to anormales lo somos todos , mient ras
vivmios en planetas expia tor ios , como por ejemplo
la Tier ra ; de consiguiente nad ie tiene el derecho
de condenar o exterminar a su semejante sola
mente porque piensa y obra como bien ent iende .
L a un i fo rmidad en las ideas y acciones es una
imposición que es creación únicamente del jas cis
mo, p rovocando más t a r d e o más t emprano una
reacción imiverscú ; mient ras t an to es sencillamente
grotesco que a m e d i d a que desaparecen los tro
nos — surgen los d ic tadores . . .
, A d m i t i e n d o empero los anormales, el Espir i t i s
mo prueba que ellos son solamente a lmas en puri
ficación, t en iendo de consiguiente la civilización
(lo mismo p ro fana , como la religiosa), el deber de
amparar los en la du ra prueba , pero sin j amás eli
minar los , ni cerrarles el catnino de redención.
¿ E n d ó n d e es que existe el hombre público furo,
con el derecho moral de pisotear sobre la cabeza de
los anormales ?
Yo comprendo el chino que sólo admi te que el
hecho sólo puede ser in te rp re tado y resuelto de
acuerdo con la ve rdade ra pena del Tal ión pero no
comprendo los fascistas del corazón de E u r o p a ,
que en las persecuciones, penas capitales, dest ie
rros y hambres p rovocadas , etc. , suponen ha l la r el
remedio pa ra . . . hacer pa ra r el sol de Josué . . . .
Den t ro de poco t iempo estos apologistas de la
violencia serán confundidos y ba r r idos por las re
voluciones populares aun c u a n d o hoy parezcan to
dav ía a m p a r a d o s por el pueblo.
Como i ta l iano me acuerdo perfectamente de la
ca ída de Borbón en Ñapóles , escapado mi lagro
samente al regicidio, mientras que tres d ías antes
le ac lamaba entus iás t icamente el pueblo.
P a r a el Esp i r i t i smo no existen por lo t a n t o ver
daderos anormales, pero sólo cr ia turas a redimir ,
o mejor, a proteger y encaminar hacia un destino
mejor. L a divina ley de las Reencarnaciones se
encarga de reconducir estos infelices a la perfec
ción absoluta ( i ) .
H e aquí ]iues el Esfiritismo ecléctico en fun
ción social de defensa de la i n t eg r idad física y
moral de t odo y cualquier ind iv iduo , aun siendo
tarado.
Lugares para reeducación, y si es preciso, para
segregación del convivir social, cuando la ciencia
considera tales cr ia turas como incurables, nunca
empero, la sufresión o iluminación, o la estéril'-'
zación.
Darwin sufr ía de avariosis más que terciaria,
con la a t ax ia locomotriz ; Eur ico Ferr i era hijo de
un alcoholizado y suicida ; Moisés un homicida
y ex te rminador de pueblos ; César un inmoral y
loervertido ; Osear Wi ld e un degenerado ; Napo
león otro ex te rminador de v idas h u m a n a s ; C - -
I I un soñador de glor ias , etc. , etc.
Pero si la sociedad los hubiese creído merecedo
res de la. esterilización, j a m á s hubieran esculpido
en el m u n d o una época de cultura, de leyes hu
mano-d iv inas , de Derecho Romano , de guerras. . -
pur i f icadoras , de tronos en l iquidación, de litera
tura , e tc . , e tc .
Únicamente el fascismo como derecho del fuer
te contra el flaco, susti tución de un ind iv iduo so
bre la conciencia popular , violencia, cinismo, va
lorización de los medios de coacción medievales
sobre la l iber tad de pensamien to ; todo ello dis
f razado con la protección d i spensada al e s tómago
hambr ien to , la prol i f ie ldad del nacional ismo, con
base en la horca, en los fusilamientos, gui l lot ina,
etc. ; sólo y únicamente el fascismo en este año
de gracia ( ¿ o de desgrac ia? ) de 1934, es lo que
es Norynal.
Así lo a f i rman M. . . e H . . . , los creadores del foder más alto de los f aderes. A esta bes t ia l idad contraponemos nosotros el Espiritismo y que Dios salve el m u n d o .
M. R. D ' A .
(1) Absoluta en lo relativo, pues Perfección Absoluta en lo Absoluto sólo Dios.—N. del T.
- ( 4 ) -
Comunicación medianímica escribiente, obtenida por nuestra hermana
y médium R. B., en 12-8-34, en Palma de Mallorca Que sea el dulce y armónico encanto de la in-
umtabie música ceiesriat, ia que un dia pueda ser
oíoa y comprendida , y a s i penetrar sus no tas pa-
eiticas y amantes en ei corazón de mis hermanos
tie la tierra, para que los ojos simbólicos del cora
ron, üel corazón a la vez, orgánico y íluídico,
Pueüan mirar viendo, no mirar como miran sin
nada ver.
Hermanos en Dios, ¿ cuándo miraréis viendo la
realidad con calma? Entonces vuestros ojos verán
ia verdad de la verdadera necesidad', y haréis el
bien, en nombre de nuestro perfecto Maestro, la
car idad, una faceta, una nota de la par t i tura del
bien y consciente vivir.
Si en la Creación muriese algo, que no es asi,
porque si fuese así, el Increado negaría a su pro-
Pia obra su procreador amor ; pues d igo, que si
'uese así, dir ía que vuestro vivir es una agonía,
es el fantasma de la muerte de vuestro pretérito
y presente semimorir v iv i endo ; fantasma com
puesto del morbo de vuestras malas obras, de
vuestros crímenes, de vuestras in iquidades , de
"^'uestra muy n o m b r a d a y no pract icada c a n d a d .
L a verdadera música, la música celeste, no sien
te j amás la v a n i d a d de lucirse, es t oda humi ldad ,
y se da , naturalmente , como natural que es. Al-
"las an imadoras de carne que al Cenáculo vais,
demostrar más o menos una humi ldad . Actuar ,
al parecer, sencillas, y vestir sencillas delante de
vuestros hermanos y un pastor, y después hacer
todo lo contrario, os d igo en verdad ; que no pre
dique tan to espiritismo quien, después de tan to
predicar, espiritista un a lgo no resulta ser.
Seres de carne, que y a un algo la música os
gusta y os hace vibrar, cuanto más humildes se
réis, mejor escucharéis e intervendréis, más vibra
réis escuchando armonía musical, y con asombro
de todos , os d i r é : Quien ha gozado y goza las
delicias de una música produc ida por el sublime
Amor del Increado, la música que los clásicos
cánticos arrancan de un material instrumento, no
es arte, no es belleza, no es armonía, que es pros
t i tu ida por el vil metal, y menos puede ser humil
de, al ser su sentir la van idad de ser ga lan teada
y ap laud ida . J a m á s el Clásico de la única música
espera por su obra aplauso alguno, como no sea
el que le b r indan naturalmente el cantar de los pá
ja ros , el perfume de las ñores, la luz de los mun
dos que l lamáis en la tierra estrellas, la lluvia
fecundante, el mar can tando alegremente la canción .
de la E t e r n i d a d .
Mas , también os d i g o : dentro el grosero vivir
de vuestro mundo , vuestra música a falta de mu
sicalidad divina, sin ésta por doquier no faltar,
es música, fa l tada de armonía, y a la vez armó
nica, al estar rodeados de no belleza, que es vues
tro mecánico vivir, es belleza, y el ser que j ' a se
ve un algo malo, lleno de imperfecciones, ve a
falta de otra , ve en la música grosera de su mun
do, algo divino ; se ve pequeño, se d a cuenta que
no es humilde , esto es, que percibe un a lgo la in
fluencia a través de los acordes de la armonía ma
terial ; siente el encanto brujo, que diría el hom
bre, de unas inimitables notas , de una eterna
maestra.
E l alma que sepa es tudiar a nuestra Madre Naturaleza, cada una de sus múltiples facetas, es una cuerda del Arpa que os dije ; cada cuerda tiene su nota, su canto, instrumento que nunca desal iña.
Almas hermanas mías, mi experiencia os habla ,
no pretendo veniros a iluminar, quién soy j 'O, pobre ave de vasto p lumaje? , pero si daros , aun
que pequeño, mi sano sentic.. Aún un algo se emo
ciona mi alma al dictar así, y es que recuerdo los
instantes vividos en un cuerpo de carne que animó
( 5 ) -
en vuestro m u n d o , en t ierras de una d o r a d a isla,
d o n d e parece que el pincel de ese Ar t i s t a perfecto,
hubiese puesto sus mejores p in turas en ar te pano
rámico. ¡ BeUo rinconcito del m u n d o t i e r r a ! . . .
D o n d e gocé, d o n d e sufrí , donde lloré y reí, d o n d e
no amé y amé con del icado y p ro fundo amor,
d o n d e acercando el ins t rumento a mi corazón, en
noches p la teadas , j un to con él y otro ser a m a d o ,
mi a lma en tonaba imperfectamente una oración al
Maest ro Universa l . H a s t a que p u d o mi ser con
quis tar la l iber tad , c u a h é l ' p á j a r o sin j au la . Y tú",
ruiseñor, que me prestas el amor de tu pluma, ¡ al
za más tu can ta r ! j Refila aún mejor ! j Alza más
tu vuelo ! Sigue como has ta aquí , pero con más
sed de más al to tu vuelo ser. Bello es tu cantar ,
s igue es forzándote aún más . Sigue, sigue a n d a n d o
por el espinoso y feliz camino del amor, que pron
to otra no ta de tu canto a favor de la h u m a n i d a d ,
reñ la rá .
¡ Dichosa del a lma que y a puede un algo servirse de su joven forma, porque en el m a ñ a n a su premio divino cosechará !
A l m a s del Cenáculo, la música amansa con su
melodía , a las ñeras de la selva, pues formad
c u a n d o os encontréis en la simbólica selva, con
vues t ras ñb ra s de h u m i l d a d y respeto, en tonad
una melodía que os sirva pa ra defenderos de los
a taques , visibles e invisibles.
N a d a más , a lmas quer idas , que cumpláis cada
una con vuestro deber, serenas y t ranqui las , por
que el a lma que permite que manden en su mente,
en el m a ñ a n a es responsable, porque permite a una
h e r m a n a suya que se envuelva en una responsabi
l i d a d más , amén la detención de grave responsa
b i l i dad de su obra por la t ierra.
Que sea el A m o r de Dios , el que os refuerce, pa r a que llegue pronto un día , sin día ser, en el que cada una de vuestras a lmas sea un clásico más , a lumno de un A m o r v e r d a d .
NOTA.—Esta comunicación fué leida en la sesión medianímica celebrada por el Cenáculo, el 15 de agosto, en la fuente de «can Garbera», de Rubí, siendo muy numerosas las voluntades que lloraron al escucharla.
A poco se manifestó un guia espiritual, avisando que acompañaba a su alma protegida, la que se manifestaría a través del médium parlante que utilizaba él. Por lo que luego pudo claramente comprenderse, sin que nadie dudase en absoluto, se trataba del alma animadora de la médium R. B. que trasmitió en Palma, por médiumnidad escribiente, la infrascrita comunicación, y que en Palma continuaba todavía, hasta terminar los 16 días de sus vacaciones.
Renunciamos a detallar la comunicación parlante, limi-
Dictámenes medianímicos escri-bientes obtenidos al dar comienzo las labores del Grupi to de la Paz
N o h a y efecto sin causa y por lo t an to lo que
le acontece al he rmano por quien ped í s y ofrecéis,
debe tener la suya .
Efec t ivamente , existe una aproximación, pero
no es persecutoria en el sent ido que podr íamos de-
'cir , 'en vuestro lenguaje, mal igna . Se t r a t a de un
caso muy corriente hoy en la t ierra, o sea, aquel
en que un desencarnado ignorante , con lazos crea
dos de s impat ía con otro ser hoy en carne propia,
se le aprox ima de cont inuo sin idea de persecución
a lguna , y avasa l l ándo lo en momentos , aunque sin
proponérselo, le hace hacer y decir las ex t ravagan
cias que la inmensa mayor í a sólo pueden compren
der acep tándolo por loco.
At rae remos al a lma que se aproxima, y que el
he rmano le dé dirección en el sent ido de que a pe
sar de aproximarse por una ley de s impat ía , como
ésta va envuelta en la carencia más absoluta de
conocimientos espir i tas , le perjudica g randemente
por varios motivos , y que ante Dios se hace res
ponsable de la per turbación del ser hoy en car)ie,
que él no ignora , y de sus familiares en par t icular .
D a d comienzo y a si es vuestra vo lun tad .
D o s práct icas de paz en esta sesión, son el fruto
de vuestra y nues t ra actuación ante Dios .
A l primer ser, un a lgo le reforzará el t r a ta
miento práctico sumin is t rado , y al segundo y pese
a su g r a n ignorancia , un a lgo le servirá lo escucha
do y sucedido para hacerle es tudiar y un algo
pract icar .
Cer rad pues y a sesión satisfechos de la realiza
da labor, y , al en t regar vuestras formas al descan
so, v ib rad en sanos y f ra ternales deseos de rela
cionarse con ambos seres, para y por la paz.
Que la d e nuestro P a d r e sea la que siempre rei
ne en vuestra vo lun tad . H a s t a s iempre.
. tandonos a relatar a todos aquéllos oue no les fué posible gozar de aquel puro momento, que lo fué de gran estudio y de ultra emoción, llorando el médium o sea el ser que se estaba manifestando, y la mayoría de los presentes que pudieron convencerse una vez más aún los ma.s incrédulos, que para el amor de las almas no existe la distancia, m es valla el animar carne
- ( 6 ) _
C © IL A IB o IR A I N ID o
h
Como siempre, placentera, aquí me tienes. Na
da en concreto me pides , como no sea lo de siem
pre, que te dicte si es mi vo lun tad , en bien de
nmchos. . . Pues bien, sí, en bien de muchos te
"•oy a dictar , aunque la mayor í a de esos muchos,
°y, no nos habrán de poder aceptar el fruto de
nuestra unión, o sea el tú escribir y yo dictar .
^omo sé no ignoras , la ley del olvido es ley
de carne, y ello determina que el encarnado no
pueda recordar, normalmente por hoy', escenas vi
vidas en otra carne y otra v ida de relación física ;
sm embargo , conocimientos no te fal tan n i t am-
¡30C0 comprensión, para asimilar te ráp idamente lo
que siquiera sea fugazmente, te pueda describir.
Imagína te un numeroso grupo de hombres y
umjeres que, bajo la ag lu t inante de un ti tulo o as
piración espir i tualista, se reúnen en una c iudad
del mundo tierra, dispuestos , al parecer, a marcar
pautas para vivir mejor la v ida de ahora en ade
lante, o sea a vivirla muchísimo más diferente de
la forma en que la v i v e la t i t u l ada h u m a n i d a d
culta y m u y civil izada.
