Zonas de Reflexoterapia

48
Zonas de Reflexoterapia Fazem parte destes estudos as técnicas de Auriculo-reflexologia (reflexo das orelhas), Quiro Reflexologia (reflexo das mãos) e Reflexologia Podal (reflexo dos pés), pois são regiões com alta concentração de plexos nervosos (i.e. parte do Sistema Nervoso), correspondentes ao corpo humano, embora não possamos afirmar que o alcance desta forma de terapia se deva tão somente às funções do sistema nervoso. Seu desenvolvimento demonstrou que há áreas e zonas de reflexo nos pés, mãos e pavilhão auricular que tem ligação com órgãos, sistemas e estados emocionais. São nestes “canais de energia” que esta terapia visa seu alcance, pois quando corretamente estimulados, enviam “mensagens corretivas” que passam a equilibrar e restabelecer a saúde global da pessoa. A afirmação mais coerente em relação à Reflexoterapia, é que ela é uma forma de tratamento para a pessoa, e não contra sua doença ou sintomas. RELAÇÃO CORPO – PÉS - MÃOS A relação do corpo com os pés e as mãos é muito especial. Sendo estes órgãos sensitivos, eles tocam e percorrem o mundo que nos rodeia, percebendo-o e manipulando-o. Após o nascimento, uma das grandes tarefas do ser humano é ficar ereto sobre duas pernas e se movimentar sobre elas ( andar ). Para o desenvolvimento dessa atividade é necessário o envolvimento e a combinação de estiramentos musculares, angularidade de juntas, comunicações nervosas e uma forte pressão sobre os pés. Pés e mãos desenvolvem os movimentos necessários para a manifestação no meio externo e os órgãos internos fornecem o combustível. Cada movimento requer um gasto energético. Durante todo o dia ocorre um diálogo silencioso entre os órgãos internos e o de locomoção. Cada movimento ou manifestação exige informações atualizadas e ininterruptas. Caso ocorra uma interrupção dos sistemas energético ou sensório (de comunicação), pode ocorrer um “tilt”, como uma queda por exemplo. Os sinais sensoriais exercem impacto primordial sobre esses sistemas, bem como o nível de tensão geral do corpo. A tensão caracteriza-se como um estado de prontidão que envolve todo o organismo. Mãos e pés, por serem órgãos sensitivos de locomoção, mantêm uma relação especial com o corpo. Devido a essa relação, servem como meios de interação com o estado de tensão e o consumo de energia de todo o corpo. RELAÇÕES CORPORAIS ZONAIS

Transcript of Zonas de Reflexoterapia

Page 1: Zonas de Reflexoterapia

Zonas de Reflexoterapia

Fazem parte destes estudos as técnicas de Auriculo-reflexologia (reflexo das orelhas), Quiro Reflexologia (reflexo das mãos) e Reflexologia Podal

(reflexo dos pés), pois são regiões com alta concentração de plexos nervosos (i.e. parte do Sistema Nervoso), correspondentes ao corpo humano,

embora não possamos afirmar que o alcance desta forma de terapia se deva tão somente às funções do sistema nervoso.

Seu desenvolvimento demonstrou que há áreas e zonas de reflexo nos pés, mãos e pavilhão auricular que tem ligação com órgãos, sistemas e

estados emocionais. São nestes “canais de energia” que esta terapia visa seu alcance, pois quando corretamente estimulados, enviam

“mensagens corretivas” que passam a equilibrar e restabelecer a saúde global da pessoa.

A afirmação mais coerente em relação à Reflexoterapia, é que ela é uma forma de tratamento para a pessoa, e não contra sua doença ou

sintomas.

 

RELAÇÃO CORPO – PÉS - MÃOS

A relação do corpo com os pés e as mãos é muito especial. Sendo estes órgãos sensitivos, eles tocam e percorrem o mundo que nos rodeia,

percebendo-o e manipulando-o.

Após o nascimento, uma das grandes tarefas do ser humano é ficar ereto sobre duas pernas e se movimentar sobre elas ( andar ).

Para o desenvolvimento dessa atividade é necessário o envolvimento e a combinação de estiramentos musculares, angularidade de juntas,

comunicações nervosas e uma forte pressão sobre os pés.

Pés e mãos desenvolvem os movimentos necessários para a manifestação no meio externo e os órgãos internos fornecem o combustível. Cada

movimento requer um gasto energético.

Durante todo o dia ocorre um diálogo silencioso entre os órgãos internos e o de locomoção. Cada movimento ou manifestação exige informações

atualizadas e ininterruptas.

Caso ocorra uma interrupção dos sistemas energético ou sensório (de comunicação), pode ocorrer um “tilt”, como uma queda por exemplo.

Os sinais sensoriais exercem impacto primordial sobre esses sistemas, bem como o nível de tensão geral do corpo.

A tensão caracteriza-se como um estado de prontidão que envolve todo o organismo.

Mãos e pés, por serem órgãos sensitivos de locomoção, mantêm uma relação especial com o corpo. Devido a essa relação, servem como meios

de interação com o estado de tensão e o consumo de energia de todo o corpo.

RELAÇÕES CORPORAIS

ZONAIS

Guias que relacionam uma parte do corpo à outra. A relação zonal denota dez zonas longitudinais, que se estendem ao longo do corpo, seguindo

os dez dedos das mãos e dos pés.

A premissa básica é a que qualquer porção de segmento afeta o todo, portanto um estímulo aplicado a qualquer fração de uma zona, influi nela

toda.

Page 2: Zonas de Reflexoterapia

REITERATIVAS

Constitui uma relação em que o corpo todo se reflete numa parte dele, no nosso caso, os pés e as mãos.

REFERENCIAIS

Oferecem uma forma adicional de associar as partes do corpo, em especial, os membros ou seja, um segmento da zona “ um “ do braço,

relaciona-se com o da mesma zona da perna.

Os pés

Nos pés há uma representação fiel de todo o organismo (figura 02), havendo no mínimo uma zona de reflexo capaz de estimular e equilibrar cada

órgão, víscera ou glândula, bem como estados emocionais desequilibrados.

 

As orelhas

No pavilhão auricular encontramos a semelhança de um feto invertido, (figura 06) pesquisado pelo Dr. Paul Nogier (França 1957), onde reavivou

uma técnica usada pelos romanos desde 100 A.C .

Page 3: Zonas de Reflexoterapia
Page 4: Zonas de Reflexoterapia

 

As mãos

Também é possível localizarmos zonas de reflexo nas mãos, embora se necessite um pouco mais de “profundidade” nos toques terapêuticos para

tratarmos uma pessoa.

