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RESÚMENES DE PONENCIAS MESA DE TRABAJO N° 11 Género y sexualidad COORDINADORES Dra. Alejandra Brito (Chile) Dra. Norma Fuller (Perú) Dra. Violeta Barrientos (Perú) Mg. Maritza Guillen Castro (Perú) INDICE DE RESUMENES 011 - 001 SEVÍCIA E DEPRECIAÇÃO MORAL DAS OPERÁRIAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS Iraildes Caldas Torres Universidade Federal do Amazonas BRASIL O espaço fabril é o locus da sevícia dos corpos especialmente no que se refere à força de trabalho feminina. A disciplina dirigida ao trabalho das mulheres é acompanhada de uma carga depreciativa da condição feminina por parte dos encarregados e chefias exercidas por homens. A cadência do trabalho repetitivo, acelerado e pressionado tem fortes implicações na saúde do trabalhador homem e mulher estando, pois, em risco a sua saúde física e psíquica. No caso das mulheres a depreciação moral vem somar-se a esses males,pois além de ignorar e fazer “vistas grossas” ao problema orgânico que as trabalhadoras apresentam, as empresas do Distrito Industrial de Manaus/Brasil permitem o tratamento jocoso e abusivo no chão de fábrica. Expressões como “mulher fácil”, “prostituta”, sonsa e libertina compõem o quadro da política de depreciação da mulher na Zona Franca de Manaus. Este estudo procurou examinar estas questões mais subjetivas que atingem a mulher operária no local de trabalho. Foram ouvidas 20 mulheres e 10 homens dentre lideranças e trabalhadoras (es) do chão de fábrica de quatro grandes empresas do pólo industrial de Manaus. O trabalho de campo foi realizado sob a técnica de entrevistas do tipo semi-estruturado que, depois de transcritas, serviram de fonte primária a esta investigação.Os resultados apresentados em forma de tese de doutoramento trazem revelações importantes que desmistificam a imagem da mulher índia como exótica e lasciva sexual. 011 – 002 AS MULHERES E A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO Heloisa Lara Campos da Costa Universidade Federal do Amazonas.Manaus BRASIL Introdução A pesquisa histórico-social das mulheres sob a perspectiva de gênero tem trazido enormes contribuições não só no campo da história, como também no campo da sociologia, antropologia e política, para só mencionar os principais. Neste ensaio objetivo analisar o pensamento social brasileiro, no campo da educação, relativo às mulheres, no período de 1840/1930. Para tanto, baseei-me na obra de Max Weber, Raymundo Faoro, Gina Zabludovsky Kuper, bem como historiadores e literatos que escreveram sobre a mulher no Brasil no período em questão. Metodologia Analisei o período de 1840 a 1930 porque foi marcado por processos sociais importantes como o primeiro Movimento Romanista da Igreja Católica que teve enorme influência no comportamento das mulheres, o Movimento de Construção da Nação e os Movimentos Abolicionista e Republicano. Como fonte empírica baseei-me em artigos de jornais, poesias e romances da época. Dada a natureza das fontes a análise foi feita sob a perspectiva das elites. Utilizei a metodologia para o estudo das representações sociais, contida em vários autores. Resultados Verifiquei que a educação no processo de construção da nação foi um veículo relevante, processo que se desenvolveu em grande parte com a contribuição das mulheres, por majoritariamente ocuparem o papel de educadoras. Conclusão A pesquisa demonstrou o importante papel que as mulheres desempenharam na construção da nação. No entretanto, não obtiveram em contrapartida, acréscimos aos seus direitos como mulher, dado que não trataram das discriminações e restrições a que eram vítimas.

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RESÚMENES DE PONENCIAS MESA DE TRABAJO N° 11 Género y sexualidad

COORDINADORES Dra. Alejandra Brito (Chile) Dra. Norma Fuller (Perú) Dra. Violeta Barrientos (Perú) Mg. Maritza Guillen Castro (Perú)

INDICE DE RESUMENES

011 - 001 SEVÍCIA E DEPRECIAÇÃO MORAL DAS OPERÁRIAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS Iraildes Caldas Torres Universidade Federal do Amazonas BRASIL O espaço fabril é o locus da sevícia dos corpos especialmente no que se refere à força de trabalho feminina. A disciplina dirigida ao trabalho das mulheres é acompanhada de uma carga depreciativa da condição feminina por parte dos encarregados e chefias exercidas por homens. A cadência do trabalho repetitivo, acelerado e pressionado tem fortes implicações na saúde do trabalhador homem e mulher estando, pois, em risco a sua saúde física e psíquica. No caso das mulheres a depreciação moral vem somar-se a esses males,pois além de ignorar e fazer “vistas grossas” ao problema orgânico que as trabalhadoras apresentam, as empresas do Distrito Industrial de Manaus/Brasil permitem o tratamento jocoso e abusivo no chão de fábrica. Expressões como “mulher fácil”, “prostituta”, sonsa e libertina compõem o quadro da política de depreciação da mulher na Zona Franca de Manaus. Este estudo procurou examinar estas questões mais subjetivas que atingem a mulher operária no local de trabalho. Foram ouvidas 20 mulheres e 10 homens dentre lideranças e trabalhadoras (es) do chão de fábrica de quatro grandes empresas do pólo industrial de Manaus. O trabalho de campo foi realizado sob a técnica de entrevistas do tipo semi-estruturado que, depois de transcritas, serviram de fonte primária a esta investigação.Os resultados apresentados em forma de tese de doutoramento trazem revelações importantes que desmistificam a imagem da mulher índia como exótica e lasciva sexual. 011 – 002 AS MULHERES E A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO Heloisa Lara Campos da Costa Universidade Federal do Amazonas.Manaus BRASIL Introdução A pesquisa histórico-social das mulheres sob a perspectiva de gênero tem trazido enormes contribuições não só no campo da história, como também no campo da sociologia, antropologia e política, para só mencionar os principais. Neste ensaio objetivo analisar o pensamento social brasileiro, no campo da educação, relativo às mulheres, no período de 1840/1930. Para tanto, baseei-me na obra de Max Weber, Raymundo Faoro, Gina Zabludovsky Kuper, bem como historiadores e literatos que escreveram sobre a mulher no Brasil no período em questão. Metodologia Analisei o período de 1840 a 1930 porque foi marcado por processos sociais importantes como o primeiro Movimento Romanista da Igreja Católica que teve enorme influência no comportamento das mulheres, o Movimento de Construção da Nação e os Movimentos Abolicionista e Republicano. Como fonte empírica baseei-me em artigos de jornais, poesias e romances da época. Dada a natureza das fontes a análise foi feita sob a perspectiva das elites. Utilizei a metodologia para o estudo das representações sociais, contida em vários autores. Resultados Verifiquei que a educação no processo de construção da nação foi um veículo relevante, processo que se desenvolveu em grande parte com a contribuição das mulheres, por majoritariamente ocuparem o papel de educadoras. Conclusão A pesquisa demonstrou o importante papel que as mulheres desempenharam na construção da nação. No entretanto, não obtiveram em contrapartida, acréscimos aos seus direitos como mulher, dado que não trataram das discriminações e restrições a que eram vítimas.

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011 – 003 LA OTRA CARA DEL GÉNERO Y LA SEXUALIDAD: EL TRAVESTISMO EN EL AMBIENTE GAY Jesús Reynaldo Flores Vásquez La ponencia amplía el debate sobre la categoría de género, a partir de la reflexión de espacios olvidados: el travestismo, la “homosexualidad”, no, como se dice ahora, para ver los márgenes, los casos salidos de la “norma”, sino para problematizar el seno de la categoría de género misma. El travestismo en un sentido amplio no es algo periférico, el la contraparte misma del género. Allí donde hay género, hay cambios, deslices y todo un aprendizaje que implica necesariamente la presencia de travestismos. Los travestismo son diversos , hay unos que toman la forma de cambios permanentes, y algunos se actúan (literal o socialmente) en ciertos momentos limitados espacial y temporalmente. El travestismo, por otro lado, no sólo significa un cambio genérico al nivel del indumento, pues tal cosa sería imposible: los vestidos socialmente llevan unos significados de género, y al ser usados, incluso como disfraces, implican comportamientos, actitudes, gestos; y muchos más sí es un travestismo más duradero, que en el caso límite, puede significar asumir relativamente una posición social distinta. Las prácticas sexuales entre varones son también diversas; sólo en un grupo se produce, a partir de ellas, un proceso de construcción identitario, es lo que separa la homo-sexualidad de los gays como grupo. Y es en la subcultura gay donde surge el travestismo (transformismo) artístico gay. La masculinidad impone a ciertos practicantes de homoerotismo una feminización (al ser la feminidad lo abyecto en su construcción y la homosexualidad el caso extremo de lo abyecto). Pero a la vez la subcultura gay se reapropia de la feminidad como código de pertenencia a la subcultura (llegando a practicarse un travestismo artístico). Y como los gays deben encubrirse socialmente, esto resulta en que se devela a la masculinidad, la cara socialmente pública y aceptable, como un simulacro. Finalmente. Como muestra una revisión de las investigaciones sobre transformismo gay, un acercamiento al travestismo como trasgresión de género olvida uno de los hallazgos más importantes de la investigación del travestismo (el travestismo depende en gran parte del contexto social donde surge) y por tanto comete varios equívocos. Se usa de la figura del travesti para ilustrar cómo es posible “superar los dualismos”, parodiar el género, mostrar cuan innecesario es que seamos los géneros que hemos llegado a ser. Aquí insinuó que tales conclusiones son apresuradas, que los travestismos a la vez que resisten negocian con los poderes de la normalización del género, y en muchos casos lo que en realidad se produce es una reproducción de las convenciones más tradicionales, por ejemplo en lo que respecta a la moral femenina.

011 – 004 PROCESOS DE SOCIALIZACIÓN POLÍTICA: TRAYECTORIAS VITALES EN DIRIGENTAS URBANAS DE GUADALAJARA Beatriz Gómez Barrenechea Universidad de Guadalajara MEXICO En la sociedad latinoamericana actual hay una descentralización de lo conocido como político. Los actores/as sociales se inclinan por preocupaciones de tipo expresivo y por la organización horizontal. Sus modalidades de resistencia pueden ser muy sutiles, ya que la vida cotidiana en sí misma se convierte en un espacio de lucha y de resistencia. Hay diversas formas de entender la socialización política, ésta va depender de cómo se visualice la cultura política. Ser socializado políticamente puede significar por tanto, adoptar las actitudes y compartir las creencias que conforman la cultura política común del grupo, parte de una cultura que abarca otros aspectos de la vida social, como pueden ser los relaciones sociales de género. En esta exposición nos vamos aproximar a la versión que tienen algunos nuevos actores sociales, en este caso mujeres, acerca de los procesos de vida política, vistos desde su particular ubicación en el espacio urbano popular. Es decir, nos interesa re-conocer las formas nuevas de sociabilidad de estos actores/as, las formas en que transforman sus patrones de relación interpersonal y las maneras de concebir sus roles al interior de las agrupaciones que forman parte. En el tratamiento de estos casos al incorporar el análisis de género queremos enfatizar una revaloración de las perspectivas interpretativas de las ciencias sociales, es decir que la sociedad no puede ser abarcada desde una única aproximación teórica o metodológica, y que los sistemas de género representan un medio de conceptualización cultural y de organización social importante (Scott, 1987). 011 – 005

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LA MIGRACIÓN INTERNACIONAL MASCULINA Y EL CONTROL DEL COMPORTAMIENTO FEMENINO EN COMUNIDADES RURALES DEL CENTRO DE MÉXICO Maria da Glória Marróni Universidad Autónoma de Puebla MEXICO En comunidades con presencia de fuertes movimientos migratorios internacionales la transgresión de las mujeres a la norma que les prohibe el ejercicio de la sexualidad en ausencia –a veces por largos años- del marido, es fomentada, permitida y penalizada, lo que deriva en violencia hacia ellas. Se parte de estas conclusiones esbozadas en trabajo anterior para demostrar como una inequitativa ideología de género, específica para la situación de las comunidades caracterizadas por elevadas tasas de desplazamiento de varones a los Estados Unidos, se desarrolla junto con las redes migratorias y penetra los aspectos centrales de la vida cotidiana de la población. Junto con el flujo de información que circula entre las comunidades de origen y de destino de los migrantes, se refuerzan mecanismos de opresión genérica de las mujeres. Se presentan elementos sobre la presencia de formas de control patriarcal sobre la conducta reproductiva y sexual de mujeres familiares de los migrantes, fundamentada con material empírico procedente de una investigación implementado en comunidades rurales del Valle de Atlixco, Puebla. Se concluye que la dinámica migratoria, potencia, los factores de conflicto en estas familias, con repercusiones más severas en la vida de las mujeres. 011 – 006 ANTES NO ERA ASÍ…”. RUPTURAS Y CONTINUIDADES EN TORNO A LA ATENCIÓN DEL EMBARAZO ENTRE DOS GENERACIONES Cristina Mogensen Universidad Nacional de Mar del Plata ARGENTINA En una investigación previa nos ocupamos de analizar la toma de decisiones en el marco de los controles médicos de la mujer adolescente embarazada, mediante un abordaje etnográfico en dos instituciones públicas de salud representativas de nuestra ciudad. En él tuvimos en cuenta que las mujeres interactúan y negocian, de distintas maneras, con el médico y el equipo de salud los discursos y las prescripciones en torno al embarazo poniendo en juego su “conocimiento incorporado”. Nos interesó aplicar ese concepto, definido como el conocimiento subjetivo derivado de la percepción de la mujer sobre su propio cuerpo y sobre los procesos biológicos de cambio a lo largo de todo el curso del embarazo, construido en el marco de su experiencia social. Estos conocimientos también podemos entenderlos como los hábitus referidos específicamente a todo lo que tiene que ver con el embarazo y la maternidad y que constituirán una parte de la historia incorporada de la mujer. Nuestro planteo fue que ese “conocimiento incorporado”, adquiere un papel significativo en la negociación de distintos espacios de autonomía en las decisiones entre la joven y el médico, durante la atención de su embarazo. Pero, dado que se construye durante el proceso de socialización, se halla condicionado por las características socioculturales y desigualmente distribuido al interior de la población de adolescentes, según una apropiación desigual de los bienes materiales y simbólicos. El análisis de los datos de esa investigación nos llevó a sospechar que en el caso de las adolescentes actuales ese conocimiento incorporado aun no había sido construido, lo que podría atribuirse a diversas causas. A partir de esa hipótesis continuamos con este trabajo, indagando las rupturas y continuidades en los discursos y las prácticas en torno a la gestación, en dos grupos de mujeres, uno de adolescentes y otro de “abuelas”. Con el propósito de esclarecer la importancia de la edad, no como condición biológica, sino en cuanto experiencia social acumulada, en la conformación del conocimiento incorporado. Realizamos entrevistas en profundidad y trabajo en grupos focales con mujeres que se atienden en un centro de salud municipal, adolescentes entre 15 y 17 años y mujeres entre 58 y 76 años. Si bien el presente trabajo pretende dar cuenta de las rupturas y continuidades entre las distintas generaciones en torno al embarazo y la construcción del conocimiento en relación con él, al privilegiar un abordaje etnográfico trabajamos el tema en sentido amplio. Los relatos reflejan también la relación con la sexualidad, el cuerpo y en particular con la “panza”, aparece también la relación entre la sexualidad y la gestación y el rol del varón en el proceso. 011 – 007

