Post on 18-Feb-2020
Norma Isabel Guezikaraian
Anabel Dalia Tocci
Consumo de proteínas naturales y suplementos en personas que realizan ejercicio físico en forma no profesional
Buenos Aires
Adriana Bucks
Eduardo Navarrete
27 de marzo de 2019
Tocci, Anabel
2
INDICE Resumen .................................................................................................................................................. 3
Resumo .................................................................................................................................................... 4
Abstract ................................................................................................................................................... 5
Introducción ............................................................................................................................................ 6
Marco Teórico ......................................................................................................................................... 8
Proteínas: tipos y fuentes ........................................................................................................................ 9
Funciones de las proteínas .................................................................................................................... 10
Importancia de los nutrientes en la actividad física .............................................................................. 11
Metabolismo de las proteínas ............................................................................................................... 13
Ingesta proteica diaria: Requerimientos según tipo de actividad ......................................................... 17
Consecuencias del consumo excesivo de proteínas.............................................................................. 19
Efectos de la acidosis metabólica sobre la función endócrina ...................................................... 23
Suplementación nutricional .................................................................................................................. 23
Antecedentes en Argentina de la incidencia de actividad física ........................................................... 29
Antecedentes en Argentina sobre consumo de proteínas .................................................................... 29
Problema ............................................................................................................................................... 31
Justificación ........................................................................................................................................... 31
Objetivo general .................................................................................................................................... 32
Objetivos específicos ............................................................................................................................. 32
Metodología .......................................................................................................................................... 33
Tratamiento estadístico ................................................................................................................ 35
Procedimiento para la recolección de información, instrumentos a utilizar y control de calidad de los datos ................................................................................................................................. 336
Normas éticas para investigaciones con sujetos humanos. .................................................................. 37
Resultados ............................................................................................................................................. 38
Discusión ............................................................................................................................................... 50
Conclusión ............................................................................................................................................. 55
Referencias bibliográficas ...................................................................................................................... 57
ANEXO I. ENCUESTA ..................................................................................................................... 61
ANEXO II. CONSENTIMIENTO INFORMADO……………………………………………………………………………….66
Tocci, Anabel
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Resumen
Introducción: El aporte de proteínas en la dieta hace referencia a la incorporación de alimentos como carnes, lácteos, huevos, que aportan proteínas de alto valor biológico, importantes para cumplir funciones como formación de tejidos en el cuerpo. Si existe variedad de estos alimentos, es posible cubrir las recomendaciones para cualquier individuo normal, deportista o no. Pero muchos deportistas, tanto amateur como profesionales, utilizan suplementos proteicos para aumentar el rendimiento deportivo. Esto puede ser beneficioso si son indicados por profesionales de la salud, pero debido a la falta de regulación del mercado de suplementos nutricionales, su consumo puede llegar a ser peligroso para la salud. Es escasa la información que llega a los deportistas acerca de los riesgos del consumo no supervisado. Incluso pocos de ellos consultan a un profesional para recibir adecuada educación nutricional y científica. Consultar a un profesional evitaría gran parte del consumo, ya que una alimentación adecuada puede cubrir las recomendaciones proteicas necesarias para la práctica deportiva.
Objetivos: Analizar la ingesta de proteínas naturales y suplementos proteicos en la alimentación diaria de adultos que realizan actividad física regularmente en forma no profesional, y la percepción de los efectos de los suplementos en el rendimiento y la salud, en las ciudades de Mar del Plata, Benito Juárez y Mercedes, Argentina.
Metodología: Se realizó una encuesta de preguntas abiertas y cerradas y se solicitó la realización de un cuadro de frecuencia de consumo de alimentos, a 68 adultos hombres y mujeres, que realizan actividad física a diario en la ciudades de Benito Juárez, Mar del Plata y Mercedes, provincia de Buenos Aires, durante los meses de septiembre y octubre del año 2016, pertenecientes a un grupo etario de entre 25 y 60 años.
Resultados: Más de la mitad de la población encuestada no cubre los requerimientos proteicos con la alimentación. Gran parte de los individuos consume una variedad de suplementos, principalmente proteicos. En su mayoría lo hacen por decisión propia, con el objetivo de mejorar el rendimiento, el crecimiento muscular y la recuperación post ejercicio. Sin embargo, la mayoría no tienen conocimientos sobre los efectos adversos de su consumo en exceso.
Conclusión: Un alto porcentaje de personas que realizan actividad física consume suplementos sin la orientación profesional adecuada y sin conocer los efectos adversos que estos pueden generar en el organismo a corto o largo plazo. Sin embargo, se observó un que más de la mitad de la muestra tendría déficit proteico si no consumiera suplementos de este tipo, mientras que casi un 10% excede las recomendaciones sin utilizarlos. Se recomienda el asesoramiento profesional, ya que de realizarse una alimentación adecuada, el deportista podría cubrir los requerimientos proteicos diarios, sin necesidad de suplementación alguna.
Palabras clave: suplementos proteicos, proteínas, actividad física, profesional de la salud.
Tocci, Anabel
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Resumo
Introdução: A contribuição das proteínas na dieta refere-se à incorporação de alimentos como carnes, produtos lácteos, ovos, que fornecem proteínas de alto valor biológico, importantes para desempenharfunções como a formação de tecido no organismo. Se houverumavariedadedesses alimentos, é possívelcobrir as recomendações para qualquerindivíduo normal, atleta ounão. Mas muitos atletas, amadores e profissionais, usam suplementos de proteína para aumentar o desempenhoesportivo. Isso pode ser benéfico se forem indicados por profissionais de saúde, mas devido à falta de regulamentação do mercado de suplementos nutricionais, seu consumo pode tornar-se perigoso para a saúde. Hápoucainformação que chegaaos atletas sobre os riscos do consumo nãosupervisionado. Mesmoalgunsdelesconsultamumprofissional para recebereducação nutricional e científica adequada. Consultar umprofissionalevitaria grande parte do consumo, uma vez que umanutriçãoadequada pode cobrir as recomendações de proteínas necessárias para a práticaesportiva.
Objetivos: Analisar a ingestão de proteínas naturais e suplementos de proteínas na dieta diária
de adultos que realizamatividades físicas de forma nãoprofissional e a percepção dos efeitos de suplementos no desempenho e saúdenascidades de Mar del Plata. , Benito Juárez e Mercedes, Argentina.
Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de questõesabertas e fechadas e foi solicitada
umafrequência de consumo de alimentos para 68 adultos do sexo masculino e feminino, que realizamatividade física diárianascidades de Benito Juárez, Mar del Plata e Mercedes, província de Buenos Aires, durante os meses de setembro e outubro de 2016, pertencente a umafaixaetária entre 25 e 60 anos.
Resultados: Mais de metade da população pesquisada não cobre os requisitos de proteína com
alimentos. Muitosindivíduosconsomemumavariedade de suplementos, principalmente proteínas. Namaioria deles, eles a realizam por suaprópriadecisão, como objetivo de melhorar o desempenho, o crescimento muscular e a recuperaçãopós-exercício. No entanto, a maiorianãotemconhecimento sobre os efeitos adversos do seuexcesso de consumo.
Conclusão: Uma alta porcentagem de pessoas que praticamatividade física consumem
suplementos semorientaçãoprofissionaladequada e sem saber os efeitos adversos que estespodemgerar no corpo a curto ou a longo prazo. No entanto, observou-se que mais de metade da amostrateria déficit de proteína se nãoconsumissem suplementos deste tipo, enquantoquase 10% excediam as recomendaçõessemusá-las. Recomenda-se aconselhamentoprofissional, pois se uma dieta adequadafor tomada, o atleta poderiacobrir os requisitos diários de proteína, semnecessidade de suplementação.
Palavras-chave: suplementos de proteínas, proteínas, atividade física, profissionais de saúde.
Tocci, Anabel
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Abstract
Introduction: The contribution of proteins in the diet refers to the incorporation of foods such as meats, dairy products, eggs, which provide proteins of high biological value, important for fulfilling functions such as tissue formation in the body. If there is a variety of these foods, it is possible to cover the recommendations for any normal individual, athlete or not. But many athletes, both amateur and professional, use protein supplements to increase sports performance. This can be beneficial if they are indicated by health professionals, but due to the lack of regulation of the market of nutritional supplements, their consumption can become dangerous for the health. There is little information that reaches athletes about the risks of unsupervised consumption. Even few of them consult a professional to receive adequate nutritional and scientific education. Consulting a professional would avoid much of the consumption, since adequate nutrition can cover the protein recommendations necessary for sports practice.
Objectives: To analyze the intake of natural proteins and protein supplements in the daily diet of
adults who regularly perform physical activity in a non-professional manner, and the perception of the effects of supplements on performance and health in the cities of Mar del Plata, Benito Juárez and Mercedes, Argentina.
Methodology: A survey of open and closed questions was carried out and a frequency of food
consumption was requested to 68 male and female adults, who perform daily physical activity in the cities of Benito Juárez, Mar del Plata and Mercedes, province of Buenos Aires, during the months of September and October 2016, belonging to an age group between 25 and 60 years.
Results: More than half of the surveyed population does not cover protein requirements with food.
Many individuals consume a variety of supplements, mainly protein. They mostly do it by their own decision, with the aim of improving performance, muscle growth and post-exercise recovery. However, most do not have knowledge about the adverse effects of their excess consumption.
Conclusion: A high percentage of people who engage in physical activity consume supplements
without adequate professional guidance and without knowing the adverse effects that these can generate in the body in the short or long term. However, it was observed that more than half of the sample would have a protein deficit if they did not consume supplements of this type, while almost 10% exceeded the recommendations without using them. Professional advice is recommended, since if an adequate diet is taken, the athlete could cover the daily protein requirements, without needing any supplementation.
Key words: protein supplements, proteins, physical activity, health professional.
Tocci, Anabel
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Introducción
En la presente investigación se busca determinar el consumo de proteínas
naturales y suplementos proteicos en personas que realizan actividad física con
regularidad y en forma no profesional. La intención del trabajo se basa en conocer e
interiorizarse en la alimentación que realizan estas personas, y también en indagar
qué ideas tienen sobre los alimentos ricos en proteínas y sobre suplementos
proteicos; como así también, si conocen las consecuencias del consumo excesivo
de estos.
La característica principal de este grupo de personas es que por lo general,
eligen realizar dietas hiperproteicas, tal vez abusando de alimentos ricos en
proteínas como son las carnes, huevos y lácteos, como así también de los
suplementos proteicos. El consumo de los suplementos proteicos es característico
de este grupo de personas, pero sobre todo y más preocupante, es que desconocen
las consecuencias de consumirlos sin prescripción de un profesional.
Para analizar esta problemática es necesario mencionar las consecuencias que
pueden padecer este grupo de personas: desequilibrio en la alimentación, por
consumir más proteínas que otros nutrientes, disfunción o insuficiencia renal a largo
plazo, o desequilibrios hormonales como disminución de la secreción de la hormona
de crecimiento, disminución en plasma, riñón e hígado y de la respuesta del factor
de crecimiento insulínico tipo 1; depresión del metabolismo de la glucosa mediada
por la insulina; aumento en la producción de glucocorticoides; disminución de las
hormonas T3 y T4 con aumento de la TSH plasmático; disminución de la sensibilidad
de la hormona paratiroidea de los cambios en el calcio plasmático y supresión de
actividad de la vitamina D.
Tocci, Anabel
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La investigación de esta problemática se realizó por el interés de los planes
alimentarios o dietas que siguen las personas que concurren con regularidad al
gimnasio o hacen otros deportes de forma amateur, ya que es muy común escuchar
que siguen dietas hiperproteicas que tal vez consultan por internet o son ofrecidas
por entrenadores que no son profesionales médicos ni nutricionistas. Por otra parte,
también suelen consumir suplementos por voluntad propia, o recomendados por
entrenadores que no son expertos en el tema, como se mencionó anteriormente.
