Ano XCII Nº 35.693 SÃO LUÍS-MA, SÁBADO, 20 DE ABRIL DE 2019 … · 2019. 4. 20. ·...

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BRASÍLIA-DF A encrenca da Previdência Ano XCII Nº 35.693 SÃO LUÍS-MA, SÁBADO, 20 DE ABRIL DE 2019 | CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 @imparcialonline @oimparcial 98 99188.8267 @OImparcialMA NOSSOS TELEFONES: GERAL 3212.2000 COMERCIAL 3212-2086 CLASSIFICADOS 3212.2020 CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE 3212.2012 REDAÇÃO 3212.2010 www.oimparcial.com.br SAB 20/04/2019 01H15 ................ 0.2M 07H30 ................ 6.2M 134H7 ................ -0.2M 19H49 ................ 6.2M TEMPO E TEMPERATURA MANHÃ TARDE NOITE TÁBUA DE MARÉ O adiamento da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é um reflexo da dificuldade do governo em dar segurança aos próprios parlamentares da base — pelo menos aqueles dispostos a aprovar o texto com as mudanças nas regras de aposentadoria. POLÍTICA MEIO AMBIENTE Ministro de Bolsonaro diz que Lençóis terão zona ecológica econômica SEMANA SANTA O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve em São Luís a convite do governador Flávio Dino. Em entrevista a O Imparcial, o ministro falou sobre os pleitos apresentados por Flávio Dino, que incluem prioritariamente o Zoneamento Econômico e Ecológico (ZEE) e a melhoria da infraestrutura para fomento do turismo nos Lençóis Maranhenses. “Um grande atrativo que nós temos certeza que, feitos os investimentos necessários e administrados da maneira mais eficiente, vão trazer um grande volume de turismo e de ecoturismo para o estado”, disse Salles sobre os Lençóis. POLÍTICA ENTREVISTA EXCLUSIVA Bell Marques Tive a sorte de cantar O cantor, compositor, produtor, guitarrista e empresário brasileiro alcançou o sucesso ainda como vocalista da banda Chiclete com Banana, vendendo quase 8 milhões de CDs, e agenda disputadíssima. IMPAR Bell Marques Cantor se apresenta hoje, em São Luís, no show Só as Antigas, onde comemora os 40 anos de carreira IMPAR SEMANA SANTA Aleluia IMPAR Confira as festas que vão agitar o fim de semana na Ilha O testamento de Judas e a malhação dos políticos no Laborarte IMPAR Quando o Judas tem como objetivo ‘malhar’ os políticos, geralmente encontramos em seus bolsos a “Carta Testamento”, denunciando as falcatruas do político ‘malhado’. Em São Luís, a tradição acontece desde 1985, no Casarão do Laborarte, com o tradicional Rompendo Aleluia. SEMANA SANTA SEMANA SANTA O charme e a viagem do disco de vinil As lembranças são as melhores. Muito, muito bem antes da internet e das plataformas digitais, ter um disco recém-lançado era sinônimo de estar na moda, estar antenado, ter adquirido uma preciosidade. E bota preciosidade nisso. VIDA Prefeitura promove celebração da Páscoa para pessoas em situação de rua O espírito da Páscoa invadiu a Casa de Acolhida Temporária (CAT). A celebração trouxe à tona as emoções e o sentimento de espiritualidade dos participantes. A ação integra a política da Assistência Social implan- tada pela gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. VIDA General vai assumir a pasta do Esporte no governo Bolsonaro ESPORTES

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  • BRASÍLIA-DF A encrenca da Previdência

    Ano XCII Nº 35.693 SÃO LUÍS-MA, SÁBADO, 20 DE ABRIL DE 2019 | CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 @imparcialonline @oimparcial 98 99188.8267@OImparcialMA

    NOSSOS TELEFONES: GERAL 3212.2000 • COMERCIAL 3212-2086 • CLASSIFICADOS 3212.2020 • CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE 3212.2012 • REDAÇÃO 3212.2010

    w w w. o i m p a rc i a l . c o m . b r

    SAB 20/04/2019

    01H15 ................ 0.2M

    07H30 ................ 6.2M

    134H7 ................ -0.2M

    19H49 ................ 6.2M

    TEMPO E TEMPERATURA

    MANHÃ TARDE NOITE

    TÁBUA DE MARÉ

    O adiamento da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é um reflexo da dificuldade do governo em dar segurança aos próprios parlamentares da base — pelo menos aqueles dispostos a aprovar o texto com as mudanças nas regras de aposentadoria. POLÍTICA

    MEIO AMBIENTEMinistro de Bolsonaro diz que Lençóis

    terão zona ecológica econômica

    SEMANA SANTA

    O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve em São Luís a convite do governador Flávio Dino. Em entrevista a O Imparcial, o ministro falou sobre os pleitos apresentados por Flávio Dino, que incluem prioritariamente o Zoneamento Econômico e Ecológico (ZEE) e a melhoria da infraestrutura para fomento do turismo nos Lençóis Maranhenses. “Um grande atrativo que nós temos certeza que, feitos os investimentos necessários e administrados da maneira mais

    eficiente, vão trazer um grande volume de turismo e de ecoturismo para o estado”, disse Salles sobre os Lençóis. POLÍTICA

    ENTREVISTA EXCLUSIVA

    Bell Marques Tive a sorte de cantar”

    O cantor, compositor, produtor, guitarrista e empresário brasileiro alcançou o sucesso ainda como vocalista da banda Chiclete com Banana, vendendo quase 8 milhões de CDs, e agenda disputadíssima. IMPAR

    Bell Marques Cantor se apresenta hoje, em São Luís, no show Só as Antigas, onde comemora os 40 anos de carreira

    IMPAR

    SEMANA SANTA

    Aleluia

    IMPAR

    Confira as festas que vão agitar o fim de

    semana na Ilha

    O testamentode Judas e a malhação

    dos políticos no Laborarte

    IMPAR

    Quando o Judas tem como objetivo ‘malhar’ os políticos, geralmente encontramos

    em seus bolsos a “Carta Testamento”, denunciando as falcatruas do político

    ‘malhado’. Em São Luís, a tradição acontece desde 1985, no Casarão do Laborarte, com o

    tradicional Rompendo Aleluia.

    SEMANA SANTA

    SEMANA SANTA

    O charme e a viagem do disco de vinil

    As lembranças são as melhores. Muito, muito bem antes da internet

    e das plataformas digitais, ter um disco recém-lançado era sinônimo de estar na moda, estar antenado, ter adquirido uma preciosidade. E

    bota preciosidade nisso. VIDA

    Prefeitura promove celebração da Páscoa para pessoas em situação de rua

    O espírito da Páscoa invadiu a Casa de Acolhida Temporária (CAT). A celebração trouxe à tona as emoções e o sentimento de espiritualidade

    dos participantes. A ação integra a política da Assistência Social implan-tada pela gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

    VIDA

    General vai assumir a pasta do

    Esporte no governo

    Bolsonaro ESPORTES

  • oimparcial.com.brPOLÍTICANeres PintoE-mail: [email protected]

    Neste ano, a previsão apenas com gasto da União com servidores soma R$ 326,6bilhões, um aumento de 9,5% em relação a 2018,  segundo relatório de avaliação

    SERVIDORES

    Rombo deverá crescermuito na Previdência   

    As pro je ções pa ra o rom bo do sis te ma de apo sen ta do ri as dos ser vi do res não vão pa rar de cres cer, pe lo me nos, até

    2050, con for me o re la tó rio de ava li a- ção atu a ri al do Re gi me Pró prio de Pre vi dên cia So ci al (RPPS), que cons ta no Pro je to de Lei de Di re tri zes Or ça- men tá ri as (PL DO), de 2020, en vi a do ao Con gres so nes ta se ma na. No es tu- do, não se le va em con ta mu dan ças pre vis tas na re for ma pre vi den ciá ria do fun ci o na lis mo.

    De acor do com os da dos do re la tó- rio, o de fi cit do RPPS se rá de R$ 57,2 bi lhões, nes te ano, pas san do pa ra R$ 133 bi lhões, em 2029, um sal to de 132,5% em uma dé ca da. O au men to con tí nuo per sis te até o iní cio da dé ca- da de 2050. Em 2051, o rom bo do RPPS che ga a R$ 250,3 bi lhões, pe lo iní cio do efei to da mu dan ça da re gra pa ra os no vos ser vi do res a par tir de 2013, que cri ou o re gi me de apo sen ta- do ria com ple men tar, o Fun presp. A que da do de fi cit pre vi den ciá rio co- me ça a ser gra du al a par tir do ano se- guin te, e, pe las pro je ções, atin gi ria R$ 9,4 bi lhões em 2093.

    O PL DO con ti nua es ti man do cres- ci men to nas des pe sas com o fun ci o- na lis mo. Nes te ano, a pre vi são ape nas com gas to da União com ser vi do res so ma R$ 326,6 bi lhões, um au men to de 9,5% so bre o dis pên dio de 2018. E es sa des pe sa che ga rá a R$ 363,3 bi- lhões, em 2022, au men to de 11,4% so- bre 2019.

    Pe lo pro je to, o sis te ma de apo sen- ta do ri as dos tra ba lha do res do se tor

    pri va do, o Re gi me Ge ral de Pre vi dên- cia So ci al (RGPS), de ve re gis trar um rom bo de R$ 218,1 bi lhões, nes te ano, pe las es ti ma ti vas do go ver no, che gan- do a R$ 280,3 bi lhões em 2022, um au- men to de 43,6% so bre o de fi cit de R$ 195,2 bi lhões com pu ta dos em 2018.

    Con tra di çãoO go ver no ele vou de 2,4% pa ra

    2,7% a pre vi são de cres ci men to do Pro du to In ter no Bru to (PIB) do ano que vem no PL DO, e, mes mo as sim, re vi sou de R$ 110 bi lhões pa ra R$ 124,1 bi lhões o li mi te pa ra o cum pri-

    men to da me ta fis cal do go ver no cen-tral, o que dei xou es pe ci a lis tas pre o- cu pa dos com a con tra di ção dos da-dos. Pa ra Jo sé Fran cis co de Li ma Gon- çal ves, eco no mis ta-che fe do Ban co Fa tor, as pro je ções ma cro e conô mi cas do go ver no es tão mui to oti mis tas e si- na li zam que a re cei ta com um PIB mai or não vai se con cre ti zar. “A equi- pe econô mi ca ain da pre vê al ta de 2,2%, nes te ano, e o PIB não de ve rá cres cer mais do que 1%. Pa ra o ano que vem, di fi cil men te ha ve rá ex pan- são aci ma de 2%”, pre viu.

    Força Nacional contra protestos em Brasília

    MINISTRO SÉRGIO MORO VAI PEDIR FRORÇA NACIONAL PARA EVITAR PROTESTOS  CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

    Pe la se gun da vez no ano, o mi nis troda Jus ti ça e da Se gu ran ça Pú bli ca, Sér- gio Mo ro, au to ri zou a atu a ção da For- ça Na ci o nal de Se gu ran ça Pú bli ca(FNSP) em Bra sí lia. Por ta ria pu bli ca- da no Diá rio Ofi ci al da União de ter mi- nou o em pre go do efe ti vo pa ra con terma ni fes ta ções na Es pla na da dos Mi- nis té ri os e na Pra ça dos Três Po de respor 33 di as — o pra zo po de ser pror ro- ga do, ca so ne ces sá rio. A ca ne ta daocor re às vés pe ras de gran des mo vi- men tos na ci da de, co mo pro tes toscon tra a re for ma da Pre vi dên cia e oAcam pa men to Ter ra Li vre (ATL), quede ve reu nir 7 mil in dí ge nas.

    En tre par la men ta res e in te gran tesdas for ças de se gu ran ça, a me di da écon tro ver sa. En quan to o go ver na dorIba neis Ro cha (MDB) a clas si fi cou co- mo uma “aju da mui to bem-vin da”,de pu ta dos fe de rais de es quer da ten- tam bar rar a por ta ria no Con gres soNa ci o nal. O do cu men to de ta lha que ope di do pe la For ça Na ci o nal par tiu doGa bi ne te de Se gu ran ça Ins ti tu ci o nalda Pre si dên cia da Re pú bli ca (GSI),

    que da rá apoio lo gís ti co à ope ra ção.“O con tin gen te a ser dis po ni bi li za doobe de ce rá ao pla ne ja men to de fi ni dope lo Mi nis té rio da Jus ti ça e Se gu ran çaPú bli ca”, des ta ca a por ta ria.

    De acor do com o GSI, a ado ção dame di da tor nou-se ne ces sá ria pa rapre ser var a in te gri da de fí si ca das pes- so as, do pa trimô nio pú bli co e dospré di os da União. “Re gis tra mos quees te pro ce di men to faz par te da de fi ni- ção de atri bui ções que cons tam doPro to co lo In te gra do de Se gu ran ça daEs pla na da dos Mi nis té ri os do Go ver- no do DF”, acres cen tou. Ape sar de ase gu ran ça da re gião ser de res pon sa- bi li da de da Po lí cia Mi li tar, o Mi nis té- rio da Jus ti ça não co mu ni cou o go ver- na dor do Dis tri to Fe de ral, Iba neis Ro- cha (MDB), a res pei to da me di da an- tes da pu bli ca ção do do cu men to.

