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9912312357/2012-DR/RO SICOOB NORTE Revista da Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil | #10 | março 2017 PLANTIO DO GRÃO CRESCE NAS PRINCIPAIS REGIÕES AGRÍCOLAS DO ESTADO DE RONDÔNIA O avanço da soja Norte

Transcript of Norte Revista da Cooperativa Central de Crédito do Norte ... · C M Y CM MY CY CMY K ......

9912312357/2012-DR/RO

SICOOB NORTE

Revista da Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil | #10 | março 2017

PLANTIO DO GRÃO CRESCE NAS PRINCIPAIS REGIÕES AGRÍCOLAS

DO ESTADO DE RONDÔNIA

O avanço da soja

Norte

SÓCIOS & NEGÓCIOS 32 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

ao leitor ....................................................................................................4cartas .......................................................................................................... 5notas ............................................................................................................. 6entrevista ............................................................................................ 8notas ........................................................................................................... 11cidades ....................................................................................................24notas ......................................................................................................... 29produtos&serviços ...........................................................31indústria&comércio ........................................................32notas ........................................................................................................ 34

sumário

7 agroonline

26 cases de sucesso

12reportagem

especialSOJA DOMINA

Cultivo do grão em Rondônia avança sobre áreas antes

ocupadas exclusivamente pela pecuária

20CRIAÇÃO DE PEIXES

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Auncio SIPAG.pdf 1 12/12/2016 17:18:25

SÓCIOS & NEGÓCIOS 54 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

MAIS PERTODO PORTO

SANDRO B. ANDRÉeditor

[email protected]

+55 69 98456-1956

EM RONDÔNIA:

Alta Floresta do OesteAlto Alegre dos ParecisAlto ParaísoAlvorada do OesteAriquemesBuritisCabixiCacaulândiaCacoalCampo NovoCastanheirasCerejeirasChupinguaiaColorado do OesteCorumbiaraCosta MarquesCujubimEspigão do OesteGovernandor Jorge TeixeiraGuajará-MirimItapuã do OesteJaci - ParanáJacinópolisJaruJI-ParanáMachadinhoMachadinho do OesteMigrantinópolisMinistro AndreazzaMirante da SerraMonte NegroNova Brasilândia do OesteNova CalifórniaNova DimensãoNova LondrinaNovo Horizonte

Novo PlanoOuro Preto do OesteParecisPimenta BuenoPimenteiras do OestePorto VelhoPresidente MédiciPrimavera do OesteRio CrespoRolim de MouraRondominasSanta Luzia do OesteSão Felipe d’OesteSão Francisco do GuaporéSão Miguel do GuaporéSeringueirasTarilandiaTriunfoUnião BandeiranteUrupáVale do AnariVale do ParaisoVilhenaVista Alegre do Abunã

NO ACRE:AcreBrasiléiaCruzeiro do SulRio Branco

NO AMAZONAS:ApuíManausSanto Antonio do Matupi

NO MATO GROSSO:Campos de JúlioColnizaComodoroConselvanCuiabáLucas do Rio VerdeSinopSorrisoVárzea Grande

ONDE ESTAMOS PRESENTES

O cultivo da soja em Rondônia está se expandindo para novas áreas em todo o estado. Sobretudo as terras férteis e planas situadas em regiões mais próximas dos portos do Rio Madeira, por onde escoa a produção para os principais países consumidores. Ao diminuir a distância da lavoura ao porto, o produtor obtém uma redução de custos bastante expressiva,

pois paga menos para receber o fertilizante e ainda economiza com o frete na hora de levar a soja até Porto Velho.

Ao aproveitar áreas já abertas – primeiro pela exploração da madeira, posteriormente pela pecuária bovina – o produtor segue o caminho natural da atividade agrícola, e redescobre a vocação do estado para atividades que podem ser integradas.

Assim, a produção de grãos pode caminhar junto com o plantio de pastagens e com a pecuária – que ainda permanece como principal atividade econômica dentro do estado. E ainda sobra espaço para outras iniciativas, como a produção de peixes, especialmente o tambaqui, que já é responsável por colocar Rondônia como maior produtor nacional.

Saber identificar novas possibilidades, sem abrir mão da tecnologia e da boa gestão, é o caminho para os produtores rurais que, juntos, continuam a sustentar a base da economia de Rondônia e do Brasil

Boa leitura!REVISTA DA COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE DO BRASILTiragem: 10.000 exemplares. Distribuição gratuita e dirigida.

CONSELHO EDITORIAL: Ivan Capra, Enrique Egea Pacheco, Edson Quevedo Soares, Francisco Barbosa de Souza, Altair Schramm de Souza, Simone Neres da Silva Sant’Anna, Rodrigo Neves de Alencar, Sandro Benjamim AndréCOORDENAÇÃO EDITORIAL: Verbo Comunicação LtdaJORNALISTA RESPONSÁVEL: Sandro Benjamim André (MTB 2425/PR)FOTO CAPA: Dusan Kostic /Depositphotos.comPROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Ctrl S Comunicação | www.ctrlscomunicacao.com.br

CONTATOS E PUBLICIDADE: (69) 98456-1956CARTAS PARA A REDAÇÃO: [email protected]

SICOOB NORTEAv. Nações Unidas, 555, Nossa Sra. das Graças

Porto Velho - Rondônia (55 69) 2181-1007

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cartasA Revista Sócios & Negócios quer ouvir você. Escreva para a redação, comente reportagens ou faça sugestões:

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Sandro, parabéns pelo teu trabalho e de toda a equipe que faz a revista. Sou cooperado do Sicoob e gosto muitoda revista Sócios & Negócios. Estamosconversando com os delegados aqui para verem a possibilidade de enviarmos algo de Cerejeiras, pois existem muitas coisas boasaqui. Também me formei em Jornalismo, mas atuo mais no mundo do marketing. Por isso, tenho um pouco de conhecimento para te dar os parabéns, pois sei o quanto esse trabalho é difícil, embora pareça fácil.Rildo Costa, Cerejeiras-RO

ao leitor

PESQUISA DE OPINIÃOQue tal um final de semana com direito a

acompanhante num dos melhores hotéis da nossa região? Para concorrer a essa promoção, basta ler o código abaixo e responder online a pesquisa de

opinião da revista Sócios & Negócios. Boa sorte!

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expediente

Não to mandei Eu? Sê forte e corajoso. Não temas, nem te espantes, porque o Senhor, Teu

Deus, é contigo por onde quer que andares!(Josué 1: 9)

SÓCIOS & NEGÓCIOS 7março | 2017

6 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017

VENENO PARA MOSCA-BRANCAUma proteína artificial com ação inseticida poderá ser uma poderosa ferramenta de controle da mosca-branca, praga que ataca culturas como as de soja, algodão, feijão e tomate. Ferramentas de biotecnologia têm permitido que cientistas brasileiros desenvolvam uma proteína formulada a partir da associação de outras duas: uma tóxica, a partir do veneno da aranha, e outra pertencente a um begomovírus, microrganismo transmitido pela própria mosca-branca.www.embrapa.br

Um manual de boas práticas para a colheita da castanha nos estados da região amazônica foi preparado por técnicos do Ministério da Agricultura. As boas práticas são ao conjunto de ações que visam respeitar o ritmo de recuperação das espécies florestais; garantir o máximo de segurança pessoal durante todo o trabalho; garantir o máximo de higiene desde a coleta até o beneficiamento final do produto e sua comercialização; e respeitar a legislação em vigor.

AGRO onlinenotas

PLANTIO DE BANANASPara melhorar a produtividade no plantio de bananas, a Embrapa/Manaus indica técnicas para o desperfilhamento das bananeiras. A bananeira produz grande número de perfilhos, ou brotos. A competição entre os perfilhos reduz a produção do bananal e a qualidade dos frutos. Por isso é necessário realizar o desperfilhamento. Durante o programa, o pesquisador Luadir Gasparotto, da Embrapa Amazônia Ocidental, explica que a técnica de desperfilhamento pode ser feita de três formas e qual delas é a mais eficiente. Fonte: Programa Prosa Rural/www.embrapa.br

CONTROLE DA CIGARRINHAA praga da cigarrinha está atingindo cerca de 30% das pastagens em Rondônia e já se tornou um problema de segurança econômica, alertam técnicos da Embrapa, Emater e Idaron. A cigarrinha das pastagens é o nome vulgar usado para identificar insetos sugadores de diferentes gêneros. Em Rondônia, cinco espécies de cigarrinhas são encontradas, causando muitos danos.

IRRIGAÇÃO COM POTES DE ARGILAA utilização de potes de argila está sendo adotada no Pará para irrigação de baixo custo. A técnica é utilizada na África e está sendo adaptada no Brasil pela Embrapa. O projeto, batizado de IrrigaPote, já apresenta resultados positivos em fruticultura e cultivo de hortaliças. No processo, a água da chuva é captada pelas calhas dos telhados e armazenada em reservatórios, seguindo depois para os potes de barro,

que são enterrados nas hortas e pomares.

Os potes são enterrados em covas junto às plantas a serem irrigadas e recebem, por meio de tubos, a água captada da chuva.

Ouça a entrevista completa em seu smartphone ou tablet:

COTAÇÕESConfira os valores atualizados do mercado SOJA

GADO MILHO CAFÉ

Alice Nagata

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COLHEITA DA CASTANHA

O material está disponível em

pdf. Acesse:

CAMPEONATO ESTADUALA cooperativa Sicoob Crediforte realizou suas pré-

assembleias em Porto Velho e Guajará-Mirim. A instituição finalizou as reuniões com a realização de sua Assembleia Geral, no final de março, em Porto

Velho. A cooperativa teve um desempenho que mereceu prêmios durante a realização do recente Workshop de Produtos, promovido pelo Sistema Sicoob Norte, em Vilhena.

O Campeonato Rondoniense 2017 tem o Sicoob como patrocinador oficial. O Sicoob Norte investiu no torneio e estampará sua marca nos jogos do Estadual, que passa a ser chamado de Campeonato Rondoniense Sicoob de Futebol

Profissional. Oito equipes disputam o título estadual, que abre as portas para as competições promovidas pela CBF, como a Copa do Brasil, Copa Verde e Série D.