MAPA DE REFLEXOLOGIA DAS MÃOS

Page 5: Zonas de Reflexoterapia

 

Page 6: Zonas de Reflexoterapia

 

A Reflexoterapia traz diversos benefícios para a saúde e qualidade de vida da pessoa tratada, tanto aplicada isoladamente, bem como na

potencialização de outros métodos convencionais ou ortodoxos de tratamento, pois é capaz de restabelecer a harmonia no funcionamento global

do organismo, estimulando recursos que todo ser vivo traz dentro de si, que é a capacidade de autoregulação e auto-regeneração (homeoestase),

trazendo com isto um equilíbrio geral da saúde.

 

A íris

Page 7: Zonas de Reflexoterapia

IRIDOLOGIA

A Iridologia iniciou-se no século 19, com um jovem húngaro chamado, Ignats Von Peczley. Quando tinha 11 anos quebrou acidentalmente a perna

de uma coruja. Ao olhar nos olhos do animal, observou uma listra negra surgindo na íris. Von Peczley enfaixou a perna e cuidou do pássaro até

que ele se restabelecesse e restituiu-lhe a liberdade. Mas o animal permaneceu no jardim por vários anos e Von Peczley, pode observar o

aparecimento de linhas brancas e tortuosas, onde primeiramente havia aparecido a listra negra. Esta listra tornou-se finalmente um pequenino

ponto preto, cercado por linhas brancas e sombras.

Quando Ignatz von Peczley cresceu tornou-se um médico. Ele jamais esqueceu o incidente com a coruja. O trabalho em salas de cirurgia de

hospital de sua universidade deu-lhe a oportunidade de observar as íris de seus pacientes após acidentes e precedendo cirurgias. Um estudo

sobre as transformações nos olhos coincidindo com traumatismos, cirurgias ou doenças, convenceu von Peczley que havia um relacionamento

reflexo entre os vários sinais na íris e o resto do corpo.

Ele estudava certo de que a íris reflete mudanças nos tecidos dos diversos órgãos e criou primeiro mapa da íris¹, baseado em suas descobertas.

Em um ponto similar na história o Rev. Niels Lijequist, um clérigo sueco, descobria a relação existente entre o uso contínuo de várias drogas e as

descolorações da íris do olho. Extremamente doente quando jovem, Lijequist tomou maciças doses de quinina. Isto o levou a correlacionar o

descoramento amarelo esverdeado de seu olho e o uso da quinina.

A iridologia progrediu tremendamente desde o século 19. Numerosos terapeutas e cientistas tem estudado iridologia e revisto e ampliado o mapa

da íris. Entre eles podemos destacar os trabalhos de Deck e Vida, biólogos alemães que relacionaram iridologia e genética humana e também o

trabalho de Bernard Jensen², nutricionista norte-americano que introduziu a ciência da iridologia nos EUA e elaborou para um dos mapas mais

aceitos atualmente.

 

O que é Iridologia

Como uma forma de definição podemos dizer que é a ciência e a prática de revelar inflamações, sua localização e estágio em que se encontram.

A íris revela as condições de saúde, determinadas fraquezas inatas e a transição que ocorre no corpo de uma pessoa de acordo com a forma que

ela vive. Esta análise complementar permite ao terapeuta relacionar pontos e sinais na íris com manifestações dos vários órgãos do corpo. O olho

tem sido proclamado através dos tempos como o espelho da alma e atualmente os iridologistas o conhecem como a janela para o corpo,

permitindo visualizar estados normais e anormais dentro corpo e seus órgãos.

Como a Íris representa tudo isso?

Contidos na íris¹ estão milhares de filamentos nervosos microscópicos.

Eles recebem mensagens virtualmente de todos os nervos do corpo por via de concessões aos nervos óticos, tálamo e cordão espinhal.

Também microscópicas fibras musculares e finíssimos vasos sanguíneos duplicam as alterações teciduais simultaneamente com os órgãos

refletidamente associados. Deste modo, pelo exame das marcas, descoloramentos, texturas e outras manifestações da íris, o iridólogo está apto a

analisar o grau de sanidade de todos os constituintes do corpo humano.

Page 8: Zonas de Reflexoterapia

COMO TUDO ISSO?

O princípio da zonoterapia

O sistema humano, que funciona de acordo com a lei da polaridade, tem dois pontos principais. Um deles se situa no topo da cabeça e o outro,

nos pés. Entre esses dois pólos circulam dez correntes energéticas distintas, cinco em cada metade do corpo, entre a cabeça e os dedos dos pés

e das mãos. Essas correntes fluem em linhas perpendiculares denominadas zonas, no interior das quais estão todos os órgãos e músculos do

corpo.

Se houver um bloqueio de energia em alguma zona, o paciente terá dor quando essa área particular estiver sendo tratada nos pés.

Os bloqueios de energia nas zonas podem decorrer de muitas causas. Tensão, dieta desequilibrada, um estilo de vida incorreto, pendências

emocionais entre outras.

O mais importante em qualquer processo terapêutico, é identificarmos a causa que pode estar guardada no fundo do subconsciente por ser

demasiado doloroso ter que encará-la.

Outras vezes se conhece a causa mas não se quer discutir sobre ela, por não estarmos prontos para resolvê-la.

Mudar o padrão mental ou permanecer como se está é opção pessoal. Todos temos o direito de escolher.

Quando não se encontra a causa, o paciente voltará a bloquear a energia que foi desbloqueada.

“Ao contrário da medicina convencional, onde é dada uma prescrição e esta passa a ter a responsabilidade do bom êxito do tratamento, na

medicina alternativa espera-se que o paciente assuma esta responsabilidade e trabalhe com o terapeuta no sentido de encontrarem o caminho

para a cura.”

Ao observarmos as ilustrações podemos perceber como são revelados os lados direito e esquerdo do corpo em sincronismo com as dez zonas.

Temos ainda 3 linhas imaginárias dividindo os pés em quatro quadrantes correspondendo a cabeça e pescoço; peito e abdômen; estomago e

pélvis; membros inferiores, mãos.

O Dr. Fitzgerald dividiu o corpo em 10 ZONAS (figura 06), sendo que 5 zonas (linhas imaginárias) ficam do lado esquerdo e 5 zonas do lado direito

do corpo.

Page 9: Zonas de Reflexoterapia

A zona 1 começa sempre no centro do corpo indo para o lado direito ou esquerdo as outras 4 zonas, assim nos pés começam no hálux e nas

mãos no polegar as zonas 1 , indo para os outros dedos do lado as 4 zonas restantes, terminando no ultimo dedo o mínimo a zona 5.