    Ain da as sim, o che fe do Pa lá cio doBu ri ti, que te ve atri tos com Mo ro àépo ca da trans fe rên cia de li de ran çasdo Pri mei ro Co man do da Ca pi tal(PCC) pa ra a Pe ni ten ciá ria Fe de ral deBra sí lia, elo gi ou a in ter ven ção. Pa ra

    Iba neis, o apoio não fe re a au to no miada se gu ran ça lo cal. “Fi co mui to fe lizque te nha es sa mo vi men ta ção, atépor que es ta mos sa ben do da che ga da,no Dis tri to Fe de ral, de 7 mil ín di osque es tão se di ri gin do pa ra fa zer umama ni fes ta ção jun to ao STF por con tade al te ra ções que vêm ocor ren do”,pon tu ou o go ver na dor so bre o even toque ocor re en tre 24 e 26 de abril.

    O eme de bis ta acres cen tou que omi nis tro “sa be do pro ble ma de se gu- ran ça pe lo qual o DF pas sa por cau sados pre sos fe de rais que es tão aqui etam bém dos mo vi men tos so ci ais, quetêm de ocor rer com se gu ran ça”. “Nãocon ver sa mos, mas ele tem as prer ro-ga ti vas em re la ção à Es pla na da, es táfa zen do tu do com o mai or ali nha-men to e, cer ta men te, tem con ver sa docom o se cre tá rio de Se gu ran ça (An-der son Tor res)”, com ple tou.As ses sorju rí di co da Ar ti cu la ção dos Po vos In- dí ge nas do Bra sil (APIB), Eloy Te re naclas si fi cou o em pre go da For ça Na ci o- nal na se gu ran ça da Es pla na da co mouma “me di da des ca bi da”.

    STF

    Moraes recua erevoga censura

     MORAES TOMOU DECISÃO APÓS  SER  MUITO QUESTIONADO

    Ain da re per cu te a de ci são do mi nis tro Ale xan dre deMo ra es, do Su pre mo Tri bu nal Fe de ral (STF), re la tor doinqué ri to aber to pe la Cor te pa ra in ves ti gar “ata ques”con tra o Tri bu nal, que re vo gou, na tar de de quin ta-fei ra(18), a de ci são que apli ca va a cen su ra ao si te O An ta go- nis ta e a re vis ta Cru soé. A mul ta, ca so uma re por ta gemque ci ta Di as Tof fo li con ti nu as se no ar, era de R$ 100 milpor dia.

    A de ci são do ma gis tra do ocor reu após ele ter si doques ti o na do por ou tros in te gran tes do Su pre mo. Emen tre vis ta, o mi nis tro Mar co Au ré lio Mel lo de fen deuque ele mes mo re sol ves se o as sun to. “O pró prio mi nis- tro po de re con si de rar a de ci são de le”, dis se Mar co Au ré- lio.

    Fon tes ou vi das pe la re por ta gem in for ma ram queocor re ram con ver sas en tre os mi nis tros nos úl ti mos di- as. Nes ses diá lo gos que tra ta ram da cri se que afe ta àCor te, Mo ra es foi acon se lha do a re cu ar pa ra im pe dirque o as sun to ge re ain da mais re vol ta no Le gis la ti vo e noExe cu ti vo.Ape sar da re vo ga ção da cen su ra, o inqué ri tocon ti nua em tra mi ta ção. “Di an te do ex pos to, re vo go ade ci são an te ri or que de ter mi nou ao si te O An ta go nis ta ea re vis ta Cru soé a re ti ra da da ma té ria in ti tu la da “O ami- go do ami go de meu pai” dos res pec ti vos am bi en tes vir- tu ais”, es cre veu Mo ra es em um tre cho do des pa cho.

    “Di an te do ex pos to, re vo go a

    de ci são an te ri or”

    PEC DA PREVIDÊNCA

    Reajustes e votaçãoserá na terça-feira

    REUNIÃO DA CCJ TEVE EMBATE ENTRE  ALGUNS DEPUTADOS

    Não hou ve acor do par ti dá rio que con se guis se evi tarmais uma der ro ta do go ver no em re la ção à re for ma daPre vi dên cia. A es pe ran ça de que o pa re cer da pro pos tade emen da à Cons ti tui ção (PEC) 6/2019, que tra ta do as- sun to, fos se vo ta do pe la Co mis são de Cons ti tui ção eJus ti ça (CCJ) da Câ ma ra an tes do fe ri a do de Pás coa mor- reu quan do o re la tor, Mar ce lo Frei tas (PSL-MG), ad mi- tiu que pre ci sa rá mu dar o tex to pa ra que ele se ja apro va- do.

    Pres si o na do pe lo Cen trão, que con di ci o na o apoio auma sé rie de al te ra ções, Frei tas pe diu mais tem po aopre si den te da CCJ, Fe li pe Fran cis chi ni (PSL-PR), pa rafa zer os ajus tes. A ses são foi re mar ca da pa ra a pró xi mater ça-fei ra, quan do o re la tor de ve apre sen tar a no va ver- são do pa re cer. Al guns in te gran tes do co le gi a do acre di- tam que a dis cus são de ve du rar mais du as ou três ses- sões e, por tan to, não des car tam que se ja vo ta do en tre 30de abril e 2 de maio.

    Já o pre si den te da CCJ não fi xou uma da ta pa ra vo ta- ção, mas ga ran tiu que o adi a men to não vai pre ju di car ocro no gra ma da Pre vi dên cia. Ele lem brou que o pre si- den te da Câ ma ra, Ro dri go Maia (DEM-RJ), pre ten deins ta lar só em 7 de maio a Co mis são Es pe ci al — pró xi mafa se pe la qual pre ci sa rá pas sar a re for ma, ca so te nha aad mis si bi li da de apro va da pe la CCJ.

    In de pen den te men te da da ta de vo ta ção, o go ver nosaiu per den do nes ta se ma na, não ape nas pe lo pos sí velau men to no tem po de tra mi ta ção da ma té ria, mas pe lane ces si da de de acei tar mu dan ças já na CCJ, a fa se con si- de ra da “mais tran qui la” pa ra apro va ção de PECs. Even- tu ais atra sos, en tre tan to, não pre o cu pam o Cen trão, quede ve con se guir em pla car a mai o ria das mu dan ças pe di- das já na pri mei ra eta pa.

    São Luís, sábado, 20 de abril de 2019

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    Em conversa com o governador, ministro falou sobre os pleitos que incluem prioridadessobre a melhoria da infraestrutura para fomento do turismo nos Lençóis Maranhenses

    ENTREVISTA

     Lençóis terão zonaecológica econômica

    Omi nis tro do Meio Am bi en te, Ri car do Sal les, es te ve em São Luís a con vi te do go ver- na dor Flá vio Di no. Em en-

    tre vis ta a O Im par ci al, o mi nis tro fa- lou so bre os plei tos apre sen ta dos por Flá vio Di no, que in clu em pri o ri ta ri a- men te o Zo ne a men to Econô mi co e Eco ló gi co (ZEE) e a me lho ria da in fra- es tru tu ra pa ra fo men to do tu ris mo nos Len çóis Ma ra nhen ses. “Um gran- de atra ti vo que nós te mos cer te za que, fei tos os in ves ti men tos ne ces sá ri os e ad mi nis tra do da ma nei ra mais efi ci- en te, vai tra zer um gran de vo lu me de tu ris mo e de eco tu ris mo pa ra o es ta- do”, dis se Sal les so bre os Len çóis.

    Per gun ta do so bre a re la ção do go- ver no fe de ral com o go ver na dor Flá- vio Di no, que faz opo si ção ao pre si- den te Jair Bol so na ro, o mi nis tro en fa- ti zou que “o es pí ri to pú bli co de ve per- me ar sem pre a re la ção en tre os po de- res”. Con fi ra a en tre vis ta com ple ta.

    Mi nis tro, o go ver na dor es te ve em Bra sí lia no mês pas sa do e fez um con vi te ao se nhor pa ra vir ao Ma ra- nhão. Es sa vi si ta é uma ex ten são da- que le pri mei ro mo men to?

    Eu ha via com bi na do com o go ver- na dor, quan do ele es te ve co mi go, lá no Mi nis té rio, de que os plei tos apre- sen ta dos, es pe ci al men te aque les re la- ci o na dos ao Par que dos Len çóis Ma- ra nhen ses, se ri am ana li sa dos aqui por nós con jun ta men te. En tão, a pri- mei ra opor tu ni da de que sur giu foi ago ra. Nós vi si ta mos o par que, a par te de in fra es tru tu ra, en fim, e dis cu ti mos aqui o que é pre ci so avan çar.

    Quais fo ram as áre as que vo cês de- tec ta ram e que pre ci sam avan çar

    RICARDO SALLES QUER INCREMENTAR O TURISMO E O ECOTURISMO NO MARANHÃO

    mais?Es se avan ço ele es tá na par te de es-

    tru tu ra ção, e a ideia de con ces são do par que, co mo um to do, pa ra a ex plo- ra ção e in cre men to do tu ris mo e do eco tu ris mo na re gião. En tão mui to bom pa ra o es ta do e pa ra a re gião, pa- ra a ge ra ção de em pre gos, mui to im- por tan te pa ra a me lho ria da in fra es- tru tu ra, e uma opor tu ni da de de di vul- ga ção des se atra ti vo in ter na ci o nal pa- ra, não só os bra si lei ros, mas o mer ca- do in ter na ci o nal.

    Co mo o Mi nis té rio do Am bi en te

    en xer ga o Par que Na ci o nal dos Len-çóis Ma ra nhen ses?

    Um gran de atra ti vo que nós te mos cer te za que, fei tos os in ves ti men tos ne ces sá ri os e ad mi nis tra do da ma nei- ra mais efi ci en te, vai tra zer um gran de vo lu me de tu ris mo e de eco tu ris mo pa ra o es ta do. Is so é um re cur so am bi- en tal men te mui to ade qua do e que tem uma res pos ta rá pi da, quan do vo- cê vê in ves ti men to que é fei to e tem uma res pos ta po de ser ob ti da, is so é um es pa ço de tem po bem cur to. En- tão, é mui to im por tan te in ves tir nis so.

    Ministro reconhece atrativo turístico de São Luís

    MIINISTRO DO MEIO AMBEIENTE CONVERSOU COM O GOVERNADOR FLÁVIO DINO SOBRE AS POTENCIALIDADES TURÍSTICAS DO ESTADO

    O Ma ra nhão pos sui ou tro gran deatra ti vo tu rís ti co, que é a ci da de deSão Luís. Co mo o go ver no fe de ral po- de aju dar?

    A ci da de de São Luís, por ou tro la- do, com to dos os seus pré di os his tó ri- cos e tu do, me re ce ser apoi a da pe logo ver no fe de ral pa ra re cons truir, pa rare fa zer a res tau ra ção des se pa trimô- nio ar qui tetô ni co que é mui to im por- tan te.

    Em Bra sí lia, vo cês tam bém tra ta- ram so bre o ZEE do Ma ra nhão?

    Tam bém apro vei ta mos es sa reu- nião de ho je pa ra tra tar do apoio dogo ver no fe de ral, do ZEE (Zo ne a men toEconô mi co e Eco ló gi co) em to do o es- ta do, que é um ele men to im por tan tede de sen vol vi men to pa ra o apro vei ta- men to do ter ri tó rio no es ta do do Ma- ra nhão.

    O go ver na dor Flá vio Di no di ver gepo li ti ca men te do pre si den te Jair Bol- so na ro. Is so in ter fe re na re la ção ins- ti tu ci o nal?

    O es pí ri to pú bli co de ve per me arsem pre a re la ção en tre os po de res. Ades pei to de di fe ren ças re gi o nais, po lí- ti cas e etc, e is so foi uma re la ção que

    nós cri a mos, en tre o mi nis té rio e o go- ver no do es ta do, de tra tar de te masque são do in te res se do Bra sil e doMa ra nhão.

    Es sa re la ção me lho rou de pois queo diá lo go se tor nou mais con tí nuo?

    Es sa re la ção se es trei tou, nós te mosvi sões mui to pa re ci das so bre vá ri oste mas, e nós te mos o mai or in te res se,o go ver no fe de ral, o pre si den te JairBol so na ro, em apoi ar es sas ini ci a ti vasaqui no es ta do pa ra o de sen vol vi men- to e pa ra a me lho ria da qua li da de devi da das pes so as.

    Co mo o se nhor ana li sa a atu a çãodo Ma ra nhão no que diz res pei to aomeio am bi en te?

    O go ver no tem as pre o cu pa çõescor re tas. Em re la ção ao sa ne a men to,que é um in su mo im por tan te pa ra umtu ris mo ade qua do. Tam bém em re la- ção ao Zo ne a men to Eco ló gi co eEconô mi co e um ter cei ro fa tor, que éex tre ma men te im por tan te pa ra o de- sen vol vi men to do eco tu ris mo, que é ain fra es tru tu ra. En tão, o ae ro por to deBar rei ri nhas es tá pa ra ser con cluí do,e, a par tir do mo men to que o ae ro por- to es ti ver con cluí do, a atra ti vi da de

    des se par que, in clu si ve pa ra efei tosde con ces são, vai au men tar mui to onú me ro de tu ris tas tam bém.

    A ci da de de São Luís,

    por ou tro la do, com

    to dos os seus pré di os

    his tó ri cos e tu do,

    me re ce ser apoi a da pe lo

    go ver no fe de ral pa ra

    re cons truir, pa ra re fa zer

    a res tau ra ção des se

    pa trimô nio

    ar qui tetô ni co que é

    mui to im por tan te.

