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UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA
UNIDAD IZTAPAPLAPA 22 7.1 $3
DIVISION DE CIENCIAS BIOLOGICAS Y DE LA SALUD
DEPARTAMENTO DE BIOLOGÍA
&ÍTULO DEL TRABAJO: CAMARONCULTURA EXTENSIVA
TESÍS QUE PRESENTA: CAMARONICULTURA EXTENSIVA
i/NOMBRE DEL ALUMNO: ALVAREZ CELIS FELIX RODOLFO
MATRICULA: 81338861
Y LA OBTENCIóN DEL GRADO DE: LICENCIATURA EN BIOLOGÍA
GRADO OBTENIDO: LICENCIATURA
ASESOR: MAESTRO CRUZ LOZANO RAMÍREZ. PROF. TITULAR ‘ w 3 DE T.C. LAEKFICOLOGÍA APLICADA DEPTO. HIDROBIOLOG~A.
MCRUZ LOZANO RAMíREz
FIRMA
MES Y AÑO: MARZO DE 2001
Culiacán, Sinaloa, Febrero O1 de 1999.
Dr. José Luis Arredondo Figueroa, DIRECTOR DE LA D.C.B.S., U.A.M.I.
P R E S E N T E
Por medio de la presente me dirijo a usted para justificar el retraso de la entrega del Informe Final de mi Servicio Social.
1. El presente informe se realizó a partir de Julio de 1995 y se terminó el 30 de enero de 1996. Debido a que me mudé de domicilio, en Culiacán, Sinaloa, todos los trámites relacionados con el registro de mi servicio social fueron realizados por una tercera persona,. la cual se había comprometido a llevar a cabo este proceso.
2. A causa de lo antes mencionado, esa tercera persona nunca me envió documentos ni pude volver a tener contacto con ella. Por tanto, yo desconocía que mi asesor o tutor era el M. En C. Cruz Lozano.
3. Pensando que se habían llevado a cabo los procedimientos normales, hubo un mal entendido y yo creía que mi proyecto había sido revisado por mi asesor interno y entregado para trámite, no obstante esto no fue cierto, ya que ni con mi asesor ni en los archivos de servicio social aparece algún documento al respecto.
4. Ante esta situación, me permito entregar mi informe final, esperando contar con su ayuda para que sea considerado para la liberación de mi servicio social, ya que deseo poder obtener mi título profesional.
Sin otro particular, le hago extensivo mi agradecimiento, esperando pueda favorecerme con esta solicitud.
A T E N T A M I E N T E 1 AREZ CELlS
M A T R I C U L d 8 1 3 3 8 8 6 1
México, D. F . , a 5 de Febrero de 1999
Prof. Titular 'IB" de T.C. M. en C. Cruz Lozano Ramirez Lab. Ficologia Aplicada Dpto. Hidrobiologia P r e s e n t e .
Por medio de la presente le solicito acepte
la tutoria en conjunto con el Ing. Jesus LÓpez el cual este
ultimo es residente de Culiacan, Sin. y el cual fui! mi tutor
en el lugar donde se realizo el trabajo. Una vez aprobado
por el tutor externo, le hago entrega d e l informe final pa-
ra que lo revise y me facilite la liberación del servicio - social.
Sin otro particular le hago extensivo mi agra -
decimiento, quedando como su seguro servidor.
FRAC '
A T E N T
FELIX ROD Matr
S. C. P. ACUICOLA LA TEMPEHUA\‘.4, S.C:.L,.
EXTENSIVA ...;
E -..,
SERVICIO SOCPAE
297 HAS ESTAn’QUERlrA *M*-.
CULIACAN, SIN., FEBRERO O1 DE 1999
COL. AGRICOLA Y GANADERA, BUENOS AIRES, ELOTA, SIN. DOMICILIO CONOCIDO
P R E S E N ' I ' E
Por este conduao me dirllo a usted para notificarle quc h e ctunplldo con el total de creditos (100%) que exige la carrera de Biología - Area de Concentmion en Hldrobiologia, por. tanto le solicito me facilite los medios necesarios para poder obtener a r n l bren m i S e r v n o Social, el cua l desar-roll6 y terminé favorablemente.
NOMBRE DEL ALUMNO: ALVAREZ CELIS FELIX RODOLF-O
MATRICULA 81 33 X8 61
TELEFONO PARTICULAR (01-67) 50-01)-08 (EN CULIACAX. SIN.)
LICENCIATURA I BIOLOGIA
AREA DE CONCENTRACION HTDROBIOLOG1A
UNIDAD IZTAF'ALAPA
HORAS SEMANA
TITULO DE TRABAJO
21 HRS.
CAMARONICULTURA E,YTENSlVA
NOMBRE DEL ASESOR ING. JESUS ELEMAK LOPEZ OR'TIZ
PUESTO
ADSCRIPCION
JEFE DE INFRAESTRUCTURA PESQUERA
OFICINA FEDERAL DE PESCA EN CULIACAN, SIN.
LUGAR DE TRABAJO COL. BUENOS AIRES. MPIO. ELOTA SIN.
FECHA DE INICIO 15 DE JULlO DE 1995
FECHA DE TERMINACIOlri 30 DE ENERO DE 1996
FECHA DE NUEVA ENTREGA o 1 ~ G E B R E R O DE 1 990
lNG%%JS ELEAZAR LOPEZ OKTlZ JEFE DE INFRAESTRUCTURA PESQUERA
ASESOR EXTERNO
3
4
LCKETAFU.DI!MEDIOAMBIENTE RECURSOS NATURALES Y PESCA C U L I A C A N , S I N A L O A : E N E R O 30 D E 1 9 9 6 .
M . EN C . ROSAURA GRETHER GONZALEZ
D I R E C T O R A D E L A D . C . B . S .
U. A . M. I .
P R E S E N T E .
POR ESTE MEDIO LE COMUNICO QUE APRUEBO EL INFORME FINAL DEL ALGN- NO FELIX ROWLFO ALVAREZ CELIS, D E SU S E R V I C I O S O C I A L Q U E T E R M I N O S A T I S F A C T O R I A M E N T E , C E - ACUERDO TAMBIEN A SU P R O Y E C T O I N I C I A L QUE F U E V A L O R A D O Y ACEPTADO POR MI CONDUCTO. ESTE- TRABAJO CUMPLIO CON LOS LINEAMIENTOS DEL PROGRAMP, DE A S E S O R I A T E C N I C A A COMUNIDADES - - -
' A G R A R I A S Y PESQUERAS DEL CUAL ESTOY EMCARGADO POR EÍEDIO DE E S T A M I S M A S E C R E T A R I A . SIN -- O T R O P A R T I C U L A R , A G R A D E S C O SU F I N A A T E N C I O N , E S P E R A K D O CON ESTO QUE EL ALUMNO EN CUESTION S E V E A F A V O R E C I D O .
T I T U L O D E L T R A B A J O C A M A R O N I C U L T U R A E X T E N S I V A
NOMBRE D E L A L U M N O A L V A R E Z C E L I S F E L I X R O D O L F O
M A T R I C U L A 8 1 3 3 8 8 6 1
L I C E N C I A T U R A B I D L O G I A
A R E A D E C O N C E N T R A C I O N H I D R O B I O L O G I A
NOMBRE D E L A S E S O R I N G . J E S U S E L E A Z A R LOPEZ O R T I Z
A O S C R I P C I O N O F I C I N A F E D E R A L D E P E S C A C U L I k C A N , S I N .
LUGAR DE TRABAJO C O L . B U E N O S A I R E S , M P I O . E L O T A , S I N .
I N I C I O D E T R A B A J O 1 5 D E J U L I O D E 1 9 9 5
I N D I C E
PAG .
CAPITULO I
1.1 INTRODUCCION ...................................................... 1
1.2 OBJETIVOS ............................................................ 3
1.3 LOCALIZACION ...................................................... 4
CAPITULO I1 METODOS DE CONSTRUCCION ...................................... 8
2.1 CONSTRUCCION DE ESTANQUES (PRECRIA Y ENGORDA) . 8
2.2 LLENADO DE ESTANQUES .............................................. 9
CAPITULO I11 PROCESO DE PRODUCCION TECNICAS DE CULTIVO I 10
3.1 BILOGIA DE LA ESPECIE ................................................ 10
3.2 DISTRIBUCION ............................................................. 11
3.3 MORFOLOGIA ............................................................... 12
3.4 CICLO DE VIDA ............................................................. 13
3.5 REPRODUCCION ............................................................ 13
3.6 DESARROLLO LARVARIO ............................................... 14
3.7 DESARROLLO POSTLARVARIO ....................................... 16 3.8 ALIMENTACION ........................................................... 16
CAPITULO IV PROCESO DE CULTIVO 2 (SIEMBRA) ......................... 18
4.1 SIEMBRA ...................................................................... 18
4.2 ARTES DE PESCA .......................................................... 18
4.3 MATERIAL Y EQUIPO DE COLECTA ............................... 19
4.4 TRANPORTACION DE LARVA ........................................... 20
4.5 ACLIMATACION DE LOS ORGANISMOS ............................ 21
4.6 EQUIPO DE TRANSPORTE .............................................. 22
4.7 CONDICIONES OPTIMAS FISICAS DE POSTLARVAS ......... 23
4.8 CUANTIFICACION DE JUVENILES DE ESTANQUE DE
PRECRIA A SIEMBRA EN ESTANQUES DE ENGORDA ........ 24
CAPITULO V PROCESO DE CULTIVO 3 (ENGORDA) ........................... 27
5.1 PREPARACION DE ESTANQUES DE ENGORDA ANTES DE
SIEMBRA ......................................................................... 27
5.2 SIEMBRA DIRECTA DE POST-LARVA A CRECIMIENTO ....... 29
5.3 MANEJO DE ESTANQUE DE CRECIMIENTO ....................... 29
5.4 SINTESIS OPERACIONAL ................................................ 39
CAPITULO VI PROCESO DE CULTIVO 4 (COSECHA) ........................... 41
6.1 DATOS DE FRECUENCIA DE TALLAS -1 ............................. 41
6.2 CALCULOS FINALES DE COSECHA E-1 ............................. 41
6.3 DATOS GENERALES DE E-1 ............................................... 42
6.4 DATOS DE FRECUENCIA DE TALLAS E-2 ............................. 43
6.5 DATOS DE FRECUENCIA DE CIELO. OTOÑO. INVIERNO .... 43
6.6 DATOS GENERALES E-2 ..................................................... 44
6.7 DATOS DE DESARROLLO DE CULTIVO E-2 .......................... 45
CAPITULO VI1 INVERSION VS UTILIDAD .......................................... 46
7.1 MEMORIA DE CALCULO UTILIDAD VS INVERSION ............... 46
7.2 COSTOS DE POST-LARVAS ................................................. 48
7.3 ALIMENTO BALANCEADO .................................................. 48
7.4 COMBUSTIBLE ................................................................... 49
7.5 FERTILIZANTES ................................................................. 52
7.6 COSTO DE PREPARACION DE ESTANQUE .......................... 52
7.7 MANO DE OBRA DIRECTA .................................................... 53
7.8 MATERIALES DE CONSUMO ................................................. 54
7.9 MANTENIMIENTO DE EQUIPO ............................................. 55
7.10 INVERSION FIJA ............................................................... 56
7.11 MAQUINARIA Y EQUIPO DE OPERACIóN ............................. 57
7.12 EQUIPO TECNICO ............................................................. 58
7.13 EQUIPO DE TRANSPORTE .................................................. 59
7.14 RESUMEN DE INVERSIONES ............................................... 60 7.15 PRODUCCION GRAL . Y COSTOS CON TAZAS DE INTERES ..... 61
7.16 INGRESOS DE PRODUCCION (UTILIDAD NETA) ................... 62
7.17 RESUMEN UTILIDAD VS COSTOS ........................................ 65
CAPITULO VI11 DECLARACIONES ............................................................ 66
8.1 DISCUSIóN Y CONCLUSIONES .............................................. 66
CAPITULO IX BIBLIOGRAFIA
9.1 LITERATURA CITADA ........................................................... 69
9.2 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA ............................................ 70
CAPITULO I
I.- INTRODUCCION
El camarón mexicano se encuentra en explotación desde antes de la conquista
como lo indican los reportes sobre la existencia de ‘tapos” y “encierros” de captura
artesanal.
Como pesquería, inicialmente se desarrolló en los estuarios, comenzando su
crecimiento al encontrarse importantes cardúmenes cercanos a la costa, lo que motivó
la creación de una flota para su captura.
El conocimiento biológico del camarón es casi paralelo a la pesquería marina al
formarse a mediados de la década de los años cuarenta una Comisión México-
Norteamericana, en el puerto de Guaymas, Son., estudios que se continuaron en ese
mismo puerto en el Instituto de Pesca del Pacífico al desaparecer un año más tarde la
Comisión. Desde entonces hasta ahora se ha continuado sin interrupción aunque en
instituciones diferentes, destacando entre ellas actualmente: SEPESCA, UNAM, UAS,
etc.