PATROCINADORA assinatura do contrato de patrocínio contou com a presença do vice-presidente do Conselho Administrativo, Henrique Egea Pacheco, juntamente com o presidente da Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER), Heitor Costa, e o diretor de Jornalismo e Comercial da RedeTV/RO, Alessandro Lubiana.

Henrique Pacheco ressaltou que o momento significa uma oportunidade de realizar, por meio do futebol profissional, um trabalho de valorização que envolve a transparência, o comprometimento e responsabilidade. “A marca Sicoob tem crescido muito a cada ano. Estamos associando nossa marca a um campeonato de grande expressão e, sobretudo, contribuindo para a sua realização, e isso é uma grande satisfação”. O presidente da FFER, Heitor Costa, destacou o momento como um grande passo para o futebol profissional que a cada ano vem ganhando em organização, competitividade e comprometimento.

ASSEMBLEIAS

Boa governança

O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) promoveu, em São Paulo, a 66ª edição do Curso para Conselheiros de Administração, com a presença de representantes de cooperativas de todo o país. A diretora-presidente da Sicoob

Centro, Raquel Magalhães Grae!, e o conselheiro Ademir Stimer, ressaltaram a importância do evento. “A boa governança corporativa é fundamental para a gestão das cooperativas”, define Raquel.

Sandro
Workshop de Negócios
Sandro
Mudei de ideia, pode colocar as notas do CPA 10 e do Detran no lugar dessa, sem foto mesmo

8 SÓCIOS & NEGÓCIOS SÓCIOS & NEGÓCIOS 9SÓCIOS & NEGÓCIOS 98 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

entrevista

GOVERNANÇA DEPENDE DE LIDERANÇA

Alexandre Di Miceli da Silveira é um dos maiores especialistas brasileiros em governança corporativa da atualidade. Palestran-te internacional, professor, consultor, pesquisador e articulista, Di Miceli é dedicado integralmente ao tema há mais de quinze anos. Doutor e Mestre em Administração de Empresas pela FEA-USP, com pós-doutorados pelas universidades de Louvain (Bél-

gica) e Cornell (Estados Unidos), ele é autor dos livros “Governança Corporativa QR�%UDVLO�H�QR�0XQGRµ��ÀQDOLVWD�GR�3UrPLR�-DEXWL�GH�OLWHUDWXUD��HP�������H�´*R-vernança Corporativa: o Essencial para Líderes”, e faz uma análise da questão. 0HPEUR�GR�&RPLWr�GH�5HYLVmR�GR�&yGLJR�GR�,QVWLWXWR�%UDVLOHLUR�GH�*RYHUQDQ-

oD�&RUSRUDWLYD��,%*&���R�HVSHFLDOLVWD�DYDOLD�TXH�p�SUHFLVR�FULDU�DPELHQWHV�TXH�induzam as pessoas a pensar no longo prazo de maneira voluntária.

Essa mudança, na visão de Di Miceli, depende essencialmente de novos lí-GHUHV��DFRVWXPDGRV�j�WUDQVSDUrQFLD�H�UHFHSWLYRV�D�RSLQL}HV�GLYHUJHQWHV��FDUDF-WHUtVWLFDV�TXH�HOH�QmR�Yr�HP�ERD�SDUWH�GDV�HPSUHVDV�EUDVLOHLUDV��DOJXPDV�GHODV�LQFOXVLYH�HQYROYLGDV�QD�RSHUDomR�´/DYD�-DWRµ��GD�3ROtFLD�)HGHUDO��

Na entrevista a seguir, Di Miceli fala sobre as cooperativas de crédito e sua relação com as boas práticas de governança corporativa.

ESPECIALISTA AFIRMA QUE, SEM LÍDERES ENGAJADOS, BOA GOVERNANÇA É PURO MARKETING

ALEXANDRE DI MICELI | ESPECIALISTA EM GOVERNANÇA

SÓCIOS & NEGÓCIOS 11março | 2017

10 SÓCIOS & NEGÓCIOS10 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017

Muito se fala em governança corporativa (GC) voltada para cooperativas de crédito. De que forma isso pode ser implantado com sucesso numa instituição de crédito cooperativo?Governança diz respeito a criar um am-biente que estimule as pessoas a cumprir as regras, agir de forma ética e colocar o interesse coletivo de longo prazo da or-ganização em primeiro lugar. Isto é, tem a ver com a cultura da organização, com as formas de liderança, se há transparên-cia, prestação de contas e meritocracia ou não. Governança não é só colocar um monte de regras. Não é apenas “copiar e colar” normas e estatutos. Vai muito além. Significa mudar a cabeça das pes-soas. Envolve ética, respeito e controles também. Então, as cooperativas em geral precisam avançar muito ainda nessa ques-tão. Isso vale não apenas para as cooperativas, mas para as organizações brasileiras em geral, o governo, o Congres-so, o país como um todo necessita fazer essas mudanças.

De que forma esse modelo pode contribuir para melhorar a performance das cooperativas?As cooperativas possuem características diferentes da maioria das empresas que devem ser levadas em consideração. Uma questão mui-to positiva é que todos estão juntos num trabalho de longo prazo. A gestão também é, em tese, mais democrática, sem a presença de um único acionista com poder para tomar todas as decisões. Quem administra e fiscaliza são todos os cooperados, que também são do-nos e clientes por assim dizer. Além disso, o foco das cooperativas é atender aos cooperados, e não apenas buscar um resultado financeiro a qualquer custo. E tudo isso cria um ambiente favorável para as boas práticas de governança. Todavia, é preciso que essas características potencialmente positivas funcionem adequadamente para assegurar a boa governança nas cooperativas.

Outro detalhe importante é a participação das lideranças. Elas precisam estar permanentemente atualizadas, e isso envolve não apenas a parte técnica. É necessário líderes com elevada maturidade e inteligências emocional, sistêmica e moral. A boa governança é a parte formal. Mas contar com boas lideranças e com um bom ambiente inter-no são outros dois elementos-chave para o sucesso.

Quais seriam os maiores desafios hoje para implementar esse modelo nas cooperativas de crédito?A questão em algumas dessas instituições é que muitas vezes se ob-

serva uma espécie de entrincheiramento de poder, ou seja, grupos que se perpetuam no comando e não abrem mão desse controle. Um dos principais desafios da boa gover-nança nesse caso é evitar a politização, de forma a evitar que grupos específicos controlem o poder das cooperativas com o interesse primordial de apenas usufruir be-nefícios e se perpetuar no comando.

Também é importante estimular a me-ritocracia. Evitar que cargos sejam ocupa-dos por pura questão política, por simples indicação. Também existe o outro lado, quando dois grupos políticos disputam o poder dentro da instituição. Nesse caso, existe a tentação de uma facção política usufruir das benesses em sua gestão e deixar passivos futuros para que o grupo rival (e todos os demais cooperados) te-

nham que administrar no futuro. Por princí-pio, a boa governança significa que aqueles que estão

no comando devem compreender que precisam deixar um legado positivo, entregando uma organização ao final de seu mandato melhor do que a que se recebeu.

Nesse caso, então, como evitar esses problemas e tornar a gestão mais democrática?A participação dos cooperados nas assembleias deve ser facilitada e incentivada, sempre. Também é importante fomentar a presença de pessoas de diferentes origens nos conselhos deliberativos. Neste sen-tido, a regra geral é que, quanto maior diversidade de pontos de vista, melhor. A gestão deve ser técnica, profissional, sempre atualizada e preparada. E essa gestão deve criar um ambiente de transparência, deve ter vontade de prestar contas e de assumir a responsabilidade pelo atos ocorridos durante seu mandato.

Por outro lado, sempre existe o risco dos cooperados terem uma postura passiva quando a cooperativa vai muito bem. É como aquela reunião de condomínio, onde as pessoas acham que quando não há pro-blemas relevantes a discutir elas simplesmente optam por não aparecer.

E também existe o oposto. As pessoas não querem participar quando as coisas vão de mal a pior. Não querem ser confundidas com aquele grupo que deixou que as coisas chegassem nessa situação. Na verdade, os cooperados devem sempre participar, em qualquer cir-cunstância, para o bem da cooperativa.

Há uma distância grande entre proferir palavras

de ordem e, de fato, praticá-las. Basta dizer que todas as empresas

envolvidas na Lava-Jato tinham áreas de controle e afimavam

adotar boas práticas de governança

entrevista

Leia a entrevista completa em seu tablet ou

smartphone, aqui

notas

PORTOCREDI PREMIADA

O Centro de Treinamento e Cultura Sicoob Credisul sediou, nos dias 23 e 24 de fevereiro, em Vilhena, o 5º Workshop de Negócios da Central Sicoob Norte. Este

ano, o evento teve como tema “Oportunidades na Palma da sua Mão” e reuniu cerca de 200 colaboradores e diretores das cooperativas dos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso. O presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, abriu a rodada de palestras falando sobre “O Cenário do Cooperativismo no Mercado Financeiro”.

O workshop de Vilhena premiou as cooperativas que obtiveram destaque em diferentes áreas, entre elas a Portocredi, que teve 70% de suas agências premiadas por melhor desempenho do SicoobCard. O resultado foi muito comemorado pela instituição.

“Além de ser uma marca expressiva, a premiação veio confirmar toda a dedicação empregada pela equipe em 2016”, destaca o superintendente Renato Zugaibe. Foram três agências premiadas com a classificação Diamante, e as demais com Ouro, Prata e duas com o Bronze.

WORKSHOP DE NEGÓCIOSPRIMEIRO LUGARO presidente da Central Sicoob Norte, Ivan Capra, e o diretor-executivo da Sicoob Credisul, Vilmar Saúgo, recepcionaram os participantes no novo e moderno prédio do CTC, que foi recentemente inaugurado pela cooperativa de Vilhena. Durante o encontro, foram apresentadas as principais novidades em produtos e inovações tecnológicas do Sistema Sicoob, além de cases de sucesso das cooperativas e palestras motivadoras. O workshop também premiou as coooperativas do Sicoob Norte pelo desempenho nas vendas de seus produtos. A Sicoob Credisul recebeu o prêmio de Maior Faturamento Sipag 2016, ocupando a primeira posição entre as 482 cooperativas de crédito do Sistema Sicoob em todo o país.