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CORPO, PESSOA, IDENTIDADE E GÊNERO: O TORNAR-SE TRANSGÊNERO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA Juliana Gonzaga Jayme BRASIL Minha proposta para esta Mesa Redonda é refletir sobre o tornar-se transgênero na sociedade contemporânea, a partir de uma pesquisa empírica entre travestis, transformistas, transexuais e drag-queens − os chamados transgêneros − em Belo Horizonte e Lisboa. Partindo de uma ação que esses sujeitos denominam montagem, discuto sobre a forma como eles reconstroem gêneros, revelando que essa categoria não possui uma estrutura binária e essencialista, antes, refere-se a multiplicidades. Assim, é possível refletir sobre a produção e reprodução de femininos performáticos − performático aqui entendido no sentido de que acrescenta transitoriedade ao sujeito, como afirma Judith Butler. Também por meio da montagem esses sujeitos modificam seu corpo e nome, demonstrando a transitoriedade da pessoa e indicando que sua ação é incorporada (no sentido de embodymant), visto que mimetizada e aprendida por meio do corpo e nele observada. Enfim, há uma ligação intrínseca entre gênero, nome, corpo, pessoa e identidade no processo de tornar-se transgênero. 011 – 008 PROCESOS DECISIONALES EN EL COMPORTAMIENTO SEXUAL DE MUJERES ADOLESCENTES EN LA CIUDAD DE MEXICO Nelly Caro Luján MEXICO La presente investigación se ubica en el campo poco estudiado de la sexualidad adolescente en México. Si la sexualidad se ha venido explorando académicamente desde el siglo XX, la ubicación de la misma dentro de un estrato etáreo específico es un tema que aún no ha tenido un desarrollo significativo. En México, las líneas temáticas que se han venido investigando dentro del marco de la sexualidad adolescente son pocas y muy recientes, y éstas son: prácticas anticonceptivas (García y Figueroa, 1992), salud reproductiva (Rábago, 1993), SIDA (Amuchástegui et al, 1995), percepciones acerca de la sexualidad (Rivas, 1998), el embarazo adolescente (Román, 2000), virginidad e iniciación sexual (Amuchástegui, 2001), cortejo sexual (Rodríguez, 2000). A pesar de la poca importancia que el tema ha merecido en las ciencias sociales de México, las consecuencias indeseadas de las prácticas sexuales adolescentes (embarazos no intencionados, abortos, enfermedades) sí ha tenido un impacto significativo en la agenda pública, de tal modo que se desarrollan políticas gubernamentales y privadas (ONGs) orientadas a la prevención o la facilitación de información y recursos de métodos anticonceptivos. Sin embargo, muchas de estas iniciativas tratan este problema desde una dimensión externa (los resultados no deseados), es decir sin considerar la perspectiva de los propios adolescentes, y por tanto no se analiza el proceso interno de una conducta aparentemente “irracional”: tener relaciones sexuales sin prevención. Nuestro tema de interés: los procesos decisionales de las conductas sexuales de las adolescentes, pretende explorar en la dimensión interna de los sujetos; es decir, buscamos entender la “lógica” que tienen los propios adolescentes al asumir conductas sexuales riesgosas o seguras. Reconocer a las jóvenes como sujetos de estudio implica aceptar la premisa de racionalidad siguiente: las jóvenes asumen una decisión previa a la práctica sexual que ejecutan, es decir que (al margen de casos extremos de abuso sexual) las jóvenes valoran las consecuencias posibles de tener relaciones sexuales (ejemplo: un hijo no deseado) o de no tenerlas (ejemplo: el abandono de su pareja) y se enfrentan a un marco de posibilidades que depende de su propia elección. Lógicamente, esta elección esta sujeta a dos tipos de restricciones: las externas (presiones del contexto y de otros actores) e internas (valores, modelos de conducta, deseos); sin embargo, todo estos elementos son “mezclados” en un complejo proceso decisional que depende en última instancia del sujeto. La perspectiva analítica de la presente investigación asume un marco teórico muy aplicado a los procesos decisionales: la elección racional; para lo cual utilizamos el denominado “camino de dependencia” que nos permite reconstruir las conductas sexuales de nuestros entrevistados “hacia atrás”, es decir la reconstrucción de una práctica sexual determinada hasta el proceso decisional que le dio origen, de tal manera de poder entender cómo las adolescentes procesaron las influencias externas (“conjunto de oportunidades”) e internas (“creencias y deseos”) que les permitieron asumir un determinado tipo de conducta. Nuestro interés sociológico es poder establecer un patrón o modelo que se reproduzcan en dos tipos de decisiones de adolescentes de diversas características: las sexualmente responsables y las sexualmente riesgosas. La perspectiva metodológica coherente con el objetivo analítico es el estudio de casos desde una dimensión cualitativa, es decir una búsqueda a profundidad de la

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información desde sus propias fuentes: las adolescentes; de tal manera que nos permita la reconstrucción más “íntima” en que se procesaron sus decisiones respecto de sus conductas sexuales. 011 – 009 TERRITÓRIOS HOMOERÓTICOS EM BELO HORIZONTE: UM ESTUDO SOBRE AS INTERAÇÕES SOCIAIS NOS ESPAÇOS URBANOS Alexandre Eustáquio Teixeira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais BRASIL O artigo apresenta uma parte dos resultados de uma pesquisa realizada pelo autor, no ano de 2002, que subsidiou a sua dissertação de mestrado apresentada à Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Puc/Minas), no primeiro semestre de 2003. O trabalho analisa as interações sociais que ocorreram em determinados espaços de Belo Horizonte, Minas Gerais (Brasil), freqüentados por homens que fazem sexo com homens, nomeados, por eles, como “locais de pegação”. Esses locais compreendiam um conjunto de ambientes distintos, tais como: saunas (gays e heterossexuais), cinemas pornôs, banheiros de shopping centers, e algumas ruas, praças, parques e banheiros públicos que eram utilizados, entre outras coisas, para a realização de sexo ocasional (anônimo) e não contratual. No contexto da pesquisa realizada, o termo sexo ocasional é utilizado para designar as relações sexuais passageiras, imediatas, sem vínculo afetivo. A expressão não-contratual é utilizada para designar as interações sexuais ocasionais que não são motivadas por um ganho financeiro (característica da prostituição). Para tanto, foram realizadas, ao longo do primeiro semestre de 2002, dez entrevistas semi-estruturadas com homens que freqüentaram esses espaços, entre o finais da década de 80 e 90. Todos os entrevistados foram indicados por um contato-chave, voluntário de uma ONG que lida com homens que fazem sexo com homens. Através da análise dos relatos pôde-se constatar que as interações nos “locais de pegação”, diferentemente do que se imaginava em um primeiro momento, foram importantes nos processos de construção das identidades homoeróticas dos entrevistados. O fato de constituírem locais que possibilitavam encontros sexuais ocasionais (anônimos), associado em alguns casos ao fato de não possuírem uma imagem social ligada à homossexualidade, os fizeram adequados para a iniciação dos entrevistados na construção de novas redes sociais e no aprendizado de como ser gay. 011 – 010 COMPORTAMIENTO SEXUAL Y REPRODUCTIVO DE LAS MUJERES ESTERILIZADAS Aleida Marina Urdaneta Aguirre Universidad del Zulia VENEZUELA Muchas mujeres han negociado con su pareja la responsabilidad de las tareas del hogar, el cuidado de los hijos, el tamaño de familia deseado, e incluso, sus preferencias sexuales. Para ellas, el ejercicio de la sexualidad ya no es el momento del hombre, ni para el disfrute del hombre, ni para darle hijos al hombre. Han dejado de creer en los mandatos sociales y culturales que prescriben la autonomía sexual masculina, en las normas sexuales religiosas que ven en la actividad sexual no reproductiva un atentado contra la naturaleza. Están cambiando de actitud, han tomado conciencia de si mismas como mujeres y de concebir un hijo en el momento oportuno. Están dispuestas a separar el ejercicio de la sexualidad de la procreación. La esterilización les ha resultado un método efectivo para liberar el sexo de la procreación, a la vez, para un ejercicio de la sexualidad con mayor disfrute placentero, afectivo y comunicativo.Estos planteamientos resumen los hallazgos encontrados en un estudio sobre el comportamiento sexual y reproductivo de las mujeres esterilizadas en las jornadas de esterilización pública, del plan Bolívar 2000, en el municipio Maracaibo del estado Zulia, en Venezuela.Para esta investigación, se tomó como unidad de análisis el grupo de 21 de las 41 mujeres pobres que, según el registro del departamento de historias clínicas, concurrieron a esterilizarse en las jornadas de esterilización en el hospital Universitario de Maracaibo, en el estado Zulia, entre febrero y noviembre de 1999. Para obtener información sobre el perfil sociodemográfico, Prácticas sexuales y reproductivas, se aplicó una encuesta y se realizaron algunas entrevistas semiestructuradas. 011 – 011 PROTAGONISTAS OU BENEFICIÁRIAS? AS MULHERES NO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE PORTO ALEGRE

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Jussara Reis Prá e Telia Negrão Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS BRASIL Estudos sobre gênero têm demonstrado que o enfoque prevalente nas políticas públicas direcionadas para as mulheres tem sido o de mantê-las mais na condição de beneficiárias do que na de protagonistas desse processo. Contudo, assume relevância: o protagonismo exercido pelas mulheres e pelo feminismo na busca de formas alternativas de interlocução como o Estado; e a ingerência na elaboração de políticas públicas voltadas a garantir a eqüidade de gênero. Apesar disso, ainda se carece de investigações que resgatem a participação feminina nos diferentes níveis de organização estatal (municipal, estadual ou nacional), o que fica evidente quando o contexto da América Latina é o foco de atenção. O presente trabalho aborda esta problemática pela defesa da idéia de que os recortes adotados na planificação social, ao reproduzirem traços hierárquicos das estruturas convencionais de poder, têm contribuído para sustentar a histórica dicotomia público/ privado e alijar as mulheres das decisões políticas. Com vistas a examinar as assimetrias de gênero que têm permeado os procedimentos adotados na definição das prioridades da gestão pública, bem como para avaliar a sua eficácia, a participação das mulheres no Orçamento Participativo (OP) do município de Porto Alegre serve como referência para investigar se a presença feminina tem tornado as mulheres apenas beneficiárias ou protagonistas de fato no processo de elaboração de políticas públicas. Palavras Chave: Gênero, Políticas Públicas, Relações de Poder. 011 – 012 CAMBIA ¿TODO CAMBIA? LA VIDA SEXUAL A PARTIR DEL DIAGNÓSTICO DE VIH/SIDA Y/O HEPATITIS C. Daniel Eduardo Jones Universidad de Buenos Aires ARGENTINA El presente artículo analiza algunas características y cambios en la vida sexual de las personas que padecen VIH/sida y/o hepatitis C a partir del momento del conocimiento del diagnóstico. Para este fin, desarrollamos una categoría analítica (el impacto del diagnóstico en la vida sexual), delimitando propiedades y proponiendo relaciones conceptuales entre categoría y propiedades y entre propiedades. El enfoque metodológico fue cualitativo. Con el equipo de investigación del proyecto UBACYT SO49 tomamos 28 entrevistas semi-estructuradas (de un encuentro de una hora y media, aproximadamente, cada uno) a personas viviendo con VIH/sida y/o hepatitis C. Analizamos y codificamos las desgrabaciones de las entrevistas siguiendo algunas pautas de la teoría fundamentada (grounded theory), un estilo de investigación cualitativa en el que la construcción de teoría está basada en los datos empíricos que la sustentan, a partir de un procedimiento de análisis inductivo. Además de la primera caracterización de la categoría y sus propiedades (donde consideramos el impacto diferencial del diagnóstico según tipo de infección, género, estrato social y nivel educativo del entrevistado), realizamos una recapitulación conceptual de las mismas y sus relaciones entre sí, utilizando algunas herramientas de la teoría de los guiones (theory of sexual scripting). A grandes rasgos se mencionan dos cambios principales: un primer grupo de entrevistados, mayoritario, señala que después del diagnóstico “tuvo más cuidado” y, en términos concretos, comenzó o incrementó el uso del preservativo (o lo introdujo en prácticas donde antes no lo usaba); un segundo grupo, más pequeño, habla de una primera etapa de abstinencia posterior al diagnóstico y un presente de disminución notable en la cantidad de encuentros y parejas sexuales. Respecto al impacto diferencial, el corte más significativo en cuanto a los cambios en las prácticas sexuales está dado por el tipo de virus. Mientras que entre las personas que tienen hepatitis C, sólo se notan cambios en lo referido al inicio o incremento del uso del preservativo, entre la mayoría de los entrevistados que viven con VIH o están coinfectados se observa una disminución tanto en el número de parejas como en la frecuencia de encuentros y un inicio o incremento del uso de preservativo. 011 – 013 SEXUALIDADES Y DIVERSIDADES GENÉRICAS: AMAR Y SEXUAR EN LA COSTA VERACRUZANA Patricia Ponce Universidad Veracruzana MEXICO

