8/17/2019 Un concepto funcional del llamado derecho natural (José Luis L. Aranguren).pdf

1/8

UNCONCEPTOFUNCON L

DEL

LL M DO

DERECHON TUR L

Al gui en

que

no

es

f i l ó s o f o

del

der echo,

ni

t ampoco

j u r i s t a

va

a habl ar,

a cont i nuaci ón,

del

l l amado

Der echo

natur al  

s

previ si bl e que

é s t a

i nge

r eaci a

en campos

aj enos habr á

de

ponerse

de mani f i est o, como

t a l con l a s

consi gui entes d e f i c i e n c i a s en l a s l í n e a s que si guen ;

p

dé el l o s e excusa

por   adel antado,

e l

autor  

Empecer nos por un

par

de pr eci si ones

que

sol o

i mpor t an

`como punt o

de

par ti da

El

concepto

de

der echo natur al

suel e

subsumrse er i

el más

am

p l i o

de l ey natur al

 

hora bi en, e l concepto de

l ey natur al

no es j ur í di co

s i r i o

i nequí vocament e

é t i c o

  No

vamos a

entrar

a f ondo en é l per o

debe-

pr os

pr eguntar nos

s i

hoy,

es

acertado

t ermnol ógi cament e o no

En

l a l í n ea

de l a di syur i c i on

( cuest i onabl e

en cuant o a un cl aro desl i nde teol ógi co) de

l o

natur al

y l o

sobrenatural puede segui r se r espondi endo af i rmat i vamente

Per o

en l a

l í nea

de l a oposi ci ón entre natur al eza e h i s to r ia

no

por que

su

aceptaci ón

l i t e r a l

supone

un

pl atoni smo,

hoy i nadmsi bl e,

según

el

cual

t l

l ey

natural

vendrí a dada,

de

una

vez

par a

s i empr e, con

l a

  natur al eza

humana hora bi en, e l concepto de natur al eza- humana

nos

par ece

hoy,

s i no

i n v á l i d o necesi t ado

de r evi si ón

 

una

ontol ogí a

del

hombre

ha de

estudi ar l e

en su

di mens i ón natur al

ci ertamente, pero t ambi én en su

di men-

s i ón hi stóri ca, a través de

l a

cual

s e

mani f i est a pr eci sament e aquél l a en

su

pl eni tud

;

y

de

ahí

l a consti tuti va

hi stori ci dad

de l a

l l amada l ey natü=

r a l a Por eso sól o en e l abstracto sent i do escol ást i co, segúne l cual

 natu-

r al eza equi val e, a

l o s e f e c t o s

que aquí

i mpor tan, a  esenci a en

cuanto

oper at i va u

or deñada

a l a

oper aci ón

; par ece

t ermnol ógi camente

aceptabl e

l a

expr esi ón l ey

nat ur al

El

derecho

natur al s u e l e

ser

consi der ado

como una parte de l a l ey na-

t u r a l l a parte ref erente a l o j usto en   l

e s t r i c t o

sent i do

j u r í d i c o de l a pa

l abra, el

dar

al

otro

l o

suyo,

l o

que

l e

corresponde  

Puede

pensar se

que   s e

trata de un concepto meramente é t i c o

 

Si gni f i car í a entonces

una

exi genci a

mor al que

e l

der echo pr opi ament e

di cho, el der echo p o s i t i v o

debe cum

p l i r

: el

derecho

ha de

ser

j u s t o

como ha de ser

l ógi co

( coher ente) ,

r e f e

n

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2/8

JOS LUS  

R NGUR N

r i d o

  cuest i ones

r e a l e s ,

et c

.

Pero e l

derecha que

no

sea j u s t o ,

como

e l

que

no

sea l óg i c o, r ef er i do a

cuest i ones

r eal ment e

pl anteadas,

c t e

.

no

por

eso

dej a de

s e r derecho   p o s i t i v o .

Yvi ceversa,

e l l l amado derecho natu .

r a l ,

por

muy j u s to

que

s e a , no es

derecho   v i ge nt e mentras

no l l egue  

adqui r i r posi t i v i dad .