A terapeuta alemã Hanne Marquardt, identificou originalmente as ZONAS HORIZONTAIS, dividindo-as em três partes (figura 08):

1- Cintura escapular (cabeça)

2- Cintura (tórax)

3- Cintura pélvica (pélvis) ;

Sendo que nos pés também se refere em três divisões reflexas destas áreas no corpo, veja a figura abaixo:

Page 10: Zonas de Reflexoterapia

Assim como o Dr. Paul Nogier fez uma analogia entre a orelha e a posição de um feto invertido, a Terapeuta alemã Hanne Marquardt propôs uma

analogia entre os pés e a posição de uma pessoa sentada.

 

MECANISMO DE AÇÃO

Segundo Eunice Ingham, quando encontramos uma área no pé, cujos terminais nervosos mostram-se muito sensíveis, é porque existe uma

Page 11: Zonas de Reflexoterapia

formação parecida com a de cristais, que interfere na circulação sanguínea do órgão correspondente aquela área reflexa, impedindo-o de

funcionar normalmente.

Com o estímulo dessa área, criamos a possibilidade do refugo ser levado embora e da circulação ser restaurada e normalizada na parte ou partes

afetadas.

É importante a manutenção do equilíbrio químico normal de nossa corrente sanguínea a fim de livrarmos os delicados terminais nervosos dos

depósitos cristalinos.

 

REVELAÇÃO PODAL

Quando tratamos os pés, alguns fatores merecem atenção especial antes de iniciarmos o tratamento.

INSPEÇÃO

O que os pés mostram?

Pessoas com o arco dos pés altos, podem sofrer de lordose. Pele dura, calosidades ou pele mais grossa que o normal, indicam uma situação de

desequilíbrio. Impedem o fluxo circulatório exercendo uma pressão sobre um terminal nervoso, podendo resultar em prejuízo para o órgão que

depende desta fonte circulatória ( sanguínea ) para sua energia nervosa.

Coloração:

o muito vermelha >> muita circulação

o branco >> pouca circulação

o púrpura >> congestão

o flocos secos >> falta ou interrupção no fluxo energético

o manchas ou pigmentações >> mesmo sendo de nascimento indicam que o ponto reflexo correspondente constitui-se num ponto fraco da sua

constituição.

o Edemas nos tornozelos, próximos ao tendão calcâneo ou no dorso do pé > sobrecarga cardíaca com envolvimento dos rins, glândulas de

secreção interna e linfáticos.

 

PALPAÇÃO

A temperatura dos pés deve ser observada sempre.

o Pé muito quente - pode indicar condição febril.

o Pé pegajoso por transpiração, frio e úmido, retendo matéria residual -necessidade de uma desintoxicação geral(faxina corpórea)

o Pés muito tensos - observar a área em questão e investigar junto ao paciente, possíveis dados que mostrem a desarmonia.

OLFAÇÃO

O cheiro dos pés, embora cause sempre desagrado, também nos revela as condições internas.

Page 12: Zonas de Reflexoterapia

o Pés com cheiro de queijo - grande quantidade de toxinas(matéria residual )

o Pés com cheiro de acetona - desarmonia com envolvimento do sistema urinário.

Introdução à Reflexoterapia

A Reflexoterapia já é usada e conhecida há séculos antes da civilização ocidental, mas isso não significa que a ciência moderna possa encontrar

uma teoria adequada para explicar seu efeito.

Existe um duelo, na ciência ocidental, entre duas idéias; uma de que a realidade está acima e além do ambiente material percebido por nossos

sentidos e outra baseada em um sistema de lógica que pode ser determinado pela experiência sensorial.

Apesar de todo o desenvolvimento da ciência médica ocidental, inúmeras vezes a onipotência do pensamento racional esbarra contra um muro de

novos fenômenos que não podem ser explicados simplesmente pela lógica.

Para muitas pessoas, ainda nos dias atuais, algo que não pode ser provado não é verdadeiro. Em reflexoterapia, entretanto, tudo o que temos

como prova, apesar de muitas teorias estarem sendo estudadas é a experiência baseada em resultados.

Todas as células do nosso corpo, assim como tudo o que nos rodeia, possui carga elétrica. Essa carga elétrica é uma forma de energia e é

influenciada pelo nosso modo de vida.

Quando o nível de energia é baixo, nosso sistema motor trabalha lentamente. Ao tratarmos as diversas partes do corpo, é possível influenciar

essas formas de energia.

O aspecto especial dos nossos pés, é que eles são aterrados o que ajuda a reduzir a “interferência “ em nosso organismo.

Nossos pés fazem parte de um vocabulário especial, dentro do universo da linguagem corporal, refletindo claramente o que o corpo tem a nos

dizer.

A reflexologia é uma forma de terapia absolutamente segura. Ela tem como objetivos, normalizar as funções do corpo, diminuir a tensão, aliviar o

estresse, melhorar o funcionamento dos nervos e o fluxo sanguíneo por todo o corpo.

A reflexologia visa ainda corrigir os 3 fatores negativos presentes no processo da doença:

1- Congestão - responsável pelo aparecimento de tumores e abscessos.

2- Inflamação - apresenta-se como colite, bronquite, sinusite entre outras inflamações.

3- Tensão - responsável pela diminuição da eficiência do sistema imunológico.

 

REFLEXO

Contração muscular involuntária decorrente de um estímulo externo e produzida por um órgão central como a medula espinhal.

 

REFLEXOTERAPIA

Reflexão de todo o organismo, cabeça, pescoço e tronco, numa pequena tela nos pés e nas mãos.

Sabemos que uma energia vital circula de maneira rítmica e equilibrada entre todos os órgãos do corpo. Ela também permeia toda célula e tecidos

vivos. Se essa energia for bloqueada, o órgão relacionado ao bloqueio passará a sofrer algum mal estar podendo ou não manifesta-lo claramente.

Page 13: Zonas de Reflexoterapia

Do mesmo modo as doenças vinculadas com as bactérias e vírus podem perturbar o equilíbrio energético do corpo de forma mais intensa já que

para ter ocorrido qualquer acometimento por essa via, significa que o equilíbrio energético já foi anteriormente comprometido.

 

Nossa terminologia para assegurar um entendimento mútuo:

Zonas Corporais, longitudinal ou horizontal: a “grelha” de Fitzgerald para orientação na pessoa in situ e no microssistema dos pés.

- Em RT nós não trabalhamos apenas nos reflexos porque nós consideramos que estes estejam somente conectados ao sistema nervoso. Nós

trabalhamos com áreas que “refletem” o “macro cosmo” da pessoa num “micro cosmo”, os pés, mãos ou orelhas. Entretanto nós denominamos

estas de Zonas de Reflexo ou abreviada de: Zona ou Área.

