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     ANÁLISE DE VIABILIDADE IMOBILIÁRIA – MAIO, JUNHO E JULHO DE 2006.1

    ANÁLISE DE VIABILIDADE IMOBILIÁRIA 

    MAIO, JUNHO E J ULHO DE 2006. 

    RESPONSÁVEIS:

    Engenheiros:CLÁUDIO BERNARDES

    FLÁVIO SALAMARICARDO BUNEMER

    RICARDO PEREIRA LEITERONALDO SÁ OLIVEIRA

    SILVIO LUÍS SANCHEZ TOMAS LASZLO BANLAKY 

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    INDICE

    I - INTRODUÇ ÃO...........................................................................................................................................................3II - PROJ ETO ...................................................................................................................................................................3III - METODOLOGIA DE CÁLCULO...........................................................................................................................4IV - SISTEMA CONSTRUTIVO.......................................................................................................................................6V - CUSTOS NÃO PREVISTOS.....................................................................................................................................8VI-OUTROS FATORES QUE PODEM AFETAR O CUSTO ........................................................................................8VII - PLANEJ AMENTO URBANO.................................................................................................................................9VIII - C USTOS DOS DIVERSOS MÓDULOS CONSIDERADOS.............................................................................10IX – CONCLUSÃO.......................................................................................................................................................10

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    I - INTRODUÇÃO

    A dec isão de compra de um terreno para execução de um empreendimento imobiliário passa por duasfases distintas: a avaliação das potencialidades comerciais dos produtos imobiliários, com viabilidade deimplantação no local e o estudo econômico-financeiro do empreendimento, onde devem seranalisados os fluxos de recursos necessários no tempo e expec tativas de margem de lucro.

    Uma das características determinantes desse processo é a veloc idade de dec isão.

    A avaliação da viabilidade comercial do empreendimento depende basicamente da experiência doincorporador e dos dados de mercado que ele tem disponível.

     Todavia, o estudo econômico-financeiro do empreendimento não poderá ser efetuado se não houvercondições para que se tenha uma avaliaç ão rápida, e o mais preciso possível, do custo de obra.

    Uma vez definido o produto, para determinação dos custos da obra, normalmente existem, duas

    alternativas básicas: orçar a obra, recurso que pode ser bastante demorado e oneroso para umatomada de decisão; ou recorrer a números empíricos, o que muitas vezes pode ocultar algumasarmadilhas. 

    A idéia nasceu da necessidade de se ter um método expedito e suficientemente confiável para ocálculo de custos de obra e que ao mesmo tempo fosse flexível para atender a maior gama possível desituações.

    A ANÁLISE DE VIABILIDADE IMOBILIÁRIA  não é um índice setorial nem poderá ser utilizado comoindexador de contratos. Não é um valor oficial, mas sim uma metodologia de cálculo de custos deobras que visa auxiliar na tomada de decisão. Também não substitui o orçamento da obra, quecontinua a ser indispensável para o gerenciamento do futuro empreendimento.

    II - PROJ ETOO projeto da ANÁLISE DE VIABILIDADE IMOBILIÁRIA  foi idealizado e desenvolvido pelas diretorias deEconomia e Estatística, compostas por um grupo de engenheiros e economistas com experiência emanálise de custos de obra.

    Com o objetivo de melhor representar o padrão construtivo praticado pela maior parte das empresas,pesquisou-se, inicialmente, o perfil médio dos materiais e métodos construtivos de mais de cemconstrutoras. Com a tabulação estatística dos dados, foi possível determinar os materiais e métodosconstrutivos que seriam adotados no projeto padrão, tais como projetos elaborados, instalações nocanteiro de obras, movimento de terra, tipos de fundação e estruturas, alvenaria, instalações elétricas ehidráulicas, equipamento padrão, laje de cobertura, revestimentos internos e externos, pisos, esquadrias,pinturas e equipe administrativa.

    Uma vez consolidado o perfil construtivo, definiram-se os índices de c onsumos por serviços, tabulando eadotando a média das composições unitárias de cinco construtoras atuantes no mercado deedificações em São Paulo.

