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EQUIPAMENTOS, PARTES, PE<;AS E PRESTADORES DE SERVI<;OS PARA AS INDUSTRIAS NAVAL E OFFSHORE

www.guiaoffshore.com.br R S 1 3,9 0

Bacia de Santos cria novo cic 0dedesenvo vim ento tecnol6gico e logistico

Petrobras:Pequenos fornecedores terao

fundo de R$ 100 milhoes para

financiar encomendas

BNDES garan te

recu rsos para expans io

d a ind ustria n aval

Empresas fazem

parc eria s p ara g anha r

maior competit iv idade

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Investimos muito porque nos

preocupamos com 0 aquecimento:

o do seu banho, 0 da sua com ida

e 0 do planeta.

Ha 10 anos a CEG e 0Grupo Gas Natural assumiram

um compromisso com 0 Rio de Janeiro: 0 de converter

toda a rede do nosso estado para 0 gas natural.

Uma energia limpa e ecologicamente correta. E isto

aconteceu. Sao mais de 3.BOOkmde tubulacao

que chegam hoje a mais de 700 mil residencies.

E qualidade de vida, cuidado com a natureza e ar

mais limpo pra voce que mora aqui.

·V

gasNatural. . . , . _ CEG RIO

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Gui@offshore I

j J ;~£) ~ V ; J - _ ( 025

~~ljJ~:JJ ~DJ

A pressa e inimigada perfei~ao. Mas no caso da industria petrolfera brasi leira, ao que

tudo indica, ap6s a descobertadas gigantescas reservas do pre-sal na Bacia de Santos,

a pressatera q ue caminhar junto com a perfeh;:ab.

H a hoje no mundo urn verdadeiro frenesi em torno do petroleo, que repousa a mais de

jmil metros de profundidade na costada regiao S.udeste do pafs. Os jornais de

primeira linhada impressa rnundlal ja dedicaram editor ia is inteiros as "ricas jazidas"

reoern-descobertas no Brasil , que podem canter de 5 a 8 bilhoes t ie barr is. A renornada

revista br itanica "The Economist" chegou a af irmar, e certa.que em tom de ironia, que

"Deus pode ser mesmo brasileiro". 0 presidente Lula foi ate taxado de novo "sheik do

petr6Ieo".

Excluindoos exageros, e·fato q ue a Petrobras corre contra otempo para consequir

ret irar petr61eo nos sete blocosque possui rra area do pre-sal na Bacia de Santos. Saoconcessoes que vencem este ana au no infcio de.2009. A ernpresa tera quedevob/er a

Agencia Nacion'al db Petr61eo (ANP) os locais ande nao tenha consequido encontrar

petroleo,

E com este pano de fundo que lancamos a revista Produtos& Services, que nesta

edlcaofocaltza asoportun idades de neg6cios para os fornecedores de equipamentos,

produtos e servicos da industria naval/offshore. Afinal, em decorrencia daexplora~ao

do pre-sal, a Petrobras acaba de anunciar um pacote de USS5 bilhoes, com a

encomenda no rnercado interne de 146 ernbarcacoes de apoio offshore, com portes

variados, e entrega prevista ate 2014. Do mercado externo, a empresa trara ·12sondas,

ao custo de US$8 bilhoes, e pretende construir outras dez no pafs.

A disponibflidade dos recursos financeiros, para executar estes projetos, esta garantida.

o Banco Nacional de Desenvolvimento Econornico e Social (BNDES) dispoe de uma

carteira definanciamentos da ordem de RS20,4 bilhoes, que viabilizarao investimentos

de RS27,8 bi lhces n0Spr6ximos anos..A Petrobras pretende captar USS20 bilhoes ate

2012, sendo que USS5 bilhoes serao obtidos ainda em 2008.0 diretor financeiro da

Petrobras, Almir Barbassa, adianta que os pequenos fornecedores da empress poderao

recorrer a um fundo que antedpara recursos, antes mesmodessas empresas terem

iniciado os projetos contratadas. 0 fundo, em fasefinal de estruturacao, tera a

partic ipacao, da pr6pr ia Petrobras, do Banco do Brasi l e do BNDES,e contara com

capital inicial de RS100 milhoes,

A Petrobras nao resta outra alternativa a nao ser acelerar a exploracao da Bacia de

Santos. Afinal, como diz 0 pr6prio diretor de Exploracao e Producao da estatal,

Gui lherme Estrella, a empresa ainda procura tecnologia para retirar este petroleo das

aguas ultra-profundas. Uma estrateqla a ernpresa ja defin iu: ernpreqara na Bacia de

Santos logfstica completamente d istinta daquela util izada na Bacia de Campos, em

decorrencia das especificidades desta nova fronteira petrolffera. De olho neste polpudo

mercado, asempresas fazem parcerias entre si para acelerar desenvolvimento e

execucao de projetos, a exemplo da Weg e a Wilson, Sons, conforme apurou nossos

rep6rteres. A Orqanizacao Nacional da Industria do Petr61eo (Onip) promete para 0 fim

do ana a condusao de um cataloqo eletronico de navipecas, aberto para consultas pelo

site da entidade. A ideia deste cataloqo e a mesma desta publ lcacao: aproximar a oferta

da demanda para facil itar a aquisicao de conteudo nacional.

Sucesso a todos!

E boa leitura!

Marco Antonio Monteiro

Editor

Surnarlo2P etrob ras enfren ta no p re-s al nil b acia de

Santos 0d esa fio de In ov ar em tecn olo gla e

logistica

6Petrobras eriara fundo de R $ 1 00 milh6 es para

financiar pequenos e m~di05 fornecedores

9BNDES garan te r ltmo de exp il ns ao d il ln dl ls tr la

naval

11Ro lls -R o yc e d is pu ta c on tr ato d e t ur bin as p ara

p la ta fo rm a P -SS d a P etr ob ra s

13C BO tern olto embarca¢ es em constru~o no

Estaleiro Alian~

15

G rup o E diso n C ho uest a po sta em m ais

c re sc imen to para 0setor naval

17Empres as bu scam na p arcerla fo rm as d e

ganhar ma ior competi ti vidade

21A s M ega R eservas de Santos e 0Marco

Regul il t6r io Bras ilei ro

22Me rc ado ext erno j!: A Ch av e Estra~glca

23Bac ia d e S an to s: c uid ad os que a s emp re sa s

devem observar na hora da celebra~o dos

seus contratos

24P ri nc ip al s f el ra s e e ventos da I nd ll st ri a

p etr olife ra n o B ra sil e n o e xte rio r

Produtos & ServicosRedacao: Marco Anton io Monte ir o (ed it or ), Ni elmar

de Ol ivei ra . Ni lson s randeo Jr., Regi na Tei xe ir a

(Reporteresj Mar il ia Jannuzzi

(Pesquisaj.Colaboradores: (Ar tigos) Eduardo Rappel,Juliana Albuquerque, Marilda Rosario de Sa Ribeiro.

Arte e Diagramacao: Lourenco Mac ie l

Pub li ci dade e Market ing: V ir gi ni a Guinanc io

(virgin [email protected] ( fax) da

Redacao (21) 2538'1326 - Email da Redacao-

[email protected]

A rev is ta P rodu tos & Servi ces e uma publicacao da

edi tora MCM Cornunica cao l.to a, proprl etarla do

por tal Guia Offshore

(www.guiaof fshore.com.br) .Endereco: Rua Bambina,

134 bL1j 305 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJCEP

22251-050A versa 0 digi tal desta revista pode ser

l id a no seguinte

end ere co: http: j jwww.guiaoffshore.com. brjrevista

p&s.pdf

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PRODUTOS & SERVI~OS

Explora~ao & Produ~ao

Petrobras enfrenta no pre-sal na bacia de Santoso desafio de inovar em tecnologia e loglstica

par Regina Teixeira

Um dos desafios da area de

Exploracao e Producao d a P et ro bra s

e en co ntra r n ov as a lte rn atlv as

te cn ol6 glca s d e prospeccao e

logfstlca para serem aplkad as na

glgantesca area de pre-sal na B acia

d e S an tos, n a q ua l o s reserva t6 rlos

flcarn qull6metros abalxo do leito

do mar e multo longe da costa. Por

enqu anto, a area m elhor m apeada

n essa fa se inicial e TUPI ,descoberta

em outubro do ana passado.

Se as estirnativas forem

.conflrrnadas 0 po tenci al

exploratorio do campo pode

aum entar as reservas do B rasil e m

petr61 eo, em torno d e 60%. A dat a

de inlclo dos testes de longa

d ura ca o fO Ic on flrm a da p ela

P etrob ra s: m arco d e 2009, um ana

a ntes d o p ra zo p rev isto

inicialrnente p ela e sta ta l. S ao esses

testes que vao ind icar as

ca ra cterfstlca s d a roch a q ue a brlg a

o petr61 eo e orientar os passos ate 0

infcio da producao em m aier escala.

o desaflo e um dos itens que

norte lam 0 P lano E strateqico da

e sta ta l a te 2020, q ue visa arnpliar

2

sua atuacao em areas de grande

potencial com o as localizadas na

Bacia d e S ant os .A Petrobras esta firrnando

convenios com universidades

braslleiras p ar a 0 d es envo lv lment o

de novas tecnologlas de exploracao

para 0 p61 0 de p re-sal. A Unesp

(Unlversldade Estadual Paulista)

seria um a das instituicoes de ensino

envolvidas n o p ro je to . "Qu eremos

que esse co nh ecim en to seja

compartilhado por um a

universidade brasileira.disse 0

diretor d e E xp lo ra ca o e P rod uca o

d a P etro b ra s, G u llh erm e E stre lla ,

Guilherme Estrella

durante serninario realizado no

lnstituto Braslleiro d e P etr6 1e o (IB P ),

sobre a Bacia d e S anto s. "A area de

E xploracao e P roducao esta

absorvendo grande parte dos

lnvestirnentos da com panhla. S ao

US$ 1 12 b ilh oe s d estin ad os ao

perfodo 2008/2012", ressaltou.

U m a estrateqia ja esta deflnida: a

p etro lffe ra d ecla ro u q ue nao quer

u sa r a m esm a loq lstlca em preg ad a

na B acia de C am pos. l i E uma

glgantesca area que fica a 300

qullometros longe da costa (e a

2.200 m etros de profundidade), N6s

nao podem os repetir no pre-sal 0

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PRODUTOS &SERVI~OS

modelo de producao da Bacia de

Campos. Temos que inovar e pensar

em outras alternativas", declarou 0

Gerente Executivo de Exploracao e

Producao do Pre-sal da Petrobras,

Jose Formigli, tarnbern presente ao

even to. Na Bacia de Santos 0

volume de sal e muito espesso e 0

petroleo esta depositado bem

abaixo dessa camada. 0oleo e de

teor leve.

Embora cauteloso na hora de

quantificar 0 volume de producao

estimado no campo de Tupi, Estrella

disse que os proqnosticos giram

em torno de 500 mil barris dlarlos

de petroleo a partir de 2015 a 2020,

o que representaria 27% da

capacidade atual do pars, de 1,85

milhao de barris diarlos.

Por enquanto, sao os campos deTupi, Carioca e Jupiter os que tern

plano de avallacao aprovado pela

Agenda Nacional de Petroleo

(ANP). E0 campo de Tupi eo mais

avancado da fase de avaliacao. Mas

sao os resultados dos testes que

servlrao de referenda para a

Petrobras decidir sobre a

tecnologia a ser adotada de

perfuracao dos pecos e a loqlstka

de trans porte de gas e petrol eo.0

campo tem area equivalente adistancla entre Rio e Sao Paulo.

A loqfstica a ser empregada no

campo de Tupi na primeira fase nao

e considerada a solucao definitiva,

segundo a propria Petrobras. 0

escoamento de gas do projeto

piloto sera feito por um gasoduto,

instalado no fundo do mar, com

destine ao campo de Mexilhao,

tarnbern na bacia de Santos.

