Ti/ - CORE · 2017. 11. 22. · TALLER ELECTRO - MECJLlsriCO DE especialidad en el arreglo g...
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Z)^ LA PASADA FERIA DE AGOSTO Dos aspectos de los tendidos, durante la gran corrida de toros celebrada el dia 21. Grupo de bañistas en la Piscina Albarizas y un arriesgado salto de una artista de circo, desde el trampolín de
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128 «MIS MEMORIAS», POR JOSÉ RAMOS BAZAOA
nca de campana, capaz para contener diez o doce personas cómodamente instaladas a su alrededor. Dos grandes ventanas enrejadas y cubiertas con cristales, daban paso a los rayos del sol de un esplendido día de invierno. Gozando de la luz acariciadora de aquel sol, junto a la reja más cercana a la chimenea, una mujer cosía. Levantó la cabeza cuando oyó mis pasos y correspondió afablemente a mi saludo. Debió haber sido muy hermosa aquella mujer, pu2s a pesar de los cuarenta y cinco o cincuenta años, que denunciaban los plateados cabellos que con lastimosa profusión se destacaban sobre su frente ligeramente morena, así como sus mejillas, los rasgos todos de su fisonomía acusaban una belleza que, aunque comenzaba a marchitarse, aún conservaba algo de su pasada lozanía.
—Dispense usted—le dije—el que me haya entrado aquí de rondón. La puerta estaba abierta, no se oía ni el más pequeño ruido, y me aventuré a penetrar en esta pieza, decidido a llamar la atención de....
—Válgame Dios, caballero — exclamó aquella mujer interrumpiéndome—; no tengo nada de que dispensarlo.Aunque no tengo el honor de conocerlo, usted ha tomado posesión de esta casa. Pero aparte de eso, debo decirle que me parece que viene equivocado.
FOLLETÍN DE «NUEVA REVISTA» 121
—¿Qué dice usted señor? Por Dios cállese usted! [Tcrribas, mi yerno, un hombre tan bueno, tan honrado, tan trabajador; un hombre a quien no se le ha conocido ningún vicio, y de quien nadie ha tenido nunca nada que decir, un hombre que en los ocho años que lleva de casado, no ha tenido un sí ni un no con su mujer; que la quería como a las niñas de sus ojos; que estaba loco con sus hijos; vaya, señor, vaya,..; menester es estar fuera de juicio para pensar de mi yerno semejante cosal
Esta apología en boca de una madre política—y no se eche esto a humorismo-llevó todavía más dudas a mi pensamiento. Hallaba yo lógico y de mucho peso aquel razonamiento.
¿Quién era Terribas? Tiempo es ya de que lo conozcamos.
Terribas fué sombrerero. Las horas que el trabajo le dejaba libres, las dedicaba al estudio. Quería instruirse, y comprendía que los libros llegarían algún día a satisfacer su deseo. Alternaba el trabajo con la lectura, sin que lo uno menoscabara lo otro, porque ambas cosas las amaba. Su carácter bondadoso lo llevaba a ser complaciente y servicial para todos cuantos lo trataban, y aquella su manera de ser le conquistó la simpatía de muchas personas, algunas de las cuales le facilitaron fondos para que abandonando la plancha, pudiera estable-
• S 3 u o p B § i j s a A u i s i u i i n ^ a s o j d ^ • I B U i m u D a j u a u i B D i j u o a a a ?
OUBIU B u n a o d *so [3Asap SOJUBHD a p BJSOD e a q p s SOIQ ' o p e ^ u e A a í ' s a d i e u a p o n p s e a | a B j a a p a o d o p B q a a BII PUIATP e p i i s n í BJ a p o^dos u j ] ' o q a a q s a p BIJ a s U B { d ¡a a j u a m ^ B p - u a p i A O J t j - B i s d o j n B B{ a p o i p a m a o d s o p a j - j a j u i so] a p a j u a p B q a j o i u o i u i j s a j p B i [ a u o a A 4SBIUIPIA SBÍ a p u o i D B i u a a D B OJBUIS - a s E p p s a n d s a Q - s o p o j SO|JB)E B q s a n a o a d A o q B D u n S u m o j j a n s . J E Í a p E i a a n b o u j o j n e í g ' o p B i p n ^ s a a j u a t u B p u n ^ o a d Á o p B j i p a m a j u a m B j u a j B ' o p i q a a u o a a j d u a f u u a u n s a a ^ s g 'UOISEDO a p A JBS[IIA [EUÍUIUD u n a p ' o j d a a u o a IUÍ u a 4E)B^ a s o u ' z a n í a c u a g —
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a p s o p a;uarauriraoD a n b A ' s E i p a a u i n b o O i p O BpBD ' S O J a í B U J O l SO[ B J B ^ B d B Á SOÍ - E q E j ; soi ap. o p E j s a p p a s j E j a j u a E S B ^ p B B q i s B U i r a s E i p n b B B q B J j s m i r a p E s E q u a a j ^ a n í ) a p s a p a n b oA B i q E S 'UOPEUISBUII i r a a o d zaA B OS BUU m o z n j a o u B a p i ^B^ ' o p p - a j B d B s a p p p u a a s j E a j u o a u a B j a x p n d a n b a p B q a a d s o s BJ BUB B q B A a n a r a o ^ ^ [ q a n d p n b E B i § u i p a r a A aÍEnaaED u n a r a o j ^ -Bp -BUBJQ a p s o l a i o u o ^ q a n d u n u a u o p B j o t d - x a u a U E q B j s a a n b S E i n r a SEUU a p u o p E a j - s m i r a p B B i o p E p U E i q E q a ¡ A ' B q B j a d s o a d o u B i p u a a n b i o d ' s o a a j q r a o s ap E p u a i ] n s o p E S E d s E a j B i q E q s E q u i a x a n b a a q s s B a n § a í [ s a j B U O s j a d s a u o p E § E p u i sxra JO^
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122 «MIS MEMORrAS», PQg fOSÉ «AMOS BflZAGfi
ccrsef como lo liízor abriendo una sombrerería en la calle de Mesones. Allí conocí yo a Terribas. Casi todos los díasy al ir a! Gobierno Civilf como aquella calle era mi paso, solía verlo en ía puerta de s u tienda algunas veces, y otras detrás del mostrador. Al verme me saludaba afable y cor-íésmeníe.
Cierto día pregunté al guardia q u e me acompañaba, quién era aquél que siempre que me veí i pasar me saludaba tan afectuosamente.
—Ese se llama Terribas, me contestó. Es una buena persona, aunque de ideas avanzadas. Cuando se acercan unas elecciones^ es de los que hablan en las reuniones preliminares, y presenta candidaturas republicanas, y las apoya, y las defiende, y les granjea votosj y los mangoneadores dei partido, en vista de lo mucho y de la fe y buena voluntad con que trabaja, le ayudan encargándole comisiones y asuntos que aumentando lo que su tráfico le deje, le proporcione una vida desahogada.
Que todo lo que el ordenanza me dijo con respecto a Terribas era cierto, tuve ocasión de corroborarlo por mí mismo, así como lo relativo a la primera etapa de su vida.
FOLLETIN DE «NUEVA REVISTA» 127
En tanto que el juez dictaba ciertas dil igencias, yo, previa su autorización, procedí
ellos permanecía allí. Estas circunstancias decidieron mi viaje.
