Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

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PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga 2013 – [email protected] AMG 009

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PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga2013 – [email protected]

AMG 009

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INTRODUÇÃO• Introdução• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação

• Educação• Valoração• Doc & Info

• Uso

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• As plantas na natureza são organismos “inteligentes”, que se movem e “tomam decisões” em um tempo próprio;

• Sabemos que têm família e parentes e que se reconhecem, assim como se adaptam ao seu meio ambiente;

• Se comportam de maneira totalmente distinta se ao seu lado se encontram parentes ou se há estranhos.

INTELIGÊNCIA DAS PLANTAS

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NASCE A AGRICULTURA

• Provavelmente a agricultura teve várias origens diferentes, mais ou menos no mesmo período, a cerca de 10.000 anos atrás, nascendo da necessidade de fixação dos povos em um determinado local.

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DOMESTICAÇÃO DAS PLANTASSegundo Jack R. Harlan, 1992 - a domesticação é um processo evolutivo das plantas operado sob a influência do homem.

Dentre as 20 espécies agrícolas mais importantes, a nível mundial, as com origem Americana são: Amendoim (17ª.), Batata (8ª.), Batata-doce (11ª.), Feijão (16ª.), Mandioca (10ª.) e Milho (2ª.).

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DOMESTICAÇÃO• Segundo Warwick Estevan

Kerr et al. (1986), os índios estão na Amazônia há mais de 10.000 anos e neste período domesticaram todas plantas hoje conhecidas..

Sabe-se que a agricultura foi praticada pelos indígenas no Brasil, com: amendoim, batata-doce, mandioca, milho, e tabaco, além de praticarem o extrativismo com: babaçu, caju, cajá, goiaba, jabuticaba, pequi, entre outras.

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EFEITOS DA DOMESTICAÇÃO (1)

1. perda da dispersão natural das sementes, fazendo com que os grãos, por exemplo, permanecessem presos à espiga, facilitando a colheita;

2. perda da dormência das sementes, fazendo com que todas germinem ao mesmo tempo com uniformidade;

3. eliminação ou redução de substâncias químicas como as amargas e tóxicas ao homem e animais;

4. eliminação ou redução de mecanismos de proteção das plantas (espinhos, aristas etc.);

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EFEITOS DA DOMESTICAÇÃO (2)

6. mudança da reprodução alogâmica (cruzamentos) para a autogâmica (auto-fecundação);

7. mudança do ciclo de vida perene para anual, o que aumentou a produtividade por área;

8. mudança de plantas dióicas (plantas masculinas e plantas femininas) para monóicas, ou hermafroditas (os dois sexos na mesma planta) evitando, assim, plantas masculinas improdutivas;

9. aumento do tamanho dos frutos, dos grãos e da produtividade em geral, além de inúmeros caracteres como qualidade, sabor etc.

10. vulnerabilidade quanto às enfermidades causadas por microorganismos, em especial fungos e bactérias.

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PIONEIROS DA GENÉTICA NO BRASIL

Três baluartes que, na década de 30, além de trabalhar

em Genética Fundamental e Aplicada, também se preocupavam e formar discípulos.

Friedrich Gustav Brieger, em Piracicaba, na ESALQ.

André Dreyfus, em São Paulo, no Departamento de Biologia Geral.

Carlos Arnaldo Krug, em Campinas, chefe da Seção de Genética do IAC, que criou e começou a implantar métodos de Genética de Melhoramento, quer dizer, Melhoramento com base científica.

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Segundo Ernesto Paterniani (1979), o aumento da produção de alimentos se consegue pelos seguintes meios convencionais: aumento da área cultivada, emprego de melhores técnicas agronômicas e melhoramento genético.

Segundo Ernesto Paterniani (1979), o aumento da produção de alimentos se consegue pelos seguintes meios convencionais: aumento da área cultivada, emprego de melhores técnicas agronômicas e melhoramento genético.

AUMENTO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

(1928-2009)

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MAS TAMBÉM... PELO USO DIRETO DE RECURSOS FITOGENÉTICOS 1)Coleta, introdução e domesticação de espécies nativas. Ex: Espécies nativas a serem domesticadas como o Patauá, Macaúba, Castanha-sapucaia, Camu-camu.