No

voy

a

cont r adeci r f r ontal ment e e s t a concepci ón,

de

l a

que t a l vez

me si ent o más c e r c a ,

que

de l a i usnatural i s ta . Pero

me

parece

que

e l posi -

t i vi smo y e l

f ormal i smo j ur í di cos ,

al

cl ausur ar

a l

derecho en ,

s í

  m smo, l l e

v n a

cabo

un

abst r acci ón

de l o pos i t i vo o

j ur í di cament e pos i t um

que

queda a s í

a r t i f i c i a l ment e

ai sl ado .   sust anci a j ur í di co- pos i t i va surgi r í a

en-

t onces

por un

especi e

de

transustanci aci ón

a par t i r

de un

real i dad

soci o-

mor al  dentro de l a cual sobrevi ene) ,

que

quedar í a si mpl ement e

detrás,

s i n

l a

menor

r el evanci a

j u r í d i c a , puesto que

s e h

pr oduci do

un

t aj ant e

s o l u-

c i ón

de cont i nui dad entre l a r eal i dad

soc i omor al con

sus aspi r aci ones

de

i gual dad, l i b e r t a d , j u s t i c i a ,

c t e

.

y

l a

sust anci a

j ur í di co- pos i t i va

 hora

bi en

;

l a

cont i nui dad entre un y

ot ra

se

cumpl e

preci samente,

como ver emos,

por

e l l l amado derecho natural   Y en

e l l o e s

en

l o

que - és t e c ons i s t e , f un

.

c onal u

operat i vament e consi derado .

En

e s t a s - úl t i mas

pal abr as

queda

al udi do

e l pr opósi t o

de l

presente ar -

t i c u l o ,

que no

es

e l

de

i n q u i r i r ,

en

abst ract o, cuál sea l a

esenci a

del

derecho

nat ur al , si no

e l

de

aver i guar

cuál

h si do su

funci ón h i s t ó r i c o - s o c i a l ,

e l de

ver

para qué

h

servi do . Las

cosas

para

l a s que

h

ser vi do

sól o

pueden

conocerse, es

c l a r o ,

  través de l a

exper i enci a

h is tó r i ca

Pero

no

i n t e n t a -

mos hacer

una

i nvest i gaci ón

h i s t ó r i c a , por

l o

cual nos

di spensamos de

todo

apar at o

de ese t i po  

Der echo

nat ur al

es un ró tu lo

;

v mos

  ver

qué

cosas

o,

mej or di cho, qué f unci ones

recubre

es e

rót ul o  

Nos

i mpor t a

capt ar e l derecho

nat ural en su

funci onamento real y  

p a r t i r

de él

; por

eso

nuestro

modo de proceder ha de

s e r

t otal ment e

di f erent e a l que si gue,

por ej empl o,

Er i k

Wol f ,

en su l i br o

Das Probl emder Naturrechtsl ehre

donde l a pl ural i dad de

sent i dos

es i nf er i da de l a pl ur al i dad de s i g n i f i c a -

cí ones- - - pr esent ada

como un

verdadero cat ál ogo- de l os

térmnos

 dere-

cho

y

 nat ur al .

En l a s

soci edades p r imt i va s

no

e x i s t e

ni t an s i qui era l a di s t i nci ón

r e a l

entre l o mor al , l o

s o c i a l y l o j ur í di co

;

por

tanto menos

aún,

s i cabe, su

di s t i nc i ón

concept ual

  Todo

aquel l o

se hal l a

conf undi do

en

unos mor es

que

son

 

l a vez usos

s o c i a l e s ,

cos t umbr es

mor al es

y preceptos j ur í di cos

 no

e s c r i t o s ,

o

apenas,

pero

v i ge nt e s

.

Es

l o

que

Hegel

l l amar í a

sust anci a

é t i c a i ngenua  ant eri or   l a

subj et i vi dad

y

a l

desgarramento

de l a  con-

c i enc i a

desgr aci ada ) ,

en l a

cual

l

a mor al del i ndi v i duo y l a posi t i v i dad

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3/8

UN

CONCEPTO

FUNCION L

DEL LL M DODERECHO N TUR L

3

pecul i ar del

der echo

se

hal l an

conf undi das en e l

cont i nui tm

de l a

e t i c i d a d

or i gi nar i a

de

l a

comuni dad

 

Al

const i tu i rse

e l

Der echo

como

f or mal meút e

t l

e s t o es

como

derecho

p o s i t i v o

e s c r i t o y

pr omul gado- der echo, por otra p a r t e si empr e

de un

puebl o,

de t a l modo que

cada

puebl o t i ene

e l suyo es

cuando se pr odu

cen

l as

condi ci ones

para que

s u r j a

l a

f unc i ón

o

mej or

di cho, l a

pl ur al i dad

de l a s f unci ones ¡ usnatural i stas  

Vamos a ver , a cont i nuaci ón, cuál es

son

 a

pr i mer a f unc i ón

es

her menéut i ca,

en e l sent i do

r estr i ngi do,

 posi -

t i vo de e s t a pal abr a, y se r e f i e r e

pri nci pal ment e,

aparte

l a

i nterpretac i ón

de

l os

térmnos,

a

l a s

  l agunas

del

der echo,

a

l o

no

pr ev i sto

por

é l

 

