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1 Organograma Oficial – G.R.E.S.V. Caprichosos da Harmonia 2019
ORGANOGRAMA OFICIAL
CARNAVAL VIRTUAL 2019
Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais - LIESV
Presidente: Ewerton Fintelman Vice Presidente Administrativo: Murilo Sousa
Vice Presidente Artístico: João Salles
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G.R.E.S.V.
CAPRICHOSOS DA
HARMONIA
PRESIDENTE
LEONARDO RODRIGUES
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“Opereta Tupinambarana –
Bem vindos à Ilha Encantada”
CARNAVALESCOS
DOUGLAS SOUZA E EDUARDO PINHO MAGALHÃES
FICHA TÉCNICA
Enredo
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Tema-Enredo (Título do enredo e subtítulos se houverem)*
Opereta Tupinambarana – Bem vindo à Ilha Encantada
Carnavalesco*
Douglas Souza e Eduardo Pinho Magalhães
Autor(es) do Enredo*
Douglas Souza e Leonardo Rodrigues
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile*
Douglas Souza
Outras Informações Julgadas Necessárias (fontes de consulta, livros etc)*
Bibliografia
- Portal da Amazônia
http://portalamazonia.com/cultura/conheca-as-lendas-e-mitos-da-amazonia
- Governo do Estado do Amazonas
http://www.amazonas.am.gov.br/o-amazonas/cultura/
- Boi Caprichoso
http://boicaprichoso.com/caprichoso.asp
- Boi Garantido
https://garantido.com.br/index.php
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SINOPSE DO ENREDO
Justificativa do enredo: Para a disputa do carnaval virtual 2019 a Caprichosos da Harmonia aposta na história de uma das mais culturais cidades do nosso país, onde todo ano as atenções do Brasil e do mundo se viram: Parintins. Nossa proposta é contar desde o “achamento” da cidade, sua colonização passando por sua religiosidade e lendas e finalizando com a maior ópera à céu aberto que é o Festival Folclórico de Parintins. Embarque nessa viagem encantada com a Caprichosos rumo à Ilha da Magia. Sinopse: 1º Setor – A descoberta e “achamento” de Tupinambarana O ano é 1796... A região é “fundada” quando José Pedro Cordovil ganha de presente a ilha da rainha D. Maria I. José decide então nomina lá de Tupinambarana. Para ilha, ele leva seus escravos e demais agregados para dedicar-se a pesca do pirarucu e a plantação de cacau. E então em 1803 ele devolve a Rainha o presente, que a aceita de volta e oferta a uma missão religiosa da coroa portuguesa. É neste momento que o capitão-mor do Pará Conde dos Arcos delega ao Frei José das Chagas a direção da ilha e a nomeia como Vila Nova da Rainha. A atuação de Frei José faz com que o progresso chegue a Vila Nova da Rainha com a agricultura, fazendo com que em 1833 a ilha seja elevada à freguesia. Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana, esse é o nome dado a nova freguesia da região do rio Amazonas quando iniciou-se a revolução dos cabanos no Pará que se alastra pela província. Uma das poucas regiões que não foi atacada pelos cabanos, louros dados ao vigário Padre Torquato Antônio de Souza. Lei Provincial do Pará Nº 146, o decreto faz com que a freguesia eleve-se a categoria de Vila, mudando de nome para Vila Bela da Imperatriz e constitui o municio ligado a Maués que só depois de quatro anos torna-se oficialmente um município. 2º Setor – Povoamento da Ilha. A formação histórica é dada basicamente por índios, europeus e negros que juntos formam os mestiços da região que são os caboclos. Com o passar do tempo a cidade começa a receber imigrantes (com destaque para os japoneses que são a maioria da cidade) a região passa a ser sinônimo de uma cultura singular que caracteriza a vida da população com seus valores. Hoje Parintins é formada em sua maioria por caboclos e índios que fazem da agricultura e da pesca sua principal fonte de renda, além dos artesanatos vendidos no centro das cidades e nas janelas de suas casas.
