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Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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Tabla de Contenido
Tabla de Contenido .................................................................................................................................... i Lista de Figuras ......................................................................................................................................... iii Lista de Tablas .......................................................................................................................................... iii Glosario .................................................................................................................................................... iv
1 Introducción .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1.1 Propósito ...................................................................................................................................... 1 1.2 Alcance ......................................................................................................................................... 1 1.3 Metodología ................................................................................................................................. 2
1.3.1 Enfoque adoptado: Desarrollo Sustentable, Cadena de Valor y diversidad sectorial ........... 2 1.3.2 IFM Cambridge (Problemas, Brechas y Visión, Plan S, Plan T y Hoja de Ruta) ...................... 6
2 Problemas y Brechas .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.1 Antecedentes sobre la situación actual de la pesca en Chile ...................................................... 9
2.1.1 De la actividad pesquera ....................................................................................................... 9 2.1.2 Del diagnóstico POCH Ambiental ....................................................................................... 13 2.1.3 Del diagnóstico de la pesca artesanal ................................................................................. 15
2.2 Principales problemas que reflejan la situación actual de la Pesca en Chile .............................. 18 2.2.1 Ámbito: Recursos ................................................................................................................. 19
2.2.1.1 Principales pesquerías sobre-explotadas y/o colapsadas .............................................. 19 2.2.2 Ámbito: Ecosistema, Ambiente, Energia Cambio Climatico .............................................. 20
2.2.2.1 Zonas de interés pesquero impactadas y/o degradadas por la pesca y otras actividades humanas ................................................................................................................ 20
2.2.3 Ámbito: Ciencia y Tecnología .............................................................................................. 21 2.2.3.1 Conocimiento e investigación aplicada deficitaria para un manejo pesquero orientado a la pesca
sustentable. .................................................................................................................................... 21 2.2.3.2 Déficit de investigación en tecnologías extractivas de bajo impacto. ........................................... 22
2.2.4 Gestión, Manejo y Gobernanza ........................................................................................... 23 2.2.5 Mercado y Negocio ............................................................................................................. 24
2.2.5.1 Bajo número iniciativas en innovación para pesca sustentable ..................................................... 25 2.2.5.2 Bajo poder de negociación y escasa gestión de la producción de la PA ...................................... 25 2.2.5.3 Desajuste entre incentivos de mercado y objetivos de manejo pesquero ................................... 25 2.2.5.4 Estructura de mercado poco competitiva de varios productos pesqueros ................................... 25 2.2.5.5 Riesgo de pérdida de cuotas de mercado internacionales ........................................................... 26 2.2.5.6 Bajo valor de las exportaciones nacionales ................................................................................... 26
2.3 Brechas ....................................................................................................................................... 29
3 Visión .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4 Mapa de actores .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
5 Hoja de Ruta .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
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5.1 Drivers ......................................................................................................................................... 37 5.1.1 Recuperación y uso sustentable de los recursos hidrobiológicos ....................................... 37 5.1.2 Caletas sustentables y diversificadas ................................................................................... 37 5.1.3 Pesquerías certificadas ......................................................................................................... 38 5.1.4 Zonas de interés pesquero impactadas o degradadas ........................................................ 39 5.1.5 Demanda internacional y nacional por alimentos saludables .............................................. 39
5.2 Soluciones por eje de acción ...................................................................................................... 41 5.2.1 Manejo y recuperación de recursos y zonas Impactadas ..................................................... 43
5.2.1.1 Acciones orientadas al manejo de pesquerías .............................................................................. 43 5.2.1.2 Acciones orientadas a la investigación requerida para el manejo ................................................. 45 5.2.1.3 Acciones orientadas a la recuperación y manejo de zonas costeras de interés pesquero
impactadas o degradas ................................................................................................................. 46 5.2.2 Mejoramiento de la institucionalidad, gestión y gobernanza .............................................. 48 5.2.3 Fortalecimiento de la gestión productiva y comercial de la PA .......................................... 51 5.2.4 Valor de marca y posicionamiento internacional y nacional de productos pesqueros
sustentables ......................................................................................................................... 54 5.3 Recursos para la implementación de las soluciones .................................................................. 61
5.3.1 Programas de Fortalecimiento y Centro Tecnológico ......................................................... 61 5.3.2 Capital humano .................................................................................................................... 62 5.3.3 Infraestructura y equipamiento de investigación ................................................................. 64
6 Frutos tempranos y Soluciones valoradas y no valoradas a priori . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 6.1 Frutos tempranos ....................................................................................................................... 66 6.2 Otras soluciones valoradas y no valoradas ................................................................................. 69
7 Indicadores para el seguimiento de la implementación de la Hoja de ruta .. . . . . . . . . . 70
8 Referencias Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 8.1 Referencias ................................................................................................................................. 72 8.2 Referencias electrónicas ............................................................................................................. 73
9 Anexo I: Talleres zonales .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
10 Anexo II : Entrevistas Plan S .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 10.1 Eje de acción: Manejo y Recuperación de Recursos y Zonas Impactadas. .............................. 74 10.2 Eje de acción: Mejoramiento de la institucionalidad, gestión y gobernanza. .......................... 77 10.3 Eje de acción: Valor de marca y posicionamiento internacional y nacional de los productos
pesqueros sustentables ...................................................................................................................... 78 10.4 Recursos: infraestructura y equipamiento de investigación ..................................................... 80 10.5 Lista de expertos entrevistados para Validación Plan-S ........................................................... 81
11 Anexo II I : Taller Plan T .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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L ista de Figuras
Figura 1 Objetivos del enfoque del Desarrollo Sustentable y una visión Sistémica de la pesca y su entorno. ....... 2 Figura 2 Ejemplo de cadena de valor posible para el sector pesquero de Chile, incluyendo el entorno
institucional y natural ................................................................................................................................. 3 Figura 3 Zonas geográficas consideradas para la construcción de la Hoja de Ruta ................................................. 5 Figura 4 Esquema base de una Hoja de Ruta (Fuente: adaptado y traducido de ifM Cambridge) ......................... 6 Figura 5 Desembarques pesqueros nacionales (ton/año) por grupo de especie, período 2004-2014. (Fuente:
elaborado en base estadísticas SERNAPESCA) ......................................................................................... 9 Figura 6 Principales especies desembarcadas (ton/año) por el sector pesquero nacional, 2004-2014. (Fuente:
elaborado en base a estadísticas SERNAPESCA). ................................................................................... 10 Figura 7 Evolución del valor de las exportaciones pesqueras nacionales (Millones de USD 2014), período 2003-
2014. (Fuente: elaborado en base a estadísticas de la SSPA y del Banco Central de Chile). .................. 12 Figura 8 Brechas del sector pesquero en Chile. (Fuente: elaborado en base a POCH ambiental, 2013) ............. 13 Figura 9 Proporción de los consumidores internacionales que exigen productos ................................................. 14 Figura 10 Estimación de la pérdida de mercados para el sector pesquero chile (Fuente: extraído de POCH
Ambiental 2013) ....................................................................................................................................... 15 Figura 11 Árbol de los principales problemas de la pesca artesanal (Fuente: extraído de González et al. 2013) .. 16 Figura 12 Principales problemas actuales del sector pesquero nacional por ámbito de problemas Fuente:
elaborados a partir de POCH Ambiental (2013) y González et al. (2013) ................................................ 18 Figura 13 Exportaciones pesqueras y precios por recursos, 2014. (Fuente: elaborado en base a estadísticas
SSPA, 2014) .............................................................................................................................................. 27 Figura 14 Exportaciones pesqueras por país de destino, año 2014 (Fuente: elaborado en base a estadísticas
SSPA, 2015) .............................................................................................................................................. 27 Figura 15 Exportaciones de moluscos y crustáceos 2014 (Fuente: elaborado en base a estadísticas de SSPA,
2015) ........................................................................................................................................................ 28 Figura 16 Exportaciones de moluscos y crustáceos por país de destino, 2014 (Fuente: elaborado en base a
estadísticas SSPA, 2015). ......................................................................................................................... 29 Figura 17 Mapa de actores participantes en el diseño de la Hoja de Ruta del PE Pesca Sustentable. .................. 35 Figura 18 Diagrama de la Hoja de Ruta del Programa Estratégico “Pesca Sustentable” ....................................... 36
Lista de Tablas
Tabla 1 Número y composición de personas inscritas en el Registro Pescadores Artesanales 2014 .................... 10 Tabla 2 Composición de la flota pesquera industrial por arte de pesca, 2014 ....................................................... 11 Tabla 3 Distribución de la flota pesquera artesanal, 2014 ...................................................................................... 12 Tabla 4 Pesquerías en estado de sobre-explotación o agotadas/colapsadas ........................................................ 19 Tabla 5 Pesquerías en estado de plena explotación o asimiladas al mismo ........................................................... 20 Tabla 6 Relación entre las soluciones propuestas por eje de acción y los problemas identificados por ámbito. .. 42 Tabla 7 Frutos tempranos para el primer eje de acción Manejo y recuperación de recursos y zonas impactadas
.................................................................................................................................................................... 66 Tabla 8 Frutos tempranos para el segundo eje de acción Mejoramiento de institucionalidad, la gestión y la
gobernanza ................................................................................................................................................. 67 Tabla 9 Frutos tempranos para el tercer eje de acción Fortalecimiento de la gestión productiva y comercial de la
PA ............................................................................................................................................................... 67 Tabla 10 Frutos tempranos para el cuarto eje de acción Valor de marca y posicionamiento internacional de
productos pesqueros sustentables ............................................................................................................. 68 Tabla 11 Relación ejes de acción, soluciones y frutos tempranos .......................................................................... 68 Tabla 12 Soluciones posibles de ser valoradas a priori ........................................................................................... 69 Tabla 13 Soluciones no valoradas a priori ............................................................................................................... 69 Tabla 14 Indicadores para el seguimiento de la Hoja de Ruta ............................................................................... 71
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Glosario
AMERBs : Áreas de manejo y explotación de recursos bentónicos.
Área de libre acceso
: Corresponden a aquellos sectores del borde costero, que no se encuentran declarados bajo algún tipo de concesión marítima u otro tipo de afectación del espacio marino.
Comités científicos técnicos
: Organismos asesores y/o de consulta de la Subsecretaría en materias científicas relevantes para la administración de las pesquerías y de acuicultura, creados a partir de la Ley N° 20.657
Comités de manejo
: Organismos consultivos y asesores de la autoridad pesquera, integrados por los principales representantes sectoriales de cada pesquería, así como funcionarios de SUBPESCA y de SERNAPESCA.
Descarte : Acción de devolver al mar especies hidrobiológicas capturadas.
DS : Desarrollo Sustentable
Esfuerzo de pesca
: Acción desarrollada por una unidad de pesca durante un tiempo definido y sobre un recurso hidrobiológico determinado.
Especie hidrobiológica
: Especie de organismo en cualquier fase de su desarrollo, que tenga en el agua su medio normal o más frecuente de vida. También se las denomina con el nombre de especie o especies
FIPA : Fondo de Investigación Pesquera y Acuicultura, fue creado inicialmente como FIP por la Ley General de Pesca y Acuicultura en el año 1991 y está destinado a financiar estudios, necesarios para fundamentar la adopción de medidas de administración de las pesquerías y de las actividades de acuicultura. Se financia mediante el presupuesto asignado en la Ley de Presupuestos de la Nación y por otros aportes, correspondiente a pagos anticipados de patentes pesqueras y de acuicultura.
Fauna acompañante
: Captura conformada por especies hidrobiológicas que ocupan temporal o permanentemente un espacio marítimo común con la especie objetivo, y que, por efecto tecnológico del arte o aparejo de pesca, se capturan cuando las naves pesqueras orientan su esfuerzo de pesca a la explotación de las especies objetivo.
LOA : Longitud total de la embarcación desde la proa a la poa. (Length Over All)
Pesquería : Suma de todas las actividades de pesca de un determinado recurso o a las actividades de un único tipo o método de pesca de un recurso, por ejemplo, la pesca con redes de cerco de playa o la pesca de arrastre.
PA : Pesca artesanal
Pesquería en plena explotación
: Pesquería cuyo punto biológico está en o cerca de su rendimiento máximo sostenible.
Pesquería sobreexplotada
: Pesquería cuyo punto biológico actual es menor en caso de considerar el criterio de la biomasa o mayor en el caso de considerar los criterios de la tasa de explotación o de la mortalidad por pesca, al valor esperado del rendimiento máximo sostenible, la que no es sustentable en el largo plazo, sin potencial para un mayor rendimiento y con riesgo de agotarse o colapsar.
Pesquería agotada o
: Pesquería en que la biomasa del stock es inferior a la biomasa correspondiente al punto biológico límite que se haya definido para la pesquería, no tiene capacidad de ser
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colapsada sustentable y cuyas capturas están muy por debajo de su nivel histórico, independientemente del esfuerzo de pesca que se ejerza.
Plan de Manejo : compendio de normas y conjunto de acciones que permiten administrar una pesquería basados en el conocimiento actualizado de los aspectos bio-pesqueros, económicos y sociales que se tenga en ella.
PEPS : Programa Estratégico “Pesca Sustentable”.
Punto biológico : Valor o nivel estandarizado que tiene por objeto evaluar el desempeño de un recurso desde una perspectiva de la conservación biológica de un stock, pudiendo referirse a: a) biomasa, b) mortalidad por pesca, o c) tasa de explotación.
Recursos hidrobiológicos
: Especies hidrobiológicas susceptibles de ser aprovechadas por el hombre.
Rendimiento máximo sostenible (RMS o MRS)
: mayor nivel promedio de remoción por captura que se puede obtener de un stock en forma sostenible en el tiempo y bajo las condiciones ecológicas y ambientales predominantes.
SSPA : Subsecretaría de Pesca y Acuicultura
SERNAPESCA : Servicio Nacional de Pesca y Acuicultura
Stock : Subconjunto de una especie que posee los mismos parámetros de crecimiento y mortalidad, que habita en un área geográfica particular. Grupos bien delimitados que se mezclan poco con los grupos adyacentes.
Valor de Marca El valor de marca es el valor (positivo o negativo) que un producto ha adquirido a lo largo del tiempo y procedente de la propia marca. Se produce mediante las asociaciones que las personas hacen y las expectativas que tienen sobre la empresa y sus productos. Es consecuencia de la experiencia de los usuarios, clientes o no, sobre el producto o la organización y cómo lo perciben. Es un elemento intangible, ya que su valor no puede ser medido de manera material.
ZEE : La Zona Económica Exclusiva es una franja de mar de 200 millas de ancho a lo largo de todas las costas del país. En esta zona el país tiene derecho exclusivo para explotar los recursos vivos y minerales, pero no tiene soberanía total como la tiene en el mar territorial.
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1 Introducción
1.1 Propósito
La Agenda de Productividad, Innovación y Crecimiento presentada por la Presidenta Michelle
Bachelet, tiene como objeto la “Creación de una economía productiva, más competitiva y también
más diversificada, capaz de ofrecer empleos de calidad y mejores salarios a nuestros trabajadores…”,
para ello y como parte de la implementación de esta política, CORFO creó el Programa de
Especialización Inteligente (PEI), que busca crear una nueva fase de desarrollo económico donde se
promueve de manera selectiva la innovación, el desarrollo de capacidades tecnológicas, el
emprendimiento y la competitividad en sectores productivos estratégicos a distintos niveles (nacional,
mesoregional y regional) y en el cual se garantice la visión a largo plazo.
Como parte de lo anterior, “El Programa Estratégico PESCA SUSTENTABLE” (PEPS) tiene como
propósito el desarrollar factores de sustentabilidad en la cadena de valor de la pesca para consumo
humano, tanto para el sector artesanal como industrial y en la toma de decisiones de manejo de los
recursos sobre los que operan, asegurando el acceso a mercados mediante la generación de
condiciones habilitantes que aseguren la presencia y calidad de sus productos, sustituyendo la renta
del volumen por la del valor agregado y la sofisticación de procesos y productos (tecnologías,
trazabilidad y conservación de especies en peligro de sobreexplotación).
1.2 Alcance
Se entiende por Sector Pesquero, al conjunto de actividades relacionadas con la extracción y
comercialización de recursos hidrobiológicos, ya sea para consumo humano directo (fresco-
refrigerado) o para su transformación en productos elaborados, también para consumo humano
directo (congelados, conservas, ahumados, salados u otros) o consumo humano indirecto (harinas y
aceites de pescado, alginatos y carrageninos, entre otros). Las actividades extractivas pueden ser
artesanales o industriales de acuerdo a su escala de producción y nivel tecnológico. La actividad de
transformación normalmente se da a nivel industrial. Las actividades de extracción, transformación y
comercialización incluyen además actividades de almacenamiento y transporte de materias primas y
productos.
Siguiendo el concepto de “cadena de valor” el sector pesquero incluirá también las actividades que
proveen de insumos y servicios a la actividad pesquera central, así como a todo el entorno
institucional facilitador de la misma, desde la institucionalidad pública que apoya y regula la actividad,
los centros de educación, instrucción e investigación, las consultoras, las organizaciones gremiales
relacionadas y las ONGs.
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Su alcance se refiere al desarrollo de una actividad que no sólo incluye la recuperación y uso
sustentable de sus recursos hidrobiológicos y ecosistemas acuáticos mediante el mejor uso del
conocimiento científico y tecnológico, sino que provee de alimentos saludables y de calidad para la
población, generando riqueza y bienestar para la comunidad nacional.
1.3 Metodología
1.3.1 Enfoque adoptado: Desarrollo Sustentable, Cadena de Valor y diversidad
sectorial
Concordantemente con el propósito central del Programa Estratégico requerido, se adopta el
enfoque del Desarrollo Sustentable para el diseño del mismo. Entendiéndose, por tanto, que la
meta y visión de desarrollo futuro del sector pesquero chileno debe ser alcanzada mediante el
equilibrio de objetivos de crecimiento económico, sustentabilidad ambiental y equidad social.
Reconociendo así que sólo cumpliendo simultáneamente con estos tres objetivos se podrá lograr en
el futuro el mayor flujo de beneficios económico sociales netos perdurables en el tiempo (Figura 1).
Para el logro de lo anterior, se requiere por una parte de una visión sistémica de la actividad pesquera
industrial y artesanal, que lleve a una plena compresión del funcionamiento de sus componentes y de
sus interacciones, tanto con los componentes ambientales y los recursos naturales que lo sustentan,
como con los componentes tecnológicos, económicos y de mercado, así como con aquellos sociales,
institucionales y legales que permite la gobernabilidad del sistema y la actividad. Nótese, que para la
aplicación del enfoque de desarrollo sustentable se debe aplicar una mirada territorial que permita
reconocer las características propias del territorio y ecosistema en el que se insertan las actividades
humanas.
Figura 1 Objetivos del enfoque del Desarrollo Sustentable y una visión Sistémica de la pesca y su entorno.
Sustentabilidad Ambiental
Espacio Geográfico
Equidad Social
Crecimiento Económico
100%
100%
100%
Desarrollo Sustentable
Gobernabilidad
Fuente: basado en CEPAL-ILPES 1993
Social
Ambiental Económico
Llevadero
Viable
Equitativo
DS y Gobern.
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Adicionalmente, con el propósito de contar con una visión sistémica de la actividad pesquera, así
como del entorno ambiental, económico, social-cultural, institucional y legal en el que ésta se
desenvuelve y desarrolla, en este estudio se adopta, en forma complementaria al enfoque arriba
expuesto, el enfoque de cadena de valor , cuya aplicación al análisis de la actividad pesquera,
permite una visión sistémica que ayuda a reconocer la importancia de los procesos, flujos
interacciones y dependiencias que existen en la actividad desde la etapa de extracción de los recursos
hasta la comercialización de los productos finales en los distintos mercados, sin dejar de reconocer y
considerar adecuadamente la importancia del entorno institucional facilitador del desarrollo y
desempeño de la misma. Esto último, conlleva la necesidad de poner especial atención en el
funcionamiento de los factores y componentes sociales, institucionales y legales que determinan el
desempeño y la gobernabilidad del sector y la actividad.
Figura 2 Ejemplo de cadena de valor posible para el sector pesquero de Chile, incluyendo el entorno institucional y natural
El enfoque de cadena de valor para el diseño de estrategias de competitividad permite una
adecuada construcción de una visión sistémica, más que si se emplease un enfoque tradicional de
cadenas centrada en la producción por rubros. Contribuye a la identificación de los cuellos de botella
y puntos críticos –brechas- que afectan la competitividad del sistema productivo en su conjunto. Del
mismo modo, facilita la caracterización de alternativas –oportunidades- y estrategias de solución más
efectivas y de mayor impacto. Afectando positivamente en la formación de alianzas, el incremento de
sinergia y un uso más eficiente y eficaz de recursos de la industria o sector económico.
Por otra parte, facilita el diseño de procesos de innovación tecnológica y social, a través de la gestión
público-privada, induciendo la identificación de procesos de cambio para mejorar el funcionamiento
de la actividad y su posicionamiento competitivo.
En definitiva, el empleo del enfoque propuesto permite viabilizar exitosamente la implementación de
una estrategia de competit ividad, en contextos complejos, con múltiples ofertas diversificadas
Flotas'Pesqueras'Comercialización'
'
''''''
Organismos'Públicos'Regionales'y'Nacionales'
Organizaciones'gremiales'
Universidades,'''''''''''''''''Centros'de'Estudio'e'
InvesAgación,''''''''''''''''''''Laboratorios'
InsAtuciones'de'Fomento'
Mercado'
Nacional'
FerAlizantes'
INSUMOS'PESQUEROS'combus'ble,+lubricantes,+equipos,+etc'
Reparación'embarcaciones'
y'redes'
Envases'y'embalajes'
Transporte'y'logísAca'
Intermediarios'y''Mayoristas'
Procesadores
Exportadoras
Ferias y Mercados
Retail
Restaurantes
CO
NS
UM
IDO
RE
S
Importador / Trader
Industriales
Artesanales Recursos'Pesqueros'
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para conquistar mercados, en tanto los actores se involucren en el proceso y consideren en sus
decisiones -y en las prácticas- los aspectos técnicos productivos, comerciales y tecnológicos,
reconociendo los puntos críticos que demandan cambio e innovación de la industria.
Por otra parte, la elaboración de la Hoja de Ruta corresponde a la tercera etapa en la construcción del
Programa Estratégico de Pesca Sustentable (PEPS) y define las acciones para la
implementación del mismo. La segunda etapa, que incluye el diagnóstico del sector ya fue elaborada
por la consultoría denominada “Diagnóstico del estado del arte del sector pesquero para
el desarrollo de una industria asociada a la pesca sustentable”, que fuera financiada por
CORFO y PROCHILE y realizada por la Consultora POCH Ambiental en el 2013. Consultado el Comité
Ejecutivo (CE) del Consejo Directivo del Programa Estratégico Pesca Sustentable (CDPEPS) se acordó
basar el trabajo para elaborar la Hoja de Ruta en los resultados de la consultoría antes mencionada, en
vistas a que los mismos ya han sido validados por el Consejo. Dicho diagnóstico generó información
no sólo sobre la actividad y su desempeño actual, sino que también el mapeo de los actores y los
activos sectoriales, así como una visión futura del sector y las brechas existentes que puedan generar
problemas para alcanzar dicha visión.
No obstante lo anterior, se acordó también con el Comité Ejecutivo del Consejo, que si en el proceso
inicial de agrupación y priorización de brechas, necesario para identificar puntos de partida de la hoja
de ruta, se identificaban algunos factores y/o brechas antes no descubiertos, estos se presentarían al
Consejo para validar su inclusión en el trabajo de elaboración de la Hoja de Ruta para la Pesca
Sustentable.
El sector pesquero chileno, industrial y artesanal, es diverso y complejo . La diversidad del
mismo queda patente al observar que esta actividad se apoya en el uso y explotación de cerca de 300
especies hidrobiológicas distintas, agrupables de acuerdo a su tipo en algas, pescados, moluscos,
crustáceos y otros. Se explotan recursos que habitan distintos lugares del ecosistema marino como la
sección media y superficial de la columna de agua (pelágicos), la sección de la columna de agua
adyacente al fondo marino (demersales) y el fondo marino propiamente tal (bentónicos). Existen
también, aquellos que son sésiles y aquellos con cierto grado de movilidad, aquellos que migran
algunos kilómetros o cientos de kilómetros durante su ciclo de vida y los altamente migratorios, que
migran miles de kilómetros y están a nuestro alcance sólo en algunas ocasiones.
Adicionalmente es posible distinguir la actividad por el tipo de artes, tamaño de las embarcaciones y
nivel de industrialización de la flota. Igualmente, existe una multiplicidad de formatos y niveles de
procesos en los que se venden los productos de la pesca, así como mercados locales, regionales,
nacionales e internacionales. También es necesario considerar que la actividad es desarrollada por una
diversidad de actores desde la extracción hasta el consumo final, que intervienen en el flujo y
comercio de estos productos.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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La complejidad del sector surge desde la perspectiva de las relaciones e interacciones tanto en la fase
extractiva (ambiente-recurso, recurso-recurso –intra e inter especies- y hombre-recurso), así como en
las fases posteriores de transporte, procesamiento y comercialización en las que intervienen no sólo
las fuerzas del mercado (demanda y oferta), sino que también relaciones organizacionales e
interpersonales. Adicionalmente, es necesario considerar las reglas y condiciones que establece el
marco institucional y jurídico en el que opera la actividad pesquera chilena.
