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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO Y PEDRO HENRÍQUEZ UREÑAi M A . DO C ARMO HENRÍQUEZ S ALIDO Universidad de Vigo Pretendemos analizar en este trabajo algunos aspectos de esta gra- mática y, más específicamente, l a c o n c e p c i ó n q u e s o b r e e l " u s o correc- to" de la lengua se registra en la Gramática castellana ( 2 T o m o s . Buenos Aires, 1 9 3 8 ) d e A m a d o A l o n s o y P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a , o b r a q u e influ- y e e n la descripción del castellano hablado y escrito en territorios de Hispanoamérica. En nuestro estudio seguimos y citamos para el Primer Curso, en lo sucesivo «CP», por la 26 a e d i c i ó n y p a r a e l S e g u n d o , «CS», p o r l a 2 4 a edición de la editorial Losada S.A. de Buenos Aires. Nos dete- nemos, preferentemente, en los textos de l o s q u e s e d e s p r e n d e infor- mación más precisa sobre el sistema de reglas y normas para 'hablar y escribir el idioma conforme al mejor uso'; por razones de espacio redu- cimos al máximo el número de ejemplos que documentamos en la Gramática. 1. LA GRAMÁTICA 1.1. Si bien la línea teórica que había predominado en la lingüística española del siglo XIX, principalmente en la primera mitad, había sido 1. Este trabajo fue leído en el «X Congreso Internacional de la ALFAL», celebrado en la ciudad de Veracruz (Méjico) del 11 al 16 de Abril de 1993. Esta versión presenta cambios en la redacción y estructura, elimina algunas páginas en las que estudiábamos la importancia de Amado Alonso en la Historia de la lingüística, suprime también algu- nos ejemplos, y corrige las siempre temidas erratas, que hemos visto al proceder a su revisión. Una parte del mismo, bajo el título de "El uso correcto de la lengua en la Gramática de Amado Alonso y Pedro Henríquez Ureña" fue leído en el «Simposio Emilio Alarcos García", celebrado en la Universidad de Valladolid los días 25, 26 y 27 de enero de 1995, y acaba de ser publicado, cuando ya corregíamos las segundas pruebas, en un volumen coordinado por César Hernández Alonso, editado por la Junta de Castilla y León - Universidad de Valladolid, en páginas 309-324. 93 CAUCE. Revista (le Filología y su DkkMna. H.° 20-21. I9')'-VS / págs 93-116

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L A G R A M Á T I C A C A S T E L L A N A D E A M A D O A L O N S O Y

P E D R O H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A i

M A . D O C A R M O H E N R Í Q U E Z S A L I D O

U n i v e r s i d a d d e V i g o

P r e t e n d e m o s a n a l i z a r e n e s t e t r a b a j o a l g u n o s a s p e c t o s d e e s t a g r a ­

m á t i c a y , m á s e s p e c í f i c a m e n t e , la c o n c e p c i ó n q u e s o b r e e l " u s o c o r r e c ­

t o " d e la l e n g u a s e r e g i s t r a e n la Gramática castellana ( 2 T o m o s . B u e n o s

A i r e s , 1 9 3 8 ) d e A m a d o A l o n s o y P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a , o b r a q u e i n f l u ­

y e e n la d e s c r i p c i ó n d e l c a s t e l l a n o h a b l a d o y e s c r i t o e n t e r r i t o r i o s d e

H i s p a n o a m é r i c a . E n n u e s t r o e s t u d i o s e g u i m o s y c i t a m o s p a r a e l P r i m e r

C u r s o , e n l o s u c e s i v o «CP», p o r la 2 6 a e d i c i ó n y p a r a e l S e g u n d o , «CS»,

p o r la 2 4 a e d i c i ó n d e la e d i t o r i a l L o s a d a S.A. d e B u e n o s A i r e s . N o s d e t e ­

n e m o s , p r e f e r e n t e m e n t e , e n l o s t e x t o s d e l o s q u e s e d e s p r e n d e i n f o r ­

m a c i ó n m á s p r e c i s a s o b r e e l s i s t e m a d e r e g l a s y n o r m a s p a r a ' h a b l a r y

e s c r i b i r e l i d i o m a c o n f o r m e a l m e j o r u s o ' ; p o r r a z o n e s d e e s p a c i o r e d u ­

c i m o s al m á x i m o e l n ú m e r o d e e j e m p l o s q u e d o c u m e n t a m o s e n la

Gramática.

1. LA GRAMÁTICA

1.1 . Si b i e n la l í n e a t e ó r i c a q u e h a b í a p r e d o m i n a d o e n la l i n g ü í s t i c a

e s p a ñ o l a d e l s i g l o XIX , p r i n c i p a l m e n t e e n la p r i m e r a m i t a d , h a b í a s i d o

1. Este trabajo fue leído en el «X Congreso Internacional de la ALFAL», celebrado en la ciudad de Veracruz (Méjico) del 11 al 16 de Abril de 1993. Esta versión presenta cambios en la redacción y estructura, elimina algunas páginas en las que estudiábamos la importancia de Amado Alonso en la Historia de la lingüística, suprime también algu­nos ejemplos, y corrige las siempre temidas erratas, que hemos visto al proceder a su revisión. Una parte del mismo, bajo el título de "El uso correcto de la lengua en la Gramática de Amado Alonso y Pedro Henríquez Ureña" fue leído en el «Simposio Emilio Alarcos García", celebrado en la Universidad de Valladolid los días 25, 26 y 27 de enero de 1995, y acaba de ser publicado, cuando ya corregíamos las segundas pruebas, en un volumen coordinado por César Hernández Alonso, editado por la Junta de Castilla y León - Universidad de Valladolid, en páginas 309-324.

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MA. DO CARMO HENRÍQUEZ SALIDO

la d e l a g r a m á t i c a g e n e r a l , f i l o s ó f i c a o i d e o l ó g i c a , la p u b l i c a c i ó n d e l a s

g r a m á t i c a s d e S a l v a y d e B e l l o v a a r o m p e r la d i r e c c i ó n d e e s a c o r r i e n ­

t e t e ó r i c a . La Gramática castellana d e A m a d o A l o n s o y P e d r o H e n r í q u e z

U r e ñ a s e s i t ú a e n l a m i s m a l í n e a d e s c r i p t i v a y n o r m a t i v a d e e s t o s d o s

g r a m á t i c o s . La t e o r í a g r a m a t i c a l e s t á e l a b o r a d a ' e n la c o d i c i a b l e c o m p a ­

ñ í a d e B e l l o ' («CP», 8 ) , d e a h í q u e e l c r i t e r i o q u e p r e s i d a la g r a m á t i c a s e a

e l c r i t e r i o d e s c r i p t i v o , y q u e e l p r i n c i p i o d o m i n a n t e s e a t a m b i é n e l p r i n ­

c i p i o d e a u t o r i d a d i d i o m á t i c a p r e s e n t e e n l o s t e x t o s d e l o s ' i n g e n i o s o s ' ,

' d i s t i n g u i d o s ' , ' m á s i l u s t r e s ' , ' g r a n d e s ' , ' p r i n c i p a l e s ' e s c r i t o r e s h i s p a n o a ­

m e r i c a n o s o e s p a ñ o l e s , p u e s la o b r a d e l o s e s r i t o r e s d e t o d a s l a s r e g i o ­

n e s e s la q u e d a e l ' m a y o r e s p l e n d o r ' a l i d i o m a («CP», 1 1 ) .

La g r a m á t i c a e s t á c o n c e b i d a c o m o u n t e x t o e s c o l a r d e la e n s e ñ a n z a

s e c u n d a r i a y c o n u n a m a n i f i e s t a i n t e n c i ó n d e c u i d a r la l e n g u a ; s i n

e m b a r g o , a d q u i e r e e n a l g u n o s p u n t o s u n n o t a b l e r a n g o t e ó r i c o , e n la

m e d i d a e n q u e d a n c a b i d a a l o s r e s u l t a d o s d e l a ' L i n g ü í s t i c a m o d e r n a

c u a n d o p u e d a n t e n e r s e c o m o s e g u r o s y s e a n f á c i l e s d e e x p o n e r , y e s p e ­

c i a l m e n t e a l o s q u e c o i n c i d e n , p o r l o m e n o s e n s u o r i e n t a c i ó n , c o n l o s

q u e o b t u v o h a c e u n s i g l o A n d r é s B e l l o , e l m á s g e n i a l d e l o s g r a m á t i c o s

d e l e n g u a e s p a ñ o l a ' («CP», 7 ) .

La o b r a , c a l i f i c a d a p o r l o s p r o p i o s a u t o r e s c o m o u n a g r a m á t i c a n o r ­

m a t i v a , e s d e c o r t e t r a d i c i o n a l y e s t á d i v i d i d a e n d o s c u r s o s . A m a d o

A l o n s o y P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a la c o n c i b e n c o n u n f in u t i l i t a r i o y p r á c ­

t i c o , e s d e c i r , b u s c a n p r o p o r c i o n a r ' u n s i s t e m a d e r e g l a s y n o r m a s p a r a

h a b l a r y e s c r i b i r e l i d i o m a c o n f o r m e a l m e j o r u s o ' («CP», 1 8 ) , e s t o e s ,

d i r i g i r e l u s o ' c o r r e c t o d e l e s p a ñ o l ' o r a l y e s c r i t o d e l o s a l u m n o s a t r a ­

v é s d e l t r a b a j o d e l p r o f e s o r , a l q u e s e l e c o n v i d a a q u e b r a n t a r ' la v e n e ­

r a b l e ' r u t i n a d e q u e s e l a m e n t a b a B e l l o («CP», 7 ) , t o m a n d o c o m o c r i t e r i o

d e a u t o r i d a d e l h a b l a d e l a s p e r s o n a s c u l t a s y d e l o s m e j o r e s e s c r i t o r e s

d e t o d a s l a s n a c i o n e s d e h a b l a e s p a ñ o l a , p a r a c o n s e g u i r , a d e m á s d e l u s o

c o r r e c t o y e j e m p l a r d e la l e n g u a , la u n i d a d y u n i f o r m i d a d d e l i d i o m a .

A m a d o A l o n s o l l e v a a la p r á c t i c a e l p r i n c i p i o m e t o d o l ó g i c o , d e s t a c a d o

m u c h o s a ñ o s m á s t a r d e p o r E. C o s e r i u ( 1 9 7 7 : 2 5 8 ) , d e q u e ' e l e s p a ñ o l d e

A m é r i c a n o p u e d e e s t u d i a r s e c o m o t a l , s i n o d e n t r o d e l c u a d r o g e n e r a l

d e la d i a l e c t o l o g í a e s p a ñ o l a y e n c o m p a r a c i ó n c o n t o d o e l e s p a ñ o l d e

E s p a ñ a — a n t i g u o y m o d e r n o , l i t e r a r i o y c o r r i e n t e , c o m ú n y d i a l e c t a l ,

g e n e r a l y r e g i o n a l — ' .

