Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem...

13
Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018 : www.cpgp.pt / boletim.php ISSN (print): 2184-4518 ISSN ( online): 1645-9806 ISSN (CD-ROM): 2184-4194 1. INTRODUCCIÓN La identificación de los restos óseos de aves hallados en yacimientos paleontológicos y arqueológicos se utiliza comúnmente para conocer las características climáticas y ambientales del momento en el que se forma el depósito. Son especialmente útiles aquellos taxones que están ligados a paisajes y condiciones climáticas estrictas. Entre las galliformes, las especies de los géneros Alectoris, Perdix, Bonasa, Tetrao y Lagopus son estenoicas respecto de algunas características fundamentales del paisaje y, en consecuencia, son buenas indicadoras de regiones bioclimáticas. Alectoris tiene una distribución circunmediterránea y vive en zonas abiertas. En Europa, es propia de la región bioclimática mediterránea. Perdix también habita en terrenos abiertos, pero en cotas más elevadas que Alectoris así camo en la región eurosiberiana. Tetrao y Bonasa ocupan hábitats forestales. En latitudes bajas, las dos especies de Lagopus viven en montañas, por encima de la línea de bosque. En latitudes altas, son propias de la tundra. Ninguna de estas especies es migratoria, por lo que su presencia en un yacimiento indica las condiciones del entorno local (del Hoyo et al., 1994; Huntley et al., 2007). Por otra parte, estos taxones son frecuentes en el registro fósil porque son de alto valor nutritivo y han sido cazados frecuentemente por los humanos (Sánchez & Cacho, 2010; Finlayson et al., 2011). Los vertebrados terrestres que habitaron Europa durante el Cuaternario se han estudiado extensivamente, al tiempo Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región Mediterránea Occidental al Final del Pleistoceno Antonio Sánchez Marco Institut Català de Paleontologia Miquel Crusafont. Barcelona. Spain. [email protected]. Abstract The northern Mediterranean region have been subject of paleontological research for a long time. The avian record from this region, despite of its incompleteness, is accurate enough to support certain inquiries into the paleoenvironmental changes that occurred during the Pleistocene. We account on a fair number of works on climate and environmental changes in the past of this region, based on geological, palynological and faunal records. Avian communities have been widely used for such a purpose as a reliable proxy of climatic and biotic conditions. However, not all birds are equally confident in this regard. The past geographic distributions of galliforms is meaningful in this respect as such a group of birds is composed in most cases of non-migratory species. This fact avoids the animal to have been recorded over migration, or to discriminate between wintering and breeding climatic or environmental conditions. The present study have been carried out with galliform records from layers bearing precise datings. The work focusses on the northwestern margin of the Mediterranean basin due to the fact that the data are more abundant in this area. Key words: Mediterranean region, Pleistocene, Holocene, geographic distribution, paleoclimatic conditions, paleoenvironmental reconstruction. Resumo A região norte do Mediterrâneo foi objecto de pesquisa paleontológica durante um longo período de tempo. O registo aviário da região, apesar de sua incompletude, é precisa o suficiente para apoiar determinadas informações sobre as alterações paleoambientais que ocorreram durante o Plistocénico. Tivemos em conta um bom número de trabalhos de investigação sobre o clima e as mudanças ambientais do passado, na região, feitos com base em registos geológicos, palinológicos e de estudos faunísticos. As associações das comunidades de aves fósseis têm sido amplamente utilizadas para tal finalidade como uma aproximação confiável das condições climáticas e bióticas. No entanto, nem todas as aves são igualmente fiáveis a este respeito. A distribuição geográfica de galliformes é significativa a este respeito, como grupo de aves que é composto na maioria dos casos de espécies não migratórias. Este facto evita que estes animais sejam marcados para a obtenção de dados sobre migração, ou discriminados entre a invernada e a criação de condições climáticas ou ambientais. O presente estudo foi realizado com o registo de Galliformes das camadas com datações precisas. O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes nesta área. Palavras-chave: região do Mediterrâneo, distribuição geográfica, Plistocénico e Holocénico, condições paleoclimáticas, reconstruções paleoambientais. Recebido: 2 Novembro 2017 / Aceite: 2 Setembro 2018 / Disponível online: 25 Abril 2019 33-45 Sánchez Marco, A. 2018. Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región Mediterránea Occidental al Final del Pleistoceno.

Transcript of Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem...

Page 1: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018 :

www.cpgp.pt / boletim.phpISSN (print): 2184-4518 ISSN (online): 1645-9806 ISSN (CD-ROM): 2184-4194

1. INTRODUCCIÓN

La identificación de los restos óseos de aves hallados en yacimientos paleontológicos y arqueológicos se utiliza comúnmente para conocer las características climáticas y ambientales del momento en el que se forma el depósito. Son especialmente útiles aquellos taxones que están ligados a paisajes y condiciones climáticas estrictas. Entre las galliformes, las especies de los géneros Alectoris, Perdix, Bonasa, Tetrao y Lagopus son estenoicas respecto de algunas características fundamentales del paisaje y, en consecuencia, son buenas indicadoras de regiones bioclimáticas. Alectoris tiene una distribución circunmediterránea y vive en zonas abiertas. En Europa, es propia de la región bioclimática

mediterránea. Perdix también habita en terrenos abiertos, pero en cotas más elevadas que Alectoris así camo en la región eurosiberiana. Tetrao y Bonasa ocupan hábitats forestales. En latitudes bajas, las dos especies de Lagopus viven en montañas, por encima de la línea de bosque. En latitudes altas, son propias de la tundra. Ninguna de estas especies es migratoria, por lo que su presencia en un yacimiento indica las condiciones del entorno local (del Hoyo et al., 1994; Huntley et al., 2007). Por otra parte, estos taxones son frecuentes en el registro fósil porque son de alto valor nutritivo y han sido cazados frecuentemente por los humanos (Sánchez & Cacho, 2010; Finlayson et al., 2011).

