Campayo Ramón: CURSO DEFINITIVO DE LECTURA RÁPIDA
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CURSO DEFIÍ1ITIUO DE
, Í H É T O D O
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CU R SO D EFIN ITIV O DE LE C T U R A RÁPID A
PSIC O LO G ÍA Y AUTOAYUDA
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RAMÓN CAMPAYO
CURSO DEFINITIVO DE LECTURA RÁPIDA
E D A FM A D R ID • M É X IC O - B U E N O S A IR E S - S A N JU A N - S A N T IA G O • M IA M I
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© 2 0 0 9 . R a m ó n C a n ip a y o © 2 0 0 9 - D e e s ta e d ic ió n , E d ito ria l E D A F . S .L
C r e a d o r d e l T u r lx v S p e e d K e a d e r : R a m ó n C a m p a y o
w w w .ra m o n c a m p a y o .c o m P ro g ra m a d o r d e l T u rfo o -S p e e d R e a d e r: J o s é M a ría B e a
w w w .jo s e m a r ia b e a .c o m
D is e ñ o d e c u b ie r ta : D a v id R e n c s c s
E d ito ria l E D A F. S.L.J o r g e J u a n , 3 0 , 2 8 0 0 1 M adrid
Im p://w w w .e d a f .n e i e d a d d e d a f .n e t
E d ic io n e s -D is tr ib u c io n e s A n to n io F a s s a t i S .A . d e C.V.
S ó c ra te s , 1 4 1 . 5® p is o , C o lo n ia P o la n c o C . P. 1 1 5 4 0 - M é x ic o D .F .
e d a fm e x d e d a f . n c t
E d a f d e l P la ta . S.A .
C h ile . 2 2 2 21 2 2 7 B u e n o s A ire s , A rg en tin a
e d a fd e lp la ta @ c d a f . n e t
E d a f A n tillas . In c .
A v d a . J .T . P in e ro , 1 5 9 4 C a p a rra T e n a c e San Ju a n , P u e r to R ic o (0 0 9 2 1 - 1 i l3 > e d a fa n t i 1 l a s « e ( la f . n e t
E d a f A ntillas
2 4 7 S .E . F irst S tre e t M iam i, FL 3 3 1 3 1 e d a fa n ti l la s d e d a f .n e t
E d a f C h ile , S .A .E x c q u ie l F e rn á n d e z , 2 7 6 5 , M a cu l S a n tia g o - C h ile e d a fe h ile d e d a f . n e t
Q u e d a p ro h ib id a , sa lv o e x c e p c ió n prevista e n la ley , c u a lq u ie r fo rm a d e re p ro d u c c ió n , d istrib u ció n , c o m u n ica c ió n p ú b lic a y tra n s fo rm a ció n d e e s ta o b r a s in c o n ta r c o n la a u to riz a c ió n d e lo s titu lares d e p ro p ied ad
in telectu al. La in fra cc ió n d e lo s d e r e c h o s m e n cio n a d o s p u e d e s e r con stitu tiv a d e d e lito c o n tra la p ro p ied ad in te lectu al (a it . 2 7 0 y s ig u ie n te s d e l C ó d ig o Penal». El C e n tro E sp añ o l d e D e r e c h o s R ep ro g rá fico s (C E D R O )
vela p o r e l re sp e to d e lo s c ita d a s d e re ch o s .
Noviembre 2009
IS B N : 9 7 8 -8 4 - 4 1 4 -2 1 4 6 -2 D e p ó s i t o l e g a l : M - 4 4 . 9 3 9 - 2 0 0 9
PR1.N TED IN SPA1.N______________________________________________________ IM P R E S O E N ESPAÑ A_________________G r á f ic a s R O G A R . S .L . N a v a lc a rn e r o - M adrid
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Indice
PájfS.
1. PRÓLOGO ........................................................................... L i
2 . S o b r e el a u t o r ......................................................................................... 15
3 . I m po rta n te ................................................................................................. 21
4 . BIENVENIDA P E K a m ÓN CAMl'AYO ............................................................. 2 3
5- T e s t in icia l ................................................................................................. 2 56 . A lg o d e t e o r ía ......................................................................................... 3 3
7 . L e c t u r a fo to g rá fic a . ; u n m it o o una rea lida d? .............. 3 9
8 . ¿Po r q u é l e e r r á pid o ? ......................................................................... 4 3
9 . F u n d a m en to s d e la l e c t u r a rápida ............................................ 4 7
1 0 . L\ LECTURA RÁPIDA EN CIFRAS ........................................................... 5 3
11. T ari a s va i.ürativas d e i a v elo c id a d d e lectu ra 6 3
12. T ipo s d e l e c t u r a .................................................................................... 6 7
13- U nas sen cilla s practicas ............................................. Z1
1 4 . P r im er o s e je r c ic io s ............................................................................... 81
1 5 . In st r u c c io n e s d e l T u r b o -S it .e d R kadkr ................................. 8 5
16. B l o q u e l . ° d e e n tr en a m ien to s ...................................................... 9 3
17. L ec tu ra en c o lu m n a ............................................................................ 105
1 8 . L eyen d o a 3 fo t o s p o r r e n g l ó n ................................................... 123
1 9 . L ey en d o a 2 fo t o s p o r r e n g ló n ................................ L31
2 0 . A nálisis d e la l e c t u r a rá pid a ......................................................... 1352 1 . T e s t n .° 1 ....................................................................................................... 151
2 2 . B l o q u e 2 .° d e e n tr en a m ien to s ...................................................... 161
2 3 . T e s t n .° 2 ....................................................................................................... 173
2 4 . B l o q u e 3 .° d e e n tr en a m ien to s ...................................................... 183
2 5 . T e s t n .° 3 ....................................................................................................... 193
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10 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
P t y S .
2 6 . B u sq u e m o s una v elo c id a d eq u ilibra d a ........................................ 2 0 1
2 7 . E rr o r es y d ific u lta d e s más fr e c u e n t e s ........................................ 2 0 92 8 . G lo sa rio ..........................................................................................................2 1 3
2 9 . F inai........................................................................................................................2 1 7
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Prólogo
Cu a n d o co n o cí personalm ente a R am ón C am payoestábam os en un
plato de televisión. É l había sido im itad o por sus extraordinarias ca
pacidades m entales y yo co m o científico que iba a com entar una dem os
tración que R am ón nos iba a hacer. A lo especial de esta situación se unió
el h ech o de que R am ón n o iba p o n er a prueba su tan conocida capaci
dad de m em orización , sino algo m ucho más sutil y difícil de abordar
científicam ente: la telepatía. A nte estos tem as y o suelo ser csccp tíco , aun
que nunca del to d o , siempre a la espera de p od er encontrarm e realm ente
de bruces co n una verdadera oportunidad para sorprenderm e e im presio
narm e. Y creo que aquella vez algo de esto ocurrió.En las primeras pruebas, R am ón trató d e transm itir a un gru p o de
alum nos ciertas im ágenes utilizadas abundantem ente en estudios sobre la
telepatía, tales co m o un círcu lo , una cru z , una estrella, etc. Las tablas de
aciertos se podían interpretar co m o un resultado algo superior al azar,
p ero para ser datos científicos aquellas pruebas se tenían que haber reali
zado en otras condiciones y poderse repetir. Las pruebas siguientes, sin
em bargo, m e dejaron algo más perplejo . S e trataba de transm itir indivi
dualm ente a cada u no de sus alum nos elem entos de una im agen im pro
visada que describía una escena de playa. En esta ocasión n o h ubo tablas
de aciertos, pues eran pocos los datos, pero la similitud entre la mayoría de las im ágenes supuestam ente transmitidas y las copias hechas por los alum
nos llam ó m ucho m i atención.
Sigo siendo escéptico, es mi trabajo . P ero aquel en cuentro m e d ejó
algo intrigado y c o n ganas de saber más de R am ón. Q u e R am ón se hu
biera atrevido co n un tem a tan a jen o , en principio, a aquello q u e es su
especialidad, la m em orización, so lo podía ser un e jem p lo de lo le jos que
se puede llegar cuando u no tiene auténtica confianza e n sí m ism o. Y m u
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1 2 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
chas veces co n éx ito . Al p oco tiem po invité a R am ón a pasar por nuestro
laboratorio del C en tro M ixto U C M -IS C II I de Evolución y C o m p o rta
m iento H um anos, donde le hicim os una prueba que form aba parte de
un experim ento q u e en aquel m om ento estábam os llevando a cabo.
L a prueba d etectó que R am ón era capaz de percibir los estím ulos vi
suales al m en os 3 0 m ilisegundos antes q u e la gran m ayoría de la pobla
ción. Aquel hallazgo, que fije noticia en diversos m edios de com unicación,
puso en evidencia que parte del éx ito de R am ón n o so lo n o podía deberse únicam ente a unas altas dosis de autoestim a, eso estaba claro, sino
que tam poco podían ser fru to exclusivo del entrenam iento. Las vías sen
soriales primarias maduran a edades tem pranas, de m anera q u e es difícil
que la experiencia posterior afecte o m odifique de alguna manera a unos
circuitos que llevan la inform ación visual desde el o jo hasta la corteza ce
rebral occipital, pasando por el tálam o.
A quello abría nuevas puertas a la investigación científica: ¿qué parte
de la extraordinaria capacidad d e m em orización de R am ón Cam pavo se
debía a sus capacidades innatas, y qué parte al aprendizaje, a la experien
cia, al ejercicio? I-as respuestas a estas preguntas podrían ser de enorm e
interés para saber más acerca d e la m ente hum ana, particularm ente acerca
de procesos m ucho más abordables científicamente que la telepatía, com o
la percepción , la atención o la m em oria. Q uién sabe si con el tiem po no
acabaríam os sabiendo tam bién más acerca de la telepatía.
Q u e R am ón siga siendo im batible e n pruebas internacionales de m e
m orización es para m í una prueba evidente de que el e jercicio n o lo es
to d o en esta capacidad cognitiva, co m o será p robablem ente el caso de la
gran mayoría d e las capacidades hum anas sobre las que se hacen com pe
ticiones. P ero que m uchos de los prim eros puestos del m undo en esos
cam peonatos de m em orización en los que R am ón triunfa sean alum nos
suyos so lo puede indicar una cosa: q u e sus m étod os, sus e jercicios, sus
consejos e indicaciones, son tam bién m uy efectivos. En R am ón , lo innato
y lo adquirido parecen aunarse co m o clave de su éxito. Sin em bargo, que
otras personas alcancen cotas tan altas es prueba del trem endo poder de
lo adquirido, de hasta dónde podem os llegar c o n ejercicio y experiencia,
particularm ente b a jo la guía de un buen m étod o. So n la base de nuestros
sistemas educativos.
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P R Ó L O G O 1 3
N o m e cabe duda, pues, de q u e los m étodos y ejercicios d e Ram ón
Cam payo son singularm ente efectivos para conseguir q u e nuestra m ente
alcance cotas casi inconcebibles. Aún queda por determ inar científica
m ente por qué parecen ser más efectivos que otros; qué partes d e su m e
todología son fundam entales y p or qué. Igualm ente queda por saber en
qué consisten los cam bios que producen en nuestro cerebro . Pero que la
ciencia aún n o pueda dar una respuesta categórica a estas preguntas no
impide en absoluto poder disfrutar y beneficiarse de los m étodos y e jer
cicios de Ram ón Cam payo m ientras llega esa respuesta. T an so lo se puede
decir que el día q u e se responda a estas preguntas se habrá conseguido
un gran avance para la ciencia.
M a n u e l M a r t i n - L o e c h e s
R esponsable del área d e N eu rocicncia C ognitiva
del C e n tro M ix to U C M - IS C I I I d e Evolu ción
y C o m p o rtam ien to H u m anos
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Sobre el autor
L a prensa internacional lia calificado este año a R am ón Cam pavo co m o u no de los mayores genios de la historia, y tam bién lo ha he
ch o co n el apodo de «El hom bre de los 100 récords».
E l m otivo es fácil de en tend er, pues desde que en el año 2 0 0 3 em
pezó a com petir en pruebas de m em oria rápida, ha batido m ás d e 100
récords mundiales.
R am ón Cam pavo es actualm ente C am peón y R ecordm an M undial de
m em oria rápida, y su currículum es realm ente asom broso. Lleva siete años
en la cim a m undial, y el día 2 5 de ju lio de este añ o 2 0 0 9 volvió a procla
marse en M unich cam peón mundial de m em orización.
Hasta el m om en to , este genio de la m ente está im batido y, adem ás, es
poseedor de to d o s los récords mundiales d e m em oria rápida, por lo que
es ló g ico considerarlo co m o el m em orizador más veloz de la historia.
E l día 2 de m arzo d e 2 0 0 9 , la velocidad del cereb ro de R am ón C am -
payo asom bró al m undo científico tras som eterse a una prueba de velo
cidad de percepción ante estím ulos visuales y auditivos, dirigida por el
profesor y científico d on M anuel M . I-oeches, coordinador del Área de
N eurociencia C ognitiva del C en tro M ix to U C M -IS C II I d e Evolución y
C om portam iento H um anos. Y es que los expertos quieren saber a qué
velocidad percibe los estím ulos R am ón C am payo, a qué velocidad vuela
su cerebro.
C uando recibes un estím ulo visual, la im agen im presiona tu retina,
atraviesa el nervio ó p tico y term ina plasmándose en el n eocórtex . Este
experim ento registra la velocidad a la q u e esto su cede, antes de q u e seas
consciente de lo que has visto.L a prueba consiste en fotografiar el cereb ro a través de la m agneto-
encefalografía, herram ienta q u e evalúa los pequeños cam pos m agnéticos
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1 6 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
qu e genera el cerebro y perm ite m edir la rapidez co n q u e los diferentes
grupos de neuronas se sincronizan cuand o u no percibe un estím ulo.
Según palabras textuales del neurocientífico d on M anuel M . Loeches:
«E s im presionante. R am ón Cam payo percibe los estím ulos vi
suales unos 3 0 m ilisegundos antes que la mayoría d e la g en te , lo
que es m ucho tiem po en térm inos del cerebro.E sto , adem ás, se acom pañó de una gran ventaja en sus respues
tas (a pesar del cansancio q u e arrastraba R am ón desde semanas
atrás), en el sentido de q u e respondió (apretar un botón cuand o de
tecta cierta característica del estím ulo) unos 170 m ilisegundos más
rápido q u e el resto de la gente.
E sto quiere d ecir que, adem ás de esa ventaja perceptiva que se
observa en la figura, R am ón m uestra un adelanto frente al resto de
la gente en o tro s procesos que ocurren entre q u e se percibe el estí
m ulo visual y se realiza la respuesta».
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S O B R E E L A L T O R 1 7
ISABEL: ¿La parre negativa de ia curva significa q u e R am ón se relaja
más q u e el G ru p o durante la prueba?
M a n u e l M . L o e c h e s : No , n o se puede interpretar co m o que se re
laja más. So lo se ve, y m uy b ien , q u e R am ón se adelanta en el tiem p o , c
incluso en cada paso q u e da em plea m ayor núm ero de neuronas (los pi
cos, tan to hacia el negativo co m o hacia el positivo, son m ás grandes). El
que un p ico sea negativo o positivo n o im plica para nada rela jación, sino
to d o lo contrario , y el que sean de una polaridad u otra (negativo-posi
tivo) so lo tiene que ver co n el lugar d en tro del cereb ro donde está ocu
rriendo el proceso, y la orientación d e las neuronas implicadas.
Isa bel : En esos 8 0 0 m s ¿qué se registra exactam ente?
M a n u el M . L o e c h e s : Es ditícil ser exacto en la definición de cada
proceso. So n diversos pasos en los q u e prim ero se detecta la posición es
pacial del estím ulo, y a continuación la form a y el co lor ju ntos. Tras esa
detección se producen actividades puram ente atencionales.
Isa b el : E n la gráfica se observa que el resultado de R am ón oscila en
tre 1 1 2 -1 2 4 m s, y en el caso del G ru p o entre 1 4 0 -1 6 4 ms.
M a n u el M . Lo e c h e s : E so s tiem pos corresponden al prim er pico p o
sitivo, y se podrían haber h ech o tam bién para picos sucesivos, p ero n o es
necesario. Y reflejan cuánd o se detecta la posición (izquierda o derecha)
del estím ulo, antes d e detectar el co lo r y la form a. R am ón se adelanta,
claro.
Isa b el : E l núm ero d e neuronas que intervienen en el proceso tam
bién está relacionado co n la calidad y capacidad cerebral de su jeto . ¿El
mayor voltaje e n el resultado de R am ón indica q u e están e n ju eg o m ayor
núm ero de neuronas?
M a n u e l M . L o e c h e s : Efectivam ente.I s a b e l : ¿ D ó n d e se h a re a liz a d o e ste e x p e r im e n to , a d e m á s d e E sp aña?
M a n u e l M . L o e c h e s : E l procedim iento se ha hech o en m uchos la
boratorios del m und o, especialm ente en Estados U n id as, y siem pre sale lo m ism o.
Isa b el : H asta la fecha, ¿Ram ón sería el m ejo r resultado q u e habéis
visto?
M a n u e l M . L o e c h e s : Sí.
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18 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
En la gráfica anterior, la longitud de la línea horizontal n .° 1 corres
ponde al tiem p o de reacción em pleado por el cereb ro d e R am ón C am
payo desde que es som etido a un estím ulo visual extern o , lo detecta y
em pieza a responder.
La longitud de la línea horizontal n.° 2 que está ju sto d ebajo , corres
ponde al tiem po de reacción em pleado por la m edia de los miles d e univer
sitarios q u e e n tod o el m undo han sido som etidos al m ism o experim ento.
C om parando la longitud de am bas lincas puede apreciarse có m o la
reacción cerebral ante un estím ulo visual com ienza a producirse en el ce
rebro de R am ón Cam payo aproxim adam ente en la mitad de tiem p o que
en el de una persona norm al.
P o r o tra parte, el m om en to en el que d icho estím ulo llega a su m o m ento álgido en el cereb ro de Ram ón y ya em pieza a perder intensidad
(línea vertical n .° 3 ) , corresponde al m ism o instante en el q u e un cerebro
normal está em pezando a percibir la existencia de una inform ación que
todavía es incierta para el, esto es , la q u e el cereb ro de R am ón ya ha des
echado.
Según los científicos, la velocidad del cereb ro d e R am ón Cam payo es
innata, aunque el considera que tam bién han pendido ten er que ver los
ejercicios q u e diseñó para entrenarse, q u e son los m ism os que han lle
vado a sus alum nos a ocupar las o n ce prim eras plazas del ránquin m u n
dial en pruebas de m em oria rápida.
A lgunos de los más rápidos m em orizadores y expertos del m undo ca
lifican a R am ón Cam payo co m o un ser «extraterrestre*» contra el q u e no
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SO B R E E L A U T O R 1 9
se puede com petir, una persona im batiblc puesto q u e a su increíble y
ventajosa velocidad de percepción hay que sum ar su im presionante velo
cidad de respuesta ante los estím ulos que percibe, am bas demostradas
científicam ente, así co m o su asom brosa velocidad d e lectura, de procesa
m iento d e la inform ación y de m em orización.
La propia C hus G arcía , actual subeam peona m undial, ha manifestado
en num erosas ocasiones: «A R am ón no se le puede ganar».
Por si to d o lo anterior fiicsc p o co , a la enorm e capacidad de Ram ón
Campayo hay que unirle la gran confianza personal que siempre deposita
en sí m ism o cuando com pite. Sin duda se trata de una autoconfianza que
ha sabido ganarse a pulso gracias, c o n toda seguridad, a su genialidad in
nata, pero tam bién a un trabajo b ien realizado q u e ya ha com p artid o con
los m em orizadores más rápidos del m und o, sus alumnos.
Parte de este trabajo tam bién desea com partirlo ahora con usted m e
diante este excepcional curso de lectura rápida.
M. Isabel Sánchez L lamas
luez Internacional de Speed Memory
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IM PORTANTE:
— Lea las instrucciones sobre la instalación de su program a T S R inclui
das en el C D .
— Para la instalación necesitará con exió n a In tern et solam ente e n el caso
de q u e no tenga instalado e n su ordenador el .N E T Fram ew ork 3 .5 .
— 1.a resolución m ínim a de pantalla recom endada es d e 1 0 2 4 x 7 6 8 px.
— E l program a es so lo com patible co n W indow s X P S P 2 y superiores.
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Bienvenida
Q uerido lector:
D eseo darle la bienvenida a este curso de lectura rápida y
agradecerle la confianza q u e ha depositado en m i m étodo.
N o estam os ante un simple libro inform ativo, sino ante un
com pletísim o curso que he diseñado co n to d o m i interés c
ilusión. M i propósito es q u e to d o s los lectores, sin im portar el
nivel actual de lectura que posean, obtengan su m áxim o ren
dim iento mediante la adquisición de una técnica de lectura real
m ente eficaz, y por supuesto q u e puedan practicarla en el día
a día hasta hacerla totalm ente natural e indispensable en sus
vidas. Para ello no solam ente trabajarem os dicha técn ica , tam
bién realizaremos entrenam ientos adicionales q u e n o s perm i
tirán seguir m ejorando, tests de com p robación , e tc .
Para q u e to d o esto sea posible, he diseñado el T u rbo-
Speed R cadcr, nom bre del pequeño «m onstruito» q u e viene en
el C d acom pañando a este lib ro , y q u e nada tiene que ver co n
lo q u e actualm ente existe en el m ercado. C o n este software
aprenderá a leer de m anera eficaz, entrenará esas asignaturas com plem entarias q u e ningún le cto r realiza, y q u e son n ece
sarias para seguir su bien d o el listón , y además le m ostrará su
progreso . S í, ya sé que lo he bautizado co n un nom bre algo
largo, así que puede llamarle abreviadam ente: T S R . Estoy se
guro que será u no de sus inseparables com pañeros.
A provecho la ocasión para agradecer públicam ente al ex
celente in gen iero in form ático , y m ejo r persona, Jo sé María
B ea , to d o el esfuerzo c interés q u e ha p u esto en la program a
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ción del T S R , habiéndole dado así vida a u n p royecto que
hasta en ton ces so lo habitaba en m i cabeza.
D el m ism o m o d o agradezco a la editorial E D A F el in co n
dicional apoyo y confianza que sigue depositando en mis obras.
S o lo m e resta desearle q u e disfrute haciendo este cu rso al
m en os tanto co m o yo he disfrutado desarrollándolo.
C o n mis m ejores deseos:
R a m ó n C a m p a y o
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Test inicial
ANTES de em pezar a adentram os en el fascinante m undo de la lectura
rápida, necesitam os saber cuál es su velocidad actual de lectura co m
prensiva. Para ello le voy a pedir q u e realice el test inicial q u e figura en
este capítulo.
Para hacer este test tiene q u e leer tal y co m o lo hace habitualm ente. E sto significa que no se trata de entablar ninguna carrera, y por otra
parte, usted no debe pensar q u e se juega algo , porque n o es así. M uy al
contrario, leer siempre debe suponerle disfrutar de un ra to agradable.
Instale ahora el «Turbo-Speed R cad cr» que viene en el C D . Este software (llam ado abreviadam ente T S R ) será ju n to con m ig o el entrenador
que lo acom pañará a lo largo del curso.
Para la correcta instalación y funcionam iento del program a se n ece
sita el N et Fram ework 3 .5 . Si n o lo tiene instalado en su ordenador, puede
descargarlo gratuitam ente desde la página w eb de M icrosoft o desde cual
quier o tro sitio. La instalación de su T S R se llevará a cabo automáticamente.
Su código de activación es: 5 6 8 2 - 4 9 9 2 - 1 2 0 3 - 2 3 3 2 .
Escriba su nom bre de usuario, y ya estará usted en condiciones de
empezar a usarlo. E l programa acepta hasta tres usuarios distintos. Su T S R
le llevará au tom áticam ente a realizar el « te s t in ic ia l» d e lectura, funda
m ental para saber de q u é nivel partim os. En la pantalla de su ordenador
aparecerá un cronóm etro q u e podrá accionar y parar co n el ratón . ¡N o
haga nada más!
Su T S R ya sabe q u e tam año tiene el texto que va a leer, pues tiene
contadas sus palabras, p o r lo que después le m ostrará la velocidad, en palabras p or m in u to (p p m ), a la q u e ha estado usted leyendo. L o único que
tendrá q u e hacer será accionar el cron óm etro en el m ism o instante en el
que vaya a em pezar a leer, y detenerlo justam ente al term inar, cuando lle
gue a la palabra « F IN » .
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2 6 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
Cuando acabe de leer y detenga el cronóm etro, le aparecerán de forma
automática una serie de preguntas tipo test, m uy sencillas de responder, en
relación co n el texto que ha leído, preguntas que deberá empezar a contes
tar tan pronto com o aparezcan. M arque co n el ratón la opción que consi
dere correcta. S i n o sabe alguna respuesta, contéstela guiándose por su in
tuición, o simplemente déjela en blanco. S i contesta y se equivoca, no tiene
ninguna penalización por ello, por lo que y o siempre marcaría algo. Evi
dentem ente tiene que contestar sin mirar nuevamente el libro. Yo n o estaré
delante en esos m om entos, p ero algo m e dice que puedo fiarme de usted.
Im portante: l e recuerdo q u e el texto del test so la m en te puede leerlo u n a ú n ica vez , por lo q u e asegúrese de q u e n o será m oles
tado ni interrum pido e n los próxim os 6 m inutos que aproxim ada
m ente puede llevarle su lectura. A dem ás necesitará o tro s 3 m inutos
adicionales para responder a dichas preguntas, por lo q u e procúrese
en total unos 1 0 m inutos d e tranquilidad y de concentración.
Por favor, n o haga ningún tipo de trampas si desea tom arse en serio
este curso, pues lo único que conseguiría sería falsear el desarrollo de la
estadística y del seguim iento q u e le hará su T S R durante to d o el curso, y
después no sabríam os qué tipo d e ejercicios ni de entrenam ientos le han
ido m ejor, así co m o tam poco tendríam os idea del progreso que ha o b te
n id o realm ente.
Para esta lectura he seleccionado fragm entos del libro de Ju lio Verne:
D e la Tierra a la Luna. I.ea sin detenerse hasta q u e encuentre la palabra
«FIN ».
¿Verdad que esto es em ocionante? ¡G uau! E s usted to d o un com p etidor.
Em pecem os ya, y ante to d o recuerde disfrutar de la lectura, que es de
lo q u e se trata. C uando term ine de leer y haya contestado a las pregun
tas, nos volverem os a encontrar.
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T E S T IN IC IA L 2 7
¡Accione e l cronóm etro y em piece ya!
«Barbicane había conseguido una gran fortuna co n el com ercio de
madera; nom brado d irector de la artillería durante la guerra, contribuyó
poderosam ente a los progresos de esa arm a, y d io a las cosas experim en
tales un incom parable impulso.
Era un personaje de talla mediana que tenía, rara excepción en el G un-
C lu b , todos sus m iem bros intactos. Sus acentuados rasgas parecían traza
das a escuadra y a tiralíneas, y si es cierto que para adivinar los instintos de
un hom bre hay que mirarlo de perfil, Barbicane, visto así, ofrecía los indi
cios más seguros de la energía, de la audacia y de la sangre fría. En este ins
tante, permanecía inmóvil en su sillón, m udo, absorto, co n la mirada hacia
dentro, refugiado b a jo su som brero de copa. Sus colegas hablaban ruido
samente a su alrededor sin distraerle; se hacían preguntas unos a otros, se
lanzaban al cam po de las suposiciones, examinaban a su presidente y trata
ban, aunque en vano, de despejar la X de su imperturbable fisonomía.
C uando sonaron las o ch o en el relo j fulm inante del salón, Barbicane,
com o m ovido por un resorte se irguió súbitam ente; se hizo un silencio
general y el orador, en un to n o algo enfático , to m ó la palabra en estos
térm inos:
— Valientes colegas, desde hace ya m ucho tiem po una paz infecunda
ha venido a sumir a los m iem bros del G u n -C lu b en una lam entable o c io
sidad. T ras un periodo de algunos años tan lleno de incidentes, nos ha
sido preciso abandonar nuestros trabajos y pararnos en seco en la ruta del
progreso. N o tem o proclam arlo en voz alta: toda guerra que volviera a
poner e n nuestras m anos las arm as sería bienvenida...
— ¡Sí, la guerra! — exclam ó el im petuoso J.-T . M aston.
— Pero la guerra — dijo Barbicane— , la guerra es im posible en las cir
cunstancias actuales, y transcurrirán m uchos años todavía antes d e que
nuestros cañones retum ben sobre un cam po de batalla. P o r tan to , hay
que tom ar una decisión y buscar en o tro orden de ideas un alim ento a la
actividad q u e nos devora.
I^a asam blea presintió q u e su presidente iba a abordar el p u n to deli
cado. Y prestó m ás atención.
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2 8 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A R Á P ID A
— Desde hace algunos m eses, valientes colegas — prosiguió Barbi-
cane— , m e he preguntado si, d en tro de los lím ites de nuestra especiali
dad, podríam os realizar alguna gran experiencia digna del siglo X I X , y si
los progresos de la balística nos perm itirían llevarla a buen térm ino. Por
eso, busque, trabajé, calculé, y de m is estudios ha resultado la convicción
de que d ebem os triunfar e n una em presa que parecería im practicable en
cualquier o tro país. E ste proyecto , largam ente elaborado, va a ser el o b
je to de m i com unicación : es d igno de ustedes, d igno del pasado del G un-
C lu b y n o podrá dejar de causar ru id o en el m undo. Por tan to os ru ego ,
m is valientes colegas, q u e m e concedan toda su atención.
U n escalofrío recorrió la asam blea. Tras «asegurar su som brero sobre
la cabeza co n un g esto rápido, Barbicane con tin u ó su discurso c o n voz
tranquila.
— M is valientes colegas, n o hay n in gu no de nosotros q u e n o haya
visto la Luna, o al m enos q u e no haya o íd o hablar d e ella. N o les extrañe
que venga a hablarles del astro d e las noches. Q u izá nos esté reservado
ser los C olo nes de ese m undo desconocido. C om préndanm e, secún
denm e co n toda su fuerza, y y o les guiaré a su conquista, y su n om bre se
unirá a los nom bres de los treinta y seis estados que form an este gran país
de la U nión.
E l v ag ó n -p ro y ectil
Este sería el vehículo destinado a transportar, a través del espacio, a
los audaces aventureros. E l proyectil debía ser llenado co n una capa de
agua destinada a soportar un d isco de m adera perfectam ente estanco,
que se deslizase sobre las paredes interiores del proyectil. So b re esta au
tentica balsa ocuparían su sitio los viajeros. 1.a masa líquida estaba divi
dida por tabiques horizontales q u e el ch o q u e de la partida debía rom per
sucesivam ente uno tras o tro . E n to n ces, cada capa de agua, escapando por
tubos de desagüe hacia la parte superior del proyectil, conseguía de este
m o d o hacer de resorte. Indudablem ente, los viajeros experim entarían un
retroceso violento tras la total salida de la masa líquida, pero el choque
debía expulsar to d o aquella agua en m enos de un segundo, y el proyec
til recuperaría enseguida su peso norm al.
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T E S T IN IC IA L 2 9
E sto es lo que había im aginado el presidente del G u n -C lu b , y de esa
forma pensaba haber resuelto la grave cuestión del retroceso. Por lo d e
m ás, este trabajo , inteligentem ente com prendido por los ingenieros fue
maravillosamente ejecutado. U n a vez producido el e fecto , y expulsada
fuera el agua, los viajeros podían librarse fácilm ente de los tabiques rotos y
desm ontar el disco móvil que los soportaba en el m om ento de la partida.
E n cuanto a las paredes superiores del proyectil, estaban revestidas de
un espeso acolchado de cuero. L os tubos d e salida disimulados so bre ese
acolchado no perm itían siquiera sospechar su existencia. Así pues, se ha
bían tom ad o todas las precauciones im aginables para am ortiguar e l pri
m er ch oque.
A fin de n o superar el peso asignado, se había dism inuido algo el es
pesor d e las paredes y reforzado su parte inferior, q u e debía soportar toda la violencia de los gases.
S e penetraba por una estrecha abertura practicada en las paredes del
co n o que se cerraba herm éticam ente por m edio de una placa de alum i
n io , retenida en el interior por potentes tornillos de presión. Por tanto,
los viajeros podrían salir a voluntad de su prisión m óvil, una vez q u e hu
bieran alcanzado el astro de las noches.
Pero no bastaba co n ir, había q u e ver en ruta. Nada más fácil. En
e fecto , bajo el acolchado se encontraban cuatro ventanillas de cristal len
ticular de gran espesor. L os viajeros podrían observar durante su trayecto,
la Tierra q u e dejaban, la Luna a la q u e se acercaban, y los espacios con s
telados del cielo.
Recipientes sólidam ente su jetos estaban destinados a co n ten er el agua
y los víveres necesarios para los viajeros; estos podían incluso hacer el fuego y
la luz m ediante gas alm acenado e n un recipiente especial b a jo una presión de varias atmósferas. Bastaba co n girar una tuerca, y durante seis horas
aquel gas debía ilum inar y calentar el confortable vehículo.
C om o se ve, n o faltaban e n él las cosas esenciales para la vida e incluso
el bienestar. A dem ás, gracias a los instintos de M ichel Ardan, lo agrada
ble vino a unirse a lo útil en form a de o b je to s de arte; habría h ech o de
su proyectil un au ten tico taller de artista, si hubiera ten id o espacio sufi
ciente. Por lo dem ás, se engañaría quien supusiera q u e tres personas iban
a encontrarse estrechas en aquella torre de m etal q u e perm itía a sus hués
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s o C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
pedes cierta libertad de m ovim iento. N o hubieran estado más a sus an
chas en el m ás con fortab le vagón d e los Estados U nidos.
U n a vez resuelta la cuestión de los víveres y de la ilum inación, quedaba
la cuestión del aire. Era evidente q u e el aire encerrado en el proyectil no
bastaría durante cuatro días a la respiración de los viajeros. Barbicane y
sus dos com pañeros, y dos perros q u e contaba llevar, debían consum ir
oxígeno renovando el aire del proyectil. ¿Cóm o? Por un procedim iento
m uy sim ple, indicado p o r M ichcl A rdan durante la d iscusión del m itin.
¿Qué pasa en el acto d e la respiración? U n fen óm en o m uy sim ple. El
hom bre absorbe el o x ígen o del aire, em inentem ente idóneo para m ante
n er la vida, y rechaza el ázoe intacto. El aire espirado ha perdido cerca del
cincuenta por c ie n to de su o x íg en o , y contiene entonces un volum en casi
igual de ácido carbón ico , p ro d u cto definitivo de la com bustión de los
elem entos de la sangre por el o x ígen o inspirado. Por lo tan to , ocurre que
en un m edio cerrad o , y tras c ie r to tiem po, tod o el o x ígen o del aire queda
reem plazado por el ácido carbónico.
A partir d e esc m om en to , el problem a se reducía a lo siguiente: ha
biéndose c o n se n ado intacto el ázoe: 1 ." , rehacer el ox ígen o absorbido;
2 .° , destruir el ácido carbónico espirado. Nada m ás fácil m ediante clorato
de potasa y la potasa cáustica.
C om binand o estos dos m edios, estaban segtiros de devolver al aire vi
ciado todas sus cualidades vivificantes. E s lo q u e los quím icos habían e x
perim entado co n éx ito . P ero , to d o hay que decirlo, sea cual fuere su pre
cisión científica, se ignoraba por com p leto có m o iban a soportarla los
hom bres.
Esa liic la observación hecha en la sesión en q u e se abordó este grave
problem a. M ichcl Ardan n o quería poner en duda la posibilidad de vivir
en m ed io d e ese aire ficticio , y se o fre ció para h acer una prueba antes
de la partida. Pero el honor de intentarla fiie enérgicam ente exigido por
J .-T . M aston.
— D ad o que y o n o p arto — dijo el valiente artillero— , lo m enos que
puedo hacer es habitar el proyectil durante och o días.
H abría sido difícil negárselo. Tuvieron que rendirse a sus deseos.
A su disposición se puso una cantidad suficiente de clorato d e potasa
y de potasa cáustica, co n víveres para o ch o días; lu eg o , después de haber
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T E S T IN IC IA L 3 1
estrechado la m ano de sus am igos, el 12 de noviem bre, a las seis d e la
m añana, tras haber recom endado expresam ente que nadie abriera su pri
sión antes del día veinte, a las seis de la tarde, se deslizó en el proyectil,
cuya placa de abertura fue herm éticam ente cerrada.
¿Qué pasó durante esos o ch o días? Im posible dar cuenta de ello. El
espesor de las paredes del proyectil impedía a cualquier ruido interior lle
gar Hiera.
E l 2 0 de noviem bre, a las seis e n p u n to , se retiró la placa d e entrada.
Sus am igos no dejaban de hallarse algo inquietos. Tero pronto se tran
quilizaron al o ír una jovial voz que lanzaba un hurra form idable.
Inm ediatam ente después el secretario del G u n -C lu b apareció en la
cim a del co n o en una actitud triunfal. ¡H abía engordado!»
F IN
¡R ápido, p are e l cronóm etro y conteste a las preguntas!
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¡Q ué em oción , m e tiene usted en ascuas! ¿C uánto tiem po lia tardado?
¿Cuál ha sido su velocidad de lectura?
A ccione la pestaña «Progreso» y saldrem os d e dudas.
B ueno, no se podrá quejar, eran preguntas sencillas, ¿verdad?
Si ha contestado acertadam ente a las veinte preguntas form uladas, el
valor de su velocidad de lectura (V ) coincidirá co n el de su velocidad de
m em orización (V m ). S i ha sido así, enhorabuena, sus velocidades de pro
cesam iento y m em orización son m uy altas en relación a su velocidad de
lectura.
Para term inar, le voy a recom endar encarecidam ente q u e , co n el fin
de conseguir una mayor efectividad y coordinación en nuestro entrena
m ien to , n o vuelva a utilizar su T u rbo-Sp eed R ead er hasta q u e y o se lo in
dique, ¿ok?
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A lgo de teoría
Va m o s a profundizar u n p o co en la teoría. Por favor, trate de reco r
dar el significado d e las siglas q u e vienen a continuación , pues nos
ayudarán a expresarnos de form a más ágil en el futuro, ló e la s ellas hacen
referencia a distintas velocidades de lectura:
— V : Velocidad final d e lectura. S e trata de la velocidad media que
hem os obten id o al term inar de leer un tex to , aunque al final no
hubiésem os retenido ninguna inform ación.
— V p : Velocidad de procesam iento m ental. Velocidad a la q u e lee
m os m anteniendo una sensación de total com prensión y segui
m iento d e lo que vam os leyendo, aunque finalm ente no fuésem os
capaces d e retener nada de lo leído. V p m a x es nuestra m áxim a ve
locidad de procesam iento m ental.
— V m : Velocidad d e m em orización. Este valor será el q u e nos indi
que la verdadera eficacia de nuestra rapidez de lectura, ya que se
fundam enta e n la cantidad de inform ación que vam os m em ori-
zando m ientras leem os. V m m a x es nuestra m áxim a velocidad de
m em orización.
E l valor d e V m será el m ás b a jo d e tod os, pues obviam ente incluye a
las otras dos velocidades, V y V p , velocidades a las que nunca podrá su
perar. Leyendo a una velocidad ideal de cru cero (V e ) q u e nos permita
ob ten er nuestra V m m ax, la m em orización d e los datos alcanzará su m á
xima expresión, y entonces sí podrem os decir que estam os realizando una
lectura provechosa.
To d as estas velocidades de lectura se m iden generalm ente en pala
bras p o r m in u to (p a l/ m in , o p p m ). D e sus características volverem os
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3 4 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
a hablar más adelante co n m ayor profundidad. N o se preocupe ahora
por ellas.
En este test inicial su entrenador le ha m edido 2 velocidades de lec
tura, V y V m . E l valor de V viene dado en función del tiem po q u e ha tar
dado en leer el texto , y V m al ajuste o corrección de la velocidad V según
la cantidad de datos que ha sido capaz de com prender y de retener. De
este m od o evaluaremos, n o solam ente nuestra velocidad de lectura (V ),
sino tam bién nuestra velocidad de com prensión y m em orización (V m ).
Para con ocer el valor de V m realizarem os una sencilla regla de tres
por la que obtendrem os un porcentaje basado en el núm ero de respues
tas correctas dadas a una serie de preguntas tipo test form uladas en rela
ción al texto leído.
D e este m od o, acertando las 2 0 preguntas propuestas, su V m sería
equivalente al 100% del valor de su V , es decir, se cumpliría esta igualdad:
V m = V. E sto significaría que su V m es m uy alta, o b ien , que su V es m uy
baja.
C-on el fin de ajustarnos lo más posible a la realidad, nuestro sistema
de m edición de V m tendrá en cuenta el núm ero de preguntas que m ate
m áticam ente se podrían acertar por p u ro azar, es decir, sin tener ningún
conocim iento de lo leído. D e este m od o, co m o en este test hay 2 0 p re
guntas co n 4 opciones posibles y usted cuenta co n un 25% de probabili
dad de acertar la respuesta correcta , los 5 prim eros aciertos q u e obtenga
n o serán tenidos en cuenta.
P o r e jem p lo, si usted hubiese con testad o acertadam ente a 1 4 de las
2 0 preguntas form uladas, la regla de tres resultante sería esta:
1 5 aciertos posibles — 100%
9 aciertos conseguidos — X
Observe que e n am bos casos hem os restado las 5 respuestas que el
azar nos tiende a regalar de los valores originales.
Por ta n to , el valor de V m q u e obtendrem os será la consecuencia de
multiplicar el núm ero de aciertos conseguidos (tras restar 5 ) por 1 0 0 , y
de dividir la cantidad resultante en tre 15 ( 2 0 m enos 5 ).
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A IX iO P E T E O R ÍA 3 5
A sí, e n el e jem p lo anterior tendrem os que: 9 x 1 0 0 = 9 0 0 , y por otra
parte: 9 0 0 en tre 15 = 6 0 , por lo que un 60% sería la relación final entre
su V y su V m . D icho de o tro m od o: V m - 60% de V.
