PROXECTO DE DECRETO DE DESENVOLVEMENTO …ficheiros-web.xunta.gal/transparencia/normativa...ANEXO...
Transcript of PROXECTO DE DECRETO DE DESENVOLVEMENTO …ficheiros-web.xunta.gal/transparencia/normativa...ANEXO...
PROXECTO DE DECRETO DE
DESENVOLVEMENTO DA LEI
10/2013, DO 27 DE NOVEMBRO, DE
INCLUSIÓN SOCIAL DE GALICIA, NO
RELATIVO Á TRAMITACIÓN DA
RENDA DE INCLUSIÓN SOCIAL DE
GALICIA E DAS AXUDAS DE
INCLUSIÓN SOCIAL
Proxecto
Decembro de 2017
1
PROXECTO
PROXECTO DE DECRETO DE DESENVOLVEMENTO DA LEI 10/2013, DO 27 DE
NOVEMBRO, DE INCLUSIÓN SOCIAL DE GALICIA NO RELATIVO Á
TRAMITACIÓN DA RENDA DE INCLUSIÓN SOCIAL DE GALICIA E DAS AXUDAS
DE INCLUSIÓN SOCIAL
Contido
TÍTULO PRELIMINAR ................................................................................................ 13
Artigo 1. Obxecto e ámbito de aplicación ................................................................ 13
Artigo 2. Natureza ................................................................................................... 13
Artigo 3. Criterios para a valoración da situación de exclusión social ou de risco de exclusión social ....................................................................................................... 14
Artigo 4. Procedemento de valoración e cualificación da situación ou risco de exclusión social ....................................................................................................... 16
TÍTULO I ..................................................................................................................... 17
CAPÍTULO I ................................................................................................................ 17
Artigo 5. Definición .................................................................................................. 17
Artigo 6. Estrutura ................................................................................................... 17
Artigo 7. Tramo persoal e familiar ............................................................................ 18
Artigo 8. Tramo de inserción ................................................................................... 18
Artigo 9. Tramo de transición ao emprego ............................................................... 18
Artigo 10. Unidade de convivencia. Criterios e regras de aplicación ........................ 19
CAPÍTULO II ............................................................................................................... 23
Artigo 11. Requisitos xerais de acceso .................................................................... 23
Artigo 12. Residencia e empadroamento ................................................................. 24
Artigo 13. Residencia legal ...................................................................................... 25
Artigo 14. Idade ....................................................................................................... 26
Artigo 15. Cómputo de ingresos económicos .......................................................... 27
Artigo 16. Incompatibilidades na percepción da prestación e supostos de minoración. ................................................................................................................................ 32
Artigo 17. Criterios xerais para o caso específico das prestacións económicas para a atención das persoas en situación de dependencia ................................................ 32
Artigo 18. Patrimonio ............................................................................................... 33
Artigo 19. Persoas obrigadas a prestar alimentos ................................................... 34
CAPÍTULO III .............................................................................................................. 35
Artigo 20. Requisitos específicos do tramo persoal e familiar .................................. 35
2
Artigo 21. Composición do tramo persoal e familiar ................................................. 36
Artigo 22. Contido económico do tramo persoal e familiar ....................................... 36
Artigo 23. Supostos de concesión e contía do complemento de alugamento .......... 37
Artigo 24. Duración do dereito de percepción do tramo persoal e familiar ............... 38
Artigo 25. Acción positiva de xénero........................................................................ 39
Artigo 26. Proxecto de integración social ................................................................. 40
Artigo 27. Acordo para a integración socioeducativa das persoas menores ............ 42
CAPÍTULO IV ............................................................................................................. 43
Artigo 28. Requisitos específicos do tramo de inserción .......................................... 43
Artigo 29. Diagnóstico de empregabilidade ............................................................. 43
Artigo 30. Límite de acceso ao tramo de inserción ................................................. 44
Artigo 31. Composición, tramitación e pagamento do tramo de inserción ................ 45
Artigo 32. Criterios de graduación e límites do contido económico do tramo de inserción .................................................................................................................. 45
Artigo 33. Duración do tramo de inserción e do convenio de inclusión sociolaboral 46
Artigo 34. Medidas de apoio, compromisos das persoas beneficiarias e acción positiva de xénero ................................................................................................... 46
Artigo 35. Convenio de inclusión sociolaboral con compromiso de actividade ......... 47
Artigo 36. Coordinación entre os servicios sociais e os servizos de emprego ......... 50
CAPÍTULO V .............................................................................................................. 51
Artigo 37. Natureza, requisitos específicos e duración do tramo de transición ao emprego .................................................................................................................. 51
Artigo 38. Contido prestacional do tramo ................................................................. 51
Artigo 39. Criterios de aplicación no caso de acceso a rendas de traballo inferiores á renda de inclusión social de Galicia...................................................................... 52
Artigo 40. Medidas de apoio .................................................................................... 53
CAPÍTULO VI ............................................................................................................. 53
Sección 1ª. Tramitación ordinaria ............................................................................... 53
Artigo 41. Iniciación do procedemento ..................................................................... 53
Artigo 42. Iniciación polos servizos sociais comunitarios básicos. ........................... 55
Artigo 43. Contido da solicitude ............................................................................... 55
Artigo 44. Documentación complementaria necesaria que debe achegarse xunto coa solicitude ................................................................................................................. 56
Artigo 45. Documentación mínima a achegar polo concello .................................... 61
Artigo 46. Subsanación da solicitude ....................................................................... 61
Artigo 47. Emisión da documentación preceptiva polo Concello. ............................. 62
Artigo 48. Informe de valoración social .................................................................... 64
Artigo 49. Instrución do procedemento na Administración autonómica .................... 65
Artigo 50. Órganos de apoio para a tramitación na administración autonómica ....... 66
3
Artigo 51. Composición e funcións da unidade técnico-administrativa dos servizos centrais ................................................................................................................... 66
Artigo 52. Composición e funcións das unidades técnico-administrativas de ámbito provincial ................................................................................................................. 67
Artigo 53. Resolución .............................................................................................. 68
Artigo 54. Efectos económicos da resolución .......................................................... 70
Artigo 55. Impugnación............................................................................................ 70
Sección 2ª. Tramitación abreviada por razón de violencia de xénero.......................... 71
Artigo 56. Tramitación abreviada ............................................................................. 71
Sección 3ª. Confidencialidade, protección e comprobación da veracidade dos datos . 72
Artigo 57. Confidencialidade, protección e comprobación da veracidade dos datos 72
CAPÍTULO VII ............................................................................................................ 73
Artigo 58. Disposicións comúns ............................................................................... 73
Artigo 59. Modificación ............................................................................................ 75
Artigo 60. Suspensión ............................................................................................. 76
Artigo 61. Extinción ................................................................................................. 78
CAPÍTULO VIII ........................................................................................................... 79
Artigo 62. Obrigas das persoas beneficiarias .......................................................... 79
TÍTULO II .................................................................................................................... 83
CAPÍTULO I ................................................................................................................ 83
Artigo 63. Obxecto e natureza ................................................................................. 83
Artigo 64. Axudas complementarias de procesos de inclusión social ...................... 84
Artigo 65. Axudas de emerxencia social .................................................................. 84
Artigo 66. Proxecto de traballo social ou socioeducativo ......................................... 84
Artigo 67. Carácter e frecuencia das axudas ........................................................... 85
Artigo 68. Tipoloxía e características específicas das axudas ................................. 86
Artigo 69. Importe e límites das axudas ................................................................... 88
Artigo 70. Carácter subsidiario das axudas ............................................................. 89
CAPÍTULO II ............................................................................................................... 90
Artigo 71. Requisitos xerais de acceso ás axudas ................................................... 90
CAPÍTULO III .............................................................................................................. 92
Artigo 72. Iniciación do procedemento ..................................................................... 92
Artigo 73. Iniciación polos servizos sociais comunitarios básicos. ........................... 93
Artigo 74. Contido da solicitude ............................................................................... 93
Artigo 75. Documentación complementaria necesaria que debe achegarse xunto coa solicitude ................................................................................................................. 95
Artigo 76. Documentación mínima a achegar polo concello .................................... 97
Artigo 77. Subsanación da solicitude ....................................................................... 98
4
Artigo 78. Emisión da documentación preceptiva polo Concello .............................. 99
Artigo 79. Informe de valoración social .................................................................. 100
Artigo 80. Instrucción do procedemento na administración autonómica ................ 100
Artigo 81. Convenios cos concellos ....................................................................... 101
Artigo 82. Resolución ............................................................................................ 101
Artigo 83. Xustificación das axudas ....................................................................... 102
Artigo 84. Prazo de xustificación das axudas ........................................................ 103
Artigo 85. Pagamento das axudas ......................................................................... 104
Artigo 86. Pagamento a entidades de iniciativa social ........................................... 105
Artigo 87. Revogación das axudas ........................................................................ 106
Artigo 88. Impugnación.......................................................................................... 106
TÍTULO III ................................................................................................................. 107
Artigo 89. Órganos de control e seguimento .......................................................... 107
Disposición adicional única. Modelos normalizados para a tramitación ..................... 107
Disposición derrogatoria única. Expresa e xenérica .................................................. 108
Disposición derradeira primeira. Desenvolvemento normativo .................................. 108
Disposición derradeira segunda. Entrada en vigor .................................................... 108
ANEXOS ................................................................................................................... 109
ANEXO I. Solicitude de RISGA ............................................................................. 110
ANEXO II. Proxecto de integración social.............................................................. 119
ANEXO III. Acordo para integración socioeducativa das persoas menores ........... 126
ANEXO IV. Convenio de inclusión sociolaboral ..................................................... 130
ANEXO V. Solicitude de AIS ................................................................................. 141
ANEXO VI. Proxecto de traballo social ou socioeducativo vinculado ás Axudas de Inclusión Social ..................................................................................................... 148
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
5
A Comunidade Autónoma de Galicia ten competencia exclusiva en materia de servizos
sociais segundo o disposto no artigo 27.23 do seu Estatuto de autonomía.
En virtude desa atribución de competencias o Parlamento de Galicia aprobou a Lei
9/1991, do 2 de outubro, galega de medidas básicas para a inserción social (DOG nº
191, do 3 de outubro de 1991), que estableceu unha serie de medidas orientadas á
loita contra a pobreza na Comunidade Autónoma e á reinserción social e/ou laboral
das persoas afectadas polas diferentes formas de exclusión e marxinación social.
Os principais programas creados pola dita lei para os fins citados foron a renda de
integración social de Galicia (RISGA) e as axudas para situación de emerxencia social
(AES).
Neste contexto, e transcorridos varios anos de aplicación da lei, nos que se efectuou
un continuo seguimento e avaliación dos mencionados programas establecidos na
mesma, tanto desde o punto de vista da xestión e da implantación das prestacións,
como do perfil das persoas beneficiarias, considerouse procedente a súa modificación
a través da Lei 1/1999, do 5 de febreiro (DOG nº 36, do 22 de febreiro de 1999), co fin
de acadar a súa mellor adecuación aos fins propostos, e posteriormente a través da Lei
16/2004, do 29 de decembro (DOG nº 254, do 31 de decembro de 2004), que abordou
unha segunda modificación lexislativa, reforzando os aspectos integradores desta
política de renda mínima, co fin de acadar unha protección social máis favorable ao
emprego.
Doutra banda, a avaliación continua realizada pola Mesa Autonómica de Seguimento e
Avaliación da RISGA, polas persoas expertas que forman parte das unidades técnico-
administrativas de apoio ao órgano de resolución, polos servizos sociais comunitarios
básicos, polos equipos técnicos do plan de inclusión, e tamén por outros grupos de
traballo constituídos a partir da posta en marcha do segundo Plan de inclusión social
de Galicia, deu lugar ás primeiras propostas dunha nova reforma, partindo dos perfís
específicos das persoas beneficiarias de longa e curta percepción.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
6
Tamén co obxectivo da mellora no eido dos servizos sociais, seguidamente
desenvolveuse un novo Sistema galego de servizos sociais, que ten como norma marco
a Lei 13/2008, do 3 de decembro, de servizos sociais de Galicia (DOG número 245, do
18 de decembro de 2008), cuxa disposición derradeira primeira, no seo dos acordos
acadados no marco do diálogo social, incorporou o compromiso de revisar novamente
a normativa da renda de integración social de Galicia (RISGA).
E continuando co diálogo social desenvolvido na comunidade autónoma galega
pactáronse as bases para una nova Lei de inclusión social de Galicia, dando lugar á
aprobación polo Parlamento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de inclusión social de
Galicia (DOG número 249, do 31 de decembro de 2013), a cal regula unha nova renda
de inclusión social de Galicia (RISGA) e tamén unhas novas axudas de inclusión social
(AIS).
Coa finalidade de cumprir co obxectivo lexislativo de interese xeral consistente en
facilitar e axilizar a tramitación dos procedementos administrativos de execución dos
programas, afróntase, por primeira vez, a elaboración dunha disposición
regulamentaria única, que desenvolve tanto o programa da renda de inclusión social
de Galicia como o das axudas de inclusión social, como instrumento máis axeitado para
garantir a consecución dos principios de necesidade e eficacia.
Cómpre sinalar que o texto da Lei de inclusión social de Galicia ofrece unha regulación
minuciosa e minuciosa, abordando con exhaustividade aspectos concretos do seu
contido, chegando a presentar, en ocasións, unha óptica bastante regulamentarista,
sobre todo no relativo á regulación da tramitación.
Así, no relativo á renda de inclusión social de Galicia o texto legal unicamente esixe
expresamente o desenvolvemento regulamentario nos seguintes casos, que son os que
se regulan con maior detalle no presente decreto:
O establecemento do procedemento de valoración e cualificación da situación
ou risco de exclusión social.
A determinación dos supostos de disposición de bens patrimoniais dos que se
deduza a existencia de medios suficientes para a subsistencia.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
7
O desenvolvemento regulamentario da exclusión do cómputo como recursos
económicos de determinados ingresos e prestacións.
Os termos e condicións da concesión do complemento de alugamento, co
importe máximo legalmente establecido, así como os casos de percepción do
dito complemento en que, pola composición familiar e con presenza de
menores, se exceptúe o seu cómputo para os efectos da superación dos límites
máximos de contía de percepción da renda.
O formato e contido do diagnóstico de empregabilidade, coa información
mínima sinalada no texto legal.
A determinación da contía do complemento de inserción, de acordo co límite
máximo establecido legalmente, sinalando criterios de gradación e límites do
importe que corresponda, así como, cando proceda, os que se deriven da
cobertura de determinados gastos necesarios para o cumprimento do convenio
de inclusión.
A redución gradual das cantidades que se aboan como complemento de
ingresos do tramo de transición ao emprego.
A descrición dos documentos preceptivos que se deben xuntar coa solicitude
da renda de inclusión social.
A concreción doutros informes preceptivos e determinantes para a tramitación
da solicitude da renda distintos dos especificamente sinalados na lei obxecto de
desenvolvemento.
A composición e funcións das unidades técnico-administrativas de apoio ao
órgano de resolución, integradas por persoal técnico experto en servizos
sociais, constituídas con carácter permanente tanto no ámbito autonómico
como no provincial.
A determinación dos indicadores que se empregarán para verificar o
cumprimento dos obxectivos do proxecto de integración social e do convenio
de inclusión sociolaboral.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
8
Doutra banda, como desenvolvemento facultativo, o texto da lei sinala a posibilidade
de que regulamentariamente se poidan engadir novos criterios para a valoración
técnica da situación ou risco de exclusión social, o que non se considera necesario no
presente decreto.
No relativo ás axudas de inclusión social, a lei remite a un desenvolvemento
regulamentario nos seguintes aspectos, regulados neste decreto:
O establecemento dos supostos en que, por razóns de grave necesidade, se
poida conceder excepcionalmente máis dunha axuda de inclusión social do
mesmo tipo por ano.
A concreción dos criterios de complementariedade dos diferentes tipos de
axudas.
A determinación dos supostos excepcionais para o emprego destas axudas no
pagamento de cotas hipotecarias en situacións de crise financeira insuperable
da familia, por causas sobrevidas e polo tempo máximo establecido no texto
legal.
Os límites e condicións de idoneidade das axudas vinculadas á mellora da
habitabilidade da vivenda habitual, en coordinación coas medidas sectorais da
consellería competente en materia de vivenda.
Os criterios e os límites de complementariedade para situacións excepcionais
reflectidas nos informes pertinentes, especialmente cando existan menores na
unidade de convivencia, todo elo avaliando a gravidade da situación e a
limitación da axuda ou prestación pública de que se trate.
O establecemento dos criterios para a determinación da contía das axudas en
función do tipo de axuda e das circunstancias do caso.
A descrición dos documentos preceptivos que se deben xuntar coa solicitude
da axuda de inclusión social.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
9
A concreción doutros informes preceptivos e determinantes para a tramitación
da solicitude da axuda distintos dos especificamente sinalados na lei obxecto
de desenvolvemento.
Os criterios para o aboamento anticipado da axuda, de maneira total ou
fraccionada, nas porcentaxes que considere procedentes o órgano de
resolución en atención ás circunstancias de cada caso e aos devanditos
criterios.
A determinación dos supostos e forma de xustificación dos gastos realizados.
Igualmente, como no caso da renda de inclusión social de Galicia, a lei sinala a
posibilidade dun desenvolvemento facultativo, non obrigatorio, de determinadas
cuestións relativas á xestión das axudas, que son a posibilidade de que
regulamentariamente se poidan establecer os requisitos para que a Xunta de Galicia
poida subscribir convenios cos concellos coa finalidade de que estes asuman a xestión
única destas axudas, logo da transferencia de crédito que corresponda; así como que
se poida establecer un procedemento especial para aboarlles as axudas para atención
de necesidades primarias de alimentación, vestido e enxoval doméstico a aquelas
entidades de iniciativa social, debidamente rexistradas, que asinasen un convenio de
colaboración coa administración competente para actuar como entidade intermediaria
para o adianto dos fondos ás persoas beneficiarias nos casos de maior urxencia; todo o
cal non se considera procedente no presente decreto pero se mantén como
posibilidade que se poida desenvolver en futuros convenios.
En calquera caso, tanto no suposto da renda de inclusión social como no das axudas de
inclusión social, á marxe do desenvolvemento obrigatorio ou facultativo, regúlanse
outros aspectos que se consideran necesarios para unha mellora na tramitación de
ambas as dúas prestacións.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
10
Así mesmo, a regulación minuciosa, xa citada, das disposicións legais incide na
redacción do regulamento de desenvolvemento previsto polo texto legal e obriga, ás
veces, a unha reprodución de preceptos legais, a fin de presentar, tal como se expuxo,
un conxunto coherente e coordinado de disposicións. Con isto, en virtude do principio
de proporcionalidade, optouse por un decreto parcial, dada a especificidade da
materia que constitúe o seu obxecto, co que se pretende que esta norma teña a
máxima utilidade e coherencia interna co obxectivo de facilitar a súa aplicación. Tamén
trátase de garantir o principio de seguridade xurídica, ao permitir que a iniciativa
normativa se exerza de maneira coherente co resto do ordenamento xurídico, nacional
e da Unión Europea, para xerar un marco normativo estable, predecible, integrado,
claro e de certidume, que facilite o seu coñecemento e comprensión e, en
consecuencia, a actuación e toma de decisións no seu ámbito.
Ademais, intentouse conformar neste regulamento un conxunto ordenado de
disposicións que, respectando o tratamento sistemático establecido polo texto legal,
permita unha comprensión máis sinxela, en especial, dos procedementos
administrativos regulados, tratando de adecuar o contido dispositivo ao iter
procedimental contemplado, coa finalidade de evitar, en aplicación do principio de
eficiencia, cargas administrativas innecesarias ou accesorias e racionalizar a xestión
dos recursos públicos.
Por outra parte, hai que ter en conta que a entrada en vigor da Lei 39/2015, do 1 de
outubro, do Procedemento Administrativo Común das Administracións Públicas, que
resulta de aplicación a todo o sector público, incluídas as Administracións das
Comunidades Autónomas, fai necesaria unha adecuación dos artigos procedimentais
da Lei 10/2013, do 27 de novembro, ás súas disposicións reguladoras.
En definitiva, este decreto estrutúrase en 89 artigos, unha disposición adicional, que
incorpora como modelos de documentación para tramitar os expedientes, unha
disposición derrogatoria e dúas derradeiras.
O índice sistemático deste regulamento executivo basicamente axústase ao do texto
legal. Así, dispón dun título preliminar que sinala o obxecto e a definición xenérica da
renda de integración social de Galicia e das axudas para situacións de emerxencia
social.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
11
Doutra banda, o título I do decreto adícase a renda de inclusión social de Galicia e,
ademáis de adaptarse ao contido do texto lexislativo, regula pormenorizadamente
todos os aspectos nos que a disposición legal esixe un desenvolvemento
regulamentario así como o resto das cuestións necesarias para a súa adecuada
execución.
O título II, baixo a rúbrica das axudas de inclusión social, tamén desenvolve as novas
previsións legais sobre a materia, e, como no caso anterior, regula todas as materias
precisas para súa tramitación e concesión.
En canto ao Título III describe a regulación dos órganos de control e seguimento.
Finalmente, apróbanse os modelos normalizados para a tramitación da renda de
inclusión social de Galicia, co obxectivo de adaptarse á nova lei e de mellorar o seu
contido, incorporándose os modelos de solicitude, proxecto de integración social,
acordo anexo para a integración socioeducativa das persoas menores e convenio de
inclusión sociolaboral. Ademais, para a tramitación das axudas de inclusión social
incorpóranse o modelo de solicitude e do proxecto de traballo social ou socioeducativo
vinculado ás axudas de inclusión social; en todos os casos con posibilidade de
modificación mediante a correspondente orde. Por último, establécese nunha
disposición derrogatoria única que quedan derrogadas cantas disposicións de igual ou
inferior rango contradigan o disposto no decreto e, en especial, o Decreto 374/1991,
do 24 de outubro, polo que se desenvolve a Lei 9/1991, do 2 de outubro, galega de
medidas básicas para a inserción social no relativo a renda de integración social de
Galicia; o Decreto 375/1991, do 24 de outubro, polo que se desenvolve a Lei 9/1991,
do 2 de outubro, galega de medidas básicas para a inserción social, no relativo ás
axudas para situacións de emerxencia social e os apartados 2 e 7 do artigo 26, no
relativo á competencia da consellería en materia de servizos sociais na acreditación da
situación de exclusión social da unidade de convivencia do Decreto 136/2012, do 31 de
maio, polo que se aproba o Regulamento do canon da auga e do coeficiente de
vertedura a sistemas públicos de depuración de augas residuais.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
12
Na tramitación e proceso de elaboración deste decreto, en aplicación do principio de
transparencia, posibilitarase a participación activa dos e das cidadáns/ás, nos termos
establecidos no artigo 7 da Lei 19/2013, do 9 de decembro, de transparencia, acceso á
información pública e bo goberno. En particular, hai que destacar que foi precedido
dun trámite de consulta pública no que unicamente se presentou unha aportación
relativa a que se facilitase o acceso ao texto articulado. Así mesmo, respectaranse os
principios de estabilidade orzamentaria e sostenibilidade financeira.
