Uso Racional e consumo abusivo de derivados anfetamínicos

8/18/2019 Uso Racional e consumo abusivo de derivados anfetamínicos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

Fabiana Cruz DiasJosé Adilson Corrêa

Mayara Grace de Lima Silva

Paula Cristina Dias

Paulo Afonso odri!ues Le"o

#in$cius eis Silva

%so acional e Consumo Abusivo de Derivados Anfetam$nicos

&elo 'orizonte

()*+

Fabiana Cruz Dias


2/34

José Adilson Corrêa

Mayara Grace de Lima Silva

Paula Cristina DiasPaulo Afonso odri!ues Le"o

#in$cius eis Silva

%so acional e Consumo Abusivo de Derivados Anfetam$nicos

,rabal-o .nterdisci/linar Diri!idoa/resentado como re0uisito de avalia1"o dadisci/lina de ,.D. . do Centro %niversit2rio%na /ara a/rova1"o no Primeiro Semestre

Professor 3rientador4 'elena M2rcia de3liveira Moraes &ernardino

&elo 'orizonte

()*+

RESUMO

2


3/34

A busca /or mel-or 0ualidade de vida e sa5de s"o assuntos fre0uentemente

abordados /or /rofissionais da sa5de e 2reas afins6 assim como /ela sociedade de

modo !eral7 ,emas como uso racional ou n"o de dro!as s"o alvos de cr$ticas6

debates6 como também /ara o desenvolvimento de técnicas de seu uso consciente

disseminado /or muitos /rofissionais e or!aniza18es7

9os 5ltimos anos6 e:iste uma /reocu/a1"o maior da 3r!aniza1"o Mundial de

Sa5de em transmitir informa18es ; sociedade -2 n$vel de /reven1"o7 Assim6

desenvolvem e articulam atividades 0ue /romovam seus /ro!ramas7 Com base

nesse cen2rio6 abordamos neste estudo o uso consciente e consumo abusivo de

derivados anfetam$nicos e o 0ue a 3r!aniza1"o mundial de Sa5de define como uso

racional de medicamentos6 destacando seus as/ectos fisiol

0u$micos7 Mencionamos sobre os benef$cios 0ue o uso racional deste medicamento

/ro/orciona6 assim como os transtornos 0ue /odem ser causados /elo uso abusivo

dessas dro!as7

Destacamos a im/ort=ncia do /a/el da ind5stria farmacêutica6 em rela1"o ;

/romo1"o de sa5de6 além de como o f2rmaco deve fazer uso de seus

con-ecimentos 0uanto a administra1"o e informa1"o /ara o uso deste medicamentoaos /acientes e sociedade !eral7 9esse sentido6 também s"o abordados a inser1"o

desses /rofissionais na sociedade6 como a!ente multi/licador de con-ecimento e

suas inten18es ao consumir ou /rescrever o uso de anfetaminas aos /5blicos alvos7

PALAVRAS CHAVES4 >duca1"o em Sa5de6 Promo1"o da Sa5de6 Anfetamina7

SUMÁRIO

3


4/34

1. INTRODUÇÃO 5

2. DESENVOLVIMENTO 7

2.1Metodolo!"7

2.2U#o R"$!o%"l de Med!$"&e%to# e Le!#l"'(o )*"#!le!*" 7

2.3+"to*e# #o$!"!# e%,ol,!do# %o -#o de &ed!$"&e%to#

2.3I%te*e##e e$o%/&!$o 11

2.5 A 0*o0""%d" de &ed!$"&e%to# %o )*"#!l 132. T*"%#to*%o de d!$!t de "te%'(o 4!0e*"t!,!d"de e o -#o d"

"%et"&!%" 162.7 O -#o do de*!,"do "%et"&%!$o &et!le%!d"to 152. A%et"&!%" 17

2..1 P*o0*!ed"de e e#t*-t-*" 8-&!$" d" "%et"&!%" 172..2 E,e%to# "d,e*#o# d" "%et"&!%" 29

2..2.1 E,e%to# "d,e*#o# #*!o# 292..2.2 E,e%to# "d,e*#o# &-!to $o&-%# 292..2.3 E,e%to# "d,e*#o# $o&-%# 212..2.6 E,e%to# "d,e*#o# *"*o# 212..2.5 E,e%to# "d,e*#o# &-!to *"*o# 21

