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E L R E S T A U R A D O R * F A R M A e É U T i e © * Redacc ión y Admini s trac ión: Galle Universidad, núm. 34.

Contra el Apyrol,—Se impone la l imi tación.—Farmacia y Materia Médica: Contr ibución al Estudio de la Corteza de Copalchin.—Nucleinato de sosa.—Sección libre: La eterna cues t ión . -Secc ión oficial.—Notas úti les.— Esperanta Fako.—Notic ias .—Fol le t ín .

por providencia de 27 de Julio úl/tinjo y en arnjorjia con lo informado por la Jur¡ta de Sanidad, se ha remitido á la jffudiencia la documeijtació/j del Jftpyrol, á los efectos de los tribunales ordinarios, después de haber injpuesto 250 pesetas de multa al titulado j)r. Quillot, y 70 á 7). Hilarión Qrué y el Jjaberse prohibido la venta del celebérrinjo pseudo-alcaloide.

Como Verán nuestros lectores á Santamaría no le toca nada, por ahora, pero confiamos en que los Tribunales de Justicia demostrarán á dicho señor que no se pueden, impunemente, preparar alcaloides en compañía de nadie y mucho menos con fnetcaderes desaprensivos.

Debido á las gestiones del celoso Colegio de Farmacéuticos de Vizcaya y á las de nuestro distinguido compañero, el Director del Laboratorio Municipal de Bilbao y Subdelegado de Farmacia de la misma ciudad, don Jesús de Aristegui, el gobernador civil de Vizcaya dictój con fecha 30 de Junio último, la siguiente circular:

«Habiendo sido denunciada como perjudicial para la salud pública la venta de un producto denominado Apyrol, presentado como alcaloide

El Restaurador Farmacéutico

de plantas originarias de la América del Sur, pertenecientes á la familia de las loganiáceas y de las rutáceas, comprobándose empero por el análisis químico, que tal producto es una simple mezcla de dos conocidos y vulgares alcaloides, en modo alguno inertes é inofensivos según las condiciones del enfermosa que por ignorancia fueren administrados se previene al público y á todos los|Farmacéuticos de Vizcaya, que aparte de las responsabilidades que serán desde luego exigidas de conformidad con las disposiciones vigentes, queda desde esta fecha prohibida la venta y expendición de dicho producto á propuesta de la Junta provincial de Sanidad.

Bilbao 30 de Junio de 19 10.—El Gobernador, Luis López Garda. Señores Subdelegados de Farmacia de los distritos de Bilbao, Duran-

go, Guernica, Marquina y Valmaseda.»

EL RESTAURADOR FARMACÉUTICO se complace, por el éxito obtenido en su firme campaña, en felicitar cordialmente al Colegio de Farmacéuticos de Barcelona que ha trabajado incesantemente hasta conseguir el castigo que merecían los nuevos introductores de alcaioides sevillanos.

Se impone ia limitación

No hemos de esforzarnos mucho para enumerar algunas de las causas que han contribuido á la ruina de nuestra profesión: la intrusiones, las farmacias de los charlatanes, estableciendo la ruinosa competencia en los precios de venta, los dispensarios y clínicas gratuitas, donde por una cantidad irrisoria se visita y se despachan las fórmulas, las farmacias cooperativas y la avalancha de específicos extrangeros y nacionales. Añadamos, á esto, el sin fin de medicamentos, con nombres registrados, que las casas alemanas, sobre todo, nos mandan á diario, cuyo coste es elevado, y que no contentas con esto los especializan casi todos mermando el ingreso del farmacéutico, y se verá el estado deplorable en que se encuentra nuestra profesión.

Algunos farmacéuticos para defensarse de este cúmulo de desdichas, las cuales todas conspiran á mermar de un modo alarmante sus ingresos, han procurado, ó creído, mejorar su situación por otros medios. Estos, si han sido legales, digámoslo así, no le han surtido efecto y, si no contaba con un capital que le resarciera de sus pérdidas en la


oficina ve, que, no solamente, no tiene garantizado su mañana sino, ni tan siquiera el día mismo y, entonces, ó bien se resigna estoicamente á esperar la debacle final ó bien viendo con espanto acercársele por momentos la miseria, se inspira en medios ilegales que lo abocan al curanderismo descarado ó—como se dice de boca en boca—al trust para la explotación de específicos asociándose con médicos que, poco escropu-losos, y algo más que no decimos, por un tanto por botella, bote ó caja que recetan, se prestan á negociar con sus clientes á costa del bolsillo y del estómago de estos,'rellenando este último con mejunjes bautizados con nombres rimbombantes, todos ellos, eso si,registrados, y cuyo coste oscila entre tres, cuatro ó cinco pesetas.