Na súa virtude, por proposta do conselleiro de Política Social, de acordo co Consello
Consultivo e logo da deliberación do Consello da Xunta de Galicia na reunión do día
...... de ..... de dous mil ...
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
13
DISPOÑO:
TÍTULO PRELIMINAR
Disposicións xerais
Artigo 1. Obxecto e ámbito de aplicación
1. Este decreto ten por obxecto o desenvolvemento regulamentario da Lei 10/2013,
do 27 de novembro, de inclusión social de Galicia, no relativo á tramitación da
renda de inclusión social de Galicia e das axudas de inclusión social.
2. Os dereitos á percepción da renda de inclusión de social de Galicia e das axudas de
inclusión social recoñeceranse a aquelas persoas nas que se valore a existencia
dunha situación ou risco de exclusión social, nos termos determinados neste
decreto.
Artigo 2. Natureza
1. A percepción da renda de inclusión social de Galicia configúrase como dereito
subxectivo, tal e como se recolle no artigo 6 da Lei 10/2013, do 27 de novembro,
recoñecible a toda persoa que solicite a prestación e cumpra coas condicións,
requisitos e obrigas regulados neste decreto. Para os efectos do previsto no artigo
2.2.a) da Lei 9/2007, do 13 de xuño, de subvencións de Galicia, e dado o seu
carácter de prestación social, non ten carácter de subvención.
2. As axudas de inclusión social constitúen prestacións sociais e non teñen carácter
de subvención nin de dereito subxectivo, procedendo a súa concesión só cando a
xuízo do órgano de resolución se cumpra a súa finalidade de posibilitar ou reforzar
os procesos de inclusión social das persoas solicitantes, así como atender gastos
extraordinarios e urxentes en situacións de grave emerxencia que poidan
desencadear un proceso de exclusión social.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
14
Artigo 3. Criterios para a valoración da situación de exclusión social ou de risco de exclusión social
1. Para a valoración técnica da situación ou risco de exclusión social, e de
conformidade co establecido no artigo 3 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, e
neste decreto, verificarase a ausencia ou déficit grave de recursos económicos e a
situación de desemprego, así como a concorrencia dalgún dos factores de
exclusión seguintes, cando esa condición supoña especiais dificultades de
integración social ou laboral:
a) Estar nunha situación de cargas familiares non compartidas.
b) Estar en proceso de rehabilitación social, como resultado dun programa de
deshabituación de substancias aditivas ou de calquera outra adicción que
produza efectos persoais e sociais de natureza semellante.
c) Ter a condición de muller vítima de violencia de xénero.
d) Ser unha persoa vítima de violencia doméstica.
e) Ter unha discapacidade valorada superior ao 33 %.
f) Ser inmigrante ou emigrante retornado/a.
g) Proceder de institucións de protección ou reeducación de menores.
h) Proceder dun procedemento de cumprimento de pena nunha institución
penitenciaria.
i) Ser unha persoa sen fogar ou habitar nunha infravivenda.
j) Pertencer a unha minoría étnica.
k) Estar en proceso de abandono do exercicio da prostitución ou ser vítima de
explotación sexual-laboral en redes de prostitución ou de trata de persoas.
l) Ter a condición de persoa transexual ou estar en proceso de reasignación
sexual.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
15
m) Calquera outro factor non previsto expresamente neste artigo sempre que,
ponderado polos servizos sociais comunitarios no contexto persoal, familiar e
social da persoa, condicione negativa e gravemente a súa inclusión social e
laboral. Esta ponderación poderá ser tamén obxecto de avaliación por parte do
persoal técnico de inclusión e dos técnicos das unidades técnico-
administrativas de apoio ao órgano de resolución.
2. Para os efectos da consideración de ausencia ou déficit grave de recursos
económicos, ademais do disposto no artigo 11.1 d) deste decreto, poderase ter en
conta a valoración xeral da situación económica da persoa solicitante nos seis
meses anteriores á presentación da solicitude.
Para os efectos da consideración da situación de desemprego, incluirase neste
suposto ás persoas inscritas na categoría de demandantes de mellora de emprego,
sempre e cando reúnan os requisitos establecidos neste decreto para o acceso ás
prestacións económicas reguladas nel.
3. Ademais da valoración técnica da situación ou risco de exclusión social de acordo
cos criterios expostos no artigo anterior, para o acceso á renda de inclusión social
de Galicia e ás axudas de inclusión social teranse en conta os requisitos específicos
regulados neste decreto para cada unha das citadas prestacións económicas
consonte a súa natureza e obxecto.
4. Sen prexuízo das incompatibilidades e dos criterios de acceso por razón de
ingresos ás prestacións económicas reguladas neste decreto, poderanse valorar
como persoas en situación de risco de exclusión e, en consecuencia, incorporarse
ao resto de medidas positivas de apoio, aquelas persoas en que concorran
factores de exclusión social sinalados no punto primeiro deste artigo, aínda que
realicen actividades laborais de baixa remuneración que pola súa natureza
descontinua ou parcial non garantan unha inserción social e laboral.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
16
Artigo 4. Procedemento de valoración e cualificación da situación ou risco de exclusión social
1. A valoración e cualificación da situación ou risco de exclusión social realizarase por
parte dos servizos sociais comunitarios do concello de residencia, logo de recibir
unha solicitude de concesión da renda de inclusión social de Galicia ou dunha
axuda de inclusión social.
2. No caso das solicitudes da renda de inclusión social de Galicia, para a realización
da devandita valoración e cualificación da situación ou risco de exclusión social, os
servizos sociais comunitarios do concello cumprimentarán, trala necesaria visita
domiciliaria, un informe de valoración social de acordo co modelo normalizado, no
que deberá avaliarse a concorrencia dos factores de exclusión descritos neste
decreto.
3. No suposto das axudas de inclusión social complementarias dos procesos de
inclusión social a valoración e cualificación da situación ou risco de exclusión social
farase no modelo normalizado de informe de valoración social, no que tamén se
avaliará a concorrencia dos factores anteriormente sinalados.
4. En todo caso, a falta de concorrencia dun dos factores de exclusión enumerados
nos apartados dende o a) ao m) do artigo 3.1 deste decreto, implicará a
denegación da solicitude da renda de inclusión social de Galicia ou das axudas de
inclusión social complementarias dos procesos de inclusión, sen entrar a valorar o
cumprimento dos requisitos específicos regulados neste decreto para cada unha
das citadas prestacións.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
17
TÍTULO I
Renda de Inclusión Social de Galicia (RISGA)
CAPÍTULO I
Disposicións Xerais
Artigo 5. Definición
De conformidade co disposto no artigo 6 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. A renda de inclusión social de Galicia confórmase como unha prestación
pública destinada a garantir recursos económicos de subsistencia a quen careza
deles, así como a acadar progresivamente a súa autonomía e integración social
e laboral, mediante o dereito e o deber de participar en procesos
personalizados de inserción con apoio técnico e financeiro do Sistema galego
de Servizos Sociais e do Sistema público de emprego de Galicia.
2. A renda de inclusión social de Galicia, en canto prestación económica, terá
carácter alimenticio, persoal e non transmisible, e non poderá ser obxecto de
embargo ou retención nin darse en garantía de obrigas, nos termos previstos
na lexislación de axuizamento civil.
Artigo 6. Estrutura
Tal e como se establece no artigo 7 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, a renda de
inclusión social de Galicia configúrase en tres tramos, denominados: tramo persoal e
familiar, tramo de inserción e tramo de transición ao emprego.
Para os efectos da percepción dos devanditos tramos, o tramo básico persoal e familiar
poderá simultanearse co tramo de inserción ou co tramo de transición ao emprego.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
18
Artigo 7. Tramo persoal e familiar
Conforme ao previsto no artigo 8 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, poderanse
beneficiar do tramo persoal e familiar da renda de inclusión social de Galicia aquelas
persoas que se encontren en situación ou risco de exclusión social e cumpran os
requisitos de acceso regulados neste título.
Artigo 8. Tramo de inserción
1. De acordo co regulado no artigo 9 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, poderanse
beneficiar do tramo de inserción da renda de inclusión social de Galicia aquelas
persoas que se encontren en situación ou risco de exclusión social, conforme o
estipulado neste decreto, e que se vinculen a un itinerario de inserción no mercado
de traballo mediante un convenio de inclusión de duración determinada cun
contido formativo ou laboral.
Para o acceso ao tramo de inserción as persoas deberán estar previamente
incorporadas ao tramo persoal e familiar.
2. Para os efectos antes sinalados, a formación programada deberá estar adaptada á
persoa e ao mercado laboral circundante e deberá ter un impacto claro na mellora
das posibilidades reais de emprego.
3. Con carácter xeral promoverase que as persoas beneficiarias do tramo persoal e
familiar se beneficien do tramo de inserción sempre que sexa posible consonte os
requisitos e procedementos establecidos neste decreto.
Artigo 9. Tramo de transición ao emprego
1. Conforme ao disposto no artigo 10 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, poderanse
beneficiar do tramo de transición ao emprego as persoas beneficiarias da renda no
tramo persoal e familiar ou no tramo de inserción co obxectivo de incentivar e
facilitar o seu acceso a un emprego mediante o pagamento dun complemento de
transición, en diminución gradual e progresiva, por un período máximo de seis
meses, nos termos regulados neste decreto.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
19
2. Con carácter xeral promoverase que as persoas beneficiarias do tramo de inserción
pasen ao tramo de transición ao emprego sempre que sexa posible.
Artigo 10. Unidade de convivencia. Criterios e regras de aplicación
1. Tal e como se establece no artigo 11.1 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, como
regra xeral concederase unha soa renda por domicilio, entendido como marco físico
de aloxamento da unidade de convivencia de que forma parte a persoa titular da
prestación.
Para os efectos da determinación do marco físico constitutivo do domicilio terase
en conta o que figure como independente no rexistro da Administración pública
competente. No suposto de que no mesmo domicilio a unidade de convivencia
solicitante se atope convivindo con outra unidade de convivencia, sexa esta ou non
beneficiaria da RISGA, poderá concederse a prestación con carácter excepcional
sempre que se acredite o dereito ao seu uso mediante un contrato de
arrendamento en vigor. Nos demais casos, o órgano de resolución concederá un
prazo un prazo de doce meses desde a data de concesión para pasar a residir nun
domicilio independente, con posibilidade dunha prórroga por un mesmo prazo de
doce meses, cando se xustifique a súa necesidade polas dificultades de acceso a un
domicilio independente.
2. Conforme ao regulado no citado artigo 11.2 da Lei 10/2013, do 27 de novembro,
para os efectos do previsto neste decreto considerarase unidade de convivencia o
conxunto de persoas que convivan no mesmo domicilio e manteñan con respecto á
persoa solicitante un vínculo por matrimonio ou análoga relación estable, por
adopción ou acollemento, ou por parentesco de consanguinidade ou afinidade ata o
cuarto e segundo grao, respectivamente.
3. De acordo co punto 3 do artigo 11 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, dentro da
unidade de convivencia da persoa solicitante determinarase a persoa que deba ter a
consideración de titular da prestación. En condicións equiparables, aplicarase o
criterio de acceso preferente das mulleres á titularidade da renda de inclusión social
de Galicia. Sen prexuízo da aplicación do dito criterio, o traballo social e educativo
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
20
así como os obxectivos de inserción laboral que se establezan, deberán implicar as
demais persoas membros da unidade de convivencia.
4. No suposto recollido no punto 4 do artigo 11 da Lei 10/2013, do 27 de novembro,
excepcionalmente, sempre que exista unha solicitude motivada ao respecto polos
servizos sociais comunitarios, poderanse aboar dúas rendas a persoas residentes
nun mesmo domicilio, cando quede acreditado que se trata dunha situación en que
unha persoa con cargas familiares non compartidas se ve na necesidade de
acollerse noutro fogar independente.
Dado o carácter temporal do acollemento e a excepcionalidade da situación que ten
que ser valorada polos servizos sociais comunitarios, neste suposto a concesión da
renda terá carácter temporal polo prazo que considere axeitado o órgano de
resolución, ata un máximo de doce meses dende a data da concesión, con
posibilidade dunha prórroga por un mesmo prazo de doce meses, cando se
xustifique a súa necesidade polas dificultades de acceso a un domicilio
independente.
5. Segundo o disposto no punto 5 do artigo 11 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, así
mesmo, cando así se xustifique no correspondente proxecto de integración social,
tendo en conta, se é o caso, a información obtida para o efecto por requirimento
dos servizos sociais comunitarios, poderase conceder unha renda por persoa, nos
seguintes supostos de residencia colectiva:
a) Centros de acollida e inclusión, públicos ou dependentes de entidades de
iniciativa social, sempre que estean debidamente autorizados polo órgano
competente do Sistema Galego de Servizos Sociais e conste a existencia de
seguimento plasmado nun proxecto personalizado de integración social.
Para estes efectos, os citados centros deberán figurar inscritos no Rexistro de
Entidades Prestadoras de Servizos Sociais.
b) Establecementos de aloxamento hoteleiros e casas particulares en réxime de
pensión, cando medie contraprestación económica, e así se faga constar no
expediente.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
21
Para estes efectos os citados establecementos de aloxamento hoteleiros e casas
particulares en réxime de pensión deberán estar autorizados, conforme a súa
normativa específica, e a contraprestación económica deberá acreditarse coa
factura correspondente.
Tamén poderá concederse a prestación cando concorran as seguintes
condicións:
1º Se achegue un contrato de arrendamento dunha habitación alugada,
no que apareza como arrendatario a persoa solicitante ou beneficiaria,
ou se acredite a existencia do arrendamento mediante declaración
xurada do propietario da vivenda ou informe da policía local.
2º A persoa arrendadora sexa titular da vivenda ou, noutro caso, se
acredite que no contrato de arrendamento asinado coa persoa titular,
ou documento acreditativo substitutorio ao que se refire o apartado
anterior, está permitido o subarrendamento.
3º Que entre o arrendador e o arrendatario da habitación, ou
subarrendatario no seu caso, non exista relación de parentesco, por
consanguinidade nin afinidade, nin relación análoga á conxugal.
c) Aquelas instalacións de centros ou comunidades terapéuticas debidamente
autorizadas que acollan persoas que vivan nelas de xeito estable ou temporal,
coa finalidade de acadar a súa integración, así como as vivendas tuteladas que
acollan persoas afectadas de discapacidade ou que padezan enfermidade
mental.
Para estes efectos, os citados centros deberán figurar inscritos no Rexistro de
Entidades Prestadoras de Servizos Sociais.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
22
d) Excepcionalmente, as vivendas habitadas por agrupacións voluntarias de
convivencia, cando a xuízo do órgano de resolución e por proposta expresa dos
servizos sociais comunitarios correspondentes, se considere conveniente o
fomento ou mantemento desa agrupación para acadar unha maior calidade de
vida e a integración social das persoas que a constitúen.
Para estes efectos, as vivendas habitadas por agrupacións voluntarias de
convivencia deberán estar tuteladas por entidades de iniciativa social inscritas
no Rexistro de Entidades Prestadoras de Servizos Sociais e ademais deberá
quedar acreditada a necesidade desa agrupación para a reinserción social das
persoas que a integran. Neste suposto, dada a súa excepcionalidade, a
concesión da renda terá carácter temporal polo prazo que considere axeitado o
órgano de resolución, ata un máximo de dezaoito meses dende a data da
concesión.
Tamén incluirase neste suposto de vivendas habitadas por agrupacións
voluntarias de convivencia a constituída por unha persoa maior de dezaoito
anos que proceda dunha situación de acollemento familiar e continúe a convivir
coas persoas que a acolleron, sempre que a familia se considere idónea.
6. De acordo co artigo 11.6 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, en todo caso, a
unidade de convivencia beneficiaria da RISGA non perderá esta condición, cando
por causa de forza maior, accidente ou desafiuzamento, se vexa obrigada a residir
temporalmente con outra.
Dado o carácter temporal deste suposto, esa situación de residencia de dúas
unidades de convivencia só poderá manterse no prazo que considere axeitado o
órgano de resolución, ata un máximo de doce meses, con posibilidade dunha
prórroga por un mesmo prazo de doce meses, cando se xustifique a súa necesidade
polas dificultades de acceso a un domicilio independente.
7. De acordo co artigo 11.7 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, no caso de privación
de liberdade da persoa titular poderá seguir percibindo a renda outra persoa da
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
23
unidade de convivencia sempre que, se cumpran os requisitos para a súa
percepción, e se deseñe un proxecto de integración social adaptado ás novas
circunstancias familiares.
Para estes efectos, a tramitación da correspondente solicitude para comprobación
de cumprimento dos requisitos, poderá realizarse mediante o procedemento ao
que se refire o artigo 42 deste decreto, de xeito que o/a traballador/a social, de
oficio ou a instancia do órgano competente da Administración autonómica de
ámbito provincial, realizará o informe de valoración social e xuntará a
documentación necesaria para formular a solicitude, que deberá ser asinada en
todo caso pola persoa solicitante, e incluirá o novo proxecto de integración social.
CAPÍTULO II
Requisitos
Artigo 11. Requisitos xerais de acceso
Os requisitos xerais de acceso á renda de inclusión social de Galicia son os establecidos
no artigo 12 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Terán dereito a renda de inclusión social de Galicia as persoas que se encontren
nunha situación tecnicamente valorada de exclusión social ou de risco de exclusión
social, de acordo co previsto no artigo 3 da Lei 10/2013, do 27 de novembro e neste
decreto, e que, sen prexuízo das excepcións establecidas nos artigos seguintes,
reúnan os seguintes requisitos:
a) Ter residencia efectiva e constatada polos servizos sociais comunitarios
responsables de desenvolver as accións que se deseñen no correspondente
proxecto de integración social, e estar empadroado/a en calquera dos concellos
da Comunidade Autónoma galega, polo menos durante os seis meses
anteriores á presentación da solicitude de valoración, computándose para estes
efectos os períodos de empadroamento sucesivo en distintos concellos galegos.
b) Ter residencia legal.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
24
c) Ter máis de vinte e cinco anos.
Para estes efectos, entenderase que teñen máis de 25 anos as persoas que
teñan cumprida a dita idade na data da solicitude.
d) Dispor na unidade de convivencia de ingresos inferiores ao importe do tramo
persoal e familiar que lle correspondería e, ademais, non dispor de bens
patrimoniais dos cales se deduza a existencia de medios suficientes para a
subsistencia, de acordo cos criterios de cómputo establecidos neste decreto.
Para os efectos de cumprimento deste requisito, terase en conta o importe do
tramo persoal e familiar que lle correspondería, sen incluír o complemento de
aluguer.
e) Que non existan persoas legalmente obrigadas e con posibilidade real de lles
prestar alimentos de acordo coa lexislación civil, e tendo en conta o disposto
nos artigos seguintes deste decreto.
2. En todo caso, debe acreditarse a existencia dunha situación tecnicamente valorada
de exclusión social ou de risco de exclusión social, así como a concorrencia dos
requisitos para o acceso á renda, tanto no momento da solicitude como no
momento da resolución de concesión. Así, no caso de que exista variación das
circunstancias durante a tramitación da solicitude, deberán ser comunicadas no
prazo de dez días dende que se produzan, para a súa avaliación.
Artigo 12. Residencia e empadroamento
1. De acordo co artigo 13 da Lei 10/2013, quedan eximidas do cumprimento do
requisito xeral de residencia e empadroamento:
a) Aquelas persoas que, procedentes doutras comunidades autónomas do Estado
español, sexan beneficiarias do sistema de rendas mínimas na comunidade
autónoma da cal proceden, sempre que na lexislación da citada comunidade
autónoma se recolla a reciprocidade ou convenio específico para o efecto.
b) As vítimas de violencia doméstica ou de violencia de xénero que cambian o seu
domicilio por motivos de seguridade.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
25
c) As persoas emigrantes galegas, nos termos sinalados no artigo 3 do Estatuto de
autonomía de Galicia, cando fixasen a súa residencia no territorio da
Comunidade Autónoma de Galicia. Ademais, aquelas persoas nacidas en Galicia
que, residindo noutras comunidades autónomas, volvan fixar a súa residencia
no territorio da Comunidade Autónoma galega.
d) Quen teña recoñecida a condición de persoa refuxiada polo organismo
competente da Administración xeral do Estado, ou aquelas persoas cuxa
solicitude de asilo se admitise a trámite ou, non admitíndose, teñan os/as
solicitantes autorizada a súa permanencia en España por razóns humanitarias
ou de interese social, no marco da lexislación reguladora do dereito de asilo e a
condición de persoa refuxiada e da normativa reguladora dos dereitos e
liberdades das persoas estranxeiras en España e da súa integración social.
e) As persoas vítimas de trata de seres humanos ou de mulleres estranxeiras
vítimas de violencia de xénero que conten cunha autorización de residencia ou
cun traballo por circunstancias excepcionais nos termos que estableza a
normativa de aplicación en materia de estranxeiría.
2. Para os efectos do disposto neste artigo, enténdese por residencia efectiva aquela
que mantivera a persoa solicitante por tempo superior a seis meses nun período de
doce.
Artigo 13. Residencia legal
De acordo co artigo 14 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Ademais da residencia efectiva, os cidadáns e as cidadás de Estados non membros
da Unión Europea precisarán acreditar a residencia legal en España no momento da
presentación da solicitude.
Así mesmo, a residencia dos cidadáns e as cidadás procedentes dun país membro da
Unión Europea, ou dun estado asinante do Acordo do Espazo Económico Europeo
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
26
(AEEE)* ou Suíza en España no momento da presentación da solicitude, deberá ser
conforme á normativa vixente.
2. Para os efectos do disposto no número anterior considerarase acreditado o
requisito de residencia legal nos supostos de persoas vítimas de trata de seres
humanos ou de mulleres estranxeiras vítimas de violencia de xénero que conten
cunha autorización de residencia ou traballo por circunstancias excepcionais nos
termos que estableza a normativa de aplicación en materia de estranxeiría.