2.: +-%$!o%"&e%to !#!ol;!$o e "%"t/&!$o do SNC 222.:.1 D!,!#(o do #!#te&" %e*,o#o 222.:.2 P*o$e##o de #!%"0#e 232.:.3 Me$"%!#&o d"# "%et"&!%"# %o #!#te&" %e*,o#o 25

3. CONCLUSÃO 27

6. RE+ER


5/34

1 INTRODUÇÃO

Se!undo a 3r!aniza1"o Mundial de Sa5de6 considera?se @%so acional de

Medicamentos 0uando os /acientes recebem medicamentos a/ro/riados as suas

necessidades cl$nicas6 em doses ade0uadas as suas /articularidades individuais6

/or um /er$odo de tem/o necess2rio e com bai:o custo /ara eles e sua

comunidade7 B'36*E+7

&aseando?se nesse conceito6 o farmacêutico tem um /a/el im/ortante e

fundamental no /rocesso de /romo1"o da sa5de6 fazendo uso de seus

con-ecimentos /ara educar a /o/ula1"o sobre a administra1"o do uso racional de

medicamentos6 bem como sua correta /rescri1"o7 B&AS.L6 ()*

Sobre a /rescri1"o médica6 é necess2rio saber 0uais medicamentos /recisam

de receita /ara ser comercializados no &rasil7 Se!undo a Portaria nH IE da

A9#.SA6 as anfetaminas s"o classificadas como subst=ncias /sicotr


6/34

>ssa subst=ncia também foi usada durante a Se!unda Guerra Mundial /ara

acabar com a fadi!a dos soldados e mantê?los alertas e vi!ilantes7 BM%AAD6

()*I7

Se!undo o relatscrit


7/34

. DESENVOLVIMENTO

2.1 Metodologia

3 estudo ser2 de revis"o da literatura6 constru$da /or meio de busca na&iblioteca #irtual de Sa5de BS6 utiliza1"o de livros6 sele1"o de arti!os cient$ficos6

disserta1"o e teses 0ue abordem o uso racional de medicamentos6 bem como6 sites

oficiais !overnamentais e acadêmicos4 SC.>L36 evista Ciência e Sa5de Coletiva6

Ministério da Sa5de BMS6 3r!aniza1"o Pan?Americana de Sa5de B3PAS6

3r!aniza1"o Mundial de Sa5de B3MS e Le!isla18es Sanit2rias7

%sando os descritores @Promo1"o da S2ude6 @>duca1"o em Sa5de e

@Anfetamina Ser"o inclu$das cita18es de arti!os em /ortu!uês6 in!lês e es/an-ol/ublicados entre os anos de *I) A ()*+7 Ser2 realizada uma revis"o da literatura

sobre o @%so acional de Medicamentos es/ecificando os derivados anfetam$nicos6

sobre os


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/ro/a!andas /ara /rofissionais médicos6 médicos veterin2rios e cirur!i8es?dentistas7

B&AS.L6 *IE7>m *Q6 a re!ulamenta1"o brasileira foi atualizada com a /ublica1"o da Lei

nO7 Q7IQE6 de (* de outubro de *Q6 0ue dis/8e sobre medidas de /reven1"o ere/ress"o ao tr2fico il$cito e uso indevido de subst=ncias entor/ecentes ou 0ue

determinem de/endência f$sica ou /s$0uica7 B&AS.L6 *Q7>m *E6 foi /ublicada a Portaria S#SMS nO7 I6 de *( de maio de *E7 A

/ublica1"o dessa /ortaria foi realizada a/m ())Q6 foi criada a lei no **7II 0ue instituiu o Sistema 9acional de Pol$ticas

P5blicas sobre Dro!as ? SisnadR fundamentada em medidas de /reven1"o ao uso

abusivo6aten1"o e reinte!ra1"o social de usu2rios e de/endentes de dro!as6 assimcomo6 aten1"o e acom/an-amento /sicol

de re/ress"o a /rodu1"o e tr2fico de dro!asR e defini1"o de crimes7 B&AS.L6 ())Q7>m ()) foi editada e /ublicada6 a DC nO7 (6 0ue institui o @Sistema 9acional