RECEITA DE PRODUTOS

O primeiro lugar em crescimento da receita de produtos em 2016 ficou com a Sicoob Crediforte, de Porto Velho, que obteve um índice de crescimento de 220% sobre a receita de produtos, garantindo um

lugar no topo entre as cooperativas premiadas dentro do Workshop de Vilhena.

SÓCIOS & NEGÓCIOS 1312 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

capa

Iniciado há cerca de trinta anos, nos municípios da região de Vilhena, o plantio GH� VRMD� HP� 5RQG{QLD� YHP�apresentando altos índices de crescimento. Novas fron-

teiras agrícolas foram abertas em todo o estado, que revela forte voca-ção para o cultivo do grão.

Terras férteis e planas e clima quente e com estação de chuvas EHP� GHÀQLGD� VmR� RV� LQJUHGLHQWHV�naturais. O investimento em máqui-nas, equipamentos e tecnologia, que inclui o desenvolvimento de novas FXOWLYDUHV� GH� VRMD�� HVSHFtÀFDV� SDUD�DV� ODYRXUDV�GH�5RQG{QLD�� FRPS}H� R�HVIRUoR�FLHQWtÀFR��

O resultado é o aumento da pro-dutividade e a ampliação das áreas de cultivo. Um exemplo é o cresci-PHQWR�GR�SODQWLR�QR�9DOH�GR�-DPDUL��Somente na última safra, houve um DFUpVFLPR� GH�PDLV� GH� ���� QD� iUHD�de cultivo nos municípios da região de Ariquemes. Os dados são ainda mais expressivos em Machadinho D’Oeste, que registrou aumento re-FRUGH�GH������QD�SURGXomR�GR�JUmR�na última safra.

Nos distritos que formam a zona rural de Porto Velho, a abertura de novas áreas para lavouras de soja e milho não tem precedentes. No Cone Sul do estado, onde os investimentos em tecnologia ocorrem há mais tem-po, a produtividade é superior à dos grandes centros nacionais.

PrincipalA soja é hoje o principal produto DJUtFROD�GH�5RQG{QLD��WDQWR�HP�YROX-me de produção quanto em valores.

Segundo dados da Conab (Compa-nhia Nacional de Abastecimento), di-YXOJDGRV�HP� MDQHLUR�GH�������KRXYH�XP�DXPHQWR�GH������QD�iUHD�SODQWD-GD�GH�VRMD�HP�5RQG{QLD�SDUD�D�VDIUD����������

Além disso, no estado o grão pos-VXL�SURGXWLYLGDGH�PpGLD�GH�������NJ�KD��6DIUD�����������VXSHULRU�j�PpGLD�QDFLRQDO� TXH� IRL� GH� ������ NJ�KD� QD�mesma safra. E a expectativa para a safra atual, que acaba de ser colhida, p�GH�TXH�D�SURGXomR�FKHJXH�D�����PLO�toneladas de soja.$V�H[SRUWDo}HV�GR�HVWDGR�VRPD-

UDP�86������PLOK}HV��RX�FHUFD�GH�5������PLOK}HV��SDUD�XP�YROXPH�H[SRU-WDGR� GH� ����PLO� WRQHODGDV�� 9LOKHQD��Corumbiara, Cerejeiras, Chupin-guaia e Pimenteiras, todos no Cone Sul, são pela ordem os cinco princi-pais municípios produtores do grão no estado.

BrasilO Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, atrás apenas dos (8$�� 1D� VDIUD� ����������� D� FXOWXUD�RFXSRX�XPD�iUHD�GH��������PLOK}HV�de hectares, o que totalizou uma pro-GXomR� GH� �������PLOK}HV� GH� WRQHOD-das. A produtividade média da soja EUDVLOHLUD�IRL�GH�������NJ�SRU�KHFWDUH�

O cerrado brasileiro representa hoje o principal bioma para o plan-WLR�GD�VRMD�QR�SDtV��DÀUPD�R�FKHIH�GD�(PEUDSD� &HUUDGRV�� &OiXGLR� 7DNDR�Karia. Os principais estados pro-dutores da região do cerrado são o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Mara-QKmR�� 7RFDQWLQV�� 3LDXt�� 5RQG{QLD��Pará e Distrito Federal.

O avanço da soja

COM ALTOS ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE, CULTIVO DO GRÃOCOBRE ÁREAS ANTES DESTINADAS À PECUÁRIA

TEXTO/FOTOS: SANDRO ANDRÉ

SÓCIOS & NEGÓCIOS 1514 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

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Hoje é fundamental o uso de cultivares adaptadas

à região de plantio e tecnologias apropriadas,

que potencializam bons resultados, aumentam a produtividade e rendem

maiores lucrosFrederico Botelho

Novas cultivaresA Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá-ria) desenvolveu novas cultivares de soja (convencional e WUDQVJrQLFD��HVSHFtÀFDV�SDUD�DV�ODYRXUDV�GH�VRMD�GR�HV-WDGR�GH�5RQG{QLD��$V�QRYDV�VHPHQWHV�VmR�PDLV�UHVLVWHQ-tes a nematoides, doenças e pragas, comuns na região.$� QRYLGDGH� SDUD� HVWH� DQR� p� D� FXOWLYDU� %56� �����

55��$SUHVHQWDGD�QRV�GLDV�GH�FDPSR�GD�(PEUDSD�QDV�SULQFLSDLV�UHJL}HV�SURGXWRUDV�GR�HVWDGR��D�YDULHGDGH�apresenta como característica a precocidade. Produz PDLV�UiSLGR��HP�XP�FLFOR�DSUR[LPDGR�GH�����GLDV��R�que possibilita antecipar, por exemplo, o plantio do mi-lho safrinha, aproveitando as chuvas do início do ano.´,VVR�UHSUHVHQWD�XP�SUD]R�DWp����GLDV�PHQRU�TXH�

RXWUDV�FXOWLYDUHVµ��H[SOLFD�R�HQJHQKHLUR�DJU{QRPR�5R-drigo Brogin, da Embrapa Soja. A nova cultivar já está HP�IDVH�GH�WHVWHV�QR�HVWDGR�H�VHUi�ODQoDGD�RÀFLDOPHQ-WH�QR�PrV�GH� VHWHPEUR�� ´(VVD� YDULHGDGH�SRVVXL� DOWD�UHVLVWrQFLD�D�QHPDWRLGHV�GH�FLVWR�H�JDOKD��TXH�p�XP�diferencial presente em poucas cultivares”, explica.

Tecnologia´2�SURGXWRU�SUHFLVD�HYLWDU�HUURV��TXH�SRGHP�VLJQLÀFDU�grandes prejuízos”, diz Frederico Botelho, chefe de 7UDQVIHUrQFLD� GH� 7HFQRORJLD� GD� (PEUDSD� 5RQG{QLD��“Hoje é fundamental o uso de cultivares adaptadas à região de plantio e tecnologias apropriadas, que po-

tencializam bons resultados, aumentam a produtivi-dade e rendem maiores lucros”.

Botelho destaca o uso da soja como alternativa para os pecuaristas no processo de recuperação de pas-tagens degradadas, utilizando para isso o sistema de LQWHJUDomR� ODYRXUD�SHFXiULD� �,/3��� ´$VVLP�� p� SRVVtYHO�UHFXSHUDU�iUHDV�VHP�DYDQoDU�VREUH�D�ÁRUHVWDµ��UHIRUoD�

Nas últimas quatro décadas, a Embrapa lançou PDLV� GH� ��� YDULHGDGHV� GH� VRMD� TXH� WrP� FRQWULEXtGR�para a agricultura na região do cerrado.

SafrinhaNo Cone Sul do estado, as áreas de soja já estão conso-lidadas. O município de Vilhena possui a maior área de produção de soja do estado e conta com alto nível tec-nológico em suas lavouras. “Hoje, os produtores dessa região estão em busca de cultivares que potencializem a semeadura da safrinha (segunda safra com milho, sorgo, girassol e outras culturas)”, diz.

Com potencial para elevar seus índices de produ-WLYLGDGH�QRV�SUy[LPRV�DQRV��DV�UHJL}HV�FHQWUDO�H�QRU-WH� GH�5RQG{QLD� HVWmR� HP� H[SDQVmR�� ´$QXDOPHQWH� Ki�novas áreas onde está sendo introduzida a cultura da soja e isto faz com que a escolha de cultivares adap-tadas e adequadas para cada situação seja uma eta-SD� TXH� LPSDFWDUi� VLJQLÀFDWLYDPHQWH� QRV� UHVXOWDGRV�ÀQDLV�H�QD�OXFUDWLYLGDGHµ��FRQFOXL��

Soja no Brasil(segundo maior produtor mundial do grão)

2.882kg/ha

(com quebra)

PRODUTIVIDADE

95,631milhões

de toneladas

PRODUÇÃO

33,903milhões

de hectares

ÁREA PLANTADA

42,5 milhões de toneladas

CONSUMO INTERNO DE GRÃOS:

EXPORTAÇÃO DE GRÃOS: 54,3 milhões de toneladas US$ 21 bilhões

EXPORTAÇÃO DE FARELO: 14,8 milhões de toneladas

US$ 5,8 bilhões

EXPORTAÇÃO DE ÓLEO: 1,7 milhões de toneladas

US$ 1,2 bilhão

TOTAL EXPORTADO: US$ 28 bilhões

Fonte: www.conab.br

Renata Silva/Embrapa

SÓCIOS & NEGÓCIOS 1716 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

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Na Fazenda Mezzomo, na região de Arique-mes, o produtor rural Nereu Mezzomo cultiva VRMD�Ki�QRYH�DQRV��6mR�����KHFWDUHV�GH�SODQWLR��FRP�XPD�SURGXWLYLGDGH�PpGLD�GH����VDFDV�SRU�hectare. Este ano, Nereu espera colher em tor-QR�GH�������WRQHODGDV�GH�VRMD��

“O ano passado foi difícil para todos por causa da falta de chuvas, mas esse ano já hou-ve uma retomada nos índices de produtividade, superando inclusive nossas expectativas”, res-salta Nereu. “Nosso maior problema ainda é o Custo Brasil”, explica. “Nossos custos aumen-taram de maneira geral, tanto nos defensivos, fertilizantes, sementes e também no diesel das máquinas”, diz.