3. Queda exceptuado do requisito da residencia legal quen teña recoñecida a
condición de persoa refuxiada polo organismo competente da Administración xeral
do Estado, ou aquelas persoas cuxa solicitude de asilo se admitise a trámite ou, non
admitíndose, teñan os/as solicitantes autorizada a súa permanencia en España por
razóns humanitarias ou de interese social, no marco da lexislación reguladora do
dereito de asilo e a condición de persoa refuxiada e da normativa reguladora dos
dereitos e liberdades das persoas estranxeiras en España e da súa integración
social.
Artigo 14. Idade
De acordo co artigo 15 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
Poderanse exceptuar do requisito xeral de idade expresado no artigo 11 deste decreto
as persoas que teñan menores ao seu cargo e, ademais, aquelas persoas maiores de
dezaoito anos nas que concorra algunha das seguintes circunstancias:
a) Que antes de alcanzar a maioría de idade estivesen tuteladas pola Xunta de
Galicia e internadas nun centro de menores ou en acollemento familiar.
Para os efectos deste suposto as persoas deberán estar tuteladas pola Xunta de
Galicia e internadas nun centro de menores ou en acollemento familiar no
momento de alcanzar a maioría de idade.
b) Que, tendo recoñecido un grao de discapacidade igual ou superior ao 33 %
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
27
consonte o establecido na lexislación específica sobre a materia non teñan
dereito a prestación ou axuda de igual ou análoga natureza.
c) Que estean en situación de orfandade absoluta e non teñan dereito a outras
prestacións ou axudas de análoga natureza.
d) Que, no momento de presentación da solicitude, procedan dun centro de
internamento de institucións penitenciarias.
De igual xeito, aplicarase este suposto ás persoas que, no momento da
presentación da solicitude, procedan dun centro de reeducación de menores.
e) Que leven tres anos vivindo nun domicilio independente e que cotizasen, polo
menos, dous anos á Seguridade Social.
f) Que sexan persoas vítimas de trata de seres humanos.
g) Que se acredite que a persoa é vítima de violencia doméstica ou violencia de
xénero.
h) Que os servizos sociais comunitarios acrediten a existencia da concorrencia de
varios factores de exclusión social dos relacionados no artigo 3 da Lei 10/2013,
do 27 de novembro e neste decreto.
Artigo 15. Cómputo de ingresos económicos
1. Conforme ao establecido no artigo 17.1 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, para os
efectos do previsto neste decreto, entenderanse como ingresos dos que dispón a
unidade de convivencia, o total dos percibidos, entendendo como tales tamén os
recoñecidos aínda que non chegasen a facerse efectivos, pola persoa solicitante ou
aquelas que constitúan a unidade de convivencia, no momento da solicitude e na
data da resolución, en concepto de rendementos do traballo ou de actividades
económicas e/ou profesionais, retribucións, rendas, prestacións periódicas, axudas,
subsidios, prestacións de pagamento único, indemnizacións ou ingresos por
calquera outro concepto ou título; así mesmo, as cantidades percibidas en concepto
de rendementos do capital mobiliario e inmobiliario, alugamentos ou similares, así
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
28
como rendementos do patrimonio, de acordo co establecido nos apartados
seguintes:
a) Ingresos procedentes do traballo por conta propia:
Os ingresos das persoas que traballan por conta propia e asimiladas
procedentes de actividades profesionais, agropecuarias ou económicas de
calquera natureza, determinaranse de conformidade co procedemento
establecido pola normativa fiscal que sexa de aplicación.
Considéranse como ingresos o importe dos ingresos íntegros computables
incluídos na última declaración vencida para o cálculo do pagamento
fraccionado do Imposto sobre a Renda das Persoas Físicas, deducido o importe
aboado en concepto de cotas á Seguridade Social e os demais gastos necesarios
para o desenvolvemento da actividade, e dividido entre o número de meses de
referencia da devandita declaración, a excepción dos casos nos que se acredite
o cesamento de actividade.
Cando eses importes citados así determinados fosen inferiores ao importe das
cotas que se aboen á Seguridade Social no mes da solicitude, computarase
como ingreso unha cantidade igual ao importe das devanditas cotas.
b) Ingresos procedentes do traballo por conta allea:
Os ingresos netos de traballo por conta allea procedentes de soldos e salarios
determinaranse deducindo dos ingresos brutos mensuais computables as
seguintes contías:
1º O importe das contías mensuais pagadas en concepto de retencións a
conta do Imposto sobre a Renda das Persoas Físicas.
2º O importe das contías mensuais pagadas en concepto de cotizacións
sociais, entendendo por cotizacións sociais, para os efectos deste artigo, as
satisfeitas á Seguridade Social, as cantidades aboadas por dereitos pasivos e
mutualidades de carácter obrigatorio e calquera outro tipo cotizacións
sociais obrigatorias.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
29
Os ingresos netos mensuais estimaranse, para traballos de duración anual,
aplicando a seguinte fórmula:
(Ingresos netos correspondentes ao mes da solicitude X número de pagas
anuais)/12.
O cálculo dos ingresos netos mensuais para traballos de duración inferior ao
ano, realizarase axustando os parámetros da fórmula anterior ao período
efectivo de traballo.
c) Ingresos procedentes de pensións e prestacións:
Os rendementos procedentes de pensións, prestacións ou subsidios por
desemprego ou cesamento de actividade, ou de calquera outra prestación
social asimilable, calcularanse da mesma forma que os rendementos de
traballo por conta allea. A pensión de alimentos e a pensión compensatoria
terán o mesmo tratamento. Computaranse como ingresos os importes deses
conceptos que estean afectados por embargo ou retención xudicial, sen que
sexan obxecto de desconto.
d) Ingresos procedentes do patrimonio:
Os rendementos patrimoniais incluirán o total dos rendementos netos
procedentes da explotación do patrimonio dos membros da unidade familiar
ou de convivencia, sexa cal sexa a forma que adopte a mencionada explotación
e, en todo caso, os rendementos obtidos por alugueres, prezos de traspaso,
cesións, tanto de bens rústicos como urbanos, así como todo tipo de ingresos
financeiros.
O cálculo dos ingresos mensuais no caso de rendementos de bens mobles
realizarase tendo en conta os ingresos obtidos no exercicio económico anterior
ao da presentación da solicitude, dividíndose a contía total dos mencionados
ingresos por doce meses, sempre que os bens dos que procedan permanezan
no patrimonio da unidade familiar ou de convivencia no mes da solicitude, e
sigan xerando ingresos á devandita data, así como na data da resolución.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
30
O cálculo dos ingresos mensuais no caso de rendementos de bens inmobles
realizarase tendo en conta os ingresos obtidos no mes da solicitude, cando o
período de percepción dos rendementos sexa mensual. Cando os bens
inmobles estean a xerar no mes da solicitude ingresos de periodicidade
superior á mensual, os ingresos mensuais por este concepto calcularanse
dividindo o total dos rendementos obtidos no período de percepción entre o
número de meses que comprende.
e) Os ingresos procedentes de calquera outro título. Os que se poidan determinar
a partir da súa documentación específica.
2. En todo caso, aos efectos do previsto no apartado 2 do artigo 17 da Lei 10/2013, do
27 de novembro, non se computarán os seguintes ingresos:
a) Os ingresos non regulares de escasa contía que unicamente resulten un
complemento de supervivencia e que non procedan de actividades laborais,
sempre que a súa contía non supere ao longo do ano o 25% do IPREM anual
correspondente. De superar este límite computarase o exceso. Tamén se
incluirán neste apartado os premios obtidos por rendementos académicos da
persoa solicitante e das persoas membros da unidade de convivencia,
independentemente da súa contía, así como aqueles ingresos derivados da
participación en actividades de concienciación e sensibilización social.
Para verificar o carácter destes ingresos o órgano de resolución atenderá ás
circunstancias concretas de cada expediente.
Así mesmo, quedan exceptuadas do cómputo de ingresos as axudas en especie
dirixidas a adquisición de produtos básicos para o/a recen nado/a.
b) Os ingresos de carácter finalista dirixidos á formación regrada. Se estes ingresos
son percibidos pola persoa titular da prestación, e esta accede ou se atopa no
tramo de inserción, non poderá percibir o correspondente complemento de
inserción.
c) Os ingresos por asistencia a cursos de formación non regrada, sempre que pola
súa natureza e menor contía se deduza que só remuneran os gastos de
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
31
asistencia ao curso ou incentivan a formación. Inclúense neste apartado todas
as axudas da formación profesional para o emprego, sempre que cumpran os
requisitos antes mencionados.
Para os efectos do disposto anteriormente, consideraranse que están exentos
os ingresos que remuneran gastos de transporte, aloxamento e manutención
cando sexan de importe inferior ao 25% do importe mensual do IPREM. No
suposto de que estes ingresos teñan un importe superior ao 25% do IPREM
computarase a cantidade que supere esa contía, salvo que se xustifique
documentalmente a necesidade de tales gastos de asistencia para a realización
do curso.
Respecto aos incentivos á formación consideraranse exentos os ingresos que se
perciban por este concepto cando sexan de importe inferior ao 25% do importe
mensual do IPREM. No suposto de que estes ingresos teñan un importe
superior ao 25% do IPREM computarase o importe que exceda deste límite.
d) Os ingresos de carácter finalista dirixidos a paliar situacións de emerxencia
social.
e) As prestacións familiares por fillo ou filla menor a cargo xeradas polas persoas
integrantes da unidade de convivencia. Para estes efectos, equipararanse ás
prestacións por fillo ou filla menor a cargo as que se abonen en concepto de
acollemento familiar en familia extensa. Tamén poderanse incluír neste
apartado, por proposta dos servizos sociais comunitarios básicos, as
prestacións familiares por fillo a cargo maior de dezaoito anos e cunha
discapacidade igual ou superior ao 65%, cando a persoa causante non resida no
mesmo domicilio que a persoa solicitante da RISGA e se acredite a realización
de gastos xustificados ocasionados polo aloxamento, alimentación, medicación
ou conceptos similares do fillo/a.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
32
Artigo 16. Incompatibilidades na percepción da prestación e supostos de minoración.
Tal e como se establece no apartado 4 do artigo 6 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. A renda de inclusión social de Galicia será subsidiaria e incompatible coas pensións
non contributivas ou con calquera outra prestación ou pensión de importe igual ou
superior á ditas pensións.
Para os efectos deste apartado, terase en conta a contía básica íntegra mensual das
pensións non contributivas, sen incluír a parte prorrateada das pagas extras.
2. Tampouco poderán acceder á renda de inclusión social de Galicia aquelas persoas
que teñan a idade mínima establecida para poder solicitar unha pensión non
contributiva de xubilación.
Para os efectos deste apartado, terase en conta a idade establecida na normativa
vixente como requisito para o acceso a unha pensión non contributiva de
xubilación.
3. Sen prexuízo do anteriormente disposto, os ingresos de calquera procedencia, así
como as pensións e prestacións de importe inferior ao da pensión non contributiva
percibidas pola persoa solicitante da renda de inclusión social de Galicia, non
impedirán o acceso a ela, pero descontarase do seu importe, de conformidade co
previsto e coas excepcións sinaladas no artigo 15 deste decreto.
4. Así mesmo, os ingresos, pensións ou prestacións percibidas por outras persoas
integrantes da unidade de convivencia distintas da titular serán compatibles e
deducibles do importe da renda nos termos sinalados neste decreto sobre o
cómputo de ingresos.
Artigo 17. Criterios xerais para o caso específico das prestacións económicas para a atención das persoas en situación de dependencia
Tal e como se establece no artigo 18 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. No caso das persoas que perciban prestacións públicas derivadas da aplicación da
Lei 39/2006, do 14 de decembro, de promoción da autonomía persoal e atención ás
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
33
persoas en situación de dependencia, aplicaranse as regras establecidas neste
artigo.
2. As libranzas para adquisición de servizos ou para asistente persoal que se perciban
na unidade de convivencia da persoa beneficiaria da renda de inclusión social de
Galicia constituirán ingresos compatibles e non deducibles por ter como finalidade a
adquisición do correspondente servizo.
3. Cando no fogar da persoa beneficiaria da nova renda se perciba a libranza para
coidados no ámbito familiar, aplicarase a regra da compatibilidade e dedución
destes ingresos.
Artigo 18. Patrimonio
1. Tal e como se establece no artigo 17.1 b) da Lei 10/2013, do 27 de novembro, para
os efectos do previsto no presente decreto, entenderanse como bens patrimoniais
dos que dispón a unidade de convivencia os depósitos bancarios e contas correntes
ou de aforro. Terán así mesmo a consideración de bens patrimoniais para os efectos
deste artigo os bens mobles ou inmobles sobre os cales se posúa un dereito de
propiedade, posesión, usufruto ou calquera outro de análoga natureza, con
excepción da vivenda habitual destinada ao seu uso.
2. En referencia aos bens patrimoniais, deducirase que existen medios suficientes para
a subsistencia nos seguintes supostos:
a) Cando a unidade de convivencia dispoña de cantidades líquidas superiores a
catro mensualidades do indicador público da renda de efectos múltiples
(IPREM), equiparándose a estas cantidades líquidas os títulos e valores.
b) Cando o resto dos bens de que dispoña a unidade de convivencia, excluída a
vivenda habitual, teñan unha valoración superior ao importe anual do indicador
público da renda de efectos múltiples. Para eses efectos, utilizaranse os
seguintes criterios de valoración:
1º Para os bens inmobles, o valor catastral.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
34
No caso de ter copropiedade ou núa propiedade de bens inmobles aplicaranse
as seguintes regras de valoración:
No suposto de copropiedade de bens inmobles considerarase a parte
proporcional á súa respectiva cota.
No suposto de bens inmobles sobre os que se constitúa un dereito de
usufruto, descontáraselle ao importe da núa propiedade o valor do
usufruto.
2º Para os vehículos, os valores fixados pola Administración competente para
gravar a transmisión de vehículos usados.
3º Para o resto dos bens e nos supostos de carencia de referente valorativo, a
Administración actuante realizará unha valoración estimativa, que se xustificará
debidamente no expediente.
3. Sen prexuízo do anteriormente sinalado, cando se xustifique que o mantemento da
titularidade do vehículo ou doutro ben patrimonial concreto sexa necesaria para o
desenvolvemento das accións acordadas para a inserción social ou laboral,
poderase exceptuar motivadamente o cómputo do dito ben. Igualmente, poderanse
exceptuar de maneira motivada os bens patrimoniais para os cales se xustifique
unha especial dificultade para facer efectiva a súa venda.
Artigo 19. Persoas obrigadas a prestar alimentos
1. Para os efectos previstos no artigo 16.2 da Lei 10/2013, do 27 de novembro,
considérase que concorre o requisito da non existencia de familiares con obriga de
a prestar alimentos cando no expediente conste unha valoración motivada dos
ingresos, gastos e patrimonio das persoas obrigadas, de maneira que se determine
que tales ingresos ou a explotación do patrimonio do que dispoñan, non permiten
cubrir as necesidades básicas da unidade familiar solicitante, sen desatender as
propias necesidades ou as de familiares ao seu cargo.
2. Conforme ao artigo 16.1 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, a xuízo do órgano de
resolución, poderase eximir do requisito xeral da non existencia de persoas con
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
35
obriga de prestar alimentos ás persoas solicitantes, cando se conclúa que esa obriga
non se poida facer efectiva por malos tratos, relacións familiares deterioradas ou
inexistentes, extremo do que ten que existir constancia no expediente.
Neste suposto, poderase conceder a RISGA coa obriga e os efectos previstos no
artigo 62.4 deste decreto, relativo ao exercicio de dereitos.
CAPÍTULO III
O tramo persoal e familiar da renda de inclusión social de Galicia
Artigo 20. Requisitos específicos do tramo persoal e familiar
Conforme ao regulado no artigo 19 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Para ter dereito a percibir o tramo persoal e familiar da renda de inclusión social de
Galicia, ademais de atoparse nunha situación tecnicamente valorada de exclusión
social e reunir os requisitos xerais de acceso regulados neste decreto, as persoas
deberán ter unha vinculación cos servizos sociais comunitarios.
2. A vinculación cos servizos sociais comunitarios implicará a subscrición dun proxecto
de integración social, que incluirá, se é o caso, compromisos relativos ao
desenvolvemento e axuste persoal da persoa beneficiaria e a asignación dunha ou
dun profesional de referencia.
3. No caso de que existan menores subscribirase, cando os servizos sociais
comunitarios o consideren necesario para garantir o seu benestar e dereitos sociais,
como documento separado e anexo ao proxecto de integración social, un acordo
expresivo dos compromisos en relación coa integración socioeducativa dos e das
menores, nos termos establecidos neste decreto. No momento da revisión anual
avaliarase especialmente o cumprimento destes compromisos.
4. No momento da revisión, avaliarase o cumprimento de todos os compromisos e
condicións que exixe a lei e este decreto para ser persoa beneficiaria.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
36
Artigo 21. Composición do tramo persoal e familiar
Conforme ao regulado no artigo 20 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. A renda de inclusión social de Galicia no tramo persoal e familiar estará formada
por un ingreso mínimo destinado a garantir as necesidades básicas e o axuste
persoal e, de ser o caso, por uns complementos familiares.
2. No caso de que para o cumprimento do proxecto de integración social se
xustificasen ademais outros gastos de carácter extraordinario nos eventuais
procesos de axuste persoal, poderanse habilitar axudas de inclusión para este fin.
3. Poderá, ademais, aboarse, nos termos e condicións que se establecen neste
decreto, un complemento de alugamento.
Artigo 22. Contido económico do tramo persoal e familiar
Conforme ao previsto no artigo 21 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. A contía do ingreso mínimo do tramo persoal e familiar da renda de inclusión social
de Galicia será equivalente ao 75 % do importe mensual do indicador público de
renda de efectos múltiples, fixado na lexislación específica que resulta aplicable.
2. O complemento familiar será de aplicación ás persoas pertencentes á unidade de
convivencia que, con respecto á persoa titular, manteñan un vínculo por
matrimonio ou análoga relación estable, por adopción ou acollemento, ou por
parentesco de consanguinidade ou afinidade ata o cuarto e segundo grao,
respectivamente. A contía que se concederá nestes supostos será a seguinte:
a) Primeiro/a convivinte adicional: o 14 % do importe mensual do indicador
público da renda de efectos múltiples (IPREM).
b) Segundo/a convivinte adicional: o 12 % do importe mensual do indicador
público da renda de efectos múltiples (IPREM).
c) Terceiro/a e sucesivos/as convíventes adicionais: o 10 % do importe mensual
do indicador público da renda de efectos múltiples por persoa (IPREM).
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
37
3. En todo caso, a contía do tramo persoal e familiar, incluído o complemento de
aluguer, terá un límite máximo do 120 % do importe mensual do indicador público
da renda de efectos múltiples (IPREM), salvo que existan menores, suposto no que
o límite máximo será o 135 % do dito indicador, coa salvedade de non computar o
complemento de alugamento no suposto previsto no artigo 23 deste decreto.
4. O importe que percibirá cada persoa beneficiaria estará constituído pola diferenza
entre a contía mensual da renda que lle correspondese e a dos recursos económicos
de que dispoña. Para o caso de desconto de ingresos, establécese como importe
mínimo do tramo persoal e familiar o do 25 % do importe mensual do indicador
público da renda de efectos múltiples (IPREM).
Poderá percibirse ademais, nos termos e condicións establecidos neste decreto, un
complemento de alugamento, que non computa a efectos da contía do tramo
persoal e familiar como límite de ingresos para ter dereito á renda.
Artigo 23. Supostos de concesión e contía do complemento de alugamento
Conforme ao previsto no artigo 21.5 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, determínase
a contía do complemento de alugamento cos seguintes supostos e condicións de
concesión:
1. Cando a persoa beneficiaria e a súa unidade de convivencia residan nunha vivenda
independente alugada e con contrato de arrendamento, que, no caso de
matrimonio ou relación análoga á conxugal poderá estar a nome de calquera das
persoas que os integran, e conste no informe de valoración social que o
mantemento do contrato de arrendamento da vivenda é necesario para acadar os
obxectivos establecidos no proxecto de integración social, concederase un
complemento de alugamento cun importe do 10 % do IPREM. Este complemento
non será compatible con outras axudas ao aluguer, as cales non obstante non se
descontarán do importe da RISGA.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
38
2. A concesión deste complemento só procederá cando quede acreditado, mediante a
achega da copia cotexada, a existencia dun contrato de aluguer en vigor dunha
vivenda, cunha duración mínima dun ano; que a contía do alugamento importe polo
menos o 40 % dos ingresos totais da unidade de convivencia, incluíndo o importe da
RISGA, sen computar o complemento de alugamento; que se carece de vivenda en
propiedade; e que entre a persoa arrendataria e arrendadora non existe relación de
parentesco por consanguinidade, afinidade ou adopción ata o terceiro grao, nin
relación conxugal nin de unión estable e de convivencia.
No suposto, previsto no artigo 10.1 deste decreto, de que a unidade de convivencia
á que pertenza a persoa beneficiaria da RISGA comparta domicilio con outra
unidade de convivencia, só se aboará a metade do complemento de aluguer que
corresponda de acordo co establecido neste artigo. Non procederá aboar o
complemento de aluguer no caso de arrendamento ou subarrendamento dunha
habitación alugada, recollido no artigo 10.5 b) deste decreto.
3. Nos supostos en que na unidade de convivencia existan dúas ou máis persoas
menores o complemento de alugamento se exceptuará do cómputo para os efectos
de superación do límite máximo do 135 % do importe mensual do indicador público
da renda de efectos múltiples (IPREM), establecido con carácter xeral no presente
decreto para cando existan menores na unidade de convivencia.
Artigo 24. Duración do dereito de percepción do tramo persoal e familiar
1. Conforme ao establecido no artigo 22 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, o dereito
de percepción do tramo persoal e familiar da renda de inclusión social de Galicia
será anual e prorrogable se subsisten as circunstancias que xustificaron a súa
concesión.
2. A prórroga do dereito de percepción do tramo persoal e familiar da renda de
inclusión social de Galicia estará suxeita a unha revisión anual, sen prexuízo das que
poida realizar o órgano competente da Administración autonómica de ámbito
provincial para comprobar que se manteñen os requisitos e as condicións que
motivaron a concesión, así como das que sexan debidas á comunicación de feitos
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
39
ou circunstancias sobrevidas na situación da persoa beneficiaria ou das que
integran a súa unidade de convivencia.
Na revisión anual deberá verificarse:
a) cumprimento dos requisitos para o mantemento da prestación.
b) O mantemento da situación ou risco de exclusión e a idoneidade do recurso
para o logro dos obxectivos da renda de inclusión social de Galicia.
c) A efectiva vinculación cos servizos sociais nos termos e cos compromisos
establecidos no proxecto de integración social e, cando sexa o caso, no de
integración socioeducativa dos e das menores.