/ara Gerenciamento de Produtos Controlados S9GPC7 Com a cria1"o do

S9GPC6 foi /oss$vel ma/ear a movimenta1"o de subst=ncias /sicotr


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>m fun1"o de sua alta incidência e dos riscos a sa5de6 esse aumento do

consumo de subst=ncias /sicoativas6 transformou?se em /reocu/a1"o mundial nas

5ltimas décadas7 BAG9>R A9DAD>6 ())E7

Pessoas de determinados !ru/os es/ec$ficos6 est"o mais susce/t$veis a

fazerem o uso de Anfetaminas6 entre eles4 os estudantes6 0ue consomem essas

subst=ncias /ara mel-orarem o desem/en-o co!nitivo6 assim sendo6 conse!uirem

absorver o con-ecimento 0ue l-es é /assadoR os motoristas 0ue utilizam com fins de

manter o estado de alerta e vi!$lia6 /odendo diri!ir /or mais -oras se!uidas e

conse!uir cum/rir /razos de entre!asR ovens adolescentes obsessivos /or sua

forma f$sica6 e estarem dentro do /adr"o de beleza /ré?estabelecido 2 0ue estas

subst=ncias a/resentam efeito anore:$!eno Bsu/ressor do a/etiteR osfre0uentadores de raves no intuito de aumentar a ener!ia do or!anismo6 /odendo

assim su/ortar -oras ininterru/tas de festas6 sem acusarem cansa1o7 BMAC39 et

al.6()*(7

9o &rasil6 um im/ortante /roblema relacionado ao uso abusivo das

anfetaminas est2 entre os motoristas de camin-"o6 0ue fazem o uso do 0ue é

c-amado /or eles de @rebites com finalidade de diminuir o cansa1o f$sico e mental6

mantendo?se assim6 des/ertos e ativos7 >sses motoristas !eralmente os 0uetrafe!am a noite eou madru!ada6 costumam dormir menos do 0ue o or!anismo

necessita /ara se recu/erar6 !eralmente no m2:imo seis -oras /or dia7

B9ASC.M>9,3R 9ASC.M>9,3R S.L#A6 ())7Para conse!uirem /ercorrer lon!as dist=ncias6 ininterru/tas ou com /ouco

descanso6 os motoristas 0ue fazem o uso de anfetaminas c-e!am a trabal-ar Q)

-oras semanais7 As anfetaminas6 nos casos de consumo e:cessivo6 /odem em curto

/razo causar alucina18es6 tremores6 midr$ase Bdilata1"o da /u/ila e ta0uicardia7

BM3>93 et al 76 ())*7 Se!undo /es0uisa realizada /or Moreno et al 7 B())* da

Faculdade de Sa5de P5blica ? %niversidade de S"o Paulo B%SP6 o consumo de

anfetaminas entre al!uns motoristas de camin-"o c-e!a a +) com/rimidos /or mês79esse ano6 a /residente Dilma oussef sancionou a Lei 9o *I7*)I6 de ( de

mar1o de ()*+6 0ue definiu a car!a -or2ria m2:ima dos motoristas em oito -oras

di2rias6 admitindo?se sua /rorro!a1"o /or até mais duas -oras e:traordin2rias6

sendo 0ue no intervalo de vinte e 0uatro -oras o motorista dever2 descansar no

m$nimo onze -oras6 0ue /oder2 ser fracionado6 coincidindo com /aradas /ararefei1"o6 mas é obri!at


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tem/o de dire1"o ser2 controlado mediante re!istrador instant=neo inalter2vel de

velocidade e tem/o eou /or meio de anota1"o em di2rio de bordo6 /a/eleta ou fic-a

de trabal-o e:terno ou /or meios eletrTnicos instalados no ve$culo7 3s motoristas

dever"o submeter?se a e:ames to:icol

/sicoativas 0ue6 com/rovadamente6 com/rometam a ca/acidade de dire1"o7 3s

motoristas s"o res/ons2veis /elos a/arel-os eletrTnicos de fiscaliza1"o instalados

nos camin-8es6 bem como o cum/rimento do descanso estabelecido7 3 motorista

0ue descum/rir essas observa18es estar2 sueito as /enalidades /revistas /or lei7

B&AS.L6 ()*+73s estudantes universit2rios também com/reendem um !ru/o im/ortante de

estudos e conscientiza1"o no combate ao uso abusivo de subst=ncias /sicoativas7

Foi realizada uma /es0uisa com estudantes da 2rea de sa5de Beduca1"o

f$sica6 fisiotera/ia6 nutri1"o e /sicolo!ia de uma universidade /articular de Curitiba6

