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Preveno e Controle de
Perdas
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INTRODUO
Acidentes acontecem, porm o potencial deacidentes industriais causados pelo homem tem
crescido com o desenvolvimento tecnolgico.
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O manuseio de materiais perigosos emquantidades acima de valor limite, especfico para
cada tipo de substncia, exigem o estabelecimento
de um programa de gerenciamento de Riscos a fimde garantir padres mnimos de seguran!a, tanto
para os empregados de uma empresa como para o
p"blico externo e o meio ambiente.
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O respons#vel pela preven!$o de acidentesindustriais nas suas instala!es sempre o
%erente de &&' que deve manter sistemas de
avalia!$o e gerenciamento dos Riscos de forma aredu(ir as probabilidades de acidentes e a
minimi(ar as suas conseq)*ncias.
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OBJETIVO
+nformar e capacitar os participantes para a
aplica!$o da tcnica de an#lise de Riscos, como
ferramenta de preven!$o e controle das perdas,em cumprimento, bem como preservar a
integridade fsica dos colaboradores e (elar pela
manuten!$o do patrimnio da -mpresa.
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POTENCIAL
DE
CAUSAR
ACIDEN
TE
ACIDEN
TE
GERENC
IAMENT
ODE
SISTEM
A
ELABOR
AOD
E
PROCED
IMENTO
S
FATOR
INDIVI
DUAL
TREINA
MENTO
E
OPER
ACIONA
LIZA
O
INSTA
LAES
E
EQUIPAME
NTOS
AE
S
SISTM
ICAS
DESVIOSDESVIOS
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EVOLUO HISTRIC!
At o incio da dcada de / a quest$o de
&eguran!a na +nd"stria era tratada unicamente nombito das empresas, sem maiores interfer*ncias
externas 0do governo ou do p"blico1.
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EVOLUO HISTRIC!
2esta poca a produ!$o teve uma *nfase
exagerada e o que era valori(ado era o 3fa(er a
qualquer custo4, as a!es 3hericas4, sem que os
empres#rios se dessem conta dos Riscos que
estavam correndo, e 5ustamente nesta poca que
os acidentes de grande repercuss$o come!am a
acontecer no mundo.
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6entre estes acidentes s$o ressaltados os
seguintes7
8 Refinaria de 6uque de 9axias, Rio de :aneiro,
;rasil, abril de . 6urante drenagem de esfera
contendo %?@ 0g#s liquefeito do petrleo1, o
operador perde o controle da opera!$o, a v#lvula
de bloqueio do dreno congela e o va(amento de
g#s se espalha at atingir um ponto de igni!$o.
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A esfera de g#s fica sendo aquecida por esta
chama que arde bem na sua base e, apsaproximadamente hora ocorre o primeiro
;?-B- . 'otal de CD mortos e v#rios feridos.
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" Elixborough, %r$8;retanha, 5unho de
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6ois meses aps, as duas liga!es da tubula!$o
com os reatores se rompem aps violenta
vibra!$o. 9iclohexano a uma press$o de D.D ;ARe
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8 &eveso, +t#lia, 5ulho de Ng de dioxinas foram
lan!adas na atmosfera, contaminando e matando
animais e vegetais numa #rea de H,> Nm. Pais deJ// pessoas foram evacuadas.
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8 9ubat$o, ;rasil,
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8 9idade do Pxico, Pxico, novembro de
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Aps alguns minutos ocorrem v#rios ;?-B-s,
resultando em HF> mortes e mais de // feridos,na sua maioria absoluta, moradores vi(inhos ao
parque. 9erca de >//./// pessoas s$o evacuadas.
;olas de fogo de C// metros de dimetro destroemvidas e propriedades. @eda!os de cilindros e
esferas s$o arremessados a at // metros do
local da explos$o. 6u(entas casas s$o totalmentedestrudas e
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8 ;hopal, Tndia, de(embro de H
toneladas de metil isocianato, causando a morte de
pelo menos >.H// pessoas e >//./// feridos. A
causa pode ter sido sabotagem.
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8 9hernobIl, R"ssia, abril de
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O n"mero oficial de mortos n$o foi fornecido, mascalcula8se que pelo menos C> pessoas tiveram
morte instantnea e que cerca de >.///./// de
pessoas s$o supostas de serem afetadas pelaradia!$o.
-ste acidente causou a evacua!$o permanente de
J//./// pessoas e uma vasta regi$o contaminada.
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8 @iper Alpha, Par do 2orte, %r$8;retanha, 5ulho de
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O resultado foi uma explos$o que destruiu os
sistemas de combate a inc*ndios e de
comunica!$o da plataforma. As linhas e depsitosde leo e g#s da plataforma ad5acentes continuam
a alimentar o inc*ndio por cerca de uma hora.