Luiz Carlos Donadio

2) Introdução de germoplasma exótico. Novas espécies não cultivadas no Brasil (no passado coentro, maxixe, quiabo, feijão de metro, gergelim, vinagreira, citros mangueira, abacate, banana, carambola, jambeiro, fruta-pão, jaqueira – Portugueses e Espanhóis na Amazônia.)

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“OS MELHORISTAS DEVEM FUNDAMENTAR OS SEUS PROGRAMAS DE MELHORAMENTO NOS BANCOS ATIVOS DE GERMOPLASMA DA ESPÉCIE DE INTERESSE...” Segundo Wetzell & Bustamante, 1999.

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DEFINIÇÕES

• Biodiversidade: é a variabilidade total dos organismos vivos em interação seu meio ambiente;

• Biodiversidade: é a variabilidade total dos organismos vivos em interação seu meio ambiente;

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São unidades conservadoras de germoplasma em: a) câmaras frias (1 ºC até -20 ºC), b) in vitro; c) em

criopreservação ( nitrogênio líquido a -196 ºC). Podendo estar localizado longe dos melhoristas.

Svalbard Global Seed Vault - Noruega

BANCO BASE

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BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA

Estão próximos ao pesquisador, sendo caracterizados, avaliados e intercambiados rotineiramente.

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São materiais genéticos funcionais de plantas, animais e outros organismos que possuem valor como recurso para as gerações presentes e futuras;

Sir Otto Frankel (1900– 1998) Erna Kranzusch Bennett (1929–2011) Sir Otto Frankel (1900– 1998) Erna Kranzusch Bennett (1929–2011)

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Conjunto de plantas cultivadas, reconhecidas por um ou mais caracteres distintos e hereditários (morfológico, fisiológico, citológico, etc.).

Cultivar = Variedade Cultivada

Liberty Hyde Bailey (1858-1954)

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COLETA DE RFG• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Doc & Info• Uso

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HISTÓRIA DAS COLETAS DO IAC- Registro mais antigo: 2500 a.C, sumérios na Ásia Menor: uvas, f igos e rosas.-NO IAC a primeira expedição oficial foi realizada pelo Dr. Alcides Carvalho, 1940: Peru, Equador, Colômbia e Bolívia, para Cinchona.-A segunda e terceira foram para Amendoim, no Paraguai e Goiás, em 1961.-A quarta, de um conjunto, efetuadas para o Algodão, em 1962: Nordeste, Brasil.-A partir de 1969 uma séries de expedições foram feitas em SP para coleta de mandioca.-- A partir de 1974 a Embrapa/Cenargen assumiu esta tarefa no país, tendo o IAC como parceiro em muitas delas (foto).

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PRIORIDADES DE COLETA

Segundo Eduardo Lheras Pérez, 1988

1. resgate da cultivares que estão sendo substituidas por outras de maior potencial;

2. resgate de raças locais (landraces) pelo seu alto valor adaptativo às condições ambientais específicas;

3. áreas sujeitas a mudanças severas em função de alterações drásticas no ambiente, como hidrelétricas, ferrovias, rodovias, mineração e áreas de expanção de fronteiras agrícolas;

4. incorporação de novas alternativas ao sistema de pesquisa agropecuário para uso futuro pela humanidade.

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COLETA ARQUEOLÓGICA DE RFG

• A origem da palavra arqueologia vem do grego archaîos (antigo) + logos (estudo). Aqui considera-se a coleta para fins de estudo do passado agrícola e de seus povos (Fabio O. Freitas, 2008).

• Há informações de que sementes de Sorgo de mais de 6.000 anos – pirâmides do Egito – que germinaram, de Lotus, com 1.280 anos – lago da China. Assim, estando funcionais podem ser considerados como recursos genéticos (Royal Botanical Gardens, 2003).

• Até a década de 70 os estudos se baseavam em medidas morfológicas dos indivíduos. A partir de então a genética (eletroforese, isoenzimas, RAPD e RFLP, etc.), a citologia e a imunologia provocaram uma mudança radical neste quadro. Isto vem permitindo o resgate de de informações genéticas de germoplasma ancião ou “extinto”.

