La ortología, una disciplina normativa presente en la … · gramas de castellano y literatura" y...

LA O R T O L O G Í A , U N A D I S C I P L I N A N O R M A T I V A P R E S E N T E E N LA O B R A D E A M A D O A L O N S O

A L B E R T O MILLÁN CHÍVETE

Universidad de Sevilla

R E S U M E N

Tras verificar que la ortología ha sido una discipl ina olvidada en la gramática normativa, intento probar que A m a d o Alonso ha sentido por ella una constante preocupación a lo largo de su obra, especialmente en los "Nuevos pro gramas de castellano y literatura" y en la Gramática castellana, 1- y 2- curso en donde, sin pretender redactar u n código orto lógico, señala las incorrecciones más generalizadas en la expresión oral , tanto en la pronunc iac ión del fonema y en la acentuación y e locución de la palabra, c o m o en la construcción y entonación de la oración.

PALABRAS CLAVE

A m a d o Alonso. Ortología. Discipl ina normativa. Incorrecciones en el fonema, acentuación, entonación, léxico y morfosintaxis.

ABSTRACT

After checking that or tho logy is a discipl ine forgotten by normat ive grammar, w e attempt to prove that A m a d o Alonso was h igh ly concerned about it throughout his works , especially in his "Nuevos programas de castellano y l i teratura 2 " and Gramática castellana Is y 23 cursc¿>. I n the latter, he does not try to create an orthological code, but points out the most frecuent incorrections in spoken language, in the pronunc ia t ion o f phonemes, stress, and w o r d utterance, as w e l l as in sentence construct ion and intonat ion.

2 "New Sillabus for Spanish and Literature." 3 Spanish Grammar, 1st and 2nd forms.

CAUCIi, Reviva de Filalauia y su Didáctica, u" 20-21, 1997-9«/págs. 139-171

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ALBERTO MILLÂN CHIVITE

K E Y W O R D S

A m a d o Alonso. Orthology. Normat ive discipl ine. Incorrect ions in phoneme, stress, in tonat ion, lexis, m o r p h o l o g y , syntax.

R É S U M É

Après avoir vérif ié que l 'orthologie a été une discipl ine oubl iée dans la grammaire normative, nous essayons de démontrer qu 'Amado Alonso a ressenti p o u r elle une préoccupat ion permanente tout au long de son oeuvre, no tamment dans les "Nouveaux programmes de castillan et de littérature" et dans La grammaire castillane, 1ère et 2e année, où , sans prétendre rédiger u n code orthologique, i l signale les incorrections les plus généralisées dans l 'expression orale, tant dans la prononc ia t ion d u phonème et dans l 'accentuation et l 'élocu-t ion d u mot que dans la construct ion et l ' intonat ion de la propos i t ion .

M O T S - C L É

A m a d o Alonso. Orthologie . Discipl ine normative. Incorrect ions dans le phonème, l 'accentuation, l ' intonat ion, le lexique et la morphosyntaxe.

D o s s o n las d i s c i p l i n a s d e la g r a m á t i c a n o r m a t i v a q u e se p r e o c u p a n

p o r m e j o r a r la e x p r e s i ó n d e l u s u a r i o d e u n a l e n g u a : la o r t o g r a f í a y la

o r t o l o g í a .

D e la ortografía t o d o s t e n e m o s n o t i c i a d e s d e nues t ra m á s t i e r n a

i n f a n c i a . N u e s t r o s p r o f e s o r e s se h a n e s f o r z a d o a l o l a r g o d e los e s t u d i o s

- a u n q u e n o c o n la s u f i c i e n t e d e d i c a c i ó n - p o r q u e e scr ibamos correctamente l os g ra femas o letras ( s i g n o s d e los f o n e m a s ) , las t i ldes o a c e n

tos g rá f i cos ( s i g n o s d e a c e n t u a c i ó n ) , l os p u n t o s , c o m a s , i n t e r r o g a c i o n e s ,

etc. ( s i g n o s d e las pausas y d e la e n t o n a c i ó n ) , las pa labras ( s i g n o s l é x i

cos ) y la r e d a c c i ó n d e l t e x t o c o m p l e t o ( c o m b i n a c i ó n d e los s i g n o s p r e

cedentes para f o r m a r es t ruc turas s u p e r i o r e s ) .

Sin e m b a r g o , esos m i s m o s p r o f e s o r e s apenas h a n s e n t i d o p r e o c u

p a c i ó n p o r e n s e ñ a r n o s - a l m e n o s s i s t e m á t i c a m e n t e - a q u e h a b l e m o s

c o n corrección, s e g ú n p r e t e n d e la ortología. E n e fec to , la ortología e s al lenguaje oral l o que la ortografía e s

al escrito, p o r c o n s i g u i e n t e d e b e m o s e s f o r z a r n o s p o r a lcanzar u n a

1 4 0

LA ORTOLOGÍA, UNA DISCIPLINA NORMATIVA PRESENTE EN LA OBRA DE AMADO ALONSO

141

correcta elocución en la expresión oral, del mismo modo que intentamos una escritura correcta.

No obstante, al revés de lo que sucede con el término 'ortografía', cuya difusión alcanza hasta a los niños de básica, la voz 'ortología' apenas es conocida ni siquiera entre los alumnos universitarios, hecho que podemos calificar s i no de normal sí , al menos, de explicable, puesto que son muy desiguales tanto la antigüedad como el interés por ambas disciplinas.

Efectivamente, la ortografía siempre ha constituido una parte fundamental y una preocupación permanente de la gramática normativa. Objeto de numerosas publicaciones de la Academia, ha estado omnipresente en las actividades escolares y siempre ha sido y es muy bien considerada en todos los círculos sociales, aseveraciones que no creo necesario probar porque la realidad a que me refiero es, a todas luces, evidente. No obstante, como botón de muestra, recordemos que la misma Academia, ya en la 4 a edición de su Gramática de la lengua cas

tellana (1852), se permitió la libertad de omitir la parte correspondiente a la ortografía porque -según reconocía- "anda en tratado separado" (p.2).

Por el contrario, a pesar de que la Real Academia Española, en las tres primeras ediciones de su Gramática, definía a esta como "el arte de hablar bien" (1781, p. l ) , olvidaba totalmente en ellas -cayendo en flagrante incoherencia- la vertiente oral del lenguaje, preocupándose tan solo por lo que hoy llamamos morfología y sintaxis. Habrá que esperar a la citada 4 a edición para leer que una de las partes de la gramática es la p r o s o d i a , aunque postergue su desarrollo "por no haber fixado todavía la Academia las reglas de la verdadera pronunciación de las voces castellanas" (p. 2), mientras que ya había establecido y publicado, tiempo atrás, las normas de la ortografía.

Es la edición de 1874 -veintidós años después- la primera que expone, aunque brevemente, los "principios fundamentales y las reglas más precisas" de la prosodia, dedicándole la parte I I I (pp. 315-332) y definiéndola como "aquella parte de la Gramática que enseña la recta pronunciación y acentuación de las letras, sílabas y palabras", añadiendo acto seguido: "Mas no basta aprender esta pronunciación y ejercitarse en ella aisladamente, sino que es preciso, para hablar y leer con entonación propia y sentido perfecto, atender a la prosodia de la cláusula entera" (p. 315).

Las posteriores ediciones, pasando por la de 1917 (pp. 453-473) hasta llegar a la de 1931, repiten casi 'ad pedem litterae' el mismo cita-

ALBERTO MILLÁN CHIVITE

d o t e x t o , a u n q u e a m p l í a n - s i b i e n c o n c u e n t a g o t a s y a t o d a s l u c e s i n s u

f i c i e n t e m e n t e - e l c o n t e n i d o d e la p r o s o d i a .

C o n e l a n u n c i o d e l a p u b l i c a c i ó n d e l a s Nuevas normas de Prosodia

y Ortografía ( 1 9 5 2 ) p a r e c í a q u e l a i n v e t e r a d a y r e c a l c i t r a n t e d e s p r e o c u

p a c i ó n d e la A c a d e m i a p o r la e x p r e s i ó n o r a l i b a a d e s a p a r e c e r , p e r o s o l o

f u e u n a i l u s i ó n , p o r q u e - c o n t r a l o q u e e l t í t u l o a n u n c i a b a - t a l e s n o r m a s

s e c e n t r a n e n la o r t o g r a f í a d e la t i l d e , r e l e g a n d o u n a v e z m á s l o e s t r i c

t a m e n t e p r o s ó d i c o .

El Esbozo de una nueva Gramática de la Lengua Española ( 1 9 7 3 ) , a u n q u e c a r e z c a d e c a r á c t e r n o r m a t i v o , c o n s t i t u y e u n r e t r o c e s o , y a q u e

- a c e p t a n d o la p r o p u e s t a d e Gi l í G a y a ( 1 9 6 4 , p . 4 5 0 ) - d e j a d e h a b l a r d e

' p r o s o d i a ' p a r a h a c e r l o d e ' f o n o l o g í a ' ( p p . 7 - 1 1 9 ) , c i ñ é n d o s e e x c l u s i v a

m e n t e a e x p o n e r ' c ó m o s e h a b l a ' s i n i n d i c a r ' c ó m o d e b e h a b l a r s e ' , a

p e s a r d e q u e e l Diccionario d e la R .A.E . d e 1 9 7 0 r e c o n o c í a a la o r t o l o

g í a - t r e s a ñ o s a n t e s - c o m o a l " a r t e d e p r o n u n c i a r c o r r e c t a m e n t e y , e n

s e n t i d o m á s g e n e r a l , d e h a b l a r c o n p r o p i e d a d " .

C o m o c o l o f ó n d e l o d i c h o , p o d e m o s c o n c l u i r q u e n o r e s u l t a e x a

g e r a d o a s e g u r a r q u e la A c a d e m i a , a l o l a r g o d e s u e x i s t e n c i a , n o h a s e n

t i d o o , a l m e n o s , n o h a m o s t r a d o p r e o c u p a c i ó n e f e c t i v a p o r la p r o s o d i a ,

e s d e c i r , p o r la o r t o l o g í a , e n t e r m i n o l o g í a a c t u a l . D e s p r e o c u p a c i ó n d e l a

q u e s e h a n c o n t a g i a d o l a s g r a m á t i c a s y , p o r e n d e , l o s e s t u d i o s e s c o l a

r e s , t a n t o e s a s í q u e e l g r a n f o n e t i s t a T o m á s N a v a r r o T o m á s d e p l o r a q u e

l a s " g r a m á t i c a s e s p a ñ o l a s a p e n a s d a n s o b r e o r t o l o g í a u n a s n o c i o n e s

r u d i m e n t a r i a s " ( 1 9 3 2 , p . 1 0 ) y s e l a m e n t a d e q u e m i e n t r a s " la A c a d e m i a

y l o s g r a m á t i c o s s e h a n e s f o r z a d o e n e s t a b l e c e r p u n t o p o r p u n t o la

f o r m a o r t o g r á f i c a , e l u s o g r a m a t i c a l y la s i g n i f i c a c i ó n d e c a d a p a l a b r a ,

s e h a a b a n d o n a d o e x c e s i v a m e n t e l a e n s e ñ a n z a d e l a p r o n u n c i a c i ó n . . . " .

( 1 9 2 7 , p . 2 5 )

P e r o n o d e b e m o s c u l p a r e x c l u s i v a m e n t e a la A c a d e m i a d e t a l d e s i n

t e r é s p o r l a e x p r e s i ó n o r a l , p u e s t o q u e s i g u e e l c a m i n o t r a z a d o d e s d e u n

p r i n c i p i o p o r l a s g r a m á t i c a s a n t e r i o r e s , t a l e s c o m o la Gramática caste

llana d e N e b r i j a y la Gramática de la lengua vulgar española.

E n e f e c t o , N e b r i j a ( 1 9 4 6 ) , a u n q u e t i t u l a e l l i b r o s e g u n d o " P r o s o d i a y

s í l a b a " ( p p . 3 6 - 5 7 ) , s o l o t r a t a d e la a c e n t u a c i ó n e n o c h o p á g i n a s , m i e n

t r a s q u e l a v e r s i f i c a c i ó n l e o c u p a la m a y o r p a r t e ( p p . 4 3 - 5 7 ) . P o r e l l o , m e

p a r e c e e x c e s i v a l a a l a b a n z a q u e l o s e d i t o r e s P. G a l i n d o y L. O r t i z l e d e d i

c a n c u a n d o d i c e n : "El v a l o r d e l a o b r a d e N e b r i j a , e n m a t e r i a d e f o n é t i

c a y p r o n u n c i a c i ó n , f u e a p r e c i a d o e x a c t a m e n t e p o r e l e r u d i t í s i m o

c o l o m b i a n o R u f i n o J . C u e r v o , q u i e n t o m ó c o m o g u í a d e s u s e s t u d i o s

s o b r e o r t o g r a f í a y p r o n u n c i a c i ó n , a l N e b r i s e n s e , e l p r i m e r o q u e a p o r t ó

1 4 2


1 4 3

" d a t o s p o s i t i v o s s o b r e e l u s o d e l a s l e t r a s c a s t e l l a n a s y la r e l a c i ó n e n q u e

é s t a s s e h a l l a n c o n l o s s o n i d o s d e s u t i e m p o . " ( I n t r o d u c c i ó n , p . X X X I V )

El a u t o r a n ó n i m o d e la Gramática de la lengua vulgar española l o

h a c e p e o r , p u e s t a n s o l o e s t u d i a la o r t o g r a f í a y la e t i m o l o g í a , a b a n d o

n a n d o e l a p r e n d i z a j e d e la p r o s o d i a - t a m b i é n d e la s i n t a x i s - a l u s o d e

l o s h a b l a n t e s ( p p . 9 y 2 2 - 2 3 ) , l o q u e n o s l l e v a a la c o n c l u s i ó n d e q u e

e s t a m a n e r a d e p r o c e d e r d e l o s g r a m á t i c o s e s d e b i d a a q u e e s t u d i a r l a

e x p r e s i ó n o r a l , i n c l u i d a l a e n t o n a c i ó n , e s h a r t o a r r i e s g a d o , d e b i d o a s u

g r a n d i v e r s i d a d d e n t r o d e l a s d i s t i n t a s h a b l a s d e la l e n g u a .

E s e n H i s p a n o a m é r i c a e n d o n d e m á s h a n a t e n d i d o a l e s t u d i o n o r

m a t i v o d e la e x p r e s i ó n o r a l d e n u e s t r a l e n g u a , a s i g n á n d o l e e l n o m b r e

d e ' o r t o l o g í a ' . S e g ú n m i s d a t o s , e l p r i m e r a u t o r q u e u t i l i z a - o q u e d i v u l

g a - e n e s p a ñ o l e l t é r m i n o ' o r t o l o g í a ' e s A n d r é s B e l l o e n s u s Principios

de Ortología y Métrica de la lengua castellana ( 1 8 3 5 ) . A p a r t i r d e e n t o n

c e s - g r a c i a s a s u p r e s t i g i o , r e f o r z a d o p o r e l d e M i g u e l A n t o n i o C a r o , q u e

l o s a n o t ó e n 1 8 8 2 - f u e r e l e g á n d o s e e l u s o d e l t é r m i n o d e ' p r o s o d i a ' , t r a -

d i c i o n a l m e n t e e m p l e a d o p o r l a R .A.E . A s í , e l a l e m á n a f i n c a d o e n C h i l e ,

R u d o l f L e n z , t i t u l a u n a r t í c u l o " A p u n t a c i o n e s p a r a u n t e s t o ( s i c ) d e o r t o -

lo j ía ( s i c ) y o r t o g r a f í a d e la l e n g u a c a s t e l l a n a " ( 1 8 8 4 , p p . 1 0 7 - 1 3 6 ) .

El p r i m e r e s p a ñ o l q u e h a b l a d e o r t o l o g í a - a u n q u e l i m i t á n d o s e a la

p r o n u n c i a c i ó n d e f o n e m a s y a la a c e n t u a c i ó n - e s N a v a r r o T o m á s c o n la

p u b l i c a c i ó n d e s u Compendio de Ortología española, si b i e n y a h a b í a u t i

l i z a d o e s p o r á d i c a m e n t e e l t é r m i n o e n s u Manual de pronunciación

española ( p . 1 0 ) y l o s i g u i ó e m p l e a n d o e n s u s Estudios de Fonología

Española ( p . 6 4 ) .

