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    CR IST OD O S

    PACTOS

    O. Palmer Robertson

    L u z P a r a o C a m i n h oC amp inas - SP

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    CristodosPactosO. Palm er Robertson

    1997 Direitos reservados por Luz Para o Caminho

    Caixa Postal 130 - CEP 13001-970 - Campinas, SP

    Robertson, O. Palmer

    R547c Cristo dos Pactos / O. PalmerRobertson. Trad. Amrico J. Ribeiro.Campinas - SP: Luz Para o Caminho, 1997.

    275pp.

    Da obra: The Christ of the Covenants.

    1. Teologia Bblica. 2. Bblia - In terp retao. I. Ribeiro, Amrico J. trad. II. Ttulo.

    CDD-230.01220.6

    1- Edio: 1997 - 3.000 exemplares

    Capa: Edson Ramos/Lucas Pedro dos SantosRevisores: Elione Gama e Rubens Castilho

    Lu z P a r a o C a m i n h oCaixa Postal 130 CEP 13001-970 Campinas SP

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    Sumrio

    Prefcio ................. 3PRIMEIRA PARTEINTRODUO S ALIANAS DIVINAS

    1. A Natureza das Alianas Divinas ..........................................................72. A Extenso das Alianas Divinas ........................................................193. A Unidade das Alianas Divinas ....................................................... 274. Diversidade nas Alianas Divinas ....................................................... 49

    SEGUNDA PARTE5. A Aliana da Criao ...........................................................................61

    TERCEIRA PARTEA ALIANA DA REDENO.................................................................. 83

    6. Ado: A Aliana do Comeo ..............................................................857. No: A Aliana da Preservao ..........................................................998. Abrao: A Aliana da Prom essa..................................................... 1159. O Selo da Aliana Abramica ........................................................133

    10. Moiss: A Aliana da Lei ................................................................ 15111. Excurso:Alianas ou Dispensaes:

    Qual Destas Estrutura a Bblia?..................................................... 18112. Davi: A Aliana do R e in o ................................................................20713. Cristo: A Aliana da Consumao.................................................243ndice de Citaes Bblicas ..................................................................269

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    Prefcio

    Este livro focaliza duas reas essenciais ao interesse da interpretao bblica hoje: a significao das alianas de Deus e arelao dos dois testamentos. Mediante a correta compreensodas iniciativas de Deus em estabelecer alianas na histria serlanado slido fundamento para desemaranhar a questocomplexa da relao dosdois testamentos.

    Virtualmente, toda escola de interpretao bblica hoje temchegado a apreciar a significao das alianas para a compreenso da mensagem distintiva das Escrituras. Que o Senhor daaliana abenoe esta discusso em andamento, de tal maneira

    que se inflame nos coraes de hom ens de todas as naes am ormais com pleto ao que se fez ser um a aliana para os povos.

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    PRIMEIRAPARTE

    INTRODUO S

    ALIANAS DIVINAS

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    1A Natureza dasAlianas Divinas

    Q u e a\iana?Pedir definio de aliana como pedir definio de

    me.Pode-se definir me como a pessoa que nos trouxe ao

    m undo. Esta definio pode ser formalmente correta. Mas quemse sentir satisfeito com ela?

    As Escrituras testificam com clareza a respeito da significaodas alianas divinas. Deus entrou, repetidamente, em relao dealiana com indivduos. Referncias explcitas encontram-se na

    aliana divina estabelecida com No (Gn 6.18), Abrao (Gn15.18), Israel (x 24.8) e Davi (SI 89.3). Os profetas de Israel

    predisseram a vinda dos dias da nova aliana (Jr 31.31), e Cristomesm o falou da ltima ceia em linguagem de aliana (Lc 22.20).

    Mas que aliana?Alguns iro desencorajar qualquer esforo no sentido de

    apresen tar um a definio sumria de aliana que abranja todos

    os variados usos do termo na Escritura. Sugeririam que osmltiplos e diferentes contextos em que a palavra ocorre implicam muitos sentidos diferentes.1

    1. Cf. com D. J. McCarthy, A aliana no Velho Testam ento: O Estado Presen teInquirio, Revista Trimestral Catlica Bblica (Catholic Biblical Quarterly, 27, (1965): 219,239. Delbert R. Hillers comenta a respeito da tarefa de definir aliana em Aliana: AHistria de um a Idia Bblica ( Covenant: The Histmy ofa Biblical Idea,Baltimore, 1969), p. 7-

    No o caso de seis cegos e o elefante, mas de um grupo de eruditos paleontlogoscrian do m on stros diferen tes dos fsseis de seis espcies separad as.

    7

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    8 Cristo dos Pactos

    Qualquer definio do termo aliana deve admitirclaramente amplitude to larga quanto o exigem os dados daEscritura. Todavia, a mesm a integridade d a histria bblica ao serdeterminada pelas alianas de Deus sugere uma unidade

    abrangente no conceito de aliana.Que , ento, aliana? Como definiria voc a relao de

    aliana en tre Deus e o seu povo?2Aliana um pacto de sangue soberanamente administrado.

    Q uando Deus entra em relao de aliana com os homens, Ele demaneira soberana institui um pacto de vida e morte. A aliana um pacto de sangue, ou um pacto de vida e morte, soberanamente

    administrado.Trs aspectos desta definio das alianas divinas devem ser

    considerados com m aior cuidado.

    ALIANA UM PACTO

    Em seu aspecto mais essencial, aliana aquilo que unepessoas. Nada est mais perto do corao do conceito bblico dealiana do que a imagem de um lao inviolvel.

    Extensas investigaes na etimologia do termo do VelhoTestamento para aliana (rTTQ) tm-se provado inconclusivasn a de term inao do sentido da palavra.3 Todavia, o uso

    2. O prprio fato de que a Escritura fala de alianas divinas, alianas feitas por Deuscom o seu povo, pode ser de grande significao em si mesmo. Quanto parece, estefen m en o de alianas divinas no oco rre fora de Israel. Fora do Velho Tes tam ento n otemos evidncia clara de u m tratado en tre u m deus e o seu povo, diz Ronald E. Clements,em Abrao e Davi: Gnesis 15 e sua Significao para a Tradio Israelita (AbraJiam and

    David: Gmesis 15 and. its Mea.ni.ng for the. Israelite Tradition, Naperville, IL, 1967), p. 83. Cf.tambm com o comentrio de David Noel Freedman em O Compromisso Divino e aObrigao Humana, na revista Interpretao (Interpretation), 18, (1964): 420: No h

    paralelismo convin cente no m u ndo pago... com re lao s alianas de Deus com oho m em como se acha na Bblia.

    3. O car ter inconclusivo d a evidncia etimolgica quase geralm ente reco nh ecid o. Cf.com M oshe W einfeld, Theologisches Wrterbuc.h zum Alten Testament, (Stuttgart, 1973), p. 783;Leon Morris, A Pregao Apostlica da Cruz {The Apostolic Preaching o f the Oross, London,1955), pp. 62ss. Uma sugesto indica o verbo barah, qu e significa co m er . Se for este ocaso, a referncia pode ser refeio sagrada que muitas vezes estava associada com o

    pro cesso de firm ar a lian a. M artin Noth , Firm ar Pacto no V elh o Testam ento Luz d e umTex to de M ari, em As Leis do Pen tateuco e O utros Ensaios ( TheLaws in the Pentateuch and

    Other Essays, Edinburgh, 1966), p. 122, argumenta contra a hiptese. Sugere que a frasealiana envolveria aluso a mtodos diferentes para se irmar uma aliana. De um lado,indicaria a autom aldio d a diviso animal. Do o utro lado, indicaria a participao de u m a

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    A Natureza das Alianas Divinas 9

    contextual do termo nas Escrituras indica, de maneirarazoavelmente consistente, o conceito de pacto ou relacionam en to.4 E sempre um a pessoa, ou Deus ou o hom em , qu em faz

    uma aliana. Ainda mais, outra pessoa que se contrape comoa outra pa rte d a aliana, com poucas excees.5 O resultado deum compromisso de aliana o estabelecimento de um a relaoem conexo com, com ou entre pessoas.6

    O elem ento formalizador essencial ao estabelecimento de todasas alianas divinas nas Escrituras a declarao verbalizada docarter do pacto que est sendo estabelecido. Deus fala para estabe

    lecer sua aliana. Fala graciosamente ao comprometer-se com assuas criaturas e ao declarar a base sobre a qual se relacionar com asua criao.

    refeio de aliana. N olh a favor da sugesto de q ue aliana deriva do acad iano birit,que se relaciona co m a preposio h ebraica *f3 en tre . Ele elabora u m processo de passo-mltiplo pelo qual o termo atingiu independncia adverbial atravs da frase matar umasno de entre-meio, assumiu o sentido substantivo de meditao que conseqen

    tem ente re qu ereu a introdu o d e um a segunda preposio en tre e, finalmente, evoluiupara a palavra norm al aliana , que podia ser usada com outros verbos alm do verb oco rtar (en tre ). U m a terceira sugesto etimolgica sugere a raiz acadiana baru, amarrar,agrilhoar, e o substantivo relacionado biritii, faixa ou grilho. Weinfeld, op., cit. p.783, co ns ide ra esta ltim a sugesto com o a mais vlida.