La diversidad y complejidad sectorial arriba ilustrada genera un desafío al momento de diseñar un
plan estratégico para el desarrollo sustentable de la actividad y la Hoja de Ruta que guiará la
implementación de dicho plan estratégico. Por ello, siguiendo el enfoque para el desarrollo
sustentable se ha decidido adoptar una estrategia de diferenciación geográfica o territorial de la
actividad pesquera, que permite salvaguardar y reconocer las diferencias y diversidades del territorio,
ecosistema y recursos en que se inserta la actividad pesquera, así como la diversidad en la actividad y
actores participantes de la misma (Figura 3). Al mismo tiempo, esta subdivisión territorial permite
reconocer la completitud de las entidades económicas y sociales que comprenden la actividad. Esto
es por ejemplo, la flota pesquera, la caleta, cadena de comercialización y el mercado, cuando este se
encuentre al interior del territorio
Así, en este documento la actividad pesquera industrial y artesanal se subdivide en cuatro zonas
geográficas para el trabajo de diseño y elaboración de la Hoja de Ruta para la Pesca Sustentable. Las
cuatro zonas consideradas corresponden a: Zona Norte (incluyendo las regiones XV, I, II y III); Zona
Centro Norte (incluyendo las regiones IV, V, Metropolitana, VI y VII); Zona Centro Sur (incluyendo las
regiones VIII, IX y XIV) y Zona Sur Austral (incluyendo las regiones X, XI y XII).
Figura 3 Zonas geográficas consideradas para la construcción de la Hoja de Ruta
XV I II III
IV V RM VI VII
VIII IX XIV X XI XII
Zona Norte Zona Centro Norte
Zona Centro Sur
Zona Sur Austral
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1.3.2 IFM Cambridge (Problemas, Brechas y Visión, Plan S, Plan T y Hoja de Ruta)
Para la construcción de la Hoja de Ruta del Programa Estratégico “Pesca Sustentable” se aplicó la
metodología de planificación estratégica desarrollada y promovida por el Institute for Manufacturing
de la Cambridge University (IfM Cambridge). Esta metodología es participativa en esencia y se
desarrolla en base a un conjunto de talleres con expertos sectoriales que permiten, a partir de la
definición de una situación deseada o visión futura, la identificación, validación y priorización de un
conjunto de motivadores, soluciones y recursos que permiten el transito desde la situación presente
hasta la situación futura deseada (visión). Tal como se plantea en Figura 4, una Hoja de Ruta permite
dar respuesta a la siguientes preguntas: ¿dónde estamos?, ¿dónde queremos ir?, ¿porqué?, ¿cómo
podemos llegar allí? ¿qué?, ¿cómo?
Figura 4 Esquema base de una Hoja de Ruta (Fuente: adaptado y traducido de ifM Cambridge)
Dado que esta consultoría parte de la base de un diagnóstico ya realizado (POCH Ambiental, 2013) y
complementado con otros diagnósticos sectoriales como González et al. (2013) y SUPBESCA (2014), el
levantamiento, validación y priorización de brechas se realizó en base a cuatros talleres zonales
participativos en los que en lugar de la metodología IfM Cambridge. Se aplicaron técnicas de
facilitación adecuadas a la participación, con visualización de las opiniones y representación gráfica
(en paneles) conducente a obtener resultados en un corto período de tiempo, en base a la técnica de
Moderación de grupos de Amplio Espectro–MAE, equivalentes a otras con denominación diferente y
tronco metodológico común: ZOOP, Metaplan, CEFE. Estas hacen referencia a un tronco común,
basado en la participación de los integrantes de un grupo y el respeto a las opiniones, como
elemento esencial en el levantamiento y construcción de los contenidos. También la facilitación
- 2 -
Bob Galvin, who was CEO of Motorola during the period when roadmapping was established, provides the following definition3: “A ‘roadmap’ is an extended look at the future of a chosen field of inquiry composed from the collective knowledge and imagination of the brightest drivers of change in that field”. This definition emphasizes the importance that knowledge and expertise plays in the process, the forward-looking nature of the approach, and its flexibility. Many different approaches to roadmapping have been developed, and roadmaps can take many forms, although generally the focus is a graphical representation that provides a high-strategic view of the topic of interest. The most flexible and powerful framework for the creation of roadmaps is illustrated schematically in Fig. 2, comprising a multilayered time-based chart, bringing together various perspectives into a single visual diagram. This type of roadmap enables both ‘demand’ and ‘supply’ side views to be represented, balancing ‘market pull’ and ‘technology push’.
Fig. 2 – Schematic multi-layered roadmap, aligning multiple perspectives, highlighting fundamental generic strategic questions in red
This holistic roadmap framework shown in Fig. 2 links directly to fundamental questions that apply in any strategic context: 1. Where do we want to go? Where are we now? How can we get there? 2. Why do we need to act? What should we do? How should we do it? By when? The generic form of roadmap illustrated above highlights the flexibility of the approach, which can be readily adapted to suit a wide range of goals and contexts. In essence, roadmaps are simple, adaptable ‘strategic lenses’ through which the evolution of complex systems can be viewed, supporting dialogue, alignment and consensus. The systematic multilayered format is helpful for developing strategy, but may not always be the best way to communicate strategy, depending on context, purpose and audience. Alternative formats may be helpful for communicating key strategic messages to particular stakeholder groups – for example senior management or investors. An example is shown in Fig. 3, where a bespoke communication roadmap was developed for a large European collaborative research program on the development and application of graphene. 3 Galvin, R. (1998), ‘Science roadmaps’, Science, 280 (5365), pp. 803.
Pasado/ Presente
Tiempo
Corto plazo Mediano plazo Largo plazo
Puntos de Vista
Ámbitos de Análisis
Mercado y
Negocios
Perspectiva comercial y estratégica
Productos
Servicios
y Sistemas
Perspectiva del diseño,
desarrollo y producción
Tecnología Ciencia
y Recursos
Perspectiva de la tecnología y
la investigación científica
Preguntas Clave:
1) ¿dónde queremos
ir?
2) ¿dónde estamos ahora?
3) ¿cómo podemos
Llegar ahí?
¿cuándo?
Tipos de conocimiento
Tipos de Información
¿Porqué?
Tira
Conductores Estrategias
Necesidades
¿Qué? Forma
Función Desempeño
Empuja
¿Cómo? Soluciones
Capacidades Recursos
Visión
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
7
consideró el uso de elementos de coaching organizacional, para facilitar la contrastación de las
convicciones individuales con las observaciones colectivas del grupo taller
A partir de la los resultados de estos talleres y del trabajo del equipo consultor en gabinete y en
talleres internos, se llegó una priorización final de problemas, la situación actual y la deseada, en base
a lo cual se plantea una visión futura que ha sido conversada y consensuada con el Consejo Directivo
del PEPS.
En base a esta información se aplica la metodología IfM Cambridge en base a la cual primero se
desarrolla un PLAN-S o versión exploratoria estratégica de la Hoja de Ruta. Durante este trabajo se
llega a la identificación y justificación de un conjunto de Drivers o Motivadores . De acuerdo a la
metodología adoptada la interpretación de lo que es un driver se refiere a que son las tendencias o
motivos que nos llevan hacia el futuro. En la determinación de estos drivers es necesario identificar:
¿qué factores externos nos afectarán?, ¿cuáles será las necesidades más relevantes? y ¿qué
legislaciones se han aprobado o se requieren para llegar allá?
El segundo conjunto de elementos relevantes en la arquitectura de un Plan-S son los Impulsores
Competit ivos o Soluciones que están asociados a uno o más drivers y permiten hacer efectivo el
tránsito desde la situación presente a la deseada. Pueden ser productos, sistemas, servicios u otros,
pero en general se refiere a: ¿qué se requiere para el futuro? (ej., atributos de bienes o servicios del
futuro) y ¿qué desempeño y/o funcionalidad se requerirán en el corto y mediano plazo?
El tercer tipo de componentes del Plan – S se refiere a los Recursos requeridos para la
implementación de las soluciones antes identificadas, ya sean: tecnológicos, infraestructura,
financieros, recursos humanos u otros. Se puede decir que con ellos se puede decir que será más
importante para el futuro (ej., habilidades, dinero, alianzas, infraestructura, etc.).
En síntesis, en un Plan-S los drivers o motivadores responden la pregunta del ¿porqué?, los impulsores
competitivos o soluciones del ¿qué? y los recursos del ¿cómo?
La base del Plan-S fue desarrollada por el equipo consultor a partir de los resultados de los talleres
zonales y esta proposición fue validada con expertos sectoriales mediante un número de entrevistas
personales (Anexo II). La resultante de este trabajo se presentó, discutió y validó con el Consejo
Directivo del PEPS. La versión corregida fue sometida a un taller de PLAN-T en el que abordaron los
aspectos del Mercado, los Productos y los Recursos con el objeto de priorizar y alinear motivadores,
soluciones y recursos. Durante el análisis de los aspectos del Mercado se priorizaron los motivos del
mercado (externos), del negocio (internos) y otros (ej. legales).
En la segunda parte del Taller de Plan-T se analizaron y priorizaron las soluciones en función de su
aporte a los distintos drivers, teniendo en consideración como los atributos de las soluciones
consideradas permite satisfacer los drivers. De manera similar se analizaron los recursos para
determinar como aportan a las soluciones y cual es su importancia en este aporte. Los resultados del
Plan-T se utilizaron por el equipo consultor para generar el mapeo final de la Hoja de Ruta.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
8
Si bien la metodología Cambridge nace como una herramienta centrada en la planificación estratégica
de empresas, aplicada con éxito desde el caso inicial de Motorola, ha mostrado cierto grado de
flexibilidad que permite adaptarla para planificación estratégica sectorial e incluso nacional. En este
contexto, los expertos indican que su adecuada aplicación requiere de una seguimiento permanente,
complementado con un uso flexible adaptándola a los objetivos de cada caso sin perder la noción de
lo importante que es la visualización gráfica de los caminos hacia el logro de la visión futura
establecida en cada caso. Por ejemplo, en la formulación de esta hoja de ruta se aplicó el Plan –T con
una mirada flexible que permitió que los resultados de la priorización general de las soluciones, llevara
no a la eliminación de aquellas menos puntuadas, sino que a su priorización en el tiempo en la Hoja
de Ruta final, dados los criterios considerados por los expertos y el equipo profesional a cargo del
diseño de la misma.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
9
2 Problemas y Brechas
2.1 Antecedentes sobre la situación actual de la pesca en Chile
2.1.1 De la actividad pesquera
El volumen de los desembarques pesqueros de los últimos diez años, período 2004-2014, se ha
reducido en aproximadamente un 48% pasando de 5.444.498 ton el año 2004 a 2.848.012 ton el año
2014 (Figura 5). La importancia relativa por grupos de especies se ha mantenido durante este período.
Figura 5 Desembarques pesqueros nacionales (ton/año) por grupo de especie, período 2004-2014. (Fuente: elaborado en base estadísticas SERNAPESCA)
La Figura 6 muestra la misma tenencia decreciente, pero además permite ver la composición de los
desembarques en base a las principales especies consideradas al interior de cada uno de los grupos
de especies. Entre las especies de peces que destacan por su importancia relativa en el volumen de
desembarque están la Anchoveta, Jurel y Sardina común. Le siguen en importancia en peso, las algas
con el Chascón o Huiro Negro, el Chorito y la Jibia por parte de los Moluscos.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
10
Figura 6 Principales especies desembarcadas (ton/año) por el sector pesquero nacional, 2004-2014. (Fuente: elaborado en base a estadísticas SERNAPESCA).
El número total de pescadores artesanales inscritos en el Registro de Pescadores Artesanales el año
2014 fue de aproximadamente 91.600 personas, 23% de las cuales son mujeres y el 77% restante son
hombres (Tabla 1). Es importante considerar, que el número de personas que realmente trabaja de
manera permanente es menor.
Tabla 1 Número y composición de personas inscritas en el Registro Pescadores Artesanales 2014
Fuente: elaborado en base a estadísticas SERNAPESCA
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
11
La SSPA en su página web indica que el sector industrial extractivo, representado por el personal que
opera en las naves de las distintas flotas pesqueras genera alrededor de 3.500 puestos de trabajo.
Agrega, además que la actividad industrial comprende también las plantas de elaboración y proceso,
que emplean como materia prima los recursos extraídos por las distintas flotas pesqueras, las que
representan una importante fuente de empleo que es significativo en la economía de algunas
regiones, generando 26.502 puestos de trabajo, a nivel nacional.
Por su parte, las estadísticas del SERNAPESCA para el año 2014 indica que la flota pesquera industrial
está compuesta de 137 embarcaciones, sin contar los buques factorías (Tabla 2).
Tabla 2 Composición de la flota pesquera industrial por arte de pesca, 2014
Fuente: elaborado en base a estadísticas de SERNAPESCA
Como se observa en Tabla 2 la flota industrial más numerosa es la de cerco con 93 embarcaciones y la
flota de arrastre con 40 embarcaciones.
La flota pesquera artesanal estuvo constituida por 12.105 embarcaciones en el año 2014 (Tabla 3). De
este total el 52% (6.247 embarcaciones) están en la categoría de hasta 8 metros de eslora (LOA), con
hasta 5 m3 de bodega o capacidad de carga. Le sigue la categoría de entre 8 - 12 metros de eslora
con 15 m3 de capacidad de carga representando el 38% de la flota. Las dos categorías restantes
representan en conjunto el 10% del total de embarcaciones.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
12
Tabla 3 Distribución de la flota pesquera artesanal, 2014
Fuente: elaborado en base estadísticas SERNAPESCA
La Figura 7 presenta la evolución del valor real de las exportaciones pesqueras durante el período
2003-2014, medido en millones de USD de 2014. Como se observa en la figura, el valor real entre el
año 2003 y 2007 oscila alrededor de 1.400 millones de USD (2014), alcanzan un máximo de
aproximadamente 1.700 millones de USD el año 2008, para volver a los valores iniciales en el 2009.
Figura 7 Evolución del valor de las exportaciones pesqueras nacionales (Millones de USD 2014), período 2003-2014.
(Fuente: elaborado en base a estadísticas de la SSPA y del Banco Central de Chile).
Las estadísticas disponibles para 2010 y 2011 no cubren los años completos, por lo cual se ha
omitido. El valor de las exportaciones del 2012 y 2013 bajaron un 22% y 15% respecto del promedio
del período 2003-2007, para casi recuperarse el año 2014.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
13
2.1.2 Del diagnóstico POCH Ambiental
Tres son las fuentes bibliográficas utilizadas para la caracterización inicial de la situación actual de la
actividad pesquera nacional: POCH Ambiental (2013), González et al. (2013) y SSPA (2014).
POCH Ambiental (2013) parte por centrar su análisis de la situación de la actividad pesquera nacional
en un total de trece brechas ordenadas en cuatro ámbitos (Figura 8).
Figura 8 Brechas del sector pesquero en Chile.
(Fuente: elaborado en base a POCH ambiental, 2013)
En relación a la Sustentabil idad del Recurso, la SSPA (2013) en su informe del estado de las
pesquerías nacionales en 2012 reporta que el 50% de los 18 recursos pesqueros de interés económico
se encuentra en estado de sobre-explotación, sobreexplotación con riesgo de agotamiento o en
plena explotación con riesgo de sobre-explotación. POCH Ambiental (2013) reporta que si bien la
autoridad ha reaccionado disminuyendo las cuotas de captura, existen escasos incentivos e iniciativas
que promuevan un rol activo del sector privado para asegurar la sostenibilidad de los recursos, a la
vez hay un desconocimiento respecto de las causas exactas de la no-recuperación de los recursos.
Este mismo autor indica que se puede deber a la pesca ilegal o a impactos ambientales negativos,
llegando a la conclusión que existe insuficiente investigación aplicada sobre el comportamiento
ecosistémico de las pesquerías, así como un parcial cumplimiento de la normativa pesquera en
relación a la pesca ilegal y una insuficiente investigación aplicada sobre el estado de los recursos de
las pesquerías.
El mismo autor informó que las organizaciones que co-gestionan las AMERBs, cuentan con un limitado
acceso a herramientas y técnicas de monitoreo y control. Por último, dado que la oferta de formación
en centros de educación superior en relación a tecnología marina y en manejo de recursos pesqueros
ha ido disminuyendo paulatinamente en el tiempo, se informó una insuficiencia de especialistas en
recursos pesqueros nacionales para los desafíos futuros.
Respecto del Ecosistema y Medio Ambiente una de las principales brechas identificadas en este
ámbito es la ausencia de una estrategia de conservación del ecosistema marino. Igualmente, los
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
14
autores identificaron la necesidad de mejorar las tecnologías extractivas de tal forma de reducir
capturas incidentales y fauna acompañante, lo que les permitió identificar una limitada innovación en
tecnologías pesqueras sustentables. Sobre Gobernanza y administración Pesquera se informa
que existe una implementación parcial del marco jurídico establecido por la nueva ley de pesca,
producto de la falta de implementación del enfoque ecosistémico en el manejo de pesquerías.
Igualmente se identificó la existencia de limitadas capacidades comerciales de las organizaciones de
pescadores artesanales, producto que las organizaciones de pescadores artesanales tienen
principalmente fines gremiales mas que comerciales, viendo debilitada sus capacidades de
negociación. Finalmente, se identifica que existen asimetrías de información para acceder a
mecanismos de certificación de sustentabilidad y trazabilidad, asociado con un bajo involucramiento
de pesquerías nacionales en sistemas de certificación internacional.
En relación a Energía y Cambio Climático los dos principales problemas determinados se refieren
a la falta de un sistema de monitoreo y reducción de emisiones, a la vez que existe asimetrías de
información sobre emisiones. Adicionalmente, POCH Ambiental plantea que existe un riesgo de
pérdida de cuotas de mercado internacional de productos pesqueros dada la mala situación en que
se encuentran los recursos pesqueros y a la creciente presión de los mercados internacionales por la
certificación de pesquerías que los abastecen de productos del mar. La Figura 9 muestra que
aproximadamente el 60% del mercado internacional de los productos del mar de Chile están cada vez
más preocupados de la sustentabilidad de los recursos y el ambiente. Además, estos consumidores
están también más preocupados de exigir que los productos del mar que consuma cumplan con
estándares de calidad e inocuidad, así como que sean comercializados bajo las reglas del comercio
justo.
Figura 9 Proporción de los consumidores internacionales que exigen productos del mar que provenga de pesquerías sin problemas de sustentabilidad.
(Fuente: extraído de POCH Ambiental 2013)
EE.UU.$
62%"
EUROPA"
79%"
JAPÓN"
45%"
Mercado de las exportaciones chilenas
60% ≈
CONCIENCIA Mayor
por parte de los consumidores a nivel
mundial
Porcentaje de los consumidores consideran la SUSTENTABILIDAD como un factor importante o muy importante en la decisión de compra de productos del mar…
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
15
En este contexto, POCH Ambiental (2013) estimó que en promedio el sector pesquero corre el riesgo
de perder 1.778 millones de USD en un período de 10 años a partir de 2013 (Figura 10).
Figura 10 Estimación de la pérdida de mercados para el sector pesquero chile
(Fuente: extraído de POCH Ambiental 2013)
2.1.3 Del diagnóstico de la pesca artesanal
En relación a la pesca artesanal, González et al. (2013) basados en un análisis de los principales
problemas de la pesca artesanal determinaron que esta actividad se encontraba a la fecha en un
estado de desarrollo precario (Figura 11), que de mantenerse en el mediano o largo plazo llevaría a la
desaparición y a la pérdida de la forma de vida representada por la comunidades costeras de
pescadores artesanales, con la consiguiente pérdida de bienestar para la sociedad chilena.
El primer gran problema es que la pesca artesanal se enfrenta a Mercados y a un sistema de
comercial ización concentrados e imperfectos . Este primer gran problema a su vez surge de la
existencia de un bajo consumo nacional de productos del mar, de una consecuente poca variedad en
la oferta de recurso/productos pesqueros, de un bajo valor del desembarque o un bajo precio playa y
de la existencia de un escaso valor agregado de los productos de la pesca artesanal.
De acuerdo a Figura 11, el segundo gran problema de la pesca artesanal es una Gestión precaria
de la producción , el que a su vez se origina por una Inadecuada organización para la producción
por parte de los pescadores artesanales, de una calidad de producto no-estandarizada y de
condiciones técnicas de trabajo insuficiente, que redundan no sólo en una mala calidad de las
condiciones de trabajo, sino que también en una baja calidad de sus productos.
El tercer gran problema se refiere a una Decreciente disponibil idad de recursos pesqueros ,
producto de limitaciones al acceso a los stocks de estos recursos y una disminución en la abundancia-
biomasa y distribución de estos stocks de recursos. El cuarto gran problema se refiere a una
Inadecuada oferta pública para el fomento productivo de la pesca artesanal, producto de
900
800
700
600
500
400
300
200
200
3 20
05
200
6 20
07
200
8 20
09
201
0 20
11
201
2 20
13
201
4 20
15
201
6 20
17
201
8 20
19
202
0 20
21
202
2 20
23
Proyección de exportaciones (valor) en base a tendencia 2008-2012
100
USD (MM)
Pérdida Potencial 1.778 MM USD
Proyección de exportaciones bajo supuestos de pérdida de mercados Proyección de exportaciones (volumen) en base a tendencia 2008-2012
Exportaciones (volúmenes) Δ -3,87%
400
100
300
350
250
200
150
TON (M)
Exportaciones (ingresos) Pérdida potencial: 34,6% de las exportaciones del período
Δ 0,41%
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
16
una institucionalidad descoordinada, una institucionalidad de fomento focalizada que [carece] de
enfoque sistémico perspectivo y de instrumentos de fomento deficientes.
Figura 11
Árbol de los principales problemas de la pesca artesanal
(Fuente: extraído de González et al. 2013)
Entre los problemas identificados existen aquellos que surgen del desarrollo de la actividad pesquera
artesanal misma, aquellos relacionados a la institucionalidad de fomento existente y aquellos
relacionados a la institucionalidad sectorial en la que se enmarca la actividad pesquera artesanal.
Entre los problemas que surgen de la actividad pesquera misma se destacan: (i) el aumento
de la capacidad y del esfuerzo de pesca, producto de la cantidad creciente del número de pescadores
y embarcaciones artesanales; (ii) la situación de deterioro de los recursos pesqueros que muestran
abundancias decrecientes, producto de la sobrepesca (i.e., discrepancias entre cuotas autorizadas y
desembarques por sobre dichas cuotas) generando desembarques variables; (iii) mercados de primera
venta atomizados y con asimetrías, en que la demanda detenta un poder de compra importante, y
canales de comercialización intrincados que redundan en desembarques con bajo valor; volumen y
destino de desembarques con bajo valor agregado; y (iv) el empleo, con bajos ingresos, y el valor
económico social del sector con baja apreciación, dada las condiciones señaladas en que se
desenvuelve el sector.
29
Los problemas percibidos por los pescadores artesanales como aquellos que afectan más directamente a su desarrollo productivo dicen relación con: (i) la existencia de organizaciones de la pesca artesanal débiles y fragmentadas; (ii) una institucional con deficiencias respecto de la administración, fiscalización y leyes y reglamentos de la actividad pesquera; (iii) baja valoración de la actividad pesquera artesanal; y (iv) baja participación vinculante de los pescadores artesanales en el proceso de toma de decisiones.
Un análisis posterior, considerando todos los antecedentes anteriores, permite identificar y especificar los principales problemas para el logro del desarrollo sustentable de la pesca artesanal en lo que constituye un árbol lógico de causalidad (Figura 13). La situación actual de la pesca artesanal permite establecer que presenta un estado precario, de baja valoración, en que sus beneficios netos de largo plazo son bajos o nulos.
Figura 13. Árbol lógico de los principales problemas de la pesca artesanal en Chile, causas y efectos.
Sus causas se aglutinan en cuatro áreas identificadas como: (i) mercado y comercialización de los productos artesanales, que resultan imperfectos; (ii) gestión de la producción artesanal, considerada como precaria; (iii) recursos pesqueros, que muestran una disponibilidad decreciente; y (iv) la oferta pública para el fomento y desarrollo de la pesca artesanal, calificada como
Actividad Pesquera Artesanal Precaria (Bajos/ Nulos beneficios Netos de largo plazo)
Deterioro de la Calidad de vida
Deterioro de la convivencia social
Niveles crecientes de inseguridad social y
laboral
Sustitución de Actividades
Sobre endeudamiento
Disminución de los Recursos Pesqueros
Bajos ingresos e irregulares
Incentivo al incumplimiento de las normas
Dependencia de apoyos externos
(Públicos y Privados)
Sobrecarga y sobreexplotación del Medio y/o Entorno
Mercado y Comercialización concentrados e imperfectos
Bajo consumo humano nacional
Poca variedad en la oferta de recursos pesqueros
Escaso Valor Agregado Productos PA
Bajo Valor Desembarque (Precio Playa)
Gestión precaria de la producción
Inadecuada Organización para la producción
Condiciones técnicas de trabajo insuficientes
Calidad del producto no estandarizada
Decreciente Disponibilidad de los
Recursos Pesqueros
Disminución Abundancia y Distribución de los
Stocks
Limitaciones de Accesos los Recursos/Stocks
Inadecuada Oferta Pública para el Fomento Productivo
P.A.
