LAS DIMENSIONES POLÍTICAS DE LA REESTRUCTURACIÓN INDUSTRIAL: EL CAS DOE LA...

LAS DIMENSIONES POLÍTICAS D E L A REESTRUCTURACIÓN INDUSTRIAL: E L CASO D E L A INDUSTRIA A U T O M O T R I Z M E X I C A N A *

K E V I N J . M l D D L E B R O O K

A N T E E L S U R G I M I E N T O de u n a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m u n d i a l s u m a m e n t e c o m p e t i t i v a y el hecho de que e n los decenios de los setenta y los o c h e n t a l a producc ión de automotores se volv ió i n t e r n a c i o n a l , las empresas transnacionales intens i f i caron l a búsqueda de nuevas al ianzas c o r p o r a t i v a s , técnicas de producc ión novedosas y m a y o r flexibilidad en las re lac iones labora les . L a transformación m u n d i a l de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z significó u n g r a n desafío p a r a los t raba jadores de d i c h a i n d u s t r i a d e b i d o a que e n m u c h o s países l a reestructuración i n d u s t r i a l llevó a niveles de empleo más bajos , prestac iones y salar ios reduc idos , y otros t rastornos e conómicos . A d e m á s , c o n e l propósito de l o g r a r más e f i c i enc ia e n l a producc ión y u n m e j o r c o n t r o l de c a l i d a d , m u c h a s c o m pañías de automóviles de E u r o p a o c c i d e n t a l y E s t a d o s U n i d o s h a n re c o n s i d e r a d o el m o d e l o F o r d - T a y l o r que d o m i n ó tanto t i e m p o l a o r g a nización l a b o r a l , e n l a c u a l los obreros n o espec ia l izados r e a l i z a n trabajos m u y de f in idos y repet i t ivos e n u n proceso f ragmentado (línea de p r o d u c c i ó n ) , o r g a n i z a d o jerárquicamente , d e d i c a d o a l a e l a b o r a c ión m a s i v a de produc tos e s t a n d a r i z a d o s . 1

M u c h a s de estas empresas, que con frecuencia i m i t a n conscientemente a sus m u y exitosos competidores japoneses, h a n adoptado disposi ciones laborales " p o s t - F o r d i s t a s " con los sindicatos, que se caracterizan p o r reglas de trabajo flexibles y rotación de puestos, clasificaciones de

* Este artículo fue publicado originalmente en inglés en Comparative Politics, vol. 23, núm. 3, abril de 1991.

1 U n buen análisis del modelo Ford-Taylor se encuentra en John F. Krafcik, " A New Diet for U . S . Manufacturing", Technology Review, vol. 92, 1989, p. 32, y en M i -chael J . Piore y Charles F. Sabel, The Second Industrial Divide: Possibilities for Prosperty, Nueva York, Basic Books, 1984, pp. 111-115.

342

E N E - M A R 9 2 I N D U S T R I A A U T O M O T R I Z M E X I C A N A 343

tareas definidas ampl iamente , equipos de trabajo, círculos de cal idad y otras medidas diseñadas con el fin de d i s m i n u i r las tensiones entre patrones y trabajadores y para mot ivar más a los últimos. 2 Este nuevo enfoque administrat ivo desafía logros del sindicalismo industrial tradic ional tales como l a antigüedad, l a definición de trabajos específicos acordada en u n contrato con el f in de proteger los derechos individuales de los trabajadores y el papel de los representantes del sindicato en l a solución de conflictos e n el lugar de trabajo. C o m o consecuencia, l a lucha sobre disposiciones de producción flexible se h a transformado en u n elemento clave en las negociaciones entre obreros y patrones en l a industr ia automotr iz .

L a reestructuración e n esta i n d u s t r i a es básicamente u n proceso m u n d i a l d e b i d o a l a c o m p e t e n c i a v i g o r o s a de las empresas t r a n s n a c i o nales p o r p a r t i c i p a r e n el m e r c a d o i n t e r n a c i o n a l . S i n e m b a r g o , e l carácter político de este proceso y sus consecuencias p a r a los obreros de l a i n d u s t r i a varía m u c h o de u n país a otro y entre di ferentes e m p r e s a s . 3 E n M é x i c o , las t ransnac iona les a d o p t a r o n dos estrategias e n su esfuerzo p o r i n s t i t u i r m e d i d a s de producc ión más f lex ib les , c a p a ces de responder a l a t e n d e n c i a h a c i a l a producc ión i n t e g r a d a g l o b a l -m e n t e y a l a rápida caída de l a d e m a n d a i n t e r n a que siguió a l a cr is is financiera de 1982.

E n p r i m e r l u g a r , c a m b i a r o n l a m o d a l i d a d y l a ubicac ión de l a p r o -

2 El modelo post-Fordista de relaciones laborales se discute en Martin Kenney y Richard Florida, "Beyond Mass Production: Production and the Labor Process in Ja p a n " , Politics and Society, vol. 16, marzo de 1988, pp. 121-158; Knuth Dohse, Ulrich Jürgens, y Thomas Malsch, " F r o m 'Fordism' to 'Toyotism'? The Social Organization of the Labor Process in the Japanese Automobile Industry", Politics and Society, vol. 14, 1985, pp. 115-146; Charles F. Sabel, Work and Politics: The Division of Labor in Industry, Cambridge, Cambridge University Press, 1982, pp. 209-216.

3 Véanse, por ejemplo, Harley Shaiken, Stephen Herzenberg y Sarah Kuhn, " T h e Work Process Under More Flexible Production", Industrial Relations, vol. 25, primavera de 1986, pp. 167-183; Wolfgang Streeck, "Industrial Relations and Industrial Change: The Restructuring of the World Automobile Industry in the 1970s and 1980s", Economic and Industrial Democracy, vol. 8, 1987, pp. 437-462; Harry C . Katz, Shifting Gears: Changing Labor Relations in the U.S. Automobile Industry, Cambridge, Mass., The M I T Press, 1985, capítulos 3 y 4; Leon Grunberg, "Workplace Relations in the Economic Crisis: A Comparison of a British and a French Automobile Plant" , Sociology, vol. 20, noviembre de 1986, pp. 503-529; Jonas Pontusson, " T h e Micro and Macro Politics of Industrial Innovation: A Comparison of Volvo and British Ley-l a n d " , Department of Government, Cornell University, agosto de 1989, mimeo.; R i chard M . Locke, " I n Search of Flexibility: Industrial Restructuring and Industrial Relations in the Italian Auto Industry" y Kathleen Thelan, " U n i o n Structure and Strategic Choice: The Politics of Flexibility in the German Metalworking Industries", ponencias presentadas en la reunión de la American Political Science Association, 1988; Ben Dankbaar, " N e w Technologies, Management Strategies, and the Quality

344 K E V I N J . M I D D L E B R O O K FI X X X I I - 3

ducc i ón c o n s t r u y e n d o , a c o m i e n z o s de los años o chenta , en el centro y norte de M é x i c o p lantas or ientadas a l a exportación. C o n esta m e d i d a , los gerentes de las compañías querían a p r o v e c h a r tanto los bajos salar ios v igentes en el país c o m o el p r o g r a m a de p r o m o c i ó n de e x p o r t a c iones d e l gob ierno m e x i c a n o . D e i g u a l i m p o r t a n c i a , t ras ladar l a p r o ducc ión de automóviles lejos de l a c i u d a d de M é x i c o y sus a lrededores (en d o n d e , en m u c h o s casos, los s indicatos habían ganado términos de contratación m u y favorables e i n f l u e n c i a s i g n i f i c a t i v a sobre l a p r o d u c c ión) d i o a las empresas l a o p o r t u n i d a d de r e d e f i n i r las relaciones l a b o rales e n las nuevas p lantas p a r a así b a j a r los costos de m a n o de o b r a y l i m i t a r l a i n f l u e n c i a de los s indicatos e n e l proceso p r o d u c t i v o . L o s a d m i n i s t r a d o r e s p r o c u r a r o n asegurar re lac iones laborales más dóciles n e g o c i a n d o que los t raba jadores de las n u e v a s p lantas se s i n d i c a l i z a r a n ba jo los auspic ios de l a Confederac ión de T r a b a j a d o r e s de M é x i c o ( C T M ) , e l sector obrero de l P a r t i d o R e v o l u c i o n a r i o I n s t i t u c i o n a l ( P R I ) , c u y a d e p e n d e n c i a de l E s t a d o m e x i c a n o p a r a a p o y o político y e c o n ó m i co y deb i l i d ades o r g a n i z a t i v a s in te rnas l a c o l o c a n e n u n a posición reac t i v a ante las autor idades labora les d e l g o b i e r n o y ante m u c h a s grandes compañías . A u n q u e compañías de otros países h a n r e c u r r i d o a estrategias s i m i l a r e s de reubicación, las características de las relaciones entre los s ind icatos y el E s t a d o en el rég imen a u t o r i t a r i o m e x i c a n o hace q u e este r e curso sea m u y atrac t ivo p a r a empresas que b u s c a n flexibilidad e n l a producc i ón .

E n segundo l u g a r , m u c h a s t ransnac i ona les h a n i n t r o d u c i d o m o d a l idades de re lac iones labora les p o s t - F o r d i s t a s p a r a a u m e n t a r el c o n t r o l g e r e n c i a l , b a j a r los costos de producc i ón y m e j o r a r l a c a l i d a d de l p r o d u c t o e n las insta lac iones m e x i c a n a s . Es tas m e d i d a s se h a n a p l i c a d o más e n las nuevas p lantas de producc i ón p a r a l a exportación, y allí d o n d e se h a n puesto a p r u e b a , los gerentes de las empresas o p i n a n que estas i n n o v a c i o n e s m e j o r a n l a c o m u n i c a c i ó n e n el l u g a r de traba jo y e l c o n t r o l de c a l i d a d . S i n e m b a r g o , esta estrateg ia h a sido m e n o s i m p o r t a n t e e n M é x i c o que e n E s t a d o s U n i d o s y a lgunos países de E u r o p a o c c i d e n t a l d e b i d o a que las empresas h a n l o g r a d o flexibilidad e n l a p r o d u c c i ó n p o r otros m e d i o s . 4 L a fa l ta de u n s ind i ca to n a c i o n a l de

of Work" , Berlín, International Institute for Comparative Social Research/Labor Policy, irVG/dp, 86-211, noviembre de 1986; Jürgens, Dohse y Malsch, "New Production Concepts in West German Car Plants", en Steven Tolliday y Jonathon Zeitlin (comps.), The Automobile Industry and Its Workers, Nueva York, St. Martin's Press, 1987, pp. 258-281.

4 No tengo noticia de trabajos parecidos sobre la reestructuración de la industria automotriz en otros países de industrialización reciente cuya exportación de automóviles sea considerable. Se entendería mejor el proceso si se contara con investigaciones sobre casos como éstos.

E N E - M A R 9 2 I N D U S T R I A A U T O M O T R I Z M E X I C A N A 3 4 5

t raba jadores de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z capaz de hacer c u m p l i r c o n d i c iones de trabajo u n i f o r m e s en d iversas p lantas y l a aceptación rápida de las preferencias de los patronos p o r parte de los cetemistas permit ió a las empresas negoc iar contratos e x t r e m a d a m e n t e favorables e n las fáb r i c a s q u e p r o d u c e n p a r a e x p o r t a r . C u a n d o las negoc iac iones l e o n i n a s c o n los s indicatos e n las p lantas más ant iguas no d i e r o n los m i s m o s r e su l tados , los gerentes de las compañías r e d u j e r o n el número de e m p l e ados y c a m b i a r o n l a producc ión a insta lac iones en donde los costos de m a n o de o b r a e r a n más bajos . As í , las t ransnac iona les se a p o y a r o n e n contratos laborales flexibles p a r a g a n a r a m p l i o c o n t r o l sobre los p ro ce d i m i e n t o s de p r o m o c i ó n y políticas que afectan l a s e g u r i d a d d e l e m p leo , l a ubicación d e l p e r s o n a l e n l a p l a n t a y otros aspectos d e l proceso de producc ión p a r a r e s p o n d e r a los c a m b i o s en las c ond i c i ones d e l m e r c a d o . L o s gob iernos de D e l a M a d r i d (1982-1988) y de S a l i n a s de G o r t a r i (1988-1994) h a n fac i l i tado l a producc ión f lexible c o n su a p o y o d e c i d i d o a l a reestructuración i n d u s t r i a l y a l a u m e n t o de l a p r o d u c c i ó n p a r a l a exportac ión, a u n q u e el proceso de reestructuración h a i m p l i c a d o f u n d a m e n t a l m e n t e negoc iac iones entre las di ferentes empresas t ransnac iona les y los s indicatos o r g a n i z a d o s p o r e m p r e s a o p o r fábrica.

D i v e r s o s factores p u e d e n de f in i r l a n a t u r a l e z a de los esfuerzos de estas transnacionales p a r a conseguir flexibilidad en l a producc ión , entre otros , las opciones estratégicas de las compañías frente a las condic iones de l m e r c a d o de t raba j o 5 y las tácticas adoptadas por los s indicatos . S i n e m b a r g o , u n análisis d e l caso m e x i c a n o y otros estudios nac i ona les re l a c i o n a d o s c o n l a reestructuración de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z s u g i e r e n q u e l a c a p a c i d a d de negoc iac ión de los t raba jadores es el factor c l a ve que d e t e r m i n a l a n a t u r a l e z a de l proceso de reestructuración así c o m o sus consecuenc ias e conómicas y políticas p a r a los obreros en di ferentes países y lugares de p r o d u c c i ó n . E l p o d e r de negociac ión de los s i n d i c a tos e n este proceso depende p r i n c i p a l m e n t e de tres factores: 1) l a c a p a c i d a d de organizac ión de los t raba jadores en el l u g a r de t r a b a j o , que r e q u i e r e de p r o c e d i m i e n t o s i n s t i t u c i o n a l i z a d o s p a r a que los s ind icatos locales p a r t i c i p e n e n las dec is iones de l a p l a n t a , l a r e s p o n s a b i l i d a d {accountability) democrát ica de los d i r igentes d e l s ind i ca to c o n las bases y , d o n d e las federac iones i n d u s t r i a l e s o confederac iones nac i ona les n o r e s p o n d a n a los intereses de las bases, l a autonomía de organizac ión

5 Pontusson opina que las diferencias en los enfoques de la "innovación industrial " de Volvo y British Leyland se debieron sobre todo a diferencias en las condiciones del mercado de trabajo; liega a la conclusión de que la actitud de mayor colaboración de Volvo con sus trabajadores se debió a que la administración de la compañía necesitaba disminuir los cambios de personal. Véase Pontusson, op. cit., pp. 7 y 8.


suf i c iente p a r a p e r m i t i r a l s ind i ca to l o ca l hacer h u e l g a o de o t r a m a n e r a m o v i l i z a r a sus m i e m b r o s p a r a a p o y a r las d e m a n d a s co lect ivas ; 2) l a c a p a c i d a d de organización de los t raba jadores de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z e n todo el país, que depende p r i n c i p a l m e n t e de si los t raba jadores están u n i d o s en u n solo s ind i ca to n a c i o n a l de esta i n d u s t r i a , a g r u p a d o s e n di ferentes o rgan izac i ones nac iona les p o r of ic io o so lamente o r g a n i zados e n s indicatos p o r fábrica o p o r e m p r e s a , y 3) el grado de i n f l u e n c i a q u e tenga el s i n d i c a l i s m o o r g a n i z a d o en l a política n a c i o n a l , que a su vez depende en g r a n parte de l a autonomía de l m o v i m i e n t o obrero o r g a n i z a d o frente a l E s t a d o y d e l t ipo de vínculos que establecen los obreros c o n los par t idos políticos y de si el régimen político es d e m o c r á t ico o a u t o r i t a r i o . 6

Este análisis de l a reestructuración en l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m e x i c a n a c o m i e n z a c o n u n repaso genera l de los p r i n c i p a l e s a contec i m i e n t o s e n l a i n d u s t r i a desde los años sesenta hasta p r i n c i p i o s de los o c h e n t a . E l s u r g i m i e n t o de s ind icatos democrát icos en l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z d u r a n t e las décadas de los años sesenta y setenta, l a c o n s i g u i e n t e , a u n q u e t e m p o r a l , pérdida de i n f l u e n c i a de l a C T M y l a resp u e s t a de las empresas a u t o m o t r i c e s a re lac iones indus t r ia l e s más con f l i c t i vas d e t e r m i n a r o n las c i r c u n s t a n c i a s e n las que se escog ieron las poster iores estrategias de reestructuración a d m i n i s t r a t i v a . E l c a m b i o h a c i a l a producc ión p a r a e x p o r t a r e n las nuevas p lantas en el nor te y c en t ro de M é x i c o , y las m e d i d a s p o s t - F o r d i s t a s que p u s i e r o n e n práctic a las empresas t r a n s n a c i o n a l e s c o n el fin de l o g r a r flexibilidad e n l a p r o d u c c i ó n t u v i e r o n consecuenc ias económicas y políticas p a r a los t r a ba jadores ; éstas se a n a l i z a n e n l a s e g u n d a y tercera parte de l artículo. E n l a conclusión este análisis se u b i c a e n u n a perspec t iva c o m p a r a t i v a m e d i a n t e e l e x a m e n de los factores que d i s t i n g u e n l a reestructuración de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z e n M é x i c o de l a de Es tados U n i d o s , C a n a d á y los países de E u r o p a o c c i d e n t a l . Es te análisis c o m p a r a t i v o m u e s t r a q u e e l caso m e x i c a n o a y u d a a e n t e n d e r el p o d e r de negoc iac ión de los obreros c o m o el factor más i m p o r t a n t e p a r a d e t e r m i n a r el carácter y las consecuenc ias de l a reestructuración m u n d i a l de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z .