Se

t r a t a pues, de una f unc i ón

s u p l e t o r i a

para

l a que f i l o s ó f i c a y

j u r í d i c a

mente se ha r ecur r i do

a

conceptos t a l e s

como e l de

orthós l á go s

e l de

aequí t as, o e l de

l os   pr i nc i pi os

  gener al es del der echo pr i nci pi os del

der echo,

con

geni t i vo

posesi vo)  

Funci ón

en

r e a l i da d

como sé

ve de l ó g i

ca

j u r í d i c a con apl i caci ón,

pri nci pal ment e, de

l a s

regl as de

anal ogí a

y

consecuenci a  

Hemos di cho

antes que e l

derecho

l o es

si empr e

de un puebl o

 

hora

bi en, a l

entrar

e l puebl o

portador

de

e s t e der echo,

que es

pr opi o

y

e xc l us i

vo de

é l

en

contacto

con

otros

puebl os,

se

establ ecen

r el aci ones

e s t r i c t a

mente j ur í di c as {mercant i l es,

c t e   que, s i n embar go,

no

son

r egul abl es

por

aquel

d e r e c h o

ya que l a otra

parte no puede

acogerse

a é l   Sur ge a s í e l

í us

gent i um que c on

razón

f ue cons i der ado, por l os t r atadi stas

f undador es

del

derecho

i nter naci onal , como una

f or ma

del

derecho

natural   Su

fun-

c i ó n

como se

ve

es supl etor i a

t ambi én,

pero ahora de

r el aci ones j ur í di cas

que

l l egan a

const i tu i r

todo un

corpus

trascendente

a l

ámbi t o i ni c i al ment e

  pos i t i vo de cada puebl o  s

una segunda

f unci ón, sumamente

i mpor -

tante

 

La

tercera

f unc i ón

del

der echo

natural

r e s u l t a

de que

e l

derecho

p o s i

t i v o

no es una

real i dad cerrada

en

s í m sma, s i no proyecci ón

de una

Wel t an, schauung,

de un way o] l i l e de una   cul t ur a , dentro

de

l a s

cual es

se

i n s c r i b e

de l a s

cual es cobra

su sent i do y a l a s cual es

n ec es i t a

a v e c e s

apel ar j ur í di cament e

  por

ej empl o,

en

Nur ember g)   Son,

s i se qui er e, ot r a

vez l os

  pr i nc i pi os

gener al es del der echo ,

pero

ahor a

con

geni t i vo

: de

o r i

gen  

l os

pr i nc i pi os met aj ur í dí cos

de

l os

que

e l derecho pr ocede

y en

l os

que e l

derecho

se f unda  

a cuarta y qui nt a f unc i ones surgen a l

perderse

aquel l a s us t anc i a o

ent i dad

i ngenua que

conceptual í zaba

Hegel ,

por

l a c r i s i s

i nterna

de una

comuni dad y l a

ruptura

de

su

uni dad pr of unda

  Entonces,

desde

e l

pr e

sente

y su l ey

p o s i t i v a

e l

der echo natural puede f unci onar,

bi en en d i r e c

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4/8

JOS

LUS

L   R NGUR N

c i ón

r eacci onar i a

  cuarta f unci ón) , haci a e l

pasado

y

sus - v i e j a s l e ye s , que

son

consi der adas nat ur al es

physi s) , es

de ci r ,

dadas,

f r e n t e

  a l

nuevo

der echo

  nomos) ,

meramente puest o

 

Pi énsese en

Ant í gona,

pero

si mpl e-

ment e por ví a

de

i l ust r aci ón

o

ej empl o, pues

no me i nt er esa

aquí una

d i s -

cusi ón

del

ver dader o

sent i do

h i s t ó r i c o

de

e s t a

t r agedi a) ; - o

  bi en qui nt a

f unci ón) ,

en

di recci ón pr ogr esi st a,

haci a

el

f u t u r o ,

haci a una

soci edad

que

or i ent e e l di namsmo de l a hi st or i a

en

un sent i do más j usto - que e l pre-

sent e La pr i mer a muest r a hi st ór i ca de est a

úl t i ma f unc i ón

t a l vez

haya

si do e l der echo

natural

e s t o i c o,

con su

t endenci a

abi ert a

;

a n t i e s e l a v i s t a

y

cosmopol i t a

.