    Fé e ga do

    Crí ti cas

    CUR TI DAS

    A en cren ca daPre vi dên cia

    O adi a men to da re for ma da Pre vi dên cia na Co mis sãode Cons ti tui ção e Jus ti ça (CCJ) é um re fle xo da di fi cul da- de do go ver no em dar se gu ran ça aos pró pri os par la- men ta res da ba se — pe lo me nos aque les dis pos tos aapro var o tex to com as mu dan ças nas re gras de apo sen- ta do ria. Es que ça a opo si ção, ela não tem for ça su fi ci en- te pa ra tra var a tra mi ta ção. O pro ble ma es tá nos ali a dosdo Cen trão, gru po for ma do pri o ri ta ri a men te pe lo DEM,PR, PP e So li da ri e da de. Se os par la men ta res des sas le- gen das já ti nham mos tra do pou ca von ta de em de fen dero mi nis tro da Eco no mia, Pau lo Gue des, na ida de le aoCon gres so no iní cio do mês, dei xa ram cla ra a in sa tis fa- ção na ma nhã de on tem na CCJ.

    O re ceio ago ra é a Pro pos ta de Emen da Cons ti tu ci o- nal (PEC) ser al te ra da ain da na CCJ, an tes mes mo deche gar à co mis são es pe ci al, on de o tex to de ve so frermu dan ças. Uma pes qui sa fei ta pe la Pros pec ti va so bre oam bi en te po lí ti co mos tra o ta ma nho das di fi cul da des.Re a li za da en tre 19 e 29 de mar ço, o le van ta men to ou viu205 de pu ta dos fe de rais. A amos tra se le ci o na da é pro- por ci o nal ao ta ma nho das ban ca das par ti dá ri as e te má- ti cas.

    Os nú me ros são re ve la do res. Uma das per gun tas tra- tou das chan ces de o Pla nal to apro var uma PEC (não ne- ces sa ri a men te da Pre vi dên cia), mes mo ne go ci an do ca- so a ca so. O re sul ta do é que, na ba se, for ma da pri o ri ta ri- a men te pe lo PSL, 44,6% apos tam no êxi to do go ver no.Os da dos pi o ram quan do os en tre vis ta dos são da ba secon di ci o na da (37,8%) e da opo si ção (10,8%).

    Se gun do a pes qui sa da Pros pec ti va fei ta com de pu ta-

    dos, a ban ca da evan gé li ca é a que me nos acre di ta na go- ver na bi li da de do Pla nal to — os ru ra lis tas são os maiscon fi an tes.

    En tre vis ta do on tem no CB.Po der, uma par ce ria en tre

    o Cor reio e a TV Bra sí lia, o de pu ta do Luís Mi ran da (fo to),do DEM do DF, dis se que fal ta ao go ver no mai or diá lo gocom os ali a dos. “É pre ci so ex pli car me lhor o pro je to pa- ra a ba se, pa ra que se o apro ve de uma vez.”

    Im pe a ch ment I // Os se na do res Ale xan dre Vi ei ra (Ci-

    da da nia-SE); Jor ge Ka ju ru (PSB-GO); Re guf fe (Sem par- ti do-DF); Styvenson Va len tim (Po de-RN); La si er Mar tins(Po de-RS); Luiz Car los Hein ze (PP-RS) e Ran dol fe Ro dri- gues (Re de-AP) subs cre ve ram os pe di dos de im pe a ch- ment do pre si den te do Su pre mo, Di as Tof fo li, e do mi- nis tro Ale xan dre de Mo ra es.

    Im pe a ch ment II // “As si nei os pe di dos de CPI da La-

    va-To ga e as si na rei quan tos fo rem ne ces sá ri os. O Su pre- mo não po de ser in to cá vel”, diz Re guf fe. O prin ci pal ar- gu men to pa ra o im pe a ch ment dos mi nis tros é o abu sode po der por par te do STF. O pe di do, po rém, tem umdes ti no qua se cer to: a ga ve ta do pre si den te do Se na do,Da vi Al co lum bre (DEM-AP).

    Cre ti nos // Em gru pos de What sApp, de le ga dos in-

    con se quen tes e per ver sos da Po lí cia Fe de ral, ao co men- ta rem so bre o sui cí dio do pe ru a no Alan Gar cía, de fen- de ram que o ex-pre si den te Luiz Iná cio Lu la da Sil va de- ve ria fa zer o mes mo. A cre ti ni ce não tem li mi tes atémes mo pa ra ser vi do res do al to es ca lão do go ver no fe de- ral.

    Ca ças cons pi ra ção // Afas ta do das con tro vér si as por

    cau sa dos no vos no mes da Câ ma ra, o de pu ta do fe de ralMar co Fe li ci a no (Po de mos-SP) re sol veu en trar no gru poama lu ca do de ca ça, che fi a do por Ola vo de Car va lho, efoi pa ra ci ma do vi ce-pre si den te Ha mil ton Mou rão. Ofol clo re não tem li mi tes na ba se de Bol so na ro.

    São Luís, sábado, 20 de abril de 2019

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  • oimparcial.com.brOPINIÃOZezé ArrudaE-mail: [email protected]

    DI O CLÉ CIO CAM POS JÚ NI ORMé di co, pro fes sor emé ri to da UnB

    NOSSA VISÃO

    Clareza na política de preçosO pre si den te Jair Bol so na ro afir-

    mou que “não quer” e “não po de” in- ter fe rir na po lí ti ca de pre ços da Pe tro- bras. O mes mo en ten di men to foianun ci a do pe lo mi nis tro da Eco no- mia, Pau lo Gue des. Ele ga ran tiu que aem pre sa es tá li vre pa ra fi xar o va lor docom bus tí vel. A de ci são ocor re qua seuma se ma na de pois de o pre si den teter bre ca do o re a jus te de 5,7% no óleodi e sel, aten den do a ape lo dos ca mi- nho nei ros, com a jus ti fi ca ti va de quepre ci sa va en ten der a fór mu la de cál- cu lo de au men to de pre ços usa da pe laes ta tal. A ini ci a ti va foi de sas tro sa. Omer ca do re a giu à in ter fe rên cia, e o va- lor de mer ca do da em pre sa caiu maisde R$ 32 bi lhões. On tem, o pre si den teda em pre sa, Ro ber to Cas tel lo Bran co,anun ci ou au men to de R$ 0,10 no li trodo di e sel, mas a pe ri o di ci da de dos re- a jus tes ain da não es tá de fi ni da.

    No ar, pai rou um de cli ma in se gu- ran ça an te o ges to in co e ren te do go- ver no, que de fen de uma eco no mia li- be ral e a re du ção do Es ta do. O dis cur-

    so do mi nis tro, bem co mo o re ca doen vi a do pe lo pre si den te, não bas tam.É pre ci so que, na prá ti ca, se ja cum pri- do o que foi pro me ti do. A cri se ain danão pas sou. A po lí ti ca de pre ços daPe tro bras é um dos mui tos nós a se- rem de sa ta dos na re la ção en tre go ver- no e con su mi do res. En tre eles, os ca- mi nho nei ros.

    As pro vi dên ci as anun ci a das pe laequi pe econô mi ca aten dem par ci al- men te as rei vin di ca ções da ca te go ria,além de se rem me di das de mé dio elon go pra zos, co mo a re cu pe ra ção dasro do vi as, que exi gi rão vul to sos in ves- ti men tos. A cri a ção de uma li nha decré di to de R$ 500 mi lhões se ria ex ce- len te não fos se o en di vi da men to quea mai o ria dos autô no mos en fren ta e,por tan to, te rá pou ca uti li da de.

    A ame a ça de pa ra li sa ção, um dosmo ti vos que le vou o pre si den te Bol so- na ro a sus pen der o re a jus te, não es táto tal men te dis si pa da. Lí de res dos ca- mi nho nei ros não des car tam a pos si- bi li da de de gre ve an te a in de fi ni ção

    do va lor do pi so mí ni mo de fre te e afal ta de cla re za so bre a po lí ti ca de pre- ços da Pe tro bras, que ho je pre vê re a- jus tes quin ze nais. As equi pes de Pau loGue des e da es ta tal es tu dam al ter na- ti va pa ra o im pas se.

    Trans pa rên cia na for ma ta ção dopre ço dos com bus tí veis não in te res sasó aos ca mi nho nei ros. Tra ta-se de de- man da da so ci e da de. Não há or ça-men to que su por te as os ci la ções, qua-se sem pre pa ra ci ma, do va lor do li troda ga so li na e do di e sel. Quan do o va- lor cai, ra ra men te che ga aos con su mi- do res com a mes ma ve lo ci da de do au- men to. O mo to ris ta vê o pla ne ja men-to de gas to men sal der re ter.

    Os ca mi nho nei ros ele vam o cus todo fre te, o que im pac ta no pre ço fi naldos pro du tos pa ra a po pu la ção. Con- su mi do res, em pre sá ri os e autô no moses pe ram mais cla re za nes se se tor.Nin guém quer di e sel no cho pe. A cri seque afe ta as con tas do po der pú bli co éa mes ma que opri me a mai o ria dosbra si lei ros.

    Sem criança, nada se cria

    O re le van te va lor do

    pe río do de vi da in fan til

    há de ser de vi da men te

    re co nhe ci do pe la

    so ci e da de bra si lei ra. A

    cri an ça ain da é ti da

    co mo in sig ni fi can te

    mi ni a tu ra do adul to,

    ra zão pe la qual é

    adul te ra da em to dos os

    sen ti dos.

    Seus di rei tos e vir tu des, ab so lu ta- men te ori gi nais, são tra ta dos comcho can te des pre zo. As sim, o mé ri toda in fân cia não é res pei ta do à al tu rada di men são su bli me que pos sui.

    In fan ti cí dio e aban do no, prá ti casde plo rá veis que eram pre do mi nan tesno pas sa do pri mi ti vo da hu ma ni da de,pre va le cem en tre as atro ci da des comas quais gran de nú me ro de cri an çassão eli mi na das no Bra sil. Cer ca de 40mil de las de sa pa re cem mis te ri o sa- men te do país a ca da ano. É evi den te ain sen si bi li da de das ins tân ci as go ver- na men tais di an te de ta ma nha agres- são con tra o ser hu ma no na sua eta pade vi da mais vul ne rá vel. Per pe tram-se avil tan tes cri mes con tra nos sa po- pu la ção in fan til nos am bi en tes emque é ví ti ma de omis são, ne gli gên cia edos mais vi o len tos abu sos. Con di çõesse gu ras, amo ro sas e es ti mu lan tes são

    in dis pen sá veis ao cres ci men to fí si co eao de sen vol vi men to neu rop si co mo- tor de nos sas cri an ças, des de a sua vi- da in trau te ri na.

    Nú cle os fa mi li a res aco lhe do res ees pa ços ur ba nos de qua li da de são osre qui si tos es sen ci ais ao êxi to da com- ple xa e di nâ mi ca me ta mor fo se queca rac te ri za o or ga nis mo de in fan tes eado les cen tes. É quan do o ser hu ma noem for ma ção pre ci sa ser es ti mu la docom afe to, ter nu ra e ca ri nho, a fim deque seu cé re bro pos sa al can çar ele va- da ca pa ci da de de apren di za gem, ca- rac te rís ti ca ine ren te à in fân cia. Se,du ran te o pe río do de vi da in fan til, es- se di rei to não for igua li ta ri a men te as- se gu ra do a to dos os re cém-nas ci dos,as ini qui da des econô mi co-so ci aiscon ti nu a rão ir re ver sí veis. A vi o lên ciae a cri mi na li da de per sis ti rão co mogra ves im pac tos de uma cres cen tepan de mia que de sa gre ga os la ços fra- ter nos sem os quais o com por ta men- to sel va gem con ti nu a rá to man docon ta da so ci e da de bra si lei ra. Ou tratris te evi dên cia de que o país não sepre o cu pa com a cons tru ção do fu tu roé a ba na li za ção da que da da ta xa defe cun di da de.

    Tor na-se as sim im pos sí vel re no vara po pu la ção. Es se in di ca dor de mo- grá fi co é a mé dia do nú me ro de fi lhospor mu lher na fa se de vi da re pro du ti- va. Quan do cai abai xo de 2,1, a ba seeconô mi ca da so ci e da de se rá in sus- ten tá vel no fu tu ro pró xi mo. No Bra sil,a ta xa de fer ti li da de é de 1,7. Nas dé ca- das vin dou ras, o país não con ta rá como nú me ro su fi ci en te de ha bi tan tes pa- ra re cons truir o seu quan ti ta ti vo po- pu la ci o nal, ação que lhe é in dis pen sá- vel. Pa ra que es sa ten dên cia de mo grá- fi ca ne ga ti va se ja re ver ti da, so men tese rão efi ca zes as ações go ver na men- tais que re co nhe çam, va lo ri zem e es- ti mu lem o no bre pa pel da fa mí lia dasno vas ge ra ções, par ti cu lar men te oexer cí cio da ma ter ni da de.

    Nes se sen ti do, du as pro vi dên ci ascon cre tas con tri bui ri am pa ra a re no-

    va ção po pu la ci o nal do país. A pri mei- ra de las se ria a uni ver sa li za ção da li- cen ça-ma ter ni da de de um ano, in tei-ra men te re mu ne ra da, co mo acon te ceem paí ses bem de sen vol vi dos. A se- gun da se ria a re du ção de 5 anos daida de mí ni ma de apo sen ta do ria pa raos ca sais que te nham de dois a três fi- lhos, cri a dos e edu ca dos com a as sis- tên cia hu ma na ne ces sá ria. O ob je ti vodo in ves ti men to a ser fei to com tão re- le van te pro pó si to não há de se res trin-gir ao in cre men to da mão de obra pa- ra o tra ba lho.

    De ve rá ter co mo me ta, aci ma de tu- do, o au men to da quan ti da de de ci da-dãos e da qua li da de das res pec ti vasfun ções ce re brais. É a úni ca ma nei rase gu ra de pro je tar um fu tu ro só li do,pro du ti vo e cri a ti vo pa ra o país.