Con el ñn de conseguir sus propósi tos , • han
lanzado a los cua t ro vientos del planeta, y en va
nos id iomas como es na tu ra l , el anuncio de la
tal magna asamblea y sus regeneradores propósi
tos, de los cuales se han impreso los temas , que,
como es corriente a d iar io en el m u n d o , luego es
tud ia rán ponencias, las que formularán d ic táme
nes, q u e someterán a la discusión y aprobación
del pleno, e tc . , etc.
• P a r a realizar ta l por lo visto enorme labor, han
presupuestado cerca la docena de d ías , y aunque
ia inmensa mayor í a de todos los asistentes, sa-
'^en ya , poco más o menos, cual será el acuerdo
- recaer, como se lo saben también muchísimos
^ u e a tal reunión no asis t i rán, es lo cierto que ni
uno solo así se atrevería a afirmarlo.
Vistos los preparat ivos , diremos a vista de pá-
.'aro, resultan la mar de pintorescos por muchos ;
motivos, pero, de j ando de l ado todos aquellos
que es mejor para los encarnados ingenuos que no
lleguen a conocer, te d i ré que me causa .pena , el
ahinco con que se organizan fiestas y agasa jos fí
sicos s u m a n d o más la c a n t i d a d de éstos y aqué
llas, que las labores sub l imadas al parecer por^
los enunciados , que se han de discutir y aprobar .
L iega el momento de reunirse los convocados,
y desde aquí los contemplo sin velo a lguno (ni por
iuera ni por dentro) y al verles e n d o m i n g a d o s to
dos , con sus mejores t rap i tos , ellos y ellas, me
acuerdo de Jesús . . . y me sonrojo por ellos. Al
en t rar en acción, todos los rostros llevan el sellc)
de una alegría, de una satisfacción, que contras ta
g randemen te con la preocupación interna que rei
na en la maj 'or ía de ellos, en rea l idad de v e r d a d .
i Cuántos son que su preocupación dominan te
es la de quedar bien como a orador ! Si vieras
a lgunas pobres voluntades s i tuadas frente a un
espejo, e s t ud i ando el mejor gesto y pose que pue
den adop ta r para lucirse bien y obtener muchos
ap lausos . . . te pasar ía lo que me sucede a mí, bien
lo sé, que una p i e d a d infinita se apoderar ía de tu
a lma, al ver a a lmas viejísimas que han promet ido
esta vez por la t ierra vivir la v ida expia tor iamente
y, por t an to , en forma bien d is t in ta de como la
viven los demás , v iviéndola a pleno remolque del
civilizado m o d o que la vive la suicida humani
d a d .
Siempre ocupando mi lugar para observar el ir
y venir de ta l f raternal hormigueo, \ cómo sufri
r ías al ver al final de cada reunión de la índole
que el la h a y a s ido, el chismorreo y gran murmu
ración que se produce , en todos ellos, sa lvando el
g r a d o respectivo a lcanzado, cuanto a ca l idad y
c a n t i d a d , sin perjuicio de luego al volverse a ver
fingirse la mejor s impat ía , e tc . , ¡ ¡ n o fa l taba
más ! !
Cuán tos afirman en voz al ta , muy al ta , para que
se enteren todos , que en ta l o cual pun to coincide
exac tamente con fulano de ta l , cuando la rea l idad
ante Dios y ante los que vemos claro l ibres de la
carne, es que opina completamente diferente , ¿ que
por qué no son s inceros? . . . Pues , sencil lamente
te diré, porque no ignoran que si in tentan defen
der su pun to de vis ta ante el de fulano de ta l ,
que es una figura internacional , e tc . , se q u e d a r á
solo y en r idículo si lleva la cosa a votación, que
d a n d o an te los asamble ís tas como un infeliz, pero,
en cambio, si g r i t a muchas veces su coincidencia
con la ta l vo lun tad físicamente prest igiosa, le ten
d r á n t odos por una mente despe jada y as i s t ida
- ( 7 ) -
EN T I E M P O S D E LA INQUISICIÓN
* Una « c e n a de lof tormentos de la Inqai l ic ión en Francia
por influencias elevadísimas, e tc . , ¿lo ves claro
ahora, v e r d a d ? L a terrible ley del «qué di rán»
en funciones.
O t r a cosa que verías clarísima desde mi a ta laya ,
es el consultar textos más o menos espiri tualistas,
para poder colocar en los discursos, fingiendo im
provisaciones, citas de fulano de ta l o cual, que
les dé barniz siquiera de erudi tos . L a s víct imas
de ta les consultas, somos unos cuatro o cinco, si
bien una de ellas lo es en una proporción enorme
sobre los demás, ya que cuanto más se cite a di
cho autor, jj/rís científico demostrará que es el ora
dor, etc.
A! llegar aquí, te añadi ré que también desde
mi sitio te sería facilísimo el seguir la estela de
¡os que más rebullen, y en ella estudiar cómo vi
ven la v ida cuando no la viven como estos días
en un escenario permanente, y . . . en la mayoría
de los casos tu p iedad, segura estoy, habría de
engrandecerse, al ver tanto fariseísmo entre lo que
Lo« preparatlToi para el acto de ejecución, en ana ciudad itttll»"*
se predica y lo que antes y después se practica,
y , acepto conociéndote quien fuistes y hoy eres,
que pasar ía ante ti el recuerdo de aquel espirita
verdadero , incomparable, único, que t an bien co
noces, que exist iendo en la tierra, s inagogas , tem
plos, usos, costumbres, rutinaciones que en su
conjunto marcaban la civilización de la época, él
vivió a diar io, siempre, en t odo instante y lugar
que se encontrase o le llamasen, su vida exacta
mente igual, o sea aquella que prometió al Padre
vivir, para da r ejemplo a los demás.
Por eso bien sabes que su exigua v ida física fué
una constante rectificación de la manera de vivir
de los demás, acudiendo ya de niño al templo
y s inagogas , no para fingir de acuerdo con el
pensar y definir de tal o cual prestigioso sacer
dote o rabino, sino para en todos estos sitios de
mostrar que estaban envueltos en el error y en el
fariseísmo, y de aquí sus públicas 3' al parecer
agresivas anatemas contra tantos y el arrojar mer-
"El quemadero", cuadro de Franz Kasper Huberl Vlnck "£1 tormento del agua", cuadro de Franz Kasper Hubert Vinck
- í 8 ) -
E N T I E M P O S D E LA I N Q U I S I C I Ó N
La proces ión h a d a e l s l í ío en que se ha de celebrar el «ato de fe
caderes del templo y . . . pa ra qué seguir, ¿ v e r d a d ?
Si, en ta l desfile, tú que cual yo y todos los que
ya nos hemos d a d o cuenta que sólo viviendo la
v ida como la vivió él la viviremos bien, la com
parar ías como la viven t odas las voluntades de la
tal reunión, y en momentos te sentirías con ver
dadera sed de gri tar les lo de los sepulcros, en
.o t ros , otras gloriosas parábolas cr is t ianas, y , en
conjunto, segura es toy que har ías como yo , esto
es, elevarías una plegar ia al P a d r e , p id iendo por
los que t ienen ojos y no ven, tienen oídos y toda
vía no quieren bien oír.
No , mi buen hermano , entristecerte bien sabes
que no lo debes hacer, que esa ley no d a progreso
y debil i ta mucho a t odo buen luchador .
No olvides ni un ins tante que tu labor es y ha
de ser si quieres esta vez cumplir, de incesante la
bor y dolor, pero el úl t imo siempre superado para
obtener buen fruto en el sufrir, por el firme pro
pósito de todav ía luchar m á s y mejor, esperándo-
Un auto de fe en la p l a z a Mayor, de Madrid
lo todo , de todos , pa ra con la a y u d a de todos ,
mejor progresar y mejor a y u d a r a muchos, y a que
tú no ignoras que en la t ierra los detractores son
los que más nos a y u d a n a progresar , aunque ellos
en su incomprensión y pobre ve rdad acep tada se
figuren lo contrar io .
Bien, te rmino de d ic tar te por hoy , segurís ima
que te he d ic t ado t ema que mucho te ha rá es
tud ia r , pero res ígnate , que al leer nuestros míse
ros renglones, no serás tú solo, y a que cavilarán,
negarán , e tc . , muchísimos más . . .
¡Atención! Aspirantes a naturistas, incluso los que ya naturistas se figuren ser. Jamás introclucir en vuestro cuerpo, substancias que no sean naturales de verdad. Apartaos de todo pretendido médico o instructor naturista que con ei pretexto de curaros os recete o aconseje el consumo de "productos naturistas", que se expenden en las llamadas "casas de regímenes curativos naturistas" y demás explotadores y criminales embustes, hoy tan en uso.—MACROCOSMO.
El casti l lo de Trían a , en Sevil la, donde estaban las cárceles El tormento de l potro Fois. Vidéá
- ( 9 ) -
sil l i ^ a í ) e r o B « í í a t o í>c toto c $ d í J t s t r i i o p o r £ í n í u í o
Carra dirigida ai i^enaíia
jrabríciu9^ubltus£mtulu». ^ ^ ^ ^ V
í« uaman «l • ran Vror ra, 05 A ^ ^ ^ ^ ^ ^ S íunfmlTrcc» :-.-íU-:n»».ÍT. fl^^^H'.f
nn y u* r.'m^ ai miíitv rifxrc.TiVcn jiu ' í>;arif,-.T-.fa.-a.-.-nurcffaraniíapor ' V ^ H
r nu-.V (1 iarfc .it í l .laiJJ rijmw tfiría <fp..-níjr.
^ • ^ ^ V'l'rutú'Ot'Kur.'. .-íVjnUaráUiSIj-^^B^Bk .T.Nuc.-iU'máir.'itavnuliin.'Olici
^ ^ ^ ^ ^ tl^urajiu nunca í< ra ri«u.-n<u«
r< ^^^^L Kf.iiri&ianir.-iíaarisiiñiiSds ^ ^ ^ ^ f t nra^'ianríuívVunaíOtiíuna
' • i ' ^ ^ ^ ^ f t cu:»u;A¿:r.nlU2váliíaC'i^utú' L ¿ ^ ^ ^ ^ ^ B \'L^maíaran^cía¿nüí. Cuando Irfi ^^|S wrcu>ivaiiMKí«icífcniiüaei5, jkyu: ^ I ^ B k cuon^v-iiKiuvovon -iaCirro-< ' Sffip .>a>VíL',ainarlc.íiKinafcr.tonina
' w ' ^ ' ^r^' 'ivriín.\*lCvVi!Í»nuict>»í«ricn, V Tj nfuFrcK•naari>•mManv| •r-
p , •• nuBícoiatupífaviciJuiíi.-íírií'niin-. ~ .•ardr.T.TO mucbíf.icri!tínltótar.
ut 41U u nin tsuaío í Ucn que Mn KCiri ' KñíTiti» V MUú.lJcr au. aai;
nuuuaic »n i» nuicaiw ;w üccn 41U í i cKa anp.-rimrií m TúSKrtaí.vcrqui
jfiraa rúii-M-iraií Jiu- Scvcs v fúpíil» wn ¡íuau; íiionw };' ^«.í'lan^a¿^ c¿TOP«Uo ij sc-
rcí .-r,T.iam>nt.- míKÚV. p u W i u * «cntulus .
' i r
Comunicaciones medianímicas parlantes, obtenidas en el Cenáculo el día 31 de Mayo de 1934, por el médium B... en la sesión dedicada a Jesús
Muy buenas t a r d e s :
N o es que realmente h a y a ninguna necesidad
de mi cooperación, ni hab lando a través de este
quer ido cuerpo ni tampoco en lo de petición vibra
toria, a los efectos que han pronunciado por re '-
teración, hace un instante, sus labios. No, no hacp
falta. Sin embargo, n a d a me cuesta daros ejem
plo de cooperación, de engarce y de unión frater
na. Os bastáis para hamar , no a esa alma maestra
que en un cuerpo se l lamó Jesús, sino de otras
muchísimas superiores también, porque sois, somos
todos hermanos y del Creador para abajo somos
iguales y tenemos todos los mismos deberes entre
sí que cumplir, s iendo el mas principal el de pres
tarnos mutua asistencia. Entonces el derecho de
petición lo tenemos todos , no me necesitáis, pues,
a mí, pero no necesitarme a mí no quiere decir que
estorbe ni sobre que yo, contestando a vuestra
l l amada , que en el fondo quiere decir un algo hu
mi ldad , no la h a g a buena y me sume y coopere co
mo un átomo más, no como un factor de g r ande
eficiencia, no lo creáis, como un átomo más en
vuestra colectiva petición. Sí, y o me voy a juntar ,
pues, a la demanda , pero antes no os diré ni una
pa labra del d ía Corpus ; dejo el tema íntegro al
Maestro, si lo quiere tocar, pero antes sí os diré
unas brevísimas frases que os conviene escuchar.
El peligro más g rande , el inconveniente más t ras
cendente para las práct icas de la méd iumnidad
parlante es que el audi tor io sea muy numeroso de
carne, porque siendo el término medio del nivel
encarnado muy grosero todavía en este mundo , a
mayor número de encarnados que se junten, mayor
dificultad para el médium que tenga que actuar,
y para el ser que le tenga que manejar . \ Qué poco,
qué poco sabéis lo que es menester para practicar
una verdadera práctica de méd iumnidad parlante !
Vosotros no veis más que el médium cierra los
ojos físicos y que habla , y que h a y un ser que le
hace hablar , y aquí os paráis , y a escuchar. Pero
no sabéis, ni los pre tendidos científicos, lo que en
real idad se necesita practicar para que la médium
n i d a d par lante sea un hecho en real idad ante la
d iv in idad , sin mezcla del subconsciente del mé
dium, sin mezcla insana astral , sin eclipses por
ataques invisibles, y ésto, que es mucho, y muy
grande , y muy delicado, aumenta todavía en el
caso presente, suponiendo de que también hoy el
alma que se invoque luego pueda corresponder a
la l lamada , por merecérnoslo nosotros. Pues bien,
suponiendo que así fuese, en un caso así aún acre
ce el peligro, los inconvenientes, los obstáculos, y
se hace muy difícil el poderlo realizar. Cuántos os
creéis que al invocarse un ser así, el ser viene aquí ,
se posesiona del cuerpo del médium, y por lo tan
to que mientras dura el parlamento aquí está. Por
eso, aquellos fanatizables, que siempre los hay ,
también hoy contemplo algunos entre vosotros, in
cluso af i rmáis , los unos det rás , los otros encima,
los otros a la derecha (la manía de la derecha del
- ( 10 )
médium), veis, ¡ no fa l taba más ! veis a Jesús, y
yo os digo que en esos casos lo que os figuráis ver
no existe aquí, no está aquí . Pensad que, así como
un rayo del sol aglut inante del sistema planetario
vuestro de hoy , en la velocidad con que se ' t ras lada
un rayo de luz, que por científico la elimino en
tre vosotros, pues bien, el sol, con su núcleo in
candescente, el sol no desciende, no se posesiona
de cada cuerpo de por sí para darle aquel rayo,
aquellos subrayos que sean menester para vivifi
carlo, darle calorías, dar le energía, darle v ida en
general, sino que desde su sitio le da lo que es me
nester. Asimismo, esos seres que bien pueden com
pararse y a con todos nosotros, y sobre todo con
vosotros los encarnados, a un sol, al recibir desde
el sitio donde se hal lan, al recibir la l lamada, sea
en un mundo, sea en el espacio, sea en un sol, des
de donde se hallan por años y años de luz, que
digan vuestros astrónomos terráqueos de distancia
en que se encuentren! lejos, d e donde se hallen, re-
Pito, les basta dirigir , enfocar su inteligencia y
amorosa voluntad hacia el núcleo de la l l amada .
