AL1.2-Teste Da Chama

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 A.L. 1.2 - Relatório Página 1 Agrupamento de Escolas João da Silva Correia Física e Química A Avaliação: Professor(a): PROTOCOLO E INTRODUÇÃO TEÓRICA 10 º Ano Turma: _____ Data: ____ / ____ / ___  Turno/Grupo: ____ /___ Aluno:  ______________  ______ Título: Atividade Laboratorial 1.2   ANÁLISE ELEMENTAR POR VIA SECA    TESTE DA CHAMA SIMULAÇÃO DE UM FOGO-DE-ARTIFÍCIO QUESTÕES PROBLEMA A que se deve a cor do fogo-de-artifício? Os sais da mesma cor darão cor idêntica a uma chama? INTRODUÇÃO TEÓRICA Quando uma amostra é aquecida, os seus átomos (ou iões) podem ser excitados, isto é, passam para níveis de energia superiores, ocorrendo absorção de energia. Mas os átomos/iões sofrem depois uma desexcitação, isto é, regressam aos níveis de energia iniciais, com a consequente libertação de energia, sob a forma de radiação, que, em muitos casos, é sob a forma de luz visível. Fig.1: E i   Estado de energia inicial E  f   Estado de energia final  A luz emitida em cada transição eletrónica descendente tem um valor de energia e, consequentemente, uma cor (se for luz visível), que depende da diferença energética entre os níveis de energia final e inicial ocupados pelos eletrões dos átomos (ou dos iões). Por exemplo, uma transição eletrónica menos energética (salto do eletrão entre dois níveis de energia mais próximos ) corresponde à emissão de luz vermelha e uma mais energética ( salto do eletrão entre dois níveis de energia mais afastados ) corresponde á emissão de luz azul: Fig. 2:  A cor da luz emitida é determinada pela diferença de energia entre 2 níveis eletrónicos. A energia associada à luz azul é maior do que a associada à luz vermelha.  

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8/16/2019 AL1.2-Teste Da Chama

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Agrupamento de Escolas João da Silva Correia Física e Química A

Avaliação: Professor(a):

PROTOCOLO E INTRODUÇÃO TEÓRICA 

10 º Ano Turma: _____ Data: ____ / ____ / ___  Turno/Grupo: ____ /___ Aluno:  ____________________________ Nº  ______

Título: Atividade Laboratorial 1.2  – ANÁLISE ELEMENTAR POR VIA SECA –  TESTE DA CHAMA 

SIMULAÇÃO DE UM FOGO-DE-ARTIFÍCIO

QUESTÕES PROBLEMA

A que se deve a cor do fogo-de-artifício? Os sais da mesma cor darão cor idêntica a uma chama?

INTRODUÇÃO TEÓRICA

Quando uma amostra é aquecida, os seus átomos (ou iões) podem ser excitados, isto é, passam paraníveis de energia superiores, ocorrendo absorção de energia. Mas os átomos/iões sofrem depois umadesexcitação, isto é, regressam aos níveis de energia iniciais, com a consequente libertação de energia, sob aforma de radiação, que, em muitos casos, é sob a forma de luz visível.

Fig.1: E i → Estado de energia inicial E  f  → Estado de energia final  

A luz emitida em cada transição eletrónica descendente tem um valor de energia e, consequentemente,uma cor (se for luz visível), que depende da diferença energética entre os níveis de energia final e inicial

ocupados pelos eletrões dos átomos (ou dos iões). Por exemplo, uma transição eletrónica menos energética(salto do eletrão entre dois níveis de energia mais próximos) corresponde à emissão de luz vermelha e umamais energética (salto do eletrão entre dois níveis de energia mais afastados ) corresponde á emissão de luzazul:

Fig. 2:  A cor da luz emitida é determinada pela diferença de energia entre 2 níveis eletrónicos. A

energia associada à luz azul é maior do que a associada à luz vermelha. 

