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•¦, ^•.T3».: epoz as Armas o ollandez Exercito , Mas a Luta Entre mlliados e Allemães Prosegue Actifa na Zeelandia A- 44*4æ²Mm-¦'!$Mr4r$Í ''' ./ '''ífevMAIO nova attitude1^\; ^ _J|A l^> **. —«I ZiMáãJ '^#r"-~ da America Ul 8HO OariOCS 1 C J. E. DE MACEDO SOARES^#i I fi Fundador; J. E. I>E MACEDO SOARES¦" ^^ II Direcfe*: 0 sr. presidente Getulio Vargas no seu ultimo dis- curso em Bello Horizonte referiu-se "ao grande mo- mento internacional" re- a f firmando o nosso propo- sito de solidariedade conti- mental e pondo os interesses da America e do Brasil aci- ma das paixões funestas que agitam o mundo. Sub- stancialmente o dkcurso do sr. Cordell Hull, na So- ciedade Americana de Di- jeito Internacional de Was- hington, não foi muito di- verso do que acaba de pro- ferir o chefe da Nação bra- sileira. 0 secretario de Estado do governo americano, fa- lando numa assembléa de juristas, lamentou o decli- nio do direito internacional que por sua Índole é a mais abstracta das formulas jji- ri dicas, a que mais depende da ordem moral, do pro- , gres.30 social, do apuro da civilização. Pesa sobre o mundo a ameaça do retro- cesso ao barbarismo que rompeu os moldes da civi- lizáção antiga. A idade- média coméçp,u.Wli np,..^. obr, scuraritismov dos povos Üf- lados pela invasão e aca- bou na anarchia interna- cional consecutiva á des- t rui ção das relações le- gaes. A postergação pela for- ça do direito das gentes constituo para o sr. Cor- deli Hull uma directa ameaça á segurança das nações modernas e á felici- dade dos indivíduos. Os Estados neutros não se de- vem doscuidar de um dra- ma de que realmente não estão ausentes nem no es- paço, nem no tempo. Ó grande idealista ame- ri cano não quer arriscar ou prejudicar os interesses materiaes de seu paiz, mas entende com toda razão que preservando a civili- zação christã está de facto e necessariamente preser- vando os maiores interes- ses moraes e materiaes dos Estados Unidos e de todo o Continente americano. Aliás essa bella attitude do sr. Cordell Hull liga^e intimamente á que assumiu o próprio presidente Roo- sevelt. E não estão sós no Novo-Mundo os estadistas norte-americanos. As vim- te Republicas latino-iame- ricarias movem-se unanime- mente, algumas tomando posição contra os invaso- res de nações neutras, ou- tias encabeçando um movi- mento colíectivo, que te- nha o peso de uma repro- vacão moral. Parece que a iniciativa do chanceller do Uruguay sr. Alberto Guani, tendeu- te a promover uma cônsul- ta ás vinte e uma RepUbli- cas Americanas para soli- dariamente condemnarem a invasão deshumana de na- ções pacificas e despreve- Lidas será mais commo- da entre certas difficulda- des da politica interna dos Estados Unidos. A propôs- ta argentina, entretanto, mais directa, mais cnergi- ca, mais positiva represen- ta melhor o sentimento po- pular do Continente. 0 antigo concerto da neutralidade é uma burla que aproveita ás conju-l rações da 5' columna. Oe paizes de immigração de- vem agir contra os cavai- los de Troya, que são as armas avanguardistas da invasão e conquista ini- miga. Os partidos extremistas da direita e da esquerda acabaram confundidos na desvairada ambição do po- der e hoje estão na mesma chave de traição á pátria, são agentes venaes do ini- migo a serviço de seus es- forços predadores. O sr. Getulio Vargas, em Bello Horizonte, não es- queceu de estigmatizar "og extremismos de qualquer espécie que Cultuam a vio- lencia"; mas hoje esse cul- to degenerou na cumplici- dade com o inimigo estran- geiro, criou a technica das ideologias internacionaes e a tactica da cooperação scelerada atacando na re- taguarda os defensores da pátria. O Brasil, em face de ter- riveis responsabilidades, ca- rece mais do que nunca de unidade no espirito nacio- nal e de> unidade leal sin- cera aeção do governo. O commando do chefe da Nação não poderá ser o escudo inquebrantavel do nosso destino, se não fôr uma voz única ecoando im- penosamente na conscien- cia e na vontade do povo brasileiro. ¦ ¦»¦ i Os Novos Membros do Gabinete Churchill ANNO XIII - NUMERO 3.66S HORACIO DE CARVALHO JUNIOR Rechaçados os Allemães ao 3V lcSfc Sfl arte ¦yJKf'."' RIO DE JANEIRO BRASIL QUARTA-FEIRA do Rio Mosa PARIS, 14 (U. P.) 0 alto commando francez annunciou esta noite que os allemães tinham sido recha- çados com grandes perdas ao norte do rio Mosa, na Bélgica, e que estava sendo travado um intenso combate nos arredores de Sèdan, donde os francezes se retiraram e a cidade foi oecupada pelos allemães. Affirma-se que os ai- lemães tiveram numerosas baixas. Durante o dia, os alie mães continuaram annunciando êxitos em todas as frtn- tes, inclusive a capitulação de Rotterdam e a oecupação de Liége e que lançaram demolidores ataques que os con- duziram ás bases das importantes defesas hollandezas e belgas e até dentro de território francez em diversos pon- tos. 0 alto commando francez assegura que, ao norte do rio Mosa, os allemães soffreram pesadas baixas e a perda de um numero considerável de tanques. Annunciou-se que depois das tentativas germânicas para cruzar o rio Mosa, ao sul de Namur, os francezes lançaram vários contra-ata quês. A oeste do Mosela registaram-se apenas operações locaes de pouca importância. Jr ropOrÇOGS wl&cintQSCdS a Batalha do Mosa ! Os Allemães Occuparam Sedan, Entre a Fronteira Belga e a Linha Maginot JJBHI^^B-üiiii-^^fli^^iiwi-^^flflflflfl^^^* Sr. Ronald Cross, ministro da Marinha Mercante LONDRES, 14 (Havas) São os seguintes os novos membros do gabinete Ohur- chill: Lard Beaverbrock, ministro da Producção Aeronáutica (no- vo posto); Hugh Dalton, ml- nistro da Economia da Guer- ra; Robert Hudson, ministro da Agricultura; John Reith, ministro dos Transportes, vis- conde Caldecot, secretario de Estado dos Domínios; Hersald Ramsbotham, ministro da Edu- cação; Ernest Brown, secreta- rio de Estado da Escócia; Ronald Cross, ministro da Ma- rinha Mercante; lord Han- keow, chanceller de Lancastre. Chego u Hora De Gamelin! Declara em Ardoroso Editorial o Official do Vaticano Jornal 0 PUNO FRANCEZ AINDA NAO E' GONHE- 0100, ACCENTOA 0 ORGAO DA SANTA SE', RECORDANDO A EPOPFA DO MARNE CIDADE DO VATICANO, 14 (Havas) "Chegou a hora de Gamelin" escreve hoje o "Osservatore Romano" com- montando as operações milita- res na Bélgica. O jornal official do Vaticano diz ainda: "Quando as tropas allemãs atravessaram a fronteira belga, o taciturno Gamelin distribuía a seus soldados sua nova e consciente palavra de ordem: "Coragem, energia, confiança" e saia de seu laconismo para acerescentar mesmo no rosto do Ducado] dos a|iemães: "O ataque alie- mão á Bélgica estava previsto | "SAO PAULO" COMPANHIA Nacional de Seguros de birec|res - d|, S^S^SSüMPÇAO DR .1. C. i+***s*f*" ¦ DE MACEDO SOARES desde outubro do anno passa- do e não constituiu portanto nenhuma surpresa. Um plano de defesa foi por isso estabele- cido com antecipação, em face da previsão do ataque. Esse pia- nono está em execução, embo- ra as operações iniciadas não permitiam esclarecel-o inteira- mento". O jornal continua dizendo: "Gemelin pertence á escola de Joffre, que salvou a França por uma retirada estratégica e pela resistência do Marnc. O plano de Gamelin não é conhecido. K emquanto não se conhecer as linhas de defesa previstas pelo Alto Commando Aluado será impossível compreender o sentido desses movimentos opc- rados nos últimos dias cm ter- ritorio belga". O órgão do Vaticano termi- na assim o artigo: "Ningucm dissimula a gravi- dade ca amplitude dos prepa- rativos de lula que se fazem neste momento na Bélgica e na Hollanda, mas todos sabem que a vontade de resistência dos dois paizes atacados c inque- brantavcl e a experiência de 1914 demonstrou os prodígios de t|Uc 6 capaz a pequenina Rclgi- ca na defesa de seu direito á vida*. LIÉGE AINDA RESISTE - ORGANIZA-SE RAPIDAMENTE A RESISTÊNCIA DOS ALLIADOS Nn primeira llnhni obaervndo re» cm iimn trlnchelrn (Photo BiIhI) PARIS, 14 (U. P.) Os exércitos allemães e alliados estavam esta noite disputando uma batalha de proporções gi- gantescas ao longo de uma frente de 80 kilometros, sobre a fronteira franceza, ao pro- curar o alto commando fran- co-britannico conter em terrl- torio belga o principal avanço do inimigo. Tomam parte nel- Ia centenas de milhares de ho- mens, podendo-se calcular em milhares de milhões o valor dos armamentos e munições empresados. Os allemães internaram-se hoje em território francez, ai- cancando seu avanço uma profundidade de 12 a 16 kilo- metros em alguns pontos, ten- do-se apoderado de Sedan, evacuada pelos francezes, que se encontra entre a fronteira e a linha Maginot. Entremen- tes, continuava-se lutando en- carniçadamente no centro da desem iicnhnin aun nrriMviiun mlnsflo ( Bélgica^ e em pontos vitaes da (infantaria do inimigo é tão m„i. >„poderoso e está apoiado de tal fôrma nela acçfio de suas for- ças aéreas e suas unidades mecanizadas, que esta noite .ce tinha a impressão de que só- mente um esforço supremo drs alliados poderia impedir que conseguisse attinglr seus ob- jectivos. Ue menores proporções, po- rém de vital importância, lo- ram tambem os combat-s travados no centro da Belgic?, em cujas acções os alliados procuraram manter afastados da costa as forças allemãs, uma vez que, se elals chegrs- sem até ali, se encontrariam a somente 208 kilometros de Londres. Lançaram tambem os al'e- mííes intensos ataques na ?ona do Mosella, em Fprbaçh; n outros imporfcrvntp<« pò"^ da frente rra«',n,"\ n. i^'-t~-vo-, I (Coneluc nn 7" iingliiii) Hollanda. A offensiva principal dos allemães, desencadeada jcom força esmagadora, se dirige através do extremo sudeste da Bélgica para a fronteira fran- ceza, visando a transposição do rio Mosa. Baseando-es nas informações recebidas nefta capital, a linha principal da "batalha do rio Mosa" se ex- tende desde a fronteira frpn- co-belga-luxemburgueza, em direcção norte, em Charleville e Mezieres. Os alliados lançaram â "batalha do Mosa", theatro de sangrentas e encarniçadas lutas na Guerra Mundial, to- dos os homens, munições e material de guerra de que pu- deram dispor, em um esforço desesperado para manter os allemães dentro do território belga. O grande movimento envolvente empreendido pela ^

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    Mas a Luta Entre mlliados e AllemãesProsegue Actifa na ZeelandiaA-

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    nova attitude 1^\; ^ _J|A l^> **. —«I ZiMáãJ '^#r"-~da America Ul 8HO OariOCS 1 CJ. E. DE MACEDO SOARES ^#i I fi

    Fundador; J. E. I>E MACEDO SOARES ¦" ^^

    II Direcfe*:0 sr. presidente GetulioVargas no seu ultimo dis-curso em Bello Horizontereferiu-se "ao grande mo-mento internacional" re-a f firmando o nosso propo-sito de solidariedade conti-mental e pondo os interessesda America e do Brasil aci-ma das paixões funestasque agitam o mundo. Sub-stancialmente o dkcursodo sr. Cordell Hull, na So-ciedade Americana de Di-jeito Internacional de Was-hington, não foi muito di-verso do que acaba de pro-ferir o chefe da Nação bra-sileira.

    0 secretario de Estadodo governo americano, fa-lando numa assembléa dejuristas, lamentou o decli-nio do direito internacionalque por sua Índole é a maisabstracta das formulas jji-ri dicas, a que mais dependeda ordem moral, do pro-

    , gres.30 social, do apuro dacivilização. Pesa sobre omundo a ameaça do retro-cesso ao barbarismo querompeu os moldes da civi-lizáção antiga. A idade-média coméçp,u.Wli np,..^. obr,scuraritismov dos povos Üf-lados pela invasão e aca-bou na anarchia interna-cional consecutiva á des-t rui ção das relações le-gaes.

    A postergação pela for-ça do direito das gentesconstituo para o sr. Cor-deli Hull uma directaameaça á segurança dasnações modernas e á felici-dade dos indivíduos. OsEstados neutros não se de-vem doscuidar de um dra-ma de que realmente nãoestão ausentes nem no es-paço, nem no tempo.

    Ó grande idealista ame-ri cano não quer arriscarou prejudicar os interessesmateriaes de seu paiz, masentende com toda razãoque preservando a civili-zação christã está de factoe necessariamente preser-vando os maiores interes-ses moraes e materiaes dosEstados Unidos e de todoo Continente americano.

    Aliás essa bella attitudedo sr. Cordell Hull liga^eintimamente á que assumiuo próprio presidente Roo-sevelt. E não estão sós noNovo-Mundo os estadistasnorte-americanos. As vim-te Republicas latino-iame-

    ricarias movem-se unanime-mente, algumas tomandoposição contra os invaso-res de nações neutras, ou-tias encabeçando um movi-mento colíectivo, que te-nha o peso de uma repro-vacão moral.