    Para que pudéssemos ter um método flexível e adaptável a maior gama possível de projetos residenciaisde edifícios, o custo total da obra foi dividido em módulos, de tal forma que as característicasparticulares de cada obra pudessem ser avaliadas separadamente e, permitindo, maior precisão nosresultados.

    O passo seguinte foi definir uma obra piloto que se aproximasse mais à média praticada no mercado.Desta forma, foi escolhido um edifício residencial de 9.864 m² de área total, com 64 apartamentos detrês dormitórios sendo uma suíte, área útil de 82 m² e 154 m² de área total.

     Todas as quantidades de serviços foram levantadas para cada módulo, de ac ordo com critérios de

    medições usuais de mercado.

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    Para determinação do custo unitário de cada módulo, foi utilizado o software de orçamento egerenciamento de obras TRON-ORC  (versão 6.5) da SOFTSUL (www.softsul.com.br), a atualização dos

    valores de insumos pela PINI e pesquisas do engenheiro Ronaldo Sá.O índice de Lei Social com a mão de obra direta é composto pelos valores das tributações e gastos dasconstrutoras com a mão-de-obra direta.

    Ainda, uma reavaliação constante das evoluções tecnológicas e diferentes métodos construtivosimplementados pelas empresas implica na permanente revisão dos custos de cada serviço adotadoneste trabalho, possibilitando assim manter os custos unitários de cada módulo adequados a umarealidade de mercado.

    III - METODOLOGIA DE CÁLCULOPara se aplicar o método, o empreendedor precisa ter um mínimo de elementos que permita aexecução dos cálculos. Nessa fase, é bom contar com a assessoria de um arquiteto que conheça bema lei de zonea mento, e de um consultor de solos.

    As principais informações básicas para cálculo do c usto da obra são:a)  Aproveitamento do terreno (Zoneamento)b)  Gabarito Máximoc)   Tipo de Produtod)  Número de pavimentose)  Áreas dos pavimentosf)  Levantamento planialtimétrico do terreno, com croqui indicando cota dos subsolos dos vizinhos

    (desejável)g)   Tipo de fundação prevista (desejável)h)  Duraç ão estimada para a obra

    Com estes elementos na mão, basta lançá-los na p lanilha de cálculo.

    MÓDULOS METODOLOGIA DE CÁLCULO COMPOSIÇÃO1.  EMOLUMENTOS,

    PROJETOS, GASTOS COMREGISTROS.

    Lançar verba fixa Projetos básicos, arquitetônico,fundações, estrutural, instalaçõeselétricas, hidráulicas, paisagismo,formas, alvenaria, canteiro,pressurização, Projetoscomplementares e Consultoria desolos, levantamento planialtimétrico,cópias e reproduções, emolumentosde Prefeitura, elaboração quadrosNBR 12.721, registro e posterioraverbação junto ao Cartório deImóveis.

    2.  INSTALAÇÕESPROVISÓRIAS

    Lançar verba fixa Instalação de canteiro de obras,tapumes, aquisição de equipamentos,EPI, ferramentas para obra, taxas deligações provisórias deconcessionárias.

    3.  FUNDAÇÃO DIRETA Lançar a área total de laje estrutural doempreendimento (não incluir áreasapoiadas diretamente sobre o solo).

    Escavação, formas, armação,concretagem, de sapatas, blocosbaldrames e controle tecnológico dosmateriais.

    4.  FUNDAÇÃO PROFUNDA Lanç ar a área total de laje estrutural doempreendimento (não incluir áreasapoiadas diretamente sobre o solo).Se a solução apontar para um tipo de

    fundação que possua um valor muitodiferenciado (ex. parede diafragma),

    Estacas, tipo hélice contínua, corte dacabeça das estacas, blocos,armação, concretagem e controletecnológico dos materiais.

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    recomenda-se orçar o itemseparadamente. 

    5.  CONTENÇÃO DE TALUDES Lançar a área desenvolvida das cortinasde concreto para contenção de taludes Perfil metálico, prancheamento ecortinas de concreto armado econtrole tecnológico dos materiais.