Instrumentos de Fomento deficientes
Institucionalidad Descoordinada
Focalizada y adolece de enfoque sistémico
perspectivo
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
17
Respecto de la institucionalidad de fomento existente se destaca el hecho que ésta no ha sido
capaz de implementar una política coordinada e integrada, visualizándose problemas como: (i) su
generalidad y poca especificidad sectorial, múltiple, intrincada y descoordinada dada la cantidad de
instituciones existentes; (ii) cada institución es especializada, pero dada su cantidad se produce una
multiplicidad de objetivos a seguir sin priorización alguna; (iii) las acciones de fomento son de carácter
cortoplacista, sin seguimiento ni evaluación de efectividad explícitos y; (iv) los recursos financieros
entregados no han alcanzado una masa crítica para el desarrollo de la actividad a nivel nacional, sobre
todo si se piensa que la distribución regional ha sido bastante desigual a lo largo del país.
En cuanto a la institucionalidad sectorial los problemas que presenta dicen relación con: (i) una
coordinación insuficiente intra e inter institucional que a la vez provoca demandas aisladas y
problemas de oportunidad para el sector artesanal; (ii) una fiscalización débil, insuficiente y dispar que
contribuye al deterioro de los recursos pesqueros; (iii) una inadecuada regulación y administración
pesquera al no considerar plenamente el comportamiento y cultura de la actividad artesanal y los
pescadores y (iv) una asistencia técnica esporádica, con baja cobertura e incompleta, especialmente
en lo referente a la gestión de los recursos pesqueros.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
18
2.2 Principales problemas que reflejan la situación actual de la Pesca en Chile
A partir de los diagnósticos de POCH Ambiental (2013) y de González et al. (2013), se sintetizó un
conjunto de doce problemas ordenados bajo cinco ámbitos: (i) Recursos, (ii) Ecosistema, ambiente,
energía y cambio climático, (iii) Ciencia y Tecnología, (iv) Gestión, manejo y gobernanza y (v) Mercado
y negocio (Figura 12).
Figura 12 Principales problemas actuales del sector pesquero nacional por ámbito de problemas Fuente: elaborados a partir de POCH Ambiental (2013) y González et al. (2013)
Estos doce problemas fueron posteriormente presentados, discutidos, validados y priorizados en base
a cuatro talleres zonales (Anexo I), en los que se invitó a participar a actores relevantes del sector
pesquero incluyendo representantes de la pesca industrial, la pesca artesanal, las universidades, la
institucionalidad pública (SSPA y SERNAPESCA).
Adicionalmente, estos problemas fueron presentados y validados por el Consejo Directivo del PEPS.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
19
2.2.1 Ámbito: Recursos
2.2.1.1 Principales pesquerías sobre-explotadas y/o colapsadas
La Subsecretaría de Pesca y Acuicultura (SSPA, 2014) presenta los estados de situación de las
principales pesquerías en Régimen de Plena explotación, en Régimen de Recuperación y Desarrollo
Incipiente y en Régimen de Libertad de Pesca, asimiladas a un estado de Plena Explotación y con su
acceso cerrado.
El documento indica que de un total de 38 pesquerías, 8 están sobreexplotadas y 8 colapsadas o
agotadas, existiendo dos de ellas en veda extractiva (Tabla 4). Entre las pesquerías colapsadas o
agotadas destacan recursos como la anchoveta en la zona central (V-X Región), la sardina española, el
congrio dorado y la merluza común. Igualmente, los recursos alfonsino y besugo se encuentran
actualmente en veda extractiva.
Tabla 4 Pesquerías en estado de sobre-explotación o agotadas/colapsadas
Status: Sobreexplotación Régimen Anchoveta (XV-II Región)
Plena explotación
Anchoveta (III-IV Región) Jurel (XV-X Regiones) Merluza de cola (V-XII Regiones) Merluza del sur (41º28,6 S-XII Región) Merluza de tres aletas (41º28,6 S-XII Región) Raya volantín (VIII-41º28,6 S) Bacalao de profundidad (47ºS-57ºS Región)
Recuperación o desarrollo incipiente
Status: Colapsadas o agotadas Régimen Anchoveta (V-X Región)
Plena explotación
Congrio dorado norte (41º28,6 S-47ºS Región) Congrio dorado sur (47º00 S-XII Región) Merluza común (IV-41º28,6 S) Sardina española (XV-II Regiones) Sardina española (III-IV Regiones) Alfonsino (XV-XII Regiones): en veda extractiva Besugo (III-X Regiones): en veda extractiva
Fuente: extraido de SSPA (2015)
Del mismo modo, 16 pesquerías con Régimen de Libertad de Pesca, 14 no tienen definidos sus
Puntos Biológicos de Referencia y se encuentran asimiladas a plena explotación con acceso cerrado.
Cabe indicar que la Ley General de Pesca y Acuicultura (LGPA) establece que la administración y
manejo de las pesquerías que tengan su acceso cerrado, así como las pesquerías declaradas en
régimen de recuperación y desarrollo incipiente, SSPA deberá establecer un plan de manejo. Para la
elaboración de la propuesta, implementación, evaluación y adecuación, si correspondiere, del plan de
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
20
manejo, la SSPA debe constituir un Comité de Manejo, los que a la fecha corresponden a un total de
31 comités operando, estando a la fecha en proceso de elaboración los respectivos planes de manejo
por pesquería.
Tabla 5 Pesquerías en estado de plena explotación o asimiladas al mismo
Status: Asimiladas a plena explotación o en plena explotación
Régimen
Algas pardas (XV-XI Regiones)
Libertad de Pesca
Bacalao de profundidad (XV Región-47ºS) Centolla (XIV-XII Regiones) Erizo rojo (X-XI Regiones) Huepo (VIII-XIV-X-XII Regiones) Jibia (XV-XII Regiones) Juliana (X Región) Langosta de Juan Fernández (V Región e Islas Oceánicas) Lapas (XV-XII Regiones) Loco (XV-XII Regiones) Macha (XV-XII Regiones) Pez espada (XV-IV Regiones) Pulpo norte (XV-IV Regiones) Reineta (XV-XII Regiones) Sardina austral (X Región) Sardina austral (XI Región)
Fuente: extraido de SSPA (2015)
En el caso de los recursos bentónicos, que son explotados exclusivamente por el sector artesanal,
existe una alta varianza y variabilidad de la productividad en las Áreas de Manejo y Explotación de
Recursos Bentónicos (AMERBs), las que han sido atribuidas a variabilidad natural debido cambios en
el reclutamiento y a mortalidad natural, y en las áreas de libre acceso (ALA), las que, excluyendo algas
y jibia, han disminuido sus desembarques (Aburto y Stotz, 2013; Gonzalez et al., 2004).
2.2.2 Ámbito: Ecosistema, Ambiente, Energia Cambio Climatico
2.2.2.1 Zonas de interés pesquero impactadas y/o degradadas por la pesca y otras
actividades humanas
La pesca y otras actividades de tipo industrial o portuario que se realizan en la zona costera, entre
otras, afectan el ecosistema mediante la generación de emisiones aéreas, efluentes líquidos y residuos
sólidos. Existe información científico-técnica disponible que describe impactos de la contaminación en
distintas zonas del país, algunas de las cuales pueden presentar interés pesquero, y que se encuentran
degradadas debido a los efectos de diversas actividades antrópicas tales como las bahías de
Chañaral, de Quintero-Ventanas, de San Vicente y de Coronel (Ahumada, 1993 y 1998; Andrade,
1993; Ardiles y Inda, 2001; Ahumada y Rudolph, 1987; Ahumada y Tapia, 1992; Bore et al., 1987;
Cárdenas et al., 1994; Cuturrufo et al., 1995; Miethke, 1992; Ministerio de Medio Ambiente, 2013).
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
21
Entre los problemas que presentan las bahías indicadas, cabe señalar que algunas se encuentran
impactadas por contaminación de metales pesados, reportándose en algunos casos iniciativas de
investigación destinadas a tratamiento de aguas para eliminar su carga contaminante mediante
biorremediación (Wetermeier, 2013; Manoli, 2015). En otros casos, los impactos corresponden a alto
contenido de nutrientes, materia orgánica, coliformes fecales, metales pesados y carga térmica
(Ministerio de Medio Ambiente, 2013).
Igualmente, hay zonas afectadas por la misma actividad pesquera, debido a la interacción de artes de
pesca con el fondo marino, algunas de las cuales pueden estar protegidas por la normativa actual.
Ejemplo de lo anterior son los montes submarinos de Juan Fernández, en donde en el pasado se
explotaron recursos pesqueros como orange roughy o alfonsino (Young et al., 2001; Niklitschek et al.,
2007), o áreas del fondo marino cercanas a la costa y expuestas a redes empleadas en la pesca
pelágica (Melo et al., 2005).
Así, actividades de tipo industrial, portuarias y desechos provenientes de centros urbanos afectan
diversas áreas de interés pesquero, ya sea por la alteración de recursos interés comercial presentes en
ellas, por el potencial impacto a los procesos biológicos que dichos recursos llevan a cabo en dichas
áreas, o por la alteración de los ecosistemas, obstaculizando, alterando o impidiendo el desarrollo
apropiado de la pesca. De este modo, la definición de zonas de interés pesquero puede considerar
aquellas en que se realicen etapas clave de la dinámica poblacional de los recursos explotados, por
ejemplo, zonas de reproducción, desove o reclutamiento, sin embargo, pueden existir igualmente
otras consideraciones de índole social o económico.
Si bien existe información sobre impactos de la contaminación en algunas zonas del país, durante la
consultoría se detectó la necesidad de recopilar y visibilizar información disponible por zona-recurso,
definir y priorizar zonas susceptibles de recuperación y establecer la necesidad u opciones de
recuperación bajo una óptica de uso para la pesca.
2.2.3 Ámbito: Ciencia y Tecnología
En este ámbito se han encontrado dos grandes problemas: (i) Conocimiento e investigación aplicada
deficitaria para un manejo pesquero orientado a la pesca sustentable y (ii) Déficit de investigación en
tecnologías extractivas de bajo impacto.
2.2.3.1 Conocimiento e investigación aplicada deficitaria para un manejo pesquero orientado a la
pesca sustentable.
De acuerdo a Correa y Niklitschek (2012), la investigación en el sector pesquero tiene características
como:
• La actual visión de los procesos de planificación y gestión es parcial, de corto plazo y
fragmentada en función de la multiplicidad de fuentes de financiamiento.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
22
• El sistema de participación para identificar y priorizar los estudios requeridos por el Estado
involucra sólo una fracción de la inversión (proyecto FIPA) y es percibido como nominal y
centralista, y desaprovecha los aportes potenciales de las instancias de asesoría y manejo.
• La competencia abierta por financiamiento ha generado una cultura más bien adversa a la
cooperación, que desaprovecha los escasos y dispersos recursos humanos especializados del
país.
• El control de calidad de la investigación descansa en sistemas heterogéneos, poco
desarrollados y, en algunos casos, poco transparentes.
La visión de expertos consultados indica igualmente que el conocimiento y la investigación aplicadas
son parciales e insuficientes para un manejo pesquero basado en el uso, conservación y
administración de los recursos pesqueros con un enfoque ecosistémico, tal cual es requerido por la
Ley de Pesca y Acuicultura, a partir de sus modificaciones de 2012, sin existir consenso en la
comunidad científica nacional sobre el concepto de enfoque ecosistémico de manejo.
Igualmente, su opinión indica la existencia de falencias en la cooperación, sin que exista predominio
de una visión integradora, multidisciplinaria o coordinada (Yany et al., 2015). Se estima que la
información generada en el marco de los actuales programas de investigación se enfoca
fundamentalmente a aspectos de la dinámica de las poblaciones y estimación de biomasas
vulnerables de los principales recursos de interés económico (FIPA, 2014) y está supeditada al
cumplimiento de los plazos que establece la institucionalidad, sin instancias para la innovación y el
desarrollo de nuevos enfoques o la discusión de opciones analíticas, persistiendo el desconocimiento
en áreas relevantes.
Así, existen falencias de conocimiento en aspectos de biología básica de historia de vida de recursos
de interés económico en temas como crecimiento, reproducción o reclutamiento. Igualmente, falta
investigación aplicada al manejo pesquero en temas relativos a: recuperación de pesquerías y de
áreas impactadas; de conservación de áreas de interés biológico; de aspectos sociales-económicos
asociados a la actividad; de aspectos biológico-pesqueros de pesquerías de baja escala (peces
costeros o de las islas oceánicas) o de datos pobres; del hábitat en que se desarrolla la actividad
pesquera; de las características y el rol de ecosistemas marinos vulnerables; de los fondos marinos a
profundidades mayores a 600 m; de la influencia del cambio climático y de la interrelación entre las
especies y entre el ambiente y los recursos.
2.2.3.2 Déficit de investigación en tecnologías extractivas de bajo impacto.
Hay déficit en la investigación aplicada de sistemas de pesca de bajo impacto, es decir, con baja
interacción con el fondo marino y alta selectividad de especies y tallas, aptos para su utilización en las
pesquerías nacionales. Los fondos de investigación pesquera no priorizan el financiamiento de
investigación en tecnologías extractivas de bajo impacto, por ejemplo, el Fondo de Investigación
Pesquera (FIPA) en 25 años años ha financiado sólo seis proyectos de mejoramiento de artes de
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
23
pesca, cinco de ellos para redes de pesca de arrastre de crustáceos (FIP 99-17, FIP 2001-23, FIP 2004-
46, FIP 2006-20, FIP 2008-26) y uno para la mejora selectiva a la talla de trampas langosteras (FIP
2008-25).
Las investigaciones realizadas, además de considerar un espectro limitado de pesquerías y artes de
pesca (crustáceos, principalmente red de arrastre), se ha enfocado a caracterizar sólo una parte de los
impactos directos sobre el medio, específicamente, fauna acompañante y tallas del recurso capturado,
sin que se haya abordado el tema desde una mirada más amplia, que pudiese incluir elementos como
efectos adversos en poblaciones de especies predadoras, cambios en las cadenas alimentarias,
efectos genéticos y otras alteraciones en la estructura ecosistémica, además de efectos acumulativos
relacionado con la destrucción de comunidades bentónicas y sustratos.
Hay carencia de investigadores y pocos grupos de trabajo activos en el área, la inexistencia de
embarcaciones de investigación apropiadas para la experimentación de distintos artes de pesca
genera dependencia de naves comerciales con alto costo de arriendo asociado. Los costos de
adquisición y mantenimiento de algunos tipos de instrumentación son altos, al igual que su riesgo de
pérdida en trabajo in situ.
Las demandas de los sectores industrial y artesanal por cambios en la tecnología extractiva
(principalmente artes de pesca) son esporádicas y obedecen fundamentalmente a superar dificultades
operacionales generados por pérdida de capturas o interferencia de especies de fauna acompañante
en la operación de las redes de pesca y no a minimizar impactos sobre el medio, por lo cual existen
pocos incentivos para que los usarios impulsen acciones de investigación con una mirada más amplia.
Ejemplo de lo anterior son investigaciones en la pesquería de bacalao de profundidad, en donde se
han realizados innovaciones en los aparejos de pesca empleados con el fin de impedir las pérdidas
económicas derivadas de predación de la pesca por cetáceos Moreno (2008), Guerrero y Arana
(2009).
2.2.4 Gestión, Manejo y Gobernanza
La LGPA, mediante la promulgación de la Ley 20.657, incorporó conceptos modernos de
administración pesquera que orienta al sector a desarrollar una actividad pesquera sustentable,
obligando la aplicación del principio precautorio y el manejo ecosistémico en la administración de las
pesquerías.
La LGPA mandata a la Autoridad Pesquera en su administración y en la implementación de las
disposiciones legales vigentes, a entregar reglas claras y de largo plazo a los operadores; fiscalizar la
actividad para asegurar el cumplimiento de las regulaciones implementadas; contar con una asesoría
científica que garantice tomar decisiones de baja incertidumbre para conducir las pesquerías hacia el
rendimiento máximo sostenible; y, contar con funcionarios institucionales adecuadamente capacitados
y organizados para prestar una asesoría técnica en los términos que las nuevas disposiciones obligan.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
24
Las reglas claras ya están siendo implementadas, como se refleja en la entrega de derechos de uso de
largo plazo, por ejemplo: en la aplicación de derechos de pesca individuales de largo plazo a la pesca
industrial y la implementación de sistemas de administración de similares características a la pesca
artesanal, como son las AMERBs para los recursos bentónicos y el RAE para las pesquerías de peces.
La fiscalización sigue mostrando brechas importantes, con altas tasas de incumplimiento de la
normativa, que incide de forma significativa en el cumplimiento de los objetivos y plazos para
conducir a las pesquerías hacia el RMS.
La asesoría científica requiere ser reforzada para disminuir la incertidumbre en la toma de decisiones
de administración y conservación. Los requerimientos de información deberán sufrir un cambio
significativo, pasando desde un enfoque mono-específico a uno ecosistémico, aspecto que requerirá
de tiempo para preparar a los equipos, tanto de aquellos que realizarán las investigaciones como los
que deberán utilizarla para entregar la asesoría técnica para la toma de decisiones.
Especial mención debe hacerse a sector pesquero artesanal. El diagnóstico de este sector de la pesca
pone de manifiesto una deficiente articulación del Estado para desarrollar adecuadamente a los
pescadores artesanales. El problema no radica de manera relevante en la cantidad de los recursos
fiscales asignados, sino que en la forma y para qué éstos se han otorgado. La carencia de una sola
mirada que apunte a mejorar la calidad de vida de los pescadores artesanales y haga su actividad
sustentable, ha significado que este sector siga requiriendo de asistencia del Estado.
Finalmente, de los talleres regionales se identificó que un problema importante de considerar es la
existencia de una inadecuada gestión de la información y el conocimiento a distintos niveles. Entre los
principales problemas de flujo de información se pueden destacar: (i) aquel entre tomadores de
decisiones y los profesionales e investigadores que generan la información y conocimiento necesario
para la toma de decisiones; (ii) aquel entre los tomadores de decisión y los usuarios y entre los
usuarios mismos (asimetrías de información); (iii) la casi nula comunicación de los resultados de las
investigaciones a los usuarios y en un lenguaje muy técnico y poco comprensible y, (iv) la falta de
seguimiento respecto de los resultados e impactos generados por los programas de investigación,
como de los fondos de inversión para el desarrollo.
2.2.5 Mercado y Negocio
En este ámbito se han identificado y validado cuatro grandes problemas: (i) Bajo número iniciativas en
innovación para pesca sustentable, (ii) Bajo poder de negociación y escasa gestión de la producción
de la PA, (iii) Desajuste entre incentivos de mercado y objetivos de manejo pesquero, (iv) Estructura
de mercado poco competitivo de varios productos pesqueros. A los cuáles es necesario agregar dos
problemas relacionados a los anteriores: (i) Riesgo de pérdida de cuotas de mercado internacionales y
(ii) Bajo valor de las exportaciones pesqueras nacionales.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
25
2.2.5.1 Bajo número iniciativas en innovación para pesca sustentable
POCH Ambiental (2013) reporta que los usuarios del sector, tanto la pesca artesanal como la
industrial, tienen una baja tasa de innovación en temáticas de sustentabilidad, en especial en
temáticas relativas a sus tecnologías de captura, actuando proactivamente fundamentalmente para
mejorar eficiencias y reducir interferencias operacionales y no para reducir impactos.
2.2.5.2 Bajo poder de negociación y escasa gestión de la producción de la PA
El bajo poder de negociación y la escasa gestión de la producción en la pesca artesanal se origina
producto de la existencia de: (i) una cultura tradicionalista e individualista, (ii) de desconfianza entre
pares y hacias sus dirigentes y otros, (iii) una cultura reacia al cambio y no dirigida al cliente, (iv) bajos
niveles relativos de escolaridad y entrenamiento (Gonzalez et al., 2013). Lo anterior lleva a una
producción en base criterios individuales no colectivos y ausencia de planificación, una baja capacidad
financiera de los pescadores artesanales, poca variedad de la oferta y calidad no estandarizada del
producto. Lo que ocurre ante la existencia de un bajo número de intermediarios dominantes en el
mercado y una limitada información sobre la demanda y los precios
Lo anterior, está acompañado por un déficit de competencias y capacidades en gestión
productiva y comercial, entre otras.
2.2.5.3 Desajuste entre incentivos de mercado y objetivos de manejo pesquero
Existen pesquerías en las que la demanda del mercado genera incentivos que producen impactos
negativos sobre la sustentabilidad de los recursos. Ejemplos de esto son la pesquería del erizo en la
que el mercado internacional prefiere los ejemplares más pequeños, situación que ha llevado a
reducciones en la talla mínima de captura de este recurso. Otro ejemplo es el de la demanda nacional
por loco, que no discrimina entre ejemplares extraídos legal o ilegalmente y en muchos casos
tampoco discrimina en el tamaño de los individuos consumidos.
De manera similar se podría argumentar que, el bajo precio absoluto o relativo que alcanzan varios de
los productos pesqueros nacionales de exportación se debe a que son considerados, por un lado,
como commodities o por el otro, como sustitutos del producto demandado en estos mercados, los
que al obtener bajos precios absolutos o relativos, generan un incentivo por mayores capturas y
niveles de producción, lo que iría en contra de los objetivos de manejo.
2.2.5.4 Estructura de mercado poco competitiva de varios productos pesqueros
Varios productos de la pesca artesanal se enfrentan a mercados poco competitivos y controlados por
los compradores quienes fijan el precio (oligopsonios). Ejemplos de esto se da en las pesquerías de
bacalao de profundidad, merluza austral, erizo y algas. En el caso de la pesca pelágica, los pescadores
tiene acuerdos verbales y hasta contratos formales con las plantas por sus capturas, lo que le da a los
compradores un fuerte poder de decisión sobre el precio del recurso de desembarcado. Incluso,
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
26
muchos de las embarcaciones y equipamientos de la flota pelágica artesanal fueron financiadas con
préstamos de la industria procesadora y exportadora.
2.2.5.5 Riesgo de pérdida de cuotas de mercado internacionales
De acuerdo a POCH Ambiental (2013), los riesgos de pérdida de cuotas de mercado internacionales
se ven influidos principalmente por las exigencias de los mercados de destino más que por los
competidores, habiendo una clara diferencia entre ambas probabilidades a partir del corto y mediano
plazo de este estudio, en especial para las exportaciones de productos del mar para consumo
humano, denominados “pesca fina o blanca”, donde los mercados son más sensibles a temas de
sustentabilidad. Sin embargo debe considerarse además el efecto que pudiese tener el estado actual
de los recursos pesqueros, donde se indica que de las 38 pesquerías, 8 están sobreexplotadas y 8
colapsadas o agotadas (SSPA, 2015).
Por lo tanto, de lo anteriormente expuesto se puede mencionar el poco involucramiento en sistemas
de certificaciones internacionales por parte de las pesquerías nacionales (solo una pesquería
certificada a la fecha por MSC) y la existencia de procesos fallidos como el caso de la pesquería de
merluza común, de lo que se infiere que existen asimetrías de información para acceder a mecanismos
u acciones que conduzcan a certificaciones de sustentabilidad y trazabilidad para los principales
recursos pesqueros de exportación, con énfasis en los de consumo humano directo. En lo particular
en lo que respecta a pesquerías de pequeños pelágicos nacionales (principalmente harina y aceite de
pescado), los estándares se enfocan principalmente a lo que está llevando a cabo IFFO RS que tiene
como requisitos principales: la verificación y certificación de plantas de harina y aceite de pescado que
obtienen su materia prima de pesquerías aprobadas y de pesquerías de subproductos, así cómo la
verificación y certificación de la cadena de custodia para productos de harina y aceite de pescado que
provienen de plantas certificadas por IFFO RS. Así visto, el riesgo de pérdida de cuota de mercado
internacional estimada por POCH Ambiental (2013) podría también hacerse extensiva las pesquerías
de pequeños pelágicos. Lo anterior, valida la actual discusión en la industria de si se incorpora el
estatus del recurso pesquero en el proceso de certificación, sin tener aún en claro si el estándar de
IFFO RS incorporará este aspecto en su proceso de certificación, a pesar de que ya está siendo
solicitado por las grandes productores de alimento en pellets.
