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NBR 5626/1998
Instalações Prediais de Água Fria
NBR 05626/98INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
Estabelece exigências e recomendações relativas aoprojeto, execução e manutenção da instalação predial de água
fria.
Referências normativas, Definições, Materiais e componentes,
Projeto, Execução, Manutenção
Dimensionamento das tubulações da rede predial de
distribuição
Verificação da proteção contra retrossifonagem em dispositivos
de prevenção ao refluxo
Ruídos e vibrações em instalações prediais de água fria
Corrosão, envelhecimento e degradação de tubulaçõesempregadas nas instalações prediais de água fria
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INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
Sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização,
equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir
água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização.
Tipo de abastecimento:
Forma como o abastecimento do ponto de utilização é efetuado
Pode ser direto: quando a água provém diretamente da fonte de
abastecimento
Indireto, quando a água provém de um reservatório existente no
edifício.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETA
Os pontos de saída de
água serão alimentados
diretamente da rede
pública, quando houver
pressão suficiente e
continuidade no sistema
público de abastecimento
de água. Neste caso não
existe reservatório
domiciliar e a distribuição
da água no interior da
edificação é ascendente
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SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETA,SEM RECALQUE
• A água potável vem
diretamente da rede pública,
quando houver pressão
suficiente até o reservatório
superior, que alimenta por
gravidade os pontos de
saída de água.
• Este reservatório fica
situado acima do pavimento
mais elevado do prédio.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETA,COM RECALQUE (1)
Quando a pressão darede pública não for
suficiente para alimentar
o reservatório superior,
utiliza-se um outro de
cota reduzida,
geralmente localizado
no pavimento térreo ou
no sub-solo,
denominado
reservatório inferior ou
subterrâneo.
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SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETA,COM RECALQUE (2)
Do reservatório inferior
a água é recalcada, por
meio de bombas, para o
reservatório superior ou
elevado e a partir deste
é feita a distribuição por
gravidade para o interior
da edificação.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETA,HIDROPNEUMÁTICA (1)
Este processo
dispensa o
reservatório
superior e a
distribuição é
ascendente, a
partir de um
reservatório de aço
onde a água fica
pressurizada.
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SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETA,HIDROPNEUMÁTICA (2)
Este reservatório
hidropneumático
é alimentado por
bombeamento a
partir do
reservatório
inferior. Estes
equipamentos
requerem
manutenção
preventiva
periódica.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO MISTA (1)
Trata-se de umaassociação dos
sistemas direto e
indireto, ou seja, parte
da edificação tem os
pontos de saída de
água alimentados
diretamente pela rede
pública e parte
alimentada pelo
reservatório superior ou
através do sistemahidropneumático.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:DEFINIÇÕES
Fonte de abastecimento:
Sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de
água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou
qualquer sistema particular de fornecimento de água. No caso
da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a
extremidade a jusante do ramal predial.
Concessionária:Termo empregado para designar genericamente a entidade
responsável pelo abastecimento público de água. Na maioria
dos casos esta entidade atua sob concessão da autoridade
pública municipal. Em outros casos, a atuação se dá
diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela
ligada.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:DEFINIÇÕES
Ramal predial:
Tubulação compreendida entre a rede pública de
abastecimento de água e a extremidade a montante do
alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto
onde termina o ramal predial deve ser definido pela
concessionária.
Alimentador predial:
Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório
de água de uso doméstico.
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ALIMENTADOR PREDIAL ERAMAL PREDIAL
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:DEFINIÇÕES
Rede predial de distribuição:
Conjunto de tubulações
constituído de barriletes,
colunas de distribuição,
ramais e sub-ramais, ou
de alguns destes
elementos, destinado a
levar água aos pontos de
utilização.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:DEFINIÇÕES
Barrilete:
Abastecimento indireto: tubulação que se origina no
reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição
Abastecimento direto: tubulação diretamente ligada ao ramal
predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento
particular.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:DEFINIÇÕES
Coluna de distribuição:
Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais.
Ramal:
Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a
alimentar os sub-ramais.
Sub-ramal:
Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização.