C ontinuando co n el e jem p lo , si usted hubiese leído el texto a una V
de 2 4 0 pal/m in, aplicando ahora este porcentaje del 60% , su V m sería de
1 4 4 pal/m in.
E ste valor final de « 1 4 4 » corresponde al núm ero d e ppm que usted
puede m em orizar leyendo a 2 4 0 pal/m in. P o r tal razón , si su intención
fiiese la d e retener la máxima inform ación posible de lo q u e estuviese le
yendo, quizá n o sería recom endable q u e usted tratase de leer m ás rápido
de esas 2 4 0 pal/m in, porque su V m podría ser inferior a 1 4 4 . Por el c o n
trario, si leyese a 2 2 0 pal/m in, posiblem ente su V m sería en ton ces m a
yor, quizá 1 5 0 pal/m in. Si este fuese su caso, nos encontraríam os de este
m o d o co n que una V de 2 2 0 pal/m in habría sido más interesante y ó p
tim a para usted. D el m ism o m o d o , si tratase de leer m ucho más despa
c io , digam os a unas 1 6 0 ó 1 7 0 pal/m in , posiblem ente su V m sería tam
bién m en or de 1 5 0 , porque una lectura tan lenta acarrea problem as de
concentración y de entrelazado de ideas. En cualquier caso, cada persona
es un m undo, y co m o y o n o puedo entrar en valoraciones sin conocerle,
le propongo unas m initablas a m odo de orientación.
E l subconsciente asimila de form a autom ática una parte más o m enos
im portante de la inform ación que leem os, pero nunca el 100% , por lo
que la velocidad de m em orización V m puede ten er un valor com p ren
dido entre:
a ) M en os del 25% de la velocidad de lectura V. N os encontraríam os
ante personas co n graves problem as de retentiva o de concentración.b) U n 3 3 -5 0 % de V para personas n o entrenadas que tengan una m e
m oria basal (capacidad nem ónica) media.
c) U n 5 0 -7 5 % de V para personas no entrenadas q u e tengan una m e
m oria basal alta, o b ien para personas co n bastante entrenam iento.
d) U n 7 5 -9 0 % de V para personas n o entrenadas que posean una m e
m oria basal m uy alta, o bien para personas m uy entrenadas.
e) M ás de un 90% de V para personas m áxim am ente entrenadas, o
b ien co n una m em oria basal cxccpcionalm cnte alta.
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3 6 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
E s im portante tener en cuenta q u e estos porcentajes están calibrados
para lecturas sencillas, realizadas de form a veloz p ero controlada al m ismo
tiem po, intentando m antener el m áxim o nivel de com prensión. Si al
guien leyese m uy despacio a p rop ósito , los valores de V y de V m podrían
llegar a estar relativamente próxim os, pero la lectura sería extremadamente
lenta y aburrida, por lo q u e aunque se llegase a m em orizar bastante in
form ación , se tardaría m ucho más tiem p o en hacerlo, y nunca podríam os
hablar de una inversión d e tiem po rentable, ni por tan to d e una veloci
dad de lectura óptim a.
Por o tra p arte , y a ten or d e los porcentajes anteriores, la velocidad de
m em orización para un lector m ed io , carente de técnica y de entrenam ien to , que esté en to rn o a las 2 4 0 pal/m in , puede ser de:
— M en o s d e 6 0 pal/m in para lectores co n problem as de con cen tra
ción o d e retentiva.
— 8 0 - 1 2 0 pal/m in para lectores q u e ten gan una m em oria basal
m edia.
— 12 0 -18 0 pal/m in para lectores q u e tengan una m em oria basal alta.
— 1 8 0 -2 1 6 pal/m in para personas que posean una m em oria basal
m uy alta.
— M ás de 2 1 6 pal/m in para personas co n una m em oria basal exccp-
cionalm cnte alta.
Para m í sería m uy grato que mis queridos lectores obtuviesen con
prontitud unas velocidades de m em orización en to rn o a:
— 3 5 0 - 5 0 0 p al/ m in para un le cto r ráp id o y e n tren a d o , q u e lea a 7 0 0 pal/m in.
O m ejo r aún:
— 6 5 0 -8 0 0 pal/m in para un lector m uy rápido, técn ico y entrenado,
que lea a 9 0 0 pal/min.
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A L G O D E T E O R ÍA 3 7
O el top y ob jetivo suprem o de este curso para to d o s aquellos tbrofos
de la lectura rápida, co n m adera de cam peones, q u e quieran llegar a ra
yar el lím ite hum ano:
— 1 0 0 0 pal/m in para un lector excepcionalm ente rápido, técnico,
superentrenado y sin ningún p u n to d éb il, capaz de leer a 1 1 0 0 ó
12 0 0 p a l/ m in .
P o r favor, tenga e n cuenta q u e todos estos porcentajes son bastante
com plicados de calibrar co n exactitud, pues cada persona tiene una dife
rente capacidad de concentración, de m otivación, autoestim a, conocim iento de vocabulario y acervo cultural, e tc , todos ellos factores condicionantes.
Adem ás dependen de la velocidad de lectura q u e se esté m arcando en
esos m om entos, pues si p o r e jem p lo, un lector novel lee muy pasado de
velocidad (aunque él crea que n o ), su velocidad de m em orización n o será
un tercio de la de lectura, s in o m ucho m enor.
N i que decir tiene que esc tipo de calibraciones solam ente pueden hacerse em pleando textos de poca dificultad, donde los datos que leamos
no influyan en nuestras posibilidades, pues la primera vez q u e alguien se
enfrente a un texto científico o com p lejo , le fallará su com prensión , y su
velocidad de lectura (y ya n o digam os la de m em orización) será m uy lenta en tanto no se familiarice con los térm inos usados. Pero recuerde que será
lenta n o porque su técnica de lectura sea m ala, sino porque d e algún
m od o estará leyendo e n « o tro idiom a desconocid o», cuyos térm inos y
significado no podrá procesar inicialm ente co n la suficiente rapidez.
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C o p y r ig h te d m a te r ia lwww.FreeLibros.me
Lectura fotográfica, ¿un mito o una realidad?
«Yo soy capaz de leer a 60.000 palabras por m inuto». «Y y o a
80.000...»
Estos son algunos de los com entarios habituales q u e suelo escuchar en m is conferencias sobre la lectura rápida.
«En ese caso, usted debería ser capaz de m em orizar al m enos 3 0
núm eros binarios en un segundo, pues leyendo a tal velocidad p o
dría leerlos y repasarlos m ultitud d e veces. ¿Querría intentarlo?»
P ero so lo uno d e cada 5 0 «superlectores» lo intenta...
«¡Vaya, solo ha conseguido m em orizar 1 0 dígitos, la misma can
tidad que cualquier persona que lee a una velocidad normal! N o lo
entiendo, afirma poder leer a una velocidad 3 0 0 veces superior a la
media p ero solamente ha sido capaz de retener la misma cantidad de
inform ación que ellos, a pesar de que co n su velocidad de lectura, us
ted podría leer los números y repasarlos 3 0 0 veces en ese segundo de
tiem po, ya que consigue leer a m is de 1 0 0 0 palabras por segundo...
Si quiere, pruelx* a repetir la prueba: léalos y trate de repasarlos
todas las veces que le dé tiem po, sabiendo q u e c o n su velocidad de
lectura, sin duda podrá hacerlo m uchas veces.»
P ero co m o to d o sigue igual, pues el resultado no se m ejora, se em
pieza a crear entre los asistentes un cierto d esconcierto en to rn o a nues
tro «veloz» e intrépido lector, por lo que intentam os buscarle una expli
cación a lo sucedido:
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4 0 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
'-Pues si realm ente usted puede leer 3 0 0 veces m ás rápido q u e la
m edia, la única explicación q u e se m e ocurre es que su retentiva sea
3 0 0 veces m enor, pues leyendo y releyendo una m ism a inform a
ción 3 0 0 veces, solam ente es capaz de m em orizar la misma cantidad
de datos que una persona que carece de toda técnica lectora, y a la
que so lo le da tiem po d e leer los núm eros una vez co m o m áxim o.»
Este ejem p lo es para am bientar una frecuente realidad, el en gañ o del
que han sido víctimas m uchas personas ilusas que afirman ser capaces de
leer a velocidades im posibles porque alguien Ies ha d ich o q u e sí pueden,
y que en verdad lo están haciendo gracias a su m ilagroso m étod o . El
e jem p lo anterior quizá pueda parecer algo d u ro , pero es la única form a
de despertar a esas personas y de hacerles com prender la realidad de su
situación, (¡u ñ o sam en te , estos voluntarios siempre acaban m uy agrade
cidos p o r la experiencia e interesados por m is m étodos.
Aparte de q u e es com pletam ente im posible leer a tales velocidades,
equivalentes a co rrer los 10 0 m etros lisos por d ebajo d e 1 segundo, de
p oco nos serviría poder leer rápido si después n o fuésem os capaces d e asi
milar nada de lo leído. Por esta razón , n o hay que confundir la lectura rá
pida, real y com prensiva, co n el simple o jeo .M uchas veces, cuando alguien «lee» un periódico y se entretiene un par
de segundos en cada página, lo q u e en realidad está haciendo es un o jeo
en busca de los titulares de alguna noticia q u e pueda serle de interés, pero
solam ente se trata de eso , d e un simple y superficial o je o , y nunca podre
m os decir q u e dicha persona está realm ente leyendo el periódico.
L eer a 6 0 .0 0 0 pal/m in implicaría ser capaces de leer 3 páginas de un
libro por segund o, es decir, hay q u e ser fino hasta para pasar las hojas. Así
pues, considero totalm ente inaceptable que alguien te diga q u e sí estás
leyendo a esas velocidades cósm icas, y que aunque aparentem ente n o te
enteres absolutam ente de nada, no tienes p o r qué preocuparte, pues tu
subconsciente lo hará por ti m ás adelante y toda la inform ación la reten
drás después sin q u e te des cuenta: «ta-chánnnn...».
O tro m ito frecuente consiste en creer que la lectura rápida, tam bién
llamada fotográfica, es hacer co n los o jo s una especie d e cliché fotográ
fico de un texto com pleto que nos perm itirá retener la inform ación. En
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L E C T U R A F O T O G R Á F IC A , ¿U N M IT O O UNA REA LID A D ? 4 1
efecto , n o son p ocos las que afirman con ocer o haber visto a alguien ca
paz de leer así. Particularm ente no co n o zco a nadie, a pesar de llevar m o
viéndom e m uchos años por las más altas esferas de la com petición m un
dial. Por supuesto q u e yo tam poco puedo, y les puedo asegurar que
ninguno de m is récords mundiales de lectura y m em orización rápida es
tán conseguidos así.
Pero im aginem os todos ah ora, p or un m om en to , q u e alguien hubiese
desarrollado su capacidad fotográfica hasta tal extrem o, es decir, q u e fuese capaz de leer textos com pletos haciéndoles una sola fo to . Si dicha per
sona tratase de leerlos de ese m od o queriendo realm ente hacerse cargo
de toda su inform ación, paralelamente tendría tam bién que haber desarro
llado, y hasta límites insospechados, la «segunda ventaja» del lector rápido
(expuesta en el capítulo anterior), es decir, tendría que tener una veloci
dad de procesam iento m ental trem enda, que estuviese e n el m ism o nivel
de excepcionalidad q u e su supuesta capacidad para leer tan rápido. En
efecto , su velocidad de procesam iento m ental sería m uy superior a la que
tenem os los m em orizadores más veloces del m und o, y tendría q u e haber
sido entrenada y desarrollada al m en os e n igual m edida q u e su velocidad
de lectura, pues de o tro m o d o su m ente se bloquearía cuand o intentase
hacerse cargo de to d a la inform ación que cientos o miles de palabras le es
tarían transmitiendo cada segundo de lectura, del m ismo m od o q u e le su
cedería a los m úsculos de un levantador d e pesas q u e tratase en vano de
levantar del suelo un peso de 1 0 toneladas. Sin una adecuada velocidad
de procesam iento m ental, cualquier superlector perdería la inform ación
a la m ism a velocidad que la estuviese «leyendo».
L o m ás curioso es q u e estos lectores «tan veloces» n o han entrenado
su m ente e n absoluto. E l m otivo es q u e ni siquiera saben que existe tal
posibilidad ¿Q ué es ese entrenam iento? ¿C ó m o se entrena eso? Estas son
preguntas que escu ch o asiduam ente. Sus profesores n o se lo han expli
cad o, y n o lo han hech o porque, obviam ente, ellos tam p oco lo saben.
Por supuesto q u e estoy hablando en líneas generales, y siempre habrá
m ejores y peores profesores, co n un m ayor o m enor con ocim ien to c in
terés, co m o pasa e n to d o , p ero pienso q u e un buen profesor nunca debe tratar de engatusar a un posible alum no prom etiéndole algo que sabe a
ciencia cierta q u e jam ás podrá conseguir. Si lo hace es porque quiere en-
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4 2 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
ganarlo, o porque e n el fon d o él tam bién lo cree así, co n lo cual estaría
m os ante un estafador o ante un ignorante q u e d esconoce aquello que
trata de enseñar. Por el contrario , el m ejor profesor será el que consiga
los m ejores resultados co n sus alum nos, pues los alum nos hacen al pro
fesor, y n o al revés.
En resum en, la lectura rápida no es un m ito , es una realidad, p ero sí
está algo m itificada. M i idea n o es engañar a nadie, y deseo presentarla
tal y co m o es , pues entiend o q u e solam ente conociéndola en profundi
dad y m ostrando todos sus secretos y requisitos, ptxlrcm os sacarle to d o el
partido a esta excepcional herram ienta, q u e levanta pasiones por doquier
hasta el extrem o de elevarla a la categoría de m ito.
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¿Por qué leer rápido?
LEER más rápidam ente nos aportará c in co ventajas:
L a primera de ellas es la más evidente, aunque n o se trata necesa
riamente de la más im portante. Tal y com o ya se estará usted imaginando,
m e estoy refiriendo al m a y o r avance q u e se consigue al leer to d o tipo de libros, co n el ahorro de tiem po q u e esto conlleva.
P or e jem p lo, una persona q u e llegue a triplicar su velocidad de lec
tura, algo perfectam ente factible para aquellos que se inician e n este apa
sionante m und o, se encontrará en ton ces c o n que si antes necesitaba tres
horas para leer un texto determ inado, ahora podrá hacerlo en solam ente
una, ahorrándose dos horas que podrá em plear en cualquier o tra activi
dad. Todavía impacta más esta proporción si trabajam os co n textos muy
extensos o co n libros com p letos, pues tal increm ento de velocidad nos
permitirá leer en una sola sem ana la misma cantidad de inform ación para la q u e antes necesitábam os tres.
Y aún es m ás im presionante visto de este m odo:
Si un estudiante emplease tres años en leer una gran cantidad d e in
form ación académ ica, triplicando su velocidad de lectura obtendría un
enorm e ahorro de tiem p o , ya que ahora llegaría hasta el m ism o p unto en
¡un so lo añ o !, encontrándose de repente c o n « 2 años d e vacaciones».
C reo que esto em pieza bien. ;S c va usted animando?
P or supuesto que m e estoy refiriendo a leer co n total entendim iento,
y n o a realizar sim ples o je o s, lecturas en diagonal, u otras «técnicas» si
milares que n o nos serán nada útiles, y a las q u e m e referiré en el siguiente
capítulo.
La segunda ventaja que consigue el lector rápido n o es tan obvia com o
la anterior, está algo oculta, pero sí es tan im portante o incluso más. Viene
dada por el im portante increm ento de su velo cid ad d e p ro cesam ien to
m en tal.
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4 4 C U R SO D E F IN IT IV O D F L E C T U R A RÁ PID A
Pensem os en un lector norm al que pueda leer a una velocidad cru
cero de 2 4 0 pal/m in. 1.a m ente de esta persona es equiparable al m icro
procesador de un p equeño ordenador cuya velocidad de procesam iento
fuese de 4 palabras por segundo.
D e este m o d o podem os d ecir que la velocidad de procesam iento
m ental d e d icha persona es tam bién d e 4 p al/seg, pues es cuanta puede
procesar o «digerir» su m en te m ientras lee. S i esta persona adquiriese de
repente, c o m o p or arte de m agia, la técnica necesaria para poder leer c o
rrectam ente al d ob le de su velocidad habitual, es decir, a 8 palabras por
segund o, p ero no hubiese desarrollado al m ism o tiem p o su velocidad de procesam iento m en tal, que seguiría estancada en 4 palabras por se
gu n d o , lo q u e notaría sería un inm ediato b loq u eo de su capacidad para
p ro cesar la in form ación q u e estuviese leyen d o, es d ecir, sentiría que
avanza m ientras lee , pero tam bién com probaría enseguida q u e se trata
de un avance vacío , co m o si estuviese leyendo a «oscuras». N o podría
enterarse de prácticam ente nada de lo q u e estuviese leyendo, porque la
velocidad de procesam iento d e su m ente seguiría estancada en tan solo
4 palabras p o r segund o, y tal esfuerzo rep en tino para increm entar su ve
locidad de procesam iento al d o b le , en la misma proporción q u e ya lo ha hech o su velocidad d e lectura, únicam ente podría desbordarlo y b lo
quearlo.
P o r el contrario , ¿que habría sucedido si, tras un entrenam iento ade
cuado, d icha persona pudiese m antener perfectam ente una velocidad de
crucero superior, pero a la vez com prendiendo y haciéndose cargo de toda
la inform ación que apareciese delante de sus ojos? Pues lo q u e habría su
cedido es que su capacidad m ental habría ten id o que crecer forzosam ente
en la m ism a proporción que su velocidad de lectura. N o se habría incre
m entado un p o co , nada de eso , sino que se habría ¡m ultiplicado varias
veces por sí misma! D e este m od o, si nuestro lector hubiese conseguido
realm ente m ultiplicar por tres su velocidad de lectura, en to n ces, su velo
cidad de com prensión , su velocidad de procesam iento m ental en defini
tiva, se habría m ultiplicado en la misma p ro p orción , ¿y verdad q u e n o es
lo m ism o una m ente q u e procese 4 palabras por segundo q u e o tra que
sea capaz de hacerlo co n 12? En este segundo caso, el lector m ás rápido
com probará, adem ás, q u e posee una m ente m ucho más ágil y poderosa
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¿P O R Q U É L E E R RÁPIDO ? 4 5
para cualquier uso al que la som eta. E l m undo desfilará ante sus o jo s de
form a «más lenta», sencilla y asequible.
Esta segunda ventaja es la que considero m ás im portante de todas,
aunque tam bién ten g o q u e decir q u e su efecto n o se hace palpable tan
rápidam ente co m o el simple aum ento de la velocidad de lectura, el cual
se produce prácticam ente tan p ro n to se em plea la técn ica adecuada para
ello , lo q u e podría tender a desanim ar a aquellos lectores im pacientes que
n o em pleen n ingún tiem p o para entrenar n i para aum entar m ínim am ente
su fuerza mental.
Leer, procesar y retener más rápidam ente una inform ación, solam ente
será posible si h em os convertido a nuestra m ente e n un ordenador más
p otente y veloz. D e allí la necesidad d e este com pleto cu rso , cuy o o b je
tivo n o es solam ente enseñarle la form a correcta de aprender a leer, sino
tam bién el d e guiarle m ediante las prácticas y entrenam ientos necesarios
para q u e pueda realm ente convertirse en un lector m ucho m ás rápido y
eficaz. Por esta razón, este curso con tien e además un excelente sofhvan que he diseñado especialm ente para ello.
Así pues, dedicarem os en este curso una especial atención al entrena
m iento y desarrollo d e nuestra m ente, pues de igual m o d o q u e nuestro
cuerpo m ejora cuando vam os a un gim nasio y lo som etem os a un entre
nam iento adecuado, la m ente tam bién m ejorará si la entrenam os, y aún lo
hará en m ucha m ayor medida que el cuerpo, pues es más agradecida y
fuerte que é l, y por tan to tiene m ás de donde m ejorar, hay m is de donde
sacar. Pero n o so lo d ebe m ejorar por la enorm e tuerza potencial que p o
see, tam bién por haber sido siem pre esa «gran olvidada» y encontrarse en
proporción en un estado de desarrollo m ucho más virginal que el cuerpo.
L a tercera ventaja que nos aporta la lectura rápida tiene q u e ver con
la co m p re n sió n de la inform ación. En e fecto , el lector rápido capta e n
seguida la idea general, m ientras que el lector lento realiza inconscientem ente una especie de sum as parciales de inform ación que incluso pueden
llegar a parecerle desconectadas en tre sí p o r el tiem po que m edia entre
ellas, resultándole m ucho más difícil com prender y hacerse cargo de la in
form ación global que está leyendo.
L a cuarta ventaja que conseguirem os es m uy im portante para todos
aquellos q u e tengan que leer durante m ucho tiem po o lo hagan de form a
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frecuente. M e estoy refiriendo a la co n ce n tra c ió n . E l lector rápido se
puede concentrar m ucho m ás fácilm ente y d e manera más intensa, tanto
por la m ejor com prensión q u e tiene d e lo que lee , co m o por lo bien que
le hace sentir el rápido avance que experim enta. A dem ás, el h ech o de ir
procesando co n m ayor velocidad la inform ación que va leyendo, implica
un ritm o de trabajo m ucho más natural para nuestra m ente, nada que ver con el aburrido y ralentizado trabajo m ental q u e realiza to d o aquel que
no sabe leer y lo hace a cámara lenta.
L a quinta ventaja que se consigue al aum entar la velocidad de lectura
es tam bién muy im portante, y tiene que ver co n la superación personal.
E l increm ento de la m o tiv a c ió n , d e la au to estim a y de la co n fia n z a p er
so n al, son claros ejem plos de algunas facetas de la personalidad q u e se
desarrollan tan p ro n to se em piezan a o b ten er buenos resultados leyendo.
Ser capaces de leer y trabajar co n nuestra m ente a una m ayor veloci
dad nos perm itirá invertir m ejo r el tiem po del q u e disponem os y disfru
tar de m is tiem po libre. Esto no puede sino facilitarnos el acercam iento
a los libros y al m undo de la lectura, elim inado la sensación de pereza y
de m iedo que muestran m uchas personas cada vez que tienen que p o
nerse a leer algo.
Si a estas sensaciones tan positivas le añadim os adem ás la subida de la
autoestim a q u e o bten drem os al com probar lo que som os capaces de m e
jorar y de llegar a hacer, el resultado n o puede ser o tro que el de hacernos
sentir m ucho m ejo r co n nosotros mismos.
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Fundamentos de la lectura rápida
ANTES de em pezar a tratar la lectura rápida en mis cursos, casi siem
pre suelo com enzar brom eando un p oco preguntando si entre los
asistentes se encuentra algún fotógrafo:
«¿Hay algún fotógrafo en tre los presentes?».
N i que d ecir tiene q u e pocas veces levanta alguien la m an o, pues la
probabilidad de q u e haya un fotógrafo profesional en tre ellos es redu
cida. E n to n ces, p on go cara de d esconcierto y continúo:
«¿Y alguien q u e haya h ech o alguna vez una foto?».
Ahora, y entre risas, siempre veo muchas manos levantadas. Obviamente,
cuando algún fotógrafo levanta su m ano tras m i primera pregunta, me
estropea el pequeño ¿jag.L o que pretendo confirm ar co n las preguntas anteriores es la imposi
bilidad de hacer fotografías nítidas cuand o la cám ara fotográfica está en
m ovim iento y el o b je to a fotografiar está estático.
En e fecto , ¿qué sucede cuando alguien realiza una fotografía m o
viendo la cámara? Pues sucede que tcxlo sale m ovido y n o se puede plas
m ar nada co n nitidez. D e m o d o similar, si tratam os de m over los o jo s por
una habitación rápidam ente y sin parar, apenas captarem os inform ación
de lo que hay en ella, y por tan to , p oco m is conseguirem os aparte de m a
rearnos un poco .
L os o jo s hacen posible nuestro sistema de visión m ediante un funcio
nam iento prácticam ente idéntico al q u e posee una m áquina fotográfica,
pues del m ism o m od o que n o se pueden fotografiar cosas estáticas co n la
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cám ara e n m ovim iento, tam poco podrem os ver claram ente esas cosas es
táticas si son nuestros o jo s los que están m oviéndose.
L os o jo s con tro lan la lum inosidad exterior gracias a la abertura d e la
pupila, lo que haría las veces de diafragm a en la m áquina de hacer fotos.
La córnea del o jo equivale a la lente u óptica d e la m áquina, m ientras
que el cristalino haría las veces del zaom, perm itiéndonos enfocar. L a re
tina sería c o m o la película, donde p o r c ie r to , la im agen q u e se form a
tam bién aparece invertida, siend o acto seguido volteada por el cereb ro
para que podam os verla co m o es d ebid o. A dem ás, ta n to el o jo co m o las
m áquinas fotográficas juegan c o n el tiem p o d e exposición , de form a que
si hacem os una fo to al c ie lo n octurno aum entando el tiem p o de exposi
ció n de la cám ara, da igual q u e sea de revelado o digital, aparecerán vi
sibles estrellas m enos brillantes que en ningún caso hubieran sido captadas
m ediante una fotografía hecha co n un tiem po de exposición reducido.
D e m o d o sim ilar, n u estro o jo se acostu m bra a la oscuridad y, transcu
rridos unos m inutos, serem os capaces de distinguir estrellas y o tro s o b
je to s celestes p o co brillantes q u e en un princip io éram os incapaces de apreciar.
P o r o tra p arte , la reacción de n u estro cereb ro ante el m ovim iento
de los ob jetos q u e nos rodean n o es instantánea. D e hecho, las películas de
cine que vem os no son sino una rápida sucesión im ágenes estáticas. Buena
prueba de ello es el llam ado efecto estroboscopio», el cual se produce
ante el m ovim iento rotatorio de un o b je to brillante o que em ita m ucha
luz de contraste. D ich o efecto visual nos crea la im presión de ver un
cuerpo q u e gira c o m o si estuviese detenido. ¿Recuerda el lector haber te
nid o la im presión, al m irar las brillantes llantas de las ruedas de un coch e,
de que estas parecían girar hacia atrás? Tam bién ocurre lo m ism o co n las
aspas de un ventilador, o al observar las luces de una discoteca, donde el
m ovim iento con tin u o que en realidad poseen se percibe co m o saltos in
term itentes en tre ellas.
Ya hem os visto las analogías existentes en tre el fiincionam iento del
o jo y el d e una cám ara fotográfica. Pues b ien , recordem os por su gran
im portancia q u e , del m ism o m od o q u e una cám ara que esté estática no
puede fotografiar nítidam ente o b je to s q u e se encuentren en m ovim iento,
ya q u e saldrían m ovidos, ni tam poco o b je to s estáticos si fuese ella la que
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FU N D A M EN TO S DF. LA L E C T U R A RÁ PID A 4 9
se estuviese m oviendo, si el o jo está en m ovim iento tam poco podrá cap
tar inform ación nítida de los o b je to s que estén estáticos.
Esta es pues una de las claves q u e justifican científicam ente la existen
cia y funcionalidad de nuestra técn ica de lectura fotográfica. Para rem ate,
los excelentes resultados q u e se obtienen co n ella term inan de despejar
cualquier duda.
Si lo que querem os ver está estático, el o jo tam bién tiene q u e estarlo
para poder verlo co n claridad.S i observam os las palabras escritas de cualquier te x to , n o tardam os en
apreciar que están estáticas, pero desde pequeñitos nos han enseñado a
leer los renglones d e izquierda a derecha, m oviendo los o jo s de form a
continua. A quí falla algo , y enseguida se percibe la antinaturalidad exis
tente en dicha enseñanza, tal y c o m o acabam os de dem ostrar. P o r culpa
del m ovim iento ocu lar co n tin u o , nuestra observación de las palabras
nunca podrá resultar eficaz. Pruebe el lector a leer algunos renglones de
este libro m oviendo los o jo s de izquierda a derecha m uy rápidam ente.
Observará có m o n o puede ver las palabras de form a adecuada, ni por
tanto captar su inform ación. S i tratásem os de leer más rápido, aún sería
peor, pues el desfase entre las estáticas palabras y la velocidad del o jo se
increm entaría. C o n la m ala técn ica lectora q u e to d o s h em os aprendido
desde n iños, solam ente podrem os leer a velocidades sum am ente lentas y
ridiculas, donde la velocidad de desplazam iento horizontal d e los o jo s no
sea m uy elevada, es decir, a p o co m ás de 2 0 0 pal/m in , m uy por debajo
de nuestras auténticas posibilidades.
P o r si esto fiiese p o co , la agilidad m ental d e los niños dejará pronto
de desarrollarse, pues su m ente se estancará prem aturam ente en una ve
locidad d e procesam iento de datos que estará limitada a tan so lo 3 ó 4
palabras por segund o, causada por el em pleo de una técnica de lectura
antinatural que frenará su avance al n o perm itirles sobrepasar dicha velo
cidad. S i n o lo rem ediam os, esta será tam bién la velocidad norm al de
procesam iento m ental que tendrem os cuand o seam os adultos, unas 4 pa
labras por segundo en el m ejor de los casos. Por el con trario , si se traba
jase desde el principio co n una buena técnica fotográfica de lectura, los
niños no serían solam ente capaces de leer 4 ó 5 veces más rápido d e lo
que lo hacen e n la actualidad, sino q u e en consecuencia su m ente sería
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tam bién 4 6 5 veces más ágil y p otente (algo que se d ice p ro nto , pero
que tiene una im portancia trem enda), pues se habría desarrollado lo suficiente para p od er leer y procesar sin dificultad m uchas más palabras por segundo. D ich o de o tro m od o, funcionaría al ritm o para el que ha sido
realm ente diseñada.
Por otra parte, el em pleo de un apoyo visual, algo fundamental cuando
un n iñ o em pieza a leer y busca instintivam ente seguir las palabras co n el
dedo para ayudar a sus todavía p o co precisos o jo s (recordem os q u e la
m ano es m ucho más rápida y precisa que el o jo , los m agos lo saben muy b ien ), se elim ina d e un m anotazo. ¡L o q u e faltaba! S e han elim inado los
elem entos d e puntería que el niño necesitaba para em pezar a leer. Esto
es similar a tratar de disparar un arm a de precisión elim inando sus ele
m entos de puntería, es decir, su alza y su punto de mira. Por la misma re
gla de tres habría que hacer lo m ism o cuando el niño em pieza andar y se
apoya en un carrito , habría que quitárselo d e un m anotazo puesto q u e la
form a correcta d e andar es erguida. ¿Y qué decir de los prim eros cuadernillos de caligrafía donde las letras aparecen un p oqu ito marcadas para hacer de guia y que el n iñ o pueda em pezar a aprender a escribir com p le
tándolas co n un lápiz? N ada, co m o se trata de algo que luego tam poco
se utilizará, o tro m anotazo y Hiera. Y si el n iñ o es adem ás zu rd o, pues no pasa nada, un par d e m anotazos m ás y tod o arreglado en un plis-plas.
¡A h!, y n o hay n ingú n problem a, siem pre podrem os co n tar co n la ayuda
de un especialista si luego se presenta inexplicablem ente algún trastorno
o lim itación e n su rendim iento.
Realm ente no puedo culpar a los padres d e esto , pues ellos siempre
tratan de hacer lo q u e creen q u e es m ás conveniente para sus hijos, in
tentando enseñarles tal y co m o les han d icho q u e lo hagan. Pero en este
caso es d e m anera m uy antinatural, y los pobres resultados se harán n o
tar desde el principio.
C reo que no hace falta insistir m ucho m ás en este p u n to , pues resulta
evidente que la desm otivación para leer que desde niños se va creando y
luego de adultos se consolida, es claram ente palpable e n la sociedad.
Cada vez se lee m enos y peor, y de nada servirán las campañas pro
movidas por los gobiernos referentes a : "Hay que leer más». V ale, ¿pero
cóm o hay q u e hacerlo? ¿Igual de m al que hasta ahora? ¿C óm o se m otiva
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F U N D A M E N T O S 1>H L A L E C T U R A RÁPIDA S I
a una persona para que lea cuando ya es adulta y nunca ha sabido com o
hacerlo, aunque el piense que sí sabe? ¿C ó m o se m otiva a quien no ha
desarrollado su capacidad m ental para poder leer de form a m ínim am ente
eficaz? ¿C óm o se supera la fob ia creada desde niños hacia la lectura? E s
tas cam pañas deberían estar fundam entadas más bien en eslóganes co m o
este: «Aprendamos a leer d e una vez por todas», y por supuesto, tendrían
que proporcionarse los m edios adecuados en el sistema educativo.
Por si le sirve de algo al lector, cuando alguien m e pregunta:
«¿Cuál es tu prim er secreto para m em orizar tan rápido?».
M i respuesta es:
«L eer m ás rápido aún».
E sto es axiom ático, pues si quiero m em orizar algo rápidam ente, pri
m ero ten go que ser capaz de leerlo al m enos co n la misma velocidad, ¿no
es así?
Para finalizar, deseo recalcar q u e cuando éram os n iños, todos hem os
tratado de em pezar a leer apoyándonos en nuestro d ed o, porque co m
probábam os q u e el o jo no ten ía la suficiente precisión para p od er hacerlo
sin su ayuda. Guiados por un lógico instinto de supervivencia, buscába
m os un apoyo natural que fuese asequible y sencillo de utilizar. M e re
sulta m uy curioso com p robar q u e todos usábam os el dedo sin que nadie
nos hubiese enseñado a ello, haciendo uso de esc instinto natural. Por
esta razón, es un error quitarle a un n iñ o q u e em pieza a leer el apoyo de
su d ed o, de su instinto, ya que gracias a esc guía, sus o jo s pronto se vol
verán más diestros y precisos, n o estarán perdidos en el espacio, y sabrán
rápidam ente adonde ir. En caso con trario , n o serán precisos ni podrán
leer velozm ente, lo q u e tam bién limitará su capacidad de aprendizaje.
Tras lo d ich o , si usted tiene niños pequeños, mi recom endación es
que les d eje que aprendan a leer guiándose co n su dedo hasta q u e sus
o jos adquieran la suficiente agilidad y coordinación , y después...¡Después que realicen este curso!
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C o p y r ig h te d m a te r ia lwww.FreeLibros.me
La lectura rápida en cifras
• f ' V Á L es la m áxim a velocidad q u e podríam os llegar a alcanzar le-
\ V ^ / yend o? ¿D ónde está el lím ite humano?
Pues b ien , aproxim adam ente estam os hablando, nada m ás y nada m e
nos, que d e unas hipotéticas 6 0 .0 0 0 pal/m in. Esta es la m ism a cantidad
de inform ación que nos transm iten las escenas a to d o co lo r q u e vemos
continuam ente.
En efecto , así sucede cuando estam os viendo una película en el cin c,
o cuando sim plem ente estam os paseando por la calle observando el e n
to rn o que nos rodea. N uestra m ente está procesando en esos m om entos
una inform ación equivalente a 6 0 .0 0 0 pal/m in. D icho de o tro m o d o , si
alguien fuese capaz de leer, co n total com prensión , a una velocidad de
6 0 .0 0 0 pal/m in , p or fuerza tendría q u e estar viendo en su m en te , o sen
tir de algún m od o, im ágenes en co lor, pues solam ente dichas im ágenes
pueden transm itirnos tal volum en de inform ación en tan co rto espacio
de tiem po.
¿Le parece exagerada esa cantidad de 6 0 .0 0 0 palabras por minuto?
Exam ine entonces co n detalle la escena de una película q u e dure 1 se
gundo, y verá co m o se requieren cerca de 1 0 0 0 palabras para poder des
cribir toda la inform ación que le transm ite. D e este m o d o tendríam os
que hablar de cuántos personajes aparecen en ella, de có m o son (altos,
ba jos, co n m ucho pelo , llevan b arba ...), dónde se encuentran (cerca, le
jo s , en el desierto, a cab a llo ...), có m o están vestidos, qué tipo de m ovi
m ientos están haciendo, describir el resto de las im ágenes y o b je to s que
vem os, detalles del escenario, de fond o, luces am bientales, son id o, etc.
N uestra m ente subconsciente capta y procesa toda la inform ación que
percibim os a través de los sentidos, pero la m ayor parte de los datos que la
com ponen son tan p o co transcendentales que apenas quedarán registra
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5 4 C U R S O D E F IN IT IV O DH L E C T U R A RÁ PID A
dos e n nuestra m em oria durante unos instantes, siendo olvidados prácti
cam ente de form a inm ediata. Pero eso no quiere d ecir q u e no hayan sido
procesados en su m om en to . D e h ech o , si observa esa escena d e un se
gundo de duración varias veces seguidas, com probará la gran cantidad de
detalles que con tien e, y q u e usted procesa y olvida en el acto.
E l subconsciente puede procesar alrededor de 6 0 .0 0 0 pal/m in, pero ¡o jo !, siempre que esa cantidad de inform ación le sea dada en form a de
im ágenes, ta l y co m o sucede cuand o vem os una película en el cine. E n
tonces, nuestro subconsciente hará un proceso de selección d e la infor
m ación que contienen todas las escenas q u e capta, para extraer y retener
aquellos detalles q u e le sean más útiles o que le resulten más llamativos.
N uestro subconsciente llega a procesar 6 0 .0 0 0 pal/m in, p ero la m ente consciente no puede acercarse a esa cifra ni rem otam ente. D icho
de o tro m od o, n o podem os ser conscientes de tanta cantidad de in for
m ación co m o es capaz de procesar nuestro subconsciente. Si accionam os
el vídeo de casa y lo detenem os al segundo, podrem os describir una gran
cantidad d e inform ación de lo que hem os visto, pero obviam ente tarda
ríamos m ucho más tiem po d e esc segundo en hacerlo. Ese tiem po extra
que necesitaríam os es m uy significativo, y dem uestra las diferentes velo
cidades d e trabajo del consciente y del subconsciente, pues si intentáse
m os ir analizando conscientem ente, y a tiem po real, cada uno de los de
talles q u e van apareciendo e n dicha escena, y q u e sí capta nuestro
subconsciente, enseguida nos bloquearíam os al n o poder ni siquiera acercarnos a la velocidad necesaria para ello, pues para em pezar, tendríam os
que ser capaces de hablar a unas 1 0 0 0 pal/scg co m o m ínim o.
Ahora b ien , si contrariam ente a co m o sucedía en el ejem p lo anterior
la inform ación n o le fuese dada directam ente a nuestra m ente en form a
de im ágenes, es decir, no le fuese «servida en bandeja», sino q u e esas im á
genes o sensaciones tuviesen q u e ser creadas por ella desde cero , desde
dentro (tal y com o sucede cuando estamos leyendo), el trabajo de proce
sam iento de nuestra m ente no sería ahora de observación, sino de crea
ción, y su velocidad operativa sería entonces m ucho m enor, ya que se
trata de una actividad m ás com pleja y antinatural, por lo q u e , desgracia
dam ente, tendrem os q u e em pezar a reducir esas 6 0 .0 0 0 teóricas c inal
canzables palabras por m inuto que podía procesar nuestra m ente cuando
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sim plem ente captaba las im ágenes de su en to rn o , y q u e en cierto m od o
equivale a la insuperable velocidad d e la luz, hasta ver qué velocidad m á
xima d e lectura nos queda finalm ente co m o real y asequible.
Vídeo mental
A ten o r d e lo recientem ente explicado, si intentam os leer muy deprisa,
nuestra m ente tratará d e crear im ágenes de form a espontánea (ahora no
se le darán hech as), y lo hará así p o rq u e es su ú n ica posibilidad de p o
der llegar a procesar toda la cantidad de inform ación a la que está siendo
sometida.
A hora b ien , dado q u e nuestro pensam iento fo n d o n a en b lanco y n e
gro, las im ágenes que podríam os crear de la nada forzosam ente serían
tam bién en blanco y negro. D e este m o d o , el lím ite de 6 0 .0 0 0 pal/m in,
inalcanzable para cualquier lector, quedará ahora reducido a n o más de
1 0 .0 0 0 pal/m in , de form a que el le cto r que pudiese leer a esta velocidad
vería en su m ente im ágenes en b lanco y n eg ro , porque so lo una im agen
en blanco y negro es capaz de transm itir tal densidad de inform ación.
Io d o esto es m uy lógico , y cualquier persona que trate de leer muy
deprisa com probará la tendencia de su menre a despreciar aquellas pala
bras que n o le sirvan para form ar im ágenes, reteniendo solam ente las que
sí pueda visualizar, y q u e por tanto sean susceptibles de ser procesadas. P o r esta misma razón , nuestra m ente tam bién tenderá a despreciar otros
signos exclusivos del lenguaje escrito , c o m o las com as, los puntos, los pa
réntesis, e tc . Piense el lector q u e e n la vida real n o vem os esos signos por
ninguna parte, y tam poco vem os artículos, preposiciones o con junciones;
to d o esto es antinatural. Podem os estar viendo a una ardilla trepar veloz
m ente por u n árb o l, p ero solam ente verem os las im ágenes reales (anim a
les y cosas) y su in teracción, nunca los artículos ni los signos de puntua
ció n , aunque estos sean im prescindibles en la escritura para aclarar una
inform ación o para evitar m alas interpretaciones.
A m odo de resum en com parativo, el procesam iento d e toda la in for
m ación que en form a d e im ágenes y acciones captam os m ientras estam os
viendo una película, corre a cargo de nuestro veloz subconsciente. E n cam
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5 6 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RAPIDA
b io , cuand o leem os n o aparece ninguna im agen real, y además estam os
obligando a nuestra m ente consciente, m ucho más lenta, a realizar co n ti
nuas introm isiones para analizar el con ten id o escrito , dism inuyendo aún
más la posibilidad de poder leer rápidam ente.
B ien , ya hem os d icho que la máxima velocidad teórica a la que podría
m os llegar leyendo (siendo m uy optim istas) es de unas 1 0 .0 0 0 pal/m in,
y q u e para procesar dicha velocidad nuestra m ente se vería forzada a crear im ágenes en b lanco y negro, dado q u e solam ente una im agen en blanco
y n egro puede transm itirnos tal densidad de inform ación. ¿Pero q u e pasa
entonces co n la persona que es capaz de leer a 9 0 0 ó 1 0 0 0 pal/m in? ¿Ve
tam bién im ágenes o algo que se le parezca? Pues sí, y tam bién puede lle
gar a sentirlas co n bastante nitidez.