2.2.5.6 Bajo valor de las exportaciones nacionales
La industria pesquera chilena concentra principalmente su actividad, con algunas excepciones, en
productos congelados pocos elaborados, es decir, en capturar, procesar, congelar y exportar
(productos para consumo humano). Por otra parte las empresas productoras fabrican y exportan
principalmente “commodities” y están en competencia directa con otros países como Noruega en el
caso del salmón y con Europa o África del Sur en el caso de la merluza austral. En este sentido
podemos indicar que las transformaciones que se realizan en los principales recursos extraídos son
congelados y fresco-refrigerados (Figura 13). En la Figura 13 podemos observar también que los
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
27
precios FOB de los principales recursos exportados, dirigidos al consumo humano, están en promedio
por debajo de los 5.000 USD/Ton y que corresponden a recursos de bajo valor respectos a sus
competidores en el mercado internacional.
Figura 13 Exportaciones pesqueras y precios por recursos, 2014. (Fuente: elaborado en base a estadísticas SSPA, 2014)
La Figura 14 muestra que la mayor parte de los productos pesqueros exportados son comercializados
en pocos mercados, en promedio no más de tres mercados por cada producto, lo que puede ser visto
como una debilidad debido a la variabilidad en los precios o la demanda.
Figura 14 Exportaciones pesqueras por país de destino, año 2014 (Fuente: elaborado en base a estadísticas SSPA, 2015)
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
28
Para el caso particular de recursos extraídos por la flota artesanal y que son exportados, podemos
observar que los tipos de productos más importantes son congelados y conservas. A diferencia de los
principales productos de la pesca industrial, no tienen la característica de commodities, por lo que son
capaces de enfrentar mayores precios en el mercado internacional (por encima de los 10.000
USD/ton) tal como muestra la Figura 15.
Figura 15 Exportaciones de moluscos y crustáceos 2014 (Fuente: elaborado en base a estadísticas de SSPA, 2015)
Además, dado lo anterior estos recursos presentan mayor flexibilidad para diferenciarse y obtener
mejores precios en el mercado. La Figura 16 muestra que los recursos extraídos por la pesca artesanal
y que son exportados también se enfrentan a un bajo número de mercados en el contexto
internacional, con la excepción de los recursos loco, navaja y navajuelas.
Por otra parte, Gertosio (2015), frente a la actual situación de los recursos pesqueros indica la
necesidad generar aumento de valor comercial de los recursos disponibles, atendiendo la demanda
interna de productos del mar para el consumo humano directo o para fines de exportación,
generando los consecuentes beneficios de carácter alimentario para el consumidor nacional y en los
negocios de los distintos actores que participan en la cadena de comercialización, con énfasis en el
fortalecimiento de la pesca artesanal. Por esta razón existen una serie de iniciativas de ley tendientes a
provocar un impacto en la productividad en la pesca artesanal.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
29
Figura 16 Exportaciones de moluscos y crustáceos por país de destino, 2014 (Fuente: elaborado en base a estadísticas SSPA, 2015).
2.3 Brechas
Ámbito : Recursos
Problema : Principales pesquerías sobre-explotadas y/o colapsadas
Situación presente
: El 42% de las pesquerías en estatus de sobreexplotación o agotadas y el 37% no tiene definidos sus Puntos Biológicos de Referencia (PBRs), permaneciendo con acceso cerrado.
Situación deseada
: Todas las pesquerías con PBR’s definido y con estatus de plena explotación.
Brecha : Definición y ejecución de acciones de manejo para recuperar pesquerías, llevándolas a estatus de plena explotación y manteniéndolas en dicho estatus, basadas en la mejor información científica disponible.
Ámbito : Ecosistema, Ambiente, Energia Cambio Climatico
Problema : Zonas de interés pesquero impactadas y/o degradadas por la pesca y otras actividades humanas.
Situación : Zonas impactadas o degradadas por la acción humana, obstaculizando, alterando o
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
30
presente impidiendo el desarrollo apropiado de la pesca. La información relativa a externalidades e impactos es puntual y parcial, no del todo concluyente.
Situación deseada
: Mantener todas las zonas de interés pesquero en condiciones que permitan el desarrollo máximo potencial de la pesca.
Brecha : Conocimiento parcial sobre procesos biológicos de recursos pesquero, carencia de diagnóstico comprensivo e integral sobre las externalidades e impactos en zonas marítimas de interés pesquero y de un programa de gestión para la administración y recuperación de dichas zonas.
Ámbito : Ciencia y Tecnología
Problema : Conocimiento e investigación aplicada deficitaria para un manejo pesquero orientado a la pesca sustentable.
Situación presente
: La investigación predominante no es integradora, multidisciplinaria o coordinada para un manejo pesquero basado en el uso, conservación y administración de los recursos pesqueros con un enfoque ecosistémico.
Situación deseada
: Investigación integrada, interdisciplinaria y articulada para apoyar un manejo pesquero con enfoque ecosistémico.
Brecha : Generación de Capital Humano, organización y planificación de esfuerzos de Investigación para apoyar la administración de los recursos pesqueros y protección de sus ecosistemas bajo un enfoque ecosistémico.
Problema : Déficit de investigación en tecnologías extractivas de bajo impacto.
Situación presente
: Inexistencia de programas de investigación sobre tecnologías productivas (extracción) limpias y de bajo impacto.
Situación deseada
: Políticas y programas para el desarrollo e investigación de tecnologías limpias y de bajo impacto.
Brechas : Fomento y coordinación de esfuerzos sistemáticos para la investigación aplicada en tecnologías de bajo impacto para el sector..
Ámbito : Gestión, Manejo y Gobernanza
Problema : Incipiente implementación de la institucionalidad y marco regulatorio para la gestión
pesquera bajo el enfoque ecosistémico.
Situación
presente
: La institucionalidad pesquera (SSPA, Comités, SERNAPESCA) no actúan
alineadamente con los requerimientos del enfoque ecosistémico para el manejo y
conservación de los recursos.
Situación : El conjunto de la institucionalidad pesquera (SSPA, Comités, SERNAPESCA) actúe
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
31
deseada alineada con los requerimientos del enfoque ecosistémico.
Brecha : Implementación del enfoque ecosistémico en la gestión de las pesquerías
nacionales.
Problema : Inadecuada institucionalidad encargada de orientar y apoyar el desarrollo de la
Pesca Artesanal
Situación
presente
: Institucionalidad existente opera con miradas parciales, a veces descoordinadas y
con focos inadecuados para el desarrollo sustentable de la pesca artesanal.
Situación
deseada
: Existencia de una institucionalidad de apoyo con una visión integral de la actividad,
operando bajo un enfoque de desarrollo sustentable de la pesca artesanal.
Brecha : Implementación de la institucionalidad de apoyo a la pesca artesanal.
Problema : Incumplimiento de la normativa (pesca ilegal)
Situación
presente
: Se carece de estimaciones adecuadas del nivel actual de la pesca ilegal. En el sector
se presume alto nivel de incumplimiento normativo que pondría en riesgo la
sustentabilidad de algunos recursos. Existe descoordinación entre el diseño de la
norma, el sistema de fiscalización y el sistema sancionatorio.
Situación
deseada
: Cumplimiento de la normativa, estimaciones fiables y minimización de la pesca
ilegal, no documentada y/o no regulada. Sistema de diseño de la normativa,
fiscalización y sancionatorio operando de manera eficaz, eficiente y oportuna.
Brecha : Implementación del sistema de gestión de un sistema de gestión que facilite la
coordinación y articulación del proceso de diseño de la normativa, con las
capacidades y procesos de fiscalización existentes y el funcionamiento del sistema
sancionatorio, incluyendo: mecanismos para la facilitación del cumplimiento de las
normas.
Problema : Inadecuada gestión del conocimiento y la información.
Situación
presente
: Existe un problema generalizado en la transmisión y flujo de la información, siendo
incompleta, inexacta, inoportuna y muchas veces compleja y poco comprensible por
la mayoría de los actores.
Situación
deseada
: Un sector pesquero nacional con un sistema de gestión del conocimiento y la
información, establecido y operando de manera efectiva, eficiente y oportuna.
Brecha : Implementación de un sistema de gestión del conocimiento y la información que
opere de manera efectiva, eficiente y oportuna.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
32
Ámbito : Mercado y Negocio
Problema : Riesgo de pérdida de cuotas de mercados internacionales
Situación
presente
: Existe un alto riesgo de pérdida de cuotas de mercado internacional de consumo
humano por parte de la actividad pesquera, producto de crecientes exigencias de
los consumidores, junto a un creciente número de recursos en mal estado
conservación y la falta de certificación de pesquerías nacionales.
Situación
deseada
: Existe un bajo riesgo de pérdida de cuotas de mercado internacional de productos
de consumo humano, por parte de la actividad pesquera nacional, producto de la
existencia de certificaciones que avalen las pesquerías nacionales como bien
gestionadas.
Brecha : Totalidad de los recursos en estado de plena explotación con pesquerías nacionales
bien gestionadas y certificadas
Problema : Bajo valor de las exportaciones nacionales
Situación
presente
: Exportaciones pesqueras con bajo valor de mercado
Situación
deseada
: Exportaciones pesqueras obteniendo el mayor valor de mercado posible
Brecha : Implementación de una estrategia país de desarrollo de mercados pesqueros
internacionales.
Problema : Bajo número de iniciativas de innovación para la pesca sustentable.
Situación
presente
: Los usuarios del sector pesquero, tanto artesanal como industrial, tienen una baja
tasa de innovación en temáticas de sustentabilidad, en especial en aquellas relativas
a sus tecnologías de captura. Actores actuando de manera proactiva
fundamentalmente para mejorar eficiencias y reducir interferencias operacionales,
más no para reducir impactos.
Situación
deseada
: Usuarios de la pesquerías con los incentivos necesarios para incrementar sus
iniciativas de sustentabilidad
Brecha : Política para el desarrollo sustentable de la pesca en Chile establecida e
implementada, junto con un programa de I+D específico al sector y de un sistema
de incentivos en tecnologías productivas limpias y de bajo impacto.
Problema : Bajo poder de negociación y escasa gestión de la producción de la PA
Situación : Existen pesquerías en las que la demanda del mercado genera incentivos que
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
33
presente producen impactos negativos de la oferta sobre la sustentabilidad de los recursos.
Situación
deseada
: Exista un sistema de gestión de pesquerías que permita alinear los requerimientos
de mercado con los objetivos de desarrollo sustentable de las pesquerías
nacionales.
Brecha : Un sistema de gestión de pesquerías que permita alinear los requerimientos de
mercado con los objetivos de desarrollo sustentable de las pesquerías nacionales
Problema : Desajuste entre incentivos de mercado y objetivos de manejo pesquero.
Situación
presente
: Existen pesquerías en las que la demanda del mercado genera incentivos que
producen impactos negativos de la oferta sobre la sustentabilidad de los recursos.
Situación
deseada
: Exista un sistema de gestión de pesquerías que permita alinear los requerimientos
de mercado con los objetivos de desarrollo sustentable de las pesquerías
nacionales.
Brecha : Un sistema de gestión de pesquerías que permita alinear los requerimientos de
mercado con los objetivos de desarrollo sustentable de las pesquerías nacionales
Problema : Estructura de Mercado poco competitiva
Situación
presente
: Varios productos de la pesca artesanal se enfrentan a mercados poco competitivos y
controlados por los compradores quienes fijan el precio (oligopsonios). Ejemplos de
esto se da en las pesquerías de bacalao de profundidad, merluza austral, erizo y
algas. En el caso de la pesca pelágica, los pescadores tiene acuerdos verbales y
hasta contratos formales con las plantas por sus capturas, lo que le da a los
compradores un fuerte poder de decisión sobre el precio del recurso de
desembarcado. Algo similar ocurre en el caso de los productos de algunas AMERBs.
Situación
deseada
: Sector pesquero artesanal operando bajo el contexto de una estrategia país de
desarrollo de mercados regionales y nacionales, contando con sistemas de
trazabilidad establecidos y sistemas de comercialización que aseguren productos de
calidad, inocuos y comercializados bajo condiciones de comercio justo.
Brecha : Una estrategias país para el desarrollo de mercados pesqueros nacionales, junto a
un sistema de inteligencia de mercado y de comercialización orientados a lograr el
mayor valor posible de mercado respetando las condiciones de sustentabilidad de
sus recursos y de comercio justo.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
34
3 Visión
A partir del análisis de brechas presentado en Sección 2 de este documento y teniendo en
consideración ambos, el objetivo del PEPS y el enfoque de desarrollo sustentable adoptado, se puede
decir que la situación deseada en el futuro es la de un sector pesquero que no sólo cumple con la
condición de uso sustentable de los recursos y ecosistemas marinos, sino que también logre generar y
distribuir riqueza y bienestar para el país. Por ello y de manera consensuada con el Consejo Directivo
de este Programa Estratégico se ha llegado a la siguiente definición de Visión:
“La Pesca es reconocida como una actividad competitiva nacional e
internacionalmente, como sector líder en el uso sustentable de
ecosistemas y recursos, mediante el empleo de conocimiento,
ciencia y tecnología para proveer alimentos saludables y de calidad,
retribuyendo bienestar y riqueza a los actores y al país.”
4 Mapa de actores
La Figura 17 presentada a continuación representa de manera simple el número y tipo de actores que
participaron en las distintas etapas de formulación de la Hoja de Ruta de este programa estratégico.
Entre los que destacan representantes de pesca artesanal e industrial, de las institucionalidad pública,
las universidades y expertos sectoriales independientes, así como asesores a la pesca artesanal.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
35
Figura 17 Mapa de actores participantes en el diseño de la Hoja de Ruta del PE Pesca Sustentable.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
36
Corto%Plazo Mediano%Plazo Largo%Plazo2016%5%2017 2018%5%2020 2021%5%2025Variables%de%Análisis VISIÓN
Drivers
(Con
ductores5M
otivad
ores) La Pesca es reconocida como
actividad competitiva nacional e internacionalmente, como sector líder en el uso sustentable de ecosistemas y recursos marinos, mediante el empleo de conocimiento, ciencia y tecnología para proveer alimentos saludables y de calidad, retribuyendo bienestar y riqueza a los actores y al país.
Impu
lsores%Com
petitivos%/%Solucione
s
Manejo y recuperación de
recursos y Zonas
impactadas
Fortalecimiento de la gestión productiva y
comercial de la pesca artesanal
Valor de marca y posicionamiento internacional y
nacional de productos pesqueros
sustentables
Recu
rsos
-Tec
nolo
gía
(Hab
ilita
dore
s)
Mejoramiento de la
institucionalidad, gestión y
gobernanza
Demanda'internacional'y'nacional'por'alimentos'saludades'
Acciones de manejo de pesquerías (pasar de sobre-explotación a plena explotación)
Zonas'de'interés'pesquero'impactadas'o'degradas'
Recuperación'y'uso'sustentable'de'los'recursos'hidrobiológicos'
Pesquerías'Cer=ficadas'
Definición de programas de manejo de pesquerías
Acciones tempranas recuperación y manejo pesquerías agotadas
Acciones de manejo de pesquerías (mantener en plena explotación y MRS)
Definición programa de gestión de la investigación para el manejo de pesquerías
Programa de investigación y cartera de proyectos para el manejo de pesquerías, bajo enfoque ecosistémico y precautorio
Definición programa de recupe-ración de zonas impactadas y de interés pesquero
Acciones de recuperación y manejo de zonas impactadas de interés pesquero
Definición de política para el DS Sector Pesquero
Caletas'sustentables'y'diversificadas'
Fortalecer sistema fiscalización y facilitación del cumplimiento normas
Puesta en marcha institución apoyo desarrollo sustentable PA
Diseño y puesta en marcha programa fortalecimiento de la gestión pública para la administración de pesquerías
Implementación, monitoreo y evaluación de la gestión de las pesquerías nacionales
Programa de regularización de Caletas
Programa de formación de líderes de la PA
Sistema de comercialización y plataforma de inteligencia de mercado de la PA
Diseño e implementación de acciones de diversificación y ordenamiento productivo de la PA
Promover asociatividad público-privada para construir valor de marca
Diseño y puesta en marcha de Programa de Certificación de Pesquerías
Fomento y facilitación de certificación de pesquerías nacionales
Promoción, fomento y facilitación de la construcción de valor de marca de productos pesqueros en mercado internacional y nacional
Promoción y fomento del consumo nacional de productos pesqueros
Desarrollo, fomento y facilitación del incremento del valor agregado de los productos pesqueros
Acuerdos internacionales y tratados libre comercio
Sistema de gestión de la información y el conocimiento
Centros de investigación 1
Capital Humano 2
Infraestructura y equipamiento de investigación 3
Banco nacional de información y datos pesqueros 4
Recursos financieros 5
Visitas-asesoría expertos internacionales 6
6 1 2 4 5 6
5 6
6
2
7
8
2 5
7
2
5 7
3 7
2 4 5 6
3 7
5 6 2
1
1
1 2 4 5 6
3 7
1
1 2 4 5 6 3 7 1
2 6
2 6 8
1 2 4 5 6
1 2 4 5 6 7 1 2 4 5 6 7
1 2 4 5 6
2 4 5 6
1 2 4 5 6 8
1 2 4 5 6 8
5 6
2 5 6 7
2 5 6 1 4
5 4
2 5 6 4
5 4
5 Hoja de Ruta
Figura 18 Diagrama de la Hoja de Ruta del Programa Estratégico “Pesca Sustentable”
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
37
5.1 Drivers
Asociados a esta visión se ha definido un conjunto de cinco (5) drivers o motivadores: (1)
Recuperación y uso sustentable de los recursos hidrobiológicos, (2) Caletas sustentables y
diversificadas, (3) Pesquerías certificadas, (4) Zonas de interés pesquero impactadas o degradadas y (5)
Demanda internacional y nacional por alimentos saludables.
Estos drivers reflejan las principales tendencias del mercado o el negocio que se orientan a alcanzar la
visión futura del sector, esto es la “Pesca Sustentable”.
5.1.1 Recuperación y uso sustentable de los recursos hidrobiológicos
El Artículo N° 1 de la Ley de Pesca establece que su principal objetivo es “la conservación y el uso
sustentable de los recursos hidrobiológicos, mediante la aplicación del enfoque precautorio, un
enfoque ecosistémico y la salvaguarda de los ecosistemas marinos en que existan esos recursos”.
Además, incorpora diversos términos relacionados con la sostenibilidad, como los Puntos Biológicos
de Referencia (PBR), que tienen que ver con el valor o nivel estandarizado cuya misión es evaluar el
desempeño de un recurso desde una perspectiva de la conservación biológica de un stock. También
incluye el Rendimiento Máximo Sostenible (RMS), que corresponde al mayor nivel promedio de
remoción por captura que se puede obtener de un stock en forma sostenible y bajo las condiciones
ecológicas y ambientales predominantes.
De igual forma, la ley innova con la creación de los Comités Científicos Técnicos (CCT), organismos
asesores y de consulta de la Subsecretaría de Pesca y Acuicultura en materias científicas relevantes
para la administración y que tienen entre sus funciones recomendar un rango mínimo y máximo de las
cuotas de captura. Asimismo, aparecen los Comités de Manejo, cuya principal labor es dar paso a los
Planes de Manejo y Programas de Recuperación de las pesquerías. El cuerpo legal establece que cada
cinco años se evaluará la eficacia e implementación de las medidas de conservación y administración.
5.1.2 Caletas sustentables y diversif icadas
González et al. 2013 en su diagnóstico del estado de la pesca artesanal, identifica a través de un
conjunto de talleres de levantamiento de problemas y soluciones para el desarrollo productivo de la
actividad, que la diversificación de la producción es una de los principales mecanismos aceptados por
los actores sectoriales como efectivo para el logro de este desarrollo. Lo anterior, tanto porque
permitiría una estabilización de los ingresos de los pescadores artesanales y las caletas pesqueras en
su conjunto, como por el simultáneo efecto en reducción de esfuerzo pesquero sobre recursos sobre-
explotados que esta diversificación puede generar.
De manera similar, el Ministerio de Economía, Fomento y Turismo a través de la Subsecretaría de
Pesca tiene como objetivo resaltar e impulsar la acuicultura a pequeña escala como motor de fomento
y diversificación productiva de la pesca artesanal. Lo anterior se explica por la compleja situación por
la que atraviesa el sector pesquero producto del colapso de las principales pesquerías y de la
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
38
sobreexplotación de gran parte de las especies, lo que le impone al sector en su conjunto, el
imperativo de trabajar con una visión a largo plazo y generar diversificación de los ingresos de la
pesca artesanal, especialmente afectada por la reducción de las cuotas de captura.
En ese sentido, según lo publicado en el sitio electrónico de la Subsecretaría de Pesca y Acuicultura
(www.subpesca.cl), se indica que potenciar la acuicultura a pequeña escala significa abrir una nueva
compuerta y generar alternativas para que los pescadores artesanales obtengan ingresos a través del
desarrollo de cultivos. Para el logro de esto según lo indicado por la SSPA es necesario generar
cambios culturales muy significativos, y además se requiere capacidad de investigación, de
transferencia tecnológica, de acompañamiento de los proyectos, de cambios legales y administrativos
y de la interacción y trabajo conjunto de los distintos actores.
Para avanzar en esa dirección, proyectos de ley en los que ha estado trabajando la SSPA tienen
relación con la iniciativa que regulariza la administración de las caletas pesqueras, la creación del
Instituto Nacional de Desarrollo Sustentable de la Pesca Artesanal y de la Acuicultura a Pequeña
Escala (INDESPA), la “Ley Bentónica”, la Ley para la Bonificación al cultivo y repoblamiento de Algas,
además del Proyecto Regularización de Caletas Pesqueras.
Sobre esto último a los pescadores artesanales se les entregará la administración de las caletas, lo que
les “permitirá diseñar un plan de diversificación de sus ingresos que vaya más allá de la captura de
peces y considere emprender -por ejemplo- iniciativas turísticas y gastronómicas, abriendo otras
oportunidades de negocios”, mientras que el INDESPA permitiría apalancar recursos, capacidades
técnicas y transferencia tecnológica del conjunto del aparato público para ir en apoyo de la pesca
artesanal. El logro de todo lo anterior, sin embargo no será posible sin el fortalecimiento
organizacional de la pesca artesanal, clave en este contexto es la identificación y formación de nuevos
líderes a distintos niveles.
5.1.3 Pesquerías certif icadas
Nielsen (2015) realizó en 2014 la encuesta Global Health & Wellness Survey [Encuesta Global de Salud
y Bienestar] en internet a un total 30.000 personas de 60 países para identificar cómo los
consumidores se sienten acerca de su imagen corporal y los pasos que están tomando para estar más
saludables, así cómo para contar con una visión de los atributos de los productos que son más
importantes en las decisiones de compra y cuáles de los consumidores están dispuestos a pagar más
por alimentos saludables. En este contexto, el 35% de los encuestados considera muy importante que
sus alimentos provengan de fuentes sostenibles.
De acuerdo a POCH Ambiental (2013), un informe desarrollado por Bartholomew (2012) para el Food
Marketing Institute, establece que: (i) el 90% de los minoristas miembros del Comité de Productos del
Mar Sustentable posee o está trabajando en el desarrollo de políticas relacionadas con la oferta de
productos de mar sustentables, (ii) el 70% de estas empresas está involucrada en iniciativas de
sustentabilidad con sus proveedores y (iii) todos los miembros identifican la trazabilidad de los
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
39
productos como una de sus más altas prioridades (4.1 sobre 5). Finalmente, agrega que si bien la
industria es quien lidera en la oferta de productos sustentables actualmente, pronto serán los
consumidores quienes comenzarán a exigir este tipo de productos.
5.1.4 Zonas de interés pesquero impactadas o degradadas
A fines de los 90s e inicios del 2000 se inicia la realización de un conjunto de estudios sobre la
contaminación del medio acuático nacional, específicamente en la zona costera nacional. Dicha
información reporta que varias bahías de la zona norte fueron impactadas por la actividad minera
entre las que destacan Caleta Coloso, bahía de Caldera, bahía Flamenco, bahía Salado, bahía Huasco,
Coquimbo, bahía Guayacan y bahía la Herradura como contaminadas con metales pesados por
encima de la norma Chilena. El documento también indica que además de la bio-acumulación de
metales pesados en organismos bentónicos, existe acumulación de material orgánico particulado en la
columna de agua.
El Centro de Ecología Aplicada (2013) reporta que la bahía de Quintero se encontraba con alto
contenido de nutrientes, materia orgánica y coliformes fecales en la columna de agua, así como
sedimentos pesados.
En el contexto de la preocupación país por el problema de la contaminación ambiental del ecosistema
marino y las zonas costeras en particular, la Armada de Chile, a través de la Dirección General del
Territorio Marítimo y Marina Mercante (DIRECTEMAR) y su Programa de Observación del Ambiente
Litoral (POAL), ha venido haciendo un seguimiento de las condiciones del agua, la biota y los
sedimentos de las principales bahías desde Arica hasta la el territorio Antártico, mediante campañas
anuales de levantamiento de datos al respecto, desde 1993 a la fecha.
