A Aixola Report 2009

110
A AIXOLA CENTRO DE FORMACIÓN MARÍN memoria 2009

description

A Aixola training centre - Report 2009.

Transcript of A Aixola Report 2009

Page 1: A Aixola Report 2009

A AIXOLACENTRO DE FORMACIÓN

MARÍN

memoria2009

Page 2: A Aixola Report 2009

A AIXOLACENTRO DE FORMACIÓN

MARÍN

memoria2009Copyright Centro de Formación A Aixola

Porto Pesqueiro, s/n

36900 Marín

T. 986 838 033 - Fax 986 838 197

www.cetmar.org/aixola

Page 3: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 3

Sumario1. A Aixola: unha aposta pola formación no sector marítimo-pesqueiro ....................................................... 4

1.1. A adaptación dos plans formativos ás esixencias do sector marítimo-pesqueiro ............... 6

1.2. A evolución no mercado de traballo ................................................................................................................................... 8

1.3. A evolución da tecnoloxía ........................................................................................................................................................... 14

1.4. As demandas da sociedade ....................................................................................................................................................... 16

1.5. As actividades formativas desde o punto de vista da igualdade de oportunidades ...... 24

2. Formación impartida ................................................................................................................................................................................ 26

2.1. Área dos composites ..................................................................................................................................................................... 27

2.2. Área da madeira ................................................................................................................................................................................... 30

2.3. Área da mecánica naval ................................................................................................................................................................. 31

2.4. Área dos plásticos técnicos (polietileno e polipropileno) .......................................................................... 32

2.5. Área de velería e pneumáticas ............................................................................................................................................... 33

2.6. Área de redería .......................................................................................................................................................................................34

2.7. Módulo ocupacional de creación de empresas (MOCE) ............................................................................... 35

3. Actividades formativas no ano 2009 ..................................................................................................................................... 36

3.1. Cursos subvencionados pola Consellería de Pesca e Asuntos Marítimos e a actual Consellería do Mar ..................................................................................................................................................... 37

3.1.1. Modelador/a laminador/a de poliéster CP 01/09 ..................................................................................... 38

3.1.2. Carpintería de ribeira CP 02/09 ............................................................................................................................. 40

3.1.3. Mantemento de gaiolas mariñas CP 03/09 ................................................................................................... 42

3.1.4. Mecánico/a instalador/a en embarcacións de poliéster CP 04/09 ....................................... 44

3.1.5. Reparacións polivalentes CP 05/09 .................................................................................................................... 46

3.1.6. Construción e reparación de redes e aparellos de pesca CP 06-11/09 ........................... 48

3.1.7. Moldeado por transferencia de resina (RTM) CP 08/09 ..................................................................... 51

3.1.8. Carpintería náutica e poliéster CP 09/09 ....................................................................................................... 53

3.1.9. Velería CP 10/09 .................................................................................................................................................................... 56

3.1.10. Módulo ocupacional de creación de empresas CP 07-12/09 .................................................. 58

3.2. Prevención de riscos laborais para o sector pesqueiro 2009 .............................................................. 59

3.3. Cursos organizados pola Confraría de Pescadores Santa María do Porto ....................................63

3.3.1. Mariñeiro/a pescador/a ..................................................................................................................................................... 64

3.3.2. Formación básica .................................................................................................................................................................. 66

3.3.3. Patrón/patroa costeiro/a polivalente .................................................................................................................. 69

3.3.4. Patrón/patroa local de pesca (sección máquinas) ................................................................................ 74

3.4. Cursos a empresas e outras entidades ........................................................................................................................ 75

3.4.1. Cesión de aulas: cursos de “Diario electrónico de a bordo” ......................................................... 76

3.4.2. Asistencia técnica solicitada: Marina Seca SL ........................................................................................... 77

4. Resumo da actividade no ano 2009 ....................................................................................................................................... 80

5. Visitas e eventos ........................................................................................................................................................................................ 82

6. Reflexións: A Aixola, un centro de formación entre a tradición e a modernidade ....................... 87

7. Dossier de prensa .........................................................................................................................................................................................93

Page 4: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 4

Desde o ano 1997 o Centro de Formación A Aixola ven sendo un referente no eido da formación no sector marítimo pesqueiro. Trece anos de transmisión de coñecementos e destrezas fixeron que acadara unha merecida reputación a nivel rexional, nacional e mesmo internacional, froito do “bo facer” de todo o persoal que o integra.

Xestionado polo Centro Tecnológico del Mar - Fundación CETMAR desde o ano 2004, e logo da sinatura de varios convenios coa Consellería de Pesca e Asuntos Marítimos (actual Consellería do Mar), a programación do Centro vinculouse a impartir programas de cursos dirixidos aos traballadores e traballadoras do sector marítimo-pesqueiro.

Adquiriuse, polo tanto, como compromiso fundamental “facilitar a formación e información aos profesionais do sector presentes e futuros”, sendo os colectivos aos que se dirixe este compromiso:

• Traballadores e traballadoras de nova incorporación ao sector.

• Persoas que xa están dentro do sector que queren obter unha maior cualificación e/ou reciclaxe no seu propio posto de traballo.

• Empresas do sector que demandan cada día máis profesionais e mellor formados.

Coa finalidade de cumprir os obxectivos formulados, Aixola mantén como estratexia de traballo as seguintes liñas de actuación:

• Constituírse como nexo de unión entre a formación e as necesidades reais das empresas, captando os movementos de mercado e deseñando unha formación “ad hoc”.

• Incorporar liñas de I+D+i en todos e cada un dos cursos. Deste xeito ademais de capacitar ao alumnado nas técnicas máis novas, impúlsanse e consolídanse estas importantísimas liñas de traballo nas empresas do sector.

• Apoiar a recuperación e difusión do patrimonio marítimo galego.

• Establecer canles de colaboración con outras institucións públicas de interese social en relación á incorporación de alumnos e alumnas destas entidades, de cara a súa formación e conseguinte integración profesional.

A Aixola: unha aposta pola formación no sector marítimo-pesqueiro1

Page 5: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 5

Nestes tempos, marcados pola crise e o aumento do paro, estase a comprobar a necesidade de cualificación profesional, difícil de acadar ás veces debido á enorme mobilidade tecnolóxica dos mercados, que esixen unha capacidade de resposta inmediata en eidos para os que aínda non existe unha formación regrada. Debemos ter en conta as dificultades coas que se atopan determinados colectivos tradicionalmente ligados ao mundo do mar, cando como consecuencia do momento económico que vivimos precisan dunha rápida reciclaxe; en moitos casos, estas persoas vense excluídas do acceso ao ensino convencional por idade ou falta de formación. O Centro de Formación A Aixola pretende dar unha resposta áxil e adaptada aos tempos e a este importante reto.

O traballo desenvolvido neste ano tivo moi en conta as directrices para a formación e o emprego establecidas a nivel comunitario, estatal e autonómico, pero ademais tamén se contemplaron os seguintes aspectos:

• A adaptación dos plans formativos ás esixencias do sector marítimo-pesqueiro.

• A evolución do mercado de traballo.

• A evolución da tecnoloxía.

• As demandas da sociedade.

• A incorporación da muller a empregos nos que está subrepresentada.

Page 6: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 6

A formación ofertada por Aixola leva consigo a adaptación continua ás demandas do sector. A observación das necesidades e dos cambios operados no mercado de traballo son analizadas establecéndose unha metodoloxía que nos permite manter un contacto real coas necesidades das empresas. Nesta adaptación tamén é fundamental o papel xogado polo equipo docente do Centro, pois son quen, a través do seu coñecemento do sector e unha reciclaxe permanente, van propoñendo novos temas de traballo ou introducen actualizacións nas accións que imparten.

A aposta pola aprendizaxe ao longo da vida laboral é un dos referentes deste Centro desde hai anos, achegándonos deste xeito aos obxectivos establecidos na actual estratexia de Lisboa.

O incremento da oferta formativa vai parella, polo tanto, á adaptación ás novas necesidades e aos cambios do propio sector. Así, nos últimos anos a oferta formativa foise incrementando coas seguintes liñas de actividade:

• Modelador/a laminador/a de poliéster.

• Empastador para a construción naval.

• Moldeo por transferencia de resina (RTM).

• Carpintería de ribeira.

• Elaboración e colocación de cubertas de madeira.

• Carpintería náutica e poliéster.

• Construción e reparación de redes e aparellos de pesca.

• Velería.

• Reparación de embarcacións pneumáticas.

• Reparacións polivalentes.

• Mantemento de gaiolas mariñas.

• Manipulación de polietileno e polipropileno en buques de pesca e acuicultura.

• Instalación eléctrica dun buque.

• Mecánico/a instalador/a en embarcacións de poliéster.

• Módulo ocupacional de creación de empresas (MOCE).

1 1. A adaptación dos plans formativos ás esixencias do sector marítimo-pesqueiro

Page 7: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 7

0

50

100

150

200

250

300

Número de cursos, prazas e solicitudes no Centro de Formación A Aixola 2009

O dinamismo de Aixola faise patente tamén na remodelación de cursos como o de “Modelador/a laminador/a de poliéster” que resume nun os cursos de “Modelador/a de poliéster” e o de “Laminador/a de poliéster”, ou o de “Carpintería náutica e poliéster”, que ten como obxectivo formar a profesionais cun perfil polivalente, segundo a demanda do sector, capaces de manipular ambos materiais por separado ou combinados.

Na área dos plásticos técnicos, a formación en polietileno e polipropileno ten unha inmediata aplicación na acuicultura -como materiais únicos ou combinándoos con redes- así como nas instalacións dos barcos. Aixola é o único Centro que está a impartir esta formación en Galicia.

Pero esta listaxe non está pechada, pois a rapidez coa que se producen os cambios no mercado de traballo lévanos a modificar constantemente a nosa oferta formativa, introducindo novos cursos.

Así, o Centro adquiriu recentemente un equipo de baleiro que lle permite, xunto con outros equipos e ferramentas, impartir os cursos de “Moldeado por Transferencia de Resina (RTM)” e “Infusión en moldes e carpintería”. Esta oferta formativa, única na área dos composites, permite unha optimización do uso do material e practicamente elimina a maioría de factores de risco laboral no manexo do produto, ao tempo que mellora substancialmente a xestión dos residuos.

No ano 2009, dada a situación de crecemento do desemprego que se está a producir no noso contorno, solicitaron a inscrición nos cursos de Aixola 285 persoas, para un total de 168 prazas, o que supón unha proporción de 1,69 persoas por praza.

Page 8: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 8

1Un factor que está a influír moito na programación de accións formativas do Centro é a situación económica que condiciona a evolución do emprego, tanto en cantidade como en calidade, e que inflúe dunha maneira directa sobre a inserción laboral do alumnado.

En Galicia, a crise estase deixando notar en varios sectores da actividade económica, o que reflicte nas cifras de evolución do desemprego, que no ano 2009 experimentaron un forte incremento con respecto ao 2008, podendo afirmar que o número de desempregados a decembro do 2009 era un 17,34% maior que o de decembro do 2008.

Polo tanto, pódese dicir que o mercado de traballo atópase nunha etapa de recesión que empuxa aos traballadores e traballadoras a incrementar a demanda de actividades formativas como recurso para mellorar a súa cualificación profesional, incrementar a súa empregabilidade e mellorar así a súa calidade de vida.

Comparación da evolución da cifra de persoas desempregadas na provincia de Pontevedra nos anos 2008 e 2009

Fonte: Servizo Público de Emprego

2. A evolución no mercado de traballo

90.000

80.000

70.000

60.000

50.000

40.000

Page 9: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 9

Precisamente, para aplicar estas accións, que están moi relacionadas coas políticas activas de emprego que veñen desenvolvendo as distintas administracións autonómicas e locais, contratouse en decembro de 2008 a un axente de emprego co obxectivo primordial de apoiar a inserción laboral do alumnado, tendo como principais tarefas:

Apoio á busca de emprego:

• Orientación laboral: valoración do perfil ocupacional da persoa, orientación para a mellora da formación, axuda na elaboración do currículo, deseño dun itinerario de inserción laboral, información sobre ofertas de emprego, indicacións para preparar unha entrevista de traballo, deseño dun planeamento de busca de emprego, etc.

Seguimento de inserción laboral:

• Deseño e elaboración de plantillas para a obtención de estatísticas.

• Seguimento da inserción laboral do alumnado a través de sondaxes telefónicas.

• Programación dun módulo de formación para a procura de emprego que se impartiu como materia complementaria dentro de cada un dos cursos que compón a oferta formativa do centro.

INICIO: Peticións pendentes de resposta do período anterior.RECIBIDAS: Peticións recibidas durante o período.FINAL: Peticións pendentes de resposta ao remate do período.RESOLTAS: O número de peticións resoltas durante o período.

INICIO RECIBIDAS FINAL RESOLTAS

Axente de emprego 0 148 0 148

Número de peticións de información e asesoramento en 2009

NÚMERO DE CURSOS

NÚMERO DE ALUMNOS/AS

HORAS TOTAIS DE FORMACIÓN

6 50 30

Page 10: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 10

Estatísticas de inserción laboral do alumnado que realizou cursos da programación específica de Aixola no primeiro semestre do ano 2009

Nº %

Número de cursos 7

Número de horas de formación 2.470

Total alumnos/as 110 100

Número de baixas 30 27,27

Número de altas 11 10

Alumnos/as que obtiveron título 70 63,64

Total alumnos/as sondexados/as 56 80

Total alumnos/as insertados/as 21 37,50

Inserción relacionada 1 1,79

Alumnos/as que están traballando na actualidade 12 21,43

Nº %

Homes 94 85,45

Mulleres 16 14,55

Traballadores/as 5 4,55

Desempregados/as 59 53,64

NS 46 41,82

Rangos de idade 16-65

Idade media 28,29

No primeiro semestre do ano 2009 desenvolvéronse 7 cursos da programación específica do Centro de Formación A Aixola, que supuxeron un total de 2.470 horas de formación e polos que pasaron 110 alumnos e alumnas.

De todas estas persoas, obtiveron o título 70 delas, o que supuxo o 63,64% do alumnado que pasou polas aulas do Centro.

0

20

40

60

80

100

120 110

30

11

70

56

1. Total alumnado curso

2. Número de baixas

3. Número de altas

4. Alumnado que obtivo o título

5. Alumnado que respostou á sondaxe

Fonte: elaboración propia.

Page 11: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 11

Para obter as seguintes estatísticas, realizouse unha sondaxe telefónica entre todo o alumnado dos cursos que foi contestada por 56 persoas, polo que o nivel de representatividade destes datos acadaba o 80,00%.

Nos cursos realizados durante este período de tempo houbo 16 mulleres, polo que a porcentaxe de representatividade feminina nestas accións formativas acadaba o 14,55 %.

O 53,64% do alumnado dos cursos estaba en situación de desemprego no momento de realización do curso, mentres que só o 4,55 % estaba traballando. Tamén había un 41,82 % do cal se descoñecía a súa situación laboral.

