El amor y los viaje

download El amor y los viaje

of 48

Transcript of El amor y los viaje

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    1/48

    LEN D E

    G R E I F F :

    E L TEMA D E L AMOR

    B E N J A M N

    M A N T E C N

    R A M R E Z

    Univers idad deMlaga

    RESUMEN

    Len de Greif f es un poeta colombiano (1895-1976) que se ha dist ingu ido por e l

    exotismo de su poesa (a pesar de ser "el ms popular de los poetas mayores de

    Colombia") , tanto en orden a sus temas como a sus formas mtr icas. Entre los primeros

    pueden destacarse la msica, la muerte, la mujer, la noche y, muy especialmente, el amor,

    que nos va a servir de motivo para el presente trabajo. Aunque se relacionan entre s,

    inmersos en su hum or y en su irona tan peculiares, (a l est ilo de Queved o, de V i l l o n , o de

    Kheyyan) , cualquiera de esos temas, con todos sus mat ices y tonal idades, pueden

    seleccionarse para realizar diversos trabajos monogrficos. Aqu vamos a tratar muy

    sucintamente

    EL

    GR N TEM

    D EL

    AMOR, con algunas de sus variantes, com o el

    amor-

    pasin,

    amor-mujer

    amor-ideal

    amor-ensoacin, amor-muerte...

    Efectuam os el anlisis

    d i re c to

    de su obra , con e l uso f recuente de sus c i tas tex tua les . Nos parece e l

    procedimiento ms sencillo para la divulgacin de esa parte de su poesa -no siempre bien

    interpretada n i enjuic iada por la inf lue ncia de una cr t ica sup erf ic ia l- , con la intenc in de

    destacar su faceta ms sincera y afable. En las referencias bibliogrficas mecionamos sus

    principales composiciones poticas.

    P A L A B R A S C L A V E

    Len de Gre if f amor mu jer pasin consuelo ensoacin noche muerte l i r ismo.

    A B S T R A C T

    Len de Gre i f f is a Colombian poet (1895-1976) who stands out because of his

    exot ic

    themes and metr ic forms. Among the most usual subjects of i ts poetry are music,

    death, woman, night and, special ly , love, which is the mot ive of this art ic le . Although al l

    this

    topics are interrelated and l inked by his peculiar humor and irony ( l ike Quevedo, de

    V i l l o n ,

    o Khennyan) , any of them, with al l i ts shades and tonal i t ies, can be selected for

    monography works .Herewe are go ing to consider very bri ef ly

    the big

    theme

    of love,

    w i t h

    some of i ts dif ferences, l ike passionate- love, woman-love, ideal ist ic- love, dream-love,

    death- love. . . We analize h is work taking direct sources fro m his texts . W e thin k this is the

    easiest method to spread this aspect of is poetry -not always well interpreted or judget

    because of the influence of superficial c r i t i c ism- , with the purpose of emphasizing i ts

    most s incere and fr iend ly aspects. On the bibl iograp hica l references we me nt ion his m ain

    works.

    C A U C E 14-15 (1992) 419-466

    4 1 9

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    2/48

    B E N J A M N M A N T E C N R A M R E Z

    0. D A T O S B I O G R F I C O S

    N a c e

    en

    M e d e l l n ( C o l o m b i a )

    en 1895 y

    m u e r e

    en

    B o g o t

    en 1976. Su

    n o m b r e c o m p l e t o

    es

    L e n L u i s B o g i s l a o

    von

    G r e i f f H a e u s le r .

    En sus

    venas

    se

    m e z c l a

    la

    sangre sueca

    de su

    a b u e lo

    y laa l e m a n ade su

    a b u e la

    '.

    El e s c r i t o ry c r t i c o c o l o m b i a n o J o r g e Z a l a m e a e x p l i c a ases te s inc re t ism o

    de sangre , cu l tu ray l engua:

    Pero si por

    la

    sangre

    y

    por lo que todo ello im plica , como gua

    y

    mandato,

    el

    poeta

    est separado de lasociedaddesu con tom o, un vnc ulo, acaso ms fuerte an,lo

    ata ya a ella y le abre lasvas de su corazn, pr imero, y de suentendimiento,

    luego:

    el

    v ncu lo del id io m a

    2

    .

    1. Un informe bastante completo sobre su ascendencia se encuentra en la entrevista realizada

    por Jaime Sann Cano, publicada en la revista Arco, bajo el ttulo de Unas vodkas con Len de

    Greiff, n 152. Bogot, septiembre de 1973. Pgs. 51 a 62.

    2 . Zalamea, J., 1960, IX.

    4 2 0

    K E Y

    W O R D S

    LendeG reif f love wo man passion consolat ion dream night death lyr icis m

    R S U M

    L e n de G r e i f f est un pote colom bien ( 1 8 9 5 - 1 9 7 6 ) qui s 'est dist ingu par

    l 'exotisme desa posie (qu oiq u' i l est leplus pop ulairedegrands potesde laColombie) ,

    tantparses sujets quepar ses formes mtriques. Parmi lespremiers peu t-on remarquer la

    musique,

    la

    mort ,

    la

    f emme,

    la

    nu it, et, spcialement, l 'am our, que sera

    le

    mo tif du prsent

    travai l . Malgr leurs rapports,( lestyledeQuevedo, deV i l l o n , oudeKh eyy an), tous ces

    sujets,

    avec

    ses

    nuances

    et ses

    tonalits, peuvent tre seleccionns pou r raliser

    des

    diffrents travaux monographiques. Nous allons nous borner succinctement au

    G R A N D

    S U J E T DE L ' A M O U R , avec

    quelques-unes

    de ses

    variantes,

    tel que

    l 'amour-passion,

    l 'amour-rverie, l 'amour-mort . Nous faisons l 'analyse direct

    de

    son oeuvre,

    avec

    un usage

    frquentdecitations textuelles.I l nous semble un procd plus simple pourlad ivulgat ion

    de cette partiede laposie -qu in'a pas toujourstbien interprte nijuge causede

    l ' in f luence de la cr i t ique superf iciel le- ,

    avec

    le dessein de souligner l 'aspect le plus

    sincre

    et le

    plus a ffable.

    Dansla

    bibl iographie on fait mention

    de

    sa produ ction potique

    la plus importante.

    M O T S - C L

    LendeG reif f amour femm e passion consolat ion rverie nuit mo rt lyr ism e.

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    3/48

    LEN DE

    GREIFF:

    EL TEMA DEL AMOR

    E n

    s u

    j u v e n t u d

    f u e m u y

    d e s o r d e n a d o

    e

    i r r e g u l a r ,

    p o r s u

    c a r c te r d s c o lo

    e

    i n d e p e n d i e n t e .

    E n M e d e l l n ( c a p i t a l

    d e l

    D e p a r t a m e n t o

    d e

    A n t i o q u i a ) ,

    c o n a p e n a s

    v e i n t e

    aos

    d e

    e d a d , f u n d a

    e l

    g r u p o p o t i c o

    d e l o s

    Trece Partidas

    y l a

    r e v i s t a

    d e l

    m i s m o

    n o m b r e . E s t e g r u p o

    l o d a a

    c o n o c e r

    e n

    " B a l a d a T r i v i a l

    d e l o s T r e c e

    P a n i d a s "

    1 3

    de

    su s Obras Completas. H e

    a q u

    u n a d e s u s

    v a r i a s d e s c r i p c i o n e s

    d e l o s

    c o m p o n e n t e s

    d e l

    g r u p o :

    Melenudos

    de

    lneas netas,

    l r icos

    de

    aires anarquistas,

    hierticos anacoretas,

    dandys, troveros , ensayistas,

    en f in , sabios

    o

    analfabetas,

    y

    m u y

    pedantes

    -s i

    os parece-,

    exploradores

    de

    agrias vetas,

    los Panidas ramos trece

    4

    .

    H a c i a 1 9 1 4

    p u b l i c a

    sus

    p r i m e r a s " c o m p o s i c i o n e s e n i g m t i c a s "

    p o r

    sal irse

    d e l r e g u l a r m o l d e p o s t m o d e r n i s t a

    y p o r

    e m p le a r t oda c las e

    d e

    l i c e nc ia s m t r i c a s .

    C o m o e j e m p l o ,

    n o s

    pue de s e rv i r e ste f ra gm e nto

    d e l

    p o e m a " F a c e c i a s " ,

    de ese

    m i s m o

    a o :

    A l m a

    que

    est

    en la

    rugosa

    corteza

    d e l

    chopo

    gris,

    y

    en la

    gris

    y

    en la

    dudosa

    serenidad

    de la

    tranquila

    pupi la

    faceciosa

    de

    Le-

    g r i s . . .

    5

    .

    D e s p u s

    d e

    v a r ios a os

    d e

    v ida s e de n ta r ia

    y

    t r a nqu i la , t r a s

    su

    m a t r i m o n i o ,

    e f e c ta num e ros os v ia je s

    a

    d is t in to s pa s e s e urope os

    y

    a m e r i c a n o s ,

    e n

    d i f e re n te s

    m i s i o n e s o f i c i a l e s .

    H u y s i e m p r e

    d e l

    r u i d o

    y d e l

    t u m u l t o , g a n n d o s e

    l a

    f a m a

    d e

    h o s c o

    y

    h u r a o .

    E l

    s i l e n c i o

    es u n o d e su s

    grandes temas

    q u e

    a l i m e n t a

    su

    h o n d o l i r i s m o

    y

    s u a m o r

    a l a

    m s i c a.

    E l

    m i s m o

    l o

    d ic e :

    3 . El grupo se fund en Medell n hacia el ao 1915. Los "trece" fueron los s iguientes:

    Bernardo Martnez Toro, Libardo Parra T. , Jos Gaviria Toro, Jos M ara Mora Vzqu ez, F l ix Meja

    Arango, Fernando Gonzlez, Jorge Vil la Carrasquil la , Teodomiro Isaza, Ricardo Rendn, Jess

    Restrepo Olarte, Eduardo Vasco, Rafael Jaramil lo Arango y Len deGreiff.

    4 . D e Greiff. "Balada trivial de los 13 Panidas", enOC 3 2 .

    5 . D e Greiff. "Facecias", enOC 17.

    4 2 1

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    4/48

    BENJAMN MANTECN RAMREZ

    Amo la Soledad, amo el si lencio.

    Plceme la luz vaga: la penumbra.

    Lo extico y lo absurdo reverencio

    6

    .

    A l

    c u m p l i r lo s se tenta aos , d ive rsos sec tores d e C o l o m b i a , le t r i b u t a r o nu n

    s e n t i do y m e r e c i d o h o m e n a j e e n r e c o n o c i m i e n t o a su o b r a . S e l e h a n o t o r g a d o

    t a m b i n v a r i o s p r e m i o s m s ,c o m o e lN a c i o n a l d e L i t e r a t u r a .

    E n e l ao 1976 su n o m b r e f u e p o s t u l a d o c o m o c a n d i d a t o a l p r e m i o N o b e l

    d e L i t e r a t u r a . L a a c c i n e s t u v o p r o m o v i d a p o r e l e s c r i t o r c o l o m b i a n o G e r m n

    A r c i n i e g a s y a p o y a d a p o r i m por ta n te s pe rs ona l i da de s d e l m u n d o de las le tras:

    N i c o l s G u i l l e n , O c t a v i o

    P a z ,

    E r n e s t o C a r d e n a l ,

    R a f a e l

    A l b e r t i , J o s

    L e z a m a

    L i m a , A l e j o C a r p e n t i e r

    y

    N i c a n or P a r ra .

