Monstro S.A Resenha

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PMPB CE CFAP C E N T R O D E E D U C A Ç Ã O CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS CFS-2016 GESTÃO DE PESSOAS

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Resenha Gestão pessoas sobre o filme monstros s.a

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PMPBCE

CFAPC E N T R O D E E D U C A Ç Ã O

CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS CFS-2016

GESTÃO DE PESSOAS

JOÃO PESSOA-PBMarço de 2016

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RESENHA SOBRE O FILME MONSTROS S.A

A Monstros S.A é a empresa que faz essa transformação da matéria-prima (gritos) em

produto (energia). O problema é que as crianças (dada à mudança cultural em nossa sociedade) não

estão mais se assustando com os monstros. É preciso um esforço enorme para que uma criança se

assuste e gere energia. A empresa está em crise e a falência é uma questão de tempo.

A empresa vive dos “gritos das crianças” que são engarrafados e transformados em um

produto (energia) que é vendido para os monstros (consumidores) que vivem na sociedade dos

Monstros.

Há um imenso esforço para se atingir as metas da empresa que vive a beira da falência total

porque não quer se adequar as mudanças que ocorrem na sociedade a qual a empresa depende: a

nossa sociedade. O chefe da empresa insiste em um modelo de negócio que mostra seus evidentes

limites dada a mudança da cultura social. Fica claro que dentro da fábrica do filme, como acontece

em grandes organizações do mundo real, a resistência à mudança está muito presente,

principalmente no modo de agir dos gestores.

Os dois personagens centrais são James Sullivan (monstro roxo de chifres) e Mike Wazowski

(bolinha verde de um olho só). O primeiro é típico funcionário que é dedicado a empresa e recebe as

“honrarias” de ser o empregado do ano (bate recordes de produção) enquanto que o segundo é seu

ajudante, que inclusive tem um grande potencial que não é aproveitado pela estrutura da empresa.

A dupla é muito boa no que faz, mas não questiona o modelo de negócios da empresa. Fazem seu

serviço de olhos fechados e não querem perceber o modelo de negócios da empresa é fadado ao

fracasso.

A culpa não era das crianças (que não se assustavam mais), mas sim da empresa que insistia

em não aceitar a mudança. A oportunidade aparece quando Waternoose (chefão caranguejo) é preso

devido as suas falcatruas e Sullivan (monstro roxo de chifres), assume o comando da empresa. Em

pouco tempo ele tira a empresa da falência produzindo mais energia com menos esforço. Cria um

novo modelo de gestão de pessoas onde os funcionários trabalham mais felizes (agora eles

trabalham para alegrar e não para assustar) e os estagiários que não valiam nada passam a

desempenhar papel fundamental no processo organizacional da empresa.

Este filme demonstra bem como podemos transformar mudanças sociais (e

consequentemente mudanças de mercado) em vantagens competitivas significativas desde que não

tenhamos a pretensão de mudar o consumidor ao invés de se adaptar a ele. Se adaptar ao contexto

social. É dentro deste contexto que o RH Estratégico se torna fundamental. O RH estratégico deve ser

o centro de difusão da Gestão de Pessoas e de uma nova cultura corporativa que venha incorporar

tendências sociais e que inove continuamente…

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Como foi visto em várias matérias dentro da sala de aula para uma boa administração é

necessário ter foco no sucesso e produtividade, sendo para isso necessário que o administrador

tenha uma boa visão de seus negócios, analise critica e que saiba arriscar e inovar.

Embora o filme trate de monstros, ele nos mostra que também é necessário um modelo de

gestão de pessoas mais humanizado levando em conta aspirações e motivações de seus funcionários,

reconhecendo sua capacidade de oferecer soluções para as empresas.

Superar à resistência à mudança dentro da organização muitas vezes é a saída que

transforma crises em oportunidades de crescimento.

Em meio à tantas crises do mundo real, administradores tem cada vez mais o desafio de

utilizando-se da coragem de inovar, transformar problemas em oportunidades através da inovação e

mudança de paradigmas organizacionais.