Los vertebrados terrestres que habitaron Europa durante el Cuaternario se han estudiado extensivamente, al tiempo

Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región Mediterránea Occidental al Final del Pleistoceno

Antonio Sánchez MarcoInstitut Català de Paleontologia Miquel Crusafont. Barcelona. Spain. [email protected].

Abstract

The northern Mediterranean region have been subject of paleontological research for a long time. The avian record from this region, despite of its incompleteness, is accurate enough to support certain inquiries into the paleoenvironmental changes that occurred during the Pleistocene. We account on a fair number of works on climate and environmental changes in the past of this region, based on geological, palynological and faunal records. Avian communities have been widely used for such a purpose as a reliable proxy of climatic and biotic conditions. However, not all birds are equally confident in this regard. The past geographic distributions of galliforms is meaningful in this respect as such a group of birds is composed in most cases of non-migratory species. This fact avoids the animal to have been recorded over migration, or to discriminate between wintering and breeding climatic or environmental conditions. The present study have been carried out with galliform records from layers bearing precise datings. The work focusses on the northwestern margin of the Mediterranean basin due to the fact that the data are more abundant in this area.

Key words: Mediterranean region, Pleistocene, Holocene, geographic distribution, paleoclimatic conditions, paleoenvironmental reconstruction.

Resumo

A região norte do Mediterrâneo foi objecto de pesquisa paleontológica durante um longo período de tempo. O registo aviário da região, apesar de sua incompletude, é precisa o suficiente para apoiar determinadas informações sobre as alterações paleoambientais que ocorreram durante o Plistocénico. Tivemos em conta um bom número de trabalhos de investigação sobre o clima e as mudanças ambientais do passado, na região, feitos com base em registos geológicos, palinológicos e de estudos faunísticos. As associações das comunidades de aves fósseis têm sido amplamente utilizadas para tal finalidade como uma aproximação confiável das condições climáticas e bióticas. No entanto, nem todas as aves são igualmente fiáveis a este respeito. A distribuição geográfica de galliformes é significativa a este respeito, como grupo de aves que é composto na maioria dos casos de espécies não migratórias. Este facto evita que estes animais sejam marcados para a obtenção de dados sobre migração, ou discriminados entre a invernada e a criação de condições climáticas ou ambientais. O presente estudo foi realizado com o registo de Galliformes das camadas com datações precisas. O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes nesta área.

Palavras-chave: região do Mediterrâneo, distribuição geográfica, Plistocénico e Holocénico, condições paleoclimáticas, reconstruções paleoambientais.

Recebido: 2 Novembro 2017 / Aceite: 2 Setembro 2018 / Disponível online: 25 Abril 2019

33-45

Sánchez Marco, A. 2018. Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región Mediterránea Occidental al Final del Pleistoceno.

Page 2: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

34

que la datación absoluta de los niveles arqueológicos o paloentológicos se ha convertido en una práctica habitual. Se ha acumulado, por tanto, una considerable masa de datos sobre las faunas que existieron en el sur de Europa, sobre todo durante las últimas fases del Pleistoceno superior y del Holoceno, con referencias cronológicas precisas (Rasines, 2005; Wood et al., 2013), lo que facilita seguir a lo largo del tiempo la distribución de los taxones más frecuentes en el registro fósil.

Esencialmente, hay dos vías para concebir las condiciones climáticas y ambientales del pasado a partir de los taxones del registro fósil. El procedimiento más comúnmente seguido consiste en considerar los hábitats y rangos de temperaturas donde viven en la actualidad los taxones hallados y, seguidamente, trazar un mosaico de características ambientales y condiciones climáticas congruentes con la lista de los taxones. Este método tiene diversas variantes, si bien todas ellas buscan el mayor número de coincidencias en las características ambientales, climáticas o de otro tipo, que implican los taxones presentes. Si se sigue el otro procedimiento, se comparan los conjuntos de especies. La variante que se ofrece en Elorza (2014) consiste en comparar estadígrafos. También se puede analizar la estructura de la asociación de especies fósiles y tratarse como una muestra de una paleocomunidad faunística. Se comparan carácterísticas estructurales de la asociación fósil con las de comunidades actuales típicas, representativas de diversos hábitats, comportamientos migratorios, distribuciones geográficas, etc. Esta variante requiere un número relativamente elevado de especies en un nivel estratigráfico concreto. Se ha aplicado a las aves por Sánchez Marco (1999a, 1999 b). Pero en el presente trabajo se ha seguido un procedimiento del primer tipo. Especies estenoicas de hábitats y biomas de Europa se sitúan geográfica y cronológicamente en base al registro fósil de niveles datados. De esta forma, se presenta la distribución de tales hábitats y biomas en las últimas fases del Pleistoceno.

2. MÉTODOS

Se han examinado sitios arqueológicos y paleontológicos situados en la región mediterránea occidental donde aparecen restos óseos de Lagopus, Tetrao, Bonasa, Perdix o Alectoris. De entre estos, se han seleccionado niveles con dataciones absolutas que emplacen los registros de estas galliformes en los estadios MSI-1, MSI-2 (correspondiente al máximo de la última fase glacial) y MSI-3. Las fechas que abarcan los tres últimos estadios de isótopos de oxígeno marinos se han tomado de Lisiecki & Raymo (2005): MIS-1 (0-14 ka), MIS-2 (14-29 ka) y MIS-3 (29-57 ka). Las referencias bibliográficas de donde se han tomado los datos de presencia de los taxones y de las dataciones de los niveles respectivos son las siguientes, para cada localidad: Abauntz (Altuna et al., 2002), Aitzbitarte IV (Eastham in Elorza, 1990; Altuna, 1972), Amalda (Eastham, 1990; Altuna, 1992), Ambrosio (Sánchez, 1988; Ripoll & Ripoll, 1990), Arbreda (García, 1995; Mourer-Chauviré, 1984; Vilette, 1983; Bischoff et al., 1989), Arene Candide (Cassoli, 1980; Tyrberg, 1998), Aurensan (Bouchud, 1972; Clot, 1983), Cauna de Belvis (Tyrberg, 1998), Baume de Gigny (Tyrberg, 1998), Bora Gran (García, 1997), Campalou (Tyrberg, 1998), Cantet (Clot et al., 1984), Canyars (Daura et al., 2013), Castillo (Cabrera & Bernaldo de Quirós, 1996; Sánchez, 2005, en prensa), Cendres (Villaverde et al., 1997), Cingle Vermell (Vilette, 1983), Cobrante (Sánchez, 2009), Coll Verdaguer