Es de interés académico y sobre todo profesional, conocer el exceso del
consumo de proteínas ya sea proveniente de alimentos naturales como de
suplementos, o de ambos, que pueden tener este grupo de personas; como así
también las consecuencias. Es importante saber si este tipo de planes fue
recomendado porun profesional, o no; y si el plan recomienda un exceso de
proteínas o es acorde al tipo de actividad que se realiza.También se busca conocer
cuáles son los suplementos más consumidos en el mercado e indagar si los
consumidores son conscientes de los problemas que pueden ocasionar este tipo de
dietas de acuerdo con los objetivos personales a cumplir.
Por lo tanto, el objetivo de estar investigación es evaluar el consumo proteico de
los deportistas amateur, tanto en forma natural como en suplementos, identificando
cuales son los más elegidos y los riesgos que pueden presentar su déficit o exceso
en las cantidades consumidas.
Tocci, Anabel
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Marco Teórico
La actividad física estructurada o ejercicio, es decir, aquella que está planificada
para mejorar la condición física, beneficia a la salud en muchos sentidos: reduce el
riesgo cardiovascular y de osteoporosis, ayuda a controlar el peso y reduce el
estrés, entre otros beneficios, ayudando a mejorar la calidad de vida.
La actividad física acompañada con una alimentación adecuada, multiplica los
beneficios, a la vez que mejora el rendimiento buscado por los deportistas de alto
rendimiento, en aquellos que lo realizan en forma amateur, o incluso en las personas
que solo buscan mejorar su salud.
De todos los nutrientes, las proteínas son las que generan mayor controversia en
nutrición deportiva.
Las proteínas son parte importante del organismo y no existe función en la que
no intervengan. Sin embargo, lo que les da identidad a las proteínas son las
funciones de construcción y reparación de tejidos corporales.
Estas funciones son imprescindibles para el organismo, principalmente para
aquellos individuos que están sometidos al gasto y estrés derivado de una actividad
física realizada regularmente, por lo tanto, su consumo también debe estar
adecuadamente planificado y valorado en la alimentación diaria del individuo.
Si la ingesta energética es suficiente, permite una adecuada síntesis de masa
muscular, incrementa la fuerza, mejora la recuperación post-ejercicio, así como la
respuesta del sistema inmunológico y reduce la probabilidad de lesiones
musculoesqueléticas.
Sin embargo, desde hace más de 100 años se ha estudiado la utilización de las
fuentes de energía en diferentes actividades. Hacia mediados del siglo XIX se creía
que para la contracción muscular, el combustible principal eran las proteínas. Esta
Tocci, Anabel
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idea fue sufriendo cambios hasta revertirse totalmente, estableciendo que las
proteínas no tenían ninguna participación como fuente de energía para el ejercicio.
Más tarde, en el siglo XX, todos los estudios se enfocaron en los carbohidratos y las
grasas como fuente de energía para el ejercicio, descartando el análisis de la
función proteica. 1
Posteriormente, se halló que el consumo de proteínas en cantidades superiores
a las recomendadas para la población sedentaria, podría traer aparejado algún
efecto positivo en aquellos individuos que realizaban ejercicios intensos
regularmente.
Desde aquella época, se han realizado innumerables estudios sobre el
requerimiento del consumo proteico para los diferentes tipos de actividad física, y
aún sigue habiendo ciertas controversias, principalmente, en cuanto a los beneficios
del consumo de suplementos.1
Proteínas: tipos y fuentes
Las proteínas están compuestas por 20 tipos de aminoácidos, que se combinan
de varias maneras para formarlas. Doce de los aminoácidos son elaborados en el
organismo a partir de otros aminoácidos e hidratos de carbono, mientras que los
otros ocho deben incorporarse a través de la alimentación, ya que el cuerpo no tiene
la capacidad de sintetizarlos. Estos últimos, denominados esenciales, son:
isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptófano y valina. Dentro
de los no esenciales, hay algunos aminoácidos que se los considera
condicionalmente indispensables como arginina, cisteína, glicina, glutamina, prolina
y tirosina, ya que es necesario aportarlos con la dieta cuando las demandas
metabólicas superan la síntesis endógena. 2 Es importante mencionar los
Tocci, Anabel
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aminoácidos de cadena ramificada: valina, leucina e isoleucina, que constituyen el
sustrato para la glutamina y alanina, las cuales se liberan ante ejercicios intensos, y
pueden ser utilizadas también como aporte energético muscular cuando el
glucógeno se ha agotado.
Las fuentes proteicas animales y vegetales se diferencian por la proporción de
aminoácidos que las componen. Las proteínas que contienen todos los aminoácidos
esenciales se denominan proteínas completas, mientras que las que presentan
deficiencia de uno o más de estos aminoácidos (aminoácidos limitantes) se
denominan incompletas. Al comparar las proteínas animales y vegetales, se observa
que las primeras son más completas, ya que contienen las proporciones de
aminoácidos adecuadas para los requerimientos humanos.
Funciones de las proteínas
Las proteínas son el elemento constitutivoindispensable para todas las células,
incluidos el tejido muscular, los órganos internos, los tendones, la piel, el pelo y la
uñas. Están compuestas por carbono, hidrogeno, oxígeno y un 16% de nitrógeno,
constituyendo aproximadamente el 20% del peso corporal total. 3
Las proteínas son primordiales para el crecimiento y se encuentran en constante
recambio. Proporcionan los aminoácidos esenciales, fundamentales en la síntesis
tisular; suministran materias primas para los jugos digestivos, hormonas, proteínas
plásticas, hemoglobina, vitaminas y enzimas. Se utilizan para suministrar energía en
los casos que las calorías aportadas por otros nutrientes no sean suficientes,
funcionan como amortiguadores, ayudando así, a mantener la reacción de diversos
medios tales como el plasma, líquido cerebro espinal y secreciones intestinales en
equilibrio estable.4
Tocci, Anabel
11
El rol de las proteínas sobre la fuerza y el aumento de la masa muscular ha sido
sobrevalorado, llevando a un consumo exagerado e innecesario de estas. Es cierto
que los deportistas tienen necesidades incrementadas respecto a las personas
sedentarias o con una actividad moderada, pero la alimentación cotidiana es
suficiente para cubrir este requerimiento sin que haga falta un consumo extra de
alimentos ricos en proteínas (ej. clara de huevo) ni suplementos5 en gran parte de
los casos.
Importancia de los nutrientes en la actividad física
El cuerpo humano depende de tres macronutrientes para obtener energía:
hidratos de carbono, grasas y proteínas. Cada uno de estos nutrientes aporta mayor
o menor requerimientos de acuerdo a la actividad física que se realiza.
Los estudios realizados sobre balance proteico establecieron requerimientos
mayores para pruebas de larga duración respecto de los establecidos para la
población normal, debido a la mayor síntesis de enzimas oxidativas y la mayor
densidad mitocondrial y capilar en este tipo de atletas.2
En este tipo de actividad (duración mayor a 60 minutos), se requerirá un mayor
consumo de hidratos de carbono que de otros macronutrientes, cuyas reservas
serán utilizadas como fuente principal de energía durante la actividad al inicio. A
medida que transcurre el tiempo, se va incrementando la utilización de lípidos, y solo
un 5% de la energía aproximadamente, será aportada por las proteínas. No
obstante, cuando las reservas de glucógeno no se reponen y bajan o se agotan, o
en caso de ayuno, crece la demanda de proteínas hasta un 15%. Para evitar esta
situación, es necesario un consumo de cantidades adecuadas de alimentos con
hidratos de carbono antes y durante el entrenamiento.
Tocci, Anabel
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En cambio, actividades de fuerza, como halterofilia, fisicoculturismo y lucha, que
exigen un gran desarrollo muscular, requieren de un consumo aumentado de
proteínas, no excesivo. Dada la naturaleza de este tipo de actividad, el daño
muscular es mayor que en aquellos que realizan actividades de duración, por lo que
el consumo proteico se destina a la reparación e incremento de la masa muscular.
Hay que tener en cuenta que un consumo de proteínas por encima de los valores
recomendados no serán utilizadas por el cuerpo para la función plástica (construir y
regenerar los tejidos).5 El incremento de la masa muscular depende del aumento del
consumo de proteínas, pero también de un entrenamiento bien planificado, ya que el
exceso de proteínas se oxida y se excreta a través de la urea, y en cantidades
elevadas, puede generar riesgos para el organismo.2
A diferencia de los carbohidratos o las grasas, no existe un sistema de
almacenamiento de proteínas en el cuerpo, de manera que la síntesis o degradación
de proteínas va a incrementar o disminuir en respuesta a la demanda fisiológica.
Por lo tanto, determinar la cantidad adecuada de proteínas en la dieta, es
importante no sólo para los deportistas relacionados con disciplinas de fuerza o
resistencia, sino también para la población general.
Contrariamente a lo que muchas personas suponen, el tamaño de la masa
muscular no depende de una mayor ingesta de proteínas, sino de factores
genéticos, un entrenamiento adecuado y una alimentación equilibrada.
En el siguiente cuadro se puede observar el contenido de proteínas de algunos
alimentos:
Tocci, Anabel
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Tabla 1. Contenido proteico de algunos alimentos
Alimento Tamaño de la ración Gramos de proteínas por ración de alimento
Leche o yogur descremado
1 taza mediana 6
Queso descremado 4 dados juntos 11
Carnes magras Palma de la mano 20
Huevo Unidad 6
Frutas Medianas, como un puño cerrado 1,5
Hortalizas ½ plato playo 3
Cereales ¾ taza tipo desayuno (cocido) 5-7
Legumbres ½ taza tipo desayuno (cocido) 10-12
Pan 1 mignón o 2 rebanadas de pan
de molde
5
Cereal para el desayuno
½ taza tipo desayuno 5
Fuente: Onzari M. Alimentación para a actividad física y el deporte.5
Metabolismo de las proteínas
En los tejidos se produce una constante degradación proteica (catabolismo), en
la cual hay liberación de aminoácidos que formarán parte de la “reserva libre”
localizada en los tejidos corporales y en la sangre, donde también se encuentran los
aminoácidos provenientes del consumo de alimentos y aquellos que son sintetizados
por el organismo a partir de hidratos de carbono y otros precursores.
Los aminoácidos, desde la circulación portal, se movilizan al hígado y luego, por
vía sanguínea, se distribuyen en todos los tejidos.
Para su utilización, deben desaminarse en el caso que vayan a utilizarse como
fuente de energía, para que las cadenas carbonadas pasen a integrar el ciclo de
Krebs en la mitocondria, y la parte nitrogenada de la molécula se excrete por orina o
en el sudor. También pueden utilizarse para la síntesis de proteínas. Este proceso
Tocci, Anabel
14
anabólico requiere de la transcripción del ácido desoxirribonucleico (ADN) y la
formación del ácido ribonucleico mensajero (ARNm), para la posterior traducción en
los ribosomas del citosol. De esta manera, los aminoácidos se unen al ácido
ribonucleico de transferencia (ARNt), que al complementarse con el ARNm en el
ribosoma, va armando la cadena de aminoácidos para formar una proteína
específica.2
Al realizar ejercicio de sobrecarga, se estimula en el músculo el proceso
anabólico de los aminoácidos. Para que esto ocurra debe haber un balance
nitrogenado positivo, ya que una baja disponibilidad de proteínas generaría un
desarrollo más lento de fuerza, volumen y masa muscular, como así también,
pérdida de la misma. Después del entrenamiento, la tasa de degradación y síntesis
proteica está incrementada, superando la degradación a la síntesis en los primeros
momentos. La existencia de cantidades excesiva de aminoácidos, posterior al
ejercicio, permite que el incremento en la síntesis proteica sea mayor que el caso de
la ingesta de aminoácidos en estado de reposo.