C.'uando una persona lee m uy lentam ente, a no m ás de 4 ó 5 pal/seg,
ciertam ente le sobrará tiem po para to d o , ya q u e esa velocidad está muy
p or d ebajo de sus posibilidades reales. Por esta razón su m ente tenderá a
«irse*» a otros sitios que quizá le puedan resultar más interesantes en esos
m om en tos, siéndole sum am ente sencillo perder la concentración y dis
traerse. Esta velocidad dista m ucho de la necesaria para que nuestro sub
consciente se vea obligado a crear im ágenes, y además da pie a q u e la m en
te consciente se entrom eta continuam ente para dirigir el proceso de lectura,
analizando cada palabra, signo y significado por separado. D e este m odo,
nuestras velocidades de lectura y de procesam iento m ental quedarán li
m itadas a la velocidad de nuestro consciente.Por el contrario , cuando alguien lee co n una velocidad igual o mayor
a 9 0 0 pal/m in (1 5 palabras por segundo) está barajando tanta inform a
ció n que su m ente tendrá que hacer algo m uy especial si quiere tratar de
procesarla, a lgo q u e , por otra parte, siem pre hace d e m o d o instintivo. Así
pues, la m en te utilizará todos sus recursos para crear escenas com puestas
p or verdaderos cúm ulos de inform ación visualizable, desechando a su vez
todas aquellas palabras y partes del tex to q u e n o puedan ser visualizadas.
Si la velocidad d e procesam iento del lector es tam bién lo suficientem ente
alta, la gran cantidad d e palabras visualizabas perfectam ente procesadas
form arán en nuestro subconsciente una especie de secuencia nítida, que será palpable c o m o tal siem pre q u e la estru ctu ra de d ich a inform ación
lo perm ita y esté referida a un m ism o co n tex to . C o m o resultado se p ro
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L A L E C T U R A R Á P ID A E N C IF R A S 5 7
ducirá la aparición esporádica de im ágenes y sensaciones q u e harán co
brar sida a nuestra lectura, llenándola de tuerza y de interés.
La aparición del vídeo m ental tiene un efecto causal parecido al es
truendo producido p o r un avión cuando supera la velocidad del sonido,
pues si en este caso el «sonic boom» se produce por una acum ulación de
m oléculas de aire que n o tienen tiem po de apartarse las unas d e las otras
ante el rápido em pu je del avión, en el caso de que la lectura h icsc lo su
ficientem ente rápida y procesada, se aglom erarían tantas palabras visuali
z a r e s en nuestra m ente q u e , finalm ente, el «sanie boom » producido sería
la aparición esporádica de im ágenes y escenas co m o si de u na película que
estuviésemos viendo se tratase. A este efecto tan espectacular y sorpren
dente lo d enom ino « v íd eo m en ta l» .
Gracias al video m ental, nuestro subconsciente se «ilum ina», se llena
de energía y se enriquece, perm itiéndonos a posteriori avanzar y progre
sar m ucho m ás rápidam ente en cualquier otra actividad m ental que prac
tiquem os. Volvam os ahora a la expresión anterior:
«La m ente consciente se entrom eterá continuam ente para dirigir
el proceso de lectura, analizando cada palabra, signo y significado
p or separado».
Para advertir al lector de que si su ob jetivo n o es solam ente el de leer
un texto , sino tam bién el de aprenderlo, deberá redactarlo de forma que
pueda leerlo rápidamente sin caer en m alas interpretaciones, evitando un
exceso de palabrería q u e n o sería procesable por nuestra m ente. D icho
de o tro m o d o , para facilitar la aparición del video m ental, la inform ación
del texto tendría que parecerse, en cierto m o d o , a la proporcionada por
una película de cine. U n estudiante q u e tenga que elaborar sus propios
tem as de estudio, tendrá, adem ás, que cuidar m u ch o , n o ya únicam ente lo que escribe, sino tam bién el orden de sus datos. S e trata d e evitar que
el subconsciente, q u e obviam ente n o puede procesar de igual m o d o toda
la inform ación q u e leem os, no m achaque unos datos im portantes por ser
m enos procesables q u e los que les siguen a continuación, y q u e repenti
nam ente podrían atraer toda su atención , despreciando la im portante in
form ación anterior. D e este m o d o , el orden de los datos de un texto cual
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5 8 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
quiera influirá decisivamente en su posterior velocidad de lectura, de pro
cesam iento y, por supuesto, de m em orización.Así pues, cuand o se trate de o b ten er el m áxim o rendim iento de la lec
tura rápida en el aprendizaje y la m em orización de textos, es decir, aplicada
a los estudios en general, habrá tam bién q u e aprender a confeccionar c o
rrectam ente los resúm enes personales, pues los libros no están diseñados
de la form a más adecuada para una veloz lectura-m em orización.
A unque aprender a resumir ordenando la inform ación para que pueda
ser m em orizada más rápida y eficazm ente es sin duda m uy gratificante
para los estudiantes, lam entablem ente es algo que se nos escapa de este curso de lectura rápida, ya q u e es un curso q u e va dirigido a to d o s los pú
blicos, y por ta n to n o es algo que debam os tratar aquí. A dem ás, este li
b ro se volvería dem asiado com p lejo , y el lector podría perder fácilmente
el rum bo. Por otra parte, dom inar dicha técnica requiere realizar prácti
cas, lo q u e hace q u e solam ente pueda enseñarla co m o es debido en cu r
sos supervisados.
Resum iendo: este curso es para aprender a leer, y com o ta l, podrá ser aplicado para hacerlo más velozm ente, ganando además en com prensión
y en concentración , pero ahora b ien , es posible q u e el orden de la inform ación del texto que esté leyendo no sea precisam ente el más adecuado,
y u nos datos dificulten la m em orización de otros, en cuyo caso, el estu
diante podría sentir cierta dificultad al tratar de retener toda la inform a
ción pese a ser capaz de leerla m uy técnicam ente.
Desde luego que esa dificultad, en caso de producirse, no tendría
nada q u e ver con la técnica de lectura em pleada, por lo q u e un texto que
n o esté perfectam ente estructurado planteará problem as m em orísticos a
cualquier lector. L o ú n ico que sucede es q u e , co m o el lector rápido llega
antes al final, si es algo inexperto , p o r lo general culpará de esa falta de
retentiva (insisto, m otivada exclusivamente por problem as estructurales
del tex to ) a su técnica de lectura, m ientras que el lector le n to achacará el
problem a a su falta de capacidad, a su falta de concentración , o a ambas
cosas.
Volviendo a centram os en el tem a q u e nos ocupa, la velocidad media
de lectura en una sesión de hasta 3 ó 4 m inutos de tiem po, está entre 2 0 0
y 2 5 0 pal/m in para un estudiante universitario. N o obstan te , por lo ge-
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neral siem pre se suele leer más de 3 ó 4 m inutos seguidos. Así, en inter
valos com prendidos entre los 5 y los 1 0 m inutos de tiem po, la velocidad
prom edio se sitúa entre 1 5 0 y 2 0 0 pal/m in. Esta reducción obedece
principalm ente a problem as de concentración.
A los 1 0 m inutos de lectura continuada, la velocidad sigue cayendo
hasta establecerse en to m o a las 1 2 0 -1 5 0 pal/m in, y yo diría que esta es
la velocidad real de cru cero , pues se trata de la velocidad sostenida para
lecturas d e al m enos 1 0 m inutos de tiem p o , q u e son las m ás frecuentes
e im portantes. D ig o que son las m ás frecuentes a sabiendas d e q u e mu
chas veces n o lo parezca debido a la gran cantidad de cortes que el lec
to r lento suele realizar m ientras lee, algunos de ellos realm ente im portan
tes y prolongados, debido principalm ente a su falta de concentración y
de m otivación. Esta velocidad sería equivalente a la de un co ch e circu
lando p o r una autopista a 1 2 0 - 1 5 0 k m / h , por p o n er un símil fácil de
entender.
La m áxim a velocidad de lectura a la q u e consid ero q u e casi to d o el m undo que posea verdadero in terés puede llegar, está so bre las 8 0 0 -
9 0 0 pal/m in . E sta sería la velocidad d e un avión en k m / h , y evidente
m en te n o es lo m ism o viajar en co ch e q u e en avión , hay m ucha d ife
rencia, ¿verdad?
Por o tra parte, la velocidad q u e m arcaría el lím ite absoluto para la
gran m ayoría de las personas que posean una técnica perfecta y un co m
pleto entrenam iento, sería d e unas 1 .2 0 0 pal/m in. S í alguien llegase a
leer co n una velocidad superior, sin duda estaríam os hablando d e una
persona co n una superdotación especial para la lectura.
Volviendo al símil com parativo d e las velocidades, un ejem p lo q u e me
gusta referir para contrastar la enorm e ganancia q u e puede llegar a o b te
nerse, es el de com parar a un lector norm al, q u e sería el co n d u cto r del
coch e q u e circula a 1 2 0 km /h por la autopista, co n o tro lector m uy rá
pido que lo adelanta p o r encim a pilotando un m od erno caza d e com bate
a m atch 1 (velocidad del sonido, equivalente a p oco m is de 120 0 km /h).
Solam ente el aire q u e despide el avión supersónico co n su pasada sería su
ficiente para echar al co ch e fuera de la carretera, y desde la cuneta, el pobre lector del turism o apenas tendría tiem p o para ver al caza perderse por
el horizonte en un santiam én. En realidad, esta diferencia de velocidades
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es trem enda, pues estam os hablando d e poder llegar a leer hasta diez ve
ces más rápido de lo que lo hace un estudiante universitario normal.
El ahorro d e tiem po q u e se consigue leyendo a estas velocidades tan
extrem as es realm ente extraordinario, pues un aum ento co m o el expre
sado en el párrafo anterior, significaría que el lector norm al tardaría diez
meses en leer la misma cantidad de inform ación que el lector rápido lee
ría en solam ente uno. En otras palabras, en diez meses de trabajo , el lec
to r lento (o lector norm al) llegaría al m ism o sitio que el lector rápido,
pero sin haber disfrutado de los nueve meses de vacaciones que este se
habría perm itido tener, y encim a sin haberlo pasado igual de bien mientras
leía. E sto por n o hablar de la diferencia de concentración , m otivación,
autoestim a, e tc ., q u e am bos experimentarían.
Pero ahora centrém onos e n la parte más llamativa que surge de este
espectacular increm ento en la velocidad de lectura. Paradójicam ente no
se trata del ahorro de tiem po, sino d e q u e esa m ejora tan brutal haría que
el lector de 1 .2 0 0 pal/m in estuviese procesando habitualm ente 2 0 pala
bras/segundo al leer, y una m ente que procese datos a tal velocidad será m ucho m ás ágil y fuerte en tod o . C om párese esta cifra co n las 2 ó 3
pal/scg que de m edia procesa una persona norm al leyendo durante 10
m inutos. Su m ente estará aperrada y estancada en esa m inúscula veloci
dad de procesam iento para to d o tipo de actividad m ental.
E n cualquier caso, sin ánim o de querer ser un aguafiestas y antes de
que usted em piece a dar brincos de alegría por lo q u e va a conseguir, le
recuerdo q u e esa velocidad de 1.20 0 pal/m in es el lím ite hum ano, solo
alcanzable tras un largo periodo de prácticas, y siem pre q u e exista por
m edio una excelente técnica y un com pleto entrenam iento, adem ás de
una gran dedicación y entusiasm o. B u en o , ¿qué? ¿Acepta usted el reto?
A unque leer a 1 .2 0 0 pal/m in sea u no de los objetivos a largo plazo
de este curso, velocidades «cercanas» del orden d e 7 0 0 ó 8 0 0 pal/m in,
pueden em pezar a alcanzarse co n cierta prontitud. H ablo de leer enten
diendo y procesando toda la inform ación, aunque evidentem ente, si el
texto es difícilm ente entendióle, la velocidad de lectura será m en or y es
tará limitada a esa velocidad d e entendim iento.
M ientras trabajam os para alcanzar estos ob jetivos, piense que to d o
trabajo de superación d eb e ser a la vez b o n ito y agradable (co m o el que
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I-A L E C T U R A R A P ID A E N C IFRA S 6 1
nos ocu pa), adjetivos q u e en absoluto están reñidos co n la palabra «efi
cacia», sino más bien tod o lo contrario. Vamos, que encima se lo va a pasar
usted bien m ientras ob tien e algo sin duda m erecedor de to d o el tiem po
que le vam os a dedicar, algo tan im portante co m o desperezar nuestra
m ente y convertirla en un «ordenador» m ucho más rápido y eficaz.
C o m o cosa curiosa y anecdótica, le diré, querido lector, que n o tod o
son ventajas cuando se es capaz de leer y procesar m uy rápidam ente, pues
la inform ación que nos llega del exterior se ralentiza hasta el punto de
que incluso hay q u e esforzarse para escucharla y com prenderla, sobre
to d o cu an d o se trata de algu ien q u e habla len tam en te , ¡y si en cim a da
rod eos... ¡Bufl
Este es el «inconveniente» de leer y procesar rápido, el m undo que
nos rodea se detiene en c ier to m od o. A veces m e preguntan, ¿y puedes
disfrutar un libro leyéndolo tan deprisa? M i respuesta es sí, porque tam
bién proceso la inform ación más rápidam ente. Y es que cada persona
tiene su velocidad d e lectura idónea, aquella co n la que se siente más se
gura. N adie leería más cóm odam ente si de repente tuviese q u e disminuir
su velocidad a un ritm o m uy p o r d eb a jo del q u e le va bien ¡Q u é terri
b le !, ¿no?
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Tablas valoratívas de la velocidad de lectura
E n las siguientes tablas expondré dos clasificaciones distintas de la ve
locidad de lectura com prensiva para tiem pos com prendidos entre
los 5 y los 1 0 m inutos. Están calibradas co n adultos de más de 1 4 años.
A) Tabla para personas sin técnica de lectura
1. Baja: m enos de 1 5 0 ppm
2. M edia: entre 1 5 0 -2 0 0 ppm
3. M edia-A lta: entre 2 0 0 - 2 5 0 ppm
4. Alta: más de 2 5 0 ppm
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B ) Tabla auténtica
1. M uy Baja : m enos de 3 5 0 ppm
2. Baja: en tre 3 5 0 -4 0 0 ppm
3. Baja-M edia: entre 4 0 0 - 4 5 0 ppm
4 . M edia: entre 4 5 0 - 5 2 5 ppm
5. M edia-Alta: entre 5 2 5 -6 0 0 ppm
6. Alta: entre 6 0 0 -7 0 0 ppm
7 . Bastante Alta: entre 7 0 0 -8 0 0 ppm
8 . M uy Alta: entre 8 0 0 -9 0 0 ppm
9. Altísima: entre 9 0 0 - 1 .0 0 0 ppm
10. E xcelente: entre 1 .0 0 0 -1 .1 0 0 ppm
1 1 . Excepcional: en tre 1 .1 0 0 -1 .2 0 0 ppm
1 2 . Supcrdotación: entre 1 .2 0 0 -1 .3 0 0 ppm
1 3 . G ran Supcrdotación: entre 1 .3 0 0 -1 .4 0 0 ppm
1 4 . Elite M undial: m ás d e 1 .4 0 0 ppm
6 4 C U R S O D E F IN IT IV O DF. L E C T U R A RÁ PID A
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TA BLA S VA LO RA TIVA S D E LA V E L O C ID A D D E L E C T U R A 6 5
Esta segunda tabla es la real, y por tan to la que deberá usar el lector
a m od o de referencia. Sus valores so lo pueden ser obtenidos m ediante
una técnica fotográfica de lectura.
Por e jem p lo, una velocidad de 3 0 0 ppm sería ciertam ente baja para
sus posibilidades, aunque estaría m uy bien para aquellos que no tienen
técnica de lectura (tabla 1.a).
Para finalizar, véase a continuación el e fecto gráfico que resulta de
com parar a un lector que tenga una fenom enal V d e 1 .2 0 0 ppm , un lec
to r m edio poseedor d e una buena técn ica q u e le perm ita leer a 6 0 0 ppm ,
y un lector norm al, carente de técn ica , cuya velocidad sea de 2 5 0 ppm.
1.200
6 0 0
1 2 5 0
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Tipos de lectura
E G Ú N s e a e l t e x t o q u e v a m o s a l e e r , y s e g ú n s e a n n u e s t r a s p r e t e n s i o
n e s c o n é l , p o d e m o s c o n s i d e r a r l o s s i g u i e n t e s t i p o s d e l e c t u r a :
— L ectu ra fo to g rá fica . T écn ica natural de lectura basada en el sim i
lar funcionam iento d e nuestros o jo s co n el de una m áquina fo to gráfica. G racias a ella podem os visualizar y captar al m ism o tiem po
toda la inform ación q u e nos transm ite un gru p o de palabras, in
crem entando nuestra velocidad, nuestra com prensión y nuestra
concentración.
— L e c tu ra ráp id a . E s el resultado de una aplicación veloz y desen
vuelta de la técnica fotográfica d e lectura, sin q u e se produzcan
pérdidas de com prensión ni de asimilación.
— L e c tu ra d e o c io . E s leer por placer o por diversión, sin tener nin
gún interés especial por recordar después nada de lo leído. T<xlo
lo que posteriorm ente se recuerde, será exclusivam ente gracias al
inevitable autom atism o de la m em oria. Por e jem p lo : lectura de
cuentos, novelas, cóm ics...
— L ectu ra in fo rm ativ a . S e trata d e un tip o de lectura cuya única fi
nalidad es la de entender la inform ación de que se trate.
E n este caso, el lector busca procesar la inform ación que está leyendo para co n o cer su idea general, p ero sin m antener ningún
interés especial por m em orizar nada de lo leído. T o d o lo que des
pués recuerde será exclusivam ente gracias al inevitable autom atism o d e la m em oria. P o r e jem p lo : artículos recogidos en prensa,
en revistas de divulgación didáctica, etc.
— L e c tu ra d e ap ren d iza je . L ectura que se realiza para com prender
y m em orizar todos los datos d e un texto.
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C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
Al contrario q u e en los casos anteriores, siempre habrá q u e re
petirla más de una vez.
;O jo , en ningún caso estam os hablando de aprender de m e
moria! Esto es algo sum am ente ridículo (p or cierto , m uy frecuente
en España) que n o debería hacerse nunca, p ero que desgraciada
m ente sí se hace porque así lo han decidido algunos «lum breras»,
y donde saca m ayor nota quien más se parezca a un lo ro , sin im
portar los co n o cim ien to s reales q u e se tengan so bre la m ateria.
A todos aquellos que tengan q u e pasar una prueba similar, y o les
recomendaría un peinado en form a de cresta ju n to a una vestimenta
verde, y que em pezasen a hablar tras aclarar su garganta m ediante
una especie de '«rrrr» a la vez que m ueven su cabeza de form a circu
lar, m ovim iento este que deberían hacer frecuentem ente mientras
dure su exposición. E n cam bio no les recom iendo q u e m uevan los
pies, y que a lo sum o hagan pequeños desplazam ientos laterales
co n ellos. Q uizá esto repercuta e n la «profunda e indescifrable in
teligencia» q u e tienen algunos «expertos», y de este m od o o b ten
gan una m ejo r nota.
O bviam ente no estoy criticando a quienes les exigen aprender
de m em oria para pasar un exam en, pero estupideces co m o esta, di
señadas por los m ismos ignorantes a los q u e hay que agradecerles
que el sistema educativo español sea tan deplorable, esté falto de
m otivación, lleno de absentism o, cam bie cada año y, en definitiva,
que este a la cola del m undo, producen el desconcierto en muchos
estudiantes que, al final, por su desconocim iento y por las malas
sensaciones q u e han experim entado, n o saben có m o estudiar ni
cóm o aprender. T o d o este desconocim iento es, además, m otivo para
que m uchas personas acaben criticando y m enospreciando el uso
de una capacidad mental tan im portante y colosal co m o es la m e
m oria, pues la relacionan co n estudiar co m o los papagayos.
L e c tu ra d e rep aso . Serie de lecturas que se realizan co n el fin de
poder consolidar y recordar más fácilm ente, una inform ación ya retenida en nuestra memoria.
L e c tu ra e n fo rm a d e z e ta . Form a de leer cuyos defectos todos
hem os adquirido desde la infancia. C onsiste en leer de izquierda a
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L E C T U R A F O T O G R A F IC A , ¿U N M IT O O U N A R EA LID A D ? 6 9
derecha, haciendo co n los o jo s la form a de la letra «zeta» vez que
cam biam os de renglón.
Esta antinatural forma de lectura no debería usarse nunca,
salvo por aquellos lectores q u e deseen leer m uy lentam ente, desconcentrados y, adem ás, gusten de marearse m ientras leen.
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W W W . I N T E R C A M B I O S V I R T U A L E S . O R G
Unas sencillas prácticas
L l e g ó el emocionante momento de iniciamos en las. primeras prácticas que nos permitirán ir adquiriendo una correcta técnica de lec
tura fotográfica.Aprovecho- para indicarle que la distancia entre los ojos y el texto a
ker dependerá del tamaño de la letra y de nuestra agudeza visual, pero yo nunca leería un libro a menos de 30 6 35 cm de separación.
Ejercicio n.° 1
Observemos este número:
480
¿Podemos verlo en su totalidad? ¿Verdad que somos capaces de versus tres dígitos ai mismo tiempo?
Estoy seguro de que nadie pensará:
«Yo no puedo. Primero tengo que ver el 4 , después el 8 y luego d O » .
La forma correcta de leer el número anterior es mirando sus tres dígitos a la vez, y cuando digo «a la vez», quiero decir precisamente eso, al mismo tiempo, y no el 0 un instante después que el 4,
Entonces veamos sus dos extremos al mismo tiempo realizando unabreve parada, o «foto visual»», para captar todo el número en ese mismo instante.
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7 2 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
Evidentem ente nos será m ucho m ás cóm od o ver d icho núm ero e n su
totalidad q u e apuntar solam ente a su prim er d ígito , el 4 , e ir desplazando
los o jo s hada la derecha para ver q u é nos vam os encontrando después.
O bserve el lector que em pleo los térm inos «ver» y «leer» indistinta
m ente. E l m otivo es porque, en este caso, realm ente se trata de lo m ism o,
y es q u e «ver» algo escrito lleva forzosam ente a «leerlo». Y si n o , preste
atención a este próxim o ejercicio.
Ejercicio n.° 2
M ire durante un instante el siguiente núm ero, p ero no lo lea:
7 2
¿Verdad que no puede evitar leer lo que ve?
Leer es procesar la inform ación de lo que vem os escrita, y esto es lo que hace nuestro subconsciente de form a autom ática, aunque n o quera
m os. D e m od o similar, las acciones de leer y de m em orizar so n , hasta
cierto pu n to , tam bién inseparables, y p o r tan to funcionan de m o d o pa
ralelo, aunque no van juntas de la m an o, pues cada una tiene un desarro
llo distinto, y sus valores pueden llegar a ser m uy dispares.
Lea ahora el siguiente núm ero pero no lo m em orice:
9 4
¿Qué núm ero era?
Estoy convencido de que no ha podido evitar m em orizarlo. Por
tan to , y a m o d o d e resum en, recuerde esta im portante frase:
N o podem os evitar leer to d o lo que vem os escrito , ni m em orizar
todo lo que leemos.
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UN AS S E N C IL L A S P R Á C T IC A S 7 3
Evidentem ente estoy hablando de una línea d e actuación autom ática
de nuestra m ente, pero co n bastantes lim ites, pues la velocidad d e m e
m orización siem pre será interior a la de lectura. N o obstante , co n prác
tica podrem os llegar a leer m uy rápido, procesando y reteniendo al
m ism o tiem p o casi roda la inform ación. ¿Qué más se puede pedir?
Ejercicio n.° 3
O bserve cada u no de los dos núm eros siguientes m ediante rápidas fo
tos visuales. Vea to d o el núm ero en su totalidad, o sea , to d o s sus dígitos
al m ism o tiem po. Prim ero hágalo co n ci núm ero superior y luego co n el
inferior:
35
216
Ahora suba y baje sus o jo s 3 ó 4 veces para ir cam biando de núm ero,
alternando entre am bas fotos co n rapidez.
H ágalo otras 3 ó 4 veces m ás, p ero m ucho m ás rápido aún...
Pruebe ahora a hacer las fotos lo más rápido posible, y después d e
tenga su vista en el cen tro , en tre am bos núm eros, abriendo al m áxim o su
cam po de visión. C om probará q u e es capaz de verlos perfectam ente en
una única fotografía visual.
E jerc ic io n .° 4
T o d os tenem os un cam po de visión periférica lateral que puede llegar
a abrirse bastante, casi 180 grados si tratam os de m irarnos las d os orejas
a un m ism o tiem po. Para leer correctam ente hay q u e abrirlo un p o co en
ese sentid o , evitando a toda costa mirar en exclusiv a lo q u e tenem os d e
lante de nuestra nariz. D icho de o tro m od o, hay que abrir nuestro cam po
de visión lateral tratando de em ular una especie de « o jo de pez».
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7 4 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
Sobre este punto quiero llamar nuevam ente la atención del lector,
pues es u no d e los m ás im portantes, y sin su perfecto cum plim iento
nunca podrem os llegar a leer co m o es debido. P ero tam poco debe pre
ocuparse excesivam ente, pues si bien es cierto q u e cum plirlo se trata de
algo vital, tam bién lo es el hecho de q u e resulta m uy fácil de entender y
practicar, y en m uy pocos m inutos em pezará a sentirse realm ente c ó
m od o co n él.
U sem os nuestro cam po de visión periférica para poder visualizar
varias palabras al m ism o tiem po.
C uando una persona lee de izquierda a derecha, del m ism o m odo
que le han enseñado a hacerlo desde n iñ o , no necesita usar ni desarrollar
su cam po de visión periférica, pues so lo tiene que ver una sílaba cada vez,
tal y co m o puede apreciarse e n este próxim o ejem plo.
Pruebe a leer prestando atención solam ente a las sílabas marcadas en negrita m ientras va cam biando de renglón:
E n la época de los rom anos...
E n la época de los rom anos...
E n la ép oca de los rom anos...
E n la ép oca de los rom anos...
E n la época de los rom anos...
E n la ép oca de los rom anos...
E l lector tradicional so lo fija su atención en la sílaba que tiene delante.
¡Q ué añorados recuerdos de nuestra infancia cuand o aprendíam os que la
«m » co n la «a» era «m a», y la «p» co n la «i» era «pi»! ¡Y tam bién qué m arcados recuerdos q u e siguen perdurando co n el paso del tiempo!
Obsérv ese la incom odidad q u e tiene leer de esc m odo tan lento, pues
nos hace estar pendientes de cada sílaba p or separado y co n la incertidum-
bre de saber qué sílaba va a venir a continuación, sílaba que podría cam
biar, no so lo el significado de la palabra, sino tam bién el de toda la frase.
E sto es algo así co m o estar perdidos en el desierto, desorientados y sin sa
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U N A S SK N C II.I A S PRÁ C TIC A S 7 5
ber a donde ir ni qué va a suceder a continuación. Para los prim eros p a
sos d e nuestra infancia está b ien , p ero luego hay que evolucionar y usar el
increm ento de nuestra capacidad m ental d e una form a más conveniente.
C o n una técnica eficiente de lectura fotográfica ganarem os en ra
pidez, e n com prensión y en concentración , pues serem os capaces de
captar en un m ism o instante la inform ación que nos transm iten va
rias palabras, entendiendo antes y m e jo r el sentido de cada una de las
frases.
Ejercicio n.° 5
N uestro próxim o y sencillo ob jetivo será el de leer e n un nivel supe
rior al tradicional, es decir, al basado en la lectura silabeada que hem os
visto e n el e jercicio anterior. Ya sabe, el sistema propio de los niños en sus
prim eros pasos d e aprendizaje, que ha sido conservado después por la
mayoría de los los adultos. Para ello vam os a captar ahora palabras en te
ras de un so lo vistazo, es decir, m ediante una única fo to visual.
Por favor, lea la diagonal q u e se form a al prestar atención exclusiva a
la palabra m arcada en negrita que posee cada renglón. Realice para ello
una breve parada de m edio segundo de tiem p o en cada una de dichas pa
labras. O bviam ente, cada parada es para realizar una foto q u e capte esa
palabra entera, de m odo que vea todas sus letras al m ism o tiem po:
E n la época de los rom anos...E n la ép oca de los rom anos...
E n la ép o ca de los rom anos...
E n la época d e los rom anos...
E n la época de lo s rom anos...
E n la época de los ro m a n o s ...
Aparte de encontrar una m ayor com odidad, el aum ento de la veloci
dad es evidente, pues haciendo el m ism o núm ero de fijaciones co n los
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7 6 C U R S O D E F IN IT IV O 1)H L E C T U R A RÁPIDA
ojo s, seis en am bos casos, hem os avanzado justam ente el doble que en el
ejercicio anterior, ya que ahora hem os llegado al final de la frase.
Aun así, al prestar toda nuestra atención a palabras tan cortas com o
«en» o «la», todavía estam os desperdiciando la mayor parte d e nuestro
potencial fotográfico, pues cada u na de esas palabras son sílabas en reali
dad. Kn efecto , si podem os leer perfectam ente palabras m ucho más lar
gas, co m o «época» o «rom anos», am pliem os nuestro cam po de visión la
teral para aunar palabras muy cortas en una única fo to , ya q u e n o hay
razón alguna para sacrificarlo a la m ínim a expresión.
Ejercicio n.° 6
Probem os en este e jercicio a leer agrupando en una única fo to la pa
labra o palabras d e cada frase que figuran en negrita:
E n la época de los rom anos...
E n la ép oca de los rom anos...En la época d e lo s rom anos...
En la época de los ro m an o s...
B ueno, esto ya va estando m ejor, pues ahora hem os llegado al final
del renglón en 4 fo tos, lo que quiere decir que hem os leído una vez y
media m ás rápido que en el caso anterior, y tres veces más que en el e jer
cicio n .° 4 .
E stos deberían ser tam bién los prim eros ejercicios para los niños pe
queños q u e ya hayan aprendido a leer silabeando. En una siguiente tase
tendrían q u e aprender a leer captando palabras enteras co n una sola fija
ción. Posteriorm ente tendrán que hacer lo propio visualizando grupos de
palabras cada vez más amplios. P o r el contrario , lo q u e no se debería ha
cer co n ellos es lim itarlos y atrofiarlos por culpa de no enseñarles la forma
más correcta, natural v eficaz de leer.
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UN AS S E N C IL L A S P R Á C T IC A S 7 7
Ejercicio n.° 7
Experim entarem os ahora co n un sencillo texto escrito en una pe
queña colum na, y de paso harem os un interesantísim o ejercicio.
P ero vayamos por partes. En prim er lugar le voy a pedir, una vez más,
que lea haciendo una única fo to (viendo al m ism o tiem po) a los pares de
palabras que aparecerán a continuación.
Em pecem os por el prim ero. ¿Puede leer m ediante una sola fo to , toda
la inform ación que aparece en negrita? In tén telo ...
E l g a to
Su p ongo q u e la respuesta será afirmativa co m o m ínim o e n el 9 9 ,9 9 %
de los casos. O bserve que el secreto no reside e n mirar fijam ente el punto
central d e esa frase, es decir, la «g» de «gato» . C iertam ente es allí donde
apuntaría la nariz, para que m e entienda, p ero debe abrir el cam po de vi
sión de sus o jo s hacia la izquierda y hacia la derecha, am pliándolo tod o
lo q u e le sea posible, pero sin forzar, pues si se pasa d e cierto lím ite, los
extrem os em pezarían a leerse de form a borrosa.
Volvam os a leer la m inifrase, «el g ato» , p ero m anteniendo ahora en la
fo to un tiem po de exposición de 2 ó 3 segundos. C oncéntrese en abrir
su cam po de visión lateral rodo lo q u e pueda. Para ello , trate de leerla
pero viendo al m ism o tiem po las 2 «X » de los extrem os:
X E l g a to X
C ontéstem e: ¿H a podido hacerlo m uy bien? C re o poder oírle decir un «síííí» atronador. B u en o , b u en o , tam poco hace falta gritar. ¿C óm o
dice? ¿Q ué le ponga algo más difícil? Así m e gusta, pero no se im paciente,
tod o llegará.
U sando la técnica anterior, lea ahora la próxim a colum na d e 4 ren
glones. Para ello tendrá q u e realizar un total d e 4 fotos, una p o r renglón.
P o r favor, recuerde prestar atención a estas dos norm as fundam en
tales:
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7 8 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
I .a H aga una única fo to sobre la totalidad de cada renglón , m ante
niendo su vista fija e n él durante unas décim as de segundo.
C am bie de renglón cuand o realice su fo to exitosam ente.
2 .a Abra lateralm ente su cam p o de visión periférica to d o lo que
pueda, p ero sin forzar.
A quí va la colum na:
L a casa
d el prad o
es b lan ca
y vieja
¿Ix> ha hech o bien? ¿Se ha sentido cóm odo? E n cualquier caso le voy
a pedir q u e vuelva a leer las 2 norm as fundam entales anteriores, y se cer
ciore de que las aplica la perfección. U n a vez hech o esto , repita otra vez
el ejercicio varias veces. L e espero...
E l ejercicio q u e viene ahora es sum am ente interesante, así q u e preste
toda su atención:
Lea de forma continua la colum na anterior pasando cada vez m ás rá
pido d e un renglón al o tro . Vam os...
C ontinúe leyendo las mismas frases increm entando la velocidad, ha
ciendo paradas brevísimas e n cada renglón, y m anteniendo estirado su
cam po de visión. C uand o su velocidad vaya siendo m uy elevada, em pe
zará a notar que tiende a leer haciendo una especie de barrido vertical de
toda la colum na. E n to nces deténgase e n el cen tro de dicha colum na y
m antenga su cam po de visión tan am pliado co m o pueda. S i lo hace bien,
podrá leer perfectam ente los cu atro renglones de la colum na al m ismo
tiem po y se sorprenderá por ello.
Fíjese en esto : Si fiiese usted capaz de captar las 8 palabras que co m
ponen toda la inform ación de la colum na anterior en una sola fo to que
tuviese un tiem p o de exposición de unas 4 / 1 0 de segund o, entonces es
taría leyendo a 2 0 pal/seg, es decir, al tope anunciado de 1 2 0 0 pal/m in.
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U N A S SE N C IL L A S PRÁ C TIC A S 7 9
A d em ás, d e b o h acer co n star en su favor q u e el form ato de lectura em
pleado en esa colum na n o era para nada el adecuado, pues para poder
verla bien tenem os que utilizar bastante nuestro cam po de visión verti
cal, bastante más lim itado, ya que los o jo s trabajan m ucho m ejo r esti
rando el cam po de visión de form a horizontal. En otras palabras, los cuatro renglones del párrafo anterior son demasiados cortos y suponen un
claro desperdicio de nuestras auténticas posibilidades. Por esta razón será
claram ente preferible leer líneas m ucho más largas, que contengan un
mayor núm ero de palabras.
Tam bién habrá observado que al final le he pedido q u e lea la colum na
sin darle apenas tiem po para hacer las fotos de sus renglones, prim ando
la velocidad ante to d o . G racias a pasar de un renglón a o tro muy rápida
m ente ha podido llegar a captar todos los renglones al m ism o tiem po,
pero si ahora prueba a leerlos otra vez m ediante una sola fo to , en frío,
probablem ente encuentre una m ayor dificultad, y es que lo anterior fue
un lo g ro puntual que form aba parte de un entrenam iento guiado.
Para poder aum entar y consolidar realm ente nuestra velocidad de lec
tura, y así ser capaces de pasar a «otra dim ensión», tendrem os q u e traba
jar, n o solam ente la técn ica fotográfica de lectura en sí, tam bién nuestra
velocidad de procesam iento m ental, para acelerar la com prensión d e la
inform ación q u e leem os, así co m o desarrollar la m em oria en general. Sin
estos logros, careciendo del necesario entrenam iento com plem entario, el
increm ento de la velocidad d e lectura sería prácticam ente en vano, pues
nuestra m ente n o tendría capacidad suficiente para ir siguiendo y com
prendiendo la inform ación que tratam os de leer velozm ente, y ya n o d i
gam os para retenerla después en nuestra m em oria. Por o tra p arte , si pre
tendem os llegar le jos de verdad, tam bién tendrem os q u e entrenar y
desarrollar la im portantísim a m em oria cid ética.
La memoria eidética
L a m em oria e id ética es algo así c o m o la parte explosiva d e la m e
m oria fotográfica, pues nos perm ite realizar flashes visuales m uy rápidos
y precisos.
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Si la desarrollam os convenientem ente, podrem os leer m ás rápido gra
cias a ser capaces de hacer m ás fotos por segundo, y de form a m ás pre
cisa y eficaz. L a m em oria eidética solam ente puede desarrollarse co n si
m uladores fotográficos adecuados, co m o los q u e incorpora el softw are de
este curso.
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Primeros ejercicios
B IEN, para com enzar harem os una serie de pruebas leyendo colum nas
com puestas por pares d e núm eros. L o q u e pretendo con este e jer
cicio es que usted pronuncie el núm ero final q u e resultaría de la unión de
los 2 dígitos que lo com ponen. Estos dígitos están separados p or u n espa
cio equivalente a 2 palabras de 4 letras (2 veces la palabra «com o» escrita
en Arial 12):
8 6 9 2
c o m o c o m o c o m o c o m o
Por e jem p lo, en los dos pares de núm eros anteriores, el núm ero re
sultante en la colum na de la izquierda es el 8 6 , p or lo que usted tiene que
pronunciar en voz alta ochenta y seis, y en la colum na d e la derecha es el
9 2 , por lo que tendría que pronunciar noventa y dos.E s m uy im portante que trate de ver am bos d ígitos al m ism o tiem p o .
Esto significa que en el prim er ejem p lo n o puede ver el « 8 » , después el
«6» y m ás tarde hacer la unión d e am bos para pronunciar el « 8 6 » . Por
el contrario , y para q u e m e entienda b ien , es co m o si su nariz apuntase al cen tro del espacio que separa am bos núm eros, o sea, donde más abajo
aparece la letra «N» de «N ariz», pero le insisto en que tiene q u e ver los
dos d ígitos al m ism o tiem po:
8 N 6 9 N 2
U se su cam po de visión lo suficiente para p od er ver am bo s dígitos al
m ism o tiem p o y de form a nítida. E s absolutam ente imprescindible que
los vea y los lea a la vez, en el m ism o instante, y n o u no antes q u e el o tro .
¿Soy un pesado?
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8 2 C U R SO D E F IN IT IV O D F. L E C T U R A RÁPIDA
Finalm ente, y co n el fin de co g er buenas costum bres desde el princi
p io, m antenga su línea visual (la altura d e los o jo s co n relación al texto
que realm ente mira ) en la mitad superior del núm ero, coincidiendo aproxim adam ente co n la línea form ada por los siguientes asteriscos:
El libro debe estar colocado en posición recta, y a una separación m í
nim a de 3 0 centím etros de sus ojos.
Si es necesario, repase otra vez estas instrucciones para que tenga
com pletam ente claro lo que ha de hacer. P o r lo dem ás no se preocupe,
pues en realidad es algo sum am ente sencillo de realizar, novedoso quizá,
pero fácil desde luego; además le resultará m uy divertido. Este ejercicio
es tan sencillo de hacer que aunque usted n o tuviese ninguna visión en
un o jo , conseguiría hacerlo sin la m enor dificultad. En otras palabras, «se
lo va a pasar bom ba».
U n a última cosa, señale con el dedo o co n un bolígrafo ju sto debajo
y en el cen tro del par d e núm eros que vaya a leer. H aga breves paradas
rítmicas usando el apoyo visual para que sus o jo s se vayan acostum brando
tam bién a parar, y d e esc m o d o pueda realizar fo tografías to ta lm en te
estáticas.
B ien , vamos a em pezar. Lea prim ero la colum na «A» y lu ego la «B».
H ágalo m ejo r en voz alta. ¡Q u e disfrute!
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PRIMEROS EJERCICIOS 8 3
C olum na A C olum na B
8 8 9 9
4 4 0 0
5 5 5 4
0 1 7 2
3 9 3 7
2 9 7 3
1 7 2 3
3 2 7 1
8 1 7 7
4 6 4 2
5 9 0 9
2 5 6 8
1 I 7 2
8 9 8 9
2 9 7 3
9 2 3 7
ó 9 9 6
9 6 6 9
7 4 0 8
2 7 9 0
9 3 5 1
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8 4 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
¿Ya leyó am bas colum nas? ¿Verdad q u e ha sido muy sencillo y diver
tido?
¿Sí? Pues léalas o tra vez in tentando desenvolverse ahora d e form a m u
ch o más ágil y rápida, tratando además d e concentrarse y de m ejorar la
técnica aprendida V buscando un com pleto autom atism o.
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Instrucciones del Turbo-Speed Reader
SH acerca el m om en to d e realizar las primeras prácticas c o n su T u rbo-
Speed Reader.
E l acceso a los tests y a algunos de los entrenam ientos del T S R están
bloqueados o protegidos p o r contraseñas que le iré desvelando en su
ju sto m om en to . Realm ente se trata de un sistema d e p rotección para que
no realice ejercicios q u e aún no le corresponda hacer. D e este m od o, su
avance a través del curso será equilibrado, pues so lo podrá acceder a aquellas pruebas que queden liberadas d e form a natural, a medida que
vaya progresando. Estoy convencido de q u e , en caso con trario , algunos
lectores tratarían de usar el softw are y seguir el curso de form a similar a
co m o leen la prensa o una revista, de atrás hacia adelante, justam ente al
revés de cóm o está concebido.
E l curso consta de tres bloques en cuanto al entrenam iento se refiere.
Cada u no de ellos está com puesto por el m ism o tipo d e e jercicios, pero
se diferencian por su grado de dificultad.
E n el prim er bloque trabajarem os co n los 3 niveles más sencillos, que
son los niveles 1 , 2 y 3 . En el segundo bloque practicarem os co n los niveles 4 , 5 y 6 , y en el tercero co n los niveles más tuertes: 7 , 8 y 9 .
Al term inar cada una de estas fases d e entrenam ientos realizarem os un
test para saber qué grado de aprovecham iento está usted obten ien d o del
curso. E n estos tests com probarem os sus velocidades d e lectura co m
prensiva y de m em orización, así co m o la calidad de su retentiva, de m ismo
similar a co m o va hicim os en el test inicial.