(Daura et al., 2017), Grotte Coléoptère (Tyrberg, 1998), Églises (Delpeche & Le Gall, 1983; Clot & Mourer-Chauviré, 1986), Ekain (Eastham, 1984), Erralla (Altuna et al., 1985; Eastham, 1985), Estebanvela (Cacho et al., 2003; Sánchez, 2007), Felsställe (Tyrberg, 1998), Ferrassie (Mourer-Chauviré, 1984; Delibrias & Fontugne, 1990), Figueira Brava (Antunes, 1990; Mourer-Chauviré & Antunes, 2000), Font Juvénal (Vilette, 1983), Fontbrégoua (Vilette, 1983), Fontéchevade (Berlioz & Bouchud in Alimen et al., 1958; Mourer-Chauviré, 1975; Chase et al., 2007), Fumane (Bartolomei et al., 1994; Cassoli & Tagliacozzo, 1994), Gorham (Eastham, 1968; Pettit & Bailey, 2000; Finlayson et al., 2006; Sánchez, datos nuevos), Grosse Badlhöhle (Tyrberg, 1998), Jarama VI (Jordá, 2001; Sánchez, 2004), Grotte Jean-Pierre 1 (Tyrberg, 1998), Laminak II (Hernández, 1994; Muñoz & Berganza, 1997), Lortet (Boivin et al., 1986), Mas-d’Azil (Vilette, 1983), Nietoperzowa (Tyrberg, 1998), Nixloch (Mlíkovský, 1992), Oblazowa 1 and 2 (Tyrberg, 1998), Oelknitz (Tyrberg, 1998), Palidoro (Cassoli, 1977, 1989), Ossom (Tyrberg, 1998), El Parco (Hernández, 1993), La Riera (Strauss, 1986; Sánchez, 2004), Romaní (Sánchez, 2004; Bischoff et al., 1994), Rond du Barry (Mourer-Chauviré, 1974, 1975), Saint Romans (Desbrosse & Mourer-Chauviré, 1972; Mourer-Chauviré, 1975), Salpêtre (Vilette et al., 1983), Salpetrière (Vilette, 1983), Šandalja II (Tyrberg, 1998), Santa Catalina (Elorza, 2014), Santimamiñe (Gaillard in Aranzadi et al., 1931, 1935; Almagro, 1970), Spitzbubenhöhle (Tyrberg, 1998), Temnata (Boev, 1994), Tossal de la Roca (Cacho, 1986; Cacho et al., 1995, 2001), Tournal (Vilette, 1983), Trou des Nutons (Tyrberg, 1998), Urratxa III (Elorza, 1997; Muñoz & Berganza (1997), Urtao II (Armendáriz, 1989; Elorza, 1989), Urtiaga (Altuna, 1972; Eastham in Elorza, 1990), La Vache (Koby, 1957; Clot & Mourer-Chauviré, 1986), Vindija (Tyrberg, 1998), Grotte Walou (Tyrberg, 1998), Weinberghöhle (Tyrberg, 1998), Nerja (Cortés et al., 2009) y Fosca (Sánchez, nuevos datos).

Las localidades donde se registran las especies estudiadas se han proyectado en varias figuras con los siguentes números: 1- Abauntz, 2- Aitzbitarte IV, 3- Amalda, 4- Ambrosio, 5- Arbreda, 6- Arene Candide, 7- Aurensan, 8- Cauna de Belvis, 9- Baume de Gigny, 10- Bora Gran, 11- Campalou, 12- Cantet, 13- Castillo, 14- Cendres, 15- Cingle Vermell, 16- Cobrante, 17- Grotte Coléoptère, 18- Églises, 19- Ekain, 20- Erralla, 21- Estebanvela, 22- Felsställe, 23- Ferrassie, 24- Figueira Brava, 25- Font Juvénal, 26- Fontbrégoua, 27- Fontéchevade, 28- Fumane, 29- Gorham, 30- Grosse Badlhöhle, 31- Jarama VI, 32- Grotte Jean-Pierre 1, 33- Laminak II, 34- Lortet, 35- Mas-d’Azil, 36- Nietoperzowa, 37- Nixloch, 38- Oblazowa 1 and 2, 39- Oelknitz, 40- Palidoro, 41- Ossom, 42- El Parco, 43- Canyars, 44- La Riera, 45- Romaní, 46- Rond du Barry, 47- Saint Romans, 48- Salpêtre, 49- Salpetrière, 50- Šandalja II, 51- Santa Catalina, 52- Santimamiñe, 53- Spitzbubenhöhle, 54- Temnata, 55- Tossal de la Roca, 56- Tournal, 57- Trou des Nutons, 58- Urratxa III, 59- Urtao II, 60- Urtiaga, 61- La Vache, 62- Vindija, 63- Grotte Walou, 64- Weinberghöhle, 65- Nerja, 66- Fosca, y 67- Coll Verdaguer (Figura 1).

Sánchez Marco, A. 33-45

Page 3: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

35

3. RESULTADOS Y DISCUSIÓN

Las especies que se utilizan para este trabajo son: Alectoris rufa, Perdix perdix, Perdix palaeoperdix, Tetrao urogallus, Tetrao tetrix, Bonasa bonasia,

Lagopus lagopus y Lagopus mutus. Las localidades y niveles donde aparecen estas especies se presentan en las Tablas 1, 2 y 3.

Fig. 1 – Localidades que intervienen en este estudio.

Tabla 1 – Distribución cronológica de los registros fósiles de Alectoris y Perdix en Europa occidental. Una flecha indica (→) que el registro se extiende también a la columna de la derecha.