    A so ci e da de de ve rá de di car-se à lu-ta pe la as sis tên cia hu ma na que a in-fân cia re quer e me re ce. Sua al ta ca pa- ci da de de apren di za gem so men te se- rá vi a bi li za da com pro je tos de saú de eedu ca ção de al to ní vel nes sa fa se deama du re ci men to ce re bral. Re quer aqua li fi ca ção dos pro fis si o nais quecui dam da in fân cia.

    Fa la-se mui to em ca pi tal econô mi- co co mo se fos se so lu ção pa ra tu do epa ra to dos. Na ver da de, não dei xa deser um dog ma que con tra ria a mai orpar te das evi dên ci as ci en tí fi cas dis po- ní veis. Apren der, pen sar, re fle tir, in te- ra gir e cri ar são ações men tais quenão po dem ser des me re ci das. É o queso men te a cri an ça vi rá a ser ca paz defa zer des de que te nha de sen vol vi do opo ten ci al cog ni ti vo com o qual vemao mun do. Em sín te se, o gran de de sa-fio que se co lo ca pa ra o país, num mo- men to tão de ci si vo pa ra sua só li da re- cons tru ção, é im ple men tar o au men- to do ca pi tal cog ni ti vo das fu tu ras ge- ra ções. Tra ta-se de no bre fon te ins pi- ra do ra do pro gres so jus to e uni fi ca dorda so ci e da de hu ma na. Sem cri an ça,na da se cria.

    RE NA TO AL VESre na to al ves.df@da br.com.br

    O STF, a cen su ra eo me do

    Ao cen su rar a Re vis ta Cru soé, os mi nis tros Di as To fo lie Ale xan dre de Mo rais de ram mui to mais di vul ga ção ere le vân cia à re por ta gem. O im por tan te te ma se tor nouum es cân da lo gi gan tes co gra ças à du pla. Quem não ha- via li do a ma té ria cor reu pa ra sa ber do que se tra ta va.Quem não co nhe cia a Cru soé pas sou a co nhe cê-la.

    Pa ra pi o rar a ima gem do Su pre mo Tri bu nal Fe de ral(STF), no dia se guin te, o seu pre si den te man dou a Po lí- cia Fe de ral ir à ca sa de ci da dãos co muns atrás de do cu- men tos e ain da ti rou do ar as re des so ci ais des sas pes so- as.

    Tu do em no me de in ves ti ga ção

    so bre uma su pos ta re de de

    fa bri ca ção de no tí ci as fal sas, as fa ke

    news, que agi ria pa ra de ne grir a

    Cor te e os seus in te gran tes. Com

    tais atos, o STF con se guiu o

    im pro vá vel no Bra sil po la ri za do.

    Uniu os dois la dos em de fe sa da

    Cru soé e da li ber da de de ex pres são.

    Ain da, res sus ci tou a CPI do

    Ju di ciá rio, que pa re cia en ter ra da no

    Con gres so Na ci o nal.

    Não exis te cen su ra boa, as sim co mo não exis te di ta- du ra boa. No en tan to, li ber da de de ex pres são não é di- rei to ab so lu to. Quem co me te in jú ria, ca lú nia e di fa ma- ção po de ser pu ni do. Nós, jor na lis tas pro fis si o nais, sa- be mos mui to bem dis so.

    Mas tal aná li se e pu ni ção de man dam um pro ces soade qua do, na ins tân cia cor re ta, ga ran ti do o am plo di- rei to de de fe sa e com res pon sa bi li za ção ci vil, co mo mul- ta e a pu bli ca ção de tex to re co nhe cen do o er ro. Is so sobpe na de não in cor rer em abu sos e vi o la ções à li ber da dede ex pres são. Es se não é o ca so do mo men to.

    Os mi nis tros in ven ta ram um ti po pe nal pa ra pu nirquem os cri ti ca, por meio de um pro ces so des co nhe ci doaté pe lo Mi nis té rio Pú bli co. Va le lem brar que o mes moSTF que to ca uma in ves ti ga ção con tra se nho res e se- nho ras com meia dú zia de se gui do res em su as re des so- ci ais na da fi ze ram con tra ce le bri da des e ocu pan tes decar gos pú bli cos, com mi lhões de fa ná ti cos se gui do resque, en tre ou tras coi sas, de fen de ram a vol ta da di ta du rami li tar e até o fe cham.

    Es sa gen te, que tam bém vi ve ata can do a im pren sapro fis si o nal, ho je es tá en tre os de fen so res da li ber da dede ma ni fes ta ção e da de mo cra cia.

    Mas es sa gen te de fen de li ber da de só pa ra ela e pa raquem pen sa co mo ela. Pa ra os de mais, cen su ra e au to ri- ta ris mo. Es sa gen te ali men ta a per se gui ção, por meio damen ti ra, ca lú nia, di fa ma ção, in ci ta ção ao ódio e ex po si- ção dos jor na lis tas e seus fa mi li a res. Mas es sa tá ti ca deata car o men sa gei ro não é no va nem ex clu si va de um la- do da nos sa so ci e da de.

    Po rém, ela vem cres cen do em vo lu me e grau de vi o- lên cia, sem ações do STF ou de qual quer ou tro tri bu nalpa ra ini bir os cri mes, sem ma ni fes ta ções pú bli cas deau to ri da des de ou tros po de res que di zem de fen der a li- ber da de e a Cons ti tui ção.

    São Luís, sábado, 20 de abril de 2019

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  • oimparcial.com.br VIDA Saulo DuailibeE-mail: [email protected] 5

    Lembranças

    O charme e aviagem do vinil

    PA TRÍ CIA CU NHA

    Por fo ra, mas apai xo na do

    O dia do dis co

    As lem bran ças são as me lho res.Mui to, mui to bem an tes da in ter- net e das pla ta for mas di gi tais, terum dis co re cém-lan ça do era sinô-

    ni mo de es tar na mo da, es tar an te na do, terad qui ri do uma pre ci o si da de. E bo ta pre ci- o si da de nis so.

    Ho je, mui tas dé ca das de pois de ter si dode sen vol vi do (em me a dos da dé ca da de1940), e mes mo ten do dei xa do de ser po- pu lar, per ma ne ce sen do ob je to de afe to, decui da do, de pai xão e de ciú mes. “Lem bro-me sem pre que to do ano, em de zem bro,Ro ber to Car los lan ça va o dis co de le. E eu fi- ca va aguar dan do an si o sa men te pa ra ter omeu. Nun ca dei xei de ter ne nhum e guar docom mui to ca ri nho to dos os LPs de le. De- pois fui com pran do os CDs, mas LPS sãomeu xo dó”, dis se a apo sen ta da NancyCam pos, 74 anos, que afir ma ter pe lo me- nos uns 80 dis cos ain da to dos mui to bemcon ser va dos.

    Ou tro que re ve la a pai xão e se emo ci o na,até mes mo quan do fa la em seus dis cos, é omi li tar apo sen ta do Wel ling ton Mar ques, 54anos. “Ave Ma ria, te nho ciú mes dos meusdis cos de mais, se du vi dar até mais do queda mu lher. Cui do, res tau ro, ajei to a ca pa,es cre vo nas ca pas as da tas, la vo o dis cocom sa bão neu tro”, brin ca. Mui tos dosseus dis cos ain da es tão en ca pa dos, tan tona ca pa, quan to no bo la chão.

    Wel ling ton tem cer ca de 150 vi nis na ci o- nais e in ter na ci o nais. To dos de mui to bomgos to, ele re ve la. Pre ci o si da des que ele ad- qui riu ga rim pan do, pes qui san do. “Mi nhaco le ção é com dis cos do meu gos to, sem- pre ad qui ri dos de pes so as es pe ci a li za das,de si tes es pe ci a li za dos. Não com pro por ca- ria. Te ve um que com prei de São Pau lo queé uma re lí quia, de Fer nan do Men des comJo sé Au gus to”, con ta.

    Seu Wel ling ton co me çou a co le ci o narem 1984, no Rio de Ja nei ro. O pri mei ro dis- co foi de Odair Jo sé, uma co le tâ nea, e umdos seus pre fe ri dos e que cur te ain da sem- pre. “Ou vir dis cos, pa ra mim, é qua se umare li gião. Eu es cu to to do dia, mas con fes soque gos to mais dos mo men tos em que es- tou so zi nho, pa ra não in co mo dar os ou- tros. Te nho du as vi tro las que to cam e ou- tras du as que são an ti gui da de”, diz.

    Co mo to do aman te do vi nil que se pre ze,sen tiu fal ta quan do ele dei xou de ser pro- du zi do em gran de es ca la. “O vi nil é ex tre- ma men te ex ci tan te. Se vo cê es cu tar umamú si ca no ra dio, vo cê tem a mes ma sen sa- ção de es tar es cu tan do um CD, mas se vo cêes cu ta no vi nil, per ce be a di fe ren ça porcau sa do atri to da agu lha da que le chi a di- nho char mo so da agu lha do apa re lho emci ma do dis co. É in con fun dí vel e traz jus ta- men te es sa sen sa ção da coi sa an ti ga, nãove lha, an ti ga. As pes so as que en ten dem devi nil, cha mam de o char me do vi nil. Es sechi a do, só os ou vi dos mais apu ra dos con- se guem cur tir es se son zi nho”, apos ta.

    O Re da tor Pu bli ci tá rio Da vid Men des, 28

    anos, co me çou a co le ci o nar vi nis lo go de- pois que es sa mí dia vol tou a se po pu la ri zar,mas con fes sa que é to tal men te por fo ra deco mo o “mo vi men to ro la va”. “Na épo ca,por vol ta de 2013/2014, eu ti nha um so groque ti nha uma co le ção bem gran de, commi lha res de vi nis. Eu per dia ho ras ad mi- ran do a co le ção, além de me di ver tir praca ram ba quan do ele to ca va os dis cos, tam- bém acha va fas ci nan te ob ser var as ar tesdas ca pas dos dis cos. En tão, nes se tem po,apro vei tei a vin da de uma ami ga pra SãoLuís, que mo ra va no ex te ri or e pe di que elatrou xes se pra mim um to ca-dis cos da que- les por tá teis”, con ta.

    Os pri mei ros dis cos do pu bli ci tá rio fo- ram Halcyon, da El lie Goul ding e o Pu reHe roi ne, da Lor de. A mai o ria dos seus dis- cos são de ban das atu ais. Ho je ele acre di taque tem pou cos. 50. “Mi nha co le ção é bempe que na, não só pe la ques tão do pre ço,mas por que eu par ti cu lar men te dou pre fe-rên cia pa ra dis cos no vos de ban das quegos to mui to. Te nho pou cos dis cos an ti gos.Ho je em dia além de mui tos se bos on li ne,on de dá pra en con trar vá ri as ra ri da des, ébem fá cil en con trar os dis cos das ban dasatu ais. Qua se to das as ban das mais co nhe- ci das tem lan ça men to em vi nil. O que nemsem pre co la bo ra é o pre ço. O vi nil é umamí dia ca ra”, la men ta.

    As sim co mo seu Wel ling ton, o “char medo vi nil” tam bém fas ci nou Da vid. “Achoque o vi nil tem uma cer ta ‘tex tu ra’. Em al- guns dis cos é bem per cep tí vel a di fe ren ça.Mas acho que o que o di fe ren cia, prin ci pal- men te, é a ex pe ri ên cia. Acre di to que ela teco lo ca mais em con ta to com a mú si ca quetu tá ou vin do e is so te faz ter mais in te res see aten ção na qui lo. A mú si ca di gi tal mui tasve zes vi ra só um ‘back ground’ e vo cê aca baaté es que cen do que ela tá ali”, ex pli ca opu bli ci tá rio.

    Pa ra ou vir seus dis cos com prou umaCrosley por tá til, ini ci al men te. Atu al men tetem uma Sharp dos anos 80 que com prouno Mer ca do Li vre. “Acho que sem pre va le ape na pro cu rar es ses to ca-dis cos da épo ca.O pro ces so de es co lher uma boa vi tro la édi fí cil. Re quer pes qui sa. Não adi an ta com- prar qual quer uma”, en si na.

    Com o vi nil dá pa ra es cu tar mú si cas La- do A e La do B. Em mé dia com por tam 10fai xas em ca da la do. O La do A ge ral men tevem com as mú si cas que tem mai o res pos- si bi li da des de se rem as mais to ca das. Pa racon ser vá-lo é pre ci so mui to cui da do, qual- quer ar ra nhão e a fai xa é inu ti li za da. Tam- bém cha ma do de LP (abre vi a ção de LongPlay), pa ra re pro du zir um dis co de vi nil éne ces sá rio um “to ca dis co” ou “vi tro la”, co- mo tam bém é co nhe ci do, ou ain da ra di o la,ter mo mais co nhe ci do pe los ma ra nhen ses.

    Com o sur gi men to do CD e de ou tras mí- di as mais avan ça das, ele foi fi can do de la- do. Atu al men te, o dis co de vi nil vol tou a setor nar po pu lar pe la pe cu li a ri da de que oca rac te ri za. Os vi nis res sur gi ram não com ames ma for ça co mer ci al de an tes, mas co- mo um ob je to re trô, des ti na do prin ci pal- men te pa ra os ver da dei ros aman tes da mú- si ca e des sa clás si ca mí dia.

    O seu dia fi cou mar ca do na his tó ria doen tre te ni men to mu si cal: 20 de abril, umaho me na gem do Rio de Ja nei ro, a par tir daLei 78 de 23 de de zem bro de 1978, e de poisre vo ga da pa ra ser in cluí da na Lei nº5.146/2010, ao mú si co Ataul fo Al ves, quemor reu em 20 de abril de 1969.