La producción camaronera nacional se encuentra estabilizada desde los años
setentas apoyada en el conocimiento que se posee sobre las diferentes especies que
conforman la pesquería, su dinámica y su potencialidad, obteniéndose la captura
máxima sostenible que fluctúa entre 40 y 50 mil toneladas anuales de peso cola. Por
otra parte el acelerado desarrollo del México moderno nos compromete no sólo a
conservar el recurso sino a su fomento, actividad que sólo en años recientes ha tomado
un rumbo definitivo con el desarrollo del cultivo.
Aún cuando podemos considerarnos como los “iniciadores del cultivo de camarón
en América, propiciando el crecimiento y engorda de esta especie en encierros desde la
época precortesiana, no es sino hasta principios de la década de los años setenta que
1
los biólogos mexicanos hicieron los primeros intentos de un verdadero cultivo de
camarón a partir de hembras maduras y de postlarvas cultivadas y posteriormente
tomadas de las poblaciones silvestres. Experimentos a los que faltó continuidad por los cambios programáticos sexenales y apoyo en las instituciones de educación superior;
retrasando el desarrollo de la actividad hasta 1980, que se inicia formalmente con el
establecimiento de las primeras granjas en el litoral del Pacífico para el cultivo y
engorda, aplicando técnicas basadas en la metodología diseñada en Asia y Ecuador
adaptadas a nuestras condiciones y especies. Actualmente, el cultivo está considerado
como prioritario por ser el Único camino para incrementar el volumen a capturar de esta
especie.
El presente proyecto operó un área de 300 Has. Bajo régimen extensivo con
miras al futuro a régimen semi-intensivo e intensivo finalmente.
Se estima en base a este primer ciclo dos cultivos anuales en períodos
semestrales, calculando un promedio de 180 a 200 ton/ciclo en tallas de 41/50, 31/35,
26/30 y 21/25; lo que nos permitió generar entrada a divisas y empleos que ayudan a
fortalecer la economía del país.
Bajo previa elaboración de estudios de prefactibilidad técnico.económicos, el
presente proyecto arroja los resultados esperados, lo cual permite determinar la
viabilidad de más inversión para construcción y operación de !a granja camaronera.
2
1.2. OBJETIVOS
TECNIC0.- Aprovechar zonas salitrosas y recursos naturales que durante mucho
tiempo han permanecido ociosas.
ECONOMICO.- Integrar un organismo cooperativo que propicie la captación y
transferencia de tecnología y conocimientos para elevar el nivel económico de los integrantes de la misma,
- Captar divisas produciendo camarón que apruebe las normas de calidad de
exportación.
- Garantizar la producción de esta especie, su comercialización y exportación.
SOCIAL.- Generar emplea contribuyendo a la disminución de desempleo en la
región.
- Contrarrestar la demanda alimentaria, implementando técnicas acuaculturales
que se apoyen en la innovación de tecnología actualizada, optimizando el
aprovechamiento de los recursos naturales.
I
i
3
1.3. LOCALIZACION
1.3.1. MACROLOCALIZACION:
Este proyecto se ubica en el Estado de Sinaloa, el cual se encuentra situado al
Noroeste de la República Mexicana; limita al norte con el Estado de Sonora; al sur con
Nayarit; al este con el Estado de Durango; al noroeste con el Estado de Chihuahua y al
oeste con el Océano Pacifico. Fig. A.
1.3.2 ENTIDAD FEDERATIVA DONDE SE UBICA EL PROYECTO
Como ya se mencionó arriba, el proyecto se ubica en el Estado de Sinaloa, que
está limitado por las coordinadas extremas 2 2 O 31' y 26" 56' de altitud norte; y los 105' 24' y 109O 27' de longitud oeste del meridiano de Greenwich.
Tiene una extensión total de 58,092 Km2, y una superficie insular de 608 Km2, la
trimental de 17,751 Km' y una extensión litoral de 656 Km', la cual gran parte se
encuentra en el Golfo de California (91%).
1.3.2. ANTECEDENTES DE LA PROPIEDAD
La proyectada SOCIEDAD COOPERATIVA DE PRODUCCION ACUICOLA LA
TEMPEHUAYA, S.C.L., en el año de 1987 solicitó un área de 350 Has. A la colonia
Agrícola y Ganadera Buenos Aires, Mpio. de Elota, Sin., la cual mediante acuerdo de
asamblea, y ratificado por la Secretaría de la Reforma Agraria, se dio concesión para
que fueran utilizados los terrenos ya antes descritos y ubicados, aplicando técnicas
acuaculturales. Todos los documentos requeridos por las diferentes dependencias están
reunidos en un expediente y con copias para cada Secretaría, y en la mayoría se tiene
4
SINALOA, MEXICO
dado el visto bueno, sólo se espera que se den los avances finales para que se firme la
expedición del registro que otorga la Secretaría de Trabajo y Previsión Social, y luego el
de la Secretaría de Pesca que es en sí la que al final otorga la concesión para trabajar lo
que es la acuacultura en México.
1.3.3. MICROLOCALIZACION
El terreno donde se ubicará el proyecto, se encuentra en el Municipio de Elota, que se
localiza en la parte media suroccidental del Estado, entre los meridianos 106O 27' y
107' 02' 10" de longitud oeste del meridiano de Greenwich, y entre los paralelos de
23" 49' 07'' y 24" 24' 12" de latitud norte. Limita al norte con los municipios de Cosa16
y Culiacán; al Sur con el municipio de San Ignacio; al oeste con el Océano Pacífico
(Golfo de California). Su altitud varía desde la costa hasta 1131 mts. sobre el nivel del
mar, en la sierra de Comitaca. El Municipio cuenta con 126 localidades, de las cuales por
importantes son su cabecera municipal que es La Cruz, enseguida El Espinal, Elota,
Zoquitan y Potrerillos del norte. Sus 1518 kilómetros cuadrados de extensión que
representan el 2.6% del total del Estado y el .O8 por ciento del país lo colocan en el
lugar 16" respecto al resto de los municipios de entidad.
1.3.4. COLINDANTES
El proyecto se encuentra localizado en las coordenadas 24O 4' y 24' 6' de
latitud norte, y 107O 4' y 107O 6' longitud oeste. Sus colindancias son: al norte con el
Ejido de Canachi; al sur con el ejido 16 de Septiembre; al este con el tramo de la vía del
Ferrocarril Culiacán-La Cruz de Elota, Sin., y el poblado y tierras del pueblo Agrícola
5
Ganadero Buenos Aires, y hacia el oeste la Bahia de Ceuta-Tempehuaya (y Océano
Pacífico).
1.3.6 HIDROGRAFIA
Una de las corrientes hidrológicas del municipio, es el Río Elota, que nace en la
Sierra Madre Occidental en el Estado de Durango, Único río dentro del municipio,
penetra en la porción del sur del municipio de Cosalá, tocando en su recorrido este
municipio y desembocando en el Golfo de California. Sus afluentes son el arroyo
Comitaca, que a su vez tiene como afluente El Sabinal.
1.3.7. LITORAL
La longitud del litoral del municipio es de 45 kilómetros, donde se localiza la
Península de Quevedo y las Bahías de Ceuta y Tempehuaya.
1.3.8. CLIMA
En general el clima es de tipo tropical lluvioso en verano, con épocas de sequía
muy notables. En la sierra se presenta un clima templado frío y de vegetación
abundante con humedad en verano y semiseco en invierno, siendo en esta estación
donde la vegetación pierde su colorido. En los valles y zonas de planicie se presenta un
clima de sabana que viene a ser una composición de campiñas con terrenos abiertos,
cubiertos de gramíneas, con plantas tropicales leñosas y bosques ralos de poca altura.
6
1.3.9 TEMPERATURA AMBIENTAL
La temperatura media anual es de 25OC. con una máxima de 45OC. y una mínima
de 3 O C .
1.3.10 PRECIPITACION PLUVIAL
Como en muchas partes existen en esta zona dos épocas: la de lluvias y la de
secas, y en este municipio gran parte de las tierras son de temporal, indicando como
precipitación pluvial al año un registro de 729 milímetros.
1.3.11 VIENTOS DOMINANTES
El registro de factor físico dentro de los límites de este municipio, es que se
dirigen los vientos dominantes hacia el sur, a una velocidad promedio de dos metros por
segundo. (Obeso, C.N., 1995)
7
CAPITULO I1
2.1. CONSTRUCCION DE ESTANQUES (PRECRIA Y ENGORDA)
Debido a que el lugar escogido para el desarrollo de esta actividad, es en si una
laguna natural, los objetivos se ven enfocados solo a reforzar los bordos naturales
existentes y levantar las obras programadas.
La laguna fue dividida en dos partes. Quedando en 154:OO:OO y 143:OO:OO Has.,
esto se hizo con el fin de manejar áreas más reducidas. Aparte las dos precrías de
01:50:00 Has. Cada una, lo que complementan las 300 Has. de operación.
El levantamiento de muros fue realizado con tractores CATERPILLAR D-4. D-5 Y
D-6, así como por retroexcavadoras. Se cuidó el aspecto técnico de cada levantamiento
tomando en consideración el almacenaje de agua.
Los taludes construidos tienen tres veces la altura del bordo (talud interior), y el talud exterior hasta dos veces. Fig. 1.
Su construcción se hizo por capas de 20 cms. aproximadamente, apisonando
perfectamente cada una de ellas antes de construir las siguientes.
Las estructuras de vaciado cumplen con dos funciones que son: regular el llenado
de agua para el nivel deseado, y permiten un vaciado controlado del mismo. Fig. 2
(cosecha).
Este dispositivo se complementa con un dren de desague, que evacua las aguas
de recambio o bien, para bajar niveles cuando se desea cosechar.
8
4
h
""
""
F I G U R A No. 2 E S T R U C T U R A D E V A C I A D O
Estanque
\ -
Salida de agua
1 . - Regilla para control de predAdores.
2.- Tablas de control de niveles /
/
Coroha del
Bordo
""""". """""
( T O M A D O DE
Ranura d e c o s e c h a
\ RODRIGUEZ DE LA C. 1 9 P , 8 ) .
Canal de Abastecimiento
\ \ ' \\ ' \ \
/- 1 E.
Canal de Abastecimiento
'I ' 8 r L \ /
&& 1 I Dir
\\' \ \ \ * \'
\ \
v i
J
Canal de desague hb
( T O M A D O D E R O D R I G U E Z r)E L A C . 1 9 8 8 . , . ) .
Posici6n correcta de compuertas (entradas y salit3as)y orientaci6n
del estanque en relacidn al viento.
TOMA DE AGUA
La toma de agua se instaló sobre el canal de llamada; a lo anterior se denominó
cárcamo de bombeo, que es donde se colocan las 4 bombas Michelle que bombean el
agua sobre el canal de derivación, y a su vez suministra el volumen necesario hacia los estanques de precría o engorda. Este canal asegura el soporte de agua suficiente y
cuida la salida de los organismos o la entrada de otros indeseables para el cultivo.
CANAL DE LLAMADA
La inclusión del canal de llamada permitió la conducción directa y constante de
agua salobre al cárcamo de bombeo. Fig. 4.
BOMBAS
Las usadas en este proyecto son de flujo mixto o axial, formadas por una unidad
de potencia como es un motor PERKINS 4 fases turbo adaptado con poleas a la flecha
del impulsor de la bomba.
Las aspas del impulsor dirigen el flujo de agua y ayudan a impartirle energía.
El motor usado consume diesel que compensa los gastos de operación.
2.2. LLENADO DE ESTANQUES
Este se realizó mediante el funcionamiento de las 4 bombas ya antes
mencionadas, que trabajando a la par de las mareas (que den nivel para bombear), y
una vez que se alcanzó el nivel deseado de 30 y 40 cms., se consideró apto para el
inicio de la siembra. Poco después solo se va incrementando ‘la altura del nivel de agua
hasta el deseado, que va de 80-120 cm.
9
ELT’EMPCO. DE COMPYERTA--TERMINADA. C O N R A N U R A S , T A B L A S Y M A L L A S ,
Concreto a r m a d o
F I G U R A No. 3 . E s t r u c t u r a de c o n t r o l d e l e s t a n q u e ó c o r n p u e r + . a d e anejo h i d r a u l i c o d e s a l i d a .
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FIGURA No. 6. ESTAUCTyRh PABA C O L E C T A R LA C O S E C H A S I N i ?ALT: .ATA!?LA
1 . 8 0 m t
i I PASADORE /
/ BISAGRAS
( T O ’ I A D O
3.1,
6.1.1 ..
CAPITULO I11
PROCESO DE PRODUCCION * TECNICAS DE CULTIVO. I
BIOLOGIA DE LA ESPECIE
Se describirá la biología y ciclo de vida de las especies cultivadas; de camarón
blanco Penaeus vannamey y camarón azul Penaeus stylírostrís.
Taxonomía.
