Estabelecimento Vila Mar Projecto Educativo – 2003-2007...

Estabelecimento Vila Mar Projecto Educativo – 2003-2007

4

CAPÍTULO

I

PROJECTO

EDUCATIVO DE

ESCOLA 2003-2007


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ÍÍÍNNNDDDIIICCCEEE IIINNNTTTRRROOODDDUUUÇÇÇÃÃÃOOO ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 777

AAA IIINNNSSSTTTIIITTTUUUIIIÇÇÇÃÃÃOOO ––– EEE...VVV...MMM... ________________________________________________________________________________________________________________________ 888

ONDE ESTAMOS ___________________________________________________ 8

CARACTERIZAÇÃO DO E.V.M.________________________________________ 8

ÁREAS DE ACÇÃO DO E.V.M. ________________________________________ 8

AAA EEESSSCCCOOOLLLAAA /// DDDIIIAAAGGGNNNÓÓÓSSSTTTIIICCCOOO DDDAAA SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO ________________________________________________________________________ 111000

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA DO E.V.M. ___________________________ 10

ORGANIZAÇÃO__________________________________________________ 10

FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS_______________________________________ 10

COORDENADOR_________________________________________________ 10

SUB-COORDENADOR ____________________________________________ 10

APOIO ADMINISTRATIVO _________________________________________ 10

FUNCIONAMENTO DA ESCOLA DO E.V.M. ____________________________ 11

INSTALAÇÕES DA ESCOLA DO E.V.M. _______________________________ 11

ESPAÇOS DA ESCOLA _____________________________________________ 12

AAACCCÇÇÇÃÃÃOOO EEEDDDUUUCCCAAATTTIIIVVVAAA DDDAAA EEESSSCCCOOOLLLAAA________________________________________________________________________________________________ 111222

OBJECTIVO GERAL _______________________________________________ 12

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS_______________________________________ 12

JUSTIFICAÇÃO DOS PROJECTOS “Inserção na Comunidade” e “Ler com prazer”. __________________________________________________________ 13

“““IIINNNSSSEEERRRÇÇÇÃÃÃOOO NNNAAA CCCOOOMMMUUUNNNIIIDDDAAADDDEEE””” ___________________________________________________________________________________________________ 111444

FUNDAMENTAÇÃO ________________________________________________ 15

QUE PRINCÍPIOS /VALORES DEFENDER?_____________________________ 16

OBJECTIVOS _____________________________________________________ 16

ACTIVIDADES_____________________________________________________ 17

RECURSOS: ______________________________________________________ 17

MATERIAIS _____________________________________________________ 17

HUMANOS ______________________________________________________ 17

DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO: ________________________________ 18

AVALIAÇÃO ______________________________________________________ 18

GRELHA DO PROJECTO INSERÇÃO NA COMUNIDADE _________________ 19

“““LLLEEERRR CCCOOOMMM PPPRRRAAAZZZEEERRR””” ______________________________________________________________________________________________________________________________ 222000

FUNDAMENTAÇÃO: _______________________________________________ 21

QUE PRINCÍPIOS/VALORES A DEFENDER? ___________________________ 21

OBJECTIVOS:_____________________________________________________ 21

ACTIVIDADES_____________________________________________________ 22

RECURSOS_______________________________________________________ 22


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MATERIAIS:_____________________________________________________ 22

HUMANOS: _____________________________________________________ 22

DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO: ________________________________ 23

AVALIAÇÃO ______________________________________________________ 23

GRELHA DO PROJECTO LER COM PRAZER___________________________ 24

AAATTTEEELLLIIIEEERRRSSS OOOFFFIIICCCIIINNNAAAIIISSS______________________________________________________________________________________________________________________________ 222666

IDENTIFICAÇÃO GERAL DO CURSO _________________________________ 27

1. A QUEM SE DESTINA___________________________________________ 27

2. ATELIERS ____________________________________________________ 27

3. PROMOTOR __________________________________________________ 27

4. PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO ______________________________ 28

5. ESTRUTURA CURRICULAR _____________________________________ 28

6. DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA __________________________________ 28

7. PLANO CURRICULAR. __________________________________________ 29

8. AVALIAÇÃO DOS EDUCANDOS.__________________________________ 30

9. FORMADORES ________________________________________________ 30


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INTRODUÇÃO O reforço da autonomia das escolas segundo o Regime de Autonomia,

Administração e Gestão, aprovado pelo DL n.º 115-A/98, de 4 de Maio Art.º 26º, al.)

b)z, a que a lei actual dá prioridade, é um incentivo à valorização da identidade de

cada um. O Projecto Educativo assume especial importância na construção dessa

autonomia e identidade.