En el entrenamiento de resistencia también aumentan los requerimientos
proteicos, ya sea para la reparación del desgaste producido en los tejidos por el
ejercicio prolongado, como para compensar el incremento del uso de las proteínas
como combustible energético cuando las reservas glucogénicas se agotan, como se
mencionó anteriormente. Ciertos aminoácidos comienzan a utilizarse como fuente de
energía; los de cadena ramificada, principalmente la leucina, que se convierte en
alanina, y luego en el hígado forma glucosa. Esta, luego de circular por vía
sanguínea, es nuevamente utilizada por los músculos como fuente de energía.3
Por lo tanto, es necesaria la disponibilidad de proteínas adicionales para
compensar el catabolismo producido durante y después del ejercicio.
Tocci, Anabel
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Durante el período de recuperación, los factores responsables para el aumento
de la síntesis de proteínas son: el aumento en el transporte de aminoácidos hacia el
músculo, el aumento en la sensibilidad del músculo ante insulina, la disminución en
los niveles de los glucocorticoides y la modulación por las hormonas
prostaglandinas.
Se resalta entonces la relevancia de las proteínas en la práctica de cualquier
actividad física, al aumentar las demandas por una mayor degradación durante el
ejercicio y una mayor biosíntesis durante la recuperación. Sin embargo, esto va a
depender del tipo, duración e intensidad del entrenamiento.
A continuación, se detallan los diferentes tipos de metabolismos que intervienen
según la intensidad y duración del ejercicio y sus capacidades:
➢ Metabolismo anaeróbico aláctico: no hay intervención de oxígeno ni
acumulación de ácido láctico. Las reservas musculares de fosfocreatina se utilizan
completamente, produciéndose una reacción en la cual estas se descomponen en el
citoplasma, obteniéndose creatina y fosfato inorgánico. La capacidad de producción
de ATP en este metabolismo tiene una duración de 0 a 20 segundos. Por ejemplo
para un ejercicio de sprint máximo, las reservas se agotaran en menos de 10
segundos.
➢ Metabolismo anaeróbico láctico: se produce ácido láctico en el citoplasma a
partir de los glúcidos, y acumulación de ácido láctico en el citoplasma. No hay
intervención del oxígeno. Al inhibirse la glucólisis anaeróbica por la acumulación de
iones H+, el ácido láctico acumulado en los músculos puede ser retirado hacia el
hígado, que sintetiza glucosa a partir de ácido láctico, y por el corazón que oxida el
ácido láctico en ácido pirúvico. Así, puede continuar el ejercicio, y se podrá utilizar
toda la reserva de glucógeno para formar ATP.
Tocci, Anabel
16
➢ Metabolismo aeróbico: hay oxidación de lípidos y glúcidos en la mitocondria.
En este proceso interviene el oxígeno como aceptor final de iones H+. Con la
oxidación completa de glúcidos y/o ácidos grasos, se debería generar ATP para
realizar un ejercicio de 93 minutos de duración al 70% del VO2 máximo. En el caso
de las reservas de los ácidos grasos, a una potencia inferior al 30-50% del VO2
máximo, pueden suministrar ATP durante varios días.
La intensidad del ejercicio es la que determina la utilización preferente de
glúcidos o de lípidos, y hasta de proteínas en casos de ejercicios de muy larga
duración o en ayuno.
El concepto de “encrucijada metabólica” indica que, por debajo de la velocidad
de inicio de acumulación láctica, el deportista utilizará lípidos y glúcidos, pero por
encima de esta intensidad (entre el 60 y 90% de la velocidad de consumo máximo
de oxígeno) se utilizarán los glúcidos como fuente de ATP. De igual manera sucede
con ejercicios de sprint (al 140-200% del volumen máximo de oxígeno).
De acuerdo con la duración e intensidad del ejercicio, será el sustrato utilizado:
-Ejercicios de menos de 6 segundos, al 200% del VO2 máx., se utiliza
fosfocreatina.
-Ejercicios de diez a cien veces más largos (60 y 600 segundos, al 130 y 100%
del VO2 máx.), se utilizan solo glúcidos.
-Ejercicios 100 veces más largos (1 hora y 40 minutos a un 70% del VO2 máx.),
se utiliza una mezcla de glúcidos y lípidos para la síntesis de ATP, con utilización de
oxígeno.6
Tocci, Anabel
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Ingesta proteica diaria: Requerimientos según tipo de actividad
Las recomendaciones proteicas actuales según la Organización Mundial de la
Salud (OMS) de ingestas diarias de referencia (RDI) para la población general son
alrededor de 0,8-1 g de proteína por kilogramo de peso corporal y día, pero aquellos
que desarrollan ejercicio de forma regular, requieren una mayor ingesta proteica que
aquellos que son sedentarios.
Actualmente, se estima como ingesta apropiada para un aporte suficiente de
nitrógeno para los sujetos que realizan actividad física (caminata, yoga, gimnasia
localizada) 1 g/día por kilogramo de peso corporal. En deportistas que llevan a cabo
entrenamiento de fuerza (musculación, levantadores de pesas, lanzamientos de
bala) los rangos recomendados oscilan entre 1,4-1,8 g/día por kg de peso corporal.
En deportistas que entrenan deportes de resistencia (maratón, ciclismo, natación) la
recomendación es de 1,2-1,4 g/día por kilogramo de peso corporal.5
Se han realizado muchos estudios para determinar los requerimientos proteicos
adecuados al tipo de deporte, y aunque pueden encontrarse variaciones en las
recomendaciones, todos coinciden en que las personas que realizan actividad física
necesitan consumir mayor cantidad de proteínas en su alimentación diaria que las
personas sedentarias.
Hay una postura común sobre los requerimientos diarios de proteínas entre el
American College of Sport Medicine (ACSM), la American DieteticAssociation (ADA),
y el Dietitians of Canada (DC). Según estas, los atletas de resistencia necesitan 1,2
a 1,4 g/kg/día, mientras que los atletas de fuerza deberían consumir de 1,6 a 1,7
g/kg/día7.
Existen coincidencias de otros autores con las instituciones anteriormente
mencionadas, en cuanto al rango establecido para los atletas de resistencia, pero
Tocci, Anabel
18
indica un requerimiento de 1,4 a 1,8 g/kg/día de proteínas para quienes entrenan
ejercicios de fuerza8.
En tanto, la Sociedad Internacional de Nutrición Deportiva, determinó que el
consumo proteico para personas que realizan actividad física no debería ser menor
de 1,4 a 2 g/kg/día para optimizar las adaptaciones inducidas por el ejercicio9.
Un análisis realizado en personas no entrenadas, demostró que la
suplementación con proteínas logra mínimos beneficios en un entrenamiento de
resistencia durante las primeras semanas, pero a medida que aumentan la duración,
la frecuencia y el volumen de entrenamiento, la suplementación con proteínas puede
tener efectos favorables en la hipertrofia muscular y en la fuerza10.
En otra investigación realizada, se halló que con un consumo de proteínas de 2
g/kg/día se logró un incremento mayor en la fuerza al realizar ejercicios de
sentadillas y press de banca, en jugadores de futbol colegial fuera de temporada, en
comparación con otros atletas que consumieron 1,6 a 1,8 g/kg/día11.
Por otra parte, en un estudio realizado a ciclistas durante un período de
entrenamiento intenso, se observó que con la mayor ingesta de proteínas (3
g/kg/día), no se obtuvieron mejoras en el rendimiento al realizar un test de
contrarreloj, en comparación con los que tuvieron un menor consumo proteico (1,5
g/kg/día) en su alimentación12.
Por lo tanto, los rangos que establece cada institución pueden variar, y también
habrá variaciones en los requerimientos dentro de cada rango para una persona que
realice actividad física, lo cual dependerá de la composición de la dieta, la ingesta
energética total, la intensidad y la duración del ejercicio, el entrenamiento, la
temperatura, el sexo y la edad.
Tocci, Anabel
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Sin embargo, aunque se fijen requerimientos específicos, muchos deportistas,
tanto profesionales como aficionados, suelen consumir proteínas por encima de
estos, principalmente en deportes de especialidades anaeróbicas y donde
predomina la capacidad de fuerza y desarrollo muscular, como puede ser el
culturismo o la lucha, en los que se llega a ingerir en algunas ocasiones, hasta 5
g/día por kilogramo de peso corporal.13
El ejercicio podría reducir los requerimientos de ingesta de proteínas, debido a
la estimulación del anabolismo por el propio ejercicio, en atletas bien entrenados
para ejercicios de larga duración. El tipo de proteína sintetizada en el músculo
depende del tipo de entrenamiento deportivo. Los ejercicios de tipo aeróbico
aumentarán la síntesis de proteína mitocondrial y enzimática. Se pudo demostrar
luego de un entrenamiento de 6 semanas, que consistía en 5 veces por semana de
30 minutos de ejercicio a una intensidad de 4 mMol/L de lactato, y se observó que
estas organelas aumentaban. El entrenamiento con pesas para desarrollar la
tolerancia muscular sintetiza principalmente proteína miofibrilar.13
Por lo tanto, establecer un consumo proteico mayor al de las recomendaciones,
depende de las condiciones del ejercicio o del individuo, como duración e intensidad
del ejercicio, cantidad de masa muscular, estadio biológico, condiciones
ambientales, entre otras.14
Consecuencias del consumo excesivo de proteínas
Dietas hiperproteicas
Una de las cuatro Leyes de la Alimentación es la armonía, la cual implica un
equilibrio en la alimentación de cada individuo. Haciendo referencia al tema aquí
tratado, si hay un bajo aporte proteico con una elevada cantidad de los demás
Tocci, Anabel
20
macronutrientes, especialmente hidratos de carbono, se pueden ver perjudicados los
procesos de regeneración y síntesis proteica o inducir una respuesta hormonal
inadecuada aumentando el nivel de triglicéridos y lipoproteínas sanguíneas,
pudiendo producir una tendencia a acumular la grasa en la zona central, inhibiendo
la oxidación de las grasas y disminuyendo la saciedad, con la consecuencia de un
mayor grado de apetito.15
De manera contraria, un consumo excesivo de proteínas puede ocasionar un
déficit en el aporte de grasas o carbohidratos y generar problemas de rendimiento y
en la salud. Por esta razón, si hubiese un incremento en el aporte de proteínas, se
debe realizar manteniendo un equilibrio con los otros macronutrientes, y también con
el agua, que es fundamental para metabolizar adecuadamente las proteínas en el
organismo.
Actualmente, las dietas hiperproteicas para reducir el peso corporal o reducir la
masa grasa y aumentar la masa muscular, son muy comunes. Son implementadas
en los gimnasios o en gente que realiza algún tipo de actividad física de forma
regular sin tener la adecuada información de las consecuencias que esto puede
traer. Se hace hincapié sobre todo en el consumo excesivo de carnes rojas, pollo,
pescados y huevos con un bajo aporte de frutas y verduras, lo cual se aleja de una
dieta equilibrada. Dicho exceso trae aparejado diferentes consecuencias
metabólicas incluyendo: alteraciones en el balance ácido base y electrolítico, del
metabolismo óseo, de la función renal y de la función endócrina. La mayoría de
estos trastornos se relacionan con la excesiva carga ácida que genera el alto
consumo de proteínas en la dieta, la cual sobrepasa la capacidad de los sistemas
amortiguadores ante condiciones de acidosis metabólica.16
Tocci, Anabel
21
Los mecanismos homeostáticos y la capacidad renal para excretar ácidos en
personas sanas pueden prevenir cambios del pH sanguíneo que son inducidos por
la alimentación, pero los aumentos moderados en los niveles de hidrogeniones en
sangre (esto lleva a un ambiente interno ácido) provenientes de una composición
inadecuada de la dieta, pueden tener consecuencias a largo plazo para el origen y
progresión a una serie de patologías.14 La regulación del pH sanguíneo es esencial
para los procesos metabólicos en cuanto al control enzimático, como así también
para mantener la estructura y la función de las proteínas, la permeabilidad de las
membranas celulares, el balance hidroelectrolítico y la estructura del tejido
conectivo. La excreción renal de los excedentes de base o de ácido y la utilización
de las propiedades del tejido conectivo y del hueso como sistemas amortiguadores
adicionales, permiten al organismo mantener niveles de hidrogeniones bastante
estables.