Phylum Arthrópoda
Clase Crustácea
Sub-clase Malacostraca (lateille 1806)
Serie Eumalacostraca
División Eucarida
Orden Decápoda (latreille, 1803)
Su b-orden Dendrobranchiata (bate 1888)
Super-Familia Peneoidea (Rafinesque, 1815)
Familia Penaidea
Sub-familia Penaeinae
Género Penaeus o Peneus (Burkonroad, 1981)
LOS miembros del género Penaeus han sido divididos por Pérez Farfante, (1969),
en cuatro sub-géneros:
Litopeneus, Penaeus, Melicertus y Fenneropenaeus. (Burkenraad 198l), clasifica como
FarfanteDenaeus a Melicirtus. En América se encuentran los sub géneros LitOpenaeuS
(camarones acanalados con el télico cerrado), Pérez Farfante (1970). Esta diferencia en
10
el télico permite a las hembras del segundo grupo mantener el espermatóforo
protegido hasta el desove, sin riesgo de perderlo por algún movimiento brusco.
3.2. DISTRIBUCION
Por la importancia que tiene el camarón en la acuacultura, tomaremos en cuenta
dos especies que son las más aptas para su cultivo en el Pacífico Mexicano.
El camarón azul (P. stylirostris) se encuentra distribuido de Punta Abreojos en el
Golfo de California, y es el primero de la pesquería de aguas protegidas desde la zona
norte de Mazatlán, hasta la desembocadura del Río Colorado. En los sistemas lagunarios
del sur de Sinaloa representa aproximadamente el lO0/o de la captura total de camarón
y en el centro del Estado el 50% de la captura.
En el extremo norte del Golfo de California, hasta Tumes, Perú, encontramos el
camarón blanco (P. vannamey), sin embargo, tiene límite de distribución en la Bahía de
Guaymas, Sonora.
Actualmente, se ha localizado desde la Bahía de Yavaros, Sonora, hasta el norte
del Río San Lorenzo, Sinaloa, desde ahí hacia el sur, el camarón blanco y azul
representan en proporciones similares hasta el Río Piaxtla, Sinaloa.
Desde este sitio hasta el Estado de Nayarit, el camarón blanco predomina y
constituye aproximadamente el 90% de la captura en aguas protegidas del sur de
Sinaloa y Nayarit, y en el centro y norte representa el 10% de la captura.
11
3.3. MORFOLOGIA
Como todos los artrópodos se caracteriza por tener su cerebro tri-lobulado,
ganglio supraesofágico, sistema nervioso central en el tórax y abdomen y corazón dorsal
conectado directamente a la hemaloma.
El cuerpo de los camarones se divide en tres regiones principales: cefalotorax,
abdomen y telsón.
Los apéndices del cefalotórax son anténulas, antenas, mandíbulas, maxilipedos,
maxilas y pelópodos en el abdomen se encuentran los pelópodos o apéndices
natatorios, y el telson tiene los urópodos. El cefalotorax tiene muy variados procesos
(espinas y acanalauras), cuya formación y combinación es característica para cada
especie.
El aparato digestivo principia con la boca, ubicada ventralmente, los alimentos se
llevan a la boca con piezas accesorias (maxilipedos primeras patas), pasan por el
esófago hacia el estómago, el cual tiene forma de saco, aquí se encuentra la cámara
cardíaca y la cámara pilóxica en la primera se encuentra el molinete gástrico que tritura
los alimentos, la segunda cámara comunica con las glándulas digestivas para luego
continuar con el intestino, que se ubica por toda la parte dorsal del abdomen y termina
en el ano. (Pérez Farfante, 1970)
Los camarones realizan la respiración a través de branquias; éstas se localizan en
el interior del cefalotórax en la parte lateroventral. El mecanismo de respiración consiste
en el intercambio de oxígeno que toma del medio acuático y expulsa el anhídrido
carbónico. A través de experiencias obtenidas en el cultivo de camarón, se ha llegado a
observar que estos organismos sobreviven a bajas concentraciones de oxígeno, niveles
que para otros serían letales. (Pérez Farfante, 1970)
12
El aparato circulatorio funciona de la siguiente manera: la sangre es bombeada
desde un gran vaso considerado como corazón, ubicado en la parte postero-dorsal de la
cabeza hacia la cavidad llamada seno pericárdico, desde aquí es enviada a todo el
cuerpo del camarón para luego nutrir las células, ser recogida por una vena ventral y
llevada a los filamentos branquiales en donde se vuelve a oxigenar, finalmente es
transportada hacia el seno pericardíaco en donde comienza de nuevo el ciclo siguiente.
Pérez Farfante (1970)
3.4. CICLO DE VIDA
Son animales de vida muy corta, de uno a dos años, que pasan de cierta etapa
de su vida formando parte del plancton, hasta lograr desarrollarse en una post larva, los estudios larvales y post larvales nos dicen que estas migran desde aguas oceánicas más
salinas y profundas, de condiciones menos variables, hacia los esteros, y estuarios.
Una vez que han concluido su estadio larval de nauplio pasan a ser zoeas, mysis
y post-larva, (cada estadio comprende las siguientes fases); nauplio (5 a 6 sub-estadios
protozea 3 sub-estadios y mysis 3 sub-estadios). En la última etapa completa el estadio
para constituirse en post-larva, que se caracteriza por presentar todas las formas de un
camarón adulto, a excepción del desarrollo sexual que no adquiere, sino hasta que se
convierte en adulto, pero antes de esta etapa, pasa por un período llamado juvenil,
preadult0 y finalmente adulto. (Pérez Farfante, 1970)
3.5. REPRODUCCION
Los camarones del género Penaeus son dióicos con diferenciación sexual externa.
El macho presenta en el primer par de pleópodos modificado para formar un órgano
copulatorio llamado petasma y la hembra presenta una estructura quitinizada llamada
13
télico, entre el quinto par de pereiópodos. El peso a partir del cual los camarones del
género Penaeus pueden reproducirse varía con la especie; se ha reportado un
camarón cultivado desde 6 gr. Para P. merguinesis, hasta 45 g. En P. monodon
(Aquacop. 1977) La fecundación de los huevecillos es externa y en mar adentro, se cree
que ocurre al liberar la hembra los huevos y el esperma simultáneamente (Cook y
Linder 1970). Se ha estimado que una hembra puede producir de 500,OO a 1,000, de
huevecillos en el desove (Linder y Cook 1970)
3.6. DESARROLLO LARVARIO
Después de la fecundación y al cabo de unas horas, comienza el proceso
embrionario (segmentación, mora, etc.), se ha estimado que la hembra puede producir
de cientos a miles de huevecillos según el tamaño como ya se explicó antes. Los huevos
de Penaeus son de color café dorado traslúcidos, tienen un diámetro de 0.25 a 0.32
mm. y pueden ser observados a simple vista, el desarrollo de larvas consiste en las
siguientes etapas en tiempo.
El primer estadio larval se compone de 6 etapas, apreciándola el nauplio uno
(N!), 15 horas, después del desove en condiciones normales de temperatura 26 a 32OC
y salinidad de 35 a 25O/oo S. La duración del estadio nauplio es de 40 a 43 horas
aproximadamente, y las 6 etapas en que se divide se caracterizan las segundas antenas
y las espinas furcales que varían en números en etapa, desde 1 + 1 hasta 7 + 7.
Además este estadio presenta un cuerpo piriforme con tres pares de apéndices,
primeras antenas y mandíbulas que cumplen la función de natación. El tamaño varia
desde nauplio-uno (N!) 0.35 mm. hasta nauplio seis (N6 0.57 mm) Kitami, M. Hiroshi,
1984).
14
El segundo estadio larval es la protozoea que aparece en 15 horas después del
nauplio por presentar la cabeza cubierta por un caparazón, y ojos compuestos.
En esta etapa el tórax tiene 6 segmentos y el abdomen no está segmentado. Su
tamaño es de .48 a .53 mm de longitud total posee 7 + 7 espinas furcales.
En segunda etapa, la protozoea dos (pz) aparecen el rostro, un par de espinas
supra orbitales los ojos se hacen pedunculados y su tamaño aumenta, teniendo una
longitud de 1.65 mm 2.12 mm y presenta 7+ 7 espinas furcales (Kitami 1984). Tomado
de Pretto, M. R., 1982)
La última etapa de este estadio es la protozea (pz3), y se caracteriza por poseer
urópodos birrameos y espinas en los segmentos abdominales, alcanza un tamaño de
2.38 a 2.77 mm de longitud y presenta 8 + 8 espinas furcales según (Kitami 1984).
En el tercer estadio larval mysis, el cuerpo se alarga y adquiere una apariencia
similar a la pos-larva . Uno de los rasgos más particulares del estadio mysis es la forma
de natación, ésta se produce en mayor parte con la cabeza hacia abajo y avanzando
hacia atrás, con el abdomen hacia delante.
En mysis I el cambio más aparente es el desarrollo de pereidópodos funcionales y
en la región ventral de los cinco primeros segmentos abdominales, de pleópodos no
segmentados. El telson tiene dos pares de espinas laterales y seis pares de espinas
terimales. La talla de mysis I1 es de 3.8 mm de longitud en promedio.
En mysis 111, los pleópodos están compuestos por dos segmentos que presentan
dos a tres setas terminales. Este rasgo sirve para diferenciar a mysis I11 de los otros sub
estadios. Mide 4.3 mm de longitud en promedio. Tomado de Pretto, M.R. 1982)
15
3.7. DESARROLLO POST LARVARIO
El paso de mysis a post larva va acompañado de cambios morfofisiológicos muy
sutiles, de los cuales los más importantes son: la desaparición de los exopoditos de los pereiópodos y el desarrollo de setas en los pleópodos. Estos últimos se convierten en los principales apéndices nadadores. El tamaño promedio de la primera post-larva es de
aproximadamente 5 mm. (Pérez, Pérez D. Oliva, M. 1976).
Los primeros estadios de post-larvas difieren del adulto en detalles tales como la
ausencia de caracteres sexuales secundarios y que sus bronquios son menores en
número y tamaño. Se les encuentra en el plancton y son considerados como una fase
de transición entre las mysis planctónica y los juveniles bentónicos. El estadio de post-
larvas parece ser equivalente a la megalopa de los denominados cangrejos verdaderos.
(Pérez, Pérez, D. Oliva, M. 1976)
Para Penaeus aztecus. Rentro (1965), define los siguientes posr-mvss. (Tomado
de Linder M. L. And Cook M. L. 1970.
* Post-larva - Cuando pierde los exopoditos de los pereiópodos
* Juvenil - A partir de los 25 mm relación y largo de las partes del cuerpo con proporciones de adulto.
* Sub adulto - A partir de 90 mm
* Adulto - A partir de 140 mm.
3.8 ALIMENTACION
16
Los estudios sobre hábitos alimenticios del camarón juvenil y adulto se han visto
entorpecidos debido a que el contenido estomacal está generalmente batido o muy
disuelto, por lo que es difícil de identificar.
17
CAPITULO IV
PROCESO DE CULTIVO (SIEMBRA)
4.1. SIEMBRA
Cuando ya se ha logrado el nivel aceptable de siembra 30 cms., se comienza con
la faena de siembra tomando las semillas de los estanques de almacenamiento
(precrías), previamente construidos; esto con el fin de realizar una siembra exitosa. Ya
que de las precrías se seleccionan los organismos más uniformes a fin de tener tallas de
cosecha parejas.
Otro de los fines de las precrías es la de pasar a las post-larvas por un primer
paso de selección natural, así de esta forma se obtienen organismos más adaptados y
más fuertes. Lográndose con ello reducir el factor mortalidad.
4.2. ARTES DE PESCA
Los denominados post-larvas fueron capturados previamente en los sistemas
lagunares-estuarinos mediante el uso de artes de pesca, denominados chayos, los
cuales no son más que dos palos de aproximadamente 1.50 mts. cada uno y que están
unidos por una tela fina que por uno de los bordes lleva plomo para que la tela nao flote
y si se puede arrastrar, de tal manera, como si se llevara una carretilla, por el otro lado
va unida la tela por hilo que le da forma de bolsa, la cual para vaciarse solo se le voltea
al revés, y la operación concluye. Fig. 4.
Este arte, es uno de los más usados, aunque no tanto-como el chayo, pero que
da lances de captura de 1000 a 7000 post-larvas y su duración no es mayor de cinco
minutos.
18
0 Post larva= semilla
Semillear (sinm. De larvear). Dícese de la acción de la captura de larva de camarón.
Piernon fijo.- Como su nombre lo indica, este permanece fijo a la orilla del canal.
Mide de tres a cinco metros de largo, descendiendo de la profundidad del estero.
Está compuesto de dos palos delgados de mangle o bambú, más una malla a manera de
bolso, que al final tiene un pequeño cono, lugar por donde se recoge la larva.