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3º Setor – Lendas amazônicas As lendas da região amazônica fervilham com o imaginário dos parintinenses. Imagina você crescer ouvindo que a flamejante cobra boitatá sustenta sua cidade? Isso mesmo, em Parintins a lenda diz que o boitatá dorme embaixo da cidade protegendo-a das queimadas e todos os animais da fauna local. Você conhece o temido Jurupari? Caracterizado como demônio pelos Jesuítas, Jurupari quase sempre confundido com Anhangá, mas que para os índios não tinha ligação. Os índios diziam que Jurupari era o “ser que ia até a rede” para assustar durante o sono, acreditando que ele era sinal de mau agouro em caças ou lutas. Jurupari é a primeira ideia de que somos visitados durante o nosso sono... Mas como lenda é lenda, existe uma versão também que retrata Jurupari que nasce de uma virgem através do sumo de do mapati, e que ele seja o mensageiro do sol para com os indígenas. E o guerreiro Ajuricaba você conhece? Ajuricaba foi o grande defensor da tribo Manaós que habitavam a região onde hoje é Manaus até Manacapuru quando os soldados portugueses chegaram para catequizar a tribo. Acreditando que seria mais fácil aprisioná-los chegando com canhões e armas de pólvora, os portugueses cercam a tribo e partem para o confronto com os Manaós. Os portugueses queriam primeiro atacar os filhos dos chefes para que eles se rendessem, mas não contavam com a força de Ajuricaba em defesa de seu povo e sua terra. Ao notarem quão grande era a força de Ajuricaba, decidem matar seu filho Cucunaça que faz com que Ajuricaba se entregue aos soldados lusitanos. Durante a viagem que ele fazia junto com outros indígenas dentro de uma embarcação rumo á Belém para serem vendidos como escravos, Ajuricaba olha para um soldado lusitano e gritou “Essa terra é minha, essa terra é nossa” e atira-se dentro da água acorrentado... O bravo guerreiro Ajuricaba se lança justamente no encontro do rio Negro e do rio Solimões, o chamado “encontro das águas”. Apesar de uma lenda que remete a resistência e amor, Ajuricaba quase não é lembrando pelo povo da região. 4º Setor – O Grande festival folclórico de Parintins: Boi Caprichoso X Boi Garantido Os primeiros registros dos bois em Parintins são dados no inicio do século XX, mesmo que não tivessem a dimensão que têm hoje, essa é a data aproximada para o início da rivalidade entre os bois. Só em 1965 que um grupo de amigos que eram ligados a Juventude Alegre Católica decidem criar o Festival Folclórico de Parintins, visando a construção da catedral de Nossa Senhora do Carmo que é a padroeira da cidade. Naquele ano vinte e duas quadrilhas juninas se apresentaram sem a presença dos bois caprichoso e garantido. Somente em 1966 que os bois são convidados para participarem juntos do festival, e para escolher o campeão o critério do mais aplaudido foi utilizado, naquele ano o aclamado campeão foi o Boi Garantido. A partir de então a rivalidade entre os torcedores torna-se grande e cada vez mais acirrada. 1º Sub Setor – Boi Caprichoso Fundado em 20 de Outubro de 1913 pelos irmãos João Roque, Félix e Raimundo Cid, que nasceram em Crato, mas mudaram-se para Parintins devido ao ciclo da borracha. O nome foi uma homenagem a outro boi que existia na capital Manaus, mas para diferenciar os locais passaram a chamar de Touro Galante. Suas cores são o azul, preto e branco; o seu símbolo a estrela que estampa e reluz na sua testa; seus ritmistas são conhecidos como “A marujada de guerra”. O Boi Caprichoso ostenta hoje 23 títulos do festival de Parintins, sendo o atual campeão e dividiu o título de 2000 com o contrário. 2º Sub Setor – Boi Garantido
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Fundado em 24 de Junho de 1913, apesar de muitos afirmarem que sua fundação só foi oficializada em Junho de 1920, ele foi fundado por Lindolfo Monteverde. Seu nome foi dado pelo próprio fundador como um ato de implicância com os simpatizantes do boi contrário, afirmando que seu bumbá sempre vencia os confrontos e sempre afirmava que “isso era garantido”. Suas cores são o vermelho e o branco; seu símbolo o coração que está em sua testa e é motivo de orgulho para seus torcedores; seus ritmistas são conhecidos como “Batucada”. O Boi Garantido ostenta 31 títulos do festival de Parintins, sendo o último em 2016. 3º Sub Setor – Boi Campineiro Sim, existe um terceiro boi em Parintins! Não há registros exatos da fundação do Boi Bumbá Campineiro, mas sua fundação regula data com os seus rivais azul e vermelho. Só disputou de forma oficial ao festival em 1982 contra o Garantido, já que o Caprichoso em forma de protesto contra o resultado de 1981 não disputou naquele ano. Algumas pessoas acreditam no retorno do Campineiro num futuro remoto... Será?