onde foram revelados motivos /elos 0uais esses estudantes fazem uso de

subst=ncias /sicoativas /ela /rimeira vez7 Dentre os /rinci/ais motivos est"o4 a

busca /or divers"o e /or /razer6 diminui1"o do stress e da ansiedade6 a 0uebra da

rotina e a curiosidade em con-ecer os efeitos desta subst=ncia BC'.AP>,,.R

S>&>9A6 ())Q7>ntre os estudantes universit2rios e:istem dois ti/os /rinci/ais de motiva1"o

/ara o uso de subst=ncias /sicoativas6 as motiva18es e:ternas Bfam$lia6 meios de

comunica1"o e ami!os e as motiva18es internas Bcaracter$sticas /essoais6

necessidade de /ertencerem ou serem aceitos /or determinados !ru/os6

curiosidade6 /razer e ociosidade B3D.G%>S6 ())E7 A im/ort=ncia do combate com /reven1"o e conscientiza1"o 0uanto ao uso

abusivo de anfetaminas é uma 0uest"o social6 0ue afeta n"o somente aos usu2rios

como também demais cidad"os6 /ois s"o v2rias as conse0uências em raz"o a esse

consumo abusivo /elos estudantes6 como afastamento social6 acidentes

automobil$sticos6 violência6 com/ortamento se:ual de risco6 /reu$zos acadêmicos6

diminui1"o da /erce/1"o e estresse7 BS.L#AR MAL&>G.>R S,>MPL.%R

A9DAD>6 ())Q79o caso de universit2rios da 2rea de sa5de6 esse assunto re0uer aten1"o

es/ecial6 /ois esses futuros /rofissionais estar"o li!ados diretamente aos cuidados

de /acientes com /roblemas relacionados ao uso de subst=ncias /sicoativas7 >lesser"o os res/ons2veis /ela tria!em6 identifica1"o6 medica1"o desses /acientes e

19


11/34

v2rias outras tarefas li!adas ao /rofissional de sa5de7 B>?C3>AR A9DAD>R

&ASS.,R &3CC%,36 *73s farmacêuticos têm um /a/el im/ortante em rela1"o ao uso de subst=ncias

/sicoativas6 /ois esses /rofissionais da sa5de /oder"o detectar e /revenir o usoabusivo6 monitorando o aumento das dosa!ens6 dura1"o de tratamento6 0uantidade

variada de medica1"o com a mesma finalidade6 receitas fornecidas /or médicos

diferentes e também falsas /rescri18es7 B&%S,3R 9.G',R .SAACR PA>6 *7

2.4 Interesse econômico

A/esar de a le!isla1"o vi!ente ser criteriosa e r$!ida6 a ind5stria farmacêutica

conse!ue ludibriar a fiscaliza1"o através de artiman-as6 visando a/enas o lucro7 >

visando a/enas esse interesse econTmico6 financia /es0uisas6 direciona resultados

e incentiva a /rodu1"o e /ublica1"o de arti!os cient$ficos7 ,rata?se de uma

en!rena!em 0ue amea1a im/ortantes as/ectos éticos4 transforma o /rocesso de

le!itima1"o cient$fica em estraté!ia de marKetin!6 com/romete a credibilidade do

/rocesso de constru1"o do con-ecimento médico e incentiva distor18es nos critérios

de avalia1"o de 0ualidade dos arti!os cient$ficos7 > 0ue /rinci/almente coloca em

risco ; vida dos usu2rios desses medicamentos7 BM.G%>L3,>R CAMAG3 J6

()*)7>m ()*(6 foi firmado um acordo inédito entre o Consel-o Federal de Medicina

BCFM e a Associa1"o da .nd5stria Farmacêutica de Pes0uisa B.nterfarma 0ue

estabeleceu /ar=metros /ara a rela1"o entre médicos e ind5strias73 /rocesso de discuss"o envolveu os (E consel-eiros do CFM e re/resentantes da

