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PROMOÇÃO:
Universidade Federal do Pará. Biblioteca Central
MEC/SESU - PNBU
APOIO:
MEC/SESU.- CNPq-FINEP
BELÉM1990
6.° SEMINÁRIO NACIONAL DEBIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
ANAIS DO
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VI SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIASCOMISSÃO ORGANIZADORA
PRESIDENTEMaria Cristina Montenegro Duarte Lira
SECRETÁRIA GERALMaria Hilda Gondim
RELATOR GERAL.Clodoaldo Fernando Ribeiro Beckmann
COMISSÃO TÉCNICAMaria das Graças da Silva Pena (coordenadora)
Tereza de Jesus de Castro LobatoNádia Regina Pinto Mota
Maria José Batista Accioli Ramos
COMISSÃO DE APOIODiana Maria Paiva Pontes Vieira (coordenadora)
COMISSÃO DE FINANÇASElna Tatiwa Ferreira (coordenadora)
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃOJoana Lucila Obando Maia (coordenadora)
Hamilton Vieira de OliveiraHllma Celeste Alves Melo
Yeda Lima MartinsMarlene Barra
Maria Lúcia Costa Freitas
COMISSÃO SOCIALSamira Rossy Prince (coordenadora)
Jane Veiga Cézar da CruzMaria Thereza Alves da Silva
Iracy de Oliveira FerreiraSelma CamposIracema Dias
Maria da Graça Ponte Souza
Ana Rosa Rodrigues da SilvaMaria Odaísa Espinheiro de Oliveira
Maly GóesEdila Maria Risuenho de MesquitaMaria Assunção da Silva Rezende
Maria Laurinda L. de BríttoNacime Dahas Câmara
Haroldo Carvalho
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6º SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
TEMA PRINCIPAL:Automação de Bibliotecas e Serviços aos Usuários
SUBTEMAS:Política de ServiçosPolítica de Automação
PAINÉIS:
1 - Política para Prestação de Serviços aos Usuários2 - Política para Automação de Bibliotecas3 - Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias-PNBU
REUNIÕES:
1 - Reunião com Representates de Bibliotecas-Bases e Solicitantes (Seminário sobre o COMUT)
2 - Reunião da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias(CBBU)
3 - Reunião da Rede Nacional de Informação em Ciências daSaúde
EVENTO PARALELO:
II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
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VI SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
VOLUME 2
PAINEL 3: PLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS - PNBU
II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
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PAINEL 3
PLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS - PNBU
Comunicações sobre o estado de andamento dos projetos do programa de pesquisa, estudos técnicos e desenvolvimento de recursos humanos (PET) do PNBU.
Presidente: Mariza Cassim (CNPq)
Relator: Eliana Pinheiro (UFF)
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S U M Á R I O
PAINEL 3: PLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - PNBU
1. ComunicaçõesANÁLISE DE DADOS E ROTINAS EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS,VISANDO SUA AUTOMAÇÃOHeloísa Benetti Schreiner. 13AVALIAÇÃO DE PROCESSOS DE AUTOMAÇÃO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIASCarlos Cesar Fernandes, Carlos Henrique Marcondes, Lígia Policarpo M. Me-deiro, Luis Fernandes Sayão 14ANÁLISE DE MODELOS ORGANIZACIONAIS DE BIBLIOTECAS UNIVER
SITÁRIAS BRASILEIRASLeila Marcadante 16
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE METODOLOGIA E PLANO DEPESQUISA PARA AVALIAÇÃO DAS LISTAS BÁSICAS DE PERIÓDICOSFINANCIADOS PELO PAPSuzana Mueller 18
2. RecomendaçõesPARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA IMPLANTAÇÃO DO PUNO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - PNBU Yone Chastine t... 38
"O QUE VOU FAZER QUANDO VOLTAR? SE PERMANECER COMO ESTÁ EU NÃO QUERO FICAR": estudo de acompanhamento ("follow up") dosegressos dos cursos de especialização do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (PNBU)Maria de Nazaré F. Pereira, Maria Ruth M. Leão 48ESTUDO DA DEMANDA DOS PERIÓDICOS FINANCIADOS PELO PROJETO DE COOPERAÇÃO DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO PLANIFICADADE PERIÓDICOS - PAPRejane Raffo Klaes, Tânia Urbano da Silva, Yone Chastinet 57RESUMO DAS ATIVIDADES DA REDE BIBLIODATA NO PERÍODO DE
SETEMBRO/1987 - ABRIL 1989Eugênio Decourt 121II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIASPROJETO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DEGÓIASllza Vitório Rocha 127PROJETO DO PRÉDIO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP (Resumo)Cláudio Mafra Mosqueira 135
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ANTEPROJETO DE CONSTRUÇÃO DA NOVA SEDE PARA A BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIFORPaulo Regis Assumpção, Leonilha Maria Brasileiro de Oliveira 139PROJETO DAS BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Norma Oliveira Cavalcanti de Albuquerque, Márcia Maria Pinheiro de Oliveira,Cláudia Moreno Bellas 157PROJETO ARQUITETÔNICO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS E AQUESTÃO DA CONSULTORIA TÉCNICA. BIBLIOTECAS: Universidade Federal de Rondônia, Universidade Federal do Maranhão, Universidade Federalde UberlândiaLuis Antônio Reis 170PROBLEMAS ATUAIS DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIASJosé Galbinsky 176PROGAMAÇÃO ARQUITETÔNICA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Tancredo Maia Filho 180PROJETO DA BIBLIOTECA SETORIAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DAFUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO AMAZONASRicardo Noqueira Cancella, Antonio Miranda, Raimundo Martins de Lima, VeraMaria de Aguiar Carvalho, Elizabete de Magalhães Cordeiro, Hilda GomesCerquinho 183
RECOMENDAÇÕES
RELATÓRIO GERAL
ÍNDICE DE AUTORES
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ANÁLISE DE DADOS E ROTINAS EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
VISANDO SUA AUTOMAÇÃO
Heloisa Schreiner,
UFRGS, Biblioteca Central
O objetivo geral do estudo é identificar um conjunto de dados e rotinas co
muns às bibliotecas universitárias, analisando-os de forma sistêmica com vistas
à implantação da automação dos serviços bibliotecários.
A análise aborda os setores de
- formação e desenvolvimento de coleções,- controle bibliográfico,- serviços a usuários e
- gerência administrativa.
Bibliotecas universitárias em fase de automação poderão utilizar o trabalhocomo ponto de partida para os estudos individuais de O & M e análise de sistemas,que levarão em consideração as particularidades de cada organização. Bibliotecasuniversitárias que não pretendem automatizar seus serviços no futuro próximo poderão igualmente se beneficiar do estudo para a otimização do processo de coletade dados e racionalização das rotinas.
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AVALIAÇÃO DE PROCESSOS DE AUTOMAÇÃO EM BIBLIOTECASUNIVERSITÁRIAS
Carlos César Fernandes (CNEN/CIN)
Carlos Henrique Marcondes(CNEN/CIN - UFRJ/IBICT)Ligia Polycarpo M. Medeiros (Pro-INFO)
Luis Fernando Sayão(CNEN/CIN - UFRJ/IBICT)
Relata-se o andamento do projeto de pesquisa "Avaliação de Processos deAutomação em Bibliotecas Universitárias", desenvolvido sob os auspícios doCNPq e cujo objetivo geral é determinar o perfil de automação das bibliotecas de
IES do país.
O instrumento utilizado para coleta de dados foi um formulário distribuído às
bibliotecas centrais das IES, que por sua vez redistribuíram às bibliotecas setoriais
correspondentes.
Os dados coletados foram formatados de duas maneiras: a) planilhas(OPEN ACCESS II) - com todas as respostas das IES com alguma iniciativa emautomação. Estes dados estão disponíveis em disquetes e forma impressa aospesquisadores interessados; b) base de dados (MICROISIS) - Guia de Softwareem Automação de Bibliotecas, disponível também em disquetes e forma impressa.O Guia traz as principais características dos softwares desenvolvidos e/ou utilizados pela IES brasileiras, bem como as condições de transferência e assistência.técnica às IES interessadas. Na figura são mostrados os campos presente nosregistros do Guia.
A primeira análise dos dados concluída, diz respeito ao perfil dos softwares
desenvolvidos/utilizados pelas IES. Enfoca-se principalmente o problema da adequação das ferramentas de softwares utilizadas no desenvolvimento de sistemasde automação de bibliotecas, assim como porte/complexidade de um projeto dedesenvolvimento de um software bibliográfico.
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ANÁLISE DE MODELOS ORGANIZACIONAIS DE BIBLIOTECASUNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS
1 - Nome do Coordenador da pesquisa: Leila Mercadante2 - Órgão executor: Biblioteca Central da Unicamp3 - Endereço: Cidade Universitária - Barão Geraldo
Caixa Postal 613613 081 Campinas SP Telefone: (0192) 39 1503
4 - Título do Projeto: Análise de modelos organizacionais de Bibliotecas Universi
tárias brasileiras.
5 - Objetivo e produtos do projeto:Estabelecer modelos organizacionais de Bibliotecas Universitárias, a partir doestudo comparativo entre os componentes dos Sistemas de Bibliotecas, emfunção do grau de complexidade da estrutura e sua dinâmica.
6 - Agência de financiamento: CNPq7 - Data de início: 08/88
8 - Equipe: (x)Término provável: 08/89
NOME
Leila M Z MercadanteMaria Isabel Santoro
Maria Eli Amoldi
Andréa Maria R. Miranda
Área de atuação noprojeto (exemplo: informação, linguística,promação, análise desistemas)
informaçãoinformação
informação
programação,
digitação e análiseestatística
Formação acadêmicae titulação (Ex: biblioteconomia, Mestrado)
BiblioteconomiaBiblioteconomia-MestradoBiblioteconomia
Estatística, aluna
graduação
Bolsa (se sim, especificar a categoria:Pesquisa, AP, IC edata início da bolsa)
Pesquisa
PesquisaAP - Tipo B 8/88
IC - 8/88
(x) Incluir o Coordenador da pesquisa.
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9 - Principais problemas na execução do projeto:
Questionário: número de resposta incompletas e contraditórias que gera
ram anulação de questões.
Coleta de documentos: baixo índice de atendimento à solicitação de do
cumentos normativos.
10 - Estado de andamento (se necessário, usar outra folha). Assinar e datar.
Etapas já desenvolvidas:
- levantameno bibliográfico- elaboração de instrumento para coleta de dados - foi montado um
questionário composto de 25 questões assim distribuídas: 4 para
caracterização da instituição e da Biblioteca e 21 questões espe
cíficas para atender o objetivo da pesquisa.