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Esta ponencia es fruto de una investigación de campo realizada durante once meses en una ciudad costera que vive entre el río y la mar (Golfo de México). Desde una perspectiva constructivista y de género se intenta realizar un análisis sobre los comportamientos sexuales de un grupo de pobladores que se caracteriza por la diversidad generacional, social, por su sexo, oficio y orientación sexual. Partiendo del proceso de socialización marcado por el sistema sexo/género se registra la existencia de una división diferenciada de la sexualidad para hombres y mujeres, destacando que a pesar de la fuerte influencia de la tradición judeocristiana cuando hablamos de sexualidad no podemos hacer generalizaciones pues las prácticas sexuales nos hablan de un deface entre los códigos morales impuestos como el ideal a seguir y la vivencia que se refleja en una gran diversidad que muchas veces atravieza las generaciones, los géneros y los grupos sociales. No hay un solo patrón de comportamiento. No todas ni siempre reproducen, asumen, transgreden o transforman. Lo cierto es que, en mi experiencia, a pesar de los valores morales, los controles sociales y los silencios familiares que se establecen en torno al cuerpo y la sexualidad -mismos que se repiten a través de los discursos- el énfasis de estos moradores: hombres y mujeres heterosexuales y homoeróticos está puesta en las relaciones sexuales placenteras, incluso más allá de la experiencia amorosa. En este sentido, es importante remarcar que las interesadas en el estudio de las sexualidades veamos en ellas un espacio de posibilidades y potencialidades que deben ser analizadas a las luz de las condiciones concretas en donde se manifiestan. Lo importante no es encontrar la verdad trascendente, sino formas de tratar con una multiplicidad de verdades, descartando la moralidad basada en valores absolutos, reconociendo la necesidad de "una ética sexual moderna" en donde la diversidad sea la norma de nuestras culturas y un espacio para repensar las sexualidades. 011 – 014 LA FAMILIA COMO REFERENTE SIGNIFICATIVO EN EL PROCESO DE CONSTRUCCIÓN DE SUJETOS DE DERECHOS SEXUALES ENTRE LOS Y LAS JÓVENES Rocío Quintal López Universidad Autónoma Metropolitana - Xochimilco MEXICO En este trabajo se presentan los resultados de una investigación de corte cualitativo llevada a cabo en el transcurso de los dos últimos años con el objetivo de comprender a través de qué procesos y referentes psicosociales los y las jóvenes logran constituirse – o no- como sujetos de derechos sexuales. Entre los hallazgos se destaca el papel de la familia como uno de los referentes más significativos de dicho proceso, por lo cual para fines de esta presentación se profundiza en los siguientes 3 aspectos: 1. Estructura y dinámica familiar: entre la diversidad y el cambio 2. El ejercicio del poder en la familia: su impacto en las posibilidades de apropiación, autoderminación y ejercicio de la sexualidad entre los/as jóvenes 3. La puesta en discurso el sexo en la institución familiar: una mirada desde la perspectiva de género. Para esta investigación se elaboraron historias de vida sexuales y reproductivas a 16 jóvenes (de entre 16 y 22 años) de ambos sexos, residentes en la ciudad de Mérida, Yucatán, México, algunos(as) de ellos(as) militantes de una ONG que trabaja temas de sexualidad con jóvenes y el resto sin militancia alguna. Esto último con el propósito de analizar si la participación en el grupo imprime matices y diferencias al proceso de constituirse como sujeto de derecho sexual entre los(as) jóvenes investigados. Sólo resta agregar que esta es una investigación que tiene que ver con la idea de que las posibilidades de ejercicio de una ciudadanía sexual entre los/as jóvenes es la antesala de un ejercicio más amplio de la democracia. 011 – 015 EMBARAZO Y MATERNIDAD ADOLESCENTE EN CONTEXTOS DE POBREZA Costas, Paula y Otros Universidad de Buenos Aires ARGENTINA El embarazo y maternidad adolescente es un fenómeno que ha crecido en la Argentina de manera considerable en los últimos años. La búsqueda por comprender este crecimiento nos llevó a preguntarnos sobre los factores y variables que intervienen en el mismo. El presente estudio fue realizado en contextos de pobreza, en particular, en el barrio de Lugano de la Ciudad de Buenos Aires y en el barrio de Las Tunas, al norte del conurbano bonaerense. Hemos entrevistado a adolescentes embarazadas o madres, en la mayor parte de los casos, chicas que asisten a la educación media. Nuestro objetivo fue rastrear sus percepciones en torno a temas tales como: maternidad, embarazo, sexualidad, prevención, información,

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proyectos personales. Los testimonios recogidos nos permiten dar cuenta, en particular, de tres variables que se articulan: la clase, el género y la educación. En primer lugar, a partir del análisis de los resultados, podríamos afirmar que su condición de clase, en tanto mujeres pertenecientes a sectores populares, da cuenta de la “no posibilidad de elección” en estas jóvenes. Consideramos que en un contexto de pobreza estructural, signado por la falta de horizontes laborales o profesionales, que impide a los y las jóvenes estructurar su subjetividad en torno a la identidad laboral, en un contexto de fuertes carencias, tanto materiales cuanto simbólicas, no resulta contradictorio ni sorprendente el fuerte impulso por aferrarse a lo afectivo, en este caso, a la maternidad, como principal proyecto de sus vidas. En segundo lugar, el concepto de género nos permite dar cuenta de la reproducción de los roles tradicionales en los sectores populares que se concreta, en muchos casos, en la repetición de historias familiares marcadas por una cultura patriarcal que subordina el papel de la mujer en las relaciones sociales. En tercer lugar, hemos observado que la inscripción a un espacio educativo aparece como condición de posibilidad en la construcción, por un lado, de un espacio de reflexión, aunque a la vez, es un espacio que estructura y adecua las vidas de las jóvenes a una norma social al aparecer como “un deber ser o deber hacer en función de sus hijos”. De este modo, podemos pensar que la maternidad posiblemente no refleje una “verdadera elección personal”. Finalmente, podemos concluir que la falta de proyecto personal y de espacios de contención social conllevan, entre otros diversos efectos en sus subjetividades, a que estas jóvenes se constituyan simbólicamente a partir de ser madres; como eje fundante de su identidad y como motor de su proyecto futuro. En este contexto, las chicas, muchas veces siguen confundiendo, en los albores del S. XXI, sexualidad con reproducción y ser mujer con ser madre. 011 – 016 LAS DESIGUALDADES EN LA TRANSICIÓN A LA ESCUELA SECUNDARIA EN EL ESTADO DE PUEBLA Lourdes Pérez Oseguera UIA Puebla MEXICO El presente estudio da cuenta la investigación realizada en 20 municipios en el estado de Puebla durante el año 2000. Seleccionamos 20 municipios como resultado de una tipología diseñada a partir del análisis de factores tanto educativos como regionales y de desarrollo económico y social. Nos propusimos realizar un estudio ampliando nuestros análisis con dos elementos que sabemos son de gran utilidad para la investigación: el trabajo cualitativo y la perspectiva de género. Dicho estudio no solo se centra en las deficiencias de un sistema educativo que ha sido incapaz de atraer a todos: niñas y niños en edad de estudiar, trata de explicar cuales son los factores que están impidiendo el ingreso al nivel de secundaria de la población que ha concluido la educación primaria y están en edad de estudiar el siguiente nivel. Factores como la pobreza, las creencias familiares o la forma de organización de la escuela secundaria, que muchas veces se entrelazan, impactan en la decisión de ingresar o no a la secundaria. Por ende tratamos de analizar el peso que tienen la cultura, la familia y una ley de obligatoriedad que no contempla diferencias ni desigualdades, en un estado donde históricamente la mayoría de la población ha estado al margen de los beneficios del “desarrollo”. Nos pareció de vital importancia proponer acciones específicas para promover el ingreso a la secundaria de hombres y mujeres a partir de conocer las causas particulares de ciertos tipos de contextos. 011 – 017 O OLIMPO PARA OS SOBREVIVENTES: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E O MUNDO DO TRABALHO José Henrique Carvalho Organista BRASIL É objetivo deste trabalho demonstrar que a categoria trabalho se constitui, ainda hoje, um campo privilegiado, para compreensão das transformações no mundo, da vida cotidiana, enfim das formas de sociabilidade, de construção de identidades, de subjetividades e das representações que irão se constituir na forma de pensar e agir no mundo social. Verifica-se por todo mundo, especialmente no Brasil, desde o final da década de 80 o fechamento de postos de trabalho, a precarização, o subemprego, a terceirização e o incremento da informalidade que tem por conseqüência transformações na vida das pessoas, em seus valores e nas suas formas de se relacionar com o outro. A rigor, isto não significa o fim da centralidade da categoria trabalho, ao contrário isso demonstra que o trabalho se intensificou e se transformou, tanto

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qualitativamente quanto quantitativamente. Em outras palavras, existe um conjunto de crenças e valores culturais em que os indivíduos são classificados e rotulados, agora mais do que antes, entre vencedores e perdedores, posto que estar sem trabalho pode implicar exclusão, pobreza, enfim, em um deslocamento de referenciais de estabilidade como família, relações de amizade e de desespero em relação ao futuro. Por fim, este trabalho após brevíssima apresentação sobre as transformações ocorridas no mundo do trabalho, pretende demonstrar que o processo de ressignificação e de atitude perante ao trabalho e trabalhador é recorrente e necessária para a dinâmica do capitalismo. Ademais, o processo de reestruturação destrutiva por que passa o capitalismo desde os meados da década de 80 implica numa construção ideológica de culpabilização das vitimas, reordenando, mais uma vez, o preceito comportamental através da incerteza como força individualizadora e a empregabilidade como utopia. 011 – 018 LAS ACADÉMICAS UNIVERSITARIAS MEXICANAS Y SU QUEHACER EN LA DOCENCIA, EN LA INVESTIGACIÓN Y EXTENSIÓN: UNA APROXIMACIÓN. María Hernández Díaz Universidad Autónoma del Estado de México MEXICO La presente ponencia muestra algunas de las conclusiones obtenidas después de haber realizado el trabajo de investigación que involucró a 19 mujeres académicas que forman parte del personal académico de la Universidad Autónoma del Estado de México. Las mujeres forman parte de un mundo, quizá no lo hacen en su totalidad, pero ellas se hacen en el mundo. Se apropian de la cultura, pero también son productoras de la misma, porque cada una de ellas nace en un mundo ya dado, existente y contribuye a lo largo de su vida y por diversas formas en su reconstrucción, en su reconfiguración; así la mujer académica universitaria, con su actividad en el aula, en el laboratorio, aporta no solo su conocimiento técnico, sino su persona, que se encuentra conformada por su histórico, por sus carencias, por sus logros, por superación y esta amalgama es la que provoca la existencia real de las universidades. Evidentemente, las mujeres graduadas de la universidad forman parte de la base de recursos humanos esenciales, la educación superior es una prioridad, así en la Conferencia Mundial sobre la Educación Superior, organizada por la UNESCO (1998) se afirma que la educación facilita la autonomía, que es esencial que las mujeres participen en todos los aspectos educativos para propiciar un desarrollo armónico del progreso de la humanidad. Conocer quienes son las integrantes del claustro académico universitario y saber sus experiencias, expectativas, frustraciones y logros, se considera un adecuado ejercicio de conocimiento de la posición académica que ostenta este grupo de profesionales. En una búsqueda por evidenciar la relación subjetiva que la académica establece en las diversas facetas de su trabajo y como esa relación interviene no solamente en los saberes, sino en el ejercicio de su práctica docente, se hará la interpretación circunstancial que solo dilucida el problema; y ésta nace de la percepción del fenómeno visto en un contexto (Triviños:1992). Esta imagen que la académica tiene de su cotidiano laboral es permeada por la idiosincrasia, los valores, las emociones, así como por sus necesidades. El estudio busca que la académica represente su saber como un conjunto de saberes objetivos y formales que a su vez está constituido por relaciones subjetivas que las académicas reflejan en su práctica; estos saberes son moldeados por relaciones cualitativas diferentes, morales, críticas, emancipadoras, afectivas, valorativas entre otras (Borges:2001). 011 – 019 CUANDO EL PARADIGMA DE GENERO BINARIO CONSTITUYE UN LIMITE: LAS TRAVESTIS María Liliana Giménez; Jorge A. Vujosevich; Mirta S. Mauro Universidad de Buenos Aires ARGENTINA El concepto de género ha contribuido a comprender la masculinidad y la feminidad como construcciones socio-culturales. Lo instaurado por lo femenino y lo masculino actúa como cimiento y frontera de un tipo de subjetividad. El sistema género encierra una dimensión prescriptiva, esto quiere decir, una manera de comportarse o constituirse alrededor de los códigos masculinos y femeninos, lo que implica que para cada una de estas categorías están previstas metas que alcanzar y desempeños normativizados.La autodefinición de las travestis ha planteado un reto a la teoría de género, desnudando de forma implacable la precariedad de la diferencia binaria de género. A partir de ello rechazamos la alternativa de ver al

