POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN...
Transcript of POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN...
POBLACIÓN, T I E R R A Y L A P E R S I S T E N C I A D E C O M U N I D A D
E N L A P R O V I N C I A D E S O N O R A , 1750-1800
C y n t h i a R A D D I N G University of Missouri*
INTRODUCCIÓN
L A SOBREVIVENCIA DE LOS PUEBLOS a m e r i c a n o s y su h i s t o r i a p a r t i c u l a r bajo e l d o m i n i o c o l o n i a l , son temas que h a n l l a m a d o l a atención de los estudiosos que i n v e s t i g a n Iberoamérica e n sus d iversos espacios y t i e m p o s . 1 L a p r e s e n c i a de l a p o b l a c i ón autóctona y su i m p o r t a n c i a p a r a el proyec to c o l o n i a l s o n i n n e g a b l e s ; no obstante , e l s ign i f i cado de l o i n d i o varía a través de l t i e m p o . L a s inves t igac iones recientes d e d i c a d a s a d i ferentes reg iones de H i s p a n o y Lusoamér i ca h a c e n h i n capié e n los c a m b i o s que s u f r i e r o n las c o m u n i d a d e s indígenas y las e s t ruc turas f a m i l i a r e s ba jo e l rég imen c o l o n i a l . A f i r m a n dos propos i c i ones que se c o m p l e m e n t a n y se c o n d i c i o n a n entre sí: que si b i e n l a c o m u n i d a d sobrevivió l a c o n q u i s t a e u r o p e a , perduró e n f o r m a a l t e r a d a e n su c o m p o s i c i ón demográf i ca y e n su base e c o n ó m i c a . A su v e z , a s e v e r a n que las c o m u n i d a d e s que s o b r e v i v i e r o n lo l o g r a r o n p o r q u e c a m b i a r o n y se a d a p t a r o n a las n u e v a s c i r c u n s t a n -
* L a autora agradece los apoyos financieros y profesionales del Instituto Nacional de Antropología e Historia, del Centro Regional de Sonora, de la Fundación Tinker y del Programa Fulbright-Hays para este trabajo.
1 Las obras sobre este tema en Nueva España incluyen a: GIBSON, 1964; FARRISS, 1984; T A Y L O R , 1972 y 1979; REINA, 1988, i ; G A R C Í A , 1987. Investigaciones comparables sobre la región andina incluyen a: S T E R N , 1982; L A R S O N , 1988, y W I G H T M A N , 1990.
HAíex, XLl: 4, 1992 551
552 CYNTHIA RADDING
c ias i m p u e s t a s p o r e l co lon ia je . E n este sent ido e l concepto m i s m o de c o m u n i d a d se t r a n s f o r m a según el l u g a r y el t i e m p o e s t u d i a d o s . 2
E l presente estudio e m p l e a esta perspect iva de l a sobrev i v e n c i a a través de l c a m b i o p a r a e x a m i n a r los pueblos serra nos de S o n o r a , p r o v i n c i a f ronter i za e n el noroeste m e x i c a n o , e n términos de tres v a r i a b l e s centrales e i n t e r r e l a c i o n a d a s e n su d e v e n i r histórico: pob lac ión , t i e r r a y c o m u n i d a d . L a p o blac ión r e p r e s e n t a , e n este caso, a los hab i tantes de l a S o n o r a c o l o n i a l d i f e renc iados étnica y c u l t u r a l m e n t e . L a e t n i a es e n sí u n factor histórico suscept ib le a l c a m b i o . D i v e r s a s o b r a s antropológicas e históricas h a n señalado q u e los rasgos c u l t u r a l e s y de organización soc ia l l l a m a d o s ' ' i n d í g e n a s " s o n u n p r o d u c t o de l c o l o n i a l i s m o y de las pres iones q u e los c o n q u i s t a d o r e s europeos e j e r c i e ron sobre los pueb los a m e r i c a n o s . 3 L a f r o n t e r a osc i lante entre l o prehispánico y l o col o n i a l se o b s e r v a espec ia lmente e n las es tructuras i n t e r n a s de las c o m u n i d a d e s y e n las m i g r a c i o n e s de c o r t a y l a r g a d i s t a n c i a s q u e a l t e r a r o n de m a n e r a r a d i c a l l a compos i c i ón de los p u e b l o s . L a política española l l a m a d a de reducc ión o congregac i ón , i m p u e s t a sobre los patrones de a s e n t a m i e n t o e n d iversas regiones de A m é r i c a , c reó c o m u n i d a d e s de i n d ios c o n base e n el m o d e l o español de p u e b l o ; s i n e m b a r g o , sus m o r a d o r e s r e v i r t i e r o n l a política de reducc ión m i g r a n d o de p u e b l o e n p u e b l o y c r e a n d o n u e v a s rancherías d o n d e p u d i e r a n p r o d u c i r sus p r o p i o s a l i m e n t o s o e v a d i r las exacc i o nes más pesadas de l rég imen c o l o n i a l . 4
H a b l a r de l a pers i s tenc ia de l a c o m u n i d a d r e q u i e r e de a l g u n a s prec i s i ones . P e r s i s t e n c i a , u n término e m p l e a d o p o r
2 Véanse W I G H T M A N , 1990, pp. 74-82 y passim; G O D O Y , 1991 , pp. 3 9 5 - 4 1 4 ; T U T I N O , 1976, pp. 177-194.
3 Adicionalmente a los estudios citados antes, véanse SPALDING, 1984; V A N Y O U N G , 1984, pp. 55 -79 ; O U W E N E E L y M I L L E R , 1990, y para el noroeste mexicano véanse, SPICER, 1962 y GUTIÉRREZ, 1990.
4 S T E R N , 1982 y W I G H T M A N , 1990, documentan el fracaso de las reducciones toledanas en los Andes. FARRISS, 1978, pp. 187-216 , examina las respuestas migratorias de los mayas a las congregaciones. Sobre la movilidad de los rarámuri y pima, véanse RADDING, 1988; M E R R I L L , 1988 , y G O N Z Á L E Z , 1987.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD E N SONORA, 1750-1800 5 5 3
los demógra fos , g e n e r a l m e n t e se ref iere a l a c a p a c i d a d de u n a e n t i d a d , v e r b i g r a c i a , l a u n i d a d domést ica o u n l i n a j e f a m i l i a r , de p e r m a n e c e r e n u n l u g a r o m a n t e n e r su status soc i a l . L o a n t e r i o r es e j empl i f i cado p o r los estudios cu idadosos de R o b e r t M c C a a y M i c h a e l S w a n n sobre N u e v a V i z c a y a , q u e a n a l i z a n los procesos para le los de migrac ión y p e r m a n e n c i a e n t o r n o a los reales de m i n a s . A m b o s autores e m p l e a n los censos borbón i cos , los p a d r o n e s y registros p a r r o q u i a l e s de l últ imo terc io de l s iglo XVIII p a r a d e m o s t r a r l a i m p o r t a n c i a de l a migrac ión c o m o factor d e t e r m i n a n t e e n los pat rones de asentamiento de l nor te m e x i c a n o . 5 O t r o s i g n i f i c a d o d e l término i n d i c a l a c a p a c i d a d de los c a m p e s i nos que son pequeños p r o p i e t a r i o s de m i l p a s o parce las agríco las de p e r d u r a r c o m o tales y n o caer e n l a categoría de aparceros o peones de c a m p o . 6 E n este t raba jo a p l i c o e l térm i n o pers i s tenc ia a l a c o m u n i d a d , r e f i r i e n d o a su c a p a c i d a d de p e r d u r a r a través de l t i e m p o . S u definición c o m o co le c t i v i d a d social y el espacio o t e r r i t o r i o que o c u p a varían de a c u e r d o c on su base eco lóg ica y e l contexto c o l o n i a l .
L a base eco lógica de f ine u n a de las re lac iones f u n d a m e n tales p a r a u b i c a r a l a c o m u n i d a d e n su m e d i o a m b i e n t e . L a z o n a s e r r a n a de S o n o r a c omprend ía pueb los de agr i cu l to res ( c o n d iversos orígenes lingüísticos) e n u n a z o n a semiárida. L o s restos arqueológicos y las t e m p r a n a s ev idenc ias históricas i n d i c a n q u e el s o m o n t a n o a l o r iente de l des ierto de S o n o r a a l b e r g a b a a c o m u n i d a d e s asentadas , a lgunas c o n obras de r i ego y casas p e r m a n e n t e s de adobe y p i e d r a , rodeadas p o r rancherías de hor t i cu l tores - reco lec tores - cazadores q u e se m u d a b a n de l u g a r de a c u e r d o c o n los recursos d i s p o n i b l e s e n di ferentes t e m p o r a d a s de l año . Estos patrones a n t i g u o s de m i g r a c i o n e s estacionales q u e c a r a c t e r i z a r o n a los pueb los
5 Véanse M C C A A , 1990, pp. 212-237 y SWANN, 1990, pp. 143 -181 . 6 Este tipo de estudios sobre Estados Unidos es ejemplificado por
H E N R E T T A , 1978, pp. 3-32 y FARAGHER, 1986. Refiriéndose al México colonial, T A Y L O R , 1972, muestra la fuerza de la comunidad indígena como poseedor colectivo de la tierra. C . Gibson y otros autores, en sus estudios sobre las áreas aledañas al valle de México, enfatizan el uso creciente de la aparcería y del peonaje; véanse GIBSON, 1964, pp. 300 -334 ; L Ó P E Z , 1975 , pp. 223 -241 ; S E M O y P E D R E R O , 1975, pp. 273 -305 .
