Post on 06-Nov-2021
Universidad de Cantabria
Máster en Prehistoria y Arqueología
Curso 2013-2014
Trabajo Fin de Máster
Estudio arqueológico, antropológico y tafonómico de los restos humanos de la cueva
sepulcral de El Espinoso (Ribadedeva, Asturias)
Borja González Rabanal
Directores: Dr. Manuel Ramón González Morales
Dra. Ana Belén Marín Arroyo
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ÍNDICE
1. Resumen......................................................................................................... Pág. 5.
2. Introducción.................................................................................................... Pág. 6.
2.1. La muerte durante la Prehistoria Reciente: Estado de la Cuestión......... Pág. 6.
2.2. Contexto cronológico y geográfico.......................................................... Pág. 11.
2.3. El yacimiento: la cueva de El Espinoso..................................................... Pág. 12.
2.3.1. Descripción.................................................................................... Pág. 12.
2.3.2. Historia de las excavaciones.......................................................... Pág. 13.
2.3.3. Materiales de estudio.................................................................... Pág. 19.
3. Objetivos del trabajo....................................................................................... Pág. 20.
4. Metodología.................................................................................................... Pág. 21.
4.1. Introducción y análisis multidisciplinar.................................................... Pág. 21.
4.2. Clasificación de los restos........................................................................ Pág. 21.
4.3. Determinación de la edad, sexo y estatura............................................. Pág. 22.
4.4. Unidades de cuantificación...................................................................... Pág. 29.
4.5. Estudio tafonómico.................................................................................. Pág. 30.
4.5.1. Introducción: la Tafonomía........................................................... Pág. 30.
4.5.2. Meteorización............................................................................... Pág. 31.
4.5.3. Disolución...................................................................................... Pág. 32.
4.5.4. Concreción..................................................................................... Pág. 33.
4.5.5. Marcas de carnívoros.................................................................... Pág. 34.
4.5.6. Quemado....................................................................................... Pág. 35.
4.5.7. Fracturación................................................................................... Pág. 36.
4.5.8. Tinción de manganeso................................................................... Pág. 37.
4.5.9. Actividad bacteriana...................................................................... Pág. 38.
4.5.10. Erosión........................................................................................... Pág. 38.
4.5.11. Pisoteo........................................................................................... Pág. 38.
4.5.12. Marcas de corte............................................................................. Pág. 39.
4.6. Registro de la información: elaboración de una base de datos............... Pág. 40.
4.7. Análisis de isótopos estables................................................................... Pág. 43.
5. Resultados y discusión.................................................................................... Pág. 46.
5.1. Representación de especies..................................................................... Pág. 46.
5.2. Resultados cuantitativos: NR, NME, NMI y TF......................................... Pág. 47.
5.2.1. Homo sapiens sapiens................................................................... Pág. 47.
5.2.1.1. Craneal.............................................................................. Pág. 47.
5.2.1.1.1. Cráneo.................................................................... Pág. 47.
5.2.1.1.2. Dientes................................................................... Pág. 48.
5.2.1.2. Axial................................................................................... Pág. 50.
5.2.1.2.1. Columna vertebral................................................. Pág. 50.
5.2.1.2.2. Costillas.................................................................. Pág. 50.
5.2.1.2.3. Pelvis...................................................................... Pág. 51.
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5.2.1.2.4. Escápula................................................................. Pág. 51.
5.2.1.2.5. Clavícula y esternón............................................... Pág. 52.
5.2.1.3. Extremidad anterior.......................................................... Pág. 52.
5.2.1.3.1. Húmero.................................................................. Pág. 52.
5.2.1.3.2. Cúbito..................................................................... Pág. 53.
5.2.1.3.3. Radio...................................................................... Pág. 53.
5.2.1.3.4. Carpales.................................................................. Pág. 54.
5.2.1.3.5. Metacarpos............................................................ Pág. 54.
5.2.1.4. Extremidad posterior......................................................... Pág. 55.
5.2.1.4.1. Fémur..................................................................... Pág. 55.
5.2.1.4.2. Rótula..................................................................... Pág. 56.
5.2.1.4.3. Tibia........................................................................ Pág. 56.
5.2.1.4.4. Peroné.................................................................... Pág. 57.
5.2.1.4.5. Calcáneo................................................................. Pág. 57.
5.2.1.4.6. Astrágalo................................................................ Pág. 58.
5.2.1.4.7. Tarsales.................................................................. Pág. 58.
5.2.1.4.8. Metatarsos............................................................. Pág. 58.
5.2.1.5. Falanges............................................................................. Pág. 59.
5.2.2. Fauna............................................................................................. Pág. 60.
5.2.2.1. Bos taurus.......................................................................... Pág. 60.
5.2.2.2. Ovicápridos........................................................................ Pág. 61.
5.2.2.3. Sus domesticus................................................................... Pág. 62.
5.2.2.4. Cervus elaphus................................................................... Pág. 62.
5.2.2.5. Microfauna y avifauna....................................................... Pág. 62.
5.2.3. Huesos no reconocibles................................................................. Pág. 63.
5.2.4. Conclusiones de la representación ósea humana........................ Pág. 63.
5.3. Representación del sexo.......................................................................... Pág. 64.
5.4. Representación de la edad...................................................................... Pág. 75.
5.5. Representación de la estatura................................................................. Pág. 77.
5.6. Resultados tafonómicos........................................................................... Pág. 80.
5.6.1. Índice de Representación Anatómica............................................ Pág. 80.
5.6.2. Tasa de Fragmentación.................................................................. Pág. 82.
5.6.3. Meteorización................................................................................ Pág. 84.
5.6.4. Disolución...................................................................................... Pág. 86.
5.6.5. Concreción..................................................................................... Pág. 87.
5.6.6. Marcas de carnívoros.................................................................... Pág. 88.
5.6.7. Quemado....................................................................................... Pág. 89.
5.6.8. Fracturación.................................................................................. Pág. 91.
5.6.9. Tinción de manganeso.................................................................. Pág. 93.
5.6.10. Actividad bacteriana...................................................................... Pág. 93.
5.6.11. Erosión........................................................................................... Pág. 94.
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5.6.12. Pisoteo........................................................................................... Pág. 94.
5.6.13. Marcas de corte............................................................................. Pág. 95.
5.7. Análisis espacial....................................................................................... Pág. 95.
5.8. Patologías presentes en la población de El Espinoso............................ Pág. 100.
5.9. Paleodieta de la población de El Espinoso............................................. Pág. 101.
5.10. Ajuar y ritual de los enterramientos............................................ Pág. 102.
5.11. Hábitat y organización socioeconómica...................................... Pág. 106.
6. Conclusiones................................................................................................. Pág. 108.
7. Summary....................................................................................................... Pág. 111.
8. Agradecimientos........................................................................................... Pág. 112.
9. Bibliografía.................................................................................................... Pág. 113.
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1. RESUMEN
Durante el Calcolítico y la Edad del Bronce cantábrico, los grupos humanos
inhumaban a sus muertos en cuevas de difícil acceso. Este Trabajo Fin de Máster se
centra por primera vez en el estudio arqueológico, antropológico y tafonómico de los
restos humanos encontrados en 1993 en la cueva de El Espinoso (Ribadedeva,
Asturias). Este yacimiento constituye el único enterramiento colectivo de la Edad del
Bronce en Asturias.
PALABRAS CLAVE
Cueva sepulcral, Edad del Bronce, Cueva de El Espinoso, enterramiento
colectivo, Oriente de Asturias.
ABSTRACT
During the Chalcolithic and Bronze Age in the Cantabrian Region, Spain, the
human groups buried their dead depositing them in narrow caves. This Master
dissertation is based on the anthropological, archaeological and taphonomic study of
human remains found in 1993 in El Espinoso Cave, located in Ribadedeva (Asturias).
This study presents novel methodological aspects and it constitutes the only collective
burial known from the Bronze Age in Asturias.
KEYWORDS
Burial cave, Bronze Age, El Espinoso cave, collective burial, Eastern Asturias.
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2.INTRODUCCIÓN
2.1. La muerte durante la Prehistoria Reciente: Estado de la cuestión
Durante miles de años, el hombre prehistórico ha enterrado en cuevas a sus
congéneres en diversas partes de la Península Ibérica y Europa. Esta costumbre
funeraria de sepultar a los muertos en la superficie de las cuevas es una tradición que
obedece sobre todo a una tradición que surge durante el Neolítico y perdura hasta la
Edad del Hierro, aunque sin duda alguna el Calcolítico y la Edad del Bronce son los
momentos de máximo apogeo de esta tradición. Sin embargo, se conoce la utilización
de estas cavidades en épocas anteriores durante el Paleolítico y Mesolítico (Straus et
al., 2011; Fernández Tresguerres, 1976; Arias Cabal y Pérez Suárez, 1990), y también
posteriores, a lo largo de la tardoantigüedad y la Edad Media (Hierro Gárate, 2011;
Hierro Gárate y Gutiérrez Cuenca, 2012).
En la Península Ibérica se ha documentado la existencia de cuevas sepulcrales
de esta dilatada época en Mallorca (Veny, 1968), Valencia (Fernández Vega, 1987;
Pérez Fernández y Soler Mayor, 2010), Cataluña (Rovira Port, 1978; Armentano i Oller,
2013), La Rioja (Rodanés Vicente, 1997), País Vasco (Armendáriz y Etxeberría, 1983;
Armendáriz, 1990), Cantabria (Ángeles Valle et al., 1996; Ontañón, 2003) y Asturias
(Blas Cortina, 1983; Arias Cabal et al., 1986; González Morales, 1993; Barroso et al.;
2007), entre otros lugares.
En particular, se denomina cuevas sepulcrales a aquel conjunto de cuevas de
pequeñas dimensiones, incluso a veces simples oquedades en la roca caliza que dan
sepultura a un número variable de seres humanos. Suelen estar formadas por galerías
pequeñas, techos bajos y accesos, cuanto menos, difíciles. En ocasiones, se levantan en
escarpadas paredes calizas, donde es necesario trepar para acceder a ellas, y en otras,
la boca de la cueva es reducida (Armendáriz y Etxeberría, 1983).
Aceptando la elección de los grupos humanos de este tipo de cuevas para la
sepultura de sus muertos, dentro de este espacio sepulcral se seleccionan en algunos
casos las zonas de estas cavidades más reducidas y “protegidas”, como las paredes o
los nichos naturales que ofrece la roca caliza. En otras ocasiones, donde las cuevas son
lo suficientemente inaccesibles y angostas, no se tiene especial consideración por
proteger aun más los restos, como si la morfología de la cueva fuera ya suficiente por
sí sola (Armendáriz, 1990).
El sistema de inhumación consiste, en la gran mayoría de los casos, en la simple
deposición de los cadáveres sobre la superficie de las cuevas en los distintos lugares
elegidos para ello. No se realizan fosas, ni ningún tipo de estructura perimetral o
cubrición, ni alteración artificial de la superficie. Sí se ha constatado en muchas de ellas
reagrupamientos de los huesos más identificables (cráneo y huesos largos), y por lo
tanto, distintas fases de enterramiento. Los enterramientos destacan por ser
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colectivos, con cuevas sepulcrales que superan ampliamente la decena de
inhumaciones. No obstante, también existen algunos casos de inhumación individual.
Sin embargo, lo que destaca por encima de todo es la existencia justificada (en muchos
casos) de un sistema de andamiaje para hacer llegar los cuerpos a las cuevas más
inaccesibles, ya sea mediante el izamiento o arriamiento mediante cuerdas,
sofisticados andamios (para la época en cuestión), u otro tipo de sistemas. De lo
contrario, no se entendería el acceso a estas cavidades (Ontañón, 2003).
También existen evidencias de cremación e incineración, o al menos un
contacto con el fuego en algunas de estas cuevas. Sobre el objetivo de estas prácticas
se ha debatido mucho, aunque se desconoce si estas prácticas tenían fines rituales, o
eran realizadas como medidas de saneamiento de espacio sepulcral para dar cabida a
otros cuerpos. Por otra parte, se ha puesto de manifiesto una relación intrínseca con
un supuesto arte esquemático de la Edad del Bronce (Armendáriz y Etxeberría, 1983).
En cuanto a los tipos de ajuar destaca la gran variedad de materiales de
diferente índole (cerámicas, industrias líticas, óseas o metálicas, objetos de adorno
metálicos, fauna…). No obstante, la seña de identidad principal de estos ajuares es el
carácter paupérrimo de los registros, ya sea porque no se han documentado ningún
tipo de ajuares en muchas de ellas, por su alta fragmentación o a causa de la violación
del depósito por buscadores de tesoros. El hecho de que los cadáveres se encuentren
en superficie, favorece esta escasez de elementos de ajuar y la remoción de los
materiales (Armendáriz, 1990).
El modelo ideal de cueva sepulcral dista mucho de ser unívoco, clarificador y
homogéneo en todos los yacimientos. Diversos factores son los causantes de que esta
imagen idílica se distorsione. En primer lugar, los procesos tafonómicos son en gran
medida los responsables de la remoción y alteración de los materiales. La acción
biológica de carnívoros u otros animales tiende a desplazar y eliminar del registro una
parte importante del mismo. Los procesos físico-químicos que se dan en las cuevas,
con caídas de bloques, disolución por acción del agua, y concreciones que se crean
sobre los huesos, tienden a alterar el registro. Igualmente, estas cuevas están muy
alteradas por los furtivos, cuya acción destruye mucha parte del contexto
arqueológico.
Hasta la actualidad, muy pocos son los trabajos en depósitos arqueológicos
funerarios donde la reconstrucción de los procesos tafonómicos tenga gran peso en los
estudios antropológicos. Algunos trabajos actuales han comenzado a insertar este tipo
de metodología en restos humanos de cuevas sepulcrales en la Península Ibérica.
Como ejemplo de ello, se pueden mencionar dos tesis doctorales recientes, que
abarcan el estudio de las huellas de manipulación antrópica y no antrópica en los
restos humanos de la cueva neolítica de Malalmuerzo (Granada) o el estudio
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tafonómico de varias cuevas sepulcrales catalanas de la Edad del Bronce en Cataluña
(Solari Giachino, 2010; Armentano i Oller, 2013).
Por otra parte, se disponen de muy pocas dataciones absolutas que ayuden a
clarificar el entramado contextual de este tipo de yacimientos, si tenemos en cuenta el
gran volumen de cuevas sepulcrales existentes sólo en la Cornisa Cantábrica. La
mayoría de las excavaciones fueron realizadas en épocas antiguas, donde las nuevas
metodologías de prospección y excavación, las tecnologías o los estudios tafonómicos
aún no habían irrumpido en nuestra disciplina. De esta manera, muchos de estos
yacimientos eran datados relativamente a partir de los distintos elementos de ajuar
encontrados, llegando a calificar como “sepulcral” cualquier resto humano que
apareciese en superficie. A partir de los años 90 se ha observado, gracias a métodos de
datación por radiocarbono, como muchas de estas cuevas pertenecían a distintos
períodos de la Prehistoria Reciente, incluso a épocas prerromanas, visigodas o
medievales. Por lo que, este modelo funerario debe ser tratado con cautela y matices.
Si bien es cierto, que esto refleja una tradición funeraria que se ha extendido a lo largo
de miles de años, muy poco se sabe de los lugares de habitación de estas poblaciones,
aunque existen poblados que atestiguan un modelo de hábitat del territorio. Sin
embargo, el hallazgo de hábitats al aire libre es una tarea abonada al azar y a una
prospección intensiva.
Por último, el clásico tipo de cueva sepulcral pequeña y angosta no es el único.
También se han encontrado restos humanos en cuevas grandes con niveles de
habitación. En este tipo de lugares, la deposición de los cadáveres se realizaba en las
zonas de la cueva más escondidas. Y también se engloban dentro del mundo de las
cuevas sepulcrales, donde destaca la deposición de los muertos en superficie,
yacimientos en los que fueron hallados los materiales en niveles estratigráficos. Por lo
que una vez más el modelo dista de ser unívoco.
En la Región Cantábrica, espacio geográfico que nos atañe en este trabajo, se
han documentado más de 300 cuevas sepulcrales. En el País Vasco existen unas 160,
mientras que en Cantabria 180, y en Asturias existen apenas una docena (Arias Cabal y
Armendáriz, 1998). Un factor condiciona la situación de estas cuevas, la litología. Todas
ellas se sitúan en ambientes calizos. Se aprecia como el núcleo de la tradición es el País
Vasco y Cantabria, y cómo a medida que se avanza hacia el Oeste de la Región
Cantábrica, el número de cuevas sepulcrales disminuye. Esto puede ser debido a una
menor labor prospectiva en la región asturiana, o una mayor tradición en el País Vasco
y Cantabria, pero muchas de estas cuevas han sido situadas recientemente en la tardo-
antigüedad y otras permanecen sin excavar o han sido excavadas de manera poco
precisa en épocas antiguas. Por otra parte, la pertenencia a la Edad del Bronce de
algunas de ellas es poco precisa. No obstante, el desarrollo geográfico de la tradición,
parece algo seguro.
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Durante algunos cientos de años convivieron en la Cornisa Cantábrica dos
tradiciones funerarias distintas: las cuevas sepulcrales y los monumentos megalíticos.
Algunos autores (Ontañón, 2003; Ontañón y Armendáriz, 2005) han puesto de
manifiesto las diferencias entre estos dos ambientes basándose en el estudio de los
contextos arqueológicos y geográficos de las distintas cuevas y megalitos de la Región
Cantábrica. Por otra parte, también existe un tercer tipo de contexto mortuorio, el de
los hallazgos antropológicos asociados a minerías prehistóricas (Blas Cortina, 1996),
que respondería a otro tipo de práctica funeraria relacionada con la explotación del
mineral del cobre en las minas.
En primer lugar, se interpreta que existe una distinción latitudinal entre ambos
espacios. Las cuevas sepulcrales se dan en zonas bajas litorales o cercanas a los valles
fluviales, de densa ocupación, donde se dan todas las actividades económicas y el
espacio de habitación. No superan generalmente los 400 metros de altura. No
obstante, se busca la separación del espacio funerario del espacio de habitación, por
eso se eligen cavidades angostas e inaccesibles. Por su parte, las estructuras
megalíticas se alzan en zonas de media-alta montaña, en zonas alomadas de gran
visibilidad y en puntos prominentes del paisaje, lo que responde a un deseo de
monumentalizar. Estas zonas son de baja densidad poblacional, al menos durante una
gran parte de año, ya que en estos lugares se dan unas condiciones climáticas más
adversas. Por lo que, en estas zonas se daría una especialización económica bien
definida, ya sea ganadería o minería. Además se establecen en zonas de frontera
asociadas al tránsito humano y al contacto entre grupos. De esta manera se aprecian
las diferencias entre distintos espacios y ambientes (Ontañón, 2003).
La historiografía ha ofrecido dos hipótesis diferentes a este fenómeno. Por un
lado, la tradicionalista señalaba que dos poblaciones diferentes habrían convivido en
una misma época, como consecuencia de la migración al norte de las gentes de la
meseta, que practicaban el megalitismo como forma de dar sepultura a sus muertos.
En esta región, habitarían otras gentes cuya forma de enterrar a sus allegados se
basaría en el fenómeno de las cuevas sepulcrales, que por otra parte tiene una
marcada tradición en fases más antiguas de la Prehistoria cantábrica (Arias Cabal y
Pérez Suárez, 1990). No obstante, otra hipótesis actualista, a partir de los ajuares
analizados en unos y otros espacios muestran que más bien estos dos fenómenos
serían la respuesta a dos factores socioeconómicos distintos de una misma realidad
cultural (Ontañón y Armendáriz, 2005).
Por otro lado, es necesario reseñar algunos factores que han podido influir en
este mosaico de tradiciones funerarias. No cabe duda que entre el fenómeno de las
cuevas sepulcrales y el de los monumentos megalíticos existen diferencias
latitudinales, incluso socioeconómicas. Sin embargo, parece lógico señalar a los
distintos ambientes litológicos de la región cantábrica como agentes dinamizadores y
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que provocan el uso y explotación de unos u otros espacios, al menos en la mayoría de
los casos. Es cierto la existencia de lugares en los que conviven ambas tradiciones
(Rioja alavesa) a menos de dos kilómetros de distancia. No obstante, parece
mayoritaria la dualidad caliza-cuevas sepulcrales respecto a los monumentos
megalíticos, que se erigen sobre todo en zonas no calizas, aunque también están
presentes en estos ambientes. De esta manera, este comportamiento estaría
condicionado por la economía del esfuerzo. En zonas de roquedo calizo, con presencia
de gran cantidad de cavidades, los grupos que habitaban en esos entornos
aprovechaban la existencia de estas pequeñas cavidades para dar sepultura a los
muertos, ahorrándose así la ardua tarea de construcción de un espacio megalítico. Por
lo contrario, las gentes que habitaban en zonas donde la caliza escaseaba preferían
levantar estos grandes bloques. Sin embargo, esta afirmación dista mucho de ser
perfecta. Otros factores, como el simbolismo latente que se manifiesta en las cuevas
sepulcrales a través de un deseo de ocultación en cavidades de difícil acceso (que se
nos escapa por el momento), o el deseo de monumentalizar o territorializar en los
megalitos, pueden estar detrás de estos fenómenos.
En otros casos, también la cronología juega un papel importante. Cierto es, que
conviven durante un lapso de tiempo determinado, pero ese periodo es recatado en el
tiempo, entre mil y dos mil años. El uso de cuevas sepulcrales hunde sus raíces a lo
largo de toda la Prehistoria reciente e incluso llega a épocas medievales (Hierro
Gárate, 2011; Hierro Gárate y Gutiérrez Cuenca, 2012), mientras que el megalitismo
comienza a perder importancia desde el Calcolítico hasta que desaparece. Además, en
las áreas donde conviven estas tradiciones, no está clara la contemporaneidad de
ambos ambientes. A pesar de todo, una interpretación unificadora de todos estos
factores ayuda a clarificar este fenómeno.
En Asturias, región en la que se encuentra la cueva de El Espinoso, las cuevas
sepulcrales del Calcolítico y la Edad del Bronce no superan la docena. La cueva de El
Bufón (Vidiago, Llanes) arrojó la cifra de cuatro cráneos junto a otros materiales
arqueológicos. Son conocidas las inhumaciones individuales de Fuentenegroso y La
Llana (actualmente en estudio antropológico); los restos humanos del Abrigo de El
Toral III, o el trío de cuevas sepulcrales del concejo de Onís, conocidas como El
Cuélebre, Sulamula y Trespando, que da nombre a la conocida cerámica. Únicamente
se han realizado dataciones en tres de ellas: El Toral III (4690 ± 30 BP), La Llana (3300 ±
25 BP) y Fuentenegroso (2550 ± 40 BP). La cuarta, se realiza en El Espinoso (Arias Cabal
et al., 1986; Ontañón, 2003; Barroso et al., 2007; Noval Fonseca, 2014).
Ahora bien, se tienen vagas y muy antiguas referencias de hallazgos de restos
humanos en varias cuevas de la región junto a otros materiales metálicos y cerámicos
de diversa índole. Éstas son Cueva Fenoyal (Proaza), Cueva del Palacio o del Pelagón
(Cubia, Grado), Cueva de Valdediós (Villaviciosa) y el Abrigo de Valle (Infiesto).
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Desafortunadamente, de la gran mayoría de ellas se desconoce el paradero de sus
materiales, algunos consisten en hallazgos descontextualizados y aislados, y otros
materiales han sido perdidos por el incendio que asoló la Universidad de Oviedo en
1934 (Blas Cortina, 1983).
Por otra parte, se han hallado restos humanos en otro tipo de contextos
subterráneos en Asturias. Éstos pertenecen a las minas prehistóricas calcolíticas del
Aramo (Lena) del que se recuperaron restos esqueléticos de 11 individuos; y de El
Milagro (Onís), del que se documentó la existencia de 4 individuos. Estas minas se
sitúan en la transición Bronce Antiguo-Bronce Pleno y sus inhumaciones estarían
relacionadas con la tradición de sepultar en su medio de trabajo a los mineros que allí
extraían el mineral (Blas Cortina, 1983).
Por lo tanto, dos conclusiones se pueden extraer del fenómeno de las cuevas
sepulcrales en Asturias: la precariedad y escasez del registro. Se desconoce el paradero
de algunos restos, de otros no se han hecho estudios antropológicos, y sobre todo, el
número de cavidades de uso funerario en esta época es pequeño en comparación con
otras regiones como Cantabria y el País Vasco. Lo que sí parece interesante, a la luz de
los últimos hallazgos y estudios, es la existencia de una posible tradición funeraria en el
Oriente de Asturias durante el Calcolítico-Bronce representada por las cuevas de El
Bufón, Fuentenegroso, La Llana, El Toral y el Espinoso.
2.2.Contexto cronológico y geográfico
No son fáciles establecer los límites cronológicos de la Edad del bronce en el
Cantábrico. La transición del Calcolítico-Bronce Antiguo y del Bronce Final-Edad del
Hierro constituyen dos fenómenos muy difusos en el registro arqueológico. No menos
claro parece la periodización interna de la Edad del Bronce, con similares problemas. A
nivel de la Cordillera Cantábrica, no existen apenas yacimientos con buenas secuencias
estratigráficas. Por otra parte, las dataciones aún son escasas, y a escala asturiana
(región que nos atañe) aún más. A pesar de esto, los límites cronológicos empleados
son los siguientes (Arias Cabal y Armendáriz, 1998): Bronce Antiguo (3800-3350 BP),
Bronce Pleno (3350-3000 BP), y Bronce Final (3000-2650 BP).
Para el primer período (Bronce Antiguo), se tienen una serie de indicios
arqueológicos que están relacionados con esa transición Calcolítico-Bronce Antiguo,
como son las cerámicas de tipo Trespando, caracterizadas por decoraciones de líneas
incisas paralelas. Estos materiales aparecen en cuevas del Oriente de Asturias como
Trespando (Cangas de Onís), Arangas (Cabrales) o El Bufón (Llanes). Sin embargo, la
mayor parte de materiales arqueológicos del Bronce Antiguo y Pleno, lo componen
objetos metálicos, y sobre todo, las hachas planas (tipo Cabrales y otras más arcaicas
como la de Los Fitos o el depósito de Gamonéu), cuyo contexto y atribución
cronológica segura en la mayoría de ellas es impreciso. Sus dataciones se apoyan en
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secuencias de estudios morfo-tecnológicos de tipo orientativo. Otros objetos
característicos de este periodo son las espadas, las puntas metálicas (ambas casi
inexistentes en Asturias) y escasísimas representaciones de orfebrería en la zona
centro-occidental asturiana destacando el anillo de tiras de Mata’l Casare en Lena y los
discos áureos de Oviedo.
Ya en el Bronce Final, la tipología que manifiesta un cambio de periodo es el
hacha de talón y anillas, muy frecuente en Asturias. Y también, la aparición de hoces
de Bronce en el Occidente asturiano (Miranda, Castropol), la espada pistiliforme
atlántica de Sobrefoz (Ponga) y puñales como el de Tineo. Otros tipos de objetos,
como son los de adorno destacan en este periodo a partir de brazaletes como los de
Llamero (Candamo) y Fuentenegroso (Sierra del Cuera). En el Bronce Final, Asturias se
muestra como la región con mayor densidad y variabilidad de instrumentos metálicos
de la Región Cantábrica, aspecto que puede estar relacionado con la explotación de las
minas del cobre (Blas Cortina, 1983; Arias Cabal y Armendáriz, 1998; Blas Cortina,
2011).