    Parece que a iniciativado chanceller do Uruguaysr. Alberto Guani, tendeu-te a promover uma cônsul-ta ás vinte e uma RepUbli-cas Americanas para soli-dariamente condemnarema invasão deshumana de na-ções pacificas e despreve-Lidas — será mais commo-da entre certas difficulda-des da politica interna dosEstados Unidos. A propôs-ta argentina, entretanto,mais directa, mais cnergi-ca, mais positiva represen-ta melhor o sentimento po-pular do Continente.

    0 antigo concerto daneutralidade é uma burlaque só aproveita ás conju-l

    rações da 5' columna. Oepaizes de immigração de-vem agir contra os cavai-los de Troya, que são asarmas avanguardistas dainvasão e conquista ini-miga.

    Os partidos extremistasda direita e da esquerdaacabaram confundidos nadesvairada ambição do po-der e hoje estão na mesmachave de traição á pátria,são agentes venaes do ini-migo a serviço de seus es-forços predadores.

    O sr. Getulio Vargas, emBello Horizonte, não es-queceu de estigmatizar "ogextremismos de qualquerespécie que Cultuam a vio-lencia"; mas hoje esse cul-to degenerou na cumplici-dade com o inimigo estran-geiro, criou a technica dasideologias internacionaes ea tactica da cooperaçãoscelerada atacando na re-taguarda os defensores dapátria.

    O Brasil, em face de ter-riveis responsabilidades, ca-rece mais do que nunca deunidade no espirito nacio-nal e de> unidade leal sin-cera nà aeção do governo.O commando do chefe daNação não poderá ser oescudo inquebrantavel donosso destino, se não fôruma voz única ecoando im-penosamente na conscien-cia e na vontade do povobrasileiro.

    ¦ ¦»¦ i

    Os Novos Membrosdo Gabinete

    Churchill

    ANNO XIII - NUMERO 3.66S HORACIO DE CARVALHO JUNIOR

    Rechaçados os Allemãesao 3V

    lcSfc

    Sfl

    arte¦yJKf'."'

    RIO DE JANEIRO — BRASIL QUARTA-FEIRA

    do Rio MosaPARIS, 14 (U. P.) — 0 alto commando francez annunciou esta noite que os allemães tinham sido recha-

    çados com grandes perdas ao norte do rio Mosa, na Bélgica, e que estava sendo travado um intenso combate nosarredores de Sèdan, donde os francezes se retiraram e a cidade foi oecupada pelos allemães. Affirma-se que os ai-lemães tiveram numerosas baixas. Durante o dia, os alie mães continuaram annunciando êxitos em todas as frtn-tes, inclusive a capitulação de Rotterdam e a oecupação de Liége e que lançaram demolidores ataques que os con-duziram ás bases das importantes defesas hollandezas e belgas e até dentro de território francez em diversos pon-tos. 0 alto commando francez assegura que, ao norte do rio Mosa, os allemães soffreram pesadas baixas e a perdade um numero considerável de tanques. Annunciou-se que depois das tentativas germânicas para cruzar o rio Mosa,ao sul de Namur, os francezes lançaram vários contra-ata quês. A oeste do Mosela registaram-se apenas operaçõeslocaes de pouca importância.

    U© Jr ropOrÇOGS wl&cintQSCdSa Batalha do Mosa !Os Allemães Occuparam Sedan, Entrea Fronteira Belga e a Linha Maginot

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    Sr. Ronald Cross, ministroda Marinha Mercante

    LONDRES, 14 (Havas) —

    São os seguintes os novosmembros do gabinete Ohur-chill:

    Lard Beaverbrock, ministroda Producção Aeronáutica (no-vo posto); Hugh Dalton, ml-nistro da Economia da Guer-ra; Robert Hudson, ministroda Agricultura; John Reith,ministro dos Transportes, vis-conde Caldecot, secretario de

    Estado dos Domínios; HersaldRamsbotham, ministro da Edu-cação; Ernest Brown, secreta-rio de Estado da Escócia;Ronald Cross, ministro da Ma-rinha Mercante; lord Han-keow, chancellerde Lancastre.

    ChegouHora DeGamelin!

    Declara em Ardoroso Editorial oOfficial do Vaticano

    Jornal

    0 PUNO FRANCEZ AINDA NAO E' GONHE-0100, ACCENTOA 0 ORGAO DA SANTASE', RECORDANDO A EPOPFA DO MARNE

    CIDADE DO VATICANO, 14(Havas) — "Chegou a hora deGamelin" — escreve hoje o"Osservatore Romano" com-montando as operações milita-res na Bélgica.

    O jornal official do Vaticanodiz ainda:

    "Quando as tropas allemãsatravessaram a fronteira belga,o taciturno Gamelin distribuíaa seus soldados sua nova econsciente palavra de ordem:"Coragem, energia, confiança"e saia de seu laconismo paraacerescentar mesmo no rosto

    do Ducado] dos a|iemães: "O ataque alie-mão á Bélgica estava previsto

    | "SAO PAULO" COMPANHIANacional de Seguros de

    birec|res - d|, S^S^SSüMPÇAODR .1. C.

    i+***s*f*" ¦DE MACEDO SOARES

    desde outubro do anno passa-do e não constituiu portantonenhuma surpresa. Um planode defesa foi por isso estabele-cido com antecipação, em faceda previsão do ataque. Esse pia-nono está em execução, embo-ra as operações iniciadas nãopermitiam esclarecel-o inteira-mento".

    O jornal continua dizendo:"Gemelin pertence á escola deJoffre, que salvou a França poruma retirada estratégica e pelaresistência do Marnc. O planode Gamelin não é conhecido.K emquanto não se conheceras linhas de defesa previstaspelo Alto Commando Aluadoserá impossível compreender osentido desses movimentos opc-rados nos últimos dias cm ter-ritorio belga".

    O órgão do Vaticano termi-na assim o artigo:"Ningucm dissimula a gravi-dade ca amplitude dos prepa-rativos de lula que se fazemneste momento na Bélgica e naHollanda, mas todos sabem quea vontade de resistência dosdois paizes atacados c inque-brantavcl e a experiência de1914 demonstrou os prodígios det|Uc 6 capaz a pequenina Rclgi-ca na defesa de seu direito ávida*.

    LIÉGE AINDA RESISTE - ORGANIZA-SE RAPIDAMENTEA RESISTÊNCIA DOS ALLIADOS

    Nn primeira llnhni obaervndo re» cm iimn trlnchelrn(Photo BiIhI)

    PARIS, 14 (U. P.) — Osexércitos allemães e alliadosestavam esta noite disputandouma batalha de proporções gi-gantescas ao longo de umafrente de 80 kilometros, sobrea fronteira franceza, ao pro-curar o alto commando fran-co-britannico conter em terrl-torio belga o principal avançodo inimigo. Tomam parte nel-Ia centenas de milhares de ho-mens, podendo-se calcular emmilhares de milhões o valordos armamentos e muniçõesempresados.

    Os allemães internaram-sehoje em território francez, ai-cancando seu avanço umaprofundidade de 12 a 16 kilo-metros em alguns pontos, ten-do-se apoderado de Sedan,evacuada pelos francezes, quese encontra entre a fronteira ea linha Maginot. Entremen-tes, continuava-se lutando en-carniçadamente no centro da

    desem iicnhnin aun nrriMviiun mlnsflo (

    Bélgica^ e em pontos vitaes da (infantaria do inimigo é tãom„i. >„ poderoso e está apoiado de talfôrma nela acçfio de suas for-ças aéreas e suas unidadesmecanizadas, que esta noite .cetinha a impressão de que só-mente um esforço supremo drsalliados poderia impedir queconseguisse attinglr seus ob-jectivos.

    Ue menores proporções, po-rém de vital importância, lo-ram tambem os combat-stravados no centro da Belgic?,em cujas acções os alliadosprocuraram manter afastadosda costa as forças allemãs,uma vez que, se elals chegrs-sem até ali, se encontrariama somente 208 kilometros deLondres.

    Lançaram tambem os al'e-mííes intensos ataques na ?onado Mosella, em Fprbaçh; noutros imporfcrvntp

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    Abria o. mircba vm ftt*.***of*o fof"ist°S ¦.ir'"or"1ir*f,dos,

    c-o^ij-if) d" p1**meutns do Cor-pri dp Cv^stas da Poli"'**.,F+"ás do ruai ia um pntomo-ryJ-\ rio1,--1al. c**v"i r"*1'^ d»p..,^p..«.si, Vip.vf!-**a- .cí''o au-jfmrv^t--'"¦¦>'

  • ADMINISTRAÇÃO DIÁRIO CARIOCA — Quarta-feira, 15 de Maio de 1940

    0 Salário Minimono

    A CONFERÊNCIA DO SR.OSWAI-DO COSTA MIKAN-

    DA NO DEPARTAMENTODE IMPRENSA E PROPA-

    GANDAA convite do Departamento

    de Imprensa e Propaganda, oyr. Oswaldo Costa Miranda,dlrector do Serviço de Esta-tistlca da Previdência e Tra-balho, do Ministério do Tia-fcalhb; proferiu, hontem, noralnclo Tiradentes, a sua an-minciada conferência sobre òthema: "O Salário Minimo noBrasil". A sessão foi presidi-dn pelo ministro do Trabalho.O sr, Costa Miranda fez umaexposição clara e completa riooue é salário mínimo e do* es-forços dlsnendldo* ndo s mra osfpbfllhpdorés brasileiro^, per-míttíndo-Ilies a elevação do

    seu nivel ri» vHi.- -T— 1

    |M USICâAMANHA. ESTRftA DE

    RUBINSTEINO acontecimento artístico

    da noite de amanhã è o reap-parecimento do grande pia-nista Arthuro Rubinstein quetem na nosas cidade milharesde apaixonados admiradores.Sua personalidade é inconfun-dlvel. E' elle, sem contestação,o Ídolo de todos os publi-osentre os maiores vultos do te-p!ado da hora actual, porquan-to allia á technlca impeccpvelns oppulencias de um senti-mento profundo e polymorpho,como convém a um interpreteperfeito dos mestres de variascseolas e varias épocas.

    Rubinstein organizou, assim,o esplendido programma inau-curai da sua curta temporadade concertos: Bach: Concerto,em estilo italiano. Sclmwpnn:Estudos Symnhonicos, em fór-ma de variações, op. 13; VillaLobos: Rude Poema; Cha-ricr: Bourree Fantasque; Sri-manowski: Quatro Mazurkas,op. 50 (dedicadas a Rubins-tein); Schiabine: Vers Ia Fiam-me; Liszt: Funerais e Vais Me-fisto.

    LIVRARIA ALVE3Livros collcgiaes e acadêmicos

    Pagamentos de Hojeno Thesouro

    Na Pagadoria do ThesouroNacional serão pagas hoje asseguintes folhas tabelladas no14.» dia útil: Montepio Civilda Marinha, de A a Z e Diver-sas Pensões da Marinha, de

    A a Z.9 *—I ¦

    Batido o Record Mun-dia! de Funccionamento

    em Estrada de FerroEm 25 de fevereiro passadofoi batido, nos Estados Unidos

    o record absoluto de funecio-na mento em ferrovias. A loco-motiva n. 26 da BalUmore andOhio Railroad, dotada de mo-tores Diesel, de fabricação daGeneral Motors com^etou, na-quelle dia, o seu 36a° dia detrabalho, entre Chicago e Was-hington, sem interrupção de umdia, perfazendo o total de ....448.000 kilometros. K' a primei-ra vez que uma lCKiomotlva es-tahelece o record de 100% defunccionamento, durante umanno inteiro.

    O record é tanto mais nota-vel quanto se sabe que foi feitonum trajecto de 1.235 kilome-tios, á velocidade média hora-ria de 89 kilometros, trajectocm que ha dez paradas regula-res e em que se encontram ai-pumas das rampas mais fortesdo Leste dos Estados Unidos.£ a locomotiva 26 puxa ha-bitualmente nada menos de 15canos Pullmann. Para fazer assuas 365 viagens consecutivasentre Washington e Chicago,com chegada pela manhã epartida á noite, diariamente, ei-Ia só parava seis horas e meiapor dia.

    A locomotiva Diesel N° 26 temmotores de 3.600 HP construi-dos pela Electromotive Corpo-ration, que é uma subsidiariada General Motora.

    Suprema Tribunal FederalNOVAMENTE EM FOCO A QUESTÃO 'MALZBIER

    IIOs commentarios que iniciamos em torno da

    questão "Malzbier" não têm outro intuito senãoo de esclarecer o grande publico a respeito de suàverdadeira feição e desvanecer qualquer suspei-ta de que a Companhia Antarctica Paulista hajaalgum dia pretendido se apropriar de marcasalheias. A questão entre as duas grandes empre-sas brasileiras não é uma disputa entre duas con-correntes, provocada pela posse de uma simplesmarca de fabrica, nem envolve apenas interessesprivados. A questão transcende do âmbito demeros interesses particulares e commerciaes, paratocar de perto ao interesse publico sob mais deum aspecto. Nunca pretendeu a Companhia An-taretica Paulista disputar á Companhia Cerveja-ria Bralinin o uso de qualquer de suas marcas, ouo uso exclusivo da denominação "Malzbier", pri-vando-à de seu emprego. Não para si, mas paratoda industria nacional de cervejas, reivindicoua Antarctica aquelle direito, afinal reconhecidopelas autoridades administrativas do Ministériodo Trabalho. E hoje outro não é o seu intuito se-não o de manter o direito conquistado Não aanima, pois, nenhum espirito de emulação ou deconcorrência, aliás incompatível com os princi-pios do novo regime político do paiz, no qual aorganização da economia nacional exige a colla-boração das forças econômicas da nação, con-demnando as estéreis competições industriaes en-tre as empresas privadas.

