36o N O T A S N R F H , XVII

habituales confusiones entre a y o y entre c y t (cf. destubieren por des­cubrieren), t ambién es posible que Hutten, por asociación con la palabra alemana Matte, haya o ído (y escrito) hamata5. Igualmente notable es la forma machilz en que aparece la palabra maíz: la l es inexplicable (quizá sea simple errata de imprenta), pero la ch bien puede deberse al hecho de que Hutten oía cierto sonido velar entre las dos vocales6.

Debo decir, finalmente, que tres palabras han quedado sin so luc ión: gubleny ("gubleny Pobló" , p. 52), de la cual no se puede decir siquiera si es alemana o española , waronata (en la frase " . . .in ein P o b l ó waronata funden", p. 52)7, y el nombre propio Neno (".. .wie das Volck im Land Neno und in solcher noth...", p. 55).

F E D E R I C A DE R I T T E R

U n i v e r s i d a d C e n t r a l d e V e n e z u e l a .

L A O M I S I Ó N D E L A R T Í C U L O D E F I N I D O E N E L CANCIONERO D E U N A M U N O

E n 1933, cuando p u b l i c ó su "Estilística y gramát ica del a r t í c u l o en español", planteamiento nuevo y original del problema del a r t ícu lo , Ama­do Alonso proyectaba un trabajo más extenso sobre el mismo tema. E n esas páginas se l i m i t ó a exponer lo esencial de su concepto, pero en una nota final indicó las investigaciones ulteriores que se p r o p o n í a llevar a cabo, una de las cuales era el estudio de la omis ión del a r t í cu lo a base de "numerosos anál is is estilísticos de pasajes literarios, llegando hasta los casos debidos a una forzada voluntad de estilo". E l proyecto, sin em­bargo, fue abandonado, y el estudio reaparec ió , sin cambios, en 1934, y de nuevo en los Estudios lingüísticos de 19511, con una nota adicional en que el autor definía una vez más los problemas que quedaban por exa­minar, entre ellos "un campo de estudio muy prometedor en la casuística del a r t ícu lo y de su alternancia con otras formas (ausencia y un)". Y aña­d ía : "Quienes lo emprendan —ya no está para mí— se d e j a r á n sin eluda de encararlo normativamente, y p rocederán con métodos rigurosamente descriptivos según su propio sentimiento del idioma" (p. 181).

5 A p r o p ó s i t o d e Hängematte, g e r m a n i z a c i ó n d e l a m e r i c a n i s m o hamaca m e d i a n t e

u n a e t i m o l o g í a p o p u l a r {hängen ' c o l g a r ' , Matte ' estera ' ) , d i c e G E O R G F R I E D E R I C I , Ame­

rikanistisches Wörterbuch, H a m b u r g , 1947, q u e l a t a p a r e c e por vez primera e n l a

p a l a b r a h o l a n d e s a c o r r e s p o n d i e n t e (hangmat, hangemat). S i se a d m i t e m i h i p ó t e s i s ,

h a b r í a q u e c o n c l u i r q u e y a F e l i p e d e H u t t e n , e n 1538, h a b í a i n i c i a d o ese p r o c e s o d e

e t i m o l o g í a p o p u l a r . 6 F R I E D E R I C I , op. cit., m e n c i o n a v a r i a s o t r a s t r a n s c r i p c i o n e s a n t i g u a s d e l a p a l a b r a

maíz: mahiz, majes, mayis, mayes, e i n c l u s o marichi. E v i d e n t e m e n t e , h a b í a a l l í u n

s o n i d o q u e H u t t e n t r a n s c r i b i ó c o n l a -ch. g u t u r a l a l e m a n a . 7 J. F R I E D E , e n Los Welser, M a d r i d - C a r a c a s , 1 9 6 1 , p i e n s a q u e waronata se r e f i e r e

a u n a a l d e a guaronara. S i n e m b a r g o , l a p o s i c i ó n s i n t á c t i c a n o p e r m i t e esa i n t e r p r e t a ­

c i ó n . P o d r í a s u p o n e r s e guaraná (especie d e b e b i d a e s t i m u l a n t e , s e g ú n F R I E D E R I C I ) , p e r o

t a m b i é n esto m e p a r e c e d u d o s o .

1 A M A D O A L O N S O , " E s t i l í s t i c a y g r a m á t i c a d e l a r t í c u l o e n e s p a ñ o l " , VKR, 6

(1933) , 1 8 9 - 2 0 9 ; IL, 2 ( 1 9 3 4 ) , 1 4 4 - 1 5 9 ; Estudios lingüísticos, Temas españoles, M a d r i d ,

1 9 5 1 , P P . 151-194.

N R F H , XVII N O T A S

Con el presente estudio, en el cual tratamos de acotar el valor estilís­tico de la omis ión del a r t í cu lo definido utilizando ejemplos del Cancio­nero de Unamuno 2 , nos proponemos contestar a la primera de las cues­tiones planteadas por Amado Alonso. Só lo limitando el estudio a una obra es posible calibrar la importancia relativa de la omisión.

U n estudio estadístico del vocabulario del Cancionero revela un 11.03% de ar t ículos definidos contra un 28.28% de sustantivos, mientras que la lista de Garc ía H o z 3 arroja, respectivamente, 10.94% y 22.10%. De donde se deduce que el 49% de los sustantivos tienen ar t ícu lo defi­nido en el lenguaje usual, mientras que en el Cancionero el a r t ícu lo apa­rece sólo en un 39% de los sustantivos4. Según las cifras de T o m á s Navarro 5, el porcentaje de sustantivos a c o m p a ñ a d o s de a r t ícu lo (definido o indefinido) es de 60%. Ahora bien, si se toma en cuenta que los artícu­los indefinidos no constituyen sino una parte m í n i m a de los vocablos utilizados (el 0.15% según Garc ía Hoz), el margen entre el porcentaje usual y el unamuniano resulta todav ía más grande. Por ú l t imo , Salvador Fernández , mediante cálculos muy reducidos sobre un solo sustantivo en un texto en prosa de don Miguel, ha puesto de manifiesto que cerca de las tres cuartas partes de las veces este sustantivo va a c o m p a ñ a d o del a r t í c u l o 6 . Este porcentaje, sorprendentemente alto, nos lleva a encontrar

2 Cancionero, Diario poético. ( E n n u e s t r a s r e f e r e n c i a s , l a p r i m e r a c i f r a i n d i c a

e l n ú m e r o d e l p o e m a , y l a s e g u n d a e l verso) . 3 V . G A R C Í A H o z , Vocabulario usual, común y fundamental. Determinación y

análisis de sus factores, M a d r i d , 1 9 5 3 . e n c u a n t o a l Cancionero, l o s p o r c e n t a j e s p r o c e ­

d e n d e u n s o n d e o e f e c t u a d o e n 3 5 p o e m a s e s c o g i d o s c o n u n i n t e r v a l o fijo d e 5 0 p o e m a s

a p a r t i r d e l n ú m . 5 1 (es d e c i r , los n ú m s . 5 1 , 101 , 151 , etc.) . E s t o s p o e m a s r e p r e s e n t a n ,

p u e s , e l 2 % d e los q u e i n t e g r a n e l Cancionero, y se p u e d e d e c i r q u e t a m b i é n r e p r e ­

s e n t a n e l 2 % d e l l é x i c o . L a s e l e c c i ó n d e p o e m a s s e g ú n u n a ser ie m a t e m á t i c a g a r a n t i z a

u n a b u e n a r e p r e s e n t a c i ó n d e l c o n j u n t o d e l a o b r a . ( C á l c u l o s p o s t e r i o r e s e fec tuados

s o b r e series d e p o e m a s p a r a l e l o s h a n a r r o j a d o p o r c e n t a j e s c o n v a r i a c i o n e s t a n m í n i m a s ,

q u e r e s u l t a n d e s d e ñ a b l e s ) . E n c u a n t o a l l e n g u a j e u s u a l , l o s p o r c e n t a j e s se h a n c a l c u ­

l a d o , p a r a los s u s t a n t i v o s , a base d e las 4 , 4 0 0 p r i m e r a s p a l a b r a s d e l a l i s t a d e G a r c í a

H o z , Vocabulario usual m á s anejos ( " R e l a c i ó n e s p e c i a l I " : p a l a b r a s d e s igni f i cac ión

r e s t r i n g i d a , y " R e l a c i ó n e s p e c i a l I I " : p a l a b r a s q u e n o figuran e n e l d i c c i o n a r i o ) , y p a r a

e l a r t í c u l o , a base d e l c o n j u n t o d e los v o c a b l o s d e esa m i s m a l i s t a : el f - j- la): 3 6 , 3 9 9

~f del: 4 , 7 7 4 + al: 2 ,321 + lo: 2 9 9 veces = 4 3 , 7 9 3 veces. ( L o s s o n d e o s p a r c i a l e s efec­

t u a d o s e n o t r a s series d e p a l a b r a s n o s p e r m i t e n a f i r m a r q u e l o s r e s u l t a d o s o b t e n i d o s

p a r a las 4 4 0 0 p r i m e r a s p a l a b r a s s i r v e n p a r a t o d o e l v o c a b u l a r i o ) .