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COLUNA, RAMAL E SUB-RAMAL
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:PROJETO/EXIGÊNCIAS
Atender aos requisitos técnicos durante a vida útil do edifício preservar a potabilidade da água
garantir o fornecimento de água de forma contínua
quantidade adequada
pressões e velocidades compatíveis com o funcionamento
dos aparelhos sanitários, peças de utilização e
componentes
economia de água e de energia
manutenção fácil e econômica
evitar níveis de ruído inadequados
vazões satisfatórias
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:INTERAÇÃO CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA
Obediência às leis federais, estaduais ou municipais, da
concessionária ou outro órgão competente.
Consulta prévia à concessionária: características da oferta de
água, limitações nas vazões disponíveis, regime de variação de
pressões, características da água, constância de abastecimento,
etc.
Utilização de água proveniente de poços: consulta ao órgãopúblico responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos
Utilização simultânea de fonte particular e rede pública: impedir o
refluxo da água, notificar a concessionária
Fornecimento do projeto completo da instalação predial de água
fria para exame da concessionária ou do órgão competente.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Características do consumo predial:
Volumes
Vazões máximas e médias
Características da água, etc.
Características da oferta de água:
Disponibilidade de vazão
Faixa de variação das pressões
Constância do abastecimento
Características da água, etc
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Necessidades de reservação:
Consumo
Incêndio
Para a captação local de água:
Características da água
Posição do nível do lençol subterrâneo
Previsão quanto ao risco de contaminação
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO
Uso doméstico: volume de água reservado para 24 h deconsumo normal no edifício (usual somar 25%)
Valor estimado do consumo de água por pessoa por dia, em fun-
ção do tipo de uso do edifício (fornecido pela concessionária ou
tabelas)
Somar o volume de água para combate a incêndio
Residência de pequeno tamanho: reserva mínima de 500 L
Sistema indireto com recalque: reservatório inferior armazena
60% do volume estimado, reservatório superior armazena 40%
Volume máximo de reservação: respeitar a legislação, garantir a
potabilidade da água nos reservatórios no período de detençãomédio em utilização normal
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO - TABELAS
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – CONSUMO DIÁRIO
Para residências: duas pessoas para cada
quarto e uma pessoa para quarto de
empregada.
Cd = P x q
Sendo,
Cd - consumo diário, em l/dia.
P - população.
q - consumo “per capita”, em l/dia.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – DIMENSIONAMENTO
Volume: – CR = Cd x 1.25
Reservatórios:
CR(Inferior) = 0.6 x CR
CR(Superior) = 0.4 x CR + Incêndio
CR : capacidade do reservatório em l ou m3.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade do reservatório de uma residência de
dois pavimentos com quatro quartos, sendo uma suíte e um
quarto de hóspedes. A residência possui ainda uma
dependência completa de empregada, para ser ocupada por
duas pessoas.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade do reservatório de uma residência dedois pavimentos com quatro quartos, sendo uma suíte e um
quarto de hóspedes. A residência possui ainda uma
dependência completa de empregada, para ser ocupada por
duas pessoas.
Residência de luxo per capita 300 a 400l/dia
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade do reservatório de uma residência de
dois pavimentos com quatro quartos, sendo uma suíte e um
quarto de hóspedes. A residência possui ainda uma
dependência completa de empregada, para ser ocupada por
duas pessoas.
Residência de luxo per capita 300 a 400l/dia
Cd = (4 x 2 + 2) x 300 l = 3.000 l = 3 m3
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade do reservatório de uma residência dedois pavimentos com quatro quartos, sendo uma suíte e um
quarto de hóspedes. A residência possui ainda uma
dependência completa de empregada, para ser ocupada por
duas pessoas.
Residência de luxo per capita 300 a 400l/dia
Cd = (4 x 2 + 2) x 300 l = 3.000 l = 3 m3
Adotando um acréscimo de 25% sobre o volume calculado para a capacidade do
reservatório:
CR = 3.000 x 1,25 = 3.750 litros
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade do reservatório de uma residência de
dois pavimentos com quatro quartos, sendo uma suíte e um
quarto de hóspedes. A residência possui ainda uma
dependência completa de empregada, para ser ocupada por
duas pessoas.