    Mais de uma vez a Companhia AntarcticaPaulista procurou obter, pelos meios regulares, oreconhecimento do direito que têm todos os fa-bricantes de usar a demonimação "Malzbier" pa-ra individualizar o produeto conhecido por essenome. Podia empregar essa denominação emsuas marcas e esperar que a companhia Cerveja-ria Brahma a accionasse, para então discutir aquestão e allegar a irregularidade do registo con-cedido aquella empresa. Isso, porém, lhe pareceumenos regular, pois, concedido de accordo com alei, ou contra ella, o facto é que existia um regis-to em vigor. Preferiu, portanto, respeitar esseregisto e requerer, previamente, o de sua marca"Antarctica-Malzbier", fundada no direito quelhe assistia. Esse registo, entretanto, lhe foi ne-gado pela Directoria Geral da Propriedade In-dustrial do Ministério da Agricultura, cuja deci-são foi confirmada, em grau de recurso, pelo mi-nistro.

    Ainda recorrendo aos meios de direito, in-tentou, então, a Companhia, a acção competentepara annullar esses actos administrativos. Aacção foi julgada procedente, por sentença doJuiz Federal dr. Waldemar dn Silva Moreira,"para o fim de, annullando os actos oci-

    ma referidos, que denegaram á Autora oregisto da marca "Antarctica- Malzbier",assegurar, como asseguro, o seu direitoao uso da palavra "Malzbier" nos produ-ctos dessa espécie, a qual poderá entrarria composição de marcas da Autora, co-mo denominação'necessária, que a todospertence. "

    Dessa sentença recorreu a Companhia Erahmapara ò Supremo Tribunal Federal, que em bre-ve julgará o recurso.

    Cumpre esclarecer, neste passo, que o pedi-do de registo da marca "Antarctica-Malzbier",feito em 1° de outubro de 1927 e renovado em 27de julho de 1928, foi indeferido em 13 de feverei-ro de 1929. A esse tempo se achava ainda emvigor o registo da marca n. 9.792, concedido áCompanhia Brahma, o qual tinha por objecto aprópria denominação

    "Malzbier", apresentadacomo marca. Dahi, sem duvida, o indeferimentodo pedido.

    i Mas, extinguindo-se, em 14 de julho de 1929,o praso de duração desse registo, feito em 14 de ju-lho de 1914, a Companhia Brahma deixou de reno-Val-o, permittindo, assim, que elle desappareces-se, perdendo todos os seus effeitos.

    Podendo, renovar o registo ao cabo de cadaperíodo de 15 annos e manter, assim, indefinida-mente, o injusto privilegio de que gozava, aBrahma não o fez. Como conseqüência, a deno-minação "Malzbier" reverteu ao domínio com-mum das industrias do paiz, tornando-se livre,outra vez, o seu emprego por todos os fabrican-tes de cerveja. Subsistiu, apenas, o segundo re-gisto feito pela Brahma, sob n". 9.820, no mesmoanno de 1914 e por ella renovado, em 1929, sobn". 2S.Í110. Mas este registo, que tinha por obje-cto a marca consistente em dois rótulos, comonelle se declara, não assegurava á Brahma nen-htun direito sobre a palavra

    "Malzbier. A marcaera constituída pelos rótulos, compostos de va-rios elementos, entre os quaes a denominação rieees-saria do produeto (Malzbier). Assim, pois, o re-gisto garantia apenas o direito da Brahma sobreo conjunto dos rótulos, como é corrente em dou-trina e resulta do que dispõe a nossa lei (de. n.16^264, de 1923, art. 79, 2» parte). Porque, tra-tando-se de "marcas" em que todos os elementos,considerados isoladamente, estão no dominio pu-blico", conforme ensina o eminente ministro Ben-to de Faria, em sua clássica obra, "essa combina-ção, a reunião desses elementos, o conjunto, ern-r.iiii, c o que sc torna susceptível de constituir

    uma propredade exclusiva" (Marcas de Fabrica,pag. 165).

    Desapparecido, com a extineção do registon. 9.7Í12, o único impedimento que até então pri-vara a industria nacional de usar e de incluir emsuas marcas registadas a denominação "Malz-bier", a Companhia Antarctica Paulista, com-quanto já houvesse intentado a acção competen-te para obter a annullação dos despachos que lhehaviam recusado o registo da marca "Antarcti-

    ca-Malzbier", deliberou requerer o registo de umrotulo, contendo aquella designação commer-ciai, mas totalmente diverso do rotulo da Com-panhia Brahma, com o qual de modo algum po-deria confundir-se.

    A situação, na data desse pedido (1935), erainteiramente diversa da que existia em 1928.Neste anno, como já frizamos, existia, cm vigor,o registo n. 9,792 que, embora irregularmenteconcedido, impedia o registo de qualquer outramarca que reproduzisse a palavra "Malzbier".Já em 1935 o registo não subsistia e nada obsta-va ao livre emprego da expressão "Malzbier" eao registo de outras marcas contendo essa deno-minação.

    A Compahia Brahma, não obstante, se oppoztenazmente á concessão do registo. Mas, verifi-cada a falta de renovação da marca n. 9.792 efeita a prova de que se tratava, realmente, da de-nominação necessária e vulgar de um certo pro-dueto, o Departamento Nacional de PropriedadeIndustrial não teve duvidfis em admittir a regis-to a marca da Companhia Antarctica Paulista,pelos seguintes fundamentos do despacho de seuillustrado director-geral:

    "1" — a palavra "MALZBIER" nãoé marca de cerveja, como af firma a op-ponente, mas, ao contrario, a designa-ção coiniuum de uni typo especial dessabebida, tal como "pilsen" ou "pilsener","numchen", "porter" e outras, cujoemprego não pôde ser contestado a to-dos os fabricantes do produeto;

    2° — o direito de exclusividade deuso da palavra "Ma)lzbier" assegurauoá oppoente pelo registo da marca n.9.792, que era somente constituída des-sa denominação necessária, como ele-mento característico, cessou pelo aban-dono de tal marca que não foi reno-vada..."

    Esse despacho, cuja concisão em nadaprejudicou a exacta apreciação da espécie, foiconfirmado, contra um voto apenas, pelo Conse-lho de Recursos da Propriedade Industrial, parao qual recorreu a Companhia Cervejaria Brahma.Perante este Conselho, as partes debateram denovo, largamente, a questão, e a Companhia An-taretica produziu novas provas, tendentes, comoas anteriores, a demonstrar que a expressão"Malzbier", ao invés de ser uma denominação defantasia, criada pela Companhia Brahma, eraunia pura denominação commercial, a designa-ção própria de um typo de cerveja certo e deter-minado. Opinando nesse processo, em grau derecurso, o Procurador da Propriedade Industrialdeclarou que "a questão de ser, ou não, a pala-vra "Malzbier" uma denominação introduzivelde um determinado typo de bebida é puramentetechnica e só por technicos deve ser decidida."

    Referindo-se a esse parecer, o Auditor doConselho de Recursos, em seu notável trabalho,declarou-se de accordo com esse ponto de vista eacerescentou:

    "Também a recorrida, (a Antarctica)assim o compreendeu, e assim o fez, ou-vindo a respeito a opinião autorizada dostechnicos, em laudos que juntou ao pro-cesso, e sobre cujos fundamentos e con-clusões não deu palavra a recorrente (aBrahma), parecendo, assim, haver con-cordado".

    De facto, discutindo seriamente a questão, aCompanhia Antarctica apoiou suas allegações coma prova indispensável; e se a Brahma não deu pa-lavra sobre essas provas, foi porque reconhecoua impossibilidade de demonstrar, contra a evi-:dencia dos factos, que a denominação "Malz-bier" é uma denominação de fantasia, de suacriação... Não podemos, neste artigo, transcre-ver as provas e os laudos apresentados no pro-cesso administrativo do registo da marca da An-taretica; basta, porém, que a indiquemos. Citoua Antarctica o Dicciòuario Illustrado de Cerveja-ria "11 fustriert.es Brauereilexikon von Dr. F.Heyduck, Berlin, 1925) de que juntou traducçãona parte em que explica que a denominação deMALZBIER, "Karamelbier", "Sussbier"

    'e no-

    mes semelhantes, se dão a uma "série de cervejasde alta fermentação, cujo característico com mumé o gosto relativamente doce, livre do gosto amar-go do lnpulo." A integra dessa traducção, con-tendo outras explanações no mesmo sentido, en-contrate no folheto O CASO MALZBIER".

    Offereceu também a Antarctica, no referi-do processo, quatro outros documentos, proveni-entes do Departamento de Patentes da Alterna-nha, do instituto Experimental e de Ensino paraFabricação de Cerveja, de Berlim, e da EscolaTechnica Superior de Munich, o afamado cen-

    A NOSSA OPINIÃO

    0 CENSO E A AGRICULTURAO presidente Theodoro Roosevelt, depois de percor-

    rer o interior do Brasil, disse certa vez: "O século XVIIIpertenceu á Europa. O século XIX, nos Estados üniaos.O século XX pertencera ao Brasil". Ora, o nosso paiztem evidentemente progredido de maneira notável nes-te século, não somente pela cultura e civilização do seupovo, como também pelo impulso que tomaram as suasforças econômicas. E' incontestável, porém, que a gran-deza do Brasil depende sobretudo do Incremento da suaagricultura. Sempre se disse que o Brasil é um paiz es-sencialmente agrícola e a these jamais mereceu qial-quer contestação. Nação de vasto território, com camposimmensos disponíveis, elle, mesmo com as suas grandesindustrias, não poderá prescindir da sua agricultura.

    O fomento da producção agrícola, problema que tãoinsistentemente preoecupa os nossos poderes públicos,está fluidamente ligado á racionalização da ngiicul-tura. Ha vinte annos passados a área das propriedadesruraes cobria pouco mais de um quinto da s>upevficleterritorial do Brasil. Nessa pequena extensão ue te-ra3cultivadas, a agricultura brasileira produzia, anualmen-te, em media r cerca de quatro milhões de contos de reis,o café, como sempre, contribuindo com uma quarta par-te desse valor.

    O progresso verificado de 1920 até hoje, entretanto.é de molde a nos encher de grande satisfação. Evo;ul-mos da monocultura para a polycultura. Em muitos Es-tados do paiz foram introduzidos methodos modernosde racionalização. A despeito, porém, da certeza que te-mos do grande desenvolvimento da agricultura nacio-nal, ainda não sabemos o seu valor médio em reuv.ãoá de 1920.

    O próximo recenseamento nos poderá mostrar a \er-dade exacta. E esse resultado não interessa, apenas,ao agricultor, mas a todas as classes ou seja a todo oBrasil.

    A Questão das TransportadorasOerrubaáa a "Circular Jurandyr*

    Tendo examinado a questãosuscitada pela circular "Jurun-dyr", relulivameiile uo aüfimen-Io das tarifas da Central, o nii-nistro da Viação decidiu, ante-honIcm, manter lia integro o ac-cordo celebrado enlre a Centralc as "Transportadoras". Ale no-vemliro próximo, pelo menos,não haverá alteração nos contra-lus do serviço de Trafego Dire-cio. A discussão, porémi em tor-no do assumpto; revelou que acircular Jurandyr se apoiavana necessidade de augmentar avenda da Estrada; mas lambemdemonstrou, nor outro lado, aexistência de talhas nos referirdos contratos. Entre essas fa-llias, csiaos as .que permitlem

    os redespaehos do meio do ca-minho para o ooulo do destino,com craves prejuízos para aCentral. Por outro lado, não liasegurança de oue se não estejamrepetindo, com outras empresas,os motivos que determinaram oinquérito sobre as adi viciados daFlecha de Ouro. Desejaríamos,portanto, ler opportunidade duapplaudir qualquer providenciano sentido de corrigir essas ta-no sentido de corrigir essas fa-lhas.

    Estamos, porém, certos de queo sr. Jurandyr Pires Ferreira,sempre tão zeloso dos interessesda Central, não demorará emsugtferii' medidas capuzes de ell-minar qualquer possibilidade dofraude no Trafego Directo.

    itro produetor de cervejas. Af firma o primeiro'documentos que a palavra Malzbier

    "é uni nomepara mercadoria geralmente usado", que deveficar livre para o commercio em geral e nâo lliedeve ser subtraindo em favor de uni".

    O segundo, confirmando o primeiro, refere-se ao indeferimento do registo da palavra "Malz-bier" e da expressão "Cerveja de Malte", comomarcas de uso exclusivo, pelo mesmo fundamento.

    No parecer da Escola Technica de Munich, de-clara-se que a denominação

    "Malzbier" é usualpara a cerveja de fermentação com porcentagemfraca e depois ádóçada com assucar. não podendoser protegida legalmente em favor de uma só rir-ma. Do mesmo modo, o Instituto Experimental ede Ensino de Berlim, confirmando parecer dadoem 1929, reaffirma, em 12 de abril de 1933; j,

    "A palavra "Malzbier" é sob todos:

    os pontos um nome de escolha livre. Eu-tende-se sobre "Malzbier" uma qualida-de de cerveja bem especificada, qué cadafabricante, que o queira, pôde fabricar ecomo "Malzbier" introduzir no mer-cado". ,i

    Esse parecer, relativamente longo, t::~ninàpor affirmar que "Malzbier" significa "uma cer-ta qualidade de cerveja, do mesmo modo que ostermos "cerveja escura", "cerveja clara", "cer-veja branca", "pilsen", "munich", etc.; e nãopôde, sozinha, "ser registada como marca, isto é,ella não permitte distinguir a mercadoria de umacervejaria da de outra."

    De accordo com ossas provas, contra asquaes nada articulou a Companhia Brahma, foiconfirmado pelo Conselho de Recursos da Pro-priedade Industrial o despacho que havia admit-tido o registo da marca da Companhia Antarcti-ca, sendo digno de leitura o longo, brilhante ecpnsciencioso parecer do Auditor desse altoórgão da administração publica, opinando pelaconcessão do registo.