6 Este análisis se centra en las bases políticas y de organización de la capacidad de negociar que tienen los trabajadores de la industria automoriz. Naturalmente, es base importante de la capacidad de negociación qué porcentaje de la fuerza laboral está sindicalizado. Para estudios más generales sobre las bases del poder laboral, véase David R. Cameron, "Social Democracy, Corporatism, Labour Quiescence and the Re-presentation of Economic Interest in Advanced Capitalist Society", en John H . Goldthorpe (comp.), Order and Conflict in Contemporary Capitalism, Nueva York, Oxford University Press, 1984, pp. 164 y 165.


L A I N D U S T R I A A U T O M O T R I Z M E X I C A N A E N T R A N S I C I Ó N

L a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m e x i c a n a se fundó e n los años ve inte y t r e i n t a c u a n d o F o r d , G e n e r a l M o t o r s y Fábricas A u t o - M e x ( u n a e m p r e s a m e x i c a n a q u e e n s a m b l a b a p a r a C h r y s l e r ) es tab lec ieron insta lac iones de m o n t a j e e n el área m e t r o p o l i t a n a de l a c i u d a d de M é x i c o ( A M C M ) c o m o par te de sus p r o g r a m a s de expansión i n t e r n a c i o n a l o e n respuest a a l a protecc ión a r a n c e l a r i a o f r e c ida a las operac iones de e n s a m b l e loca les . S i n e m b a r g o , n o h u b o fabricación de automóviles i m p o r t a n t e e n M é x i c o antes de 1962, c u a n d o u n decreto de l gob ierno obl igó a las compañías a a u m e n t a r sustanc ia lmente l a producc ión n a c i o n a l de c o m ponentes . E n consecuencia las act iv idades manufac tureras se e x p a n d i e r o n drásticamente y las empresas transnac ionales a l c a n z a r o n u n a pos i c ión p r e d o m i n a n t e en l a producc ión de vehículos. V i r t u a l m e n t e todos los obreros que t raba jaban en el sector t e r m i n a l (fabricación de vehículos) estaban organizados e n sindicatos de empresa o p o r fábrica, y de éstos, casi todos estaban af i l iados a l a Confederación de T r a b a j a d o r e s de M é x i c o . 7 L a s relaciones laborales en esta i n d u s t r i a estaban es t ruc tu radas de acuerdo a los p r i n c i p i o s convenc ionales de F o r d - T a y l o r .

L a transformación de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m e x i c a n a en los años sesenta y setenta — e l c a m b i o de e n s a m b l e a m a n u f a c t u r a — p r o v o c ó c a m b i o s sociopolíticos g e n e r a l i z a d o s . L o s t raba jadores de D i e s e l N a c i o n a l ( D i n a , e m p r e s a estatal q u e f a b r i c a b a automóvi les , c a m i o n e s y autobuses e n C i u d a d Sahagún) , N i s s a n , V o l k s w a g e n y F o r d d e r r o c a r o n a d i r igentes que habían s ido i n a m o v i b l e s e i n s t i t u y e r o n f o rmas más democráticas d e n t r o d e l s i n d i c a t o . E l desafío obrero a los líderes de l a C T M y a las o r g a n i z a c i o n e s s indica les establecidas fue resu l tado p r i n c i p a l m e n t e de los c a m b i o s es tructura les e n las re lac iones de t raba jo y de las pres iones de los obreros p a r a tener más c o n t r o l en dec is iones in te rnas d e l s i n d i c a t o , e l a u m e n t o de l a autonomía de l s ind i cato e n n e goc iac iones c o n los patrones ante e l fracaso de los m e c a n i s m o s de c o n t r o l de los t raba jadores característicos de l s i n d i c a l i s m o m e x i c a n o t r a d i c i o n a l . 8 P a r a 1975, los t raba jadores de c i n c o de las siete p r i n c i p a l e s empresas (las cuatro antes m e n c i o n a d a s más G e n e r a l M o t o r s , e n d o n d e había u n s indicato democrát ico desde los años cuarenta) habían ganado e l c on t ro l sobre l a selección de d ir igentes s indicales y otros asuntos .

L a democratización s i n d i c a l e n l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z tuvo consecuencias impor tantes p a r a los trabajadores . Se r e v i s a r o n s u s t a n c i a l m e n -

7 Kevin J . Middlebrook, " U n i o n Democratization in the Mexican Automobile Industry: A Reappraisal", Latín American Research Review, vol. 24, 1989, pp. 71-73.

8 Ibid.y en las pp. 72-85 se presenta un análisis detallado de este proceso.


te los estatutos (o se e l a b o r a r o n nuevos) p a r a establecer l a elección re g u l a r de f u n c i o n a r i o s de l s ind icato y p a r a asegurar su r e s p o n s a b i l i d a d h a c i a los m i e m b r o s , p a r a m e j o r a r los p r o c e d i m i e n t o s de s a l v a g u a r d a de los derechos s ind i ca les , a u m e n t a r l a participación de las bases e n las asambleas generales y fortalecer a l a a s a m b l e a genera l e n las dec is iones in ternas de l s ind i ca to . Estas re formas acrecentaron e n f o r m a s i g n i f i c a t i v a las o p o r t u n i d a d e s de los a f i l iados p a r a p a r t i c i p a r e n asuntos de l s ind i ca to . A d e m á s , l a elección de delegados depar tamenta les permitió u n a e s t r u c t u r a de representación d i f e r e n c i a d a que aumentó en g r a n m e d i d a l a c a p a c i d a d de movi l ización de l s ind icato en las negoc iac iones c o n las empresas .

U n a vez elegidos, los dirigentes de los sindicatos democráticos actuar o n rápidamente p a r a redef inir el carácter de los vínculos del sindicato local con las organizaciones sindicales estatales y nacionales. E n t r e 1961 y 1975, tres sindicatos de l a i n d u s t r i a automotr iz r o m p i e r o n sus vínculos c o n l a C T M ( D i n a e n 1961 , V o l k s w a g e n en 1972 y N i s s a n e n 1973) y u n o redefinió sus tanc ia lmente su relación c o n esa c e n t r a l o b r e r a ( F o r d e n 1975) c o n el propósito de a u m e n t a r l a autonomía de l s ind i ca to l o c a l . A u n q u e los s ind icatos de D i n a , V o l k s w a g e n y N i s s a n después se u n i e r o n a l a U n i d a d O b r e r a I n d e p e n d i e n t e ( u o i ) p a r a a u m e n t a r su poder de negociac ión c o n l a p a t r o n a l , el carácter de tales vínculos externos siguió s iendo u n a fuente de intensos debates s ind ica les . E n r e a l i d a d , las d iv i s i ones políticas entre los s indicatos democrát icos y los a f i l iados a l a C T M i m p o s i b i l i t a r o n l a co laborac ión l a b o r a l e fect iva dentro de l a i n d u s t r i a . L a Federación I n t e r n a c i o n a l de T r a b a j a d o r e s de l a I n d u s t r i a Metalúrgica n o p u d o establecer u n consejo de t raba jadores de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z a m e d i a d o s de los años sesenta d e b i d o a r i v a l i d a des políticas y personales entre los líderes de l a C T M , 9 pero l a decisión de var ios s ind icatos democrát icos de r o m p e r c o n l a C T M y el s u r g i m i e n t o de l a u o i c o m o u n a organización r i v a l h i z o todavía más p r o blemática l a acc ión co l e c t i va .

A pesar de estas d i f i cu l tades , los s indicatos democrát icos a c t u a r o n de m a n e r a enérgica p a r a pro teger los intereses de los t raba jadores t a n to en l a solución de conf l i c tos i n d i v i d u a l e s y co lect ivos c o n l a e m p r e s a c o m o en las r e c l a m a c i o n e s ante o f i c inas de gob i e rno tales c o m o el Ins t i tuto M e x i c a n o d e l S e g u r o S o c i a l y las j u n t a s de conci l iación y a r b i t r a j e . C o n el t i e m p o , los t raba jadores de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z e n los s indicatos democrát i cos l o g r a r o n u n c o n t r o l s i gn i f i ca t i vo sobre el p r o -

9 Véase Middlebrook, "International Implications of Labor Change: The A u t o mobile Industry", en Jorge I. Domínguez (comp.), México 's Political Economy: Challenges ai Home and Abroad, Beverly Hills, Sage Publications, 1982, pp. 133-170.


ceso de producc ión (especialmente e n lo que se refiere a l e s tab l e c imien to de l r i t m o de t raba jo , distribución de l a f u e r z a l a b o r a l en l a p l a n t a y m e d i d a s de segur idad e h ig iene i n d u s t r i a l e n el l u g a r de t raba jo ) , sobre los p r o c e d i m i e n t o s de p r o m o c i ó n y l a s e g u r i d a d e n el empleo ( i n c l u y e n d o l a participación en l a e laboración de l escalafón y en l a r e d u c c ión p a u l a t i n a de l número de t raba jadores eventuales ) . L o s s indicatos de V o l k s w a g e n , N i s s a n , G e n e r a l M o t o r s y D i n a f u e r o n más propensos a irse a l a h u e l g a que los a f i l iados a l a C T M , a u n q u e su c o n d u c t a más agres iva e n las negoc iac iones c on los d i rec t ivos n o s i empre tuvo c o m o resu l tado a u m e n t o s salariales m a y o r e s .

Esas c i r cuns tanc ias s i g n i f i c a r o n i m p o r t a n t e s desafíos p a r a los p a trones . L a s huelgas más frecuentes y l a firmeza de los s indicatos d e m o cráticos e n l a negociac ión de contratos co lect ivos h i c i e r o n más difíciles las re lac iones labora les . E l m a y o r c o n t r o l de l s ind i cato sobre el proceso de producc ión y las l i m i t a c i o n e s p a r a t r a s l a d a r a los t raba jadores a d i ferentes áreas de t rabajo r e d u j e r o n aún más l a c a p a c i d a d de los gerentes p a r a r e s p o n d e r a los c a m b i o s co t id ianos ex ig idos p o r l a producc ión . As í también, l a reducción en l a proporc i ón de t raba jadores eventuales (aquéllos contratados p o r menos de 60 días o p a r a u n a tarea específica) r edu jo l a c a p a c i d a d de las compañías p a r a responder rápidamente ante los c a m b i o s de l m e r c a d o m e d i a n t e e l desp ido de t rabajadores innecesa r ios s in p a g a r costosas i n d e m n i z a c i o n e s . Es tas cuest iones fueron m u y s ign i f i ca t ivas d e b i d o a que l a Secretaría de I n d u s t r i a y C o m e r c i o determ i n ó cuotas de producc ión y prec ios p a r a los vehículos desde 1962 has t a 1 9 7 7 . 1 0 E n consecuenc ia , e l costo de los salar ios y prestaciones y e l c o n t r o l sobre l a disposición de los t raba jadores e n l a p l a n t a e r a n de g r a n i m p o r t a n c i a p a r a los d i r e c t i v o s , qu ienes r e a c c i o n a r o n de m a n e r a enérgica ante las d e m a n d a s de los t raba jadores p o r m a y o r e s salarios y prestac iones , s e g u r i d a d e n el e m p l e o (espec ia lmente l a promoc ión a u tomática de t raba jadores eventuales a puestos permanentes ) y el c o n t r o l de l s i n d i c a t o sobre las p r o m o c i o n e s y e l proceso de producc ión . P e r o , c o n e l t i e m p o , las negoc iac iones firmes de los s indicatos o b l i g a r o n a las empresas a hacer concesiones i m p o r t a n t e s e n estos campos .

S i n e m b a r g o , G e n e r a l M o t o r s y N i s s a n p r o c u r a r o n re cuperar l a f l e x i b i l i d a d p e r d i d a e n l a producc i ón p o r m e d i o de u n a estrategia d i fe rente : l a a p e r t u r a de nuevas ins ta lac i ones , c o n t raba jadores a f i l iados

1 0 Con las cuotas de producción se procuraba conservar una proporción mínima del mercado para empresas con capital mexicano; el control de precios tenía el propósito de alentar a las empresas a reducir sus costos y aumentar su eficiencia. Véase Douglas C . Bennett y Kenneth E . Sharpe, Transnational Corporations Ver sus the State: The Political Economy of the Mexican Auto Industry, Princeton, Princeton University Press, 1985, pp. 117, 149 y 210.