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Pantalla principal
T u r b o S p * * d l Í M i h r r n íx
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□ E 9 6 7 8EL8 1 - m\ Comenzar
L e c t u r a g u ia d a . 2 fo t o s f r e n g ló n
A r e a d e t e x t o
E n la parte superior del program a nos encontram os con :
1 . C ro n ó m e tro . Se con ecta autom áticam ente a la hora de realizar
un test. Tam bién puede utilizarse a voluntad.
2 . V e lo cím e tro . Se lecto r manual de la velocidad. Puede em plearlo
con los ejercicios: E l.3 , E L 4 , E L 5 , E L 6 , E L 7 y E L 8 . S o lo está dis
ponible en fases avanzadas del curso; concretam ente tras realizar
el « test n .° 1» , siendo por tanto válido para los bloques de en tre
nam iento 2 y 3.
3 . M e tró n o m o . Puede conectarse o desconectarse a voluntad.
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IN S T R U C C IO N E S D E L T U R B O -S l'K E l» R EA D E R 8 7
A continuación tenem os las siguientes pestañas:
— P ro g re so . Para ver los registros d e las velocidades de lectura y de
m em orización que ha ob ten id o en los tests.
— T e sts . Realice los tests que correspondan.
— E n tre n a m ie n to . A ccederem os a las 5 modalidades de entrena
m ientos co n las que viene equipado nuestro T S R . A unque fo rzo
sam ente he tenido que encuadrar cada e jercicio en alguna de las 5
secciones existentes, m uchos de ellos reportan múltiples benefi
cios, e igualm ente podrían haber pertenecido a otra sección dis
tinta. Cada entrenam iento está explicado co n detalle en el lugar
del curso donde deben ser realizado.
— E L : Entrenam iento de Lectura
— E O : E ntrenam iento del O jo
— E P M : E ntrenam iento de Procesam iento Mental
— E V M : Entrenam iento de Velocidad de M em orización
— E M D : E ntrenam iento de M em oria Eidética
— C o n fig u ra c ió n . Esta pestaña la verem os dos páginas más adelante.
U n p oco más abajo viene el tipo de e jercicio , su nivel de dificultad, la
tecla para com enzar y detenerlo, y finalm ente la de «pausa/reanudar».
E n otra línea inferior nos aparece una breve descripción del e jercicio que
vamos a practicar.
A dem ás, su T S R cuenta con :
4 . In d ic a d o r d e la velo cid ad a c tu a l d e le ctu ra . M uestra la veloci
dad de lectura siempre q u e el indicador de m o d o n .° 1 0 este en
posición «A utom ático».
5 . C u e n ta h o ra s. L e indica el tiem p o acum ulado d e entrenam iento
real. E s m uy útil para saber la cantidad de tiem po q u e cada usua
rio dedica a entrenar.
6 . C a rg a r te x to s . S u T S R puede abrir textos del tipo «txt» , que
son los utilizados por el b loc de notas de W indow s. E l program a
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8 8 C U R SO D E F IN IT IV O D F. L E C T U R A RÁPIDA
les dará autom áticam ente el form ato que corresponda según el
tipo de e jercicio de lectura c o n el q u e esté practicando en esos
m om entos, desde el « E L 3 » hasta el « E L 8 » . Prepare nuevos te x
tos para enriquecer sus prácticas.
7 . C o n e x ió n a la sección d e lectura de la w eb del autor para enri
quecer el curso y su T S R .
8 . In fo rm a c ió n so b re el software.9 . V elocid ad m an u al d e le ctu ra , para saber q u é velocidad ha o b
tenido usted, tanto en la lectura de un te x to co m p leto co m o en
cada una de sus páginas por separado. Aparece autom áticam ente
al pulsar la tecla stop siem pre que el selector de m od o n .° 1 0 esté
en la posición «M » de «M anual». Si deja el cursor del ratón en
una de sus gráficas encontrará inform ación adicional.
* N o ta : la velocidad aquí registrada será por lo general un
p o q u ito m en or q u e la m ostrada e n el ind icador de velocidad
(n .° 4 ) , dado que puede haber renglones incom pletos o co n ta
m año de texto variable.
1 0 . S e le c to r d e m o d o d e lectu ra . Puede com binar entre «A» (A u
tom ático) y « M » (M anual). U se el m od o manual para leer sin
ayudas. C uando llegue al final podrá m edir su velocidad media
de lectura.
Gracias a esta opción puede realizar una práctica m uy intere
sante consistente en em pezar en «A utom ático» y pasar en cual
quier m om en to a «M anual» para tratar de seguir el ritm o.
1 1 . F lech as para cam biar m anualm ente de página. T am b ién se pue
den usar las del teclado del ordenador. S i no las acciona, el T S R
cambiará autom áticam ente de página al llegar al final.
E n tre las flechas aparece la tecla «A» de «A utom ático». Púl
sela para leer m anualm ente y sin ayudas. I-a letra «A» conm utará
a la «M » de «M anual».
FA rea d e te x to . Espacio reservado a la aparición del texto y de los e jer
cicios.
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IN S T R U C C IO N E S D E L T U R B O --S P E E D READF.R 8 9
Pestaña «Configuración»
T u r b o - S p e e d R e a d e r
C o lo r d e f o n d o
T a m a ñ o 5
C o lo r 2 y A c t i v a r C o lo r 2
□ S ie m p r e N u n c a
— E P M . A signe las teclas q u e desee para estos e jercicios. Por defecto
son « Z » y «X».
— C o lo r d e fo n d o . Personalice su T S R .
— G u ías lectu ra . Puede configurar:
— C o lo r y tam año de las guías.
— N ú m ero d e renglones q u e debe aparecer cada guía.
— La casilla «Activar C olo r 2 » activa o desactiva la 2.-' guía.
— Las casillas «siem pre» y «nunca» fuerzan la perm anente apari
ció n o desaparición de las guías. Si ninguna de estas casillas está
activada, su tiem po de aparición de dependerá del núm ero de
renglones que tenga establecido.
— T e cla « O K » . Guarda todos los cam bios.
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B L O Q U E 1
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Bloque 1.° de entrenamientos
Empecemos a trabajar con el programa T S R
L k recom iendo que em piece a entrenar lo antes posible, y todos los
días, co n los ejercicios que com p o n en este prim er bloque.
(m an d o finalice un e jercicio , pase al siguiente hasta com pletarlos to
dos. M antenga el orden que he establecido para ellos.
Paralelam ente al entrenam iento, siga leyendo el libro hasta llegar al prim er test de com probación. En ese m om en to podrá hacerlo siempre
que se d en estas dos circunstancias:
— Q ue haya hech o todos los ejercicios de este prim er b lo q u e, así
co m o los entrenam ientos adicionales que encontrará en los tres
capítulos siguientes.
— Q ue lleve entrenando una sem ana co m o m ínim o.
* C uand o term ine ese prim er test de com probación podrá realizar la
segunda fase entrenam ientos (b loque 2 .°).
Rutina general de trabajo
A ) H aga 3 series de cada ejercicio , descansando unos segundos e n
tre ellas. L a primera vez em piece p o r el nivel 1 , el d e m en or dificultad.
L os siguientes niveles presentan una dificultad mayor.
— S i se siente bien en este prim er nivel, repita el e jercicio en el si
guiente, en el 2 , y si sigue encontrand o b ien , realice la tercera se
rie en el nivel 3 . N o podrá pasar del nivel 3 en esta primera fase de
entrenam ientos.
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94 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
— Si por el contrario experim enta algún tipo d e dificultad, m antén
gase unos cuantos días practicando co n los niveles 1 y 2 . La distri
bución de las tres series la d ejo un p oco a su criterio.
B) Para los próxim os días seleccione los niveles de dificultad de este
m odo:
— C o m o norm a general, realice la primera serie en un nivel donde
se desenvuelva b ien , la segunda en aquel que considere su límite,
y la última en un nivel más alto que en la serie anterior.
— Si fuese muy có m o d o , realice su primera serie en el nivel 2 , y las otras dos series en el nivel 3 , o bien las tres series en el 3.
— S i le costase m ucho hacerlo correctam ente, realice las dos prim e
ras series en el nivel 1 , y la últim a en el nivel 2 .
Ejercicio E L I
Seleccio n e los e jercicios d en tro d e la pestaña «E n tren am ien to».I-a gama de entrenam ientos «E L » significa: «Entrenam iento de la L e c
tura», y el núm ero que sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio.
En este e jercicio tendrá q u e leer y pronunciar, lo más rápidamente
que pueda, el núm ero resultante de unir las 2 cifras que se muestran se
paradas en la pantalla de su T S R . E sto es lo m ism o que ya hicim os en el
capítulo anterior, salvo q u e ahora se trata de em plear el software para p o
der trabajar d e form a m ucho más dinám ica y eficaz.
T rate de pronunciar en voz alta los resultados. Tendrá q u e hablar de
form a continuada para poder m antener el ritm o que le im pondrá su T S R . Por e jem p lo, en este caso sería el «sesenta y siete»:
6 7
Es fundam ental que trate de ver las 2 cifras al m ism o tiem po, abriendo
su cam p o de visión periférica tanto co m o le sea posible.
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B L O Q U E I ® D E E N T R E N A M IE N T O S 95
C o m o cada serie tiene una duración aproximada de 4 0 segundos, el
tiem po total q u e necesitará para com pletar el e jercicio será de p oco más
de 2 m inutos.
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E L 2
E ste ejercicio es m uy similar al anterior. L a única diferencia estriba en
que ahora utilizarem os letras en vez de núm eros. Pronuncie en voz alta
la sílaba resultante:
P E
E n este ejem p lo sería «pe».
U na vez m ás le recuerdo q u e es fundam ental que trate de ver las 2 le
tras al m ism o tiem po, abriendo su cam po de visión periférica tanto com o
le sea posible.
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E O l
La gama de entrenam ientos « E O » significa literalm ente: «Entrena
m iento del O jo » , y el núm ero que le sigue a continuación diferencia el
tipo de ejercicio.
Este excelente entrenam iento le proporcionará una m ayor agilidad y
precisión en sus ojos.
Para realizarlo correctam ente tiene que m irar fijam ente el cen tro del
círculo que aparece e n la pantalla de su T S R hasta que desaparezca. Justo
en esc m om en to aparecerá de form a azarosa e n o tro lugar distinto. L o
calícelo c o n sus o jo s tan pronto le sea posible, y vuelva a m irarlo fijam ente
hasta que vuelva a desaparecer, y así sucesivamente.
Desarrollará un o jo ágil cuando pueda seguir el circulo a la perfección,
y consiga m irarlo prácticam ente en el m ism o instante en el que aparece.
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9 6 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
T rate d e seguir el círculo m oviendo los o jo s , n o la cabeza.
Cada serie nene una duración de 4 0 segundos, por lo que tendrá que
m antener toda su concentración durante ese tiem po.
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E 0 2
Este ejercicio consiste en seguir visualmente los 1 0 núm eros co m
prendidos entre el 0 y el 9 que, de form a desordenada, irán apareciendo
cualquier punto de la pantalla.
Trate de localizarlos co n rapidez. Gracias a este entrenam iento co n
seguirá una m ayor agilidad y precisión en los o jo s , y además trabajará su
retentiva, m ejorando su capacidad para poder m emorizar más rápidamente.
Al term inar tendrá que responder a 2 preguntas:
1 .J ¿Qué núm ero se ha repetido?
2 .J ¿Qué núm ero n o ha salido?
M arque co n el ratón la opción q u e considere correcta, y después co m
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E 0 3
Este e jercicio consiste en seguir visualmente las palabras que le irán
apareciendo en cualquier punto d e la pantalla.
Trate de localizarlas co n rapidez. G racias a este entrenam iento con se
guirá una m ayor agilidad y precisión en los o jo s , y además trabajará su re
tentiva, m ejorando su capacidad para poder m em orizar más rápidam ente.
Al term inar tendrá q u e responder a 2 preguntas:
1 .a ¿Que palabra se ha repetido?
2 .a ¿Qué palabra no ha salido?
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B L O Q U E \ P D E E N T R E N A M IE N T O S 97
M arque con el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E 0 4
Este ejercicio consiste e n seguir visualm ente los pares de palabras que
le irán apareciendo en cualquier p u n to de la pantalla.
Trate de localizarlas co n rapidez. G racias a este entrenam iento con se
guirá una m ayor agilidad y precisión en los o jo s, y adem ás trabajará su re
tentiva, m ejorando su capacidad para poder m em orizar más rápidam ente.Al term inar tendrá que responder a 2 preguntas:
1 .a ¿Q ué palabra se ha repetido?
2 .a ¿Qué palabra n o ha salido?
M arque co n el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E PM 1
L a gam a d e entrenam ientos «E P M » significa: «Entrenam iento de la
velocidad de Procesam iento M en tal» , y el núm ero que le sigue a co n ti
nuación diferencia el tipo d e ejercicio.
E n esta ocasión tendrá que indicar si las frases q u e aparecen son co
rrectas gram aticalm ente o no.Se trata de 1 0 frases m uy sencillas, com puestas solam ente p o r un ar
tículo y un sustantivo. Si am bas palabras coinciden en género y núm ero,
entonces tendrá que pulsar lo antes posible la tecla q u e haya configurado
co m o « 0 ¿ » e n el cuadro « E P M » , d en tro de la pestaña «configuración»,
y q u e p o r d etecto es la letra «Z » . Si la frase n o tiene sentido , co m o por
ejem plo: «el gatas», entonces tam bién deberá pulsar lo antes posible la
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9 8 C U R S O D E F IN IT IV O DF. L E C T U R A RÁPIDA
tecla configurada para « In co rrecto » , por d efecto la «X » . D e je pasar las 10
frases de form a continuada.
E l T S R valorará la m edia de sus tiem pos d e reacción. C uando com eta
algún erro r tendrá una penalización extra de 2 segundos, así que ¡cui
dado! Si contesta co n rapidez, y d e form a certera , significa que su m ente
es capaz de procesar velozm ente la inform ación q u e lee.
O bserve la relación existente entre las velocidades de lectura y de p ro
cesam iento m ental, ya q u e si usted lee m uy lentam ente, tardará dem a
siado tiem po en em pezar a procesar su inform ación.
Realice la m ism a rutina general d e trabajo.
Ejercicio E P M 2
D e m o d o similar, ahora tendrá que indicar si la frase q u e aparece, y
que está com puesta por sustantivo + adjetivo, es correcta gramaticalmente
o no.
U n a vez m ás, realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E P M 3
D e m o d o similar, ahora tendrá que indicar si la frase q u e aparece, y
que está com puesta p o r artícu lo + sustantivo + adjetivo, es correcta gra
m aticalm ente o no.
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio EV M 1
\a gama de entrenam ientos « E V M » significa: «Entrenam iento de la
Velocidad d e M em orización», y el núm ero que le sigue a continuación
diferencia el tipo de ejercicio.
En este entrenam iento se trabaja la velocidad de m em orización y la retentiva, y consiste en leer los nom bres de las frutas q u e van apareciendo
en pantalla.
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B L O Q U E l . o D E E N T R E N A M IE N T O S
Al term inar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
99
1 .J ¿Q ué fruta ha salido 2 veces?
2 .a ¿Q ué fruta n o ha salido?
M arque co n el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «C orregir».
R ecom iendo alternar los ejercicios E V M 1 , E V M 2 , E V M 3 y E V M 4 ,
de form a que lo m ejo r es hacer un par de in tentos co n cada u no de ellos
en el nivel 1 , luego en el nivel 2 , y finalm ente e n el 3 . D e este m o d o evi
tarem os una saturación d e datos que podría confundimcxs co n la in form ación aparecida en in tentos previos.
Ejercicio E V M 2
D e form a similar al anterior, en este e jercicio tendrá que leer los n om
bres de los m eses del año que irán apareciendo en pantalla.
Al term inar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1 .* ¿Q ué mes ha salido 2 veces?
2 .a ¿Que mes n o ha salido?
M arque c o n el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
R ecom iendo alternar los ejercicios E V M 1 , E V M 2 , E V M 3 y E V M 4 ,
de form a que lo m ejor es hacer u n par de intentos co n cada u no de ellos en el nivel 1, luego en el nivel 2 , y finalm ente en el 3 . D e este m od o evi
tarem os una saturación de datos q u e podría contundirnos co n la in for
m ación aparecida en intentos previos.
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1 0 0 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
Ejercicio E V M 3
D e form a similar al anterior, en este e jercicio tendrá que leer los nom
bres d e los países q u e aparecen en la pantalla.
Al term inar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1 * ¿Qué país ha salido 2 veces?
2 .a ¿Que país n o ha salido?
M arque con el ratón la opción que considere correcta, y después co m
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
R ecom iendo alternar los ejercicios E V M 1 , E V M 2 , E V M 3 y E V M 4 ,
de form a q u e lo m ejo r es hacer un par de intentos co n cada u no d e ellos
en el nivel 1 , lu eg o en el nivel 2 , y finalm ente en el 3 . D e este m od o evi
tarem os una saturación de datos que podría confundirnos co n la infor
m ación aparecida en in tentos previos.
Ejercicio E V M 4
D e form a similar al anterior, en este e jercicio tendrá que leer los n om
bres d e pila que aparecen en la pantalla.
Al term inar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1 .a ¿Qué nom bre ha salido 2 veces?
2 .a ¿Que nom bre n o ha salido?
M arque co n el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
R ecom iendo alternar los ejercicios E V M 1 , E V M 2 , E V M 3 y E V M 4 ,
de form a que lo m ejo r es hacer un par de in tentos co n cada u no de ellos
en el nivel 1 , luego en el nivel 2 , y finalm ente en el 3 . D e este m o d o evi
tarem os una saturación de datos que podría contundirnos co n la infor
m ación aparecida en in tentos previos.
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B L O Q U E 1 <> D E E N T R E N A M IE N T O S 1 0 1
Ejercicio E M D 1
La gama d e entrenam ientos « E M D » significa: «E ntrenam iento de la
m em oria eidética», y el núm ero q u e sigue a continuación diferencia el
tipo de ejercicio.
En este entrenam iento tendrá q u e tratar d e m em orizar los 2 núm e
ros que fugazm ente aparecen en pantalla.
Es fundamental q u e trate d e ver todas las cifras al m ism o tiem po,
abriendo su cam po de visión periférica tanto co m o le sea posible.
R ealice la ru tin a general d e trab a jo haciend o 1 0 in ten to s en cada
nivel.
* C uando term ine de entrenar esta prueba, realice algún in tento e x
tra con un nivel inferior para que pueda constatar su progreso, y sea con s
ciente del aum ento de velocidad de su percepción visual. E s bastante
asom broso.
Ejercicio E M D 2
En este caso tendrá que tratar de m em orizar los 4 núm eros que fu
gazm ente aparecen en pantalla.
E s fundam ental que trate de ver todas las cifras al m ism o tiem po,
abriendo su cam po de visión periférica tanto co m o le sea posible.
R ealice la rutina general de trab a jo h acien d o 1 0 in ten to s en cada
nivel.
Ejercicio E M D 3
En este caso tendrá q u e tratar de m em orizar los ó núm eros que fugaz
m ente aparecen e n pantalla.
E s fundam ental q u e trate de ver todas las cifras al m ism o tiem po,
abriendo su cam po de visión periférica tanto co m o le sea posible.
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R ealice la ru tin a general de trab a jo haciend o 1 0 in ten to s en cada
nivel.
M U Y IM P O R T A N T E : Este prim er b loqu e de ejercicios no
acaba aquí, sino que se com plem enta co n los que vienen en los 3 ca
pítulos siguientes hasta llegar al test n .° 1 e n la página 153.
1 0 2 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
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LECTURA FOTOGRÁFICA, ¿UN M ITO O UNA REALIDAD? 1 0 3
Observaciones sobre el primer bloque de ejercicios
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Lectura en columna
E s conveniente em pezar a utilizar la técnica de lectura fotográfica
practicando co n colum nas com puestas por renglones muy cortos
que puedan resolverse m ediante una única fotografía visual, es decir, de
form a similar a co m o aparecen escritas las noticias en los periódicos. Aun
que, d icho sea d e paso, tam bién podrem os practicar esta técnica leyendo
prensa, esto será por lo general una actividad algo com plicada, y n o tan
interesante com o pudiese parecer a primera vista, al m enos e n nuestros ini
cios, puesto que los renglones suelen ser un p oco más amplios de lo acon
sejable, ya que al poseer una longitud aproxim ada de 7 palabras, rebasan
el m áxim o tam año que podem os resolver en una sola fotografía visual, que es de 6 palabras. P o r el contrario , resolverlos en 2 fotos ya n o sería
una práctica de lectura en colum na, y estaríam os haciendo una concesión
despilfarrante para renglones que ahora resultarían dem asiado co rto s de
leer co n esa técnica. D eduzca d e esto el lector la im portancia q u e tiene
el tam año de los renglones para poder sacarle to d o el partido a la lectura
rápida (de su tam año ideal ya hablarem os más adelante).
E n los periódicos, los renglones están además justificados, por lo que
los espacios en blanco que separan las palabras so n dem asiado extensos,
agrandando d e form a artificial su tam año , y red u cien d o la densidad de
su in form ación un p ro m ed io d e 0 ,5 palabras p o r renglón . E sta red u c
ció n afectará de igual m od o a la velocidad de procesam iento de nuestra
m en te , al obligarla a procesar la inform ación un 7% más lentam ente de
lo que correspondería si m antuviésem os un m ejor equilibrio de su d en
sidad:
T am año del rcnglón/C antidad de inform ación aportada
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106 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
E n otras palabras, cada uno de dichos renglones transmite 6 ,5 pala
bras d e inform ación, p ero ocupando la m ism a extensión q u e si tuviese 7 .
Q ue nadie saque de to d o esto la conclusión de q u e n o es bu en o leer
prensa, pues no riene nada q u e ver co n lo q u e esto y d icien d o . L o que
sucede es q u e serían necesarias 2 fotos para resolver un renglón d e 7 pa
labras, p or lo que nuestra m ente so lo procesará 3 ,5 palabras por fo to , pu-
diendo hacerlo co n 6 co n el m ism o esfuerzo, obligándonos a una se
gunda fo to por haber tan so lo una palabra d e excedente. P o r esta razón,
la prensa no será el m edio más aconsejable para realizar las prácticas de
lectura en colum na.
N o sé si este libro caerá en m anos de algún d irector de periódico,
pero si y o lo fuese, diseñaría las co lu m n as facilitando q u e pudiesen ser
leídas más fácil y rápidam ente.
B ien , cen trém on os e n nuestras prácticas. Seguidam ente vam os a rea
lizar un trabajo sim ilar al que ya hicim os co n núm eros en un capítulo an
terior. En esta ocasión aprenderem os a leer colum nas cuyos renglones es
tén form ados por un m ínim o de 2 palabras.
Por favor, preste atención a estas instrucciones:
Trate d e ver to d o el ren g ló n a la vez. C oncéntrese en realizar dichas
fotos de form a com pletam ente estática, haciendo una parada real, y evi
tando to d o deslizam iento visual.
F ije su línea visual en la parte superior de las palabras.
Use un bolígrafo (o su d ed o) c o m o apoyo visual, señalando con él en
la zona e n blanco q u e hay ju sto d ebajo de cada renglón. D esplácelo de form a ágil y veloz, rozando el papel.
Tan pronto haya fotografiado un renglón, pase rápidamente al siguiente,
tratando de aum entar su velocidad de lectura a m edida que se vaya sin
tiendo cóm od o co n el ejercicio.
C oloque el libro totalm ente recto , y lea en absoluto silencio , sin pro
nunciar nada. ¡N i siquiera lo intente!
Ponga to d o su em peño en hacerlo b ien , porqu e si n o borda algo tan
sencillo co m o esto , m e dejará e n mal lugar, y aún n o quiero em pezar a
discutir co n usted. ¡Q u e lo disfrute!
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LECTURA EN COLUMNA 1 0 7
Texto extraído del libro «Cuentos de la selva para los niños», de H o racio Quiroga.
La abeja haragana
Había una vez en una colmena una abeja que no quería trabajar, es decir, recorría los árboles uno por uno para tomar el jugo de las flores, pero en vez de conservarlo paraconvertirlo en miel, se lo tomaba del todo.Era, pues, una abeja haragana.Todas las mañanas, apenas el sol calentaba
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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P I D A
el aire, la abejita se asomaba a la puerta de la colmena, veía que hacía buen tiempo, se peinaba con las patas, como hacen las moscas, y echaba entonces a volar, muy contenta del lindo día. Zumbaba muerta de gusto de flor en flor, entraba en la colmena, volvía a salir, y así se lo pasaba todo el día mientras las otras abejas se mataban trabajando para llenar la colmena de miel, porque la
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m ie l e s e l
a l im e n to d e
la s a b e ja s
re c ié n n a c id a s .
C o m o la s
a b e ja s s o n
m u y s e r ia s ,
c o m e n z a r o n
a d is g u s ta r s e
c o n e l
p r o c e d e r d e
la h e rm a n a
h a ra g a n a .
E n la p u e r ta
d e la s
c o lm e n a s h a y
s ie m p r e u n a s
c u a n ta s a b e ja s
q u e e s tá n d e
g u a r d ia p a ra
c u id a r q u e n o
e n t r e n b ic h o s
e n la c o lm e n a .
E s ta s a b e ja s
s u e le n s e r
m u y v ie ja s ,
c o n g ra n
e x p e r ie n c ia
d e la v id a ,
y t ie n e n e l
lo m o p e la d o
p o r q u e h a n
p e rd id o to d o s
lo s p e lo s d e
r o z a r c o n tra
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la p u e r ta d e
la c o lm e n a .
U n d ía , p u e s ,
d e tu v ie r o n a
la a b e ja
h a ra g a n a
c u a n d o ib a a
e n tra r , d ic ié n d o le :
« C o m p a ñ e ra :
e s n e c e s a r io
q u e t r a b a je s ,
p o r q u e to d a s
la s a b e ja s
d e b e m o s
t r a b a ja r » .
L a a b e j ita
c o n te s tó :
« Y o a n d o
to d o e l d ía
v o la n d o y m e
c a n s o m u c h o » .
« N o e s c u e s t ió n
d e q u e te
c a n s e s m u c h o
- r e s p o n d ie r o n ,
s in o d e q u e
t r a b a je s u n
p o c o . E s
la p r im e ra
a d v e r te n c ia
q u e te
h a c e m o s .»
Y d ic ie n d o
a s í la d e ja ro n
p a s a r .
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P e ro la a b e ja
h a r a g a n a n o
s e c o r r e g ía .
D e m o d o
q u e a la ta r d e
s ig u ie n te
la s a b e ja s
q u e e s ta b a n
d e g u a rd ia
le d i je ro n :
« H a y q u e
tra b a ja r ,
h e rm a n a » .
Y e lla
re s p o n d ió
e n s e g u id a :
« ¡N o e s
c u e s t ió n d e
q u e lo h a g a s
u n o d e
e s to s d ía s
- le re s p o n d ie ro n - ,
s in o m a ñ a n a
m is m o .
A c u é r d a te d e
e s to » .
Y la d e ja ro n
p a s a r .
A l a n o c h e c e r
s ig u ie n te s e
r e p it ió la
m is m a c o s a .
A n te s d e q u e
le d i je ra n
n a d a , la
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112 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
a b e jita
e x c la m ó :
« ¡S í, s í,
h e rm a n a s !
¡Y a m e
a c u e r d o d e
lo q u e h e
p ro m e t id o !» .
« N o e s
c u e s t ió n d e
q u e te
a c u e rd e s
d e lo p r o m e t id o
- le r e s p o n d ie r o n - ,
s in o d e q u e
t r a b a je s .
H o y e s 1 9
d e a b r i l .
P u e s b ie n ,
t r a ta d e
q u e m a ñ a n a ,
2 0 , h a y a s
t r a íd o u n a
g o ta s iq u ie ra
d e m ie l.
Y a h o r a , p a s a .»
Y d ic ie n d o
e s to , s e
a p a r ta ro n
p a ra d e ja r la
e n tra r .
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L E C T U R A EN C O L U M N A 1 1 3
B ien , ¿ya terminó?
Pues ahora necesito que lea el texto otras 2 6 3 veces seguidas, para
que se sienta có m o d o con él y pueda centrarse m u ch o más en la técnica
de lectura q u e en el contenido. D e esta form a conseguirá em plearla cada
vez co n m ayor precisión, y p ro n to llegará a hacerlo de form a totalm ente
autom ática.
Si encuentra alguna dificultad co n el ejercicio , vaya al capítulo donde
tratam os los errores más frecuentes en el aprendizaje d e la técn ica de lec
tura rápida e n la página 2 0 9 .
» * *
A continuación vuelva a leer la misma colum na anterior, pero esta vez
apoyándose en el m etrónom o de su T S R . Para e llo , abra el program a y
seleccione el ejercicio « E L 5 » , Nivel 1, el cual le proporcionará una velo
cidad d e 1 8 0 ppm.
* A tención : Lea nuevam ente la colum na de este libro, n o la que apa
recerá en la pantalla de su T S R .
Según se vaya encontrando cóm od o c o n el ejercicio , o sea, enseguida,
tendría que em pezar a sentir q u e la velocidad inicial de 1 8 0 ppm es ex
cesivamente lenta. H aga entonces alguna prueba m ás leyendo a 2 1 0 ppm
(nivel 2 ) y a 2 4 0 (nivel 3 ) . Será tam bién un excelente ejercicio para des
arrollar la agilidad y precisión de sus o jo s.
Recuerde q u e el em pleo del apoyo visual es esencial, ya q u e facilitará
que su o jo realice la foto de form a más estática, rápida, rítm ica y precisa.
T enga tam bién en cuenta q u e , a medida que suba la velocidad del m e
trón om o, su apoyo visual deberá ir desplazándose por la colum na de
form a m ucho más veloz, pasando de un renglón a o tro sin apenas perder un instante en el desplazam iento. D e este m odo podrá em plear práctica
m ente to d o el tiem po que m edia entre cada golpe del m etrón om o para
realizar la parada fotográfica de lectura, y así n o lo desperdiciará en los
desplazam ientos que tiene q u e realizar para cam biar de renglón.
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1 1 4 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RAPIDA
En esta nueva práctica am pliarem os el tam año de los renglones a 3
palabras.
Igual a com o hicim os en el caso anterior, lo prim ero q u e tendrá que
hacer será leer el texto un par de veces sin el m etrón om o, a un ritm o li
bre co n el que se sienta cóm od o.A ntes de em pezar, repase bien to d o s los con sejos explicados c o n an
terioridad, aunque le voy a recalcar u no especialmente:
H aga una p arad a real e n cad a ren g ló n .
Esfuércese en cum plir este con sejo a rajatabla, evitando pasar de un
reglón a o tro sin haber fotografiado de form a rápida, p ero com pleta
m ente estática, sin derrapes ni m ovim iento alguno, el renglón en cues
tión. ¡Q u e lo disfrute!
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T exto extraído del libro «C uentos d e la selva para los n iños», de H o
racio Q uiroga.
H isto ria d e d o s c a c h o r ro s d e c o a tí
H a b ía u n a v e z u n
c o a t í q u e te n ía
t r e s h i jo s . V iv ía n
e n e l m o n te
c o m ie n d o f r u ta s ,
ra íc e s y h u e v o s
d e p a ja r ito s .
C u a n d o e s ta b a n
a r r ib a e n lo s
á r b o le s y s e n t ía n
u n g r a n ru id o , s e
t i r a b a n a l s u e lo
d e c a b e z a y
s a l ía n c o r r ie n d o
c o n la c o la
le v a n ta d a .
U n a v e z q u e lo s
c o a t ic i to s fu e r o n
u n p o c o g ra n d e s ,
s u m a d r e lo s
re u n ió u n d ía
a r r ib a d e u n
n a ra n jo y le s
h a b ló a s í:
« C o a t ic ito s :
u s te d e s s o n
b a s ta n te g r a n d e s
p a ra b u s c a rs e
la c o m id a s o lo s .
L E C T U R A E N C O L U M N A 1 1 ’j i
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116 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
Deben aprenderlo, porque cuando sean viejos andarán siempre solos, como todos los coatís.El mayor de ustedes, que es muy amigo de cazar cascarudos, puede encontrarlos entre los palos podridos, porque allí hay muchos cascarudos y cucarachas.El segundo, que es gran comedor de frutas, puede encontrarlas en este naranjal; hasta diciembre habrá naranjas.El tercero, que no quiere comer sino huevos de pájaros, puede ir a todas partes, porque en todas partes hay nidos de pájaros. Pero que no vaya nunca a buscar nidos al campo, porque es peligroso.
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C o a t ic i to s : h a y u n a
s o la c o s a a la c u a l
d e b e n te n e r g ra n
m ie d o . S o n lo s
p e r r o s . Y o p e le é
u n a v e z c o n e l lo s ,
y s é lo q u e le s d ig o ;
p o r e s o te n g o u n
d ie n te ro to .
D e t r á s d e lo s p e r r o s
v ie n e n s ie m p r e lo s
h o m b r e s c o n u n
g ra n ru id o , q u e m a ta .
C u a n d o o ig a n c e rc a
e s te ru id o , t í r e n s e
d e c a b e z a a l
s u e lo , p o r a l to
q u e s e a e l á rb o l.
S i n o lo h a c e n
a s í lo s m a ta rá n
c o n s e g u r id a d
d e u n t iro » .
A s í h a b ló la m a d r e .
T o d o s s e b a ja ro n
e n to n c e s y s e
s e p a ra r o n ,
c a m in a n d o d e
d e r e c h a a
iz q u ie r d a y d e
iz q u ie r d a a
d e r e c h a , c o m o s i
h u b ie r a n p e rd id o
a lg o , p o r q u e a s í
c a m in a n lo s c o a t ís .
E l m a y o r , q u e
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118 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
q u e r ía c o m e r
c a s c a r u d o s , b u s c ó
e n t r e lo s p a lo s
p o d r id o s y la s
h o ja s d e lo s y u y o s ,
y e n c o n t r ó ta n to s ,
q u e c o m ió h a s ta
q u e d a r s e d o rm id o .
E l s e g u n d o , q u e
p r e fe r ía la s f r u ta s
a c u a lq u ie r c o s a ,
c o m ió c u a n ta s
n a ra n ja s q u is o ,
p o r q u e a q u e l
n a ra n ja l e s ta b a
d e n t r o d e l m o n te ,
y n in g ú n h o m b r e
v in o a in c o m o d a r lo .
E l te r c e r o , q u e
e ra lo c o p o r lo s
h u e v o s d e p á ja ro ,
tu v o q u e a n d a r
to d o e l d ía
p a ra e n c o n t r a r
ú n ic a m e n te
d o s n id o s .
A continuación vuelva a leer la misma colum na anterior, pero apoyán
dose una vez más en el m etrón om o de su T S R . Para ello, abra el pro
grama y seleccione el e jercicio « E L 6 » , Nivel 1 , el cual le proporcionará
una velocidad de 2 7 0 ppm .
* A tención : L ea nuevam ente la colum na de este lib ro , no la q u e apa
recerá en la pantalla de su T S R .
Según se vaya encontrando có m o d o co n el ejercicio , o sea, enseguida,
tendría que em pezar a sentir q u e la velocidad inicial d e 2 7 0 ppm es ex
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L E C T U R A EN' C O L U M N A 119
cesivam en te len ta . H a g a e n to n c e s a lg u n a p ru eb a m ás le y e n d o a 3 1 5 p p m
(nivel 2 ) y a 3 6 0 (nivel 3).
H abrá observado q u e estam os practicando co n textos d e lectura sen
cilla. O bviam ente tiene que ser así, pues n o podem os arriesgarnos a te
n er problem as de com prensión q u e n o harían sino frenar nuestra técnica
y paralizar nuestro aprendizaje. R ecuerde que la técnica de lectura h a de
ser siem p re la m ism a, independientem ente del tipo de inform ación que
esté leyendo.
Por o tra parte, si es la primera vez que lee algo y no lo com prende,
sin duda tendrá q u e leerlo más despacio, o incluso detenerse para tratar
de razonarlo, p ero eso no significa q u e d eba entonces cam biar de técnica
y volver a leer de izquierda a derecha. M uy al contrario , siem pre tendrá
que respetarla y leer fotografiando co n sus o jo s grupos de palabras.
D el m ism o m o d o q u e cu an d o ve una película en el c in e n o an a
liza con scien tem en te cada una d e sus escenas, sino q u e se percata
de la in form ación g lobal, al leer rápido es fundam ental no tratar de
analizar p u n to por p u n to to d o lo que está leyendo, pues eso acti
varía su con scien te y dism inuiría su velocidad d e lectura. Sim p le
m en te c o n ten er su m en te «presente» debería captar y procesar
to d a la in form ación . Para e llo , relájese y trate d e concen trarse en la
idea general del tex to , pero a la vez sin pensar dem asiado e n lo que
está levendo.*
Llegados a este punto del curso, le voy a recom endar que, al m enos
durante los próxim os 3 ó 4 días, tam bién incluya en su prim er b loqu e de
entrenam ientos la lectura en colum na. Para ello , realice estos ejercicios:
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1 2 0 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
Ejercicio E L 3
I j gama de entrenam ientos «EL>> significa: «-Entrenamiento de la L ec
tura», y el núm ero que sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio.
E n este e je rc ic io ten d rá q u e utilizar su T S R para leer u n te x to fo r
m ad o p o r frases d e s o lo 2 palabras.
Será m uy sencillo porque no tendrá que m over los o jo s para nada, ya
que todas las frases siempre aparecerán en el m ism o sitio d e la pantalla.
R u tin a d iaria d e en tre n a m ie n to p ara e l e je rc ic io « E L 3 »
• Em piece por el nivel 1 , y a m edida q u e vaya progresando y sintiéndose có m o d o , suba la dificultad hasta el nivel 2 , y luego hasta el 3.
N o podrá pasar de ese nivel en esta primera fase de entrenam ientos.
• Realice tosías las prácticas que necesite hasta que se sienta real
m ente cóm od o co n ellas. N o tenga ninguna prisa. Piense que la ve
locidad en la ejecu ción de la técnica es im portante, pero es m ejor
trabajarla cuand o esta se dom ine lo suficientem ente bien.
• También puede practicar con o tro s textos diferentes al que trae el T S R por defecto. C argue para ello cualquier texto tipo « tx t» , es
decir, el em pleado por el b lo c de notas.
• C uand o lleve 2 ó 3 m inutos de práctica, continúe co n el ejercicio
que viene a continuación.
Ejercicio E L 4
En este ejercicio tendrá que utilizar su T S R para leer un te x to for
m ado por frases de 3 palabras.
Será m uy sencillo porque n o tendrá q u e m over los o jo s para nada, ya
que todas las frases siempre aparecerán en el m ism o sitio.
Para este ejercicio es válida la m ism a rutina que le establecí en el e jer
cicio anterior.
Quizá necesite unos cuantos días, o quizás unos m inutos, p ero in
sisto, n o tenga prisa y concéntrese en realizar los ejercicios co n la m ejor
técnica posible. E sto es lo q u e realm ente im porta.
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L E C T U R A EN C O L U M N A 121
Le recuerdo q u e puede practicar co n o tro s textos diferentes.
C uando lleve 2 ó 3 m inutos de práctica, continúe el e jercicio que
\icne a continuación.
Ejercicio E L 5
En este e jercicio tendrá que utilizar su T S R para leer una colum na
formada por frases de 2 palabras.
E l m etrón om o le irá m arcando la velocidad a la que tiene que ir le
yendo, así, cada golpe del m etrón om o le indicará cuando debe cam biar
de renglón. Pruebe a leer tam bién desconectándolo.
Para este ejercicio es válida la misma rutina que le establecí en el e jer
cicio «E L 3» .
Cuando lleve 2 ó 3 m inutos de práctica, continúe el e jercicio que
viene a continuación.
Ejercicio E L 6
En este ejercicio tendrá que utilizar su T S R para leer una colum na
form ada por frases de 3 palabras.
E l m etrón om o le irá m arcando nuevam ente la velocidad a la que tiene
que ir leyendo. Pruebe a leer tam bién desconectándolo.Para este ejercicio es válida la m ism a rutina que le establecí en c i e jer
cicio « E L 3 » .* Le recom iendo que en los próxim os días practique estos 4 ejercicios
alternándolos un p oco a su conveniencia, unos 8 ó 10 m inutos diarios.
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Leyendo a 3 fotos por renglón
U N A vez hem os aprendido a leer colum nas, para poder trabajar la
verdadera técnica de lectura tendrem os que hacer lo propio con
renglones más am plios, pues así serán los que nos encontrem os siempre
que estem os leyendo algo que no sea un periódico.
Es evidente q u e la mayoría d e las veces leerem os una inform ación
cuyo form ato ya esté establecido, y por tanto n o podrem os m odificarlo
en absoluto, tal y c o m o sucede co n los libros, pero otras veces sí que p o
drem os y deberem os cam biarlo, ajustándolo a o tro form ato distinto que
nos perm ita ob ten er el m áxim o rendim iento leyendo, que es aquel cuyos
renglones n o están justificados y se com ponen de 12 palabras tam año
«com o» escritas en Arial 12.
Para poder resolver estos renglones ideales en 3 fo tos, tendrem os que
captar una media de 4 palabras en cada una de ellas. Al referirme a realizar
una fo to , recuerdo una vez más al lector q u e estoy hablando d e mirar sim ultáneam ente un gru p o de palabras m ediante una breve parada visual.
L o más im portante ahora es saber en qué partes concretas del renglón
tenem os q u e realizar dichas paradas. T res fotos son una «gran cantidad
de fotos», por eso , con so lo ubicarlas m edio b ien , es decir, en el lugar
donde más o m enos corresponde, tendríam os que ir ciertam ente muy s o
brados y n o experim entar ningún tipo de dificultad.Así pues, tendrem os q u e realizar la primera fo to en el prim er tercio
del renglón , la segunda en el tercio central, y la tercera en el ú ltim o te rcio. ¿A que esperaba algo así?