    Contra essa decisão, proferida pelo Conse-lho de Recursos, em sessão presidida pelo pro-prio sr. ministro do Trabalho, que pessoalmentecolheu os votos dos conselheiros presentes, ten-tou, ainda, a Companhia Brahma, o ultimo remir-so, requerendo ao Ministro a avocação do pro-cesso afim de ser por èlle reformada a decisãodo Conselho de Recursos. Suas esperanças, po-rém, se desvaneceram, diante do simples despa-cho — Archive-se —, dado pelo sr. Ministro, des-pacho que bem traduziu a total improcedencia dopedido de reforma da decisão.

    Concluindo com essas suecessivas d. ..isõssadministrativas, que reconheceram o direito detodos os fabricantes ao uso da denominação emcausa, e dando a ellas como que o "referendum"do Poder Judiciário, sobreveiu a justa sentençado Juiz Federal Dr. Waldemar da Silva Moreira,a que já nos referimos, sentença que, certamenteserá confirmada, pelos seus fundamentos, peloSupremo Tribunal Federal.

    No próximo artigo teremos oceasiao de nosreferir á questão judicial que pende de julgamen-to e aos argumentes da Companhia Brahma emdefesa de injusto privilegio que se esforça emrecuperar.

    (Assignado) JOÃO DA GAMA CERQUEIRAAdvogado.

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    DIÁRIO CARIOCA — Quarta-feira, IS de Maio de 1940 NOTICIÁRIO

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    Supremo Esforço AllemãoPara Uma Decisão RápidaTentam Flanquear a Linha Maginot

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    ROTTERDAM E ÜTRECHTGUES AOS INVASORES

    Installado em Londreso Governo Hollandez

    Todos os Membros do Gabinete Já se Encontram na Capital Inglcza —A, Rainha Guilhermina Dirige Uma Proclamação ao Povo

    PARIS, 14 (U. P.) — Informa-se officialmenteque os allemães estão concentrando seu maior poderioera toda a frente dos Ardennes na Bélgica e no seatordo Mosa, com o objectivo de flanquear a Linha Magi-not. Columnas inimigas avançam nas direcções do Lés-te a Oeste entre o forte de Namur e o saliente francezde Givet, tentando passar pela parte esquerda da LinhaMaginot; na zona de Sedan para chegar á confluênciado Mosa e o Treveris e de Norte a Sul na direcçâo deMontmedy e Longwy.

    LONDRES. 14 (U. P.) —Com a checada dos membros do

    1 O serviço secreto militar hol-landez — disse — inteirou-se ile

    hoje nesta capital, o governo dosPaizes Baixos estabelece transito-riamentc sua sede em Londres,conservando-se intensamente dis-posto a proseguir na guerra con-tra a Alletnnnha, com o apoio .losalliados.

    Havia sido guardada absolutareserva sobre a viagem dos iiiem-bros do Gabinete hollandei, paioque compareceram escassas pc3-sons para cumprimentai-os ao .les-embarque. Representando o uu-nistro dns Relações Exteriores,lord Halifax, compareceu á esta-ção de St. Pancras, sir Jonn•Monck, o qual cumprimentou oj° ministro Degeer e os -eusacompanhantes. Achavam-se tam-bem presentes os membros e opessoal da legação hollandeza nes-ta capital. .-¦'-.

    O ministro dn Justiça hollnn-dez declarou que a totalidade

    "losmembros do Gabinete, em numerode ii, havia chegado á lngl.it'-'iraa bordo de um navio de gueirabritannico. Absteve-se de formii-lar outras declarações, dizendo oseguinte:"Lamento não poder ser maisexnlicito sobre nossos projectos .

    Segundo se indica, o gover-.ohollandez poderá funecionar nasede da legação de seu, paiz, iamie technicaniente é território 'losPaizes Baixos. O ministro oleni-potenciario sr. van Verduynenannunciou aue a rainha Guilncr-mina regerá de Londres os lesti-nos das Índias Orientaes Hollan-dezas através o governador neraldas mesmas, accrcscentaudo:"Abrigamos a esperança le que,com o auxilio dos alliados, nosseia possível proseguir a guerra.Nossa intenção mais decidida e re-soluta é essa". Accrescentou "i.usmie a autoridade da rainha Gui-lhermina não soffreu qualquer me-nosorezo e que está fora de logaro falar-se de abdicações.

    Segundo o ministro Verduynen,um general allemão que foi feitoprisioneiro trazia em 'eu ioderuma lista na qual figuravam osnomes das pessoas que deviam serexecutadas immediatamente. ^-cre-dita-se que o mencionado -hefemilitar allemão, ou bem tinha as-sumido o commando de deternu-nada região hollandeza, ou agiaem nome da Gestapo.

    Quanto á viagem da soberanahollandeza a Londres, o minisltodeclarou:" O general Wilkelman aconse-Ihou-a que partisse e isso foi umfaclor que a decidiu a vir íaraesta capital. Se as circurnsunciasn permittirem, a rainha e seu ii-lho político, o príncipe conioileBerhanrd, projectam regressar aHollanda o mais breve possível. Oprincipe veiu a Londres á sob-citação da rainha e deseja re-Rressar em seguida á Hollanda,afim de assumir suas funeções de¦ ajudante de campo da rainha' .

    Segundo declarou o ministro, oshollandezes se sentem muito «atis-feitos porque a princeza Herdei-ra Tuliana e seus filhos chegarama salvo a Londres.

    Gabinete hollandez, desembarcados j que as forças allemãs empresa-diam um movimento envolvente aoredor da sede do governo da rui-nha Guilhermina com a intençãode apoderar-se dos ministros. Lranecessário impedil-o a todo< ocusto.

    A rainha tinha a intenção detransportar-se para Zecland, queestá fortemente defendida, e ins-tallar ali a sede do governo, porem, quando já se achava a bor lodo navio que devia conduzti-a aodestino, os allemães tiveram co-uhecimenlo da viagem, receando-se que então procedessem ao bom-bardeio de Zeeland, onde poderiamlançar ainda seus grupos de pa-a-queclistas. Tive opportunidade deconversar com a rainha Uuilhcr-mina.

    Declarou-me a soberana que seachava summamente pcnaliazaapor ter de separar-se de seu novo,porém todos a fizeram compreen-der que de fora poderia .lesem-penliar com maior liberdade deacção suas funeções de dircççáo".

    Continuando, o mesmo ministroalludiu á traição dos allemàes re-sidentes na Hollanda, membros dopartido nncionabsocialista. " Mos-sos homens — disse — foram sur-preéildidoi nos ¦•eus próprios car-ros blindados e atacados a urosinesperadamente. Apesar de icr-mos tomado as mais enérgicas me-didas contra o augmento da " .]uin-ta columna". continuam seus cie-mentos desenvolvendo suas ac.ivi-dades. Recorrem a toda a classede expediente e não somente oshomens, mas também as mulheres',atacam os nossos soldados".

    Ao referir-se aos paraquedistasallemães, o sr. van Verduynendisse:" Descem disfarçados, inclusivede irmãs de caridade, ou com osdistinetivos peculiares aos ?leiuen-tos da Cruz Vermelha. Na minhaopinião, esses subterfúgios -'eno-tam os methodoi mais vis deBuerra".

    Chegaram também a Londres oministro plenipotenciario da Grã

    Bretanha em Haya, sir NevilleBland, sua esposa e os meninoscomponentes da legação bruanni-ca na capital hollandeza.

    A PROCLAMAÇÃO DA RAI-NUA GUILHERMINA

    LONDRES. 14 (U. P.) — Arainha Guilherniiiia dirigiu umaproclamação ao povo hollandez,communicanclo que ella e seu ^o-verno mudaram-se para Londie»,e conferindo ao alto cominanuodas torças armadas do paiz a au-toridade suprema do Estado comfaculdades para decidir sobre afutura acção governamental.

    A proclamação da rainha Gui-lhermina que foi divulgada atra-vós da estação radio-emissora .k-s-ta capital, diz:"Quando tivemos a certeza Jeque nós e os nossos ministros náopoderíamos continuar exercendolivremente a autoridade do Esta-do. resolvemos dar o penoso, -nasimperativo passo, de iransieiir anossa residência para o estranhei-ro pelo tempo que fòr necciáa,-rio, com a Ifirme intenção Je re-gressar á Hollanda quando as cir-cumslancias o permittirem. Ò «;o-verno está agora estabelecido naInglaterra. Desejo evitar que nosvejamos collocados em situação desermos obrigados a capitular.

    Pelas medidas que temos ado-ptado, a Hollanda continua a sermembro effectivo da coniinuiiija-de de Estados, e estará em posiçãode proseguir sua cooperação comos alliados.

    O conluiando militar da Hollan-da será soberano para iulgar fo-bre as medidas dc defesa r-ie 0. -vem ser adoptadas. Pedimos a to-das as autoridades hollandezasdas regiões oecupadas nelo muni-go, que façam tudo que fòr ne-cessario no interesse d,a popularção, velando em primeiro iOgarpela manutenção cia ordem e acalma.

    O nosso coração acompanha oscompatriotas submettidos na Pa-tria a tempos difficeis. Façamtudo que seja possível pelo oemdo paiz, como fazemos nós. Vivaa Pátria".

    AVANÇAM OS ALLEMÀESAMSTERDAM, 14 (U. P.) —O rápido avanço allemão aoNorte e Sul da província deBrabante, dividiu em duas par-tes as forças alliadas, levan-tando uma barreira . entre astropas franco britannicas queoperam na Hollanda e as que

    j avançavam para o Norte daI Bélgica.

    O dia de hontem marcoucerta diminuição das activida-des allemãs no centro do nor-te da Hollanda. particular-mente em Masterdam.

    Não se registaram novosbombardeios contra Amsterdamnas ultimas vinte e quatro ho-ras. Apenas duas vezes ouviu-se hontem o signal de alarma,em comparação com oito do-mnigo ultimo.OS ALLEMÀES PROCURAM

    UMA DECISÃO RÁPIDALONDRES. 14 (U. P.) — O

    Ministério das Informaçõesannuncia:"Soube-se nesta capital, ho-Je á noite, que o Inimigo estáprestes a fazer um esforçosupremo para atravessar as po-

    | siçócs alliadas e provocar umarápida decisão do' conflicto".

    COMMUNICADO FRANCEZPARIS, 14 (Havas) — Foi

    publicado hoje o seguinte com-municado official do grandequartel general: "Na Bélgica.ao norte do Meuse, prosegui-mos normalmente em nossosmovimentos e em nossa orga-nização. O inimigo atacou emdois pontos nossa frente actual.mas foi repellido com pesadasbaixas, perdendo muitos car-ros de assalto. No Meuse, aosul de Namur, os allemães ten-taram em vários pontos atra-vessar o rio. Desfechamoscontra-ataques e combates es-tão travando particularmentena região de Sedan, onde oinimigo íez importantes esíor-ço3 com encarnlçamento mau

    grado as perdas elevadas quesotfre.

    As tropas germânicas leva-ram a effeito alguns ataquesa oeste do rio Mosslla, mas fo-ram rechassados com perdas.

    Nossa avlacúo agiu podero-samente e de maneira eflicaz.Alem disso, numerosos reco-nhecimentos aéreos foram rea-lizacios duranüo a noite de iapara 14 e durante a manha denoje. Nosscs apparelhos de

    (Coitcliinno dn V prnslnn) i

    CAIU ROTTERDAMBERLIM, 14 (tf. P.) —

    O alto commando informa:"Sob os poderosos golpesdo ataque de aviões debombardeio allemães e naimminencia da investidadas unidades blindadascontra a cidade, Rotter-dam capitulou, evitandoassim a sua destruição,

    COMMUNICADO ALLEMÃOFRONTEIRA GERMANI-

    CA, 14 (Havas) — A D. N. B.distribuiu o seguinte commu-nlcado official do Alto Com-mando Allemão:"Dlnnte do bombardeio mas-siço da aviação e do ataquedos carros de assalto allemães.a cidade de Rotterdam cnpl-tulou, para escapar á destrui-ção. No norte da Bélgica, ascolumnas de carros de assa toallemãs perseguem o inimigoem retirada, attinpfndo Lirçnv,histórico campo de batalhadesde 1815.

    de bombardeio", oque a cidade sup-

    mortíferos effeltosaéreas antes de

    NOVA PROCLAMAÇÃO HOC-ENERAL WINKELMAN

    | PARIS. 14 (Havas) — O ge-I neral winke).man, comman-

    b o m b ardeio òombardeiram dante em chefe do exercitocom successo pontos esorategi- hollandez. fez ho.1e, a noite,As 23 horas, uma declaracno i

    Refugiados Anglo-Francezes Chegam

    a Londres

    A Guerra Será«

    Decidida na BélgicaF o Que Acreditam os Ci reulos Militares Inglezes

    Liége Está Ameaçada Dum Ataque Pela Rectaguarda Como Aconteceuem 1914 — 0 Forte de Eben Emael Foi Atacado Por Paraquedistas e

    Tanks Lança-Chammas

    w&

    DIAS TERRÍVEIS VIVIDOSNA HOLLANDA

    ( LONDRES, 14 fU. P.) —Uma grande leva de refug'-i1osanulo-francezes chegou esta ma-nhã a Londres. Do porto da costaoriental ingleza, onde desembarca-ram, procedentes da Hollanda, es-ses refugiados foram transpoita-dos a esta capital, num trem es-pecial. Seus semblantes e o des-alinho de suas roupas denotavamas horas terriveis que passaramno território ai veznem possam approximar-se dilia,emquanto as suas tropas estejamsujeitas i ameaça das forças ac-reas britannicas, intactas. Pode-se deduzir claramente, pelo visto,que as forças aéreas britannicasserão seriamente atacadas e muilopossivelmente antes de que as "pe-rações na Bélgica e na Hoilan-laprosigam".