Características das Zonas Anormais

Mais e mais dos denominados “microssistemas” tem sido descobertos no ultimo século. O formato de uma pessoa sentada verticalmente é

facilmente reconhecida nos pés, e é provavelmente a forma mais bem conhecida. Os microssistemas não são reconhecidos numa pessoa

saudável, assim como uma pessoa saudável não pode sentir a posição dos órgãos no corpo. Todavia, em tempos de desconforto ou distúrbios, os

órgãos e sistemas in situ e seus microssistemas também podem ser reconhecidos por:

- Por dores locais, variando em intensidade e qualidade;

- Por sinais específicos do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) e

- posteriormente, com a prática e boa observação, pela palpação.

1. Sensação de dor

Nós devemos lembrar: A dor não é nossa inimiga que devemos lutar contra, pois ela é necessária à vida. Nós temos que aprender a ouvir o que

esta quer nos dizer. A dor, não importa onde quer que apareça, no nível físico ou emocional, sempre significa que há uma necessidade de mudar

algo. Na RT, a dor mostra o caminho para o tratamento. Nós sempre trabalhamos com a dor do cliente,  nunca contra esta.

Muitos reagem aos estímulos nas zonas com distúrbios (doloridas), com sinais verbais ou de maneira muito pessoal relacionada a dor

experimentada.

Estes clientes devem ser encorajados a expressar seus sentimentos livremente. Assim, estes sinais podem ajudar os iniciantes a não violar os

limites pessoais, concernente a dosagem apropriada de pressão durante o tratamento.

Sinais audíveis: Exclamações repentinas, suspiros ou um riso embaraçado.

Sinais visíveis: Lábios pressionados, testa enrugada, movimentos rápidos das sobrancelhas. Gestos expressando incômodo, dor ou desconforto.

Tensão em vários grupos musculares ou na pessoa toda. Entretanto, deve se ter cuidado em não subestimar a dor sentida ou expressada pela

pessoa, mas preste muita atenção, senão, mais que o normal aos sinais "silenciosos“ do SNA. Inicialmente a dor nas zonas de reflexo é um

indicador suficiente para alterar a dosagem da pressão.

Atualmente, entretanto, sinais normais de dor são quase sempre mascarados por medicamentos ou outras influências.

Portanto, evitamos estímulos fortes demais, que são desnecessários, mas quanto a importância dos sinais do SNA deve ser fortemente enfatizada.

Page 14: Zonas de Reflexoterapia

2. Irritação do SNA

Alguns clientes mostram também um SNA irritado e super ativo antes de ser tratado. Um dos sinais mais comuns são o suor das mãos. A irritação

do SNA também pode ser causada por pressões rudes, rápidas ou fortes demais em certas zonas de reflexo, durante a sessão terapêutica. Isto

sinaliza a necessidade de mudarmos o modo de estimularmos estas áreas, mesmo se elas estiverem sem dor (ex. Pessoa usando

antiinflamatórios, psicotrópicos, ansiolíticos, pílulas pra dormir etc.).

Sinais de um SNA irritado pedindo por uma dosagem correta de estímulo/pressão:

Transpiração rápida e profusa das palmas das mãos, transpiração em outras partes no corpo da pessoa.

Mudanças óbvias e espontâneas em:

- frequência do pulso, mais em direção da taquicardia

- Face: muito branca ou muito vermelha

- Temperatura corporal: Muito quente, muito frio e tremores persistentes.

- Aumento de saliva ou mesmo diminuição.

- Ritmo respiratório – pouco e muito superficial, às vezes estagnado.

- Náusea, proveniente dos órgãos digestivos ou da circulação sanguínea (raramente!).

Reações inesperadas no nível emocional como uma inquietação pessoal, medo, desconcentração, raiva, um quase choro sem motivos aparentes.

Uma forte sensação de frio ou vibrações e tremores.

3. Palpação

Nós podemos testar nossas qualidades táteis, de modo a reconhecer as zonas anormais por mudanças no tônus do tecido e/ou temperatura local.

Neste estágio nós não dependemos somente das reações do paciente para reconhecer os limites da dosagem correta. Para adquirir esta destreza,

a empatia e um interesse no trabalho são requisitos básicos, também uma certa quantidade de prática.

4. A dosagem apropriada

Cada sessão representa uma relação muito pessoal entre duas pessoas.

Ambos tem seus modos muito pessoais de aproximação durante o tempo de tratamento. A dosagem apropriada é de crucial significância para o

resultado do tratamento e demanda de uma cuidadosa observação das reações do cliente durante o tratamento, e um empático entendimento da

situação atual da pessoa.

Acima de tudo: Não deve ser somente a boa vontade da pessoa para cooperar com o Terapeuta, que deve determinar a dosagem correta; é

preferível que o terapeuta esteja bem familiarizado com as regras profissionais para tratar eficientemente o paciente.

5. Como lidar com as irritações do SNA e reações fortes durante o tratamento

Page 15: Zonas de Reflexoterapia

- Nós oferecemos pressões de harmonização antes, durante e/ou depois do tratamento.

- Nós reduzimos a intensidade e velocidade do impulso terapêutico, e encurtamos a sessão.

- Quando o cliente mostra sinais de reações fortes, não importa se foi a dor ou sinais do SNA, é preferível para ambos que o terapeuta

reestabeleça sua propria tranquilidade, postura e ritmo respiratório e/ou

- simplismente tocar a região irritada nos pés do paciente gentilmente e calmamente com as mãos, por um curto espaço de tempo. Isto já é o

suficiente em si mesmo.

- Nós oferecemos uma bebida quente, uma bolsa de água quente ou uma coberta para manter a pessoa aquecida quando for necessario.

- Nós estamos conectados com a capacidade de auto regeneração do cliente e não com sua irritação ou medo.

- A fase de repouso (pelo menos 15 a 20 min.) após o tratamento é de grande importancia e valor, recomende sempre isto ao seu cliente.

 

INTRODUÇÃO À REFLEXOTERAPIA

Ao procurarmos restabelecer o equilíbrio do organismo, sempre temos de lembrar que ao tocar os pontos reflexos, não basta apenas pressionar o

ponto reflexo do órgão com mau funcionamento, mas sim com um conjunto de áreas e pontos, que influenciam o funcionamento de determinado

órgão e as emoções refletidas ali, assim o terapeuta em questão, não estará se preocupando apenas com o sintoma que afeta o órgão, mas sim

com o conjunto reflexo desequilibrado da pessoa .

Page 16: Zonas de Reflexoterapia

Ao tocarmos os pontos e áreas nos pés, mãos ou orelhas, podemos utilizar ambas as mãos em especial os polegares ou instrumentos próprios de

estimulação, deslizando e parando sobre as zonas reflexas em desequilíbrio.

