Post on 25-Jun-2020
Webcast Series EYResiliência empresarial
Plano de Gestão de Crise: COVID-19
Resiliência Empresarial
Plano de Gestão de Crise:
COVID-19
insights para contribuir com as organizações na
elaboração de seus planos de gestão de crise,
recuperação e continuidade dos negócios.
Luiz
Sérgio
VieiraCEO | EY Brasil
Possíveis efeitos
em médio prazo do
Corona/COVID-19
Teses selecionadas
Ivo
Godói
JuniorSócio EY | Líder
Estratégia e Operações
‣ Estabelecer cenários de
crises e considerar riscos
em funções essenciais
‣ Identificar e implementar
medidas apropriadas de curto
e médio prazo para endereçar
riscos relativos ao negócio
Adaptação de Curto
e Médio Prazo
Curto Prazo Médio | Longo Prazo
Gestão da Crise Gestão do Stakeholder Adaptação ao Plano Monitoramento
Foco atual Backup
‣ Avaliar a mudança de
demanda e revisar a estratégia
de vendas e o planejamento
de capacidade de produção
para reagir ao novo cenário
‣ Implementar medidas
para reter e fortalecer
o relacionamento com
consumidores e assegurar
a demanda
Demanda
‣ Avaliar os riscos de Supply
Chain, considerando os
riscos de fornecedores
externos e pontos de falha
‣ Considerar requisitos
adicionais para serviços
externos (i.e. desinfecção
do site)
‣ Analisar e avaliar o impacto
de interrupção de
abastecimento em atividades
fundamentais do negócio
‣ Identificar estratégias
alternativas de abastecimento
e entrar no “modo
de sobrevivência”
Supply Chain
‣ Avaliar a liquidez da situação
em um ambiente de mercado
novo e volátil, com oferta
incerta e demanda decrescente
‣ Estabelecer um forecast
de 13 semanas para refletir
um mundo pós-corona
e identificar possíveis
necessidades de liquidez
‣ Considerar os requisitos de
capital após a epidemia de
Corona e avaliar as possíveis
fontes (i.e. bancos, títulos,
fundos de dívida privada)
‣ Oferecer suporte e auxílio
para os estados (i.e. auxílios
financeiros e redução de horas
de trabalho)
Caixa
‣ Estabelecer um plano
de trabalho que permita
flexibilidade (i.e. home office,
licenças não remuneradas,
horas extras) e definir diretrizes
para trabalho in-loco
‣ Utilizar informações dos
funcionários para suportá-los
com a quarentena
‣ Modificar políticas de RH para
cumprir as regulamentações
regionais e endereçar os
desafios dos funcionários (i.e.
perda de salário e necessidades
de cuidados de crianças)
Funcionários
Estamos
aqui!
Neste momento, sabemos que os impactos do COVID-19 irão trazer
mudanças importantes no ambiente de negócios e na sociedade
Comportame
nto
da
Companhia
Interação
com
Clientes
Interação com
Competidores
Interação com
Fornecedores
Interação
com Parceiros
Impacto
Social
Meio
Ambiente
Solidariedade
Comporta-
mento do
Consumidor
Abertura à
Tecnologia
Crescimento
Vida/Trabalho
Relações
Pessoais
Tendências
Globalização
Economia de
crescimento
acelerado?
Economia de
crescimento
Baixo/moderado?
De volta ao normal?
De… Para…
Ou…
Funcionários
‣ Como melhorar o gerenciamento da crise e o cuidado com os funcionários?
‣ Como aumentar o grau de virtualização?
‣ Como aumentar o uso de robôs na produção e administração?
‣ Como desenvolver contratos flexíveis?
‣ Como diversificar o risco do portfolio?
Financiamento/
Caixa
‣ Como planejar com mais segurança?
‣ Como gerenciar o capital de giro com maior firmeza?
‣ Como gerenciar riscos?
‣ Como monitorar e reportar?
‣ Como centralizar o gerenciamento
de caixa?
Supply Chain
‣ Como diversificar o risco do portfolio?