- coleta de dados propriamente dita
o universo estudado, cobriu 78 Instituições de Ensino Superior
das quais 35 federais, 12 estaduais, 2 municipais e 29 particulares.
- tabulação de dados em máquina
os dados foram arquivados em DBASE III e o estudo estatístico
inclui análise de tabelas, histogramas de frequência, estatísticas
descritivas de cada variável de interesse.
Fase Atual:- Análise dos dados tabulados para:
- diagnóstico
- caracterização das estruturas organizacionais existentes
Próximas etapas:
- proposta de modelos organizacionais
- redação do relatório final.
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APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE METODOLOGIA E PLANO DE PESQUISA PARA AVALIAÇÃO DAS LISTAS BÁSICAS DE PERIÓDICOS FINANCIADOS PELO PAP
1º Seminário do PNBU
Suzana Pinheiro Machado Mueller
Universidade de Brasília
1 O Problema
Em primeiro lugar gostaria de apresentar o problema, embora saiba que muitos aqui já estão familiarizados com ele. Diria que o problema central da minha
pesquisa, que levou a coordenação do PNBU a me encomendar esse estudoe portanto todo o esforço que venho fazendo, foi motivado pela necessidadede renovação das assinaturas que vem sendo financiadas pelo Programa deAquisição Planificada de Periódicos - PAP. Um programa dessa monta e importância, que garante a existência e por conseguinte a disponibilidade nopaís, de 2334 títulos de periódicos estrangeiros, em 63 áreas de conhecimento, num total de 7079 assinaturas, depositando-as em 19 instituições denivel superior, espalhadas pelas cinco regiões geográficas, exige avaliação. Aoportunidade de renovação dessas assinaturas provocou a necessidade de
avaliação.
1.1 O objetivo.
O problema é, então, a avaliação dos títulos financiados. Devemos responder às perguntas - são esses os periódicos mais importantes para o desenvolvimento da pesquisa e ensino dessas áreas de conhecimento noBrasil? Há outros que devem ser incluídos? Há alguns que deveriam ser re
tirados? Quais?
O que se pretende neste estudo, o seu objetivo, é responder a essas per
guntas.
1.2 Considerações sobre o problema.
Avaliação, qualquei avaliação, se processa com a comparação do objeto de
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estudo com algum parâmetro que tenha sido estabelecido e aceito. Ou seja,para que possamos "medir" se um periódico é melhor do que outro precisamos estabelecer algum critério segundo o qual faremos a avaliação. Essaescolha deve refletir a finalidade da avaliação. No nosso caso, então, devemos escolher critérios de avaliação que reflitam a adequação dos títulos
ao desenvolvimento do ensino e da pesquisa dessas áreas no Brasil, poiseste é o objetivo do PAP.
Sempre antes de um trabalho, é proveitoso buscar na literatura experiênciassemelhantes, para orientar e respaldar decisões. Muitos autores, pesquisadores e bibliotecários com finalidades práticas, têm dedicado atenção a esse problema. Da leitura desses textos há várias conclusões. Uma delas éque o próprio conceito de lista básica, isto é a identificação de um núcleo de
títulos que satisfaça, pela soma de seus artigos, as necessidades de informação de uma comunidade, é utópica na medida em que tanto os títulosselecionados quanto os interesses que levaram a essa seleção, não sãoestáticos, mas evoluem com muita rapidez. Assim, o que se pretende conseguir provavelmente não se conseguirá, pois a lista básica só será adequada no momento de sua concepção. Apesar disto, e conhecidas as suaslimitações, as listas básicas são instrumentos úteis, tanto para a administração de coleções quanto para programas de fomento tais como o PAP.Mas exigem avaliação e atualização periódicas de maneira a se, tomarem
aceitáveis.
1.3 A questão dos critérios.A adequação é medida de acordo com parâmetros estabelecidos. Essesparâmetros, ou critérios, são cruciais: quanto mais adequados, mais confiáveis os resultados da avaliação.
Os critérios mais citados na literatura consultada são:
- análise de citações - isto é a contagem da frequência de citações a arti
gos publicados por um periódico, encontradas em outros documentos.
- produtividade do título
- inclusão do título em periódicos de resumo e bases de dados bibliográfi
cos.
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- volume de consultas.
- opinião de usuários
Todos esses critérios apresentam pontos positivos e pontos negativos:
- Análise de citações:
A contagem de vezes em que artigos publicados por determinado periódicosão citados por outros documentos, dentro de um espaço de tempo estabelecido, dá idéia da penetração desses artigos e fornece os insumos necessários para diversas manipulações estatísticas, resultando em indicadores diversos. O princípio que justifica o uso desses indicadores pressupõeque há relação entre frequência de citação e qualidade do periódico citado,da mesma maneira em que um autor muito citado geralmente ocupa lugardestacado na sua área.
É uma medida quantitativa, prática, que permite, como foi dito acima, a pro
dução de diversos indicadores, entre os quais:
fator de impacto - medida de citações de um periódico por outros.auto citação - citação de artigos publicados pelo próprio periódico.
Immediacy index - medida do tempo médio que artigos publicados por de
terminado periódico levam para ser citados na literatura em geral.
O Journal of Citation Record, publicado pelos editores do Science Cita-
tion Index, como um suplemento anual, traz esses e vários outros indicado
res, geralmente com base na litertura periódica internacional dos dois últi
mos anos.
Dentre aqueles indicadores, o fator de impacto parece ser o mais utilizado, e
para o nosso caso seria talvez o mais interessante. O JCR calcula esse in
dicador com bases nos dois últimos anos. Por exemplo, no fascículo de
1986, os dados se referem a 85 e 84. O cálculo é a razão das citações reali
zadas por itens citáveis publicados naqueles dois anos.
ou seja: total de todas as citações encontradas em periódicos examinados,
de 86, de todos os itens citáveis (artigos, comunicações etc) publicados
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pelo periódico em questão durante 84 e 85, dividido pelo total de itens citá-veis publicados por aquele titulo nos dois anos.
Esse indicador mede a freqüência média de citações feitas ao titulo analisado.
Apesar do fácil acesso e fácil manuseio desse indicador, há certos pontosque tornam o seu uso menos adequado:
- autores dos periódicos analisados não podem ser considerados típicos
usuários, e portanto não representam bem uma determinada comunidade.
- os periódicos mais lidos nem sempre são os mais citados (a literatura dizraramente são os mais citados). Inclui-se aí periódicos do tipo letters porexemplo.
- o valor absoluto das citações gera dívidas: todas as citações tem o mes
mo valor?
- a análise de citações geralmente não leva em conta citações realizadas
em monografias.
Uma autora, Pauline Scales, realizou em 1976 um estudo no qual comparoua demanda feita a uma lista de periódicos por usuários da então National
Lending Library, ao número de citações registrado no Science Citation
Index a esses mesmos títulos, no mesmo periódico. O resultado mostrou
muito pouca co-relação.
- Produtividade do titulo
Produtividade pode ser definida como o volume de matéria citável de um titulo. Oexame para avaliar a produtividade indicaria aqueles títulos que contém maiornúmero de artigos relevantes a determinado assunto. Mas para que faça sentido, essa medida deve levar em consideração fatores tais como: número médiode páginas de um fascículo em relação a matéria pertinente, periodicidade e outros. Os estudos de Bradford, Zipf fornecem a base e inspiração para os estudos que propõem esses indicador.
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As críticas e restrições ao uso do critério produtividade para elaboração de listas básicas são freqüentes na literatura. Segundo Singleton, o bibliotecário ouadministrador que quizer usar a distribuição de Bradford como base para decisões terá que se certificar que a coleção que possui e que pretende avaliar satisfaz tal distribuição, ou que seus usuários seriam bem servidos se tal se desse.
Não seria possível, segundo aquele autor, estimar produtividade e relevânciapara todos os periódicos, e outros meios teriam que ser usados, tais como resumos ou dados relacionados a consultas e citações. Ora, isso implicaria emmuito trabalho e, ao se conseguir tais dados a distribuição de Bradford se tornaria irrelevante ou útil apenas para agregar títulos em núcleos. (Singleton:)
- Citação em obras de referências ou bases de dados bibliográficos.
Esse critério se baseia no fato de que a inclusão de um título de periódico em
obras de referência do tipo abstract, índices ou bases de dados bibliográficos,denota ser aquele título suficientemente importante para a sua área, a ponto demerecer ter seus artigos regularmente examinados e resumidos para que setornem acessíveis aos usuários.
Esse indicador é excelente para respaldar decisões quando se inicia uma lista.Na avaliação de uma lista já elaborada, com as características das listas adotadas pelo PAP, no entanto, a utilidade decresce muito. O pré-teste realizado com
os periódicos da área de Física, revelou que dos 78 títulos daquela lista, 55 aparecem na Seção Physics do Ulrich's como sendo indexado em pelo menos 2fontes. Consulta posterior a outras seções paralelas (por exemplo, astrofísica,cristalografia, etc.) e a outras fontes, indicou que muito poucos, cerca de 6 títulos, não constavam como regularmente indexados por alguma obra de referência. O uso desse indicador no presente estudo não iria contribuir para avaliação,pois as listas já são refinamento de listas manuais.
- Volume de consultas.
O volume de consulta aos títulos indica a medida em que o título é efetivamente
lido. Apesar de aparentemente segura, esta medida também apresenta alguns
problemas.
A obtenção do dado "consulta" pode ser feita por meios tais como observação
ou identificação e contagem do material consultado, que se registra em formulá
rios. O dado também pode ser obtido diretamente do usuário, por meio de ques
tionários, entrevistas, ou diários.
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Uma das restrições ao uso desse indicador tem origem na dificuldade de avaliaro ganho ou utilidade da consulta. Ou seja, todas as consultas havidas e registradas têm que ser consideradas proveitosas, com o mesmo valor.
O fato de que dados obtidos em uma comunidade não poderem ser usados para
outra também deve ser levado em consideração.
A confiabilidade do dado obtido também apresenta problemas: por exemplo, acontagem de exemplares fora da estante pode ou não refletir o volume real deconsultas. Documentos podem ter sido retirados e não consultados, assim como documentos consultados podem ter sido recolocados pelo usuário e não serincluídos entre os contados como consultados. Questionários e entrevistastambém apresentam dificuldades, pois a informação deve cobrir um período detempo razoável que permita inferências, e os usuários nem sempre cooperam.