    6.  SUBSOLO SOBRE TERRA Lançar a área de subsolo apoiado sobreterra (neste módulo incluem-se também ascalçadas)

    Movimento de terra por meio deescavação mecanizada,superestrutura, paredes painéis,esquadrias, elétrica, hidráulica,pavimentação, pintura, contra pisoarmado, controle tecnológico dosmateriais e limpeza final.

    7.  SUBSOLO SOBRE LAJE Lançar a área de subsolo apoiada sobrelaje estrutural

    Movimento de terra por meio deescav ação mecanizada,superestrutura, paredes e painéis,esquadrias, elétrica e hidráulica,

    pavimentação, pintura, contra pisoarmado, controle tecnológico dosmateriais, pilares, vigas e lajesestruturais, acabamento e limpezafinal.

    8.  TÉRREO EXTERNO SOBRELAJE

    Lançar a área coberta de subsolo apoiadasobre laje estrutural (inclusive guarita)

    Proteção para pedestres econstruções vizinhas, pilares, vigas, lajeestrutural, alvenaria, esquadrias,revestimentos (pedra Goiás e ardósia),pavimentação, paisagismo,demarcação de vagas, instalaçõeshidráulicas e elétricas,impermeabilização, paisagismo,

    pintura e limpeza final9.  TÉRREO INTERNO SOBRE

    LAJELançar a área do térreo descoberta sobrea laje estrutural

    Proteção para pedestres econstruções vizinhas, superestrutura,paredes e painéis, esquadrias,impermeabilização, pavimentaçãoinstalações hidráulicas e elétricas,pa isagismo, pintura e limpeza

    10.  TÉRREO INTERNO SOBRETERRA

    Lançar a área do térreo coberta sobre osolo natural

    Entelamento, pilares, vigas, alvenaria,esquadrias, revestimento externo einterno, pavimentação interna,instalações hidráulicas e elétricas,pa isagismo, pintura e limpeza.

    11.  TÉRREO EXTERNO SOBRE

    TERRA SEM SUBSOLO

    Lanç ar a área do térreo, descoberta sobreo solo natural.

    Proteção para pedestres econstruções vizinhas, movimentaçãode terra Bob Cat, alvenaria, gradilesquadrias, revestimentos (pedraGoiás e ardósia), pavimentação,paisagismo, demarcação de vagas,instalações hidráulicas e elétricas,pintura e limpeza.

    12.  ANDAR TIPO Lançar a soma das áreas de projeções dosandares tipo, incluindo vazios e poços doselevadores

    Pilares, vigas e laje estrutural,alvenaria, esquadrias metálicas e demadeira, revestimentos externos einternos, pavimentação interna,instalações hidráulicas e elétricas,impermeabilização, pintura e limpeza.

    13.  COBERTURA INTERNA Lançar a área da cobertura interna (parte

    coberta) do apartamento duplex oucobertura de lazer

    Entelamento, pilares, vigas e laje

    estrutural, alvenaria, esquadriasmetálicas e de madeira, revestimento

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    externo e interno, pavimentaçãointerna, instalações hidráulicas e

    elétricas, impermeabilização, pinturae limpeza.14.  COBERTURA EXTERNA –

    ÁREA DE LAZERLançar a área da cobertura externa (partedescoberta) aproveitada para lazer deapartamento duplex ou do condomínio

    Pilares, vigas e laje estrutural,alvenaria, esquadrias, revestimentoexterno, pavimentação externa,instalações hidráulicas e elétricas,impermeabilização, pintura e limpeza.

    15.  LAJ E IMPERMEABILIZADA Lançar a soma das áreas das lajesimpermeabilizadas que cobrem o edifício(somente quando não houveraproveitamento para lazer externo). Nocaso de cobertura com telhado, adotar oíndice de laje impermeabilizada.

    Pilares, vigas, laje estrutural dacobertura da caixa d´água ou da lajeexterna do atiço, impermeabilizaç ão,instalações elétricas e hidráulicas elimpeza.

    16.  ÁTICO Lançar a soma das áreas do barrilete,caixa d'água e c asa de máquinas.