Estos trusts son una grave amenaza para los farmacéuticos dignos que confian en el escrupuloso cumplimiento de sus deberes, los cuales ven alejarse la fórmula clasica elegida por el médico concienzudo en la cabecera del enfermo y, en cambio, ve aumentar las recetas pidiéndole específicos de sus compañeros del trust, los que tienen que ir á buscar, ya que es imposible tenerlos todos, para ganar, todo lo más, un cinco por ciento.

¿Que triste y vergonzosa es la situación de los comanditarios del trust obligados á ir á buscar, pagándolas al contado, á casa del médico, las etiquetas de los específicos que explotan porque estos desconfian de los farmacéuticos de la compañía y de este modo creen estar seguros de cualquiera estafa?

¿Si les queda un poco de decoro profesional que amargos deben saberlos los dineros que cobran por los girones de su dignidad?

Y, si, como se susurra y se dice soto voce en todos los sitios donde se reúnen más de dos farmacéuticos, forman parte de estos trusts compañeros que hasta ahora, se habian tenido por dignísimos, urge el tomar serias medidas que, si no acaban radicalmente con estos contúrbenlos, castiguen severamente á los que no reparan en hacer de su título pendón de sus concupiscencias.

Y no es solo en nuestro pais donde la Farmacia atraviesa esta situación, en Italia, debido al malestar de la clase, está ya sobre el tapete la limitación del ejercicio de nuestra carrera, y en la última asamblea general de la Asociación general de Farmacéuticos de Francia—según leemos en el Bzilletin des Sciences Pliar maco lógiques—se ha promovido una discusión interesante con motivo de la limitación.

No es de ahora que la clase farmacéutica francesa se ocupa de la ttñsma, en Octubre de 1909, Mr. Malleval, presentaba á sus compañeros un proyecto muy bien estudiado y muy notable tratando la cuestión desde el punto de vista de las conveniencias de su pais. Ahora ha sido Mr. Leclerc, farmacéutico de Amberieu, quien ha expuesto sus ideas y sus puntos de vista.


La proposición del Sr. Leclerc ha sido acogida favorablemente por la comisión de legislación y jurisprudencia que preside Mr. Martín, así, como por el Consejo y la Asamblea general de la A . G.

Pide dicho señor, para satisfacer los deseos, dignos de consideración, de las poblaciones rurales desprovistas de farmacias, para poner un freno á la competencia establecida, excesiva y perjudicial para la salud pública y para salvaguardar los intereses respetabilísimos de los farmacéuticos actualmente en ejercicio:

i.0 Que ninguna farmacia nueva pueda ser abierta al público, en el porvenir, sin la autorización prévia de una Comisión departamental compuesta de inspectores de farmacia y de uno ó dos miembros del Consejo del departamento de higiene especial delegados por el prefecto.

2.0 Que en las cabezas de partido ó ayuntamientos importantes en los cuales actualmente no existe farmacia y en donde la población alejada más de 6 ó 7 kilómetros de toda oficina sea numerosa, ésta comisión examine la posibilidad de la creación de oficinas aunque hayan de ser subvencionadas por los ayuntamientos interesados y por el departamento.

Con esto, dice, se iría de momento á una limitación, la cual, seriamente y tal como la deseamos tardará en venir.

Lo que pedimos no es nada extraordinario ya que exigimos que la autorización de abrir una nueva oficina solo sea dada en el caso en que se juzgue necesario para asegurar el servicio farmacéutico.

Hemos de encontrar muy legítimo el poner á los jóvenes farmacéuticos en la obligación de comprar una oficina existente ó de fundarla en un sitio desprovisto de ella.