Pero repi t o l o que acabo de

deci r a pr opósi t o de

Ant i gona,

ahora

pr obabl ement e

con

myor

razón

 

Zas

i deas esto i cas

const i t uyer on

una

pura

 

t eor í a

a b s t r a c t a ,

utópi ca,

mnor i t ar i a

y

absol ut ament e

i mpo-

t e n t e , f rente a l os dur os

condi c i onament os, - soc í óeconómcos de- l a época  

Y

además compl et ament e i ndi vi dual i sta, com

l o

i l u s t r a bi en aquel l a r e -

f l exi ón de Cr i si po, seún l a cual

e l

Sabi o, para ender ezar e l mundo ne c es í -

t ar í a poseer,

l a

fuerza

de

Hércul es.

 Si n

  ver que no se t r a t a tanto de mucha

f uer za

de uno com de l a

fuerza

uni da de muchos

. Por

eso

Ernst

Bl och,

ensu b e l l o

l i b r o

Nat ur r echt und

menschl i che l l r ü r d e , ha

podi do

consi derar

e l der echo

natural estoi co

com .

 meramente

r e t ó r i c o

y

decl amat or i o ,

puro

habl ar =

p o r -

habl ar , si n

fuerza

soci al

ni

vol unt ad r e a l

de

modi f i car

l a

r e a -

l i dad ext er i or

 

De ahí

e l

ref ugi o en

l a

pura i nt er i or i dad .

Ya t enemos,

pues, cl ar ament e di st i ngui das,

l a s ci nco f unci ones

que,

a

m j u i c i o , ha

desempeñado

e l

l l amado,

con denomnaci ón

más

oscur ecedo-

r a

que

escl arecedora,

per o no

a r b i t r a r i a , der echo- nat ur al :

l a

f unc i ón l ó-

gi c a , l a

f unc i ón

i n t e r

g e n t e s ,

l a

f unci ón   met aj ur í di ca

y

l a s

f unci ones

con-

servadora y pr ogr esi st a

 

Veams

ahora

e l

desar r ol l o- si empr e por mera

ví a de

i l u s t r a c i ó n ,

a t r avés de

unos  model os

de

. f unc i onamc i i t o- de

cada

una de

e l l a s .

La

segunda f unci ón,

e l

i us

gent i um

al canza

su

pl eni t ud com der echo

natural

en l a  dad Media y , sobre t odo, en

e l

s i g l o

xvi

y

comenzos

de l x v i i . Or i gi nar i ament eesta

expr esi ón apunt aba

a

un

ámbi t o

j ur í di co

no

cubi er t o

por

e l

der echo

romano  der echo de

l os

ci udadanos

r omanos) .  n

l a  dad

Medi a, que- vi ví a dent ro del

r égi men

j ur í di co

r e l i g i o s o - p o s i t i v o

de

Cr i st i andad, apunt a

a un

der echo- nat ur al - al

que

no

al canza

l a

j u s t i c i a

sobr enat ural

.  n e f e c t o , e l

pr obl ema

medi eval era

e l de

l a

convi venci a con

unas

gent es- ár abes

y

j udí os-a l os que era menest er reconocer,

aunque

no

f uesen

c r i s t i a nos , c i e r t os

der echos

 nat ur al es)

.  n e l

s i g l o

xvi e l pro .

bl ema s e ext enderí a a

- l o s

i ndi os de

Amér i ca

 P

V i t o r i a ,

a l os

di si dent es

cri st i anos

y , en

general , a

l a s

r el aci ones

j u r í d i c a s

con

otros

puebl os

yentre

di s t i nt o s Est ados

. Al t h us i o ,

Gr oci o)

 

Advi ért ase

que

e l

der echo

p o l í t i c o

de

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5/8

UN

CONCEPTOFUNCON L

DEL

LL M DO

DERECHO

N TUR L

Bodi no

desempeña una

f unci ón

est r i ct ament e

par al el a

a l a

de l

der echo

nat ural

í n t e r gen te s

de

l o s i nt ernaci onal i stas,

y otro

tanto ocurre

con l a

f unci ón que ^ se . at r i buye a l a

  r e l i g i ó r i

nat ur al ,

i nvent ada

por e s t a msma

época

Derecho na t u r a l ,

r e l i g i ó n nat ural

y

der echo p o l í t i c o

t i enen el

sen

t i d o

Y cumpl en

l a

f unci ón

de abr i r un ámbi t o mni mal i st a, de

convi venci a

general  

.