    Pilares, vigas e lajes estruturais,alvenarias, esquadrias, revestimentoexterno e interno, pavimentaçãointerna, instalações hidráulicas eelétricas, impermeabilização, pinturae limpeza.

    17.  ELEVADORES Lanç ar a quantidade de elevadores Impermeabilização de cortinas epoço, caiação,  instalações elétricas,conjunto elevadores sociais e deserviço (19 paradas cada modelo

     THYSSEN-SUR ou ATLAS Schindler,velocidade 90 m), revestimento epintura do poço.

    18.  SERVIÇOSCOMPLEMENTARES

    Lançar a verba fixa Centro de medição e ligaç õeselétricas, gerador 115 kva, iluminaç ãode emergência, bombas, sauna,piscina com equipamentos,instalações de segurança e telefonia,churrasqueira e equipamentos derecreação, playground, despesas deentrega de obra, manuais deproprietário, ligações nasconcessionárias.

    19.  CUSTO MENSAL FIXO Lançar a duração estimada para a obraem meses

    Equipe administrativa da obra, equipede apoio e manutenção de obra,segurança, locação e manutençãode equipamento, depreciação deequipamento, consumo de água,energia, telefone e outras despesasreferentes ao c anteiro de obra.

    Obs.: Para maior fac ilidade de c álculo, o modelo considera as áreas dos pavimentos como áreas totaisexternas, sem descontos de vãos de elevadores, escadarias, shafts ou outros.

    IV - SISTEMA CONSTRUTIVO

    1. PROJETOS: projetos básicos, arquitetônico, fundações, estrutural, instalações elétricas,hidráulicas, paisagismo, formas, alvenaria, canteiro, pressurização, projetos complementares econsultoria de solos. 

    2. CANTEIRO DE OBRAS:  tapumes em compensado, barracos com dois pavimentos emcompensado para escritórios e almoxarifados (100 m²), barracos sob a laje do subsolo para

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    almoxarifado (200 m²), refeitório com bancos e mesas para cinqüenta pessoas. Pintura debarracos e tapumes, instalaç ões provisórias de elétrica e hidráulicas. Entrada provisória de força,

    móveis de escritório, telefone, microcomputador com impressora, fax, rádio intercomunicador(quatro), bebedores, equipamentos e ferramentas usuais em obra. Considerou-se não haverfuncionários alojados na obra, conforme NR18. 

    3. MOVIMENTO DE TERRA:  escavação mecânica dos subsolos até a cota de arrasamento dasestacas, deixando taludes em todo o perímetro. Remoção manual dos taludes reaterramento,até a cota do piso do subsolo e remoção do excedente de terra, com máquina de pequenoporte. 

    4. FUNDAÇÕES: sapatas ou estacas hélices com bloco de coroamento, conforme o caso. Naperiferia, em todo o perímetro do terreno, estaqueamento c om perfil metálico I de 10" a cadadois metros com ficha de seis metros, pranchamento c om dois metros de altura e cortina deconcreto armado com 25 cm de espessura e taxa de armação de 45 kg/m³. Vigas baldramessob alvenaria do subsolo. 

    5. ESTRUTURA:  formas em compensado resinado nas lajes do subsolo e térreo comreaproveitamento médio de três vezes, e formas plastificadas nas lajes tipo, executadas nocanteiro de acordo com projeto específico e orientação de profissionais especializados.Escoramento com torres e pontaletes metálicos locados. A madeira para execução do ático éreaproveitada das formas do tipo e da cobertura. Armaduras montadas em obra, a partir decorte e dobra em usina. Taxa de armação de 105 kg/m³ nas estruturas dos subsolos e 95 kg/m³,em média, nas estruturas dos pavimentos tipo. Concreto usinado FCK 25 MPa com lançamentobombeado. Alinhamento e nivelamento de formas a laser. Acabamento das lajes para recebercontra piso, exceto nos subsolos (laje zero). Bandejas de proteção conforme NR 18 e controletecnológico executado em laboratório independente.