Ven en el núcleo, en el grupo, si h a y alguna mente
que puedan utilizar por escribiente o par lante , y si
así es, fijaos bien, desde donde se encuentren,
focan cual un foco eléctrico de la t ierra foca su
cono de luz en un sitio de terminado u otro. Pues
l^ien, el ser en cuestión foca por su voluntad inte
ligenciada, amorosa, aquella mente, aquel cuerpo,
lo abriga, su enlace forma todo aquel proceso d i
fícil de explicar en vuestro léxico, mas difícil He
comprender en vuestra comprensión, para que en
Verdad se pueda realizar una práct ica de medium-
m d a d parlante , y la sesión mediumnímica es un
hecho.
¿Por qué aumentan las d i f icul tades? ¿ P o r qué
hay más peligro ? N o es difícil esto de compren
der. .Si h a y peligro o inconveniente, es tando el
ser aquí, calculad el que habrá en los millones de
trillones, de sixtrillones de kilómetros, o años de
luz, a través de cual dis tancia el ser foca sus rayos
mtelectivos amorosos, los intentos que habrá de cor
tarlos, de desviarlos, de entrelazarlos con otros que
vengan a mixtif icar, y sobre todo creyendo des
abr igado al médium, los a taques que el méd ium
está expuesto a sufrir, subconscientes mentales de
lo que l lamáis la sombra, etc. , etc. Algunos de
cís : ¡ Ah ! pero Dios sobre todo . ] A h ! pero un
alma como la d e Jesús es capaz. . . ¡ Pobres almas
- C 11
queridas ! Dios, que todo lo puede, no hace más
que lo que debe, y lo que debe hacer Dios pa ra
dar ejemplo a sus hijos es respetar su voluntad,
que para eso les dió libre albedrío o l ibertad. Así
Dios lo permite todo , porque todo lo que se pue
de realizar dentro lo por él creado sabe que al fi
nal del ciclo evolutivo será pa ra el Bien. L o per
mite todo . Entonces , si lo permite todo , si el mal
tiene l ibertad, eso de que Dios y un alma como
Jesús . . . ya veis que el a rgumento q u e d a en nada ,
entonces el peligro, ¿ qué será, pues, preciso para
evitarlo ? He aquí la misión del audi tor io . H e aquí
lo que es menester que tenga el médium. H e aquí
10 que es menester que t enga el a lma an imadora
del médium. ] A h ! Os creéis que es lo mismo una
práctica de méd iumnidad parlante invocando un
alma en v ida que fué de su categoría, a esas mo
j igangas suicidas antiespíri tas, que también no ha
mucho exponían ante vuestra consideración estu
diosa sus mismos labios que ahora hago hab la r?
i Media un abismo, almas, de una cosa a otra !
Allí se regodean en l a -p ia ra de su ignorancia fa
nát ica estos pobres seres, has ta que puedan des
pertar ; aquí se busca un algo consciente; se bus
ca ser más consciente, y dentro de ese ser más
consciente se busca cada vez prestar un poco más
de u t i l idad a la he rmana H u m a n i d a d . ¿ Q u é nece
sita el a lma del médium ? Tener conquis tada en otra
vez de su historia de alma lo menester para que
un ser de tal categoría la pueda eficazmente uti
lizar. ¿ Qué necesita su f orina o cuerpo de hombre,
el médium físico ? Necesita el plano mental , tenerlo
ya en condiciones también pa ra poder ac tua r :
equilibrio, ponderación, armonía , tener muertas
ciertas leyes, amor t iguadas otras en práctica na
ciente por lo menos, la de humi ldad e inmutabi
l idad , y cuando se reúna este conjunto consciente
y anímico, todav ía hace fal ta que el audi tor io de
carne sepa cumplir con su deber, c o a d y u v a n d o pa
ra ser. merecedor. L o primero que os aconsejo a
todos es que os recordéis que estáis en una sesión
espiritual, que no estáis en un cine o en un teatro
o en un cabaret , porque de eso que acabo de nom
brar , al misticismo de una sacristía o de un templo
católico o del que sea doctr inar io dogmát ico
ultra-material , med ia un abismo. No , yo no os
p ido una fanát ica atención ; y o no os p ido un
misticismo a ouirance; yo os p ido una serena
atención, una fraterna unión y un quietismo de los
cuerpos. ¿ Por qué moverse t an to ? ¿ Por qué cam
biar t an to de s i l la? ¿ P o r qué ir a beber agua a
cada ins tan te? ¿ Po r qué ir a cada momento a otro
sit io, quizá sin g ran necesidad en ley de comodi
d a d ? ¿ Por qué ? Descontemos las ve rdaderas or
gánicas necesidades , que son fuerza mayor , pero
a ú n éstas pueden hacerse sin ru ido , supr imiendo
movimientos , ru idos de p i sadas , con una respetuo
sa atención mental , l amen tando el tener en aquellos
momentos que molestar a los demás . ¿ Qué pasa con
la p iedra que se t i ra en un l ago , cuya tersa superfi
cie parezca de cristal ? Por pequeña que la piedrecita
sea que tiréis, ¿qué pa sa? Que rompéis el cristal,
"que a l rededor de la p iedra , de la her ida que ha
béis hecho se forme como un halo , como un círcu
lo, y este forme otro, y va o n d u l a n d o y corr iendo,
y llega has ta los bordes def lago, q u e d a n d o per
t u r b a d o por la piedreci ta agresora aquella t o d a la
superhcie l íqu ida del lago y la que no se ve tam
bién. P e n s a d que el que habléis al vecino, el que
le deis con el codo, el que os mováis de la butaca a
cada ins tante , que vais a da ros la comod idad del
a g u a a cada ins tante , será no la piedreci ta , la pie-
d raza que rompa el cristal terso y un ido que de
beríais formar el audi to r io que tiene n a d a menos
que la pretensión de que venga su Maestro, su
esencia por lo menos, su influencia, desde donde
se halle, a i luminarnos a todos , a enseñarnos una
vez más cómo hemos de vivir la v ida .
Poned , pues, de vuestra par te lo que muchos
l lamaréis el sacrificio de estaros quietos, y así
cooperaréis a lo que el a lma del méd ium y el cuer
po del méd ium van haciendo, queramos formar
aquel conjunto armónico lo más posible a l rededor
de este ag lu t inan te de carne, pa ra que la l l a m a d a
p u e d a ser a t e n d i d a y por lo t an to la ignoranc ia
t oda i luminada , y ahora adver t idos y a , ahora ,
d a n d o sat isfacción a la d e m a n d a de esta a lma, de
esta mente y de a lgunos más de vosotros , t a m
bién y o elevo mi pobre pensar y sentir al a lma que
animó el cuerpo del Crucif icado por la ignoran
cia te r ráquea y le d igo senci l lamente : Her
mano , Maes t ro , d o n d e te hal les , ¿qué im
por ta d ó n d e ? , eh el nombre de Dios , que n o s creó
a todos , por amor a esas almas que en la carne
tengo el deber de aconsejar y un algo dir igir , su
m á n d o m e a su d e m a n d a , a su neces idad, si crees
•que existe, a sú d e m a n d a , te d igo : ¿ Quer rás t am
bién hoy d a r n o s a t odos una chispa de tu expe-
riencia de este m u n d o que fué para ti un gran ta
ller ? ¿Quer rás darnos también hoy una prueba
de tu amor ? Si es así, que Dios te lo premie, her
m a n o . Si por falta de merecimientos en los peti
cionarios no pudiera ser, date por agradecido tu
in ten to , aunque no lo hubieses entonces podido
realizar. Nosotros pedimos y en Dios nos afian
zamos, nos declaramos ignorantes ante t i . ¿ Qm* '
res venir a i luminar nuestra ignorancia ?
. . .S iempre el mismo, sin dejar de progresar .
. . .De acuerdo. Que E l te lo premie.
. . .Así será.
N o desunáis vuestra atención, a lmas con carne,
no os fanaticéis, no queráis ver lo que no podréis
ver. Cedo lentamente mi sitio en este cuerpo, para
que sin perder el t rance otra influencia muy su
perior a la mía lo pase a ocupar.
. . . . • . fConiinuiívá)
I P I E N S A X M I I I E I ^ I T O S
E l amor t odo lo sublimiza y eleva.
íí -S Si
A m a r es sufrir , mas qué impor ta , en el mismo
dolor h a y goce ya que ello nos demues t ra qus
tenemos sent imiento, que tenemos corazón.
. A^ivir sin amar es vivir mur iendo .
as «
¡ Bend i to sea el sent imiento que une a las almas en el más hermoso y dulce de los lazos, el amor !
T a l es el poder del amor, que a su influjo, lo
que nos parecía y u g o insoportable se convierte en
cadenas de pe r fumadas flores.
» a íS
E l amor ve rdadero , es un sentimiento tan su
blime y divino, que los. humanos lo comprende
mos m u y poco t odav í a . .
Cuan cierto es lo que di jo Aristóteles : « E s me
jor , y más dulce amar , que ser a m a d o . »
H A D A L u z
Abr i l , 15-1931;
12 ) -- (
Comunicado medianímica escrivent... peí médium S. •La vida és amor, l ' amor és perfecció, la perfec-
Ciü és harmonía , i d m t r e d ' aques t s tres aspectes,
essent-ne tan sois un, jo vine, essent-ne pobre i
petit germá, a dar- te per pr imera vegada ei que j a
la estona, has pogut de mi captar .
-La carn j a no em l a nosa, la meva vista no es
para tan sois en les apanéncies , essent-ne pobre, j a
no m ' e n g a n y a la forma ; dones bé, jo que fins no
i a molt havia estat un a imador com ho sóc encara,
Si bé avui és un gran mes elevat, vaig, com he di t ,
esser un a imador de l ' a r t , un ar t is ta que a l 'apreci
deis humans ha deixat estela d m t r e el cant .
Pobre de mi ! Qué pet i ta seria la meva tasca si
tan sois s 'hagués recios d m t r e d 'aques t aspecte
l ' a r t !
L ' a r t és ha rmonía , pero dint re l ' a r t hi ha d ' ha -
ver-hi el sentir, el veritable sentir, smó, és com
una rut inar ia execució musical, molta destresa,
molta finesa, pero bu ida del veritable sentir, l 'ar-
rel emotiva, no vibra, per t an t no és mes que una
execució sense cap mes a t ract iu .
Jo , dmt re els aspectes de la v ida , va ig sembrar-
ne amor tal com vaig saber, dones encara que va
ésser petit avui encara em fa gaud i r , potser us
diré que molt mes que en la par t d ' ha rmon ia .
A h ! Animes d ' aques t casal, ¡ quan es gaude ix ,
quan veri tablement vibra quelcom 1'ésser, i al vi
brar escampa la Uavor que tenint per origen l 'a-
nior, el seu fruit no t i n d r á que fer-ne mes que ger-
nranor !
Jo vaig viure d int re diferentes facetes de la
Vida, de cara a la veri tat , no era en el que hi cap
el nom egoísta , pobre de mi, l ' amor a l 'a rbre frui
ter, que allá, en aquella vila ca ta lana , va ig establir .
Penseu que el meu ésser gaude ix , sí, de veri ta t .
Voleu mes bonic símbol, can tan t a la v i d a ? Voleu
que sia mes ver i table , ' mes real cantant al fruit i
cantant p l a n t a n t ? Animes que j a compreneu la
repercusió certa de la v ida , es tudien en mi, avui
que la llei n i ' ha apropa t a la ment que fa ig es-
' criure, es tudien en una tasca, no l ' imiteu, mes sí us
diré : p lanten can tan t que tot és v ida , i jo us dic,
no es fa pas res, dones els plangons amb mes bons
cantants fan mes f lorida. Absorviu el símbol d ' a -
quest cant que no té fronteres, que no crea par t i t s .
que a la vista can ta en el símbol de l 'a rbre florit.
A h ! Si sabessiu el qué em fa sofrir, al veure
que recordant la meva obra, aques ta pobra huma-
ni ta t , aquests pobres germans de la térra cata
lana, que allá, encara no fa moltes hores encenien
de paraula el meu record , un sens fi de mots bri-
l lants , pero jo que no miro el que diuen els ilavis,
que llegeixo dint re els cors, us t inc d 'ésser sincer,
que poc em féren gaud i r , imitar , eng rand i r , por tar
a terme la meva tasca, quines peroracions, quins
ademans , quins crits, exci tant els ánims del poblé,
pobres germans , práct ica de fariseisme, einbolca-
llant-se, mes i mes, pobres desgrac ia t s , no com-
FRANCISCO VIÑAS
que fué popular tenor y el fundador en el pueblo de
Moya, de la Fiesta protectora del árbol trutaí
preñen que la tasca es segueix amb esforg i sacri-
fici, i no a m b la t rompe ta de l 'eloqüéncia, alceu
la mi r ada , si, sense aba ixa r els ulls, no siguen mes
hipócrites, alceu els cors, enceneu-los a m b l 'aspira-
ció sana d 'es tabl i r la germanor , a iman t és com
es p lan ten els bons planqons que ells, a no t a rda r
molt , dona ran la flor, i després, fruit de perfec
ció, no és la par la qui instrueix i regenera, és la
práct ica la veri table eina que us fará gaudi r , no
aquí , en aquest mon térra , sino ací a l 'etern destí.
¿ Quin d ia será que de ixarás les teves rut ináries •
p rac t iques? Quin dia cercarás al respecta: sém
bra r? ¿ Q u i n d ia esperes a g a f a r l 'eina i ana r en-
davan t , per obrir-te pas? ¿ N o veus que la v ida et
cr ida sempre? A ella tens de mirar , no a la fosca
- ( 1 3 ) -
i tenebrosa obra que tots , uns mes que altres aneu
i várem sembrar .
