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Estamilenariamanifestacinpopular fue introducida enAmricapor la conquista
espaol ,
y se fusion
conotrasmodalidades de festejar la fecundidad de ia tierra en
nuestras
regiones.
E nlas regiones de La Puna y La Quebrada de Humahuaca, el
carnaval essimbolizadopor un diablo que se desentierra de forma
bulliciosade una apacheta de piedra o un lugarm g i c o , brindando
ybailando alcompsdemsicade las
anatas,
erquenchos, sicuris,
detrs
de las comparsas, por las calles de los pueblos. Se tiran
serpentinas y harina que son
parte
de
este
ritual,que tiene mucha
algarabayjocosidadque duran varios
d as ,
luego deeste festejo
comienza
la triste despedida del Carnaval que se manifiesta con
el
llanto en el momento del entierro del diablo.
E n
la quebrada de Humahuaca, el carnaval se
in ic ia
con el desentierro del diablo carnavalero y termina 8
das de s p u s ,cuando se lo entierra.
Duranteesos9dasel diablo reina en lavidade los T i l c a r e o s ;
trae alegr a,
baile, bebida y desffeno. E l
sentido del carnaval es la
t r ans f igurac in ,
la metamorfosis de las costumbres, lainversinde los valores,
la translacindel poder deDiosal
Diablo.
L a
caracterstica
del festejo es la
participacin
de todos los concurrentes, es por
ello
que recomendamos
que sedebe estarcon elespritupredispuesto para tales eventos
Juevesde Compadre yJuevesde Comadre
E nlaProvinciade Jujuy todos los
aos
15
das
antesdel
sbado
de carnaval se realiza el jueves de
compadre,
das
dedicado a los hombres, se
rene
y empiezan con las primeras coplas del carnaval,desde
el
medioda
dan riendas sueltas a su alegr a, eljueves anterior al
sbado
de carnaval se realiza el jueves de
comadre, da dedicado a las mujeres se homenajean las comadres y se
renen
en distintos lugares como la
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E l
diablosimbolizaal carnaval,traealegray buena suerte.
E l
mueco acompaaa cada comparsa durante
todo el festejo.
E lPozo.
N o supera un metro de profundidad, lo cavan apenasllegan al mojn .
E lFestejo
en el
Pueblo:
Despus
del desentierro deldiablo,las comparsas llegan al pueblo bailando con sus respectivos cantos y
m s i c a s ,
aceptan
invitaciones
de bebidas en las casas.
A l
final,
todas
coinciden
en un punto de encuentro
parabailar,cantar y desfilar.
Cadacomparsa es invitada con gaseosa, cerveza, chichac le r i c ,Saratoga y damajuana devino.
Como
aceptacinal festejo se entalcan la cara y secolocanuna hoja de albahaca en la oreja. E l diablo va a la
cabeza del desfile.
B a i l an
hasta que acaban la bebida, se arrojan serpentina, papel picado y talco.
Los
Fortines
L a
manera de divertirse es distinta y
q u i z ,
se de
nicamente
en
Tilcara,
ya que no se conocen en los
pueblos de la quebrada, tiene sus particularidades, los realizanfamiliastradicionales deTilcara,cada dia
unadistinta,
se realizan en un lugar serrado, hay que abonar por la tarjeta queincluyebebida,men
carnavalero, asado, picante,papashervidas, queso de cabra, anchi,
locro,
empanadas,
llajua
- se contrata
una orquesta que tocamsicacarpera (Cesar y su GrupoFelicidad).
Se
i n i c i aa la doce delmedioda con el almuerzo, claroantesde
iniciar
o mejordichoal ingreso del fortn
te reciben con la "vacuna" un
cctel
de bebidas
alcohlicas
y dulce, para entrar en la posterior lectura del
reglamento fortinero, donde te vacunan para
eliminar
la
envidia,
los celos, la tristeza, todo lo malo solo
importa
lo alegre, ladivers in.
Despus
del almuerzo carnavalero, comienza la
diversin
siempre bajo el mando del bastonero de turno,
quientiene lamisinde
llevar
adelante laalegradelfort n , imponiendo los pasos a bailar, obligando a los
presente
a
divertirse,
castigando con el "fusilamiento" a quien desobedece sus ordenes - el fusilamiento
consiste en castigar al infractor de las normas de la fiesta con un vaso devino,o alguna preparada par tal
finyasindolosentaren el medio o en lugar msvisibleen el mismo
debecumplir
con el castigo, caso
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rueda se va
invitando
la
chicha,
el
yerbiado,
o el vino para
matizar
la
fiesta.
E lgrupo de copleros se los
llaman cuadrillasy
esta
sedirige acantar adiferentescasas oparejas, en Tilcara.
Los Copleros
L o scopleros son
todos
hombresy
mujeres
qu e sabencoplas tal vez
heredada
o tal vez
concertadas
por
ellos
mismos,
norealizan eltradicionaldesentierro del
carnaval,
solo se renen, y es fcil
identificarlos,
por que llevan su
poncho
al
hombro,
su
sombrero
de
lana
de
oveja
y su
caja
en la
mano,
pero
lo
distinto,
esta en lacara, en susemblante, ya notieneproblemas,solo
lugar
para la alegra, una vez juntos o sea
formado ungrupo, omejordichouna c uadrilla, se dirigen aalgunas
casa
donde se lo
esta esperando
y ah
s i comienza
la
cajeada apenas
llegan a la
misma,entonan
sucoplas
Sealada
L a s c o m i d a s carnavaeras son p o r l og e n e r a l C h a n f a i n a , a s a d o , p a p a h e r v i d a s , c h o c l o , q u e s o de c a b r a ,
s o p a de c o r d e r o y a n c h i de c h i c h a , t o d o e l l o acompaado de c h i c h a , v i n o , c e r v e z a , y
g a s e o s a .
A n t e de
c o m e n z a r c o n e l a l m u e r z o se d e b e c h a y a r p i d i e n d o a l a p a c h a m a m a p o r u n a f i e s t a
l i n d a ,
l u e g o u n a ves
f i n a li z a d o e l. a l m u e r z o t o d o s l o s
p r e s e n t e s
se d i r i g e n a l
c o r r a l ,
a l l a d o de l a a p a c h e t a se c a v o u n a g u j e r o
p a r a
o f r e n d a r a la p a c h a m a m a , d o n d e se s a h u m a c o n a b u n d a n t e c o c a , u n y u y o de l a p u n a qu e t i e n e u n
f u e r t e
a r o m a ,
tambin se
r e p a r t e l a c o c a e n t r e l o s
p r e s e n t e s , y
l o s
m i sm o s d e b e n
e l e g i r l a s
c o c a s sanias
e s t o se l l a m a M u l t i p l i c o , p o r q u e v a ns i m b o l i z a d o l a s h o j a s de c o c a c o n l a s o v e j a s , p o r e j e m p l o l a s
g r a n d e s sern l o s c a p o n e s , l a s m e d i a n a s o v e j a s , l o s c h i t a c o r d e r o , etc.
E s t a se o f r e n d a a l a p a c h a m a m a p i d i e n d o p o r e l dueo de c a s a que sea u n ao fructfero se d i c e p i d o
q u i n i e n t a s o v e j a s , t r e s c i e n t o s , e s t a se g u a r d a , momentneamente en u n a c h u s p a , qu e l l e v a a l c u e l l o e l
p a d r i n o
de sealada.
S e p r o c e d e a r e a l i z a r e l c a s a m i e n t o e n t r e la m e j o r h e m b r i t ay e l m e j o r m a c h i t o , se l o e n f l o r a , se l o s
j u n t a ,
c o n b i n c h a , s e r p e n t i n a s ,
se les d a de
b e b e r c h i c h a ,
se l e d a
c o c a .
U n a
ve z f i n a l i z a d o e l m a t r i m o n i o , se c o m i e n z a c o n la sealada p r o p i a m e n t e d i c h a , sirvindose en p r i m e r
l u g a r e l t r a d i c i o n a l y e r b i a d o , l o s h o m b r e s a g a r r a n d o l o s c o r d e r o s u n o p o r u n o y e l dueo c o r t a l a s
o r e j a s de a c u e r d o c o n e l m o d e l o de seal, l o s p e d a z o s de o r e j a s e l o s v a g u a r d a n d o en la c h u s p a d e l
p a d r i n o .
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S u e n a n
l a s b a n d a s m u s i c a l e s
que acompaan
l a s d if e re n t e s c o m p a r s a s
en
l o s
das de
c a r n c n ' a l ,
al
e s c u c h a r l a s ,
n i n g u n a
p e r s o n a se s a l v a de s e n t i r g a n a s de b a i l a r su r i t m o , j u n t o a l o s d a n z a r i n e s .
E n J u j t ty , T i l c a r a , c u e n t a c o n u n a c a n t i d a d de c o m p a r s a s y a g r u p a c i o n e s , l a s m i s m a s t r a b a j a n en el ao, y se
d i v i e r t e n
en el
c a r n c n ' a l ,
estn
i n t e g r a d a s p o r p e r s o n a s
de
c u a l q u i e r l u g a r ,
es
d e c i r
no
s o l o
son de
i m b a r r i o ,
ni de
l a c i u d a d , si no tambin de c u a l q u i e r p a r t e , t i e n e n sus p r o p i a s o r g a n i z a c i o n e s , sus p r o p i o s cnticos y t o n a d a s ,
estn s i t u a d o s su s m o j o n e s en algn l u g a rde T i l c a r a .
S i t i e n e n
u n comn
d e n o m i n a d o r
es l a energa
i n v i s i b l e p a r a d i v e r t i r s e ,
y
h a c e r d i v e r t i r
a
q u i e n
se
a c e r q u e
a
c o m p a r t i r c o n e l l o s la f i e s t a : Tambin, t i e n e n en comn, que t o d a s s a le n p o r l a s t a r d e s y b i e n e n t r a d a la n o c h e se
r e t i r a n
a
d e s c a n s a r ,
qu e
t o d a s c o n t r a t a n
msicos
c o n s u fi c i e n t e s i n s t r u m e n t o s
de
v i e n t o s .