O bserve los asteriscos del siguiente par de renglones:
E l p ro y e c t iP d e b ía s e r l le n a d o * h a s ta la a l tu r a d e * t r e s p ie s c o n
u n a c a p a d e * a g u a d e s t in a d a * a s o p o r ta r u n d is c o * d e m a d e ra
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124 C U R SO D E F IN IT IV O D F. L E C T U R A RÁPIDA
Hsto significa q u e tenem os q u e apuntar co n los o jo s a cada u no de los
asteriscos, pero abriendo horizontalm cntc nuestro cam po de visión peri
férica. D e este m od o, usted no d ebe m irar d ich o asterisco, n i siquiera tra
tar de verlo, sino captar to d o lo que hay a su izquierda y a su derecha al
m ism o tiem po. Am plíe su cam po de visión lateral tanto co m o pueda.
[El p ro y e c t i l d e b ía s e r ¡ l le n a d o h a s ta la a l tu ra .d e t r e s p ie s c o n ]
[u ñ a c a p a d e a g u a d e s t in a d a a s o p o r ta r u n |d is c o d e m a d e ra ]
E l tam año d e estas zonas visuales n o está claram ente definido, y tam
p o co se le ocurra lim itarlo en m od o alguno. M uy al contrario , le insisto
una vez más en que trate d e ampliar su cam po d e visión lo m áxim o p o
sible, aunque se solapen las fotos entre sí.
P o r otra parte, creo q u e am bos coincidirem os en el hech o de que us
ted n o va a ir necesariam ente cerrando los o jo s entre fo to y fo to , claro
está. Por esta razón sucede q u e , m ientras saltam os co n los o jo s hacia la
derecha en busca de la siguiente parada fotográfica, aunque nuestros o jos
estén en m ovim iento n o podrem os evitar «pillar» la inform ación q u e sea
fronteriza entre dos zonas visuales consecutivas, es decir, captarem os
aquellas palabras q u e estén «entre fotos».
¿Cuáles son las palabras q u e están entre fotos? Pues son , aproxim ada
m ente, las resaltadas en negrita:
E l proyectil debía ser|¡llenado hasta la a ltura]|de tres p ies con
u n a c a p a d e a g u a |d e s t in a d a a s o p o r ta r un|ldisco d e m a d e r a
Las palabras entre fotos tienen en com ú n su similar posición dentro del renglón, p ero tenga en cuenta q u e nunca aparecerán identificadas
co n precisión, ni falta q u e nos hace.
En realidad m e estoy refiriendo a aquellas palabras que por su ubica
ción no pertenecen claram ente a una zon a fotográfica en co n creto , pero
que en ningún caso podríam os evitar leer, puesto que si n o se llegasen a
enm arcar en ninguna de ellas, siempre aparecerían co m o palabras situa
das en tre fotos, y serían leídas aun coincidiendo co n m i salto. Piense que
los límites para cada foto 110 están perfectam ente definidos, y siem pre pi-
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L E Y E N D O A 3 F O T O S P O R R EN G L Ó N 1 2 5
liarem os algo de inform ación de otras zonas fotográficas contiguas cuyas
palabras tendrían q u e form ar parte, teóricam ente, de otra fo to distinta.
Adem ás tam poco cerrarem os los o jo s a propósito , por lo que será inevi
table captar inform ación tam bién en los saltos, es decir, cuando nuestros
o jos «vuelen por el aire».
Este recurso constituye una herram ienta técnica m uy eficaz, especial
m ente para aquellos q u e hayan desarrollado su m em oria cidética lo sufi
ciente, pues podrán permitirse leer renglones m ás am plios gracias a in
cluir un buen núm ero de palabras entre fotos, aum entando co n ello la
velocidad final d e lectura al n o ten er que increm entar el núm ero d e fo
tos para resolverlos.Cuando una persona desarrolla su m em oria cidética, n o so lo puede
captar más fácilmente aquellas palabras que estén entre fotos, sino que tam
bién realiza cada fo to más rápidamente, ya que necesita un tiem po de ex
posición m ucho m enor para ello , lo que supone un aum ento de su frecuen
cia fotográfica. Sería similar a un velocista de élite que corriese una carrera
de 1 0 0 m etros co n una zancada más amplia que los demás adetas, y encima
dando más pasos por segundo. 1.a velocidad de las fotos y de los saltos
puede llegar a ser tan grande q u e quizá el lector llegue a tener a veces la
sensación de que vuelve a leer de izquierda a derecha, aunque no sea así.
P o r otra parte suele suceder que las palabras entre fotos son captadas
por triplicado, esto es, no solo en el salto , tam bién en las d os fotos que
lim itan, llegando así el lector a leerlas tres veces. Por esta razón , las pala
bras que se encuentran en los lím ites de cada foto constituyen el texto
«m enos im portante» del renglón , puesto que inevitablem ente será el que
más veces leerem os aunque no queram os.
A ten or de lo q u e acabam os de ver, co n el fin de ob ten er el m áximo
rendim iento tendrem os q u e desplazar las d os fotos de los extrem os (pri
m era y tercera) un p oqu ito hacia el exterior del renglón , para poder faci
litar así la aparición de palabras entre fotos. D e este m od o, el asterisco
que m arca el punto central del g lobo visual, quedaría m ejor situado si lo
ubicásem os en los siguientes lugares:
E l p r o * y e c t i l d e b ía s e r l le n a d o * h a s ta la a l tu r a d e t r e s * p ie s c o n
u n a c a * p a d e a g u a d e s t in a d a * a s o p o r ta r u n d is c o d e * m a d e r a
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1 2 6 C U R S O D E F IN IT IV O D K L E C T U R A RAPIDA
Las fo to s serán ahora más sencillas de resolver gracias a agrupar un
m enor núm ero de palabras:
N o se preocupe, ni m ucho m enos, p o r la aparente com plejidad de es
to s m atices que estam os viendo. Realm ente los hago porque no trato de
cualquiera, sino porque vengo del m undo de la com petición más elitista,
capaz de leer la in form ación co n absolu ta nitidez y co n m ayor v elo ci
dad aún?
Por e jem p lo , puedo m em orizar en 0 ,5 segundos, co n total facilidad,
un núm ero binario de este tam año:
A unque necesite ese tiem po para m em orizarlo, soy capaz de leerlo
perfectam ente en 0 ,2 segundos, ya q u e leyendo siempre se desarrolla una
leer a gran velocidad n o está reñido con la com prensión ni co n la m em o
rización, sino que encim a la facilita, (siem pre que se trate de una técnica
de lectura suficientem ente entrenada, claro está).
En el m undo de la com petición siem pre estam os tratando de llegar
un p oco más lejos, y u no d e m is mayores deseos es que todos los segui
dores de m is técnicas (obviam ente parecidas a las de otros autores predecesores m íos, pero en ningún caso iguales, ni en forma ni en entrena
m iento) estén siempre un paso por delante de los demás.
Así pues, co n este curso pretendo que el lector no tenga puntos débi
les y que su m ejora no se limite a la que sim plem ente obtendría aplicando
una técnica cualquiera. Es cierto que co n una buena técnica se puede m c-
explicarle una técnica de lectura superficial, c re o que eso lo puede hacer
donde hasta los más m ínim os detalles cobran una vital im portancia.
B u en o , relájese un p oco ahora...
¿C óm o cree usted q u e podría m em orizar tan rápidamente si fuese in-
0 1 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1
mayor velocidad que m em orizando. D e este m o d o podem os deducir que
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L E Y E N D O A 3 F O T O S P O R R E N G L Ó N 127
jorar, pero para obtener el máximo rendimiento, dicha técnica tiene que ser complementada con un entrenamiento que también le permita desarrollar otras capacidades necesarias para multiplicar y consolidar realmente sus velocidades de lectura, de procesamiento mental y de memorización.
Si conseguimos esto (m ejor dicho, cuando lo consigamos) será un éxito para ambos, y eso es precisamente lo que busco. Nuestro objetivo común es que usted mejore lo más posible, pues estamos en un mismo equipo. Si gana, yo gano, y no sé a usted, pero a mí m e encanta ganar.
Bueno, ya nos hemos relajado un poquito con este rato de charla. Volvamos ahora al tema que nos ocupa.
Veamos, si usted necesitase medio segundo para realizar una foto y pasar a la siguiente, ¿cuánto tiempo tardaría en leer el renglón que sigue a continuación?
[El proyectil debía serfieñado hasta la aitüra|[de tres pies con
Pues tardaría exactamente un segundo y medio, puesto que tendría que realizar 3 fotos, y 3 x 0 ,5 = 1,5 (las matemáticas siempre han sido mi punto tuerte). Por otra parte, com o el renglón tiene 12 palabras, estaría leyendo entonces a una velocidad de 8 palabras por segundo, o lo que es lo mismo, a 4 8 0 pal/min, aproximadamente al doble de velocidad a la que lo hace un estudiante universitario medio.
¿Y que sucedería ahora si pudiese realizar esas fotos en la mitad de tiempo que en el supuesto anterior? Pues que estaría leyendo dos veces más deprisa, a la muy respetable velocidad de 9 6 0 pal/min, o lo que es lo mismo, cuando un universitario hubiese terminado de leer un libro, usted ya habría leído 4 . Si quiere otro ejemplo comparativo, aquí va: todo lo que ese estudiante universitario avanzase en 4 años, usted lo podría hacer en uno solo y dedicar los otros 3 a irse de vacaciones, ¿es correcto? ¿Se imagina hacer una carrera universitaria de 5 años en 1 año y 3 meses? Esta gran reducción de tiempo sería gracias a la lectura rápida exclusivamente, pero aún podría ser mucho mayor si también fuese acompañada de unas técnicas de estudio altamente eficaces.
Bueno, bueno, relájese. No crea que todo es color de rosa. Sucede que por m ucho que usted lea, el tiempo de exposición para cada foto apenas
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1 2 8 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
lo podrá reducir. D e este m o d o , cuando posea una gran técnica de lec
tura, su velocidad fotográfica apenas habrá aum entado un p o co en este
sentido , y pronto se estancará de form a definitiva. Por esta razón surge
la necesidad de entrenar y de invertir un tiem p o extra que luego recupe
rará co n creces.
M ucha gente admira o envidia a otras personas por la capacidad que
demuestran para realizar ciertas proezas, pero n o se paran a pensar sobre
el tiem po y esfuerzo que han invertido para adquirirla. Si usted n o está dis
puesto a entrenar un poquito , lo m ejo r sería que dejase este curso, pues el
entrenam iento es una parte im portantísim a que hace a m i m étodo dife
rente de los dem ás, y este curso se le quedaría muy grande y com plejo. En
tal caso le bastaría co n leer alguna técnica más sencilla de cualquier o tro
autor que vaya directam ente al grano. Eso sí, su m ejoría, en caso de pro
ducirse, también sería m is sencilla, y tan débil que lo más probable es que
volviese a leer de izquierda a derecha pasados unos días. Por el contrario,
si usted se lanza a por todas y com pleta este curso tal y com o está co n cebido, entonces hablarem os de m ejora con letras mayúsculas. S e le abrirán
las puertas a otra dim ensión que nada tiene que ver co n la actual.
L os excelentes resultados q u e siem pre he ob ten id o en las com peticio
nes están em pezando a atraer a la ciencia. A gradezco desde aquí a mi
querido am igo, el profesor y científico M anuel L oech cs su im portante
aporte co n los resultados del experim ento de percepción al que fiie so
m etido mi cerebro en m arzo de 2 0 0 9 . Sucedió algo que y o n o podía im a
ginar. ¡Vaya, parece ser que veo aparecer las cosas antes q u e los dem ás, y
eso m e reporta ciertas ventajas a la hora de leer y m em orizar rápido! N o ,
si al final habrá algún com petidor que m e llame «ventajista».
Supongo en ton ces que ten go cierta ventaja cuando em piezo a m e
m orizar una inform ación que los dem ás com petidores aún no han visto,
pero ¿por qué sucede esto?
Al m argen de lo que op ine la ciencia so bre cuestiones innatas, so lo
puedo decir que he desarrollado novedosas técnicas de trabajo , cuya efi
cacia tam bién ha sido sobradam ente acreditada p o r los m em orizadores
más rápidos del m undo, por mis alumnos. Tam bién he diseñado entrena
m ientos que estoy seguro han repercutido en saturar el caudal de inform a
ción que recorre mi nervio óp tico y llega al cerebro , donde tam bién , di-
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L E Y E N D O A 3 F O T O S P O R R EN G L Ó N 129
c h o sea d e p aso , se h a co n sta ta d o q u e en tran en ju e g o u n m a y o r n ú m e ro
d e n eu ro n as q u e adem ás trabajan d e fo rm a m ás rápida y e lectiva , g e n e
ra n d o u n voltaje y u n a p o te n cia superior.
Si esto ha sido en parte el resultado de algún tipo de hipertrofia neu-
ronal al tratar m i cereb ro de digerir to d o el caudal y presión de la infor
m ación que le iba haciendo llegar, so lo la ciencia podrá confirm arlo al
gún día, pero claro, eso so lo será posible siem pre que se desee continuar
co n esta línea de investigación abierta (actualm ente parada por falta de
fondos). E n cualquier caso, nos encontram os, sin ningún género de duda,
ante lo que supone una im portantísim a fílente de interés en la lucha co n
tra el alzhéim er y otras enferm edades degenerativas d e nuestro cerebro.
Para term inar este capítulo, considere q u e leer un renglón haciendo
3 foros n o es ni m ucho m enos el lím ite de su capacidad fotográfica. De
hecho, si utiliza suficientem ente su cam p o d e visión lateral, las fotos que
realice se irán solapando entre sí, pues en cada una de ellas irá captando
cierta inform ación extra perteneciente a otra zona visual contigua.
P o r esta razón se hace aconsejable trabajar para aum entar la amplitud
lectora hasta p<xler resolver un renglón ideal en 2 fotos, p ero esto será
tem a del p róxim o capítulo. A hora le d ejo co n las prácticas y entrenam ien
tos correspondientes a la lectura de renglones en 3 saltos.
Ejercicio E L 7
D e je m o s ah ora la lectura en co lu m n a (siem pre q u e le haya d e d ica d o
u n m ín im o d e 3 ó 4 d ías), y p asem o s a h a cer prácticas c o n este n u e v o e
im p o rtan tís im o e n tren am ien to d e lectu ra g u ia d a , en el q u e ten d rá q u e
resolver cad a re n g ló n en 3 fo tos.
Al ritm o del m etrón om o, un par de puntitos de co lor (guías) darán
dos saltos hacia la derecha, dividiendo e l renglón en 3 zonas visuales. U s
ted tiene que tratar de leer haciendo una fo to en cada zona. Las guías le
ayudarán a q u e abra su cam p o d e visión lo suficiente para ello.
Observe que en la pestaña «C onfiguración» podrá seleccionar el ta
m año y co lor de las guías. Realice diversas pruebas hasta sentirse cóm odo
con ellas. Al principio es conveniente q u e sean más grandes y vistosas, y
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1 3 0 C l 'R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
que se lim ite sim plem ente a seguirlas, sin leer el tex to . Las guías consti
tuirán un excelente apoyo visual para ayudarle a m ejorar la técnica de lec
tura, y tam bién la agilidad y precisión de sus ojos.
C uando tenga una desenvoltura im portante, trate d e leer sin prestarles atención. Para ello seleccione un segundo color q u e sea m enos visible
que el prim ero, d e form a que cuand o las guías cam bien , usted haya co
gido c ier to autom atism o y entonces le sea más sencillo soltarse a leer sin
preocuparse por ellas.L uego, pruebe a quitarlas com pletam ente (seleccione «nunca» en la
pestaña «configuración»). D e este m od o, lea siguiendo solam ente el
ritm o del m etrónom o. Después quítelo tam bién pinchando en su icono.
R u tin a d iaria d e en tre n a m ie n to p ara el e je rc ic io « E L 7 »
• Em piece por el nivel 1 , y a medida que vaya progresando y sintién
dose có m o d o , suba la dificultad hasta el nivel 2 , y luego hasta el 3 .
N o podrá pasar de esc nivel en esta primera fase de entrenam ientos.• Prepare sus propios textos para enriquecer sus prácticas.
• L e recom iendo que entrene con su T S R unos 1 0 m inutos diarios ha
ciendo m uchas pruebas, y probando configuraciones distintas, co
lores, tam año, núm ero de renglones que quiere q u e aparezca cada
tipo de guía, etc.
• En lo sucesivo use esta técnica fotográfica siem pre q u e tenga que
leer algo.
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Leyendo a 2 fotos por renglón
Le e r realizando 2 fotos por cada renglón tiene q u e ser nuestro pró
xim o ob jetivo final. Las ventajas q u e presenta esta técnica respecto
a la lectura en tres fotos son m uy considerables. E n tre ellas cabe destacar
las siguientes:
1 .a M ayor velocidad de lectura gracias al agrupam icnto de más pala
bras por fo to . En con creto , la velocidad de lectura podría aum en
tar hasta casi e n un 50% , dado que se trata de una relación 2 a 3 .
2 .a M e jo r com prensión del tex to , al entender antes y m ejo r la idea
principal y sus secundarias.
3 .a M ayor concentración , pues esta va en relación directa co n la velo
cidad de lectura, co n la com prensión y co n el disfrute de la activi
dad, q u e sin duda ahora será m is gratificante.4 .a M ayor velocidad de procesam iento mental una vez esa velocidad
superior se haya consolidado.
Para q u e la ganancia d e velocidad que se ob tien e al leer cada
renglón en d os fotos sea d irectam ente proporcional a la velocidad
que desarrollábam os al leerlos en 3 , será necesario m antener la
misma frecuencia fotográfica, es decir, hay q u e m antener el ritm o. B ien es cierto que al principio, dicha frecuencia será lógicam ente algo m enor, pues tendrem os q u e trabajar co n zonas visuales más
amplias y, por tan to , m ás dificultosas. Adem ás supondrá un incre
m ento e n la cantidad de información que recibimos, el cual tendrá
que llevar aparejado o tro aum ento similar en nuestra velocidad de
procesam iento m ental si no querem os quedam os desconectados
de lo que vam os leyendo. En cualquier caso, co n la suficiente prác
tica y entrenam iento, nuestra frecuencia fotográfica para resolver
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132 CU RSO D EFIN ITIV O D E LECTURA RÁPIDA
los renglones en 2 fotos debería llegar a ser prácticamente la misma que para hacerlo en 3.
5 .a Seguimiento mecánico más sencillo. ¿Qué significa esto? Piense el lector en el limpiaparabrisas de un automóvil. Cuando leemos a dos saltos por renglón, en cierto m odo nos parecemos a ese limpia- parabrisas funcionando. Tanto si realizamos los apoyos visuales mediante un bolígrafo com o si los hacemos con nuestro dedo, el efecto resultante será el de un vaivén compuesto por un movimiento pendular muy fácil de llevar a cabo. Por el contrario, el lector que hace tres fotos por renglón tiene que realizar un leve juego de muñeca para llegar el tercero de ellos, movimiento este que tenderá a deformar un poquito la linealidad de los dos anteriores.
6 .a U n mejor automatismo.Al ser el movimiento pendular anterior más natural, también
se automatizará con mayor rapidez, lo que posibilitará un aprendizaje mecánico más sencillo, o al menos con menos trabas. Leyendo en 3 fotos, subconscientemente se hace un pequeño esfuerzo para alinear todas las fotos y saltos de cada renglón, dado que es más difícil mantener una línea recta haciendo tres apoyos que haciendo dos.
En resumen, desde el punto de vista mecánico que concierne al movimiento de la mano, leer realizando 3 fotos por renglón será un poquito más difícil que hacerlo en 2 , pero aún con todo, estas ventajas son mínimas, lo que significa que, obligatoriamente, tendremos que empezar nuestro aprendizaje leyendo en tres fotos por ser bastante más asequible en general.
Pensemos también que la mejora de la velocidad de lectura tiene que ser paralela al incremento de la velocidad de procesamiento mental, y esta tendrá que ser bastante mayor si pretendemos leer en 2 fotos por renglón. D e alfí que no se trate únicamente de adquirir la técnica adecuada para leer más deprisa, sino también de entrenar y mejorar nuestra capacidad mental para poder procesar más rápidamente, y eso requiere un tiempo y una progresividad en la dificultad de nuestras prácticas, pues en caso contrario no conseguiríamos irnos resultados satisfactorios.
Pasemos ahora a las prácticas que requiere la lectura de 2 fotos por renglón.
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L EY E N D O A 2 F O T O S P O R R EN G L Ó N 1 3 3
Ejercicio E L 8
E jercicio de lectura guiada en el q u e tendrá q u e resolver cada renglón
en 2 fotos.
R u tin a d iaria d e e n tre n a m ie n to p ara el e je rc ic io « E L 8 »
• P o r favor, repita el m ism o tipo de trabajo que h izo co n el ejercicio
« E L 7 » al final del capítulo anterior. T o d o es exactam ente igual,
salvo que ahora leerá cada renglón en 2 fotos en vez de en 3 .
• Recuerde preparar sus propios textos para enriquecer las prácticas.
• L e recom iendo que practique co n su T S R unos 1 0 m inutos dia
rios, alternando la lectura en 2 foros co n la lectura en 3 . Cuando
sea capaz de leer correctam ente en 2 fotos, lea ya siempre em plean
d o dicha técnica, pero mientras tanto m antenga esa alternancia todo
el tiem po que necesite.
• Recuerde emplear esta técnica en lo sucesivo. Hágalo así siempre que tenga q u e leer algo.
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Análisis de la lectura rápida
E N este capítulo conocerem os a fon d o cada u no de los factores que
hacen posible !a existencia de una técnica de lectura rápida y eficaz. Estos factores son los siguientes:
1 .° T écn ica de lectura propiam ente dicha.
2 .° Velocidad de crucero.
3 .° Velocidad final de lectura (velocidad propiam ente dicha).
4 .° Velocidad de lectura m áxim a (puntas de velocidad).
5 .u Velocidad de procesam iento m ental.6 .° Velocidad de m em orización.
7 .° Retentiva.
8 .° Velocidad de lectura óptim a.
9 .° Capacidad lectora.
1 0 .° Factores psicológicos.
Casi todos estos los factores son en realidad distintos tipos de veloci
dades de trabajo.
1.° Técnica de lectura
U n a sólida técnica de lectura n o s aportará la base necesaria para c o n
seguir el m áxim o rendim iento en este apasionante m und o, gracias a su
utilización en las prácticas, en los entrenam ientos, y en las constantes lec
turas posteriores.
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1 3 6 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
2 . ° V e lo c id a d c r u c e r o d e le c t u r a
V e . E s la velocidad que tend em os a m antener, o que querem os m an
tener, durante la lectura de un texto , aunque no fuésemos capaces de com
prender nada de lo que estam os leyendo, ni de retener finalm ente nin
guna inform ación de lo leído.
¿Para qué sirve entonces este valor si no influye en él ni la com pren
sión ni la retentiva? Piense el lector que un valor a lto de V e es el reflejo
de la consolidación de una brillante técnica que nos perm itirá desplazar
nos p or el texto a gran velocidad y de form a cóm oda, proporcionándonos
además una sólida base operacional provista de un gran m argen de segu
ridad para trabajar eficazm ente otras velocidades de lectura, y entrenar
capacidades m entales com plem entarias.
D e este m od o, el lector q u e posea una V e m uy alta y eficaz, será capaz de:
a ) Aplicarla para la lectura de cualquier texto , beneficiándose direc
tam ente de ttxlas sus ventajas.
b) H abrá desarrollado una parte d e su m em oria eidética. Esta m em o
ria nos perm ite captar nítidam ente una inform ación q u e so lo haya
sido vista en una fracción de segundo.
c) Tendrá una gran agilidad, precisión y coordinación en el m ovi
m iento de sus ojos.
d) Será poseedor de una im portante velocidad m ental d e procesa
m iento de d atos, y previsiblem ente tam bién de m em orización.
f) Podrá realizar prácticas y entrenam ientos superiores q u e le lleva
rán a perfeccionar otras capacidades mentales.
Para que el valor de V e sea el m áxim o posible, habrá que cuidar tam bién el form ato del tex to , tal y co m o ya dijim os. E l m ejo r tipo de letra
será la arial 1 2 , y el tam año ideal de las renglones será el com puesto por
12 palabras «com o» escritas en Arial 12:
« c o m o c o m o c o m o c o m o c o m o . . .» ( 1 2 veces).
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A N A LISIS DF. IA L E C T U R A RÁPIDA 1 3 7
Por supuesto, sobra decir que el valor de V e será el mayor de todos si
n o tenem os en cuenta las breves puntas d e velocidad que podam os c o n
seguir en algún m om ento dado de la lectura.
También es obv io que será m ejo r cuanto m ayor sea su valor, pero
siempre que se trate de una lectura técnica, claro está. C o m o su valor
tiende a infinito, teóricam ente el valor de V e podría llegar a ser tan alto
que n o tuviese ningún sentido. En este caso su utilidad se perdería por
com p leto , y entonces ya no hablaríamos d e lectura, sino a lo sum o de un
simple y superficial o je o d e la inform ación.
* Por favor, para poder m overnos más ágilm ente por el curso, trate
usted de familiarizarse co n todas las abreviaturas que aparecen en este ca
pítulo. Tam bién le recom iendo que lea detenidam ente el glosario de tér
m inos que figura al final del libro.
3 . ° V e lo c id a d f i n a l d e le c t u r a
V . E s la velocidad media de lectura (o velocidad final) q u e hem os o b
tenido al term inar de leer un texto , es decir, el núm ero resultante, en ppm,
al que hem os estado leyendo de prom edio, aunque n o hubiésem os c o m
prendido nada de lo leído ni hubiésem os retenido finalm ente ninguna in
form ación.
Aclarem os que el valor de esta velocidad nunca va a coincidir exacta
m ente co n el de V e , aunque obviam ente serán parecidas. V siempre será algo menor.
4 . ° V e lo c id a d m á x im a d e le c t u r a . P u n t a s d e v e lo c id a d
V x . E s la velocidad máxima de lectura que som os capaces de m ante
n er durante al m enos 1 0 segundos, p ero conservando intacta toda nues
tra técn ica fotográfica. E n otras palabras, son las puntas alcanzadas de ve
locidad real y comprensiva.
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138 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
5.° Velocidad de procesamiento mental
V p. Es la velocidad con la que opera nuestra mente para manejar los datos que percibe. C on referencia a la lectura, V pm ax es la máxima velocidad a la que somos capaces de leer manteniendo una sensación de to tal comprensión de todo lo que vamos leyendo, aunque al final no fuésemos capaces de retener nada de lo leído. Dicho de otro modo: es la máxima velocidad a la que somos capaces de ir siguiendo un texto sintiendo a la vez que lo vamos siguiendo.
La persona que posea una Vp alta habrá desarrollado la capacidad mental de la rapidez comprensiva, y será capaz de procesar fácilmente grandes cantidades de información que le lleguen a través de cualquier me
dio además del escrito, es decir, no solamente mientras lee, también mientras escucha, mientras ve imágenes, etc., pues su mente se habrá convertido en un procesador mucho más rápido y eficaz para todo. Así pues, una alta Vp nos permitirá comprender una información muy densa aunque la estemos recibiendo a gran velocidad.
Para procesar más rápidamente la información que leemos, también es fundamental adquirir una gran cantidad de vocabulario y ser capaz de usarlo fluidamente, para de este m odo ganar en entendimiento y no estar constantemente frenados por la falta de comprensión. El m ejor modo para ello es leer m ucho, pero hay que hacerlo técnicamente, claro está, no de izquierda a derecha, esto ya debe ser historia. Este punto es evidente, porque si se carece del suficiente vocabulario y se desconoce el significado de muchas de las palabras que nos van apareciendo, difícilmente podremos procesar la información que nos transmite el texto. Este hecho aún será más obvio si nos encontramos ante lecturas de temas científicos o técnicos que contengan una gran cantidad de vocabulario específico.
Por otra parte, cuando leemos textos en los que el ñeno del vocabulario es inexistente o apenas representa una mínima limitación, com o será la mayoría de las veces, la técnica de lectura se impone, y la velocidad de crucero aumentará claramente. Ahora sí que resulta necesario haber entrenado y desarrollado una buena Vp si queremos ir comprendiendo y asimilando toda la información a la misma velocidad a la que la vamos le
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A N Á L IS IS D E L A L E C T U R A R Á P ID A 139
yendo. Así pues, si queremos que nuestra velocidad de lectura nos sirva para algo, tendremos que ser capaces de procesar muchos más datos por segundo.
6.° Velocidad de memorización
V m . En relación a la lectura, es la velocidad a la que estamos memo- rizando los datos que leemos. Unas Ve y Vp ideales nos permitirán o b tener la máxima velocidad de memorización (V m m ax).
Este valor será el más pequeño de todos y, desde luego, también será por lo general el más importante, porque de nada nos serviría leer algo, aunque fliese con total comprensión, si al final no pudiésemos ser capaces de recordarlo.
Su valor no es necesariamente mejor cuanto más baja sea nuestra velocidad de crucero (Ve), sino que esta tiene que ser equilibrada, puesto que si es más baja de su valor ideal, nos faltará velocidad de enlace entre los datos y perderemos más fácilmente las ideas que nos transmite el texto; además tenderemos al aburrimiento y a la desconcentración. Por otra parte, el valor de Vm también será menor si estamos desarrollando una velocidad de crucero excesiva. Además, Vm puede cambiar sustancialmente de
pendiendo del tipo de información con la que nos enfrentemos, así com o de la concentración y motivación que tengamos en esos momentos.
El lector que posea una Vm alta y eficaz ya contará de partida con una gran rapidez comprensiva (Vp) y, por supuesto, también será capaz de desarrollar una gran velocidad de crucero mientras esté leyendo. De este modo podrá memorizar de forma veloz toda la información que capte a través de cualquier medio además del escrito, por cualquiera de sus sentidos, pues su mente se habrá convertido en un procesador mucho más rápido y eficaz para todo.
Com o el lector podrá comprobar fácilmente, la primera velocidad de lectura que hemos visto, la velocidad de crucero, incluye a la velocidad de procesamiento, que a su vez incluye a la de memorización:
V e > V p > V m
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140 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
O bsérvese la im portancia que tiene convertir a nuestra m ente en un
procesador m ás rápido y eficiente, así co m o la gran e inseparable relación
existente entre la lectura rápida y la m em oria rápida. Pensem os que el
simple hech o d e leer rápido careciendo de la suficiente capacidad para
m em orizar rápidam ente, n o nos servirá absolutam ente para nada y será
un tiem po perdido, puesto que tras leer un texto apenas tendrem os más
conocim ientos de los q u e teníam os antes de haber em pezado a leerlo. S e
ría algo similar, y tan p o co práctico, co m o poseer m ucho dinero en una
isla desierta, donde tuviésemos que vivir el resto de nuestros días, y
donde nunca pudiésem os gastarlo.
A m o d o de ejem p lo, y co n el fin de ilustrar m ejo r las ventajas que
conllevan un procesam iento m ental más rápido y una alta velocidad de
m em orización, así co m o para dem ostrar tam bién la gran c inseparable re
lación existente entre la velocidad d e lectura y la de m em orización, citaré
mi participación en un to rn eo de m em oria rápida celebrado en Valencia
en el m es d e diciem bre de 2 0 0 8 . En este to rn eo m em oricé 8 8 núm eros
binarios e n 4 segundos, 8 dígitos más que mi récord del m undo estable
cido en 8 0 d ígitos. M em orizar núm eros binarios (ceros y unos) en 4 se
gundos es una de las 6 pruebas estándar existentes en las com peticiones
oficiales de m em oria rápida.
Pues bien, para m em orizar a lgo , lógicam ente p rim ero hay que ser ca
paz de leerlo, pero ¿qué sucede una vez has term inado de leer esa can tidad de núm eros tratando de retenerlos? Im agínese el lector tratando de
escribir a continuación en un papel, u no a tino, los 8 8 dígitos que for
man la azarosa secuencia que acaba d e visualizar en esos 4 segundos de
tiem po. Se tarda bastante m ás tiem po en escribirlos que en m em orizar-
los, y m ientras los va escribiendo n o puede permitirse perder de la cabeza
los núm eros restantes q u e aún le faltan por anotar, sino que además tiene
que ser capaz d e m antenerlos «in m ente» co n total nitidez, ya que un
solo erro r q u e com eta al escribirlos, y el in tento será considerado nulo.
Por o tra parte, la m is m ínim a duda o titu b eo a la hora de anotar un nú
m ero puede com prom eter toda la inform ación que aún tenga pendiente de escribir.
.Aprovecho también este ejem plo para desmentir las creencias de quienes
piensan que los lectores rápidos no leem os bien toda la inform ación, que
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A N Á LISIS D E LA L E C T U R A RÁPIDA 1 4 1
so lo lo hacem os superficialm ente, o bien q u e n o nos enteram os de todo
lo que leem os. C reo q u e gracias a ese ejem p lo queda patente que sí la le
em os to d a , y además de form a totalm ente nítida. T am bién sirve para d em ostrar q u e se puede leer, procesar y m em orizar a la vez, y to d o ello a
gran velocidad. D e o tro m od o, ¿cóm o íbam os si n o a ser capaces de re
tener secuencias tan largas de núm eros binarios, co n el 100% de preci
sión, en tan p oco tiempo? Pensem os además que dichas secuencias están
com puestas a su vez por m icrosecuencias internas q u e poseen com bina
ciones de núm eros m uy parecidas entre sí, puesto que so lo existen «unos»
y «ceros», e fecto este q u e eleva enorm em ente la posibilidad d e confu
sión, y que exige, por tan to , una m ayor nitidez en los procesos de lectura
y d e m em orización.
Efectivam ente, leer y m em orizar secuencias d e núm eros binarios es
m ucho más difícil q u e leer y retener un te x to form ad o por palabras, que además cuenta co n la ventaja de q u e estas están interconectadas entre sí
form ando parte de una idea co m ú n , idea que a su vez está d en tro un
co n tex to ló g ico aún mayor. Las ideas generales, o los co n tex to s lógicos,
son desde luego inexistentes en las largas, azarosas y parecidas co m b i
naciones binarias co n las que ten em os que batallar los m em orizadores.
P o r esta razón, c re o q u e d eb e quedarle com p letam ente claro al lector
que, si en apenas unos segundos se pueden m em orizar nítidam ente co m
plicadas secuencias form adas p o r docenas de núm eros binarios, cuyo
parecido exige una enorm e precisión lectora y m cm orística, evidente
m ente se podrá llegar m ucho m ás le jo s leyendo palabras, infinitam ente
m ás distintas en tre sí, y q u e encim a están unidas m ediante tram as ló g i
cas de inform ación.1 j a velocidad de m em orización (V m ) posee, p or tan to , el valor m enor
de cuantos influyen en una lectura rápida, eficaz y provechosa, y siempre
será la parte más lenta de un proceso de estudio y aprendizaje, p ero desde
luego, tam bién será la más im portante, pues decide si el tiem po que he
m os invertido anteriorm ente para leer nos servirá de algo , o si por el c o n
trario habrá sid o un tiem po perdido. A sí, en m i caso necesito 4 segundos
de tiem po para m em orizar 8 8 d ígitos binarios, pero m e basta co n p oco
más de 1 segundo para p od er leerlos y procesar correctam ente toda su
inform ación. C o m o puede apreciarse co n este e jem p lo , la velocidad de
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142 C U R S O D E F IN IT IV O DF. L E C T U R A RÁ PID A
lectura es claram ente superior, pero siempre que nos enfrentem os a una
lectura de aprendizaje tendrá que estar supeditada a la de m em orización.
A m od o de e jercicio experim ental, trate el lector de retener la frase y
el núm ero binario q u e aparecen a continuación , observándolos so lo du
rante dos segundos. En am bos casos, el núm ero de caracteres totales es
el m ism o:
L a c a s a d e l b o s q u e e s tá s i tu a d a ju n t o a u n r í o m u y la r g o
10 0101 001 011011 1001 0101001 10101 1 00 010 110 10010
¿Que inform ación es más fácil de leer, d e procesar y de memorizar?
Evidentem ente, creo que todos estarem os d e acuerdo en que es m u
ch o más sencillo procesar y m em orizar la frase que la secuencia binaria.Para ser capaz de m em orizar 3 0 núm eros binarios en 1 segundo hay
que ser capaz de leerlos co n nitidez en aproxim adam ente 0 ,5 segundos,
o lo que es lo m ism o, hay q u e tener una velocidad de lectura de 6 0 b i
narios por segundo, dado q u e la relación m edia entre la velocidad d e lec
tura y la de m em orización sería en este caso de 2 a 1 aproxim adam ente.
O bserve ahora co n atención esta comparativa:
1010 1010 1010 1010 1010 1010 1010 10c o m o c o m o c o m o c o m o c o m o c o m o co m o
E n ella se puede observar q u e 3 0 núm eros binarios equivalen en e x
tensión a 7 palabras (recuerde el lector q u e usábam os la palabra «com o»
a m od o d e regla), lo cual quiere decir que el esfuerzo del o jo necesario
para cubrir to d o el cam po de visión de cada renglón será idéntico en am
bos casos, co n independencia del tip o de inform ación de que se trate.
L a casa d e l b o s q u e se h a lla ce rca d e a q u í
c o m o c o m o c o m o c o m o c o m o c o m o co m o
A unque la frase anterior está com puesta por 9 palabras, tras ser pasada
por la criba de nuestro corrector de tam año, quedará finalmente calibrada co m o si tuviese 7 .
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A N Á L ISIS D K LA L K C T L 'R A R.ÁPIDA 1 4 3
D e este m od o, si una persona fuese capaz de leer 7 palabras por se
gundo, debería poder hacer lo m ism o co n 3 0 núm eros b inarios, aunque
no pudiese procesarlos, puesto q u e ocupan el m ism o espacio físico:
E l g a ra je d e m ad era e s tá b ie n c o n s tru id o
1 0 1 0 10 1 0 1 0 1 0 101 0 101 0 1 0 1 0 1 01 0 10
Por otra parte, si alguien fuese capaz de m em orizar (ya no de leer) 3 0
binarios en 1 segundo, sería porque su velocidad d e lectura estaría en
to rn o a los 6 0 binarios por segundo ( 3 0 x 2 ) , com o ya dijim os, o lo que
es lo m ism o, en to rn o a las 1 4 palabras p o r segundo.
Por este m otivo, si alguien pretende m em orizar 3 0 núm eros binarios
en 1 segundo, tendrá q u e ser capaz de desarrollar durante ese tiem p o una
velocidad de lectura de al m enos 8 4 0 pal/m in ( 1 4 x 6 0 ) y, p or otra parte,
tam bién tendría q u e ser capaz d e procesar la inform ación binaria a esa
misma velocidad, algo todavía bastante más com plicado que la formada
exclusivam ente por palabras.
En la práctica hay un im portante m atiz que desvía considerablem ente
el valor de la velocidad requerida para m em orizar durante tan co rto es
pacio de tiem p o , pues n o es lo m ism o estar leyendo un texto a una velo
cidad de cru cero continua, q u e estar a la espera d e ver aparecer súbita
m ente un núm ero en la pantalla de un ordenador, donde el tiem po de
reacción penaliza de media 0 ,2 segundos o un poquito más. Por esta razón,
para una prueba de m emorizar núm eros binarios en 1 segundo, usted real
m ente dispondría de unas d e 8 / 1 0 d e segundo d e tiem p o efectivo, por
lo q u e la velocidad de lectura requerida para ello sería aproxim adam ente
un 25% m ayor q u e la anunciada anteriorm ente, siendo finalm ente nece
sarias unas 1 .0 5 0 pal/min.
D esde luego q u e n o hará falta m antener esa velocidad de lectura du
rante m ucho tiem p o , en realidad so lo será necesario hacerlo durante 1 se
gundo escaso, pero durante ese valioso segundo, su m ente estará p ro ce
sando nada m enos que el equivalente a 1 .0 5 0 palabras por m inu to , o
m edido e n segundos, unas ¡1 8 palabras por segundo! ¿L e parece un buen
entrenam iento para m ejorar su velocidad de procesamiento?
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D e este m od o, la lectura y m em orización de núm eros binarios, al estar
estos com puestos por la mínima unidad de inform ación posible, solo 2 ca
racteres (u n o solo no tendría sentido, ¿verdad?), agilizarán su m ente de
form a considerable, pues no supondrán ningún freno en su com prensión.
Además, dada la gran similitud que poseen sus secuencias, se requiere la ad
quisición de una gran velocidad-calidad en el procesam iento de su infor
mación para ser capaces de analizarlas y distinguirlas rápidamente, así com o
una gran precisión fotográfica para poder m em orizarlos sin contundirlos.
Por otra parte, si usted piensa que es absolutam ente im posible m em o-
rizar 3 0 núm eros binarios en 1 segundo, le contestare co n m ucho gusto
que m e siento orgulloso de haber form ado a bastantes personas capaces
de h acerlo , quienes además lo consideran bastante sencillo.
A to d o esto m e refiero cuand o hablo de aum entar la velocidad de
procesam iento y de m em orización, a ser capaces de m antener de form a
nítida en nuestra m ente una inform ación que haya sido leída rápidam ente,
incluso fugazm ente, aunque se trate d e algo tan com p lejo y contuso com o
tratar de m em orizar docenas de núm eros binarios.
Así pues, y retom ando la teoría , las tres velocidades básicas de lectura
son: V e , V p y V m .
7.° Retentiva
E s el tiem po q u e som os capaces de m antener almacenada en nuestra
m ente, de form a nítida, voluntaria y controlada, una inform ación previa
m ente m em orizada.
D ebem os referirnos a este term ino co m o «capacidad de retentiva», y
no co m o «velocidad de retentiva».
¡Cuidado! N o es lo m ism o retentiva q u e m em orización. La retentiva
es una consecuencia posterior, de form a q u e solam ente se puede retener
algo que ya haya sido m em orizado, p o r eso , para hablar de retentiva tiene
que haber existido previamente una m em orización. U n a persona co n una
gran velocidad de m em orización podrá m em orizar o alm acenar rápida
m ente una inform ación, pero si su retentiva n o es alta, tam bién la olvi
dará co n rapidez.
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A N Á LISIS D E LA L E C T U R A RÁ PID A 1 4 5
I-a retentiva tampoco es lo mismo que la memoria, pues tiene que ver con la capacidad para almacenar voluntariamente, y de forma controlada, una información que va destinada a un fin en concreto, mientras que la memoria funciona de forma automática, y con frecuencia lo hace escapando a nuestro control y sin nuestro consentimiento.