350 K E V I N J . M l D D L E B R O O K FI X X X I I - 3

a l a C T M , cuyos vínculos estrechos c on el gob ierno y a c t i t u d genera l mente c o o p e r a t i v a h a c i a los d i rec t ivos permitió a, las empresas recupe r a r el c o n t r o l de las re lac iones laborales en l a p l a n t a . Precedente i m por tante e n ese sentido fue l a fábrica de motores que G e n e r a l M o t o r s abrió en T o l u c a en 1965 y las negoc iac iones c o n l a C T M p a r a a g r e m i a r l a n u e v a f u e r z a l a b o r a l . D e esta m a n e r a , G e n e r a l M o t o r s sacó venta ja de los incent ivos de inversión de l gob ierno p a r a las p lantas cons t ru idas fuera de l a m u y conges t i onada área m e t r o p o l i t a n a de l a c i u d a d de M é x i co y p u d o c o n t r a t a r t raba jadores c on salarios más bajos . M á s i m p o r tante aún, los d i rec t ivos le q u i t a r o n a l s ind i cato el c o n t r o l sobre var ios aspectos de l a producc ión , r e c u p e r a r o n l a p o s i b i l i d a d de t ras ladar a los t raba jadores a di ferentes áreas de producc ión y de c o n t r a t a r obreros eventuales , además r e d u j e r o n drásticamente los costos p o r antigüedad a l c on t ra tar u n a n u e v a f u e r z a l a b o r a l . A u n q u e el s ind i ca to de G e n e r a l M o t o r s e n el D i s t r i t o F e d e r a l (a f i l iado a l a Confederac ión R e v o l u c i o n a r i a de O b r e r o s y Carrípesinos, C R O C ) se fue a h u e l g a p a r a ev i tar que los d i rec t ivos de l a compañía a n u l a r a n u n a garantía c o n t r a c t u a l , según l a c u a l tendría l a representación legal de t raba jadores en c u a l q u i e r p l a n t a n u e v a que se establec iera e n el país, l a e m p r e s a ganó este ple i to y puso fin a l a h u e l g a sólo dos días después a c a m b i o de a u m e n tar el n ú m e r o de t raba jadores permanentes e n l a p l a n t a de l D i s t r i t o F e d e r a l . 1 1 E n 1978, N i s s a n repitió l a es t ra tagema de G e n e r a l M o t o r s y estableció e n L e r m a u n a p l a n t a a f i l i a d a a l a C T M , así los t raba jadores de fundición e n esa c i u d a d q u e d a r o n s in p o s i b i l i d a d de establecer vínculos legales c o n el s ind i ca to democrát ico de l a p l a n t a de monta j e e n C u e r n a v a c a . L o s t raba jadores de G e n e r a l M o t o r s y N i s s a n p e r m a n e cen desde entonces ba jo u n estricto c o n t r o l de l a C T M y n i n g u n a de las dos p lantas h a t en ido u n conf l i c to l a b o r a l s e r i o . 1 2

A pesar de lo l ogrado p o r los s indicatos democráticos y de l a recesión de 1975-1976, l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m e x i c a n a prosperó en el decenio que inició en 1970. E l v a l o r de l a producc ión de esta i n d u s t r i a creció a u n a tasa a n u a l p r o m e d i o de 1 0 . 3 % d u r a n t e 1975-1981 y , en el m i s m o p e r i o d o , su participación en el PIB de m a n u f a c t u r a s ( inc luyendo partes automotr ices ) alcanzó 7 . 5 % (a precios constantes de 1970) . 1 3

1 1 Jorge Carrillo y Patricia García, "Etapas industriales y conflictos laborales: la industria automotriz en México" , Estudios Sociológicos, núm. 14, mayo-agosto de 1987, p. 325.

1 2 En 1979 los trabajadores de Nissan en la planta de Lerma hicieron una huelga loca de seis días en protesta por la conducta de los líderes sindicales. Véase Ian Rox-borough, Unions and Politics in México: The Case of the Automobile Industry, Cambridge, Cambridge University Press, 1984, p. 48.

1 3 Cálculos del autor con base en datos de la Asociación Mexicana de la Indus-


L a producc ión tota l de automóviles y c a m i o n e s de c a r g a se elevó a 587 460 e n 1 9 8 1 . 1 4 E n términos c o m p a r a t i v o s , esta i n d u s t r i a siguió s iendo u n p r o d u c t o r inef ic iente y caro d e b i d o a l a c a n t i d a d de e m p r e sas que f a b r i c a b a n u n a a m p l i a g a m a de mode los dest inados p r i n c i p a l m e n t e a l m e r c a d o n a c i o n a l r e s t r i n g i d o , pero el auge e c o n ó m i c o de l petróleo e n 1978-1981 aumentó e n g r a n proporc i ón l a d e m a n d a i n t e r n a y ocultó t e m p o r a l m e n t e estos p r o b l e m a s .

S i n e m b a r g o , e n 1982 l a cr is is e c o n ó m i c a afectó ser iamente a l a i n d u s t r i a . L a producc ión total de automóviles y c a m i o n e s de c a r g a d i s m i n u y ó 5 1 . 6 % entre 1981 y 1983, y a pesar de u n a poster ior r e c u p e r a c ión p a r c i a l , l a producc ión en 1987 (395 258 vehículos) apenas fue s u p e r i o r a l a de 1 9 7 5 . 1 5 E l empleo to ta l e n las siete p r i n c i p a l e s e m p r e sas t e r m i n a l e s se redu jo 1 4 . 4 % , a l pasar de 60 388 empleados en 1981 a 51 676 e n 1986, y el número de obreros d i sminuyó cas i tan a b r u p t a m e n t e ( 1 2 . 5 % ) en este m i s m o p e r i o d o . 1 6 A causa de l a reducción drástica d e l m e r c a d o i n t e r n o , F o r d t u v o que c e r r a r dos de sus tres p lantas e n el A M C M entre 1983 y 1986, y R e n a u l t de jó de p r o d u c i r ve hículos e n M é x i c o en 1986.

L A P R O M O C I Ó N D E E X P O R T A C I O N E S Y L A R E O R G A N I Z A C I Ó N D E L A I N D U S T R I A E N L O S A Ñ O S O C H E N T A

L a cr is is d e l m e r c a d o a u t o m o t r i z n a c i o n a l después de 1982 obl igó a l g o b i e r n o m e x i c a n o y a las empresas t r a n s n a c i o n a l e s a recons iderar el f u t u r o de l a i n d u s t r i a . E n sept iembre de 1983 el g o b i e r n o de D e l a M a d r i d emitió u n decreto c o n el propósito de m e j o r a r l a e f i c i enc ia i n d u s t r i a l l i m i t a n d o e l n ú m e r o de m a r c a s y m o d e l o s p e r m i t i d o s (desde 1987 c a d a e m p r e s a pod ía p r o d u c i r sólo u n a m a r c a y c inco mode los ) , a u m e n t a n d o las partes de fabricación n a c i o n a l p a r a todos los automotores (hasta 6 0 % e n los mode los de 1987) y f o m e n t a n d o las e x p o r t a c i o n e s . 1 7

tria Automotriz ( A M I A ) , en A M I A , La industria automotriz de México en cifras: edición 1986, México, A M I A , 1986, p. 6.

14 Ibid., pp. 54-55. 15 Ibid. y A M I A , Boletín, núm. 265, enero de 1988, p. 23. Las cifras de produc

ción de 1987 incluyen tracto-camiones y autobuses. 1 6 Documentos internos de A M I A . 1 7 "Decreto para la racionalización de la industria automotriz", Diario Oficial de

la Federación, 15 de septiembre de 1983, pp. 3-9. E l decreto permite a las compañías producir un modelo adicional a condición de que se exporte la mitad de la producción y de que el modelo no represente un déficit de divisas, elementos que se convirtieron en base legal para la mayor parte de la producción exportable en las nuevas plantas


L a s t ransnac iona les s i empre se habían res is t ido a l a reducc ión en el núm e r o de m a r c a s y mode los a u n q u e habían c o m e n z a d o a p r o d u c i r p a r a l a exportación (espec ia lmente motores y otras partes) a fines de los años s e t e n t a . 1 8 C o n el m e r c a d o i n t e r n o e n cr i s i s , estas compañías a u m e n t a r o n las expor tac iones , de 15 819 a 155 983 vehículos t e r m i n a d o s entre 1982 y 1987, y de 320 301 a 1 431 733 motores d u r a n t e el m i s m o p e r i o d o . 1 9 A fines de l decenio pasado las compañías estaban firmem e n t e c o m p r o m e t i d a s c o n l a producc ión p a r a l a exportación; de he cho , se exportó 3 4 . 9 % de los 290 476 vehículos p r o d u c i d o s entre enero y j u l i o de 1 9 8 8 . 2 0

J u n t o c o n el c a m b i o h a c i a l a exportación h u b o u n a i m p o r t a n t e r e organizac ión espac ia l de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z . E n 1981 se a b r i e r o n p lantas nuevas en el norte y e l centro de M é x i c o : C h r y s l e r ( R a m o s A r i z p e , motores de 4 c i l i n d r o s ) , G e n e r a l M o t o r s ( R a m o s A r i z p e , m o tores de 6 c i l i n d r o s y automóviles) y N i s s a n (Aguasca l i en tes , motores de 4 c i l i n d r o s ) . A l g u n a s de estas insta lac iones se p l a n e a r o n o r i g i n a l m e n t e c o n l a esperanza de a u m e n t a r las ventas i n t e r n a s , pero después de 1982 se d e d i c a r o n p r i n c i p a l m e n t e a p r o d u c i r p a r a l a exportación. F o r d p r o n t o siguió e l e j emplo : C h i h u a h u a , motores de 4 c i l i n d r o s , 1983; H e r m o s i l l o , automóviles , 1 9 8 6 . 2 1 Se escogió e l nor te sobre todo p o r su cercanía c o n Estados U n i d o s , e l m e r c a d o a l q u e se pretendía exp o r t a r , y p o r los incent ivos p a r a los invers i on i s tas que u b i c a r a n nuevas ins ta lac iones fuera de l A M C M . P o r e j e m p l o , F o r d recibió grandes subsidios de los gobiernos estatal y federal p a r a su p l a n t a e n H e r m o s i l l o , 2 2

y v a r i a s empresas i n t e r c a m b i a r o n d e u d a p o r c a p i t a l p a r a financiar sus

del centro y norte de México. E l decreto también prohibía la producción de motores de 8 cilindros y exigía que una cuarta parte de lo producido por cada compañía fueran automóviles austeros.

1 8 U n análisis de los primeros intentos del gobierno para reestructurar la industria se encuentra en Bennett y Sharpe, op. cit., capítulos 7-9. Rainer Dombois, " L a producción automotriz y el mercado de trabajo en un país de desarrollo: un estudio sobre la industria automotriz mexicana", Berlín, International Institute for Compara-tive Social Research/Labor Policy, IIVG/dp 85-206, julio de 1985, pp. 48-50, trata sobre los primeros intentos de exportar a fines de los años setenta.

1 9 Keiichi Tsunekawá, Dependency and Labor Policy: The Case ojihe Mexican Automotive Industry, tesis de doctorado, Cornell University, 1989, p. 82, cuadro 2.13.

2 0 AMIA, Boletín, núm. 272, agosto de 1988, p. 1. 2 1 E n 1985 Renault construyó una planta para fabricar motores de 4 cilindros en

Gómez Palacio. Este artículo se refiere a Chrysler, Ford, General Motors, Nissan y Volkswagen porque son las empresas más importantes en la industria automotriz mexicana.

2 2 Jorge Carrillo, "Reestructuración en la industria automotriz en México: políticas de ajuste e implicaciones laborales", Tijuana, E l Colegio de la Frontera Norte, enero de 1989, mimeo., p. 8.


nuevas o p e r a c i o n e s . 2 3 A d e m á s , l a construcción de estas p lantas en el nor te y centro de M é x i c o ofreció a las compañías ventajas políticas i m portantes .

L A R E S T A U R A C I Ó N D E L A S U P R E M A C Í A D E L A C T M

A l negoc iar c o n l a C T M p a r a que representara a los t raba jadores de estas p lantas , las empresas t ransnac iona les g a n a r o n a m p l i o c o n t r o l a d m i n i s t r a t i v o sobre las re lac iones laborales y l a p roducc i ón , y p u s i e r o n a l s i n d i c a l i s m o democrát ico a l a de fens iva . L o s obreros de C h r y s l e r e n R a m o s A r i z p e i n g r e s a r o n a l S i n d i c a t o N a c i o n a l de T r a b a j a d o r e s de l a I n d u s t r i a A u t o m o t r i z , S i m i l a r e s y C o n e x o s de l a Repúb l i ca M e x i c a n a ( s indicato que se f o rmó p a r a representar a las tres p lantas de C h r y s l e r e n M é x i c o ) , m i e n t r a s que los de F o r d en H e r m o s i l l o y C h i h u a h u a se o r g a n i z a r o n c o m o secciones locales de l S i n d i c a t o N a c i o n a l de T r a b a j a dores de l a F o r d M o t o r C o m p a n y . N i C h r y s l e r n i F o r d tenían m o t i v o s p a r a pensar en otros s indicatos que no e s t u v i e r a n a f i l iados a l a C T M p a r a o r g a n i z a r las n u e v a s p lantas en el nor te ; e l s ind i ca to de C h r y s l e r ( cuyo secretario genera l había sido gerente de producc i ón ) n u n c a per mitió u n esta l l ido de descontento entre los obreros después de 1969, y a pesar d e l éxito de l s ind i ca to de F o r d p a r a c o n s e g u i r contratos m u y favorables , l a e m p r e s a v i o i m p o r t a n t e s ventajas e n p r e s e r v a r u n i f i c a d a l a representación de sus t r a b a j a d o r e s . 2 4 L o s d i re c t i vos de G e n e r a l M o t o r s , p o r o t r a p a r t e , e s taban dec id idos a que n i l a p l a n t a de motores n i l a de vehículos e n R a m o s A r i z p e t u v i e r a n vínculos c o n el democrát i co y fuerte s ind i ca to de su fábrica e n el D i s t r i t o F e d e r a l . E n 1980, este s ind icato h i z o u n a h u e l g a de 106 días ( la más l a r g a e n l a h i s t o r i a de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m e x i c a n a ) p o r e l c o n t r o l l e g a l de las p lantas de G e n e r a l M o t o r s e n el n o r t e , pero los d i rec t ivos p r e v a l e c i e r o n y l a F e d e ración R e g i o n a l de S i n d i c a t o s de Sa l t i l l o ( a f i l i a d a a l a Federación de T r a b a j a d o r e s d e l estado de C o a h u i l a , de l a C T M ) organizó a los t r a b a jadores de las dos ins ta lac iones en s indicatos s e p a r a d o s . 2 5 D e m a n e r a s i m i l a r , los t raba jadores de N i s s a n en su p l a n t a de A g u a s c a l i e n t e s se a f i l i a r o n a l a C T M de ese estado.

L a c a p a c i d a d de los s ind icatos a f i l iados a l a C T M p a r a m a n t e n e r e l

23 South, voi. 84, octubre de 1987, p. 7; A M I A , Boletín, núm. 253, enero de 1987, PP- 1 y 2.

z 4 Entrevista del autor con el gerente de relaciones laborales de Ford en la ciudad de México el 25 de octubre de 1988.