I n c l u s o J u l i o C a s a r e s , e n e l i n f o r m e p r e s e n t a d o a la A c a d e m i a s o b r e

p r o b l e m a s p r o s ó d i c o s y o r t o g r á f i c o s , r e c o g i d o e n l a s Nuevas normas de

Prosodia y Ortografía, j u n t o c o n e l t é r m i n o g e n e r a l m e n t e u t i l i z a d o d e

' p r o s o d i a ' , e m p l e a o c a s i o n a l m e n t e e n t r e v e r a d o s l o s d e ' o r t o l o g í a ' ( p p .

2 7 , 3 8 , 7 6 ) , ' o r t ó l o g o ' ( p p . 5 2 , 6 0 , 6 7 , 1 0 7 ) y ' o r t o l ó g i c a ' ( p . 2 8 ) .

S a m u e l Gi l í G a y a v e r s a s o b r e e l l a e n la a m p l i a " I n t r o d u c c i ó n a l o s

e s t u d i o s o r t o l ó g i c o s y m é t r i c o s d e B e l l o " q u e a b r e e l t o m o V I d e l a s

Obras completas de Andrés Bello ( 1 9 5 4 , C a r a c a s ) .

F i n a l m e n t e , e n la a c t u a l i d a d s o n b a s t a n t e s l o s d i c c i o n a r i o s q u e r e c o

g e n la v o z ' o r t o l o g í a ' (R .A .E . , L á z a r o , M a r s á , e t c . ) y la c á t e d r a d e

D i d á c t i c a d e l a l e n g u a e s p a ñ o l a d e s a r r o l l a la o r t o l o g í a c o m o d i s c i p l i n a

n o r m a t i v a , d e n t r o d e la a s i g n a t u r a ' T é c n i c a s d e c o m p r e n s i ó n y d e e x p r e

s i ó n o r a l y e s c r i t a ' , e n l o s n u e v o s p l a n e s d e e s t u d i o d e la F a c u l t a d d e

C i e n c i a s d e l a E d u c a c i ó r i d e la U n i v e r s i d a d d e S e v i l l a .


En resLimen, si b ien e s cierto q u e la ortología n o está olvidada entre los investigadores, n o lo es m e n o s que su estudio n o ha rebasado las fronteras de los especialistas, p u e s n o ha logrado aún asentarse c o n normalidad e n las aulas, tanto e s así que ningún a lumno de 2- curso (1992 a 1997) de la Facultad de Ciencias de la Educación de Sevilla jamás había o í d o la v o z 'ortología'. Y si esto ocurre c o n la s imple denominac ión de la materia, ¿qué n o ocurrirá c o n su contenido?.

Solamente Amado Alonso constituye una excepc ión . Él e s quien - r e c o g i e n d o el guante q u e su maestro Tomás Navarro había lanzado a los gramáticos e n el texto anteriormente c i tado- , influido y arropado por la atmósfera favorable que se respiraba entre los lingüistas h i spanoamericanos e n torno a la ortología, a la vez que aguijoneado por el grave problema de fragmentación lingüística que podría producirse e n Hispanoamérica, c o n las consecuenc ias funestas que acarrearía a los distintos países hispanohablantes e n el terreno cultural, e c o n ó m i c o , político , etc., dec ide impulsar la ortología d e s d e todos los foros -univers idad, conferencias, seminarios, prensa, radio . . . - c o n la finalidad de procurar un ambiente propicio a la fijación de u n m o d e l o de lengua hablada q u e sirviera para todos los h ispanófonos .

N o se t o m ó A m a d o Alonso c o n calma el tratamiento del problema, porque e n 1930 - s o l o tres años d e s p u é s de su l legada a Amér ica - escrib e el artículo, revelador de su pensamiento , "El problema de lo correcto visto d e s d e Argentina" [27] q u e dirige a los maestros de primaria orientándolos sobre la corrección idioma tica.

Este artículo de A m a d o Alonso y, e n general, su permanente interés por la renovación de la enseñanza de la lengua, hacen q u e los profesores de castel lano y de literatura se reúnan e n asamblea y redacten u n d o c u m e n t o que elevan, c o m o "expresión de anhelos" al Ministerio de instrucción pública (1933). Este escrito de la asamblea de profesores y, e n concreto, el Informe del Subinspector General (1934) cons iguen q u e d icho ministerio nombre una comis ión (1935) -const i tuida por el director del Instituto de filología de la Facultad de filosofía y letras de la U.B.A., Dr. A m a d o Alonso, por los inspectores Julián García Velloso y Justo Pallares Acebal, y por los profesores de la materia Gregorio Halperín y Pedro Henríquez U r e ñ a - a la que encarga la e laboración de los "Nuevos programas de castel lano y de literatura".

1. Los números entre corchetes corresponden a la numeración asignada a la obra de Amado Alonso por Palomo Olmos, en su artículo "Bibliografía de Amado Alonso" en Cauce, 18-19, 1995-1996, pp. 529-561, en homenaje a Amado Alonso.

144


145

Tampoco la comis ión se tomó con calma tal encargo pues el m i s m o

año 1 9 3 5 tiene redactados " L o s nuevos programas de lengua y l i teratu

ra" [ 1 0 0 ] con s u s "Normas de aplicación", inc lu idos en La Argentina y la

nivelación del idioma [140] pp. 8 8 - 9 3 , que se publican y comienzan a

aplicarse en l os centros escolares en 1 9 3 6 , casi cuarenta años antes que

los que, con la Ley General de Educación (1971) , se implantan en

España con unos contenidos, objet ivos y actividades m u y s im i la res . E n

e l los la expres ión oral aparece m u y bien contemplada en el horar io de

clase, según podemos comprobar en l os textos s iguientes: .

" D I S T R I B U C I Ó N D E L TRABAJO E N CLASE. - Aproximadamente una tercia parte del tiempo se dedicará a (...) recitación, lectura y comentar ios, y a exposiciones orales, que hagan los alumnos sobre temas variados..." (p. 90)

"Se ha de prestar atención preferente a la parte normativa y a la corrección de malos usos corrientes, a f in de que los alumnos adquieran conciencia clara de cada incorrección y sepan a qué forma de hablar atenerse..." (p.93)

Po r el lo, Manacorda de Rosett i r inde homenaje "a Amado A lonso , a

qu ien le debemos l os docentes argentinos en el área de la Lengua, las

grandes transformaciones que promov ieron importantes reformas en l os

estudios l ingüís t icos y l i terar ios y en s u aplicación escolar. (...) [pues] i n i

ció una revoluc ión copernicana, que abarcó l o s más d ive rsos campos

(. . . ) . E s indudable que la enseñanza de la lengua en la Argentina le debe

a Amado A lonso innovaciones conceptuales y didácticas que no debe

mos olvidar n i tampoco descuidar. (...)

S u fervor pedagógico nos fascinaba y cuando en 1 9 3 6 , se aplicó en

las escuelas secundarias 2 el programa de Castellano, redactado por una

comis ión excepcional en la que intervenían entre ot ros A lonso ( . . . ) , s u s

exd isc ípu los nos adher imos f i rmemente a s u s planteos y nos convert i

mos hasta hoy en s u s permanentes d i f uso res " . 3

Siempre me ha sorprendido profunda y gratamente que el gran l i n

güista y crítico l i terar io descendiera de s u elit ista pedestal de invest iga

dor y profesor un ivers i tar io para ejercer - e n expres ión de Dámaso

A l o n s o - u n "apostolado" divulgador al serv ic io de la lengua común y

2. En aquellas fechas, la edad de los alumnos de secundaria estaba comprendida entre los doce y los dieciséis años.

3. Manacorda de Rosetti, "Amado Alonso y el programa de castellano, aplicado en la Argentina en 1.936: una revolución copernicana" en Cauce, 18-19, 1995-1996, pp. 417-433, en homenaje a Amado Alonso.


q u e , s i n s e r u n t e ó r i c o d e la d i d á c t i c a , a p l i c a s e t a n a t i n a d a m e n t e s u s

m é t o d o s , t é c n i c a s y e s t r a t e g i a s c o n l a f i n a l i d a d d e c o n s e g u i r q u e l o s

a l u m n o s , c o m e n z a n d o p o r l o s d e c o r t a e d a d , a l c a n z a r a n - e n t r e o t r o s

o b j e t i v o s - u n a b u e n a e x p r e s i ó n o r a l d e la l e n g u a e s p a ñ o l a .

El r e s u l t a d o d e l a p o s t o l a d o d e l ' m i s i o n e r o ' A m a d o A l o n s o a l s e r v i

c i o d e l e s p a ñ o l f u e r o n l o s v a r i o s l i b r o s y n u m e r o s o s a r t í c u l o s q u e ,

d u r a n t e s u m á s b i e n c o r t a v i d a , e l a b o r ó y p u b l i c ó d e n t r o d e la v e r t i e n

t e d e l a l i n g ü í s t i c a a p l i c a d a a la e n s e ñ a n z a , d e l o s q u e - a d e m á s d e l o s

d o s y a n o m b r a d o s - c i t o l o s m á s s i g n i f i c a t i v o s , a m i j u i c i o .

C o l o c o e n p r i m e r l u g a r a la Gramática castellana, P r i m e r o y S e g u n d o

c u r s o [74 y 78 ] , " u n p e q u e ñ o l i b r o d e u n g r a n m a e s t r o " - e n e x p r e s i ó n d e

F r a n c i s c o M a r s á ( 1 9 8 6 ) , p . 2 4 - , f r a s e c o n la q u e c o m u l g o e n s u p a r t e f ina l ,

n o e n la i n i c i a l , y a q u e n o e s " u n p e q u e ñ o l i b r o " s i n o u n g r a n l i b r o , a u n

q u e p o r s u t a m a ñ o y e x t e n s i ó n s e a ' u n l i b r o p e q u e ñ o ' . Y a a l i n i c i o d e l

c u r s o l s d i c e t e x t u a l m e n t e "A l o s p r o f e s o r e s " :

"Hemos prestado especial atención a la Ortología, recogiendo para su corrección pronunciaciones defectuosas que son usuales en nuestros medios. Y solicitamos cortésmente para esto la colaboración de nuestros colegas del profesorado, a f in de que completen nuestras listas según su experiencia de la pronunciac ión local." (p . 9)

C o m o v e r e m o s m á s a d e l a n t e , a l o l a r g o d e e s t a o b r a s e o b s e r v a s u

g r a n p r e o c u p a c i ó n p o r la v e r t i e n t e o r a l d e la l e n g u a y , c o n c r e t a m e n t e ,

p o r la o r t o l o g í a , c u y o e s t u d i o a b o r d a c o n c i e r t a e x t e n s i ó n e n l o s c a p í

t u l o s VI , VII y VII I d e l c u r s o I a y e n e l IX d e l c u r s o 2 a .

C o m p l e m e n t o d e l a n t e r i o r e s Castellano. Ejercicios prácticos y nocio

nes elementales para 4 3 grado, q u e p u b l i c a e n c o l a b o r a c i ó n c o n

C o n c e p c i ó n P r a t G a y d e C o n s t e n l a . [77]

Y c o n t i n ú o c o n v a r i o s a r t í c u l o s q u e h a b í a n v i s t o la l u z e n p e r i ó d i

c o s y r e v i s t a s , e n l o s q u e p r e d o m i n a la p r e o c u p a c i ó n p o r la d o c e n c i a ,

p o r la p r o y e c c i ó n s o c i a l d e la l e n g u a y p o r e l t r a t a m i e n t o d i g n o d e e s t a

e n l o s m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n , c o n l o s q u e f o r m ó d o s v o l ú m e n e s .

A l p r i m e r o d e e l l o s l o t i t u l ó El problema de la lengua en América

[51] , q u e i n c l u y e , e n t r e o t r o s , l o s s i g u i e n t e s e s t u d i o s : " H i s p a n o a m é r i c a ,

u n i d a d c u l t u r a l " [22 y 56 ] , "El p r o b l e m a a r g e n t i n o d e l a l e n g u a " [37] y

" R u p t u r a y r e a n u d e d e l a t r a d i c i ó n i d i o m á t i c a d e A m é r i c a " [48] .

El s e g u n d o a p a r e c i ó c o n e l t í t u l o d e La Argentina y la nivelación del

idioma [140] , q u e c o m p r e n d e , e n t r e o t r o s , e s t o s t r a b a j o s : " I n t e r e s e s f i lo

l ó g i c o s e i n t e r e s e s a c a d é m i c o s e n e l e s t u d i o d e la l e n g u a " [46], "El i d e a l

a r t í s t i c o d e l a l e n g u a y la d i c c i ó n e n e l t e a t r o " [64], " D e c ó m o s e c u m -

1 4 6

LA O R T O L O G Í A , LINA DISCIPLINA NORMATIVA PRESENTE EN LA OBRA D E A M A D O A L O N S O

1 4 7

p l i r á e l i n f l u j o a r g e n t i n o e n la l e n g u a g e n e r a l " [96] , "La A r g e n t i n a e n l a

d i r e c c i ó n i n m e d i a t a d e l i d i o m a " [98], "Las a c a d e m i a s y la u n i f i c a c i ó n d e l

i d i o m a " [99], "Los n u e v o s p r o g r a m a s d e l e n g u a y l i t e r a t u r a " [100] y "El

p e r i o d i s m o , la r a d i o y e l c i n e m a t ó g r a f o " [127] .

P e r o n o a g o t a a q u í s u c o n t r i b u c i ó n a la e n s e ñ a n z a d e l e s p a ñ o l , p u e s

p t i b l i c ó a l g u n o s a r t í c t ü o s m á s , d e e n t r e l o s q u e c i t o : "El p r o b l e m a d e l o

c o r r e c t o d e s d e La A r g e n t i n a " [27], "El p o r v e n i r d e n u e s t r a l e n g u a " [44], y

" N o n o s l o m e r e c e m o s , n o " [71] , s o b r e la e x p a n s i ó n d e l e s p a ñ o l y s u

e s t u d i o p o r l o s f i l ó l o g o s .

T r a s e s t a s l í n e a s h i s t ó r i c o - b i b l i o g r á f i c a s , n o s s i t u a m o s e n e l n ú c l e o

d e l t r a b a j o .

M i m o d e s t a a p o r t a c i ó n a l v o l u m e n p r i m e r o d e h o m e n a j e a l l i n g ü i s

t a n a v a r r o (Cauce, 1 8 - 1 9 , 1 9 9 5 - 1 9 9 6 , p p . 4 9 5 - 5 1 4 ) f u e u n t r a b a j o t i t u l a

d o "La Gramática castellana d e A m a d o A l o n s o : u n a c o n t r i b u c i ó n a l a

d i d á c t i c a d e la l e n g u a " , e n d o n d e d e f e n d í a q u e e s u n m a n u a l m o d é l i c o

c o n l a s t r e s c a r a c t e r í s t i c a s e s e n c i a l e s d e t o d a g r a m á t i c a e s c o l a r : s e r c i e n

t í f ica , n o r m a t i v a y d i d á c t i c a ; q u e p o s e e u n c a r á c t e r i n n o v a d o r ; y q u e

- s o b r e t o d o a p a r t i r d e la L e y d e E d u c a c i ó n d e 1 9 7 1 - h a i n f l u i d o e n l o s

l i b r o s d e t e x t o d e t o d o s l o s n i v e l e s .

E n la p r e t e n s i ó n d e n o r e p e t i r m e , m i c o l a b o r a c i ó n a e s t e II v o l u m e n

d e h o m e n a j e , a u n q u e i g u a l m e n t e d e c o r t e d i d á c t i c o , v e r s a s o b r e u n

t e m a m á s c o n c r e t o - l a o r t o l o g í a - d e la c u a l t r a t a A m a d o A l o n s o d e

m a n e r a a b i e r t a e n s u Gramática castellana y v e l a d a m e n t e e n t o d a s

a q u e l l a s o b r a s s u y a s q u e p a r t i c i p a n , e n m a y o r o m e n o r g r a d o , d e l a

m i s m a f i n a l i d a d n o r m a t i v o - d i d á c t i c a .