4 E s t a s c i f r a s es tadís t i cas n o t i e n e n v a l o r e n sí . N o p u e d e n s e p a r a r s e d e l c o m e n ­

t a r i o . S o n , m á s q u e n a d a , u n i n s t r u m e n t o d e t r a b a j o q u e p u e d e o r i e n t a r ú t i l m e n t e

e l a n á l i s i s es t i l í s t ico , y , a d e m á s d e o f r e c e r u n m a t e r i a l d e c o m p r o b a c i ó n q u e g a r a n t i z a l a

t o t a l o b j e t i v i d a d d e los r e s u l t a d o s d e l a i n v e s t i g a c i ó n , p r e c i s a n l a p r o p o r c i ó n q u e t o m a

e l f e n ó m e n o e n e l t e x t o e s t u d i a d o . E n o t r a s p a l a b r a s , c o n f i r m a n a q u e l l o q u e u n a

i m p r e s i ó n s u b j e t i v a h a d e s c u b i e r t o , p r o p o r c i o n á n d o l e a l a vez u n a p o y o c i e n t í f i c o .

S o b r e l a i m p o r t a n c i a q u e p a r a e l e s t u d i o d e l a r t í c u l o t i e n e n las e s t a d í s t i c a s d e f r e c u e n ­

c i a , cf. y a estas p a l a b r a s d e J . W A C K E R N A G E L , Vorlesungen über Syntax, Z w e i t e R e i h e ,

B a s e l , 1 9 2 4 , apud K . B Ü H L E R , Sprachtheorie, J e n a , 1 9 3 4 , p . 3 0 8 : " Z u r E r g ä n z u n g i h r e r

B e f u n d e u n d z u r I l l u s t r i e r u n g seines f o r t s c h r e i t e n d e n E i n z u g e s i n d i e U m g a n g s s p r a c h e

w ä r e n w o h l e i n f a c h e s t a t i s t i s c h e H ä u f i g k e i t s ü b e r s i c h t e n w e r t v o l l " .

5 T . N A V A R R O , Estudios de fonología española, N e w Y o r k , 1 9 4 5 , p . 5 8 . 6 Se t r a t a d e l a p a l a b r a ajedrez, e n e l t e x t o " S o b r e e l a j e d r e z " . S A L V A D O R F E R N Á N ­

DEZ, Gramática española, M a d r i d , 1 9 5 1 , p . 2 9 0 , c o n c l u y e : " E l p r e d o m i n i o d e l a r t í c u l o

s o b r e las f o r m a s s i n a r t í c u l o , s e g ú n estos p e q u e ñ o s r e c u e n t o s , es e n e s p a ñ o l m u y a c e n ­

t u a d o " . — J . C H I C H A R R O D E L E Ó N " R e c r é a t i o n s g r a m m a t i c a l e s : L a l a n g u e d ' U n a m u n o " ,

362 N O T A S N R F H , XVII

a ú n más bajo e interesante el anterior. N o disponemos de n i n g ú n otro dato estadístico para el lenguaje l i terar io-poét ico españo l 7 .

Los resultados del presente estudio serán doblemente limitados. Como nuestros ejemplos proceden sólo del Cancionero, no podemos pretender sacar conclusiones vá l idas para la poesía en general; y como carecemos de datos comparativos en un mismo nivel de lenguaje, tampoco podemos pronunciarnos definitivamente sobre la originalidad de la omis ión del a r t í cu lo en Unamuno.

E l 10% de ar t ículos definidos que falta en el Cancionero se debe, por una parte, al uso excepcionalmente frecuente que hace el poeta de ora­ciones en que el a r t í cu lo puede estar normalmente ausente —proposicio­nes nominales, exclamaciones, aposiciones, etc.—, y por otra, a omisiones debidas sólo a la voluntad del poeta, y que quedan fuera de las previ­siones de la gramát ica . N o siempre se ha establecido bien la diferencia entre estos dos tipos de supresión, esencialmente distintos. Pasarla por alto es exponerse a confundir causas y efectos. Así , González Muela, que no parece haber l e ído la nota adicional de Amado Alonso, atribuye efec­tos estilísticos a la ausencia del a r t í cu lo en casos en que esta ausencia se debe a la construcción sintáct ica (aposición, frase nominal), a la func ión oracional de la palabra (vocativo) o a la categoría del vocablo en sí (nom­bre propio y abstracto), casos que traen como consecuencia au tomát ica la omis ión del a r t í c u l o 8 . Sin duda hay que tomar en cuenta la frecuencia de tales casos, pero los ejemplos y sus efectos deben estudiarse en otras secciones, consagradas a la aposición, la frase nominal, etc.

Para poder distinguir entre norma gramatical —colectiva a incons­ciente— y procedimiento esti l íst ico —individual y consciente—, y para aclarar, de paso, las deficiencias de clasificación de González Muela y el error de in te rp re tac ión que de ellas se desprende, conviene analizar bre­vemente la s i tuación l ingüís t ica 9 .

e n Cahiers Linguistiques, G a p , 3 ( f é v r i e r 1 9 5 3 ) , p . 14, h a a d u c i d o a l g u n o s e j e m p l o s d e

o m i s i ó n e n l a p r o s a d e U n a m u n o , v . g r . " P o r p u e r t a f a l s a d e c o r r a l se e c h ó a l m u n d o "

(Vida de Don Quijote y Sancho), "A l u z d e v i d a " (El caballero de la triste figura),

" R e d o b l a b a t e r n u r a , a g r a d e c i m i e n t o y p i e d a d " (El espejo de la muerte), 7 G, B A R T H , Recherches sur la fréquence et la valeur des parties du discours en

français, en anglais et en espagnol, P a r i s , 1 9 6 1 , n o c u e n t a esta p a r t e d e l a o r a c i ó n

(véase l o q u e d i c e e n las p p . 12-13).

8 J. G O N Z Á L E Z M U E L A , El lenguaje poético de la generación Guillén-Lorca, M a d r i d ,

*954> P P . 7 8 '9'5> § § 4» <5, 3 y 2, r e s p e c t i v a m e n t e . 9 E n efecto, u n f e n ó m e n o d e e s t i l o n o p u e d e ser j u z g a d o s i n o e n r e l a c i ó n c o n l a

n o r m a g r a m a t i c a l . E n e l d o m i n i o d e l a s i n t a x i s e s p a ñ o l a , M . C R I A D O D E V A L e s c r i b í a

e n s u Análisis verbal del estilo, M a d r i d , 1 9 5 3 , p . 9 : " I n d u d a b l e m e n t e , l a o r i e n t a c i ó n

h a c i a e l l e n g u a j e h a d e m o s t r a d o ser d e m a y o r u t i l i d a d q u e l a v e r s i ó n l i t e r a r i a . H o y

n o se c o n c e b i r í a u n a s i n t a x i s q u e n o r e c o g i e r a , e n sus ú l t i m o s c a p í t u l o s , las v a r i a n t e s

est i l í s t icas , q u e , d e o t r a f o r m a , e s c a p a r í a n a s u j u r i s d i c c i ó n . T a m p o c o , i n v i r t i e n d o los

t é r m i n o s , ser ía p o s i b l e u n a n á l i s i s d e l e s t i l o q u e n o se s u s t e n t a r a s o b r e u n a firme base

g r a m a t i c a l " . A n á l i s i s es t i l í s t icos m u y p r e c i s o s , m á s o m e n o s r e l a c i o n a d o s c o n l a e s c u e l a

es t i l í s t i ca i n t u i t i v a , h a n c o n d u c i d o , s i n e m b a r g o , a e x c e l e n t e s r e s u l t a d o s . T a l e s i n v e s t i ­

g a c i o n e s p e r m i t e n c i e r t a m e n t e l a c a r a c t e r i z a c i ó n d e u n a e x p r e s i ó n , p e r o n o l a d e u n

a u t o r . A m e n u d o n o t i e n e n c u e n t a l a f r e c u e n c i a r e l a t i v a d e l a e x p r e s i ó n d e n t r o d e l

t e x t o . L a ú n i c a g a r a n t í a e n c u a n t o a s u s e l e c c i ó n , l o m i s m o c o n r e s p e c t o a l a l e n g u a

q u e c o n r e s p e c t o a l a o b r a d e d o n d e se h a t o m a d o , es l a p r o p i a i n t u i c i ó n d e l i n ­

v e s t i g a d o r .

N R F H , XVII N O T A S 363

E n español, el a r t ícu lo definido puede faltar normalmente en gran n ú m e r o de circunstancias10. Los ejemplos del Cancionero que se encuen­tran en este caso no pueden considerarse como propios del estilo poét ico de Unamuno.

Si seguimos en su desarrollo el p á r r a f o consagrado por Hanssen a la omis ión del a r t í c u l o 1 1 , pero empezando por el final, podremos, en este anál is is estilístico, dejar a un lado sucesivamente el sustantivo de una frase exclamativa (núm. 19) —"¡materna l caricia!" 146.8—, el de una cons­t rucc ión absoluta (núm. 18) —"puente de vida, m o c e r í o " 1333.11—, el de una aposic ión (núm. 17) —"Dios, supremo pastelero, / a m a s ó . . . " 1396.1—, el sustantivo en func ión predicativa (núm. 16) — " E l agua es de tu voz tumba marina" 1359.5; "En el trigal ababol" 1438.1— y el sustantivo a c o m p a ñ a d o de las preposiciones con, de, en, sin, entre, etc., cuando éstas "introducen complementos de calidad, escasez, abundancia, pr ivación", o "designan cambio de estado o de esencia, materia, s i tuación no defini­da" (S. F E R N Á N D E Z , op. cit., § 148, p. 289) —"con virtud de porcelana" 595.5; "el ciego sentido / sin asidero" 1343.8; "en bruma de fugaz ensue­ñ o " 290.10; "se incorpora en carne de la letra" 104.10; "nos libra de mal / el salto mortal" 935.7; "tejer vela / con hilaza de la e n t r a ñ a " 1696.5.