1.2. El móvil p r i n c i p a l d e e s t a o b r a , d e m o d o p a r e c i d o a l o q u e

h a b í a s u c e d i d o c o n A n d r é s B e l l o , e s p r o p o r c i o n a r r e g l a s p a r a la l e n g u a

q u e h a d e u s a r s e d e m o d o c o r r e c t o y e j e m p l a r , p a r a a s í f r e n a r e l f r a c -

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA D E A M A D O A L O N S O Y P E D R O H E N R Í Q U E Z LJREÑA

c i o n a m i e n t o i d i o m á t i c o y p o t e n c i a r y c o n s e r v a r la u n i d a d d e l r o m a n c e

n a c i d o e n la v i e j a C a s t i l l a , t e r r i t o r i o q u e t a m b i é n d e b e r e n u n c i a r a s u s

p a r t i c u l a r i d a d e s e n s e r v i c i o d e l i d e a l g e n e r a l , e l e s p a ñ o l , u n i d i o m a q u e

r e c i b e v i d a d e t o d o s l o s h o m b r e s c u l t o s d e m u c h a s n a c i o n e s :

«Las personas que v iven en Méjico, el Perú o España, c o m o las de la Argentina, cuanto más cultas son más t ienden a la un idad y u n i f o r m i d a d del id ioma. U n argentino o u n español incultos t ienen muchos más par­ticularismos que u n español o un argentino cultos.

Es u n error creer que el español l lamado general sea el id ioma pro ­p io de los españoles, impuesto externamente a los americanos con per­juicio de sus hablas regionales. El español general va recibiendo vida de todos los hombres cultos de nuestras naciones y, por otro lado, n i la misma Castilla se l ibra de tener que renunciar a sus particularismos en servicio del ideal general» («CP», 15).

E s t a g r a m á t i c a , c o m o l a d e A n d r é s B e l l o , — y a s í l o h a s e ñ a l a d o

R a m ó n T m j i l l o ( 1 9 8 1 : 2 1 ) e n la e d i c i ó n c r í t i c a d e d i c h a g r a m á t i c a — e s

u n a g u í a d e l u s o , q u e a l m i s m o t i e m p o t i e n e s u p r o p i a t e o r í a , d e s t i n a d a

a l o s h i s p a n o a m e r i c a n o s y a t o d a la c o m u n i d a d q u e h a b l a e l m i s m o i d i o ­

m a , ' n u e s t r o i d i o m a [ q u e ] s e l l a m a e s p a ñ o l y c a s t e l l a n o ' («CP», 1 1 ) . L o s

m ó v i l e s , c o n s e c u e n t e m e n t e , y a n o v a n a s e r e s t r i c t a m e n t e l o s e s c o l a r e s ,

s i n o la c o h e s i ó n d e t o d o s l o s u s u a r i o s q u e h a b l a n e s a l e n g u a . E s t a g r a ­

m á t i c a , p u e s , a l i g u a l q u e la d e A n d r é s B e l l o , y c i t a n d o u n a v e z m á s a

R a m ó n T r u j i l l o ( 1 9 8 1 : 3 6 ) , t a m b i é n o b e d e c e a m ó v i l e s p o l í t i c o s , p u e s la

n a c i ó n e s t á c o n s t i t u i d a p o r t o d o s l o s q u e u s a r o n ( l a t r a d i c i ó n ) y l o s q u e

usan este i d i o m a .

1.3- L a s fuentes e s t á n p e r f e c t a m e n t e m a n i f e s t a d a s e n e l t e x t o y s o n ,

e n p r i m e r l u g a r , la Gramática d e A n d r é s B e l l o , j u n t o c o n l a s ' f i n í s i m a s

n o t a s q u e l e p u s o R u f i n o J o s é C u e r v o , l l e n a s d e s a b i d u r í a s e g u r a ' («CP»,

8 ) ; la Gramática ( N u e v a e d . , r e f o r m a d a . M a d r i d , E s p a s a - C a l p e , 1 9 3 1 , 5 3 4

p p . ) y e l Diccionario ( 1 9 2 5 , 1 5 a e d . ) d e la R e a l A c a d e m i a E s p a ñ o l a , y l o s

t e x t o s d e l o s b u e n o s y p r e s t i g i o s o s e s c r i t o r e s , p r e f e r e n t e m e n t e d e l o s

s i g l o s X I X y X X , p e r o s i n d e j a r f u e r a a l o s e s c r i t o r e s d e la E d a d M e d i a

c o m o e l i n f a n t e D o n J u a n M a n u e l ; r o m a n c e s v i e j o s d e l s i g l o XV; l o s c l á ­

s i c o s d e l o s s i g l o s X V I y XVI I c o m o G a r c i l a s o , C e r v a n t e s , Q u e v e d o , L o p e

d e V e g a ; a u t o r e s d e l s i g l o XVII I c o m o e l P a d r e F e i j ó o , e t c . y e l h a b l a d e

l a s p e r s o n a s c u l t a s . El m o d e l o d e l a s n o r m a s y r e g l a s d e la g r a m á t i c a e s ,

p o r a n t o n o m a s i a , ' la l e n g u a l i t e r a r i a ' («CP», 18 ) .

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MA. DO CARMO HENRÍQUEZ SALIDO

1.4. Los destinatarios, c o m o d e j a n b i e n e x p l í c i t o e n e l a p a r t a d o d i r i ­

g i d o A LOS PROFESORES («CP»,,9), s o n p r i n c i p a l m e n t e l o s p r o f e s o r e s q u e

i m p a r t e n d o c e n c i a e n los c o l e g i o s n a c i o n a l e s y d e m á s e s t a b l e c i m i e n t o s

p ú b l i c o s de e n s e ñ a n z a s e c u n d a r i a ' y , e n s e g u n d o t é r m i n o , los a l u m n o s

a q u i e n e s se les i n d i c a e n le t ra m a y o r l o q u e d e b e n e s t u d i a r y , e n let ra

m e n o r , l o q u e d e b e n leer c o m o c o m p l e m e n t o , así c o m o las d e f i n i c i o n e s

y f ó r m u l a s q u e d e b e n a p r e n d e r , y a q u i e n e s se d a n c o n t i n u o s av isos o

r e c o m e n d a c i o n e s s o b r e aspectos d e carácter t e ó r i c o o i n s t r u c c i o n e s

s o b r e su t raba jo e n la clase.

A los p r o f e s o r e s a d v i e r t e n , ya d e s d e las p r i m e r a s p á g i n a s , q u e h a y

aspectos n o c o i n c i d e n t e s c o n o t r o s e s t u d i o s , de e n t r e los cua les e s p e c i ­

f i c a n : 1) El a b a n d o n o de la v ie ja e x p l i c a c i ó n de las par tes de la o r a c i ó n ,

2) El r e c h a z o de la idea d e l g é n e r o s e g ú n e l s e x o real o el q u e a n t r o -

p o m ó r f i c a m e n t e se les a t r i b u y e , y 3) El r e c h a z o d e la d o c t r i n a d e l p r o ­

n o m b r e c o m o s u s t i t u t o d e l n o m b r e :

«Con Bel lo coinciden los investigadores modernos que han abando­nado por insostenible la vieja expl icación de las partes de la oración [...] Coincidimos igualmente con Bel lo en rechazar la idea de género c o m o una d iv is ión de todos los seres o cosas en dos grupos, según el sexo real o el que antropomórf icamente se les atribuye: lo expl icamos sobre la base de la concordancia con el adjetivo [...] t r ibutamos a Bel lo el h o n o r que se merece por haber reaccionado con clarividencia contra la idea antropomórf ica precisamente cuando el romant ic ismo la tenía de moda.

El tercer punto en que nuestros colegas nos encontrarán en discre­pancia es el de los pronombres. También aquí nos encontramos en la codiciable compañía de Bello» («CP», 7-8).

Parecen c o n c e b i r la g r a m á t i c a , e n t o d o s sus s e n t i d o s , c o m o la c i e n ­cia q u e es tud ia ' t o d o s ' los aspectos de la l e n g u a , p o r eso i n c l u y e n la F o n é t i c a , c o n espec ia l a t e n c i ó n a la O r t o l o g í a , c o n el propcxsi to d e c o r r e ­g i r ' m u c h a s p r o n u n c i a c i o n e s de fec tuosas q u e s o n usua les e n n u e s t r o s m e d i o s ' :

«En la Fonética, la terminología es la que ha consagrado el admira­do y clarísimo Manual de pronunciación española de Tomás Navarro Tomás [...] Hemos prestado atención especial a la Ortología, recogiendo para su corrección muchas pronunciaciones defectuosas que son usuales en nuestros medios. Y solicitamos cortésmente para esto la colaboración de nuestros colegas del profesorado, a f in de que completen nuestras lis­tas según su experiencia de la pronunc iac ión local» («CP», 9) .

A pesar d e ex is t i r d o s des t ina ta r ios d i f e r e n c i a d o s , las a c t i v i d a d e s d e

e n s e ñ a n z a - a p r e n d i z a j e es tán pensadas para la i n t e g r a c i ó n t e ó r i c o - p r á c t i -

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO Y PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA

ca d e l p r o g r a m a p o r p a r t e d e l a l u m n o , q u e s i e m p r e estará g u i a d o p o r e l

t raba jo d e l p r o f e s o r , c o m o se p u e d e v e r e n estos e j e m p l o s :

a) A los a l u m n o s :

«EJERCICIOS GRAMATICALES.- Propongan los a lumnos algunas fra­ses sencillas sobre cualquier asunto, y vayan complementando el signif i ­cado del verbo con cuantos adverbios y locuciones adverbiales les sea posible, d ist inguiendo la clase de cada adverbio.

Los alumnos estarán especialmente atentos al uso correcto de los adverbios explicados en el § 79» («CP», 72).

b ) A los p r o f e s o r e s :

«Para comprobar cómo a las unidades y divisiones de sentido corres­ponden unidades y divisiones de entonación, el profesor guiará la aten­c ión de los alumnos hacia la justa entonación de los períodos y de las oraciones, en ejemplos como...» («CP», 129).

«DICTADO.- Conviene usar para este ejercicio poesías o pasajes bre­ves de prosa que tengan unidad. El dictado de listas de palabras sueltas sólo debe hacerse por excepción y como complemento .

Con el dictado, corregido por el profesor y devuelto para copiar, el a lumno se familiariza con la ortografía de la palabras. Otro de los bene­ficios del dictado es que los alumnos aprendan a reconocer c ó m o está construido el pensamiento en las oraciones y en el per íodo, y a consig­narlo en la escritura por medio de la puntuación. Por ú l t imo, c o m o los demás ejercicios, también el dictado les proporc iona el aprendizaje del vocabular io con sus variantes de signif icación y sus matices afectivos, para lo cual se sienten orientados los a lumnos por la necesaria posic ión de una palabra en u n contexto» («SC», 15).