    4. As recentes argumentaes de E. Kutsch de que o termo aliana significaob rigao ou com prom isso so, na verdade, fascinantes. Mas no so adequad as p arader ribar o conceito bsico de qu e a aliana pac to . Kutsch argum enta q ue a definiode aliana como obrigao vlida se o tipo de aliana um em que a pessoa se

    obriga, obrigada por um poder externo, ou chega a uma obrigao mtua comum a parte igual. Ele observa tam bm qu e o paralelismo hebraico freq en tem en te alternaaliana com estatuto e juramento, fato que a seu ver favorece o sentido deobrigao (E. Kulsch, Gottes Zuspruch und Anspruch berit in der alttestamentlichenTheologie, em Questes disputadas do Velho Testamento (Questions clisfmtes cUAncimTestament, Gembloux, 1974), pp. 71ss). Discordncia cordial com a teoria de Kutsch,expressa em artigos m ais antigos, registrada p or D. J. McCarthy em Berit e a Aliana naHistria D eute ron om ista , em.Estudos da Religio d o Antigo Israel, S uplem ento ao VelhoTestamento (Studies in the Religion ofAncim t Israel, Supplement to Vetus Testamentum, 23, 1972):

    81ss. McCarthy conclui que a traduo tradicional pode permanecer, apesar dasargumentaes de Kulsch. Embora as alianas divinas invariavelmente envolvamobrigaes, seu propsito ltimo vai alm da quitao compreendida por um dever. Aocon trrio, a inter-relao pessoal de D eus com o seu povo que est no corao da aliana.Este con ceito d o cora o d a aliana foi pe rceb ido na histria dos investigadores da alianadesde os dias de Jo h n Cocceius, com o se v pela sua nfase sobre o efeito d a aliana nofazer paz entre partes. Cf. com Charles Sherwood McCoy, A Teologia da Aliana deJoh ann es Cocceius (The Covenant Theohgy ofjohannes Coccus, New Haven, 1965), p. 166.

    5. Uma exceo seria Gnesis 9.10, 12, 17, em que Deus estabelece o pacto com osanimais d o c am po. Cf. tam bm com Osias 2.18; Jerem ias 33.20, 25. A despeito do pape ldas partes impessoais com relao ao pacto nestas passagens, ainda um pacto que estsen do estabelecido com elas.

    6. As pre po sie s *p3, D3J, HK, e V podem se r usadas para descrever esta relao.

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    10 Cristo dos Pactos

    A preeminncia de juramentos e sinais nas alianas divinasreala o fato de que a aliana, em sua essncia, um pacto. Aaliana estabelece compromisso de uma pessoa com outra.7

    Um juramento obrigatrio da aliana podia assumir vrias

    formas. Em um po nto pod ia estar envolvido um juram ento verbal(Gn 21.23, 24, 26, 31; 31.53; x 6.8; 19.8; 24.3, 7; Dt 7.8, 12; 29.13;Ez 16.8). Em outro ponto, algum ato simblico podia estar ligadoao compromisso verbal, tal como a concesso de uma ddiva (Gn21.28-32), o comer uma refeio (Gn 26.28-30; 31.54; x 24.11), oerguim ento de um memorial (Gn 31.44s.; Js 24.27), o espargir desangue (x 24.8), o oferecimento de sacrifcio (SI 50.5), o passar

    debaixo do cajado (Ez 20.37), ou o dividir animais (Gn 15.10,18).Em vrias passagens da Escritura a relao integral do juram en tocom a aliana apresen tada mais claramente pelo paralelismo daconstruo (Dt 29.12; 2 Rs 11.4; 1 Cr 16.16; SI 105. 9; 89.3, 4; Ez17.19). Nestes casos, o ju ram en to alterna com a aliana e a alianacom o juram ento.

    Essa estreita relao entre juram en to e aliana enfatiza o fato de

    que a aliana em sua essncia um pacto. Pela aliana, as pessoastomam-se comprometidas um as com as outras.

    7. Muita evidncia apia a significao do juram ento no processo de fazer aliana. Paraum a comp leta exposio da evidncia de que um juram en to pertencia essncia da aliana,ver a obra d e G. M. Tuc ker, Formas d e Aliana e Fon nas de C ontrato, Velho Testam ento 15(CovmantForms and ContradFonns, Vetus Testamentum 15, (1965): 487-503).

    En quan to o jura m en to aparece vrias vezes em relao a um a aliana, no claro que um a

    cerimnia formal de fazer juramento era absolutamente essencial ao estabelecimento deum a relao de aliana. Nem na aliana com No, ne m com Davi, se m enciona, de m aneiraexplcita, a declara o de ju ra m en to no po nto histrico em q ue estas alianas foram feitas,em bora a Escritura, subseq entemen te, m encione um jura m en to em associao a ambas(Gn 9; 2 Sm 7; cf com Is 54.9; SI 89.34s.) Na sua anlise, agora clssica, dos elementos dostratados de suz erania hitita, G eorge A M end enhall p rime iro arrola os seis elementos bsicosdo tratado. A lista no inclui jura m en to. M end enhall com enta: Sabemos que outros fatoresestavam envolvidos, por qu e a verificao do tratado no se dava pela simples m inu ta de u m aforma escrita (Formas de Aliana na Tradio Israelita, O Arquelogo Bblico 17)

    (Coven ant Form s in Israelite T rad ition , T he Biblical Archeologist 17 (1954): 60s.). E nestabase que M endenhall continua para in troduzir o item sete na form a do tratado, que elecham a o ju ra m en to form al. Todavia, ele mesmo se sente com pelido a acrescentar: "...embo ra no tenhamos n enh um a luz sobre a sua form a e contedo.

    A Escritura sugeriria no m eram ente qu e a aliana contm, d e m odo geral, um juramento.Em vez disto, pode-se afirmar que um a aliana um juram ento. O comprom isso da relaode aliana un e as pessoas com um a solidariedade equivalente aos resultados alcanados p orum processo formal de fazer juram ento . O juram ento capta to adeq uada m ente orelac ionam ento a tingido pela aliana qu e os termos pod em ser intercambiveis (cf. com SI

    89.3, 34s.; 105.8-10). O processo form alizante de fazer jura m ento po de ou n o es tar presen te.Mas um compromisso com carter de aliana resultar inevitavelmente em uma obrigaoaltamen te solene.

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    A Natureza das Alianas Divinas 11

    A presena de sinais em muitas das alianas bblicas tambmenfatiza que as alianas divinas unem as pessoas. O sinal do arco-ris,o selo da circunciso, o sinal do Sbado - estes sinais da aliana

    reforam o carter de ligao da aliana. Um compromissointerpessoal que pode ser garantido en tra em vigor po r meio de umpacto com carter de aliana. Da mesma forma, como um a noiva eixm noivo trocam as alianas como um sinal e penhor de suafidelidade constante e am or perm anen te, assim tambm os sinaisda aliana divina simbolizam a perm anncia do pacto entre Deus eo seu povo.

    ALIANA UM PACTO DE SANGUE

    A frase pacto de sangue, ou pacto de vida e m orte, expressao carter absoluto do compromisso entre Deus e o homem nocontexto da aliana. Em iniciando alianas, Deus jamais entra em

    relao casual ou informal com o homem. Em lugar disto, asimplicaes de seus pactos estendem-se s ltimas conseqnciasde vida e morte.

    A terminologia bsica que descreve o estabelecimento de umarelao de aliana vivifica a intensidade de vida e m orte das alianasdivinas. A frase traduzida fazer um a aliana, no Velho Testamento,significa, literalmente, cortar uma aliana.

    Esta frase cortar uma aliana no aparece apenas em umestgio na histria das alianas bblicas. Muito pelo contrrio,ocorre proeminentemente atravs de toda a extenso do VelhoTestamento. A lei8, os profetas9, e os escritos10, todos contm afrase de m ane ira repetida.

    Poderia se supor que a passagem do tempo diluiria a vividezda imagem contida na frase cortar uma aliana. Todavia, a

    evidncia de u m a perm anente conscincia da plena importnciada frase aparece em alguns dos mais antigos textos das Escrituras,tanto quanto em passagens associadas com o prprio fim da

    presena de Israel na terra da Palestina. O registro original doestabelecimento da aliana abramica, carregada como est com

    8. Gn 15.18; 21.27, 32; 26.28; 31.44; x 23.32, 34; 24.8; 34.10, 12, 15, 17; Dl 4.23; 5.2, 3;7.2; 9.9; 29.1, 12, 14, 25, 29; 31.16.