.nterfarma7 3s se!mentos reafirmaram o /ro/


12/34

obetivo a dissemina1"o do con-ecimento técnico?cient$fico7 As ind5strias

farmacêuticas utilizar"o critérios /ré?estabelecidos /ara identificar os médicos 0ue

ser"o convidados a /artici/ar de eventos6 n"o /odendo usar como base critérios

comerciais7 3s médicos convidados /elas ind5strias farmacêuticas somente /oder"o

receber reembolso a/enas de des/esas relacionadas a trans/orte6 refei18es6

-os/eda!em e ta:as de inscri1"o cobradas /ela entidade or!anizadora7 3

/a!amento de des/esas com trans/orte6 refei18es e -os/eda!em ser2

e:clusivamente do /rofissional convidado e limitado ao evento6 n"o abran!endo

familiares6 acom/an-antes ou convidados do /rofissional médico7 U vedado também

o recebimento de 0ual0uer es/écie de renumera1"o6 e:ceto se -ouver servi1os

/restados fi:ados em contratos6 assim como o reembolso de des/esasrelacionadas ; atividade de lazer7

)*!%de# e 0*e#e%te#> os brindes oferecidos /elas ind5strias farmacêuticas aos

/rofissionais médicos dever"o estar de acordo com os /adr8es definidos /ela

le!isla1"o sanit2ria em vi!or7 >sses materiais devem estar relacionados ; /r2tica

médica6 tais como4 /ublica18es6 e:em/lares avulsos de revistas cient$ficas

Be:clu$das as assinaturas /eri


13/34

e:/osta ao risco sanit2rioR multas de valor irris9,36 ())73s medicamentos n"o s"o bens de consumo comuns6 e sim6 bens de sa5de6

/or isso sua /ro/a!anda est2 sueita a re!ras es/ec$ficas7 Se!uindo esse conceito6

em ())6 a A9#.SA /ublicou no Di2rio 3ficial da %ni"o novas re!ras de /ro/a!anda

de medicamentos7 BA9#.SA6 ())E7S"o consideradas irre!ularidades nas /ro/a!andas de medicamentos6

cabendo aos infratores as /enalidades /revistas em lei4Pro/a!anda de medicamento de venda sob /rescri1"o médica direcionada ao

/5blico lei!oR

• Fazer /ro/a!anda de /roduto sem re!istroR• Fazer /ro/a!andas 0ue a/resentem informa18es n"o condizentes com o

re!istroR

• Ausência de informa18es obri!at


14/34

• %tilizar a voz ou ima!em de artistas ou es/ortistas /ara veicular a

/ro/a!anda dos /rodutos7 BA9#.SA6 ())E7

2.6 !ranstorno de "#$icit de Atenção % &iperatividade '!"A&( e o Uso

da An$etamina

3 ,ranstorno de Déficit de Aten1"o 'i/eratividade é um dist5rbio

neurol


15/34

curta vezes /or dia

Metilfenidato Ba1"o

/rolon!ada

ConcertaX*E6 IQ ou + m!

/ela man-"*( -oras

italina LAX()6 I) ou ) m!

/ela man-"E -oras

+o%te> >:tra$do do site da Associa1"o &rasileira do Déficit de Aten1"o

Dis/on$vel em4 -tt/4YYY7tda-7or!7brsobre?tda-tratamento7-tml

2.7 ) uso do derivado an$etam*nico Metil$enidato

Conforme 3rte!a et al B()*) 6 o uso @n"o médico n"o deve ser o 5nico /onto

a ser considerado como um /roblema7 >:/licita6 em seu arti!o 0ue trata da italinaX

Bum derivado anfetam$nico metilfenidato6 0ue sua /es0uisa revelou uma/reocu/a1"o6 na maioria das re/orta!ens levantadas6 com o e:cesso de

dia!n


16/34

Aten1"o e 'i/eratividade7 A an2lise dos arti!os 0ue investi!am o uso tera/êutico da

italinaX mostrou 0ue defendem a -i/B9osolo!ia Bdo !re!o anti!o \]^_`6 translit7Nósos)4 doen1a ?_ -logia6

estudo6 de glo!osg6 discurso6 tratado6 raz"oé a ciência 0ue trata da

classifica1"o das doen1as7 B&>S,>6 *EI( ,DA' é confirmada /or res/onder

ao tratamento7 3s resultados dessa /es0uisas s"o /ublicados nas revistas

es/ecializadas e divul!ados na m$dia7Conforme 3rte!a et al, v erifica?se a tendência de se criar condi18es sociais

/ara 0ue -aa uma e:tens"o da /o/ula1"o /ass$vel de ser inclu$da no dia!n


17/34

Fonte4-tt/4YYY7brasilescola7comu/loadconteudoima!esadrenalina?e?benzedrina7/!