1.5. El método y los m o d e l o s p r o p u e s t o s s o n m e r a m e n t e i n d i c a t i v o s , p e r o a t i e n d e n a c u i d a r y c o r r e g i r t a n t o la e x p r e s i ó n o r a l — c o n e je rc ic ios y ac t iv idades c o m o e x p o s i c i o n e s ora les , rec i tac iones de poesías y l e c t u ­r a — c o m o la e x p r e s i ó n escri ta — c o n e je rc ic ios y a c t i v i d a d e s c o m o c o m ­p o s i c i o n e s y d i c t a d o s — c o n espec ia l a t e n c i ó n al e s t u d i o d e l v o c a b u l a r i o («CP», 9 - 1 0 ) . El c u i d a d o de la l e n g u a y la c o r r e c c i ó n abarca , p o r t a n t o , d o s g r a n d e s c a m p o s d e a c t i v i d a d : u n a a c c i ó n s o b r e la m i s m a l e n g u a , la l e n g u a g e n e r a l sujeta a n o r m a s y reglas , y u n c u i d a d o d e la i m a g e n .

2. EL FUNDAMENTO CONCEPTUAL DE LA GRAMÁTICA Y EL USO CORRECTO DE LA LENGUA

2 . 1 . El f u n d a m e n t o c o n c e p t u a l e n la c o n f e c c i ó n d e la Gramática se

e x p o n e e n la INTRODUCCIÓN d e l «CP», a p a r t a d o e n e l q u e se r e ú n e u n

9 7

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MA. DO CARMO HENRÍQUEZ SALIDO

c o n j u n t o d e a r g u m e n t o s t r a d i c i o n a l e s a f a v o r d e l c u i d a d o d e la l e n g u a y

d e l e s t u d i o d e l a g r a m á t i c a d e la l e n g u a m a t e r n a , y , s o b r e t o d o , e n la

d e f i n i c i ó n d e la « g r a m á t i c a n o r m a t i v a » , c o m o v e r e m o s a c o n t i n u a c i ó n .

L o s a u t o r e s p o n e n d e r e l i e v e q u e la f u n c i ó n p r i n c i p a l d e s u Gramática

e s i n i c i a r a l o s j ó v e n e s e n l a e s t r u c t u r a g r a m a t i c a l d e l a l e n g u a m a t e r n a

( c o n e s p e c i a l a t e n c i ó n a l a s d i f i c u l t a d e s l i n g ü í s t i c a s ) y e n f o m e n t a r e l

u s o c o r r e c t o d e la l e n g u a , h e c h o e n e l q u e s o n c o n t i n u a d o r e s d e la c o n ­

c e p c i ó n s e c u l a r d e u n a f o r m a c i ó n ( l i n g ü í s t i c a ) g r a m á t i c o - r e t ó r i c a , c o n e l

f in d e c r e a r l a s c o n d i c i o n e s p a r a u n p o s t e r i o r p e r f e c c i o n a m i e n t o l i n -

g ü í s t i c o - e s t i l í s t i c o . A t o d o e l l o s e u n e e l d e s e o d e a p o y a r y f o m e n t a r

c o n e s t a o b r a la u n i d a d d e la l e n g u a d e n t r o d e l á m b i t o l i n g ü í s t i c o h i s ­

p á n i c o .

2 . 2 . Si b i e n p u e d e r e s u l t a r di f íc i l e n c o n t r a r u n a t e o r í a c o n s e c u e n t e ­

m e n t e f o r m u l a d a y d e s a r r o l l a d a e n l a INTRODUCCIÓN d e l «CP» — e l

p a s a j e m á s i m p o r t a n t e p a r a c o n o c e r l a s e x p l i c a c i o n e s s o b r e l a s i d e a s

d i r e c t r i c e s e n la c o n f e c c i ó n d e s u o b r a — , l o s a u t o r e s , s i g u i e n d o a B e l l o

( q u i e n p r o c l a m a b a q u e c a d a l e n g u a t i e n e s u p r o p i a g r a m á t i c a y q u e l a s

l e y e s d e b í a n s e r v i r p a r a e x p l i c a r l o s u s o s c o n c r e t o s d e l c a s t e l l a n o ) y

d e s d e u n o s p o s t u l a d o s , p r o b a b l e m e n t e , a n t i c i p a d o r e s d e l o s p r i n c i p i o s

d e E. C o s e r i u s o b r e la n o r m a ( 1 9 6 7 ) a t r a v é s d e 10 a p a r t a d o s , q u e r e a -

g r u p a m o s e n a l g u n o s c a s o s , c o n f e c c i o n a n e n d i c h a INTRODUCCIÓN e l

siguiente f u n d a m e n t o c o n c e p t u a l de su o b r a :

( I ) I d i o m a o l e n g u a e s e l " s i s t e m a d e e x p r e s i o n e s c o n q u e s e e n t i e n ­

d e u n a c o m u n i d a d " ( p . 1 1 ) . S e n t a d a e s t a d e f i n i c i c m , e n u m e r a n l a s n a c i o ­

n e s q u e c o n s t i t u y e n la c o m u n i d a d h i s p a n o h a b l a n t e y e x p l i c a n l o s m o t i ­

v o s p o r l o s c u a l e s s e p u e d e l l a m a r e s p a ñ o l y c a s t e l l a n o ( p p . 1 1 - 1 2 ) .

( I I ) C o m o e l e s t u d i o d e l e s p a ñ o l d e A m é r i c a t i e n e q u e h a c e r s e e n

" c o m p a r a c i ó n c o n t o d o e l e s p a ñ o l d e E s p a ñ a — a n t i g u o y m o d e r n o , l i t e ­

r a r i o y c o r r i e n t e , c o m ú n y d i a l e c t a l , g e n e r a l y r e g i o n a l — ", c o m o d i r í a

E. C o s e r i u , l o s a u t o r e s d e d i c a n a t e n c i ó n a e x p l i c a r l a s v a r i e d a d e s i n t e r ­

n a s q u e p o s e e la l e n g u a , d i s t i n g u i e n d o e n t r e lenguaje oral y lenguaje

literario, " q u e e s e l q u e c u l t i v a n l o s e s c r i t o r e s e n s u s o b r a s " y " r e q u i e r e

a p r e n d i z a j e e s p e c i a l " ; a m b a s m o d a l i d a d e s , s i n e m b a r g o , f o r m a n " u n s o l o

i d i o m a c u l t o " , y a q u e e n t r e e l l e n g u a j e l i t e r a r i o y e l l e n g u a j e o r a l n o h a y

u n a c o m p l e t a s e p a r a c i ó n , s i n o t o d o l o c o n t r a r i o . El p r o f e s o r s e c o n v i e r ­

t e e n u n g u í a n e c e s a r i o p a r a e l a l u m n o , a q u i e n p u e d e a d v e r t i r s o b r e l a

p r o p i e d a d o i m p r o p i e d a d d e l l e n g u a j e :

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO Y PEDRO HENRIQLJEZ URENA

«...los escritores, al expresarse en lenguaje l iterario, se apoyan siem­pre en el oral , y las personas educadas ponen el ideal de su hablar en las normas de la lengua literaria. Cuando se sigue escribiendo una len­gua literaria sin apoyo en el lenguaje oral , se convierte en lengua muer­ta, c o m o le sucedió al latín en la Edad Media. Y si el español, el francés o el inglés hablados han alcanzado tal cal idad y perfección, es por haber atendido las gentes al ideal de la lengua literaria. Cuando el lenguaje oral se desentiende del l iterario, se empobrece y queda en estado dialectal.

El profesor, pues, es u n guía necesario para el a lumno: él le adver­tirá cuándo una palabra o u n giro son improp ios del lenguaje oral , aun siendo corrientes en el l i terario, o al revés» («CP», 13).

( I I I ) El d o m i n i o y c o n o c i m i e n t o d e la g ramát ica y u n a d icc ión

correc ta p r o p o r c i o n a n a los u sua r io s ventajas socia les , o t o r g a n pres t ig io

social , p u e s p e r m i t e n di ferenciar las p e r s o n a s d e "cultura segura , las d e

cul tura in segura o m e d i a n a y las i n e d u c a d a s " . El g r a d o m á s al to d e cul­

tura n o está ni e n el argot, ni e n la jerga ni e n los d ia lec tos , q u e s o n

def in idos c o m o m o d o s rúst icos d e hablar :

«Dentro del lenguaje oral hay también diversas variedades. Por u n lado, las personas de cultura segura, las de cultura insegura o mediana y las ineducadas se diferencian entre sí por el m o d o de hablar. Por otro, los distintos grupos profesionales t ienden a crearse u n vocabular io espe­cial.

Se llama argot al vocabulario especial que en una c iudad o comarca sólo usa la gente de baja cultura.

Se llama jerga al vocabulario especial de una profesión u oficio, cuan­do implica a la vez baja cultura [...] Los dialectos son modos especialmen­te rústicos de hablar, que suponen u n rezago o u n retroceso respecto del alto grado de cultura alcanzado por la lengua general» («CP», 13-14).

( I V ) Ent re la d ive r s idad d e l e n g u a s func iona les q u e in teg ran la len­

g u a his tórica d e n o m i n a d a español, los a u t o r e s d e d i c a n su a t e n c i ó n y

e s t u d i o a u n ob je to un i ta r io y def in ido , es decir, la l e n g u a funcional q u e

d e n o m i n a r í a m o s h o y ' e s p a ñ o l e s t á n d a r ac tua l ' y q u e ca rac te r izan c o m o

la q u e h a b l a n las p e r s o n a s cul tas d e t odas pa r t e s , p o r t e n e r espír i tu d e

un ive r sa l idad y asp i ra r a Lina va l idez s u p e r i o r a la p u r a m e n t e local.

A m a d o A l o n s o y P e d r o H e n r í q u e z Ureña — m o s t r á n d o s e e n con t ra d e

«l'esprit d e clocher» y a n t i c i p á n d o s e , d e n u e v o , a las tesis d e E. Coser iu

(1977: 258), c o m o ya h e m o s a f i r m a d o — a t i e n d e n s i e m p r e a la u n i d a d y

u n i f o r m i d a d de l i d ioma y r e n u n c i a n a los pa r t i cu la r i smos e n servic io de l

ideal gene ra l . Al reforzar la u n i d a d id iomát ica e n el m u n d o h i s p a n o h a ­

b lan te , e n t i e n d e n q u e se a u m e n t a a d e m á s el p res t ig io in t e rnac iona l y se

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MA. D O CARMO H E N R Í Q U E Z SALIDO

p e r f e c c i o n a , cada vez más , la l e n g u a m a t e r n a q u e d e b e estar d i r i g i d a

c o n mi ras a l i d e a l l i n g ü í s t i c o :

«Como el español se habla en extensión tan enorme hay que dist in­guir entre lengua general y lengua regional.

Las personas educadas y cultas de Castilla, de Méjico o de la Argentina realizan en su hablar una lengua con ciertos particularismos [...] A l decir lengua regional nos referimos a estos particularismos usados por las personas educadas.

Lengua general es la hablada por las personas cultas de todas par­tes, una vez descontados los regionalismos.