Con estas ideas se nos preguntará¿Y las Farmacias mutualistas? El primer cuidado que incumbirá al Comité Nacional farmacéutico-mutua-lista que vá á constituirse, será el estudiar las condiciones de aplicación de una tarifa para la mutualidad y, como los otros, los farmacéu-ticss mutualistas deberán estar sometidos á la autorización.

Acaba, el Sr. Leclerc, manifestando, es cuestión de dirigirse á los poderes públicos: diciendo; Si creéis que la farmacia es inútil, suprimidla; pero si la juzgáis necesaria, dad al farmacéutico los medios de ejercer su arte con dignidad, garantizadle su mañana, protegedle contra la miseria inspiradora del fraude. Podréis, entonces, pedirle servicios que prestará con placer, como perito en los fraudes, como el propagador más indicado de las sana s ideas de la higiene, etc. Entonces podréis exigirle una inspección severa, despiadada, en interés de la salud publica.


Estas manifestaciones del Dr. Leclerc nos recuerdan las proposiciones del Sr. Guasch, presidente del Colegio de Farmacéuticos de Barcelona, presentada hace unos tres años referente á recabar de los poderes públicos establecieran un límite de distancia al instalarse una nueva farmacia; y la reciente de nuestro querido amigo, Sr. Agell , proponiendo que, solo fuese permitido despachar medicamentos á los farmacéuticos debiendo ser rubricadas, por el farmacéutico propietario de la oficina, ó por otro inscrito en la misma, todas las recetas despachadas en su farmacia. Estos señores iban indirectamente, á la limitación, como el Sr. Leclerc, considerando,—y esta impresión la llevamos todos los que recientemente hemos ido á Madrid por el asunto de las Cooperativas— que ésta tardará en llegar debido á la desidia de todos.

En nuestro pais siempre ha sido objeto preferente de estudio la limitación de farmacias. Hace treinta años que el Dr. Laguna estudió con mucha extension esta interesante cuestión y, desde esta fecha, se ha continuado el estudio de la misma; en todas las Asambleas que se han celebrado ha sido tema preferente el de la limitación.

Si la comisión de Valencia, encargada de transmitir al Ministro los acuerdos de la asamblea celebrada en aquella ciudad, ha cumplido fielmente los acuerdos de la misma, ha debido presentar, preferentemente, el Proyecto de limitación de oficinas de Farmacia, ya que la idea de l i mitación fué aprobada por aclamación, á propuesta del Dr. Jimeno, en la primera sesión celebrada.

Si así ha obrado, lo que no dudamos, es decir, si ha sido fiel intérprete de lo allí ha acordado, una vez estemos enterados de los extremos que abarcan sus conclusiones presentadas,entonces será hora de procurar con todas nuestras fuerzas á que se traduzca en proyecto de ley, pronto bien pronto, la limitación de farmacias.

Farmacia y materia médica

Contribución al esutdio de la Corteza Copalchi

Fué en Julio de 1908, que en un corto artículo que vió la luz pública en la «Revista de Farmacia» dimos á conocer los caracteres de la verdadera corteza de GT^CMZ, refiriéndola á los pocos ejemplares que


en aquella fecha poseíamos, y precisando aunque en esbozo las notables propiedades antigliaosuricas de la droga en cuestión. Hoy vamos á ampliar estos datos.

Nuestro Copalchi, esto es, la droga que experimentamos y sobre de cuya composición aun dudosa estamos trabajando, proocede del Crotón Pseudo-China (Schclecht) arbusto de la familia de las euforbiáceas, cuyo origen discutido largamente nos parece ser en definitiva de las Grandes Antillas, Venezuela, Colombia y México, de cuyo último punto procede todo el que poseemos.

Su aspecto es el de canutillos partidos, de 15 á 30 centímetros de largo, de 3 á 5 milímetros de grueso, duros, friables, de superficie desigual unas veces rugosa y más ó menos suberosa y otras veces lisa, de color pardo claro con zonas más claras de tinte azulado. El liber es grueso, duro y compacto, de color pardo rojizo, con la superficie interna finamente estriada. La fractura es desigual, en las diferentes zonas de la corteza. El olor es especial, viroso, el sabor es amargo, astringente.