    S u ob ra

    h a

    p r e o c u p a d o

    a

    c r t i c os

    y

    e s tud i os os ,

    a

    pesa r

    de l a

    i n j u s t a f a m a

    d e

    i n i n t e l i g i b i l i d a d y h e r m e t i s m o c o n c e d i d o s p o r u n a c r t i c a s u p e r f i c i a l . A l f i n a l d e

    s u v i d a , su o b r a f u e d e b i d a m e n t e v a l o r a d a y su pe rs ona q ue r i da y aprec iada ,

    c o m o

    l o

    a tes t iguan

    la s

    m u e s t ras

    d e

    c a r i o

    q u e l e

    p r o d i g

    e l

    p u e b l o c o l o m b i a n o

    e l

    d o l o r o s o d a d e su m ue r te .

    S us poe m a s

    h a n

    s i d o t r a d u c i d o s

    a l

    i t a l i a no , f r a nc s , s ue c o , i ng l s

    y

    a l e m n ,

    lo q u e c o n f i r m a t a m b i n e l r e c o n o c i m i e n to d e su o b r a a n i v e l i n t e r n a c i o n a l .

    C o m o c o l o f n

    a

    e s tos b re v e s da tos b i ogr f i c os , e s c uc he m os

    l o q u e l

    m i s m o n o s d i c e de su p e r s o n a , e n es te soneto:

    Si es un retrato mo, aqueste vala:

    belfa la boca de hastiado ges to

    si sensual, ojos grseos, con un resto

    de su fulgor, -soantes, de adehala

    todava-. La testa sin su gala

    pilosa. El alta frente. Elato. Enhiesto.

    El conjunto: mitad Falstaff (si honesto)

    mitad skalde prfugo de Uppsala.

    Hacia el subfondo, el caso lo complico

    de este jaez: f i lsofo a la gabe,

    bufn a lo sarcstico.. .; poeta?

    Poeta. . . , en ocasiones, aunque imbrico

    msica y poesa, verbo y clave,

    dolor y burla, rictus y pirueta

    7

    .

    6 . D e Greiff. "El Solitario- Poema trunco, 7)" en OC, 127.

    7 . D e Greiff. "Fantasas de nubes al viento. Tercera ronda" en OC, 4 97 .

    4 2 2CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    5/48

    L E N

    DE

    G R EI F F :

    ELTEMA DE L

    AMOR

    E LCONCEPTODE LA M O R ENL E N DEG R E I F F

    A l

    r e f e r i r n o s

    a

    n u e s t r o p o e t a v a m o s

    a

    c o n s i d e r a r

    el

    a m o r c o m o

    una

    t e n d e n c i a

    o

    a pe t i t o ha c ia a lgo

    que

    c o n v i e n e

    e

    i n t e re s a , de n t ro

    de los

    m u c h o s

    y

    v a r i a d o s m a t i c e s p o s i b l e s .

    Es

    d e c i r , c o m o

    una

    espec ie

    de

    a de fa g ia

    o

    p o l i f a g i a

    q u e lo i m p u l s a h a c i a sup r o p s i t o a m o r o s o conf u e r z a y v a r i e d a d p e r o , a la vez,

    c o nel

    d e n o m i n a d o r c o m n

    de

    sus hum a na s s e ns a c ione s . Es ta t e n s in

    e

    i n t e n c i n

    a m oros a e s t s ie m pre a c t i v a

    en

    L e n

    de

    G r e i f f , a j u s t n d o s e

    as a la

    o p i n i n

    o r t e g u i a n a

    de

    q u e

    el

    a m or e s " u n pe re nne s uc es o

    de la

    v i d a h u m a n a "

    8

    .

    E n

    la

    " C a n c i n

    de

    S e r g i o S t e p a n s k y "

    se

    c o n j u g a n t re s e l e m e n t o s

    que

    v i e n e n

    a c o n s t i t u i r o t ros t a n tos p i l a re sde la e s t r u c t u r a t e m t i c a f u n d a m e n t a lde suob ra ;

    a s a b e r : " v i d a , m u e r t e

    y

    a m o r " . P e r o

    el

    a m o r e x p r e s a d o

    y

    s e n t i d o a q u

    no es

    n o r m a l

    ni

    c o r r i e n t e ;

    es, por el

    c o n t r a r i o ,

    una

    e m o c i n f u e r te p r o p i a

    del

    h o m b r e

    que ne c e s i t a

    de

    sus e s t m u los pa ra v i v i r .

    As

    c o m i e n z a e sta c o m p o s i c i n :

    "En

    el

    recodo de todo camino

    la vida me depare

    el

    bravo amor"

    9

    .

    E s t e s e n t i m i e n t o a p a s i o n a d o , d i r e c t o

    y

    r u d o , c a s i f r e n t i c o ,

    le

    ha r

    e x c l a m a r :

    " El amor: todoelamor vert iginoso,de fuego

    /

    y

    de perfum e

    sensuales, sexuales, para gastar

    la

    v ida

    / en una sola eterna noche

    1 0

    .

    N o s l o

    la

    p a l a b r a , s i n o c u a l q u i e r o t r o r e c u r s o e s t i l s t i c o ,

    es

    a p r o v e c h a d o

    p o r

    n u e s t r o p o e t a p a r a c o m u n i c a r n o s

    ese

    s e n t im i e n t o v i r u l e n t o

    y

    c a s i e n c e n d i d o

    d e f u r i a

    e ira. En

    es te caso,

    la

    d i res is

    que

    c o l o c a

    en las

    pa la bra s " s e ns ua le s "

    y

    " s e x u a le s " , t i e ne e ste p r op s i to , pue s ,

    en

    es te "Re la to

    del

    S k a l d e " ,

    lo que

    m e n o s

    in te re s a

    es que el

    v e rs o t e nga

    dos

    s i l a ba m s ,

    al

    t ratarse

    de un

    p o e m a

    de

    versos

    i r re gu la re s . Es te re c urs o ,

    o

    c o m o

    el de la

    r e p e t i c i n

    o el del

    s i g n o

    de

    a d m i r a c i n

    c o l o c a d o s l o

    al

    f i n a l

    del

    v e r s o ,

    al

    e s t i l o i n g l s , t i e n e c o m o n i c a f i n a l i d a d

    el

    r e f u e r z o e x p r e s i v ode suv e h e m e n t e e i m p e r i o s a e m o c i n a m o r o s a .

    Para nue s t ro poe ta

    el

    a m o r

    es

    una ne c e s ida d

    v i t a l :

    "Poeta

    y

    amador tan solo viv o

    para

    amar

    y

    soar de enero a enero "

    .

    8. Ortega y Gasset. J., 1959, 11.

    9.

    De Greiff. Cancin de Sergio Stepansky en

    OC

    361.

    10 . De Greiff. Relato de Skalde enOC 413.

    11 .

    De Greiff. Nunca la poesa ente gramtico en

    Nova etvetera,

    89.

    4 23

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    6/48

    BENJAMN MANTECN RAMREZ

    S u c o r a z n , q u e l m i s m o d e f i n e c o m o " u n a a s n to t a i g n o t a " d o n d e t i e n e

    c a b i d a " l a d o b l e c u r v a d e l a m o r y e l m o r i r "

    l 2

    , e s m u y sens ib le a es te temple

    e m o c i o n a l ,

    m a r c a d o

    y a

    desde

    sus m s

    r e m o t a s c r e a c io n e s . Es c o g e m o s c o m o

    e j e m p l o ,

    u n o d e lo s

    m u c h o s

    q u e

    p u d i r a m o s a d u c i r , a lg u n o s

    d e l o s

    ve rsos

    d e u n

    p o e m a f e c h a d o h a c i a

    e l a o m i l

    n o v e c i e n t o s v e i n t i d s :

    S in ese amor, m ejor furameser

    una sombra

    en la

    Sombra

    [ . - ]

    Y doy lavida entera

    pore l

    Am or , oh t , sola Mujer

    1 3

    E l a m o r e n t e n d i d o

    as ,

    c o m o

    u n a

    n e c e s i d a d ,

    n o e s

    c o m n .

    S u

    r e i n o

    n o e s d e

    e s t e m u n d o , d o n d e v i v e

    la

    g e n t e "c u e r d a " . Es t

    m u y

    l e j o s ,

    en e l Pa s de l a

    L o c u r a :

    Muy ms all

    de l

    mundo

    d e

    los astros

    queda

    e l

    pas difus o

    de

    los sueos:

    m uy

    m s

    all

    d e l

    campo

    de

    los sueos

    el reino est -brum oso

    y

    coruscante-

    de

    la

    locura,

    que en

    sus brazos mu elles

    todoe l

    amor lm ite atesora

    1 4

    .

    L o s a s t r o s ,

    lo s

    sueos

    y ,

    m u c h o

    m s

    l e j o s ,

    la

    l o c u r a

    q u e

    i n v o l u c r a

    e n s u

    seno todo

    e l

    a m o r p o s i b l e .

    H a y q u e

    m i r a r

    a las

    est re l las , soar

    y

    a m a r , p e r o

    a m a r

    de

    u n a

    f o r m a r e a l : p o e t a

    y

    h o m b r e c o n j u g a d o s

    e n

    L e n

    d e

    G r e i f f .

    E l

    goce

    e s p i r i t u a l y e l s e n su a l, t a m b i n , f u n d i d o s y h e r m a n a d o s . Es t a s e n s a c i n a m o r o s a

    a c o m p a a

    a l

    p o e t a c o n t i n u a m e n t e , e n v u e l t a

    e n e l

    m i s t e r i o

    y e n e l

    m i t o :

    O h ,

    t

    Melusina

    1 5

    morbosa

    y

    extraa

    que vas

    a m i

    vera

    l 6

    .

    L a n o c h e c o n s ue n c a n t o m i s t e r i o s o se c o n v i e r t e p a r a e l a m a n te m u l t i f o r m e

    e n s m b o l o

    de

    a m o r e t e r n o :

    12 .

    D e

    Greiff.

    "Suite de danzas - IV) Danza litrgica - (Fuga para dos voces)" en OC 166.

    13 .

    D e

    Greiff.

    "Cancioncillas. (Yo s del mar lo que supe del viento" en

    OC

    5 1 6 .

    14.

    D e

    Greiff.

    "Relato de Proclo" en

    OC

    4 2 2 .

    15.

    Mito

    de

    Melusina:

    hada o sirena que se localiz a en el centro de Francia. El cond e

    Raimundo de Poitiers enamorado de ella la rapt, l levndose sus tesoros. Vivan en el castil lo de

    Lusignan, en cuyas torres se dejaba ver slo cuando iba a morir un miembro de su familia. Movido

    por la curiosidad, su marido la sorprendi en el bao y descubri su verdadera naturaleza. Entonces

    Melusina huy transfigurada en dragn. El novelista Juan de Arras (1387) escribi una novela sobre

    este mito.

    16.

    D e

    Greiff.

    "Fantasa en sol mayor" enOC 2 1 4 y 2 1 5 .

    4 2 4CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    7/48

    LEN

    DE

    GREIFF:

    EL TEMA DEL AMOR

    Juego mi vida, oh, Noche, contra el abrazo perenne

    de tu cuerpo moreno y fel ino, fog oso

    o hecho ascuas de nieve.

    Contra tu abrazo, oh, Noche, oh, Sheherezada

    Oh,

    t, sacerdotisa de las ntimas l ides,

    de los ritmos secretos

    1 7

    .

    Es te g ra n t e m a d e l a m o r no se da a is la do e n l a p o t i c a d e g r e i f f i a n a . P o r e l

    c o n t r a r i o ,

    se

    e n t re la za

    y

    c o n f o r m a

    c o n

    o t ros

    q u e ,

    c o m o

    l a

    m s i c a

    y la

    p o e s a ,

    s o n

    la base d e s u o b r a . C o n s i n g u l a r e n c a n t o y maest r a t ra ta es tas t res cuest iones

    q u e , a v e c e s , se c o n s t i t u y e ne n v e r d a d er a o b s e s i n c o m o e n " C a n c i o n c i l la " , u n a

    d e

    la s

    v a ri a s i n c l u i d a s

    e n

    " F a n t a s a s

    d e

    n u b e s

    a l

    v i e n t o "

    d e s u

    " Q u i n t o

    m a m o t r e t o " :

    La Poesa, la Msica son una sola Ella.