 n . l o s -

s i g l o s

- xv i i y

xvi n ¿poca

de l r aci onal i smo

y del desar rol l o de l a

mat emát i ca,

cobró gran i mpor t anci a l a pr i mer a de l as

f unci ones que

humos

di st i ngui da, l a de

const r ucci ón l ógi co-mat emát i ca

y de

  cál cul o

abstracto

del

derecho

 

Per o

e s t a

f unci ón

s e

mani f i est a

pr ont o

como

i ner ament e

i n s -

t r ument ál ,

a l

s e r v i c i o

de

l a

qui nt a

- f unc i ó n,

de

carácter

pr ogresi sta  n

e f e c t o , surge ahor a una i deol ogí a r evol uci onar i a, ya no utópi ca,

si no

dota-

da de : , densi dad

- e x i s t e n c i a l

y

fuerza

s o c i a l , merced a l a t r ansf or maci ón de

l os condí ci onamént os

de su

vi abi l i dad ( f undament al ment e

e l

poder s o c i o -

económco

de l a burguesí a) . El

derecho nat ural

es

ahora,

  por t ant o, l a

i deol ogí a

de l a

c l a s e ascendente ; y

l o

- es :

como

pr et ensi ón

é t i c o - p o l í t i c a

de

conver t i r se

en

derecho

posi t i vo

( der echo nat ur al

de l a Revol uci ón frente

al derecho  

d i v i n o -

a que _ ~

apel aba

el Ant i guo

Régi men)

 

por

t a n t o ,

con

verdader á

r eal i dad,

>r Tí Ta,

 

bi en

pr e- posi t i va

Se

ve

pues

e l

sent i do

no

meramente

ético

del

derecho

nat ur al , su car ácter . de   r ecambi o ya

prepa-

r ado,

de

  áñt i cí paci 6n y

aún de apuest a,

or i ent adas

a

  una conf i gur aci ón

j u r í d i c o - p o l i t i c á

de l a soci edad, a par t i r

. de f uer zas r eal ment e

act uant es

en

e l l a .

Y,

en e f e c t o , con l a Revol uci ón f r ancesa,  

e s t e

der echo nat ur al ( der e-

chos- del

hombre

. y

del ci udadano )

se convi r t i ó en

der echo p o s i t i v o , por

l o menos en l a medi da en

que

i nt er esaba a l a

bur guesí a

. ( Pues

di cho

sea

entre par ént esi s,

frente a l

posi t i vi smo

j u r í d i c o ,

un

posi t i vi smo soci ol ógi co

i nt egral

  t e n d r í a que

di st i ngui r g r a dos de pos i t i vi da d, es

de ci r ,

de conf or -

mací óxi r e a l

de l a

soci edad

por

el

der echo

vi gent e sobr e

e l

papel  

Después

de l a

posi t í ví zaci ón del

¡ usnat urál i smo r evol uci onar i o

es

cuan-

do, a l o l ar go del s i g l o , x ix ,

se desar r ol l a l a

cuarta

f unci ón,

r eacci onar i a

o

conservadora,

del

der echo

na t u r a l ,

 

f ia rá

r et r ocedeí

a l

  orden j ur í di co

a n t e -

r i o r ( t r adi ci onal i smo, Es c u el a ,

histór ica

de l

Der echo, concepci ón de

un

de -

r e i c h o

como

- s u r g i d o hi st ór i cament e

y ¡ l o i nvent ado por

  i déól ógos )

o, a l

menos,

par a

r obustecer

e l orden

p r e s e n t e -

y det ener - , I a

r evol uci ón  

Por que : l a r evol uci ón

cont i núa

.  n l a segunda mtad del s i g l o X X y en

e l

si gl o xx

sur gen

nuevas  

cosmovi si ones~- - ána- r qui si no, ,

mar xi smo,

r i a c i o n a l -

soci áf i smo- - que

ponen

de r e l i e v e l a

que

hemos denomnado

tercera

f un-

ci ón

del der echo nat ural : l a, dependenci a en que se

encuent r a cada

or dena-

ci ón

j ur í di ca posi t i va de l a concepci ón del

mundo subayacent e y

f undamen-

tante Nuremberg f ue l a condenaci ón de l a

r e a l i z a c i ó n

de

l a cosmovi si ón ná-

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6/8

JOS LUS  

.  R NGUR N

c u r i a l - s o c i a l i s t a

por

l a

cosmovi sí ón

democrát i co- acci dent al

 