El corte micrograficamente considerado no tiene otros elementos notables que células con cristales de oxalato de cal en el parenquima sub-suberiano, vaos laticíferos y células esclerenquimatosas en grupos.

Su composición debe de ser muy complicada, pues á pesar de haber operado en notables masas de droga no hemos podido adquirir la certeza de la presencia de un alcaloide. Es cierto que existe un principio cristalizable precipitable por el ácido fosfotunsgtico y el cloruro platínico, pero es en mínima cantidad y todavía no podemos decidirnos á calificarle de alcaloide. Es evidente la presencia de tanino en gran cantidad. Existe una esencia ó mejor una oleo-resina que en nuestro concepto debe resumir buena parte de las propiedades del Copalchi: Prometemos detallar los trabajos que sobre el análisis inmediato del Copalchi estamos practicando, una vez estemos seguros de su resultado y hayamos aislado perfectamente y caracterizado los elementos que ahora presentamos.

Que el Copalchi es antiglicosurico no hay que negarlo. Centenares de eníermos que han tomado la Tintura ó Extracto al que preparamos lo pueden testificar. Pero además de ello, su efecto más notable es su poder tónico en las miastenias. Que en ciertas nefritis es útil lo creemos posible teniendo en cuenta que es unastringentepoderosos. Ademas no hay que olvidar que es un amargo excelente. Un distinguido médico internista me dice que referente á su modo de obrar notaba analogías con la Eserina.

A pesar de su riqueza en tanino, en la mayoría de enfermos no se


observa constipación y al contrario una regularización en las funciones intestinales, que como se sabe son algo perezosas en los diabéticos.

Creemos deber nuestro publicar estos datos referentes á un medicamento cuya introducción en la Materia Médica hemos sido los primeros en preconizar, y nos prometemos seguir estudiándolo y enterar á nuestros lectores de todo cuanto sobre él vayamos anotando,

Antonio N O V E L L A S Barcelona Agosto 191 o.

€1 lactate calcico contra las hemorragias después del parto.—La Se-maine médicale y L l Unión Pharmacéutique.

Se ha recomendado el empleo profiláctico de las sales de calcio contra las hemorragias quirúrgicas, estaba por la tanto indicado que recurriera á ellas, también, la obstetricia.

Ausems emplea el lactate de calcio á la dosis cotidiana de 3 gramos durante algunos días ó algunas semanas antes del parto.

Entre las diferentes pacientes así tratadas, el parto se ha verificado con pérdidas insignificantes ó á lo menos fueron, éstas, muy inferiores á la normal.

Jiucleinato de sosa.—Journal Suisse de médicine et de pharmacie U Unión Phai maceutíque.

Donath ha empleado esta sal en el tratamiento de la parálisis general progresiva.

La fórmula siguiente, administrada en inyecciones hipodérmicas, ha dado resultados favorables:

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Con esta misma fórmula se han obtenido buenos resultados en el tratamiento de la tubercuculosis pulmunar crónica.

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Balsamo de Fioravanti « , , , , r -. /"a. a. ico gramos Alcohol alcanforado ) Tintura de cantáridas) a. IO á go gramoS

» de romero (

S E e e i Ó N L I B R E

M E T E R N A C U E S T I O N

Permítaseme que dude de la existencia de esta que se ha dado en llamar la eterna cuestión. Creí un instante en la posibilidad de tratar seriamente esta dichosa cuestión ya que tal vez se hallaría el modo de resolverla, pero hoy me inclino á creer que en Farmacia, todo lo referente á tarifas ha de solventarse individualmente, sin carácter de imposición, como siempre se ha hecho y continuará haciéndose probablemente. Esta tarea la realizarán los que se muevan á impulsos de verdadera vida, los que tengan energía suficiente, que siempre los habrá, para sustraerse al marasmo general.

¿Cómo es posible hablar de nivelaciones de precios ante el formidable desnivel que se observa entre los farmacéuticos? Aquí lo que procede, caiga quien caiga, es dignificar la profesión, depurando en primer término el despacho en las boticas y haciendo luego que sean otras muy distintas de las de ahora las relaciones que nos unan con el cliente y con el resto de la sociedad.