    Y Ella, cualquier Ella, lo sort lego

    si sombra efmera huidera.

    [ ]

    Y Ella. . . , el mito remoto

    la volandera sombra efmera,

    y la traza cinrea y el regusto salobre.

    [ ]

    Solo la Msica es .

    [...]

    Poesa y Msica son el eterno instante,

    y Ella, cualquier Ella, sombra errante,

    funcin del viento: y lo dems, ya dicho,

    mi sola alma nocturna

    1 S

    .

    " E l l a "

    es e l

    a m o r ,

    c o n la s

    c ons ta n te s

    q u e

    v e n i m o s i n d i c a n d o : m i s t e r i o ,

    e n c a n t o , p l a c e r s e n s u a l

    ( " G o z a ,

    c h u p a

    l a

    m i e l . . . " ) , d o l o r , p a s i n , f r e n e s ,

    a v e n t u r a , p e r e n n i d a d . . . ( " y l o q u e f u e a v e n t u r a m i t o se t o r n a r . . . " ) . E l a m o r se

    h a c e m e l o d a

    - l a

    m s i c a e s t

    en la

    base

    de su

    m u n d o e s t ti c o : " s o l o

    l a

    M s i c a

    e s " - y se a m a l g a m a c o n e l l a en la p a l a b r a , c o n s t i t u y e n d o , e n n t i m o a b r a z o , la

    " m e l o d a a m o r o s a "

    q u e

    v i v i f i c a t od a

    su

    o b r a p o t i c a .

    17. D e Greiff. "Tres nocturnos del exi lado" ("Nocturno n.

    2

    2 en mi bemol: Para la burla de

    Venus Veleta ") en O C, 2 1 8 .

    1 8. D eGreiff. "Cancionci l la ("No toque nada") en OC, 513.

    4 2 5

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    8/48

    B E N J A M N M A N T E C N R A M R E Z

    2 . A M O R P A S I N

    D e s e a m o s c o n s i d e r a r

    e n

    e s t a v a r i a c i n

    e l

    a m o r c o m o a p e t e n c i a s e x u a l

    o

    a n h e lo

    d e l o s

    s e n t i d o s ,

    e n s u

    d o b le v e r t i e n t e s e n s u a l

    y

    s e x u a l . C o m o

    es

    l g i c o

    s u p o n e r ,

    la

    m u j e r o c u p a

    e l

    n c l e o c e n t r a l

    d e

    t o d a e s t a m o t i v a c i n a m o r o s a .

    Es l a

    m u j e r - h e m b r a c o m p a e r a i n s e p a r a b l e

    d e l

    v a r n - m a c h o ,

    p o r

    c u y o s e n c a n t o s

    se

    s ien te a t ra do .

    D e s d e

    lo s

    c o m i e n z o s

    de su

    o b r a - j u v e n t u d

    d e l

    poe ta - has ta

    sus

    l t i m a s

    c o m p o s i c i o n e s - v e j e z - ,

    se

    m a n i f i e s t a

    d e u n

    m o d o c l a r o

    y

    p a t e n t e

    su

    ape tenc ia

    s e x u a l .

    H a c ia m i l

    n o v e c i e n to s d i e c i o c h o ,

    e n u n a d e s u s

    p r i m e r a s p o e s a s t i t u l a d a

    " P o r

    e l

    j a r d n " ,

    y a

    escr ib a :

    Yo, que era un Zote sano, fuerte,

    todo alegra, todo impulso

    I 9

    .

    Ms a d e la n t e ,

    e n " D a n z a

    i m p e r t i n e n t e " , a f i r m a r :

    Lascivia trasuda

    la cancin del rufo

    2 0

    .

    U n a

    de l as

    a c e p c i o n e s

    d e l

    v o c a b l o

    " r u f o " es la de

    r o za g a n t e

    y

    v i g o r o s o ,

    n e t a m e n t e a m e r i c a n a ,

    q u e

    r e f u e r za

    e

    i n t e n s i f i c a

    la

    c a r g a e m o t i v a

    d e l

    s u s t a n t i v a

    " l a s c i v i a " .

    L a

    c a n c i n ,

    e l

    v i n o ,

    e l

    s a r c a s m o

    y la

    b u r l a

    se

    m e z c l a n

    c o n

    este

    s e n t i m i e n t o ,

    h a c i n d o l o v e r d a d e r a m e n t e a n h e la n t e

    y

    d o l o r o s o :

    Lanz a los vientos su cancin gozosa,

    verti el sarcasmo y propin la burla,

    bebi del vino de las bocas ebrias:

    y como un lobo en las estepas urla

    Cruza el corazn la negra

    vorgine insaciable

    con alas de pasin inasequible,

    con remos de dolor inenarrable

    2 1

    .

    E s t e a r d o r o s o e s t r e m e c i m i e n t o

    se

    r e t u e r c e

    e n s u

    r e b e l d a , d a n d o c o m o

    r e s u l t a d o

    la

    " f u r i a b q u ic a " ,

    q u e

    o p o n e

    a la

    t r a n q u i l i d a d

    e

    h i p o c r e s a

    q u e

    o b s e r v a

    a su

    a l rededor :

    1 9 . D e Greiff. "Por el jardn" en OC, 25.

    2 0 . D e Greiff. "Suite de Danzas" ("VI Danza impertinente") en OC, 168.

    2 1 . D e Greiff. "Otras trovas" ("IV. Cruza el absurdo corazn") en OC, 203.

    4 2 6CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    9/48

    LEN DE GRE1FF: EL TEMA DEL AMOR

    Nosotros con las sienes destrizadas,

    los corazones rotos,

    ebrios de furia bquica, de fervor apolneo,

    dinmicos;

    [...]

    besando con la boca, mordiendo avariciosos y

    / fe l inos [ . . . ]

    2 2

    .

    P a r a l o s q u e s e e s c a n d a l i z a n p o r l o q u e e s c r ibe , pa ra lo s a p o c a d o s d e

    e s p r i t u q u e r e p r i m e n ese s e n t i m i e n t o t a n h u m a n o y l o e x p r e s a n c o n e u f e m i s m o s

    m s

    o

    m e nos a c e r t a dos , d ic e :

    Oiga entonces, oye, od

    palabras sin sentido conocido

    (conocido )

    lujuriosos vocablos purpreos [ . . . ]

    2 3

    .

    L a p a l a b r a h a d e s e r e l s e n t i m i e n t o , l a p a s i n , l a i r a , e l a m o r p l e t r i c o d e

    r e a l i d a d y e n t u s i a s m o , l a l u j u r i a p r o n u n c i a d a y e s c r i t a c o n " v o c a b l o s

    p u r p r e o s " . . .

    L a v a g u e d a d , e l m i s t e r i o ,lo sc o l o r e s y e l o l v i d o ,a v e c e s , a c o m p a a n a este

    s e n t i m i e n t o t a n

    n o b l e m e n t e s e n ti d o

    y

    e x p r e s a d o :

    Con los abiertos ojos, como enigmas azules y grises,

    ebrios de amor, atnitos de olvido

    Con los abiertos brazos -ambiciosas antenas

    vidas de las rosas y de los l irios l ises,

    de los ncares blondos y las dal ias morenas. . .

    2 4

    .

    T o d o s lo s s e n t idos y t o d o e l c u e r p o se c o n v i e r t e n e n m o t i v o s q u e c a p ta n

    e s te f re n t i c o

    y , a l a v e z ,

    b l a n d o p a l p i ta r .

    Y ese

    d e l i r io

    le

    i m p u l s a

    a

    s oa r

    c o n la

    S i re na s " n o y a ,c o m o O d i s e o , a l l e o a s i d o " , s i n o l i b r e p a r a p o d e r d i s f r u t a rd e s u

    i n e f a b l e a m o r , s in t rabas y s i n de s c a ns o :

    No asordines tus mpetus ni bajes el acento,

    alma ma frentica y lasciva;

    en su crcel caduca rumie prisiones mi pensamiento:

    en brazos de las mulas fugitivas del viento

    divague hacia el olvido mi nave a la deriva

    2 5

    2 2 . D e Greiff. "Es qui c i o n 2 - Suite en do mayor" ("IX Zarabanda") en OC, 2 4 2 .

    2 3 .

    D e

    Greiff.

    "Fantasas de nubes al v iento . Primera ronda .- Esq uem a" ("Uno. A - Oiga

    entonces , oye, o d") en

    OC,

    2 4 5 .

    4 2 7

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    10/48

    BENJAMN MANTECN RAMREZ

    E l t e m p l e e m o c i o n a l se d e b e m a n t e n e r s i e m p r e y e n t o d a s p a r t e s . L a

    i m a g i n a c i nh a d e a t i za r y m a n t e n e r v i v o e l f u e g o , s i la r e a l i d a d n o es s u f i c i e n t e .

    Y as ,

    f r e c u e n t e m e n t e , r e c u e r d a :

    Y era yo -brizna imbele, tomo inane, ahora-

    desolado Dionysos, goloso fauno, pirata gerifalte

    al hurto de las rseas carnes y de las carnes dalias

    de perfumada morenez conturbadora.

    2 6

    E n

    e l

    " R e l a t o

    d e

    D i e g o

    d e

    E s t i g a " ,

    a l

    c o m p a r a r

    sus

    aos idos

    c o n l o s

    presen tes , r ecuerda , en t re o t ras cosas , sus es tados se n t ime nta les c o n c i e r to d e l i r i o

    a p o l n e o :

    D e s d e e s o s a os : - Ba c o D i o n y s o s ,

    jbilos y danzas, boca sedienta,

    hmidos ojos de bril lo ertico-;

    [...]

    desde esos aos: -stiro en rijo,

    boca gozosa, densas ojeras,

    ojos lasc ivos de verde y oro . . .

    2 1

    .

    E l " g o l o s o f a u n o "

    se

    c o n v i e r t e

    e n

    "s t i r o

    e n r i j o " , c o n u n a

    d e s c r i p c i n

    c o r p o r a l

    m u y p r o p i a d e l e x n i m e a m a d o r , c u y o a r d o r s e r s i e m p r e p e r e n n e ; su

    sed ,

    i n s a t u r a b l e ,y e s c l a v o y c a u t i v o d e V e n u s . . . .

    2 8

    .

    Po s t e r i o r m e n t e , s i n t i n d o s e y a c a s i e n e l o t o o de su v i d a , r e a f i r m a r e s te

    s e n t i m i e n t o :

    Amo an, sueo an. Hay fervor y armona.

    No es oportuno todava descansar

    2 9

    ' .

    C o m o s i e l a m o r f u e s e la f u e r z a q u e m u e v e o t r a s a c t i v i d a d e s . E n su " o f i c i o "

    d e t r o v a d o r , f r e n t e a la v e n t a n a d e s u a m a d a y p o r f o n d o la f i n a l l o v i z n a q u e

    p o n e u n a p i n c e l a d a r o m n t i c a a l p a i s a j e , e x c l a m a c o n c i e r t o a i r e d e c o n g o j a :

    Llega el trovador [...]

    y en su lasciva

    2 4 .

    D e

    Greiff.

    "Fantas as de nubes al viento. Primera ronda.- Esquema" ("Diec iocho. S- No

    ya como Odiseo") en OC 2 5 7 .

    2 5. D e

    Greiff.

    "Fantas as de nubes al viento. Primera ronda.- Esquema" ("Diec iocho. S- No

    ya como Odiseo") en OC 2 5 8 .

    2 6.

    D e Greiff. "Relato del Skalde" enOC 4 0 9 .

    2 7. D e

    Greiff.

    "Relato de Diego de Estiga" en

    OC

    4 1 5 .

    2 8. D e Greiff. "Solaces de pas in y pascua" enOC 4 9 4 .