Mer l eau- Pont y

ha

hecho ver bi en en Humani smo y fe r rar cómo ser í a e l

j u i c i o

comuni st a en

l a causa

contra l a real i z aci ón de l

humani smo

occi dent al   ada

derecho po s i -

t i v o

procede

de unos  pri nci pi os_ general es metaj ur í di cos   y l a apl i caci ón

j ur í di ca de

é s t o s

es t ambi én,

como hemos v i s t o ,

una

f unci ón

del

l l amada

de-

.

 e

todo l o di cho se

desprende

que eso que se conoce con e l

nombre

de

derecho

natural cumpl e una

pl ural i dad

de f unci ones que,

s i

s e

presci nde

de

l a

pr i mera

  per f ect ament e separabl e,

en cuant o concerni ent e en

real i dad

a  

l a

l ó g i c a )

c ons i s t e ,

en

d e f i n i t i v a ,

en

mant ener

abi ert o

e l

derecho

a l a

t o t a l i -

dad de

l a cabuya   en

cuant a

asus f undament os

metaj ur í di cos)

y de l a s o-

ci edad

( l a s gentes,

es

d e c i r ,

e l

mundo

entero, por una

i nt enci ón

de   dere-

cho

uni versal ,

al

menos i n c o at i v ame mn t e ) , y a l a

h i s t o r i a ,

en su

pasado ( d e -

recho

natural como h i s t ó r i c o , f r ent e al

r aci onal i smo

j u r íd ico abst r acto) y

haci a e l

futuro  derecho natural como progresi st a y revol uci onari o en

s e n -

t i do

p o l í t i c o - s o c i a l ,

frente a

l a

perpet uaci ón

de s i tuaci ones reci bi das de

Esta f unci ón de abertura es , a m parecer, no sól o l a esenci al del derecho

natural

si no

t ambi én

especi al ment e

oport una

y

urgente,

pues

vi vi mos aun

pr i si oneros

en parte de

una

concepci ón, l a propi a del kant i smo,

  no

entro

en e l probl ema de hast a

qué punt o e l usual

kant í smo

retr ansmt i do

sea

o no

  i l

a Kant), de separaci ón del

derecho

  het er ónomo

y e x t e r i o r ) y l a

mor al

  aut ónor nue i n t e r i o r )   y pr opi a

t ambi én

del posi t i vi smo y e l f ormal i smo

j urí di cos, que

a i s l a n   l

derecho de l a real i dad soci ocul t ural , t al vez por

una especi e de perf ecci oni smo e s t e t í z ant e , apl i cado a l o j u r í d i c o , o por una

def ormaci ón

prof esi onal

de l o s j u r i s t as , cuyas r a í c es , según

una

posi bl e

i nt erpretaci ón

soci ol ógi ca, se encont r arí an en l a

i nestabi l i dad msma

del

i n t e l e c t u a l ,

  f l o t a n t e `

hoy

entre

l as

c l a se s ,

económ cament e

dependi ent e,

por l o general , de l a burguesí a y e l r égi men

const i t ui do

y, a l a v e z , e s p i r i -

t ual y

desencarnadarnent e

i ncl i nada

hací a un orden nuevo, por l a

que,

para resol ver su

cont r adi cci ón

y desgarramento i n t e r no s ,

t i ende

a buscar

l a

uni f i caci ón

en un pl ano

pur ament e

  f ormal ,

  separado

y

  posi t i vo

La

r eal i dad, si n embar go, está demasi ado

trabada

para dej arse

d es pi e -

z ar por e l kant i smo, e l f or mal i smo

o

e l posi t i vi smo

¿No

es evi dent e,

por

ej empl o,

en

  l

derecho p o l í t i c o ,

l

presenci a

de cat egor í as

é t i c a s , puest o

que

l a

democraci a

c o n s i s t e

en e l

r égi men

de aut onom a,

por

e l cual

  l

pue-

bl a se

da

a

s í

msmos

sus

l e ye s ,

y

desde

Mont esqui eu

se

vi o

que

l a

 

vi rt ud

( p o l í t i c a )

es e l

i ndi spensabl e

f undament o

de l repúbl i ca

o democraci a,

que

no

puede

e x i s t i r

si n

un

echas p o l í t i c o que, en

si t uaci ones

de máxima t e n -

s i ó n, da

l i nar

al

Pathw é t i c o

del

ci t aren?