Residência de luxo per capita 300 a 400l/dia
Cd = (4 x 2 + 2) x 300 l = 3.000 l = 3 m3
Adotando um acréscimo de 25% sobre o volume calculado para a capacidade do
reservatório:
CR = 3.000 x 1,25 = 3.750 litros
Solução: reservatório com capacidade para 4.000 l; ou 04 caixas d’água de1.000 l cada, interligadas como vasos comunicantes.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifícioresidencial com 16 pavimento tipos, com 02 apartamentos
por pavimento sendo que cada apartamento possui 02
quartos e dependência de empregada. A área construída é de
5.200 m2 e o abastecimento urbano de água é contínuo.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício
residencial com 16 pavimento tipos, com 02 apartamentos
por pavimento sendo que cada apartamento possui 02
quartos e dependência de empregada. A área construída é de
5.200 m2 e o abastecimento urbano de água é contínuo.
Prédio de apartamentos: Duas pessoas por quarto e 200 l/pessoa/dia
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifícioresidencial com 16 pavimento tipos, com 02 apartamentos
por pavimento sendo que cada apartamento possui 02
quartos e dependência de empregada. A área construída é de
5.200 m2 e o abastecimento urbano de água é contínuo.
Prédio de apartamentos: Duas pessoas por quarto e 200 l/pessoa/dia
apartamento terá: 2 x 2 + 1 = 5 pessoas.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício
residencial com 16 pavimento tipos, com 02 apartamentos
por pavimento sendo que cada apartamento possui 02
quartos e dependência de empregada. A área construída é de
5.200 m2 e o abastecimento urbano de água é contínuo.
Prédio de apartamentos: Duas pessoas por quarto e 200 l/pessoa/dia
apartamento terá: 2 x 2 + 1 = 5 pessoas.
O edifício possui: 16 x 2 = 32 apartamentos.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifícioresidencial com 16 pavimento tipos, com 02 apartamentos
por pavimento sendo que cada apartamento possui 02
quartos e dependência de empregada. A área construída é de
5.200 m2 e o abastecimento urbano de água é contínuo.
Prédio de apartamentos: Duas pessoas por quarto e 200 l/pessoa/dia
apartamento terá: 2 x 2 + 1 = 5 pessoas.
O edifício possui: 16 x 2 = 32 apartamentos.
População estimada do prédio: 32 x 5 = 160 pessoas.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício
residencial com 16 pavimento tipos, com 02 apartamentos
por pavimento sendo que cada apartamento possui 02
quartos e dependência de empregada. A área construída é de
5.200 m2 e o abastecimento urbano de água é contínuo.
Prédio de apartamentos: Duas pessoas por quarto e 200 l/pessoa/dia
apartamento terá: 2 x 2 + 1 = 5 pessoas.
O edifício possui: 16 x 2 = 32 apartamentos.
População estimada do prédio: 32 x 5 = 160 pessoas.
Cd = 160 x 200 = 32.000 l = 32 m3
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifícioresidencial com 16 pavimento tipos, com 02 apartamentos
por pavimento sendo que cada apartamento possui 02
quartos e dependência de empregada. A área construída é de
5.200 m2 e o abastecimento urbano de água é contínuo.
Prédio de apartamentos: Duas pessoas por quarto e 200 l/pessoa/dia
apartamento terá: 2 x 2 + 1 = 5 pessoas.
O edifício possui: 16 x 2 = 32 apartamentos.
População estimada do prédio: 32 x 5 = 160 pessoas.
Cd = 160 x 200 = 32.000 l = 32 m3
CR = 32 x 1,25 = 40 m3
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RESERVAÇÃO – EXEMPLO
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício
residencial com 16 pavimento tipos, com 02 apartamentos
por pavimento sendo que cada apartamento possui 02
quartos e dependência de empregada. A área construída é de
5.200 m2 e o abastecimento urbano de água é contínuo.
Prédio de apartamentos: Duas pessoas por quarto e 200 l/pessoa/dia
apartamento terá: 2 x 2 + 1 = 5 pessoas.
O edifício possui: 16 x 2 = 32 apartamentos.
População estimada do prédio: 32 x 5 = 160 pessoas.