    2 9 .

    D e Greiff. "Cancioncilla" ("Hteme al linde del otoo") enOC 5 0 5 .

    4 2 8

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    11/48

    LEN DE GREIFF: EL TEMA DEL AMOR

    3 0 .

    D e

    Greiff.

    "Cancioncilla" ("Llovizna abrillanta-asfaltos") en

    OC,

    5 0 4 .

    3 1 .

    D e

    Greiff.

    "Cancionci l la" ("Llueve tras de los v idrios") en OC, 506.

    3 2 . D e Greiff. "Nunca la poes a ente gramtico" enNova e tvetera, 9 0 .

    3 3 . D e Greiff. "Lil ia , Dali l ia , Li l i th" enNova

    e t

    vetera, 7 5 .

    4 2 9

    boca, el ascua-siempre-viva

    que hoguera ser en el lecho.

    3 0

    L a s o l e d a d - e t e r n a c o m p a e r a -

    l o

    a is la

    c o n

    f r e c u e n c i a

    d e s u

    c o n t o r n o .

    C o n t e m p l a l a l l u v i a q u e c a e f i n a y m o n t o n a . S u c o r a z n - s u v i e j o c o r a z n d e

    l e n - se e n t r i s t e c e y su e s p r i t u se e s f u m a " t r a s u n a c a n c i o n c i l l a c a s q u i v a n a " q u e

    l e r e c u e r d a p r e t r i t o s t i e m p o s .

    S i n

    e m b a r g o ,

    s u s e d d e

    a m o r p e r m a n e c e , a u n q u e

    s a tu ra da d e de s e nga o :

    . . . y en mi jaula soy lascivo

    pjaro sitibundo siempre en vano

    3 1

    .

    E n u n o d e s u s l t i m o s s o n e t o s , f e c h a d o e n m i ln o v e c i e n t o s s e te n t a, es d e c i r ,

    a l o s

    setenta

    y

    c i n c o a o s , c u y o p r i m e r v e r s o d i c e :

    " L o

    p r i m e r o

    d e

    t o d o

    es la

    m u j e r " , m a n t i e n e i n c l u m e sus a pe te nc ia s s e x ua le s y sus de s e os d e a m a r ,

    s e a l a n d o , i n c l u s o , l a p a r t e c o r p o r a l m s a p e t e c i d a p o r e l v a r n : " L a

    i n t e r c o l u m n i a flor". Y

    h a c i e n d o g a l a

    d e s u

    h u m o r , c a s i s a r c s ti c o ,

    se

    b u r l a

    d e

    H a m l e t , " p s i m o a m a d o r " , p o r n o h a b e r a p r o v e c h a d o c o r p o r a l m e n t e a O f e l i a ,

    " i n t a c t o a r d e r " , de lo c u a l sel a m e n t a , e x c l a m a n d o :

    Lo primero de todo es el amar.

    Hay que amar a destajo hasta morir.

    Hasta que Cronos blanda su segur.

    Del Este al Norte del Oeste al Sur,

    amar en verde, en rojo o en azur

    3 2

    .

    E l a m o r de la m u j e r , c l i d o r e f u g i o , r e c o n f o r t a e l i n v i e r n o d e s u v i d a ,

    c u a n d o

    e l

    f r o

    d e l

    t i e m p o

    l o

    pe ne t ra

    y

    h ie la . P e ro

    e l

    " v e t u s t o s a c r e "

    y

    " h a l c n

    a e j o " se c re c e f re n te a esa a d v e r s i d a d , a p r o v e c h a n d o e l c o n s u e l o , e s p i r i t u a l y

    m a t e r i a l ,

    q u e le

    o f r e c e

    e l

    b a n q u e t e

    d e l

    a m o r :

    Ms que antao amo hogao. Amor exprimo,

    amor gusto, amor bebo. No me dieras,

    Er o s ,

    nunca, ms horas placenteras

    que las que me regalas hoy, opimo

    3 3

    .

    A n a d i e m e j o r q u e aL e n d e G r e i f f se le p u e d e a p l i c a r e l t p i c o ta n c o m n

    deq u e " e l a m o r m a n t i e n e j v e n e s lo s c o r a z o n e s " . Y as sesabe l :

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    12/48

    BENJAMN MANTECN RAMREZ

    Caduco vate ya de edad provecta,

    ms ve cin o a la fosa qu e a la fusa,

    persiste en galanteos con la Musa,

    y entre los tibios mu slos se d electa

    de hembra real y venus inc oncusa

    3 4

    .

    L a m s i c a , la poes a y e l a m o r , e n f i n , s e r n s i e m p r e s u e terno queh acer : a

    e l l o s se debe y a e l los se da n t e g r a m e n t e , s in reservas n i e u f e m i s m o s . Y as lo

    d e c l a r a

    a l os

    c u a t r o v i e n t o s , p a r a

    q u e

    todos

    le

    escuchen:

    Y ya voy -como lustros- para quince

    y sigo igual a cuando apenas once,

    a cuando apenas siete: y como entonces

    mi vida va sin trampa y sin esguince,

    sin esguince , sin trampa y sin desg onc e

    3 5

    .

    E s c o m o

    s i

    L e n

    de

    G r e i f f h i c i e r a s u y o

    e l

    a f o r i s m o

    de

    Pasca l :

    E l

    a m o r

    n o

    t i ene edad: s iempre es t nac iendo .

    C o m o

    y a l o

    d i j i m o s a n t e r i o r m e n t e ,

    la

    m u j e r

    es e l

    c e n t r o

    y e l

    n c l e o v i t a l

    a l

    cual apunta s iempre

    e l

    dardo tenso

    y e n

    r is t re

    d e l

    p o e t a - a m a d o r .

    P e r o

    nuest ro

    p o e t a

    n o es u n

    d o n j u n ,

    n i se asem ej a a

    n i n g u n o

    de

    e s o s p r o t o t i p o s

    q u e

    c r e a r o n

    e l m i t o .

    T a n

    le jos est

    d e l

    persona je

    de

    T i r s o

    de

    M o l i n a

    o d e l

    a r r e g l a d o

    p o r

    A n t o n i o de Z a m o r a , c o m o d e l os i m a g i n a d o s p o r M o l i e r e o S h a k e s p e a r e . L a

    m u j e r p a r a e l v a t e c o l o m b i a n o n o es u n o b j e t o que se usa y se t i r a o una rosa

    d e l i c a d a c u y o p e r f u m e

    se

    asp i ra

    c o n

    de le i te

    o u n

    m i s t e r i o

    qu e se

    adora . . .

    E s ,

    s i m p l e m e n t e ,

    un ser de

    carne

    y

    h u e s o ,

    c o n s u

    be l leza

    y c o n s u

    e s p r i t u p r o p i o ,

    q ue

    le

    o f r e c e

    a l

    h o m b r e t o d o s

    sus

    encantos

    y qu e ha d e

    saber gozar

    c o n

    respeto

    y

    s a b i d u r a . N u n c a

    la

    m uje r ser cantada

    p o r

    L e n

    de

    G r e i f f

    e n

    t o n o d e s p e c t i v o

    o

    p e y o r a t i v a m e n t e y m e n o s c o n d e s p r e c i o , b u r l a o e s c a r n i o . A veces la e n v u e l v e

    e n unaf i n a i r o n a m s ena l tecedora q u eh u m i l la n t e . Y m u c h o s s o n l o sp o e m a s e n

    q ue

    la

    m u j e r q u e d a e l o g i a d a c o m o p u d i e r a h a c e r l o

    u n

    D a n t e ,

    u n

    P e t r a r c a ,

    u n

    G a r c i l a s o

    o

    c u a l q u i e r o t r o p o e t a

    q ue

    d e d i c a r a t o d o

    su

    arte

    c o n e l

    n i c o o b j e t i v o

    d e s u b l i m a r

    lo s

    a t r i b u t o s

    m s

    b e l l o s

    y

    etreos

    d e l

    e t e r n o f e m e n i n o .

    E n t o d o c a s o ,

    la

    m u j e r

    se

    presenta ante

    lo s

    o j o s de g r e i f f i a n o s c o m o

    un ser

    m u y c o m p l e j o , c o n m u c h a s f a c e t a s , a v e c e s , d i s t i n t a s y , c o n f r e c u e n c i a ,

    c o n t r a d i c t o r i a s .

    E s t a v a r i a c i n a m o r o s a e s t n t i m a m e n t e r e l a c i o n a d a

    c o n e l

    a s p e c t o

    a n t e r i o r .

    E l

    a r d o r

    d e l

    h o m b r e

    se

    p r o y e c t a

    c o n

    f u e r z a p a s i o n a l h a c i a

    e l

    e m b r u j o

    f e m e n i n o :

    3 4 .

    D eGreiff Balada-baladina del vate cadu co en

    Nova

    etvelera 7 5 .

    3 5. D e

    Greiff

    Sonetn ( A qu estn doc e y pico ) en

    Nova

    etvelera 7 4 .

    4 3 0CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    13/48

    LEN

    DE

    GREIFF:

    EL

    TEMA

    DEL

    AMOR

    [ . . . ]

    bravas caderas

    y

    erigidos senos

    alhombre ofrecen un festn

    opimo;

    las

    vides

    dan el

    jugo remozante;

    lamujer en susojos atesora

    la

    ventura

    o la

    muerte,

    y

    edifica

    lailusin a su arrimo refulgentes

    y

    divinos alczares

    3 6

    .

    E s t o s v e r s o s p e r t e n e c e n a l a t e r c e r a c o m p o s i c i n d e s u p r i m e r

    l i b r o

    " T e r g i v e r s a c i o n e s " , t i t u l a d a " F i l o s o f i s m o s " y fe c h a d a e n m i l n o v e c i e n t o s q u i n c e .

    E s t e s c r i t a , p u e s , e n p l e n a j u v e n t u d d e l p o e t a y a n u n c i a a l g u n a s d e s u s

    pr inc ipa le s c ons ta n te s : s o le da d y a is la m ie n to , f uga c ida d de l a v ida y de l a

    m u e r t e , y l a p r e s e n c i a d e l a m u j e r q u e , a h o r a , i r r u m p e e n s u m u n d o c o m o

    portadora de goces y p laceres , capaces de hacer es ta v ida desolada ms l levadera

    y a gra da b le , jun ta m e nte c on e l " jugo re m oza n te de l a s v ide s " . Los a t r ibu tos

    c orpora le s de l a m u je r -he m bra e s t n p re s e n ta dos c om o a t ra y e n te s y a pe t i t os os

    m a n ja re s de un p inge ba nque te . E l hom bre , ge n r ic a m e nte ha b la ndo , e s e l

    c om e ns a l que pue de s a c ia r s u ha m bre s e x ua l c on los a l im e n tos f e m e n inos , b ie n

    r e p r e s e n t a d o s a q u p o r " b r a v a s c a d e r a s " y " e r i g i d o s s e n o s " , s m b o l o s q u e

    e nc a rna n e l pode r s e duc to r de l a m u je r . Apa re n te m e nte s ta pue de a pa re c e r a qu

    c om o " ob je to" de le i t a b le de l v a rn . S in e m ba rgo , no e s a s . Es e l hom bre qu ie n

    i r r e m e d i a b l e m e n t e h a d e t e n d e r h a c i a e l la p o r n e c e s i d a d n a t u r a l , c o m o e l

    ha m br ie n to ha de c om e r los a l im e n tos que l e o f re c e n , s o

    p e n a

    d e i n a n i c i n . L a

    m u j e r - o b j e t o s e t o r n a a s e n m u j e r - n e c e s i d a d . H o m b r e , h a m b r e y h e m b r a v a n

    f r e c u e n t e m e n t e u n i d o s e n l a o b r a d e g r e i f f i a n a

    3 7

    , y n o s l o p o r r e c u r s o s

    pa ron m ic os , s ino por ne c e s ida d c onc e p tua l . De e s ta f o rm a la m u je r s e c onv ie r t e

    e n d o m i n a d o r a d e l h o m b r e , c o n s t i t u y n d o s e a s e n " l a v e n t u r a " o " l a m u e r t e " d e l

    m i s m o .