• A origem da palavra arqueologia vem do grego archaîos (antigo) + logos (estudo). Aqui considera-se a coleta para fins de estudo do passado agrícola e de seus povos (Fabio O. Freitas, 2008).

• Há informações de que sementes de Sorgo de mais de 6.000 anos – pirâmides do Egito – que germinaram, de Lotus, com 1.280 anos – lago da China. Assim, estando funcionais podem ser considerados como recursos genéticos (Royal Botanical Gardens, 2003).

• Até a década de 70 os estudos se baseavam em medidas morfológicas dos indivíduos. A partir de então a genética (eletroforese, isoenzimas, RAPD e RFLP, etc.), a citologia e a imunologia provocaram uma mudança radical neste quadro. Isto vem permitindo o resgate de de informações genéticas de germoplasma ancião ou “extinto”.

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ETNOBOTÂNICA EM RFG

• É a percepção sobre RFG da etnia detentora do germoplasma, combinada com a percepção do pesquisador estranho à cultura.

• Isto envolve o estudo das sociedades humanas e todos tipos de inter-relações ecológicas, evolucionárias, de um determinado germoplasma, sobre a ótica do conhecimento da academia.

• Permite conservar e utilizar recursos genéticos, considerando o conhecimento tradicional do povo detentor.

• É a percepção sobre RFG da etnia detentora do germoplasma, combinada com a percepção do pesquisador estranho à cultura.

• Isto envolve o estudo das sociedades humanas e todos tipos de inter-relações ecológicas, evolucionárias, de um determinado germoplasma, sobre a ótica do conhecimento da academia.

• Permite conservar e utilizar recursos genéticos, considerando o conhecimento tradicional do povo detentor.

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ORGANIZAÇÃO DE UMA EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA DE COLETA

• As exsicatas de herbário do material foram checadas?

• Estudou-se a malha rodoviária e a necessidade do uso de outros meios de transporte?

Detectou-se quais são os contatos na região a ser visitada (Casa-de-agricultura, FUNAI, etc)?

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http://www.cenargen.embrapa.br/_arvore01.html

LEGISLAÇÕES EM RECURSOS GENÉTICOS

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FATORES A SEREM CONSIDERADOS

• PRIORIDADES: Se é cultivado no país; qual a importância atual; se pode ter uso imediato; se sofre erosão genética;

• BIOLOGIA: qual o ciclo de vida; qual a época de reprodução, se é autógama ou alógama;

• LOCAL: se ha facilidade de acesso; se dispõe de equipamento adequado; se na época há disponibilidade de sementes;

• ARMAZENAMENTO: Ortodoxa ou recalcitrante;• REGENERAÇÃO: Quais as dificuldades e facilidades

de cultivo, reprodução do habitat.

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EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

• GPS

• Altímetro e Bússola

• Binóculos

• Câmara fotográfica

• Gravador

• Higrômetro e Termômetro

• Termômetro de máxima e mínima

• Geladeira portátil

• Gerador e Aquecedor elétrico

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MATERIAL NECESSÁRIO

• Fichas de coleta• Sacos plásticos, de papel,

de tela, de diferentes tamanhos

• Etiquetas adesivas e de amarrar

• Marcadores de tinta indelével e de cera.

• Garrafas pet

• Cordões• Tesouras• Grampeador• Lápis e borracha• Pás, Enxadão• Tesoura de poda• Facão e canivete• Prensa e Jornais• Cartolinas e corrugados• Formol para suculentas• Mesa de secagem

completa

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DIVERSIDADE GLOBAL• Existem cerca de 500 mil spp. de plantas superiores;• Destas 500 mil, 250 mil foram identificadas ou descritas;• Destas 250 mil, 30 mil são comestíveis;• Destas 30mil, 7 mil foram cultivadas• Destas 7 mil, cerca de 300 spp. continuam sendo cultivadas;• Destas 300 espécies, somente 15 spp. constituem 90% de toda alimentam o

mundo [frutíferas (banana e coco), cereais (arroz, trigo, milho, sorgo e cevada); raízes e tubérculos (batata, batata-doce e mandioca); oleaginosas (amendoim, feijão e soja) plantas açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba)].