Considerado sociológicamente, el farmacéutico se halla en la actúa" lidad desplazado y el motivo de que esto suceda hemos de hallarlo si lo buscamos bien en el seno de nuestra misma clase. En efecto, no hay más que fijarse en la manera impropia como por la generalidad se ejerce esta carrera. Son ya en mayoría los farmacéuticos que limitan su trabajo de oficina á la prosaica reventa de drogas y especies químicas ó farmacológicas envasadas y dosificadas por manos extrañas cuando no mercenarias; constituyen asimismo legión, los que por razones de conveniencia se obligan á servir con idéntica solicitud al médico que al curandero (con perdón sea dicho de las Ordenanzas de Farmacia) y abundan sobradamente los que transigen sin rubor, en infinidad de ca-


sos por cinco miserables céntimos, con el cúmulo de necedades, estra-vagáncias y supersticiones terapéuticas del vulgo ignorante. Súmense á todos estos los infelices que hacen gala públicamente de no dasdeñar las faenas más groseras, aún las impropias de su sexo, con el pretexto de que así lo reclama la perfecta limpieza de los cachivaches utilizados en la preparación de las pócimas y dígase si por este lado no debía venir forzosamente el desprestigio de la clase farmacéutica.

Quien de tal modo se conduce no puede hablar de dignidad en el verdadero sentido de esta palabra, esto es, en concepto de estimación del propio valer personal para aplicarlo debidamente en sus relaciones con los demás elementos sociales.

Es claro que los trabajos mecánicos aludidos no deshonran á nadie, pero á cualquiera se le alcadza que para realizarlos á la perfección no precisa estudiar una carrera costosa y difícil ni poseer conocimientos en Química ni en Historia Natural. El hecho de acomodarse á practicar aquellos trabajos autoriza en cierto modo para que se crea de quien tal hace que no sirve para otra cosa de más provecho, y el público, justiciero en mayor escala de lo que a primera vista parece, recompensa los servicios que los individuos prestan á la colectividad según el carácter bienhechor de los mismos y la dificultad que haya habido necesidad de vencer para realizarlos. Aquel, quien quiera que sea, por muchos títulos académicos que ostente, que ejerza de siervo ó de peón, es justo y lógico que se le remunere como á tal.

Esta es la única causa de que muchos farmacéuticos no ganen el dinero suficiente para atender con holgura á sus más apremiantes necesidades. Sus servicios no están en relación con sus pretensiones ni con la categoría social que les corresponde.

La consecuencia que hay que sacar de un estado de cosas tan violento y antinatural es gravísima. Ya hemos podido convencernos de que no es fácil dar con el medio de cambiarlo todo, la miseria es muy mala consejera y á lo que se puede ir á parar, si no se pone remedio, es á la completa transformación de este factor social útilísimo y necesario en parásito del prójimo altamente repulsivo y perjudicial.

Así anda la Farmacia y los farmacéuticos. Sin embargo, no considero llegada la hora de hacer coro con los que pregonan que la Farmacia está destinada á desaparecer.

Lo que desaparecerá seguramente serán los farmacéuticos inútiles, y así debe de entenderlo el público quien, sitiándoles por hambre, va preparándo poco á poco la limitación.

Una limitación voluntaria, sin intervención de Poderes extraños á la Farmacia, es la que por de pronto nos hace falta y á la realización de

io El Restaurador Farmacéutico

la misma deberíamos todos contribuir: los unos marchándose buenamente y los otros echando fuera á los remolones.

¿Acaso hemos de permitir que se prolongue por más tiempo el falso concepto que se tiene de nosotros? ¿Que hacen los elementos sanos que no presentan batalla á este nuevo género de toxinas, determinando una pronta y salvadora fagocitosis? ¿Por qué á imitación de ciertos seres no ensayamos el procedimiento de devorarnos los unos á los otros?

E. Masclans.

{ S e c c i ó n Of icioil

yY.0 86b

SANIDAD Como resultado del expediente instruido en este Gobierno, he acor

dado prohibir la venta en la provincia del específico «Jarabe de Hipo-fosfkos del doctor Churchill», y de los demás que prepara la casa E. y A . Riera, de Arenys de Mar, Ínterin no se haga constar en los anuncios y envases de ellos, quien es el Farmacéutico preparador y la composición y clasificación de los elementos principales.