Esta revisión anual poderá desenvolverse a través de actuacións consistentes en:
a) Consulta a bases de datos internas e externas, realizada sempre que se
considere necesario e, en todo caso, con periodicidade anual, e análise da
documentación que se obteña ou requira á persoa interesada.
b) Valoración dos informes solicitados de oficio.
c) Entrevistas persoais e visitas de comprobación.
d) Informe social.
e) Calquera outra actuación que se considere necesaria.
Artigo 25. Acción positiva de xénero
Conforme ao previsto no artigo 23 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, por proposta
dos servizos sociais comunitarios, en condicións de igualdade de cumprimento dos
requisitos, darase preferencia no acceso á titularidade desta prestación a unha das
mulleres integrantes da unidade de convivencia.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
40
Artigo 26. Proxecto de integración social
Conforme ao establecido no artigo 54 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. O proxecto de integración social estará orientado ao logro da mellora persoal e
social da persoa perceptora da RISGA e das que integran a unidade de convivencia,
así como á súa autonomía, participación e integración normalizada no seu ámbito
social.
2. O proxecto de integración social articularase por medio de accións concretas que
incidan na mellora das condicións básicas de vida, coidado persoal, hixiene do fogar
e da vivenda, organización e xestión da economía doméstica, coidado e atención a
posibles convíventes con calquera tipo de discapacidade e seguimento de aspectos
básicos da saúde. Ademais, especificará, de acordo coas características de cada
caso, aspectos concretos de cambio ou axuste persoal, tales como a modificación
de hábitos, desintoxicación, mellora da autonomía persoal e apoio á alfabetización
ou instrución básica, entre outros.
3. De maneira complementaria ao contido mínimo establecido no número anterior,
poderanse incorporar compromisos relacionados co coidado ou acompañamento
de persoas do seu contorno ou calquera outra actuación solidaria, así como
dedicacións voluntarias en actividades de interese colectivo desenvolvidas en
entidades públicas, privadas ou de iniciativa social, sen menoscabo dos seus
dereitos laborais.
4. O proxecto de integración social será deseñado polos servizos sociais comunitarios
básicos e a súa execución será coordinada polo traballador ou traballadora social de
referencia. Estes servizos efectuarán con carácter xeral o seguimento do caso, así
como a posible colaboración complementaria de entidades de iniciativa social
debidamente autorizadas. Mediante o traballo social e educativo pautado no
proxecto de integración social asegurarase, en todo caso, unha vinculación efectiva
das persoas beneficiarias cos servizos sociais comunitarios.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
41
Sen prexuízo do disposto anteriormente, poderán derivarse aos servizos sociais
comunitarios específicos determinadas actuacións de seguimento e, así mesmo, o
órgano de resolución poderá instar a concreción ou aclaración dos obxectivos
recollidos no proxecto de integración social.
5. O seguimento regular e a avaliación do proxecto de integración social
documentarase no expediente social e servirá para fundamentar posibles
modificacións da prestación de acordo co establecido neste decreto.
Para os efectos deste artigo, establécese o seguinte:
O modelo de proxecto de integración social, no que figuran os indicadores que se
empregarán para o cumprimento de obxectivos, incorpórase como modelo
normalizado de tramitación neste decreto, podendo modificarse mediante orde o seu
contido así como os indicadores mencionados.
O proxecto de integración social deberá incorporar na súa formulación a perspectiva
de xénero.
En todo caso, debe elaborarse cando menos un proxecto de integración social por cada
persoa maior de idade da unidade de convivencia.
Para o seguimento os servizos sociais comunitarios básicos deberán entrevistarse coa
persoa beneficiaria coa periodicidade que estimen oportuna e, polo menos, cada tres
meses.
No caso de derivación de determinadas actuacións aos servizos sociais comunitarios
específicos ou entidades de iniciativa social deberá terse en conta o informe destes
servizos ou entidades para os efectos do previsto no apartado 5.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
42
Artigo 27. Acordo para a integración socioeducativa das persoas menores
Conforme ao establecido no artigo 55 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. No caso da existencia de persoas menores e cando se valore unha situación de risco
de exclusión social para estes, deberase formular como documento anexo ao
proxecto de integración social regulado no artigo anterior un acordo en que se
recollan os compromisos contraídos en relación coa súa escolarización real e
efectiva, así como coa súa saúde, hixiene e socialización.
2. O acordo de integración socioeducativa das persoas menores procurará a mellora
da cohesión familiar e do exercicio da responsabilidade parental, entendida como o
compromiso do coidado, protección e socialización dos e das menores, para o cal se
determinarán obxectivos medibles e revisables.
3. Os servizos sociais comunitarios realizarán o seguimento do cumprimento destes
acordos, empregando para ese fin o servizo de educación e apoio familiar ou, en
ausencia deste, o de axuda no fogar, sen prexuízo da posible colaboración
complementaria de entidades de iniciativa social debidamente autorizadas.
4. O seguimento regular e a avaliación do acordo de integración socioeducativa das
persoas menores documentarase no expediente social e servirá para fundamentar
posibles modificacións da prestación de acordo co establecido no presente decreto.
Para os efectos deste artigo, establécese o seguinte:
O modelo de acordo para integración socioeducativa das persoas menores,
incorpórase como modelo normalizado de tramitación neste decreto, podendo
modificarse mediante orde o seu contido.
O acordo para integración socioeducativa das persoas menores deberá incorporar na
súa formulación a perspectiva de xénero.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
43
CAPÍTULO IV
O tramo de inserción da renda de inclusión social de Galicia
Artigo 28. Requisitos específicos do tramo de inserción
Conforme ao establecido no artigo 24 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Para poder acceder ao tramo de inserción da renda de inclusión social de Galicia
deberanse reunir os requisitos xerais de acceso á renda de inclusión social
conforme ao presente decreto, así como as condicións para incorporarse a un
itinerario de formación-emprego segundo o informe dos servizos sociais e o
diagnóstico de empregabilidade. Será necesario subscribir un convenio de
inclusión sociolaboral con compromiso de actividade, que deberá reunir os
requisitos e características expresados neste decreto.
2. Para tales efectos os servizos sociais comunitarios básicos remitirán a información
pertinente ao persoal técnico de inclusión e/ou ao persoal técnico do Servizo
Público de Emprego de Galicia ou das súas entidades colaboradoras que, de ser o
caso, poderán solicitar información complementaria ás entidades de iniciativa
social que colaborasen en cada caso concreto.
Artigo 29. Diagnóstico de empregabilidade
1. Conforme ao establecido no artigo 25 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, o
diagnóstico de empregabilidade deberá incluír no seu contido, como mínimo,
información relativa aos seguintes aspectos:
a) Estado de saúde compatible coa actividade laboral.
b) Nivel de alfabetización básica.
c) Especialización ou destrezas adquiridas por experiencia previa.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
44
d) Capacidades, dispoñibilidade e actitude positiva para a adquisición das
habilidades precisas para a participación nas actividades de tipo prelaboral e
laboral que se substancien no convenio de inclusión adaptado ao seu caso.
e) No caso de persoas con residencia cualificada de tipo chabolista, a participación
efectiva nun proceso de realoxamento, nos casos en que proceda.
2. Para os efectos deste artigo, establécese que o primeiro diagnóstico de
empregabilidade deberá constar necesariamente no informe de valoración
social, no modelo aprobado regulamentariamente, sen prexuízo de posteriores
diagnósticos de empregabilidade realizados por persoal técnico de inclusión
social ou de emprego.
Artigo 30. Límite de acceso ao tramo de inserción
Conforme ao establecido no artigo 26 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Unha vez concluída a percepción do tramo de inserción, a persoa interesada só
poderá solicitar unha única nova incorporación a este tramo unha vez
transcorridos doce meses.
2. Para estes efectos, realizarase unha avaliación do nivel de cumprimento dos
compromisos adquiridos no anterior convenio de inclusión sociolaboral, e
xuntarase ao expediente un novo diagnóstico de empregabilidade que xustifique
a pretensión dun novo acceso a este tramo.
3. O órgano competente da Administración autonómica de ámbito provincial
poderá resolver unha única nova incorporación efectiva a este tramo, unha vez
transcorridos dezaoito meses desde a súa finalización.
Para os efectos deste artigo, a duración máxima da segunda incorporación efectiva ao
tramo de inserción será de doce meses.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
45
Artigo 31. Composición, tramitación e pagamento do tramo de inserción
1. Conforme ao establecido no artigo 27 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, a
contía económica correspondente ao tramo de inserción, que se acumula ao
ingreso mínimo de carácter básico expresado neste decreto, poderá estar
vinculada ás políticas activas de emprego, e terá como finalidade incentivar o
cumprimento do itinerario de inserción sociolaboral, garantir a renda familiar
mentres dure o dito itinerario e indemnizar os gastos que deriven da
participación nas actividades que correspondan.
2. En todo caso, para os efectos deste artigo, a tramitación e pagamento do
complemento correspondente á participación neste tramo de inserción poderá
facerse dentro dun programa de formación ou emprego no que participe a
persoa beneficiaria, se así o establece o seu procedemento regulador.
Artigo 32. Criterios de gradación e límites do contido económico do tramo de inserción
1. Conforme ao establecido no artigo 28 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, fíxase
a contía deste complemento de inserción nun 35% do importe mensual do
indicador público de renda de efectos múltiples (IPREM).
2. En todo caso, para os efectos deste artigo, o citado complemento terá as
seguintes características:
a) No caso de que o complemento sexa unicamente como incentivo en tanto a
persoa non participa en accións formativas, o límite será o 15 % do IPREM
mensual.
b) No caso de que o complemento inclúa, ademais do incentivo, tamén a
cobertura de gastos necesarios para cumprir o convenio de inclusión o
complemento poderá chegar ao 35% do IPREM mensual en función dos
devanditos gastos segundo a tipoloxía do programa de formación ou emprego,
no que participa a persoa beneficiaria.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
46
Artigo 33. Duración do tramo de inserción e do convenio de inclusión sociolaboral
Conforme ao establecido no artigo 29 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, a duración
do tramo de inserción e, en consecuencia, do itinerario descrito no convenio de
inclusión sociolaboral con compromiso de actividade será como máximo de 12 meses,
prorrogable por seis meses máis en función do cumprimento dos obxectivos ata un
máximo total de 18 meses, sen prexuízo da subscrición dun único novo convenio de
inclusión sociolaboral no suposto de que, a xuízo do persoal técnico de inclusión ou de
emprego, sexa preciso potenciar a empregabilidade das persoas beneficiarias que non
accedesen ao tramo de transición.
Artigo 34. Medidas de apoio, compromisos das persoas beneficiarias e acción positiva de xénero
Conforme ao establecido no artigo 30 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. A percepción do tramo de inserción, ademais da prestación económica que
corresponda, comportará un apoio e seguimento profesional orientado á
formación adaptada, á mellora da empregabilidade e á inserción ou reinserción
real e efectiva no entorno social e no mercado de traballo. Tamén se poderá
enfocar á adquisición de habilidades emprendedoras cara ao traballo autónomo
ou calquera das formas de economía social.
2. De conformidade co presente decreto, o convenio de inclusión sociolaboral con
compromiso de actividade expresará as actividades de mellora da
empregabilidade da persoa beneficiaria para a súa incorporación ao mercado de
traballo. O pagamento do tramo de inserción estará condicionado ao control do
cumprimento do dito convenio, con seguimento coordinado dos/as técnicos/as
de inclusión social e de emprego ou das súas entidades colaboradoras
responsables da organización de actividades incluídas nos correspondentes
itinerarios.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
47
3. A subscrición do convenio de inclusión sociolaboral neste tramo é obrigatoria en
todo caso.
4. En condicións equiparables daráselle preferencia no acceso a este tramo como
titular a unha das mulleres integrantes da unidade de convivencia.
5. As persoas que desenvolvan e perciban o tramo de inserción serán colectivo
preferente no acceso aos servizos de conciliación da vida laboral e familiar.
Para os efectos deste artigo, a subscrición do convenio de inclusión sociolaboral neste
tramo implicará a autorización ao Sistema galego de servizos sociais para que, de
acordo co previsto no artigo 21.1 da lei orgánica 15/1999, do 13 de decembro, de
protección de datos de carácter persoal, poida comunicar os datos necesarios das
persoas usuarias ao Servizo Público de Emprego de Galicia para a exclusiva finalidade
de promover o seu acceso a un emprego.
Artigo 35. Convenio de inclusión sociolaboral con compromiso de actividade
Tal e como se establece no artigo 56 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. O convenio de inclusión sociolaboral con compromiso de actividade, que será
requisito obrigatorio nos casos en que se perciba o tramo de inserción da renda
de inclusión social de Galicia, será elaborado polos técnicos de inclusión social
que correspondan en coordinación co persoal técnico do servizo Público de
Emprego de Galicia ou das súas entidades colaboradoras.
Para estes efectos, o modelo de convenio de inclusión sociolaboral con
compromiso de actividade, no que figuran os indicadores que se empregarán
para o cumprimento de obxectivos, incorpórase como modelo normalizado de
tramitación neste decreto, podendo modificarse mediante orde o seu contido
así como os indicadores mencionados.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
48
2. Os contidos deste convenio incorporarán a perspectiva de xénero e estarán
referidos a actuacións que, formuladas de maneira progresiva, teñan como
meta a integración laboral. Tamén, nos casos que proceda, o convenio incluirá
o mantemento das accións necesarias para a integración social, as cales serán
equivalentes ás exixibles no proxecto de integración social necesario para
percepción do tramo persoal e familiar.
De acordo co anterior, poderá incluír diferentes tipos de accións a desenvolver:
a) No relativo ás accións de carácter social deben incidir nos seguintes aspectos:
1º) A mellora das condicións básicas de vida
2º) O coidado persoal.
3º) A hixiene do fogar e da vivenda, organización e xestión da economía
doméstica,
4º) O coidado e atención das persoas dependentes coas que poidan
convivir.
5º) O seguimento de aspectos básicos da saúde.
6º) Aspectos concretos de cambio ou axuste persoal, tales como
modificación de hábitos, desintoxicación, mellora da autonomía persoal
e apoio á alfabetización ou instrución básica, entre outros.
7º) O coidado ou acompañamento de persoas do seu contorno ou calquera
outra actuación solidaria, así como dedicacións voluntarias en
actividades de interese colectivo desenvolvidas en entidades públicas,
privadas ou de iniciativa social, sen menoscabo dos seus dereitos
laborais.
8º) Calquera outro aspecto de carácter social.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
49
b) No relativo ás accións que teñan como meta a integración laboral deben incidir
nos seguintes aspectos:
1º) O asesoramento e a orientación laboral.
2º) A formación profesional, tanto inicial como ocupacional, incluíndo a
obtención de competencias clave.
3º) A formación adaptada.
4º) Os itinerarios personalizados de cara ao emprego.
5º) A incorporación a unha empresa de inserción laboral.
6º) A intermediación laboral.
7º) As prácticas laborais non remuneradas e calquera outra modalidade de
formación na empresa.
8º) Calquera outro aspecto de carácter formativo e laboral.
3. Enténdese por compromiso de actividade a obriga da persoa beneficiaria de
participar dunha maneira activa na realización das accións previstas no seu
convenio de inclusión sociolaboral. Esa participación terá carácter obrigatorio
de acordo co previsto neste decreto.
4. O convenio de inclusión sociolaboral será asinado pola persoa beneficiaria e
polo persoal técnico de inclusión social e de emprego de referencia, e
expresará as actividades prelaborais e laborais enunciadas nos puntos
anteriores en forma de itinerario, como secuencia de actividades e cun sistema
de valoración de resultados. Os convenios asinados serán comunicados aos
servizos sociais comunitarios correspondentes.
5. No suposto de unidades de convivencia con varias persoas en condicións de
iniciar o itinerario de inserción sociolaboral, estableceranse medidas
personalizadas para cada unha delas.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
50
Artigo 36. Coordinación entre os servicios sociais e os servizos de emprego
1. O convenio de inclusión sociolaboral será elaborado de xeito coordinado polo
persoal técnico de inclusión social e polo persoal técnico de emprego que
corresponda e incluirá, dunha parte, accións de carácter social para a
adquisición de habilidades persoais, sociais, de desenvolvemento da vida diaria,
de mantemento da vivenda, de educación e saúde, así como de relación social
e, doutra parte, accións de carácter formativo-laboral dependentes dos
servizos de emprego. Os órganos competentes da administración autonómica
en materia de servizos sociais e de emprego establecerán, para estes efectos,
os protocolos e as ferramentas necesarios para facer posible a súa coordinación
e intercambiarán a información necesaria para tal fin.
2. Os técnicos e técnicas de inclusión social e o persoal técnico do Servizo Público
de Emprego de Galicia ou das súas entidades colaboradoras realizarán o
seguimento e o asesoramento das persoas participantes nos convenios de
inclusión sociolaboral.
3. Para o desenvolvemento das actividades contidas nos devanditos convenios
poderanse establecer fórmulas de colaboración con entidades de iniciativa
social debidamente autorizadas que desenvolvan programas especializados en
inserción laboral de persoas con especiais dificultades de acceso ao emprego.
Para estes efectos, os informes das actividades realizadas deberán ser
comunicados aos servizos sociais comunitarios básicos do concello de
residencia da persoa, sen prexuizo da necesaria coordinación co persoal técnico
de inclusión social e de emprego.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
51
CAPÍTULO V
O tramo de transición ao emprego
Artigo 37. Natureza, requisitos específicos e duración do tramo de transición ao emprego
Tal e como se establece no artigo 31 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. O tramo de transición consistirá nun complemento de ingresos gradualmente
descendente e por un período taxado de tempo para estimular e favorecer a
incorporación a un posto de traballo.
2. Poderán percibir o tramo de transición ao emprego, unha soa vez, aquelas
persoas que xa perciban a renda de inclusión social de Galicia e accedan a unha
actividade laboral remunerada, sempre que o contrato de traballo teña unha
duración mínima de nove meses continuados.
3. O tramo de transición aboarase por un máximo de seis meses.
Artigo 38. Contido prestacional do tramo
Tal e como se establece no artigo 32 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Cando a persoa beneficiaria acceda a un traballo cun contrato de duración
superior a nove meses e con ingresos superiores aos da renda de inclusión
social de Galicia que viña percibindo, no primeiro mes do dereito de
cobramento deste tramo, que coincidirá co mes en que se accede á actividade
laboral remunerada, o tramo de transición suplementará a cantidade percibida
en cómputo mensual pola persoa traballadora ata completar un máximo do
135 % do salario mínimo interprofesional.
2. Para estes efectos, no primeiro mes o complemento comprenderá a totalidade
da diferenza entre os ingresos totais, sumando a renda e os outros ingresos, e o
mencionado 135 % do salario mínimo interprofesional.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
52
3. Nos meses seguintes a cantidade aboada reducirase de maneira gradual a
razón dunha sexta parte do complemento cada mes.
4. partir do sétimo mes, sempre que non varíen as circunstancias determinantes
para o dereito de percepción establecidas neste decreto, procederase á
extinción da renda de inclusión social de Galicia.
Artigo 39. Criterios de aplicación no caso de acceso a rendas de traballo inferiores á renda de inclusión social de Galicia
Tal e como se establece no artigo 33 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. No caso de que a persoa acceda a unha actividade laboral regular con ingresos
inferiores ao importe que viña percibindo da renda de inclusión social de
Galicia, o acceso a este tramo comportará a non aplicación das regras xerais de
desconto de ingresos, de acordo co establecido nos números seguintes.
2. No primeiro mes de cobramento o tramo de transición poderá suplementar a
cantidade total percibida en cómputo mensual pola persoa traballadora, ata
completar un máximo do 135 % do salario mínimo interprofesional.
3. Para estes efectos, no primeiro mes o complemento comprenderá a totalidade
da diferenza entre os ingresos totais, sumando a renda e os outros ingresos, e o
mencionado 135 % do salario mínimo interprofesional e nos meses seguintes a
cantidade aboada reducirase de maneira gradual, a razón dunha sexta parte do
importe do complemento inicial cada mes.
4. En todo caso, garantirase que a suma da RISGA e do salario percibido non sexa
inferior á RISGA que se viña percibindo.
5. A partir do sétimo mes determinarase se subsiste o dereito a percibir a renda
de inclusión social modificada de acordo cos criterios xerais de acceso e
desconto de ingresos establecidos neste decreto.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
53
Artigo 40. Medidas de apoio
De conformidade co establecido no artigo 34 da Lei 10/2013, do 27 de novembro,
durante a percepción do tramo de transición valorarase a suspensión de forma total
ou parcial da participación nas medidas de apoio e actividades establecidas no
proxecto de integración social ou no convenio de inclusión sociolaboral. Para estes
efectos, valorarase, así mesmo, a necesidade de realizar unha titoría do proceso de
incorporación laboral, así como a posibilidade e a conveniencia de continuar
desenvolvendo parte daqueles proxectos de maneira simultánea coa nova actividade
laboral.
CAPÍTULO VI
Tramitación
Sección 1ª. Tramitación ordinaria
Artigo 41. Iniciación do procedemento
Conforme ao previsto na Lei 39/2015, do 1 de outubro, de Procedemento
Administrativo Común das Administración Públicas e no artigo 35, apartados 1 e 2, da
Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. As solicitudes, dirixidas ao órgano competente para resolver de ámbito
provincial da Administración autonómica, presentaranse preferiblemente por
vía electrónica a través do formulario normalizado dispoñible na sede
electrónica da Xunta de Galicia, https://sede.xunta.gal
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
54
Opcionalmente, poderanse presentar as solicitudes presencialmente en
calquera dos lugares e rexistros establecidos na normativa reguladora do
procedemento administrativo común. Neste caso, o modelo normalizado de
solicitude lle será remitido ao órgano competente para resolver, con carácter
urxente e prioritario, nun prazo máximo de tres días.
Para a presentación das solicitudes poderá empregarse calquera dos
mecanismos de identificación e sinatura admitidos pola sede electrónica da
Xunta de Galicia, incluído o sistema de usuario e clave Chave365
(https://sede.xunta.gal/chave365).