Distribución do alumnado segundo o sexo no 1º semestre do 2009

85,45%

14,55%

Homes Mulleres

Situación laboral do alumnado no momento de realización do curso

0

10

20

30

40

50

60

5

59

46

1. Traballadores/as

2. Desempregados/as

3. Non se sabe

Fonte: elaboración propia.

Fonte: elaboración propia.

Page 12: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 12

Os resultados da sondaxe amosan a situación laboral do alumnado nos seis meses posteriores ao remate dos cursos.

Tendo en conta as respostas obtidas na sondaxe, hai que dicir que o 37,50% do alumnado tivo algún traballo durante o semestre posterior á finalización dos cursos e, ademais, o 21,43% das persoas sondadas estaban traballando no momento de realización da enquisa.

En canto á relación dos postos de traballo desenvolvidos coas materias recibidas no curso, hai que dicir que tan só o 1,79% dos contratos tiñan relación co aprendido nos cursos.

• Apoio e seguimento das empresas creadas por persoas formadas no Centro.

0

5

10

15

20

2521

1

12

1. Alumnado inserido

2. Inserción relacionada co contido

do curso

3. Alumnado que está a trabllar

actualmente

Datos de inserción laboral do alumnado

Apoio á creación de empresa:

• Promoción da cultura emprendedora mediante a realización de charlas informativas sobre os distintos recursos existentes para a promoción e a creación de empresas que serven de apoio ao Módulo Ocupacional de Creación de Empresas (MOCE).

• Titorías de apoio á creación de empresas: orientación na elaboración do proxecto empresarial, información na tramitación de subvencións e axudas.

Durante o ano 2009 asesoráronse 3 proxectos de empresa levados a cabo por 5 promotores/as. Destes proxectos, puxéronse en marcha só 2 deles, mentres que o outro foi desestimado porque a situación económica non era a apropiada para pór en marcha un proxecto desas características.

Fonte: elaboración propia.

Page 13: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 13

Título do proxecto Galventus Servizos Eólicos S.L.

Actividade Mantemento e reparación de palas de aeroxeradores

Número de promotores/as3 promotores (2 ex alumnos do curso de modelador laminador de poliéster)

Estado actual Iniciada

Título do proxecto Servizos náuticos

Actividade Aluguer de embarcacións pneumáticas

Número de promotores/as 1 promotor (ex alumno do curso de modelador laminador de poliéster)

Estado actual Desestimada

Título do proxecto Tenda

ActividadeTenda de comercio de produtos cárnicos e especias dirixida á poboación musulmá residente no concello de Marín e arredores

Número de promotores/as 1 promotor (ex alumno do curso de modelador laminador de poliéster)

Estado actual Iniciada

Proxectos empresariais asesorados no 2009

Page 14: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 14

A rapidez coa que se producen os cambios tecnolóxicos esixe un continuo investimento en I+D+i para manter a competitividade nos mercados. Un dos puntos esenciais da Estratexia de Lisboa, destinada a fortalecer o emprego e o crecemento en Europa, é a política de investigación e desenvolvemento, que se atopa entre as prioridades da Unión. A investigación, xunto coa educación e a innovación, forman o «triángulo do coñecemento» sobre o que se deben asentar as políticas de desenvolvemento.

O Centro de Formación A Aixola incorpora e fomenta a I+D+i en todas as súas actividades. Consideramos que unha aposta neste eido confire un valor engadido as accións formativas influíndo no alumnado dun xeito positivo, aumentando a súa confianza no traballo de investigación e a súa competitividade.

Deste xeito, o estudo de novos materiais e novas técnicas de traballo atópase entre as liñas que caracterizan ao Centro, e que o fan moi atractivo para empresas, organismos de investigación e administracións.

Os últimos traballos realizados no campo da I+D+i foron:

• Investigación, planificación, deseño e construción de bolsas de peneirado de area para mostraxes de algas do Proxecto “Sargassum” (factores que afectan á distribución e expansión de sargassum muticum en Galicia), subvencionado polo Plan Galego de Investigación, Desenvolvemento e Innovación Tecnolóxica (INCITE) e levado a cabo polo CETMAR.

3. A evolución da tecnoloxía1

Peneirado de sedimentos coas bolsas deseñadas e construídas no curso de reparacións polivalentes

Page 15: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 15

• Investigación, planificación, deseño e construción dunha caixa de almacenaxe e estibado de equipos de loita contra o lume para a Autoridade Portuaria de Marín e Ría de Pontevedra.

• Investigación, planificación, deseño e construción en poliéster de depósitos de acuicultura con tapa para o Centro de Cultivos Mariños de Ribadeo, dependente da Consellería do Mar.

Caixa de almacenaxe e estibado

Depósitos de acuicultura con tapa

Page 16: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 16

As actividades realizadas no Centro de Formación A Aixola teñen unha grande compoñente social, pois ademais de contribuír á formación e á inserción laboral das persoas que acceden aos nosos cursos, o Centro tamén se dedica a outras labores sociais, como son:

• A recuperación do patrimonio marítimo.

• A colaboración con outras institucións públicas.

• O apoio a colectivos vulnerables.

• A recompilación e difusión de bibliografía relacionada co sector marítimo-pesqueiro.

Recuperación do patrimonio marítimo:

Neste aspecto o Centro apoia a entidades sen ánimo de lucro a manter o seu labor de recuperación do patrimonio marítimo. Profesorado e alumnado participan na recuperación e confección de planos, creación de réplicas e maquetas de embarcacións tradicionais. Este labor faise tanto a partir de investigacións documentais como baseado no traballo de reconstrución de embarcacións danadas. Poder restaurar unha embarcación tradicional galega, da que só quedaban vestixios, para podela ver de novo navegar ou gozala nun museo é un sentimento único para as persoas implicadas e unha importante achega ao patrimonio cultural da nosa terra.

4. As demandas da sociedade1

Alumnos traballando nun bote de Noia

Page 17: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 17

Colaboración con outras institucións públicas:

Co ánimo de optimizar os cursos, establécense colaboracións con diversas entidades públicas que nos ceden material deteriorado para a súa análise e reparación. Deste xeito o alumnado aprende sobre materiais de uso común no mundo laboral, colaborando no mantemento do patrimonio público. Durante o ano 2009 establecéronse colaboracións con:

• Autoridade Portuaria de Marín e Ría de Pontevedra.

Reparación de barreiras de acceso ao porto de Marín

Caixa para o estibado de equipos contra o lume

Page 18: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 18

• Concello de Marín: reparación de dúas embarcacións pneumáticas.

• Servizo de Costas do Ministerio de Medio Ambiente, Medio Rural y Marino. Este servizo recibiu en doazón un casco cabinado de poliéster, así como a colaboración do Centro para o armado posterior e a súa inscrición.

Reparación de embarcación pneumática

Remate do armado da embarcación realizada en poliéster para o

Servizo de Costas.

Page 19: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 19

• Federación Galega de Vela: reparación de sete velas, cinco maiores e dous foques, deterioradas polas actividades propias da navegación.

Apoio a colectivos vulnerables:

A nivel social, non debemos esquecer a nosa colaboración na formación de persoas residentes na Cidade Infantil “Príncipe Felipe”, así como do persoal enviado polo centro Avelino Montero de Pontevedra.

Durante o ano 2009 establecéronse contactos cos representantes do Instituto Galego de Xestión para o Terceiro Sector (IGAXÉS-3), -entidade sen ánimo de lucro de ámbito autonómico para a inclusión social de colectivos vulnerables-, co propósito de establecer un convenio de colaboración para a participación de beneficiarios/as dos seus servizos nos cursos de Aixola.

Nesta liña de inserción, Aixola colabora con diversos Centros da rama dos servizos sociais que derivan aos seus usuarios/as aos procesos de selección dos nosos cursos. A través da formación das persoas seleccionadas melloramos a empregabilidade dos colectivos máis vulnerables. Entre estes Centros poderíamos salientar os seguintes:

CONCELLO ENTIDADES OBXECTIVOS

Pontevedra

Cidade Infantil “Príncipe Felipe”

Acollida e protección de nenos/as e mozos/as en situación vulnerable,

aos que se lles facilita albergue e un itinerario formativo

Centro Avelino Montero de Pontevedra

Formación e inserción de menores en risco de exclusión

Asociación de Axuda ao Toxicómano “Rexurdir”

Apoio a persoas con problemas de drogodependencias

Reparación de velas

Page 20: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 20

CONCELLO ENTIDADES OBXECTIVOS

Pontevedra

Servizos Sociais do ConcelloApoio a diferentes colectivos sociais con problemáticas moi

específicas

Proxecto ILES

Promover a inserción laboral de persoas desempregadas capacitándoas no sector de

servizos de atención a maiores dependentes, infancia, persoas con

discapacidade e en situación ou risco de exclusión social.

Vigo Cáritas de VigoInstitución de carácter benéfico

asociada á igrexa católica

Marín

Servizos Sociais do ConcelloApoio a diferentes colectivos sociais con problemáticas moi

específicas

Confraría de Pescadores “Sta. María do Porto”

Defensa dos intereses das persoas traballadoras do sector pesqueiro

Axente de Emprego e Desenvolvemento Local integrado

na Rede de Axentes de Emprego da Consellería de Traballo e Benestar

Promoción das políticas activas de emprego

Consorcio Galego de Servizos de Igualdade e Benestar

Garantir o acceso da poboación aos servizos sociais públicos e mellorar a calidade de vida das persoas que presentan diversas

problemáticas

Cangas

Servizos Sociais do ConcelloApoio a diferentes colectivos sociais con problemáticas moi

específicas

Confraría de Pescadores “San José”Defensa dos intereses das persoas traballadoras do sector pesqueiro

Bueu

Servizos Sociais do ConcelloApoio a diferentes colectivos sociais con problemáticas moi

específicas

Confraría de Pescadores “San Martiño”

Defensa dos intereses das persoas traballadoras do sector pesqueiro

Vilaboa Servizos Sociais do Concello

Apoio a diferentes colectivos sociais con problemáticas moi específicas. Apoio á poboación

inmigrante

Page 21: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 21

Pero as colaboracións do Centro non rematan só no seu contorno xeográfico máis próximo, e dado que algunha das actividades formativas que se imparten nas nosas aulas son únicas a nivel autonómico e incluso estatal, son habituais os contactos puntuais con outras entidades da provincia de Pontevedra, con outros puntos da nosa comunidade autónoma e incluso con outras rexións do país.

As aulas de Aixola son multiculturais, mixtas, e nelas fórmanse persoas de todas as idades1. O persoal do Centro fomenta a interacción dos distintos colectivos, favorecendo así a integración social dos máis vulnerables.

Recompilación e difusión de bibliografía relacionada co sector marítimo-pesqueiro:

Ao levar a cabo todo este conxunto de tarefas, e precisamente como consecuencia diso, o Centro de Formación A Aixola foise facendo cunha gran cantidade de bibliografía e material documental relacionado co sector, o que deu pé á creación doutra liña de actuación consistente na constitución dunha biblioteca de consulta especializada en temática vinculada ao mar e os seus oficios, ás actividades formativas e aos datos do sector marítimo pesqueiro. Para a organización desta biblioteca contratouse en outubro do 2008 a un documentalista, como Unidade de apoio do Servizo de Inserción Laboral. Así se facilitan as colaboracións cos servizos bibliográficos doutras entidades públicas co obxectivo de constituírse nun referente do acervo cultural galego, máis alá dos aspectos meramente artesanais e/ou etnográficos.

Obradoiro de carpintería de ribeira

con alumnos e alumnas

1 A partir dos 16 anos.

Page 22: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 22

Os contidos da biblioteca abranguen:

• Oficios do mar: historia e construción naval, desde a carpintería de ribeira tradicional ata os novos materiais como o poliéster e outros oficios mariñeiros como a redería e a velería, sempre mantendo un respecto polo “facer” tradicional ao mesmo tempo que se introducen as perspectivas técnicas máis modernas. Convén sinalar a existencia de planos das embarcacións tradicionais restauradas ou das que se fixeron réplicas.

• Navegación e xeografía mariña. Cartografía en mapas únicos e historia das viaxes e exploracións: literatura co mar de fondo.

• Socioeconomía mariña: etnografía e socioloxía das distintas vertentes das actividades do sector marítimo-pesqueiro facendo especial fincapé no patrimonio cultural galego, política e economía da pesca, arquitectura e urbanismo.

• Medio mariño. Protección do medio ambiente mariño: ciencias do mar, bioloxía e acuicultura.

• Prevención de riscos laborais: seguridade e hixiene no traballo nos aspectos xerais e nos aplicados aos sectores pesqueiro, naval, salvamento marítimo, etc.

• Formación: teoría e planificación, con especial atención ao caso da formación pesqueira especializada, mercado de traballo e orientación de cara ao autoemprego.

• Igualdade de xénero.

• Hemeroteca especializada con publicacións galegas, españolas e internacionais que abranguen diversos temas: embarcacións de recreo, noticias xerais do mar, novos materiais (polietileno, polipropileno, fibra de carbono, etc.), patrimonio cultural do mar, etc.

Esta biblioteca vai dirixida a favorecer a aprendizaxe e o aumento de coñecementos dos seguintes colectivos:

• Alumnado do Centro, que poderá utilizar a biblioteca tanto para realizar consultas sobre a temática concreta dos cursos como para calquera outra consulta, incluídos os aspectos relacionados coa orientación de cara ao emprego.

• Persoas emprendedoras que xurdan entre o alumnado que poden contar cunha ampla bibliografía sobre cuestións relacionadas coa creación e posta en marcha dunha empresa.

• Profesorado do Centro e formadores e formadoras do sector marítimo-pesqueiro da zona que poden acceder á información contida na biblioteca.

• Todas aquelas persoas que poidan estar interesadas na consulta dos nosos fondos bibliográficos.

Page 23: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 23

Sinalar que desde o Centro estanse establecendo contactos de cara á colaboración con outras entidades de documentación marítimo-pesqueira, de xeito que se faga posible o préstamo interbibliotecario e a catalogación compartida.

Como complemento indispensable, tanto dos cursos como da busca de emprego e información, Aixola conta cunha aula de informática dotada de dez ordenadores, todos eles con conexión a internet.

Biblioteca do Centro

Aula de informática

Page 24: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 24

A lexislación europea establece a obriga de aplicar a igualdade de oportunidades de forma transversal a tódolos ámbitos de actuación e entidades ou axentes responsables da promoción do emprego. Aixola, como Centro dedicado á promoción da formación para incrementar as oportunidades de emprego integra a igualdade de oportunidades.

O profesorado do Centro é consciente da importancia que ten o seu papel na transmisión de valores durante o proceso formativo, tendo moi en conta que moitos dos “nichos laborais” para os que están impartindo formación foron e seguen a ser maioritariamente ocupados por homes. Esta é a razón de que haxa unha aposta claramente decidida por acompañar á transmisión de coñecementos e destrezas dunhas pautas e hábitos de trato igualitario:

• Co seu propio comportamento na aula/obradoiro.

• Potenciando os grupos de traballo mixtos.

• Propiciando o desenvolvemento igualitario a nivel funcional entre homes e mulleres.