E l i g e n sus a u t o r i d a d e s qu e g e n e r a l m e n t e c o n si s t e en p r e s i d e n t e s , v i c e p r e s i d e n t e s , s e c r e t a r i o s , t e s o r e r o s , v o c a le s y
l o s p a d r i n o s de : b a n d e r a s , mojn, d i s t i n t i v o s ,msicos, g o r r a s , etc.
S e
renen
s i e m p r e a l r e d e d o r
del
m e d i o
da,
p a r a s a l i r
a
d i v e r t i r s e
y
c u m p l i r
c o n l a s
i n v i t a c i o n e s
que l o s
s i m p a t i z a n t e s o fr e c e n , s i e m p r e se l l e v a u n c o n t r o l de l a s
c a s a s
a v i s i t a r en l o s das de c a r n a v a l , se c o m b i n a l a s
h o r a s ,
y
l o s t i e m p o s
p a r a
no
d e j a r
a
n a d i e m o l e s t o p o r
algn
i n c u m p l i m i e n t o .
L o s m i i s i c o s ,
acompaan
p o r t o d o
el i t i n e r a r i o
e l a b o r a d o p a r a
el da,
e j e c u t a n d o r i t m o s c a r n a v a l e r o s , m i e n t r a s
s i m p a t i z a n t e s y v i s i t a n t e s v a n c a n t a n d o a t o d o g r i t o p o r l a s c a l l e s de la c i u d a d de T i l c a r a .
L a s b a n d e r a s j u n t o a l d i a b l i t o v a n
a la
c a b e z a
de
l a s e s c u a d r a s d a n z a r i n a s ,
qu e
c a l l e p o r c a l l e r e c o r r e n
y de
c a s a
e n c a s a ,
la
f i e s t a
se
c o m p a r t e .
A l l l e g a ra l a s i n v i t a c i o n e s el dueo de c a sa o f r e c e a b u n d a n t e s b e b i d a s p o r e je m p lo se p r e p a r a ,
c l e r i c o l ,
S a r a t o g a ,
c h i c h a , c e n ' e z a , m u c h o t a l c oy p a p e l p i c a d o , se b r i n d ay se i n v i t a a t o d o l o s c o n c u r r e n t e , se c o m p a r t e l a alegra y
l a
b e b i d a ,
l a
b a n d e r a m i e n t r a s t a n t o f l a m e a
en
l a p u e r t a
d e l a
c a s a ,
as
f e s t e j a n
el
c a r n c n ' a l
l a s
c o m p a r s a s
y
a g r u p a c i o n e s
de
T i l c a r a .
L o s C a p r i c h o s o s :
F u n d a d a
el 3
d e f e b r e r o
del ao 1983,
s i e n d o r e n o m b r a d o s l o s C a l i s a y a s , C h a c h o G a y a r d o , V a c a f l o r , S a j a m o s ,
Q u i s p e s , R i v e r o s ,
S a b a n d o s ,
etc. T i e n e n el mojn al l a d o de l a c a n c h a de l c l u b B e l g r a n o , en el b a r r i o de
V i l l a
l a s
R o s a s , t i e n e un g r u p o de a n a t e r o s c o m o l o s de antao, su cancin es as:
Q u i e r o
c a n t a r , q u i e r o
b e b e r /
q u i e r o e m b o r r a c h a r m e p a r a el c a r n a v a l q u i e r o o l v i d a r m e de un g r a n a m o r ; qu e p o r
c a p r i c h o l oo l v i d a r e ' p o r qu e l a q u i e r o , no s p o r que I si me h a d e m o s t r a d o d e s p r e c i o y traicin'por eso a m i g o
q u i e r o c a n t a r
y
p o r c a p r i c h o s o s i n d e s c a n s a r .
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HISTORIA
DEL CARNAVAL EN BUENOS AIRES
Los inicios del carnaval se remontan hacia el 1600, cuando los esclavos negros se reunan en los festejos de los nobles y naca el candombe.
8 5 8
l i| ;.
;
;f Wf* '.
Mientras las prohibiciones
van y vienen, en 1858
aparece la primera
comparsa.
1869
Primer corso oficial. Iba por
H. Yrigoyen, desde B. de
Yrigoyen a Plaza Lorea.
1900
Se realizan n Buenos Aires
19 corsos.
1901
Aparece la murga picaresca,
los primeros disfraces y el
famoso oso Carolina.
1917
En el teatro Casino se
organiza un gran baile de
mscaras.
1922
Brilla el corso de la Av. de
Mayo con 100.000 luces.
1930
Con la crisis comienza
la decadencia del
carnaval, el que
sobrevive en el barrio
de La Boca,
1940
En las murgas, los instrumentos
meldicos dan paso al bombo
con palillo de bronce. Se
mantiene la crtica social, la
copla picaresca de doble
sentido y el baile.
1976
Losacan del almanaque.
1997
La Legislat portea lo declai
PatrimonioCi .ural de la Ciudad.
-
I
I
n t e :
C A R N A V A L
P O R T E O U N A H I ST O R I A E N H I S T O R IE T A
C O C O R O M E R O
Y
E N R I Q U E
B R E C C I A
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LA CU E RD A D E P R IM OS
E N T O N A R LA M E LO D A
V E R A N O E N L A M U R G A
M A R C A N D O L A P R E S E N T A C IO N
L O S S E G U N D O S M U Y P R O F U N D O S
S O N L A M E J O R C U E R D A D E E S T E M U N D O
P A R A U S T E D E S
H A C E F R U T O S U C A N C I N
E L B A J O E S L A V O Z Q U E N O P U E D E F A L T A R
V O L V E R E N V E R A N O C A N T A R Y C A N T A R
E S T O S S O N L O S S O B R E P R IM O S
L O S
Q U E D A N C A R C T E R A L A M U R G A
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Ral
Castro de
FaltayResto,
cerrando el primer taller de carnaval
RalCastrocomenzsuexposicinhaciendo una broma, como buen murguista. De la charla quediola historiadoraM i l i taAlfaroel letnsta sao
de
conclusin
que no es nuestro actual presidente el primerBatlle"divertido",queya
haba
otroantes,en
alusin
a
lo
dichosobreLorenzo
Batlli
E l
director responsable de
Falta
y Resto
habl
sobre el papel de la murga en el pasado, y lo que le
puede
deparar en el futuro.
"El
carnaval es oponer siempre una forma de ver popular de la cosa a
la
manera que tiene el poder de mostrar las relaciones sociales.
Y
esa maner
popular es un gran cuadro enel
cual
cada uno de nosotros pintamos un pedacito, y lo
interesante
es
saber
valorare lcuadro en su totalidad masali
delaporte
que cada uno pueda hacer circunstanciahnente en un
ao
o en
otro.
Ese cuadro es
desde
el punto de vista de quien lo
realiza
un colag>
muy grande que uno tiene queestarpreparado para integrar. Que quiero decirconesto:
saber
que el cuadro es mucho
ms
importante que la
individualidad.Que es mucho
ms
importante el total de ese
carnaval.
Que es mucho
ms
importante el coro de murga que el solista, que el
personaje, que el director. Es una posturaideolgicadeloque estoyhablando.
E l
carnaval en s mismo es una posturaideolgica,de compartir, d
solidarizares,
desdela risa,desdela
crtica.
Esuna postura
ideolgica
desdeel momento que se
atreve
yataca las estructuras. Y ovengo
ac
cont
permiso de
ustedes
a hablar dela
murga,
que la amo
desde
que
tengo
uso derazn.Empece alos7
aos
enlamurga de pibes de
mi
bamo.
L a
sig
haciendo hoy que
tengo
53aosy
tengo
lasuertede compartirconmis hijos, uno sale, y con amigos de toda lavida.Entonces la murga pasa a se
como
parte
del universo que unovivetodo el
da.
Me
convocaron
tambin
para hablar de si es arle o no es
arte,
bueno, eso
lojuzgar
la
gente-
Creoque el carnaval todo es un
arte
y la murga particularmente a demostrado ya que en suexplosincultural,de lacualsomos directos testigos
esta
demostrando da ada,dentro y fuera del
carnaval,
que es una muestra
artstica,
am imodo de ver, huelladigitalde la forma de ser de ios
uruguayos.S ibien
comodeca
M i l i ta ,la murga viene deCdiz,viene de
Espaa,
se planta en
elRo
delaPlata,
con
diferencias en
Buenos
Aires;
Montevideo,es la murga uruguaya basada en los tablados del carnaval la que se desarrolla teatralmente, coralmente, como ninguna en el mundo
Esto
es que amicriteriolos uruguayos si
todava
somos campeones del mundo en algo es en murga. A
m
me
llena
deorgulloeso porque soy
integrante de un
gnero
que lo
lleva
a cabo mucha
gente,con
el mismo amor,
cario,mpetu,ao
tras
aotratando
de mejorar."
C E N S U R A
Y
D I C T A D U R A
"N o
merece la dictadurayla censura que hagamos demasiadohincapienella.Creo que la censura es lacoladelescorpin.
E l
escorpinsin b
cola,la dictadura sin esa censura no
puede
vivir,pero es lamismacolaque
lo
mata, que lo termina
ridiculizando,
la que termina haciendo
como
las que pasaron enladictaduramilitaren donde la censura
pas
a ser en s misma la
stira ms
grande delrgimen.Hayque ver por ejernri
que se nos tachaban repertoriosenterosporqueusbamosl apalabra "yerba", los veteranos saben de lo que hablo.L apalabra "paloma", la
palabra"gorila"
eran
imposibles
de decir en un
libreto
de
carnaval.Y
como eso una serie de palabras, de conceptos.
L o
que pasa que elartese caei
por todos lados, momentos en quems allde
la
msicao las palabras, por ejemploconungesto oun
silencio,
sesimbolizabamuchomas Cuaa
uno en libertad dice la palabra "paloma"significapaloma. Cuando en dictadura
decamos
"paloma",
decamos
libertad, libertad para los
presas,
basta de guerra, queremos paz. Esacoladel
escorpin
es la que termina en el
imaginario
popular, desprestigiando a la dictadura "
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Carnavalen
ESPAA
Ciudadde
V I G O
M i l e sde personas salieron a la calle para ver a lasveintidscomparsas participantes en el concurso
L a
gripe aviar fue el
nico
tema que se
repiti
en varias agrupaciones
Gracias
a la tregua que a media
tarde
dieron las nubesnegrasal desfile de las comparsas del Entroido
(acto central de
estas
fiestas enV i g o ),pudieron
salir
y la
an im ac i n ,
a pesar del
fro,
era palpable en todo
elrecorrido,
desde
su salida en la rotonda de Isaac peral, hasta suremateen la Porta do So l .Lasveintids
agrupaciones que se presentaron al concurso (excepto la
PeaXuntanza,
que de dio de baja a
ltima
hora
por enfermedad), pusieron su mejor sonrisa para agradar a las miles de personas que acudieron a verlas
pasar
desde
las aceras.
