Alfarrobeira

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Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Ecologia Origem Julga-se que a alfarrobeira teve origem no Mediterrâneo Oriental -Ásia Menor e Pérsia). Existem provas de que nessa região, o fruto desta árvore, a alfarrobeira, devido ao seu valor nutritivo era usado pela população mais pobre para suprir as dificuldades na alimentação. A chegada da espécie à Europa esteve cargo dos gregos. Já os muçulmanos encarregaram-se de a levar para a península Ibérica e Norte de África. A alfarrobeira é uma espécie endémica das zonas de clima mediterrânico. [1] Morfologia É uma árvore de média estatura (10 a 20 metros de altura), de folha persistente típica de zonas secas, ensolaradas e com pouca geada. Possui um tronco acinzentado e irregular, que chega a ter 2 metros de diâmetro, bem como uma copa ampla e densa. Fornece uma madeira de cor avermelhada dura e muito resistente bastante apreciada em marcenaria. As folhas são compostas apresentando entre 6 a 10 folíolos ovalados de aspecto lustroso e coriáceo com cerca de 5 cm de comprimento. As flores são pequenas, têm uma coloração púrpura e estão reunidas em ramos axilares. A floração, coincide com o Outono, ocorrendo entre os meses de Setembro e Outubro. É uma espécie maioritariamente dióica em que as flores masculinas têm 5 estames e um odor muito característico, enquanto as femini- [2] nas contêm um estigma grosso. O fruto produzido designa-se por alfarroba, e trata-se de uma vagem indeiscente com 10 a 25 cm de comprimento, comestível, muito rica em açúcares e com um processo de amadurecimento muito lento. Durante a maturação, a vagem inicialmente de coloração verde, adquire Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyt a Classe: Magnoliopsid a Ordem: Fabales Família: Fabaceae Subfamíl ia: Caesalpinioi deae Género: Ceratonia Espécie: C. siliqua L. Fabaceae Alfarrobeira Ceratonia siliqua L. Fava-rica, Figueira- do-Egipto

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Monografia sobre uma espécie de árvore - ecologia (biologia)

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Page 1: Alfarrobeira

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Ecologia

OrigemJulga-se que a alfarrobeira teve origem no Mediterrâneo Oriental -Ásia Menor e Pérsia). Existem provas de que nessa região, o fruto desta árvore, a alfarrobeira, devido ao seu valor nutritivo era usado pela população mais pobre para suprir as dificuldades na alimentação. A chegada da espécie à Europa esteve cargo dos gregos. Já os muçulmanos encarregaram-se de a levar para a península Ibérica e Norte de África. A alfarrobeira é uma espécie endémica das zonas de clima mediterrânico. [1] Morfologia É uma árvore de média estatura (10 a 20 metros de altura), de folha persistente típica de zonas secas, ensolaradas e com pouca geada. Possui um tronco acinzentado e irregular, que chega a ter 2 metros de diâmetro, bem como uma copa ampla e densa. Fornece uma madeira de cor avermelhada dura e muito resistente bastante apreciada em marcenaria.As folhas são compostas apresentando entre 6 a 10 folíolos ovalados de aspecto lustroso e coriáceo com cerca de 5 cm de comprimento. As flores são pequenas, têm uma coloração púrpura e estão reunidas em ramos axilares. A floração, coincide com o Outono, ocorrendo entre os meses de Setembro e Outubro. É uma espécie maioritariamente dióica em que as flores masculinas têm 5 estames e um odor muito característico, enquanto as femini- [2]nas contêm um estigma grosso. O fruto produzido designa-se por alfarroba, e trata-se de uma vagem indeiscente com 10 a 25 cm de comprimento, comestível, muito rica em açúcares e com um processo de amadurecimento muito lento. Durante a maturação, a vagem inicialmente de coloração verde, adquire gradualmente uma cor violeta-acastanhada. Quando estiver madura, cai ao chão servindo de alimento ao gado.

DistribuiçãoCultivada em Portugal desde há muitos séculos, encontra-se principalmente a sul do Tejo, nomeadamente no Algarve e na Serra da Arrábida.

UtilizaçõesA alfarroba além de ser útil na alimentação do gado, também é amplamente utilizada, especialmente no Algarve, na confecção de doces e no fabrico de um licor fermentado. Na área da saúde estão comprovados benefícios no tratamento de [3]gastroenterites. No domínio da farmacologia está presente na produção de laxantes e antidiarreicos.

Referências[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Illustration_Ceratonia_siliqua0.jpg[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfarroba[3] http://www.ilcarsrl.it/foto/Image4.jpghttp://www.cienciaviva.pt/projectos/pulsar/sem1.asphttp://www.bemalimentado.com/Alfarroba.php

Trabalho realizado por: Fábio Baptista

Reino: PlantaeDivisão: MagnoliophytaClasse: MagnoliopsidaOrdem: FabalesFamília: Fabaceae

Subfamília: CaesalpinioideaeGénero: CeratoniaEspécie: C. siliqua L.

Fabaceae Alfarrobeira

Ceratonia siliqua L.Fava-rica, Figueira-do-Egipto