Apesar de todas as restrições acima, como nota Singleton, o dado volume de
consulta tem tido muita receptividade e tem sido bastante usado como base pa
ra decisões em situações reais, enquanto a análise de citações geralmente dá
origem a trabalhos teóricos. (Singleton, 217)
Opinião de Usuários.
- A opinião subjetiva do usuário sobre a importância ou utilidade relativa do titulo
fornece as bases para a formação desses indicadores. Uma lista de periódicosorganizada segundo esses critérios classifica os títulos privilegiando aquelesque recebem maior número de avaliações positivas. A obtenção deste dado exige consulta a um número representativo de respondentes que reflita as opiniõesda comunidade. Para captação do dado usa-se normalmente questionários ouformulários nos quais as avaliações são assinaladas em uma escala de valorpré-estabelecida. É possível também fornecer espaço para captação de títulosnovos, ainda não constantes da lista, mas que, na opinião dos repondentes, deveriam ser incluídos.
Há bem menos restrições a esse critério para formação de listas básicas do queos precedentes. A principal restrição parece ser a de que o respondente podedeturpar o resultado fazendo valer seus interesses pessoais e não os da comunidade como um todo. Mas segundo Singleton, a opinião de usuários é a melhor,ou menos inadequada, das fontes de dados para formação e julgamento de listas básicas. Os demais critérios, para esse autor, são pouco confiáveis e deve-
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riam ser usados apenas como meios auxiliares na decisão do selecionador.(Singleton, 258).
Conclusões do exame da literatura.
Nenhum indicador é suficientemente confiável para ser usado sozinho. Umacombinação de alguns indicadores, escolhidos conforme a finalidade da lista e
disponibilidades dos dados, parece ser a melhor opção. O uso de pesos, para
conhecer a importância ou influência do critério que se julga mais adequado
também contribui para adequar os resultados.
A escolha de critérios para este estudo
Tendo em vista tudo o que foi dito, e principalmente o objetivo da avaliação a ser
feita - listas de periódicos estrangeiros dos quais a existência e disponibilidadeem território nacional deve ser avaliada tendo em vista sua importância paraprofessores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e outros preocupadoscom o estudo e desenvolvimento da área de conhecimento no Brasil - julgou-secomo mais adequado a escolha de três critérios, aos quais no entanto se darápesos diferentes:
- opinião de usuários, peso 3
- volume de uso, peso 2- fator de impacto, peso 5
Esses três critérios misturam o dado qualitativo, com dados de caracter um
pouco mais quantitativo, como a constatação do uso pela comunidade, e cita
ção na literatura.
2 Metodologia
2.1 Introdução: Modelo proposto
O modelo proposto abaixo é fruto da análise da literatura e de um pré-testerealizado com esse fim, descrito na seção 6. Faz uso de três fontes, oucritérios, que serão diferenciados por meio de pesos atribuídos. A compati-bilização das três listas resultantes se dá por um processo de normalizaçãoe soma de pontos obtidos por cada título, descrito mais adiante. O resultado
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final pretendido mostrará os títulos atualmente financiados pelo PAP em listas, uma para cada assunto, organizadas em ordem decrescente de valor,segundo os critérios empregados. Os títulos estarão dispostos em uma escala de 100 pontos, onde 100 corresponde ao conceito mais positivo. Aslistas registrarão também títulos novos, isto é, cuja inclusão no Programa
venha a ser recomendada pelos professores dos cursos beneficiados.
A escolha dos critérios, e o seu valor relativo, decorrem não só das recomendações da literatura, mas também das caracterfsticas do Programa,que pretende atender necessidades reconhecidas da comunidade dos cursos de pos-graduação e com isto fomentar o desenvolvimento dos estudosnas áreas de interesse em questão. Os critérios adotados são tratados naseção 5.2.
O modelo pode ser dividido em três fases. A primeira fase inclui a obtençãodos dados e a organização dos títulos dos periódicos já integrantes do Programa em listas arranjadas segundo os critérios base. Na segunda fase essas listas são consolidadas em uma única lista para cada assunto, em ordem decrescente de importância dos títulos. Na terceira fase, as listas obtidas na fase anterior serão enviadas aos coordenadores dos cursos beneficiados e outros especialistas para confirmação. A indentificação de títulosnovos ocorre na primeira fase, e sua inclusão nas listas, na segunda. As
atividades realizadas em cada fase estão descritas mais adiante.
2.2 Critérios
Os critérios adotados nesse modelo são o julgamento de usuários, o volume de consulta e o fator de impacto. Como exposto acima, esses critériosserão considerados como tendo graus de confiabilidade diferentes. A influência que exercem sobre o resultado final é controlada mediante a atri
buição de pesos:
- opinião do usuário - peso 3
- volume de consultas - peso 2- fator de impacto - peso 0.5
2.3 O processo de consolidação e normalização das listas
O processo de consolidação, para cada assunto, deve resultar na integra-
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ção das listas formadas segundo os critérios empregados em uma únicalista. Mas essas listas devem sofrer também um processo de normalização.As três listas iniciais vêm ordenadas em escalas diferentes, segundo a natureza dos dados que originaram a sua formação. Por exemplo, as listasque trazem a opinião dos usuários dependem do número de respondentes
em cada universidade enquanto a lista de volume de uso depende do número de consultas havidas. O processo de normalização deverá reduzir todas essas diferentes escalas a uma única, de maneira a permitir soma dospontos obtidos e comparação entre elas. Deverá ser possível verificar a posição de qualquer titulo em uma escala do 0 a 100, onde 100 representa aposição mais bem conceituada, em quaisquer das listas formadas.
0 objetivo do processo, portanto, é reduzir a uma única escala listas que se
apresentam em escalas diversas. A escala proposta, como visto acima, é
de 0 a 100. A fórmula é a seguinte:
f = 100:a
f x p1,p2,p3,„. pn = 01,02,03,... on
Onde: 100 é o número máximo da escala desejada.
a é o número de pontos máximo conseguido por periódico na lista em
questão.f é o valor do intervalo na lista, que deverá ser multiplicado pelo total depontos conseguidos por cada titulo naquela lista.p1 ... pn são os valores conseguidos por cada título, na lista.01 ... on são os valores para ordenação do título na lista, sua posição naescala.
Na apresentação do pré-teste, seção 6, esse procedimento está descrito
com exemplos. Lá, no entanto, a escala escolhida foi de 1 a 78, por seremos periódicos da área do saber testada, Física, em número de 78. Considerando os resultados, e o fato que uma escala única para todas as áreas seria mais interessante, o modelo finalmente proposto estabelece escala de 1a 100. Essa mudança não altera o procedimento.
2.4 Execução do modelo
2.4.1 Primeira fase: elaboração das listas iniciais
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Deve-se levar em conta em toda a exposição que se segue que cada assunto - área do saber - é tratado separadamente. Em nenhum momentohá integração de listas de periódicos de áreas diversas.
Na primeira fase serão produzidas três listas, segundo cada um dos crité
rios adotados: opinião de usuários, volume de uso e fator de impacto.
a) Lista segundo a opinião dos usuários
O dado opinião de usuários será buscado junto aos professores dos cursos de pós-graduação contemplados pelo Programa, consultores da CAPES e membros dos Comitês Assessores do CNPq, por meio de um formulário.
- Identificação dos professores dos cursos beneficiados.
Segundo levantamento realizado em documento fornecido pela CAPES*havia, em 1986, 12033 professores permanentes nos cursos de pós-graduação que se beneficiaram com o PAP. Deve-se notar aqui que foramcontados apenas os professores permanentes, excluindo-se visitantes ecolaboradores. Os dados de 1986, único disponíveis, embora não ideaissão considerados satisfatórios, uma vez que modificações no corpo docente permanente são, em geral, pequenas. Outro fato a ser notado dizrespeito às várias IES beneficiadas nas quais não há curso de pós-graduação correspondente. Os usuários dessas IES não serão consultados.
A distribuição de usuários pelas áreas do saber e IES é bastante desigual,como pode ser verificado na tabela. A área Teologia, por exemplo, apresenta apenas 9 professores, todos em uma única IES, a PUC/RJ, enquanto na área de Medicina foram registrados 1830 professores, distribuídos em 13 IES. Com base no universo identificado, e na sua distribuição
pelas IES, estabeleceu-se como norma geral uma amostra equivalente a20% desse universo. Assim, serão consultados cerca de 2400 professores. Para cada área, no entanto, a amostra finalmente estabelecida levaráem conta a distribuição dos professores, especialmente naquelas IEScom corpos docentes muito pequenos ou muito grandes. Um número mínimo de 4 respondentes deve ser estabelecido para todos os casos, e umnúmero máximo que corresponda aproximadamente 10% para corpos docentes de mais de 150 membros deve ser considerado.
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Os consultores da CAPES e os membros dos comitês assessores doCNPq foram identificados por meio de listas fornecidas por essas entidades, e são cerca de... Todos esses serão consultados.
- A captação das opiniões de usuários
As opiniões do usuários serão captadas por meio de um formulário. O instrumento de captação de dados usado no pré-teste, área de Física, estáreproduzido no Anexo 1. Como pode ser visto nesse formulário, os títulos dos periódicos estão listados em ordem alfabética, e ao seu lado háuma escala de quatro pontos, que representam conceitos, na qual o res-pondente deve marcar sua opinião sobre a importância da existência dotítulo em território nacional. No caso de o respondente não estar suficientemente familiarizado com um título para poder avaliá-lo, há um espaçoonde ele indica isso. Aos quatro conceitos da escala, listados abaixo, foram atribuídos pesos. No caso de não conhecimento do título o peso é 0.
* MEC/CAPES/DAA. Sistema de acompanhamento da Pós-Graduação. 1987. Dados de 1986 •
IMPRESCINDÍVEL 10
IMPORTANTE 9RECOMENDÁVEL 8
DISPENSÁVEL 1
NÃO CONHEÇO PARA OPINAR 0
Os dados oriundos de cada IES são sempre trabalhados em separados, originan
do, portanto, uma lista para cada Instituição.
Na tabulação dos dados, para cada conceito da escala, o número de indicações
que um título recebeu de todos os respondentes é primeiramente somado e depois
multiplicado pelo peso atribuído ao conceito em questão. Depois, para cada título, o
número de pontos obtidos nas quatro posições escala de conceitos são somados
resultando em um valor único para cada título.
- Obtenção de sugestões de títulos para inclusão no Programa
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Ao final do formulário, após a lista de títulos financiados em avaliação, é fornecidoespaço para que o respondente sugira e classifique na escala de conceitos, títulos ausentes da lista original, mas que, na opinião dele deveriam ser incluídos. Osresultados dessas sugestões serão também consolidados na lista final única resultante.