2 5 Conversación con Arnulfo Arteaga el 18 de octubre de 1988.


c o n t r o l de los trabajadores se debe pr inc ipa lmente a los estrechos vínculos políticos de l a Confereración c o n el E s t a d o m e x i c a n o , a l a b u e n a v o l u n t a d de los gobiernos federal y estatal p a r a defender a los d i r i g e n tes s ind ica les de las bases c u a n d o éstas se les o p o n g a n y a cláusulas e n l a L e y F e d e r a l de l T r a b a j o que c o n c e d e n a l s ind i ca to , u n a vez o f i c i a l m e n t e r e conoc ido , el m o n o p o l i o de l a representación e n el l u g a r de t r a ba jo . S i n e m b a r g o , l a e f i cac ia d e l c o n t r o l de l a C T M también depende de l a e s t r u c t u r a de las re lac iones labora les e n c a d a p l a n t a . Después de p e r d e r su i n f l u e n c i a en l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z en los años setenta, l a d irecc ión n a c i o n a l cetemista reformuló su estrategia vis-á-vis las r e l a c iones labora les locales en las nuevas insta lac iones de l centro y nor te de M é x i c o . L a Confederac ión h i z o u n esfuerzo p a r a m e j o r a r l a c a l i d a d de sus representantes ; m u c h o s de los asesores de los s indicatos de esas p l a n t a s son egresados de las escuelas de preparación de líderes que aquélla t iene e n Sa l t i l l o y C u e r n a v a c a , d o n d e r e c i b e n instrucción e n e c o n o m í a , derecho l a b o r a l , estrategias de negoc iac ión y en otras h a b i l i dades de l i d e r a z g o necesarias p a r a d i r i g i r a u n a f u e r z a l a b o r a l más e d u c a d a . 2 6 A d e m á s , l a dirección n a c i o n a l de l a C T M reconoció l a i m p o r t a n c i a de establecer es tructuras f o rmales de representación e n las fábricas q u e i n c l u y e r a n consejos d i re c t i vos d e l s ind i cato elegidos. L o s d i r i gentes s indicales elegidos quizá m u e s t r e n u n a m a y o r autonomía frente a l a Confederac ión e n lo q u e se ref iere a las decis iones i n t e r n a s , pero g o z a n de u n a l e g i t i m i d a d m u c h o m a y o r entre las bases que los de legados de p l a n t a des ignados , t r a d i c i o n a l m e n t e a cargo de los asuntos locales e n los s indicatos a f i l iados a l a C T M . As í , los líderes nac ionales de ésta preferían s indicatos locales que p e r m i t i e r a n l a representación e fec t iva de los intereses e conómicos de los t raba jadores pero que p r e s e r v a r a n l a i n f l u e n c i a de l a C o n f e d e r a c i ó n . 2 7

S i n e m b a r g o , el l i d e r a z g o n a c i o n a l de l a C T M n o s iempre es capaz de i m p o n e r sus ideas sobre las o r g a n i z a c i o n e s heterogéneas que l a for m a n , y e n l a práctica existe u n a d i v e r s i d a d cons iderab le en l a e s t ruc tu r a de los s indicatos en las n u e v a s p lantas p a r a exportación. E n las c u a t r o p lantas de F o r d y de G e n e r a l M o t o r s e n e l norte de l país, los t raba jadores t i e n e n a m p l i a s o p o r t u n i d a d e s de p a r t i c i p a r en los asuntos de su s i n d i c a t o . 2 8 H a y c a m b i o s frecuentes e n l a dirección de l s i n d i c a -

2 6 Tsunekawa, op. cit., p. 286; conversación con Arnulfo Arteaga el 16 de octubre de 1987.

2 7 Entrevista del autor con un ex funcionario de la Secretaría de Trabajo y Previsión Social el 2 de octubre de 1987 en la ciudad de México.

2 8 Según se desprende de documentos de la Junta Federal de Conciliación y Arbitraje ( J F C A ) y de las conversaciones del autor con Arnulfo Arteaga el 16 de octubre de 1987 y el 18 de octubre de 1988.


t o , las p l a n i l l a s s indica les se d i s p u t a n las elecciones y se c e l e b r a n a s a m bleas generales c o n r e g u l a r i d a d . L o s trabajadores r e c i b e n copias d e l contrato de t raba jo p a r a su revisión. E n var ias ocasiones, a c o m i e n z o s de los años o chenta , los comités e jecutivos e n las fábricas de automóvi les y motores de G e n e r a l M o t o r s en R a m o s A r i z p e f u e r o n depuestos p o r m o v i m i e n t o s in ternos que se oponían a l m a l m a n e j o de l s ind i ca to . A d e m á s , e n 1986 se creó u n s i s tema de delegados depar tamenta les e n a m b a s p lantas de G e n e r a l M o t o r s p a r a d a r a las bases u n p a p e l más i m p o r t a n t e e n asuntos s ind ica les . L a oposic ión también t u v o éxito e n d e r r i b a r a los comités e jecut ivos locales en las insta lac iones de F o r d e n C h i h u a h u a y H e r m o s i l l o , c u a n d o los d ir igentes s indica les no s u p i e r o n defender los intereses personales y e conómicos de los t r a b a j a d o r e s . 2 9

L o s s indicatos locales e n las cuatro p lantas de F o r d y G e n e r a l M o tors t i enen también c i e r ta autonomía frente a sus respect ivos s indicatos de e m p r e s a o frente a l a confederación estatal , a u n q u e los líderes estatales y nac iona les de l a C T M h a n ten ido éxito e n m a n t e n e r u n c o n t r o l estricto sobre las cláusulas de los contratos colect ivos de t raba jo que son más i m p o r t a n t e s p a r a los patrones . E n c a d a caso, l a e m p r e s a otor ga l i cenc ias c o n goce de sueldo a v a r i o s m i e m b r o s de l comité e jecut ivo (dos en las p lantas de G e n e r a l M o t o r s , tres en F o r d - C h i h u a h u a y cuatro en F o r d - H e r m o s i l l o ) p a r a fac i l i ta r el t raba jo s i n d i c a l . A u n q u e el s ind icato de e m p r e s a t iene el p a p e l p r i n c i p a l en las negoc iac iones de salarios y contratos en las p lantas de F o r d , también p a r t i c i p a n los re presentantes de l s ind i ca to l o c a l ; en r e a l i d a d , el c ontrato co lect ivo de l a p l a n t a de F o r d - C h i h u a h u a concede a tres representantes locales , además de a tres m i e m b r o s de l comité e jecut ivo l o c a l , u n a l i c e n c i a p a g a d a de t i e m p o c o m p l e t o d u r a n t e las rev is iones contrac tua les . E n las insta lac iones de G e n e r a l M o t o r s en R a m o s A r i z p e , l a federación estat a l de l a C T M está representada p o r consejeros diestros e n cuestiones s ind ica les , qu ienes asesoran a l consejo d i r e c t i v o l o c a l e n las negoc iac i o nes de salar ios y de contratos .

E n contras te , l a C T M m a n t i e n e u n c o n t r o l estr icto sobre los t r a b a jadores de C h r y s l e r - R a m o s A r i z p e y los de N i s s a n - A g u a s c a l i e n t e s p o r med ios más t r a d i c i o n a l e s . 3 0 L o s delegados de l a p l a n t a n o m b r a d o s p o r el s ind i ca to son los p r i n c i p a l e s i n t e r m e d i a r i o s entre los t r a b a j a d o res y l a g e r e n c i a e n C h r y s l e r - R a m o s A r i z p e , y el jefe de l a con federa c ión estatal e n A g u a s c a l i e n t e s funge también c o m o secretar io genera l d e l s ind i ca to de N i s s a n e n esa e n t i d a d . L o s representantes de l s ind i ca to

2 9 Carrillo, op. cit., p. 24; La Jornada, 21 de octubre de 1988, p. 10. 3 0 Este análisis se basa en documentos internos de la J F C A y en Tsunekawa, op.

cit., p. 284.


l o c a l n o p a r t i c i p a n en negociaciones salariales o contractuales en n i n g u n a de las dos plantas . T a m p o c o se d i s t r i b u y e n los contratos colectivos a los trabajadores. E n r e s u m e n , en ambas plantas l a C T M h a r e p r o d u c i do los mecanismos de contro l t radic ionales que servían m u y b i e n a sus intereses y los de l a pa t rona l antes que los m o v i m i e n t o s democráticos se ex tend ieran en l a i n d u s t r i a en los años sesenta y setenta. P o r lo menos e n C h r y s l e r - R a m o s A r i z p e y en N i s s a n - A g u a s c a l i e n t e s , todavía n o h a y u n serio m o v i m i e n t o de protesta o b r e r a cont ra esos arreglos.

A pesar de esta d i v e r s i d a d en las estructuras de los s indicatos l o c a les, los d ir igentes nac ionales y estatales de l a C T M están u n i d o s c o n t r a l a d i s i d e n c i a o b r e r a . L a cláusula de exclusión, i n c l u i d a p o r lo genera l e n los contratos laborales m e x i c a n o s , d a a los func i onar i os de l s i n d i c a to u n a r m a poderosa c o n t r a los desafíos de los obreros : se o b l i g a l e g a l m e n t e a l patrón a desped i r a c u a l q u i e r t r a b a j a d o r que h a y a sido e x p u l sado d e l s indicato r e conoc ido o f i c i a lmente . E n l a h i s t o r i a de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m e x i c a n a , los d i r igentes s indica les , elegidos o n o e n f o r m a democrática, c o n f r e c u e n c i a h a n u t i l i z a d o este m e c a n i s m o p a r a a c a b a r c on l a d i s i d e n c i a . L o s d i r igentes s indicales en las nuevas p l a n t a s de producc ión p a r a exportac ión n o h a n a b a n d o n a d o esta t r a d i c ión . L o s d ir igentes de l a C T M y l a administración de l a e m p r e s a se c o l u d i e r o n p a r a desped ir a todo e l comité d i r e c t i v o de l s ind icato e n l a p l a n t a de motores de G e n e r a l M ó t o r s - R a m o s A r i z p e en 1985 c u a n d o éste presionó p a r a consegu i r me jo ras económicas . Así también, d i r i gentes de l s ind icato en l a p l a n t a de F o r d - H e r m o s i l l o o b l i g a r o n a l a a d ministración a desped i r a cuat ro t raba jadores act iv istas en 1 9 8 7 . 3 1

H a y , p o r lo t an to , u n a c o i n c i d e n c i a estratégica de intereses entre los d i re c t i vos de l a c ompañía y los f u n c i o n a r i o s de l a C T M p a r a m a n t e n e r el c o n t r o l sobre los t raba jadores en las p lantas que p r o d u c e n p a r a e x p o r t a r . P a r a los d i r e c t i vos , l a organizac ión de los t rabajadores ba jo los ausp i c i os de l a Confederac ión ofrece más e s t a b i l i d a d en las r e la c i o nes labora les co t id ianas y m e n o r e s riesgos políticos que los t r a b a j a d o res n o a g r e m i a d o s . E l m o n o p o l i o de representación que l a L e y F e d e r a l d e l T r a b a j o conf iere a u n s ind i ca to o f i c i a lmente reconoc ido hace más difícil q u e los grupos políticos y labora les r iva les i m p o n g a n su p r e s e n c i a e n el l u g a r de t r a b a j o , y los d i r igentes de l s ind i ca to p u e d e n a p l i c a r fácilmente l a cláusula de exclusión p a r a de fender su posición en c o n t r a de los desafíos i n t e r n o s . P a r a los líderes de l a C T M , espec ia lmente e n los estados m e n o s i n d u s t r i a l i z a d o s c o m o A g u a s c a l i e n t e s , l a representa c ión de u n a f u e r z a l a b o r a l i n d u s t r i a l de peso const i tuye u n recurso eco-

3 1 Conversación del autor con Arnulfo Arteaga el 18 de octubre de 1988, y Tsu-nekawa, op. cit., pp. 276 y 286.


n ó m i c o y político i m p o r t a n t e . L o s trabajadores en las plantas a u t o m o trices const i tuyen , p o r lo general , u n a b u e n a proporción de l a t o ta l idad de los m i e m b r o s de u n a federación estatal cetemista, y mientras más g rande sea el número de sus af i l iados , m a y o r será su in f luenc ia política, estatal y nac i ona l . Además , l a C T M recibe beneficios económicos i m portantes de l a deducción automática de las cuotas sindicales. E n a l g u nos casos, l a afiliación a l a C T M ofrece a los dir igentes de las federaciones estatales oportunidades únicas p a r a obtener ganancias económicas ; p o r e jemplo , los contratos colectivos de trabajo en las tres p lantas de C h r y s l e r est ipulan que las pólizas de seguro de v i d a de los obreros sean suscritas por u n a compañía selecc ionada por los líderes de l a Sección 23 de l a Federación de T r a b a j a d o r e s de l D i s t r i t o F e d e r a l de l a C T M . 3 2

L A S C O N S E C U E N C I A S E C O N Ó M I C A S D E L A R E O R G A N I Z A C I Ó N I N D U S T R I A L

A d e m á s de los subs id ios de construcción y el c o n t r o l seguro de las r e l a c iones laborales bajo los auspic ios de l a C T M , las empresas t r a n s n a c i o nales g a n a r o n otras i m p o r t a n t e s ventajas económicas a l establecer n u e vas insta lac iones en el nor te y centro de l país. D e b i d o a que estas p lantas están u b i c a d a s p o r lo genera l e n áreas de bajos salarios s i n c o n centrac iones i m p o r t a n t e s de i n d u s t r i a pesada , las compañías h a n p o d i d o cont ra tar a los t raba jadores c o n salarios m u c h o más bajos que los de las p lantas dentro d e l A M C M . P o r e j e m p l o , en a b r i l de 1987 los t r a ba jadores en l a recién i n a u g u r a d a p l a n t a de F o r d e n H e r m o s i l l o g a n a b a n u n p r o m e d i o de 945 pesos l a h o r a , m i e n t r a s que los t raba jadores e n Ford-Cuautit lán g a n a b a n u n p r o m e d i o de 1 355 pesos l a h o r a . 3 3

D e b i d o a que las prestac iones p o r antigüedad son menores p a r a u n a f u e r z a l a b o r a l n u e v a , los costos totales de las empresas son también más bajos que e n las ins ta lac iones más ant iguas . A d e m á s , l a s e m a n a l a b o r a l es de u n a a ocho horas más l a r g a e n las fábricas que p r o d u c e n p a r a e x p o r t a r que e n c u a l q u i e r a d e l centro de M é x i c o .

L o s trabajadores de las nuevas p lantas de F o r d y G e n e r a l M o t o r s h a n p r o c u r a d o r e d u c i r l a d i s p a r i d a d de salarios y prestaciones entre esas p lantas y las a n t i g u a s . 3 4 E n las p lantas de l norte , por lo general h a y

3 2 Véanse los contratos laborales de Chrysler de sus plantas del Distrito Federal, Toluca { 1 9 8 7 , cláusula 60) y Ramos Arizpe (1988, cláusula 45).

3 3 Estos son promedios de categorías salariales calculados por el autor con base en los contratos de trabajo de las dos plantas y en documentos internos de la J F C A .

3 4 Entrevista del autor con el gerente de relaciones laborales de Ford en la ciudad de México el 25 de octubre de 1988; conversación con Arnulfo Arteaga el 18 de octubre de 1988.


u n e m p l a z a m i e n t o a h u e l g a p r e v i o a las negoc iac iones contractua les y de salar ios , y los trabajadores de F o r d - C h i h u a h u a (en 1983, 1986 y 1988), F o r d - H e r m o s i l l o (en 1987) y G e n e r a l M o t o r s - R a m o s A r i z p e (automóviles y motores en 1982 y automóviles en 1986) h a n estal lado huelgas de 11 a 39 días de duración en apoyo a sus d e m a n d a s e c o n ó m i c a s . 3 5 P e r o deb ido a que los traba jadores en las nuevas p lantas f u e r o n o r i g i n a l m e n t e contratados c o n salarios y prestaciones m u c h o más bajos que los de las fábricas más a n t i g u a s , esta d i f e renc ia se cerrará sólo g r a d u a l m e n t e a u n si los t raba jadores t i e n e n algún éxito en n e g o c i a r c o n l a p a t r o n a l . A d e m á s , entre 1986 y 1988 los s indicatos locales t u v i e r o n pocas o p o r t u n i d a d e s p a r a superar esas d i ferencias p o r q u e los a u m e n tos salariales en l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z genera lmente e s t u v i e r o n c o n d i c i onados a los a u m e n t o s de e m e r g e n c i a en los salarios mín imos n a c ionales .