Este documento pretende ser objectivo, sintético e, para além de imperativos

legais, ser também uma base de orientação e reflexão com a duração de três anos

para todos os que nesta instituição trabalham.

Desejamos que este projecto seja uma breve síntese orgânica e ideológica de

e para toda a comunidade que envolve a instituição e também um documento capaz

de expressar o tipo de estabelecimento que somos e a colaboração livre e

responsável que lhe podemos prestar.

Temos consciência que outras reformulações serão necessárias, à medida que

a instituição se adapta a novas exigências.

Esperamos que este desafio seja um estímulo para todos!

“O desenvolvimento da educação no 1o Ciclo deve implicar o respeito pelas

diferenças individuais e pelo ritmo de aprendizagem de cada aluno; a

valorização das experiências escolares e não escolares anteriores, a

consideração pelos interesses e necessidades individuais; o estimulo às

interacções e às trocas de saberes; o permitir aos alunos a escolha de

actividades; a promoção de iniciativa individual e de participação nas

responsabilidades da escola; a valorização das aquisições e das produções dos

alunos; enfim, a criação de um clima favorável à socialização e ao

desenvolvimento moral”.


8

A INSTITUIÇÃO – E.V.M.

ONDE ESTAMOS

O edifício escolar, propriamente dito, situa-se no estabelecimento de Vila Mar,

geograficamente, o Vila Mar situa-se na zona leste da cidade junto à orla marítima

«paredes meias» com a anterior Escola Superior de Enfermagem e a estrutura de

apoio à Reserva Natural do Garajau. A sua construção data do século XIX e é

composta pelos edifícios anteriormente denominados «Lazareto Gonçalo Aires».

CARACTERIZAÇÃO DO E.V.M.

O Estabelecimento Vila Mar (E.V.M.) é composto «fisicamente» por 6 lares

residenciais, o edifício-mãe, a cozinha, as oficinas e um espaço polidesportivo. No

seu conjunto, «dão corpo» a um estabelecimento tutelar e de reabilitação social de

menores, com dupla natureza jurídica e devidamente integrado na estrutura orgânica

do Centro de Segurança Social da Madeira (C.S.S.M.), do qual dependem

administrativa e financeiramente, dispondo de autonomia pedagógica.

O E.V.M. não conta apenas com as salas de aulas do 1º Ciclo de Ensino

Básico e das residências, existem também salas onde são leccionados cursos de

formação pré-profissional, os quais se destinam predominantemente a jovens de

ambos os sexos, cujas idades estejam compreendidas entre os 15 e os 18 anos.

A instituição está ainda apetrechada com cozinha e refeitório, bem como um

vasto salão denominado «Auditório», que funciona especialmente para reuniões e

sessões solenes. Além disso, tem também uma sala grande que funciona como

espaço de Semi-internato vocacionado para o lazer dos alunos, dado estar equipada

com televisão, aparelhagem sonora, bilhares, matraquilhos e outros jogos mais.

ÁREAS DE ACÇÃO DO E.V.M.

Ao E.V.M., atribuem-se actividades inseridas nas áreas de educação, do

ensino e da integração sócio-laboral, as quais visam o desenvolvimento integral e

harmonioso de crianças e jovens de ambos os sexos, quer estejam desprovidos dum

meio familiar normal, quer em situação de risco ou ainda de inadaptação social.

Como modalidades de apoio às situações anteriormente focadas, o E.V.M.

apresenta o internamento em lares residenciais de características familiares e ainda

apoio técnico especializado.


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Aos educandos que frequentam ou residem no E.V.M. é facultada uma

formação escolar e pré-profissionalizante, bem como variadas actividades de

ocupação dos tempos livres (futebol, canoagem, pesca desportiva, escutismo,...).

Quanto ao já focado apoio técnico especializado, ele estende-se ao âmbito

sócio-familiar, médico e psicológico.

O E.V.M. não funciona isoladamente. Quer isto dizer, que há uma estreita

interligação entre a instituição e o Tribunal de Menores, a Polícia de Segurança

Pública, os Serviços da Acção Social e eventualmente outros organismos, quer

oficiais, quer particulares. Ao E.V.M. cabe atender, na medida do possível os

inúmeros pedidos de apoio institucional.