Essa também é a opinião do produtor Fer-nando Dias, da Fazenda São Paulo, que cultiva FHUFD�GH�WUrV�PLO�KHFWDUHV�HQWUH�RV�PXQLFtSLRV�GH�$OWR�3DUDtVR��&XMXELP�H�5LR�&UHVSR��QR�9DOH�GR�-DPDUL��´2V�FXVWRV�SDUD�R�SURGXWRU�WHP�VLGR�bastante elevados”, diz o agricultor, que há oito anos deixou a região de Céu Azul, no Paraná, SDUD�FXOWLYDU�VRMD�HP�5RQG{QLD�

Produtividade aumenta. Os custos também

3DUD�R�HQJHQKHLUR�DJU{QRPR�9LFHQWH�*RGLQKR��GD�(P-EUDSD�5RQG{QLD��D�UHJLmR�GR�9DOH�GR�-DPDUL�GHYHUi�VH�tornar, em poucos anos, a principal região produtora de soja do estado. “A proximidade do porto, com me-nores custos no frete e na aquisição de insumos, serão GHWHUPLQDQWHVµ��H[SOLFD�*RGLQKR��´+RMH��PDLV�GH�����dos custos são representados pelos fertilizantes”, diz.

O pesquisador da Embrapa explica que, somente QR�~OWLPR�DQR��KRXYH�XP�DXPHQWR�GH�PDLV�GH�����QD�iUHD�GH�FXOWLYR�GD�VRMD�QD�UHJLmR�GR�9DOH�GR�-DPDUL��(OH�calcula que os produtores da região, por estarem mais próximos do porto, conseguem obter um ganho adicio-nal de até seis reais por saca em relação a Vilhena. “O custo do frete é muito elevado”, raciocina.

Para virar esse jogo, isto é, aumentar a lucrativi-dade do produtor, Godinho explica que uma excelente DOWHUQDWLYD�p�D�LQWHJUDomR�FRP�D�SHFXiULD��(OH�DÀUPD�ainda que a expansão da soja sobre novas áreas em 5RQG{QLD�QmR�VLJQLÀFD�GHUUXEDU�ÁRUHVWDV��PDV�LQWHQ-VLÀFDU�R�VLVWHPD�GH�SURGXomR�DJURSHFXiULR��WRUQDQGR�R�PDLV�HÀFLHQWH��SURGXWLYR�H�VXVWHQWiYHO�

O pesquisador conta que a soja ocupa pouco mais GH����GD�iUHD�GH�5RQG{QLD������PLO�KHFWDUHV���TXH�D�SHFXiULD�HVWi�SUHVHQWH�HP�FHUFD�GH���PLOK}HV�GH�KHF-tares e que toda a área de expansão de soja será onde KRMH�VH�SUDWLFD�D�SHFXiULD�� ´,VVR�QmR�TXHU�GL]HU�TXH�haverá redução de rebanho, pelo contrário, irá aumen-tar. Pois os pecuaristas que integram esta atividade com a soja aumentam o rebanho, por conta da melho-ULD�GD�TXDOLGDGH�GR�SDVWR�H�GD�LQWHQVLÀFDomR�GR�VLVWH-ma de produção que ocorre”, arremata.

Entre as alternativas para o produtor obter maio-res ganhos, Godinho aponta o plantio de capim após a colheita da soja. “O capim é mais seguro pois não depende tanto das chuvas, como outras culturas de VDIULQKDµ��GL]�R�SHVTXLVDGRU�� ´+RMH��FHUFD�GH�����GD�iUHD�FXOWLYDGD�GH�VRMD�HP�5RQG{QLD�Mi�UHFHEH�FDSLPµ��DÀUPD�� ´2�SURGXWRU� WDPEpP� WHP�D�RSomR�GH�SODQWDU�milho e capim após a colheita da soja, que acontece a partir de janeiro”, conclui.

Colaborou Renata Silva/Embrapa

Vale do Jamari deverá tomar a dianteira

O ano passado foi difícil para todos por causa da falta

de chuvas, mas esse ano já houve uma retomada nos índices de produtividade,

superando inclusive nossas expectativas

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FALTOU COLOCAR QR CODE NAS MATERIAS PRINCIPAIS, EU TINHA ESQUECIDO RS --- Acesse todas as informações e fotos aqui --- (o link é o mesmo que te passei do blog da revista, blz)

SÓCIOS & NEGÓCIOS 1918 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

grande produtor

O município de Cerejeiras, no Cone Sul de Rondônia, é um dos maiores produtores de soja do estado. O município se destaca, desde o início da década de 2000, como um grande produtor de grãos,

especialmente soja e milho

capa

EP�������IRL�SODQWDGD�XPD�iUHD�GH�DSUR-[LPDGDPHQWH� ������� KHFWDUHV� GH� VRMD�somente em Cerejeiras, colhendo cer-FD� GH� ������� WRQHODGDV� GR� JUmR�� $OpP�disso, a colheita do milho safrinha de �����RFXSRX�XPD�iUHD�GH��������KHFWD-

UHV��FROKHQGR�DWp��������WRQHODGDV��Entra nesta conta também a produção regional,

uma vez que toda a safra de Corumbiara, Pimenteiras, Cabixi, Colorado e Chupinguaia vai para os secadores de Cerejeiras.

Somada essa produção regional, a área de soja, por H[HPSOR��VRPD���������KHFWDUHV�GH�SODQWLR��&RQVLGH-rando o número de propriedades produtoras de lavou-UD�GH�VRMD�H�PLOKR��&HUHMHLUDV�FRQWD�FRP�����SURSULH-GDGHV� UXUDLV�� &RUXPELDUD� SRVVXL� ���� SURSULHGDGHV�H�3LPHQWHLUDV�FRQWD�FRP������2X�VHMD��QR�FHQiULR�GH�produção agrícola do Cone Sul, são mais proprietários dividindo o cultivo de grãos.

TecnologiaEm Cerejeiras, a tecnologia faz parte do dia a dia na colheita de soja e milho. O presidente do Sindicato dos 3URGXWRUHV� 5XUDLV� GH� &HUHMHLUDV� H� 3LPHQWHLUDV�� -DLU�Gollo, destaca que a colheita da soja esse ano em Ce-rejeiras foi marcada pelos investimentos dos produto-res em tecnologia.

“Essa é a evolução natural da agricultura no Cone 6XO�GH�5RQG{QLD��VHQGR�TXH�RV�SUy[LPRV�SDVVRV��DOpP�da adoção de processos tecnológicos mais modernos, será trabalhar na recuperação de área degradada na plantação da soja”, diz.*ROOR� p� ID]HQGHLUR�� HP�VRFLHGDGH� FRP�RXWURV� WUrV�

LUPmRV��QD�)D]HQGD�,UPmRV�*ROOR��XPD�SURSULHGDGH�TXH�FRQWD�FRP�XP�VHFDGRU�SUySULR�H�FXOWLYD�������KHFWDUHV�de soja na região entre Cerejeiras e Colorado do Oeste.´,PSRUWDQWH�DJRUD�p�DWUDLU�HPSUHViULRV�TXH�LQYLV-

tam em complexos industriais para aproveitar essa produção, agregando valor e exportando produtos ao LQYpV�GH�VRPHQWH�SURGX]LU�R�JUmRµ��DÀUPD�

Ele explica ainda que toda a produção rural é fa-cilmente escoada em Cerejeiras, pois o município é contemplado com boas estradas vicinais, pontes de FRQFUHWR�H�ERDV�FRQGLo}HV�GH�WUiIHJR��PHVPR�QD�HVWD-omR�GH�FKXYDV��FRQKHFLGD�FRPR�R�LQYHUQR�DPD]{QLFR�

Para o presidente da Associação Empresarial de &HUHMHLUDV� �$&,&��� 0DUFHOR� )HUUHLUD� )UHLWDV�� D� IRUWH�

Distante cerca de 130 quilômetros de Vilhena, o município de Cerejeiras é polo de uma microrregião que conta com outros cinco municípios: Chupinguaia, Corumbiara, Pimenteiras do Oeste, Colorado do Oeste e Cabixi.

Com atuação destacada na pecuária e na lavoura, Cerejeiras é palco de ações que estão melhorando a cara da cidade, com investimentos do poder público e iniciativas do empresariado local.

Com economia forte e baseada no agronegócio, Cerejeiras também é forte na pecuária. Conta com um rebanho de 93.540 cabeças de gado bovino de leite e de corte, e dispõe de dois laticínios.

Além disso, o parque industrial Aurélio Milioransa já está liberado para as empresas se instalarem no local, como parte das iniciativas para incrementar o desenvolvimento socioeconômico de Cerejeiras.

Cerejeiras é cidade-polo

vocação para o agronegócio, em especial o plantio de soja, alimenta a atividade empresarial urbana.

“Com a valorização dos produtos agrícolas no mer-cado internacional, que deve acontecer com força daqui para frente, as empresas de outros segmentos dentro GR�PXQLFtSLR�WDPEpP�SRGHUmR�HQWUDU�QHVWH�FLFOR�HFRQ{-mico positivo que está ocorrendo pela força da produ-omR�UXUDOµ��SUHYr�R�SUHVLGHQWH�GD�$&,&��TXH�p�GHOHJDGR�da Cooperativa Sicoob Credisul em Cerejeiras.