    6. ALVENARIA: blocos cerâmicos de boa qualidade, assentamento com massa de assentamento

    pré-fabricado, misturada no pavimento e aplicada com bisnaga. Vergas e contra vergasfabricadas no canteiro e gabarito metálico para vão de portas e janelas. Prumadas de elétricasembutidas na a lvenaria e b locos espec iais para tomadas. 

    7. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: conduites flexíveis, fios antichama, caixas em ferro esmaltado, quadrode luz com DR, prumadas em eletrocalhas, acabamentos tipo silentoque, luminárias somenteem terraço e áreas comuns e demais exigências das normas. 

    8. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:  tubos conexões de água fria em PVC marrom, água quente emcobre, esgoto e águas pluviais em PVC branco, recalque em cobre, incêndio em ferrogalvanizado, gás em cobre classe A, louças e metais linha econômica, tampo de granito nosbanheiros e c ozinha. Apartamentos entregues sem aquec edores. 

    9. EQUIPAMENTOS: conjunto com dois elevadores, piscinas adulto e infantil revestidas de azulejo,sauna, churrasqueira, sistema telefônico coletivo, portão automático na garagem e porteiroeletrônico. 

    10. COBERTURA:  laje impermeabilizada ou telhado com estrutura de madeira apoiada sobrealvenaria, telhas de fibroc imento, rufos e calhas em chapa galvanizada. 

    11. IMPERMEABILIZAÇÃO: em argamassa, com aditivo químico nos banheiros e terraços cobertos.Em manta asfáltica, aplicada a frio nas lajes descobertas. Sistema por cristalização na caixad'água e poç o de elevador. 

    12. REVESTIMENTO INTERNO: chapisco rolado nas superfícies de concreto, gesso liso desempenadonas paredes e teto. Massa única pré-fabricada sarrafeada, com espessura de dois centímetrosnas paredes que irão receber revestimentos cerâmicos. Azulejos de padrão médio assentadoem cola nos banheiros cozinha e área de serviço. Massa única (pré-fabricada) desempenadanas paredes dos halls de serviço e escadas. 

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    13. REVESTIMENTO EXTERNO: chapisco rolado em todas as superfícies, massa única pré-fabricada,multiuso tipo 1 alta B conforme norma NBR 13.281, fornecida em silo desempenada com

    espessura de quatro centímetros, proteção com tela mosquiteiro. 14. PISOS: contra piso auto nivelado com espessura média de dois centímetros em todas as lajes,

    exceto subsolos. Cerâmica padrão média nos banheiros, terraços, hall dos elevadores, cozinhase área de serviço assentados em cola. Salas e dormitórios preparados para receber carpete(não fornecido). Granito padrão econômico no hall social e salão de festas em lajotas.Cimentado pintado nas escadas. Pedra Miracema nos pisos externos, piscina com deck empedra Goiás.

    15. ESQUADRIAS DE MADEIRA: porta pronta (batente, porta e ferragens) fixados com espuma depoliuretano. Ferragens em ferro pintado, forro em cedrinho nos terraços. 

    16. ESQUADRIAS METÁLICAS E VIDROS:  contra-marcos em concreto pré-moldados e alumínio,caixilhos "módulo prático", fornecidos prontos, com vidro 4 mm, gradis de ferro nas sacadas etérreo, portas corta-fogo. 

    17. PINTURA:  textura acrílica na fachada, látex PVA nas áreas internas, látex acrílico nos halls,escadarias e áreas comuns do térreo, barra de esmalte sintético (h=1m) nas garagens ecaiação acima e pintura de demarcação. Esmalte sintético sobre portas, corrimões, gradis,tubulações aparentes. Verniz sobre forros de madeira. 

    18. CUSTOS FIXOS:  equipe administrativa com um engenheiro meio período, um mestre, umencarregado administrativo, um estagiário, três serventes para limpeza e descarga, umcarpinteiro para manutenção do canteiro, um porteiro, um guincheiro e um ascensorista,consumo de água, luz e telefone, remoção de entulho, material e serviços de manutenção decanteiro, seguro e segurança.

