MÓDULO 8 - ÉTICA E SUSTENTABILIDADE_ Slides Vídeoaula 1

É"ca Empresarial e Sustentabilidade

Prof. Boonen

1.1 – É"ca Grega

1.2 – É"ca Cristã-‐Medieval

1.3 – É"ca Moderna

1.4 – É"ca Contemporânea

MODULO I – É*ca Empresarial 1 – Fundamentos da É*ca

“ Não devemos fingir fazer filosofia, e sim realmente fazê-‐la; pois precisamos não da aparência de saúde, mas de saúde verdadeira”

Epicuro



Evolução Histórico-‐ Social

óÉ"ca Grega (Sócrates /Platão/Aristóteles)

óÉ"ca Cristã Medieval (Tomás Aquino/ Agos"nho)

óÉ"ca Moderna (Maquiavel/ Kant)

óÉ"ca Contemporânea (Nietzsche/ Schopenhauer Sartre / Foucault/Srour)

1.1 É*ca Grega (Sócrates/Platão/Aristóteles)Sócrates

• O homem deve ter virtudes ou então procurar conhece-‐las . Um homem de virtudes jamais pra9caria atos maus . Se os pra9ca é por que não as conhece

(as virtudes) . A felicidade e a virtude estão in9mamente ligadas;

• “ ninguém age contra aquilo que mais acredita “ ...” as pessoas que agem assim é porque são ignorantes”. (...) ou más !!!

• Para Sócrates a coisa mais importante na vida é cuidar do próprio bem estar , enfim, da alma.

• Para o filósofo a alma é mu9lada pelas más ações e beneficiadas pelas corretas . Desta forma dar o troco é mu9lar a própria alma. (o impacto ao “soma”) à saúde do corpo.


1.1 É*ca Grega (Sócrates/Platão/Aristóteles)Platão

• A busca pela verdade está acima de tudo (“O Mito da Caverna “);

• A virtude vem da alma mas que certos impulsos pode nos desviar do nosso próprio bem;

• A posse da verdade produz um rápido acréscimo do saber, uma ascensão à verdade;

• O homem está formado por 3 elementos conflitantes : a paixão, o intelecto e a vontade e considera importante que o intelecto controle as paixões por meio da vontade;

• A alma de divide em 3 partes: Racional (uso do intelecto/razão) / Irascível ( emoções/raiva/amor ) e a Desidera9va (desejos/ins9ntos)


1.1 É*ca Grega (Sócrates/Platão/Aristóteles)Platão

-‐ O Amor é filho de pobreza e da e do expediente ;

-‐ O amor nasce da necessidade do desejo; -‐ O ins9nto sexual é o desejo de recompor a unidade originária;

Textos : O Mito de Eros / Porós e Penia


1.1 É*ca Grega (Sócrates/Platão/Aristóteles)Aristóteles

• Cri9ca os excessos : ser autoconfiante demais gera conflitos com outros além de ser prejudicial ao próprio caráter / mas a inibição também . Assim defende o equilíbrio “ o justo meio “ / onde os extremos é o vício . Sendo então a virtude a saída .

E diz : -‐ A generosidade é o meio entre pródigo e mesquinhez -‐ A coragem está entre imprudência e a covardia -‐ o amor-‐próprio esta entre a vaidade e a auto-‐humilhação -‐ A modés*a está entre a desfaçatez e a 9midez

* A meta é ser uma personalidade equilibrada (como Maquiavel sugere


1.1 É*ca Grega (Sócrates/Platão/Aristóteles)Aristóteles

• Ele valorizava a inves9gação e deu nomes a campos que se u9lizam até hoje : lógica/`sica/economia/ ciência polí9ca, psicologia , meteorologia/retórica e meta`sica e ETICA.

• O homem é por natureza um animal polí9co .

• O Uso do Intelecto associado aos 5 sen9dos

• O governante/ o estado, deve ter como propósito e função dar felicidade a sociedade e garan9r a é9ca.