Estudiaremos, por el contrario, los casos de sustantivos sin ar t ícu lo tras las preposiciones que "tienen un valor marcadamente localista y po-sicional: tras, detrás de, junto a, encima, desde, debajo9 hasta, sobre, den­tro, algunas veces entre, etc., con las intencionales: a, por, para, contra, y con las instrumentales: con" (S. F E R N Á N D E Z , § 148, pp. 288-289; H A N S ­

SEN, § 52, n ú m . 15), los sustantivos en f u n c i ó n de complemento directo ( H A N S S E N , n ú m . 14) y los sustantivos sujetos (núm. 13) 1 2, casos, todos éstos, que escapan a las normas gramaticales.

Pero la func ión del sustantivo en la frase no es el ún ico factor que decide la presencia o la ausencia del a r t ícu lo . T a m b i é n se emplean nor­malmente sin él —y por lo tanto los descartamos de nuestro estudio— los nombres propios, los abstractos de cualidad, los que designan una mate­ria y los concretos en plural cuyo grado o cantidad están sin determinar 1 3.

Sin embargo, la cuestión es a ú n más compleja, ya que el significado del nombre, así como el de las palabras que lo rodean y sus relaciones mutuas, tampoco son hechos indiferentes. Por ejemplo, a menudo pres­cinden del ar t ícu lo , tras una preposic ión, los nombres que designan par­tes u órganos del cuerpo —"con mano de luz" 41.9; "en corazón de en­cina" 679.2—, así como las palabras que indican un lugar en general, v.gr.

1 0 C r e e m o s , c o n C H . B A I L L Y , " F i g u r e s d e p e n s é e e t f o r m e s l i n g u i s t i q u e s " , GRM, 6

(1914) , p . 4 6 3 , q u e " e n m a t i è r e d e l a n g u e , « l o g i q u e » est u n t e r m e é q u i v o q u e " . E v i t a ­

r e m o s , p u e s , este t é r m i n o a p e s a r d e las p r e c i s i o n e s d e L . L E R C H , " Z u m G e b r a u c h des

A r t i k e l s , n a m e n t l i c h b e i m A b s t r a k t u m " , ZRPh, 61 (1941) , p . 2 4 4 , n o t a 1: " D e r L o g i k

n a c h h e i s s t d e r n o r m a l e n F u n k t i o n des S p r a c h m i t t e l s n a c h " . P r e f e r i m o s normal, e n e l

s e n t i d o d e ' c o n f o r m e a las n o r m a s c o n t e m p o r á n e a s d e l a l e n g u a ' . 1 1 F . H A N S S E N , Spanische Grammatik, H a l l e , 1910, p p . 174-176, § 5 2 , n ú m s . 13-19. 1 2 C a s o e x a m i n a d o , p a r a l a p o e s í a d e A l e i x a n d r e , p o r C . B o u s o Ñ o , La poesía de

Vicente Aleixandre, M a d r i d , 1956, p p . 3 2 3 - 3 2 5 . 1 3 R. L E N Z , La oración y sus partes, 3 * é d . , M a d r i d , 1 9 3 5 , p . 2 8 9 ; S. F E R N Á N D E Z , p .

2 8 4 ; S. G I L Í Y G A Y A , Curso superior de sintaxis española, 2 A é d . , B a r c e l o n a , 1 9 4 8 , p p .

2 1 5 - 2 1 6 ; H A N S S E N , p . 173.

364 N O T A S N R F H , X V I I

casa, palacio, etc. E l a r t í cu lo puede faltar igualmente ante sustantivos que forman una pareja ("Verbundene Substantivpaare") —"en luz y en oscuridad" 588.6; " r indió cáliz y corola" 162.11—, en las proposiciones con dar, echar, hacer, perder, poner, tener y otros verbos —"se me hace fuego el corazón" 1360.4; "le d a r á sombra la capa" 1269.3— y, en general, en las locuciones que forman una unidad conceptual (frases hechas, re­franes, proverbios, etc.) 14.

Hemos visto cómo González Muela atribuye valor esti l ístico a casos puramente gramaticales. Salvador Fernández (que también parece igno­rar la nota adicional de Amado Alonso) adopta en su Gramática española una actitud extrema a la inversa, al poner en duda que la ausencia del a r t í cu lo pueda constituir un problema de estilística en el español ac­tual 1 5 . Los ejemplos que damos a cont inuac ión constituyen una rép l ica a esa duda, puesto que escapan a las normas descritas precisamente por Fernández . Representan una gama casi completa de los posibles tipos de omis ión que quedan fuera del actual sistema gramatical español . Van agrupados según la categoría del nombre afectado en cada una de las tres funciones ya indicadas (sujeto, objeto directo y sustantivo precedido de preposic ión) , a razón de un nombre tipo para cada categoría. Estos nombres, escogidos por su frecuente empleo en las diversas condiciones gramaticales citadas, son vida, cielo y voz.

Unamuno omite a veces el a r t í cu lo delante de nombres abstractos que

1 4 P a r t e s d e l c u e r p o : G . S P R A N G E R , Syntaktische Studien über den Gebrauch des

bestimmten Artikels im Spanischen, L e i p z i g , 1 9 3 3 , p . 119; H A N S S E N , p . 1 7 5 . — L u g a r e n

g e n e r a l : S P R A N G E R , p . 119; F E R N Á N D E Z , p p . 2 8 9 y 2 9 4 . — P a r e j a s d e s u s t a n t i v o s : S P R A N G E R ,

p . 5 6 ; F E R N Á N D E Z , p . 3 1 6 . — O r a c i o n e s c o n dar, echar, etc.: S P R A N G E R , p . 1 0 9 . — F r a s e s

h e c h a s , etc.: S P R A N G E R , p . 109; F E R N Á N D E Z , p . 2 8 8 ; H A N S S E N , p . 1 7 5 . — N o p r e t e n d e m o s ,

c l a r o está, e x p o n e r a q u í t o d a l a c u e s t i ó n d e l a a u s e n c i a d e l a r t í c u l o d e f i n i d o e n espa­

ñ o l m o d e r n o . S i m p l e m e n t e h e m o s q u e r i d o r e c o r d a r los p r i n c i p a l e s casos d e o m i s i ó n n o r ­

m a l , así c o m o los f a c t o r e s q u e l a d e t e r m i n a n , c o n e l fin d e d e s p e j a r e l t e r r e n o y

p r e p a r a r e l e s t u d i o d e las o m i s i o n e s q u e c a e n f u e r a d e las n o r m a s g r a m a t i c a l e s . U n b r e ­

v e e x a m e n d e l l i b r o d e G o n z á l e z M u e l a d e s d e este p u n t o d e v i s t a d e m o s t r a r á l a o p o r t u ­

n i d a d d e l s u s c i n t o r e s u m e n q u e h e m o s h e c h o . C f . t a m b i é n S. F E R N Á N D E Z , p . 2 7 6 . E n t r e

las decenas d e o m i s i o n e s c i t a d a s p o r G o n z á l e z M u e l a , só lo tres p a r e c e n d e b i d a s a l a

l i b r e e l e c c i ó n d e l a u t o r : " l a s l l a m a s b u s c a n (x) n o c h e " (p . 9 2 ) , " ( x ) n o c h e t i r a n t e r e l u c e "

(p . 9 3 ) y " ( x ) a l m a t a r a r e a d a g o z a r í o s u y o " (p . 9 4 ) .

1 5 E . G A M I L L S C H E G , " Z u m r o m a n i s c h e n A r t i k e l u n d P o s s e s s i v p r o n o m e n " , e n sus

Ausgewählte Aufsätze, L e i p z i g , 1937 , p . 4 5 , o f r e c e u n a e x p l i c a c i ó n est i l í s t ica p a r a a l g u ­

n o s casos d e l f r a n c é s a n t i g u o , é p o c a e n q u e l a p r e s e n c i a d e l a r t í c u l o n o e r a a ú n u n a

o b l i g a c i ó n g r a m a t i c a l : " S o k a n n d e r A r t i k e l , n a m e n t l i c h , i n e i n e r Z e i t , z u d e r d i e A r t i ­

k e l s e t z u n g n o c h n i c h t s p r a c h l i c h e N o t w e n d i g k e i t i s t , s u g g e r i e r e n d w i r k e n . La France,

n e b e n afrz . France d r ü c k t a u s : F r a n k r e i c h , das d i r i n s e i n e r G r ö s s e , S c h ö n h e i t , M a c h t ,

s e i n e r g e o g r a p h i s c h e n L a g e b e k a n n t i s t . So h e b t d e r b e s t i m m t e A r t i k e l das N o m e n aus

d e m ü b r i g e n Z u s a m m e n h a n g als g e d a n k l i c h e E i n h e i t h e r a u s , u n d d i e s e F u n k t i o n i s t z . B .

i m F r a n z ö s i s c h e n g e b l i e b e n , als d e r A r t i k e l n i c h t m e h r e i n M i t t e l d e r s t i l i s t i s c h e n

V e r f e i n e r u n g , s o n d e r n e i n e g r a m m a t i k a l i s c h e N o t w e n d i g k e i t g e w o r d e n w a r . I n Les vins

de la France t r i t t France h e u t e a ls g e o g r a p h i s c h u n d sonst ige E i n h e i t h e r v o r , i n Les

vins de France t r i t t d i e G e g e n s t ä n d l i c h k e i t des N o m e n s z u r ü c k " . Y p . 4 4 : " D i e s e r A r t i ­

k e l i s t n i c h t e i n e s p r a c h l i c h e N o t w e n d i g k e i t , s o n d e r n e i n Z e i c h e n s t i l i s t i s c h e r V e r f e i ­

n e r u n g des A u s d r u c k s " . S. F E R N Á N D E Z , op cit., p . 2 7 6 , r e c h a z a l a i n t e r p r e t a c i ó n d e