El contexto geográfico en el que se sitúa el estudio de la cueva de El Espinoso se
localiza en la zona oriental de Asturias. Esta región limita al Norte con el Mar
Cantábrico y al Sur con la Cordillera Cantábrica. Entre ambos accidentes geográficos
existe una distancia de entre 30-50 kilómetros dependiendo de cada zona (Gutiérrez
Zugasti, 2009). No obstante, la distancia de la línea de costa actual frente a las
primeras estribaciones montañosas (Sierra del Cuera, de unos 1000 metros de altitud),
dista apenas 5 kilómetros. En este breve espacio geográfico, las sociedades
prehistóricas han habitado desde hace miles de años. Es una región muy accidentada
geológicamente, muy karstificada, por lo que los abrigos y cuevas son múltiples en esta
parte de Asturias. La cercanía al mar, a los valles bajos y a la alta montaña configura
una región ideal para vivir, y la existencia de estos ambientes calizos propicia la
conservación de muchos yacimientos prehistóricos y protohistóricos.
El clima y medioambiente de la Edad del Bronce no sería muy distinto al actual,
con temperaturas muy parecidas y una línea de costa casi igual que la que existe hoy
en día en las costas asturianas. La geología sería por lo tanto idéntica a la que se
observa a día de hoy, aunque la vegetación sería menos densa y variable (Ontañón,
2003).
2.3.El yacimiento: la cueva de El Espinoso
2.3.1.Descripción
La cueva de El Espinoso se encuentra al Oriente de Asturias, en el municipio de
La Franca, perteneciente al concejo de Ribadedeva. Se levanta en un farallón calizo de
unos 20 metros de altura que domina un valle ciego denominado El Juncal, próximo a
la desembocadura del río Cabra. Su boca está orientada al SW y su acceso es algo
13
dificultoso por la pendiente que caracteriza este ambiente calizo. En realidad, El
Espinoso se inserta en un mismo sistema kárstico en el que se encuentran otras dos
cuevas más, una en un nivel superior, y la otra en uno inferior. Las tres son testimonio
directo de la historia y evolución de este complejo kárstico hacia niveles más bajos. En
lo referente a la litología del yacimiento cabe destacar que las calizas son Aptenses
(Cretácicas), las cuales alcanzan su máximo espesor en La Franca.
Figura 1. Mapa de la localización del yacimiento.
2.3.2. Historia de las excavaciones
En la boca más alta del sistema kárstico se halla un importante yacimiento
arqueológico, descubierto en 1978 por el profesor Manuel González Morales y su
equipo. Un año después, en 1979 se realizó la primera campaña de excavación de una
semana de duración. El yacimiento, situado en el vestíbulo de la cueva, no había
pasado desapercibido por los furtivos, llegando incluso a haber realizado varias catas.
De los sedimentos de estas catas se recuperaron materiales líticos además de diversa
fauna marina y terrestre de una aparente cronología paleolítica. En esa misma
campaña, se documentó al final de la cueva en una angosta sala a la que se accedía a
través de una pequeña y estrecha gatera, numerosos restos humanos esparcidos
alrededor de toda la superficie de la sala. Estos restos humanos, descubiertos en la
denominada Sala de los Muertos, son el objeto de estudio de este trabajo.
14
Figura 2. Entrada y vestíbulo de la cueva de El Espinoso (La Franca,
Ribadedeva). Al fondo del mismo, se realizó la excavación de 1979-80. También
se aprecian numerosos pozos furtivos.
En 1980, se continuó con la exploración de todo el sistema y se realizó un
sondeo al final del vestíbulo de la cueva en el cuadro E-19. Se hallaron más materiales
líticos y algunos ejemplos de industria ósea, fauna terrestre como ciervo y cabra, y
gran cantidad de conchas Patella vulgata de grandes dimensiones. A pesar de la
limitada información con la que se cuenta, se interpretó una cronología relativa al
Magdaleniense Arcaico, por las características del registro arqueológico.
En 1993, en una inspección de la cueva realizada por el mismo equipo de
excavación, se documentaron nuevas remociones modernas en la Sala de los Muertos,
por lo que se procedió a la recogida de los huesos humanos para preservar su
conservación. Para ello se cuadriculó la sala y se guardó el material hallado en
superficie en bolsas, cuya única referencia era el cuadro en el que se habían
encontrado (González Morales, 1995).
En 2009, una serie de fotografías fueron cedidas al profesor Manuel González
Morales, en las que se observan tres pulseras de metal color verdoso, un anillo y un
pendiente. Estos elementos de ajuar eran de bronce y daban pistas sobre la cronología
de este yacimiento. Estas fotografías fueron mostradas por el alcalde del concejo de
Ribadedeva, el cual afirmaba que se les había entregado un presunto furtivo que las
habría extraído de la cueva de El Espinoso.
15
Figura 3. Plano en planta de la cueva de El Espinoso (Cuenca Solana, 2013).
Posteriormente, en 2011, con motivo de la realización de una tesis acerca de la
utilización de instrumentos de concha en la fachada atlántica europea, se enviaron dos
muestras de dos huesos a datar para situar el yacimiento de El Espinoso en su contexto
cultural. Estas corroboraron lo que se había interpretado previamente y arrojaron unas
fechas de: 17.460 ± 50 BP y 17.310 ± 40 BP, situando el yacimiento paleolítico en las
fases finales del Solutrense, principios del Magdaleniense (Cuenca Solana, 2013).
Ya en 2014 y con motivo de la realización de este Trabajo de Fin de Máster se
envió una muestra de una tibia humana a datar con el objetivo de otorgar un contexto
cronológico preciso a los muertos de El Espinoso, hallados al final de la cueva en la
denominada Sala de los Muertos (Figura 3). Esta muestra no contenía colágeno, por lo
que se decidió enviar un diente humano cuya fecha es 2960 ± 40 BP (ICA-14T/0804),
calibrada 1290-1030 BC, lo que sitúa el yacimiento en el Bronce Pleno Tardío. En
Marzo de 2014 se realizó una visita a la cueva con el fin de documentar el estado de
conservación del yacimiento con el pertinente permiso de la Consejería de Cultura del
Principado de Asturias. Conocidas las continuas visitas de buscadores de tesoros a la
cavidad, la existencia de las ya mencionadas fotografías, y con motivo de la
elaboración de este trabajo, se hizo indispensable una exploración del complejo.
Este sistema kárstico ha sido transitado durante muchos años por los vecinos
del concejo a causa de la existencia de una quesería en la cueva del nivel superior.
Además, en la zona del vestíbulo de la cueva, existen numerosos pozos furtivos tanto
en el centro de la entrada como en los recovecos de las paredes. No obstante, cuando
16
se accedió al yacimiento se tuvo la impresión de que había nuevos pozos, o por lo
menos que habían revuelto los distintos agujeros furtivos, pues existían una gran
cantidad de conchas y restos óseos de fauna en superficie. Estos materiales
concuerdan con los recuperados por Manuel González Morales en 1979 y 1980 al final
del vestíbulo de cronología Magdaleniense.
Figura 4. Ejemplo de pozo furtivo en el vestíbulo de la cueva, anterior a la Sala de los
Muertos.
Una vez fotografiado y documentado todo lo que se creyó conveniente, se
accedió a la Sala de los Muertos. Lo que se había observado en el exterior, se vio
refrendado en el interior de la cueva. En primer lugar, antes de la Sala de los Muertos,
en los aledaños de la gatera de entrada a la sala, junto a un recoveco de la pared,
existía un pozo furtivo en el que se observaban huesos de fauna, un calcáneo,
vértebras y una calota craneal entre otros huesos humanos (como se puede apreciar
en la Figura 5). En esta área nunca se habían documentado restos humanos, y en ese
lugar existía un montículo de piedras, que ahora se encuentran distribuidas junto a los
huesos.
Figura 5. Pozo furtivo en la antesala de la Sala de los Muertos. Se aprecian numerosos
huesos faunísticos y humanos revueltos.
17
Ya en la Sala de los Muertos, se hallaron algunos huesos humanos más en
superficie y se fotografiaron los más reseñables. En cuatro zonas distintas de la sala se
detectaron evidencias de acciones furtivas, pues el sedimento estaba fresco, habían
desplazado las piedras en su intento de excavar el subsuelo, y se observaban huesos a
la intemperie. Teniendo en cuenta que el profesor Manuel González Morales y su
equipo retiraron todos los huesos de la superficie en 1993, la presencia de más huesos
hace reflexionar al respecto.
En el sector conocido como Nicho 8, que corresponde a un recoveco natural en
la pared, se aprecian en la Figura 6, los daños causados. En la imagen de 1993 se
aprecian huesos dentro del recoveco, y en la imagen actual se aprecia la remoción de
los materiales, un calcáneo a la derecha de la imagen y la piedra que aparece en la
esquina inferior derecha desplazada ligeramente.
En la Figura 7, perteneciente al sector conocido como Nicho 5, se observa el
cambio evidenciado del sedimento, estando mucho más revuelto y fresco en la imagen
del 2014 que en la del 1993. Por lo que parece, aquí no se conservan huesos. Algo
parecido ocurre en el Nicho 1, donde se ven los sedimentos más frescos y una
importante removilización de las piedras que allí se encuentran (Figura 8).
Finalmente, la cuarta zona afectada pertenece al cuadro W19 (Figura 9). Aquí, si
bien es cierto que había un revuelto furtivo previo, existen algunos datos que hacen
pensar que ahí se ha removido más aún la tierra. Esto lo corrobora la presencia de más
huesos por la superficie entre las estalagmitas (recordemos que se retiraron de la
misma los huesos en 1993); la ausencia en la foto actual de un bloque de piedra que se
aprecia al final de la sala en la fotografía de 1993; y la presencia de un hueso de fauna
apoyado sobre la colada del fondo de la fotografía de 2014, que aunque no se aprecia
en la foto de 1993 por su calidad, no se encontraba allí en esa época.
Figura 6. Comparación del Nicho 8 entre 1993 y 2014.
18
Figura 7: comparación de fotografías de 1993 y 2014 del sector: Nicho 5.
Figura 8: comparación de fotografías de 1993 y 2014 del sector: Nicho 1.
Figura 9: comparación de fotografías de 1993 y 2014 del cuadro W19.
Analizado el material gráfico y las notas del profesor Manuel González Morales,
se puede afirmar una o varias acciones furtivas en el lapso de tiempo de 1993-2014,
tanto en el vestíbulo y yacimiento paleolítico, como en el interior de la cavidad en la
Sala de los Muertos. Teniendo en cuenta la existencia de varios elementos de ajuar de
bronce en esta cueva, a partir de las fotografías que llegaron a Manuel González
Morales en 2009, no sería extraño interpretar que la extracción de dicho material se
produjese en esta época.
Por otra parte, dos hechos hacen relativamente interesantes los nuevos
hallazgos. En primer lugar, la existencia de más huesos encostrados en el sedimento,
19
que han salido a la superficie como consecuencia de dichos pozos furtivos, refleja la
presencia de más material arqueológico en el subsuelo de la cavidad. Y en segundo y
último lugar, el hallazgo de la calota humana junto a otros restos óseos expande los
límites del yacimiento sepulcral al exterior de la Sala de los Muertos, lo que resulta sin
duda muy interesante. Ambos aspectos, deben de tenerse en cuenta en un futuro si se
quieren realizar nuevas intervenciones arqueológicas en la cueva de El Espinoso.
2.3.3.Materiales de estudio
Los restos óseos de la cueva de El Espinoso se hallaron, como ya se ha dicho, en
1979. No obstante, no fue hasta 1993 cuando se procedió a su excavación y recogida.
Los huesos humanos se encontraban en superficie, esparcidos a lo largo de toda la
sala, sin aparente conexión anatómica, muy fragmentados y algunos de ellos muy
concrecionados. No se documentó ningún tipo de ajuar que acompañase a los
muertos, y que por lo tanto, pudiera atribuir cronológicamente este contexto
funerario. Durante ese proyecto de excavación tampoco se realizaron dataciones
absolutas del conjunto óseo. No obstante, parece seguro que los restos humanos no
son paleolíticos, pues la costra que se asienta sobre los niveles del yacimiento
paleolítico se introduce hacia el interior de la Sala de los Muertos y se encuentra por
debajo del nivel superficial de la misma (González Morales, 1995).
Con la datación de C-14, la Sala de los Muertos tendría una cronología
protohistórica relativa a la Edad del Bronce, totalmente diferente de la ocupación
paleolítica del vestíbulo de la cueva.
Dejando a un lado este debate, los huesos pertenecen a un elevado número de
individuos de diferentes edades y sexos, además de estar acompañados de algunos
restos de macrofauna (González Morales, 1995).
Figuras 10 y 11. Caracterización de los materiales de la cueva de El Espinoso.
20
3. OBJETIVOS DEL TRABAJO
El objetivo de este Trabajo de Fin de Máster es dar una visión integradora del
fenómeno de las cuevas sepulcrales a partir del estudio de la cueva de El Espinoso
desde tres principales puntos de vista: arqueológico, antropológico y tafonómico. El
estudio de los restos humanos de esta cueva desde varias perspectivas puede ayudar a
entender mejor el modelo teórico de las cuevas sepulcrales. Este modelo consiste en
inhumar a los muertos directamente sobre el suelo en cavidades de difícil acceso.
Desde el punto de vista arqueológico se estudia el yacimiento, un tanto peculiar
y fuera de contexto debido a su problemática atribución cronológica, la remoción de
los materiales y la alteración del mismo por furtivos.
Antropológicamente, se procede al estudio la edad, el sexo, la estatura, las
patologías y la dieta de los seres humanos que fueron sepultados en El Espinoso. Para
ello, se utilizan novedosas metodologías como son la biometría de huesos poco
empleados para la determinación del sexo, como la rótula, el calcáneo o el astrágalo; y
los análisis de isótopos estables para conocer la paleodieta de estos grupos humanos.
Y desde la Tafonomía, se realiza un análisis exhaustivo de los diferentes
procesos tafonómicos (físico-químicos, biológicos, antrópicos, etc.), que han afectado
al depósito arqueológico desde la muerte de los individuos allí sepultados hasta la
actualidad, con el objetivo de reconstruir la historia de estos restos óseos.
Los objetivos principales de este trabajo son por tanto:
Conocer el contexto cultural de la cueva de El Espinoso a través de la cronología
absoluta y el contexto arqueológico.
Caracterizar la población humana de El Espinoso, a partir de su edad, sexo,
estatura, y organización socioeconómica si es posible.
Realizar un acercamiento a su paleodieta a través del estudio de isótopos
estables.
Analizar los procesos diagenéticos y bioestratinómicos que han afectado al
material arqueológico allí recuperado.
Interpretar el contexto sepulcral del yacimiento con el fin de definir posibles
tradiciones o culturas funerarias, y enmarcarlas en un modelo social
determinado.
Documentar la alteración antrópica del yacimiento con el objetivo de contribuir
a su mejor conservación y de protegerlo para posibles intervenciones
arqueológicas futuras.
Contribuir a la difusión del conocimiento científico en la sociedad.
21
4. METODOLOGÍA
4.1. Introducción y análisis multidisciplinar
La Antropología Física nace en el siglo XIX de la mano de la Anatomía y la
Paleontología con el descubrimiento de los primeros hombres prehistóricos. Si bien es
cierto que en siglos precedentes ya se habían realizado tratados sobre el cuerpo
humano y su esqueleto. En ese momento, y en las décadas posteriores, se comenzó a
constatar la presencia de una diversificación morfológica de los grupos humanos
actuales (por aquel entonces), pero también de las sociedades humanas prehistóricas.
Los descubrimientos del hombre de Neandertal y de los primeros homínidos en África
propiciaron la asociación Antropología-Arqueología-Prehistoria (Campillo y Subirà,
2004).
Los restos humanos arqueológicos conforman una disciplina por sí sola dentro
de la Arqueología, la Antropología física. La Antropología nos ofrece una información
taxonómica, morfológica, biométrica y patológica que se utiliza para reconocer el sexo,
la edad y la estatura de los individuos que son objeto de estudio. No obstante y
generalmente, los restos humanos conforman enterramientos y éstos pueden ofrecer
información sobre el mundo social y simbólico de un determinado grupo humano. Por
otra parte, desde el momento en el que se depositan los cadáveres en un lugar hasta
que éstos individuos son descubiertos por los arqueólogos pasan miles de años, con lo
que en este lapso de tiempo ocurren una serie de procesos tafonómicos o post-
deposicionales que alteran el estado originario de los restos. Por tanto, es necesario
conjugar todos estos aspectos y extraer conclusiones generales mediante un estudio
multidisciplinar y con metodologías actualizadas a los clásicos estudios antropológicos.
4.2. Clasificación de los restos
A la hora de enfrentarse ante tal cantidad de volumen de huesos (el número de
registros de la base de datos supera los mil y el número de restos óseos los dos mil) es
necesario tener bien organizado y clasificado el material. En primer lugar, los huesos
están clasificados en bolsas según el cuadro en el que se habían encontrado. Las
referencias que aparecen en las etiquetas de dichas bolsas son el yacimiento (El
Espinoso), el año de excavación (1993), el nivel (que en este caso es superficial), y el
cuadro (p. e. V18). Sin embargo, los huesos no están siglados, lo que dificulta la gestión
de los restos. No obstante, se ha decidido dar un número de registro a cada hueso,
siglando provisionalmente a lápiz la referencia numérica en la superficie del hueso.
Cabe destacar que cada cuadro tiene su propia numeración, es decir, cada uno de ellos
empieza por el número 1 y termina con el último hueso que es estudiado.
En el momento en el que llegaron los materiales al Laboratorio de
Bioarqueología del Instituto Internacional de Investigaciones Prehistóricas de
Cantabria (IIIPC), con sede en la Universidad de Cantabria, la primera acción fue
22
realizar una primera revisión y observación de los materiales extraídos de sus
respectivas bolsas. En este primer contacto se anotó el estado de conservación de los
restos, se subdividió cada bolsa en bolsas más pequeñas por partes anatómicas
(craneal, axial, extremidad anterior, extremidad posterior, y falanges), y se seleccionó y
limpió el material, pues se encontraba tal y como había sido recogido veinte años
antes. También se separó de los restos humanos aquellos huesos de fauna
reconocibles para su posterior atribución de especie.
Una vez clasificados los restos según su posición anatómica se procedió a la
identificación taxonómica de cada uno de ellos, en los casos que fuera posible. Los
huesos se dividieron en dos categorías: por una parte los huesos reconocibles, los
cuales fueron estudiados con la ayuda de atlas de anatomía, tanto humanos como
animales (White y Folkens, 2005; Scheuer y Black, 2000; Schmid, 1972; Pales y García,
1981; Campillo y Subirà, 2004), y la comparación con la colección de referencia del
Laboratorio de Bioarqueología del IIIPC de la Universidad de Cantabria. Y por otro lado,
los huesos no reconocibles, los cuales se han dividido en diferentes categorías: restos
de epífisis o tejido esponjoso, fragmentos de diáfisis de huesos largos, o fragmentos de
huesos planos. En estos dos últimos también se señalan las medidas medias de la
longitud de los fragmentos.
4.3. Determinación de la edad, sexo y estatura
El interés de descifrar del registro arqueológico la edad de los muertos viene
dado porque resulta interesante saber si la distribución de edades de un yacimiento
sepulcral es fruto del azar, o si por lo contrario responde a una intencionalidad social o
cultural. También nos da mucha información acerca de las causas de la muerte de
estos individuos, así como sus modos de vida, su dieta o su estado de salud.
A la hora de determinar la edad (o rangos de edad) de los individuos que se
estudian, es necesario conocer en primer lugar que cada hueso puede ser reconocido
de diferente manera. Y por otro lado, que en muchas ocasiones no tendremos una
fecha absoluta que atribuir a ese sujeto, sino un período de tiempo en el que podía
haber fallecido ese individuo. Se obtiene una edad esquelética y no biológica. El cálculo
de la edad absoluta o relativa de cada hueso se puede realizar por diversos métodos.
Los dientes son un valioso testigo para reconocer las edades de los individuos
que se estudian. En primer lugar porque son la parte del esqueleto humano que mejor
se conserva. Y en segundo lugar porque se conocen las edades de erupción y
sustitución de los dientes deciduales (de leche) por los dientes permanentes. Esto
consiste en el estudio de la erupción y del remplazo a lo largo del período de niñez y
adolescencia de una persona, el cual se produce generalmente en la mismas épocas en
todos los seres humanos.
23
Figura 12. Esquema de la erupción dental humana desde su nacimiento hasta la edad
adulta (Campillo y Subirà, 2004).
Además, también el desgaste dental nos puede ofrecer una cronología relativa
respecto a la etapa de la vida de un sujeto. El desgaste dental consiste en la
disminución de la corona dental durante la vida del individuo a consecuencia de la
alimentación del mismo o de la atrición producida al contacto directo diente contra
diente. Este método es más limitado ya que depende de la alimentación del ser
humano, pues si su dieta se basa en alimentos abrasivos tendrá un desgaste más
pronunciado, mientras que si sigue una dieta menos dirigida hacia este tipo de
alimentos el desgaste dentario será menor. Además también hay que tener en cuenta
las características morfológicas, biológicas y dietéticas de cada población, pues existe
una gran variabilidad entre las distintas etnias o grupos humanos. Desde la segunda
mitad del siglo XX, distintos autores han tratado el tema atendiendo a distintos
criterios (Guerasimov, 1955; Zoubov, 1968; Molnar, 1971; Lovejoy, 1985; Brothwell,
1989). No obstante, lo que es seguro que a mayor edad, mayor degaste. Para
determinar el desgaste dental en El Espinoso se han propuesto, siguiendo los autores
anteriormente citados, los siguientes grados:
24
- Grado 0: no existe desgaste.
- Grado 1: leve desgaste del esmalte.
- Grado 2: desgaste de las cúspides de la corona y desgaste superficial del
esmalte.
- Grado 3: aparece un leve desgaste que afecta a la dentina a través de
pequeños surcos.
- Grado 4: el desgaste afecta a la dentina de manera muy avanzada y en
menor medida a la cavidad pulpar.
- Grado 5: la corona está completamente expuesta y comienza a reducirse,
hasta alcanzar el cuello.
Figura 13. Grados de desgaste dental (0-5).
Otro método es la determinación de la edad a partir de la sinostósis u
osificación de los huesos de un individuo, la cual se produce también, dependiendo del
sexo, en las mismas fechas. Este método se basa en el principio de que cuando
nacemos, los huesos no están fusionados. Sus epífisis aparecen como huesos aislados
que con el paso de los años se van fusionando a las diáfisis. La edad esquelética se
puede reconocer a partir del conocimiento de la edad a la que fusionan unos u otros
huesos. De esta manera se puede dar un rango de edad para el hueso de estudio. Aquí,
es FUSIONADO cuando la epífisis se encuentre osificada a la diáfisis formando un único
hueso; EN FUSIÓN, cuando la epífisis haya comenzado a fusionar y es visible aun la
línea de fusión; y NO FUSIONADO, cuando la epífisis se encuentra totalmente aislada
de la diáfisis del hueso largo o hueso principal.
25
Figura 14. Dibujo del esqueleto humano que representa las edades de fusión en los
distintos huesos y en ambos sexos (Olivier, 1960).
Para determinar la edad de otros huesos que no presentan las características
anteriores, o que por estar fragmentados éstas se encuentran ausentes, se utilizan
otras apreciaciones menos absolutas, pero que pueden dar una idea de la horquilla de
edad en la que vivió ese individuo. Estos son: el tamaño del hueso, su densidad, su
porosidad, o incluso su morfología. Así, en los individuos infantiles la morfología del
elemento no está completamente dibujada. Para este trabajo es de gran ayuda la
comparación con colecciones de referencia que tengan todos los rangos de edades.
26
En lo que concierne a la determinación del sexo de los individuos se han
utilizado los criterios habituales de reconocimiento. Éstos son, la robustez de los
huesos, más acusada en el género masculino que en el femenino; el dimorfismo sexual
que produce leves diferencias morfológicas entre uno y otro género; y el tamaño,
mayor en los machos que en las hembras.
También se han utilizado medidas osteométricas para saber el sexo y la
estatura de cada individuo. No obstante, el alto grado de fragmentación de los huesos
de El Espinoso y el precario estado de conservación ha impedido realizar las necesarias
mediciones en los huesos largos, como el fémur o la tibia, huesos que suelen ser los
más utilizados para discernir el sexo y la estatura de los individuos. Sin embargo, la alta
representatividad de los huesos del pie (astrágalo y calcáneo, junto a la rótula) y la
mejor conservación de estos respecto a otras partes anatómicas en este yacimiento ha
permitido la aplicación de nuevas metodologías de determinación del sexo y la
estatura en dichos restos. Estos huesos presentan un alto porcentaje de acierto (en
torno al 80%) en los escasos estudios publicados hasta la fecha. Y son una alternativa a
las clásicas mediciones de los huesos largos en casos que estos se encuentren ausentes
o muy fragmentados. Sin embargo, se ha demostrado que estos estudios dependen en
gran medida de la población de estudio y deben ser utilizados como complemento a
los clásicos análisis (Introna et al., 1998; Kemkes-Grottenthaler, 2005; Bidmos, 2006;
Gualdi-Russo, 2007; Pablos et al., 2013, 2014).
La rótula, hueso situado en la articulación de la rodilla, y clave para la
locomoción humana, es un elemento en el que el dimorfismo sexual es muy
importante. Existe una gran variabilidad dependiendo de la edad y el sexo de cada
individuo. Las medidas realizadas para la determinación del sexo a partir de la rótula
son las siguientes (Introna et al., 1998):
P1: Altura máxima.
P2: Anchura máxima.
P3: Espesor.
P4: Altura facies articular exterior.
P5: Anchura facies articular exterior.
P6: Altura facies articular interior.
P7: Anchura facies articular interior.
27
Figura 15. Medidas de la rótula tomadas en El Espinoso.
El calcáneo, por su parte, es un hueso del pie que articula con el astrágalo.
Ambos son los responsables del movimiento del tobillo para caminar. Las medidas
tomadas para la determinación del sexo se presentan a continuación (Bidmos, 2006).
Además, también se ha extraído la estatura de cada individuo a partir de una de estas
medidas antropométricas.
C1: Longitud máxima.
C2: Altura de la facies articular del cuboides.
C3: Longitud del brazo.
C4: Altura cuerpo.
C5: Altura máxima.
C6: Amplitud media.
C7: Longitud de la facies articular del astrágalo.
C8: Amplitud de la facies articular del astrágalo.
C9: Amplitud mínima.
28
Figura 16. Medidas del calcáneo tomadas en El Espinoso.
Y por último, el astrágalo, cuyas medidas se adjuntan en la Figura 17. También
se ha podido extraer la estatura a través de una de estos caracteres mensurables
(Pablos et al., 2013). Las medidas son:
T1: Longitud máxima.
T2: Anchura máxima.
T3: Altura talar.
T4: Longitud de la tróclea.
T5: Anchura de la tróclea.
T6: Altura de la tróclea.
T7: Longitud del cuello.
T8 : Longitud de la cabeza del astrágalo.
T9: Anchura de la cabeza del astrágalo.
T10: Longitud de la facies articular del calcáneo.
T11: Anchura de la facies articular del calcáneo.
Con las dimensiones de cada medida tomada de los distintos huesos que se
tratan aquí se ha realizado un análisis multivariante de componentes principales (PCA),
el cual representa en un gráfico de dos ejes los factores extraídos del conjunto de
medidas analizadas, situando a cada individuo en esa representación.
29
Figura 17. Medidas del astrágalo tomadas en El Espinoso.