5.1.5 Demanda internacional y nacional por al imentos saludables
La población mundial creció un 138% en los últimos 50 años, desde los 3.019.469.360 personas en
1960 a 7.183.848.014 personas en 2014 (http://countrymeters.info/). Si bien la tasa de crecimiento
poblacional anual alcanzó su máximo en 1966 con 2,10% esta ha venido bajando constantemente
hasta alcanzar 1,14% en el año 2014. Por tanto, el crecimiento poblacional mundial se hace cada vez
más lento y la población se está envejeciendo progresivamente.
La misma fuente de información indica que la población chilena creció desde 7.649.026 de personas
en 1960 a 17.758.046 de personas en 2014, es decir un salto de 132% en 50 años. Al igual que para la
población mundial las tasas de crecimiento anual de nuestra población han ido bajando en el tiempo,
pasando de un máximo de 2,57% anual a un 0,84% en 2014 (http://countrymeters.info/). Así, la
poblacional chilena también está envejeciendo.
Nielsen (2015) indica que la mayoría de los medios de comunicación actuales (TV, revistas o internet)
incluyen información de cómo bajar rápidamente de peso usando la última moda de ejercicio o dieta.
Agrega, sin embargo, que a pesar de esta gran atención dedicada a la salud y el bienestar en los
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
40
últimos 30 años, según el estudio “Global Burden of Disease de 2013”, el porcentaje de personas en
el mundo considerada con sobrepeso u obesidad se incrementó en un 28% en los adultos y un 47%
en niños. Agrega que el estudio informa que en 2013, un estimado de 2,1 millones de personas -casi
el 30% del de la población mundial- eran obesos o con sobrepeso. Nielsen (2015) agrega que los
datos disponibles sugieren que la obesidad no es sólo un problema en el mundo desarrollado.
Indicando que aunque las tasas de obesidad son más bajas en los mercados en desarrollo, el 62% de
los 671 millones de personas obesas en el mundo viven en dichos mercados y las tasas están
acelerando.
Nielsen (2015) basado en su encuesta global realizada en internet a 30.000 personas en 60 países
para identificar cómo los consumidores se sienten acerca de su imagen corporal y los pasos que están
tomando para estar más saludables, determinó que los consumidores de todo el mundo están
tratando de hacerse cargo de su salud. Así casi la mitad (49%) de los encuestados globales en salud y
bienestar se consideran con sobrepeso, y un porcentaje similar (50%) está activamente tratando de
bajar de peso. Lo están haciendo al optar por consumir más alimentos saludables con la ayuda de las
empresas de alimentos y bebidas, que están reformulando productos para eliminar o reducir los
contenidos de azúcar, colesterol, grasas trans y saturadas y sodio de los alimentos. Los fabricantes se
están alejando de ingredientes artificiales e introduciendo productos con alto contenido de atributos
deseables como la fibra y proteína. El autor agrega sin embargo que aún hay espacio para seguir por
este camino.
Los resultados de la encuesta indican que entre los que están cambiando su dieta para bajar de peso,
casi dos tercios (65%) dicen que están reduciendo el consumo de grasas, el 62% indican comer menos
chocolate y dulces azucarados. Por el contrario, más de la mitad de los encuestados a nivel mundial
(57%) están ampliando sus dietas con alimentos frescos, más naturales, por encima del 55%
informaron hace tres años. Comer porciones más pequeñas es el método escogido el 41% de los
encuestados y casi la misma cantidad están optando por consumir menos alimentos procesados
(37%). Una dieta baja en carbohidratos, pero alta en grasas ha aumentado en popularidad desde
2011, llegando al 25% de los encuestados.
El 23% de los encuestados en América del Norte indicó seguir una dieta baja en carbohidratos pero
alta en grasas. Asia-Pacífico es la región que está adoptando con más fuerza esta dieta con un 34% de
los encuestados indicando que siguen ión, donde el 34% de los encuestados dicen que siguen una
dieta baja en carbohidratos pero alta en grasas para bajar de peso. Comer porciones más pequeñas
para bajar de peso es más popular en América del Norte (49%) y América Latina (48%), y el porcentaje
de encuestados que comen menos alimentos procesados es más alto de América del Norte (46%). El
uso de programas de adelgazamiento comerciales en Asia-Pacífico y África / Oriente Medio (17% en
cada región) es superior a la media mundial (11%).
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
41
El estudio de Nielsen (2015) también indica los consumidores están volviendo a lo básico en términos
de alimentos. Se pidió a los encuestados valorar la importancia de los atributos saludables en sus
decisiones de compra de alimentos. Así, los atributos más deseables resultaron ser los alimentos que
son frescos, naturales y mínimamente procesados. Los alimentos con todos sus ingredientes naturales
y sin organismos genéticamente modificados (OGM), fueron considerados como muy importantes
para el 43% alrededor del mundo. Además, cuatro de cada 10 encuestados indican que la ausencia
de colorantes artificiales (42%) y saborizantes (41%) y los alimentos elaborados a partir de las verduras
/ frutas (40%) son muy importantes.
Asimismo, los consumidores están buscando alimentos funcionales que pueden el riesgo de contraer
enfermedades y/o promover la buena salud. Treinta y seis por ciento de los encuestados consideran
como importante alimentos con alto contenido de fibra y las tres de cada 10 buscan alimentos ricos
en proteínas (32%), con grano entero (30%) o fortificados con calcio (30%), vitaminas (30%) o minerales
(29%) para cumplir con sus necesidades nutricionales. Un tercio de los encuestados considera muy
importante el consumo de alimentos bajos en colesterol (38%), sal (33%), azúcar (32%) y grasa (30%).
Además, alrededor de un cuarto de los encuestados considera importante los alimentos con ausencia
de jarabe de maíz de alta fructosa (26%) y cafeína (23%), y cerca de un quinto de los encuestados
consideran importante que los alimentos estén libres de gluten (21%).
Las preocupaciones ambientales y socioeconómicas también son un factor en las decisiones de
compra. Un tercio de los encuestados por Nielsen (2015) considera importante que sus alimentos
provengan de fuentes sostenibles (35%) y (33%) que cuenten con ingredientes orgánicos, y más de
una cuarta parte (26%) dice que las hierbas locales / ingredientes son muy deseables.
5.2 Soluciones por eje de acción
Las soluciones propuestas están ordenadas bajo cuatro ejes de acción a saber: (i) Manejo y
recuperación de recursos y zonas impactadas, (ii) Mejoramiento de la institucionalidad, gestión y
gobernanza, (iii) Fortalecimiento de la gestión productiva y comercial de la pesca artesanal y (v) Valor
de marca y posicionamiento internacional y nacional de productos pesqueros sustentables.
Al interior de cada uno de los cuatro ejes de acción considerados, las soluciones requeridas para
abordar los drivers y a través de ellos, poder transitar desde la situación presente a la situación futura
deseada o Visión de Futuro, se han ordenado en el tiempo como: (i) acciones de corto plazo, a ser
ejecutadas entre 2016 y 2017, (ii) acciones de mediano plazo, a ser ejecutadas entre 2018 y 2020 y (iii)
acciones de largo plazo, a ser ejecutadas entre 2021 y 2025. Algunas acciones propuesta cubren más
de uno de estos intervalos de tiempo.
Es importante recordar que estas soluciones apuntan a la solución de los problemas que definen la
situación actual del sector, con el fin de poder alcanzar la visión de futuro definida y consensuada. La
Tabla 1continuación refleja la relación entre las soluciones planteadas y los problemas identificados y
caracterizados.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
42
RecursosAmbiente, Ecosistema,
Principales pesquerías en sobre-explotadas
y/o colapsadas.
Zonas de interés pesquero
degradadas y/o altamente
impactadas por pesca y otras actividades humanas.
Conocimiento e investigación
aplicada deficitaria para un apropiado manejo pesquero
Déficit de investigación en
tecnologías extractivas de bajo
impacto
Incipiente implementación de la institucionalidad
y marco regulatorio para el manejo pesquero
bajo enfoque ecosistémico.
Inadecuada institucionalidad encargada de
orientar y apoyar el desarrollo de la Pesca Artesanal
Incumplimiento de la normativa
(Pesca Ilegal)
Inadecuada gestión del
conocimiento y la información
Bajo número de iniciativas de
innovación para la pesca
sustentable
Desajuste entre incentivos de
mercado y objetivos de
manejo pesquero
Bajo poder de negociación y
escasa gestión de la producción
de la pesca artesanal
Riesgo de pérdida de cuotas de mercados
internacionales
Bajo valor de las exportaciones
nacionales
Estructura de Mercado poco
competitiva
Definición de programa de manejo de pesquerías X XAcciones tempranas recuperación y manejo pesquerías agotadas X XAcciones de manejo de pesquerías (pasar de sobre-explotación a plena explotación)
X X
Acciones de manejo de pesquerías (mantener en plena explotación y MRS)
X X
Definición programa de gestión de la investigación para el manejo de pesquerías
X X X X X
Programa de investigación y carteras de proyectos para el manejo de pesquerías, bajo enfoque ecosistémico y precautorio
X X X X
Definición programa de recuperación de zonas impactadas y de interés pesquero
X X
Acciones de recuperación y manejo de zonas impactadas de interés pesquero
X X
Definición de política para el DS Sector Pesquero X X X X X X X X X X X X XPuesta en marcha institución apoyo desarrollo sustentable de la PA X X X XFortalecer sistema de fiscalización y facilitación del cumplimiento de normas
X X X X X X X
Diseño y puesta en marcha programa fortalecimiento de la gestión pública para la administración de pesquerías
X X X X X X X X
Implementación, monitoreo y evaluación de la gestión de las pesquerías nacionales
X X X X X
Sistema de gestión de la información y el conocimiento X X X X X X X X XPrograma de formación de nuevos líderes de la PA X X X XDiseño e implementación de acciones de diversificacióny ordenamiento productivo de la PA
X X X
Sistema de comercialización y plataforma de inteligencia de mercado de la PA
X X
Promover asociatividad pública-privada para construir valor de marca
X X X
Diseño y puesta en marcha de programa de critificacicón de pesquerías
X X X X X
Fomento y facilitación de certificación de pesquerías nacionales
X X X X X X X X
Promoción, fomento y facilitación de la consutrucción de valor de marca de productos pesqueros en mercado internacional y nacional
X X
Promoción y fomento del consumo nacional de productos pesqueros X XDesarrollo, fomento y facilitación del incremento del valor agregado de productos pesqueros
X X X X
Valor de marca y posicionamiento internacional y
nacional de productos pesqueros
sustentables
Ciencia y Tecnología
Gestión, Manejo y Gobernanza Mercado y Negocio
Manejo y recuperación de recursos y Zonas
impactadas
Mejoramiento de la institucionalidad,
gestión y gobernanza
Fortalecimiento de la gestión productiva y
comercial de la pesca artesanal
Tabla 6 Relación entre las soluciones propuestas por eje de acción y los problemas identificados por ámbito.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
43
5.2.1 Manejo y recuperación de recursos y zonas Impactadas
Las soluciones asociadas a este primer eje de acción son de tres tipos, primero aquellas acciones
relacionadas directamente al manejo de los recursos pesqueros, segundo aquellas relacionadas a la
investigación requerida para el manejo y tercero, aquellas requeridas para la recuperación y manejo
de zonas costeras de interés pesquero impactadas o degradas.
5.2.1.1 Acciones orientadas al manejo de pesquerías
Acción 11 Definición de programas de manejo de las pesquerías nacionales
¿Qué? Plan estratégico que define las acciones para el manejo de las pesquerías nacionales,
incluyendo: planes de manejo y planes de recuperación.
¿Porqué? Las principales pesquerías nacionales están en estado de sobre-explotación o agotadas.
Los Comités de Manejo presentan aún debilidades técnicas en relación al diseño e
implementación adecuados de los planes de manejo de las pesquerías.
¿Cuándo? Corto Plazo: entre 2016 y mediados de 2017 a mas tardar.
¿Cómo? Apoyar a los Comités de Manejo de la SSPA en las siguientes tareas:
• Definir un equipo de trabajo.
• Explicitar el enfoque metodológico adoptado y los objetivos de largo plazo.
• Promover la estandarización del enfoque metodológico adoptado
• Establecer responsables y fijar metas, estrategias, instrumentos, indicadores de logro y
desempeño.
• Establecer requerimientos de recursos humanos, financieros, infraestructura y
equipamientos.
Acción 12 Apoyar y fomentar acciones tempranas de recuperación y manejo de
pesquerías agotadas/colapsadas
¿Qué? Aplicación de medidas y acciones inmediatas de administración orientadas a la
recuperación de las pesquerías nacionales agotadas/colapsadas.
¿Porqué? Las principales pesquerías nacionales está en estado de sobre-explotación o agotadas,
producto de niveles de capacidad y esfuerzo pesquero mayor por encima de los
sustentable. La necesaria reducción de dicha capacidad y esfuerzo pesquero tendrá
consecuencias sociales y económicas importantes que deben ser abordadas.
¿Cuándo? Corto Plazo: entre 2016 y 2017 a mas tardar.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
44
¿Cómo? • Coordinación con otros ministerios para el establecimiento de mecanismos e
incentivos para la reducción de capacidad y esfuerzo pesquero mediante
diversificación y reconversión productiva, incluyendo mecanismos de financiamiento.
Evaluación de suspensión temporal de mecanismos de habilitación.
• Establecer responsables, fijar metas, estrategias, instrumentos, indicadores de logro y
desempeño.
• Establecer requerimientos de recursos humanos, financieros, infraestructura y
equipamientos.
• Fortalecimiento de acciones de fiscalización de normas asociadas.
Acción 13 Apoyar acciones de manejo para pasar de pesquerías en sobre-explotación
a estado de plena explotación
¿Qué? Aplicación de medidas y acciones de administración orientadas a llevar las pesquerías
nacionales al estado de plena explotación.
¿Porqué? Las principales pesquerías nacionales está en estado de sobre-explotación o agotadas. .
La ejecución de los planes de manejo y programas de recuperación requieren
financiamiento, puede incentivarse la inclusión de algunas acciones de recuperación si
existe financiamiento para ello.
¿Cuándo? Corto Plazo (2017) a mediano plazo (2020).
¿Cómo? • Coordinación con otros ministerios para el establecimiento de mecanismos e
incentivos para la diversificación y reconversión productiva.
• Establecer responsables, fijar metas, estrategias, instrumentos, indicadores de logro y
desempeño.
• Establecer requerimientos de recursos humanos, financieros, infraestructura y
equipamientos.
• Fortalecimiento de acciones de fiscalización y de facilitación del cuplimiento de normas
asociadas.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
45
Acción 14 Apoyar acciones de manejo para mantener pesquerías nacionales estado de
plena explotación y en MRS
¿Qué? Aplicación de medidas y acciones de administración orientadas a mantener las pesquerías
nacionales al estado de plena explotación
¿Porqué? Objetivo de la LGPA.
¿Cuándo? Largo plazo 2021 - 2025.
¿Cómo? • Establecer niveles de mortalidad pesquera requeridos para mantener recursos en
estado de plena explotación y en Máximo Rendimiento Sostenido (MRS).
• Establecer mecanismos para mantener niveles de esfuerzo y capacidad pesquera.
• Establecer responsables, fijar metas, estrategias, instrumentos, indicadores de logro y
desempeño.
• Establecer requerimientos de recursos humanos, financieros, infraestructura y
equipamientos.
• Fortalecimiento de acciones de fiscalización y de facilitación del cuplimiento de normas
asociadas.
5.2.1.2 Acciones orientadas a la investigación requerida para el manejo
Acción 15 Definicion del programa investigación para el manejo de pesquerías
nacionales
¿Qué? Plan estratégico que define las acciones para el desarrollo de la investigación para el
manejo de las pesquerías nacionales.
¿Porqué? La LGPA requiere que se apliquen ambos el enfoque ecosistémico y precautorio en el
manejo de los recursos pesqueros
¿Cuándo? Corto plazo 2017
¿Cómo? a) Desarrollo de programa de investigación con enfoque ecosistémico, mediante la
generación de instancias participativas para administradores e investigadores en
distintas áreas de Ciencias del Mar, con el fin de generar un programa que recoja,
priorice y coordine las necesidades de investigación requeridas, considerando
distintas áreas de conocimiento tales como relaciones inter-específicas, relaciones
ambiente-recurso, cambio climático, valoración de áreas de interés pesquero y
aspectos socio-económicos de la actividad, con el fin proveer de información
científico-técnica para avanzar en el manejo ecosistémico.
• debe construirse de manera articulada considerando tanto a la Autoridad Sectorial
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
46
como a los distintos grupos de investigación nacionales en el área de Ciencias del
Mar.
• requiere incorporar igualmente el aporte de las distintas visiones y experiencias
internacionales sobre enfoque ecosistémico con el fin de consensuar puntos de
vista y definir vías de acción para la construcción del programa.
• debe definir perfiles de proyecto para su posterior desarrollo, así como plazos y
recursos requeridos. Dichos proyectos debiesen poner énfasis en el trabajo
colaborativo entre distintas instituciones y disciplinas.
• Desarrollo de programa de gestión de la calidad de investigación e información
científica. El programa debiese identificar y ejecutar acciones que permitan el
mejoramiento de los estándares de calidad de la información científico-técnica en
Ciencias del Mar. Dentro de dicha información está la generada por IFOP,
Universidades, Centros de Investigación y Consultoras, y debiese incorporar
aspectos como estandarización de metodologías/criterios de estudios de
seguimiento y bases de datos, incremento de revisión por pares internacionales y
establecimiento de talleres de análisis metodológicos
Acción 16 Ejecución de la cartera de proyectos de investigación para el manejo de
pesquerías, bajo enfoque ecosistémico y precautorio
¿Qué? Portafolio de proyectos de investigación para el manejo de recursos pesqueros
¿Porqué? La LGPA requiere que se apliquen ambos el enfoque ecosistémico y precautorio en el
manejo de los recursos pesqueros
¿Cuándo? Mediano plazo (2018-2020) a Largo plazo (2021 – 2025)
¿Cómo? Proporcionar recursos económicos para financiar los requerimientos para la ejecución de
proyectos en términos de: infraestructura, recursos humanos, equipamiento, gastos
operacionales y de administración.
5.2.1.3 Acciones orientadas a la recuperación y manejo de zonas costeras de interés pesquero
impactadas o degradas
Acción 17 Definición de programa de recuperación de zonas de interés pesquero
impactadas o degradadas
¿Qué? Plan estratégico que define las acciones para la recuperación de zonas de interés
pesquero impactadas o degradadas.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
47
¿Porqué? La LGPA requiere que se apliquen ambos el enfoque ecosistémico y precautorio en el
manejo de los recursos pesqueros
¿Cuándo? Mediano plazo 2018 - 2020.
¿Cómo? Promover ante la autoridad el desarrollo del programa de recuperación de zonas
impactadas. Éste debiese identificar y ejecutar acciones que permitan:
• Identificación y caracterización de externalidades e impactos actuales/potenciales.
• Desarrollar perfiles de proyecto para identificación y aplicación de tecnologías idóneas
o medidas de administración para recuperación o mitigación y Plazos y recursos
requeridos para recuperación.
• Establecer horizontes de recuperación de zonas y niveles de reducción de esfuerzo y
capacidad pesquera acordes con el horizonte de recuperación determinado.
• Coordinación con otros ministerios para el establecimiento de mecanismos e
incentivos para la diversificación y reconverción productiva.
• Establecer responsables, fijar metas, estrategias, instrumentos, indicadores de logro y
desempeño.
• Establecer requerimientos de recursos humanos, financieros, infraestructura y
equipamientos.
• Fortalecimiento de acciones de fiscalización de normas asociadas
Acción 18 Acciones de recuperación de zonas de interés pesquero impactadas o
degradadas
¿Qué? Portafolio de proyectos de recuperación y manejo de zonas de interés pesquero
impactadas o degradadas
¿Porqué? La LGPA requiere que se apliquen ambos el enfoque ecosistémico y precautorio en el
manejo de los recursos pesqueros
¿Cuándo? Largo plazo (2021 – 2025)
¿Cómo? Proporcionar recursos económicos para financiar los requerimientos para las acciones de
recuperación en términos de: infraestructura, recursos humanos, equipamiento, gastos
operacionales y de administración.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
48
5.2.2 Mejoramiento de la institucionalidad, gestión y gobernanza
Acción 21 Definición de polít ica para el desarrollo sustentable del sector pesquero
nacional
¿Qué? Definir los lineamientos centrales para el desarrollo sustentable del sector pesquero,
incluyendo: objetivos, estrategias, metas, procedimientos y mecanismos
¿Porqué? Si bien existe la LGPA, se requiere un instrumento que permita la aplicación articulada y
coordinada de los enfoques e instrumentos establecidos para el logro de los objetivos de
desarrollo sustentable del sector. Esto, mediante un documento que explicite los
principios, enfoques, criterios, metas y medios necesarios para alcanzar los objetivos
definidos.
¿Cuándo? Corto plazo: se inicia el 2016 se debe implementar a mediados del 2017 a más tardar.
¿Cómo? • Establecer una Mesa de Trabajo Público-Privada, con el objeto de coordinar e
implementar un proceso participativo de diseño de ésta Política mediante un conjunto
de talleres de trabajo, consulta y validación.
• El trabajo a ser cubierto durante este proceso participativo se refiere a: (i) establecer
una visión y misión institucional coherente con los objetivos sectoriales, (ii) definir una
estrategia de implementación de la política (incluyendo: los destinatarios, las
dimensiones de intervención, un conjunto de criterios ordenadores), (iii) definir el
objetivo de la política y los metas esperables, (iv) explicitar la ruta a seguir, (v) definir el
horizonte y las fases de la política y (vi) definir los campos de intervención, los
indicadores y los supuestos.
Acción 22 Puesta en marcha de una institución para el apoyo del desarrollo
sustentable de la pesca artesanal
¿Qué? Institución pública orientado la facilitación del acceso al crédito, la asistencia técnica y
capacitación a los pescadores artesanales en todo el país, el financiamiento de aportes no
reembolsables, así como también aquellos destinados a atender situaciones de catástrofe.
(INDESPA Mensaje 737-362)
¿Porqué? Se requiere una institucionalidad que centralice e integre el apoyo y financiamiento para
el desarrollo productivo de la pesca artesanal.
¿Cuándo? Corto plazo: a ser implementado entre el 2016 y el 2017.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
49
¿Cómo? Dado que existe el proyecto de ley para la creación del INDESPA, se asume que
instrumento público se hará cargo de esta necesidad
Acción 23 Fortalecer el s istema de f iscalización y faci l itación del cumplimiento de la
normativa
¿Qué? Diseñar e implementar un conjunto de mejoras de la estructura organizacional,
funcionamiento y capacidades de la institucionalidad pública a cargo del cumplimiento de
la normativa pesquera.
¿Porqué? Existe incumplimiento de la normativa o pesca ilegal, acompañado por malas prácticas de
los operadores privados, junto déficits y debilidades del sistema fiscalizador.
¿Cuándo? Corto plazo al mediano plazo. Iniciado el 2016 e implementado el 2020.
¿Cómo? • Por una parte, a este respecto el Servicio Nacional de Pesca cuenta con un proyecto de
modernización en marcha que cubre tres aspectos fundamentales: (a) Fortalecimiento
de recursos humanos, (b) Fortalecimiento de las facultades fiscalizadoras y
perfeccionamiento de las sanciones y la tipificación de infracciones y (c) Fortalecimiento
del modelo de fiscalización. En esencia estas tres áreas de acción cuentan ya con
financiamiento. Tal es el caso del punto a), en su ítem mejoramiento de la seguridad
funcionaria que cuenta con $ 550 MM para 2016. Otro aspecto financiado con fondos
del Banco Interamericano (BID) a través de un programa del Ministerio de Hacienda se
refiere al Fortalecimiento del Modelo de Fiscalización, cuyo proyecto cuenta con USD 9
MM para tres años y que será utilizado en coordinación con la SSPA y el SAG.
• Por otra parte, se debe considerar el fomento de acciones público privadas orientadas
a apoyar la facilitación del cumplimiento de la normativa y al mismo tiempo, así como
fomentar la creación y operación de un sistema de seguimiento y certificación de la
pesca legal a nivel nacional. Ambas acciones en complemento generarán los incentivos
que permitan reducir la pesca ilegal en el país.
Acción 24 Diseño y puesta en marcha de un programa de fortalecimiento de la gestión
pública para la administración de pesquerías
¿Qué? Adecuar la actual organización interna del sector público, con la finalidad de fortalecer su
gestión en la administración de las pesquerías
¿Porqué? Diseño organizacional existente no responde cabalmente a los nuevos requerimientos
incorporados recientemente a la legislación del sector pesquero.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
50
¿Cuándo? Corto plazo: diseño durante el 2016 e implementación piloto en 2017.
¿Cómo? • Clasificar las actuales funciones del staff profesional y técnico.
• Diseñar la nueva organización, considerando los requerimientos de administración y
manejo bajo el enfoque ecosistémico, definiendo funciones.