La lengua regional y la general no son cosas corpóreas separables. Conviven en unos mismos indiv iduos y se diferencian por la distinta dirección de su ideal l ingüístico: los regionalismos suponen atención a lo inmediato, espíritu de campanario, y también cariño a lo peculiar; la len­gua general tiene espíritu de universal idad y aspira a una validez supe­r ior a la puramente local. La cult ivan y enriquecen en todos los países los hombres de letras, de negocios, de aventura, de apostolado [...] Las per­sonas que v iven en Méjico, el Perú o España, c o m o las de Argentina, cuanto más cultas son más t ienden a la un idad y u n i f o r m i d a d del id io­ma» («CP», 14-15).

( V ) Por c o n t e m p l a r la Gramática c o m o f u n c i ó n p r i n c i p a l suya u n

«uso correcto» de la l e n g u a , e l a p a r t a d o 6 está d e s t i n a d o a e x p l i c a r la

i d e a d e «corrección», "que es la q u e p r e s i d e s i e m p r e la g r a m á t i c a n o r ­

m a t i v a " , y a estab lecer d i f e r e n c i a s e n t r e ' c o r r e c c i ó n ' y ' p r o p i e d a d e n e l

hab la r ' , a u n q u e las g ramát icas n o l o h a g a n . Los a u t o r e s , a d e m á s de p r o ­

c l a m a r la c o n v e n i e n c i a d e d i s t i n g u i r e n t r e c o r r e c c i ó n y p r o p i e d a d e n e l

hab lar , a t i e n d e n a l o q u e e n pa labras d e E. C o s e r i u ( 1 9 9 5 ) será la norma

de corrección ( la r e a l i z a c i ó n d e l s is tema de a c u e r d o c o n la t r a d i c i ó n y

b u s c a n d o s i e m p r e la cohesic>n de la c o m u n i d a d ) , la norma de lo apro­

piado ( c o n f o r m i d a d c o n las c i r c u n s t a n c i a s d e l d i s c u r s o ) y la norma de

la congruencia ( c o n f o r m i d a d c o n los p r i n c i p i o s d e l p e n s a m i e n t o y d e l

m u n d o ) :

"Son formas correctas de decir aquellas aceptadas y usadas por los grupos más cultos de la sociedad. Corrección quiere decir aquí prestigio social de culmra. La incorrección provoca u n juic io social que cae sobre qu ien la comete, el cual queda como de educación idiomática deficiente [...] Conviene dist inguir (aunque las gramáticas n o lo hacen) entre correc­

ción y propiedad al hablar. La propiedad del decir es una adecuación interna de la frase al pensamiento que se ha quer ido expresar; la correc-

1 0 0

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO Y PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA

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c ión es una adecuación externa a las formas admitidas socialmente c o m o las mejores» («CP», 16-17) .

(VI) Entre las directrices de esta Gramática destaca una acc ión sobre

las d o s formas de manifestación de la lengua («hablar» y «escribir»). Los

autores p o n e n de relieve que conv iene distinguir entre «corrección y

propiedad al hablar». Con esta acción conjunta, se "habla c o n estilo". El

escolar q u e d o m i n e la expres ión, también se adiestra e n interpretar acer­

tadamente el habla o escrito ajenos, e s decir, obt iene ventajas sociales

(argumento socio-pragmático) . En suma, la directriz fundamental reside

e n que el a lumno hable y escriba con "congruencia", "con propiedad" y

"con corrección":

«Además de poseer corrección y propiedad, hace falta aprender a hablar y a escribir con desenvoltura, esto es, con posib i l idad de elegir, con faci l idad y con d o m i n i o de la expresión. Hablar con estas condic io ­nes es hablar con estilo. Ello supone la facultad y el acierto de elegir la forma más adecuada, n o sólo al pensamiento lógico, sino también a los valores afectivos, y la más a propósi to para obtener en el oyente o lec­tor el efecto deseado.

9 . En suma, la f inal idad de esta enseñanza es que el a lumno apren­da a hablar y a escribir su propia lengua con corrección, f ide l idad al pensamiento y con eficacia.

Es claro que una enseñanza que procure al escolar tal d o m i n i o de la propia expresión lo adiestra también en interpretar acertadamente el habla o el escrito ajenos» («CP», 17-18).

(VII) Las gramáticas científicas —la gramática histórica y la gramá­

tica comparada—, s i endo importantes, n o son de gran utilidad e n las

escuelas y co leg ios . En estos ámbitos, la que importa es la gramática nor­

mativa, q u e "consiste e n el sistema de reglas y normas para hablar y

escribir el idioma conforme al mejor uso "(la cursiva e s nuestra), condi­

c ión indispensable para un perfeccionamiento lingüístico-estilístico:

«10. La gramática normativa, que es la que importa en las escuelas y colegios, consiste en el sistema de reglas y normas para hablar y escri­bir el id ioma conforme al mejor uso.

Las normas y reglas de la gramática se refieren siempre a la lengua general y a su mode lo , que es la lengua literaria.

Hay además otra clase de gramáticas: las científicas. La gramática his­tórica investiga y expone la evo luc ión secular de u n id ioma; la gramáti­ca comparada estudia simultáneamente la evo luc ión cumpl ida por u n grupo de lenguas de una misma famil ia, esto es, de u n mismo origen» («CP», 18).

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MA. DO CARMO HENRÍQUEZ SALIDO

3 . EL PROGRAMA Y DESARROLLO DE LA GRAMÁTICA PARA HABLAR Y ESCRIBIR EL

IDIOMA CONFORME AL «MEJOR USO»

3 . 1 . U n a g r a m á t i c a c o n c e b i d a p a r a h a b l a r y e s c r i b i r c o n f o r m e al

« m e j o r u s o » , e n o p i n i ó n d e l o s a u t o r e s , d e b e c o n s t a r d e l a s s i g u i e n t e s d i s ­

c i p l i n a s : S i n t a x i s , M o r f o l o g í a , E s t u d i o d e l L é x i c o , F o n é t i c a - O r t o l o g í a y

O r t o g r a f í a . D e e s t e c o n j u n t o d e d i s c i p l i n a s , q u e r e m o s l l a m a r la a t e n c i ó n

s o b r e d o s : la O r t o l o g í a y la O r t o g r a f í a .

A m a d o A l o n s o y P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a , s i g u i e n d o la t r a d i c i ó n f i lo ­

l ó g i c a e s p a ñ o l a — p r e o c u p a d a y a d e s d e A l f o n s o X e l S a b i o p o r "e l a r t e

d e h a b l a r y escribir c o r r e c t a m e n t e " — d e f i n e n la O r t o l o g í a c o m o u n a d i s ­

c i p l i n a " n o r m a t i v a q u e t r a t a d e la r e c t a p r o n u n c i a c i ó n d e u n a l e n g u a ;

i n f o r m a s o b r e l a s v a r i e d a d e s s o c i a l e s y r e g i o n a l e s d e l o s s o n i d o s , y

a c o n s e j a s o b r e l a s q u e d e b e n u s a r s e y l a s q u e d e b e n e v i t a r s e " («CP»,

1 2 7 ) . N o d e j a n d e s o r p r e n d e r l a s n u m e r o s a s e x p l i c a c i o n e s d e t a l l a d a s

s o b r e la p r o n u n c i a c i ó n c o r r e c t a d e d e t e r m i n a d o s g r u p o s d e c o n s o n a n ­

t e s o la d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e 11 / y , q u e c o r r e s p o n d e n a d o s f o n e m a s

d i f e r e n t e s :

a ) E n e l u s o l i n g ü í s t i c o l o s a u t o r e s r e g i s t r a n v a r i a c i o n e s c o n s i d e r a ­

d a s p e l i g r o s a s ( l a s i m p l i f i c a c i ó n d e d e t e r m i n a d o s g r u p o s d e c o n s o n a n ­

t e s ) o m o l e s t a s ( l a a s p i r a c i ó n d e s e n f i na l d e s í l a b a ) ; l a s v a r i a c i o n e s

p e l i g r o s a s d e b e n r e c h a z a r s e y l a s v a r i a c i o n e s m o l e s t a s d e b e e n s e ñ a r s e a

e v i t a r l a s :

« 2 2 5 . En t o d o s los p a í s e s d e l e n g u a cas te l l ana , el h a b l a p o p u l a r s im­

plifica los g r u p o s d e c o n s o n a n t e s c o n s t i t u i d o s p o r u n a o d o s q u e c i e r ran

u n a s í laba y u n a (so la o s e g u i d a d e r o / ) q u e inicia la s í l aba s i g u i e n t e .

Las c o n s o n a n t e s p u e d e n se r i dén t i ca s (innumerable) o d i s t in tas (ómni­

bus, doctor, doctrina, obstáculo). La p r o n u n c i a c i ó n vu lga r d i c e inumera-

ble, ónibus, dotor, ostáculo .

En c a s o s e s p e c i a l e s , las d o s c o n s o n a n t e s s e c o n v i e r t e n v u l g a r m e n t e

e n u n a n u e v a ( p o r resba lar , refalar, p o r r a s g u ñ o , rajuño ...).

El h a b l a d e las p e r s o n a s cu l tas r e c h a z a e s t a s p r o n u n c i a c i o n e s c o n s i ­

d e r á n d o l a s c o m o s i g n o d e infer ior idad; p o r lo t a n t o e n la e s c u e l a d e b e n

co r r eg i r s e c o n e spec i a l a t e n c i ó n .

2 2 6 . La a s p i r a c i ó n d e la sen final d e s í laba (bojquepor bosque, ejto

p o r esto) o c u r r e e n g r a n p a r t e d e E s p a ñ a y Amér i ca .

Bojque y ejto n o p r o d u c e n g e n e r a l m e n t e t an t a i m p r e s i ó n d e incu l tu ­

ra c o m o dotor o esamen, p e r o d e t o d o s m o d o s d e b e e n s e ñ a r s e a evi tar­

lo , s o b r e t o d o p a r a la l ec tu ra y p a r a h a b l a r e n p ú b l i c o .

1 0 2

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO Y PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA

Mucho más grave es la supresión total de la s, c o m o en lo pane, por los panes [...] La supresión de la 5 debe corregirse con especial cuidado» («CP», 180).

b ) C o m o e l « b u e n u s o » d e la l i n g u o p a l a t a l , l a t e r a l , s o n o r a e n a m p l i a s

r e g i o n e s d e l d o m i n i o d e h a b l a e s p a ñ o l a r e g i s t r a u n « u s o v a r i o o r e p a r t i ­

do» ( p u e d e a p a r e c e r r e a l i z a d a c o m o l i n g u o p a l a t a l , f r i c a t i v a , s o n o r a ) , l o s

a u t o r e s i n t e n t a n e j e r c e r u n a i n f l u e n c i a r e g u l a d o r a s o b r e e l u s o c o r r e c t o :

« 227. Gran parte de España y varias regiones de América p r o n u n ­cian 11 y y c o m o dos sonidos distintos. Hay regiones de la Argentina donde esa diferenciación es usual en el habla corriente de toda la pobla­c ión o de parte de ella. En otras regiones argentinas la d ist inción n o es usual en el habla familiar, pero muchas personas consideran que debe hacerse en la lectura y al hablar en públ ico . En la escuela, pues, el a lumno debe aprender a diferenciar // de y en su pronunc iac ión , a f in de disponer fácilmente de este recurso cuando lo considere conveniente» («CP», 180 - 181).