Colaborou Rildo Costa/Cerejeiras

Cerejeiras

VILHENA

Chupinguaia

Corumbiara

Pimenteiras do Oeste

Coloradodo Oeste

Cabixi

RO

SÓCIOS & NEGÓCIOS 2120 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

AGRONEGÓCIO

EM RONDÔNIA E NO ACRE, PRODUÇÃO DE PESCADOS CRESCE EM VOLUME E ATRAI INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIA

A MULTIPLICAÇÃO DOS PEIXES

O produtor rural Liro Antonio Ost iniciou sua atividade na pis-cicultura há cerca de dez anos. Em sua propriedade, na zona

UXUDO�GH�&DFDXOkQGLD��LQWHULRU�GH�5RQ-G{QLD��/LUR�SURGX]�DSUR[LPDGDPHQWH�����WRQHODGDV�GH�WDPEDTXLV�SRU�DQR��

Liro é um dos milhares de produ-WRUHV� UXUDLV� GH� 5RQG{QLD� TXH� GHFL-diram apostar na piscicultura como fonte alternativa de renda. O produ-WRU� SRVVXL� ��� KHFWDUHV� GH� WDQTXHV��VHQGR����KHFWDUHV�GHVWLQDGRV�SDUD�D�engorda dos peixes. Anualmente, são FRQVXPLGDV� SHUWR� GH� ���� WRQHODGDV�GH� UDo}HV� H[WUXVDGDV�� IRUPXODGDV�HVSHFLÀFDPHQWH�SDUD�RV�WDPEDTXLV�

“O tambaqui é um peixe nativo da $PD]{QLD�H�VHX�VDERU�p�PXLWR�DSUHFLD-do pelos mais diferentes consumido-res”, diz o produtor rural. “A despesca

O tambaqui é um peixe nativo da Amazônia e seu sabor é muito apreciado

pelos mais diferentes consumidores

Liro Antonio Ost

acontece normalmente nos meses de fevereiro a maio”, explica Liro Ost. “Temos adquirido HQWUH�����PLO�H�����PLO�DOHYLQRV�GH�WDPEDTXLV�todos os anos”.2V�SHL[HV�FKHJDP�DR�SHVR�LGHDO�GH�����TXL-

los para comercialização, após um periodo de oito meses de engorda. Atualmente, a grande maioria dos piscicultores da região está op-tando pela criação do tambaqui.

No Acre, investimentos em piscicultura do governo e de empresários permitem a criação de grandes estruturas, como a da Peixes da Amazônia, em Rio Branco

SÓCIOS & NEGÓCIOS 2322 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

AGRONEGÓCIO

Produção2� 9DOH� GR� -DPDUL� FRQFHQWUD� R� SULQFLSDO�núcleo de produção de peixes em cativei-UR�GR�HVWDGR�GH�5RQG{QLD��(P�WRGR�R�HVWD-do, são produzidas anualmente cerca de ���PLO� WRQHODGDV�GH�SHL[HV��'HVVH� WRWDO��VmR� DSUR[LPDGDPHQWH� ��� PLO� WRQHODGDV�de tambaquis. 2�HVWDGR�GLVS}H�GH�PRGHUQDV�IiEULFDV�

GH�UDo}HV�H�GH�GRLV�IULJRUtÀFRV�GH�SHVFD-dos, além de unidades de processamento de pescados. A produção é comerciali-zada principalmente no mercado de Ma-naus, e nos principais mercados consu-midores do país.

Além de Manaus, os principais desti-QRV�GD�SURGXomR�GH�SHL[H�GH�5RQG{QLD�VmR�o Distrito Federal, Goiás, Paraná, Minas Gerais, Maranhão e Piauí. Mas países vi-zinhos também já deram sinal verde para receber os peixes rondonienses. “O Peru, inclusive, já tem algo concretizado com XP�GRV�IULJRUtÀFRV�GH�5RQG{QLD��(�RXWURV�países africanos também demostraram in-teresse em adquirir o nosso pescado seco, salgado ou defumado. Temos encomenda da Nigéria, Zimbábue e Namíbia”, informa D�ELyORJD�,OFH�6DQWRV�2OLYHLUD��GD�6XSHULQ-WHQGrQFLD�GH�'HVHQYROYLPHQWR�GR�*RYHUQR�GH�5RQG{QLD��6XGHU��

Liderança6HJXQGR� R� ,%*(�� GHVGH� ����� 5RQG{QLD�está na liderança na produção de peixe em água doce no país, seguido do Paraná, FRP����PLO�WRQHODGDV��H�GR�0DWR�*URVVR��com 47 mil toneladas.(P�5RQG{QLD��RV�PXQLFtSLRV�TXH�FRQ-

centram a maior produção de peixe são $ULTXHPHV�������PLO�WRQHODGDV���&XMXELP������PLO�WRQHODGDV���8UXSi������PLO�WRQHOD-GDV���0LUDQWH�GD�6HUUD������PLO�WRQHODGDV��H�3RUWR�9HOKR������PLO�WRQHODGDV���(P�WRGR�R�HVWDGR�Ki�FHUFD�GH����HQWUHSRVWRV�SHV-queiros para estocagem e a comercializa-omR�GRV�SHL[HV��DOpP�GH�GRLV� IULJRUtÀFRV�- em Ariquemes e Vilhena - e um terceiro TXH�VHUi�FRQVWUXtGR�HP�,WDSXm�GR�2HVWH�

PRODUÇÃO DE PEIXES EM RONDÔNIA

87.184toneladas/ano

14.410 hectares

de área alagada

4.063empreendimentos cadastrados

Lagos do Madeira$�SURMHomR�SDUD�5RQG{QLD�p�TXH�QRV�SUy-ximos anos a piscicultura avance em di-ferentes frentes de módulos de produção. Além do tanque escavado e do tanque de lona, a novidade será o tanque-rede nos lagos do rio Madeira. O Governo do Estado SUHYr�TXH�D�SURGXomR�SRVVD�FKHJDU�D�����mil toneladas anuais nos próximos dois anos.

“O estado conquistou recentemente autorização para produção em cativeiro QRV�ODJRV�GH�-LUDX�H�6DQWR�$QW{QLR��e�XPD�questão de tempo estarmos com parques aquícolas elevando e muito a produção. Só R�(VWDGR�GH�5RQG{QLD�WHP�FDSDFLGDGH�SDUD�produzir mais do que todos os outros esta-dos brasileiros juntos, e nós vamos explo-UDU�LVVRµ��UHVXPH�,OFH�2OLYHLUD�

PEIXE ACREANO É SERVIDO NOS AVIÕESO pirarucu - peixe de sabores nobres, típico da Amazônia - entrou na cardápio da empresa aérea internacional Latam.

O pescado de origem acreana é vendido pela Peixes da Amazônia S.A. para a LSG Sky Chefs, empresa multinacional fundada em 1942 e uma das maiores fornecedoras de refeições para diversas empresas aéreas.

Começando no final do ano passado com uma remessa de 200 quilos de pescado, a partir do último pedido, a Peixes da Amazônia passou a fornecer 1.400 quilos por mês para a empresa.

Além de levar o sabor do Norte a todo o país, essa comercialização confirma o potencial de mercado dos produtos acreanos.

Fornecer para uma empresa desse porte requer um produto com muita qualidade sanitária e de sabor, pois vai para voos internacionais de forte exigência por parte dos clientes.

“Estar nessa companhia é uma grande vitrine para nosso produto. Além do preço bom de aquisição, ganhamos na valorização da marca. O pirarucu está se tornando o peixe dos grandes chefs”, afirma o diretor do complexo Peixes da Amazônia, Fábio Vaz.

PEIXES DA AMAZÔNIAA indústria Peixes da Amazônia é gerida por um grupo de empresários, pela Central de Cooperativas de Piscicultores do Acre, a Acre Peixes, e tem a participação do governo do Estado, por meio da Agência de Negócios do Acre (Anac).

Empreendimentos como Outback, Applebee’s, Vivenda do Camarão, Sociedade Hípica Paulista, Barbacoa, Pão de Açúcar e Extra, estão na carteira de clientes da empresa, que tem sede em Rio Branco, no Acre. Com apenas um ano e meio de funcionamento, já produz um terço de sua capacidade diária, que é de 10 toneladas, ultrapassando atualmente três toneladas/dia de espécies como tambaqui, pirarucu e surubim.

O grupo tem realizado entregas para mais de 20 importantes corporações no Brasil e recentemente está fornecendo, a cada 10 dias, 10 toneladas de pescado para Puerto Maldonado, no Peru.

SÓCIOS & NEGÓCIOS 2524 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

Cheia histórica2�5LR�-XUXi�PDUFRX��QR�início de fevereiro, a marca KLVWyULFD�GH�������PHWURV�H�registrou a maior cheia das últimas décadas. Ao todo, ����IDPtOLDV�IRUDP�UHWLUDGDV�de suas casas devido à cheia. Casas e comércios foram invadidos pelas águas.$�FKHLD�GR�5LR�0RD��

XP�GRV�DÁXHQWHV�GR�5LR�-XUXi��WDPEpP�DIHWRX�DV�FRPXQLGDGHV�TXH�ÀFDP�às margens do manancial. Segundo a Defesa Civil, FHUFD�GH���PLO�IDPtOLDV�IRUDP�afetadas diretamente com a FKHLD�GRV�ULRV�0RD�H�-XUXi�

CIDADES

a força que vem DO INTERIOR

CRUZEIRO DO SUL É O PRINCIPAL CENTRO URBANO DO INTERIOR DO ESTADO DO ACRE E TEM ECONOMIA BASEADA NOS RAMOS DE COMÉRCIO, SERVIÇOS

E AGRONEGÓCIO. EM CRUZEIRO, A COOPERATIVA SICOOB ACRE AJUDA A MOVIMENTAR TODA A ECONOMIA DA REGIÃO

LRFDOL]DGD�D�FHUFD�GH�����TXLO{PHWURV�GH�5LR�%UDQFR��D�FLGDGH�acreana de Cruzeiro do Sul possui a segunda maior população GR� HVWDGR�� FRP�DSUR[LPDGDPHQWH� ���PLO� KDELWDQWHV��$� FLGDGH�está situada às margens de um dos maiores rios do planeta, o -XUXi��TXH�UHJLVWURX�FKHLD�KLVWyULFD�QR�LQtFLR�GR�DQR��2�ULR�DLQGD�é o principal meio de embarque de alimentos e mercadorias em

JHUDO�GD�FLGDGH��TXH�WDPEpP�GLVS}H�GH�XP�DHURSRUWR�LQWHUQDFLRQDO��$�URGRYLD�%5������TXH�ID]�D�OLJDomR�FRP�D�FDSLWDO��HVWi�ORQJH�GH�VHU�R�FDPLQKR�LGHDO��HV-SHFLDOPHQWH�QRV�PHVHV�GH�FKXYDV�QD�UHJLmR�DPD]{QLFD��GH�QRYHPEUR�D�DEULO�

EconomiaPrincipal centro urbano da mesorregião do Vale do -XUXi��&UX]HLUR�SRVVXL�ERD� LQIUD�HVWUXWXUD�GH�FR-PpUFLR�H�VHUYLoRV�H�DWHQGH�DV�SRSXODo}HV�GH�RXWURV�PXQLFtSLRV�PHQRUHV��FRPR�3RUWR�:DOWHU��5RGULJXHV�Alves, Mâncio Lima e Tarauacá.