Si jo per la térra a ra estigués, no seria igual
que va ig ésser ; la meva tasca canviaria, si bé seria
de millor p r o f i t ; avui comprenc la v ida en un
caire mes en la i r a t ; avui el meu ésser vibra sentint
l ' ha rmonia de l 'univers.
¿ Qué son les harmonies que Wagner , per la tér
ra crea, ni tots els mestres dintre l 'ar t m u s i c a l ? ;
si escolteu les harmonies siderals, s 'esfumen aque-
lles com per encant.
Animes de la térra, no adoren, no, que jo no
cerco les flors mes xamoses, ni de mes bonics co-
lors ; jo cerco dintre els humils un caliu, dintre els
infants una Iligó, dintre la v ida l 'eterna cangó per
enlairar-me amb perfecció. Amor és el que tens
d 'aspi rar , acumular, home de la térra,, deixant a
par t , el que sigui inconfessable i envolcallador,
mirant Taurora d 'aques ta vida, que no castiga, si
bé amor dona ; alceu la vista a mes algária, alceu
el cor, que jo , petita flor de la vida, us dono la
meva esséncia i el meu pobre amor.
I a vosaltres, arbres que formeu dintre la hu
mani ta t branques de fruit, que ben madura t , quan
ta energía, quanta veritat arreu donaras , no üs
deixo, no, també m'apropo a estudiar . Si sóc tan
pobre dintre el gran que tinc d 'ésser. . .
N o US deixo, no ; en tots moments amb vosaltres
estudio, quant m'heu servit per esclarir el nreu
e s t a t ; ací he rebut no la llum s a g r a d a , perqué ella
r anima la porta des que neix, ¡nes si m'haveu
dona t la suau harmonía que m ' h a fet comprendre
millor.
No us perdo mai de vista i quan us veig dintre
vostra petitesa cercar l'esséncia i donar amor, quan
em feu estudiar i comparar , mes valor té davant
de Déu la vostra pobresa dintre l 'Ar t , que aquell
dolí que vaig donar a la humani ta t .
No pareu, que .promet moltes coses el vostre ar
b re ; és l 'arbre on s'hi poden reforjar els, cors, do-
nant-los-hi vida, que és amor.
Grácies coráis us dono, i a tu, brau hortelá, qü^
saps plantar plangons, i també saps esporgar ,
dono la meva vibra, pobre i sincera d 'un germa,
que per la térra fou cantor.
Amor és vida, la v ida és perfecció, la perfecció
és harmonía , i tots tres punts son un sol punt i en
ells hi ha la meva eterna a sp i r ado .
helénico en R U I N A S D E H E L I Ó P O L I S . - D e H e l ió^olis, la celebérrima ciudad del sol, fruto del genio be tierra siria, só lo cjuedan unas ruinas ( ue el t¡em|50 va disfiersando. E,n acjuel lugar existe actualmente un villorrio
de unos dos mil babitantes
- ( 14 ) -
¿ a ohra no es más cjue una charla Je amistad entre los cuatro cjue ^ '^"P'l^^^ritan, y exponiendo caJa uno su manera de sentir respec-
'o a/ Cena'cu/o c.El Progreso del Alma», dando todos su punto de mira se¿ún su manera de ver.
(Continuación)
F- — A mí me va admirable , J . Ya sabes que
soy pa r t i da r i a de la obra por medio de la activi
d a d , no soy oveja ciega ni tampoco a to londrada ,
soy a m a d o r a , en mi g r a d o , de todo lo que reali
za el Cenáculo.
M. —• ¿ D e t odo ? Me parece que concedes de
mas i ado .
F . — N o concedo demas i ado , todo me gus ta ,
lo que el Cenáculo realiza, a pesar de no gus ta rme
en varios puntos lo que hacen los que concurren
a él, pero , ¿ q u é os parece el sentir que J . h a ex
puesto ?
S. — A mí me gus ta , si bien sé que pa ra rea
lizar esto que , así , en su decir, ha expuesto , se
necesita constancia, vo lun tad y mucha conciencia
de lo que se ha de hacer, sab iendo a dónde se de- -
i e l legar.
J- — E s t a s son las her ramientas que, a querer,
podemos util izar, hoy las tenemos en pequeño des
arrol lo , a más esfuerzo, más y mejor las sabemos
manejar .
i^í- —• Sí , J . , sí, así lo comprendo que es y h a
de ser nues t ro anhelo, sería lamentable que lo que
hoy avanza a t ravés de t a n t o esfuerzo, tuviera que
der rumbarse f a l t ando el maes t ro .
E . •— Sí, hemos de querer engrandecer lo a la
vez que dar muest ra de lo que es el Cenáculo, « E l
Progreso del A l m a » , el que t an to es incompren
d i d o , pero esto no impor ta , la práctica de nos
otros ha de esclarecer el parecer irreal del p rofano .
J . — Bueno, ahora tú, S. , ¿qué concepto y as
piración es la t u y a ?
S. —• Mi concepto, mi aspiración, mi anhelo es
el de semilla del sembrador que, vo lando al viento
del amor, a y u d e a engrandecer la hermosa cru
zada .
Mi anhelo, acep tando lo de J . , es el de ver a los
a lumnos del Cenáculo conscientes, d a n d o buen
ejemplo, s iendo, a pesar de ser pequeños, carteles
que demuest ren es tudio , que ex t i rpando el fana
t ismo, la lepra infecta, enseñen la c la r idad con
opt imismo, v iendo sólo una cosa que detiene, que i ciega, que obstaculiza, y e s : el incumplimiento del !
deber , sombra que hace envolver, que ciega, y que,
por lo t an to , envuelve al ser. I
H e m o s de querer, así yo creo, ser opt imis tas , |
anhelantes y defensores de la f ra te rn idad y jus
t icia, por medio de ella misma, no ser los preten
ciosos ni los cientíñcos, que si bien creo que en to
do se ha de es tud ia r , m á s prefiero la práct ica sua
ve, pero intensa, del eterno verbo a m a r ; yo creo
que es el pun to card ina l , el sol eterno que br i l la
con vivo fulgor, pues a mi ver, sólo el amor disi
pa la ignorancia , y a t ravés de su práctica, se co-
- ( 1 5 ) -
noce la eterna ciencia, que unida al amor hace al
ser consciente y amador .
A q u í , en el Cenáculo, he ap rend ido t odo lo que
hoy sé, él ha s ido y es mi aurora en el compren
der a Dios . Yo en mi ignorancia , cuando n a d a ver
d a d conocía, le negué, sí, porque en mi ver, a pe
sar de ser n iño, el ejemplo, en principal de la re
l igión católica, siempre creí que por ser todo una
ment i ra , puesto que no pod ía aceptar sus dogmas ,
no era razón de ser que existiera un Dios , al menos
corno ella lo demuest ra .
H o y olvido aquéllo, y sí creo en esta sana in
fluencia que da armonía , suav idad y amor en to
do , y así comprendiendo , mi anhelo es de ser un
obrero de la obra y un precursor de ella, si así lo
deseo ser. Anhelo paz, y creo que ella ha de ser • .
nuest ra aspiración, pues a mi d iapasón , la defen
deré con el a lma del amor, que en nuestro Cenácu
lo he pod ido aprender ; la paz es mi anhelo, uno
de los que más intensos siente hoy mi ser ; sí, la
paz, la a rmonía y la f r a te rn idad , que, en una pa
labra , es el amor , encierra mi aspiración, mi sen
tir y mi punto de mira, en el eterno d iapasón , que
dice perfección. Aqu í tenéis una chispa, no de elo- **' ''8SI0N1ST4S. cuencia ; mi sentir no lo sé bien demost rar con las
pa labras , m a s . . .
M. —• T e comprendemos tu aspiración.
F . — Sí, así, así hemos de obrar todos por la
paz y el amor.
En San Baudilio (5 Agosto 1934)
— ( l e )
t.° ae MftVO de 1933
En la Fu«nie d e ' C S a n cugai)
i ¡ P l a c d o arroyo
J . — También esto}' de acuerdo con tu sentir.
S. —• ¿ Cómo no hemos de estarlo, si sólo es este
sentir el único que nos an ima a los seres cuando
viven la v ida conscientes ?
Mas ahora tú, M. ¿ Q u é nos dices sobre la obra
del Cenáculo ?
M. — H e de deciros que me atrae en ve rdad la
obra que va real izando el Cenáculo ; en mi apre
ciación la considero nmy eñcaz y única, para po
der encaminar a las a lmas encarnadas a una v ida
sencilla, apacible, llena de n a t u r a l i d a d , llena de
paz ; este romper moldes an ti progresivos para las
a lmas que nuestro hermano director inculca a sus
discípulos (mejor diré a todos nosotros) , me sat is
face sobre manera ; porque yo también considero
que es la manera de poderse l ibrar de esta lenta
agonía , que, en cierto modo , representa la v ida
del h u m a n o en la t ierra. E s a especial caracterís
tica de aus te r idad que aquí se persigue es de a d
mirar y como yo también soy del parecer de aque
llo, «Por el fruto los conoceréis», he aquí que el
fruto de nuestro hermano B . . . , me hace admirar
le, y has ta os diré que voy s int iendo en mí el de
seo de imitarle en su actuación. Na tu ra lmente , que
teniendo en cuenta la i nd iv idua l idad y mi gra
duación, que sé que no hay dos casos iguales, }' si
al querer imitar su labor , pre tendiera seguir todos
sus movimientos , pongo por caso, esto no sería imi
tarle , esto sería un gran fana t i smo, y entonces.
rorrea '«gaz, por entre flores c
¿ D ó n d e es táe l té rP^ ' Ac lónV ' " ' " ' ° ^ ¿ D e d ó n d e vienes? ; , ^ , ^^de vasP Siendo tu senda la ^ - ^ ^ s iendo tu linfa bb''^ j^is,,^^ , s iendo tú espejo ¿^1 , ^^^ ^ críelo, d ime, ¿ no sabes . ^ ^ •
Siendo mi s^'''^''^ ''"^^^
siendo mi l infa ^ÍSIUQ' . s iendo yo espejo de' ^^elo,
sé . . . que mis pasos ^ ^ ^ . m
¿ Pero T?4 siendo
rnar.
.ab^' 'borrar T ú que los astros ' ¿ ^ ^ ar,
T ú que los mundos^"^.gg^ °"f^gues,
T ú que caminas COH ,J ^ ;
T u , en fm, la obra _ °-aa
que el Ser Supremo ¡ T ú . . . ! ¡ E l Honibr^^^ lj ^ jiso podrás decirme
de d ó n d e vienes y ^ S. R. i En Llisá de Fiuní (1 •• Mayo 1934)
( 17 ) -
¡ ah ! i pobre maest ro ! Ya sabemos que es lo que
más dolor le ocasiona, claro q u e d a lás t ima mayor
se ha de tener al que así se equivoca.
F . —• ¡ Cuán tos son los que se creen imitar y
sólo siguen lo que no comprenden, d a n d o los fru
tos , así , del mal ejemplo !
M. — E s doloroso pa ra el sembrador que pone
t odo su esfuerzo y amor en esparcir la semiUa, y
luego no fructifica como él desea, sino que, por el
contrar io , podr iamos decir, aunque no sea, que se
p ie rde . . . Pues , no, n o ; además , yo en t iendo que
seguir a un maest ro es entresacar, su ejemplo, su
enseñanza y aplicárselo a uno mismo, dent ro su
actuación, den t ro de la faceta que uno actúa en
la v ida , es decir dent ro de su caso especial ; ha
biendo fo rmado , claro está, previo conocimiento,
por haberlo e s tud i ado pr imero, que aquello le con
viene y puede beneficiar en el curso de su pro
greso.
Bueno, s igamos d a n d o el concepto que me me
rece la obra del Cenáculo, que sin da rme cuenta
cambiaba d e r u m b o .
J . — E s que por donde uno ext iende el vuelo,
siempre se ha l la substancia y mot ivo para expre
sar su sentir. ¿ N o es esto ?
M. — .Sí ; pues, como venía d ic iendo, encuentro
m u y e jemplar la in tens idad d e t r aba jo y de las di
ferentes ramificaciones que y a tiene ex tend idas ,
t o d a s ellas encaminadas en bien de la esclavizada
h u m a n i d a d .
E s , además , muy ha lagüeño y esperanzador que
a pesar de la labor , como d igo , intensísima que y a
se realiza, t odav ía h a y a n las sanas aspiraciones de
innovar cons tantemente en ca l idad y can t idad , las
d ichas ramificaciones del árbol Cenáculo. E s t o , a
mi m o d o de ver, es lo más atract ivo y admirab le ,
porque demues t ra que no se siguen fórmulas ex
clusivas ni p redomina la ag ravan te y detestable
ru t ina , cosa ésta por cierto bas tan te habi tua l en
el campo l l amado espir i t is ta .
Y. — N o me hables, que me pone triste al con
templar el campo d o n d e la luz de la razón i r rad ia ,
y casi no existe más que la rut ina , que el d o g m a ;
t an tos frutos , t an t a s pruebas , para dar las , como
asi se d a la m a y o r í a de las veces, al olvido, sólo
br i l l ando la sab idur ía de nombre en el hab la r y
aconsejar .
Sigue, M. , que cor taba tu relato.
M. — Y por seguir d a n d o el mal ejemplo que
dan , es la causa de que el espir i t ismo, o mejor
dicho, el tal nombre espiri t ismo, se vea t an des
pres t ig iado por la pedanter ía de los l l amados cien
tíficos espir i t is tas ; pero en fin, corramos un velo
a t odo esto ;/ s igamos con lo nuestro .
Resul ta , pues, m u y opt imis ta a l ' escuchar de
nuestro director en la carne, cuando refiriéndose
a la obra del Cenáculo, dice : que lo que se lleva
real izado es n a d a con lo que se l legará a reali
zar, que solo se ,es tá al empezar. ¿ V e r d a d que es
esperanzador , a la-vez que encierra un n iundo de
sabidur ía ?
.S. — Y cree M. , que no es más que una ver
d a d ; si tú hubieras pod ido , como nosotros, vivir
unos años a t rás en la obra, verías que no es más
que una ve rdad ta l vat icinio. ¿ V e r d a d , E . ?
F . —• .Sí, M., esto da coraje y valor, cuando se
anhela ser un algo sembrador .
M. — Claro que podr ía decirse que esas aspi
raciones son de t odos los que es tán al frente de
cualquier centro, sea del orden que sea, pero esto,
para los que tenemos la fortuna de conocer al her
m a n o B . . . (porque no deja de ser for tuna el po
der seguir la t rayector ia que va t r a z a n d o el Ce
náculo, que es obra del he rmano B. . . ) . Pues , a los
que un algo le conocemos, d igo , no nos detiene
la d u d a en tal sent ido, porque sabemos la efica
cia de sus propósi tos .