Lo que hago público en este periódico oficial, para conocimiento de los Srs. Subdelegados de Farmacia, en particular, y en general de todos los Farmacéuticos y habitantes de la provincia

Barcelona 28 de Julio de 1910. El Gobernador

Buenaventura Muñoz.

REALES ORDENES

Excmo. Sr: A los efectos que interesa V. E. en su comunicación de 5 de los corrientes, remitiendo una certificación expedida por el inspector de Sanidad de este provincia, acerca de la comunicación del cónsul general de Italia en solicitud de que se inscriba la marca del es-

El Restaurador Farmacéutico n

pecífico «Tot», y del acuerdo tomado por V. E., de conformidad con lo propuesto por la Junta de Sanidad:

Resultando que el referido señor cónsul particioa que D. Hilarión Grué, representante en Barcelona de la sociedad «Tot Company»,deMilán le ha informade que los subdelegados de farmacia visitaron su despacho para cerciorarse de si entre los productos extranjeros importados había algún medicamento de fórmula secreta,levantando acta en la que hicieron constar,en vista de la respuesta del Sr. Grué,que lo era el específico «Tot», pues el expendedor no conocía la fórmula del preparado; que dicho producto no es secreto, porque está admitido en la Farmacopea de Italia, donde se fabrica, y lo comprenden las de otras naciones, indicándose, además, los"componente en el envase y en tubo de hojalata que encierra el medicamento, y cuya composición se detalla en un certificado del químico farmacéutico de la localidad, D. José Santamaría, que está autorizado para presentar el Sr. Grué:

Resultando que por las expuestas manifestaciones solicitó el señor cónsul se oyese á la Junta provincial de Sauidad, ordenándose mientras tanto el registro de la fórmula del preparado.

Resultando que la Junta provincial de Sanidad, á propuesta del subdelegado de farmacia, informó que no había podido comprobar las afirmaciones hechas, porque ni en la Farmacopea italiana ni en la francesa consta el nombre del medicamento «Tot»; pues que no procedía que la Junta propusiese en definitiva más que la necesidad de dar cumplimiento á los artículos 17 y 18 de las Ordenanzas de farmacia, prohibiendo mientras tanto la venta del medicamento «Tot», é indicando á los interesados la tramitación prescrita en los predichos artículos:

Vistos los artículos 17 y 18 de las Ordenanzas de farmacia y el 66 de la instrucción general de Sanidad:

Considerando que en los precitados artículos de las Ordenanzas se prohibe la introducción y venta de todo compuesto medicinal del extranjero que no se halle nominalmente consignado en el Arancel de Aduanas, mientras no lo autorize el ministro de la Gobernación, previa instancia de un farmacéutico y los informes de la real Academia de medicina y del Consejo de Sanidad.

Considerando que el art. 66 de la instrucción, en su párrafo 3.0, prohibe en las farmacias, y fuera de ellas, la venta de todo remedio específico, cuya composición y dosificación no se mencione en los anuncios y envases, ó no conste en la Farmacopea oficial, relacionándose intimamente este precepto con el contenido en el párrafo i.0 de dicho artículo, en virtud del cual la real Academia de medicina ha de formular la lista de específicos con definición de su concepto, trabajo que pende de aprobación oficial; y


Considerando que las Ordenanzas de farmacia, en sus artículos 17 y 18, están vigentes mientras no se ultime la reglamentación establecida por el primer párrato del art. 66 de la instrucción;

S. M. el rey (q. D. g.) se ha servido disponer que se mantengan las prescripciones de los precitados artículos 17 y 18 de las Ordenanzas en la forma propuesta por la Junta de Sanidad de esta provincia.

De real orden lo digo á V . E. como resolución de su consulta y para conocimiento del señor cónsul general de Italia y demás interesados.

Dios guarde V. E. muchos años. Madrid, 13 de Febrero de K — Cierva.—Sr. Gobernador civil de Barcelona,—(Inédita).