Cd = 160 x 200 = 32.000 l = 32 m3
CR = 32 x 1,25 = 40 m3
Solução: Sistema indireto(Edifício de 16 andares):
CR (superior) = 0,4 x 40 = 16 m3 + Incêndio
CR (inferior) = 0,6 x 40 = 24 m3
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
Os princípios que embasam o dimensionamento da rede predialde distribuição são os mesmos, quer o tipo de abastecimento
seja direto ou indireto.
Fórmulas exponenciais, válidas para tubos novos, estão
arranjadas de modo a relacionar diâmetro de tubo e vazão
(conseqüentemente, também velocidade máxima) com perda de
carga.
A perda de carga adicional, devida à redução da seção de
escoamento da tubulação por envelhecimento desta, pode ser
desprezada, no caso de tubo transportando água potável em um
edifício.
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A diferença de energia inicial e a energia final de um líquido,
quando o mesmo flui numa tubulação de um ponto ao
outro, denomina-se perda de carga.
Esta diferença de energia é dissipada sob a forma de
calor.
Observa-se que junto às paredes da tubulação não há
movimento do líquido e que a velocidade é máxima no eixo da
tubulação criando várias camadas em movimento com
velocidades diferentes, ocasionando a dissipação de energia.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:PERDA DE CARGA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA
A perda de carga ao longo de um tubo. Depende do comprimento e diâmetro interno, da rugosidade da
superfície interna e da vazão.
Para seu o cálculo podem ser utilizadas as expressões de Fair-
Whipple-Hsiao :
– Para tubos rugosos (tubos de aço-carbono, galvanizado ou não):
– Para tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou l iga de cobre):
J = perda de carga unitária, em KPA por metro;
Q = vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo;d = diâmetro interno do tubo, em milímetros.
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ÁBACO DE FAIR-WHIPPLE-HSIAO PARA TUBULAÇÕESDE AÇO GALVANIZADO EFERRO FUNDIDO
ÁBACO DE FAIR-WHIPPLE-HSIAO PARA TUBULAÇÕESDE COBRE E PLÁSTICO
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:PERDA DE CARGA LOCALIZADA
As perdas de carga localizadas são ocasionadas pelas
conexões, válvulas, registros, medidores etc., que, pela forma
e disposição, elevam a turbulência, provocando, assim, atrito e
choque de partículas.
Podem ser calculadas utilizando-se diferentes métodos.
Adotaremos o método dos comprimentos equivalentes, ou
seja, cada conexão, válvula etc., produz uma perda de cargasemelhante à que seria produzida num determinado
comprimento de tubulação de mesmo diâmetro.
Ao somarmos os comprimentos equivalentes de todas as peças
ao comprimento real da tubulação, obteremos o comprimento
total.
A partir do comprimento total executa-se o cálculo de perdas de
carga distribuídas.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:PERDA DE CARGA LOCALIZADA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:VAZÃO E DIÂMETRO MÍNIMO
Garantir vazão adequada sem super
dimensionamento
Respeitar a vazão de projeto no ponto de utilização
em função do aparelho sanitário e da peça de
utilização
Diâmetro mínimo para as tubulações que alimentam
aparelhos sanitários ou peças de utilização
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:VAZÃO
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:VELOCIDADE
Velocidade máxima da água
As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade
da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores
superiores a 3 m/s
A velocidade de fluxo não deve ultrapassar o valor encontrado pela
fórmula:
V = 14 √D
Sendo,
V - velocidade de fluxo, em m/s
D - diâmetro nominal, em m.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:PRESSÕES
Pressões mínimas:
A pressão não deve ser inferior a 10 kPa. Exceções: ponto da caixa
de descarga, pressão mínima de 5 kPa. Ponto da válvula de
descarga para bacia sanitária, pressão mínima de 15 kPa.
Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da
água em condições dinâmicas (com escoamento) não deve ser
inferior a 5 kPa.
Pressões máximas:
Em condições estáticas (sem escoamento), a pres-são da água em
qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não
deve ser superior a 400 kPa. Pressão de serviço maior, utiliza-se caixas intermediárias ou
válvulas redutoras de pressão.