El delincuente—para mí no era presunto—había frecuentado aquel pueblo por espacio casi de dos años, y teniendo en cuenta su carácter franco y expansivo que tan simpático lo hacía, deduje, a mi parecer lógicamente, que en aquel lapso de tiempo habría contraído amistades, y conversado más o menos familiar e íntimamente con alguna o con varias personas, de las cuales, puesto yo en contacto con ellas, pudiera adquirir datos que me dieran alguna luz con la cual me fuera fácil levantar siquiera una punta del oscuro velo que ocultaba el punto de partida de aquel terrorífico hecho, ya casi olvidado por el público.
Llegué, pues, al pueblo y al primero que me tropecé le pregunté por el administrador de las minas.
—¿Terribas? Ya hace tiempo que no viene por aquí, pero en aquella casa—y me señaló una poco distante del lugar en que yo lo había detenido—, que era en donde él paraba, podrán darle a usted alguna razón.
Le di las gracias, y me fui directamente a la casa que me indicó. Constaba de un solo piso, y no tuve necesidad de llamar porque la puerta estaba abierta. Apenas atravesé el umbral me hallé en una amplia pieza en cuyo fondo se destacaba una chime-
I I | SUSCRIPCIÓN : | I AÑO, 3 PTAS
I I
| ANUNCIOS E | INFORMACIO -| NES A PRECIOS I ECONÓMICOS,
flñolY nueva revista
SUPLEMENTO ILUSTRADO DE "EL SOL DE ANTEQUERA"
PuDiícacíón n p s u a l • ANTEQUERA • sepííemBre, 1935 V 45
| NÚMERO SUEL- | "| TO CORRIENTE, | I 30 CÉNTIMOS. I
1 REDACCIÓN Y ADMINISTRACIÓN: TERCIA, 2
TELÉFONO 156 | %/////////////////^
| IDEM ATRASA- |
I 50 CÉNTIMOS. I
Sope de Vega y tAnieqnera YA por nuestro fraternal colega
«Él Sol de Antequera» sabrán los lectores que el Ayuntamiento ha acordado la celebración de un acto conmemorativo del tercer centenario de Lope de Vega, aprobando en todas sus partes la moción que al efecto presentara el alcalde don José de las Heras de Arco, que de esta forma ha demostrado su amor por la cultura.
Con gusto reproducimos por ello la referida moción, que dice así:
«Al Excelentísimo Ayuntamiento:
El día 27 del corriente mes se ha cumplido el tercer centenario de la muerte del gran escritor español Lope de Vega. España entera se sumó a la conmemoración de esa fecha con la celebración de diversos actos culturales y memorativos de la gloriosa figura de este español insigne entre los insignes, cuyo nombre está colocado entre los más destacados de la literatura universal, para honra de nuestra Patria.
Lope de Vega, como gloria legítima de las hispanas letras, como figura preeminente de nuestra cultura en la más esplendorosa de las épocas de la Literatura Española y como valor, más que nacional de la Humanidad, insuperable, es merecedor de todas lassolemnidadesquc en su honor vienen celebrándose. Esta Alcaldía, estimando que Antequera no debía mostrarse indiferente en estos homenajes, no sólo por tratarse de un español preclaro, sino por las relaciones que tal figura tuvo con Antequera y con los escritores antequeranos de su época, en los días del Parnasillo Andaluz que incorporaron a nuestra ciudad el sobrenombre de «Atenas Andaluza» por las honrosas alusiones de Lope de Vega en sus obras, recogiendo en bellas poesías algunas tradiciones locales,resolvió el pasado martes 27, hacerlo día de fiesta local, ordenando lucieran en la Casa Consistorial la bandera nacional y colgaduras y la celebración de velada musical, y por la presente moción tiene el honor de proponer a la Excma. Corporación la adopción de los siguientes acuerdos:
1.° Que conste en acta el recuerdo que el Excmo. Ayuntamiento
consagra a la memoria de Lope de Vega y Carpió.
2. ° La celebración de un acto cultural en homenaje al mismo, a cuyo efecto se invitará al Claustro de profesores del Instituto Nacional «Pedro Espinosa» para que lo organice y celebre con invitación a entidades culturales y de enseñanza oficial, solicitando colaboraciones y ayudas de personalidades locales que con su pluma o su palabra den todo el realce y solemnidad que la finalidad del acto requiere, acto que bien pudiera tener lugar en Centro o Sociedad destacados de la ciudad y en fecha cercana que pudiera ser la apertura de curso, Día de la Raza, etc.
3. ° Que de ser posible sea invitado a dicho acto el ilustre académico y cervantista don Francisco Rodríguez Marín, hijo adoptivo de Antequera y erudito investigador del Siglo de Oro de las letras hispanas.
4. ° Que por la Excma. Corporación se sufraguen los gastos de la expresada fiesta con cargo al capítulo oportuno.
Casas Consistoriales.--Antequera a 30 de Agosto de 1935.»
Una vez leído el anterior escrito, el jefe de la mayoría radical don Juan Cuadra Blázquez pronunció
elocuentes frases en apoyo de la propuesta por su elevada significación, y a su vez el jefe de la minoría de Acción Popular don Ramón Sor-zano Santolalla lanzó la idea de que por un cuadro artístico se representase en esta ciudad, una obra de Lope, y ambas propuestas fueron tomadas en consideración y aprobadas.
En virtud del acuerdo, ha sido invitado el Claustro del Instituto para dedicar al inmortal escritor su sesión de apertura de curso, y tenemos entendido que en ese acto hablarán, entre otros, los cultos catedráticos don Jesús de la Peña y don Nemesio Sabugo.
Ahora bien, ignoramos si ha sido invitado ya para asistir al mismo el respetable académico señor Rodríguez Marín, autor de las más documentadas biografías de los escritores antequeranos de los siglos xvi y xvn, y sería de desear que dicho señor pudiera concurriral acto para la mayor brillantez del mismo.
También esperamos que se cumpla el acuerdo de invitar a un cuadro artístico,—que no creemos pueda tratarse más que del dirigido por el digno maestro don Juan de Dios Negrillo, que tiene dadas pruebas de su capacidad y entusiasmos artísticcs,—para organizar una función teatral en homenaje a Lope de Vega, interpretando, a ser posible, la obra del mismo «Abin-darráez y Jarifa», inspirada en el caballeresco alcaide de Antequera don Rodrigo de Narváez.
Sería una empresa artística, cuya realización honrar ía a nuestra ciudad.
«OOOOOOO J
ACTA DE ^MARTIRIO Entre papeles polvorientos en
cuentro una mutilada crónica. Escrita para la publicidad, esta
es la hora en que no ha visto la luz de la Prensa.
Data de 1926, en que la viví, y meditándola con emoción sentida, la traduje con mi libérrimo estilo a la llana prosa que a renglón seguido reza así:
Un galio mgílante.. . .
Pluma en ristre y algo vacilante me hubiérais visto, lectores, si la omnivisión fuera un hecho, en el
momento de comenzar estas notas. No es fácil trasladar aun apunte
la sensación mayestálica y vigorosa izada en tales instantes en mis fibras nerviosas con la violencia de los siglos.
Si os parece esta expresión demasiado secular, sabed que se trata de sinceridades y no de efectos ultraístas.
Vivo una realidad fuerte, sin rebuscamientos.
Ante mí se levanta la famosa Basílica langucdociana 'de Suint Sernin de Toulouse.
Los franceses tienen prisa para
SEPTIEMBRE, 1935 n LJ SÍ v s r e v i s t a
expresar con un solo rasgo breve e intenso sus magníficas ideas v no se pararon a decir Saint Saturnin.
Saint Sernin es su palabra rápida y escueta y la imagen emotiva de este artículo.