QUANTO TEMPO ESTIMULAR OS PONTOS

Sempre ao tratarmos uma pessoa, temos de lembrar que cada um tem um limite a ser descoberto e respeitado em relação a dor, causadas pelos

estímulos durante a sessão de Reflexoterapia.

O Terapeuta respeitará os limites de cada pessoa, sendo que um estímulo não precisa se prolongar mais do que alguns segundos (em geral

aproximadamente 12 segundos), aqui é importante lembrar que a “dose faz o veneno!”. Se ultrapassarmos tempo demais ou um estímulo (i.e.

toque) muito forte, o organismo tratado poderá ter reações exacerbadas além do necessário, assim o Terapeuta estará de todo atento a este fato,

pois observará que ao retornar ao mesmo ponto, após uma série de estímulos em ambas as áreas de reflexo nos dois pés que estamos

trabalhando, notaremos que a dor ali diminuiu, indicando um processo de auto-regulação, e até que se alcance o equilíbrio almejado, que é sentida

ao tocarmos as áreas e pontos , onde estas zonas gradualmente vão ficando menos sensíveis, isto é, não serão doloridos aos estímulos dados

pelo terapeuta.

Geralmente este processo acontece em cerca de 6 a 12 sessões iniciais, sendo que , tais sessões são realizadas 1 vez por semana, com

um tempo aproximado de 45 minutos cada sessão terapêutica, não ultrapassando 1 hora.

 

TRATANDO O CORPO EM DESEQUILÍBRIO

Físico :

Avalia-se pelo grau da dor na zona de reflexo, a intensidade do distúrbio, quando estas zonas de reflexo são estimuladas corretamente, enviam

informações aos órgãos e sistemas afetados, restabelecendo o seu bom funcionamento (homeostase) e como consequência a saúde global do

organismo.

Emocional :

Avalia o estado geral através das zonas relacionadas às emoções, segundo a “Somatização Pessoal”, que vão se esclarecendo a cada nova

sessão realizada, auxiliando a identificar alguns possíveis bloqueios que atrapalham o pleno desenvolvimento do ser humano e seu vivenciar,

neste caso, a pessoa pode aumentar seu autoconhecimento em áreas da vida que pode melhorar por sua responsabilidade, com a possibilidade

de mudança de curso na maneira de experienciar sua vida, beneficiando assim de uma real qualidade de vida, não apenas no nível físico, mas

também nas emoções humanas.

OBS.: NESTA FASE NÃO ENTRAREMOS NOS DETALHES EMOCIONAIS DAS ZONAS DE REFLEXO, POIS ENTENDEMOS QUE AO

TOCARMOS AS PESSOAS A QUEM TRATAMOS, JÁ OCORRERÃO ALGUMAS REAÇÕES EMOCIONAIS EM NÍVEIS INCONSCIENTES, FATO

PELO QUAL, SEMPRE PERMITIREMOS QUE A PESSOA A QUEM TRATAMOS EXPRESSE SEUS SENTIMENTOS, NUNCA INTERFERINDO

NISTO, EMITINDO UMA “OPINIÃO”, MAS APENAS “OUVINDO” A PESSOA!!!

 

Page 17: Zonas de Reflexoterapia

Tocando alguns distúrbios

A partir de agora passaremos da “teoria” ao “tocar”, onde você precisará da colaboração de algum parente, amigo ou pessoa disposta, para ser

dado os primeiros toques em seus pés, pois praticamente será impossível fazer em si mesmo, assim será muito proveitoso contar com alguns

“colaboradores dispostos”, e dessa forma acompanhar os resultados de perto, através dos relatos destas pessoas e das reações provocadas.

Importante:

EM NOSSA PROFISSÃO JAMAIS TRATAMOS, DIAGNOSTICAMOS OU “CURAMOS” DOENÇAS, POIS ESTAS SÃO LEGALMENTE DEVER DA

CLASSE MÉDICA! (veja matéria adicional na primeira lição deste curso).

POR PRINCÍPIO E HISTORICAMENTE FALANDO, A REFLEXOTERAPIA É UM TRATAMENTO PARA A PESSOA, E NÃO CONTRA SEUS

SINTOMAS , DERIVADOS DE UMA SUPOSTA DENOMINADA DOENÇA !

 

CONTRA-INDICAÇÕES DA REFLEXOTERAPIA

Em qualquer situação das quais descritas abaixo, não se aplicará a Reflexoterapia até que o problema seja sanado:

- LESÕES OU CIRURGIAS RECENTES NOS PÉS;

- FERIDAS NÃO CICATRIZADAS E RECENTES NOS PÉS;

- TROMBOSES NAS PERNAS E PÉS;

- MELANOMA (CÂNCER) NOS PÉS;

- INFECÇÕES POR MICOSES OU FUNGOS DISSEMINADO;

EXPERIMENTANDO OS PRIMEIROS TOQUES

Bem, aqui chegamos a um inicial denominador comum sobre o que se espera do(a) Terapeuta em relação a sua prática, e falando nesta vamos ao

que interessa, o “toque”.

Nos exercícios propostos, você iniciará com uma série chamada “ZONO REFLEXOTERAPIA PODAL” , onde, mesmo sem saber quais partes do

corpo estará estimulando, teoricamente estará estará estimulando “todo o organismo” (veja os exemplos, figura 06 e figura 08).

Denominação das áreas dos pés:

A) PLANTAR = sola dos pés;

B) DORSAL = parte de cima dos pés;

C) LATERAL = parte de “fora” dos pés;

D) MEDIAL = parte “interna” dos pés.

Page 18: Zonas de Reflexoterapia

 

ATENÇÃO!

Em relação às dores nos pés, nem sempre podem estar relacionadas a zonas de reflexo, mas podem estar ligadas a problemas de coluna, tais

como “bico de papagaio”, “hérnia de disco” ou “subluxações”. Assim o(a) terapeuta tem de estar atento, se não houver melhoras nas sensibilidades

de tais áreas após as sessões terapêuticas, deve-se encaminhar a um outro profissional de nossa área, por exemplo um Quiropraxista.

Segue abaixo exemplo de áreas nos pés e sua relação com a coluna vertebral:

Page 19: Zonas de Reflexoterapia

Onde:

L = LOMBAR

S = SACRAL

 

MAPA DE ZONAS DE REFLEXO PROPOSTA PELA TERAPEUTA ALEMÃ HANNE MARQUARDT

Page 20: Zonas de Reflexoterapia

(clique na imagem para abrir versão maior)

 

Ao colocar a pessoa a ser tratada, deitada em um local confortável, bem como você também se colocar numa posição confortável em relação a

esta pessoa, que poderá ser seu parente, amigo(a) ou conhecido(a), e passe a “identificar” os pés, tocando as diversas áreas e regiões dos pés,

deslizando seu “dedão” pelas linhas imaginárias, pois isto será muito importante daqui em diante.