E s , e n e f e c t o , u n e s t u d i o q u e h e t i t u l a d o "La o r t o l o g í a , u n a d i s c i

p l i n a n o r m a t i v a p r e s e n t e e n l a o b r a d e A m a d o A l o n s o " .

C o m o a c a b o d e i n d i c a r , d e m o d o e x p l í c i t o u n a s v e c e s e i m p l í c i t o

o t r a s , e l c u i d a d o y p e r f e c c i o n a m i e n t o d e n u e s t r a l e n g u a m a t e r n a - e l e s p a

ñ o l - e s u n a p r e o c u p a c i ó n c o n s t a n t e d e A m a d o A l o n s o , c a l i f i c á n d o l a d e

t a r e a b á s i c a y c a r d i n a l c u a n d o - c i t a n d o a B e l l o - a f i r m a q u e " s u c u l t i v o y

p e r f e c c i ó n c o n s t i t u y e n la b a s e d e t o d o s l o s a d e l a n t a m i e n t o s i n t e l e c t u a l e s "

(Obras completa de Bello, p p . IX-LXXXVI) , p a l a b r a s q u e p a r a f r a s e a L o p e

B l a n c h d i c i e n d o q u e " s in l e n g u a j e n o h a b r í a o t r a s c i e n c i a s , n o h a b r í a c iv i

l i z a c i ó n , n o s e r í a e l s e r h u m a n o l o q u e e s , s i n o o t r o s i m i o m á s . " 4

4. Lope Blanch, "Amado Alonso y la actitud de Bello ante el porvenir de la lengua" en Cauce, 18-19, 1995-1996 , pp . 409-416, en homenaje a Amado Alonso.


P o r ello, a l i g u a l qLie B e l l o , a d o p t a u n a a c t i t u d d e c i d i d a m e n t e n o r

m a t i v a e n la e n s e ñ a n z a d e n u e s t r a l e n g u a , c o m o t a m b i é n l o h i c i e r o n y

s i g u e n h a c i é n d o l o s u s m á s e m i n e n t e s g r a m á t i c o s . E n e f e c t o , A m a d o

A l o n s o , e n la i n t r o d u c c i ó n a s u Gramática castellana, d e f i e n d e q u e la

n o r m a t i v i d a d e s c a r a c t e r í s t i c a e s e n c i a l d e la g r a m á t i c a ( P , p . 1 6 ) , e s

d e c i r , d e b e p r e s c r i b i r l a s f o r m a s c o r r e c t a s d e e x p r e s i ó n y p r o s c r i b i r l a s

i n c o r r e c t a s , p e n s a m i e n t o q u e r e p i t e e n la i n t r o d u c c i ó n a l a s Obras com

pletas de Bello (Vol . VI , p p . IX-LXXXVI) c o n e s t a s p a l a b r a s :

"La gramática de la lengua materna tiene que (...) educar a los c iu dadanos en las buenas maneras de hablar. La gramática dice, pues, cuáles maneras de hablar son buenas y cuáles reprobables, y tiene que dar u n fundamento para sus aprobaciones y rechazos".

E s t e c l a r o p o s i c i o n a m i e n t o d e A m a d o A l o n s o n o e s i n c o m p a t i b l e

- a u n q u e a p r i m e r a v i s t a a s í l o p a r e z c a - c o n e l d e l o s d e f e n s o r e s d e la

g r a m á t i c a d e s c r i p t i v a . Las g r a m á t i c a s p r o p u g n a d a s p o r a m b a s c l a s e s d e

l i n g ü i s t a s s o n d i f e r e n t e s , d e b i d o a s u s d i s t i n t o s d e s t i n a t a r i o s y f i n a l i d a d .

La g r a m á t i c a d e s c r i p t i v a v a d i r i g i d a a c i e n t í f i c o s e s p e c i a l i s t a s e n l e n g u a ,

a p e r f e c t o s c o n o c e d o r e s d e la g r a m á t i c a n o r m a t i v a , a la v e z q u e r i g u r o

s o s o b s e r v a n t e s d e s u s p o s t u l a d o s . La g r a m á t i c a n o r m a t i v a , e n c a m b i o ,

v a d i r i g i d a a l e g o s e n l i n g ü í s t i c a y d e s c o n o c e d o r e s d e la g r a m á t i c a n o r

m a t i v a , p o r l o q u e f a l l a n e n e l r e s p e t o a s u s r e g l a s .

E n c o n s e c u e n c i a , la d o c t r i n a e s t r u c t u r a l i s t a d e q u e e l l i n g ü i s t a d e b e

c e ñ i r s e a l e s t u d i o d e s c r i p t i v o d e l o s h e c h o s d e l l e n g u a j e , s i n p e r m i t i r s e

la v e l e i d a d d e c a l i f i c a r l o s y m u c h o m e n o s d e c e n s u r a r l o s , n o e s c o n t r a

r ia a q u e la g r a m á t i c a e s c o l a r d e c u a l q u i e r n i v e l ( b á s i c o , s e c u n d a r i o o

s u p e r i o r ) c a l i f i q u e l o s h e c h o s l i n g ü í s t i c o s d e a c e p t a b l e s o d e r e p r o b a

b l e s . C o m o t a m b i é n la a c t i v i d a d d e l i n v e s t i g a d o r ( o m é d i c o d e l a b o r a

t o r i o ) , a l e s t u d i a r e l o r i g e n , l a s c a u s a s , la n a t u r a l e z a y l o s e f e c t o s d e u n a

e n f e r m e d a d , e s c o m p a t i b l e c o n la d e l m é d i c o d e h o s p i t a l o c l í n i c a q u e ,

p a r t i e n d o y a p o y á n d o s e e n e s o s c o n o c i m i e n t o s , i n t e n t a a t a c a r la e n f e r

m e d a d e i n c l u s o p r e v e n i r l a , p a r a v e n c e r l a y h a s t a e r r a d i c a r l a .

A u n q u e e n t o d a d i s e r t a c i ó n s o b r e o r t o l o g í a d e l e s p a ñ o l e s o b l i g a d o

c i t a r a A m a d o A l o n s o c o m o a u n o d e l o s e s c a s o s l i n g ü i s t a s q u e s e h a n

p r e o c u p a d o d e l p e r f e c c i o n a m i e n t o d e la e x p r e s i ó n o r a l d e l a l u m n o , e n

e s t e m o m e n t o y l u g a r la d o c t r i n a o r t o l ó g i c a d e l D r . A l o n s o q u e , d e

f o r m a e x p r e s a o v e l a d a , a p a r e c e e n s u s d i s t i n t a s o b r a s c o n s t i t u i r á la

c o l u m n a v e r t e b r a l d e e s t e t r a b a j o .

P a r t o d e la d e f i n i c i ó n q u e d e o r t o l o g í a a p o r t a e n s u Gramática cas

tellana il-, p . 1 2 7 ) c o n f r o n t á n d o l a c o n la d e f o n é t i c a :

1 4 8

LA O R T O L O G Í A , UNA DISCIPLINA NORMATIVA PRESENTE EN LA OBRA D E A M A D O A L O N S O

1 4 9

"La foné t ica e s u n a c i enc ia desc r ip t iva q u e e s t u d i a el ma te r i a l s o n o

ro de l l engua je . (...) La o r to log ía e s u n a d i sc ip l ina n o r m a t i v a q u e trata d e

la r ec ta p r o n u n c i a c i ó n d e u n a l e n g u a ; i n fo rma s o b r e las v a r i e d a d e s soc ia

les y r e g i o n a l e s d e los s o n i d o s , y a c o n s e j a s o b r e las q u e d e b e n u s a r s e y

las q u e d e b e n evi ta rse" . [ C o m o a m b a s c o m p a r t e n el m i s m o o b j e t o m a t e

rial], " en la e n s e ñ a n z a d e las l e n g u a s , la Foné t i ca y la O r t o l o g í a s e c o m

p l e m e n t a n " .

S e g ú n p o d e m o s c o n s t a t a r , la e x t e n s i ó n q u e la a n t e r i o r d e f i n i c i ó n

c o n c e d e a la o r t o l o g í a e s e x a c t a m e n t e la m i s m a q u e a la f o n é t i c a , si b i e n

e s t a i n d i c a ' c ó m o s e p r o n u n c i a ' y la o r t o l o g í a ' c ó m o d e b e p r o n u n c i a r s e ' .

P e r o si r e f l e x i o n a m o s s o b r e la d e f i n i c i ó n q u e e l Diccionario d e la R .A.E .

( 1 9 7 0 ) d a d e la o r t o l o g í a : " a r t e d e p r o n u n c i a r c o r r e c t a m e n t e y , e n s e n t i

d o m á s g e n e r a l , d e h a b l a r c o n p r o p i e d a d " , c o n c l u i r e m o s q u e , a p e s a r d e

s u b r e v e d a d , r e c l a m a u n c o n t e n i d o m á s a m p l i o q u e e l q u e p r o p o n e

A m a d o A l o n s o , p u e s t o q u e n o s e l i m i t a a la p r o n u n c i a c i ó n s i n o q u e

a b a r c a t o d o s l o s a s p e c t o s d e la l e n g u a o r a l , p u e s t o q u e - s e g ú n y a s e h a

d i c h o - la ortología e s al lenguaje oral ( s o n o r o ) , l o que la ortografía e s al lenguaje escrito (gráfico).

M a s , a p e s a r d e d i c h a d e f i n i c i ó n r e s t r i c t i v a - p r o b a b l e m e n t e i n f l u i

d o p o r e l c i t a d o Compendio de ortología española, q u e s u m a e s t r o

N a v a r r o T o m á s h a b í a p u b l i c a d o d o c e a ñ o s a n t e s - , e n e l d e s a r r o l l o q u e

e n s u s e s c r i t o s h a c e A m a d o d e l c o n t e n i d o d e la o r t o l o g í a s e a c e r c a m á s

a la d e f i n i c i ó n d e la A c a d e m i a q u e a l a s u y a p r o p i a , p u e s t o q u e n o s o l o

a t i e n d e a l a p r o n u n c i a c i ó n d e l o s f o n e m a s , a c e n t u a c i ó n d e l a s p a l a b r a s

y e n t o n a c i ó n d e l a s o r a c i o n e s , s i n o t a m b i é n a la p r o p i e d a d d e l o s t é r

m i n o s e m p l e a d o s y a la c o n s t r u c c i ó n d e s i n t a g m a s y c l á u s u l a s ( l 2 , p p .

8 , 7 1 . . . ; 2-, p p . l ó l , 1 6 8 , 1 7 1 , 1 8 5 , . . . ) , s e g ú n a c l a r a e n la i n t r o d u c c i ó n :

" A d e m á s d e p o s e e r c o r r e c c i ó n y p r o p i e d a d , h a c e falta h a b l a r y esc r i bir c o n d e s e n v o l t u r a , e s t o es , c o n p o s i b i l i d a d d e elegir , c o n faci l idad y d o m i n i o d e la e x p r e s i ó n " . ( P , p . 8 )

P o r c o n s i g u i e n t e - p o d e m o s c o n c l u i r s i g u i e n d o e l p e n s a m i e n t o d e

A m a d o A l o n s o - , s i p a r a e s c r i b i r c o r r e c t a m e n t e n o d e b e m o s d e s c u i d a r la

b u e n a u t i l i z a c i ó n d e l o s g r a m e m a s , t i l d e s , p u n t u a c i ó n , l é x i c o , m o r f o s i n -

t a x i s y r e d a c c i ó n , d e i g u a l m o d o p a r a h a b l a r c o n c o r r e c c i ó n s i e m p r e

d e b e m o s p r o n u n c i a r , a c e n t u a r y e n t o n a r , a s í c o m o c o n s t r u i r c o r r e c t a

m e n t e y h a b l a r c o n p r o p i e d a d , e s d e c i r , u t i l i z a r l a e x p r e s i ó n a p r o p i a d a

p a r a q u e e x i s t a c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e e l s i g n i f i c a n t e e l e g i d o y e l s i g n i

f i c a d o p r e t e n d i d o .

ALBERTO MILLÁN CHIV1TE

P e r o A m a d o A l o n s o s e t o p a c o n u n g r a v í s i m o o b s t á c u l o d e b i d o a

u n a flagrante d i s c r i m i n a c i ó n : m i e n t r a s la l e n g u a e s p a ñ o l a - y e n g e n e r a l

t o d a s l a s l e n g u a s - d i s p o n e d e u n c ó d i g o o r t o g r á f i c o p e r f e c t a m e n t e d i s e

ñ a d o a l q u e s o m e t e m o s n u e s t r a e x p r e s i ó n e s c r i t a , c a r e c e d e u n c a n o n

o r t o l ó g i c o a l q u e a d e c u a r l a e x p r e s i ó n o r a l d e l o s h i s p a n o h a b l a n t e s , p o r

l o q u e p e l i g r a la u n i d a d d e la l e n g u a d e a m b o s l a d o s d e l A t l á n t i c o , u n i

d a d a la q u e ca l i f i ca d e " b i e n c u l t u r a l y h u m a n o i n e s t i m a b l e s " e n El pro

blema de la lengua en América [51] .

P o r t a n t o - r e f l e x i o n o c o m o p o d r í a h a b e r l o h e c h o A m a d o A l o n s o - ,

a s í c o m o s e l o g r ó u n c o n s e n s o o r t o g r á f i c o - f r u t o d e l c e l o d e la

A c a d e m i a p o r c r e a r l o , d e l a d e d i c a c i ó n d e la e s c u e l a p o r d i v u l g a r l o y d e

la a c e p t a c i ó n d e l o s b u e n o s e s c r i t o r e s a l o l a r g o d e l o s s i g l o s - a l q u e s e

h a n a d h e r i d o o i n t e n t a n a d h e r i r s e , m á s o m e n o s c o n s c i e n t e m e n t e , t o d o s

l o s u s u a r i o s d e n u e s t r a l e n g u a , t a m b i é n s e i m p o n e d i s e ñ a r u n m o d e l o

o r t o l ó g i c o - p r o p i c i a d o p o r l a s A c a d e m i a s d e l o s p a í s e s h i s p á n i c o s ,

e n s e ñ a d o e n l o s c e n t r o s e s c o l a r e s y r e s p e t a d o p o r l o s p r o f e s i o n a l e s d e

l o s m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n o r a l - , q u e s e a a c a t a d o p o r l o s h a b l a n t e s d e

t o d o s l o s p a í s e s y r e g i o n e s , h a s t a c o n s e g u i r u n a a c e p t a c i ó n s e m e j a n t e a

la l o g r a d a e n t o r n o a l c ó d i g o o r t o g r á f i c o .

A n a d i e - p o r l e g o q u e s e a - y m e n o s a l a u t o r d e la o b r a m a e s t r a De

la pronunciación medieval a la moderna del español, s e l e p u e d e o c u l

t a r q u e l a s d i f i c u l t a d e s p a r a u n i f o r m a r la e x p r e s i ó n o r a l d e l e s p a ñ o l y ,

p o r c o n s i g u i e n t e , p a r a e v i t a r s u f r a g m e n t a c i ó n e n v a r i a s l e n g u a s , s e g ú n

o c u r r i ó s i g l o s a t r á s c o n e l l a t í n , s o n v e r d a d e r a m e n t e s e r i a s . P e r o A m a d o

A l o n s o n o s e d e c l a r a v e n c i d o d e a n t e m a n o - c o m o l e s u c e d i ó a R u f i n o

J o s é C u e r v o e l s i g l o p a s a d o - , p o r q u e n o c r e e q u e e l f r a c c i o n a m i e n t o d e

u n a l e n g u a s e a u n f e n ó m e n o f a t a l i s t a , s i n o u n h e c h o h i s t ó r i c o q u e

p u e d e n o r e p e t i r s e si s e p o n e n l o s m e d i o s p e r t i n e n t e s .

P a r e c i d a s d i f i c u l t a d e s s u r g i e r o n a l i n t e n t a r e l i m i n a r la m a r a ñ a o r t o

g r á f i c a d e l o s s i g l o s p a s a d o s y , s i n e m b a r g o , s e c o n s i g u i ó u n i f o r m a r l a

e x p r e s i ó n e s c r i t a e l i g i e n d o a u n a d e e l l a s c o m o c o r r e c t a y r e l e g a n d o a

l a s d e m á s c o m o i n c o r r e c t a s .