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travestismo como uno de los dos géneros disponibles (masculino / femenino) por considerarlo un planteo disciplinador que cercena el comportamiento. La dicotomía masculino / femenino clasifica a los actores sociales quedando estos sujetos a las normas, territorializados. Nuestra premisa es que no es la realidad la que debe acomodarse al sistema clasificatorio sino éste a la realidad. 011 – 020 A VIOLÊNCIA CONJUGAL EM PORTUGAL – CARACTERIZAÇÃO SÓCIO- DEMOGRÁFICA Dália Costa BRASIL A dimensão da violência conjugal, nomeadamente a que respeita aos maus tratos sobre a mulher, e a intensidade das suas consequências, dizem respeito não apenas à família directamente envolvida, como também à sociedade em geral. As diversas manifestações da violência sobre a mulher – física, psicológica, sexual e económica - traduzem um problema social de elevadas proporções. É o que revelam os dados conhecidos na maior parte dos países de cultura ocidental. Em Portugal, a dimensão deste problema social é, por diversos motivos, ainda relativamente pouco conhecida. Daí que se justifique e imponha a caracterização da situação neste país, reflectindo particularmente sobre a realidade social da Ilha da Madeira. Este drama implica uma concentração de esforços por parte de diversos intervenientes sociais (políticos, legislador, técnicos de intervenção social, forças de segurança publica, e outros agentes de intervenção local) para propor medidas adequadas a estas situações de violência. A contribuição dos investigadores sociais para a compreensão do fenómeno deve anteceder e/ ou complementar estas medidas. 011 – 021 PROCESOS DE SOCIALIZACIÓN POLÍTICA: TRAYECTORIAS VITALES EN DIRIGENTAS URBANAS DE GUADALAJARA Beatriz Gómez Barrenechea Universidad de Guadalajara MEXICO En la sociedad latinoamericana actual hay una descentralización de lo conocido como político. Los actores/as sociales se inclinan por preocupaciones de tipo expresivo y por la organización horizontal. Sus modalidades de resistencia pueden ser muy sutiles, ya que la vida cotidiana en sí misma se convierte en un espacio de lucha y de resistencia. Hay diversas formas de entender la socialización política, ésta va depender de cómo se visualice la cultura política. Ser socializado políticamente puede significar por tanto, adoptar las actitudes y compartir las creencias que conforman la cultura política común del grupo, parte de una cultura que abarca otros aspectos de la vida social, como pueden ser los relaciones sociales de género. En esta exposición nos vamos aproximar a la versión que tienen algunos nuevos actores sociales, en este caso mujeres, acerca de los procesos de vida política, vistos desde su particular ubicación en el espacio urbano popular. Es decir, nos interesa re-conocer las formas nuevas de sociabilidad de estos actores/as, las formas en que transforman sus patrones de relación interpersonal y las maneras de concebir sus roles al interior de las agrupaciones que forman parte. En el tratamiento de estos casos al incorporar el análisis de género queremos enfatizar una revaloración de las perspectivas interpretativas de las ciencias sociales, es decir que la sociedad no puede ser abarcada desde una única aproximación teórica o metodológica, y que los sistemas de género representan un medio de conceptualización cultural y de organización social importante (Scott, 1987). 011 – 022 EQUIDAD DE GÉNERO Y POLÍTICAS ORIENTADAS A MUJERES RURALES EN PUEBLA, MÉXICO Beatriz Martínez Corona Colegio de Postgraduados MEXICO La institucionalización de la perspectiva de género en proyectos, programas y políticas gubernamentales en México pareciera un avance en la agenda del desarrollo, sin embargo enfrenta diversos obstáculos de

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orden metodológico, cultural y operativo. Se cuestiona si estos programas contribuyen a la equidad de género, a la calidad de vida y al combate a la pobreza de mujeres rurales. Se presentan algunos resultados de un proyecto de investigación en la región centro del estado de Puebla, México, en municipios de alta y media marginalidad. Se recabó información cualitativa y cuantitativa: entrevistas en profundidad a mujeres participantes en programas, cuestionarios y grupo focales. Se observan cambios en la autopercepción de las mujeres, se identifican elementos que dificultan y/o favorecen su participación y permanencia en procesos organizativos y productivos, derivados de los sistemas de género prevalecientes que permean la operacionalización de las políticas, la organización y participación de las mujeres, Se identifican también aquellos elementos de los proyectos que favorecen le emergencia de nuevas identidades genéricas. 011 – 023 A VIOLÊNCIA CONJUGAL NA ILHA DA MADEIRA – OS COMPORTAMENTOS VIOLENTOS VERIFICADOS SOBRE A MULHER DURANTE O ANO De 2000 Carla Cruz Universidade Técnica de Lisboa BRASIL A caracterização da violência conjugal, do marido sobre a mulher, na Ilha da Madeira foi feita em 2001 por uma equipa de investigadoras do ISCSP, relativamente aos maus tratos exercidos no ano de 2000. O universo de estudo foram os indivíduos do sexo feminino residentes na Ilha da Madeira, correspondendo a 133 546 indivíduos, segundo dados do XIII Recenseamento Geral da População (Censos 91). A amostra de estudo concentrou 649 mulheres que tinham o estatuto de casadas durante o ano de 2000. Para a caracterização da ocorrência e frequência de maus tratos conjugais do marido sobre a mulher durante o ano 2000, foram consideradas diversas variáveis de estudo: O tipo de agressão; Se a violência foi exercida no isolamento do lar ou em espaços públicos; Se foi observada por familiares, entre os quais os filhos, e/ou desconhecidos; A regularidade dos maus tratos; A percepção das mulheres em relação ao estado do marido na altura da agressão, quanto ao consumo de drogas ou álcool; A consciência que as mulheres tinham de ser vítimas de maus tratos. Os resultados apurados apontam para a urgência de implementação de políticas sociais adequadas, dado que em pleno século XXI continua a haver uma elevada taxa de mulheres maltratadas no interior do próprio lar. 011 – 024 SEVÍCIA E DEPRECIAÇÃO MORAL DAS OPERÁRIAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS Iraildes Caldas Torres Universidade Federal do Amazonas BRASIL O espaço fabril é o locus da sevícia dos corpos especialmente no que se refere à força de trabalho feminina. A disciplina dirigida ao trabalho das mulheres é acompanhada de uma carga depreciativa da condição feminina por parte dos encarregados e chefias exercidas por homens. A cadência do trabalho repetitivo, acelerado e pressionado tem fortes implicações na saúde do trabalhador homem e mulher estando, pois, em risco a sua saúde física e psíquica. No caso das mulheres a depreciação moral vem somar-se a esses males,pois além de ignorar e fazer “vistas grossas” ao problema orgânico que as trabalhadoras apresentam, as empresas do Distrito Industrial de Manaus/Brasil permitem o tratamento jocoso e abusivo no chão de fábrica. Expressões como “mulher fácil”, “prostituta”, sonsa e libertina compõem o quadro da política de depreciação da mulher na Zona Franca de Manaus. Este estudo procurou examinar estas questões mais subjetivas que atingem a mulher operária no local de trabalho. Foram ouvidas 20 mulheres e 10 homens dentre lideranças e trabalhadoras (es) do chão de fábrica de quatro grandes empresas do pólo industrial de Manaus. O trabalho de campo foi realizado sob a técnica de entrevistas do tipo semi-estruturado que, depois de transcritas, serviram de fonte primária a esta investigação.Os resultados apresentados em forma de tese de doutoramento trazem revelações importantes que desmistificam a imagem da mulher índia como exótica e lasciva sexual. 011 – 025 CRUZANDO UMBRALES: LA VIVENCIA DEL EMBARAZO Y EL PARTO ENTRE MIGRANTES INDOCUMENTADAS DE ORIGEN NAHUA RESIDENTES EN CALIFORNIA

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María Eugenia D´Aubeterre Buznego Benemérita Universidad Autónoma de Puebla MEXICO El embarazo y el parto suponen el cruce de un umbral, el tránsito de un “estado” a otro (Turner 1988). La experiencia del embarazo, afirma Cohen ( 2001) “constituye un cambio fundamental en la organización corporal (embodiment) de la mujer, en los niveles físico, emocional y simbólico y, en consecuencia, en su identidad y el sentido que pueda tener de sí misma”. El propósito de esta ponencia es documentar la vivencia de ese tránsito entre mujeres originarias de una pequeña población de origen nahua del centro del Estado de Puebla, México, que migraron a mediados de los años noventa a los Estados Unidos, en calidad de indocumentadas, hoy residentes en la ciudad de Los Ángeles, California. Sostengo que la condición paradójica que comparten los mexicanos indocumentados en los Estados Unidos adquiere matices particulares en el caso de las mujeres, y que este hecho está íntimamente ligado a las representaciones sobre el cuerpo femenino y sus atributos, a la capacidad de embarazarse y procrear a un nuevo ser, al reconocimiento que hace el estado estadounidense de esta potencialidad y de la “naturalización” (Bourdieu 2000) del ejercicio social de la maternidad. Se trata de mostrar la condición ambigua de las indocumentadas mexicanas al convertirse en madres en el vecino país y en sujetos de los programas de asistencia social. A tal fin, acudo a relatos y testimonios de mujeres que residen en ambos territorios de esta comunidad transnacional (Golding 2000). 011 – 026 CONDICION ECONOMICA- SOCIAL CAUSA O CONSECUENCIA DE LA VIOLACION DEL GENERO FEMENINO Salazar, Julio R. – Romero, Verónica A. Universidad Central de Venezuela VENEZUELA La violencia contra la mujer se refiere a todo acto de violencia basado en el género que tiene como resultado posible o real de un daño físico, sexual o psicológico, incluidas las amenazas, la coerción o la privatización arbitraria de libertad, ya sea que ocurra en la vida pública o en la privada. La violencia contra la mujer impide el logro de los objetivos de igualdad, desarrollo y paz, dicha violencia menoscaba e impide el disfrute de los Derechos Humanos y las libertades fundamentales a la cuales la mujer tiene acceso. En todas la sociedades, en mayor o menor grado las mujeres son blanco de malos tratos de índole física, sexual o psicológica, sin distinción de clase, cultura o religión, aunque en algunos casos los abusos se presentan mas en contra de mujeres de baja condición social, por esta razón, el problema central de esta ponencia es ¿Por que la Condición social determina el grado del Abuso del cual son victimas el género femenino? Por otra parte el estudio de este problema nos lleva a considerar dos factores como objetivos principales de investigación primero: Determinar si la Condición Económica_Social es una causa o consecuencia de la violencia femenina, y segundo: Establecer la responsabilidad del Estado como rector y protector de los Derechos Humanos. La metodología utilizada es de carácter hemerogràfico basada en informes del Instituto de la mujer, de las Ultimas Conferencias Mundiales de la Mujer y además de Historias de Vida. 011 – 027 LA CONSTRUCCIÒN DE DINÀMICAS DE CONVIVENCIA DESDE LA PROSTITUCIÓN FEMENINA EN EL SECTOR DE LA VERACRUZ EN LA CIUDAD DE MEDELLÍN Juliana Tabares Universidad De Antioquia COLOMBIA Este ejercicio investigativo se concibe inicialmente en le marco del Diseño cualitativo de investigación social, siguiendo la propuesta de trabajar en torno a un eje común: “Aproximación cualitativa a sistemas de exclusión social. Estrategias de resistencia y redes de sobrevivencia”, bajo la opción metodológica de Teoría Fundada. La presente ponencia hace parte inicial de una investigación más amplia que se enfoca hacia la construcción de diferentes ejes temáticos relacionados con la prostitución. El eje temático en curso corresponde a la pregunta por la ‘autoestima’ en estas mujeres y posteriormente a la articulación de sus roles en los diferentes espacios y contextos donde se desenvuelven. Los actores sociales que no hacen parte de una estructura social formal, por su condición de pobreza y marginalidad, acuden a ‘dinámicas de