La O r t o g r a f í a — " e l a r t e d e l e t r a s " — " s e l l a m a , d e a c u e r d o c o n l o s

e l e m e n t o s g r i e g o s q u e f o r m a n e s t e n o m b r e , la r e c t a e s c r i t u r a d e l a s p a l a ­

b r a s . P o r e x t e n s i ó n s e l l a m a o r t o g r a f í a , a d e m á s , a l e s t u d i o s i s t e m á t i c o d e

la e s c r i t u r a c o n t o d o s s u s s i g n o s , t a n t o l o s q u e r e p r e s e n t a n s o n i d o s

c o m o l o s q u e r e p r e s e n t a n a u x i l i o s p a r a la l e c t u r a " («CP», 1 9 5 ) . L o s a u t o ­

r e s t a n s ó l o l l a m a n l a a t e n c i ó n s o b r e e l u s o d e la l e t r a c u r s i v a , u s o d e

l a s c o m i l l a s , u s o d e l a s m a y ú s c u l a s , r e g l a s d e a c e n t u a c i ó n , d i é r e s i s , s i g ­

n o s d e p u n t u a c i ó n y e n t o n a c i ó n , s i l a b e o y a b r e v i a t u r a s («CP», 1 9 6 - 2 1 4 ) .

3 . 2 . P a r t i e n d o s i e m p r e d e l p r i n c i p i o d e l « u s o c o r r e c t o » , c u y o s m o d e ­

l o s s o n l o s ' m e j o r e s e s c r i t o r e s ' , p r o p o n e n c o m o t a r e a s y a c t i v i d a d e s d e l

c u i d a d o d e l a l e n g u a : ( a ) E j e r c i c i o s s o b r e p a s a j e s c o n c r e t o s d e la l e n g u a

e s c r i t a o d e la o r a l y ( b ) E x a m e n e s t i l í s t i c o d e f r a g m e n t o s . El p r o g r a m a

d e la a c t i v i d a d d e l c u i d a d o d e la l e n g u a ( u t i l i z a n c o n f r e c u e n c i a e l v e r b o

cuidar, p o r e j . e n «CP» , l67 ) s e m a n i f i e s t a , p r e f e r e n t e m e n t e , e n la r e a l i ­

z a c i ó n d e EJERCICIOS GRAMATICALES — e j e r c i c i o s o r a l e s y e s c r i t o s , e n

l o s q u e s i e m p r e s e p a r t e d e p a s a j e s c o n c r e t o s d e e s c r i t o r e s d e

H i s p a n o a m é r i c a o e s p a ñ o l e s , d e é p o c a s p a s a d a s o c o n t e m p o r á n e o s — ,

e n l a c r í t i c a d e l o s a b u s o s l i n g ü í s t i c o s y e n la c e n s u r a d e «e r ro res» y « a b u ­

sos», e n t r e l o s c u a l e s p o d e m o s e n c o n t r a r e l e m e n t o s l i n g ü í s t i c o s c o m o

a r c a í s m o s y d i f e r e n t e s f a l t a s c o n t r a l a « p r o p i e d a d » . L o s a u t o r e s d a n e x p l i ­

c a c i o n e s d e t a l l a d a s d e u s o s s e m á n t i c o s y m o r f o s i n t á c t i c o s q u e , e n a l g u ­

n a s o c a s i o n e s , e s t á n p r o v i s t a s s ó l o d e u n d é b i l a c e n t o n o r m a t i v o o p u e -

1 0 3

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MA. DO CARMO HENRÍQUEZ SALIDO

d e n c o n t e n e r d i s p o s i c i o n e s c l a r a s d e a p o y o a la n o r m a . C o n t o d o , e n l o s

a n á l i s i s c o r r e s p o n d i e n t e s e n c o n t r a m o s d i f i c u l t a d e s , p u e s , l a s f r o n t e r a s ,

e n l a p r á c t i c a , s o n f l u c t u a n t e s . P u e d e s e r v i r c o m o e j e m p l o e s t e f r a g ­

m e n t o :

«EJERCICIO GRAMATICAL.-Uti l izando las listas de verbos que hemos

dado en la lecciones anteriores, y otros que los alumnos puedan aducir,

señalar qué verbos pueden constmir su part ic ipio con ser y qué verbos

lo pueden constmir con estar, y, cuando u n verbo pueda construir su

part ic ip io con los dos auxiliares, expl icar cuál es en cada caso el matiz

respectivo de signif icación.

Este ejercicio se ha de hacer formando oraciones con sentido claro,

y, a ser posible, con u n sentido que se pueda referir a una situación con­

creta.

Con oraciones de esta calidad, hacer construcciones paralelas de

estar y de ser con el m ismo adjetivo, y analizar su diferente signif icado

conforme al sentimiento que los alumnos mismos t ienen de la lengua»

(«SC», 124).

3 .3 - C u a n d o e n e l u s o l i n g ü í s t i c o s e r e g i s t r a n c o n f u s i o n e s o a l t e r a ­

c i o n e s , e s d e c i r , c u a n d o n o s e n c o n t r a m o s n o a n t e u n « b u e n u s o c o n s ­

t a n t e » , s i n o a n t e u n « b u e n u s o v a r i o o r e p a r t i d o » , l o s a u t o r e s , p a r t i e n d o

d e d e t e r m i n a d o s p r i n c i p i o s l i n g ü í s t i c o s y e s t i l í s t i c o s , y , e n c a l i d a d d e

e x p e r t o s , f o r m u l a n R E G L A S . P o r r a z o n e s d e e s p a c i o , ú n i c a m e n t e s e ñ a ­

l a r e m o s t r e s e j e m p l o s :

3 . 3 . 1 . R E G L A S P R Á C T I C A S P A R A EL U S O C O R R E C T O D E A L G U ­

N O S P R O N O M B R E S

a ) D e s p u é s d e h a b e r a n a l i z a d o l o s c a s o s d e l o s p r o n o m b r e s p e r s o ­

n a l e s " q u é s e e m p l e a n p a r a e l c o m p l e m e n t o d i r e c t o y p a r a e l c o m p l e ­

m e n t o i n d i r e c t o " y d e r e c h a z a r l a s c o n f u s i o n e s o a l t e r a c i o n e s q u e s e p r o ­

d u c e n e n Cas t i l l a , p a r t i e n d o d e a r g u m e n t o s d e c a r á c t e r h i s t ó r i c o , i n t e n ­

t a n e j e r c e r u n a i n f l u e n c i a r e g u l a d o r a d e l « b u e n uso» c o n e s t a s r e g l a s :

«108. REGLAS PARA EL USO CORRECTO. - Le es aceptado c o m o

complemento directo a la par de lo; no así les a la par de los. aunque es

de uso popular en Castilla, n o ha logrado imponerse en la lengua culta.

No se debe decir, pues, "yo les v i " o "tú les guías" en vez de "los v i" o

"los guías"» («SC», 92).

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO Y PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA

b ) D e s p u é s d e e s t u d i a r l o s p r o n o m b r e s i n t e r r o g a t i v o s y l o s p r o ­

n o m b r e s r e l a t i v o s , c o n e l f in d e d i s t i n g u i r l o s e n la p r o n u n c i a c i ó n , e l a ­

b o r a n e s t a s r e g l a s p r á c t i c a s :

«116. REGLAS PRÁCTICAS.- Los pronombres interrogativos se dist in­

guen de los relativos en la pronunciac ión porque l levan acento; en la

escritura, igualmente: quién, qué, interrogativos; quien, que, relativos. La

excepción es cual, que como interrogativo lleva acento prosódico pero

n o ortográf ico (el cual, lo cual...). En la pronunc iac ión debe evitarse el

error, m u y frecuente, de poner acento en relativos c o m o quien, donde,

cuando, cuanto: "le d i jo cuanto quiso"!...] Cuyo es relativo y posesivo a

la vez : equivale a "de quien" ("aquel cuyos bienes heredé"); debe evi­

tarse, por lo tanto, el error de emplear lo c o m o equivalente de el cual:

"aquel l ibro , cuyo l ibro es mío", es incorrecto, en vez de "me reclamaban

aquel l ibro; el cual libro ...» («SC», 99).

3-3 .2 . R E G L A S P R Á C T I C A S P A R A EL U S O C O R R E C T O D E L O S V E R ­

B O S

E n l a s d i s p o s i c i o n e s n o r m a t i v a s s o b r e la m o r f o l o g í a d e l o s v e r b o s ,

r e g u l a r e s e i r r e g u l a r e s , c o m o " h a y m u c h a s i n c o r r e c c i o n e s q u e d e b e n

e v i t a r s e " , l o s a u t o r e s u t i l i z a n d o e x p r e s i o n e s d e o b l i g a c i ó n a b s o l u t a , d e l

t i p o « d e b e n e v i t a r s e » , o v a l o r a c i o n e s d e l t i p o « i n d e b i d a m e n t e » , «error»,

h a c e n u n a e n u m e r a c i ó n d e l a s p r i n c i p a l e s « i n c o r r e c c i o n e s q u e d e b e n

e v i t a r s e » :

«183. REGLAS PRÁCTICAS.- En el uso de los verbos hay muchas incorrecciones que deben evitarse. Son las principales:

1. Conjugar c o m o regulares verbos que son irregulares c o m o apre­

tar [...] Son incorrectas las pronunciaciones corrientes: erra por yerra,

engrosa, por engruesa, coló por cuelo.

2. Conjugar c o m o irregulares verbos que son regulares, c o m o enre­

dar, aprender [...]en que indebidamente se hacen diptongos; deber, cuyo

potencial no debe contraerse (debería y n o debría); mecer, que indebida­mente se asimila a los del t ipo aparecer (mezco, mezca en vez de la forma correcta mezo, meza ...); inmiscuir, etcétera.

3. At r ibu i r a unos verbos irregularidad que son de otros: en haber,

haiga, en huir, buiga, a semejanza de traiga, caiga, oiga, o, al revés [...]

4. Cambiar de lugar el acento en formas c o m o hayamos, vayamos,

durmamos, queramos, d ic iendo incorrectamente hayamos, vayamos,

duérmanlos [...]

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MA. D O CARMO HENRÍQUEZ SALIDO

5. Confundir los verbos terminados en -ear con los terminados en -iar conjugándolos parejamente: paseo, cambeo..., pasié, cambié, siendo lo correcto paseo y cambio, paseé y cambié.

6. Errores aislados, como el de hacer doble la rde queramos, dicien­do querramos, por influencia de querremos .

7. Placer se conjuga hoy como del cuarto tipo de irregularidades: plazco, plazca, etc. Pero antiguamente el presente de subjuntivo era plega. Esta forma todavía la usan algunos escritores, pero es un error en que no pocos caen el convertirla en plegué [...]

8. Hay verbos de formas vacilantes, ambas admitidas, como los inf i ­nit ivos amoblar y amueblar, adestrar y adiestrar. Las más corrientes son las diptongadas» («SC», 146 - 147).