5 5 4 CYNTHIA RADDING
sonorenses i n d u d a b l e m e n t e se m o d i f i c a r o n y , e n a lgunos c a sos, se i n t e n s i f i c a r o n d e b i d o a l s i s t ema c o l o n i a l . P o r u n l a d o , las ex igenc ias de los españoles e n m a t e r i a de m a n o de o b r a y cosechas i m p u l s a r o n a los i n d i o s a h u i r de sus pueb los y v i v i r de los recursos si lvestres d e l bosque y d e l des ierto ; p o r o t ro l a d o , el i n c i p i e n t e m e r c a d o desarro l l ado e n t o r n o a los reales de m i n a s abrió o p o r t u n i d a d e s p a r a aquel los m i grantes d ispuestos a v e n d e r su f u e r z a de t r a b a j o .
L a p r e s e n c i a de pob ladores españoles y los efectos de l m e r c a d o c o l o n i a l p e r m i t e n a f i r m a r que los pueb los indígenas e x p e r i m e n t a r o n c a m b i o s sustanciales e n su e n t o r n o geográf ico , y p a r t i c i p a r o n e n u n a e c o n o m í a c o m e r c i a l cuyos m o d o s de t raba jo e i n t e r c a m b i o a l t e r a r o n i r r e v e r s i b l e m e n t e su m u n d o p r e c o l o m b i n o . L a s c o m u n i d a d e s serranas conser v a r o n su base agrícola ba jo e l rég imen m i s i o n a l , pero l a p r o liferación de reales y c a m p a m e n t o s m i n e r o s y l a expansión de estancias y hac i endas e n el t e r r i t o r i o sonorense p r o v o c a r o n los comple jos patrones m i g r a t o r i o s que m o d i f i c a r o n l a c o m p o s i c i ó n m i s m a de l a c o m u n i d a d . L o s pueb los de i n d i o s se c o n v i r t i e r o n e n pob lados m i x t o s , d o n d e vivían i n d i o s , castas y españoles, a l m i s m o t i e m p o que las rancherías — a s e n t a m i e n t o s inestables y c a m b i a n t e s — se m u l t i p l i c a r o n , o c a s i o n a n d o l a dispersión de l a poblac ión indígena. L a m o v i l i d a d física de l a gente impl icó su m o v i l i d a d soc ia l , c o n fundiéndose así las categorías de c a l i d a d que l a c o r o n a y l a Ig l e s ia habían i n s t i t u i d o p a r a c o n t r o l a r a l a heterogénea p o b lac ión de las c o l o n i a s . 7 P a r a e l s iglo X V I I I , l a división e n tre repúbl ica de i n d i o s y república de españoles e r a u n a ficc i ón . L a gente de razón , o ve c inos , de S o n o r a se asentó e n n ú m e r o crec iente e n los pueb los de mis ión , m i e n t r a s que las c o m u n i d a d e s indígenas se v o l v i e r o n abiertas y exógamas . E l a r g u m e n t o c e n t r a l de este t raba jo es que l a e t n i c i d a d , e n p a r t i c u l a r l a distinción entre i n d i o y v e c i n o a finales d e l s i g lo X V I I I , se convirtió e n u n a función de l a e c o n o m í a co lo n i a l . S e r m i e m b r o de u n a c o m u n i d a d dependía de las c o n d i c i ones a l teradas p a r a ob tener los derechos de u s u f r u c t o o p r o p i e d a d sobre l a t i e r r a .
7 Véase SWANN, 1990, p. 145, y 1982.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 555
5 5 6 CYNTHIA RADDING
LOS PUEBLOS SERRANOS DE SONORA
E n los va l les ribereños p r o p i c i o s p a r a l a a g r i c u l t u r a de r iego h a b i t a b a u n a poblac ión r e l a t i v a m e n t e densa . L o s ópata, e u -deve y n e b o m e ( p i m a ba jo ) , c onoc idos así p o r su n o m e n c l a t u r a c o l o n i a l , c o n s t i t u y e r o n l a pob lac ión c a m p e s i n a de l a zo n a s e r r a n a más i m p o r t a n t e p a r a sostener e l d o m i n i o español e n S o n o r a d u r a n t e los siglos X V I I y X V I I I . Estos g rupos étn i cos e r a n l a base p r i n c i p a l de subs is tenc ia de los m i s i o n e r o s jesuítas a l nor te del río Y a q u i , pues sus c o m u n i d a d e s asenta das p r o d u j e r o n excedentes agrícolas suficientes p a r a sostenerse y p r o v e e r de granos y g a n a d o a las mis i ones m e n o s p r o d u c t i v a s de l a Pimería A l t a y de B a j a C a l i f o r n i a . A l i n s t i t u i r las r e f o rmas borbónicas que d i e r o n fin a l a l a b o r j e s u i t a y a u m e n t a r o n las fuerzas m i l i t a r e s e n l a z o n a , l a C o m a n d a n c i a G e n e r a l de P r o v i n c i a s I n t e r n a s y los cap i tanes de p r e s i d i o r e c l u t a r o n a los guerreros ópata, eudeve y p i m a p a r a de fender a l a p r o v i n c i a c o n t r a las incurs i ones de los a p a ches. A d e m á s , los españoles e x p l o t a r o n a estos pueblos ser r a n o s c o m o fuente de t raba jadores , granos y ganado p a r a los c a m p a m e n t o s m i n e r o s y las estancias ganaderas q u e se e x t e n d i e r o n a lo l a rgo de los val les somontanos de l a p r o v i n c i a . As í , las c o m u n i d a d e s de ópatas y eudeves q u e h a b i t a r o n los va l les centrales de S o n o r a serán el t e m a c e n t r a l de este t r a b a j o .
E l c u a d r o 1 presenta las es t imac iones globales r e s u m i d a s p o r P e t e r G e r h a r d sobre los pob ladores ident i f i cados p o r a f i l iación t r i b a l e n d is t intos m o m e n t o s de l p e r i o d o c o l o n i a l . 8
S u v a l o r n o es más q u e representat ivo de l a p r o b a b l e d i r e c c ión de los c a m b i o s , d e b i d o a las inexac t i tudes que caracte r i z a b a n a los censos y a los p a d r o n e s co lon ia les , sobre todo e n zonas f ronter i zas c o m o S o n o r a . L a c o r o n a n o c o b r a b a el t r i b u t o e n f o r m a sistemática y , p o r ende , carecemos de m a trículas de t r i b u t a r i o s d e l t e r r i t o r i o a l norte de A l a m o s , r ea l de m i n a s de l a p r o v i n c i a de S i n a l o a . L o s estados p o b l a c i o n a -les de S o n o r a q u e poseen a l g u n a p e r i o d i c i d a d p r o v i e n e n de los m i s i o n e r o s . L o s jesuítas y f ranc iscanos e n v i a r o n estas
8 G E R H A R D , 1982, p. 285 .
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD E N SONORA, 1750-1800 5 5 7
e n u m e r a c i o n e s demográf icas a sus super iores c o n e l fin de d a r c u e n t a de las 6 ' a l m a s " ba jo su c u i d a d o e s p i r i t u a l . L o s c r i t e r i o s que u s a r o n p a r a i n c l u i r o e x c l u i r a personas seguían las etapas confes ionales c u y a secuenc ia definía e l a v a n c e de l a evangel ización. L o s m i s i o n e r o s c o n t a r o n a sus neófitos y los a f i l i a r o n e n las categorías establecidas p o r el c a t e c i s m o : párvulos , confesantes y c o m u n i c a n t e s . E s b i e n s a b i d a , p o r e j e m p l o , que raras veces i n c l u y e r o n en sus estados a los niños de m e n o s de 7 o 10 años q u e n o habían i n i c i a d o su instrucción r e l i g i o s a . D e a c u e r d o c o n su r i g u r o s o c o n cepto acerca de sus r esponsab i l idades d o c t r i n a l e s , los m i s i o n e r o s c o n t a r o n so lamente a los i n d i o s de a d m i n i s t r a c i ó n ; es d e c i r , aquel las personas q u e les obedec ían y q u e p a r t i c i p a b a n e fec t ivamente e n l a v i d a e c o n ó m i c a y c e r e m o n i a l de las m i s i o n e s . 9 P o r c ons igu iente , los censos m i s i o n a les n o t o m a n e n c u e n t a a l a pob lac ión m i g r a t o r i a e n l a p r o v i n c i a n i c o m p e n s a n a q u e l l a porc ión de l a pob lac ión indígena q u e se m u d ó t e m p o r a l o p e r m a n e n t e m e n t e de los p u e b l o s de mis ión y se mezc ló c o n l a gente de razón.
C u a d r o 1 ESTIMACIONES SOBRE LA POBLACIÓN DE S O N O R A , 1600-1800 .
V E C I N O S Y GRUPOS INDÍGENAS SELECCIONADOS
Etnia Años
Etnia 1600 1678 1720 1760 1800
P i m a alto 20 000 16 600 7 600 5 750 1 300 P i m a bajo 10 500 4 000 3 150 3 550 1 800 Opata/eudeve 50 200 15 200 7 100 8 000 5 540 Subtotal 80 700 35 800 17 850 17 300 7 600 (indios) Vec inos — 1 400 3 000 7 600 15 000
F U E N T E : G E R H A R D , 1982, p. 285 .