Como dito acima, cada IES é considerada em separado, e nelas cada área do saber. Assim, serão produzidas listas por assunto e por IES. Os títulos novos, sugeridos, são listados após a lista principal. As listas devem ser ordenadas por ordemdecrescente de pontos obtidos e depois normalizadas, conforme o procedimentoanteriormente descrito, ordenando os títulos na escala de 0 a 100. Como há umpeso negativo, relativo ao conceito DISPENSÁVEL, alguns títulos poderão obteruma soma de pontos abaixo de 0.
Nesse ponto, realizadas as operações descritas, haverá uma lista para cada IES,para cada assunto, onde os títulos avaliados são posicionados segundo os conceitos recebidos, em uma ordem decrescente de valor, seguidos dos títulos sugeridos. O objetivo seguinte é conseguir uma única lista representando a soma dasopiniões dos grupos de usuários (por IES) para cada assunto. Para isso, os pontos conseguidos por um mesmo título, em cada universidade são somados e normalizados para que se consiga sua distribuição na escala de 0 a 100.
O resultado é a lista de títulos financiados avaliados pelos usuários, seguida da listade títulos sugeridos.
b) Lista dos títulos segundo volume de uso
A fonte de dados é o registro do volume de uso verificado para cada título em todas
as IES, durante um período pré-estabelecido, ou seja, o total de consultas havidas.
Os procedimentos de normalização e ordenação dos títulos, já descritos, serão uti
lizados, produzindo listas por assunto onde os títulos se colocarão em uma escalade 1 a 100, em ordem decrescente de consultas havidas.
c) Lista dos títulos segundo fator de impacto
Os dados de fator de impacto estão disponíveis e serão extraídos do JCR, paracada título. Usando o procedimento já descrito, os dados são normalizados para aescala de 0 a 100 e depois ordenados em ordem decrescente de valores conse-
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guidos. Para os títulos que não dispuserem desse indicador será atribuído o valor0.
2.4.2 Segunda fase: Consolidação das listas- iniciais
As três listas obtidas segundo descrição acima devem agora ser consolidadas.
Para cada uma das três listas:
a) Primeiro: o peso atribuído ao critério que orientou a obtenção dos dados e for
mação da lista é multiplicado pelo número de pontos obtidos por cada titulo:
Opinião de Usuários peso 3
Volume de uso peso 2
Fator de impacto peso 0.5
b) Segundo: o total de pontos obtidos por cada periódico nas três listas é somado,resultando em um valor único para cada título.
c) Terceiro: o número de pontos para cada título nessa lista única é normalizado,posicionando os periódicos na escala de 0 a 100, conforme procedimento já descrito, e organizados em ordem decrescente de número de pontos obtidos:
A lista de títulos novos, resultante da consulta aos usuários, será colocada ao finalda lista única, para confirmação na próxima etapa da pesquisa. Essa lista tambémestará organizada em ordem decrescente de importância atribuída pelos usuários.O pré-teste exemplifica o procedimento.
2.4.3 Terceira fase: Confirmação das listas
As listas obtidas nas fases anteriores devem agora passar por um segundo filtro,
representado pela opinião dos coordenadores dos cursos, consultores da CAPESe membros dos Comitês Assessores do CNPq. Cerca de 743 "cursos" receberamtítulos nas 19 IES, mas como pode ser verificado no documento da CAPES queserviu de base para identificação dos professores, não havia, em todas essas IES,cursos de pós-graduação, pois muitas vezes o PAP contemplou bibliotecas cujoacervo se apresentava bem desenvolvido em determinadas áreas e cuja demandapotencial justificava o financiamento. Portanto, o número exato de coordenadoresterá que ser levantado área por área.
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Quanto aos consultores da CAPES, são em número de...conforme a informaçãodaquela instituição, mas pretende-se consultar 2 pessoas por área.
Os assessores do CNPq são em número de 136.
As listas consolidadas serão reenviadas aos cursos e aos consultores para confirmação da ordem dos títulos. O procedimento será o mesmo já descrito, medianteformulário. Mas agora os títulos aparecem em ordem decrescente de valor atribuído. Sua posição na escala deve aparecer (ser comunicada ao usuário), mas o fatoque esses números representam apenas meios para ordenação, sem valor cardi-nal, deve ser bastante enfatizado.
Os respondentes desta terceira fase serão solicitados a examinar a lista de perió
dicos de sua especialidade e confirmar a posição dos títulos. Quando houver alguma discordância, o respondente deverá assinalar o título em questão e indicar aposição em que, na sua opinião deveria estar sendo ocupada por aquele título. Istoserá feito riscando a posição (o número ordinal) correspondente ao título e escrevendo, ao seu lado a posição adequada. Na lista que lhe é apresentada, além daposição na escala de 0 a 100, haverá indicação de percentagem - os primeiros10%, 20%, etc - para facilitar a recolocação do título. Por exemplo, o título X, quese apresenta na posição 37, deveria, na opinião do respondente, estar em posiçãomais favorável. Ele indicará então qual será essa nova posição, riscando o núme
ro 37 e escrevendo no seu lugar a nova posição. Ou simplesmente escreverá opercentil em que acha que seria adequado colocar o título.
a) Inclusão dos títulos novos na lista básica-
Os respondentes desta terceira fase deverão também examinar a lista de títulossugeridos com vistas a inclusão na lista básica. Sua tarefa será a de indicar o percentil em que o novo título deveria ser incluído. No caso de uma discordância
quanto a sugestão, isto é, do respondente desta terceira fase achar que o titulo sugerido não deva ser incluído, deverá colocá-lo em último lugar na lista básica.
b) Análise e tabulação dos dados obtidos na terceira fase
Os formulários obtidos nesta terceira fase deverão ser examinados mais uma vez,e consolidados. Isto é, deverá prevalecer a opinião da maioria. Essa fase não foitestada no pré-teste.
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A consolidação dos formulários recebidos de volta dos respondentes se dará pelasimples média aritimética do total das opiniões confirmadas ou modificadas, ouseja:
Para os títulos que foram alterados:
Primeiro, serão somados os pontos (posição) obtidos por cada título em todos os
formulários revistos.
Segundo,o total é devido pelo número de respondentes ou formulários recebidos.Obtem-se assim a média aritimética de opinião dos respondentes quanto a posiçãodo título.
Terceiro, procede-se a ordenação por valores decrescentes.
Quarto, procede-se a uma comparação entre a ordem agora obtida e aquela resultante da segunda fase. O objetivo é detectar se houve mudanças substanciaisna ordenação, de mais de um percentil, por exemplo, e identificar caso isso tenhaacontecido, quais os títulos sobre os quais houve tanta discordância. Atenção especial deve ser dada aos títulos que perderam posição, exageradamente, a pontode terem seu financiamento ameaçado por eventuais cortes que se façam neces
sários.
Todos os títulos que mudaram posição, quer para cima ou para baixo da escala,deverão ser objeto de mais um rodada de investigações, da qual resultará a formafinal da lista. Partindo do principio que os consultores da CAPES e assessores doCNPq possuem, por sua experiêcia como consultores e assessores, uma visãomais apurada do estágio de desenvolvimento da área de sua especialidade no paístodo, à opinião deles será atribuído um peso maior que às opiniões dos coordenadores de curso.
Procedimento, para avaliar mudanças na ordem:
Todos os formulários recebidos na terceira fase devem ser revistos, buscando-seneles somente opiniões sobre os títulos que tiveram suas posições substancialmente alteradas. Aos formulários - opiniões - oriundos dos consultores e assessores da CAPES e CNPq é atribuído o peso 2, e peso 1 aos oriundos dos coordenadores.Será então realizada nova ordenação. Essa será a ordenação final.
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Mas, além disto:
a) Identificar nas obras de referência pertinentes, (Ulrich's e outras do gênero) indicações relacionadas a inclusão do título em índices e abstracts. A existênciadessas obras no Brasil - os índices e abstracts em que os títulos em questão são
indexados-deverá ser verificada no Catálogo Coletivo de Periódicos.
b) Verificar o número de assinaturas do título financiadas pelo PAP.
c) verificar o volume de uso por IES, onde o título é financiado.
Essas informações não mudarão a ordenação, mas servirão de base para comentários com a finalidade de orientar ações posteriores da coordenação do
PNBU.
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ANEXOFATOR DE IMPACTO. FONTE: JOURNAL OF CITATIONS RECORD, 1986.