Muchos
de
ellos,
tambin
disfrazados. La que iba abriendo el desfile al ritmo de la
cancin
de
inspiracin
hind
D e lpita, pita, de l, era
A n a
y el rey, de la redondelana Terra de Condes. Entre
sta
y la
l t ima .
Pasinde Gavilanes , deAmigosdelCaballode
Valladares;
un mar de disfraces, colores y canciones se
extenda
por la avenida de
Garca Barbn
yPolicarpo
Snz
con parada especialanteun palco instalado al
lado
de Santiago de
V i g o ,
donde estaba
el
jurado tomando nota de los detalles.
Haba
comparsas muy
elaboradas, en las que
haban
dedicado tiempo y dinero para
salir
a la calle a lucirse (como la de
Travesa
de
V i g o ,
o la
antes
mencionada de Redondela), y
otras
que salieron con disfraces muy poco
currados ,
pero que gracias a la
animacin
musical que llevaban (sobre todo las que
disponan
de
percus in) ,
resultaban mucho ms interesantes como evento carnavalero que otras,
bastante
aburridas y silenciosas.
E nesa marea de troula
haba
muchos pollos (dos comparsas, la del CascoV e l l oy la de
Beirnentregadas
al
tema de la gripe aviar), muchos trogloditas y una
ncora
gigante que
sali
nada menos que de
Valladares;tambin haba
animales marinos danzantes, mujeres cotillas muy
s im p t i cas ,
gondoleros
venecianos remando sobre el asfalto, malabaristas, flautistas delHamelin,bailonas agrupaciones de
Uruguay
y Venezuela, bosques animados... y muchos m s .
Los
premios se
conocern
el
prximo
mi r c o l e s ,con la despedida del carnaval v igus ,y
tras
valoran el
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Ser mitolgico diaguita-calchaqu,
su reinado se extiende en toda la Puna de la
provincia
de .Tujuy, es el protector de las
vicuas,cuidador celoso de las manadas salvajes, castiga severamente a los cazadores que depredan con armas de fuego aeste
preciadoanimal,de
igual
manera premia a los buenospastoresque cuidan con esmero su
rebao,
les deja piezas de oro y plata,
quesegnse dice pertenece al gigantesco tesoro oculto de los incas, delcualtambines cuidador.
Algunos autores
describen el premio como monedas de oro, elemento no conocido por los amerindios, posiblemente esta
acepcin
se deba a la
influencia
de la
colonizacin,
lo real es que ve con gusto las
buenas
actitudes hacia sus animales, lo que
recompenza con gratitud, permite la caza por necesidad siempre a la
vieja
usanza, con boleadoras previo rodeo y encierro con
trapos e
hilos,
es invocado paratenerxitoen lacasera,se le pideprotecciny ventura mediante el ofrecimiento sincero de
coca
y alguna otra ofrenda voluntaria,comnmente comida, que se deja en medio de las piedras en un lugar elevado que
domine la zona de pastoreo.
Se lo describe de diferentes formas,
segn
E.
Bossi
es un hombrecito blanco
retacn
con barba,
lleva
sombrerito
orejn,
usa
ropa tejida con lana, pantaloncito barracan, camisa sin cuello de
lienzo, collar
de
vbora
y ojotas con clavos de plata,
descripcin tambin
influenciada por las
transculturizacioncolonial,
los
lugareos
de la puna
coinciden
en un personaje de baja
estatura, con los rasgos del hombre del altiplano(colla),de amplia sonrisa, y aspecto amigable, viste poncho corto, devivos
colores con los
tpicos
tocapus andinos (iconos aun no descifrados),
lleva
casaca
liviana,
pantaloncillos arriba de
tobillos,
chujllo
(gorro andino), ojotas y masca permanentemente coca.
Se lo ve enrarasocasiones, no le gusta aparecerse a los hombres, en caso de sucederesteencuentro duraapenassegundos.
Cuando
se ve a lo lejos el ganado de
vicuas trasladndose
solo, y se escucha un
silbido extrao,
se dice que va Coquena,
llevando
los animales a mejor pastura.
A l igual
que
otras
deidades adquiere un sentido
ecolgico
en la zona de su reinado, no es
otra cosa que el sentidoarmnicoque tienen an hoy en la actualidad los pueblos andinos, que consideran la existencia como
un
ordendinmicoyreciproco.
Es
el hijo de la MadreTierra,Pachamama, llamadotambinel
Mago
Coquena,guardinde las majadas, tropero de las nubes,
tejedor de bramas y nieves, sembrador de tormentas, duende deabrasy bosques,tatade los cerros,msicode arroyos yros.
E l Coquena es considerado como la
divinidad
protectora de las
vicuas,
guanacos y que se hace extensiva a toda la fauna
silvestre,
actualmente se encuentra vigente en los
mbitos
de Puna y Quebrada.
Coquena
es el
Dios
de las
Vicuas
y
dems
ganados de las altas cumbres andinas, l
vive
junto a
ellos,atento
de que
nuestras
hermanas camlidasno tengandaosni perjuicios, cuentan que su nombre dedebeal encanto que tiene por la coca.
Nadie
puede verlo ydarse cuenta al mismo tiempo, sabea laperfeccin cuando debe aparecer y a quien, siempre con La
intencinsagrada de cuidar el
rebao,
muy especialmente cuando la hacienda esta teniendo
cra,
en aquellas alturas yalgn
cazador furtivo quiere hacer
dao.
Habita
en la zona de la puna (Salta y Jujuy) y se aparece a los
pastores
y a los cazadores de
vicuas
que cazan con armas de
fuego.
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L A M U R G A
El
carnaval uruguayo es un producto s incr t ico,constituido con los
aportes
de las distintas corrientes
inmigratorias que
imprimieron
sus singularidades a un
f e n m e n o
de por s
polisemico.
nutrido de
fragmentos y
remanentes
de
otras
fiestas,
tantopaganas
como cristianas.
Enesa diversidad de contenidos denuestrascarnestolendas, se destaca un componente rutilante, tal vez lo
m s
representativo de ios festejos, la
ani festac in
ms picara y transgresora del culto a
M o m o
porestos
lares: la murga
Sus ancestros europeos eran comparsas de m s i c osaficionados o improvisados, que con el pretexto de una
festividad cualquiera, tocaban a la puerta de las
casas
de familias pudientes a cambio de algunas monedas.
M ascercanamente, la murga como otros conjuntos carnavalescos, es un derivado delg n e r ochico
espaol . La sociedad cr iol lale agregal decir picaresco, lacr t icamordaz a los acontecimiento po l ti cosy
sociales del da, la
c a r i c a t u r i z a d n
de figuras de lacotidianidad,en una
l nea
de comicidad popular
ingenua pero genuina y con mucho acento
local.
S u
pintoresco escenario, el tablado barrial, fue modelo de
acc in
comunitaria, en
tanto
era construido y
mantenido en su expresin ar t s t icapor los propios vecinos que realizaban creacionesartesanalesde
an to log acuando se premiaba su decoracin.
H o y se gestionan empresarialmente alc o m p sde un mercado cada vez mas exigente y que requiere
t ambinconjuntos con mayor profesionalidad.
L a ba te r ade bombo, redoblante y pla t i l los, inst rumentac inque caracteriza a la murga
desde
los tiempos
del mtico
director Pepino, tuvo que evolucionar. Insumos de ms calidad, mayor
t e c n o l og a
en la
fabr icac iny nuevas t cn icasde e jecucin de los instrumentos, enriquecieron el planteo musical de la
muga.
L as recurrentes m e l od a szarzueleras del otrora dieron lapso al uso de composiciones diversas, con lo cual
la
murga
d iversi f ic
su ofrecimiento
art st ico
sin perder su ritmo esencial
pa r t i cu la r s imo ,
que el murguista
a c o m p a a
con un paso de baile reconocible al que algunos de los componentes, le imprimen su sello
plst ico
personal que deleita a los espectadores.
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Rod)obtuvieron un premio de $ 10.00 (eldlarse cotizaba en el mercado cambiario de aquel entonces a
$ 0.97, aunque parezca mentira). Otros premios obtenidos en ese ao fueron el de la
originalidad
en el
escenario ubicado en
Nueva
Y o rkyMagallanes, 1
libra
por sumsicaen el tablado erigido en Defensa y
C arap ,unamencinespecial por sumsicaen el tablado deV i l l aMuozy un segundo premio al canto
enel escenario
Libertad,
sito enJusticiae Independencia
D eesta formanaciunbastinde
nuestras
carnestolendas. E l ejemplo de "Gaditana que se va" fue
seguido por muchos otros que adoptaron
ttulos
plenos de gracia e ingenio como
" D o n
Bochinche
y
C o m p a a " , "Frmaleel cuento a laV i e j a " , "Tramela punta del naso", "Domadores de suegras",
"Salimospor no quedarnos en casa", "Los peludos terribles", "Amantes als a i a m n " , "Escuelade
tiburones" o "Asaltantes con Patente", por citar algunos.
Aquellaspioneras estaban conformadas por seis o siete integrantes que semovan f ren t i camente ,
disfrazados
y con sus rostros embadurnados, entonaban melodasque causaban furor en dichapoc a ,
sustituyendo sus letras originales porotrasde tono picaresco, utilizando como acompaamiento
instrumentos de viento, fabricados concar tn . L A E V O L U C I O N DEL A, M U R G A
L amurga fue evolucionando y fue reconocida como una nuevacategoraen 1917.