P e r o ¿ c u á l d e l a s i n n u m e r a b l e s f o r m a s d e e x p r e s i ó n o r a l d e b e s e r

c o n s i d e r a d a p a r a d i g m a d e l b i e n h a b l a r e n t r e l o s v a r i o s d i l e c t o s , l o s

a b u n d a n t e s s u b d i a l e c t o s y l a s n u m e r o s í s i m a s h a b l a s q u e s e d a n e n e l

v a s t o d o m i n i o d e l e s p a ñ o l a u n l a d o y a o t r o d e l A t l á n t i c o ? F o r m u l e m o s

la p r e g u n t a c o n o t r a s p a l a b r a s : ¿ Q u é m o d o d e h a b l a r , e n t r e l o s e x i s t e n t e s

e n l a s r e g i o n e s e s p a ñ o l a s y e n l o s p a í s e s h i s p a n o h a b l a n t e s , d e b e r í a s e r

p r o p u e s t o c o m o el c o r r e c t o , d e t a l f o r m a q u e p u d i e r a s e r o b j e t o d e

1 5 0


1 5 1

e n s e ñ a n z a o b l i g a t o r i a e n l a s a u l a s y r e c o m e n d a d o e n l o s m e d i o s d e

d i f u s i ó n o r a l ?

E s t o s o p a r e c i d o s i n t e r r o g a n t e s o c u p a r í a n la m e n t e d e A m a d o

A l o n s o a l n o e n c o n t r a r - p o r n o e x i s t i r - r a z ó n l i n g ü í s t i c a a l g u n a p a r a

d e c a n t a r s e p o r u n d i a l e c t o o s u b d i a l e c t o e n p a r t i c u l a r , p o r e l h a b l a c i u

d a d a n a o r u r a l , d e l c e n t r o d e la c i u d a d o d e l o s s u b u r b i o s , e t c . , e t c . , p o r

q u e t o d o s l o s h a b l a n t e s d e l e s p a ñ o l p e r t e n e c e m o s a u n a ú n i c a c o m u n i

d a d l i n g ü í s t i c a p a r t i c i p a n d o a c t i v a m e n t e e n s u u s o y e n la c r e a c i ó n d e

s u p r o n u n c i a c i ó n , v o c a b u l a r i o y e s t r u c t u r a s , e s d e c i r , e n l a p e r m a n e n t e

f o r m a c i ó n d e l a l e n g u a c o m ú n .

S i n e m b a r g o , A m a d o A l o n s o , p a r a e v i t a r e l p o s i b l e d i s t a n c i a m i e n t o

e n t r e l a s v a r i e d a d e s y a e x i s t e n t e s , c o n s i d e r a n e c e s a r i o e n c o n t r a r u n a

s o l u c i ó n , s o l u c i ó n q u e p r o p o n e e n e l c a p í t u l o I a "El p r o b l e m a a r g e n t i

n o d e la l e n g u a " [37 y 55] d e s u l i b r o q u e t i t u l ó El problema de la len

gua en América [51], m o s t r á n d o s e p a r t i d a r i o d e q u e , l o m i s m o q u e l a

l e n g u a l i t e r a r i a d e l o s b u e n o s e s c r i t o r e s c o n s t i t u y e la n o r m a e s c r i t a , e l

h a b l a c u l t a d e b e s e r la n o r m a d e la l e n g u a o r a l , y a q u e , a p e s a r d e c i e r

t a s p e c u l i a r i d a d e s e x c l u s i v a s d e c a d a r e g i ó n o p a í s , a m b a s s e a c e r c a n a

la ' l e n g u a g e n e r a l ' , d e n o m i n a d o r c o m ú n y b a s e p a r a la u n i f i c a c i ó n d e l

i d i o m a .

"... la idea de corrección se basa en la estimación social de unas formas y en la desestimación de otras -vocab los , pronunciaciones, modismos, flexiones, entonaciones- como corrientes y admit idos entre las gentes ilustradas". ("La Argentina en la dirección inmediata del id io ma" [98] en La Argentina y la nivelación del idioma [127], p. 20)

E x a c t a m e n t e l o m i s m o d e f i e n d e N e b r i j a a l d e f i n i r l a g r a m á t i c a c o m o

" s c i e n c i a r e c t e l o q u e n d i ( . . . ) e x d o c t i s s i m o r u m v i r o r u m u s u a t q u e a u c t o -

r i t a t e c o l l e c t a " , a s í c o m o e l a u t o r a n ó n i m o d e la Gramática de la lengua

vulgar española c u a n d o a f i r m a q u e e s p r e c i s o i m i t a r a a q u e l l o s q u e

" p r o p i a i e l e g a n t e m e n t e h a b l a n " , ( p . 3 0 )

D e l m i s m o s e n t i r - a u n q u e e l t e x t o a d u c i d o s e c i ñ e a la p r o n u n

c i a c i ó n - e s s u m a e s t r o M e n é n d e z P i d a l , d e q u i e n h e r e d a r í a e s t a p r e o

c u p a c i ó n p o r e l i d i o m a c o r r e c t o .

"La p r o n u n c i a c i ó n e s p a ñ o l a n o e s la v u l g a r d e l p u e b l o d e

C a s t i l l a , n i la d e l v u l g o d e n i n g u n a o t r a r e g i ó n . L o s c a s t e l l a n o s n o

p r o n u n c i a n t o d o s d e i g u a l m o d o ; l o s a n d a l u c e s t a m p o c o ; l o s h i s

p a n o a m e r i c a n o s s e d i f e r e n c i a n b a s t a n t e e n t r e s í . ¿ Q u i e n p o d r í a

i m p o n e r la n o r m a ? N i n g u n o d e u n m o d o a b s o l u t a m e n t e g e n e r a l .

La l e n g u a e s p a ñ o l a , c o m ú n a t o d o s , e s e l r e s u l t a d o d e l a m u l t i s e -


c u l a r c o l a b o r a c i ó n d e l o s h o m b r e s c u l t o s d e t o d a s l a s r e g i o n e s h i s

p á n i c a s , q u e a l e x p r e s a r s e o b r a n c o n s t r e ñ i d o s p o r l a n e c e s i d a d

h a b i t u a l d e u s a r u n a l e n g u a s u p e r i o r a la d e l v u l g o y a la d e l a

r e g i ó n , u n a l e n g u a q u e l e s s i r v a p a r a s a l i r f u e r a d e la i n t i m i d a d

d e s c u i d a d a y d e l l o c a l i s m o c e r r a d o , y p a r a a l c a n z a r e l t r a t o h u m a

n o m á s c o r r e c t o y c o r t é s , m á s e l e g a n t e y e l e v a d o , m á s a r t i s t a e

i n t e l e c t u a l .

L a s n o r m a s d e la b u e n a p r o n u n c i a c i ó n l a s d a n a c a d a i n s t a n

t e la c o n v e r s a c i ó n c u l t a . . . ( . . . ) La p r o n u n c i a c i ó n c u l t a e s c o m ú n e n

l o f u n d a m e n t a l , y h a s t a e n la i n m e n s a m a y o r í a d e l o s d e t a l l e s , a

e s p a ñ o l e s e h i s p a n o a m e r i c a n o s i n s t r u i d o s , p o r c i m a d e l a s d i f e

r e n c i a s r e g i o n a l e s q u e e x i s t e n e n t r e c a s t e l l a n o s , l e o n e s e s , a n d a l u

c e s , a r g e n t i n o s , m e j i c a n o s , e t c . " ( P r ó l o g o a l Compendio de ortolo

gía española, p p . 3 - 6 )

Y a u n q u e h a y m u c h í s i m a s i n c o r r e c c i o n e s e n e l l e n g u a j e o r a l q u e n o

s u e l e n p r o y e c t a r s e e n l a e s c r i t u r a ( p r o n u n c i a m o s * t r e n t a , *pa l , * c a n t a o . . . ,

p e r o e s c r i b i m o s ' t r e i n t a , p a r a e l , c a n t a d o . . . ) , e i n c o r r e c c i o n e s e n e l l e n

g u a j e e s c r i t o q u e n o s e d e t e c t a n e n e l o r a l (*ab la r , * h a m a r , * b i d a , * v e s o ,

* a l c a n z é , * j e n e r a l , * g i n e t e , * e s a m e n , * e x p o n t á n e o , * y u v i a , * l l e g u a ,

* e m b i a r , * e n v a r c a r , e t c . ) , l o m á s f r e c u e n t e e s q u e e l l e n g u a j e o r a l r e p e r

c u t a e n e l e s c r i t o y e s t e e n a q u e l , d e b i d o a la i n t e r r e l a c i ó n d e a m b o s ,

p o r l o q u e i d é n t i c a s i n c o r r e c c i o n e s s e r e p i t e n t a n t o e n l a e x p r e s i ó n o r a l

c o m o e n la e s c r i t a .

E n e f e c t o , c o m o e l h a b l a o r a l c u l t a s u e l e c o i n c i d i r c o n l a e x p r e s i ó n

e s c r i t a , e s d e c i r , c o n e l c ó d i g o o r t o g r á f i c o , e l p r o f e s o r d e b e r á s e r v i r s e

c o n s t a n t e m e n t e d e l l e n g u a j e e s c r i t o p a r a m e j o r a r e l o r a l d e s u s a l u m n o s ;

y v i c e v e r s a , d e b e r á f i ja rse e n e l l e n g u a j e o r a l c u l t o p a r a p e r f e c c i o n a r e l

l e n g u a j e e s c r i t o . P o r e j e m p l o , s i e s o b l i g a d o e s c r i b i r ' t e n i d o , b o n d a d ,

m a l d i t o , c o m e r , t r e i n t a , m a e s t r o , b a c a l a o . . . ' , d e b e r í a r e c h a z a r s e e l p r o

n u n c i a r ' * t e n í o , * b o n d a z / b o n d a t , * m a r d i t o , * c o m e l , * t r e n t a , * m a i s t r o ,

* b a c a l a u . . . ' . Y a l c o n t r a r i o , s i l o s h a b l a n t e s c u l t o s p r o n u n c i a n ' c o m i d o ,

v e r d a d , a l t r a m u c e s , p o n e r , v e i n t e , p a r e c e , c a c a o . . . ' , n o e s p e r m i t i d o

e s c r i b i r ' * c o m í o , * v e r d a z , * a r t r a m u c e s , * p o n e l , " V e n t e , * p a e c e / p a i c e ,

* c a c a u . . . ' . D e a h í q u e - p o r l o i l ó g i c o - r e s u l t e g r a c i o s o e l d i c h o d e l

m a e s t r o a n d a l u z : "Niño: sordao, barcón y mardita sea tu arma se escri

ben con ele". Y s i l o s e s c r i t o r e s n o a c e p t a n c o n s t r u c c i o n e s c o m o '*yo m e

p a r e c e q u e . . . , * m e h a s c o n v e n c i d o q u e . . . , * d e l a n t e n u e s t r o . . . , e t c . , d e b e

m o s e v i t a r c o n s t r u i r l a s a s í c u a n d o n o s e x p r e s a m o s o r a l m e n t e , p a r a

1 5 2


153

h a c e r l o c o r r e c t a m e n t e : ' m e p a r e c e q u e / a m í m e p a r e c e q u e . . . ' , ' m e h a s

c o n v e n c i d o d e q u e . . . ' , ' d e l a n t e d e n o s o t r o s . . . ' , e t c .

P o r c o n s i g u i e n t e , e l l e n g u a j e e s c r i t o y e l o r a l c o r r e c t o s d e b e n ir, e n

t o d o m o m e n t o , p a r e j o s , d e la m a n o p a r a c o n s e g u i r u n a m e j o r a r e c í p r o

c a , p u e s t o q u e l o n o r m a l - p o r g e n e r a l - e s q u e l o o r a l r e p e r c u t a e n la

e s c r i t u r a y e s t a e n l o o r a l , d e b i d o a la r e c í p r o c a i n t e r r e l a c i ó n d e a m b a s

v e r t i e n t e s d e l e n g u a j e . Y a N e b r i j a l o d i j o m a g i s t r a l m e n t e : " a s s i t e n e m o s

q u e e s c r i b i r c o m o p r o n u n c i a m o s i p r o n u n c i a r c o m o e s c r i b i m o s " , ( p . 34) 5

Y m o d e r n a m e n t e , M e n é n d e z P i d a l e s d e la m i s m a c o n v i c c i ó n c u a n d o

d i c e q u e " m á s q u e e s t o s m o d e l o s [ c o n v e r s a c i ó n , o r a t o r i a , r e c i t a c i ó n d e l

v e r s o . . . ] q u e o b r a n d i r e c t a m e n t e p o r e l o í d o , i n f l u y e p o r m e d i o d e la

v i s t a l a o r t o g r a f í a : s u a c c i ó n n o s e h a y a c o r t a m e n t e l i m i t a d a , c o m o l a d e

la p a l a b r a h a b l a d a , a l m o m e n t o , a l l u g a r r e d u c i d o d o n d e s e p r o d u c e ,

s i n o q u e s e p e r p e t ú a s o b r e e l p a p e l y s e p r o p a g a c o n la i m p r e n t a a

a m b o s h e m i s f e r i o s d e l m u n d o . " ( P r ó l o g o d e l Compendio de Ortología

española, p .3)

P a r a e l l o , A m a d o A l o n s o r e c l a m a u n a p o l í t i c a e d u c a t i v a d i r i g i s t a q u e

i m p o n g a al c o n j u n t o d e la s o c i e d a d - a t r a v é s d e l a e n s e ñ a n z a e n l a s

a u l a s y d e l o s m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n o r a l - la l e n g u a c u l t a g e n e r a l , e s

d e c i r , n o la d e u n p a í s e n p a r t i c u l a r s i n o la d e l m u n d o h i s p á n i c o , a u n

q u e m a t i z a d o d e t i m b r e s n a c i o n a l e s , e s p e c i f i c a n d o q u e , " a s í c o m o e l

g r u p o p r i v i l e g i a d o [ d e c a d a p a í s ] h a a d q u i r i d o la n o r m a p o r u s o , l o s

o t r o s d e b e r á n a p r e n d e r l a " p o r a r t e " , e s d e c i r , a t r a v é s d e la e d u c a c i ó n ,

c u y o m o d e l o d e b e r á s e r , c o m o s e ñ a l a m o s , la l e n g u a g e n e r a l . " 6

5. Lo mismo piensa Marsá en Diccionario normativo y guía práctica de la lengua española, aunque, conjurando el peligro de que alguien pretenda convertir la expresión oral en una literatura hablada, matiza diciendo que "lo que es aconsejable en la lengua literaria puede no serlo en su versión coloquial; lo que resulta aceptable en el habla corriente puede desmerecer en un texto escrito" (p. 112)

6. Arnaux, E. y Bein, R., "La valoración de Amado Alonso de la variedad riopla-tense del español" en Cauce, 18-19, 1995-1996, p. 185, en homenaje a Amado Alonso.

Cuando A.Alonso reclamaba dicha política dirigista, tendría en la mente la experiencia realizada en Chile, en donde el gobierno de la nación impuso una política educativa, basada en la doctrina correctiva de Las advertencias para el uso de la lengua castellana de Bello que -cito a A. Alonso- "tan espléndidos frutos dieron en la educación idiomática del pueblo al que iban especialmente destinadas" (p. XI) "La acción conjunta de maestros, profesores y escritores, guiados por aquella especie de guión práctico del buen decir, hizo que la casi totalidad de los usos viciosos que Bello denunciaba hayan desaparecido del habla de las gentes educadas", (p. XIII, nota 3, "Introducción a los estudios gramaticales de Andrés Bello" en Vol. IV de las Obras completas de Bello, Caracas, 1951).

A L B E R T O M I L L Á N C H I V I T E

D e a h í q u e , A m a d o A l o n s o , c o n o c i e n d o e l e n o r m e i n f l u j o d e la

r a d i o y e l c i n e - h o y t a m b i é n n o m b r a r í a la t e l e v i s i ó n - , r e c o m i e n d e a l o s

r e s p o n s a b l e s d e l o s m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n o r a l , e n e l a r t í c u l o "El

p e r i o d i s m o , la r a d i o y e l c i n e m a t ó g r a f o " , q u e c u i d e n s u e x p r e s i ó n o r a l .