• Declínio Grego – Cresce o Filosofia Helenista de Alexandre


1.1 É*ca Grega (Sócrates/Platão/Aristóteles)Aristóteles e a É*ca

• O conhecimento é o bem como fim . Para se alcançar o bem faz-‐se necessário aprender as ciências , em especial a polí9ca , além da estratégia, retórica e a economia;

• É necessário sempre preservar o bem da cidade . Uma Pólis boa gera bons homens; (uma pólis justa gera homens justos)

• As virtudes intelectuais (sabedoria/inteligência e a prudência)

• As virtudes Moral (liberalidade/ temperança)

• Ambas virtudes devem estar equilibradas (justo-‐meio) O erro será o excesso de sua prá9ca ou a falta delas


1.1 É*ca Grega (Sócrates/Platão/Aristóteles)Aristóteles e a É*ca

• O conhecimento deve ser intelec9vo e sensi9vo; (juntos) O Caso : Jean Charles de Menezes

• Para o filósofo três coisas controlam nossas ações: a sensação / a razão e o desejo;

• A felicidade é a mais poderosa das virtudes – pois é contempla9va – deve ser associada ao prazer e ao intelecto;

• Três disposições morais devem ser evitadas : o vício / a incon9nência e a bruteza ;

• Para o filósofo prazeres, dor, ape9tes , temperança e intemperança devem ser equilibrados;


1.2 É*ca Cristã Medieval (Agos*nho/Tomás Aquino)Agos*nho

• Idade das Trevas > Santa Inquisição / Santo O`cio

• A é9ca vem de Deus . Só as decisões baseadas no julgamento de Deus são corretas ;

• Fusão entre Platonismo e Cris9anismo.

• Nosso intelecto é dominado pela vontade.

• O verdadeiro conhecimento está no reino das en9dades atemporais , perfeitas e imateriais. (parte do nosso corpo está neste reino) Outra parte está em um meio de coisas materiais e objetos decadentes e fugidios.


1.2 É*ca Cristã Medieval (Agos*nho/Tomás Aquino)Agos*nho

. Se Deus existe e é bom, qual a origem do Mal ? .

” Não existe o mal mas sim ausência de bem”;

. Peca-‐se pelo simples prazer de pecar / a liberdade (livre arbítrio) me dá escolhas entre fazer o bem e o mal; Quando se age mal ( e és livre para escolher) é porque fez a escolha errada;

. Ao fazer o mal, o homem acredita que está fazendo o “bem” porém apenas para sí mesmo pois é egoísta/ individualista; [...] ao ser egoísta o homem se ilude pra9cando o mal ao outro pensando no bem apenas para sí;

. O mal para o filósofo é corrupção, queda, erro, desvio e não uma substancia real


1.3 É*ca ModernaMaquiavel /Galileu/ Newton /Da Vinci /Miguel’Angelo /Kant

.É9ca e a separação Igreja e Estado

. Teoria Geocentrismo x Heliocentrismo

. Reforma Protestante-‐Mar9n Lutero e a Contra-‐Reforma

. Spinoza enfrenta a doutrina do Judaísmo

. Renascimento e o Iluminismo

. O Impera9vo Categórico de Kant


óÉ*ca Moderna

“ Os fins jus*ficam os

meios...”

Nicolau Maquiavel (1535)


1.3 É*ca Moderna

Nicolau Maquiavel

• Os fins jus9ficam os meios. • Rompe com a Moral Cristã /fala da liberdade de escolha • Não precisa ser ...mas parecer ser (imagem pública)• Ser esperto como raposa e forte como leão ...• Das fortalezas e os súditos (dar armas)• Dos secretários e ministros que tens junto de si ...• “Há muita diferença de como se vive e de como se deveria viver”.• O homem tem a índole má : esquece-‐se mais fácil da morte de alguém de

próprio sangue do que quando lhe roubam o bem ou a mulher ...


1.3 É*ca Moderna

Nicolau Maquiavel

• virtù a capacidade de adaptação aos acontecimentos polí9cos que levaria à permanência no poder. A virtù seria como uma barragem que deteria os desígnios do des9no. Mas segundo o autor, em geral, os seres humanos tendem a manter a mesma conduta quando esta fru9fica e assim acabam perdendo o poder quando a situação muda.

• fortuna vem da deusa romana da sorte e representa as coisas inevitáveis que acontecem aos seres humanos. Não se pode saber a quem ela vai fazer bens ou males e ela pode tanto levar alguém ao poder como 9rá-‐lo de lá, embora não se manifeste apenas na polí9ca


ó “A Roda da

Fortuna”


1.3 É*ca Moderna

Emmanuel Kant

“ Age somente segundo aquela máxima pela qual possas querer ao mesmo tempo que ela se torne uma lei universal.”

• Isto quer dizer que a Máxima para o filósofo, refere-‐se a um princípio para a ação; um 9po de princípio subje9vo, uma norma que tenho para agir. (impera9vo categórico)

• Isto significa que só devo agir quando puder fazer de minha máxima uma lei.

• Para Kant, não basta que uma ação seja feita segundo a lei, em conformidade com a lei: neste caso, a ação pode ser simplesmente “legal”, mas não “moral”.