    São Luís, sábado, 20 de abril de 2019

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  • oimparcial.com.brVIDAZezé ArrudaE-mail: [email protected]

    Estratégia é imunizar crianças menores de 6 anos e professores da rede municipal deensino. Campanha prossegue até o dia 31 de maio em postos de saúde da capital

    IMUNIZAÇÃO

    Vacinadores vão àsescolas da capital

    Co mo mais uma es tra té gia pa- ra al can çar o pú bli co-al vo da cam pa nha de va ci na ção con tra a gri pe, a Pre fei tu ra de

    São Luís es tá imu ni zan do cri an ças de até seis anos e pro fes so res em es co las da re de mu ni ci pal de en si no. A ini ci a- ti va vi sa atin gir a me ta es ti pu la da pe lo Mi nis té rio da Saú de que é va ci nar 254.958 pes so as, até 31 de maio, quan do en cer ra a cam pa nha na ci o- nal. O tra ba lho é re a li za do pe la Se cre- ta ria Mu ni ci pal de Saú de (Se mus) e in te gra o con jun to de ações exe cu ta- das pe la ges tão do pre fei to Edi val do Ho lan da Ju ni or pa ra for ta le cer a área da aten ção bá si ca na ca pi tal ma ra- nhen se.

    O se cre tá rio mu ni ci pal de Saú de, Lu la Fylho, des ta ca que a ação, in cen- ti va da pe lo pre fei to Edi val do, é pri- mor di al pa ra al can çar o pú bli co-al vo da cam pa nha. “Va mos va ci nar to do o gru po pri o ri tá rio, es pe ci al men te as cri an ças. Es sa ação nas es co las é al go que ofe re ce uma co mo di da de aos pais, pois es ta mos fa ci li tan do o aces- so à imu ni za ção e le van do a va ci na on de es tá o pú bli co-al vo. A in ten ção é, não só atin gir a me ta, mas tam bém pro te ger a po pu la ção”, res sal ta o ti tu- lar da Se mus.

    Nes ta se ma na, a ação acon te ceu nas Uni da des de Edu ca ção Bá si ca (U.E.B) Cri an ça Fe liz (São Fran cis co), So fia Sil va (Vi la Pas sos), Pau lo Frei re (Li ber da de), Dayse Li nha res (Li ber- da de), Darcy Ri bei ro (Sa ca vém) e Ara- ri pi na de Alen car (Bair ro de Fá ti ma). Nas pró xi mas se ma nas ou tras es co las

     ALUNOS E PROFESSORES DA U.E.B. ARARIPINA FECURY FORAM VACINADOS

    DNEY JUSTINO

    es tão no cro no gra ma da ação que se- gue até dia 31 de maio.

    O tra ba lho de sen vol vi do de for ma in te gra da é exe cu ta do em par ce ria com a Se cre ta ria Mu ni ci pal de Edu ca- ção (Se med). “As cam pa nhas de va ci- na ção nas es co las, que en vol vem es- tu dan tes e pro fes so res, são im por tan- tes. Es tar com as va ci nas em dia, é fun da men tal pa ra a saú de e pa ra a vi- da es co lar de nos sas cri an ças e jo vens, pois im pac ta di re ta men te na frequên- cia es co lar e no apren di za do tam- bém”, diz o se cre tá rio mu ni ci pal de Edu ca ção, Mo a cir Fei to sa.

    PON TOS DE VA CI NA ÇÃOAlém da va ci na ção nos pos tos de

    saú de mu ni ci pais e nas es co las com equi pes vo lan tes, a Pre fei tu ra de São Luís vai dis po ni bi li zar pon tos de va ci-

    na ção em lo cais pú bli cos. No do min- go (21), a va ci na ção es ta rá dis po ní vel na Fei ri nha São Luís e nos di as 26 e 27 de abril, e em maio (nos di as 3 e 4, 10 e 11, 17 e 18, 24 e 25), a va ci na es ta rá dis po ní vel nos shop pings Rio Anil (na ave ni da São Luís Rei de Fran ça, Tu ru), da Ilha (na ave ni da Da ni el de La Tou- che, Coha ma) e São Luís (na ave ni da Car los Cu nha, Ja ca ra ti).

    PÚ BLI CO-AL VOAs es tra té gi as fo ram de fi ni das com

    fo co no pú bli co-al vo da cam pa nha, for ma do por gru pos de pes so as mais vul ne rá veis ao ví rus. Fa zem par te do pú bli co pri o ri tá rio da cam pa nha ges- tan tes, puér pe ras, cri an ças de seis me ses a me no res de seis anos de ida- de (5 anos, 11 me ses e 29 di as), tra ba-lha do res de saú de, po vos in dí ge nas.

    PASSO

    Maranhão pode firmar parceria com universidade

    O RESPONSÁVEL PELO INÍCIO DAS TRATATIVAS FOI O TITULAR DA SECRETÁRIA DE ESTADO  DA REGIÃO TOCANTINA, LUÍS CARLOS PORTO

    DIVULGAÇÃO

    O Ma ra nhão deu o pri mei ro pas soem bus ca de im por tan te par ce ria comum dos mais in flu en tes cen tros depes qui sas do mun do, a Uni ver si da deCa tó li ca de Leu ven, na Bél gi ca. O res- pon sá vel pe lo iní cio das tra ta ti vas foio ti tu lar da Se cre ta ria de Es ta do Ex tra- or di ná ria da Re gião To can ti na, LuísCar los Por to, mais co nhe ci do co moPas tor Por to.

    A con vi te da ins ti tui ção, Pas tor Por- to es te ve nes ta se ma na em Bru xe las,ca pi tal da Bél gi ca, on de co nhe ceu aspes qui sas de sen vol vi das no La bo ra- tó rio de Me lho ra men to de Cul tu rasTro pi cais da Uni ver si da de de Leu ven,o mai or do mun do em pes qui sas comba na nas, com um acer vo que con- tem pla cer ca de 1400 va ri e da des des- te ti po de fru ta.

    Pas tor Por to apro vei tou a agen dapa ra fa zer rá pi da ex po si ção da pro du- ção de ba na nas do mu ni cí pio de Itin- ga do Ma ra nhão, lo ca li za do na mi- cror re gião de Im pe ra triz. Se gun do oPas tor Por to, a ideia ini ci al é “fa zeruma pon te” com o De par ta men to deAgro no mia da Uni ver si da de de Leu- ven, pa ra o aper fei ço a men to ge né ti codas ba na nas pro du zi das em Itin ga, vi- san do mai or qua li da de da fru ta e pos-

    sí vel aber tu ra de mer ca do pa ra ex por- ta ção do pro du to ma ra nhen se.

    As ba na nas pro du zi das em Itin gausam tec no lo gia de sen vol vi da pe launi da de da Em pre sa Bra si lei ra de Pes- qui sa Agro pe cuá ria (Em bra pa) deCruz das Al mas (BA), es pe ci a li za daem Man di o ca e Fru ti cul tu ra. Atu al- men te a Em bra pa de Cruz das Al masjá man tém par ce ria com a Uni ver si- da de de Leu ven.

    “Va mos to mar co nhe ci men to doní vel de qua li da de da ba na na pro du- zi da em Itin ga e fa zer es sa pon te coma Uni ver si da de de Leu ven pa ra que ospro du to res de Itin ga pos sam tam bémter o seu pro du to es tu da do e ge ne ti- ca men te me lho ra do, e, quem sa be,abrir por tas pa ra a ex por ta ção do pro- du to ma ra nhen se”, de ta lha o se cre tá- rio.

    IN TER CÂM BIONa Bél gi ca, Pas tor Por to tam bém

    tra tou so bre a pos si bi li da de de in ter- câm bio da Uni ver si da de de Leu vencom a Ue ma Sul em pro gra mas depós-gra du a ção na área de Agro no mia.Fun da da em 1424, a Uni ver si da de Ca- tó li ca de Leu ven é a mais an ti ga domun do e ho je con ta 42 mil es tu dan tesde to do o mun do, in cluin do bra si lei-

    ros.PRO GRA MA MA RA NHÃO SO LI-

    DÁ RIODu ran te a agen da em Bru xe las, o

    se cre tá rio Pas tor Por to e sua equi pe ti-ve ram a opor tu ni da de de co nhe cer deper to um pro gra ma de mi ni cré di toem apoio a pro je tos de de sen vol vi- men to co mu ni tá rio ofer ta dos pe loKBC Bank, em par ce ria com a fun da- ção CE RA. Na oca sião, Pas tor Por toapre sen tou aos exe cu ti vos bel gas opro gra ma Ma ra nhão So li dá rio, açãoque, den tre ou tras me di das, im pul si- o na os tra ba lhos de en ti da des so ci aisdo es ta do.

    “Eles têm um pro gra ma mui to bomna área de trei na men to, ca pa ci ta ção,ge ren ci a men to, li de ran ça e qua li da dede pro du tos. Eles po dem tam bémaju dar al gu mas en ti da des nos sas quetra ba lham au xi li an do pes so as, pa raque eles te nham uma ges tão me lhorno tra ba lho vo lun tá rio que de sen vol- vem no Ma ra nhão”, ex pli ca Pas torPor to. De acor do com o se cre tá rioPas tor Por to, es se pro gra ma bel ga ofe- re ce em Bru xe las trei na men to es pe cí- fi co pa ra en ti da des fi lan tró pi cas, co-mo as que par ti ci pam do pro gra maMa ra nhão So li dá rio.

    LENÇÓIS MARANHENSES

    Ministro garanteparceria com o Estado

    MINISTRO VEIO CONHECER A POTENCIALIDADE DOS LENÇÓIS

    GILSON TEIXEIRA

    O mi nis tro do Meio Am bi en te, Ri car do Sal les, es te veem São Luís na quar ta-fei ra, 17, e quin ta-fei ra, 18, pa rapac tu ar, com o go ver na dor Flá vio Di no, aju da pa ra o de- sen vol vi men to tu rís ti co dos Len çóis Ma ra nhen ses. Elesse reu ni ram no Pa lá cio dos Leões e so bre vo a ram a áreado Par que Na ci o nal.

    A con vi te do Go ver no do Es ta do, quan do da vi si ta dogo ver na dor a Bra sí lia no fi nal do mês de fe ve rei ro, Ri car- do Sal les veio ao Ma ra nhão pa ra co nhe cer de per to aspo ten ci a li da des dos Len çóis Ma ra nhen ses e ga ran tiraju da do Go ver no Fe de ral pa ra o in cre men to do de sen- vol vi men to tu rís ti co da re gião.

    Im ple men tar ações vol ta das à qua li fi ca ção dos ser vi- ços de vi si ta ção no Par que Na ci o nal dos Len çóis Ma ra- nhen ses é um dos ob je ti vos do Go ver no do Ma ra nhão.

    “Nos so go ver no man tém o diá lo go res pei to so com o Go- ver no Fe de ral, em bus ca de par ce ri as e me di das quepos sam aju dar o Ma ra nhão”, res sal tou Flá vio Di no.

    O mi nis tro ex pli cou que, co mo ti nha com bi na do como go ver na dor, os plei tos re la ci o na dos aos Len çóis Ma ra- nhen ses se ri am ana li sa dos con jun ta men te. Eles vi si ta- ram a re gião e Sal les de cla rou que é pre ci so avan çar “napar te de es tru tu ra ção e a ideia de con ces são do Par queco mo um to do pa ra a ex plo ra ção e in cre men to do tu ris- mo e do eco tu ris mo na re gião”.

    Ele afir mou que es sa par ce ria é fun da men tal “pa ra oes ta do e pa ra a re gião, pa ra a ge ra ção de em pre gos, mui- to im por tan te pa ra a me lho ria da in fra es tru tu ra, e umaopor tu ni da de de di vul ga ção des se atra ti vo in ter na ci o- nal pa ra, não só os bra si lei ros, mas o mer ca do in ter na ci- o nal”.

    Sal les re al çou que o Par que Na ci o nal dos Len çóis Ma- ra nhen ses é “um gran de atra ti vo que nós te mos cer te zaque fei tos os in ves ti men tos ne ces sá ri os e ad mi nis tra doda ma nei ra mais efi ci en te, vai tra zer um gran de vo lu mede tu ris mo e de eco tu ris mo pa ra o es ta do”.

    AJUSTES

    Trabalhos na MA-012em fase de finalização

    A ESTRADA ESTÁ RECEBENDO  SINALIZAÇÃO  NO PERCURSO 

    DIVULGAÇÃO

    Trá fe go fluin do com ra pi dez e se gu ran ça pe la MA-012 en tre Bar ra do Cor da e São Rai mun do do Do ca Be- zer ra, na re gião do Cen tral do Ma ra nhão. São mais decin quen ta e dois quilô me tros em um tre cho que an tesera mar ca do pe la di fi cul da de de aces so e mui tas re cla- ma ções dos con du to res que pre ci sa vam des vi ar a ro ta,au men tan do em qua se 100km o tra je to en tre as du as ci- da des.

    Ago ra, a es tra da es tá re ce ben do a si na li za ção em to doo per cur so e os úl ti mos ajus tes das equi pes. Mes mo ain- da não en tre gue ofi ci al men te, a no va ro do via já traz be- ne fí ci os pa ra a co mu ni da de. Com um in ves ti men to deR$ 36 mi do Go ver no do Ma ra nhão, a Se cre ta ria de Es ta- do da In fra es tru tu ra (Sin fra) re a li zou vá ri as eta pas detra ba lho, des de os es tu dos de trá fe go e ter ra pla na gem.

