OS RATOS Dyonélio Machado

7
Romance modernista – 2º tempo – 1930 Intimista

description

OS RATOS Dyonélio Machado. Romance modernista – 2º tempo – 1930 Intimista. Os Ratos – Dyonélio Machado PERSONAGENS: NAZIAZENO BARBOSA, pequeno funcionário público casado com Adelaide, com um filho ainda bebê e que, por isso mesmo, necessita de leite. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of OS RATOS Dyonélio Machado

Page 1: OS RATOS Dyonélio Machado

Romance modernista – 2º tempo – 1930 Intimista

Page 2: OS RATOS Dyonélio Machado

Os Ratos – Dyonélio Machado

PERSONAGENS:NAZIAZENO BARBOSA, pequeno funcionário público casado com Adelaide, com um filho ainda bebê e que, por isso mesmo, necessita de leite.

O LEITEIRO – que nem nome possui na trama. Exerce um espécie de domínio sobre o protagonista, uma vez que tem a capacidade de escolher entre entregar ou não o leite.

ADELAIDE – esposa, mulher que não se impõe, porque é tímida; não grita, empalidece e sofre. Ser submisso e infeliz.

Dr. ROMEIRO – o diretor “Tenho eu porventura alguma fábrica de dinheiro?”

Page 3: OS RATOS Dyonélio Machado

DUQUE – na visão de Naziazeno, um batalhador, e parece ao protagonista ser um herói por ter experiência da miséria. Vive de negociatas, acompanhando um eventual amigo em situação difícil ao agiota ou à casa de penhores. ( o corretor da miséria)

ALCIDES – envolvido com apostas em corridas de cavalo, jogo de bicho, roleta é outro “fracassado”. Apesar disso é quem tem o “salvador anel”, que, diga-se de passagem não tem sua origem muito clara. (o vigarista)

ANDRADE – provavelmente o “rato” espertalhão. Envolvido em alguma negociata com Alcides, passa a responsabilidade da dívida a algúem que sabe ser inacessível a Naziazeno: um diretor de banco.

MONDINA – é o que, no momento, é capaz de financiar o problema. E acaba fazendo até sem muita convicção ou desejo; fora “forçado” pela lábia de Duque. (rábula)

Page 4: OS RATOS Dyonélio Machado

Mr. REES – gerente do banco, que segundo Andrade, iria pagar uma dívida que tinha com Alcides.

Dr. OTÁVIO CONTI – amigo de Duque

COSTA MIRANDA – Naziazeno esbarra com ele e pede 10 mil réis, Costa pede que Naziazeno fale com Alcides sobre uma dívida. No final dá 5 mil réis a Naziazeno para o almoço.

HORÁCIO – Sujeito que entrega as concorrências e os ofícios da secretaria.

Fernandes, Roco, Assunção, Zeferino – agiotas

Martinez – dono da casa de penhores

Dupasquier - velho joalheiro

Page 5: OS RATOS Dyonélio Machado

O drama de Naziazeno“procura” (do empréstimo)

“espera” (do pagamento da dívida)“medo/prazer” (dominado pela imagem dos ratos)

TEMPO

Tempo histórico – anos 30 – referências à polarização entre comunismo e Integralismo; a comparação de Alcides entre a situação local e os fatos ocorridos na Alemanha; as duas alusões às medidas para a racionalização das zonas habitadas por estrangeiros.

Tempo passado do protagonista – recuperado por meio de alguns rasgos súbitos da memória. Não são recuperações nostálgicas, mas experiências traumáticas.O drama de Naziazeno dura um dia.

Page 6: OS RATOS Dyonélio Machado

Os Ratos – Dyonélio Machado

Título – relaciona-se à situação de pobreza em que vive Naziazeno. Como os ratos vai vivendo de migalhas. Um rato não questiona sua situação; apenas busca sobreviver com o que tem.

Uso de reticências sugere o suplício mental do protagonista. Cria um certo ar de divagação, de incapacidade de concentração e até de desalento.

Também contribui para a agonia do personagem a repetição frequente de palavras para marcar o remoer dos pensamentos obsessivos de Naziazeno:“Aquela esperança é obstinada, obstinada.Entretanto, o duque confia – confia é inegável.Duque confabula, confabula.”

Page 7: OS RATOS Dyonélio Machado

Narrador

Narrador onisciente – 3ª pessoa – auxilia o leitor a adentrar ao máximo na problemática.Para apresentar o que se passa na mente do protagonista faz uso do DISCURSO INDIRETO LIVRE. Esse recurso associado ao DIRETO LIVRE confere certa neutralidade e objetividade à narrativa.

O condutor da narrativa vai seguindo o “rato” acuado. É capaz de penetrar na agonia do protagonista.

O narrador usa também certas marcas gráficas: aspas e itálico, quando pretende reforçar alguma atitude ou palavra que julgue importante na psicologia de seu protagonista.