Page 21: Zonas de Reflexoterapia

Após ter se certificado dos passos anteriores, comece apoiando bem os pés em suas mãos, como por exemplo, ao começar trabalhando no pé

direito com o exemplo abaixo, procure sustentar com outra mão como suporte, iniciando no calcanhar na área plantar na LINHA 1 e terminando na

mesma LINHA 1 na área dorsal e assim de maneira sucessiva as LINHAS 2,3,4 e 5 no pé direito e depois iniciando o mesmo no pé esquerdo

começando na LINHA 1 do calcanhar da área plantar, e terminando na mesma LINHA 1 da área dorsal, e assim sucessivamente as LINHAS 2,3,4

e 5 no pé esquerdo.

 

Atenção:

Quando chegar nas áreas do Hálux (Dedão) note que há uma micro divisão de zonas, e assim como nos pés aqui também comece na linha um na

área plantar e termine na mesma linha 1 da área dorsal do dedão em ambos os pés nas 5 micro zonas.

Ao encerrar a ZONOTERAPIA LONGITUDINAL, comece seus toques nas ZONAS TRANSVERSAIS, sempre seguindo a direção das setas,

PROCURE FAZER TODOS OS TOQUES “DESLIZANDO” PELAS LINHAS IMAGINÁRIAS !

Ao realizar seus “exercícios de toque”, não se preocupe em saber qual região você estará estimulando, neste momento você deve apenas estar se

familiarizando com os pés em contato com suas mãos, e aprimorando este contato com os pés e sua forma própria de tocá-los!

Lembre-se, não existe uma “fórmula” rígida na maneira de abordar os pés e tocá-los, mas você terá de descobrir sua maneira de abordar os pés e

estimular os pontos e zonas de REFLEXO.

Inicie sempre nas bases da seta seguindo suas direções deslizando em ambos os lados dos pés, usando o DEDÃO de suas mão para tocar.

 

ZONO REFLEXOTERAPIA PODAL

Longitudinal

Page 22: Zonas de Reflexoterapia

 

ZONO REFLEXOTERAPIA PODAL

Transversal

 

Page 23: Zonas de Reflexoterapia

 

Veja aqui a imagem refletida nos pés e nas mãos, das zonas de reflexo do corpo humano, propostas pelo DR. RANDOLPH STONE da Alemanha

(Terapia da Polaridade) , e veja se consegue visualizar “onde” passou pelo corpo humano, ao realizar seus primeiros toques terapêuticos.

Page 24: Zonas de Reflexoterapia

 

Técnicas Básicas e Exercícios Práticos

Agora você fará seus toques terapêuticos de maneira diferente, usando o mesmo “mapa” de terapia por zonas, pois no primeiro exercício você

“deslizou” seus dedos através das linhas imaginárias, o que mudará no próximo!

Ao iniciar seus toques terapêuticos na linha 1 de cada zona e indo em direção as demais, em cada um dos pés, iniciando pelo pé direito e depois

da mesma maneira em todas as zonas no pé esquerdo, SEMPRE MANTENDO A DIREÇÃO DAS SETAS, VOCÊ USARÁ UMA PRESSÃO MAIOR

COM SEUS DEDOS NESTAS LINHAS, E QUANDO A PESSOA DIZER QUE DOEU, NESTE PONTO VOCÊ IRÁ ESTIMULAR COM SEU DEDO,

DURANTE APROXIMADAMENTE DOZE SEGUNDOS, E APÓS ISTO, CONTINUARÁ SEGUINDO A MESMA LINHA IMAGINÁRIA ATÉ SEU

Page 25: Zonas de Reflexoterapia

FINAL, REPETINDO O MESMO ESTÍMULO EM TODAS AS ÁREAS SENSÍVEIS AO TOQUE, RESPEITANDO A TOLERÂNCIA INDIVIDUAL EM

CADA EXERCÍCIO!!!

Lembre-se de marcar o nome da pessoa que você estará tratando em cada um dos três exercícios propostos, E VEJA SE CONSEGUE VER AS

DIFERENÇAS DE ZONAS SENSIVEIS EM CADA UM DE SEUS CLIENTES, E IDENTIFICAR SE ESTÃO NA ZONA DO CÍNGULO SUPERIOR

OU ESCAPULAR (CABEÇA E PESCOÇO), NA CINTURA (TÓRAX) OU NA CINTURA PÉLVICA (PÉLVIS), procure anotar com uma caneta as

áreas mais sensíveis no mapa, para depois identificar em quais zonas do corpo se localizam (figura 08).

 

INÍCIO DO TRATAMENTO

1º) Posicionar sempre o cliente confortavelmente de modo que ele possa relaxar.

2º) Limpar os pés do cliente com lenços umedecidos para refrescá-los e retirar impurezas. Secar com uma toalha de mão. ( de tecido )

3º) Efetuar a rotação dos pés a partir do tornozelo, iniciando pelo pé direito.

4º) Efetuar a rotação dos dedos, tendo o cuidado de proteger as juntas, puxandoos levemente a seguir.

5º) Rotacionar o hálux para aliviar rigidez no pescoço, relaxando ainda mais o cliente, auxiliando o fluxo energético para a cabeça.

6º) Não utilizar nenhum tipo de creme ou óleo, o que diminuiria o contato com o ponto, impedindo-o de perceber os bloqueios.

“Esses movimentos simples ajudam a relaxar os pés e o paciente e a aumentar o fluxo de energia”.

 

ÁREAS REFLEXAS NA PLANTA DOS PÉS - PÉ DIREITO

Page 26: Zonas de Reflexoterapia

 

ÁREAS REFLEXAS NA PLANTA DOS PÉS - PÉ ESQUERDO

Page 27: Zonas de Reflexoterapia

ÁREAS REFLEXAS - LATERAIS INTERNA E EXTERNA

Page 28: Zonas de Reflexoterapia
Page 29: Zonas de Reflexoterapia

ÁREAS REFLEXAS DOS PÉS - DORSO DOS PÉS

Page 30: Zonas de Reflexoterapia

TÉCNICAS BÁSICAS

o Utilizam-se basicamente os dedos polegar e indicador com fricção ou movimento de minhoca.

o A direção deve ser do calcanhar para a ponta.

o A parte dos dedos a ser usada é a polpa e não a ponta.

o Quanto à pressão: a pressão a ser utilizada é a suportável pelo paciente, devendo ser firme mas não exagerada a ponto de causar desconforto

ou dor intensos.

o Quanto aos movimentos: estes devem ser lentos, firmes e profundos.

o Trabalhando com o pé direito, segure-o com a mão esquerda e use o polegar D (direito).

o Trabalhando com o pé esquerdo, segure-o com a mão direita e use o polegar E (esquerdo).