8.° Velocidad óptima de lectura
VO. Salvo que estemos estudiando, normalmente no tendremos que memorizar lo que leemos. Muchas veces estaremos ante una simple lectura informativa, de repaso, de ocio, etc. Así pues, V O es la velocidad de
lectura que nos permite optimizar nuestro tiempo en relación con el destino de la información que estemos leyendo. O dicho de otro modo: VO es la máxima velocidad a la que conseguiremos leer una información para cumplir a la perfección nuestro objetivo con ella.
V O es el valor más importante de todos, pues será el que nos indique la verdadera eficacia de nuestra rapidez de lectura. Por esta razón prefiero escribirlo con 2 letras mayúsculas.
Por ejemplo, para que un estudiante obtenga el máximo rendimiento posible, su VO tendrá que ser igual a su velocidad de memorización:
VO = Vm
Es interesante aclarar que en todo m omento estamos hablando de lectura rápida; por tanto, V O nos permite obtener el máximo rendi
miento según nuestra técnica, según nuestra capacidad y según lo que queramos hacer después con la información que estemos leyendo, pero en cualquier caso, vuelvo a insistir en que estamos ante una velocidad máxima. Si alguien desea leer un libro a una velocidad especialmente lenta, está en su derecho de hacerlo, pero nunca estará leyendo con ningún tipo de V O , puesto que habrá descartado el factor tiempo. Por este motivo ya no podríamos hablar de lectura rápida, sino de una lectura recreativa.
Así pues, V O dependerá principalmente de nuestra técnica de lectura, de nuestra velocidad crucero (Ve), de nuestra velocidad de procesamiento
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(V p), d e nuestra velocidad de m em orización (V m ), del tipo de te x to en
cuestión y de nuestras pretensiones co n é l, pero adem ás tam bién depen
derá de o tro s factores psicológicos, tal y co m o enseguida verem os.
E s evidente que no siempre podrem os leer co n nuestra V O . A decir
verdad, nunca la conseguirem os, ya que inciden en ella demasiados fac
tores, aunque co n práctica podrem os aproxim arnos m ucho a ese valor
ideal.
Para una lectura m eram ente informativa, el m ejor resultado posible
(V O ) lo obtendrem os cuando se dé la siguiente igualdad:
V e = V p
En cam bio , un estudiante q u e desee aprender un tem ario , obtendrá
el m ejor resultado co n esta igualdad:
V e = V p = V m
A tención , cuand o una de estas velocidades de lectura varíe, da igual
que sea increm entando o dism inuyendo su valor, autom áticam ente dis
minuirá el rendim iento de la velocidad que esté situada justam ente a su
derecha, y lo hará en un porcentaje aún superior a la variación de la pri
m era. Si es V e la que se desvía de su valor ideal, se producirá una reac
ción en cadena que afectará negativam ente al rendim iento de las dos ve
locidades siguientes, y V O será siempre igual o m enor que el valor más
bajo.
Veam os un par de ejem plos.
Si m antenem os una V e por encim a de su valor ideal del 100% , es de
cir, si estam os leyendo pasados de velocidad, digam os a un 120% , por
e jem plo, esta variación de 2 0 puntos hará que nuestra velocidad de p ro
cesam iento sea claram ente inferior a su 100%, y com o el resultado de la
suma de los porcentajes: V e + Vp n o puede ser nunca superior a 2 0 0 , el
valor d e V p sería entonces de un 80% co m o m áxim o, aunque en realidad
estaríamos hablando de un valor claram ente inferior.
Efectivam ente, nuestra V p habría salido seriam ente perjudicada, y en
m ayor m edida q u e la cuanrificada por los 2 0 p untos de desviación de V e,
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A N Á LISIS D E I A L E C T U R A RÁPIDA 1 4 7
quedando reducida a posiblem ente un 60% de su valor ideal, depen
diendo un p o co de cada persona.
L o q u e sucedería a continuación es q u e V m tam bién habría quedado gravem ente resentida, pues V p estaría le jos del valor ideal responsable de
que V m tenga su valor óptim o. C o m o el valor de V m nunca puede ser
superior al de V p, si V p fiiesc igual a 6 0 , V m tendría en este caso un 50%
de su valor ideal, o incluso m enos.
D e este m od o, al aum entar nuestra V e un 20% sobre su valor óptim o,
lo único q u e habríam os conseguido sería tener una velocidad de m em ori
zación cercana al 50% de su efectividad.
Por otra parte, y ante tal desequilibrio, los factores psicológicos harían
su aparición, de form a que el valor de V O q u e finalm ente obtendríam os sería m enos de la mitad d e nuestras posibilidades.
Estas pérdidas de rendim iento n o son especialm ente im portantes para
el lector de prensa o de novelas, pero cre o q u e todos coincidirem os en
que serían extrem adam ente graves para un estudiante que tuviese que
aprender un tem ario y desease invertir bien su tiem po, pues una pérdida
de rendim iento del 50% , es equivalente a que si necesitase estudiar todos
los días, solam ente lo luciese en días alternos.
Pero las cosas n o m ejorarían si p o r m iedo leyésem os co n una veloci
dad que fuese interior al valor ideal de nuestra Ve. D e este m o d o , si Ve
lúese un 80 % , V p tendría un valor cercano al 70% , y el de V m sería d e un
60% aproxim adam ente.A simple vista parecería ser q u e en este segundo caso se pierde m enos
rendim iento q u e en el caso anterior, y q u e ante la duda m ás nos valdría
entonces leer len tos, p ero la realidad es bien distinta, ya q u e m uchos fac
tores psicológicos harían ahora su aparición precisam ente por culpa de esa lentitud, de m od o que la falta de m otivación y de concentración , en
tre otras, unidas a la dificultad para con ectar ideas, sería sum am ente per
ju d icia l, y el valor d e V O quedaría red u cid o a un p o rcen ta je sim ilar al ob ten id o en el prim er e jem p lo. P ero el resultado final aún sería más des
esperante, pues aunque ciertam ente V O hubiese m antenido un m ism o
nivel en am bos casos, en el segundo d e ellos, y debido a leer m ás despa
c io , habríam os legado al m ism o sitio pero tardando m ucho más tiem po
en hacerlo , 1 ,5 veces más para ser exactos, q u e es el resultado de la pro
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porción de los dos porcentajes de V e, obtenidos al leer al 120% en el pri
m er caso, y al hacerlo al 80% en el segundo.
En conclusión, fijém onos en la necesidad de adaptar nuestra V e a las
circunstancias y a nuestras capacidades reales.
9.° Factores psicológicos que modulan la VO
V O es tam bién el resultado de aplicar el filtro d e los factores psicoló
gicos a cada u no de sus com ponentes (V e, V p y V m ) , convirtiendo así el
valor inicial de V O en o tro final m enor, m ucho más preciso y real. Valor
que puede ser distinto cada día e n función de co m o nos encontrem os
aním icam ente.
D e este m od o, cabe considerarse la influencia de la:
— Motivación. Aunque esta friese inicialm ente baja, mejorará cuando
el lector adquiera una técnica eficaz y vaya com proband o que leer
no es tan malo ni aburrido, sino que produce m uchos beneficios.
La pereza irá siendo sustituida progresivam ente p or las ganas y por
la predisposición.
— Concentración. M ejora cuando una actividad gusta y se considera
provechosa. Así sucederá co n la concentración del lector rápido:
n o habrá sitio para el aburrim iento, algo que sí existe cuand o se lee a bajas velocidades de tan so lo 4 ó 5 palabras por segundo.
— Autoestima y confianza personal. Casi siempre representan un freno
de partida, p ero tam bién se increm entarán notablem ente cuando
esas personas de baja autoestim a sean conscientes de la gran m e
joría que han o b ten id o , y de que su capacidad n o es tan baja com o
creían.
l o s factores psicológicos m ultiplican el valor provisional d e V O por
un núm ero com prendido entre 0 y 1.
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A N Á L IS IS D E LA L E C T U R A R Á P ID A 149
10.° Capacidad lectora
C L . Es el tanto por ciento de nuestra capacidad que realmente estamos empleando para leer.
Para valorar C L , ni los factores psicológicos ni cualquier otra limitación puntual o estacional que pudiese existir, deben ser tenidos en cuenta.
Tampoco debe considerarse el tipo de texto, pues uno que sea com plicado y nos limite a una V O baja, podría significar que estuviésemos leyendo a un 20% de nuestra auténtica C L , por ejemplo.
Observe que podría darse el caso de que un lector poseyese una gran C L , pero cuya VO estuviese muy limitada por factores psicológicos, físicos o de otra índole. Si conseguimos que tales limitaciones desaparezcan, dicho lector experimentaría de repente un notable incremento en su rendimiento, puesto que su capacidad para leer siempre habría existido.
Para referirnos a la C L de manera útil, siempre deben hacerse estimaciones intuitivas y aproximadas en relación al tanto por ciento de nuestra capacidad que pensemos estamos empleando. Así, diremos por ejemplo: «Estoy leyendo a un 80% de mi C L », o simplemente: «Estoy leyendo a un 80%».
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Test n.° 1
Ad e m á s del test inicial, ya realizado, su Turbo-Speed Reader incorpora otros 3 tests de comprobación para poder evaluar su progreso.
IMPORTANTE: Solamente podrá realizar este test si ya ha finalizado todas las prácticas y entrenamientos previstos en el bloque 1 ,° y en los capítulos que le siguen. Si no fuese así, no siga leyendo estas líneas y complete todos los entrenamientos que aún le queden pendientes. Puede continuar leyendo este libro a partir del capítulo titulado «Tipos de lectura», pero ninguno anterior. Por favor, siga el orden natural del curso.
. Abra su T S R y seleccione el test número 1 ( T I ), cuya contraseña de acceso es: L 0 0 8 7 6 .
Cuando esté preparado para empezar, accione el cronóm etro, y deténgalo nada más terminar de leer, tan pronto llegue a la palabra «FIN ». Una vez detenido el cronóm etro, conteste sin pérdida de tiempo a la batería de preguntas tipo test que automáticamente le aparecerán en la pantalla de su ordenador. Estas preguntas nos servirán para valorar su grado de comprensión y su velocidad de memorización.
Marque con el ratón la opción que considere correcta y, si no sabe alguna respuesta, contéstela igualmente guiándose por su intuición. Aunque solamente se contabilizarán las respuestas certeras, las erróneas no le restarán ninguna puntuación. Evidentemente, tiene que contestarlas sin volver a mirar el texto que ha leído.
Lea los renglones haciendo 2 ó 3 fotos, o incluso alternando. Todo dependiendo de las sensaciones que experimente al leer, y del grado de eficacia que tenga su técnica en estos momentos.
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1 5 2 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
Le recuerdo que el tex to de cada test solamente puede leerlo una única
vez. Por tan to , asegúrese de que n o será m olestado ni interrum pido en
los próxim os 1 0 m inutos.
Finalm ente, deseo recordarle q u e n o se juega nada, así q u e n o se
ponga nervioso o nerviosa. M uy al contrario , trate de sum ergirse en el
fascinante m undo de la lectura, y disfrute de su contenido.
Para hacer este test he seleccionado fragm entos de «La tortuga gi
gante», de H oracio Q uiroga.
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T E S T N .° 1 1 5 3
¡Accione e l cronóm etro y em piece ya!
H a b ía u n a v e z u n h o m b r e q u e v iv ía e n B u e n o s A ir e s , y e s ta b a m u y
c o n te n to p o r q u e e r a u n h o m b r e s a n o y t r a b a ja d o r . P e r o u n d ía s e
e n fe r m ó , y lo s m é d ic o s le d i je ro n q u e s o la m e n te y é n d o s e a l c a m p o
p o d r ía c u ra r s e . É l n o q u e r ía ir, p o r q u e te n ía h e r m a n o s c h ic o s a q u ie n e s
d a b a d e c o m e r ; y s e e n fe r m a b a c a d a d ía m á s . E l h o m b r e e n fe r m o
a c e p tó , y s e fu e a v iv i r a l m o n te , le jo s , m á s le jo s q u e M is io n e s to d a v ía .
H a c ía a l lá m u c h o c a lo r , y e s o le h a c ía b ie n . V iv ía s o lo e n e l b o s q u e , y
é l m is m o s e c o c in a b a . C o m ía p á ja r o s y b ic h o s d e l m o n te , q u e c a z a b a
c o n la e s c o p e ta , y d e s p u é s c o m ía f r u ta s . D o rm ía b a jo lo s á rb o le s ,
y c u a n d o h a c ía m a l t ie m p o c o n s t r u ía e n c in c o m in u to s u n a ra m a d a
c o n h o ja s d e p a lm e r a , y a l l í p a s a b a s e n ta d o y fu m a n d o , m u y c o n te n to
e n m e d io d e l b o s q u e q u e b r a m a b a c o n e l v ie n to y la l lu v ia .
E l h o m b r e te n ía o t r a v e z b u e n c o lo r , e s ta b a fu e r te y te n ía a p e t i to .
P r e c is a m e n te u n d ía e n q u e te n ía m u c h a h a m b r e , p o r q u e h a c ía d o s
d ía s q u e n o c a z a b a n a d a , v io a la o r i l la d e u n a g ra n la g u n a u n t ig re
e n o rm e q u e q u e r ía c o m e r u n a to r tu g a . A l v e r a l h o m b r e e l t ig r e la n z ó
u n r u g id o e s p a n to s o y s e la n z ó d e u n s a l to s o b r e é l. P e r o e l c a z a d o r ,
q u e te n ía u n a g r a n p u n te r ía , le d is p a ró .
« A h o r a v o y a c o m e r to r tu g a , q u e e s u n a c a r n e m u y r ic a » .
P e ro c u a n d o s e a c e r c ó a la to r tu g a , v io q u e e s ta b a h e r id a , y te n ía la
c a b e z a c a s i s e p a r a d a d e l c u e l lo . A p e s a r d e l h a m b r e q u e s e n t ía , e l
h o m b r e tu v o lá s t im a d e la p o b r e to r tu g a , y la l le v ó a r r a s t r a n d o c o n
u n a s o g a h a s ta s u r a m a d a y le v e n d ó la c a b e z a c o n t i r a s d e g é n e r o
q u e s a c ó d e s u c a m is a , p o r q u e n o te n ía m á s q u e u n a s o la c a m is a ,
y n o te n ía t r a p o s . L a h a b ía l le v a d o a r r a s t r a n d o p o r q u e la to r tu g a
e ra in m e n s a , ta n a l ta c o m o u n a s i l la , y p e s a b a c o m o u n h o m b re .
L a to r tu g a q u e d ó a n im a d a a u n r in c ó n , y a l l í p a s ó d ía s y d ía s s in
m o v e r s e . E l h o m b r e la c u r a b a to d o s lo s d ía s , y d e s p u é s le d a b a
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g o lp e c i to s c o n la m a n o s o b r e e l lo m o . L a to r tu g a s a n ó p o r f in . P e ro
e n to n c e s fu e e l h o m b r e q u ie n s e e n fe r m ó . T u v o f ie b r e y le d o l ía to d o
e l c u e r p o . D e s p u é s n o p u d o le v a n ta r s e m á s . L a f ie b r e a u m e n ta b a
s ie m p re , y la g a r g a n ta le q u e m a b a d e ta n ta s e d . E l h o m b r e c o m p r e n d ió
q u e e s ta b a g r a v e m e n te e n fe r m o , y h a b ló e n v o z a l ta , a u n q u e e s ta b a
s o lo , p o r q u e te n ía m u c h a f ie b re .
-V o y a m o r ir . E s to y s o lo , y a n o p u e d o le v a n ta r m e m á s , y n o te n g o
q u ie n m e d é a g u a s iq u ie r a . V o y a m o r ir a q u í d e h a m b r e y d e s e d .
Y a l p o c o r a to la f ie b r e s u b ió m á s a ú n , y p e r d ió e l c o n o c im ie n to . P e ro
la to r tu g a lo h a b ía o íd o , y e n te n d ió lo q u e e l c a z a d o r d e c ía . Y p e n s ó :
-E l h o m b r e n o m e c o m ió la o t r a v e z , a u n q u e te n ía m u c h a h a m b r e , y m e
c u ró . Y o lo v o y a c u r a r a é l a h o ra . F u e e n to n c e s a la la g u n a , b u s c ó u n a
c á s c a r a d e to r tu g a c h iq u ita , y d e s p u é s d e l im p ia r la b ie n c o n a r e n a y
c e n iz a la l le n ó d e a g u a y le d io d e b e b e r a l h o m b r e , q u e e s ta b a te n d id o
s o b r e s u m a n ta y s e m o r ía d e s e d . S e p u s o a b u s c a r e n s e g u id a ra íc e s
r ic a s y y u y i to s t ie r n o s , q u e le l le v ó a l h o m b r e p a ra q u e c o m ie r a . C o m ía
s in d a r s e c u e n ta d e q u ié n le d a b a la c o m id a , p o r q u e te n ía d e l i r io y n o
c o n o c ía a n a d ie .
T o d a s la s m a ñ a n a s , la to r tu g a r e c o r r ía e l m o n te b u s c a n d o r a íc e s c a d a
v e z m á s r ic a s p a ra d a r le a l h o m b r e , y s e n t ía n o p o d e r s u b i r s e a lo s
á r b o le s p a ra l le v a r le f r u ta s . E l c a z a d o r c o m ió a s í d ía s y d ía s s in s a b e r
q u ié n le d a b a la c o m id a , y u n d ía r e c o b r ó e l c o n o c im ie n to . M iró a to d o s
la d o s , y v io q u e e s ta b a s o lo , p u e s a l lí n o h a b ía m á s q u e é l y la to r tu g a ,
q u e e r a u n a n im a l. Y d i jo o t r a v e z e n v o z a lta :
- E s to y s o lo e n e l b o s q u e , la f ie b r e v a a v o lv e r d e n u e v o , y v o y a m o r ir
a q u í , p o r q u e s o la m e n te e n B u e n o s A ir e s h a y r e m e d io s p a ra c u ra r m e .
P e ro n u n c a p o d ré ir, y v o y a m o r ir a q u í .
Y c o m o é l lo h a b ía d ic h o , la f ie b r e v o lv ió e s a ta r d e , m á s fu e r te q u e
a n te s , y p e r d ió d e n u e v o e l c o n o c im ie n to . P e r o ta m b ié n e s ta v e z la
to r tu g a lo h a b ía o íd o , y s e d i jo :
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T E S T N O 1 1 5 5
-S i s e q u e d a a q u í e n e l m o n te , s e v a a m o r ir , p o r q u e n o h a y re m e d io s .
T e n g o q u e l le v a r lo a B u e n o s A ir e s .
D ic h o e s to , c o r tó e n r e d a d e r a s f in a s y fu e r te s a c o s tó c o n m u c h o
c u id a d o a l h o m b r e e n c im a d e s u lo m o , y lo s u je tó c o n la s e n r e d a d e r a s
p a ra q u e n o s e c a y e s e . H iz o m u c h a s p r u e b a s p a ra a c o m o d a r b ie n la
e s c o p e ta y lo s c u e ro s , y a l f in c o n s ig u ió lo q u e q u e r ía , s in m o le s ta r a l
c a z a d o r , y e n to n c e s e m p r e n d ió e l v ia je .
L a to r tu g a , c a r g a d a a s í , c a m in ó , c a m in ó y c a m in ó d e d ía y d e n o c h e .
A t r a v e s ó m o n te s , c a m p o s , c r u z ó a n a d o r í o s d e u n a le g u a d e a n c h o ,
y a t r a v e s ó p a n ta n o s e n q u e q u e d a b a c a s i e n te r ra d a , s ie m p r e c o n e l
h o m b r e m o r ib u n d o e n c im a . D e s p u é s d e o c h o o d ie z h o r a s d e c a m in a r
s e d e te n ía , d e s h a c ía lo s n u d o s y a c o s ta b a a l h o m b r e c o n m u c h o
c u id a d o e n u n lu g a r d o n d e h u b ie r a p a s to b ie n s e c o . Ib a e n to n c e s a
b u s c a r a g u a y r a íc e s t ie r n a s , y le d a b a a l h o m b r e e n fe r m o . E l la c o m ía
ta m b ié n , a u n q u e e s ta b a ta n c a n s a d a q u e p r e fe r ía d o rm ir .
A v e c e s te n ía q u e c a m in a r a l s o l; y c o m o e r a v e ra n o , e l c a z a d o r te n ía
ta n ta f ie b r e q u e d e l ir a b a y s e m o r ía d e s e d . G r ita b a ¡a g u a ! , ¡ a g u a ! a
c a d a ra to . Y c a d a v e z la to r tu g a te n í a q u e d a r le d e b e b e r . A s í a n d u v o
d ía s y d ía s , s e m a n a t r a s s e m a n a . C a d a v e z e s ta b a n m á s c e r c a d e
B u e n o s A ir e s , p e ro ta m b ié n c a d a d ía la to r tu g a s e ib a d e b i l i ta n d o ,
c a d a d ía te n ía m e n o s fu e r z a , a u n q u e e l la n o s e q u e ja b a . A v e c e s
q u e d a b a te n d id a , c o m p le ta m e n te s in fu e r z a s , y e l h o m b r e re c o b r a b a
a m e d ia s e l c o n o c im ie n to . Y d e c ía , e n v o z a lta :
-V o y a m o r ir , e s to y c a d a v e z m á s e n fe r m o , y s o lo e n B u e n o s
A ir e s m e p o d r ía c u ra r . P e ro v o y a m o r ir a q u í , s o lo e n e l m o n te .
É l c re ía q u e e s ta b a s ie m p r e e n la r a m a d a , p o r q u e n o s e d a b a c u e n ta
d e n a d a . L a to r tu g a s e le v a n ta b a e n to n c e s , y e m p r e n d ía d e n u e v o e l
c a m in o . P e r o l le g ó u n d ía , u n a ta r d e c e r , e n q u e la p o b r e to r tu g a n o
p u d o m á s . H a b ía l le g a d o a l l ím ite d e s u s fu e r z a s , y n o p o d ía m á s .
N o h a b ía c o m id o d e s d e h a c ía u n a s e m a n a p a ra l le g a r m á s p ro n to .
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1 5 6 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
N o te n ía m á s fu e r z a p a ra n a d a . C u a n d o c a y ó d e l to d o la n o c h e , v io
u n a lu z le ja n a e n e l h o r iz o n te , u n r e s p la n d o r q u e i lu m in a b a e l c ie lo ,
y n o s u p o q u é e r a . S e s e n t ía c a d a v e z m á s d é b i l , y c e r r ó e n to n c e s lo s
o jo s p a ra m o r ir ju n to c o n e l c a z a d o r , p e n s a n d o c o n t r is te z a q u e n o h a b ía
p o d id o s a lv a r a l h o m b r e q u e h a b ía s id o b u e n o c o n e l la . Y , s in e m b a r g o ,
e s ta b a y a e n B u e n o s A ir e s , y e l la n o lo s a b ía . A q u e l la lu z q u e v e ía e n e l
c ie lo e r a e l r e s p la n d o r d e la c iu d a d , e ib a a m o r ir c u a n d o e s ta b a y a a l f in
d e s u h e r o ic o v ia je . P e r o u n r a tó n d e la c iu d a d e n c o n t r ó a lo s d o s
v ia je r o s m o r ib u n d o s .
- jQ u é to r tu g a ! - d i jo e l ra tó n - . N u n c a h e v is to u n a to r tu g a ta n g ra n d e .
¿ Y e s o q u e l le v a s e n e l lo m o , q u é e s ? ¿ E s le ñ a ? - N o - le re s p o n d ió
c o n t r is te z a la to r tu g a - . E s u n h o m b r e .
- ¿ Y d ó n d e v a s c o n e s e h o m b r e ? - a ñ a d ió e l c u r io s o r a tó n .
-V o y .. . v o y . . . Q u e r ía ir a B u e n o s A ir e s - r e s p o n d ió la p o b r e to r tu g a e n
u n a v o z ta n b a ja q u e a p e n a s s e o ía - . P e r o v a m o s a m o r ir a q u í p o rq u e
n u n c a l le g a ré .
- ¡ S i y a h a s l le g a d o a B u e n o s A ir e s ! - d i jo r ie n d o e l r a to n c ito - . E s a lu z
q u e v e s a l lá e s B u e n o s A ir e s .
A l o í r e s to , la to r tu g a s e s in t ió c o n u n a fu e r z a in m e n s a p o r q u e a ú n
te n ía t ie m p o d e s a lv a r a l c a z a d o r , y e m p r e n d ió la m a r c h a . Y c u a n d o
e r a d e m a d r u g a d a to d a v ía , e l d i r e c to r d e l J a r d ín Z o o ló g ic o v io l le g a r
a u n a to r tu g a e m b a r r a d a y s u m a m e n te f la c a , q u e t r a ía a c o s ta d o e n
s u lo m o y a ta d o c o n e n r e d a d e r a s , p a ra q u e n o s e c a y e ra , a u n
h o m b r e q u e s e e s ta b a m u r ie n d o . E l d i r e c to r r e c o n o c ió a s u a m ig o ,
y é l m is m o fu e c o r r ie n d o a b u s c a r r e m e d io s , c o n lo s q u e e l c a z a d o r
s e c u r ó e n s e g u id a .
C u a n d o e l c a z a d o r s u p o c ó m o lo h a b ía s a lv a d o la to r tu g a , c ó m o
h a b ía h e c h o u n v ia je d e t r e s c ie n ta s le g u a s p a r a q u e to m a r a re m e d io s ,
n o q u is o s e p a r a r s e m á s d e e l la . Y c o m o é l n o p o d ía te n e r la e n s u c a s a ,
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T E S T N .° 1 1 5 7
p u e s e r a m u y c h ic a , e l d i r e c to r d e l Z o o ló g ic o s e c o m p r o m e t ió a te n e r la
y a c u id a r la c o m o s i fu e r a s u p r o p ia h ija .
Y a s í p a s ó . L a to r tu g a , fe l iz y c o n te n ta c o n e l c a r iñ o q u e le t ie n e n ,
p a s e a p o r to d o e l J a r d ín , y e s la m is m a g r a n to r tu g a q u e v e m o s to d o s
lo s d ía s c o m ie n d o e l p a s t i to a l r e d e d o r d e la s ja u la s d e lo s m o n o s .
E l c a z a d o r la v a a v e r to d a s la s ta r d e s y e l la c o n o c e d e s d e le jo s a s u
a m ig o , p o r lo s p a s o s . P a s a n u n p a r d e h o r a s ju n to s , y e l la n o q u ie r e
n u n c a q u e é l s e v a y a s in q u e le d é u n a p a lm a d ita d e c a r iñ o e n e l lo m o .
« F IN »
¡Rápido, p are e l cronóm etro y conteste a las preguntas!
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B L O Q U E 2
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Bloque 2.° de entrenamientos
S i está leyendo estas líneas es porque ya ha h ech o el test de co m p ro
bación n .° 1. S i es así, pase en ton ces a realizar los entrenam ientos
de este segu n d o bloqu e. En caso co n trario , term ine co n los ejercicios
del primer bloque que todavía le queden pendientes y haga el test n .° 1, para que pueda em pezar c o n los entrenam ientos previstos en esta nueva
fase.
M antenga el orden q u e he establecido para ellos, y cuand o finalice un
ejercicio , vaya directam ente al siguiente hasta com pletarlos tod os. H ága
los to d o s los días.
C uando lleve entrenando una sem ana co m o m ínim o, y además sea
capaz de hacerlo b ien , entonces será el m om en to d e realizar el test n .° 2 ,
que viene en el siguiente capítulo. A partir de esc m om ento ya podrá tra
bajar co n los entrenam ientos previstos en el b loque 3 .° .
M ientras realiza estos e jercicios, si aún no ha acabado de leer este li
b ro , vaya al capítulo referente a «T ip os de lectura» y term ínelo, p ero no
lea los capítulos que le preceden y que figuran después de este.
La contraseña de acceso a este bloque d e ejercicios es: S 2 3 9 9 6 .
R u t in a g e n e r a l d e t r a b a jo
A ) H aga 3 series de cada e jercicio , descansando unos segundos e n
tre ellas. La primera vez em piece |X>r el nivel 4 , el de m enor dificultad.
Los siguientes niveles presentan una dificultad mayor.
— S i se siente bien en este prim er nivel, repita el e jercicio en el si
guiente, en el 5 , y si sigue encontrando b ien , realice la tercera se-
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162 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
ríe en el nivel 6 . N o podrá pasar del nivel 6 en esta segunda fase de entrenamientos.
— Si por el contrario experimenta algún tipo de dificultad, manténgase unos cuantos días practicando con los niveles 4 y 5 . La distribución de las tres series la dejo un poco a su criterio.
B) Para los próximos días seleccione los niveles de dificultad de este modo:
— C om o norma general, realice la primera serie en un nivel donde se desenvuelva bien, la segunda en aquel que considere su límite, y la última en un nivel más alto que en la serie anterior.
— Si fuese muy cóm odo, realice su primera serie en el nivel 5 , y las otras dos series en el nivel 6 , o bien las tres series en el 6 .
— Si le costase mucho hacerlo correctamente, realice las dos primeras series en el nivel 4 , y la última en el nivel 5.
E jercicio E L I
La gama de entrenamientos «EL» significa: «Entrenamiento de la Lectura», y el número que sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio.
En este ejercicio tendrá que leer y pronunciar, lo más rápidamente que pueda, el número resultante de unir las 2 cifras que se muestran separadas en la pantalla de su T SR . Esto es lo mismo que ya hicimos en el capítulo anterior, salvo que ahora se trata de emplear el software para poder trabajar de forma mucho más dinámica y eficaz.
Trate de pronunciar en voz alta los resultados. Tendrá que hablar de forma continuada para poder mantener el ritmo que le impondrá su T S R Por ejemplo, en este caso sería el «sesenta y tres»:
6 3
Es fundamental que trate de ver las 2 cifras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto com o le sea posible.
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B L O Q U E 2 . ° D E E N T R E N A M IE N T O S 1 6 3
C o m o cada serie tiene una duración aproximada de 4 0 segundos, el tiem po total q u e necesitará para com pletar el e jercicio será de p o co más
de 2 m inutos.
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E L 2
E ste ejercicio es m uy similar al anterior. I a única diferencia estriba en
que ahora utilizarem os letras en vez de núm eros. Pronuncie en voz alta
la sílaba resultante:
R O
E n este ejem p lo sería «ro>».
U n a vez más le recuerdo q u e es fundam ental q u e trate de ver las 2 le
tras al m ism o tiem po, abriendo su cam po de visión periférica tanto com o
le sea posible.
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E O l
La gama de entrenam ientos « E O » significa: «Entrenam iento del O jo » ,
y el núm ero q u e le sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio.
E ste excelente entrenam iento le proporcionará una m ayor agilidad y
precisión en sus ojos.Para realizarlo correctam ente tiene q u e mirar fijam ente el cen tro del
círculo q u e aparece en la pantalla de su T S R hasta q u e desaparezca. Justo
en esc m om en to aparecerá de form a azarosa en o tro lugar distinto. L o
calícelo co n sus o jo s tan p ro n to le sea posible, y vuelva a m irarlo fijam ente
hasta que vuelva a desaparecer, y así sucesivamente.Desarrollará un o jo ágil cuando pueda seguir el círculo a la perfección,
y consiga m irarlo prácticam ente en el m ism o instante en el que aparece.
Trate de seguir el círcu lo m oviendo los o jo s , n o la cabeza.
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164 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
Cada serie tiene una duración de 4 0 segundos, por lo q u e rendrá que
m antener toda su concentración durante ese tiem po.
R ealice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E 0 2
Este e jercicio consiste en seguir visualmente los 1 0 núm eros com
prendidos entre el 0 y el 9 q u e , de form a desordenada, irán apareciendo
cualquier p unto de la pantalla.
Trate de localizarlos co n rapidez. Gracias a este entrenam iento co n
seguirá una mayor agilidad y precisión en los o jo s, y además trabajará su
retentiva, m ejorando su capacidad para poder m em orizar más rápida
m ente.
Al term inar tendrá que responder a 2 preguntas:
1 * ¿Qué núm ero se ha repetidor2 .4 ¿Qué núm ero n o ha salido?
M arque co n el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E 0 3
Este e jercicio consiste en seguir visualm ente las palabras q u e le irán
apareciendo en cualquier punto de la pantalla.
Trate de localizarlas co n rapidez. Gracias a este entrenam iento con seguirá una m ayor agilidad y precisión en los o jo s , y adem ás trabajará su re
tentiva, m ejorando su capacidad para poder m em orizar más rápidamente.A l term inar tendrá que responder a 2 preguntas:
1 .a ¿Qué palabra se ha repetido?
2 .a ¿Qué palabra n o ha salido?
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B L O Q U E 2 . ° D E E N T R E N A M IE N T O S 1 6 5
M arque co n el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E 0 4
E ste ejercicio consiste en seguir visualm ente las pares de palabras que
le irán apareciendo en cualquier punto de la pantalla.
T rate de localizarlas co n rapidez. Gracias a este entrenam iento con se
guirá una mayor agilidad y precisión en los o jo s , y adem ás trabajará su re
tentiva, m ejorando su capacidad para poder m em orizar más rápidam ente.
Al term inar tendrá que responder a 2 preguntas:
1 .a ¿Q ué palabra se ha repetido?
2 .a ¿Que palabra n o ha salido?
M arque co n el ratón la opción que considere correcta, y después co m
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio EPM 1
L a gam a de entrenam ientos «E P M » significa: «E ntrenam iento de la
velocidad de Procesam iento M en tal» , y el núm ero q u e le sigue a co n tinuación diferencia el tipo de ejercicio.
E n esta ocasión tendrá q u e indicar si la frase que aparece es correcta
gram aticalm ente o no.
Se trata de frases m uy sencillas, solam ente com puestas por un artículo
y un sustantivo. S i am bas palabras coinciden en gén ero y núm ero, tendrá
que pulsar lo antes posible la tecla configurada co m o «Ok» en la sección
« E P M » , d entro de la pestaña «C onfiguración». S i la frase n o tiene sen
tid o, entonces pulse la tecla « Inco rrecto» tam bién lo antes posible.
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1 6 6 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
Si ob tien e un alto porcentaje de aciertos contestand o co n rapidez,
significa q u e su m ente es capaz de procesar velozm ente la inform ación
que lee.Observe la relación existente entre las velocidades de lectura y de pro
cesam iento m ental, ya q u e si usted lee m uy lentam ente, tardará dem a
siado tiem po en em pezar a procesar su inform ación.
Realice la misma rutina general de trabajo.
Ejercicio E P M 2
D e m o d o similar, ahora tendrá que indicar si la frase que aparece, y
que está com puesta por sustantivo + adjetivo, es correcta gramaticalmente
o no.
U n a vez m is , realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio E P M 3
D e m od o similar, ahora tendrá que indicar si la frase que aparece, y
que está com puesta por artícu lo + sustantivo + adjetivo, es correcta gra
m aticalm ente o no.
Realice la rutina general de trabajo.
Ejercicio EV M 1
L a gam a de entrenam ientos «E V M » significa: «Entrenam iento de la
Velocidad de M em orización», y el núm ero que le sigue a continuación diferencia el tipo d e ejercicio.
Este entrenam iento trabaja la velocidad d e m em orización y la reten
tiva, y consiste en leer los nom bres de las frutas que van apareciendo en pantalla.
A l term inar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
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B L O Q U E 2 . ° D E E N T R E N A M IE N T O S 1 6 7
1 .a ¿Qué fruta ha salido 2 veces?
2 .a ¿Que fruta n o ha salido?
M arque co n el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
R ecom iendo alternar los ejercicios E V M 1 , E V M 2 , E V M 3 y E V M 4 ,
de form a que lo m ejo r es hacer un par de intentos co n cada u no de ellos
en el nivel 1 , luego e n el nivel 2 , y finalm ente en el 3 . D e este m od o evi
tarem os una saturación d e datos que podría confundirnos co n la infor
m ación aparecida en in tentos previos.
Ejercicio E V M 2
D e form a similar al anterior, en este ejercicio tendrá que leer los n o m
bres de los m eses del año que irán apareciendo en pantalla.
Al term inar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1 .a ¿Q ué mes ha salido 2 veces?
2 .a ¿Qué mes no ha salido?
M arque con el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
Recom iendo alternar los ejercicios E V M 1 , E V M 2 , E V M 3 y E V M 4 , de form a q u e lo m ejo r es hacer un par de intentos c o n cada u no de ellos
en el nivel 1 , luego en el nivel 2 , y finalm ente en el 3 . D e este m o d o evi
tarem os una saturación de datos q u e podría confundirnos co n la infor
m ación aparecida en in ten to s previos.
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168 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
Ejercicio EV M 3
D e form a similar al anterior, en este e jercicio tendrá que leer los nom
bres de los países que aparecen en la pantalla.
Al term inar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1 .a ¿Que país ha salido 2 veces?
2 .a ¿Qué país n o ha salido?
M arque co n el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado con la tecla •‘C orreg ir» .R ecom iendo alternar los ejercicios K V M 1, E V M 2 , E V M 3 y E V M 4 ,
de tbrm a que lo m ejor es hacer un par de intentos co n cada u no de ellos
en el nivel 1 , luego en el nivel 2 , y finalm ente en el 3 . D e este m tx lo evi
tarem os una saturación de datos q u e podría confundirnos co n la infor
m ación aparecida en intentos previos.
Ejercicio E V M 4
D e form a sim ilar al anterior, en este e jercicio tendrá que leer los n om
bres de pila q u e aparecen en la pantalla.Al term inar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1 .a ¿Q ue n om bre ha salido 2 veces?
2 .a ¿Q ué n om bre n o ha salido?
M arque co n el ratón la opción que considere correcta, y después com
pruebe el resultado co n la tecla «C orregir».
R ecom iendo alternar los ejercicios E V M 1 , E V M 2 , E V M 3 y E V M 4 ,
de form a q u e lo m ejo r es hacer un par de in tentos co n cada u no d e ellos
en el nivel 1 , luego en el nivel 2 , y finalm ente en el 3 . D e este m od o evi
tarem os una saturación de datos q u e podría contundirnos con la infor
m ación aparecida en in tentas previos.
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Ejercicio E M D 1
B L O Q U E 2 . ° OH E N T R E N A M IE N T O S 1 6 9
L a gam a de entrenam ientos « E M D » significa: «E ntrenam iento d e la
M em oria eidética», y el núm ero q u e sigue a continuación diferencia el
tipo d e ejercicio.
En este entrenam iento tendrá q u e tratar d e m em orizar los núm eros
que fugazm ente aparecen en pantalla.
E s fundamental q u e trate de ver todas las 2 cifras al m ism o tiem po,
abriendo su cam po de visión periférica tanto com o le sea posible.
Realice la rutina general de trabajo haciendo 1 0 intentos en cada nivel.
* C uand o term ine de entrenar esta prueba, realice algún in tento e x
tra co n un nivel inferior para que pueda constatar su progreso, y sea con s
ciente del aum ento de velocidad de su percepción visual.
Ejercicio E M D 2
E n este caso tendrá que tratar de m em orizar los 4 núm eros que fu
gazm ente aparecen en pantalla.
E s fundam ental que trate de ver todas las cifras al m ism o tiem po,
abriendo su cam po d e visión periférica tanto co m o le sea posible.
Realice la rutina general de trabajo haciendo 10 intentos en cada nivel.
Ejercicio E M D 3
En este caso tendrá que tratar de m em orizar los 6 núm eros que fu
gazm ente aparecen e n pantalla.
E s fundamental que trate de ver todas las cifras al m ism o tiem po,
abriendo su cam po de visión periférica tanto co m o le sea posible.
Realice la rutina general de trabajo haciendo 1 0 intentos en cada nivel.
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1 7 0 C U R SO D E F IN IT IV O DF. L E C T U R A RA PID A
Ejercicios E L 3 , E L 4 , E L 5 , E L 6 , E L 7 y E L 8
Sí, son m uchos ejercicios, ¿verdad?
B u en o , pues dedíqueles 15 m inutos diarios:
— 5 m inutos para los e jercicios E L 3 , E L 4 , E L 5 y E L 6
— 10 m inutos para los ejercicios E L 7 y E L 8
Realice la rutina general de trabajo .
P o r otra parte, en esta segunda fase de entrenam ientos ha quedado
desbloqueado el v e lo c ím e tr o . H aga algunas prácticas de lectura adicionales seleccionando una velocidad manual en todos los m od os «E L ».
S í, sí, m e ha o íd o bien:
¡T iene libertad para correr!
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Observaciones sobre el segundo bloque de ejercidos
B L O Q U E 2 . ° D E E N T R E N A M IE N T O S
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Test n.° 2
S OLAMENTE podrá realizar este test si ya ha finalizado todas las prácticas y entrenamientos previstos en el bloque 2 .°. Si no fuese así, no
siga leyendo este capítulo, y continúe trabajando hasta completar todos los entrenamientos que aún le queden pendientes.
Abra su T S R y seleccione el test número 2 (T 2 ) , cuya contraseña de acceso es: M 1 3 1 3 4 . N o podrá realizar este test hasta que finalice todos los entrenamientos previstos en el segundo bloque.
Cuando esté preparado para empezar, accione el cronóm etro, y deténgalo nada más terminar de leer, tan pronto llegue a la palabra «FIN ». Una vez detenido el cronóm etro, conteste sin pérdida de tiempo a la batería de preguntas tipo test que automáticamente le aparecerán en la pantalla de su ordenador. Estas preguntas nos servirán para valorar su grado de comprensión y su velocidad de memorización.
Marque con el ratón la opción que considere correcta y, si no sabe alguna respuesta, contéstela igualmente guiándose por su intuición. Aunque solamente se contabilizarán las respuestas certeras, las erróneas no le restarán ninguna puntuación. Evidentemente, tiene que contestarlas sin volver a mirar el texto que ha leído.
Lea los renglones haciendo 2 ó 3 fotos, o incluso alternando. Todo dependiendo de las sensaciones que experimente al leer, y del grado de eficacia que tenga su técnica en estos momentos.
Le recuerdo que el texto de cada test solamente puede leerlo una única vez. Por tanto, asegúrese de que no será molestado ni interrumpido en los próximos 10 minutos.