“Santíssima Virgem Maria, Esplendor e Glória do Carmelo, vós olhais com especial ternura os que se revestem com o vosso Santo Escapulário.
Cobri-me com o manto da vossa maternal proteção, pois a Vós me consagro hoje e para sempre. Fortalecei a minha fraqueza com o vosso poder.
Iluminai a escuridão do meu espírito com a vossa sabedoria. Aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade.
Adornai a minha alma com muitas graças e virtudes. Assisti-me na vida, consolai-me na morte com a vossa presença e apresentai-me à Santíssima Trindade
como vosso filho dedicado, para que possa louvá-la por toda a eternidade. Amém!”
Oração a Nossa Senhora do Carmo
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Autoria do Samba-Enredo*
Felipe Lima, Jorge Cabral, Tinguinha e Tem Tem Jr
Letra do Samba-Enredo (repetições devem ser destacadas e em negrito)*
Um presente da rainha
O súdito ganhou, foi explorar
A ilha que encanta de tantas lendas
Minha escola vai decantar
José em grande missão
Devolve a rainha o paraíso em sua mão
Ganhando ares de freguesia
Onde os cabanos dominavam a região
A mistura de raças engrandece a cidade
A cultura é o valor, sua formação
Boitatá protetor do lugar
Jurupari quer assustar, Ajuricaba deixa não
Seguindo ao “encontro das águas”
Lendas da região
Nasce uma rivalidade
A juventude cria dimensão
Dando vida ao folclore
Para construção da catedral
Bravos quadrilheiros elevam sua história
Assim nasceu o festival!
Boi Caprichoso, estrela da terra
Boi Garantido coração a pulsar
Ao Campineiro meu respeito
A fé transforma a nossa voz
Oh virgem do escapulário, olhai por nós
Seja bem vindo à cultura do meu samba
Na opereta Tupinambarana
Vem viajar numa Ilha de magia
Com a Caprichosos da Harmonia
Defesa do Samba (se a escola julgar necessário)
No enredo referenciamos as lendas amazônicas, ou seja, de todo o estado e por isso no refrão do meio cita-se o encontro das águas e a lenda de Ajuricaba.
FICHA TÉCNICA
Samba Enredo
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ROTEIRO DO DESFILE
Número de elementos de desfile (Número de alas; de carros alegóricos; de tripés e quadripés, incluindo
os utilizados pela comissão de frente, se houver; de casais de mestre-sala e porta-bandeira; de destaques de chão e afins, se houver)*
Alas – 15 Alas
Alegorias – 3 carros alegóricos
Tripés e/ou Quadripés – Mestre Sala e Porta Bandeira – 1Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira
Guardiões de Casal de MS & PB –
Destaques de Chão –
Organização dos elementos de desfile (a setorização é obrigatória; alas obrigatórias devem ser
devidamente discriminadas)*
Setor 1 – A descoberta e “achamento” de Tupinambarana
Comissão de Frente – Presente da Rainha a José: Assim surgiu Tupinambarana
Abre Alas – Tupinambarana – A pesca do pirarucu e o cultivo do cacau
Ala 01 – A Revolta dos Cabanos se alastra pela Província de Grão-Pará
Ala 02 – Lei Provincial do Pará Nº 146 – De freguesia á Vila Bela da Imperatriz
Setor 2 – Povoamento da Ilha
Ala 03 (Bateria) – Tradições e heranças negras
Ala 04 – Europeus
Ala 05 (Passistas) – Índios
Alegoria 02 – A imigração Japonesa em Parintins
Setor 3 – Lendas Amazônicas
Ala 06 – Boitatá – Repouso sob Parintins
Ala 07 – Jurupari – Demônio ou mensageiro?