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Para o dimensionamento do alimentador predial tem que ser
considerado o sistema de distribuição a ser adotado.
Se a distribuição for direta, o cálculo do alimentador predial se
faz como o do barrilete de distribuição de um reservatório
(planilha de dimensionamento)
Já no caso da distribuição ser indireta ou mista o cálculo
depende do abastecimento.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:ALIMENTADOR PREDIAL
Para reservatório onde o abastecimento é contínuo e vazãoque abastece o reservatório for suficiente para suprir o
consumo diário dividido pelo tempo de 24 horas.
Qmin = Cd / 86400s
Sendo,
– Qmin - Vazão mínima, em l/s
– Cd - consumo diário, em l
– 24 horas = 86400 segundos
Para alimentação em períodos de tempo definidos
Q = CR/tempo de enchimento (l/s)
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:ALIMENTADOR PREDIAL
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A NBR 5626 sugere:
– para pequenos reservatórios individualizados (ex. residências unifamiliares),
que o tempo de enchimento deve ser menor do que 1 hora
– No caso de grandes reservatórios, o tempo de enchimento pode ser de até 6 h,
dependendo do tipo de edifício.
Na prática adota-se a velocidade do alimentador predial oscilando
entre os valores de 0,60 a 1,00 m/s.
Conhecida a vazão mínima e fixada a velocidade, o diâmetro do
alimentador predial pode ser obtido pelos ábacos de Fair-Whipple-
Hsiao para tubulações de aço galvanizado ou de cobre e plástico.
O alimentador predial deve ter o mesmo diâmetro do ramal predial.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:ALIMENTADOR PREDIAL
ÁBACO DE FAIR-WHIPPLE-HSIAO PARA TUBULAÇÕESDE AÇO GALVANIZADO EFERRO FUNDIDO
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ÁBACO DE FAIR-WHIPPLE-HSIAO PARA TUBULAÇÕESDE COBRE E PLÁSTICO
Algumas
companhias de
saneamento
adotam o diâmetro
mínimo de 3/4” parao ramal predial.
As Companhias de
Saneamento
apresentam tabelas
que relacionam o
diâmetro do ramal
predial em funçãodo número de
economias.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RAMAL PREDIAL
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Sub-ramal é a tubulação
que liga o ramal à peça
de utilização ou à ligação
do aparelho sanitário.
A NBR 5626/98recomenda os diâmetros
mínimos para os sub-
ramais segundo a
tabela.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:SUB-RAMAL
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31
Ramal é a tubulação derivada
da coluna de distribuição e
destinada a alimentar os sub-
ramais.
No dimensionamento dos
ramais de alimentação sãoconsiderados os seguintes
sistemas:
Máximo Possível
Máximo Provável
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:RAMAL DE INSTALAÇÃO
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:SISTEMA MÁXIMO PROVÁVEL
Este método já considera difícil que todas as peças de
utilização, alimentadas pelo mesmo ramal, funcionem
simultaneamente e que a probabilidade de uso simultâneo
decresce com o acréscimo do número de peças.
Para este sistema o método de dimensionamento adotado pela
NBR 5626/1998 é baseado na probabilidade do uso simultâneo
das peças de utilização.
A tabela fornece os pesos correspondentes a cada peça de
utilização, que serão usados no cálculo da vazão, empregando
a fórmula:
Q = 0,30 P
Sendo: – Q - vazão, em l/s
– P - Peso, adimensional
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SISTEMAMÁXIMO PROVÁVEL
SISTEMAMÁXIMO PROVÁVEL
O ábaco fornece odiâmetro do ramal de
alimentação em função da
vazão calculada.
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Dimensionar o isométrico abaixo
considerando um edifício
residencial.
• O edifício é residencial, portanto, de
uso privado e, neste caso, o
dimensionamento dos ramais é pelo sistema
máximo provável.