Sánchez Marco, A. 33-45

Page 4: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

36

3.1. Distribución de galliformes durante el MIS-3

La figura 2 muestra una aproximación de hasta donde llega la distribución de las especies de Lagopus en Europa occidental y central durante el MIS-3. Se observa que los lagópodos están ausentes de las penínsulas meridionales, excepto del norte de la península ibérica, en donde Lagopus penetra un poco. La distribución de Tetrao (Figura 3) coincide con notable precisión con la del borde meridional de la de Lagopus, lo que parece indicar que la cota de la línea de bosque fluctúa en toda esa zona. Aparentemente, los bosques no llegan a ocupar durante mucho tiempo lo que hoy es Alemania y Bélgica ya que sólo aparecen lagópodos. Durante este mismo intervalo de tiempo que dura el MIS-3, la distribución de Perdix (Figura 4) también

coincide en bastante medida con la de Tetrao, reforzando la posibilidad de que esa zona de superposición haya sido una banda de territorio en la que los bosques avanzaban y retrocedían, o tenían movimientos verticales en las zonas montañosas. El área de Alectoris solo está bien trazada en la península ibérica (Figura 5). Las perdices de este género no se solapan con las áreas de las otras galliformes, excepto con Perdix, en el norte de Iberia, que puede indicar fluctuaciones climáticas menores. Los registros de Alectoris en las localidades 27 y 48 no parecen congruentes. En ningún caso se puede descartar mezcla de niveles o identificaciones erróneas.

Tabla 2 – Distribución cronológica de los registros fósiles de Tetrao y Bonasa en Europa occidental. Una flecha indica (→) que el registro se extiende también a la columna de la derecha.

Tabla 3 – Distribución cronológica de los registros fósiles de Lagopus en Europa occidental. Una flecha indica (→) que el registro se extiende también a la columna de la derecha.

33-45Sánchez Marco, A.

Page 5: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

37

Fig. 2 – Localidades con niveles del MIS-3 donde aparece Lagopus.

Fig. 3 – Localidades con niveles del MIS-3 donde aparece Tetrao.

33-45Sánchez Marco, A.

Page 6: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

38

3.2. Distribución de galliformes durante el MIS-2

Esta fase corresponde al máximo de la última fase glacial (Last Glacial Maximum: LGM). La figura 6 muestra que Lagopus llega a la costa mediterránea, si bien en la península ibérica no parece pasar de las zonas más septientrionales. De las otras penínsulas, no se han tomado datos para este trabajo. En la figura 7 se observa que las especies de bosque presentan

una distribución amplia en el centro de Europa, particularmente

durante el Dryas antiguo (Dryas 1). Los taxones Tetrao y Bonasa no están representados en las penínsulas. La distribución geográfica de los sitios donde se registra Perdix (Figura 8) está comprendida en el área actual de la perdiz pardilla, incluso la localidad 40 (Palidoro). Perdix también se halla muy repartido en el continente durante el Dryas antiguo (Dryas 1), último lapso de tiempo del MIS-2 en el que el clima se hace más frío. Con los datos de este estudio, Alectoris se halla restringida a la península ibérica y a la costa Azul (Figura 9).

Fig. 4 – Localidades con niveles del MIS-3 donde aparece Perdix.

Fig. 5 – Localidades con niveles del MIS-3 donde aparece Alectoris.

33-45Sánchez Marco, A.

Page 7: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

39

Fig. 6 – Localidades con niveles del MIS-3 donde aparece Lagopus. Localidades del Dryas 1, en amarillo.

Fig. 7 – Localidades con niveles del MIS-3 donde aparece Tetrao and Bonasa. Localidades del Dryas 1, en amarillo.

33-45Sánchez Marco, A.

Page 8: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

40

3.2. Distribución de galliformes durante el MIS-1

La figura 10 muestra el extremo meridional del área de repartición de Lagopus en Europa occidental y central durante las oscilaciones Bølling/Allerød. En este tiempo hay poblaciones de Lagopus en sistemas montañosos relativamente meridionales. Probablemente, estos animales y sus respectivos hábitats persisten en cotas altas tras el retroceso del casquete glacial. Según la figura 11, donde se proyecta el registro de Tetrao y Bonasa, la distribución geográfica de estas galliformes de bosque coincide con bastante precisión con los

límites de Lagopus, tal como se ha evidenciado en los estadios MIS-3 y MIS-2. Las localidades de esta fase con presencia de Perdix (figura 12) son muy escasas y agrupadas en el sur del extremo occidental del continente. La perdiz pardilla descendería más al sur que en la actualidad. El registro de Alectoris (Figura 13), restringido en este estudio a la península ibérica, guarda coincidencias con el de Perdix. Ambos taxones aparecen en los mismos niveles. Lo que de nuevo podría entenderse como consecuencia de cambios repetidos de las condiciones climáticas y, en consonancia, ambientales.

Fig. 8 – Localidades con niveles del MIS-3 donde aparece Perdix. Localidades del Dryas 1, en amarillo.

Fig. 9 – Localidades con niveles del MIS-3 donde aparece Alectoris. Localidades del Dryas 1, en amarillo.

33-45Sánchez Marco, A.

Page 9: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

41

Fig. 10 – Localidades con niveles del Bølling/Allerød donde aparece Lagopus.

Fig. 11 – Localidades con niveles del Bølling/Allerød donde aparece Tetrao and Bonasa.

Fig. 12 – Localidades con niveles del Bølling/Allerød donde aparece Perdix.

33-45Sánchez Marco, A.

