Juntos aprendemos...

8/4/2019 Juntos aprendemos...

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Creche e Jardim Infantil O CARACOL

Projeto Pedaggico2011/2012

As Educadoras:

Raquel BandeirasSandra Aires

Vitria Marques


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Creche e Jardim Infantil O Caracol2011/2012

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ndice:

1 - Definio do Projeto 4

2 - Fases do Projeto 5

2.1 - Problemtica e Fundamentao do Projeto 5

2.2 - Fundamentao Terica 6

2.3 - Planificao 8

2.3.1 - Objetivos 9

2.3.2 - Estratgias 10

2.3.3 - Grupo Alvo 11

2.3.4 - Espao e Tempo 11

2.3.5 - Recursos 12

2.3.5.1 - Recursos Humanos 12

2.3.5.2 - Recursos Materiais 13

2.4 - Trabalho de Campo 14

2.5 - Avaliao 16

Bibliografia

Anexos


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Se uma criana

Se uma criana vive criticada, aprende a condenar.

Se uma criana vive com maus tratos, aprende a brigar.

Se uma criana vive humilhada, aprende a sentir-se culpada.Se uma criana estimulada, aprende a confiar.

Se uma criana valorizada, aprende a valorizar.

Se uma criana vive no equilbrio, aprende a ser justa.

Se uma criana vive em segurana, aprende a ter f.

Se uma criana bem aceite, aprende a respeitar.

Se uma criana vive na amizade, aprende a encontrar o amor no mundo.

Autora: Dorothy Law Nolte, no livro Crianas Aprendem O Que Vivem: ComoIncutir Valores Aos Seus Filhos


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1 Definio do Projeto

O Projeto um documento de carter pedaggico elaborado pela comunidadeeducativa e que estabelecendo a identidade prpria do jardim de infncia,

exprime a sua vontade coletiva. um trabalho feito em conjunto, decidido,planificado e organizado em comum acordo.

Corresponde ao esboo de uma viso de futuro que se pretende atingir eimplica ter um plano de ao bem definido, que consiste nos contedos deaprendizagem e estratgias delineadas, procurando atingir os nossos objetivos.

Os Projetos Curriculares de sala sero tambm um dos recursos que iremosutilizar para atingir os objetivos da educao pr-escolar, expressos na Lei deBases do sistema Educativo:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criana com base emexperincias de vida democrtica numa perspetiva de educao para acidadania;

b) Fomentar a insero da criana em grupos sociais diversos, no respeito pelapluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva conscincia comomembro da sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso escola e para osucesso da aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global da criana no respeito pelas suascaractersticas individuais, incutindo comportamentos que favoreamaprendizagens e significativas e diferenciadas;

e) Desenvolver a expresso e a comunicao atravs de linguagens mltiplascomo meios de relao, de formao, de sensibilizao esttica e de

compreenso do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crtico;

g) Proporcionar criana ocasies de bem-estar e de segurana,nomeadamente no mbito da sade individual e coletiva;

h) Proceder despistagem de inadaptaes, deficincias ou precocidades epromover a melhor orientao e melhor encaminhamento da criana;

i) Incentivar a participao das famlias no processo educativo e estabelecerrelaes de efetiva colaborao com a comunidade.


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2 Fases do Projeto

2.1- Problemtica e Fundamentao do Projeto

A elaborao de um projeto pressupe que exista uma situao que tem de semodificar ou um problema que necessrio resolver. Esta inteno demudana corresponde ao porqu do projeto, sua razo de existir. Oproblema deve ser pertinente e proporcionar o desenvolvimento a novasaprendizagens.

Com o nosso projeto Juntos aprendemospretende-se que a criana tenha

uma conscincia de si e dos outros, valorizando a troca de saberes e osvalores transmitidos pela famlia, escola e comunidade.