    S u v i s i n d e l a m u j e r es i n t e g r a l y g l o b a l i z a d o r a , p e r o r e s a l t a

    f r e c u e n t e m e n t e a q u e l l o s r a s g o s q u e , e n e l m o m e n t o , l e a t r a e n m s , c o m o

    m o t i v o s

    smicos espec ia les :

    o j o s ,

    l a b ios , m a nos , b ra zos , ho m bro s , se nos , re ga zo ,

    v ie n t re , e t c ., o pe que os de ta l l e s que in t e ns i f i c a n a n m s s u a pe te nc ia s e x ua l :

    v e l l o , m i r a d a , m o v i m i e n t o , c r o m a t i s m o , v o z y

    o t r o s ,

    e n v o l v i n d o l o s a m e n u d o

    e n una f ina y c o r t a n te i ron a .

    S rv a nos c om o e je m plo l a s igu ie n te c i t a donde los o jos s on e le m e ntos de

    a t ra c c i n s e x ua l. Los v e rs os pe r t e ne c e n a " S on a ta " , c om po s ic in que da ta de m i l

    nov e c ie n tos c a to rc e , nos re pre s e n ta un c ua dro ba s ta n te rom nt ic o c on la noc he

    de fondo , l a luna y l a f u r t i v a e s t re l l a ; e l j a rd n r i e n te , l a f ue n te que

    l l o r a ,

    l a du lc e

    c a nc in y e l rum or de l a s ho ja s de los rbo le s , y e l a m or puro de los e na m ora dos

    3 6 . D e Greiff.

    "F i lo s o f i s mo s "

    en

    OC

    4 .

    3 7 . D e

    Greiff. Balada

    de

    asonancias consonantes

    o de

    consonantes disonantes

    o de

    simples

    disonancias"

    en

    OC

    147.

    4 31

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    14/48

    BENJAMN MANTECN RAMREZ

    q u e g o z a n i l u s i o n a d a m e n t e ese a m b i e n t e de paz y de e n s o a c i n . L o s o j o s - c o n

    lo s l a b i o s y las m a n o s - d e l a a m a d a s o n t e s t i g o s v i v o s e n l a n o c h e d e l g o zo

    a m o r o s o y de la i n t e n s i d a d e m o t i v a d e l ins tan te :

    La amada y el amor de los amores

    Y el infinito goce

    que irisa tus felices

    ojos hipnotizantes,

    ojos alucinantes,

    e x t r a h u m a n o s . . .

    3 8

    Amor: tus ojos arcanos

    ponlos en mis tr i s tes ojos . .

    3 9

    I n c l u s o ,

    a p r o v e c h a u n d e f e c t o f s i c o p a r a e n f a t i za r e l p o d e r s u g e s t i v od e los

    o j o s .

    A s o c u r r e e n " C a n c i n d e

    R o s a

    d e l C a u c a "

    Oh, Rosa la de los ojos

    como la noche cerrada:

    y un sutil estrabismo los volva

    prfidas y malignas azagayas

    para mi corazn -al par audaz y tmido-,

    para mi corazn: dardos, virotes y macanas

    Y me heran dulcsimos sus ojos

    de terciopelo -negros- y de lascivia -en l lamas

    4 1

    E l c o l o r de l os o j o s -c o m o h e m o s i n d i c a d o - i n c i t a , s e g n e l c a s o , e l ape t i to

    s e xua l . U n a s veces sern "o jos d e h u l l a " c o m o o c u r re c o n l a v e n t e r a

    M a r a - L u z ,

    g e m e l a de la m a r i t o r n e s d e B o l o m b o l o , m u y e n c o n s o n a n c i a c o n s u e n t o r n o

    f s i c o . O t r a s , "o j o s a zu le s " c o m o c o r r e s p o n d e a

    Casiopeia con ojos azules,

    Elsa grc il y esbe l ta , Elsa b lo n da

    4 2

    T a m b i n lo s o j o s ,e n g as ta d a c o m p a r a c i n , p u e d e n serv o l c a n e s q u e a r r o j e n

    e n s u r t i d o r f l u m n e o e l f u e g o i n t e r n o .D e e s t a f o r m a o c u r r ee n u n a d e s u s l t i m a s

    c o m p o s i c i o n e s ,

    p r i m e r s o n e t o d e "So n e t e t e s " , d o n d e se i m a g i n a u n r o m a n c e d e l

    s i t i b u n d o " S e o r Sa t n " c o n C l e o p a t r a , i m p r e g n a d o t o d oc o n su p e cu lia r h u m o r :

    4 3

    3 8. D e Greiff. "Arietas, ritornelos y otros ritmos.- Sonata" en OC, 65 .

    3 9. D e Greiff. "Rimas". ("Amor, bsame en la boca ") en OC, 66.

    4 0 . Rosa del Cauca, habitaba "cerva de donde jntase / La Comi c on el Cauca". Era una

    c am p e s in a , s m b olo d e l am or r s t ic o y e s p on t n e o . M u y s o l i c i t ad a p or c am in an t e s , ya q u e

    administrab a un hato a ranchito situado en un paraje apartado y solitario.

    4 1 . D e Greiff. "Cancin de Rosa del Cauca" en OC, 3 3 2 .

    4 2 . D e Greiff. "Poemillas - nsula" en OC, 4 8 0 .

    4 3 . D e este humor tan peculiar s rvanos de ejemp lo este cuarteto:

    Seor Satn estaba sitibundo

    4 3 2

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    15/48

    LEN DE GREIFF: EL TEMA DEL AMOR

    En esas pasa, con ninguna ropa

    Cleopatra y con ojos que echan lumbre

    4 4

    .

    O

    t a m b i n p u e d e n e x p r e s a r

    u n

    es tado

    d e

    a us e nc ia

    y

    l e j a n a :

    Adivino ahora Lilia de los ojos de absenta,

    los muslos luengos y las piernas finas,

    e l busto en f lor

    4 5

    .

    Y ,

    f inalmente, pueden

    se r

    p o r t a d o r e s

    d e

    j u g o s e m b r i a g a d o r e s :

    Sobre tus luengos muslos funcionales,

    ante tus ojos de vivaz absinto [. . . ]

    4 6

    La s o je ra s ,

    q u e

    d e n o t a n c a n s a n c i o

    y

    do lo r , a pa re c e n a lguna

    q u e

    o t r a

    v e z ,

    c o m o

    e n

    " A r i e t a "

    d e s u

    p r i m e r l i b r o " T e r g iv e r s a c i o n e s " :

    Hoy he estado en el parque, y he trado

    violetas blancas y violetas lilas. . .

    [...]

    y besos extenuantes a las violetas lilas

    que son cual sus ojeras (etc.)

    4 1

    .

    Los labios ( b o c a

    y

    b e s o ) c o n s t i t u y e n

    u n o d e l o s

    e s t m u l o s e r t i c o s

    m s

    i n t en so s .

    En e s ta v is in a pa s iona da

    p o r l a

    m u j e r

    q u e

    e s t a m os tra t a nd o -m u je r de s e o ,

    a ns ia , pa s in - c e n t ra re i t e ra da m e nte todo

    su

    goc e

    y

    d ic ha , de s de

    sus

    p r i m e r a s

    c re a c ione s :

    [.. .] pues s que la delicia de todo, est, completa,

    en besar unos labios perfumados de ensueo.. .

    4 S

    .

    Otra vez quisiera besar

    tus labios de seda: Leteo

    para mi alma -Prometeo. . .

    -No a su vera y en las mismas-; nada

    para beber, si no de avena helada

    cuatro pintas; brebaje inmundo

    D eGreiff. "Sonetetes , I" en Nova e t velera, 7 2 .

    4 4 . D eGreiff. "Sonetetes, I" ("Seor Satn estaba sitibundo") enNova e tverera, 7 2 .

    4 5 .

    D e

    Greiff.

    "Sonetn" en

    Nova

    e t

    vetera,

    7 4 .

    4 6 . D e Greiff. "Cancioncilla" ("Tengo a mi vera ahora en el invierno") en Nova e tvetera, 11.

    4 7 . D e Greiff. "Airieta" en OC, 68 .

    4 8 . D e Greiff. "Aduno el sol de Grecia" en OC, 9 .

    433

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    16/48

    BENJAMN MANTECN RAMREZ

    4 9.

    D e

    Greiff.

    "Rondeles" (III - "Otra vez quisiera besar") en

    OC,

    57 .

    5 0 .

    D e

    Greiff.

    "Rimas" ("Amor, bsame en la boca") en OC, 66.

    5 1 .

    En esta y en otras muc has com po sic ion es se patentiza la influencia de Edga r Alian P oe.

    5 2 . D e

    Greiff.

    "Trova del nocturno sortilegio - Nocturno n" 10" ("IV- Ah, si no fuera por la

    noche") en OC, 372 .

    5 3 . D e

    Greiff.

    "Soneto" ("No te besar la boca sino cuando") en OC, 508.

    54 . D e

    Greiff.

    "Relato - Facecia de Al ip io Falopio" en OC, 524 .

    5 5. D e

    Greiff.

    "Fabuhlla, poem illa o aplogo" en OC, 6 0 7 .

    56. D e Greiff. "Sonetos con luz morena" (1- Nefebi lato soy de tu corona") en OC, 658 .

    57.

    D e

    Greiff.

    "Relato de Apolodoro- IV-Serioso , Scherzando-ser ioso . Inter ludio -Mesto

    assai , ma scherzando g iocoso") en OC, 666 .

    4 3 4

    Otra vez quisiera besar

    t u b o c a

    4 9

    L o s l a b i o s

    y e l

    beso

    s o n

    pa ra

    e l

    e s p r i t u a t o r m e n t a d o

    d e l

    p o e t a - d o l o r o s o

    P r o m e t e o - la p a n a c e a q u e l o l i b e r a de la c o t i d i a n i d a d y m e d i a n a . C u a n d o su

    e s p r i tu se e n c o r v a b a j o la s a taduras q u e l o su je tan a l f a s t i d i o " c u y o s b e s o s

    q u e m a n su b o c a " - r e c u r r e a la m u j e r

    a m a d a ,

    c o m o a n t d o t o , s u p l i c a n d o :

    Amor, bsame en la boca

    [.-]

    Amor, amor, adorada:

    b s a m e [ . . . ]

    5 0

    E n su t r e m e nda a ngus t i a , c a us ada p o r l a s o l e d a d , l a N o c h e

    5 1

    es la f i e l a l i a da

    y e n su bes os e nc on t ra r la d i c h ay p a z q u e n o ha l la e n l o s seres q u e l e r o d e a n :

    oh, si no fuera que la noche, inerme,

    se me rinde -en su candida negrura-

    y en sus brazos me acoge, inaccesibles,

    y me dona sus besos, cifra de la infinita

    soledad, del deleite perenne [ . . . ]

    5 2

    L a m u j e r , p a u l a t i n a m e n t e , a m e d i d a q u e e l poe ta a v a n z a e n s u o b r a , se va

    c o n v i r t i e n d o

    e n " p i r a d e E r o s " , m s l u j u r i a n t e y a t r a c t i v a . L a b o c a y e l beso

    m a n i f i e s ta n e s ta i n te ns a pa s i n :

    No te bes la boca, alta Fonoe

    reticente, si no porque venusta,

    quemada del deseo, la ofrecas

    5 3

    .

    E l " be s o -a s c ua s "

    5 4

    , " l o s

    l a b i o s h m i d o s , g r o s e z u e l o s "

    5 5

    , " la

    t i b i a

    y

    l au ta

    b o c a "

    5 6

    a u m e n t a n su ape t i to sexua l has ta hacer le exc lam ar :

    Las tus bocas de Samos y canela

    -bocas tan inebriantes no las hay-

    de nuevo y de catarlas h o y . . .

