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tendência nas organizações

Tendência nas organizações:Tendência nas organizações:Preferir o argumento da força à força dos argumentos.

MasMashoje em dia os colaboradores são, regra geral, mais críticos, mais exigentes face à maneira de gerir do seu superior imediato e mesmo dos dirigentes.

Os elementos da organização precisam cada vez mais de compreender o bem fundado das directrizes que recebem.

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mudança como processo argumentativo

Processos de mudança nas organizações:Processos de mudança nas organizações:

• Componentes técnicas e objectivas

• Componentes sociais - subjectivas, interpessoais

Processos argumentativosProcessos argumentativos

... como as técnicas de negociação, os sistemas de suporte à decisão ou quaisquer outras interacções no contexto organizacional.

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persuasão e falácias

Falácias:Falácias:

armadilhas da argumentação colocadas pelos elementos da organização que resistem à mudança.

Imposição vs. persuasãopersuasão

Adesão dos elementos da organização

persuasãopersuasão

argumentação racionalargumentação racional

precaução contra faláciasfalácias

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vertentes da argumentação

Vertentes a ter em conta na argumentação:

• linguagem – significados | organização como arena linguística

• comunicação – ambiguidades | circular (vital a interacção)

• pensamento crítico – pôr em questão dados adquiridos, senso comum e estereótipos | busca de soluções

• lógica formal – garantia da verdade da conclusão se as premissas forem verdadeiras

• lógica informal - direccionada para a discussão de falácias

• retórica – arte da persuasão racional | apelos às emoções

• falácias - estruturais | de conteúdo | violações das regras da discussão racional

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a mudança nunca acontece «porque sim»

Processos de mudança - argumentaçãoargumentação sempre presente:

1) percepção, pelo agente de mudança, da necessidade de mudança

2) persuasão do(s) decisor(es) pelo agente de mudança

3) tomada de decisão

4) persuasão dos seguidores

5) implementação

6) seguimento (acompanhamento, controle e eventual tomada de medidas correctivas)

7) avaliação de resultados

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vantagens e perigo

Análise dos argumentos -ao detectar erros e imprecisões, contribui para:

• a resolução racional de conflitos,

• a tomada racional de decisões

• a implementação mais ajustada e racional de quaisquer acções no âmbito organizacional, nomeadamente processos de mudança.

PerigoPerigo – argumentação pode ser «pau de dois bicos» se não se dominarem as suas regras.

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o ensino da argumentação em Portugal

Argumentação nas escolas de gestão em Argumentação nas escolas de gestão em PortugalPortugal - ao contrário de outros países, não existe uma abordagem sobre esta temática.

A disciplina de filosofia do ensino secundário, não tem qualquer continuidade até à entrada na «vida real» dos economistas e gestores.

É pena, porque há grandes vantagens em usar mais que o instinto e a intuição para a tomada de decisões nas organizações.

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a nível europeu

A nível europeu:A nível europeu:

• produzem-se trabalhos na área da argumentação

• existem instituições, áreas de estudo e revistas científicas que resultam do cruzamento de saberes entre a economia/gestão e a filosofia

• há diversos estabelecimentos de ensino (como o IESE, em Barcelona, a British Academy of Management, e a Business School, em Copenhaga) onde é estudada a ligação entre filosofia e gestão.

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ensino nos EUA

Entretanto, nos E. U. A.Entretanto, nos E. U. A.

o ensino da retórica há cerca de 60 anos organizou-se em departamentos especializados como técnica da comunicação e do discurso persuasivo. Nesse país, nunca deixaram de ser ministrados os cursos de speech communication e, actualmente, de critical thinking.

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crónica Laurinda Alves

Laurinda Alves na sua crónica «À luz do dia»

na revista XIS

“O sistema de ensino português tem lacunas graves e não são apenas aquelas que nos habituámos a enunciar. (...) Existem alguns vazios por preencher e um deles é seguramente o da comunicação. Ao contrário do que é comum nas escolas inglesa, francesa e alemã (para dar apenas três exemplos próximos) onde há disciplinas de recitation, treino e improviso retórico, o sistema escolar português não aposta na capacidade de comunicação dos seus alunos.”

Público de 19 de Março de 2005

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conclusões

Conclusões:• comunicação interpessoal - «calcanhar de Aquiles» de um grande número de gestores - carácter intangível, multiforme, ambíguo e subjectivo

• formação onde a objectividade e a lógica quantitativa são de rigor - dificuldades em lidar com problemas de gestão ambíguos, pouco estruturados e que se inscrevem numa lógica qualitativa

• hoje em dia os colaboradores são, regra geral, mais críticos - exigência face à maneira de gerir do superior imediato e dos dirigentes | necessidade de compreender o bem fundado das directrizes

• espera-se dos decisores que saibam justificar as suas decisões, fundamentar os seus pontos de vista e explicá-los aos seus subordinados, superiores e colegas - persuadir e estarem receptivos para serem persuadidos

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questão

Não deveria haver formação em argumentação nas licenciaturas de economia e de gestão?