• Definir el perfil profesional de cargo de cada profesional bajo el nuevo diseño
organizacional.
• Determinar la existencia de requerimientos de capacitación de profesionales para
adecuarlos a las funciones que desempeñarán bajo el nuevo diseño organizacional.
• Establecer requerimiento de recursos humanos complementarios, recursos financieros
y equipamiento.
• Definición de indicadores de gestión.
Acción 25 Implementación, monitoreo y evaluación de la gestión de las pesquerías
nacionales.
¿Qué? Seguimiento de la gestión de las pesquerías para evaluar su desempeño mediante la
evaluación del cumplimiento de indicadores previamente definidos.
¿Porqué? Se requiere hacer más eficiente la asignación de los recursos públicos, humanos,
materiales y financieros, para la gestión de las pesquerías.
¿Cuándo? Mediano plazo, a partir de 2018 y de manera permanente.
¿Cómo? • Evaluación de la gestión mediante la medición de los indicadores de gestión.
• Detección de aspectos que no se cumplen.
• Determinación de causas del incumplimiento.
• Aplicación de correcciones al sistema de gestión.
• Definición de indicadores de gestión.
Acción 26 Sistema de gestión de la información y el conocimiento
¿Qué? Creación de un sistema único que administre las bases de datos e información levantada
mediante la implementación de investigación financiada con recursos públicos.
¿Porqué? La información y bases de datos públicos existentes se encuentra dispersa, lo que no
permite que esté adecuadamente disponible para ser utilizada en mas investigación.
¿Cuándo? Se inicia en el corto plazo, año 2017 y luego administración permanente del sistema
implementado.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
51
¿Cómo? • Levantamiento de la información histórica existente. • Diseño y dimensionamiento del hardware. • Definición de software para la administración de la información. • Cargar el sistema con la información existente. • Puesta en marcha.
5.2.3 Fortalecimiento de la gestión productiva y comercial de la PA
Acción 31 Programa de formación de l íderes de la PA
¿Qué? Diseño e implementación de un programa de identificación y formación de nuevos líderes
para la PA.
¿Porqué? La organización de la PA es dividida y débil en lo productivo y comercial, producto de
una cultura tradicionalista e individualista, no enfocada al cliente, con alto grado de
desconfianza entre pares y hacia los dirigentes. Lo anterior, está acompañado por un
déficit de competencias y capacidades en gestión productiva y comercial, entre otras.
¿Cuándo? Corto plazo, con diseño durante el 2016 e implementación a partir de 2017, a mediano
plazo con implementación de 2018 a 2020.
¿Cómo? • Identificación de potenciales nuevos líderes (al menos 1 por caleta).
• Capacitación y entrenamiento en métodos de comunicación, manejo de conflictos y
negociación.
• Capacitación y entrenamiento en las bases para la administración de sistemas
productivos basados en recursos renovables.
• Capacitación y entrenamiento en las bases para la comercialización de los recursos
pesqueros.
• Capacitación y entrenamiento para nuevos líderes en aspectos de manejo pesquero
con enfoque ecosistémico, la institucionalidad y normativa vigente.
Acción 32 Diseño e implementación de acciones de diversif icación y ordenamiento
productivo de la PA
¿Qué? Diseño e implementación de un programa de diversificación y ordenamiento productivo
de la pesca artesanal, basado en la caleta o agrupación de caletas como unidad
productiva.
¿Porqué? La actividad pesquera se encuentra en un nivel de desarrollo precario, con una actividad
basada en recursos sobre-explotados o agotados colapsados, o en AMERBs solo como un
complemento de la actividad principal. La organización de la PA es dividida y débil en lo
productivo y comercial, producto de una cultura tradicionalista e individualista, no
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
52
enfocada al cliente, con alto grado de desconfianza entre pares y hacia los dirigentes. Lo
anterior, está acompañado por un déficit de competencias y capacidades en gestión
productiva y comercial, entre otras.
¿Cuándo? Corto plazo, con diseño durante el 2017 e implementación mediano plazo (2018-2020) y
largo plazo (2021-2025).
¿Cómo? • Levantar una línea base respecto de la actividad pesquera extractiva, incluyendo los
recursos pesqueros objetivo y su estado, el tipo y cantidad de pescadores involucrados
en la actividad, las actividades complementarias, los ingresos, costos y beneficios por
embarcación u organización por tipo de actividad (extractiva o AMERB), la(s)
organización(es) y su estado de funcionamiento, incluyendo las relaciones existentes
(ej., negocio, competencia y colaboración), los intereses, poderes y legitimidades,
entre otros. Además se debiese levantar la línea base de la comunidad pesquera
asociada, la caleta o agrupación de caletas, incluyendo un mapeo de actores y las
relaciones existentes. Esta línea base de reflejar claramente las características
distintivas de la región o zona considerando, una más agrupaciones de caletas o
caletas en si.
• Determinación de niveles de capacidad pesquera que permitan la recuperación de los
recursos objetivos, identificación de especies complementarias y/o actividades
económicas alternativas y sus requerimientos de inversión, capacidades técnicas y de
gestión requeridas para su puesta en marcha e implementación. Definición de planes
de negocios para estas actividades alternativas. Identificación y puesta marcha de
planes ordenamiento del esfuerzo y capacidad pesqueras (reducción o re-
direccionamiento de la capacidad pesquera) y la oferta de productos pesqueros con
una caleta con embarcaciones que operen como flota con intencionalidades
estacionales distintas respondiendo a las fluctuaciones del mercado y del recurso.
• La diversificación debe apuntar a acuicultura de pequeña escala, turismo pesquero
(áreas marinas protegidas), turismo como tal, áreas de manejo, entre otros según la
realidad y características propias de cada caleta.
• La producción de caletas o agrupaciones de caletas deberá definir la estrategia y
mezcla óptima de comercialización considerando mercados locales (restoranes,
hoteles-residenciales, hogares), mercados regionales, nacionales o internacionales.
• Postulación y generación de un portafolio de proyectos de diversificación y
ordenamiento productivo por zona geográfica (norte, centro norte, centro sur y sur
austral) con puesta en marcha de proyectos piloto por agrupaciones de caletas o
caletas (8 en el corto plazo y 16 en el largo plazo).
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
53
Acción 33 Sistema de comercial ización y plataforma de inteligencia de mercado de la
PA
¿Qué? Diseño e implementación de un sistema de comercialización de primera venta de los
productos de la pesca artesanal que facilite la competencia en el mercado playa y la
trazabilidad de sus productos, incluyendo una plataforma de inteligencia de mercado que
entregue información de oferta y demanda a nivel regional y nacional de productos
pesqueros de consumo humano directo.
¿Porqué? La actividad pesquera se encuentra en un nivel de desarrollo precario, con una actividad
basada en recursos sobre-explotados o agotados colapsados, o en AMERBs solo como un
complemento de la actividad principal. La organización de la PA es dividida y débil en lo
productivo y comercial, producto de una cultura tradicionalista e individualista, no
enfocada al cliente, con alto grado de desconfianza entre pares y hacia los dirigentes. Lo
anterior, está acompañado por un déficit de competencias y capacidades en gestión
productiva y comercial, entre otras.
¿Cuándo? Mediano plazo y largo plazo, con diseño el 2018, puesta en marcha 2019 e
implementación 2020 a 2025.
¿Cómo? • Aprovechar información de línea base levantada en Acción: Diseño e
implementación de acciones de diversif icación y ordenamiento
productiva de la PA , para definir la estrategia y mezcla óptima de comercialización
de las caletas o agrupaciones de caletas por zona geográfica, considerando mercados
locales (restoranes, hoteles-residenciales, hogares), mercados regionales, nacionales o
internacionales.
• Para la comercialización de productos de la pesca artesanal a nivel regional y nacional
se debe analizar la ventaja o desventaja de la utilización de centros únicos de
desembarque y primera venta a nivel zonal y/o regional, que funcionen en base a
sistemas competitivos de comercialización. Esto fortalecería la competitividad entre
compradores, el poder de negociación de los oferentes y facilitaría el cumplimiento de
la normativa y la trazabilidad de productos de la pesca artesanal.
• Diseño y puesta en marcha de un sistema de trazabilidad de los productos de la pesca
artesanal comercializados a nivel regional y nacional.
• Diseñar un sistema de información de volúmenes tranzados y precios por recurso a
nivel de playa y de terminales pesqueros de Santiago y regiones, con el propósito de
generar una plataforma de información que permita minimizar las asimetrías de
información en la comercialización de los productos del mar.
• Postulación y generación de un portafolio de proyectos de comercialización de primera
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
54
venta, del sistema de trazabilidad y de la plataforma de inteligencia de mercado
acompañantes por zona geográfica (norte, centro norte, centro sur y sur austral) con
puesta en marcha de proyectos piloto por agrupaciones de caletas o caletas ( 4 en el
corto plazo y 8 en el largo plazo).
5.2.4 Valor de marca y posicionamiento internacional y nacional de productos
pesqueros sustentables
De las problemáticas y causas de éstas, detectadas y validadas en talleres y entrevistas con expertos,
se plantearon soluciones u acciones a seguir para enfrentar cada una de las problemáticas
anteriormente descritas. En este contexto en lo que respecta al ámbito Mercado y Negocio
(internacional y nacional) ésta se enmarcó en un eje temático denominado Valor marca y
posicionamiento internacional y nacional de productos pesqueros sustentables. Para lo cual se
definieron distintas soluciones (metodología Hoja de ruta) y que tiene relación con:
• Diseño y puesta en marcha de un Programa de certificación de pesquerías
• Fomento y facilitación de certificación de pesquerías
• Desarrollo, fomento y facilitación en el incremento de valor agregado en productos pesqueros
• Promoción y fomento del consumo nacional de productos pesqueros
• Promover asociatividad público-privada para construir valor de marca
• Promoción, fomento y facilitación de la construcción de marca de productos pesqueros y su
valor de marca en mercado nacional e internacional.
Acción 41 Promover asociatividad público-privada para construir valor de marca:
Promoción fomento y faci l itación de la construcción de “marca de
productos pesqueros” en mercado nacional e internacional (marca país,
denominación de origen, procesos ecológicos, marcas con atr ibutos).
¿Qué? Plan estratégico que define las acciones para abordar la construcción de marca en
productos pesqueros para el mercado nacional e internacional.
¿Porqué? Diseñar una estrategia de marca con el objetivo de penetrar uno o más mercados
internacionales, mediante un trabajo asociativo público-privado que tiene la ventaja de
lograr economías de escala para la difusión y posicionamiento del sector en el extranjero,
trabajando su imagen bajo los atributos asociados a una o más marcas para cada
producto o productos en cuestión.
¿Cuándo? Corto Plazo al Largo Pazo: entre 2016 al 2025.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
55
¿Cómo? • Promover la diferenciación de los productos cultivados de los silvestres mediante
la aplicación de buenas prácticas de producción y manufactura, que otorgue un
distintivo que de valor agregado a los productos.
• Generar una o más marcas y obtener certificaciones para diferenciar los productos
obtenidos de la extracción para el mercado interno.
• Crear una o más marcas distintivas y obtener certificaciones de origen, de calidad
y/o de sustentabilidad de la actividad para los productos y subproductos
pesqueros.
• Fortalecer los procesos de certificación existentes que reconozcan el manejo
ecosistémico de los recursos del proyecto.
• Crear sellos específicos para productos pesqueros, marca chilena, de calidad e
inocuidad, y de tiempo de cosecha, (por ejemplo un sello de - 12 horas que es un
rango en que la mayoría de las unidades del país tendría su producto en un núcleo
urbano incluyendo procesos, transportación y exhibición).
• Capacitar a los distintos actores del sector en el desarrollo de productos y marcas.
Conformación de equipos multidisciplinarios con experiencia en diseño,
mercadotecnia, ventas, participación en ferias y expos; evaluación del potencial de
ventas de cada estado (equipos de instituciones públicas y privadas)
Acción 42 Diseño y puesta en marcha de un Programa de certif icación de pesquerías
¿Qué? Plan estratégico que define las acciones para abordar un plan de certificación para las
pesquerías nacionales
¿Porqué? Son requerimientos de los mercados que en el mediano plazo será una exigencia y que
apuntan principalmente a temas de sustentabilidad.
¿Cuándo? Corto Plazo: entre 2016 y 2017.
¿Cómo? Esta solución contempla una serie de actividades que tiene como objetivo en una primera
etapa seleccionar las pesquerías (certificación de empresa, agrupación de pescadores,
asociaciones gremiales etc.) con prioridad para certificarse, considerando criterios,
principalmente asociados a exigencias de mercado de destino, trader y de competidores
en términos de su estado de certificación. En este sentido se propone someter en una
mesa de trabajo donde participen sector industrial, artesanal e instituciones públicas que
se vean involucradas en la certificación en cuestión, encabezada por la Subsecretaría de
Pesca como ente que canalice una estrategia país de cómo enfrentar estos desafíos. Esto
último no contempla obligaciones a los usuarios en sí, sino están en plena libertad de
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
56
participar o mantenerse al margen. La idea es, considerando las pesquerías que tiene
Chile, poder clasificarlas en pesquerías que reúnen los criterios básicos para la
certificación. Estas deben entrar en un proceso de pre-evaluación para identificar con
exactitud las falencias o debilidades y así poder establecer estrategias concretas de
apoyo para su posterior certificación, ya sea por la institucionalidad pública, universidades
o centros tecnológicos, como por ejemplo el centro definido en la presente Hoja de Ruta.
Además, se requiere identificar fuentes de financiamiento o cofinanciamiento nacional o
internacional para lo anterior.
En este sentido podemos indicar que gran parte de las pesquerías chilenas tienen
falencias en el caso particular de la certificación MSC en el criterio que tiene que ver con
ambiente e impactos. Así esto permitirá comenzar un proceso de certificación que
involucra tiempo y recursos, permitiéndose así en el corto y mediano plazo según status
de cada pesquería, la aprobación de esta, de manera que no ocurran sucesos a los
acontecidos en merluza común que sin duda también tiene impactos en el mercado en
desmedro de su propia exportación.
Todo lo anterior nos llevará a tener un cronograma o Gantt con acciones concretas para
enfrentar la certificación cada una de las pesquerías según su prioridad y con sus recursos
o habilitadores asignados para cada acción.
Acción 43 Fomento y faci l itación de certif icación de pesquerías
¿Qué? Alternativas de cofinanciamiento nacionales e internacionales y asignación de recursos
tecnológicos (apoyo en Investigación y Asistencia Técnica) para la facilitación en los
procesos de certificaciones
¿Porqué? Son acciones tendientes a facilitar los procesos para que sean eficientes terminando con
la aprobación de las distintas certificaciones
¿Cuándo? Mediano y Largo Plazo: entre 2017 y 2025.
¿Cómo? • Búsqueda de f inanciamiento para el proceso de certif icación
Esta acción tiene por objeto generar y establecer fuentes de financiamiento o
cofinanciamiento nacionales o internacional permanente para el fomento de estos
procesos, según corresponda. Dichos recursos tiene por objeto financiar o cofinanciar
principalmente el costo de las certificaciones a la entidad certificadora. En lo particular,
experiencias con las certificaciones que se han llevado a cabo en Chile, tiene referencia
con la pesquería de Langosta de Juan Fernández (sector artesanal) la cual fue financiada
por el FAP. Para el caso de la pesquería de arrastre de crustáceos esta fue cofinanciada
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
57
entre los Armadores Industriales de la IV Región y CORFO Innova.
Sin embargo es importante mencionar que adicionalmente a los fondos nacionales
(INDESPA, CORFO-INNOVA), internacionalmente existe distintas alternativas de
cofinanciamiento las cuales se detallan a continuación:
(i)MSC: https://www.msc.org/newsroom/news/msc-launches-global-fisheries-sustainability-
fund?searchterm=Global+fishery; (ii) Resource Legacy fund:
http://www.resourceslegacyfund.org; (iii) Walton family Foundation:
http://www.waltonfamilyfoundation.org; (iv) Rockefeller Foundation:
https://www.rockefellerfoundation.org; (v) EKO AMP es financiada en parte por la
Rockefeller foundation, http://ekoamp.com; (vi) Packard Foundation:
https://www.packard.org/what-we-fund/conservation-and-science/oceans/marine-
fisheries/; (vii) David Susuki Foundation http://www.davidsuzuki.org.
• Apoyo en investigación y asesoría técnica en la faci l itación del proceso
de la certif icación
Estas acciones tienen relación con el apoyo permanente que recibirá el sector pesquero
(artesanal e industrial) en temas que tengan escasa o nula información para responder
satisfactoriamente a la aceptación por parte de una certificación en particular. Para esto el
programa de pesca sustentable apoyará estos procesos de acuerdo a la priorización y
acciones a seguir emanados de la mesa de trabajo de manera que las distintas iniciativas
se ejecuten de acuerdo al cronograma establecido de forma estratégica y eficiente.
Dicho apoyo se realizará principalmente por el Centro de investigación de apoyo
pesquero propuesta por esta “Hoja de Ruta” o por Instituciones de Investigación
existentes en nuestro país (ver Informe Información Tecnológica)
Acción 44 Promoción y fomento del consumo nacional de productos pesqueros
¿Qué? Plan estratégico que define las acciones para incrementar a lo menos al doble el consumo
per cápita de productos pesqueros en la población nacional
¿Porqué? Los alimentos de origen marino son una buena alternativa para la salud, por su riqueza en
proteínas (alto valor biológico), lípidos (omega 3), vitaminas y minerales. En esta
colaboración se describe su composición, los beneficios que aportan y se argumenta
sobre la necesidad de ampliar su consumo entre la población.
¿Cuándo? Mediano Plazo: entre 2018 al 2025.
¿Cómo? • Crear un Programa Nacional de Promoción al Consumo de Productos pesqueros con el
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
58
objeto de contribuir al enriquecimiento de la calidad de la alimentación con especial
énfasis en niños y personas de la tercera edad
• Diseñar campañas de difusión dirigidas a todos los niveles socioculturales y a las
escuelas de nivel básico, que orienten el incremento del consumo interno de productos
y subproductos pesqueros, resaltando valores nutricionales y de inocuidad, a través de
acuerdos con medios masivos de comunicación con apoyo de MINSAL, gobiernos
regionales y Subsecretaria de Pesca.
• Fortalecer los parámetros que determinan la competitividad nacional del sector,
incluyendo tarifas por pago de derechos, energéticos, impuestos, y prestaciones
laborales para otorgar precios competitivos en todos los segmentos de mercado.
• Favorecer la disponibilidad en los mercados de los productos nacionales a través de las
redes de distribución, proyectos de valor agregado e incremento en el volumen de
producción nacional.
• Desarrollar nuevas tecnologías para el aprovechamiento integral de productos y
subproductos, dando valor agregado y creando nuevas presentaciones.
Acción 45 Desarrollo, fomento y faci l itación en el incremento de valor agregado en
productos pesqueros
¿Qué? Plan estratégico que define las acciones para abordar un plan de desarrollo industrial
inclusivo y diversificado con mayor valor agregado en las pesquerías nacionales para el
mercado nacional e internacional
¿Porqué? Son instrumentos de aplicación fundamental para el cambio estructural del aparato
productivo del país que crea consistentemente mayores niveles de desarrollo y
crecimiento. Su oferta exportable de productos y empleos diversificados, masivos y de
mayor contenido tecnológico tendrá mayor demanda en los mercados del mundo. Por
otra parte no es buena señal la poca diversificación de la economía nacional y su
dependencia de los commodities como es el caso en la gran mayoría de los recursos
pesqueros de mayor volumen de exportación de la industria pesquera nacional. En tal
sentido, en un contexto frágil, de menores precios de los commodities afectarían las tasas
de crecimiento de las exportaciones y generarían impactos negativos en la economía
nacional y principalmente en la sostenibilidad del sector pesquero extractivo. En este
sentido un país no es viable en el largo plazo sin industrias masificadas, diversificadas y
con mayor valor agregado; ello no será posible, sí paralelamente no hay crecimiento de
las actividades de investigación, tecnología e innovación
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
59
¿Cuándo? Corto Plazo al Largo Pazo: entre 2016 al 2025. Sector Industrial (2022-2025) y Artesanal y
Pymes (2016-2025)
¿Cómo? Antecedentes: Desarrollar e implementar un Plan Nacional de Impulso para la producción
con Valor Agregado no es tarea simple, implica nuevos diseños que orienten decisiones y
metas concordadas con los actores de la actividad productivas Pesquera (Industrial y
artesanal), el Estado, los centros académicos y, los centros de investigación tecnológica e
innovación. En esta línea de asociación pública-privada se ubica la propuesta de esta hoja
de Ruta para la Pesca Sustentable.
La realidad de nuestras exportaciones de productos pesqueros en términos de volumen y
precios de mercado internacional, el sector pesquero ha realizado distintas acciones en
los último 5 años (entrevistas personales y talleres) en darle mayor valor agregado; Fuente
SONAPESCA) . Valor que se ha visto incrementado principalmente por un aumento de los
precios de mercado de la producción de harina y aceite de pescado y al mayor valor
agregado a la exportación de jurel en productos como congelado y conserva (hoy en día
mas del 75% del jurel se destina a consumo humano). Por otra parte levantando
información de la industria a través de las distintas actividades de información primaria y
secundaria en el marco de esta consultoría, se ha podido recobrar las distintas
experiencias que se han llevado e implementado en distintas especies como merluza
común, congrios, merluza austral, jurel y recientemente jibia, con lo cual se evidencia que
cualquier otro esfuerzo en acciones por aumentar en el valor agregado podría significar
un aumento en los costos de producción, perdiendo así la competitividad en los
mercados internacionales. Por esta razón las especies que aún pueden realizarse
esfuerzos, por los volúmenes desembarcados y por ende generar una mejor entrada en
los mercados son la reineta y la merluza de cola. Sin embargo también existe la
posibilidad de generar valor agregado en la exportación de recursos provenientes de la
actividad artesanal como erizo, loco, mitílidos, centolla; entre las principales. Finalmente
otra forma de poder genera valor agregado a las capturas de las principales pesquerías
en Chile es el aprovechamiento y valorización de los descartes y subproductos de
especies capturadas (arrastre principalmente), de manera de generar una serie de
productos a partir de desechos de pescado, tales como colágenos, pigmentos,
concentrados de calcio, hidrolizados proteicos etc.
Previo a las acciones a seguir es necesario entender lo que se define como valor
agregado: Valor agregado o valor añadido, en términos de marketing, es una
característica o servicio extra que se le da a un producto o servicio, con el fin de darle un
mayor valor comercial; generalmente se trata de una característica o servicio poco común,
o poco usado por los competidores, y que le da al negocio o empresa cierta
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
60
diferenciación.
En este sentido las acciones tendientes a generar valor agregado a los productos
pesqueros tienen canales distintos según sea el sector.
Sector Industrial:
En el caso particular del sector industrial y de acuerdo a lo emanado en talleres y
entrevistas a expertos, las acciones se centrarán principalmente en la facilitación de
recursos de co-financiamiento por parte de Corfo para la generación de valor a los
productos pesqueros, ya que esta temática está inmersa en su estructura funcional de
empresa, siendo una acción rutinaria ya que es una de las actividades que los mantiene
cerca del cliente final. En lo particular solo lo que tiene relación con el valor agregado
para los desechos de la pesca, se hace indispensable el I+D, recurso que puede ser
entregado por el programa de alimentos saludables de la CORFO o en su defectos por
Instituciones ya existentes en el país, cofinanciados por la empresa y CORFO Innova.
Respecto a la escala de tiempo, la industria indica que las acciones tendientes a la
generación de valor agregado y tomando en consideración la situación actual del sector,
estas serán canalizadas principalmente para el largo plazo, una vez que la situación de los
recursos y la pesca ilegal sean revertidas.
Sector Artesanal:
Para el caso particular de la pesca artesanal y PYMES (principalmente enfocada a plantas
de proceso) las acciones para generar valor agregado, están focalizadas desde el corto
plazo con el objeto de disminuir la brecha, invirtiendo en productos y mercados de mayor
valor y sofisticación, como respuesta a la menor disponibilidad de recursos pesqueros,
apuntando a sustituir gradualmente volumen por precio. Para que esto último tenga
realmente un impacto es necesario generar una línea base en términos de un estudio que
permita identificar a que especies se les podría potencialmente buscar valor agregado
según el mercado internacional y nacional. Dichas actividades de generación de valor
agregado deberán ser co-financiadas por el Estado a través de Instrumentos CORFO y/o
CONICYT en apoyo directo con el sector privado y el apoyo permanente del Programa
Estratégico de Alimentos Saludables y posteriormente ser apoyadas por PROCHILE
en los mercados específicos.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
61
5.3 Recursos para la implementación de las soluciones
5.3.1 Programas de Fortalecimiento y Centro Tecnológico
Nombre : Centro Tecnología Pesquera Sustentable
Objetivo : Implementar y poner en marcha un centro de investigación aplicada y asistencia técnica orientado a asesorar al sector pesquero artesanal e industrial en el desarrollo de alternativas tecnológicas de bajo impacto y mejoras en eficiencia productiva para la extracción de recursos pesqueros.