Un frontispicio Renacimiento de suaves tonos argentados se adosa a gallardas obras bizantinas. Arcos de medio punto de escrupulosa y atildada ornamentación, volutas en relieve trazando signos de forma complicada y exquisita
Flanqueando esta portada, (la principal), corre una gran verja.
Tras ella a mi derecha, en el amplio atrio, se yergue una cruz de hierro y sobre la cruz un vigilante gallo hermoso y de encrespada pluma.
Hace bien este gallo jayán en servirme de diapasón al iniciar mi crónica. Aquí delrepetidísimo dicho en Francia «// faut faire atíentióíi». Eso me dice el gallo y yo le creo.
Hace falta penetrar sin distracciones en el sentido estético de esta vieja iglesia.
Continúan la verja los muros sangrientos de la Basílica, Se ofrecen estriados con las junturas del rojo ladrillo, como músculos de mártir y músculos de triunfo....
Sueño y misterio
Un balcón agrisado, como la entrada, culmina sobre los ventanales con su calado simétrico, gayo y correcto.
Del balconaje arriba, asciende la magnífica pirámide corona de la torre rojiza y de grises lúcidos, sanare y acero que plasman la heroicidad de arte y de historia de esta joya medioeval....
En el recodo de la torre con la fachada principal, se destaca adusto y sólido cilindro cortado a la altura del primer techo, rasgado profusamente por estrechas aspilleras.
Si Jovellanos dice de las Catedrales que viven y alientan, hubiera dicho de Saint Sernin que es Argos cristianizado que escruta con mirada inmortal y eterna vida las vicisitudes del espíritu y la fe.
Otra portada de arcos hendidos rítmicamente, tachonados de una diversidad armónica de dados minúsculos, traspone a mi derecha la gran flecha y me deja adivinar el contorno amplio y severo de la iglesia.
Franqueo la verja y antes de pasar al umbral de los canceles, admiro a ambos lados medallones en que se acurrucan figuras de mística ironía, algo grotesca, coronando nichos que ostentan venerandas efigies a cuyos pies gimen en torvo gesto de esculpida predicación naturalista, personalizaciones de máximas evangélicas.
Ya en el templo sorprende la visión magnífica, imponente, de altísimas naves y robustos órdenes de cuadriláteras columnas... abismos de luz impregnando el arte, sueño espiritual, misterio de Dios... ¡La pluma no puede con tanto!
¡Pobres autores que piensan que han escrito! No se puede sino ayudar a imaginar lo sublime... Me interrumpe la presencia en el fondo de la Basílica de un cuadro de grandes proporciones. Es de asunto trágico-religioso. A sus pies unas instrucciones escritas para los visitantes dan cuenta de que el lienzo expresa el martirio de San Saturnino.
Ünte el ara pagáníca
Un toro de fiero aspecto, de encorvada cerviz mugiente, amenazadora testuz, avanzadas pesuñas en juego para la carrera, arqueada cola impaciente, es el instrumento de tortura.
Tendido detrás de la fiera en actitud resignada y orante con vestidos albos y amarillos,nimbado el rostro beatífico por aureola de santidad, sujetos sus pies desnudos con áspero cordel a la terrible fiera, yace el apóstol de la Fe Cristiana San Saturnino, que llevó la Buena Nueva a las tierras de Toulouse en los primeros siglos de la Iglesia.
Más al fondo, se halla dispuesta un ara profana. En su frente se curva graciosa una guirnalda. Sobre ella ha de quemar incienso, y ofrecer sacrificio Saturnino a las
deidades greco-romanas, si quiere obtener el perdón de los magistrados.
La acusación que pesa sobre el discípulo de Cristo es grave.
A su conjuro, los viejos oráculos han enmudecido. Es preciso rescatar sus profecías por medio del holocausto de aquel varón singular.
Ni la astucia ni la crueldad lograron sus intentos. Figuras melifluas y jóvenes sugestivas de Cándidas túnicas, sagacidades de ancianos, fracasan ante la inconmovible firmeza de Saturnino. Sayones de rostro luciferino,de rojos ceñidores, medio echados en el suelo le maltratan y aguijonean la bestia que ha de arrastrarle por'las calles.
En lo alto, haciendo juego con lejanos edificios, muros y arcadas de la antigua ciudad, sobre un podio, envuelta en sombras está la representación pagánica de los dioses.
La luz de un candelabro oscila entre matices oscuros y azulados y las carnes tostadas del siniestro cortejo.
El tema del cuadro es la apología del triunfo del mártir.
E l santo fué arrastrado por el horrendo bruto hasta dejarle muerto en el lugar, próximo a la Basílica, en que se alza el templo de Notre Dame Du Taur, Nuestra Señora del Toro.
NEMESIO SABUGO.
J. Qasteí DENTISTA ::
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nuevai r e v i s t SEPTIEMBRE, 1935
FIESTA SIIV1PÁXICA
• p N EL ASILO DED ^ CAPITAN ^MORENO
Para celebrar el cumplimiento de los veinticinco años de existencia del establecimiento benéfico cuyo título encabeza estas líneas, se verificó una fiesta que resultó muy búllante por su concurrencia y emotiva por los discursos en que se ensalzó la fundación y citó a sus bienhechores más destacados. Pero la celebración tuvo una segunda parte más sencilla y simpática: el reparto de una comida extraordinaria a ios pequeñuelos a quienes favorece la caritativa institución. Era verdaderamente conmovedor el ver a los niños y a las niñas recibirla bien condimentada comida, servida por las religiosas y algunas señoras y señoritas, que a ello se prestaron voluntariamente.
Hermosa obra la de dar de comer a tantos niños, faltos en sus modestos hogares muchas veces de los más indispensables medios de vida, y a los que el Asilo, a más de darles alimento para el cuerpo, instruye en las primeras letras y educa en los deberes leligiosos y sociales, inculcando en sus alma¿ tiernas los principios morales que tanto bien han de reportarles a ellos individualmente, y en general a la sociedad.
Labor ardua y constante que vienen realizando las religiosas Hermanas de la Caridad, y en especial las beneméritas sor Margarita y sor Angela, que desde la creación del Asilo se hallan al frente de sus clases, y para las cuales, así como para la reverenda superiora del Hospital, sor Juliana, tuvo un delicado recuerdo el Patronato, al hacerles obsequio de sendas medallas de oro.
Ya en^ nuestro filial semanario «El Sol de Antequera» se hizo oportunamente reseña del acto, y en esta página NUEVA REVISTA inserta
Una de las mesas, durante la comida que se sírüió a los pequeños acogidos en el Asilo del
Capitán Moreno. FOTO. VELASCO
con gusto dos recuerdos fotográficos del mismo, y no tiene que añadir más sino que cuantos puedan favorecer a esta benemérita obra, cuando llegue a sus puertas el infatigable don Pedro Pozo, alma de ella, no le regateen la ayuda que les solicite para que pueda vivir y amparar al mayor número de niños esta institución filantrópica que honra a Antequera.
De izquierda o derecha {sentados), la superiora del Hospital Rda. M. Juliana; el alcalde, don José de las fieras; el vicario, don Nicolás Lanzas, y el juez del partido don Juan A. Cabezas; {en pie) varias religiosas; don José León Motta, don Pedro Pozo y otros asistentes a la fiesta celebrada en conmemoración del 25.° aniversario de la fundación de dicho benéfico estableci
miento.