O município tem sua economia baseada no se-tor de comércio e serviços e no agronegócio. Pos-VXL� XP� 3,%� HVWLPDGR� HP�PDLV� GH� 5�� ����� ELOKmR��,%*(�������

A Cooperativa Sicoob Acre está instalada na ci-dade desde o ano passado e deverá inaugurar o seu novo prédio, numa das principais vias da cidade, QHVWH�SULPHLUR�VHPHVWUH�GH������

HistóriaA região que hoje compreende o município de Cru-zeiro do Sul era habitada por tribos indígenas. Os ín-GLRV�TXH�KDELWDYDP�R�YDOH�GR�-XUXi�����WULERV��HUDP�GR�WURQFR�$UDZDN�RX�$UXDN��$R�ORQJR�GDV�PDUJHQV�GR�ULR�-XUXi�YLYLD�D�WULER�GRV�1iXDV��SUHGRPLQDQWH�no trecho onde hoje se localiza Cruzeiro do Sul.'DWD�GH������R�LQtFLR�GDV�H[SHGLo}HV�SDUD�R�DOWR�

-XUXi��TXDQGR�R�FKHIH�GH�tQGLRV�-RmR�GD�&XQKD�&RU-UHLD��FKHJRX�D�IR]�GR�ULR�-XUXi�0LULP��9iULDV�H[SH-GLo}HV� IRUDP� UHDOL]DGDV�� SURSRUFLRQDQGR� R� LQtFLR�do povoamento da região. Formaram-se seringais, em virtude da imigração de nordestinos que, acos-VDGRV�SHOR� IHQ{PHQR�GDV�VHFDV��DEDQGRQDUDP�RV�VHUW}HV�QRV�DQRV�GH������D�������

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Balsa no Rio Juruá

Ponte da União, Cruzeiro do Sul, Acre

VISTA AÉREA Do Rio Juruá

Catedral de Nossa Senhora da Glória

SÓCIOS & NEGÓCIOS 2726 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

casesdesucesso

O ARTISTA DA FLORESTA

ELE PARTIU DE SERINGAL DA FLORA, NO ACRE, PARA SE TORNAR UM MESTRE DA MARCHETARIA NOS PRINCIPAIS CENTROS EUROPEUS. MAS FALTAVA REALIZAR UMA

IMPORTANTE TAREFA EM SUA TERRA NATAL

O artista plástico acreano Maqueson Pereira da Silva é o um dos nomes mais respeitados em todo o mundo numa arte única e milenar,

D�0DUFKHWDULD�� 6HXV� WUDEDOKRV� WrP� FRPR� WHPiWLFD� D�ULTXH]D�H�H[XEHUkQFLD�GD�$PD]{QLD��HP�WRGRV�RV�VHXV�detalhes. Algo natural para o artista, que nasceu em �����H� YLYHX�DWp�RV�GH]RLWR�DQRV�HP�PHLR�j�ÁRUHVWD�tropical, na localidade de Seringal da Flora, município de Porto Walter.2�DY{��FHJR�SHOD�IXPDoD�GD�ERUUDFKD��HQVLQRX�OKH�

XP� EHDEi� RULJLQDO�� JUDYHWRV� H� VHPHQWHV� QD� ÁRUHVWD��pousados num tabuleiro com letras, abriram-lhe o mundo das palavras escritas e de todas as histórias GD� ÁRUHVWD��&RP�R� SDL�� FRUWRX� VHULQJD� H� DSUHQGHX� D�fazer barcos, motivos constantes de sua arte. Ali viveu DWp� D� DGROHVFrQFLD�� EXVFDQGR� ODJDUWRV�� FDoDQGR� FR-bras, descobrindo os mistérios da mata, vivendo uma infância feliz num mundo único e iso-lado, desconhecido até hoje para a maioria dos brasileiros. (P� ������ GD� OLEHUGDGH� GR�

Seringal da Flora, partiu para outro pequeno mundo, em Porto Walter, que lhe marcaria a alma e a arte para todo o sem-pre: o Colégio dos Pa-dres Alemães da Con-

gregação do Espírito Santo – aos quais a história do Acre está a dever reconhecimento, pela inimaginável SUHVHQoD�HGXFDWLYD�QRV�FDIXQGyV�GD�$PD]{QLD�²�TXH�R�DFROKHULD��DRV����DQRV��SDUD�VHXV�SULPHLURV�HVWXGRV�formais.$RV����DQRV��SDUWLX�SDUD�XP�PXQGR�QRYR��FRPSOH-

WDPHQWH�HVWUDQKR�DR�UDSD]�GD�ÁRUHVWD��LQGR�HVWXGDU�QR�Seminário Liebermann, no pequeno município de Sa-OHWH��QR�9DOH�GR�,WDMDt��HP�6DQWD�&DWDULQD��$OL��SDVVRX�D�dar os primeiros passos em direção à arte que marca-ULD�VXD�YLGD�SDUD�VHPSUH��´(UD�GD�ÁRUHVWD��QXQFD�WLQKD�visto um carro em minha vida”, lembra Maqueson.

De volta ao Acre, ele ampliou seu interesse artís-tico, apurando os conhecimentos de marchetaria, sob a supervisão do Padre Herbert Douteil, cuja amizade H�FRQKHFLPHQWR�R�JXLDULDP�SRU�WRGD�D�YLGD��(P�������Maquesonvoltou ao sul, para se casar com a catari-QHQVH�/LQGD��)ORUHV�H�PDLV�ÁRUHV�VH�GHUUDPDP�HP�VHX�

WUDEDOKR�FRP�R�QDVFLPHQWR�GH�VXDV�ÀOKDV��por sua visão maravilhada da LPHQVLGmR� GRV� FDPSRV� ÁRUL-dos de Santa Catarina.

EuropaNas décadas seguintes, o artis-ta iria desenvolver seu estilo e

técnica únicos, que o levariam a

Estar no Acre é ser coerente com a minha natureza amazônica,

nunca faltaram convites para morar e trabalhar

na Europa, mas o Acre é meu lugar, de minha

esposa e minha família. Minha alma está aqui

Maqueson Pereira da silva

SÓCIOS & NEGÓCIOS 2928 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

ALMA AMAZÔNICA

Na Amazônia, o poder criador do artista se revela. Nos detalhes dos galhos, cascas, raízes e madeiras, na onça pintada e na majestosa Sumaúma... tudo nas mãos de Maqueson se transforma em expressão única de seus mundos, quereres e viveres.

Através da arte da marchetaria, o artista não apenas exercita sua paciência em uma técnica exigente, mas, também, recria e inova, a partir dos materiais que a floresta amazônica lhe concede com benevolência.

Com obras repletas de significâncias, o trabalho de Maqueson dignifica a arte amazônica, porque, ao mesmo tempo em que reflete valores plásticos e estéticos universais, reconstrói o regional e o local, onde o telúrico e o humano se reencontram e se reconciliam em florestas, pássaros, flores, folhas, rios e céus, de uma portentosa beleza de que a Amazônia é pródiga.

O espaço da cultura ganha significados maiores pela expressão de um específico e determinado viver – o viver na maior floresta tropical contínua do mundo. E seus trabalhos artísticos ocupam os grandes ambientes públicos do Acre e são levadas aos principais centros do país e do mundo, tendo como marca registrada a Amazônia.

casesdesucesso

estudar nos mais consagrados centros da Europa, na 6XtoD��$OHPDQKD�� ,WiOLD�H�)UDQoD��0DV�QXQFD�FRQVH-JXLX�ÀFDU�PXLWR�WHPSR�ORQJH�GH�VXD�WHUUD�QDWDO��́ (VWDU�QR�$FUH�p�VHU�FRHUHQWH�FRP�D�PLQKD�QDWXUH]D�DPD]{-nica, nunca faltaram convites para morar e trabalhar na Europa, mas o Acre é meu lugar, de minha esposa e minha família”, diz. “Minha alma está aqui”, confessa.+i� GXDV� GpFDGDV��0DTXHVRQFRQVWUXLX� VHX� DWHOLr�

no município acreano de Cruzeiro do Sul, onde mais de vinte artesãos orientados pessoalmente pelo artis-ta produzem belos e exclusivos trabalhos, seja para turistas e colecionadores, seja para encomendas de grandes empresas multinacionais, de autoridades pú-blicas e órgãos de governo.

“Creio que tenho um trabalho humano a desen-volver aqui, pois muitos de meus ex-alunos deixa-ram drogas, furtos e prostituição para abraçar esse ofício e essa arte”, explica. “Fico muito feliz e rea-lizado em poder ser um instrumento para libertar todas essas pessoas”, diz.

Uma arte milenarMarchetaria é a arte de ornamentar as superfícies pla-nas de móveis, painéis, pisos, tetos, através da aplica-ção de materiais diversos, tais como: madeira, metais, SHGUDV�� SOiVWLFRV�� PDGUHSpUROD�� PDUÀP� H� FKLIUHV� GH�animais, tendo como principal suporte a madeira. Com a técnica, é possível construir objetos tridimensionais, esculturas, utilitários e jóias.$�RULJHP�GR�QRPH� ´PDUFKHWDULDµ� YHP�GR� IUDQFrV�

PDUTXHWHU��TXH�VLJQLÀFD�HPEXWLU��7UDWD�VH�GH�XP�DUWH-sanato que nasceu antes das artes e continua vivo des-de então, reunindo utilidade e beleza. Fruto da mente e obra das mãos, o artesanato é ponte entre a herança coletiva e o gosto individual, a cultura e o estilo, sem DEULU�PmR�GH�VXD�HVVrQFLD�VHUYLoDO�

Os primeiros registros da arte são de uma bacia de pedra calcária da Mesopotâmia, datada por volta de ������D�&��3RVWHULRUPHQWH��RV�HJtSFLRV�DQWLJRV�DSULPR-raram a técnica com a arte de embutir madeiras colori-das em superfícies de madeira e com o desenvolvimen-to do bronze para fabricação de serras.