Ala 08 (Baianas) – Ajuricaba – Amor e resistência Setor 4 – O grande festival folclórico de Parintins: Boi Caprichoso X Boi Garantido Ala 09 – O primeiro festival foi uma quermesse Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira – Caprichoso e Garantido Ala 10 – Um lado azul: O touro galante, da estrela na testa e da marujada de guerra Ala 11 – O outro lado é vermelho: O touro branco, do amor estampado em sua testa e no toque da sua batucada Ala 12 – E o sol que brilha, hoje vem da doce lembrança do boi amarelo Alegoria 3 – Parintins – Capital Mundial do Folclore, da maior ópera popular à céu aberto: Um lado é azul “caprichoso”, o outro é vermelho “garantido” e ainda tem espaço para a memória amarela “campineiro” Ala 13 (Velha Guarda) – Católicos em romaria Ala 14 – Procissão fluvial em homenagem à padroeira Ala 15 – Andor e romeiros de Nossa Senhora do Carmo
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Criador(es) dos Desenhos
Nome(s) do(s) artista(s): Eduardo Pinho Magalhães Nome do Elemento O que representa
Comissão de Frente - Presente da
Rainha a José: Assim surgiu
Tupinambarana
A Rainha D. Maria I dá de presente a Ilha ainda sem
nome a José Pedro Cordovil. José nomeia a ilha como
Tupinambarana e começa a usá-la como local de pesca e
planta.
Abre Alas - Tupinambarana – A
pesca do Pirarucu e o cultivo do
Cacau
Ao habitar a ilha com seus escravos e agregados, José
investe na pesca do pirarucu (que é farto na cidade até os
dias de hoje) e no cacau para exportação. Os primeiros
habitantes da cidade já são os negros escravizados por ele,
que de manhã vão à lavoura e a pesca, e durante a noite
entoam cantos aos seus orixás.
Ala 01 - A Revolta dos Cabanos se
alastra pela Província de Grão-
Pará
Nesta época a ilha de Tupinambarana já tinha sido
devolvida a Rainha D. Maria I, que entrega a Ilha para a
missão religiosa da coroa portuguesa. Quando se inicia a
cabanagem na província (região que abrange hoje os
estados Amazonas, Amapá, Pará, Roraima e Rondônia), a
Ilha é a única que é atacada pelos revolucionários. O
sucesso da única região da província não ter sido atacada
é dada toda ao vigário Padre Torquato Antônio de Souza
que proibiu o uso de barcos na região da Ilha.
Ala 02 - Lei Provincial do Pará Nº
146 – De freguesia à Vila Bela da
Imperatriz
Lei assinada em 24 de Outubro de 1848 prevê que a
Freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana
seja elevada a Vila Bela da Imperatriz. Neste decreto
FICHA TÉCNICA
Elementos do Desfile
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também, a Vila é integrada ao Município de Maués.
Ala 03 (Bateria) - Tradições e
heranças negras
Já chamada de Parintins, a Ilha começa a receber povos de
todas as partes do país e uma grande presença na ilha foi
de negros fugidos das senzalas. Em busca de refúgio e
liberdade, os negros começam a se instalar e trabalhar
(para si).
Ala 04 - Europeus A presença europeia na ilha aumenta a diversidade étnica.
Junto com os negros e com os índios, os europeus formam
a identidade cultural da região.
Ala 05 (Passistas) - Índios Os índios que já estão presentes na Ilha começam a se
relacionar com os recém-chegados negros e europeus,
formando a etnia local: Os caboclos
Alegoria 02 - A imigração japonesa
em Parintins
Parintins recebe até hoje muitos imigrantes japoneses. Na
cidade é possível vê sinais da cultura e da gastronomia
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japonesa. Parintins concentra hoje a terceira maior colônia
japonesa do país, ficando atrás de São Paulo e Rio de
Janeiro.