‣ Quais os melhores estoques para manter? Onde?
‣ Toda produção precisa ser próxima da sede?
‣ Como reduzir riscos?
Próprio versus adquirido?
‣ Como melhorar a configuração
logística?
Demanda
‣ Como virtualizar ainda mais?
‣ Como ser mais personalizado?
‣ Como tornar processos físicos mais flexíveis?
‣ Como garantir a continuidade?
‣ Esse é um degrau na mudança
de canais?
Custos e
Estruturas
‣ Footprint em ativos leves?
‣ Cadeia de valor versus Network de valor?
‣ Força de trabalho líquida e contratos flexíveis?
‣ Sede virtual?
‣ Contratos flexíveis com parceiros
e fornecedores?
As empresas experimentarão uma mudança radical
na virtualização, flexibilização e robotização
Tese
1
Clientes‣ Eu conheço meus clientes bem o suficiente?
‣ Eu consigo virtualizar ainda mais?
‣ Eles me percebem como ator social?
‣ Como posso usar esse evento para aumentar
a aproximação e a lealdade?
Fornecedores
‣ Quem sobrevive? Qual o risco no meu portfolio?
‣ Como posso aumentar a diversificação do risco?
‣ Geograficamente
‣ Contratualmente
‣ Logisticamente
‣ Podemos compartilhar o risco?
‣ O que eu preciso ter, o que posso comprar?
‣ Como posso gerenciar os riscos do fornecedor?
Supply Chain‣ Como podemos compartilhar informação?
‣ Existem maneiras de ajudar um ao outro?‣ O risco pode ser mitigado através de cooperação?
Parceiros‣ Quais são as áreas de interesse comum?
‣ O que precisamos, em conjunto, para proteger nossa categoria?
‣ Como podemos dividir custos e riscos
para os desenvolvimentos necessários?
‣ Como podemos trabalhar em conjunto?
As funções do mercado ficarão mais confusas e o
compartilhamento de riscos e acesso aos clientes serão essenciais
Tese
2
Meio Ambiente
‣ O que podemos aprender com o impacto positivo
involuntário no meio ambiente?
‣ Isso resultará em potencial de negócio?Globalização
‣ O pêndulo vai voltar?
‣ Haverá protecionismo?
‣ A produção voltará?
Solidariedade‣ Vamos cuidar um do outro de maneira diferente?
‣ Haverá espaço para modelos de negócios de caridade?Viagens
‣ Reduziremos viagens particulares
e de negócios?
‣ A virtualização aumentará?
‣ Redescobriremos nossos próprios países?
Consumo
‣ Passaremos a consumir de maneira mais sustentável,
tendo sentido necessidade real e escassez de
suprimento pela primeira vez em 70 anos?
Relações
Pessoais
‣ Continuaremos com medo de grandes
aglomerações?
Tecnologia‣ Iremos adotar a tecnologia como um meio para
alcançar uma sociedade resiliente?
Trabalho
e Vida
‣ Teremos que compensar a perda de riqueza
monetária com melhor qualidade de vida?
Crescimento
‣ Será que “mais e mais” ainda dominará nosso
comportamento ou haverá uma mudança de foco para
aspectos não monetários?
O meio ambiente pode se tornar o grande vencedor do COVID-19Tese
3
Medidas
de Estímulo
do Governo
Luiz
Claudio
CamposSócio EY | Líder
Governo e Setor Público
Governo como peça fundamental
no combate à crise
Necessidade de ações para proteger pessoas e negócios
Tributárias | prorrogação, parcelamento
e eliminação de impostos e tributos
Trabalhistas | simplificação de contratos,
tratamento de acordos e convenções
Regulatórias | suspensão de atividades
Econômicas | suporte e auxílio a setores impactados
Crédito e Financiamento | abertura e ampliação de linhas
* Fonte: Ministério da Economia, Boletim Covid-19, 24 de março de 2020
Fomentar mercado Minimizar impactos
Medidas do Governo Federal superam R$300 bilhões de impacto*
Tributárias
Trabalhistas
Regulatórias
Econômicas
Crédito e
Financiament
o
Medidas
Conjunto
de medidas
para o setor
produtivo
‣ R$5,1 bilhões para o setor de saúde
‣ Previsão de zerar alíquotas de importação de produtos
‣ R$83 bilhões para proteção aos trabalhadores e à população em geral
‣ INSS, FGTS, Abono Salarial, Bolsa Família
‣ Postergação de outorgas
‣ Reembolso e isenção de penalidades
‣ R$105 bilhões em medidas de estímulo
‣ Diferimento e suspenção de obrigações
‣ Linhas de crédito
‣ Prorrogação validade certidões federais
O que fazer
e como
acompanhar?