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Átomos (ou iões) de elementos químicos diferentes têm níveis de energia diferentes. Assim, asrespetivas transições eletrónicas são diferentes, pelo que a cor da luz emitida*  é característica de cadaelemento.

*Nota: A cor da luz emitida resulta da combinação das cores das radiações libertadas nas váriastransições eletrónicas descendentes (para níveis eletrónicos mais baixos).

TESTE DE CHAMA

O teste de chama é uma técnica analítica simples para identificar os elementos químicos numa amostra(análise elementar). Neste teste, a amostra é aquecida numa chama, que atinge temperaturas elevadas. Oaquecimento permite:

1.  Vaporizar (passagem da amostra ao estado gasoso);2.  Atomizar (decompor a amostra em átomos ou iões monoatómicos);3.  Produzir excitação de átomos (ou iões);

Posteriormente, há emissão de radiações de cores características, sob a forma de uma chama colorida.

Elemento Sódio Cálcio Potássio LítioCor da Chama Amarela intensa Amarela-avermelhada Violeta Vermelha

Tab.  Cor de chama conferida pelas radiações coloridas emitidas pelos átomos (ou iões) de alguns

elementos químicos 

A cor da chama é característica de cada elemento químico e permite uma identificação prévia. Noentanto, como alguns elementos químicos emitem cores muito parecidas, essa identificação só fica completaquando se analisa a chama com um espetroscópio de modo a comparar o espetro obtido com os espetros dereferência.

 Na análise por via seca a amostra a analisar está no estado sólido.

Os testes ou ensaios de chama são muito utilizados para identificar um número reduzido de elementosmetálicos que constituem os iões positivos de diversos sais (compostos iónicos). Os iões negativos presentes,em geral, não interferem nesta análise. Os sais devem ser puros.

Vantagens do teste de chama Desvantagens do teste de chama

  Requer uma amostra reduzida

  Envolve equipamento simples e barato

  Há elementos químicos diferentes que conferem

cores às chamas distintas, mas difíceis dediferenciar visualmente.

  Só consegue identificar um número reduzido deelementos.

  A presença de vários elementos misturados naamostra dificulta a deteção visual, já que ocorreuma sobreposição de cores.

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ATIVIDADE EXPERIMENTAL

MATERIAL  R EAGENTES 

6 Caixas de Petri, pequenas, com tampa Cloreto de sódio

1 Gobelé de 50 mL Cloreto de cálcio6 Ansas crómio/níquel com argola Cloreto de potássio1 Lamparina de álcool (o ideal seria um Bico de Bunsen) Cloreto de estrôncio1 Esguicho com água destilada Cloreto de cobre (II)1 Caixa de fósforos Magnésio em fita6 Espátulas1 pinça metálicaPano de limpeza

PROCEDIMENTO

1.  Etiquetar a tampa de cada uma das caixas de Petri com o nome de cada um dos sais.

2. 

Colocar, com a espátula, uma pequena quantidade de cada um dos sais na respetiva caixa.3.  Encher, com o esguicho, um gobelé de 50 mL com água destilada até cerca de metade da sua

capacidade.

4.  Acender a lamparina e registar a cor da chama.

5.  Mergulhar a argola da ansa (previamente limpa com ácido clorídrico) na água do gobelé e, depois, numdos sais a analisar.

6.  Colocar a argola sobre a chama da lamparina (ou do Bico de Bunsen), observar e registar, na tabela, acor da chama.

Fig. 3: Procedimento a seguir no teste de chama por via seca.

(Se usar bico de Bunsen, como é mostrado na imagem, deve acender o bico de modo a obter chamaazulada e colocar a ansa na zona mais externa da chama, onde a temperatura é mais elevada).

7.  Repetir os procedimentos de 5 e 6 com os restantes cinco sais, usando uma argola diferente para cadasal (para evitar contaminações).

8.  Segurar, com a pinça metálica, a fita de magnésio, colocá-la na chama, observar e registar, na tabela, acor da chama.

9.  Apagar a lamparina com a respetiva tampa, arrumar a bancada e responder às questões pós-laboratoriais.