E s , en fin, el Cenáculo ((El Progreso del A l m a » ,
bajo mi punto de vista , una cá tedra d o nde se
pueden cursar los es tudios pa ra poder vivir cons
cientes dent ro de la v ida ; porque en realidad, ' Foy
no se vive, lo que hace la h u m a n i d a d es moverse
en un círculo vicioso, ficticio, creado por su in
exper ta y pobre imaginación , y aquí se d a n los
conocimientos para saber desembarazarse de las
maléficas rut inaciones, pa r a salvarse del cenagoso
abismo y prepararse pa ra en t ra r en esa g r a t a y
d iv ina v ida espir i tual , y t odo ello sin mist icismo
an t ina tu ra l , sin misterios, sin célebres aparicio
nes . . .
J . — T a n abundosas en el espir i t ismo.
M. —• Sino por m e d i o de sencillos y convin
centes razonamientos , dándo le el carácter de nor
m a l i d a d , como en rea l idad lo es. E s ésta la for
ma de enaltecer el Esp i r i t i smo, la que y o acepto a
mi comprensión. E s t a divulgación del Espi r i t i s
mo, a mí me encanta , por ser a lo que yo aspi
r aba antes de conocer el Cenáculo ; es decir, es
) — . '
mi propio sentir. ¿ Q u é más podré ag rega r? N o
debo referir que soy un entusiasta admi rador de
la obra, puesto que ello lo manifiesta el que soy
un adepto (a mi manera , claro está) , y dentro mi
graduación, tengo mis aspiraciones y deseos de
coadyuvar al engrandecimiento del Cenáculo.
F . — ¿ N o encuentras n a d a que no te dé satis-
l^acción dent ro de él?
M. — Sí, y en honor a la ve rdad , he de deci
ros también que encuentro algo en el Cenáculo que
no me a g r a d a , sin que esto quiera deshacer n a d a
de lo que he dicho anteriormente, pues, a lo que
me quiero referir, y a lo desconté de an temano, y ,
además, considero que un maestro o instructor,
como quiera llamársele, no tiene la culpa de ha
llar entre sus discípulos quienes tomen las cosas
completamente al revés de como él las dice ; y a
veis, pues, que aunque d iga que encuentro algo
dentro del Cenáculo, que no me a g r a d a , no es pre
cisamente que esté dent ro , porque si no siguen los
consejos del director, éstos no son del Cenáculo,
pero están dent ro y parece que lo sean.
Bien pues, me reñero a esto tan manoseado de
la «sombra» ; yo en cierto m o d o dir ía , a esa co
m o d i d a d , porque n a d a le es más acomodat ivo y
satisfactorio- al ser humano , que el da r la culpa
de su mala obra a cualquier que sea, lo impor
tante para él es : no reconocérsela en sí mismo ;
porque es una ve rdad lo que decía Amal ia en uno
de sus escritos ¡(Que nadie tiene más afán de pa
recer bueno que el que no lo es» .
Y con esto de la sombra tienen una buena solu
ción todos aquellos que se hacen la ilusión de que
se esfuerzan y que son unos ñeles luchadores , y co
mo no es más que una ilusión, al tocar las conse
cuencias de cualquier equivocación, dentro nuestra
v ida cot id iana — que es donde primero h a y que
esforzarse pa ra imponer la esp i r i tua l idad—, y que
por ser equivocación, d igo , nos ocasiona contra
r i edad , he aquí que pa ra estos que no quieren ver
que la culpa es de ellos les resulta a maravi l la la
creación de tal sombra, pa ra que h a y a quien se
encargue de tener l a .culpa.
.1 • — i Qué poco fruto sano dan los muchos que así obran en el campo espir i ta !
Mas , sigue, M.
M. — H e dicho la creación de la sombra, y yo
que es toy en lo cierto al decirlo así, porque
pa ra mí no existe más sombra que la de to
dos los mortales — unos más que otros y sa lvando
las e x c e p c i o n e s — l l e v a m o s dent ro de c a d a uno,
p.ues, ¿ qué mayor sombra que lo que representa la
•ignorancia de cada uno de por sí ?
S. — De acuerdo, M.
M. — Tampoco quiero decir, al afirmar de esta
manera , que no ex is tan cier tas formas astrales que
sean capaces de convertir a mentes h u m a n a s en
verdaderos ((Arlequines t i r ados del cordón)), no ,
esto no, pero esto y o creo que ocurre, cuando la
mente no repara en ciertos pensamientos y siguien
do los impulsos — propios en casi t odos los hu
manos—, se quiere lanzar a la realización de tales
pensamientos, sin haber e s tud i ado , iii l igeramente ,
y e n d o a remolque de su impropia vo lun tad , pero
aún en este caso, no creo que se le deba l lamar
((Sombra)) a esta causa, porque sigo creyendo que
la sombra fué nuestra al no saber hacer el deb ido
uso de la inteligencia de que t odos estamos do
t ados .
C u a n d o Díos , con su amor infinito, nos acerca
esta ley de obstáculo pa ra ponernos más a prueba
en bien de nuestro progreso, no sabemos vencer.
Porque si Dios es t odo luz y amor y no podemos ace|Dtar que nos dest ine tormentos , no puede , como d igo , crear sombra a lguna , sino que yo veo claramente que es una ley oposi tora , pa r a que en v e r d a d t enga a lgo de meri torio nuestro t r abajo , si es que hemos sab ido darle la apreciación que merece y sabemos también hacernos superiores a esas cont ra r iedades , que ha l lamos por nuestro propio bien.
( Concluirá)
creo
Todo médico o instructor naturista que lo sea en verdad, jamás se prestará a recetar ni aconsejar el consumo de los llamados "especificos naturistas", se limitará siempre, en dietética, a aconsejar el comer alimentos sencillos y de origen y estado absolutamente natural. También se sabrá abstener de colaborar en las mal llamadas revistas naturistas que publican anuncios de venta de tales perjudiciales "especificos", y no habrá "razón" ni "argumento" que esgriman los editores de tales libelos que les puedan convencer, para seguir colaborando en las columnas de tales publicaciones.
Por el fruto los conocéis, dijo Jesús, pues los que prosigan su colaboración, más claro ni el agua.
MACROOOSIMO - ( 1 9 ) —
M á T U i l M EIL T^IICOTIISMO 1D1E€.1ET^1E1RA\1D01R
(Con lusión'l
E x p l o s i ó n d e u n a p e d r e r a E n el silvestre, próximo al Hote l Internacio
nal , t r a b a j a b a n varios operarios eii la colocación
de minas pa ra la explotación de una roca, cuando
uno de esos hombres , por descuido, dejó caer
sobre la pólvora una colilla de cigarro, lo cual
mot ivó la explosión de la ca rga .
Del accidente, resultó salir quemado , el t r aba- .
Ur. l\'.-i3.- De lu Cruz RuJM Ar.¡c„l¡„a
j ado r J . dos S . , de color negro , con 31 años de
e d a d , soltero, brasi leño, residente en la calle Pe-
t rópohs , 361 .
J . S. fué cu rado en la Asistencia y recogido
en la Casa de .Salud.
Casos como este pasan todos los d ías , en t o d a s
par tes y todav ía nos recordamos de otro caso •:
un incendio en las calles Merechal F lo l iano Peixo
to y Ourives , en Río de Jane i ro , que por una pun-.
ta de c igarro t i r ada al suelo y o lv idada , quemo
tota lmente el edificio, mur iendo quemadas seis
personas, entre ellas cuatro menores.
Por causa d e ' e s e ma ld i to vicio de fumar, mu
chos desastres han acontecido en todas las c iuda
des del m.undo.
¿ Cuán tos desastres de automóviles han acon
tecido por causa del c igar ro?
¿ A cuántas víct imas ha Uevado a la sepultura
el ma ld i to c iga r ro?
L a salud pública bien podr ía prestar un g ran
servicio a la pa t r ia , p rohib iendo fumar en los lu
gares públicos, y sería esa la primer m e d i d a de
profilaxis pa ra coiiibatir las tan terribles enfer
medades , que invaden, t o d o el m u n d o y que t an t a s
v idas ar ranca del seno de nuestra sociedad, que
es la tuberculosis y la sífilis.
Porque generalmente el fumador escupe en cual
quier sit io, sin consideración a lguna y de esa
forma los fumadores se prestan como vía de con
ducción para la p r o p a g a n d a de la en fe rmedad ,
porque la expectoración una vez seca, se esparce
en polvo por la a tmósfera , con taminando a los
predispuestos a la tuberculosis .
T a m b i é n la sa lud pública debería ordenar la
prohibición de fumar en los salones comedores de
los hoteles y res taurantes , en los coches, carrua
jes , cines, bibliotecas y reparticiones públicas , por
cuanto es a ^ l l a a quien corresponde hacer leyes
- ( 2 0 ) _
sobre la profilaxis social en bien de la salud pública.
^1- H . publicó un caso de un muchacho que mu '•'ó después de fumarse dos pipas seguidas.
De un diar io de Roban, saqué la siguiente noticia :
U n m u c h a c h o d e 20 a n o s , m u r i ó en l a c i u d a d
b á r b a r a m e n t e e n v e n e n a d o , como c o n s e c u e n c i a d e
a n a a f í i e s t a que con o t r o j o v e n h i c i e r a d e f u m a r s e
50 c i g a r r i l l o s s e g u i d o s . C o m o se p u e d e v e r , ló
eostó l a v i d a esta i m p r u d e n t e a p u e s t a .
Hace solamente 3 años y medio, tuve la- opor
tunidad de observar un triste y lamentable espec
táculo. U n joven de 10 a 12 años de edad que
un guard ia recogió en la calle, donde se encontra
ba en el suelo sin sentido. Yo indagué la causa,
pero no me supieron responder ; entonces me acer
qué al joven e inmediatamente comprendí que la
eausa d e estar en la calle t i rado , era el maldi to
tabaco, pues la boca le olía a tabaco, presentando
todos los s íntomas de una intoxicación ; sin em
bargo en ese mismo instante, las personas que ro
deaban al pequeño, estaban todas ellas fumando,
unos cigarros, otros puros y hasta la fétida pipa ;
pues no vi una sola persona que no tuviera encen
d ida su terrible chimenea, como para concluir de
envenenar al pobre joven, víctima del vicio que
sus propios padres y los hombres le transmitieron
como patr imonio de la degeneración de .nuestra
joven raza, el t rono del vicio, para reinar en el
infierno de la civilización actual.
E n los t ranvías no se debe fumar, ni en los
cines o salas de espera, pues además de ser ant i
higiénico, no se cumple con las ordenanzas muni
cipales, que forman parte de las leyes de c a d a
nación.
Además , se debería prohibir fumar en los t ran
vías, y ni siquiera en las p la taformas , pues los
pasajeros que no tienen este vicio, no están obli
gados a envenarse con el humo de los pestilentes
cigarros, puros o pipas , pues muchas d is t inguidas
señoras fueron víctimas de la imprudencia de los
fumadores, como ocurrió no hace muchos días,
antes de ser impresa esta obra, que fué quemado
el vest ido de una señorita que viajaba tranquila
mente, s iendo sorprendida por el fuego de su
ropa.
Los mejores cigarros, puros o pipas, para en
tretenerse en los t ranvías , son un periódico o un
libro, donde se encuentran ilustraciones, en vez
de cultivar el vicio. Los que fuman, solo encuen
tran miseria, enfermedades y la muerte prematu- '
ra, ca rgando la atmósfera de humo venenoso, lle
no de ácido prúsico, capaz de mata r a las inocen
tes criaturas que frecuentemente encontramos en
los teatros, cines, ferrocarriles, y por último en
venenan a sus familias enfermando a sus hijos.
P E C A D O E S F U M A R , C O M O E S B L A S
F E M A R .
D r . N . B .
Miembro de la Asociación Brasileña de la prensa ;
Ins t i tu to Neopifágora de C u r i t y b a ; la Cruz
Roja Argent ina . E n campaña contra el alcohol
y el tabaco. Presidente fundador y organizador
• de ias L igas antialcohólicas de Santos , Campos,
Maca.hé, Victoria, Bello Horizonte, Juiz de Fo^
ra, Barbacena, Barra de P i rahy , Lorena, Gua-
ra t inguetá , Pa ranaguá , Cur i tyba , Pun ta Grue
sa, Unión de Victoria, Puerto Unión , Passo
F u n d o , Curazinho, Santa María , Cachoeira,
Montenegro, San Leopoldo, Caxias , T a q u á r y ,
Taquara o Mundo Nuevo, Jaguarón , Estre l la ,
L a g e a d o , .Santa Cruz, Cruz Al ta , San Gabriel,
Bagé, Alégrete, U r u g u a y a n a , Río Grande , Pe
lotas, Puer to Alegre, San ta A n a del Libramien
to , Río de Janeiro , Nictheroj^ Florianópolis ,
Bahía , Aracajú, Macelo, Recife, Parah3?ba, Na
tal, Garanhús , Canhot inho, L a s Pa lmas de
Gran Canaria y muchas otras .
H a b i e n d o real izado has t a la impresión d e este libro 130 conferencias, combat iendo esos vicios que tanto mal están causando a la h u m a n i d a d entera.
Repórter especial de los periódicos y revistas
del Brasd , Argent ina , U r u g u a y e Islas Canar ias .
M E N S - S A N A - I N - C O R P O R E - S A N O .
Suscripción pro ¡MACROCOSMO. — Suma anter ior : i .g62'2o pese ta s ; U n o , i ; ?., i ' 4 5 ; Ato-
mo, I ; U n a floreta, o'so; G., 2 ; E . C. 3 ; F . E . , 8 ; C. B . , 5 ; J . S. , s; Pa ra una cesta, ,10; J . C , o ' 5 o ; De Figueras , en sellos correo, 3*30 ; Suaig-Suaig , 25 ; Mari-Luz, 10 ; Mesa, 1*40; R. V . , 2 ; F . L l . , 1 ; Gand i , 5. — Tota l , 2.047'3S pesetas.
- ( 2 1 ) -
LOS €.IRA\1NID1ESTMA\TU)R1ISTAVS S E B A S T I A N K N E I P P
E L P O P U L A R I Z A D O R D E LA H I D R O T E R A P I A
Descr i tas en números anteriores ( i ) las v idas y
las obras de Vicente Priessnitz, el genio de la H i
dro te rap ia , y de J u a n Schroth , el ve rdade ro fun
d a d o r de la Dietét ica moderna , corresponde hoy
ocuparnos de la g ran figura que dentro de las
práct icas na tur i s tas significa Sebast ián Kneipp, el
popular izador del ar te de curar por el agua .
Ya , no hace mucho t iempo, publicó esta revis
ta (2) unos cortos artículos que resumían muy
acer tadamente , a m o d o de labor que se realiza de
paso , a lgunas característ icas del personaje que en
estos momentos va a ocupar nuestra a tenc ión ;
pero , como la finalidad que perseguimos al escri
bir esta sección de «Los g randes natur is tas» es
d i ferente de la que probablemente se mantuvo en
aquel los t raba jos , no creemos pecar de inoportu
nos al emprender la obra presente.