‣ Monitoramento e Controle Regulatório
‣ Monitorar alterações no ambiente jurídico e regulatório
e implementar ações de mitigação
‣ Estratégia Regulatória
‣ Avaliar, desenhar cenários e assegurar com o governo isenções
e replanejamento de obrigações
‣ Relacionamento e Comunicação com o Governo
‣ Atuar de forma transparente e integrada com o setor público
e verificar se existem ações conjuntas (ex: uso da rede hoteleira,
aviação, plantas industriais etc.)
‣ Como acompanhar?
‣ www4.planalto.gov.br/legislação/porta-legis/legislação-covid-19
‣ https://www.ey.com/en_gl/tax/how-covid-19-is-causing-governments-
to-adopt-economic-stimulus
Gestão de
Liquidez e Caixa
Lúcio
TeixeiraSócio EY | Líder
Corporate Finance
Qual deve ser o foco?
Estender canais de liquidez
‣ Maximizar receitas pontuais;
‣ Realinhar e reduzir custos;
‣ Empregar técnicas de gestão de crise ao capital de giro;
‣ Pausar operações que queimam caixa;
‣ Postergar investimentos em CAPEX e P&D.
Desenvolver planos de contingência
‣ Identificar desempenho temporário vs. regular;
‣ Sensibilizar fluxos de caixa ao panorama de riscos e aos planos de contingência;
‣ Alinhar plano operacional e desenvolver KPIs;
‣ Dashboards de resultados em tempo real e monitoramento de KPIs.
Gestão de stakeholders
‣ Priorizar e negociar condições que permitam a viabilidade a curto e a longo prazo;
‣ Comunicar um plano conciso aos fornecedores, clientes, credores, acionistas,
governo e funcionários;
‣ Estabelecer credibilidade e manutenção do controle.
Dificuldades observadas
em clientes
‣ Planejamento de contingências: queda abrupta na receita
e incertezas resultando em cortes de custos, revisão de
guidance, e planejamento de cenários;
‣ Redução de crédito: fornecedores que
exigem pagamentos programados, clientes inadimplentes
– conduzindo a decisões precipitadas sob pressão de forma
a assegurar liquidez;
‣ Cumprimento de covenants: fôlego reduzido, capacidade
limitada em acessar fontes de capital novas e existentes;
‣ Interrupção da cadeia de suprimentos: fornecedores
em dificuldades, os quais demandam atenção especial;
‣ Acesso a capital: surgimento de desafios setoriais;
incertezas de refinanciamento; revisão de apólices de seguro.