POR
PERIÓDICOS
REVIEWS OF MODERN PHYSICSADVANCES IN NUCLEAR PHYSICSADVANCES IN PHYSICSREPORTS ON PROGRESS IN PHYSICSPHYSICAL REVIEW LETTERSASTROPHYSICAL JOURNAL SUPPLEMENTNUCLEAR PHYSICS B
ADVANCES IN ATOMIC AND MOLECULAR PHYSCSATOMIC DATA AND NUCLEAR DATA TABLESASTROPHYSICAL JOURNALPHYSICS LETTERS BAPPLIED PHYSICS LETTERSPHYSICAL REVIEW BSURFACE SCIENCEJOURNAL OF PHYSICS AJOURNAL OF PHYSICS BANNALS OF PHYSICSJOURNAL OF THE OPTICAL SOC AMER BPHYSICAL REVIEW DCOMMUNICATIONS IN MATHEMATICAL PHYSICSNUCLEAR PHYSICS A
JOURNAL OF STATISTICAL PHYSICSPHYSICAL REVIEW AJOURNAL OF PHYSICS CNUCLEAR FUSIONJOURNAL OF PHYSICS FPHYSICAL REVIEW CACTA CRYSTALLOGRAPHICA APHYSICS OF RUIDSPROGRESS OF THE ORETICAL PHYSICSJOURNAL OF APPUED PHYSICSZEITSCHRIFT PHYSIC BJETP LETTERSZEITSCHRIFT FUR PHYSIK AACTA CRYSTALLOGRAPHICA B
SOLID STATE COMMUNICATIONSJOURNAL OF PHYSICS GJOURNAL OF THE OPTICAL SOC AMER AOPTICS COMMUNICATIONSAPPUED OTICSJOURNAL OF APPUED CRYSTALLOGRAPHYJOURNAL OF LOW TEMPERATURE PHYSICSPHYSICA B/CJOURNAL OF COMPUTATIONAL PHYSICSPHYSICS LETTERS A
DECRESCENTEP E S 0 FATOR PESO
FATOR IMP 1 3.116 0.50
25.02511.5717.0006.6966.5385.5854.892
4.8004.5753.7013.5343.4823.2773.1762.7782.7112.6552.6232.6132.5412.482
2.3942.3632.1652.1432.0572.0382.0901.9161.7641.7501.7491.7181.6431.625
1.6221.4751.3981.3871.2881.2581.2101.1531.1481.125
77.97836.05521.81220.86520.37217.40315.243
14.95714.25611.53211.01210.85010.211
9.8968.6568.4478.2738.1738.1427.9187.734
7.4607.3636.7466.6786.4106.3506.2605.9705.4975.4535.4505.3535.1205.064
5.0544.5964.3564.3224.0133.9203.7703.5933.5773.506
38.9918.0310.9110.4310.19
8.707.62
7.487.135.775.515.425.114.954.334.224.144.194.073.963.87
3.733.683.373.343.203.183.132.992.752.732.722.682.562.53
2.532.302.182.162.011.961.891.801.791.75
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REFLEXO DAS RECOMENDAÇÕES DO V SNBU NAIMPLANTAÇÃO DO PNBU
PRESIDENTE: YONE CHASTINET (PNBU /MEC/SESu)
RELATOR: SILVIA CARDEAL (UFAL)
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PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA IMPLANTAÇÃO DOPLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - PNBU
Yone ChastinetSESu/PNBU
A formulação das políticas setoriais de Ciência e Tecnologia, da pós-graduação e da informação em Ciência e Tecnologia foram fundamentais para a elaboração do documentode base do Plano Nacional de BibliotecasUniversitárias - PNBU, que define as diretrizes e ações para esse setor. O planejamento
do PNBU foi efetuado pela própria comunidade atuante na área de bibliotecas das Instituições de Ensino Superior - IES, especialistasem informação e usuários, e por essa mesmacomunidade ratificado. O Programa Nacionalde Bibliotecas Universitárias, criado na mesma ocasião da aprovação do PNBU, com afinalidade de assegurar as condições necessárias à implementação do Plano, é constituído de uma Secretaria Executiva e de um Comitê Técnico Assessor - CTA e de Sub-Co-mitês. O planejamento das ações do PNBU érealizado por Sub-Comitês, especialmentecriados para esse fim. Após 3 anos da criação do PNBU, onze das doze diretrizes que ointegram já tiveram sua implementação iniciada através da realização, total ou parcial, de
31 das 46 ações previstas.
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1 INTRODUÇÃO
O objetivo maior e primeiro desta apresentação é acentuar a importância daimplementação das diretrizes e da realização das ações que foram formuladas nocontexto do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias-PNBU, visando o desen
volvimento harmônico das Bibliotecas das Instituições de Ensino Superior - IES eressaltar a participação da comunidade em seu planejamento, implementação emelhoramento. Daí a relevância desse evento, onde se pretende rever e atualizaras ações propostas no documento de base do PNBU, para as áreas de prestaçãode serviços aos usuários, automação e arquitetura de Bibliotecas em função dosavanços tecnológicos e da experiência adquirida através do trabalho cooperativoaté então realizado, dentro do contexto do nosso programa. Entendemos que estatarefa cabe à comunidade aqui representada, uma vez que foi esta mesma comu
nidade que propôs às autoridades do MEC, através do PNBU, a política para osetor das Bibliotecas das IES, ou seja, as diretrizes e ações que devem nortearseu desenvolvimento.
Há que se lembrar que a política formulada para o setor, que ora será revistanos três segmentos citados, será certamente considerada no âmbito não só dasIES, mas também das demais Instituições que de alguma maneira interferem nosetor, como as agências de financiamento de C&T, que até então vêm considerando as políticas do PNBU como subsidio ao aporte de recursos financeiros às Bibliotecas dessa área. Cabe também registrar que a formulação de políticas para
determinado setor não se constitui em "Camisa de força" para nenhuma Instituiçãoque deseje trilhar seu caminho próprio, alheia às necessidades gerais, que umavez atendidas contribuem para o desenvolvimento global do setor em questão. Para essas Instituições, a formulação das políticas fornece um referencial que lhespermite, constantemente verificar o quanto longe delas estão.
Não se deseja portanto, nem se poderia, com os resultados deste Seminário,impor a nenhuma IES normas e procedimentos a serem adotados.
Mas acreditamos que, uma vez aceitos, os resultados deste Seminário ve
nham a contribuir para a melhoria da infraestrutura da informação, e conseqüentemente para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa, de acordo com o preconizado nas políticas de Ciência e Tecnologia C&T, e da Pós-graduação.
Na primeira parte do trabalho faz-se algumas considerações sobre políticassetoriais. Na parte seguinte descreve-se brevemente o desenvolver das políticasde C&T, da Pós-graduação e da ICT, para chegar-se às políticas das Bibliotecasdas IES, formuladas no âmbito do PNBU. Acentua-se então o papel da comunidade no planejamento e implementação desse Plano.
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2 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE POLÍTICA SETORIAL:
O termo política setorial é geralmente usado para definir os princípios básicos sob os quais um programa ou plano de ação é baseado, podendo também incluir o próprio programa ou plano e já mencionar as estratégias e ações para sua
implementação.As políticas setoriais geralmente são explicitadas em decorrência da neces
sidade de maior organização do setor, o que comumente ocorre quando indivíduose Instituições atingem um certo nível de amadurecimento. A experiência mostraque a explicitação de política para áreas emergentes, ocorre quando essas áreas,
apesar de não muito desenvolvidas no país, constituem-se em áreas vitais, oumesmo consideradas de segurança nacional, quando então a decisão da formulação de políticas parte sempre do próprio governo.
Em alguns setores, a iniciativa para formulação de políticas parte da própriacomunidade, sendo posteriormente apoiada por autoridades governamentais.
Tendo em vista que as diretrizes políticas são formuladas na expectativa deserem implementadas através de ações, a elaboração dessas políticas deve contar com ampla participação da comunidade do setor ao qual se dirigem.
A formulação das diretrizes políticas deve ser bastante geral, visando possibilitar sua adoção por um número maior de Instituições e minimizar a necessidadede revisões muito constantes.
Para formulação das políticas, elaboração dos programas de ação, seu
acompanhamento, avaliação e harmonização de todas as atividades do setor, faz-se necessário a existência de um órgão de coordenação; sem o qual dificilmentepòder-se-á evitar duplicidades desnecessárias de esforços e de recursos e aexistência de sub-setores pouco desenvolvidos.
Como exemplo de um setor que apresenta integrado a seu documento depolítica, diretrizes e plano de ação, pode-se citar o 3º Plano Nacional de Pós-graduação - PNPG. Exemplificando uma de suas diretrizes e uma estratégia propostavisando sua implementação, pode-se citar a diretriz: "Assegurar recursos para
manutenção da infra-estrutura do Sistema e manter o financiamento a projetos específicos de ensino e pesquisa, através das agências de fomento"; estratégia: "assegurar a diversidade de fontes de financiamento para aquisição de periódicos...além daqueles fornecidos às Bibliotecas das Instituições".
O PNPG portanto, além de explicitar as diretrizes para o Sistema de Pós-
graduação propõe estratégias que permitem a identificação de ações capazes de
implementá-las.
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O documento do PNBU, com estrutura semelhante, apresenta diretrizes esob essas ações. Por exemplo, diretriz: "Dotar as IES de condições para formação e qualificação adequada de recursos humanos para as Bibliotecas". Ação:"Desenvolver um programa de estudos, visando à otimização e harmonização detécnicas e procedimentos bibliotecários, em áreas de interesse do Plano". É o
acompanhamento da realização dessas ações que permite o constante avaliar daimplementação das diretrizes estabelecidas.
3 A POLÍTICA DE C&T, DE PÓS-GRADUAÇÃO E DE ICT:
Na área de C&T, a necessidade e explicitação de uma política surge nos finsda década de 60, após a criação do CNPq (1951) e da FINEP (1965), e agudiza-secom a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
FNDCT (1969), destinado a fornecer apoio financeiro a programas e projetos prioritários, e que se revigora a partir de 1971, junto a FINEP. A área aparece pela primeira vez como prioritária no contexto de uma ação planejada do governo, por ocasião da elaboração de Programa Estratégico de Desenvolvimento, 1968-70. Posteriormente, o CNPq introduz o Plano Quinquenal 1968-72. Em 1972 é instituído oSistema Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - SNDCT, que emseu decreto de criação já menciona como um dos seus instrumentos fundamentaiso Plano Básico de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico - PBDCT e como órgão central do Sistema, o CNPq. Surgiram assim, e a partir do primeiro Plano Na
cional de Desenvolvimento - PND (1971) os 3 PBDCT e em 1984, as Ações Programadas que pretendiam orientar o desenvolvimento de 30 sub-setores dessesetor de C&T, e que foram elaboradas pela comunidade científica, sob a coordenação do CNPq. Paralelamente ao esforço de planejar a C&T, que pelo visto decorreu de um amadurecimento dos grupos e Instituições de pesquisa. O governo desencadeia, a partir de 1960, a Reforma Universitária que se introduz na vida universitária em 1968. Haveria de definir-se a posição das Universidades no panorama nacional e no quadro geral da C&T, já que esta se constitui no principal instru
mento para criação do potencial científico e tecnológico, abrigando, na Pós-graduação, o grande contingente das pesquisas do país. Os três Planos Nacionais dePós-graduação (1975 a 1989) orientam a política nacional de Pós-graduação. E é no3º PNPG-(1986-89), que se explicita enfaticamente a importância da institucionalização e a ampliação da pesquisa nas Universidades e a integração da pós-graduação ao SNDCT.
Independentemente das mudanças das políticas do governo e de possíveisnecessidades de revisão e adaptação das políticas de C&T e da Pós-graduação, o
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período de 1984/85 aparece como um período de extrema importância para o planejamento desses setores no país. É a mesma comunidade, a de pós-graduação ea de pesquisa, já que essas se confundem, que se dedicam enfaticamente a melhor delinear seus caminhos, utilizando-se de suas experiências passadas de seuconhecimento armazenado. É também nessa ocasião, para o que contribuiu a ex-
plicitação das políticas de C&T e da Pós-graduação, que surge o primeiro documento no qual a comunidade de informação, profissionais dessa área e usuários,explicitam as políticas do setor de ICT, concentrando-se principalmente nos aspectos de informação científica, já que a informação tecnológica vinha se desenvolvendo em outro âmbito institucional, do MIC, ligando-se fortemente ao Programade Desenvolvimento Industrial.