• Destas 15 spp., 3 spp. de cereais são responsáveis por mais de 50% do consumo mundial: Arroz (23%), Trigo (23%) e Milho (7%).

• Existem cerca de 500 mil spp. de plantas superiores;• Destas 500 mil, 250 mil foram identificadas ou descritas;• Destas 250 mil, 30 mil são comestíveis;• Destas 30mil, 7 mil foram cultivadas• Destas 7 mil, cerca de 300 spp. continuam sendo cultivadas;• Destas 300 espécies, somente 15 spp. constituem 90% de toda alimentam o

mundo [frutíferas (banana e coco), cereais (arroz, trigo, milho, sorgo e cevada); raízes e tubérculos (batata, batata-doce e mandioca); oleaginosas (amendoim, feijão e soja) plantas açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba)].

• Destas 15 spp., 3 spp. de cereais são responsáveis por mais de 50% do consumo mundial: Arroz (23%), Trigo (23%) e Milho (7%).

Amorphophallus titanum

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Conseqüências: Uma delas seria a drástica redução da biodiversidade, especialmente da região do Semi-árido do Nordeste do Brasil, prevendo-se a sua transformação em deserto.

Ação dos Pesquisadores: Disponibilizar culturas alternativas e cultivares elite adaptadas às novas condições edáfo-climáticas.

Conseqüências: Uma delas seria a drástica redução da biodiversidade, especialmente da região do Semi-árido do Nordeste do Brasil, prevendo-se a sua transformação em deserto.

Ação dos Pesquisadores: Disponibilizar culturas alternativas e cultivares elite adaptadas às novas condições edáfo-climáticas.

Significa: queda substancial no rendimento da lavoura devido a estreita base genética das cultivares, à monocultura e à predisposição a fatores bióticos e abióticos.

•Prevê-se que até 2100 possa ocorrer um aumento de cerca de 4oC.

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ESPECIFICIDADES DAS EXPEDIÇÕES

• MONOGENÉRICAS: Busca por plantas específicas, com potencial de resistência a doenças ou outras características de interesse do programa de melhoramento.

• MULTIGENÉRICAS: Busca por culturas alternativas, de um determinado grupo (frutíferas, forrageiras, medicinais, ornamentais, etc.).

• MONOGENÉRICAS: Busca por plantas específicas, com potencial de resistência a doenças ou outras características de interesse do programa de melhoramento.

• MULTIGENÉRICAS: Busca por culturas alternativas, de um determinado grupo (frutíferas, forrageiras, medicinais, ornamentais, etc.).

• NA NATUREZA: Busca por germoplasma nativo para a inclusão nos bancos ativos de germoplasma.

• COM COMUNIDADES: Procura por etnocultivares, raças locais, espécies cultígens, junto a agricultores bem como junto a comunidades quilombolas e indígenas.

• NA NATUREZA: Busca por germoplasma nativo para a inclusão nos bancos ativos de germoplasma.

• COM COMUNIDADES: Procura por etnocultivares, raças locais, espécies cultígens, junto a agricultores bem como junto a comunidades quilombolas e indígenas.

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TÉCNICAS DE COLETA• GERMOPLASMA

COM MENOS DE 4 ALELOS POR LOCUS:

• Coleta-se em torno de 20 genomas.

• GERMOPLASMA COM MENOS DE 4 ALELOS POR LOCUS:

• Coleta-se em torno de 20 genomas. • GERMOPLASMA COM

MAIS DE 4 ALELOS POR LOCUS:

• - Coleta-se aleatoriamente: quando ha perda de alelos raros;

• - Coleta-se especificamente: Quando os alelos têm expressão visível – população artificial.

• GERMOPLASMA COM MAIS DE 4 ALELOS POR LOCUS:

• - Coleta-se aleatoriamente: quando ha perda de alelos raros;

• - Coleta-se especificamente: Quando os alelos têm expressão visível – população artificial.

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ALPHONSE PYRAME DE CANDOLE 1808-1893

Identificou as origens geográfica e de dispersão das plantas cultivadas, com os seguintes critérios:

•1 – Onde as plantas vegetam naturalmente;•2 – Fragmentos em construções antigas;•3 – Documentos históricos;

•4 – Linguística dos nomes das plantas.