 

Page 31: Zonas de Reflexoterapia

QUANDO SE NECESSITA DE ESTÍMULO EXTRA

Pode-se usar as seguintes técnicas:

o Gancho - comprimir o ponto com o polegar e em seguida dobrá-lo na forma de um gancho.

o Movimentos rotatórios - colocar a parte macia do polegar no ponto. Fazer movimentos rotatórios com o pé, ou a mão ao redor do polegar.

Quando posso usar um creme ou óleo?

Depois de terminada a inspeção das áreas e do tratamento, posso utilizar um creme ou óleo para massagear (acariciar ) os pés do paciente, a fim

de novamente relaxá-lo e também para aumentar a circulação nessa área o que prolonga os benefícios obtidos pela reflexologia.

 

 

 

EXERCÍCIOS

Page 32: Zonas de Reflexoterapia

 

Page 33: Zonas de Reflexoterapia

____________________________________________________________________________________________

Page 34: Zonas de Reflexoterapia

 

Page 35: Zonas de Reflexoterapia

 

Page 36: Zonas de Reflexoterapia

____________________________________________________________________________________________

 

Page 37: Zonas de Reflexoterapia

 

Page 38: Zonas de Reflexoterapia

 

Relatando os resultados

Em uma folha de papel à parte, passe a descrever as reações e resultados obtidos seus primeiros toques terapêuticos.

1 - DESCREVA O NOME DA PRIMEIRA PESSOA TRATADA, RESULTADOS E QUESTIONAMENTOS A INVESTIGAR:

2 - DESCREVA O NOME DA PRIMEIRA PESSOA TRATADA, RESULTADOS E QUESTIONAMENTOS A INVESTIGAR:

3 - DESCREVA O NOME DA PRIMEIRA PESSOA TRATADA, RESULTADOS E QUESTIONAMENTOS A INVESTIGAR:

Anatomia dos pés

O pé humano é composto de 26 ossos assim distribuídos: sete ossos do tarso (tálus , calcâneo, cubóide, navicular e os três cuneiformes); cincos

ossos do metatarso; 14 falanges (três para cada um dos dedos, exceto para o hálux , que tem apenas duas).

Os ossos são mantidos unidos através dos ligamentos, que totalizam número de 107, formando as articulações. No pé, as articulações são em

número de 33: articulação superior do tornozelo( talocrural ), articulação subtalar, articulação mediotársica ( calcaneocubóide e talonavicular ),

articulações tarsometatarsianas ( cubóide, cuneiformes e bases metatársicas), articulações metatarsofalangeanas, articulações interfalangeanas.

Page 39: Zonas de Reflexoterapia

Os músculos são classificados em extrínsecos e intrínsecos. Os músculos extrínsecos possuem origem abaixo do joelho e inserção no pé, e

realizam os movimentos do tornozelo como dorsiflexão , a plantiflexão , a inversão e eversão , além de atuarem na movimentação dos artelhos

(dedos). Os músculos intrínsecos são representados pelos que se originam abaixo da articulação do tornozelo, podendo situar-se no dorso ou na

planta do pé, estes músculos realizam a movimentação dos artelhos.

MOVIMENTOS DO TORNOZELO E PÉ

Dorsiflexão é o movimento de aproximação do dorso do pé à parte anterior da perna. A amplitude desse movimento é em torno de 20°. Os

músculos que atuam neste movimento são o tibial anterior, o extensor longo dos dedos e o

fibular terceiro.

Plantiflexão consiste em abaixar o pé procurando alinhá-lo em maior eixo com a perna, elevando o calcanhar do chão. A amplitude média desse

movimento é de 50°. Esse movimento é realizado principalmente pelos músculos sóleo e gastrocnêmios.

Inversão ocorre quando a borda medial do pé dirige-se em direção a parte medial da perna oposta. A amplitude máxima deste movimento é de

20°. Realizado principalmente pelo músculo tibial posterior, e auxiliado pelos músculos gastrocnêmios , sóleo e flexor longo dos dedos.

Eversão ocorre quando a borda lateral do pé dirige-se para fora. A amplitude máxima é de 5°. Realizado principalmente pelos músculos fibular

curto e longo, auxiliado pelos músculos extensor longo dos dedos e fibular terceiro.

Abdução é o movimento que ocorre no plano transverso, com os dedos apontando para fora. A adução consiste no movimento oposto, de apontar

os dedos para dentro.

Pronação este movimento é triplanar, ocorre com uma combinação de movimentos sendo formado por uma eversão do calcâneo, abdução e

dorsiflexão, onde o calcâneo move-se em relação ao tálus.

Supinação é o oposto da pronação, ocorrendo uma inversão do calcâneo, abdução e flexão plantar.

 

BIOMECÂNICA DA MARCHA

Podemos dividir em duas fases. A primeira é a fase de apoio ou de sustentação, que começa a partir do contato inicial no toque do calcâneo e

termina quando os dedos saem do chão. A segunda fase e a de balanço ou recuperação.

Representa o período imediatamente seguinte ao desprendimento dos dedos.

Durante o contato inicial, a articulação subtalar encontra-se supinada. Essa supinação da articulação subtalar acarreta obrigatoriamente a rotação

externa da tíbia. À medida que o pé recebe a carga, a articulação subtalar move-se para pronação e conseqüentemente uma rotação interna da

tíbia. A pronação do pé destrava a articulação mediotarsal e permite uma melhor absorção de impacto.

A pronação é normal e permite essa distribuição de forças sobre o máximo de estruturas possíveis com o objetivo de evitar o excesso de carga. A

articulação subtalar permanece em pronação até que 55% a 85% da fase de apoio sejam compatíveis com o centro de gravidade corporal que

passa sobre a base de apoio. O pé recomeça a supinar e se aproxima da posição subtalar neutra em 70% a 90% da fase de apoio. Na supinação

a articulação mediotarsal está travada e o pé fica estável e rígido preparando-se para a propulsão.

EXCESSO DE PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO

Page 40: Zonas de Reflexoterapia

Destacamos que a pronação e supinação são movimentos normais da articulação subtalar, que ocorrem na marcha. Entretanto, se forem

excessivas ou prolongadas, podem desenvolver lesões específicas importantes. Tanto a pronação excessiva, quanto a supinação são decorrentes

de alguma deformidade estrutural ou funcional do pé ( antepé valgo, antepé varo ou retropé varo). A pronação excessiva relaciona-se com o

antepé e retropé varo.