G a m i l l s c h e g c u a n d o p r o c l a m a q u e n o cree q u e l a c u e s t i ó n d e l a o m i s i ó n d e l a r t í c u l o

p u e d a ser u n p r o b l e m a d e o r d e n es t i l í s t i co , y a ñ a d e : " S i p o r es t i l í s t i ca e n t e n d e m o s

l a p o s i b i l i d a d d e l u s o l i b r e d e u n i n s t r u m e n t o l i n g ü í s t i c o , m a n e j a d o c o n i n t e n c i o ­

nes estét icas o e x p r e s i v a s , c u a l q u i e r l e n g u a m o d e r n a r e v e l a m u c h o m á s c o e r c i ó n q u e

N R F H , XVII N O T A S 365

no indican grado o cantidad: "Y en ti se anuda (x) desnuda vida" 502.6; "mariposas / desovaban en torno (x) vida informe" 1602.8; "Oye la can­ción de (x) vida" 899.13. Con otras preposiciones y otros sustantivos: "para (x) eterna encarnadura" 12.8; "contra (x) iras de Dios" 1503.3; "dentro de (x) historia" 1660.6, etc.

Falta asimismo el artículo bastante a menudo ante sustantivos que denotan elementos o seres únicos o individualizados, sobre todo elemen­tos de la naturaleza como cielo, luna, tierra, estrellas, etc., que por regla general se emplean con artículo 1 6 : "Castilla a que abraza / (x) cielo bajo su cobijo" 407.10; "hojas de abismo que sellan (x) cielo" 159.4; "y al ver recojerse la estrella / se emboza sobre el verde en (x) cielo" 474.12. Con otras preposiciones y otros sustantivos: "Sobre (x) tierra desdiosada, / ay del alma deshuesada, / que ya no se tiene en pie" 1328.1; "tinieblas por (x) horizonte" 1562.20, etc.

Finalmente, en muchos casos falta también el artículo ante nombres concretos: "«Adán! Adán!» aún en las entrañas / del cielo, (x) voz de Antiguo Testamento / suena como huracán" 1396.16; "Muere quien ve a Dios el rostro, / no el que oye (x) voz de su boca" 1713.2; "la tiniebla está encinta de la lumbre, / el silencio de (x) voz" 333.15 var.17 Con otras preposiciones: "ten firme el pie sobre (x) rocas" 1643.2; "entre (x) brumas en el puerto" 1743.16; "Ganó Legazpi con (x) pluma... las Filipinas" 74.17; "que en (x) ley para los necios paradójica / se fragua con (x) cere­bro corazón" 359.4 1 8, etc.

El número de omisiones insólitas es, sin embargo, muy escaso. Para 246 y 219 apariciones de los sustantivos cielo y vida, hemos contado, res­pectivamente, 41 y 37 casos de falta del artículo. Pocos de ellos desafían de manera indiscutible los postulados de la gramática normativa. Otros son casos vagos, posibles, pero, de todos modos, poco frecuentes, y la mayoría, en fin, no va acompañada normalmente del artículo 1 9 . l i b e r t a d , e n ésta n o m e n o s q u e e n o t r a s secc iones d e s u e s t r u c t u r a . E l h e c h o d e q u e

u n a s l e n g u a s d i f e r e n c i e n d e t e r m i n a d a s c a t e g o r í a s y sus i n s t r u m e n t o s c o r r e s p o n d i e n t e s

n o q u i e r e d e c i r q u e u s e n d e e l l a s c o n fines e x c l u s i v a m e n t e e s t i l í s t i c o s " . 1 6 S. F E R N Á N D E Z , § 150, p . 2 9 3 : " C u a l q u i e r a q u e sea l a f u n c i ó n s i n t á c t i c a q u e

d e s e m p e ñ e n , los n o m b r e s ( p r o p i o s o c o m u n e s ) d e entes ú n i c o s e i n d i v i d u a l i z a d o s e n l a

s e r i e se e m p l e a n e n g e n e r a l s i n a r t í c u l o s : . . . P e r o el Creador... T a m b i é n la gloria...

L o m i s m o : el mundo, el universo, la tierra, el firmamento, el cielo, el sol, la luna,

las nubes, las estrellas, el aire". Y § 144, p . 2 8 2 : " L o s e l e m e n t o s d e l a n a t u r a l e z a n o

f o r m a n s i e m p r e u n c a m p o d e s e n t i d o c o n los d a t o s d e l a s i t u a c i ó n , p e r o c o n s t i t u y e n l o

q u e p o d r í a m o s l l a m a r c o n s t a n t e s y e n t r a n f r e c u e n t e m e n t e e n e l d i s c u r s o e n p r i m e r a

m e n c i ó n a s o c i a d o s a l a r t í c u l o . . L o c u a l c o n t r a d i c e , p o r c o n s i g u i e n t e , a l m e n o s p a r a

e l e s p a ñ o l , l a a f i r m a c i ó n d e G . G U E L L A U M E , Le problème de l'article et sa solution dans

la langue française, P a r i s , 1919, p . 19, s e g ú n e l c u a l " l e s n o m s d ' ê t r e s u n i q u e s abs­

t r a i t s o u c o n c r e t s rés i s tent à l ' a r t i c l e " . E n r e a l i d a d , l o s p o c o s e j e m p l o s c i t a d o s p o r

G u i l l a u m e v a n d e s d e e l Cid h a s t a e l Quijote,

1 7 F a l t a esta v a r i a n t e e n l a e d i c i ó n ú n i c a d e l Cancionero. 1 8 V a r . "se f r a g u a c o n los sesos c o r a z ó n " . 1 9 H e a q u í los e j e m p l o s d e l n o m b r e s i n a r t í c u l o , p o r o r d e n d e a p a r i c i ó n e n e l

Cancionero, P a r a vida: "es s u a g o n í a v i d a q u e se d e r r a m a a l p i e " 18.4; " a r d o r d e v i d a "

2 0 . 3 ; " ¡ a y v i d a . . . ! " 4 8 . 1 7 ; " l a M , / c o m p á s d e v i d a " 2 4 5 . 3 0 ; " l l e g a r s i n v i d a " 2 5 9 . 3 ;

" q u e d a v i d a , v i d a b é l i c a " 2 8 9 . 1 5 ; " p a n d e v i d a " 3 1 2 . 1 2 ; " d e v i d a se m e v i s t i ó "

3 2 7 . 6 ; " p a s a n las o l a s d e e s p u m a , / s a l d e v i d a z a r a n d e a n " 4 1 3 . 1 2 ; " e n v i d a q u e n u n c a

a c a b a " 4 1 7 . 3 1 ; " e n t i se a n u d a d e s n u d a v i d a " 5 0 2 . 6 ; " ¿ e s e s p u m a , / o p o s o d e v i d a t u

a l m a ? " 5 0 7 . 8 ; " s o l a v i v i ó s o l a v i d a " 5 1 2 . 1 ; " d a m e . . . m á s p e s o , / v i d a d e l a v e r d a d "

3 6 6 N O T A S N R F H , XVII

A menudo es muy difícil saber si la omisión de un artículo es cuestión gramatical o si responde a intenciones estéticas o expresivas. De ahí la necesidad de volver al texto para juzgar cada uno de los ejemplos que citamos. La confusión puede ser tanto mayor, cuanto que no existe nin­guna definición rigurosa de las diferentes categorías del sustantivo y, en particular, de los nombres concretos y abstractos20. Hecha esta distinción, no resulta fácil decidir si los ejemplos con nombre abstracto están real­mente fuera del sistema actual de la lengua. Antiguamente el abstracto podía emplearse sin artículo, y si el uso actual nos hace aceptar el artículo definido21, seguimos, sin embargo, encontrando lógico que pueda supri­mirse, por la naturaleza abstracta del nombre. Muchas de estas palabras

5 9 8 . 4 ; " m a d r e d e l s a b e r d e v i d a " 7 0 8 . 5 ; " m a d r e d e v i d a y s a b e r " 7 0 8 . 6 ; " e l f a n a l d e v i ­

d a " 7 1 0 . 1 1 ; " e l resorte , / e l v i e j o c o n f o r t e / d e v i d a y d e a m o r " 8 1 6 . 3 ; " O y e l a c a n c i ó n d e

v i d a " 8 9 9 . 1 3 ; " A g o n í a d e a m o r es l u c h a a v i d a " 9 2 0 . 1 ; " v i v i r v i d a " 9 4 3 . 1 0 ; " V i d a , e n s u

m u e l a n u e s t r o D u e ñ o / te m u e l e " 1071 .3 ; " l u m b r e d a d o r a d e v i d a " 1 0 8 2 . 2 ; " e l a l m a d e

t o d a v i d a " 1085.5 ; " r e c u e r d o s e n t e r r a d o s , v i d a / tras t i e r n o o l v i d o " 1 4 5 4 . 1 5 ; "des­

p e r t a r a v i d a s i e m p r e / n u e v a " 1 4 5 6 . 5 ; " V u e l t a a e m p e z a r n u e v a v i d a , / l a q u e a c a b ó "