Page 10: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

42

A continuación se puede ver la evolución del borde meridional del área ocupada por Lagopus desde finales del Pleistoceno a comienzos del Holoceno. Hay pocos datos de presencia de Lagopus en la fase del Dryas 3 (Figura 14), durante la cual se produce una bajada de temperaturas en Europa con respecto a la anterior, Bølling/Allerød. No obstante, si se compara con la distribución que registra durante esta última fase (Figura 10), no hay cambios significativos. Quizá que el registro de Lagopus en la localidad 44 (La Riera) implica el avance

hacia occidente en el norte de Iberia. La figura 15 presenta el borde meridional de Lagopus en el Preboreal, a comienzos del Holoceno. Cabe aceptar que quedase alguna población en zonas de los Pirineos o en sus inmediaciones (19- Ekain, 59- Urtao II), pero que estuvieran en zonas tan próximas al mar Mediterráneo como las localidades 48 (Salpêtre) y 6 (Arene Candide) parece difícil. Es posible que haya habido mezcla de niveles o que las dataciones infraestimen las edades reales.

Fig. 13 – Localidades con niveles del Bølling/Allerød donde aparece Alectoris.

Fig. 14 – Localidades con niveles del Dryas 3 donde aparece Lagopus.

33-45Sánchez Marco, A.

Page 11: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

43

Las especies escogidas para este trabajo están ligadas a diferentes condiciones climáticas y a diversos tipos de cobertura vegetal. La distribución geográfica de las localidades donde se encuentran a lo largo del periodo estudiado parece indicar que hay sucesivos cambios en el paisaje, probablemente como consecuencia de condiciones climáticas fluctuantes. Esto no parece corroborar la disminución de variabilidad en las temperaturas que se habrían producido desde el último máximo glacial (LGM) que indican Rehfeld et al. (2018).

AGRADECIMIENTOS

Este trabajo se ha realizado con la ayuda de la Agencia Estatal de Investigación (AEI) de España y los Fondos de Desarrollo Regional Europeo de la Unión Europea (CGL2016-76431-P).

4. REFERENCIASALIMEN, H., ARAMBOUG, C. & SCHRENDER, A. (1958). La

grotte de Fontéchevade; troisième partie Géologie et Paléontologie. Archives de l’Institut de Paléontologie Humaine, Mémoires, 29: 165-259.

ALMAGRO, M. (1970). Las fechas del C-14 para la Prehistoria y la Arqueología peninsular. Trabajos de Prehistoria, 27: 9-43.

ALTUNA, J. (1972). Fauna de mamíferos de los yacimientos prehistóricos de Guipúzcoa. Munibe, 24: 1-464.

ALTUNA, J. (1992). Dataciones de radiocarbono para el Perigordiense Superior del País Vasco. Munibe (Antropologia-Arkeologia), 43: 31-32.

ALTUNA, J., BALDEÓN, A. & MARIEZKURRENA, K. (1985). Cazadores magdalenienses en la cueva de Erralla (Cestona, País Vasco). Munibe (Antropologia-Arkeologia), 37: 25-28.

ALTUNA, J., MARIEZKURRENA, K. & ELORZA, M. (2002). Arqueozoología de los niveles paleolíticos de la cueva de Abauntz.

(Arraiz, Navarra). Saldvie II, 2001/2002: 1-26.

ANTUNES, M.T. (1990). O homem da grutta da Figueira Brava (ca. 30.000 BP). Contexto ecológico, alimentaçao, canibalismo. Memórias da Academia das Ciências de Lisboa, 31: 487-536.

ARANZADI, T. & BARANDIARÁN, J.M. (1935). Exploraciones en la caverna de Santimamiñe (Ba-sondo, Cortézubi). 3a. memoria.- Yacimientos azilienses y paleolíticos. Exploraciones en la caverna de Lumentxa (Lequeitio). Diput. Vizcaya, 135 pp.

ARANZADI, T., BARANDIARÁN, J.M. & EGUREN, E. (1931). Exploraciones en la caverna de Santima-miñe (Basondo-Cortézubi). 1a. y 2a. memorias. Diput. Vizcaya, 114 pp.

ARMENDÁRIZ, A. (1989). Excavación de la cueva sepulcral Urtao II (Oñate, Guipúzcoa). Munibe (Antropologia-Arkeologia), 41: 45-86.

BARTOLOMEI, G., BROGLIO, A., CASSOLI, P., CASTELLETTI, L., CREMASCHI, M., GIACOBINI, G., MALERBA, G., MASPERO, A., PERESANI, M., SARTORELLI, A. & TAGLIACOZZO, A. (1994). La Grotte-Abri de Fumane. Un site Aurignacien au Sud des Alps. Preistoria alpina, 28: 131-179.

BISCHOFF, J. L., SOLER, N., MAROTO, J. & JULIÀ, R. (1989). Abrupt Mousterian/Aurignacian boundary at c. 40 ka bp: Accelerator 14C dates from l’Arbreda Cave (Catalunya, Spain). Journal of Archaeological Sciences, 16: 563-576.

BISCHOFF, J.L., LUDWIG, K., GARCIA, J.F., CARBONELL, E., VAQUERO, M., STAFFORD, T.W. & JULL, A.J.T. (1994). Dating of the Basal Aurignacian Sandwich at Abric Romanı́ (Catalunya, Spain) by Radiocarbon and Uranium-Series. Journal of Arquaelogical Science, 21 (4): 541-551.

BOEV, Z. N. (1994). The upper Pleistocene birds. In Kozlowski J.R. et al. Temnata cave. Excavations in Karlukovo karst area Bulgaria, 1.2: 55-80.

BOIVIN, L., CLOT, A. & HEIM, J.L. (1986). Vestiges magdaléniens des déblais de la grotte de Lortet (Hautes-Pyrénées). Bulletin de la Société Préhistorique Ariége Pyrenées, 41: 171-198.

BOUCHUD, J. (1972). Les grands herbivores rissiens del “Abîmes de la Fage” en Corrèze (Cervidés, Bovidés, Capridés, Rupricaprinés, Suidés et Equidés). Nouvelles Archives du Muséum d’Histoire naturelle de Lyon, 10: 33-59.

Fig. 15 – Localidades con niveles del Preboreal donde aparece Lagopus.

33-45Sánchez Marco, A.

Page 12: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

44

CABRERA, V. & BERNALDO DE QUIRÓS, F. (1996). The origins of the Upper Paleolithic: a Cantabrian perspective. In E. Carbonell E. & Vaquero M. (eds.). The last neandertals, the first anatomically modern humans. Univ. Rovira i Virgili: 251-265.