P o r estas razones , en salarios y en prestac iones , las p lantas que p r o d u c e n p a r a e x p o r t a r s iguen a l a z a g a de las más ant iguas . E n m a r z o de 1988, el j o r n a l p r o m e d i o en C h r y s l e r - R a m o s A r i z p e , F o r d -C h i h u a h u a , G e n e r a l M o t o r s - R a m o s A r i z p e (automóviles y motores ) y N i s s a n - A g u a s c a l i e n t e s e r a n sus tanc ia lmente más bajos que los de las m i s m a s empresas e n el centro de M é x i c o (véase e l c u a d r o l ) . 3 6 L o m i s m o ocurrió en F o r d - H e r m o s i l l o hasta oc tubre de 1987, c u a n d o los salarios y prestaciones en Ford-Cuautitlán se redu jeron drásticamente a l final de u n a difícil h u e l g a . E l m i s m o patrón se repite e n las pres tac io nes; tanto l a a m p l i t u d c o m o el n i v e l de éstas h a n sido más favorables e n las p lantas más ant iguas de l A M C M que en las nuevas p lantas de producc ión p a r a l a expor tac i ón . 3 7 L a única excepc ión es, n u e v a m e n te, Ford-Cuautit lán después de oc tubre de 1987.

N o es m e n o s i m p o r t a n t e que los d i rec t ivos de l a c o m p a ñ í a h a y a n a p r o v e c h a d o p a r a su benef i c io estas d i ferenc ias en salarios y pres tac io nes e n las negoc iac iones contractua les c o n los s indicatos e n las p lantas

3 5 Tsunekawa, op. cit., pp. 276-278; La Jornada, 21 de octubre de 1988; documentos internos de la J F C A ; conversación con Arnulfo Arteaga el 16 de octubre de 1987. Hasta la fecha, no han estallado huelgas en Chrysler-Ramos Arizpe ni en Nissan-Aguascalientes.

3 6 No hay datos para comparar los salarios y el costo de la vida entre los distintos sitios de producción.

3 7 Las prestaciones que las empresas dieron a los trabajadores en el período 1986-1988 fueron aguinaldo, vacaciones pagadas según la antigüedad y prima vacacio-nal, días festivos, seguro de vida, bonos por costo de la vida y por puntualidad, subsidios para transporte y para educación de los hijos y contribuciones para un fondo de ahorro de ios trabajadores. Para información sobre el tipo de prestaciones en las distintas plantas véase Middlebrook, "Organized Labor and the State in Postrevolutionary Mexico " , cuadro 8.2, manuscrito.


C U A D R O 1 Salarios de los trabajadores en las empresas mexicanas de automóviles, 1 9 8 8

(en pesos)

Salario Salario Salario máximo mínimo promedio *

Chrys ler Distrito Federal

( 1 ° de marzo) 2 6 9 4 7 11 4 0 1 2 1 1 8 8 T o l u c a

( 1 ° de marzo) 2 8 2 0 0 9 9 0 0 2 0 0 1 0 R a m o s Arizpe

( 1 ° de marzo) 2 3 3 0 0 9 0 0 0 1 4 8 3 3

F o r d Cuautitlán

( 1 ° de marzo) 3 1 1 7 6 1 4 5 9 4 2 2 5 5 3 C h i h u a h u a

( 1 ° de marzo) 2 4 7 7 0 11 4 5 5 1 7 0 2 9 Hermosil lo

( 1 ° de marzo) 3 4 0 4 8 1 8 9 5 0 2 6 5 2 0

General Motors Distrito Federal

( 1 ° de marzo) 3 2 3 4 3 1 6 9 6 8 2 5 0 4 1 T o l u c a

( 1 ° de marzo) 3 3 1 1 1 0 6 2 0 2 0 3 5 0 Ramos Arizpe (automóviles)

( 4 de marzo) 2 0 8 9 4 8 9 6 5 1 5 0 4 3 Ramos Arizpe (motores)

( 4 de marzo) 2 1 3 7 6 9 5 5 7 1 4 8 0 6

Nissan** Cuernavaca

( I o ' de abril) 3 0 3 7 1 1 4 4 9 2 2 2 2 0 4 Aguascalientes

( 1 ° de marzo) 1 6 9 3 9 8 2 8 7 1 2 9 3 1

Volkswagen Puebla

( 1 ° de marzo) 3 5 3 8 8 1 3 6 4 8 2 2 7 8 9

* Promedio de categorías salariales. ** No hay datos disponibles sobre la planta Nissan-Lerma.

Nota: Los datos no incluyen el monto de las prestaciones, que aumentan considerablemente los ingresos totales.

Fuente: Cálculos del autor con base en contratos colectivos de trabajo y en documentos internos de la Junta Federal de Conciliación y Arbitraje.


más ant iguas c o n tecnología m e n o s a v a n z a d a , a r g u y e n d o que p a r a que l a p l a n t a s iga s iendo c o m p e t i t i v a e n los mercados nac iona les e i n t e r n a c ionales , el s ind i cato debe hacer concesiones económicas y aceptar c a m b i o s en las reglas de t rabajo diseñadas p a r a a u m e n t a r l a p r o d u c t i v -d a d . C u a n d o el s ind i cato de Ford-Cuautit lán resistió enérgicamente tales d e m a n d a s e n j u l i o - s e p t i e m b r e de 1987, los d i rec t ivos t e r m i n a r o n c o n u n a h u e l g a de 61 días desp id i endo e i n d e m n i z a n d o a todos los t r a ba jadores y c e r r a n d o t e m p o r a l m e n t e l a p l a n t a (con el a p o y o tácito de l l i d e r a z g o n a c i o n a l de l a C T M y de l gob ierno de D e l a M a d r i d , que permitió esta acc ión políticamente d e l i c a d a en n o m b r e de u n a m a y o r e f i c i enc ia i n d u s t r i a l ) , y luego volv ió a c ont ra tar a 2 500 de esos t r a b a jadores bajo c ond i c i ones . m u y favorables p a r a l a administración. F o r d puso en práctica mod i f i ca c i ones contractuales que a u m e n t a r o n l a f l e x i b i l i d a d en l a producc ión y le p e r m i t i e r o n r e c u p e r a r sus cons iderab les costos de indemnizac ión en sólo u n año. Después de o c tubre de 1987 las prestaciones y salarios en Cuautitlán se parecían m u c h o a los de las p lantas de F o r d e n el norte de l p a í s . 3 8

E l s ind icato de V o l k s w a g e n libró c o n éxito u n a h u e l g a de 57 días e n j u n i o - a g o s t o de 1987 c o n t r a l a p r o p u e s t a de l a e m p r e s a de i n t r o d u c i r c a m b i o s contrac tua les i m p o r t a n t e s , pero los resultados de l a h u e l g a e n Cuautitlán r e v e l a r o n l a v u l n e r a b i l i d a d de los s indicatos e n las i n s t a lac iones más ant iguas de l centro de M é x i c o . E l pacto de s o l i d a r i d a d firm a d o en enero de 1988 p o r delegados que r e p r e s e n t a b a n a los s i n d i c a tos de F o r d , D i e s e l N a c i o n a l , G e n e r a l M o t o r s - D i s t r i t o F e d e r a l , N i s s a n - C u e r n a v a c a y V o l k s w a g e n - P u e b l a procuró u n i r a los t r a b a j a dores p a r a res is t i r de m a n e r a más ef iciente los intentos de los patrones p o r d i s m i n u i r sa lar ios y concesiones c o n t r a c t u a l e s . 3 9 M e d i a n t e e l i n t e r c a m b i o de in formación sobre salarios y prestac iones y m e d i a n t e l a acumulac ión de fondos de h u e l g a , esta coalic ión de s indicatos p u d o ofrecer u n a p o y o va l i o so a sus integrantes d u r a n t e las negoc iac iones contractuales e n las empresas a f i l iadas a D i n a y en l a p l a n t a de G e n e r a l M o t o r s de l D i s t r i t o F e d e r a l . S i n e m b a r g o , fue b l o q u e a d a u n a i n i c i a t i v a s i m i l a r e n a p o y o de l a h u e l g a de F o r d - C h i h u a h u a e n 1988, c u a n d o F i d e l V e l á z q u e z , p o r m u c h o s decenios secretario genera l de l a C T M , forzó a l consejo d i r e c t i v o de l s ind i ca to l o ca l a r e c h a z a r l a as is tenc ia ext e r n a o arr iesgarse a p e r d e r el apoyo de l a Confederac ión . T i e m p o

3 8 Entrevistas con el gerente de relaciones laborales de F o r d en la c iudad de M é xico el 6 de nov iembre de 1987 y el 21 de octubre de 1988.

3 9 Información obtenida en conversaciones con A r n u l f o A r t e a g a el 11 y 14 de octubre de 1988; La Jornada, 31 de enero y 10 de febrero de 1988, pp . 9, y 7 y 9 respectivamente; Excelsior, 31 de enero de 1988, p. 6.


después , el s indicato de Ford-Cuautit lán se retiró de l pacto por razones s i m i l a r e s y l a a l i a n z a perdió su i m p u l s o . Es te e x p e r i m e n t o de s o l i d a r i d a d l a b o r a l estableció u n val ioso precedente e n l a i n d u s t r i a , pero t a m b ién reveló las d i f i cul tades que t i e n e n los s indicatos —dispersos geográf icamente y v i n c u l a d o s c o n o r g a n i z a c i o n e s laborales r i v a l e s — p a r a a c t u a r en f o r m a co lec t iva .

L A S R E L A C I O N E S L A B O R A L E S P O S T - F O R D I S T A S Y L A B Ú S Q U E D A D E U N A P R O D U C C I Ó N F L E X I B L E

D e s d e p r i n c i p i o s de los años o c h e n t a , F o r d , G e n e r a l M o t o r s , N i s s a n , V o l k s w a g e n y C h r y s l e r h a n puesto en práctica m e d i d a s laborales post-F o r d i s t a s e n sus instalac iones m e x i c a n a s . L a i n i c i a t i v a p a r a este n u e v o t i p o de re lac iones industr ia les v i n o p o r lo general de las casas m a t r i c e s . S i n e m b a r g o , los d i rect ivos locales a d v i r t i e r o n que m e c a n i s m o s tales c o m o los círculos de c a l i d a d y los equ ipos de t raba jo e r a n e lementos i m p o r t a n t e s en su campaña p a r a m a x i m i z a r l a f l e x i b i l i d a d en el p roce so de producc ión , d i s m i n u i r las tensiones entre patrones y obreros m e j o r a n d o las c o m u n i c a c i o n e s , a u m e n t a r l a participación de l t r a b a j a d o r e n l a organización de l a producc i ón y l o g r a r n ive les de e f i c ienc ia de p r o d u c c i ó n y c o n t r o l de c a l i d a d en los p r o g r a m a s de exportación que f u e r a n compet i t i vos i n t e r n a c i o n a l m e n t e . Es te n u e v o p u n t o de v i s t a en las re lac iones de t rabajo e r a m u y a t r a c t i v o p a r a los d i rect ivos que e n f r e n t a b a n u n a fuerza l a b o r a l i n d u s t r i a l c o n e x p e r i e n c i a y l a r g a t r a d i c ión de m i l i t a n c i a s i n d i c a l , p o r q u e los círculos de c a l i d a d y los equ ipos de t raba jo podrían socavar p r o g r e s i v a m e n t e l a posic ión de los r e p r e sentantes de l s ind icato e n l a p l a n t a . E x a m i n o aquí el uso de estrategias p o s t - F o r d i s t a s e n d is t intas empresas , su peso re la t ivo e n el e m p e ñ o a d m i n i s t r a t i v o p o r a l c a n z a r u n a p r o d u c c i ó n más f lex ib le y sus posibles consecuenc ias p a r a el s i n d i c a l i s m o democrát i co e n l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z .

L a s firmas h a n i n t r o d u c i d o m e d i d a s pos t -Ford i s tas en di ferentes c o m b i n a c i o n e s e n sus d iversas i n s t a l a c i o n e s . 4 0 P o r e j emplo , F o r d estab lec ió círculos de c a l i d a d e n su p l a n t a de Cuautitlán en 1981-1982 c o m o parte de su " p r o g r a m a de partic ipación i n t e g r a l " ; los equ ipos de t raba j o se i n t r o d u j e r o n a m e d i d a d o s de los años o chenta . F o r d - C h i -h u a h u a h a e m p l e a d o equ ipos de t r a b a j o , círculos de c a l i d a d y rotación

4 0 Información obtenida en entrevistas con los gerentes de relaciones laborales de Ford, General Motors y Nissan en la ciudad de México (25, 28 y 27 de octubre de 1988, respectivamente); Carrillo, op. cit., cuadro 9; La Jornada, 28 de julio de 1987, p. 13.


de trabajadores entre las di ferentes áreas de producc ión desde que l a p l a n t a abrió e n 1 9 8 3 . 4 1 G e n e r a l M o t o r s i n t r o d u j o equ ipos de t raba jo (de ocho a doce t raba jadores c a d a u n o ) y círculos de c a l i d a d e n sus p lantas de automóviles y motores e n R a m o s A r i z p e e n 1985; m e d i d a s s imi lares se t o m a r o n ese m i s m o año , a u n q u e más t a r d e , e n sus p lantas d e l D i s t r i t o F e d e r a l y de T o l u c a . N i s s a n creó círculos de c a l i d a d e n sus p lantas de A g u a s c a l i e n t e s , L e r m a y C u e r n a v a c a e n 1983 c o m o parte de su " p r o g r a m a de r e f o r m a de administración de l a p l a n t a " ; los e q u i pos de t raba jo (de seis u ocho personas c a d a u n o ) se es tab lec ieron e n 1987-1988. P a r a 1987, V o l k s w a g e n también había i n c o r p o r a d o e q u i pos de t raba jo y círculos de c a l i d a d . C h r y s l e r puso e n práctica a m b a s m e d i d a s e n sus insta lac iones de T o l u c a a m e d i a d o s de los años o c h e n t a , pero sólo equ ipos de t raba jo en su p l a n t a de R a m o s A r i z p e . 4 2

A d i f e r e n c i a d e l uso p a r c i a l de m e d i d a s pos t -Ford i s tas e n l a m a y o ría de las fábricas, F o r d creó u n i n n o v a d o r s i s tema de re lac iones l a b o ra les en su p l a n t a de H e r m o s i l l o q u e h i z o más flexible l a administración y redefinió l a e s t r u c t u r a t r a d i c i o n a l de las re lac iones entre patrón y obrero e n l a línea de producc ión . E l s i s tema i n c l u y e r e glas de t raba jo flexibles, u n a rotación r e g u l a r e n los puestos de t r a b a j o , c las i f i cac iones de tareas a m p l i a m e n t e de f in idas , equ ipos de t raba jo y círculos de c a l i d a d . L o s ascensos se o b t i e n e n n o p o r antigüedad s ino p o r c a p a c i d a d técnica y v e r s a t i l i d a d c o m p r o b a d a s e n las di ferentes t a reas. E l c u m p l i m i e n t o sat is factor io de los r e q u e r i m i e n t o s e n c a d a t ipo de trabajo i n c l u y e l a rotación o b l i g a t o r i a entre áreas d e t e r m i n a d a s de producc ión y u n ascenso deberá tener l a aprobac ión d e l p r o p i o e q u i p o de t raba jo , d e l s u p e r v i s o r de área, d e l representante s i n d i c a l y d e l coor d i n a d o r de a d i e s t r a m i e n t o , e n este o r d e n . 4 3 U n t r a b a j a d o r debe p r i m e r o i n t e n t a r reso lver u n p r o b l e m a c o n su g r u p o de t raba jo y e l espec ia l i s ta e n p r o d u c c i ó n antes de presentar lo a u n representante d e l s i n d i c a t o . 4 4 E l ob je t ivo de l a c o m p a ñ í a es r e d u c i r las tensiones e n el l u g a r de t raba j o y m o t i v a r a los obreros de m a n e r a q u e p u e d a n t r a b a j a r a p r o v e c h a n d o l a tecnología de p u n t a y m a n t e n e r n ive les de p r o d u c t i v i d a d y c a l i d a d i n t e r n a c i o n a l m e n t e c o m p e t i t i v o s .