1Distribución do alumnado segundo o sexo

79,05%

20,95%

Homes Mulleres

Nos cursos específicos da programación realizados durante o ano 2009 en Aixola houbo 31 mulleres, polo que a porcentaxe de representatividade feminina nestas accións formativas acadou o 20,95%.

5. As actividades formativas desde o punto de vista da igualdade de oportunidades

Fonte: elaboración propia.

Page 25: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 25

O labor do Centro, neste importantísimo eido, complétase cando as empresas descobren as vantaxes dos cadros mixtos de traballadores e comproban que as mulleres están igual de capacitadas que os homes para desenvolver traballos de carpintería de ribeira, modelado e laminado de poliéster, manipulación de plásticos técnicos e, en xeral, calquera dos cursos desenvolvidos no Centro.

Área de madeira

Área de composites

Área de redes

Área de velería

Por outra banda, a formulación totalmente aberta dos cursos de Aixola e as pautas seguidas nas entrevistas para seleccionar ao alumnado fan posible a inclusión de mulleres en ambientes laborais tradicionalmente masculinos.

Page 26: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 26

A elección das materias impartidas faise previa detección das necesidades do mercado por contacto directo coas empresas, estando cada curso totalmente xustificado.

2 Formación impartida

Page 27: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 27

O sector da construción naval é un dos sectores máis importantes da estrutura industrial galega cun volume do 5,7% do Valor Engadido Bruto da industria manufactureira, mentres que por emprego, o seu peso sitúase arredor do 6,2% dos cales o 58% pertencen á provincia de Pontevedra.

Ao longo do 2007, o número de ocupados en alta laboral na construción naval chegou a superar os 10.000 traballadores, situándose en abril de 2008 en 10.416, o que supón un incremento do 5,4% con respecto ao mesmo período do ano 2007 e un 20% con respecto a 2006.

A evolución foi especialmente positiva na provincia de Pontevedra, onde se chegou a un máximo en marzo de 2008, con 6.003 traballadores afiliados en alta laboral (case +500 máis que en marzo de 2007 e case +1.100 máis que en marzo de 2006)3.

A situación actual dos estaleiros galegos pode caracterizarse por tres notas descritivas: excelente ocupación dos estaleiros, marcada incerteza das perspectivas nun futuro inmediato e dificultades crecentes no financiamento da actividade corrente. En definitiva, coexistencia dunha situación satisfactoria herdada da conxuntura de euforia contratadora previa á crise económica subxacente e súbita deterioración das canles de financiamento e das perspectivas de contratación.

No primeiro trimestre de 2009 facíase pública a decisión da Administración central de reforzar con 150 millóns de euros os estaleiros privados asociados en Pymar (Pequeños y Medianos Astilleros, Sociedad de Reconversión) co fin de facerlle fronte á garantía de reembolso esixible polos armadores. Pymar agrupa a vinte e seis estaleiros españois, nove dos cales, a terceira parte, son galegos: Armón Vigo, Construcciones N. P. Freire, Factorías Vulcano, Factoría Naval de Marín, Hijos de J. Barreras, Astilleros Valiñas (Polígono de Bens, A Coruña), Metalships&Docks, Astilleros Cardama e Astilleros Cíes. Naturalmente, a axuda non cobre as esixencias da banca a armadores e navieiras demandantes. Os representantes do sector mantiveron tamén contactos formais coa Administración galega para demandar apoios financeiros que eviten o estrangulamento da actividade4.

2 1. Área dos composites2

2 Extraído da introdución do manual de poliéster elaborado por D. Xosé Lois Pazos Campos. Comunicación persoal. 3 www.bygalicia.eu. “Cifras do sector naval galego”. Consellería de Industria e Tecnoloxía.

4 Instituto de estudios económicos de Caixa Galicia. “A economía Galega. Informe 2008”.

Page 28: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 28

A pesar desta situación de relativo optimismo, hai que ter en conta que esta industria de construción naval está sometida a unha forte competencia imposta polos países do leste asiático, o que a obriga a competir en termos de valor engadido tecnolóxico, fomentando o uso das TIC, de novos métodos de deseño, produción e de xestión, de novos materiais, e sobre todo, dunha formación continua dos traballadores.

Todo isto levounos a programar, desde fai varios anos, a impartición de cursos relacionados coa construción naval en poliéster, posto que este material está a ser moi empregado nos últimos anos, tanto para a construción de embarcacións de recreo, como de barcos de maior calado.

O poliéster fixo posible a fabricación en serie, co conseguinte abaratamento do produto final e posibilitando así o acceso ao deporte náutico das clases medias, o que ocasionou o “boom” mundial da industria náutica.

O primeiro barco de poliéster da industria pesqueira construíuse en 1960, en África do Sur. Na actualidade o mercado ofrece pesqueiros en poliéster ata de 55 m de eslora, sendo moi marcada a tendencia cara a este material polas súas vantaxes de lixeireza e mantemento5.

PERSOAL CARTEIRA DE PEDIDOS

En cadro Aux i l i a r Unidades Millóns de €

C. N. Freire 82 430 11 500

Factorías Vulcano 126 800 15 1.100

F. N. Marín 52 350 12 370

Metal Ships & Docks 83 700 5 250

H. J. Barreras 170 1.600 12 1.500

M. Cíes 95 100 7 200

Francisco Cardama 70 100 4 60

Armón Vigo 38 200 9 140

F. N. Marín 52 350 13 370

Armada 15 30

Total privados 783 4.660 88 4.520

Navantia Fene-Ferrol 2.538 2.500 12 3.410

Total 3.32 7.160 100 7.930

Cadro de persoal e carteira de pedidos da industria naval galega Ano 2009

Fonte: Instituto de estudios económicos de Caixa Galicia. “A economía Galega. Informe 2008”.

5 Datos extraídos da introdución do manual de poliéster, elaborado por D. Xosé Lois Pazos Campos.

Page 29: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 29

Dentro do eido da acuicultura, na que España ocupa un importante lugar mundial, a utilización de dispositivos fabricados con poliéster reforzado con fibra de vidro (PRFV) vaise incrementando cada vez máis. Aixola ven impulsando, a través dos seus cursos, unha importante liña de I+D+i, en colaboración coas e cos investigadores dos centros de cultivos mariños e de investigación da Consellería do Mar, que se plasma nun conxunto de variados dispositivos que xa están cumprindo o servizo para o que foron concibidos.

É importante sinalar que hoxe en día o manexo do poliéster require de man de obra nos máis diversos ámbitos da estrutura industrial, constituíndose, polo tanto, nunha formación cun amplo espectro de posibilidades laborais mesmo fóra do sector marítimo-pesqueiro.

Este ano, ademais, Aixola organizou a primeira formación na técnica de moldeado por transferencia de resina (RTM). Esta técnica innovadora permite reducir as emisións de gases na fabricación de pezas, empregando un sistema de molde e contramolde ao baleiro. As pezas así obtidas saen acabadas polas dúas superficies, o que representa un avance definitivo para determinado tipo de traballos.

Page 30: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 30

As derradeiras estatísticas que fan referencia ás embarcacións construídas en madeira fanse eco dun importante descenso, provocado por un lado polo envellecemento da flota e por outro pola substitución paulatina deste material. Non obstante non debemos esquecer que, segundo o censo do ano 2006, o 72% da nosa flota pesqueira estaba construída en madeira, e se nos referimos á flota mexilloeira, a porcentaxe elévase ata o 80%. Todo este conxunto de embarcacións, que na súa meirande parte pertencen a bandas de eslora inferiores a 12 metros, precisan reparacións e coidados, constituíndo unha importante carga de traballo para aquelas carpinterías que teñen unha infraestrutura axeitada.

A constitución e posta en marcha dunha asociación de carpinterías de ribeira cun importante apoio institucional, e unha visión máis ampla do oficio, está dinamizando o sector, situándoo no século XXI sen prescindir dos saberes tradicionais. Por outra banda, as novas técnicas de construción en madeira que utilizan tecnoloxías mixtas madeira-composites están comezando a despegar, sen esquecer que a industria da construción naval segue demandando carpinteiros navais para interiores e cubertas e incluso para a construción de modelos dentro da área dos composites.

Materia aparte constitúe o mundo da restauración e da construción de réplicas de embarcacións tradicionais e históricas, que nestes últimos anos avanza, lento pero seguro, e que coa colaboración institucional vaise convertendo nun novo eido de traballo para as carpinterías de ribeira.

Queda evidenciado o potencial desta actividade, que deberá adecuarse non obstante aos materiais e tecnoloxías actuais, facendo un esforzo por evolucionar sen perder as súas esencias e apostando, sen complexos, no campo do I+D+i e dunha formación que supere a transmisión oral e os prexuízos de xénero.

2 2. Área da madeira

Page 31: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 31

Segundo os datos dos servizos estatísticos da Xunta, a cifra de negocio do sector pesqueiro -que engloba todas as actividades relacionadas coa pesca extractiva, o marisqueo e a acuicultura, así como a conserva e o conxelado- superou os 4.750 millóns de euros no ano 2007.

Da importancia que ten a actividade económica deste sector dan boa conta os máis de 25.000 postos de traballo na actividade directa: mariñeiros e mariñeiras, acuicultores e acuicultoras e mariscadores e mariscadoras, que se incrementan sensiblemente se lles engadimos os traballadores/as de actividades complementarias como a industria conserveira, os conxelados, os estaleiros e o comercio.

A flota pesqueira con porto base en Galicia, que está formada por case 5.000 buques de pesca e 1.167 de acuicultura, é a máis importante de todas as rexións europeas e tamén é a maior do país co sector pesqueiro máis potente da Unión Europea. De feito, Galicia posúe preto do 40% dos barcos españois.

Con estes datos nas mans, e tendo en conta que todos os barcos utilizan motores como forma de propulsión, é evidente a importancia que adquiren as e os profesionais formados e capacitados para a instalación e mantemento dos mesmos. A adquisición de coñecementos básicos relacionados cos sistemas de propulsión e goberno dun barco, instalación eléctrica, hidráulica ou de frío está a ser moi demandada polas empresas do sector.

Por outra banda, esta demanda vese acrecentada co aumento das adquisicións de embarcacións de lecer por parte dun sector da poboación cada vez máis numeroso, que tamén require servizos de mantemento e reparación de motores e instalacións.

2 3. Área da mecánica naval6

6 Datos extraídos da Páxina web da Consellería do Mar.

Page 32: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 32

Os sectores extractivo, acuícola e transformador (conservas e conxelados de produtos do mar) empregan conxuntamente en Galicia arredor de 38.000 persoas, representando aproximadamente o 52% do emprego total pesqueiro en España e o 10% no conxunto da UE-27. A cifra de negocio da pesca e da acuicultura galega acadou en 2008 os 1.000 millóns de euros, cun 44% do valor xerado na pesca de altura, un 19% na pesca costeira, un 6% no marisqueo e un 31% na acuicultura7.

A maior parte das empresas acuícolas están baseadas en explotacións de tipo familiar, cun baixo desenvolvemento tecnolóxico e un rendemento mellorable. Desde hai algúns anos este modelo ven sendo substituído, a través dunha firme aposta, por unha industria máis competitiva nos mercados internacionais cunha forte inversión en investigación, en tecnificación e en diversificación. O futuro do sector ten que pasar, pois, pola introdución de novos materiais, técnicas e tecnoloxías, reducindo os residuos xerados coa conseguinte mellora da competitividade. Neste contexto asistimos á incorporación ao mundo da industria dos plásticos técnicos: polietileno e polipropileno.

As principais cualidades destes materiais son: lixeireza, resistencia á corrosión, á abrasión e aos elementos químicos, baixo mantemento e boa capacidade de absorción de impactos.

Principais aplicacións:

• Actividades acuícolas: gaiolas flotantes, emisarios submarinos, tanques (larvarios, xuvenís, pre-engorde e outros), depósitos isotermos, embarcacións, pontonas de alimentación (silos flotantes), mesas de clasificación e accesorios varios.

• Actividades pesqueiras:

• Fontanería naval para a instalación e acondicionamento de parques de pesca, pantanos, salmoira, auga doce e salgada, desaugues, baldeos, sanitarios, etc.

• Montaxe en adegas de serretas, enxaretados, forrado de mamparos, acondicionamento de gambuzas, acondicionamento de pañois, etc.

• Fabricación de tanques e depósitos especiais, mesas de clasificación e accesorios para os parques de elaborado e pesca.

A competencia que presentan estes materiais con respecto ao aceiro inoxidable, tanto no prezo como no custo de mantemento e fabricación, están facendo deles unha alternativa real, polo que é fundamental ter bos profesionais formados no seu manexo e manipulación.

2

7 Instituto de estudios económicos de Caixa Galicia. “A economía Galega. Informe 2008”.

4. Área dos plásticos técnicos (polietileno e polipropileno)

Page 33: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 33

No ano 2007 o sector da náutica de recreo xeraba en España un valor engadido que acadaba a cifra dos 5.536 millóns de euros, representando o 0,7% do valor engadido bruto (VEB) español, máis de 15.000 empregos directos e máis de 100.000 indirectos.

Coa aparición dos composites, especialmente do PRFV e o conseguinte abaratamento do produto final, experimentouse nestes últimos anos unha auténtica explosión da náutica de lecer, tendo unha grande importancia na xeración de emprego e riqueza das zonas costeiras de España. Durante o período 2007-2008 matriculáronse en España máis de 16.000 novas embarcacións, correspondéndolle a Galicia o 7,25% do total delas. Paulatinamente, aproximámonos a outros países europeos coma Francia e Irlanda, que teñen unha importante cultura marítima de lecer.

O incremento paralelo de portos deportivos e de empresas relacionadas co sector está demandando profesionais nos campos de mantemento e acastillaxe, adquirindo especial relevancia a construción e reparación de velas.

O Centro de Formación A Aixola ven recollendo esta demanda desde hai anos, formando novos profesionais para atender ás necesidades do sector da náutica de recreo a través da programación de cursos de velería, reparación de embarcacións pneumáticas e reparacións polivalentes.

2 5. Área de velería e pneumáticas

Page 34: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 34

A construción e reparación de redes e aparellos de pesca é un oficio tradicional que -de non poñerse remedio-, vai quedando sen relevo xeracional. Os cursos da área de redería tratan de evitar a perda do coñecemento ao longo dos tempos e garantir este relevo formando a novos traballadores e traballadoras. Ao mesmo tempo, preténdense buscar novas saídas profesionais, mellorando a formación das persoas en activo e dignificando a súa profesión.

O desenvolvemento do oficio de redeiro ou redeira require un gran dominio e práctica, que se consegue con tempo e dedicación. A vertixinosa rapidez esixida pola industria fai que as empresas suprimiran os períodos formativos de ciclo longo, feito que sitúa aos centros como Aixola en abandeirados da conservación e garantía de relevo desta actividade.

Os cursos que programa o Centro de Formación A Aixola danlles ás persoas que comezan a oportunidade de adquirir uns coñecementos para desenvolver a profesión en calquera dos ámbitos de aplicación, xa que neles se aprende a crear e reparar todo tipo de artes e aparellos, tanto de pesca de altura coma de baixura. Ademais permiten que os traballadores e traballadoras en activo coñezan a aplicación das redes noutras actividades produtivas relacionadas co sector extractivo e estean capacitados e capacitadas para asumir continxencias a bordo dos barcos. Esta dobre calidade de mariñeiro/a e reparador/a de redes é moi demandada polo sector de altura.