    9.Js 9.6ss.; 24.25; Jz 2.2; 1 Sm 11.1, 2; 2 Sm 3.12ss.; 1 Rs 5.12ss.; 2 Rs 7.15ss.; Is 28.15; 55.3;Jr 11.10; 31.31ss.; Ez 17.13; Os 2.18; Ag 2.5; Zc 11.10.

    10. J 31.1; SI 50.5; 1 Cr 11.3; 2 Cr 6.11; Ed 10.3; Ne 9.8.

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    sinais internos de antigidade, prim eiro in troduz ao leitor bblicoo conceito de cortar uma aliana (cf. com Gn 15). E na outraextremidade da histria de Israel, a advertncia proftica de

    Jeremias a Zedequias, no tempo do cerco de Jerusalm po rNabucodonosor, encrespa-se literalm ente com aluses a um ateologia de cortar a aliana (cf. co m jr 34).

    Uma indicao adicional da permeante significao destafrase acha-se no fato de que ela se relaciona com todos os trsdos tipos bsicos de aliana. E empregada para descreveralianas estabelecidas pelo homem com o homem11, alianas

    estabelecidas p or Deus com o hom em 12, e alianas estabelecidaspelo hom em com Deus.13Particularm ente notvel o fato de que o verbo cortar po de

    ficar s e, ainda assim, significar claramente cortar umaaliana.14 Este uso indica quo essencialmente o conceito decortar veio a relacionar-se com a idia de aliana nas Escrituras.

    Este relacionamento de um processo de cortar com o

    estabelecimento de uma aliana manifesta-se atravs das lnguase culturas antigas do Oriente M dio. No som ente em Israel, masem muitas culturas circunvizinhas o carter obrigatrio de umaaliana est relacionado com a term inologia de cortar.15

    No somente a terminologia , mas o ritual com um enteassociado com o estabelecimento da aliana reflete, de maneira

    11. Gn 21.27, 32; 2 Sm 3.12, 13.12. Gn 15.18 (Ab ram ico); x 24.8 e Dt 5.2 (Mosaico); 2 Cr 21.7 e SI 89.3 (Davdico); J r31.31, 33 e Ez 37.26 (novo). A frase no usada em con exo c om a aliana de No.

    13. Essas relaes de aliana iniciadas pelo ho m em com Deus deviam ser entend idas n umcontexto de renovao de aliana. E som ente n a base de um a relao previamente existenteque o h om em p od e o usar en tra r em aliana com Deus. Cf. com 2 Rs 11.17; 23.3; 2 Cr 29.10.

    14. 1 Sm 11.1, 2; 20.16; 22.8; 1 Rs 8.9; 2 Cr 7.18; SI 105.9; Ag 2.5. No th, op. cil., p. 111,no considera esta frase mais curta com o con tend o um a elipse na qual o term o alianadevesse ser suprido. Em lugar disto, ele prope que a frase coriar entre, como ocorrenessas passagens, seja considerada como uma expresso particularmente antiga eoriginal servindo de equivalente lingstico cia frase m atar (um asn o), com o se ach a nostextos de Mari. Esta anlise da frase corresponde hiptese bastante elaboradamentedesenvolvida de No th seg un do a qual o term o aliana deriva-se etim ologicam ente d a

    palavra en tre, com o ante s se m encio nou. De acordo com a sua construo, a frase corta rentre representaria uma forma bem mais antiga da frase, anterior ao tempo em queen tre evoluiu para um uso nom inal, exigindo assim a introdu o d e um segu ndo en tre,resultando da que a frase seria lida em sua forma tornada mais familiar cortar umaaliana en tre . N oth no se aventura a explicar por qu e a frase toda cortar u m a alianaap arece ria nos textos mais antigos (i.e. Gn 15.18), ou p or qu e a form a abreviada ocorre riaain da em textos ps-exflicos (i.e., Ag 2.5).

    15. Para u m a ap rese nta o co m pleta cia evidncia extrabblica, ver a obra d e D ennis J.McCarthy, T ratad o e A liana (7reaty and Covenanf, Ro me, 1963), pp. 52ss.

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    Adao: A Aliana do Comeo 95

    desejar seu marido, no no sentido de dependncia excessiva,mas no sentido de determ inao excessiva de dom inar. Seu aneloser de possu-lo, control-lo, domin-lo. Da mesm a form a que o

    personificado desejo de pecado foi dirigido no sentido dapossesso de Caim, assim o desejo da m ulher ser dirigido nosentido da possesso do seu marido.

    A declarao concernente ao governo do homem sobre am ulher pode no req uere r o conceito de dom nio opressivo. Maso contexto o sugere fortemente. Deus pronuncia a maldiosobre a m ulher po r causa da situao que surgiu originariamentede sua usurpao da prerrogativa do marido. Isto indica que elahabitualmente manifestar esta tendncia em seu desejo comrelao ao marido. Mas ele, em reao, a dominar.

    A maldio do desequilbrio marital se estabelece no estilo devida da mulher. Na medida em que ela tenta perpetuamentepossuir o marido, ele responde dom inando-a excessivamente.

    PALAVRA DE DEUS AO HOMEM (Gn 3.17-19)

    A palavra ao hom em contm tambm bno e maldio. Nam edida em que Deus introduz seu comprom etim ento de alianapara redim ir um povo para si mesmo, ele pronuncia simultaneam ente as maldies da aliana da criao.

    A bno se acha no fato de que o hom em comer po (Gn3.17). O sustento essencial m anuteno da vida ser provido.O carter gracioso dessas palavras simples no deve ser

    desprezado. J a maldio da morte pairava sobre o homempecador. Ele trouxera toda a criao sob a maldio, e por istomerecia morrer. Todavia, Deus graciosamente prometesustentar-lhe a vida. Proviso adequada de alimento o manter,

    de sorte que os propsitos de Deus de redimir um povo para simesm o podem ser realizados.Essa proviso graciosa de Deus caracteriza a totalidade da

    histria do homem, desde o primeiro dia do seu anncio at opresente. A referncia de Jesus a Deus que faz com que a suachuva caia sobre justos e injustos testifica a favor da consistnciada graa comum de Deus (Mt 5.45).

    Mas a maldio est envolvida. No suor do rosto com ers oteu po... (Gn 3.19). O esforo de auto-sustento do hom em serdesfigurado pelo excessivo trabalho.

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    96 Cristo dos Pactos

    A maldio do homem no reside na exigncia de que eletrabalhe. O trabalho tambm coroou o pacto da criao entreDeus e o homem. Pelo contrrio, a maldio do homem reside

    na excessiva exigncia de trabalho para que a terra produzisse.A maldio mxima do homem consigna-o sepultura:porque s p e ao p voltars (Gn 3.19). A ameaa da alianada criao encontra cumprimento sombrio na dissoluo dapessoa do hom em. Ado foi criado para governar a terra. Agorao p da terra o governar.

    Em concluso, podem-se notar alguns aspectos desse pacto

    original entre Deus e o homem em pecado. Estes pontosenfatizam particularmente a relao orgnica dessa aliana comtoda a histria que se segue.

    Primeiro de tudo, pode-se notar a operao contnua das estipulaes desta aliana no reino da graa comum de Deus. Se essesversculos, como tem sugerido a mente incrdula do homem,foram escritos como uma histria para explicar por que as

    serpentes rastejam, eles devem, na verdade, ter sido compostospor um gnio. Porque com todo o refinam ento da vida moderna,os princpios afirmados nesses breves versculos continuam acaracterizar a existncia total do homem . Ainda hoje, a luta bsicada humanidade envolve a questo de prover po, aliviar dores,executar trabalho, gerar filhos e tratar com a inevitabilidade damorte.

    Em segundo lugar, as palavras de Deus a Ado prenun ciam ahistria subseqente da redeno. Em relao orgnica comtodas as ministraes subseqentes da aliana da redeno, essesversculos antecipam tanto o mtodo pelo qual a redeno deveser cumprida, com o o mistrio da aplicao da redeno.

    No devido tempo, nasceu da m ulher um hom em representativo. Esse homem nico entrou em conflito mortal com Satans.

    Conquanto ferido ele mesmo, destruiu, no obstante, o poder deSatans. Por meio dessa luta, consumou a redeno.Alguns homens respondem em f proviso graciosa de

    salvao de Deus e acham libertao da corrupo do pecado.Outros con tinuam na obstinao de seus coraes comoinimigos de Deus.

    Por que alguns recebem o evangelho de Cristo, enquanto

    outros rejeitam o oferecimento salvador? A resposta final a estaquesto encontra-se na distino en tre os homens, feita po r essesversculos. Deus coloca, soberanamente, inimizade contra

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    Ado: A Aliana do Comeo 97

    Satans no corao de alguns. Esses indivduos representam asemente da mulher. Outros continuam em sua condio dedecados. Esses representam a semente de Satans. O progresso

    na histria do programa de Deus para redimir um povo para simesmo pode ser traado ao longo da linha de inimizade entreessas duas sementes.