FOTO. CABALLERO
SEPTIEMBRE, 1935 nuieva r e v i s t a
V S A N T A m a r i a ^ y///////////////////////////// ^ ^
La Religión y el arte unidos te dieron vida, santo íeniplo, porque el artífice te hizo poniendo en Dios su pensamien-y te plasmó como a devota (to; que de rodillas mira al cielo y al descubrir a Dios su frente, Dios soberano, le da un beso. N i sospechar jamás podría en su fervor el arquitecto, que sucediéndose los siglos en la vorágine del tiempo, se te buscaran nuevos usos, teniendo uno tan excelso. Como tampoco pensar pudo que enalteciendo al chico suelo cual una rara maravilla, como el hechizo de sus templos, abandonara el nieto un día el patrimonio del abuelo. N i que se abrieran en tus muros y entre tus bóvedas y techos, anchos portillos y troneras, como oquedades de esqueleto, sin que los hijos de Antequera en clamoroso jubileo, sacrificaran sus ahorros y subvinieran al remedio. Y sin embargo, cada día, como cadáver del desierto, ve tu silueta el peregrino, sin apiadarse de tus restos; y si se alaba tu belleza y se hace elogio de tus méritos, no es para alzarte de la tumba y consagrarte a Dios de nuevo, sino al prurito de exhumar tu necrológico recuerdo, o por juzgar dignas de t i
exhibiciones de Museo.
No, desdichada genial obra, no, bella Iglesia de mi pueblo, que no se trunque tu destino, porque tus bóvedas se han hecho para que suban las plegarias y las volutas del incienso en gloria al Dios tres veces san-
(to, en culto al Dios mil veces bueno, que lanzó mundos al espacio y marcó rutas en los cielos; para que el órgano resuene y lleve notas de embeleso a los oídos de los fieles entre la magia de los ecos; porque tus fustes de columnas se fabricaron corpulentos como las piernas de un gigante, por sustentáculos de un templo, y las arcadas de tus puertas, para dar paso, con misterio, a las figuras silenciosas de los canónigos severos; y porque, en fin, tu seria efigie de religioso monumento, tiene la unción de lo cristiano que le imprimió divino sello, y quien nació para lo grande no ha de servir en lo pequeño.... Sigue más bien en el olvido, cual la carátula de un muerto.... como expresión de nuestra in
cur ia , y acusación de nuestro tedio.
R. DE T.
DE COLABORACION
O L G A , L A V I A J E R A Son tus ojos, mujer, color de
mar y de cielos. Y esos ojos, infinitamente soñadores, esos ojos, magníficamente bellos, se han clavado en mí, en esa hora bruja del thc, en esa hora melancólica de los recuerdos lejanos, en que todos se agolpan, incansables, en las fibras del sentimiento.
Olga adorada. Mujer hecha divinidad por la gracia inconfundible de la belleza; mujer sin par, que has gustado la caricia insinuante de los mares, y tus labios han sentido el beso de la brisa que hace encaje de las olas, en la quietud serena y melancólica de la tarde que declina.
Adivino una tristeza honda en tu mirada. Hay en tu vivir algún deseo insatisfecho, alguna pasión contenida, que sale por tus ojos, azules como esas tardes dulces de la primavera que mueren en arreboles de púrpura.
Yo no sé por qué he leído el estado de tu alma y sacado en consecuencia que eres cruelmente inconsolable.
No te gusta, lo adivino, la quietud de esta tarde ni el brujo encanto de esta penumbra en que los dos, de espaldas al Mundo, cantamos el triste madrigal de nuestros deseos.
Yo quisiera, mujer, en el encanto de este gabinete perfumado por el humo de nuestros cigarrillos egipcios, contarte toda la histoiia de mis locos devaneos; yo quisiera llorar contigo la nostalgia de tu vida accidentada, de tu vida inquieta, de tu vida incansablemente viajera, que cruza los mares en ese errante navegar, sin sentir el deseo de la quietud ni de la calma.
Yo quisiera, lo siento en estos momentos con gran intensidad, Olga adorada, poder llevar a tu ansia el encanto de la satisfacción. Yo quisiera que tú, que tantos horizontes viste, quedaras prendida en el horizonte de mis ojos, y quedaras sujeta en el dolor profundo de mi alma que se debate en los ardores del deseo de tu boca.
Tú, que acostumbras, en tu errante caminar, a abrir los pulmones a las insinuadoras caricias del mar, abre los ojos de mar y de cielos a las insinuantes caricias de mi pasión.
ANTONIO LUIS SALDAÑA.
V I SEPTIEMBRE, 1935
RROBUEIVIAS L.OCAL.ES J A NUEVA CASA DE CORREOS
En la sesión municipal del día 20 del corriente se dió cuenta por la comisión de concejales encargada de buscar solar para la Casa de Correos de varias ofertas de casas cuyo coste oscila entre 35.000 y 60.000 pesetas. También fué leído el escrito del director de esta revista, que a continuación se reproduce. En él consta una iniciativa, que no espera su autor que prospere, pero que usando de los medios de que dispone quiere que aparezca impresa y se divulgue no por apetito de notoriedad, sino por entender que su idea es hacedera y como tal es deber de ciudadanía divulgarla.
No deja de comprender tampoco que el proyecto es costoso, pero considerando los beneficios de orden urbano que se lograrían y las compensaciones que constan en el propio escrito, tal vez el sacrificio resultante no llegará a la cifra mínima de coste de los edificios ofrecidos.
Para no hacer más extenso este alegato, en gracia al lector, que puede hacerlos a su gusto y con su claro juicio, no expresamos más asertos ni consideraciones en apoyo de nuestro proyecto, por lo que a seguido copiamos el escrito referido:
«A la Excma. Corporación Municipal:
Sin más títulos que los de ser antequerano y periodista, que como tal se preocupa de ayudar a todo lo que se relaciona con nuestra ciudad, y pone a contribución sus modestas dotes en la iniciación o apoyo de cuanto considera de interés para la misma y para su progreso, me permito molestar la atención de los señores concejales que integran esa Excma, Corporación con este escrito, en que se condensa una iniciativa referente al interesante asunto de la situación y construcción de la nueva Casa de Correos en proyecto.
Mientras se ha tratado de ceder para dicho edificio el único solar disponible o el posible aprovechamiento del espacio central de la plaza de Guerrero Muñoz, por no disponer de otro terreno en propiedad el Municipio, he reservado el proyecto que abrigaba, convencido de que la Corporación podría resolver con uno de ellos, (aun considerando ambos poco adecuados), el problema de ceder solar sin carga onerosa; pero desde el momento en que se piensa en la necesidad de adquirir edificio en pie, he creído oportuno deber de ciudadanía exponer mi proyecto, por considerarlo conveniente por múltiples motivos y menos gravoso a la larga para los recursos municipales.
Algunos señores concejales conocen ya, por habérselo expuesto verbalmente, las líneas generales de este proyecto, y considerando que por escrito habrá de ser más clara su exposición y podrá ser estudiado con mayor meditación, es por lo que a continuación trataré de explicarlo, sintiendo que por carecer de datos técnicos no pueda acompañarlo con cifras y planos, como sería mi deseo.