4.4. Unidades de cuantificación
El análisis del conjunto de restos humanos y faunísticos de El Espinoso requiere
de una serie de parámetros cuantificables que hagan más fácil extrapolar los
pertinentes resultados. La cuantificación implica todos los restos, tanto los
reconocibles como los no reconocibles. Y para ello se basa en tres unidades básicas de
cuantificación: El Número de Restos (NR), el Número Mínimo de Individuos (NMI), y el
Número Mínimo de Elementos (NME).
El NR es utilizado para contabilizar el conjunto de restos o fragmentos que se
han recuperado en un yacimiento o nivel estratigráfico, tanto determinables como no
determinables. Sin embargo, el número de restos es una unidad un tanto limitada que
sesga o sobredimensiona la información, pues en el registro arqueológico pueden
existir un cierto número de elementos fragmentados, y que muchos de estos restos
conformen un mismo elemento, ya que no todos los huesos se conservan de la misma
manera.
Para paliar este sesgo de la información causado por la fragmentación de los
huesos también se usa la unidad cuantitativa del NME, que consiste en contabilizar
todos los huesos reconocibles teniendo en cuenta la lateralidad, la talla y la edad
30
representada por cada hueso o fragmento óseo. Y por último, el NMI, el cual refleja el
mínimo número de individuos extraído del elemento más representado en cada taxón
de un solo lado, teniendo en cuenta las diferencias morfológicas y de tamaño respecto
a los elementos del lado menos representado (Lyman, 1994b).
Por último se han utilizado dos índices distintos para conocer el grado de
fragmentación y conservación de la muestra, tanto en cada hueso como en el total de
la misma. Estos son la Tasa de Fragmentación (TF), la cual se obtiene a través de la
relación entre el NR y el NME. Se mide en torno al valor 1. Cuanto mayor es el
resultado respecto a 1, mayor índice de fragmentación de los huesos existe (Marín-
Arroyo, 2010). Y por último, el Índice de Representación Anatómica (IRA), una tasa que
sirve para calcular la representación de cada hueso en el total de la muestra,
basándose en la ratio entre el Número de Huesos Representados (NHR) y el Número
de Huesos Esperados (NHE), teniendo en cuenta el número mínimo de individuos
(Henderson, 1987; Bello y Andrews, 2006; Stodder, 2008).
4.5. Estudio tafonómico
4.5.1.Introducción: la Tafonomía
La Tafonomía es una subdisciplina de la Arqueología que ha sido muy utilizada
desde los años 60 del siglo XX, y que basa su estudio en las técnicas de la Geología y la
Biología. Si bien al principio de su existencia era característica de otras disciplinas
como la Paleontología, hoy en día es crucial para la Arqueología, pues otorga mucha
información sobre la historia de un yacimiento. La propia palabra proviene del griego
(taphos, que significa enterramiento; y nomos, ley). Es decir, la tafonomía se encarga
de reconstruir las “leyes del enterramiento”, es decir, aquellos procesos que alteran
los restos biológicos desde su muerte hasta su descubrimiento (Efremov, 1940). Este
proceso abarca todo lo relacionado con la descomposición, transformación,
manipulación, conservación, transporte, desgaste, y cualquier alteración (natural o
antrópica) de los restos humanos y faunísticos desde su muerte biológica hasta su total
fosilización (Reverte, 1999).
Existen gran cantidad de agentes o procesos tafonómicos que pueden afectar a
la superficie y a la conservación de los huesos. Desde fenómenos naturales como
pueden ser los procesos atmosféricos, geoquímicos o biológicos hasta fenómenos
antrópicos. En este trabajo se mostrarán algunos de estos procesos, explicando sus
distintas variantes y estableciendo distintos estadios de afección sobre los restos óseos
estudiados.
31
Figura 18. Esquema de los procesos tafonómicos de un yacimiento.
4.5.2. Meteorización
El weathering o meteorización se ha definido como el proceso por el cual los
componentes orgánicos e inorgánicos de un hueso son destruidos por agentes físico-
químicos. Esta descomposición y desintegración de los huesos es producida a causa de
los cambios bruscos de temperatura y humedad o por el contacto en ambientes
encharcados muy presentes en contextos kársticos. No obstante, en otros ambientes
la luz solar, el viento y otros meteoros pueden afectar también a los huesos. Tampoco
hay que descartar como factores a tener en cuenta, el tipo de terreno sobre el que se
asientan los restos, el tiempo transcurrido desde su deposición, la edad del sujeto/-os
o la salud del mismo/-os (Botella et al., 1999).
La meteorización puede afectar a los huesos, tanto en la superficie como en el
interior del sedimento. En El Espinoso, el hecho de que los materiales se encontrasen
en superficie propició una mayor alteración hidrológica de los restos óseos. Por ello, en
base al grado de alteración de los materiales se decidió establecer seis grados o
estadios de este fenómeno (Behrensmeyer, 1978).
32
- Grado 0: el hueso no presenta signos de meteorización.
- Grado 1: el hueso muestra leves grietas longitudinales a lo largo de toda la
superficie del mismo.
- Grado 2: las grietas son más visibles, en tamaño y cantidad, formando
escamas o aberturas separadas.
- Grado 3: las grietas o escamas son muy abundantes empezando a
desintegrar el tejido compacto del hueso.
- Grado 4: las grietas se están abriendo y fragmentando dejando el interior
del hueso totalmente expuesto y las astillas son ya muy grandes.
- Grado 5: el hueso presenta grandes astillas, con un alto nivel de
desintegración, y con el tejido esponjoso al descubierto.
Figura 19. Grados de meteorización en los restos humanos de El Espinoso. De izquierda
a derecha grado 0 a grado 5.
4.5.3. Disolución
En relación con el fenómeno anterior, y causado por la acción del agua
carbonatada de las cuevas se encuentra el fenómeno de la disolución. El agua ácida
que provoca la disolución de la roca caliza, actúa de similar manera en la superficie de
los huesos, llegando a erosionarlos hasta que adquieren un color blanquecino a causa
del lavado del hueso que provoca progresivamente la desaparición de su materia
orgánica, inorgánica y finalmente, llega a desintegrar el hueso. Esto ocurre sobre todo
en karst activos y a consecuencia del transporte del agua de elementos químicos
solubles que actúan sobre la superficie de los huesos al entrar en contacto con los
33
mismos. Observando el material de El Espinoso se decidió establecer cuatro estadios
de disolución:
- Nula: no existe disolución, la coloración del hueso es la normal y la densidad
del hueso es la correcta.
- Leve: aparece la disolución a través de la pérdida de coloración del hueso a
favor de un color blanquecino.
- Media: el hueso se encuentra más disuelto, más blanco y la densidad del
hueso es más blanda.
- Alta: el hueso parece tiza, desintegrándose al mínimo contacto y con un
color blanco.
Figura 20. Grados de disolución en los restos humanos de la cueva de El Espinoso.
4.5.4. Concreción
Proceso por el cual se crea una costra calcítica alrededor del hueso a causa del
deslizamiento del agua por las fisuras de las rocas de la cueva, arrastrando con ella
todas las sales minerales en disolución que se solidifican sobre los huesos al contacto
con el aire de la cavidad. Se trata de un proceso parejo o continuista al de la
disolución.
Este es un proceso químico muy frecuente en las cavidades calcáreas. El dióxido
de carbono que se encuentra en la atmósfera se disuelve en las aguas superficiales
produciendo ácido carbónico, el cual hace descender el pH del agua. Las aguas de
lluvia, que se caracterizan por su alta acidez, entran en contacto con las rocas calizas.
Esta interacción produce bicarbonato cálcico. Las gotas de agua que caen al suelo de la
cueva con el bicarbonato cálcico disminuyen la presión del dióxido de carbono y se
transforman finalmente en carbonato cálcico (Botella et al., 1999).
34
- Nula: el hueso presenta la superficie del mismo al descubierto sin ningún
tipo de concreción.
- Leve: la concreción es muy leve y solo afecta a pequeñas partes
superficiales del hueso.
- Superficial: la concreción afecta a la mayor parte o toda la superficie del
hueso, la costra es dura, consistente, y adherida al hueso.
- Por evaporación: la concreción es extrema, recubre toda la superficie del
hueso, y asciende en pequeños nódulos de costra.
Figura 21. Grados de concreción en los restos humanos de la cueva de El Espinoso (por
evaporación, superficial, leve y nula).
4.5.5. Marcas de carnívoros
La acción biológica en un yacimiento en el que los huesos se encuentren no
enterrados o parcialmente, es algo normal. Numerosos tipos de carnívoros y roedores
pueden habitar o visitar las cuevas, y por consecuencia, alterar el registro en calidad o
en cantidad. Para diferenciar las distintas formas de interacción de estos animales con
los huesos se han establecido distintas tipologías (Binford, 1981):
- Perforaciones: responden a la perforación de los caninos de los carnívoros.
Suelen ser marcas aisladas y puede conocerse el tamaño del animal a partir
del diámetro de la perforación.
- Surcos: son pequeños surcos que se han producido por el mordisqueo de
los carnívoros. Son muy abundantes y se agrupan en una misma zona.
- Arrastres: arrastres transversales y longitudinales de los dientes sobre las
diáfisis de los huesos.
35
Los roedores también realizan unos tipos de arrastres más finos que suelen
producirse tanto en las diáfisis como en las epífisis.
Figura 22. Perforaciones de carnívoro en una epífisis tibial de Bos taurus.
4.5.6. Quemado
Los restos óseos pueden presentar otro tipo de alteraciones tafonómicas de
origen antrópico, generalmente conocidas como huellas de quemado. Su origen puede
ser debido a un acto cultural, o bien a causa de un comportamiento caníbal. Las
termoalteraciones, como también se denominan, se pueden identificar en los huesos a
partir de coloraciones, texturas, fracturas, estrías e incluso deformaciones.
Un elemento óseo quemado presenta cambios de coloración en su superficie al
entrar en contacto con una temperatura elevada. Estos cambios dependen en mayor o
menor medida de distintos factores. La potencia calorífica que se reciba, la proximidad
del sujeto a la fuente de calor, el tiempo de exposición, las fases de variaciones de
temperatura durante la exposición, la parte anatómica o la masa corporal del sujeto
son algunos de estos factores (Botella et al. 1999).
Los distintos grados de coloración están intrínsecamente relacionados con la
temperatura a la que estuvo sometido el sujeto. Si la temperatura no llega a los 300°C,
el color empezará a variar hacia tintes rojizos, tipo ocre, hasta llegar al marrón. La
textura comenzará a ser más friable. Entre los 300°C-350°C los huesos se irán
acercando hacia coloraciones cada vez más negras, comenzando su carbonización. En
este momento las estrías y las pequeñas fracturas empezarán a aparecer a
consecuencia de la contracción de la materia orgánica. Si la temperatura excede los
36
500°C el hueso adquirirá un color grisáceo llegando a blanco a los 650°C, donde
empezará el proceso de incineración (Etxeberría, 1994).
A partir de la observación de los huesos humanos de El Espinoso, se han
establecido tres tipologías de quemado según su coloración:
- Quemado marrón: tinción del color marrón.
- Quemado negro: termoalteración clásica que tiñe el hueso de negro.
- Quemado por contacto con carbones o tierra quemada: quemado de color
negro, pero en menores dosis que la anterior opción, a consecuencia del
contacto del hueso con carbón o tierra quemada.
Figura 23. Tibia teñida superficialmente en su contacto con carbones.
4.5.7. Fracturación
El estudio de la fracturación de los huesos sirve para conocer si éstos han sido
fragmentados en el momento de su enterramiento, tiempo después, o si por lo
contrario han sido fragmentados en tiempos modernos. También nos da información
sobre si la fracturación se produjo de manera antrópica intencionada o no
intencionada, natural, a consecuencia del contacto con otros seres vivos o por
procesos físico-químicos. Por lo tanto, nos informa de la historia que han sufrido esos
huesos.
37
Para estudiar la alta fragmentación que se observa en los restos óseos de El
Espinoso se ha decidido seguir el método propuesto por Vila y Mahieu (1991). Este
análisis se basa en el tipo, el ángulo, el perfil y el borde de la de fractura. Sus variables
se adjuntan en la Figura 24. La fracturación puede haber sido realizada en fresco
cuando el hueso aun contenía colágeno, en seco cuando solo conservaba su contenido
mineral, o moderna durante la excavación, traslado o depósito en museo o
laboratorio. Si la fractura es en fresco, esto indica que se ha producido en el tiempo
perimortem del sujeto, mientras los huesos todavía se encontraban elásticos y aún se
conservaban las partes blandas. Si la fractura se ha producido en seco, cuando se han
perdido todos los componentes orgánicos del sujeto, esto quiere decir que la fractura
ocurrió postmortem, pero sin saber el tiempo exacto en el que ocurrió. Por último, la
fractura será moderna si presenta un color blanquecino y suave a consecuencia de
cualquier tipo de agente actual que la haya producido. Ya sea a consecuencia de
procesos diagenéticos, o por el pisoteo por parte de animales, personas, incluso el
método de excavación y conservación de los huesos.
El ángulo puede ser oblicuo, recto o mixto. El perfil transversal o curvado. Y el
borde irregular o suave. Si una fractura es antrópica las características de la misma
tenderán a ser en fresco, oblicuas o suaves. Si por lo contrario, es una fractura natural,
está será transversal, moderna e irregular (Vila y Mahieu, 1991; Solari Giachino, 2010).
Figura 24. Representación de la morfología de las fracturas óseas, mostrando
su ángulo, perfil y borde. Adaptado a partir de Vila y Mahieu (1991).
4.5.8.Tinción de manganeso
La tinción de manganeso consiste en un proceso por el cual este óxido,
presente en las cavidades calcáreas, se impregna a los huesos a modo de manchas de
tinte negruzco que se pueden confundir con las huellas de quemado. El manganeso
38
actúa como colorante tiñendo el hueso en mayor o menor medida, constituyendo
pequeñas manchas o finas capas que llegan a recubrir todo el hueso.
4.5.9.Actividad bacteriana
La actividad bacteriana, tanto antigua como moderna, se manifiesta a través de
pequeños surcos que forman líneas longitudinales muy similares a las marcas de raíces
de plantas pero de menor incisión. La causa de estas pequeñas marcas es la presencia
de numerosos microorganismos. También se engloban como actividad bacteriana la
acción de las raíces de plantas y de los hongos. Las marcas de raíces se manifiestan por
dos vías: por efecto físico a consecuencia del crecimiento de los vegetales; y por
destrucción química a partir de las sustancias que se desprenden de ellas. Y las
infecciones por hongos, que suelen transmitirse a consecuencia de la humedad que
contiene la tierra que entra en contacto con los huesos; o por la mala transpiración de
los mismos al ser almacenados en bolsas de plástico y en lugares con una temperatura
elevada. Por regla general son de color negruzco aunque en condiciones de humedad
extrema pueden formar agrupaciones circulares de color blanco (Botella et al., 1999).
4.5.10.Erosión
El peeling, o erosión se basa en la acción de ciertos elementos químicos que
destruyen la superficie de los huesos, principalmente las zonas con más tejido
esponjoso, como las epífisis de los huesos largos, las vértebras o la pelvis. Por efecto
de la alteración química se pueden observar desde deterioros leves hasta pérdidas de
partes anatómicas o incluso la desaparición total del hueso. Desde que se comienza a
descomponer la materia orgánica se liberan una serie de sustancias que atacan a la
estructura ósea. Además, el grado de acidez del suelo, sus componentes y la humedad
también determinan gran parte de este tipo de alteraciones. En cuevas es normal que
se conserven bien los huesos a causa de la elevada humedad, pero en ocasiones una
humedad excesiva provoca importantes erosiones (Botella et al., 1999).
4.5.11.Pisoteo
El trampling o pisoteo es el proceso por el cual los seres vivos pisan los huesos
provocando en ellos distintas alteraciones. Estos cambios pueden ser espaciales (con el
movimiento horizontal y vertical de los huesos), o físicos, a partir de la fractura o
alteración superficial de los restos. En ocasiones, resulta difícil reconocer si un hueso
ha sido fragmentado por efecto de pisoteo, pues otros agentes modificadores físico-
químicos también pueden estar detrás de estas fracturas. Sin embargo, en yacimientos
en los que el registro arqueológico se encuentre en superficie debe tenerse en cuenta.
No obstante, el pisoteo de cualquier ser vivo sobre la superficie de un hueso
deja una serie de estrías. Estas estrías longitudinales se forman por el contacto directo
de los huesos con los sedimentos al ser pisoteados. Dependiendo si el sedimento es
39
más grueso o más fino las estrías serán mayores o menores, aunque no existen
grandes cambios. Se pueden confundir con marcas de corte en algunas ocasiones, pero
estudios experimentales recientes demuestran una total diferenciación (Domínguez-
Rodrigo et al., 2009; Gaudzinski-Windheuser et al., 2010) . Las marcas de pisoteo se
encuentran indistintamente en cualquier parte del hueso, y son más finas y
superficiales que las marcas de corte, las cuales se localizan generalmente en las
mismas partes anatómicas y son más profundas. Dependiendo de cada hueso, el
pisoteo afecta en mayor o menor medida. Los huesos largos son más proclives a ser
alterados por este proceso, mientras que los huesos cortos como los tarsales o
carpales apenas tienen modificación (Olsen y Shipman, 1988).
4.5.12.Marcas de corte
Las marcas de corte son aquellas huellas que se dejan en los huesos como
consecuencia de una acción ritual o caníbal sobre un sujeto. Las marcas de corte
engloban distintos tipos de huellas efectuadas con instrumentos cortantes, ya sean de
piedra o metálicos. También se pueden reconocer aspectos como el ángulo, la fuerza y
el tipo de filo con el que se realizó la incisión. Estas marcas pueden ser consecuencia
de distintos tipos de acciones sobre el hueso: desollamiento, desarticulación,
descarnado o raspado de los tejidos blandos.
En primer lugar, las marcas de desollamiento son las realizadas para separar la
piel del resto del cuerpo, y suelen ser rectilíneas y transversales. Resultan muy difíciles
de reconocer en el esqueleto postcraneal, por lo que el cráneo es el mejor ejemplo
para identificarlas. Por otra parte, las marcas de desarticulaciones son el resultado del
corte de las partes blandas (tendones, articulaciones, ligamentos, etc.) para separar las
diferentes partes anatómicas corporales, por lo que suelen ser relativamente
profundas. Se suelen localizar en las epífisis de los huesos largos o en las inserciones
musculares. Suelen ser transversales al eje mayor del hueso y paralelas a la superficie
articular. En tercer lugar, las marcas de descarnado son las características del proceso
mediante el cual se cortan paquetes musculares, por lo que suelen encontrarse en
general en los huesos largos y en diáfisis. Aunque cuando son múltiples suelen ser en
la misma dirección y paralelas. Tienden a ser profundas por el hecho de la fuerza
insistente que se aplica para despojar la masa muscular de su soporte óseo. No
obstante, el instrumento y la fuerza que se utiliza son factores a tener en cuenta en la
profundidad de cada corte. Por último se consideran marcas de raspado a aquellas
estrías numerosas e irregulares que se encuentran en la superficie externa de algunos
huesos. Estas marcas son características de labores de limpieza del periostio, por lo
que tienden a ser lineales, poco superficiales y de pequeña longitud (Botella et al.,
1999; Solari Giachino, 2010).
40
Figura 25. Huesos afectados por actividad bacteriana. A: raíces. B: hongos.
Figura 26. Huesos con marcas de corte. A: costilla de ovicáprido. B: hueso no
reconocible.
4.6. Registro de la información: elaboración de una base de datos
Desde el momento en el que se recogen los materiales arqueológicos hasta que
se obtienen una serie de resultados de ellos, suele pasar un periodo de tiempo más o
menos largo. Para obtener conclusiones se debe realizar un estudio concienciado y
preciso sobre lo que se está analizando, por lo que es crucial una buena toma, registro
41
y tratamiento de datos al respecto, una vez establecida una metodología de estudio.
En este sentido, se elaboró una base de datos específica dividida en una serie de
categorías o campos para el estudio arqueológico, antropológico y tafonómico del
contexto sepulcral de El Espinoso. Las variables aplicadas a esta base de datos se
detallan a continuación:
Nº registro: número de referencia que se le da a cada hueso.
Año de excavación: fecha en la que se produjo la campaña de excavación en la
que se recogieron los restos.
Período cultural: etapa o período que data el registro arqueológico.
Área de excavación: área o sector del yacimiento en el que se hallaron los
materiales.
Nivel: estrato, nivel o unidad estratigráfica en la que fue hallado y referenciado
cada resto. En la Sala de los Muertos no se realizó excavación y los huesos
fueron recogidos de la superficie, por lo que el único nivel se denomina
“superficie”.
Cuadro: cada uno de los sectores o cuadrículas de la excavación.
NISP: número de fragmentos identificables y no identificables anatómica y
taxonómicamente.
Especie: especie o familia animal a la que pertenece cada hueso.
Unidad anatómica: parte anatómica en la que se divide el esqueleto (craneal,
axial, extremidad anterior y extremidad posterior).
Elemento: hueso específico reconocido.
Parte del elemento: parte específica de cada hueso (epífisis, metáfisis o diáfisis
en huesos largos; espina, apófisis o cuerpo vertebral en las vértebras; o frontal,
occipital o parietal en el cráneo, p. e.).
Lateralidad: lado de cada hueso, si es posible determinarlo (izquierda, derecha
o indeterminado).
Presencia: cantidad de cada hueso que se conserva (entero, más de la mitad o
menos de la mitad).
Estado fusión: grado de fusión de cada hueso (fusionado, en fusión, no
fusionado)
Edad: rangos de edades que se pueden reconocer a través de distintos
métodos como son la fusión de las epífisis, la fusión de las suturas craneales, el
desgaste dental y la erupción de los dientes o la densidad de los huesos
(infancia de 0-3 años, niñez entre 3-12, adolescencia de 12-20, adulto joven
entre 20-35 años, adulto medio de 35-50 años, y adulto viejo +50).
Desgaste dental: grado de desgaste dental que se produce en los dientes de
los individuos como consecuencia de la masticación y la fricción de los dientes
superiores con los inferiores (Grado 0, Grado 1, Grado 2, Grado 3, Grado 4 y
Grado 5).
42
Sexo: expresa el sexo de cada individuo (masculino, femenino, indeterminado
y alófiso ).
Marcas de corte: existencia o no de marcas de corte sobre los huesos (SI/NO).
Fracturación: tipo de fracturación de cada hueso (en fresco, en seco,
moderna).
Ángulo: ángulo de la fractura (oblicua, recta o mixta).
Perfil: perfil de la fractura (transversal o curvado).
Borde: borde de la fractura (suave o irregular).
Quemado: alteración antrópica intencionada o no intencionada que hace
combustir el hueso y se observa con diversos tintes (marrón, negro, tierra
quemada).
Marcas de carnívoros: clasificación de las distintas marcas que dejan los
carnívoros o los roedores en la superficie ósea (punctures o perforación de los
caninos, pits o mordisqueo, furrows/scores o arrastres de los dientes).
Weathering: grado de meteorización que produce una serie de estrías o
roturas del hueso como consecuencia de cambios bruscos de temperatura,
humedad o contacto con ambientes encharcados (Grado 0, Grado 1, Grado 2,
Grado 3, Grado 4, Grado 5).
Trampling: campo que refleja el pisoteo de los materiales a través de
pequeñas estrías o patinas como consecuencia del arrastre de la superficie
plantar por la superficie ósea (SI/NO).
Presión de sedimento: alteración que se produce como consecuencia de la
presión del sedimento sobre los huesos. En nuestro caso, al encontrarse en
superficie apenas existe este proceso tafonómico (SI/NO).
Disolución: grado de disolución del agua que afecta a los huesos mediante el
lavado del hueso adquiriendo unos tintes blanquecinos e incluso
deshaciéndose en algunos casos (nula, baja, media y alta).
Tinción de manganeso: casilla que expresa el teñido de los huesos por el óxido
de manganeso de las cuevas (SI/NO).
Actividad bacteriana: actividad bacteriana o de raíces que se produjo en el
pasado o se está produciendo en el presente y que se representa mediante
unos pequeños y sucesivos puntos que se unen formando estrías (SI/NO).
Concreción: grados del proceso por el cual el agua se desliza por los paredes
de los ambientes calcáreos y al entrar en contacto con el aire se crean una
serie de capas de costra sobre la superficie de los huesos (nula, leve, superficial
o por evaporación).
Peeling: erosión del hueso que se produce sobre todo en las partes del hueso
donde se encuentra la mayor cantidad de tejido esponjoso, como pueden ser
las epífisis o metáfisis (SI/NO).
Patologías: campo que refleja la posible existencia de enfermedades o
patologías que se reflejan en cada hueso.
43
Estado de conservación: grado de conservación que presenta cada hueso
dependiendo de distintas circunstancias, como puede ser la fracturación, la
disolución, la concreción o la meteorización (muy malo, malo, regular, bueno o
muy bueno)
Rearticulaciones: remontajes de huesos que articulan formado una conexión
anatómica que se han encontrado en distintos cuadros o sectores.
Remontajes: remontajes de distintos fragmentos de un mismo hueso roto en
fresco que se hayan encontrado en distintos cuadros o sectores.
Medidas: casilla de verificación de los huesos que se pueden medir (SI/NO).
Fotos: casilla de verificación de los huesos que se desean fotografiar (SI/NO).
Observaciones: campo para reflejar cualquier tipo de información, reseña o
comentario respectivo a cada resto.
Figura 27. Base de datos de El Espinoso.
4.7. Análisis de isótopos estables
La reconstrucción de las paleodietas de los grupos humanos del pasado ha sido
algo perseguido por la Arqueología desde sus primeros pasos. Durante las primeras
décadas de andadura de la disciplina, se utilizaban evidencias indirectas basadas en los
restos de mamíferos y de vegetales recuperados en los yacimientos. No obstante, esta
información era y es en cierta medida, cualitativa, pues, no refleja aquellos restos de la
alimentación humana, que por problemas de conservación, no se preservan. Si bien es
cierto que, con una muestra aceptable de la representación de especies de un
yacimiento se puede saber el aporte cárnico a la dieta humana. Sin embargo, es
imposible interpretar el peso real en la dieta de cada uno de los recursos alimenticios,
ya sean elementos animales, vegetales, o marino-fluviales.
44
En los últimos años se ha empezado a buscar respuestas a esa limitación
cuantitativa a la hora de estudiar el conjunto de la dieta de los seres humanos de
sociedades prehistóricas. El desgaste dental, los elementos traza y los análisis de
isótopos estables son algunas de las metodologías empleadas hasta el momento. La
falta de cuantificación en caso del desgaste dental, y los problemas tafonómicos en los
elementos traza, hizo que el grueso de los estudios se redireccionase hacia el uso de
los isótopos estables (Arias Cabal, 2005).
En Europa y Norteamérica los primeros estudios de isótopos estables (δ13C y
δ15N) llegaron a partir de los años 80 para estudiar cuestiones relativas al proceso de
neolitización o a la introducción o explotación de ciertos recursos marinos y terrestres
en las poblaciones amerindias y el Paleolítico Superior europeo (DeNiro y Epstein, 1978
y 1981; Tauber, 1981; Chisholm et al., 1982 y 1983; Hayden et al., 1983; Schoeninger y
DeNiro, 1984; Schwarcz, 1991; Schulting, 1998; Richards et al., 2003). Sin embargo, a
España no llegarían hasta bien entrado el nuevo milenio (Arias Cabal, 2005; Arias Cabal
y Schulting, 2010; Salazár-García, 2011a y 2011b). No obstante, en los últimos cinco
años los análisis al respecto han proliferado gratamente.