T o m a n d o e n c u e n t a las l i m i t a c i o n e s antes señaladas sob r e las c i fras agregadas a l a pob lac i ón , e l c u a d r o 1 i l u s t r a los
9 P. Ignacio Lizassoaín e Informe jesuíta s.f. [P. Aguirre c. 1765] , en W . B . Stevens Col l . 47 , 66 , 6 7 , 6 8 , University of Texas, Austin.
558 CYNTHIA RADDING
p e r i o d o s de fluctuación más p r o n u n c i a d o s y l a d irecc ión de l c a m b i o . L o s ópata , eudeve y p i m a ba jo t u v i e r o n contactos c o n t i n u o s c o n los españoles desde las p r i m e r a s décadas d e l s ig lo X V I I p o r m e d i o de las m i s i o n e s j esu i tas y los reales de m i n a s q u e , a p a r t i r de 1630, se f o r m a r o n e n l a z o n a s e r r a n a de S o n o r a . E n c a m b i o , los p i m a alto y pápago (tohono o 'odham) de las p lan i c i e s desérticas e n el nor te de l a p r o v i n c i a sólo t u v i e r o n contacto de m a n e r a esporádica c o n los e u r o peos , y n o se les i m p u s o e l p r o g r a m a de reducc i ones j esu i tas s i n o h a s t a 1687. I n c l u s o e n las p r i m e r a s décadas d e l s i g lo XVIII l a C o m p a ñ í a de Jesús n o logró m a n t e n e r a m i s ioneros j esu i tas en todas las reducc i ones establec idas e n l a P imer ía A l t a , y los pob ladores c iv i l es t a r d a r o n has ta l a seg u n d a m i t a d d e l s iglo p a r a e n t r a r m a s i v a m e n t e e n l a z o n a .
E l r i t m o de p o b l a m i e n t o español y l a a p e r t u r a de ru tas de i n t e r c a m b i o c o n N u e v a V i z c a y a y N u e v a G a l i c i a e x p l i c a n l a p e r i o d i c i d a d de l a b a j a demográf i ca entre los pueb los de S o n o r a c e n t r a l y l a Pimería A l t a . V i a j e r o s , r a n c h e r o s , m i n e r o s y v a g a b u n d o s e s p a r c i e r o n las e p i d e m i a s contagiosas y a l te r a r o n las re lac iones ecológicas y c u l t u r a l e s q u e habían sosten i d o a los pueb los autóc tonos . 1 0 L o s ópata, eudeve y p i m a b a j o s u f r i e r o n pérdidas dramáticas entre 1600 y 1678 , y m o s t r a r o n u n a l i g e r a recuperación demográf i ca entre 1720 y 1760. L o s p i m a a l t o , e n c a m b i o , e x h i b i e r o n l a b a j a más severa entre 1678 y 1720, y su n ú m e r o siguió d i s m i n u y e n d o d u r a n t e e l resto de l s ig lo . L o s p i m a s d e l n o r t e , a qu ienes los m i s i o n e r o s r e c o n o c i e r o n c o m o " h i j o s de m i s i ó n ' ' , m o s t r a r o n u n a d isminución demográf ica i n i n t e r r u m p i d a . S i n e m b a r g o , debe t omarse en c u e n t a que u n a porc ión s i g n i f i c a t i v a de p i m a s y pápagos permanec ió f u e r a de las m i s i o n e s . Es tos gentiles v i s i t a r o n los pueb los esporádicamente , y de ellos los j e su i tas y f ranc iscanos r e c l u t a r o n n u e v o s neófitos p a r a m a n tener e l n i v e l de l a poblac ión e n sus m i s i o n e s . 1 1
1 0 Véase R E F F , 1987, pp. 86-89. 1 1 Véanse G Ó M E Z , 1971; RADDING, 1979; DOBYNS, 1963, pp. 163-181;
J A C K S O N , 1985, pp. 462-479; VILLALPANDO, 1991; A M H y A D , Fr. Canales, Fr. Diez de Josef, Fr. Santiesteban, 1796 al obispo Rouset de Jesús.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 559
T o d o s los grupos representados e n e l c u a d r o 1 s u f r i e r o n o t r a b a j a demográf i ca entre 1760 y 1800. E s t a s e g u n d a c o n tracción de l a pob lac ión e n las m i s i o n e s se deb ió , e n p a r t e , a las en fermedades epidémicas y endémicas q u e periódicam e n t e a z o t a r o n l a p r o v i n c i a . 1 2 N o obstante , l a b a j a a p a r e n te e n l a pob lac ión indígena ref le ja n o sólo su a l ta m o r t a l i d a d s ino también sus m o v i l i d a d e s geográfica y soc ia l . U n a p o r c ión s i g n i f i c a t i v a ( a u n q u e difícil de c u a n t i f i c a r ) de los v e c i nos aumentó después de 1760, y e r a l a c o m p r e n d i d a p o r aque l l os i n d i o s que se unían a l a pob lac ión t r a b a j a d o r a f lo tante de los pueb los y los reales de m i n a s . P o r e j e m p l o , f ray Y g n a c i o Dávalos reportó e n 1806 que l a poblac ión total de los pueb los de l a Pimería B a j a e r a de 7 293 personas , pero 808 de ellas (entre vec inos e ind ios ) habían sa l ido de las m i s iones d u r a n t e e l b i e n i o a n t e r i o r . 1 3 A d e m á s , e l ob i spo R e yes r e p o r t a b a en 1784 q u e los i n d i o s c o m e n z a b a n a so l i c i tar e l status de v e c i n o , aceptanto l a obl igación implícita de p a g a r i m p u e s t o s y e l d i e z m o p a r r o q u i a l , c o n ta l de e v a d i r e l t r a b a j o c o m u n a l y e l c o n t r o l polít ico que se les imponía e n las m i s iones , y acercarse física y l ega lmente a los benef ic ios que esp e r a b a n o b t e n e r e n el m e r c a d o c o l o n i a l . 1 4 C o m o v e r e m o s más ade lante , l a poblac ión e fec t ivamente res idente e n las m i s i o n e s y , p o r ende , c o n t a d a c o m o indio e n los censos de l a p r o v i n c i a , i b a en descenso p o r causa de l a d isminución de las t i erras arables y l a m a n o de o b r a c o n t r o l a d a p o r los pueb los de mis ión .
1 2 L a historia epidemiológica de Sonora está menos investigada que la del Altiplano, pero véanse J A C K S O N , 1985, pp. 462-479; G E R H A R D , 1982, pp. 285; R A D D I N G , 1990, p. 196. Sobre la epidemiología referente a México central, véanse M A L V I D O , 1982, pp. 171-178, y 1982a, pp. 179-200; R A B E L L , 1990; B O R A H , 1991. Las referencias sobre Sonora en el siglo xvm fueron recopiladas del A G N , Jesuítas, IV-10, exp. 166, f. 200; del A M H y A S , caja 1, 1666-1828; y del U A S P Az 370.
1 3 Fr . Dávalos al Intendente Alonso García Conde, 1806, B N , F, 37/829.
1 4 Obispo Antonio de los Reyes, 1784, B N , F, 34/759, f. 31 y passim.