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convivencia’ que promueven la integración con el fin de sobrevivir en determinados lugares y condiciones El surgimiento de estas relaciones es lo que genera el interés de entrar a analizar cómo se establecen y cómo se desenvuelven los actores habituales de espacios definidos, específicamente en el centro de la ciudad de Medellín (Antioquia – Colombia). La construcción de dinámicas de convivencia desde la prostitución femenina en esta ciudad se hace visible al dar cuenta de la organización interna del lugar, de los tiempos, las reglas de movilización, de las interacciones que se tejen allí con otros actores (los trabajadores informales, los formales, los transeúntes, los investigadores), el manejo del poder por parte de algunos, las estrategias que se utilizan para llamar la atención de los clientes, la competencia, la relación con las instituciones, con los organismos de control, cómo establecen un camuflaje, y cómo todas estas relaciones con cada actor integran o rompen estas dinámicas, cómo se crean estrategias de resistencia y de seguridad entre ellas. Esto indica cómo un sector cuyos actores cotidianos son “excluidos” por el sistema, crean sus propias dinámicas para sobrevivir y para subsanar las carencias en una sociedad como la nuestra. 011 – 028 CLUES FOR UNDERSTANDING REPRODUCTIVE HEALTH BEHAVIOR IN RURAL POOR ARGENTINA: THE INFLUENCE OF WOMEN’S SOCIAL CAPITAL AND AUTONOMY ON CONTRACEPTIVE USE AND ABORTION OCCURRENCE Estanislao Gacitua Mario and Marisa Miodosky International Development This paper elaborates the argument that the low levels of utilization of family planning services and methods and the high levels of abortion occurrence in Argentinean poor rural areas result not only from the lack of family planning services, but also from economical and cultural conditions that hinder women’s ability to have planned and joyful reproductive lives. Using qualitative methods (e.g., focus groups and a modified Delphi technique) and quantitative methods (e.g., probabilistic regressions), the paper shows how women’s autonomy (i.e., authority and gender identity) and social capital (i.e., social networks and participation in social groups) influence their using of contraceptives. In addition the paper explains how social networks affect women’s decision on having an abortion and how this decision varies according to women’s age and identity. The paper proposes reforms in four public policy areas and suggests particular interventions to improve women’s reproductive health. Moreover, it offers suggestions for future research on abortion issues in Argentina. The paper uses three sources of data. The main quantitative data set used for the paper comprised a random (cluster) sample, gathered in 2000 in three provinces of Argentina (i.e. Santiago del Estero, Misiones and Salta), of three hundred rural poor women of reproductive age with at least one child. Data on the women’s partners was collected when possible (i.e., if the man was home at the time the woman was interviewed). Qualitative data was gathered through thirteen focus groups, organized as follows: married and single women with or without children (six groups); married and single men with or without children (four groups); and married and single women and men together with or without children (three groups). Research on productive health is important because in rural Argentina family size has been identified as a key determinant of poverty. In addition, access to reproductive health services and appropriate utilization of family planning methods allow women, not only to decide whether and when to have children, but also to better participate in the labor market, other income generating activities, and public life. 011 – 029 ATENCIÓN DE LAS COMPLICACIONES POSTABORTIVAS EN HOSPITALES PUBLICOS DE LA CIUDAD DE BUENOS AIRES Susana Checa, Cristina Erbaro, Martha Rosenberg y Elsa Schvartzman Universidad de Buenos Aires ARGENTINA La ponencia que se presenta está apoyada en una investigación en curso, cuyo objetivo central es analizar las características y calidad de la atención brindada a las mujeres que acuden a hospitales públicos de la Ciudad de Buenos Aires por complicaciones debidas a secuelas de abortos realizados en la clandestinidad, y por lo tanto en precarias condiciones sanitarias, que afectan seriamente su salud física y psicológica, a través de las prácticas de los servicios y desde la perspectiva de las usuarias. La problemática del aborto se vincula estrechamente al derecho a la salud, a los derechos sexuales y reproductivos, y es un tema de naturaleza compleja que da lugar a fuertes controversias en la medida en que apela a aspectos

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profundamente silenciados, como son la inequidad de género, la existencia de pautas patriarcales, el ejercicio de la sexualidad independientemente de sus consecuencias procreativas, la maternidad sin riesgos y el derecho al aborto. Esta propuesta pretende impulsar el cumplimiento por parte de las actuales autoridades de los compromisos internacionales adquiridos a partir de la firma de las Plataformas de Acción de El Cairo y Beijing, con el fin de reducir considerablemente el número de muertes y la morbilidad causada por abortos inseguros, y de proveer atención humanizada de las mujeres que pertenecen mayoritariamente a los sectores sociales más carenciados. La investigación es de carácter descriptivo y exploratorio, con utilización de técnicas metodológicas cuantitativas y cualitativas. La hipótesis postula la persistencia de pautas discriminatorias en la atención de la salud reproductiva de las mujeres, la aún escasa accesibilidad y alcance de los Programas de Procreación Responsable y la ilegalidad del aborto. El universo de estudio está constituido por los 12 hospitales de agudos y uno especializado y las unidades de análisis son: los registros hospitalarios de egresos por esta causa; el equipo de salud (personal médico y no médico) que atiende estos episodios y las mujeres. Se presentan algunos de los resultados obtenidos en el relevamiento de las historias clínicas de 8 de los 13 hospitales públicos de agudos de la Ciudad de Buenos Aires y de las entrevistas a prestadores de tres hospitales. 011 - 030 EXPOSICIÓN A LAS COMUNICACIONES EN MUJERES RURALES POBRES DE CHILE Ximena Sánchez Segura Universidad de Playa Ancha CHILE A través de nuestra socialización primaria, hemos aprendido e interiorizado conductas – comportamientos de nuestros padres (madre y/o padre) como: la relación de pareja entre los padres; la relación hija/o – padre/madre; la relación de las familias de nuestros padres; las ocupaciones desempeñadas en el hogar y fuera de él por la madre y el padre; entre otros. Este aprendizaje ha sido reforzado por patrones socioculturales imperantes en la sociedad peruana como: el machismo y las diferencias de género; el contexto económico, caracterizado por las crisis; las migraciones hacia Lima; la violencia política; entre otros. Estos dos factores se interrelacionan e interiorizan, aflorando durante nuestra juventud y adultes e influyendo en la elección que realizamos de una pareja. Tal es así que se produce la elección de mujeres y hombres machistas; agresores/as;entre otros. 011 - 031 ESTUDIO DE CASO DE LOS(AS) ACADEMICO(A)S DE LA UNIVERSIDAD DE GUADALAJARA MIEMBROS DEL SISTEMA NACIONAL DE INVESTIGADORES Adriana Ayala Rubio Universidad de Guadalajara MEXICO El desarrollo de la investigación en la Universidad de Guadalajara ha cobrado un fuerte impulso a partir de la segunda mitad de la década de los ochenta, momento en el cual, por iniciativa del entonces rector general de la institución, se crearon un considerable número de centros e institutos de investigación y se fortalecieron aquellos que ya contaban con una trayectoria previa. Asimismo, en el país se estaban impulsando algunas políticas de ciencia y tecnología para el fortalecimiento de esta actividad, entre las que cabe resaltar el Sistema Nacional de Investigadores (SNI) creado en 1984. Desde entonces, el SNI ha representado un mecanismo de clasificación de los investigadores que les permite gozar de un reconocimiento nacional, en cierta forma acredita su labor, y proporciona un estímulo económico que varía conforme al nivel que logran alcanzar los investigadores (candidato, nivel I, nivel II o nivel III). Desde la creación del Sistema, un importante número de investigadores de la Universidad de Guadalajara han pertenecido al SNI, no obstante, para las investigadoras el panorama no ha sido muy favorecedor. Estas se han topado con múltiples complicaciones para su ingreso y/o permanencia al Sistema sobre todo de tipo familiar. Aspectos como el matrimonio y la maternidad han sido factores de peso para demorar, si no que para impedir el ingreso de más mujeres investigadoras al SNI. Por otro lado, las que se encuentran en el Sistema, en su mayoría están como candidatas o en el nivel I, solamente existen cuatro mujeres en el nivel dos, y no hay mujeres en el nivel tres. Además, la gran mayoría se encuentran concentradas en las áreas de ciencias de la salud, sociales y humanidades, y muy pocas en otras áreas de la ciencia. En esta ponencia se analizará la estadística por género de los investigadores de la Universidad de Guadalajara, la de lo(a)s que pertenecen al SIN, y las razones y motivos, desde la perspectiva de las propias

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investigadoras, que han limitado el ingreso de más mujeres a este Sistema, y por lo tanto de gozar de un reconocimiento nacional de su labor académica. 011 – 032 MODERNIDADE, SEXUALIDADE E REFLEXIVIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DAS MUDANÇAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEAS Claudia Bonan Instituto Fernandes Figueiras BRASIL Desde os primórdios da era moderna, os modos de regulação social da sexualidade e da reprodução têm conformado um dos eixos estruturantes centrais da vida social, influenciando padrões interativos e institucionais, tanto do mundo privado como da esfera pública, e também o imaginário social moderno em suas dimensões expressivas, cognitivas e normativas. Na modernidade, a regulação social da sexualidade e da reprodução não se desenrolou apenas através de mecanismos tradicionais pré-modernos e pré-políticos, mas se desenvolveu no coração mesmo da política. As temáticas da sexualidade e da reprodução estiveram presentes no campo de debates políticos estabelecido entre aqueles atores sociais que foram protagonistas de uma revolução política e epistemológica que veio a desembocar nas sociedades modernas: ideólogos e estrategistas do Estado nacional, pensadores sociais dos séculos XVIII e XIX e agentes das emergentes ciências biomédicas. Em ambiente moderno, a criação de convenções culturais, regras e normas para a vivência sexual e reprodutiva se acompanhou da produção de novos significados para a diferença sexual, da reelaboração do imaginário publico/privado, do desenvolvimento da idéia moderna bipolar de cultura e natureza e de critérios de inclusão e exclusão que conforma as modalidades histórica de cidadania moderna, da ascensão poder normativo biomédico e do Estado nacional moderno, e da definição de seus papéis na regulação da vida social e de suas obrigações com os distintos membros da nação. Por cerca de dois séculos, discursos políticos, sociológicos, biomédicos e religiosos concorreram para legitimar as formas modernas de regulação social da sexualidade e da reprodução (e as hierarquias de gênero), mobilizando marcos cognitivos positivistas, nacionalistas, biomédicos, sanitários, e morais, fundamentando razões e necessidades de sujeitos abstrato, como a ‘nação’, a ‘pátria’, a ‘família’, o ‘Estado’, etc. Com a emergência do pensamento crítico feminista e, em particular, do discurso feminista sobre direitos sexuais e reprodutivos, a questão da sexualidade e da reprodução se desloca desses sistemas interpretativos focalizados exclusivamente no problema do ordenamento social nos marcos da comunidade nacional, e é recolocada como problemática que envolve dialeticamente regulação e emancipação, nos marcos dos direitos humanos e da autodeterminação sexual e reprodutiva – ambos transbordando as fronteiras políticas e simbólicas da nação. Os debates políticos atuais sobre a regulação social da sexualidade e da reprodução na América Latina, no qual o discurso feminista sobre direitos sexuais e reprodutivos assumiu um lugar central, encerram alguns dos mais importantes processos políticos, culturais e institucionais relacionados às mudanças da modernidade contemporânea. Os movimentos por direitos sexuais e reprodutivos contribuem para as transformações da modernidade latino-americana ao acelerar a reflexividade social e institucional e ao buscar novos equilíbrios entre regulação e emancipação no campo político da sexualidade e da reprodução. Eles desincorporaram os tradicionais marcos cognitivos, convenções culturais e práticas políticas e institucionais no âmbito da regulação social da sexualidade e da reprodução, desconstroem os nexos constitutivos entre ordem de gênero, público e privado, razão normativa biomédica e a simbologia da nação, e se destacam como ofensivas políticas e culturais em direção de modernidades diferentes. 011 – 033 LA CARA OCULTA DE LA VEJEZ: VIOLENCIA DE GÉNERO EN EL HOGAR Márquez- Serrano Margarita, Riquer-Fernández Florinda, Aracena-Genao Belkis Instituto Nacional de Salud Pública MEXICO Objetivo. Generar información sobre la prevalencia de la violencia de género en los adultos mayores de tres municipios de México: Hermosillo, Cuernavaca y Villahermosa, para establecer asociaciones con la estructura y dinámica al interior del hogar, precisando las consecuencias para su salud. Material y métodos. Es un estudio transversal cuantitativo, se aplicó un cuestionario a una muestra de 3600 hogares, aleatoria, estratificada por grupos socioeconómicos seleccionada por conglomerados, con precisión del 95% y error de +/-2%. El instrumento contiene información sociodemográfica, económica, eventos de