A marca distintiva destes cursos, en relación con calquera outro neste campo, é que neles se aprende a realizar e interpretar planos a partir das artes, o que resulta de vital importancia nunha actividade na que tradicionalmente se transmitían os coñecementos por vía oral.

2 6. Área de redería

Page 35: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 35

A finalidade última do Centro de Formación A Aixola é a inserción laboral do alumnado a través da contratación por conta allea ou mediante a creación das súas propias empresas. Neste obxectivo traballa todo o persoal do Centro e dun xeito moi especial o axente de emprego.

A forte compoñente de I+D+i presente nos cursos, así como o feito de que moitos deles sexan unha oferta única na nosa comunidade, capacita especialmente aos alumnos e alumnas para cubrir novas demandas de mercado a través da creación de pequenas empresas propias.

Neste senso, a Comisión Europea considera fundamental a introdución da aprendizaxe do espírito empresarial desde a escola primaria ata a universidade para o que presenta recomendacións8, baseadas nas mellores prácticas observadas en Europa, co obxectivo de que o ensino desempeñe un papel máis activo na creación dunha cultura máis empresarial. Así, a Comisión sinala que:

“O equilibrio do número de empresas é un factor esencial para a competitividade e o crecemento dunha economía. A creación e transmisión de empresas, a existencia de empresarios e empresarias dispostos a lanzarse en proxectos innovadores e o crecemento das empresas contribúen a alcanzar este equilibrio. Os estudos indican que parece existir unha correlación positiva entre o espírito empresarial e o crecemento económico”.

Para cumprir con este importante obxectivo, o Centro de Formación A Aixola leva impartindo, en colaboración coa Fundación Ronsel, o “Módulo de Orientación e Creación de Empresas”, co que se pretende sementar o espírito empresarial entre o alumnado dos cursos. De feito, durante o ano 2009, asesorouse dende Aixola a posta en marcha de dous proxectos empresariais que están en funcionamento a día de hoxe.

2

8 Comunicación da Comisión, do 13 de febreiro de 2006, «Aplicar o programa comunitario de Lisboa: Fomentar a mentalidade empresarial mediante

a educación e a formación».

7. Módulo ocupacional de creación de empresas (MOCE)

Page 36: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 36

3 Actividade formativa no ano 2009

Page 37: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 37

CURSOS SUBVENCIONADOS POLA C. DE PESCA

E ASUNTOS MARÍTIMOS E A ACTUAL C. DO MAR

CURSOS

HORAS

LECTIVAS

ALUMNOS/AS

3.1.1. Modelador/a laminador/a de poliéster 1 600 15

3.1.2. Carpintería de ribeira 1 600 15

3.1.3. Mantemento de gaiolas mariñas 1 200 12

3.1.4. Mecánico/a instalador/a de embarcacións de poliéster

1 400 12

3.1.5. Reparacións polivalentes 1 400 15

3.1.6. Construción e reparación de redes e aparellos de pesca

2 2 x 200 = 400 2 x 12 = 24

3.1.7. Moldeado por transferencia de resina RTM 1 400 15

3.1.8. Carpintería náutica e poliéster 1 600 15

3.1.9. Velería 1 300 15

3.1.10. Módulo ocupacional de creación de empresas

2 2 x 20 = 40 2 x 15 = 30

TOTAL 12 3.940 168

31. Cursos subvencionados

pola Consellería de Pesca e Asuntos Marítimos e a actual Consellería do Mar

Page 38: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 38

ACCIÓN FORMATIVA Modelador/a laminador/a de poliéster

DURACIÓN DA ACCIÓN 600 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/AS POR CURSO 15

NÚMERO DE CURSOS 1

DATA DE EXECUCIÓN 07/01/2009 a 30/06/2009

OBXECTIVO DO CURSO

Adquirir os coñecementos teórico-prácticos para desempeñar as tarefas propias da ocupación

de modelista laminador/a de poliéster reforzado con fibra de vidro, conseguindo un correcto

acabado do modelo a realizar, utilizando as normas de calidade e as normas de seguridade e

saúde laboral.

CONTIDOS

• Calidade e seguridade.

• Materias primas empregadas.

• Interpretación de planos e ensamblaxes.

• Maquinaria e útiles de traballo, funcionamento, características e precaucións.

• Construción de moldes en poliéster:

1. Coidado do modelo.

2. Preparación do modelo.

3. Preparación previa ó Gel-Coat.

4. Aplicación a man ou con pistola do Gel-Coat no modelo.

5. Fórmulas das resinas e do Gel-Coat.

6. Colocación de capas de fibra no molde.

7. Tipos diferentes de reforzos nun molde.

8 Curado do molde.

9. Desmoldeo.

10. Limpeza do molde.

3.1.1. Modelador/a laminador/a de poliéster CP 01/09

Lixado de casco e cuberta

Page 39: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 39

Desmoldeo do berce do casco

Lixado dun modelo

Abrindo xanela na ponte

Construción dun modelo

Page 40: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 40

3.1.2. Carpintería de ribeira CP 02/09

Traballando unha caderna coa aixola

ACCIÓN FORMATIVA Carpintería de ribeira

DURACIÓN DA ACCIÓN 600 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/AS POR CURSO 15

NÚMERO DE CURSOS 1

DATA DE EXECUCIÓN 01/01/2009 a 30/06/2009

OBXECTIVO DO CURSO

Adquirir os coñecementos teórico-prácticos para desempeñar as tarefas propias da ocupación

de carpinteiro/a de ribeira, conseguindo un correcto acabado e utilizando as normas de calidade

e as normas de seguridade e saúde laboral.

CONTIDOS

• Calidade e seguridade.

• Maquinaria e útiles de traballo.

• Materias primas empregadas.

• O proxecto da embarcación.

• Técnicas de construcción: tradicional e novas técnicas.

• Planificación e control do traballo.

• Proceso de traballo:

1. O bastidor de montaxe.

2. Gálibos de seccións.

3. Roda. Quilla.

4. Forros.

5. Vaos e cuberta. Estruturas.

6. Laminados.

7. Alistonados.

Activiades realizadas:

a. Bote de muros en strip-planking.

b. Trainerilla en madeira laminada.

c. Bote banceado a tope.

Page 41: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 41

Colocación de bance

Novas técnicas de traballo con madeira

Aparando cadernas

Axustando topes

Page 42: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 42

ACCIÓN FORMATIVA Mantemento de gaiolas mariñas

DURACIÓN DA ACCIÓN 200 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/AS POR CURSO 12

NÚMERO DE CURSOS 1

DATA DE EXECUCIÓN 07/01/2009 a 10/03/2009

OBXECTIVO DO CURSO

Adquirir os coñecementos e habilidades necesarias para realizar a soldadura e manipulación de

tuberías e pranchas de polietileno, así como a colocación e reparación das redes de acuicultura,

utilizando as normas de calidade e as normas de seguridade e saúde laboral.

CONTIDOS

• Introdución ao polietileno.

• Introdución as máquinas manuais, automáticas e semiautomáticas.

• Introdución ao uso del polietileno en pesca e acuicultura.

• Calidade, seguridade e saúde laboral: nocións básicas, aplicación no traballo cotiá.

• Procedemento de soldadura por termofusión e extrusión con variña de polietileno.

• Procedemento de soldadura por electro fusión en tuberías de polietileno.

• Manipulación e montaxe de tubería de polietileno.

• Os fíos seleccionados de acordo coas características das redes a reparar.

• Os panos a reparar tendo en conta as dimensións das mallas e o grosor do fío.

• O aforro de material nos cortes atendendo ao sistema de numeración das mallas.

• A correcta avaliación dos danos para a súa reparación.

• Os materiais e útiles de traballo utilizados na reparación.

• A limpeza dos panos avariados e demais elementos danados para proceder a súa reparación.

• O arranxo, limpeza e estiba que se efectuará para garantir a boa aireación e protección de

axentes nocivos.

3.1.3. Mantemento de gaiolas mariñas CP 03/09

Maqueta de gaiola de cultivo de peixes

Page 43: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 43

Soldadura por aportación

Soldadura a tope

Soldadura con extrusora

Armando gaiola

Preparación de redes

Page 44: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 44

ACCIÓN FORMATIVAMecánico/a instalador/a

en embarcacións de poliéster

DURACIÓN DA ACCIÓN 400 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/AS POR CURSO 12

NÚMERO DE CURSOS 1

DATA DE EXECUCIÓN 02/02/2009 a 29/05/2009

OBXECTIVO DO CURSO

Adquirir os coñecementos teórico-prácticos para desempeñar as funcións propias da ocupación

de mecánico/a instalador/a en embarcacións de poliéster así como as normas relativas á

seguridade laboral e ao tratamento de residuos.

CONTIDOS

• Normas de seguridade e tratamento de residuos.

• Interpretación de planos.

• Ferramentas empregadas.

• Tornillería empregada.

• Produtos químicos utilizados.

• As instalacións do barco: propulsora, de goberno, de aire, de combustible, de gases, de auga,

sanitaria, etc.

3.1.4. Mecánico/a instalador/a en embarcacións de poliéster CP 04/09

Motor e sistema de propulsión acoplado

Page 45: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 45

Regulación da folgura das válvulas

Aliñamento do eixo

Motor en “V”

Page 46: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 46

ACCIÓN FORMATIVA Reparacións polivalentes

DURACIÓN DA ACCIÓN 400 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/AS POR CURSO 15

NÚMERO DE CURSOS 1

DATA DE EXECUCIÓN 16/02/2009 a 26/06/2009

OBXECTIVO DO CURSO

Aprender a reparar e liquidar os problemas máis comúns nas embarcacións, podendo exercer o

seu traballo na reparación de velas, embarcacións pneumáticas e de poliéster.

CONTIDOS

• Calidade e seguridade.

• Velería:

1. Funcionamento das velas.

2. Coñecemento dos distintos tipos de materiais.

3. Traballos preliminares coas máquinas de coser.

4. Ferraxes dunha vela.

5. Reparación de velas.

6. Fabricación de bolsas, fundas e sacos.

• Reparación de embarcacións pneumáticas:

1. Descrición de embarcacións pneumáticas.

2. Recoñecemento de distintos tipos de avarías.

3. Tipos de válvulas e instalación das mesmas.

• Reparacións en poliéster:

1. Coñecementos básicos das resinas e distintos tipos de fibras.

2. Tempos de secado e catalizado.

3. Reparación de embarcacións de poliéster.

4. Fabricación de maquetas.

5. Empastado de pezas.

6. Fabricación de modelos.

7. “Pulido” e acabado dunha peza.

3.1.5. Reparacións polivalentes CP 05/09

Reparando traxes de supervivencia

Page 47: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 47

Acabado de pezas para acuicultura

Colocación de casco pneumática

Colocación de asas en fundas

Reparando neoprenos

Reparación de balóns

Lixado de tambucho en pneumática

Page 48: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 48

ACCIÓN FORMATIVAConstrución e reparacion de redes

e aparellos de pesca

DURACIÓN DA ACCIÓN 200 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/AS POR CURSO 12

NÚMERO DE CURSOS 2

DATA DE EXECUCIÓN

CONSTRUCIÓN E REPARACIÓN DE REDES E

APARELLOS DE PESCA I

23/03/2009 a 29/05/2009

DATA DE EXECUCIÓN

CONSTRUCIÓN E REPARACIÓN DE REDES E

APARELLOS DE PESCA II

05/10/2009 a 16/12/2009

OBXECTIVO DO CURSO

O obxectivo xeral do curso é formar a profesionais especializados na reparación e construción de

redes e aparellos de pesca, mantendo as condicións de seguridade e o coidado do medio ambiente.

CONTIDOS

• Seguridade laboral.

• Impacto ambiental e xestión de residuos.

• Tipos de planos.

• Os panos e as mallas.

• O sistema de numeración de fíos.

• A lonxitude e apertura das mallas.

• A superficie dos panos.

• As formas de cortar, montar e reparar os panos.

• Prácticas dos cortes e das reparacións.

• As artes, os aparellos e os utensilios de pesca.

• As artes e aparellos de anzol.

• As artes empregadas no marisqueo.

• As nasas e outras artes.

• Clases de artes de enmalle.

• Clases de artes de arrastre.

• Clases de artes de cerco.

3.1.6. Construción e reparación de redes e aparellos de pesca CP 06-11/09

Page 49: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 49

Construción de rede de arrastre

Enchido de agulla

Reforzo de rede de cerco

Page 50: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 50

Armado de costadillos

Armado de tralla

Page 51: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 51

ACCIÓN FORMATIVACurso de RTM

(moldeo por transferencia de resina)

DURACIÓN DA ACCIÓN 400 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/AS POR CURSO 15

NÚMERO DE CURSOS 1

DATA DE EXECUCIÓN 09/09/2009 a 30/12/2009

OBXECTIVO DO CURSO

Adquirir os coñecementos teórico-prácticos para desempeñar as tarefas propias da ocupación

de técnico/a na manipulación de máquinas de RTN, e fabricación de moldes e pezas con dito

sistema, conseguindo un correcto acabado e facendo especial fincapé nas normas de calidade,

seguridade e saúde laboral.

CONTIDOS

• Prevención de riscos laborais, sistemas de xestión da calidade e sensibilización medio ambiental.

• Introdución no sistema.

• Modelos e as súas peculiaridades.

• Molde e as súas peculiaridades.

• Contramolde con cera calibrada.

• Insertor e canais no contramolde.

• Instalación de selos.

• Aplicación do axente desmoldeante.

• Equipamentos de inxección de mestura e dosificación.

• Sistema de baleiro.

3.1.7. Moldeado por transferencia de resina (RTM) CP 08/09

Molde e contramolde de RTM

Page 52: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 52

Colocación da fibra sobre o molde

Preparación para inxección

Preparación para inxección

Calibrado do molde

Exemplo de molde e contramolde en RTM

Exemplo de molde e contramolde en RTM

Page 53: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 53

ACCIÓN FORMATIVA Carpintería náutica e poliéster

DURACIÓN DA ACCIÓN 600 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/AS POR CURSO 15

NÚMERO DE CURSOS 1

DATA DE EXECUCIÓN 14/09/2009 a 30/03/2010

OBXECTIVO DO CURSO

Formar a profesionais cun perfil polivalente que constrúan e reparen as habilitacións dos barcos,

mamparos, teitos, pisos e elementos de mobiliario adaptados ao deseño e á estrutura da

embarcación, coa precisión e rendementos requiridos, así como a realización de cascos de fibra,

madeira ou materiais combinados, facendo especial fincapé nas normas de calidade, seguridade

e saúde laboral.

CONTIDOS

• Prevención de riscos laborais, sistemas de xestión de calidade e sensibilización medio ambiental.

• Maquinaria xeral e específica.

• Materias primas empregadas.

• Elaboración de moldes e plantillas.