Ala 06 - Boitatá – Repouso sob
Parintins
Falando agora sobre as lendas, acredita-se em Parintins
que a cidade é sustentada sobre o sono do Boitatá. A
cobra flamejante dorme sobre a cidade protegendo-a das
queimadas e da ambição dos caçadores contra sua fauna.
Alguns parintinenses acreditaram quando a terra treme, é
porque o boitatá está defendendo a cidade.
Ala 07 - Jurupari – Demônio ou
mensageiro?
Existem duas versões para a lenda de Jurupari: A primeira
é que ele seja um demônio que aparece no sonho dos
ribeirinhos, geralmente a pessoa sente como se fosse
asfixiada. Acredita-se que quando alguém sonha com
Jurupari é sinal de mau agouro. Nessa versão da lenda,
Jurupari tem a aparência de um caboclo medonho, sempre
rindo, aleijão e com a boca torta. A segunda versão diz
que Jurupari é somente o mensageiro do sol na terra, em
busca de uma bela mulher para que case com o astro rei.
Como não encontrou a mulher perfeita para o sol, ele
segue sua missão na terra.
Ala 08 (Baianas) - Ajuricaba –
Amor e resistência
Sinônimo de amor a sua terra e sua gente é a lenda de
Ajuricaba. Grande defensor da Tribo Manaós que foram
os primeiros habitantes da região onde hoje é a cidade de
Manaus. Na tentativa de catequizar a tribo, os
portugueses cercam a aldeia para matarem os filhos dos
líderes tendo a ideia de fragilizá-los. Vendo quão grande
era a resistência e a força de Ajuricaba, os soldados
matam apenas o filho dele, Cucunaça, o que faz Ajuricaba
se entregar ao exército português. Enquanto era levado no
navio português para ser vendido como escravo junto aos
seus irmãos, Ajuricaba lança-se ao mar onde é o encontro
das águas do Rio Negro e do Rio Solimões.
Ala 09 - O primeiro festival foi
uma quermesse
O primeiro festival de Parintins foi criado em 1965 pela
Juventude Alegre Católica, visando recolher fundos para a
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construção da Catedral de Nossa Senhora do Carmo que é
a padroeira da cidade. Neste ano, são inscritas vinte e
duas quadrilhas juninas que se apresentaram sem a
presença dos bois. Somente em 1966 os bois são
convidados para a festa, sendo organizado um concurso
que deu a primeira vitória ao Boi Garantido.
Casal de Mestre Sala e Porta
Bandeira - Caprichoso e
Garantido
Mestre Sala: Representa a presença do boi caprichoso no
festival de Parintins
Porta Bandeira: Representa a presença do boi garantido
no festival de Parintins
Ala 10 - Um lado azul: O touro
galante, da estrela na testa e da
marujada de guerra
Fundado em Outubro de 1913 pelos irmãos João Roque,
Félix e Raimundo Cid, que nasceram no Crato e que se
mudaram para Parintins devido ao ciclo da borracha. O
nome é uma homenagem a outro boi já existente em
Manaus, como estavam acontecendo algumas “confusões”
devido ao nome parecido, passaram a chamar o boi
parintinense de Touro Galante.
Ala 11 - Outro lado é vermelho: O
touro branco, do amor estampado
em sua testa e no toque da sua
batucada
Fundado em Junho de 1913, mas somente sendo
oficializado em 1920 por Lindolfo Monteverde. A origem
do nome é puramente implicância com o rival, já que o
seu boi vermelho sempre vencia a preferência do público
e Monteverde afirmava que “isso é garantido” então daí o
nome. Vencedor do primeiro festival oficial em 1966, o
garantido é o maior vencedor do festival de Parintins,
conquistando em 2019 o trigésimo segundo título.
Ala 12 - E o sol que brilha, hoje
vem da doce memória do boi
amarelo
Estamos falando do Boi Campineiro, que relatos dizem
regular fundação com seus rivais. O boi campineiro só
participou oficialmente do festival de 1982 contra o
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garantido, já que o Caprichoso recusou-se de participar
por contestação ao resultado de 1981 que deu o título ao
Garantido. Desde então o boi verde e amarelo só se
apresenta nas ruas do seu bairro, e desperta a esperança de
voltar a disputar com os outros dois bois.