2. No caso de que a solicitude se presente no concello de residencia da persoa
solicitante da RISGA, nun rexistro propio do concello ou nun dos rexistros
existentes nos concellos que teñan subscrito un convenio de colaboración coa
consellería competente en materia de administracións públicas para a súa
inclusión no Sistema Único de Rexistro da Comunidade Autónoma de Galicia,
atendendo á problemática de risco de exclusión social en que se puidese
encontrar a persoa solicitante, o rexistro receptor remitirá inmediatamente aos
servizos sociais comunitarios básicos do concello de residencia o exemplar
correspondente da solicitude e toda a documentación achegada pola persoa
solicitante. Os servizos sociais comunitarios básicos procederán á emisión do
informe de valoración social e do proxecto de integración social e, no seu caso,
do acordo anexo de integración socioeducativa dos e das menores, sen que lles
sexan requiridos polo órgano competente da Administración autonómica de
ámbito provincial, para o que disporán do prazo dun mes ao que se refire o
artigo 47.2 deste decreto, a contar desde a presentación da solicitude, e
remitiranos xunto con toda a documentación recibida á xefatura territorial
correspondente. O órgano competente da Administración autonómica non
poderá tramitar a solicitude sen os informes preceptivos e determinantes
emitidos polos servizos sociais comunitarios básicos.
3. Os servizos sociais comunitarios básicos dos concellos orientarán e informarán
as persoas interesadas en todo o referente aos trámites e documentación da
solicitude.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
55
Artigo 42. Iniciación polos servizos sociais comunitarios básicos.
De conformidade co previsto no artigo 35.5 da Lei 10/2013, do 27 de novembro,
excepcionalmente, naqueles casos en que a situación da persoa interesada o faga
imprescindible, a traballadora ou traballador social dos servizos sociais comunitarios
básicos poderá realizar de oficio un informe e valoración social e, de igual maneira,
xuntar a documentación necesaria para os efectos dunha posible solicitude da renda
de inclusión social de Galicia, que deberá ser solicitada en todo caso polas persoas
interesadas, logo de requirimento para o efecto realizado polo órgano autonómico
competente para a tramitación e resolución, unha vez recibida a documentación do
concello.
Artigo 43. Contido da solicitude
1. A solicitude, que se presentará debidamente cuberta e asinada, terá o seguinte
contido:
a) Datos da persoa solicitante.
b) Datos bancarios que acrediten a titularidade da conta bancaria con
identificación da persoa titular e o IBAN.
c) Datos específicos do procedemento (afiliación á Seguridade Social,
persoas obrigadas a prestar alimentos, dereitos de contido económico e
datos económicos da persoa solicitante e das persoas pertencentes á
unidade de convivencia relativos ao ano fiscal en curso).
d) Declaración responsable doutras prestacións ou axudas solicitadas e
concedidas e que os datos son certos e da posible asunción de
responsabilidades administrativas e penais no caso de falsedade ou
ocultamento intencionado da información
e) Documentación que se presenta e, no caso de que fose presentada nun
procedemento anterior, indicación deste, do seu código e do ano de
presentación.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
56
f) Documentación que pode ser obxecto de comprobación pola
Administración e documentación que precisa autorización para a
consulta. No caso de que as persoas interesadas se opoñan á
comprobación de datos ou non presten autorización, cando proceda,
deberán achegar unha copia dos documentos.
g) Documentación mínima que deben achegar os servizos sociais
comunitarios básicos do Concello de residencia da persoa solicitante.
h) Información sobre o tratamento de datos persoais.
i) Lexislación aplicable
j) Sinatura da persoa solicitante ou representante.
k) Comprobación de datos das persoas que integran a unidade familiar e as
que sexan parentes por consanguinidade ou afinidade ata o segundo grao.
l) Comprobación de datos dos familiares con obriga legal de prestar
alimentos (país, fillos e irmáns).
m) Autorización a presentación electrónica da solicitude e demais
documentación por parte do empregado público.
2. O modelo normalizado de solicitude, que se inclúe neste decreto, poderá ser
obxecto de modificación por unha disposición normativa de rango inferior.
Artigo 44. Documentación complementaria necesaria que debe achegarse xunto coa solicitude
1. A documentación complementaria necesaria para a tramitación do
procedemento é a seguinte:
a) Certificado de empadroamento da persoa solicitante dos seis meses
anteriores á presentación da solicitude.
b) No caso de residente comunitario, certificado de residencia permanente e
documento de identidade do seu país en vigor.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
57
c) No caso de residente non comunitario, permiso de residencia en vigor.
d) Certificado de convivencia.
e) No caso de persoas beneficiarias de rendas mínimas doutra comunidade
autónoma, certificado de estar en dita situación.
f) No caso de ser vítima de violencia doméstica ou de xénero, deberá
acreditar a dita situación nos termos sinalados pola normativa específica
(artigo 5 da Lei 11/2007, do 27 de xullo, galega para a prevención e o
tratamento integral da violencia de xénero).
g) No caso de persoas emigrantes retornadas que fixasen a súa residencia no
territorio da Comunidade galega, deberán presentar copia da súa baixa
consular.
h) No caso de persoas refuxiadas, acreditación de ter recoñecida a dita
condición polo organismo competente da Administración xeral do Estado,
ou no caso de non dispoñer deste recoñecemento, autorización de
permanencia en España por razóns humanitarias ou de interese social.
i) No caso de persoas vítimas de trata de seres humanos ou de mulleres
estranxeiras vítimas de violencia de xénero, deberán acreditar esta
situación cunha autorización de residencia ou cun traballo por
circunstancias excepcionais, nos termos que sinala a normativa.
j) No caso de persoas maiores de dezaoito anos:
1º) En situación de orfandade absoluta, deberán acreditar a devandita
situación.
2º) Se concorre o suposto da procedencia dun centro de internamento
de institucións penitenciarias, xustificación documental deste
extremo.
3º) Acreditación de que levan tres anos vivindo nun domicilio
independente e que cotizaron, polo menos, dous anos á
Seguridade Social.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
58
4º) Cando sexan vítimas de trata de seres humanos, xustificación
documental de tal extremo.
k) Copia do último recibo do imposto de bens inmobles, no caso de vivenda
familiar en propiedade.
l) Copia do último recibo do imposto de bens inmobles e da declaración de
cesión da vivenda, no caso de residir nunha vivenda cedida.
m) Copia do contrato de alugueiro en vigor, no caso de residir nunha vivenda
alugada.
n) Copia da factura, no caso de residir nun establecemento hoteleiro,
pensión ou nunha casa particular en réxime de pensión.
o) Copia do contrato de alugueiro, no caso de residir nunha habitación
alugada.
p) Copia do contrato de alugueiro e máis xustificante de autorización de
realuguer, no caso de residir nunha habitación realugada.
q) Compromiso por escrito da persoa solicitante para conseguir vivenda
independente no prazo de 6 meses desde a concesión da RISGA, no caso
de residir nunha infravivenda.
r) Certificado de residencia permanente e documento de identidade do seu
país en vigor das persoas que integran a unidade familiar nos casos que
proceda.
s) Permiso de residencia en vigor no caso de que algunha das persoas que
integran a unidade familiar sexa residente non comunitario.
t) Extracto de movementos de todas as contas bancarias das que sexan
titulares calquera das persoasque integran a unidade familiar que inclúan
os doce meses anteriores á formulación da solicitude.
u) Copia da última nómina de todos os integrantes da unidade familiar que
estean traballando.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
59
v) Copia da tarxeta de demandante de emprego da persoa solicitante e das
persoas que integran a unidade familiar maiores de 18, cando proceda.
2. A documentación complementaria presentarase preferiblemente por vía
electrónica. As persoas interesadas responsabilizaranse da veracidade dos
documentos que presenten. Excepcionalmente, a Administración poderá
requirir a exhibición do documento orixinal para o cotexo da copia electrónica
presentada.
Opcionalmente, as persoas interesadas poderán presentar a documentación
complementaria presencialmente en calquera dos lugares e rexistros
establecidos na normativa reguladora do procedemento administrativo común.
3. Sempre que se realice a presentación de documentos separadamente da
solicitude deberase indicar o código e o órgano responsable do procedemento,
o número de rexistro de entrada da solicitude e o número de expediente se se
dispón del.
4. No caso de que algún dos documentos a presentar de forma electrónica
superase os tamaños máximos establecidos ou tivera un formato non admitido
pola sede electrónica da Xunta de Galicia, permitirase a presentación deste de
forma presencial dentro dos prazos previstos e na forma indicada no parágrafo
anterior. A información actualizada sobre o tamaño máximo e os formatos
admitidos pode consultarse na sede electrónica da Xunta de Galicia.
5. Non será necesario achegar os documentos que xa foran presentados
anteriormente. Para estes efectos, a persoa interesada deberá indicar en que
momento e ante que órgano administrativo presentou os seguintes
documentos:
a) Copia do pasaporte.
b) Copia do libro de familia, só no caso de menores integrantes da unidade
familiar sen DNI.
c) Copia da sentenza de separación ou divorcio e do convenio regulador.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
60
6. Presumirase que a consulta é autorizada polas persoas interesadas, salvo que
conste no procedemento a súa oposición expresa e presenten copia dos
documentos, nestes supostos:
a) Verificación da identidade da persoa solicitante.
b) Certificado de discapacidade da persoa solicitante.
c) Certificado de ter estado tutelado pola Xunta de Galicia e internado nun
centro de menores ou en acollemento familiar.
d) Certificado de estar en situación de desemprego da persoa solicitante.
7. De acordo co previsto no artigo 35.3 da lei 10/2013, do 27 de novembro,
precísase autorización para que o órgano de resolución poida acceder aos
datos relativos a ingresos e patrimonio contidos nos seguintes documentos:
a) Declaración da renda ou datos fiscais relativos ao último exercicio da
persoa solicitante.
b) Certificado de importes por prestacións de desemprego da persoa
solicitante.
c) Certificado das prestacións e importes que figuran no Rexistro de
Prestacións Sociais Públicas da persoa solicitante.
d) Verificación da titularidade catastral de bens inmobles da persoa
solicitante.
e) Certificado da titularidade de vehículos da persoa solicitante.
De non autorizarse a consulta dos anteriores documentos, deberá achegarse
unha copia daqueles.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
61
Artigo 45. Documentación mínima a achegar polo concello
O concello completará o expediente coa achega dos seguintes documentos:
a) Informe de valoración social con proposta de idoneidade da renda de
inclusión social de Galicia.
b) Proposta de proxecto de integración social das persoas que integran a
unidade de convivencia cando proceda e, no seu caso, como anexo, a
proposta do acordo de integración socioeducativa das persoas menores
de idade.
Artigo 46. Emenda da solicitude
1. Conforme ao previsto no artigo 35.4 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, no
caso de que a solicitude non reunise os requisitos exixidos no artigo 43 deste
decreto ou faltase calquera documento preceptivo dos mencionados no artigo
44, que deba achegar a persoa solicitante, o órgano competente da
Administración autonómica de ámbito provincial que corresponda requirirá á
persoa solicitante para que nun prazo de 10 días achegue os documentos
preceptivos requiridos ou emende a falta, con indicación de que, se así non o
fixera, se lle terá por desistido da súa petición, previa a correspondente
resolución, segundo o establecido no artigo 68.1 da Lei 39/2015, do 1 de
outubro, de Procedemento Administrativo Común das Administracións
Públicas.
2. Sen prexuízo das emendas que procedan dirixidas á persoa interesada, cando a
solicitude non inclúa o informe de valoración social, o órgano competente para
resolver o requirirá aos servizos sociais comunitarios do concello de residencia
da persoa solicitante, por medios electrónicos, informáticos e telemáticos. Para
a elaboración e remisión do informe, o órgano de tramitación remitirá os
documentos que constan no expediente, polos mesmos medios electrónicos,
informáticos e telemáticos dispoñibles, garantindo en todo caso o
cumprimento da normativa vixente en materia de protección de datos de
carácter persoal.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
62
3. Así mesmo, o órgano competente poderá recadar da persoa solicitante a
modificación ou mellora voluntarias da solicitude nos termos establecidos no
artigo 68 da Lei 39/2015, do 1 de outubro.
Artigo 47. Emisión da documentación preceptiva polo Concello.
Tal e como se establece no artigo 36 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. En todo caso, como trámite previo á instrución do procedemento de solicitude,
os servizos sociais comunitarios básicos do concello de residencia, emitirán, o
informe de valoración social regulado no artigo seguinte, realizado pola
traballadora ou traballador de referencia, que conterá unha valoración da
situación ou risco de exclusión social e unha proposta de idoneidade da
aplicación da prestación. Tamén elaborarán calquera outro informe ou
documento que se considere necesario para a valoración do expediente e a
adopción da resolución que proceda. Para os efectos deste procedemento, o
informe de valoración social terá a consideración de preceptivo e determinante
para a tramitación da solicitude, aínda que non vinculante para a súa
resolución.
Para estes efectos o informe de valoración social deberá elaborarse previa
visita domiciliaria.
2. Os servizos sociais comunitarios básicos deberán emitir e remitir os informes
anteriormente referidos, e toda a documentación achegada polo interesado, no
prazo dun mes contado desde a presentación da solicitude na sede electrónica
ou, no seu caso, en calquera rexistro localizado no concello de residencia da
persoa solicitante, incluídos os rexistros existentes nos concellos que teñan
subscrito un convenio de colaboración coa consellería competente en materia
de administracións públicas para a súa inclusión no Sistema Único de Rexistro
da Comunidade Autónoma de Galicia, ou desde a data de requirimento do
órgano de ámbito provincial da Administración autonómica competente para
resolver, sen prexuízo do disposto nos artigos 80.4 e 22 da Lei 39/2015, do 1 de
outubro. De non os remitir no prazo indicado por causas non imputables á
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
63
persoa solicitante, esta poderá presentar unha reclamación ao órgano de
dirección da Xunta de Galicia competente en inspección de servizos sociais, sen
prexuízo das responsabilidades en que se incorra pola demora de acordo co
ordenamento xurídico.
3. Os servizos sociais comunitarios básicos tamén elaborarán unha proposta de
proxecto de integración social e, ademais, no suposto de que proceda pola
existencia de menores e a concorrencia de situacións de risco ou
vulnerabilidade, un acordo anexo para a integración socioeducativa dos e das
menores. Nas ditas propostas valorarase a vinculación das persoas con
proxectos que desenvolvan entidades de iniciativa social debidamente
autorizadas e a posible derivación a servizos sociais comunitarios específicos.
En todo caso, deberá constar a conformidade expresa da persoa solicitante da
renda, mediante a súa sinatura no documento que se elabore, segundo o
modelo normalizado que se recolle neste decreto, e que lle será notificado
concedéndolle un prazo de tres días para a súa sinatura. Transcorrido o dito
prazo procederase a declarar a caducidade e ao arquivo do expediente, de
conformidade co previsto no artigo 95 da Lei 39/2015, do 1 de outubro.
Para estes efectos, o proxecto de integración social e, no seu caso, o acordo
anexo de integración socioeducativa dos e das menores poderá ser modificado
polos servizos sociais comunitarios do concello, ben por propia iniciativa ou a
instancia do órgano competente para a tramitación da prestación, para
posibilitar a súa adecuación ás novas necesidades e circunstancias que xurdan
no proceso de inclusión social das persoas membros da unidade de convivencia
beneficiaria.
Así mesmo, os servizos sociais comunitarios básicos serán os responsables do
seguimento da execución das medidas contidas nos documentos anteriores, así
como do proceso e da avaliación dos seus resultados, coa frecuencia que
estime oportuna o/a profesional de referencia e mínimo cada tres meses,
proporcionándolle aos órganos xestores da Administración autonómica de
ámbito provincial a información que se lles requira para o exercicio das súas
funcións.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
64
4. Se da valoración realizada polos servizos sociais comunitarios se desprende que
a persoa solicitante da renda, polas súas características, é susceptible de
participar no tramo de inserción, deberase expresar esta circunstancia no
informe de valoración social, fundamentando a conveniencia e oportunidade
da súa incorporación ao dito tramo e indicando as posibilidades de inserción
laboral da persoa solicitante, así como os recursos adecuados que existen para
tal fin na súa contorna.
Artigo 48. Informe de valoración social
1. O informe de valoración social realizarase seguindo o modelo normalizado que
se aprobe como informe social de inclusión (ISI). De acordo co previsto nos
apartados 2 e 3 do artigo 36 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, para a súa
elaboración os servizos sociais comunitarios básicos tomarán en consideración
as circunstancias da persoa en relación cos criterios de valoración da situación
de exclusión social ou de risco de exclusión social, previa a preceptiva visita
domiciliaria. Así mesmo, o informe de valoración social concluirá cunha
proposta sobre a idoneidade e a procedencia, ou non, da concesión da renda
de inclusión social de Galicia para o logro da autonomía e integración das
persoas.
2. O informe de valoración social deberá conter, como mínimo, información
relativa ás seguintes áreas:
a) Área convivencial e familiar
b) Área da vivenda
c) Área formativo-laboral
d) Área persoal
e) Área de saúde e sociosanitaria
f) Área económica
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
65
Artigo 49. Instrución do procedemento na Administración autonómica
1. O órgano de tramitación da administración autonómica de ámbito provincial,
unha vez recibido o expediente, procederá a asinarlle a numeración que se
estableza no sistema de información utilizado para a tramitación e explotación
da base de datos. A dita numeración indicará o código provincial, o código do
concello de residencia, o código secuencial xerado automaticamente polo
sistema e o ano ao que corresponda o expediente. O sistema de información
conterá ademais, se é o caso, a data de rexistro de entrada no concello de que
se trate e/ou a data de rexistro de entrada no órgano da Xunta de Galicia
competente para resolver.
2. Sen prexuízo do anterior, tamén poderá recadar o órgano de tramitación a
información adicional que considere necesaria para a adecuada estimación dos
ingresos ou recursos económicos da unidade de convivencia, e en xeral para
completar o expediente, dirixíndose aos organismos públicos ou privados
correspondentes, xa sexa a través de acceso directo a bases de datos por
medios informáticos ou cursando o correspondente oficio.
3. Así mesmo, poderá requirir a persoa solicitante a fin de que achegue calquera
outra documentación complementaria para a resolución do expediente e/ou a
realización de actos de trámite pola persoa interesada.
4. De non se remitir a dita documentación e/ou a non realización dos devanditos
actos de trámite no prazo establecido, e transcorridos tres meses, producirase
a caducidade e o arquivo do expediente, de conformidade co previsto no artigo
95.1 da Lei 39/2015, do 1 de outubro.
5. En calquera caso, garántese a confidencialidade dos datos obtidos na
tramitación dos expedientes, de conformidade coa lexislación vixente.
6. Na tramitación dos expedientes gardarase a orde rigorosa de incoación, salvo
que polo titular da unidade administrativa se dea orde motivada en contrario,
da que quede constancia nos termos do artigo 71.2 da Lei 39/2015, do 1 de
outubro, especialmente, no suposto de existencia dun procedemento xudicial
de desafiuzamento.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
66
Artigo 50. Órganos de apoio para a tramitación na administración autonómica
Conforme ao previsto no artigo 39 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, tanto no
ámbito autonómico coma no provincial existirán con carácter permanente unidades
técnico-administrativas de apoio ao órgano de resolución, integradas por persoal
técnico con experiencia na área social e na tramitación administrativa.
Artigo 51. Composición e funcións da unidade técnico-administrativa dos servizos centrais
1. A unidade técnico-administrativa dos servizos centrais será a unidade que teña
a competencia en materia de inclusión social e prestacións e terá as seguintes
funcións:
a) Coordinar e harmonizar os criterios de aplicación da renda de inclusión
social de Galicia e das axudas de inclusión social reguladas neste decreto.
b) Asesorar ás unidades técnico-administrativas de ámbito provincial, así
como aos servizos sociais comunitarios.
c) Realizar a xestión da información relativa aos programas renda de
inclusión social de Galicia e das axudas de inclusión social reguladas neste
decreto, así como o seu seguimento estatístico.
d) O estudio, tramitación e proposta de resolución dos recursos de alzada
interpostos contra as resolucións ditadas nos expedientes da renda de
inclusión social de Galicia e das axudas de inclusión social.
e) Calquera outra que se lle atribúa.
2. Para o exercicio das anteriores funcións a unidade técnico-administrativa dos
servizos centrais estará composta por persoal técnico con experiencia en
control e xestión de prestacións sociais e con titulacións da rama de ciencias
sociais e xurídicas.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
67
3. Así mesmo, as devanditas unidades contarán con persoal auxiliar de apoio ao
persoal técnico anteriormente reflectido.
4. Nas correspondente relación de postos de traballo identificaranse os postos
desta unidade esixindo como requisito ou mérito, para a súa ocupación, a
experiencia en control e xestión de prestacións sociais, tramitación
administrativa ou a disposición das titulacións descritas. En todo caso a
dotación de persoal da unidade deberá ser proporcional ao volume de
expedientes a tramitar.
Artigo 52. Composición e funcións das unidades técnico-administrativas de ámbito provincial
1. As unidades técnico-administrativas de ámbito provincial serán as unidades
que teñan a competencia en materia de inclusión social e prestacións e terán as
seguintes funcións:
a) Tramitar os expedientes de concesión, modificación, suspensión e
extinción das prestacións da renda de inclusión social de Galicia,
propoñendo as resolucións que procedan.
b) Avaliar a proposta de proxecto de integración social e, no seu caso, do
acordo anexo de integración socioeducativa dos e das menores, así como
do convenio de inclusión sociolaboral, elaborados polos correspondentes
servizos ou unidades competentes, que deberán contar co asentimento
da persoa interesada.
c) Tramitar as revisións anuais da prestación, con proposta das resolucións
que procedan.
d) Informar ás persoas beneficiarias sobre os dereitos que lle asisten.
e) As funcións anteriormente descritas que correspondan respecto aos
expedientes de axudas de inclusión social reguladas neste decreto.
f) Calquera outra que se lle atribúa.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
68
2. Para o exercicio das anteriores funcións as respectivas unidades técnico-
administrativas de ámbito provincial estarán compostas por persoal técnico
con experiencia en control e xestión de prestacións sociais e con titulacións da
rama de ciencias sociais e xurídicas.
3. Así mesmo, as devanditas unidades contarán con persoal auxiliar de apoio ao
persoal técnico anteriormente reflectido.
4. Nas correspondente relación de postos de traballo se identificarán os postos
desta unidade esixindo como requisito ou mérito, para a súa ocupación, a
experiencia en control e xestión de prestacións sociais, tramitación
administrativa ou a disposición das titulacións descritas. En todo caso a
dotación de persoal da unidade deberá ser proporcional ao volume de
expedientes a tramitar.
Artigo 53. Resolución
Conforme ao previsto no artigo 37 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Unha vez finalizada a instrución do expediente, o órgano competente para
resolver de ámbito provincial da Administración autonómica, ditará a
resolución, que deberá ser notificada no prazo de dous meses desde a entrada
da solicitude de RISGA en calquera dos rexistros do órgano competente para
resolver.
Para estes efectos, a unidade técnico-administrativa de apoio ao órgano de
resolución elaborará a correspondente proposta de resolución, que será
asinada pola persoa titular responsable da citada unidade administrativa.