Os primeiros anos de vida so fundamentais para a interiorizao de valoresbsicos para a formao de um ser humano, tais como a partilha, a amizade, asolidariedade, etc. Vivenciando estes valores a criana estar assim a construiruma base para o seu futuro como cidado autnomo, consciente e interventivo.


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2.2 Fundamentao Terica

Enquanto agentes educativos e cidados de uma sociedade democrtica,somos responsveis pelas consequncias educativas das nossas aes. sem dvida a famlia o ncleo primordial de educao. Contudo,

progressivamente este papel fica tambm bastante a cargo da escola, visto serno contexto escolar que as crianas passam a maior parte do tempo. necessrio trabalhar as atitudes, isto , as formas habituais de pensar, amar,sentir e comportar-se, o que se traduz pela maneira que temos de reagirperante os valores.

Cada vez mais a escola congrega crianas oriundas de diferentes culturas etambm promove a incluso, a integrao de quem diferente e todo ointercmbio de experincias. Torna-se necessrio ser tolerante, respeitar adiferena, aprender e enriquecer os saberes.

Dever ser ento a escola um espao onde se promova valores, princpios e sedesenvolvam competncias sociais, envolvendo toda a comunidade, para quea mesma possa ser um local onde aqueles que so os adultos de amanhpossam crescer desenvolvendo harmoniosamente estruturas afetivas e decidadania. Sendo assim, a formao para a cidadania deve ser encarada comouma formao para a vida.

As orientaes curriculares pressupem uma grande sensibilizao para a

educao ambiental, sendo esta, inclusive, uma forma excelente para odesenvolvimento da educao cvica e da cidadania. Ao despertar na criana

Criana

Famlia

Cidadania

Valores

Cultura

Ambiente

Escola


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formas de valorizar, pensar e solucionar problemas concretos em relao aoambiente, atinge-se um dos objetivos mais elementares. Ao seremsensibilizadas para as questes ambientais as crianas so confrontadas comnovos valores, atitudes e comportamentos, o que as transporta para uma

verdadeira conscincia ecolgica.

H que transmitir a necessidade de poupar os recursos relacionadosdiretamente com o ambiente, como por ex. a poupana de gua, luz, etc. Istoincute na criana um sentido de responsabilidade que lhe ser, sem dvida, tile muito importante para toda a vida.

Podemos constatar que ao aprenderem enquanto crianas a poupar recursos eutiliz-los de forma racional, estamos a educar no apenas para o momentopresente, mas tambm a projetar esta forma de estar futuramente. Isto ir

tornar as crianas de hoje em futuros cidados, que sabero administrar asfinanas da sua casa e famlia.

A criana um ser vido de aprender e para quem a aprendizagem toimportante como a alimentao aprende facilmente o sentido da uniosolidria. No lhe ensinemos o mundo como obra acabada, mas como umaconstruo que todos temos que continuar... (in Os valores na Aprendizagem

de Jos de Almeida Fernandes)


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2.3 Planificao

Como em qualquer projeto existe sempre a ideia de um ponto de chegada ou

das formas de encontrar resposta ao problema, pode dizer-se que existe umaantecipao do resultado, e isto explica o "Para qu".

nesta fase que se definem os objetivos especficos, as estratgias e asatividades. Isto define o "Como" atingir os resultados pretendidos. De facto, oprojeto traduz-se na elaborao de planos que, correspondendo aos meios dedesenvolvimento do projeto, estabelecem quem faz o qu, quando e quais osrecursos necessrios. O plano de um projeto ter assim de prever quem so osintervenientes, como se organizam as estratgias de ao a desenvolver, osrecursos, bem como as atividades que permitem realizar o projeto e o seudesenrolar no tempo.