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COLETA EM CENTROS DE ORIGEM VAVILOV - 1935

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J.G.HAWKES

ONDE A AGRICULTURA SE ORIGINOU?1.Centros Nucleares: onde a agricultura se iniciou;2.Regioõs de Diversidade: onde plantas domesticadas se espalharam, a partir dos centros nucleares;3.Centros Secundários: poucas espécies. Ex: Nova Guiné (cana-de-açúcar), Brasil (mandioca e abacaxi, Estados Unidos (girassol)

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Charles Roland Clement

• Centers of Diversity: • 1.Northwestern Amazonia;

• 2. Central Amazonia;

• 3. Peru-Bolivia;

• 4. Colombia. Minor Centersof Diversity:

• 5. Marajó Island;

• 6. Llanos de Mojos;

• 7. Middle Orinoco;

• 8. Guiana;

• 9.Peruvian Coast.

Regions of Diversity: 10. Mid-elevation Andean Colombia-Ecuador-PeruBolivia; 11. Guaraní; 12. Amazon Estuary; 13. Solimões; 14. Upper Negro/Orinoco; 15. Upper Amazon; 16. Guianan Coast; 17. Northern Argentina; 18. Atlantic Forest; 19.Northeastern Brazilian Coast

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GERMOPLASMA ALIMENTÍCIO NATIVO • Espécies nativas domesticadas: abacaxi, amendoim

forrageiro, caju, guaraná, goiaba, graviola, jabuticaba, maracujá, pupunha, seringueira, urucum, etc.

• Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, umbu, etc.

• Espécies nativas não domesticadas: palmeiras, medicinais e muitas outras frutíferas nativas (especialmente: Myrtaceae e Sapotacee), e forrageiras, com potencial de uso agrícola, etc.

• Espécies introduzidas no passado: cucurbitáceas no Nordeste e Sul, feijão fava, feijão caupi, tomate tipo cereja.

• Espécies nativas domesticadas: abacaxi, amendoim forrageiro, caju, guaraná, goiaba, graviola, jabuticaba, maracujá, pupunha, seringueira, urucum, etc.

• Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, umbu, etc.

• Espécies nativas não domesticadas: palmeiras, medicinais e muitas outras frutíferas nativas (especialmente: Myrtaceae e Sapotacee), e forrageiras, com potencial de uso agrícola, etc.

• Espécies introduzidas no passado: cucurbitáceas no Nordeste e Sul, feijão fava, feijão caupi, tomate tipo cereja.

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INTERCÂMBIO DE GERMOPLASMA

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Doc & Info• Uso

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INTRODUÇÃO DE PLANTAS

• A introdução de plantas constitui-se na transferência ordenada e sistemática de germoplasma, para um novo local, de acordo com a legislação vigente, a fim de atender às necessidades do melhoramento genético e de pesquisas correlatas (Giacometti, 1988).

• A introdução de plantas constitui-se na transferência ordenada e sistemática de germoplasma, para um novo local, de acordo com a legislação vigente, a fim de atender às necessidades do melhoramento genético e de pesquisas correlatas (Giacometti, 1988).

Navarro de Andrade

“Pai do Reflorestamento”

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DECISÃO DE INTRODUZIR

• Segundo Nass et al. (2001), geralmente a decisão de introduzir uma nova espécie é respaldada pela semelhança entre o ambiente onde a espécie existe naturalmente e o novo ambiente no qual se deseja a sua introdução

Page 47: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

• Objetiva-se a busca por culturas alternativas, bem como por germoplasma com fenótipos diferenciados, com alta produtividade, resistência a pragas e a fatores adversos.

• Objetiva-se a busca por culturas alternativas, bem como por germoplasma com fenótipos diferenciados, com alta produtividade, resistência a pragas e a fatores adversos.

OBJETIVOS DA INTRODUÇÃO

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CUIDADOS COM A VARIABILIDADE

• Tratando-se de variabilidade, há que se tomar cuidado com a representatividade genética da amostra introduzida.

• Assim, quando se trata de introdução, há uma preocupação quanto ao problema de amostragem e /ou de tamanho efetivo populacional.