"Entendemos que essasolucao nao

pode ser a unlca . Estamos

avaliando qual sera a melhor

solucao para 0 projeto definitivo",disse Formigli.

Para explorar 0campo de Tupi a

Petrobras optou por uma

ernbarcacao ancorada. "A

17thN,ovember

7'" National Oil Companies:Strategy Briefing

18t• November12thWorldwide

Independents Forum

18'·November220• PelroAfricanus Dinner

19'" & 20" November701Jational Oil Companies& Governments Summit

20'· & 21" November'2·· Angola Upstream Conference

Sponsors

.~X TECHNOLOGY· .

• •.~LACK MARLIN ENERGY

n-.;t..,~Portar

Conllet: Global Pacific & Partners

Laan Copes VBn Ca ttenbur ch ' BOA2585 GC The Hague - The Netllerlands

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www.petro21.com

Global Pacific &PartnersLondon " .he HaguB· Nicosia· Johannesburg

don OilWeek~f~j:\lO'IJ'~rn!l!~ro Le Meridien Piccadilly, London,0

2008 United Kingdom C "1

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PRODUTOS & SERVI~OS

companhla vai instalar um navio-

sonda com capaddade de produzir

30 mil barris por dia", lnformou

Estrella. A producao do projeto

piloto deve alcancar a plenitude em

2012.

Segundo Estrella, a Petrobras esta

abrindo llcltacao para construir uma

plataforma com capaddade de cem

mil barris por dia de petr61eo e 3,5

mil hoes de metros cublcos de gas

natural a partir de 2010, ainda

dentro do projeto plloto. "Para

perfurar em torno de 12 pecos 0

volume estimado de gastos

chegarla a US$ 1 bllhao", estlrna

Estrella.

Nessa prirneira fase de

desenvolvlmento deverao ser

instalados entre cinco a seis navies-

sondas. Cada um tem capacidade

de cem mil barris por dia. "Se forem

cinco Sistemas, a capaddade

aumenta para em torno de 500 mil

barris por dia", calcula. 0diretor

menclonou que a Petrobras adotou,

em 2006, um programa intense de

contratacao de novas sondas. Em

2009, vao ser entregues 7 das 11

sondas encomendadas pela estatal

para serem recebidas ate 2010. 0

objetivo a longo prazo da Petrobras

e solicitar rnais 40 sondas para

exploracao de toda a area.

Os blocos da Bada de Santos sao

concessoes adquiridas em 200 e

2001 em leiloes da Agenda

Naclonal de Petr61eo (ANP).0

4

Foto: Steferson Faria

Formigli: Nao podemos repetir no pre-sal 0mesmo modelo de produQao da Bacia de Campos

desenho geol6glco dessas areas

vem sendo feito ha oito anos. Alern

da Petrobras, 0 projeto tem

participacao de companhlas

estrangelras entre essas a BGGroup,

Galp, Amerada Hesse Exxon.

Cenario da primeira fase do pre-sal

o campo de Tupi tem reservas

avaliadas entre 5 e 8 bilhoes de

barris de petr6leo. Os prlmelrostestes da prlmeira fase do campo,

realizados nas zonas superlores,

indicararn bastante 6leo. "Ja

sabemos que tem no local mais dois

reservat6rlos bem mais

d esafiad ores", d isse F orrn iq !i. A

Agenda Nadonal de Petr61eo ja

estaria cobrando testes na zona

Inferior. "0que temos sao

excelentes estirnatlvas. Nao se trata

ainda de uma reserva. Ternes que ir

passo a passo e construir a

estimative", expllcou Estrella.

Outro campo na Bacia de Santos

com estlrnatlva de reservat6rlos de

9 randes proporcoes vlsl umbrados

no p610 do pre-sal e Carioca, que

teria reservas em torno de 33

mllhoes de barns, Perguntado sobre

a potencial idade da area em relacao

ao campo de Tupi, Estrella

respondeu que a fase de avaliacao e

ainda "ernbrionaria". "Naoe

posslvel dizer com nenhuma

margem de certeza se e 5 au 6

vezes malar que a outro campo",

concluiu. Uma sonda esta em

operacao no campo.

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PRODUTOS & SERVI~OS

Publieditorial

Tubas da Sanken Metais ganham selos de

qualidadede renamadas certificadores

Criada em 2005, com 0 objetivo de ocupar uma lacuna no

mercado de tubos de aco carbono de :grandediametros, a

Sanken Metais Ltda, ap6s 3 anosdevida, sai do anonimato

para ser conhecida por sua facanha, simplesmente, possui 5'

respeitadas certifioacoes: ISO9001, API, CRCCPETROBRAS,

ISO 14001 EOHSAS18001. Fica evidente, portanto, a

qualidadede seustubos. Durante este perfodo, a SankenMetais se preparou, degrau a degrau, susteritada pelo alto

padrao de qualidade aliado a valorizacao dos recursos

humanos, com treinamento e qualificacao de seus

colaboradores.O reconhecimento deste trabalho veio em

2007, com aprovacao dos seus tubes API pela Petrobras,

que, por conseguinte, quali fica a Sanken Metais para outros

mercados.

Superando todas as dificuldades iniciais, como principiante

na fabricacao de tubos,agora ganha visibilidade, respeito e

confiabilidade. Cada vez mais, seus tubos podem ser vistos

em obras de expansao nas principais refinarias, mlnsracao,

siderurgicas, petroq ufmicas e saneamento basico, A Sanken

Metais quer mais: esta em execucao seu objetivo de duplicar

a sua capacidade, podendo desta forma acompanhar 0

ritmo de crescimento da econom ia brasileira que atravessa

um perfodo favoravel e propfcio para novas oportunidades, e

assim estar sempre em sintonia com demandas pontuais eessenciais, com atendimento agil e proativo.

o Sistema Usiminas, fornecedora da materia-prima, esta

presente desde 0 inicio das atividades da Sanken Metais,

com u r n relacionamento construfdo pela conflanca e

credibilidade que se robustece a cada dia. Intensificar

trabalhos na dlvulgacao da marca e expansao da

capacidade de producao de tubos sao os pianos desta

ernpresa 100% brasil.eira, neste concorrido mercado,

Fabricam tubes de 20" a 42", em barras de 6 metros,

envolvendo espessuras de chapa ate 12,7 mm, atendendo

as NormasASTM A-134,A-139, A-671, A-672 e API5L Grau

B,sendo as principais aplicacoes para conducao tie Ifquidos,

gasodutos, eleodutos e componentes para plataformas

rnaritimas (offshore,).

Ma i s i nforma .; :oes:

Site: www.sankenmetais.com.br

email: [email protected]

Tel: +55 (11) 4486-4006 - 4486-4742

Fax: +55 (11) 4486-2610

5

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PRODUTOS & SERVI~OS

Finan~as

Petrobras criara fundo de R $ 100 m ilh6es para

financiar pequenos e medias fornecedorespor Nielmar de Oliveira

A demanda crescente por produtos

e services voltados para as

atividades de exploracao e

producao de petrol eo e gas

natural, e a consequente elevacaoda demanda com encarecimento

dos diversos elos do setor, estao

levando a Petrobras a criar um

fundo para financiar as pequenas e

medias empresas fornecedoras da

estatal.

Ja em fase final de estruturacao, 0

fundo con tara com a participacao,

da propria Petrobras, do Banco do

Brasil e do Banco Nacional deDesenvolvimento Econ6mico e

Social (BNDES), e tera capital inicial

de R$ 100 milh6es.

As lnforrnacoes foram prestadas

pelo diretor Financeiro e de

Relacoes com os Investidores da

Petrobras, Alrnir Barbassa, em

palestra a executivos de financas

durante evento no Ibef" Instituto

Brasileiro de Executivos deHnancas.

Segundo Barbassa, "0 fundo

objetiva financiar pequenas e

medias empresas fornecedoras da

Petrobras, adiantando recursos

mesmo antes de essas em presas

terem feito a obra contratada".

Ainda segundo 0diretor Financeiro

da Petrobras, 0 novo fundo devera

6

ter funcionalidade semelhante a

um Fundo de Investimento em

Direitos Crediarios (FDIC).

"A ideia em estudo e financiar a um

custo menor as pequenas e medias

empresas que nos prestam

services e que necessitam tomar

recursos no mercado. A ideia e que

o fundo financie essas empresas

antes delas terem feito a obra.

Como essas empresas precisam

captar recursos, 0fundo tem a

finalidade de propiciar menor

custo de captacao do aquele que

as empresas estariam tendo quepagar ao mercado."

Para viabilizar a operacionalidade

do fundo, a Petro bras " que

Barbassa: Fundo adiantara recursos, mesmo

antes de as empresas terem feito a obra

contratada

entraria com cerca de R$ 10

milh6es -,0 BB,eo BNDESvao

contratar um banco administrador.

Barbassa adiantou, ainda, que a

iniciativa vai beneficiar todo e

qualquer tipo de fornecedor da

estatal, que podera desta forma

baratear os custos dos services e

dos equipamentos.

Embora nao tenha adiantado

quando 0fundo estara

disponibilizado para os pequenos e

medics empresarlos, Barbassa

afirmou que nao devers haver

demora para a sua concretizacao,

"Ja nao vai demorar muito a ser

lancado [0 fundo] uma vez que ele,

inclusive, ja foi levado a Comissaode Valores Mobiliarios (CVM) para

registro. Embora inicialmente

envolva apenas a Petrobras, 0

Banco do Brasil eo BNDES,

Barbassa admitiu a possibilidade de

que poderao ser oferecidas cotas

ao mercado para investidores

privados e antecipou a disposicao

da estatal da empresa de participar

de outros fundos que venham a ser

estruturados por outros agentes.

"Isso e importante para os

pequenos e medics empresarios

brasileiros. Porque, quando eles

pegam urn contrato da Petrobras ,

muita vezes nao disp6em de

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PRODUTOS & SERVI~OS

c ap ita l d e giro e , q ua se s empre ,

tern que pagar ate 180% d a S elic (a

taxa b as ic a d e ju ro s), h oje em

12,5% a o a no ".

B arb as sa lembro u q ue 0 precoelevad o d o barril d o petr61 eo no

merc ad o e xterno , g ira nd o em

torno dos US$ 1300 barr il , vem

enc arec endo m uito os precos dos

services e dos equ ipamento s

voltados para a ind ustria do

petr61eo, "dai a ldeia do

lancarnento do fundo que pede

b aratea r o s c us tos d a P etro bras em

um momenta d e a lta g en eraliza dano se to r" ,

S ob re a s po ss ib ilid ad es d e q ue

essasem presas , cap ita li zadas ,

possam se tornar c om petitivas e

forne ce doras d e s ervic es e

e quip amen to s ta rn bem p ara 0

me rc ad o e xte rn o, B arb as sa d is se

que a priorid ad e in ic ia l eo

me rcado in te rno.

"Em um segundo m om enta isso

pod e ate ac ontecer, m as sera um a

consequencia, Porem, estamos

olhando e 0 s uprim en to d as

n ec es sid ad es d a Petro bra s a precos

competi tivos. Serao beneficiados

todo 0 tipo de em presario que

tenhaalgum a interac ao c om

n eg 6c io s d emand ad os p ela

Petrobras".

A lmir B arb as sa a dm itiu a e xis te nd a

d e alg un s g arg alo s a s erem

s upe ra do s n o s eto r p ara faze r

fre nte a s n ec es sid ad es qu e a

Petro bra s p as sa ra a te r p ara c olo ca r

em producao os cam pos recem -

d es cob erto s na a re a d o p re -s al.

P or isso m esm o, ele d efend eu a

necess idade de que empr esario s

estrangeiros tambem possam vir a

atuar no pars. "U ma d asp os sibilid ad es s eria a d e q ue o s

ernpresarlos es trange iros

p ud es sem se in sta la r n o p ars ,

c on stru lrem fa bric as d e

e qu ip amen tos q ue nao sao

p ro du zid os h oje n o p ars . T urb in as ,

per exem plo. N 6s terem os um a

g ra nd e d emand a p or tu rb ina s,

assim c om o por outros prod utos

q ue h oje no s n os v emo s o brig ad os

a importa r" .