    Clayton No le to, Se cre tá rio de Es ta do da Sin fra, res sal- ta a im por tân cia de fi na li zar no vos tre chos ro do viá ri osno Ma ra nhão, mes mo em meio à cri se em que mui tosEs ta dos pas sam, e re for ça o em pe nho do go ver na dorFlá vio Di no pa ra que os tra ba lhos avan cem ca da vezmais, al can çan do to das as re gi o nais do es ta do.

    “Nós tra ba lha mos com mui to or gu lho em um Es ta doque tem um go ver na dor que não tem me do dos de sa fi- os. Es ta mos en fren tan do a cri se com tra ba lho e de ter- mi na ção, mos tran do pa ra a po pu la ção ma ra nhen se quepo de mos avan çar ca da vez mais”, des ta cou.

    RO DO VI AS ES TA DU AISOs in ves ti men tos nas ro do vi as que cor tam o Ma ra-

    nhão têm si do apli ca dos des de 2015 pe lo Go ver no Flá- vio Di no. Os tra ba lhos da Sin fra al can ça ram to das as re- giões do es ta do e mais de 1.278 quilô me tros de ro do vi asre ce be ram ser vi ços de pa vi men ta ção e me lho ra men to.Mais de R$ 1,5 bi lhão fo ram des ti na dos pa ra a cons tru- ção de tre chos im por tan tes, que dão mais aces so e se gu- ran ça no trá fe go pa ra os con du to res que pas sam to dosos di as pe lo Ma ra nhão.

    São Luís, sábado, 20 de abril de 2019

    https://banca.oimparcial.com.br/

  • oimparcial.com.br VIDA Zezé ArrudaE-mail: [email protected] 7

    O novo local para recolher lixo foi construído em um terreno onde costumeiramenteera feito o descarte irregular de resíduos no bairro sem o menor controle da população

    AMPLIAÇÃO

    Ecoponto para aCidade Operária

    Em maio des te ano, a po lí ti ca dos Eco pon tos com ple ta três anos de im plan ta ção. Dan do se gui men to à am pli a ção des-

    te tra ba lho, a Pre fei tu ra de São Luís en tre gou o Eco pon to Ci da de Ope rá ria – Uni da de 205. O equi pa men to co me- çou a fun ci o nar es ta se ma na e já es tá em ple no uso pe los mo ra do res do en- tor no. Es te é o 12ª equi pa men to do ti- po a en trar em fun ci o na men to em São Luís. Os Eco pon tos fa zem par te da ma cro po lí ti ca de ges tão de re sí du- os só li dos im plan ta da na ges tão do pre fei to Edi val do Ho lan da Ju ni or e já ga ran ti ram o en ca mi nha men to de mais de 23 mil to ne la das de re sí du os pa ra a re ci cla gem. Os equi pa men tos, im plan ta dos em pon tos es tra té gi cos da ci da de, be ne fi ci am to da a po pu la- ção da ca pi tal e mais di re ta men te aque les que mo ram nos bair ros on de os Eco pon tos es tão ins ta la dos ou no en tor no.

    A re gião da Ci da de Ope rá ria já con- ta com dois Eco pon tos em ope ra ção. O Eco pon to Jar dim Amé ri ca fun ci o na des de mar ço de 2017 e o Eco pon to Ci- da de Ope rá ria – Uni da de 101 foi en- tre gue em de zem bro de 2017. O ter- cei ro equi pa men to fi ca lo ca li za do na Ave ni da Les te 103, pró xi mo à Uni da de de Edu ca ção Bá si ca (U.E.B.) Ma ta Ro- ma. A re gião re ce beu mais um Eco- pon to por ser uma área po pu lo sa.

    O Eco pon to foi cons truí do em um ter re no on de cos tu mei ra men te era fei to o des car te ir re gu lar de re sí du os no bair ro. Pa ra con tro lar o acú mu lo de li xo a Pre fei tu ra de São Luís, por

    A REGIÃO DA CIDADE OPERÁRIA JÁ CONTA COM DOIS ECOPONTOS EM OPERAÇÃO

    DOUGLAS JUNIOR

    meio do Co mi tê Ges tor de Lim pe za Ur ba na, re a li za va ações de re mo ção ma nu al e me ca ni za da pe lo me nos du- as ve zes por se ma na no lo cal.

    Na pró xi ma se ma na tam bém se rão re a li za das ações de edu ca ção am bi- en tal da cam pa nha Ci da dão Lim pe za Ci da de Be le za no equi pa men to pa ra in for mar à po pu la ção so bre o uso cor- re to do Eco pon to e co mo de ve ser fei- to o ma ne jo am bi en tal men te ade qua- do dos re sí du os só li dos do mi ci li a res.

    APRO VA ÇÃO DA CO MU NI DA DEO Eco pon to Ci da de Ope rá ria – Uni-

    da de 205 foi aber to pa ra uso pe la po- pu la ção no iní cio des ta se ma na e já foi apro va do pe los usuá ri os. O mo ra- dor Fran cis co Vi ei ra dis se que achou óti ma a ins ta la ção do Eco pon to, pois as sim os mo ra do res po dem des car tar cor re ta men te os ma te ri ais que po- dem ser re a pro vei ta dos. “Pa ra mim é gra ti fi can te usar o Eco pon to e sa ber que o ma te ri al que eu des car tei ser vi-

    rá co mo fon te de ren da pa ra ou tras fa- mí li as. Es ta va na ex pec ta ti va pa ra que ele fos se inau gu ra do. Se rei um usuá- rio cons tan te”, afir mou.

    CAR RO CEI ROS CONS CI EN TESQuem tam bém já es tá uti li zan do o

    no vo Eco pon to da Ci da de Ope rá ria são os car ro cei ros do en tor no. Fran-cis co das Cha gas dis se que gos tou o Eco pon to Ci da de Ope rá ria – Uni da de 205 vai fa ci li tar mui to o tra ba lho de- le”, dis se.

    IN CEN TI VO À RE CI CLA GEMIm plan ta dos des de 2016, os Eco-

    pon tos são uma po lí ti ca im por tan te da ges tão de re sí du os só li dos em São Luís por que in te gram di ver sas ações. A prin ci pal de las é ga ran tir à po pu la-ção um es pa ço ade qua do pa ra a des ti- na ção am bi en tal men te ade qua da de to dos os re sí du os que po dem ser re ci- cla dos ou reu ti li za dos, in cen ti van do a re ci cla gem e ati tu des sus ten tá veis.

    ACOLHIMENTO

    Prefeitura promove celebração da Páscoa 

    CAFÉ DA MANHÃ REALIZADO NESTA QUINTA (18) REUNIU ATENDIDOS DAS UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

    EVANDRO FILHO

    O es pí ri to da Pás coa in va diu a Ca sade Aco lhi da Tem po rá ria (CAT) na ma- nhã des ta quin ta-fei ra (18), du ran te oca fé es pe ci al ofer ta do pa ra 34 aco lhi- dos pe la Pre fei tu ra de São Luís pormeio da Se cre ta ria Mu ni ci pal da Cri- an ça e As sis tên cia So ci al (Sem cas).Es ta vam pre sen tes os aten di dos dasuni da des de aco lhi men to ins ti tu ci o- nal, Abri go Ins ti tu ci o nal pa ra Pes so asem Si tu a ção de Rua e CAT. A ce le bra- ção trou xe à to na as emo ções e o sen- ti men to de es pi ri tu a li da de dos par ti- ci pan tes. A ação in te gra a po lí ti ca daAs sis tên cia So ci al im plan ta da pe lages tão do pre fei to Edi val do Ho lan daJu ni or.

    O se cre tá rio ad jun to de Pro te çãoSo ci al da Sem cas, Ro dri go Des ter ro,re for ça que mo men tos co mo es se sãoações ro ti nei ras da se cre ta ria, pa raopor tu ni zar e pro mo ver a in te gra çãoen tre os aco lhi dos. “Mes mo que su ases ta di as se jam pas sa gei ras, é nos sopa pel con tri buir pa ra a su pe ra ção dasi tu a ção vi ven ci a da e a pos si bi li da dedo res ga te dos vín cu los fa mi li a res. As

    pes so as pre ci sam ser res pei ta das etra ta das com dig ni da de na si tu a çãoem que se en con tram”, des ta cou o se- cre tá rio.

    O even to en vol veu os aco lhi dos pormeio de de poi men tos e re fle xões so- bre o sig ni fi ca do da Pás coa, mo men toes se que pos si bi li tou a in te gra ção econ vi vên cia en tre os be ne fi ciá ri os. Oca fé é um mo men to de res ga te dos va- lo res fa mi li a res e for ta le ci men to devín cu los, on de da tas co me mo ra ti vasco mo es ta, se jam vi ven ci a das por to- dos sem ne nhu ma dis tin ção.

    Cás sia Tei xei ra, 49 anos, es tá aco- lhi da no CAT des de o dia 8 de abril de2019, oriun da do mu ni cí pio de Pre si- den te Du tra. Veio em bus ca de con sul- ta neu ro ló gi ca pa ra o seu fi lho, umavez que seu mu ni cí pio não for ne ce aes pe ci a li za ção. “Es ti ve aqui em SãoLuís em fe ve rei ro e fi quei na ro do viá- ria, on de fui en ca mi nha da pa ra oCen tro Pop do Cen tro e lá eles me en- vi a ram pa ra cá. Eu es tou gos tan domui to, os aco lhi dos da qui tem tu do.To da a equi pe é mui to aten ci o sa e de-

    di ca da, eu só te nho a agra de cer. Vol topa ra a mi nha ci da de com ex ce len tesre fe rên ci as des se lu gar”, agra de ceCás sia Tei xei ra.

    ACO LHI MEN TOEn tre aco lhi men to Ins ti tu ci o nal e

    Fa mi li ar es tão dis po ni bi li za das 370va gas. A Se cre ta ria pos sui 12 uni da desde aco lhi men to ins ti tu ci o nal en treexe cu ção di re ta e in di re ta, sen do es taúl ti ma em con vê nio com du as ins ti-tui ções pa ra aten di men to de cri an-ças, ado les cen tes e adul tos, são elas:Gru po So li da ri e da de é Vi da e Ser vosda Di vi na Pro vi dên cia\Lar Ca lá bria.

    O Ser vi ço de Aco lhi men to aten depes so as que se en con tram afas ta dasdos seus fa mi li a res e tem co mo ob je ti- vo pro por ci o nar aco lhi men to tem po- rá rio, ga ran tin do cui da dos, ali men ta- ção, ves tuá rio e acom pa nha men topsi cos so ci al até que se ja pos sí vel lo- ca li zar a fa mí lia, res ta be le cer os vín- cu los com os fa mi li a res ou até quan does ti ve rem ga ran ti das a au to no mia e apro te ção.

    SAÚDE

    Semana de Prevenção eCombate à Hipertensão

    A  AÇÃO VAI ACONTECER NO PERÍODO DE 22 A 26 DE ABRIL

    HONÓRIO MOREIRA

    A Pre fei tu ra de São Luís, por meio da Se cre ta ria Mu ni- ci pal de Saú de (Se mus), pro mo ve rá, de se gun da (22) asex ta-fei ra (26), a Se ma na de Pre ven ção e Com ba te à Hi- per ten são Ar te ri al. A ação vai en vol ver 54 uni da des dare de, que pro mo ve rão ati vi da des edu ca ti vas e pro ce di- men tos pa ra ras tre a men to de pes so as que, mes mo semsin to mas apa ren tes, apre sen tam al te ra ções na pres sãoar te ri al. A ini ci a ti va in te gra a po lí ti ca de saú de im plan- ta da pe la ges tão do pre fei to Edi val do Ho lan da Ju ni or.

    Se rão ofer ta das con sul tas, ori en ta ções e, em ca sosne ces sá ri os, dis tri bui ção de me di ca men tos de con tro le.Du ran te a pro gra ma ção tam bém se rão dis tri buí dos fol- ders edu ca ti vos pa ra os pa ci en tes. Na quar ta-fei ra (24),se rá re a li za do o Dia D, no Cen tro de Saú de Pau lo Ra mos(Cen tro), das 8h às 17h, com am pla par ti ci pa ção de ser- vi do res do ór gão.

    Se gun do o se cre tá rio mu ni ci pal de Saú de, Lu la Fylho,tra ta-se de um mo men to de cons ci en ti za ção. “Nos sasuni da des já ofe re cem di a ri a men te su por te e aten di- men to pa ra as pes so as com al gum ti po de al te ra ção napres são ar te ri al. Du ran te a se ma na, es tas ações se rão in- ten si fi ca das, vi san do àque las pes so as que nem sa bemque são hi per ten sas”, afir mou. Nos ca sos de pes so ascom pres são al te ra da, se rá apli ca do tra ta men to à ba sede me di ca men tos, as so ci a do à te ra pia não me di ca men- to sa (TNM), que en vol ve me di das nu tri ci o nais, prá ti cade ati vi da des fí si cas, ces sa ção do há bi to do fu mo e con- tro le do es tres se, den tre ou tras ações.

    Da dos do E-SUS apon tam que, em 2018, fo ram aten- di dos in di vi du al men te, nas uni da des bá si cas mu ni ci- pais, 65.171 pes so as com pro ble mas re la ti vos à hi per- ten são ar te ri al. As es ta tís ti cas mos tram ain da que, de 1ºde ja nei ro des te ano a 31 de mar ço úl ti mo, fo ram fei tos13.612 aten di men tos vol ta dos pa ra di ag nós ti co de hi- per ten são.