As acções levadas a cabo pelo E.V.M., visam um desenvolvimento integral e

harmonioso das crianças e jovens que o frequentam, as quais provêm

inequivocamente de meios familiares desfavorecidos e carenciados, situação esta

normalmente aliada a dificuldades educativas, culturais, económicas e sociais.

Grande parte destas crianças são vítimas de violência física e moral, muita dela

ocasionada pelos familiares próximos. Como resultado disso, acabam por enveredar

pelos caminhos obscuros da mendicidade e da delinquência juvenil, como forma de

sobrevivência e infelizmente como única alternativa de vida.

No que concerne às crianças apoiadas no regime de internato, as mesmas

vivem em residências com características aproximadas às de uma habitação familiar

normal. Elas são acompanhadas de perto por uma equipa de educadores que tentam

incutir-lhes nesses espaços um ambiente tipicamente familiar. Assim sendo, os

educadores colaboram nas actividades domésticas previamente atribuídas a cada um

e participam também noutras de ocupação dos tempos livres, não só no âmbito

interno do E.V.M., como também integradas noutros estabelecimentos de ensino, ou

até mesmo em actividades de cariz cultural e/ou recreativo dinamizadas no exterior.

Acresce dizer que estas crianças têm oportunidade de gozar os fins de semana e os

períodos de férias na casa dos familiares ou das pessoas amigas.


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A ESCOLA / DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA DO E.V.M.

ORGANIZAÇÃO

O E.V.M. é dirigido por um director, coadjuvado pelo Conselho

Técnico/Pedagógico, do qual faz parte um Coordenador que supervisiona e dá

orientações a toda a actividade docente. Há ainda um gabinete de Serviço Social e

outro de Psicologia.

Como se pode concluir em parte antecedente, os alunos que frequentam o

Ensino Básico desta instituição são apoiados no regime de internato (a tempo inteiro).

Assim é, dado que o estabelecimento, para além das salas de aulas funciona como

centro de acolhimento desses menores.

FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

COORDENADOR - ANTÓNIO JOSÉ RODRIGUES BANGANHO

SUB-COORDENADOR - RUI GUILHERME MÓNICO RODRIGUES

Responsável das Actividades De Enriquecimento do Currículo

- MARCO PAULO FAGUNDES VASCONCELOS

Responsável dos Cursos Alternativo/Recorrente

- BRUNO RAFAEL MONTEIRO TRIGO DE SOUSA

APOIO ADMINISTRATIVO - SARA SOUSA SPÍNOLA ABREU


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FUNCIONAMENTO DA ESCOLA DO E.V.M.

O Ensino Básico neste estabelecimento, tem funcionado na modalidade de

E.T.I. (Escola a Tempo Inteiro), pelo que o corpo docente é composto por 7

professores habilitados a leccionar no 1º ciclo do ensino básico e 4 habilitados a

leccionar no 2º ciclo do ensino básico.

Estes professores asseguram o funcionamento das aulas curriculares e das

seguintes Actividades de Enriquecimento Curricular: Artes Plásticas, Técnicas de

Modelagem, Educação Física, Inglês, Estudo Acompanhado e Informática. Note-se

no entanto que o número de docentes foi reduzido, reflectindo-se por sua vez na

supressão de algumas actividades antes leccionadas, tais como a Expressão

Dramática, a Educação Musical e a Ludoteca.

INSTALAÇÕES DA ESCOLA DO E.V.M.

A escola está instalada

em, Vila Mar, num conjunto de

edifícios não construídos para o

ensino mas actualmente tem

espaços adaptados para esse

fim.

As salas de aula, gerais

e específicas, as áreas

destinadas ao convívio de

professores, alunos e pessoal

não docente, as salas de equipamento e espaços de apoio à vida escolar, bem como

as salas onde funcionam os serviços administrativos ou de gestão, encontram-se

distribuídas por 3 edifícios.

Os diferentes corpos dos edifícios estão rodeados por espaços abertos onde

está implantado um polidesportivo, espaços de recreio, estacionamentos, jardins,

existe também um hospital e a cozinha da escola.

É na escola que se pode e deve desenvolver o essencial das aprendizagens e

da educação e formação dos alunos. Por isso, a curto prazo, a escola vai passar por

um processo de remodelação e conservação dos diversos edifícios para que cada vez

mais o ambiente seja estimulante à aprendizagem.