(La Argentina y la nivelación del idioma) [140]

"La r a d i o h a c e vo la r t o d a s las v a r i a n t e s de l h a b l a rea l y o t r a s q u e los

b u f o s i n v e n t a n . (...) [Es p rec i so ] m a n t e n e r e n el l e n g u a j e d e l "a i re" u n a

c o n v e n i e n t e o r i e n t a c i ó n hac i a f o r m a s me jo re s . " ( p p . 51-52)

"Ot ro i m p o r t a n t e m e d i o d e d i fus ión de l h a b l a r (...) e s e l c i n e m a t ó -

frafo (...) Y e n el fu turo su i m p o r t a n c i a p u e d e se r m u c h í s i m o m a y o r . N o

sé si las e m p r e s a s p r o d u c t o r a s , c o n s c i e n t e s d e q u e (...) el i d i o m a e m p l e

a d o e s el p r inc ipa l fac tor d e su éx i to c o m e r c i a l , s i g u e n e n e s t o u n a po l í

t ica t a m b i é n c o n s c i e n t e , o si d e j a n t o d a v í a las c o s a s a lo q u e sa lga ." ( p p .

52-53)

La p r o p u e s t a g e n é r i c a d e A l o n s o a p a r e c e d e s a r r o l l a d a , p a r a l o s

e s c o l a r e s a r g e n t i n o s d e e n s e ñ a n z a s e c u n d a r i a , e n l a s " N o r m a s d e a p l i

c a c i ó n d e l o s " N u e v o s p r o g r a m a s d e C a s t e l l a n o y L i t e r a t u r a " :

" D e n t r o d e e s t a a r m a z ó n e l e m e n t a l d e l o s p r o g r a m a s , e l a ñ o

p r i m e r o s e d e t e n í a e s p e c i a l m e n t e e n la p r o n u n c i a c i ó n . . . " ( p . 8 9 )

"La p r u e b a o r a l c o n s i s t i r á e n u n a e x p o s i c i ó n ( . . . ) , r e c i t a c i ó n d e

p o e s í a , l e c t u r a y e x p l i c a c i ó n d e u n t e x t o ( . . . ) . Al j u z g a r e s t a p r u e

b a s e t e n d r á e n c u e n t a la m a n e r a d e e x p r e s a r s e d e l a l u m n o " , ( p ,

9 3 )

"Lo q u e s e n e c e s i t a e s d a r a l o s a l u m n o s u n a m p l i o d o m i n i o

d e la l e n g u a m a t e r n a ; a d i e s t r a r l o s p a r a q u e e n s u c o n v e r s a c i ó n

q u e d e e l p e n s a m i e n t o f o r m a d o y f o r m u l a d o c o n l o s m o d o s m á s

p r o p i o s , m á s á g i l e s y m á s e x p r e s i v o s d e l i d i o m a , e v i t a n d o a la v e z

l a c h a b a c a n e r í a y la a f e c t a c i ó n ( . . . ) h a d e p r o v o c a r e x p o s i c i o n e s

o r a l e s y c o r r e g i r s i n i m p e r t i n a n c i a s . . . " ( p p . 1 0 1 - 1 0 2 ) .

Y s e c o n c r e t a e n s u Gramática castellana, a d v i r t i e n d o a l o s p r o f e

s o r e s y a l u m n o s d e l a s i n c o r r e c c i o n e s m á s c o m u n e s y f r e c u e n t e s q u e s e

d e t e c t a n e n la e x p r e s i ó n o r a l d e l o s a r g e n t i n o s . S u s a d v e r t e n c i a s n o s e

l i m i t a n a la p r o n u n c i a c i ó n d e l o s f o n e m a s s i n o q u e s e e x t i e n d e n a la

a c e n t u a c i ó n d e l a s p a l a b r a s , a l a m a r c a c i ó n d e l a s p a u s a s , a la e n t o n a

c i ó n d e l a s c l á u s u l a s , a la e l e c c i ó n d e l l é x i c o y a s u c o m b i n a c i ó n m o r -

f o s i n t á c t i c a .

C o n s e c u e n t e m e n t e , s i n l l e g a r a r e d a c t a r u n c ó d i g o o r t o l ó g i c o , s e ñ a

la a q u e l l o s a s p e c t o s f u n d a m e n t a l e s q u e d e b e r í a n e s t a r p r e s e n t e s e n é l ,

1 5 4


155

aludiendo a las incorrecciones más generalizadas en la exp res ión oral de

l os usuar ios del español argentino, que podrían agruparse en l os

s iguientes capítulos:

- Ortología del fonema. - Ortología de la acentuación. - Ortología de la entonación. - Ortología del léxico. - Ortología de la morfosintaxis.

A ) Ortología del fonema.

La atención de Amado A lonso a la correcta pronunciación de l o s

fonemas, tanto vocálicos como consonanticos, se manif iesta en la apor

tación de algunas indicaciones generales sobre s u articulación, s i n con

vert i r tal orientación ortológica en u n tratado fonético.

a) De las vocales:

Se detiene en la explicación de la articulación y del t imbre de cada

fonema vocálico que, por causa de la mayor o menor abertura de las

mandíbulas y del avance o retroceso de las comisuras labiales, se consi

gue que la lengua se aplane o se curve hacia adelante o hacia atrás y

que l os labios se redondeen abocinándose o se est i ren ensanchándose,

dando lugar a una vocal anterior, media o poster ior y de abertura máx i

ma, media o mín ima.

Consecuentemente, el grado de perceptibil idad de las vocales —en

igualdad de tono, intensidad y cantidad- es dist into, escalonándose, de

mayor a menor, del modo siguiente: a, o, e, i, u. ( I a , pp. 161 -163 ) .

Más adelante ofrece el siguiente consejo ortológico:

" E n la lectura cada sílaba ha de ser limpiamente articulada, y las palabras se han de unir conforme a las normas del buen hablar. (...)

E l pronunciar las vocales oscuramente, como abocinadas y poco diferenciadas, (...) es un signo de mucha bastedad. Los labios han de articular bien distintamente cada vocal, avanzando un poco para la o y más para la u y, sobre todo retrocediendo las comisuras un poco para la e y más para la i." ( 2 Q , p. 1 9 2 ) .

Y expone l o s casos más frecuentes de pronunciación defectuosa de

las vocales, defecto que se produce cuando concurren dos vocales den

tro de una palabra, formando diptongo o hiato, en donde:


- "... la a de los d iptongos ai (correctos e incorrectos) se p r o n u n cian con una deformación del t imbre, que parece acercarse al de e. réis, Raféil, quéido. Inversamente, la e del d ip tongo ei se pronuncia en algunas comarcas tan abierta que casi suena c o m o a: asaite (aceite), paine, vainte.

Estas pronunciaciones rústicas deben ser corregidas insistentemente

(.. .). - Las dos vocales concurrentes de abertura media (e, o), combinadas

entre sí o con la a, y con el acento en la segunda: oé, eó, oá, eá (...) hay la tendencia vulgar a pronunciarlas en d ip tongo, cerrando la pr imera vocal tanto, que la e se hace i y la o se hace u: pueta, pión, golpiar. (...)

Esta tendencia incorrecta alcanza los casos de -eé en los pretéritos de los verbos terminados en -ear, diciéndose pasié por paseé, balconié por balconeé, curiosié por curioseé, etcétera.

- (...) se advierte la tendencia culta a corregir esta pronunciaciones defectuosas, pero, al hacerlo, debe evitarse el caer en falsas correcciones, que son siempre más lamentables que las incorrecciones.

Debe corregirse cuidadosamente decir peano por piano, geráneo por geranio, (...), gorreón por gorrión, (...) peojo por piojo, beombo por biombo, careado por cariado, (...) cambear por cambiar, malicear por maliciar. Sobre todo ha de evitarse el vulgarismo, m u y extendido, de con ju gar el presente de estos verbos terminados en -iar c o m o si fueran en -ear, ha de decirse cambia y no cambea, malicia y no malicea, etc. (...)

- La combinac ión ae con acento en la a, o sin acento suele p ro nunciarse defectuosamente ai: cai, caire, trai, trairá. (1-, pp . 165-166).

b ) D e l a s c o n s o n a n t e s :

A m a d o A l o n s o n o o l v i d a l a o r t o l o g í a d e l o s f o n e m a s c o n s o n a n t i c o s .

E f e c t i v a m e n t e , e n e l c u r s o F d e la Gramática s e d e t i e n e e n e x p l i c a r la

c o r r e c t a p r o n u n c i a c i ó n d e l o s q u e e n t r a ñ a n a l g u n a d i f i c u l t a d ( p p . 1 7 1 -

1 7 7 ) , a s í c o m o e n i n d i c a r - e n la l e c c i ó n X X V I , p r e c i s a m e n t e t i t u l a d a

ORTOLOGÍA ( p p . 1 8 0 - 1 8 1 ) - l o s d e f e c t o s m á s i m p o r t a n t e s y f r e c u e n t e s

q u e a p a r e c e n e n la e x p r e s i ó n o r a l , t a l e s c o m o l o s g r u p o s c o n s o n a n t i c o s ,

la a s p i r a c i ó n o s u p r e s i ó n d e la s f i na l d e s í l a b a o d e p a l a b r a , r e s p e c t i

v a m e n t e , e t c .

"En todos los países de lengua castellana, el habla popular s impl i f i ca los grupos de consonantes constituidos por una o dos que cierran una sílaba y una (sola o seguida de r o l) que inicia la sílaba siguiente. Las consonantes pueden ser idénticas (innumerable) o distintas (ómnibus, doctor, doctrina, obstáculo). La pronunciac ión vulgar dice inumerable, ónibus, dotor, ostáculo." ( l e , p. 180)

1 5 6


157

N o obstante, no se muestra extremista pues acepta que

"cuando dos pronunciaciones son admisibles, no debe exigirse la más compleja". Por ejemplo, oscuro/obscuro, sustancia/substancia, transmitir/trasmitir, setiembre/septiembre..." ( I a , p. 181)

" E n casos especiales, las dos consonantes se convierten vulgarmente en una nueva (por resbalar, refalar, por rasguño, rajuño...).

E l habla de las personas cultas rechaza estas pronunciaciones considerándolas como signo de inferioridad; por lo tanto, en la escuela deben corregirse con especial atención.

La aspiración de la s en final de sílaba (bosque por bojque; ejto por ejto) ocurre en gran parte de España y América.

Bojque y ejto no producen generalmente tanta impresión de incultura como dotor o esamen, pero de todos modos debe enseñarse a evitarlo, sobre todo para la lectura y para hablar en público.

Mucho más grave es la supresión total de la s, como en lo pane por los panes; lo botone por los botones; tomamo por tomamos; la doy media por las dos y media; ma o meno por más o menos." ( I a , p. 180)

Y ref i r iéndose implícitamente a Argentina, continúa:

" E n los países donde existe influencia italiana, esta tendencia se refuerza, porque el italiano tiene muy pocas palabras terminadas en 5: recuérdese que no forma con 5 los plurales. La supresión de la s debe corregirse con gran cuidado." ( I a , p. 180)

Conociendo la vocación docente de Amado A lonso , no debe sor

prendernos s u interés por que l os a lumnos consigan una pronunciación

correcta, por que se convenzan de que el domin io de la lengua no es

completo s i no llegan a pronunciar con corrección.

B ) Ortología de la acentuación.

Trata de ella con notable atención, tanto en el curso I a (pp. 145-153,

164-167) como en el 2- (pp. 194-198) , en donde se preocupa exc lus iva

mente de la acentuación señalando las incorrecciones más comunes en

la expres ión oral.

Hagamos u n a modo de índice de tales incorrecciones:

a) D i s t o r s i ó n del acento en una ser ie de si tuaciones:

1 - E n l os casos en que concurren contiguas dos vocales en hiato

(caído, baúl), "el vu lgo deforma estas palabras pasando el acento a la


v o c a l m á s a b i e r t a : *cáido, *bául, e t c . " , p r o n u n c i a n d o u n d i p t o n g o . ( I 2 , p .

1 4 6 - 1 4 7 y 1 6 4 - 1 6 7 )

2 . - E n l a s I a y 2- p e r s o n a s d e l p l u r a l d e l p r e s e n t e d e s u b j u n t i v o d e

la I a y 2 a c o n j u g a c i ó n ( v a y a m o s , v a y á i s , t e n g a m o s , t e n g á i s , e t c . ) , la a c e n

t u a c i ó n v u l g a r t r a s l a d a la i n t e n s i d a d a la s í l a b a a n t e r i o r ( " v a y a m o s ,

* v a y a i s , " t e n g a m o s , t e n g á i s , e t c . ) . ( I 2 , p . 1 4 7 )

3 - " P e r s o n a s d e c u l t u r a v a c i l a n t e e n t o d o s l o s p a í s e s d e n u e s t r o

i d i o m a " c o n v i e r t e n c i e r t a s p a l a b r a s l l a n a s e n e s d r ú j u l a s ( * c ó l e g a , " m é n

d i g o , " c u a d r i g a , " p e r i t o , " p a n t a n o , e t c . ) . ( I 2 , p p . 1 4 7 - 1 4 9 )

4 - Las p a l a b r a s t e r m i n a d a s e n - t i l , a l s e r u n a a g u d a s ( t e x t i l , r e p t i l )

y o t r a s l l a n a s ( p o r t á t i l , v o l á t i l , t á c t i l ) , s u e l e n p r o n u n c i a r s e v i c i o s a m e n t e

d e b i d o a " f a l s a s g e n e r a l i z a c i o n e s " . ( I 2 , p p . 1 5 8 - 1 5 9 )

5 - P o r s e r a b u n d a n t e s l a s p a l a b r a s c o n f ina l e n - i a - u n a s v e c e s

f o r m a n d o h i a t o (energía, fotografía, hemiplejía) y o t r a s d i p t o n g o (aca

demia, prosodia, tragedia, comedia)- e s f r e c u e n t e c o n f u n d i r l a a c e n t u a

c i ó n . ( I 2 , p p . 1 5 0 )

b ) I g u a l a c i ó n a c e n t u a l d e f o r m a s d o b l e s .

C o n s c i e n t e d e s u i m p o r t a n c i a , h a b l a d e e l l o e n e l v o l u m e n l 2 ( p p .

1 5 1 - 1 5 3 ) y r e i n c i d e , a m p l i a n d o , e n e l 2 2 . A m o d o d e i n t r o d u c c i ó n d e l

p r o b l e m a , c o m i e n z a c o n u n t e x t o l a r g o p e r o , p o r n o t e n e r d e s p e r d i c i o ,

l o t r a n s c r i b o í n t e g r a m e n t e :

" H a y e n e l i d i o m a c i e r t o n ú m e r o d e f o r m a s d o b l e s , q u e

d e s e m p e ñ a n d i s t i n t o o f i c i o g r a m a t i c a l s e g ú n l l e v e n o n o a c e n t o

p r o s ó d i c o ( a l g u n a s d e e s t a s v o c e s t a m b i é n s e d i s t i n g u e n e n l a

e s c r i t u r a p o n i é n d o l e s o n o e l a c e n t o o r t o g r á f i c o ) . C o m o e s t a s fo r

m a s t i e n e n d i s t i n t o v a l o r p r o n u n c i a d a s c o n a c e n t o o s i n a c e n t o , e s

p a r t i c u l a r m e n t e i m p o r t a n t e d i s t i n g u i r l a s b i e n e n c a d a c a s o , p o r q u e

a l n o h a c e r l o , n o s ó l o s e c o m e t e i n c o r r e c c i ó n , s i n o t a m b i é n i m p r o

p i e d a d . A ú n m á s , e l r e d u c i r c a d a p a r e j a a u n a s o l a f o r m a , n o p r e s

t a n d o c u i d a d o n i a la d i f e r e n t e p r o n u n c i a c i ó n n i a l d i f e r e n t e s i g

n i f i c a d o , e s u n g r a v e e m p o b r e c i m i e n t o d e l i d i o m a , u n a l a m e n t a

b l e p é r d i d a d e r e c u r s o s p a r a e x p r e s a r e l p e n s a m i e n t o c o n f i d e l i

d a d y e n s u s d i f e r e n t e s m a t i c e s . E n t r e n o s o t r o s e s t á m u y e x t e n d i

d a la p r o n u n c i a c i ó n v u l g a r q u e i g u a l a c a d a p a r e j a d e f o r m a s , p r o

n u n c i á n d o l a s s i e m p r e c o n a c e n t o , t a n t o c u a n d o r e a l m e n t e s o n

a c e n t u a d a s c o m o c u a n d o n o l o s o n . L o s p r o f e s o r e s h a r á n a l o s

a l u m n o s u n s e r v i c i o d e v e r d a d e r a i m p o r t a n c i a v i g i l á n d o l o s c o n

s u m o c u i d a d o , n o s ó l o e n l o s d í a s e n q u e c o r r e s p o n d a e s t a l e c -

1 5 8

LA ORTOLOGÍA, LINA DISCIPLINA NORMATIVA PRESENTE EN LA OBRA DE AMADO ALONSO

Hay u n solo caso de conjunc ión acentuada: y se acentúa cuando encabeza ciertas interrogaciones de las llamadas elípticas: "¿Y tu padre?" (...) En la Argentina se ha extendido el uso acentuado de la con junc ión y sola, sin frase encabezada: "¿Y?".