• Planificacion e control do traballo.

• Corte e disposición das pezas.

• Combinación madeira-outros materiais de construción naval.

• Elaboración de forros.

• Elaboración de estruturas.

• Laminados plásticos.

• Construción naval en materiais compostos.

• Aplicación de distintos tipos de pastas.

3.1.8. Carpintería náutica e poliéster CP 09/09

Traballando no obradoiro

Page 54: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 54

Traslado dende o patrón

Pegado de fibra sobre contrachapado

Axuste de peza laminada

Colocación de baldera

Page 55: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 55

Moldeado en poliuretano

Peza laminada sobre núcleo de poliuretano

Page 56: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 56

ACCIÓN FORMATIVA Velería

DURACIÓN DA ACCIÓN 300 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/AS POR CURSO 15

NÚMERO DE CURSOS 1

DATA DE EXECUCIÓN 05/10/2009 a 30/12/2009

OBXECTIVO DO CURSO

Formación en reparación e construción do velame típico das embarcacións, facendo especial

fincapé nas normas de calidade, seguridade e saúde laboral.

CONTIDOS

• Calidade e seguridade.

• Teoría:

1. Funcionamento das velas.

2. Materiais empregados.

3. Partes principais dunha vela.

4. Funcionamento das máquinas de coser.

5. Mantemento das máquinas de coser.

6. Teoría do buque.

7. Cálculo de superficies vélicas.

• Prácticas:

1. Iniciación ao debuxo técnico.

2. Técnicas básicas en velas e aparellos.

3. Coñecemento dos distintos tipos de materiais.

4. Traballos preliminares coas máquinas de coser.

5. Ferraxes dunha vela.

6. Reparación e fabricación de velas.

7. Fabricación de fundas, bolsas e sacos.

3.1.9. Velería CP 10/09

Traballando no foso coa máquina

Page 57: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 57

Interpretación de planos

Marcando cotas no piso

Traballando no cosido

Preparación para coser

Distribuíndo o tecido para a montaxe

Page 58: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 58

ACCIÓN FORMATIVAMódulo ocupacional de creación

de empresas (MOCE).

DURACIÓN DA ACCIÓN 20 horas

NÚMERO DE ALUMNOS/A POR CURSO 15

NÚMERO DE CURSOS 2

DATA DE EXECUCIÓN MOCE I 04/05/2009 a 08/05/2009

DATA DE EXECUCIÓN MOCE II 23/11/2009 a 27/11/2009

OBXECTIVO DO CURSO

Formación acerca das medidas de apoio que se ofrecen, principalmente desde as entidades

públicas, aos novos emprendedores e emprendedoras e así espertar ese espírito empresarial que

posúen moitos e moitas dos que reciben formación ocupacional.

CONTIDOS

• O contorno da empresa.

1. Contorno xeral da empresa:

2. O contorno específico da empresa.

• Formulación, maduración e avaliación de ideas empresariais:

1. Formulación de ideas empresariais.

2. Maduración de ideas empresariais.

3. Avaliación de ideas empresariais.

4. Proceso de creación dunha idea de empresa.

• Planificación da empresa:

1. Consideracións xerais.

2. Que é un plan de empresa?.

3. Obxectivos do plan de empresa.

4. Descrición técnica do contido do plan de empresa.

5. Exemplos prácticos de plan de empresa.

• Directorio e liñas de axuda:

1. A creación de empresas e as axudas públicas.

2. Sociedade limitada nova empresa (SLNE).

3. Fontes de información para a creación de empresas.

• Titoría e consultoría.

• Rede de técnicos/as de emprego.

3.1.10. Módulo ocupacional de creación de empresas CP 07-12/09

Page 59: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 59

3 2. Prevención de riscos laborais para o sector pesqueiro 2009

XESTIONADOS POR AIXOLA Nº CURSOSHORAS

LECTIVASNº ALUMNOS/AS

Cursos PRL sector pesqueiro 30h 32 960 416

Cursos PRL sector pesqueiro 50h 2 100 26

TOTAL 34 1.060 442

Desde o ano 2006 a anterior Consellería de Pesca e Asuntos Marítimos, actual Consellería do Mar, e a Consellería de Traballo veñen colaborando na execución dun Plan de Prevención de Riscos Laborais no sector Pesqueiro.

O Plan consiste en facer unha oferta formativa en materia de Prevención de Riscos Laborais específica para o sector pesqueiro. Desde a súa presentación realizáronse xornadas técnicas en materia de PRL e seguridade laboral específicas para a pesca, así como cursos básicos de PRL de 30 horas para as confrarías de pescadores.

No que respecta aos cursos de 50 horas, requiridos para aqueles traballadores que realicen actividades incluídas no Anexo I do real Decreto 39/1997, apenas foron ofertados. Por esta razón, en agosto do ano 2008 a, entonces Consellería de Pesca e Asuntos Marítimos realiza a Encomenda de Xestión deste programa Bianual de Formación ao Centro Tecnológico del Mar – Fundación CETMAR, que contempla durante o ano 2009 a impartición de9:

• 32 Cursos básicos de PRL de 30 horas: dirixidos aos traballadores de pesca de baixura e marisqueo que realizan a súa actividade desde embarcacións ou praias.

• 2 Cursos básicos de PRL de 50 horas: dirixido a aos traballadores da pesca de baixura que realizan a súa actividade mergullados ou en zonas de alto risco (principalmente persoas dedicadas á recolección de recursos específicos e percebe).

9 A Encomenda de xestión prevía a posibilidade de impartir ata 10 cursos de 50 horas e 20 de 30 horas; foi preciso modificar esta proporción para

adecuarse a demanda real do sector.

Page 60: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 60

ACCIÓN FORMATIVA Prevención de riscos laborais

OBXECTIVOS

Facilitar aos participantes a capacitación precisa para desenvolver as funcións atribuídas pola

Lei de Prevención de Riscos Laborais así como proporcionar os coñecementos necesarios

para interpretar a lexislación, fomentar a cultura da prevención na xestión empresarial e facilitar

ferramentas básicas para avaliar, xestionar e controlar os riscos laborais.

DESCRICIÓN DO PROGRAMA

Os contidos dos cursos incluirán os mínimos esixidos para o desempeño das funcións de

avaliación de riscos e desenvolvemento da actividade preventiva a nivel básico (Real Decreto

39/1997, anexo IV).

DURACIÓN

A duración total é de 50 horas para as persoas que desempeñen algunha das actividades

incluídas no anexo I do RD, e de 30 horas para o resto. A repartición de horas por módulos

estrutúrase como se indica na táboa:

CONTIDOS

• MÓDULO I: CONCEPTOS BÁSICOS DE SEGURIDADE E SAÚDE NO TRABALLO.

O traballo e a saúde.

Danos derivados do traballo. O accidente de traballo e a enfermidade profesional.

Marco normativo en materia de prevención de riscos laborais. Dereitos e deberes básicos

nesta materia.

• MÓDULO II: RISCOS XERAIS E A SÚA PREVENCIÓN.

Riscos ligados ás condicións de seguridade.

Riscos ligados ao medio ambiente de traballo, á carga de traballo, á fatiga e á insatisfacción laboral.

Sistemas elementais de control de riscos. Protección colectiva e individual.

O control da saúde das e dos traballadores.

Plan de emerxencia e avaliación.

• MÓDULO III: RISCOS ESPECÍFICOS NA PESCA E A SÚA PREVENCIÓN.

Traballo a bordo: condicións de navegación, estabilidade e características das instalacións.

Instalacións sanitarias e primeiros auxilios.

Instalacións eléctricas e mecánicas.

Riscos da navegación e riscos da pesca.

Avaliación de riscos.

Planificación da actividade preventiva.

• MÓDULO IV: ELEMENTOS BÁSICOS DE XESTIÓN DA PREVENCIÓN DE RISCOS.

Organismos relacionados coa seguridade e saúde das e dos traballadores.

Documentación: recollida, elaboración e arquivo.

• MÓDULO V: PRIMEIROS AUXILIOS.

MÓDULO 30 HORAS 50 HORAS

I 7 10

II 12 25

III 5 5

IV 4 5

V 2 5

Page 61: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 61

Difusión da actividade:

• O plan de difusión da actividade contou coas seguintes accións:

• Deseño de material de divulgación: cartel e carta de comunicación.

• Elaboración de nota de comunicación aos medios.

• Envío do material de divulgación e chamada telefónica ás seguintes entidades:

ENTIDADE

Armadores 89

Confrarías 64

Cooperativas / Federacións / Asociacións 21

Bateeiros 33

Centros de formación 4

TOTAL 210

Page 62: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 62

Entidades solicitantes de formación:

ENTIDADE LOCALIDADE

Confraría de pescadores “San Martín” O Grove

Confraría de pescadores “La Anunciada” Baiona

Confraría de pescadores “San Francisco” Vigo

Asociación profesional de mariscadores “Pedra da Oliveira” Vilaboa

Confraría de pescadores “Santa María da Atalaia” Laxe

Confraría de pescadores de Muros Muros

Confraría de pescadores de Palmeira Palmeira

IES “Cruceiro Baleares” A Coruña

Centro de Formación A Aixola Marín

Amegrove, S. Coop. Lda. O Grove

Asociación de Acuicultores Mejilloneros de Galicia (Acuimega) O Grove

Confraría de Pesadores de Corme Corme

Confraría de Pescadores “San Juan Bautista” Burela

Escuela Oficial Náutico Pesquera Riveira

Instituto Galego de Formación en Acuicultura (IGAFA) Illa de Arousa

Confraría de pescadores “San Antonio” Cambados

Facultade de Bioloxía do CUVI (Alumnos do Máster Interuniversitario

de Acuicultura)Vigo

Confraría de Pescadores “Santa María do Mar” Cedeira

Confraría de pescadores “Santiago Apóstol” Carril

Asociación dos Profesionais do Mergullo Galego (PROMEGA) Esteiro - Muros

Page 63: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 63

3 3. Cursos organizados pola Confraría de Pescadores Santa María do Porto

CURSO Nº cursos Nº horas Alumnos/as Homes Mulleres

3.3.1 Mariñeiro/a Pescador/a -

Formación básica3 360 56 49 7

3.3.2. Mariñeiro/a Pescador/a 1 50 24 22 2

3.3.3. Patrón/patroa Costeiro/a

Polivalente1 800 16 15 1

3.3.4. Patrón/patroa Local de Pesca

(sección máquinas)1 120 18 15 3

TOTAL 6 1.330 114 101 13

Page 64: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 64

Obxectivo do curso:

Obtención das competencias necesarias para exercer como tripulante subalterno en buques de pesca e auxiliares de acuicultura, así como manexar, con fins comerciais, embarcacións de menos de 10 metros de eslora dedicadas á pesca ou auxiliares de acuicultura (seis meses de embarque).

Contidos:

• Módulo 1: Concepto, coñecemento e denominación dos diferentes elementos e equipos do buque.

• Definición de buque, dimensións principias e lixeira descrición da súa estrutura.

• Cubertas e adegas. Obra viva e obra morta. Calados. Elementos fixos e móbiles.

• Cabos: Enxarcia fixa e de labor. Áncoras, rezóns, cadeas e cables.

• Operacións con cabos e arames: nós, gazas, axustes e costuras.

• Goberno do buque, servizos de vixía e garda. Utilización de compases magnéticos e xirocompás. Ordes ao temoneiro. Deberes de vixía.

• Operacións de carga e descarga. Movementos de pesos a bordo. Embarque desembarque e estiba de peixe, utensilios e provisións.

• Manobra de buques en porto. Manexo de chigres e maquinillas. Dar e largar amarras. Abozar cabos e estachas. Encapelar e desencapelar cabos e estachas en norais e bitas.

• Manobras básicas de atracada, desatracada, fondadura e remolque.

• Expresións comúns durante as manobras.

• Operacións de mantemento a bordo. Mantemento do buque:

3.3.1. Mariñeiro/a pescador/a

Curso de mariñeiro/a pescador/a

Page 65: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 65

rascadura e pintado de superestruturas e equipamentos de cuberta.

• Mantemento de motores e baterías.

• Módulo 2: Regulamento Internacional para previr as abordaxes no mar.

• Nocións fundamentais sobre as regras de rumbo e goberno máis importantes.

• Conducta dos buques que se atopan a vista un do outro.

• Nocións sobre luces e marcas máis importantes.

• Sinais acústicos e luminosos máis importantes.

• Nocións básicas sobre o sistema de balizamento marítimo.

• Módulo 3: A práctica dunha pesca responsable. Seguranza e saúde nas faenas de pesca.

• Clases de buques pesqueiros. Identificación das artes e aparellos de pesca empregados na pesca artesanal.

• Nocións sobre montaxe, reparación e manipulación de artes e aparellos.

• Manexo de equipos de pesca a bordo.

• Protección do medio mariño e dos seus recursos. Nocións sobre lexislación pesqueira.

• Módulo 4: Manipulación e conservación dos produtos pesqueiros.

• Introdución á conservación dos produtos pesqueiros. Descomposición e deterioro dos produtos pesqueiros. Factores que afectan á calidade dos produtos pesqueiros. Hixiene na manipulación de produtos da pesca.

• Limpeza e desinfección.

• Manipulación e conservación a bordo dos produtos pesqueiros. O xeo na conservación dos produtos da pesca.

• Nocións de boas prácticas na pesca artesanal.

Page 66: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 66

Obxectivo do curso:

Formar e adestrar aos alumnos e alumnas nas instrucións a seguir en casos de emerxencia a bordo, así como no uso correcto dos dispositivos de supervivencia e actitudes a tomar nestes casos.

Contidos:

• Módulo 1: Supervivencia no mar en caso de abandono do barco.

• Dispositivos salvavidas dos barcos e equipo das embarcacións de supervivencia. Situación dos dispositivos persoais de salvamento.

• Principios relacionados coa supervivencia.

• Equipo de protección persoal.

• Necesidade de estar preparado para calquera emerxencia.

• Medidas a adoptar en caso de abandono do barco.

• Actuación na auga.

• Medidas a bordo das embarcacións de supervivencia.

• Principais perigos para os superviventes.

3.3.2. Formación básica

Prácticas de supervivencia no mar

Page 67: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 67

• Módulo 2: Prevención e Loita Contra Incendios.

• Organización da loita contra incendios.

• Localización dos dispositivos da loita contra incendios e as vías de evacuación en caso de emerxencia.

• Elementos do lume e da explosión (o triángulo do lume).

• Tipos e fontes de ignición. Materiais inflamables e riscos de que se produza e propague un incendio.

• Medidas que deben adoptarse a bordo dos barcos.

• Necesidade dunha vixilancia constante. Detección do lume e do fume.

• Sistemas automáticos de alarma. Clasificación dos incendios e dos axentes extintores que poden utilizarse.

• Equipo de loita contra incendios e a súa situación a bordo.

• Instrución en: utilización do equipo, instalacións fixas, e protección persoal.

• Instrución en: métodos, axentes e procedementos de loita contra incendios.

• Equipo de respiración para a loita contra incendios e operacións de rescate.

• Módulo 3: Adopción de normas mínimas de competencia en primeiros auxilios.