"C o rne a grand e d em and a hoje

esta aqui no B rasil, porque nao

tra ns fo rma r e ss e p ars em p ro du to r

e supridor tarnbem d e outras

necessidades la fora" , ques ti onou.

Petrobras captara pelo menos US$ 20 bilhoes ate 20 12

A necessidadede altos investimerrtes para dar

prosseg uimentoaos trabalhos de perfura~ao, exploracao e

desenvolvimento da proEJu~ao.dGscampos localizados na

carnada pre-sal nao preocupa a Petrobres.

Segundo seu diretor financetro, Almir Barbassa,a empresa

terafluxo decaixa para fa;zerfrente a essasnecessidadss,

embora planejecaptar cerca de US$20 bilh6esate 2012 via

mercado" US$ 5 bilhoes dos quais ainda este ano,

No entend imentode Barbassa,.errrbora a demand a por

lnvestlrnentos sejacada vez maior, tambemo sera 0 fluxo

de caixa.da ernpresa, em raaao do crescente aumento da

pro.du<;aode petr61eo e da c6mercializaQao de derivados.

Barbassa ressaltou 0aquecimento do mercado pot bens e

services para 0 serer de petroleo para ilustrar a situa<;ao

atual vivida pel a companhia.

Paraele, como demanda tempo para a construcao-e mesrno

a contratacao dosequipamentos necessaries, a empresa

tarnbern levara tempo para desernbolsar a s investirnentos

necessarlos. Eeste tempo permitiraa empresa ir qerando

gradativarnente 0 seu fluxo de calxa.

Embora naotenlta alnda fechado os numerosrelativos aos

investimentos que sefarao necessarlos para dar

pmsseguimento aostrabalhos de prospeccao.exploratao e

desenvolvimentoda producao ria camada do pre-sal, Almir

Barbassaaflrrnou que esse. crescente fluxo de caixa da

companhia reduza dependencia EJaestatal de

flnanclarnerrtos do exterior.

7

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PRODUTOS & SERVI~OS

N..D.

Naavalia~ao do diretor Financeiro da Petmbras,0rnpacto

do s investimentos que se farao necessarios para

desenvolver a camada pre-sal devers ocorrer a partir de

201O,"rnas ate la nos estarem0S produzindo 3,5 rnilhees de

bar ns por dia " e isto significa muitagera~ao de caixe",

Sobre 05 investimentos. a serem feftos, Barbassa.lernbrou

que a Petrobras aindaesta trabalhando na revisao do Plano

de Negecios para 0 perlodo 2009-2013" que devera ser

divulgado em setembro proximo.

Em seu entend imento, a qrande q uestao hoje posta para 0

rnercado e 0 quantode dlnhelro a petroiffera brasileira tera

que captar no exterior para fazer frente a expansao da

produeao, com a operadonaltzaeaodos campos do pre-sal.

"0 rnercado pode estar entendendo que com todos esses

plpnossera necessaria multo dirthelro, 56 que tambem

terernos multo dlnhelro. Eha outros fatores que limitam a

utllizacao de recursos, Nao e 56 0 financeiro. Seeu tivesse

US'S50 bllhoes, eu poderia desenvolvertGdo 0 pre-sal em

urn ano" Nao posso! Eunao tenho sondas, equipamentos.

Tenho ainda que construir isso tudo, que isso levatempo. E

n a med ld a que leva tempo, eu e sc alo is so no tempo, e.a

produeao val crescendo, e eu vou.qerando rnaiscaixa. E,

com isto.xrlo mais tapacidade de investimento com

financiamento interne da empresa", reiterou,

Primeiras sondas contra tadasserao feitas fora do pais

A industria brasileira, principalmente a

industria naval, tera que investir muito

nos pr6ximos anos, caso queira mesmo

avancar sobre uma boa fatia da

demanda da Petrobras, sobretudo,em

razao das descobertas dos campos dopre-sal. Como 85% do petr61eo hoje

extrafdo pela Petrobras provern do mar

(amaior parte localizada em aquas

profundas) nao ha outra alternativa.

Sao 146 novas ernbarcacoes de apoio

as atividades offshore a serem

contratadas nos pr6ximos seis anos,

Constantes do Plano de Renovacao da

Frota de Embarcacoes da companhia,

lancado pelo presidente Lula na sede

do BNDES,essas novas ernbarcacoes

terao que ter entre 70% a 80% de

conteudo nacional.

Mas a falta de capacidade da industria

naval brasileira para atender de

imediato a toda demanda exigida pela

Petrobras pode ser comprovada ja

agora na contratacao de doze

unidades de perfuracao para serem

utilizadas em aquas ultra-profundas

(2,4 a 3,0 mil metros de profundidade),

8

Embora dez dessas unidades venham a

ter como proprietaries empresas

nacionais, todas asdoze sondas serao

construfdas fora do Brasil, por "falta de

capacidade dos estaleiros nacionais

para construf-Ias", admiti u a pr6priaPetrobras. Afretadas pela petrolffera, as

sondas serao entregues para operar

ate meados de 2012.

Elasfazem parte da primeira fase do

plano de contratacao da empresa, que

preve 0afretamento de um total de 40

unidades de perfuracao para operar

ate 2017.

A Petrobras acredita, no entanto, que

as pr6ximas unidades ja deverao ser

construfdas no Brasil; 0que dernandara

grandes investimentos em infra-

estrutura capaz de dotar a industria

nacional de capacidade competitiva

em preco e qualidade para produzir

equipamentos dentro dos padr6es

internacionais exigidos, nao s6 pela

petroleira brasileira, como por todas as

grandes empresas de petr61eo e gas

natural do rnundo,

De acordo com 0diretor Financeiro da

Petrobras, Almir Barbassa, apesar do

aquecimento do mercado, a petrolffera

brasileira conseguiu valores abaixo da

media do mercado para afretamento

de sondas deste tipo: entre US$ 400 e

450 mi I por dia, quando a media do

mercado fica em torno dos US$ 600 a

US$ 700 mil por dia, "e isto e um

diferencial fantastico para a

companhia", comemorou 0diretor.

Segundo Barbassa, asdoze sondas

custarao US$ 8 b ll hoes,Mas alern da incapacidade atual do s

estaleiros brasileiros de atender a toda

demanda do setor petrol lfero do pars,

ha ainda que se vencer dois outros

gargalos importantes: a rnao-de-obra e

o aco, cujo preco encontra-se elevado

e hoje representa entre 20% a 30% do

custo das ernbarcacoes.

A insutkiencia de rnao-de-obra

qualificada vem, em parte, sendo

resolvida atraves de programas como 0

Proi nfa, ja a do custo do aco constitui-

se uma das principais brigas do

presidente da Transpetro, Sergio

Machado, com os principais

fornecedores nacionais. Para dar maior

competitividade aos estaleiros

nacionais, e necessarlo reduzir 0preco

da commodity no mercado interno,

vem repetindo com frequencla

Machado. N.D .•

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PRODUTOS & SERVIf;OS

Finan~a5

BNDES garante ritm o de expansao daindustria navalpor Nilson 8randiiio Jr.

A s n ovas encom endas de em barcacoes offshore V aG

empurrar 0 setor n ava l b ra sileiro p ara um p an orama

de m aior escala de prod ucao e dllutcao dos custos, 0q ue a umen ta ra a competitivid ad e d os esta leiros

n acion ais. A a va lia ca o e d o B an co N acion al d e

De sen vo lv imento Eco n6m ic oe Socia l (BNDES) .A

princip al instituicao de fom ento tem um a carteira de

financiam entos da ordem de R S 2 0,4 bilhoes. que

via biliz arao in vestim en tos d e RS 2 7,8 b llh oes n os

p r6ximos ano s.

S ao 7 2 p ro je to s, q ue se d iv id ern , b asic amen te ,

conform e as etapas de avaliacao dos projetos nobanco: 40 contratados, 3 aprovados, 4 em analise, 7

enquadrados.z em consulta e 16 em perspectiva.

E sse m ovim ento tende a crescer nos pr6xim os anos,

em grande parte im pulsionado pela expansao do

setor de petr6leo. "E ste e realm ente um m ercado

dem andante, sern duvida", diz a gerente da area de

ln fra -estru tu ra d o b an co Rob erta R amos. C om 0

a nu ncio d os n ov os p rojetos d a P etrob ra s, 0

montante de projetos devers crescer ainda mais,

A penas para este ano, a previsao de desem bolso do

banco p ara 0 setor e d e U SS 4 90 rn ilh oes. P ara efeito

de cornparacao , 0valor no ana passado foi de U SS

304 m ilh6es, praticam ente quatro vezes m ais do que

em 2 002 (U SS 7 8 m ilhoes). N a pratica, os recu rsos do

F un do d e M a rin ha M e rca nte (FMM ) sa o su ficien tes

p ara f az er f rent e a dem anda do setor. M as 0 banco

assegura que nada im pede que use recursos

p r6 prio s. C hama a a te nc ao 0 imp ulso d as

c on tra ta co es d e fin an ciamen to , p ara d esembo lso

futu ro, que som aram U SS 3 ,964 bilhoes, m ulto acim a

do patam ar dos U SS 2 00 m ilhoes nosultirnos anos.N a p ra tic a, a e sta ta l p etro lffe ra b ra sileira e sta

amp lia nd o a s a reas d e ex plora ca o, 0 que,

natural m en te, exig ira a contracao de outros barcos e

n av io s d e apolo, Nesse sen tid o, a s d esco berta s d a

estatal na cham ada area de pre-sal V aGqerar urn

• R ecrutamento e setecao de Pessoal• t.ocacao de Mao-de-Obra Ternporaria

• Tercelrlzacao de Servic;;:os

• Outsourcing Human Resources

• Universidade Corporativa

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"A industria n aval e

estrategica no m undo e

faz parte de um a cadeia

p rodu tiv a q u e d es en vo lv e

fo rnecedores de p rodu tos

e services".

PRODUTOS & SERVI~OS

impacto no setar naval, admite a executiva. "Vai ser

um impacto indireto, um incentivo a industria naval",

diz ela. Alguns exemplos recentes de apoio foram os

financiamentos de US$ 94 milhces para a Saveiros

Camuyrano adquirir cinco ernbarcacoes de apoio

marltimo e seis rebocadores pcrtuarios e cceanicos.

As ernbarcacoes serao construidas no estaleiro

WilsonSons, no Guaruja (SP).Outros US$ 199,8

milhoes estao sendo financiados para a Dofcon

Naveqacao adquirir duas ernbarcacoes especializadas

em construcao, manutencao e inspecao submarina,

que serao construldas no estaleiro Aker Promar. E

US$ 79,3 milhoes foram aprovados

para a Companhia Brasileira

OffShore (CBO) partir para a

construcao de tres barcos de apolo

marttimo no estaleiro Alianca, em

Niteroi,

De maneira geral, 0 banco estima

que 0setor avancara no Pais por

conta de um conjunto de fatores.

Dentre eles, destacam-se a

renovacao da frota de petroleiros

da Petrobras, desenvolvimento de novos mercadosde exportacao, construcao de navios graneleiros e

porta-conteineres e tarnbem 0desenvolvimento de

novos mercados para 0 cornercio exterior brasileiro.

o setor foi definido, ainda, como um dos prioritarios

na nova polltica industrial do governo.