1 4 5 6 . 9 ; " b u s c a n v i d a m á s e x t á t i c a " 1 4 7 3 . 8 ; " q u e n o s d a v i d a y s a l u d " 1497.7; " q u é v i d a

a g ó n i c a " 1504.3 ; " a r t e s i n v i d a " 1537.11 ; " c a l l a q u i e t a e n m u e r t e e n v i d a / y e n h o n d o

r e p o s o o l v i d a " 1574.6; " m a r i p o s a s / d e s o v a b a n e n t o r n o v i d a i n f o r m e " 1 6 0 2 . 8 ; "vasos d e

l a e s e n c i a / d e l h o n d o c o n t e n t o / d e p u r a e x i s t e n c i a / d e v i d a q u e p a s a " 1 6 0 8 . 1 3 ; " q u e

n o es d e a n d a r a l s e r e n o / v i d a d e t a n t o s t r a b a j o s " 1614.4; " c u a n d o a c a b e n v i d a y gue­

r r a " 1626.12; " t o d o . . . d a c o l o r d e v i d a " 1 6 6 2 . 1 3 . — P a r a cielo: " H u e l e a c i e l o d e E s p a ­

ñ a " 51 .1 ; " e l a l m a se m e h i z o c i e l o " 7 6 . 9 ; " E s u n c i e l o q u e h a c e c i e l o " 1 4 6 . 3 ; " h o j a s de

a b i s m o q u e s e l l a n c i e l o " 159.4; " a c i e l o d e s c u b i e r t o " 181.8; " l a t r i s t e z a e n o r m e / q u e

c i e l o , t i e r r a y a l m a r e z u m a b a n " 2 3 1 . 8 ; " C i e l o s i n fin d e m i c e l d a " 2 8 6 . 1 ; " s o ñ a n d o cie­

l o " 2 9 7 . 8 ; " b e b e r c i e l o " 3 4 6 . 1 5 ; " M a s s i e l s o l v i e n e d e s n u d o / c i e l o d e a c e r o a escal­

d a r " 3 8 7 . 5 ; " C i e l o d e l á g u i l a b i c é f a l a " 4 0 5 . 1 3 ; " p o s a d o e n t r e c i e l o y n a v a " 4 0 7 . 3 ; " l a

C a s t i l l a a q u e a b r a z a / c i e l o b a j o s u c o b i j o " 4 0 7 . 1 0 ; "se e m b o z a s o b r e e l v e r d e e n c i e l o "

4 7 4 . 1 6 ; " m a n o s q u e , a las , e l c a r i ñ o / e n c u m b r a r o n c i e l o a r r i b a " 4 8 4 . 1 2 ; " C i e l o d e l a m a ­

d r u g a d a , / a g r a c í a m e e l d e s p e r t a r " 4 9 4 . 1 ; " T i e r r a t u firme s u s t e n t o , / c i e l o t u c o r o n a ­

c i ó n " 5 3 9 . 6 ; " c i e l o n a c i e n t e , p a s a b a / l a b r i s a " 6 8 3 . 3 ; " n o h a y m á s c i e l o ! " 6 8 4 . 1 0 ; " Q u é

c i e l o ! " 7 3 4 . 1 ; " c i e l o r o m á n t i c o y c é l t i c o " 7 6 9 . 4 ; " c i e l o vasco p o r c o r o n a " 7 9 3 . 3 ; " q u e se

a c e r c a e l t e m b l o r d e c i e l o " 8 1 1 . 2 ; " e l a l m a q u i e r e ser c i e l o e n e l c i e l o " 1 0 8 8 . 3 [c i ta d e

L o p e d e V e g a ] ; " e l d i v i n o l l a n t o , / c i e l o , q u e n o s t r a e s " 1312.12; " u n c a c h o d e c i e l o

d e e s c o t e " 1313.12; " B a j o c i e l o p a r d o " 1441 .1 ; " C u b r e n c ipreses a las á u r e a s t o r r e s , /

c i e l o d i v i n o " 1454.6; " T o m a t i e r r a e l c i e l o , c i e l o l a t i e r r a " 1454.17; " f l o t a n d o e n t r e c i e l o

y c i e l o " 1526.6; " E n e l t e c h o d e u n c u e v a / . . . s o ñ ó , p o r c i e l o , u n b i s o n t e " 1563.3 ;

" c i e l o q u e n o se c o m a / n o es c i e l o " 1 5 6 3 . 5 ; "se h u n d e e n c i e l o d e s o l í c a r o " 1565.13;

" c i e l o d e s n u d o , / y s o b r e é l n o h a y o t r o c i e l o " 1593.4; " t i e r r a l l e n a d e c i e l o "

1 5 9 4 . 5 ; " c o n c i e l o l l e n o d e t i e r r a " 1 5 9 4 . 6 ; " c e ñ i d a s ó l o d e c i e l o " 1 6 6 8 . 5 ; " c i e l o , v a c í o

p e r d i d o ! " 1715.8; " b e b i e n d o c i e l o " 1 7 2 6 . 1 ; " C i e l o g r i s l l o v i e n d o h a s t í o " 1 7 3 9 . 1 ; " s o l

d e c i e l o e n p r i m a v e r a " 1751.6; " e l s o l p i n t a c i e l o " ( i n é d i t o ) . — N i n g ú n n o m b r e c o n c r e t o

a p a r e c e u n n ú m e r o s u f i c i e n t e d e veces p a r a q u e p u e d a i n c l u i r s e c o n c a r á c t e r v á l i d o

e n e s t a c o n f r o n t a c i ó n e s t a d í s t i c a .

2 0 F E R N Á N D E Z , p . 2 8 5 , n o t a 2: " N u n c a se h a i n t e n t a d o , q u e y o s e p a , u n a c l a s i f i ­

c a c i ó n g r a m a t i c a l r i g u r o s a d e l o s n o m b r e s a b s t r a c t o s . B a j o u n a m i s m a e t i q u e t a se re­

ú n e n las cosas m á s h e t e r o g é n e a s " . E . M . M A R T Í N E Z A M A D O R , Diccionario gramatical, B a r ­

c e l o n a , 1954, p . 3 6 : " H a y q u e a d v e r t i r q u e e n m u c h a s ocas iones l a m i s m a p a l a b r a

p u e d e ser c o n c r e t a y a b s t r a c t a " ; y p . 3 0 3 & : " N o s o n p o c o s los casos, e n t o d o s los i d i o m a s ,

e n q u e n o sólo e n l a d e r i v a c i ó n s i n o t a m b i é n e n e l s i g n i f i c a d o , a l t e r n a e l t r á n s i t o d e

voces abstrac tas a c o n c r e t a s , y v i c e v e r s a " .

2 1 F . H A N S S E N , p . 173: " A b s t r a k t e h a t t e n u r s p r ü n g l i c h k e i n e n A r t i k e l " . L a o m i s i ó n

es, e n s u m a , u n r e t o r n o a l e m p l e o d e l a l e n g u a a n t i g u a . E l Cancionero d e m u e s t r a

estar e n c o n t r a d e l a e v o l u c i ó n d e s c r i t a p o r los g r a m á t i c o s , y a q u e éstos h a c e n n o t a r

q u e e l a r t í c u l o se o m i t e c a d a vez m e n o s d e l a n t e d e n o m b r e s a b s t r a c t o s . S e g ú n L E R C H ,

N R F H , XVII NOTAS 3&7

abstractas, por otra parte, traducen conceptos filosóficos. Con el fin de hacerle expresar nociones y matices más sutiles, se hizo figurar al sustan­tivo abstracto ya con artículo, ya sin él. A causa de esos tratamientos ope­rados a lo largo de los siglos para adaptar y dar mayor flexibilidad al nombre, los dos procedimientos parecen hoy aceptables y aun naturales. Finalmente, para los sustantivos abstractos suele ser difícil determinar si lo suprimido es el artículo definido o el indefinido, si bien, sea cual fuere la omisión, los efectos producidos son similares.

Después de haber tratado de establecer así una diferenciación entre los casos estilísticos y las ausencias puramente gramaticales, y de haber circunscrito, dentro de lo posible, su importancia numérica y el margen de libertad lingüística en que pueden incluirse algunas de ellas, pasare­mos a examinar los efectos.

En el lenguaje corriente, el artículo se omite cuando el nombre ex­presa un sentido más general y abstracto y representa al objeto o con­cepto en su esencia más que en su actualidad concreta22. Con la omisión como figura estilística, el poeta tiende en primer lugar a extender la cali­dad de abstracción y generalización a objetos o conceptos que no suelen tratarse así, o que lógicamente no pueden serlo. Los nombres abstractos, casos marginales por excelencia, se prestan a ello en virtud de su misma naturaleza. Sin artículo, sustantivos como vida y muerte expresan, en lugar de accidentes susceptibles de definición concreta, las nociones Vida* y 'muerte' fuera de toda contingencia, consideradas como fuerzas esencia­les, ilimitadas y primitivas. En ''mariposas / desovaban en torno (x) vida informe" 1602.8, lo evocado no es una existencia delimitada o un ser vivo,

a r t . c i t „ p . 2,36, l a e v o l u c i ó n ser ía l a s i g u i e n t e : " 1 . d i e A b s t r a k t a h a b e n g e w ö h n l i c h

s c h o n d e n A r t i k e l , a b e r es b l e i b t d e n D i c h t e r n u n d a n d e r e n A u t o r e n n o c h u n b e n o m m e n ,

s ie g e l e g e n t l i c h a r t i k e l l o s z u g e b r a u c h e n ; 2. d i e A r t i k e l l o s i g k e i t s c h w i n d e t a u c h i n

d e r d i c h t e r i s c h e n o d e r sonst g e h o b e n e n S p r a c h e , D a s D e u t s c h e i s t b e i d e r e r s t e n E t a p p e

v e r b l i e b e n ; d a s F r a n z ö s i s c h e w ä r e v e r m u t l i c h n i c h t z u d e r z w e i t e n E t a p p e f o r t g e s c h r i t ­

t e n , w e n n n i c h t d i e R e f l e x i o n u n d d i e G r a m m a t i k e r e i n g e g r i f f e n h ä t t e n " . S. F E R N Á N D E Z ,

q u e c i t a a H a n s s e n y a L e r c h ( c o n u n e r r o r b i b l i o g r á f i c o e n e l s e g u n d o caso), d a a e n ­

t e n d e r ( p p . 2 8 5 ss.) q u e e l e s p a ñ o l h a s u f r i d o l a m i s m a e v o l u c i ó n . V é a s e t a m b i é n l a

b i b l i o g r a f í a q u e d a e l m i s m o F E R N Á N D E Z , p . 2 8 6 , n o t a 1, p a r a e l e s p a ñ o l a n t i g u o

y c l á s i c o .