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7/8

UN

 ON EPTO

FUN ION L

DEL LL M DODERE HON TUR L

Una i nspecci ón

cui dadosa de l a r eal i dad

podí a

 

descubr i r , hasta

ahora,

muy

di ver sos

pl anos

nor mat i vos

:

en pr í mer

l ugar ,

é l

de

l a

mor al

a i j t ó n o r

m

e i ndi vi dual , en

l a

medi d en

que

r eal ment e e x i s t a ; j unt o

a

é l e l

de

l a - mor al te6norna y

comuni t ar i a ; y en t e r c e r

l ugar , el

de un mor l h e t e -

r ónomaper í st í ano- usual ,

bur guesa, pr o l et a r i a ,

et c

. i mpuest a soci al ment e  

después e l

pl ano,

obj et o

del

presente

es tudi o, del der echo  natural

com

pr etensi ón

é t i c o - s o c i a l

de der echo

posi t i vo ; e l pl ano del

der echo

posi t i vo

const i t ut í vament e

mor al

(derecho

p o l í t i c o ,

der echo

penal ,

par ci al ment e e l

der echo

c i v i l ,

com

l o

evi denci an

l os

conceptos de dol o e

i mpr udenci a) ; y ,

por

úl t i mo, hasta el p r e s e n t e , el

pl ano

del

der echo

posi t i vo mer mente

técni co y,

si n

embar go,

en cuant o

est abl ecedor

de un

orden

  l o

que cons-

t i tuye un v a l o r ) , no

compl et ament e

aj eno

a l a

mor al

 

l os pl anos que acabamos

de* menc i onar j ebe agregar, l a

c o n o t á i t t u =

c i ó n, a l a que

es t amos

a s i s t i e n d o , de un é t i c a s oc i a l no pura si no

é t i c o .

t é c n i c a , es

deci r ; i n s c r i t a en l a s estructuras

j ur í di ca- admní str at i vas o, l o

que es

i g u a l , i nsti t uci onal i zada Esta é t i c a , que pone el acento

más

en el

r esul t ado

que en l a i nt enci ón y que, por  

t a n t o ,

al

mnos

en e s t e s e nt i d o,

puede

ser denomn d

n e o u t i l i t a r í s t a ,

parte

de l a const at aci ón de que l a

mor al

i ndi vi dual ,

conf i ada

  l a

buena

vol untad,

es   i n s u f i c i e n t e , por

i mpo-

t e n t e , vara r esol ver

l os

br obl emas

soci al es

de

j u s t i c i a .

El Est ado

se

con-

pl ement e de

der echo, com e l l i b e r a l , s i no de j u s t i c i a

.

Pero

no por l a

ví a

p o l í t i c a , en cuyo caso

est ar í amos

ante un r eví vi scenci a

hegel i ana

del Es-

tado

corno s u j e t o

de l a e t i c i d a d , por

donde

f áci l ment e

se

desemboc a

en

tot al i tar i smo ( que no es

, s i n o l a r eal i z aci ón

j u r í d i c o - p o l í t i c a ,

coer ci t i vamen-

t e

i mpuest a,

de supuestos,

val or es

é t i c o s ) , s i no por l a

ví a

admni st r at i va-  y

del

derecho

s o c i a l

 

Una

gran

parte

de l a mor l es de e s t e  

mdo t e c h í f i c a -

da,

medi ant e

l a admni str aci ón de l as

vi r t udes s oc i a l es

( benef i cenci a, pru-

denci a com

aseguramento

y pr evi s i ón

s oc i a l e s , et c

. y

l a

ampl i aci ón del

concepto

de

  s er v i c i o publ i co ,

pl ani f i cado

y bur ocr at i zado .

Pero

e s t a

nueva

d i f f i e n s í ó n ,

mor l

y,

 

l a

vez, r i gur osament e j u r í d i c o -

hace ms de un s i g l o ,   través   de l a l ucha p o l í t i c o - l a b o r a l ,

por unos dere-

chos soc i al es que, a l i gual de

l os

ant er i or es

  der echos

del homre y del

ci udadano ,

 se trataba de hacer i n s c r i b i r en l a l ey posi t i va

  e s t o s dere-

chos s oc i a l es ,   e s t e   der echo del

t r abaj o com demnda y exi genci a,

entonces

no,

sat i sf echa  ún ( ni ahor a

t ampoco del t odo, cl ar o

e s t á ) ,

nadi e

l e apl i caba l a denom naci ón

de   der echo nat ur al , por que el

nomre e s t a -

 

ant i cuado

y Pero el sent i do de toda esta

r ei vi ndi caci ón h

s i do ,

  ot ro

ni vel h i s t ó r i c o - s o c i a l , equi val ent e a l del

i usnat ur al i smo r evol uci onar i o

del

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8/8

J OSE

LU S

L

 R NCUREN

s i g l o

x v t r r

 