    Finalmente, essa aliana com Ado antecipa a consumaodos propsitos de Deus na redeno. A exigncia a Ado nosentido de trabalhar ecoa o m andado cultural original da alianada criao com o seu encargo de trazer toda a terra sua sujeio

    para a glria de Deus.O alvo ltimo da redeno no ser alcanado puramentepor um a volta aos princpios prstinos do jardim . Uma novaimagem do paraso surge n a Escritura - a imagem de um a cidade- um cen tro pleno de atividade e animao para os redimidos.

    Esta consumao gloriosa focaliza a redeno do homem nocontexto das suas potencialidades totais. Na inteireza de umacriatura feita imagem de Deus, o homem ser trazido redeno pela visualizao da plenitude das possibilidades ao seualcance.

    At esta altura, no vemos todas as coisas sujeitas ao homem.A criao em sua totalidade no tem liberado aos redimidos seupleno potencial.

    Todavia, a esperana do fu turo perm anece selada em certeza.Porque agora vemos Jesus coroado de glria e honra. Sentado mo direita de Deus, Ele tem todas as coisas sujeitas a si mesmo(Hb 2.8, 9). Da sua exaltada posio de poder, Ele finalmenteI rar todas as coisas ao servio dos hom ens que tm sido por Eleredimidos para a glria de Deus.

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    7No: A Aliana

    da PreservaoNa ALIANA de Deus com Ado, aparece a primeira referncia sduas linhas de desenvolvimento en tre a hum anidade. Um a linhapertence semente de Satans, a outra pertence semente dam ulher. Gnesis 411 esboa o desenvolvimento primitivo destas

    duas linhas divergentes.1A aliana com No aparece no contexto do desabrochardestas duas linhas, e manifesta a atitude de Deus para com ambas.Destruio total e absoluta se acumular sobre a semente deSatans, enquanto livre e imerecida graa ser prodigalizadasobre a semente da mulher.

    Q uatro passagens apresentam, primariamente, a natureza daaliana estabelecida com No: Gnesis 6.17-22; 8.20-22; 9.1-7 e9.8-17.2 Podem-se notar, base destas passagens, as seguintescaractersticas da aliana com No.

    1. Gerhard von Rad, Teologia do Velho Testamento (Old Testament TJwoIogy,New York,1962), 1: 154 refere-se a Gn 3-11 como a grande hamartologia doJawista. Ainda que vonRad tenha visto corretamente a nfase do desenvolvimento da linha de Sat, deixou deno tar a m anu teno paralela da linha de a m ulher.

    2. Os comprometimentos de Deus a No, pr-diluviano e ps-diluviano, ajustam-se ao

    freq ente m odelo da m inistrao da aliana na Escritura. No necessrio postular duasalianas com No, uma antes e outra depois do dilvio. Entendimentos preliminares

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    100 Cristo dos Pactos

    1. A aliana com No enfatiza a estreita inter-relao daalianas criativa e redentiva. Muito do pacto de Deus com Noimplica uma renovao das estipulaes da criao e at refleteclaramente a linguagem da aliana original. A referncia s ...aves... gado... e aos rpteis que rastejam de Gnesis 6.20 e 8.17compara-se com a descrio semelhante em Gnesis 1.24, 25, 30.A ordem de Deus a No e sua famlia no sentido de frutificar-se, multiplicar e en ch er a terra (Gn 9.1, 7), reflete mandam entoidntico dado na criao (Gn 1.28).

    Ainda mais, o mandado cultural de subjugar a terra (Gn1.28) encontra estreito paralelo na aliana com No. O julgamento de Deus contra o pecado trouxe desarmonia no papel dogoverno do hom em sobre a criao. Como conseqncia, o medoe o terror do homem deviam cair sobre todo animal, ave e peixeda criao (Gn 9.2). O governo do hom em ser exercido em umcontexto anormal de terror e medo. Todavia, ele continua am an ter sua posio criada como subjugador.

    A repetio explcita desses mandados recebidos na criao nocontexto da aliana da redeno expande a viso dos horizontes daredeno. O hom em redimido no deve interiorizar sua salvao demodo a pensar estreitamente em termos de um livramento desalvao da alma. Ao contrrio, a redeno envolve seu estilo devida total como criatura social e cultural. Ao invs de retrair-seestreitamente a uma forma restrita de existncia espiritual, ohomem redimido deve avanar com uma perspectiva total de

    m undo e vida.Ao mesmo tem po, essas implicaes mais amplas da aliana de

    Deus com No devem ser vistas em um contexto distintivamenteredentivo, em vez de em um contexto mais generalizado.3Deusno se relaciona com a criao atravs de No em separado de seu

    programa de redeno em andamento . Mesmo as estipulaesconcernentes s ordenanas das estaes devem ser entendidas na

    estrutura dos propsitos de Deus com respeito redeno.

    precedem os procedim ento s de in augura o form al. O com prom etim ento de Deus d e 'preservar No e sua famlia antes do dilvio relaciona-se integralmente com o princpiode preseivao qu e form a o corao do co m pro m etim en to de aliana de Deus depois dodilvio. Cf. D. J. Mc.Carthy, Berith e Aliana n a Histria D euteron om stica, Suplementosao Velho Tes tam ento (Supplements to Vetus Testament um, 1972), p. 81. McCarthy nota vriosexem plos na Escritura nos quais um pacto d e aliana sela um relacionam ento j existente.

    3. Cf. em particu lar com a discusso de L. Dequ eker, No e Israel: A Etern a Aliana

    Divina com a H um anid ade (Noah and Israel. TheEverlastmgDivme Covenant with Ilumanity),em Questes Disputadas do Velho Testamento. Mtodos e Teologia (Qiiestions Dispiites(Ancien Testament, Mthodeet Thohgie, Gembloux, 1974), p. 119.

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    No: A Aliana da Preservaao 101

    Um dos mais primitivos escritos dos profetas de Israelenfatiza, de maneira vigorosa, a unidade dessas dimenses maisamplas da aliana com No com os propsitos redentivos de

    Deus. Osias expressa-se na linguagem da aliana de Deus comNo em questes relativas aos propsitos da divina redeno emandamento para Israel.4 Deus far uma aliana com o universocriado, inclu indo os animais do campo, as aves do cu e os rpteisque rastejam na terra (Os 2.18; cf. com Gn 6.20; 8.17; 9.9, 10).Em antecipao da atividade redentiva futura a Israel, Osiasemprega as categorias distintivas do universo achadas na aliana

    de Deus com No.5Assim, Osias antecipa a continuada significao doscomprometimentos da aliana mais ampla de Deus diretamenteno contexto dos propsitos de Deus de red im ir um povo para si.O sustento de todas as criaturas de Deus pela graa da alianacom No relaciona-se imediatamente com o fato de Deusrestabelecer Israel nu m a relao frutfera com Ele mesmo.

    A aliana com N o une os propsitos de Deus na criao comseus propsitos na redeno. No, sua semente, e toda a criaose beneficiam desse relacionamento gracioso.

    2. Um a segunda caracterstica distintiva da aliana com Norelaciona-se com a particularidade da graa redentiva de Deus.Antes do dilvio, a impiedade do hom em provocou a deciso deDeus de destru-lo da face da terra (Gn 6.5-7) .r>Em contraste comesta determinao solene, Deus expressou uma atitude graciosa

    4. Cf. espec ificam ente Osias 2.18-23 (Hb 2.20-25).5. Essencialmente, estas mesmas categorias descrevendo o universo acliani.se na

    ordenao original do mundo por Deus (cf. Gn 1.20, 24-26, 28, 30). Assim, a aliana deDeus com No enfatiza que a presente continuao da ordem da criao descansa na

    palavra de aliana falada a No.6. O autor faz observaes sobre a traduo de Gnesis 6.6 na Verso Autorizada

    ("Authorized Version, dispensveis traduo para o portugus). A traduo de Gnesis(3.6 na Verso Autorizada (Aulhorized Version do ingls, assim como verses emportu gus) freqen te m ente causa indevid a preocupao. Assim se trad uz: E o Senhor searrependeu de ter feito o homem. O problema desta traduo resulta da correntelimitao no uso do termo arrepender-se. Hoje, o termo usado somente para descrevera m ud an a de pensar com respeito a algo errado.

    Por certo qu e Deus nad a fez de m oralmen te errado ao criar o hom em de qu e precisassearrepender-se, e o verbo hebraico empregado ( DjJJ ) no envolve tal conotao. MasDeus no respondeu apropriadamente ao desenvolvimento histrico da depravaohumana. Moveu-se de tristeza porque fizera o homem sobre a terra luz dascircunstncias que surgiram. Esta assero de maneira alguma implica que Deus havia

    cometido um erro ao criar o homem, ou que foi apanhado de surpresa ante oap arecim ento do pecado. A penas deixa evidente que Deus resp ond e significativamente scircunstncias que surgem na histria humana.