D esa fio s d o M e rcad o

- A expectativa e de que essa expansao ajude a

resolver 0 problema do custo de construcao deernbarcacoes no Brasil. 0 proprio banco diagnostica

que este custo superior, comparado aos maiores

estaleiros mundiais, localizados na Asia, decorre de

fatores como a baixa escala de prcducao,

produtividade menor da rnao-de-obra e escala de

producao menor no segmento das chamadas

navipecas,

o antidoto ao problema vira, conforme visao do

banco, justamente do aumento da produtividade do

10

trabalho, reducao dos custos das chapas de ace e

pelo aumento da demanda por ernbarcacoes, "As

recentes aprovacoes do BNDES para financiar a

construcao de 23 navios a Transpetro devera

influenciar positivamente a retomada da industrianaval brasileira", conforme documento preparado

pelo banco sobre 0setor.

o cenario e positivo. Neste diaqnostko, 0banco

indica que a industria naval e estrateqica no mundo

e faz parte de uma cadeia produtiva que "desenvolve

fornecedores de prcdutos e services". Alem disso,

traz oportunidades de desenvolvimento da inovacao

e gera empregos em grande

escala. Em novembro, 0banco

aprovou 0 financiamento de R$

283,5 mihoes para a construcao de

quatro navios pelo estaleiro Maua

Jurong. Estima-se que apenas

durante a construcao sejam

gerados 2,2 mil empregos diretos

e 6,6 mil indiretos na industria de

navipecas e de services.

Estes quatro navios cornpoern 0 Programa deMcdemlzacao e Expansao da Frota da Transpetro,

que, segundo informe do banco, preve a construcao

de 42 navios, des quais 26 numa primeira etapa, com

o processo de licttacao ja concluldo. "A expectativa e

de que as encomendas de grande porte permitam

aos estaleiros investir em mcdernlzacao tecnoloqica

e treinamento, tornando-se, ao final do processo,

competitivos internacionalmente", divulgou 0 banco,

a epoca do anuncio.

Ha ainda mais espaco para crescer. Do ponto de vista

global,o cornercio mundial ja movimenta mais de

US$ 20 trilhoes aoano. Do total das trocas mundiais,

mais de 85%, 0equivalente a 6,7 bilhoes de

toneladas, sao transportadas por via maritima.

Resultado disso e que as encomendas de navio no

mundo avancararn a uma taxa de 36% ao ana entre

1996 e 2007. Ainda assim, a cabotagem na costa

brasileira ainda e modesta - 13% da movimentacao

de conteineres em portos brasileiros. •

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PRODUTOS & SERVI~OS

Neg6cios

R olls-R oyce disputa contrato de turbinaspara plataforma P-55 da Petrobraspar Regina Teixeira

o mercado brasileiro tornou-se

ainda mais estrateqico para a RolIs-

Royce, que ja tem seu escritorio

central para a America do Sui

baseado no Rio de Janeiro. 0

motivo e simples: a empresa

tarnbern quer disputar cada

milfmetro do setor naval que se

agiganta dia apes dia, em todos os

segmentos. No dia 30 de junho a

empresa vai apresentar sua

pro posta comercial para a

construcao de quatro turbinas de

25 MW cada para a plataforma P-55

da Petrobras. As obras da

plataforma, que fica ra situ ada nocampo de Roncador, na Bacia de

Santos, no litoral norte do Rio de

Janeiro, devem cornecar no

segundo semestre deste ana com

infcio de producao prevista para

2011.

A unidade do tipo semi-

submersfvel tem capacidade de

producao estimada em 180 mil

barris diaries e cornpressao de 6

milh6es de metros cubicos por dia

de gas natural. 0 pico da producao

deve acontecer em 2013 e a

unidade e a terceira a ser instalada

no campo de Roncador.

Desde que a industria naval

cornecou a dar sinais de

recuperacao, a estrateqia da RolIs-

Royce foi a deganhar tempo e se

preparar para 0aumento da

demanda. "Estamos aumentando

nossa capacidade produtiva. Esse

processo e continuo e inclui

contratacao de mao-de-obra e

aumento da capacitacao da area

de engenharia", explica 0Diretor

Regional de Energia da empresa,

Gilberto Bueno. Para a Petro bras, a

empresa contabiliza US$ 300

milh6es em encomendas desde

que vendeu, em 2001, as primeiras

oito turbinas a gas para a estatal

brasileira.

"0volume de projetos anunciados

no Brasil hoje e grande. Na area de

energia sao 8 a 10 turbinas que 0

mercado encomenda

anualmente", conta. Bueno lembra

que 0campo de Tupi, situ ado na

Bacia de Santos,e considerado a

maior descoberta de petroleo do

hernisferio ocidental nos ultirnos

anos, teria 11 plataformas de

producao com capacidade de

abrigar de tres a quatro turbinas

cada,o que geraria em sete anosa

fabricacao aproximada de 100

turbinas.

Segundo Bueno, a fabrtcacao de

uma turbina requer tempo medic

de 30 meses para a conclusao, "0

que significa que toda a cadeia de

suprimentos precisa ser iniciada

bem antes do prazo estabelecido

Divulga,8o

Rolls-Royce iorneeeu quatro modulos de gera,8o de energie para a P-52

11

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PRODUTOS & SERVI~OS

d e e ntreg a para 0dlente, f ixado

em gera l entre 1 2 e 1 6 m eses",

e xp lic a. N o entanto, p ara qu e tu do

cam inhe bem todas as partes

e nv olv id as n o p ro ce ss o p re cis ame star em p erfeita sin ton ia. N a

opiniao do executive, os

fo rn ec ed ore s b ra sile iro s d e pecas

p re cis am s e a de qu ar a os p ad ro es

internacionais. l i E p rec iso c ump ri r

m elhor os prazos de ent rega .

A lg um as e rn pre sa s n ao

c on se guem m anter iS SO ",conta.

o mercado b ras ile iro r ep resen ta

hoje em torno de 5% do

fatu ram ento m und ial da R olIs-

R oy ce . N o B ra sil, a emp re sa a tu a

em q ua tro m erc ad os : a via ca o c iv il,

d efe sa , m arltim o e e ne rg ia . N o

s etor de qeracao d e en erg ia, s ao

m ais de 30 conjuntos de turbinas a

gas em funcionam ento no pais

levando a m arca da em presa, com

capac idade para gerar m ais de 800

MW d e ene rgia em ins tala co es

terres tres e offsh ore. S ao 27c on jun tos ge rado res de turb ina s a

g as e nc om en da do s p ela P etro bra s

d es de 2 001 , e ntre ess es estao

induldos quatro m odules de

qeracao da P -52 encomendados

em dezem bro de 2003.

A R olls -R oyc e ja v en de a tu rb in a

industria l a gas R B21 1 para a

P etro bra s p ara u so em in sta la co es

o ffs ho re . Em ja ne iro d e 2 00 1 , fo ram

re ce bid os c on tra to s p ara o ito

un ida de s R B2 11 de qeracao de

e ne rg ia p ara a s e rn ba rc ac oe s P -4 3

(B a rra cu da ) e P -4 8 (C a ra tin ga ). Em

d ez em bro d e 2 00 3, a R olls -R oy ce

re ce be u e nc om en da s p ara q ua tro

pa co tes d e qera cao da P -5 2.

E o objetivo e am pliar m ais essa

partidpacao. "H a sete an os qu and o

com ecarnos a atuar no B ras il na

12

are a de e ne rg ia, tm hamos tres

p es so as tra ba lh an do n a s ed e. H oje

s ao q ua se 9 0 p es so as ", d iz B ue no .

E le conta que nos ultimos anos

brasileiros passararn a o cupa rc arg os d e c he fia e p os to s te cn ic os ,

o que confere a importancia do

pais n os n eqo cios d a em pre sa.

" Ho je e xportamos a ss is te nc ia

tecnica ate para a A sia. A penas 2%

a 3% da nossa equipe tecn ica sao

e stra ng eiro s. P as samo s a te r m ao -

d e-o bra b ra sile ira q ua lific ad a para

exportacao", d iz B ueno,

a cre sc en ta nd o q ue uma e stra te qia

d a emp re sa e c on tra ta rp ro fi ss iona is loca is . "0 c usto g lobal

e meno r" .

E nc omend as firm e s

o e sc rito rio d a R olls -R oy ce n o R io

de Janeiro coordena todas as

a tiv id ad es d e qeracao deenergia,

petroleo e gas da em presa de toda

a Am eric a do S uI. D e origem

in gle sa , a R olls -R oy ce o fe re ce naarea de energ ia conjuntos de

tu rb inas a gas t ec nolog ic amen te

avancadas. Uma encomenda,

firm ada no final do ano passado,

en vo lve ra a fabrica cao para a

P etro bra s d e q ua tro p ac ote s

ad ic ion ais d e tu rbin as a ga s p ara

qeracao de energia no valor de US$

73 rnllhoe s p ara a pla tafo rm a s em i-

s ubme rs fve l P -5 6, d es tin ad a a o

campo de M arlim Sui, na B ac ia de

Campos , a re a b ra sile ira o nd e 0

petroleo e ma is a bund an te .

O s quatro conjuntos RB 21 1 de

qeracao, d e c om bu stlve l d up le ,

s era o in sta la do s em d ois m od ule s,

e forne ce rao ene rgia ele tric a pa ra a

to talidad e da p lataform a P -5 6. A

pla tafo rm a s era loc alizad a a 1 24 km

da co sta , e eventu alm en te s era

conec tada a 22 diferentes pecos, a

um a profundidade de 1 .700m .

Onze des pecos serao produtores

de petroleo e gas, enquanto os

o nz e re sta nte s s era o u sa do s p ara

in je ca o d e a qu a, p ara a um en ta r 0

fluxo de producao, O s conjuntos de

qeracao com turbinas a gas serao

emb ala do s n as ln sta la co es d a R olIs -

Royce em M ount Vernon (O hio, nos

E stad os U nido s), c om as turb ina s a

gas R B21 1 s end o prod uzidas na s

in sta la co es d a Rolls -R oy ce em

Montre al, n o C a na da .

O utro projeto im portante que

inc lui a partidpacao da Ro ll s-Royceeo G as od uto G as ene da P etro bras .

o projeto d o gov ern o b ra sile iro

perrnitira a conexao do sistem a a

gas exis tente no Sudeste a outre na

reqiao N orde ste do pais. 0 infcio

sera do Term ina l C a biun as , no R io

de Janeiro , e ele se estendera ate a

cidade de C atu, na B ahia. A

em pres a re ceb eu em ja ne iro des te

ana a e ncome nda da S iemen s

In du stria l T urb omach in ery , In c,para fornec im ento de

com pre ss ores de gas na tura l pa ra 0

gasoduto. A S iemens e a

c on tra ta da p rin cip al p ara 0

forn ec im ento de pa co tes de turb o

c omp re ss ore s p ara 0 projeto da

emp re sa e sta ta l b ra sile ira d e

petroleo,

A encom enda envolve a fabrkacao

d e onz e c omp re ss ore s c en trifu go s

d e gas R o lls -R oy ce RF3BB -2 0, q u esera o aciona dos p or turb ina s a gas

S ieme ns SGT -2 00 e in sta la do s em

tres estacoes de compressao ao

longo dos 1 .400km de extensao do

gas od uto a ga s na tura l G ase ne , d e

28 po leg ada s de d iam etro entre

C a tu (B ahia ) e C a c im bas (E sp frito

Santo). 0 gas od uto e p ro je ta do

p ara de slo ca r 20 m ilh oes de m etros

cubicos de gas por d ia . •

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PRODUTOS & SERVI~OS

Neg6cios

(BO tern oito ernbarcacoes ern

construcao no Esta le iro Alianca

par Regina Teixeira

A boa fase do setor n aval brasi leiro,

com as perspectivas de aum ento de

dem anda para toda a cadeia produtiva

nos p r6x im os an os, sobretu do com 0

in lcio d e p rosp eccao n a ch am ad a

cam ada pre-sal da B acia de Santos (SP ),

pode ser calculada no nurnero de

ernb arcacoes em construcao n os

e sta le ir os . A c ar te ir a d e e nc omend as

d a C om pa nh ia B rasileira d e O ffsh ore

(CBO ) co nta biliz a seis n av io s d e a po io

m arltim o em fase de construcao no

Esta le ir o A l ia nc a, em Ni te r6 i (RJ).