AN+ETAMINA )ENEDRINA

F


18/34

9ome 0u$mico B.%PAC4 BS??

metilbenzenetanaminaF


19/34

Fs/asmos muscularesR

• Discinésia Bmovimentos involunt2rios com/ulsivos

1:


20/34

2.8.2.2 Eventos adversos muito comuns

3corre em mais de *)N dos /acientes 0ue utilizam este medicamento7

•

Dor de !ar!anta e corizaR

• Diminui1"o do a/etiteR

• 9ervosismoR

• Dist5rbios do sonoR

• 92useas e boca seca7

2.8.2. Eventos adversos comuns

3corre entre *N e *)N dos /acientes 0ue utilizam este medicamento7

• An!5stia emocional e:cessivaR

• #Tmitos e indis/osi1"o estomacalR

• Perda de cabelo Baltera1"o cut=nea associada a coceiraR

• Perda de /esoR

• Dor nas articula18es e

• ,rans/ira1"o e:cessiva7

2.8.2.! Eventos adversos raros

3corre entre )6)*N e )6*N dos /acientes 0ue utilizam este medicamento7

• Desacelera1"o do crescimento em crian1as e

• #is"o turva7

2.8.2." Eventos adversos muito raros

3corre em menos de )6)*N dos /acientes 0ue utilizam este medicamento

• AnemiaR

• ,rombocito/eniaR

29


21/34

• Fun1"o -e/2tica anormal Bincluindo coma -e/2tico7

• C=imbras musculares7

+o%te> &ula do medicamento italinaX da em/resa 9ovartis

2.9 Funcionamento $isiol+gico e anatômico do S,-

3 sistema nervoso central BS9C recebe6 analisa e distribui as informa18es

sendo o res/ons2vel /elas decis8es e envios de comandos através de mecanismos

de sina/ses7 As sina/ses6 formadas /or *)) bil-8es de neurTnios6 ca/tam as

informa18es vindas do e:terior e interior e controlam todas as atividades f$sicas

conscientes e inconscientes do nosso or!anismo7 BL>9,6 ())*

3 cérebro localiza?se sobre a /rote1"o da cavidade craniana e6 as ramifica18es

do S9C 0ue levam as informa18es do cérebro /ara o cor/o6 saem diretamente /ela

coluna vertebral em dire1"o ao cor/o7 3 cérebro est2 envolvido /or membranas

conuntivas denominadas menin!es como4 dura?m2ter Be:terna 0ue /ossui nervos

res/ons2veis /ela sensibilidade intracraniana6 aracn


22/34

stas células6

res/ons2veis /elo /rocessamento de informa18es6 s"o denominadas neurTnios7

Como /ode ser observado na fi!ura (6 os neurTnios n"o est"o continuamente

li!ados6 e:istindo um es/a1o Bfenda sin2/tica 0ue os se/ara7 U nessa fenda 0ue

ocorre a neurotransmiss"o Btroca de informa1"o entre os neurTnios7 BMAC'AD36

*EQ

+!-*" 2 @ E#8-e&" de -&" #!%"0#e

Fonte4 -tt/4dro!asdeabuso7no7sa/o7/tima!esneuronio))(7/n!

Para transmitir a informa1"o6 o neurTnio B/ré?sin2/tico libera osneurotransmissores 0ue a!em como mensa!eiros6 transmitindo a mensa!em /ara o

neurTnio se!uinte B/


23/34

S!#te&" %e*,o#o 0e*!*!$o SNP> 9a divis"o do sistema nervoso6 foram

inclu$dos6 como /arte do sistema nervoso /eriférico6 as termina18es nervosas6

!=n!lios e nervos7 Preliminarmente6 deve?se ressaltar o fato de 0ue as fibras de um

nervo s"o classificadas de acordo com as estruturas 0ue inervam6 isto é6 conforme