CACHO, C. (1986). Nuevos datos sobre la transición del Magdaleniense al Epipaleolítico en el País Valenciano: El Tossal de la Roca. Boletín del Museo Arqueológico Nacional, 4: 117-129.

CACHO, C., FUMANAL, M.P., LÓPEZ, P., LÓPEZ, J.A., PÉREZ, M., MARTÍNEZ, R., UZQUIANO, P., ARNANZ, A., SÁNCHEZ, A., SEVILLA, P., MORALES, A., ROSELLÓ, E., GARRALDA, M.D. & GARCÍA CARRILLO, M. (1995). El Tossal de la Roca (vall d’Alcalà, Alicante). Reconstrucción paleoambiental y cul-tura de la transición del Tardiglaciar al Holoceno inicial. Recerques del Museu d’Alcoi, IV: 11 101.

CACHO, C., JORDÁ, J., DE LA TORRE, I. & YRAVEDRA, J. (2001). El Tossal de la Roca (Alicante). Nuevos datos sobre el Magdaleniense mediterráneo de la península ibérica. Trabajos de Prehistoria, 58 (1): 71-93.

CACHO, C., RIPOLL, S., JORDÁ, J., MUÑOZ, F., YRAVEDRA, J. & MAICAS, R. (2003). Ocupaciones magdalenienses en la meseta norte. La peña de Estebanvela (Segovia). Zephyrvs, 56: 19-37.

CASSOLI, P.F. (1977). Upper Paleolithic fauna at Palidoro (Rome): 1955 excavations. Quaternaria, 19: 187-196.

CASSOLI, P.F. (1980). L’avifauna del Pleistocene superiore delle Arene Candide (Liguria). Memo-ria dell’Istituto Italiano de Paleontologia Umana, n.s. 3: 155-234.

CASSOLI, P.F. (1992) Avifauna dei Pleistocene superiore delle Arene Candide, Praia e Grotta Romanelli (Italia). Quaternaria Nova, II: 239-246.

CASSOLI ,P.F. & TAGLIACOZZO, A. (1994). Considerazioni paleontologiche, paleoecologiche e ar-cheozoologiche sui macromammiferi e gli uccelli dei livelli del Pleistocene superiore del riparo di Fumane (VR) (scavi 1988-91). Boll. Mus. civ. St. nat. Verona, 18: 349-445.

CHASE, P.G., DEBÉNATH, A., DIBBLE, H.L., MCPHERRON, S.P., SCHWARCZ, H.P., STAFFORD, T.W. & TOURNEPICHE, J.F. (2007). Journal of Human Evolution, 52: 217-221.

CLOT, A. (1983). Déterminations de paléontologie quaternaire dans le bassin de l’Adour (Prémier série). Cahiers Gr. Archeol. Pyr. Occid., 3: 121-139.

CLOT, A., BROCHET, G., CHALINE, J., DESSE, G., EVIN, J., GRANIER, J., MEIN, P., MOURER-CHAUVIRÉ, C., OMNES, J. & RAGE, J.C. (1984). Faune de la grotte préhistorique du bois du Cantet (Espèche, Hautes-Pyrénées France). Munibe, 36: 33-50.

CLOT, A. & MOURER-CHAUVIRÉ, C. (1986). Inventaire systematique des oiseaux quaternaires del Pyrenées françaises. Munibe (Antropología y Arqueología), 38: 171-184.

CORTÉS, M., MORALEs, A., SIMÓN, M.D., BERGADÀ, M.M., DELGADO, A., LÓPEZ, P., LÓPEZ, J.A., LOZANO, M.C., RIQUELME, J.A., ROSELLÓ, E., SÁNCHEZ-MARCO, A. & VERA, J.L. (2009). Palaeoenvironmental and cultural dynamics of the coast of Málaga (Andalusia, Spain) during the Upper Pleistocene and Early Holocene. Quaternary Science Reviews, 27 (23/24): 2176-2193.

DAURA, J., SANZ, M., GARCÍA, N., ALLUÉ, E., VAQUERO, M., FIERRO, E., CARRIÓN, J.S., LÓPEZ-GARCÍA, J.M., BLAIN, H.A., SÁNCHEZ-MARCO, A., VALLS, C., ALBERT, R.M., FORNÓS, J.J., JULIÀ, R., FULLOLA, J.M. & ZILHÃO, J. (2013). Terrasses de la Riera dels Canyars (Gavà, Barcelona): the landscape of Heinrich Stadial 4 north of the “Ebro frontier” and implications of modern human dispersal into Iberia. Quaternary Science Reviews, 60: 26-48.

DAURA, J., SANZ, M., ALLUÉ, E., VAQUERO, M., LÓPEZ-GARCÍA, J.M., SÁNCHEZ-MARCO, A., DOMÈNECH, R., MARTINELL, J., CARRIÓN, J.S., ORTIZ, J.E., TORRES, T., ARNOLD, L.J., BENSON, A., HOFFMANN, D.L., SKINNER,

A.R. & JULIÀ, R. (2017). Palaeoenvironments of the Last Neanderthals in SW Europe (MIS 3): Cova dell Coll Verdaguer (Barcelona, NE of Iberian Peninsula). Quaternary Science Reviews, 177: 34-56.

DEL HOYO, J., ELLIOTT, A. & SARGATAL, J. (1994). Handbook of the birds of the world. Volume 2. Lynx Edicions.

DELIBRIAS, G. & FONTUGNE, M. (1990). Datations des gisements de l’Arignacien et du Mustérien en France. In Farizy C. (ed). Paléolithique moyen récent et Paléolithique supérieur ancien en Europe. Mémoires du Musée de Préhistoire d’Ile de France, 3: 39-42.

DELPECHE, F. & LE GALL, O. (1983). La faune magdalénniene de la grotte des Eglises (Ussat, Ariège). Bulletin de la Société Préhistorique de l’Ariege, 38: 91-118.