D essas, quatro ern barcacoes sao p ara aPetrobras e um a destinada a D evon. A

CBO t arn bern esta con stru in do ou tros

tres n avios, ain da sem con tra to . T od os

os barcos destinam -se a prestacao de

services d e apoio a plataform as d e

exploracao e producao de p etr61 eo

p ara a qu as p ro fu nd as.

a valor medic d e c ad a er nb arc ac ao e

calculado en tre U S$ 17 m il hoes e U S$

20 rnllhoes. as n avios cornecam a ser

entreg ues a partir de 2009. a obje ti vo

da em presa e fazer tres entregas por

ano. A CBO e 0Esta lei ro Al ianca

pertencem ao grupo Fischer, que atua

em d iferen tes ram os.

T odas as oito ernbarcacoes sao do tipo

PSV ( (P la ta fo rm Supp ly Ve ss el) . E ss es

n avios tern com o fu nca o p rin cip al

entreg ar os sup rim entos n ecessaries as

p lata form as d e p etr6 1eo com

sequranca, rapidez e baixo custo. E m

fu ncao d a n ecessid ad e d e tran sp orte

d e c ar ga s, 0 projeto que atende a

P etrob ras preve a ln stalacao d e

equipam entos com o tanques para

q ra neis h qu id os e s6 1id os, c am era s

fr ig orlfic as p ar a g en ero s a lim en tf cio s e

conves adequado a cargas em geral.

Lu iz Mau ri cio Po rte la , d i re to r-

presid en te da C BO e do E staleiro

A llanca, acredita n a exp an sao da

producao de ernbarcacoes no R io d e

J an eiro . a s p rim eir os 24 n av io s d e

apoio de uma nova serle de 146

ernb arcacoes ja foram an unciados para

licita cao d e afreta men tos em b rev e.

"C om en comen das d e ern barca coes

Luiz Mauricio Portela, Diretor Presidente da

CBO e do EstaleiroAlianr;a

(n av io s d e a po io m arltim o, p etro le ir os

e p orta con tein eres p ara a ca bo ta gem ),

a ten den cla e q ue os em preen ded oreslocais e in tern acion ais p restem m ais

atencao n esse m ercado e realizem

investim entos em exp an sao da

capacidade de prod ucao", diz P ortela,

a o p re ve r 0 crescim ento e a

lrn pla ntacao d e esta leiro s d e m aior

porte n o p ais.

A p artir d e 1998, com a tendenda de

exp loracao d e petr61eo em aqu as

profu ndas e d lstanclas m aiores d acosta, a C BO p assou a investir na

renovacao e m odernlzacao de su a frota

e na construcao de novas

e rn ba rca co es. A tu alm en te, a emp re sa

possui um a frota de 13 ernbarcacoes

em operacao para a P etrobras, que

h oje n aveg am n a costa b ra sileira . A lern

de navios de apoio marltim o, a CB O e

operadora de navios de m anuseio de

a ncora s e reb oq ue d e p la ta form as,

com bate a derram am ento de 61eo (oil

sp ill) e d e navios de apoio a en genharia

su bm arin a. A C BO con quistou em

licita ca o in tern acion al o s co ntratos d e

afretam ento de todos seu s navios.

Em 2004, com a Intencao de garantir a

con stru cao de novas ernb arcacoes nos

padroes de qualidade da em presa, a

c om p an hia a dq uiriu 0an ti go e st al ei ro

E bin , reb atiza do d e A llan ca , q ue a ten de

basicam ente a dem anda da C BO .

Fornecedores

a crescim ento do setor naval atin ge

tod a a cadeia de producao, inclusive 0

segm ento de pecas e equi pamentos. A

estrateq ia d a CBO e d o E sta leiro

A llanca e desenvolver ao m axim o a

ca rteira d e fo rn eced ores lo ca is. H a d ez

a no s, d esd e q ue in iciou a co nstru cao

13

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5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com

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PRODUTOS & SERVI~OS

de novos navios de apoio para aguas

p ro fu nd as n o B ra sil , a c omp an hia

cornecou a am pliar esse grupo de

fo rn ec ed ore s. "No s s a exiqencia e a

sub stituica o comp etitiv a d eequipamentos importados", ressalta

Portela.

Perguntado sobre com o avalia os

segm entos que atendem 0setor. ele

explica que equipam entos com o

m otores, sistem as de comando e

naveqacao, eixos e helices de

fabricacao l oc al , p or e xempl o,

dependem de um volume de

en comen da s sup erior a o existente

hoje, M as, com a expansao da

dem anda por navios de diversos tipos,

esse cenarlo corneca a m udar. " E

preciso lembrar que mesmo no

m erca do m und ia l esses eq uipamentos

sao fornecidos por um reduzido

nurnero de em presas que detern a

tecnologia e a escala de producao

ca paz es de o ferta r precos

competitivos".

A decisao polftica do governo L ula deproduzir ernbarcacoes e p la ta formas

com mais de 60% do conteudo lo ca l e

v ista c omo p os itiv a p elo s e xe cu tiv os

do setor. Portela lem bra que os navios

de apoio sao ernbarcacoes (om alto

nfvel tecnlco de soflsticacao, E le s s e

posicionam ao lade das plataform as de

p et r6 1eo p ar a r ea liz ar a ba st ec iment os

via dutos e transferencla de cargas via

guindastes, mesmo quando as

condicoes do m ar sao diffceis. "E sse e

um d if ere nc ia l import an te . 0 na vio de

apoio tem um contrato de afretam ento

c om a P etro bra s, 0 que significa que a

em presa contrata os servicos dos

navios e no processo de lldtacao sao

considerados os m enores valores de

dlaria", explica 0 executivo da C BO .

Melhoria na mao-de-obra

o s et or n av al precisara desenvolver

rnao-de-obra mais quali ficada, pols.

com 0 aumento da dem anda, havera

necessidade de m ais contratacoes,

"N essa capacidade de estaleiro e

arm ador, notam os que existem gargalos

na oferta de recursos hum anos,

engenheiros navais e de producao,

tecnkos e, sobretudo, operarlos

rnetalurqicos n av ais p ara a te nd er adem anda do estaleiro. Em funcao disso,

estam os treinando os nossos pr6prios

s ol dador es ", c on ta P orte la . S eg un do

e le , a ca renci a de rnao-de -ob ra e

observada na oferta de m arftim os,

esp ecialm en te oficia is d a m arin ha

m ercante. "A form acao de pessoal e 0

p rincip al p ro blem a" , a va lia ele. •

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PRODUTOS & SERVI~OS

Neg6cios

G rupo Edison C houest aposta em maiscrescimento para 0setor navalpar Regina Teixeira

A direto ria b ra sileira do gru po n orte-

america na E dison C ho uest O ffsh ore-

que constr6i e opera navios de apoio e

bases de suprim entos no estaleiro

N avship - esta confiante no novo

panoram a da industria naval do pais.N ao e para menos. Sao US$ 900

rnllhoes de investim entos ate agora

envolvendo a construcao de um a frota

de 18 ernbarcacoes, com prazo de

entrega ate 2010.

D as 18 ernb arca co es em ca rteira , du as

foram en treg ues nesse p rim eiro

sem estre de 2008: um navio de apoio

m arltim o d o tipo P SV (P la ta fo rm

S upp ly V essel), em fev ereiro , com

contrato de afretam ento de tres anos

com a Chevron; e um W SV (W ell

S im ulation V essel) de posse da

a ustra lia na B J S erv ice, em a bril, com

contrato de oito anos. 0 W SV e umaernbarcacao com capacidade de

manobra de rebocadores de alto-m ar e

equipam entos capazes de, atraves de

bomba s de a ltfssim a p ressa o,

executarem servkos nos pecos de

petr6leo.

Um n av io d estin ad o a Devo n E ne rg y,

com contrato de tres anos, esta

previsto para sair do estaleiro, em julho

de 2008. Trata-se de um m odelo M PSV

(Multi p urp os e S up ply V e ss el),

e rn ba rc ac ao d es tin ad a a operacao de

reboque e m anuseio de ancoras,

O utras 15 ernbarcacoes, em fase de

construcao, tern cronogram a de

entrega para os pr6xim os dois anos.

A s perspectivas e expectativas do

grupo sao grandes em relacao ao

panoram a de bonanca da industria

n ava l b ra sileira . 0 d ireto r com ercia l n o

B ra sil d o G ru po E diso n C hou est

O ffsh ore, R icard o C ha gas, diz q ue 0

foco esta direcionado a fase anterior ao

inlcio da producao na cham ada

cam ada pre-sal da B acia de S antos. H E

Estaleiro da Navship recebeu US$ 900 milhoes em investimentas e passui 18embarcacoes em carteira, cam praza de

entrega ate 2010

1 5

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PRODUTOS & SERVI~OS

nesta fase que 0grupo Edison Chouest

tem grandes chances de contribuir

com os servicos de apoio as

plataformas de perfuracao oferecendo

as ernbarcacoes de apoio marftimo do

tipo PSV,alern das bases de apoiologfstico do grupo em Niter6i e ou em

Sao Sebastiao", explica.

A Edison Chouest Offshore constr6i

ernbarcacoes para 0 pr6prio grupo.

Nos ultlrnos 36 meses, a empresa

ganhou varlas licitacoes e ocupa 0

segundo lugar no mercado nacional. A

producao e intensa. Desde que iniciou

ha dois anos atividades em seu

estaleiro Navship, em Navegantes, a 92

km de Florian6polis, Santa Catarina, aempresa entregou cinco navios do tipo

PSV,sendo quatro a Petrobras (0

Navegantes Pride, em novembro de

2006; 0Campos Clipper, em abril de

2007; 0Campos Commander, em

novembro de 2007; e 0Campos

Challenger, em marco de 2008). Em

julho do ana passado, finalizou a

construcao do Deborah Kay, primeiro

PSV4800 toneladas (navio de porte

bruto) entregue no Brasil, uma

encomenda da Devon Energy.

Mais contratacoes de mao-de-obra

Devido aos progn6sticos positivos da

industria naval brasileira, 0grupo

Edison Chouest esta prevendo

contratacoes na area naval e

operacional, pri ncipalmente de

tri pulantes para asernbarcacoes e

profissionais para as bases de apoio

logfstico da empresa. "Isso cornecara aacontecer assim que asernbarcacoes

safrem do estaleiro", avisa Chagas sem

precisar 0nurnero de contratacoes, Ele

adianta ainda que estao previstos

investimentos em novos guindastes,

alern de outros equipamentos para as

bases de apoio logfstico da empresa.

"0setor carece de rnao-de-obra

especializada e de uma melhor polftica

salarial", avalia Chagas. Para ele, 0

16

aumento no nurnero de encomendas

para a industria deve representar em

um primeiro momenta elevacao do

custo da mao-de-obra, pois havera

uma disputa grande para absorver 0

maior nurnero de profissionais

possfveis. Isso porque muitos dos

profissionais antigos jaestao

aposentados ou ligados a outro setor

da industria. Ap6s 0declfnio da

industria naval ha 20 anos nao houve

uma continuidade no quesito

treinamento de novos profissionais.

"Mas tudo isso deve ser superado com

os investimentos do setor. As empresas

devem cornecar a treinar rnao-de-obra

para atender a demanda", acredita.

A tendencla e de a industria naval

gerar mais Iucro e emprego. Para

Chagas a deterrnlnacao do governo de

produzir ernbarcacoes e plataformas

com mais de 60% de conteudo local

deve provocar maior interesse das

empresas fornecedoras de partes e

pecas se estabelecerem no BrasiIe

gerarem emprego. "lsso ajuda a

impulsionar a retomada do setor", diz.

Segundo ele, 0volume de produtos

que precisam ser importados para

suprir a demanda local ainda eqrande,

Ele explica que os segmentos de

propulsao em geral, como motores

diesel e geradores, e de eixos

propulsores e equipamentos

eletronkos em geral apresentam

gargalos. "Na lista de equipamentos

que precisam ser importados para

suprir a demanda local constam

sistemas de posicionamento dlnarnko,

motores princi pais e auxiliares, sistema

de propulsao tipo Azimuth e Azipod,

eixo propulsor,geradores eletricos,

sistema de autornacao, bowthrusters,

cita Chagas.