2 2 A . A L O N S O , VKR, 6 (1933) , p . 196: " E c h a n d o m a n o d e l a p a r e j a d e c o n c e p t o s fi­

losóf icos e s e n c i a - e x i s t e n c i a , d i r e m o s q u e e l n o m b r e c o n a r t í c u l o se r e f i e r e a o b j e t o s

e x i s t e n c i a l e s y s i n é l a o b j e t o s esencia les . C o n a r t í c u l o , a l a cosas; s i n é l , a n u e s ­

t r a s v a l o r a c i o n e s o b j e t i v a s y c a t e g o r i a l e s d e las cosas. E s t a a l t e r n a n c i a s i g n i f i c a t i v a se

c u m p l e t a n t o c o n los n o m b r e s c o r r e s p o n d i e n t e s a c o n c e p t o s q u e t i e n e n e x t e n s i ó n v a r i a ­

b l e , c o m o c o n los n o m b r e s d e o b j e t o s i n d i v i d u a l e s y c o n los a b s t r a c t o s . . . E l n o m b r e

s i n a r t í c u l o a p u n t a d i r e c t a m e n t e a l a e s e n c i a d e l o n o m b r a d o , a n u e s t r a v a l o r a c i ó n

s u b j e t i v a d e l o b j e t o , a s u r a n g o , a s u quid'\ Y p . 198: " L a a u s e n c i a d e a r t í c u l o co­

r r e s p o n d e a l c a r á c t e r p u r a m e n t e c u a l i t a t i v o c o n q u e e l o b j e t o es n o m b r a d o ; d e n u n c i a

u n a r e f e r e n c i a a l quid o e s e n c i a d e l o b j e t o " , e tc . — G I L Í G A Y A , p . 2 1 6 : " L o s c o n c r e t o s

e n s i n g u l a r , q u e n o t e n g a n c a r á c t e r c o l e c t i v o , a d q u i e r e n c i e r t o s e n t i d o g e n e r a l o abs­

t r a c t o c u a n d o se u s a n s i n d e t e r m i n a c i ó n " . S. F E R N Á N D E Z , p p . 2 7 8 - 2 7 9 : " l a f a l t a d e

a r t í c u l o y d e p r o n o m b r e destaca t a m b i é n l a d i m e n s i ó n c u a l i t a t i v a d e las cosas, o, m á s

b i e n , d e s a c t u a l i z a e l c o n c e p t o y l o p r e s e n t a e n s u p u r a e s e n c i a " . G O N Z Á L E Z M U E L A , p .

8 1 : " V o c a t i v o y a p o s i c i ó n a p u n t a n , a l i r s i n a r t í c u l o , a l a e s e n c i a d e l n o m b r e a q u e

se r e f i e r e n " , y p . 9 2 : " E l s u s t a n t i v o p o é t i c o se n o s h a d i b u j a d o , m e r c e d a l e s t u d i o

d e s u a b u n d a n t e u s o s i n a r t í c u l o , c o m o u n a e s e n c i a a b s t r a í d a y a m o r o s a m e n t e c o n ­

t e m p l a d a " .

368 N O T A S N R F H , X V I I

sino algo así como el plasma, la energía confusa de la vida. Y en "cura (x) muerte la luz" 5434, no se trata del instante en que el hombre muere, sino de una especie de larga enfermedad que alienta en él. Este matiz es particularmente notorio en los casos en que muerte, sin a r t ícu lo , y vida, con él, por ejemplo, aparecen yuxtapuestos: "así q u e d ó / . . .su vida en (x) muerte" 1619.14; "de la vida (x) muerte brota" 1689.7. L a paradoja que cada una de estas proposiciones const i tu i r ía si muerte estuviese acom­p a ñ a d a de a r t í cu lo definido, queda est i l íst icamente resuelta con la omi­sión del ar t ícu lo . Só lo porque la noc ión de muerte escapa a toda deter­m i n a c i ó n en el tiempo y en el espacio, puede la vida continuar en el es­tado de muerte, y la muerte, eterna, puede nacer de la vida.

Pero ésta no es, ciertamente, la única expl icación. E l nombre sin ar­t ícu lo tiende a expresar una noc ión más pura. Con la omis ión del art ícu­lo, el poeta hace perder a las palabras abstractas sus reminiscencias del lenguaje filosófico, adecuándolas así a la poesía. E n este punto, entre otros, difiere de la filosofía la poesía conceptual de Unamuno. He ahí por qué Lerch y más tarde Fernández (este ú l t i m o con reservas) pudieron comprobar que los poetas, al contrario de los prosistas, omiten a ú n hoy el a r t í cu lo delante de los nombres abstractos23.

Esos mismos efectos se observan cuando se trata de nombres de seres únicos o individualizados. E n "cuando te dore la aurora / en (x) sol re­ciente las manos" 1433.8, sol designa una especie de sustancia que sirve para dorar, y noche, en "con tinta / de (x) noche que no se borre" 254.9, es la materia de que está hecha la tinta indeleble. E n "Se hunde en cielo de (x) sol í c a r o " 1565.13, "el silencio de (x) noche" 48.1 y "la copa de (x) noche de la encina" 760.1, los mismos nombres sol y noche no expresan sino una cualidad del cielo, del silencio y del follaje de la encina.

Si esta des indiv idua l izac ión es absolutamente evidente cuando el sus­tantivo va precedido de una prepos ic ión —es, desde luego, el caso más frecuente—, el hecho resulta menos notorio cuando el sustantivo es sujeto u objeto directo. Pero, incluso en estas funciones, se tiene la impres ión de que la idea de cielo, por ejemplo, pierde un poco de su contorno pre­ciso, para transformarse, ya en masa o volumen —"hojas de abismo que sellan (x) cielo" 159.4—, ya en superficie, siempre sin perfilar —"el sol pinta (x) cielo" 2 4. Gracias a la ausencia del a r t ícu lo , muchos versos se salvan así de la trivialidad de la descripción. Bastar ía un a r t í cu lo defini­do en "polvo de oro de (x) sol andaluz" 560.2 para rebajar al luminoso polvo de oro de A n d a l u c í a a un total prosaísmo geográfico. Y con ar t ícu lo , la v is ión cósmica de "a sombra de (x) tierra el altar" 1371.4 sería una es­cena d e s m a ñ a d a m e n t e a n e c d ó t i c a 2 5 .

Una impres ión aná loga se desprende de los ejemplos con nombre concreto. E n "La tiniebla está encinta de la lumbre, / el silencio de (x) voz" 333.15 var., voz viene a ser una sustancia confusa y primitiva, al igual

2 3 L E R C H , p . 2 3 6 ; F E R N Á N D E Z , p . 2 8 6 , n o t a 2. C f . supra, n o t a 2 1 . 2 4 L a ú l t i m a c i t a p r o c e d e d e u n p o e m a i n é d i t o d e U n a m u n o q u e d e b i e r a figurar

e n e l Cancionero. E n n u e s t r a tesis s o b r e e l Cancionero i n c l u i m o s e l t e x t o c o m p l e t o d e

esta c o m p o s i c i ó n . 2 5 V é a s e supra, n o t a 15, l a i n t e r p r e t a c i ó n q u e h a c e G a m i l l s c h e g d e les vins de

la France y les vins de France.

N R F H , XVII N O T A S 369

de lumbre, a cuyo nivel ha sido a t ra ída gramaticalmente con la omis ión del a r t ícu lo . L a in t roducc ión del a r t í cu lo definido delante de voz en dos ejemplos ya citados — " « A d á n ! A d á n ! » a ú n en las ent rañas / del cielo (x) voz de Antiguo Testamento / suena como h u r a c á n " 1396.16; "Muere quien ve a Dios el rostro, / no el que oye (x) voz de su boca" 1713.2— podr ía destruir el misterio grandioso que los impregna. Y pién­sese en el efecto desastroso que h a r í a el a r t í cu lo —suscitando una imagen demasiado realista— en la siguiente metá fo ra que refleja el surgir del fervor místico en una Santa Teresa: "la fragua / de su e n t r a ñ a a que (x) dedos / del Señor encendieron" 1493.926.