NOTAS U T I L E S Sápices para dibujar sobre vidrio ó porcelana.—VúnásL&e á fuego

suave una mezcla de esperma de ballena 4—sebo 3—cera 2 y añádase minio ó—ó bien igual cantidad de carbonato de plomo ó de azul de Prusia. A esta masa se le dá la forma de barritas con las que se escribe perfectamente pudiendo borrarse lo escrito con mucha facilidad. Estos lápices tienen buena aplicación en el curso de análisis ó ensayos para rotular provisionalmente los recipientes que contienen las substancias en ensayo.

Conservación del color de las plarjfas en los herbarios.—Una vez preparada la solución siguiente: Alumbre 60.—Nitrato potásico 8.— Agua 370, introdúzcase al extremo de la planta, ó de la flor, en la misma, manteniéndose así durante dos ó tres días, prensándolas luego entre dos papeles. Luego cúbrase de arena blanca, fina y seca en una capa de 2 ó 3 centímetros por medio de un tamiz y téngase en una estufa a calor moderado por 24 horas.

Otro procedinjienfo1—Sumérjese un instante toda la planta en una solución hirviendo de ácido salicílico en alcohol al 1 por 600, prénsese entre dos hojas de papel sin cola y seqúese.

El Restaurador Farmacéutico 13

Zinfa para escribir sobre el zinc.—Sulfato de cobre. 1—Cloruro de calcio 1.—Agua 36,

garniz para deslustrar el v/^r/b.—Sandáraca 50.—Almáciga 30,— Eter sulfúrico 500.

Enrique V I L A S E C A

Itas Abejas eomo medieamento

De una revista inglesa, copiamos este traiamienio especial del reumatismo por las picaduras de las abejas; para ello se obliga á aquellos animales mediante un instrumento apropiado, á picar en el punto doloroso de la piel y según aflrma aquel periódico los resultados son muy satisfactorios.

Jen la sciigo, «Medicino». Abeloj kiel kuraciloj. En la unua kon-greso de la Asocio de Abelistoj en la provinco Suffolk (Anglujo) oni traktis la efikon de abela pikado por la kuracado de reumatismo. Oni diris ke la veneno de la abelaj pikiloj posedas resanigajn povojn, kaj multaj credemaj suferantoj aniaúen venis kaj prezen tis sin por eks-perimentoj. La pikiloj estas aplikataj per ilo speciale farita por devigi la abelojn vundi la ghustan lokon de la haúto, oni atendas la resulta-tojn kun granda intereso. Almenaú du ekzemploj de resanigo estas ra-kontitaj dum la kunveno, La unua estis sinjoro, kiu longe suferis pro lumbago, sed antaú du jaroj estis okabe atakita kaj pikita de kelkecento da abelaj kaj neniam poste sentis tian doloron. La dua estis S-ino. kies mano dum kelkaj monatoj estis senutila pro neuritiso, kaj reakiris po-von per abela piko sur la man-plato.

DOKTORO B A R T O M E U .

Augusto 1910.a

14 El Restaurador Farmacéutico

Pago de cuotas-—Los recibos de los farmacéuticos del Cuerpo de Titulares, de la provincia de Barcelona, correspondientes al actual año 1910, están á disposición de los interesados.

El Patronato ha dispuesto que los expresados recibos (en vez de mandarlos á los Delegados en los distritos, como en años anteriores), se recojan en la capital, con lo cual se evitará la posibilidad de algún abuso.

Así se ha indicado por carta-circular dirigida por el señor Duran Desunvila, Presidente de la Provincial, á los interesados, á los que notifica, además, que hasta el dia 20 de Agosto puedan recoger los oportunos recibos en el domicilio del Vocal de la Provincial, don José Va-llés y Ribo (Córcega, 327, entresuelo, primera).

Participamos á nuestros lectores se fijen en la circular de este Gobierno Civil, que publicamos en la sección oficial, referente á la prohibición del Jarabe de hipofosfitos Churchill y demás específicos preparados por la casa «Riera» ínterin no cumplan con los requisitos legales.

Tomen cuenta de la adjunta noticia nuestros compañeros para evitar la multa á que se harían acreedores.

