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Francisco Elizaudo de Brito Junior
Brasília, 04 de dezembro de 2019
Secretaria Municipal de Saúde – Crato – CE
20ª Coordenadoria Regional de Saúde – CE
Universidade Regional do Cariri - URCA
Implantação de um Modelo
Ecossistêmico de Governança em
Saúde na Atenção Primária
MODELO ECOSSISTÊMICO NA
APS
Interprofissionalidade e Intersetorialidade
Equidade
Integralidade
Gestão participativa
Introdução
Introdução
Areaza, A. L. V., 2015Dahlgren G, Whitehead M, 1991
Introdução
Introdução
Abordagem de fenômenos complexos emergentes (matrizes sistêmicas complexas dos territórios)
Matrizes Ecossistêmicas de determinantes (Modelo de Corvalan)
CORVALAN et al, 2000.EPSKAMP et al.,2013
Introdução
Apontando para o
FUTUROOMS, 2019
Objetivos
Implantar um modelo ecossistêmico de vigilância egovernança colaborativa em saúde, descentralizado,para qualificar o processo de trabalho na ESF
Desenvolver no território ummodelo de gestão participativaintersetorial para construção dosplanos de ação de prevenção eenfrentamento das problemáticas evulnerabilidades identificadas.
Implementar observatório de saúdena UBS a partir da modelagemecossistêmica dos determinantes doE-SUS (Estratificação de riscofamiliar)
Metodologia• Cenário da Experiência
• Município do Crato – CE
• Sul do Estado: Macrorregião de
saúde do Cariri: 1.400.000
habitantes.
• Estimativa de 2018: 131.372
habitantes
• 41 equipes de saúde da família e 28
unidades básicas de saúde (90,95%
de cobertura)
• Estratégia de saúde da família –
Misericórdia: 751 famílias e 2.546
usuários IBGE, 2018.
Metodologia
Territorialização• Georreferenciamento
• Geoprocessamento
• Mapas
Estratificação de risco familiar
• E-SUS
• Sala de situação
• Observatório ecoepidemiológico na Unidade Básica de Saúde
Matrizes ecossistêmicas
• Redes emergentes de determinantes
• Network analysis (Análises de Redes)
• Gestão participativa
• Planejamento intersetorial (Matriz de Corvalan)
Metodologia
Territorializar
Estratificar o risco
familiar (E-SUS)
Construir o Sistema de
Informações Geográficas
(SIG)
Análise de Redes
complexas emergentes
Observatórios (salas de
situação) na UBS
Metodologia
Territorialização
Sw Maps (Google Play) QGIS
Smartphone ou Tablet Google Earth
Metodologia
Cadastro domiciliar e territorial (determinantes sociais)
Cadastros individuais (determinantes clínicos e agravos)
Estratificação de risco familiar
RODRIGUES, L. M. et al, 2018.
Metodologia
Análises de Redes Complexas emergentes
Técnica de Machine Learning - Big Data
Múltiplas relações
Variáveis de diferentes naturezas (ordinais, dicotômicas e
contínuas)
Possibilidade de avaliar sistemas complexos
Análise por programação – Rstudio
Pacote Qgraph
Metodologia
Network Analysis –Índices de
Centralidade
(1)Conexões (betweeness centrality)
(2) Proximidade (closeness centrality)
(3) Força (strength/degree centrality) (EPSKAMP et al.,2013).
Metodologia
Implementação do painel de indicadores e mapas do SIG do território
Oficina do comitê intersetorial de gestão participativa do território
Sala de situação – ambiência do
observatório
Resultados Mapa da subdivisão das microáreas – ESF misericórdia, Crato –CE, 2019.
TERRITORIALIZAÇÃO
07 MICROÁREAS
Resultados Mapa do território adscrito da ESF Misericórdia – Determinantes de saúde,
Crato-CE, 2019
TERRITORIALIZAÇÃO
DETERMINANTES DE
SAÚDE
Resultados Mapa dinâmico da Estratificação de Risco Familiar – ESF misericórdia, Crato -
CE
TERRITORIALIZAÇÃO
SISTEMA DE
INFORMAÇÃO
GEOGRÁFICA DA
ESTRATIFICAÇÃO DE
RISCO FAMILIAR
Resultados Mapa dinâmico Estratificação de Risco Familiar – ESF misericórdia, Crato -CE
TERRITORIALIZAÇÃO
SISTEMA DE
INFORMAÇÃO
GEOGRÁFICA DA
ESTRATIFICAÇÃO DE
RISCO FAMILIAR
Resultados
8,9
53,6
31,2
6,1
0,10,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Sem Risco Baixo Risco Médio Risco Alto Risco AltíssimoRisco
Distribuição das famílias segundo estratificação de risco – ESF Misericórdia (n=751), Crato-CE, 2019
Pe
rce
ntu
al
Resultados
4,49,9
52,9
23,8
3,8 5,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
1/4 desalário
1/2 salário 1 salário 2 salários 3 salários 4 ou maissalários
Renda Familiar Mensal - ESF Misericórdia (n=751), Crato-CE, 2019
Pe
rce
ntu
al
Resultados
44,5
1,5 3,2
21,4
29,4
0,05,0
10,015,020,025,030,035,040,045,050,0
Filtrada Fervida Clorada Mineral SemTratamento
Água para consumo – ESF Misericórdia, Crato-CE, 2019
Pe
rce
ntu
al
Resultados
86,3
2,88,7
1,2 1,00,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Rede Coletorade Esgoto
Fossa Séptica FossaRudimentar
Céu Aberto Outra Forma