DESBROSSE, R. & MOURER-CHAUVIRÉ, C. (1973). Les oiseaux magdaléniens de Pierre-Châtel (Ain). Quartär, 23/24:149-164.

EASTHAM, A. (1968). The avifauna of Gorham’s Cave, Gibraltar. Bulletin of the London Institute of Archaeology, 7: 37-42.

EASTHAM, A. (1984). The avifauna of the cave of Ekain. In Altuna J. & Merino J.M. (eds.). El yacimiento prehistórico de la cueva de Ekain (Deba, Guipúzcoa). Eusko Ikaskuntza: 331-344.

EASTHAM, A. (1985). The Magdalenian avifauna at Erralla cave. Munibe (Antropología-Arqueología), 37: 59-80.

EASTHAM, A. (1990). The bird bones in the cave of Amalda. In Altuna J., Baldeón A. & Ma-riezkurrena K. (eds.). La Cueva de Amalda (Zestoa, País Vasco): ocupaciones paleolíticas y postpaleolíticas. Eusko Ikaskuntza: 239-253.

ELORZA, M. (1989). Avifauna de la cueva sepulcral de Urtao II (Oñati, Guipúzcoa). Munibe (An-tropologia-Arkeologia), 41: 79-80.

ELORZA, M. (1990). Restos de aves en los yacimientos prehistóricos vascos. Estudios realizados. Munibe (Antropologia-Arkeologia), 42: 263-267.

ELORZA, M. (1997). La avifauna del yacimiento de Urratxa III (Orozko, Bizkaia). In Muñoz M. & Berganza E. (eds.). El yacimiento de la cueva de Urratxa III (Orozko, Bizkaia). Universidad de Deusto: 191-205.

ELORZA, M. (2014). Explotación de aves marinas en el tardiglacial del golfo de Bizkaia: las aves de Santa Catalina. Kobie, 4: 263-296.

FINLAYSON, C., GILES, F., RODRÍGUEZ, J., FA, D., GUTIÉRREZ, J.M., SANTIAGO, A., FINLAYSON, G., ALLUÉ, E., BAENA, J., CÁCERES, I.,CARRIÓN, J.S., FERNÁNDEz, Y., GLEED-OWEN, C., JIMÉNEZ, F.J., LÓPEZ, P., LÓPEZ, J.A., RIQUELME, J.A., SÁNCHEZ-MARCO, A., GILES, F., BROWN, K., FUENTES, N., VALARINO, C.A., VILLALPANDO, A., STRINGER, C.B., MARTÍNEZ, F. & SAKAMOTO, T. (2006). Late survival of Neandertals at the southernmost extreme of Europe. Nature, 443: 850-853.

FINLAYSON, C., CARRIÓN, J., BROWN, K., FINLAYSON, G.; SÁNCHEZ-MARCO, A., FA, D., RODRÍGUEZ-VIDAL, J., FERNÁNDEZ, S., FIERRO, E., BERNAL-GÓMEZ, M. & GILES-PACHECO, F. (2011). The Homo habitat niche: using the avian fossil record to depict ecological characteristics of Palaeolithic Eurasian hominins. Quaternary Science Reviews, 30: 1525-1532.

GARCIA, L. (1995). Preliminary study of Upper Pleistocene bird from bone remains from l’Arbre-da cave (Catalonia). Courier Forschungsinstitut Senckenberg, 181: 215-227.

GARCIA, L. (1997). Les restes d’oiseaux des sites de Serinyà (Pays Catalans). In Fullola J.M. & Soler N. (eds.). El món mediterrani després del Pleniglacial (18.000-12.000 BP). Museu d’Arqueologia de Catalunya: 329-344.

HUNTLEY, B., GREEN, R.E., COLLINGHAM, Y.C. & WILLIS, S.G. (2007). A climatic atlas of European breeding birds. 521 pp. Lynx Edicions, Barcelona.

33-45Sánchez Marco, A.

Page 13: Distribución de los Galliformes (Aves) en la Región ...€¦ · O trabalho concentra-se na margem noroeste da bacia do Mediterrâneo, devido ao facto de os dados serem mais abundantes

Boletim do Centro Português de Geo-História e Pré-História 1 (1) 2018

45

HERNÁNDEZ, F. (1993). Catálogo provisional de los yacimientos con aves del Cuaternario de la península ibérica. Archaeofauna, 2: 231-275.

HERNÁNDEZ, F. (1994). La avifauna no passeriforme de Laminak II. Kobie, ser. Paleoantropolo-gía, 21: 189-202.

JORDÁ PARDO, J.F. (2001). Dataciones isotópicas del yacimiento del Pleistoceno superior de Jarama VI (Alto Valle del Jarama, Guadalajara, España) y sus implicaciones cronoestratigráficas. In Büchner D. (Ed.), Studien in Memoriam Wilhelm Schüle. Verlag Marie Leidorf GmbH: 225-235.

KOBY, F.E. (1957). La faunule aviaire de la Grotte de la Vache. Bulletin de la Societé de Préhistoire de l’Ariège, 12: 79-96.

LISIECKI, L.E. & RAYMO, M.E. (2005). A Pliocene-Pleistocene stack of 57 globally distributed benthic δ18O records. Paleoceanography, 20: PA1003.

LÓPEZ, J.M., BLAIN, H.A., CUENCA, G. & ARSUAGA, J.L. (2008). Chronological, environmental, and climatic precisions on the Neanderthal site of the cova dal Gegant (Sitges, Barcelona, Spain). Journal of Human Evolution, 55: 1151-1155.

MLÍKOVSKÝ, J. (1992). Jungpleistozäne Vögel aus dem Nixloch bei Losenstein-Ternberg, O.Ö. Mitt. Komm. Quartärforsch. Öst. Akad. Wissenschaft, 8: 71-81.

MOURER-CHAUVIRÉ, C. (1974). Étude préliminaire des oiseaux de la Grotte du Rond-du-Barry (Maglalénien et Post-glaciaire). Anthropologie, 78: 37-48.