sua fun1"o7 Por esta raz"o6 diz?se 0ue um nervo /ossui com/onentes funcionais7

Assim6 uma fibra 0ue estimula ou ativa a musculatura é c-amada de motora e a 0ue

conduz est$mulos /ara o S9C é sensitiva6 as fibras motoras veiculam ordens

emanadas do S9C e6 /ortanto6 em rela1"o a ele6 s"o ditas eferentes B0ue saem do

S9C4 as sensitivas veiculam im/ulsos 0ue devem c-e!ar ao S9C e s"o6 /ortanto6

aferentes B0ue c-e!am ao S9C7 BDA9G>L36 ())7

2.:.2 P*o$e##o de #!%"0#e

A sina/se é res/ons2vel /ela transmiss"o unidirecional dos im/ulsos nervosos7

As sina/ses s"o locais de contato entre os neurTnios ou entre neurTnios e outras

células efetoras6 /or e:em/lo6 células musculares e !landulares7 A fun1"o da

sina/se é transformar um sinal elétrico Bim/ulso nervoso do neurTnio /ré?sin2/tico

em um sinal 0u$mico 0ue atua sobre a célula /


24/34

Geralmente6 os neurotransmissores s"o sintetizados no cor/o do neurTnio e

armazenados em ves$culas no terminal /ré?sin2/tico6 sendo liberados na fenda

sin2/tica /or e:ocitose durante a transmiss"o do im/ulso7 3 e:cesso de membrana

0ue se forma no terminal /ré?sin2/tico é ca/itado /or endocitose /ara ser reutilizado

na forma1"o de novas ves$culas sin2/ticas7 Al!uns neurotransmissores s"o

sintetizados no com/artimento /ré?sin2/tico6 com a /artici/a1"o de enzimas e

/recursores trazidos do cor/o do neurTnio /elo trans/orte a:onal7 BJ%9k%>.A h

CA9>.36 ()*I Além das sina/ses 0u$micas6 nas 0uais a transmiss"o do im/ulso é mediada

/ela libera1"o de certas subst=ncias6 e:istem ainda as sina/ses elétricas7 9estas6 as

células nervosas unem?se /or un18es comunicantes6 0ue /ossibilitam a /assa!emde $ons de uma célula /ara a outra6 /romovendo6 assim6 uma cone:"o elétrica e

transmiss"o de im/ulsos7 BJ%9k%>.A h CA9>.36 ()*I A des/olariza1"o 0ue se /ro/a!a ao lon!o da membrana celular abre canais

de c2lcio na re!i"o /ré?sin2/tica6 /romovendo o influ:o de c2lcio 0ue dis/ara a

e:ocitose das ves$culas sin2/ticas7 3s neurotransmissores liberados /or e:ocitose

rea!em com os rece/tores da membrana /


25/34

A biodis/onibilidade aumentada desses neurotransmissores nas fendas

sin2/ticas reduz o sono e a fome e /rovoca um estado de a!ita1"o /sicomotora7 3s

usu2rios ficam mais desinibidos6 e:citados e -i/erativos7 3 aumento da do/amina6 a

/rinci/al molécula do /razer6 embora n"o sea muito acentuado6 contribui /ara

com/uls"o ao uso7 BM%AAD6 ()*I

As anfetaminas a!em estimulando o sistema nervoso central através de uma

intensifica1"o da nore/inefrina6 um neuro?-ormTnio 0ue ativa al!umas /artes do

sistema nervoso sim/2tico7 >feitos semel-antes aos /roduzidos /ela adrenalina no

cérebro s"o causados /elas anfetaminas6 levando o cora1"o e os sistemas

or!=nicos a funcionarem em alta velocidade6 com isto os batimentos card$acos s"o

acelerados ocorrendo uma -i/ertens"o7 BM%AAD6 ()*I

Ao a!ir sobre os centros de controle do -i/ot2lamo6 ao mesmo tem/o em 0ue

reduz a atividade !astrointestinal6 a dro!a inibe o a/etite e seu efeito /ode durar de