E l
numero de componentes fue creciendo -hoy ronda la ventena y fueron sustituidos aquellos instrumentos
primitivos
que demandaban un gran esfuerzo de los artistas- por el bombo, elplatilloy el redoblante. Tal
innovacinfue obra deJos Mi n i s t e r i clebrepor su mote de "Pepino"- una
figura
seerade lahistoriadel
Carnaval,
un mitoeternamenteligado a sus legendarios "Patos Cabreros"."Pepino"tambinimpuso la
vestimenta del director (ataviado con un elegante frac,
levita
y ...
zapatillas )
bailando alegremente al son
de labater a ,mientras su batuta trazaba piruetas en el aire.
Otrode los innovadores fueDomingoEspert, bautizado como " E l L o c oPamento" junto a "Los
Saltimbanquis"adicionlam m i c a ,el maquillajeartsticoy lapresentacinhablada de las murgas.
"AracalaCana"tambin marcun cambio trascendente para lacategoray para el
Carnaval,
en general.
Hastasuirrupcinen el reinado deMomoera habitual que los conjuntos subieran a los tablados y
escenarios y realizaran suactuacinde frente al jurado y ... de espaldas alpbl ico . Pareceextraopero,
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L amurga uruguaya: s n tes isde su e vo lu c in
Estecap tu lobusca poner en conocimiento al lector acerca de los or genesy las transformaciones del
fe nme no de la murga uruguaya at ravsde los aos
L a i n fo rma c inproporcionada acon t i nu a c in fue e x t ra dadellibroSin disfraz: la murga vista de adentro
de losm s icosuruguayosGuillermo Lamolley Ed Pitufo Lombardo editado en 1998.
Se suele decir que la murgavinode Cdiz . Estaa f i rmacin se basa en dos hechos; uno a ne cd t i coy otro
no tanto. Este
l t imo
consiste en que, efectivamente, en
Cdiz exis t an
con anterioridad alas primeras
murgas uruguayas (y hasta hoy)unasagrupaciones as denominadas. El otro hecho, el
a ne cd t i co ,
es la
conocida historiade la
c o m p a a
de zarzuelas que
l leg
aMontevideo
desde Cdiz a l l
por 1908.
Comoal parecer no les fue tan bien como esperaban recurrieron a una formam sadecuada para lograr
xi to:
la murga La Gaditana. Este conjunto era un quinteto: saxofn, p is tn, flauta, bombo,platillosy su
director.
E nel carnaval uruguayo exist acon anterioridad unaca te g o r adenominada Mascarada que reuna
agrupaciones sin un
n m ero fi jo
de integrantes que se dedicaban a hacer o bien cuadros
hu mor s t i cos
actuados y dialogados o bien canciones conocidas con un texto modificado en el que se parodiaba la letra
originalo hechos de la actualidad.
Dentro de esta
ca te g o r a
citada anteriormente
surg i
al ao siguiente de la
apar ic in
de La Gaditana una
mascarada denominada La Gaditana que se V a Su repertorio seba sestructuralmente en el de La
Gaditanaen tono pa rd ico ,con instrumentos decons t ru cc incasera y un vestuario r id cu lo .Este grupo
tuvotanto xitoque a partir del siguiente ao fueron varios los grupos que antepusieron la palabra murga
a
sus nombres (siempre dentro de la
ca te g o r a
de mascaradas).
Estos
datos
h is tr icosdan cuenta de los comienzos de la murga uruguaya como unf e n m e n o popular que
fue
a c r e c e n t n d o s e
a
t ravs
de los
aos.
C o nel paso del tiempo, eln m e r o de integrantes de la murga fue en aumento hasta llegar aln m e r oactual
de diecisiete integrantes como m x i m o :trece del coro,
tres
en laba te r ay el director.
C o nrespecto a laba te r afue a mediados de la segunda d c a d adelsiglo X Xcuando se introdujeron el
bombo,
el redoblante y losplatillosde entrechoque actuales, sustituyendo a los instrumentos caseros.
L a siguiente d iv is inpor
etapas
fue e x t ra dadel texto La murga uruguaya: encuentro deo r g e ne sy
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Influencias
Esta
breve referencia a las influencias recibidas por la murga uruguaya fue
ex t r a da
del
libro
Sin
Disfraz
C o n
respecto a las influencias que
rec ib i
la murga uruguaya podemos agregar a las recibidas de Caer
(caras pintadas, parodias de temas actuales), el aporte de inmigrantes de otros
pases
como Italia y
Portugal
a d e m s
de los que no
v en an
por voluntad
propia:
los africanos, quienes directa o indirectamente
fueron
los generadores o co-generadores de
p r c t i camen te
la totalidad de los innumerables ntmos que hc>
en
da se entremezclan para conformar la
r i q u s i ma
variedad de los ritmos murgueros.
E l Repertorio
A i referirnos al repertorio de la murga nos adentramos en la estructura interna del
fenmeno ar t s t i co
y
sobre todo en su aspectomusicaly
literario.
E l repertorio de la murga responde generalmente a la estructura que se describe a
con t i nuac i n .
Esta
estructura fue tomada del
libro
Sin
D isfraz
de los uruguayos
Lamol l e
y Lombardo:
A - Saludo o
p r esen t ac i n :
la
du rac i n
aproximada es decinco(5) minutos. Antiguamente la murga terna
un
presentador que se encargaba de introducir cada uno de los cuadros del
e spec t cu lo ,
por lo tanto era ic
primeroque se escuchaba.
E s
en el saludo donde debe quedar definida la personalidad de la murga, por lo
cual
es muy importante ei
poder de
sntesis
del letrista y del arreglador.
B -
E l
medio de la
ac tuac in
incluye
cupls
y eventualmente un
sa lpicn
o
popurr :
Llamamos
sa lpicn
a unasenede cuartetas improvisadas
s egn
un criterio de preguntas y respuestas
dentro de las cuales cada par de cuartetas se refiere a un tema de actualidad.
L a
primer cuarteta
prsenla
d
tema y la segunda remata en forma
humor s t i ca
o con una frase de neto contenido
social.
El
salpicn sol a
cantarse luego del saludo como otro cuadro independiente. Actualmente, cuando existe, suele estar
integrado al saludo o aparece "disfrazado" de
cup l
o formando parte de uno.
E l
popur r
tocaba menos cantidad de temas pero los desarrollaba
ms . E l popur r
propiamente dicho ha
ca doen desuso.
E l
cup l
es la parte central y de mayor importancia de la murga. A lo largo del
cup l
se dan picos de
t ens inpensados para mantener laa t enc i ndelpb l i coen cada tablado o escenario
barrial.
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E l Coro
L a
informacin
sobre
este
punto, de
vital
importancia en el
gnero
de murga uruguaya, fue
extrada
del
libro
Sin
Disfraz
de
Lamolle
y Lombardo,
L a
murga es el
nico gnero polifnico
de la
msica
tradicional uruguaya Este
gnero
no
slo
es coral por
excelencia
sino que son frecuentes los juegos de preguntas y respuestas.
E n
el concurso, como ya
habamos
citado, el coro no
debe
exceder el
nmero
de trece integrantes. Lo
comn
es que las voces sean
todas
masculinas, aunque no es rara la presencia de una o mas mujeres en la
actualidad.
L as voces
estn
organizadas por grupos o "cuerdas": los segundos, los primos y los sobreprimos. Cada
cuerda tiene sus subdivisiones a saber:
L os segundos se
dividen
en bajos y segundos propiamente dichos. Los primos, en primos lisos y primos
altos. Los sobreprimos admiten una espec ia l izac in :la tercia, que tiene un
carcter
ms solista
A l
igual
que un coro tradicional cada cuerda responde a un registro
vocal
propio. Para ponemos de
acuerdo con ia
terminologa
llamaremos do4 al do central del piano. Los primos tienen un registro que
abarca la octava del sol3 al sol4 pudiendo extenderse hacia abajo a un mi3 y hacia arriba al sol?4 e incluso
al
la4. Los sobreprimos cantan
desde
el mi4 al la4 pudiendo ampliar hacia abajo al do4 y hacia arriba al
re5.
El registro de los segundos va
desde
el do3 al do4, aunque su rendimiento
mximo est
por encima
de l
mi3. La voz grave de la murga no puede ser tan grave debido al hecho de
tener
que cantar a gran
volumen
en espacios abiertos. De
todas
maneras el registro puede extenderse hacia abajo al sol2 y hacia
arribaal do?4 y re4.
E n
cuanto a los arreglos vocales, supuestamente la cuerda de primos es la quellevala
meloda
y las
otras
cuerdas armonizan
tanto
por arriba como por debajo de la
misma.
En la
prcticaesto
no es tan estricto,
hay
melodas
que por su gran amplitud deben ser repartidas
entre
las distintas cuerdas. Por lo
tanto
no
puede establecerse una regla en cuanto a la
distribucin
de los
temas entre
las distintas voces.
L os arreglos se basan enpartescorales armonizadas por terceras intercaladas con solos,
dos
y
tr os.
Antiguamente la mayor
parte
del tiempo el coro se desplegaba a dos voces con la
espordica aparicin
de
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Dadoque en la ciudad de BuenosAiresel substrato cultural era y es
similar,
casi inmediatamente
surgi
la
murga portefia y as luego se ha difundido por casi toda
Argentina.
aunque eneste
pas
se trata de un
gnero
ms pensado para desfilar y notantopara actuar sobre un escenario
E nun
principio,
los tablados eran construcciones ms o menos improvisadas en los distintos barrios, pero
conlosa o s ,tantolas murgas como los tablados se fueron profesionalizando y comercializando.
L amurga hainfluido
tambin
en otros
mbitos artsticos
ajenos al carnaval.Varios
msicos
rioplatenses
introducencoros de murga al estilo uruguayo en sus canciones,
entre
ellos los solista uruguayos Jaime
Roosy CanarioLuna. lasbandasde rock uruguayas LaV e l aPuerca y No Te V a Gustar. y la banda
argentina Bersuit Vergarabat.
Murgaen Uruguay
L amurga uruguaya es un
gnero
teatral -musicalque consiste en un coro deunas13 a 15 personas, que,
acompaados
por una
"batera
de murga" integrada por: bombo .platillosy redoblante ; entona canciones
yrealiza cuadros musicales (con personajes ylneaargumental) donde latemticaprincipalronda
alrededor de los acontecimientos salientes del ao, con
crtica poltica
y
social.