O exemplo de caso citado permite observar-se que a discussão sobre política de C&T:
a) Surgiu após a formação e um certo amadurecimento de grupos e Instituições do setor;
b) Surgiu naturalmente, em decorrência de questionamentos e necessidades da comunidade científica e das Instituições integrantes do setor;
c) Surgiu paralelamente à determinação do governo de aumentar os investimentos no setor. Em outras palavras, surgiu da necessidade de pôr em ordem acasa, de maneira a evitar-se duplicidade desnecessária de esforços e de recursos, de evitar-se lacunas em áreas prioritárias e de propiciar uma distribuição dosrecursos públicos, em função da definição de objetivos e prioridades.
O planejamento do setor de ICT, preservadas as diferenças de sua dimensão, não se desenvolveu de maneira muito diferenciada da do setor de C&T. Mesmo porque seu desenvolvimento está fortemente ligado ao que ocorre nesse setor.De 1954, ocasião da criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação- IBBD, até meados da década de 60, os poucos serviços de documentação existentes eram colocados à disposição dos pesquisadores através desse Instituto. Jána década de 70 os serviços foram multiplicados e fornecidos por Bibliotecas especializadas e Universitárias, que se fortaleciam. Em 1975, com a transformação
do IBBD em IBICT este passa a ser mais órgão de coordenação, e não executivo.O Plano de ação do Instituto de 82-85, define a programação do órgão, melhor explicitando sua relação com os demais órgãos de setor da ICT.
Constatava-se, no entanto, a necessidade da explicitação de uma políticageral, que atingisse e integrasse todos os órgãos envolvidos em todos os segmentos do setor, independentemente de sua natureza e objetivos finais. Foramentão, e durante o período de 6 meses, constituídos 7 grupos de trabalho que promoveram reuniões com mais de 100 representantes de Instituições voltadas para a
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área de informação, ou que, de alguma maneira interferem dessa área, ou seja,procurou-se envolver todo o setor de informação: produtores de informação, responsáveis pelas políticas setoriais de C&T e da Pós-graduação, representantes daárea de informática, de comunicação, de editoração, de relações internacionais, sociedades científicas, associações de classes, agências de C&T. A versão prelimi
nar do documento foi distribuída a mais de 1000 profissionais, com objetivo de colher o maior volume possível de críticas e sugestões. Foi assim, em fins de 1984,produzida a Ação Programada em ICT, que se constitui de uma série de diretrizes eações. Nesse documento a questão da ICT é apresentada de acordo com seupróprio fluxo (geração, entrada, tratamento, processamento e saída) não abordando diretamente o sub-setor "Bibliotecas de IES", mas fornecendo diretrizes fundamentais para sua definição, já que um dos seus objetivos é "Dotar os responsáveis pelos diferentes componentes do sub-setor de ICT... de indicações políticas ediretrizes, técnicas que sejam utilizadas no planejamento e implementação das
ações de desenvolvimento da ICT".
Verifica-se portanto que os procedimentos para a definição das políticas daICT não diferem muito daqueles utilizados para a explicitação das políticas de C&T.Foi paralelamente, e mesmo posteriormente à criação do SNDCT que a comunidade de C&T se debruçou com maior afinco sobre a questão das políticas para osetor, assim como foi após a definição das políticas e programas internos doIBICT, que repercutiam fortemente em outras Instituições, que foram propostas asdiretrizes para o setor, através da Ação Programada.
4 POLÍTICAS PARA BIBLIOTECAS DE IES
Há que voltar a acentuar que na década de 70 o fortalecimento das IES eespecificamente da Pós-graduação apresenta forte reflexo em suas bibliotecas, quepassam a melhor organizar-se internamente. Os profissionais da área iniciam discussões inter-institucionais e em 1979, finalmente encontram um foro onde podemdebatar seus problemas particulares e trocarem experiência: está criado o Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias - SNBU, que a partir daí é promovido a
cada dois anos. É este o local onde os profissionais, mais amadurecidos, em decorrência da própria experiência, do crescimento dos cursos de especialização eda criação do mestrado na área, e movidos pelos usuários que cada vez mais exigem melhores e mais rápidos serviços, passam a pressionar o governo, chamando aatenção para suas necessidades, apontando os pontos de estrangulamento dasatividades do setor e, constantemente propondo a criação de uma unidade, em algum ponto do governo (MEC, CRUB), para atuar como elemento de ligação entreas bibliotecas e o setor responsável pelas políticas públicas do setor educacional.
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O discurso dos profissionais das bibliotecas das IES durante esses eventos que vemsendo registrado em forma de "recomendações" - é tão coerente que permitiu queapós o 3º SNBU fosse elaborada uma análise de frequência dessas recomendações, obtendo-se resultados significativos que apontavam os principais problemasda área e já encaminhavam algumas propostas de solução. Essa análise foi apre
sentada ao IV SNBU, realizado em Campinas, no início de 1985. Estava lançada asemente do PNBU, que pôde germinar no solo fértil de decisão tomada peloMEC/SESu, em meados do mesmo ano, de criar um programa de apoio às bibliotecas, visando a melhoria do ensino e da pesquisa.
Estamos no ano 1985. Experiência acumulada de planejamento em C&T ePós-graduação: 3 PBDCT. Ações programadas em 30 áreas do conhecimento, incluindo a área de ICT, 3 Planos Nacionais de Pós-graduação, o PICD e a grandecontribuição da CAPES em sua ação de apoio às Bibliotecas Universitárias, queinfelizmente se enfraquece em 1982, mas que se constitui em um dos aportes maissignificativos para a criação do PNBU. E a decisão do MEC, de melhor apoiar odesenvolvimento das Bibliotecas das IES, o que exigia uma atividade de planejamento.
Optou-se então pela elaboração de um documento de política para a área,que se harmonizasse com a Ação Programada de ICT, com as políticas de C&T ecom a política da Pós-graduação. Decidiu-se de acordo com as recomendaçõesda UNESCO, que o documento de política para as bibliotecas das IES, incluiria política e planejamento, ou seja, definição das diretrizes para o desenvolvimento da
área e proposta de ações capazes de implementar essas diretrizes, à semelhançada Ação Programada em ICT. Considerando que a definição de políticas setoriais éuma atividade complexa e contínua, decidiu-se também que sua implementação teria início tão logo a primeira versão do documento fosse revista e ratificada pelacomunidade.
A primeira versão preliminar do documento do PNBU nada mais foi do que aorganização - de acordo com o fluxo do processo da informação - das recomendações apresentadas nos SNBUs. Dependendo de sua natureza, essas recomenda
ções foram registradas como "diretrizes" ou "ações". Na primeira versão, foramtambém identificadas possíveis estratégias e órgãos executores das ações. Essedocumento foi apresentado, em julho de 1985, a um grupo especificamente reunidopara apresentar sugestões de melhoria do documento, constituído de especialistada área, diretores de bibliotecas centrais representando as 5 regiões do país,usuários, agências de C&T e autoridades do MEC/SESu e CAPES. Em decorrência das sugestões recebidas, o documento foi alterado, tendo sido gerada a segunda versão preliminar, que foi distribuída a 80 IES, mais o IBICT e a Biblioteca
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Este grupo iniciou seus estudos a partir de dois documentos de base apresentados ao V SNBU. O grupo continuou atuando após o Seminário, tendo encerrado seus trabalhos após haver concluído suas recomendações, que orientaram aSecretaria executiva do PNBU na sua ação de promoção da catalogação cooperativa para as Bibliotecas das IES.
c) Grupo de trabalho para o planejamento do Curso de Especialização paraBibliotecários de IES; que incorporou profissionais de alto nfvel da área de ensino eque à semelhança do grupo anteriormente citado, iniciou seus trabalhos no VSNBU, havendo concluído posteriormente o conteúdo programático do Curso, quefoi implantado pela Secretaria executiva e cuja coordenação acadêmica, até apresente data, é da responsabilidade de um de seus membros;
d) Grupo de trabalho para o estudo da avaliação da demanda dos periódicosdo PAP, cuja constituição e procedimentos em nada difere daqueles dos dois últi
mos grupos citados e cujos resultados serão divulgados neste Seminário;e) Grupo de trabalho para divulgação da produção científica, que se reuniu
apenas durante o V SNBU;f) Grupo de trabalho para o planejamento do Programa de Pesquisas, Estu
dos Técnicos e Desenvolvimento de Recursos Humanos para Bibliotecas Univer-sitárias-PET, cujos resultados já foram, neste evento apresentados;
g) Grupo de trabalho para o planejamento de Rede Sul de Automação de Bibliotecas, constituído de profissionais da área de informação e informática das Universidades Federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e que vemse reunindo, com vistas ao planejamento da rede.
Neste VI SNBU, se formam mais três grupos de assessoramento à implantação do PNBU (de serviços, automação de bibliotecas e arquitetura de bibliotecas) que espera-se, venham a se constituir nos assessores permanentes do Programa nessas áreas e cujos resultados concretos de seus trabalhos certamenteserão comunicados no VII SNBU.
Cabe registrar que em decorrência dessa ação conjunta, comunidade de informação, usuários e Secretaria Executiva do PNBU, onze das doze diretrizes do
Plano já tiveram sua implementação iniciada através da realização, total ou parcialde 31, das 46 ações que o integram. A diretriz que, praticamente, não teve nenhuma de suas ações iniciadas é a que se refere a serviços aos usuários, que sepretende dar andamento a partir das recomendações deste Seminário. A única exceção refere-se à ação que trata do fortalecimento do COMUT, que vem merecendo especial atenção dos órgãos responsáveis por este Programa, com o desen-volver de estudos e atividades específicas visando seu fortalecimento.
Assim sendo, permitimo-nos finalizar essa exposição concluindo que após
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três anos de implantação, o PNBU apresenta resultados satisfatórios e o fazemossem nenhuma falsa modéstia, principalmente porque entendemos, e esperamos tê-lo comprovado nesta apresentação, que os méritos cabem à comunidade das IES,bibliotecários e alta administração, pela constante contribuição que vêm prestandoao Programa, através de assessoria técnica e de apoio político de seus reitores.
Há também, as IES que no momento permiti-me representar, dirigir uma palavra dereconhecimento às agências de C&T, FINEP e CNPq, sem o apoio das quais dificilmente teríamos obtido os resultados alcançados.