0uatro a 0uatorze -oras6 de/endendo da dosa!em7 A anfetamina é assimilada

ra/idamente /ela corrente san!u$nea e6 lo!o de/ois de ser in!erida6 /rovoca

arre/ios se!uidos de sentimentos de confian1a e /resun1"o7 As /u/ilas dilatam6 a

boca fica seca6 a res/ira1"o torna?se ofe!ante6 o cora1"o bate freneticamente6 -2!rande e:cita1"o e ran!er dos dentes6 uma sensa1"o de /oder e6 a fala fica

atro/elada7 >m se!uida6 o usu2rio da dro!a /ode entrar em estado de euforia6

en0uanto seu cor/o se a!ita com uma intensa libera1"o de ener!ia6 tem sensa1"o

de bem estar6 de ale!ria6 de al$vio da fadi!a e /or isso a anfetamina é muito

/rocurada /or adolescentes em busca de sensa18es novas6 ou /or adultos6 0ue

deseam auda /ara seus des=nimos e suas de/ress8es7 BM%AAD6 ()*I

3 usu2rio de anfetamina é ca/az de e:ecutar uma atividade 0ual0uer /or mais

tem/o6 sentindo menos cansa1o7 >ste s< a/arece -oras a/

De 0ual0uer maneira a anfetamina faz com 0ue um or!anismo reaa acima de suas

ca/acidades6 e:ercendo esfor1os e:cessivos6 /reudicando6 a médio e lon!o /razo6

a sa5de do usu2rio7 BM%AAD6 ()*I

25


26/34

2


27/34

3. Co%$l-#(o

>sta /es0uisa teve como intuito identificar o uso racional e consumo abusivo

de derivados anfetam$nicos se!undo o conceito de distribui1"o e comercializa1"o da3r!aniza1"o Mundial de Sa5de6 associado ao /a/el do /rofissional de farm2cia

frente ; sociedade7

3 estudo realizado demonstra 0ue dentre os /rinci/ais interesses 0uanto ao

uso anfetam$nico no &rasil6 destacam?se o uso com finalidades de redu1"o de

a/etite6 inibidores de sono6 ema!recimento r2/ido e dilatadores de vias aéreas7

>stas formas de uso est"o vinculadas com o uso racional do medicamento mas6

também6 foi observado o uso abusivo6 como a e:em/lo6 em motoristas 0ue /recisamse manter acordados e em alucin

ser usadas /or v2rios /5blicos6 estudantes como os do ensino médio e su/erior 0ue

vêem diversas alternativas /ara o uso como6 mel-orar o desem/en-o f$sico e mental

/ara desenvolver as atividades acadêmicas e etc7

#erifica?se /or meio do relatscrit


28/34

/rinci/almente /or meio de /ro/a!andas em ve$culos de massa como a televis"o6

estimula e induz as /essoas a se automedicarem7

U im/ortante destacar 0ue os obetivos de con-ecer os fatores sociaisenvolvidos no uso de derivados anfetam$nicos e a re!ulamenta1"o do uso e

distribui1"o dessas dro!as unto ao Ministério da Sa5de foram alcan1ados7 Grande

/arte da sociedade con-ece as conse0uências do uso abusivo dessas dro!as6 mas

n"o interrom/em o uso7 As muitas formas de acesso f2cil ao /roduto6 dificulta o

trabal-o dos /rofissionais de /romo1"o ; sa5de e sua fiscaliza1"o7

Diante do e:/osto6 conclui?se 0ue o /a/el dos /rofissionais da sa5de6 em

es/ecial a dos médicos e farmacêuticos6 /ossui uma fun1"o estraté!ica unto ainterface da or!aniza1"o6 mas /recisa funcionar de forma inte!rada e trans/arente7

RE+ER


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()B(4I)I?*I7

Cristofoletti6 M7 F7R Moreno6 7 C7R Pas0ua6 .7 C7 T-*%o# !**e-l"*e# de t*"?"lo e

#-" !%l-J%$!" %o# G?!to# "l!&e%t"*e# e de #o%o> o $"#o do# &oto*!#t"# de

$"&!%(o7 evista Abramet6 %niversidade de S"o Paulo6 S"o Paulo6 n7 IQ6 /7 *?(6

())*7

9ascimento6 >7 C7R 9ascimento6 >7R Silva6 J7 P7 U#o de Gl$ool e "%et"&!%"# e%t*e

$"&!%o%e!*o# de e#t*"d"7 ev7 Sa5de P5blica6 v7 *6 n7 (6 /7 ()?I7 ())7

odri!uez #M'6 Sc-erer WAP7 Mot!,"'(o do e#t-d"%te -%!,e*#!tG*!o 0"*" o

$o%#-&o de d*o"# le"!#7 ev Latino?am >nferm7 ())ER *QBs/e4 +(?Q7

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/arte .#6 /7 E)

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Uso Racional e consumo abusivo de derivados anfetamínicos

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