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    102 Cristo dos Pactos

    para com No: Mas No achou graa aos olhos do Senhor (Gn6.8). Do meio de toda a massa da hum anidade depravada, Deusdirigiu sua graa a im hom e m e sua famlia.

    Pode ser que a graa de Deus impediu No de afundar-se nonvel de depravao encontrado entre seus contemporneos. Masnada indica que a posio favorecida de No surgiu de qualqueroutra coisa que no a graa do Senhor para com ele. O termograa, que descreve a atitude de Deus para com No,ocasionalmente se refere a alguma outra coisa que no umaresposta de misericrdia a uma situao de pecado (cf. Gn 39.4;50.4; Nm 32.5; Pv 5.19; 31.30). Porm quando descreve a respostade Deus ao homem decado, graa descreve uma atitudemisericordiosa para com um pecador que no merece. Nos diasde No, toda formao inicial dos pensamentos do corao dohom em ("Q1? rOIlQ "K r*??!, Gn 6.5) era s m continuamente.Mas No achou graa aos olhos do Senhor.7

    Em bo ra Gnesis 6.9 afirme que No era hom em justo,consideraes estruturais caractersticas do livro de Gnesis

    probem a concluso de que No recebeu graa por causa deuma justia previamente existente. A frase estas so as geraesde... que inicia Gnesis 6.9 ocorre 10 vezes em Gnesis. Cadavez, a frase indica o comeo de outra seo principal do livro.8Esta frase separa decisivamente a afirmao de que No achougraa (Gn 6.8) da afirmao de que No era um justo (Gn6.9). A graa de Deus p ara com No no foi concedida p or causa

    da justia do hom em , mas por causa da particularidade doprogram a de redeno de Deus.

    O princpio de particularidade tal como visto no favor deDeus para com No representa uma antiga manifestao de umtema que continua atravs da aliana da redeno. Comoaparece sublinhada pelo apstolo Paulo, toda a experincia de

    7. W. Zimmerli, cm Xapifetc.] no Dicionrio Teolgico do Novo Tcslamenlo(Theologiail Dicfioraiy of the, New Testament, ed. Gerhard Friedrich, Granel Rapids, 1974),9:380, diz desse lexio: Indubitavelmente h implicado aqui o mistrio da livre decisodivina pela qual No veio a ter essa atratividade diante de Deus. Ele define ][! como umaaproximao afetuosa de uma pessoa a outra como expressa num ato de assistncia (p.337), notando que sempre a livre graa de Deus (p. 378) e muitas vezes unido comnni

    8. Gnesis 2.4; 6.9; 10.1; 11.10; 11.27; 25.12; 25.19; 36.1; 36.9; 37.2. Para uma discussoda significao da frase, ver William Henry Green, A Unidade do Livro de Gnesis (The

    Unity oj the Book ofGenesis,New York, 1895), pp. 9ss.; Martin II. Woudslra, O Toledot doLivro de Gnesis e Sua Significao Histrico-Redentiva, Peridico Teolgico Calvino, 5,1970:184-191.

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    No: A Aliana da Preservao 103

    salvao de g raa m ed iante a f vem c om o do m de Deus aos queesto mortos em delitos e pecados (cf. Ef 2.1, 2, 8-10).

    3. Um terceiro princpio inerente ao estabelecimento da

    aliana com No relaciona-se com a inteno de Deus de tratarcom as famlias em seus relacionamentos de aliana. Deusdestruir toda a terra. Mas disse a No:

    Contigo, porm, estabelecerei a minha aliana; entrars naarca tu, e teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres de teusfilhos. (Gn 6.18)

    A repetio d este tem a no tratam ento de Deus com a famliade N o atravs da narrativa ind ica a significao do co nce ito paraa aliana com N o .9 Deve-se n o ta r um texto em particular:

    Disse o Senhor (Yahweh) a No: entra na arca, tu e toda atua casa; porque reco nheo que tens sido jus to diante demim no meio desta gerao. (Gn 7.1)

    A jus tia do cabea singular da famlia serve de base p ara a

    entrada de todos os seus descendentes na arca. Porque No erajusto , toda famlia experim en tou o livram ento do dilvio.

    4. Em qu arto lugar, a aliana com No pod e ser caracterizadaprim ariam ente com o a aliana da preservao. Esta dim enso daaliana com N o torna-se evidente na resposta de Deus oferta degra tido de No, d epois d e baixadas as guas do dilvio:

    Levantou No um altar ao Senhor e, tomando de animais

    limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar.E o Senhor aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo:no tornarei a amaldioar a terra por causa do homem,

    porque mau o desgnio mpio do homem desde a suamocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz.Enquanto durar a terra, no deixar de haver sementeira eceifa, frio e calor, vero e inverno, dia e noite. (Gn 8.20-22)

    Por este decreto, Deus obriga-se a preservar a terra na suapresen te o rdem universal at o tem po da consum ao.

    Em alguns aspectos, a razo dada para a afirmao de Deusde no mais amaldioar a terra parece ser um non sequitur.P orq ue m au o desgnio mp io do hom em desde a m ocidad e,D eus n o mais am aldioar a terra. Poder-se-ia espe rar qu e D eusdeterminaria amaldioar a terra repet idamente por causa da

    persistente depravao do hom em .

    9. Cf. Gnesis 7.1, 7, 13, 23; 8.16, 18; 9.9, 12.

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    104 Cristo dos Pactos

    Entretanto, Deus entende que o problem a do pecado nuncaseria resolvido por meio de julg am en to e maldio. Para quedevesse aparecer alvio apropriado da corrupo do pecado, aterra deveria ser preservada, durante algum tempo, de

    julgam ento tal como o dilvio.Deus exe rceu sua prerrogativa de justo julga m ento nos dias

    de No no porqu e Ele ignorasse a incapacidade do julgam entopara curar o pecado. O Senhor conhecia precisam ente o estadodo corao do homem antes do dilvio, e certamente entendiaas limitaes do pod er do julgam en to para m udar o corao dohomem (cf. Gn 6.5-7).

    Entretanto, para prover uma apropriada demonstraohistrica do destino ltimo de um mundo sob o pecado, Deusconsumiu a terra com o dilvio. Este evento cataclsmico torna-se mais tarde o modelo do julgamento final da terra por Deus ea base para a refutao dos argum entos dos escarnecedores quezom bariam da certeza de um ltimo dia de acerto de conta (cf.2 Pd 3.4-6).

    O m odo divino de tratar com o hom em depois do dilvio deveser visto com esta perspectiva global na mente. O homem totalm ente depravado, inclinado autodestruio, e digno de julgamento. Mas Deus em graa e misericrdia determina preservar avida do hom em e promove a multiplicao dos seus descendentes.

    O comprometimento de Deus de preservar o homem depoisdo dilvio torna-se tam bm evidente nas provises de Gnesis 9.3-6:

    Tudo o que se move, e vive, ser-vos- para mantimento;como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne,porm, com sua vida, isto , com seu sangue, no comereis.Certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossavida; de todo animal o requererei, como tambm da mo dohomem, sim, da mo do prximo de cada um requererei avida do homem. Se algum derramar o .sangue do homem,pelo homem se derram ar o seu; porque Deus fez o homem

    segundo a sua imagem. (Gn 9.3-6)Toda vida criada c sagrada. Todavia, o valor mais alto deve-sevincular vida do hom em. Para m anter a vida, o hom em podecomer de todos os animais da criao de Deus (v. 3). Todavia,deve-se mostrar reverncia pelo princpio de vida da criatura,simbolizado pelo seu sangue (v. 4).10

    10. A sub seq en te elabo rao bblica deste tpico indica que, po rqu e o sangue foi um

    smbolo da vida, ele pertence a Deus. Este princpio acha representao vivida norequisito de que o sangue (que corre) de animais no deve ser comido, mas deve serap resenta do sob re o a ltar de Deus (Lv 17. ] 0-14).

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    No: A Aliana da Preservao 105

    Mais particularmente, o homem ou o animal que cometerhomicdio sujeita-se a sanes especiais (w. 5s.). Deus requer quea vida do homicida seja tirada pela mo do hom em.

    A preservao da humanidade no explicitamenteestabelecida como a razo dessa exigncia. A razo vai maisfundo. E porque a imagem do prprio Deus est estampada nohom em que o assassino deve m orre r.11

    Todavia, a preservao da raa desem penha um papel m aiornessa legislao. O versculo que se segue imediatamente reiterao mandamento anterior a No e sua famlia no sentido de serfrutfero, e multiplicar-se, e encher a terra (v.7; cf. Gn 9.1). Paraque este mandato divino de multiplicao seja efetuado, ahu m anidade deve ser preservada das foras assassinas do hom eme dos animais, que esto presentes de maneira to bvia em umm un do depravado. T irar a vida do assassino acentua a santidadeda rida hum ana e preserva araa para a sua futu ra m ultiplicao.