Los estudios de isótopos estables se realizan en tres elementos químicos
principales: carbono 13C/12C, nitrógeno 15N/14N y estroncio 87Sr/86Sr, extraídos del
colágeno de los huesos y el esmalte de los dientes. En menor medida y todavía en
fases experimentales, se están desarrollando también en elementos químicos como el
sulfuro (32S/34S). La premisa básica en la que se basa este método es que los elementos
que conforman los tejidos corporales de cualquier animal provienen de los alimentos
que éstos han consumido a lo largo de su vida. Es decir, el carbono y el nitrógeno, dos
de los tres elementos que constituyen la base de la vida de todo organismo, se
incorporan a nuestros huesos en la misma medida en la que están presentes en los
alimentos que ingerimos. Así se puede reconstruir el medioambiente al que pertenece
ese alimento (terrestre, fluvial, marino, plantas C3 o C4) y la parte en la que se
encuentran de la cadena trófica. De esta manera, permite reconstruir la dieta de un
individuo. Durante este proceso de incorporación de los átomos al hueso, la
proporción entre los isótopos del carbono y del nitrógeno varía de manera específica.
Así, la proporción isotópica entre 13C y 12C expresada en los valores δ13C; y su
homóloga entre 15N y 14N en valores de δ15N, se puede medir y atribuir a los distintos
ecosistemas mencionados anteriormente. Además, las plantas que fijan el dióxido de
carbono en una molécula con tres átomos de carbono (C3) incorporan a los tejidos una
cantidad menor de isótopos 13C, que las plantas con una molécula de cuatro átomos de
carbono (C4). Con lo que se deben de tener en cuenta las distintas especies de plantas
a la hora de realizar este tipo de análisis.
La cantidad de isótopos estables de un elemento concreto se cuantifica a partir
de espectrómetros de masas, aparatos que miden la proporción existente en una
45
determinada muestra respecto a la proporción de un material de referencia estándar.
El valor resultante es “δ”, y se expresa en partes por mil (‰). Los valores del carbono
suelen ser negativos y los del nitrógeno positivos. El carbono nos da información de la
base de la dieta de un individuo, y el nitrógeno la parte de la cadena alimenticia que
éste ocupa. Una dieta eminentemente marina tendría unos resultados de δ13C en
torno al -12 ± 1 ‰, mientras que una dieta terrestre los valores medios oscilarían cerca
de -20 ± 1 ‰. A su vez, los valores de δ15N también varían, y se pueden observar en la
Figura 28, los distintos estadios de la cadena trófica (Salazár-García, 2011a y 2011b).
Los información que puede dar el estudio de la composición isotópica de los
restos humanos y animales es de lo más variopinta. Nos permite inferir un amplio
abanico de tipos de información como son el consumo de las distintas tipologías de
recursos alimentarios, las pautas de movilidad de los seres vivos, las características
medioambientales de un determinado yacimiento, incluso la jerarquía social, y las
dinámicas poblacionales, sociales y económicas de los grupos pasados. Actualmente,
los estudios se decantan por la comparación entre Homo sapiens/Homo
neanderthalensis, y el proceso de neolitización. Sin embargo, es necesario seguir
profundizando en el método y explorarlo en todas sus posibilidades, como
complemento a los clásicos estudios arqueológicos.
Figura 28. Esquema de los distintos valores de 13C y 15N que representan el tipo
de dieta en humanos y animales y su posición en la cadena trófica (Salazár-García,
2011a).
46
5. RESULTADOS Y DISCUSIÓN
5.1. Representación de especies
El Número de Restos es de 2495 restos óseos, de los cuales 1230 son humanos,
1175 no identificables y 90 pertenecen a restos faunísticos (macrofauna, microfauna y
avifauna). En el Figura 29 se muestra la distribución de especies que se da en este
yacimiento. Los restos humanos son los más representados con un porcentaje del
49,36%, seguido de los huesos no identificables con un porcentaje del 47,15%. A priori
este último dato es alto, pero es necesario decir que el material está muy fragmentado
y afectado por las condiciones diagenéticas y bioestratinómicas del yacimiento,
además de que el Número de Restos contabiliza cualquier fragmento de hueso que ha
sido recuperado.
Figura 29. Representación del % de NR de especies de la Sala de los Muertos de la
Cueva de El Espinoso.
Por otra parte, existen también especies animales representadas en el
yacimiento, aunque éstas, en menor medida. La presencia de microfauna (1,65%) y
avifauna (0,28%) es algo normal en cualquier yacimiento, y más si cabe en uno que se
encuentra en superficie, donde cualquier animal puede acceder a la cueva, directa o
indirectamente como presa de otros depredadores. Más interesante resulta la
presencia de otras especies domésticas como los Ovicápridos (0,52%), Bos taurus
(0,52%), Sus domesticus (0,16%), y salvajes como el Cervus elaphus (0,12%). La
presencia de estos animales en el depósito se discute en el apartado 5.10. Finalmente,
señalar la presencia de un 0,24% de fauna no reconocible.
47
5.2. Resultados cuantitativos: NR, NME, NMI y TF
5.2.1. Homo sapiens sapiens
La presencia de Homo sapiens sapiens del yacimiento de El Espinoso está
representada por un NR de 1230. Anatómicamente, destacan los restos craneales
(24,63%), seguido de la extremidad posterior (20,65%), el esqueleto axial (19,84%) y la
extremidad anterior (17,97%), como se puede apreciar en la Figura 30. Finalmente, los
restos no identificables anatómicamente (16,91%), son los restos óseos menos
representados del total de la muestra.
Figura 30. Representación por partes anatómicas de los restos humanos.
5.2.1.1.Craneal
5.2.1.1.1. Cráneo
Se han identificado 153 restos óseos craneales, sin contabilizar los dientes, los
cuales trataremos más adelante. En total, sumando los dientes, existen 305 restos de
cráneo, que representan un 24,63% de la muestra. Cabe destacar la pobre
conservación que presentan los huesos del cráneo. No se ha documentado ningún
cráneo completo, ni ningún fragmento importante en cuanto a dimensiones se refiere.
Quizás, el elemento mejor conservado sea el temporal, más en concreto, la región de
la apófisis mastoides y el conducto auditivo interno y externo, de la que se han
documentado 9 NME, que corresponden a 5 individuos distintos. Este hueso es el que
ofrece el NMI más alto del conjunto del cráneo (a excepción de los dientes).
En la Tabla 1 se observan 120 restos craneales no identificados. De estos, no se
ha podido extraer el NME por su alto grado de fragmentación y por los distintos
factores tafonómicos que presentan. Con lo cual no han sido tenidos en cuenta a la
303
244 221
254
208
0
50
100
150
200
250
300
350
Craneal Axial Extremidad anterior
Extremidad posterior
NI
Nú
me
ro d
e R
est
os
Partes anatómicas
48
hora de cuantificar la Tasa de Fragmentación, pues ha sido imposible tanto
identificarlos como remontarlos. Por lo tanto, el cráneo tiene una TF total de 3,4. No
obstante se puede observar las distintas tasas de cada uno de los huesos del cráneo.
También, se han contabilizado 7 fragmentos de mandíbula y 6 de maxilar, los cuales
tienen un NMI de 5 y 4 individuos respectivamente. Por otra parte, contrasta el mal
estado de conservación de los principales huesos del cráneo, con la presencia de 2
vómer, hueso muy frágil y pequeño, que no suele recuperarse de los registros
arqueológicos, y dos huesos hioides, que también se adjuntan en esta tabla.
Tabla 1. NR, NME, NMI y TF de los huesos del cráneo humano.
5.2.1.1.2. Dientes
El esquema dentario humano está representado en la cueva de El Espinoso por
147 fragmentos de dientes y 5 de esmalte. La mayoría son dientes aislados, aunque
también se han contabilizado los dientes unidos a mandíbula o maxilar, así como los
gérmenes y los dientes deciduales. De las piezas dentales no identificadas
completamente (32 dientes), es decir, aquellos que ha sido imposible reconocer la
parte anatómica, el taxón, el número de diente y la lateralidad de cada uno de ellos, se
ha especificado toda la información posible recabada. Así, tenemos 3 incisivos, 2
caninos, 9 premolares y 18 molares no identificados de manera completa.
Este problema de identificación, ocurre principalmente por el gran deterioro de
la cara oclusal del diente debido a la concreción superficial que tienen algunas de las
piezas y por la fragmentación de toda o gran parte de la raíz en algunos casos, la cual
es un elemento distintivo en algunos de ellos. Cabe destacar por lo tanto, que la
identificación de las piezas dentales de este yacimiento no ha sido tarea fácil.
Dejando a un lado los problemas tafonómicos que presentan estos restos, el
NMI se ha calculado a partir del 1er molar superior derecha y 1er molar inferior derecha
(Tabla 2), dando ambos un NMI de 11. No obstante, todos los dientes (a excepción de
los M3) están representados en el global de la colección en mayor o menor medida.
Por otro lado, la Tasa de Fragmentación es baja, de 1,081. Los dientes están
NR NME NMI TF
Mandíbula 7 6 5 1,167
Maxilar 6 4 4 1,5
Frontal 3 3 3 1
Parietal 2 2 1 1
Occipital 2 2 2 1
Temporal 9 9 5 1
Vómer 2 2 2 1
Hioides 2 2 1 1
NI 120 120
Total 153 9 5 3,4
49
completos, salvo algunas pérdidas de esmalte y de las raíces, además de que algunos
presentan fisuras de fragmentación, pues la meteorización o la disolución han afectado
su conservación. Se han identificado individuos de distintas edades a partir de la
presencia de gérmenes, dientes deciduales, y los diferentes grados de desgaste dental,
lo que nos da una serie de marcadores de rangos de edad que trataremos más
adelante en este trabajo. Del mismo modo, se han observado algunas patologías
dentales, que también serán objeto de debate.
Tabla 2. NR y NMI de los dientes humanos de El Espinoso.
Taxones NR NMI
Incisivo superior central derecha 3 3
Incisivo superior central izquierda 5 5
Incisivo superior lateral derecha 3 3
Incisivo superior lateral izquierda 4 4
Incisivo inferior central derecha 6 6
Incisivo inferior central izquierda 3 3
Incisivo inferior lateral derecha 5 5
Incisivo inferior lateral izquierda 4 4
Incisivos No Identificables 3
Incisivos/Caninos 3
Canino superior derecha 4 4
Canino superior izquierda 2 2
Canino inferior derecha 2 2
Canino inferior izquierda 3 3
Caninos No Identificables 2
1er premolar superior derecha 2 2
2º premolar superior derecha 3 3
1er premolar superior izquierda 3 3
2º premolar superior izquierda 1 1
1er premolar inferior derecha 3 3
2º premolar inferior derecha 1 1
1er premolar inferior izquierda 4 4
2º premolar inferior izquierda 1 1
Premolares No Identificables 9
Premolar/Molar 1
1er molar superior derecha 11 11
2º molar superior derecha 5 5
1er molar superior izquierda 4 4
2º molar superior izquierda 1 1
1er molar inferior derecha 11 11
2º molar inferior derecha 1 1
1er molar inferior izquierda 9 9
2º molar inferior izquierda 7 7
Molares No Identificables 18
Total 147 11
Dientes
50
5.2.1.2.Axial
5.2.1.2.1. Columna vertebral
Como columna vertebral se engloban todas las vértebras (cervicales, torácicas y
lumbares), incluyendo el sacro y el cóccix. Se han analizado 175 restos de vértebras, de
las que 128 pertenecen con seguridad a Homo sapiens sapiens y 47 a vértebras de las
que se desconoce su especie. Dentro de las vértebras humanas, 72 han sido solo
identificadas de manera completa, es decir, tipo de vértebra y número de vértebra. No
obstante, 56 restos pertenecen a fragmentos de vértebras que no han podido ser
identificadas anatómicamente por su pequeño tamaño. Esto ocurre por el alto grado
de fragmentación de las mismas, que imposibilita su identificación anatómica o
taxonómica. Además, el hecho de que existan varios individuos, de diferentes edades
y tamaños impide que se identifique el número de vértebra pertinente. Por lo que,
esta cuantificación se basa en los distintos tipos de vértebras. La TF es de 1,855072.
En la Tabla 3 se encuentran los NME de los fragmentos de vértebras humanas
no identificables. Por lo que, como ocurría con los fragmentos craneales no
reconocibles, no se han tenido en cuenta para el cálculo de la Tasa de Fragmentación.
De esta manera, se sesga un poco esta tasa, que presumiblemente sería mucho más
alta debido a los pequeños y variados restos no identificables taxonómicamente con
los que se cuenta. Por estas razones, el NMI es muy complejo de calcular y para no
sobreestimar la muestra representada se ha decidido no realizar.
Tabla 3. NR, NME y TF de los distintos tipos de vértebras humanas.
5.2.1.2.2. Costillas
Con las costillas ocurre algo parecido que con las vértebras. La diversidad de
tamaños, edades e individuos que están presentes en la población de El Espinoso
imposibilitan un cálculo del NMI ni de una identificación anatómica precisa.
Únicamente se puede decir que se han documentado 67 restos de costillas de las que
42 son humanas y 25 no pueden ser reconocidas como tal de manera segura. La Tasa
de Fragmentación es de 1,05, como se puede observar en la Tabla 4.
NR NME TF
Atlas 5 5 1
Axis 2 2 1
Vértebras cervicales 15 15 1
Vértebras torácicas 21 21 1
Vértebras lumbares 8 8 1
Sacro 11 8 1,375
Coccix 10 8 1,25
Fragmentos NI 56 56
Total 128 69 1,855072
51
Tabla 4. NR, NME y TF de las costillas humanas.
5.2.1.2.3. Pelvis
De la pelvis se han recuperado 18 restos óseos, los cuales pertenecen a
regiones anatómicas muy diferentes. Se han encontrado fragmentos de ilion, isquion,
de la faceta que articula con el sacro y del acetábulo, como se recoge en la Tabla 5. No
obstante, a pesar de que han sido identificados taxonómica y anatómicamente, las
distintas zonas del ilion, isquion, faceta del sacro y acetábulo, unido a la diversidad de
tamaños y distintas edades de la muestra ósea, impide el cálculo del NMI. Si se ha
podido identificar el NME, que para calcular la TF se ha utilizado el más alto de todos.
Esto ha arrojado una altísima tasa de fragmentación: 4,5. Este dato se confirma con la
escasez de elementos pélvicos que se conservan en El Espinoso. Por su parte, 5 restos
no han podido ser anatómicamente identificados. Como en otros casos, estos
fragmentos no identificables no se han tenido en cuenta para calcular el NME y la TF.
Tabla 5. NR, NME y TF de la pelvis humana.
5.2.1.2.4. Escápula
La escápula es un hueso axial del que se han recuperado 13 restos. Se ha
dividido este hueso en 3 partes anatómicas: cavidad glenoidea, espina y apófisis
coracoides. También los huesos NI tienen su categoría, como se puede apreciar en la
Tabla 6. El NME es también de 13. Con lo cual la TF es 1.
Únicamente se ha recuperado 1 fragmento de cavidad glenoidea, 6 de la espina
de la escápula y 5 apófisis coracoides. Esta apófisis fusiona y está representada en el
global de la muestra con distintos tamaños y edades, lo que ha podido ser utilizado
para extraer el NMI, el cual es de 5. La espina, por su parte da un NMI de 3.
NR NME TF
Costillas 42 40 1,05
Total 42 40
NR NME TF
Ilion 4 4 4,5
Isquion 4 4
Faceta sacro 4 3
Acetabulum 1 1
NI 5 5
Total 18 4
52
Tabla 6. NR, NME, NMI y TF de la escápula humana.
5.2.1.2.5. Clavícula y esternón
La clavícula ha proporcionado la cifra de 4 restos de epífisis distal, del lado
izquierdo, con lo que representan 4 NME y 4 individuos distintos. La Tasa de
Fragmentación es 1. No se han recuperado ningún tipo de fragmento más, ni de epífisis
proximal ni de diáfisis.
Además, también se han recuperado 3 fragmentos de esternón que pertenecen
a 2 individuos distintos.
Tabla 7. NR, NME, NMI y TF de la clavícula humana.
5.2.1.3.Extremidad anterior
5.2.1.3.1.. Húmero
El húmero, primero de los huesos largos del esqueleto humano, es un hueso
muy representado en El Espinoso, pues se cuenta con 37 restos óseos pertenecientes a
este hueso. Se ha dividido en tres partes anatómicas distintas para su recuento: epífisis
proximal, diáfisis, y epífisis distal. Como se puede ver en la Tabla 8, se cuenta con 12
restos de epífisis proximal, 7 de diáfisis y 18 de epífisis distal.
El NME es de 14, calculado a partir de la epífisis distal, que es la que arroja un
número más alto de las tres categorías anatómicas. Los elementos no identificados en
cuanto a lateralidad del NME, no han sido tenidos en cuenta para el cálculo del NME y
NMI por ser tan pequeños que pueden formar parte del mismo elemento. Para evitar
posibles sesgos en los datos se ha preferido tirar a la baja. Por lo tanto, la Tasa de
Fragmentación que se extrae es de 2,643. Una tasa aparentemente alta para un hueso
largo. Vemos en la tabla como se han conservado mejor las epífisis que las diáfisis.
Finalmente, el NMI total del húmero es de 13, también extraído de las epífisis distales.
La proximal da un NMI de 7 y la diáfisis de 5.
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 5 1
Cavidad glenoidea 0 1 0 1 0 1 0 1 1
Espina 3 0 3 6 3 0 3 6 3
Apófisis coracoides 2 1 2 5 2 1 2 5 5
NI 0 0 1 1 0 0 1 1 1
Total 13 13
NMENR
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha Izquierda Derecha 4 1
Epífisis proximal 0 0 0 0 0
Diáfisis 0 0 0 0 0
Epífisis distal 4 0 4 0 4
NMENR
53
Tabla 8. NR, NME, NMI y TF del húmero humano.
5.2.1.3.2. Cúbito
El cúbito presenta unas cifras muy parecidas al húmero. Se han conservado 30
restos humanos que conforman 12 NME, pertenecientes a 12 individuos. La Tasa de
Fragmentación es de 2,5, similar también a la del húmero. No obstante existen
diferencias plausibles, pues las epífisis tienen una presencia casi testimonial en el
global de la muestra estudiada a diferencia del húmero. Se cuenta con 23 restos de
diáfisis que pertenecen a 12 elementos distintos. Aquí también se ha tirado a la baja
por el hecho de que existen 7 diáfisis no identificables en cuanto a lateralidad. Por lo
que no se han tenido en cuenta para el cálculo del NME y NMI, porque son fragmentos
ínfimos que pueden pertenecer al mismo elemento.
El NMI ha sido relativamente fácil de extraer, al contar con 10 diáfisis derechas
y 2 izquierdas. Se ha logrado emparejar una diáfisis izquierda con una de las derechas,
y sólo una de las epífisis proximales izquierdas con una de las diáfisis derechas, por lo
que el NMI es de 12 individuos. El hecho de que muchas de las diáfisis estaban unidas
por completo a sus epífisis proximales también ha contribuido a la rápida identificación
y asociación.
Tabla 9. NR, NME, NMI y TF del cúbito humano.
5.2.1.3.3. Radio
El radio es el hueso del brazo del que menos restos se han recuperado, sólo 19.
Contamos con 8 restos de epífisis proximal (1 izquierda, 3 derecha, y 4 no
identificables), 8 de diáfisis y 3 de epífisis distal (1 izquierda y 2 derecha). El NME es de
7, a partir de las diáfisis, pues no se han contabilizado las epífisis no identificables en
cuanto a lateralidad para no sobreestimar las unidades de cuantificación.
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 13 2,643
Epífisis proximal 2 7 3 12 2 6 3 10 7
Diáfisis 2 3 2 7 1 2 2 5 5
Epífisis distal 7 7 4 18 7 7 4 14 13
37 14
NMENR
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 12 2,5
Epífisis proximal 2 3 0 5 2 3 0 5 5
Diáfisis 3 12 8 23 2 10 7 12 11
Epífisis distal 1 1 0 2 1 1 0 2 2
30 12
NMENR
54
Tabla 10. NR, NME, NMI y TF del radio humano.
De esta manera, la TF es de 2,714, similar a la de los otros huesos del brazo. El
NMI es de 5 (a través de las diáfisis), que es la parte anatómica más alta representada
en la colección de huesos del radio. La epífisis proximal da una cifra de 4 individuos y la
distal de 2. Se observa por lo tanto, un NMI mucho más bajo que en los otros dos
huesos largos de la extremidad anterior.
5.2.1.3.4. Carpales
Todos los huesos del carpo (escafoides, semilunar, piramidal, pisiforme,
trapecio, trapezoide, hueso ganchoso y hueso grande) están presentes en la población
de el Espinoso, aunque su número, y su importancia en la colección, varía. En la Tabla
11, se puede observar las distintas distribuciones de NR, NME y NMI de cada hueso. De
manera general, se conservan 37 restos de carpales que pertenecen a 37 elementos
distintos. Por lo tanto, la TF es de 1. El NMI más alto viene dado a partir del escafoides
y el hueso ganchoso, los cuales nos dan 8 y 7 individuos respectivamente. El resto se
mueve en cifras más bien bajas (1-5). Únicamente no se ha podido reconocer dos
restos, pero con seguridad, pertenecen al carpo humano.
Tabla 11. NR, NME, NMI y TF de los huesos del carpo humano.
5.2.1.3.5. Metacarpos
Se han identificado 17 restos de metacarpos, que pertenecen a 17
metacarpianos diferentes, por lo que la TF es de 1 en todos ellos. De esos 17
metacarpos, 13 son identificables anatómicamente y 4 no. De esos 4 no se ha realizado
el cálculo del NMI.
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 5 2,714
Epífisis proximal 1 3 4 8 1 3 4 4 4
Diáfisis 3 4 1 8 3 3 1 7 5
Epífisis distal 1 2 0 3 1 2 0 3 2
19 7
NMENR
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 8 1
Escafoides 5 4 0 9 5 4 0 9 8 1
Semilunar 1 4 1 6 1 4 1 7 5 1
Piramidal 1 1 0 2 1 1 0 2 2 1
Pisiforme 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1
Trapecio 2 1 0 3 0 1 0 1 3 1
Trapezoide 1 1 0 2 1 1 0 2 2 1
Hueso ganchoso 6 5 0 11 6 5 0 11 7 1
Hueso grande 1 1 0 1 1 1 0 2 2 1
NI 0 0 2 2 0 0 2 2 2 1
37 37
NMENR
55
Tabla 12. NR, NME, NMI y TF de los huesos metacarpianos humanos.
El elemento más representado ha sido el 1er metacarpo con 6 elementos (3
izquierdos y 3 derechos) que pertenecen a 6 individuos diferentes. Le sigue el 3er
metacarpo con 2 y 2, con un NMI de 4. El resto apenas tienen representación en la
muestra. El 5º tiene 2 elementos que pertenecen a 2 individuos; el 4º tiene 1; y el 2º
ninguno, sorpresivamente. Es el único de los metápodos que no está representado en
el yacimiento.
5.2.1.4.Extremidad posterior
5.2.1.4.1. Fémur
El fémur está representado por 39 restos, que se subdividen en epífisis
proximal, diáfisis, epífisis distal y trocánter mayor. De manera casi equitativa están
todas las partes anatómicas representadas con las mismas cifras (10 epífisis
proximales, 15 diáfisis y 11 distales), salvo el trocánter mayor, que sólo consta de 3
restos. Las cifras representadas por cada lado están plasmadas en la Tabla 13, aunque
de manera resumida, se reparten casi a la par.
El NME de cada parte anatómica se puede apreciar en la Tabla 13, y el más alto
de ellos es 10, representado por las epífisis proximales y las diáfisis. Las 6 epífisis
distales no identificadas en cuanto a lateralidad, han sido descartadas por esto y por su
alta fragmentación, para determinar el NME y por lo tanto el NMI, con el objetivo de
no sobrestimar el cálculo de estos índices. La TF es altísima, de un 3,9. La más alta de
los huesos largos.
El NMI total del fémur es de 10 individuos, a partir de las diáfisis. La epífisis
proximal presenta una cifra de 7 y la distal de 4. Ha sido imposible asociar las epífisis a
las diáfisis, por su alto grado de fragmentación. Pero sí han podido asociarse dos
trocánter mayores entre sí, y dos epífisis distales entre sí. El distinto tamaño y rango de
edades representadas en la diáfisis ha permitido esa cifra de 10 individuos, pese que 2
son no identificables en cuanto a lateralidad.
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 6 1
1er metacarpo 3 3 0 6 3 3 0 6 6 1
2º metacarpo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
3er metacarpo 2 2 0 4 2 2 0 4 4 1
4º metacarpo 1 0 0 1 1 0 0 1 1 1
5º metacarpo 1 1 0 2 1 1 0 2 2 1
NR 0 0 4 4 0 0 4 4 1
17 17
NR NME
56
Tabla 13. NR, NME, NMI y TF del fémur humano.
5.2.1.4.2. Rótula
Se han recuperado 21 restos de rótula, de los cuales 11 pertenecen al lado
izquierdo y 10 al derecho. El criterio de identificación y cuantificación anatómica ha
sido la faceta interior y exterior de la rótula. El NME, es de 11, pues todos los restos
pertenecían a una rótula distinta cada uno de ellos, por lo que la TF es de 1. La
fragmentación apenas ha afectado a este hueso, aunque los procesos tafonómicos han
provocado distintos grados de conservación en el conjunto de la colección. El NMI se
ha extraído a partir del elemento izquierdo, sumado a dos rótulas infantiles, y dos
rótulas derechas que no han podido ser emparejadas con sus homólogas izquierdas.
Por lo tanto, 15 son los individuos representados por la rótula en este yacimiento.
Cabe destacar, que se han asociado una gran parte de las mismas entre sí,
reconstruyendo elementos del mismo individuo.
Tabla 14. NR, NME, NMI y TF de la rótula humana.
5.2.1.4.3. Tibia
La tibia tiene un total de 25 restos cuantificados, de los cuales se ha extraído un
NME de 10. La Tasa de Fragmentación es de 2,5. Esta tasa es menor que la del fémur,
pero no obstante, también es importante. Las partes anatómicas que se han utilizado
para la cuantificación han sido la epífisis proximal, la diáfisis y la epífisis distal, que
muestran una distribución numérica parecida (como se puede observar en la Tabla 15).
En cuanto a lateralidad, las epífisis van casi a la par, con 5 y 5 para las proximales; y 3 y
4 para las distales. Las diáfisis por su parte, presentan una mayor variación (5
izquierdas frente a 2 derechas y 1 indeterminada). Existen menos restos con respecto
al fémur, pero quizás han podido ser mejor identificados por su estado de
conservación. Como muestra de ella se puede ver la distribución de epífisis distales en
cada hueso.
El Número Mínimo de Individuos de cada región anatómica es parecido. La
epífisis proximal aporta un NMI de 8, la diáfisis de 9 y la epífisis distal de 6. Como ha
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 10 3,9
Epífisis proximal 3 4 3 10 3 4 3 10 7
Diáfisis 7 5 3 15 5 3 2 10 10
Epífisis distal 3 2 6 11 3 2 6 5 4
Trocánter mayor 1 2 0 3 1 2 0 3 2
39 10
NR NME
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha Total Izquierda Derecha Total 15 1
Rótula 11 10 21 11 10 21
NR NME
57
sido imposible asociar las diáfisis (elemento que más alto NMI proporciona) con las
epífisis, el NMI final es de 9 individuos.
Tabla 15. NR, NME, NMI y TF de la tibia humana.