El pienon está fijo a la base del estero y ayudado por la lancha, a la embarcación
se la amarra tanto en la proa como en la popa; el tiempo es aproximado a 10 o 15
minutos. Este trabajo se realiza durante las mareas diurnas en caso de trabajar mareas
nocturnas hay que usar lámparas gordas que se colocan estratégicamente para atraer la
larva, aprovechando el fenómeno de fototropismo positivo que se presenta en estos
organismos. (Horna, Z.R. 1984)
4.3. MATERIAL Y EQUIPO DE COLECTA
PERSONAL:
1 BIOLOGO
1 TECNICO ACUICOLA
10 LARVEROS
MATERIAL:
CAMIONETAS PARA TRANSPORTACION
2 LANCHAS
CUATRO CAJAS NARANJAS O TRANSPORTADOR SENCILLO
DOS TANQUES DE OXIGENO
VEINTE METROS DE MANGUERA AIREADORA
19
NUEVE METROS DE MANGUERA DE l/4
DOS VALVULAS DE DISTRIBUCION
SEIS PIEDRAS AIREADORAS
CUATRO PLATOS DE COLOR
DOS ABRAZADERAS SIN FIN
UNA TAB14 DE CAMPO
UNA LIBRETA PARA APUNTES
DOS LAPAICES
DOS BOLIGRAFOS
UN TERMOMETRO
UNA HIELERA
EQUIPO LARVERO, GASOLINA Y ACEITE PARA MOTORES DE LAS PANGAS.,
(Horna, Z.R., 1984)
4.4. TRANSPSORTACION DE LARVA DESDE LAS ZONAS DE CAPTURA
Es necesario antes de iniciar la actividad checar que dentro de las lanchas que
harán la transportación existan todos los implementos necesarios tales como: hieleras,
(2) con hielo, termómetros, piedras, difusoras, mangueras tanto para la conexión al
manómetro como a las piedras, llave perica de W'. Cuchillo, desarmador, refractómetro,
ligas, bolsas de plástico grandes y tres o cuatro cajas de plástico de 50 kgs. De
capacidad y dos estanques de oxígeno, 8 cubetas, 4 lámparas, y arte de pesca.
En la transportación y captura siempre se contó con todos los materiales antes
mencionados. (Horna, Z.R., 1984
20
ARTES DE PESCA PARA MANEJO D E P O S T L A R V A S Y JUVENILES.
P A Ñ O DE 800 mícras.
P A Ñ O D E 800 Micras
C O M O SE LEEONOCE). TELA PERUANA(ES -
0.15 m t s .
El transporte usado fue lancha y camiones se presentaron algunas situaciones no
previstas, tales como: mal tiempo, por lo tanto, utilizamos las bolsas de plástico y evitar
los transportadores con el fin de no maltratar a los organismos. Cuando el tiempo fue
caluroso el hielo en bolsas ayudó a mantener vivos los camarones por períodos
prolongados en volúmenes reducidos, al refractómetro fue de gran utilidad, puesto que
las capturas aunque fueron en una misma zona, las charcas donde se sacó el producto
muchas veces varió la salinidad y este aparato nos permitió dar pequeños tratamientos
de aclimatación antes de poner el producto dentro de los transportadores. Los demás
aditamentos herramientas y utensilios son equipos que nos ayudaron a facilitar las
maniobras y rapidez del trabajo.
Se cuidó el suministro de oxígeno manteniendo una presión normal de 1.5 a 2
Ibs/plq2 arriba de esto puede ser peligroso.
Esta se realizó en distancias muy cortas aproximadamente de 1 a 3 kms.
El vehículo siempre estuvo provisto de sus tanques de oxígeno con todo
(manómetros, mangueras, etc.), bomba de agua de una pulgada de gasolina,
transportadores con llave y manguera de descarga, esta lleva en su interior una tina o
canasta de tela mosquitero; esta canasta tiene como función, evitar que la larva se
golpee con las paredes de la tina y en el lugar de entrega y desembarque se puede
realizar la maniobra fácilmente, sólo sacando la canasta, durante el recambio de agua
para aclimatación evitamos fuga de organismos y facilitamos la limpieza de
depredadores y fauna de acompañamiento tales como: peces, jaibas, cangrejos,
caracoles, etc.
4.5. ACLIMATACION DE LOS ORGANISMOS
21
. . .~ . * . . . .
La aclimatación de las larvas es una actividad que demanda paciencia porque de
esta práctica depende la seguridad del porcentaje de supervivencia.
Algunas de las formas en que se realizó esta operación se detalla de la siguiente
manera:
La salinidad de captura de algunas zonas presentó veinte partes por mil y el agua
de la granja treinta ay cinco, la temperatura varió por tanto, esta no fue una limitante
de aclimatación.
El procedimiento fue aparte, subir dos partes por mil cada 40 minutos, agregando
agua del estanque a sembrar al transportador y sacando del mismo otro tanto del
agregado.
Para homogenizar la temperatura hay que agregar el agua de la misma
forma como se hizo para la salinidad, para este proceso se recomienda que sea
un grado cada 30 minutos (Horna, Z.R. 1984)
4.6. EQUIPO DE TRANSPORTE
NECESIDADES:
PERSONAL:
1 TECNICO ACUICOLA
1 CHOFER
MATERIAL:
1 VEHÍCULO DOBLE RODADO
1 TRANSPORTADOR
22
4 JAULAS
2 CAMARAS DE LLANTA
1 O 2 HIELERAS (CON HIELO)
HERRAMIENTA: DESARMADOR, PERICA Y PINZAS PERRAS)
5 CUBETAS
DE OXIGENO
4 PIEDRAS AIREADORAS
4 PLATOS DE COLOR
1 TERM~METRO
1 VALVULA DE 5 SALIDAS
1 TABLA DE CAMPO
4 ABRAZADERAS SIN FIN DE MENOS DE 1/4
FORMAS DE REGISITRO
1 COPIA DE SEPESCA DEL PERMISO DE LARVA
1 COPIA DEL ALTA DE HACIENDA
1 COPIA DEL PAGO DE LARVA ANTE FEDERACION
1 LIBRETA DE APUNTES
GASTOS PARA GASOLINA Y ACEITES
GASTOS PARA ALAIMENTACION
4.7. CONDICIONES OPTIMAS FISICAS DE LAS POSTLARVAS
CONDICIONES OPTIMAS QUE DEBEN PRESENTAR LAS POSTLARVAS:
- Tamaño de la cola y cefalotórax perfecto
- Rostro y número de dientes ventrales y dorsales completos
- Comportamiento vigoroso y normal dentro de las tinas
23
- Presencia y color de los cromatóforos.
El cuerpo de la larva P. vannamey posee cuerpo corto y grueso mientras que P.
stvlirostris posee un cuerpo alargado y muy delgado y P. ocidentalis tiene un cuerpo
demasiado largo y delgado. (Horne, Z.R., 1984)
El rostrum de P. vannamey es corto, de tal forma que no sobrepasa el borde
anterior del ojo. Por otra parte, el rostro de la P. stylirostris es largo y agudo y la larva
de tipo P. occidentalis presenta su restrum largo y ligeramente encurvado en el borde
anterior. (Horna, Z.R., 1984)
Dientes: los tres tipos de larvas se caracterizan por tener sus dientes presentes
en su borde dorsal y no presentar dientes en su borde ventral.
Hábito: mientras que la larva P. vannamey se adhiere a las paredes o está al
borde de la superficie o en el fondo de un recipiente con agua, la P. stylirostris muy rara
vez se adhiere a las paredes del recipiente, pues la mayoría del tiempo se mantiene
flotoando en el agua. Solo en tallas muy pequeñas puede confundirse con la P.
occidentalis, que siempre se mantiene nadando en la superficie del agua.
Similitud: La larva p. stvlirostris con la p. occidentalis; y por último, la P. occidentalis puede confundirse con la p. stvlirostris. (Anónimo, 1988)
4.8. CUANTIFICACION DE JUVENILES DE ESTANQUES DE PRECRIA A
SIEMBRA EN ESTANQUES DE ENGORDA
24
Cuando se utilizan crías de silvestres, generalmente no se presentan problemas
para su cuantificación, debido a que el número de organismos capturados es
suficientemente bajo como para que puedan ser contados, sin embargo, se sugieren los siguientes procedimientos:
El número de post-larvas capturadas puede ser determinado por el método de
alicuota o volumétrico y por peso. El primer caso se considera el más apropiado y
consiste en colocar las post-larvas en volumen conocido en proporción estimada de 1.5
2.5 post-larvas/milímetro. Homogenizando constantemente de forma manual, este
volumen conocido, se toman alicuotas en un vaso químico de 110 ml. Este vaso puede
tener hasta 125 ml completamente lleno. Se toman 5 alicuotas y se cuenta el número
de post.larvas en cada una, así se considera un muestre0 correcto y por medio de la
siguiente recolección se determina el número total de post-larvas capturadas. El número
total de post-larvas es igual al número promedio de post-larvas por alicuota/volumen
total entre el volumen en la alicuota.
Volumen conocido 200,000 ml
Volumen de la alicuota 120,000 ml
Cinco (5) alicuotas
lo Alicuota = 607 post-larvas 20 " = 610
= 657
= 644
= 625
\\
30 \\
40 \\
50
\\
\\
\\
Número de promedio de largas en 5 toneladas = 628.5 = 629
Número total de post-larvas = 629 X 200,000 ml + 120 ml
Número total de post-larvas = 1,048,333 pls.
25
Los cálculos volumétricos varían en su eficiencia dependiendo de varios factores.
El nivel de fertilidad de los crustáceos está en función de la temperatura. A mayor
temperatura las determinaciones de alicuotas son menos precisas, por lo que es
necesario ajustar esta eficiencia a la temperatura actual del agua. El mayor tamaño de
los camaroncitos también influye en la habilidad de “escapar” a una muestra
homogénea para la que mientras menor sean las post-larvas más eficiente será la
determinación por medios alicuotas.
La determinación del número de post larvas por medio del peso consiste en pasar
las larvas capturadas, sea en seco o en un volumen de agua determinada, se toma una
sub muestra de dos gramos aproximadamente, la cual se pesa y se cuenta el número
de post larvas, obteniéndose el peso promedio. La siguiente relación nos da el número
total de larvas capturadas.
Número total de post-larvas = peso total +Peso promedio.
(Anónimo 1989)
26
CAPITULO V
PROCESO DE CULTIVO I11 (ENGORDA)
5-1 PREPARACION DE ESTANQUES DE ENGORDA ANTES DE SIEMBRA
Los estanques se llenaron hasta su nivel de operación tan pronto como fue
posible, para verificar que no existan filtraciones en las compuertas, bordos y mallas, se
inspeccionaron los taludes en prevención de grietas y erosión excesiva.
Se colocaron los marcos con las mallas de calibre adecuados en las compuertas
de entrada y salidas.
En la compuerta de salida, desde la siembra hasta los 5 gr. De peso promedio se
usó malla externa e interna de 8 mm. las dos cuando los camarones pesaron 6 a 10, se
usó malla de 15 mm. en el lado externo. Con peso promedio de 11 gr. Hasta la cosecha
se usó malla de 15 mm. en el lado interno, y de 20 mm en el lado externo.
En la compuerta de entrada, durante todo el ciclo, desde siembra hasta cosecha
se usaron malla externa e interna de 3 mm ambas.
- Se tomarán un mínimo de 20 muestras del suelo de cada estanque para medir
el PH.
- Cuando las condiciones del PH lo hicieron necesario, se dio al estanque un
tratamiento con cal de uso agrícola (cal viva).
27
- Se fertilizó el estanque con UREA a razón de 5 kg/ha y 1 de superficie triple
en forma seca después de haber aplicado la cal, en su caso después de llenar
el estanque.
- Se llenó el estanque hasta un tercio de su capacidad, tomando como base la
parte más profunda del mismo; debiendo transcurrir dos días desde el inicio
de llenado.
- Después de los dos días siguió Ilenándose hasta parar en dos tercios de
capacidad; aplicando al cuarto día de inicio de llenado la segunda fertilización
con 5 kgs. De urea y 1 de superfosfato triple.
- Las mismas dosis de fertilizantes básicos inorgánicos, se aplicaron durante el
tercero, cuarto y quinto día del llenado; mezclados en solución con agua del
estanque y dispersados en toda su extensión a bordo de una lancha pequeña.
- Después de llenar completamente el estanque, se permitió el asentamiento de
partículas sedimentarias durante cuatro días antes de hacer las transferencias
o siembras de semillas.
- Se sellaron con cebo de res y cal mezcladas los marcos y mallas protectoras
(se forma con la mezcla una masa adherente impermeable y funcional).
- Mediante conteos de fitoplancton, se registraron afloraciones mínimas de 75
mil células por milímetro. Si no logra rebasarse esta cantidad antes de la
siembra o transferencia, se aplica una fertilización adicional de mantenimiento
aplicando 3.2 kgs/ha. De urea y 0.6 kg/ha, de fosfato triple de amonio.
28
- Cuando resulta posible, se inocularán algas de un estanque adyacente
(precría), utilizando bombas de 6” para hacer la transferencia de agua.
- Se eliminaron todos los restos de plantas, madera, etc. Que flotaban cerca de
las esquinas de los estanques. (con el fin de que no tapen los filtros de los marcos).