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violencia ocurrida en los 90 días previos a la encuesta y consecuencias a la salud asociadas a ésta. Resultados. En 10.5% de los hogares se encontraron viviendo adultos mayores. La prevalencia fue de 8.2%. El tipo de violencia prevaleciente fue la psicológica: casi a la mitad (49.8%) les han gritado; al 22.2% los han amenazado; al 11% los han insultado. Los motivos de pleito: no cuidarse adecuadamente(41.7%); ponerse necios 24.2% y tratar de intervenir en las decisiones de los otros miembros de la familia ,15.5%. Contrario a lo anterior, los familiares refieren enfrentar estas situaciones: tratando de hacerles entender las cosas (74%), sólo un 5.8% los ignora y 3% les gritan y les dejan de hablar. La mujer aparece como la principal agresora (35%) seguida por el esposo con 20%. La distribución de los adultos mayores víctimas de violencia en los municipios es la siguiente : el 37.6% en Villahermosa; Cuernavaca 34.2% y Hermosillo 28.2%. La depresión(45.2%); dolor de cabeza (38.7%); tristeza o aflicción(38.4%), angustia(32.3%) y ansiedad (32.3%) son las principales consecuencias para la salud. Conclusiones. La modalidad de violencia familiar que sufren es fundamentalmente psicológica, puede parecer baja; sin embargo, importa destacar , que se suma a la situación de alta vulnerabilidad que tienen estructuralmente( pobreza, desempleo, enfermedad, algún grado de discapacidad) y reflejan directamente el papel social devaluatorio que se les adjudica en nuestras sociedades y al interno de los hogares. 011 – 0034 ENVEJECER EN UN CONTEXTO DE POBREZA Blanca Pelcastre, Sandra Treviño, Margarita Márquez, Nelly Salgado Instituto Nacional De Salud Pública MEXICO México es un país de grandes contrastes, consecuencia de estos contrastes existen sectores de la población que viven en condiciones menos favorables respecto a otros. Estas condiciones obligan a muchas personas a moverse de su lugar de origen en busca de mejores condiciones de vida, es así que se origina un movimiento migratorio que en el caso de México, tiene ya una historia importante. El envejecimiento, por otro lado, es un proceso natural e inevitable de la vida que comienza con el nacimiento, sin embargo, la forma como envejecemos y el significado atribuido a la vejez, son características que se construyen socialmente y varían de una cultura a otra. Objetivo. Explorar las creencias relacionados a la experiencia del envejecimiento, la pobreza y la migración en hombres y mujeres de los estados de Guerrero y Morelos, México. Método. Se diseñó un estudio cualitativo basado en entrevistas semi-estructuradas como técnica de levantamiento de información. Se entrevistaron hombres y mujeres adultos mayores de 65 años, en diferentes localidades rurales de los estados de Guerrero y Morelos caracterizadas por su alta participación en la migración México-Estados Unidos. Resultados. La experiencia de envejecimiento es radicalmente diferente según la condición de género, ésta resulta ser, en general, más positiva para las mujeres. La soledad es un factor que configura la experiencia diferencial del envejecimiento, más que otros factores como por ejemplo el haber migrado, así como la presencia de redes sociales y el estado de salud-enfermedad. Los principales temores asociados a la vejez son la soledad, la enfermedad, la pobreza y la pérdida de independencia. Conclusiones. La identidad de género, entendida como los roles y comportamientos culturalmente asumidos para hombres y mujeres, juega un papel fundamental en la configuración de la experiencia diferencial del proceso de envejecimiento debido a que, entre otras cosas, las oportunidades de desarrollo y las responsabilidades que se derivan de ello promueven la desigualdad entre los sexos. Es necesario eficientizar la respuesta institucional de manera que corresponda a las necesidades específicas de esta población. Palabras clave: Envejecimiento, género, pobreza, salud, migración. 011 – 035 FAMILIA Y TRABAJO. LA LÓGICA DE LOS CAMBIOS EN LA ESTRUCTURA FAMILIAR ANTE LA CRISIS EN SANTIAGO DEL ESTERO Nora Gómez Santiago del Estero Las transformaciones operadas en la estructura económica en los últimos años han motivado a diferentes autores (Castel 1996) a analizar las consecuencias de las mismas en el mercado laboral. Así, para este autor, la sociedad asalariada era aquella que mediante el derecho de trabajo se garantizaba el bienestar a partir de derechos que daban acceso a prestaciones de fuerza de trabajo (asignaciones familiares, jubilaciones, licencias, seguro de desempleo) y llevaban a la integración social. Este trabajo busca

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analizar los cambios en algunos aspectos del empleo urbano en los últimos años en el aglomerado urbano Santiago-La Banda que concentra el 39.2 % de la población provincial y se caracteriza por una alta incidencia del empleo estatal y las consecuencias en la dinámica familiar urbana. Para ello se analiza en una primera parte y, a partir de los datos de la EPH las tasas de participación y, en una segunda se intenta mediante una primera aproximación al tema realizar una lectura sociológica de los cambios en la estructura familiar y los espacios de negociación que conllevan tales transformaciones, mediante entrevistas semiestructuradas a diferentes hogares a partir de la aplicación de un muestreo intencional. Según el censo de 1991 el porcentaje de población en edad activa fue igual a 71.5 % y el de la PEA (población económicamente activa ) y representó un 53.7 % distribuidas de la siguiente manera 70.1 % varones y 37.5 % mujeres activas, entre los jefes de hogar la TAG representó un 68.2 % de los cuales 77.6 % corresponde a jefes de sexo masculino y 39.1 % a los de sexo femenino. Por otro lado la estructura familiar representa un predominio al igual que en el ámbito nacional del tipo de hogar nuclear alcanza el valor de 56.4 % seguido por el tipo extensa con un 29.5 %, el unipersonal 9.4 % y finalmente el hogar compuesto 4.7 %. Desde la lectura de los datos de los censos de 1970 , 1980 y 1991 se observa un crecimiento de los tipos de hogares nucleares que crecen de un 46.2% en 1970 a un 49.7 % en 1980 y a un 56.4% en 1991 y el descenso de los demás tipos de hogares censales en el mismo período. Por otro lado el porcentaje de jefas crece entre 1960 y 1980 a nivel provincial de 7.4 % a 25.1 % y representó en 1991 un 24.4% un 2.1 % superior al del país (22.3%). Es preciso partir del concepto de estrategias familiares de vida que ha permitido, entre otras cosas, a los estudios socio-demográficos cambiar al individuo como unidad de análisis por la unidad doméstica, como así también subsumir comportamientos económicos, sociales y demográficos en un solo enunciado teórico." (Torrado 1981 ). Como una manera de avanzar en la conceptualización del mismo Torrado, (1985) desde una lectura crítica, señala diferencias entre el concepto estrategias de supervivencias y el de estrategias de vida. El primero se relaciona con los estudios de las acciones ligadas a la subsistencia de los grupos de menores recursos y el segundo lleva a analizar las estrategias relacionadas a los grupos ubicados en las diferentes posiciones socio-económicas de manera tal que el mismo permite diferenciar las estrategias que pueden adoptar las distintas clases sociales. El trabajo se presenta en tres niveles de análisis: En una primera etapa y, mediante un esquema descriptivo y, a través de datos de la EPH se busca analizar los cambios en la inserción laboral con el objetivo de conocer, mediante una primera aproximación, el contexto de estudio. En un segundo nivel de análisis y, desde una perspectiva metodológica interpretativa y a partir de la aplicación de entrevistas semi y no estructurada y de un muestreo de tipo no probabilístico intencional se busca estudiar no solo las condiciones objetivas de la inserción laboral sino también las subjetivas a través del estudio del significado que los actores asignan al mismo a fin de centrar el trabajo en los cambios en la estructura familiar. Por último, mediante el análisis de estrategias familiares en aspectos tales como vivienda, dinero, crianza de los hijos, recreación etc se intenta leer los diferentes los diferentes niveles de negociación. 011 – 036 ¿SE PUEDE AMAR DESPUÉS DE LOS 60? Elia Luna Del Valle PERU El hacerse persona adulta mayor en el Perú, es un proceso que se produce con características diferenciadas en el caso de varones y mujeres. Las diferencias de género en el envejecimiento, se evidencian en diversos aspectos, así, las mujeres viven más tiempo que los varones, pero con inferior calidad de vida. Asimismo, las mujeres registran tasas más altas de discapacidad en edades más avanzadas, lo cual refleja las mayores cargas acumuladas a lo largo de su ciclo vital. El aumento de la expectativa de vida ha modificado el concepto de vejez, ya que la tercera parte de la vida femenina transcurre después del cese de la menstruación. La asociación de menopausia y vejez proviene de una época en que la esperanza de vida era mucho menor y el fin de la vida coincidía con el cese de la etapa reproductiva. Hoy día son dos conceptos separados, aunque no deja de ser cierto y un objetivo a combatir, que la mujer, durante esta etapa, tiene sensaciones de envejecimiento, dada la alta presión de la familia, sociedad y los medios de comunicación, sobre la importancia de ser joven aunque tenga una larga perspectiva de vida posterior. Resulta interesante plantear, que las mujeres para seguir siendo activas y protagonistas de su realidad, tendrían que informarse no sólo sobre el proceso de cambio en sus cuerpos y en sus vidas, sino también su relación con su contexto y medio socio-cultural. Constatar esta realidad es muy importante, para quienes tienen que ver con la vejez, el envejecimiento, los decisores de políticas sociales y esencialmente es fundamental para la mujer adulta mayor, para no renunciar a su derecho de ejercer su sexualidad y obtener placer. La divulgación de información sobre aspectos relacionados con la

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sexualidad en edades mayores, tiene el objetivo de ayudar a éstas personas a desarrollar valores, actitudes y comportamientos que le permitan vivir su sexualidad de manera sana, positiva, consciente y responsable, dentro de su cultura y sociedad. Sucede que tanto la sociedad como la familia, prefieren ignorar que sus miembros mayores varones y mujeres, tienen el derecho de ejercer su sexualidad de manera libre y placentera y se establece un cómplice silencio, tanto en el mundo público como en el privado. Sin embargo, ¿cómo plantearse el futuro, en una sociedad empeñada en situar a las mujeres, al hacerse mayores, en los márgenes? El objetivo de la presente ponencia es contribuir al conocimiento de la sexualidad en mujeres adultas mayores, a través de un acercamiento cualitativo a sus significados y a sus prácticas en lo referente a su sexualidad. Ello con el propósito de generar una corriente de opinión favorable al respecto y ubicar el tema en la Agenda Pública. 011 – 037 LAS MERETRICES DE COLIMA DURANTE EL PORFIRIATO Y LA REVOLUCIÓN 1876-1917 María Irma López Razgado Instituto Nacional de Antropología. e Historia MEXICO La presente investigación parte de que coherente con la cultura y la religiosidad, la prostitución femenina en el México virreinal no fue concebida como un delito para los tribunales de la Iglesia y de la Corona española, sino como un “mal necesario” (1538). Esto explica por qué las primeras casas de tolerancia o casas de mancebía tuvieron el respaldo de las autoridades religiosas y laicas. Cuando mucho, la Corona ofreció alternativas casas de recogimiento para que las mujeres viudas, huérfanas o abandonadas no se dedicaran al ejercicio de la prostitución, lo cual no significó que las mujeres que lo ejercían no fueran marginadas, despreciadas y juzgadas éticamente. Pero, ¿cómo integrar a este grupo de mujeres en la sociedad, problema ya expuesto antes por Hobsbawn y que sigue preocupando hoy a muchos historiadores? ¿Cómo tener en cuenta al individuo, a la multitud de actores individuales, sin perder de vista a la sociedad, a las estructuras sociales y los grandes procesos de cambio histórico? El interés de este trabajo reside en exponer la disparidad de tiempos, las profundas diferencias sociales, políticas y culturales en que se inscribe la historia de las mujeres, en especial las prostitutas-meretrices, rescatarlas como sujetos históricos y difundir su actividad como un trabajo más, así como resaltar su peculiaridad a través de imágenes, para reconocer su acción específica en el ámbito de las ciencias sociales y humanidades y abordar el tema desde la visión femenina. El estudio abarca desde 1870 hasta 1917. Otro de los objetivos propuestos en este trabajo fue responder a la pregunta central de cómo las prostitutas de Colima enfrentaron su condición social entre periodos de relativa calma y de confusión social. Para cumplir con lo anterior, en primer lugar se desarrolló la parte metodológica, así como las fuentes consultadas, y el porqué del uso de la fotografía para esta investigación. Otra parte, destinada a contextualizar históricamente la vida de estas mujeres, en tanto sabemos que las prácticas culturales y las mentalidades perduran a través del tiempo y más en esa época cuando los cambios económicos y sociales también operaban lentamente. Históricamente, en México se promueve desde 1862, durante la República Restaurada, el primer Reglamento de la Prostitución en México. Más tarde, en 1891, se expide el primer Código Sanitario del país, el cual elevará a precepto de interés nacional el tema en cuestión. En Colima surge en 1870, con base en el Reglamento oficial de 1862, el Reglamento de Casas de Tolerancia y a partir de ese momento se lleva un registro semanal de las mujeres públicas que acudían al hospital civil para su control médico. que se trataría de cumplir estrictamente durante el porfiriato y la revolución. Más adelante, entre 1911 y 1920, existió además un Registro de mujeres públicas, con fotos, cuyas edades variaban entre 13 y 35 años. Cada imagen tenía ficha de identificación: origen, edad, padres, color de pelo, nariz, entre otros datos. Este control era llevado a cabo por el H. Ayuntamiento de Colima. Por último, la investigación se desarrolló con una selección de algunas fotografías, cada icono va acompañado de un texto interpretativo, que encauza la historia de las mujeres. En suma, se recurre a la riqueza inexplorada de los archivos fotográficos y se brinda al lector medio una propuesta de conocimiento con nuevas fuentes de conocimiento hasta hoy poco inexploradas. 011 – 038 MULHERES PASTORAS: EM BUSCA DE UM ESPAÇO NA HIERARQUIA EVANGÉLICA Maria Goreth Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro BRASIL