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PROCEDIMENTOS PARA A INTRODUÇÃO

• 1) Solicitar os dados essenciais para o Pedido de Importação: a quantidade (unidade e peso), o valor estimado do volume, o meio de transporte, o ponto de entrada, a época de disponibilidade do germoplasma, tipo de embalagem, quais as espécies e cultivares, nome e endereço completo do exportador;

• 2) De posse dos dados encaminhar o Pedido à DFA;• 3) Após autorizado, enviar o Permit Label ao remetente,

solicitando-lhe o Certificado Fitossanitário Internacional original (anexo ao volume);

• 4) Ao chegar a encomenda, é necessário dar entrada junto do SSV/DFA no Pedido de Visto de Liberação Alfandegária.

• 5) Após ser examinado pelo PVA/SVA/DFA/MA, o volume é enviado ao quarentenário indicado.

• 1) Solicitar os dados essenciais para o Pedido de Importação: a quantidade (unidade e peso), o valor estimado do volume, o meio de transporte, o ponto de entrada, a época de disponibilidade do germoplasma, tipo de embalagem, quais as espécies e cultivares, nome e endereço completo do exportador;

• 2) De posse dos dados encaminhar o Pedido à DFA;• 3) Após autorizado, enviar o Permit Label ao remetente,

solicitando-lhe o Certificado Fitossanitário Internacional original (anexo ao volume);

• 4) Ao chegar a encomenda, é necessário dar entrada junto do SSV/DFA no Pedido de Visto de Liberação Alfandegária.

• 5) Após ser examinado pelo PVA/SVA/DFA/MA, o volume é enviado ao quarentenário indicado.

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LEGISLAÇÃO

• Decreto-lei nº 24.114, de 12 de abril de 1934 +, legisla sobre importação e quarentena.

• PORTARIAS:• A Portaria n.º 437, de 25 de novembro de 1985,

regula as importações de sementes e/ou mudas para o comércio.

• A Portaria n.º 93, de 14 de abril de 1989 trata da exportação de vegetais para o comércio

• A Portaria nº 148, de 15 de junho de 1992, regula o intercâmbio e os procedimentos quarentenários de vegetais e de solo para pesquisa.

• Decreto-lei nº 24.114, de 12 de abril de 1934 +, legisla sobre importação e quarentena.

• PORTARIAS:• A Portaria n.º 437, de 25 de novembro de 1985,

regula as importações de sementes e/ou mudas para o comércio.

• A Portaria n.º 93, de 14 de abril de 1989 trata da exportação de vegetais para o comércio

• A Portaria nº 148, de 15 de junho de 1992, regula o intercâmbio e os procedimentos quarentenários de vegetais e de solo para pesquisa.

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1. NATIVO RESTRITO: cacau, caju, castanha-do-pará, guaraná, seringueira e spp. afins;

2. NATIVO LIBERADO: amendoim, mandioca, leguminosas, forrageiras, gramíneas, frutíferas silvestres ;

3. EXÓTICO E MELHORADO: banana, café, citros, ameixa, maçã, pêssego, pimenta-do-reino e uva.

pintura de Albert Eckhout. 1610 — 1666

INTERESSE NACIONAL

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REDES DE RECURSOS FITOGENÉTICOS NA AMÉRICA

• REDARFIT = Rede Andina de Recursos Fitogenéticos (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela).

• REMERFI = Rede Mesoamericana de Recursos Fitogenéticos (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Panamá).

• TROPIGEN = Rede Amazônica de Recursos Fitogenéticos (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela).

• RESURGEN = Rede de Recursos Genéticos do PROCISUR (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai).

• CAPGERNet = Rede de Recursos Fitogenéticos do Caribe (Antigua, Barbados, Belice, Cuba, R.Dominicana, Granada, Guadalupe, Guiana, Haiti, Ilhas Virgens Britânicas, Jamaica, São Cristóvão, Nevis, Santa Lúcia, Trinidade e Tobago).

• NORGEN = Rede Norte-americana de Recursos Fitogenéticos (Canadá, USA e México).