Finalmente, deseo recordarle que no se juega nada, así que no se ponga nervioso o nerviosa. Muy por el contrario, trate de sumergirse en el fascinante mundo de la lectura y disfrute de su contenido.
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174 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
Para hacer este test he seleccionado fragmentos de «I^a guerra de los yacarés», de Horacio Quiroga.
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T E S T N . ° 2 175
¡Accione el cronómetro y empiece ya!
En un río muy grande, en un país desierto donde nunca había estado el hombre, vivían muchos yacarés (un tipo de reptil). Eran muchos más de cien. Comían pescados, bichos que iban a tomar agua al río, pero sobre todo pescados. Dormían la siesta en la arena de la orilla, y a veces jugaban sobre el agua cuando había noches de luna. Todos vivían muy tranquilos y contentos. Pero una tarde, mientras dormían la siesta, un yacaré se despertó de golpe y levantó la cabeza porque creía haber sentido ruido. Prestó oídos, y lejos, muy lejos, oyó efectivamente un ruido sordo y profundo. Entonces llamó al yacaré que dormía a su lado:
-¡Despiértate! -le dijo-. Hay peligro.-¿Qué cosa? -respondió el otro.-No sé. Es un ruido desconocido.
El segundo yacaré oyó el ruido a su vez, y en un momento despertaron a los otros. Todos se asustaron y corrían de un lado para otro con la cola levantada. Y no era para menos su inquietud, porque el ruido crecía. Pronto vieron como una nubecita de humo a lo lejos, y oyeron un ruido de chas-chas-chas en el río, como si golpearan el agua muy lejos.
Los yacarés se miraban unos a otros: ¿qué podía ser aquello? Pero un yacaré viejo y sabio, el más sabio y viejo de todos, un viejo yacaré a quien no quedaban sino dos dientes sanos en los costados de la boca, y que había hecho una vez un viaje hasta el mar, dijo: «¡Yo sé lo que es! ¡Es una ballena! ¡Son grandes y echan agua blanca por la nariz!».
Al oír esto, los yacarés chiquitos comenzaron a gritar como locos de miedo, zambullendo la cabeza. Y gritaban: -¡Es una ballena!
Pero el viejo yacaré sacudió de la cola al yacarecito que tenía más cerca. «¡No tengan miedo!», gritó. «¡Yo sé lo que es la ballena! ¡Ella siempre tiene miedo de nosotros!»
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176 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
Con lo cual los yacarés chicos se tranquilizaron. Pero enseguida se volvieron a asustar, porque el humo gris se cambió de repente en humo negro, y todos sintieron bien fuerte ahora el chas-chas-chas en el agua. Espantados, se hundieron en el río, dejando fuera solamente los ojos y la punta de la nariz. Y así vieron pasar delante de ellos aquella cosa inmensa, llena de humo y golpeando el agua, que era un vapor de ruedas que navegaba por primera vez por aquel río. El vapor pasó, se alejó y desapareció. Los yacarés entonces fueron saliendo del agua enojados con el viejo yacaré, porque los había engañado, diciéndoles que eso era una ballena.
-¡Eso no es una ballena! -le gritaron en las orejas, porque era un poco sordo. El viejo yacaré les explicó entonces que era un vapor, lleno de fuego, y que los yacarés se iban a morir todos si el buque seguía pasando. Pero los yacarés se echaron a reír, porque creyeron que el viejo se había vuelto loco. ¿Por qué se iban a morir ellos si el vapor seguía pasando? ¡Estaba bien loco, el pobre yacaré viejo!
Y como tenían hambre, se pusieron a buscar pescados. Pero no había ni un pescado. Todos se habían ido asustados por el ruido del vapor.
-¿No les decía yo? -dijo entonces el viejo yacaré-. Ya no tenemos nada que comer. Todos los pescados se han ido. Esperamos hasta mañana. Puede ser que el vapor no vuelva más, y los pescados volverán cuando no tengan más miedo.
Pero al día siguiente sintieron de nuevo el ruido en el agua, y vieron pasar de nuevo al vapor, haciendo mucho ruido y largando tanto humo que oscurecía el cielo.
-Bueno -dijeron entonces los yacarés-, el buque pasó ayer, pasó hoy, y pasará mañana. Ya no habrá más pescados ni bichos que vengan a tomar agua y nos moriremos de hambre. Hagamos entonces un dique.
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T E S T N P 2 177
Enseguida se pusieron a hacer el dique. Fueron todos al bosque y echaron abajo más de diez mil árboles. Los cortaron con la especie de serrucho que los yacarés tienen encima de la cola; los empujaron hasta el agua, y los clavaron a todo lo ancho del río, a un metro uno del otro. Ningún buque podía pasar por allí, ni grande ni chico. Estaban seguros de que nadie vendría a espantar los pescados. Y como estaban muy cansados, se acostaron en la playa.
Al otro día dormían todavía cuando oyeron el chas-chas-chas del vapor. Todos oyeron, pero ninguno se levantó ni abrió los ojos siquiera. ¿Qué les importaba el buque? Podía hacer todo el ruido que quisiera, por allí no iba a pasar. En efecto: el vapor estaba muy lejos todavía cuando se detuvo. Los hombres que iban adentro miraron con anteojos aquella cosa atravesada en el río y mandaron un bote a ver qué era aquello que les impedía pasar. Entonces los yacarés se levantaron y fueron al dique, y miraron por entre los palos, riéndose del chasco que se había llevado al vapor. El bote se acercó, vio el formidable dique que habían levantado los yacarés y se volvió al vapor. Pero después volvió otra vez al dique, y los hombres del bote gritaron; -¡Eh, yacarés!
-¡Qué hay! -respondieron los yacarés, sacando la cabeza por entre los troncos del dique.-¡Nos está estorbando eso!-¡Ya lo sabemos!-¡No podemos pasar!-¡Es lo que queremos!-¡Saquen el dique!-¡No lo sacamos!
Los hombres del bote hablaron en voz baja entre ellos y gritaron:
-¡Hasta mañana, entonces!-¡Hasta cuando quieran!
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178 C U R S O D E F I N I T I V O D F, L E C T U R A R Á P ID A
Y el bote volvió al vapor, mientras los yacarés, locos de contentos, daban tremendos colazos en el agua. Ningún vapor iba a pasar por allí y siempre habría pescados.
Pero al día siguiente volvió el vapor, y cuando los yacarés miraron el buque, quedaron mudos de asombro: ya no era el mismo buque.Era otro, un buque de color ratón, mucho más grande que el otro.¿Qué nuevo vapor era ese? ¿E se también quería pasar? No va a pasar. ¡Ni ese, ni ningún otro!
-¡No, no va a pasar! -gritaron los yacarés, lanzándose al dique, cada cual a su puesto entre los troncos. El nuevo buque, como el otro, se detuvo lejos, y también como el otro bajo un bote que se acercó al dique. Dentro venían un oficial y ocho marineros. El oficial gritó:
-¡Eh, yacarés! -¡Qué hay! -respondieron-. -¿No sacan el dique?-No. -Está bien -dijo el oficial-. -Entonces lo vamos a echar a pique a cañonazos. -¡Echen! -contestaron los yacarés. Y el bote regresó al buque. Ahora bien, ese buque de color ratón era un buque de guerra, un acorazado con terribles cañones. El viejo yacaré sabio, que había ido una vez hasta el mar, se acordó de repente, y apenas tuvo tiempo de gritar a los otros yacarés:
-¡Escóndase bajo el agua! ¡Es un buque de guerra! ¡Escóndanse!
Los yacarés desaparecieron en un instante bajo el agua y nadaron hacia la orilla, donde quedaron hundidos, con la nariz y los ojos únicamente fuera del agua. En ese mismo momento, del buque salió una gran nube blanca de humo, sonó un terrible estampido, y una enorme bala de cañón cayó en pleno dique, justo en el medio. Dos o tres troncos volaron hechos pedazos, y enseguida cayó otra bala, y otra y otra más, y cada una hacía saltar por el aire en astillas un pedazo de dique, hasta que no quedó nada del dique. Ni un tronco, ni una astilla, ni una cáscara. Todo había sido deshecho a cañonazos por el acorazado. Y los yacarés, hundidos en el agua, con los ojos y la nariz solamente fuera, vieron pasar el buque de
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T E S T N . ° 2 179
guerra, silbando a toda fuerza. Entonces los yacarés salieron del agua y dijeron: -Hagamos otro dique mucho más grande que el otro.
Y en esa misma tarde y esa noche misma hicieron otro dique, con troncos inmensos. Después se acostaron a dormir, cansadísimos, y estaban durmiendo todavía al día siguiente cuando el buque de guerra llegó otra vez, y el bote se acercó al dique.
-¡Eh, yacarés! -gritó el oficial.-¡Qué! -respondieron los yacarés.-¡Saquen ese otro dique!-¡No lo sacamos!-¡Lo vamos a deshacer a cañonazos!-¡Deshagan si pueden!
Y hablaban así con orgullo porque estaban seguros de que su nuevo dique no podría ser deshecho ni por todos los cañones del mundo.
Pero un rato después el buque volvió a llenarse de humo, y con un horrible estampido la bala reventó en el medio del dique, porque esta vez habían tirado con granada. La granada reventó contra los troncos, hizo saltar, despedazó, redujo a astillas las enormes vigas. La segunda reventó al lado de la primera y otro pedazo de dique voló por el aire.Y así fueron deshaciendo el dique. Y no quedó nada del dique. El buque de guerra pasó entonces delante de los yacarés, y los hombres se burlaban tapándose la boca.
-Bueno -dijeron entonces los yacarés saliendo del agua-. Vamos a morir todos, porque el buque va a pasar siempre y los pescados no volverán.
Y estaban tristes, porque los yacarés chiquitos se quejaban de hambre.
El viejo yacaré dijo entonces: -Todavía tenemos una esperanza de salvarnos. Vamos a ver al Surubí. Yo hice el viaje con él cuando fui hasta el mar, y tiene un torpedo. Él vio un combate entre dos buques de guerra,
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180 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
y trajo hasta aquí un torpedo que no reventó. Vamos a pedírselo, y aunque está muy enojado con nosotros los yacarés, tiene un buen corazón y no querrá que muramos todos. -El hecho es que muchos años antes, los yacarés se habían comido a un sobrinito del Surubí, y este no había querido tener más relaciones con los yacarés. Pero a pesar de todo fueron corriendo a ver al Surubí, que vivía en una gruta grandísima a orillas del río Paraná, y que dormía siempre al lado de su torpedo.
«FIN»
¡Rápido, pare el cronómetro y conteste a las preguntas!
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B L O Q U E 3
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Bloque 3.° de entrenamientos
S i está leyendo estas líneas es porque ya ha hecho el test de comprobación n.° 2 . Si no fuese así, continúe realizando los entrenamientos
del segundo bloque que todavía le queden pendientes, y haga dicho test. De otro modo no podrá empezar con los ejercicios de este tercer bloque.
iVIantenga el orden que he establecido para ellos, y cuando finalice un ejercicio, vaya directamente al siguiente hasta completarlos todos. Hágalos todos los días.
Cuando lleve entrenando una semana com o mínimo, y además sea capaz de hacerlo bien, entonces será el m omento de realizar el test n.° 3 , que viene en el siguiente capítulo.
La contraseña de acceso a este bloque de ejercicios es: F 4 5 5 9 9 .
Rutina general de trabajo
A) Haga 3 series de cada ejercicio, descansando unos segundos entre ellas. La primera vez empiece por el nivel 7 , el de menor dificultad. Los siguientes niveles presentan una dificultad mayor.
— Si se siente bien en este primer nivel, repita el ejercicio en el si
guiente, en el 8 , y si sigue encontrando bien, realice la tercera serie en el nivel 9 .
— Si por el contrario experimenta algún tipo de dificultad, manténgase unos cuantos días practicando con los niveles 7 y 8 . La distribución de las tres series la dejo un poco a su criterio.
B) Para los próximos días seleccione los niveles de dificultad de este modo:
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184 CURSO D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
— Com o norma general, realice la primera serie en un nivel donde se desenvuelva bien, la segunda en aquel que considere su límite, y la última en un nivel más alto que en la serie anterior.
— Si fuese muy cóm odo, realice su primera serie en el nivel 8 , y las otras dos series en el nivel 9 , o bien las tres series en el 9.
— Si le costase mucho hacerlo correctamente, realice las dos primeras series en el nivel 7 , y la última en el nivel 8.
E jercicio E L I
La gama de entrenam ientos «EL» significa: «Entrenam iento de la Lectura», y el número que sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio.
En este ejercicio tendrá que leer y pronunciar, lo más rápidamente que pueda, el número resultante de unir las 2 cifras que se muestran separadas en la pantalla de su T SR . Esto es lo mismo que ya hicimos en el capítulo anterior, salvo que ahora se trata de emplear el software para poder trabajar de forma mucho más dinámica y eficaz.
Trate de pronunciar en voz alta los resultados. Tendrá que hablar de forma continuada para poder mantener el ritmo que le impondrá su TSR. Por ejemplo, en este caso sería el «setenta y seis»:
7 6
Es fundamental que trate de ver las 2 cifras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto com o le sea posible.
C om o cada serie tiene una duración de 4 0 segundos, el tiem po to tal que necesitará para com pletar el ejercicio será de poco más de 2 m inutos.
Realice la rutina general de trabajo.
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B L O Q U E 3 . ° D E E N T R E N A M IE N T O S 185
E jercicio E L 2
Este ejercicio es muy similar al anterior. La única diferencia estriba en que ahora utilizaremos letras en vez de números. Pronuncie en voz alta la sílaba resultante:
F I
E n este ejemplo sería «fi».Una vez más le recuerdo que es fundamental que trate de ver las 2 le
tras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto com o le sea posible.
Realice la misma rutina de trabajo que ya le establecí anteriormente para el ejercicio E L I , jugando también con los niveles 7 , 8 y 9 .
Realice la rutina general de trabajo.
E jercicio E O l
La gama de entrenamientos «EO » significa: «Entrenamiento del O jo», y el número que le sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio.
Este excelente entrenamiento le proporcionará una mayor agilidad y precisión en sus ojos.
Para realizarlo correctamente tiene que mirar fijamente el centro del círculo que aparece en la pantalla de su T S R hasta que desaparezca. Justo en ese m omento aparecerá de forma azarosa en otro lugar distinto. L ocalícelo con sus ojos tan pronto le sea posible, y vuelva a mirarlo fijamente hasta que vuelva a desaparecer, y así sucesivamente.
Desarrollará un o jo ágil cuando pueda seguir el círculo a la perfección, y consiga mirarlo prácticamente en el mismo instante en el que aparece.
Trate de seguir el círculo moviendo los ojos, no la cabeza.
Cada serie tiene una duración de 4 0 segundos, por lo que tendrá que mantener toda su concentración durante ese tiempo.
Realice la rutina general de trabajo.
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186 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
E jercicio E 0 2
Este ejercicio consiste en seguir visualmente los 10 números com prendidos entre el 0 y el 9 que, de forma desordenada, irán apareciendo cualquier punto de la pantalla.
Trate de localizarlos con rapidez. Gracias a este entrenamiento conseguirá una mayor agilidad y precisión en los ojos, y además trabajará su retentiva, mejorando su capacidad para poder memorizar más rápidamente.
Al terminar tendrá que responder a 2 preguntas:
1 .a ¿Qué número se ha repetido?2 .a ¿Qué número no ha salido?
Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir».
Realice la misma rutina de trabajo que ya le establecí anteriormente para el ejercicio E L I , jugando también con los niveles 7 , 8 y 9 .
Realice la rutina general de trabajo.
E jerc ic io E 0 3
Este ejercicio consiste en seguir visualmente las palabras que le irán apareciendo en cualquier punto de la pantalla.
Trate de localizarlas con rapidez. Gracias a este entrenamiento conseguirá una mayor agilidad y precisión en los ojos, y además trabajará su retentiva, mejorando su capacidad para poder memorizar más rápidamente.
Al terminar tendrá que responder a 2 preguntas:
1 .a ¿Qué palabra se ha repetido?2 .a ¿Qué palabra no ha salido?
Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir».
Realice la rutina general de trabajo.
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B L O Q U E 3 . » D E E N T R E N A M IE N T O S 187
E jercicio E 0 4
Este ejercicio consiste en seguir visualmente los pares de palabras que le irán apareciendo en cualquier punto de la pantalla.
Trate de localizarlas con rapidez. Gracias a este entrenamiento conseguirá una mayor agilidad y precisión en los o jos, y además trabajará su retentiva, mejorando su capacidad para poder memorizar más rápidamente.
Al terminar tendrá que responder a 2 preguntas:
1.a ¿Qué palabra se ha repetido?2.a ¿Qué palabra no ha salido?
Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir».
Realice la rutina general de trabajo.
E jercicio E P M 1
La gama de entrenamientos «EPM » significa: «Entrenamiento de la velocidad de Procesamiento M ental», y el número que le sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio.
En esta ocasión tendrá que indicar si la frase que aparece es correcta gramaticalmente o no.
Se trata de frases muy sencillas, solamente compuestas por un artículo y un sustantivo. Si ambas palabras coinciden en género y número, tendrá que pulsar lo antes posible la tecla configurada com o «Ok» en la sección «EPM », dentro de la pestaña «Configuración». Si la frase no tiene sentido, entonces pulse la tecla «Incorrecto» también lo antes posible.
Si obtiene un alto porcentaje de aciertos contestando con rapidez, significa que su mente es capaz de procesar velozmente la información que lee.
Observe la relación existente entre las velocidades de lectura y de procesamiento mental, ya que si usted lee muy lentamente, tardará demasiado tiempo en empezar a procesar su información.
Realice la misma rutina general de trabajo.
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E jercicio E P M 2
De modo similar, ahora tendrá que indicar si la frase que aparece, y
que está compuesta por sustantivo + adjetivo, es correcta gramaticalmente o no.
Una vez más, realice la rutina general de trabajo.
E jercicio E P M 3
D e modo similar, ahora tendrá que indicar si la frase que aparece, y que está compuesta por artículo + sustantivo + adjetivo, es correcta gra
maticalmente o no.Realice la rutina general de trabajo.
E jerc ic io E V M 1
La gama de entrenamientos «EVM » significa: «Entrenamiento de la
Velocidad de M em orización», y el número que le sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio.
Este entrenamiento trabaja la velocidad de memorización y la retentiva, y consiste en leer los nombres de las frutas que van apareciendo en pantalla.
Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1.a ¿Qué fruta ha salido 2 veces?2 .a ¿Qué fruta no ha salido?
Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después compruebe el resultado con la tecla «Corregir».
Recomiendo alternar los ejercicios EV M 1, E V M 2, EV M 3 y EV M 4, de forma que lo m ejor es hacer un par de intentos con cada uno de ellos
en el nivel 1, luego en el nivel 2 , y finalmente en el 3 . D e este modo evi
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taremos tina saturación de datos que podría confundirnos con la información aparecida en intentos previos.
E jercicio E V M 2
De forma similar al anterior, en este ejercicio tendrá que leer los nom bres de los meses del año que irán apareciendo en pantalla.
Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1.a ¿Qué mes ha salido 2 veces?2 .a ¿Qué mes no ha salido?
Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir».
Recomiendo alternar los ejercicios E V M 1, E V M 2, EV M 3 y EV M 4, de forma que lo mejor es hacer un par de intentos con cada uno de ellos en el nivel 1, luego en el nivel 2 , y finalmente en el 3 . De este m odo evitaremos una saturación de datos que podría confundirnos con la información aparecida en intentos previos.
E jercicio E V M 3
De forma similar al anterior, en este ejercicio tendrá que leer los nom bres de los países que aparecen en la pantalla.
Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1 .a ¿Qué país ha salido 2 veces?2.a ¿Qué país no ha salido?
Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir».
Recomiendo alternar los ejercicios E V M 1, E V M 2, EV M 3 y EV M 4, de forma que lo mejor es hacer un par de intentos con cada uno de ellos
B L O Q U E 3 . 0 D E E N T R E N A M I E N T O S 1 8 9
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190 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
en el nivel 1, luego en el nivel 2 , y finalmente en el 3. D e este modo evi
taremos una saturación de datos que podría confundirnos con la información aparecida en intentos previos.
E jercicio E V M 4
D e forma similar al anterior, en este ejercicio tendrá que leer los nom bres de pila que aparecen en la pantalla.
Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas:
1 .a ¿Qué nombre ha salido 2 veces?
2 .a ¿Qué nom bre no ha salido?
Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir».
Recom iendo alternar ios ejercicios E V M 1, E V M 2, EV M 3 y EV M 4, de forma que lo mejor es hacer un par de intentos con cada uno de ellos en el nivel 1, luego en el nivel 2 , y finalmente en el 3. D e este m odo evitaremos una saturación de datos que podría confundirnos con la información aparecida en intentos previos.
E jercicio E M D 1
La gama de entrenamientos «EM D » significa: «Entrenamiento de la Memoria eidética», y el número que sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio.
En este entrenamiento tendrá que tratar de memorizar los números que fugazmente aparecen en pantalla.
Es fundamental que trate de ver todas las 2 cifras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto com o le sea posible.
Realice la rutina general de trabajo haciendo 10 intentos en cada nivel.
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B L O Q U E 3 . 0 D E E N T R E N A M IE N T O S 191
Cuando termine de entrenar esta prueba, realice algún intento extra con un nivel inferior para que pueda constatar su progreso y sea consciente del aumento de velocidad de su percepción visual.
E jercicio E M D 2
En este caso tendrá que tratar de memorizar los 4 números que fugazmente aparecen en pantalla.
Es fundamental que trate de ver todas las cifras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto com o le sea posible.
Realice la rutina general de trabajo haciendo 10 intentos en cada nivel.
E jercicio E M D 3
En este caso tendrá que tratar de memorizar los ó números que fugazmente aparecen en pantalla.
Es fundamental que trate de ver todas las cifras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto com o le sea posible.
Realice la rutina general de trabajo haciendo 10 intentos en cada nivel.
E jercicios E L 3 , E L 4 , E L 5 , E L 6 , E L 7 y E L 8
Dedíqueles 15 minutos diarios:
— 5 minutos para ios ejercicios E L 3 , E L 4 , E L 5 y EL 6— 10 minutos para los ejercicios E L 7 y EL 8
Realice la rutina general de trabajo.Haga además unos 5 minutos de prácticas adicionales de lectura se
leccionando en el velocímetro una velocidad manual en los modos «EL» que desee, pero principalmente en los «E L 7» y «EL8».
Una vez más, usted:
¡Tiene libertad para correr!
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192
Observaciones sobre el tercer bloque de ejercicios
C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
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Test n.° 2
S OLAMENTE podrá realizar este test si ya ha finalizado todas las prácti
cas y entrenam ientos previstos en el b loque 2 .° . S i n o fuese así, no
siga leyendo este capítu lo , y con tin ú e trabajando hasta com pletar todos
los entrenam ientos que aún le queden pendientes.
Abra su T S R y seleccione el test núm ero 2 ( T 2 ) , cuya contraseña de
acceso es: M 1 3 1 3 4 . N o podrá realizar este test hasta q u e finalice todos
los entrenam ientos previstos en el segundo bloque.
C uando esté preparado para em pezar, accione el cro n ó m etro , y d e
téngalo nada más term inar de leer, tan pronto llegue a la palabra «F IN » .
U n a vez d etenido el cro n ó m etro , conteste sin perdida de tiem po a la ba
tería de preguntas tipo test que autom áticam ente le aparecerán en la pan
talla de su ordenador. Estas preguntas nos servirán para valorar su grado
de com prensión y su velocidad de m em orización.
M arque co n el ratón la opción q u e considere correcta y, si n o sabe al
guna respuesta, contéstela igualm ente guiándose por su intuición. A un
que solam ente se contabilizarán las respuestas certeras, las erróneas n o le
restarán ninguna puntuación. E videntem ente, tiene que contestarlas sin
volver a mirar el tex to que ha leído.
Lea los renglones haciendo 2 ó 3 fo tos, o incluso alternando. T o d o
dependiendo de las sensaciones q u e experim ente al leer, y del grado de
eficacia q u e tenga su técnica en estos m om entos.L e recuerdo que el texto de cada test solam ente puede leerlo una
única vez. Por tan to , asegúrese de que no será m olestado ni interrum
pido e n los próxim os 1 0 m inutos.
Finalm ente, deseo recordarle que no se ju ega nada, así que no se
ponga nervioso o nerviosa. M uy por el contrario , trate de sum ergirse en
el fascinante m undo de la lectura y disfrute de su contenido.
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Para hacer este test he seleccionado fragmentos de «La gama ciega», de Horacio Quiroga.
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T E S T N o 3 1 9 5
¡Accione e l cronóm etro y empiece ya!
H a b ía u n a v e z u n a g a m a q u e tu v o d o s h i jo s m e l l iz o s , c o s a r a r a e n tr e
lo s v e n a d o s . U n g a to m o n té s s e c o m ió a u n o d e e l lo s , y q u e d ó s o lo la
h e m b r a . L a s o t r a s g a m a s , q u e la q u e r ía n m u c h o , le h a c ía n s ie m p re
c o s q u i l la s e n lo s c o s ta d o s .
S u m a d r e le h a c ía r e p e t ir to d a s la s m a ñ a n a s la o r a c ió n d e lo s v e n a d o s :
1 . H a y q u e o le r b ie n p r im e r o la s h o ja s a n te s d e c o m e r la s , p o rq u e
a lg u n a s s o n v e n e n o s a s .
2 . H a y q u e m ira r b ie n e l r ío y q u e d a rs e q u ie to a n te s d e b e b e r , p a ra e s ta r
s e g u r o d e q u e n o h a y y a c a ré s .
3 . C a d a m e d ia h o ra h a y q u e le v a n ta r b ie n a l ta la c a b e z a y o le r e l v ie n to ,
p a ra s e n t i r e l o lo r d e l t ig re .
4 . C u a n d o s e c o m e p a s to d e l s u e lo , h a y q u e m ir a r s ie m p r e a n te s p a ra
v e r s i h a y v íb o r a s .
E s te e s e l p a d r e n u e s t r o d e lo s v e n a d o s c h ic o s . C u a n d o la g a m ita
lo h u b o a p r e n d id o b ie n , s u m a d r e le d e jó a n d a r s o la . U n a ta r d e , s in
e m b a r g o , m ie n t r a s la g a m ita r e c o r r ía e l m o n te c o m ie n d o la s h o j ita s
t ie rn a s , v io d e p r o n to a n te e l la , e n e l h u e c o d e u n á r b o l q u e e s ta b a
p o d r id o , m u c h a s b o l i t a s ju n ta s q u e c o lg a b a n . T e n ía n u n c o lo r o s c u ro ,
c o m o e l d e la s p iz a r r a s . ¿ Q u é s e r ía ? E l la te n ía ta m b ié n u n p o c o d e
m ie d o , p e r o c o m o e r a m u y t r a v ie s a , d io u n c a b e z a z o a a q u e l la s c o s a s .
V io e n to n c e s q u e la s b o l ita s s e h a b ía n ra ja d o , y q u e c a ía n g o ta s . H a b ía n
s a l id o ta m b ié n m u c h a s m o s q u i ta s r u b ia s d e c in tu r a m u y f in a , q u e
c a m in a b a n a p u r a d a s p o r e n c im a . L a g a m a s e a c e r c ó , y la s m o s q u i ta s
n o le p ic a r o n . D e s p a c ito , e n to n c e s , m u y d e s p a c ito , p r o b ó u n a g o ta c o n
la p u n ta d e la le n g u a , y s e r e la m ió c o n g ra n p la c e r : a q u e l la s g o ta s e ra n
m ie l, y m ie l r iq u ís im a , p o r q u e la s b o la s d e c o lo r p iz a r r a e r a n u n a
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1 9 6 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
c o lm e n a d e a b e j i t a s q u e n o p ic a b a n p o r q u e n o te n ía n a g u i jó n .
H a y a b e ja s a s í . E n d o s m in u to s la g a m ita s e to m ó to d a la m ie l,
y m u y c o n te n ta fu e a c o n ta r le a s u m a m á . P e ro m a m á la re p re n d ió :
-T e n m u c h o c u id a d o , h i ja , c o n lo s n id o s d e a b e ja s . L a m ie l e s u n a c o s a
m u y r ic a , p e r o e s m u y p e l ig ro s o i r a s a c a r la . N u n c a te m e ta s c o n
lo s n id o s q u e v e a s .
L a g a m ita g r i tó c o n te n ta : - jP e r o n o p ic a n , m a m á !
- E s tá s e q u iv o c a d a - c o n t in u ó la m a d r e - , h o y h a s te n id o s u e r te , n a d a
m á s . H a y a b e ja s y a v is p a s m u y m a la s . C u id a d o , h i ja , p o r q u e m e v a s
a d a r u n g r a n d is g u s to .
- ¡S í , m a m á ! - r e s p o n d ió la g a m ita . P e r o lo p r im e ro q u e h iz o a la m a ñ a n a
s ig u ie n te , fu e s e g u i r lo s s e n d e r o s q u e h a b ía n a b ie r to lo s h o m b r e s e n e l
m o n te , p a ra v e r c o n m á s fa c i l id a d lo s n id o s d e a b e ja s . H a s ta q u e a l f in
h a l ló u n o . E s ta v e z e l n id o te n ía a b e ja s o s c u r a s , c o n u n a fa j i ta a m a r i l la
e n la c in tu ra , q u e c a m in a b a n p o r e n c im a d e l n id o . E l n id o ta m b ié n e ra
d is t in to ; p e ro la g a m ita p e n s ó q u e , p u e s to q u e e s ta s a b e ja s e ra n m á s
g r a n d e s , la m ie l d e b ía s e r m á s r ic a . S e a c o r d ó d e la r e c o m e n d a c ió n d e
s u m a m á ; m a s c r e y ó q u e s u m a m á e x a g e r a b a , c o m o e x a g e r a n s ie m p r e
la s m a d r e s d e la s g a m ita s . E n to n c e s le d io u n g r a n c a b e z a z o a l n id o .
¡O ja lá n u n c a lo h u b ie r a h e c h o ! S a l ie ro n e n s e g u id a c ie n to s d e a v is p a s ,
m i le s d e a v is p a s q u e le p ic a ro n e n to d o e l c u e rp o , le l le n a r o n to d o e l
c u e r p o d e p ic a d u r a s , e n la c a b e z a , e n la b a r r ig a , e n la c o la ; y lo q u e e s
m u c h o p e o r , e n lo s m is m o s o jo s . L e p ic a ro n m á s d e d ie z e n lo s o jo s .
L a g a m ita , lo c a d e d o lo r , c o r r ió g r i ta n d o , h a s ta q u e d e re p e n te tu v o
q u e p a r a r s e p o r q u e n o v e ía m á s ; e s ta b a c ie g a , c ie g a d e l to d o .
L o s o jo s s e le h a b ía n h in c h a d o e n o r m e m e n te , y n o v e ía m á s .
S e q u e d ó q u ie ta , te m b la n d o d e d o lo r y d e m ie d o , y s o lo p o d ía l lo r a r
d e s e s p e r a d a m e n te .
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T E S T N .° 3 1 9 7
- ¡ M a m á ! . . . ¡M a m á ! . . . - S u m a d r e , q u e h a b ía s a l id o a b u s c a r la , p o r q u e
ta r d a b a m u c h o , la h a l ló a l f in , y s e d e s e s p e r ó ta m b ié n c o n s u g a m ita
q u e e s ta b a c ie g a . L a l le v ó p a s o a p a s o h a s ta s u c u b i l , c o n la c a b e z a
d e s u h i ja r e c o s ta d a e n s u p e s c u e z o , y lo s b ic h o s d e l m o n te q u e
e n c o n t r a b a n e n e l c a m in o s e a c e r c a b a n to d o s a m ir a r lo s o jo s d e la
in fe l iz g a m ita . L a m a d r e n o s a b ía q u é h a c e r . ¿ Q u é r e m e d io s p o d ía
h a c e r le e l la ? E l la s a b ía b ie n q u e e n e l p u e b lo , q u e e s ta b a a l o t r o la d o
d e l m o n te , v iv ía u n h o m b r e q u e te n ía r e m e d io s . E l h o m b r e e r a c a z a d o r ,
y c a z a b a ta m b ié n v e n a d o s , p e ro e r a u n h o m b r e b u e n o . L a m a d r e te n ía
m ie d o , s in e m b a r g o , d e l le v a r a s u h i ja a u n h o m b r e q u e c a z a b a g a m a s .
C o m o e s ta b a d e s e s p e r a d a , s e d e c id ió a h a c e r lo . P e r o a n te s q u is o ir a
p e d ir u n a c a r ta d e r e c o m e n d a c ió n a l o s o h o r m ig u e r o , q u e e r a a m ig o d e l
h o m b r e . S a lió , p u e s , d e s p u é s d e d e ja r a la g a m ita o c u lta , y a t r a v e s ó
c o r r ie n d o e l m o n te , d o n d e e l t ig r e c a s i la a lc a n z a . C u a n d o l le g ó a la
g u a r id a d e s u a m ig o , n o p o d ía d a r u n p a s o m á s d e c a n s a n c io .
E s te a m ig o e r a , c o m o s e h a d ic h o , u n o s o h o r m ig u e r o ; p e r o e r a d e
u n a e s p e c ie p e q u e ñ a , c u y o s in d iv id u o s t ie n e n u n c o lo r a m a r i l lo , y p o r
e n c im a d e l c o lo r a m a r i l lo u n a e s p e c ie d e c a m is e ta n e g ra s u je ta p o r d o s
c in ta s q u e p a s a n p o r e n c im a d e lo s h o m b r o s . T ie n e n ta m b ié n la c o la
p re n s i l p o r q u e v iv e n s ie m p r e e n lo s á r b o le s y s e c u e lg a n d e la c o la .
¿ D e d ó n d e p ro v e n ía la a m is ta d e s t r e c h a e n t r e e l o s o h o r m ig u e r o y e l
c a z a d o r ? N a d ie lo s a b ía e n e l m o n te ; p e r o a lg u n a v e z h a d e l le g a r e l
m o t iv o a n u e s t r o s o íd o s .
L a p o b r e m a d r e l le g ó h a s ta e l c u b i l d e l o s o h o rm ig u e ro .
- ¡T a n ! ¡T a n ! - l la m ó ja d e a n te - . - ¿ Q u ié n e s ? - r e s p o n d ió e l o s o .
- ¡ S o y y o , la g a m a ! - ¡ A h , b u e n o ! ¿ Q u é q u ie r e la g a m a ?
- V e n g o a p e d ir le u n a ta r je ta d e r e c o m e n d a c ió n p a r a e l c a z a d o r . L a
g a m ita , m i h i ja , e s tá c ie g a .
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1 9 8 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
- ¿ L a g a m ita ? - r e s p o n d ió e l o s o h o r m ig u e r o - . S i e s p o r e l la , s í le d o y
lo q u e q u ie r e , p e ro n o n e c e s ita n a d a e s c r i to . . . M u é s t r e le e s to , y la
a te n d e r á . - Y c o n e l e x t r e m o d e la c o la , e l o s o le e x te n d ió a la g a m a
u n a c a b e z a s e c a d e v íb o r a , q u e te n ía a ú n lo s c o lm i l lo s v e n e n o s o s .
- ¡ G r a c ia s , o s o h o r m ig u e r o ! -Y s a l ió c o r r ie n d o , p o r q u e e r a m u y ta r d e
y p r o n to ib a a a m a n e c e r .
A l p a s a r p o r s u c u b i l r e c o g ió a s u h i ja , q u e s e q u e ja b a s ie m p re ,
y ju n ta s l le g a r o n p o r f in a l p u e b lo , d o n d e tu v ie r o n q u e c a m in a r
m u y d e s p a c it o y a r r im a r s e a la s p a re d e s , p a ra q u e lo s p e r r o s
n o la s s in t ie ra n . Y a e s ta b a n a n te la p u e r ta d e l c a z a d o r .
- ¡T a n ! ¡T a n ! - g o lp e a ro n .
- ¿ Q u é h a y ? - r e s p o n d ió u n a v o z d e h o m b r e , d e s d e a d e n t r o .
-¡S om os las gam as!... ¡Tenem os la cabeza de víbora!
L a m a d r e s e a p u r ó a d e c i r e s to , p a r a q u e e l h o m b r e s u p ie ra q u e e ra n
a m ig a s d e l o s o h o r m ig u e r o . « ¡A h !» , d i jo e l h o m b r e , a b r ie n d o la p u e r ta .
-V e n im o s p a ra q u e c u re a m i h ija , la g a m ita , q u e e s tá c ie g a . -Y c o n tó a l
c a z a d o r la h is to r ia d e la s a b e ja s .
- jH u m ! V a m o s a v e r q u é t ie n e e s ta s e ñ o r i ta - d i jo e l c a z a d o r .
Y v o lv ie n d o a e n t r a r e n la c a s a , s a l ió d e n u e v o c o n u n a s i l l i ta a l ta ,
e h iz o s e n ta r e n e l la a la g a m ita p a r a p o d e r le v e r b ie n lo s o jo s s in
a g a c h a r s e m u c h o . L e e x a m in ó lo s o jo s , b ie n d e c e r c a c o n u n v id r io
r e d o n d o m u y g r a n d e , m ie n t r a s la m a m á a lu m b r a b a c o n e l fa r o l d e v ie n to
c o lg a d o d e s u c u e l lo .
- E s to n o e s g ra n c o s a - d i jo p o r f in e l c a z a d o r , a y u d a n d o a b a ja r
a la g a m ita - . P e r o h a y q u e t e n e r m u c h a p a c ie n c ia . P ó n g a le e s ta
p o m a d a e n lo s o jo s to d a s la s n o c h e s , y té n g a la v e in te d ía s e n la
o s c u r id a d . D e s p u é s p ó n g a le e s to s le n te s a m a r i l lo s y s e c u ra r á .
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T E S T N .° 3 1 9 9
-¡Muchas gracias, cazador! -respondió la madre, m uy contenta y agradecida-. ¿Cuánto le debo?
-N o e s n a d a - r e s p o n d ió s o n r ie n d o e l c a z a d o r - . P e r o te n g a m u c h o c u i
d a d o c o n lo s p e r r o s , p o r q u e e n la o t r a c u a d r a v iv e p re c is a m e n te
u n h o m b r e q u e t ie n e p e r r o s p a ra s e g u i r e l r a s t ro d e lo s v e n a d o s .
L a s g a m a s tu v ie r o n g ra n m ie d o ; a p e n a s p is a b a n , y s e d e te n ía n a c a d a
m o m e n to . Y c o n to d o , lo s p e r r o s la s o l fa te a r o n y la s s ig u ie r o n m e d ia
le g u a d e n t r o d e l m o n te . C o r r ía n p o r u n a p ic a d a m u y a n c h a , y d e la n te
la g a m ita ib a b a la n d o .
T a l c o m o lo d i jo e l c a z a d o r , s e e fe c tu ó la c u r a c ió n . P e r o s o lo la g a m a
s u p o c u á n to le c o s tó te n e r e n c e r r a d a a la g a m ita e n e l h u e c o d e u n
g ra n á rb o l, d u r a n te v e in te d ía s in te r m in a b le s . A d e n t r o n o s e v e ía n a d a .
P o r f in , u n a m a ñ a n a la m a d r e a p a r tó c o n la c a b e z a e l g ra n m o n tó n
d e r a m a s q u e h a b ía a r r im a d o a l h u e c o d e l á rb o l p a ra q u e e n t r a r a lu z ,
y la g a m ita , c o n s u s le n te s a m a r i l lo s , s a l ió c o r r ie n d o y g r i ta n d o :
- ¡V e o , m a m á ! ¡Y a v e o to d o !
L a g a m a , re c o s ta n d o la c a b e z a e n u n a ra m a , l lo ra b a ta m b ié n d e a le g r ía
a l v e r c u r a d a s u g a m ita . Y s e c u r ó d e l to d o . P e ro a u n q u e c u ra d a , y s a n a
y c o n te n ta , la g a m ita te n ía u n s e c r e to q u e la e n t r is te c ía . Y e l s e c re to e ra
e s te : e l la q u e r ía a to d a c o s ta p a g a r le a l h o m b r e q u e ta n b u e n o h a b ía
s id o c o n e l la y n o s a b ía c ó m o . H a s ta q u e u n d ía c r e y ó h a b e r e n c o n t r a d o
e l m e d io . S e p u s o a re c o r r e r la o r i l la d e la s la g u n a s y b a ñ a d o s b u s c a n d o
p lu m a s d e g a r z a p a ra l le v a r le a l c a z a d o r . E l c a z a d o r , p o r s u p a r te ,
s e a c o r d a b a a v e c e s d e a q u e lla g a m ita c ie g a q u e é l h a b ía c u ra d o .
Y u n a n o c h e d e l lu v ia e s ta b a e l h o m b r e le y e n d o e n s u c u a r to , m u y
c o n te n to p o r q u e a c a b a b a d e c o m p o n e r e l t e c h o d e p a ja , c u a n d o o y ó
q u e l la m a b a n . A b r ió la p u e r ta y v io a la g a m ita q u e le t r a ía u n a ta d ito ,
u n p lu m e r i to t o d o m o ja d o d e p lu m a s d e g a r z a . E l c a z a d o r s e p u s o a re ír,
y la g a m ita , a v e r g o n z a d a p o r q u e c r e ía q u e e l c a z a d o r s e r e ía d e s u
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200 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
pobre regalo, se fue muy triste. Buscó entonces plumas muy grandes, bien secas y limpias, y una semana después volvió con ellas; y esta vez el hombre, que se había reído la vez anterior de cariño, no se rió esta vez porque la gamita no comprendía la risa. Pero en cambio le regaló una jarra llena de miel, que la gamita tomó loca de contenta.
Desde entonces la gamita y el cazador fueron grandes amigos. Ella se empeñaba siempre en llevarle plumas de garza que valen mucho dinero, y se quedaba las horas charlando con el hombre. Él ponía siempre en la mesa una jarra enlozada llena de miel y arrimaba la sillita alta para su amiga.
Pasaban así el tiempo, mirando la llama, porque el hombre tenía una estufa de leña mientras afuera el viento y la lluvia sacudían el alero de paja del rancho.
«FIN»
¡Rápido, pare el cronómetro y conteste a las preguntas!