Tres s egmen to s de atuacao

Ha mais 40 anos em atuacao e desde

1991 no Brasil, 0grupo Edison Chouest

tem suas operacoes distribufdas por

tres divis6es de neg6cios: servlcos de

apoio marftimo; servlcos de apoio

terrestre; e construcao e reparo naval.

Possui a quarta maior frota do mundo

em ernbarcacoes de apoio marftimo,

composta de 195 navios e 90 em fase

de construcao,

Sediado na Louisiana, 0conglomerado

presta services ao governo america no

e as principais empresas de exploracao

e producao de petr61eo,

principalmente no Golfo do Mexico,

onde atende a Shell, Brit ish Petroleum,

Chevron, BHP e Raytheon. 0grupo

iniciou suas atividades no Brasil, com a

criacao da Alfanave Transportes

Marftimos, constitufda sob a

denornlnacao de Chouest Servkos

Marftimos Ltda. Hoje, sao oito

subsidiarias no Brasil, incluindo 0

estaleiro Navship.

o Estaleiro Navship e um dos

empreendimentos de vulto da

empresa no Brasil. 0estaleiro recebeu

investimentos de US$ 44 milh6es -

oriundos do Fundo da Marinha

Mercante, por meio do Banco Nacional

de Desenvolvimento Econornko e

Social (BNDES) - e gera 430 empregos

diretos na reqiao, dos quais, 65% sao

da cidade, mais cerca de 2 mil

empregos indiretos. 0Navship e a

primeira filial do grupo Edison Chouest

Offshore fora dos Estados Unidos e e

considerado 0mais moderno estaleiro

da America Latina. A construcao das

ernbarcacoes envolve ate 0 uso de um

robo.

o estaleiro constr6i embarcacoes de

grande porte como asdo tipo PSV

(Plataform Support Vessel), para apoio

a plataformas de producao de 61eo e

gas. Estes barcos sao util izados para

transporte de 61eocombustfvel, aqua

potavel, prod utos qufmicos, aque

industrial, tubulacoes e ferramentas

especiais, qraneis, entre outros

produtos. •

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PRODUTOS & SERVI~OS

Es trateg ia Comercia l

Empresas buscam naparceria formas de ganhar

maior competitiv idadeReda"ao

A Wilson, Sons vem ampliando a

parceria que rnantern com a

catarinense Weg para producao,

no Brasil, de equipamentos de

bordo dos navios de apoio as

plataformas de exploracao e

producao de petr61eo e gas. 0

acordo comecou com 0

fornecimento, pela Weg, de alguns

itens para 0 projeto do primeiro

PSV(Plataform Supply Vessel)

diesel-eletrico construido no pais, 0

Saveiros Fragata, da Wilson, Sons.

o acordo entre as duas empresas

evolu iu e fez com que varies

equipamentos importantes como

geradores, motores eletricos de

propulsao e quadro eletrico

principal fossem fabricados pela

Weg no Brasil. 0 resultado foi 0

aumento nos Indices de

nacionalizacao dos navios da

Wilson, Sons, um dos principais

operadores nas areas de loglstica

portuaria e maritima do pais.

A parceria entre a Wilson, Sons e a

Weg e um exemplo de como as

empresas nacionais podem

participar do crescimento da

industria naval e offshore brasileira.

"0 montante de equipamentos que

adquirimos da Weg cresceu muito

e existem outras oportunidades

nao s6 em ernbarcacoes offshore

como tarnbem em rebocadores

que estamos desenvolvendo", diz

Arnaldo Calbucci, diretor de

rebocadores, offshore e estaleiro da

Wilson, Sons. 0 lancamento pela

toto; Andre Lu iz Me l lo

A rn ald a G alb ucci, d ire to r d a W ilso n, Sons

Petrobras do terceiro programa de

renovacao da frota de apoiomarltimo,o maior plano do genero

ja anunciado pela empresa, abre

oportunidades para armadores,

estaleiros e fornecedores de bens e

services, a industria de navipecas.

A encomenda prevista no

programa e de 146 embarcacces a

serem entregues ate 2014, um

pacote cujo custo e estimado em

US$ 5 bilh6es. Uma primeira

licitacao, para compra de 24 navios

de apoio, ja foi lancada e as

empresas interessadas tern prazo

ate 30 de julho para entregar as

propostas. A encomenda coloca

tambem uma serie de desafios.

Sera preciso que as empresas e as

entidades do setor se agrupem,

organizem e planejem para

aproveitar ao maximo as

oportunidades colocadas pelo

programa da estatal.

Contar com parceiros locais para

fabricar ernbarcacoes pode

significar vantagens operacionais e

financeiras para a empresa de

naveqacao que constr6i 0 navio no

pais. 0 acesso a assistencia tecnica

e facilitado eo armador pode

conseguir reducoes de ate meio

ponto percentual nos custos de

financiamento da linha do Fundo

de Marinha Mercante (FMM) junto

ao Banco Nacional de

Desenvolvimento Econ6mico e

1 7

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PRODUTOS & SERVI~OS

Social (BNDES), principal agente

financeiro do setor, caso os navios

atinjam Indice de nacionalizacao

igual ou superior a 60%.

Na avaliacao de executivos da

industria offshore, 0programa das

embarcacces de apoio representa

apenas "a ponta do iceberg" em

term os de oportunidades que

surqirao com 0desenvolvimento

do chamado polo do pre-sal, na

Bacia de Santos, onde estao

reservatorios como Tupi.Jupiter e

Bem-te-vi, entre outros. 0 fato de

estas areas estarem situadas a

cerca de 300 quil6metros da costa

e exigirem exploracao em aquas

ultra-profundas, entre dois mil e

tres mil metros de lamina d ' aqua,

vao demandar uma gama de novos

equipamentos e tecnologias,

incluindo os navios de apoio,

navios-sonda e plataformas de

perfuracao, alern de grandes

petroleiros.

o desafio e como inserir a industria

nacional neste pacote fazendo-a

fornecer equipamentos e services,

o conjunto de navios offshore

considera aumento dos Indices de

nacionalizacao. Nos PSVsde tresmil e 4,5 mil toneladas, se preve

um Indice de nacionalizacao de

80%, mas excluindo itens que hoje

nao sao produzidos no pais como

motores principals, grupos

geradores e sistemas de

posicionamento dlnarnko, entre

outros. Hoje um PSV,0navio de

apoio mais construldo no Brasil,

18

tem Indice de nacionalizacao

medic entre 45% e 55%. Nos AHTs

(Anchor Handling Tug Supply) e

ORSVs (Oil Recover Supply Vessel),

tipo de navio nunca antes feito no

Brasil, 0conteudo local sera de

70%, tarnbem expurgando uma

serie de itens.

A tendenda e que varies

equipamentos, como os motores

principais, continuem a ser

importados, uma vez que nao

existem no Brasil similares com a

potence requerida nos projetos. 0

mesmo deve ocorrer com

propulsores e equipamentos

eletr6n icos. Mas existem

alternativas no mercado nacional

para os demais equipamentos e

materia is. Nos PSVs,os itens

importados representarn cerca de

20% do valor da ernbarcacao,

Significa que sobram 80% para

serem contratados locamente,

incluindo itens como mao-de-obra

e ace, mas excluindo 0valor do

projeto da ernbarcacao feito por

empresas especializadas no

exterior como Rolls-Royce e

Damen Shipyards. No caso dos

AHTS, a relacao em termos devalores e 30% importado 70%

nacional, tarnbem excluindo 0

projeto.

Executivos do setor entendem que

e preciso trabalhar com um

enfoque diferente do que ja foi

tentando no passado para

desenvolver produtos locais em

maior escala. "A RolIs- Royce

analisa qual sera a estrateqia futura

da empresa para atender as

demandas de ernbarcacoes de

apoio offshore no Brasil", diz

Ronaldo Melendez, diretor

comercial da Rolls-Royce Marine

Brasil. A empresa oferece solucoes

completas para 0offshore,

incluindo projetos e

equipamentos.

No passado, a Rolls-Royce tentou

identificar parceiros potenciais

para comecar a produzir no paisalguns itens das ernbarcacoes de

apoio, como os silos de granel, mas

a iniciativa teve sucesso parcial.

Para ser 100% bem sucedida, uma

parceria como esta tem que

cumprir prazos de entrega e

precos, 0que nem sempre foi

possivel ate agora. Multinacionais

como a Rolls-Royce analisam 0

mercado de acordo com a

demanda,o que as leva a atuar em

tres fases distintas: 0 primeiro

passo e vendas e assistencia

tecnka.o segundo e a montagem,

o que inclui importacao de

sistemas e sua posterior

montagem local, e 0 terceiro

degrau,o mais complicado, e aproducao local, 0que depende da

demanda. Nesta otica a

encomenda de 146 navios offshore

nao garante 0 investimento de

uma empresa no Brasil para

produzir motores, por exemplo.

E precise considerar que as

dificuldades de construcao de

navios nao sao exclusivas do Brasil,

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PRODUTOS & SERVI~OS

q ue ja foi d os g ra nd es "p lay ers "

m un dia is n o s eto r. H oje 0mercado

m und ial de equipam entos para

in du stria n av al e nc on tra -s e mu ito

aquecido, 0que acar re ta prazos

maio re s p ara e ntre ga d as

e nc omend as . A fo rte d eman da

tambem encarece 0 preco do ace

n aval,o q ue a umen ta 0cus to fin al

dos navios. H a quem duvide se os

es ta le ir os nac ionais terao

c ap ac id ad e ffs ic a d e a te nd er a te

2014 a c on stru ca o d os 146 navios

d e apoio d a P etrobras, que tern

pressa d e rec eber nao so as

e rn ba rc ac oe s ma s ta rn be rn n ov as

p la ta fo rmas para consegu ir

c ump rir o s p ro gramas

exploratorios ac ertad os c om a

A q enc ia N ac io na l d o P etro le o

(ANP) a te 2013-2014.

A questao e c omo a in du strian ac io nal p o d e ap ro ve ita r a

enc om end a e ajud ar a P etrobras a

re du zir o s prazos d e e ntre ga . "N a

m edida em que ha uma demanda

firm e, poderem os ver um a

ind us tria d e n avip ec as s e

fo rm an do no vame nte ", preve

Serg io B ac ci, d ire to r d e re la co es

instituc ionais d o grupo Libra e ex-s ec re ta rio d e fomen to p ara a co es

d e transporte d o M inisterio d os

Transportes.

P ara Mauro C ampo s, v ic e-

p re sid en te d o es tale iro M ac L are n,

d e N ite ro i (R J ), qu em va i s ob re viv er

s ao a s empre sa s q ue in ve stirem .

E le d efe nd e q ue o s e sta le iro s

Rober to Maga lhaes ,

superlntend ente d e relacoes c om a

in du stria d a O rq an iz ac ao Nac io na l

d a In du stria d o P etro leo (ON IP ), d iz

que 0objetivo e ter um catalcqo

e le tro nic o d e n av ip ec as a be rto

para consulta no sftio da O nip na

internet antes do fim de 2008. 0

cataloqo ira se apoiar em um

c ad as tro d e emp re sa s d a area n aval

que sera elaborad o e cujo projeto

devers contar com f inanc iamento

governam ental. A id eia e ter um agam a razoavel d e em presas e

p ro du tos inc lufd os n o cataloqo,

s eg uin do d eterm in ad os c riterio s d e

selecao,

E ntre as va nta ge ns d a e xiste nc ia d e

um cataloqo d e n av ip ec as e sta 0

fate d e que ele perm ite "d epurar" 0

n urne ro d e forne ce dores e in clu ir

Marcelo Bonilha. d iretor superintendente da Ebse p ro du to s q ue e xig em certiflc ac ao

e xerc arn s ua fu nc ao d e

"monta do ra s" , te rc eiriz an do a

m aior parte d a producao pos sfv el e

c onc en tra nd o-s e em a tivid ad es d e

m aior valor agregado. A E bse,

em presa d o grupo c arioc a M PE , se

prepare p ara a te nd er a in du stria

naval. " Podemos a tender 0

merc ad o c om 0 fornec im ento de

equipam entos c om o tanques d e

a rmaze name nto , S po ols e

c one x6 es. T arnb em e stu damos a

v ia bilid ad e d e fabrkacao de

modules e blocos em area situ ad a

a s marg ens d a B afa d e Guan ab ara",

d iz M a rc elo B o nilh a, diretor-

s upe rin te nd en te d a E bse .