Lasmurgas son elprincipalatractivo del carnaval uruguayo .stees el carnaval ms largo del mundo y
convocadurante 40dasa decenas de miles de personas, llegando a vender msentradasque elftbol en
todo elao . Tambinse fomenta comoatraccin tursticahaciapasesextranjeros. A diferencia de los
carnavales en el resto del mundo, caracterizados por sus desfiles callejeros, en Uruguay el carnavalest
concebido principalmente como un gran festival deteatroal airelibre,en el que las murgas cumplen un
ro l
central. En los mismos escenarios actan tambinotrascategorasde agrupaciones de menor
trascendencia: humoristas , parodistas , lubolos y revistas .
Comopartedel carnaval, se realiza una competencia mayor en unteatroal airelibre,llamadoRamn
Collazoaun que es ms popularmente conocido como el "Teatro de Verano , para constatar laagrupacin
con
mejor letra, orquesta, disfraces, maquillaje y motivos, en cada una de lascategorasmencionadas. El
premio a la mejor murga de la temporada es elgalardnms importante de la competencia, el ms
codiciado,siendo larevelacinde su ganador es lamsesperada por elpb l i co .E lpblicoconcurre a
dichoevento o a los distintos "tablados" (escenarios), distribuidos en todos los barrios de la capital y del
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Murgas actuales
A
Contramano .
Araca
La Cana -
Histrica
murga apodada" La Companera" que cuenta con varios primeros premios en
suhaber.
Colombina
Che .
Contrafarsa- Formada a partir de una murga denios "Firulete" en 1980. ganadora 1991,1998,2000 y
2002.
Rema
de la Teja. Responsables del Saludo a los barrios ( M a l v n ,
vieja
barriada sin fin )
DiablosVerdes - Ganadora en muchas ocasiones, lasltimasfueron en el 2003, 2001 y 1999.
Curtidoresde hongos - Ha ganado varios primeros premios,entreellos el del ao 2004.
L a
Gran
Siete.
L a
Mojigata
- Surgida del evento
Murga
Joven, esta murga ha renovado los esquemas de la
msica
tradicional
insertando el humor absurdo en la murga y con propuestas muy diferentes a las de
otras
murgas.
Queso
Magro
.
Tambin
surgida de murga
joven.
AgrrateCatalina - Esta murgaganel concurso en el ao 2005, con una notable imitacindelpoltico
uruguayo Jos"Pepe"M uj ica .
L o g r ,
t a m b i n ,elmximo galardnen el ao 2006 conquistando el primer
premiocon suespectculoquegirasobre " E l F indelMundo".
Murgaen Argentina
Buenos
Aires
L adenominada murga portenaescaractersticade los carnavales de esta
ciudad.
Con integrantes que van
desde
los 20 hasta los 400 murgueros, los ensayos se realizan durante todo el ao de modo amateur para
actuar en los corsos de carnaval que se brindan durante todos los fines de semana del mes de febrero en la
ciudad
de BuenosAires.
S u
instrumento
caracterstico
es el "bombo conplatillo"que
gua
la
rtmica
percusiva del tradicional
desfile.
La vestimenta consiste en un frac o
levita, pa n ta ln ,guantes
y galeras de distintas combinaciones
de colores dependiendo la
agrupacin.
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E nel carnaval de Badajoz. las murgas
estn
compuestas como
mnimo
por 10 personas y como
mximo
por 15, ms cinco figurantes. Una semana
antes
de carnaval, las murgas compiten en elteatro
Lpez
de
A v a l a
para ver quien tiene la
crtica ms
acida de la sociedad. Se valora la
m s i c a,
la letra, lostrajesy la
puesta en escena. Cuentan
adems
algunas murgas con numerosos seguidores, editando sus trabajos en
C P y
D V D
. Estas son unaparteesencial del carnaval de esta ciudad, del que soninligables. Algunasde
las murgas ms famosas del carnaval pacense son "Los
n i o s " ,
"Dakipakasa",
"Jarana","Marwan","Ad
libitum"y un largo etc. La
cifra
de murgas sigue aumentando ao
tras
ao.
Canarias
Lasmurgas en los carnavales de Canarias consisten en un grupo de personas que cantan con letras en las
que se hace
crtica
generalmente hacia a la
pol t ica ,
pero
tambin
a los problemas de la sociedad en
general. Frecuentemente desarrolladas con humor, las composiciones se hacen sobre labasede canciones
populares, a las que se les cambia la letra, con los pitos murgueros (kazoo) que portan cada uno de los
integrantes. E lgrupo suele ser numeroso (ms de 20 personas) y es
acompaado nicamente
por
percus in .
Son uno de los elementos ms populares de los carnavales y se hacen concursos en donde se
premian
a las murgas msdestacadasen vestuario, letras e
i n te rpre tac in .
La murga tiene un mayor
arraigo en los carnavales de SantaCruzde Tenerife . siendo el elemento ms popular de dichos
carnavales.
Tambin
tienen una gran importancia en los carnavales del norte de Tenerife y en el carnaval
de Las Palmas deGranCanaria . La
Alarmnica
N iFN iF es la
ms
veterana, y se considera la madre
de las murgas Canarias. Su creador, Enrique
Gonzlez
Bethencourt. fue galardonado en 2001 por su
intensa
dedicacin
al retorno del Carnaval durante el
rgimen
dictatorial de Francisco Franco . Los
concursos de murgas son uno de los actos ms populares delCarnaval.Tanto es as, que lasentradasdel
concurso de murgas adultas para la
final
suelenagotarsepocas horas
despus
desalira la venta, y el da
delconcurso, la
gente
hacecola,incluso,desdeel da anterior para poder disfrutar de las mejores
localidades.
E nel Carnaval de 1917 , la
marinera
del
" L a y a"
obtuvo el visto bueno, porpartede laoficialidad, de
disfrutar del Carnaval de Santa
Cr u z ,
participando en el mismo constituyendo una
chirigota,
fieles a la
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E l
tipo de conjunto identificado como murga surge en el
m bi t o
del Carnaval de
Montevideo,
capital del
pas ,a fines del siglo X I X . Se desarrolladurantetodo el siglo X X , adquiriendo los
caracteres
deteatro
popular y de gn ero po l i fn ico masculino. Hoy es una de las expresiones de la cultura y lam s i c apopular
conmayor poder identificatorio y que desarrolla sentido de pertenencia en importantes
sectores
populares.
Estarepresentadvidad tiene que ver con su carc terde expres ingrupal, que combina un fuerte mensaje
verbal,
con el uso de
msicas
ya popularizadas, a
t ravs
del recurso conocido como contrafactum: con el
humor carnavalesco, en especial lai n tenc inde stiray con su marcada v incu lac incon los
acontecimientos soc iopol t i cos delpa s(3) .
Estas elaboraciones en tomo a lofolklr ico llevaron a postular como esencia de lam s i c a tradicional
las manifestaciones musicales y
coreogr f i cas
pertenecientes o atribuidas al
m bi t o
campesino: el
pe r i cn
como danzanacional,la
milonga,
la payada (canto en
desafo)
como expresiones
l ricas.
E l mismo tipo de
e laborac in
se dio en tomo a los instrumentos musicales: es el caso de la guitarra, citado reiteradamente
como el instrumento
s m bo l o
de lo gauchesco y del cantar
patr it ico,
y,
debe
sea la rse ,
utilizado por la
gran m a y or ade los protagonistas del movimiento llamado can to popula ren Uruguay, movimiento que
nuclea am s i c o sde vanguardia. Instrumentos muy utilizados en el m bi t opopular urbano pero t ambin a
n ive l tradicional,son
negados
como pertenecientes a unaorgan olog a fo lk lr i ca .Es el caso del
b a n d o n e n , laa rmn ica , laba te r ade la murga los instrumentos utilizados en los cultos de origen
afrobrasi leo.
Quienes se adscribieron y an se adscriben a
esta
corriente no se han ocupado de las manifestaciones
afrouruguayas, pero
t a m bi n
han negado la pertenencia al
fo lk lore
a expresiones como el tango, la
murga, alegando en ambos casos poca profundidad temporal -cien
a os
no es nada...-, y, para el
f e n m e n o
que nos ocupa, rasgos
i m pu r os
como los textos no
a n n i m o s
y las
msicas copiadas
-
populares c on t e m por n e a sen sum a y or a ,para colmo de males.
E n estecontexto a c a d m i c o ,la murga pe r m a n e c i hasta comienzos de
esta
d c a d afuera de los
intereses
dei nves t igac in ,ya que quienes reaccionaron contra el enfoque g a u c he sc o produjeron
mayoritariamente anl is i s de las manifestaciones afrouruguayas. Lab ib l iogra f a an t ropol g icay
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Estepa s
idealizado,
resumido en elr e fr n com oel
Uruguay
noh a y puede ejemplarizarse con el texto
de uno de los contrafacta m sfamosos de una murga uruguaya, cantado sobre lam e l o d adel tango La
br isadeFranciscoy JuanCanaro,y conocido por todos los uruguayos:
Uruguayoscampeones, deA m r ic ay el mundo
esforzadosatletas
que acaban de triunfar
lo s
clarines que dieron las dianas en
Colombes
ms a l l
de los Andes
volv ieron
a sonar...
(Textode OrnarO dr iozola , M urga Pa tos Cabre ros , 1927) (7)
S i n
embargo, a partir de 1950 Uruguayc o m e n z av iv i rde los recuerdos de esta etapa de glorias
deportivas y vacas gordas . E limaginariocolectivo c on t i n arememorando esta etapa de su
historia
comosi se tratara de un relatom t i co cuyar epe t ic in perm i t i rel retomo de la prosperidad y los x i tos
deportivos
del pasado. La S u i z ade A m r i c a de losa os50 vat r a n s f o r m n d os e con rapidez en el
pa is i to
-diminutivo
con el que se alude al
pa s ,
sobre todo por los sectores de
izquierda-
del
imaginario
actual.E l pa s
con una moneda
m s
fuerte que el
dlar ,
ubicado en primer lugar de
A m r ic alatina
por la
calidad
de su
enseanza pb l ica ,
su
n d i ce m n i m o
de analfabetismo y su ejemplar modelo de
previs in
soc ia l , comenza derrumbarse cuandoentreotros factores e c on m i c os ,las exportaciones de carne se
vieronperjudicadas por laspol t icasproteccionistas de los clientes europeos.L a e c o n o m a se
deses tab i l i z , lain f lac in aum ent de manera descontrolada yc o m e n z a
generarse
la deuda externa; para
muchos analistasestefue elin ic iode la la t inoamer ican izac inde Uruguay.