Com o passar do tempo, a marchetaria entra em XPD�IDVH�GH�UHODWLYD�GHFDGrQFLD��VHQGR�TXH�WDO�DUWH�IRUD�mantida por não mais do que uma centena de artistas, UHVVXUJLQGR��SRUpP�FRP�R�DGYHQWR�GD�DUW�QRXYHDX��DSD-UHFHP�HQWmR�RV�PRWLYRV�HVWLOL]DGRV� WDLV�FRPR��ÁRUHV��pássaros, borboletas, insetos etc.

notas

Futebol em alta

A Cooperativa Sicoob Acre realiza anualmente a promoção Capital Seguro, que tem como objetivo a capitalização da cooperativa, além da mobilização e integração dos seus associados. Em 2016, a campanha

comercializou 700 títulos e sorteou cinco motos e um carro entre os associados que fizeram aporte de capital. Uma grande festividade, com o sorteio dos prêmios, foi realizada no Clube dos Oficiais, em Rio Branco, com mais de mil convidados entre associados e seus familiares (veja as fotos). “E para 2017, a cooperativa já iniciou as vendas dos títulos que dão direito ao sorteio, que oferecerá uma premiação ainda maior, incluindo uma pick-up e motocicletas aos participantes dessa grande festa do cooperativismo do Acre”, confirma o presidente da Sicoob Acre, José Generoso dos Santos.

A Sicoob Acre é patrocinadora oficial do Galvez Esporte Clube. “A equipe de futebol profissional tem colocado a marca da cooperativa em destaque na mídia regional e também no noticiário esportivo nacional”, explica o

diretor administrativo-financeiro Webiston de Souza Macedo. Os novos uniformes do time para a temporada de 2017, com a logomarca da cooperativa, foram apresentados durante a tradicional festa da Capital Seguro, em Rio Branco.

capital seguro

Sandro
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SÓCIOS & NEGÓCIOS 31março | 2017

30 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017

produtos&Serviços

BOLETO COM TECNOLOGIAEMPRESÁRIO COOPERADO DA SICOOB ACRE DESTACA GANHOS EM ECONOMIA,

AGILIDADE E ACOMPANHAMENTO ONLINE DOS BOLETOS

AFHVVR� RQOLQH� SHOR� FHOXODU�� DXVrQFLD� GH� EX-rocracia e o custo mais barato do mercado para emissão de documentos foram alguns dos motivos que levaram o empresário An-

WRQLR�7RPp�GH�0HOR�-U�D�DGRWDU�D�VROXomR�WHFQROyJLFD�do Sicoob para a emissão de boletos aos seus clientes.

“Com a cooperativa Sicoob Acre, estou pagando aproximadamente um terço do valor que eu pagava antes ao banco para emitir cada boleto, isso represen-WD�XPD�HFRQRPLD�VLJQLÀFDWLYD�SDUD�D�PLQKD�HPSUHVDµ��GHVWDFD�-U��TXH�p�SURSULHWiULR�GD�'LVWULEXLGRUD�GH�%H-bidas Cristal, de Cruzeiro do Sul.

“Faço a emissão diária de centenas de boletos”, jus-WLÀFD� R� HPSUHViULR�� TXH� GHFLGLX� FRQFHQWUDU� WRGDV� DV�VXDV�RSHUDo}HV�QD�6LFRRE�$FUH��´2�DSOLFDWLYR�GR�6LFRRE�é o mais moderno do mercado, ele permite pagar forne-cedores em qualquer valor, é diferenciado dos concor-UHQWHVµ��H[SOLFD��´$OpP�GLVVR��PHX�ÀQDQFHLUR�DFRPSD-nha online toda a movimentação de entrada de valores”.

$QWRQLR� -U� WDPEpP� GHFLGLX� LPSODQWDU� D�PiTXLQD�Sipag para vendas no cartão de crédito e débito. “Com a Sicoob Acre tenho isenção de taxas e de manutenção GD�PiTXLQD�� LVVR�PH� OHYRX� D� FDQFHODU� DV� RSHUDo}HV�com todas as outras administradoras de máquinas de FDUW}HVµ��UHYHOD�

CristalFundada há seis anos, a Distribuidora de Bebidas Cris-WDO�HVWi�DPSOLDQGR�VXDV�LQVWDODo}HV�HP�&UX]HLUR�GR�6XO��O projeto de um novo prédio já está sendo preparado. ´7HPRV�XPD�OLQKD�FRP�PDLV�GH�����SURGXWRV��LQFOXLQ-GR�D�FHUYHMD�,WDLSDYD�H�D�iJXD�PLQHUDO�&ULVWDO��DOpP�GH�EHELGDV�GHVWLODGDV�H�DOLPHQWRVµ��GL]�R�GLUHWRU�5RGULJR�Mesquita. “Atendemos comércios em toda a região do -XUXi��FRP�PDLV�GH�����PLO�KDELWDQWHVµ��FRPSOHWD�

O aplicativo do Sicoob é o mais moderno do

mercado, ele permite pagar fornecedores em qualquer valor, é diferenciado dos

concorrentesAntonio Tomé de Melo Jr

SÓCIOS & NEGÓCIOS 31março | 2017

notas

Cerejeiras terá nova agência

O município de Cerejeiras, no Cone Sul de Rondônia, vai ganhar este ano uma nova agência da Cooperativa Sicoob Credisul. O investimento será de R$ 1,5 milhão e será erguido um prédio de três andares no centro da cidade, na

Avenida Integração Nacional. O prédio, elaborado pelo arquiteto Rafael Perin, também vai abrigar a nova sede da Associação Empresarial de Cerejeiras (ACIC).

A Cooperativa Sicoob Credisul é grande apoiadora das iniciativas voltadas para o desenvolvimento humano no Cone Sul de Rondônia. Uma dessas iniciativas é o curso de Liderança e Gestão para Funcionários

Públicos. Ministrado pelo consultor empresarial Vinicius Paiva da Silva, o curso tem duração de 12 meses e acontece nas manhãs de sextas-feiras, no auditório da Câmara Municipal de Cerejeiras. O curso tem apoio da Prefeitura, Câmara Municipal, Associação Empresarial de Cerejeiras (ACIC) e Sicoob Credisul.

EDUCAÇÃO ARTES E GASTRONOMIA

A Cooperativa Sicoob Credisul inaugurou, em fevereiro, o Espaço Cultural Marechal Cândido da Silva Rondon, juntamente com o Bistrô Paladar. Ambos estão localizados no piso térreo do Centro de Treinamento

e Cultura Sicoob Credisul, na Avenida Capitão Castro. O salão de 150 metros quadrados abrigará mostras, shows musicais, peças teatrais e atividades artísticas.

TERRA DE RONDONO Espaço Cultural MCSR terá um calendário anual de eventos, selecionando os melhores trabalhos de artistas locais e nacionais, contribuindo para a difusão da cultura e da memória de Vilhena e do Estado. Na inauguração, foi apresentada a mostra “Terra de Rondon”, com fotos históricas do desbravador e sertanista que dá nome ao centro cultural.

PAPEL SOCIAL“Em dezembro, a Sicoob Credisul entregou à comunidade o Centro de Treinamento e, agora, estamos entregando o Espaço Cultural, cumprindo o seu papel social e de interesse pela comunidade”, afirmou o diretor-presidente da cooperativa, Ivan Capra. “A Sicoob Credisul tem profundo respeito pela memória da cidade, tanto que preservou elementos da arquitetura do antigo prédio da Expansão que deu lugar ao novo CTC”, confirmou o diretor-executivo Vilmar Saúgo.

SÓCIOS & NEGÓCIOS 33março | 2017

32 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017

Um casal de empreendedores da região de Ca-FRDO�GHFLGLX� LQYHVWLU��Ki�WUrV�DQRV��QD�SURGXomR�e industrialização de ovos de codorna. Contando com o apoio da Cooperativa Sicoob Credip, Fabio

5LEHLUR�H�/XFLHQH�/DJDVVH�FRQVHJXLUDP�UHDOL]DU�R�VRQKR�GH�construir a Agroindústria Beija-Flor, na linha 9 de Cacoal.

A unidade industrial faz o processamento de cinco mil ovos de codorna por dia. Os ovos passam pelo processo de pasteurização e são comercializados em conserva, em YLGURV�GUHQDGRV�GH�����JUDPDV��HP�HPEDODJHQV�SOiVWLFDV�de um quilo e em potes de dois quilos.

A agroindústria também comercializa a produção em cartelas com trinta unidades in natura. Os ovos são ven-didos nas principais redes de supermercados e demais HVWDEHOHFLPHQWRV�HP�WRGR�R�HVWDGR�GH�5RQG{QLD�´$�&RRSHUDWLYD�6LFRRE�&UHGLS�ÀQDQFLRX�WRGD�D�FRQVWUX-

ção de nossa agroindústria”, explica o empresário Fabio 5LEHLUR��´6DEHPRV�TXH�SRGHPRV�FRQWDU�FRP�R�DSRLR�GR�6L-coob em todas as fases do nosso empreendimento”, acres-centa Luciene Lagasse. “Contar com o Sicoob é uma tran-quilidade para nós empresários rurais”, diz a empresária.

Além do escritório e da unidade industrial, o em-SUHHQGLPHQWR�FRQWD�FRP�WUrV�XQLGDGHV�SURGXWRUDV��FRP�média de cinco mil aves. O casal também investiu numa SHTXHQD�XQLGDGH�SURGXWRUD�GH�UDo}HV��D�SDUWLU�GR�IDUHOR�de soja e milho, e no plantio de dois alqueires de milho, exclusivos para a alimentação das aves.

O ovo de codorna é leve, chega a pesar 10 gramas, ou cinco vezes menos do que seu primo, o ovo de galinha, mas possui praticamente o mesmo nível calórico, em torno de 80 calorias.

Além disso, possui quase o dobro de colesterol em relação ao de galinha. Suas proteínas garantem a saúde e a renovação dos tecidos do corpo. Também possui Retinol, outro nome da vitamina A, que é essencial para a saúde dos olhos.