L a f a c i l i d a d c o n l a q u e las empresas h a n p o d i d o p o n e r e n práctica

4 1 Harley Shaiken (con la colaboración de Stephen Herzenberg), Automation and Global Production in Mexico, the United States and Canada, L a Jolla, U C S D , Center for U.S.-Mexican Studies, 1987, pp. 59 y 63.

4 2 No hay información sobre la planta de Chrysler en el Distrito Federal. 4 3 Contrato colectivo de Ford-Hermosillo, 1988, cláusula 12. Para crear este sis

tema de relaciones laborales Ford recibió ayuda de Mazda, su socio japonés. 4 4 Ibid., cláusula 9.


m e d i a s pos t -Ford i s tas e n las di ferentes fábricas depende p r i n c i p a l m e n te de l a orientación política y l a c a p a c i d a d de organizac ión del s i n d i c a to l o c a l , a u n q u e l a e x p e r i e n c i a de los t raba jadores y las características físicas de c a d a u n a de las insta lac iones también p u e d e n ser i m p o r t a n t e s . 4 5 G e n e r a l M o t o r s no encontró res i s tenc ia a d i chas med idas en R a m o s A r i z p e , en d o n d e trabajadores s i n m u c h a e x p e r i e n c i a están or g a n i z a d o s p o r s indicatos af i l iados a l a C T M . Estas son las únicas p l a n tas de G e n e r a l M o t o r s en M é x i c o en d o n d e l a administración h a i n t r o d u c i d o e l ' ' p a g o p o r c o n o c i m i e n t o " y u n s i s tema de ascensos que no está basado en l a antigüedad. A l a i n v e r s a , los t raba jadores c on más e x p e r i e n c i a en l a p l a n t a que l a m i s m a c o m p a ñ í a t iene e n el D i s t r i t o F e d e r a l se h a n opuesto a los intentos de los patrones p o r rede f in i r las re glas de t raba jo y restar i m p o r t a n c i a a l a antigüedad. E l s indicato l oca l también cree que los equipos de t raba jo y los círculos de c a l i d a d son u n a a m e n a z a a su a u t o r i d a d . E n c o n s e c u e n c i a , G e n e r a l M o t o r s -D i s t r i t o F e d e r a l no h a p o d i d o i n c o r p o r a r s istemas de ascensos y c o m pensación c o m o los de R a m o s A r i z p e . As í también, N i s s a n no tuvo m u c h o s p r o b l e m a s p a r a i n t r o d u c i r m e d i d a s p o s t - F o r d i s t a s en sus p l a n tas de A g u a s c a l i e n t e s y L e r m a , d o n d e los t raba jadores están o r g a n i z a dos p o r l a C T M , pero el s ind icato i n d e p e n d i e n t e y c o m b a t i v o c o n obre ros e x p e r i m e n t a d o s e n l a p l a n t a de C u e r n a v a c a opone tenaz res i s tenc ia , desde 1987, a reglas de t raba jo f lexibles y a l a creación de equ ipos de t raba jo . C u a n d o l a administración p r o p u s o u n p r o g r a m a esti lo j a p o n é s , que consiste e n p r a c t i c a r trece e jerc ic ios físicos antes de c o m e n z a r l a j o r n a d a , el s ind i cato exigió que l a as i s tenc ia fuera v o l u n t a r i a y q u e se p a g a r a t i e m p o e x t r a a los t raba jadores que p a r t i c i p a r a n . L a res i s tenc ia d e l s ind i ca to también h a l i m i t a d o l a adopc ión de m e d i das p o s t - F o r d i s t a s en l a p l a n t a de V o l k s w a g e n e n P u e b l a . 4 6

D o n d e se h a n puesto e n práctica, l a administración está c o n v e n c i -

4 5 Es posible que el diseño de la línea de montaje tradicional en plantas como la de General Motors-Distrito Federal haya impedido el desempeño eficiente de los equipos de trabajo y de los círculos de calidad, y que plantas con tecnología moderna, diseñadas específicamente para incorporar los conceptos de relaciones laborales post-Fordistas (la planta de Ford-Hermosillo, por ejemplo) les hayan permitido funcionar mejor. Sin embargo, los acontecimientos en la moderna planta de Volkswagen-Puebla, en donde la resistencia de los obreros no ha permitido que la administración ponga en práctica medidas post-Fordistas, hacen pensar que la naturaleza política del sindicato y la capacidad para negociar son los factores más importantes en este proceso. Esta opinión se sustenta en mis entrevistas con los gerentes de relaciones laborales en General Motors y Nissan en la ciudad de México, el 28 y 27 de octubre respectivamente, y en documentos internos de Nissan.

4 6 Yolanda Montiel, ''Volkswagen: un triunfo significativo", La Jornada, 28 de agosto de 1987, p. 12.


d a dé que las m e d i d a s pos t -Ford i s tas c o n t r i b u y e n a u n a m e j o r c o m u n i cación d e n t r o de l a p l a n t a y m e j o r a n el c o n t r o l de c a l i d a d ; los pocos datos q u e tenemos sug ie ren que a lgunos t raba jadores n o v e n c o n ma los ojos i n n o v a c i o n e s tales c o m o los equipos de t raba jo y los círculos de c a l i d a d . 4 7 P o r e j emplo , los d i rec t ivos de F o r d o p i n a n que u n n u e v o enfoque e n las re lac iones indus t r ia l e s e ra necesar io e n l a instalación de H e r m o s i l l o d e b i d o a que l a automatización y l a c o m p l e j i d a d de l a tecnología p o r c o m p u t a d o r a e x i g e n re lac iones labora les más flexibles y cooperat ivas . C o n las d ispos ic iones pos t -Ford i s tas F o r d - C h i h u a h u a o b t u v o el c od i c iado p r e m i o " Q 1 " p o r c o n t r o l de c a l i d a d e n 1 9 8 7 . 4 8

C o n esas m e d i d a s , G e n e r a l M o t o r s n o sólo logró que sus p lantas de motores e n T o l u c a y de automóviles e n R a m o s A r i z p e a l c a n z a r a n los n ive les más altos de c o n t r o l de c a l i d a d e n su r e d g l o b a l de ins ta lac i o n e s , 4 9 también solucionó p r o b l e m a s específicos. A l i n c o r p o r a r en 1985 equ ipos de t raba jo e n las p lantas de motores y de automóviles e n R a m o s A r i z p e d i s m i n u y e r o n no tab lemente tanto los acc identes de t raba jo c o m o los c a m b i o s de p e r s o n a l ; de ahí que el concepto de equ ipos de t raba jo f u e r a b i e n r e c i b i d o p o r los o b r e r o s . 5 0

S i n e m b a r g o , l a fuente p r i n c i p a l de flexibilidad a d m i n i s t r a t i v a p a r a o r g a n i z a r l a producc i ón reside e n los contratos labora les negoc ia dos c o n los s ind icatos a f i l iados a l a C T M más que e n las m e d i d a s post-F o r d i s t a s . E l c u a d r o 2 p resenta u n análisis d e l c o n t e n i d o de los c o n t r a tos co lect ivos de las c inco p r i n c i p a l e s empresas t ransnac i ona les que o p e r a n h o y día e n l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z e n M é x i c o . L o s contratos son p o r l o genera l u n i n d i c a d o r conf iab le de las re lac iones labora les , e spec ia lmente p a r a v e r has ta d ó n d e l l ega l a partic ipación de l s ind i ca to . L a p r e g u n t a c e n t r a l es s i los s indicatos e jercen , y has ta qué p u n t o , i n fluencia sobre los tres aspectos más i m p o r t a n t e s de las re lac iones i n d u s tr ia les : los p r o c e d i m i e n t o s de ascenso y las políticas q u e afectan l a seg u r i d a d e n el e m p l e o , las reglas que g o b i e r n a n el proceso de producc i ón y los p r o c e d i m i e n t o s p a r a reso lver conf l i c tos en l a p l a n t a .

L a fa l ta de u n s ind i ca to n a c i o n a l único de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z

4 7 E l resultado de encuestas sobre la actitud de los obreros frente a los equipos de trabajo y círculos de calidad en dos plantas de Ford se encuentran en Jorge Carrillo, " C a lidad con consenso en las maquiladoras: ¿asociación factible?", Tijuana, El Colegio de la Frontera Norte, 1989, mimeo., cuadro 2. L a influencia de la cultura política en las actitudes de los obreros hacia medidas post-Fordistas continúa siendo un asunto no explorado.

4 8 Entrevista del autor con el gerente de relaciones laborales de Ford en la ciudad de México el 25 de octubre de 1988, y Carrillo, "Reestructuración, . , " , op. cit., p. 14.

4 9 Entrevista del autor con el gerente de relaciones laborales de General Motors en la ciudad de México el 28 de octubre de 1988.

5 0 Conversación con Arnulfo Arteaga el 14 de octubre de 1988.


e n M é x i c o y l a he terogene idad de los a f i l iados a l a C T M p e r m i t e n u n a variación cons iderab le en los contratos labora les tanto entre las d i fe rentes empresas c o m o entre las d iversas ins ta lac iones de u n a sola e m presa . S i n e m b a r g o , los datos de l c u a d r o 2 i n d i c a n que sólo los s i n d i c a tos democrát icos que no están af i l iados a l a C T M g o z a n , p o r lo genera l , de términos contractuales favorables . L o s s indicatos de G e n e r a l M o t o r s - D i s t r i t o F e d e r a l , N i s s a n - C u e r n a v a c a y V o l k s w a g e n - P u e b l a t i e n e n u n p a p e l m u y act ivo e n las decis iones de contratación y p r o m o c ión. E n l a p l a n t a de N i s s a n - C u e r n a v a c a , los hi jos y h e r m a n o s de los m i e m b r o s de l s ind i ca to t i e n e n pre ferenc ia e n l a contratación, y e n V o l k s w a g e n n o se p e r m i t e c o n t r a t a r a m e n o s que se no t i f i que a l s i n d i cato p o r ade lantado y se le dé l a o p o r t u n i d a d de b u s c a r a posibles c a n d i d a t o s . E n los tres casos, los delegados s indica les t i e n e n i g u a l re presentación que los gerentes e n l a comis ión que s u p e r v i s a las p r o m o c iones ; l a antigüedad es el c r i t e r i o p r i n c i p a l p a r a d e c i d i r los ascensos. E n l a p l a n t a de G e n e r a l M o t o r s - D i s t r i t o F e d e r a l , e l s ind i ca to h a l o g r a do cláusulas contractuales que espec i f i can qué porcenta je de t r a b a j a d o res corresponde a c a d a espec ia l idad y los n ive les sa lar ia les ; de esta m a n e r a g a r a n t i z a que los t raba jadores sean p r o m o v i d o s c o n r e g u l a r i d a d y ev i ta q u e l a administración los m a n t e n g a e n n ive les de clasificación b a j o s . 5 1

Así también, los s indicatos de G e n e r a l M o t o r s - D i s t r i t o F e d e r a l y de N i s s a n - C u e r n a v a c a h a n conseguido m e d i d a s de s e g u r i d a d e n el e m pleo p a r a los t raba jadores m u c h o más favorab les q u e l a indemnización que prevé l a L e y F e d e r a l d e l T r a b a j o . P o r e j e m p l o , e n G e n e r a l M o t o r s - D i s t r i t o F e d e r a l , e l contrato establece sanc iones financieras m u y altas a l a c o m p a ñ í a si c i e r r a l a fábrica y q u e l a administración no puede r e d u c i r e l n ú m e r o de t raba jadores de p l a n t a m i e n t r a s d u r e e l contrato n i restarle antigüedad a u n e m p l e a d o c u y o t raba jo se in te r r u m p e p o r m e n o s de 90 d í a s . 5 2 L o s s indicatos y sus representantes e n las tres p lantas p a r t i c i p a n a c t i v a m e n t e e n pro teger l a s e g u r i d a d y sa lud de los t raba jadores y h a n t e n i d o éxito e n c re ar p r o c e d i m i e n t o s p a r a

5 1 Contrato colectivo de General Motors-Distrito Federal, 1987, cláusulas 4, 9 y 10; Nissan-Cuernavaca, 1988, cláusulas 7, 12, 62 y 86; Volkswagen-Puebla, 1986, cláusulas 14, 19, 28 y 33-37.

5 2 General Motors-Distrito Federal, contrato colectivo 1987, cláusulas 5, lOe, 19bis y 27; Nissan-Cuernavaca, 1988, cláusulas 14 y 16. Aunque en este aspecto el contrato con Volkswagen es menos favorable, el sindicato consiguió control legal de los trabajadores en cualquier planta nueva que se establezca en México y puede negociar con la administración cuando se quiera reducir el personal (contrato de 1986, cláusulas 2 y 92).

C U A D R O 2 E v a l u a c i ó n c o m p a r a t i v a de las r e l a c i o n e s l a b o r a l e s e n las e m p r e s a s a u t o m o t r i c e s m e x i c a n a s

CT) CT)

Chrysler Ford General Motors Nissan VW

Distrito Tolu- Ramos Cuau- Chihua Hermo- Distrito To lu Ramos A. Ramos A. Cuerna- Fer Aguasca- PueFederal ca Arizpe titlán hua sillo Federal ca (autos) (motores) vaca ma l i en tes bla

Procedimiento de promoción y seguridad en el empleo

Participación del sindicato en contratación y promociones 0 0 0 3 0 1 4 0 2 1 4 0 0 3

Especificación del criterio de promoción 0 0 0 0 2 4 4 1 2 2 4 0 0 4

Promoción automática de trabajadores eventuales y otras limitaciones en su cantidad 0 1 0 1 0 0 4 2 0 1 4 0 0 2

Otras disposiciones sobre seguridad en el trabajo 1 1 1 1 1 0 4 2 2 2 4 0 0 2 Subtotal 1 2 1 5 3 5 16 5 6 6 16 0 0 11

Proceso de producción Participación del sindicato

en la determinación, ritmos de trabajo y de producción 0 0 0 1 0 1 3 1 1 1 4 0 0 2

Control del sindicato sobre la distribución de la fuerza, laboral dentro de la planta 0 0 0 0 0 0 4 0 2 2 2 0 0 4

Igualamiento de las categorías salariales 1 1 1 4 1 1 3 4 1 1 3 1 1 3

Participación del sindicato en medidas de seguridad y salud en el trabajo 0 0 0 3 1 0 4 0 0 0 4 0 1 4 Subtotal 1 1 1 8 2 2 14 5 4 4 13 1 2 13

<

U ü r w w O O

53 X X X

Procedimientos de resolución ^ de conflictos W Especificación de

procedimientos, responsables > obreros y empresariales, ^ periodos de tiempo para la J§ resolución de conflictos en el

lugar de trabajo 0 0 0 4 1 2 3 1 1 1 4 1 1 4

Total 2 3 2 17 6 9 33 11 11 11 33 2 3 28 Los valores numéricos listados en la tabla se refieren al siguiente código:

0 = Sin beneficios especiales aparte de los establecidos por la Ley Federal del Trabajo 1 = Medidas muy limitados O 2 = Protección o participación sindical moderadas c¿¡ 3 = Protección extensiva o participación sindical activa <po 4 = Protección muy extensiva o participación sindical activa en mecanismos institucionales formales o procedimientos específicos >