E n
la
d c a d a
de 1960, el malestar
soc ia l aument
de forma sensible al
iniciarse
un proceso de
pauper izac in
y
marginalidad
sin precedentes en la
historia
del
pas . S urgi
la
guerrilla
urbana al frente de
l a cual
aparece el
M ov i m i e n to
de
L i b e r a c i n N a c i on a l T u pa m a r os ,movimiento
que se
cons t i tuy
en
modelode
este
tipo de
acc in
en
Am r ica L a t ina .
E n
1973
u n g o l p e
de e s t a d o
inici
la
d i c t a d u r a
que se
prolong h a s t a 1 9 8 5 . D u r a n t e este perodo
se
encarcel
y
d e s a p a r e c i e r o n c i e n t o s
de
o b r e r o s
e
i n t e l e c t u a l e s ,
se
destituy
a
m i l e s
de
f u n c i o n a r i o s pblicos,
se
i n t e r v i n o l a U n i v e r s i d a d e s t a t a l . L a
persecucin poltica
y
l a c r i s i s
econmica
a c e l e r a r o n e l p r o c e s o
de
emigracin
que se
haba
i n i c i a d o
a
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E n folleter ade la primerad c a d aaparecenabundantesejemplos. As, laL i b r e r ayPape le r aLa
Anticuar a of recaen 1905 sus ediciones de sa netes , juguetes cmicosy cmico- l r i cos , comedias,
dramas
cr iollos
-incluyendo
var ias
zarzuelas
c r io l las , mon logos
y
d i logos
en verso. Los pliegos
sueltos y los
l ibr i l los
con ediciones de los textos de
estas
obras, o del repertorio de murgas yotras
agrupaciones carnavalescas -algunas de marcado carcter espaol ,como las rondallas,t r m i n oque se
aplicabaap e q u e o sgrupos que ejecutaban instrumentos de pulso y pa- son muyabundantes.
Por
otra
parte,
la
af i rmacin
popular
la murga
vino
de
C d i z ,
no
ha b a
motivado hasta el comienzo de
este
proyecto
n i n g n
tipo de
inves t igac in ,
y, a
n ive l
de los
especial is tas
del
m b i to
murguero notrae
aparejada una conciencia de origen andaluz. De las entrevistas a informantes de diversare lac inconesta
mani fes tac in surge una imagen de C d i zcomo una especie de para so ca rnava lesco ,lugar de origen
poco conocido, como lo sont a m b i n , salvoescasasexcepciones, las diversas manifestaciones de su
Carnaval.
Se desconoce totalmente la existencia de las murgas deotrasciudades y pueblos de
Anda luc a .
Extremadura,
Castilla.
L O S
TIPOS DE
M U R G A
E l surgimiento de clasificaciones emic de las agrupaciones murgueras es un f e n m e n o vinculado al papel
que algunas de ellas jugaronduranteel
pe r odo
de dictaduramilitaren Uruguay. Surgieron
entonces
ciertos
t rminos
clasificatorios:
m u r g a s - m e n s a j e , m u r g a c om pa e r a ,
generalmente asociados a grupos
de barrios montevideanos de mayor movimiento contestatario, en especial el barrio de L aTeja.Por
con t r apos ic in , se ll a m m u r g a - m u r g a a la que conservaba un enfoque ms tradicional, lo que inclua
menor compromisopol t icopero tambin conservac in deaspectoses t t icostradicionales. En cuanto a la
asoc iac in
espacio ciudadano/manifestaciones musicales tradicionales esinteresante
sea la r
que no
slo
se da en re lac ina los tipos de murgas sinot a m b i n para las comparsas carnavalescas afrouruguayas. La
adsc r ipc ina un determinado barrio de la ciudad-este f e n m e n o se da especialmente en Montevideo-
impl ica ,en los dos casos, una determinada es t t icareferida prioritariamente a lo musical; en el caso de la
murga, tuvo las mencionadas connotaciones
ideolg icas ,
pero
t a m b i n
hay un
f e n m e n o
de
h i n c ha d a s
y
de rivalidades que trasciende determinados momentos del acontecer
pol t ico
y que
es t
muy relacionado
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2.
la murga
m o d e r n a ,
que define como
murga-mensa j e , m i s t ag g i ca
y
prof t ica , iluminista
y
mes i n i ca ,
propuesta desarrollada
entre
1970 y 1984,
p e r o d o
de la crisis del
estado
benefactor, de la
apar ic in
del
r g i men militar,
pero
t amb i n
de laconciencia
a t inoam er i can i s ta ;
en el que la mayor
toleranciamoral a la
t ransg res in
y lo alternativo que era
c ls ico
del carnaval permite
localizar
esperanzas
de resistencia
ideo lgica . ..
a
t ravs
de la gestualidad y el discurso
exp l c i to
o encubierto de la murga,entre
otras
islas de resistencia
ideolgica.
3 . l a m u r g a
posmoderna,
a
p a r t i r
de 1 9 8 5 , en l aque se
d a
l a
sntesis
de l a s dos
t e n d e n c i a s
( 1 9 9 2 : 1 6 - 1 7 ) .
E L
L E N G U A J E
V E R B A L .
L OS T E X T O S : R E P E R T O R I O ,
T E M A T I C A ,
RECURSOS LITERARIOS
Siguiendoaproximadamente el modelo gaditano, la murga uruguaya organiza su
ac tuac i n
diferenciando
tres partesesenciales: una
p r esen t ac i n
o saludo, generalmente dedicado al tema del carnaval y al retomo
de la murga; el
c u p l - a c o m p a a d o
muchas veces de un
p o p u r r -
referido a uno o varios temas, donde se
desarrolla
la mayor creatividad del conjunto, y la despedida o retirada
t amb i n
dedicada a un tema pero
en la que se vuelve generalmente al tema del
carc ter c c l i co
del carnaval.
E l
repertorio de una murga
incluyepartes
habladas -expresiones cercanas al habla cotidiana,
otrasbasadas
en
tcn icas
populares de
d e c l a m a c i n ,
fragmentos que pueden considerarse
ac tuac i n
teatral- ypartes
cantadas.
Entre
las primeras son frecuentes los
m o n l o g o s
y, ms an, los
d i logos .
Un recurso muy utilizado es
presentar personajes ajenos a la realidad nacional para introducir un tema,
t amb i n
son
carac ter s t i cos
los
personajes individuales identificadores de los
cup ls .
L a
m a y o r a
de los textos cantados se estructura como contrafactum de canciones populares del
ciclo
anual
que se cierra con ese carnaval, de
temas
que perduran en la memoria popular o de aquellos que por su
t em t i ca
permiten juegos literarios sobre el tema que se elige para desarrollar.
L a popularidad de ciertas
letras
creadas sobre
ms i cas
compuestas
e spec f i camen te
para una murga han
motivado
que se construyan contrafacta sobre ellas, o que una misma
m s i c a,
popularizada en el
mbi to
carnavalesco por una determinada murga, sea reutilizada en
a o s
siguientes a
ra z
de la
acep t ac i n
lograda
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E n
cuanto
a lostemas
desarrollados,
los m sfrecuentesson:
1 - E l p r o p i o c a r n a v a l ,
con los subtemas de sus aspectos
ccl icos
y transgresores. su
i nver s in
de la
realidad,
sucarc terde lapso de i lus in,y otros relacionados.Esta t emt i ca t ambines muy frecuente en
otros tipos de repertorios carnavalescos que hemos trabajado, como es el caso de las trouppes que tuvieron
l a
h e g e m o n a
de lapopularidad
entre
1920 y 1940 (Fornaro y Sztern, 1997: 57-59). Las alusiones a
personajes heredados de la
t r ad ic in
carnavalesca europea son muy frecuentes,
desde
referencias al
D i os
M o m o
hasta las figuras de laCommedia
dell ' Arte.
Por ejemplo, la
AntimurgaB C G i nc lu y
en su
repertorio 1988 y en el n ico v deo-ar t erealizadosobre el carnaval -LaB C Gnoe n g o r d a -una
compleja
puesta en escena const i rosy bacantes, con un extenso texto del que extractamos
C O R O
M o m oentra enmicuerpo
y m icuerpo es l.
M o m o
entra en
mi
cuerpo
y
me siento
bien.
Despiertalaalgaraba
llegandohasta el
frenes
ya todoshar vivir
susconocidasorgas.
M O M O
Dicenque yo soy un dios pagano
pero eso a m meimportau bledo
disfrutocuanto puedo lo mundano
y
siempre estoy en
celo.
C O R O
Los stiros
tienenganas
e l
trance se va a iniciar
sonellosque oficiarn
l afiestaritualpagana.
M O M O
V o y
a borraresosrostros
susmentesa transformar
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la
sutil filosofa
para cantar y cantar
hasta el fin de nuestros
das.
C O R O
L esdejamos nuestros versos
con
su
msica
prestada
les dejamos el
cario
la
esperanza de un
maana
si
logramos su sonrisa
o se han puesto a meditar
no lo tomen muy en serio
que estamos en carnaval
Ah
va la bocha,
seores
no se puede irdeltodo
porque seguiremos juntos
luchando codo con codo
en el trabajo, en la calle
de un pueblo que todos quieren
ycuando la murga es pueblo
lamurga nunca se muere.
C O R O
Remedarn
a la murga
loschicos en las esquinas
anocheciendo con versos
que
prendi
en su
fantasa
ah
se queda la murga
como
una
flor
encendida
prolongando el carnaval
en su inocente guarida.
(Retiradade
Ah
va la bocha,
seores,
1987.Vi l l a
Constitucin,
Departamento de Salto.Letrista:Juan
Jos
Escobar)
3 .