En dietas con alto contenido en proteínas pero bajas en frutas y verduras, se
genera una gran cantidad de ácidos (en forma de sulfatos y fosfatos). Como
consecuencia de esta sobrecarga, el riñón aumenta la excreción ácida en forma de
amonio y acidez titulable. De manera simultánea, el hueso contribuye a esta
respuesta con su función amortiguadora mediante la resorción ósea, aumentando la
excreción urinaria de calcio, especialmente cuando la acidez se produce por una
dieta con elevada cantidad de proteínas de cenizas ácidas (es decir, la generación
de ácido en su proceso metabólico). Entonces, para evitar la resorción ósea e
incrementar la acreción ósea, agregar amortiguadores externos a una dieta
hiperproteica, tanto en forma de sales químicas (bicarbonato de sodio, citrato de
potasio, etc.) como en forma de frutas y hortalizas, será de gran beneficio. Por el
contrario, la leche y productos lácteos diferentes al queso, tales como el yogurt,
Tocci, Anabel
22
tienen una carga ácida potencial baja. Las frutas y las hortalizas tienen una carga
ácida potencial negativa, esto quiere decir que producen cenizas alcalinas. Se ha
comprobado que los efectos de una dieta hiperproteica, como las cargas ácidas de
las proteínas de la dieta, pueden ser neutralizados con bicarbonato.
Profundizando aún más en las consecuencias de las dietas hiperproteicas sobre
el organismo, se encontró que pueden ocasionar hiperfiltración glomerular e
hiperemia (aumento en la irrigación a un órgano o tejido), proteinuria, diuresis,
natriuresis, kaliuresis y aumento en los factores de riesgo para la producción de
urolitiasis (hipercalciuria, hiperuricosuria, hipocitraturia y disminución del pH
urinario), la mayoría de ellos, forman cálculos renales. En pacientes con distintos
grados de enfermedad renal crónica, provocan la aceleración del deterioro de la
función renal. Se sabe que la ingesta proteica afecta significativamente la
hemodinamia renal, aumentando la excreción de productos de desecho nitrogenado,
distinto de lo que ocurre con los carbohidratos y las grasas. Por el contrario, la
disminución en la ingesta proteica conduce a una disminución de la velocidad de
filtración glomerular, del flujo sanguíneo renal y del volumen renal. Siendo así, que la
velocidad de estos dos últimos son directamente proporcionales a la cantidad de
proteína administrada en la dieta. Sin embargo, los efectos hemodinámicos de la
dieta hiperproteica a largo plazo sobre riñones normales no se conocen totalmente,
aunque ciertamente existe el riesgo teórico. En consecuencia, el hecho de que las
dietas hiperproteicas alteren la excreción urinaria de proteínas, tiene una relevancia
clínica importante.14
Tocci, Anabel
23
Efectos de la acidosis metabólica sobre la función endócrina
En respuesta a la acidosis producida por una dieta hiperproteica, se producen
trastornos en la función endócrina tales como:
● Disminución de la secreción de hormona de crecimiento.
● Disminución en plasma, riñón e hígado y de la respuesta de IGF-1 (factor de
crecimiento insulínico tipo 1),
● Depresión del metabolismo de la glucosa mediada por insulina.
● Aumento en la producción de glucocorticoides.
● Disminución de las hormonas T3 y T4 con aumento de TSH plasmático.
● Disminución de la sensibilidad de la hormona paratiroidea a los cambios en el
calcio plasmático.
● Supresión de la activación de la vitamina D.
Como consecuencia de estos cambios, aparecen trastornos en el crecimiento en
niños y pérdida de hueso y masa muscular en adultos.14
Entonces, una pequeña elevación en los niveles del consumo de proteínas
puede tener un efecto positivo en el aspecto fisiológico a nivel muscular, pero su
consumo por encima de las recomendaciones trae muchos efectos negativos a largo
plazo; por lo cual es importante remarcar el consumo equilibrado de proteínas para
un adecuado funcionamiento del organismo y un rendimiento adecuado en cuanto la
actividad física.17
Suplementación nutricional
Según el Código Alimentario Argentino, se define como suplementos dietéticos a
“los productos destinados a incrementar la ingesta dietética habitual, suplementando
la incorporación de nutrientes en la dieta de las personas sanas que, no
Tocci, Anabel
24
encontrándose en condiciones patológicas, presenten necesidades básicas
dietéticas no satisfechas o mayores a las habituales. Siendo su administración por
vía oral, deben presentarse en formas sólidas (comprimidos, cápsulas, granulado,
polvos u otras) o líquidas (gotas, solución, u otras) u otras formas para absorción
gastrointestinal, contenidas en envases que garanticen la calidad y estabilidad de los
productos”.
“Suplementos dietéticos”, “ayudas ergogénicas nutricionales”, “suplementos
deportivos” y “suplementos nutricionales terapéuticos”, son algunos de los términos
usados para referirse a la variedad de productos del colectivo de la industria de
suplementos deportivos.
Los principales consumidores de estos suplementos son los deportistas, cuyo
objetivo de consumo puede variar en cada uno: mejorar el rendimiento deportivo,
aumentar la ingesta de energía, modificar la composición corporal, recuperación
entre los entrenamientos.5
Pueden encontrarse como módulos de nutrientes específicos o como fórmulas
definidas, es decir, con mezclas definidas de proteínas, grasas, carbohidratos,
vitaminas y minerales, con aporte de fibra o sin ella y con textura y características
organolépticas distintas, cuya calidad puede variar con relación al procesamiento
utilizado durante su elaboración.
Para el consumo de estos productos se deben tener en cuenta los posibles
efectos perjudiciales que su uso puede generar a largo plazo. Por esta razón, para
cumplir con el objetivo deseado saludablemente, es fundamental que un médico o
nutricionista evalúe la posibilidad de prescribir un suplemento de acuerdo a las
necesidades que tiene el deportista; solo debería ser prescripto si el profesional que
evalúa al individuo identifica un déficit nutricional que impide el acceso a una
Tocci, Anabel
25
alimentación adecuada o a un tratamiento a algún problema de salud que lo lleve a
dicho déficit. En ausencia de este diagnóstico, es importante saber que se pueden
lograr los objetivos arriba mencionados con una alimentación y un entrenamiento
adecuado.
En términos generales, se encuentran diferentes tipos de suplementos
nutricionales en el mercado:
● Suero de proteínas: el suero es la porción fina y acuosa de la leche obtenida
mediante la coagulación y remoción del cuajo durante la producción de quesos. El
suero de proteínas es separado del suero líquido y purificado, estos productos del
suero son utilizados como fuente de proteínas de alta calidad en barras energéticas,
proteína en polvo y fórmulas nutricionales. El NationalResearch Council ha
recomendado que no se consuma una cantidad superior de proteínas al doble de la
cantidad diaria recomendada (aproximadamente 56 g/diarios). Su administración en
el ámbito deportivo es muy frecuente y se relaciona al menos con cuatro posibles
objetivos: servir de combustible al músculo, estimular la biosíntesis de creatina,
estimular la secreción de la hormona del crecimiento y de la insulina, e integrarse en
el metabolismo como intermediarios metabólicos.
● Clara de huevo: sus proteínas son completas, como cualquier otro alimento
de origen animal. Una clara aporta la misma cantidad de proteínas que uno o dos
bocados de carne o una feta de queso magro. Pero a diferencia de los otros
alimentos de origen animal, la clara no aporta grasas, las proteínas que aporta son
de fácil digestibilidad, y el tipo de aminoácidos que la componen son fácilmente
filtrados por el riñón. No se debe consumir cruda, ya que se corre el riesgo de una
intoxicación alimentaria (por la bacteria Salmonella) con presencia de diarreas, fiebre
y dolor abdominal. Además, la clara contiene una proteína llamada avidina, que
Tocci, Anabel
26
afecta la absorción de una vitamina (biotina) que interviene en el metabolismo de las
proteínas. Por lo tanto, la clara de huevo cocida es un excelente alimento para
aumentar la ingesta de proteínas diarias
● Aminoácidos de cadena ramificada (BCAA): Los aminoácidos de cadena
ramificada leucina, isoleucina y valina son utilizados para la síntesis de proteínas
(balance de nitrógeno positivo) y producción de energía (en actividades de larga
duración), actuando también en el metabolismo de los neurotransmisores. Se utilizan
como suplemento en deportistas para potenciar la capacidad anabólica, y en los
casos en que deben perder peso preservando su masa muscular.
● L-Carnitina: es una amina que se encuentra en la carne y en menor grado en
la leche. Es un metabolito transportador de los ácidos grasos hacia el interior de la
mitocondria para su posterior oxidación, por ello se usa como lipolítica. Los
individuos que utilizan la L-Carnitina como suplemento, describen una sensación de
aumento de la energía y de descenso del apetito. Sin embargo, la mayoría de los
estudios hasta la actualidad, no respaldan un efecto ergogénico (que aumente la
potencia muscular).
● Multivitamínicos: la suplementación con vitaminas no mejora el rendimiento
deportivo, excepto en deportistas que tienen ciertas carencias preexistentes., por
esta razón es que debe ser evaluada la necesidad de su consumo.
● Cafeína: presente en plantas como el té, guaraná, mate, cola y café, mejora el
rendimiento deportivo a través del incremento de la disponibilidad de energía
durante el ejercicio mediante el aumento de los ácidos grasos en sangre, ahorrando
glucógeno para el ejercicio. Se encuentra en bebidas energéticas o comercializadas
en forma de cápsulas. Se debe tener en cuenta que el efecto diurético que producen
las bebidas con cafeína trae consecuencias negativas en el estado de hidratación.
Tocci, Anabel
27
Los beneficios se observan en dosis bajas de cafeína: 1,3 mg/kg, ya sea antes,
durante o al final de la actividad física.
● Glutamina: aminoácido con funciones anticatabólicas, es decir, previene la
pérdida muscular en situaciones de gran estrés oxidativo y favorece la síntesis
proteica. El ejercicio intenso durante períodos prolongados puede causar una
disminución de glutamina en sangre. La suplementación con glutamina tiene un
papel fundamental en el mantenimiento de la proteína muscular. Además, tiene
función recuperadora del glucógeno muscular tras el entrenamiento.
● Creatina: la fosfocreatina es la fuente de fuerza más importante para las
pruebas de velocidad y salto; sus concentraciones en el músculo se agotan en cinco
o seis segundos de sprint intenso. Se introdujo en el mercado como ayuda
ergogénica en 1993. Su consumo aumenta el rendimiento en ejercicio de gran
intensidad, aumenta significativamente la fuerza y la potencia muscular, retrasa la
fatiga que causa el incremento de la acidez muscular, aumenta el peso corporal (0,6
kg-1 kg) en deportistas que entrenan con pesas o en entrenamientos que incluyen
movimientos repetidos de alta intensidad (por ejemplo piques, saltos, etc.). Este
aumento de peso se atribuye a un aumento en la síntesis proteica, a causa de la
mayor eficiencia celular, al incremento del rendimiento deportivo, o a ambos
factores.
● Ginseng: los extractos derivados de esta planta contienen numerosas
sustancias, siendo las más importantes los glucósidos. Las formas más comunes de
ginseng son el chino (Panaxginseng), y el Japonés (Panaxjaponicum). El ginseng se
comercializa para mejorar la salud y el rendimiento físico al aumentar la función
cardiaca y el transporte de oxigeno durante el ejercicio.