5.2.1.4.4. Peroné
El peroné es el hueso menos representado en el global de la muestra de los
huesos largos de la pierna. Sólo se han recuperado 10 restos de peroné, que se
distribuyen en 3 epífisis proximales, 2 diáfisis y 5 epífisis distales. El NME particular de
cada parte anatómica es por lo tanto 1. No obstante, el hecho de que no se han podido
remontar ninguna de las epífisis proximales y diáfisis con las epífisis distales hace que
se tome el NME más alto (el de las distales) para el total del NME. De eta manera, la TF
es de 2. Más baja que la del fémur y la tibia.
El NMI también se extrae de las epífisis distales, de las cuáles se han podido
asociar al mismo individuo dos de ellas, con lo que el número final de individuos es 4.
La epífisis proximal da un NMI de 3 y la diáfisis de 2. Cabe destacar que se han
reconocido satisfactoriamente todos los restos, pese a lo escaso de la muestra, cosa
que no ocurría con el fémur y la tibia.
Tabla 16. NR, NME, NMI y TF del peroné humano.
5.2.1.4.5. Calcáneo
El calcáneo ha aportado la cifra de 22 restos, 10 izquierdos y 12 derechos. El
NME es el mismo que el NR, pues todos los restos han sido atribuidos al mismo
número de elementos. Por lo tanto la Tasa de Fragmentación es de 1. El taxón que ha
determinado la identificación de cada hueso ha sido la faceta que articula con el
astrágalo, salvo en un caso que no se conservaba pero se reconoció a partir de la parte
proximal del calcáneo. El NMI arroja la cifra de 14 individuos. De los 10 calcáneos
izquierdos, 8 han sido asociados a sus correspondientes calcáneos derechos, y los otros
dos se suman a la cifra de 12 derechos.
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 9 2,5
Epífisis proximal 5 5 0 10 5 5 0 10 8
Diáfisis 5 2 1 8 4 2 1 7 9
Epífisis distal 3 4 0 7 3 4 0 7 6
25 10
NR NME
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 4 2
Epífisis proximal 2 1 0 3 2 1 0 3 3
Diáfisis 1 1 0 2 1 1 0 2 2
Epífisis distal 3 2 0 5 3 2 0 5 4
10 5
NMENR
58
Tabla 17. NR, NME, NMI y TF del calcáneo humano.
5.2.1.4.6. Astrágalo
El astrágalo, representado en la Tabla 18, es el hueso que ha dado la cifra
máxima de individuos en la cueva de El Espinoso. Se conservan un total de 25 restos
pertenecientes a 24 elementos distintos, pues se ha podido reconstruir un astrágalo a
partir de dos fragmentos distintos. La región anatómica que ha determinado esta
cantidad ha sido la tróclea. La TF es por lo tanto baja, 1,04167. Y el NMI es de 17
individuos. Se han asociado 7 de los 10 astrágalos derechos a sus homólogos
izquierdos. De esta manera, los tres restantes se suman a la cifra total de individuos.
Tabla 18. NR, NME, NMI y TF del astrágalo humano.
5.2.1.4.7. Tarsales
En la Tabla 19 se muestran los distintos huesos del tarso, el cual está
compuesto por cinco huesos: cuboides, navicular y los tres cuneiformes. El total de los
mismos muestra un total de 42 restos que corresponden a 42 elementos, con lo que la
TF es de 1. Se ha podido extraer el NMI de cada uno de ellos. El hueso que más alto
NMI ha dado del tarso es el navicular, con un NMI de 11, seguido del 1er cuneiforme
con 10 y el cuboides con 8. El 2º y 3er cuneiforme presentan cifras más bajas.
Tabla 19. NR, NME, NMI y TF de los distintos huesos del tarso humano.
5.2.1.4.8. Metatarsos
Los metatarsos extraídos del yacimiento de El Espinoso se muestran en la Tabla
20. Se han recuperado 42 restos metatarsianos. Todos ellos por separado representan
un elemento. La Tasa de Fragmentación, es por lo tanto de 1. El metatarso más
contabilizado es el 1º, con 13 elementos (5 izquierdos, 7 derechos y 1 no identificable).
También es el metatarso que ha dado el NMI más alto, 11. Se han asociado dos
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha Total Izquierda Derecha Total 14 1
Calcáneo 10 12 22 10 12 22
NR NME
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha Total Izquierda Derecha Total 17 1,041667
Astrágalo 15 10 25 14 10 24
NR NME
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 11 1
Cuboides 4 5 0 9 4 5 0 9 8 1
Navicular 7 4 0 11 7 4 0 11 11 1
1er cuneiforme 5 8 1 14 5 8 1 14 10 1
2º cuneiforme 1 2 0 3 1 2 0 3 2 1
3er cuneiforme 1 3 1 5 1 3 1 5 4 1
42 42
NR NME
59
metatarsos con lateralidades distintas entre sí, y el otro, al no poder ser identificada su
lateralidad, no se ha tenido en cuenta para calcular el NMI. No obstante, el 5º
metatarsiano, también ofrece unas cifras considerables, pues se han recuperado 9
elementos (3 izquierdos, 5 derechos y 1 no identificable), que conforman la cifra de 8
individuos. El 2º, 3er y 4º metatarso arrojan números más bajos, como se puede
apreciar en la Tabla 20. Además, 8 fragmentos no han podido ser determinables
anatómicamente, pero sí se tiene la seguridad de que son metatarsos. Por esto, y al ser
fragmentos pequeños, afectados por la tafonomía y mal conservados, no se ha podido
calcular el NMI.
Tabla 20. NR, NME, NMI y TF de los metatarsos humanos.
5.2.1.5. Falanges
Las falanges son un tipo de huesos que ha dado bastantes problemas a la hora
de su identificación. Los diversos factores que se vienen comentando en otro tipo de
huesos, como las costillas o las vértebras, han afectado de igual manera a las falanges.
Las alteraciones tafonómicas, la alta fragmentación, la diversidad de edades y tamaños
son elementos que han complicado su identificación. Además, hay que añadir que
existen tres falanges por cada dedo de la mano o pie de cada lado (salvo en el 1º, que
existen sólo dos). Por estas razones, la cuantificación que se desprende de ellas no deja
de estar sesgada en cierta medida y es incompleta. Y por lo tanto, el NMI no ha sido
calculado.
Aun así, se ha identificado lo máximo posible al respecto. En la Tabla 21, se
especifica a que falange pertenece cada resto (1ª, 2ª o 3ª), de pie y de mano, y
también se añaden los fragmentos de falanges de mano y de pie no identificables; y los
restos de falanges que no han podido ser asociados a la mano o al pie por estar muy
fragmentados y deteriorados, pero es segura su pertenencia a Homo sapiens sapiens.
No así al dedo al que pertenecen.
NMI TF
Taxones Izquierda Derecha NI Total Izquierda Derecha NI Total 11 1
1er metatarso 5 7 1 13 5 7 1 13 11 1
2º metatarso 2 3 0 5 2 3 0 5 5 1
3er metatarso 1 2 0 3 1 2 0 3 3 1
4º metatarso 1 3 0 4 1 3 0 4 4 1
5º metatarso 3 5 1 9 3 5 1 9 8 1
NR 1 0 7 8 1 0 7 8 1
42 42
NR NME
60
Tabla 21. NR, NME y TF de las falanges humanas de mano, pie y no identificables.
Se han identificado un total de 180 restos falanges: 85 de mano, 65 no
identificables, y 30 de pie. La distribución de las distintas falanges se puede observar
en la Tabla 21. El NME, es idéntico al NR, salvo que no se han contabilizado las falanges
no identificables debido a que se caracterizan por ser fragmentos pequeños que
pueden ser remontables y pertenecer a una misma falange, y que por lo tanto,
sesgarían la información. Por lo tanto, sin su contabilización, tenemos 114 NME, lo que
nos daría una Tasa de Fragmentación total de 1,578947, aunque es lógico que esta
tasa se incrementaría de ser una muestra bien conservada e identificada. También se
muestran las distintas TF de cada uno de los taxones.
5.2.2. Fauna
5.2.2.1. Bos taurus
Además de la colección ósea de la especie Homo sapiens sapiens, se han
recuperado también algunos huesos de fauna. Este es el caso de la especie Bos taurus.
Está representada por un total de 13 restos, los cuales se pueden apreciar en la Tabla
22. Se muestra cada hueso, el Número de Restos de cada hueso y el total, la lateralidad
(en caso de conocerla) y el NMI. Esta especie representa un 0,52% del total del
conjunto analizado.
Todos ellos pertenecen a un único individuo, subadulto, de entre 2-4 años
(Silver, 1980). Los criterios seguidos han sido la fusión de las epífisis y el tamaño de los
huesos. Además se han documentado 3 huesos con marcas de corte: una tibia, un
fémur y un metatarso.
NR NME TF
1ª falange de mano 32 32 1
2ª falange de mano 26 26 1
3ª falange de mano 23 23 1
Falange de mano NI 4 4 1
Falange NI 65 65 1
Falange de pie NI 0 0 0
1ª falange de pie 25 24 1,041667
2ª falange de pie 3 3 1
3ª falange de pie 2 2 1
Total 180 114 1,578947
61
Tabla 22. NR y NMI de Bos taurus.
5.2.2.2. Ovicápridos
Como ovicápridos entendemos al binomio establecido por las especies: Ovis
aries y Capra hircus. Estas dos especies constan de un esqueleto similar, y con una
muestra tan pequeña y los procesos tafonómicos que la han afectado, es imposible
diferenciarlas en el registro fósil, al menos con los huesos que se han conservado, por
lo que se ha decidido englobar a ambas bajo esta categoría.
Se han recuperado 13 restos óseos de estas especies (0,52% del NISP total), los
cuales pertenecen a dos individuos distintos: un individuo juvenil y un individuo
subadulto entre 2-3 años (Noddle, 1974; Silver, 1980). Esto se ha podido saber a partir
de la fusión de las epífisis, la cual varía en el conjunto de estos huesos. Como ocurre
con la especie Bos taurus, los ovicápridos también han sido presa de una actividad
carnicera en algunos de sus huesos: más concretamente en la pelvis y la costilla
estudiadas.
Tabla 23. NR y NMI de Ovicápridos.
Taxon NR Lateralidad NMI
Cuerno 1 1
Temporal 1 Izquierda 1
Costilla 1 1
Fémur 1 Izquierda 1
Patella 1 1
Tibia 1 Derecha 1
Metápodo 1 1
Metacarpo 1 Derecha 1
Carpal intermedio 1 Derecha 1
Metatarso 1 1
1ª falange 1 1
2ª falange 1 Izquierda 1
3ª falange 1 1
Total 13 1
Taxon NR Lateralidad NMI
Vértebra cervical 2 1
Costillas 3 1
Pelvis 1 Derecha 1
Cúbito 1 Derecha 1
Radio 2 Izquierda 1
Metápodo 2 1
Metatarso 1 Izquierda 1
3ª falange 1 Derecha 1
Total 13 2
62
5.2.2.3. Sus domesticus
El cerdo doméstico está representado en El Espinoso a partir de 4 restos óseos
que pertenecen a un mismo individuo, juvenil, de menos de dos años de edad (Silver,
1980). El tamaño y densidad de sus huesos, junto a que las epífisis no están fusionadas,
son los marcadores de la determinación de su edad. Su porcentaje de
representatividad es del 0,16%.
Tabla 24. NR y NMI de Sus domesticus.
5.2.2.4. Cervus elaphus
Entre tanta especie doméstica, llama la atención la presencia de Cervus
elaphus, la cual está presente en El Espinoso con 3 huesos (0,12%): dos falanges y un
premolar superior que pertenecen a un individuo juvenil de entre 1-2 años de edad
(Mariezkurrena, 1983).
Tabla 25. NR y NMI de Cervus elaphus.
5.2.2.5. Microfauna y avifauna
Además, en este yacimiento se han recuperado 41 restos de microfauna y 7 de
avifauna. No se ha podido especificar a qué tipo de especies o familias pertenecen. Son
sobre todo fragmentos de huesos largos, destacando sobre todo un cráneo de
musaraña, un cráneo y un pico de pájaro. Son los grupos de especies faunísticas que
más representadas están en el yacimiento con un 1,65% la microfauna y un 0,28% la
avifauna, del total de la colección.
Cabe reseñar, que esta presencia de microfauna y avifauna es habitual en los
yacimientos en superficie, ya sea porque tienen sus madrigueras allí y mueren, o por la
introducción indirecta de otros depredadores como los murciélagos o las alimañas
terrestres. Incluso también tienden a estar sobrerepresentados en niveles
estratigráficos.
Taxon NR Lateralidad NMI
Hueso largo 1 1
Epífisis distal 1 1
Metápodo 1 1
3er metacarpo 1 Izquierda 1
Total 4 1
Taxon NR Lateralidad NMI
Premolar superior 1 Derecha 1
1ª falange 1 1
2ª falange atrófica 1 1
Total 3 1
63
5.2.3. Huesos no reconocibles
Una gran parte del registro óseo de El Espinoso lo conforman los huesos no
identificables. Se ha establecido una serie de parámetros para representar las distintas
categorías de identificación anatómica a partir del tamaño y la morfología de cada
resto. Así, se establecieron cinco categorías de restos no identificables: fragmentos de
huesos largos de 1-2 cm, fragmentos de huesos largos de 2-4 cm, fragmentos de
huesos largos >4 cm, restos de epífisis, y fragmentos No reconocibles. Este último
grupo lo componen distintos tipos de huesos (vértebras, falanges, costillas) que no han
podido asociarse a una especie u otra por su mal estado de conservación y por tratarse
de fragmentos muy pequeños. Los porcentajes se muestran en la Figura 31.
Figura 31. Distribución de las distintas categorías de Huesos NI y representación de
estas categorías establecidas por tamaño.
5.2.4. Conclusiones de la representación ósea humana
Como ya se ha comentado, en el conjunto óseo de El Espinoso se han
recuperado un total de 2495 restos óseos, de los cuales 1230 pertenecen a la especie
Homo sapiens sapiens, representada por un NMI de 17, calculado a partir del
astrágalo. No obstante, a partir del estudio de la erupción dental (Campillo y Subirà,
2004) se ha podido incrementar ese número en tres individuos. Estos son tres
individuos infantiles entre 3-12 años de edad que se han identificado a partir de la
identificación de gérmenes dentales, dientes deciduales y de la superposición de
dientes permanentes y dientes de leche, así como del estudio del desgaste dental. Ya
existían tres individuos infantiles identificados a partir del astrágalo. No obstante, los
dientes han proporcionado un número de 6 infantiles. Por lo tanto, el NMI final de El
Espinoso asciende a 20 individuos.
64
Figura 32. Erupción dental en un fragmento de mandíbula de individuo infantil (9-10
años).
5.3. Representación del sexo
Desde la osteometría y la estadística se ha estudiado la muestra ósea humana
con el objetivo de conocer el sexo de los individuos del conjunto del Espinoso. Para
ello, se han utilizado las medidas de los huesos de la rótula, el calcáneo y el astrágalo.
Como es lógico algunas de las rótulas, calcáneos y astrágalos se encontraban
fragmentados o con una importante erosión de sus superficies, impidiendo en algunos
casos la toma de todas las dimensiones descritas. En las variables de estos huesos (P1,
C4, T6 p.e.) que ha sucedido esto, y con su homónimos del otro lado completos se ha
sustituido por el valor resultante de la media calculada a través de la suma de la media
de todas las medidas de la variable y el valor en cuestión que ha arrojado el hueso
completo del otro lado. En los que no ha sido posible, se ha sustituido por la media de
la variable. Esto ha sido realizado así por dos razones: en primer lugar porque si
únicamente se hubiese tenido en cuenta los huesos con todas las medidas se hubiesen
perdido mucha parte del conjunto estudiado. Y en segundo lugar, si se hubiera
realizado en todos los casos la sustitución por la media de la variable se hubiese
sesgado hacia el centro del gráfico muchas de ellas. No obstante, la fragmentación en
estos huesos es muy pequeña, como ya se ha demostrado en este trabajo. Con lo que
los individuos afectados por estas premisas son escasos.
65
Se han recuperado 21 rótulas del registro óseo de la cueva de El Espinoso. Esta
colección la componen tanto patellas completas como fragmentos de ellas. Se han
estudiado tanto los elementos izquierdos como los derechos, identificados a partir de
la faceta exterior e interior de cada rótula. Mediante la observación y la comparación
de todas las rótulas, se han podido asociar las parejas de seis individuos. El resto de
rótulas que no han podido ser asociadas con sus homólogas del otro lado representan
un individuo cada una de ellas. Esta conclusión se basa en la no asociación con otra
rótula del registro óseo y las diferencias de tamaño, morfología y edad encontradas
entre éstas. Las muestras se exponen en la Figura 33 y las medidas de las mismas en la
Tabla 26.
MEDIDAS RÓTULA
Individuos Referencia P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7
Individuo 1 W19/Nº11 38,8 39,2 16,6 28 22,2 23,3 15,9
W19/Nº12 38,2 39,4 16,5 29,5 20,8 24,1 15,2
Individuo 2 R18/Nº7 45 43,8 19 30,1 29,5 25,3 17,3
R17/Nº8 42,5 44,5 19,9 28,6 24,5 25,9 20,1
Individuo 3 N4/Nº3 34,1 39,3 16,1 27,6 27,2 23,1 15,5
N5/Nº1 33,3 36,8 16,3 26,5 21 23,2 15
Individuo 4 N2/Nº3 41,1 42,5 18,6 31 24,6 28,8 18,5
N8/Nº3 39,1 38,7 18,1 29,7 21,4 25,78 16,8
Individuo 5 W19/Nº13 39 40 17,1 29,2 22,4 21,2 14,7
V18/Nº12 36,4 39,8 17,8 27,4 20,2 21,9 17,3
Individuo 6 V21/Nº15 28,7 34,7 15,5 - 20,2 21,1 16
V19/Nº64 34,1 34,5 14,9 - 18,6 19,4 15,3
Individuo 7 N1/Nº3 40,6 40,5 17,4 27,8 21,6 23,1 18,5
Individuo 8 N2/Nº4 36,9 39,5 18,2 31,2 22,8 23,4 18,3
Individuo 9 N3/Nº14 40 45,7 20,7 33,3 22,4 23,6 19,9
Individuo 10 S19/Nº3 41,8 46,3 18,4 32,6 23,2 23 21,9
Individuo 11 T20/Nº16 36,7 39,3 18 29 22,9 22,4 15,9
Individuo 12 V18/Nº13 29,7 25,4 12,8 20,4 13,9 16,6 12,4
Individuo 13 V19/Nº3 - 37,5 17,7 - 18,5 22,9 15,3
Individuo 14 V19/Nº63 40,6 41,2 18,4 28,5 25,6 24,3 17,2
Individuo 15 V19/Nº65 27,3 27,1 12 20,8 14,3 16,8 11,5
Tabla 26. Medidas realizadas en las rótulas humanas de El Espinoso.
En la Figura 34 se muestran los resultados del Análisis de Componentes
Principales de la rotula o patella. En este análisis se observan tres grupos distintos
basados en las diferentes medidas tomadas. El primero de ellos lo componen dos
individuos infantiles que por su tamaño se sitúan en el margen inferior izquierdo del
gráfico. Las otras dos poblaciones se sitúan más cercanas entre sí pero conforman dos
grupos por separado. Se propone la asignación de sexo femenino a las rótulas que
aparecen entre 1 y -1 en ambos factores y de sexo masculino a las que se encuentran
66
entre los factores 2 y 0 en el eje del Factor 1, y -1 y 2 en el eje del Factor 2,
aproximadamente. En el gráfico se han plasmado tres elipses para diferenciar las tres
poblaciones de rótulas.
Figura 33. Rótulas humanas de la cueva de El Espinoso.
67
Por lo tanto, teniendo en cuenta las asociaciones antes descritas y la asignación
de esos elementos a un u otro sexo se propone la existencia de 7 individuos adultos
masculinos, 6 individuos adultos femeninos y 2 individuos infantiles indeterminados.
Los individuos masculinos estarían representados por la rótula S19/Nº3,
Nicho3/Nº14, Nicho2/Nº4, Nicho1/Nº3, V19/Nº63 y las asociaciones R17/Nº8-R18/Nº7
y Nicho2/Nº3-Nicho8/Nº3.
Los individuos femeninos son V19/Nº3, T20/Nº16, y las asociaciones V19/Nº64-
V21/Nº15, Nicho5/Nº1-Nicho4/Nº3, W19/Nº11-W19/Nº12 y W19/Nº13-
V18(ni.estal)/Nº12.
Y los individuos infantiles están caracterizados por el V18(ni.estal)/Nº13 y
V19/Nº65.
Figura 34. Análisis de Componentes Principales de la rótula humana.
68
No obstante, y como se puede apreciar en este análisis la variabilidad de
tamaño y morfología de la rótula es muy grande. De ahí su ancha distribución por el
gráfico y la distancia existente entre rótulas del mismo individuo. Factores como el
dimorfismo sexual, la edad exacta del individuo, la propia morfología y genética de
cada individuo, las patologías y el tipo de población de estudio (caucásicos, negroides,
asiáticos, amerindios, etc.) han sido puesto de manifiesto por distintos autores
(Introna et al., 1998; Kemkes Grottenthaler, 2006).
Por estas razones, este tipo de análisis tienen un alto rango de acierto (en torno
al 80%) en individuos adultos totalmente sanos de una misma población. Surgen como
alternativa a yacimientos en los que los huesos largos no se conserven bien y deben de
compaginarse con otros estudios osteométricos. En la colección de rótulas de El
Espinoso se ha decidido tomar las dimensiones de todos los individuos (sin atender a
edades) para que la muestra fuese importante estadísticamente. Por estas razones,
esta variabilidad puede venir dada por introducir diferentes rangos de adultos y
subadultos, si bien los individuos infantiles se encuentran bien diferenciados. Además,
en los límites de cada población puede haber individuos alófisos, que puedan
pertenecer a ambos sexos, pudiendo haber algún margen de error. Sin embargo, es
remarcable la aplicabilidad de este tipo de estudios.
Por su parte, los calcáneos han sido estudiados de la misma manera. La
colección la componen 22 calcáneos de ambos lados, tanto completos como
fragmentos. El taxón que ha permitido una correcta identificación lo ha constituido la
faceta articular para el astrágalo. Como ocurría con la rótula, cada resto corresponde a
un único hueso. Los distintos calcáneos se pueden observar en la Figura 35.
Al igual que la rótula, se han podido asociar calcáneos de ambos lados a
diferentes individuos. Las asociaciones de calcáneos pertenecen a 8 individuos y 16
calcáneos. El resto de ellos representan un único individuo cada uno de ellos. Todos
ellos se presentan en la Tabla 27.
En la Figura 36 se adjunta el Análisis de Componentes Principales del calcáneo.
Se pueden observar dos grupos generalizados aunque muy dispersos. La elíptica
inferior representaría a los individuos femeninos y la superior a los masculinos, según
la propuesta que se realiza en este trabajo. En este caso no existen restos de este
hueso de individuos infantiles a pesar de la baja situación en el gráfico del Nicho2/Nº1.
Los individuos masculinos se enmarcan de manera general entre 0 y 2 en el Factor 1, y
1 y 2 en el Factor 2. Por su parte, los individuos femeninos hacen lo propio entre 0 y -2
en el Factor 1, y -2 y 1 en el Factor 2. Por lo tanto con esta distribución se puede
constatar el menor tamaño de los individuos femeninos respecto a los masculinos y la
mayor variabilidad de los segundos.
69
Por lo tanto, se proponen la asignación sexual de 7 individuos masculinos y 6
individuos femeninos. Otro individuo lo representa el calcáneo T20/Nº8, del que no se
ha podido asociar, ni remontar con ningún otro, ni tomar medida alguna debido a su
ínfima porción que se conserva. Los resultados obtenidos en cuanto asignación sexual
con el calcáneo confirman los anteriores realizados con la rótula.
Los individuos masculinos serían los siguientes: las asociaciones R18/Nº40-
R18/Nº5, V15/Nº50-V15/Nº75, Nicho1/Nº5-Nicho1/Nº6; y los individuos
representados por los calcáneos U16/Nº2, V18 (ni.estal)/Nº3, V18(ni.estal)/Nº4, y
V18(ni.estal)/Nº5.
Por su parte los individuos femeninos estarían representados por las
asociaciones de los calcáneos Nicho2/Nº1-Nicho2/Nº2, R17/Nº6-R17/Nº7, V15/Nº2-
V15/Nº8, R18/Nº4-R18/Nº6, y W19/Nº14-W19/Nº15; y por el individuo representado
por el calcáneo Nicho4/Nº2.
MEDIDAS CALCÁNEO
Individuos Referencia C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9
Individuo 1 V15/Nº50 - - - - - 43 28,4 26,5 -
V15/Nº75 - - - - - 41,1 29,8 28,5 -
Individuo 2 V15/Nº2 74,3 18,3 47 31 37 42,3 26,3 24,4 20,5
V15/Nº8 68,5 21,7 41,5 31,9 37,1 38,6 25,9 26,7 18,9
Individuo 3 N1/Nº5 79,7 24,8 48,3 32,6 43,5 41,9 30,6 29,2 19,7
N1/Nº6 84 23,3 53,9 34,9 37,5 40,8 31,7 28,1 19,8
Individuo 4 N2/Nº1 69,1 - 31 29,9 35,6 34,3 20,3 25 19,9
N2/Nº2 - - - - - - 19,9 23,1 -
Individuo 5 R18/Nº4 67,5 21,3 43,6 33,4 42,2 41,7 23,9 25,9 22,8
R18/Nº6 66,9 20 43,5 31,8 31,7 37,2 25,3 27,3 22,5
Individuo 6 R18/Nº5 78,9 21,1 47,1 33,5 36,8 42 27,8 27,3 23,3
R18/Nº40 76,6 19,8 42,7 34,1 35,3 44,7 28,6 31,7 26
Individuo 7 W19/Nº14 67,9 18,4 43,6 31,6 37 39,8 28,8 29,6 18,9
W19/Nº15 69,7 17,8 41,9 31,3 36,7 39,5 27,4 27,2 19,8
Individuo 8 R17/Nº6 70,5 24,1 43,2 30,9 39,5 35,6 24,4 26,9 18,2
R17/Nº7 71,3 23,3 44,7 32,5 38,9 32,1 26,3 28,5 19,2
Individuo 9 U16/Nº2 - - - - - - 27,9 31,2 18,7
Individuo 10 T20/Nº8 - - - - - - - - -
Individuo 11 N4/Nº2 - - - - - 37 - 28,7 19,8
Individuo 12 V18/Nº3 - 24 50,8 - - 39,6 27 27,4 21,9
Individuo 13 V18/Nº4 81,2 27,1 48,7 36,5 42,6 42 28,4 30,7 23,8
Individuo 14 V18/Nº5 - - - 37,4 40,5 36,3 31 29,2 20,5
Tabla 27. Medidas realizadas en los calcáneos humanos de El Espinoso.
70
Figura 35. Calcáneos humanos de El Espinoso.
71
Figura 36. Análisis de Componentes Principales de las medidas de los calcáneos
humanos de El Espinoso.
Como ocurría con la rótula, la colección de calcáneos de El Espinoso muestra
una gran variabilidad caracterizada por una gran dispersión por todo el gráfico tanto
en los individuos femeninos como en los masculinos, y por las distancias existentes
entre calcáneos del mismo individuo. No obstante, estas diferencias son menores que
en la rótula. El calcáneo es un hueso mucho menos variable morfológicamente que la
rótula (Pablos et al., 2014). No obstante, factores ya apuntados como el dimorfismo
sexual, el rango de edad exacto de cada individuo o el estado de conservación pueden
sesgar la información y por lo tanto esta distribución.