• Recursos sanitarios para os mariños.

• Estrutura e funcións do corpo humano.

• Valoración da vítima.

• Asfixia e parada cardíaca.

• Hemorraxias. Choque. Feridas e queimaduras.

• Traumatismos, rescate e transporte dun accidentado.

• Hixiene.

• Avaliación dunha situación de emerxencia.

Page 68: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 68

• Módulo 4: Seguridade no Traballo e Responsabilidades Sociais.

• Diferentes tipos de perigos e emerxencias que poden producirse a bordo.

• Plans de continxencias a bordo. Sinais de emerxencia e de alarma.

• Cadro de obrigacións e consignas en situacións de emerxencia.

• Sinalización de seguridade utilizada para os equipos e medios de supervivencia.

• Medidas a adoptar en caso de emerxencia. Importancia da formación e dos exercicios periódicos. Vías de evacuación. Sistemas internos de alarma e comunicacións.

• Efectos da contaminación accidental ou operacional do medio mariño.

• Procedementos básicos de protección ambiental.

• Coñecementos sobre prevención da contaminación do medio mariño.

• Plan nacional de salvamento.

• Procedemento de socorro prácticas de seguridade no traballo.

• Traballos en quente. Dispositivos de protección e seguridade persoal para protexerse contra os distintos perigos do barco.

• Precaucións que deben adoptarse antes de entrar en espazos pechados.

• Prevención de riscos laborais: límites de ruídos, condicións de iluminación, temperatura, vías de circulación, principias ordes relacionadas coas tarefas a bordo. Perigo do uso de drogas e do abuso do alcol.

Facendo prácticas de primeiros auxilios

Page 69: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 69

Obxectivo do curso:

Adquirir os coñecementos teórico-prácticos necesarios para ostentar o mando dun buque de ata 25 metros de eslora entre perpendiculares e 350 kilowatios de potencia efectiva.

Contidos:

Sección ponte: 350 horas.

• Módulo 1. Lexislación Marítimo-Pesqueira.

• U.D.1. Espazos marítimos. Zonas marítimo-terrestres.

• U.D.2. Autoridades de mariña e división territorial.

• U.D.3. Lexislación pesqueira, comunitaria, nacional e autonómica.

• U.D.4. Trámites de documentos relativos as embarcacións.

• U.D.5. Despacho de buques.

• Módulo 2. Pesca Marítima.

• U.D.6. Pesca responsable.

• U.D.7. Bioloxía pesqueira e medio mariño.

• U.D.8. Tecnoloxía pesqueira.

• U.D.9. Manipulación da pesca.

• U.D.10. Conservación da pesca.

3.3.3. Patrón/patroa costeiro/a polivalente

Facendo prácticas de cartas náuticas

Page 70: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 70

• Módulo 3. Navegación.

• U.D.11. Esfera terrestre.

• U.D.12. Cartas náuticas.

• U.D.13. Magnetismos e agullas náuticas.

• U.D.14. Navegación costeira.

• U.D.15. Instrumentos usados na navegación costeira.

• U.D.16. Mareas.

• U.D.17. Axudas para a navegación.

• Módulo 4. Manobra, Regulamentos e Sinais.

• U.D.18. Estabilidade aplicada a buques pesqueiros.

• U.D.19. Conservación do buque.

• U.D.20. Manobras.

• U.D.21. Regulamento internacional para previr as abordaxes no mar.

• Módulo 5. Meteoroloxía e Oceanografía.

• U.D.22. Variables meteorolóxicas.

• U.D.23. Fenómenos meteorolóxicos.

• U.D.24. Oceanografía.

• Módulo 6. Comunicacións.

• U.D.25. Procedementos radiotelefónicos.

• U.D.26. Buscas e salvamento (MERSAR).

• U.D.27. Inglés marítimo básico.

Facendo prácticas de navegación

Page 71: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 71

Sección común: 100 horas.

• Módulo 7. Construción Naval e Teoría do Buque.

• U.D.28. Construción naval.

• U.D.29. Teoría do buque.

• Módulo 8. Seguridade e Supervivencia.

• U.D.30. Situacións de emerxencia.

• U.D.31. Dispositivos de seguridade.

• U.D.32. Normas para a supervivencia.

• Módulo 9. Hixiene e Primeiros Auxilios.

• U.D.33. Reanimación.

• U.D.34. Curas de urxencia.

• U.D.35. Salvamento de náufragos.

• Módulo 10. Lexislación Laboral.

• U.D.36. Nocións de lexislación laboral no ámbito marítimo pesqueiro.

• Módulo 11. Prevención do Medio Mariño.

• U.D.37. Prevención e efectos da contaminación.

• Módulo 12. Inglés Técnico Marítimo.

• U.D.38. Vocabulario IMO.

Traballando as cartas náuticas nas aulas

Page 72: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 72

Sección máquinas: 350 horas.

• Módulo 13. Motores de Combustión Interna.

• U.D.1. Principio de funcionamento e clasificación xeral de motores de combustión interna.

• U.D.2. Elementos construtivos dos MCI.

• U.D.3. Terminoloxía empregada nos MCI.

• U.D.4. Combustión. Combustibles.

• U.D.5. Ciclos de funcionamento do motor diésel.

• U.D.6. Sistema de alimentación de aire e escape nos motores diésel.

• U.D.7. Sistemas de alimentación e inxección do combustible nos motores diésel.

• U.D.8. Lubricación: clases.

• U.D.9. Refrixeración.

• U.D.10. Arranque e inversión da marcha.

• U.D.11. Instalación dos motores propulsores a bordo.

• U.D.12. Condución e mantemento dos motores diésel.

• Módulo 14. Electricidade Básica.

• U.D.13. Principios, circuítos e magnitudes.

• U.D.14. Baterías e xeradores. Coidados e mantemento.

• U.D.15. Cadros eléctricos.

• Módulo 15. Servizos do buque.

• U.D.16. Hidráulica básica.

• U.D.17. Sistemas de goberno.

• U.D.18. Sistemas de achique, baldeo e contra lumes.

Page 73: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 73

• Módulo 16. Prácticas de Taller.

• 1. Recoñecemento e uso de ferramentas.

• 2. Desmontaxe e montaxe dun motor diésel.

• 3. Preparación do motor para o arranque e para realizar unha travesía.

• 4. Cambio de aceite e filtros do motor.

• 5. Regraxe de válvulas e comprobación da posta a punto.

• 6. Verificación sobre o motor do correcto funcionamento dun inxector. Verificación e timbrado sobre bombas de probas.

• 7. Esmerilado de válvulas.

• 8. Cambio de retén dunha bomba centrífuga.

• 9. Cambio de escobillas dun xerador ou motor eléctrico.

• 10. Montaxe sobre un panel, dun circuíto eléctrico elemental.

• 11. Acoplamento e verificación do estado de carga das baterías.

• 12. Manexo da máquina de soldadura eléctrica.

• 13. Montaxe e desmontaxe dos elementos dun circuíto hidráulico.

Realizando unha soldadura

Page 74: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 74

Obxectivo do curso:

Adquirir os coñecementos teórico-prácticos necesarios para o despacho de máquinas ata 250 Kilowatios de potencia efectiva.

Contidos:

• Módulo 13: Motores de combustión interna.

• Módulo 14: Electricidade básica.

• Módulo 15: Servizos auxiliares.

• Módulo 16: Prácticas de taller.

3.3.4. Patrón/patroa local de pesca (sección máquinas)

Realizando prácticas de taller

Page 75: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 75

3Outra liña de actuación do Centro de Formación A Aixola é a de organizar cursos a petición de empresas ou facer cesión das súas instalacións para impartir formación. Durante o ano 2009 realizáronse as seguintes accións:

4. Cursos a empresas e outras entidades

Page 76: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 76

3.4.1. Cesión de aulas: Cursos de “Diario electrónico de a bordo”

Organizado polo “Ministerio de Medio Ambiente, Medio Rural y Marino” e impartidos na aula de informática de Aixola.

IMPARTIDOS EN AIXOLA Nº CURSOS Nº HORAS Nº ALUMNOS/AS

Diario electrónico 3 15 52

Page 77: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 77

3.4.2. Asistencia técnica solicitada: Marina Seca SL

Esta acción tiña como obxectivo a realización dun curso de “Mantemento e pintado de embarcacións de recreo”.

IMPARTIDOS EN EMPRESAS Nº CURSOS Nº HORAS Nº ALUMNOS/AS

Mantemento e pintado de embarcacións de recreo 1 35 7

Obxectivo do curso:

Realización de manobras de subida, baixada e varada de embarcacións de acordo coas indicacións da ou do contramestre, así como realizar funcións de limpeza, lixado e pintado dos mesmos respectando a normativa vixente en materia de xestión de residuos e prevención de riscos laborais.

Manipulando produtos de pintura

Aplicando a patente con pistola

Page 78: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 78

Contidos:

• Módulo I: Seguridade e hixiene no mantemento e pintado de embarcacións.

• Riscos das operacións de pintura.

• ¿Qué é unha pintura?

• Clasificación dos diferentes tipos de pintura.

• O organismo humano e a súa exposición ás pinturas.

• Riscos específicos dos compoñentes das pinturas.

• Avaliación e control do ambiente de traballo.

• A protección dos traballadores e traballadoras.

• A protección do medio ambiente.

• Redución dos riscos.

• Clasificación e etiquetado de pinturas e disolventes.

• Módulo II: Operacións básicas de mantemento e pintado.

• Diferenciar tipos de substratos e o seu mantemento específico: aceiro, madeira e poliéster.

• Produtos a utilizar: patentes (antiincrustantes), imprimacións, seladores, esmaltes e disolventes específicos.

• Tipos de abrasivos: nomenclatura do gran e diferentes tipos de lixas.

• Ósmosis.

• Reparacións específicas en fibra de vidro:

• Reparacións non estratificadas.

• Acabados en gel-coat.

• Defectos xerais: causas e solucións.

• Identificar as posibles reparacións: superficiais, estruturais, unións e mecanizados.

• Coñecer as ferramentas empregadas nas reparacións.

• Coñecer as distintas técnicas de reparación.

Page 79: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 79

Contidos prácticos:

• Manexar útiles e ferramentas no mantemento e pintado.

• Manexar os distintos produtos que se utilizan nos procesos de mantemento e pintado das embarcacións de recreo.

• Efectuar técnicas de reparacións específicas en fibra de vidro.

• Efectuar reparacións superficiais, estruturais, de unión e mecanizadas, utilizando diversos tipos de técnicas.

• Realización de acabados utilizando top-coat.

Page 80: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 80

As accións formativas durante o ano 2009 resúmense no seguinte cadro:

Se nos referimos aos derradeiros seis anos, a cantidade e calidade da oferta formativa de Aixola acada unhas impresionantes cifras, tal e como podemos ver no cadro que amosamos:

4 Resumo da actividade no ano 2009

Nº CURSOSNº HORAS

LECTIVAS

ALUMNOS/

AS

Cursos subvencionados pola Consellería de Pesca e

Asuntos Marítimos – Consellería do Mar12 3.940 168

Cursos de prevención de riscos laborais para o sector

pesqueiro34 1.060 442

Cursos Confraría de Pescadores “Sta. María do Porto” 6 1.330 114

Cursos a empresas/outros 4 50 52

TOTAL 56 6.380 776

Balance das actividades formativas realizadas en Aixola

durante o período 2004-2009

ANO Nº CURSOS Nº ALUMNOS/AS Nº HORAS LECTIVAS

2004 43 724 4.996

2005 48 705 5.110

2006 37 565 5.019

2007 41 605 5.688

2008 49 768 5.360

2009 56 776 6.380

TOTAL 2004-2009 274 4.143 32.553

Fonte: elaboración propia.

Page 81: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 81

Os gráficos de distribución dos cursos quedarían como sigue:

Cursos impartidos e xestionados por Aixola

34

6

4

12PRL

Confradía

C. do Mar

Empresas

Número de horas lectivas

3.940

PRL

Confradía

C. do Mar

Empresas

1.060

1.330

50

Número de alumnos/as

442

114

52

168PRL

Confradía

C. do Mar

Empresas

Fonte: elaboración propia.

Fonte: elaboración propia.

Fonte: elaboración propia.

Page 82: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 82

Durante o ano 2009 foron numerosas as visitas recibidas no Centro de Formación A Aixola, ás que hai que sumar as feitas polo noso alumnado, como parte do seu proceso formativo, a empresas de sectores relacionados cos cursos que recibían.

• O día 17 de marzo recibimos a visita nas nosas instalacións de alumnos/as do IES Antón Losada Diéguez da Estrada.

• O 6 de abril programouse unha saída co curso de “Carpintería de ribeira” aos estaleiros Triñanes, en Boiro, onde puideron contemplar a construción, dun xeito tradicional mesturado con novas técnicas de traballo con madeira, de embarcacións diversas.

• O día 8 de maio, alumnos/as do IES de Poio visitaron Aixola.

5 Visitas e eventos

Page 83: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 83

• O día 14 de maio recibimos a visita de alumnos e alumnas do colexio Sagrado Corazón de Placeres.

• O 18 de maio alumnos e alumnas do curso de “Carpintería de ribeira” co seu experto realizan unha visita a CIS-Madera en Ourense.

• O 25 de maio, unha delegación formada por alumnos e alumnas e profesorado do Licée Marie Le Franc de Lorient visita Aixola.

• O 27 de maio, escolares do CEIP Santa Lucía de Moraña visitan o Centro.

Page 84: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 84

• O día 28 de maio a empresa Hempel celebra en Aixola unha charla sobre pintado de barcos.

• O 3 de xuño faise entrega á Autoridade Portuaria por parte de Aixola dunhas caixas deseñadas para gardar material destinado aos bombeiros.

• O día 17 de xuño 21 nenos e nenas de cinco anos do CEIP A Laxe realizan unha visita guiada ao Centro.

• O 19 de xuño, cincuenta escolares de 8-9 anos do CEIP A Laxe visitan Aixola.

Page 85: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 85

• O 19 de xuño faise entrega a Autoridade Portuaria das barreiras arranxadas no Centro.

• O 23 de xullo visitan as instalacións de Aixola a directora xeral de Desenvolvemento Pesqueiro, Susana Carballo Rodríguez, acompañada pola directora do CETMAR, Paloma Rueda Crespo.

• O 17 de agosto, alumnos e alumnas da Universidade de Pasau visitan o Centro.

• O 7 de outubro, socios do proxecto europeo Grundtvig comproban “in situ” as actividades realizadas por Aixola.

Page 86: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 86

• O 14 de novembro inaugúrase, mediante unha representación de monicreques para os máis pequenos, unha exposición sobre “A innovación nos oficios do mar” que permanece aberta ao público ata o 22 de novembro.

• O 4 de decembro, alumnos e alumnas dos cursos de “Carpintería náutica e poliéster” e “Moldeado por transferencia de resina (RTM)” visitan os estaleiros Triñanes en Boiro.

• O 14 de decembro o alumnado do curso de “Construción e reparación de redes e aparellos” visitan un barco arrastreiro no peirao de Marín.