L a temtica
c o n t e s t a t a r i a ,
muy fuerte a partir delpe r od ode dictaduramilitar,como ya hemos
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4 . L a stira poltica sobre personajes nacionales e internacionales, como ejemplificamos ms arriba con el
texto alusivo al
Intendente
de la
C i udad
deMontevideo.Recogemos un contrafactum que incluye un
especialjuego de palabras sobre una
canc i n e spao l a
popularizada por Ana
Be l n
Te pone bien, te pone mal
te da placer, te hace rezongar
sufigura si lascmaraslo enfocan
es unrufin,un dictador
es un
D on
Juan es como un
cicln
que te abrasa cada vez que
abre
la boca
puede ser un traidor
puede ser exquisito y formal
puede ser una
obsesin,
una enfermedad
es capaz de hacer rerde hacer llorar
capaz de herir y hasta de matar
como un
ngel,
como un
loco
como
undolo,como un impostor
como un sabio, como un bobo
porque al fin y al cabo
todos somosF idel . . .
(M urga Fa l t a
y
R e s t o ,
Primer Couplet 1996. Letrista:
R a l
Castro,
Tin ta b rava) .
5. Las noticias del
c ic lo
anualentrecarnaval y carnaval, incluyendo acontecimientos nacionales e
internacionales. En el ejemplo siguiente los
avatarespol t i cos
de la India son aludidos parodiando una
letra
de tango, con Gandhi utilizando
t rmi nos
del lunfardo:
Chorra(13), meafanaste(14) hasta la sal
Por
eso me encuentro muy ofendido
A l espiantarme (15) la sal
M e dejastesdesabrido
L o que
m s
bronca me da
Es
la sal
fina
y la gruesa
S i a unInglsyo me lo pesco
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M s a l l
del intenso uso de los contrafacta, recurso
presente
en las agrupaciones gaditanas, existe todo un
uso
ld ico
de las palabras, apelando a semejanzas
fon t icas ,
sustituciones de
t rmin os ,
etc. muchas veces
destinados a reforzar el mensaje general del texto. Es el caso, por ejemplo, de la letra que
incluimos
sobre
elIntendente
de
Montevideo.
Otras veces el juego se extiende a la
ms i c a ,
que
t ambi n
refuerza el
mensaje. As, losml t ip lescontrafacta que se han hecho sobre el propio U r u g u a y o s c a m p e o n e s ,para
criticarlas actuales malas poc asdelftbol uruguayo.
Deben
anotarse
t a m b i n
otros recursos hoy casi desaparecidos, pero que encontramos en el repertorio de
murgas de la primera mitad dels iglo. Por ejemplo, los trabalenguas y el uso de las palabras esdrjulas.
presentest a m b i nen los repertorios deC d i z . A s , L a C l s i c a Cac had a i n c lu aen 1932 un texto que
luego de celebrar el fin de lam on arqu a espa ola f ina lizaba con un trabalenguas sobre el Rey Alfonso ,
conritmo de pasodoble -especie
musical
de inc lus in obligatoriaen los conjuntos gaditanos, y que en las
d c ad asde 1920 y 1930 tuvo un extraordinarioaugeen lam s i c apopular bailable uruguaya, apareciendo
t ambi nen el repertorio deotrasagrupaciones carnavalescas, como las trouppes (Fornaro y Sztern, 1997).
Espaa
de mis amores
la
esclavitud
termin
con ellalam onarqua
hoy todo es luz y esplendor.
Porlatiranaopreso
unnoble pueblo sufri
pero un 14 de Abril
de las cadenas
que leoprimanse libert.
Y a mencionamos que el recurso del trabalenguas se combinaba con el uso de palabras
esdr ju las .
En el
carnaval
gaditano de comienzos de
s ig lo tambin
aparece
este
recurso
mlt iple:
E nlapoca
presente
no hay nadam sflorescente
comolaelectricidad,
el telfono,elmicrfono,
eltan singular fongrafo,
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perdurando hasta hoy en voces del lunfardo. Tomamos de un pliego suelto un ejemplo representativo, el
C on t r a pu n tode un gallego con unn a po l i t a n o ,tituladoVin , v in ,vinv i v alag r a ppa y firmado por
Fray Ve le ta .
N u n
me
ex t r aa
que tu
cantes
E su
de
v iva la j r apa
pues
llevas unachifladura
y
un buen peludo de
llapa
N o nme embieza a molestare
gallegoritovato
pe r q u
seno te asicuro
que
pasase
n mal rato.
(Pliegosuelto sin fecha, probablemente impreso hacia 1910.
A r c h i v o D a z
Fornaro).
E lrecurso
t a m b i n
se
apl ic
a los negros; en
este
fragmento, una
presen tac in
es confiada a San
Benito,
santo identificado con la comunidad afromontevideana:
Buenas
noches C om i s i n , con el pelmiso deustedes
voy a
tener
laa tenc inde plesentale delleno
L amulgaL o s CultidolesdeHongos,de las buenas, lamejol.
(Cur t idoresde H o n g os , P r e s e n t a c i n 1932.Pliegosuelto,B ib l io teca acionaldeMontevideo,FondoSala
Uruguay,
Caja
158A).
Este
recurso se remonta a los
villancicos
de negros en
E s p a a ,
con
d o c u m e n t a c i n
para las comparsas de
negros de las Nochebuenas gaditanas
desde
mediados del
siglo
X V I I .
Adonde
za elziquitiyo
z ic lagazapa?
a d n d eesa, ad n d eez
a d n d eesa elz iqu i l lo
quelemo p legun t?
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1 .
.
c a m b i o s
en
e le s t i l o v o c a l ,
en
e l
que se
b u s c a u n a m a y o r c l a r i d a d
en
l a vocalizacin,
acompaada de u n a preocupacin c a d a vez m a y o r p o r l o s a r r e g l o s polifnicos, de t a l m a n e r a que id
f i g u r a
d e l arreglador, a n t e s i n e x i s t e n t e , a d q u i e r e p r i m e r a r e l e v a n c i a j u n t o c o n e l
l e t r i s t a
y e l d i r e c t o r
escnico.
2 . c a m b i o s
en
c u a n t o
a
l o s i n s t r u m e n t o s :
si
b i e n l a batera s i g u e s i e n d o c a r a c t e r i z a d o r a
-y
e l
r e g l a m e n t o m u n i c i p a l l a e x i g e c o n m i r a s a l C o n c u r s o
O f i c i a l
deA g r u p a c i o n e s - es i m p o r t a n t e l a
p r e s e n c i a de t e c l a d o s , aerfonos y , en l o s ltimos aos, l a
g u i t a r r a ,
que, p o r o t r a p a r t e , h a p a s a d o a ser
e l i n s t r u m e n t o
de
a p o y o
de
l o s d i r e c t o r e s p a r a l o s
e n s a y o s .
A l g u n o s d i r e c t o r e s i n c l u s o
s u b e n
a l e s c e n a r i o
c o n e l l a , h e c h o i n c o n c e b i b l e a l g u n o s aos atrs.
3 . p r e s e n c i a de l a m u r g a en e l c i r c u i t o c o m e r c i a lde espectculos f u e r a d e l c i c l o d e l c a r n a v a l .
4 .
p r e s e n c i a de l a m u r g a en e l m e r c a d o discogrfico.
5 .
profesionalizacin de
m u c h o s c o n j u n t o s , p r o c e s o
de
f u e r t e
nfasis en
a l g u n a s a g r u p a c i o n e s
d u r a n t e l o s
ltimos
d i e z
aos.
E s t e
a s p e c t o i n c l u y e l a p r e s e n c i a de
e l e m e n t o s
acadmicos
en d i f e r e n t e s
a s p e c t o s de l a presentacin, y e l
r e c u r r i r
a p r o f e s i o n a l e s no slode lamsica s i n o tambin d e l t e a t r o , l a
d a n z a , l a expresin c o r p o r a l , e l m a q u i l l a j e , e l v e s t u a r i o .
U n aspecto importante a sealares el de los procedimientos compositivos en cuanto a textos y
ms ic a . En general, el trabajo creativo comienza por la propuesta detemaspara desarrollar cada ao,
propuesta cuyad i n m i c apuede variars egn setratede murgas c on d ueoo murgas cooperativas. La
tarea de buscar
ms i c a s
adecuadas a los
temas
seleccionados puede
estar
a cargo del director, del
arreglador, del letrista Este l t imose encarga de lae l abo rac inde los textos; esta tarea es ind ividual en la
m a y o r ade los casos. T a m b i nes generalmente ind ividual el trabajo musical del arreglador. La puesta en
escena, si bien tiene un responsable, recibe muchos msaportescolectivos,en el mbi todonde se crea el
espec tcu lo
en cuanto totalidad: el de los ensayos. En clubes deportivos, centros cooperativos, entidades
barriales,se generan un tiempo y un espacio con una d inmica soc ia lmuy especial, cargada de
compromisocolectivo,
donde vecinos, seguidores de cada murga, familiares de sus integrantes ven cada
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G E S T U A L I D A D , E X P R E S IO N C O R P O R A L , C O R E O G R A F I A , D R A M A T I Z A C I O N .
E nla murga uruguaya se dan diferentes niveles de
expres in
relacionados con el cuerpo. La
invest igacin
que
estamos
presentandoha recurrido al
anl i s i s
de sucesiones de movimientos
segn t cn icas
de la
Etologia
Humana y de la corriente denominada A n t ro p o lo g adel Cuerpo, sobre labasedel trabajo de
dibujantes profesionales a partir de registros
fotogrf icos
y sobre secuencias obtenidas mediante el
procesamiento
info rmt ico
de registros en
v deo .
H ay
una clara gestualidad murguera que
involucra
expresiones faciales, movimientos de brazos,
posiciones corporales. E l movimiento de apertura de los brazos, de su cierre sobre el pecho, el pasoen
ellugar, son
caracter s t icos ,
como hecho
esttico
integral, como lo es
t am b in ,
por ejemplo, el tipo de
em is i n ,
y su
t r ansm is i n
es tradicional. Dentro deesta
gs t ica
hay diferencias
s e g n
los roles;durante
muchos
aos des tac
la del director,
u n i n
de pantomima y danza;
t a m b i n
es diferente la delplatillero.
E n
el caso de los cupleteras, se da el desarrollo de verdaderos personajes
desde
el punto de vista teatral.