Forma de escoamento do banheiro ou sanitário – ESF Misericórdia (n=751), Crato-
CE, 2019
Perc
entu
al
Resultados
0,3
13,4
4,7
1,7
10,3
10,8
7,7
43,8
2,5
4,9
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0
Empregador
Assalariado com carteira
Assalariado sem carteira
Autônomo com previdência
Autônomo sem previdência
Aposentado/ Pensionista
Desempregado
Não trabalha
Servidor público/militar
Outro
Situação no mercado de trabalho – ESF Misericórdia (n=2.246), Crato-CE, 2019
Percentual
Resultados
4,4
2,2
31,7
4,7
0,3
1,232,4
0,3
0,4
12,8
0,69,1
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0
Creche e Pré-escola
Classe de Alfabetização
Ens. Fundamental Incompleto
Ens. Fundamental Completo
Ens. Fundamental Especial
Ens. Fundamental EJA
Ens. Médio
Ens. Médio Especial
Ens. Médio EJA
Ens. Superior
Alfabetização para adultos
Nenhum
Nível de Escolaridade – ESF Misericórdia (n=2.546), Crato-CE, 2019
Percentual
Resultados
3,2
3,0
0,4
14,8
0,6
13,5
4,0
3,4
2,0
4,8
0,0
0,0
0,7
3,5
0,4
1,9
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Criança(s) de 0 a 2 Anos
Indivíduo(s) com Deficiência
Gestante(s)
Usuário(s) de Álcool
Usuário(s) de Outras Drogas
Hipertenso(s)
Diabético(s)
Portador(es) de Riscos Cardiovasculares
Paciente(s) com Disfunção Renal
Portador(es) de Doenças Respiratórias
Portador(es) de Hanseníase
Portador(es) de Tuberculose
Portador(es) de Câncer
Portador(es) Problemas de Saúde Mental
Paciente(s) Acamado(s)
Idoso(s) Acima de 80 Anos
Condições Clínicas e agravos, segundo cadastros individuais do E-SUS – ESF Misericórdia (n=2.546), Crato-CE, 2019
Resultados Rede Emergente de Determinação Social da Vulnerabilidade Familiar – ESF
misericórdia, Crato –CE, 2019
NODO VARIÁVEL
1 Diabetes
2 Gestante
3 Hipertenso
4 Situação de Moradia
5 Usuário de álcool
6 Acesso ao domicílio
7 Abastecimento de
água
8 Água para consumo
9 Câncer
10 Relação cômodos por
moradores
11 Crianças de 0 a 2 anos
12 Crianças sozinhas
13 Cuidador analfabeto
14 Disfunção renal
15 Doença respiratória
NODO VARIÁVEL
16 Energia elétrica
17 Escoamento do banheiro
(saneamento)
18 Hanseníase
19 Idoso acima de 80 anos
20 Individuo com deficiência
21 Lixo
22 Material da casa
23 Número de membros da
família
24 Paciente acamado
25 Risco cardiovascular
26 Renda familiar mensal
27 Rendar per capita
28 Saúde mental
29 Tuberculose
Resultados Análises de Rede – Índices de Centralidade (Conectividade), 2019
Uso de drogas
Renda per capita
Material da casa
Hanseníase
Criança sozinha
Variáveis que apresentam
mais conectividades
Resultados Análises de Rede – Índices de Centralidade (Força), 2019
Uso de drogas
Tuberculose
Risco Cardiovascular
Lixo
Criança sozinha
Variáveis que apresentam maior
peso (relações fortes)
Resultados Análises de Rede – Índices de Centralidade (Proximidade), 2019
Variáveis que apresentam mais
proximidade
Uso de drogas
Tuberculose
Risco Cardiovascular
Paciente Acamado
Coleta de Lixo
Hanseníase
Energia
Criança sozinha
Resultados Matriz ecossistêmica para Hipertensão arterial (Modelo de Corvalan) –
ESF Misericórdia, Crato –CE, 2019.
Resultados Oficinas para Construção do Plano de Ação para enfrentamento das
problemáticas do território, ESF – Misericórdia, Crato-CE.
Conclusões • O modelo contribui efetivamente para o desenvolvimento e qualificação
da APS
• Amplia o acesso de forma equânime dentro do território
• Amplia a efetividade dos serviços e do processo de trabalho por
embasar e fortalecer a tomada de decisão a um custo reduzido
• Fomenta o trabalho interprofissional colaborativo para governança nos
sistemas de saúde de forma a direcionar o modelo de gestão para o
planejamento participativo
• Demonstra ser uma ferramenta de gestão para aumentar a eficácia no
uso dos recursos, promovendo uma maior sustentabilidade do sistema
e contribuir verdadeiramente com a equidade nos serviços ofertados,
além de possibilitar a redução de iniquidades
Recomendações
• A modelagem ecossistêmica para Governança em saúde na
Atenção primária se apresenta como proposta inovadora e
sustentável para qualificação da atenção e promoção da equidade
no âmbito da ESF
• Implantação do modelo em outros cenários para testar a sua
reprodutibilidade
• Aplicação do modelo como ferramenta de qualificação da
atenção primária em saúde
Secretaria Municipal de Saúde do Crato – CE
20ª Coordenadoria Regional de Saúde - CE
Universidade Regional do Cariri - URCA
(88) 988235685
Keila Formiga de CastroFrancisco Elizaudo de Brito Junior
Sandra Mara Pimentel DuavyMaria do Socorro CostaVera Lúcia Soares e Silva
Flávio Beserra de QueirozLaurinide Rocha LimaRafael Pereira da Cruz