2. O prazo de resolución só se poderá suspender nos supostos en que sexa
necesario requirir documentación complementaria á persoa interesada, ou a
realización de calquera trámite preceptivo pola súa parte, e tamén pola
petición dos informes preceptivos e determinantes que deben emitir os
servizos sociais comunitarios do concello de residencia da persoa solicitante,
nos termos sinalados polos artigos 22.1 e 80.4 da Lei 39/2015, do 1 de outubro.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
69
3. Entenderanse estimadas aquelas solicitudes de concesión da RISGA en que non
se notificase resolución expresa no prazo de dous meses desde a entrada da
solicitude de RISGA en calquera dos rexistros do órgano competente para a
resolución, e entenderase interrompido o dito prazo se concorren as causas de
suspensión anteriormente descritas. En todo caso, para a aplicación da
estimación por silencio administrativo, deberá constar no expediente a
recepción dos informes preceptivos e determinantes así como o resto dos
documentos necesarios para a proposta de concesión da prestación. De non se
daren estes requisitos, as solicitudes poderanse entender desestimadas.
4. A resolución pronunciarase inicialmente, en todo caso, sobre a procedencia do
pagamento do tramo persoal e familiar. Con posterioridade, a persoa
beneficiaria poderá incorporarse ao tramo de inserción ou, de ser o caso, ao de
transición ao emprego, mediante a correspondente resolución, e seguindo os
trámites do procedemento de modificación da prestación regulados neste
decreto.
5. Unha vez resolta a concesión do tramo persoal e familiar, no prazo máximo dun
mes, cando exista a valoración positiva reflectida no primeiro diagnóstico de
empregabilidade que forma parte do informe de valoración social, sobre a
incorporación ao tramo de inserción, procederase á elaboración do convenio
de inclusión sociolaboral regulado neste decreto.
Para estes efectos, os servicios sociais comunitarios básicos, tendo en conta os
recursos dispoñibles na zona onde resida a persoa perceptora, e de acordo co
previsto no proxecto de integración social, remitirán á persoa interesada aos
técnicos de inclusión que correspondan para a elaboración do convenio. A
persoa beneficiaria derivarase a un técnico/a de inclusión social, que poderá
ser do propio concello, da Axencia Galega de Servizos Sociais, ou, no caso de
non ser posible o anterior, dunha entidade de iniciativa social debidamente
autorizada.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
70
6. Unha vez delimitadas as accións sociais que correspondan, o técnico de
inclusión social coordinarase co persoal técnico dependente do Servizo Público
de Emprego de Galicia ou das súas entidades colaboradoras para a
determinación das accións de carácter formativo e/ou laboral que fose factible
de engadir. Esta coordinación efectuarase mediante os protocolos e
ferramentas aos que se refire o artigo 36 deste decreto. O citado convenio
deberá ser remitido ao órgano competente da Administración autonómica para
resolver e copia aos servizos sociais comunitarios básicos do concello de
residencia.
Artigo 54. Efectos económicos da resolución
Conforme ao previsto no artigo 37.5 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, unha vez
outorgada a renda de inclusión social de Galicia terá efectos económicos desde o día
un do mes seguinte ao da recepción do informe de valoración social, do proxecto de
integración social e de toda a documentación necesaria para valorar a dita solicitude.
No caso de que os ditos documentos se reciban en meses diferentes, tomarase para os
ditos efectos económicos o día primeiro do mes seguinte á data de recepción do
último documento recibido.
Artigo 55. Impugnación
Conforme ao previsto no artigo 38 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión
social de Galicia:
1. Contra as resolucións ditadas polos órganos de resolución poderase interpor,
no prazo dun mes contado a partir do día seguinte a aquel no que teña lugar a
notificación ou publicación da resolución, recurso de alzada ante o órgano
administrativo competente.
2. O recurso poderase interpor ante o órgano que ditase a resolución ou ante o
órgano competente para resolvelo, de acordo co previsto no artigo 121.2 da Lei
39/2015, do 1 de outubro.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
71
3. Se a resolución do recurso fose estimativa terá efectos económicos de
conformidade co establecido no artigo anterior.
4. A resolución do recurso de alzada porá fin á vía administrativa e contra ela
poderase interpor recurso contencioso-administrativo ante o órgano
competente da xurisdición contencioso-administrativa.
Sección 2ª. Tramitación abreviada por razón de violencia de xénero
Artigo 56. Tramitación abreviada
Tal e como se establece no artigo 41 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Os trámites para a concesión da RISGA terán carácter de urxencia e os
expedientes tramitaranse con carácter prioritario ás demais solicitudes, cando
se reflicta no informe de valoración social que a persoa solicitante é vítima
dunha situación de violencia de xénero, acreditada por calquera das formas
previstas no artigo 5 da Lei 11/2007, do 27 de xullo, para a prevención e
tratamento da violencia de xénero. Así mesmo, o disposto anteriormente será
de aplicación aos supostos acreditados de violencia doméstica, así como aos
supostos de persoas vítimas de explotación sexual-laboral en redes de trata de
seres humanos logo de constatación da súa cooperación coas autoridades na
investigación do delito.
2. Para estes efectos, no prazo de quince días o concello deberá emitir o informe
de valoración social e remitilo ao órgano competente para resolver da
Administración autonómica de ámbito provincial. O proxecto de integración
social e, se é o caso, de integración socioeducativa dos e das menores poderase
remitir con posterioridade.
3. A resolución deberase ditar e notificar no prazo dun mes desde a presentación
da solicitude. O prazo só se poderá suspender nos supostos en que sexa
necesario requirir documentación complementaria á persoa solicitante da
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
72
renda, ou a realización de calquera trámite preceptivo pola súa parte, e tamén
pola petición do informe de valoración social, nos termos sinalados no artigo
22.1 da Lei 39/2015, do 1 de outubro.
4. Entenderanse estimadas aquelas solicitudes de concesión da Risga en que non
se ditase resolución expresa no prazo dun mes desde a súa presentación,
interrompido se concorren as causas de suspensión anteriormente descritas. En
todo caso, para a aplicación da estimación por silencio administrativo deberá
constar no expediente a recepción do informe de valoración social con
proposta de concesión da prestación.
5. Unha vez outorgada, a renda de inclusión social de Galicia terá efectos
económicos desde o día seguinte ao da data da recepción do informe de
valoración social, e continuará a tramitación do expediente nos mesmos
termos que para o caso da tramitación ordinaria, logo da recepción do proxecto
de integración social e, se é o caso, de integración socioeducativa dos e das
menores.
Sección 3ª. Confidencialidade, protección e comprobación da veracidade dos datos
Artigo 57. Confidencialidade, protección e comprobación da veracidade dos datos
Tal e como se estable no artigo 40 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Garántese a confidencialidade dos datos obtidos na tramitación dos
expedientes da renda de inclusión social de Galicia e das axudas de inclusión
social, de conformidade coa lexislación vixente. Sen prexuízo do anterior, o
departamento responsable da Xunta de Galicia en materia de servizos sociais
poderá incorporar os datos das persoas beneficiarias no sistema de
información correspondente ao expediente social básico que se cita no artigo
16 da Lei 13/2008, do 3 de decembro, de servizos sociais de Galicia, ao abeiro
do disposto no artigo 10.4.c) do Real decreto 1720/2007, polo que se aproba o
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
73
regulamento de desenvolvemento da Lei orgánica 15/1999, do 13 de
novembro, de protección de datos de carácter persoal.
2. Os órganos competentes para a tramitación e resolución poderán comprobar, a
través dos organismos públicos e privados correspondentes, a veracidade dos
datos que consten no expediente.
CAPÍTULO VII
Modificación, suspensión e extinción
Artigo 58. Disposicións comúns
De acordo co previsto no artigo 43 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Nos procedementos de modificación, suspensión e/ou extinción da prestación
ou dalgún dos seus tramos, a resolución irá precedida da realización do trámite
de audiencia previa, que terá carácter preceptivo sempre que se teñan en
conta circunstancias distintas ás alegadas ou alleas ás coñecidas pola persoa
interesada, coa concesión dun prazo máximo de dez días, para alegar e
presentar os documentos e xustificacións que estime pertinentes. Todas as
resolucións terán que ser motivadas.
2. A suspensión, modificación ou extinción da prestación acordarase, segundo
proceda, tendo en conta a natureza do cambio de circunstancias en relación
cos requisitos de acceso á prestación e aos factores de exclusión que
determinaron a concesión da renda de inclusión social de Galicia en cada caso.
No suposto de que o cambio de circunstancias mencionado, que pode dar lugar
á modificación, suspensión ou extinción, implique un incumprimento dalgunha
das obrigas establecidas neste decreto, teranse, ademais, en conta, para
determinar as consecuencias do incumprimento, as seguintes circunstancias:
a) Tipo e grao do incumprimento.
b) A existencia de intencionalidade ou reiteración.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
74
c) A contía, se é o caso, da prestación económica indebidamente percibida.
d) A reincidencia.
e) A existencia de menores.
f) A natureza dos prexuízos causados.
g) A situación de vulnerabilidade e a problemática social que se poida xerar.
Para estes efectos, a gradación das consecuencias previstas neste decreto por
incumprimento de obrigas, variaran dende o apercibimento por escrito, a
retirada dun terzo da prestación económica prevista no tramo persoal e
familiar, entendendo como tal o importe do ingreso mínimo e dos
complementos familiares que correspondan, ou a extinción da totalidade da
prestación económica ou dalgún dos seus tramos, e terase en conta a
concorrencia das circunstancias b), d) e f) enumeradas neste apartado, de xeito
que a gravidade da penalización estará en función desa concorrencia.
3. Nos supostos de suspensión ou extinción da prestación o órgano competente
da Administración autonómica de ámbito provincial deberá adoptar as medidas
necesarias para evitar a desprotección das persoas menores ou dependentes
que formen parte da unidade económica de convivencia. Para estes efectos,
cando a suspensión ou extinción non sexan debidas ao incumprimento das
obrigas sinaladas neste decreto, valorarase se na unidade de convivencia existe
outra persoa que reúna os requisitos para ser titular do dereito, mediante a
tramitación da correspondente solicitude.
4. A suspensión ou extinción da prestación económica, ou dalgún dos seus
tramos, non implicará, necesariamente, o mesmo efecto respecto das medidas
de inserción, das cales se poderá seguir beneficiando a persoa interesada.
Para estes efectos, deberá estar xustificado o mantemento das devanditas
medidas para o logro dos obxectivos de inserción e así se fará constar na
resolución correspondente.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
75
5. Contra as resolucións administrativas de modificación, suspensión ou extinción
do dereito á percepción ditadas polo órgano competente da Administración
autonómica de ámbito provincial poderase interpor, no prazo dun mes, recurso
de alzada nos termos previstos neste decreto.
Artigo 59. Modificación
De acordo co previsto no artigo 44 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. A modificación do dereito á renda de inclusión social de Galicia terá lugar polas
seguintes causas:
a) A variación do número de membros da unidade de convivencia ou dos
recursos económicos que serviron de base para o cálculo da prestación
económica dará lugar á minoración ou ao aumento que proceda así como,
se é o caso, ao reaxuste do correspondente proxecto de integración social,
acordo socioeducativo dos e das menores e convenio de inclusión
sociolaboral. Estas circunstancias modificativas terán efecto a partir do
mes seguinte a aquel en que se produzan.
Entenderase que existe unha minoración do número de persoas membros
da unidade de convivencia cando a ausencia dunha ou máis persoas
membros da vivenda ou aloxamento habitual se prolongue por un prazo
igual ou superior a un mes.
Para estes efectos, a persoa beneficiaria estará obrigada a comunicar a
variación do número de persoas membros ou dos recursos económicos no
prazo de dez días desde que se produzan. No suposto de que tal
comunicación non teña lugar no prazo establecido anteriormente, senón
posteriormente, non se aboarán os atrasos correspondentes.
b) Cambio de tramo na percepción da prestación, o que suporá unha
variación das condicións, dos requisitos esixidos e do seu importe.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
76
c) O incumprimento das obrigas, por parte da persoa beneficiaria ou polo
resto dos membros da unidade de convivencia, de acordo co previsto
neste decreto.
2. O dereito de percepción e pagamento da prestación, no caso de modificación
da contía, producirase a partir do primeiro día do mes seguinte ao da data en
que se dite a resolución de modificación, sen prexuízo da compensación que
proceda nos supostos de percepcións indebidas segundo o expresado neste
decreto.
Para os efectos deste decreto, nos supostos de persoas que deixan de percibir
o tramo de inserción e pasan a percibir o tramo persoal e familiar o proxecto de
integración social seguirá comprendendo o mesmo tipo de accións que contiña
o previo convenio de inclusión sociolaboral, con seguimento dos mesmos
profesionais de referencia.
Artigo 60. Suspensión
De acordo co previsto no artigo 45 da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. A percepción da prestación económica da renda de inclusión social de Galicia
suspenderase polas seguintes causas:
a) A imposibilidade sobrevida, por parte da persoa beneficiaria, de cumprir
as obrigas asumidas, así como a existencia dunha declaración legal de
incapacidade. Neste suposto, en función das circunstancias concorrentes,
durante un prazo máximo de seis meses poderase acordar o aboamento
da prestación a outro membro da unidade de convivencia, modificando a
titularidade e, se procede, a súa contía mentres subsistan as citadas
causas.
Para estes efectos, considerarase que existe imposibilidade sobrevida,
por parte da persoa beneficiaria, cando concorran circunstancias alleas a
súa vontade que lle impidan cumprir as obrigas asumidas para a
percepción da prestación.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
77
b) Cando por acceder a unha actividade laboral a persoa beneficiaria pase ao
tramo de transición ao emprego. Neste caso suspenderase o pagamento
das prestacións correspondentes aos tramos anteriores ata o momento
en que se determinen as novas contías que correspondan.
c) Cando existan elementos de xuízo suficientes que permitan deducir que a
persoa beneficiaria perdeu os requisitos esixidos para percibir a
prestación, e unha vez iniciado o correspondente procedemento de
revisión, poderase acordar unha suspensión cautelar do seu aboamento
ata a resolución do dito procedemento, que decidirá sobre a procedencia
do restablecemento do pagamento da prestación ou da súa modificación
ou extinción.
Excepcionalmente, antes da iniciación do procedemento de revisión, o
órgano competente da Administración autonómica de ámbito provincial,
nos casos de urxencia e para a protección dos intereses implicados,
poderá adoptar as medidas provisionais correspondentes, que deberán
ser confirmadas, modificadas ou levantadas no acordo de iniciación do
procedemento, o cal se deberá efectuar dentro dos quince días seguintes
á súa adopción e poderá ser obxecto do recurso que proceda.
2. A percepción da prestación restablecerase ao concluír o prazo de suspensión
fixado, no suposto de que este sexa inferior a seis meses, ou cando, previa a
solicitude da persoa interesada, así o dispoña o órgano competente da
Administración autonómica de ámbito provincial, sempre que, en ambos casos,
desapareza a causa determinante da suspensión.
Para estes efectos, unha vez transcorrido o prazo máximo de suspensión de
seis meses sen que desaparecese a causa de suspensión, procederase a ditar a
resolución de extinción da prestación.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
78
Artigo 61. Extinción
Tal e como se establece no artigo 46 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión
social de Galicia:
1. O dereito ás prestacións da renda de inclusión social de Galicia extínguese:
a) Polo falecemento da persoa beneficiaria.
Para os efectos deste suposto, poderase acordar o aboamento da
prestación a outro membro da unidade de convivencia, modificando a
titularidade e, se procede, a súa contía.
b) Pola perda dalgún dos requisitos esixidos para a súa percepción.
c) Polo incumprimento das obrigas previstas neste decreto cando concorran
os supostos que dean lugar á extinción total da prestación ou dalgún dos
seus tramos.
d) Polo mantemento, por tempo superior a seis meses, das causas que deron
lugar á suspensión prevista neste decreto.
e) Pola ocultación ou falseamento dos datos ou calquera outra actuación
fraudulenta dirixida a obter ou conservar a prestación económica, sen
prexuízo do disposto no vixente código penal, dará lugar á extinción da
súa totalidade ou dalgún dos seus tramos, segundo os elementos a que
afecte a actuación fraudulenta.
f) Polo traslado da residencia efectiva a un concello que non estea
comprendido no territorio da Comunidade Autónoma de Galicia agás que
se teña establecido con este territorio un convenio, en virtude do
principio de reciprocidade, que permita o mantemento dos dereitos
adquiridos ou en curso de adquisición. Neste caso o aboamento
corresponderá á comunidade autónoma de destino.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
79
2. Con carácter previo a se ditar a resolución de extinción, o órgano de resolución
tramitará o correspondente procedemento de revisión, e poderase acordar, no
inicio do dito procedemento, a suspensión cautelar a que se refire o artigo
anterior.
3. As cantidades que se poidan percibir indebidamente, en todos os supostos
anteriormente citados, poderán ser obxecto de reintegro ou compensación nos
termos establecidos neste decreto.
CAPÍTULO VIII
Obrigas das persoas beneficiarias
Artigo 62. Obrigas das persoas beneficiarias
De acordo co previsto no artigo 42 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, os
beneficiarios e as beneficiarias da renda de inclusión social, terán as seguintes obrigas:
1. Relativas á percepción regular da prestación económica:
a) Destinar o importe da prestación económica aos fins para os cales se
concede e, en calquera caso, ao cumprimento das obrigas legais cara aos
membros da unidade perceptora.
b) Solicitar a baixa na prestación económica ou nalgún dos seus tramos, no
prazo de dez días a partir do momento en que se deixen de reunir os
requisitos exixidos para a súa percepción.
c) Comunicar no prazo de cinco días o acceso a un emprego.
O incumprimento das anteriores obrigas dará lugar á revogación e conseguinte
extinción da totalidade da prestación ou dalgún dos seus tramos, segundo
corresponda en cada un dos apartados, mediante resolución do órgano da
Administración autonómica de ámbito provincial competente para resolver. No
caso de retirada total da prestación, esta non poderá ser solicitada de novo ata
que transcorra un período de seis meses.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
80
En todo caso de incumprimento de obrigas, cando se constate a existencia de
ocultación ou falseamento dos datos, ou calquera outra actuación fraudulenta,
procederase á retirada total da prestación, que non poderá ser solicitada de
novo ata que transcorra un período de doce meses.
2. Relativas ao reintegro de cantidades indebidamente percibidas:
As persoas beneficiarias, no suposto de ocultación ou falseamento de datos,
deberán reintegrar as cantidades indebidamente percibidas, que terán a
consideración de ingresos de dereito público. As ditas cantidades tamén
poderán ser obxecto de compensación no caso de que se recoñeza, á persoa
titular ou a calquera dos membros da unidade de convivencia, un novo dereito
á renda de inclusión social, nos termos e durante o período que sinale o órgano
de resolución na correspondente resolución.
Para estes efectos, deberá quedar garantido que, en todo caso, a modificación
da renda no período en que se realiza a compensación non implique unha
redución superior ao 50 % daquela.
Cando por causas non imputables á persoa beneficiaria se perciban cantidades
ás cales non se tivese dereito, aplicarase a compensación anteriormente citada
como procedemento ordinario de regularización, nos termos e durante o
período que sinale o órgano de resolución na correspondente resolución de
modificación. Neste caso, con carácter excepcional e só no suposto da
existencia de menores na unidade de convivencia, as ditas cantidades poderán
ser condonadas, en función das circunstancias económicas concorrentes. Para
estes efectos, a contía obxecto de condonación non poderá superar o 25% do
IPREM anual.
En todo caso, cando se constate a existencia de ocultación ou falseamento dos
datos, ou calquera outra actuación fraudulenta, procederase á retirada total da
prestación, que non poderá ser solicitada de novo ata que transcorra un
período de doce meses.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
81
3. Relativas á información, comunicación e transparencia:
a) Proporcionar á Administración, información veraz sobre as circunstancias
persoais, familiares e económicas que dean lugar a variacións na situación
da persoa beneficiaria ou a súa unidade de convivencia.
Para estes efectos, a comunicación deberá realizarse no prazo de dez
días. Transcorrido o prazo anterior sen efectuarse a dita comunicación,
poderá suspenderse o pagamento da prestación.
b) Colaborar coa Administración para a verificación da información referida
no punto anterior.
c) Facilitar o seguimento do seu caso ao profesional dos servizos sociais
comunitarios que se lle asigne, e nos termos que se establezan no
proxecto de integración social e, no seu caso, no acordo anexo de
integración socioeducativa dos e das menores e no convenio de inclusión
sociolaboral.
O incumprimento dalgunha destas obrigas dará lugar á modificación dalgún
tramo ou da contía total da renda, de acordo cos criterios de modulación das
modificacións por incumprimento establecidos no artigo 59 deste decreto.
4. Relativas ao exercicio de dereitos:
As persoas beneficiarias deberán solicitar das persoas e organismos
correspondentes, nos prazos establecidos polos órganos da Administración
autonómica de ámbito provincial competentes para resolver, as pensións e
prestacións vixentes a que calquera membro da unidade de convivencia teña
dereito, incluídas as accións legais derivadas da falta de pagamento do dereito
de alimentos. Para tales efectos, os servizos sociais comunitarios deberán
informar as persoas beneficiarias sobre os dereitos que os asistan e os trámites
necesarios para a interposición da correspondente demanda ou execución de
sentenza. No suposto de que a demanda ou solicitude prospere, e unha vez
comprobado o ingreso efectivo, o órgano competente da Administración
autonómica no ámbito provincial ditará a oportuna resolución pola que se
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
82
modifica ou extingue, segundo os casos, o dereito á renda. O incumprimento
desta obriga poderá dar lugar á extinción da prestación ou dalgún dos seus
tramos.
5. Relativas aos/ás menores e ás medidas previstas no proxecto de integración
social e no convenio de inclusión sociolaboral:
a) Escolarizar os menores ao seu cargo que estean en idade escolar
obrigatoria, garantindo a súa asistencia ao centro de ensino que
corresponda.
b) Participar activamente, cando proceda, na execución das medidas
personalizadas contidas no proxecto de integración social e, se é o caso,
no acordo anexo de integración socioeducativa dos e das menores e/ou
no convenio de inclusión sociolaboral acordados e subscritos cos servizos
sociais comunitarios e o Servizo Público de Emprego.
c) Incorporarse aos tramos de inserción e de transición ao emprego cando
se reúnan os requisitos e as condicións de idoneidade para acceder a
calquera deles e contribuír activamente ao logro dos obxectivos
formativos e laborais inherentes aos devanditos tramos.