Brecha : Déficit en la investigación aplicada en eficiencia operacional de las flotas y sistemas de pesca de bajo impacto, es decir, con baja interacción con los ecosistemas, alta selectividad de especies y tallas, aptos para su utilización en las pesquerías nacionales. Inexistencia de institucionalidad orientada al apoyo del sector productivo para el desarrollo de sus procesos de mejora para la sustentabilidad y de eficiencia productiva.
Oportunidad : Desarrollo y transferencia de tecnologías y sistemas productivos de bajo impacto ecosistémico y ambiental, para el aumento de la sustentabilidad y eficiencia productiva del sector pesquero nacionales. Incrementar las oportunidades de certificación de las pesquerías nacionales.
Como: Mediante un Centro Tecnológico orientado a entregar asistencia técnica al sector pesquero artesanal e industrial en sus necesidades e iniciativas de sustentabilidad y de mejora de eficiencia productiva, con las capacidades para desarrollar investigación aplicada transferible al sector productivo.
Nombre : Observatorio Económico Social Pesquero
Objetivo : Implementar y poner en marcha un observatorio orientado a la recopilación y análisis de variables económico-sociales del sector pesquero artesanal e industrial fundamentales en el manejo pesquero (seguimiento de precios, ingresos, mercados, empleabilidad, otros.).
Brecha : Escasa información generada sistemáticamente en el ámbito económico social de las pesquerías con fines de manejo pesquero, en particular en aquellas con mayor grado de informalidad.
Oportunidad : Generar información económica y social apta para avanzar en el desarrollo de planes de manejo y medidas de administración y en el monitoreo de sus impactos económico-sociales; y contribuir al manejo pesquero con enfoque ecosistémico.
Como : Mediante el desarrollo de un Programa de Fortalecimiento permanente que tenga como beneficiario a SUBPESCA o a IFOP, liderado por un directorio que fije su rumbo estratégico, constituido por representantes de éstas y otras instituciones
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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como universidades, centros de estudios o institutos. Esta iniciativa requeriría de financiamiento público y se desarrollaría al alero de instituciones públicas ya en funcionamiento, las que aportarían HH de sus profesionales (Ej: SUBPESCA-Análisis Sectorial e IFOP-Dep. Economía). Además, debiese contar con recursos humanos propios y tener la capacidad financiera de contratar asesorías de otras instituciones (por ejemplo, universidades, centros de estudios o institutos).
Nombre : Programa de Fortalecimiento Interdisciplinario para el Manejo Pesquero con Enfoque Ecosistémico
Objetivo : Generar capacidades científico-técnicas, coordinar esfuerzos y promover innovación en la investigación aplicada interdisciplinaria para contribuir al manejo pesquero con enfoque ecosistémico.
Brecha : El conocimiento y la investigación aplicadas son insuficientes para un manejo pesquero basado en el uso, conservación y administración de los recursos pesqueros con un enfoque ecosistémico. La institucionalidad actual no cuenta con los recursos humanos necesarios ni se orienta a la innovación permanente en metodologías de análisis o de nuevas técnicas para implementar adecuadamente una investigación aplicada con visión integradora.
Oportunidad : Generar nuevas capacidades en investigación aplicada e integrar y coordinar grupos de investigación en distintas áreas del sector pesquero (ecológica-biológica pesquera, tecnológica, económica-social y oceanográfica pesquera y operacional) para desarrollar, identificar y proponer metodologías de análisis y proveer información apta para el manejo pesquero con enfoque ecosistémico.
Como : Mediante el desarrollo de un Programa de fortalecimiento desarrollado en un período acotado de tiempo (10 años) que tenga como beneficiario a IFOP, administrado por un directorio del que participen SUBPESCA, universidades, centros de estudios e institutos. Esta iniciativa requeriría de financiamiento público, se desarrollaría al alero de IFOP, apoyando directamente a sus departamentos de Investigación Pesquera, Evaluaciones y Oceanografía/Medio Ambiente. El programa requiere contratar recursos humanos propios y tener la capacidad financiera de contratar asesorías de otras instituciones (por ejemplo, universidades, centros de estudios o institutos). Al término del programa, se tendría una institucionalidad pública en investigación fortalecida y nuevos recursos humanos capacitados.
5.3.2 Capital humano
Nombre : Becas para pasantías, diplomados y cursos cortos
Qué : Programa de becas que financia pasantías de investigadores, profesionales y funcionarios del sector público y privado en instituciones de educación superior,
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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centros de investigación o laboratorios del ámbito pesquero en el extranjero durante estadías cortas.
Objetivo : Fomentar y fortalecer la adquisición de competencias y potenciar la formación de capacidades en instituciones internacionales de primer nivel en el ámbito del manejo y fiscalización pesquera, de tecnologías de pesca eficientes y de bajo impacto, de recuperación de zonas marinas impactadas, de aspectos económico sociales de pesquerías, de la relación entre medioambiente y pesquerías; aumentar los conocimientos y la experiencia profesional; y establecer vínculos de cooperación internacional con el propósito que las instituciones nacionales impulsen y/o fortalezcan líneas de trabajo en temáticas vinculadas a la pesca sustentable.
Áreas Temáticas
: Manejo pesquero bajo enfoque ecosistémico, co-manejo de recursos pesqueros, sistemas de monitoreo y control de flotas, diversificación productiva y experiencias de comercialización para la pesca artesanal, eficiencia operacional de flotas pesqueras, tecnologías de reducción de impactos en artes de pesca, manejo y tecnologías de recuperación de áreas marinas degradadas, repoblamiento, aspectos económico-sociales de la actividad pesquera, trabajo con comunidades pesqueras.
Brecha : Déficit en capital humano nacional capacitado, en conocimientos y experiencia profesional en la administración, fiscalización, manejo y tecnología pesquera en instituciones públicas y privada internacionales (Para esto se ha estimado un total de 110 becas para pasantías, diplomados y cursos cortos).
Nombre : Becas para formación de capital humano avanzado
Qué : Programa de becas que financia estudios de Post-grado (Magister, Doctorado y Post-Doctorado) para investigadores en instituciones de educación superior con líneas de investigación del ámbito pesquero en el extranjero.
Objetivo : Generar y perfeccionar competencias de gestión e investigación en instituciones internacionales de primer nivel en los ámbitos del manejo pesquero con enfoque ecosistémico, modelamiento ecológico, análisis de patrones geoespaciales y geoestadística, ecología de ecosistemas acuáticos, sostenibilidad de pesquerías, oceanografía pesquera, recuperación de pesquerías y de zonas marinas degradadas o impactadas y de ecología cuantitativa de recursos pesqueros.
Áreas Temáticas
: Modelamiento de ecosistemas; caracterización, evaluación y minimización de impactos de la pesca en el ecosistema; evaluación de recursos pesqueros en pesquerías de baja escala o de data pobre; dinámica de poblaciones; dispersión larval y conectividad de especies marinas; interacciones tróficas de especies marinas; cambio climático y pesquerías e integración de dimensiones sociales, ecológicas y económicas en el manejo pesquero.
Brecha : Déficit en capital humano nacional en temáticas para el manejo pesquero con enfoque ecosistémico formado en Universidades, Centros de Excelencia o
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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laboratorios de referencia mundial. (Para esto se ha estimado un brecha de 15 Doctorado – postdoctorado y 30 de magister) .
5.3.3 Infraestructura y equipamiento de investigación
Nombre : Embarcación de mediana altura para la investigación de apoyo al manejo pesquero
Qué : Embarcación de 30-35 m de LOA para la realización de investigación pesquera en aguas costeras de mar abierto a lo largo del país, preferentemente al norte de Corral y no más allá hasta las 100 millas de las costa.
Objetivo : Levantamiento de información biológico pesquera, evaluación directa de stocks, batimétrica y oceanográfica desde la zona costera hasta aproximadamente las 100 millas, al norte de Corral.
Brecha : No se cuenta con una embarcación científica de mediana altura para el apoyo al manejo de las pesquerías nacionales apta para esta actividad en particular
Nombre : Embarcación de altura para la investigación de apoyo al manejo pesquero
Qué : Embarcación de 45-50 m de LOA en reemplazo del BI Abate Molina para la realización de investigación pesquera en la ZEE del país, en la zona norte y centro sur.
Objetivo : Levantamiento de información biológico pesquera, evaluación directa de stocks, batimétrica y oceanográfica en la ZEE del país, en la zona norte y centro sur.
Brecha : BI Abate Molina alcanza su vida útil en 8 años máximo, se requiere su reemplazo.
Nombre : Sistema de Apoyo a la Observación Oceanográfica-Pesquera, SOOP
Qué : Sistema que provee de asistencia técnica y logística en campañas pesqueras que incorporen monitoreo oceanográfico para integrar conocimiento destinado al manejo con enfoque ecosistémico de los recursos.
Objetivo : El objetivo fundamental de la SOOP es ofrecer a la comunidad científica la instrumentación y los servicios tecnológicos oceanográficos que ésta requiera para el desarrollo de investigación pesquera. La SOOP administra y capacita recursos humanos técnicos de alto nivel y administra y desarrolla recursos tecnológicos para entregar servicios de excelencia aptos para la investigación aplicada. En este sentido, la SOOP gestiona equipamiento oceanográfico que no está adscrito a una plataforma o embarcación científica en particular, sino que puede monitorear remotamente, o proveer de equipo a embarcaciones para estudios específicos. Los
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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técnicos de la SOOP son los responsables de la instrumentación oceanográfica que incluye equipamiento para muestreo de la columna de agua y del fondo marino, monitorización acústica y equipamiento geofísico remolcado, escenario de sísmica de reflexión y refracción (OBSs), fondeos, instrumentación de laboratorio y vehículos submarinos.
Brecha : Inexistencia de una unidad centralizada de equipamiento de apoyo oceanográfico operacional móvil para las distintos grupos de investigación nacionales (público-privados), apta para la investigación pesquera aplicada con enfoque ecosistémico. Indefinición de la institucionalidad idónea para su gestión
Cómo: Debe ser definido mediante una mesa experta al inicio del programa PE Pesca Sustentable. Dicha mesa debe discutir el diseño de la gestión de este sistema, así como la pertinencia de incorporar o no la gestión de los buques pesqueros científicos existentes y de aquellos en proceso de incorporación en el marco de programa de pesca sustentable.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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6 Frutos tempranos y Soluciones valoradas y no valoradas a priori
6.1 Frutos tempranos
A continuación se presentan como frutos tempranos la valoración de un subconjunto de soluciones
que requieren de atención inmediata y cuya valoración es posible de ser determinada a priori. Existe
no obstante un conjunto de soluciones que no han sido valoradas en este momento por requerirse
mayor información. Los frutos tempranos se presentan en cuatro tablas elaboradas para cada uno de
los cuatro ejes de acción considerados en esta Hoja de Ruta (Tablas 7 a 10).
Específicamente en el primer eje estratégico de acción, Manejo y Recuperación de Recursos y Zonas
Impactadas, existen soluciones que provendrán de procesos actualmente en desarrollo, como es el
caso del diseño de planes de manejo y programas de recuperación de pesquerías, por lo cual se
espera que en el corto plazo se identifiquen acciones específicas y consecuencias asociadas con
necesidades de financiamiento al interior de dichos planes y programas.
Tabla 7 Frutos tempranos para el primer eje de acción Manejo y recuperación de recursos y zonas impactadas
Nº Fruto(Temprano Plazo(Es4mado Líneas(de(Apoyo Alianzas(Estratégicas 1.1 Programa)de)Fortalecimiento)
Interdisciplinariopara)el)Manejo)Pesquero)con)Enfoque)Ecosistémico
Inicio)2016)Duración)10)años)
• Programa)de)Fortalecimiento)CORFO)USD)20)MM
SSPA,)IFOP;)Universidades;)Centros)de)InvesKgación)internacionales;)otros)actores)estratégicos
1.2 Centro)de)Tecnología)Pesquera)Sustentable
Inicio)2016)Duración)10)años)
• Centro)Tecnológicos)INNOVA)USD)30)MM
UniversidadesRIFOP;)otros)actores)estratégicos)(actores)producKvos)
1.3 Sistema)de)observación)oceanográfica)de)apoyo)a)la)pesquería,)SOOP
Inicio)2016)Duración)10)años)
• Programa)Fortalecimiento)CORFO)Mesa)PP)USD)0,05)MM)Sistema)))USD)15)MM
Universidades,)IFOP,)SSPA,)otros)actores)estratégicos
1.4 Observatorio)Económico)Social)
Pesquero Inicio)2016)
Duración)10)años) • Programa)Fortalecimiento)CORFO)
USD$)10)MM SSPA;)SERNAPESCA,)
Universidades;)otros)actores)
estratégicos)(producKvos)
1.5 Fortalecimiento)del)Capital)Humano)(Becas))
Inicio)2016)Duración)5)años
• CORFORSENCE)USD)1)MM,)50)becas)pasan]as,)diplomados)y)cursos)cortos)• CONICYT)USD)3)MM,)15)becas)Magister)y)doctorado
CONICYTRUniversidadesRCentros)de)InvesKgación,)IFOP
1.6 Definición)de)programas)de)manejo)de)las)pesquerías)nacionales
Inicio)2016)Duración)1,5)años
• CORFO)• USD)0,15)MM
Subsecretaria)de)PescaRIFOP;)Universidades;)Centros)de)InvesKgación)internacionales;)otros)actores)estratégicos
1.7 Definición)de)programas)de)gesKón)de)la)invesKgación)para)el)manejo)de)las)pesquerías
Inicio)2017)Duración)1)año
• CORFO)• USD)0,05)MM)
Subsecretaria)de)PescaRIFOP;)Universidades;)Centros)de)InvesKgación)internacionales;)otros)actores)estratégicos
1.8 Plataforma)(barcos)cien]ficos)altura)y)mediana)altura))y)Equipamiento)de)InvesKgación
Duración)10)años CORFO)USD$)32)MM)• Embarcación()MA),)30R35)m)LOA,)USD)
10R12)MM,)operaKvo)al)5R6)año.)• Embarcación)(A),)45R50)m)LOA,)USD)
15)MM,)OperaKvo)al)año)8)• Equipamiento)USD)2)MM
IFOP,)SSPA,)Pgm)Fortalecimiento)Interdisciplinario,)SOOP,)CT
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En el caso del segundo eje estratégico de acción Mejoramiento de la Institucionalidad gestión y
gobernanza, la hoja de ruta ha incluido la puesta en Marcha de una Institución de apoyo a la PA. Cabe
indicar que a la fecha se encuentra en trámite legislativo la creación de nueva Institucionalidad ad hoc
(INDESPA), por lo que no se puede precisar aún sus requerimiento de financiamiento, no obstante se
puede prever su requerimiento de información científico tecnológico, para lo cual uno de los
Programas de Fortalecimiento y/o el CT propuesto pueden asociarse como socio estratégico a este
Instituto.
Tabla 8 Frutos tempranos para el segundo eje de acción Mejoramiento de institucionalidad, la gestión y la gobernanza
Tabla 9 Frutos tempranos para el tercer eje de acción Fortalecimiento de la gestión productiva y comercial de la PA
Nº Frutos Tempranos Plazo Estimado Líneas de Apoyo Alianzas Estratégicas
2.1 Mesa Público-Privada para la definición de la política nacional para el desarrollo sustentable del sector pesquero
Inicio 2016 Duración 1 año
• CORFO • USD 0,1 MM
SSPA; Universidades; SERNAPESCA, IFOP, otros actores estratégicos (actores productivos)
2.2 Diseño del programa de fortalecimiento de la gestión pública para la administración de pesquerías
Inicio 2016 Duración 2 años
• CORFO • USD 0,3 MM
SSPA; Universidades; SERNAPESCA, otros actores estratégicos (actores productivos)
2.3 Fortalecimiento del Capital Humano (becas)
Inicio 2016 Duración 5 años
• CORFO-SENCE USD 1 MM, 60 becas pasantías, diplomados y cursos cortos • Conicyt USD 1 MM, 30
becas Magister
Universidades; SSPA, SERNAPESCA
2.4 Sistema de gestión de la información y conocimiento
Operativo el año 2017 CORFO USD 0.5 - 1 MM
CORFO-Conicyt y Fondos Nacionales para la pesca (FIP-FAP-SERCOTEC-FOSIS) Actores involucrados-IFOP-SSPA-SERNAPESCA
2.5 Desarrollo de un Sistema de Certificación de Legalidad de los Productos de la Pesca para Consumo Nacional
Inicio 2016 Duración 2 años
CORFO-IFI USD 1,2 MM
Ministerio de Economía, Sernapesca, Consejo de Producción Limpia, SSPA Sonapesca, Conapach y Confepach, CORFO-PE Pesca Sustentable
Nº Frutos Tempranos Plazo Estimado Línea de Apoyo Aliados Estratégicos 3.1 Programa Formación Líderes de la PA Inicio 2016
Duracion 4 años • CORFO • USD 1 MM
CORFO-SERNAPESCA-Centros-Universidad CFT
3.2 Diseño y puesta en marcha de acciones de diversificación y ordenamiento productivo de la PA
Inicio 2017 Duración 9 años
• CORFO, INDESPA • USD 30 MM
CORFO-Sence-INDESPA, SSPA, SERNAPESCA, Organizaciones gremiales y productivas
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Tabla 10 Frutos tempranos para el cuarto eje de acción Valor de marca y posicionamiento internacional de productos pesqueros sustentables
Tabla 11 a continuación se presenta una tabla síntesis de la relación entre los ejes de acción y
soluciones de la Hoja de Ruta y los frutos tempranos identificados para la misma.
Tabla 11 Relación ejes de acción, soluciones y frutos tempranos
EJE#DE#ACCIÓN SOLUCIONES FRUTOS#TEMPRANOSDefinición de programa de manejo de pesquerías 1.6Acciones tempranas recuperación y manejo pesquerías agotadas 1.1,%1.4,%1.5Acciones de manejo de pesquerías (pasar de sobre-explotación a plena explotación) 1.1,%1.2,%1.3,%1.4,%1.5Acciones de manejo de pesquerías (mantener en plena explotación y MRS) 1.1,%1.2,%1.3,%1.4,%1.5Definición programa de gestión de la investigación para el manejo de pesquerías 1.1,%1.4,%1.5,%1.7Programa de investigación y carteras de proyectos para el manejo de pesquerías, bajo enfoque ecosistémico y precautorio
1.5,%1.8
Definición programa de recuperación de zonas impactadas y de interés pesquero 1.11.51.5
Definición de política para el DS Sector Pesquero 2.1,%2.3Puesta en marcha institución apoyo desarrollo sustentable de la PAFortalecer sistema de fiscalización y facilitación del cumplimiento de normas 2.5Diseño y puesta en marcha programa fortalecimiento de la gestión pública para la administración de pesquerías
2.2,%2.3
Implementación, monitoreo y evaluación de la gestión de las pesquerías nacionalesSistema de gestión de la información y el conocimiento 2.3,%2.4Programa de formación de nuevos líderes de la PA 3.1Diseño e implementación de acciones de diversificacióny ordenamiento productivo de la PA 3.2Sistema de comercialización y plataforma de inteligencia de mercado de la PA
Sistema de comercialización y plataforma de inteligencia de mercado de la PA
Promover asociatividad pública-privada para construir valor de marca 4.1Diseño y puesta en marcha de programa de certificación de pesquerías 4.3Fomento y facilitación de certificación de pesquerías nacionales 4.3Promoción, fomento y facilitación de la construcción de valor de marca de productos pesqueros en mercado internacional y nacional
4.2
Promoción y fomento del consumo nacional de productos pesquerosDesarrollo, fomento y facilitación del incremento del valor agregado de productos pesqueros 4.2
Valor de marca y posicionamiento internacional y
nacional de productos pesqueros
sustentables
Manejo y recuperación de recursos y Zonas
impactadas
Acciones de recuperación y manejo de zonas impactadas de interés pesquero
Mejoramiento de la institucionalidad,
gestión y gobernanza
Fortalecimiento de la gestión productiva y
comercial de la pesca artesanal
Nº Frutos Tempranos Plazo Estimado Línea de Apoyo Aliados Estratégicos
4.1 Mesa Público–Privada para construcción valor de Marca
Inicio 2016 Duración 10 años
2016 ! 2017 !
CORFO- ProChile Marcas sectoriales • USD 0,2 MM mes asociativa • USD 10 MM fomento y facilitación
CORFO, ProChile, Agrupaciones gremiales pesca industrial y artesanal
4.2 Desarrollo, fomento y facilitación del incremento del valor agregado de productos pesqueros
Inicio 2016 Duración 10 años
CORFO- PE Alimentos Saludables-PER Reg Coquimbo, PEN Alimentos con valor agregado Región de los Ríos USD 3 MM para 10 especies-productos
CORFO, Agrupaciones gremiales pesca industrial y artesanal y Empresas
4.3 Fomento y facilitación Programa de certificación de pesquerías
Inicio 2017 Duración 8 años
CORFO INNOVA (Profos-Regionales) Fondos Internacionales (Fundaciones) para 15 recursos pesqueros (USD$ M 200-300 c/u) Total USD$ 4,5 MM
CORFO, Empresa-Agrupaciones gremiales-Centro Tecnológico-Universidades, Entidades certificadoras
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
69
6.2 Otras soluciones valoradas y no valoradas
Tabla 12 se presenta una valoración a priori o ex-ante de algunas de las soluciones propuestas, que
no han sido consideradas como Frutos Tempranos.
Tabla 12 Soluciones posibles de ser valoradas a priori
Existe, además, un conjunto de acciones no incluidas en esta sección ya que su valoración depende
de los resultados de las acciones de Tabla 12 y los Frutos Tempranos. (Tabla 13). No obstante, esto no
significa el no financiamiento de éstas ya que el Estado, mediante SSPA y otros, velan por su
financiamiento como parte de su quehacer natural.