De siempre lamentamos los ante-queranos la existencia de unas casillas, en lo más céntrico de la calle principal, que por su mal aspecto estético perjudican a la hermosa perspectiva de la misma. Me refiero a las situadas junto a la Caridad, antigua iglesia cuya fachada también carece de interés artístico. Pues bien, el espacio que ocupan esas casas y lo que fué iglesia, más los patios y dependencias del antiguo refugio de mendicantes, ofrecen un solar de gran capacidad para trazar a través del mismo una nueva calle, en frente de la de Mesones, que salga a la de Vestuario, dando a ésta la salida de que carece actualmente, y con ello dejaría de ser calle excusada y vaciadero de inmundicias. El espacio resultante a la izquierda de esta supuesta nueva vía pública, incluido como he dicho el terreno que ocupa la Caridad, permitiría ofrecer el solar en esquina que se exige para la Casa de Correos, quedando sin duda un sobrante de solar que en lo porvenir podría destinarse por el Ayuntamiento a otro edificio que fuese preciso. A la derecha de la nueva calle también quedaría una faja de terreno edificable con casas de poco
fondo, pero apropiadas en sus portales para pequeñas industrias y por tanto de seguro alquiler.
El alcance económico del proyecto no puedo, como he dicho, detallarlo, por carecer de los datos precisos, como es el coste de los edificios expropiables y su extensión; pero si la Corporación tomara en consideración esta iniciativa, ella tiene técnicos que puedan estudiarla y determinar su viabilidad. Por mi parte, estimo que pueden compensarse en gran parte los desembolsos o préstamos que de momento hubieran de efectuarse, con la venta de la expresada faja de terreno, la de los materiales resultantes del derribo, y hasta la enajenación de la superficie sobrante una vez delimitada la necesaria para la Casa de Correos si no se la quiere reservar el Ayuntamiento. Es más, (aunque siempre nos agradaría más que el edificio referido tuviera su entrada por calle Estepa), podría emplazarse en el ángulo de la nueva calle y la de Vestuario, prolongada lo que fuese preciso, dejándose entonces para la venta, por el mayor valor del terreno, la parte inmediata a la vía principal.
Averiguarlos derechos que tenga el Ayuntamiento sobre la Caridad, y conseguir su cesión o venta, sería fácil, como hemos visto en ocasión del derribo de la Escuela de Cristo, a pesar de que este templo estaba abierto al culto, y en cuanto a los recursos para adquirir los otros edificios estima el que suscribe que sería posible obtenerlos por empréstito—como lo ha hecho Ronda y otras poblaciones—cuya liquidación se haría en gran parte con la venta de solares indicados antes, por el mayor valor que adquirirían dada su céntrica situación.
No se me ocultan las razones que contra este proyecto se alegarán de la estrechez de medios en que se desenvuelve la administración
M Grupo de aficionados ciclistas que participaron en la cortera Antequera-Archidona, celebrada el tercer dia de la pasada feria, con gran entusiasmo, y en la cual resultó
vencedor el antequerano Vargas. FOrO. MUÑID.
SEPTIEMBRE, 1935 n u e v s s r e v i s t a
municipal; pero si no queremos que se pierda la ocasión de conseguir mejora tan importante y si para resolver el asunto no hay más remedio que llegar a la adquisición de una casa en pie, que habría que derribarla sin posible resarcimiento de su coste, el que suscribe cree que únicamente con el plan expuesto podría la Corporación reducir en mucha parte su sacrificio Con ello, además, se efectuaría una aprecia-ble mejora urbana, no perjudicando irremisiblemente a unos modestos industriales—como ocurriría si se compran otros edificios ofrecidos—, puesto que en poco tiempo podrán disponer de otros locales adecuados para sus pequeños establecimientos y en lugar verdaderamente céntrico, hoy poco menos que baldío.
En cuanto a la Cruz Roja, entidad que tendría que desalojar el local que tiene en uso, no creo que haya de poner obstáculo a dejarlo, tratándose de un caso de fuerza mayor y de indudable beneficio para Antequera. Del patriotismo de su digno Comité local cabe esperar que sabría sacrificar su interés en aras de finalidad tan alta; y como secretario de la misma, cargo que me honro en desempeñar, oportunamente propondría soluciones para traslado del domicilio social y enseres de su pertenencia a nuevo local, si no tan espacioso como el que ahora disfruta, sí suficiente para sus necesidades.
Pidiendo disculpa por la extensión de este escrito, me daría por satisfecho de haber contribuido con el mismo a la resolución del problema a que se refiere, si mereciera ser tomado en consideración para su estudio, y de este estudio resultase hacedero el proyecto que he tenido el honor de exponer a la digna Corporación, de la cual, de todos modos, es de esperar que resuelva con más conocimiento de causa y velando siempre por los intereses supremos de Antequera, lo que a su superior criterio estime más conveniente para que la nueva Casa de Correos constituya, en un plazo próximo, una mejora urbana y un signo más del progreso de nuestra ciudad.
Seguro servidor de V. E.,
le saluda
JOSÉ MUÑOZ BURGOS.
14 Septiembre 1935.
11 los suripiores de fuera Rogamos a nuestros estimados sns-
cripíores de fuera de la localidad que tengan en aescubierto el pago de su abono por el año, se sirvan remitir su importe de pesetas 3, por el medio que les sea más cómodo, advirtiéndoles que es conveniente nos avisen por carta si los envíos los hacen por giro postal.
LITERATOS DE ANTAÑO
INGRATITUD Costumbre fué en todas las pasa
das civilizaciones, así como en la presente y desde la más remota antigüedad, esculpir en mármoles y en bronces los nombres de los preclaros hijos de cada país que más se distinguieron por su sabiduría, por conquistas gloriosas, por heroicas hazañas , dignas de laureles eternos, por actos benéficos en pro de sus semejantes, por inventos útiles para bien de la mísera humanidad.
Muchos merecieron de sus conciudadanos la erección de colosales estatuas que adornaban la vía pública, y en cuyos pedestales leíanse sus nombres entre frases laudatorias que expresaban la gratitud de los pueblos, admiradores de sus talentos, de su valor y de sus virtudes.
El paganismo erigió ricos altares y templos suntuosos a las divinidades olímpicas, que no otra cosa fueron sino hombres y mujeres sujetos a las debilidades y achaques inherentes a la fragilidad humana, y por ende víctimas del espíritu del mal como el resto de los desdichados mórtales; pero el valor o la inteligencia hízolos distinguirse entre sus contemporáneos, y la gratitud de las generaciones que en pos v i nieron, juzgándolos merecedores de la inmortalidad elevólos al rango de los dioses.
El pueblo rey, tributando la más sublime admiración hacia algunos de sus emperadores que se distinguieron por sus beneficios, juzgólos también dignos de la apoteosis y después de sus muertes, dióles cabida en sus templos entre las divinidades que recibiera de Grecia y del Lacio,
E l sentimiento de la gratitud, unido al de otras nobles virtudes que el hombre en sí lleva, oblígale a esas manifestaciones que se traducen en inscripciones y estatuas marmóreas , en láminas de bronce y en pulimentados papirus que custodiaron siempre con prolijo esmero en sus bibliotecas respectivas, las civilizadas naciones que, en su cultura, estimaron altamente preciadas joyas de tal valía.
Pero si virtudes y nobles sentimientos el alma del hombre atesora y forma les da en esas imperecederas manifestaciones que tanto prodigó en todo tiempo, aun a seres que, ciertamente, no fueron merecedores de tan señalada honra, crimen inmenso es en el rey de la creación dejar que yazca en el olvido y hasta desconocer el nombre del primero y más alto bienhechor de la triste humanidad.
Su invento benéfico es consuelo en nuestras desdichas; lenitivo de nuestros dolores; amparo del que sufre y padece: si el hast ío de la vida llega a enseñorearse del alma
apesarada, en él se encuentra la calma y la fuerza para afrontar denodados las adversidades y trabajos que nos aquejan.