Y finalmente, se han estudiado un total de 25 restos óseos pertenecientes a
astrágalos. De los cuales, sólo dos conforman un mismo hueso. Para la identificación y
cuantificación de estos restos el criterio de identificación ha sido la tróclea. Los
distintos astrágalos estudiados se adjuntan en la Figura 37 y sus respectivas medidas
en la Tabla 28.
72
Figura 37. Astrágalos humanos del registro óseo de la cueva de El Espinoso.
73
MEDIDAS ASTRÁGALO
Individuos Referencia T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11
Individuo 1 V15/Nº4 54,1 43 32,6 35,4 30 14,6 22,9 32,7 22,5 34,5 21,8
V15/Nº48 52,6 39,7 33,3 35,9 27,9 12,9 26,1 32,1 22,7 34 22,3
Individuo 2 V15/Nº3 47,9 37,5 27,1 27,5 25,2 14,8 24,5 30,7 21,6 31,8 18,3
W19/Nº10 47 37,4 27,7 30,1 27,5 12,3 17,5 29,8 18,1 35,6 19
Individuo 3 N3/Nº15 48,8 41,6 27,4 31,1 25,4 13,4 21,6 29,5 20,1 32 21,4
N4/Nº1 50 37,8 29,1 29,3 26,1 13,5 23,6 29,3 17,9 33,3 20,9
Individuo 4 R18/Nº3 52,9 40,8 26,9 32,3 26,3 9,6 27,2 32,6 23,1 34,9 20,1
R17/Nº4 - 39,4 28,8 35,7 23 11,1 - - - 29,5 20,2
Individuo 5 V15/Nº7 56,5 39 32,5 35,7 28,8 - 27,2 25,7 17,7 28,6 21,8
V15/Nº73 - - - - - - 23,1 - - - -
Individuo 6 N1/Nº4 55,8 42,4 33,1 33,2 28,3 15,2 26,8 32,1 22,3 36,5 21
S19/Nº2 51 41,7 28,2 31,5 30 11 21,5 29,8 20,9 35,3 23,4
Individuo 7 V15/Nº5 46,3 33,6 25,5 28,4 23,2 - 21,9 28,9 20,6 30,2 17,2
V15/Nº6 49 36,5 27,9 30,1 23,6 - 21,4 25 16,7 25,9 20,9
Individuo 8 N2/Nº12 - 36,3 - 31,2 25,5 - - - - - -
Individuo 9 N2/Nº13 - - - - 27,5 - - - - - -
Individuo 10 W18/Nº1 55,5 38,2 - 30,6 28,6 10,6 24,3 - - - -
Individuo 11 V21/Nº13 38,1 26,5 19,6 21,9 20,4 - 21,2 22,3 14,3 22,3 12,5
Individuo 12 T20/Nº17 38,3 27,2 20,4 22,5 23,3 7,1 20,2 20 10,3 24,5 18,3
Individuo 13 V15/Nº49 52,8 37,2 28,4 29,8 25,6 11,8 19,4 29,2 23,1 33,3 19,5
Individuo 14 R18/Nº41 36 29,6 21,2 23,2 23,3 8,3 20 21 12,1 25 17,2
Individuo 15 R17/Nº3 52,7 41,1 30,3 31,6 28,3 10,9 23,3 27,9 20,5 33 20,8
Individuo 16 R17/Nº5 57,2 43,7 34,8 30,5 27,5 15,5 26,7 35,1 24 33,8 22,4
Individuo 17 S20/Nº5 49,4 36 - 29,3 30,5 - 23,1 - - - -
V15/Nº23 - 40,4 - - - - - - - 33,2 21,6
Tabla 28. Medidas realizadas en los astrágalos humanos de El Espinoso.
La Figura 38 muestra la distribución de las muestras estudiadas mediante un
Análisis de Componentes Principales. En la parte inferior del mismo se aprecian los tres
individuos infantiles, que por sus pequeñas dimensiones se sitúan entre el -2 y -3 en el
eje del Factor 1, y -2 y 2 en el eje del Factor 2. La diferenciación sexual en este hueso
es más complicado que en la rótula y el calcáneo. Las muestras están más agrupadas
entre sí aunque hay mucha variabilidad como en los otros casos. No obstante, se
pueden diferenciar dos grupos. Una población con mayor tamaño y que se ha asociado
al sexo masculino. Esta se distribuye entre 2 y 0 en el Factor 1, y -2 y 1 en el Factor 2. El
segundo grupo, por su parte, hace lo propio entre los valores de 0 y -1 en el Factor 1, y
0 y 2 en el Factor 2. No obstante existe un margen de error en el que los individuos
pueden ser alófisos y pertenecer a ambos sexos por sus dimensiones. Además dos
fragmentos de astrágalo, que caen en la elipse femenina son descartados como tales
por considerar que no representan fehacientemente sus dimensiones correctas, pues
son fragmentos de tróclea muy pequeños. Además, un mismo individuo representado
74
por dos astrágalos se encuentra presente en ambos grupos. El R18/Nº3 en el
masculino y el R17/Nº4. Aunque es considerado como femenino por su morfología.
Por lo tanto, de la colección de astrágalos de El Espinoso se proponen 7
individuos masculinos, 5 individuos femeninos, 3 individuos infantiles indeterminados
y 2 individuos indeterminados.
Los individuos masculinos serían los siguientes: las asociaciones de Nicho1/Nº4-
S19/Nº2, V15/Nº4-V15/Nº48, V15/Nº7-V15/Nº73, el remontaje constituido por los
astrágalos S20/Nº5 y V15/Nº23 que representa otro individuo; y los astrágalos que
representan un individuo cada uno de ellos R17/Nº5, R17/Nº3 y W18/Nº1.
Por su parte, los individuos femeninos están caracterizados por las asociaciones
W19/Nº10-V15/Nº3, V15/Nº5-V15/Nº6, Nicho3/Nº15-Nicho4/Nº1, R17/Nº4-R18/Nº3;
y el astrágalo V15/Nº49.
Los individuos infantiles serían los astrágalos T20/Nº17, V21/Nº13 y R18/Nº41.
Y los individuos no determinables estarían representados por los fragmentos de
astrágalo Nicho2/Nº12 y Nicho2/Nº13.
Figura 38. Análisis de Componentes Principales de los astrágalos de El Espinoso.
75
A nivel general, y analizados y solapados los resultados de los tres huesos, la
población de El Espinoso estaba compuesta por 7 individuos adultos masculinos, 6
individuos adultos femeninos, 1 no determinado y 3 individuos infantiles. Por lo tanto,
en este yacimiento se han inhumado individuos de diferentes sexos.
5.4.Representación de la edad
En cuanto a la determinación de la edad de los veinte individuos (17 por el
astrágalo y 3 por la dentición) de El Espinoso, se ha procedido mediante distintas
técnicas. El método comparativo de los huesos que mayor NMI han dado, el estudio de
la erupción dental, del desgaste dental, de la fusión de las epífisis en huesos largos, de
patologías como la artrosis, ha determinado la existencia de todo tipo de edades en la
muestra global del yacimiento.
En cuanto al desgaste dental, todos y cada uno de los grados están
representados. El 29,25% no tiene desgaste, configurando el grado con mayor número
de dientes. El Grado 1, caracterizado por un levísimo desgaste que afecta al esmalte,
tiene un porcentaje sobre el total de 17,01%. El Grado 2, cuando las cúspides de la
corona empiezan a rebajarse muestra un 10,88% de representación. El Grado 3,
cuando empiezan a aparecer pequeños surcos que invaden la dentina del diente, un
21,09%, situándose como el segundo grado más representado. El Grado 4, con el
desgaste superficial de la dentina, un 12,24%. Y el Grado 5, caracterizado por el
comienzo de la reducción de la corona hasta el cuello, un 9,52% del total de 147
dientes analizados. Esta heterogeneidad en cuanto a grados muestra una población
muy diversificada en cuanto edades, sexo y salud dental, como es lógico en una
población de 20 individuos.
Los rangos de edad utilizados son los siguientes: Infantil (0-3 años), Niñez (3-12
años), Adolescencia (12-20 años), Adulto joven (20-35 años), Adulto medio (35-50
años), y Adulto viejo (+50 años). En el caso de las dos primeras categorías de adultos,
el mal estado de conservación no ha permitido diferenciar en el registro óseo uno u
otro grupo, por lo que se agrupan en uno mismo. Además, la escasez de elementos
diagnósticos como el cráneo, la mandíbula o la pelvis limita esta correcta asignación.
El contexto funerario de El Espinoso consta de 2 niños de entre 0-3 años; 4
niños de entre 3-12 años, 5 adolescentes de entre 12-20 años, 7 adultos de entre 20-
50 años y 2 adultos viejos de más de 50 años. Para los niños, el estudio de la dentición
y las edades de erupción de los distintos dientes ha sido primordial. Para los
adolescentes y adultos la fusión de las epífisis de los huesos largos, el desgaste dental y
el método comparativo configuró el camino a seguir. Y para los dos individuos viejos, la
artrosis ha sido el elemento diagnóstico clave.
En la Figura 39, se adjunta el Perfil de mortalidad de la población de El Espinoso
con los rangos de edades anteriormente expuestos y sus distribuciones.
76
Figura 39. Perfil de mortalidad de la población de El Espinoso.
El perfil de mortalidad de una determinada población puede ser atricional,
donde los individuos son enterrados sucesivamente con la muerte paulatina de los
miembros del grupo como consecuencia de una tradición funeraria y el ciclo de la vida;
o por lo contrario, catastrófico, perfil en el que se produce algún tipo de catástrofe
(epidemias, fenómenos naturales, hambre, etc.) que afecta a toda la población. En un
perfil atricional ideal los grupos de niños y ancianos tienden a estar sobre-
representados, pues son dos rangos de edad donde la muerte afecta de una manera
más intensa. Más si cabe, en los periodos de la Prehistoria, donde las circunstancias
climáticas y ambientales eran más arduas para los grupos humanos. Por su parte, el
perfil catastrófico sería ideal, si como consecuencia de esa muerte simultánea de la
gran mayoría de la población, los individuos en edad adulta y subadulta son los más
representados. Este hecho sería un testigo muy fiable, pues son estos rangos de edad
los mejor preparados inmunológicamente y físicamente frente a todo tipo de
adversidades (Renfrew y Bahn, 2011).
Como se puede apreciar el grupo de edad más representado es el de los
adultos, con 7 individuos, aunque también es el que tiene una horquilla de años más
grande. Le siguen los individuos subadultos o adolescentes, con 5 miembros y los niños
con 6 si sumamos los dos rangos de edad de los individuos infantiles. Los individuos
ancianos están presentes en la muestra con dos individuos.
Analizando estos datos demográficos de la población de El Espinoso, no se
puede concluir que sea un perfil de mortalidad catastrófico, pues a pesar de la mayor
representación de individuos de edad adulta, la presencia de tantos infantiles no abala
este tipo de perfiles. Si bien es cierto que los ancianos del grupo son muy pocos, el
hecho anteriormente comentado de que la horquilla de los adultos abarque 30 años
puede haber sesgado los resultados. Por otra parte, tampoco nos encontramos ante
77
un perfil de mortalidad atricional como tal, si tenemos en cuenta la leve importancia
de los niños más pequeños y de los ancianos en la muestra. No obstante, si se
engloban en un mismo grupo a los niños menores de tres años y a los niños menores
de 12 el gráfico varía notablemente. Pues sitúa a un nivel casi equitativo a los
individuos infantiles de los subadultos y adultos. Por lo tanto, el perfil de mortalidad de
este grupo humano, a pesar de no ser ideal, tiende a ser natural con una
representación de todos los rangos de edad posibles.
No obstante, la interpretación de un tipo de perfil de mortalidad u otro dista de
ser una tarea fácil. La conservación, los procesos tafonómicos y las concepciones del
ciclo vital de los seres humanos actuales respecto al de las poblaciones prehistóricas
tiende a causar problemas. Esto puede ser constatado con el gran debate existente en
el yacimiento de la Sima de los Huesos de Atapuerca, donde el perfil atricional y el
catastrófico han sido elementos de juicio constante. Sin embargo, el perfil de la SH
tiende a sobrerepresentar los individuos subadultos y adultos y a subrepresentar a los
niños y ancianos, dejando a un lado todos los factores que han podido sesgar hacia un
lado u otro la muestra. Por otra parte, los perfiles de mortalidad de otros homínidos
del Paleolítico Medio en Europa presentan un perfil atricional más claro (Bermúdez de
Castro, 1998).
En otros casos, el hecho de decantarse hacia uno u otro perfil no resulta tan
difícil. El yacimiento calcolítico de San Juan Ante Portam Latinam, similar en cuanto a
cronología al de El Espinoso, presenta un perfil catastrófico con más del 75% de
adultos de una población de casi 300 personas. Los infantiles y ancianos apenas están
representados. Si bien es cierto, que el abrigo muestra distintas fases de deposición de
los cadáveres, se han atestiguado signos de violencia en el yacimiento, configurando la
posible causa de acumulación de una buena parte de estos restos esqueléticos (Vegas
et al., 1999).
Por último, otro ejemplo es la cueva sepulcral calcolítica de Urtao II, que
muestra un perfil algo más atricional que catastrófico de una población de medio
centenar de individuos, aunque ocurre algo parecido que con El Espinoso, con una
mayor representación de los individuos adultos, pero una importancia relativa en la
muestra de los individuos infantiles y una mala conservación del registro óseo
(Etxeberría, 1989).
5.5. Determinación de la estatura
La determinación de la estatura a partir del calcáneo y el astrágalo es una
técnica novedosa basada en fórmulas extraídas a partir de ecuaciones de regresión
(Bidmos, 2006; Pablos et al., 2013, 2014). La determinación de la estatura de los
individuos de El Espinoso se ha realizado utilizando una serie de fórmulas extraídas
basándose en la Longitud Máxima del calcáneo y el astrágalo, medida que mayor
78
índice de correlación ha dado de todas las utilizadas en estos estudios. Se ha utilizado
una fórmula distinta para cada sexo. En los individuos en los que no se ha podido
tomar la dimensión de la Longitud Máxima (en mm), y en los individuos que no tienen
asignación sexual, como son los infantiles, no se ha podido extraer la estatura. Adrián
Pablos en la población de Heidelbergensis de la Sima de los Huesos (Pablos et al. 2013,
2014) utiliza para el calcáneo y el astrágalo las siguientes fórmulas:
Calcáneo M: 1169.771 + 7.102 x LM F: 909.588 + 9.518 x LM
Astrágalo M: 1440.089 + 5.055 x LM F: 1101.778 + 9.866 x LM
En la Tabla 29 se pueden ver las distintas estaturas de los diferentes individuos
masculinos y femeninos de los que se ha podido calcular su talla a partir de la Longitud
Máxima del calcáneo. En los casos en los que se tienen ambos calcáneos del mismo
individuo se ha realizado la media de las dos estaturas extraídas para calcular la media
general de ambos sexos. Y para trasladar la estatura a centímetros se ha redondeado a
un decimal.
ESTATURA CALCÁNEO
Individuo Especimen Edad Sexo LM Estatura M Estatura F
Individuo 1 V15/Nº50 - D A M — — —
V15/Nº75 - I A M — — —
Individuo 2 V15/Nº2 - I A F 74,3 — 161,6
V15/Nº8 - D A F 68,5 — 156,1
Individuo 3 Nicho1/Nº5 - D A M 79,7 173,5 —
Nicho1/Nº6 - I A M 84 176,6 —
Individuo 4 R18/Nº4 - I A F 67,5 — 155,2
R18/Nº6 - D A F 66,9 — 154,6
Individuo 5 R18/Nº5 - D A M 78,9 173 —
R18/Nº40 - I A M 76,6 171,3 —
Individuo 6 W19/Nº14 - D A F 67,9 — 155,5
W19/Nº15 - I A F 69,7 — 157,2
Individuo 7 R17/Nº6 - I A F 70,5 — 158
R17/Nº7 - D A F 71,3 — 158,8
Individuo 8 Nicho2/Nº1 - I A F 69,1 — 156,7
Nicho2/Nº2 - D A F — — —
Individuo 9 U16/Nº2 - I A M — — —
Individuo 10 Nicho4/Nº2 - D A F — — —
Individuo 11 V18(n.e.)/Nº3 - I A M — — —
Individuo 12 V18(n.e.)/Nº4 - D A M 81,2 174,6 —
Individuo 13 V18(n.e.)/Nº5 - D A M — — —
Individuo 14 T20/Nº8 - D A S/A — — —
Tabla 29. Estatura de los individuos masculinos y femeninos a partir de la población de
calcáneos.
79
Para los tres individuos masculinos representados por 5 calcáneos la media de
estatura es de 1,74 cm. Los individuos 3, 5 y 12 miden respectivamente 1,75 cm, 1,72
cm y 1,75 cm. No se conserva ningún individuo masculino extremadamente alto. Más
bien son normales, en las medias en las que se mueven los hombres.
En lo que respecta al sexo femenino se han podido calcular la estatura de cinco
individuos representados por 9 calcáneos. La media de la talla de las mujeres de este
yacimiento es de 1,57 cm. Los individuos 2, 4, 6, 7 y 8 miden respectivamente 1,59 cm,
1,55 cm, 1,56 cm, 1,58 cm y 1,57 cm. Las mujeres son bajas dentro de la normalidad de
este tipo de estatura entre el sexo femenino y conociendo el dimorfismo sexual entre
hombres y mujeres. Sorprende que no haya mujeres más altas. Ninguna supera el 1,60
de talla. La media general de la estatura de los individuos inhumados en el Espinoso a
partir del calcáneo es de 1,63 cm.
ESTATURA ASTRÁGALO
Individuo Especimen Edad Sexo LM Estatura M Estatura F
Individuo 1 V15/Nº4 - D A M 54,1 171,3 —
V15/Nº48 - I A M 52,6 170,5 —
Individuo 2 V15/Nº3 - D A F 47,9 — 157,4
W19/Nº10 - I A F 47 — 156,5
Individuo 3 Nicho3/Nº15 - I A F 48,8 — 158,3
Nicho4/Nº1 - D A F 55,8 — 165,2
Individuo 4 R18/Nº3 - D A F 52,9 — 162,3
R17/Nº4 - I A F — — —
Individuo 5 V15/Nº7 - I A M 56,5 172,5 —
V15/Nº73 - D A M — — —
Individuo 6 Nicho1/Nº4 - D A M 50 169,2 —
S19/Nº2 - I A M 51 169,7 —
Individuo 7 V15/Nº5 - D A F 46,3 — 155,8
V15/Nº6 - I A F 49 — 158,5
Individuo 8 S20/Nº5 - I A M 49,4 168,9 —
V15/Nº23 - I A M — — —
Individuo 9 Nicho2/Nº12 - I A — — — —
Individuo 10 Nicho2/Nº13 - I A — — — —
Individuo 11 W18/Nº1 - D A M 55,5 172 —
Individuo 12 V21/Nº13 - D I — 38,1 — —
Individuo 13 T20/Nº17 - I I — 38,3 — —
Individuo 14 V15/Nº49 - I A F 52,8 — 162,2
Individuo 15 R18/Nº41 - I I — 36 — —
Individuo 16 R17/Nº3 - I A M 52,7 170,6 —
Individuo 17 R17/Nº5 - D A M 57,2 172,9 —
Tabla 30. Estatura de los individuos masculinos y femeninos según la población de
astrágalos.
80
En la Tabla 30 se pueden ver las distintas estaturas de los diferentes individuos
masculinos y femeninos de los que se ha podido calcular su talla a partir de la Longitud
Máxima del astrágalo (en mm). En los casos en los que se han recuperado ambos
astrágalos del mismo individuo se ha realizado la media de las dos estaturas extraídas
para calcular la media general de ambos sexos. Y para trasladar la estatura a
centímetros se ha redondeado a un decimal.
Para los 7 individuos masculinos representados por 9 astrágalos la media es de
1,71 cm. Los individuos 1, 5, 6, 8, 11, 16 y 17 tienen una estatura de 1,71 cm, 1,73 cm,
1,70 cm, 1,69 cm, 1,72 cm, 1,71cm y 1,73 cm respectivamente. Estas tallas se parecen
en general a las dadas por el calcáneo.
Por otro lado, los individuos femeninos tienen una media de 1,60 cm. Los
individuos 2, 3, 4, 7 y 14 tienen una estatura de 1,57 cm, 1,62 cm, 1,62 cm, 1,57 cm y
1,62 cm respectivamente. Los individuos femeninos también se compaginan bastante
bien con las estaturas ofrecidas por el calcáneo. No obstante la media baja en los
masculinos y sube en los femeninos 3 cm cada uno. La media general de todos los
individuos de El Espinoso a partir de la Longitud Máxima del astrágalo es de 1,67 cm, 4
cm más que en el calcáneo.
Por lo tanto, analizados ambos huesos, la población de El Espinoso se
caracteriza por su equidad entre los dos sexos, pues no muestra individuos demasiado
altos y no hay mucha diferencia de estatura entre los mismos. Y se puede definir como
una población normal en cuanto a su talla, quizás un poco baja.
5.6. Resultados tafonómicos
5.6.1. Índice de Representación Anatómica
Para determinar el grado de conservación de los distintos huesos del esqueleto
humano presentes en el depósito arqueológico de la cueva de El Espinoso, se realizó el
cálculo del IRA (Índice de Representación Anatómica). En la Figura 40 se puede
observar tanto los taxones y el porcentaje de representación que sean usado. Este
porcentaje se ha obtenido para cada elemento anatómico a partir de la ratio entre los
huesos recuperados y los huesos esperados multiplicado por 100, atendiendo al
Número Mínimo de Individuos, en este caso, 20. Este tipo de análisis da información
acerca de las características y tipo de depósito que allí se encuentra, y del grado de
conservación del conjunto de la población estudiada. Así como los distintos procesos
naturales o antrópicos que han podido afectar a la muestra (Esparza Arroyo et al.,
2012).
El IRA del conjunto de la población registrada (20 individuos), presenta
variaciones significativas atendiendo a los distintos tipos de huesos analizados. No
obstante y a nivel general, el porcentaje de representación del total de la población y
81
de los huesos reconocibles es del 15,79%. Por lo tanto, la relación entre lo que hay
(720 huesos recuperados) y lo que hubo (4560 huesos esperados) es baja. Este dato
arroja una información del yacimiento muy arrojadora: la conservación del depósito
arqueológico indica la pérdida de casi el 85%.
Volviendo a lo anteriormente expresado, se diferencian distintos porcentajes
de representación anatómica dependiendo de cado taxón. Esto quiere decir que no
existe un patrón único de representación, pues no existe una constante en cuanto al
grado de frecuencias de las distintas regiones anatómicas del esqueleto humano. Se
puede observar un predominio anatómico mayoritario de huesos como la rótula, el
calcáneo, el astrágalo o el sacro, superando ampliamente el 50% de la muestra. Este
dato llama la atención pues este tipo de huesos son poco densos y normalmente se
conservan peor que los huesos largos, el cráneo o los dientes. Estos huesos se sitúan
en el gráfico en torno al 20-30% generalmente, por debajo en gran manera que los
anteriormente citados. Los elementos anatómicos axiales (clavículas, escápulas,
costillas, vértebras y pelvis) presentan aun más un índice menor en torno al 10-20%.
Las falanges se sitúan también en este sentido. No obstante cabe reseñar las
discrepancias existentes entre la conservación de los huesos del carpo (en torno al
10%) y los del tarso (casi llegan al 20%), viendo como los tarsales y metatarsos tienen
una representación más significativa que los carpales y metacarpos.
Por lo tanto, de manera general se observa en la Figura 40 una representación
significativa de huesos menos densos y que generalmente son los que escasean en
cualquier registro funerario, y una menor representatividad de los huesos más densos
como son los huesos largos (húmero, cúbito, radio, fémur, tibia y peroné) y el cráneo,
que por su parte son los más resistentes a los agentes externos. Dentro de lo que se
define como huesos menos densos también hay diferencias, pues las vértebras,
falanges, carpales y tarsales tienen mucho menos peso respecto a la rótula, el
astrágalo y el calcáneo. El primer grupo presenta una conservación más coherente que
el segundo, si se reconoce la menor conservación de este tipo de elementos
generalmente.
No obstante, hay que tener en cuenta varios aspectos a la hora de entender el
conjunto de la muestra estudiada. En primer lugar, el mayor tamaño de los huesos del
pie puede haber favorecido a una mayor conservación respecto a los huesos de la
mano. Segundo, el hecho de que las vértebras, falanges y costillas contengan un
número global más elevado de huesos que otros que sólo tienen dos elementos en el
esqueleto, como los huesos largos, puede haber sesgado los porcentajes en perjuicio
de los primeros. Además hay que tener en cuenta, que muchos fragmentos de este
tipo de restos óseos no han podido ser reconocidos anatómicamente en algunos casos,
por lo que no han sido contabilizados como elementos distintos. Conocidos y tenidos
82
en cuenta estos problemas, los datos son interesantes desde el punto de vista de los
fenómenos de conservación diferencial (Henderson, 1987).
Figura 40. Índice de Representación Anatómica de los huesos humanos de la cueva de
El Espinoso.
El hecho de que no exista un único patrón de conservación sugiere, por un lado
que los fenómenos de conservación diferencial han jugado un papel importante en
este yacimiento. Y por otro, que los distintos procesos tafonómicos han afectado al
depósito en distintas direcciones e intensidades. Tampoco hay que descartar, a falta
de nuevas dataciones, el uso diacrónico de la cueva durante un largo periodo de
tiempo, y que se a causa de este factor, las diferencias plausibles de conservación
entre unos huesos y otros. En todo caso, y a pesar del carácter secundario de los restos
humanos recuperados, se tratan de una serie de inhumaciones primarias, pues no
existe una preponderancia de aquellos huesos que a menudo son característicos en un
depósito secundario (cráneos y huesos largos) y sí se observa una presencia
importante de otros huesos más pequeños, menos densos, que a menudo no son
recuperados para un “segundo entierro”.
5.6.2. Tasa de Fragmentación
En la Figura 41, se muestran el Índice de Fragmentación (IF) de cada región
anatómica seleccionada, al igual que ocurría con el IRA, con el objetivo de observar
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70% C
rán
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Max
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sos
Fala
nge
s
Fala
nge
s N
I
Po
rce
nta
je d
e r
ep
rese
nta
ció
n
Índice de representación anatómica
83
diferencias plausibles entre las tasas de fragmentación de un u otro elemento. El
cráneo, la pelvis y el fémur reflejan unas tasas altísimas, por encima de 3, con lo que
son los elementos anatómicos más fragmentados del depósito. Los huesos del brazo
(húmero, cúbito, radio) y la tibia y el peroné presentan unas tasas entre el 2 y el 2,5. El
resto de elementos anatómicos presentan una tasa en torno a 1. Cabe recordar, por un
lado, que la TF se obtiene a través de la división entre NR y NME; y por otra parte, que
una tasa más cercana a 1 supone una menor fracturación del hueso, mientras que una
tasa cada vez más lejana refleja una fragmentación cada vez mayor.