    Antes, Deus havia reservado para si somente o direito de tratarcom o homicida. No caso de Caim, Deus profere julgamento

    contra quem ousasse toc-lo (Gn 4.15). Mas agora, deliberadamente, Deus coloca a responsabilidade da execuo do malfeitorsobre o prprio homem. Se o carter degenerado do hom em deveser refreado da autodestruio total, devem-se adotar freiosadequados ao avano da iniqidade. Na sabedoria de Deus, aexecuo do homicida prov um freio superior para conter osexcessos da iniqidade.

    Ainda que as palavras ditas a No no apresentem umateologia elaborad am ente desenvolvida do papel do estado, certam en te o conceito de sem ente acha-se presen te.12 Com efeito,Deus institui o po de r temporal do estado como seu instrum entona insistente necessidade de controlar o mal. Esse poder daespada, agora posto pela primeira vez nas mos dos homens,

    11. Para uma discusso das duas maneiras primrias pelas quais essas frases podem serinterpretadas, ver John Mm ray, Princpios de Co nd uta (Prindples ofComlud,G rand Rapids,1957), pp. 11 lss. Meredilh Kline, Genesis, Novo Comentrio Revisado da Bblia (Neto

    Bibk Commentary Reviwcl, Grand Rapids, 1970), O. 90, funde ambos os entendimentospossveis da frase: Isto (i.e., o fato de o hom em te r sido feito im agem de Deus) podiaexplicar tanto a enormidade do assassnio quanto a dignidade do homem que justificouatribuir-lhe to grave respo nsab ilidade judicial.

    12. Joo Calvino, em Comentrios sobre o Primeiro Livro de Moiss Chamado Gnesis(Commentary on the First Book ofMoses Called Genesis, G ran d Rapids, 1948), J: 295, ju lg a qu e

    o versculo antecipa o desenvolvimento posterior do p od er do estado, mas tamb m que oescopo da declarao inclui mais ainda. Por uma variedade de ordenamentos providenciais, Deus velar para qu e aqu ele que de rram a sangu e no ique impu ne.

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    106 Cristo dos Pactos

    intimida o malfeitor potencial e restringe a atividade conscienteda iniqid ade.13

    Os com entadores tendem geralmente a modificar a referncia pen a capital na aliana com No. Ou eles negam a presenade tal referncia, ou se opem aplicao do princpio s estruturas sociais correntes.

    Uma srie de perguntas relativas ao assunto pode ajudar aesclarecer o problem a:

    Primeira pergunta:A aliana de Deus com No sanciona o tirara vida do hom icida em qualqu er circunstncia?

    Esta pergunta pode ser feita sem entrar imediatamente nosproblem as particulares envolvidos na determinao da relevnciacorrente desta estipulao para o crente da nova aliana. Aaliana com No oferece em si mesma sano divina penacapital?

    Gnesis 9.5,6 po de ser interpretad o como afirmando simplesmente um fato que ocorrer. Se algum derrama sangue, seusangue ser derramado. Do outro lado, o versculo pode seren tendid o com o oferecendo sano divina para se tirar a vida doassassino.

    A primeira considerao no sentido de decidir-se entre estespontos de vista opcionais relaciona-se com a significao precisada frase que pode ser literalmente traduzida assim: da mo (doho m em ou animal) eu a requererei. A frase pode significar: Pelainstrumentalidade (do homem) eu exigirei conta. Neste caso, ohomem seria o instrumento pelo qual Deus levar o assassino prestao de conta. Assim ficaria estabelecido o princpio da penacapital.

    Entretanto, esta interpretao desta frase particular esbarraem dificuldade imediata. Porque o versculo diz que pela mode animais, tanto quanto pela mo do homem, Deusrequereria a vida. Seria muito difcil imaginar um animal

    selvagem servindo de instrumento do julgamento de Deus nomesmo sentido em que o hom em funcionaria nesta funo.

    13. Se Deus, po r causa cia inala peca m inosid ade do hom em , n o mais trouxesse umju lg am ento exlerm inador sobre a criao te rre na, seria necessrio que por mandados eautoridades Ele erguesse uma barreira contra a supremacia do mal, e assim lanasse ofundamento para o desenvolvimento civil bem ordenado da humanidade, de acordo comaspalavras de b n o qu e so rep etidas n o versculo 7, mo strando a inteno e o objetivo

    desse novo perodo histrico. C. F. Keil e F. Delitzsch, Comentrio Bblico do VelhoTestamento: O Pentateuco (Biblical Conunmtcny on the Okl Testament.: The Pcn.tateu.ch,GrandRapids, 1949-50, 1: 153.)

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    No: A Aliana da Preservaao 107

    A interpretao mais provvel desta frase pela mo de(homem ou animal) eu exigirei conta : Do (homem ouanimal) eu exigirei conta . Isto , Deus exigiria justia quer do

    hom em , quer do animal que mata.Esta interpre tao da frase da mo de (hom em ou animal)eu req ue rere i apoiada em outro lugar na Escritura. O profetaEzequiel afirma que Deus requerer da mo do atalaia osangue de quem no foi avisado, usando fraseologia idntica encontrada em Gnesis 9.5, 6 (Ez 33.6; 34.10).

    Gnesis 9.5 em si mesmo no pareceria decidir a questo

    sobre se Deus tenciona ou no que o homem seja seuinstrumento na execuo da justia contra o assassino. Naverdade, Deus requerer a vida do assassino. Mas, ir requer-laespecificamente da mo de outro homem?

    Gnesis 9.6 responde a esta pe rgu nta afirmativamente. Tantoo paralelismo na estrutura do versculo quanto a indicao doinstrum ento p ara executar ajustia apon tam nesta direo.

    O paralelismo de fraseologia tal como se encontra no textooriginal da Escritura pode ser representado como segue, emtraduo para o portugus:

    a Aquele que derramab o saneue de

    o

    c homem,c pelo hom em

    b seu sanguea ser derramado (Gn9.6).

    A estrutura do versculo sugere em si mesma a lex talionis, alei de olho p or olho e den te po r dente. O ho m em que derram asangue de homem ter seu sangue derramado pelo homem.Mais especificamente, o hom em indicado como o agente peloqual o sangue do assassino ser derramado. Quando este pensamento combinado com a afirmao, no versculo 5, de queDeus exigir conta do assassino, torna-se claro que a intenoda passagem designar o homem como agente de Deus naexecuo da justia contra o assassino.

    Esta concluso apoiada por subseqente legislao escritu-rstica. xodo 21.28 indica que o animal que tirar a vida de umhom em deve ter sua vida tirada pelo hom em. Em acrscimo, Israel explicitamente incumbido da responsabilidade de executar apena capital contra o assassino (Ex 21.12; Nm 35.16-21).

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    Davi:A Aliana do Reino

    N a a l i a n a davdica os propsitos de Deus de redimir um povopara si mesmo atingem seu estgio culm inante de realizao, noque diz respeito ao Velho Testamento. Sob Davi, o reino chega.Deus estabelece form alm ente a m aneira pela qual governar seupovo.

    Antes dessa ocasio, Deus certamente se manifestar como o

    Senhor da aliana. Mas, agora, ele situa abertamente seu tronoem lugar especfico. Em vez de governar de um santurio mvel,Deus rein a do M onte Sio, em Jerusalm . N um sentidosuperlativo, pode-se dizer que, sob Davi, veio o reino.

    No apenas veio o reino, veio o rei. A arca triunfalmentetrazida p ara Jerusalm. Deus mesmo associa sua realeza com otrono de Davi. Rejeitando a tribo de Efraim, Deus se alegra em

    designar a tribo de Jud e a casa de Davi com o seus instrumentosescolhidos para ato de soberania (cf. SI 78.60-72).

    A aliana de Deus com Davi centraliza-se na vinda do reino.A aliana serve com o um pacto formalizador pelo qual o reino deDeus vem ao povo.

    Ao considerarmos a aliana de Davi, apropriado comearcom alguns comentrios introdutrios baseados em 2 Samuel 7.

    Este captulo especfico estabelece o compromisso da aliana deDeus com Davi.

    207

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    208 Cristo dos Pactos

    COMENTRIOS INTRODUTRIOSBASEADOS EM 2 SAMUEL 7

    A Ocasiao Histrica

    A ocasio do estabelecimento formal da aliana davdica temgrande importncia. Deus j havia ungido Davi como rei deIsrael. Mas a inaugurao formal da aliana do reino teria deesperar alguns outros acon tecimentos.1

    Primeiro, Davi tom ou Jerusa lm dosjebuseus, e estabeleceu

    o lugar permanente do seu trono (2 Sm 5). Reinou durantecerca de sete anos em Hebrom, cidade estrategicamentelocalizada no meio do territrio de Ju d, a prp ria tribo de Davi.Mas agora ele se movimenta para capturar uma cidade queainda no tinh a sido tom ada po r Israel, em posio mais centralcom respeito nao como um todo.