- Nunca se fertilizó el mismo día en que se hizo la siembra todo con el fin de
mantener los marismas, precauciones de seguridad evitando con ello bajas
sobrevivencias.
5.2 SIEMBRA DIRECTA DE POST LARVAS A CRECIMIENTO
Cuando exista estanquería desocupada y suficientes post-larvas silvestres
disponibles, éstas serán sembradas directamente en los estanques de crecimiento
sin pasar por los de precría, aunque éstas abundancias clínicas de materia prima
también se aprovecharán para almacenar todas las semillas posible de acuerdo a
la capacidad de los estanques e precría, la densidad de post.larvas en siembra
directa será de 07 organismos por metro cuadrado.
5.3 MANEJO DEL ESTANQUE DE CRECIMIENTO
Los cálculos de las dosificaciones de alimento balanceado son ajustados cada
semana, de acuerdo a los muestreos de crecimiento y de parámetros, hidrobiológicos;
aunque, en términos generales se empezará dando alimento diariamente en proporción
pero incrementado en cantidad, hasta el dos de la biomasa de las últimas semanas.
29
Para el cálculo exacto de dosificación semanal de alimento se considerarán:
densidad de población, biomasa total, días transcurridos desde siembra,
porcentaje actualizado de mortalidad, composición por especies, tamaño,
profundidad y tipos de suelos de estanque. Así mismo, se toma en cuenta la
estación del año y la temperatura promedio del agua, reduciendo la dosis
alimenticias en un 50% cuando las temperaturas sean menores a los 22OC
durante las mañanas, En la tabla No 1 se muestra como se aplican los porcentajes de alimento de acuerdo a su biomasa corporal. (Garmendia, N. E.
m; 1987).
En cálculo y sistemas de alimentación, también fue exclusiva, la calidad del
agua en el estanque; de manera que si va la concentración del oxigeno
disuelto es menos de 2 mgs/litro en la mañana, o menor de 5 mgs/litro por la
tarde, no se dará alimento. (Garmendia, N.E. Et al; 1987).
Mediciones del PH salinidad, disco de Secchi, filtro y zooplancton; también
influirá en el manejo de la alimentación balanceada. Así como la tasa real de
conversión alimenticia muestreada. (Zendejas Hernandez, J. 1991)
En el cálculo de dosis será además muy importante la cantidad del alimento,
su porcentaje de proteína, su tamaño en partículas compactación y tiempo de
desintegración en agua; así como su método horario y frecuencia de
alimentación, ya sea mecánica o manual, una muestra de cuáles son los rangos óptimos en parámetros físico-químicos y elementos se da con la tabla
No 2 y su frecuencia tabla No 3. (Zendejas, Hernández, J. 1991)
30
Tabla O 2
CALIDAD DE AGUA Y SUELO EN EL CULTIVO DE CAMARON
NIVELES ADECU,ADOS DE PARAMETROS PARA EL CULTIVO
OXIGENO 5.00 P.M.
P.H.
DIOXIDO DE CARBONO
20-200 CaCC DUREZA TEMPORAL
7.5 - 8.5
"___
"___
___.
____ 2. PPM
¡.O0 PPM
FIERRO 1.00 PPM
MERCURIO
PLOMO
0.50 PPM
2.50 PPM NITRITOS
1.00 PPM AMONIACO
0.03 PPM CADMIO
0.50 PPM CROMO
0.30 PPM
COBRE .~ .. ~
-
-
""
" -
"
Nrrwros 5.00 PPM __. ".
SULFUR0 DE HIDROGENO
0.70 PPB DRIEiDRIN
2-16 PPB ALDRIN
3-8 mv REDOX
0.20 PPM "
- -.
- ___ ~
i
i
1
1
4.00 PPB CHLORDAN0 0.10 PPB
0.01 PPB
0.04PPB
1 ENDOSULFAN ALPHA + BETA 10.03 PPB
I HEPTACLORO 0.04 PPB I PARATHION
0.01 PPB
i TOXAPENO 0.05 PPB L ~
Tomado de (0besoC.C.H. 1995)
31
Tabla O 1
PORCENTAJE DE ALIMENTO BALANCEADO A PROPORCIONAR DE ACUERDO AL PESO CORPORAL DEL CAMARON EN ENGORDA
PESO (GRS)
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
5.0
5.5
6.0
6.5
7.0
7.5
8.0
8.5
9.0
9.5
10.0
10.5
11.0
11.5
12.5
% DE ALIMENTO
19.7
15.9
12.4
10.75
9.30
8.35
7.5
6.85
6.33
6.00
5.33
5.20
4.88
4.61
4.38
4.19
4.01
3.86
3.73
3.60
3.60
3.40
PESO (GRS)
12.5
13.0
13.5
14.0
14.5
15.0
15.5
16.0
16.6
17.0
17.5
18.0
18.5
19.0
19.5
20.0
20.5
21 .o
~~~
Oh DE ALIMENTO
3.31
3.23
3.16
3.10
3.03
2.96
2.90
2.85
2.80
2.76
2.76
2.71
2.67
2.59
2.55
2.50
2.25
2.00
1
(Zendejas Hernandez , J. , 1991)
- El alimento es distribuido desde una panga con motor de 25 Hp de potencia
máxima, (con el fin de no dañar con la propela el camarón circundante), por
todos los estanques variando el rumbo de distribución del alimento. Ver
cuadro de figuras 1,2,3 y 4
- Cuando la población tenia un peso promedio individual 1.5 gr. Los pellets de
alimento eran un 35% de proteína 6.15 gr. Y 28% y de 16 gr. Hasta cosecha
de 25% de proteína.
- Se examinó periódicamente el contenido estomacal de los camarones para
determinar la ingestión real de alimento peletizado y de los organismos
naturales que se encuentran en el estómago. Para esto se removería la
cutícula y se diseccionaba el estómago haciendo una incisión a un lado del
hepatopáncreas, no es muy confiable esta prueba, pero nos da indicios y nos
marca la pauta (los análisis son muy completos.
- El resultado de la lectura del disco de secchi es 30-40 cm. da el séptimo día
de la siembra la aplicación del fertilizante del mantenimiento cada siete días
hasta que el disco de secchi baja menos de 25 cms. Verificando mediante
conteos de micro algas, que esta lectura no sea causada por material
sedimentación suspendido.
- Dicha fertilización de mantenimiento, se realizará aplicando semanalmente:
11.35 Kgs/ha. De pollinaza, libre de insecticidas o sustancias peligrosas
(excremento de pollo).
3.2 Kg/ha. De urea
32
0.6 Kgs/ha de fosfato triple de amonio
5.0 Kgs/ha. De mezcla de óxido de zinc y minerales traza.
(Mezcla mineral 26B-5 de la compañía american minerals Pennsylvania.
Mn 5.6; Zm 5.1; Fe 5.3%; Cu 5..3 O/O Mg 5.3%; Bo 0.5% Mo 0.5%
- El programa de fertilización se mantuvo aún en días nublados, pero siempre
tomando en consideración los niveles de oxígeno disuelto. Cuando se presentó
un fuerte afloramiento o bloom de algas, conjuntamente con una
concentración de oxígeno menor a 3 mgs./ts. Por la mañana, se suspendió la
fertilización. (Técnica propia)
- En ocasiones fue necesario incrementar la frecuencia de la fertilización de
mantenimiento, aplicándolas hasta cada segundo día durante las primeras
semanas después del séptimo día para lograr los afloramientos de algas,
especialmente durante los meses fríos y nublados.
- La dosis de mantenimiento con pollinaza, solo se aplicaron en las primeras
tres semanas del cultivo, después del séptimo día.
- Los cambios de agua o su desecho periódico del estanque para ser repuesta
en cantidad igual con agua del canal reservorio distribuidor; son
determinantes en la evolución del cultivo en el resultado productivo final de
cada ciclo.
- Para calcular los recambios exactos de agua por día se tomarán en
consideración diversos factores: talla y peso del camarón, concentraciones de
oxígeno, afloración de fitoplancton diaria de mareas, y la altura con respecto a
éstas de la estación de bombeo determinará el lapso de tiempo en que
33
podrán bombearse diariamente, por lo que esto y el volumen necesario de
recambio diario determinado por la capacidad del equipo de bombeo.
- En términos generales, el recambio diario de agua, seguirá incrementado
durante el proceso de cultivo.
PESO PROMEDIO DE LOS
CAMARONES (GRS.
PORCENTAJE DE RECAMBIO
DIARIO
1
6
- P
- 5 10 11
-
unque fue conveniente instala
o1 - 02 O/O
03 - 04 '/o
04 - 04 O/o
Ir una capacidad de re lca m bi o diario hasta el
04%; por que este fue el principal factor que permitió incrementar densidades
de siembra y rendimientos por hectárea hasta alcanzar la rentabilidad
óptima. (Técnica propia)
- Cuando la compuerta de entrada de agua fue cerrada durante el día para
permitir un afloramiento de algas, durante la noche se compensó el volumen
de agua no utilizado en el día.
- Se colocaron estacas de madera, marcadas con niveles para medir
rápidamente a simple vista los porcentajes de recambio diario.
- Los muestreos de crecimiento, se iniciaron después de tres semanas de haber
sembrado el estanque; se iniciaron cada semana extrayendo de 100 a 150
camarones, con atarrayas de diferentes aberturas de malla. (Técnica propia)
34
- Será importante establecer el número promedio de la población después de
dos muestreos semanarios; así, como tomar en cuenta las tasas de
crecimiento del camarón de acuerdo a su densidad y la temporada de verano
o de invierno.
CRECIMIENTO SEMANAL P/CAMARON
(2 GRS.)
DENSIDAD/Ha VERANO INVIERNO
2,000 4,000
6,000 8,000 10,000
1.5 1.3 1.2 1.0 0.8
0.8
0.7
0.7
0.6
.5
- Los 100 a 150 camarones, fueron extraidos mediante atarrayazos desde los
bordos del estanque; cada captura se descargó en un contenedor de plástico
en donde se tomó la muestra introduciendo los organismos a una bolsa de
polietileno. (Técnica propia)
- Todas las muestras se pesaron y midieron, separaron las especies Penaeus
vannemey (camarón blanco) y Penaeus stylirostris (camarón azul).
- Cada semana se muestrearon en puntos diferentes del estanque, siendo muy
conservador en la extrapolación de los datos a la población total.
35
- Del rango predominante de tamaño no debe existir en la muestra más del 5%
de tamaño mucho más grande, o mucho más pequeños; pero si se detecta
repetitivamente del 5% al 20% estos camarones se pesaron aparte como una
sub-población muestreal, a considerar también especialmente en el cálculo
semanal de alimentación.
- Los datos de crecimiento se registraron en formatos especiales y procesados
sobre papel logarítmico para facilitar su análisis y toma ágil de decisiones
operativas.
- Cuando el camarón alcanzó los 10 gr. De peso promedio se hizo un
muestreo de población para verificar su biomasa total. (Técnica propia)
- El muestreo de población se hizo cuando los camarones ya tenían la cutícula
endurecida, después de su ÚItima muda, atarrayando durante la noche,
remando a bordo de una lancha pequeña, con lances lo más extendidos
posibles en todo el perímetro y en el centro del estanque, usando abertura de
malla mediano para muestrear camarones de 8-15 gr., con atarraya de 10.2
m2. Extendida. (Técnica propia)
- El muestreo de población se realizó cada mes hasta cosechar y sirvió de
pronósticos de producción y para ir ajustando las dosificaciones de alimento
por ejemplo: si se tiene un porcentaje de sobrevivencia del 80% se continuará
la alimentación normal; pero si es mejor, se ajustarán las dosis de alimento a
la nueva población sobreviviente.
- Semanalmente se hizo un muestreo de la población de micro algas, en las
compuertas de salida y agua, junto a las mallas interiores del estanque, a una
36
profundidad de 45 cms., utilizando una pipeta de un milímetro para colocar y
contar las muestras sobre un hemocitómetro, registrando con un contador
manual solamente las diatomeas, clorofitas, cianofitas y dimoflagelados, sin
tomar en cuenta las algas más pequeñas como las chlorellas.
- Si en las muestras para análisis de micro algas, o fitoplancton se observa una
gran cantidad de flagelados o protozoarios, entonces las muestras se fijarán
con 4 o 5 gotas de formalina al 5% por cada 50 milímetros de muestra o la
suficiente para inmovilizarlos pero evitando quemar sus flagelos.
- En los conteos al microcopio, sólo se tomaron en cuenta las clorofitas y las
diatomeas, fácilmente distinguibles bajo el objetivo de 40X.
- Contando cuatro cuadrantes exteriores del hemocitómetro, dividiendo el total
contado entre cuatro y multiplicando el resultado por 10000; pudo estimarse
el número de células por mm.
- Un buen resultado en el conteo, se encuentra en el rango de 400,000 a
1,000,000 de células por mm.
- Cuando los conteos celulares fueron menores 100000/mm se aplicó
fertilización de mantenimiento.