    Ward Price, que escreve no" Daily Mai! ". faz ver que os ai-lemães já estabeleceram precáriasposições nas bases aéreas hollan-dezas, a meia hora de vôo da os-ta britannica, as quaes poderiamser usadas pelos aviões quadri-motores dos allemães empregadosno transporte de tropas.

    Sustentam os allemães que oforte de Eben Emael pertencenteao systema de defesa de Liegecapitulou devido ao emprego deum novo methodo de ataque. Oeaccordo com uma informação pro-cedente de Bruxeílas, os allcmã;slançaram paraquedistas no interiordo forte, os quaes arrojaram gra-nadas de mão ás casamatas, ielasaberturas, abatendo desse modo omoral da guarnição.

    Noticias de origem francez», di-zem que concorreu para a rendi-ção desse forte um novo typo detanks lança-chammas. \ccrescen-tam que os oara-quedistas quepenetraram no forte entraram im-mediatamente em contacto com' assuas linhas pela telegraplna semfios, informando a posição dasdefesas, depois do que os tanksprecipitaram-se vomitando cham-mas num raio muitas vezes de 80metros de comprimento", -ontra ospontos mais vulneráveis.

    _ Os circulos militares não con-firmaram a noticia de que as ai-lemães empregaram gazes contraos nervos nem mesmo que taesgazes existissem.

    cos e comboios militares inl-migos. Durante os combatesaéreos cie hoje, 15 apparelhosgermânicos íor.am abatidos tuiuüs.o território.

    Na Noruega, na região deNarvik, operações foram lo-vadas a eüen,o com successo.coíiiorme meuca o eommumoa-uo uncâninco".

    EM GRANDE ACTIVIDADE AAiIAÇAO ALLEMÃPARIS. 14 (United Press) -

    A Aviação aiu-imt desenvolveucsiupcnou uciividade cm todosos seclorcs. Por sua parto osapparelhos itiRIczes e trnncezesDoiiibarctearani e inetminaram uscoluinuus e us eommunicaçòesUo inimiKo pela retaguarda.

    Em Longwj, sector uo Mo-sciia, os irancezes biouuciui.uuos uitensos utaiiues alieinucs,porem continua a luta dentro enas proximidades da lucalida-de fora pa linua de iortiiica-

    j coes.' Hs tropas irancezas cieti-veriini diversos ataques vioten-tos uos nlicinacs 110 sector dci'0'rbncli. na ruRião de vv isseiu-bourg.

    informações obtidas cm cr-cuios miiiuuos UiZe.Ul que Uui.icoluinuu motorizada inimigauvaucou suoie uuiant, emquun-to outra seguia ua direcçâo deSedan. situada entre a limui for-ti tica uu e a t romeira. Coopera-ram os uviòes uueinaes que uom-uurüearam e metralliaram asuvancauas francesas aue nonteniestabeleceram contrato com acoiuinna mecanizada.

    iniorinu-sc que us francezesdeiTUuurain dezoito apparcinosinimigos e os britannicos qua-rentai

    um nenhuma parle os alie-mães se apoderaram de obje-etivos que xaçain parle da liniiii¦ ortit içada da !•'rança.

    BOMBARDEADAS CIDADESALLEMÃS

    BERLIM, 14 (United Press) -Os apparelhos inimigos biwn-bardearam, hontem, á noite, va-rias cidades no oeste da alie-manha, tendo causado variasmortes e consideráveis dainnosmuteriacs. Entrcmentcs poucodepois do meio-dia de Hoje, ai-firmava-se nos circulos militaresautorizados desta capital quehaviam sido derrubados setentaaviões inimigos na zona dc Se-dnn.

    cissus mesmas fontes annun-ciaram aue em conseqüência dohataques efteetuados pela avia-çâo inimiga no oeste do Reich,resultaram mortos doze civis, êvários outros ficaram feridos.

    A região bombardeada com-preende, entre outros, os subur-bios norte de Esscn. Affirmòú-séque as cidades bombardeadasnão dispunham de elementos dcdefesa e que os bombardeios sãoaltamente Injustificáveis do pon-to de vista militar.

    Informou-se que nove pessoasforam mortas quando uma, dnsbombas attingiu o botei de Lin-nich. e que uma pharmacin da-quclla mesma cidade foi tam-bem attingida, tendo morrido 11esposa do dono do estabeleci-mento. Em Moers, onde foramatiradas tr.es bombas, morreuuma mulher e dois civis foramferidos. Em Aquisgram, um edi-ficio de appartamentos foi at-tingido por uma das bmobas.morrendo cm conseqüência umacriança e ferindo vários civis.

    irradiada cujas passapensprincipaes são as seguintes:"Hollandezes. Fiz questão decnmmimicar pessoalmente quecircumstnncips graves acabamde se produzir. Pomos obriga-dos a depor as armas. Devidoa todas as informações querecebi, capacitei-me que. ho'e,havíamos attingido o pontoclmirante da nossa resisten-cin. Nossos so1 \ 'los lufarpm

    rovri cornçem in.-Vvnavel porCma lutq era por de^n^is rieslscil."Tlube.mo'? contra nós m"!^technicos contra os qiiaes acoragem era impotente. Mi-lhrires de hollandezes cnir"mros nossos campos de bafalh''.Nossas forçns aéreas foramrediridas a tnl ponto oue nos-sa

  • ;¦' ^^^^^.twta1?.-;1-1 ——"aaaa^aBaap Miawwavp. P?W* -í"™J;'-str*\.,'¦vV "/¦'

    NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Quarta-feira, 15 de Maio de 1940

    m

    50 ma punham yhoSMwl€omo oreliminar

    nuas novas lnstallações

    ^|!i;> CAMISARIA PROGRESSOTiradcmei, Dele Cariou. '

    INTERPRETAÇÕESAGAMEMNON MAGALHÃES

    r/j

    Meti-me a escrever diária-mente, por uma necessidade deGoverno, e vivo numa roda vi-va, debaixo do fogo das inter-

    I pellações, recebendo cartas so-\ bre todos os assumptos.

    I Ha um leitor amável que n&o! me deixa, insistindo para es-i crever combatendo as morato-• rias e os calotes. A sua carta,

    de hontem é appello veemen-te. Diz que eu defendo todasas classes. Os grandes e os ve-quenos. Que eu defenda sobre-tudo o Estado, equilibrando o

    , orçamento, pagando a dividai fluctuante e fomentando a ri-

    Circulo Brasileiro deEducação Sexual

    A

    Regressou o PresidenteGetulio Vargas

    immm^^^^KMBè11 :VÉf _j 0ê M| ^B ^H

    ' A'y

    Aspecto iln chegniln ilo preal dente Getulio Vnrgrnaj no Aeronorto Snnton Htiniont. «roce-¦¦ " " Gover nmlur Vnllmliireii, n bonlo «lo uvlilo "Elctrn" «lu Pniml«lente «In clilmle «IeRegressou hontem, a esta

    capital, pôr aviúo especial, opresidente Getulio Vargas.

    O desembarque do chefe daNação verificou-se precisa-meiite ás 15,30 horas, no ae-roporto Santos Dumont, queantes daquella hora se encheude pessoas que foram receberü. excia.

    Em sua companhia viajaramo ministro Eurico Dutra, o go-vernador Benedicto . Vallada-rct;. o cte. Ruy da Costa Ga-ma, capitão Manoel dos Anjos,

    ilr

    major Adão Deliclano e o sr.Sá Freire Alvim.

    Dentre outras pessoas, esti-veram presentes ao desembar-que do chefe da Nação os ml-nistros Aristides Guilhem, Os-waldo Aranha, Fernando Cos-ta, Souza Costa, Gustavo Ca-panema, Francisco Campos,Mendonça Lima, WaldemarFalcão, general Góes Montei-ro, chefe do Estado Mpío> doExercito, ministro Barros Bar-reto, maior Filinto Mtiller,chefe de Policia, cte. Octavlo

    Medeiros, chefe da Casa Mili-tar da Presidência, .senho-res Andrade Queiroz Limae Gilberto Mascarenhas, daCasa Civil da Presidência, di-rectores do Departamento deImprensa e Propaganda e ou-trás autoridades civis e rmli-tares e jornalistas.

    Depois de receber cumpri-mentos, o presidente Getu ioVargas tomou o carro oíficialem companhia do chefe da suaCasa Militar, rumando para oPalácio Guanabara.

    queta. Só uma classe, queixa-se elle, que nâo defende. Nemeu, nem o Estado. E' a classedos que emprestaram as suaseconomias, o seu dinheiro, assuas heranças, dos usineiros eproprietários de terra. Essa,conclue elle, è a classe que uireajustamentos e as morato-rias liquidaram. Cita casosfeios. Viuvas, que deram o seudinheiro, viviam dos juros, e apretexto das moratórias os de-vedores tratam com desdém,deixando morrer â fome. Usl-nas, que com o reajustamento.o novo e o velho, foram com-pradas, por uma forma sui-ge-nerís, entrando o compradorapenas com a astucia ou a co-ragem. Precisa um caso con-creto, com detalhes impressio-nantes, e conclue dizendo flueo meu Governo dá o exemplode moralidade, o Estado Novoé autoridade, e, entretanto, nà.ointervém para obrigar aos quedevem pagar, evitando que rtsombra das leis proctetoras daeconomia, como a dos reajus-tamentos, tantas explorações enegócios illicitos se façam.

    A acção do Estado tem um li-mite. Não pode ir além do in-teresse publico, Os negóciosprivados processam-se longe daacção do Estado. Processam-se escondidos. Verdade é quedeixam os rastros vos cartonoi-,como a copia da escriqtura depromessa de venda e procura-ção irrevogável para requerero reajustamento, no caso queme foi denunciado.

    Esses negócios devem ser le-vados ao conhecÍ7iiento da Ca-mara de Reajustamento pelosinteressados, que estão sendoroubados. De mim, encaminha-rei directamente ao presidenteda Republica qualquer denun-cia ou representação documen-tada e assignada, por pessoaidônea. Quanto aos outros as-pectos, o da extorsão ou dachantage, a policia receberaqueixa e agirá, como tem feito,com efficacia.

    O facto do devedor locuple-tar-se da moratória para nadapagar, é abuso nue vae custarcaro. E' falta de previdência. E'immoralidade, O reajustamentoe a moratória, como a lei con-tra a usura, foram medidasaãoptadas para que os devedo-res pudessem pagar. Foi pre-cisamente para evitar a ruincda fortuna privada Òj que a3-sim não compreenderem estãoerrados. As leis têm um decoro.Um fim licito. Aquella quedellas se beneficiarem, sem mo-ral, estão praticando fraude. Efraude é crime.

    CONFERÊNCIA DE HOJE,DO DR. JOSÉ' DE

    ALBUQUERQUERealiza-se hoje, ás 20,30 ho-

    ras, na sede do Circulo Brasl-leiro de Educação Sexual, arua do Rosário, 172 sob, maisuma conferência do dr. Joséde Albuquerque, documentadocom o íllm cinematographicosobre: "A educação sexual noperiodo da puberdade". Paraa conferência de hoje, bemcomo para as que se realizamtodas as quartas-feiras asmesmas horas, a entrada é gra-tuita e facultada a senhoras,senhorinhas e cavalheiros. Fin-da a conferência, o dr. Joséde Albuquerque responderá datribuna as perguntas que lheforem feitas pela asisstencia,devendo estas serem formu-ladas por escripto e collocadasnuma urna existente no "hall"do edifício.

    DR. EDMUNDO HAASDirector da Casa de Saúde Dr.Abilio — Neuro-Psyehiatra —Estados Nervosos — 7 SETEM-BRO, 94-3.° andar — 32-8303.

    Cons.

    Para Solucionaros Problemas do'Leite e da Carne

    Gampasáa de Edu-cação e Assistência

    Sósia!

    &EALIZOU-SE HONTEM, NO

    PALACE HOTEL, A PRIMEI-

    RA REUNIÃO DESSA NOVA

    CRUZADA HUMANITÁRIAI

    i Mais uma campanha huma-nitaria, em prol das criançasde.svalidas e dos necessitadosdesta capital, iniciou-se hon-tem, promovida pelas tres as-sociações de caridade: Patro-nato operário da Gávea, Am-bitlatorio de Sáo Vicente dePaula da Lagoa e Obra de S.Vicente de Paula.

    Instituições de caridade qvtetem prestado serviços relevan-tissimos em prol das criançasdesamparadas e dos pobres, emgeral, na capital do paiz, me-reciclo e justo será todo o apoio

    A Delegação Uni- UVR0SSversitaria Argenii-

    na em Visita aoMinistro da

    EducarãoA Delegação Unniver-aitariu

    Argentina, ora em nosso paiz.foi recebida, snbbndo ultimo, pe-lo sr. Gustavo Capanema, comquem palestrou longamente, cmcompanhia de vários collegnsbrasileirps. . .

    Traduzindo os seus agradeci-mentos pelas attenções de «ueforam alvos, por essa occnsiap.os estudantes plntinos, o chefeda respectiva delegação, dr. Car-los Fausto Portella. dirigiu o se-guinte telcgiamma ao titular daEducação: — "Encantados coma vossa recepção, saudamo-vosrespeitosamente com syníptitmne almejamos que vossas brilnan-

    „;;*'"„ raridade publica e os tes aspirações se concretizemc'He a:.í5fií2S.!L ™l™Sr. breve, dando,, assim, grande re-altos sentimentos do commer'cio emprestar á nova campa-nha hontem iniciada.

    A commissão patrocinadoratem como presidente e vice-presidente, respectivamente, aslllustres senhoras Getulio Var-pas e Henrique de Toledo Do-dsworth, além de numerososnomes do mais destacado re-levo em nosso mundo social.

    ,A Commissão Executiva têmcotio directores os srs. des-embargador S a b o i a Lima,juiz Saul de Gusmão, delegadoJayme de Souza Praça e o ar.rlermanny Filho.