El nos proporciona tranquilos goces y muelles placeres; horas gratas de plácida bienandanza y eternal ventura; de dicha inefable, de imperecedero solaz y perpetuo contentamiento, extasiando el espíritu abatido al contemplar la excelsitud del bien inmenso que nos reporta.
Tiempo es ya, por tanto, de que los sabios de la tierra, los buenos inquiridores, reparando añejas ingratitudes, dediquen su inteligencia poderosa a indagar el nombre del varón egregio, merecedor de eterna loa y de la más alta admiración del orbe todo: nombre sublime de augusta resonancia en los ámbitos del universo, y que debiera esculpirse en áureas páginas de gloria sobre las cumbres más elevadas para admiración del mundo, igual en Montblanc que en los Apeninos, en el Cáucaso, el Líbano y las americanas cordilleras de los Andes para que la humanidad entera se descubra con veneración y con respeto ante el sabio inventor de la cama.
J. DE R. (De «El Antequerano», 1886.)
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F r a n c i s c o J r . M u ñ o z
r» LJ e v as r e v i s t a SEPTIEMBRE, 1935
v S A L O N R O D A S EL LOCAL DE LOS GRANDES ACONTECIMIENTOS
Sábado: Presentación del as de la gracia,
R A F A E L A R C O S que actuará personalmente en sus CHARLAS HUMORISTICAS.
Domingo 29: La maravilla de las maravillas
¡VIVA V I L L A ! La película en español de éxito grandioso. Todos los críticos cinematográficos están conformes en que ni antes ni después de ella se ha
hecho nada que pueda superarla. Domingo 6: La opereta del medio millón de dólares,
F R A D I A V O L O Considerada como la mejor opereta cinematográfica.
Protagonistas: LAUREL y HARDY y las principales estrellas de la Metro Goldwyn Mayer
I I I IÉCDOTAS GRIEGAS Iba Diógenes mendigando dinero,
según la costumbre de muchos viejos filósofos que no querían molestarse en ganarlo, e insistía más y más en sus pretensiones cerca de un joven pródigo que cerca de otros. Uno que lo observó, díjole:
—Estáis abusando de la generosidad de un hombre dadivoso.
—No—replicó Diógenes—ya procuraré otra vez mendigar también a los demás.
A l decir a Agesilao que había un hombre que sabía imitar al ruiseñor a la perfección, contestó:
—¿Y qué?, yo he oído al propio ruiseñor.
Un día, el representante de un estado insignificante, dirigióse a Temístocles en tono asaz altanero.
—Amigo mío—dijo éste—: vuestras palabras necesitarían todo un estado para justificarlas.
Habiendo Esquines echado en cara a Demóstenes que sus discursos olían a linterna, el último contestó:
—Es cierto, hay una gran diferencia entre lo que tú haces y lo que yo hago a la luz de la linterna.
El rey Dario de Persia hizo grandes ofrecimientos a Alejandro el Grande, después de la batalla de Issus, si quería retirarse de aquella nación. Uno de sus generales, Par-menio, dijo:
—Si yo fuese Alejandro, los aceptaría.
Entonces, Alejandro replicó: —Yo también, si fuese Parmenio-
Filipo, su padre, quiso que tomase parte en las carreras a pie, que se celebraban en los Juegos Olímpicos. Alejandro contestó que tomaría parte de buen grado, si sus competidores fuesen reyes.
Aconsejaron a Filipo de Mace-donia que desterrase a un noble porque había hablado mal de él.
Filipo replicó: —Vale más que hable en donde
se nos conoce a ambos, que donde no seamos conocidos ninguno de los dos.
Qíaga V. eí favor de feer ésto
El refrán que dice: «e/ buen paño, en el arca se oende», es un absurdo en estos tiempos de competencia, como tampoco está en lo firme quien confía solamente en el esfuerzo personal tras el mostrador para aumentar la clientela. Para economizar este esfuerzo y atraer nuevos clientes es preciso anunciar en la Prensa, que llega a toda clase de posibles compradores.
NUEVA REVISTA tiene un número de lectores mucho mayor del que suponen algunos comerciantes. Invitamos a quienes lo duden a ver la lista de sus-criptores, y teniendo en cuenta que cada ejemplar circula entre incalculable número de lectores, y que bastantes la coleccionan, podrán convencerse de la conveniencia de anunciarse en ella.
IllillF
SEPTIEMBRE, 1935 n u e v a r e v i s t a
F L SUCESO DEL OTRO DÍA
í la la Piscil
Diferentes versiones se dieron sobre las causas; unos que el terreno, otros que los materiales empleados, que las cosas de.... los más; nada es cierto. Nosotros, testigos presenciales del hecho, lo narramos sin omitir detalle, cumpliendo un deber que nos impone la conciencia, haciendo relucir la verdad, toda la verdad, y nada más que la verdad, y así disculpar a los injustamente acusados.
Tarde de verano. El Sol, después de habernos hecho la pascua durante todo el santo día, reacio y perezoso se retira a descansar para reunir nuevas energías; la luna, sonriente, nos saluda y se dispone a ocupar el sitio de Febo; pero nada de esto nos importa.
Vamos al grano. El cuento es que, aprovechando la buena tarde, como muchos mortales, nos hemos posesionado de una silla junto a la piscina; ahí estamos entretenidos viendo a los bañistas, que saltan, ríen, juegan, se divierten, nos distraen y, ¿cómo no?, los miembros de la «Sociedad Acuática de Natación náutica en agua, Macanoe Club de Antequera», realizan algunas de sus proezas, admiración de chicos y grandes, que embobados aplauden a esos valientes; pero de pronto (ahora viene lo emocionante) ¡pin!, ¡pan!, ¡chirritripón!, ¡¡¡cata-púnü!, (no, no eran íuegos artificiales, eso fué luego, en la feria) ¡La catástrofe!, ¡el caos!, ¡el hundimiento del Universo en la etérea cima del ídem! Los bañistas, con las caras descompuestas, han salido del agua; muchos de los que estaban fuera quisieron tirarse, y lo hubieran hecho, si no les previene una voz misteriosa que sonó en sus oídos diciendo: ¡que se mancha el traje!, ah y los miembros del «Macanoe» con más ánimo, (característica que los distingue) se encerraron en la caseta a reponer fuerzas y deliberar sobre la conducta a seguir.
Mientras dura la deliberación, aumenta el terror; la piscina presenta dos aberturas, efecto de aquella explosión; las aguas forman olas que alcanzan a las nubes, como si quisieran cogerlas e introducirlas en las entrañas de la tierra. En esto, del fondo del agua, salen como lamentos unas veces, como risas «narbónicas» otras, bufidos, relinchos, herreos. Fuera, mil niñas lloran, mil mujeres se desmayan, y mil hombres se preguntan: «¿me doy las de Villadiego?», o «¿corro a averiguar la causa?» Triunfó esta segunda opinión, no porque la sintiéramos de corazón sino porque la
primera nos daba vergüenza exteriorizarla, y aunque no corriendo sino despacito y procurando todos llegar el último, nos aproximamos al borde de la piscina. Una vez allí no acertábamos a explicarnos las causas de la catástrofe. «Un submarino», dijeron unos, «un tiburón», opinaron otros y diversos grupos sostenían que ballena, que cocodrilo.,.. Después de muchas discusiones se llegó a la conclusión de que
<
El protagonista del suceso, pasado el susto, sonríe ante el
objetivo.
nada de aquello era, puesto que ninguno de los que allí había tenían ni dinero para comprar un submarino, ni la mala sangre que se necesita para echar al agua un anima-lito de los otros. En estas dudas estábamos cuando los del «Macanoe» salen de la caseta a buscar al presidente que se había perdido. «¡Presidente!, ¡¡señor presidente!!» En esto, se calma el oleaje y del centro del «recipiente» asoma la cabeza del reclamado que dirije una mirada extrañada a la rotura de la piscina y a los rostros de todos en que se descubrían las huellas de un gran susto.