Fuente: Contratos laborales en 1988 de Chrysler-Ramos Arizpe, Ford-Hermosillo, General Motors-Toluca y Ramos Arizpe > (plantas de automóviles y motores), Nissan-Cuernavaca y Aguascalientes; contratos laborales en 1987 de Chrysler-Distrito Federal ^ y Toluca, Ford-Cuautitlán, General Motors-Distrito Federal; contratos laborales en 1986 de Ford-Chihuahua y Volkswagen- O Puebla; contrato laboral en 1985 de Nissan-Lerma. Q

H S N s w tí o > >


reso lver conf l ictos e n l a p l a n t a (están c l a r a m e n t e de f in idos los derechos de los t raba jadores , los t i empos p a r a l a solución de p r o b l e m a s y otras c u e s t i o n e s ) . 5 3

T o d a v í a más i m p o r t a n t e es que estos s indicatos democráticos h a n usado su c a p a c i d a d de organización p a r a i n f l u i r a m p l i a m e n t e en el proceso de producc ión . C o n el t i e m p o , los s indicatos de G e n e r a l M o t o r s - D i s t r i t o F e d e r a l y N i s s a n - C u e r n a v a c a h a n i m p u e s t o , m e d i a n -té los contratos , restr icc iones a l empleo de t raba jadores eventuales y a sea l i m i t a n d o el número de éstos y / o so l i c i tando su p r o m o c i ó n automát i c a a u n puesto de p l a n t a después de c ierto t i e m p o . Estas restr icc iones a u m e n t a n e l p o d e r de negociación de l s ind i ca to frente a l a e m p r e s a a l l i m i t a r l a e n su uso flexible de l a m a n o de o b r a y , e n f o r m a simultánea, e v i t a n q u e l a administración m a n i p u l e , p a r a su v e n t a j a política, l a i n s e g u r i d a d e n el t raba jo de los eventuales e n las negoc iac iones c on el s i n d i c a t o . 5 4 A d e m á s , los s indicatos de G e n e r a l M o t o r s y de N i s s a n p a r t i c i p a n a m p l i a m e n t e en las decis iones que afectan e l r i t m o de t r a b a j o y las tasas de producc ión . E l contrato de G e n e r a l M o t o r s - D i s t r i t o F e d e r a l e s t i p u l a que se m a n t e n g a u n m e t r o de d i s t a n c i a entre las u n i dades e n l a línea de producc ión y que c u a l q u i e r c a m b i o e n el r i t m o de t raba jo r e q u i e r e l a aprobac ión p r e v i a d e l s i n d i c a t o . L o s representantes d e l s ind i ca to de N i s s a n - C u e r n a v a c a se reúnen r e g u l a r m e n t e c o n los d i rect ivos e n u n a comis ión especial que s u p e r v i s a que el r i t m o de trabajo sea ' ' n o r m a l " , y l a administración se c o m p r o m e t e a adiestrar a los re presentantes d e l s ind i ca to e n p r o c e d i m i e n t o s de t i e m p o - y - m o v i m i e n t o q u e les p e r m i t a hacer j u i c i o s c o n c o n o c i m i e n t o de causa e n esta m a t e r i a . A u n q u e e l contrato de V o l k s w a g e n n o d a a los representantes s i n d icales g r a n i n j e r e n c i a en estos asuntos , sí p e r m i t e l a participación de l s ind i ca to e n l a elaboración de p r o g r a m a s de t raba jo anuales y m e n s u a les , y res t r inge las horas e x t r a s . 5 5 F i n a l m e n t e , los tres s indicatos ejer-

5 3 Para mayores detalles véanse las siguientes cláusulas de sendos contratos colectivos: General Motors-Distrito Federal, 1987, cláusulas 19bis, 30, 49, 50, 62, 75 y 81; Nissan-Cuernavaca, 1988, cláusulas 1, 50, 54-60, 95, 96, 103 y 106; Volkswagen-Puebla, 1986, cláusulas 6, 7, 9, 10, 74, 76 y 88-90.

3* General Motors-Distrito Federal, 1987, cláusulas lOe, 20, 31 y 33. Nissan-Cuernavaca, 1988, cláusulas 7, 20, 21, 23 y 24. E l sindicato de Volkswagen no ha podido imponer limitaciones tan estrictas, pero con el tiempo ha limitado la flexibilidad administrativa en este campo porque consiguió que la compañía diera una compensación a obreros temporales cuyos contratos no fueran renovados (1986, cláusula 24). El sindicato también consiguió buena cantidad de plazas de planta para trabajadores eventuales en negociaciones contractuales en los años ochenta; véanse documentos internos de la J F C A , y Dombois, op. cit.y p. 68.

5 5 General Motors-Distrito Federal, 1987, cláusulas 80 y 85; Nissan-Cuernavaca, 1988, cláusulas 13, 17, 18 y 101; Volkswagen-Puebla, 1986, cláusulas 44, 45, 50 y 60.


c e n u n a i n f l u e n c i a cons iderab le en l a rotación de los t rabajadores entre las di ferentes áreas de producc ión , l i m i t a n d o así l a d i s c r e c i o n a l i d a d de l a administración en l a m a n e r a de o r g a n i z a r l a producc ión . L o s c o n tratos en estas p lantas e s t i p u l a n las cond i c i ones bajo las cuales se p e r m i t e n las rotaciones (genera lmente se las l i m i t a n a de u n o a tres días) y g a r a n t i z a n a los t raba jadores e l sa lar io correspondiente a l n u e v o p u e s t o . 5 6

L o s s indicatos en todas las otras p lantas t e rmina les t i e n e n m u c h o m e n o s i n f l u e n c i a e n estos c a m p o s . E n r e a l i d a d , los contratos e n las tres insta lac iones de C h r y s l e r y e n las de N i s s a n e n Aguasca l i en tes y L e r m a d a n a los d i rec t ivos u n c o n t r o l cas i i r res t r i c to sobre las contratac iones y los ascensos, el uso de t raba jadores eventuales , l a determinación de r i t m o s de trabajo y tasas de producc i ón , y el m o v i m i e n t o de los e m p l e ados entre los di ferentes d e p a r t a m e n t o s de l a p l a n t a . A u n q u e el n u e v o enfoque de l a C T M respecto a las re lac iones laborales e n las p lantas norteñas de F o r d y G e n e r a l M o t o r s ofrece a los t raba jadores mejores o p o r t u n i d a d e s p a r a p a r t i c i p a r e n los asuntos de l s i n d i c a t o , los s i n d i c a tos locales t i e n e n poco c o n t r o l sobre los p r o c e d i m e i n t o s de ascensos y s e g u r i d a d e n el e m p l e o , l a producc ión o los p r o c e d i m i e n t o s p a r a reso l v e r conf l ic tos . P o r supuesto , los t raba jadores e n estas p lantas podr ían, c o n el t i e m p o , obtener concesiones contractuales que acrec i enten su p o d e r de negociac ión frente a l a e m p r e s a , pero esto es poco p r o b a b l e m i e n t r a s l a C T M m a n t e n g a c o n t r o l estr icto en las negoc iac iones de contratos . L o s d i rec t ivos de G e n e r a l M o t o r s - T o l u c a y los líderes cete-mis tas estatales h a n m a n t e n i d o u n contrato l a b o r a l a l tamente f a v o r a b le p a r a los intereses de l a e m p r e s a p o r más de 25 años.

L a flexibilidad c o n t r a c t u a l de este t ipo ofrece a las empresas otras dos grandes venta jas . E n p r i m e r l u g a r , puesto que los contratos n o esp e c i f i c a n l a participación d e l s ind i ca to e n decis iones q u e afectan l a p r o ducc i ón , l a tarea a d m i n i s t r a t i v a se s i m p l i f i c a m u c h o a l a vez q u e a u m e n t a n los costos de o p o r t u n i d a d de los t raba jadores que res i s tan las dec is iones de los d i r e c t i v o s . E n las p lantas d o n d e h a y p o c a i n f l u e n c i a d e l s ind i ca to e n las re lac iones l a b o r a l e s , los supervisores n o neces i tan n e g o c i a r c o n los representantes s indica les temas c o m o el m o v i m i e n t o d e l p e r s o n a l e n l a p l a n t a , l a contratación de eventuales , e l uso de n u e v a tecnología u otros c a m b i o s e n l a producc ión . E n segundo l u g a r , l a flexibilidad a d m i n i s t r a t i v a n e g o c i a d a e n u n contrato puede ser todavía más i m p o r t a n t e q u e los bajos salar ios p a r a l a e f i c i enc ia p r o d u c t i v a e n las p lantas m u y a u t o m a t i z a d a s . E s t o es espec ia lmente i m p o r t a n t e e n

5 6 General Motors-Distrito Federal, 1987, cláusulas 18 y 85; Nissan-Cuernavaca, 1988, cláusula 13 y Volkswagen-Puebla, cláusula 65.


las p lantas automotr i ces de l centro y norte de M é x i c o intens ivas en el uso de c a p i t a l y de tecnología a v a n z a d a , e n d o n d e los costos de m a n o de o b r a genera lmente representan u n a b a j a proporc ión de l tota l de l v a l o r agregado , pero l a a l ta depreciación y los elevados costos de p o n e r e n m a r c h a l a producc ión ex igen que los d i rec t ivos ev i t en que el t raba jo se de tenga o que s u r g a n otros p r o b l e m a s labora les que r e d u c e n l a p r o d u c t i v i d a d de l c a p i t a l . 5 7 L a s cond i c i ones contractua les flexibles a u m e n t a n l a c a p a c i d a d de l a e m p r e s a p a r a a p r o v e c h a r a l m á x i m o l a m a n o de o b r a en estas plantas . D e hecho , l a i m p o r t a n c i a de esa flexibilid a d contrac tua l p a r a l a producción enciente puede , en el futuro próxim o , i m p u l s a r a las empresas a ejercer más presión sobre los sindicatos democrát icos de G e n e r a l M o t o r s - D i s t r i t o F e d e r a l , N i s s a n - C u e r n a v a c a y V o l k s w a g e n - P u e b l a , en donde los contratos labora les no c o i n c i d e n h o y día c o n las nuevas n o r m a s de l a i n d u s t r i a .

E l es tudio exhaust ivo de S h a i k e n sobre l a p l a n t a de motores de F o r d - C h i h u a h u a es l a m e j o r p r u e b a de l a i m p o r t a n c i a r e l a t i v a de las m e d i d a s pos t -Ford i s tas y de los términos de los contratos colect ivos p a r a el c o n t r o l flexible de l proceso de producc i ón . A l p l a n e a r su i n v e r sión en C h i h u a h u a , los d i rec t ivos de F o r d a n a l i z a r o n cu idadosamente las técnicas de compañías japonesas y a d o p t a r o n de ellas conceptos c o m o l a clasificación de trabajos d e f i n i d a a m p l i a m e n t e , l a rotación de tareas y e l ascenso basado en el d o m i n i o de tareas específicas en vez de en l a ant igüedad . 5 8 N o obstante , c u a n d o se pidió a los supervisores de l a p l a n t a que v a l o r a r a n los factores que e x p l i c a n l a g r a n e f i c i enc ia e n l a producc i ón y l a c a l i d a d de l p r o d u c t o q u e lo hace c o m p e t i t i v o i n -t e r n a c i o n a l m e n t e , s u b r a y a r o n l a g r a n flexibilidad que los contratos existentes d a n a los d i rec t ivos p a r a c o n t r o l a r l a producc ión y c a m b i a r a los empleados entre las di ferentes áreas de t raba jo c u a n d o es necesar i o . U n gerente de re lac iones i n d u s t r i a l e s sostuvo i n c l u s o que gracias a l c ontrato su p l a n t a e r a " l a más flexible de todas l a p lantas de F o r d e n e l m u n d o " . 5 9 A l negoc iar e l c ont ra to de t r a b a j o , e l s indicato de F o r d a f i l i ado a l a C T M aceptó las pet i c iones de l a compañía de u n a a m p l i a flexibilidad a d m i n i s t r a t i v a e n las n u e v a s ins ta lac iones , y el s i n -

5 7 Shaiken, op. cit., pp. 25-26, 42; conversación con Shaiken el 14 de octubre de 1988; entrevista con el gerente de relaciones laborales de Nissan en la ciudad de México el 27 de octubre de 1988; Karl H . Ebel, "Social and Labour Implications of Flexible Manufacturing Systems", International Labour Review, vol. 124, marzo-abril de 1985, p. 134.

5 8 Shaiken, ibid., pp. 45, 49, 59, 61-63. E n este libro la planta de Ford en Chi huahua no se identifica por su nombre.

5 9 Ibid., p. 48.

E N E - M A R 92 I N D U S T R I A A U T O M O T R I Z M E X I C A N A 371

d i c a t o h a tenido sólo u n a presenc ia l i m i t a d a en l a p l a n t a ; a ese propós i to u n d i re c t i vo comentó : " p o r lo que a m i respecta n o hay s ind i ca to a q u í " . 6 0 L a administración de F o r d entendió c l a r a m e n t e las venta jas de establecer u n a n u e v a p l a n t a , c o n obreros s in e x p e r i e n c i a , fuera d e l área m e t r o p o l i t a n a de l a c i u d a d de M é x i c o , e h i z o todo lo pos ib le p o r e v i t a r l a comunicac ión entre los t raba jadores de C h i h u a h u a y los d e l D i s t r i t o F e d e r a l . L o s obreros contratados p a r a l a p l a n t a de C h i h u a h u a n o tenían e x p e r i e n c i a p r e v i a e n l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z y a u n c u a n d o a causa de esto h u b o e n u n p r i n c i p i o d e m o r a s y otros p r o b l e m a s , F o r d n o trasladó trabajadores n i a d m i n i s t r a d o r e s de l a c i u d a d de M é x i c o , p a r a que l a n u e v a p l a n t a q u e d a r a l i b r e de t raba jadores con act i tudes t r a d i c i o n a l e s frente a l t raba jo y a l a administración. M u e s t r a de l éxito q u e h a ten ido esa estrategia es e l e logio de los supervisores de F o r d a l a a c t i t u d flexible y p o s i t i v a de los t raba jadores de C h i h u a h u a . 6 1

E l éxito de l a compañías a u t o m o t r i c e s e n consegu i r a m p l i a f l e x i b i l i d a d de producc ión m e d i a n t e los contratos laborales puede tener c o n secuencias que se e x t i e n d a n más allá d e l caso m e x i c a n o . A l g u n o s a n a l istas sost ienen que l a v e n t a j a c o m p a r a t i v a de los países en desarro l l o e n l a fabricación de automóviles disminuirá c u a n d o técnicas de f a b r i cac ión a v a n z a d a s (tecnologías de m o n t a j e a u t o m a t i z a d o , diseño p o r c o m p u t a d o r a y nuevas f o rmas de a d m i n i s t r a r l a producc ión) se v u e l v a n más c o m u n e s en los países i n d u s t r i a l i z a d o s , r e d u c i e n d o así e l i n c e n t i v o de las compañías p a r a u b i c a r sus fábricas en áreas en d o n d e los sa lar ios son r e l a t i v a m e n t e b a j o s . 6 2 S i n e m b a r g o , l a combinac ión de u n a d i f e r e n c i a en salarios entre E s t a d o s U n i d o s y M é x i c o 6 3 (que s i n d u d a continuará) y l a a m p l i a f l e x i b i l i d a d a d m i n i s t r a t i v a resu l tado de contratos negoc iados c o n s ind icatos a f i l iados a l a C T M , puede ext e n d e r de m a n e r a cons iderab le e l m a r g e n c o m p e t i t i v o de M é x i c o e n l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m u n d i a l . E n l a m e d i d a e n que las características

6 0 Ibid., p. 6 1 ; véanse también pp. 22, 42, 44, 47 y 48. 61 Ibid., pp. 22, 43, 45, 47, 5 1 , 52, 62 y 67. 6 2 Véanse James P. Womack, "Prospects for the U.S. -Mexican Relationship in

the Motor Vehicle Sector", en Cathryn L . Thorup (comp.), The United States and México: Face io Face with New Technology, Washington, D . C . , Overseas Development Coun-cil, 1987, pp. 101-125, y Daniel T . Jones and James P. Womack, "Developing Coun-tries and the Future of the Automobile Industry", World Development, vol. 13, 1985, pp. 404 y 405.