Tocci, Anabel
28
● Carbohidratos: constituyen la fuente principal de energía para la fibra
muscular, principalmente el glucógeno y la glucosa; una de las principales causas de
fatiga muscular es el agotamiento de las reservas de hidratos de carbono en el
organismo. Este tipo de suplementos tienen como fin asegurar el aporte a las fibras
musculares activas, retrasando la aparición de fatiga. El aporte complementario de
carbohidratos durante el ejercicio es una medida efectiva para mejorar el
rendimiento de resistencia; el objetivo principal de la reposición durante el ejercicio
es evitar la hipoglucemia.
● Bicarbonato de sodio: esta sal actúa contrarrestando la acidez que se
produce durante el ejercicio de alta intensidad por la acumulación de lactato y el ion
hidrógeno. Por ende, los beneficios se encuentran en este tipo de deporte intenso
con una duración de 1 a 7 minutos. Su consumo aceptable para que no produzca
intolerancias gastrointestinales, es de 0,3g/kg de masa corporal, 60-90 minutos
antes del comienzo del evento, consumido con abundante agua.5
Tocci, Anabel
29
Antecedentes en Argentina de la incidencia de actividad física
Según encuestas de factores de riesgo en la Argentina, en el 2005, el 46,2% de
la población no realizaba el nivel mínimo recomendado de actividad física. Los
hombres realizaban actividades más intensas, mientras que las mujeres actividades
moderadas, pero con un bajo nivel de actividad total. Las regiones con menor
prevalencia de actividad física fueron la región pampeana y patagónica.18
En el 2009 y en el 2013, los resultados fueron en ascenso en comparación con
las encuestas del 2003 y similares en los años siguientes. En el 2009 se registró un
54,9% de actividad física baja y un 54,7% en el 2013.
En similitud con los resultados de la 2da edición de la encuesta, se observó que
las mujeres registraron mayor prevalencia de actividad física baja (57,4%) a
diferencia de los varones (51,8%).19
La prevalencia de actividad física baja aumentó a menor nivel educativo y no se
registraron diferencias en cuanto al ingreso total del hogar por unidad consumidora.
En cuanto a los motivos por las cuales las personas refirieron no haber realizado
ningún tipo de actividad física durante la última semana, el 38,7% mencionó no
haberlo hecho por falta de tiempo, el 26,8% no lo hizo por razones de salud, y un
14,2% refirió falta de voluntad.20
Antecedentes en Argentina sobre consumo de proteínas
Según la FAO, el consumo de proteínas por habitante en el período 1990-1992
fue de 95 gramos diarios; entre 1995 y 1997 fue de 100 g diarios; durante el año
2000 al 2002 de 99 gramos diarios, y los últimos datos presentados son del año
2005 a 2007, donde el consumo descendió a 94 gramos diarios de proteínas por
habitante.21
Tocci, Anabel
30
Un estudio presentado en la provincia de Córdoba realizado en una muestra de
828 estudiantes universitarios de entre 17 y 50 años de edad (64,3% mujeres y de
35,7% varones) señaló que el 10,6 % consumía suplementos. Analizando el
consumo por sexo, se observa que el 72,5% de los consumidores son mujeres y el
27,5% son varones.22
Tocci, Anabel
31
Problema
¿Los adultos que realizan actividad física regularmente consumen la cantidad
adecuada de proteínas naturales y/o como suplementos de acuerdo a las
recomendaciones y al tipo de ejercicio físico?
Justificación
El músculo es un tejido fundamental y clave para realizar actividades cotidianas.
Además, tiene un papel protagónico en la regulación metabólica del organismo. A
partir de la cuarta década de la vida comienza una pérdida sistemática de este tejido
a un ritmo de 0,8% por año, por lo cual se aconseja advertir a las personas, que a
partir de los 30 años de edad, son potencialmente vulnerables a esta problemática.
Por lo tanto, se debe cuidar la masa muscular durante toda vida.
El aporte de comida de calidad y cantidad suficiente de nutrientes, en este caso,
de proteínas, garantiza una síntesis proteica aumentada durante el día, mientras que
su carencia nutricional estimula el catabolismo de las mismas. Cíclicamente se vive
así en una jornada normal, alternando síntesis con degradación proteica, siendo que
podría dominar una sobre la otra si se aportara o no una adecuada cantidad del
mencionado nutriente. Si se lleva una vida sedentaria podría dominar el catabolismo,
asociado o no a una carga proteica nutricional deficitaria, o debido a la edad. En
aquellos individuos que realizan actividad física regularmente, el requerimiento
proteico es mayor, por lo que es fundamental cubrirlo para poder lograr los objetivos
autoimpuestos, ya que es esperable el deterioro muscular si existieran
entrenamientos con restricción proteica importante en la alimentación.
Tocci, Anabel
32
Objetivo general
Determinar la ingesta de proteínas naturales y el consumo de suplementos
proteicos en la alimentación diaria; así como la percepción de sus efectos en el
rendimiento y en la salud, en sujetos que realizan actividad física regularmente en
las ciudades de Mar del Plata, Benito Juárez y Mercedes, durante los meses de
septiembre y octubre del año 2016
Objetivos específicos
1) Determinar qué porcentaje de personas consume suplementos proteicos para
complementar su alimentación diaria y de qué tipo son los de mayor consumo.
2) Determinar el exceso o déficit de ingesta total de proteínas de acuerdo a las
recomendaciones y al tipo de deporte.
3) Evaluar la percepción de los efectos de los suplementos sobre el rendimiento
físico y deportivo, y objetivos de consumo
4) Determinar la fuente que recomendó consumir suplementos proteicos, y
frecuencia de consulta con el nutricionista.
5) Determinar la correlación entre la frecuencia de entrenamiento y la duración
de la sesión de entrenamiento entre los que consumen y no consumen suplementos.
Tocci, Anabel
33
Metodología Tipo de estudio
Investigación observacional de tipo explicativo y de corte transversal.
Población y muestra
La población estudiada estuvo comprendida por personas que realizaban algún
tipo de actividad física regularmente en forma no profesional, en las ciudades de Mar
del Plata, Benito Juárez y Mercedes, Provincia de Buenos Aires, Argentina, durante
2016. La muestra comprendió a 68 personas adultas, de entre 25 y 60 años de
edad, que asistían a diferentes gimnasios particulares, o que practicaban deportes
como ciclismo, pedestrismo, triatlón, entre otros, dos o más veces por semana.
Técnica de muestreo
El muestreo fue de tipo no probabilístico por conveniencia.
Criterios de inclusión
Hombres y mujeres de entre 25-60 años de edad, que realizaban algún tipo de
actividad física regularmente, en forma no profesional, con la asistencia o no de un
entrenador, y que hayan firmado el consentimiento informado.
Criterios de exclusión
Personas que realizaban actividad física profesionalmente.
Personas con dietas especiales
Tocci, Anabel
34
Objetivos Variable Valores Indicador Procedimiento
1. Determinar quéporcentaje de
personas consume suplementos
proteicos para complementar su
alimentación diaria y de qué tipo son
los de mayor consumo.
Consumo de suplementos
proteicos
Porcentaje de
sujetos que
consume/Porce
ntaje de sujetos
que no consume
Si/No Encuesta
Tipos de suplementos
proteicos consumidos
Único/Variedad Uno/Más de uno Encuesta
2. Determinar elexceso o déficit de
ingesta total de proteínas de acuerdo a las
recomendaciones y al tipo de deporte.
Consumo de alimentos
Porcentaje de
sujetos que
consume/Porce
ntaje de sujetos
que no consume
Si/No
Cuestionario
de frecuencia
de consumo
Excesos o déficit en la
ingesta proteica de la dieta y suplementos
Actividad
aeróbica:1g/kg
Resistencia:
1,2-1,4 g/kg
Fuerza: 1,4-1,8
g/kg de peso
corporal
Tipo de actividad
y
recomendaciones
Encuesta
3.Evaluar lapercepción de los
efectos de los suplementos sobre
el rendimiento físico y deportivo,
y objetivos de consumo
Conocimiento de los efectos
perjudiciales
Informado/no
informado
Menciona al
menos dos
efectos correctos
que causan el
exceso del
consumo.
Encuesta
Objetivo del consumo de suplementos
proteicos
Mejorar el
rendimiento/
Crecimiento
muscular/Recup
eración/Bajar de
peso/ No sabe
Percepción del
efecto causado
por el suplemento
Encuesta
Definición operacional de las variables
Tocci, Anabel
35
4.Determinar lafuente querecomendóconsumir
suplementos proteicos, y
frecuencia de consulta con el
nutricionista
Fuente que recomendó el consumo de suplementos
proteicos
Nutricionista/
médico/
profesor de
educación
física/
amigo/vendedor
de suplementos/
publicidad
Porcentaje de
encuestados
recomendados
por cada opción
Encuesta
Frecuencia de consulta de
suplementos proteicos
Nunca / 1 vez /
2 veces / 1 vez
a la semana / 1
o 2 veces al
mes / cada 3 o 4
meses / 1 a 3
veces al año
Porcentaje de
encuestados
según frecuencia
de consultas
5. Determinar lafrecuencia y
duración de lasesión de
entrenamiento entre quienes
consumen y no consumen
suplementos
Frecuencia de entrenamiento
2-3 veces por
semana / 4-5
veces por
semana / 6-7
veces por
semana
Porcentaje de
encuestados
según frecuencia
de entrenamiento
Encuesta
Duración de la sesión de
entrenamiento
30 min a 1 hs/
1-2 hs/ + de 2
hs
Porcentaje de
encuestados
según duración
de la sesión de
entrenamiento
Encuesta
Tratamiento estadístico
Para la evaluación de la información se utilizó el análisis de frecuencia.
Tocci, Anabel
36
Procedimiento para la recolección de información, instrumentos a utilizar y control de calidad de los datos
El presente estudio utilizó como medio de recolección de datos una fuente
primaria: el cuestionario, que se realizó sobre una muestra de sujetos que realizaban
actividad física regularmente, utilizando procedimientos estandarizados de consulta
con el fin de obtener mediciones cuantitativas de características objetivas y
subjetivas de la población en estudio.
El cuestionario constó de preguntas de tipo opción múltiple y a completar, de
carácter personal, tipo encuesta, estructurada. El instrumento utilizado fue un
formulario impreso, el cual se diseñó de tal forma que se asegurara la calidad de los
datos. Para ello, la encuesta fue planteada de manera minuciosa aplicando las
reglas generales de elaboración de instrumentos. Constó de consignas claras, con
una adecuada presentación, y un diseño óptimo de preguntas y respuestas. Por otra
parte, se presentaron instrucciones claras que orientaran el llenado o utilización
de los instrumentos (Anexo I).
Para llevar a cabo la medición de la calidad se tuvo énfasis en la confiabilidad y
validez del instrumento.
En primera instancia, se evaluó la capacidad de la encuesta. Para ello se
realizaron dos pruebas pilotos: en la primera se encuestó a una persona en
condiciones similares en dos ocasiones a fin de determinar si se obtenían resultados
semejantes, y en la segunda prueba se encuestó a una población similar y en
condiciones semejantes a las del estudio para verificar la calidad de las preguntas
en términos de su grado de compresión, la adecuación de las opciones de
respuestas, la disposición de las personas a responder y el tiempo que requería el
llenado del formulario.
Tocci, Anabel
37
Una vez corroborada, se realizó la encuesta a los individuos que conformaron la
muestra.
Luego de recolectar los datos, se procedió a la decodificación de los mismos.
Con el objetivo de obtener los resultados del cuestionario de frecuencia, se creó una
tabla en Microsoft Excel.