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A presente análise do pastorado feminino na hierarquia evangélica visou compreender o discurso de mulheres que alcançaram o ministério pastoral identificando as contradições que emergiram seja quando tentaram justificar o seu direito ao cargo, seja quando descreveram a forma pela qual conciliam trabalho e família no exercício do ministério. Através de entrevistas, quinze pastoras de igrejas pentecostais, neopentecostais e também históricas, revelaram como conciliam o ministério, o cuidado da casa, dos filhos e a submissão ao marido, além de colocarem como reinterpretam textos da Bíblia Sagrada que, segundo alguns líderes, negariam às mulheres o exercício da liderança pastoral. A partir da análise sociológica do uso da categoria gênero, e do material recolhido pelas entrevistas, este trabalho buscou também perceber em que medida o pastorado feminino trouxe alguma reflexão a respeito das conquistas femininas quanto à sua posição na hierarquia evangélica. 011 – 039 SUBJETIVIDAD FEMENINA GÉNERO, SEXUALIDAD Y POLÍTICA Graciela Vélez Bautista UNAM MEXICO La temática central de esta ponencia es contribuir a explicar la hasta hoy, incipiente participación política de las mujeres, abordada por la relación género y política, en este sentido, nos referimos a la explicación causal del problema. La propuesta es ahondar en él, a través de un primer nivel de análisis; significado por el proceso epistemológico objetualización-exclusión, que nos conduce a entender que la marginación de las mujeres de los ámbitos de poder socialmente reconocidos también tiene un carácter político en tanto que alude a relaciones de poder que provocan subalternidad y desigualdad. En un segundo nivel de análisis se abordan los conceptos de subjetividad e identidad femenina. Sin duda, una de las peores trampas en la construcción de la subjetividad de las mujeres es el vínculo con la corporalidad-sexualidad-estética. ¿Dé qué manera impacta las subjetividades e identidades femeninas tal vínculo? ¿Cómo podemos transformar los procesos de objetualzación provenientes del vínculo mencionado? Cómo transformar subjetividades/objeto en subjetividades/ sujeto? La ponencia contempla algunas respuestas a estas cuestiones que finalmente tienen mucho qué ver con la equidad de género en política. 011 – 040 TRABAJADORES SEXUALES MASCULINOS: EL CASO DE LOS TAXIBOYS María Liliana Jiménez; Mirta S. Mauro; Jorge A. Vujosevich Universidad de Buenos Aires ARGENTINA Los trabajadores del sexo masculino han sido poco estudiados en cuanto a sus características de vida y no han sido objeto hasta ahora en la Argentina de intervenciones preventivas específicas en relación con la infección por el VIH. El trabajo analizará las circunstancias de vida y las prácticas sexuales de una muestra de trabajadores sexuales masculinos de la ciudad de Buenos Aires, específicamente los denominados taxiboys, con vistas especialmente a explorar el grado en que adoptan o no medidas de protección con respecto a la infección por el VIH y cómo hacer que las adopten. De acuerdo a estudios realizados, la prostitución masculina discurre por caminos clandestinos. Poco sabemos acerca de la identidad sexual de estos actores sociales. Pretendemos poner en escena cómo un taxiboy se decide a serlo, cómo determina su identidad sexual y cuáles son las fuerzas de censura que operan para que no se pueda decir “soy taxiboy”. Tarea nada sencilla que está marcada por la confusión y la contradicción. Los objetivos del presente trabajo intentan explorar las circunstancias personales y sociales que llevan a algunos jóvenes (los taxiboys) a ejercer la prostitución y a conocer el grado en que adoptan medidas de protección respecto a la infección por el VIH y las razones. La metodología aplicada es de tipo cualitativa, utilizando la técnica de entrevistas en profundidad a una muestra teórica de 27 taxiboys de la ciudad autónoma de Buenos Aires, las que fueron analizadas siguiendo los lineamientos de la Grounded Theory. Si bien por sus testimonios la mayoría se define como heterosexual y algunos como bisexuales, nuestra hipótesis es que rechazan su identidad homosexual y la gestionan bajo la forma de clandestinidad. Es decir, que el closet es el refugio donde puede pasar inadvertida su homosexualidad y que mediante el cobro por el sexo-servicio no sólo la despliega sino que retienen su virilidad. Si bien expresan cuidarse siempre con preservativos, lo anterior sumado a la clandestinidad en la que viven, los torna vulnerables respecto a la infección por el VIH.

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011 – 041 IMPERATIVOS HETEROSEXUALES FRENTE A LA AGENDA GAY UN ACERCAMIENTO ACTITUDINAL Luis Alfonso Guadarrama Rico UNAM MEXICO En el ancho mundo de la homosexualidad, de sus desafíos, retos y propuestas que pugnan por una sociedad más tolerante y polisexual, se desarrolló un trabajo de investigación que trató de explorar, a través de una escala actitudinal, qué relación guardan determinados imperativos del mundo heterosexual, con las actitudes hacia la aceptación o rechazo del mundo gay. El estudio se llevó a cabo en el Valle de Toluca, México, empleando para ello una escala tipo Likert con 82 ítems. Dicho instrumento fue aplicado a una muestra intencional de 90 personas, cuyo rango de edad se movió entre los 26 y los 50 años; distribuidas en tres estratos socioeconómicos (bajo, medio y alto) y con distintos estados de conyugalidad. Los resultados iniciales apuntan hacia tres senderos relativamente interconectados: por una parte, los imperativos tradicionales que operan en el mundo heterosexual muestran claras mutaciones y desplazamientos, especialmente en los estratos medios y alto; en segundo lugar, paulatinamente algunos aspectos de la agenda reivindicatoria impulsada por el mundo gay, parecen ganar actitudes favorables por parte del mundo heterosexual y, tercero, se afianzan actitudes tanto de rechazo como de “indefinición”, en aquellos reclamos del mundo gay que podrían en tela de juicio la institución familiar conyugal nuclear y heterosexual. 011 – 042 PIERNAS DE GELATINA: ANÁLISIS SOBRE RELATOS DE EXPERIENCIA SEXUAL COITAL ENTRE JÓVENES VARONES MEXICANOS Ramfis Ayús Reyes y Esperanza Tuñón Pablos Colegio de la Frontera Sur MEXICO La ponencia desarrolla una serie de reflexiones sobre los imaginarios masculinos que permean las prácticas de iniciación sexual coital de jóvenes mexicanos. Documenta el hecho de que los hombres no experimentan siempre de manera consciente el ser sujetos de poder: la vulnerabilidad a que se exponen en los rituales de iniciación sexual y la diversidad en la asunción de estas experiencias cuestionan ciertos supuestos desarrollados por algunas posturas entre los estudios de masculinidad(es). Teóricamente el análisis se posiciona contra los estereotipos y los modelos argumentales de corte universalistas y esencialistas respecto a la masculinidad, para ello enfoca el análisis a partir de posiciones de vanguardia en los estudios de género. Incorpora problemas como: a) las prácticas de iniciación y los rituales narrativos que las reproducen socialmente; b) la presión social y el carácter compulsivo de la heterosexualidad; c) las experiencias de miedo y las cuestiones asociadas a la genitalización del placer sexual y d) las expresiones inhibidas sobre la vida sentimental y emocional de los jóvenes varones como expresión de las normas hegemónicas de género imperantes y su erosión en algunas narrativas masculinas. Metodológicamente, el análisis se soporta en estrategias cualitativas de indagación y en el análisis narrativo. Los relatos fueron resultado de dos investigaciones de campo (1998 y 2000), y obtenidos a través de entrevistas a profundidad con jóvenes mexicanos de la región sursureste del país. 011 – 043 ANALISIS DE LA PARTICIPACIÓN FEMENINA Y RELACIONES LABORALES CON PERSPECTIVA DE GÉNERO EN TRES REPARTICIONES DEPENDIENTES DEL ESTADO EN LA CIUDAD DE IQUIQUE (CHILE) Patricia Soledad Picón Fuentes, Raquel Alejandra Cayo Cortés Universidad Arturo Prat CHILE El objetivo de esta investigación es analizar desde una perspectiva de género las relaciones laborales que se establecen al interior de tres organismos de la administración pública de la ciudad de Iquique. El estudio muestra cómo las diferencias biológicas convertidas en fundamento de discriminación, han producido a lo largo de las distintas reparticiones de gobierno, brechas que son susceptibles de ser

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evitadas a través de políticas que trasciendan la mera modificación de los roles a favor de transformaciones estructurales y culturales. Esta investigación realiza aportes tanto a la teoría de género que trata el tema de las relaciones sexo-género, como a la teoría organizacional, respecto al estudio de las relaciones laborales en la administración pública, ampliando y enriqueciendo la teorización y el análisis, debido a que son escasos los estudios que ponen en evidencia el carácter sexuado del trabajo y la influencia del género en las interacciones cotidianas. El objeto de estudio lo constituyeron varones y mujeres profesionales universitarios, que trabajan al interior del Servicio de Salud, La Secretaría Regional Ministerial de Obras Públicas, y la Secretaría Regional Ministerial de Vivienda. El análisis comparativo entre estos tres estamentos permitió establecer los niveles de participación de mujeres y varones, ya sea en los cargos desempeñados, ejercicio del liderazgo, ascensos en la carrera funcionaria, estereotipación de las funciones, cultura laboral y prácticas sociales. La categoría de género se constituye como un elemento iluminador en el análisis organizacional, al permitir develar la construcción de estereotipos acerca de las profesionales y su relación con el mundo de lo privado, como elementos determinantes de la identidad del funcionario/a público/a que se manifiesta en cultura organizacional. De esta manera el estudio describe e interpreta la situación actual de un conjunto de organismos representantes de la administración pública, a través de un análisis comparativo por sexo que incorpora diversos aspectos como: edad, profesión, tipo de contratación, cargos ejercidos, años en el servicio, promociones, remuneraciones y ascensos. Considera la percepción que tienen los/as entrevistados/as respecto a su experiencia laboral y los cambios acontecidos en la estructura organizacional, debido a la creciente incorporación de la mujer al mundo del trabajo extradoméstico. Determina si tanto hombres como mujeres asignan distintos grados de importancia al tema de la participación laboral en sus distintas dimensiones. Finalmente especifica si el tema de la familia y los hijos influye en las decisiones que las mujeres realizan acerca de sus proyecciones profesionales y si el tema de la discriminación en las relaciones laborales tiene algún grado de incidencia en la cultura organizacional de las instituciones sometidas a estudio. 011 – 044 PAUTAS EDUCATIVAS Y EMBARAZO EN LA ADOLESCENCIA Graciela Irma Climent Universidad de Buenos Aires ARGENTINA Esta ponencia se centra en el análisis de uno de los aspectos por los cuales se definen los modelos familiares: las pautas educativas, en un contexto de pobreza urbana en el que el acceso a otros proyectos que no sea la maternidad está limitado. El objetivo es profundizar sobre el papel que juegan dichas pautas en los comportamientos sexuales y reproductivos que derivan en el embarazo adolescente y su vinculación con otros aspectos como la socialización de género, la historia materna, la estructura familiar y las relaciones intrafamiliares. El estudio se centra en la perspectiva de las madres de adolescentes embarazadas pertenecientes a sectores populares urbanos y se analizan 26 entrevistas abiertas efectuadas a dichas madres en el Hospital Materno Infantil del partido de Malvinas Argentinas, Prov. de Buenos Aires; Argentina, en el año 2000. En las pautas educativas se incluyen las referidas a las obligaciones escolares y domésticas, a las posibilidades de realizar actividades recreativas y a las aspiraciones de consumo de las hijas. Se considera también la educación sexual, principalmente si incluye información sobre métodos anticonceptivos antes del inicio sexual y la aceptación o rechazo de la unión conyugal de la hija. Se hipotetiza sobre los distintos significados del embarazo. Se han detectado cinco pautas educativas: flexibles-inductivas, permisivas, permisivas con dificultades de control, contradictorias y rígidas-coercitivas. 9 de las madres educaron a sus hijas con pautas permisivas mientras que 4 lo hicieron con pautas permisivas con dificultades de control, 5 con pautas flexibles, 4 con pautas contradictorias y 4 con pautas rígidas. En las familias que predominan las pautas flexibles-inductivas se dan relaciones interpersonales armónicas, hay una valoración positiva de los estudios pero prevalece una actitud tradicional en cuanto a no informar sobre los métodos anticonceptivos. El embarazo se da dentro de un noviazgo conocido y aceptado por la madre y aunque no es esperado, las madres terminan aceptando la situación y pueden brindarle apoyo de distinto tipo a las hijas. En las familias permisivas, -las más frecuentes- hay un mayor grado de conflictividad y muchas de las madres han vivido en familias primarias conflictivas, con pautas restrictivas en cuanto a las diversiones y con escasa comunicación. La tolerancia de las madres parece relacionarse con esas experiencias, que no quieren que sus hijas repitan. Por eso informan a las hijas sobre métodos anticonceptivos. Son poco exigentes en relación a los estudios -hecho mediado por la situación económica que obliga a que las hijas cuiden a los hermanos mientras las madres trabajan-. Son permisivas con las salidas y el uso del tiempo libre. Los embarazos no resultan una situación conflictiva, respondiendo a expectativas de las madres, que aceptan que las hijas se unan