L a omis ión del a r t ícu lo definido ante nombres concretos aleja de la realidad y lleva directamente del plano de la anécdota al de la "leyen­da". Los contornos de los objetos tienden a difuminarse, incluso cuando hay determinantes muy precisos, como en el ú l t i m o ejemplo citado. Los objetos se desrealizan, sin que por ello los nombres que los designan queden reducidos a un mero sentido figurado. E n "ojo maternal del r í o / sueña en (x) mar oscuridad / de abismo" 347.14, una impres ión de sueño y de imagen borrosa se desprende de las profundidades marinas; y en "a q u é luz de í n t i m o fuego / te trazó (x) segura mano / de soñador soberano" 1562.22, el trazado de las pinturas prehistór icas, llevado a cabo por una mano desconocida pero infalible, es mágico porque el poeta cuida de borrar, con la omis ión del a r t í c u l o —de varios en estos versos—, la idea demasiado precisa que p o d r í a dejar cada una de las palabras por él empleadas. Pero es obvio que el mar sigue siendo mar, y la mano, mano.

E n el Cancionero, Unamuno describe muy poco. Reduce lo concreto, pero t a m b i é n lo transpone. L a omis ión del a r t ícu lo , al ayudar a crear una atmósfera de sueño y de fantasía, favorece esta transposición, y con­tribuye a plasmar unos versos estilizados, casi esquemáticos, imagen escrita de un dibujo moderno y primitivo a un tiempo:

Lampazo aterrado al suelo, en torno (x) trébol tirita y virginal margarita abre (x) párpados al cielo (966).

M á s de un verso del Cancionero adquiere, con esa omisión, un aire de proverbio. A q u í el proceso de abst racc ión y el consiguiente carácter de generalidad son más claros a ú n : "Hablando se entienden (x) hombres" 19.13; "(x) ceniza / ha de abonar (x) nuevas frutas" 1477.3, etc. 2 7. Así , a

2 6 A q u í , s i n e m b a r g o , l a o m i s i ó n p a r e c e e s t a r f a c i l i t a d a p o r e l p l u r a l dedos. 2 7 V . B R Ô N D A L , Les parties du discours. Partes orationis. Étude sur les catégo­

ries linguistiques, C o p e n h a g u e , 1948, p . 157: " L e s p r o v e r b e s e n f i n , c o m m e o n sa i t ,

o m e t t e n t r é g u l i è r e m e n t l ' a r t i c l e d a n s u n g r a n d n o m b r e d e l a n g u e s : ^e\p yûpa vlÇet,

manus manum lavât. Pauvreté n'est pas vice. V o i r d a n s cet u s a g e u n s i m p l e a r c h a ï s m e ,

d o n c y v o i r u n h é r i t a g e d ' u n e p é r i o d e p l u s a n c i e n n e q u i n ' e m p l o y a i t p a s l ' a r t i c l e , est

sans d o u t e u n e e x p l i c a t i o n . . , i n s u f f i s a n t e . . . [cf. t a m b i é n n u e s t r a n o t a 21, supra]. I l

d o i t y a v o i r u n f a c t e u r p o s i t i f , a g i s s a n t c o n s t a m m e n t d a n s t o u t e s les l a n g u e s , q u i ex­

p l i q u e c e t t e o m i s s i o n r é g u l i è r e d a n s ce g e n r e d ' e x p r e s s i o n s . C e l u i - c i d o i t ê t r e c h e r c h é

d a n s l e c a r a c t è r e m ê m e des p r o v e r b e s . L e s p r o v e r b e s s o n t des é c h a n t i l l o n s d e sagesse

37° N O T A S N R F H , X V I I

t ravés del tiempo, lo arcaico y lo moderno se vuelven a encontrar. E n estil ística todo se repite 2 8.

Pero no siempre bastan estas razones. L a el is ión del a r t í cu lo no se debe ú n i c a m e n t e a la búsqueda de matices significativos ni siquiera como meta primordial. Varios ejemplos nos h a b í a n puesto ya sobre aviso. Existen casos en que se omite el a r t í cu lo definido sin que pueda haber realmente abs t racc ión 2 9 . As í ocurre con ciertos nombres concretos debidamente par­ticularizados, ya por un complemento determinativo, ya por una orac ión de relativo: "Bajo cielo pardo / (x) pobre flor del cardo / . . .sueña con erizo" 1441.2; "compuso... en lo alto... / (x) faro del celeste puerto" 1719.12; "aun me alcanza / luz de luna / llena de (x) sol que se m u r i ó en la mar" 840.17. (La gramát ica nos enseña expresamente que, en esos casos, el a r t í cu lo se emplea por regla general para introducir al sus­tantivo) 3 0.

Esta imposibilidad de abstracción es a ú n más manifiesta cuando, pa­ralelamente a un nombre sin ar t ículo , se emplea otro de la misma catego­r í a con a r t í cu lo definido: "el Sol se ha puesto naciente, / . . .(x) luna llena se ha hecho nueva" 506.9; "se escapa a saltos el canguro; fluye / (x) ondulante serpiente entre la yerba" 102.2. No es menos cierto que tenemos una impres ión de desnudez y de genera l ización aná loga a la observada en los primeros ejemplos. A q u í la poesía viene en auxilio de la lógica.

Por otra parte, el a r t í c u l o no se omite sólo para que la frase cobre un carácter de generalidad, sino también , muchas veces, por razones de pura forma: de sonoridad, de ritmo, o para poner en relieve cierta palabra. A

p o p u l a i r e d e c a r a c t è r e u n i v e r s e l l e m e n t v a l a b l e . I l n e f a u t d o n c p a s q u e les n o t i o n s o u

les sujets q u ' i l s m e n t i o n n e n t s e m b l e n t ê t r e p r é s e n t é s c o m m e n e v a l a n t q u e d a n s t e l

o u t e l cas; i l est a u c o n t r a i r e d ' u n e i m p o r t a n c e d é c i s i v e q u e l ' e x p r e s s i o n a i t u n c a r a c ­

t è r e d e g é n é r a l i t é a u s s i n e t q u e p o s s i b l e . C e c i p o u r r a i t ê t r e i n d i q u é a u m o y e n d e p r o ­

n o m s i n d é f i n i s d e n a t u r e g é n é r a l i s a t r i c e (chaque, quiconque, etc.) . U n effet a n a l o g u e

p e u t c e p e n d a n t ê t r e o b t e n u , d ' u n e m a n i è r e p l u s p o p u l a i r e , e n p o s a n t s i m p l e m e n t l a

n o t i o n d a n s s o n o b j e c t i v i t é i m m é d i a t e . O r c e c i a j u s t e m e n t l i e u — c o m m e les e x e m p l e s

p r é c é d e n t s l ' o n t m o n t r é — a u m o y e n d e l ' o m i s s i o n d e l ' a r t i c l e . C e l l e - c i s 'accorde

d o n c b i e n t a n t a v e c l e c a r a c t è r e p o p u l a i r e et a r c h a ï q u e des p r o v e r b e s q u ' a v e c l e u r ca­

r a c t è r e g é n é r a l " . E l g r a n n ú m e r o d e r e f r a n e s q u e h a y e n e l Cancionero c o n f i r m a , ,

p o r o t r a p a r t e , l a p r e d i l e c c i ó n d e U n a m u n o p o r este t i p o d e e x p r e s i ó n . L a a u s e n c i a d e l

a r t í c u l o e n l o s r e f r a n e s e r a u n o d e los p u n t o s p r e v i s t o s p o r A m a d o A l o n s o p a r a e l estu­

d i o l a r g o q u e n o l l e g ó a t e r m i n a r .

2 8 W A C K E R N A G E L , op. cit., p . 148: " Ä h n l i c h e V e r m e i d u n g des A r t i k e l s w i e i n d e r

D i c h t u n g lässt s i c h a m S p r i c h w o r t b e o b a c h t e n . A u c h dieses h ä l t d a m i t v o r g e s c h i c h t l i c h e

A u s d r u c k s w e i s e fest; a b e r w a s b e i d e n ä l t e s t e n S p r i c h w ö r t e r n b e w a h r t e A l t e r t ü m l i c h k e i t

w a r , m a g i n a n d e r n F ä l l e n a u f N a c h a h m u n g des A l t e n b e r u h e n u n d k o n n t e u m so

e h e r a ls S t i l e i g e n t ü m l i c h k e i t des S p r i c h w o r t s g e l t e n , w e i l d a d u r c h das B e d ü r f n i s n a c h

K n a p p h e i t des A u s d r u c k e s b e f r i e d i g t w u r d e " . 2 9 B Ü H L E R , op, cit., p . 3 0 6 : " A b e r das V e r w u n d e r l i c h e l i e g t . . . a n d e r s e i t s a n d e n

B e d i n g u n g e n , u n t e r d e n e n e r [el a u t o r ] a u f d e n G e b r a u c h des b e s t i m m t e n A r t i k e l s

v e r z i c h t e t , t r o t z d e m e t w a s B e s t i m m t e s g e n a n n t w i r d " . 3 0 S. F E R N Á N D E Z , p . 3 1 4 : " l o p r i m e r o [ la i n t r o d u c c i ó n d e l a r t í c u l o ] o c u r r e c u a n ­

d o se a g r u p a n c o n e l n o m b r e c o m p l e m e n t o s n o m i n a l e s , a d j e t i v o s o p r e p o s i c i o n a l e s , o se

a c u m u l a n a é l a m p l i a c i o n e s o r a c i o n a l e s i n t r o d u c i d a s p o r u n p r o n o m b r e r e l a t i v o . E s t e

g é n e r o d e c o m p l e m e n t a c i o n e s a i s l a u n a clase así c a r a c t e r i z a d a d e i n d i v i d u o s , p e r o

t a m b i é n u n s o l o i n d i v i d u o , d e n t r o d e l a s e r i e d e cosas f u n g i b l e s , o p e r t e n e c i e n t e s a

u n a especie o a u n g é n e r o c o m ú n , r e p r e s e n t a d a s p o r u n n o m b r e a p e l a t i v o , y e n este

ú l t i m o caso e s p e c i a l m e n t e , e l n o m b r e s u e l e a d o p t a r e l a r t í c u l o , c u a l q u i e r a q u e sea s u

f u n c i ó n s i n t á c t i c a " .