    5 7

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    17/48

    LEN

    DE GR El FE: EL TEMA DEL AMOR

    58 .

    "Balad a" ("Las ma nos atormentadas") en

    OC

    3 2 .

    59 . D e Greiff. "Balada" ("Las manos atormentadas") en

    OC

    3 1 .

    60 .

    D e

    Greiff.

    "Ar ietas, ritornelos y otros ritmos - Sonata" ("La n och e canta: rima.. . ") en

    OC 6 5 .

    4 3 5

    S o n m u c h o s lo s a p e l a t i v o s a q u e r e c u r r e L e n d e G r e i f f p a r a e x p r e s a r su

    e x a l t a d a a t r a c c i n p o r l a b o c a y e l be s o , p roc e de n te s d e m u y d i s t in t a m o t i v a c i n

    s e m n t i c a : a r d o r

    y

    f u e g o ; s i b a r i t i s m o

    y

    o p u l e n c i a ; t i b i e z a

    y l a x i t u d ,e tc .

    Las manos

    s o n

    i m a g e n

    d e

    p u l c r i t u d

    y

    d e l i c a d e z a

    q u e

    e x t e r i o r i z a n

    l o s

    a t r ibu tos

    f e m e n i n o s p u r o s , p e r o t a m b i n a t r a en

    y

    s u b y u g a n

    c o n

    f u e r z a

    y

    p a s i n .

    P o r

    lo

    c u a l , n u e s t r o p o e t a , c o m o o t r o s m u c h o s , c e n t r a

    e n

    e l las

    sus

    a p e t i t o

    i d e a l i z a d o

    d e

    e n a m o r a d o

    o e l

    f r e ne s a v a s a l l a dor

    d e l

    a p a s i o n a d o .

    E n su p r i m e r a p o c a r o m n t i c a d e j o v e n a m a n t e , c a n t a su p r o f u n d o r e sp e t o

    p o r la p r o m e t i d a . " B a la d a ( para susm a n o s ) " e s u n p o e m a a esa m a nos s e n t ida s y

    a t o r m e n t a d a s , f r e c u e n t e m e n t e h o l l a d a s , m a r t i r i z a d a s , v e n c i d a s

    y

    v i t u p e r a d a s

    p o r

    l a f i e b r e y l a p a s i n i n c o n t r o l a d a s d e l v a r n . H a y i n g e n u i d a d , s e n c i l l e z ,

    p e s i m i s m o y , s o b r e to d o , h o n d o l i r i s m o b e c q u e r i a n o , s i g u i e n d o m u y de c e rc a l a

    h u e l l a

    d e l

    g e n i a l p a is a n o s u y o Jo s A s u n c i n S i l v a . R e s a l ta m o s

    la

    l t i m a e s t r o fa :

    Seora: si mal labradas,

    mis trovas, son bien sentidas:

    por tus manos consagradas,

    tus blancas manos queridas

    Las manos atormentadas

    de l as dul ces prom et idas

    5 8

    A d e m s

    de ese

    s e n t i m i e n t o

    d e

    c u l p a

    se

    e x p r e s a

    c o n

    t o d a c l a r i d a d

    l a

    a t r a c c i n

    q u e

    s obre

    la

    v i r i l i d a d

    d e l

    h o m b r e e j e r c e n

    la

    b l a n c u r a

    y los

    " a r o m a s

    h o m i c i d a s " de las

    m a n o s f e m e n i n a s :

    Nuestras almas afiebradas

    por esas m anos ung idas .

    5 9

    M s a d e l a n t e , c u a n d o la s i n f l u e n c i a s d e l R o m a n t i c i s m o v a c e d i e n d o , e l

    i d e a l i s m o

    s u t i l

    y e nc a n ta dor de ja pa s o a u n r e a l i s m o m s a c o r d e c o n s ue n t o r n o

    p e r s o n a l . L a s

    m a n o s

    de la

    m u j e r , c o m o

    lo s

    o j o s h i p n o t i z a n t e s

    o l o s

    l a b i o s r o j o s

    d e p a s i n , c o r r o b o r a n

    y

    v i v i f i c a n

    l a

    f u e r z a p a s i o n a l

    y

    a t ra y e n te

    de la

    m u j e r -

    h e m b r a :

    Y tus labios, de flores

    ms rojas, cuando dices

    y confirman tus manos,

    tus m anos b l ancas , breves . . .

    6 0

    .

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    18/48

    B E N J A M N M A N T E C N R A M R E Z

    a u n q u e s i e m p r e p e r m a n e c e

    la

    n o t a

    d e

    g e n t i l e z a

    y

    f i n u r a

    a q u e

    a l u d a m o s

    a n t e r i o r m e n t e .

    E n

    la

    m e n te

    d e l

    p o e t a - h o m b r e - m a c h o s e o re a

    la

    p i r a c o n v u l s a

    de la

    m u j e r -

    h e m b r a - o b s e s i n , c o n s t i t u y e n d o

    e l

    " J a r d n

    d e

    D e l i c i a s "

    y e l

    " J a r d n

    d e m i

    D e s e o " . L a s

    m a n o s t a m b i n a t i za n e s te f u e g o :

    Ella sus manos amantes,

    sus brazos amantes [...]

    6 1

    L a s " m a n o s p e q u e a s "

    se

    c o n v i e r te n

    e n

    guadaas

    q u e

    " t r o n c h a n f e l i n a s

    e l

    b r b a r o i m p u l s o "

    6 2

    d e l

    a m a n t e . " M a n o s f e l i n a s "

    e s u n

    p r o c e d i m i e n t o e x p r e s i v o

    h i p a l c t i c o

    q u e

    i n t e n s i f i c a

    su

    f u e r z a s u b y u g a d o r a , c u y a a t r a c c i n

    la

    s i m b o l iz a

    e l

    p o e t a ,

    m u y

    g e n ia l m e n t e , c o m o

    u n a

    es t re l la

    d e

    c i n c o p u n t as

    e n

    " F u g u e t a p a r a

    d o s

    v o c e s " , p e r t e n e c i e n t e

    a " F a n t a s a

    c u a s i

    u n a

    sonata" :

    Ha venido del ms lontano pas lontano

    a besar la estrella de cinco puntas de tu mano

    6 3

    .

    N o

    se

    o l v i d a ,

    e n f i n ,

    n u e s t r o p o e t a

    que l as

    m a n o s

    s o n

    p o r t a d o ra s

    d e

    c a l o r

    o

    f r o ,

    y q u e p o r

    e l las

    se

    p u e d e d e s c u b r i r

    o

    a n a l i za r

    la

    t e m p e r a t u r a c o r p o r a l .

    T o m a d o

    e n

    s e n t i d o t r a s l a t i c i o

    s o n e l

    t e r m m e t r o e s p i r i t u a l

    y

    p a s i o n a l .

    Sus

    m a n o s , s i e m p r e f e b r i l e s

    d e

    a m o r

    y

    p a s i n , p o n d r n p r e s a s

    la s

    m a n o s t i b i a s

    y

    d u lc e s

    d e l a a m a d a . A s l o

    c a n t a

    e n

    " C a n c i n N o c t u r n a " , c u a n d o

    se

    r ecrea

    g o z a n d o

    en l a

    N o c h e , c o m o

    a m a d a y a m a n t e

    f i e l

    y

    c o n t u r b a d o r a :

    Yo besar los labios de la noche:

    y mis manos febriles

    pondrn presas sus manos tibias [ . . . ]

    6 4

    La

    vo z f e m e n i n a

    e s u n

    e l e m e n t o

    m s d e

    e r o t i s m o , u n a s v e ce s , a l i m e n t a n d o

    las ans ias pas iona les :

    " m e

    a b r e v o

    d e l

    s u s u r r o

    / de tu

    v o z "

    6 5

    ; o t r a s , p o r q u e

    e n s u

    m s i c a c li d a

    le

    o f r e c e e n v u e l t a

    la

    a o r a n za f e l i z

    d e

    goces pasados:

    Luego cantabas con voz de sirena

    -para mis odos- la cantiga honda...

    Lejana, lejana, tu voz me traa

    el perfume tibio de tu adolescencia

    6 6

    .

    6 1 . D e Greiff. "Otras trovas" ("I- El la sus ojos de fuego") en OC, 201.

    6 2 . D e Greiff. "Baladeta" en O C, 338 .

    6 3 . D e Greiff. "Fantasa cuasi una sonata - Fugueta para dos voces" ( III- He venid o del m s

    lontano pas") en OC, 347.

    6 4 . D e Greiff. "Cancin nocturna" ( Maana s ver con ojos jubilosos") en OC, 377.

    6 5 . D e Greiff. "Favilas" ("Yo soy el Viento"), 322 y "Sonecil lo", ("Yo quiero slo andar,

    errar") en OC, 353.

    6 6 . D e Greiff. "Baladeta" en OC, 338.

    4 6

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    19/48

    LEN DE GRE1FF:EL TEMA DEL

    AMOR

    L a m s i c a ,

    q u e e n s u

    p o e t i z a r t i e n e t a n t a p r e o c u p a c i n ,

    se

    a s oc ia

    a

    t o d a

    su

    i n g e n t e i m a g i n e r a d a n d o c o m o r e s u l t a d o m u c h a s " v a r i a c i o n e s " y e n a l g u n a d e

    ellas

    n o

    f a l t a

    la

    e v o c a c i n a m o r o s a :

    La cuarta irrumpe de abisal letargo,

    modulando, cantbile, en las crines

    de la viola, erticos acentos

    6 7

    .

    I m i t a n d o

    a

    G a b r ie l D ' A n n u n z i o ,

    e n " F a n t a s a d e

    n u b e s

    a l

    v i e n t o " ,

    en l as

    c u a l i d a d e s

    y

    d o n e s f e m e n i n o s ,

    q u e l s e

    i m a g i n a ,

    n o

    p u e d e f a l t a r

    l a

    n o t a

    sensua l is ta d e la v o z ,j u n t o " a l o s l a b ios r o j o s " , " o j o s c la r o s "y esbe l tez :

    Ella era bel gera Am azona

    [...]

    clida voz velada y voluptuosa

    6 8

    .

    J u n t o c o n l a

    r o n c a

    v o z d e l

    p o e t a - j u g l a r

    q u e

    canta

    " e l

    H i m n o a zu l

    de la

    A l e g r a " , se u n e en c o r o l a d e l a a m a d a f e l i z q u e e s " g i l y

    f r g i l " ,

    e n c on t ra s te

    d i f e r e n c i a d o r :

    Voz de inefable

    perfume intocable:

    voz de mujer que en su candor se escuda,

    impenetrable

    [ ] ;

    En mis odos cantaba la voz de Eleonora

    En mis odos cantaba la voz de Isabeua, la Valkiria

    En mis odos cantaba la voz de Dinarzada

    La v o z d e M e lu s in a

    6 9

    .

    V o z d e m u j e r q u e d u e l e " c o m o u n a s os la y a da a le v os a " o q u e ,p l e t r i c a d e

    m i s t e r i o , i n c i t aa l d e s e o f e b r i ly loco. . .

    Y a s

    t o d o

    e l

    t r o p e l

    d e

    m u j e r e s

    q u e l

    i m a g i n a

    e n

    e s t a c o m p o s i c i n " R e l a t o

    d e A l d e c o a " y e n o t ra s m uc ha s q u e ,c ua l s i re na s od is a c a s , f ra ge la n su e s p r i tu y

    su

    a r d o r , s i n t i n d o s e c o m o

    u n

    " P r o m e t e o m a n s u e t o " , la c e r a d o

    p o r e l

    " b u i t r e

    la nc na te

    / d e m i s

    p ro p io s de s e os " .