    A campanha de educação eassistência social tem comoobjectivo precipuo, nessa no-va cruzada humanitária, anga-riar meios para melhorar os.serviços de protecção daquellastres beneméritas instituições decaridade; cujo trabalho de as-.siütencia têm merecido ap-plausos os mais enthusiasticose justos.

    A reunião de hontem reali-y.ou-se no Palace Hotel, fican-do decidido iniciar-se hoje o

    alce á educação em vosso lormnso paiz. Vossa intelligcncia e ca-pacidade de trabalho, asseguramêxito aos vossos pro.icctos, «ue,uma Vez concretizados, colloea-rão o Brasil entre as primeirasorganizações educacionacs aomundo. Seja o eminente minis-tro o porta-voz dos nossosapolausos c agradecimentos a to-dos os brasileiros que, de manei-ra sensibilizante. nos acolheramnum paiz onde tudo encanta ecaliva. Uin abraço muito frater-nal e amigo dos estudantes ar-gentinos".

    DR. EMYGDIO F. SIMÕESVias urinarias.Moléstias de senhoras

    Cons.: SANT-ANNA 216 42-4504

    serviço de collectas. No sab-bado próximo, também no Pa-lace Hotel, será realizado novareunião, devendo então seiapresentado o primeiro rela-torio dos trabalhos realizados.

    CIRURGIÃO AOESPELHO — Dr. Hen-rique Chipponi — Vec-chi Editor — Rio, 1940

    Aquillo de que cogita o dr.Henrique Chipponi, eminenteciurgião italiano, em seu livro"O Cirurgião ao Espelho", re-centemente editado na colle-cção "Divulgação e Cultura"de Vecchi Editor, não é abso-lutamente um libello contra aprofissão, porém, uma mostrado lado eminentemente hu-mano da mesma, onde o sen-timento do scientista se con-funde com o do homem sim-pies, através das suas recorda-ções de hospital.

    E este é um livro que mere-ce leitura. Através dos seuscapitulos, sente-se nascer umareflexão segura, que rápida-mente se impõe, sobre as po-bres forças humanas, jazendomuita vez entre o segredo dacriação e os empenhos nemsempre úteis da sciencia.

    O livro traz uma suggesti-va capa de Niels.

    A VIDA E O DRA-MA DE NIJINSKY.

    Ao mesmo tempo em quelança, uma terceira edição do"Minha Vida", de IsadoraDuncan, traduzida pela pennaillustre de Gastão Cruls, a Lt-vraria José Olympio apresenta,em nua apreciada collecção "ORomance da Vida", a biogra-phia de Vaslav Nijinsky rea-lizada por sua mulher e com-panheira, Romola Nijinsky —livro admirável, prefacio porPaul Cludel, e igualmente traduzido ao nosso idioma por

    aquelle conhecido escriptorbrasileiro.

    Romola Nijinsky nos põediante dos olhos, em todas assuas minúcias, a existênciadramática do grande artistarusso, focalizando, aqui e ali.nomes e figuras ainda hojeem pleno fastigio do mundodas artes.

    A edição brasileira desse li-vro admirável, representa umserio esforço no sentido deofferecér ao nosso publico debiographias uma obra singu-lar da literatura estrangeiracontemporânea.

    SE AINDA NAO SABE,APRENDA!

    Tanifo, Fox e Bine e totlaana donsua de amido.

    COM PERFEIÇÃO E EI,E-GANCIA

    pela prof. AMILEDARUA SETE IIK SETIflMBRO03 — '.•» imilnr. Sola* 5 *» «•

    0 PREFEITO HENRIQUE DODSWO RTH VISITOU HONTEM OS FRIG0-RIFICOS DO CÁES DO PORTO

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    Um napecto «In vialtn fdtn h«»n tem. noa Armnzenn FrlRorlfleoa «Io Ci'iea do Porto, nelofoilo Henrliiiie UiO«laM°oth

    pre-

    Os Estados Unidos Adheriramao Protesto Latino-Americano

    0 PRESIDENTE ROOSEVELT CON VOCOU UMA NOVA C0NFEREN-CIA DA DEFESA NACIONAL

    BEBAM CAFÉ' GLOBOO melhor e omais saboroso

    1.0M ATE' A ULTIMA GOTTAÜ!Guardem as capas que tem valor.

    ma»

    I!

    io desanime!Mande nome. idade, sexo o M§^MÉrl

    Dr.José de AlbuquerqueMembro da Sociedade de Sexo-

    logia de ParisCLINICA ANDROLOGICA —

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    WASHINGTON, 14 (U. P.)— Os Estados Unidos resolve-ram, hoje, unir-se ás Republi-cas Latino-Americanas numprotesto contra a tríplice inva-são realizada pela Allemanha,tendo o presidente Rooseveltconvocado uma- nova conferen-cia de defesa nacional, na Ca-sa Branca, que é a quinta nas100 ultimas horas.

    O governo dava a impressãode que estava se preparandopara a guerra, ao mesmo tem-po que esperava poder conti-nuar em paz. As informaçõesrecebidas nesta capital indicamque o Continente americanoacompanha o desenvolvimentodos actuaes factos com grandeatteneão.

    A secretaria da Casa Bran-ca reiterou que o presidenteRoosevelt considera como umacontecimento muito grave aextensão do conflicto, .infor-mando que o Congresso deve-rá decidir se. se augmenta osimpostos ou se se recorre a em-prestimos para cobrir as novasverbas destinadas ás necessida-des da defesa nacional.

    Na Bolsa de Nova York a bal-xa apresentou proporções verti-ginosas, experimentando-se umdos maiores pânicos dos ulti-mos annos, em vista dos rumo-res não confirmados que annun-ciavam a entrada da Itália naguerra. As perdas ascenderam abilhões de dollares.

    O secretario do sr. Roosevelt,sr. Stephen Early, declarou,numa roda de jornalistas, quea preoecupação primordial detodos deve ser a protecção deseus próprios lares, .principal-mente quando "ha um incêndiona mesma rua e o vento sopraem direcção á nossa casa".

    Ao dizer isso, o sr. Early sereferia, evidentemente, ao con-flicto europeu. Em seguida osr. Early disse que "acreditoque vocês podem suppor queo presidente Roosevelt, não de-seja esquivar-se á responsabili-dade do problema do financia-mento da defesa nacional, pe-rante o Congresso". Mais adi-ante o mesmo declarou:"O Congresso vé-se na alter-nativa de prolongar suas ses-soes, afim de approvar uma no-va lei de imposto e augmentar

    o limite legal da divida. "Quan-do o sr. Roosevelt pedir ao Con-gresso a approvação das novasverbas, dirá: "O problema éeste: Evitemos que o fogo sepropague á nossa casa. A vo-cês compete dizer como deve-mos agir".

    O governo dos Estados Uni-dos informou ás Republicas la-tino-americanas que adheria debom grado á declaração con-junta de protesto pela invasãoallema na Hollanda, Bélgica eLuxemburgo. A nota dos Esta-dos Unidos, em forma de notado Departamento de Estado, eradirigida ao ministro das Re-lações Exteriores do Panamá,respondendo á nota desse go-verno, que por sua vez trans-mittia a proposta do Uruguayno sentido de se condemnar aaguressão. Á referida respostanão foi dada á publicidade, masacredita-se que os Estados Uni-dos consideram satisfatória amaneira como está sendo redi-gida a proposta uruguaya.

    No Departamento de Estado,declarou-se que não se haviarecebido informação alguma arespeito da annunciada sugges-tão uruguaya para se convocaruma conferência de ministrosdas Relações Exteriores dospaizes americanos.

    O secretario de Estado, sr.CordelI Hull, declarou também,em sua costumeira recepção áimprensa, que acreditava que seestavam realizando algumasdiscussões sobre as opiniões ma-nifestadas pelo chanceller ar-gentino sr. José Maria Cantilo,porém que nada sabia de no-vo a esse respeito. O sr. cordel^Hull' acerescentou que não serecordava se havia lido o tex-to oíficial das referidas decla-rações ou se somente a copiapublicada na imprensa. As ten-tativas realizadas pelos jorna-listas no sentido de obter al-gum commentario ou explicaçãoda situação, por parte do sr.Hull, não deram resultado, emvista de que este ultimo davaa impressão de não querer fa-lar sobre o assumpto.

    O embaixador argentino, sr.Espil, conferenciou com o sub-secretario de Estado, SumnerWelles, a respeito de diversasquestões, entre ellas a proposta

    de modificação da neutralidade,apresentada pelo sr. Cantilo,mas o dr. Espil não revelouquaes eram as opiniões do go-verno estadunidense a esse res-peito.

    Em outros círculos declarou-se que o governo dos EstadosUnidos havia recebido uma im-pressão concreta da propostafeita pelo sr. Cantilo, estandodisposto a considerar de umamaneira favorável algumasproposições da mesma. Não seconhece nenhuma indicação of-ficial sobre esse particular, em-bora o sr. CordelI Hull tenha af-firmado que os Estados Unidossempre estarão dispostos a re-ceber propostas dos paizes ami-gos, sem que, comtudo, isso si-unificasse necessariamente queadheria a ellas.

    Diz-se que a proposta conti-nua sendo estudada pelo gover-no dos Estados Unidos e quea visita do sr. Espil possivel-mente tenha servido para es-clarecer 'o significado da mes-ma.

    DENTE ROOSEVELT

    WASHINGTON, 14 (Havas)— O presidente Roosevelt de-clarou durante uma audiênciaá imprensa que enviará prova-velmente amanhã, uma men-sagem ao Congresso soiicitan-do fundos supplementares in-dispensáveis á construcçâo emelhoramentos nos estaleiros

    navaes e estabelecimentos mi-litares. O presidente não fixouo montante das novas despe-sas mas esclareceu que a de-tesa nacional era de máximaimportância no momentoactual e que os meios de obteros milhões de dollares neces-sarios eram secundários.

    O sr. Roosevelt deu a enten-der que o programma prevls-to era necessário devido aosrecentes desenvolvimentos dasituação militar na Europa quefizeram com que os problemasda defesa nacional assumissemuma importância muito maiorpara os Estados Unidos. Inter-rogado sobre a importânciacomparada entre a Aviação ea Esquadra respondeu que isso

    Convidado pelo coronel CosiaNetto, superintendente da SãoPaulo Rio-Grande e empresas an-nexas, o sr. Henrique Dodsworlli,prefeito do Districto Federal, vi-sitou hontem, pela manhã, as am-pias dependências da Empresa Ar-mazens Frixorificos, installada naAvenida Rodrigues Alves. Acom-panhado do coronel Costa Netto,do coronel Cunha Pitta, directorda Empresa Armazéns Frigonn-cos, do sr. Eugênio Dodsworih,um dos seus directores e outraspessoas, bem como dos jornalistasacreditados junto ao seu gatune-tc. o prefeito Dodsworih percor-reu minuciosamente todas as ms-tilllaçSès, os frigoríficos, as üsi-nas de energia eléctrjcá, a fauii(.ade gelo, a enorme caixa dáguano ultimo andar, o frigorífico ge-ral, o serviço de distribuição decarnes e o antigo entreposto deleite.INSTALLAR.V A PREFE1TU-RA OS EN TRE POSTOS OSLEITE E CARNE NOS ARM.v

    ZENS FRICORIFICOS

    A visita do governador da Cl-dade aos Armazéns Frigoríficos seprendeu á solução do problemada distribuição e engarrafamentodo leite destinado á população JoDistricto. Federal, uni dos ,;,ssum-ptos que vêm interessando á ad-ministraçáo do sr. llennque Do-dsworlh desde o seu primeiroanuo de governo na Prefeitura.

    O sr. Henrique Dodsworlh li-con liem impressionado com a vi-sila e com os serviços perfeitosdos Armazéns Frigoríficos, lonuoproposto ao coronel Costa Neltoa installação dos futuros enticpos-tos de leite e carne nos lucaesapropriados.

    Nesse sentido o prefeito Dods-vvortli tomará itiiiiiediatas pio»i-dencias para levar avante a dis-tribuição de leite sadio e puro ápopulação e de carne a preçosmais accessiveis á bolsa dos cou-sumidores.

    criava problemas de relativl-dade e que o paiz devia pro-curar ser o mais forte possívelem todas as armas.

    O presidente acerescentouque não via nenhum motivopara que o Congresso não sus-pendesse suas sessões em mea-dos de junho, como fora pre-visto, devido aos trabalhos le-gislativos tornados necessárioscom essa mensagem. Respon-dendo a uma pergunta dosjornalistas, o sr. Roosevelt af-firmou que era inútil possuiruma Esquadra para cada Ocsa-no e que essa ides, nrsqoriiza-da por certa parte da Impren-sa norte-americana era con si-derada estúpida pelos techni-cos navaes.

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    'M/arma na Lin/ia Maginot" — O Fiím do Mo-mento — Será Estreado no Pathé Palácio Amanhe

    DIÁRIO. CARÍOCA'-— Quarta-feira, 15 de Maio tle 1940

    ÜM SANTO ENTRE DEMÔNIOSUm Homem Com a Bondade Nas Faces Enhen-tando 2.000 Prisioneiros Com o Ódio no Coração— Sua Fé Tem Mais Força e a Sua ConvicçãoPode Mais Que a Ira dos Criminosos Amotinados

    CINEMA

    Por DENNIS WICTItOCK(Especial para o DIÁRIO CARIOCA^

    O reverendo Patrick 0'Neill, para quem não existe sacrifi-. cios e o perigo nunca lhe impede aos nobres desígnios, é uma

    figura do clero norte-americano que se projectou no mundo coma legenda heróica de salvador de almas.

    Entre as muralhas do famoso presidio de Sing-Sing, no con-vivio de homens brutalizados pelos sentimentos e marcados pelafatalidade do crime, o reverendo 0'Neill tinha o seu oratório,e ali ministrava com meiguice de urn apóstolo os ensinamentostle sua fé catholica, como um pastor suave de almas em de-sespero.