ó 1.3 É*ca Moderna

Emmanuel Kant

• O impera9vo categórico é uma proposição pela qual a vontade é

determinada aprioris9camente; ele é uma lei a priori, independente da experiência, um princípio puro prá9co.

• Para passar do impera9vo categórico, que só prescreve a forma, para os casos e conteúdos par9culares, deve-‐se elevar a máxima (subje9va) ao nível da universalidade, e então ficamos em condições de reconhecer se ela é moral ou não: olha as tuas ações pela ó9ca do universal e compreenderás se são ações moralmente boas ou não.


1.3 É*ca Moderna

Emmanuel Kant

“ Age somente segundo aquela máxima pela qual possas querer ao mesmo tempo que ela se torne uma lei universal.”

• Porém é importante lembrar do que Kant diz sobre a máxima . Isto é : torna-‐se fácil dis9nguir se a ação está conforme o dever e se foi pra9cada por dever ou com intenção egoísta .

• Se é dever falar a verdade as vezes posso entregar um prisioneiro só para não negar , men9r porque isto foge do dever. Decidir por algo só porque não devo está correto . Porém pode ocorrer de ao jus9ficar meu ato, por outras jus9fica9vas, deixo de fazer o correto pautado no dever.


1.4 É*ca Contemporânea


1.4 Ética Contemporânea


1.4 Ética Contemporânea Nietzsche

• A civilização é decadente .A sociedade está infectada por 9pos doen9os (Paulo, judeus, Kant, Hegel)mas é possível sava-‐la , transvalorando todos os valores ou o mesmo esquecendo os an9gos valores que sempre revivam o mal , a morte e a punição (ex. a tradição judaica-‐ cristã e seu melancólico fim)

• Livros (assim falava Zaratustra / Crepúsculo dos Ídolos / A morte de Deus).

• Para ele o “ Nilismo” é uma grave doença. Doença que quer negar a cultura e os valores vigentes para dar lugar a uma cultura de futuro, um nada desconhecido. O Nilismo é a crise de valores .


1.4 É*ca Contemporânea

Nietzsche

• A democracia, polí9ca , religião , socialismo e o liberalismo contribuem apara fazer o homem um animal rebanho.Ex.:O Congresso Brasileiro.

• Os homens fortes diante de um povo fraco não encontrarão resistência , assim se tornarão 9ranos (Chavez/ Fidel /Sadam).

• A linguagem p/ ele é uma forma de controle e dominação do homem p/ domes9cá-‐lo .

• O sujeito está reduzido em categorias grama9cais: Sujeito – e – predicado.


1.4 É*ca Contemporânea Nietzsche

• O Homem tem que acreditar não em um Deus distante mas no próprio mundo : o “ reino da terra” – acreditar mais em si próprio . Deixar de acreditar no universal para crer no singular (Zaratustra) .

• Defende a crença interna e as virtudes pessoais.

• Propõe uma nova fé : em vez de confiar e crer em um Ser externo (DEUS) – ter mais certeza e confiança veneradora em si mesmo.

“ Creia em si mesmo, antes de tudo, e veja o mundo como um conjunto de possibilidades a seu dispor sem culpa “


1.4 Ética Contemporânea


1.4 Ética ContemporâneaNietzsche


1.4 Ética Contemporânea Mar*n Heidegger Sua maior preocupação era a ciência do ser (ontologia)

• Maior obra : “ Ser e Tempo” ele cri9ca que desde os gregos foi esquecido a questão do ser no mundo , preocupando só com / 0 presente esquecendo passado e o futuro.

• Nesta obra ele explora como enfrentamos nossa própria existência e a maneira como o mundo aparece p/nós;

• Explica a importância da luz (a clareira na floresta) para encontrar conosco mesmo / conhecer o “dasein”;

• O mundo já está dado e cabe a nós (se quisermos ser diferentes dos demais) fazer a pergunta originária ao “dasein” – e encontrar outras explicações para si ´próprio. ( Angús9a existencialista)


1.4 Ética Contemporânea Sartre (Jean-‐Paul)

“O inferno são os outros “

• Se colocarmos no lugar do outro a frase seria diferente :

O Inferno somos nós !!!

-‐ Essa dificuldade de lidar com o outro é porque não sabemos lidar com nós mesmos . • Para Sartre, os sen9mentos e significações e o próprio “eu” são atos intencionais do homem.

• Assumir a responsabilidade pelos nossos atos e decisões ;

• Um dos idealizadores do existencialismo.


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