El artículo no se acentúa: en el hado, la pr imera sílaba es tan inacentuada como en helado.

El l lamado artículo indef in ido se acentúa: Un día. Si pronunciamos sin acento la sílaba un, resulta hundía. Solo pierde el acento un en el p lura l , cuando se antepone a u n numeral para quitarle exacti tud: unos veinte días, unas diez leguas." (2?, p p . 1 9 4 - 1 9 5 )

Y a c o n t i n u a c i ó n , se d e t i e n e e n e x p l i c a r q u e a l g u n o s s u s t a n t i v o s

o c a s i o n a l m e n t e n o t i e n e n a c e n t o , tales c o m o cuesta, panza y boca c u a n

d o c o m b i n a n c o n arriba y abajo; cara y frente c u a n d o se c o m b i n a n c o n

la p r e p o s i c i ó n a, f o r m a n d o u n g i r o p r e p o s i c i o n a l : cara al viento, frente

al colegio.

S i n a c e n t o ( p r e p o s i c i o n e s )

C o n a c e n t o

para la mano sobre el papel de cada cual

para la mano (verbo) sobre y papel (sustantivo) dé cada cual lo que pueda (verbo)

159

c i ó n , s i n o d u r a n t e t o d o e l t i e m p o q u e es tén b a j o su e n s e ñ a n z a ,

para c o r r e g i r l e s las i g u a l a c i o n e s i n d e b i d a s , hasta q u e a d q u i e r a n

c o m p l e t a s e g u r i d a d e n e l u s o a c e n t u a d o y n o a c e n t u a d o d e estas

f o r m a s . " ( I a , p . 151)

S e g u i d a m e n t e , e n u m e r a las f o r m a s m á s c o r r i e n t e s , a la v e z q u e i n d i

ca c u á n d o s o n t ó n i c a s y c u á n d o á tonas . P o r e j e m p l o : quien, donde,

cuando, sino/si no, junto, luego, mas, menos, aun. ( I a , p p . 152-153)

E n o t r o l u g a r c o m e n t a q u e

"hay muchísimas palabras que n o l levan acento ortográf ico, pero sí prosódico: casa, andamio, pordiosero, animal. Otras palabras hay que no t ienen acento ortográf ico ni tampoco prosódico, pues n o destaca n i n guna de sus sílabas. Estas palabras se pronuncian c o m o arrimadas a otra palabra acentuada, con la cual fo rman cuerpo.

N o s e a c e n t ú a n l a p r e p o s i c i o n e s , l a s c o n j u n c i o n e s y e l a r t í c u l o . En las siguientes oposiciones el a lumno se ha de ejercitar en dist inguir el acento prosódico en u n caso, y en otro no:


L o m i s m o o c u r r e c o n l a s f o r m a s d e t r a t a m i e n t o don, doña, san,

santo... ( d o n A n t o n i o , d o ñ a C l a r a , s a n A n d r é s , s a n t o T o m á s . . . ) , a s í c o m o

c o n señor, señora, padre, madre... e n l a s i n v o c a c i o n e s y e x c l a m a c i o n e s

( ¡ s e ñ o r J u l i á n ! , ¡ s e ñ o r a A n t o n i a ! , ¡ p a d r e m í o ! , ¡ m a d r e E n c a r n a c i ó n ! , ¡ay,

D i o s m í o ! , ¡hijo m í o ! . . . ) e n d o n d e l a s d o s p a l a b r a s s e p r o n u n c i a n c o m o

u n a s o l a : señora Antonia, bijomío... (2a, 1 9 4 - 1 9 6 )

N o o l v i d a t r a t a r d e l a s p a l a b r a s o r t o g r á f i c a m e n t e c o m p u e s t a s , t a l e s

c o m o l o s a d v e r b i o s e n -mente, l o s n u m e r a l e s y l a s p a l a b r a s c o n p r o

n o m b r e e n c l í t i c o :

- S o b r e l o s a d v e r b i o s e n - m e n t e e x p l i c a q u e " s o n f o n é t i c a m n e t e

p a l a b r a s d e d o s a c e n t o s " , p o r l o q u e " d e b e e v i t a r s e e l e r r o r d e p r o n u n

c i a r e s t o s a d v e r b i o s c o m o p a l a b r a s d e u n s o l o a c e n t o , e l f ina l . D e b e n

m a r c a r s e b i e n l o s d o s : intensamente, febrilmente, trágicamente. (2a, p -

1 6 8 )

- S e d e t i e n e e n e x p l i c a r la c a s u í s t i c a d e l o s n u m e r a l e s , " l o s c o m

p u e s t o s m e n o r e s d e c i e n p i e r d e n e l a c e n t o d e l p r i m e r e l e m e n t o : veinti

cinco s e p r o n u n c i a c o n u n s o l o a c e n t o e n la s í l a b a cin (...)

L o m i s m o e n l o s o r d i n a l e s : e l n ú m e r o e n t e r o t i e n e u n s o l o a c e n t o ,

a u n q u e s e a c o m p u e s t o , y e l a c e n t o c o n s e r v a d o e s e l d e l ú l t i m o e l e

m e n t o : décimo cuarto s e a c e n t ú a s o l o e n la s í l a b a cuar, decimocuarto,

a p e s a r d e l a c e n t o o r t o g r á f i c o d e décimo". (2a, p . 1 9 6 )

- I g u a l m e n t e s e d e m o r a e x p l i c a n d o q u e e n l o s p r o n o m b r e s p e r s o

n a l e s s o l o " s e a c e n t ú a n l a s f o r m a s d e s u j e t o y l a s d e c o m p l e m e n t o c o n

p r e p o s i c i ó n ( . . . ) , n o l a s d e c o m p l e m e n t o s i n p r e p o s i c i ó n me, te, se, nos,

os, le, la, lo, los, las, les."

C o n s e c u e n t e m e n t e , e l a c e n t u a r e l p r o n o m b r e p e r s o n a l e n c l í t i c o

digamé, déjalo, dádmelos, terminándose... " e s u n e v i d e n t e e r r o r , p u e s e l

v e r b o n u n c a p i e r d e s u a c e n t o p r o p i o . " ( 2 2 . , p p . 1 9 6 - 1 9 7 )

E n o t r o m o m e n t o e x p l i c a la d i f e r e n c i a f o n é t i c a - y o r t o g r á f i c a - e n t r e

sino y si no.

" 1 Q sino, sustantivo, que significa 'el destino', 'el hado': "Don Alvaro o la fuerza del sino". Lleva acento prosódico en la sílaba si.

2- si no, que son dos palabras; la primera, partícula condicional, la segunda, la negación. Lleva acento [prosódico] en la palabra no.

3 2 sino, conjunción adversativa. No debe llevar acento [ni prosódico ni ortográfico] en ninguna de las dos sílabas." (2Q, p. 178)

N o s e a g o t a c o n e s t o la p r e o c u p a c i ó n o r t o l ó g i c a d e A m a d o A l o n s o

p o r la a c e n t u a c i ó n , p o r l o q u e r e c o m e n d a m o s q u e s e c o n s u l t e n l a s p á g i

n a s 1 4 3 - 1 5 3 d e l c u r s o l 2 y l a s 1 9 4 - 1 9 8 d e l 2°, e s p e c i a l m e n t e .

1 6 0


1 6 1

C ) O r t o l o g í a d e la e n t o n a c i ó n

M u c h o e s p a c i o d e d i c a A m a d o A l o n s o a la e n t o n a c i ó n e n d o s d e s u s

o b r a s q u e m á s s e o c u p a n , si b i e n d e m o d o d i s t i n t o , d e la e n s e ñ a n z a d e

la l e n g u a . M i e n t r a s e n La Argentina y la nivelación del idioma [140]

p l a n t e a e l e s t u d i o d e la e n t o n a c i ó n d e f o r m a p a n o r á m i c a , e n l a

Gramática castellana d e s a r r o l l a e l p l a n t e a m i e n t o a n t e r i o r c o n d e t e n i

m i e n t o , s e g ú n c o r r e s p o n d e a u n p r o g r a m a d e u n a m a t e r i a c o n s u s n o r

m a s d e a p l i c a c i ó n y a u n m a n u a l d e la m i s m a m a t e r i a , r e s p e c t i v a m e n t e .

E n e l a p a r t a d o " N e c e s i d a d d e l a d i e s t r a m i e n t o e n e l i d i o m a p r o p i o "

d e la p r i m e r a o b r a c i t a d a , A m a d o A l o n s o p r o c l a m a q u e " e n l a s e s c u e l a s

y c o l e g i o s ( . . . ) , l o s j ó v e n e s ( . . . ) s e h a b i t ú a n a a r m a r s u p e n s a m i e n t o c o n

f a c i l i d a d y b u e n a e s t r u c t u r a y a e x p r e s a r l o c o n en tonac iones adecuadas." [la n e g r i t a e s m í a ] , ( p . 1 0 7 )

P a r a c o n s e g u i r l o p r o g r a m a - p o r e x i g e n c i a s d e l m é t o d o c í c l i c o - la

i n c l u s i ó n d e la p r o s o d i a e n c a d a u n o d e l o s t r e s a ñ o s d e l b a c h i l l e r a t o ,

a u n q u e c o n e s p e c i a l d e t e n i m i e n t o e n e l p r i m e r o , ( p . 1 2 1 ) M á s a d e l a n t e

e x p l i c a , m e d i a n t e u n e j e m p l o p r á c t i c o , la m e t o d o l o g í a q u e d e b e u t i l i z a r

e l p r o f e s o r p a r a q u e l o s a l u m n o s e n t i e n d a n la n a t u r a l e z a d e la e n t o n a

c i ó n y c ó m o e s t á d i s t r i b u i d a a l o l a r g o d e la o r a c i ó n p a r a q u e la f r a s e

n o q u e d e c o l g a d a y e l p e n s a m i e n t o s i n c o m p l e t a r , d e m o s t r a n d o c o n e l l o

" q u e la e n t o n a c i ó n n o e s u n a d o r n o a ñ a d i d o (. . . ) s i n o n a d a m e n o s q u e

l a e x p r e s i ó n s e g u r a d e la u n i d a d s i n t á c t i c a ( . . . ) . L e e r c o n e n t o n a c i ó n

j u s t a e s l e e r c o n s e n t i d o j u s t o . " ( p . 1 2 9 - 1 3 0 )

Y p a r a q u e e l a l u m n o l l e g u e a c o m p r e n d e r a la p e r f e c c i ó n l o s e j e m

p l o s p r á c t i c o s d e e n t o n a c i ó n , a f i r m a q u e d e b e c o n o c e r l o s a s p e c t o s d o c

t r i n a l e s m á s f u n d a m e n t a l e s d e f o n é t i c a , d e s d e la o r a c i ó n c o n s u s g r u p o s

f ó n i c o s ( p p . 1 3 0 - 1 3 1 ) , p a s a n d o - s i e m p r e e n o r d e n d e s c e n d e n t e - p o r la

p a l a b r a , la s í l a b a , e l a c e n t o ( c o n l a s c u a l i d a d e s f í s i ca s d e l s o n i d o ) y e l

f o n e m a ( v o c á l i c o y c o n s o n a n t i c o ) , p a r a t e r m i n a r p r e s t a n d o a t e n c i ó n p r e

f e r e n t e a la o r t o l o g í a e n e l a p a r t a d o " C o r r e c c i ó n d e d e f e c t o s " ( p p . 1 3 4 -

1 3 5 )

C o n m a y o r d e t e n i m i e n t o y p r o f u n d i d a d , s e d e d i c a e l Prof . A l o n s o a l

e s t u d i o d e la e n t o n a c i ó n y a s u o r t o l o g í a e n la Gramática castellana. E n

e f e c t o , y a e n la p r i m e r a l e c c i ó n d e l Ia c u r s o ( p p . 1 9 - 2 2 ) , y p a r t i e n d o d e

d o s t e x t o s , e n u m e r a y e x p l i c a l a s c l a s e s d e o r a c i o n e s ( e n u n c i a t i v a s , i n t e

r r o g a t i v a s , d e s i d e r a t i v a s , i m p e r a t i v a s ) , d i s t i n t a s p o r s u e n t o n a c i ó n c a r a c

t e r í s t i c a , q u e h a c e q u e s e m o d i f i q u e e l m e n s a j e .

E s t a s e n c i l l a c l a s i f i c a c i ó n n o s i n t r o d u c e e n la l e c c i ó n 2 a ( I a , p p . 2 5 -

2 9 ) e n d o n d e , m e d i a n t e la o p o s i c i ó n o r a c i ó n / d i s c u r s o y o r a c i ó n / p a l a -


b r a , d e f i n e y e x p l i c a e l c o n c e p t o d e o r a c i ó n , t r a s l o c u a l a c a b a d i c i e n

d o :

"Para q u e h a y a o r a c i ó n s e n e c e s i t a d e t e r m i n a d a a c t i t u d d e l q u e h a b l a a n t e l o q u e d e s i g n a : que afirme o que niegue, que pregunte, que desee o mande. (...)

La acti tud del que habla es lo que da un idad al pensamiento. La un idad de sentido se manifiesta por medio de la e n t o n a c i ó n . La

entonación forma siempre en la oración una f igura melódica unitaria; además expresa cuál es la clase de a c t i t u d que adopta el que habla: entonación enunciativa, imperativa, desiderativa, interrogativa, con pred o m i n i o emocional (exclamativa) o sin él." ( I 2 , p.28)

Le b a s t a n , p o r e l m o m e n t o , a l D r . A l o n s o e s t a s b r e v e s a n o t a c i o n e s

d o c t r i n a l e s s o b r e e n t o n a c i ó n . A p a r t i r d e a h o r a i n t e n t a r á q u e s e e j e r c i t e

e l a l u m n o e n la e n t o n a c i ó n m e d i a n t e a b u n d a n t e s t e x t o s , u n o s e n p r o s a

y o t r o s e n v e r s o , a l o l a r g o d e q u i n c e l e c c i o n e s . E n l a s l e c c i o n e s 1 7 a ( I a ,

p p . 1 2 7 - 1 3 7 ) y 1 8 a ( 1 Q , p p . 1 3 7 - 1 4 2 ) r e t o m a la e x p o s i c i ó n d e a s p e c t o s

d o c t r i n a l e s s o b r e la e n t o n a c i ó n , p a r t i e n d o d e l o y a d i c h o e n l a s l e c c i o

n e s I a y 2 a . L o h a c e m a g i s t r a l m e n t e , e x p o n i e n d o c o n t e n i d o s p r o f u n d o s

d e m o d o s e n c i l l o y s i r v i é n d o s e d e t e x t o s l i t e r a r i o s c o n e l f in d e " e n s e

ñ a r a l o s a l u m n o s l o s s i g u i e n t e s p u n t o s :

1. A la oración c o m o un idad de sentido, le corresponde una f igura unitaria de entonación.

2. La un idad de entonación no se deshace aunque esté articulada en dos o más miembros.

3. La entonación no es u n adorno n i u n añadido de cualquier orden en la oración, sino la expresión de la unidad sintáctica.

4 . Por eso, la entonación es la que da su justo valor a cada una de las articulaciones sintácticas y les enseña su respectivo papel en la orac ión entera.