    Esse nobre apostolado ficaria, por toda a vida, no esqueci-mento de muitos e ignorado pelo resto do mundo, se um factoestranho e trágico não levasse o bondoso sacerdote a enfren-tar o perigo que a todos ameaçavam, escudado naquella

    baa-

    delra de fé que era o apanágio de sua missão entre os delin-

    quentes de Sing-Sing.Isso foi em outubro de 1929, quando se deu a mais auda-

    ciosa tentativa de evasão que se tem memória, no Estado do

    Colorado em Canon-City, onde fica a celebre penitenciaria.Um motim em proporções imprevistas, reunindo 2.296 pra-

    sidiarios que era a população de reclusos naquella época, alte-rou a ordem e ameaçou a segurança do estabelecimento num

    plano de fuga dos mais bem urdidos que já poude conceber um

    velho criminoso, levando annos na premeditação dessa louca

    arremettida. .A fúria das feras amotinadas fez recurar a todos. A peni-

    tenciaria ficou algumas horas sob o dominio dos scelerados que,isolados num pavilhão interno do presidio, distando a poucos me-tros da saida principal, não tardariam a realizar o grande

    so-

    nho de todo condemnado. A qualquer tentativa que se fazia

    SK9H ¦K''.'''.-" .\^y^mWm%Wm\iX%mW

    Ylclor IPrnncen ninnn «cc nn dn film "Alarma nn LI-a ba Maglnot"

    'Alarma na linha Maginot"possue também a sua tramaamorosa. Narra a odlsséa doum oíficial frahoez casadocom uma joven rhenana e uuese vê na contingência de sus-licitar ila sua própria esposa...Film épico, vibrante, nctuniis

    te no Interior da "Linha Ma-ginot" com consentimento dasautoridades militares, VictorFrancen e Vera Korone são osprincipaes interpretes dessefilm que Art-Films fará exhi-blr no momento mais agudo dacrise Internacional na tfila doL i • 11.:vr, + i ' •' • t > i ¦ ' , ii> i tiiin- i v i i .- -.- iiiici iiciv, iviii.i nu

    filmado em grande par- ' Pathé Palácio, amanhã.

    Chega Hoje ao Rio o Figurinista Frederics Comos Chapéus Que Vivien Leigh Usou em

    "...E oVento Levou" (Gone With The Winã)

    t.M.V INTERESSANTE E.YPOS ICA°. DURANTE APENASIIOIS DIAS.

    \ ! jlfí^Slí í • *¦ .m$jm\ ***"" v^H sBft mvr Âm^a WfmW ^WLyÈê"'¦ \!'':tâ*$r&ímW: jR^Í ^)"*^)H sWu ÁW •¦§ wÊ

    í1^ .deverá permanecer alguns diasentre nós, o que é sempre has-tante agradável para os queconvivem como illustre cine-matographista que ôra nos vi-sita.

    Porto Alegre", de Leopoldis

    Broadjvay: "Cine JornalBrasileiro, n. 105", do D. I P.

    Pathé Palace: "Cine JornalBrasileiro, ri. 105", do D. I. P-

    , sn„ I.ul/- - "A- Con-quista do Atlântico(Paramount) com Uou-glas Fairbanks Jr.

    —Horário: 2 — t — 6 — S- in horas. "A Torre de

    (Universal)Rathbone.-r

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    Pla/a —Londres"

    pom isasilHorário: 2

    , Meiro — "Os IrmãosMarx no Circo" (MetroGoldwyn). — Horário:4 — 6 —

    1,')timaK . O.)i.nglon.

    •I — 6

    V2 dia — 2 —8 e 10 horas.

    Palácio — "A

    Çoriflçãu" (-R-.com Victor Mo.

    Horário: 'i -Se III horas „

    Odeon — "Sitiados

    repetira, de certo, o mesmoêxito nlcnnendo pelas duas ou-Irus nnterlore». -No ultimo lio-in In irn do ine*, «erft levada aeffeito. no Departamento deCi.paeabaiin. n "Tiir.lç ,>llmi-rn", vespernl Infnntll offerc-eldn nos filhos dos «orlo* Lo-infoi-aenses. hnvendo distribui-ci\n ile Bo eseudos do elnb lio»venreilore» do concurso ileno-nilnnilo — "Caçn no perilliruel-ro", uue se encontrn no

    "llole-fim Interno" do Botnfogo, nu-mero de ninlo corrente.

    __ sócios c companheiros ri«sr .Inrhns de Cnrvallio «a As-soelac.no dos Artistas Ilrasllel-ros lhe promovem uma lioinc-ungem, cm rcgosljo por suaescolha pnrn director iln divl-silo ile Imprensn do I). I. V, Alioiueiiagcm consIstlrA numJnntnr n «er rcnllxndn n""Itrlll" dn Trcn, no próximo dia21 do corrente, ÍP-felrn As ad-liPHoes devcrllo ser levadas a se-erelarln dn Assoclnçno, no Pa-Ince Hotel.

    Os novos dlrectores doInstituto dos Coninierelnrlos.Edgnril de Mello, .loílo Peque-no de A/.evedo. Antenor Gomesde Cnrvniho, .iosí lle/.errn deFreitas. .Inrhns Peixoto, vfio sernlvo de liomennKens por parlede seus nniigos c colleuras. En-tre ns ninnlfestaeíies projecto-dns destnea-se um nlmoço noAutomóvel Clnli do Ilrasll, nodln 1S do corrente.

    Por nlma do dr. HelvécioMedeiros de Almeida e eomme-morando o 7o dln dn sua morte,serflo remidris nilesns ho.le. íisIO lioras, un igreja de Sflo ITaa-cisco ile Pauln.

    >n nintrlz de Sflo José, noEngenho de Dentro, eelebrnr-se-íi míssil de 7° dln. boje. nsO.30. cm sílffrnglo dn nliiia «Iasrn. Florlmln dn Silva l.ellflo.

    Ho.le. íis 10..'III horas, seríire/.ailn missa de 7U dia, no ai-lar-nifir dn Ij-rejn de Silo Fran-cisco de Pauln, por alma do sr.Francisco Modeslo.

    Ilewir-se-a missa de 7° dln.hoje. As -S lioras. no altar-inór.ilu igrejn de Sflo Francisco dePniila. por alma do sr. José 'lei-xelrn Alves.

    Coiniueiiiorando o 7° dln «ofnlleelmcnto dn sra. Maria Se-¦ii 1 inmIh Torres Mendes, será cc-lebraila missa, hoje, ás III ho-rns, nn Igreja de Sflo José.

    A família do sr. José Tei-xelra Alves fará re/.ar missa de7" dia, por sua alma, ás S horasile hoje, no altar de Sflo José, daigrejn de Sflo Francisco dePaula.

    Cclehrar-se-á missa de T"dia hoje. ás 8 lioras, na Igreja dnllosarlo. em suffrnglo á alma dndr. /.nrnasto Amador ile Vas.còllcelloM.

    Será rezada amnnlifl, uu'"-tn-felra. ás lii.llll horas, mistann igreja de .Vossa Sealiora liaTlon Morte por alma de II. Fer-íinniln de Sflo Puvo, fallceldocm Lisboa, e irmão do nossoeollega de Imprensa D. Antônioile Sflo Payo. Para esle actoreligioso estão convidados nsamigos c admiradores do saudo-so cxtliicto.

    ANNIVKKSAP.IOS

    Fazem annos hoje: os «rs.:coronel Alarioo Dam.islo, te-nonte coronel Antônio Cândidodo Almeida Costa, dr. Grwtfioyldlgal, Arthur Tetxfllrft Dias,dr. T.eonldnf: Machado Domin-pos da Rocha Mala, Raul Ua-meiro, dr. Barros Cãmpélln,.Toão Tzidro Xogueirn. T.uiz An-tonio da Silva, Henrique (lon-calvos Cásefio; o jovem JIau-ricln César Britto o o sr. 55a-nio Froes da Cruz.

    "Oe

    Ho-¦ B m

    ' jt '-•'•• .'Jfe»!*-!kjí

    Piedade — "Berço üeEstrellas" e "Guerrilhei-ros do Texas".

    Colvseu — "Katia" c"Mr. Moto na Ilha doTerror".

    Alpha — "Pagliac.i" eChuva de Ouro".

    Modelo—"Trpv^nrin ^nrlTrírt lie-e:Pe, e os srs. r,ester P. Ro-bertse os srs.

    T,, Ravmmuio' BlochTheophilo He¦lermann.

    fcN? *í r-h *,«*

    plnella) Celsrt Guimarães, •/.'•-ze Ponse-ea, Gynira Ki"s. Lfiafiiaii.lio, Moreii-i da SlU-ri oJazz dn Mayrlnk, Mmvio. emuitos outros "a.sei'' do radiocarloLA.

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  • FOOT BALL — REMO - NATAÇÃO - BOX DIÁRIO CARIOCA — Quarta-feira, 15 de Maio de 1940

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    "Madureira Protnette Ser UmaIfficil Barreira Vara o Botafogo!

    Mario Polo Procura Solucionar ComRapidez Os 'Casos' Deixados PeloPresidente Que o Vento Levou...

    O Vasco da Gama, dePublico, Defende Nascimento

    Rebatidas as Calumnias dos Inimigos Gratuitos do Valoroso Guardião Paulista

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    DIÁRIO CARIOCA — Quarta-feira, 15 de Maio de 1940 TURF

    TURFÁS QUARTAS

    As Corridas QueNós Vimos

    Na ultima sabbatina a victoriade Crey Girl, logo na primeiracarreira, mereceu certos reparos.Quem viu a filha de Cuante, emseu compromisso, entrar einulu-mo lo£ar, á retaguarda de Rçsq-luto, Brincadeira, Madureira, uai-Ia e Uyára, não podia s.uppor uuecila fosse eleita a favorita e con-sexuiise confirmar esse favontis-mo.

    Emquanto no dia ao de abril adescendente de CamorraMeve a oi-recção do aprendiz N. Pereira,sabbado ultimo foi nüotada peloJ. Mesquita, que indubitávelmen-te é melhor profissional Say-«y'^aTs*«S,»s#S*y-^^SÉy«>#*y^N'*»f^^¦««^^y 8iS$; 113 D.

    Emis. 5%, nom. SiSS; 10 idemSjo$ : 11 idem de 200S 150$; 5D. Emis. },',r. port. SjoS; i3bidem 822$; u idéni Sj.i$ ; 4.,oidem cautelas 8u$: 92 Reajusta-mento 5r,ó 8óo$; 73 :dem 861$:400 idem S62S; 40 O. The. 7',óiqjl 1:030?; 25 idem sonS 1030508S: 35 idem de 1 :oooSooo 19321:005$: 43 idem 1 :oy8$ooo.

    Municipaes:130 Enip. 1904, port. 505?;

    23 idem íqo- 1Ü2S500; 19 idemiyi4 163$; 47 idem 1917 .. ..163S500; 22 idem 1031 190$: 2Pref. de B. Ilonzoiuc 77o ^í.??:20 Pref. de P. Alegre 3 \\i'/o ••29?iOO.

    Estaduaes:\2 E. Santo r :ooo$. ("•*"{-, nom.

    625S : 20 Minas 1 :oou$, 5% •10111.b4o$: 15 idem port. ''55$; ibidem 7% S30S: íoo idem 2005000,S% IQ34 li" serie 147S: 3S0 dem147S50U; 540 idem 2." serie S'/r.ií>2$; 3S5 idem 3* serie 7% i.íq?;3.1 Pernambuco 5','r. pt. 82$;249 S. Paulo 5T0 194S000; 6 ,d'in1938500; o idem 8% l "tu 1 o r.1:0508; 6 idem 1:040$; 5 idem

    :045800o.Acções:20 Brasil 440$; T.420 "ia.

    Cervejaria Braluna 870S: 62 Cia.1 locas de Santos, nom. -14$; 250idem nort. 225$: 25 Cia. S. Bel-go Mineira, 341$; 100 ^em ...34?^: 2.000 idem 3468000.

    Debcnturcs:955 Banco Lar Brasileiro ....

    2048000.CAFÉ'

    TYPO 7 — 128800

    Esse mercado esteve aindahontem, calmo e sem .Iteraçãonas cotações.

    Cotou-se o typo 7 ao preço de128S00 por 10 kilos. na pedra eas vendas foram de 1.325 vic-cas, contra 2.650 ditas, aiiterio.res.

    Fechou calmo.COTAÇÕES POR 10 KILOS

    1 >po 3. 148800; typo 4, 1481110:typo 5, 138800; typo 6, t3$3oo;typo 7. 128800: typo S, I2$300.

    Estado de Minas:Café commum 1S600Café fino 28000Pauta Mental:Estado do Rio:Café communi tS6ío

    MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas, 6.77.8. Embarques, ..18.68.5. Consumo local. 500. Cafédoado. nada. Stock, 463.717 sac-cas..

    * . ASSUCARFimccionou hontem, o merc-idosaecharino sustentado, com ospreços inalterados e negócios re-duzidos.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

    Entradas, 400. Saidas, 450.btoclc. n2. -*46 sacos.COTAÇÕES POR 10 KILOSBranco crystal, nominal. Dcmc-rara 50$ a 518000. Hàscavihhpj

    nao ha. Mascavo. 378 a 398000.ALGODÃO2 mercado de al.wlão. regulou

    hontem, estável, com oj preçosinalterado e negócios "eqiienos.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

    Entradas, nada. Saidas, 2S5.Stock, 4.782 fardos.

    COTAÇÕES POR 10 TCILOSSeridó: typo 3, 458500 a ....

    46S500: typo 4, 44$ a 458000.Sertões: typo 4, 4.1S a 44?; y;>o5, 40$ a 418000. Ceará: ,ypo 3,nominal; typo 5. 3'J$ a 408000.