Después nos explicamos la avería: el presidente del Club, hombre de peso, se arrojó con una maestría formidable desde el más alto trampolín, y, claro, como es tan voluminoso se estropeó la piscina, que no pudo resistir el empuje de las aguas; se dió con su fondo en la cabeza, se lamentaba.... y he ahí los extraños sonidos y la verdadera causa del daño.
El, REPÓRTER DE LA PISCINA.
Del extraordinario de NUEVA REVISTA.
Los muchos elogios que personalmente se nos han dirigido por la presentación e ilustraciones del último número extraordinario, nos satisfacen tanto cuanto que los hemos recibido como premio a nuestro esfuerzo de propaganda y exaltación de Antequera.
También han sido bastantes los colegas que al recibir dicho número se han dignado reproducir algunos de sus trabajos literarios y acusar recibo insertando algunas gacetillas con términos afectuosos que les agradecemos. En la imposibilidad de reproducirlos todos, tenemos gusto en copiar la que sigue, aparecida en nuestro estimado colega «Diario de Málaga»:
«NUEVA REVISTA»
«Repasando las páginas del número extraordinario de esta magnifica publicación dedicado a la gran feria y fiestas de Agosto ín la hermosa ciudad de los Torcales, se advierte un notable afán de progreso y un profundo amor localista, indispensable a nuestro juicio para la evolución normal y el crecimiento urbanístico de una población.
Antequera, cuyas maravillas naturales y cuyos tesoros de arte bastan para hacerla acreedora a la admiración de propios y extraños, cuenta además para su desarrollo y lucimiento con el cariño afanoso de sus hijos, entre los cuales abundan los ilustres.
En este número extraordinario de «Nueva Revista», que tenemos a la mano, admiramos fotograbados bellísimos, informaciones amenas y crónicas avaladas por firmas prestigiosas de ayer y de hoy. De las primeras citemos la de Vital Aza; entre las segundas, las de Blázquez Bores, el eminente doctor que triunfa en Sevilla por su dinamismo y su cultura, y las de Muñoz Burgos y Carlos Valverde, tan brillantes como populares.
En doble plana de honor publica «Nueva Revista» el programa de las fiestas de verano en la ciudad natal del Capitán Moreno; corridas de toros, partidos de fútbol, fuegos de artificio, iluminaciones populares. La flor de la provincia, el orgullo de Andalucía, la incomparable Antequera, ha celebrado sus fiestas con la máxima brillantez.
La gran revista ha sabido aportar al esfuerzo de la ciudad las galas de una literatura erudita y los primores tipográficos dignos de las citadas solemnidades veraniegas.
Nuesird felicitación a «Nueva Revista» con el sincero júbilo que nos produce cuanto con el progreso de Antequera se relaciona.»
Alfonso S U I Z O
M . E C D El ISl T i S T A Composturas realizadas en cinco horas
Cuesta deSlo. Domingo,O-Antequera
r e v i s t a SEPTIEMBRE, 1935
PARA LA MUJER
ARBITROS DE LA MODA Nos hallamos ya en un período de la
moda que promete ser largo, de simplicidad y de correctas líneas en los vestidos, gracias sean dadas a quienes se lo merezcan y muy principalmente a la duquesa de Kent.
Ya apenas podemos recordar los días en que existía un árbitro de la moda y la elegancia en Inglaterra. Pero sabemos que los hubo, que hubo mujeres que fueron reinas de la belleza y del buen gusto, y algunas de ellas, si es que viven, cargadas de años y de recuerdos, podrán contar muchas historias acerca de cómo las contemplaban las multitudes, las mujeres advirtiendo con enorme curiosidad todos los detalles y prendas de sus vestidos para imitarlas, y los hombres, despojándose de los sombreros para rendirles un admirado saludo.
Recordáremos, sin embargo, a Lily Langtry, luciendo sus exquisitos atavíos recostada muellemente sobre los cojines de su carruaje estilo Victoriano. Desde su primoroso calzado hasta los cabellos, peinados con gracia y arte, era escrutada por todo el Londres que presume de vestir con elegancia.
Ahora bien: en nuestros tiempos modernos abundan las bellezas bien vestidas. Ello supone que la mujer ha aprendido a vestirse con toda propiedad y que,de acuerdo con los progresos alcanzados en las artes modisteriles, el pror blema personal de lucir un buen aspecto en armonía con su tipo, edad y circunstancias, ya sabe resolverlo por sí sola.
Por todas partes abundan los excelentes modelos de la elegancia femenina y cabe imitarlos y adaptarlos a muy diversos tipos. Por ejemplo: «estrellas», como Greta Garbo y Norma Shearer, cuyos estilos de peinarse y arreglarse las cejas, pudieran considerarse «exclusivos», son ahora imitadas—y muy graciosamente por cierto—en modelos que presentan varias tiendas de Nueva York, en donde se pueden adquirir incluso copias exactas de los vestidos y adornos que ambas han venido luciendo en sus películas.
Por otra parte, siempre hay mujeres que aparecen maravillosamente fotografiadas como las mejores vestidas del mundo, o de Londres, o Monte Cario, o de cualquier otro centro urbano de reunión social. Empero, no nos entusiasmemos demasiado porque tales exhibiciones no significan gran cosa en muchos casos y es un medio de adquirir reputación momentánea.
A propósito de esto, viene a mi memoria un curioso episodio: trabajando yo en un rotativo, en cierta ocasión se utilizó el retrato de una famosa visitante, al que se le puso el epígrafe de la mujer mejor vestida de Londres, lo que, en aquella determinada circuns-
Fípras fle la ib
Armada de una fuerte caña y la corres p ondiente lata con carnada, MAUREEN O'SULLIVAN, actriz de la Metro • Goldwyn -Mayer, escudriña el arroyuelo en busca de truchas. ::::
JOOUOOOOOOOC
tancia,cumplía el objetivo que se perseguía.
Pues bien: aquella fotografía fué reproducida en otros diarios y revistas nada menos que durante varios años..., y con el mismo epígrafe.
Pero un árbitro üe moda masculina, tal como se ha considerado a Eduardo VII , cuando era Príncipe de Gales, no existe para la mujer, con excepción, ahora, de la duquesa de Kent, realmente encantadora. Es muy sencilla vistiendo y, sin embargo, muy elegante, y todas las prendas que luce, hacen resaltar su admirable figura.
Su gusto, infinitamente delicado, que sin duda se refinó en París durante sus largas permanencias en aquella capital, es tan variado como exquisito Cuando aparecieron ilustraciones y reseñas acerca de su «trousseau», todos los expertos nos dimos cuenta de que su elección personal resultaba irreprochable.
Las lectoras pueden tener la medida de su influencia al recordar que ha sido ella la que puso de moda esos graciosos
sombreros que están haciendo furor en Europa y América.
Sépase, pues, que la duquesa de Kent, Marina de Grecia, esposa del Principe Jorge, se ha convertido en árbitro de la moda femenina y probablemente sin pretenderlo; simplemente por la gracia de su juventud y de su natural distinción.
Enamorada del aire libre, de todos los deportes en que ha de respirarse a plenos pulmones, la duquesa de Kent no gusta de complicaciones en sus vestidos. La sencillez es su norma; una sencillez que realce la figura sin artificios de adornos, plegados y fruncidos, de los que ya se está huyendo hasta en las graves reuniones sociales.