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JARDINS BOTÂNICOS

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BAGs EX SITUSISTEMA NACIONAL DE CURADORIDAS DE

GERMOPLASMA

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• CASTANHA DO PARÁ – BOLÍVIA• CUMARU – ALEMANHA• PAU ROSA – EUROPA E USA• GUARANÁ – EUROPA• IPECACUANHA – EUROPA• IPÊ ROXO, CHAPÉU DE COURO – JAPÃO, CORÉIA

GERMOPLASMA NATIVO EXPORTADO

GERMOPLASMA EXÓTICO EXPORTADO

• LIMÕES, MAÇÃS, UVAS, BANANA, MANGA, MELÃO, CAFÉ –EUROPA

• CRAVO DA ÍNDIA – ÍNDIA E EUROPA

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• Mandioca (80 países)• Stylosanthes spp. (Austrália) • Arachis pintoi (Australia, Peru)• Seringueira (Malásia - Ásia)

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EXPORTAÇÃO: 1. Certificado Fitossanitário do Brasil;2. Import Permit, do país importador (Permit Label);3. Pedido de Autorização de Exportação;4. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários.

Page 62: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1
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Atividades em Recursos Fitogenéticos

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Doc & Info• Uso

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DEFINIÇÃO

A palavra "quarentena" é derivada do Latim "quadraginata" e do Italiano "quaranta", que significa quarenta.

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Originalmente, foi aplicada a palavra QUARENTENA para um período de 40 dias de isolamento aos navios, quando provenientes de países contaminados por doenças epidêmicas, antes de liberar o desembarque de pessoas e demais carregamentos (Kahn,1989).

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Refere-se a um período de inspeção, dependente do ciclo da planta e do patógeno alvo, em que as plantas permanecem isoladas, em observação, quanto a presença de pragas que são identificadas e eliminadas.

EMBRAPA DEFINIÇÃO HOJE

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HISTÓRICO• Do que se tem notícia a primeira quarentena oficial no mundo foi

executada na França, em 1660.• No Brasil, em 1934, autorizou-se, como primeiras instituições, o

IAC e a ESALQ a realizar o intercâmbio e a quarentena de plantas.

• 43 anos depois, em 1977, autorizou-se a Embrapa/Cenargen a realizar a quarentena no plano Federal.

• Em 1951 o Brasil se tornava signatário da Convenção Internacional de Proteção de Vegetais, onde estabeleceu-se a integração mundial através de organizações regionais, mas foi somente em 1989, com a criação do COSAVE, juntamente com a Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai que isto passou a funcionar.

Page 68: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

VALOR DA QUARENTENA• Evita danos ou destruição total de

cultivos e do meio ambiente no país;• Evita perdas de mercado na

exportação; • Evita despesas com controle

fitossanitário e no controle de espécies invasoras introduzidas;

• Evita a falência de agricultores e o desemprego na agricultura provocado pelo incremento nas despesas advindas do combate a novas pragas.

Page 70: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

CONSIDERAÇÕES • a) A introdução ordenada e sistemática de

germoplasma constitui estratégia segura e efetiva de se enriquecer a variabilidade genética das plantas cultivadas, indispensável aos programas de melhoramento e pesquisa correlata;

• b) Inspeções cuidadosas, tratamento e quarentena de pós-entrada constituem medidas para minimizar os riscos da introdução de pragas e doenças exóticas e para garantir o máximo de segurança;

Page 72: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

DILEMA DO INTRODUTOR

• O dilema de quem trabalha com recursos genéticos é ter que imaginar como se tivesse que seguir o movimento de uma balança, tendo de um lado a importância do acesso para a agricultura e do outro o potencial prejuízo fitossanitário que a praga poderá causar à agricultura do país, para enfim tomar a decisão de concretizar a importação.

• O dilema de quem trabalha com recursos genéticos é ter que imaginar como se tivesse que seguir o movimento de uma balança, tendo de um lado a importância do acesso para a agricultura e do outro o potencial prejuízo fitossanitário que a praga poderá causar à agricultura do país, para enfim tomar a decisão de concretizar a importação.

Page 73: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

TRÂNSITO INTERNO

Page 74: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

QUARENTENA NA EXPORTAÇÃO

• A inspeção no germoplasma a ser exportado é uma obrigação do responsável pelo intercâmbio, devendo conter material selecionado e sem pragas;

• O responsável pelo intercâmbio deve solicitar do importador a relação das exigências fitossanitárias do país que vai receber o material;

• Deve, ainda, preparar o material, colocando-o numa embalagem adequada para a preservação do germoplasma durante o seu transporte e armazenagem.