5. Leer con entonación justa es leer con sentido justo." ( P , p. 131)

A c o n t i n u a c i ó n , y p a r t i e n d o d e l o s m i s m o s e j e m p l o s , e x p l i c a l o s d i s

t i n t o s c o m p o n e n t e s d e la u n i d a d d e e n t o n a c i ó n , e s d e c i r , d e l a o r a c i ó n :

g r u p o s f ó n i c o s ( d e p a u s a a p a u s a ) , g r u p o s r í t m i c o s ( s e m á n t i c o s ) y g r u

p o s a c e n t u a l e s ( p a l a b r a s á t o n a s a p o y a d a s e n u n a t ó n i c a ) , p a r a a c a b a r

c o n la p a l a b r a y l a s í l a b a . ( I 2 , p p . 1 3 1 - 1 3 4 )

E n la l e c c i ó n 1 8 a c o m p l e t a e l e s t u d i o c o n l a s " c u a l i d a d e s f í s i ca s d e l

s o n i d o " : t o n o , t i m b r e , c a n t i d a d e i n t e n s i d a d ( I a , p p . 1 3 7 - 1 4 2 ) , p a r a

d e s e m b o c a r e n la l e c c i ó n 1 9 a e s t u d i a n d o e l a c e n t o p r o s ó d i c o . ( 1 ° , p p .

1 4 3 - 1 4 4 )

1 6 2


1 6 3

D e b i d o a l c a r á c t e r c í c l i c o d e l o s n u e v o s p r o g r a m a s d e b a c h i l l e r a t o ,

e n e l 2- c u r s o s e r e p i t e e l e s t u d i o d e la e n t o n a c i ó n . E n la l e c c i ó n I a s e

r e c u e r d a b r e v e m e n t e l o e s t u d i a d o e n e l a ñ o a n t e r i o r , h a c i e n d o r á p i d a

m e n c i ó n a " la a c t i t u d d e l q u e h a b l a " , q u e e s la q u e h a c e q u e u n a o r a

c i ó n " s e a e n u n c i a t i v a o i n t e r r o g a t i v a , d e s i d e r a t i v a o i m p e r a t i v a . . . " y , p o r

e l l o , q u e t e n g a " u n i d a d d e s e n t i d o [ q u e ] s e m a n i f i e s t a p o r m e d i o d e la

e n t o n a c i ó n [ q u e ] f o r m a s i e m p r e u n a f i g u r a m e l ó d i c a u n i t a r i a , y a d e m á s

e x p r e s a c u á l e s l a a c t i t u d q u e a d o p t a e l q u e h a b l a . " (2a, p p . 9 - 1 1 )

A p a r t i r d e e s t o , n o o l v i d a e j e r c i t a r la e n t o n a c i ó n a p r o v e c h a n d o l a s

l e c t u r a s , l a s r e c i t a c i o n e s e i n c l u s o l o s d i c t a d o s d e l a s d i s t i n t a s l e c c i o n e s ,

c o n e l f in d e q u e " l o s a l u m n o s a p r e n d a n a r e c o n o c e r c ó m o e s t á c o n s t i

t u i d o e l p e n s a m i e n t o e n l a s o r a c i o n e s y e n e l p e r i o d o , y a c o n s i g n a r l o

e n la e s c r i t u r a p o r m e d i o d e la p u n t u a c i ó n " . ( 2 Q , p . 1 5 )

E n la l e c c i ó n 2 4 a , q u e t i t u l a o r t o l o g í a , t a m b i é n p a r t i e n d o d e l o d i c h o

e n e l c u r s o Ia, a s í c o m o e n la l e c c i ó n I a d e l c u r s o 2- s o b r e "la u n i d a d

d e p e n s a m i e n t o y d e la f i g u r a e n t o n a c i o n a l " , a m p l í a s u e x p o s i c i ó n

d i c i e n d o q u e

"la e n t o n a c i ó n va f o r m a n d o figuras u n i t a r i a s , u n a s v e c e s d e u n s o l o m i e m b r o , o t r a s d e d o s o d e t res o d e m u c h o s m á s . C u a n d o la figura d e e n t o n a c i ó n c o n s t a d e va r ios m i e m b r o s , é s t o s s e c o m p l e m e n t a n u n o s a o t r o s m u s i c a l m e n t e , y así r e p r o d u c e n c o n s u c o n j u n t o u n i t a r i o la u n i d a d d e p e n s a m i e n t o .

La a r t i c u l a c i ó n d e l a e n t o n a c i ó n v a s u b r a y a n d o l a a r t i c u l a c i ó n d e l p e n s a m i e n t o . " ( 2 Q , p p . 189)

S e g u i d a m e n t e e x p l i c a q u e ta l a r t i c u l a c i ó n e n t o n a c i o n a l s e p r o d u c e

m e d i a n t e la e n t o n a c i ó n a s c e n d e n t e o d e s c e n d e n t e d e l o s g r u p o s f ó n i

c o s , e x p l i c a c i ó n q u e c o r r o b o r a c o n v a r i o s e j e m p l o s , e n l o s q u e u t i l i z a

b a r r a s v e r t i c a l e s y flechas p a r a i n d i c a r , r e s p e c t i v a m e n t e , e l f i na l d e l o s

m i e m b r o s y s u i n f l e x i ó n a s c e n d e n t e o d e s c e n d e n t e . (2a, p p . 1 8 9 - 1 9 2 )

Al f ina l d e e s t a l e c c i ó n u t i l i z a u n t e x t o d e V a l l e - I n c l á n , p o r s u s

" e x c e p c i o n a l e s c u a l i d a d e s r í t m i c a s ( . . . ) c o m o e j e r c i c i o d e e n t o n a c i ó n . "

( 2 e , p p . 1 9 8 - 2 0 0 )

D e d i c a la m a y o r p a r t e d e la l e c c i ó n 2 5 a a e x p l i c a r l o s e s q u e m a s m á s

s i m p l e s d e la e n t o n a c i ó n , y f i n a l i z a c o n la l e c t u r a d e u n t e x t o d e M i r ó

p a r a d e s t a c a r

"b i en e n c a d a p e r í o d o la p a r t e a s c e n d e n t e , d e la d e s c e n d e n t e , d a n d o a c a d a g r u p o fón ico ( d e l a n t e d e c a d a p a u s a ) la inf lex ión d e v o z q u e le c o r r e s p o n d e , y d i s t i n g u i e n d o b i e n , p o r los e s q u e m a s d e e n t o n a c i ó n y p o r las m o d u l a c i o n e s d e las s í labas a c e n t u a d a s p r i n c i p a l e s , las f rases e n u n c i a t i v a s , las in t e r roga t ivas y las exc l ama t iva s . " ( 2 e , p p . 206-213)


L l e v a d o p o r s u d e v o c i ó n o r t o l ó g i c a y c o n s e c u e n t e c o n s u d o c t r i n a

d e q u e "e l p r o f e s o r ( . . . ) t i e n e q u e e n s e ñ a r a l e e r e n v o z a l t a c o n s e n t i

d o , c o n e x p r e s i ó n y s i n c o n v e n c i o n a l i s m o s d e m a l g u s t o , a r e c i t a r v e r

s o s c o n i n t i m i d a d , a r e p r o d u c i r d i á l o g o s c o n a n i m a c i ó n " (La Argentina

y la nivelación del idioma, p . 1 0 2 ) , g r a b a c o n s u p r o p i a v o z t r e s c a p í t u

l o s d e l " Q u i j o t e " y v a r i o s p o e m a s d e G a r c í a L o r c a , g r a b a c i o n e s q u e s e

h a n c o n s e r v a d o y q u e h a n s i d o r e p r o d u c i d a s e n d i s c o c o m p a c t o p o r s u

p r i m o g é n i t o , R a m ó n A l o n s o E v a n s , e n e l c e n t e n a r i o d e s u n a c i m i e n t o

( 1 8 9 6 - 1 9 9 6 ) .

C ) O r t o l o g í a d e l l é x i c o

A m a d o A l o n s o d i s t i n g u e c o n c l a r i d a d d o s a s p e c t o s f u n d a m e n t a l e s

e n la o r t o l o g í a d e l v o c a b u l a r i o : c o r r e c c i ó n y p r o p i e d a d .

"Conviene dist inguir (aunque las gramáticas n o lo hacen) entre corrección y propiedad. La propiedad del decir es una adecuación interna de la frase al pensamiento que se ha quer ido expresar; la corrección es una adecuación externa a las formas admitidas socialmente c o m o las mejores. Por e jemplo, empleando haiga por haya puede el pensamiento expresarse con propiedad, pero la forma es incorrecta. En cambio , es improp iedad decir "sendos vasos" por "grandes vasos". ( 1 Q , p. 17)

A a m b o s a s p e c t o s d e l l é x i c o a t i e n d e A m a d o A l o n s o e n La Argentina

y la nivelación del idioma y e n la Gramática castellana.

E n l a p r i m e r a o b r a , d e n t r o d e l c a p í t u l o "La e n s e ñ a n z a d e l i d i o m a " y

e n l o s a p a r t a d o s c o r r e s p o n d i e n t e s a la l e c t u r a y a l a s " C a r p e t a s d e t r a

b a j o s " , f o r m u l a l a s s i g u i e n t e s n o r m a s :

"Para el curso, el profesor señalará a los alumnos u n l ib ro de lectura obligatoria. Cada semana, el a lumno leerá en su casa el capítulo correspondiente, con la ayuda del diccionario; las palabras que le hayan resultado difíciles formarán parte del vocabular io que figurará en su carpeta de trabajos" (p. 90), "que al f inal del año estará obl igado a presentar a la mesa examinadora" (p.92). [En tal carpeta deben estar incluidos los] "vocabularios de las lecturas." (p. 92)

E n e l a p a r t a d o d e d i c a d o a l o s " E x á m e n e s " , i n d i c a q u e " s e t e n d r á e n

c u e n t a ( . . . ) la p r o p i e d a d d e l l é x i c o ( . . . ) y la m a n e r a d e e x p r e s a r s e d e l

a l u m n o . " ( p . 9 3 )

Y p a r a c o n c l u i r , e n e l a p a r t a d o d e d i c a d o a la n e c e s i d a d d e l a d i e s

t r a m i e n t o e s c o l a r e n e l i d i o m a p r o p i o , e n t r e l a s d e s t r e z a s q u e t i e n e q u e

c o n s e g u i r e l a l u m n o e n l a s e s c u e l a s y c o l e g i o s d e b e n f i g u r a r e l a c r e -

1 6 4


1 6 5

c e n t a m i e n t o d e l v o c a b u l a r i o y la s i g n i f i c a c i ó n y a l c a n c e q u e p o s e e c a d a

p a l a b r a y c a d a g i r o . ( p . 1 0 7 )

L o q u e a g r a n d e s t r a z o s p r o p o n e A m a d o A l o n s o e n l a " E n s e ñ a n z a

d e l i d i o m a " c o n r e f e r e n c i a a la o r t o l o g í a d e l l é x i c o , l o l l e v a a c a b o d e

m o d o c o n c r e t o y e s p e c í f i c o e n s u Gramática castellana.

E s p i g u e m o s a l g u n a s d e l a s r e c o m e n d a c i o n e s y d i r e c t r i c e s q u e p r o

p o n e a l o l a r g o d e s u s d o s v o l ú m e n e s :

Ya e n l a I a l e c c i ó n d e l l s c u r s o , y c o n e l d e s e o d e q u e e n a d e l a n t e

s e l l e v e a c a b o e n t o d o m o m e n t o , a p o r t a la s i g u i e n t e i n d i c a c i ó n g e n e

ra l :

"VOCABULARIO - Debe investigarse el signif icado de las palabras poco familiares (...), a f in de ejercitarse en esta tarea, que ha de realizarse con la ayuda del d iccionar io, durante todo el estudio del castellano, c o m o complemento de cada lectura. Cada a lumno debe buscar el signif icado de las palabras que le resulten difíciles de comprender: le será conveniente buscarlas aun en los casos en que se dé cuenta de que, si b ien tiene vaga noc ión del signif icado, n o puede expl icar lo con claridad." ( I a , pp . 24-25)

C o m p l e t a f r e c u e n t e m e n t e la r e f e r i d a i n d i c a c i ó n g e n e r a l c o n o t r a s

e s p e c í f i c a s , e n c o n s o n a n c i a c o n e l e j e r c i c i o e n c u e s t i ó n :

"Las dos composiciones (...) representan hechos reales y están escritos en lenguaje sencil lo, generalmente directo: en la segunda poesía ni siquiera hay metáforas.

Búsquense, sin embargo, palabras poco familiares c o m o prole y congojado..:' ( I a , p. 38)

"La pr imera está en lenguaje directo y simple; la segunda en lenguaje más complejo; obsérvense las palabras usadas c o m o sinónimas para evi tar repeticiones (flecha, saeta, punta); expresiones c o m o liza, por cima, doquier." ( I a , p. 95)

"Debe evitarse el mal uso que se hace de algunos adverbios: hablar despacio por hablar quedo, paso, bajo, en voz baja; hoy por poco antes (en frases c o m o "lo d i jo hoy", con lo que se quiere significar ' lo d i jo hace poco' o "desde hoy", con lo que se quiere significar 'desde hace rato'); atrás por detrás ("está atrás" por "está detrás"; "lo h i r ió de atrás" por "lo h i r ió por detrás"); adelante, por delante ("adelante del maestro" por "delante del maestro"). ( I a , p. 71)

C a s i c o n i d é n t i c a s p a l a b r a s , r e p i t e e n la I a l e c c i ó n d e l 2- c u r s o l a

m i s m a i n d i c a c i ó n g e n e r a l f o r m u l a d a e n la I a l e c c i ó n d e l c u r s o 1 B ( l c , p p .

2 4 - 2 5 ) :


" V O C A B U L A R I O - D e b e e v i t a r s e e l s i g n i f i c a d o d e l a s p a l a b r a s

p o c o f a m i l i a r e s ( . . . ) , a f in d e e j e r c i t a r s e e n e s t a t a r e a q u e h a d e r e a

l i z a r s e c o n a y u d a d e l d i c c i o n a r i o , d u r a n t e t o d o e l e s t u d i o d e l c a s

t e l l a n o , c o m o c o m p l e m e n t o d e c a d a l e c t u r a . El a l u m n o d e b e b u s

c a r e n e l d i c c i o n a r i o t o d a p a l a b r a c u y a s i g n i f i c a c i ó n n o p u e d a

e x p l i c a r c o n c l a r i d a d , a u n q u e t e n g a d e e l l o u n i d e a v a g a , " (2a, p .

1 5 )

A p r o p ó s i t o d e u n e j e r c i c i o d e d i c t a d o y o t r o d e e x p o s i c i ó n o r a l ,

t a m b i é n f o r m u l a s e n d a s i n d i c a c i o n e s g e n e r a l e s :

"DICTADO - (...), c o m o los demás ejercicios, también el dictado, les proporc iona el aprendizaje del vocabular io con sus variantes de signi f i cación y sus matices afectivos, para lo cual se sienten orientados los alumnos por la necesaria posic ión de la palabra en u n contexto." (2-,

p. 15) "EXPOSICIÓN O R A L - Tanto los pasajes en prosa c o m o las poesías

(...) pueden servir para exposiciones orales. Como se harían sobre temas conocidos, sería fácil corregir la falta de exactitud.( . . . ) Se debe poner atención (...) a que se dé a cada cosa su justo nombre. . ." (2a, p p . 20-21)

I g u a l m e n t e c o m p l e t a l a s d i r e c t r i c e s g e n e r a l e s c o n o t r a s e s p e c í f i c a s ,

d e a c u e r d o c o n la m a t e r i a t r a t a d a :

"En castellano sólo ha sobreviv ido una palabra del ant iguo dual , ambos (...). Es de gente ignorante incurr ir en confusiones c o m o ambos a tres y ambos a cuatro." ( l s , p. 63)

"SENDOS.-Significa u n o o una para cada cual de dos o más personas o cosas. (...). "Los soldados bebieron sendos vasos de v ino" . Cada soldado su vaso.