MOURER-CHAUVIRÉ, C. (1975). Les oiseaux du Pléistocène moyen et supérieur de France. Do-cuments du Laboratoire de Géologie de la Faculté de Sciences de Lyon, 64 (2): 1-624.

MOURER-CHAUVIRÉ, C. (1984). Les oiseaux du grand abri de la Ferrassie. In Delporte H. (dir.). Le grand abri de la Ferrassie. Études quaternaires, 7: 99-103.

MOURER-CHAUVIRÉ, C. & ANTUNES, M.T. (2000). L’avifaune pléistocène et holocène de Gruta da Figueira Brava (Arrábida, Portugal). In Antunes M.T. (Ed.). Colloquium Last Neanderthals in Portugal. Memórias da Academia das Ciências de Lisboa, 38: 129-159.

MUÑOZ, M. & BERGANZA, E. (1997). El yacimiento de la cueva de Urratxa III (Orozco, bizkaia). Cuadernos de Arqueología, 16. Universidad de Deusto.

PETTIT, P.B. & BAILEY, R.M. (2000). AMS radiocarbon and luminescence dating of Gorham’s and Vanguard caves, Gibraltar, and implications for the Middle to Upper Palaeolithic transition in Iberia. In Stringer C.B., Barton R.N.E. & Finlayson J.C. (eds.). Neanderthals on the Edge. Oxbow Books: 155-162.

RASINES, P. (2005). El final de la Transición. Dataciones de las primeras ocupaciones del Paleolítico superior en el centro de la región cantábrica. Monografías del Museo de Altamira, 20: 577-587.

REHFELD, K., MÜNCH, T., SZE, L.H. & LAEPPLE, T. (2018). Global patterns of declining temperature variability from the Last Glacial Maximum to the Holocene. Nature, 25454.

RIPOLL, S. & RIPOLL, E. (1990). Gravetiense y Solutrense en la península ibérica. Espacio, Tiempo y Forma, serie 1, Prehistoria y Arqueología, 3: 55-70.

SÁNCHEZ, A. (1988). Avifauna. In Ripoll S. et al. La Cueva de Ambrosio (Almería, Spain) y su posición cronoestratigráfica en el Mediterráneo Occidental. British Archaeological Reports, International Series, 462: 143-156.

SÁNCHEZ-MARCO, A. (1999a). Aves del yacimiento mesopleistoceno de Galería (sierra de Atapuerca). Patro-nes ecológicos en el Pleistoceno medio. In Carbonell E., Rosas A. & Díez J.C. (Eds.). Atapuerca: ocupaciones humanas y paleoecología del yacimiento de Galería. Arqueología en Castilla y León, 7: 211-224.

SÁNCHEZ MARCO, A. (1999b). Implications of the avian fauna for paleoecology in the Early Pleistocene of the Iberian Peninsula. Journal of Human Evolution, 37 (3/4): 375-388.

SÁNCHEZ-MARCO, A. (2004). Avian zoogeographical patterns during the Quaternary in the Mediterranean region and paleoclimatic interpretation. Ardeola, 51 (1): 91-132.

SÁNCHEZ-MARCO, A. (2006). Aves fósiles del Auriñaciense (Pleistoceno superior) de El Castillo (Cantabria, España). In Maíllo J.M. & Baquedano E. (eds.). Miscelanea en homenaje a Victoria Cabrera. Zona Arqueológica, 7, vol. I: 114-121.

SÁNCHEZ-MARCO, A. (2007). Avifauna de la peña de Estebanvela (Segovia). In Cacho C., Ripoll S. & Muñoz F.J. (coor.). La Peña de Estebanvela: grupos magdalenienses en el sur del Duero. Arqueología en Castilla y León, 17: 141-144.

SÁNCHEZ-MARCO, A. (2009). Aves de la cueva de Cobrante: 101-106. In: Rasines, P. (dir.). Arqueología en la cueva de Cobrante (Cantabria, España). Sautuola, XV: 35-243.

SÁNCHEZ-MARCO, A. (2018). Las aves de la excavación histórica de El Castillo: 280-300. In Castaños, P.M. (ed.). El Castillo: historia de una fauna olvidada. Monografías del Museo de Prehistoria y Arqueología de Cantabria, Santander.

SÁNCHEZ-MARCO, A. & CACHO QUESADa, C. (2010). Avian wings as ornaments in the Magdalenian? Archaeofauna, 19: 133-139.

STRAUS, L.G. (1986). An overviview of the La Riera chronology, 19-23 1-17. In Straus L.G. & Clark G.A. La Riera cave, Stone Age hunter-gatherer adaptations in northern Spain. Anthropo-logical Research Papers 36.

TURQ, A., NORMAND, C. & VALLADAS, H. (1999). Saint-Martin-d’Arberoue: Grotte d’Isturitz. Bilan Scientifique 1998. p. 133. Direction Régionale des Affaires Culturelles, Service Régional d’Archéologie, Bordeaux.

TYRBERG, T. (1998). Pleistocene birds of the Palearctic: a catalogue. Publications of the Nuttall Ornithological Club, 27: 1-720.

VILETTE, P. (1983). Avifaunes du Pléistocène final et de l’Holocène dans le Sud de la France et en Catalogne. Antacina, 11: 1-190.

VILLAVERDE, V., MARTÍNEZ-VALLE, R., GUILLEM-CALATAYUD, P.M., BADAL, E., ZALBIDEA, L. & GARCÍA, R. (1997). Els nivells magdalenians de la cova de les Cendres (Teulada, Moraira). Resultats del sondeig del quadre A-17. Aguaits, 13-14: 77-115.

WOOD, R.E., BARROSO-RUÍZ, C., CAPARRÓS, M., JORDÁ PARDO, J.J., GALVÁN SANTOS, B. & HIGHAM, T.F.G. (2013). Radiocarbon dating casts doubt on the late chronology of the Middle to Upper Palaeolithic transition in southern Iberia. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 110(8): 2781-2786.

33-45Sánchez Marco, A.