Em momentos de crise, a gestão de crédito e liquidez, com previsibilidade de caixa, torna-se essencial
Resposta COVID-19
Resposta COVID-19 Ferramentas / métodos existentesSoluções abrangentes incorporadas a ferramentas avançadas de analytics
Gestão de
Supply Chain
Flávio
BarreirosSócio EY | Líder
Supply Chain & Operations
Stress teste sem precedente
para as Cadeias de valor
Globais, em especial no Brasil
Impactos
‣ Redução drástica na demanda
‣ Shortage em cadeias - tier 2 or 3
‣ Desaceleração e parada dificilmente são coordenadas
‣ Atenção aos pequenos negócios (clientes, parceiros,
fornecedores)
‣ Operação não ótima e aumento dos custos
‣ Potencial desbalanceamento estoques
Impacto nas empresas que
investiram em resiliência e
projeção de cenários foi
razoavelmente menor
Oportunidades e ações táticas
‣ Viabilizar canais de atendimento
alternativos
‣ Ter agilidade na conexão de parceiros
para habilitar e escalar novos fluxos
na operação
‣ Focar no que é core no negócio
e na operação
‣ Reverter a capacidade produtiva
para oferta de itens demandados
‣ Redistribuir produtos na rede
‣ Antecipar compras e produção
Contexto & Crise Response
Crise response:
Boas Práticas
1
2
3
4
5
6
7
8
Estabelecer uma central de operações para Gestão da Crise
Projetar cenários, monitoramento contínuo e resposta rápida
Usar inteligência analítica e dados disponíveis
Estar conectado e trocar práticas dentro e fora do seu setor
Usar os processos, equipes, ferramentas estabelecidos para desdobrar
com eficiência as ações, porém ajustar parâmetros (frequência, escopo
decisão, inputs, horizontes, dias de estoque, lotes, níveis de serviço, etc.)
Compartilhar ativos e equipes com seus parceiros,
clientes e fornecedores
Acessar a rede End2End, com ações de sustenção e suporte
de impactos da crise
Engajar-se em iniciativas de apoio a sociedade
‣ Ser protagonista e coordenar re-start e flow,
sincronizando a cadeia e mitigando shortage e potenciais
gargalos
‣ Não assumir que o cenário pós-crise será business as
usual
‣ Aparecerão novas tendências nos diferentes segmentos
‣ Expectativas do consumidor podem mudar, bem como
níveis de serviço, prioridades, mix de canais
de atendimento, willingess to pay, expectativas de
produtos e serviços
‣ Haverá incertezas quando a curva de crescimento
de demanda: quem fizer as melhores apostas
sairá bem frente e poderá capturar oportunidades
‣ Consequentes impactos nas operações, nos processos, e
no pipeline de lançamentos de produto
Re-start & Recovery
‣ É imperativo deslocar imediatamente uma equipe para
trabalhar esta agenda, para projetar cenários, desenhar
caminhos e desdobrar ações
‣ A construção de Resiliência e maior dinamismo da cadeia
será uma prioridade
‣ Construir a capacidade de habilitar novos fluxos – canais
alternativos, fontes de fornecimento
‣ Investir em maior flexibilidade industrial
‣ Ampliar capacidade de escalar capacidades rapidamente em
partes da operação
‣ Habilitar uma gestão central, mais conectada rápida e dinâmica,
ampliando o conceito de redes conectadas, compartilhamento de
informação em tempo real, orquestração dinâmica da rede
‣ Ampliar uso de ferramentas digitais: visibilidade E2E, inteligência
analítica, otimização e simulação
‣ Atenção ao trade-off da natural orientação a custos e
eficiência no pós-crise vs. a agenda estratégica de
resiliência
Re-start & Recovery
Tecnologia &
Cybersecurity
Demetrio
CarriónSócio EY | Líder
Cybersecurity
Por que estes são temas
fundamentais neste momento?
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“Cybersecurity
Threat"
22/Mar/19 - 28/Mar/20
80 pontos
19/Jan/20 - 25/Jan/20
100 pontos | Pico 12 meses
29/Dez/19 - 4/Jan/20
21 pontos | Vale em 12 meses
Tráfego
+10% a +40%
WEF
COVID-19
Cyber
Ataques
Tecnologia &
Cybersecurity
Como utilizá-losTecnologia &
Cybersecurity
Confiança
Ubiquidade
Eficiência
Informação
Padrões
Produtividade
O que fazer?
Estratégia,
Risco,
Compliance
e
Resiliência
Cyber
Tecnologia &
Cybersecurity
Operações
e Respostas
Proteção de
Dados e
Privacidade
Gestão de
Acessos e
Identidades
Arquitetura,
Engenharia
e
Tecnologias
Emergentes
O que fazer?
Governança
de IT
Tech
Tecnologia &
Cybersecurity
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