Alegoria 03 - Parintins – Capital
mundial do Folclore, da maior
ópera a céu aberto: Um lado é azul
“caprichoso”, o outro é vermelho
“garantido” e ainda tem espaço
para a memória verde
“campineiro”.
O Festival Folclórico de Parintins é considerado a maior
ópera a céu aberto do mundo, por isso, recebeu o apelido
de capital mundial do folclore. São três noites de disputa
entre o Boi Caprichoso da cor azul e o Boi Garantido da
cor vermelha. Nos anos 1980 tivemos também uma única
participação do Boi Campineiro das cores verde e amarelo
que substituiu o Caprichoso. Muitos querem a volta do
Campineiro e um festival com os três bois disputando o
título, será que um dia veremos esses três disputando
juntos?
Ala 13 (Velha Guarda) - Católicos
em romaria
Com maioria católica, Parintins tem a tradição de missa
no domingo de manhã e de procissões. Romarias, vigílias
e reza nas casas dos irmãos numa grande corrente de fé.
Ala 14 - Procissão Fluvial em
homenagem à padroeira
Barcos saem em procissão rumo a Catedral de Nossa
Senhora do Carmo para iniciar a procissão pela terra com
a imagem da santa. São ribeirinhos que fazem a romaria
sobre as águas para pedir a intercessão da santa e
agradecer as graças atendidas
Ala 15 - Andor e romeiros de
Nossa Senhora do Carmo
Nossa Senhora do Carmo é a padroeira da cidade de
Parintins e no mês de Julho acontecem os festejos em
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homenagem à santa. Geralmente são dez dias de festa,
entre 6 e 16 de Julho que é o dia de Nossa Senhora.
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FICHA TÉCNICA
Resumo da Escola
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Nome Completo da Escola*
G.R.E.S.V. Caprichosos da Harmonia Presidente Administrativo da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Leonardo Rodrigues Carnavalesco(a)/Comissão Carnavalesca da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Douglas Souza e Eduardo Pinho Magalhães Intérprete(s) da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Felipe Lima Demais Membros Internos da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual e respectivo cargo
na escola, se houver)*
Danielle Rodrigues - Patronesse Autores do Samba-Enredo da Escola*
Felipe Lima, Jorge Cabral, Tinguinha e Tem Tem Jr Data de Fundação da Escola*
01/04/2017 Cores da Escola*
Azul Celeste e Branco Símbolo da Escola*
Apito Texto de Apresentação da Escola (máximo de 05 linhas)*
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Caprichosos da Harmonia é uma
homenagem a Caprichosos de Pilares, já que seu presidente e fundador Leonardo
Rodrigues é torcedor da escola e definiu as cores como azul e branco. O Harmonia
do nome vem pelo cargo de diretor de harmonia que Leonardo exerce na Inocentes
da Caprichosos, o que também explica o símbolo da escola que é um apito.
Opereta Tupinambarana – Bem Vindos à Ilha Encantada
Douglas Souza e Leonardo Rodrigues
O enredo 2019 da Caprichosos da Harmonia visto de forma superficial pode ser
igual a todos os outros que já falaram sobre Parintins mas a nossa proposta é
diferente. Propusemos-nos a falar sobre a cidade de Parintins e não somente sobre
o festival folclórico, neste carnaval a protagonista é a história da Ilha
Tupinambarana. Fomos ao mais distante passado para descobrir como se deu o
descobrimento ou achamento. Começamos com a Rainha D. Maria I que presenteia
à um súdito com a ilha, passamos pelo povoamento da ilha que é uma explosão de
diversidade que hoje tem a terceira maior colônia japonesa no país. Entramos então
nas lendas da região amazônica e seguimos ao início do festival de Parintins e
fechamos com a fé na padroeira da cidade: Nossa Senhora do Carm.
Título do Enredo*
Autor do Enredo*
Breve Resumo do Enredo (máximo de 10 linhas)*
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*Tudo que estiver em asterisco É OBRIGATÓRIO. Seu não preenchimento
acarretará na perda de 0,1 pontos de acordo com o Regulamento Oficial LIESV
2019.