Gerador de energia, o fósforo é um mineral presente nesse alimento, que também é fonte de ferro e de cálcio,

responsáveis por combater a anemia e fortalecer os ossos. E, embora não exista comprovação

científica, o ovinho de codorna também tem fama como afrodisíaco natural.

Fonte de energia

indústria&comércio

OVINHO TURBINADO

A SICOOB CREDIP FINANCIOU A

CONSTRUÇÃO DE NOSSA AGROINDÚSTRIA. CONTAR

COM O SICOOB É UMA TRANQUILIDADE PARA

NÓS, EMPREENDEDORES RURAIS

Luciene Lagasse

Em Cacoal, agroindústria construída com apoio do Sicoob processa cinco mil ovos de codorna por dia e comercializa o produto em todo o estado de Rondônia

SÓCIOS & NEGÓCIOS 3534 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

notas

Posto policial

Patrocínio esportivoBolas de futebol

A Cooperativa Sicoob Vale do Jamari destinou recursos no valor de R$ 74,5 mil para o Projeto Cooperar, trazendo diversos benefícios para a APAE em Rondônia. O projeto teve origem a partir de estudos realizados por alunos do

curso de pós-graduação em Gestão Empresarial, na modalidade MBA, e foi desenvolvido para atender as necessidades atuais da APAE em quatro municípios: Ariquemes, Alto Paraíso, Buritis e Cujubim, todos na região do Vale do Jamari.

Diversas obrasO estudo identificou as principais necessidades da APAE em cada município, a fim de gerar conforto, acessibilidade, qualidade de vida e apoio ao aprendizado pedagógico. Com os recursos doados pela Sicoob Vale do Jamari, foi construída uma sala de artes na APAE em Ariquemes; em Alto Paraíso, foram construídos dois banheiros, segundo as normas de acessibilidade, além de obras de calçamento; em Buritis, foram adquiridos todos os materiais pedagógicos; e em Cujubim, houve a aquisição dos materiais pedagógicos e de fisioterapia.

Dever social

“A Sicoob Vale do Jamari é consciente de seu dever social e está preocupada com a construção de uma sociedade mais justa”, explica o diretor-presidente da cooperativa, Elias Alves Pereira, ao comentar as doações ao Projeto Cooperar. “Foram utilizadas ferramentas de apoio conforme a necessidade de urgência e prioridade de cada unidade da APAE, e a Sicoob Vale do Jamari está aberta ao apoio de outras iniciativas sociais dessa natureza”, resume Elias.

A Cooperativa Sicoob Portocredi, de Porto Velho, promoveu a doação de recursos para a construção do posto da Polícia Militar do distrito de Jacinópolis. “Os recursos da cooperativa foram fundamentais para que a nossa

corporação pudesse manter suas operações normais dentro do distrito”, destaca o sargento da PM, Ronaldo Padilha. “A doação foi feita no intuito de manter um serviço essencial para a população”, diz a gerente do PA da Sicoob Portocredi em Jacinópolis, Marcia Alves.

O time do futebol do Esporte Clube Jaci-Paraná, que participará do Campeonato Rondoniense, nas categorias Sub-20 e Sub-17, leva o patrocínio da Cooperativa Sicoob Portocredi em seu uniforme. O diretor da agremiação,

Carlos Alberto Jesuíno, lembra que a equipe vem disputando jogos amistosos, em preparação para as competições oficiais.

O Itapuã do Oeste Esporte Clube (IOEC), uma associação esportiva sem fins lucrativos e que mantém um projeto social para mais de 70 crianças e adolescentes da cidade, recebeu recentemente

a entrega de bolas de futebol, doadas pela Cooperativa Sicoob Portocredi. Os alunos têm entre oito e 17 anos e as atividades acontecem no contraturno escolar.

Projeto Cooperar

notas

Um milhão de pontos

A Cooperativa Sicoob Ourocredi está investindo na ampliação e modernização de suas agências. Os municípios rondonienses de Jaru, Machadinho do Oeste, Vale do Paraíso e Rondominas já contam com as novas estruturas, voltadas

para o conforto e a melhoria do atendimento a todos os cooperados.

NOVAS ESTRUTURASEm 2017, a instituição - que tem sua sede administrativa em Ouro Preto do Oeste - irá completar vinte anos de fundação, e deverá inaugurar modernas instalações em outros quatro municípios: Teixeirópolis, Nova União, Mirante da Serra e Urupá.

PRÉ-ASSEMBLEIASO presidente do Conselho Administrativo da Sicoob Ourocredi, Valdeci Moura da Costa, destacou a expressiva participação dos cooperados nas pré-assembleias realizadas pela instituição em 2017. Em média, estiveram presentes mais de 200 associados em cada uma das reuniões já realizadas pela instituição.

O cooperado Adrian Luiz Bodot, de Vilhena, é o ganhador de 1 milhão de pontos da promoção nacional das milhas aéreas TudoAzul e de R$ 15 mil para despesas no cartão pré-pago

Mastercard, da campanha “Embarque no seu Sonho”, dos cartões Sicoobcard. Cooperado da Sicoob Credisul, Adrian recebeu sua premiação na sede da cooperativa, das mãos dos gerentes Valdecir José da Silva e Amaury Walder Moreno Yasaka e de toda a equipe da Gerência de Produtos, além de vários presentes, como mochila e necessaire Mastercard, agenda, power bank, fone e itens personalizados do Sicoobcard.

AGÊNCIAS MODERNAS

SÓCIOS & NEGÓCIOS 3736 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017março | 2017

CURSO DE CAPACITAÇÃO

MEDALHA DO MÉRITO

A Cooperativa Sicoob Vale do Jamari promoveu o Curso para Conselheiros Administrativos e Fiscais, em Buritis. O curso teve a participação de Conselheiros, Presidência, Diretoria Operacional e Controle Interno, com a finalidade

de promover a capacitação técnica que é exigida para exercer suas funções, conforme resolução do Conselho Monetário Nacional. O diretor-executivo da Central Sicoob Norte, Edson Quevedo, e o analista Elmir Marques comandaram a capacitação, onde foram tratados assuntos relacionados ao cooperativismo e análises econômicas relativas à cooperativa.

notas

A Sicoob Credip segue forte em seu projeto de expansão no Mato Grosso. Em janeiro, a cooperativa inaugurou agências na cidade de Colniza e no distrito de Conselvan (que pertence a Aripuanã).

O presidente do Conselho Administrativo da Sicoob Credip, Oberdan Pandolfi Ermita, reafirmou o compromisso da cooperativa com a inclusão financeira da comunidade local, bem como o empenho da instituição em oferecer produtos e serviços adequados à realidade local.

PRIMEIRA INSTITUIÇÃOA expansão para o Mato Grosso já entrou para a história recente da cooperativa, que tem sede em Pimenta Bueno e que irá completar, em dezembro, 21 anos de fundação. Com 25 agências em Rondônia e outras duas no Amazonas, a Sicoob Credip passa a ser a primeira instituição financeira a atender a população do distrito de Conselvan. Reunindo mais de 30 mil cooperados e cerca de 400 colaboradores, a Credip é uma das maiores cooperativas de crédito do Sistema Sicoob em todo o Brasil.

COLNIZA E CONSELVAN

A Sicoob Credip foi homenageada pela Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania com a Medalha do Mérito Governador Jorge Teixeira. A solenidade aconteceu no auditório do Tribunal de Justiça de Rondônia, onde também

foram homenageados magistrados, autoridades civis e militares do estado. A comenda foi criada pelo decreto nº 16.784, de 23 de maio de 2012 para homenagear, anualmente, personalidades e instituições, civis e militares, que tenham prestado relevantes serviços à segurança pública de Rondônia.

notas

Convênio com TC

Recorde da CredjurdMelhor resultado

Segundo Altair Schramm, o Banco Central recomenda que as cooperativas com mais de R$ 50 milhões em ativos devem se estruturar e possibilitar atendimento diferenciado aos seus cooperados. “Com esse pensamento, vamos construir

nossa sede própria, que terá mais de 300 metros quadrados e dois pavimentos, sendo a agência no térreo e a sede administrativa no segundo piso”, afirma. O novo prédio será construído na Rua Almirante Barroso, 513, próximo do TRT, em Porto Velho.

A Cooperativa Sicoob Credjurd, de Porto Velho, firmou recente convênio com o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. A iniciativa conta com apoio do Sindcontrole. O presidente do TC, conselheiro

Edilson de Souza Silva, destacou que a presença da cooperativa será importante para ampliar o atendimento disponível aos servidores do órgão. Um dos primeiros resultados do convênio foi a realização de um evento, em fevereiro, sobre cooperativismo de crédito aos funcionários do TC, em parceria com o Sindcontrole.

O presidente da Sicoob Credjurd, Altair Schramm de Souza, apresentou os números da cooperativa, que superou a marca de R$ 53 milhões em ativos. “Atingimos um novo patamar, que é resultado da nossa proposta de crescimento com segurança, solidez e confiança”,

explica. “Os números mostram que tivemos uma forte evolução nos últimos quatro anos”, observa.

A Credjurd obteve, em 2016, o melhor percentual de retorno sobre o capital entre todas as cooperativas integrantes do Sistema Sicoob Norte, com 53,64% de retorno sobre o capital. A cooperativa de Porto

Velho também obteve 11,84% de retorno do ativo. “Esses números são o resultado de uma boa gestão administrativa da cooperativa, além de um baixo custo administrativo da instituição, e com isso obtivemos o melhor resultado entre todo o nosso sistema”, diz Altair Schramm.

Novo prédio

RET. ATIVOS

11,84%

CAPITAL

R$ 11.754.804,56

RESULTADO

R$ 6.304.914,28

ATIVOS

R$ 53.257.215,70

RET. CAPITAL

53,54%

38 SÓCIOS & NEGÓCIOSmarço | 2017

Última Imagem

Na estrada rural que leva ao distrito de Nova Dimensão, no interior de Rondônia, as dificuldades aumentam na época das águas. Em meio à floresta amazônica, algumas cenas muito comuns nas décadas de 70 e 80 ainda se repetem. Felizmente, a solidariedade também permanece viva em

muitos grotões desse nosso Brasil

TEXTO: SANDRO ANDRÉFOTO: DIEGO QUEIROZ

ÁGUAS DE MARÇO