    V - CUSTOS NÃO PREVISTOSNo projeto da ANÁLISE DE VIABILIDADE IMOBILIÁRIA não foram considerados os seguintes custos:

    a)  Custo da aquisição do terrenob)  Demolições de construções pré-existentesc)  Impostos que inc idem sobre o terreno e benefic iárias (IPTU, ITBI, etc.).d)  Impostos que incidem sobre o faturamento (PIS, COFINS, etc.).e)  Despesas com promoções e publicidade do empreendimentof)  Despesas de c orretagens e estande de vendasg)  Seguros (está incluso somente o RCC ) e riscos de engenhariah)  Decorações e equipamentos especiais das áreas comuns ou privativas (ex. máquinas para

    lavagem de veículos, móveis, etc.).i)  Despesas com móveis e decoração do apartamento modelo

     j)  Despesas financeiras ou bancárias (CPMF, taxas, juros, etc.).k)  Custos de manutenções pós-entrega da obral)  Custos com reparos em vizinhosm)  BDI - benefícios e despesas indiretasn)   Taxa de administraç ão da construçãoo)   Taxa de administraç ão da incorporadora

    VI-OUTROS FATORES QUE PODEM AFETAR O CUSTOO modelo foi desenvolvido para um tipo "médio" de obra derivado da pesquisa junto a um universo demais de cem construtoras. Assim, na ponderação final do custo da obra, alguns fatores que podeminfluenc iar no custo devem ser levados em conta. Segue uma lista com os principais:

    a)  TAMANHO DO EMPREENDIMENTO:  alguns custos não variam com o tamanho doempreendimento.

    b)  REPETITIVIDADE: pode gerar economia em projeção e controle.

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    c)  MATERIAIS DE ACABAMENTO: o uso de materiais mais caros pode influenciar o custo final daobra.

    d) 

    TIPO DE SOLO: o tipo de solo influi largamente na solução de fundação a ser adotado, e porconseqüência, no custo da obra.e)  NÍVEL DO LENÇOL FREÁTICO: se for muito alto, pode influir no custo, determinando adoção de

    sistemas de reba ixamento e drenagem de água, ou mesmo parede diafragma.f)  PERFIL DO TERRENO: deve-se verificar a influência de aclives e declives no custo do projeto a

    ser adotado.g)  ALTURA DO PRÉDIO:  nos prédios muito alto ou muito baixos, as características próprias, tais

    como, transporte vertical, estrutura espec ial, etc., devem ser consideradas.h)  GRAU DE EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA EMPREGADA NA OBRA: pode influir no desperdício dos

    materiais e na produtividade da mão-de-obra.i)  GRAU DE CONTROLE IMPLANTADO NA OBRA: também influi nos índices de custo.

     j)  QUALIDADE DOS PROJETOS. k)  PLANEJAMENTO da execução da obra, movimentação e estocagem de materiais influem

    diretamente no custo.

    l)  PÉ DIREITO: influi na quantidade de elementos verticais (alvenaria, fachada, etc.).m)  RELAÇÃO ENTRE ÁREAS "SECAS" E "MOLHADAS": áreas "molhadas" são usualmente mais caras

    que as "sec as".n)  DENSIDADE DE ELEMENTOS: projetos com ambientes pequenos como, por exemplo, flats

    tendem a aglutinar mais os elementos de acabamento (portas, janelas, louças, metais, etc.) oque resulta em uma elevaç ão significativa de custo por área.

    o)  FORMATO DO EDIFÍCIO:  edifícios mais "quadrados" têm menos fachada por área do queedifícios "estreitos"; portanto, são mais econômicos. Edifícios com fachadas muito recortadas eirregulares também têm seu c usto elevado.

    VII - PLANEJAMENTO URBANOZoneamento (Siszon) Informações sobre o zoneamento vigente na área em que se localiza determinado imóvel podem ser

    obtidas por consulta ao Sistema de Informações sobre Zoneamento/Siszon, mantido pelaSempla/Deplano.

    O interessado precisa fornecer o número do contribuinte do imóvel, que consta do carnê do IPTU. Nafalta deste dado, somente quando se tratar de lote edificado, as informações poderão ser localizadaspelo endereço do imóvel.

