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Em “QUIRICOMBA — Navegando por histórias divertidas”, o autor escreve de forma fácil e leve várias histórias que presenciou durante sua carreira na Marinha, nas diversas competições desportivas em que participou, nas viagens que realizou pelo Brasil e pelo mundo, e descreve de maneira peculiar parte de sua infância, recheada de passagens doces e curiosas. Trata também das intrincadas relações entre pessoas, seus costumes diferentes e coisas inesperadas do dia a dia que nos trazem momentos divertidos. Em algumas ocasiões, haverá uma identificação do leitor com os casos narrados e muitas vezes o caminho que leva ao final de cada história é tão interessante quanto o seu próprio final.

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QuiricombaNavegando por histórias divertidas

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Haroldo S. Miranda

São Paulo – 2015

QuiricombaNavegando por histórias divertidas

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Copyright © 2015 by Editora Baraúna SE Ltda.

Capa AF Capas

Diagramação Camila C. Morais

Revisão Débora Bononi

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________M642q

Miranda, Haroldo S. Quiricomba: navegando por histórias divertidas/Haroldo S. Miranda. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2015.

ISBN 978-85-437-0374-9

1. Crônica brasileira. I. Título.

15-22151 CDD: 869.98 CDU: 821.134.3(81)-8________________________________________________________________27/04/2015 04/05/2015

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andarCEP 01012-010 – Centro – São Paulo – SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

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O “QUIRICOMBA”

Quiricomba, zepelim,canjerè com gingilim,

arreguá, guá, guá,bambuê, caxinguelê,Imbaúba, berimbau,Naval, Naval, Naval.

Primeira palavra do “grito de guerra” dos alunos do Colégio Naval, gritado com muito entusiasmo pela torcida durante as competições externas para incentivar os atletas nas quadras, campos e piscinas, ou em algum outro evento marcante. Quando ouvido, deixava no ar uma vibração intensa e por isso mesmo lembrado com entusiasmo por todos os que serviram naquele estabeleci-mento de ensino da Marinha.

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Como disputei muitos jogos e também torcia muito para as outras equipes do Colégio Naval, escolhi o “QUI-RICOMBA” saudoso para nomear este livro de histórias e memórias.

Cabe mencionar que existe um imponente veleiro oceânico sediado nas águas da Escola Naval, no Rio de Janeiro, que foi batizado com o nome “QUIRICOM-BA”, certamente, também, em homenagem às boas lem-branças de quem estudou e competiu pelo Colégio Naval em Angra dos Reis.

Haroldo S. Miranda

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Este livro é dedicado:

— A meus pais, D. Altair e Dr. Octávio, que me deram a vida e os corretos princípios morais para viver.

— À minha esposa, Vera Lucia, e aos filhos Fabio e Fer-nando, meus incentivadores, motivos de alegria e orgulho.

— À Marinha do Brasil, por minha formação acadêmi-ca, militar-naval e ainda uma vida marinheira inesquecível.

— Ao desporto, praticado durante toda a vida e que me dá a indicação de morrer com plena saúde.

Haroldo S. Miranda

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As histórias descritas neste livro são todas reais; mas é possível que, durante a narrativa, a realidade tenha sido um pouco melhorada...

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Sumário

Introdução ................................................................13

O amor é cego ...........................................................16

A utilidade da poesia .................................................21

Somos todos iguais ....................................................29

Ordem é para ser cumprida .......................................36

Atleta, mas nem tanto ...............................................43

Sono profundo ..........................................................52

O professor ...............................................................61

Tudo errado ...............................................................69

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Vizinho indiscreto .....................................................79

Experiência de vida ....................................................87

Apelidos ..................................................................101

Samba no pé ............................................................113

Confusão de nomes .................................................123

Emoções de carnaval................................................130

Infância dos sonhos .................................................142

Cabeça de criança ....................................................153

Os bravos também escorregam ....................................164

Festas animadas .......................................................181

Cabeça de criança II ................................................189

Programa com bêbado .............................................202

Esses tenistas maravilhosos ......................................214

Compra que é barato ...............................................231

Basqueteiros aguerridos ...........................................244

A carta .....................................................................255

Biografia resumida do autor .....................................261

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INTRODUÇÃO

Como dizia Lavoisier, “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Seguindo esse princípio, transformei alguns casos curiosos por que passei — e que costumava contar aos amigos nas reuniões informais — em histórias escritas, o que resultou neste pequeno livro.

A ideia surgiu de um dos meus filhos, que, já cansa-do de ouvir tantos casos durante as conversas nos almo-ços em casa, certo dia sugeriu que eu colocasse tudo no papel. Pelo que conheço dos moleques, aquilo foi dito em tom de gozação, mas acho que eles ainda não sabiam com quem estavam lidando. Na mesma hora acendeu so-bre minha cabeça aquela lâmpada das histórias em qua-drinhos: era a ideia que precisava!

Após escrever as primeiras histórias, mostrei à minha mulher que gostou muito; mas eu tinha consciência de que

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isso não significava grande coisa, pois, logicamente, ela era suspeita. Além de gostar de tudo o que faço, tinha conhe-cimento dos casos narrados, tendo participado de alguns deles. Mas o que me incentivou a continuar foi a opinião de alguns amigos e amigas que também aprovaram o texto.

Além do mais, reparei que escrever é uma coisa muito gostosa, passando a ser uma satisfação enorme refrescar a me-mória e desenvolver as ideias, colocando tudo no computador. É como jogar tênis, correr no parque, navegar ou tocar piano. E deve ser também como pintar um quadro, cozinhar pratos sofisticados ou fazer jardinagem, meus futuros projetos (será?).

Imagino que qualquer pessoa, depois de certa expe-riência de vida, tem muitos fatos alegres e curiosos a con-tar, podendo escrever um livro de conteúdo semelhante. Basta ordenar as ideias, lembrar-se das passagens interes-santes, das gafes inesperadas, dos acontecimentos surpre-endentes, das histórias impossíveis e dos casos engraça-dos. Claro que, dependendo do tipo de vida enfrentada e dos assuntos que se quer abordar, alguns terão coisas mais interessantes que outros.

Contar histórias foi uma forma inconsciente que con-servou em minha memória a lembrança dos acontecimen-tos marcantes por que passei; além do mais, as atividades diversificadas que tive ao longo dos anos — muitas delas cheias de fortes emoções — ajudaram a montar este livro.

Espero contribuir para que o leitor esqueça um pou-co as turbulências da vida, envolvendo-se em uma narra-tiva leve, dando um tempo para o estresse; relaxe, sorria, sinta-se feliz nos momentos em que estiver desfrutando das nossas histórias.

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Um sorriso gostoso caminha lado a lado com a feli-cidade; e são estes momentos alegres que nos revigoram, que carregam as nossas baterias e que nos dão ânimo para enfrentar a parte difícil de nossa existência.

Se conseguir respingar uma gota de alegria em al-guém, estarei cumprindo o meu objetivo.

Serei um oceano de felicidade.

H. S. Miranda