Se

t r a t a

de

l a

msma

f unci ón

que,

como

vi mos ,

no

es

meramen

t e

é t i c a porque t i ende const i t ut i vament e

al

reconoci m ent o

j ur í di co po-

s i t i v o

 

En

r es umen, e l v i e j o

nombre

de

derecho nat ural puede no gustar   e s

l o

que

me

ocurre

a

m) porque

n i es

est r i ct ament e  natural dado

con

l a

nat ural eza) , ni e s est r i ct ament e derecho

  p o s i t i v o )  

Pero

apunt a a una ac -

t i t u d demandant e que l l e v a

en su

seno

l a

pret ensi ón

j ur í di ca

  Y corno

vi mos , mant i ene e l Derecho abi ert o a l a

real i dad

h i s t ó r i c a ,

c u l t u r a l ,

p o l í -

t i c a y s o c i a l

 

El

l l amado

derecho

nat ural

es ,

en

a c t o ,

más

mor al

que

j ur í di co

 

pero,

en pot enci a, en

i nt enci onal i dad, ant i ci pat or í at nent e, es e l derecho del

por-

veni r

i nmedi at o,

es

l a

pref i guraci ón de l

orden j ur í di co

futuro   Por

eso l a

vol unt ad

mor al

que

l o ani ma no es ,

s i mpl ement e,

i ndi vi dual  r ecor demos

aquel l a

i mpot enci a

i ndi vi dual   de

l a que ya

er a consci ente Cr i s i po)  

El su-

j e t o

del

derecho natural , concebi do

f unci onal ment e,

es

una fuerza s o ci a l

  encarnada en una c l a s e

o grupo y obj et i vada en una   i deol ogí a )   y no

hay

pr opi ament e

derecho

natural ,

s i no meramente una exi genci a mora l ,

cúari do

f a l t a l a i nt enci ón de

que

l l egue a ser mat er i al ment e

derecho

po s i -

t i v o ,

o

cuando,

por

evol uci ón

c u l t u r a l ,

se

ha

r enunci ado

a

l a

posi t i vi dad,

como

ocurre

en

muchos

aspect os de l a

vi da moderna

El derecho

nat ural

consi st e preci sament e en l a pr et ensi ón de

posi t i vi dad   f undada, met aposi -

t i vament e,

en su

carácter

 natural

es

de c i r , i ndi s cut i b l e ) , en

e l

movi m en-

t o en

di recci ón

haci a

l a pos i t i vi dad, y en l a

vi genci a s o ci a l

en cuant o

p r e -

paratori a y ant i ci pat or i a

de l a

vi genci a j u r í d i c a ,

La cul m nac i ón de

su

pret ensi ón se l ogr ar í a- en l a

l í n e a

de l a

f unci ón

i n t e r gent es- con

e l

  r e -

conoci m ent o

j ur í di co

de todos l o s derechos

 natural es para

todos l os

puebl os ; Y

en e s t e sent i do no

hay

duda

de

que t ambi én l o s

esfuerzos con-

cretos

y

r e a l i s t a s

por

l a

uni dad

europea,

por

l a

l i beraci ón

de

l os

puebl os

y   razas opr i m dos y por

l a Organi zac i ón de

l a s

Naci ones

Uni das   son

mo

destas

real i zaci ones de l derecho

nat ural en

cuant o i ús

gent i ura  

Era,

en

e f e c t o , pr of unda

l a

vi s i ón

de

l o s f undador es del Derecho I r i t e r t t ac i o nal , al

eñt enderl o

desde e l

derecho nat ural

y

en al gún modo

es menes t er

vol ver

a aquel l a

vi s i ón   Porque l a

l ucha por

e l derecho en que, en d e f i n i t i v a ,

con-

s i s t e , como

f unci ón,

e l

derecho n a t t i r a l ,

no es sól o

l ucha por un derecho

pos i t i vo

naci onal ,

s i no

t ambi én

por

un

derecho

pos i t i vo

i n t e r i i a c i á n a l

o

uni versal ,

para que

encarnen ambas , cada vez más, val ores é t i c o s

y

r e a l i -

cen

l a aspi raci ón

humana en

l o s

térmnos

en

que,

cont empor áneament e,

se

vaya pr esent ando- de

l a

j u s t i c i a

sobre

l a t i e r r a  

J osÉ

LUI S   R NGUR N

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