El análisis estadístico utilizado fue de tipo descriptivo y los resultados se
esquematizaron a través de tablas y gráficos.
Normas éticas para investigaciones con sujetos humanos.
Toda investigación científica en la cual se involucren sujetos humanos, debe
adaptarse al protocolo de procedimientos para garantizar aspectos éticos.
En la presente investigación se tuvieron en cuenta las siguientes
consideraciones:
✓ Confidencialidad de los participantes del estudio: la encuesta fue anónima, a
fin de preservar la identidad de las persona. Se hizo hincapié sólo en datos de tipo
alimentario-nutricional.
✓ Los encuestados no percibieron beneficios, ni tampoco estuvieron sujetos a
perjuicios o inconvenientes durante la realización del cuestionario.
✓ Se explicó a los participantes el objetivo y el alcance de la investigación.
✓ Se orientó sobre la forma de contestar a los interrogantes, de manera sencilla,
con lenguaje accesible y de fácil comprensión para todas las personas. Se indicó el
tiempo estimado de realización de la encuesta.
Tocci, Anabel
38
Resultados
Se investigó la ingesta de proteínas naturales y suplementos proteicos en la
alimentación diaria en un total de 68 adultos de entre 25 y 60 años de edad, de los
cuales 47 eran varones y 21 mujeres, que realizaban actividad física regularmente
en forma no profesional, en las ciudades de Mar del Plata, Benito Juárez y
Mercedes, Provincia de Buenos Aires, Argentina, durante los meses de septiembre y
octubre del año 2016.
La población encuestada fue caracterizada de acuerdo al tipo de deporte
practicado (Tabla 1).
Tabla 1. Tipo de actividad
Actividad
Aeróbica Resistencia Fuerza Clases en
gimnasio, spinning, entrenamiento funcional, golf
Running, ciclismo, natación,
triatlón, futbol,
Levantamiento de pesas, entrenamiento
en gimnasio con pesas, crossfit,
Cantidad de encuestados
(68) 3 20 45
Porcentaje (%) 4,4 29,4 66,2
Objetivo específico 1: Determinar qué porcentaje de personas consume
suplementos proteicos para complementar su alimentación diaria y de qué tipo son
los de mayor consumo.
De las 68 personas encuestadas, un 69% consumía suplementos proteicos,
mientras que un 31% mencionó que no los consumía, como puede apreciarse en el
gráfico 1.
Tocci, Anabel
39
Gráfico 1. Consumo de suplementos proteicos (N=68)
En la segunda parte de la encuesta, correspondiente al consumo de
suplementos, el 50% del total de la muestra (34) dijo consumirlos desde hace menos
de 2 años, seguido del 13% (9) que los consume desde hace más de 4 años y por
último, el 6% (4) que lo hace desde hace más de 2 años. Del total de los
consumidores de suplementos, el 85% (39) no los utiliza para reemplazar comidas y
el 15% (7) reemplaza comidas con ellos.
Identificar los tipos de suplementos proteicos de mayor consumo
A continuación, se consultó a los entrevistados qué tipos de suplementos
consumían. Para ello se les ofreció un listado en el que podían marcar más de una
opción. Los suplementos más consumidos fueron las proteínas (42,85%), en
segundo lugar la creatina (27,28%), y en tercer lugar aminoácidos de cadena
ramificada (20,78%). El consumo del resto de los suplementos nutricionales
indicados no superó el 10% (Gráfico 2).
Tocci, Anabel
40
Gráfico 2. Tipos de suplementos nutricionales consumidos
Objetivo específico 2:Determinar el exceso o déficit de ingesta total de
proteínas de acuerdo a las recomendaciones y al tipo de deporte.
Se determinó si los encuestados, a través de la alimentación, cubrían la
recomendación de consumo de proteínas (1-2 g por kg/peso/día) según el deporte
realizado: 1 g/día por kilogramo de peso corporal en aquellos que realizaban
actividad leve a moderada como caminata y clases en gimnasia localizada; de 1,4 a
1,8 g/kg peso corporal/día para las actividades de fuerza, tales como musculación,
levantamiento de pesas, lanzamiento de bala; y la recomendación de 1,2-1,4 g/kg de
peso corporal por día, en deportes de resistencia como maratón, ciclismo, natación.
Las recomendaciones utilizadas fueron las señaladas por Onzari M. (2014) (5).
Porcentaje de sujetos que cumple con las recomendaciones proteicas según tipo
de deporte, con y sin consumo de suplementos.
Tocci, Anabel
41
Se determinó el porcentaje de sujetos de la muestra que cubre la
recomendación proteica en general, considerando el total de proteínas consumidas,
tanto si provienen de la dieta como si provienen de suplementos.
Según las respuestas obtenidas, el 54,41% de los encuestados alcanza la
recomendación proteica. El 30,88% no llega a cubrirla ya que consume un promedio
de 0,9 g/kg/día, y el 14,71% la excede con un promedio de consumo por kilo de peso
de 2,65 g de proteínas diarias (Gráfico 3).
Gráfico 3.Consumo proteico según recomendaciones diarias.
Porcentaje de sujetos que cubre o no las recomendaciones proteicas
establecidas para cada tipo de deporte, considerando el consumo o no de
suplementos proteicos.
De los 68 encuestados, el 36,76% de los que consumen suplementos cubren la
recomendación proteica, y también la cubre el 17,65% de los que no utilizan
suplementos. Entre los que aportan una menor cantidad a la recomendada, la
diferencia es menor, con 17,65% en los que incorporan suplementos contra 13,24%
en los que no. En cuanto al exceso, se corresponde en su totalidad con el grupo que
Tocci, Anabel
42
habitualmente consume suplementos, 14,71% de los individuos, exceden las
recomendaciones (gráfico 4).
Gráfico 4. Cobertura de las recomendaciones proteicas, según consumo de suplementos
Porcentaje de sujetos que cubre o no las recomendaciones proteicas, por tipo de
deporte, consumiendo o no suplementos proteicos.
El 100% de los sujetos que practicaba actividad aeróbica como clases en
gimnasio y caminata, cubría los requerimientos proteicos de 1 g/kg. En las
actividades de fuerza, cubría el rango de 1,4 a 1,8 g/kg de peso corporal el 53,33%
de los encuestados, y en el caso de actividades de resistencia como ciclismo,
pedestrismo y triatlón, el 45% cubría el requerimiento.
Por otro lado, se observó que el 15% de los encuestados que realizaba
actividades de resistencia, excedía la recomendación de 1,2 a 1,4 g de proteínas/kg
de peso corporal, y el 15,55% la excedía en el caso de actividades de fuerza.
El 40% de los encuestados que realizaba actividades de resistencia presentaba
un consumo deficitario de proteínas; mientras que el 31,11% de los encuestados
Tocci, Anabel
43
que realizaban actividades de fuerza, no llegaba a cubrir la recomendación (Gráfico
5).
Gráfico 5. Adecuación del consumo proteico por tipo de actividad física
Cumplimiento de las recomendaciones por tipo de actividad, solamente
consumiendo proteínas de la dieta
Se determinó el consumo de proteínas provenientes únicamente de la dieta,
para conocer si este consumo sería suficiente o no, para cumplir con las
recomendaciones. Se encontró que del total de encuestados, el 19% (13 personas)
cubre los requerimientos proteicos según la actividad, mientras que el 72,06% (49)
no lo cubren y el 8,82% (6) excede los requerimientos, aún sin tener en cuenta las
proteínas provenientes de los suplementos. (Gráfico 6)
Tocci, Anabel
44
Gráfico 6. Cobertura de los requerimientos proteicos con el consumo de alimentos
Objetivo específico 3: Evaluar la percepción de los efectos de los suplementos
sobre el rendimiento físico y deportivo, y objetivos de consumo
El 76% de la muestra dijo no conocer los efectos adversos de un consumo
excesivo de suplementos, mientras que el resto de los encuestados (24%) refirió
conocer al menos dos consecuencias sobre el consumo excesivo (Gráfico 7).
Para el análisis del segundo punto, se tomaron como referencia al menos dos
respuestas correctas sobre los efectos del consumo excesivo de suplementos al
organismo. Las respuestas correctas dadas por los encuestados fueron: aceleración
del corazón, trastornos cardíacos, en los riñones e hígado, cansancio, cefalea, y
almacenamiento del exceso de proteínas como grasas.
Gráfico 7. Conocimiento de los efectos adversos del consumo excesivo de proteínas
Tocci, Anabel
45
Se les consultó a los encuestados cuáles eran las razones por las que
consumían suplementos deportivos.
Del total de las respuestas obtenidas, el 38,67% dijo que buscaba lograr una
mejor recuperación; le sigue el mejoramiento del rendimiento con un 29,33% y el
crecimiento muscular con el 22,67%. Sólo el 6,67% de los encuestados señaló que
consume suplementos proteicos para bajar de peso, y el 2,67% no supo contestar
por qué los consume (gráfico 8).
Gráfico 8. Objetivo del consumo de suplementos nutricionales
Objetivo específico 4: Determinar la fuente que recomendó consumir
suplementos proteicos, y frecuencia de consulta con el nutricionista.
En cuanto a la recomendación del consumo de suplementos, el 55,31% (26) dijo
que consumió suplementos por decisión propia sin realizar una consulta con un
profesional, sino que lo decidió por información proveniente de amigos, vendedores
de suplementos y/o estímulos publicitarios. El 19,15% dijo que los consume por
Tocci, Anabel
46
recomendación de su nutricionista, un 10,64% por indicación médica, y el 14,9%
siguió las recomendaciones de profesores de educación física (gráfico 9).
Gráfico 9. Fuente que recomendó el consumo de suplementos proteicos a los encuestados.
Se les preguntó a los entrevistados si consultaban al nutricionista. Entre los
sujetos que consumen suplementos, el 35,29% (24 sujetos) no lo hizo nunca; el
14,71% (10) lo hizo sólo una vez; el 8,82% (6) consultó una o dos veces por mes; el
4,41% (3) concurrió 1-3 veces por año; el 2,49% lo hizo una vez por semana; el
1,47% (1) cada 3 a 4 meses, el 14,7% (1) restante realizó 2 consultas a lo largo de
su vida (Gráfico 10).
Entre los sujetos que no consumen suplementos, el 16,18% (11) dijo no haber
consultado nunca al nutricionista;el 5,88% (4)lo hizo sólo una vez;el 2,94% (2) una
sola vez por semana; otro 2,94% (2) 1 a 3 veces por año; y el 2,94% (2) restante,
consultó solo 2 veces (Gráfico 10).
Tocci, Anabel
47
Gráfico 10. Frecuencia de consultas realizadas al médico o nutricionista
Objetivo específico 5: Determinar la frecuencia y duración de la sesión de
entrenamiento entre quienes consumen y no consumen suplementos.
Entre los sujetos que consumen suplementos, el 16,8 % (11) entrena de 2 a 3
días por semanas, el 39,71 % (27) de 4 a 5 días por semana y el 13,24% (9)
restante, de 6 a 7 días por semana (gráfico 11).
Y entre los sujetos que no consumen suplementos, el 16,18% (11) dijeron
entrenar 2 a 3 veces por semana, el 8,82 % (6) 4 a 5 veces por semana y el 5,8% (4)
de 6 a 7 veces a la semana (gráfico 11).
Tocci, Anabel
48
Gráfico 11. Frecuencia de entrenamiento (sesiones por semana)
En el gráfico 11 se observa que entre los sujetos que entrenan 4-5 veces por
semana hay un consumo mayor de suplementos que los que entrenan menos o más
veces por semana. A fin de verificar si existe una correlación estadísticamente
significativa entre ambas variables se realizó la prueba Fisher a un nivel de
significación del 95%, la cual arrojó un valor de p 0,0368, considerado significativo.