H a dicho un a u t o r : « E l nombre «Kneipp»
lo encontré y a desde el principio en todas par tes .
E n todos los si t ios se habla de las maravil losas
curaciones que Kne ipp obtiene con su Hidro te ra
pia. E n los periódicos diar ios , en las revistas de
cur ios idades , en las publicaciones de Medicina na
tural y has ta en las revistas médicas oficiales se
ocupan con frecuencia de sus curaciones, de su
t r a t amien to y de sus escri tos».
E s t o mismo podr ía decir cualquier alemán adul
to que viviese a fines del siglo pasado , y con ma
yor mot ivo la persona, fuese de la nac iona l idad
que fuese, que se dedicase a curiosear en las cosas
de la Medic ina na tur i s ta por esa misma época ;
t an ta era la f a m a que alcanzó Sebast ián Kne ipp .
Nació este célebre personaje en un miserable
lugare jo , p e r d i d o entre los g randes p r a d o s y los
extensos bosques de Baviera, denominado Ste-
fansr ied, d o n d e vivían sus padres , unos pobres
tejedores que manten ían no m u y buenamente su
existencia con lo que pod ían sacar de los te j idos
(1> Véanse las colecciones de «Helios», de 1932 y 1933.
(2) Véase la colección de «Helios» de 1931.
I
y del laboreo de la t ierra. E l hijo Sebast ián vino
al m u n d o el 17 de m a y o de 1821.
Como hijo de matr imonio pobrísimo, no serian,
a buen seguro, muchas las fiestas que con tal acon
tecimiento se celebrasen, i gnorando , por no ser
p ro fe tas , t an to los progeni tores como los vecinos,
que una gloria semejante hab ía venido a nosotros
en aquellos momentos .
Al igual que los dos b iograf iados que le han
precedido en esta sección, pasó los primeros años
de su juven tud en el campo , en plena Naturaleza,-
y a dándo le a la lanzadera , y a l aborando las tie
r ras , y a ded icándose al pastoreo. Así , en este am
biente, fué desar ro l lándose un mozo robusto has ta
los 21 años .
N o serían estas seguramente sus aspiraciones,
cuando , al l legar a la e d a d c i t ada , decidió aban
donar su casa, y a que sus pobres padres , por sus
apuros económicos, no es taban en disposición de
costearle los gas tos que la carrera de cura, por él
' escogida, hab ía de reportar .
Y aquí empezó una peregrinación angust iosa
¡.lara el dec id ido mozo, que inút i lmente pasaba de
puer ta en puer ta de sacerdotes, implorando pro
tección pa ra comenzar sus es tudios . E n más de
veinte lugares es tuvo, sin obtener o t ra cosa que
a lgún nuevo desal iento, has ta que, por fin, la bue
na suerte le guió a la casa del vicario M a t í a s Mer-
cklé, de Groenenbach, quien le inició en el es tudio
de los asunto? sacerdotales .
Dos años , por lo visto, pasó nuestro asp i rante
a cura en casa del reverendo Mercklé. Ya un poco
t a l l udo pa ra la obra que quería emprender , t r a s
ladóse con su protector a Di l l ingen, para m.atri-
cularse en el seminario de esta población, lo cual
tuvo efecto a la e d a d de 23 años .
Muchos eran los es tudios , a lgo a t r a s a d o em
pezó el joven y las privaciones serían más bien
frecuentes que escasas. N o ext rañe , pues, que la
fal ta de atenciones y la sobra de esfuerzos con
du je ran en poco t iempo al pobre Kne ipp a un es-
- ( 2 2 ) —
tado ruinoso de salud física, en n a d a parecido al
que mostraba aquel mozo rústico de los tiempos
sobrios de Stefansried.
E n estas circunstancias pasó, en 1848, a Munich,
donde intentó cursar filosofía; pero sus fuerzas
no llegaban a t an to , y hubo de suspender los es
tudios. E l médico que le asistía — a quien dedica
sinceros elogios—, expuso a su padre la g ravedad
de Sebastián y la opinión de que éste no vivirla
mucho tiempo.
Cuando a uno se le -sentencia de tal modo, ya
se sabe qué hace : se acoge a lo primero que, vi
niéndole a mano, le ofrece esperanzas de resur
gimiento. Y lo primero que a las manos de Kneipp
^ino fué un librito que t ra taba de las maravillo
sas curaciones que realizaba el agua fría.
Con respecto a este libro de Hidroterapia se ha
escrito mucho y var iado. Si quisiéramos someter
ia cuestión a un análisis de ta l lado de crítica, ne
cesitaríamos muchas páginas para desarrollarlo,
por lo cual creemos más oportuno dejar el asunto
para cuando llegue en E s p a ñ a la ocasión de em
pezar con seriedad el estudio riguroso de la His
toria de la Medicina natura l .
H o y únicamente diremos que, con toda proba
bi l idad, este libro fué el de Juan Segismundo
Hahm, que había obtenido muchas curaciones con
^1 uso del agua fría.
Las cosas más insignificantes en apariencia,
pueden tener a veces la más trascendental impor
tancia en el curso de los asuntos humanos . E l li
bro, casi incógnito, y a olvidado de H a h m , había
de caer' en manos del enfermo Kneipp para que
'^ste se curase, para que curase a muchos otros y
l'ara que sirviese de grandís imo impulso a este
gran movimiento actual, que se conoce con el nom
bre de Natur i smo.
Después de leer con ans iedad singular las para
él interesantísimas páginas que versaban sobre la
virtud medicinal del agua fresca, decidióse Kneipp
a aprovecharse de los beneficios allí ofrecidos, y
emprendió una .severa cura, en pleno invierno ale
mán, yéndose a sumergir dos o tres veces por se
mana, durante unos momentos, en las fr ígidas
aguas del Danub io , corriendo luego presuroso a
encontrar la reacción necesaria en su habitación
ca ldeada .
Mal estaría el es tudiante de cura, cuando el mé
dico mismo llegó a desesperar de ponerlo sano.
E l posadero, en cuya casa se alojaba, díjole al padre , que venía a buscarle al final de cada curso : «Esta- es la últ ima vez que venís a buscar al es tudiante».
Aunque al principio no se viesen grandes resul
tados favorables con las zambull idas danubianas ,
la predicción del posadero quedó desment ida, pues
al es tudiante le restaron fuerzas pa ra ir siguien
do, aunque fuese t r ampeando , sus estudios, has ta
el extremo de que, iniciándose más t a rde una
franca mejoría, llegó a recibir las órdenes sacer
dotales, sin que su salud se manifestase y a resen
t ida de un modo ostensible has ta los últimos mcr
ses de su v ida .
Se dice que el joven paciente, an imado por las
sugestivas inspiraciones que daba el librito, y por
las agradables consecuencias que observaba en su
cuerpo, se const i tuyó en decidido protector de la
Hidro te rap ia , aconsejándola a sus condiscípulos y
a las personas conocidas, con aceptables éxitos
iniciales. T a n a b roma le tomaron sus compañeros
y tan ta persistencia mostró en el empleo del
agua como a g e n t e curativo, que en casa le deno
minaban, familiar y cariñosamente, «doctor hi
drófilo».
E s indudable que, como la aspiración máx ima
de .Sebastián Kneipp de aquellos t iempos era la
de llegar a ejercer el sacerdocio, no se ocuparía
demas iado extensamente de t ra ta r enfermos ; pero
si tenemos en cuenta que por mucha afición que
se manifieste por un de te rminado ejercicio, la
práctica del mismo deja siempre t iempo libre pa ra
entretenerse en o t ros asuntos , no t endrá n a d a de
particular que el cumplido cura, además de dedi
carse duran te la mayor par te de las horas del d í a
al t ra tamiento de las almas, emplease a lgunos mo
mentos, además , en el t ra tamiento de los cuerpos.
E s t o es lo que veremos en números siguientes.
H . P . G.
médico natur is ta .
CDe «Hel ios») . { C o n t i n u a r á ' )
solamente son productos naturales los que brinda al tei renal la Naturaleza, lo mismo para alimentar que para curar. Los fabricados por el hombre en sus laboratorios aunque se escondan bajo títulos de relumbrón naturistas, son y serán mientras existan, el áspid venenoso que atento solo a su lucro inconfesable, no vacila en, a sus posibles victimas emponzoñaj:. MACROCOSMO.
- ( 2 3 ) -
CUILTUIRAX IFÍiSlCAV T r a d u c i d o d e l p o r t u g u é s
^Maqumismo perfectamente cons t ru ido , el cuer
po humano , al introducir le el combustible del ali
mento necesita de producir t rabajo útil para ren
dir bien.
Ese objetivo se consigue por el ejercicio. H a y
un desarreglo completo en el equilibrio orgánico
si el a l imento es malo o supe rabundan te y no se
requieran esos materiales nutrihivos conveniente-
A. de S. — Médico naturista
mente . D e la fal ta de conjugación del al imento
y del ejercicio, resultan males sin cuenta pa ra el
ser h u m a n o .
Generalmente se come demas i ado y nos ejerci
t amos menos de lo que sería conveniente para la
economía an imal . E l mejor ejercicio es el pedes-
t r ian ismo ventajoso.
Glads tone pa r t í a leña. E d i s o n cultivó su ja r
dín . E l campesino su t ierra. Pero el hombre de la
c iudad , ago t ándose al mos t rador , en el ta l ler o en
¡a oficina, t r aba j a más con el cerebro que con los
músculos. D e ahí que resulten enormes males que
urge combat i r . J . P . M. . . recomienda su siste
m a de venta josos efectos. G. H . . . indica un
proceso na tu ra l conveniente. De la g imnas ia se
sacan ópt imos resul tados . L i n g fué un reforma
dor admi rab le . E l pedest r ianismo es un proceso
de alcanzar v igor . A n d a r c a d a d ía quince quiló
metros : que esto de act ivar las combust iones, su
bir y ba j a r colinas, es magní f ico p a r a respirar y
varios músculos poner en acción.
T repa r a los árboles es también provechoso m^'
t odo . Con las barras de hierro con bolas , también
pueden hacerse movimientos útiles, sin abusar .
Pa ra hacer más útil el ejercicio vinieron los de
portes al aire libre y en común, felizmente vulga
res por el mundo , sobre todo en los países anglo-sa-
jones, con reflejos para los la t inos. E l amor por
el deporte se acentúa. E l cricket, el tennis , el cro
quet , los pat ines , sobre t o d o el fútbol, tiene por
todas partes muchos adeptos . H a y verdadera y
salut ífera man ía futbolística entre nosotros. Mon
tar en bicicleta y pa t inar es también bello para la
juven tud , pero sin querer alcanzar los máximos
récords. T o d o s los juegos al aire libre se reco
miendan pa ra los jóvenes : la ba r ra ( i ) , el eixo (2),
el escondite y las corr idas , etc. , son de gran ven
ta ja y méri to . H a y también un ejercicio tan útil
como terapéutico : pasear descalzo por la p laya con
los pies me t idos por el a g u a del m a r y en la are
na ; es tal vez el mejor de los der ivat ivos, el más
poderoso robustecedor.
A. de S. Médico naturista
(1) Juego de dos grupos formados por tres o más personas por grupo, que busca hacer prisioneros a los del grupo contrario, etc., y después rescatarlos, etc.
(2; Juego en que los muchachos saltan sobre otros curvados, etc., etc.; aquellos que pierden se colocan después.
—Pero, ¿se dedica tu hijo a estudiar dibujo? —'Como que en el lápiz ha encontrado una mina.
' , (De t'El Hogar y la Moda».)
- ( - 2 4 ) —
Siempre que lo perml- AI H 11 M A ta el estado del comeu- A L U U IN H sai, comer natural crudo
Cuando el estado patológico no lo permi-'tt. añadir un p la to pequeño al día de eo-Mnado, con sustancias r igurosamente naturales.
.•lamiis cocinar con especies, ni sal de co-< "ia (cloruro de sodio) .
i^ii ^ las ensaladas , crudas, no añadir sal, vinagre, y si acei te de o l iva , •íumo de
'múD o ambas cosas a la vez , si no es que pretiere comerlas sin al iño alguno, por
mas natural . N o comer pan de clase a lguna. (El pan
"o es una comida natural . ) > i i todo a l imento cocinado, dar preferen-
. s iempre al i iervido sobre el frito. (El aceite al íreirse, se transforma en ácido Perjudicial.)
En todo Iiervido, hacer que los vegetales absorvan el agua, pues en ella quedan la
S DE N U E S T R A S R E G L mayor parte de ias beneficiosas sales de los mismos . Si queda a lguna, bebería antes o después del plato hervido . Es preferible que el hervido sea lento y corto, con el fin de que los a l imentos conserven lo m á s posible de su estado natural .
Desterrar de la cul inaria todo a l imento derivado de animal , como huevos , leche y todos sus derivados siempre nocivos .
N o beber nunca en las comidas , y a las frutas y ensaladas son r iquís imas en agua natural .
Dar preferencia a los platos hervidos sólidos, en v e z de los caldosos, como tupas a diario, etc. para evi tar el aguacliar (debilitar) los jugos gástricos .
Masticar y ensal ivar bien cuanto se coma, para bien digerir.
N o comer jamás bajo la impresión de
A CJ F I 1 A Cí cualquier causa de de-O r 1 J rt O presión moral , y si
siempre que se pueda al aire l ibre, y en plena tranqui l idad tísica y moral .
Al comer, no llegar nunca a la hartura, es preferible quedarse con un algo .de ape-t i to , Huir s iempre, de sentirse en el estómago la sensación de p leni tud, que es dilatac ión .
Empezar siempre toda comida por fruta o ensalada, esto es, crudo natural .
Todas nuestras reglas se concretan en «Comer para vivir», comiendo al efecto poco y natural , en vez de «Vivir para comer», pract icando la gula desenfrenada en cant i dad y cal idad, como hace todav ía casi toda la h u m a n i d a d .
En sucesivos luimeros de M.^ciiocosMO iremos razonando al a lcance de todos, el por qué de nuestras reglas eu cul inaria natural
N IIJ )E S T IR O S )E lÜ S Somos muchos ya los que solamente hacemos dos co-
ihidas al día debidamente separadas, para dar descanso al aparato digestivo, no al estómago solamente como muchos se figuran, sino a todos los mimerosos órganos que intervienen en la delicada e importantísima función digestiva. Aquellos de nosotros que por la fuerza mayor de tener que .entrar al trabajo en hora temprana se ven obligados a realizar la primera comida temprano también, realizan una tercera por la noche, pero a base únicamente de fruta sola y poca. A continuación detallamos un menú, advirtiendo que nosotros, invariablemente, siempre empezamos las comidas por fruta o ensalada cruda, y las terminamos también siempre con alimento crudo completamente natural.