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ESPAÇOS DA ESCOLA

Designação Nº Designação Nº Salas normais 5 Cantina 1 Salas de informática 1 Sala de estudo 1 Auditório 1 Oficina de madeiras 1 Polidesportivos 1 Oficina de Serralharia 1 Balneários 1 Sala de reuniões 1 Centro de Recursos educativos Bares 1 Sala de Línguas Serviços administrativos 1 Salas de Expressão Plástica 2 Gabinetes 1 Casas de banho para alunos 1 Ludoteca 1 Casas de banho para professores 1 Biblioteca 1 Sala de Professores 1

ACÇÃO EDUCATIVA DA ESCOLA A escola do Estabelecimento Vila Mar pretende educar para a vida,

transmitindo os valores fundamentais necessários à vida em sociedade. Para isso

norteia-se:

OBJECTIVO GERAL

Formar os alunos, atendendo às suas necessidades individuais, para que

possam crescer a nível humano, cultural e social. Em ordem a uma formação integral

e participação activa na sociedade.

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

- Desenvolver todas as potencialidades da criança, a nível físico, expressivo,

intelectual, criativo, afectivo e moral;

- Promover o auto-conhecimento, a auto-estima e a formação da sua

personalidade;

- Conhecer, aperfeiçoar e aplicar a língua na comunicação com o mundo;

- Desenvolver a capacidade de raciocínio e a sua aplicação na resolução de

problemas que surgem na vida;

- Educar para a sociedade, vivendo a solidadriedade, a justiça, respeito-mútuo e

responsabilidade;

- Diversificar estratégias para combater o insucesso escolar;

- Planificar e avaliar as actividades;

- Promover o sucesso escolar usando metodologias adequadas;


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JUSTIFICAÇÃO DOS PROJECTOS “Inserção na

Comunidade” e “Ler com prazer”.

Com a crescente falta de respeito pelo próximo, dificuldades de sociabilização

e o desconhecimento da importância que representam os valores morais em que

assenta a nossa sociedade, sentiu-se a necessidade da escola investir mais no

civismo e na inserção social, daí a escolha do tema “Inserção na Comunidade”.

A falta de hábitos de leitura, dificuldade em desenvolver a compreensão na

leitura, dificuldade em desenvolver o gosto pela leitura e níveis preocupantes de

insucesso no domínio da linguagem escrita e falada levou-nos a trabalhar também o

tema “Ler com prazer”.


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“INSERÇÃO NA COMUNIDADE”


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FUNDAMENTAÇÃO

Nos últimos anos, temos assistido a uma quebra acentuada dos valores

morais/sociais, pelos quais se deve reger uma sociedade saudável, tais como: a

justiça, o respeito pelo próximo, a amizade, a partilha, a igualdade de tratamento, a

solidariedade...

Perante a análise de tais fenómenos, torna-se urgente a necessidade conjunta

de contribuir para a protecção e valorização desses valores, aprofundando o

conhecimento de cada educando destas realidades.

É nosso objectivo promover a inclusão de todos os jovens, garantindo o acesso

aos recursos, aos direitos, aos bens e aos serviços, bem como promover a igualdade

de oportunidades de participação social, numa sociedade com melhor qualidade e

maior coesão.

Para isso, é prioritária a adequação de serviços e instituições básicas, como a

saúde, a educação, a justiça e a segurança, no sentido de os aproximar dos cidadãos

e, em particular, daqueles que se encontram em situações de desfavorecimento, que

apresentam maiores dificuldades de relacionamento e menores competências para a

participação na vida institucional.

Com a elaboração deste projecto, é nosso propósito, conhecer e possivelmente

intervir numa realidade que é a nossa e em problemas cada vez mais actuais como a

exclusão e a discriminação social.

Bibliografia:

Pretextos “Plano Nacional de Acção para a

Inclusão”

Ministério do Trabalho e Solidariedade


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QUE PRINCÍPIOS /VALORES DEFENDER?

- Princípios de qualidade e equidade – Escola para todos, que seja um lugar de

aprendizagens significativas, de referência e que promova a integração da

comunidade discente do Estabelecimento Vila Mar no meio social;

- Aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de cidadãos civicamente

responsáveis e democraticamente intervenientes na vida comunitária;

- Proporcionar, em liberdade de consciência, a aquisição de noções de

educação cívica e moral, promovendo o sucesso escolar e educativo de todos

os alunos;

- Escola que promova a uma igualdade de oportunidades no acesso ao

conhecimento;

- Promover a consciencialização para a importância do convívio com outros

extractos (grupos sociais);

- Escola que seja um local de referência e que facilite a inserção social.