- Nunca debe fertilizarse, cuando el conteo celular exceda los 2,000,000 de
células por milímetro. (Cun, M., 1982 V (5) )
37
- El registro adecuado de los datos para facilitar su análisis y ajustes operativos
diarios, fue determinante; por lo cual fueron establecidos los siguientes
formatos y sistemas de registros e información:
- Siembra directa y transferencia (forma 1)
- Registro de muestreos semanales (forma 2)
- Control de calidad de agua (forma 3)
- Fertilización, turbidez y conteos de algas (forma 4)
- Reporte global
- Registros de cosecha (forma 5) (forma 1, 2, 3, 4, y 5 tomado de Pretto M.R.
1984)
- En todos los estanques de crecimiento, desde la siembra, se hizo una
medición diaria del oxígeno y la temperatura antes de las 06:OO horas.
- Por la tarde se vuelve a medir ambos parámetros, y además el disco de secchi
y coloración del agua: (1) café obscura; (2) café clara; (3) verde obscura; (4)
verde clara; (5) clara.
- El zooplancton fue muestreado una vez por semana en cada estanque,
tomando 10 litros de agua y filtrándolos a través de un tamiz de 100 micras,
invirtiéndolo para colectar el plancton que se arrastró con una piceta usando
no más de 200 mililitros de agua para depositar la muestra en un frasco
colector.
- En el laboratorio se midió el volumen exacto de la muestra, mezclando muy
bien la solución, tomando 0.5 con una pipeta, depositando esta alícuota en el
STANQUES
REGISTRO DE SIEMBRA EN ESTANQUES O TRANSFERENCIA
F S P
MES
TOTAL SEMBRADO
C l F
'.STYLIROSTRIS - . - FECHA KILOGRAMOS
SEMBRADOS
IETERMINO
N".ORG. PROM/KG
TOTAL DE ORGANISMOS
>.STYLIROSTRIS BIOLOGO
P.VANNAMEI
3TROS
TOTAL
I
FORMA N". 4
PROGRAMA DE FERTlLlZAClON (REGISTRO DE DOSIFICACIONES)
OBSERVACIONES
FORMA N". 5
REPORTE DE ESTANQUES COSECHADOS GRANJA:
ORGANISMOS SEMBRADOS
ORGANISMOS COSECHADOS
SOBREVIVENCIAS
COORD. DE PRODUCCION DETERMINO
hemocitómetro, agregando de 2 a 3 gotas de formo1 al 1O0/o y colocando el
cubre-objetos.
- Se hizo el conteo con el esteteoscopio, de arriba hacia abajo en toda el área
para determinar el número de organismos zooplanctónicos:
Num. De zooplancton/litro=organismos contados X 2 X 200 10
5.4. SINTESIS OPERACIONAL A VERIFICAR POR EL DIRECTOR TECNICO DE
LA GRANJA CAMARONERA
DIARIAMENTE:
l. Checar los parámetros de calidad del agua, en la mañana y en la tarde
2. Corregir de inmediato cualquier problema en los estanques, respecto a bajos niveles
de oxígeno disuelto y otros problemas (afloramientos excesivos de algas, etc.)
3. Regular los recambios diarios de agua, y personalmente inspeccionar el
mantenimiento de compuertas, marcos, etc., antes de permitir el flujo de agua
4. Asegurarse de que estén proporcionando las dosificaciones correctas de alimento en
los estanques
5. Impartir las instrucciones pertinentes a la sección de asistencia de las actividades
diarias: alimentación, fertilización, mantenimiento de mallas y compuertas,
recambios, muestreos, etc.
6. Ordenar cualquier cambio de mallas en las compuertas
7. Preparar los estanques de engorda para recibir las transferencias de juveniles
39
8. Supervisar diariamente las actividades de alimentación
9. Asegurarse del buen funcionamiento de las pangas y sus motores; girar
instrucciones para su mantenimiento
1O.Mantener en buenas condiciones, el almacén de equipos e insumos, así como la
adecuada disponibilidad de los mismos.
SEMANALMENTE:
l. Hacer muestreos de crecimiento en los estanques de engorda
2. Checar el crecimiento en los estanques de pre-engorda
3. Tomar muestras del agua y determinar los conteos celulares de algas, zooplancton y
PH; asegurándose de que todos los estanques en producción sean muestreados
4. Registrar todos los datos en formatos adecuados para cada caso, incluyendo los registros semanales
- Resumen de los precriaderos
- Resumen de los estanques de engorda
- Reporte de transferencia
- Reporte de recepción de semilla
- Reporte de cosechas
MENSUALMENTE:
l. Se hace muestre0 poblacional por estanque que tenga camarón de más de 8 gr.
(Rodriguez C. Ma. C., 1988)
40
CAPITULO VI
PROCESO DE CULTIVO 4 (COSECHA)
6..1. DATOS DE FRECUENCIA DE TALLAS DURANTE LA COSEHA CICLO
OTOÑO-INVIERNO
Estanque No 1 Cierre de cosecha 16 enero 1996 Area total 154-00-00 Has.
TABLA DE NO. DE CAMARONES '/o CALCULADO
FRECUENCIA PESADOS EN COSECHA DE FRECUENCIAS
13.00-13.20 550 20.07 13.21-13.40 930 33.94 13.41-13.60 1260 45.99
TOTALES 2740 looo/o
6.2. DATOS FINALES DE COSECHA 95-96, CICLO OTOÑO-INVIERNO
PESOS TOTAL O10 KGS PESO
MUESTREADOS No CAMARONES CALCULADO COSECHADOS PROMEDIO
-¡3.00-13.20
1,685,393 20.67 22,000.00 13.25 13.21-13.60 3,550,286 43.43 46,402.25 13.07
I
13.41-13.60 1,342,750 20.76 18,000.00 13.45
TOTALES 6,578,421 100% 86,962.25 13.29
41
6.3 DATOS GENERALES DEL ESTANQUE
A). Procedencia de larva
B). Total de organismos sembrados
C). Total de organismos cosechados
D). Sobrevivencia calculada
E). Sobrevivencia obtenida
F) Peso promedio general (ver tabla
de cosecha No 3
G). Total de alimento suministrado
H). Total Kgs. Cosechados c/cabeza
I). Factor de conversión final
(F.C.A.F.)
j). Total No de Has. cosechadas
K). Producción obtenida por Ha.
L). Precio vendido
M\ Total de ventas Mercado Nacional
Esteros que circundan la granja
10,780,000 6,578,429 65.0% 61.2%
14,935.8 Kgs.
86,935.5 Kgs.
O. 17 154:OO:OO Has.
564.69 Kgs.
$ 25.00 $ 2,174.062.50
Nota: El factor de conversión alimenticia 8F.C.A.) se obtiene dividiendo:
F.C.A. = Total Kqs. Alimento
Kgs. Biomasa semanal obtenida
(Zendejas H.J. 1991)
42
P
C L
I
O
A
N
o
A T VI
-4
o,
6.6 DATOS DE FRECUENCIA DE TALLAS DURANTE LA COSECHA
ETANQUE No 2 CIERRE DE COSECHA 27 ENERO 1996
AREA TOTAL 143-00-00 HAS.
TABLA
DE FRECUENCIA PESADOS EN COSECHA DE FRECUENCIA
'/o CALCULADO No DE CAMARONES
13.00-13.20
820 13.20-13.40
26.36 280
41.86 1080 13.41-13.60
31.78
I I
TOTALES 1 o 0% 2880
6.7. DATOS DE FRECUENCIA DE TALLAS DURANTE LA COSECHA CICLO
OTOÑO-INVIERNO
PESO
MUESTREADO
13.00-13.20
13.21-13.40
13.41-13.60
TOTALES
PESO
No CAMARONES CALCULADO COSECHADOS PROMEDIO
TOTAL DE O/O KGS.
13.16 1 1,280.00 1 1.39 1 97.264.43
13.35
5,217,682.20 76.37 70,230.00 13.46 1,531,213.40 22.23 20,441.70
13.32 6,846,159.83 100% 91,951.70
43
6.7 DATOS GENERALES DEL ESTANQUE
A) Procedencia de larva Esteros que circundan la granja
B) Total de organismos
sembrados 10,010,000
C) Organismos cosechados 6,846,159.83
D) Sobrevivencia calculada 6 5 '/o
E) Sobrevivencia obtenida 62.20%
F) Peso promedio general
(Ver tabla de cosecha no. 4
G) Total de alimento suministrado 19,164.2 KGS.= 56.20 O/O
H) Total Kgs. Cosechados
C/ca beza 91,951.7 Kgs.
i) Factor de conversión final
(F.C.A.F.) 0.20
J) Total No de Has. cosechadas 143.00 Has.
K) Producción obtenida/Ha. 643.0 Kg/has.
L) Total kgs. Del descabece 59,768.15
M) Precio vendido $ 34.00
N) Total de ventas exportación $ 2,030,638.10
Nota: El factor de conversión alimenticia (F.C.A.) se obtiene dividiendo:
F.C.A. . total Kg. Alimento
Kg. Biomasa semanal obtenida
(Zendejas, H. J. 1991)
44
-r -I-
CAPITULO VI1
INVERSION - UTILIDAD
7.1 MEMORIA DE CALCULO RESULTADOS DE UTILIDAD VS INVERSION
Flujo de caja
Ingresos
Total de has. sembradas
Densidad por hectáreas
Sobrevivencia promedio/2 estanques
Semanas de precría
Semanas de cultivo
Crecimiento promedio por semana
Peso alcanzado promedio/2 estanques
Peso de camarón sin cabeza
Rendimiento por hectárea s/cabeza
Rendimiento por hecárea c/cabeza
Precio Mercado Nacional
Precio Mercado E.E.U.U. en pesos
Total cosecha resultado en kgs.
Total kgs. Comercializado
Mercado Nacional E-1
Ciclo Otoño-Invierno
Tiempo de cultivo
297 has.
70 , O00
66.73%
06
20-22
0.72 gr.
13.23 gr.
80.60 grs.
384.50 kgs.
602.40 kgs.
$ 25.00
$ 34.00
178,904.00 kgs.
86,952.00 kgs.
46
CAPITULO VI1
INVERSION - UTILIDAD
7.1 MEMORIA DE CALCULO RESULTADOS DE UTILIDAD VS INVERSION
Flujo de caja
Ingresos
Total de has. sembradas
Densidad por hectáreas
Sobrevivencia promedio/2 estanques
Semanas de precría
Semanas de cultivo
Crecimiento promedio por semana
Peso alcanzado promedio/2 estanques
Peso de camarón sin cabeza
Rendimiento por hectárea s/cabeza
Rendimiento por hecárea c/cabeza
Precio Mercado Nacional
Precio Mercado E.E.U.U. en pesos
Total cosecha resultado en kgs.
Total kgs. Comercializado
Mercado Nacional E-1
Ciclo Otoño-Invierno
Tiempo de cultivo
297 has.
70,000
66.73%
06
20-22
0.72 gr.
13.23 gr.
80.60 grs.
384.50 kgs.
602.40 kgs.
$ 25.00
$ 34.00
178,904.00 kgs.
86,952.00 kgs.
46
7.2 COSTOS DE POST-LARVAS
POST LARVAS CICLO OTOÑO-INVIERNO
197 Has. X 70,000 = 20.7 mill.
Costos por larva = 18.0 pesos
Costo total = 372.6 mill de pesos
+ 5% p/traslado = 18.6 mill de pesos
Gran total: $ 391,200.00 (Son: Trescientos noventa y un mil doscientos pesos 00/100 M.N.)
7.3 ALIMENTO BALANCEADO
Dado que es un sistema extensivo o de encierro el que está trabajando, solo durante la etapa más fría (invierno) del proceso se aplica alimento y solo como
complemento y no como dieta básica.
Se contemplaron 45 días con temperaturas bajas y dado que este clima es el que
se nos presenta al final del proceso consideramos el 4% del peso total o el peso que
entonces manteníamos promediando. El camarón t. 8.0 g. Se aplica una dosis del 4% o
sea .32 gr. La tabla que ha diseñado para estimar las cantidades requeridas se muestra
más adelante, junto con la curva proyectada.
4%
Cant. Alimento Precio unitario Importe/ciclo
34,100 kgs. $ 3.40 $ 115,940.00
TOTAL $115,940.00
(Son: Ciento quince mil novecientos cuarenta pesos OO/lOO M.N.)
Consumo total Total kgs.
E- 1 19,164.20 19,164.20
E-2 14,935.80 14,935.80
GRAN TOTAL 34,100 KGS.