560 CYNTHIA RADDING
T I E R R A Y COMUNIDAD
A p a r t i r de 1750 e l carácter f r o n t e r i z o de l a p r o v i n c i a de S o n o r a c a m b i ó de m a n e r a s u s t a n c i a l . L a poblac ión e n c o n j u n to crec ió , d e b i d o p r i n c i p a l m e n t e a l a u m e n t o demográ f i co en el n ú m e r o de l a gente de razón, l a inmigrac ión , y el paso de los i n d i o s a l a categoría de vec inos . P a r a fines de l s iglo los españoles y castas habían sobrepasado a los i n d i o s e n l a p r o v i n c i a . 1 5 P a r a l e l a m e n t e a l c r e c i m i e n t o demográ f i co , l a expansión d e l m e r c a d o r e g i o n a l ampl ió l a d e m a n d a de l sector español de recursos dest inados a l a producc i ón c o m e r c i a l . P o r c o n s i g u i e n t e , l a c o m p e t e n c i a entre las c o m u n i d a d e s y las empresas españolas p o r t i e r r a y t raba jadores se i n t e n s i f i c ó d u r a n t e este p e r i o d o . L a privatización de t ierras de c u l t i v o y agostadero c o m e n z ó a de jar u n a h u e l l a d o c u m e n t a l en l a década de 1720 e n los val les de S a n M i g u e l , S o n o r a y O p o s u r a . 1 6 E s s ign i f i ca t ivo q u e e n 1726 el p a d r e E c h a g o -y a n de l a M i s i ó n S a n P e d r o de A c o n c h i (río de S o n o r a ) v i o l a neces idad de asegurar las t ierras m i s i o n a l e s m e d i a n t e u n título d e b i d a m e n t e pagado y e x p e d i d o e n n o m b r e d e l gober n a d o r de N u e v a V i z c a y a . 1 7
L a relación entre l a p r o p i e d a d de l a t i e r r a y l a c o m p o s i c i ón soc ia l de los pueb los es i l u s t r a d a p o r el caso de N u e s t r a Señora de A r i z p e , cabecera de mis ión u b i c a d a e n el va l l e fértil d o n d e nace e l río S o n o r a . E n 1744, e l p a d r e C a r l o s de R o x a s a d m i n i s t r a b a tres pueb los c o n u n a pob lac ión ópata de más de m i l a l m a s . E l m i s i o n e r o n o h i z o m e n c i ó n de v e c i nos asentados en los pueb los , pero los registros b a u t i s m a l e s de esos años r e v e l a n que a lgunos españoles residentes e n los r a n c h o s y c a m p a m e n t o s m i n e r o s ale jados de l a mis ión , tales c o m o B a c a n u c h e , B a s o c h u c a y S a n t a R o s a de M o n t e g r a n d e habían a c u d i d o a A r i z p e p a r a r e c i b i r los s a c r a m e n t o s . 1 8
H a c í a ve in te años que seis vec inos d e l m i s m o d i s t r i t o reg i s -
1 5 Véase cuadro 1 y RADDING, 1990, pp. 184-187, 221, 223. 1 6 Véase en el A H P y en U A , microfilm 318, 1723, A . B . 1 7 Véanse el A M H y el A S 1 (1666-1828), libros de contabilidad para
los pueblos de San Pedro de Aconchi y San José de Baviácora, 1726. 1 8 A E A , Libro de Bautismos, 1740-1790; B L M - M 1716, P. Carlos
de Roxas, 1744.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 561
t r a r o n sus t i e r ras y fierros g a n a d e r o s . 1 9 P a r a 1778, e l p e r f i l é tn ico de A r i z p e se había m o d i f i c a d o . L a poblac ión de l a c a b e c e r a a l c a n z a b a 390 a l m a s , d i v i d i d a s e n partes iguales e n tre españoles e i n d i o s . E l p u e b l o o c u p a b a catorce fanegas de t i e r r a s i r r i g a d a s , m i e n t r a s que los vec inos c u l t i v a b a n v a r i a s h u e r t a s y m i l p a s en las vegas d e l r í o . 2 0 E l carácter de A r i z pe c a m b i ó o f i c i a l m e n t e de mis ión a p o b l a d o español e l s i gu iente a ñ o , c u a n d o l a C o m a n d a n c i a de P r o v i n c i a s I n t e r n a s estableció ahí su c u a r t e l ; e n 1783 , A r i z p e se convirt ió e n l a sede de l O b i s p a d o de S o n o r a y , desde 1790, l a I n t e n d e n c i a de S o n o r a y S i n a l o a se fijó e n A r i z p e . 2 1
L a transformación de los pueb los ópatas se puede seguir c o n más precisión e n los val les de B a v i s p e y B a c e r a c , a l n o reste de A r i z p e . T r e s cabeceras de misión — S a n t a M a r í a de B a c e r a c , S a n M i g u e l de B a v i s p e y S a n F r a n c i s c o J a v i e r de G u á s a b a s — comprendían e l tota l de l a pob lac ión , c o n s o l i d a d a de más de ve inte aldeas y rancherías que los j esu i tas c o m e n z a r o n a r e d u c i r y a e v a n g e l i z a r a p a r t i r de 1 6 4 6 . 2 2
C a d a mis ión a b a r c a b a v a r i o s pueb los , y los m i s i o n e r o s t u v i e r o n q u e m o d i f i c a r su p r o g r a m a de reducc ión de a c u e r d o c o n los pa t rones indígenas de a s e n t a m i e n t o , que dependían de l a d i s p o n i b i l i d a d de a g u a y t i e rras de c u l t i v o . L o s ópatas r e a l i z a b a n o b r a s de r iego y s e m b r a b a n n u m e r o s a s m i l p a s esp a r c i d a s a l o l a r g o de los estrechos va l les de esta z o n a . A l c a b o de u n siglo de v i d a m i s i o n a l , el n ú m e r o de c o m u n i d a d e s había d i s m i n u i d o a causa de las m i s m a s reducc iones j e s u i tas, las i n c u r s i o n e s de los apaches , y los reales de m i n a s q u e r o d e a b a n e l d i s t r i t o . E n el va l le de T e p a c h e , u b i c a d o entre las m i s i o n e s de O p o s u r a y Guásabas , se e x p l o t a b a n n u m e rosas m i n a s de p l a t a y p l o m o . P a r a m e d i a d o s d e l s ig lo XVIII ópatas y españoles asentados e n T e p a c h e se habían m e z c l a do a t a l g r a d o que e l p a d r e J u a n N e n t v i g , m i s i o n e r o de Guásabas , los n o m b r ó a todos c o m o " v e c i n o s " . 2 3
1 9 Véanse el A H P y el U A microfilm 318, 1723, A . B . 2 0 Véase B N , F, 34/733, 1778. 2 1 Véanse G E R H A R D , 1982, pp. 282, 284; Río y LÓPEZ, 1985, pp.
223-245. 2 2 Véase P O L Z E R , 1976, pp. 34-39. 2 3 N E N T V I G , 1971, pp. 137, 143, 174-175.
562 CYNTHIA RADDING
N o obstante las pres iones de los vec inos y l a emigrac ión de i n d i o s a los pob lados m i n e r o s , los ópatas mantenían u n n i v e l demográ f i co estable e n sus pueb los . E l c u a d r o 2 r e s u m e las c i f ras recop i ladas p o r los j esu i tas e n 1765-1766 sobre las m i s i o n e s de l va l le de B a v i s p e . L a poblac ión tota l de estos d i s t r i t os m i s i o n a l e s e r a de casi 2 000 personas , de las cuales los ópatas r e p r e s e n t a b a n e l 9 5 % . D i e z años después de l a expuls ión de los j e su i tas , f ray N ú ñ e z F u n d i d o r reportó que l a mis ión de B a c e r a c comprend ía tres pueb los , c o n u n a p o b lac ión de 1 000 a l m a s , todos ellos ópatas . 2 4 Sería has ta el fin de s ig lo que l a pob lac ión indígena res idente e n los p u e b l o s d e l río B a v i s p e disminuiría c o n s i d e r a b l e m e n t e , de b i d o a dos políticas a d m i n i s t r a t i v a s t rascendenta les : l a for m a c i ó n de compañías presidíales ópatas y l a división de las t i e r r a s m i s i o n a l e s .
C u a d r o 2 POBLACIÓN EN LAS MISIONES DEL RÍO BAVISPE , 1765
Pueblo Indios Vecinos Totales
Bavispe 214 0 214 T a m i c h o p a 70 0 70 Bacerac 478 0 478 Guatz inera 182 0 182 Guásabas 224 60 284 O p u t o 193 0 193 Bacadéguatzi 184 24 208 Nácori 198 0 198 M o c h o p a 92 0 92 Satechi 45 0 45 Totales 1 880 84 1 964
F U E N T E : A G N , ANN, leg. 17, exp. 24.
E l serv i c i o m i l i t a r n o e r a n u e v o , pues desde el s iglo X V I los españoles habían r e c l u t a d o guerreros i n d i o s de los t e r r i t o r i os c o n q u i s t a d o s p a r a s u b y u g a r a d i s t in tas t r i b u s e n las
2 4 Fray Núñez Fundidor, 1777, manuscrito en B N , F, consultado en la Colección de Ernesto López Yescas, Centro Regional Sonora, Instituto Nacional de Antropología e Historia, Hermosillo, Sonora.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 563
áreas f r o n t e r i z a s . E l d o m i n i o c o l o n i a l e n S o n o r a requirió de efect ivos m i l i t a r e s c a d a v e z en m a y o r n ú m e r o p a r a de fender l a f r o n t e r a c o n los n ó m a d a s d e l des ierto (kunka 'ak o seris) y de l a s i e r r a (apaches) , y p a r a r e p r i m i r a los grupos rebe ldes . D o s ep isod ios q u e s a c u d i e r o n a l a p r o v i n c i a a m e d i a d o s d e l s ig lo XVIII f u e r o n las sub levac iones de los y a q u i s y p i m a s de 1740 y los l e v a n t a m i e n t o s p i m a y ser i de 1750-1751 . L a m i l i tarización de l a f r o n t e r a sonorense se intensificó ba jo e l régim e n b o r b ó n i c o c o n l a creación de n u e v o s pres id ios y l a o r g a n izac ión de exped i c i ones p u n i t i v a s c o n t r a los seris y los apaches . L a s repet idas exped i c i ones f o r m a d a s c o n a u x i l i a r e s ópatas s e p a r a r o n a estos so ldados de sus pueb los d u r a n t e sem a n a s y h a s t a meses, d i s m i n u y e n d o ser iamente l a p o b l a c i ón p r o d u c t i v a p a r a las labores agrícolas de l a c o m u n i d a d . L o s ópatas n o sólo p a t r u l l a r o n las cord i l l e ras de S o n o r a , com o e n l a c a m p a ñ a d e l o t o ñ o de 1748, en l a c u a l el g o b e r n a d o r de B a c e r a c y sus guerreros f u e r o n e n b u s c a de r a n c h e rías apaches d u r a n t e dos meses , s ino también p a r t i c i p a r o n e n exped i c i ones dest inadas a p u n t o s t a n distantes c o m o C h i h u a h u a y N u e v o M é x i c o . A s i m i s m o , a las c o m u n i d a d e s se les exigía p r o v e e r a las p a t r u l l a s ópatas de las s i embras com u n a l e s de las m i s i o n e s . 2 5
L a creación de dos pres id ios cons t i tu idos e n t e r a m e n t e c o n a u x i l i a r e s ópatas en B a c o a c h i (1784) y B a v i s p e (1786) a l t e r a r o n aún más l a compos i c i ón de las c o m u n i d a d e s e n el nores te de l a p r o v i n c i a . E l n ú m e r o de ópatas dest inados a l s e r v i c i o m i l i t a r m e r m a b a l a pob lac ión efect iva en los p u e b l o s . E l p r e s i d i o de B a v i s p e o c u p a b a a 86 soldados peo nes , además de dos sargentos , u n alférez, y el teniente L o r e n z o P e r a l t a , o f i c ia l español . A d i c i o n a l m e n t e , se r e c l u t a -b a n guerreros de los pueb los de misión p a r a s e r v i r c o m o a u x i l i a r e s en otros pres id i os . E n 1777 se ordenó e l envío de 75 ópatas t o m a d o s de 12 di ferentes pueb los a los pres id ios de S a n B e r n a r d i n o , S a n t a C r u z , T u b a c y S a n I g n a c i o . Se e s t i p u l a b a e l re levo de estos a u x i l i a r e s c a d a dos meses , u n s i s t e m a que se a s e m e j a b a a los r e p a r t i m i e n t o s de t r a b a j a d o -
2 5 Véanse el A G N , el A H H , leg. 278, exp. 20, 1748-1749; el B N , F, 34/734, 735, 1777, y el AGÍ, Guadalajara, 272, núm. 628, 1780.