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Busquemos una velocidad equilibrada
Ya dijim os en u n capítulo anterior que leer realizando solam ente 2 fo
tos por renglón tendría que ser nuestro ob jetivo final. N o obstante ,
nuestra prioridad debe ser la de adquirir una buena técnica, sin prisas,
aunque inicialm cnte necesitásem os em plear 3 ó 4 fotos para leerlos. Ade
más tenem os que leer co n una frecuencia fotográfica que nos haga sen
tirnos cóm od os. En definitiva, n o trate usted de correr y de tiem po al
tiem po.
Aparte de la cuestión técnica, ya hem os hablado de la im portancia
que tiene m ejorar la velocidad de procesam iento m ental que se va pro
duciendo m ientras leem os. Teniend o este factor en cuenta, em pezar a
leer haciendo 3 fotos por renglón tiene una ventaja especial, pues es com o
una estación d e tránsito que nos aporta el tiem po de espera necesario
para consolidar la técnica d e lectura adquirida y para q u e m ejore nuestra
velocidad de procesam iento de datos, ya q u e si desde el principio algún
lector em pezase a m ejorar su velocidad de lectura sin m ás, de form a rá
pida y prem atura, en tanto n o consiguiese el m ism o desarrollo e n su ve
locidad de procesam iento de la inform ación, podría llegar a sentirse, en
cierto m od o, co m o un « co jo m ental». Su sensación sería la de seguir el
texto co n com odidad visual, p ero a la vez lo haría sin enterarse de lo que
está leyendo. Esta persona tendría incluso dificultades para explicar lo
q u e siente m ientras lee, puesto q u e experim entaría sensaciones contra
dictorias durante to d o el proceso. Así pues, saber aguardar y consolidar
lo ganado, será m ucho m ejo r que obsesionarse co n tratar de m ejorar la
velocidad de lectura d e form a indefinida.
Tam bién juega un im portante papel el desarrollo integral d e la m e
m oria. N o se trata solam ente de aum entar nuestra velocidad de m em ori
zación, el hech o de m ejorar tam bién la m em oria basal traerá co m o c o n
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2 0 2 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁPIDA
secuencia un aum ento en la retentiva de to d o lo que leam os. U n a per
sona c o n una m em oria basal p oco desarrollada, solam ente podrá retener
una pequeña parte de lo que lea, independientem ente de la velocidad a
la que hubiese estado leyendo. I-a m em oria basal es la m em oria potencial
que todos poseem os sin la ayuda de ninguna técnica nem ónica, es decir,
la m em oria q u e podríam os llam ar bruta. Esta m em oria debe desarrollarse
de form a paralela al en trenam iento de la lectura rápida, pues tiene m u
ch o q u e decir a la hora de ob ten er unos buenos resultados.
U na buena m em oria puede m agnificar el p roceso de la lectura rápida,
al perm itirnos m em orizar y alm acenar, co n mayor facilidad y durante
m ucho más tiem po, to d a la inform ación que hayamos leído.
I-a máxima m ejora posible en la velocidad de lectura se hará patente
cuando se trabajen por orden estas tres partes:
T écn ica — Práctica — Entrenam iento
Este es el orden natural q u e debem os seguir para increm entar al m áxim o nuestro rendim iento en cualquier actividad, n o so lo para leer más
rápido. L o prim ero será adquirir una buena técnica, después practicar fre
cuentem ente dicha técnica, y finalm ente realizar entrenam ientos adicio
nales q u e nos lleven a superar nuestros puntos débiles y a conseguir m e
jores resultados.
Im aginem os un p iloto d e coches d e carrera. Su prim er paso debe ser
el d e adquirir una técn ica de pilotaje correcta. Después tendrá que prac
ticarla frecuentem ente en los circuitos si quiere llegar a dom inarla, y fi
nalm ente necesitará un entrenam iento com plem entario que le permita
m ejorar sus puntos débiles. D e este m od o, si entrena su cuerpo y su
m ente, ganará fuerza física y estabilidad psíquica co n las que podrá elim i
nar lim itaciones y ob ten er m ejores resultados.
P ero n o hace falta irse a la com p etición para dem ostrar la necesidad
de seguir el orden anterior, sino que este es palpable en m ultitud de ac
tividades q u e se desarrollan en el día a día. Si una persona desea adelga
zar, lo prim ero q u e necesita es con ocer la técnica alim enticia para ello.
A sí, deberá saber qué puede com er y q u é n o , cuando y cuanta cantidad.
Después tendrá q u e llevarlo a la práctica diaria m anteniendo una rutina
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B U S Q U E M O S U N A V E L O C ID A D E Q U IL IB R A D A 203
constante. Si aparte realiza un entrenamiento físico adicional para quemar grasas, y además está bien bien motivada psíquicamente para ello, el resultado no puede ser otro que el de conseguir claramente lo que desea.
Así, a una persona que posea una buena técnica de lectura pero que nunca haya entrenado, yo le recriminaría que no hubiese empezado a entrenar antes, puesto que entonces sus resultados hubiesen sido claramente superiores.
Si nuestra velocidad de lectura es excesivamente lenta, obtendremos un bajo rendimiento por «aburrimiento mental», algo que le sucede a la inmensa mayoría de los estudiantes, a quienes les cuesta comprender y memorizar porque leen muy despacio. Para que usted m e entienda mejor, sería com o conducir un coche por una autopista a 5 0 km por hora. El aburrimiento extremo que sentiríamos no podría sino aumentar las probabilidades de sufrir un accidente. Además, seguir conduciendo en el futuro de ese modo haría que dicha práctica fuese mucho más costosa, dura y aburrida. Algo similar nos sucedería si viésemos todas las películas de cine a cámara lenta, pues el hecho de que los datos y la información desfilasen ante nuestros o jos tan despacio, nos produciría un soberano aburrimiento y nos quitaría las ganas de seguir viendo cine para siempre.
El rendimiento que obtendremos al realizar una actividad tiene mucho que ver con la rapidez con la que la estemos llevando a cabo. Aumentar o disminuir la velocidad ideal de trabajo romperá nuestro equilibrio mental y nos alejará de nuestras posibilidades reales.
Por cierto, ¿no observa un cierto parecido entre los ejemplos anteriores y las pocas ganas de leer que tienen los lectores que no saben leer rápido? Y fíjese que he dicho: «que no saben leer rápido», y no: «que no
tengan capacidad para leer rápido».Bien, partiendo de que ya tengamos adquirida una buena técnica de
lectura, pues en caso contrario lo primero que habría que hacer sería aprender a leer correctamente, se pueden dar las siguientes posibilidades:
a) U n a alta velocidad de procesam iento m ental y una baja velocidad de m em orización.
Esta descompensación nos produciría el efecto de ir siguiendo el texto enterándonos y comprendiendo perfectamente todo lo que
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2 0 4 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
fuésem os leyendo, p ero al acabar sentiríam os «lejanía» respecto a
la inform ación leída. Casi to d o parecería habérsenos olvidado, y
solam ente podríam os recordar datos puntuales.
b) U n a a lta velo cid ad d e p ro cesam ien to m e n ta l, u n a a lta v elo ci
d ad d e m em o rizació n y u n a b a ja m em o ria basa l o reten tiv a .
Podríam os ir leyendo el texto com prendiendo y m em orizando
a la vez toda la inform ación, pero pasado u n co rto período de tiem
p o , m en or cuanto más pequeña iiicsc nuestra capacidad de reten
tiva, n o nos podríam os acordar de prácticam ente nada de lo que
hubiésem os leído, ya que casi to d o se nos habría olvidado.
c) U n a b a ja velo cid ad d e p ro ce sa m ien to y u n a a lta velo cid ad de
m em o rizació n .
Realm ente pensaríamos que apenas nos estam os enterando de
lo q u e estuviésemos leyendo, especialm ente cuando apareciese al
guna inform ación lógica.
E ste lector sentiría que se pierde co n m ucha facilidad, e incluso
podría llegar a sentir b loqueos y ganas irresistibles de parar y de volver hacia atrás para releer lo ya leído, co n la idea de enterarse
m ejo r de eso que acaba de leer.
En este punto deseo aclarar que ese e fecto de volver hacia atrás
para releer lo leído, m uy frecuente en casi todos los estudiantes,
n o es exclusivamente fruto de una lenta velocidad de procesamiento
m ental, sino q u e tam bién puede ser debido a la falta de com pren
sión d e lo que se está leyendo, a una carencia de m otivación o de
concentración , o lo q u e es p eo r, tam bién podría suceder por to
das estas causas a la vez.
En cualquier caso, el lector co n una gran velocidad d e m em o
rización, o bien si posee una m em oria basal m uy desarrollada, se
llevará una grata sorpresa cuand o term ine de leer y com pruebe
que ha sido capaz d e retener m ucha más inform ación de lo q u e en
u n principio suponía.
d) U n a s velocidades d e p ro cesam ien to m en ta l y d e m em orización equ ilibrad as.
Indudablem ente esta es la m ejo r op ción , y por ello tenem os
que tratar de buscar d icho equilibrio.
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B U S Q U E M O S U N A V E L O C ID A D E Q U IL IB R A D A 2 0 5
E s curioso que to d o el que desea aprender a leer rápido parte
ya de un perfecto equilibrio: lee m uy despacio, procesa m uy len
tam ente y, adem ás, es incapaz de m em orizar rápidam ente. B ueno,
n o está mal para empezar.
E n estos cuatro supuestos hem os partido de q u e ya fuésem os posee
dores de una aceptable técnica de lectura, así co m o de cierta práctica;
ahora es cuando vendría a jugar su papel el entrenam iento. D el m ismo
m od o que m uchas personas se m otivarán enseguida c o n la idea de leer
más rápido (espero que este sea su caso), hasta el extrem o de q u e pro
gresarán m uy rápidam ente y realizarán ciertos entrenam ientos que in
cluso podrían llegar a ser un p o co p recoces, tam bién es c ie r to que la m a
yoría em pezará a entrenar tarde. B u en o , realm ente la mayoría n o lo hará
nunca, del m ism o m o d o que tam poco irán a un gim nasio o practicarán
ningún deporte co n un m ínim o d e asiduidad. Si n o cuidan su propio
cuerpo siendo plenam ente conscientes de su evidente existencia física,
m enos aún lo harán co n su m ente cuya realidad no es tan palpable.
Voy a p oner seguidam ente un interesante e jem p lo personal co n la in
tención de despejar cualquier duda sobre el m antenim iento de ese equi
librio de capacidades.
Si en un cam peonato deseo m em orizar 2 0 núm eros en 1 segundo de
tiem po (m arca que realicé en el ú ltim o C am peonato del M u n d o celebrado el 2 5 de agosto de 2 0 0 9 e n M ú n ich ), dado que es lícito agrupar
los dígitos co m o se desee, m i manera de agruparlos y el tam año q u e fi
nalm ente escoja para ellos, dependerá de la relación que haya apreciado
entre m is velocidades de lectura, de procesam iento m ental y de m em ori
zación, es decir, según las sensaciones que haya ten id o durante el calentam iento.
Supongam os q u e esta fuese m i configuración norm al:
3 6 7 5 8 7 3 4 9 2 2 1 4 5 2 5 0 3 2 6
E n este caso realizaría 4 rápidas fotos de unas 2 / 1 0 de segundo cada
una. Ahora b ien , podrían dárseme estos tres casos:
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2 0 6 C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
1 .° S i m i V e, V p y V m estuviesen equilibradas, n o cam biaría nada de
dicha configuración, y sim plem ente aplicaría m i técnica norm al
de m em orización.
2 .° S i mi V e tuese en esos m om entos claram ente más rápida que mi
V p , tendría que sacrificarla un p oco en busca de un m ejor equili
b rio de velocidades que m e perm itiese una m em orización final
más eficaz. Por e jem p lo , podría tratar de realizar 5 fotos agru
pando 4 dígitos por foto.
O bsérvese que ahora sería necesario leer un 25% más rápido,
ya que tendría q u e realizar una fo to más para cubrir un espacio
extra más exten so , pero además tam bién m e sería m ás fácil pro
cesar la inform ación de cada una de las fotos al ser estas m enos
densas que antes, acercándom e así a un equilibrio más perfecto
gracias a penalizar mi punto m ás fuerte, la velocidad de lectura, y
a favorecer el más débil, la de procesam iento de los datos:
3 6 7 5 8 7 3 4 9 2 2 1 4 5 2 5 0 3 2 6
O tra posibilidad distinta hubiese sido, por e jem p lo, alejar los grupos de núm eros un p oco más entre sí:
3 6 7 5 8 7 3 4 9 2 2 1 4 5 2 5 0 3 2 6
O tam bién separar cada u no de los 2 0 d ígitos, hacer los nú
m eros m ás grandes, etc . C o m o puede com p robar el lector, hay
una auténtica ciencia tras esta fugaz prueba.
3 .° F inalm ente, si m i velocidad de lectura fuese mas baja de lo que
debería ser para m antener un perfecto equilibrio co n m i veloci
dad de procesam iento, tendría que favorecerla poniendo a la vez
algún tipo de traba a m i V p. Por ejem p lo agrupando todos los
núm eros un p oco más, reduciendo espacios en blanco, o haciendo
los núm eros m ás pequeños, entre otras m uchas posibilidades, algunas realm ente sofisticadas.
Hasta aquí es lo más sencillo, p ero después, ese nivel de ajustes ten
dría que estar condicionado a la velocidad de m em orización que tuviese
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B U S Q U E M O S U N A V E L O C ID A D E Q U I L I B R A D A 207
en esos momentos, y tendría que estar retocando todo lo que fuese necesario hasta estar seguro de poder memorizar la información en el menor tiempo posible.
Ni que decir tiene que en los entrenamientos posteriores a esa com petición tendría que trabajar prioritariamente la parte más débil, aquella que tendiese a descompensar mi equilibrio ideal y me hubiese hecho de
lastre, pero sin descuidar otras capacidades, buscando de este modo un nuevo equilibrio que ya formaría parte de un nivel superior.
Iva clave final para una lectura rápida y eficaz reside en poder leer, procesar y memorizar de forma equilibrada, toda la información.
En efecto, siempre deberemos tratar de alcanzar un óptimo equilibrio. Si multiplicamos 2 0 x 30 obtenemos 6 0 0 , pero si buscamos un término medio y multiplicamos 25 x 2 5 , obtendremos 625 y saldremos ganando.
Pues bien, en el tema que nos ocupa sobre la lectura rápida sucede algo similar, salvo que esos términos medios cobran aún mayor importancia y relieve que en la simple multiplicación del ejemplo anterior.
Nunca será posible mantener un perfecto equilibrio de nuestras capacidades, pues los entrenamientos y nuestra base innata tenderán continuamente a desequilibrar la balanza, pero esto supone nuevos retos y nuevas puertas que se abren a la investigación en pro de la búsqueda de un cada vez más armonioso e ideal equilibrio de las capacidades que forman nuestra mente.
Mis sistemas de entrenamiento no conocen límite alguno en cuanto a su aplicación. Podría citar infinidad de ejemplos, pero por motivos de espacio, y para no salimos del tema, solamente hablaré de la dislexia, dada la especial relación que presenta con la lectura. Conozco demasiados casos de niños disléxicos que son llevados al psicólogo, medicados, traumatiza
dos y tratados com o enfermos, 'lo d o esto me resulta realmente increíble. La dislexia es simplemente el reflejo de un desajuste entre la velocidad de lectura y la de procesamiento mental. Se produce cuando Ve es claramente superior a Vp, rompiéndose el equilibrio del que he hablado anteriormente. Iva solución no es otra que recuperar dicho equilibrio mejorando
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208 C U R SO D E F IN IT IV O D F. L E C T U R A RÁPIDA
la velocidad de procesam iento m ental d e la persona disléxica. C uand o se
retorne a d icho equilibrio, desaparecerán los problem as.
E sto no significa que un disléxico n o procese datos c o n rapidez, a lo
m ejor sí, p ero en ese caso aún lee m ucho más rápido en proporción.
¿Alguna duda sobre lo anterior? P o r si la tien e, a ver qué le parece a
usted esto: S i en tren o en exceso m i velocidad de lectura hasta el extrem o
de crear una clara descom pensación respecto a m i V p , yo tam bién me
vuelvo disléxico. Q uién lo diría, ¿verdad?
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Errores y dificultades más frecuentes
E N este capítulo encontrará una relación de los errores m ás frecuen
tes que dificultan la adquisición de una lectura rápida y eficaz. T am
bién analizarem os las causas que los producen y có m o debe procederse
para solucionarlos.
1. Errores posturales
Se producen al leer co n el texto to rcid o , girado, o colocado dem a
siado cerca de los o jo s.
— So lu c ió n : co rre g ir la causa p ro ced ien d o a la inversa. Para poder
leerlo correctam ente, el tex to tiene q u e estar recto , perpendicular
a los o jo s y a una distancia no inferior a 3 0 ó 3 5 cm .
2. Balbucear mientras se lee
Aunque tam bién tiene un com ponente de inseguridad, generalm entese trata de un d electo arrastrado p or los lectores lentos. Es fácil adquirirlo
desde n iños, cuand o se com ienza leyendo sílabas en voz alta, y consoli
darlo después, al no aprender a leer correctam ente y al hacerlo siempre
de form a m uy lenta. D e este m o d o , se puede term inar leyendo m ediante
susurros o balbuceos siendo adultas.
Si este vicio está muy consolidado y el lector tiende a hacerlo siem pre,
tratar d e aum entar la velocidad de lectura p or encim a del um bral de bal
bu ceo (unas 3 0 0 ó 3 5 0 pal/m in) será d e entrada im posible, pues habría
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un b loq u eo físico a d icho increm ento, ya que n o es posible leer por e n
cim a de esas velocidades balbuceando.
— Solución: se corrige co n el tiem po, co n un poquito de práctica, con
paciencia y, por supuesto, aum entando la velocidad de lectura.
Para ello será fundam ental realizar todos los ejercicios y entrena
m ientos de este curso, e intentar habituarse p oco a p oco a n o bal
bucear m ientras se lee.
3. Repetir mentalmente lo que se va leyendo
E s un defecto q u e surge co m o consecuencia de la inseguridad que
nos provoca el m iedo a no enterarnos co m o es d ebido de la inform ación
que estam os leyendo. E s un vicio m uy frecuente, especialm ente en los es
tudiantes que realizan lecturas de aprendizaje.
— So lu ción : de igual m od o q u e en el caso anterior, se corrige co n el
tiem po, co n un p oco de práctica y de paciencia, e increm entando
la velocidad de lectura, p ero adem ás, para poder liberarnos co m
pletam ente del problem a hay q u e elim inar esc m iedo inconsciente
al olvido, aunque las prim eras veces perdiésem os una parte de la
inform ación que leem os. S i esto llegase a suceder, n o hay que sen
tirse culpable ni lam entarse, sino «bendecir» dicha situación para
que n o acabe creándose una fobia y para que el tem or, verdadero
responsable, desaparezca por com p leto , y co n el lo haga el freno
que nos limita. Además es necesario dosificar la profundidad de las
lecturas de aprendizaje en las primeras vueltas, ya que n o se debe
tratar de querer aprenderlo to d o de golpe.
4 . Leer con miedo a perder la información
C > car un fren o de m ano artificial es un lim ite bastante absurdo.
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E R R O R E S Y D IF IC U L T A D E S M ÁS F R E C U E N T E S 211
— Solución: hay que leer sin m iedo y sin preocupaciones de ningún
tipo y, por supuesto, sin volver arrás sobre lo ya leído. Al final siem pre se podrá volver a repasar toda la inform ación si fiiese necesario.
5. Releer lo leído
R etroced er para volver a releer lo q u e hem os term inado de leer es un
claro síntom a de inseguridad y de preocupación p o r los resultados. En
este caso se hace patente, adem ás, una notoria falta de técnica d e lectura,
de concentración , y d e un sistema eficaz de estudio y aprendizaje.
— Solución : cuando vem os una película e n el v ídeo de nuestra casa
n o la detenem os co n el m ando a distancia para repetir las escenas
una y otra vez. Ver películas de este m od o haría que nuestra afi
ció n por el cine desapareciese rápidam ente. S i alguna escena re
sulta com plicada de entender, lo q u e hay q u e hacer es term inar de
ver la película norm alm ente, y tras haber adquirido cierta «cultura
general» de su argum ento , será sencillo com prenderla al ver la pe
lícula por segunda vez.
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Glosario
Capacidad lectora. Es el tanto por ciento de nuestra capacidad que estamos empleando para leer.
Densidad de inform ación. Es la relación existente entre la cantidad de palabras totales que contiene un texto y aquellas que realmente nos aportan los datos importantes. De este modo, un texto con mucha «paja» sería poco denso, y otro sin ella tendría más densidad, y por tanto sería más difícil de procesar. La densidad de información puede estar referida a una foto, a un renglón, a un párrafo, o a un texto completo.
F o to . Observación simultánea de un grupo de palabras mediante una parada absoluta de los ojos sobre ellas.
Frecuencia fotográfica. Número de fotos y de saltos que se realizan por segundo.
G lo b o visual. Forma de óvalo que caracteriza a nuestro campo de visión cuando lo ampliamos para leer fotográficamente un grupo de palabras que pertenecen a una misma zona fotográfica. Se produce por dos razones: la primera es porque el campo de visión horizontal es superior al vertical, y la segunda porque dicho campo es mayor en el punto central de nuestra visión, disminuyendo progresivamente hacia los extremos.
L ector consolidado. Persona que ha incrementado notablemente, y en la misma proporción, sus velocidades de lectura, de procesamiento mental y de memorización.
Lectura de aprendizaje. Lectura que se realiza con la intención de com prender y memorizar todos los datos de un texto.
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2 1 4 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
L ectu ra d e o c io . E s la acción de leer por puro placer o diversión, sin te
n er ningún interés especial por record ar p osteriorm ente nada d e lo
leído. T o d o lo que después se recuerde será exclusivam ente gracias al
inevitable autom atism o de la m em oria. Por ejem plo: lectura d e cuen
tos, novelas, cóm ics...
L e c tu ra d e rep aso . Serie de lecturas que se realizan co n el fin d e poder
consolidar y recordar más fácilm ente, una inform ación ya retenida en
nuestra memoria.
L ectu ra e n fo rm a d e zeta . Form a de leer cuyos defectos todos hem os
adquirido desde la infancia. C onsiste en leer de izquierda a derecha
haciendo zetas co n los o jo s cada vez q u e cam biam os de renglón.
L ectu ra fo tográfica . Técnica de lectura basada en la realización de fotos o
visualizaciones de grupos de palabras que son captadas al mismo
tiem po, y q u e se alternan co n la sucesiva realización de saltos entre ellas.
L ectu ra in fo rm ativ a . S e trata de un tipo de lectura cuya única finalidad
es razonar y com prender la inform ación de q u e se trate.
L ectu ra ráp id a . Es el resultado de una aplicación veloz y desenvuelta de
una técn ica fotográfica d e lectura, sin q u e se produzcan pérdidas
de com prensión ni de asimilación de lo leído.
L ectu ra silab ead a. Sistem a tradicional de lectura (p or decir a lgo) q u e el
99 ,9 9 % de la población ha aprendido desde niños y luego conserva
en su m adurez. C onsiste en leer de izquierda a derecha identificando las palabras sílaba a sílaba. Es adecuada para los niños pequeños que
están aprendiendo a leer, pero hacerlo así de adultos tiene el m ismo sentido que seguir usando el chupete.
L ín e a visual. Altura del renglón donde realm ente apuntan los ojos.
M em o ria b asal (o capacidad nem ónica). S e trata de la capacidad m em o-
rística en b ru to , es decir, aquella capacidad de m em orización q u e to
dos tenem os sin usar ninguna técnica nem ónica.
M em o ria eid ética . E s la máxima expresión de la m em oria fotográfica.
N os perm ite realizar flashes visuales m uy rápidos y precisos.
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G L O SA R IO 2 1 5
M e m o ria fo to g rá fica . Capacidad del o jo para retener la inform ación de lo q u e ve. Puede m ejorarse m ediante un adecuado entrenam iento.
M em o riz a ció n . P roceso q u e transcurre desde que captam os una infor
m ación hasta que som os capaces de almacenarla en nuestro subcons
ciente. D ebem os referirnos a este term ino co m o «velocidad de m e
m orización», por estar d irectam ente relacionado c o n el factor tiem po.
N o es lo m ism o m em orización que retentiva.
P a ja . Palabras de relleno q u e con tien e un texto y q u e n o aportan infor
m ación. Si es excesiva, supondrá una pérdida de tiem po y se conver
tirá en el principal enem igo de la concentración y d e la com prensión.
Palabras entre fotos. So n aquellas palabras del renglón que están ubica
das entre d os zonas fotográficas lim ítrofes, es decir, q u e bien pudie
sen form ar parte del final derecho de una foto o del principio izquierdo
de la siguiente.
R eten tiv a . T iem p o que som os capaces de m antener almacenada en nues
tra m ente, de form a nítida, voluntaria y controlada, una inform ación
ya memorizada.
Saltos. Rápidos desplazam ientos de nuestros o jo s que se realizan para
pasar d e unas fotos a otras.
T ie m p o d e e x p o sic ió n . E s el tiem po que estam os m anteniendo una foto
sobre un grupo de palabras. El tiem p o de exposición puede variar e n
tre 0 ,2 5 y 0 ,7 5 segundos.
TSR. Siglas de T u rbo-Speed Reader. N om bre abreviado del softnmre en
trenador que viene co n este curso.
U m b ra l d e b a lb u ceo . Velocidad de lectura que está en to rn o a las 3 0 0
ó 3 5 0 pal/m in, por encim a de la cual ya n o es posible leer balbuce
ando o subvocalizando.
V . Velocidad final de lectura. E s la velocidad m edia de lectura que hem os
obtenido al term inar de leer un te x to , aunque finalm ente n o hubié
sem os sido capaces de com prender ni de retener nada de lo leído.
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2 1 6 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
V e. Velocidad crucero. Es la velocidad que tendemos a mantener durante la lectura de un texto, aunque finalmente no hubiésemos sido capaces de comprender ni de retener nada de lo leído.
V m . Velocidad de memorización. Es la velocidad a la que estamos me- morizando los datos que leemos.
V m m ax. Máxima velocidad de memorización.
V O . Velocidad óptima. Es la velocidad de lectura que nos permite optimizar nuestro tiempo en relación el destino de la información que estamos leyendo.
Vp. Velocidad de procesamiento mental. Es la velocidad a la que estamos leyendo manteniendo la sensación de ir siguiendo y comprendiendo todo el texto, aunque al final no fuésemos capaces de retener nada de lo leído.
V pm ax. Máxima velocidad de procesamiento mental.
V x. Es la máxima velocidad de lectura que somos capaces de mantener durante un tiempo no inferior a 10 segundos, pero conservando intacta toda nuestra técnica fotográfica, y sin tener por contra ningún perjuicio. Comúnmente se la denomina com o picos o puntas de velocidad.
Valor óptim o. Está referido a las velocidades de lectura V e, Vp y Vm que se consideran ideales para algún propósito. En una lectura informativa, si leemos con una Ve óptima, el valor de Vp será máximo. Si pretendemos memorizar un tema, gracias a obtener los valores óptimos en Ve y en Vp, el valor de Vm será máximo.
V isión periférica. Apertura de nuestro campo de visión con el fin de poder observar un entorno mayor. Básicamente puede ser horizontal o vertical. Una mezcla de ambas dará com o resultado una especie de visión en forma de globo o burbuja.
Z o n a fotográfica. Parte del renglón cuyas palabras pertenecen a una misma foto.
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Filial
E spf.ro que haya disfrutado con este curso y, por supuesto, que le haya
resultado provechoso. Tam bién deseo q u e se anime a continuar m e
jorand o m ediante la realización de más prácticas y entrenam ientos, pues
sin duda se trata de una de las m ejores inversiones q u e podrá realizar en
si m ism o, ya n o so lo por el excepcional rendim iento q u e se ob tien e, sino
tam bién por lo que dicho entrenam iento aportará a su salud m ental.
A dem ás, recuerde q u e la m ente siempre se hace sentir en el plano físico:
M e n te san a = C u e rp o san o
C o m o h em os podido com probar, un aum ento real en la velocidad de
lectura requiere el desarrollo paralelo de otras capacidades mentales. T o
das ellas deberían form ar parte d e una asignatura que se enseñase en los
colegios, y cuyo nom bre podría ser similar a este:
« T écn icas d e e s tu d io y en tre n a m ie n to m en ta l» .
E sta asignatura tendría que cubrir materias tan im portantes co m o :
técnicas de estudio y m em orización , lectura rápida, preparación psicoló
g ica, organización del estudiante, e tc . H ablam os de la que es co n m ucho
la asignatura más im portante, necesaria y necesitada de todas las que pue
dan ten er cabida en cualquier plan de estudios que se precie, y además
sería la que más se utilizaría. E l m otivo es trivial: se em pieza a estudiar
desde niños y ya no deja de hacerse durante m uchos años, hasta bien en
trada la ép oca de adultos. Incluso hay personas que continuarán estu
diando una gran parte de su vida, p ero el problem a es q u e casi nadie sabe
com o hacerlo bien.
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218 C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A
En un mundo que cada día intenta ser más práctico y donde cada vez se valora la calidad de vida en mayor medida, resulta paradójico que no se extrapole ese bienestar social al sistema educativo que tantas y tantas horas reclama a alumnos y profesores (estos sufren las carencias tanto com o los propios alumnos), es decir, que se rescinda de la calidad de la enseñanza y no se haga de ella algo llamativo, acogedor y agradable. Por tal motivo, la juventud actual solamente tiene dos opciones, desaprovechar una gran parte de su tiempo estudiando, o mejor dicho, desperdiciando horas y horas delante de los libros para apenas aprender algo, tal y com o ha sucedido siempre, o bien olvidarse de estudiar y dedicarse a «vivir la vida». Obviamente eligen lo segundo, ya que casi todos cuentan,
además, con el apoyo incondicional de sus padres. En otra época anterior se solía elegir estudiar, pero también es cierto que las penalidades por las que muchos pasaron hasta terminar sus estudios solo ellos las conocen.
Para la mayoría de los estudiantes que tienen verdadero interés, que son la minoría, estos son años de tortura, pues pasan demasiado tiempo realizando su actividad a ciegas. Demasiadas horas de estudio que 110 son fructíferas en absoluto y que se desaprovechan con cada m omento de estudio, de lectura, de repaso, sufriendo en los exámenes, etc. En otras palabras, casi podríamos decir que se desperdicia una cuarta parte de la vida.
Que la lectura rápida, con todo lo que esta conlleva, no esté contemplada en la educación escolar es algo que estoy harto de denunciar vanamente en multitud de medios. Lamentablemente es 1111 tema que ya doy por perdido en España, donde de veras me he esforzado en tratar de conseguirlo, pero nos encontramos ante una realidad política y socialmente ignorada, y que previsiblemente seguirá siendo un mal endémico por su desconocimiento. Lo siento por aquellos que piensan: «Si esto friese bueno, estaría incluido en la enseñanza», sin pararse a pensar en que, el hecho de que continuamente existan tantas reformas, contradicciones y desacuerdos en relación a ella, solo puede estar motivado por la falta de talento que hay detrás, y es que, para político, com o todos sabemos, vale cualquier persona, aunque carezca de la más mínima capacidad para su cargo. Ahora bien, si algún dirigente responsable supiese leer de verdad, entonces la realidad quizá fuese distinta, porque sin duda entendería el valor de lo que estoy diciendo, y puede que hasta hiciese proposiciones al res-
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FIN A L 2 1 9
p ecto , p ero de m om en to esas proposiciones brillan por su ausencia. N o
estoy criticando solam ente al ám bito político nacional, sino tam bién al
regional, es decir, am onesto a com unidades y territorios co n potestad en
m ateria educativa, de todos los signos políticos, por su enorm e ignoran
cia, incom petencia, irresponsabilidad, prepotencia y por usar la educa
ción para reflejar sus intereses partidistas. E l resultado es ir e n el vagón
de cola en materia educativa y el aum ento de la ya enorm e frustración es
colar existente, ju n to co n todos los problem as sociales q u e después vie
nen p o r añadidura. Así pues, existen dos alternativas: o bien se enseña a
los niños a estudiar de verdad, a desarrollar sus capacidades mentales, a co n
fiar en sí m ismos y, en definitiva, se les m otiva, o en caso contrario asisti
rem os a una degradación cultural y social aún mayor de la q u e se está
produciendo, co n una juventud cada vez más incapacitada y carente de
valores, y donde se erijan el egoism o, la hipocresía, el en g añ o , la incul
tura y la falta de respeto co m o soportes d e la sociedad. E n fin, desgracia
dam ente las cosas son com o son , y esta carencia educativa, tan básica e
im portante, la paga co m o siempre toda la sociedad, padres, alum nos y
terceros. Pero bueno, co m o n o to d o el m undo estará de acuerdo co n mis
palabras, dejem os a cada cual soñar lo que desee en su particular m undo
de «Alicia en el país de las maravillas».
C reo que m i m isión n o es salvar a nadie d e nada, y y o solam ente llego hasta donde puedo, pero la aportación de m i granito de arena está en el
hecho de haber conseguido que los memorizadores m is rápidos del mundo
sean alum nos m íos (los 11 prim eros en el ú ltim o cam peonato mundial
del añ o 2 0 0 9 , y los 8 prim eros en el anterior de 2 0 0 7 ) , y en el de que mi
esposa, C hus García, sea invariablemente la subeampeona mundial desde
el añ o 2 0 0 5 . E sto no hace sino poner de manifiesto la existencia de unas
técnicas de lectura, de m em orización y, en general, de desarrollo m ental,
realm ente sobresalientes y aptas para todos.El que desee profundizar en la adquisición de técnicas para m ejorar sus
capacidades mentales, podrá encontrar ayuda visitando m i página w eb:
«\wvw.ramoncampayo.com». Entre otras cosas, allí hallará más inform a
ción sobre los cursos que im parto, tan to para adultos co m o para niños.
Por otra parte, deseo abrir en m i w eb una sección exclusiva sobre la lec
tura rápida, co n nuevas aportaciones, com o packs de tests calibrados para
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2 2 0 C U R SO D E F IN IT IV O D E L E C T U R A RÁ PID A
usar co n su Turbo-Spced Rcader que le permitirán seguir evaluando su
progreso a m edio y largo plazo. Durante el curso, el alum no realiza un to tal de 4 tests. Este es un buen núm ero, pues si hubiese m ás, podría bajar la
guardia y n o valorarlos co m o es debido, ya que restaría impotancia a un mal
resultado dado que tendría más tests posteriores con los que resarcirse.
Ahora bien, al term inar el curso sí resultarán necesarios nuevos tests para
seguir m idiendo el progreso de todos aquellos que deseen continuar ha
ciendo más prácticas y entrenamientos para increm entar su velocidad de lec
tura. Además contarem os co n un foro gratuito donde los lectores podrán
com entar sus progresos y sus dudas, y de este m od o ayudarse mutuamente.
M e permito además recom endar al lector que trate de desarrollar su ca
pacidad para poder m emorizar más rápidamente, pues esta capacidad y la
lectura van unidas de la m ano y se com plem entan entre sí. D e p oco nos
valdría ser capaces de leer y procesar rápidamente una inform ación, si nues
tra capacidad para memorizarla no se hubiese desarrollado conveniente
m ente, y por tanto no fuésemos capaces de retenerla co m o es debido.
U n buen m em orizador ha desarrollado tam bién una im portante velocidad de lectura y de procesam iento m ental. Adem ás posee una gran retentiva, una gran capacidad de concentración , un im portante control
de nervios, y una gran confianza en sí m ism o, pues en caso contrario es
taría lim itado y n o p<xfría rendir adecuadam ente en una com petición.
Por todas estas razones siempre m e han interesado tanto las pruebas
de m em oria rápida, ya que hay m uchas cualidades m entales que desarro
llar, y tales pruebas nos perm iten trabajarlas todas. A tal efecto he creado
unas com peticiones muy em ocionantes co n la intención de q u e puedan
llegar y «enganchar», de form a sana, a to d o el mundo.
A quellas que lo deseen podrán descargarse y com partir gratuita
m ente, el program a oficial d e entrenam iento y com petición para pruebas
de m em oria rápida, q u e será un exce len te co m p le m e n to d e su T S R . Para ello diríjase a nuestra página w eb:
www.speed-memory.com
Está perfectam ente dem ostrado q u e una persona que entrenando un
p oco consiga realizar 1 .5 0 0 puntos en el programa de com petición «speed
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FIN A L 221
memory», habrá desarrollado su memoria rápida y su fuerza mental lo suficiente com o para poder estudiar con rapidez, sin tener ningún freno en este sentido. Practique pues con todas las pruebas que contiene, ¿y quién sabe, quizá coincidamos algún día en una competición?
La lectura siempre debe hacerle pasar un rato agradable, sin importar lo que esté leyendo. Si lee un libro de ficción es com o si estuviese viendo una película, y si lee un texto didáctico es com o si estuviese viendo un documental, con la ventaja de que leer siempre supone un entrenamiento para su mente, y un desarrollo de su imaginación y de su capacidad creativa. Cuando alguna vez sienta pereza a la hora de leer algo, aunque sean las instrucciones de su video o de la lavadora, piense que durante esos minutos de lectura (segundos cuando ya lea muy rápido) su mente estará trabajando, entrenando y fortaleciéndose.
Deseo terminar este curso con una recomendación muy importante:
H ay que leer sin preocuparse p or la velocidad.
Parece que se trata de una paradoja, ¿verdad?, porque entonces, ¿para qué aprender a leer rápido?
Pues bien, no hay que tratar de leer com o si nos encontrásemos en una final olímpica de 100 metros, sino que hay que leer «normalmente». Esto significa que la velocidad de lectura que desarrollemos será consecuencia directa de nuestra técnica, de nuestra práctica, de nuestro entrenamiento y de nuestra autoconfianza. Está bien pisar el acelerador, pero no podemos tratar de forzar más allá. Cada lector tiene una velocidad de crucero ideal, ni más ni menos. El lector consolidado lee rápido sencillamente porque es rápido leyendo, es decir, porque esa es su forma natural de leer, y por tanto no podría hacerlo mejor si leyese más despacio.
Cuando usted se convierta en un lector consolidado, también leerá rápido de manera natural y disfrutará más de este excelente hábito. E n tonces sí que podremos decir:
«Objetivo conseguido».
Esta es la razón de ser de este curso y mi especial deseo para usted.
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r « a pni1 /7C'X G r a c ia s a e s t e c u r s o d e f m i t iu o . u s t e d m u l t i p l i c a r á s u u e l o c i d a d
d e l e c t u r a , s u u e l o c i d a d d e p r o c e s a m i e n t o d e d a t o s y s u r e t e n -
t i u a , c o n u i r t ie n d o s u m e n t e e n u n o r d e n a d o r m á s r á p i d o y e f i c a z
E l C D d e e s t e c u r s o c o n t i e n e e l p r o g r a m a e x c l u s i u o d e e n t r e n a
m i e n t o T u r b o - S p e e d R e a d e r E s t e f a n t á s t i c o s o f t i u a r e h a s id o
d i s e ñ a d o p o r e l c a m p e ó n d e l m u n d o d e m e m o r i a r á p i d a p a r a a y u
d a r l o a e n t r e n a r y a m e d i r s u s p r o g r e s o s
E l m é t o d o R a m ó n C a m p a y o p o n e a s u d i s p o s i c i ó n t o d a la e u p e -
r i e n c i a y c o n o c i m i e n t o s d e la p e r s o n a m á s c a p a c i t a d a d e l m u n d o
p a r a e n s e ñ a r l e c t u r a r á p i d a q u e . c o n e l a p o y o d e l a m á s a u a n z a d a
t e c n o l o g í a i n f o r m á t i c a p e r m i t i r á q u e u s t e d lo g r e u n o s r e s u l t a d o s
s o r p r e n d e n t e m e n t e e f i c a c e s y d e f in it iu o s .
R R m Ó íl C R U P flH O e s t á c o n s i d e r a d o c o m o u n a d e l a s p e r s o n a s
d e m a y o r f u e r z a m e n t a l d e l m u n d o . E s c a m p e ó n m u n d i a l d e m e m o
r i z a c i ó n y le c t u r a r á p id a , p o s e e t o d o s l o s r é c o r d s m u n d i a l e s d e m e
m o r i a r á p id a y e s e l l e c t o r - m e m o r i z a d o r m á s u e l o z d e la h is t o r ia
S u c o c i e n t e in t e le c t u a l e s d e 1 9 H . L l e u a m á s d e d i e z a ñ o s i m p a r t i e n
d o c u r s o s s o b r e t é c n i c a s d e e s t u d io , m e m o r i z a c ió n y l e c t u r a u lt r a
r r á p i d a c o n u n a l t í s i m o p o r c e n t a je d e e H c e le n t e s r e s u l t a d o s e n t r e
s u s e s t u d i a n t e s . L o s m e m o r i z a d o r e s m á s r á p i d o s d e l m u n d o p e r t e
n e c e n a s u e s c u e l a y s ig u e n s u s m é t o d o s d e e n t r e n a m ie n t o .
A d e m á s , e s e l c r e a d o r d e u n s o r p r e n d e n t e , r á p i d o y e r n t o s o
m é t o d o p a r a e l a p r e n d i z a j e d e i d io m a s
I m p a r t e c u r s o s y c o n f e r e n c i a s e n d i s t i n t o s p a i s e s y e s f r e c u e n
t e m e n t e s o l ic i t a d o p o r p e r i ó d i c o s r a d i o s y t e t e u is io n e s d e t o d o e l
m u n d o , a d e m á s e s a u t o r d e lo s é w it o s d e u e n t a s Desmolía una mente proágiosa y fíptende inglés en ? días e n t r e o t r o s l ib r o s .
S u p á g i n a a j e b e s h t t p : / / u j u j u j . r 3m o n c a m p 3y o . c o m
i m P O R T A Í l T Elea las instrucciones sobre la instalación del programa ISA incliu&s en d CD
Para la nstalacín necesitará conexión a Internet solamente en ei caso de que no tenga instalado en su ordenador el ÍICT frarwucrlr 35 la resolución mínima de pantalla recome-dada es de WH h ?68 pinels
f I programa es solo compatible con lUindouis HP SP ? y superiores.
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