4 . RESUMEN D E LOS M É T O D O S D E C O D I F I C A C I Ó N

4 . 1 . Según afirma Dagmar F r i e s ( 1 9 8 9 : 1 2 6 ) , el modelo de clasifica­

ción de actitudes seguido en s u estudio "ha demostrado ser eficaz en el

anál is is de las gramáticas de la Academia, y podría ser ú t i l en el estudio

de otras gramáticas normat ivas". E n este trabajo s i algo intentamos dejar

b ien claro, es que la Gramática de Amado A lonso y Pedro H e n r í q u e z

Ureña debe inc lu i rse dentro de las gramáticas normativas. E s esta la

razón fundamental que n o s lleva a segui r el modelo de clasificación de

actitudes propuestas por Dagmar F r i e s , aunque nuestra aproximación al

problema, obviamente, tiene que ser mucho menos ambiciosa, ya que

real izar un inventar io y el anál is is completo de todos l o s ejemplos ex i ­

gir ía muchas más páginas. Po r otra parte, como ya hemos advertido, al

efectuar el anál is is correspondiente encontramos dif icultades para del i ­

mitar con exactitud el fenómeno, pues en la práctica puede ser enmar­

cado dentro de diferentes apartados.

L o s mú l t ip les fenómenos registrados l o s ordenamos en dos grandes

grupos, de modo general, y a la vez uno de e l los lo subd iv id imos en

otros dos:

4 . 1 . 1 . La Gramática contiene, por u n lado, descripciones puras, es

decir, pasajes no acentuados normativamente. A esta manera de presen­

tar las cosas, se recurre, cuando, según la op in ión de l o s autores, a l o s

respectivos fenómenos l ingüís t icos , no van asociadas dificultades espe­

ciales. Podr ían se rv i r como ejemplos:

a) «182 . D O B L E S ACENTUACIONES. - Hay ciertas palabras que se han usado en la lengua hablada, y también en la literatura, ya con un

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO Y PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA

acento, ya c o n otro. La Academia Española, atenta al uso autorizado por los buenos escritores, ha admit ido la doble acentuación en muchas de ellas: parásito y parásito, fárrago y fárrago, cónclave y conclave, présa­

go y presago, orgia y orgía, utopia y utopía, bálano y batano, pelícano

y pelicano, pábilo y pabilo, prócero y procero, cíclope y ciclope...

El a lumno debe saber que puede encontrar en la literatura ambas acentuaciones, pero en el uso actual una es la buena, o, en t o d o caso, la Academia indica siempre cuál es la que prefiere, mediante el reenvío, c o m o en UTOPIA, f. Utopia • («CP», 150).

b ) «184. LOS NOMBRES PROPIOS GRIEGOS.- Es importante cono­cer su recta acentuación, porque en t o d o ambiente cu l to aparecen c o n frecuencia los nombres famosos de la historia, de la literatura y de la mitología griegas. En nuestras épocas clásicas y preclásicas, casi todos los nombres prop ios griegos recibían dob le acentuación: Penélope y

Penelope, Pentecostés y Pentecostés. En todas partes se t iende ahora a supr imir estas vacilaciones, f i jando muchos de estos nombres propios c o n el acento que tenían en griego.

Debe decirse Atropo y no Átropos, Aulis o Áulide y n o Aulide,

Deméter y n o Démeter, Diotima y n o Diótima, Eufrates y n o Eufrates,

[...] Leónidas y n o Leónidas, Policleto y n o Polícleto, Zoé y n o Zoé- («CP», 151).

4 . 1 . 2 . P o r o t r o l a d o s e p u e d e n r e g i s t r a r d i f e r e n t e s disposiciones nor­

mativas, q u e c a b e s u b d i v i d i r e n disposiciones de apoyo a la norma y dis­

posiciones conformadoras de la norma. P o r disposiciones de apoyo a la

norma, s i g u i e n d o a D a g m a r F r í e s ( 1 9 8 9 : 1 2 3 - 1 2 4 ) e n t e n d e m o s l a s q u e

l o s a u t o r e s u t i l i z a n p a r a a p o y a r , f r e n t e a d e s v i a c i o n e s e x i s t e n t e s , u n u s o

l i n g ü í s t i c o q u e c o n s i d e r a n e j e m p l a r .

4 . 1 . 2 . 1 . Disposiciones de apoyo a la norma. E s t a c l a s e d e d i s p o s i c i o ­

n e s s e d i s t i n g u e p o r la a p a r i c i ó n d e u n a o v a r i a s d e l a s s i g u i e n t e s c a r a c ­

t e r í s t i c a s :

A ) V a l o r a c i o n e s d e l t i p o «co r r ec to» / « i n c o r r e c t o » ; « b u e n o » / «malo»,

e t c é t e r a . E n e l t e x t o a p a r e c e n e x p r e s a d a s p o r c o n s t r u c c i o n e s c o m o «Es

c o r r e c t o dec i r» , «No s e d e b e dec i r» , «Es l o c o r r e c t o » , «Se c o m e t e i n c o r r e c ­

c ión» , « H a y q u e evi ta r» , «Es i n c o r r e c t o » , «Se c o n s i d e r a i n c o r r e c t o » , «Se e s t i ­

m a n c o m o i n c o r r e c t a s » o p o r c o n s t r u c c i o n e s d e l t i p o «Es d e g e n t e i g n o ­

r a n t e » , «La l e n g u a c u l t a l o s r e c h a z a » , «Es c e n s u r a b l e » , «Es d i s p a r a t a d o » , «Da

a i r e r ú s t i c o » . El n ú m e r o d e e j e m p l o s e s m u y n u m e r o s o , ú n i c a m e n t e

s e l e c c i o n a m o s l o s q u e c o n s i d e r a m o s m á s r e p r e s e n t a t i v o s :

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MA. DO CARMO HENRÍQUEZ SALIDO

a ) «Es l o c o r r e c t o » :

«181 . LA ETIMOLOGÍA Y EL USO.- La mayor parte de las buenas acentuaciones corresponden al acento et imológico, el que la palabra tenía en su lengua originaria. Pero n o p o r eso hay que tomar la e t imolo ­gía como guía infal ible, pues muchas palabras han af i rmado su p r o n u n ­ciación con cambio de acento. Los clásicos españoles todavía decían, por e jemplo, reptil, pensil, cercen, estertor, conforme a su acento lat ino; hoy, aunque sea ant iet imológico, es lo correcto acentuar reptil, pensil, cercén, estertor, porque esa es la pronunciac ión afianzada en el uso.

En el m ismo caso están proyectil, textil, vértigo, rúbrica, púdico, palabras que según la etimología serían llanas, o imbécil, que por la et i ­mología sería aguda. Se ha acentuado hasta ahora médula, contra la et i ­mología; recientemente se advierte una creciente preferencia por acen­tuar medula, forma que la escuela puede recomendar- («CP», 149 - 150).

b ) «Se c o m e t e i n c o r r e c c i ó n » :

«185. FORMAS CON ACENTO Y SIN ACENTO .- Hay en el id ioma cierto número de formas dobles, que desempeñan dist into of ic io grama­tical, según l leven o no acento prosódico [...] Como estas formas t ienen dist into valor pronunciadas con acento o sin acento, es part icularmente importante distinguirlas b ien en cada caso, porque al n o hacerlo, n o sólo se comete incorrección, sino también improp iedad . A ú n más, el reducir cada pareja a una sola forma, no prestando cuidado n i a la diferente p ro ­nunciación n i al diferente signif icado, es u n grave empobrec imiento del id ioma, una lamentable pérdida de recursos para expresar el pensamien­to c o n f idel idad y en sus diferentes matices. Entre nosotros está m u y extendida la pronunciac ión vulgar que iguala cada pareja de formas, p ro ­nunciándolas siempre con acento, tanto cuando realmente son acentua­das c o m o cuando n o lo son. Los profesores harán a los alumnos u n ser­v ic io de verdadera importancia v igi lándolos con sumo cuidado, n o sólo en los días a que corresponda esa lección, sino durante t o d o el t i empo que estén bajo su enseñanza, para corregirles las igualaciones indebidas, hasta que adquieran completa seguridad en el uso acentuado y n o acen­tuado de estas formas» («CP», 151 - 152).

c ) «Son i n c o r r e c t a s » :

«109. CORRECCIÓN DE ERRORES.- 1) Hay que evitar el empleo de le con valor de plural , c o m o en "dale recuerdos a mis amigos": debe decirse "dales", puesto que el p r o n o m b r e se refiere a los amigos.

2) Después de frases c o m o "yo les d igo la verdad", se oye a veces confirmarla y reforzarla c o n esta otra: "sí, y o se las digo"; o bien: "yo les d i el regalo; sí y o se los d i" . Son incorrectas las formas "yo se las digo",

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO Y PEDRO HENRIQUEZ URENA

"yo se los di": debe decirse "se la digo", "se lo d i" . La causa del error es que se—que está en lugar de les— no da impresión de plural , y c o m o n o es posible agregarle la s, porque no existe el p lural ses, se la traslada al p r o n o m b r e siguiente; pero este segundo p r o n o m b r e no debe recibir­la, porque se refiere a objetos singulares: "la verdad", "el regalo".

3) Otro error grave consiste en agregar n a los pronombres que van unidos (enclíticos) a verbos en imperat ivo: siéntense?!, párensen, demen, atájenlon [...] Las formas correctas son: siéntense, párense, denme, atá-jenlon,[...]

4) Existe la tendencia, que debe evitarse, a n o usar las formas refle­xivas acentuadas de tercera persona: se dice "se lo l levó con él", "se lo apropió para él". Debe decirse "se lo l levó consigo", "se lo aprop ió para sí"» (.SC-, 93).

d ) «Se e s t i m e n i n c o r r e c t a s » :

«Esta absorción se realizaba también en la antigua palatal x (p ro ­nunciada c o m o sh inglesa o ch francesa), modernamente convert ida en la velar y: de ahí que todavía se pronuncie dijeron (ant iguo d ix -eron) , tra­jeron (ant iguo trax-eron), y que se estimen incorrectas formas c o m o dijieron, trajieron» («SC», 137).

e ) «La l e n g u a c u l t a l o s r e c h a z a » :

«En el habla popular se forma el p lural en -ses (cafeses, manises, sofases) pero la lengua culta los rechaza c o m o incorrectos. Sin embargo, los gramáticos admiten desde hace t iempo el p lural maravedises junto a maravedís y maravedíes, y en los siglos de oro se aceptaban en la litera­tura formas c o m o alelises.» («SC», 68).

0 «Es d e g e n t e i g n o r a n t e » :

«71. En castellano no hay más que dos números, singular y plural . Otras lenguas t ienen el dual , que indica dos indiv iduos; otras dist inguen también el triall...] En castellano sólo ha sobreviv ido una palabra del ant i ­guo dual , ambos , que ahora se trata c o m o plural . Es de gente ignorante incurr ir en confusiones como ambos tres y ambos cuatro- («CP», 63).