    Movimento MarítimoKKIMCHAIIOS

    Fortaleza, "Ourityba". .. 15Gênova, "Vulcanla" .... liiP. Alegre. "Caxias". . . ltíWo Orando, "Caxambu'" ltíRecife, "Annlbal Bon«volo'-' 17Laguna, "Murtlnho" ... 17P. Alegre, "Juazeiro" . 17

    A SAIUP. Alegre, "Olinda" .. .. 15Keclfe, "Carioca" IoLaguna, "Oscar Pinho" .. IaLaguna. "Aspte, Naaciineu-to" 16

    Antonlna, "Taquary" . 1»P. Alegre, "Guarapé" .... 1 >',

    B. Aires. "Vulcanla" ...... IHFlorianópolis, "Anna" . ltírtajaliy, "Lamy" . . 1«Igunpi*. "Italpava" ... ltíR. Alegre, "Oity" ltíImbltúba, "Aratau"' .. .. ltíNorfork, "Bergangor" . ltíP. Alegre, "Arara" .. .. 1S

    Serviço AéreoKSrEUAIIOS

    B. Horizonte — Paniilr .. 15P. Alegre — Panair ... lá

    a simP. Alegre, R. Aires e San-

    tlngo — Condor .. .. 15P. Alegre, B. Aires o'San-

    tlago — Air France . .. 15B. Horizonte — Panair .. 15Recife e Fortaleza — Con-

    dor .. .. 15ManAos e P. Velho — Pa-nalr 1»

    Broncmte?

    i.i!ll!lílKl!ll!ELIMINA E

    FORTALECE

    NOTICIASDE PORTUGAL

    CONSTRUCÇÃO DE CASASNO BAIRRO ECONÔMICO

    DE COVILHAO

    LISBOA, 14 (U. P.) — Foihoje concedido um credito de271 contos, destinado à cons-trucção de vinte casas no Bair-ro Econômico de Covilhão.O PAGAMENTO DOS DEBI-TOS DAS FIRMAS INDIVI-

    DUAES E COLLECTIVASLISBOA, 14 (U. P.) — O

    governo baixou um decreto, pe-lo oval p rotulado o pagamen-to dos rle'vtos das firmas indi-viduaes ou collectivas doml-ciliadas no Continente e nasIlhas adjacentes.

    A medida é relativa á, .m-portacão de mercadorias orl-glnadas dos territórios da No-ruega e Dinamarca.

    O referido decreto regula,tambem, quaesquer outros üe-bitos de firmas indivlduaes oucollpctlvas domiciliadas naquel-les territórios.

    LICENÇA PREVIA PARA A' EXPORTAÇÃO DEMADEIRAS

    LISBOA, 14 (U. P.) _ O"Diário Official" publicou ho-je uma portaria determinandoque a exportação de madeirasfioue sujeita a licença prévia doministro.TEPMTNOU O PRAZQ PARAA CONVERSAÇÃO SOBRE A

    DIVIDA EXTERNALISBOA, 14 ru. P.) — Ter-

    minou hoje o prazo para a con-versação sobre a divida publl-ca externa.

    A Junta de Credito Publicoannunciou que mais de 90%dos portadores de títulos, cor-resoonderam ao appello.

    RAIOS XExames radiolngicos em

    residência

    Dr. Victor CortesDiariamente de 8 4s 12

    e 14 ás 18 horasRUA AltAUJO POIÍTOALEGRE, 70 — 9.** and.

    Esquina cie MéxicoTel. 22-5330

    Sste e' o complemento deum eom jflnTHB

    SUAVE MISTURA DE CAFÉS FINOS

    Marca Registrada sob N 20 505

    llirATh SOARES PINHEIRO & CIA|j^rrefagão_» Mo„g,m, RUA DA CONSTITUIÇÃO. 23.A

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    NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Quarta-feira, 15 de Maio de 194011

    .lher e o LarAMuT*L**1**+&eVMwW*^^Mr*^^*^^^m^^~^~w^~^^—w*mm~rr ^^^"^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^UUUMmWmfWMMM^M^M^M^M^

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    Noticias do Mi-nisterio da Guerra

    Reconhecido o Cadáver Encontrado naPraia dos Bandeirantes

    -usas- ^>-

    WORTIT DE PARIS — Lançou o modelo acima de blusa"tailleur" de ilanella quadriculada; fundo verde e riscosvermelhos

    Radio Cocktail, 2 cálices de Porto, 1 de Gin. 1de Vcnnouth Clrizaho, 1/2 deli.ór de cereja c pedaços de gelo.Colloque uma cereja em cadacálice na oceasião de servir.

    MENU'Sopa de couvo flor, ou Cre-

    mo de couve flor.Io. prato

    Fortnlnhas de camarão.2o. prato

    Liiif-ua & miliiuczn, Croquct-[cs de batata.

    Cnruo recheada, Arroz soltoSalada cie quiabos.

    SobremesaFatias cio céu, Boid com coco

    Frutas — Café

    Fatias do CéuTome 12 «emas e 1/2 kilo de

    assucar em calda. Bala as gemasnlc ficarem èsbrahquiçadas, des-

    AtMi

    peje numa forma baixa e unta-cia de manteiga, e leve a assarem banho-maria. Depois de as-sado o bolo,, córlc cm fatias pe-(lueiins, do mesmo tamanhoc deile na calda fina, com umpouco de agua-dc-flôr. Deixeiervcr até ficarem bem embeui-das, retire com a escumadeirapara uma peneira e detee escor-rer, ou se preferir, slrvu na pro-pria calda. i

    Docinhos SomaFaça uma cuida com UO0 g'-s

    de assucar, junte 125 ei's. deamêndoas nioidas, 12 «emas c 1c-ve ao fogo até despegar do tu-clio. Despeje sobre uma folha dthóstia, espalhe por igual, cubracom outra: calque um pouco, cdenois de frio, corte em quadra-dos de 3 cms.. Colle no centrocom assucar amassado com a«u-.3 confeilos prateados. Deitu emcaixinhas.

    BOM EMPREGO DE CAPITALVende-se uma propriedade agrícola de cincoenta ai-

    cnieires de terras fertilissimas, contendo para mais de ummilhão de kilos de mandioca em ponto de fabricação deratinha, pasto cercado, boa aguada, etc, a tres kilometiosde importante cidade fluminense, ligada ao Districto *c-deral por todas as vias de cominunit-açuo.

    Tratar com o proprietário á rua tsete de Setembro 6b.andar térreo.

    Notícias do DASPA parle de Portugúez e Ari-

    Ihnielícu d:i prova para jnspe-dor Auxiliar da Divisão de Ca-çn c Pesca do Ministério duAgricultura serA realizada do-minfio, ás 8 horas, no Institutoclc Educação.

    CK canamatos deverão compa-recer munidos de lápis tinia cdos cartões de identificação.A ndmissáo do sr. Alcindl-ho Pereira cia Trindade para me-dieo cia Escola João Luiz. Alvesproposta pelo .Ministério da Jus-liça, loi approvndh in-lo chefe díi(Joverno, de conformidade com oparecer do DASP.

    Igualmente foi approvada nadmissão do engenheiro .ItuloJoflily im Ministério da Viaçaoe ObníS Publicas, para os i>ervi-cos de Açudagem; rodovias e ir-rigucão, na Inspccioria Federaide Umas Contra as Seccas.0 presidente do D. A. S.P. homologou a classificação H-nal do concurso de provas paraurovimento em cargos da carrçi-rà de Calculista de qualquer Mi-nisterio, que é n seguinte:

    1". lugar — Murillo Lopes deSouza; 2o. Francisco Kâmfmãn.j.!"., Ediíard'1-loi'es Bhering; 4*..José d.-i Silva Couto; õ"., Samtfèj(lollsmtin; 6'.'.. Mario Oscar^dfeCarvalho Sanl'Anna; 7°.. Mau-vicio Jonsen de Faria: 8o., Pu-l)io Torres de Oliveira: i)"., Se-bastião do Co tu Teixeira; 10°.S.v>.io Ribeiro Lodcs; 11°.. Ma-rio Vieira Mala e 12".. Cirilo dosSantos Aquino.~- Os candidatos classificadosna prova de habilitação para Au-

    DOENÇAS ANO - RECTAES EDOS INTESTINOS

    DR. LAURO BOKGÜSTratamento das hemorrlioidas

    sem operações e sem «ôrRODK1GO SILVA. 11 — 3."

    22-1250

    xiliur de Escriptorio do Depar-lamento dos Correios e Tclegra-phos, estão sendo chamados aoServiço de Biometriu Medica doinstituto Nacional de EstudosPedagógicos, na praça MarechalAncora, edifício da Imprensa Nn-cional, 1". andar, afim de sesubmelterem as provas de saiu-dade c de capacidade phys ca.— Os candidatos habilitado;na parte de Direito Administra-tivo du prova de habilitação paraextramnumerario-contraludo-Te-chnico do Pessoal do Ministériodas Relações Exteriores, estapsendo chamados para no prqxi-mo sabbado, 18, ás 14 horas, aDivisão de Sellccçuo e Apertei-çoamenlo do D. A. S. P. (Paln-cio do Trabalho*) 5". andar, afimde prestarem a prova de Portu-guez.

    Os candidatos deverão compa-recer munidos da legislação rç-ferente ao profirammn ae Ulre.i-toi-Admlnistrativo e dos cartões"de identificação.

    _ A identificação-du parle deDireito Administrativo du pro/apara Technico do Pessoal do Mi-nisterio das Relações Exterioresnisterio das Relações ,E?

    er oresserá identificada hoje, us !W0horas, no locul das jmscrinçoe*,(ha I do Palácio do Trabalho).

    Regressaram, hontem, emtrem especial, que chegou emAlfredo Mala, ás 13 horas,vindo de Bello Horizonte, ondeassistiram em companhia üochefe do Governo varias inau-gurações de melhoramentos le-vados a eífeho pelo Governodo Estado de Minas Geraes.uumsrosos oííiciaes do Exerci-to, entre elles, o general SilisPortella, director do MaterialBsihco, acompanhado de seuajuüante de ordens; coronéisOanrobcrt Pereira da ucs.a.chefe ao gabinete ao EõuiaoMaior co exercito, que loi re-prèssritàí o general üóes Mon-teiro; Mario Veiasco, directorda i-abrlca de Andarahy, te-nence-coionel Edmundo deMaceco Soares e tíava, proles-sor da Escola Tecnnica uoüxercivO.

    — üs alumnos do 2." anno doCurso cie Aüminisòraçáo aa üls-co..i de lnccnuencia üç> Exer-titu v^itaruo. hoj-', o JaruimBai-anico, onde pelo tecnnioogeneral ^uninann lhes serãomostradas todas as plantas ounossa launa que in>.eressaiii acco.ioniia naòionai; maxinie asque sa referem as activiaadesaumentares e ihdiisoriaes. Avisita que se realizará as 8,30norao, sendo os aiumnos aconi-puiiniidus pelo professor ua ca-ucira ae Geogr.apnia pumaiiae teonjiniu, major i. G. va,-léno Braga.

    Ha de lacto grande interes-se na visita em apreço, aiiasa primeira que se íaz, atravésda quui os tuiuros oihciaes cioquáurò de administração doExercito poderão se inteirarcias possibilidades dos recursosvegetaes que tão de perto sereiacionani com o problema üoreabastecimento nacional.

    O nosso Jardim Botânico, adespeito da grande quantidadede espécies ae vegetaes, que oenriquece, ate a presente üatanão têm sido devidamenteapreciao.0 nesse aspecto da im-portancia que se reveste, en»xace da economia nacional.

    Pelo secretario geral, emnome do ministro da Guerra,foram concedidas as seguintespermissões: ao capitão Wal-ter de Andrade, do 5." R, í..para vir a es>.a capital, dcitroda dispensa do serviço que hieseja concediua; ao 1.? tenentemedioo, dr. Mario Moreiraiviac.ureira, do Ilí 4." R, I., pa-ra vir a esta capital, dentro dadispensa do serviço que lhe se-ja concedida; e ao 2." tenenteRivaciavià Carvalho Leal, pa-ra gozar nesta capital a U-ceriça para tratamento de sau-de que lhe foi arbitrada.O Serviço de Fundos dni.» Região Militar pagará nopróximo dia 20 do corrente, apartir das 11 horas, as contasde transportes do pessoal, cujoprocesso estiver ultimado ateessa data.

    Acaba de ser concluído opaiol de munições do 1." Rsgi-mento de Aviação, conformecommunicaçáo feita peio Ser-viço de Engenharia. Em con-seqüência o general Isauro Kc-guera, director da Aeronáutica,determinou, no seu diano aehontem, a entrega do relendoimmovel ao commandante da-quelle Regimento, tenente-ro-ronel Carlos Pfaltzgraff Bra-sil.

    O tenente-coronel JoséLima de Figueiredo, por ter deseguir no próximo diu 23 paraJuiz de Fora, afim de tti/^rama coíiíerencia no Q. G. da4.* R. M sobre o Jauào. apve-sentou-'Mpo OMveira lv/"'5rtins. Josénonstanie da Silva Mpí." eHeitor de lima, dollf» e"'ml-nados em virtude de d-mundapo THb"nal rie Sef*t!i'rn--a Na-cional de exerr-.erem pct'v)n-i.-des contrarias á ordem publl-

    Noticias do Mims-terio da Educação

    O ar. Guslnvo Capnnemá; ml-nislro dn Educação c Snudc, ap-provou as propostas de dislri-hiiição de aulas da Escola Nacio-nal de Chimica c d:i Escola Nu-cionnl de Minas e Metalurgia.

    Essas prpostas foram feitas naconformidade do Dccrcto-Lci n".2.075, de 8 de março do corren-te, que dispõe sobre regênciasde lurinas supplcmehtarcs nosestabelecimentos federaes de en-sino superior c secundário c deuoutras providencias.

    íl- O director lícral do Dcpar-