    El pelo ( la c a b e l l e r a ) es t a m b i n o t r o a t r i b u t o f e m e n i n o q u e r e a l z a la

    a t r a c c i n s e n s u a l . S r v a n o s c o m o e j e m p l o u n o s v e r s o s

    d e l a

    p r i m e r a e s t r o f a

    d e l

    p o e m a " C a n c i n N o c t u r n a " :

    67 . D e Greiff. "Dptico en mi, con estrambote" enOC 6 5 4 .

    68 . D e Greiff. "Fantasas de nubes al v iento -Primera ronda- Esquema" ("Once- M - Cantar

    otra vez en el trrido monte") en

    OC

    2 5 3 .

    69 . D eGreiff. "Relato de aldecoa" enOC. 4 0 0 .

    437

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    20/48

    BENJAMN MANTECN RAMREZ

    En t u pelo est el perfu me de la noche

    y en tus ojos su tormen tosa luz

    7 0

    .

    D e s u p r i m e ra poc a da ta e s ta e v oc a c i n :

    Yo s de los aromas

    de

    amadas

    cabe l le ras . . .

    7I

    .

    E l vello, pe lus i l l a f in a qu e se da en a lgunas pa r tes de l cu e rp o , es o t r a

    m o t i v a c i n

    m s que a b re e l a pe t i to s e xua l de l poe ta , un i do a l c a be l l o b l ondo o

    e n d r i n o :

    Ve lay

    Ve lay ,

    Melus ina ,

    velay, Melusina de oro

    -en el cabello y en el vello leve

    que el labio te sombrea y las mejillas

    7 2

    .

    La boc a de Me l us i na y s us m e j i l l a s s e ha c e n m s a pe t i tos a s - c ua l f ru ta

    m a d u r a - p o r e l a d o r n o d e l " v e l l o l e v e " .

    T a m b i n l a

    " R e i n a

    d e S a b a " a l p a s a r p o r s u c a l i d o s c o p i o p o t i c o - c o m o

    ot ra s m uc ha s , c re a da s o r e c re a da s - , e s m os t ra da de s nuda c on toda l a a t r a c c i n de

    su be l leza :

    apenas vestida de sus rubores

    decadentista

    y de sus cab ello y su vellos de jacin tos [ . . . ]

    7 3

    C i d a l i s a , o t r a m s , e s c o n t e m p l a d a p o r B o e m u n d o , o t r o a l t e r - e g o d e l p o e t a ,

    y

    que da e m be l e s a do y fue r te m e n te a t r a do po r

    "la con temp lacin de la nuca, levemente aduraznada

    por

    apenas

    perceptible b londo v el lo insinuante

    [...]

    en vel lo leve afrodisaco y en rubia encam acin [ . . . ]

    7 4

    E l hum or no pod a f a l t a r e n s us i de a l i z a c i one s . E n " In te r l ud i o a l i a b re v e " de

    s u " R e l a t o d e A p o l o d o r o " , l a b e l l a " B e l i n d a n u b i l , n u b i l , n u b i l " , e s h i j a de " don

    R u f o " / y d o a X i m e n a " , d o s " e s p e r p e n t o s d e l a t i e r r a " . S i n e m b a r g o , l a

    7 0 . D e

    Greiff.

    Cancin nocturna" ("En tupelo est el perfume de la n o c h e " ) en OC 377 .

    7 1 . D e

    Greiff.

    Balada del mar no v isto ,ritmada en versosd i v e r s o s "e n OC 54 .

    7 2 . D e Greiff. Cancin de M e lu s in a"e n OC 3 3 1 .

    7 3 . D e Greiff. Relato de A ld e c oa" en OC 399 .

    7 4 . D e Greiff. "Fabulilla,poemilla o

    a p l o g o "

    en OC 606 y 607.

    438CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    21/48

    LEN DE GRE1FF: EL TEMA DEL AMOR

    " p r n u b a R e l i n d a " - s e g u r a m e n t e u n a d e l as t i e rn as camp es in i t as q u e s i r v i e r o nd e

    p as t o a l f a u n o g o l o s o - , es d e s c r i ta c o m o p o d e r o s a m e n t e a t r a c t i v a , c o n t o d o s l o s

    en can t o s d e m u j e r n a c i e n te e i n c l u s o c o n aq u e l lo s o t ro s q u e , e n c i r c u n s t a n c i a s

    n o r m a l e s , p o d r a n s e r v i r

    d e

    r e c h a z o

    m s q u e d e

    u n i n .

    E s

    a q u d o n d e L e n

    d e

    G r e i f f c o n j u g a su i r o n a y h u m o r , y e n b r o m a o e n s e r i o , c o n s t r u y e u n a a l e a c i n

    q u e n o s h a c eso n re r s in t o m a r a m a l su m a l i c i o s a i n t e n c i n . E s c u c h m o s l o :

    Belina nubil,

    nubil, nubil,

    tanto

    que apenas naca su doble proel

    cuanto levemente sombreaba el vello

    la flor de su sexo y el clido nido

    de las sus axilas a nardos oliente

    que es ledo relente y opparo tufo . . .

    7 5

    .

    P e r o

    s o n l o s

    atributos femeninos

    l o s q u e c o n m a y o r f u e r z a a t r a e n y

    s u b y u g a n a l h o m b r e y a l p o e t a , t a l es co mo lo s sen o s , e l v i e n t r e , e l r e g a z o , la

    a p a r i e n c i a , la p resen c ia f s i ca , e t c . Po r su l en g u a je d esen f ad o , e n o c a s i o n e s , y

    s i e m p r e r e a l is t a , y p o r e l m i s m o t em a en s ,de la ta la c l a r a i n f l u e n c i a r e c i b i d a d e

    l o s m o v i m i e n t o s p o s t e r i o r e s a l r o m a n t i c i s m o : r e a l i s m o , m o d e r n i s m o ,

    p a m a s i a n i s m o , s i m b o l is m o . ..Es c l a r a , t a m b i n , l a i n f lu e n c i a d e p o e tas l e j an o s e n

    e l e s p a c i o y e n e l t i e m p o , c o m o e l p e rs a O r na r K h e y y a m

    7 6

    , c u y o s c l e b r e s

    ru b aya t as d e jan su i m p r o n t a e n m u c h a s p o e m a s d e g r e i f f i a n o s , o t o r g n d o l e s u n a

    o r i e n t a c i n e s p e c ia l m e n t e e p i c r e a , m a t e r i a l is t a

    y

    sen su a l .

    D e l

    p o e t a f r an cs

    F r a n c o i s V i l l o n , c o n e l q u e se i d e n t i f i c a e n e l c a p t u l o X V I I I d e s u l i b r o "P ro sas

    de G a s p a r " , t o m a su es t i l o d i r ec t o y a t r e v i d o . . . Y as p o d r a m o s n o m b r a r u n a

    ser i e d e p o e t as y e s c r i t o r e s e n g e n e r a l , a n t i g u o s y m o d e r n o s , q u e s e h a n

    d es t acad o p o r s u st emas e r t i co s y p o r s ud e s e m b a r a z o e n e x p r e s a r l o s . E l m i s m o

    D e G r e i f f lo sc i t a y r e c i t a a l o l a rg o y a n c h o d e t o d a su o b r a . A a l g u n o s d e e l los

    les d ed ica co mp o s ic io n es esp ec ia l es .

    E n u n a d e s u s p r i m e r a s c r e a c i o n e s , q u e t ie n e c o m o f e c h a e l a o m i l

    n o v e c i e n t o s d i e c i o c h o , p e r t e n e c i e n t e a su l i b r o " T e r g i v e r s a c i o n e s " ( P r i m e r

    M a m o t r e t o ) , y q u e l l e v a p o r t t u l o u n s i g n o i n t e r r o g a t i v o ( " ? " )

    7 7

    , n a r r a l a

    p r i m e r a e s c e n a d e a m o r c o n s u m a d o . C o n s ta d e d o s s o n e t i l l o s d e v e r s o s

    p e n t a s l a b o s , f o r m a r e t r i c a m u y aco rd e c o n s uc o n t e n i d o , p u e s , t o d o s u ce d e c o n

    l a r ap id ez d e u n f o g o n a z o . R e c r e a e l m i t o d e l C isn e y L e d a , q u e l e s i r ve d e

    r e f e r e n c i a e i n s p i r a c i n . E n e l p r i m e r s o n e t i l l o e l A b a t e " p a r l a e n l a t n " y

    C l o r i n d a l o c a p o r l

    7 5 . D e Greiff. "Relato de Apolodor o -II I- Scherzando ma serioso, non tanto -Interludio al la

    brev e-" enOC 6 6 3 .

    7 6 .

    A Omar Keyyham le dedica un soneto con su mismo nombre, en su coleccin de

    "Estampas" en OC 87.

    77. D e Greiff. "?" ("Estampas") en

    OC

    2 3 .

    4 3 9

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    22/48

    BENJAMN MANTECN RAMREZ

    7 8 . D e Greiff

    Esquicio

    n. 2 -

    Suite

    en do

    mayor-VIII, Serena

    ( Era la

    soledad )

    en

    OC, 241 .

    4 4 0

    cede su boca...

    Breve combate.

    Todo se puede.

    E n e l s e g u n d o , e l p a n o r a m a es e l m i s m o : a l a m e d a , j a r d n . . . , p e r o e l v i o l n e n

    luga r de cantar a legre , l lo ra t r is te co n vo z de seda . Lo s perso na jes han

    c a m b i a d o y t a m b i n e l p r o c e d i m i e n t o a m o r o s o : P i e r r o t , t r g i c o , i n t e n t a a b a t ir

    a L e d a

    y

    ella

    no cede...

    Niega

    su boca...

    Rudo combate.

    Nada

    se

    puede. . .

    B r e v e d a d , s e n c i l l e z , d e l i c a d e z a y f i n u r a . H a s t a g a l a n t e r a . E l a c o p l a m i e n t o

    e n t re s i g n i f i c a n t e y s i g n i f i c a d o , e s de c i r , l a f u n c i n s i g n i f i c a t i v a , d e q u e n o s

    h a b l a D m a s o A l o n s o , s e c u m p l e a p e r f e c c i n . L o s r e c u r s o s f o r m a l e s s e a d a p t a n

    p e r f e c t a m e n t e a l c o n t e n i d o s e m n t i c o d a n do c o m o r e s u l t a d o , e n e l p r i m e r

    poema, una t ranqui la a rmona : hay paz y sos iego en la ent rega vo luntar ia y

    a legre de Clor inda .

    E l segundo, po r e l co nt ra r io , hay desazn y es t r idenc ia : P ie r ro t fuerz a los

    a c o n t e c i m i e n t o s y L e d a no se le ent rega . E l mensa je es t c la ro : la mujer ha de

    donar su am or l ib rem ente . So lam ente as e l gozo ser co m ple to , aun dent ro de

    esa a tmsfera de

    s u t i l

    i r o n a e n q u e , c o m o l i g e r a n i e b l e c i l l a , e s t e n v u e l t o e l

    p o e m a c o m p l e t o .

    P e r o , a m e d i d a q u e a v a n z a su obra, las escenas ert icas se toman ms

    rea les , ms bruscas , aunque s iem pre e l poeta conserv ar - inc luso en los cuadros

    m s r u d o s - r e s p e t o y ha s ta v e n e r a c i n p o r l a m u j e r . L e n de G r e i f f s a br

    cons ervar e l equ i l ib r io suf ic iente que lo m antendr dent ro de los l m i tes de l a r te

    p o t i c o no rm al ; es dec i r , ser un poe ta e r t ico , tum ul tuo so , faunesco s i se qu ie re ,

    p e r o n u nc a p o r n o g r f i c o , c o m o l e h a n c a l i f i c a d o a lg u n o s c r t i c o s p o c o

    i n f o r m a d o s o m a l i n t e n c i o n a d o s .