Divulgayao

Gove rn o e s etor priva do b usc am

safda s. A nova polft ic a in du str ia l

lan ca da p elo go ve rn o L ula p re ve

acoes de apoio a expansso e

mode rn iz ac ao d a in du stria n av al.

En tre a s medidas contemp ladas

esta 0 fin an c iamen to a esta le iro s

n ac io na is pa ra c on stru cao e

rn od ern iza ca o d e emba rc ac oe s. O s

re cu rs os p re vis to s, v ia FMM ,

chegam a R$ 6,2 b ilh 6e s a te 2010.

Outra d as m ed idas inc lufd as na

polft ic a para 0 setor e a c rlac ao de

um c ataloqo d e navipec as, que

d evera facilitar a vid a tanto d e

ve nd ed ore s c omo d e c omprad ore s

de bens e services pa ra a i ndust ria

naval.

p ara s erem u sa do s p ela in du stria .

"0 c ataloqo perrnitira aproxim ar a

oferta da dem anda a partir de um a

base de dados, com em presas e

p ro du to s, q ue fa cilita ra a a qu ls ka o

d e c onteu do n ac ion al", a po sta

B run o M us so , s up erinten de nte d as

a re as a dm in is tra tiv a e fin a n ce ira d a

Onip.

•19

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U>l'dO '.II:oI_".ti KOl(tQ.;t,",,.n~,, (O...g ,PI (or"I'!w"tl'~m IQO-.l;lo flOofQ""blJt. ,0-.•q....n"'~t .. ! 1 ~1 '" r..........". "POI" ~rt i il !" IU P"1'i IF~1~.1E' II ,.P=.."-" .... A r r ir o l . .Amirta. CiIInnr',

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PRODUTOS & SERVI~OS

Artigo

A s M ega R eservas de Santos e 0

Marco Requlatorlo Brasileiro

* Marilda Rosado de S a Ribeiro

A industria do petr61eo demanda grande

volume de capital para 0seu

desenvolvimento. Na busca de um

mercado mais competitivo e da propria

auto-suflciencla, 0 Brasil abriu suas portas

para 0capital privado com 0 advento da

Emenda Constitucional n° 9/95, quepossibilitou a Uniao contratar com

empresas estatais ou privadas as

atividades elencadas nos incisos de I a IV

do art. 177, da Constituicao,

Neste contexto, instituiu-se 0marco

regulat6rio a partir da crlacao do Conselho

Nacional de Polftica Energetica (CNPE) e

da Aqencla Nacional de Petr6leo, Gas e

Biocornbustlveis (ANP). Ao CNPE cumpre a

elaboracao de polfticas publicas e a ANP a

requlacao do setor, produzindo as regras

do setor segundo as polfticas do CNPE.

No plano internacional, a atracao de

investimentos requer a estabilidade e

previsib ilidade das normas (requlacao

setorial e polfticas publicas), Em

determinados casos, a alteracao brusca da

leqlslacao, que rompe 0 liame de

coerencla com as normas ja adotadas no

setor, representa Q que os investidores

denominam de risco regulat6rio. Valido

mencionar que esta alteracao pode

caracterizar, em algumas hip6teses, a

exproprlacao de investimentos ja

realizados.A simples descoberta das mega reservas

na Bacia de Santos nao tem 0 condao de

ensejar a alteracao da Lei do Petr6leo, no

que se refere a alteracao do modele

contratual adotado. Neste sentido, a

reforma do atual marco regulat6rio

lnfrlnqlra diversos princfpios basilares de

nosso ordenamento jurfdico, entre eles a

sequranca jurfdica, a boa-fe e a conflanca

legftima - haveria uma que bra de

confianca legftima depositada nas

Rodadas de ucltacoes, ja real izadas, para

exploracao e producao de petr61eo e gas

no Brasil. Ea inda constltulra uma afronta acooperacao internacional quando nos

referimos aos compromissos

internacionais dos Estados hospedeiros

com os investidores internacionais.

A Hesolucao n° 6/2007, do CNPE que

determinou a exclusao de blocos de pre-

sal da Nona Rodada ja e um indicativo da

instabilidade regulat6ria no setor,

Quest iona-se aexacerbacao dos poderes

do CNPE, considerando que cabe a AN Padefinicao dos blocos a serem licitados,

bem como disposto no art. 80, II, da Lei

9.478/97.

Outra repercussao da referida Hesolucao

diz respeito a denominada cindibilidade

do objeto da licitacao. Todas as Rodadas

realizadas pela ANP revelam 0 interesse

legftimo da Adrninistracao Publica de ver

uma reserva enerqet ica de sua t itular idade

ser explorada por particulares, com a

competente contra partida de beneffcios

gerais (sejam os financeiros, sejam os

relativos ao planejamento enerqetico do

pals), Assim, a deflnlcao do objeto da

licitacao se da em pleno regime de

coerencia com estes interesses.

A elaboracao das regras do edital,

estabelecendo a licitacao por blocos,

revela uma estruturacao da licltacao, que,

em um primeiro momento, embora 0

objeto do Contrato de Concessao seja a

exploracao de uma atividade econornica,

esta devera ser exercida em uma

determinada area, que sera diminufda ao

longo do contrato, em razao das naturais

devolucoes a ANP.Desta forma, e vedado ao Poder

Concedente, em momento posterior, a

alteracao dos contomos do objeto do

edital, seja promovendo a sua reuniao,

seja promovendo a cisao dos blocos ja

definidos, po is a aceltacao da cisao de um

objeto individualizado (bloco, lote ou

item) impl icar ia em cabal desrespeito,

sobretudo, ao princfpio fundamental da

vlnculacao ao instrumento editalfcio ou

convocat6r io, que consiste na obrigat6r ia

observacao das regras tracadas para 0

procedimento administrativo que acabou

por originar 0 contrato celebrado.

Como sustentamos em parecer recente, a

responsabilidade do Estado nao se limita

aos atos ilfcitos. 0Estado tarnbern podeser responsabilizado por atos Ifcitos, se por

ventura tais atos trazem prejufzos aos

administrados, 0 que gera em ultima

lnstancla a obrlqacao de indenizar, ainda

que a relacao jurfdica contratual nao se

tenha formalizado, persistira 0 dever de

indenizar pelos danos causados, como no

caso dos procedimentos licitat6rios, no

momento pre-contratual

Com efeito, a exclusao dos blocos da Nona

Rodada bem como a possfvel alteracao da

Lei do Petr6leo, repercutirao

negat ivamente no mercado internacional

quando nos referimos a atracao de novos

invest imentos para 0setor de petr61eo e

gas no Brasi l. A presente instabi lidade

regulat6ria fere os princfpios da sequranca

jurfdica, a boa-fe e a conflanca legftima, e

ainda compromete a tao-propalada auto-

suflclencla enerqetica brasileira. •

* Ora..Marilda Rosado - Professora de Direito Internacional da UERJ, doutora em Direito Internacional pela USP e

Socia do escritorio Doria, Jacobina, Rosado e Gondinho Advogados Associados. Este texto contou com a

colabora,8o da advogada Juliana Lima.

21

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PRODUTOS & SERVIC;OS

Artigo

...Eduardo Rappel

Mercado externo ja: A (have Estrateqlca

Os nur ne ros sao. t ao . l rnp ress lonan tes

q ua nto rn uta ve ls , E s ern pre c re sc en te s, A

cada dia u ma neva rnanchete

s urp re en de nte . Q uan do . c on se qu lmo s

fe cha r um a c onta, surg em novos valo res ,

a inda ma jo res. i nc rl ve ls , Tentarnos, outra

vez, delinear 0. proximo horizonte de

dfroes ...E os numeros veltam a se

mu lti plic ar. A t e 0. iniclo deste ano 0.

rn erc ado es tava ern polq ado c orn es qu ase

U S$ 1 00 bilhoes de investirnentos at e

2012. Fa b uloso, US$20 bllhoes per ane! De

re pe nte , n ov os v alo re s s ao . d iv ulg ad es .

N em o s mais o tlrn is ta s poderiarn imaginar

0. qu e esta ocorren do. P ols e. estarn os n os

re fe rln do a os n ov os in ve stlment os

bllionarlos a serern feitos, at e 2015, pela

industria braslleira de petro leo e gas.

US$240 bilhoes para desenvolvlrnento de

meg a c ampo s, U$ 35 b llh oe s em q ua tro

n ov as re f n aria s. US $ 1 0 bilhoes em gas e

blocornbustlvels, US$ 8 bllhoes em

petroqulrnlca, 40 sondas de perfuracao

offshore, 146 e rn ba rc ac oe s d e a po lo ..7 0

n av ie s p ar a petroleo e derlvados, 5.000 km

de alcooldutos, Que presente animador.Que fut ur o auspkioso. E q ue diferenca em

relacao a decade de 90 !

o problem a (sernpre tern um !) e que

ficarnos de tal fo rma o fu scados corn essas

oportunidades que nae pensarnos

e stra tegic am ente, a lonq o pra zo, E a l

c orne carn a surg ir d uvid as e

q ue stio na rn en to s. T ern es o u n iio

cend ir ;. oes de a tende r essas demandascrescentes? D evem os inve stir em a um ento

da capacidade in sta la da ? Em tecnoloqia?

Em r ec ur so s h umanos? Q ua nto m ais? P or

quanto tem pe esse cenarlo va i

p errn an ec er ? E d epots , 0 q ue fa ze r q ua nd o

0. boom passar?

Nessas horas, nada melhor de que uma

v is it a a o p as sa do para relembrar como

lidam os em s lt ua co es an al oq a s, 0 qu e

f izernos, entao, de c erto e de e rrado e ,

a ss im , te nta r r na xirn iz ar o s b en ef lc lo s

p rop ic iad os po r ess e n ovo c ena rto tao

a lv is sa re i ro . N os sa in d u strla p etro life ra ja

vive u o utra s e po ca s ta rn be rn q lo rio sa s.

E ntre o s a no s 60 e 80, 0. pa rque i ndus tr ia l

b raslleiro fo i im pa cta do per en orm es

dem andas dec orrentes daIm plantac ao de

22

cornplexo petroleo-pet roqul mice

nacional, corn a construcao de sets novas

refin aria s e upg rad e de c in co, lnstalacao

de tres p oles p etro qulrnko s, en com end a

de 18 nav ie s p etro le i r es , 30 nav ie s p ara

produtos quimicos, 25 ernbarcacoes de

apoio, a lern da fa bric acao e montagem

(em 1 7 canteiros offshorel) de dezenas de

p la ta fo rma s p ar a producao de petroleo,

Foi um boom fabuloso, sem precedentes

no . parque naciona l de fornecedor de

bens e servi cos, que in ves tiu p esa do e

respondeu as demandas , com in dic es d e

con teudo lo cal atingindo 0.5 70%.

Mas e nta o, n os a no s 90 , a festaacabou. A

desacelerecao d e c re sc i men te economico

de pais le vou a u ma redu cao signific ativa

no . ritrno des invest imentos industrials e

e m ln fra -estrutu ra. fato qu e, a lia do ao

processo de glebaliza~ao e de aberturae con om ic a, p rovo cou grave c ris e n o. s eto r,

0. q ua l n iie e sta va p re pa ra do p ara e nfre nta r

a qu ele c en arlo m erc ad el6 gic o a dv ers e.