Page 75: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

RELAÇÃO SEGURANÇA/RISCO

Page 76: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

ESTAÇÃO QUARENTENÁRIA

Page 77: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

QUARENTENA

• A Embrapa/Cenargen já impediu a entrada e possível estabelecimento no país de mais de 100 pragas exóticas biológicas entre fungos, bactérias, vírus, nematóides e insetos de alto risco quarentenário.

• Desde a sua criação, o Cenargen já movimentou mais de 600 mil acessos.

• A Embrapa/Cenargen já impediu a entrada e possível estabelecimento no país de mais de 100 pragas exóticas biológicas entre fungos, bactérias, vírus, nematóides e insetos de alto risco quarentenário.

• Desde a sua criação, o Cenargen já movimentou mais de 600 mil acessos.

Page 78: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

PRAGAS INTERCEPTADAS NO CENARGEN

Page 79: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

QUARENTENÁRIO Jaguariúna

O quarentenário Costa Lima da Embrapa Meio Ambiente, é Responsável pela quarentena de microorganismos e insetos. Nível 1.

Page 80: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

CREDENCIAMENTOS DO IAC • O IAC foi credenciado pela Defesa Sanitária

para realizar a quarentena de plantas no Estado de São Paulo, desde 15 de maio de 1998 (D.O.U. nº 91). - Nível 1.

• O IAC também foi credenciado pela CTNBio para efetivar quarentena de germoplasma transgênico no Estado de São Paulo, desde 04 de setembro de 1998 (Certificado de Qualidade e Biossegurança nº 0065/98, D.O.U. nº 170).              

Page 81: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

MÉTODOS DE INSPEÇÃO QUARENTENÁRIA

• BACTÉRIAS: sintomatologia em plântulas, germinação em papel toalha, meios seletivos e isolamento direto (SCHAAD,1982);

• FUNGOS: exame direto, plaqueamento em meio de cultura e papel filtro. Tratamentos consecutivos para limpeza (NEEGARD, 1973 e 1978; TUITE, 1969);

• INSETOS: exame de presença de ovos, vestígios de ataque e do próprio inseto vivo, em sala a prova de insetos;

Page 82: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

NEMATÓIDES: trituração, peneiramento em funil de Baermann, bem como flutuação para extração de cistos (JENKINS, 1964; BYRD et al.,1966).PLANTAS DANINHAS: exame visual de presença de sementes e plantio para identificação taxonômica;VÍRUS: sintomatologia de plântulas, sorologia, uso de plantas indicadoras, microscópio eletrônico, cultura de meristema, caracterização genética de microorganismos.

Page 83: Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

PRAGAS QUARENTENÁRIAS

•Praga quarentenária: É qualquer espécie, raça ou biotipo de vegetal, animal ou agente patogênico nocivo a vegetais ou a produtos vegetais, ausente no país (A1) ou, se presente, não amplamente distribuída e sob controle oficial(A2).

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FALHAS QUARENTENÁRIAS

EXEMPLOS BRASILEIROS

• 1988 – Podridão Rosada da batata - Da Holanda para o Brasil;

• 2004 – Candidatus liberibactr africanus – Greening do Citros, bactéria da Ásia para o Brasil.

EXEMPLOS CLÁSSICOS

CAFÉ: A ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, teve tamanho impacto sobre a cultura que mudou o hábito de tomar café dos burgueses britânicos que viviam na antiga colônia do Ceylão que passaram para o famoso chá das 11 horas. No Brasil passou a ser substituído por culturas anuais;

SERINGUEIRA: A falência do projeto Fordlandia, no Pará - BR, devido ao fungo Microcyclus ulei (mal das folhas);

EXEMPLOS CLÁSSICOS

CAFÉ: A ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, teve tamanho impacto sobre a cultura que mudou o hábito de tomar café dos burgueses britânicos que viviam na antiga colônia do Ceylão que passaram para o famoso chá das 11 horas. No Brasil passou a ser substituído por culturas anuais;

SERINGUEIRA: A falência do projeto Fordlandia, no Pará - BR, devido ao fungo Microcyclus ulei (mal das folhas);