De nuestro distinguido colega La Farmacia Moderna: «Recetas de sesenta pesetas.—Según datos que se nos suministran

por persona de bien probada sinceridad, vamos á hacer público lo siguiente que puede servir de enseñanza para conocer el verdadero historial de los abusos que han servido de pretexto á varios ediles bilbaínos para acordar la creación de una farmacia municipal.

E! secreto de que resulte oneroso el suministro de medicamentosa los pobres está en que hay dos médicos que, por mandato honrado, seguramente, de su conciencia, recetan con tal esplendidez, que sus recetas, cientos de éstas, aun hecho el descuento del 60 por 100, alcanzan la tasación de 40 pesetas cada una. Y, esto, dicho sea en puridad de verdad, no hay Ayuntamiento que lo resista. Ahora bien, ¿se quiere hacer responsables á los farmacéuticos de este bravo tirar de pluma de esos dos médicos?


Y en prueba de que éstos y no aquellos son los responsables de tales excesos económicos lo demuestra el hecho siguiente. Ausentóse, con licencia de un mes, uno de esos médicos, y la cuenta de medicamentos sufrió una disminución de más de dos mil pesetas.

¿Se enteran los ediles bilbaínos?»

De la Gaceta Farmacéutica Españota: «Jíuevos subdelegados.—Con fecha 19 del actual han sido nombra

dos Subdelegados de Farmacia de los distritos de Vich y de San Feliu del Llobregat, respectivamente, don Ramón Coma Bellsolell, residente en Santa Maria de Coreó, y don Santiago Subirachs y Figueras, «que ofrece residir» en San Justo Desvern.»

De La Farmacia Moderna'. «€n legítima defensa—El presidente del Colegio de Farmacéuticos

de Vizcaya, volviendo por el honor mancillado de aquellos dignísimos profesores, ha dirigido el siguiente «Comunicado» k E l Noticiero Bilbaíno que reproducimos con mucho gusto:

«Sr. Director de E l Noticiero Bilbaíno. Muy señor mío:Con el fin de que el buen nombre de la clase farma

céutica de Bilbao quede en el lugar que le corresponde, le agradeceré tenga á bien dar cabida en el diario de su digna dirección á las siguientes manifestaciones:

Primera. Que el Colegio de Farmacéuticos de esta provincia protesta de que, á pesar de constarle al Excmo. Ayuntamiento los deseos de dicho Colegio de aportar su concurso á la información abierta por la Comisión de Gobernación para el esclarecimiento de los supuestos abusos cometidos en el servicio farmacéutico de la Beneficiencia municipal, se haya prescindido deliberadamente de su cooperación, que, indudablemente, hubiera aclarado muchos puntos á la referida Comisión.

Segunda. Este Colegio protesta igualmente de que en el informe de la Comisión de Gobernación se afirme que ha habido abusos por parte de algunos farmacéuticos y no se puntualicen los nombres de los mismos, para que el de los demás quede en el lugar que corresponde, así como de que se deje sin el debido correctivo á los culpables, quedando así toda la clase bajo el peso de la misma acusación.

Tercera. E l Colegio de Farmacéuticos se propone demostrar públicamente que la causa de la elevación del presupuesto para el se» vicio

16 -El Restaurador Farmacéutico

farmacéutico no está en los abusos denunciados sino en otros, no imputables á la clase farmacéutica, que puntualizará tan pronto ponga en orden los datos que sobre el particular tiene recogidos.

Cuarta. Que estando clara y terminantemente prohibido por la ley el que los Ayuntamientos tengan farmacias propias para este servicio, se reserva el derecho de acudir en alzada contra el acuerdo tomado por el Excmo. Ayuntamiento, sobre la instalación de una farmacia municipal.

De usted affmos s. s. q. b. s. m.—Por el Colegio de Farmacéuticos de Vizcaya: el presidente Manuel de Saralegui.»

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Cuayacol . . Cacodilato de sosa . Glicerofosfato de sosa Sulfato estrignina , . Cacodilato de hierro. Sulfato estrignina Metilarsinatb de hierro Sulfato estrignina Cacodilato de sosa . Metilarsinato de hierro . Cacodilato de estrignina. Glicerofosfato de sosa

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