Page 87: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 87

6O Parlamento Europeo aprobou a declaración do ano 2009 como “Ano Europeo da Creatividade e a Innovación”. Dende Aixola, seguindo a liña marcada nos últimos anos, proponse como tema de reflexión: a salvagarda dos saberes tradicionais como punto de partida da incorporación e a posta ao día nas novas técnicas e coñecementos aplicados aos oficios do sector náutico pesqueiro.

Os expertos docentes de Aixola:

“No percorrer do século XXI non nos podemos esquecer do legado dos nosos devanceiros que traballaron e conviviron comprometidos co medio ambiente, sen deixar de medrar tecnicamente. Nesta nova era, de evolución constante, o Centro de Formación A Aixola promove unha formación actualizada coas máis innovadoras técnicas que nos garanta un futuro no que a tradición, a modernidade e a sustentabilidade medioambiental vaian da man”.

“A mellora profesional, a integración dos saberes tradicionais e as novas tecnoloxías no traballo da madeira, material nobre e sostible por excelencia, son os elementos para consolidar o futuro”.

Reflexións: A Aixola, un centro de formación entre a tradición e a modernidade

Xosé Lois Pazos Campos

Profesor de:

• Modelador/a laminador/a de poliéster.

• Moldeado por transferencia de resina (RTM).

• Carpintería náutica e poliéster.

Santiago Cancelas Costa

Profesor de:

• Carpintería de ribeira.

• Carpintería náutica e poliéster.

Page 88: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 88

“Para sermos os mellores profesionais do presente e do futuro non podemos esquecernos da nosa cultura, da nosa tradición e do noso pasado”.

“Tradición e modernidade... un bo tema para describir os tempos que corren, nos que algúns pensan que a tradición é algo moi afastado que non merece ser recordado. Dende Aixola pensamos que a tradición é a historia, polo que se non a rescatamos estamos abocados a perder a memoria de moitos coñecementos dos que partir de cara a xestionar os cambios que os novos tempos demandan”.

“Os novos materiais necesitan de novas técnicas, pero estas non son máis que o desenvolvemento e adaptación das tradicionais, e iso demóstrase na manipulación dos plásticos técnicos, onde se conxugan as técnicas e ferramentas da carpintería tradicional cos equipos de soldadura por termofusión modernos”.

Fidel Fernández Barroso

Profesor de:

• Reparacións polivalentes.

• Velería.

José Balbino Durán Collazo

Profesor de:

• Mecánico/a instalador/a en embarcacións de poliéster.

Pablo Martínez Estévez

Profesor de:

• Mantemento de gaiolas mariñas.

Page 89: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 89

“A formación que se imparte na Aixola vai da man do tradicional ao mesmo tempo que pretende innovar no que se refire as novas tecnoloxías, con novos materiais e novos procedimentos. Só hai un camiño: coidar os recursos, educando nunha pesca responsable co contorno, no que se manteñan as artes mais selectivas, pensando nos descartes”.

“Dende que Ronsel coñece A Aixola, só podemos ter palabras de admiración pola súa capacidade de traballo, intensidade das propostas formuladas e proactividade na súa visión de futuro. Formación para o emprego, unindo innovación e artesanía; tradición como soporte e substrato da planificación de actividades; modernidade na reflexión e a síntese de proxectos que cohesionan a promoción económica e a acción social. Parabén”.

“O pasado é o alicerce do futuro. Coñecelo a fondo fai que poidamos construír un futuro máis sólido e solidario. A Aixola merecidamente podía ter por divisa <<Coñecendo o pasado, pensando no futuro>>”.

Pascual Otero Rodríguez

Profesor de:

• Construción e reparación de redes e aparellos de pesca.

Fundación Ronsel

Imparten:

• Módulo de orientación para a creación de empresas (MOCE).

Lino Lema Bouzas

Xefe de Servizo de Desenvolvemento Pesqueiro.

• Director técnico para o control e coordinación das accións formativas por parte da Consellería do Mar.

O Equipo de coordinación e xestión do Centro:

Page 90: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 90

“A Aixola, coma un barco tradicional, naceu na carpintería de ribeira, para seguir o rumbo da preservación dos oficios do mar e o seu patrimonio. Coma un ser vivo, foise adaptando aos tempos e ás circunstancias: na súa singradura engadiu especialidades, novas técnicas, materiais, estratexias... que conforman unha dinámica de integración da innovación no proceso formativo”.

“Da tradición: a experiencia, o saber facer ben as cousas. Do presente: a mellora continua, a integración doutras formas de traballo e tradicións, a incorporación das mulleres a traballos habitualmente desenvolvidos por homes. Do futuro: a aplicación de novas tecnoloxías e métodos de traballo incorporando a I+D+i, o medio ambiente e a xestión de residuos. Todo isto penso que é o que representa Aixola: pasado, presente e futuro na formación do sector marítimo pesqueiro”.

“Un centro que se dedica á formación no sector marítimo pesqueiro ten, por forza, que facerse debedor de todos cantos lle precederon na procura de solucións técnicas nos distintos oficios do mar; o método ensaio erro foi achegando formas e técnicas que o tempo e o uso consolidaron como idóneas. Malos formadores seríamos se non tivéramos a capacidade de investigar, comprender e transmitir estes saberes sen medo e, por outra banda, a modificalos adaptándoos aos novos tempos que presentan novos retos e esixen novas solucións”.

Lucía Fraga Lago

Coordinadora da área de formación do CETMAR.

• Directora técnica para o control e coordinación das accións formativas por parte do CETMAR.

Guadalupe Martín Pardo

Técnica da área de formación do CETMAR.

• Coordinadora de Aixola nos últimos doce anos, actualmente supervisa as accións do Centro por parte do CETMAR.

Henrique Otero Barberena

Coordinador de formación en Aixola.

Page 91: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 91

“Coa base da experiencia, coñecementos e valores dos principios tradicionais, o Centro de Formación A Aixola, pon rumbo cara a modernidade coa utilización das novas tecnoloxías e materiais innovadores”.

“Cando unha institución, como é o Centro de Formación A Aixola, formula as súas propostas de cara ao futuro, sabe que é moi necesario non esquecer o pasado para poder conxugar tradición e modernidade. Así, desde o nome do Centro (Aixola), que evoca un oficio tan tradicional coma o da carpintería de ribeira, ata a programación de actividades formativas, que perseguen cubrir as últimas demandas do mercado laboral, as persoas que traballamos neste Centro temos moi presente tanto a preservación do legado patrimonial marítimo pesqueiro como a procura de novas solucións técnicas para o sector”.

“Este Centro comprometeuse dende os seus comezos coa raigame artesán dos oficios do mar coa finalidade de achegarnos actualizadas as abelencias doutros tempos. Deste xeito, A Aixola enche a fenda entre a tradición e a modernidade deixando ao paso un ronsel de persoas formadas coas mellores garantías perante a incertidume laboral destes momentos, convertíndose no camiño en depósito dos coñecementos acumulados ao longo da docencia”.

Guillermina Martínez Rodríguez

Auxiliar de coordinación de Aixola.

Xulio Troitiño Dapena

Axente de emprego de Aixola.

Alexis Mariño Crespo

Apoio ao axente de emprego e responsable da biblioteca de Aixola.

Page 92: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 92

www.cetmar.org/aixola

Page 93: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 93

701/01/2009

• Porto de Marín: Boletín Informativo da Autoridade Portuaria.

O Centro de Formación Marítimo Pesqueira A Aixola remata a construción do “Pragueiro Dos”.

Aixola rematou a construción da súa primeira embarcación de poliéster cabinada para o Servizo Provincial de Costas, enfocada á inspección do litoral.

14/01/2009

• “COMER PARA VIVIR”: Emisión durante este programa dunha entrevista aos responsables do Centro de Formación A Aixola.

Dossier de prensa

Page 94: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 94

06/02/2009

• La Voz de Galicia: O “Chad Band”, a Marín para rematar unha reparación iniciada no 2004.

Page 95: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 95

15/02/20009

• Novas da Xunta de Galicia: Aixola repara unha embarcación do Concello de Foz destinada a actividades de divulgación sobre o mar.

A reforma será acometida polos alumnos e alumnas do centro da Consellería de Pesca e incluirá, entre outras actuacións, o saneamento da habilitación interior do barco, da cuberta e da caseta da ponte de mando.

Santiago, 15 de febreiro de 2009.- O Centro de Formación A Aixola, dependente da Consellería de Pesca e Asuntos Marítimos, acaba de recibir nas súas instalacións de Marín unha embarcación, propiedade do Concello de Foz, que será reparada para, posteriormente, ser destinada a actividades de divulgación sobre o mar. Trátase dun barco de 15,50 metros de eslora, 4,60 metros de manga e 3 metros de puntal e a súa dimensión, xunto cos traballos a desenvolver, fan da reforma a primeira actuación desta envergadura que se leva a cabo na escola.

Á espera dun proxecto de actuación definitivo co que se contará nas vindeiras semanas, o informe preliminar sobre o estado do barco establece a necesidade de acometer unha reparación de grande calado. Esta obra constituirá unha boa oportunidade para os alumnos do centro, xa que participarán de forma activa na recuperación do barco e, de feito, xa se estima que serán necesarias unhas 1.500 horas correspondentes ao módulo de fibra e outras tantas para o de carpintería.

Entre as accións a levar a cabo atópanse a substitución da quilla na parte de proa, o saneamento da habilitación interior e da caseta da ponte de mando e a instalación de novos motores, o que será aproveitado para realizar un novo acceso aos mesmos. Ademais, haberá que reparar as táboas de cuberta e cambiar algúns baos, varandas, candieiros e outros accesorios desta zona por atoparse en mal estado, ao tempo que será necesario substituír o cintón de estribor e instalar tambuchos e fiestras e a consola na ponte de mando.

A meirande parte dos elementos que haberá que cambiar serán elaborados e instalados polos profesores e os alumnos do centro, que se encargarán de levar a cabo as devanditas tarefas no marco da súa formación no centro Aixola. Así mesmo, a escola deberá facer fronte aos gastos derivados da compra de materiais e algúns dos compoñentes que se instalarán no barco.

Esta actuación enmárcase no espírito co que a escola ten traballado dende que abriu ás súas portas no ano 1997, xa que ademais da súa repercusión no plano laboral cumpre unha importante tarefa social. De feito, Aixola réxese por tres alicerces: a recuperación do patrimonio marítimo, a colaboración con outras institucións públicas e o ofrecemento de apoio a colectivos de risco en exclusión social.

Boa proba desta orientación son algunhas das actuacións levadas a cabo no centro nos últimos meses, entre as que se atopan a construción dunha embarcación cabinada que a Consellería de Pesca cedeu ao Servizo Provincial de Costas de Pontevedra, dependente do Ministerio de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino, ou a restauración dun racú propiedade da Asociación de Amigos da Dorna Meca. Ademais, dende Aixola fíxose entrega ao Clube de Remo Chapela da súa embarcación pneumática totalmente reparada, despois de que sufrira diversos danos no transcurso dunha regata de traiñeras, así como de dúas lanchas pertencentes ao Concello de Marín, que foron arranxadas polos alumnos do curso de Reparación de embarcacións pneumáticas.

Page 96: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 96

Oferta formativa do centro

A oferta formativa desta escola, dependente da Consellería de Pesca e xestionada polo Centro Tecnológico del Mar–Fundación Cetmar, foise incrementando e adaptándose ás novas necesidades e aos cambios experimentados na actividade marítimo-pesqueira. Aínda así, consérvanse cursos propostos inicialmente, como son o de modelador de poliéster, o de laminador de poliéster, o de carpintería de ribeira ou o de redeiro e velería.

No entanto, ao longo dos case doce anos que a escola leva aberta, tamén se puxeron en marcha novas accións formativas como é o curso de reparacións polivalentes, o de reparación de embarcacións pneumáticas e o de manipulación de polietileno e polipropileno en buques de pesca e acuicultura. Ademais, incorporouse o Módulo Ocupacional de Creación de Empresas (MOCE), que pretende dar resposta á demanda existente entre algúns alumnos de cara á creación da súa propia empresa.

Así mesmo, cabe destacar que toda a formación que se imparte no centro ten unha compoñente importante de I+D+i, xa que se busca desenvolver novos materiais e formas de traballo que beneficien o sector marítimo-pesqueiro.

Data: 10:00 - 15/02/2009Áreas temáticas: Área de PescaFonte: Consellería de Pesca e Asuntos Marítimos

Page 97: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 97

06/07/2009

• Diario de Pontevedra: A concelleira de Medio Ambiente agradece a colaboración do Centro de Formación A Aixola co Concello de Marín.

A concelleira de Medio Ambiente, Pilar Blanco, agradeceu onte a colaboración do Centro de Formación ‘Aixola’ á hora de levar a cabo a reparación de tres embarcacións pneumáticas que están sendo empregadas dende o venres polo Servizo de Socorrismo das praias marinenses.

29/07/2009

• “SALITRE”: Gravación do Centro de Formación A Aixola para emitir neste programa.

16/02/2009

• Radio Nacional de España. Traslado do “Chad Band” a Aixola.

Page 98: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 98

25/08/2009

• Ex-alumnos/as de Aixola participan na construción dunha embarcación en Bueu.

A construción dunha embarcación mantén en uso o estaleiro de Purro.

O barco de dous metros e medio e deseño francés está case rematado, aínda que non estará listo para o XIII Encontro de Embarcacións Tradicionais desta fin de semana.

A N A P A T I Ñ O - B U E U El astillero de Purro, en Bueu, acoge desde hace dos meses la construcción de una embarcación tradicional de 2 metros y medio y de diseño francés que lo mantiene en activo. Los artífices de la idea son dos jóvenes, Jordi de Valdoviño, y Antoni del País Vasco; que se conocieron en Barcelona. Atraídos por la historia de la carpintería de Marín A Aixola decidieron apuntarse a un cursillo y tras dos años participando en los talleres que ofertaban (uno por año), apostaron por dejar atrás las reparaciones a las que estaban acostumbrados y embarcarse en un proyecto de mayor proyección. Hacer un barco entero entre los dos.

Jordi y Antoni se pusieron en contacto con Purro, el propietario de la carpintería de ribera que les remitió a Víctor Domínguez, el presidente de Os Galos. La asociación se dedica a la conservación de embarcaciones tradicionales, así como a la divulgación de la cultura que las rodea y acogió la idea de estos jóvenes que han hecho de la carpintería tradicional una afición, con la doble intención de colaborar con ellos y a la vez “impedir que la de Purro estuviese parada”, indica Víctor Domínguez, quien añade que “mientras la administración no hace nada Os Galos tienen la carpintería funcionando”.

Señala que “querían hacerlo con herramientas antiguas” y él les explicó que hoy en día no hay porqué utilizar este tipo de instrumentos cuando hay nuevas herramientas que te ahorran el trabajo. Añade que él mismo se las prestó y les animó a trabajar en este proyecto. El barco es de diseño francés y los planos se han extraído de Internet. Se trata de una construcción moderna que difiere un poco de la idea original, ya que el modelo inicial contemplaba incluir poliéster en la construcción.