N R F H , XVII N O T A S 371

menudo, la omis ión es resultado de una reacción en cadena. L a proxi­midad de uno o varios nombres sin a r t í cu lo suele acarrear la ausencia de un ar t ícu lo definido a l l í donde gramatical o lóg icamente se hubiera requerido. E l complemento determinativo puede influir sobre el nombre por él determinado —"baja / del azul derretido (x) u n c i ó n de noche / la agon ía solar" 1627.7—, el objeto directo sobre el sujeto —"pues (x) temblo­rosas ent rañas / v e r t í a n sonoro llanto" 611.7—, un complemento circuns­tancial y un objeto directo sobre un nombre complemento determinativo en la misma orac ión —"y al pie de (x) cruz que entre silvestres flores / velaba paz final" 1602.2—, o bien un objeto directo y su complemento determinativo sobre el sujeto o sobre un complemento circunstancial —"(x) Ojo maternal del r í o / sueña en (x) mar oscuridad / de abismo" 347.14. No es la re lac ión gramatical o psicológica, variable y he te rogénea , lo que motiva la omisión, sino el aspecto general de la frase, cierto ritmo interior. Para incorporarse a un esquema r í tmico , el sustantivo debe aco­plarse a sus leyes, y puede tener que prescindir de su introductor normal, al igual que los otros sustantivos. De la misma manera, puede aparecer sin a r t í cu lo por razones métr icas, pero nada, en esta ocasión, nos permite juzgarlo. E n el poema siguiente, por ejemplo:

Duermen gorjeos en (x) huevos de (x) nido del ruiseñor; duermen flores en (x) renuevos de (x) manzano del amor. Duérmense granos en (x) flores, que besa el cielo en acción. . . (1320),

las razones de las ausencias de a r t í c u l o son difíciles de discernir. N o pa­rece que podamos interpretarlas como búsqueda de matices significativos. Imposiciones de mét r i ca p o d r í a n ser el punto de partida para explicar la omis ión ante huevos, renuevos e incluso ante flores. Pero ¿hay alguna razón que obligue a suprimir el a r t í cu lo delante de nido y de manzano, m a n t e n i é n d o l o , en cambio, ante ruiseñor y amor?

Despojando al nombre de su ar t ícu lo , Unamuno consigue, en parte, el verso apretado que desea en su P o é t i c a 3 1 . A l suprimir los vocablos no indispensables —entre ellos los artículos—, el poeta elimina del verso no pocas palabras átonas ; y los sustantivos, al acercarse unos a otros, provocan una continuidad r í t m i c a que el rigor del pensamiento lógico o el realis­mo de la descr ipción no siempre permiten, o, cuando menos, hacen muy d i f í c i l 3 2 . Esto se observa, sobre todo, en aquellos versos en que se acumu-

3 1 R e c o r d e m o s a q u í s o l a m e n t e e l p o e m a t a n c i t a d o d e Poesías ( p p . 10-11), " C r e d o

p o é t i c o " , y , e n e l Cancionero, e l n ú m , 521, p o r e j e m p l o . 3 2 L E R C H , a r t . c i t . , p . 249, p e n s a b a y a e n u n a e x p l i c a c i ó n r í t m i c a p a r a c i e r t o s

t i p o s d e o m i s i ó n e n f r a n c é s : " M a n k ö n n t e f e r n e r v e r s u c h t s e i n , d i e V e r a l l g e m e i n e r u n g

des T y p e s tous les hommes u s w . , r h y t h m i s c h z u e r k l ä r e n : tuot u s w . i s t a l s a f fektgetra-

genes W o r t a k z e n t u i e r t , u n d a u c h das f o l g e n d e S u b s t a n t i v t r ä g t e i n e n A k z e n t ; n u n w i r d

a b e r d i e u n m i t t e l b a r e A u f e i n a n d e r f o l g e z w e i e r T o n s t e l l e n t u n l i c h s t v e r m i e d e n (tous

hommes i s t r h y t h m i s c h u n g ü n s t i g ) . D a h e r sagt m a n i m R o m a n i s c h e n a u c h n i c h t *les

tous hommes u s w . , i m D e u t s c h e n n i c h t *die alle Menschen ( s o n d e r n alle die Menschen)

u n d i m E n g l i s c h e n n i c h t *the all days", etc. ( L a c o m p a r a c i ó n d e l o s e j e m p l o s d e m u e s -

372 N O T A S N R F H , XVII

lan nombres sin ar t ículo , sin adjetivo y sin n i n g ú n otro complemento. L a serenidad de los siguientes pasajes se debe, ante todo, al ritmo obtenido gracias a esa ausencia: "Se p e r d i ó con paso leve / de paloma sobre tierra, / se de r r i t ió como nieve / de verano" 380.10; "brizaba / el sueño a mari­posa / que en capullo soñaba / con capullos de rosa" 1580.5; "Oh muertes de mi vida / cifradas en anillo / de oro donde se anida / recuerdo que es castillo / de sueños" 1746.1-533. (Ejemplos que demuestran lo gratuito del frecuente reproche que se hace a Unamuno de tener un verso duro, áspero y sin musicalidad. Las omisiones del a r t í cu lo no son hiatos, sino que facilitan un encadenamiento más í n t i m o de palabras e ideas. Don Miguel consigue así el ritmo "denso, pero fluido" que él mismo pre­conizaba) 3 4.

U n sustantivo no introducido por un ar t ícu lo , cuando normalmente lo está, cobra considerable vigor. Aislado y puesto de manifiesto, recu­pera su plenitud y su prestigio primitivo de fuente y ú l t i m o sedimento del lenguaje 3 5. Y tanto mejor si a un tiempo faltan ar t ícu lo , adjetivo y verbo conjugado, como a menudo ocurre en el Cancionero. L a supresión del a r t í cu lo no es sino un medio entre otros muchos de llegar a una m á x i m a desnudez y concentrac ión.

Como es natural, el estudio de este ú n i c o aspecto de la poesía de Unamuno no puede conducir, sin más amplias perspectivas, a conclusio­nes terminantes sobre el Cancionero, pero pone ya de manifiesto que esta poesía es más moderna de lo que se ha c r e í d o 3 6 , bastante menos dura de lo que se ha afirmado, y que es, por lo menos, tan poét ica como metafí­sica. U n estudio integral del Cancionero, que esperamos concluir en breve, nos p e r m i t i r á fundamentar ampliamente estas primeras de­ducciones.

JOSSE DE K O C K R i j k s u n i v e r s i t e i t , G e n t .

t r a , d e t o d o s m o d o s , c u a n r e l a t i v a s s o n estas i n t e r p r e t a c i o n e s , y l a i m p o s i b i l i d a d d e

g e n e r a l i z a r l a s ) . 3 3 E n estos casos d e a c u m u l a c i ó n n o h a y , l a m a y o r p a r t e d e las veces, m á s q u e

u n s u s t a n t i v o e n q u e l a a u s e n c i a d e l a r t í c u l o es " a n o r m a l " . 3 4 C f . c a r t a i n é d i t a d e U n a m u n o a J o s é M a r í a Q u i r o g a P í a (8-I-29): " E n efecto,

e l Cántico d e J o r g e G u i l l e n es m u c h o m á s m a d u r o q u e o t r a s cosas q u e d e é l c o n o c í a , y

d e m á s a c a b a d o r i t m o . A h o r a q u e ese m o d o t a n e l í p t i c o y d i s o c i a t i v o m e f a t i g a a las

veces y n o s i e n t o i m p u l s o a e s f o r z a r m e . P r e f i e r o l o d e n s o , p e r o fluido; e l a g u a c o r r i e n t e

es m á s d e n s a q u e l o s t é m p a n o s q u e flotan e n e l l a " . 3 5 G O N Z Á L E Z M U E L A , p p . 93-94: " L a c u a l i d a d v i r t u a l y q u i n t a e s e n c i a d e l s u s t a n ­

t i v o p o é t i c o d a a veces a l a f rase e l a s p e c t o c a r a c t e r í s t i c o q u e a n u e s t r o s o í d o s o f r e c e n

las l e n g u a s p r i m i t i v a s " . 3 6 P a r a s i t u a r m e j o r l a p o e s í a d e U n a m u n o e n e l p a n o r a m a d e l a m o d e r n a p o e s í a

e s p a ñ o l a , s e r í a i n t e r e s a n t e c o m p a r a r e l Cancionero c o n o t r o s l i b r o s p o é t i c o s c o n t e m ­

p o r á n e o s s o b r e p u n t o s t a n p r e c i s o s c o m o éste . E n s u Gramática, S. F E R N Á N D E Z h a c e

u n a b r e v e i n v e s t i g a c i ó n s o b r e e l Cántico d e J o r g e Guillen, q u e e n c o m p a r a c i ó n c o n l a

q u e d e d i c a a U n a m u n o (cf. supra, n o t a 6) , r e s u l t a t a n s o r p r e n d e n t e c o m o p r o m e t e ­

d o r a . V é a s e t a m b i é n , e n c u a n t o a Guillen, J . M . V A L V E R D E , Estudios sobre la palabra

poética, M a d r i d , 1952, p . 173.