    Em segundo lugar, Davi trouxe a arca de Deus para [emsalm

    (2 Sm 6). Assim fazendo, manifestou publicamente o desejo dever seu prprio governo em Israel imediatamente relacionadocom o trono de Deus. Desta maneira, o conceito de teocraciaencontrava expresso plena.

    Em terceiro lugar, Deus deu a Davi descanso de todos os seusinimigos (2 Sm 7.1). Em outras palavras, ele firmou o trono emIsrael a um grau jam ais experimentado antes. Em vez de estar

    perm anentem ente ameaado por exrcitos saqueadores, Israelsentiu-se seguro como entidade nacional. Na verdade, osinimigos de Israel no tinham sido todos aniquilados, mas Deuslhe tinha dado descanso dos seus opressores.2

    Agora, o contexto est prepara do para a inaugurao formalda aliana davdica. A interconexo entre o trono de Davi e otrono de Deus, entre o filho de Davi e o filho de Deus, encontra

    estrutura apropriada neste contexto histrico. A situao dedescanso da opresso dos inimigos antecipa apropriadamente oreino escatolgico da paz.

    1. Co m o foi an teriorm ente no lado, o term o berithno usad o em 2 Samuel 7. Todavia,no pode haver dvida de que uma aliana realmente foi estabelecida nesta conexo

    particula r na his t ria de Israel. A Escritu ra posteriorm ente la ia da alian a feita por Deuscom Davi (cf. 2 Sm 23.5; SI 89.3; 132.11, 12).

    2. Cf. D. J. M cCarthy, 2 Sam uel 7 e a Estru tura da H istria Deutero n m ica,Journal o fBiblical Literalure, 84 (1965): 131, que considera esta frase como um termo praticamentetcnico nos escritos de utero n m icos p ara a bn o final de Yahweh sobre Israel.

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    Davi: A Aliana do Reino 209

    2 Samuel 7 d im portncia especial essncia do conceito daaliana. A passagem descreve a maneira singular pela qual Deus

    continuou a identificar-se com seu povo: Porque em casanenhum a habitei, desde o dia em que fiz subir os filhos de Israeldo Egito at o dia de hoje; mas tenho andado em tenda, emtabernculo (2 Sm 7.6). Durante todos os dias da peregrinaode Israel, Deus pereg rino u com ele. Sua glria se alojou em u m atenda, assim como Israel habitava em tendas.

    A descrio paralela em Crnicas ainda mais especfica:

    Porque em casa nen hum a habitei, desde o dia em que fiz subir opovo de Israel at o dia de hoje; mas tenho andado de tenda emtenda, de tabernculo em tabernculo (1 Cr 17.5). Enquanto o

    povo da aliana vivia vida errante, viajando de um a habitaotemporria para outra, o Deus da aliana manifestava a suaprontido em identificar-se com ele, viajando tam bm com ele.

    Mais particularm ente , a essncia da aliana se manifestou na

    relao de Deus com Davi. Embora errado em sua conclusoinicial, o profeta Nat certam ente mostra-se correto com respeito sua premissa bsica quando declara: Vai, faze tudo o que estno teu corao; porque o Senhor contigo (2 Sm 7.3). OSenhor mesmo reforou a correo desta perpectiva quandodisse: Eu fui contigo por onde qu er que andaste (2 Sm 7.9). Nocorao da aliana davdica est o princpio Emanuel.

    Interconexo Entre D inastia e Lugar de HabitaoUm dos mais admirveis aspectos de 2 Samuel 7 , no sentido

    estrutural, a inverso das frases com o forma de expressar nfase.Esta maneira especfica de expresso estabelece relacionamentomuito ntimo entre o conceito de dinastia e o de lugar dehabitao.

    Primeiro, Deus responde com nfase proposta de Davi:Edificar-me-s tu [HFlN] casa [ITS] para a minha habitao? (v.5). Determinars tu, um ser mortal, o lugar de habitao para oTodo-Poderoso?

    Ento Deus inverte o modelo do pensamento: ... tambm oSenhor te faz saber que ele mesm o3 te edificar casa [!V3]. (v.11). Obviamente, a casa que o Senhor construir para Davi noser um palcio real, desde que Davi j habitava em um a casa de

    A Essncia do Conceito de Aliana

    3. O no m e divino rep etido pela .segunda vez, ap aren tem en te para efeito de nfase, eassim correspondendo nfase com te (i. e., Davi), no v. 5.

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    cedro (v. 2). Davi entende que a referncia de Deus casa erarelativa sua posteridade: "... tambm falaste a respeito da casado teu servo para tempos distantes. (v. 19).

    Davi no construir a casa de Deus, mas Deus construir acasa de Davi. A inverso de frases intercambia lugar dehabitao com dinastia. Em ambos os casos, a perpetuidade o pon to de nfase. Davi deseja estabelecer para Deus um lugar dehabitao permanente em Israel. Deus declara que estabelecera dinastia perptua de Davi.

    Em suas palavras graciosas a Davi, Deus indica que estas duaspermanncias estaro interligadas. Ele estabelecer a dinastia deDavi, e a dinastia de Davi estabelecer seu lugar de habitao perm anente. Mas a ordem de graa deve ser mantida. Primeiro, o Senhorsoberanamente estabelece a dinastia de Davi, e ento a dinastia deDavi estabelecer o lugar de habitao do Senhor (v. 13).

    O efeito claro deste ntimo intercm bio na base da figura decasa ligar o governo de Davi ao governo de Deus. E vice-versa.Deus manter seu lugar de habitao perm anen te como rei emIsrael atravs do reinado da linhagem de Davi.

    Filho de D avi / Filho de Deus

    Este captulo tam bm destaca a ntima conexo entre o filhode Davi e o filho de Deus. Davi e sua descendncia esto sendoestabelecidos em sua qualificao real por essa aliana. Deusafirma que os descendentes de Davi se assentaro para sempre no

    tron o de Israel.Ao mesmo tempo, o rei davdico de Israel manter relao

    especial com Deus. Deus ser seu pai, e ele ser Filho de Deus

    A posio do rei como filho de Deus encontra, posteriorm ente, claro desenvolvimento na Escritura. Davi mesmo declara,de m aneira potica, o decreto de Deus com respeito posio de

    honra atribuda ao messias de Israel:Proclamarei o decreto do Senhor;Ele me disse:

    Tu s m eu filho;Eu hoje te gerei. (SI 2.7)

    A relao estabelecida entre filho de Davi e filho de Deus

    na inaugurao da aliana davdica encontra consumao na vindado Messias. Jesus Cristo aparece como o cum prim ento final destasduas filiaes.' Com o filho de Davi, ele era tambm filho de Deus.

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    ndice de Citaes Bblicas

    39.6......................23842 .6 ........................4842 .9 .....................25143.19 ........ ...........241

    44.25 ........ ...........25448.6......................25149.8 ........... ...........4851.7......................26154 .9 ........... ...........1055.1-5 ...........24555.3 ......... ___11,4855 .4 ........... ...........48

    57.15 ........ ...........26159.21......... ...........3761.1-3 ...........6461.8......................24861.1-9 ...........2456 2 . 2 . . . . . . ...........25165.17 . . . . ...........25166.22 . . . . ...........251

    Jeremias2 .5 ........... ...........2522 .8 ........... ...........2522 . 1 3 ......... ...........2522 . 2 0 ......... ...........2522 .32. . . . . . . . . . . . . 2523.11-18 . ............2453 . 1 4 . . . . . . . . . . . . 253

    3.17. . . . . . . . .247,2613 . 1 8 . . . . . . . . . . . . 2464 .4 ............. . . .141,2614 .14 . . . . . . . . . . . . 2616.19......... ...........2527 . 2 4 ......... ...........2617 . 2 6 ......... ...........2397 . 3 3 ......... ...........123

    9 .12 .......... . . .252,2619 . 1 3 ......... ...........2529 . 1 4 ......... ...........2619 . 2 5. . . . . . . . . . . . 1419 .26 . . . . . ...........14111 .8. . . . . . . . . . . . 26111.10. . . . . . . .11,25512 .2. . . . . ...........261

    14.21 . . . . . . . . . . . 2551 6 . 4. . . . . . . . . . . . 12317 .1. . . . . ...........261

    19.7 . . . ..............123 34.18 . . . . ___13,11!)23.5 . . . ..............225 34.19 . . . . ..........11923.6 . .. ..............225 34.20 . . . . ............1323.9 . .. ..............261 50.4 ........ . . .245,248