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2.3.1 Objetivos

Formar cidados autnomos, participativos, crticos, reflexivos e

civicamente responsveis;

Fomentar a participao da comunidade no processo educativo;

Respeitar os mais velhos e respeitar o seu saber;

Compreender a relao entre higiene, alimentao e sade;

Incentivar a criana a aceitar uma alimentao saudvel e diversificada;

Fomentar a tolerncia e o respeito pela diferena;

Transmitir criana que o resultado das suas aes ter consequnciasna preservao da natureza;

Reconhecer a vantagem econmica e de interesse nutricional depequenas plantaes (legumes e frutas);

Incutir hbitos de poupana promovendo o uso racional dos recursos.


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2.3.2. Estratgias

Continuidade da horta biolgica;

Recolha e utilizao de materiais reciclveis;

Confecionar receitas com alimentos saudveis;

Livro de receitas saudveis e econmicas com a participao dasfamlias;

Atividades que fomentem a poupana (porta-moedas, mealheiros, etc.)

Interao com os idosos de algumas associaes da comunidade;

Atividades que reportem a criana para realidade social;

Campanha de recolha de bens para doar a outra instituio ou entidade;

Convidar os pais a participarem em algumas atividades;

Conversas temticas com o auxlio de imagens;

Atividades que requeiram a colaborao dos pais;

Dilogos temticos com apoio de imagens (livros, computador, etc.)

Deslocaes ao exterior de mbito pedaggico;

Comemorao de dias especiais;


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2.3.3 - Grupo Alvo

Todas as salas da instituio:

Sala dos 4/5 anos;Sala dos 3/4 anos;Sala de creche.

2.3.4 - Espao e Tempo

Os espaos utilizados sero as instalaes da instituio (salas de atividades,sala de vdeo, etc.), o ginsio dos B.V.Q. (festas Natal e Final deActividades), Centro Shotokay de Queluz e o parque infantil em frente sinstalaes.

O tempo de execuo sempre uma previso, uma vez que o projeto pode seralargado como encurtado, conforme as necessidades das crianas. Esteprojeto est previsto ter a durao de um ano, ou seja, um ano letivo.


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2.3.5 - Recursos

2.3.5.1 - Recursos Humanos

Os recursos humanos sero:1 Coordenadora*3 Educadoras de Infncia2 Auxiliares de Educao2 Ajudantes de Ao EducativaPessoal no docente

1 Administrativa1 Cozinheira1 Auxiliar de limpeza

Direo da InstituioExpresso Musical (1x por semana)Expresso Motora (1x por semana)Iniciao Lngua Inglesa (1x por semana)Comunidade (Pais, irmos, avs, etc.)

* Exerce tambm funes de Educadora


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2.3.5.2 Recursos Materiais

Materiais de desperdcio;

Gravuras;Livros de literatura infantil;Fantoches;Flanelgrafo;Material audiovisual;Computador;Materiais de expresso plstica;Instrumentos musicais;Materiais com diferentes texturas;

Material de expresso motora;Ecopontos;Materiais para a construo e manuteno de uma horta


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2.4 - Trabalho de Campo

Todas as atividades propostas so apenas exemplos, podem ser alteradas,acrescentadas ou exploradas de modos diferentes. Cabe educadora decidirquais as atividades que ainda so necessrias para que a criana adquira osconhecimentos e se atinjam os objetivos. Sero realizadas para desenvolverum determinado objetivo, pensadas e organizadas consoante as seguintesreas:

rea de formao pessoal e social;rea do conhecimento do mundo;rea de expresso e comunicao;

Domnio da expresso motora Domnio da expresso plstica; Domnio da expresso musical; Domnio da expresso dramtica; Domnio da matemtica; Domnio da linguagem oral e abordagem escrita.

Este projeto ser trabalhado mais intensamente pelas crianas do pr-escolar,contudo, tambm ser abordado medida das crianas da valncia de creche.