C o rne nao h avia a ltern ativas de m erc ado ,

deu-se 0 desrnonte do parque fornecedor .o mundo c al u Fech a rn ent o das principai s

firm as d e c en su lto ria d e e ng en ha ria ;

fa le nc ia d e tra dic io na is in du strla s m eta l-

m ec an ic as , e sta le iro s e emp re sa s d e

construcao e m ontagem ..

L i< ;:iio ap re nd id a: fa lt a s us te nta bilid ad e a o

rnercado interne braslleiro, no lonqo

prazo, A p6s um cldo de forte expansao dedemanda interna segue-se 0 r isco. de

retorno a e sta gn ar;a e. E s te e 0. problema.

Li<;: iioa aprender : 0. c ornerc io e xte rno e 0.

tater que pode proporcionar

sustentabil idade ao m ercado. Loge, a

salda e inve stir n o. merc ad o e xtern o ainda

durante 0. cido de expansao de rnercado

in te rn e. E sta e a s olu ca o,

Bern, novamente hoje as oportunldades

estae postas, 0mercadointerno esta

s upe raq ued do, E o m erc ado e xte rno

tarnbern, Am eric a Latina e A fric a

O c id en ta l, p or e xe rn plo , a pre se nta rn

previs ees de de man das elo que nte s: ate

2 01 7, as estim ativas d e inve stim entos em

p etr6 1 eo e g as n os p ars es la tln o-

a rn eric an os ( de Me xic o. a Argentina)

beirama c as a d es US$200 b il h6es; c if ra

s ern elh an te e sta p re vls ta p ara e s

in ve stim en to s n os pa ls es a fr ic ano s da

c osta a tlan tic a (da G uin ea A ng ela)

produtores de petroleo, E c om o esses

p arse s n ao p os su ern base indus tr ia l capaz

d e s up rir p le namen te 0$ mate ri a i s,

e qu lparn en tos e s ervic es dern and ad os pe r

tantos p ro je to s, c on fig uram-s e c om o

f i rrnes i rnpor tadores. Tais mercadost orn arn -s e, p ols , a lv os p ro xl rn os , a tra en te s

e oportunos par a q ue s eampl iem

p rcq res si va rnent e as expo rt acces

brasllelras nssse s et or, M a s e rn bo ra 0. Brasil

tenha um parque industrial com petitive e

dispcnha de importantes vantagens

c om para tiva s d e n atu reza qeo polltic a -

id entidad e c ultural, a finidad e po litic a e

proxim ida de g eeg rafic a c om a que les

p alses - a entrada em novos mercadosaltarnente cornpetltlvos e sernpre um

p ro ce ss o c em ple xo , d ern ora do e o ne ro so ,

P orta nto , a c ha ve e stra te qica e "conquistar

a qu eles m erc ados ja a p artir de a gora ",enquanto som os c om petitive s eo. cenarlo

interne esta aqueddo a ponte de propiciar

in ve st imente s d es sa n atu re za .

Trata-se, sern duvida, de uma

oportunldade im pa r p ara a in du stria

b ra sile ira c on so ll da r- se c omo importa nte

pole supridor internaclonal de bens e

servicos no. setor de petroleo e gas. E ,

a ss im , g ar an ti r a t ao . d e se ja da

sustentabllidade de mercado. •

Engenhejro - Consu/(or em desenvo/vjmen!o de neg6cjos. Conselhejro d" FI£e. Foj airetor gerol d" Crg"njzawo

Nflcjonal d" Ind(istr;" do Pe!r6Jeo (ONIP) entre 1999 e 20.0.2. ([email protected])

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PRODUTOS & SERVI~OS

Artigo

Bacia de Santos: cuidados q ue as

empresas devem observar na hora dacelebracao dos seus contra tos* Juliana Albuquerque

o Setor de Energia vive uma epoca

interessante sob dlversos pontos de vista,

afinal, sao tempos da geopolftica do

petr6leo, ainda mais quando esta

cornmodity e negociada no mercado

internacional ultrapassando US$ 130,00 e

com a tendencla de ficar rnais cara ainda.

Nessa nova fase que nos encontramos, 0

Brasil, ate entao mere coadjuvante neste

filme, diante de suas novas descobertas e

de sua potencialidade enerqetica, passa ao

papel de ator principal, despertando 0

interesse das grandes empresas que, neste

momento, estao na expectativa e a

espreita de uma oportunidade para

investi r no pafs.

Sao momentos de incerteza e de

apreensao para 0mercado,

principal mente, porque todos os players

aguardam, ansiosamente, pela

rnanlfestacao da Aqencla Nacional de

Petr6leo, Gas Natural e Biocombustfveis(ANP) a respeito da reallzacao da i o -Rodada, afinal, a ultima contou com a

infeliz surpresa da retiradas dos blocos na

famosa area de pre-sal .

As mais diversas especulacoes sao feitas

sobre este tema, alguns dizem que neste

ana n6s nao teremos rodada, outros dizem

que a ANP esta aguardando uma

modlficacao legislativa a fim de propiciar

uma maior arrecadacao para ela, ou seja,

as duvidas sao muitas e as incertezas sao

maiores ainda.

t nesse cenario que as empresas estao

celebrando os mais diversos contratos e, af im de conseguirem acompanhar 0

dinamismo dos acontecimentos muitas

vezes nao tomam a devida cautela com os

mesmos.

Por mais que haja 0 furor e a ansiedade

por parte da empresas quanto a

possibilidade de participar de um

momento tao estrateqko para 0 pals e,

acima de tudo lucrar com este, as mesmas

devem estar atentas as armadilhas

contratuais que podem estar sujeitas.

t evidente que havera um desequilfbri6

entre a oferta e a demanda, afinal a

procura por services e pelofornecimento

de materiais especfficos para area de

petr61eo e gas sera maior dos que 0

nurnero de empresas especializadas

possam suportar.

Nesse sentido, devemos ter em mente

que, existe uma real possibilidade dos

fornecedores e prestadores de servko

fazerem uso desse desequilfbrio para

impor seus precos e suas condicoes,

A problernatlca deste tema vai alern da

sua analise jurfdica, pois as empresas no

afa de acompanhar a rapidez do rnercado,

nao buscarao negociar precos e condicoes

para 0 fornecimento de materiais e

execucao de services, 0 que podera,

eventualmente, no futuro trazer prejufzo

as mesmas.

Nao podemos nos esquivar do fato de que

as atividades de exploracao,

desenvolvimento e producao

("Upstream") sao exercidas, no Brasi l,

mediante contratos de concessao que sao

celebrados com a ANP. A empresa ou as

empresas interessadas em adquirir um

bloco podera faze-los em conjunto atraves

de uma parceria materializada na forma de

um contrato de Cons6rcio, devidamente

arqulvado e registrado na Junta Comercial,

ou individualmente.

t comum que as empresas optem pela

forma de parceria com outras empresas a

fim de mitigarem os riscos,

responsabi lidades e prejufzos que possam

vir a sofrer inerentes as atividades na area

de energia.

Vale destacar que, as empresas poderao

celebrar entre elas, contratos nao tao

conhecidos pelo nosso sistema legal como

os de Joint Ventures, Joint Operat ing

Agreements (JOAs), Joint Bidding

Agreements (JBA) entre outras

modal idades, mas comumente ut il izados

pelo mercado intemacional para regular

as relacoes contratuais na area de enerqia,

Assim sendo, as partes precisam

estabelecer e definir claramente quais

serao as obriqacoes das mesmas para

evitar quaisquer dlverqencias quanto a

interpretacao dos objetos dos seus

respectivos contratos evitando, desta

forma, eventuais dlscussoes quanto a

execucao de suas obriqacoes, gerencia do

projeto entre outras.

Como estas especies objetivam regular e

disciplinar a relacao jurfdica entre as

empresas, nao podemos ignorar a

necessidade de que estes contratosestabelecarn penalidades, para 0caso de

eventual descumprimento das obrlqacoes

pelas mesmas.

t interessante salientarmos que, mais do

que nunca, as garantias vtsarn dar

sequranca as partes, quanto ao

ressarcimento do valor pela mexecucao da

obriqacao pela parte inadimplente e

garantir a continuidade do projeto.

As empresas deverao procurar estarem

assistidas por profissionais da area no

intuito de evitar eventuais prejufzos

financeiros, po is dausulas como as de

obriqacoes, penalidades, garantias,

pagamento entre outras sao de vital

importancia para preservar e proteger 0

interesse destas empresas no curso da

relacao contratual.

De maneira sucinta, estes sao alguns

pontos que as empresas deverao observar

na hora da celebracao dos seus contratos

a fim de que tenham uma relacao

harmoniosa entre as mesmas. •

* Juliana Albuquerque e advogada associada da are" de Oil and Gas do escritorio Tauil, Chequer & Mello

Advogados associado a ThOmpson & Knight

23

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PRODUTOS & SERVI~OS

Principals feiras e eventos da industria petroHfera no Brasil e no exterior

DATA EVENTO LOCAL ORGANIZADORES

AGOSTO

05/08 a 07/08 Ener-gy Summit 2008 Rio de Jan'eifG, RJwww.ibebrasil.com.br

25/08 Serninario- Lixo Eletr6nico Sao Paulo, SP Caju Eventos (27) 3032 1449'www.,cajueventos.com.pr

2:('/08 Semini'jrio: Hidroeletricidade Stlstentayel §ao Rau~o, SPGaju Eventos (27) 3032 1449www.calueventos.ccrn.br

28/08 6° Serninario Regional de END e Inspe~ao Reeife, PEAbend e- (11) 5586 3199www.abende.or .br

SETEMBRO

15/09 a 18/09.

1.3/1Oa 17110

13/10.

IBe (11) 3017 6808

g

Rio Oil & Gas Rio' de Janeiro, RJ

Rib de Janeiro, RJ

Brasil Onshore

SantGs Offshore

DEZEMBRO

02/12 a 06/12 EXROWEcJ 2008- Energia para 0 Futuro Brasilia, OFannover

www.hanover.corn.br

17712 Seminarie: Creditos de Carbone sa.a Paulo, SPCaju Eventos (27) 3032 1449www.caiueventcs.cornbr

20,09

MARCO

H (11)35218(]00

Encontro Regional de- ENI)e-lnspeeao 'de-

ManausManaus, AM

26/0;3 a 2'7103 15th Annual Latin Upstream

26/08 a 29108.

(]2!09. a 04/(')9

11.109 a 12/09

Cape Town, Africa5/10 a 10110

2 2 1 1 0 a 24/10

11/11 a 13/11

03/12 a 05/12

24

10° COTEQ

Oil Sand'S Trade-Show & Conference 2008 Alberta, Canada

15th Africa Oil Week 2008

Buenos ..Aires, Argentina

Perth,Australia

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24 th March . to27 th March 2009

S trategy, Re la tionsh ip s, Venture s

Exploration &Development, Acr eage , Portfo lio

Latin Oil Week 2009 Includes:

24thMarch: 5th Latin Petroleum: Strategy Briefing

25th March: Latin Independents Forum26th .. 27th March: 15th Latin Upstream

26th March: PetroLatino Dinner

Plus 2009 Awards:Latin National Oil Company Award

Latin Independent Award

Contact:

Babette van Gessel

[email protected]

Sonika [email protected] ..com

Company Background

www~petro21.com

World Class Plays

Heavy Oil Projects

Potential LNGVentures

Foreign Player Entries

Growing A&DBusiness

Local Independent Growt

Meet Leading PI.ayers

JV Potential

La.anCopes van Cattenburch 60A· 2585 GC The Hague· The Netherlands· Tel: +31 703246154· Fax: +31 703241741

[email protected] • www . .petro.21.com

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organiza~a.o: Mais Informa~oes:

.(}

IIIPINSTITUTOBR AS I L E IR O D EP ET R6 LE O, G AS EBIOCOMBUSTlvEIS

Av.Almirante Barroso. 52/26° andar

Centro •CEP20031-000

Rio de Janeiro. RJ• Brasil

Tel./Phone: (+5521) 2112-9080

Fax: (+5521) 2220-1596

E-mail: [email protected]

Website: www.riooilgas.com.br