Se muito fizemos, muito resta a fazer e muito a melhorar. E é a expectativade podermos continuar juntos este trabalho, que leva o MEC, especificamente asautoridades da SESu e a Secretaria Executiva do PNBU à tentativa de vencer osenormes obstáculos que se apresentam nesta difícil fase de transição que atravessa nosso país e chegarmos, juntos, a colocar à disposição do ensino e da pes
quisa a mais importante infra-estrutura de que necessitam para seu pleno desenvolvimento: a informação em ciência e tecnologia.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CAPES - III Plano Nacional de Pós-graduação. 1986-1989. Brasília 1985.25 p.
CNPq - Termo de referência para elaboração de estudos em política científica.Brasilia. 1982.11 p.
CNPq/IBICT - Ação programada em Informação em Ciência e Tecnologia. Brasília.1984. 69p.
CODEPLAN - Política setorial de Ciência e Tecnologia. Brasília, 1976. 8p.
RAPPEL, Eduardo. Experiência brasileira no planejamento de Ciência e Tecnologia.
In: III Seminário metodologyco sobre planificación de Ia Ciencia y Ia Tecnolo
gia en America Latina. Caracas, 1974.10p.
SOUZA, Heitor G. de et alii - Política científica. São Paulo, Perspectiva, 1972.293p.
STORINO, Francisco de Paula - Formulação de planos e políticas de planificaçãoem ciência e tecnologia: In: III Seminário metodológico sobre planificação daciência e da tecnologia na América Latina. Caracas, 1974. 31 p.
WESLEY-TANASKOVIC, Inês - Guidelines on national information andimplementation. Paris, UNISIST, 1985.40p.
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"O QUE VOU FAZER QUANDO VOLTAR? SE PERMANECER COMO ESTA,
EU NÃO QUERO FICAR"; Estudo de acompanhamento (follow-up") dos egressos
dos Cursos de Especialização do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias
(PNBU)
Maria de Nazaré F. PereiraProf9 Pós-Graduação em Ciência da Informação(CNPq-IBICT/UFRJ-ECO)
Maria Ruth M. Leão
Técnico em Informação CTAA/EMBRAPA
O título que nomeia este trabalho - indagação constante de alguns alunos -
pretende, ao generalizar a verbalização, dar conta do estado de expectativa presenteentre os alunos quanto ao retorno ao ambiente de trabalho. Concebido como partedas ações do PNBU, o curso efetivou-se a partir do segundo semestre de 1987,orientando-se para bibliotecários de Instituições de Ensino Superior. O curso de435 horas/aula comtempla temas relacionados à política e sociedade, à Universidade, ao desenvolvimento científico-tecnológico, à comunicação científica, à informatização da sociedade e à transferência de conhecimentos para a sociedade. Aparte instrumentalizadora comparece ao currículo com novos enfoques e experiências de planejamento e elaboração de projetos, redes e sistemas, e produtos eserviços orientados para bibliotecas universitárias. Seu objetivo principal é o depreparar uma base argumentativa atual, conseqüente e responsável para encaminhar as mudanças institucionais e técnicas requeridas na atualidade; mas é também o de instrumentalizar para a melhoria dos produtos e serviços oferecidos aosusuários do ambiente acadêmico, principalmente através dos modernos meios datecnologia da informação. Até a presente data foram realizados cinco cursos promovidos pela UFRJ, UNB, UFRGS, UFBa e UFPa, reciclando 76 profissionais.O trabalho avalia a trajetória dos egressos quanto às mudanças introduzidas no
ambiente de trabalho, conquistas pessoais e principais problemas encontrados noconvívio entre o novo e o velho.
OBJETIVO GERAL
- AVALIAR A TRAJETÓRIA DOS EGRESSOS QUANTO ÀS MUDANÇAS
INTRODUZIDAS NO AMBIENTE DE TRABALHO, CONQUISTAS PES-
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SOAIS E PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO CONVÍVIOENTRE O NOVO E O VELHO.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- IDENTIFICAR AS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELOS EGRESSOS EM
SUAS INSTITUIÇÕES APÓS O RETORNO DO CURSO DO PNBU, BEM
COMO SEUS RESULTADOS;
- VERIFICAR QUAL A PERCEPAÇÃO DOS EGRESSOS A RESPEITODAS CONDIÇÕES GERADAS PELO CURSO PARA CONHECIMENTOE EXECUÇÃO DE MUDANÇAS FACTÍVEIS DE SEREM OPERACIONA-LIZADAS;
- VERIFICAR AS MUDANÇAS OCORRIDAS TANTO A NÍVEL INDIVIDUAL(STATUS) QUANTO FUNCIONAL (PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES EEM PROJETOS E NOVAS ÁREAS DE ATUAÇÃO);
- IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS BARREIRAS POLÍTICAS, ECONÔMICASE CULTURAIS ENCONTRADAS NO AMBIENTE PROFISSIONAL DOSEGRESSOS;
- IDENTIFICAR AS CONQUISTAS PESSOAIS OBTIDAS PELOS EGRES
SOS COM A REALIZAÇÃO DO CURSO; E
- IDENTIFICAR NOVAS ÁREAS DE ATUAÇÃO PARA O PNBU, NO SEN
TIDO DE PERMITIR A CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS FACTÍVEIS DE
ORIENTAREM MUDANÇAS INSTITUCIONAIS E TÉCNICAS.
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METODOLOGIA
UNIVERSO > 72 EGRESSOS
AMOSTRA > 49 EGRESSOS (68%)
INSTRUMENTAL DE COLETA DE DADOS » QUESTIONÁRIO
DADOS LEVANTADOS:
- CARACTERIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS EMPREGADORAS E
DOS EGRESSOS
- AÇÕES REALIZADAS APÓS RETORNO DO CURSO
- MUDANÇAS NO AMBIENTE DE TRABALHO
-ÂMBITO INDIVIDUAL-ÂMBITO FUNCIONAL
- FATORES IMPEDITIVOS DAS MUDANÇAS
- CONQUISTAS PESSOAIS
- PROPOSTAS DE AÇÃO PARA O PNBU
(EGRESSOS DOS CLIENTES PREFERENCIAIS (OUTROS EGRESSOS)COM MAIS DE QUATRO RE PRESENTANTES,
FORMADO DE QUATRO SUB-GRUPOS.
(30 EGRESSOS) (19 EGRESSOS)
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90% DOS EGRESSOS REALIZAM NO MÁXIMO DUAS ATIVIDADES. EXCEÇÃO PARA OS CHEFES DE BIBLIOTECAS SETORIAIS QUE CHEGAM AREALIZAR ATÉ 6 ATIVIDADES.
AS ATIVIDADES DE PROCESSAMENTO TÉCNICO E DE REFERÊNCIASÃO AS MAIS SIGNIFICATIVAS (39% E 35%, RESPECTIVAMENTE).
AÇÕES REALIZADAS
-TRANSMITIU RESULTADOS DO CURSO ENTRE:
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MUDANÇAS EM ÂMBITO FUNCIONAL
CLIENTES PREFERENCIAIS OUTROS CLIENTES
11 (37%) 8 (42%)ADMINISTRAÇÃO 3(27%) 8(100%)
ÁREA DE ASSESSORAMENTO 7(64%) 2(25%)ATUAÇÃO PLANEJAMENTO 8 (73%) 4 (25%)
EXECUÇÃO 2(18%)
- O AUMENTO DESSAS ATIVIDADES DECORRE BASICAMENTE DA DIMINUIÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXEUCUÇÃO
FATORES INIBIDORES DA MUDANÇA
ECONÔMICOS / POLÍTICO 77% DOS EGRESSOS INDICAM CRISE NA BIBLIOTECA > MAIOR ÍNDICE ENTRE OSEGRESSOS DOS OUTROS CLIENTES (89%)
CULTURAIS 57% DOS EGRESSOS INDICAM AMBIENTE HOSTILA RECEPÇÃO DE NOVAS IDÉIAS > MAIOR INCIDÊNCIA ENTRE OS EGRESSOS DOS CLIENTES PREFERENCIAIS (63%)
CONQUISTAS PESSOAIS
- A AQUISIÇÃO DE UM QUADRO DE ARTICULAÇÃO DE IDÉIAS E FATOS ÉA MAIOR CONQUISTA ENTRE OS EGRESSOS, O QUE SE REFLETE NOAUMENTO DA CAPACIDADE DE ARGUMENTAÇÃO (84%) E NA INCLUSÃODE LEITURAS MAIS COMPLEXAS (63%)
SUGESTÕES PARA O PNBU
- REALIZAÇÃO DE CURSOS E SEMINÁRIOS ALCANÇA O ÍNDICE DE 37%ENTRE 40 RESPONDENTES E
- EM CONTRAPARTIDA, O APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS EPESQUISA ALCANÇA 28%
- A DIVULGAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA, FONTES DE FINANCIAMENTO E DISSEMINAÇÃO DE LITERATURA ESPECIALIZADA ALCANÇAUM ÍNDICE DE 12%.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
- RESULTADOS DEVEM SER VISTOS COMO UNILATERAIS POR NÃO TEREM INCLUÍDOS CHEFES E TÉCNICOS. A SITUAÇÃO DE "AMBIENTEHOSTIL À NOVAS MUDANÇAS" CERTAMENTE DEVE CORRESPONDER"CHEGARAM DE VOLTA COM O REI NA BARRIGA";
- IMPOSSÍVEL MUDAR SITUAÇÕES ATRAVÉS DA AÇÃO ISOLADA DEEGRESSOS, DADO QUE ELES NÃO PODEM SERVIR DE PONTE ENTREUMA SITUAÇÃO REAL DEFICIENTE E A BIBLIOTECA IDEAL A SER CONSTRUÍDA, COMO INOVAR E PROMOVER A MOBILIDADE NUM SISTEMAQUE NÃO DESEJA SER TIRADO DE SUA PRÓPRIA INÉRCIA?