( 2 5 ) -
PRIMERA COMIDA Fruta la que más apetezca al mirarla, manzanas, pe
ras, naranjas, mandarinas, plátanos, en esta época del año, dando la preferencia muchísimos de nosotros a la naranja, mandarina, manzana, plátano y pera, para establecer algún orden de prelación y teniendo en cuenta las condiciones detergentes, oxidantes, energéticas y por lo tanto alimenticias y curativas en general. A seguido, alguna fruta seca oleaginosa, como almendras, nueces, avellanas, piñones, cacahuetes, y coco o coquitos del Brasil, también conocidos por muchos por castañas americanas; dando preferencia siempre a los tres primeros frutos, y desde luego comiendo muy poca cantidad (5 ó 6 piezas) y masticándolas hasta que queden en la boca transformadas en algo así como una papilla, dado lo que cuestan de digerir y por lo tauto para bien asimilar el gran caudal de calorías que producen. Otros aña-
den un vaso de café malta, siempre sin azúcar, y algunos añadiéndole una muy poca cantidad -de miel.
Otros, de los que todavía no lian. dejado' por completo el pan, toman un pequeño pan integral, cortado por la mitad, y aliñado con aceite de oliva y. jugo de tomate, y algunos pedazos del mismo extendidos por sobre el pan, y desde luego no añadiéndole la mortífera sal.
Con todo lo dicho se pueden combinar muchas primeras comidas del dia, quedando satisfechos, pero no hartos se debe procurar.
SEGUNDA COMIDA
Un plato abundante de ensalada cruda y solamente aliñada con zumo de limón, aceite de oliva, o ambas cosas a la vez (siempre sin sal ni .vinagre) en el que se debe procurar que jamás falte la lechuga, escarola, apio, tomate, zanahoria úerna, rábanos, cosas todas que en más o en menos se puede encontrar todo el año; además, siempre que se pueda, berros, pimiento, diente de león, hinojo tierno y hojas de col.
Cuando se vaya ya por el medio plato o cosa asi, puede empezarse a comer, mezclándolo, esto es, alternándolo, un plato de hervido, los que no son crudívoros todavía del todo en su yantar.
Arroz nvülo->-> al estilo mallorquín. — En cazuela, de tierra mejor, se colocará aceite de oliva, sin retinar; cuando éste hierba, se le añadirá cebolla en abundancia y ;rinchada bien pequeña así como un ajo, también trinchado, procurando vaya hirviendo hasta volverse bien dorado: entonces se le añadirá abundante salsa de tómale que deberá a su vez, volverse bien sofrito como lo demás. En tal momento se añadirá, rodanchas de patatas, no muchas, y judías tiernas verdes, tampoco en gran abundancia, procurando sean las patatas de buena calidad y las judías de tipo fino que de ser no muy largas, que son las preferidas, no se cortarán. Deberán hervir hasta quedar semicocidas, en, cuyo punto se le añadirá aquella cantidad de as'ua caliente que sea menester, para hervir el conjunto formado, por lo que se lleva dicho, más !;i cantidad de arroz que quiera cocmarse. A seguido se añadirá el arroz dejando hervir el conjunto a fuego lente hasta obtener aquel grado de sazón en que el arroz y lo demás estando hervido se haya bebido el agua. No ,se pone sal, no porque lo diga MACROCOSMO, sino porque ya es sana y lógica conducta en, aquel -cocinar.
TERCERA COMIDA Para los que se ven precisados a verificarla, única
mente podrán comer un par de frutas de su predilección.
Y dejando a nuestros lectores, muchos de ellos confusos con el estudio de nuestra manera de comer y cocinar, les deseamos obtengan buen resultado en sus estudios, o sea que sepan decidirse a romper moldes y sentencias naturistas por científicas que .-e puedan anunciar, para refugiarse sencillamente en io más verdadero, que habrá de ser siempre lo más natural.
SEMI-EPICURO
G L O R I A S D E L N A T U R I S M O
A tí tulo excepcional, y pa ra complacer a nues
tros consecuentes c amaradas A'l. J . G. y su
d i g n a esposa, de E l d a , publicamos gustosa
mente la copia de la hermosa fotograf ía que nos
remite, en la que resplandece la belleza y el armó
nico desarrol lo de su prole, cons t i tu ida por sus
lujas Josefina, E l i a y Lol i ta , de 9, 8 y 5 años , y
del pequeño Pedro , de 4, respectivamente.
N i n g u n o de ellos ha inger ido nunca restos ca
davéricos de especie a lguna , y con la alimentación
na tu ra l y el frecuente contacto del aire, del sol y
del agua , así como en el vivaz ajetreo de sus jue
gos, hacen diar io acopio de energías , p rometedo
ras de una la rga v ida en envidiable eufor ia .
A g r a d e c i e n d o el recuerdo, damos nues t ra efu- •
siva y fraternal enhorabuena a los dichosos padres '•
de t an l indos capullos na tur i s tas , deseándoles
completen su adnhrab le obra , en lo que al espíritu
y la inteligencia concierne, real izando el aforismo
que d i c e : Men.<; s a n a , i n corfore s a n o .
Que cunda el ejemplo, con permiso de la Medi
cina oficial. , p . j , ,. j X / , . N \yjc «rielioa», de ValenciaJ
V A L O R T E R A P É U T I C O D E LO.S P I Ñ O N E S
I . " Los piñones son l igeramente ox idan tes , y
obran , por tal concepto, como purificadores de la
sangre .
2 . " Son especiales en t o d a clase de enfermeda
des de los pulmones, especialmente tomándo los
en forma de horcha tas . Sin embargo , en estos ca-
— ( 2 6
sos, deben de emplearse con mucha moderación,
d e b i d o a la gran c a n t i d a d de aceite que contienen.
3." E n los casos de bronqui t i s y de asma, en
forma de horcha tas , los piñones tienen un gran-
valor medic inal .
4." .Son útiles en los casos de en fe rmedades in
test inal , tpnif icando, además , estos ó rganos .
(De Naturismo Trofológico)
) -
BJBLIIOGRAFIIA ^ ElL IPOIR QUÉ IDIE ILA\ VlllDAX
(Continuación)
Distancias espantosas nos separan y por esta
razón nos parecen simples puntos luminosos. Pe
ro dirige hacia ellos el ojo colosal de la ciencia,
• 1 telescopio, y dis t inguirás sus superficies seme-
.iantes a océanos de l lamas. E n vano procurarás
contarlos, se nmltipUcan hasta en las regiones más
remotas, confundiéndose en la profundidad como
uri polvo luminoso. ]\'Iira también en los mun
dos cercanos a la tierra dibujarse los valles y
'os montes, ahondarse los mares y moverse las
nubes.
Reconoce que las manifestaciones de la vida
Se muestran en todas par tes , y que un orden
formidable une bajo leyes uniformes y en desti
nos comunes a la tierra y a sus hermanos los pla
netas e r rando en el infinito.
Considera que todos estos mundos habi tados
por otras sociedades humanas , se agi tan, se ale-
Jan, vuelven a cerrarse impulsados por dist intas
velocidades, recorriendo órbitas inmensas, que en
todas partes el movimiento, la act ividad, la vida,
ofrecen un espectáculo grandioso . Observa nues
tro globo mismo, esta tierra, nuestra madre que
parece dec i rnos : Vuest ra carne es la mía, ¡ vos
otros sois mis hijos ! Observa a esta gran nodriza
de la human idad , contempla la armonía de sus
contornos, sus continentes, moldes donde han ger
minado y crecido las naciones, sus vastos océa
nos siempre en movimien to ; sigue la renovación
de las estaciones revistiéndola al ternativamente de
Verde follaje o de rubias mieses, contempla los
Vegetales, los seres vivos que la pueb lan : aves,
msectos, p lantas y flores, cada una de estas co
sas es obra de un cincel maravil loso, una joya
del estuche divino. Obsérvate a tí mismo, vé el
juego admirable de tus órganos , el asombroso y
Complicado mecanism.o de tus sentidos. ¿ Qué ge
nio humano podr ía imitar esas delicadas obras
maestras, el ojo y la oreja ? •
Considera todas estas cosas, y pregunta a tu
razón y a tu juicio, si t an ta belleza, tan to es
plendor, t an ta armonía pueden resultar de la ca
sual idad, o si no es roas bien una causa inteli
gente la que rige el orden del m u n d o y la evolu
ción de la v ida . Y si me objetas las plagas , las
catástrofes y todo cuanto viene a tu rbar este or
den admirable te responderé: Sondea los proble
mas de la naturaleza, no te detengas en la su
perficie, desciende al fondo de las cosas y descu-
- ( 2 7 )
L e ó n Denís
brirás con sorpresa que esas aparentes contradicciones no hacen más que confirmar la armonía general y que son has ta necesarias a l progreso de los seres, que es el fin supremo de la existencia.
Si Dios ha hecho el mundo , replican t r iunfal-
niente ciertos material is tas, ¿quién ha hecho a
Dios? E s t a objeción no tiene sentido. Dios no
es un ser que se añade , a la serie de los seres.
E s el ser universal sin límites en el t iempo y
en el espacio, de consiguiente infinito y e terno.
N o puede haber n ingún s e r superior ni igual a él. Dios es la fuente y el origen de t o d a v ida .
Por él se a jus tan , unen y se armonizan t odas
las fuerzas individuales que sin él es tar ían ais
l adas y d ivergentes . A b a n d o n a d a s a sí mismas y
no e s t ando reg idas por una ley y una vo lun tad
superiores, esas fuerzas sólo hubieran p roduc ido
caos y confusión. L a existencia de un plan ge
neral , de un fin conuín en los cuales toman par
te todas las potencias del universo, prueba la exis
tencia de una causa, de una inteligencia supre
ma, que es Dios .
V
L A S V I D A S S U C E S I V A S
H e m o s dicho que a ñn de conocer su porve
nir, el hombre debía , ante t o d o , aprender a co
nocerse a sí mismo. P a r a marchar con paso se
guro , es menester saber d ó n d e se va. Conforman
d o sus actos a las leyes super iores , ' es como el
hombre p o d r á t r aba j a r eñcazmente para su mejo
ramiento y el del centro social.
L o impor tan te es discernir estas leyes, deter
minar los deberes que nos imponen y prever las
consecuencias de nues t ras a c c i o n e s .
E l d ía en que se penetre de la g randeza de
su dest ino, el ser humano sabrá desprenderse me
jor de lo que lo empequeñece y rebaja, sabrá gO'
bernarse según la sabidur ía y preparar con sus
esfuerzos la unión fecunda de los hombres en una
gran familia de hermanos .
Mas, •) cuan lejos es tamos de semejante estado
de cosas ! Aún cuando la h u m a n i d a d avanza len
tamente por la vía del progreso puede, sin em
bargo , decirse que la inmensa mayor ía de sus
miembros marcha a través de la v ida como en
medio de una noche obscura, ignorándose el hom
bre a sí mismo y sin saber n a d a del verdadero
ñn de la existencia.
Espesas t inieblas velan la razón h u m a n a . Los
rayos de la ve rdad sólo llegan a ella pá l idos , de
bi l i tados , impotentes para i luminar las sendas tor
tuosas por d o n d e caminan innumerables legiones,
y para hacer bri l lar ante sus ojos el ñn lejano e
ideal .
I g n o r a n d o sus dest inos, fluctuando sin cesar
entre la preocupación y el error, el hombre mal
dice a veces la v ida . Desfal leciendo bajo su car
ga , cree que sus semejantes son la causa ñe las
pruebas que sufre, no teniendo muchas veces otro
origen que su imprevisión.
Rebelándose contra Dios , a quien, en su locu
ra y desesperación, acusa de injusticia, llega a
veces has ta rehuir el combate sa ludable , la lucha
que es lo único que puede for t iñcar su alma, ilu
minar su juicio y prepararle para t rabajos de un
orden más e levado.
¿ P o r qué sucede eso? ¿ P o r qué ba ja el hom
bre débil y de sa rmado al palenque donde sin tre
gua ni descanso se sostiene la eterna y gigantes
ca ba t a l l a? E s que este globo no es más que uno
de los g r a d o s inferiores de la escala de los mun
dos .
Casi todos los que residen en él no son más que espíri tus niños, esto es, a lmas nac idas hace poco a la razón.
L a mater ia es la soberana de nuestro m u n d o .
Nos doblega bajo su y u g o , l imita nues t ras facuL
t a d e s , detiene nuestros impulsos hacia el bien y
j r u ^ t r a s aspiraciones a lo ideal .
El célebre doctor Gustavo Nagrel, fundador y propagador del Naturismo, que acaba de fallecer en Alemania
« L a V e r d a d adelgaza y no quiebra y siempre a n d a sobre la ment i ra como el aceite sobre el a g u a . - — C e r v a n t e s . , ,
- ( 28 ) -
Con el fin de evitar que se nos tome por volu
bles o antojadizos, debemos advertir a nuestros
lectores que el haber suprimido el anuncio de uno
de los dos facultativos naturistas que aconseja
mos, de la cubierta posterior de MACROCOSMO, es
debido únicamente por habérnoslo pedido el pro-
Pio interesado, en atenta y culta carta. Respetuo
sos siempre con el opinar ajeno, nos hemos apre
surado a complacerlo, y como no existe para nos
otros ningún motivo para dejar de aconsejar a
nuestros enfermos que se confíen a su facultativa
dirección, continuaremos mandándoselos , compla
ciéndonos públicamente en af i rmar que continúa
siendo, para nuestro naturis ta entender, uno de
los pocos en quien hoy por hoy, se pueden los
enfermos confi lar.
Advert imos fraternalmente a nuestros lectores
de ésta en general, y en particular a las volunta
des hermanas del Cenáculo, que nuestro hermano
director n a d a tiene que ver con cierto papelito o
prospecto impreso que bajo el título de «i H u -
rra !» se reparte por parte de cierto fresco y en
parte per turbado hermano, con el fin de vender
Paquetitos de hierbas que tienen un valor real de
'unos veinte céntimos a lo más, por un puñado de
reales.
E n el ci tado prospecto aparecen parábolas de
.Tesús y un pensamiento con la firma de nuestro
iiermano director. Ya comprenderán nuestros lec
tores que los nombres de Jesús y de nuestro her
mano director, son únicamente el pabellón con el
que quiere cubrirse un insano propósito. E s nues
tro consejo fraternal perdonar al atrevido en cues
tión, y no dejarse engatusar , ya que así, a los
efectos de un mañana , muy cerca quizá, se le evi
ta que se vaya envolviendo más y más en una .ma
yor responsabi l idad.