En cuanto a la duración de la sesión de entrenamiento entre las personas que
consumen suplementos, el 30,88 % (21) indican dedicar entre 30 minutos a 1 hora;
el 27,94 % (19) dedican entre 1 a 2 horas; y el restante 10,29 %(7) sujetos dedican
más de 2 horas (gráfico 12).
Entre las personas que no consumen suplementos la duración de la sesión de
entrenamiento corresponde a un 14,71 % (10) personas entrenan de 30 minutos a 1
hora, 10,29% (7) personas que entrenan 1 a 2 horas y 5,88 % (4)que entrenan más
de dos horas (gráfico 12).
Tocci, Anabel
49
Gráfico 12. Duración promedio de cada sesión de entrenamiento
En tanto, en el gráfico 12, se observa que entre los sujetos que durante cada
sesión entrenan hasta dos horas, hay mayor consumo de suplementos que los que
entrenan más de dos horas, pero no se encontró una asociación significativa entre
ambas variables (p 0,7272).
Tocci, Anabel
50
Discusión
Se determinó el consumo de proteínas y suplementos deportivos en usuarios de
tres gimnasios de las ciudades de Benito Juárez, Mar del Plata y Mercedes,
provincia de Buenos Aires, y en sujetos que realizan diferentes tipos de deportes en
Mercedes, a fin de evaluar la ingesta proteica de acuerdo a las recomendaciones.
En el presente estudio, se encontró que un 69% de la población encuestada
consumía algún tipo de suplemento deportivo. En el trabajo realizado por Sánchez
Oliver y colaboradores (2008)22 con usuarios de gimnasios, se obtuvo que del total
de la muestra, el 56,14% (133 sujetos) había consumido algún tipo de suplemento;
mientras que en otro estudio realizado en Lima, Perú, por Giovanni Ognio y Eddy R.
Segura (2015)23 con sujetos de diferentes disciplinas del Instituto Peruano del
Deporte, un 86,2% los había consumido al menos una vez en los últimos seis
meses, de los cuales, el 52% los seguía consumiendo al momento de la realización
de la encuesta. En otro estudio realizado por Fernando Rodríguez R. y
colaboradores (2010)24 sobre una muestra de 314 usuarios de gimnasios de Viña del
Mar, Chile, se encontró que el 54,5% consumían suplementos nutricionales.
En cuanto a los suplementos más consumidos en los encuestados del presente
trabajo, en orden decreciente, el primero fue proteínas (42,85%), seguido por
creatina (27,28%), BCAAS (20,78%), y multivitamínicos (5,19%).
En este punto se encuentran algunas diferencias con los resultados obtenidos
por otros investigadores, si bien el de mayor consumo en todos los casos en
comparación, son las proteínas. Por ejemplo, los suplementos más consumidos
según el estudio realizado por Sánchez Oliver22 son: proteínas (28%), L-
Tocci, Anabel
51
carnitina(18,6%), bebidas deportivas (18,3%), creatina (17,1%), complejo vitamínico
(17,1%) y BCAAS (10,1%). Por su parte, C. Jorquera y col.25 encontraron que en
gimnasios de Santiago de Chile, el mayor consumo fue de batidos proteicos en polvo
(39,7%), polivitamínicos (16,5%) y agentes lipolíticos (13,4%), mientras que el 30,4%
restante estuvo compuesto por pequeños grupos que incluyen, entre otros, creatina
(5,2%), aminoácidos (4,2%) y glutamina (2,3%). Finalmente, se compararon los
resultados con el estudio realizado por F. Rodriguez y col.24, donde los cinco tipos de
suplementos nutricionales más consumidos fueron proteínas (55,6%), aminoácidos
(25,9%), vitaminas y minerales (25,1%), sustitutivos de comida (6,4%), cafeína
(6,4%) y L- carnitina (6,4%).
Por otro lado, los suplementos de mayor consumo (proteínas 42,85% y creatina
27,28%) mencionados en las encuestas realizadas, se encuentran, según la
clasificación del Instituto Australiano del Deporte26, dentro del grupo A (admitido para
su uso en situaciones deportivas específicas) dado que su uso científico está
validado y los beneficios potenciales son de respuesta individualizada, como
también lo están en este grupo los multivitamínicos. Esta clasificación está dividida
en cuatro grupos de acuerdo a su efectividad y seguridad. En cuanto a los BCAAs,
cuyo consumo fue del 20,78%, se hallan en el grupo B. Los suplementos de este
grupo aún no han demostrado evidencia científica sustancial como para recomendar
su uso, o aún se encuentran bajo investigación.
En cuanto al consumo proteico total, incluyendo los suplementos, es relevante
remarcar qué porcentaje de los encuestados cubre la recomendación de acuerdo al
tipo de actividad física que realiza. Entre quienes realizan actividad de fuerza, solo
un 53,33% cumple las recomendaciones, el 31,11% presenta déficit y un 15,55% lo
excede. Entre quienes practican actividades aeróbicas, el 100% de los encuestados
Tocci, Anabel
52
cubre la recomendación, en cambio, entre las personas que realizaban actividad de
resistencia, solo el 45% la cubría, el 40% tenía déficit y el 15% la excedía. Por lo
tanto, se observa un alto porcentaje de personas que no cubren su recomendación
diaria de proteínas, de acuerdo a su actividad; como así también, un elevado
porcentaje de exceso proteico, lo cual podría provocar efectos tóxicos, por el
consumo mayor a la ingesta máxima tolerable de nutrientes.
Se han encontrado estudios donde se realizó la valoración de la ingesta
proteica en diferentes disciplinas deportivas principalmente profesionales por lo que
en muchos casos los datos hallados no fueron útiles para la presente investigación,
aunque en otros casos se utilizó como referencia por falta de estudios de este tipo.
27,28. Los resultados del estudio realizado por Francisco Javier Grijota Pérez y col.
(2016)29 muestran incrementos significativos en la ingesta de proteínas tanto
provenientes de la dieta como de suplementos por parte de los atletas de fondo y
medio fondo entre los tres y los nueve meses, que corresponde al momento previo y
durante el período competitivo observándose un aumento del consumo de 1,7 a 2,2
g/kg de peso corporal, con porcentaje del macronutriente que varía entre el 19,4% y
21,7%, valores que exceden las recomendaciones para la disciplina. En otro estudio
realizado por D. Hernández Gallardo (2013)30 con deportistas de diversas disciplinas
como voleibol, basquetbol, futbol y hockey, se constató que el aporte proteico
deficitario es general, con un promedio de consumo diario de proteínas de 83,35+/-
38,26, donde el promedio calculado según las recomendaciones debería ser de 176-
199 g/día, lo que indica un consumo inferior al recomendado según la práctica
deportiva.
Considerando el aporte proteico proveniente de la dieta, se observó que el 72%
de los encuestados no cubriría las recomendaciones por tipo de actividad, pero este
Tocci, Anabel
53
valor se ve disminuido al 30% del total de la muestra debido a la incorporación de
suplementos por parte de algunos de los sujetos consultados. Solo el 19% de los
encuestados cubre las recomendaciones proteicas con el aporte de alimentos, y casi
el 9% las excede.
En cuanto a las razones para justificar el consumo de suplementos, las más
elegidas fueron recuperación (38,67%. En cambio, C. Jorquera25 señaló en sus
investigaciones, que los varones encuestados, consumen suplementos
principalmente con el objetivo de aumentar su masa muscular (34%) mientras que
las mujeres lo hacen preferentemente para lograr una mejor recuperación (29%) y
para disminuir la masa grasa (28%). Rodríguez y cols24 también realizaron una
diferenciación por sexo, obteniendo como resultado que los hombres tienen como
principal objetivo el desarrollo muscular (69,4%). Con respecto a las mujeres, utilizan
suplementos para disminuir la grasa corporal (62,2%). En ambos sexos la principal
motivación para el uso de suplementos nutricionales es la búsqueda de cambios en
la composición corporal principalmente, el aumento de la masa muscular en
hombres y la disminución de la masa grasa en mujeres. Por lo tanto es importante
destacar que el sexo es una variable que determina el tipo de suplemento
consumido, donde también se refleja que los hombres son los mayores
consumidores.32
Otro indicio de la falta de información sobre el consumo de suplementos, se
manifiesta en el hecho de que las recomendaciones para su uso no hayan provenido
siempre de profesionales, sino de otras fuentes: poco más de la mitad de los
encuestados (55,31%) declaró haber consumido suplementos por decisión propia.
Tocci, Anabel
54
En comparación con datos provenientes de otros estudios, se encontró que en el
trabajo realizado por Sánchez Oliver y col. (2008)22, solo un 29,79% de los
consumidores de suplementos declaró haberlo hecho por consejo de un profesional.
Carlos Jorquera Aguilera y col.25 encontraron que entre los sujetos encuestados,
un 47,6% consumía suplementos por recomendación principalmente de
entrenadores.
Tocci, Anabel
55
Conclusión
Más de la mitad de los encuestados que concurren a gimnasios y/o realizan otro
tipo de deporte cotidianamente, consume al menos un suplemento proteico.
Los suplementos de mayor consumo fueron las proteínas en sus diferentes
formas, creatina y aminoácidos de cadena ramificada.
Se observó que en casi todos los encuestados, el aporte proteico proveniente de
los alimentos no es suficiente para cubrir las recomendaciones según la actividad
física realizada, por lo que el consumo de suplementos compensa el déficit proteico
en la alimentación diaria.
Existe falta de información por parte de los deportistas, que eligen la practicidad
de utilizar suplementos en lugar de preparar alimentos, puesto que con una dieta
equilibrada que cubra las necesidades energéticas y nutricionales, no es necesario
el aporte de suplementos.
Mejorar el rendimiento, la recuperación y el crecimiento muscular, fueron las
razones más elegidas para justificar el consumo de suplementos en los
encuestados.
Un pequeño porcentaje de los encuestados conocía algún efecto secundario
provocado por el consumo excesivo de suplementos y un elevado porcentaje nunca
había realizado una consulta a un especialista (nutricionista o médico) para
comenzar a utilizarlos.
Tocci, Anabel
56
La mayor parte de los encuestados que consumen suplementos mencionaron a
los amigos, vendedores de suplementos o estímulos publicitarios, como las
principales razones para comenzar a utilizarlos.
Se recomienda que los suplementos sean recomendados por profesionales de la
salud, luego de realizar una evaluación de la salud, la dieta, y las necesidades
nutricionales y energéticas del individuo, a fin de evitar tanto déficits nutricionales
como el exceso de consumo.
Tocci, Anabel
57
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Tocci, Anabel
61
ANEXO I. ENCUESTA
Instituto Universitario de Ciencias de la Salud
Fundación H.A. Barceló
Facultad de Medicina
Objetivo: la presente encuesta tiene por objetivo tomar conocimiento del consumo de proteínas y suplementos proteicos actual de los deportistas no profesionales, a fin de poder realizar la tesis de la carrera de Licenciatura en Nutrición.
Dicha encuesta consta de 14 preguntas de opción múltiple, y un cuadro a completar en forma numérica.
Lea atentamente cada una de ellas, revise todas las opciones, y elija la alternativa que más lo identifica.
Marque la alternativa seleccionada con una cruz (X).
No es necesario incluir su nombre en la presente encuesta, solo complete los datos de sexo, edad y localidad a continuación.
INFORMACION GENERAL
SEXO: Masculino ___ Femenino ___
EDAD: TALLA: m PESO: Kg
LOCALIDAD: Mar del plata Benito Juárez Mercedes
Cuestionario:
1. ¿Con qué frecuencia realiza actividad física?