Na sala de creche deve estar implcita a ideia de prolongamento da casa, dafamlia, a da continuidade de cuidados e de estmulos, a manuteno de laosafetivos e sensoriais. principalmente nesta sala que h uma perspetiva decontinuidade, de ligaes interativas, de estmulos sensoriais, de etapas queestruturam a organizao do eu, de elaborao da linguagem e das mltiplasformas expressivas da comunicao atravs do jogo.

necessrio que a criana encontre nesse segundo meio condies satisfao das suas necessidades afetivas e intelectuais. Muitos so os

objetivos a serem atingidos, segundo a Portaria n. 262/2011 de 31 de Agosto,do Dirio da Repblica, 1. srie N. 167

a) Facilitar a conciliao da vida familiar e profissional do agregado familiar;b) Colaborar com a famlia numa partilha de cuidados e responsabilidades emtodo o processo evolutivo da criana;c) Assegurar um atendimento individual e personalizado em funo dasnecessidades especficas de cada criana;d) Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptao, deficincia ousituao de risco, assegurando o encaminhamento mais adequado;


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e) Proporcionar condies para o desenvolvimento integral da criana, numambiente de segurana fsica e afectiva;f) Promover a articulao com outros servios existentes na comunidade.

Estes objetivos sero atingidos de acordo com as diferentes reas dedesenvolvimento:

Desenvolvimento motor (desenvolvimento da motricidade fina e grossa)Desenvolvimento cognitivo (principalmente as reas relacionadas com odesenvolvimento da linguagem oral e escrita, o pensamento lgicomatemtico)Desenvolvimento pessoal e socialPensamento criativo atravs da expresso do movimento, da msica,da arte, das atividades visuo-espaciais)


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2.5 Avaliao

Todos os projetos pedaggicos devem contemplar pelo menos duas fases ou

momentos de avaliao. Ser necessrio realizar uma avaliao a meio dotempo para analisar o andamento das atividades, quais as dificuldadessentidas, se h mudanas a fazer ou se h abandono de alguma das partes doprojeto. O seu contedo poder ser alterado, acrescentado ou adaptado aolongo do ano letivo, conforme as necessidades sentidas.

O outro momento de avaliao ter lugar no final da execuo do projeto. umdos momentos mais importantes, durante o qual a equipa avalia o que correubem ou mal e quais as razes.

Dever ser efetuada uma avaliao dos recursos materiais e humanos.Tambm ter de ser avaliado se os objetivos foram ou no atingidos e sehouve adeso por parte das crianas. O tempo tambm deve ser avaliado parase saber se foi adequado, excessivo ou insuficiente.

Qualquer dos momentos de avaliao deve ser registado, contribuindo assimpara a construo de um relatrio final completo e preciso, realando os pontosfortes e fracos do projeto.


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Bibliografia:

Enciclopdia de Educao Infantil, Nova Presena, Rio de Mouro,1997;

Orientaes Curriculares para a Educao Pr-Escolar, Ministrio daEducao, Lisboa, 1997;


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Deslocaes de mbito Cultural Subjacentes ao Projeto

Outubro Bombeiros Voluntrios de Queluz

Novembro Fundao Calouste Gulbenkian Visita guiada

DezembroEspetculo de Natal/Circo

Janeiro Musical Tivoli Canela, Ovos e Verdade A Receita daAmizade

Fevereiro Palcio de Queluz - Visita guiada

Maro Visita/atividade Quinta Pedaggica

Abril Escola Prtica da Guarda - GNR - Queluz

Maio Jardim Zoolgico


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Comemorao das festas anuais e outros eventos

31 outubro Dia Mundial da Poupana

11 novembro - So Martinho

dezembro Festa de Natal

06 janeiro Dia de Reis

26 janeiro Aniversrio da Instituio

17 fevereiro Desfile de Carnaval

19 maro Dia do Pai

21 maro - Dia da rvore

08 abril Dia de PscoaDia dos Avs

Maio:

01 Dia da Me15 Dia Internacional da FamliaCaracolmpicos X

Junho:01 Dia Mundial da Criana

Julho Festa final de Atividades

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