• O ramal apresenta dois trechos e o
dimensionamento é trecho a trecho,
determinando os pesos, a vazão e, em
função destes valores, o diâmetro
correspondente no ábaco
SISTEMAMÁXIMO PROVÁVEL
Trecho I Peso (Tabela)
1 chuveiro 0,4
2 lavatório 0,3
0,7
Q = 0,30√0,7 = 0,25 l/s = 20 mm
Trecho II
Trecho I 0,7
1 Vaso sanitário, 40 mm 32,0
32,7
Q = 0,30√32,7 = 1,72 l/s
SISTEMAMÁXIMO PROVÁVEL
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SISTEMAMÁXIMO PROVÁVEL
Q = 0,30√32,7 = 1,72 l/s
No ábaco os diâmetros
correspondentes são 32 mm e 40 mm,
estão dentro da chamada faixa de
transição
Sempre que isto ocorrer,
recomendamos adotar o maior
diâmetro.
Neste exemplo o diâmetro 32 mmnão pode ser adotado pois é
menor que o diâmetro do sub-
ramal do vaso sanitário.
Terminando o dimensionamento
anota-se no desenho os diâmetros
correspondentes.
Trecho I 20 mm
Trecho II 40 mm
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:SISTEMA MÁXIMO POSSÍVEL
Neste sistema considera-se que todas as peças de utilização
alimentadas pelo ramal funcionem, simultaneamente, em locais
onde há horários rigorosos para a utilização da água
(indústrias, estabelecimentos de ensino, quartéis etc.)
O dimensionamento é feito usando o método das seções
equivalentes, onde os diâmetros serão expressos em função
de ½” (15 mm).
A correspondência dos diversos diâmetros com o de 1/2” (15mm) encontra-se na tabela.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:SISTEMA MÁXIMO POSSÍVEL
Diâmetro do encanamento Número de encanamentos
mm polegadas de (1/2”) com a
mesma capacidade
15 ½ 1
20 3/4 2,9
25 1 6,2
32 1 1/4 10,9
40 1 1/2 17,4
50 2 37,8
60 2 1/2 65,5
75 3 110,5
100 4 189,0
150 6 527,0
200 8 1.200,0
Correspondência de tubos de diversos diâmetros com o de 15 mm (1/2”)
SISTEMAMÁXIMO POSSÍVEL
Dimensionar os ramais doisométrico representado na figura.
•Para dimensionar os ramais é
importante observar as peças de
utilização a serem alimentadas para definir
qual o processo será utilizado.
• Neste caso temos três vasos ou bacias
sanitárias com possibilidade de uso
simultâneo, devemos então dimensionar
pelo sistema máximo possível, utilizando
o método das seções
equivalentes.
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Para cada diâmetro de sub-ramal alimentado pelo trecho considerado, anota-
se a equivalência de tubos de 15 mm correspondente
Soma-se estes valores
Na mesma tabela, no sentido inverso, faz-se a leitura do diâmetro
correspondente ao trecho do ramal.
Trecho I Tabela 2
Chuveiro, 15 mm 1
Lavatório, 15 mm 12 = 20 mm
Trecho II
Trecho I, 2
1 vaso sanitário, 40 mm 17,4
19,4 = 50 mm
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:SISTEMA MÁXIMO POSSÍVEL
Diâmetro do encanamento Número de encanamentos
mm polegadas de (1/2”) com a
mesma capacidade
15 ½ 1
20 3/4 2,9
25 1 6,2
32 1 1/4 10,9
40 1 1/2 17,4
50 2 37,8
60 2 1/2 65,5
75 3 110,5
100 4 189,0
150 6 527,0
Trecho III
Trecho II 19,4
1 vaso sanitário, 40 mm 17,4
36,8 = 50 mm
Trecho IV
Trecho III 36,8
1 vaso sanitário, 40 mm 17,4
54,2 = 60 mm
Terminado o dimensionamento anota-se
no desenho os diâmetros
correspondentes.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA:SISTEMA MÁXIMO POSSÍVEL
Diâmetro do encanamento Número de encanamentos
mm polegadas de (1/2”) com a
mesma capacidade
15 ½ 1
20 3/4 2,9
25 1 6,2
32 1 1/4 10,9
40 1 1/2 17,4
50 2 37,8
60 2 1/2 65,5
75 3 110,5
100 4 189,0
150 6 527,0
200 8 1.200,0
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Exemplo Isométrico 01
Exemplo Isométrico 02
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Exemplo Isométrico 03
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