    SEMANA SANTA

    Crianças encenamcelebração da PáscoaSanta

     A ESCOLA SE MOBILIZOU PARA MONTAR A DRAMATIZAÇÃO

    FABRÍCIO CUNHA

    Es co las da re de mu ni ci pal de en si no ce le bram a Pás- coa com en ce na ções que ti ve ram os es tu dan tes co mopro ta go nis tas. Por meio da ati vi da de, que faz par te dotra ba lho pe da gó gi co de sen vol vi do nas es co las co mopar te da po lí ti ca de edu ca ção co lo ca da em prá ti ca pe lages tão do pre fei to Edi val do Ho lan da Ju ni or, pro fes so restra ba lha ram te mas co mo lei tu ra, es cri ta, re fle xão so brecon su mis mo, so li da ri e da de, em pa tia e tra ba lho emequi pe.

    O se cre tá rio mu ni ci pal de Edu ca ção, Mo a cir Fei to sa,des ta ca a im por tân cia da ati vi da de pa ra a for ma ção ci- da dã das cri an ças. “A pás coa é mo men to de re fle xão quenos faz am pli ar o olhar pa ra o ver da dei ro sen ti do des sada ta do ca len dá rio cris tão”, afir mou o ti tu lar da Se cre ta- ria Mu ni ci pal de Edu ca ção (Se med).

    No bair ro Pi qui zei ro, os es tu dan tes do 1º ao 5º ano daU.E.B Ane xo I Es pe ran ça do Ama nhã par ti ci pa ram daen ce na ção “Épo ca da Pás coa – Dos Mi la gres à Res sur rei- ção de Je sus”, mos tran do mo men tos im por tan tes da vi- da de Je sus, seus mi la gres, a san ta ceia e os mo men tosno cal vá rio. O pon to al to foi a res sur rei ção, quan do Je- sus, in ter pre ta do por Luiz Fe li pe San tos, do 5º ano, vol- tou à vi da. De acor do com a ges to ra da es co la, a pro fes- so ra Fran ci ne te Araú jo, to da a es co la se mo bi li zou pa ramon tar a dra ma ti za ção, fi gu ri nos, ce ná ri os e co re o gra fi- as. A pro fes so ra Lí via Pe rei ra res sal tou que as ati vi da dessão ori en ta das pe la Ba se Na ci o nal Co mum Cur ri cu lar(BNCC) e que a men sa gem prin ci pal foi a em pa tia. “Es seé um mo men to mui to opor tu no pa ra tra ba lhar com osalu nos va lo res que são fun da men tais pa ra vi ver em so ci- e da de”,en to da lei tu ra”, ex pli cou a edu ca do ra. Na U.E.BEs pe ran ça do Ama nhã, os alu nos as sis ti ram tam bém aocur ta-me tra gem “O ca chor ri nho e a gar ça” e apre sen ta- ram uma co re o gra fia com dan ça e mú si ca. Tam bém fo- ram re a li za das en ce na ções da pás coa nas U.E.Bs Pe droBer tol, Jus to Jan sen, Fre de ri co Cha ves, Jo sé As sub e Ane- xo II Nos sa Se nho ra das Gra ças, en tre ou tras.

    São Luís, sábado, 20 de abril de 2019

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  • NEDILSON MACHADONedilson Machado E-mail: [email protected]

    Vamos lá?

    Tran co so, mu ni cí pio de Por to Se gu ro, naBahia, se pre pa ra pa ra re ce ber a ter cei ra edi-ção do San Is land We e kend. O even to, cri a dope lo Gru po San Se bas ti an, reu ni rá Ive te San- ga lo e Clau dia Leit te de 31 de maio a 2 de ju- nho, num fim de se ma na com pro gra ma çãoex ten sa de mú si ca e cur ti ção. Clau dia Leit teabre a pro gra ma ção na sex ta-feir (31), co- man dan do edi ção es pe ci al da fes ta Blow Outem cli ma de Po ol Party.

    Cinema nacional

    Em maio, o fil me “O Ho mem que Ma touDom Qui xo te” es tre a rá nos ci ne mas bra si lei- ros, após qua se três dé ca das em pro du ção. A aven tu ra, re che a da de co mé dia e com umto que cer to de dra ma e fan ta sia, con ta a his-tó ria de Toby, um di re tor de ci ne ma de si lu di- do que é le va do pa ra uma aven tu ra on defan ta sia e re a li da de se mis tu ram quan do umsa pa tei ro es pa nhol que acre di ta ser DomQui xo te o con fun de por San cho Pan ça.

    A boa no tí cia des ta se ma na é quees tá con fir ma da a pre sen ça do pre si -den te do Ins ti tu to Bra si lei ro de Tu ris -mo (Em bra tur), Leô ni das Jo sé de Oli -vei ra, na inau gu ra ção do Mu seu daGas tro no mia,  no Cen tro His tó ri co deSão Luís, no iní cio de maio. Na fo to, opre si den te Leô ni das, com seus as -ses so res,  é vis to com a se cre tá ria deTu ris mo de São Luís, Ma ria do So cor -ro Araú jo e o de pu ta do fe de ral Pe droLu cas (PTB), du ran te o anún cio da vi -si ta em São Luís. O mi nis tro do Tu ris -mo, Mar ce lo Ál va ro Antô nio, tam -bém de ve rá se fa zer pre sen te aoeven to, cu ja da ta se rá de fi ni da nospró xi mos di as.

    Nos so abra ço ho je pa -ra o exe cu ti vo pi aui en -se Hail ton Jo se For tesque to mou pos se nes taúl ti ma se gun da-fei ra,15, co mo no vo su pe rin -ten den te es ta du al doMa ra nhão do Ban co doNor des te. Hail ton éfun ci o ná rio de car rei rada ins ti tui ção há 19anos e an tes de as su -mir a fun ção no Ma ra -nhão, exer cia a ge rên -cia do Am bi en te de Au -di to ria In ter na, na Di -re ção Ge ral do Ban codo Nor des te.

    Na úl ti ma se gun da-fei ra, 15, o ir re ve ren tede sig ner de cal ça dosClau dio Car va lho (nafo to com sua cli en te ead mi ra do ra, Pau li nhaLo bão), fez o lan ça -men to da sua no va co -le ção ou to no e in ver no2019, na sua lo ja, naAv. dos Ho lan de ses. Oem pre sá rio ma ra nhen -se trou xe pa ra es ta co -le ção além do bomgos to, re quin te, e,prin ci pal men te con for -to.

    Municipalidade

    O de pu ta do fe de ral Gil Cu trim (PDT) ob te vemais uma im por tan te vi tó ria, em Bra sí lia, em fa-vor da mu ni ci pa li da de. Mem bro efe ti vo da Co- mis são de Cons ti tui ção, Jus ti ça e Ci da da nia daCâ ma ra Fe de ral, Gil con se guiu que o co le gi a doapro vas se, es ta se ma na, Pro pos ta de Emen da àCons ti tui ção nº 34/19, que ofe re ce ao Po der Le-gis la ti vo a ca pa ci da de de re pas sar re cur sos pa raas ba ses es ta du ais, atra vés de su as Ban ca das,sem qual quer im pe di men to do Exe cu ti vo. Cu- trim so li ci tou in ver são de pau ta e co lo cou a ma- té ria co mo fo co prin ci pal das dis cus sões.

    ParaJems 2019

    O se cre tá rio de Es ta do do Es por te e La zer, Ro- gé rio Ca fe tei ra, es tá aler tan do que to dos as es- co las que irão dis pu tar o Pa ra JEMs de vem fa zersua ins cri ção res pei tan do as da tas que cons tamno ca len dá rio. Pa ra as es co las da ca pi tal ma ra- nhen se, o pra zo vai até 24 des te mês, pa ra queen tre guem as fi chas das equi pes co le ti vas quedis pu ta rão os JELs e dos atle tas das pro vas in di- vi du ais da Re gi o nal Me tro po li ta na do JEMs2019. As fi chas de ve rão es tar as si na das e ca rim- ba das pe lo di re tor da es co la. Es ta se rá a úni ca fi- cha acei ta pa ra ins cri ção.

    “Contrações” no TAA

    Su ces so ab so lu to de crí ti ca e de pú bli co, aver são do Gru po 3 de Te a tro pa ra “Con tra ções”,do dra ma tur go in glês Mi ke Bar tlett, es ta rá noArthur Aze ve do, di as 8 e 9 de ju nho, re a li zan doapre sen ta ções sá ba do, às 20h, e do min go, às19h. Com di re ção de Gra ce Pas sô, o es pe tá cu locon quis tou os prê mi os AP CA, AP TR, Ques tão deCrí ti ca e Aplau so Bra sil, e, só na ca pi tal pau lis ta,já foi en ce na do no Cen tro Cul tu ral Ban co doBra sil (2013), Itaú Cul tu ral, Te a tro Por to Se gu ro(2015), Te a tro Shop ping Frei Ca ne ca (2016) emais re cen te men te, no Fes ti val Te a tro Vi vo.

    Pra curtir

    O empresário DanielPerandini, dorestaurante Italia inTavola, receberáconvidados duranteum evento em queanunciará novidadesna casa de culináriaitaliana, no próximodia 23.

    Também chef da casagastronômica,Perandini vaiapresentar ao públicomudanças emposicionamento deimagem e um novomenu executivo.

    Nossa queridasecretária municipalde Turismo, SocorroAraújo, foicondecorada no iníciodesta semana com aMedalha GovernadorLuís Domingues,durante o 107ºAniversário deCriação do GabineteMilitar.

    Uma grande honraoferecida a pessoasque contribuíram, emdiversos setores, paramelhorar asociedade.

    A São Paulo FashionWeek, cuja ediçãoN47 será realizadaentre os dias 22 e 27de abril, renova oacordo com o canalFashionTV para maisuma vez ser o canaloficial do evento.

    Sendo assim, oFashionTVtransmitirá, todos osdesfiles na íntegra,além de prepararuma programaçãoespecial sobre osbastidores dasemana de modamais famosa doHemisfério Sul.

    São Luís, sábado, 20 de abril de 2019

    O JORNAL MAIS ACESSADO DO MARANHÃO

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    Circulando pelo país com a turnê Bell Marques – Só as Antigas, show comemora os   40 anos de carreira do cantor, que pergunta a Deus, o que fez para merecer tudo isso

    SAMARTONY MAR TINS

    Car rei ra so lo

    Con fi ra a en tre vis ta que O Im par ci alfez com o can tor:

    DIGA QUE VALEU!

    Bell Marques: Tivea sorte de cantar

    Bell Mar ques é co nhe ci do pe loseu ca ris ma, ir re ve rên cia efor te pre sen ça de pal co.

    Quan do anun ci ou sua saí- da do Chi cle te com Ba na na, on de foivo ca lis ta por dé ca das, foi lo go apoi a- do por ar tis tas co mo Ive te San ga lo,Cláu dia Leit te, Dur val Lelys, en tre ou- tros.

    Os fãs de sua an ti ga ban da tam bémde mons tra ram apoio e se au to de no- mi na ram “bell zei ros”, uma no va ver- ten te dos chi cle tei ros, co mo são co- nhe ci dos os fãs de Chi cle te.

    O can tor, com po si tor, pro du tor,gui tar ris ta e em pre sá rio bra si lei ro, al- can çou o su ces so ain da co mo vo ca lis- ta da ban da Chi cle te com Ba na na,ven den do qua se 8 mi lhões de CDs, eagen da dis pu ta dís si ma.

    Em me nos de um ano de sua car rei- ra so lo, já ven deu mais de 300 mil có- pi as de seu pri mei ro ál bum Vum bo- ra?!, que es tre ou en tre os 10 mais ven- di dos da lo ja bra si lei ra do iTu nes.

    Pa ra ce le brar su as qua tro dé ca dasde tra je tó ria na mú si ca bra si lei ra, BellMar ques faz apre sen ta ção úni ca emSão Luís, com o gran de show da tur nêBell Mar ques – Só as An ti gas, ho je, sá- ba do, dia 20 de abril, a par tir das 20h,no Mul ti cen ter Se brae, no Coha fu ma.O even to que le va a as si na tu ra da 4Mãos En tre te ni men to con ta com apar ti ci pa ção es pe ci al de Dil si nho e ogru po É o Tchan do Bra sil.

    O Im par ci al: Qual ava li a ção vo cêfaz des ses qua se 40 anos de car rei ra?

    Bell Mar ques: Tem si do uma car- rei ra mui to es pe ci al. Quan do olho pa- ra trás, per ce bo co mo fui sor tu do e per- gun to di a ri a men te a Deus o que fiz prame re cer is so tu do, to das as ex pe ri ên ci- as ma ra vi lho sas que a mú si ca metrou xe.

    – Tem al go que dei xou de fa zer emum cer to mo men to, mas quem sa be,ho je, po de ria con cre ti zar mu si cal- men te?

    Nun ca dei xei de fa zer na da do quequis. Ti ve a sor te de can tar, co nhe cer,di vi dir o pal co e mo men tos com gran-des no mes da mú si ca e das ar tes e detro car ex pe ri ên ci as com gran des íco-nes. Sou mui to gra to!

    – Bell Mar ques – Só as An ti gas, te- re mos a se gun da edi ção do even toem São Luís. Tem al gu ma mú si ca doshow em es pe ci al que lhe faz fa zer li-te ral men te a vol ta no tem po?

    To do o re per tó rio é mui to es pe ci al efoi to do pen sa do no que o pú bli co es- pe ra e, ao mes mo tem po, do que me to- ca co mo ar tis ta e pes soa. To das as mú- si cas têm sua im por tân cia, tem suahis tó ria e me re me tem a al gum mo- men to da mi nha tra je tó ria. To das mefa zem vol tar no tem po.