A nivel general, la Tasa de Fragmentación es de 1,58%, extraída a partir de los
1054 restos humanos identificados y los 666 mínimo número de elementos
reconocidos (NME). De esta manera, la TF general es baja, o por lo menos no muy alta,
a la vista y en comparación de la gran cantidad, de la morfología y del tamaño de los
1175 restos no reconocibles que está presentes en el yacimiento. Estos están muy
fragmentados y presumiblemente pueden pertenecer a la especie Homo sapiens
sapiens, por las características del depósito, aunque la mala conservación de los
mismos impide asignarlos a esta especie. Al igual que ocurría con el IRA, los taxones
que tienen un mayor número de restos no identificados pueden sesgar esta
información, pues no han sido identificados para calcular el NME y la TF, por lo que
presumiblemente, la Tasa de Fragmentación sería superior en huesos tales como las
vértebras, las costillas o las falanges. Sin embargo, basta con observar la tasa de
huesos densos como el cráneo y los huesos largos para reconocer la alta
fragmentación del depósito.
Figura 41. Tasa de Fragmentación de los restos humanos de El Espinoso.
Sin embargo, llama la atención la tasa de valor 1 de huesos como los carpales,
metacarpos, tarsales, metatarsos, rótula, astrágalo y calcáneo, los cuales todos o casi
84
todos presentan una conservación completa, Es decir, están enteros, lo que contrasta
con la alta fragmentación que presentan los huesos largos. También, el resto de
elementos anatómicos menos densos, que más problemas han dado en cuanto a su
identificación, tienen una tasa baja si se tiene en cuenta sólo los huesos que han sido
identificados. Esto refrenda lo anteriormente expuesto en el apartado del IRA. El
cráneo y los huesos largos, están menos representados y más fragmentados que
huesos menos densos que están completos y muy representados. Esto señala que los
principales causantes de una conservación diferencial en El Espinoso son los distintos
procesos tafonómicos a diferentes escalas e intensidades (de los que se hablará a
continuación), y no una práctica intencional humana. Estos datos responden a un
enterramiento primario colectivo. Esto no descarta que el ser humano no haya
alterado directa o indirectamente la disposición, y por tanto, la conservación de los
restos. Pero sí que se trate de un enterramiento secundario.
5.6.3. Meteorización
El weathering o meteorización es el conjunto de procesos físico-químicos que
afectan a un cadáver desde el momento de su putrefacción hasta su enterramiento.
Aunque es un proceso tafonómico que suele ocurrir en huesos que se encuentran en
superficie. En la Figura 42 se reflejan el porcentaje de restos a partir de los cinco
diferentes grados de meteorización que se han propuesto. Vemos como domina el
Grado 0 (no hay alteración) con más del 50% del total de restos analizados. Le siguen el
Grado 1 y 2 en torno al 20% de representatividad del total de la muestra y se aprecia la
escasa importancia que tiene en el conjunto los Grados 3, 4, y 5; aunque el Grado 3 es
más representado de los tres.
Figura 42. Distribución de los diferentes grados de meteorización
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Grado 0 Grado 1 Grado 2 Grado 3 Grado 4 Grado 5
Po
rce
nta
je
Grados de Meteorización
Distribución Meteorización
85
Si todos los huesos presentasen un mismo estadio preponderante sobre el
resto, esto podría ser debido a una muerte o muertes catastróficas, resultado de un
mismo y rápido evento. Por lo tanto, el global de las inhumaciones sería sincrónico en
el tiempo. Por lo contrario, en caso de que la colección ósea representase una
distribución mucho más heterogénea y diversa en cuanto a los diferentes grados de
alteración, el fenómeno tendería a ser diacrónico en el tiempo, es decir, una
acumulación paulatina de los huesos durante años. No obstante, es necesario conocer
otros factores que pueden distorsionar la conservación y por tanto, interpretación de
la colección. Las circunstancias del enterramiento y las condiciones atmosféricas del
lugar de deposición de los cadáveres pueden inhibir la presencia de otros estadios, así
como la existencia de diferentes microambientes en el yacimiento que contengan
distintas circunstancias microclimáticas y por lo tanto reflejen diversas intensidades de
los procesos tafonómicos. Para subsanar estos posibles problemas lo ideal sería
analizar la distribución espacial de los distintos grados tafonómicos y comparar huesos
del mismo individuo (Behrensmeyer, 1978).
Como se puede deducir de estos datos, se descartaría un único episodio de
enterramiento como hipótesis de la acumulación de los restos humanos de El
Espinoso, pues están todos los grados representados, y tres de ellos en gran cantidad.
No obstante, tampoco se puede afirmar que sea un fenómeno prolongado en el
tiempo a lo largo de decenas de años, ya que la presencia de los Grados 3, 4 y 5 es muy
escasa, y la nula alteración de los restos (Grado 0) es la muestra que domina en la
gráfica (54,47%). Sin embargo, está claro que los huesos no se han visto afectados en
gran medida por los procesos de meteorización, pues el Grado 1 presenta un 21,30% y
el Grado 2 un 19,11%. Y con estos tres primeros grados ya se cumplen casi el 95% del
total de restos analizados.
Además, cabe destacar que los huesos se encontraban todos en superficie, a la
intemperie, lo que propiciaría una alteración más importante que si los huesos
estuvieran bajo tierra. No obstante, el hecho de que se encontrasen en cueva, en una
pequeña e inaccesible sala, hizo de aislante a los procesos que a menudo causan un
mayor grado de meteorización (lluvia, sol, etc.). Pero la humedad, y el goteo o
precipitación de agua con carbonato cálcico de manera constante en la cueva provocó
que sí tuviesen presentes unos grados menores de este proceso. Aun así, y a pesar de
estar a la intemperie, es mucho menor la meteorización que si se encontrasen al aire
libre.
Por lo tanto, y vistos los datos extraídos sobre los distintos grados de
meteorización del yacimiento de El Espinoso se propone una acumulación paulatina
del depósito pero durante un período de tiempo relativamente pequeño, que podría
abarcar unos años a lo máximo. El carácter homogéneo del conjunto, con grados bajos,
muestra un evento sincrónico relativamente, pero nunca a consecuencia de un evento
86
catastrófico o único episodio de enterramiento. Tampoco se puede inferir una
tradición funeraria a lo largo de los años de generación en generación, pues no existe
una diversidad de grados muy patente. Por último hay que tener en cuenta la
posibilidad de que existan diferentes microclimas dentro del yacimiento, aunque la
limitada distribución que existe hacia grados bajos, sesga en cierta medida la
información. Por lo tanto, se ha decidido no realizar en este proceso tafonómico
ningún análisis espacial.
5.6.4. Disolución
En relación con el fenómeno anterior y a consecuencia del contacto de los
huesos con el agua carbonatada de las cuevas en contextos kársticos, se presenta en la
Figura 43 la distribución de los diferentes estadios de disolución propuestos en este
trabajo.
Figura 43. Distribución de los distintos grados de disolución.
La disolución es un proceso muy típico de los ambientes kársticos, donde la
humedad es alta y el carbonato cálcico está muy presente. Si se precipita agua y con
ello el carbonato cálcico entra en contacto con los huesos se produce una fuerte
deshidratación que incide en el tejido óseo a modo de una erosión paulatina de la
superficie del hueso, volviéndose frágil y deleznable, con tintes blanquecinos (Botella
et al. 1999).
Si se observa el gráfico, se puede apreciar un escalonamiento hacia los grados
más altos de la disolución. La nula disolución es casi testimonial en el registro óseo
humano de El Espinoso, pero la baja tiene una importancia relativa en el registro
(19,51%). Sin embargo, la disolución media y alta es la más representada con un
32,11% y un 44,15% respectivamente. No obstante el hecho de que se trate de un
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Nula Baja Media Alta
Po
rce
nta
je
Grados de Disolución
Distribución Disolución
87
perfil perfectamente escalonado sugiere distintos microambientes dentro del propio
yacimiento, pues todos los grados están representados en mayor o menor medida,
salvo la nula disolución. Este esquema encajaría perfectamente también en el anterior
modelo presentado en el apartado de meteorización. Se descarta por completo un
único episodio de inhumación que fuese el causante de la acumulación de los restos.
Tampoco se puede afirmar un evento muy prolongado en el tiempo, pues no existe
una diversidad en cuanto a frecuencias, sino una intensidad paulatina hacia estadios
más altos. Estaríamos ante un fenómeno intermedio, como ocurría anteriormente con
la meteorización.
5.6.5. Concreción
En la Figura 44 se pueden apreciar las frecuencias en cuanto a porcentaje de NR
afectados por los distintos grados de concreción propuestos en este trabajo. A primera
vista se observa una distribución pareja en todos los estadios, salvo la concreción por
evaporación que no llega al 10% del total (7,64%). El estadio más representado es la
concreción superficial, con un 35,37%, seguido de la nula concreción (30,16%) y la leve
(26,83%).
Figura 44. Distribución de los distintos grados de concreción.
Aparentemente esto difiere de lo visto hasta ahora en otros procesos
tafonómicos como la meteorización y la disolución, que se decantaban por un
fenómeno más bien atricional limitado en el tiempo, pues no tenían gran
representación de unas frecuencias importantes en cada uno de los estadios, ni el
dominio de uno sobre el resto. No obstante, aquí si se observa una representación
significativa e igualitaria de cada uno de los grados de concreción. Sin embargo, como
ya se venía diciendo antes, las diferentes ecozonas que pueden existir en el yacimiento
pudieron haber provocado distintos tipos de procesos tafonómicos a diferentes escalas
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Nula Leve Superficial Por evaporación
Po
rce
nta
je
Grados de Concreción
Distribución Concreción
88
e intensidades, y con lo cual una conservación de los huesos variable. Para entender
mejor esto, se estudiarán los distintos estadios dependiendo a partir del análisis
espacial en otro apartado de este trabajo.
Dependiendo del tipo de contacto del agua con los huesos, se forman unas u
otras concreciones. El bicarbonato cálcico puede tener lugar por impregnación del
sedimento o por el agua que lo trae disuelto dando lugar a un tipo de concreción más
bien leve. Si por lo contrario, el agua cae directamente sobre la superficie del hueso, se
crean diversas capas de concreción que van aumentando en volumen y expandiéndose
a modo de películas, dando lugar a un tipo de concreción superficial. Si la
superposición de capas es muy grande y el contacto con el agua es continuo la costra
se conformará más gruesa y convirtiéndose en una concreción por evaporación
(Botella et al., 1999).
Teniendo en cuenta esto, y observando las pendientes dentro de la sala, que
buzan ligeramente hacia la zona de los “Nichos”, y que ésta es la que tiene mayor
concentración de estalactitas y estalagmitas, se puede inferir que sería la parte de la
cueva con mayor contacto del agua con los huesos. Tanto de manera directa por
goteo, como por llegada de agua de otras zonas de la Sala de los Muertos a causa de
esas pendientes descendentes que la transportarían junto a sus componentes
químicos.
5.6.6. Marcas de carnívoros
En la Figura 45, se adjunta la representación de las distintas marcas de
carnívoros que han afectado el registro óseo. Como se puede apreciar, la característica
principal de los resultados es la escasez de este tipo de huellas. Ninguna de las
distintas tipologías representa el 1% del total de restos humanos estudiados. Las
perforaciones tienen una frecuencia del 0,33%, surcos un 0,41%, y los arrastres un
0,24%. Los huesos que han sido afectados por estos agentes modificadores son de
todo tipo: desde huesos poco densos como el astrágalo, hasta huesos largos como el
radio o la tibia, y varios fragmentos de pelvis y cráneo.
Estos datos llaman la atención por su debilidad estadística en el total de la
muestra estudiada teniendo en cuenta que los materiales se encontraban en
superficie. No obstante, el hecho de que el acceso actual de la cueva sea un tanto
dificultoso (la cueva se erige en un frente calizo de unos 20 metros de altura que
domina el valle, por lo que es necesario escalar varios metros por una pared vertical)
podría explicar esta escasísima representación de estos agentes modificadores. Por
otra parte, también hay que remarcar dos factores que podrían ser causantes de esta
baja frecuencia. En primer lugar, el mal estado de conservación de los huesos a
consecuencia de otros procesos naturales (disolución, concreción) que han afectado a
los huesos, ha podido “borrar” del registro aquellas huellas que hubiesen podido dejar
89
en el este tipo de animales. Y en segundo lugar, no sería arriesgado situar a estos
agentes tafonómicos como causantes, en mayor o menor medida, de la desaparición
del resto del depósito (85% del IRA), aunque todavía permanecen en la superficie de la
cueva algunos huesos, y existe la posibilidad ya mencionada de un depósito
arqueológico de los mismos bajo tierra.
Con todo ello, y a pesar de estas matizaciones, la actividad de los carnívoros en
la cueva ha sido casi nula, con apenas 12 restos humanos afectados. Estos restos
pertenecen a 5 individuos distintos, situados cada uno de ellos en distintas partes de la
Sala de los Muertos. Por lo que, con los datos extraídos, la alteración del depósito por
este tipo de agentes tafonómicos no ha sido relevante en esta cueva sepulcral.
Figura 45. Representación de las marcas de carnívoros en los huesos de El Espinoso.
5.6.7. Quemado
La proporción de termoalteraciones en el registro óseo del yacimiento se puede
apreciar en la Figura 46. Al igual que ocurría con las marcas de carnívoros, las huellas
de quemado son muy pobres en el global de los restos humanos estudiados. El 96,67%
de los restos no presentan ningún tipo de huellas de quemado. Las coloraciones
marrón y negro no llegan ni al 1% de la colección, con un 0,16% y 0,49%
respectivamente. No obstante, y a pesar de su baja intensidad, resulta llamativa un
tipo de termoalteración, que se ha definido como tierra quemada y que está
representado por un 2,68% de los huesos. Cabe destacar la presencia de este tipo de
termoalteraciones en 6 metatarsos, 4 cúbitos y tres tibias, entre otros restos humanos.
0,33% 0,41% 0,24%
99,02%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Perforaciones Surcos Arrastres Sin marcas
Marcas de carnívoros
90
Por otra parte, se recuperaron varios restos de carbones o tierras quemadas en
los cuadros V15, R17, U18, U17, S19, T20. Este tipo de restos solían tener una
morfología pequeña y circular. Curiosamente, los restos afectados por algún tipo de
termoalteración se encontraban en los cuadros donde se documentaron estos
carbones o en los cuadros aledaños.
Varios argumentos focalizan esta leve alteración de los huesos hacia un leve
contacto con fuentes de calor, ya sea directo o por contacto con los carbones o
sedimentos quemados que se impregnarían al hueso. El hecho de que los escasos
restos afectados por quemado presenten sobre todo una coloración negra (ya sea el
quemado negro o la tierra quemada) sugiere unas temperaturas de esas fuentes de
calor más bien leves, de unos 300-350°C (Etxeberrría, 1994). Esto se refuerza con el
hecho de que las huellas observadas se localizan en pequeñas zonas de cada resto
óseo. Y además, la escasa fuerza de estas alteraciones pone de relieve que no ha
tenido ningún tipo de influencia en la conservación del registro óseo. Por lo tanto, más
que un fuego/-os típico/-os, sería una serie de fuentes de calor muy leves.
Figura 46. Representación de los tipos de quemado en los huesos de El Espinoso.
Con los datos ofrecidos, sería aventurado afirmar si esas leves alteraciones por
el contacto con pequeñas fuentes de calor fuesen el resultado de algún tipo de ritual o
si por lo contrario, se debieran a una de las tantas “visitas” a la cueva. Además, sin
dataciones de esos carbones, no se puede conocer si éstos son contemporáneos a la
deposición de los muertos, o si por lo contrario son posteriores a la dicha deposición.
Sin embargo, parece seguro que estas alteraciones fueran post-depósito, pues,
para que los huesos hubiesen sido alterados en el momento de la deposición, se
0,16% 0,49% 2,68%
96,67%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Marrón Negro Tierra quemada Sin termoalteraciones
Tipos de quemado
91
necesitaría un fuego muy considerable (700-800°C se incinera un cuerpo) para destruir
las partes blandas de un cuerpo humano y llegar a los huesos. Y como ya se ha dicho,
las pocas huellas existentes se encuentran en pequeñas partes del hueso y en muy
pequeña proporción, señalando así un contacto muy leve con la fuente de calor.
Dicho esto, la única evidencia científica es que las huellas de quemado son casi
inexistentes, por lo que el efecto del fuego en el yacimiento de El Espinoso no ha sido
determinante.
5.6.8. Fracturación
El estudio de las fracturas de los restos humanos de El Espinoso se ha realizado
a partir de cuatro premisas básicas: el análisis del tipo de fractura y el estudio del
ángulo, perfil y borde de la misma (Vila y Mahieu, 1991). Los resultados se muestran
en las Figuras 47 y 48.
En primer lugar se trata el tipo de fracturación en la Figura 47. Cabe destacar
que sólo el 14,80% de la colección no tiene ningún tipo de fracturas. Lo que unido a la
alta Tasa de Fragmentación y al Índice de Representación Anatómica explica la mala
conservación de los restos. El restante 85,20% se divide en tres tipologías de fractura:
0,00% en fresco, 18,86% en seco y 66,34% moderna. Por lo tanto, vemos como las
fracturas modernas predominan sobre el resto con una frecuencia significativa.
Figura 47. Distribución porcentual del tipo de fracturas de los restos humanos de El
Espinoso.
0,00%
18,86%
66,34%
14,80%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
En fresco En seco Moderna Sin fracturación
Tipo de fracturación
92
La fracturación en seco tiene un porcentaje de representación considerable,
aunque es obligatorio matizar que se ha entendido como seco cualquier tipo de
fractura no fresca sobre la que ha se ha creado una capa de concreción tras su
fractura. Por lo que se diferencia de la moderna en este aspecto, la cual presenta un
borde blanco muy reciente. No obstante estas fracturas en seco no se pueden situar en
un momento cronológico preciso, sino que se pudieron dar desde la pérdida de
elasticidad y colágeno del hueso hasta el momento actual. La única diferencia con
respecto a las fracturas modernas es por lo tanto, esa capa de concreción que la sitúa
en un lapso de tiempo anterior a las fracturas modernas, pero pudiendo pertenecer a
un momento reciente, si entendemos como reciente unos cientos de años antes.
La fracturación en fresco es nula. De este dato se deduce la no manipulación
antrópica de los restos humanos. Es decir, se descarta en El Espinoso cualquier tipo de
actividad carnicera o caníbal.
Respecto a la fracturación moderna no se conocen a ciencia cierta las distintas
causas que provocaron este alto grado de fracturación. No obstante, alteraciones
naturales como las que ya se han descrito en apartados anteriores pueden estar detrás
de la mayor parte de las fracturas, incluso del resto de huesos que no se han
conservado. Tampoco hay que descartar la posibilidad de que muchos huesos se
fragmentaran por el pisoteo de animales o personas, pues está documentada la
alteración antrópica del yacimiento. Y también pudieron fracturarse algunos restos en
la recogida, traslado y almacenamiento de los mismos. Pues los cambios de
temperatura y humedad, y el almacenamiento en bolsas puede ocasionar problemas
de este tipo.
En segundo lugar, se puede observar el ángulo, perfil y borde de las fracturas
en la Figura 48. De manera general, las tres categorías muestran unos resultados
coherentes con el tipo de fracturación, es decir, presentan unas características típicas
de una fracturación no realizada por humanos.
En el ángulo predomina con gran diferencia sobre el resto el ángulo oblicuo con
un 67,33% del total. Le sigue el ángulo mixto con un 23,77% y el ángulo recto con un
8,90%. Si bien es cierto que el ángulo oblicuo se da mayoritariamente en huesos
fracturados en fresco, en este trabajo se incluye el estudio del ángulo en todos los
tipos de fracturación. No obstante, en otros trabajos sólo se realizan este tipo de
análisis en los huesos fracturados en fresco. Con lo que, este dato limita un poco la
interpretación. El ángulo recto, por su parte, suele ser el típico de fracturas en seco
(Vila y Mahieu, 1991).
En el perfil, predomina aun con más claridad el tipo transversal (87,12%) sobre
el curvado (12,58%). El perfil curvado es el típico que aparece cuando se fractura un
hueso por torsión de manera intencionada. Mientras que el transversal se relaciona
93
con fracturas en seco o modernas. No obstante, a pesar del dominio claro del perfil
transversal sobre el curvado, este parámetro, el del perfil ha demostrado tener una
gran variabilidad en huesos largos (Vila y Mahieu, 1991).
Y en el borde se observa una representación casi igual a la anterior, con una
representación del tipo irregular (89,88%) que aplasta en gran medida al borde suave
(10,12%). El borde suave es el típico que se da en fracturaciones antrópicas carniceras
con fracturas en fresco. Y el irregular se relaciona con fracturas en seco o modernas.
De esta manera, se ve refrendados los datos ofrecidos por el tipo de
fracturación con los arrojados por el ángulo, perfil y borde. Por lo tanto, se descarta
cualquier manipulación antrópica de los huesos para ser consumidos.
Figura 48. Representación porcentual de los tipos de ángulo, perfil y borde de las
fracturas de los huesos de El Espinoso.
5.6.9. Tinción de manganeso
En la Figura 49 se observa la representación de este tipo de alteración sobre el
total de los restos humanos estudiados. En El Espinoso el 23,41% de los restos
humanos están teñidos en mayores o menores dosis, pero siempre constituyendo
pequeñas formaciones. No obstante, está representado en la colección en un
porcentaje importante.
5.6.10. Actividad bacteriana
Como actividad bacteriana se aglutinan procesos como las marcas de raíces, los
hongos u otros huellas dejadas por microorganismos. El 13,01% tiene marcas de este
67,33%
8,90%
23,77%
87,12%
12,88%
89,88%
10,12%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Ángulo, perfil y borde de las fracturas
94
tipo de huellas dejadas por distintas bacterias. Las marcas de raíces son escasas, pues
no existen ningún tipo de vegetales en el interior de la cavidad, aunque sí una especie
de pelusillas de color grisáceo que pueden estar detrás de estas leves marcas
asociadas a raíces. Los hongos son todos aparentemente actuales, afecciones
presumiblemente a consecuencia de los cambios de temperatura al ser extraídos los
restos de la cueva. Por lo que la actividad bacteriana tampoco ha significado una
alteración determinante en la conservación del registro.
5.6.11. Erosión
El peeling o erosión de los huesos ha afectado a la mitad de la colección, con un
51,87% de los restos afectados. En cuevas es conocida la buena conservación de los
restos esqueléticos, así que esto puede estar relacionado con el alto grado de acidez
del suelo, su Ph, o la influencia de otros componentes químicos ya descritos en la
cueva.
Figura 49. Presencia de otros procesos tafonómicos en los huesos de El Espinoso.
5.6.12. Pisoteo
En la Figura 50 se muestra la distribución del pisoteo sobre el total de restos
óseos de El Espinoso, tanto humanos como faunísticos o no identificables, pues la
escasez de estas huellas es tal, que se ha creído conveniente unificar todas las
tipologías.
Aun así, los resultados son de un 99,28% de restos que no presentan ningún
tipo de huellas de este tipo, y un 0,72% de los mismos que presentan estas finas
95
estrías. Esto contrasta con la alta fragmentación relacionada, entre otras cosas, con el
tránsito de personas por la cavidad.
5.6.13. Marcas de corte
Para las marcas de corte se ha realizado el mismo método que con el pisoteo. Y
también, los resultados son muy parecidos, solo el 0,2% de los huesos tienen este tipo
de marcas de carnicería. Pertenecen a restos de fauna y a un resto no reconocible. Por
lo que no se tiene ninguna marca de corte en huesos humanos. Este dato corrobora
todos los resultados del apartado de la fracturación. No existió actividad carnicera
sobre los individuos de El Espinoso.
Figuras 50 y 51. Representación porcentual de trampling y marcas de corte en la
colección ósea.
5.7. Análisis espacial
En este apartado se intenta dar una visión ilustrativa de la distribución espacial
de los restos humanos de El Espinoso, así como de la frecuencia de cada uno de los
grados de disolución y concreción que caracterizan esta colección. Todo ello con el fin
de entender las distintas zonas de deposición de los cadáveres y de documentar los
distintos microclimas que han podido coexistir en este yacimiento, dejando una mayor
o menor proporción de unos u otros estadios tafonómicos.
En la Figura 52, se adjunta el plano de la Sala de los Muertos con la distribución
espacial de los restos a lo largo de toda la cavidad. Como no se tiene la referencia
exacta de la posición de cada hueso cuando se recuperó, salvo únicamente el cuadro
de referencia o su determinada denominación (Nicho 1, nicho debajo estalagmita...), el
análisis espacial es un tanto limitado, pero resulta lo suficientemente ilustrativo como
para reflejar las distintas áreas donde se hallaron los restos.
Los huesos se agrupan en los márgenes de la cueva, es decir, en los recovecos y
paredes de la cavidad. En el centro de la sala no se han hallado prácticamente restos
humanos, salvo alguna excepción. Viendo la representación espacial se pueden
apreciar dos áreas bien diferenciadas. La primera, la zona de los llamados “nichos”
96
(Sector A), al atravesar la gatera hacia la derecha, se han encontrado huesos en 8
nichos naturales distintos y en el centro de los mismos reconocido como “centro
columnas entre nichos”. Esta es una zona de la cueva muy repleta de estalactitas y
estalagmitas, poco transitable e inaccesible en cierta medida. En esta zona se agrupan
una parte de los restos óseos recuperados (22,24%). La otra zona, aun más
representada cuantitativamente se sitúa adentrándose en la sala y girando a la
derecha casi al final de la galería, en la zona conocida como “nicho debajo de la
estalagmita” (Sector B). De aquí, se han recuperado el 42,26% de los huesos. También
coincide con la anterior zona, siendo una parte de la cueva con estalagmitas y alguna
colada, aunque no tanto como el área de los nichos. Ambas zonas suman el 64,5% del
total de restos recuperados.
Figura 52. Distribución espacial de los restos humanos de El Espinoso.
Finalmente se puede apreciar una tercer área que se expande por el margen
izquierdo de la sala hasta casi el final de la cavidad (Sector C). No obstante, en estas
zonas los huesos tienden a ser menores en cuanto a proporción, tamaño e
97
identificación. Estos representan el 32,15% del total. El resto, 3,09% pertenece a una
zona intermedia entre la zona de los nichos y la zona del nicho debajo de la
estalagmita.
Por lo tanto, ésta marcada dispersión hacia las paredes de la cavidad puede
deberse a varias causas:
1. El grupo o grupos humanos que inhumaban allí a sus muertos aprovechaban los
recovecos naturales de las paredes para dar cobijo a los distintos individuos.
2. En las continuas deposiciones a lo largo del tiempo se fueron desplazando o
reagrupando los restos óseos de los individuos allí depositados hacia las
paredes de la cavidad para dar cabida a otros nuevos.
3. La interacción de los huesos con el agua propició la remoción de cierta parte
del material hacia otras zonas quedando atrapados los huesos en los recovecos
de la sala mortuoria.
La hipótesis más plausible vendría relacionada con una mezcla de las tres. os
individuos serían sepultados bajo el abrigo de la cavidad en un lapso de tiempo
determinado (unos años). Para ello se valdrían de los diferentes recovecos y nichos
naturales de la cueva, redistribuyendo el espacio sepulcral si fuese necesario. Más
tarde, las distintas alteraciones del yacimiento, fueron removiendo el material hasta
dejarlo en la posición actual.
En la Figura 53 se adjunta el mismo plano de la sala pero esta vez, con la
distribución de cada grado de disolución representado por un color distinto. El grosor o
importancia del color sobre la distribución radial de cada cuadro depende del
porcentaje de representación de los restos en cada estadio de cada cuadro.
Como aparece en la imagen, se pueden distinguir dos zonas tafonómicas dentro
de la sala. Una, en la zona de los nichos y su continuación hacia el nicho debajo de la
estalagmita, caracterizada por unos tonos rojos que representan la disolución alta que
se da en esta parte de la cueva. Y otra, al final de la misma y en el margen izquierdo de
la galería, donde dominan unos tintes más anaranjados característicos de la disolución
media y leve.