De frases c o m o ésta, mal interpretadas, se creyó que sendos s ignif i caba grandes o imponentes o fuertes. Así, pues, es disparatado decir que "alguien se bebió u n sendo vaso de v ino", o que "uno le pegó a otro sendas bofetadas". (2a, pp . 76-77)

"El uso popular en el Río de la Plata emplea saber por soler, "sabía venir antes por aquí, pero ya hace t iempo que n o viene". "Sabe jugar a la pelota mucho". Lo que esta úl t ima frase significa en buen castellano es que sabe jugar m u y bien; lo que u n argentino quiere decir con ella es que tiene la costumbre de jugar con frecuencia.

Saber por soler es u n vulgarismo". (2a, p.113) "En cada u n o de los países donde se habla español hay frases adver

biales de uso puramente local, que no l legan hasta la lengua general. Así en la Argentina, a gatas con el signif icado de 'apenas', a la miseria 'en estado miserable', de gusto con el signif icado 'sin mot ivo ." (2 2 , p. 171)

1 6 6


1 6 7

E n f in , a p r o p ó s i t o d e c u a l q u i e r a s p e c t o d e la e n s e ñ a n z a d e l a l e n

g u a [ e j e r c i c i o s d e l e c t u r a , d e r e c i t a c i ó n , d e c o r r e c c i ó n d e a c e n t u a c i o n e s

( I a , p p . 1 4 7 - 1 4 8 ) o d e p r o n u n c i a c i o n e s ( I a , p . 1 8 1 ) e r r ó n e a s , d e l g é n e r o

d e l o s s u s t a n t i v o s ( 2 a , p p . 5 7 - 6 5 ) , d e l n ú m e r o ( 2 a , p p . 6 7 - 7 1 ) , d e c o r r e c

c i ó n d e c i e r t a s p r o n u n c i a c i o n e s s i l á b i c a s ( 2 a , p p . 1 9 1 - 1 9 3 ) 1 , e t c . , i n t r o d u

c e a b u n d a n t e s p a l a b r a s c u l t a s q u e h a c e n p o s i b l e q u e e l a l u m n o e n r i

q u e z c a y p e r f e c c i o n e s u v o c a b u l a r i o .

D ) O r t o l o g í a d e l a m o r f o s i n t a x i s

T a m p o c o d e s c u i d a A . A l o n s o la e n s e ñ a n z a d e l a c o n s t r u c c i ó n s i n

t á c t i c a , c o m o l o d e m u e s t r a n l o s n u e v o s p r o g r a m a s p a r a e l b a c h i l l e r a t o

e n la A r g e n t i n a :

" D e n t r o d e es ta a r m a z ó n e l e m e n t a l d e los p r o g r a m a s (..) e l d e l

s e g u n d o [ a ñ o s e de t en í a ] e n la m o r f o l o g í a (.. .); el de l t e r c e r o e n la s in ta

xis .

Se insistía e n q u e las n o c i o n e s g r a m a t i c a l e s n o e r a n u n fin e n sí

m i s m o , s i n o i n s t r u m e n t o s aux i l i a res p a r a q u e los a l u m n o s co r r ig i e r an s u s

d e f e c t o s y m e j o r a r a n su d o m i n i o de l i d ioma . " ( p . 89)

Y e n la D I S T R I B U C I Ó N D E L T R A B A J O E N CLASE m a n i f i e s t a q u e

" o t r a t e r c i a p a r t e [ se r e s e r v a b a ] a la e x p o s i c i ó n d e n o c i o n e s g r a m a t i c a l e s

y a e j e r c i c i o s d e a p l i c a c i ó n d e la g r a m á t i c a " ( p . 9 0 ) , q u e s e i n c l u i r í a n e n

l a c a r p e t a d e t r a b a j o s d e c l a s e ( p . 9 2 ) .

Y d e f i e n d e , d e n t r o d e l a p a r t a d o d e G R A M Á T I C A , q u e " s e h a d e

p r e s t a r a t e n c i ó n p r e f e r e n t e a la p a r t e n o r m a t i v a y a la c o r r e c c i ó n d e l o s

m a l o s u s o s m á s c o r r i e n t e s , a f in d e q u e l o s a l u m n o s a d q u i e r a n c o n c i e n

c i a c l a r a d e c a d a i n c o r r e c c i ó n y s e p a n a q u é f o r m a d e h a b l a r a t e n e r s e

e n c a s o s d u d o s o s . " ( p . 9 3 )

F i n a l m e n t e , e n e l a p a r t a d o d e E X Á M E N E S i n d i c a q u e " s e t e n d r á e n

c u e n t a ( . . . ) l a c o n s t r u c c i ó n d e l o s g i r o s , o r a c i o n e s y p e r í o d o s ( . . . ) , la

m a n e r a d e e x p r e s a r s e e l a l u m n o . " ( p . 9 3 ) , p o r q u e

"Lo q u e s e n e c e s i t a e s d a r a los a l u m n o s u n a m p l i o d o m i n i o d e su

l e n g u a m a t e r n a ; ad ie s t r a r los p a r a q u e e n su c o n v e r s a c i ó n , q u e d e el p e n

s a m i e n t o f o r m a d o y f o r m u l a d o c o n los m o d o s m á s p r o p i o s , m á s ági les y

m á s e x p r e s i v o s , e v i t a n d o a la v e z la c h a b a c a n e r í a y la a fec tac ión ; (...) q u e

s e p a n c o n t o d o d i s c e r n i m i e n t o c u á l e s s o n los b u e n o s m o d o s d e su len

g u a y c u á l e s n o , q u e d a n d o a v i s a d o s d e los p r i n c i p a l e s v u l g a r i s m o s ; (...)

El p r o f e s o r (...) h a d e p r o v o c a r e x p o s i c i o n e s o r a l e s e n los e s t u d i a n t e s y

los h a d e g u i a r y co r r eg i r s in i m p e r t i n e n c i a s . " ( p p . 101-102)


A m o n e s t a a l o s " p r o f e s o r e s d e r u t i n a " p o r e n s e ñ a r [ e n e l n i v e l d e

b a c h i l l e r a t o ] g r a m á t i c a ' e n s í , p o r s í y p a r a s í ' , p u e s

"e sos p r o f e s o r e s c o n v i e r t e n el m e d i o e n fin; n o o f r e c e n a s u s a l u m n o s c o n las n o c i o n e s g r a m a t i c a l e s el i n s t n i m e n t a l c o n v e n i e n t e y p r e v i o p a r a el b u e n d o m i n i o d e l i d i o m a , s i n o q u e r e d u c e n s u m i s i ó n a la e n s e ñ a n z a d e e s a s n o c i o n e s . E n s e ñ a n g ramá t i ca , n o e n s e ñ a n l e n g u a . " ( p . 104)

m i e n t r a s q u e e n l o s p a í s e s d e c u l t u r a m á s s e d i m e n t a d a

"En las e s c u e l a s y c o l e g i o s [los j ó v e n e s ] a d q u i e r e n el d o m i n i o d e la s in tax is c o n t o d a su v a r i e d a d d e f o r m a s y e l a s t i c idad d e v a l o r e s (.. .), a p r e n d e n a d i sce rn i r c o n s e g u r i d a d lo q u e e s v u l g a r d e l o q u e e s p r o p i o d e los b u e n o s m o d a l e s id iomát i cos . . . " ( p . 107)

C o m o h e m o s p o d i d o o b s e r v a r q u e v i e n e h a c i e n d o A m a d o A l o n s o ,

e n e l m a n u a l d e Gramática castellana a b a n d o n a l a s v i s t a s p a n o r á m i c a s ,

l o s p l a n t e a m i e n t o s g e n e r a l e s d e l o s n u e v o s p r o g r a m a s y e n f o c a la c á m a

ra a p r i m e r o s p l a n o s , a a s p e c t o s p a r t i c u l a r e s d e la o r t o l o g í a d e la m o r -

f o s i n t a x i s .

E n e f e c t o , n o s e c o n f o r m a c o n a p o r t a r d e f i n i c i o n e s o d e s c r i p c i o n e s

n i c o n a p u n t a r r e c o m e n d a c i o n e s g e n e r a l e s , s i n o q u e d e s c i e n d e a a d v e r

t i r d e l o s e r r o r e s m o r f o s i n t á c t i c o s c o n c r e t o s m á s f r e c u e n t e s .

- La u t i l i z a c i ó n d e l a r t í c u l o c o n l o s n o m b r e s p r o p i o s y a n t e s u s t a n

t i v o q u e c o m i e n z a c o n a t ó n i c a ( 2 a , p p . 4 9 - 5 1 )

- La f o r m a c i ó n d e a l g u n o s p l u r a l e s : * c a f e s e s , * s o f a s e s , * los d o s , * los

s e i s . . . ( 2 a , p . 6 8 )

- El n ú m e r o c a r d i n a l c o n v a l o r d e o r d i n a l a n t e s u s t a n t i v o : *el v e i n

t i t r é s r e g i m i e n t o . . . ( 2 a , p . 7 5 )

- D i s t i n t o s e r r o r e s e n la u t i l i z a c i ó n d e l o s p r o n o m b r e s :

. le c o n v a l o r d e les: * d a l e r e c u e r d o s a m i s a m i g o s , * l e r e g a l a r o n

j u g u e t e s a l o s n i ñ o s . . . ( 2 a , p . 9 3 )

. los/las e n v e z d e lo/la: y o l e s d i e l l i b r o / l a c a r p e t a — > * y o s e

l o s / l a s d i . . . ( 2 a , p . 9 3 )

. él, ella... e n l u g a r d e se r e f l e x i v o : *se l o l l e v ó c o n é l / e l l a — > s e l o

l l e v ó c o n s i g o , *se l o g u a r d ó p a r a e l l a — > s e l o g u a r d ó p a r a sí . . . ( 2 a , p . 9 3 )

. a n t e p o s i c i ó n d e me/te a se. * m e s e o lv idé ) , *te s e r o m p i ó 7 . . . ( 2 a ,

p . 9 4 )

7. Vic ios d e c o n s t r u c c i ó n c o m u n e s al e s p a ñ o l pen insu lar e h i s p a n o a m e r i c a n o . V.

MILLÁN CHIVITE, A . (199D, p . 1 8 8 . ("Categorías, f u n c i o n e s y va lores del ' SE ' e s p a ñ o l : pro

y e c c i ó n didáctica")

1 6 8


1 6 9

. quien e n v e z d e quienes-, " ¿ q u i é n s o n ? , * los n i ñ o s a q u i e n r e g a ñ é . . .

( 2 a , p . 9 8 )

. u t i l i z a c i ó n d e cuyo/a/os/as s i n v a l o r p o s e s i v o : * p e r d i ó a q u e l l i b r o

L u i s , c u y o l i b r o e s m í o . . . ( 2 a , p . 1 0 0 )

. u s o d e vos e n l u g a r d e tú: * v o s d e c í s . . . ( 2 a , p . 8 2 )

. p a r a g o g e d e n e n e l p r o n o m b r e se, e n c l í t i c o a l v e r b o : * s i e n t e n s e n ,

V i n i e r o n a b a ñ a r s e n 7 . . . ( 2 a , p . 9 3 )

- D i s t i n t a s f o r m a s v e r b a l e s i n c o r r e c t a s ( 2 a , p p . 1 3 6 - 1 4 7 ) : * a n d é ,

* c o n d u c í , " h a i g a , " a p r e t ó , " e n r i e d o , " m e z c o , " c a m b e o , " p a s i é , * r i y ó , " q u e -

r r a m o s , " a m a s t e s . . . ( 2 a , p p . 1 3 6 - 1 4 7 )

- D i s t i n t o s e r r o r e s d e c o n s t r u c c i ó n c o n a d v e r b i o s o p r e p o s i c i o n e s :

. a d v e r b i o s d e l u g a r y p r e p o s i c i ó n contra c o n p o s e s i v o e n v e z d e

p r o n o m b r e p e r s o n a l : " c e r c a m í o , " d e t r á s t u y a , " l e j o s n u e s t r o , " c o n t r a m í a ,

" e n c o n t r a v u e s t r a e n v e z d e ' c e r c a d e m í , d e t r á s d e t i , l e j o s d e n o s o t r o s ,

c o n t r a m í , e n c o n t r a d e v o s o t r o s ' . . . ( I a , p . 7 1 y 2 a , p . 1 7 1 )

. " d e s d e y a e n v e z d e ' d e s d e a h o r a ' . ( 2 a , 1 7 1 )

. " t a n e s a s í e n v e z d e ' t a n t o e s a s í ' . ( 2 a , p . 1 6 8 )

. " s a l i ó r e c i é n , " r e c i é n l l e g ó e n v e z d e ' r e c i e n t e m e n t e ' ( 2 a , 1 6 1 )

. " m e d i a t o n t a , " m e d i o s d e s n u d o s , " l o s q u e p e o r e s / m e j o r e s c a n t a n

e n l u g a r d e ' m e d i o t o n t a , m e d i o d e s n u d o s , l o s q u e p e o r / m e j o r

c a n t a n ' . . . ( 2 a , p p . 1 6 2 y 1 6 7 )

. " m a y o r m e n t e a l t o e n v e z d e ' m u y a l t o ' ( 2 a , p . 1 0 9 )

. u l t r a u t i l i z a c i ó n d e l a d v e r b i o e n d i m i n u t i v o : " a l l a c i t o , " a q u i c i t o ,

" e n f r e n t i t o , " d e t r a s i t o , " m a s a c a í t a , " t a l c u a l i t o . . . ( 2 ° , p . 1 7 0 )

- I n c o r r e c c i o n e s e n e l u s o d e la p r e p o s i c i o n e s :

. " d i c e / c u e n t a d e q u e v i e n e e n v e z d e ' d i c e / c u e n t a q u e v i e n e 8 . . .

. " s e n t a r s e e n la m e s a e n v e z d e 'a la m e s a ' . . .

. "ir d e l m é d i c o e n v e z d e ' ir a c a s a d e l m é d i c o ' . . .

. Deber de s i g n i f i c a p r o b a b i l i d a d . " P o r a q u í d e b e d e e s t a r " .

" D e b í a d e t e n e r 4 0 a ñ o s " . Deber s i n la p r e p o s i c i ó n de, s i g n i f i c a o b l i g a

c i ó n . "Ya d e b í a J u a n e s t a r a q u í " . ( 2 a , p . 1 1 4 )

" d e b e de s e r t i e n e s i g n i f i c a c i ó n d i s t i n t a d e " d e b e s e r " : la p r i m e r a

e x p r e s i ó n i n d i c a p r o b a b l i d a d , la s e g u n d a i n d i c a o b l i g a c i ó n ; n o d e b e n

p u e s c o n f u n d i r s e ( 2 a , p . 1 8 5 )

- I n c o r r e c c i o n e s e n la c o n s t r u c c i ó n d e c o m p a r a t i v o s y s u p e r l a t i v o s

c o n f o r m a e s p e c i a l : " m á s m e j o r , " m á s p e o r , " m e n o s s u p e r i o r , " t a n ó p t i

m o , " m á s p é s i m o , " m u y m á x i m o . . . ( I a , p . 5 8 )

8. Vicio que más tarde se llamaría 'dequeísmo'. V. MILLÁN CHIVITE, A . ( 1 9 9 1 ) , pp.

103 -147 ("Dequeísmo y queísmo: proyección didáctica).


Para m e j o r a r la o r t o l o g í a d e los j ó v e n e s , A m a d o A l o n s o n o se l i m i

ta a e n u m e r a r los e r rores m o r f o s i n t á c t i c o s , s i n o q u e p r o p o n e e je rc ic ios

d e c o m p o s i c i ó n e n c u y a c o r r e c c i ó n [el p r o f e s o r ] " a p r o v e c h a r á la o c a s i ó n

p a r a i n d i c a r a los a l u m n o s q u é f o r m a s d e l l e n g u a j e p e r i o d í s t i c o s o n e f i

caces a la vez q u e cor rec tas , o b s e r v a r si e m p l e a n f o r m a s i n c o r r e c t a s ,

a u n q u e p a r e z c a n jus t i f i cadas p o r e l e m p l e o d e a l g ú n d i a r i o " (2Q, p. 109) ,

e i n c l u s o a p o r t a l istas de "re f ranes y frases p r o v e r b i a l e s " ( P , p . 82 ) , q u e

t a n t o a y u d a n e n la c o n v e r s a c i ó n fami l i a r .

R E F E R E N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S

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