6 3 Shaiken afirma que a mediados de la década de los ochenta las diferencias salariales (incluidas prestaciones) entre las plantas estadunidenses y la de Ford en México era aproximadamente 1 7 : 1 . Véase Shaiken, op> cit., p. 42. U n estudio realizado por el gobierno mexicano y consultores privados de Estados Unidos señala que en 1987 esa diferencia variaba de 20:1 a 10:1 entre las plantas en ambos países. Véase Secofi y Banco Nacional de Comercio Exterior, Industria de autopartes, 1987, p. 8 1 .


de las relaciones entre sindicatos y el Es tado e n los otros países de i n d u s trialización reciente ofrezcan beneficios comparab les p a r a l a a d m i n i s t r a c ión , las empresas transnacionales quizá encuentren que hay ventajas n o salariales a largo p lazo a l u b i c a r sus fábricas e n estas áreas. P o r lo m e n o s , l a existencia de condic iones contractuales flexibles en M é x i c o d a a estas empresas ventajas adic ionales en sus negociaciones con los t r a b a jadores de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z e n los países industr ia l i zados .

Q u e d a p o r ver qué consecuencias podr ía tener l a introducción de equ ipos de t rabajo y círculos de c a l i d a d p a r a l a d e m o c r a c i a s i n d i c a l en l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m e x i c a n a . A l d a r o p o r t u n i d a d p a r a que a u m e n t e l a comunicac ión entre los t raba jadores , estas d ispos ic iones podr ían fac i l i tar el s u r g i m i e n t o de nuevos líderes ident i f i cados c o n las bases. M a y o r acceso de los t raba jadores , m e d i a n t e los círculos de c a l i d a d , a información sobre las políticas a d m i n i s t r a t i v a s también podría a m p l i a r e l apoyo p a r a u n a m a y o r p r e s e n c i a d e l s ind i ca to en l a p l a n t a . S i esto sucede, las m e d i d a s p o s t - F o r d i s t a s podrían m i n a r p r o g r e s i v a m e n t e l a posic ión de los líderes cetemistas e n C h r y s l e r - R a m o s A r i z p e , N i s s a n - A g u a s c a l i e n t e s y e n c u a l q u i e r o tro l u g a r . S i n e m b a r g o , t a m b ién es pos ib le que estas d i spos i c i ones o b s t a c u l i c e n m o v i m i e n t o s de pro tes ta de los obreros d i s i p a n d o e l descontento c o n las cond ic iones de t r a b a j o . L o s equipos de t raba jo h a c e n q u e los i n d i v i d u o s t r a b a j e n e n respuesta a l a presión de sus c ompañeros y d i s i m u l a n l a presenc ia d e l s u p e r v i s o r e n l a p l a n t a . A d e m á s , a lgunos anal istas h a n suger ido q u e , d e b i d o a que los representantes d e p a r t a m e n t a l e s d e l s indicato a l g u n a s veces se desempeñan c o m o líderes de los círculos de c a l i d a d o de los equ ipos de t raba jo , se i n t e g r a n e n p a r t e a l a administración de l a p roducc i ón y , p o r lo t an t o , c o m p r o m e t e n su l e g i t i m i d a d c o m o r e p r e sentantes de los t raba jadores . L o s círculos de c a l i d a d también podrían s u r g i r c o m o otro t ipo de representación q u e minaría e l pape l t r a d i c i o n a l d e l s i n d i c a t o . D e esta m a n e r a , e n a lgunos casos, las m e d i d a s post-F o r d i s t a s podrían desaf iar a los líderes de s indicatos democrát i cos . 6 4

E L C A S O M E X I C A N O E N P E R S P E C T I V A C O M P A R A T I V A

L a transformación g l oba l de l a fabricación a u t o m o t r i z h a representado u n g r a n desafío p a r a los t raba jadores e n todo e l m u n d o i n d u s t r i a l . E n

6 4 Véanse Streeck, "Editorial Introduction", Economic and Industrial Democracy, vol. 9, 1988, p. 308; Keith Bradley y Stephen Hi l l , " 'After Japan' : The Quality Circle Transplant and Productive Efficiency", British Journal of Industrial Relations, vol. 21, 1983, pp. 291-311.


m u c h o s países, el decenio pasado fue testigo de u n a u m e n t o en el desempleo , u n a reducción en salarios y prestac iones , y otros t rastornos e c o n ó m i c o s que h a n colocado a l s i n d i c a l i s m o a l a de fens iva , m i e n t r a s n u e v a s pres iones compet i t i vas en l a i n d u s t r i a f o r z a r o n a las empresas t r a n s n a c i o n a l e s a adaptarse rápidamente. S i n e m b a r g o , en Estados U n i d o s , C a n a d á y a lgunos países de E u r o p a o c c i d e n t a l (especialmente l a o t r o r a Repúbl i ca F e d e r a l de A l e m a n i a y S u e c i a ) , los s indicatos democrát icos nac ionales h a n tenido éxito e n m o d i f i c a r los efectos de los p r o g r a m a s de reestructuración de las compañías automotr i ces . Estos s ind icatos se d i f e r e n c i a n p o r sus características específicas de o r g a n i z a c ión y p o r l a n a t u r a l e z a de sus vínculos c o n los p a r t i d o s políticos, pero todos t i e n e n p r o c e d i m i e n t o s centra l i zados de decisión que p e r m i t e n a los representantes de l s ind icato n a c i o n a l n e g o c i a r c o n las empresas e n c u a n t o a l c o n t e n i d o de las m e d i d a s de reestructuración y l a r a p i d e z c o n l a que se h a n puesto en práctica. A u n q u e su c a p a c i d a d de negociación se debilitó en los años ochenta a l vo lverse i n t e r n a c i o n a l l a producc ión a u t o m o t r i z , c on f recuenc ia estos s ind icatos h a n conseguido a u m e n t a r l a s e g u r i d a d en el t raba jo a c a m b i o de concesiones e n los salarios y m o d i f i cac iones en las n o r m a s de t raba jo , c las i f i cac iones de tareas, etcéter a . 6 5 L a defensa enérgica de los n ive les de e m p l e o y salar io p o r parte de los s ind icatos h a i n f l u i d o , en a lgunos casos, i n c l u s o sobre las d e c i siones de l a e m p r e s a respecto a los m o d e l o s que v a n a p r o d u c i r . 6 6

A d e m á s , l a presenc ia e n l a p l a n t a de es tructuras de representación i n s t i t u c i o n a l i z a d a s h a p e r m i t i d o a los m i s m o s t raba jadores superv isar el proceso de reestructuración e i n f l u i r e n sus consecuenc ias .

E l caso de M é x i c o nos p e r m i t e c o m p r e n d e r m e j o r e l proceso g l oba l de l a reestructuración de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z d e b i d o a que los t r a ba jadores m e x i c a n o s n o t i e n e n u n p o d e r n a c i o n a l de negociación t a n efect ivo y a que las a m p l i a s v a r i a c i o n e s d e n t r o de l a i n d u s t r i a , en e l carácter político y e n l a f u e r z a de organizac ión e n los s indicatos locales

6 5 Véanse, por ejemplo, Piore, "Perspectives on Labor Market Flexibility", Industrial Relations, vol. 25, primavera de 1986, pp. 149 y 160; Harry C . Katz y Charles F . Sabel, "Industrial Relations and Industrial Adjustment in the Car Industry", Industrial Relations, vol. 24, otoño de 1985, pp. 298 y 299; Sabel, " A Fighting Chance: Structural Change and New Labor Strategies", International Journal oj Political Economy, vol. 17, 1987, pp. 46-50; Paul Windolf, "Industrial Robots in the West Germán Automobile Industry", Politics and Society, vol. 14, 1985, pp. 459-495; Stephen J . Silvia, " T h e West Germán Labor Law Controversy", Comparative Politics, vol. 20, enero de 1988, pp. 156-158 y 170, nota 50; Charlotte Yates, " N e w Directions for the Canadian Labour Movement: T h e U A W and Beyond" , ponencia presentada en la reunión de la American Political Science Association, 1986.

6 6 Streeck, op. cit., p. 449.


destacan l a i m p o r t a n c i a de es tructuras democráticas de representación c o m o requis i to p a r a que los t raba jadores p u e d a n i n f l u i r sobre el c a m b i o i n d u s t r i a l en l a p l a n t a . L a fa l ta de u n s ind i cato n a c i o n a l o r g a n i z a d o democráticamente h a p e r m i t i d o a las empresas t ransnac iona les a p r o v e c h a r l a v u l n e r a b i l i d a d inherente a los s indicatos de e m p r e s a y de fábrica con el fin de rehacer los contratos labora les , r e d u c i r los sa la r i os y prestac iones , d i s m i n u i r el n ú m e r o de p lazas y rede f in i r las r e l a c iones labora les . L a dispersión geográfica de los t raba jadores , p r o d u c to de l a reorganización i n d u s t r i a l e n los años o chenta y las d i v i s i o n e s políticas entre las o rgan izac i ones labora les r i va l e s , h a i m p e d i d o su acc i ón co lec t iva a largo p l a z o . A l g u n o s s indicatos democráticos h a n u s a d o c o n éxito su c a p a c i d a d de organizac ión p a r a res ist i r las d e m a n d a s de l a administración en cuanto a concesiones contractuales y a u n a p r e s e n c i a r e s t r i n g i d a de l s ind icato e n l a p l a n t a , pero finalmente carecen de los recursos y de l poder de negoc iac ión necesarios p a r a i n f l u i r sobre e l carácter general de l a reestructuración de l a i n d u s t r i a y , por lo t a n t o , g a n a r concesiones en asuntos tales c o m o l a s e g u r i d a d en el e m p l e o .

D e s d e l a perspec t iva de los d i re c t i vos empresar ia l es , las m e d i d a s p o s t - F o r d i s t a s h a n sido efectivas p o r q u e l a s e g u r i d a d en el e m p l e o , las d i v i s i o n e s jerárquicas entre obreros y patrones m e n o s m a r c a d a s y otras l i m i t a c i o n e s a las p r e r r o g a t i v a s t r a d i c i o n a l e s de los gerentes c o n t r i b u y e n a c rear u n sent imiento de r e s p o n s a b i l i d a d co lec t iva en el t raba j o . P e r o l a fa l ta de u n a c a p a c i d a d n a c i o n a l de negoc iac ión de los s i n d i c a dos de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z e n M é x i c o podr ía revert irse e n c o n t r a de las empresas t ransnac iona les s i e l descontento c o n las m e d i d a s post -F o r d i s t a s se vue lve u n p r o b l e m a grave . U n t r a b a j a d o r de F o r d observó a g u d a m e n t e : " C o m o d i c e n e n l a línea de m o n t a j e , n o m e hago u n taco c o n mot ivac ión y c a l i d a d " . 6 7

E l caso m e x i c a n o también i l u s t r a l a i m p o r t a n c i a que t iene el t ipo de rég imen y l a f u e r z a de l s i n d i c a l i s m o en l a política n a c i o n a l p a r a l a n a t u r a l e z a de l a reestructuración de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z y sus c o n secuenc ias . L a C T M no puede desempeñar u n p a p e l e n l a r e e s t r u c t u r a c ión i g u a l a l que t i e n e n los s ind icatos nac i ona les e n m u c h o s países i n d u s t r i a l i z a d o s . P o r d e p e n d e r de subs id ios legales , financieros y políticos s u m i n i s t r a d o s p o r e l E s t a d o p a r a asegurar su d o m i n i o sobre e l m o v i m i e n t o obrero o r g a n i z a d o , l a Confederac ión h a ten ido pocos i n c e n t i v o s p a r a d e s a r r o l l a r u n a organizac ión que le p e r m i t i e r a nego c i a r de m a n e r a e fect iva y constante c o n compañías d e l sector p r i v a d o . E n r e a l i d a d , m u c h o s líderes de l a C T M h a n estado más empeñados e n c o n t r o l a r a los t raba jadores p o r razones políticas q u e e n tener p r e s e n -

6 7 Citado por Carrillo, op. cit., p. 26.


c i a i n s t i t u c i o n a l i z a d a en las fábricas, lo que les permitiría resolver los p r o b l e m a s co t id ianos de los trabajadores o i n f l u i r sobre las consecuencias de l a reestructuración i n d u s t r i a l . D e b i d o a las l i m i t a c i o n e s i n h e rentes a las re lac iones entre el E s t a d o y los s indicatos en el régimen a u t o r i t a r i o m e x i c a n o y a l a pérdida de l poder de negoc iac ión de los s ind icatos d u r a n t e l a p r o l o n g a d a crisis e conómica , el l i d e r a z g o n a c i o n a l de l a C T M se h a m o s t r a d o reac io a desaf iar l a política de l gob ierno q u e a p o y a l a reestructuración de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z c o m o parte de su estrategia de recuperación económica . E n todo caso, los líderes cetemistas h a n sido más proc l ives a obtener u n p r o v e c h o persona l m e d iante u n a a l i a n z a defacto c o n las empresas automotr i c es t r a n s n a c i o n a les que a desaf iar su propósito de flexibilizar l a producc ión .

T a m p o c o es p r o b a b l e que l a situación política f u t u r a de M é x i c o a u m e n t e de m a n e r a s i g n i f i c a t i v a l a c a p a c i d a d de los t rabajadores p a r a c o n f i g u r a r el curso de l a reestructuración i n d u s t r i a l . A pesar de que l a posic ión de l P R I se debilitó en las últimas elecc iones , es poco probab le que l a opos ic ión tenga éxito i n m e d i a t o en c rear u n espacio político firm e que h a g a pos ib le l a creación de lazos d u r a d e r o s entre los s indicatos de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z y los par t idos de opos ic ión y a u m e n t e el po d e r político de los s indicatos en todo el país. L a opos ic ión p a r t i d i s t a y o b r e r a h a ten ido s i empre u n a presenc ia l i m i t a d a e n l a i n d u s t r i a . A u n c u a n d o l a opos ic ión t iene presenc ia en s indicatos democráticos c o m o los de V o l k s w a g e n - P u e b l a , N i s s a n - C u e r n a v a c a y G e n e r a l M o t o r s - D i s -t r i t o F e d e r a l , los t raba jadores se h a n negado a sacr i f i car su autonomía, c o n s e g u i d a c o n tanto es fuerzo , afiliándose a grupos cuyos propósitos podrían exponer los a nuevos riesgos. P o r lo t an to , e n el f u t u r o , l a l u c h a de los t raba jadores de l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z m e x i c a n a p a r a c o n seguir a u m e n t o s de salarios y prestac iones , d e m o c r a c i a s i n d i c a l y m a y o r c o n t r o l sobre e l proceso de producc ión , cas i c o n certeza se peleará p l a n t a p o r p l a n t a y n o en u n ámbito político más a m p l i o .

T r a d u c c i ó n de M A R T H A E L E N A V E N I E R

LAS DIMENSIONES POLÍTICAS DE LA REESTRUCTURACIÓN INDUSTRIAL: EL CAS DOE LA...

Documents

Transcript of LAS DIMENSIONES POLÍTICAS DE LA REESTRUCTURACIÓN INDUSTRIAL: EL CAS DOE LA...