564 CYNTHIA RADDING
res a m i n a s y hac i endas ap l i cados a las m i s i o n e s en años a n t e r i o r e s . 2 6
L o s so ldados indígenas sa l i e r o n de sus pueb los de o r i g e n ; se les cons ideró vec inos de los pres id ios d o n d e los a s i g n a r o n , c o n derecho a l u s u f r u c t o de u n a m i l p a f a m i l i a r y a l c o b r o de u n sue ldo de tres reales a l día. L o s d o c u m e n t o s de l a época n o esc larecen si los so ldados ópatas l l e v a r o n a sus f a m i l i a s c ons igo ; más b i e n i n d i c a n que los a u x i l i a r e s se v i e r o n en l a n e c e s i d a d de p a g a r a otros i n d i o s p a r a t r a b a j a r sus m i l p a s . L a s pe t i c i ones de los cap i tanes ópatas p a r a m e j o r a r sus sue l dos (que apenas a l c a n z a b a n l a m i t a d de l sa lar io de u n so lda d o español) h a c e n ent rever q u e su m a n t e n i m i e n t o dependía más d e l pago que de l p r o d u c t o de sus t i e r r a s . 2 7 E s t a s a l te rac i ones e n el m o d o de subs i s tenc ia tenían consecuenc ias s i g n i f i c a t i v a s p a r a l a transformación c u l t u r a l de las c o m u n i dades . L o s presidíales ópatas t r a n s f i r i e r o n sus líneas de obed i e n c i a de las a u t o r i d a d e s t r a d i c i o n a l e s de los pueb los a l a jerarquía m i l i t a r q u e d o m i n a b a su m u n d o . R e c i b i e r o n órde nes d e l c o m a n d a n t e de l p r e s i d i o , o f i c i a l español , y d e l c a p i tán genera l de l a nación ópata , g u e r r e r o i n d i o a q u i e n las a u t o r i d a d e s co lonia les e l e v a r o n a u n puesto s u p e r i o r a los g o b e r n a d o r e s de c a d a p u e b l o . L o s h o m b r e s , m u j e r e s y niños q u e vivían aún en c a l i d a d de c a m p e s i n o s e n los p u e b l o s se v i e r o n envue l tos e n u n a r e d c o m p l e j a de a u t o r i d a d e s q u e se s o l a p a b a n entre sí: los re fer idos of ic iales m i l i t a r e s , los s u b de legados de l a I n t e n d e n c i a , sus p r o p i o s gobernadores ópatas, y ( a h o r a c o n u n d o m i n i o s u s t a n c i a l m e n t e r e d u c i d o ) e l m i s i o n e r o . 2 8 Es tas n u e v a s d i v i s i o n e s políticas e n e l i n t e r i o r de l a c o m u n i d a d c a m b i a r o n las bases m i s m a s de su o r ganizac ión soc ia l .
E l f o r t a l e c i m i e n t o de los pres id ios de B a v i s p e y B a c o a c h i c o n so ldados ópatas los convirt ió e n p u n t o s de atracción p a r a los v e c i n o s de d iversas e tn ias . L a migrac ión a los p o b l a -
2 6 Véanse el B N , F9 34/735, el A M H y el A D , 1, Informe de Fr. Diego de Bringas, 1797.
2 7 Véase el B N , F, 34/734. Capitán general de la nación ópata don Juan Manuel Várela al capitán Juan Bautista de Anza, San Miguel de Horcasitas, 1777.
2 8 Véanse R A D D I N G , 1990, pp. 442-453, y el B N , F, 35/767, 1790.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 565
dos p r o t e g i d o s c o m o B a c o a c h i , B a v i s p e y F r o n t e r a s exacer b ó l a presión sobre l a t i e r r a e n esta z o n a de r e l a t i v a m e n t e d e n s a pob lac ión indígena h o s t i l i z a d a p o r los apaches . F u e r o n l os españoles asentados en t o r n o a los pres id ios los q u e se bene f i c iaro : e l a m e n s u r a y repar to de las a n t i g u a s t i e r r a s i s i ona les e n el corazón de las t i erras ópatas a fines d e l s ig lo X V I I I . L a s ausenc ias p r o l o n g a d a s de u n n ú m e r o crec iente de h o m b r e s ópatas, y e l i n c r e m e n t o e n los v e c i n o s res identes e n l a z o n a (que n o necesar iamente compart ían las m i s m a s ob l i gac i ones m i l i t a r e s ) , c a m b i ó l a relación entre l a c o m u n i d a d y l a t i e r r a .
E l rég imen agrícola de los pueb los de l río B a v i s p e descr i to e n 1790 reflejó las t rad i c i ones ópatas p a r a c u l t i v a r l a t i e r r a , los métodos i n t r o d u c i d o s p o r los m i s i o n e r o s y las pres iones e jerc idas p o r los vec inos que se a s e n t a r o n e n l a z o n a . L a s com u n i d a d e s de B a c e r a c y B a v i s p e c o n t r o l a b a n , c a d a u n a , n u e v e labores, c a m p o s regados de tamaño v a r i a b l e , c o n u n a extensión de entre 10 y 42 hectáreas . 2 9 L a s labores de B a cerac se u b i c a b a n u n i f o r m e m e n t e a lo l a r g o de u n a p l a n i c i e a l u v i a l de c u a t r o leguas que s e p a r a b a n a m b o s pueb los (de s u r a nor te ) , i r r i g a d a s p o r u n a m i s m a a c e q u i a . Sus l i n d e r o s tenían c o m o p u n t o s de re f e renc ia u n m o l i n o h a r i n e r o — e n d e s u s o — c o n s t r u i d o p o r ópatas ba jo l a supervisión de los j e -suitas y u n a g a l e r a que seguía las márgenes de u n a r r o y o e n su c o n f l u e n c i a c o n el r ío . Es tas labores c o m u n a l e s es taban rodeadas p o r u n n ú m e r o i n d e f i n i d o de m i l p a s i n d i v i d u a l e s , a l g u n a s bene f i c iadas p o r l a a c e q u i a y otras de t e m p o r a l . L a s t i e r ras de B a v i s p e se extendían a l noroeste d e l p u e b l o , s i g u i e n d o e l c a m i n o r e a l a l p r e s i d i o de F r o n t e r a s . I g u a l q u e e n B a c e r a c , las labores c o m u n a l e s recibían a g u a d e l m i s m o c a n a l y se r o d e a b a n de m i l p a s f a m i l i a r e s . N o obstante l a conf igurac ión semejante de sus t i e r r a s , l a disposición de los terrenos c a m b i ó e n B a v i s p e después de 1786, c u a n d o las me jores t i e r ras c o n ojos de a g u a se r e s e r v a r o n p a r a l a c o m pañía p r e s i d i a l de ópatas y los vec inos asentados a l r e d e d o r
2 9 Informe del subdelegado Hugo Ortiz Cortés, 1790, B N , F, 35/722, 35/763. E l subdelegado midió las tierras en varas (1 vara = 83 cm), cuya área se aproximaba a las dimensiones indicadas en el texto.