Sin embargo, se puede observar tres pequeños contrastes en ambas áreas. El
primero de ellos se da al final del Sector A, en los llamados Nicho 4, 5 y 6. Aquí parece
que la disolución ha tenido menos importancia, pues presenta una mayoría de restos
con disolución media. El segundo contraste se da en el recoveco que existe en el
cuadro R18, al margen izquierdo de la sala, donde se observa como allí la disolución es
otra vez muy alta. Cosa que difiere del resto de cuadros de este margen izquierdo. Y
por último, se puede apreciar como la disolución alta invade los primeros cuadros del
Sector B. Cabe destacar que se han tenido en cuenta todos los restos (humanos,
98
faunísticos y no reconocibles) para abordar la posible coexistencia de distintas áreas
tafonómicas en este análisis espacial.
Figura 53. Distribución espacial de los distintos grados de disolución de los restos
humanos (amarillo = nula; mostaza = baja; naranja = media; roja = alta).
Por lo tanto, las dos zonas de hallazgo más importantes en términos
cuantitativos y cualitativos de los restos se solapan en cierta medida con las dos zonas
tafonómicas argumentadas a partir de los distintos grados de disolución observados.
No obstante, el tercer área donde se documentaron más restos (Sector C), tiende hacia
un tipo de disolución más cercana a la del Sector B.
En la Figura 54 se adjunta de nuevo el mismo plano con la distribución espacial
a partir de los porcentajes de cada estadio de concreción de los restos. Como se puede
observar de manera general, dos son las zonas que ofrecen una distinta conservación
del registro óseo teniendo en cuenta únicamente el proceso de concreción. La primera
de ellas, correspondiente al denominado Sector A, muestra una distribución
99
preponderantemente hacia un tipo de concreción superficial y por evaporación en
menor medida. Se observa en la imagen con unos tonos anaranjados y rojizos. Por su
parte, la segunda zona se relaciona con los Sectores B y C y se caracteriza por unos
tonos amarillos y mostazas que caracterizan la nula o leve concreción. Por lo tanto, la
concreción está mucho más representada por grados altos en el Sector A que en los
otros dos sectores, los cuales apenas contienen estos estadios.
Existe también algún contraste en este modelo, como la concreción más alta
que se da en la zona de los cuadros R18 y S19. O la baja concreción que se puede
observar en el Nicho 4. Esto se relaciona aparentemente con los mismos contrastes
que se daban también con la disolución.
Figura 54. Distribución espacial de los diferentes grados de concreción de los restos
humanos (amarillo = nula; mostaza = leve; naranja = superficial; rojo = por
evaporación).
100
Esto confirma los datos arrojados por la disolución y pone de manifiesto la
existencia de dos microclimas que han contribuido a una mejor o peor conservación de
los restos. De esta manera, estas diferencias patentes en el registro no implican un
fenómeno sepulcral distinto en cada área, sino más bien unos procesos tafonómicos
que han afectado de manera variable al depósito. No obstante, nuevas dataciones
ayudarían a aclarar la contemporaneidad del fenómeno.
5.8. Patologías presentes en la población de El Espinoso
El registro óseo de El Espinoso ha proporcionado algunas muestras de
enfermedades. No obstante éstas son escasas, en parte, por el mal estado de
conservación que presentan los huesos y por los procesos tafonómicos que han
afectado a los mismos, que impiden observar la superficie de los huesos tal y como
eran en su día.
Las patologías dentales son las más presentes en el registro. Las caries, el sarro
o la periodontitis son ejemplos de clásicas enfermedades bucales.
Entrando ya en las patologías dentales, las caries son las más representadas. De
los 147 dientes estudiados, 11 presentan caries (7,48%). No obstante, cabe resaltar
que no se trata de caries muy acusadas. Sino caries en un estado de vida muy bajo.
Sólo un par de piezas dentales muestran grandes caries.
Por otra parte, el sarro está también presente en la colección dental del
yacimiento. Los dientes afectados por el sarro son 5. Un proceso ligado al del sarro, el
de la periodontitis, está representado por 2 dientes.
Figura 55. Caries y enfermedad periodontal en dos dientes de El Espinoso.
Entrando ya en las enfermedades del esqueleto postcraneal, cabe destacar la
casi inexistencia de enfermedades. La identificación de patologías está limitada por la
mala conservación de los huesos, y también por la difícil precisión de enfermedades
infecciosas o cancerígenas en los huesos. No obstante, sí se han identificado fracturas
ante mortem osificadas posteriormente, o malformaciones. Los huesos al fracturarse
101
se vuelven a osificar con el paso del tiempo pero suelen hacerlo de manera desigual.
En El Espinoso 6 huesos (un fémur, un cúbito, dos metatarsos, un húmero y una
falange) tienen este tipo de fracturas en vida (Campillo, 2001).
Finalmente se han identificado 5 huesos con muestra de artrosis. Estos son una
rótula, un calcáneo, dos vértebras y un metatarso. Estas pertenecen a los dos
individuos ancianos identificados.
5.9. Paleodieta de la población de El Espinoso
Los resultados del δ13C han arrojaron la cifra de -14‰, lo que implica una dieta
basada en recursos marinos. Llama la atención el hecho de que la dieta de una
población de la Edad del Bronce base su alimentación en los recursos del mar. No
obstante, la cercanía al mar del yacimiento (apenas 200 metros en línea recta) puede
explicar este resultado.
En la Figura 56, se adjunta un gráfico en el que se muestra la distribución de los
resultados de δ13C de diferentes análisis realizados en restos humanos de yacimientos
prehistóricos e históricos de la Región Cantábrica (Arias Cabal, 2005). Además, se
añaden los resultados de tres cuevas sepulcrales de la región que nos atañe: el Oriente
de Asturias: El Toral III, La Llana y El Espinoso, cueva que atañe a este estudio. Se
observa, como El Toral III de cronología relativa a finales del Neolítico, principios del
Calcolítico, se sitúa junto a otros yacimientos calcolíticos de la región, con un -19.5‰
de δ13C. Por su parte, La Llana, enterramiento de la Edad del Bronce se sitúa junto al
grupo de yacimientos de la Edad del Bronce con un -20.7‰ de δ13C. Ambos análisis
sobre restos humanos, apuntan en la dirección de un tipo de alimentación de origen
terrestre en ambos yacimientos y coherente con los resultados publicados por Arias
Cabal.
Sin embargo, El Espinoso, con un -14‰ de δ13C se desmarca de estos dos
yacimientos asturianos, situándose como una población (a la vista de los resultados),
donde el componente marino en la alimentación era básico. Nada tiene que ver con los
valores de carbono que suelen producirse en yacimientos de esta época, y va más allá
que otros yacimientos de época mesolítica (-17, -16 ‰) en los que el origen marino de
la dieta está claro. Parece evidente, a la vista de los resultados de estos yacimientos
prehistóricos, un cambio en la dieta a partir del Neolítico, con la llegada de la
agricultura y la ganadería, pero los resultados previos de El Espinoso, cuestionan este
modelo, al menos de manera local.
A pesar de esta sorprendente información, nuevos análisis en otros individuos
de diferentes edades y sexos de este yacimiento darían mucho más información al
respecto. Además, no se han obtenido los niveles de δ15N, que sin duda alguna,
complementarán estos resultados previos del carbono.
102
Figura 56. Gráfico de dispersión de distintos yacimientos cantábricos a partir del δ13C
(extraído de Arias Cabal, 2005, y modificado con los datos de El Toral III, La Llana y El
Espinoso).
5.10. Ajuar y ritual de los enterramientos
En este apartado se realizan una serie de consideraciones acerca del posible
ajuar o ritual de enterramiento de los individuos inhumados en la cueva de El
103
Espinoso. En primer lugar, ya se ha comentado la existencia de fauna doméstica en el
yacimiento. Resulta interesante reseñar la actividad carnicera que se realizó sobre los
restos faunísticos. Por un lado, el 15,15% de los restos de las diferentes especies
domésticas presenta una fracturación en fresco. Y por otra parte, el 12,12% de ellos
presenta marcas de corte. No obstante, se desconoce su contexto y su asociación o no
con los individuos inhumados, pues no se han realizado dataciones sobre los restos de
fauna.
Con el objetivo de trazar paralelos en cuanto a la contemporaneidad o no de los
restos de fauna con los restos humanos, se ha realizado una comparación de ambos
conjuntos a partir del análisis de la representación de los distintos grados de
meteorización, disolución y concreción. Si ambos conjuntos óseos se hubiesen
depositado en el mismo momento, las frecuencias de los diferentes estadios entre
ambos serían similares, mientras que si la fauna perteneciese a un periodo anterior o
posterior, se observarían cambios bruscos en la distribución de las frecuencias.
En la Figura 57, se puede apreciar la similitud en cuanto a frecuencias de los
distintos grados de meteorización en ambas colecciones óseas. La única diferencia
reside en el Grado 3, el cual tiene mucha mayor importancia en los restos humanos
que en los restos de fauna. No obstante se observa una clara tendencia descendente
desde los grados más bajos de meteorización hasta los más altos, que no tienen
apenas representación en ambos conjuntos. Por lo tanto, la meteorización a afectado
de igual manera al registro óseo humano y animal a través de una baja intensidad.
Figura 57. Comparación tafonómica a partir de la meteorización de los restos
humanos y faunísticos.
En la Figura 58, se adjunta el mismo análisis anterior pero en los grados de
disolución. Los resultados son muy parecidos a los de la meteorización. Existe una
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Grado 0 Grado 1 Grado 2 Grado 3 Grado 4 Grado 5
Po
rce
nta
je d
e N
R
Meteorización
Humanos
Fauna
104
equidad entre ambos registros óseos, si bien la nula disolución está presente en mayor
medida en los restos faunísticos que en los restos humanos. En este caso, la tendencia
es ascendente, hacia grados cada vez más altos. Por lo tanto, ambos conjuntos están
alterados por este proceso tafonómico. Si bien, una mayor parte de restos de fauna no
han sido afectados por esta alteración.
Figura 58. Comparación tafonómica a partir de la disolución de los restos
humanos y faunísticos.
Y en la Figura 59, se aprecia el mismo análisis con la concreción. Este es el
proceso de los tres estudiados que más divergencias ha planteado. Pues se ve un
cambio brusco en la concreción superficial y la concreción por evaporación. En líneas
generales, la concreción se encuentra menos presente en los restos faunísticos que en
los restos humanos, sobre todo en los estadios altos de la misma. En los dos estadios
más bajos, las distribuciones son más parecidas, aunque existen más porcentaje de
restos no alterados por la concreción (Nula) en la fauna que en Homo sapiens sapiens.
No obstante, estas leves diferencias que se observan en los tres gráficos
pueden explicarse a partir de las distintas zonas de conservación tafonómica que se
han argumentado en el apartado del análisis espacial. Estas distintas zonas (Sector A y
B) han provocado que exista una leve mejor conservación de los restos faunísticos, que
se relacionan con una mayor presencia de éstos en la Zona B, donde la concreción y la
disolución es menor.
Por lo tanto, no sería arriesgado afirmar la contemporaneidad de ambos
registros óseos, o al menos, que hayan sido afectados de similar manera por las
distintas alteraciones tafonómicas. Sin embargo, ante la ausencia de mayores
evidencias y dataciones al respecto, resulta algo aventurado relacionar la actividad
carnicera de los restos de especies domésticas con un tipo de ajuar o ritual de
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Nula Leve Media Alta
Po
rce
nta
je d
e N
R
Disolución
Humanos
Fauna
105
enterramiento. No obstante, esta hipótesis tampoco se puede descartar por completo,
ya que resulta dudoso que los restos de fauna fueran anteriores a la deposición de los
muertos, por el hecho de que presenten una leve mejor conservación. Y por otro lado,
que el mismo grupo humano u otro hubiese consumido a posteriori una serie de
recursos animales en un área sepulcral, parece también algo extraño.
Figura 59. Comparación tafonómica a partir de la concreción de los restos
humanos y faunísticos.
Por otra parte, se conoce la existencia de tres pulseras, un anillo y un pendiente
de bronce que fueron extraídos del yacimiento, y que se interpreta que forman parte
del ajuar con el que se depositó sobre la superficie de la cueva a los muertos. De las
tres pulseras, dos parecen de pequeñas dimensiones, pudiendo pertenecer a
individuos juveniles o infantiles, incluso a mujeres. Son de color verdoso, sencillos, y
sin aparente decoración, de similar parecido a las encontradas junto a la mujer de
Fuentenegroso (Barroso et al., 2007).
Para conocer la composición mineral del material con el que fueron fabricados,
se ha realizó un análisis de Energías Dispersivas de Rayos X mediante microscopio
electrónico de barrido en la Facultad de Ciencias de la Universidad de Cantabria. El
cobre tiene un porcentaje de 87,28% y el estaño un 12,72%.
Los porcentajes de cobre y estaño muestran una aleación de bronce pura, sin
residuos de otros minerales como el plomo que a menudo aparecen en pequeñas dosis
junto a los dos primeros. Estos bronces “más impuros” se dan sobre todo en el Bronce
Final (Arias Cabal y Armendáriz, 1998). Por lo tanto, la composición de este metal se da
característicamente en el Bronce Pleno.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Nula Leve Superficial Por evaporación
Po
rce
nta
je d
e N
R
Concreción
Humanos
Fauna
106
Figura 60. Pulseras, anillo y pendiente de bronce de El Espinoso.
Figura 61. Resultados del análisis de Energías Dispersivas de Rayos X (Cu=cobre;
Sn=estaño).
No se han documentado ni cerámicas, ni industrias de cualquier tipo, por lo que
el ajuar de esta población, es más bien pobre y escaso. Las hipótesis del fuego como
algo ritual, y la fauna como elemento de ajuar ya se han comentado anteriormente,
aunque no existen más evidencias para demostrar la contemporaneidad de estos
contextos.
5.11. Hábitat y organización socioeconómica
Nada se sabe acerca del posible lugar de habitación de esta población aquí
enterrada. Esta escasez de información es una constante en la Edad del Bronce
cantábrica. Ante la ausencia de cuevas de esta época con niveles estratigráficos
Quantitative results
We
igh
t%
0
20
40
60
80
100
Cu Sn
107
potentes, la mayoría de información se reduce a hallazgos aislados, a las cuevas de uso
sepulcral y a algunos monumentos megalíticos. Parece bastante seguro, que estas
poblaciones de la Edad del Bronce viviesen en poblados al aire libre, donde la
conservación de materiales arqueológicos es menor y el hallazgo de yacimientos, una
tarea abonada al azar, sobre todo en una región tan densa, vegetalmente hablando.
También se ha relacionado, ante las semejanzas de materiales de la Edad del Hierro a
los del Bronce Final, una posible vida desarrollada en los castros, y que esta época
fuera el origen del poblamiento castreño. A modo de reseña, cabe destacar la
existencia en Llanes de un poblado de este periodo, el de Punta Jarri. No obstante,
ante la falta de evidencias, excavaciones detalladas y nuevos hallazgos, estas
afirmaciones conforman nada más que hipótesis (Arias Cabal y Armendáriz, 1998).
Algo más se puede decir acerca de las actividades económicas realizadas por
estos grupos humanos en plena Edad del Bronce a partir del hallazgo de semillas en
algunos yacimientos. Existen evidencias en la Región Cantábrica para afirmar la
existencia de una agricultura ciertamente diversificada, con cultivos de cereales que se
cosechan en distintas épocas del año y con una importancia todavía contrastada de la
recolección. La ganadería y el pastoreo tendría también una gran importancia dentro
de estas sociedades, como atestiguan los hallazgos de especies domésticas en
numerosos yacimientos. Y por último, la historiografía ha puesto de manifiesto la
importancia de la minería en estas poblaciones, con explotaciones mineras como las
del Aramo (Riosa) y El Milagro en el concejo de Onís (Blas Cortina, 1996; Arias Cabal y
Armendáriz, 1998).
No obstante, y a la luz de los resultados ofrecidos por El Espinoso, no se tiene
constancia de una actividad agrícola realizada por esta población, ante la ausencia de
semillas o instrumentos agrícolas, de momento. Sí parece seguro la presencia de una
ganadería contrastada a partir de las especies domésticas que se han encontrado en el
yacimiento (vaca, oveja/cabra y cerdo), aceptando claro está, la contemporaneidad de
ambos registros óseos. No obstante, la caza debió de jugar un papel importante, pues
también se ha constatado la existencia de ciervo. Y la presencia de elementos de
adorno de bronce implica una actividad minera o al menos manufacturera, pues
tampoco se puede descartar la existencia de un comercio de intercambio. Sin
embargo, el dato más revelador viene dado a partir del análisis de isótopos estables,
cuyo resultado dio una alimentación de origen marino, con lo que, la pesca o la
recolección de moluscos debió de ser la actividad principal de este grupo humano.
108
6. CONCLUSIONES
Expuestos y discutidos los resultados, y para comprobar si se han cumplido en
parte los objetivos propuestos al principio del trabajo se ha llegado a la siguientes
conclusiones del estudio de los restos humanos de la cueva de El Espinoso
(Ribadedeva, Asturias):
El contexto arqueológico de los enterramientos, la fauna que acompaña a los
mismos, la existencia de varios elementos de ajuar de bronce y la datación
absoluta de 2960 ± 40 BP sitúa la cueva sepulcral de El Espinoso en una
cronología referente a la Edad del Bronce, más concisamente a un momento
tardío del Bronce Pleno. En este periodo y esta región de Asturias la
convivencia cuevas sepulcrales-monumentos megalíticos es inexistente, si bien
en la Cordillera Cantábrica existen algunas reutilizaciones de megalitos o se dan
las últimas fases del fenómeno megalítico.
La existencia de restos humanos en las cuevas sepulcrales de El Toral III (4690 ±
30 BP), La Llana (3300 ± 25 BP), El Espinoso (2960 ± 40 BP), Fuentenegroso
(2550 ± 40) y el Bufón (sin datación) confirman el desarrollo de esta tradición
funeraria en el Oriente de Asturias a lo largo de dos mil años.
La población de El Espinoso estaba formada por un NMI de 20 individuos, de los
cuales, 7 son masculinos, 6 femeninos, 1 no determinado y 6 infantiles no
determinables. En cuanto a la edad de esa población 2 son ancianos, 7 adultos
(20-50 años), 5 adolescentes, 4 niños de entre 3-12 años y 2 niños de entre 0-3
años. La estatura media para los hombres es de 1,71 cm, y para las mujeres de
1,60 cm.
Las patologías de los distintos individuos muestra una población sana dentro de
lo que cabe, con caries, artrosis y algunas fracturas ante mortem
posteriormente fusionadas. El perfil de mortalidad es natural, por lo que se
descarta cualquier tipo de catástrofe que fuera la causante de la muerte de
este grupo humano.
En cuanto a la paleodieta de este grupo humano, la proporción de carbono
muestra una dieta basada en alimentos marinos (-14.0‰ de δ13C),
contrastando esta información con la dieta eminentemente terrestre que
caracteriza a otros yacimientos de la Edad del Bronce cantábrica. Los niveles de
δ15N no han sido extraídos, por lo que se desconoce el lugar en la cadena
trófica que ocupan estos individuos.
Los restos humanos de El Espinoso no han mostrado huellas de manipulación
antrópica. La ausencia de marcas de corte y fracturas típicas que provoca el
consumo humano en los huesos abalan esta afirmación.
No obstante, si se ha documentado la alteración antrópica moderna del
yacimiento, tanto en el vestíbulo de la cueva, de cronología Magdaleniense,
como en la Sala de los Muertos, de la Edad del Bronce. Se ha comprobado la
109
existencia de numerosos revueltos furtivos en la cueva que han dejado a la luz
gran cantidad de restos humanos, y se ha documentado la existencia de una
serie de elementos de ajuar característicos de esta época.
El estudio del Índice de Representación Anatómica y la Tasa de Fragmentación,
muestra una alta fracturación del registro óseo, una ausencia de huesos largos
y una buena conservación de otros huesos menos densos. Esto implica, la
conservación diferencial del depósito y el carácter primario de los
enterramientos, a pesar de la desconexión anatómica y el carácter secundario
actual de los huesos. La remoción de los mismos se relaciona con los diferentes
procesos tafonómicos físico-químicos y con la alteración animal y humana del
yacimiento.
Tafonómicamente, el análisis de los diferentes grados de meteorización,
disolución y concreción descarta la hipótesis de un único episodio de
enterramiento. Sí parece más claro que los individuos iban muriendo e iban
siendo sepultados en la cueva a lo largo de los años. No obstante, esta serie de
enterramientos no se extenderían de generación en generación.
Otros procesos tafonómicos como la actividad bacteriana, los carnívoros, la
tinción de manganeso, el pisoteo o la erosión apenas están representados en el
registro óseo del yacimiento.
El análisis espacial de los restos humanos ha revelado la existencia de dos zonas
que han provocado condiciones e intensidades tafonómicas distintas, que han
provocado distintas conservaciones en el yacimiento, el Sector A y B, donde la
disolución y la concreción han afectado mucho más al registro del primero que
del segundo. Por otra parte, se ha podido constatar a partir de esta distribución
espacial el uso de los nichos o recovecos naturales de las paredes de la cueva
como lugares para albergar a los muertos.
La situación geográfica del yacimiento presenta las características ideales
donde se asientan las cuevas sepulcrales. La cueva es inaccesible
completamente, por lo que en la época de los enterramientos debió de
utilizarse un tipo de sistema de andamiaje para subir a los muertos a la cueva.
La cavidad se levanta en un farallón calizo de unos veinte metros de altura a la
que se accede a través de una escalada de 5 metros de pared vertical. Ya en el
sistema kárstico, el acceso a la Sala de los Muertos es a través de una gatera
diminuta, y la sala es pequeña y baja.
También se han documentado huesos de fauna de diferentes especies: huesos
de ciervo, oveja/cabra, vaca y cerdo han sido hallados en la Sala de los
Muertos. Resulta interesante la existencia de huellas de manipulación
antrópica en los huesos faunísticos que se encontraron junto a los restos
humanos. No obstante, no se puede afirmar con total seguridad si se trata de
un ajuar o ritual funerario ante la falta de más evidencias.
110
Por último, en ausencia de huesos largos completos, la utilización de novedosas
metodologías en la determinación del sexo y estatura con el uso de las
dimensiones de huesos como la rótula, el calcáneo y el astrágalo, han
proporcionado una serie de datos que de otra manera no hubiera sido posible
conseguirlos.
111
7. SUMMARY
El Espinoso Cave is a burial cave of Bronze Age (2960 ± 40 BP) located in
Ribadedeva (Asturias, Spain). This work is based on the anthropological, archaeological
and taphonomical study of the only collective burial from this cultural period in the
western Cantabrian Region. This site is added to the already known burials caves of El
Bufón, La Llana and Fuentenegroso placing in Eastern of Asturias a funerary tradition in
these period.
These human bones were deposited on the surface in a small room at the end
of the cave. Bones were found scattered throughout the room, without any apparent
anatomical connection. Although no grave goods were recovered during the
excavation, the presence of three metal bracelets at the site is known. Also, faunal
remains were documented during the excavation.
1230 human remains have been identified. They belonged to a MNI of 20
individuals of different ages and both sexes (seven male, six female and six children).
Due to the high absence of long bones, the osteometrical study carried out on talus,
calcaneus and patella gave an average heigh on adults of 1,71cm for males and 1,60cm
for females. The age of death profile shows an attritional mortality, determining a
funerary tradition and not a catastrophic phenomenon. The stable isotopes analysis
shows a diet tipically marine (-14.‰ de δ13C) in contrast to other sites of this period as
El Toral III or La Llana.
The taphonomical results report significant post-depositional activities within
the cave (66,18% of the NISP presents recent fractures). In total, the index of
anatomical preservation (IRA) is 15,79% and the Rate of Fragmentation (TF) is 1,58.
These data show the poor preservation of the assemblage and the high fragmentation
of the same, respectively. No traces of cannibalism have been documented in human
remains. The activity of carnivores in the cave is low (1% of NISP). Diagenetic
modifications such as concretions and water activities are the principals modifications
on bone surfaces.
Burial treatment is difficult to assess, although the presence of carbon remains
have been documented in different locations where humans remains were found.
Some bones presents slight and small traces of contact with fire (2,68% of NISP).
Contemporaneous or not these alterations is difficult to specify. Within the bone
assemblages, domestic animal species were also found (NISP= 33) represented by cow,
pig and ovicaprides. Red deer were also represented. Whether or not these animals
could have been grave goods is unknown. However, faunal bones showed butchering
activities. Moreover, the EDS results show a alloy pure of bronze.
112
8. AGRADECIMIENTOS
Quería plasmar por escrito una serie de palabras a las personas que me han
ayudado y han hecho posible la confección de este trabajo.
En primer lugar quería dar las gracias a mis directores: Manuel González
Morales por la oportunidad que me dio para estudiar los restos humanos de la cueva
de El Espinoso y por sus charlas científicas siempre gratificantes; y Ana Belén Marín
Arroyo por sus consejos, confianza, apoyo y paciencia que depositó en mí.
En segundo lugar, a aquellos que han hecho más fácil el trabajo con sus
consejos, debates, y ayudas desinteresadas: Igor Gutiérrez Zugasti, David Cuenca
Solana, Aitor Ruiz Redondo, Eduardo Palacio Pérez, Asier García Escarzága, Alejandro
Sierra Sainz-Aja, Patricia Bello Alonso y restantes investigadores del Laboratorio de la
Universidad de Cantabria: Miriam Cubas Morera, Inés López López-Doriga, Jean Marie
Geiling, y Jennifer Rose Jones.
A los diversos profesores y compañeros del Máster que me han asesorado de
una u otra manera.
Al Laboratorio de la Evolución Humana (LEH) de Burgos por su amabilidad y
colaboración en los días que estuve allí, en especial a José Miguel Carretero Díaz y su
equipo.
Y al equipo de investigación de la cueva de El Sidrón, por su inestimable apoyo
y por haberme aconsejado ir a cursar el Máster a la Universidad de Cantabria.
113
9. BIBLIOGRAFÍA
ÁNGELES VALLE, M.; SERNA, A.; MUÑOZ, E.; MORLOTE EXPÓSITO, J. M. (1996); “Las
cuevas sepulcrales de la Edad del Hierro en Cantabria”; Actas de la I Reunión sobre la Edad del
Hierro en Cantabria, 1995, Santander.
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Región Cantábrica”; En: FÁBREGAS, R.; A Idade do Bronce en Galicia: novas perspectivas;
Cadernos do seminario de Sargadelos, 77, 47-80.
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Trespando (Corao, Cangas de Onís, Asturias)”; Boletín del Instituto de Estudios Asturianos, 120,
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(Asturias) y la neolitización de la región cantábrica”; Trabajos de Prehistoria, 48, 39-62.
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la región Cantábrica. Aportación al estudio de la dieta de las poblaciones del Mesolítico y el
Neolítico”. MUNIBE Arqueología Antropología 57: 359-374.
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restos humanos de La Braña-Arintero. Aproximación a la dieta de los grupos mesolíticos de la
cordillera cantábrica”. En: Los Hombres Mesoliticos de la cueva La Braña-Arintero
(Valdelugueros, León). Coords. Vidal J.M. y Prada M.E. Diputación de León, León. pp: 130-137.
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160.
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lectius; Tesis Doctoral dirigida por la Dra. MALGOSA i MORERA, A.; Universitat Autònoma de
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