OBJECTIVOS

- Promover humana e socialmente a comunidade educativa;

- Dar a conhecer o meio social que nos rodeia;

- Despertar o jovem para a realidade da comunidade;

- Sensibilizar para os problemas e perigos existentes na comunidade;

- Reconhecer a importância de vivermos em sociedade;

- Conhecer as diferentes actividades económicas;

- Conhecer as diferentes actividades culturais;

- Implementar o intercâmbio com outras comunidades educativas;

- Melhorar o nível de vida das crianças da comunidade;

- Promover a aprendizagem de regras básicas para a vida em sociedade;

- Incutir responsabilidade em todos os seus actos;

- Descobrir novos valores morais que preservem o equilíbrio da relação social;

- Consciencializar para a importância das regras sociais como património moral

de cada indivíduo;

- Criar atitudes de aceitação em relação aos diferentes grupos sociais;

- Preservar e aprofundar atitudes sociais que promovam uma convivência sã e

positiva;


17

ACTIVIDADES

Visitas de estudo, pesquisas, entrevistas/debates, observações directas,

elaboração de cartazes, compilação de textos ou extractos relacionados com o tema,

recolha e tratamento de dados, participação e promoção de campanhas a favor da

socialização, desenhos, pinturas, colagens, canções, dramatizações, elaboração de

maquetas, criação de um portfólio (com os trabalhos realizados ao longo do ano para

desenvolver o projecto), criação de uma peça de teatro.

RECURSOS:

MATERIAIS - Livros

- Dicionários

- Ilustrações

- Cartazes

- Desdobráveis

- Panfletos

- Fotografias

- Cartolinas

- Colas

- Gravador

- Postais

- Ludoteca

- Textos

- Retroprojectores

- Vídeo

- Televisão

HUMANOS

- Professores do E.V.M.;

- Professores de outras escolas;

- Alunos do E.V.M.;

- Alunos de outra Escola;

- Órgãos autárquicos;

- Grupos recreativos e culturais;

- Serviços de apoio à comunidade (bibliotecas, ...);

Estabelecimento Vila Mar Projecto Educativo– 2003/2006

18

DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO:

Este Projecto será desenvolvido num período de quatro anos. As

actividades a desenvolver serão programadas, divulgadas e realizadas pelas

pessoas envolvidas. Haverá três vertentes a considerar:

- os sub-projectos desenvolvidos individualmente por cada turma, de

acordo com as sua necessidades e capacidades reais, partindo dos

seus interesses e experiências;

- a implementação de actividades comuns a todas as turmas;

- actividades conjuntas que contam com a participação de toda a escola e

da comunidade envolvente;

AVALIAÇÃO

A avaliação do projecto será formativa, sumativa, contínua e sistémica

de modo a conduzir a uma eventual reformulação do diagnóstico inicial e/ou

dos objectivos, ou, inclusivamente, à sua total reformulação.

Estamos com Philippe Meirieu quando afirma: "Levar em conta estas

evoluções ( da escola/sociedade ) não significa resignar-se, mas sim adequar a

novas circunstâncias. A situação não é melhor nem pior hoje que outrora. Ela é

radicalmente diferente e a verdadeira coragem é aceitar esta diferença como

convite a inventar uma nova esperança"

Na avaliação deve constar:

� Se foram atingidas as competências essenciais;

� Envolvimento da comunidade escolar;

� Aproveitamento dos intervenientes;

� Aspectos a melhorar.

Estabelecimento Vila Mar Projecto Educativo 2003/2006

19

GRELHA DO PROJECTO INSERÇÃO NA COMUNIDADE


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“LER COM PRAZER”

“O interesse pela leitura com que as crianças chegam à escola é a nossa oportunidade, mas o interesse pela leitura com que elas deixam a escola é da nossa responsabilidade”


21

FUNDAMENTAÇÃO:

O gosto pela leitura não se cria através de uma ou outra actividade

interessante, realizada uma ou duas vezes por ano, procurando quebrar uma

rotina baseada no treino das competências mecânicas. Desenvolve-se num

contexto estimulante de leitura, e pela realização quotidiana e equilibrada de

actividades de onde o sentido nunca pode estar ausente.