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conyugalmente sin haberse embarazado previamente. En las familias permisivas con dificultades de control, las madres no pueden ponerle límites a las hijas porque se encuentran desautorizadas por diversos episodios de la historia familiar que las adolescentes perciben como "abandono" por parte de la madre. Estas chicas no vivieron siempre con el padre. Estas familias son más conflictivas que las anteriores. Las madres les informan sobre los anticonceptivos pero no les exigen que estudien. La unión conyugal de las hijas a menudo se da antes del embarazo. El embarazo de la hija suele constituir una situación algo conflictiva En las familias en las que predominan las pautas contradictorias ninguna de las hijas vivió siempre con el padre, el grado de conflictividad es considerable y la contención es escasa. Las madres oscilan entre ser permisivas y coercitivas y los límites no son claros. Las hijas suelen tener información sobre métodos anticonceptivos y exigencias de desempeñar roles adultos. El embarazo de la hija puede leerse como un desafío a los límites coercitivos o una consecuencia de la falta de ellos. En las familias en las que predominaron las pautas rígidas-coercitivas las hijas tienen muy restringidas sus posibilidades de recreación -salidas, bailes-, de vestirse o maquillarse como quieren y les imponen obligaciones domésticas. Suelen ser familias conflictivas, con experiencias de violencia familiar. Varias de las madres insistieron en que continuaran estudiando aunque no informaron a las hijas sobre métodos anticonceptivos. A las madres el embarazo de la hija les resultó una situación bastante o algo conflictiva y parece surgir como una reacción a situaciones coercitivas. Los diferentes significados de los embarazos implican diferentes riesgos para el futuro de la adolescente y su hijo/a y son los que deberían considerar las políticas sociales, educacionales y de salud, cuando se trata de prevenir el embarazo precoz 011 – 045 REFLEXION METODOLOGICA FRENTE A LA SITUACION DE VIDA DE MUJERES MADRES, TRABAJADORAS REMUNERADAS Y ESTUDIANTES CON PERSPECTIVA DE GENERO Jenny E. Reyes Moreno Este trabajo propone la reflexión de orden metodológico frente a las siguientes preguntas: ¿ qué efectos tiene para las mujeres de clase media, el desempeño de roles asociados al status de madre, de trabajadora remunerada (ámbito público) y de estudiante de educación superior? . ¿ Qué significa “ser mujer” hoy en Chile, desde una perspectiva de género, para estas mujeres que desempeñan diferentes roles a partir de los status que ocupan en la sociedad? ¿ cómo construyen su identidad “femenina? . Estas interrogantes, buscarían dar a conocer la percepción de esta categoría social hacia las definiciones y ordenes culturales que estructuran las actitudes y conductas adecuadas de lo que es ser mujer en Chile, y sus implicancias en sus proyectos de vida. El interés de plantear estas interrogantes surge de conversaciones informales con mujeres que están siguiendo estudios universitarios, que trabajan en alguna organización, y además son madres y esposas. Posiciones que demandan la ejecución de un conjunto de roles que en algún momento chocan entre sí, pues son distintos, y por tanto, actúan en espacios diferentes. El ser madre se opone al éxito del rol de estudiante y trabajadora remunerada en condiciones “normales”, lo que no ocurre para el padre. Frente a ello oscila el principal cuestionamiento, puesto que para estas mujeres sus expectativas de desarrollo profesional (futuro) serán tan validas y lo suficientemente justificadas para ausentarse unas horas de la casa, del cuidado y dedicación a tiempo completo de los hijos e hijas, generado aparentemente, un sentimiento de culpabilidad, que probablemente obstaculiza el logro de los objetivos y metas que se han planteado y la posibilidad latente de provocar un quiebre en sus proyectos de vida en este ámbito, por cumplir con los mandatos del género. Además no asocian un rol importante al padre dentro de lo “domestico”. “Ellas se identifican como las actoras principales e irremplazables”. La situación expuesta exige investigación, con la finalidad de contar con más información respecto de esta categoría de mujeres, y concientizar a los distintos sectores de la sociedad de la problemática que significa para ellas estar inmersas en este escenario. Cabe también señalar que este quiebre y dificultades para realizarse íntegramente como ser humano ( de acuerdo a sus expectativas y aspiraciones) repercute en su salud mental, y en su quehacer cotidiano. Es necesario reflexionar en torno a bajo que ideas y marcos se va a plantear su estudio. Al respecto, la problemática señalada demanda en primer lugar localizarse, y enunciar la estructura que distingue la sociedad en que estas mujeres están insertas, la clase social de pertenencia, su etnia, su ubicación geográfica ( rural/urbana), su edad. Multiplicidad de factores que van a estar incidiendo en alguna medida sus experiencias de vida. En términos generales, la sociedad chilena se caracteriza por detentar una organización social patriarcal que legitima el ejercicio del poder basado en la dominación masculina. Barbieri T (1992), da cuenta de que en este tipo de sociedades las mujeres existen como sujetos con algunos derechos y algunos en espacios de autonomía pero también de indefensión. Para entender cómo observan las mujeres la realidad en que están insertas, es pertinente indagar en el proceso mediante el cual se aprende y se interioriza lo qué es ser mujer, las tareas o

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funciones que ésta debe realizar como parte de un género determinado. La identidad da cuenta de las representaciones que hacen las mujeres de sí. De acuerdo a Lagarde M. el género juega un rol importante, puesto que al definirse como mujer o bien como hombre, se aceptan un conjunto de simbolizaciones de lo que es ser mujer u hombre, cuya lógica subyacente es la de la cultura hegemónica y, sin embargo no la determina. Es decir, la identidad va a depender de las experiencias vividas por las mujeres, las que pueden y de hecho incorporan actividades nuevas, que no están precisamente integradas en los mandatos de género. Esto ocurriría como resultado de procesos evaluativos – subjetivos. La femineidad no es una condición esencial, que sigue leyes inmutables, que la hagan permanecer configurada de la misma manera siempre, esta cambia, se transforma, varía; se localiza y se subjetiviza. Sin duda, el grupo continúa desempeñando un rol importante, pero no determinante, ya que, según lo planteado por Cooley Ch., su auto imagen resultará de la interpretación que individualmente realice de las actitudes y comportamientos de los otros hacia ella. Por lo tanto, el estudio de la realidad de las mujeres, y de las definiciones que hacen acerca de la situación presente en su mundo diario, en un enfoque Positivista, vale decir, un enfoque dado por la ciencia dominante resultaría irrisorio, puesto que se busca producir conocimiento de la realidad social, de las actoras. En consecuencia, no contempla la posibilidad de una mirada científica exhaustiva de la subjetividad de las mujeres y de sus experiencias de vida, además que ésta última, tal como devela sus bases conceptuales, ni siquiera es parte del sistema de ideas, juicios y conceptos que propugna. Tal como lo evidencia la literatura, el Positivismo al reducir todo a variables y números invisibiliza lo esencial, por lo que es posible suponer que representa a un sector que no tiene interés por transformar realidades “ conflictivas” que entorpecen el bienestar de los otros grupos. De acuerdo a Mies M., la racionalidad, la lógica y el poder de abstracción “no permiten conocer una realidad social en su totalidad, ya que éstos representan o contienen las ideas del pensamiento burgués – occidental europeo”. Lo anterior confirma, una vez más, que la ciencia positivista no se interesa por la investigación sobre la vida de las mujeres. Su arquitectura no permite generar conocimientos que den cuenta de las condiciones de vida especificas de ellas. En este sentido la socióloga Dorothy Smith hace manifiesta la gran deuda de las ciencias sociales y de la sociología para con las mujeres... La sociología tiene un fuerte sesgo positivista, en tanto, androcéntrico, a lo que se agrega la despreocupación del sujeto que observa como conocedor de la realidad que esta inserto y que le configura en alguna medida, más bien se le observa como un objeto pasivo, que hay que abordar tal cual este se presenta a los sentidos. “No tiene un interés manifiesto de comprensión, interpretación y de liberación, o sea de aportar a la praxis. Los marcos conceptuales, la teoría de ésta y de las ciencias sociales en general no tienen un peso suficiente para explicar y justificar desde sí misma la condición de un fenómeno”. ( Perez S. G.; pag 67-70, 1994). A lo que se agrega, el hecho que hoy en día es más complejo avanzar en el logro de la finalidad del Positivismo ( elaborar leyes) por los cambios que sacuden a las sociedades, los que hacen muy difícil la comprensión y explicación de ellas como “ universos sociales cerrados”. Para producir conocimientos acerca de las mujeres, sus definiciones, su identidad, entre otras es necesario incorporar en la investigación la experiencias de las mujeres. Que es, el camino adecuado a seguir para formular teoría que sirvan a favor de ellas. En palabras de D. Smith “el sujeto y la organización de su mundo cotidiano en tanto base de su experiencia local y particular, deben ser considerados desde el principio, lo que permitirá ampliar la comprensión de la estructura de dichos mundos”. Esta autora propone tomar la experiencia de las mujeres como punto de partida, invitando a la auto-reflexión critica frente a esas experiencias vividas y frente a las repercusiones concretas que tienen en sus vidas. Para finalizar, cabe destacar la propuesta de investigación feministas que enfatiza en que indagar en el mundo de las mujeres desde una perspectiva de género, también desafía a la investigadora a abandonar la creencia en la “neutralidad” frente a lo que se observa, sino que más bien asumir una posición de identificación parcial., lo que contribuye, en términos de diversas teóricas, a una “comprensión compartida”. Para ello, la investigadora debe reconocer la injerencia de su subjetividad otorgada por su propia experiencia y del lugar que ésta, se situá en el mundo, a través de la auto-reflexión. Esto permite, según Harding S., aumentar la objetividad del análisis, y que coloca en el tapete lo que el objetivismo oculta, esto es la participación axiológica de la investigadora en el proceso de producción de conocimiento, con lo cual se evidencia sesgos importantes en la realización de ésta tarea. Además otorga “marcos referenciales” a los interesados en participar de los hallazgos de la investigación. Las consideraciones metodológicas realizadas invitan a enfocar la investigación de las preguntas planteadas al inicio de la ponencia, desde una perspectiva cualitativa. Permite explorar y descubrir las experiencias de las mujeres que se enfrentan a tensiones provocadas por el desempeño de roles distintos a lo que determina el género. Hay que partir con y desde ellas, indagar en sus definiciones. ” Posicionar a las mujeres como sujetos, con capacidad de reflexionar como sujetos activos y conocedoras”. En síntesis, la propuesta es la observación holística del escenario y las mujeres, sin reducirlas a variables, y a cantidades; sino considerarlas como un todo. Ir donde están situadas y a través de métodos de entrevista en profundidad, responder lo qué significa ser mujer en Chile, hoy, para

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aquellas que son madres, trabajadoras remuneradas y estudiantes universitarias, con la participación de las ideas trabajadas. Cabe decir que la metodología que la investigación cualitativa no esta carente de “dificultades”, pero sin duda permite abordar problemáticas desde enfoques que no considera la investigación cuantitativa. Se orienta a trabajar con aquellas definiciones de lo que es significativo, relevante y consciente para los/as participantes, en este caso, para las mujeres. 011 – 046 UNA SOCIEDAD AUTOSEXUALIZADA Marco Antonio Chávez Aguayo Universidad La Salle Guadalajara MEXICO Paradójicamente, mientras más se aborda el tema de la sexualidad, menos comprensión hay de ella tanto en el individuo como en la colectividad. Nuestra sexualidad es una construcción histórica que integra en un mismo concepto un cúmulo de asuntos heterogéneos que de alguna manera hemos relacionado y que no necesariamente tienen que estarlo. Se propone distinguir entre sexo y sexualidad. Se entiende por sexo un fenómeno objetivo, universal, de origen natural, que ha estado presente en toda la historia y que al parecer está relacionado con ciertas cargas de energía, capacidades reproductivas y afectos. Este fenómeno ha sido experimentado e interpretado de maneras distintas a lo largo del tiempo y de las culturas. La interpretación de este fenómeno es la llamada sexualidad. Así como el sexo se experimenta y se simboliza individualmente, también se le hace colectivamente. Al ser un fenómeno que lleva consigo una gran carga de afectos, es necesario acercarse a él con la lógica de los sentimientos y no de los pensamientos. Sin embargo, nuestra cultura ha abordado al sexo mediante la racionalización, imponiéndole nombres para delimitarlo y llenándolo de explicaciones para intentar controlarlo. Así se ha construido nuestra sexualidad colectiva. No obstante, esta construcción particular nos ha provisto de un determinado orden social, por lo que se dice que la sexualidad es un elemento estructurador. Las formas que compartimos de nombrar y explicar el sexo nos crean identificaciones con las cuales reforzamos nuestra cohesión social. Cohesión que busca preservarse a través de fuerzas como el poder. A través del poder, la sociedad se impone a sí misma —a sus miembros— las interpretaciones, explicaciones y discursos que ha creado en torno al sexo —que conforman su sexualidad— para preservar su unidad, su sentido y su estructura, mediante un proceso llamado autosexualización. De este modo, así como la naturaleza nos sexua, la sociedad nos sexualiza. El poder gobierna con la ley de la ortosexualidad, que es una normatividad, implícita o explícita, que establece cómo debe ser entendida y ejercida la sexualidad. Es la institucionalización de la represión. Esta ley es una constante en todas las culturas, aunque sus contenidos varían. Los grupos en el poder generalmente se sirven de esta ley para conservar su dominio, confeccionando sus contenidos a su favor. Esta es la razón por la cual muchas de las explicaciones “oficiales” de la sexualidad generalmente son superficiales, contradictorias y hasta supersticiosas, puesto que la lógica que siguen es la de la permanencia de una imposición. Analizar la forma de construcción actual de la sexualidad abre las puertas hacia un replanteamiento enfocado a superar problemas sociales como la inequidad y la intolerancia, permitiéndonos alojar en nuestra cultura una gama más amplia de expresión y entendimiento del fenómeno del sexo.