566 CYNTHIA RADDING
d e l p r e s i d i o . E n 1790, e l subde legado O r t i z Cortés n o m b r ó a dos vec inos españoles que habían reg i s t rado t i erras d u r a n te l a década a n t e r i o r c o n l a autorización de los c o m a n d a n t e s T e o d o r o de C r o i x y J á c o b o de U g a r t e y L o y o l a . 3 0
L o s i n f o r m e s entregados e l m i s m o año sobre los pueb los de Guásabas , O p u t o , B a t u c , T e p u p a , Bacadéguatzi y N á c o -r i c o r r o b o r a r o n l a conf igurac ión de t ierras de B a c e r a c y B a -v i s p e aquí desc r i ta . C a d a c o m u n i d a d c o n s e r v a b a labores sep a r a d a s , c a d a u n a r o d e a d a p o r las m i l p a s i n d i v i d u a l e s de sus p o b l a d o r e s . D e l c u a d r o 2 se in f i e re q u e el usu f ruc to de l a t i e r r a ba jo e l rég imen m i s i o n a l seguía los patrones prehispá-n i c o s de a s e n t a m i e n t o : las labores reconoc idas p o r los espa ñoles e r a n los vest ig ios de c a m p o s y acequias m a n t e n i d a s e n c o m ú n p o r las aldeas c u y a pob lac ión se había c o n s o l i d a d o e n las reducc i ones j e su i tas . C i e r t a s labores se i d e n t i f i c a r o n p o r sus t opón imos autóctonos ; v e r b i g r a c i a , e l c a m p o de T e -h a r a b e p a , a l nor te de B a c e r a c , regado p o r l a a c e q u i a q u e hacía t i e m p o había se rv ido a l m o l i n o . L a preservación de d i s t in tas labores c o n áreas desiguales e n estos val les s e r r a n o s , a u n a d a a l a aseveración de q u e los i n d i o s poseían más t i e r r a de l a que tenían c u l t i v a d a sugiere , además, que bajo l a dirección de sus mis ioneros los ópatas p r a c t i c a b a n algún sistema de siembras alternadas para dejar descansar l a t i e r ra . 3 1
S i b i e n l a descripción de las t i e rras c o m u n a l e s ópatas i l u s t r a l a pers i s t enc ia de t rad i c i ones prehispánicas r e f o r m a d a s p o r las ins t i tuc i ones co l on ia les , los ob jet ivos de su med i c i ón m u e s t r a n las pres iones demográf icas y económicas q u e pesa b a n sobre los pueb los . E l n ú m e r o de españoles y de castas q u e residían e n las c o m u n i d a d e s i b a e n a u m e n t o , pese a las p r o h i b i c i o n e s e n c o n t r a . A l g u n o s de los l l a m a d o s castas, coyotes y m u l a t o s q u e se a v e c i n d a r o n e n los pueb los e r a n c ó n yuges e hi jos de los i n d i o s de mis ión ; otros n o e r a n más q u e co lonos u s u r p a d o r e s , que vivían de los recursos d e l p u e b l o s i n c o n t r i b u i r a las faenas c o m u n a l e s . L o s vec inos c u l t i v a -
3 0 Véase el B N , F, 35/722, f. 2v.-3. 3 1 B N , F, 35/722; véase G O D O Y , 1991, pp. 401 -410 , para una hipóte
sis similar respecto a la evolución de labores comunales en las comunidades andinas.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 567
b a n terrenos y c r i a b a n g a n a d o , a veces bajo contratos de a r r e n d a m i e n t o , pero a m e n u d o c o m o meros poseedores de hecho . P a r a 1785, u n o f i c ia l de l a C o m a n d a n c i a G e n e r a l de P r o v i n c i a s I n t e r n a s e s t i m a b a q u e u n terc io de " l a gente de c o l o r q u e b r a d o " de S o n o r a vivía e n los pueb los de m i s i ó n . 3 2 A d e m á s de estos c a m p e s i n o s i n t r u s o s e n los p u e b l o s , los españoles de m a y o r e s recursos que r e g i s t r a r o n h a c i e n d a s y r a n c h o s ganaderos c o m o de su p r o p i e d a d p a r t i c u l a r c i r c u n s c r i b i e r o n las t ierras a d j u d i c a d a s a las m i s i o n e s a u n área c a d a vez más r e d u c i d a . 3 3
L o s i n v e n t a r i o s de los b ienes m i s i o n a l e s que nos p r o p o r c i o n a n los datos c i tados a n t e r i o r m e n t e sobre l a c o n f i g u r a c ión geográfica de las labores y m i l p a s de los pueb los , obedecían a l e m p e ñ o r e f o r m i s t a de l a administración b o r b ó n i c a e n las postrimerías de l a c o l o n i a . E l c o m a n d a n t e P e d r o de N a v a ordenó e n 1794 que se r e p a r t i e r a n las t ierras c o m u n a les e n suertes, y se d i v i d i e r a n en parce las i n d i v i d u a l e s que se entregarían a las f a m i l i a s indígenas q u e vivían e n las m i s iones . O c h o suertes se reservarían p a r a el c o m ú n de l p u e b l o , y los " c a c i q u e s , generales , tenientes , gobernadores y a l c a l d e s " recibirían dos o tres suertes de t i e r r a p a r a su u s o . U n a v e z satisfecha l a subs i s tenc ia de los i n d i o s , las t i e r r a s que " s o b r a b a n " se pondrían a disposic ión de los ve c i n o s m e d i a n t e el pago de compos i c i ón — e n el caso de los t e r renos y a o c u p a d o s — o l a d e n u n c i a de los " b a l d í o s " , 3 4
L a s órdenes de N a v a c u l m i n a r o n c o n u n a serie de o r d e n a n z a s e i n s t r u c c i o n e s q u e f o m e n t a b a n l a privatización de l a t i e r r a desde m e d i a d o s de l s ig lo . José R a f a e l R o d r í g u e z G a l l a r d o , v i s i t a d o r y j u e z p e s q u i s i d o r e n v i a d o a S o n o r a e n 1749 -1750 , dir igió l a reubicac ión y consol idación de c o m u n i d a d e s indígenas e n el río S a n M i g u e l , d o n d e el p r e s i d i o de H o r c a s i t a s absorb ió las t i erras de seris y p i m a s asentados e n
3 2 Véanse el A G N , el A H H , leg. 17, exp. 32, 1766; el A M H y el A D , 1, 1785.
3 3 L a privatización de la tierra en Arizpe y el valle de Sonora, Ures y Oposura es documentada en el A H P , la U A , microfilm 318, 1723, A . B . , el A M H , A S , 1; B N , F, 34/733, y en el A G N , Tierras, 474, exp. 2.
3 4 Comandante Pedro de Nava, 1794, AGÍ, Guadalajara, 586. Sobre los orígenes españoles del término suerte, véase G O D O Y , 1991, pp. 401, 407.
568 CYNTHIA RADDING
l a mis ión de N u e s t r a Señora de l P ó p u l o , y e n el va l le de T e u r i c a t z i , d o n d e e l a b a n d o n o de múltiples aldeas y r a n c h e rías abr ió t i e rras de c u l t i v o y agostadero a los españoles . 3 5
E l decreto p r o m u l g a d o p o r e l v i s i t a d o r genera l José de G a l vez e n 1769 fue el p r i m e r o que ordenó l a división de las t i e r ras m i s i o n a l e s . S u d i r e c t i v a fue r e i t e r a d a p o r el i n t e n d e n t e — g o b e r n a d o r P e d r o Corba lán en 1772 ; p o r el asesor a l a C o m a n d a n c i a G e n e r a l , P e d r o G a l i n d o N a v a r r o e n 1785 , y p o r e l c i tado c o m a n d a n t e N a v a e n 1 7 9 4 . 3 6 L a pol í t i c a b o r b ó n i c a logró avances sólo p o r etapas gradua les : l a expansión de l a p r o p i e d a d p r i v a d a y el m e r c a d o c o l o n i a l const i tuyó u n proceso l ento c u y o r i t m o seguía e l c ompás de las campañas m i l i t a r e s , los ha l lazgos m i n e r o s y los m o v i m i e n t o s demográf icos e n esta z o n a f r o n t e r i z a .
E l c o m p o r t a m i e n t o demográf i co de di ferentes grupos y etn ias e n S o n o r a se perc ibe aún c o m o u n per f i l apenas i n s i n u a d o de l a direcc ión de l c a m b i o , p o r q u e carecemos de anál i s i s m i n u c i o s o s de los registros p a r r o q u i a l e s . 3 7 N o o b s t a n te , los censos l evantados p o r los f ranc iscanos e n las m i s i o n e s de l a Opater ía y Pimería , cuyos resul tados sobre e l p e r i o d o 1784 -1806 , r e v e l a n contrastes e n el c r e c i m i e n t o de l a p o b l a c ión de d i s t in tas etnias y reg iones . E l c u a d r o 3 presenta las p r o p o r c i o n e s de i n d i o s y vec inos e n di ferentes d is tr i tos de l a z o n a s e r r a n a .
M i e n t r a s que e n t oda l a p r o v i n c i a los vec inos crecían n o t a b l e m e n t e después de 1750 (véase c u a d r o 1), l a relación e n tre el los y los pueb los indígenas v a r i a b a de región e n región.
3 5 Véanse VIVEROS, 1975, pp. 38-39, 85, 106-111, 116-116; A G N ; A H H , 278, exps. 17-19, 1748-1749; AGÍ, Guadalajara, 135, 1.2, I.3a, y K E S S E L L , 1976, pp. 35 y passim.
3 6 Véanse el B N , F, 34/738, 740, 741; Río, 1985, pp. 209-219, y ESCANDÓN, 1985, pp. 258-264.
3 7 L a dispersión (cuando no destrucción) de la mayor parte de los registros jesuitas del siglo xvn y de la primera parte del siglo xvni no permite llevar a cabo un análisis secular de los movimientos demográficos. Propongo estudiar los registros existentes en algunas parroquias, verbigracia, Oposura (hoy Moctezuma), Arizpe y Granados (en el antiguo distrito misional de Guásabas) para probar las hipótesis presentadas en este trabajo. RABELL, 1990, sugiere un método para este tipo de investigaciones.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 569
C u a d r o 3 PROPORCIONES DE INDIOS Y VECINOS
Año Pimeria Alta A rivechi/Saguaripa Bacerac/Bavispe Sonora
1796 2.1 2.1 — 1.3 1799 .7 5.9 1.2 1802 .7 2.8 .9 1806 1.8 .6 1.2 .8
FUENTES: A M H , A D 1, A S , 22; B N , F, 3 4 / 7 5 9 , 36 /800 , 802 , 806 .