    Pró xi mo ano co me mo ra 40 anosde car rei ra. Quais são os pró xi mospro je tos?

    A mi nha bi o gra fia es tá qua se pron- ta! Que ro mui to lan çá-la e apre sen tarao pú bli co tam bém um do cu men tá riodes ses 40 anos. Es tou com es ses doispro je tos em an da men to, an si o so pa rapo der apre sen tar aos meus fãs.

    SÁBADO DE ALELUIA

    Tradicional malhação de Judas no Laborarte

    A TRADICIONAL MALHAÇÃO DE JUDAS ACONTECE DESDE O ANO DE 1985 NO CASARÃO DO LABORARTE, NA CAPITAL MARANHENSE

    Ju das Is ca ri o tes foi um dos 12 após- to los de Je sus Cris to, que, de acor docom os evan ge lhos canô ni cos, veio aser o trai dor que en tre gou Je sus aosseus cap to res por trin ta mo e das depra ta e, en tran do em de ses pe ro, en- for cou-se e con de nou-se ao in fer nose gun do a tra di ção ca tó li ca. Por con tado seu ato, tor nou-se uma tra di çãoem di ver sos lu ga res do mun do a tra di- ci o nal “ma lha ção de Ju das”, sem preno Sá ba do de Ale luia.

    A brin ca dei ra con sis te na con fec- ção de um bo ne co cu jo cor po é re che- a do de pa no ou jor nal ve lho e a ca be çamol da da em pa pe lão ou ou tro ma te- ri al. Ge ral men te o Ju das le va uma‘pla ca’ com no mes de po lí ti cos ou depes so as que du ran te o ano, fi ze ram al- go que a co mu ni da de não gos tou ouaté mes mo ape nas co mo go za ção.Quan do o Ju das tem co mo ob je ti vo‘ma lhar’ os po lí ti cos, ge ral men te en- con tra mos em seus bol sos, a “Car taTes ta men to”, de nun ci an do as fal ca-

    tru as do po lí ti co ‘ma lha do’. Em SãoLuís, a tra di ção acon te ce des de 1985no Ca sa rão do La bo rar te com o tra di- ci o nal Rom pen do Ale luia. Se gun doRo sa Reis, di re to ra do La bo rar te an teshou ve uma co me mo ra ção em ho me- na gem a se cre tá ria de Ju das em 1982,com o tex to do tes ta men to as si na dope lo can tor e com po si tor Cé sar Te xei- ra, du ran te o en cer ra men to de umaofi ci na de bo ne cos e de lá pa ra cá atra di ção con ti nu ou. “Há 34 anos re a li- za mos es ta ce le bra ção que já se tor- nou par te do ca len dá rio cul tu ral deSão Luís. No co me ço era só a lei tu rado tes ta men to e a ma lha ção. Com opas sar dos anos a en ce na ção acon te- ce com a par ti ci pa ção de brin ca dei rase apre sen ta ções cul tu rais”, con touRo sa Reis.

    Ro sa Reis re ve lou que es te ano abrin ca dei ra não iria ser re a li za da, masapós sa ber do li vro de Bru no Aze ve do,ava li ou que se ria per ti nen te man ter atra di ção da ma lha ção e fa zer o lan ça-

    men to da obra. “Tem tu do ha ver como La bo rar te. O Cé sar Tei xei ra foi o tes- ta men tei ro du ran te mui tos anos eapós a sua saí da ou tras pes so as fi ca- ram res pon sá veis por fa zer o tes ta- men to, co mo Ca mi la Reis, Ze ca To-can tins, Moi sés No bre e no ano pas sa-do até o pró prio Bru no Aze ve do tam- bém fez al guns ver sos. E a tra di çãocon ti nua”, dis se a pro du to ra cul tu ral.

    A pro gra ma ção co me ça a par tir das6h com o pen du ra men to do Ju das ecom Ro da de Tam bor de Cri ou la até as16h. O even to con ta rá, às 17h, comapre sen ta ção de brin ca dei ras In fan- tis; Ro da de Ca po ei ra An go la às 19h. Eo lan ça men to do li vro Tes ta men to doJu das Ma lha ção do Ju das com tex tosde Cé sar Tei xei ra e or ga ni za ção deBru no Aze ve do, às 20h. A fes ta en cer racom o For ró Pé de Ser ra com Seu Rai-mun di nho que co me ça o ar ras ta pé às21h30. O La bo rar te – Rua Jan sen Mul- ler, 42 Cen tro – São Luís. In for ma ções:3222-7570/99114-8127. (SM)

    BALADAS

    Rompendo aleluiaem todos os ritmos

    E pa ra quem quer dan çar, cur tir uma boa mú si ca e sedi ver tir nes te Sá ba do de Ale luia, O Im par ci al fez um ro- tei ros dos even tos mais des co la dos da ilha. Con fi raquais os ro lês que es tão “bom ban do” nas re des so ci ais.

    E nes te sá ba do de Ale luia (20) acon te ce, no La bo rar te,o tra di ci o nal Rom pen do Ale luia. A pro gra ma ção co me- ça a par tir das 6h com o pen du ra men to do Ju das e comRo da de Tam bor de Cri ou la até as 16h. O even to con ta ráàs 17h com apre sen ta ção de brin ca dei ras In fan tis; Ro dade Ca po ei ra An go la às 19h. E o lan ça men to do li vro Tes- ta men to do Ju das Ma lha ção do Ju das, às 20h. A fes ta en- cer ra-se com o For ró Pé de Ser ra com Seu Rai mun di nho,que co me ça o ar ras ta-pé às 21h30. O Ca sa rão La bo rar te– Rua Jan sen Mul ler, 42 Cen tro – São Luís. In for ma ções:(98) 3222-7570 / 99114-8127.

    E a ma lha ção de Ju das se rá ce le bra da na A Ca sa naAve ni da Bei ra Mar, Cen tro de São Luís ao som de mui tamú si ca ele trô ni ca. A fes ta que co me ça ce do, a par tir das16h37 te rá co mo atra ções os DJs Va nes sa Ser ra, Alex Pa- lha no e G Aliz za. R$ 20.

    E pa ra ale gria do pú bli co LGBT acon te ce ho je a fes taIn di e a bra da a par tir das 19h até 3h, no Si nu ca Bar, lo ca- li za do na Rua da Es tre la, 143, Praia Gran de, Cen tro His- tó ri co de São Luís. A fes ta in die te rá co mo atra ção BlueBerry, a drag mais ba da la da dae que ri da do Ma ra nhão edis co te ca gem com o DJ Yago Al ves um dos me lho res setslist da ilha. Yago pro me te não dei xar nin guém pa ra do.Até 20h30min os in gres sos cus tam R$ 10 De pois de20h30min cus tam R$ 15.In gres sos so men te na por ta.

    E nes te Sá ba do de Ale luia a bo a te Pe dri ta abre as su aspor tas pa ra a Fes ta Ba ba dei ra. Shows com Car la Ma ra- nhão, Va les ka Fur ta do, Na tá lia Ca la zans, Gi sa Stei ler eLu a na Mit chel, Miss Gay Ma ra nhão 2018. Dis co te ca gemDj Ro cha to can do to dos os rit mos. Tra ves tis, trans for- mis tas e tran se xu ais te rão di rei to a por ta li be ra da. Os in- gres sos cus tam R$ 10 das 22h30 às 23h30. Após R$ 15. ABo a te Pe dri ta é a bo a te gay mais an ti ga do Bra sil. fi calo ca li za da Rua São Jor ge, N 11, no bair ro São Cris tó vãopró xi mo à Fri bal.

    E quem tam bém mos tra o me lhor do sam ba nes te sá- ba do é o can tor com Ni val do San tos e con vi da dos bemno co ra ção do cen tro his tó ri co: Bar La ti no, Rua do Giz117, Cen tro His tó ri co. No re per tó rio o me lhor do sam bama ra nhen se e bra si lei ro. A en tra da cus ta R$ 20.

    E o sam ba vai ro lar sol to nes te sá ba do no Re se nhaSLZ, lo ca li za do na Rua dos Tra pi ches no. 59 ao la do daCa sa do Ma ra nhão Re vi ver. A con cen tra ção do Re se nhaPa go dei ra co me ça às 19h com o gru pos de Tô De mais ecom os sam bis tas Pe dri nho e Val bi nho. A en tra da cus taR$ 20.

    A ro da de sam ba tam bém vai ro lar no Bai le de Ale luiacom Es pi nha de Ba ca ba lhau e o DJ Pe dro So bri nho, apar tir das 20h no Ca sa d´Ar te Cen tro de Cul tu ra. Rua doFa rol do Araçagy, nº 09 – Ra po sa em fren te à clí ni ca RuyPa lha no. In gres sos R$ 20 e 10 (meia). In for ma ções:www.ca sa dar te.art.br / (98) 99974-9366 / (98) 98160-9188.

    E a Natë Club vai fa zer vo cê vi a jar no tem po nes te sá- ba do (20) a par tir das 16h com a fes ta Dis co Dé ca da –Uma vi a gem ao tem po, os gran des su ces sos dos anos 60,70, 80, 90 e atu a li da des. A noi te se rá co man da da por 11DJs, que fa rão to dos vi a ja rem no tem po. O Club fi ca lo- ca li za do na Rua da Pal ma, n° 124, Cen tro His tó ri co deSão Luís. No re per tó rio Ca zu za, Ma don na, Mi cha el Jack- son, U2 e tan tos ou tros que mar ca ram vi das. Os ba la dei- ros vão aju dar as cri an ças da Ins ti tui ção Ca sa da Cri an- ça, já que a ba la da é be ne fi cen te e a en tra da se rá ape nas1kg de ali men to não-pe re cí vel.

    Já em Bar reir nhas o can tor e com po si tor Chi co Nôtam bém rom pe ale luia com o me lhor da mú si ca no BarBam baê. Com mais de 20 anos de di ca dos a MPB e a mú- si ca ma ra nhen se Chi co Nô apre sen ta o show Na Ton gada Mi ron ga do Ka bu le tê, pa ra quem es ti ver cur tin do ofe ri a do nos Len çóis. E pa ra quem gos ta de reg gae a pe di- da nes te Do min go de Pás coa é o Pôr do cha ma com RaizTri bal. As pe dras ro lam a par tir das 16h, no bar Cha máMa ré, na Av. São Mar cos, 8, Pon ta d’Areia, A en tra da cus- ta R$ 20. A ban da tam bém faz apre sen ta ção de pois doclás si co Fla men go e Vas co na fi nal do Ca ri o ca no Bar La- ti no, no Cen tro His tó ri co. Os in gres sos cus tam R$ 20.

    A de ci são do Cam pe o na to Ca ri o ca com o clás si co Fla- men go e Vas co tam bém se rá ao som de Pe pê Ju ni or comos gru pos Sam ba ti dão e Os Par ças, fa rão uma su per fes- ta, a par tir das 15h, no Sa vas si Grill, na Pon ta d´Areia. Aideia é reu nir mú si ca e gas tro no mia, com fu te bol, massem “ri va li da de”. (S.M)

    São Luís, sábado, 20 de abril de 2019

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  • 10São Luís, sábado, 20 de abril de 2019

    Responsáveis: Celio Sergio E-mail: [email protected]

  • oimparcial.com.br GERAL Zezé ArrudaE-mail: [email protected] 11

    O debate foi promovido no auditório da Secretaria de Cidades e Desenvolvimentodurante mais uma edição do Diálogos Metropolitanos do Plano Diretor, o PDDI

    GRANDE SÃO LUÍS

    Diálogos debatemmobilidade urbana

    Téc ni cos, pro fes so res, es tu- dan tes e mem bros da so ci e- da de ci vil de ba te ram quar ta-fei ra (17) o di ag nós ti co e su-

    ges tões pa ra a mo bi li da de ur ba na nos 13 mu ni cí pi os in cluí dos na re gião me tro po li ta na da Gran de São Luís.

    O de ba te foi pro mo vi do no au di tó- rio da Se cre ta ria de Ci da des e De sen- vol vi men to Ur ba no (Se cid), na ca pi- tal, du ran te mais uma edi ção do Diá- lo gos Me tro po li ta nos do Pla no Di re- tor de De sen vol vi men to In te gra do (PD DI).

    Os diá lo gos são pro mo vi dos pe lo Go ver no do Ma ra nhão, por meio da Se cid, do Ins ti tu to Ma ra nhen se de Es- tu dos So ci o e conô mi cos e Car to grá fi- cos do Ma ra nhão (Imesc) e da Agên- cia Es ta du al Me tro po li ta na (Agem). Nes ta edi ção, tam bém es ti ve ram pre- sen tes re pre sen tan tes da Agên cia de Mo bi li da de Ur ba na (MOB).

    “É um even to que vem fa zen do um es tu do da nos sa re gião me tro po li ta na e ho je a gen te es tá abor dan do o ei xo mo bi li da de. Es ta mos acom pa nhan do a par ti ci pa ção, o in te res se da so ci e da- de ci vil, e o ob je ti vo é me lho rar o nos- so es tu do, pros se guir na ela bo ra ção do nos so PP DI pa ra che gar ao fi nal e ter um di ag nós ti co com ple to da Re- gião Me tro po li ta na”, ex pli cou o se cre- tá rio ad jun to de As sun tos Me tro po li- ta nos da Se cid, Rai mun do Reis.

    O en ge nhei ro ci vil Mar cus Vi ní cius Oli vei ra apre sen tou os re sul ta dos do tra ba lho de di ag nós ti co re a li za do jun- to com os ór gãos de go ver no.