- MAIOR NÍVEL DE MUDANÇAS EM ÂMBITO' INDIVIDUAL COMO RECONHECIMENTO PROFISSIONAL E A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOSMAIS COMPLEXOS NECESSÁRIOS PARA A FORMAÇÃO DE UMA BASEARGUMENTATIVA ORIENTADA PARA O MUNDO ACADÊMICO;
- CULTURA ORAL E ESPECULATIVA COMO A NOSSA, OS GANHOS DE
MAIOR CAPACIDADE DE ARGUMENTAÇÃO FORAM FUNDAMENTAIS;
- O MÉRITO DO CURSO DO PNBU NÃO ESTÁ APENAS NA MEDIDA DIRETA DAS MUDANÇAS TÉCNICAS QUE POSSAM OCORRER NO AMBIENTEDE TRABALHO, MAS RESIDE NO FATO DE PROPORCIONAR AOEGRESSO O INÍCIO DE UM PROCESSO DE INDIVIDUAÇÃO COM OMUNDO;
- CHEFE PODE SER INDUTOR DE MUDANÇAS POIS POSSUI O PODER
POLÍTICO NECESSÁRIO PARA PROPO-LAS, COMO O NÚMERO DE CHE
FES ENTRE OS EGRESSOS DOS CLIENTES PREFERENCIAIS É BEM
MENOR QUE OS OUTROS, ESTES É QUE CONSEGUEM REALIZAR ALGUMA ALTERAÇÃO EM SEUS AMBIENTES DE TRABALHO;
- A MAIOR INCORPORAÇÃO DOS RESULTADOS DO CURSO POR PARTE
DAS BIBLIOTECAS EM QUE OS EGRESSOS ESTÃO ISOLADOS - GE
RALMENTE MAIS RECENTES E SEM GRANDES CONFIGURAÇÕES OR
GANIZACIONAIS - PARECE INDICAR QUE AMBIENTES ORGANIZACIO-
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NAIS MAIS ANTIGOS, ALTAMENTE ESTRUTURADOS E HIERARQUIZA-DOS DIFUCULTAM O FLUXO DE NOVAS IDÉIAS;
- A CONCENTRAÇÃO DE PROJETOS EM UM ÚNICO CLIENTE PREFERENCIAL - A MAIORIA JÁ EXISTENTE ANTES DO CURSO - INDICA QUE É
MAIS FÁCIL O ENGAJAMENTO DO EGRESSO EM ALGO CONCRETO JÁEXISTENTE DO QUE INICIATIVAS POR SUA CONTA E RISCO;
- O PNBU PODE APRIMORAR SUAS AÇÕES EDUCAIONAIS REALIZANDO
SEMINÁRIOS PARA CHEFIAS, CURSOS LOCALIZADOS EM NECESSIDA
DES CONCRETAS E DISSIMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES ESPECIALIZA
DAS. TAIS AÇÕES DEVEM SER PRECEDIDAS DE ESTUDOS;
- É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA INDUZIR MUDANÇAS A
CRIAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AÇÃO POR PARTE DO PNBU, EMQUE A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS SE CONSTITUAM NOELEMENTO INTEGRADOR DE PESQUISADORES, EGRESSOS E NÃO-EGRESSOS MAIS IMPORTANTES QUE AS HABILIDADES PROFISSIONAIS TRANSMITIDAS É A INSERÇÃO DO EGRESSO EM UMA REDE INFORMAL DE CONTATOS PROFISSIONAIS INCLUINDO SEUS ANTIGOSCOLEGAS E PROFESSORES, GARANTINDO ASSIM SUA INCLUSÃO EM UMSISTEMA DE INTELIGÊNCIA MAIOR.
"A IGNORÂNCIA É O DESAFIO HISTÓRICO NÚMERO UM DO BRASIL. PORISSO, A EDUCAÇÃO SE ERIGE COMO A ARMA QUE DEVEMOS MANEJARCOM TENACIDADE E SABEDORIA PARA SAIRMOS DO ATOLEIRO".
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ESTUDO DA DEMANDA DOS PERIÓDICOS FINANCIADOS PELO PROJETODE COOPERAÇÃO DO PROGRAMA DE ASUISIÇAO PLANIFICADA
DE PERIÓDICOS- P A P -
Rejane Raffo Klaes
UFRGSTânia Urbano da SilvaIBICT
Yone ChastinetSESu/PNBU
As 19 Instituições de Ensino Superior- IES, integradasao Programa de Aquisição Planificada de Periódicos -PAP, efetuaram no período de 3 meses, levantamenteo
da demanda das 7.082 assinaturas, financiadas peloPrograma. Essa demanda foi analisada principalmenteem função dos cursos de pós-graduação, tendo emvista verificar a adequação da distribuição dos títulospelas IES; as áreas, as Instituições e os periódicosque apresentaram maior demanda, assim como ocusto médio da demanda por áreas. Para efeito dasanálises foram definidos 3 padrões: padrão da demanda nacional das áreas, padrão da demanda local das
áreas e padrão da demanda global por IES. Concluiu-se que a distribuição dos títulos nas 19 IES privilegiouas áreas de pós-graduação e que as posições ocupadas pelas áreas e pelas IES na ordenação dos padrões refletem a maior ou menor demanda da pós-graduação. Foram identificadas as áreas e as Instituiçõesque apresentaram maior demanda, assim como os núcleos básicos dos periódicos para cada área ("lei dos
80/20"). O custo médio da demanda por área, calculado em dólar americano, variou de 0,92 a 86,00; verificou-se que nas áreas de demanda mais baixa seriamenos oneroso o uso da comutação. O percentual deassinaturas com demanda zero (16%) foi consideradoaceitável, comparando-o com resultados apresentadosna literatura. Em funções das conclusões algumas recomendações são dirigidas às IES.
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SIGLAS UTILIZADAS
CAPES
EPMIES
PAP
PG
PUC/RJ
UFBa
UFC
UFF
UFMG
UFPa
UFPb
UFPe
UFPr
UFRJ
UFRGS
UFSC
UFSM
UFV
UnB
UNESP
UNICAMPUSP
- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
- Escola Paulista de Medicina- Instituições de Ensino Superior
- Programa de Aquisição Planificada
- Cursos de Pós-Graduação
- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
- Universidade Federal da Bahia
- Universidade Federal do Ceará
- Universidade Federal Fluminense
- Universidade Federal de Minas Gerais
- Universidade Federal do Pará
- Universidade Federal da Paraíba
- Universidade Federal de Pernambuco
- Universidade Federal do Paraná
- Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Universidade Federal de Santa Catarina
- Universidade Federal de Santa Maria
- Universidade Federal de Viçosa
- Universidade de Brasília
- Universidade Estadual Paulista "JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
- Universidade Estadual de Campinas- Universidade de São Paulo
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S U M A R I O
Pág.
1. INTRODUÇÃO 012. OBJETIVOS 04
3. METODOLOGIA 04
4. DEMANDA DAS COLEÇÕES POR ÁREAS 06
4.1 . Área de Química 08
4.2. Área de Física 08
4.3. Área de Matemática 11
5. A DEMANDA DAS COLEÇÕES POR IES 13
5.1. A demanda nas IES e a pós-graduação 19
6. NÚCLEOS DE PERIÓDICOS 23
7. PERIÓDICOS COM DEMANDA ZERO 23
8. CUSTO MÉDIO DA DEMANDA POR ÁREAS 28
9. CONCLUSÕES 32
10. RECOMENDAÇÕES ÀS IES 34
ANEXO: NÚCLEOS DE PERIÓDICOS DAS 63 ÁREAS COBERTAS PELO PAP
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1 INTRODUÇÃO
O Programa de Aquisição Planificada de Periódicos para Bibliotecas Universitárias
- PAP, tem por objetivo primeiro assegurar a existência de uma coleção básica de
periódicos técnico-cientfficos estrangeiros em Bibliotecas de Instituições de Ensino
Superior - IES, utilizando-se de procedimentos que assegurem a racionalização na
aplicação de recursos financeiros e compartilhamento no uso de material bibliográ
fico.
Para alcance desse objetivo, estabeleceu-se uma rede de aquisição planificada,
integrando 19 IES, com sub-redes a nível de cada região do pafs(*).
As bibliotecas integrantes do PAP caracterizam-se como aquelas que dispõem de
melhores acervos, infra-estrutura e prestação de serviços, constituindo-se em bi
bliotecas base do Programa COMUT.
O universo de títulos de periódicos integrados ao PAP (2333) constitui-se nos to
pos das listas básicas de periódicos, resultantes de estudo promovido pela
CAPES em 1983/84, que incorpora cerca de 5.000 periódicos. A identificação, hierarquização e classificação desses títulos, de acordo com as áreas de pós-gradua
ção, decorreu de ampla consulta a comunidade acadêmico-cientffica, ou seja, mais
de 2500 professores e pesquisadores.
Os critérios adotados para distribuição dos títulos integrados ao PAP, foram:
- cada região pode receber uma, ou no máximo duas, assinaturas de cada título;
- os títulos devem ser alocados em bibliotecas que assegurem sua maior utiliza
ção, ou seja, em IES que ofereçam maior número de cursos de pós-graduação
na área do título;
(*) Norte: UFPa; Nordeste: UFC, UFPb, UFPe, UFBa; Centro-Oeste: UnB;
Sudeste: UFRJ, PUC/RJ, UFF, UFMG, UFV, UNICAMP, USP, UNESP, EPM;
Sul: UFRGS, UFSM, UFSC, UFPr.
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- os títulos devem ser alocados em bibliotecas que já possuam acervo significativo em relação ao titulo (completeza das coleções);
- em caso de coincidência de acervos e de cursos de pós-graduação, sãoutilizados os resultados da avaliação da CAPES, para determinar a aloca
ção do tftulo.(1)
A alocação de duas assinaturas de um mesmo periódico em duas IES deuma mesma região ocorreu quando uma IES foi prioritariamente selecionada poroferecer curso de pós-graduação na área do titulo, A outra, apesar de não oferecero curso ou oferecê-lo em número menor (exemplo, a IES prioritariamente selecionada oferecia Mestrado e Doutorado na área e a outra IES, apenas mestrado)apresentava acervo do titulo com maior completeza.
Desta maneira, dos 2.333 títulos foram alocadas às 19 IES, 7.082 assinatu
ras, assim distribuídas:
Região Norte: 438Região Nordeste: 1.418Região Centro-Oeste: 996Região Sudeste: 2.719Região Sul: 1.511
Uma das preocupação da Coordenação do PNBU/PAP, além dos esforços
empenhados para o alcance de seus objetivos, tem sido a questão da avaliação,
tema amplamente discutido pelo Grupo de Trabalho reunido durante o 5º Seminário
Nacional de Bibliotecas Universitárias, em janeiro de 1987.
Em feveiro de 1988, foi enviada às 19 IES integrantes do PAP uma metodoli-gia de estudo da demanda das coleções dos periódicos financiados pelo Programacom o objetivo de quantificar o uso destes títulos. Para fins deste trabalho, consi
dera-se demanda os dados estatísticos de utilização das coleções de periódicosfinanciados pelo PAP que foram coletados pelas 19 IES e encaminhados ao Programa.
(1) CHASTINET, Yone & LIMA, Ida M. Cardoso. O impacto da implantação doPrograma de Aquisição Planificada de Periódic