O incumprimento destas obrigas pola persoa beneficiaria ou polo resto dos
membros da unidade de convivencia, atendendo á sua gravidade e de acordo
coa gradación das circunstancias previstas neste decreto, poderá implicar:
apercibimento por escrito, retirada dun terzo da prestación económica prevista
no tramo persoal e familiar durante o período que estableza o órgano de
resolución, ou a extinción da totalidade da prestación económica ou dalgún dos
seus tramos. No caso de retirada total da prestación, esta non poderá ser
solicitada de novo ata que transcorra un período de seis meses.
Para estes efectos, entenderase como tramo persoal e familiar o importe do
ingreso mínimo e dos complementos familiares que correspondan.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
83
6. Cantas outras obrigas deriven do obxecto e da finalidade da renda de inclusión
social de Galicia.
Para estes efectos, entre as obrigas que derivan do obxecto e da finalidade da
renda, considerarase, non exercer a mendicidade ou a prostitución, nin inducir
ou compeler á súa práctica a ningún membro da unidade de convivencia, así
como non realizar actividade laboral ou económica algunha sen regularizar
conforme á normativa vixente.
TÍTULO II
Axudas de Inclusión Social
CAPÍTULO I
Obxecto e natureza
Artigo 63. Obxecto e natureza
1. Tal e como está establecido nos apartados 1 e 6 do artigo 47 da Lei 10/2013, do
27 de novembro, as axudas de inclusión social son prestacións económicas non
periódicas que teñen como finalidade posibilitar ou reforzar os procesos de
inclusión social das persoas ou familias afectadas polas características referidas
artigo 3 deste decreto, así como a atender as situacións de grave emerxencia
de persoas ou familias vulnerables que poidan desencadear un proceso de
exclusión social. Para os efectos do previsto no artigo 2.2.a) da Lei 9/2007, do
13 de xuño, de subvencións de Galicia, e dado o seu carácter de prestación
social, as axudas de inclusión social non teñen carácter de subvención.
2. Así mesmo, para os efectos deste decreto, dado que constitúen prestacións
económicas non periódicas, considéranse prestacións de pagamento único.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
84
Artigo 64. Axudas complementarias de procesos de inclusión social
Tal e como está previsto no apartado 2 do artigo 47 da Lei 10/2013, do 27 de
novembro, para os efectos do artigo anterior, entenderase por axudas que posibilitan
ou reforzan procesos de inclusión social as que teñan por obxecto financiar actuacións
de acompañamento ou reforzo de carácter excepcional vinculadas ás medidas de
apoio dos diferentes tramos da renda de inclusión social de Galicia.
Artigo 65. Axudas de emerxencia social
De acordo co previsto no apartado 2 do artigo 47 da Lei 10/2013, do 27 de novembro,
considéranse axudas de emerxencia social aquelas destinadas a sufragar gastos
extraordinarios e urxentes.
Para estes efectos, considerarase como tales os gastos destinados a cubrir necesidades
específicas que teñan carácter básico, transitorio, urxente e previsiblemente
irrepetible, cando non estean cubertas polos diferentes sistemas de protección.
Artigo 66. Proxecto de traballo social ou socioeducativo
1. Tal e como está previsto no apartado 3 do artigo 47 da Lei 10/2013, do 27 de
novembro, para favorecer a eficacia e a adecuación das axudas á súa finalidade,
as persoas ou unidades de convivencia perceptoras de axudas de inclusión
social vincularanse a proxectos de traballo social ou socioeducativos
desenvolvidos desde os servizos sociais comunitarios, que se responsabilizarán
do seu seguimento.
Para estes efectos, no proxecto de traballo social ou socioeducativo
recollerase, como mínimo, a composición da unidade de convivencia, o tipo de
axuda solicitada, un diagnóstico, as actividades e tarefas a realizar,
metodoloxía, temporalización, recursos humanos, materiais e técnicos,
obxectivos xeral e específicos, indicadores de avaliación, impacto estimado e
resultados.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
85
2. O modelo de proxecto de traballo social ou socioeducativo vinculado ás axudas
de inclusión social, que figura como modelo de documento normalizado neste
decreto, poderá ser obxecto de modificación por unha disposición normativa
de rango inferior.
Este proxecto de traballo social ou socieducativo non será necesario cando no
proxecto de integración social ou no convenio de inclusión sociolaboral da
persoa solicitante se recolla a necesidade de solicitar a axuda de inclusión de
que se trate, sempre que, nestes casos, queden acreditados os elementos que
se contemplan no proxecto de traballo social.
Artigo 67. Carácter e frecuencia das axudas
1. Tal e como está previsto no apartado 4 do artigo 47 da Lei 10/2013, do 27 de
novembro, estas axudas só se poderán destinar á finalidade para a cal foron
concedidas.
Para os efectos deste decreto, poden acumularse nunha mesma solicitude as
diversas necesidades da unidade de convivencia susceptibles de ser cubertas
polos diferentes tipos de axuda.
2. Tal e como está previsto no apartado 5 do artigo 47 da Lei 10/2013, do 27 de
novembro, con carácter xeral, só se poderá conceder unha axuda de inclusión
social do mesmo tipo por ano natural.
Excepcionalmente, respecto das axudas de inclusión social para a atención de
necesidades primarias de alimentación, vestido e enxoval doméstico, e para a
atención sanitaria e sociosanitaria non cubertas polos sistemas públicos de
saúde e de servizos sociais, destinadas a menores, cando se acredite no
informe de valoración social a existencia dunha situación urxente e
extraordinaria de grave necesidade nunha unidade de convivencia con
menores, poderá concederse no mesmo ano outra axuda deste tipo, sempre e
cando as axudas teñan como finalidade cubrir as necesidades das persoas
menores.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
86
Artigo 68. Tipoloxía e características específicas das axudas
Tal e como está previsto no artigo 48.1 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, as axudas
de inclusión social, segundo a súa finalidade, poderán ser dos seguintes tipos e coas
características que se indican de seguido:
1. Axudas vinculadas ao uso da vivenda. Son as destinadas a posibilitar que se
continúe habitando a vivenda habitual cando ese feito favoreza o proceso de
inclusión. Comprenden axudas para o pagamento de débedas de alugamento e
conceptos similares que impidan o desafiuzamento e a perda de
subministracións básicas dela ou que reforcen o proceso de tránsito a unha
vivenda normalizada de persoas residentes en chabolas ou infravivendas.
Para estes efectos, consideraranse conceptos similares os recibos de
comunidade, auga, luz e outros necesarios para poder continuar habitando a
vivenda, cando a concesión da axuda impida o desafiuzamento ou a perda de
subministracións básicas, extremo que deberá quedar acreditado no
expediente.
Excepcionalmente, cando no informe de valoración social preceptivo se poña
de manifesto a existencia dunha situación sobrevida de crise financeira da
unidade familiar, que imposibilite o pagamento da hipoteca, poderanse aboar
ata un máximo de tres cotas hipotecarias mensuais, sempre que a concesión
desta axuda evite o desafiuzamento.
En todo caso, esta modalidade de axuda é incompatible co cobramento do
complemento de alugamento previsto no Título I deste decreto.
2. Axudas vinculadas á mellora da habitabilidade da vivenda habitual. Destínanse
á adecuación da vivenda sempre e cando os acondicionamentos sexan
imprescindibles para o mantemento da habitabilidade da vivenda habitual, así
como a mellorar a súa accesibilidade, co fin de adaptala ás circunstancias físicas
da persoa solicitante, sempre que quede acreditado no expediente que as
condicións afectan a saúde das persoas que residan na vivenda, sen que, en
ningún caso, proceda a súa concesión para a realización dunha rehabilitación
integral da vivenda.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
87
Procede a concesión destas axudas no suposto de vivendas en propiedade,
cedidas en precario cando se xustifique a autorización para a permanencia
nelas con carácter indefinido e, en ningún caso, concederanse para a mellora
da habitabilidade de chabolas ou infravivendas. Serán subsidiarias respecto das
medidas sectoriais específicas reguladas na consellería competente en materia
de vivenda, salvo que, nestas últimas, se exixa cofinanciamento e o solicitante
acredite a imposibilidade de achegar a parte cofinanciada que corresponda.
Pola súa parte, serán compatibles co tramo persoal e familiar da RISGA
destinado a garantir as necesidades básicas e o axuste persoal da persoa
beneficiaria.
3. Axudas destinadas ao equipamento mobiliario básico da vivenda. Con carácter
xeral, concederanse este tipo de axudas para a adquisición de mobiliario e
electrodomésticos básicos da vivenda, sempre que non sexa unha chabola ou
infravivenda, que sexan imprescindibles para o desenvolvemento normalizado
da vida diaria, cando non existan nela.
Excepcionalmente, sempre que quede xustificado no informe de valoración
social a súa urxente necesidade pola existencia de menores ou persoas
convivintes con problemas de saúde ou discapacidades, poderá concederse
mobiliario e electrodomésticos non básicos. Para estes efectos, consideraranse
como básicos os que sexan imprescindibles para satisfacer necesidades
primarias das persoas e, non básicos, os que simplemente contribúen á mellora
do benestar das persoas.
4. Axudas para a atención de necesidades primarias de alimentación, vestido e
enxoval doméstico. Procede a concesión destas axudas para a adquisición de
alimentos, vestido e enxoval doméstico de carácter básico imprescindible para
o desenvolvemento normalizado da vida diaria. Serán incompatibles coa
percepción do tramo persoal e familiar da RISGA, así como con calquera outra
prestación pública destinada a mesma finalidade.
5. Axudas para a atención sanitaria e sociosanitaria non cubertas polos sistemas
públicos de saúde e de servizos sociais, cando se trate de tratamentos,
elementos protésicos ou axudas técnicas que sexan decisivos para evitar un
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
88
déficit sensorial, de mobilidade, de saúde ou unha situación persoal de
desvantaxe que impida ou dificulte gravemente o proceso de integración social.
Só se concederán a persoas que non teñan acceso a outro tipo de axudas
similares, destinadas á mesma finalidade, e con preferencia aos menores de
idade. Estas axudas teñen carácter persoal, computándose unicamente os
ingresos, rendas e bens das persoas adultas solicitantes, previa xustificación no
expediente en relación coa situación do conxunto da unidade de convivencia,
de maneira que a suma dos ingresos ou rendas totais de todas as persoas que a
integran terán que ser inferiores ao dobre do importe do IPREM mensual e o
valor dos bens dos que dispoñen ser inferiores a dez veces o importe da axuda
a conceder.
6. Axudas para gastos causados por actuacións complementarias e de
acompañamento vinculadas aos itinerarios de inclusión social e formación,
tales como: material didáctico, transporte, atención de menores ou maiores e
apoio domiciliario, entre outros, cando estas axudas non estean incluídas nos
conceptos cubertos pola propia Risga, polo programa formativo en que se
participe ou, en xeral, polos diversos sistemas de benestar das administracións
públicas. Inclúense neste tipo as axudas de acompañamento e reforzo en
supostos de persoas vítimas de violencia de xénero.
7. Axudas para gastos extraordinarios derivados de procesos de axuste persoal
das persoas perceptoras de RISGA, especialmente nos casos de trastornos
relacionados coa drogodependencia.
Artigo 69. Importe e límites das axudas
O importe dos distintos tipos de axudas de inclusión social determinarase, en cada
caso concreto, de acordo coa situación económica e familiar da persoa solicitante e da
súa unidade de convivencia, cos seguintes límites:
1. As axudas vinculadas ao uso da vivenda non poderán, en ningún caso, superar
dúas veces e media o importe mensual do indicador público da renda de
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
89
efectos múltiples (IPREM). Só se poderá conceder unha axuda deste tipo cada
dous anos na mesma unidade de convivencia.
2. As axudas vinculadas á mellora da habitabilidade da vivenda habitual non
poderán, en ningún caso, superar dez veces o importe mensual do indicador
público da renda de efectos múltiples (IPREM). Só se poderá conceder unha
axuda deste tipo cada cinco anos na mesma unidade de convivencia, salvo nos
supostos de caso fortuito ou forza maior, que deberán ser acreditados.
3. As axudas destinadas ao equipamento mobiliario básico da vivenda, para
necesidades primarias de alimentación, vestido e enxoval doméstico e as
destinadas á atención sanitaria e sociosanitaria non poderán, en ningún caso,
superar o dobre da contía mensual do indicador público da renda de efectos
múltiples (IPREM). Só se poderá conceder unha axuda destes tipos cada dous
anos na mesma unidade de convivencia, coa excepción do suposto previsto no
artigo 68.2 deste decreto.
En todo caso, os costes utilizados para determinar o importe da axuda serán os
prezos mínimos de mercado. Para estes efectos, utilizaranse catálogos de
prezos orientativos de referencia e homoxéneos para todos os órganos de
resolución.
4. As axudas para gastos causados por actuacións complementarias e de
acompañamento vinculadas aos itinerarios de inclusión social e formación e as
axudas para gastos extraordinarios de axuste persoal non poderán, en ningún
caso, superar en dúas veces a contía mensual do indicador público da renda de
efectos múltiples (IPREM). Só se poderá conceder unha axuda destes tipos
unha vez ao ano na mesma unidade de convivencia.
Artigo 70. Carácter subsidiario das axudas
Tal e como está establecido no artigo 48.2 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, as
axudas dos tipos 1 e 2 do artigo 68 deste decreto, son subsidiarias daquelas que lles
poidan corresponder ás persoas no marco das medidas específicas de promoción da
vivenda social e similares desenvolvidas por calquera administración pública. Así meso,
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
90
as axudas de tipo 4 e 5 terán carácter subsidiario con respecto a calquera outra axuda
ou prestación pública destinada á mesma finalidade. As de tipo 6 e 7 son
complementarias da renda de inclusión social de Galicia.
Para estes efectos, considerarase que, en xeral, as axudas de inclusión social, salvo as
que teñen carácter complementario dos procesos de inclusión social, serán
subsidiarias respecto de calquera outra axuda ou prestación pública que lle puidesen
corresponder á persoa beneficiaria ou á súa unidade de convivencia para a mesma
finalidade.
Non obstante o anterior, as axudas poderán ser complementarias doutras axudas e
prestacións públicas, en virtude da gravidade da situación socio-económica e de
desestruturación familiar reflectida nos informes pertinentes, especialmente cando
existan menores na unidade de convivencia. Nestes supostos, o importe da axuda que
corresponde terá en conta os límites establecidos neste decreto e deberá ser o
necesario para poder solventar, xunto co resto dos ingresos, a situación de emerxencia
de cada caso concreto.
CAPÍTULO II
Requisitos
Artigo 71. Requisitos xerais de acceso ás axudas
Poderán ser beneficiarias destas axudas aquelas persoas que, conforme ao establecido
no artigo 49 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, reúnan os seguintes requisitos:
1. Ser maior de idade.
2. Estar empadroado ou empadroada e ter residencia constatada polos servizos
sociais comunitarios básicos en calquera dos concellos da Comunidade
Autónoma de Galicia.
Para os efectos do disposto neste decreto, enténdense por residencia
constatada a que conste no informe de valoración social como a efectivamente
habitada pola persoa solicitante.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
91
3. Non dispoñer de ingresos suficientes para afrontar os gastos derivados da
situación que xustifique a solicitude da axuda.
Considéranse ingresos insuficientes, para os efectos da aplicación desta
medida, aqueles que, correspondendo ás persoas integrantes da unidade de
convivencia independente, non sexan superiores ao cento vinte e cinco por
cento do importe do tramo persoal e familiar da renda de inclusión que lle
correspondería á unidade de convivencia, computando os ditos ingresos nos
termos sinalados para a renda de inclusión social de Galicia, salvo no caso das
axudas de inclusión social dirixidas a satisfacer necesidades primarias de
alimentación, vestido e enxoval doméstico, nas que os ingresos que se deben
tomar en consideración son os efectivamente percibidos pola persoa solicitante
e os restantes membros da unidade de convivencia, con independencia de que
teñan recoñecidos dereitos, ingresos ou rendas que non se están a facer
efectivos por circunstancias alleas á persoa solicitante.
En todo caso, non se poderán conceder estas axudas cando a persoa solicitante
ou calquera membro da unidade de convivencia dispoña de bens patrimoniais
dos que se deduza a existencia de medios materiais suficientes para atender os
gastos obxecto destas axudas. Teranse en conta para iso as características,
valoración, posibilidade de venda ou calquera forma de explotación dos bens
mobles ou inmobles de que dispoña a unidade de convivencia.
Para estes efectos, considerarase que se dispón de bens patrimoniais dos que
se deduza a existencia de medios materiais suficientes para atender os gastos
obxecto destas axudas, cando o valor dos ditos bens, calculado de acordo co
previsto para a RISGA, exceda do importe de multiplicar por 12 o 125% do
importe mensual do tramo persoal e familiar da renda de inclusión que lle
correspondería á unidade de convivencia.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
92
CAPÍTULO III
Tramitación
Artigo 72. Iniciación do procedemento
Conforme ao previsto na Lei 39/2015, do 1 de outubro e no artigo 51, apartados 1 e 2,
da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. As solicitudes, dirixidas ao órgano competente para resolver de ámbito
provincial da Administración autonómica, presentaranse preferiblemente por
vía electrónica a través do formulario normalizado dispoñible na sede
electrónica da Xunta de Galicia, https://sede.xunta.gal.
Opcionalmente, poderanse presentar as solicitudes presencialmente en
calquera dos lugares e rexistros establecidos na normativa reguladora do
procedemento administrativo común. Neste caso, o modelo normalizado de
solicitude lle será remitido ao órgano competente para resolver, con carácter
urxente e prioritario, nun prazo máximo de tres días.
Para a presentación das solicitudes poderá empregarse calquera dos
mecanismos de identificación e sinatura admitidos pola sede electrónica da
Xunta de Galicia, incluído o sistema de usuario e clave Chave365
(https://sede.xunta.gal/chave365).
2. No caso de que a solicitude se presente no rexistro do concello de residencia da
persoa solicitante, nun rexistro propio do concello ou nun dos rexistros
existentes nos concellos que teñan suscrito un convenio de colaboración coa
consellería competente en materia de administracións públicas para a súa
inclusión no Sistema Único de Rexistro da Comunidade Autónoma de Galicia,
atendendo á problemática de extraordinaria e urxente necesidade en que se
puidese encontrar a persoa solicitante, o rexistro receptor remitirá
inmediatamente aos servizos sociais comunitarios básicos do concello de
residencia o exemplar correspondente da solicitude e toda a documentación
achegada pola persoa solicitante. Os servizos sociais comunitarios procederán a
elaborar, previa realización de visita ao seu domicilio, o correspondente
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
93
informe de valoración social, con proposta de idoneidade da axuda solicitada, e
o proxecto de traballo social ou socioeducativo, salvo nos supostos nos que non
fose necesario este último, sen que lles sexan requiridos polo órgano
competente da Administración autonómica de ámbito provincial, para o que
disporán do prazo dun mes ao que se refire o artigo 47.2 deste decreto, a
contar desde a presentación da solicitude, e remitiranos xunto con toda a
documentación recibida á xefatura territorial correspondente. O órgano
competente da Administración autonómica non poderá tramitar a solicitude
sen os informes preceptivos e determinantes emitidos polos servizos sociais
comunitarios básicos.
3. Os servizos sociais comunitarios básicos dos concellos orientarán e informarán
as persoas interesadas en todo o referente aos trámites e documentación da
solicitude.
Artigo 73. Iniciación polos servizos sociais comunitarios básicos.
Tal e como se establece no artigo 51.5 da Lei 10/2013, do 27 de novembro,
excepcionalmente, naqueles casos en que a situación da persoa interesada o faga
imprescindible, a persoa profesional de referencia dos servizos sociais comunitarios
básicos poderá realizar de oficio un informe e valoración social e, de igual maneira,
xuntar a documentación necesaria para os efectos dunha posible solicitude de axuda
de inclusión social, que deberá ser asinada en todo caso pola persoa interesada, logo
de requirimento para o efecto realizado polo órgano autonómico competente para
tramitación e resolución, unha vez recibida a documentación do concello.
Artigo 74. Contido da solicitude
1. A solicitude, que se presentará debidamente cuberta e asinada, terá o seguinte
contido:
a) Tipoloxía da axuda que se solicita.
b) Datos da persoa solicitante.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
94
c) Datos bancarios que acrediten a titularidade da conta bancaria con
identificación da persoa titular e o IBAN.
d) Datos económicos da persoa solicitante e das persoas pertencentes á
unidade de convivencia relativos ao ano fiscal en curso.
e) Relación de bens mobles ou inmobles sobre os que se posúe un dereito
de propiedade, posesión, usufruto ou calquera outro de análoga natureza,
con excepción da vivenda habitual.
f) Declaración responsable doutras prestacións ou axudas solicitadas e
concedidas e que os datos son certos e da posible asunción de
responsabilidades administrativas e penais no caso de falsidade ou
ocultamento intencionado da información, así como da obriga de
comunicar calquera variación da súa situación persoal ou económica ou
das persoas coas que convive.
g) Documentación que se presenta e, no caso de que fose presentada nun
procedemento anterior, indicación deste, do seu código e do ano de
presentación.
h) Documentación que pode ser obxecto de comprobación pola
Administración e documentación que precisa autorización para a
consulta. No caso de que as persoas interesadas se opoñan á
comprobación de datos ou non presten autorización, cando proceda,
deberán achegar unha copia dos documentos.
i) Documentación mínima que deben achegar os servizos sociais
comunitarios básicos do Concello de residencia da persoa solicitante.
j) Información sobre o tratamento de datos persoais.
k) Lexislación aplicable
l) Sinatura da persoa solicitante ou representante.
m) Comprobación de datos das persoas que integran a unidade familiar e as
que sexan parentes por consanguinidade ou afinidade ata o segundo grao.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
95
n) Comprobación de datos dos familiares con obriga legal de prestar
alimentos (país, fillos e irmáns).
o) Autorización a presentación electrónica da solicitude e demais
documentación por parte do empregado público.
2. O modelo normalizado de solicitude, que se inclúe neste decreto, poderá ser
obxecto de modificación por unha disposición normativa de rango inferior.
Artigo 75. Documentación complementaria necesaria que debe achegarse xunto coa solicitude
1. A documentación complementaria necesaria para a tramitación do
procedemento é a seguinte:
a) No caso de residente comunitario, certificado de residencia permanente e
documento de identidade do seu país en vigor, excepto para axudas para
cubrir necesidades primarias.
b) No caso de residente non comunitario, permiso de residencia en vigor,
excepto para axudas para cubrir necesidades primarias.
c) Certificado de convivencia
d) Copia do último recibo do imposto de bens inmobles, no caso de vivenda
familiar en propiedade.
e) Extracto de movementos de todas as contas bancarias das que sexan
titulares calquera das persoas que integran a unidade familiar que inclúan
os doce meses anteriores á presentación da solicitude. Copia do último
recibo do imposto de bens inmobles, no caso de vivenda familiar en
propiedade.
f) Informe emitido polo/a facultativo/a do Servizo Galego de Saúde nos
casos nos que solicite unha axuda de inclusión social que teña que ver coa
saúde da persoa solicitante ou coa persoa menor de idade ao seu cargo.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
96
g) Orzamento dos gastos para os que se solicita a axuda.