B ) L a s e x p r e s i o n e s d e u n a n e c e s i d a d a b s o l u t a , d e u n a o b l i g a c i ó n y d e s u s c o r r e l a t o s : f ó r m u l a s d e i m p o s i b i l i d a d a b s o l u t a y p r o h i b i c i o n e s . R a s g o s d e e s t e t i p o a p a r e c e n e n f ó r m u l a s c o m o «Hay q u e » , «Ha d e d e c i r ­se», «Se h a d e usa r» o c o n la p e r í f r a s i s v e r b a l D E B E R + I n f i n i t i v o c o n u n c l a r o s i g n i f i c a d o d e o b l i g a c i ó n e n f ó r m u l a s c o m o «No d e b e d e c i r s e » , « D e b e e v i t a r s e » . « D e b e c o r r e g i r s e » , e l a l u m n o « D e b e a p r e n d e r » , e t c é t e r a :

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MA. DO CARMO HENRÍQUEZ SALIDO

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a) «No se d e b e decir»:

«A los comparativos y superlativos con terminación propia o forma especial no se les debe anteponer palabras c o m o tan, más, menos, muy, cuando la combinac ión no puede hacerse entre esas mismas palabras y el adjetivo en su forma simple. No se debe decir más peor c o m o la gente rústica, porque equivaldría a 'más más malo' [...] Hay tolerancia para las combinaciones con ínfimo y mínimo , pero los escritores realmente cu i ­dadosos las evitan. En cambio, es correcto decir "mucho mejor" equiva­lente a "mucho más bueno" y "tanto mejor", equivalente a "tanto más bueno» («CP», 58).

b ) «Debe evitarse»:

«Debe evitarse el mal uso que se hace de algunos adverbios : hablar despacio, por hablar quedo, paso, bajo, en voz baja ; hoy por poco antes (en frases c o m o "lo d i jo hoy", con lo que se quiere significar "lo d i jo hace poco" o "desde hoy", c o n lo que se quiere significar 'desde hace rato'); atrás por detrás ("está atrás" por "está detrás"; "lo h i r ió de atrás" por "lo h i r ió por detrás"); adelante , por delante ("adelante del maestro" por "delante del maestro").

Las formas apocopadas de adverbios se anteponen a los adjetivos ("tan grande", "muy grande") pero no a los verbos: "tanto habló", "mucho di jo", "cuánto tiene". No debe decirse, pues, "tan es así", sino "tanto es así". Tampoco se debe modif icar la forma de los adverbios c o m o si fue­ran adjetivos: los adverbios son palabras invariables [...] Ot ro error que debe evitarse es el de construir ciertos adverbios de lugar c o n posesivos, en vez de construirlos con preposiciones y pronombres personales : n o debe decirse "cerca mío" sino" cerca de mí", n i "detrás tuyo" sino "detrás de t i " , n i "delante suyo" sino "delante de él" [...] Este error debe evitarse también c o n relación a la preposic ión contra: n o debe decirse "contra mío" sino "contra mí" o b ien " en contra mía" donde contra es sustanti­vo» («CP», 71 - 72).

«169. El lenguaje corr iente hace referencia a estas cual idades: "Hablar alto" es hacerlo en tonos agudos o altos, sub iendo la voz en la escala de los sonidos. "Hablar bajo" es hacerlo en tonos graves o bajos. A veces se dice "hablar alto" por "hablar fuerte", p o r q u e hablar en tonos más altos y hablar c o n mayor intensidad se equ iva len en su mayor percept ib i l idad: "hable usted más alto" quiere decir "hable usted de m o d o que y o oiga mejor".

"Hablar de prisa" y "hablar despacio" es p ronunc ia r muchas o pocas palabras en la u n i d a d de t i empo . Debe evitarse la c o n f u s i ó n entre "hablar bajo" y "hablar despacio": es vulgar» («CP», 141).

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE A M A D O ALONSO Y PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA

b ) « D e b e c o r r e g i r s e » :

«Y los dos elementos componentes l levan acento c o m o si fueran palabras separadas: blanda mente, admirable mente, completa mente.

Debe corregirse el hábito, m u y generalizado en la Argentina, de pro ­nunciar estos adverbios supr imiendo el pr imer acento» («CP», 144).

«En todas partes, también, se advierte la tendencia culta a corregir estas pronunciaciones defectuosas, pero, al hacerlo, debe evitarse el caer en falsas correcciones, que son siempre más lamentables que las inco­rrecciones.

Debe corregirse cuidadosamente decir peano por piano, geráneo por geranio, espúreo por espurio [...] Sobre todo ha de evitarse el vulgarismo, m u y extendido, de conjugar el presente de estos verbos terminados en -zar como si fueran en -ear.» («CP», 165).

c ) « H a y q u e ev i ta r» :

«110. ORDEN DE LOS PRONOMBRES CONCURRENTES.- Cuando concurren dos pronombres complementar ios inacentuados, deben obser­varse reglas sobre el orden en que se colocan:

1. Cuando el complemento directo es lo o la o los o las, el comple­mento indirecto, sea o n o ref lexivo, va delante: "él me los entrega", "nosotros se lo decimos" [...]

En Castilla, además, es frecuente en estas combinaciones emplear le en vez de lo ; pero la lengua de las demás regiones hispánicas n o lo ha adoptado, n i siquiera en la literatura [...] Hay que evitar el error vulgar de colocar me o te delante de se -. son formas incorrectas, pues, "me se o lv i ­dó", "te se fué"» («SC», 93 - 94).

C ) L a s « m a r c a s d i a s i s t e m á t i c a s » , e s d e c i r , i n d i c a c i o n e s s o b r e e l u s o

r e s t r i n g i d o d e u n f e n ó m e n o l i n g ü í s t i c o p e r t e n e c i e n t e s ó l o a d e t e r m i n a ­

d a s v a r i e d a d e s r e g i o n a l e s o s o c i a l e s , d e t e r m i n a d o s r e g i s t r o s , e t c é t e r a .

L o s a u t o r e s e l a b o r a n e x p l i c a c i o n e s d e t a l l a d a s d e u s o s o r a l e s , s e m á n t i c o s

o m o r f o s i n t á c t i c o s r e g i o n a l e s , d i a l e c t a l e s q u e s e d e b e n c o r r e g i r , e n

b e n e f i c i o d e l u s o g e n e r a l y c o r r e c t o :

a ) U s o o r a l :

«De estas falsas acentuaciones, algunas son m u y usadas por las per­sonas de cultura vacilante en todos los países de nuestro id ioma; otras nos interesan por usarse especialmente en Buenos Aires; otras en las p r o ­vincias argentinas; otras v ienen en los l ibros y periódicos. El a lumno n o sólo debe corregir las malas acentuaciones que tenga, sino también pre­caverse de caer er>. otras. Para eso debe saber m u y conscientemente dis-

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t inguir la acentuación de las palabras dudosas. La mayor parte de las fal­sas acentuaciones se han or ig inado en falsas semejanzas, y para evitar toda posible caída en ellas lo mejor es despertar la conciencia del a lum­no sobre los casos de vacilación [...] Hay palabras referentes al m u n d o universitario, o propias del lenguaje l iterario, cuya falsa acentuación esdrújula resulta por eso mismo más chocante: decano, diploma [...]

179- Estos son esdrújulos equivocados. En cambio, otras palabras esdrújulas se acentúan erróneamente como llanas por el vu lgo y, más aún, por las personas de cultura media insegura» («CP», 148 - 149).

«En algunas comarcas rurales de Argentina la a de los d iptongos ai

(correctos e incorrectos) se pronuncia con una deformación del t imbre, que parece acercarse al de e: réis, Raféil, quéido. Inversamente, la e del d ip tongo ei se pronuncia en algunas comarcas tan abierta que casi suena c o m o a-, asaite (aceite); paine, vainte.

Estas pronunciaciones rústicas deben ser corregidas insistentemente, según se indicó en § 176» («CP», 165).

«Los argentinos cultos t ienen claramente la tendencia a pronunciar estas palabras de acuerdo con el acento ortográfico, período, olimpíada,

austríaco, etc. En España, en cambio, la pronunciac ión culta (salvo casos de afectación) ha admit ido ya sin resistencia las pronunciaciones amo­

niaco, periodo, olimpiada y aun alveolo. Véase TOMÁS NAVARRO, Manual de pronunciación española, § 152» («CP», 1 6 6 ) .

b ) U s o s m o r f o s i n t á c t i c o s :

«En su or igen el pretérito compuesto se distinguía b ien del pretéri to simple, y todavía mant ienen la dist inción regiones como Navarra, Aragón y parte de Castilla la Vieja (además, los escritores de todas partes); pero modernamente existe la tendencia a fundir los usos : mientras en Madr id se prefiere el pretérito perfecto y se emplea para significaciones que antes correspondían al pretéri to simple ("el año pasado me he compra­do una casa", por e jemplo, en vez de "me compré", en gran parte de América se hace lo contrario: "salió hoy", en vez de "ha salido hoy". En nuestras provincias andinas, el uso coincide con el de Madr id , y no con el porteño» («SC», 154 - 155).

«199. Las formas en -ara, -era [...] Modernamente, en Madr id se emplean en el potencial compuesto las formas hubiese , hubieses..., y de allí, por imitación han pasado a la lengua escrita de todas partes: "yo hubiese d icho' per "habría d icho" L..J Este uso no puede considerarse correcio.

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Se comete, además, en el norte de España y América, el error con­trario: emplear las formas del potencial c o m o de subjunt ivo: "si y o vería" por "si y o viera" [...] Debe evitarse.

Las formas en -ara, -era t ienen todavía otro tercer empleo: el de pre­térito pluscuamperfecto de indicat ivo [...] Este empleo, que se explica porque en latín estas formas correspondían realmente al pluscuamper­fecto, y que era normal en épocas pasadas, sobrevive ahora c o m o afec­tación, y en general lo evitan los mejores escritores y hasta los poetas, a pesar de que el lenguaje poét ico ha conservado mayor número de for­mas arcaicas que la prosa. Todavía es mayor error emplear estas formas del subjunt ivo con valor de simple pretérito de indicat ivo: "Se ha confir­mado la noticia que este diario diera".

200 . El futuro de subjuntivo expresa siempre el hecho como con­tingente: "si fuere necesario, se hará"; "si viniere, háblenle". Actualmente no se emplea en la lengua hablada, salvo u n o que otro lugar, y se usa poco en la lengua escrita. La lengua hablada lo sustituye generalmente con el presente de indicativo: "si es necesario"; "si viene". La lengua escri­ta procede de igual m o d o ; pero a veces, aspirando a mantener el fu turo de subjunt ivo, los que escriben usan en su lugar el pretéri to imperfecto y dicen " si viniera, háblenle", "si fuera necesario, se hará": en estos casos es incorrecto usar el pretérito en lugar del futuro; en la duda, debe pre­ferirse el presente de indicativo» («SC», 155 - 156).

c ) U s o s s e m á n t i c o s :

«En el Río de la Plata se usa además en lugar de recientemente, con el signif icado de 'acabar de': "salió recién" (acaba de salir). Todavía tiene aquí recién otros usos regionales: "recién mañana se sabrá" se dice en buen castellano " n o se sabrá hasta mañana".