7.4. COMBUSTIBLE Y LUBRICANTES
Diesel para bombas
Llenado de estanquería:
Datos:
297 has. de espejo de agua
0.80 mts. de altura (columna de agua)
20% factor filtración y evaporación (el de la zona es de 18%)
16 I t s . Diesel de gastos/hora-bomba
$1.56 litro de diesel (precio actual)
126 días de ciclo completo
(297 has.) (0.80 mts. de columna) + 20%=2,851,200 mts.3
2,851,200 mts.3 entre 3000 mts3/hra./bomba=950.4 hrs./bomba
49
950.4 hrs./bomba entre (cuatro bombas mismo tipo) =237 hrs/bomba
Recambio de agua. (se considera el 5% por el tipo de cultivo)
297 has.) (0.8 mts.) + 20%=3,8?1,200 mts3
3,811,200 mts3/5% = 190,560 mts.3/día
190,560 mts3/día entre 3000 mts3/hora=63.52 hr/bomba
63.52 hrs.bomba entre 4 bombas del mismo tipo=15.88 hrs/bomba
126 días del ciclo por 63.52 bomba=8,003.5 horas-bomba
8,003.5 horas-bomba + 950.4 hrs.-bomba de llenado=8,953.9 hrs.
8,953.9 horas de bombeo/l6 Its. Gastos diesel/bomba= 143,251.2 Its/ciclo
Considerando que el costo de diesel actual es de $ 1.60
$ 1.60 / 143,251.2 Its.= $ 229,201.92 / ciclo
GRAN TOTAL $ 229,201.92/CiClO
(Son: Doscientos veintinueve mil doscientos un pesos 92/100 M.N.)
7.4.1. GASOLINA PARA VEHICULOS
UNIDADES PARA EL INTERIOR DE LA GRANJA
Camioneta de doble rodado
70 kms/día = 3.0 kms/litro X 30 días = 699.9 Its. O 700 Its.
700.00 Its. / $ 2.06 = 1,422.00
Tricimoto (2) vigilancia
110 km/día = 5.0 kms/lt. X 30 días = 660 Its.
660 Its./ $ 2.06 = 1,360.00
50
Pick Up para compras y suministros
150 km/día = 3 km/lt./l5 días = 750 Its.
750 lts./2.06 = $ 1,545.00
Total mensual = $ 4,347.00
GRAN TOTAL POR CICLO: 6 MESES = $26,082.00
(Son: veintiseis mil ochenta y dos pesos O O / l O O M:N)
7.4.2. GASOLINA PARA MOTORES MARINOS
Pangas para alimentación de 15 H-P
3 Unidadesll5 Its/día/l26 dias/ $ 2.06 = 7,786.80
Pangas para vigilancia de 75 H:P:
2 Unidades/20lts. /día /126 días /2.06 = 10,832.4
Pangas para diversos usos (fertilización, muestreos, etc)
3 Unidades /15 Its/dia /70 dias/ $ 2.06 = 4,326.00
GRAN TOTAL = $ 22,494.80
7.4.3. ACEITES, GRASAS Y LUBRICANTES
Suma de puntos 1 2. 3. 4. $ 229,201.92 1.2.3.4.5. 026,082.00 1.2.3.4.5.6. 022,494.80
51
Se consideró el 15O/0 que es aproximado por falta de comprobantes.
GRAN TOTAL: $ 44,444.50
Son: (Cuarenta y cuatro mil cuatrocientos cuarenta y cuatro pesos 50/100 M:N:)
7.5. FERTILIZANTES
UREA
($ 1.56/kg.) (297 has/40 kgs./inicial) =
Urea ( una aplicación por mes, aproximadamente)
($ 1.56/kg. (297 has./40 kgsJ4.2 meses
Superfosfato
$ 2.22/kg.) (297 has./l.6 kgs./inicial ) =
$ 18,532.80
$ 77,837.76
$ 10,549.44
Superfosfato ( una aplicación por mes aprox.)
(2.22 /kgs) (297 hasJl.6 kgsJ4.2 meses) $ 04,430.76
Total $ 111,350.76 (Son: Ciento once mil trescientos cincuenta pesos 76/100 M:N)
7.6. PREPARACION DE ESTANQUES
Costos del Rastreo
52
(200 has.) ($50.00/ha de rastreo) = $ 10,000.00
Gran total: $ 10,000.00 (Son: diez mil pesos O0100 M:N:)
Se consideran solo 200 has. porque son las calculadas por donde se puede trabajar el
tractor sin atascarse debido a lo blando del terreno.
7.7 MANO DE OBRA DIRECTA
CONCEPTO
$ 5,000.00 $ 5,000.00 1 Gerente de prod.
IMPORTE SUELDO MENSUAL CANTIDAD
Jefe de operación
8.000.00 800.00 10 Auxiliares
4,000.00 2,000.00 2 Técnico
3,000.00, 3,000.00 1
Operador de bomba I 2 800.00 1,600.00 I I I
Almacén y manten. I 1 700.00 700.00
Cocinera
5,000.00 5,000.00 1 Director general
600.00 600.00 1
$ 27,900.00
Sub total
Impuesto sobre nómina 28.5%
Prestaciones de la ley 5.71%
$ 27,900.00
7,951.50
1,593.09
$ 36,544.59
Total 36,544,59 x 6 meses = 219,267.54
53
Gran Total: $ 219,267.54 (Son: doscientos diez y nueve mil doscientos sesenta y siete
pesos 54/100 M:N:)
7.8 MATERIALES DE CONSUMO
CONCEPTO
800.00 80.00 Ciclo Pzas. 10 Ropa de trabajo
200.00 200.00 Ciclo Lote 1 Cristaleria y reac.
600.00 60.00 Ciclo Pza s. 10 Garrafones de agua
840.00 120.00 Ciclo Pza s. 4 Hieleras
300.00 150.00 Ciclo Cubetas 2 Pintura anticorrosiva
1,100.00 550.00 Ciclo Pzas. 2 Escopeta
400.00 50.00 Ciclo Pares 8 Botas industriales
100.00 100.00 Ciclo Lote 1 Hilos, agujas, cabos
1,500.00 15.00 Ciclo Mts. 100 Malla alquitrrama
2,000.00 10.00 Ciclo Mts. 200 Malla de crina
900.00 900.00 Ciclo Rollo 1 Tela peruana
1,750.00 350.00 Ciclo Pzas. 5 Atarrayas
1,800.00 6.00 Ciclo Mts 300 Tela mosquitero
80.00 40,OO 16 sem. Paq/sem 2 Parque # 22
120.00 60.00 16 sem. Paq/sem 2 Parque escopeta
TOTAL P.UNIT. TIEMPO UNIDAD CANT
TOTAL 14,290.00
Total por ciclo $ 14,290.00 (Son catorce mil doscientos noventa pesos O O / l O O M:N:)
54
7.9 MANTENIMIENTO GENERAL DE EQUIPO DE OPERACI~N
- Equipo de bombeo
- 1 Unidad/l50.00/mes
- 4 unidades = $ 600.00/mes
- 1 Ciclo= $ 3,600.00
- Equipo marino
- 2 Unidades de 15 HP
- 2 Unidades de 75 HP
- Costo/unidad independiente de caballaje $ 100.00
- 4 Unidades/$ 100.00 (ciclo)
- Total = $ 2,400.00
Equipos de transporte terrestre
- 1 Unidad tipo pick up chevrolet 6 cilindros
- Costos mantenimiento 150.00/mes
- Costos por ciclo = 150 /6.0 (ciclo) = $ 900.00
- 2 Unidades doble rodado dodge 8 cilindros
- Costos mantenimiento $ 150.00/mes $ 900.00
Costos por ciclo = 150.00 /6.0 (ciclo) $ 900.00
- 2 Unidades tricimotos honda
costos mantenimiento por ciclo $ 100.00/6.0 meses= $600.00
Costos mantenimiento por dos unidades $ 1,200.00
- Costos mantenimiento-unidade/$lOO.OO
Sub total = $ 9,000.00
1.V.A. 15'/0 1,350.00
Gran total: $ 10,350.00
55
Son: (Diez mil trescientos cincuenta pesos O O / l O O M:N:)
7.10 INVERSION FIJA
Presupuesto real de la construcción de la granja para cultivo extensivo de camarón en un área de 300 hectáreas pertenecientes a la SOCIEDAD COOPERATIVA DE PRODUCCION ACUICOLA LA TEMPEHUAYA, S.C.L.
UNIDAD NUM C O N C E P T O
Trazo y nivelación de terreno donde se construirá la obra. Estableciendo ejes referenciales y bancos de nivel. Formación de bordos o terraplenes hechos con buldozer utilizando material de préstamo lateral hasta una distancia de 40 mts. compactados al 80% de la prueba proctor Excavación con equipo para formar drenes, canal de llamada y cárcamo de bombeo
Estructura de concreto para alimentación de agua a estanques de enqorda. Estructura de concreto para alimentación de agua a estanques de precría. Estructura de cosecha de concreto estanques de engorda Estructura de cosecha de concreto estanques de precría Estructura de concreto cárcamo de bombeo.
CANT. P.UNIT IMPORTE
1
300 Has. 2,160.00 7.20
4.10
4.28
2
M3 394,Ol 6
1,615465.50
M3 7,000 29.960.00
4 "
4
7123.53
7123.53
Pieza
Pieza
Piezas.
28,494.12
28,494.12
41,828.96 6
7 6975.56
5345.50
136,786.96
7 Pzas. 2 10,691.00
8 Pza . 1 136,786.96
+ 15% IVA 283,782.00 TOTAL: $ 2'175,662.60
0 El presente presupuesto importa la cantidad de:
56
0 (Son: Dos millones ciento setenta y cinco mil seiscientos sesenta y dos pesos 60/100 M:N)
7.11 MAQUINARIA Y EQUIPO DE OPERACIóN
C O N C E P T O
Sistema de bombeo axial tipo hélice
Michelle de 24' con motor diesel
PERKINS.
Báscula revuelta de 200 kgs. De
plataforma.
Madera de 2/12/4 para bastidores 2 juegos por compuerta.
Marcos de varilla de W' para ranuras de
compuertas.
CANTIDAD I P.UNITARIO
4 152,000.00
1 2,800.00
50 80.00
50 60.00
IMPOPRTE
608,000.00
2,800.00
4,000.00 i
3,000.00
Sub total
+ 15'/0 IVA
TOTAL:
$ 617,800.00 92,670.00
$ 710,470.00
(Son: Setecientos diez mil cuatrocientos setenta pesos OO/lOO M:N)
57
7.12 EQUIPO TECNICO
C O N C E P T O
1,500.00 1,500.00 Pte. Reactivos diversos
2,300.00 2,300.00 1 temperatura compensada
Potenciómetro YSI O a 14
120,OO 20.00 6 Termómetro de O a 100OC
1,800.00 1,800.00 1 compensada.
a 100 S/OO temperatura
Refractómetro ACUAFAUNA de O 3,200.00 3,200.00 1 temperatura compensada.
Oxímetro YSI de O a 15 mg/lt. Y
2,800.00 2,800.00 1 a 2500 g.
Báscula granataria OHAUS de 0.1
IMPORTE P. UNITARIO CANTIDAD
~
Sub total
+ 15'/0 IVA
TOTAL
$ 11,720.00
1,758.00
13,478.00
Son: (Trece mil cuatrocientos setenta y ocho pesos O O / l O O M.N.)
58
7.13 EQUIPO DE TRANSPORTE
C O N C E P T O 1 CANTIDAD 1 P.UNITARIO
Camioneta doble rodado (91)
DODGE.
29,000.00 1 Camioneta Pick-Up (91) DODGE
37,000.00 1
Tricimotos 250 rodado ancho
(HONDA 91)
pies, tipo BOGUI con adaptación
Lancha de fibra de vidrio de 18 13,200.00 2
1,200.00 4 tipo alimentadora
Lancha fibra de vidrio de 8 pies
32,500.00 3 15HP (92)
Motor fuera de borda YAMAHA
9,500.00 3 de viveros para semilla.