2. A documentación complementaria presentarase preferiblemente por vía
electrónica. As persoas interesadas responsabilizaranse da veracidade dos
documentos que presenten. Excepcionalmente, a Administración poderá
requirir a exhibición do documento orixinal para o cotexo da copia electrónica
presentada.
Opcionalmente, as persoas interesadas poderán presentar a documentación
complementaria presencialmente en calquera dos lugares e rexistros
establecidos na normativa reguladora do procedemento administrativo común.
3. Sempre que se realice a presentación de documentos separadamente da
solicitude deberase indicar o código e o órgano responsable do procedemento,
o número de rexistro de entrada da solicitude e o número de expediente se se
dispón del.
4. No caso de que algún dos documentos a presentar de forma electrónica
superase os tamaños máximos establecidos ou tivera un formato non admitido
pola sede electrónica da Xunta de Galicia, permitirase a presentación deste de
forma presencial dentro dos prazos previstos e na forma indicada no parágrafo
anterior. A información actualizada sobre o tamaño máximo e os formatos
admitidos pode consultarse na sede electrónica da Xunta de Galicia.
5. Non será necesario achegar os documentos que xa foran presentados
anteriormente. Para estes efectos, a persoa interesada deberá indicar en que
momento e ante que órgano administrativo presentou os seguintes
documentos:
a) Copia do pasaporte.
b) Copia do libro de familia, só no caso de menores integrantes da unidade
familiar sen DNI.
c) Copia da sentenza de separación ou divorcio e do convenio regulador.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
97
6. Presumirase que a consulta é autorizada polas persoas interesadas, salvo que
conste no procedemento a súa oposición expresa e presenten copia dos
documentos, nestes supostos:
a) Verificación da identidade da persoa solicitante.
b) Verificación da residencia da persoa solicitante.
c) Certificado de discapacidade da persoa solicitante.
d) Certificado de estar en situación de desemprego da persoa solicitante.
7. De acordo co previsto no artigo 50.3 da lei 10/2013, do 27 de novembro,
precísase autorización para que o órgano de resolución poida acceder aos
datos relativos a ingresos e patrimonio contidos nos seguintes documentos:
a) Declaración da renda ou datos fiscais relativos ao último exercicio da
persoa solicitante.
b) Certificado de importes por prestacións de desemprego da persoa
solicitante.
c) Certificado das prestacións e importes que figuran no Rexistro de
Prestacións Sociais Públicas da persoa solicitante
d) Verificación da titularidade catastral de bens inmobles da persoa
solicitante.
e) Certificado da titularidade de vehículos da persoa solicitante.
De non autorizarse a consulta dos anteriores documentos, deberá achegarse
unha copia daqueles.
Artigo 76. Documentación mínima a achegar polo concello
O concello completará o expediente coa achega dos seguintes documentos:
a) Informe de valoración social con proposta de idoneidade da axuda
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
98
solicitada.
b) Proposta de proxecto de traballo social ou socioeducativo, salvo nos casos
nos que non fose necesario.
Artigo 77. Emenda da solicitude
1. Tal e como se establece no artigo 51.4 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, no
caso de que a solicitude non reunise os requisitos exixidos no artigo 74 deste
decreto ou faltase calquera documento preceptivo dos mencionados no artigo
75, que deba achegar a persoa solicitante, o órgano competente da
Administración autonómica de ámbito provincial que corresponda requirirá á
persoa solicitante para que nun prazo de 10 días achegue os documentos
preceptivos requiridos ou emende a falta, con indicación de que, se así non o
fixera, se lle terá por desistido da súa petición, previa a correspondente
resolución, segundo o establecido no artigo 68.1 da Lei 39/2015, do 1 de
outubro, de Procedemento Administrativo Común das Administracións
Públicas.
2. Sen prexuízo das emendas que procedan dirixidas á persoa interesada, cando a
solicitude non inclúa o informe de valoración social, o órgano competente para
resolver o requirirá aos servizos sociais comunitarios do concello de residencia
da persoa solicitante, por medios electrónicos, informáticos e telemáticos. Para
a elaboración e remisión do informe, o órgano de tramitación remitirá os
documentos que constan no expediente, polos mesmos medios electrónicos,
informáticos e telemáticos dispoñibles, garantindo en todo caso o
cumprimento da normativa vixente en materia de protección de datos de
carácter persoal.
3. Así mesmo, o órgano competente poderá recadar da persoa solicitante a
modificación ou mellora voluntarias da solicitude nos termos establecidos no
artigo 68 da Lei 39/2015, do 1 de outubro.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
99
Artigo 78. Emisión da documentación preceptiva polo Concello
1. Conforme ao previsto no artigo 51.6 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, en
todo caso, como trámite previo á instrución do procedemento de solicitude, os
servizos sociais comunitarios básicos do concello de residencia, emitirán o
informe de valoración social con proposta de idoneidade da axuda solicitada,
que para os efectos deste procedemento terá a consideración de informe
preceptivo e determinante para a tramitación da solicitude, aínda que non
vinculante para a súa resolución, así como calquera outro informe ou
documento que sexa necesario para a valoración do expediente e a resolución
que proceda.
Para estes efectos, considerarase documento necesario o proxecto de traballo
social ou socioeducativo, salvo as excepcións previstas dos casos citados no
artigo 66 deste decreto.
2. Tal e como se establece no artigo 51.8 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, os
servizos sociais comunitarios básicos deberán emitir os informes anteriormente
referidos no prazo dun mes desde a presentación da solicitude e remitilos con
toda a documentación achegada pola persoa interesada ao correspondente
órgano competente da Administración autonómica de ámbito provincial. De
non os remitir no prazo indicado por causas non imputables á persoa
solicitante, esta poderá presentar unha reclamación ao órgano de dirección da
Xunta de Galicia competente en inspección de servizos sociais, sen prexuízo das
responsabilidades en que se incorra pola demora de acordo co ordenamento
xurídico.
Para estes efectos, o prazo dun mes comezará a contar desde a presentación
da solicitude na sede electrónica ou, no seu caso, en calquera rexistro situado
no concello de residencia da persoa solicitante, incluídos os rexistros existentes
nos concellos que teñan subscrito un convenio de colaboración coa consellería
competente en materia de administracións públicas para a súa inclusión no
Sistema Único de Rexistro da Comunidade Autónoma de Galicia, ou desde a
data de requirimento do órgano de ámbito provincial da Administración
autonómica competente para resolver.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
100
Artigo 79. Informe de valoración social
1. Conforme ao previsto no artigo 51.7 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, o
informe de valoración social realizarase seguindo o modelo normalizado que se
aprobe como Informe social de Inclusión (ISI). Os servizos sociais comunitarios
básicos tomarán en consideración as circunstancias da persoa en relación cos
criterios para a valoración da situación de exclusión social ou de risco de
exclusión social, o cumprimento dos requisitos de acceso, así como as
características da situación concreta de necesidade ou emerxencia en que se
fundamentará a solicitude, previa a preceptiva visita domiciliaria. Así mesmo, a
valoración social contida no informe concluirá cunha proposta sobre a
idoneidade e a procedencia, ou non, da concesión da axuda de inclusión social.
2. Deberá ter, como mínimo, os contidos que se recollen expresamente neste
decreto no Título I relativo á regulación da RISGA, no que se refire ao informe
de valoración social.
Artigo 80. Instrución do procedemento na administración autonómica
1. O órgano de tramitación da administración autonómica de ámbito provincial,
unha vez recibido o expediente, procederá a asinarlle a numeración que se
estableza no sistema de información utilizado para a tramitación e explotación
da base de datos. A dita numeración indicará o código provincial, o código de
residencia, o código secuencial xerado automaticamente polo sistema e o ano
ao que corresponda o expediente. Ademais conterá, se é o caso, a data de
rexistro de entrada no concello de que se trate e/ou a data de rexistro de
entrada no órgano da Xunta de Galicia competente para resolver.
Tamén poderá recadar o órgano de tramitación a información adicional que
considere necesaria para a adecuada estimación dos ingresos ou recursos
económicos da unidade de convivencia, e en xeral para completar o
expediente, dirixíndose aos organismos públicos ou privados correspondentes,
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
101
xa sexa a través de acceso directo a bases de datos por medios informáticos ou
cursando o correspondente oficio.
2. Así mesmo, poderán requirir á persoa solicitante a fin de que achegue calquera
outra documentación que se considere necesaria para a resolución do
expediente.
3. En calquera caso, garántese a confidencialidade dos datos obtidos na
tramitación dos expedientes, de conformidade coa lexislación vixente.
4. Na tramitación dos expedientes gardarase a orde rigorosa de incoación, salvo
que polo titular da unidade administrativa se dea orde motivada en contrario,
da que quede constancia nos termos do artigo 71.2 da Lei 39/2015, do 1 de
outubro, especialmente, no suposto dun procedemento xudicial de
desafiuzamento ou de axudas que repercutan sobre as persoas menores.
Artigo 81. Convenios cos concellos
Conforme ao previsto no artigo 51.9 da Lei 10/2013, do 27 de novembro, sen prexuízo
da tramitación ordinaria regulada neste artigo, a Xunta de Galicia poderá subscribir
convenios cos concellos coa finalidade de que estes asuman a xestión única destas
axudas, logo da transferencia de crédito que corresponda.
Para estes efectos, as condicións e requisitos para asumir a xestión das axudas polos
concellos poderán establecerse nunha norma de rango inferior ou ben nos propios
convenios de colaboración subscritos para esta finalidade. En todo caso, na norma ou
texto regulador da asunción da xestión destas axudas por parte dos concellos, deberán
constar como mínimo o cumprimento de todas e cada unha das condicións e requisitos
establecidos nos artigos do Título II deste decreto.
Artigo 82. Resolución
Conforme ao previsto no artigo 52, apartados 1,2 e 3, da Lei 10/2013, do 27 de
novembro:
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
102
1. Unha vez finalizada a instrución do expediente, o órgano competente de
ámbito provincial da Administración autonómica ditará a resolución, que
deberá ser notificada no prazo de dous meses desde a entrada da solicitude en
calquera dos rexistros do órgano competente para resolver, deberá
pronunciarse necesariamente sobre o importe da axuda, así como sobre a
finalidade concreta que se pretende atender con ela.
Para estes efectos, a unidade técnico-administrativa de apoio ao órgano de
resolución elaborará a correspondente proposta de resolución, que será
asinada pola persoa titular responsable da citada unidade administrativa.
2. O dito prazo só se poderá suspender nos supostos en que sexa necesario
requirir documentación complementaria á persoa interesada, ou a realización
de calquera trámite preceptivo pola súa parte, e tamén pola petición dos
informes preceptivos e determinantes que deben emitir os servizos
comunitarios do concello de residencia da persoa solicitante, nos termos
sinalados polos artigos 22.1 e 80.4 da Lei 39/2015, do 1 de outubro.
3. Entenderanse desestimadas aquelas solicitudes de concesión das axudas de
inclusión social en que non se notificase resolución expresa no prazo de dous
meses desde a entrada da solicitude da axuda en calquera dos rexistros do
órgano competente para resolver, e entenderase interrompido o dito prazo se
concorren as causas de suspensión anteriormente descritas.
Artigo 83. Xustificación das axudas
1. A xustificación do gasto obxecto das axudas realizarase da seguinte forma:
a) Co correspondente recibo ou documento acreditativo da débeda, asinado
pola persoa titular da vivenda ou pola entidade subministradora, segundo
corresponda.
b) Cando se trate de axudas para necesidades primarias de alimentación, un
informe do órgano xestor ou dos servizos sociais comunitarios no que se
faga constar que a axuda solicitada se destinou á finalidade para a que foi
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
103
concedida, así como una declaración responsable da persoa beneficiaria.
Para estes efectos, teranse en conta os documentos que consten no
expediente.
c) Cando se trate de gastos causados por actuacións complementarias e de
acompañamento vinculadas aos itinerarios de inclusión social e formación
e derivados de procesos de axuste persoal, constará no expediente un
informe acreditativo da realización dos gastos para os que foi concedida a
axuda, emitido polos órganos competentes para realizar o seguimento do
proceso de inclusión social da persoa beneficiaria.
d) Con factura, nos demais casos. Na factura deberán constar a identificación
do equipamento, mobiliario, material subministrado, servizo prestado ou
obra realizada, que deberá coincidir co obxecto do orzamento de gastos
presentado xunto coa solicitude da axuda. Excepto no suposto das axudas
vinculadas ao mantemento da vivenda habitual, o resto das facturas
xustificativas das axudas concedidas deberán ter data de emisión do ano
da concesión das axudas.
2. En todo caso, esixirase un informe emitido polo órgano xestor no que conste
que, da información contida en cada expediente, se desprende que a persoa á
que se lle concedeu a axuda reúne todos os requisitos necesarios para a súa
percepción.
Artigo 84. Prazo de xustificación das axudas
1. No suposto das axudas vinculadas con obras de mellora da habitabilidade da
vivenda, as obras deberán estar rematadas no prazo dun ano, contado a partir
do momento da data de comunicación da resolución de concesión.
2. Nos demais tipos de axudas, a xustificación deberá achegarse no prazo dun mes
desde a comunicación da resolución de concesión, salvo que, con carácter
excepcional, a persoa á que se lle concede á axuda acredite a imposibilidade de
presentar a xustificación nos prazos establecidos neste artigo, para o que o
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
104
órgano da Administración autonómica de ámbito provincial competente para
resolver poderá conceder unha prórroga ata un prazo máximo de tres meses.
Artigo 85. Pagamento das axudas
1. Conforme ao previsto no artigo 52.4, da Lei 10/2013, do 27 de novembro, con
carácter xeral, e co fin de garantir a súa aplicación finalista, as axudas serán
aboadas directamente, en nome do beneficiario ou beneficiaria, á persoa,
entidade ou empresa que realice a prestación ou o servizo a favor deles.
Para estes efectos, para facer efectivo o pagamento, coa resolución de
concesión achegarase un modelo de documento que deberá ser cuberto e
asinado pola persoa, entidade ou empresa subministradora e pola persoa
beneficiaria da axuda.
2. Tal e como se establece no artigo 52.6, da Lei 10/2013, do 27 de novembro,
non obstante o anterior, as axudas para necesidades primarias de alimentación,
vestido e enxoval domestico, poderánselle aboar á persoa beneficiaria
directamente. Cando estas axudas superen a contía dun terzo do seu límite
máximo, aboaranse en dous ou máis pagamentos fraccionados, cunha
periodicidade mínima mensual.
Para estes efectos, os pagamentos poderán facerse en meses consecutivos ou
alternativos, ata un límite máximo de catro.
3. Conforme ao previsto no artigo 52.5, da Lei 10/2013, do 27 de novembro, así
mesmo, as axudas de inclusión social poderanse aboar anticipadamente, de
maneira total ou fraccionada, nas porcentaxes que considere procedentes o
órgano de resolución en atención ás circunstancias de cada caso.
Para estes efectos, considerarase que procede o anticipo cando concorran
circunstancias excepcionais que requiran unha actuación urxente ou necesaria
para a atención da situación obxecto da axuda. O pagamento do anticipo, total
ou fraccionado, poderá facerse en todas as tipoloxías de axudas de inclusión
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
105
social e directamente ao provedor do servizo, coa previa presentación do
orzamento correspondente nos casos en que proceda.
4. O pagamento das axudas realizarase mediante ingreso na conta corrente
sinalada para tal fin. No suposto das axudas para necesidades primarias de
alimentación deberá figurar como titular da conta bancaria a persoa á que se
lle concedeu a axuda. Nos demais casos, a transferencia efectuarase á conta da
entidade ou empresa que realice a prestación, servizo ou obra a favor daquela.
En todo caso, no momento da realización da transferencia bancaria deberá
quedar perfectamente xustificado que a axuda se destinou á finalidade para a
que foi concedida.
5. Estas axudas estarán suxeitas a un control a posteriori que se realizará
mediante visita de inspección, nos casos que proceda, polos servizos
competentes.
Artigo 86. Pagamento a entidades de iniciativa social
1. Conforme ao previsto no artigo 52.7, da Lei 10/2013, do 27 de novembro, as
axudas de inclusión social poderán aboarse ás entidades de iniciativa social
debidamente rexistradas no Rexistro de Entidades Prestadoras de Servizos
Sociais regulado polo Decreto 254/2011, do 23 de decembro, que asinen un
convenio de colaboración coa administración competente para actuar como
entidade intermediaria para o adianto dos fondos ás persoas beneficiarias nos
casos de maior urxencia.
2. Para estes efectos, o procedemento especial, para aboar as axudas de inclusión
social ás entidades de iniciativa social para o adianto dos fondos ás persoas
beneficiarias, poderá establecerse nunha norma de rango inferior ou ben nos
propios convenios de colaboración subscritos para esta finalidade. En todo
caso, na norma ou texto regulador deste procedemento deberá constar como
mínimo o cumprimento de todas e cada unha das condicións e requisitos
establecidos nos artigos do Título II deste decreto.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
106
Artigo 87. Revogación das axudas
Tal e como se establece no artigo 52.8, da Lei 10/2013, do 27 de novembro, en todo
caso, a resolución de concesión da axuda de inclusión social poderá ser revogada no
suposto de que non se realicen as obras, non se reciba a subministración ou servizo ou
non se destine para o fin solicitado, sen prexuízo de que, cando así cumpra, se inicie o
correspondente procedemento de reintegro de indebidos. Para estes efectos, as
actuacións de verificación poderanse realizar desde os servizos sociais comunitarios do
concello de residencia ou desde os órganos competentes da Administración
autonómica.
Artigo 88. Impugnación
Tal e como se establece no artigo 53, da Lei 10/2013, do 27 de novembro:
1. Contra as resolucións ditadas polo órgano competente de ámbito provincial da
Administración autonómica poderase interpor, no prazo dun mes contado a
partir do día seguinte a aquel no que teña lugar a notificación ou publicación da
resolución recurso de alzada ante o organismo administrativo competente.
2. O recurso poderase interpor ante o órgano que ditase a resolución ou ante o
órgano competente para resolvelo, de acordo co previsto no artigo 121.2 da Lei
39/2015, do 1 de outubro.
3. A resolución do recurso de alzada porá fin á vía administrativa e contra ela
poderase interpor recurso contencioso-administrativo ante o órgano
competente da xurisdición contencioso-administrativa.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
107
TÍTULO III
Control e seguimento
Artigo 89. Órganos de control e seguimento
Tal e como se establece no artigo 81, da Lei 10/2013, do 27 de novembro, o control e
seguimento da aplicación da renda de inclusión social de Galicia e das Axudas de
inclusión social realizarase no Consello Galego de Benestar Social e na Mesa Galega de
Servizos Sociais, regulados, respectivamente, nos artigos 40 e 42 da Lei 13/2008, do 3
de decembro, de servizos sociais de Galicia e no Decreto 246/2011, do 15 de
decembro, polo que se desenvolve a Lei 13/2008, do 3 de decembro, de servizos
sociais de Galicia, no relativo aos órganos consultivos e de participación.
Disposición adicional única. Modelos normalizados para a tramitación
Apróbanse os seguintes modelos nomalizados, en todos os casos con posibilidade de
modificación dos mesmos mediante a correspondente orde:
1. Para a tramitación da RISGA
a) Solicitude (Anexo I)
b) Proxecto de integración social (Anexo II)
c) Acordo para a integración socioeducativa das persoas menores (Anexo III)
d) Convenio de inclusión sociolaboral (Anexo IV)
2. Para a tramitación das AIS:
a) Solicitude (Anexo V)
b) Proxecto de traballo social ou socioeducativo vinculado ás axudas de
inclusión social (Anexo VI)
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
108
Disposición derrogatoria única. Expresa e xenérica
Quedan derrogadas cantas disposicións de igual ou inferior rango contradigan o
disposto no presente decreto, e en especial o Decreto 374/1991, do 24 de outubro,
polo que se desenvolve a Lei 9/1991, do 2 de outubro, galega de medidas básicas para
a inserción social no relativo a renda de integración social de Galicia; o Decreto
375/1991, do 24 de outubro, polo que se desenvolve a Lei 9/1991, do 2 de outubro,
galega de medidas básicas para a inserción social, no relativo ás axudas para situacións
de emerxencia social e os apartados 2 e 7 do artigo 26, no relativo á competencia da
consellería en materia de servizos sociais na acreditación da situación de exclusión
social da unidade de convivencia do Decreto 136/2012, do 31 de maio, polo que se
aproba o Regulamento do canon da auga e do coeficiente de vertedura a sistemas
públicos de depuración de augas residuais.
Disposición derradeira primeira. Desenvolvemento normativo
Facúltase á persoa titular da Consellería con competencias en materia de Política Social
para ditar as normas necesarias para o desenvolvemento deste decreto, así como para
modificar os modelos normalizados de tramitación.
Así mesmo, autorízase a persoa titular da unidade administrativa, con competencias
en materia de inclusión social, a ditar as circulares e instrucións necesarias para
garantir unha aplicación homoxénea deste decreto por parte dos órganos da
Administración autonómica competentes para resolver.
Disposición derradeira segunda. Entrada en vigor
Este decreto entrará en vigor aos vinte días da súa publicación no Diario Oficial de Galicia.
Santiago de Compostela,... de... de dous mil dezasete
Alberto Núñez Feijoo.
Presidente
Jose Manuel Rey Varela.
Conselleiro de Política Social.
Proxecto de decreto de desenvolvemento da Lei 10/2013, do 27 de novembro, de Inclusión Social de Galicia, no relativo á tramitación da Renda de Inclusión Social de Galicia e das Axudas de Inclusión Social.
PROXECTO
109
ANEXOS
110
ANEXO I. Solicitude de RISGA
111
112
113
114
115
116
117
118
119
ANEXO II. Proxecto de integración social
120
121
122
123
124
125
126
ANEXO III. Acordo para integración socioeducativa das persoas menores
127
128
129
130
ANEXO IV. Convenio de inclusión sociolaboral
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
ANEXO V. Solicitude de AIS
142
143
144
145
146
147
148
ANEXO VI. Proxecto de traballo social ou socioeducativo vinculado ás Axudas de Inclusión Social
149
150