E n e l d i s t r i t o de A r i v e c h i los eudeves mantenían sus c o m u n i d a d e s , pero su p r e s e n c i a demográf ica decaía e n m e d i o de u n a z o n a m i n e r a que desde hacía u n siglo atraía a t r a b a j a dores de los m i s m o s pueb los y a los m i g r a n t e s de f u e r a . L o s va l l e s de B a c e r a c y B a v i s p e , cuyos pueb los e x a m i n a m o s a n t e r i o r m e n t e , m o s t r a r o n u n a proporc ión de i n d i o s y vec inos r e l a t i v a m e n t e a l t a e n 1799, que se r edu jo en c u a t r o q u i n t a s par tes p a r a 1806. ¿ C ó m o e x p l i c a r este c a m b i o ? S i n h a c e r a u n l a d o l a p o s i b i l i d a d de u n a cr is is ep idémica , 3 8 h a y q u e h a c e r n o t a r q u e d u r a n t e este decen io (1796-1806) se inició e l r e p a r t o de las t ierras c o m u n a l e s e n l a Opater ía . L o s i n d i o s c o n v e r t i d o s e n so ldados , pequeños l abradores y peones de c a m p o a p a r e c i e r o n en los censos co lonia les c o m o " v e c i n o s " , término q u e d e s i g n a b a su relación c on los m e d i o s de p r o d u c c i ó n más que sus orígenes étnicos o rac ia les .
CONCLUSIONES
L a c o m u n i d a d s e r r a n a perduró e n l a p r o v i n c i a de S o n o r a c o m o e n t i d a d a b i e r t a y t r a n s f o r m a d a a través de l t i e m p o . L a c o m u n i d a d que emerg ió a finales de l s iglo XVIII se había m e z c l a d o étnicamente. S u s m i e m b r o s m i g r a b a n p o r lo gen e r a l hacía los pueblos centrales , las pequeñas rancherías y los ef ímeros c a m p a m e n t o s m i n e r o s . Es te s e m i n o m a d i s m o
3 8 Los registros parroquiales de Oposura señalan una epidemia de sarampión en 1816, pero desconozco una semejante durante el periodo aquí analizado.
5 7 0 CYNTHIA RADDING
r e p r e s e n t a tanto las c o n d i c i o n e s impues tas p o r e l m e d i o n a t u r a l c o m o las consecuenc ias d e l c o l o n i a l i s m o . E l caso de S o n o r a , p r o v i n c i a d e l septentrión n o v o h i s p a n o , c o r r o b o r a otros estudios sobre d iversas reg iones de M é x i c o y los A n d e s q u e m o d i f i c a n el concepto de c o m u n i d a d c o m o u n ente cor -p o r a t i v i s t a y c e r r a d o q u e planteó E r i c W o l f hace n u e v e l u s t r o s . 3 9 S i b i e n l a e v i d e n c i a a n a l i z a d a aquí a f i r m a q u e l a c o m u n i d a d indígena c o n o c i d a históricamente es p r o d u c t o d e l c o l o n i a l i s m o , n o es m e n o s c ier to q u e su carácter fue a b i e r t o , n o c e r r a d o . L a s c o m u n i d a d e s s o b r e v i v i e r o n e n l a m e d i d a e n que a c e p t a r o n nuevos e lementos foráneos — c a s tas e i n d i o s de otros p u e b l o s . P o r su par te , las m i g r a c i o n e s de c o r t a y l a r g a d i s t a n c i a d e s c r i b i e r o n las f ronteras m o v e d i zas entre los m u n d o s español e indígena.
L o s pueb los rad i cados e n u n solo l u g a r y sostenidos p o r l a a g r i c u l t u r a p e r d i e r o n recursos d e b i d o a l a división de sus t i e r ras e n parce las f a m i l i a r e s y a l a t rans f e renc ia de recursos a los p a r t i c u l a r e s . N o sólo se r e d u j o el t e r r i t o r i o c o n t r o l a d o p o r las c o m u n i d a d e s , s ino que l a c a l i d a d de su m e d i o a m b i e n t e se deterioró a c a u s a de l a introducc ión m a s i v a de ga n a d o y l a destrucción de los b o s q u e s . 4 0 S i n l u g a r a d u d a s , las re lac iones ecológicas e n el s o m o n t a n o sonorense se alte r a r o n r a d i c a l m e n t e . E n los val les a luv ia l e s l a a g r i c u l t u r a se intensificó d e b i d o a l a presión de p r o d u c i r excedentes y a u n a m b i e n t e de c o m p e t e n c i a c a d a vez más d u r a entre vec inos e i n d i o s p o r las t ierras de c u l t i v o . A l m i s m o t i e m p o , l a e n a j enac i ón de los realengos circunscribió el m o n t e q u e había s u r t i d o a los pueb los de leña y de u n a g r a n v a r i e d a d de f r u tos y a n i m a l e s si lvestres.
E l d o m i n i o c o l o n i a l transformó las es tructuras socio-c u l t u r a l e s de las c o m u n i d a d e s , i g u a l que sus bases e c o n ó m i cas y demográf icas . T a n t o el rég imen m i s i o n a l c o m o l a soc i e d a d c i v i l c r e a r o n a l i n t e r i o r de los pueb los n u e v a s jerarquías y f o rmas de diferenciación soc ia l . A l i n i c i a r e l co-
3 9 Véanse WOLF, 1957, pp. 1-18; GODOY, 1991, pp. 395; WIGHTMAN, 1990, p. 289 ; FARRISS, 1978, pp. 187-216, y ROBINSON, 1981, pp. 149-173.
4 0 Véase MELVILLE, 1990, sobre las consecuencias ecológicas del colonialismo en México central.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 571
l o n i a j e p e r m a n e n t e en S o n o r a , e n los a lbores d e l s iglo X V I I , es p r o b a b l e q u e los ópatas h a y a n aceptado las r e d u c c i o n e s j e s u i t a s p o r q u e v i e r o n e n ellas u n a m í n i m a protecc ión c o n t r a las depredac iones de m i n e r o s y esclavistas y u n m e d i o de r e c o n s t i t u i r sus c o m u n i d a d e s después de q u e las p r i m e r a s e p i d e m i a s d i e z m a r o n su p o b l a c i ó n . 4 1 P a r a l a segunda t a d d e l siglo X V I I I , c u a n d o l a e c o n o m í a c o l o n i a l había e c h a d o raíces y las autor idades políticas y m i l i t a r e s habían desp l a z a d o a las es t ructuras m i s i o n a l e s , los ópatas r e s p o n d i e r o n a los c a m b i o s e n l a soc iedad q u e les r o d e a b a . B u s c a r o n c rear n u e v a s d i s t i n c i o n e s sociopolíticas e n sus c o m u n i d a d e s p o r m e d i o de los puestos c iv i les y de l serv i c i o m i l i t a r . L o s gober n a d o r e s , a l ca ldes y cap i tanes ópatas se c o m p o r t a r o n c o m o u n a élite c o m p r o m e t i d a c o n l a s o b r e v i v e n c i a de sus c o m u n i dades p o r q u e e n ellas v i e r o n las bases de su p r o p i o ascenso s o c i a l . G u e r r e r o s ópatas q u e c o b r a b a n u n sueldo p a r a g u a r n e c e r los pres id i os y c o r r e r las s ierras e n b u s c a de apaches ba jo los c o m a n d a n t e s españoles, r e g r e s a r o n a sus pueb los y u s a r o n los m e d i o s a su a l cance p a r a de fender sus t i e r ras . L o s c a m p e s i n o s m o r a b a n e n los pueb los y e n las rancherías de su e n t o r n o ; c u l t i v a r o n sus m i l p a s , s e m b r a r o n u n m í n i m o de fanegas e n el c o m ú n y t r a b a j a r o n de peones p o r t e m p o r a d a s e n las h a c i e n d a s de l a z o n a . 4 2 L a c o m u n i d a d siguió s iendo e l núc leo de su subs is tenc ia m a t e r i a l e i d e n t i d a d c u l t u r a l , p e r o su compos i c i ón soc ia l y e s t ruc turas políticas habían c a m b i a d o c o n el avance d e l c o l o n i a l i s m o e n l a f r o n t e r a so-n o r e n s e .
S I G L A S Y R E F E R E N C I A S
A E A Archivo Eclesiástico de Arizpe. AGÍ Archivo General de Indias, Sevilla.
A G N Archivo General de la Nación, México. A H H Archivo Histórico de Hacienda, México. A H P Archivo de Hidalgo del Parral.
4 1 Véanse REFF, 1987, pp. 86 y passim y VELARDE, 1985, pp. 115-124. 4 2 Véase V A N YOUNG, 1984, quien desarrolló este argumento con refe
rencia al occidente.
5 7 2 CYNTHIA RADDING
A M H Archivo de la Mitra, Hermosillo. A D Archivo Diocesano. AS Archivo de la Parroquia del Sagrario. B L Bancroft Library, Berkeley, California.
B N , F Biblioteca Nacional, Fondo Franciscano, Mexico. U A S P University of Arizona Special Collections, Tucson.
U A University of Arizona Library Microfilms.
ALTMAN, Ida y James LOCKHART (comps.)
1976 Provinces of Early Mexico: Variants of Spanish American Regional Evolution. Latin American Center Publications. Los Angeles: University of California Press.
BORAH, Woodrow
1991 "Epidemics in the Americas: Major Issues and Future Research", en Latin American Population History Bulletin, 19, pp. 2-13.