D e
manera que, por un lado, pueden considerarse aspectosde gestualidad,
expres in
corporal y
coreograf a
relacionados con los diferentes roles que se dan dentro de una murga, y por otro, personajes de
f unc i n d ram t i ca
A h aro n in ,
en un
ar t culo
sobre el problema del origen de la murga, ha apuntado que la
' m m i c a
de la
murga no parece muy
anda luz a
(1990:22), confundiendo la gestualidad cotidiana quepuedecaracterizar
a
un grupo humano con
aqul la
relacionada expresamente con una determinada
expres in ar t s t ica .
Por el
contrario, al analizars e g nelm t o d omencionado registros de murgas uruguayas y de chirigotas
callejeras de
C d iz
que registramos en el carnaval 1998, las similitudes surgen claramente.
E nlos
l t imos aos
se evidencia en la murga uruguaya un desarrollo y cuidado cada vez mayor en lo que
a ta e
a los
aspectos
coreogrf icos ,
desarrollo que va paralelo con la
desapar ic in
de la
coreograf a
que
identificaba
al director.
L amurga uruguaya:los or genesdesdela invest igacin
Apartir del
anl i s i s
que hemospresentadohasta
aq u ,
podemos considerar
tres
grandes
reas
en las que se
evidencialare lac inde la murga uruguaya con las manifestaciones gaditanas.
E nprimer lugar,
debe
citarse un modelo de
i r rad iac in
del
g n e r o ,
a partir de ciudades-puerto sobre un
mismo
o c a n o ,
en los dos continentes, que reciben
ml t ip les
influencias, las sincretizan y dan lugar a
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E n cuanto a la expresin vocal ,para laaparenteconfusin entremonodia ypol i fonadeben tomarse en
cuenta las fechas en que aparecieron las
esp ec ia l izac iones
o tipos de conjuntos en
C d i z
-donde hoy en
d ase usa poco la palabra murga- ya que algunas categorasfueron pe r f i l ndose a lo largo deeste siglo:
las comparsas, por ejemplo, se oficial izaron recin en el Concurso de 1960. Las definiciones de las Bases
para el Concurso
O f ic ial
de Agrupaciones
Carnava lescas (Fundac in
Gaditana del Carnaval,
Excm o.
AyuntamientodeCd iz , 1997) muestran esta d i ferenciac in:
Coros: . . . / interpretansu repertorio
atres
cuerdas comom n i m o -tenor, segunday bajo/...se acompaaran
de los instrumentos conocidos como de pulso ypa:guitarras espaolas ,bandurrias y lades/ . . .
Chirigotas: . . . /no estn
obligadas a interpretar su repertorio a
m s
de una cuerda/.../se
a c om pa a r n
de los
siguientes instrumentos: bombo con sus respectivos plati l los, caja, unm x i m ode dos guitarras espaolas
y
pitos
carnavalescos/ . . .
Comparsas:
. . . / interpretan
su repertorio dos cuerdas como
m n i m o
- tenor y segunda/..../bombo con sus
respectivos plati l los, caja, unm x i m o de
tres
guitarras e spaolasy pitos carnavalescos/ . . .
Otra versin, extraoficial,
puede contribuir a la
d i ferenciac in
atendiendo a aspectos no
slo
musicales. Es
l a G u apara propios yex t raosdel Carnaval enC d i z ,publicada en laRevistaE l P opu r r , G u adel
CarnavalenC d i z1998:
S i
ve una carroza con mucha
gente
arriba y guitarras, es un
Co ro / . .. / S i
ve
gente
arregladita, con estilo, y
escucha bombo y caja, es una comparsa/.../si ve unos t osconganasde cachondeo, disfrazados de no se
sabe
qu , m ov i n d ose
y haciendo
tonter as ,
casi seguro es una
chirigota. . . /
Como
puede observarse, diferentes rasgos caracterizadores de la murga uruguaya aparecen repartidos en
lo stipos de agrupaciones presenteshoy en da enCd iz .Pero msallde esto,debeconsiderarse a las
i legaleso cal le jeras, que por su informalidad tienen muchos puntos en contacto con las murgas que
hoy
se encuentran en el interior de Uruguay, igualmente alejadas de las preocupaciones de concursos,
puntuaciones, reglamento, y claramente menos profesionales.
L A M U R G A ,
C U L T U R A
P O P U L A R V I G E N T E
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L aMurga
esencia del sentir ciudadano, conforma una verdadera auto-caricatura de la sociedad, por donde
desfilan
identificados y reconocidos, los acontecimientos salientes de lamisma,lo que lagenteve, oye y
dice,tomados en chanza y en su aspecto inslito,jocoso y sin concesiones, y si lasituacinlo requiriera
mostrar la dureza conceptual de sucrtica que es su verdadera esencia.
E lcontexto del libreto, as como lacrtica social tendrn unntidosentido del ingenio,picarday
autenticidad. L a veta de protesta punzante, irnica, aguda mordaz, inteligente y comunicat iva es la
estructura y esencia de la
Murga./
. . . / L apintura o maquillaje del rostro es fundamental para contribuir al complemento del vestuario/..
./Los
instrumentos
bsicos
y esenciales
sern
bombo,
platillo
y redoblante.
../Estos
conjuntos
estarn
compuestos con un
mnimo
de catorce y un
mximo
de diecisiete
integrantes.
Debe
tenerseen cuenta queMontevideo,capital delpas,nuclea el 50% de sus aprox. 3
millones
de habitantes
3. .A lmismo tiempo, seest trabajando sobre el carnaval deCdizy el carnaval de Mrida
(Extremadura), resurgido sobre el modelo gaditano a partir del establecimiento de la democracia
espaola,
aspecto que lo hace de sumo interspor laposibilidadde entrar en contacto directo con los protagonistas
deesteproceso. Debetenerseen cuenta que, de los aproximadamente 3.000.000 de habitantes delpas,la
mitad
se concentra enMontevideo,la capital.
3.
Los textos han sido tomados de pliegos sueltos, de grabaciones a informantes, de
actuaciones y, excepcionalmente. de la
discografia.
En el primer caso se
indica
laubicacin del
documento y se respetan lapresentacin en cuanto aortogra fa puntuacin ydems caractersticas.
Colachata: trmino utilizadopara losautomviles de grantamaode ladcadadel 60.
G i l :
trmino
del lunfardo,
lxico
marginal rioplatense. Identifica al sujeto tonto; el concepto se opone al
de viveza criolla, rasgo clave del imaginario uruguayo.
Juego infantil. Una de las formas de aludir a la dictaduramilitar, especialmenteutilizadadurantesu
transcurso. Expresin con la que se denominaba la dictaduramilitar.
Chorra,del lunfardo, ladrona.
Afanar,del lunfardo, robar.
Espiantar:
del lunfardo, enestecaso, quitar.
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E n
estesentido reviste singular
importancia
lapar t ic ipac inen aquellas nochebuenas y otras fiestas de
agrupaciones tanto de blancos como de negros. Los materiales encontrados hasta el momento no permiten
afirmar
que la murga uruguaya haya tenido origen en aquellas agrupaciones callejeras de las festividades
del siglo
pasado, o en
esas
"comparsas con murgas" de los carnavales, pues no aportan datos acerca de
qu hac anesasagrupaciones para poder establecer esta relacin. Sucede lo mismo con las razones
aducidas por quienes sustentan la
h iptes i s
del origen gaditano de la murga. De la lectura de tales trabajos
slose puede deducir que aprincipiosdel si gl o X Xalgunas agrupaciones o comparsas deCarna\al
comienzan
a
utilizar
el
t n n i n o
"murga" en sus
t tulos,
posiblemente
t o m n d o l o
de aquella murga de
C d i z
y su
imitadora
uruguaya
E s
fundamental, en todo caso, dejar claramente establecido que el
t rmin o
"murga" ya
hab a
aparecido en
laciudad da
Montevideo,
por lo menos hacia lad c a d ade 1870, denominando a unaag rupac inpopular,
callejera,
de carc ter
musical.
Y espec f icamente referido a unaag rupac incarnavalera, elt rmin oya
aparece hacia 1890, casi 20
aos
antes
de la llegada de la
M u rg a
Gaditana
R E F E R E N C I A S :
1-
Paulo
de Carvalho
Neto:
El carnaval de Mantevideo, Sevilla,
Espaa,
1967.
2-
Idem:
La murga del carnavalmontevideano,Quito - Ecuador, 1960
3-
Gustavo
Diverso: Murgas. La
representacin
del carnaval.
Montevideo,
1989.
4-L aDemocracia: 17 de
febrero
de 1909.
5- E lFerrocarril:
Montevideo,
26 dediciembrede 1876.
6- JoaqunRodajas" es elseudnimoque utilizaba el
conocido
memorialista
Isidoro
deMara.
7-
E l
Ferrocarnl: 28 dediciembrede 1869.
8- ElFerrocarril:26 de
diciembre
de 1877.
9-
Idem:
28 de
diciembre
de 1869.
10-
Idem.:
26 de
diciembre
de 1882
11-Idem:28 dediciembrede 1869.
12-Idem:26 dediciembrede 1877.
13-Idem:28 dediciembrede 1869.
14-LaEpoca:jueves20 de
febrero
de 1890.
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A
NOTODOS
L E S
G U S T A B A .
No todos las crnicas coincidanen lo agradable de lamsica :
refirindosea las agrupaciones musicales que en las fiestas del ao 1869recorranlas calles de la ciudad
dice
JoaqunRodajas, periodista de E l Ferrocarril:"De esa cantidad una tercera parte, por lo menos,
inundaronel barrio de la Oleada sufriendo mis respetables orejas unas diez y siete cancionetas"(7)
Estas "murgas" querecorranlas calles y golpeaban las puertas de las casas para pedir
dinero,
no eran la
nicasagrupaciones que lohac an .Tambinlas comparsas de negros pasaban por las calles cantando:
"Poco
animada ha estado la noche buena. Losclebrestrasnochadores de otros tiempos han desaparecido
y apenassi se ve uno que otro que l o latradicinse divierte golpeandoalgncacharro.Variascomparsas
de la clase de
color
recorrieron las calles tocando sus alegres
m s i ca s " ( 8 ) .
En cuanto a los instrumentos
musicales
que llevabanestasagrupaciones algunas crnicashab