2 a 3 veces por semana 4 a 5 veces por semana 6 a 7 veces por semana
2. ¿Cuántas horas promedio dedica en cada sesión de actividad? 30 minutos a 1 hora 1 a 2 horas más de 2 horas
3. ¿Cuál es la principal actividad que realiza? Levantar pesas Futbol Rugby Clases en gimnasio
Running Ciclismo Natación Otros:
Tocci, Anabel
62
4. ¿Tiene un régimen especial conforme a su actividad física? Si ¿Cuál?
Normal Vegetariano Ovo-lacto-vegetariano Otros
No
5. ¿Ha realizado consultas al nutricionista? Si No
¿Con que frecuencia? Sólo una vez Una vez por semana 1 o 2 veces por mes
Cada 3 o 4 meses 1 a 3 veces por año Otros
6. ¿Consume o ha consumido suplementos nutricionales? No
Si ¿Quién se lo recomendó?
Nutricionista Médico Amigo Vendedor de suplementos
Profesor de ed. Física Decisión propia Revista/Web/Publicidad
7. ¿Con que fin los consume o consumió? Mejorar el rendimiento Crecimiento muscular Recuperación
Para bajar de peso No sé Otros
8. ¿Cuánto tiempo hace que los consume?
Menos de 2 años Más de 2 años Más de 4 años
9. ¿Cuáles?
Multivitamínico Carbohidratos Proteínas Otros
SUPLEMENTOS PROTEÍCOS
10. ¿Qué tipo de proteínas consume?
BCAAs Suero de leche Clara de huevo Creatina
Otros
11. ¿Cuántas medidas consume o consumía por día?
Producto 1 medida/s.
Tocci, Anabel
63
Producto 2 medida/s.
Producto 3 medida/s.
Indique cantidad de proteínas por medida según información del envase:
Producto 1 gr.
Producto 2 gr.
Producto 3 gr.
12. ¿Reemplaza comidas con los suplementos?
Si No
13. ¿Cuáles comidas reemplaza?
Desayuno Almuerzo Merienda Cena
14. ¿Tuvo alguna vez algún efecto negativo en su salud debido al consumo de suplementos proteicos?
Si ¿Cuál?
No
15. ¿Está informado sobre cuáles son los efectos que pueden causar al organismo su consumo sin indicaciones? En caso de ser SI, indique cuales.
ALIMENTACIÓN
I. Indique en números (desde 0: ninguna porción semanal) las porciones que consume SEMANALMENTE de los siguientes alimentos. (las referencias indican el tamaño de una porción).
ALIMENTOS Nº de porción/es semanal
Lácteos
Leche Referencia 1 porción equivale a 1 vaso de leche (200ml)
Entera
Descremada
Yogur Referencia 1 porción equivale a 1 vaso mediano o 1 pote comercial (200g)
Entera
Descremada
Quesos Duros
Tocci, Anabel
64
Referencia 1 porción equivale a 1 rebanada de queso tipo casete (60g), 2 cucharadas tipo postre de queso untable (40g)
Semiduros Blandos
Huevo Referencia 1 porción equivale a 1 huevo entero o 1 clara o 1 yema.
Entero Clara Yema
Carnes
Rojas Referencia 1 porción equivale a 1 bife del tamaño de la palma de la mano.
Ave Referencia 1 porción equivale a 1 bife del tamaño de la palma de la mano.
Pescados magros (Merluza, Langosta, Bacalao, calamar, Pulpo, Camarón, etc.) Referencia 1 porción equivale a 1 bife del tamaño de la palma de la mano.
Pescados grasos (Atún, Salmón, Trucha, Sardinas, Caballa, Arenque, etc.) Referencia 1 porción equivale a 1 bife del tamaño de la palma de la mano.
Vegetales Referencia 1 porción equivale a 1 taza de hojas de vegetales crudas; ½ taza de vegetales troceados, cocido o crudos.
Frutas
Referencia 1 porción equivale a 1 manzana, banana, naranja o pera mediana; ½ taza de frutas troceadas cocidas o enlatadas o ¾ taza de jugo de frutas o jugos naturales preparados con esas cantidades.
Cereales
Comunes Referencia 1 porción equivale a 3/4 taza de cereales listos para comer (copos de maíz, aritos de avena, etc.) ó 1 taza o 1 plato postre de cereales cocidos (arroz, polenta, avena) o pasta cocido.
Integrales Referencia 1 porción equivale a 3/4 taza de cereales integrales listos para comer ó 1 taza de cereales o pasta cocido.
Legumbres (Porotos, garbanzos, lentejas, etc.) Referencia 1 porción equivale a 1 taza de legumbres listas para comer ó ½ taza de legumbres crudas.
Frutos secos
Referencia 1 porción equivale a 10 almendras, avellanas, pistachos, medias nueces, 1 puñado de maníes.
Grasas
Aceites Referencia1 porción equivale a 1 cucharada tipo sopera de aceites vegetales (maíz, girasol, canola, soja, oliva)
Tocci, Anabel
65
Manteca Referencia 1 porción equivale a 1 rulo de manteca
Mayonesa Referencia 1 porción equivale a1 cucharada tipo sopera
Dulces
Azúcar 1 porción equivale a 1 cucharadita tipo té
Mermelada de frutas, miel, jaleas 1 porción equivale a 1 cucharadita tipo té
Dulce compacto 1 porción equivale a 1 trozo de 5 x 5 x 1cm de espesor
Bebidas
Gaseosas, aguas saborizadas, jugos comerciales azucarados Referencia 1 porción equivale a 1 vaso mediano
Alcohólicas Referencia 1 porción equivale a 1 vaso grande de cerveza o ¾ vaso de vino o ¼ vaso de licores u otras bebidas con alto % de alcohol.
Otros alimentos
Indique si consume otros alimentos como: Golosinas: Snacks: Otros: Especifique cuales. (Ej. Alfajor triple)
Tocci, Anabel
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ANEXO II. Consentimiento informado
Consentimiento para participar en un estudio de investigación:
Título del estudio: CONSUMO DE PROTEÍNAS NATURALES Y
SUPLEMENTOS EN PERSONAS QUE REALIZAN PERÍODICAMENTE EJERCICIO
FÍSICO
Institución donde se realizará la investigación: Instituto Universitario de
Ciencias de la Salud. Fundación H.A. Barceló, facultad de Medicina.
Responsable de la investigación: Estudiantes de Lic. En Nutrición; Dirialdi
Natasha, Scabar Marianela.
Introducción:
Usted está invitado a participar como paciente en un estudio de investigación
sanitaria Antes de decidir si participará o no en este estudio, es importante que lea
detenidamente este formulario y que comprenda por qué se está realizando la
investigación y que implicará la misma. Este documento llamado formulario de
consentimiento informado y voluntario describe el propósito, los procedimientos, las
molestias y precauciones relacionadas con el estudio, así como la duración y
naturaleza de su participación. Si encuentra palabras que usted no comprende
solicite al personal que le expliquen las palabras o la información que usted no
entienda claramente.
Usted ha sido invitado a participar de este estudio porque realiza actividad
física periódicamente.
Tocci, Anabel
67
El objetivo de este estudio es evaluar la incorporación de proteínas y
suplementos proteicos, en su dieta diaria, si cumple con las recomendaciones o no
para que sus efectos sean los adecuados para el organismo, cumpliendo el fin de su
incorporación.
Procedimientos del estudio:
Si usted participa de este estudio se le solicitará complete una encuesta con
algunas preguntas sobre alimentación diaria. Así como datos personales de tipo
demográfico (por ejemplo: edad). Usted no tiene obligación de participar en este
estudio.
Posibles molestias:
El tiempo que le demande el llenado de la encuesta inicial.
No existen riesgos asociados a su participación en este estudio.
Posibles beneficios:
Tal vez usted se beneficie como consecuencia de su participación en este
estudio al recibir información adicional y una evaluación de su propio cumplimiento
terapéutico, así como los factores de influyen sobre éste.
Abandono y finalización:
Su participación es absolutamente voluntaria. Si usted desea interrumpirla
podrá hacerlo libremente cuando lo desee. Si desea no participar o abandonar la
encuesta, no se verá afectada y usted no sufrirá ninguna sanción.
Objetivo del estudio:
Tocci, Anabel
68
La información nutrición que se reúna durante este estudio será revisada para
corroborar que sea verdadera y precisa. Luego será transferida a una base de datos
y procesada para permitir que los resultados puedan ser analizados e informados o
publicados con fines científicos, siempre preservando su confidencialidad.
Declaración de consentimiento informado voluntario
Declaro haber sido informado del estudio con detalles y haber tenido la
oportunidad de aclarar mis dudas.
Otorgo mi consentimiento para participar del mismo en forma voluntaria
sabiendo que puedo negarme a participar o abandonar la encuesta en cualquier
momento sin que se me imponga ninguna sanción.
Mi firma al pie significa que leí este formulario de consentimiento, comprendo
su contenido y acepto participar del estudio:
Firma del participante:
Fecha:
Por la presente certifico haber explicado yo mismo o a través de mi personal
la información anterior al participante en la fecha establecida en este consentimiento
informado:
Nombre del investigador:
Firma del investigador:
Fecha:
Confidencialidad y registros médicos:
COLECCIÓN DE TESIS DIGITALES y TRABAJOS FINALES DEL IUCS
AUTORIZACION DEL AUTOR Estimados Señores: Yo ________________________________________________________, identificado con DNI No. __________________________; Teléfono: ________________________; E-mail: ________________________________________________________________________ autor del trabajo de grado titulado ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________ presentado y aprobado en el año _____________ como requisito para optar al título de ________________________ _________________________________________________; autorizo a la Biblioteca Central del Instituto Universitario de Ciencias de la Salud – Fundación H. A. Barceló la publicación de mi trabajo con fines académicos en el Repositorio Institucional en forma gratuita, no exclusiva y por tiempo ilimitado; a través de la visibilidad de su contenido de la siguiente manera:
• Los usuarios puedan consultar el contenido de este trabajo en la página Web del Repositorio Institucional de la Facultad, de la Biblioteca Central y en las redes de información del país y del exterior con las cuales tenga convenio la institución, a título de divulgación gratuita de la producción científica generada por la Facultad, a partir de la fecha especificada.
• Permitir a la Biblioteca Central, sin producir cambios en el contenido; la consulta y reproducción
a los usuarios interesados en el contenido de este trabajo, para todos los usos que tengan finalidad académica, ya sea en formato digital desde internet, intranet, etc., y en general para cualquier formato conocido o por conocer para la seguridad, resguardo y preservación a largo plazo de la presente obra.
Lugar de desarrollo de tesis/trabajo final de investigación: ___________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________
Declaro bajo juramento que la presente cesión no infringe ningún derecho de terceros, ya sea de
propiedad industrial, intelectual o cualquier otro, y garantiza asimismo que el contenido de la obra no atenta contra los derechos al honor, a la intimidad y a la imagen de terceros.
El titular, como garante de la autoría de la obra y en relación a la misma, declara que el IUCS se encuentra libre de todo tipo de responsabilidad, sea civil, administrativa o penal (incluido el reclamo por plagio) y que el mismo asume la responsabilidad frente a cualquier reclamo o demanda por parte de terceros de manera exclusiva.
3. AUTORIZO LA PUBLICACIÓN DE:
2. Identificación de la tesis/trabajo final de investigación: TITULO del TRABAJO: __________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________ Director/Tutor: ___________________________________________________________________________________________ Fecha de defensa______/____/_____
3. AUTORIZO LA PUBLICACIÓN DE: a) Texto completo [ ] a partir de su aprobación
b) NO AUTORIZO su publicación [ ]
NOTA: Las tesis no autorizadas para ser publicadas en TEXTO COMPLETO serán difundidas en el catálogo de la biblioteca (catalogo.barcelo.edu.ar) mediante sus citas bibliográficas completas y disponibles sólo para consulta en sala en su versión completa en la biblioteca.
_______________________________ ___________________________
Firma del autor Firma del Director/Tutor
Lugar ______________________ Fecha ______/______/______