J. B.
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SEPTIEMBRE, 1935 n u o v a r e v i s t a
COSAS QUE FUERON
LOS "MIRAOS,, A l primer título de este articulejo,
que no vacilamos en calificar de divagación intrascendente, habría que añadir: y que, posiblemente, seguirán siendo.»
Y vamos ahora a justificar el título segundo de «Los «miraos», así. en tan buen castellano.
Los «miraos» eran los billetes y décimos de la Lotería Nacional que se expendían por calles y plazas una vez comenzado y hasta terminado el sorteo.
Esa «industria», que en- un principio se ejerció por varios revendedores aisladamente, sin que los beneficios que les producía fuesen cosa mayor, porque carecía de la debida organización y de una base económica medianamente sólida, llegó a alcanzar verdadero auge al surgir el «capitalista».
Fué éste un hombre sin la menor cultura, un analfabeto, al que se conocía por el remoquete de «El Tancre-do», pues en sus años mozos había actuado en los cosos taurinos como émulo del famoso «Rey del valor», el auténtico don Tancredo López, que importó en España la suerte, que ya se ejecutaba en Méjico de muy diversas maneras, de aguantar, sobre un pequeño pedestal, la acometida de un toro al salir del chiquero.
El «Tancredo» protagonista de este recuerdo del pasado, había logrado reunir, ejerciendo su arriesgado oficio, unos cuantos miles de pesetas, y como el actuar de estatua viviente^ comenzaba a no ser negocio, porque surgían los «Tancredos» hasta de debajo de las piedras, se retiró y pensó en dar una inversión productiva a su dinero. Y no encontró otra más en armonía, sin duda, con sus aptitudes, que la de organizar debidamente, constituyendo un verdadero monopolio, la reventa de números «miraos», como decía él.
Para ello reclutó unos cuantos hombres y mujeres de su confianza a los
que entregaba, mediante detallada relación, que llevaba una especie de secretario, los billetes adquiridos por él.
Debemos advertir, antes de pasar adelante, que el «negocio» del «Tancredo» alcanzaba también a la reventa que, muy convencionalmente, se puede calificar de lícita; esto es, a la que se efectúa en los días precedentes al del sorteo. Las utilidades que producía esta reventa legal , las repartía, reservándose una pequeña parte, con sus auxiliares de uno y de otro sexo.
Pero esto no tenía importancia para él: su verdadero negocio empezaba a partir de la media noche, víspera del día del sorteo.
Esa noche se reunía en una céntrica taberna madrileña (se nos olvidaba consignar, pero el lector ya lo habrá supuesto, que esto ocurría en Madrid) con todos sus auxiliares, recontaba el «papel sobrante», lo distribuía, una vez tomada buena nota, y asignaba a cada revendedor o revendedora un lugar determinado, en el que debía estar sin moverse, desde la hora de dar principio el sorteo, hasta la una, aproximadamente, en que se reunían todos, de nuevo, en el mismo sitio, para liquidar,
A las nueve en punto o antes, según la hora a que el sorteo daba principio, el «Tancredo», con dos o tres individuos, se constituían en la Casa de la Moneda y cuando salía uno de los números de que era poseedor, destacaba a un hombre para que se hiciese cargo de los décimos que no hubiesen sido expendidos. Es de advertir que el «Tancredo» era un sujeto de memoria prodigiosa y que recordaba todos los números de los billetes que tenía en circulación y el sitio exacto del revendedor en cuyo poder se hallaban. Más por si pudiera caberle alguna duda, disponía de una detallada relación, como hemos dicho antes.
Por este procedimiento cobró no pocos premios pequeños y algunos de consideración. De estos «beneficios extraordinarios» hacía partícipes a los que con él actuaban en la Casa de la Moneda, no obstante percibir cada uno
una cantidad determinada, se cobrasen premios o no, y al revendedor correspondiente. Estos revendedores percibían una peseta por cada décimo, no premiado, vendido durante las horas que duraba el sorteo.
El negocio marchó viento en popa mientras fueron fieles al «Tancredo» todos los que bullían en torno suyo, pero, ¡ay!, esta fidelidad no duró mucho: los « aprovechados» empezaron a hacer de las suyas, y una vez fué el emisario destacado de la Casa de la Moneda el que, puesto de acuerdo con el revendedor, se quedaba con los décimos premiados, para repartirse el dinero entre los dos, y más tarde el propio revendedor el que, al irle a recoger los décimos, como ello era indicio de que la suerte los había favorecido, decía que los había vendido o si disponía de varios, devolvía lo menos que podía.
De todo esto se vengó el Tancredo» algunas veces, sirviéndole ello, además, para comprobar sus sospechas, enviando a recoger, como premiados, números que no lo habían sido, lo que, si bien podía perjudicar a los «infieles», constituía para él un quebranto evidente, ya que equivalía a tanto como a renunciar a su posible reventa, si es que por casualidad volvían a su poder.
Cuantos esfuerzos y combinaciones hizo para atajar aquella defección fue* ron inútiles, y no le quedó otro remedio que limitar su campo de acción, valiéndose sólo de los «incondicionales», que no eran muchos.
Y así acabó sus días, que tampoco fueron muchos, el organizador, «en gran escala -, de la «.industria» de revender décimos de la Lotería Nacional «miraos».
LEON ÍNO.
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se vende una colección de «Ante-» quera por su Amor»>
encuadernada en un tomo. Véala en «El Siglo XX».
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CONCURSOS DE "¿NUEVA R E V I S T A ,
Cuando nos disponíamos a publicar esta graciosa historieta de Navajas del Pío, nos ha ocurrido una cosa lamentable: hemos perdido los pies de la misma. Perder el pie siempre es peligroso, pues el batacazo es seguro si no consigue uno agarrarse a tiempo. A l perder los pies de la historieta susodicha, y como no es cosa de perder también el dinero que nos han costado las viñetas, pensamos inventar nosotros algún cuento que viniera bien con lo que representan las mismas; pero el caso es que somos muy malos para discurrir chistes y nos parece feo fusilarlos. En vista de ello, hemos decidido someter a nuestros lectores el caso, esperando que habrá algunos con el suficiente ingenio para escribir una historieta que concuerde
con los dibujos que arriba aparecen. Admitiremos, pues, las historietas que
se nos envíen hasta el día 5 del próximo mes, y las que lo merezcan verán la luz en el número de Octubre de NUEVA REVISTA, que llevará un boletín para que sean los propios lectores los que voten la que consideren más graciosa y apropiada al dibujo, y una vez hecho el recuento de votos, al autor de la que haya obtenido más número de ellos le otorgaremos un premio de
D I Q PESETAS EN METAllEO Las historietas deberán ser originales
y breves, y venir acompañadas del siguiente cupón.
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calle concurre al concurso de historietas de NUEVA REVISTA enviando adjunto el original, escrito en una
cuartilla por una sola cara.
(Debe entregarse en la imprenta El Siglo XX, antes del 5 de Octubre.)
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71 E N B R E V E RECIBIRÁ N U E S T R A V I S I T A . SI R E S É R V E N O S S U E N C A R G O . » N U E S T R O S P R E C I O S S O N R A Z O N A B L E S . S I S E C C I Ó N E S P E C I A L D E T R A J E S P A R A S E Ñ O R A . S I E S P E C I A L I D A D E N T R A J E S D E E T I Q U E T A .
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll T1P. E L SIQLO XX • A K T E Q U t R A