Tabla 13 Soluciones no valoradas a priori
Nº Soluciones,Valorizadas Inicio,y,duración Predecesora 1.2 Apoyar*y*fomentar*acciones*tempranas*
de*recuperación*y*manejo*de*pesquerías*agotadas/colapsadas
Inicio*2016*Duración*1,5*años*
11*Definición*de*programas*de*manejo*de*las*pesquerías*nacionales
1.3 Apoyar*acciones*de*manejo*para*pasar*de*pesquerías*en*sobreFexplotación*a*estado*de*plena*explotación
Inicio*2018*Duración*4*años
11*Definición*de*programas*de*manejo*de*las*pesquerías*nacionales*
1.4 Apoyar*acciones*de*manejo*para*mantener*pesquerías*nacionales*estado*de*plena*explotación*y*en*MRS
Inicio*2021*Duración*5*años
11*Definición*de*programas*de*manejo*de*las*pesquerías*nacionales*13*Apoyar*acciones*de*manejo*para*pasar*de*pesquerías*en*sobreFexplotación*a*estado*de*plena*explotación
1.6 Ejecución*de*la*cartera*de*proyectos*de*invesOgación*para*el*manejo*de*pesquerías,*bajo*enfoque*ecosistémico*y*precautorio*
Inicio*2018*Duración*8*años
15*Definicion*del*programa*invesOgación*para*el*manejo*de*pesquerías*nacionales*
17 Definición*de*programa*de*recuperación*de*zonas*de*interés*pesquero*impactadas*o*degradadas
Inicio*2018*Duración*2*años
11*Definición*de*programas*de*manejo*de*las*pesquerías*nacionales*15*Definicion*del*programa*invesOgación*para*el*manejo*de*pesquerías*nacionales*
18 Acciones*de*recuperación*de*zonas*de*interés*pesquero*impactadas*o*degradadas*
Inicio*2020*Duración*6*años
17*Definición*de*programa*de*recuperación*de*zonas*de*interés*pesquero*impactadas*o*degradadas
22 Puesta*en*marcha*de*una*insOtución*para*el*apoyo*del*desarrollo*sustentable*de*la*pesca*artesanal
Inicio*2016*Duración*1*año
Ya*financiado,*mensaje*Presidenta*República*(737F362*INDESPA)
23 Fortalecer*el*sistema*de*fiscalización*y*facilitación*del*cumplimiento*de*la*normaOva
Inicio*2016*Duración*5*años
Ya*financiado*por*SERNAPESCA*en*base*a*fondos*nacionales*e*internacionales
25 Implementación,*monitoreo*y*evaluación*de*la*gesOón*de*las*pesquerías*nacionales
Inicio*2018*Duración*8*años
24*Diseño*y*puesta*en*marcha*de*un*programa*de*fortalecimiento*de*la*gesOón*pública*para*la*administración*de*pesquerías
Nº Soluciones,Valorizadas Plazo,Es4mado Líneas,de,Apoyo Alianzas,Estratégicas 1.7 Definición+de+programas+de+
recuperación+de+zonas+de+interés+pesquero+impactadas
Inicio+2018+Duración+2+años+
• CORFO+• Levantamiento+línea+base+USD+1+MM+• Definición+de+programa+de+recuperación+y+manejo+USD+0,15+MM+
SSPAPIFOP;+Universidades;+Centros+de+InvesRgación+internacionales;+otros+actores+estratégicos
3.3 Sistema+de+comercialización+y+plataforma+de+inteligencia+de+mercado+de+la+PA
Inicio+2018+Duración+8+años
• CORFO+(Nodos+PA),+INDESPA+• USD+10+MM+Sistema+de+comercialización+• USD+0,3+MM+Plataforma+inteligencia+mercado
CORFOPSencePINDESPA,+SSPA,+SERNAPESCA,+Organizaciones+gremiales+y+producRvas
4.5 Promoción+y+fomento+del+consumo+nacional+de+productos+pesqueros
Inicio+2018+Duración+10+años
CORFO,+MINSAL,+JUNAEB,+PE+Alimentos+saludables+USD+20+MM+
CORFO,+Agrupaciones+gremiales+pesca+industrial+y+artesanal+y+Empresas
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
70
7 Indicadores para el seguimiento de la implementación de la Hoja de ruta
El objetivo fundamental de la propuesta de Hoja de Ruta para el Plan Estratégico de la Pesca
Sustentable es establecer un compromiso de Estado para el seguimiento, monitoreo y revisión de las
acciones y metas planteadas. Para ello, se sugiere la permanencia del Consejo Directivo de este
Programa Estratégico, para que formalice y regule el proceso de seguimiento y cumplimento de
avance de las metas propuesta. Complementariamente, debido a lo dinámico del sector, se sugiere
una revisión al menos bienal de posibles cambios en las tendencias o motivadores, para corregir
concordantemente las acciones planteadas y/o los tiempos propuestos de ejecución.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
71
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 META FINALDefinición de programa de manejo de pesqueríasAcciones tempranas recuperación y manejo pesquerías agotadas
Nº pesquerías agotadas
8 6 2 0 No existen pesquerías agotadas
Acciones de manejo de pesquerías (pasar de sobre-explotación a plena explotación)
Nºpesquerías sobre-explotación
8 8 8 6 A lo más 6 pesquerías en sobre explotación
Acciones de manejo de pesquerías (mantener en plena explotación y MRS)
Nº Pesquerías en plena explotación
22 24 28 32 Al menos 32 pesquerías en plena-explotación
Definición programa de gestión de la investigación para el manejo de pesquerías
Programa y cartera de proyectos definidos
Programa parcial y sin enfoque
ecosistémicoCompleto
Programa completamente diseñado considerando enfoque ecosistémico
Programa de investigación y carteras de proyectos para el manejo de pesquerías, bajo enfoque ecosistémico y precautorio
Porcentaje de proyectos en ejecución
Cartera parcial sin enfoque
ecosistémico50% 75% 100%
Programa y cartera completamente implementada considerando enfoque ecosistémico
Definición programa de recuperación de zonas impacta-das y de interés pesquero
Linea base y programa definido
No existe 25% 50% 100% Línea base terminada y programa definido
En recuperación No identificadas 25% 50% 100% El total áreas indetifricadas en proceso de recuperación
Recuperadas No identificadas 25% 30% 50% El 50% de las áreas identificadas recuperadas
Definición de política para el DS Sector Pesquero
Decretada No existe 100% Política decretada
Puesta en marcha institución apoyo desarrollo sustentable de la PA
Decretada Proyecto de Ley 100% INDESPA Decretado y financiado
Fortalecer sistema de fiscalización y facilitación del cumplimiento de normas
Procentaje de implementació sistema certificación legalidad pesca
Parcial 100% Sistema certificación implementado y operando
Diseño y puesta en marcha programa fortalecimiento de la gestión pública para la administración de pesquerías
Propuesta de adecuación
No existe 100%
Programa de gestión público de las pesquerías con enfoque ecosistémico definido, con acciones para puesta en marcha en implementación
Implementación, monitoreo y evaluación de la gestión de las pesquerías nacionales
Porcentaje de implementación del nuevo sistema de gestión
No existe 25% 50% 75% 100%
Programa de gestión público de las pesquerías con enfoque ecosistémico implementado y en régimen
Sistema de gestión de la información y el conocimiento
Porcentaje de implementación
Gestión parcial de la información
25% 50% 100% Sistema implementado y en régimen
Programa de formación de nuevos líderes de la PA
Nuevos líderes capacitados
No hay 25% 50% 75% 100% Nuevos líderes capacitados
Diseño e implementación de acciones de diversificacióny ordenamiento productivo de la PA
Pilotos diversificación en ejecución
No existen 4 8 12 16 Proyectos piloto en ejecución
Sistema de comercialización y plataforma de inteligencia de mercado de la PA
Sistema comercialización 1ª venta implementado
Informal y atomizada 4 8 Proyectos piloto en ejecución
Sistema de comercialización y plataforma de inteligencia de mercado de la PA
Plataforma implementada
No existe 50% 75% 100% Plataforma implementada y en régimen
Promover asociatividad pública-privada para construir valor de marca
Estrategia definida
No existe 100% Estrategia definida y adoptada
Diseño y puesta en marcha de programa de certificación de pesquerías
Estrategia definida
No existe 100% Estrategia definida y adoptada
Fomento y facilitación de certificación de pesquerías nacionales
Pesquerías certificadas
Una pesquería 3 6 12 15 Quince pesquerías certificadas
Promoción, fomento y facilitación de la construcción de valor de marca de productos pesqueros en mercado internacional y nacional
Marca(s) reconocida(s)
No existe 30% 50% 100% Una o más marcas definidas y reconocidas
Promoción y fomento del consumo nacional de productos pesqueros
Incremento porcentual del consumo per-cápita
10,5 kg/año percápita
7% 15% 30%Incremento de un 30% en el consumo percápita de pescados y mariscos
Desarrollo, fomento y facilitación del incremento del valor agregado de productos pesqueros
Nº de recursos con valor agregado
1 3 4 6 1010 recursos con proyectos de valor agregado implementados
Valor de marca y posicionamiento internacional y
nacional de productos pesqueros
sustentables
Corto3Plazo Mediano3Plazo Largo3Plazo
Acciones de recuperación y manejo de zonas impactadas de interés pesquero
Punto de PartidaIndicadorSolucionesEje3de3Acción
Manejo y recuperación de recursos y Zonas
impactadas
Mejoramiento de la institucionalidad,
gestión y gobernanza
Fortalecimiento de la gestión productiva y
comercial de la pesca artesanal
Tabla 14 Indicadores para el seguimiento de la Hoja de Ruta
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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8 Referencias Bibliográficas
8.1 Referencias
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8.2 Referencias electrónicas
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9 Anexo I: Talleres zonales
Favor ver documento pdf adjunto.
10 Anexo II: Entrevistas Plan S
10.1 Eje de acción: Manejo y Recuperación de Recursos y Zonas Impactadas.
Experto 1
• Acciones que respondan a un manejo ecosistémico debiese incluir al menos el descarte,
subreporte y composición completa de la captura.
• Las acciones de manejo debiesen estar divididas entre pesquerías agotadas y
sobreexplotadas. Las acciones debiesen estar coordinadas o conectadas con los respectivos
comités científico-técnicos así como el comité de manejo de las respectivas pesquerías.
• Las pesquerías con mayor urgencia de recuperación son aquellas que están agotadas e incluso
cerradas (donde la investigación es escasa a nula). Por ejemplo: bacalao de profundidad,
congrio dorado, merluza común. Además dentro de las cerradas a la pesca: raya volantín,
besugo, alfonsino y orange roughy.
• Las pesquerías que podrían alcanzar el estado de plena explotación deberían ser camarón
nailon, langostino amarillo, langostino colorado, sardinas y Anchovetas si se respetan cuotas
de captura biológicamente aceptables. Debido al estado de agotamiento de pesquerías
demersales (e.g merluza común, congrio dorado) y la gran cantidad de clases de edad en sus
poblaciones (usualmente más de 10 años), la recuperación a nivel de estado de plena
explotación entre 6-10 años resulta improbable, a no ser que los niveles de mortalidad por
pesca se hagan muy bajos o se cierren las pesquerías.
• Existen algunas pesquerías donde es posible probar actualmente alguno(s) enfoques
ecosistemicos de escala media. Existen insumos necesarios y estimados de manera suficiente
para implementar en ellas modelos ecosistémicos. En Chile existen los recursos humanos y las
capacidades requeridas en términos de investigación para empezar a implementar modelos de
escala media.
• Es necesario que los profesionales de manejo pesquero (SUBPESCA) deban capacitarse en la
toma de decisiones con enfoque ecosistémico.
Experto 2
• El denominado programa de gestión de la investigación para el manejo es una actividad clave
la cual debería estar basada - primero - en un “mapeo” del conocimiento actual de las distintas
pesquerías, para conocer las brechas de información con criterios de sustentabilidad y enfoque
ecosistémico.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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• Se requiere aplicación a cabalidad de vedas extractivas a nivel nacional como asimismo el
acuerdo con las naciones ribereñas del Pacífico para implementar medidas similares respecto
de los recursos transmigratorios. Se requiere control de la pesca industrial por naves de
banderas extranjeras en el mar territorial y establecer tratados y vínculos internacionales que
permitan el control de la pesca industrial en la ZEE.
• Es importante generar una base de datos que incorpore e integre la información disponible,
accesible a los diferentes analistas sectoriales. Se recomienda disponer de una plataforma
informática, para la administración y manejo de la base de datos.
• La forma de recuperar “zonas de interés pesquero impactada” es no pescar en ellas y sembrar
con juveniles de las especies sobreexplotadas, para ello las investigaciones al respecto
desarrollada por Universidades, Fundaciones y particulares con fondos del Estado son
altamente relevantes y adquieren un valor estratégico. La acuicultura cobra un rol o se hace en
Japón y la importancia de implementar arrecifes artificiales.
• Se requiere reforzar programas de monitoreo y vigilancia ambiental acuática existentes para
llevarlos de las bahías hasta las 12 millas náuticas (mar territorial) y eventualmente a la ZEE.
Desarrollar planes de monitoreo y vigilancia de las variables ecosistémicas en las zonas de
interés pesquero y en zonas de cría y reclutamiento. Lo fundamental y evidente es
investigación, monitoreo y divulgación.
Experto 3
• En el corto plazo, debería además incluirse un programa de investigación para nuevas
pesquerías y de datos pobres. Se requiere construir un acervo científico que permita tomar
decisiones, con información de calidad.
• Se requiere investigación para el Manejo y la ciencia básica pesquera. Ambas son necesarias,
pero deberían estar diferenciadas. Creo que para dar apoyo a las acciones listadas más arriba
debería considerarse fondos económicos adicionales a los que se invierten en manejo
pesquero, y creo que los Fondos también requieren de un nuevo orden.
• Me parece una necesidad urgente la formación de nuevos profesionales y/o capital humano
avanzado con una solidad formación técnica (en los distintos ámbitos del sistema pesquero) y
ética.
• En el mediano plazo, los programas y acciones para las especies agotadas/colapsadas
deberían mantenerse, y sumárseles nuevas pesquerías y/o con datos pobres.
• Dentro de la acciones generales, se debe ser explícito en definir acciones destinadas a
incorporar el manejo ecosistemico, sino se corre el riesgo de que se diluya en el enfoque
monoespecífico que prima hoy. Ello, también aplica en las acciones de recuperación de zonas
impactadas, estos son aspectos que no pueden desvincularse de las acciones para
recuperación pesquerías colapsadas o agotadas.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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• La aplicación del enfoque ecosistémico requiere el fortalecimiento y/o creación de nuevos
grupos de trabajos con las competencias adecuadas. Pocos son los académicos o
profesionales en el país que tienen experiencia en el tema y hay necesidad de formar las
competencias. Es necesario en el contexto de la evaluación y del manejo pesquero crear
programas de monitoreo acordes con el enfoque ecosistémico, desde el ámbito biológico al
social, y con enfoque comunitario más que mono-específico.
• En el largo plazo, en 6 a 10 años deberíamos estar viendo el resultado inicial de las acciones
tomadas en el corto y mediano plazo y estas deberían evaluarse. Se debería mantener los
recursos destinados a la formación de capital humano avanzado por lo que demora la
formación de un profesional con las competencias adecuadas para desempeñarse en el
sistema de manejo pesquero.
• A nivel de Programa de investigación con enfoque ecosistémico, falta la dimensión humana:
empleos, sueldos, etc. Los representantes del sector productivo argumentan poca viabilidad
de su actividad debido a ciertos niveles de cuotas, estos argumentos pueden recogerse,
siempre y cuando exista la información.
• Respecto de Programa de gestión de la calidad de investigación e información científica,
podrían considerarse indicadores de la propia administración pesquera desde un enfoque
de medición vía indicadores de desempeño, por ejemplo: cuota establecida, versus captura
real.
• Los colegas de SUBPESCA y IFOP están sobrepasados con las tareas que tienen. Creo que es
bueno capacitarlos, pero no asignarles nuevas responsabilidades. La incorporación de nuevos
profesionales, ayuda además a diversificar las miradas pero creo se requiere de capital humano
avanzado.
• Lo difícil que es encontrar profesionales con alta formación que deseen involucrarse en temas
como evaluación de stock, o manejo, procedimiento de manejo, etc. Varias escuelas clásicas
que formaban profesionales con las competencias mínimas han cerrado. Quizás se requiere de
un nuevo tipo de formación de profesionales.
• Existen colegas haciendo formación en el área (UDEC, PUCV, PUC, etc.) y se han usado
criterios 'ecosistémicos' basados en literatura científica para por ejemplo definir Puntos
Biológicos de Referencia en los Peces Pelágicos Pequeños, pero creo el sistema está lejos de
estar articulado, creo que no existe un consenso básico o no se ha discutido de que es lo que
se entiende por manejo pesquero con enfoque ecosistémico.
• En términos de grupos o centros de investigación, hay que potenciarlos porque ya existe un
aprendizaje ahí, hay que incorporar nuevos centros que apoyen a lo anterior porque hay líneas
que no se han desarrollado, pero es fundamental articularlo (marca una hoja ruta entre la Ues,
Institutos de Investigación, SUBPESCA, etc.) para que la información llegue a SUBPESCA
evitando que el conocimiento se diluya y quede solo a nivel de trabajo académico. SUBPESCA
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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debería contemplar una unidad especial, con profesionales acordes o recurrir a asesorías
internacionales. La aplicación del enfoque ecosistémico es compleja, y debería generar
cambios importante en todo el sistema de Pesca los cuales deben ser graduales de maneras
que los usuarios del sistema tengan tiempo para ir asimilándolos.
Experto 4
• Para implementar el enfoque ecosistémico se requiere conocimiento de las especies
capturadas, su variabilidad espacio temporal, su biología, etc. Inicialmente, se debería
implementar un conocimiento profundo de la(s) especie(s) que son objeto de la captura, como
además la captura incidental y el descarte.
• Se debiera explorar la alternativa de un sistema mixto o co-manejo.
• El estatus ecológico del manejo ecosistémico considera la estructura, función y procesos de los
ecosistemas marinos. Requiere del entendimiento de dichos patrones y procesos, así como el
desarrollo de métodos de evaluación que aseguren la protección de los recursos.
• Es una meta que no se alcanza en cinco años, sino es de largo aliento, sin embargo se debe
empezar.
• Se sugiere para los primeros pasos tener zonas delimitadas con recursos bentónicos, no trans-
zonales, ecosistemas bien estudiados, y una pesquería definida en términos espaciales y
temporales. Golfos, bahías, ríos, sistemas lagunares, son escenarios plausibles para el mejor
desarrollo y aplicación del enfoque ecosistémico, como también pesquerías artesanales o de
pequeña escala.
• Tanto los índices de abundancia, como los diferentes modelos debiesen ser incluidos en las
nuevas estimaciones para alcanzar primero el objetivo multiespecífico, luego el comunitario, y
por último el ecosistémico.
• En el largo plazo no se considera a un recurso como sano si está en plena explotación, más
que nada basado en términos uni-especificos. Se debieran considerar estimaciones de stock
multiespecíficos que indiquen en ese criterio si el recurso es sostenible, máxime en términos
comunitarios y mucho más en aquellos ecosistémicos.
• En el largo plazo las acciones de manejo debieran considerar el concepto de ecosistema,
además de tallas, vedas, acciones contra el by-catch, se deben incorporar acciones socio-
económicas.
10.2 Eje de acción: Mejoramiento de la institucionalidad, gestión y gobernanza.
Experto 5
• En términos generales los drivers presentados son consistentes con la visión de futuro del
sector, al igual que las soluciones asociadas a la institucionalidad y gobernanza. Es importante
que sean realistas y que exista información de lo que se busca y que sea comprensible para los
actores.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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• Un factor relevante para poder alcanzar la visión fututa planteada es la existencia de voluntad
política para hacer los cambios requeridos. Esto pasa por relevar la importancia del sector ante
las autoridades centrales del gobierno.
• Es también muy importante considerar que en la recuperación de pesquerías se hace necesario
no sólo pensar en la meta u objetivo final, sino que la trayectoría en si tienen que ser
sustentable y permitir dicha recuperación en tiempos razonables. Por ello es importante que
en la adopción del enfoque ecosistémico no se olvide la aplicación del enfoque precautorio.
• Es necesario que existan indicadores que permitan evidenciar el avance de las soluciones, los
resultados obtenidos y sus impactos.
• Se hace requiere una política nacional para el desarrollo sostenible de la pesca, para dar una
articulación y coeherencia a la aplicación de los instrumentos establecidos en la ley y otros
complementarios.
Experto 6
• Para el caso chileno más que hablar de Pesca Ilegal, Sub-reportada y No-regulada, es más
claro hablar directamente de Pesca Ilegal.
• Se hace necesario definir una política para el desarrollo sustentable de la pesca ya que permite
reducir los efectos de los intereses particulares que han quedado reflejados en la LGPA y
articular objetivos, metas, estrategias y medidas de administración.
• Respecto de la necesidad de fortalecimiento de la fiscalización, es necesario no olvidar que un
elemento importante es la facilitación del cumplimiento de las normas, mas que la
fiscalizaciónen sí misma. Esto debe quedar reflejado en las soluciones planteadas.
Experto 7
• Coincide en la necesidad de definir y adoptar una política nacional para el desarrollo
sustentable de la pesca, no sólo para las ventajas de articular acciones, objetivos y metas, sino
que también permite minimizar los efectos de los distintos intereses particulares reflejados en
la LGPA.
• Resalta la necesidad de establecer un sistema de gestión de la información y conocimiento
para el manejo, como una manera de generar las bases para mejorar los sistemas de
participación en la toma de decisiones.
10.3 Eje de acción: Valor de marca y posicionamiento internacional y nacional de los
productos pesqueros sustentables
Entrevistado 8
• Respecto al valor de marca de los productos pesqueros, se indica que si bien es importante
para posicionar nuestros productos en los mercados internacionales, se debe definir bien con
que atributos debe salir al mercado. En este caso si el atributo es la sustentabilidad puede
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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mencionar que a lo mejor solo con las certificaciones ad hoc puede lograrse el objetivo de
posicionamiento.
• Además se indica que un valor de marca ya sea esta global, adaptativa o de retail, sería
conveniente por lo bajo en volúmenes exportados el poder asociarse a otros productos que ya
tiene un acento país como el salmón, vino por ejemplo.
• En lo que respecta al valor agregado de los productos pesqueros, se indica que de los
recursos que son extraídos por la flota industrial y exportados por este sector, lo que
potencialmente están sujeto a mejorar su precio por mayor valor agregado son el recurso jibia,
merluza de cola y merluza del sur. Ya que de los otros recursos el incrementar el valor
agregado es posible que se incremente el costo de producción perdiéndose así la
competitividad en los mercados internacionales. Por otra parte se indica que una vía a explorar
es sacarle mayor valor a los deshechos que se generan en las plantas procesadoras (fauna
acompañante que no tiene mercados, by products, desechos) como los son subproductos para
alimentos funcionales, proteínas y ácidos grasos esenciales; entre otros.
• Finalmente en lo que respeta al fomento y facilitación de la certificación de pesquerías esta es
una acción a la cual se debe centrar los esfuerzos para lograrla ya que es una tendencia
internacional impuesta a la cual no podemos evitarla.
Entrevistado 9
• Respecto al valor de marca de los productos pesqueros, se indica que sería interesante tomar
esta acción como política de país, permanente en el tiempo para que tenga un efecto real en
sus alcances de posicionamiento en los mercados y sea reconocida como tal. Para esto se
mencionó el proyecto de marca sectorial del salmón en Brasil el cual el impacto no fue
reconocido como se esperaba ya que fueron solo dos años.
• En lo que respecta al valor agregado de los productos pesqueros, se indica que de los
recursos que son extraídos por la flota industrial y exportados por este sector, lo que
potencialmente están sujeto a mejorar su precio por mayor valor agregado son el recurso jibia,
merluza de cola y merluza del sur. No obstante, para otros recursos como la merluza común o
merluza de tres aletas el potencial incremento en precio derivado del posible valor agregado
no sería suficiente para compensar el incremente en el costo de producción, perdiéndose así la
competitividad en los mercados internacionales. Sin embargo antes de comenzar con estas
acciones, se indica que primero deben recuperarse las pesquerías y solucionar el problema de
la pesca ilegal.
• Finalmente en lo que respeta al fomento y facilitación de la certificación de pesquerías esta es
una acción que debe abordarse a la brevedad dadas las crecientes exigencias en el mercado
internacional de consumo humano.
Levantamiento de brechas y Hoja de Ruta Programa para la Pesca Sustentable
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Entrevistado 10
• En lo que respecta al valor agregado de los productos pesqueros y tomando en consideración
que se focalizan en el proceso de especies de pequeños pelágicos y jibia se indica que
respecto al valor agregado del jurel, la empresa exploró nuevos productos con el jurel, además
del congelado y conserva, durante 4 años en distintos formatos en distintos mercados, sin
tener buenos resultados por lo que la empresa en cuestión no recomienda más esfuerzos en
este recurso en particular.
• Finalmente en lo que respeta al fomento y facilitación de la certificación de pesquerías se
mencionó que si bien es una tendencia internacional de los mercados, en lo que respecta a
productos derivados de la pesquería de pequeños pelágicos, está a lo más es lograr la
certificación IFFO RS para las harinas y aceites de pescado.
10.4 Recursos: infraestructura y equipamiento de investigación
• Se requiere el fortalecimiento de la infraestructura de investigación pesquera, incluyendo
barcos de investigación. Si bien el Cabo de Hornos permite cubrir adecuadamente la zona sur
austral de mar exterior y la zona oceánica más afuera de la ZEE, es necesario cubrir
necesidades en otras zonas del país. Por ejemplo en las zonas costeras y en el mar interior y
canales de la zona sur austral. Para ello se ha pensado en la posibilidad de una embarcación
menor de unos 25 m de LOA.
• El BI Abate Molina ya está cumpliendo 25 años vida, llegando a las cercanías de su vida útil.
Hace dos fue refaccionado con lo cual se le extendió la vida útil en 10 años.
• El IFOP contrató un estudio para definir sus requerimientos de plataformas de investigación y
si bien aún no ha sido entregado el informe final, se puede indicar que las conclusiones
principales son: (i) se requiere construir de aquí a tres años una embarcación costera de 20 a
25 m de LOA con bajo calado (no mas de 2.5 m de puntal) y un costo estimado de USD 5.6
MM, (ii) dentro de los próximos 5 años se requiere una embarcación de mediana altura de 30-
35 m de LOA y un costo equipada de aproximadamente USD 10-12 MM para cubrir la zona
norte, centro y sur del país hasta las 100 millas mar afuera, y (iii) al cabo de 8 años se requiere
reemplazar el BI Abate Molina por una embarcación similar 45-50 m LOA y costo de
construcción equipado de aproximadamente USD 15 MM, para operar en la ZEE desde Corral
al norte.
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10.5 Lista de expertos entrevistados para Validación Plan-S
1) Gerardo Balbóntin Pesquera Blumar S.A.
2) Marcelo Campos L. Acuasesorías Ltda.
3) Mariella Canales Universidad de Concepción
4) Luis Carroza L. Fondo de Investigación Pesquera y de Acuicultura, Subsecretaría
de Pesca y Acuicultura
5) Vilma Correa Servicio Nacional de Pesca
6) Andrés Fosk Pesquera Landes S.A.
7) Eduardo Goycoolea Revista AQUA y Pesquera Blumar S.A.
8) Andrés Milessi M. Universidad de Concepción
9) Ricardo Norambuena Centro COPAS, Universidad de Concepción
10) Rodrigo Polanco Marine Stewardship Counsil-Chile
11) Inmaculada Sánchez ProChile, Ministerio de Relaciones Exteriores
12) Rodrigo Wiff Center of Applied Ecology and Sustainability (CAPES - PUC)
13) Sergio Lillo IFOP
14) Jaime Letelier IFOP
15) Jorge Castillo IFOP
11 Anexo III: Taller Plan T
Favor, ver documento pdf adjunto.