CRUMRINE, R. y P. WEIGAND (comps.)
1987 Anthropological Papers of the University of Arizona. Tucson: University of Arizona Press.
DOBYNS, Henry
1963 "Indian Extinction in the Middle Santa Cruz River Valley, Ar izona" , en New Mexico Historical Review, n:38, pp. 163-181.
ESCANDÓN, Patricia
1985 " L a nueva administración misional y los pueblos de indios" , "Economía y sociedad en Sonora: 1767-1 8 2 1 " , en ORTEGA y Río, pp. 249-298 .
FARAGHER, John
1986 Sugar Creek. Life on the Illinois Prairie. New Haven: Yale University Press.
FARRISS, Nancy
1978 "Nucleation vs. Dispersal: The Dynamics of Population Movement in Colonial Yucatan" , en The Hispanic American Historical Review, LVIII:2 (mayo), pp. 187-216.
1984 Maya Society under Colonial Rule. The Collective Enterprise of Survival. Princeton: Princeton University Press.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD E N SONORA, 1750-1800 573
FLORESCANO, Enrique (comp.)
1975 Haciendas, latifundios y plantaciones en América Latina. México: Siglo Veintiuno Editores.
FLORESCANO, Enrique y Elsa MALVIDO (comps.)
1982 Ensayos sobre la historia de las epidemias en México. México: Instituto Mexicano del Seguro Social.
GARCÍA MARTÍNEZ, Bernardo
1987 Los pueblos de la sierra. El poder y el espacio entre los indios del norte de Puebla hasta 1700. Centro de Estudios Históricos. México: E l Colegio de México.
GERHARD, Peter
1982 The North Frontier of New Spain. Princeton: Princeton University Press.
GIBSON, Charles
1964 The Aztecs under Spanish Rule. A History of the Indians of the Valley of Mexico, 1519-1810. Stanford: Stanford University Press.
GODO Y , Ricardo
1991 " T h e Evolution of Common-Field Agriculture in the Andes: A Hypothesis", en Comparative Studies in Society and History, n:33, pp. 395-414.
GÓMEZ CAÑEDO, Lino (comp.)
1971 Sonora hacia fines del siglo XVIII. Un informe del misionero franciscano fray Francisco Antonio Barbastro con otros documentos complementarios. Guadalajara: Librería Font.
GONZÁLEZ RODRÍGUEZ, Luis
1987 Crónicas de la sierra Tarahumara. México: Secretaría de Educación Pública.
GUTIÉRREZ, Ramón A .
1990 When Jesus Carne, the Corn Mothers Went Away. Marriage, Sexuality, and Power in New Mexico, 1500-1846. Stanford: Stanford University Press.
HENRETTA, J .
1978 * * Families an Farms: Mentalité in Pre-Industrial Ameri c a " , en William and Mary Quarterly, 35, pp. 3-32.
574 CYNTHIA RADDING
JACKSON, Robert H .
1985 "Demographic Change in Northwestern New Spain" , en The Americas, XLI:4, pp. 462-479.
KESSELL, John L .
1976 Friars, Soldiers, and Reformers. Hispanic Arizona and the Sonora Mission Frontier, 1767-1865. Tucson: University of Arizona Press.
LARSON, Brooke
1988 Colonialism and Agrarian Transformation in Bolivia: Cocha-bamba, 1550-1900. Princeton: Princeton University Press.
LÓPEZ SARRELANGUE, Delfina
1975 " L a hacienda de San José de C o a p a " , en FLORESCA-NO, pp. 223-241.
MALVIDO, Elsa
1982 "Cronología de epidemias y crisis agrícolas en la época colonial", en FLORESCANO y MALVIDO, pp. 171-178.
1982a "Efectos de las epidemias y crisis agrícolas en la población colonial de México" , en FLORESCANO y MALVIDO, pp. 179-200.
MANGE, Juan Mateo
1985 Diario de las exploraciones en Sonora. Luz de tierra incógnita. México: Talleres Gráficos de la Nación.
MELVILLE, Elinor
1990 "Environmental and Social Change in the Valle del Mezquital, México, 1521-1600", en Comparative Studies in Society and History, l :xxxn (ene.), pp. 24-53.
M C C A A , Robert
1990 " Marriage, Migration, and Setding Down: Parral (Nueva Vizcaya), 1770-1788", en ROBINSON, pp. 212-237.
MERRILL, William L .
1988 Rarámuri Souls, Knowledge and Social Process in Northern Mexico. Washington: Smithsonian Institution.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 575
NENTVIG, Juan
1971 Descripción geográfica, natural y curiosa de la provincia de Sonora. México: Secretaría de Gobernación-Archivo General de la Nación.
ORTEGA NORIEGA, Sergio e Ignacio del Río (comps.)
1985 De la conquista al estado libre y soberano de Sonora. Tomo 2 de Historia General de Sonora. México: Gobierno del Estado de Sonora.
OL'VVENEEL, Arij y Simon MILLER (comps.)
1990 The Indian Community of Colonial Mexico. Amsterdam: Centro de Estudios Latinoamericanos (CEDLA).
POLZER, Charles W .
1976 Rules and Precepts of the Jesuit Missions of Northwestern New Spain. Tucson: University of Arizona Press.
RABELL, Cecilia
1990 La población novohispana a la luz de los registros parroquiales. Avances y perspectivas de investigación. México: Universidad Nacional Autónoma de México, «Cuadernos de Investigación, 21».
RADDING, Cynthia
1979 Estructuras socioeconómicas de las misiones de la Pimería Alta, 1768-1850. México: Instituto Nacional de Antropología e Historia.
1988 " E n la sombra de la sierra, la etnicidad y la formación del campesinado en el noroeste de Nueva España", en H I S L A , 11, pp. 13-44.
1990 "Ethnicity and the Formation of the Peasant Class in Sonora". Tesis de doctorado. San Diego: University of California.
REFF, Daniel T .
1987 " O l d World Diseases and the Dynamics of Indian and Jesuit Relations in Northwestern New Spain, 1520-1660", en CRUMRINE y WEIGAND, pp. 85-94.
REINA, Leticia (comp.)
1988 Historia de la cuestión agraria mexicana, estado de Oaxaca. México: Gobierno del Estado de Oaxaca-Universidad Autónoma Benito Juárez de Oaxaca-Centro de Estudios Históricos del Agrarismo en México.
576 CYNTHIA RADDING
Río, Ignacio del
1985 " E l noroeste novohispano y la nueva política imperial española", en ORTEGA y Río, pp. 193-222.
Río, Ignacio del y Eduardo LÓPEZ
1985 " L a reforma institucional borbónica", en ORTEGA y Río, pp. 223-248.
ROBINSON, David J .
1981 "Indian Migration in Eighteenth-Century Yucatan", en ROBINSON, pp. 149-173.
ROBINSON, David J . (comp.)
1981 Studies in Spanish American Population History. Boulder. Colorado: Westview Press.
1990 Migration in Colonial Spanish America. Cambridge: Cam bridge University Press.
SEMO, Enrique y Gloria PEDRERO
1975 " L a vida en una hacienda-aserradero mexicana a principios del siglo x ix" , en FEORESGANO, pp. 273-
SPAEDING, Karen
1984 Huarochiri: An Andean Society under Inca and Spanish Rule. Stanford: Stanford University Press.
SPIGER, Edward H .
1962 Cycles of Conquest. Tucson: University of Arizona Press.
STERN, Steve J .
1982 Peru's Indian Peoples and the Challenge of Spanish Conquest. Madison: University of Wisconsin Press.
SWANN, Michael
1982 Tierra Adentro: Settlement and Society in Colonial Durango. Boulder, Colorado: Westview Press.
TAYLOR, William
1972 Landlord and Peasant in Colonial Oaxaca. Stanford: Stanford University Press.
305.
1990 "Migration, Mobility, and the Mining Towns of Colonial Northern Mexico" , en ROBINSON, pp. 143-181.
PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 577
1979 Drinking, Homicide, and Rebellion in Colonial Mexican Villages. Stanford: Stanford University Press.
TUTINO, John
1976 "Provincial Spaniards, Indian Towns, and Haciendas: Interrelated Agrarian Sectors in the Valleys of Mexico and Toluca, 1750-1810", en ALTMAN y LOCK-HART, pp. 171-194.
V A N YOUNG, Eric
1984 "Conflict and Solidarity in Indian Village Life. The Guadalajara Region in the Late Colonial Per iod" , en The Hispanic American Historical Review, LXIV:1 (feb.), pp. 55-79.
VELARDE, Luis
1985 "Descripción. . . de laPimería", en MANGE, pp. 115-124.
VILLALPANDO, María Elisa
1991 "Algunas consideraciones demográficas sobre la Pimería Alta a fines del siglo x v n i " , en Memoria del XVI Simposio de Historia y Antropología de la Universidad de Sonora. Hermosillo.
VIVEROS, Germán (comp.)
1975 Informe sobre Sinaloa y Sonora, 1750. México: Archivo General de la Nación-Archivo Histórico de Hacienda.
WIGHTMAN, A n n
1990 Indigenous Migration and Social Change. The Forasteros of Cuzco, 1520-1720. Durham, North Carolina: Duke University Press.
W O L F , Eric
1957 "Closed Corporate Peasant Communities in Meso-america and Central J a v a " , en Southwestern Journal of Anthropology, xn.T, pp. 1-18.