    E l poeta , con f recuenc ia , se sume en su so ledad creadora . La fantas a vaga

    e n l a n o c h e r e n e g r i d a ( c o m o l m i s m o e s c r i b e ) y e n e l l a

    a v a n z a

    la luz

    m o r e n a d e l a i n s p i r a c i n . L a s e s t r el la s i l u m i n a n s u e s p r i t u y a l l ap ar ece la

    mujer apetec ida , rebosante de pas in y goce:

    La luzmorena undula hombros y brazos,

    senos breves, grcilcintura, flancos venusinos,

    rizoso vientre,muslos

    duros, largos,

    sobrias

    rodillas,

    piernas

    esbeltas,

    pies exiguos

    7 8

    .

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    23/48

    LEN DE GREIFF: EL TEMA DEL AMOR

    L a s n o t a s f e m i n i s t a s

    d e

    de l i c a de za

    y

    pe que ne z a pa re c e n

    en l as

    m u j e re s

    q u e

    e l ans ia

    y q u e , d e

    o r d i n a r i o ,

    h a

    g o z a d o

    c o n f r u i c i n :

    Su cuerpo. . . oh, diminuta maravilla

    ms eficaz que Venus Capiligia

    Y ms maravillosa era an su luz

    desnuda, su ntimo fuego y la alegra

    / de su juventud

    1 9

    .

    L a m u j e r - p a s i n es a pe te c ida y g o z a d a p o r e l h o m b r e e n t o d o s y e n c a da

    u n o de sus e n c a n t o s , n o m b r a d o s c o n e s p o n t a n e i d a d y s e nc i l l e z , s ie ndo e n estas

    carac ter s t icas e n d o n d e r e s i d e , e s p e c i a l m e n t e , e l v a l o r e x p r e s i v o d e su e s t i lo .

    C a d a s u s t a n t i v o

    es

    a c o m p a a d o

    p o r e l

    a d j e t i v o p r e c i s o , c o m o s u c e d e

    e n

    " A r i e t a "

    d e

    s u

    " C u a r to M a m o t r e t o "

    8 0

    : " L o s

    g o r d e z u e l o s l a b i o s r s e o s " ,

    " l o s

    o j o s

    h m e d o s " - c o m o

    y a

    h e m o s i n d i c a d o - ,

    " e l

    c u e l l o t i b i o

    y

    g r c i l " , " f r g i l f r e n t e " ,

    " e l c la ro s a r t a l

    d e

    cascabe les lc teos"

    (e n

    f rase

    m u y

    g o n g o r i n a ) ,

    " e l

    t e s oro

    d e t u

    c u e r p o d i m i n u t o " ,

    e t c . S o n

    c o m o p i n c e la d a s i m p r e s i o n i s t a s

    c o n q u e

    d i b u j a

    sus

    s e ns a c ione s im a g ina s

    o

    v i v i d a s .

    L a s m s i c a s ,

    ta n

    a m a da s

    y

    sent idas

    p o r l ,

    desaparecen

    e n " e l

    t r b i d o s e no

    /

    fluvial"

    de

    sus

    a ns ia s , c ua ndo a pa re c e n

    lo s

    deseos

    y las

    s e de s dom ina n te s :

    Danzando venan -tanagras sensuales,

    lujuriosas mozuelas-,

    y

    ondulaban los senos gordezuelos,

    el vientre sobrio, los muslos calipigios

    8 1

    .

    S l o p e r m a n e c e

    l o

    a u t n t ic a m e n t e m u s i c a l ,

    p o r su

    l i b e r t a d

    y

    pu re za , s ie ndo

    sen t id o y

    s oa do

    e n

    p a r a le l o i d e a l

    c o n l a

    m u j e r

    q u e l

    a nhe la :

    Cancin del Viento

    como ninguna:

    Sobria es: de lneas

    esbeltas;

    ruda es: de msculos duros;

    sutil es: pensierosa. . . ;

    perfumada de selvas y de montes y de mares y de ros

    y

    de olory sabor de mujeres;

    macerada en redomas de dolor y cansancio;

    79 .

    D e

    Greiff.

    "Fantasas de nubes al v iento - Primera rond a.- Esq ue m a.- D iez-L l" ("Cant

    una vez") en OC, 253.

    80 .

    D e

    Greiff.

    "Variaciones alrededor de nada-Arieta" ("Dame otra vez a gustar la golosina")

    en O C, 31 9 .

    8 1 .

    D e

    Greiff.

    "Favi las" ("Todas las msicas naufragaron en el pilago") en OC, 325.

    82 . D e Greiff. "Cancin del v iento" en OC, 329.

    4 4 1

    CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    24/48

    BENJAMN MANTECN RAMREZ

    saturada de msica recnditas,

    gigantescas , y de msicas acaric iantes . . .

    8 2

    " L a f i e b r e

    d e

    a m o r e s

    y l a

    f i n a l a s c i v i a "

    se

    a p o d e r a n

    d e l

    h o m b r e

    q u e

    c o n t e m p l a a la m u j e r h e r m o s a , v e s t i d a d e l u j u r i a y d e f u e g o a b r a s a d o r , y cas i

    f r e n t i c a m e n t e le h a c e n e x c l a m a r :

    [...] toda est en tu cuerpo

    -fata Bibiana-

    toda est en tu cuerpo, toda la lo cu ra

    8 3

    .

    E l f u e g o ,

    l a

    m s i c a ,

    la

    d e s n u d e z ,

    l a

    t u r g e n c i a

    de las

    f o r m a s

    y la

    l u j u r i a

    se

    ha l lan s in te t i zadas e n e l m i t o d e B i b i a n a - c o m o a c a b a m o s de ve r - y en e l de

    M e l u s i n a : e l v e l l o l e v e , la s s o m b r e a d a s m e j i l l a s , lo s l a b i o s y e l c u e l l o

    s o n r o s a d o s ,

    la s f r e s a s d i m i n u t a s de sus c p u la s d e s a f i a n t e s , y e l deseo q u e

    q u e m a :

    Cundo aquellos tesoros recatados

    golosamente gustar mi gula?

    Cundo reventarn los azahares?

    8 4

    .

    B u r l e s c o y g u a s n se no s m u e s t r a c u a n d o r e m e m o r a sus a v e n tu r a s , v i v i d a s

    o i m a g i n a d a s , c o n la a r d i e n t e " f u l v a l e o n a e n b r a m a " R o s a d e B o l o m b o l o ,qu e es

    a d e m s " m r m o l m v i l en l a m v i l h a m a c a " . S u f i n o s a r c a s m o p o r l a v e n t e r a

    c r i o l l a ,

    n o a m i n o r a n io p a c a l a d e s c r i p c i n s e n s u a l is t a ,n i e l i m p u l s o e r t ic ode l a

    c o m p o s i c i n

    q u e ,a d e m s , i n v o l u c r a r e m i n i s c e n c i a s m i t o l g i c a s : S i l e n o , O r e a d a ,

    V e n u s , H e l e n a de T r o y a , e t c . L a poes a acaba as :

    Rosa la de los labios gordezuelos

    y los perfectos muslos y las rseas cpulas elsticas

    Rosa. . . fugada con los aos idos. . . :

    dnde amars ahora, Venus de Bolombolo,

    /Lais de l Cauca?

    8 5

    .

    E l l a r g o p o e m a " M i t o s de l a N o c h e "

    8 6

    , q u e f i n a l i z a e l

    l i b r o

    d e l m i s m o

    t t u l o ,

    e s u n e j e m p l o d e l o q u e a c a b a m o s d e a f i r m a r . R e c r e a ( a veces rep i te ) l os

    m i t o s

    y l e y e n d a s d e M o r g a n a , B i b i a n a , M e l u s i n a , L o r e l e y , X e h e r a z a d a ,

    D i n a r z a d a ,

    M e d e a ,

    U l a l u m e , X a t l , L e o n o r a , C a l y p s o , E i x a t l e h , B r u n n e h i l d e s ,

    I s e o , V e n u s , A l t a i r . . . U n a s s o n " v a l k i r i a s d e lctea

    p i e l " ;

    o t ras , s i renas o gacelas

    83 . D e Greiff. "Cancin de Bibiana" en OC 3 2 9 .

    84 .

    D e Greiff. "Cancin de Melusina" enOC 3 3 1 .

    85 . D e

    Greiff.

    "Cancin de Rosa del Cauca" en

    OC

    3 3 2 .

    86. D e Greiff. "Mitos de la noche" enOC 3 82 a 3 89 .

    4 4 2CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.

  • 7/25/2019 El amor y los viaje

    25/48

    L E N D E GRE1FF:E L T E M A D E L A M O R

    " d e c e n c e o c u e r p o s e r p e n t n e o " ,

    d e

    " e r c t i l e s p e c h o s " , " m u s l o s e s b e l t o s " ,

    " b o c a s e x u a l " , " c o r a z n t u r b u l e n t o " , " v e l l o re t o z n de sus a x i l a s " , e tc . Y t oda s

    d e " a m o r t r e m a n t e " , " a m a n t e s y r e n d i d a s " . . .

    M s a g r e s i v o

    se

    m u e s t ra

    e n

    " S o n e t o : B u e n

    d a ,

    S e o r

    D a , c o n s o l

    g a y o " ,

    pe r t e ne c ie n te a su e d a d m a d u r a . C l o e - C e re s - es e l m i t o q u e e n c u b r e a l a m u j e r

    que a hora de s e a . C la ra y a l e g r e c o m o e l d a p r im a v e r a l s in l l o v i z n a ( " m o l l iz n a " ) ;

    de

    v o z

    a r m o n i o s a , m i t a d h a r p a

    y

    m i t a d o b o e ; m e j i l l a s e n c e n d i d a s

    y

    o j o s

    " e n

    d e s m a y o " d e l a t o r e s de su p a s i n .A s d i b u j a su p o r t e :

    [...] y que la esbelta

    Cloe, con al tos , agresivos pechos,

    muslos largos y piernas sin reproche,

    bfido Nilo blanco y fulvo Delta,

    conmigo amor conjugue en lautos lechos

    Sheherazada -Mil Noches y Otra Noche . . .

    8 7

    .

    E s t a e x p l i c i t u d y d e s p a r p a j o se va h a c i e n d o m s pa te n te a m e d i d a q u e

    a v a n z a

    su

    o b r a . D i r a s e

    q u e

    e s t e de s e m ba ra zo

    o

    f r e s c u r a e x p r e s i v a a u m e n t a

    c o n

    l a e d a d . A s e n e l " R e l a t o d e S e g i s m u n d o " , p o e m a q u e c o m i e n z a e n m i l

    n o v e c i e n t o s c u a r e n t a y c i n c o y q u e c o m p l e t a e n m i l n o v e c i e n t o s s e t e n t a , n o s

    a f i r m a r

    q u e

    t o d o s

    lo s

    e nc a n tos

    d e la

    m u j e r d e b e n

    ser

    a m a d o s

    y

    a p r e c i a d o s

    p o r e l

    h o m b r e , i n c l u s o a q u e l lo sq u e h a n c o n s t i t u i d ou n v e r d a d e r o t a b :

    (Si es inmundicia lo mejor del mundo:

    que entre sus muslos la mujer rec at a)

    8 8

    .

    O t ra s v e c e s , e l s e n t i d o g lo b a l de sus v e rs os y e s t r o f a s q u e d a o p a c a d o , m e j o r

    d i l u i d o , e n e l a r t i f i c i o f o r m a l de sus rimas, en la d i f i c u l t a d c o n c ep t u a l de sus

    p a l a b r a s y en la c o n f o r m a c i n p e c u l i a r de sus i m g e n e s , c o m p a r a c i o n e s y

    m e t f o r a s . E s c u c h e m o s e ste c u a r t e t o

    de su

    p o e m a " C a n c i o n c i l l a " :

    Tu sexo, roja tuna en jalde estuche,

    cuyos lbricos labios hacen presa

    del e