Estos usos son desconocidos en las otras naciones de lengua espa­ñola. El único uso general y correcto es el que consiste en anteponerlo al participio» («SC», 161).

«221. En cada uno de los países donde se habla español hay frases adverbiales de uso puramente local, que n o l legan hasta la lengua gene­ral. Así, en la Argentina, a gatas con el signif icado de 'apenas', a la mise­ria 'en estado miserable', de gusto con el signif icado de 'sin mot ivo ' .

Una de éstas, de or igen brasileño según parece, es desde ya, con el signif icado de 'desde ahora' o 'desde luego': los gramáticos, hasta ahora, la consideran incorrecta, y los grandes diarios de Buenos Aires la pros­criben.

Es de or igen italiano (altro che ...') la expresión 'otro que' , seguida de sustantivo o adjetivo, para indicar que la cosa o el hecho es m u y dis­t into de lo que se supone : esta locución no ha pasado del habla vulgar.

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Es equivocado construir adverbios de lugar con pronombres posesi­vos. Las formas correctas son detrás de mí (y no 'atrás mío' ) , delante de ti (y n o 'adelante tuyo' ) , cerca de él, o de ella, o de ellos, o de ellas (y n o 'cerca suyo') , lejos de nosotros (y n o 'lejos nuestro')» («SC», 171).

4.1.2.2. Disposiciones conformadoras de la norma. E n estos casos

c o m p e t e a los au tores c o m o e x p e r t o s f o r m u l a r reglas . Esto s u c e d e ,

s e g ú n parece , c u a n d o t a m b i é n e n e l u s o l i n g ü í s t i c o d e los r e p r e s e n t a n ­

tes d e la n o r m a se reg is t ran v a r i a c i o n e s c o n s i d e r a d a s p e l i g r o s a s o m o l e s ­

tas, es deci r , c u a n d o , e n p a l a b r a s de los au tores , n o s e n c o n t r a m o s n o

an te u n «buen u s o constante», s i n o an te u n «buen u s o v a r i o o repar t ido» .

A n t e estos casos, los au tores se i n d e p e n d i z a n f r e n t e al u s o y , p a r t i e n d o

d e d e t e r m i n a d o s p r i n c i p i o s l i n g ü í s t i c o s y est i l ís t icos, i n t e n t a n e jercer u n a

i n f l u e n c i a r e g u l a d o r a s o b r e é l . Las caracter íst icas d e estas d i s p o s i c i o n e s

se v e n e n la p r o p u e s t a d e n o r m a s o reglas prác t icas , c o m o h e m o s seña­

l a d o a n t e r i o r m e n t e , p o r esta r a z ó n s o l a m e n t e a ñ a d i r e m o s u n e j e m p l o

más:

«233- Al verbo, la preposic ión a puede subordinarle el complemento

directo si es de persona: 'veo «Juan' ; 'veo al que me habla'. Pero en fra­

ses como ' l lamen u n médico' , 'busco sirvientes', se suprime la preposi ­

c ión aLinque el complemento sea de persona, porque n o se refiere a una

previamente conocida sino a una de una clase, c o m o la de los médicos

o sirvientes. En cambio hay usos de la preposic ión a ante complemento

directo que no es de persona: 1, en 'llamar « l a muerte' , 'el déspota teme

a la p luma del historiador', porque el complemento directo está personi ­

f icado; 2, en l e teme c o m o al fuego' n o hay propiamente personif icación

del fuego, pero por lo menos se le ve c o m o u n animal; 3, en 'oigo a m i

perro ladrar', 'recuerdo a Botafogo, el gran caballo': los animales famil ia­

res o b ien conocidos se indiv idual izan c o m o personas; pero si n o se les

individual iza se dice 'veo la vaca', 'traigo el caballo'» («SC», 183 - 184).

5. CONCLUSIONES

5 .1 . Esta g r a m á t i c a , c o m o la d e B e l l o , — y así l o h a s e ñ a l a d o R a m ó n

T r u j i l l o ( 1 9 8 1 : 21) e n su e d i c i ó n c r í t i c a — es u n a gu ía d e l u s o q u e al

m i s m o t i e m p o t i e n e su p r o p i a teor ía , d e s t i n a d a a los h i s p a n o a m e r i c a n o s

y a t o d a la c o m u n i d a d q u e h a b l a e l m i s m o i d i o m a , " n u e s t r o i d i o m a [que ]

se l l a m a e s p a ñ o l y cas te l l ano" ( « C P » , 11) . Los m ó v i l e s , c o n s e c u e n t e m e n -

114

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LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO Y PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA

t e , y a n o v a n a s e r e s t r i c t a m e n t e l o s e s c o l a r e s , s i n o l a c o h e s i ó n d e t o d o s

l o s u s u a r i o s q u e h a b l a n e s a l e n g u a . E s t a o b r a , a l i g u a l q u e l a d e A . B e l l o ,

c o m o y a h e m o s m a n i f e s t a d o , o b e d e c e a m ó v i l e s p o l í t i c o s , p o r e s t a r la

n a c i ó n c o n s t i t u i d a p o r t o d o s l o s q u e u s a r o n ( l a t r a d i c i ó n ) y l o s q u e u s a n

e s t e i d i o m a . El m ó v i l p o l í t i c o a s o c i a d o a l l e n g u a j e — e n p a l a b r a s d e E.

C o s e r i u (1987)—, c o n s t i t u y e u n f a c t o r a t e n e r e n c u e n t a c u a n d o s e e s t u ­

d i a u n t e x t o c o m o e l p r e s e n t e , t a n t o e n e l p l a n o d e la " l e n g u a c o m ú n "

( c o m o a f i r m a c i ó n d e u n a f o r m a c o m ú n e l e g i d a e n t r e d i v e r s a s f o r m a s d e

la m i s m a l e n g u a h i s t ó r i c a ) , c o m o e n e l p l a n o d e la " l e n g u a e j e m p l a r "

( c o m o a f i r m a c i ó n d e u n a e j e m p l a r i d a d i d i o m á t i c a f r e n t e a o t r a s e j e m -

p l a r i d a d e s p o s i b l e s ) .

5.2. E n la Gramática, c o m o y a h e m o s p r o b a d o , p o d e m o s e n c o n t r a r

p r i n c i p i o s m e t o d o l ó g i c o s d e s t a c a d o s m u c h o s a ñ o s m á s t a r d e p o r E.

C o s e r i u , e n e l s e n t i d o d e q u e "e l e s p a ñ o l d e A m é r i c a n o p u e d e e s t u ­

d i a r s e c o m o t a l , s i n o d e n t r o d e l c u a d r o g e n e r a l d e la d i a l e c t o l o g í a e s p a ­

ñ o l a y e n c o m p a r a c i ó n c o n todo el español de España — a n t i g u o y

m o d e r n o , l i t e r a r i o y c o r r i e n t e , c o m ú n y d i a l e c t a l , g e n e r a l y r e g i o n a l — " .

5.3- T a m b i é n e s t á n b i e n m a n i f i e s t o s p r i n c i p i o s s o b r e «la n o r m a » q u e ,

e n n u e s t r a o p i n i ó n , s o n c l a r a m e n t e a n t i c i p a d o r e s d e la t e o r í a d e E.

C o s e r i u (1967, 1995): la n o r m a d e c o r r e c c i ó n , la n o r m a d e l o a p r o p i a d o

y l a n o r m a d e l a c o n g r u e n c i a . L o s a u t o r e s t i e n e n s i e m p r e m u y p r e s e n t e

la ' d i m e n s i ó n d e ó n t i c a d e l l e n g u a j e ' .

5.4. E s t e t e x t o p r e s e n t a t o d a s l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e c u a l q u i e r g r a m á ­

t i c a n o r m a t i v a ; e n e s t e c a s o c o n c r e t o l o s a u t o r e s b u s c a n p r o p o r c i o n a r

«un s i s t e m a d e r e g l a s y n o r m a s p a r a h a b l a r y e s c r i b i r e l i d i o m a c o n f o r ­

m e a l m e j o r u s o » , p o r e s t e m o t i v o f i jan o i n t e n t a n fijar la n o r m a s i e m p r e

c o n e j e m p l o s y r e g l a s p r á c t i c a s , t o m a n d o c o m o m o d e l o l o s t e x t o s d e l o s

b u e n o s e s c r i t o r e s . O t r o o b j e t i v o i m p o r t a n t e , d i r i g i d o a c o n s e g u i r e l ' u s o

c o r r e c t o ' d e la l e n g u a , e s p o t e n c i a r y c o n s e r v a r la u n i d a d d e l r o m a n c e

n a c i d o e n la v i e j a C a s t i l l a , e l e s p a ñ o l g e n e r a l , q u e «va r e c i b i e n d o v i d a d e

t o d o s l o s h o m b r e s c u l t o s d e n u e s t r a s n a c i o n e s » .

5.5. L o s m é t o d o s , d i r i g i d o s a c u i d a r y c o r r e g i r la e x p r e s i ó n o r a l y

e s c r i t a , e s t á n c o n c e b i d o s p a r a a b a r c a r d o s c a m p o s d e a c t i v i d a d : u n a

a c c i ó n s o b r e l a m i s m a l e n g u a — u n a l e n g u a s u j e t a a n o r m a s y r e g l a s —

y u n c u i d a d o d e la i m a g e n d e e s a l e n g u a .

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MA. DO CARMO HENRÍQUEZ SALIDO

5 . 6 . Los au tores , s in e m b a r g o , al c o n c e b i r e l e s p a ñ o l c o m o u n siste­

m a l i n g ü í s t i c o u n i t a r i o , e n l u g a r d e u n c o n j u n t o d e s istemas, n o c o n ­

t e m p l a n q u e e l m o d o d e hacerse d e esta l e n g u a p u e d a a d m i t i r t a m b i é n

var ias n o r m a s . A m a d o A l o n s o y P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a , g u i a d o s s i e m ­

p r e p o r la a u t o r i d a d de A n d r é s B e l l o — c l a r a m e n t e e x p l í c i t a e n s e c u e n ­

cias c o m o "... c o n los q u e o b t u v o hace u n s i g l o A n d r é s B e l l o , e l m á s

g e n i a l d e los g r a m á t i c o s d e la l e n g u a e s p a ñ o l a " , "la v e n e r a b l e r u t i n a d e

q u e se l a m e n t a b a B e l l o " ( Primer Curso, p . 7 ) o "en la c o d i c i a b l e c o m ­

p a ñ í a d e B e l l o " ( Primer Curso, p . 8 ) y d e la Real A c a d e m i a E s p a ñ o l a y

sus p u b l i c a c i o n e s — l l e g a n a s i tuar casi c o m o única norma ( c o m o

m o d e l o ) , la n o r m a caste l lana , e n d e t r i m e n t o de la n o r m a s e v i l l a n a u

ot ras n o r m a s p o s i b l e s de las n a c i o n e s d e H i s p a n o a m é r i c a .

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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