* * » E l grupo espiri ta «Amor y Ca r idad» , del Fe
rrol, ha empezado a publicar su revista ((El Kar -
deciano», del que acabamos de recibir el primer
numero. También han tenido la gentileza de re
mitirnos un ejemplar de la novela ((Tertulia Espi
r i t is ta», obtenida por mediumnidad escribiente,
por el inédium E . P . M.
Mucho agradecemos el envío y gustosamente
dejamos establecido el cambio, deseando a tan
buenos hermanos perseveren en los sanos propósi
tos que en su revista exponen con gran c lar idad,
complaciéndonos así mismo en manifestarles que
dentro de nuestra insignificancia pueden contar
con nosotros pa ra todo aquello conducente al lo
gro de sus sanas aspiraciones, que son una de las
nuestras también.
* « *
Rogamos a la voluntad que mande MACROCOS
MO a José Codina, de Llinás del Valles, deje de
hacerlo, toda vez que cada número viene devuelto
a esta Adminis t ración, por no encontrarse el des
t inatar io .
* * *
Varios queridos hermanos en ideales del Fe
rrol, nos notifican que tienen y a los reglamentos
de un Centro espirit ista ferrolano, a la aprobación
de la au to r idad civil a los efectos legales.
E s con verdadera satisfacción que acogemos la
noticia y sinceros nos ofrecemos, dent ro de nues
tra pobreza, ¡^ara t odo aquello que pueda contri
buir a consolidar y ensanchar tan sana f ina l idad .
•» ií- *
E n cumplimiento de lo prometido en el número
de julio, pasamos gustosos a da r nuestro muy po
bre criterio respecto ai folleto remit ido por nuestro
hermano G. G., Ú E n f a n e e s Cathol iques», que es
el número 136 de la colección de ((La Brochure
Mensuelle» que se edi ta en Franc ia .
E n ((Lifanclas Católicas)), su autor describe
•sencillamente como son vividas en el ruralismo
que él vivió y padeció, no sabiendo qué admirar
más en tal br i l lante descripción, si el colorido ul-
t rana tura l que emplea, que determina que el lector
viva t an repugnante t r aged ia , o el valor que hoy
todavía se necesita para hablar a l to y claro des
cubriendo a lo vivo t odas las lacras inconfesables
- ( 29 ) -
de la cas ta sacerdotal católica, j Muy bien, her
mano ! i Adelante ! Sacando caretas donde sea
menester. Así pensamos y sentmios nosotros, y
también un algio practicamos rompiendo todos
cuantos moldes y rut inas sean menester para no
ir a remolque del mal vivir de los Tar tu fos que
integran nuestra hermana human idad .
Pa ra ser espirit istas y natur is tas , no basta con
predicarlo y hacerse aplaudir , es necesario ade
más , a nuestro ínfimo entender, practicar de
acuerdo con lo predicado, impor tándonos un nada
lo que de nosotros d igan los que todavía no nos
puedan comprender. » -» »
Nuestros queridos hermanos en ideales espiri
tas de Puer to Rico, nos han remitido la colección
casi completa (el nrimero i está agotado) de la re
vista quincenal «La Reforma» , órgano de la ((Fe
deración de los Espir i t i s tas de Puer to Rico».
Mucho agradecemos ta l envío, que prometemos
estudiar cariñosamente, así que podamos, para
dar cuenta del criterio que su estudio nos h a y a
pod ido merecer. ínter in, dejamos el canje estable
cido muy gustosos, y deseamos sinceramente mu
chos éxitos en sus estudios y prácticas a tan bue
nos luchadores. * # *
E l próximo día 27 del actual, por la mañana , y en el J u z g a d o Municipal del Clot, t endrá lugar el enlace matr imonial de nuestros muy queridos hermanos y consocios del Cenáculo, Teresa Pla-yán y José Gelabert.
L a primera pertenece al Cenáculo desde el año
1 9 2 2 , o sea del mismo en que fué fundado , y el
segundo ingresó en el mismo en 1 9 2 9 . A los dos
les consta bien agudís imamente las luchas que han
tenido que sostener y sostienen para no abando
nar al Cenáculo que por la tierra tenían que en
contrar para preparar a la forma por medio del
es tudio primero y de la práctica después, y po
der cumplir, gracias a ello, sus respectivas al
mas, la promesa hecha ante Dios al reencarnar.
Serán test igos oficiales, en tal casamiento civil,
nuestros hermanos presidente y vicepresidente del
Cenáculo. T o d a s aquellas voluntades que deseen
asistir al acto, pueden verificarlo sin necesidad
de expresa invitación, pero pudiendo tener la se
g u r i d a d que serán recibidos con amor envuelto
en la mayor sencillez. Como no se persigue por
los futuros cónyugues v a n i d a d alguna, no se ca
sarán en domingo, que facilitaría grandemente
la asistencia a su boda , sino en aquel día de la
semana que mejor combina con otros fraternales
actos a realizar y gozar.
* « * Al cerrar la compaginación del presente núme
ro, llega a nuestro poder el generoso donativo,
que mucho agradecemos, de un ejemplar de la
obra «Guía de la Sa lud» , del Profesor J . A. E-
D . , de Buenos Aires (R. A . ) .
T a n pronto hayamos pod ido formar criterio de
la obra, tendremos sumo gusto en publicar el con
cepto que la misma nos merezca.
* » »
Con la consiguiente satisfacción nos enteramos
que la Asociación de la Prensa de Madr id ha
nombrado médico naturi.sta de la misma al cono
cido y acredi tado médico y pubhcista E . A.
Ya era hora que en la v ida corporativa se va
yan d a n d o cuenta que existe un sistema curativo
verdadero que n a d a tiene que ver con el sistema
alópata, oficialmente pro tegido , que n a d a cura. De
desear es que cunda el ejemplo en bien de mu
chos.
-Mi padre se lia ido con Marcelino Domingo, porque dice que ve en él una escuela de civismo. . — ¡Ca, honibre! En Domingo no hay escuela.
- ( 30 ) - ,
que ei proceso eii efecto se había prolongado, todavía conti-ziuaba y su terminación podi'a hacerse esperar duran te mucho t iempo.
A la mañana , el médico de la sección se puso, a persuadirme con singular insistencia y ser iedad a comer.
—^En la prueba de su sangre han encontrado acetona. . . — Q u é significa eso ? —-Que ha empezado la descomposición de la sangre . Her
mana —• se dirigió el médico a la enfermera —, prepara para el enfermo té con azúcar y ron.
.—Bueno, té con ron tomaré , pero sin azúcar. \ E l azúcar no deja de ser alimento !
¡ No, más azúcar, hermana ! — dijo el médico con singular severidad, y se fué.
Al parecer, efectivamente consideraba el momento serio. T r a s de habe r m e d i t a d o un ra to , tomé té con ron y azú
car. Tra je ron un plato de sopa. Absolu tamente n inguna gana
de comer. L a lengua seguía t a p a d a . Pero en el t ranscurso de cüaenta rd ías me cansé ,al fin, de resistir a las persuasiones de comer, y de mala gana t r agué var ias cucharadas de sopa, i N i pizca de gusto ni de placer ! L a saliva viscosa y espesa que se segregaba abundan temen te de las mejillas en la boca, se ag regaba a la sopa que yo t r a g a b a sin mezclarse con ella. E r a un l íquido peculiar que parecía impermeable y como hecho de goma. Tomé un pedazo de pan y me puse a mas carlo. L a saliva cubría el pan una envoltura pegajosa, sin empapar lo , y. era necesario hacer un esfuerzo especial pa ra que los dientes pasaran a través de esa envoltura y penetraran en el pan. Con d i f icu l tad , como si se t ra tase de un corcho g rande , t r agué el pan , no mas t icado , sino que sólo abland a d o por los dientes. Yo cometía un error, me d a b a cuenta de ello, pero había que t e r m i n a r : , la responsabi l idad por mí en el hospital recaía sobre otros !
Con otro pedazo de pan, que elegí a propósito con corteza dura , froté, durante la masticación, la lengua, el p a l a d a r y las encías, a fin de qui tar de la lengua el «sedimento» y despertar en la boca las g lándulas de jugos digest ivos, y luego de haberlos t r agado , tomé un espejo para examinar la lengua . L a observé.
- ¡ Dios mío, qué había hecho !
12 —
cado de hidropesía . Le llevaban todos Jos di'as de su casa mucnos al imentos pa ra ((restablecer sus fuerzas», y yo, que no liabía t e rminado entonces ni el pr imer aj^uno, no me atreví a decirle que, t odo lo contrario : el único camino seguro de salvación era para él jus tamente el a3amo, que en casos de hidropesía d a resul tados s ingularmente rápidos 3' posi t ivos. Cuando me enteré que ese enfermo, a pesar de t odos los cu idados había fallecido, ofrecí a los médicos empezar bajo su hscahzación, el tercer ayuno , sometiéndome de an temano a todos los experimentos que ellos deseasen practicar conmigo.
Así que, todos los tres ayunos fueron voluntarios, lo cual es de suma importancia para los resul tados. E l ayuno voluntario transcurre t ranqui la y mecánicamente una década t ras otra, sin catástrofes repentinas—sobre todo lo primero (de esto hablaremos a continuación). E n cambio, el forzoso puede terminar con una crisis del corazón ya en los primeros dos o tres d ías .
E S E N C I A Y C U R S O G E N E R A L D E L P R O C E S O D E S C U B I E R T O P O R MI E N E L O R G A N I S M O H U
M A N O
Los hechos que he observado duran te esos ayunos dejaron comprobado para mí que el organismo humano no tiene un sólo camino general para su saneamiento, a través de los intestinos, sino dos , a s abe r :
el primero para el t iempo en que la a l imentación del organismo se efectúa por el e s tómago , y este camino (a t ravés de los intestinos).-conduce de ar r iba abajo , y
el s egundo pa ra el t iempo de ayuno , du ran te el cual el organismo no recibe n a d a del l ado del es tómago y se alimenta de sus provisiones propias , y este camino conduce de abajo arr iba, t e rminando en la boca con la lengua, por la superficie de la cual se ar rojan al final del ayuno cenizas s ingularmente pesadas , últ imos residuos de la formidable combust ión de la mater ia que se provoca en el o rgan ismo por un a y u n o pro longado sistemáticamente real izado según el p r inc ip io : «no comer n a d a , beber sólo a g u a » .
E l primer camino está sujeto a muchas influencias exte-
riores, que anulan , con frecuencia, por completo el resu l tado deseado, de suerte que no es absoluto . E l s egundo , en cambio, de haber realizado el a y u n o en una forma mecánicamente exacta , da rá al cabo de cuarenta d ías un resul tado también mecánicamente exacto , o sea la completa y p ro funda purificación del o rgan ismo de los múltiples y perniciosos residuos que llenan actualmente la sangre de casi todos los hombres . E s a limpieza radical refresca a todo el organismo y le t rae la curación—que parecía completamente imposible — d e muchas dolencias cons ideradas ahora incurables.
E l curso del proceso, .en rasgos generales, es el s igu ien te : por lo común, el apet i to se siente sólo durante el primer día . A continuación desaparece has ta la terminación del ayuno , si no se hacen g r andes esfuerzos físicos. L a lengua pronto se pone blanca, a par t i r del t r igésimo día , amari l la , y hiego se cubre de manchas p a r d a s . Al final de la cuar ta década la lengua queda l impia, to rnándose roja. Aparece un fuerte apeti to ; el proceso ha t e r m i n a d o ; j hay que em-.pezar a comer ! Por lo general , un hombre de peso mediano pierde duran te el a y u n o unos 15 k g . , los que puede recobrar luego, si quiere, al cabo de dos o tres semanas, renovando así su carne y su sangre . Se produce un profundo rejuvenecimiento del o rganismo, h a b l a n d o l i teralmente, una nueva salud.
-MI P R I M E R A Y U N O D E 39 D Í A S . E L M I S M O P I E C H O D E L D E S C U B R I M I E N T O
Durante ese ayuno comprobé que un ayuno pro longado y completo es en efecto un proceso de te rminado, con fases de terminadas que se suceden en, un orden de te rminado . E h este proceso, t ranscurr idos los primeros t reinta d ías , a mediados de la quinta semana, aparecen indefectiblemente, en forma concéntrica, sobre la lengua has ta entonces blanca, manchas amari l las y luego pa rdas , y unos cinco a nueve días más ta rde la lengua queda completamente limpia, tornándose en t oda su extensión roja. Acto seguido se hace sentir un apetito ((indomable». E l proceso ha t e rminado . Indicios ge nerales duraderos de que el proceso de la profunda purif ica- . ción del organismo aún continúa es la lengua manchada y
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l a fa l ta de apet i to . \ E s t e ú l t imo indicio parece especialmente ex t raño , tomándose en consideración que el hombre permanece sin comer 20-25-30 d ías , pero es t an to más elo cuente !
Ot ro fenómeno completamente nuevo para la moderna fisiología y medicina, fenómeno que he observado duran te mi primer ayuno , es la función de la lengua como sal ida para el saneamiento del organismo ¡(de abajo arriba)), cuando éste , no recibiendo alimentación por el es tómago, naturalmente sigue manteniéndose con sus provisiones internas. Según estudios exactos de laboratorios científicos, durante el ayuno completo acompañado de completa inact ividad del ayunador, el organismo de éste gas ta , sin embargo, para el mantenimiento de la temperatura , el funcionaniiento del corazón, los pulmones y la circulación de la sangre, no menos de 1.600 calorías de energía térmica, o sea dos tercios de las 2.500 por día necesarias para un hombre que se al imenta normalmente y t rabaja sin esforzarse demas iado .
H e aquí lo que me convenció de que la lengua desempeña este papel durante el ayuno . -
E l principio de los t reinta d ías de mi ayuno coincidió para mí con un período de intenso t rabajo nervioso que tuve que realizar en medio de debates acalorados. L o llevé a cabo, pero en esa época me vi en la necesidad de beber mucha agua caliente con vino y azúcar a fin de excitar los nervios, y como el azúcar es un producto alimenticio, temí que eso t ras tornar ía el curso del proceso del ayuno , a saber, lo prolongaría . Aunque ya había t e rminado la quinta semana de mi ayuno , y o no podía córner. L a lengua era blanca, en la par te med ia amari l la con una mancha pa rda en el centro, más cerca de la base. T o d o en la boca, a través de la cuál 3'a hacía cinco semanas que pasaban los residuos de la combust ión interna de la mater ia , olía a descomposición y pod redumbre ; la saliva era viscosa y hed ionda . Comer con semejante boCa era imposible : t oda idea de la comida era repugnante . L o s médicos me persuadían a comer ; yo me negaba . L a noche de la víspera del tr igésimo noveno d ía fué singularmente difícil . F a l t a b a un sólo día para los cuarenta , y sin embargo yo sentía fiebre (((falsa», por la combustión interna de la materia, mientras que la t empera tura era siempre i gua l : 36,5 g rados) . L a fiebre ésa me d a b a a entender
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