    24.7 . .. ............... 45 50.5 ........ . . .246,24825.12 .. ............. 267 50.6-18 . ...........24626.4 .. . ..............252 50.19 . . . . ..........24626.5 . . . ..............252 50.20 . . . . ..........24829.10 . . ..............267 61.8 ..................24930 . . . . ..............24930.3 . .. ........246,250 Ezequiel

    3 1 ___22,245,249,259 11.19 ..........251

    31.3 . . ................ 1916.8....................10

    31.27 . ...............250 16.59 . . . . ..........255

    31.31 . . .7,11,12,19,39, 16.60-63 ...........245

    248,250,257 16.63 . . . . ..........248

    31.31-34 ----245,249 17.13 . . . . ............11

    31.32 . . .251,252,253, 17.19 . . . . ............10

    255 20.37 . . . . ............10

    31.33 ..:12,45,247,251, 25.15 . . . . ............88252,260 28.10 . . . . ..........141

    31.33-34 ............172 31.18 ..........14131.34 . . . .247,253,262 32.19-32 ...........14131.35 . ............21,22 33.6 ..................10731.38 . . ..............250 34 .......... ..........22531.38-40 ............246 34.1-31 . . ..........24532 .... ............... 40 34.10 . . . . ..........10732.23 '. . ..............252 34.13 . . . . ..........24632.27-44 ............245 34.20 . . . . ............40

    32.33 .. ..............262 34.23 . . . . ___40,24832.33 .. ..........45,246 34.24 ........40,4532.39 ............39,259 35.5....................8832.40 . ...........39,247 36.24-28 . ..........25132.41 . ................ 39 37.12 . . . . ..........24632.43 .. ..............246 37.14 . . . . ..........2473 3....... ........... 22,23 37.15 . . . . ..........24833.1-26 ..............245 37.15-28 ...........245

    33.8 . . .............. 248 37.21 . . . . ..........24633.15-26 ............225 37.23 . . . . ..........24733.20 . ............ 21,25 37.24 . . . . . . .225,24733.21 . . ............... 21 37.24-26 . ............4033.25 . ................ 21 37.25 . . . . ..........24733.26 . . ..........21,246 37.26 . .12.,19,246,2483 4 ......... . .12,122,124 37.26-28 . ............4734.8 . . . ..............212 44.7 ..................255

    34.8-12 ............. 12134.17 . . ..............122 Daniel34.17-20 ............119 9.1.......... ............65

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    274

    9.21.................... 659.24.27 . ............. 65

    Osias1.11 ........ ..........2252.18.......... . . .11,1012.18-23 . . ..........1013 .4 .......... ..........2256.46.7 ..........___23,258.12 ..................16110.14....... ..........23714.1......... ..........237

    Ams1.3-5 ....... ..........2379.11 ......... ..........225

    Miquias4.1-3 ................. 2255 .2 ........... ......... 225

    Ageu2.5 .......... .11,12,251

    Zacarias2.11..................... 458.8....................... 458.16.................... 4511.10........ . . .11,255

    Malaquias1.2 ........... ........... 38

    1.3....................... 38

    Mateus3.15 ......... ..........1424.1............ ..........775.17 ......... ......... 1795.17-19 .. .........162

    5.22 .................. 1795.32..................... 715.45..................... 957.24-27 . .......... 16614.16....... ......... 23614.20....... ......... 23617.2.................. 17917.5.................. 179

    19.4.......... ..........6919.5....................6919.6.......... ..........69

    Cristo dos Pactos

    22.30 . ................ 7025.41 . ................ 8926.28 . . . .48,124,13026.39 . ................ 78

    26.42 . ................ 78Marcos2.27 ... ............... 6310.6-8 ................ 69

    Lucas1 ....................... 882.21 .. .............. 142

    3.7 .... ............... 904.18 ... ............... 644.19 . . ................ 644.25 . . .............. 2334.26 . . . ............. 23318.11 . ................ 7822.20 .. .7,19,30,41,48,

    124,ISO,266

    Joo1.14 . . ................ 471.17 ... ............. 1566.9 ... .............. 2367.22 ... ............. 1367.23 .. .............. 1368.44 ... ............... 9018.11 . ................ 78

    Atos2.30 .. .............. 1992.30-36 ............. 2272.32 ... ............. 1992.34-36 ............. 1993.25 ... ............... 377.51 . . . ............. 23910.44-48 ............14215.1 . . .............. 14315.8-9 .............. 14315.20 .. ............. 10915.29 . . ............. 10916.3 . . . ............. 143

    Romanos1.3 ... .............. 211

    1.4 ... .............. 2111.26 ... ............... 721.27 ... ............... 72

    2.21-23 . ............1622.25-29 .. ...........1453.20....................1623 .21 ........ ...........162

    3 . 2 7 ........ ...........1624 .3 ........... ...........1444.9-12 ... ...........1444.11 ........ 38,144,1464 .12 .......... .............384 .16 ........ ...........1654 . 1 7 ........ ...........1655.18 .......... .............78

    5.19 .......... .............786 .4 ........... ...........1496.14 .......... . . .161,1647 .6 ......................1617 .7 ........... ...........1627 .12 ........ ...........1628 .3 ........... ...........1958 .22 ........ ...........110

    9 .6 ........... .............389 .13 ........ ............ 389.22 ........ ............9310.12 7. .. ...........11110.18 . . . . ...........11111.17 . . . . .............3811.19 . . . . .............3812-4...................179

    13.1......... ...........11014.14 . . . . ...........10915.22 . . . . ...........16516.20 .42,90,165

    1Corntios4 .4 ............ .............847 .1 ............ .............70

    7 .7 ..........................707.15 ......................717.26 .......... ............709 .22 ........ .......... 14310.25 . . . . ..........10911.9 .......................6911 ........... ...........26711.11 .................... 71

    11.12................... 7111.25........ . . .41,26611.30-32 ........... 167

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    2 Corntios1 .22 ............... . . .1463 ...................___1733 .3 ................. 266,268

    3 .6 ................. ___

    193.6-8 .............___2683.7 ...........173,174,1763.7-9 .............___1733 . 1 0 ...............___1743 .1 1 ...............___1743.12-15 .... ___1753.13 ........ 174,176,177

    3 . 1 4 ............. ___1753 . 1 8 ...............___2686 .16 ............... ___4611.3 ............... ........ 87Gaiatas2.14rl6 ................ 533 ...................___2653 .1 ................. ........ 53

    3 .8 ................. .........543 .9 ............... .........543.13 ............. .........373 .15 ............. ___1273.15-19 .... .........543.17 . . .32,56,156,157,

    2633.19 ............... .56,170

    3 . 2 0 .............___

    2633 .23 ....................... 543.23-25 .... ___1613.23-26 .... ___1713 . 2 4 ............. ___1633.25 ............. .........543.28 ............. .........703.29 ............. .........384 ................. .........564 .4...............

    ___142

    4 . 2 1 ............. ___1634.25 .........56,163,2264 . 2 6 ............. ___2264.31-5.2........ .........535 .2 ............... .........55

    2 .1 ...............__ 1032 . 2............... . . .1032.8-10 .......... C C.1032.10..............___52

    2.21..............___474.25.............. ___464.30 .............__ 1465 .2 ............... . . .1435.25.............. ___705.31.............. ___696.1-3 ...........__ 1666.12..............___87

    Filipenses3 .3 ............... . . .146

    Colossenses2 .8 ...............__ 1462.92.10 .............__ 1462.11.............. 146,1472.12 ........146,147,150

    2.14............. ........922.15............. ........92

    2 Tessalonicenses3.10-12 ....... ........74

    1Timteo2 .5 ..............___2652.14............. ....... 872.15............. ....... 88

    Hebreus1.1-14 ........___2131.2.............. ___2131.5.............. ___2112.8 ............... ........972 .9 ............... ........972.20-25 .... ___101

    3.5 ...............___1793.6 ...............___1793.7 ...............___1963.14.............___1963.15.............___1964 .1 ..............___1964 .2 .............. 196

    5 .5 ....................2135 .6 ....................2)35.8.......... ............785.13....................35

    5.15....................456.4-6 .... ..........196

    7.18........ ..........1957.19........ ..........1958.6......................418.6-13 . . . ............418.8 ........ .19,201,2668.10....................469 ......................1259.15 ........ C19J41,1269.15-20 ... .17,124,1259.16........ .17,127-1299.17........ .17,127-1299.18-20 . . . . .126,1279.22....................1410.15 . . . .41,201,26610.15-18 . . .19,41,26811.14-16 ...........19411.17-19 ...........19412.6........ ..........16712.22-24 . ..........22612.24 . . . . ............19

    Tiago1.22..................166

    1Pedro2.13........ ..........1102.14..................110

    2 Pedro3.3-10 . . . ..........1113.4-6 ..........1043.5-7 ..........165

    1Joo2.27........ . . .266,2683.12 . . . . ........89,90

    Apocalipse4.3.......... ..........1127.15........ ............47