Já a supinação decorre de um antepé valgo. A compensação geralmente ocasiona a lesão por esforço repetitivo e não a deformidade em si. Estes

são os principais, devemos considerar outras deformidades como; tíbia vara, tornozelo equinovaro, eversão excessiva do calcâneo etc.

 

TIPOS DE PISADA

Neutra

- Inicia o contato com o solo do lado externo do calcanhar e, então, ocorre uma rotação moderada para dentro, terminando a passada no centro da

planta do pé.

- Calçado ideal: entre amortecimento e estabilidade.

Supinada

- A pisada inicia no calcanhar do lado externo e se mantém o contato do pé com o solo do lado externo, terminando a pisada na base do dedinho.

- Pé supinado é, em geral, muito rígido.

- Calçado ideal: aumento do amortecimento e da flexibilidade.

Pronada

- Aquela em que a pisada também se inicia do lado externo do calcanhar, ou algumas vezes um pouco mais para a parte interna, para então

ocorrer uma rotação acentuada do pé para dentro, terminando a passada perto do dedão.

- A pronação é um problema de hipermobilidade .

- Calçado ideal: menos flexível, mais estabilidade e controle do movimento (retropé).

Page 41: Zonas de Reflexoterapia

 

COMO ESCOLHER O TÊNIS IDEAL?

Em primeiro lugar, é preciso entender que os tênis de corrida, em geral, são agrupados em cinco categorias: estabilidade, controle de movimento,

amortecimento, performance e trilha. O que de fato vai nos interessar são as três primeiras categorias.

CONTROLE DO MOVIMENTO

- São os mais rígidos.

- Geralmente, são mais pesados, mas muito duráveis, e têm solado plano para oferecer maior estabilidade e suporte.

- Você deve preferir este tipo de tênis caso tenha um grau de pronação muito acentuada.

ESTABILIDADE

- Estes tênis possuem uma boa estabilidade, mas não deixam totalmente de lado o amortecimento. Amortecem o impacto, pelo menos no

calcanhar, e sua estrutura procura minimizar o movimento de pronação , estabilizando o pé após seu contato com o solo.

- Geralmente indicado para pronadores leves a moderados, mas corredores neutros e supinadores leves podem optar por modelos dessa

categoria, desde que o nível de amortecimento seja adequado ao seu peso.

- Solado semi-curvo.

AMORTECIMENTO

- Amortecimento: está do outro lado do espectro em relação à categoria Controle de Movimento.

- Tem como principal objetivo amortecer o impacto com o solo.

- Os supinadores, que normalmente têm o pé mais rígido (e portanto menos eficiente como amortecedor natural), vão encontrar aqui os modelos

mais adequados. Corredores de pisada neutra também podem se satisfazer com esse tipo de tênis.

- Solado curvo ou semicurvo para estimular os movimentos dos pés.

 

POSTURA

O sistema osteoligamentar do corpo humano, auxiliado por contrações e relaxamentos de músculos, coordenado pelo sistema nervoso, mantêm a

postura ereta e é responsável pelo deslocamento do corpo no espaço.

Na sustentação do peso do corpo, os diversos arcos do pé desempenham importante função, agindo como mola e distribuindo o peso para o

calcanhar e as cabeças dos ossos metatársicos.

Page 42: Zonas de Reflexoterapia

Pé plano ou Pé chato

Nomenclatura que refere-se a um simples abaixamento do arco longitudinal, o que pode não ser patológico e é bastante comum.

Pé cavo

Inverso ao pé plano, onde o arco longitudinal é excessivamente alto.

Pé torto

O termo pé torto (talípede) é usado para um pé que se mostra retorcido, deformado ou fora de posição.

Causas congênitas do pé torto

Falta de crescimento muscular no acompanhamento ao crescimento esquelético e o desequilíbrio no desenvolvimento de diferentes grupos

musculares ou tendões.

Pé eqüino (talipes eqüinos)

Quando o pé estiver fixado em posição de flexão plantar.

Page 43: Zonas de Reflexoterapia

Pé calcâneo(talipes calcaneus)

Quando o pé estiver fixado em posição de dorsiflexão.

Pé varo (talipes varus)

Quando o pé estiver fixado em inversão.

Pé valgo (talipes valgus)

Quando o pé estiver em eversão.

Pé equinovaro (talipes equinovarus)

A pessoa anda sobre a borda lateral da parte anterior do pé.

Quando é patológico ?

Nos casos em que o tendão calcanear é curto e associado com defeitos de articulações do tarso pode causar incapacidades.

Nos casos de anomalias ósseas, espasmos de músculos ou alterações artríticas.

Entorses...

São freqüentes em qualquer das articulações do pé e, quase sempre, envolvem pelo menos uma ruptura parcial de ligamentos (no tornozelo) e

pode resultar em incapacidade grave.

Fraturas

o No tornozelo, geralmente envolvem a extremidade inferior da tíbia e fíbula e são, tipicamente produzidos por torção.

o No tálus e no calcâneo, é mais comumente produzida por uma queda de altura.

o Nos ossos do tarso, por uma queda que faça torcer o pé.

o Nos metatarsos e falanges, geralmente ocorrem por trauma direto.

 

PRINCIPAIS LESÕES ESPORTIVAS QUE PODEM OCORRER NOS PÉS DEVIDO UMA BIOMECÂNICA INEFICIENTE, CAUSADA POR

SUPINAÇÃO OU PRONAÇÃO EXCESSIVA

Page 44: Zonas de Reflexoterapia

 

Lesões por Supinação excessiva

- Entorses por inversão do tornozelo.

- Síndrome do estresse tibial medial

- Tendinite dos fibulares .

- Síndrome do atrito no trato iliotibial.

- Bursite trocantérica.

- Fratura por estresse do 5º metatarso (fratura de Jones).

Lesões por Pronação excessiva

Page 45: Zonas de Reflexoterapia

- Fratura por estresse do navicular.

- Fratura por estresse do 2º metatarso ( fratura de March).

- Joanete.

- Fasciíte plantar.

- Tendinite do tibial posterior .

- Tendinite do tendão de aquiles.

- Síndrome do estresse tibial medial (sóleo e tibial posterior).

- Dor na parte medial do joelho.

- Neuroma de morton.

- Subluxação do cubóide.

- Síndrome do túnel do tarso.

CUIDADOS NA PREVENÇÃO DE LESÕES.

- Avaliação médica, física e postural .

- Treinamento aeróbico e anaeróbico adequado e individualizado.

- Reforço muscular.

- Exercícios de alongamentos.

- Alimentação adequada.

- Uso de Calçados adequados à sua pisada.