La opción de emplear este material fue rechazada tajantemente porque en el astillero de Purro sólo está permitido trabajar con materiales naturales. De este modo se ha adaptado el modelo a la carpintería tradicional. El barco finalmente será más pesado con una quilla más robusta e incluso una sobrequilla. Sin embarco “puede responder mejor en el mar”, explica el presidente de Os Galos.

Faltan los detalles

El casco, el timón y los remos del barco ya están acabados. Ahora falta hacer los corredores, los bancos, la vela y la fogonadura. El presidente de la asociación apunta que “es difícil que esté para el Encontro de Embarcacións Tradicionais que se celebra este fin de semana”. Sin embargo la intención es poder hacer la botadura o la prueba de flotabilidad.

El presidente de Os Galos, Víctor Domínguez, con el barco, ayer en el astillero de Purro. // G. Núñez

Page 99: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 99

07/10/2009

• Páxina Web do CETMAR: A directora do CETMAR aposta por unha cultura de seguridade e saúde no mar.

La directora-gerente del Centro Tecnológico del Mar, Paloma Rueda Crespo, abogó hoy en Vigo por la implantación de una cultura de seguridad y salud en el mar con apoyo de la Administración y de las instituciones, así como del sector pesquero. Fue durante la clausura de una jornada sobre “La formación permanente para la seguridad y la salud laboral en el sector pesquero” que, coordinada por el CETMAR con la colaboración del ISSGA, se celebró en el Centro de seguridad y salud laboral de Rande.

Acompañada por Adela Quinzá, directora del ISSGA, Paloma Rueda Crespo cerró un evento que se enmarca en el proyecto Grundtvig-FEP, financiado por la Comisión Europea a través del Programa de Aprendizaje Permanente, y en el que participa como socia la Fundación CETMAR. Los primeros resultados de este proyecto, que pretende promover el refuerzo de la formación continua en los trabajadores del sector marítimo-pesquero, se dieron a conocer hoy mediante la presentación de un informe sobre seguridad y salud en el trabajo del sector de la pesca, buenas prácticas higiénico-sanitarias para la produción pesquera y alternancia entre trabajo y formación.

En su intervención, la directora-gerente del CETMAR hizo hincapié en el hecho de que iniciativas como el proyecto Grundtvig sirven para avanzar “hacia una situación de mejora que permita desterrar mitos y realidades del mundo del mar, y que acerque una actividad más segura para nuestros marineros y mariscadoras”. “Centrar esfuerzos en este campo será siempre bienvenido y productivo, especialmente en los primeros compases del trabajo”, añadió, al tiempo que incidió en la necesidad de “adecuar más si cabe cada medida de seguridad, cada plan de riesgos y cada avance” en materia de seguridad y salud laboral “a las necesidades y condiciones de la actividad, sea esta el marisqueo, la pesca de bajura u otras bien diferentes”.

Finalmente, Paloma Rueda Crespo agradeció a la Federación Provincial de Confrarías de Pescadores de Pontevedra y a la Cooperativa de Armadores de Vigo, que también participaron en la jornada presentando su actividad para la implantación de una cultura preventiva del sector, su implicación para la concienciación de los profesionales de la pesca.

Dos delegaciones de técnicos y representantes del sector pesquero de las entidades participantes en el proyecto Grundtvig -Lega Pesca de Emilia Romagna e FAP-Pêche et Cultures de Bretaña- asistieron a la jornada en Rande y visitaron además el Centro de formación A Aixola en Marín, acompañados por una delegación del CETMAR, técnicos de la Consellería do Mar y del ISSGA.

Page 100: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 100

07/10/2009

• Xornal de Galicia Marítimo Pesqueiro (dixital): Paloma Rueda Crespo clausura en Vigo xunto á directora do ISSGA unha xornada sobre seguridade e saúde laboral no sector pesqueiro.

Apostou por adecuar as medidas de seguridade ás necesidades e condicións da xente do mar e mariscadores e mariscadoras.

A directora-xerente do Centro Tecnológico del Mar, Paloma Rueda Crespo, avogou hoxe en Vigo pola implantación dunha cultura de seguridade e saúde no mar co apoio da Administración e

das institucións, así como do sector pesqueiro. Foi durante a clausura dunha xornada sobre “A formación permanente para a seguridade e a saúde laboral no sector pesqueiro” que, coordinada polo CETMAR coa colaboración do ISSGA, celebrouse no Centro de seguridade e saúde laboral de Rande.

Acompañada por Adela Quinzá, directora do ISSGA, Paloma Rueda Crespo pechou un evento que enmárcase no proxecto Grundtvig-FEP, financiado pola Comisión Europea a través do Programa de Aprendizaxe Permanente, e no que participa como socia a Fundación CETMAR. Os primeiros resultados deste proxecto, que pretende promover o reforzo da formación continua nos traballadores do sector marítimo-pesqueiro, déronse a coñecer hoxe mediante a presentación dun informe sobre seguridade e saúde no traballo do sector da pesca, boas prácticas hixiénico-sanitarias para a produción pesqueira e alternancia entre traballo e formación.

Na súa intervención, a directora-xerente do CETMAR fixo fincapé no feito de que iniciativas coma o proxecto Grundtvig serven para avanzar “cara a conseguir unha situación de mellora que permita desterrar mitos e realidades do mundo do mar, e que achegue unha actividade máis segura para os nosos mariñeiros e mariscadoras”. “Centrar esforzos neste eido será sempre benvido e productivo, especialmente nos primeiros compases do traballo”, engadiu, ao tempo que incidiu na necesidade de “adecuar máis si cabe cada medida de seguridade, cada plan de riscos e cada avance” en materia de seguridade e saúde laboral “ás necesidades e condicións da actividade, sexa esta o marisqueo, a pesca de baixura ou outras ben diferentes”.

Finalmente, Paloma Rueda Crespo agradeceu á Federación Provincial de Confrarías de Pescadores de Pontevedra e á Cooperativa de Armadores de Vigo, que tamén participaron na xornada presentando a súa actividade cara a implantación dunha cultura preventiva do sector, a súa implicación para a concienciación dos profesionais da pesca.

Dúas delegacións de técnicos e representantes do sector pesqueiro das entidades participantes no proxecto Grundtvig -Lega Pesca de Emilia Romagna e FAP-Pêche et Cultures Marines de Bretaña- asistiron á xornada en Rande e visitaron tamén o Centro de formación A Aixola en Marín, acompañados por unha delegación do CETMAR, técnicos da Consellería do Mar e do ISSGA.

Page 101: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 101

15/11/2009

• Faro de Vigo: Exposición “A innovación nos oficios do mar”.

O Centro de Formación A Aixola celebra unha semana de portas abertas na que se presentarán traballos realizados nos cursos, facendo un percorrido das innovacións dos oficios tradicionais do mar: dende os materiais e técnicas tradicionais de construción de embarcacións e equipamentos ata os máis innovadores presentes actualmente no mercado. Simultaneamente á presentación da exposición o día 14 ás 11:30 h terá lugar no devandito Centro a representación de monicreques “MARUXÍA” dirixida a público familiar/infantil a partires dos 5 anos. Trátase dun espectáculo de sensibilización sobre a importancia da investigación na conservación do medio mariño, e da necesidade da preservación do mar e dos seus recursos. A exposición abrirá ao público durante a semana do 16 ao 20 de novembro en horario de 9:00 a 14:00 h, e de luns a xoves de 16:00 a 19:00 h. Forma parte das actividades da Semana da Ciencia 2009, e se inclúe no proxecto Galicia e as ciencias do Mar, coordinado polo CETMAR e financiado pola Dirección Xeral de Investigación Desenvolvemento e Innovación da Consellería de Economía e Industria. O proxecto de divulgación do CETMAR ofertou tamén actividades aos centros de ensino de Galicia a través da súa web www.galiciaeascienciasdomar.org , que permite acceder a unha selección de recursos didácticos para explicar as ciencias do mar e a tres experimentos interactivos. Máis información: Para asistir á inauguración da exposición prégase confirmación de asistencia no número teléfono 609 355 715 ou no correo formació[email protected] (indicando número de adultos e de nenos que asistirán, nome e teléfono de contacto). www.cetmar.org/aixola.

Page 102: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 102

01/12/2009

• Referencia na Revista Xenia á participación de mulleres nos cursos de Aixola.

Page 103: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 103

Page 104: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 104

VARIAS DATAS DE 2009

• Dossier sobre a reparación e distintas noticias do Racú reparado en Aixola.

Nome: Amigos da Dorna Meca

A Asociación de Amigos da Dorna Meca é un colectivo fundado no Grove a principios dos anos 90, a raiz da afición común dun grupo de amigos pola navegación tradicional en dornas a vela, a cultura marítima e as embarcacións tradicionais. Moito se ten feito dende os inicios: regatas de dornas, xornadas, os III Encontro de Embarcacións Tradicionais de Galicia 1997... A día de hoxe somos máis de un cento de socios, a asociación é armadora de “A Meca”, da “Irmandiña” e do “Rakú”, e os socios sumán trece dornas aparelladas para a navegación a vela. Aínda queda moito polo que soñar e moito no que traballar, sempre mirando pola cultura e a conservación do noso patrimonio marítimo.

Despois do intenso traballo levado a cabo nos ultimos días, practicamente a contrareloxo, para rematar de aparellar o racú hoxe botámolo ao mar para que hinche e se impregne de salitre. Xa conta con timón novo, ferraxes, panas e cuarteles. En Muros, se todo vai ben, poderemos ver navegar a vela ao pequeno RAKÚ.

Page 105: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 105

A pasada fin de semana rexistramos unha intensa actividade no movemento das nosas embarcacións. O venres as 3 da tarde saía para Combarro A Meca, a fin de participar na XIV Concentración de Embarcacións Tradicionais de Combarro. O sabado navegou pola mañán e durante toda a tarde anduvo tamén pola ría, en compañía da Semparada.

O sábado tamén saiu do porto do Grove o Rakú, que o domingo participuo na II Regata de Clásicos Emprosal, na que houbo bastante vento e algo de ola, o que non lle impediu aos tripulantes pasar unha espléndida tarde de navegación (da xenio velo). Tamén participou A Meca, xa de volta de Combarro.

A todo esto, continúan as saídas abertas de navegación que estamos a levar a cabo este verán.

A Meca coa Illa de Tambo pola proa

O Rakú coa Barrosa de fondo

A Meca pola Lanzada

Page 106: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 106

As singladuras pola ría súmanse á oferta turística de O Grove.

Vai ser posible navegar en compañía de profesionais e aprender como facelo.

M A N U E L M É N D E Z - O GROVE La Asociación de Amigos da Dorna Meca, bajo presidencia de Lino Prieto, pone en marcha un servicio de navegación en barcos tradicionales, y más concretamente en la dorna meca que constituye la principal tarjeta de presentación de la entidad y que junto a la “Irmandiña”, cedida a la asociación de A Illa de Arousa, constituyen las dos únicas embarcaciones de estas características existentes en la ría. A las tradicionales singladuras en los catamaranes de recreo y a los viajes didácticos en goletas, pailebotes y todo tipo de barcos escuela se suma ahora, como oferta turística y etnográfica, la posibilidad de surcar la ría arousana a bordo de la citada dorna, una embarcación de 7,5 metros de eslora y 2,5 metros de manga que en tiempos ancestrales fue uno de los principales recursos para la flota de O Grove y otros Concellos bañados por la ría de Arousa. Preparada para una tripulación de siete personas, esta embarcación tradicional está considerada como una de las joyas más importantes de la ría y de toda Galicia en lo que a patrimonio náutico se refiere, de ahí la relevancia de ofrecer a arousanos y visitantes la posibilidad de navegar a bordo de ella.

A partir de la semana que viene la Asociación de Amigos da Dorna Meca habilitará un número de teléfono al que dirigirse para obtener información sobre los itinerarios y hacer reservas para cualquiera de los viajes a desplegar a lo largo del verano.

De este modo los interesados podrán navegar en esta dorna xeiteira guiados por profesionales que les mostrarán los variados atractivos que ofrece la ría y todos los secretos que encierra la navegación a vela.

Lino Prieto junto al racú de Amigos da Dorna Meca, que pasó tres años en Marín. // Muñiz

Page 107: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 107

O RAKÚ

Xa temos falado nalgunha que outra entrada sobre o racú dos Amigos da Dorna Meca. Hoxe volveremos sobre os nosos pasos para afondar no carácter desde barquiño e a súa navegación. O RAKÚ, que así se chama, mercouse en Cambados nos primeiros tempos da Asociación, cando Manolo Parada e compañía botaban o tema a andar. O barco traballou como naseiro e estaba algo tocado pola falta de uso. Cando chegou ao Grove os irmáns Garrido ocupáronse de axeitalo, de casco e cuberta, e aparellouse para velear. Por circunstancias inherentes ao xeito de funcionar e a vida das asociacións o Rakú caeu no desuso, cousas que pasan… e foi no 2004 cando se lle volveu a botar a man, con moita boa intención pero con demasiados bances tocados como para ser “remendos”.

Finalmente valorouse solicitarlle á Consellería de Pesca, agora de Mar, a posibilidade de que os alumnos do módulo de Carpintería de Ribeira do Centro de Formación A Aixola, poideran formarse e empregar o seu tempo na restauración de un barco real e ao que se lle daría uso unha vez recuperado. Así foi, o barco estivo un tempo en Marín e volveu para O Grove, onde continúa a darlle satisfacións aos que o empregan para velear. A súa primeira saida unha vez reparado foi para participar no IX Encontro de Muros, a onde foi e volveu sobre a toldilla do Hidria (de novo gracias!).

Amarrado en Muros. Foto: Joan Sol

Navegando en Muros. Foto: Joan Sol

Page 108: A Aixola Report 2009

a aixola | memoria 2009 | 108

En Muros houbo unha anécdota ben bonita, cando varios dos Amigos da Dorna Meca estaban a aparellar para sair achegouse un rapaz no pantalán que prestaba moita atención á manobra, preguntou se ese era o “racú do Grove” ao que se lle contestou que si, resulta que este mozo traballou na rehabilitación do barco nun dos cursos de Aixola. Inmediatamente foi convidado a embarcar e pasar a tarde veleando na saída a Monte Louro. Hoxe en día o Rakú está amarrado no porto meco e sae cada pouco.

Chegamos á Praia das Pipas, onde había un mundo de xente a asollar, varamos o racú e a dorna quedou fondeada. Desembarcamos entre bañistas e tomadores de sol para ir dereitos coma flechas ata o kiosko, onde nos refrescamos á sombra.

Aparellando para saír

Ao regreso fixémonos un pouco os remolóns para que nos alcanzase A Meca pola zona do faro do Jaliñeiro, que saíra de mañan para ir ata Aguiño. Nós ainda seguimos ata a ponte da Toxa, aprobeitando a marea e navegando achegados ao paseo onde a xente se quedaba a mirar para a vela (non nos caiu ningún manís na cubierta).

Page 109: A Aixola Report 2009
Page 110: A Aixola Report 2009

A AIXOLACENTRO DE FORMACIÓN

MARÍN