IMPORTE
37,000.00
29,000.00
26,400.00
28,500.00
65,000.00
4,800.00
Sub total
+ 15'/0 IVA
Total:
242,750.00
36,412.50
279,162.50
(Son: Doscientos setenta y nueve mil ciento sesenta y dos pesos 50/100 M:N)
59
7.14 RESUMEN DE INVERSIONES
Inversión fija
CONCEPTO IMPORTE ($)
Obra Civil 2,175,662.60
Equipo de transporte 279,162.50
Equipo Técnico 13,478.00
Equipo de oficina 9,500.00
Maquinaria y equipo de operación 710,470.00
SUB TOTAL 3,188,273.10
A pagar en 5 ciclos $ 3,188,273.10 - 5= $ 637,654.62
Inversión circulante o capital de trabajo
Costos variables
CONCEPTO
Alimento balanceado Fertilizantes Preparación de estanques Mano de obra Combustible y lubricantes Post-larvas Materiales de consumo Mantenimiento de equipo
$ 115,940.00 111,350.00 10,000.00
219,267.54 322,223.62 391,200.00 14,290.00
5,670.00
$ 1’103,101.00
60
22745;< (Son: Un millón ciento tres mil ciento un pesos 20/100 M : N : )
7.15 PRODUCCION GENERAL Y COSTOS CON TASAS DE INTERESES
COSTOS VARIABLES $ 1,103,101.20 FIJOS 3,188.273.10 TOTAL $ 4,291,374.30
El total dependió de la negociación cerrada con el Banco que fue de la siguiente forma:
Gastos fijos con una tasa de interés anual de Crédito refaccionario:
52.8% 26.4% semestral
Se pagará a cinco ciclo de cultivos semestral o 2.5 años treinta días después del cierre de cosecha, por tanto, tenemos que:
Costo bruto
Entre 4 semestrales
Pago semestral
SUB TOTAL
4,291.374.30
637,654.62
637,654.62 + 2 5 '10
637,654.62 + 168,340.80
TOTAL $805,995.43/sem
Costos variables con una tasa de interés al 36.2% anual o de avío 18.1% semestral. Se pagará ciclo/ciclo o semestralmente y se solicitará su renovación con anticipo bimestral por tanto, tenemos que
Costo bruto: Pago semestral
SUB TOTAL
TOTAL
$ 1,103.101.20 1,103,101.20 +
1,103,101.20 + 199,661.31
$ 1,302.762.50
18.1%
61
W A K O u)
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o o o o o o o o u o 0000000000
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O m o O v,
o I 3
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A
v) c m
r -4
U m m z m 70 O U m -L
w w w w w w o o w o o
00000000000 00000000000
P P P P P P P P P P P
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-40000000000
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m m z ;o O o m
5 m x z O
7.16 RESUMEN DE UTILIDAD VS COSTOS
Suma de costos
Total a pagar del primer semestre C. Refaccionario $ 805,995.43
Total a pagar del primer semestre. Avío 1,302,262.50
Gran Total a pagar primer ciclo $ 2,108,757.90
Son: Dos millones ciento ocho mil setecientos cincuenta y siete pesos 90/100 M:N:)
Manejo operacional
Costos de inversión
Costos de producción pagados $ 2,108.757.90
VS
Ventas de producción $ 4,204,700.60
Resultado de utilidad neta $ 2,095.942.70
Para mayor inversión en infraestructura
Para financiar avío entrante y evitarse
Gastos de intereses
Son: (Dos millones noventa y cinco mil novecientos cuarenta y dos pesos 70/100 M:N:)
65
CAPITULO VI11
8.1 DISCUSION Y CONCLUSIONES
La extracción o captura del recurso camaronero ha quedado estancado, e
inclusive ha disminuido sustancialmente sus volúmenes de producción; esta situación ha
provocado en gran medida que otros países penetren de forma importante en el
mercado internacional, aunado a esta situación, el desplome de los precios del camarón,
cuestión que pone en peligro la captación de divisas del país.
Sabemos que el Estado cuenta con un enorme potencial susceptible de
explotación en material de cultivo de camarón; que el aprovechamiento de estos
recursos se pueden traducir en un beneficio para las comunidades ribereñas; por otra
parte, el recurso camarón cuenta con un mercado abierto y una demanda insatisfecha
en el panorama mundial, es por ello, que al implementar este tipo de unidades de
producción coadyuva en gran medida a la captación de divisas al país, y a la
generalización de empleos en la zona costera del Estado de Sinaloa.
Las experiencias en cuanto a las producciones acuícolas de otros países y la
situación que guarda nuestros recursos naturales, los cuales, mediante un buen manejo
y la aplicación de una tecnología acorde a nuestras latitudes, reflejan la conveniencia de
acelerar los cultivos de camarón en los terrenos con características salitrosas que a la
fecha se ha podido explotar en su mayoría solo extensiva y semiextensiva, dejando más
relegado el cultivo intensivo.
De acuerdo a las consideraciones anteriores, se desprende la conveniencia de la
instalación de esta unidad de producción en terrenos salitrosos inútiles para la
agricultura, ganadería y minería.
66
Esta actividad por tanto representa una alternativa biotecnológica acorde con el
plan nacional de desarrollo.
La acuícola de producción operará bajo técnicas de cultivo de tipo extensivo de
ciclo incompleto, basándose en gran medida en la colecta de semillas silvestres, las que
son depositadas en estanque de precría por un período de 40-50 días; para
posteriormente efectuar la transferencia de juveniles a los estanques de engorda, en
donde permanecen los camarones hasta alcanzar tallas de cosecha 13-14 gr.
Por lo anterior hay que recalcar que la base del éxito fue la semilla (post-larva)
tomada del medio ambiente (sistema laguna-estuarino), Bahía de Ceuta), que rodea
dicha granja, por tanto, el manejo y manipule0 fueron mínimos, lo que evitó que los organismos se estresaran y por tanto se dañaran.
Con esto la aclimatación a que fueron sometidos en tiempo se redujo y
proporcionó una siembra segura.
La infraestructura proyectada y el equipamiento de la granja camaronera objeto
de este estudio, permiten asegurar la operación general y obtener los niveles de
producción que se ha programado en ambos ciclos de engorda (verano-invierno). Casi
180 toneladas de camarón en 300 has. Que comprende el proyecto.
El seguimiento día a día y los muestreos realizados semanalmente como se
muestran en las tablas de desarrollo de cultivo y gráficas que se muestran en el texto,
hablan por si mismas, ya que demuestran un buen desarrollo a través de todo el
período de cultivo de la semana Ol(22-07-95) a la semana 22 (02-01-96), lo que hace
de este un negocio favorable.
67
En relación a los detalle económicos de este estudio, en los que el riesgo de la
inversión juegan un papel preponderante; en respuesta a ello la tasa interna de
rentabilidad que resulta de analisis de la inversión de este proyecto es de 45%,
especificando un margen de seguridad aceptable.
De acuerdo a los resultados que arrojan los distintos análisis tanto bióticos como
socio-económicos con que cuenta la granja en la zona, son la respuesta optimista y
favorable para que cualquier institución crediticia inyecte recursos económicos a la
S.C.P. ACUICOLA LA TEMPEHUAYA, S.C.L., pues la mejor garantía que ofrece es: la
acorde infraestructura, la sólida organización social de la cooperativa, la bondad y la
nobleza del recurso y la rentabilidad del mismo proyecto.
68
CAPITULO IX
9.1 LITERATURA CITADA
l.- AQUACOP 1970.- On the moturacion and reproduction of penaeid shrimp in captivity in a troopical medium. Acuaculture Whorkshop ICES May. 10-13 Bowa, France.-
2.- Alvarez Celis, F.R., 1995.- Técnicas y procedimientos implementadas por experiencia propia. La Cruz, Elota, Sinaloa, México.-
3.- Anónimo, 1988- Manuel de cría de camarones peneidos en estangues de aguas salobres. Dirección Nacional de Acuacultura. Centro de Documentación e Información de Acuacultura CEDIA Santiago de Veraguas, Panamá, Pág. 19-25.
4.- Anónimo 1989. Manual de Engorda de Camarón, cultivo semi intensivo del camarón blanco del Pacífico Mexicano, F0NDEPESCA.- México, pág. 17-34.-
5.- Burkenroad, H.D. 1981.- The Higer Toxonomy in evolution of decaped (crustacea) Trans. Sn. Diego.- Soc. Not. Hist. 19 (17),- 251-168.-
6.- Cun. M., 1982.- Descripción detallada de las operaciones por etapas del proceso productivo del camarón en Ecuador. I.N.P. del Ecuador, Guayaquil, Bol. Inf. V ( 5 )
7.- Cun. M., 1982.- Guía práctica para la cría de camarones comerciales (Penaeus) en Ecuador, I.N.P. del Ecuador Guayaquil, Bol. Inf. I (5).
8.- Garmendia, N.E. Et al; 1987 Informe técnico de la Comisión realizada a la República del Ecuador, para conocer el avance de materia en camaronicultura. SEPESCA.
9.- Horna, Z.R., 1984.- Guía para el transporte y aclimatación de post-larvas de camarón, I.N.P. del Ecuador, Guayaquil.-
10.- Horna, Z.R. 1985.- Mortandad de las post-larvas de camarones por efecto del manipuleo. Rev. Lat. De Acuic. Lima, Perú, (26): 15.32.-
11.- Linder, M:J:, 1981.- The higer toxonomy in evolution of decopad (crustacea) trans. Sn. Diego, Soc. Nat. Hist. Y 19 (17): 251-268.-
69
12.-
13.-
14.-
15.-
16.-
17.-
18.-
19.-
9.2
1.-
2.-
3.-
4.-
Mercado, S., 1963. Extracto sobre la biología de los camarones del género penaeus. En aguas Mexicanas. Secretaría de Industria y Comercio Dirección General de Pesca e Industrias Conexas. Serie divulgación. Instructivo (I) 5.-
Obeso, C.N., 1995.- Manifestación de de Impacto Ambiental modalidad general Sinaloa, México, 4-82.-
Pérez Farfante, I., 1969. Wester Atlantic Shrimp of the genus Deneaus. Fishery Bull V.S. Fish wild Serv. 67 (3): 461-591.-
Pérez Farfante, I., 1970. Claves ilustradas para la identificación de los camarones marinos de América Latina, México.- Instituto Nacional de Investigaciones Biológicas y Pesqueros. Serie divulgación. Instructivo (3):50.-
Pérez, Pérez D. Oliva, M., 1976.- Cultivo experimental de los estadios larvales del camarón blanco P. shimittv Burkenroad. Investigaciones Marinas. Serie 8, No 26 de Abril de 1976 pp 56-57
Pretto M.R., 1982, m de Camarones Deneidos en Panamá., Rev. Lot. Aic., México, D.F. pp 13; 34; 42.-
Rodriguez, de la C. Ma. C., 1988, Manual técnico para la operación de granjas camaroneras, Sinaloa, México, SEPESCA.
Zendejas, H.J., 1991, Alimentos para camarón y sistemas de alimentación. EN: Zendejas H.J., y G.N. Chamberlain (Editores), Taller sobre el cultivo de camarón, Mazatlán, Sinaloa, Julio 17-19, 1991, Purina, S.A. C.V. México, D.F. México.-
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Apud. F.J.H. Permovera y P.L. Torrez 1983. Farring of and Shrimps. SEAFDEC. Filipinas.-
Arredondo, F.J.L., 1986, Análisis preliminar del Estado de cultivo de camarón en México. SEPESCA, México.
Juárez, P.J.R. y Garmendia, N.F., 1987. Evaluación de las operaciones de diez granjas camaroneras. Dirección General de Acuacultura. SEPESCA.
Llunch, T.R. 1979 Formalatinq diets for acuaculture Species. . Feedsfuffs. 9:32- 35.-
70
5.-
6.-
7.-
8.-
9.-
10.-
11.-
12.-
Parker, J.C. H. W. Holcom Jr. Er. Al. 1972 Efecto del retiro de peces en el crecimiento y condiciones de camarón blanco Peneaus setíferus en aguas salobres. Porc. World Mariculture Soc. (1983); 282-234.-
Pérez, L.A. y Sánchez A. 1988.- Sanidad y Prevención de Enfermedades de Camaronicultura I, Cultivo y Enfermedades Semanario Nacional de Cultivo Larvario de Camarones peneidos F0NDEPESCA.-
Pérez, L.A. 1988, Sanidad y Prevención de Enfermedades I1 Aspectos profilácticos "Seminario Nacional de Cultivo Larvario de Camarones peneidos FONDEPESCA.
Pérez L.A. 1978. Control en condiciones Hiperintensivas VI Congreso Nacional de Oceanografía y Memorias.
Pretto, M.R.. 1982.- Breve descripción de la tecnología de la cría de camarones peneidos en Panamá, Instituto de Investigaciones Agropecuarias de Panamá, 11- 17.-
Pretto, M.R. 1984, Manual de Cría de Camarones peneidos. Ministerio de Desarrollo pecuario. Dirección Nacional de Acuacultura, Panamá.-
Política Pesquera de México 1986, Secretaría de Pesca, México, pp. 4-15.-
Wyban J.A. and. Sweeney, J.N. 1989, Intensive Grovaut triols in a roound pond. Acuaculture, 76., 215-225.-
71
ANEXO No, 1
MUESTRE0 VISUAL
COSE A
ANEXO N o 2
A L I M E N T A C I O N E N P A N G A
E S T A N Q U E S
R E S E R V O R f O A L I M E N T O E N P E L E T
Y M I G A J A
RASGOS DE CONSTRUCCION
CANAL RESERVORIO FOTOS F! ALVAqEZ
CANAL L L A M A D A
piso DE ESTANQUE FOTOS R. ALUAF1k.Z
, . $ . I 1 I _"
ANEXO No. 5
LLenado de Precria
Estanques LLenando Detalle de Bordo FOTOS R. ALVAGIEZ-
ANEXO No.6
Sistema Lagunar Estuarino Alrededor de Granja
Detalle-LLenado de Estanque ,FOTOS R . A LVAREZ
ANEXO No. 7
ANEXO No. 8
E
/S'
E I / ' 1 4
L
1
1 \ /
/S '
RUTAS @ E A LIM.EN TACION TOMADA DE ANGNIMO, ~ 8 8 .
8' 3 9 O O O m E n m n D O o v, - S!
bJ c
- 6
P m U
- S ó A
I- r C
5
- X
D
I , y
o m U c 5 m U
X
O m r D c, c D
- 8 5 C m
2
-
5 C m
X
- X
r; P- - X
- X
- X
- X
X