Deste modo pretendemos desenvolver actividades ao longo de todo o

ano lectivo, repartidas por diversas fases com o intuito de minimizar as lacunas

por nós identificadas.

A escola não tem apenas a obrigação de ensinar a ler e escrever.

Esperamos que com este projecto os alunos descubram a função da escrita e o

prazer da leitura. A forma como a aprendizagem neste domínio é conduzida,

condiciona decisivamente a relação futura que o indivíduo mantém com estas

actividades.

QUE PRINCÍPIOS/VALORES A DEFENDER?

- Melhorar os níveis de sucesso no domínio da linguagem escrita e falada;

- Criar leitores assíduos, fluentes e críticos;

- Fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos;

- Motivar para o desenvolvimento da criatividade e saber;

- Desenvolver o sentido de observação e análise crítica.

- Motivar para o sucesso escolar.

OBJECTIVOS:

- Criar o gosto pela leitura;

- Dar a conhecer a importância da leitura na dia a dia;

- Criar autonomia e hábitos de leitura;

- Desenvolver a compreensão;

- Desenvolver a comunicação de forma correcta e adequada em

contextos diversos e com objectivos diversificados.

- Extrair informação e construir conhecimento a partir da leitura.


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ACTIVIDADES

Visitas de estudo, pesquisas, entrevistas/debates, observações directas,

elaboração de cartazes, compilação de textos ou extractos relacionados com o

tema, recolha e tratamento de dados, participação e promoção de campanhas

a favor da socialização, desenhos, pinturas, colagens, canções, dramatizações,

elaboração de maquetas, criação de um portfólio (com os trabalhos realizados

ao longo do ano para desenvolver o projecto), criação de uma peça de teatro.

RECURSOS

MATERIAIS: � Livros;

� Dicionários;

� Jornais / Revistas;

� Ilustrações;

� Computadores;

� Retroprojector;

� Máquina fotográfica;

� Máquina de filmar;

� Televisão;

� Vídeo;

� CD’s;

� Cartazes;

� Cartolinas.

HUMANOS: � Professores do E.V.M.;

� Professores de outras escolas;

� Alunos do E.V.M.;

� Alunos de outra Escola;

� Órgãos autárquicos;

� Grupos recreativos e culturais;

� Serviços de apoio à comunidade (bibliotecas, ...);

� Outros...


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DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO:

Este Projecto será desenvolvido num período de quatro anos . As

actividades a desenvolver serão programadas, divulgadas e realizadas pelas

pessoas envolventes. Haverá três vertentes a considerar:

- os sub-projectos desenvolvidos individualmente por cada turma, de

acordo com as sua necessidades e capacidades reais, partindo dos

seus interesses e experiências;

- a implementação de actividades comuns a todas as turmas;

- actividades conjuntas que contam com a participação de toda a escola e

da comunidade envolvente;

AVALIAÇÃO

A avaliação do projecto será formativa, sumativa, contínua e sistémica

de modo a conduzir a uma eventual reformulação do diagnóstico inicial e/ou

dos objectivos, ou, inclusivamente, à sua total reformulação.

Estamos com Philippe Meirieu quando afirma: "Levar em conta estas

evoluções ( da escola/sociedade ) não significa resignar-se, mas sim adequar a

novas circunstâncias. A situação não é melhor nem pior hoje que outrora. Ela é

radicalmente diferente e a verdadeira coragem é aceitar esta diferença como

convite a inventar uma nova esperança"

Na avaliação deve constar:

� Se foram atingidas as competências essenciais;

� Envolvimento da comunidade escolar;

� Aproveitamento dos intervenientes;

� Aspectos a melhorar.


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GRELHA DO PROJECTO LER COM PRAZER


25

JOVENS – QUE ALTERNATIVAS?

PROPOSTA DE

Currículo Alternativo / Oficinal

2º CICLO DO ENSINO RECORRENTE


26

ATELIERS OFICINAIS

A Escola que actualmente encerra toda uma complexidade de tácticas e

modelos de Educação para os jovens, mostra-se confusa - é a crise de

crescimento. É que não é fácil definir um modelo de escola único, enquanto

edifício limitado física e profissionalmente, que adapte a cada aluno um modelo

único e diferente de todos os outros colegas.