    Informações sobre características e restrições básicas de uso e ocupação do solo da zona onde seencontra o imóvel podem ser obtidas, pessoalmente, no Departamento de Planejamento eNormatização Territorial/Deplano.

    Departamento de Planejamento e Normatização Territorial/Deplano 

    Rua São Bento, 405 – 17º andar, sala 173.

    Sé - 01011-100 Telefone: 3291-4963Fax: 3291-4996Horário: 2ª a 6ª feira, das 9:00 às 12:00 h e das 14:00 às 17:00 h

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    VIII - CUSTOS DOS DIVERSOS MÓDULOS CONSIDERADOS

    ETAPA VALORVARIAÇÃO DO

    TRIMESTRE ANTERIOR

    EMOLUMENTOS PREFEITURA, LAUDO, TOPOGRAFIA, SONDAGE, PROJETOS ECÓPIAS E DOCUMENTOS LEGAIS

    561.283,26R$ 6,36%

    INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 149.889,84R$ 7,09%

    * 2.01 INSTALAÇÕES DE CANTEIRO 73.497,50R$ 7,23%

    * 2.02 INSTALAÇÕ ES HIDRÁULICAS 25.379,35R$ 8,17%

    * 2.03 PCMAT, FERRAMENTAS, EPI, CO MPUTADOR, MOBÍLIA 51.012,99R$ 6,37%

    FUNDAÇÃO DIRETA 17,44R$ 6,10%

    FUNDAÇÃO PROFUNDA 46,46R$ 5,06%

    CONTENÇÕES DE TALUDES 333,14R$ 5,35%

    SUBSOLO SOBRE TERRA 276,35R$ 13,14%

    SUBSOLO SOBRE LAJE 493,70R$ 10,09%

    TÉRREO EXTERNO SOBRE LAJE 488,39R$ 6,02%

    TÉRREO INTERNO SOBRE LAJE 1.079,17R$ 15,54%

    TERREO INTERNO SOBRE TERRA (INTERNO - SEM SUBSOLO) 791,13R$ 20,57%

    TERREO SOBRE TERRA EXTERNO SEM SUBSOLO 258,70R$ 7,92%

    TIPO 916,05R$ 15,91%

    COBERTURA INTERNA 1.259,72R$ 15,83%

    COBERTURA EXTERNA - ÁREA LAZER 886,61R$ 7,64%

    LAJE IMPERMEABILIZADA 377,49R$ 4,50%

    * 15.01 SUPERESTRUTURA, ELÉTRICA, HIDRÁULICA, LIMPEZA 208,64R$ 4,04%

    * 15.02 IMPERMEABILIZAÇÃO 145,36R$ 4,88%

    * 15.03 INSTALACOES ELETRICAS E HIDRAULICAS 13,58R$ 6,36%

    * 15.04 SERVICO S COMPLEMENTARES LIMPEZA E RETIRADA ENTULHO 9,91R$ 6,25%

    ÁTICO 1.050,38R$ 10,83%

    ELEVADORES 133.700,42R$ 6,36%

    SERVICOS COMPLEMENTARES 357.217,25R$ 6,36%

    CUSTO FIXO 78.260,43R$ 12,29%

    16.00

    17.00

    18.00

    19.00

    12.00

    13.00

    14.00

    15.00

    8.00

    9.00

    10.00

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    * OS SUBITENS AQUI APRESENTADO S SE REFEREM AO PADRÃO MÉDIO DAS C ONSTRUTORAS E PODERÃO SER ADA PTADO S A UMA MELHORREALIDADE DE SUA EMPRESA 

    IX – CONCLUSÃONo atual cenário em que se encontra o Brasil, com inflação controlada, mas com margens de lucroreduzidas, a ANÁLISE DE VIABILIDADE IMOBILIÁRIA é um aliado importante do empreendedor imobiliário.Com ele, a análise econômico-financeira, imprescindível às decisões do incorporador, torna-se maisrápida e de melhor qualidade. Além disso, estimula a sensibilidade para diferentes soluções em umprojeto imobiliário.