Mas é possível criar, na Escola, pontos de convergência dos modelos de

cada um, dentro do processo lógico de aprendizagem, através da criação de

Ateliers Oficinais, factores alternativos que conduzem os nossos jovens a uma

vida cada vez mais saudável e um futuro bem mais estruturado.


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IDENTIFICAÇÃO GERAL DO CURSO

ESTABELECIMENTO VILA MAR

VILA MAR LARGO DO LAZARETO

9050-165 FUNCHAL Telef: 291 220055 Fax: 291 233259

1. A QUEM SE DESTINA

Podem frequentar o Atelier, jovens com o 1º ciclo do ensino básico

completo, com idades, compreendidas entre os 15 e os 18 anos, que declarem

não estar matriculados em qualquer escola, preferencialmente educandos do

E.V.M.

2. ATELIERS

2.1 Os Ateliers são um processo formativo que tem por finalidade a

aquisição de conhecimento e desenvolvimento de capacidades necessárias à

aprendizagem em alternância de uma profissão qualificada.

2.2 O Atelier compreende uma formação geral e uma formação Pré-

Profissional numa área específica.

2.3 A Formação Pré-Profissional integrará, fundamentalmente, a

componente prática, em que o jovem tomará contacto com um posto de

trabalho real.

2.4 As turmas serão constituídas por um número máximo de 6 educandos

por Atelier

3. PROMOTOR

Será promotor deste Atelier o Estabelecimento Vila Mar.


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4. PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO

A frequência do Atelier deverá ser precedida pela elaboração de uma

inscrição/contrato, entre o E.V.M. e o Jovem, do qual constarão:

a) Identificação do aluno

b) Objecto da acção.

c) Duração e horário.

d) Local onde será ministrada a formação.

e) Prémio monetário de presença no montante de 25€.

5. ESTRUTURA CURRICULAR

5.1 A Formação geral é constituída por 6 domínios: Português,

Matemática, Fórum do Educando, Educação para a Cidadania , Educação

Física e Higiene e Segurança no trabalho.

5.2 A Formação Pré-Profissional é constituída por conteúdos de natureza

tecnológica prática orientada para o perfil de saída visado, como objectivo

geral, a facultar ao aluno:

5.2.1 Adquirir conhecimentos básicos para compreensão dos fenómenos

relacionados com as tarefas da profissão.

5.2.2 Desenvolver as capacidades necessárias à execução das

operações com o correcto gesto profissional.

5.3 Treinar competências necessárias ao desempenho das funções

correspondentes ao perfil profissional pretendido.

6. DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

6.1. A duração do Atelier será de 9 (nove) meses.

6.2. A carga horária terá, como limite,30 horas semanais e 6 horas

diárias.


29

6.3. A Formação geral terá a duração semanal de 15 horas, distribuídas

do seguinte modo:

- 4 horas de Português

- 4 horas de Matemática

- 2 horas de Fórum do Educando

- 2 horas de Educação para a Cidadania

- 2 horas de Ed. Física

- 1 hora de Higiene e Segurança no Trabalho.

6.4. A Formação Pré-Profissional terá a duração semanal de 15 horas no

primeiro trimestre; 9 horas semanais no segundo trimestre e 6 horas semanais

no terceiro trimestre.

6.5. A experiência no posto de trabalho terá a duração de 6 horas

semanais no segundo trimestre e de 9 horas semanais no terceiro trimestre.

6.6. Sempre que possível na formação geral serão integrados, na carga

horária, actividades de formação complementar com vista à integração dos

jovens na vida activa.

7. PLANO CURRICULAR.

Tipo de Formação Designação das Áreas/Disciplinas Carga Horária

Escolar

(15)

Língua Portuguesa

Matemática

O Homem e o Ambiente

Formação Complementar (TIC)

Educação Física

4

4

4

2

1

Profissional

Inicial

(15)

Tecnologia

Higiene e Segurança no Trabalho

Prática Simulada

1

2

12


30

8. AVALIAÇÃO DOS EDUCANDOS.

8.1. Será contínua e formativa descritiva.

8.2. Decorrerá no final de cada trimestre.

9. FORMADORES

9.1. A formação geral será assegurada por um professor do 1º ciclo, 1

professor de Ed. Física, pela Técnica de Serviço Social do E.V.M. e por uma

Psicóloga do E.V.M..

9.2. A formação Pré- Profissional estará a cargo do monitor do respectivo

curso.

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