Outras linhas rompem e a plataforma afunda.
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O plano de emerg*ncia previa a evacua!$o da
plataforma por helicptero, porm as explosestornaram este escape impossvel. @oucos
operadores escaparam da morte ao se atirarem no
mar de uma altura aproximada de H/ metros.Porreram
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U considerado, que a partir destes eventos a
sociedade tomou consci*ncia de alguma coisa
deveria ser feito para se redu(ir ou minimi(ar on"mero de acidentes e perdas na ind"stria, a
que surge o %erenciamento dos Riscos.
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#ERENCI!$ENTO DE RISCOS
@ara se %erenciar Riscos necess#rio, em
primeiro lugar, uma mudan!a no conceito de
&eguran!a +ndustrial, tanto no aspecto da
preven!$o como no aspecto da a!$o.
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A &eguran!a, no seu conceito inicial, visa M
preven!$o como 3minimi(a!$o de acidentes com
les$o pessoal com perda de tempo4. A *nfase nas
taxas de acidentes com afastamento era vista
como metas e elemento diferenciador entre
empresas, levando a que acidentes com alto
potencial de perdas fossem 3esquecidos4 e n$o
analisados em busca das causas b#sicas, pois n$o
chegaram a causar acidentes pessoais com
afastamento.
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2o caso da A!$o, a mudan!a na forma deatua!$o gerencial. 2o conceito inicial a
responsabilidade pela &eguran!a +ndustrial era
centrali(ado em um rg$o que tinha a fun!$o deprevenir e minimi(ar os acidentes na empresa. U
bvio que por mais competentes que fossem estes
profissionais n$o poderiam estar em todos oslugares o tempo todo fa(endo preven!$o.
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Vuem pode fa(er a preven!$o dos acidentes
a equipe de profissionais que conhecem osprocedimentos operacionais, de manuten!$o, de
inspe!$o, etc., ou se5a, a responsabilidade pela
&eguran!a tem de ser do %erente de &&' e detoda a escala hier#rquica de uma empresa, tendo
dos profissionais de seguran!a, o apoio em termos
de assessoria e de consultoria para assuntosespecficos de &eguran!a +ndustrial.
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@ara se gerenciar o Risco necess#rio
conhec*8los, analis#8los, tomar a!espara redu(i8los e control#8los.
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!N%LISE DE RISCOS
A An#lise de Riscos procura identificar
antecipadamente os riscos nas instala!es,
processos, produtos e servi!os, qualificar os
Riscos associados para o homem, o meio
ambiente e a propriedade, propondo medidas para
o seu controle.
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Os passos para a avalia!$o dos Riscos s$o7
W identificar riscosX
W estimar o Risco de cada risco Y probabilidade egravidade do danoX
W decidir se o Risco toler#vel.
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R&s'o a capacidade de uma grande(a
com potencial para cansar leses
ou danos M sa"de das
pessoas.
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A avalia!$o dos Riscos consiste em se identificarcomo estamos lidando com os riscos nas nossas
instala!es, verificando os danos 0conseq)*ncias1
e a freq)*ncia 0probabilidade1 de ocorr*ncia dosmesmos.
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-m outras palavras avaliar Riscos responder atr*s perguntas7
. Vual a freq)*nciaZ
C. Vuais os impactosZ
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CONCEITU!O DOS E(EITOS ()SICOS
O manuseio de substncias perigosas 0txicas,
inflam#veis ou reativas1 ou de grandes quantidades
de energia, se5a em instala!es de processo,
estocagem ou transporte, est# su5eito M ocorr*ncia
de libera!es acidentais destas substncias ou de
energia, de forma descontrolada.
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-stas libera!es descontroladas geram os efeitosfsicos dos acidentes 0sobrepresses, fluxos
trmicos e nuvens de gases txicos1 os quais
podem ocasionar danos Ms pessoas eouinstala!es presentes na regi$o atingida. A
extens$o dos possveis danos proporcional M
intensidade do efeito fsico causador do dano.
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Os tipos de efeitos fsicos causados por libera!esacidentais de produtos perigosos podem ser os
seguintes7
W radia!$o trmica devido a inc*ndio em nuvem,
inc*ndio em po!a, bola de fogo ou tochaX
W impulso e sobrepress$o devido M explos$oX
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TER$OS UTILI*!DOS N! !V!LI!O DOSE(EITOS ()SICOS
W +nc*ndio em @o!a Y libera!$o de lquidoinflam#vel, formando uma po!a e posterior igni!$o
desta po!a.
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W +nc*ndio em :ato Y forma!$o de 5ato de materialinflam#vel, devido a furo em linha pressuri(ada,
com posterior igni!$o.
W 2uvem +nflam#vel Y libera!$o de lquido ou g#s
inflam#vel com forma!$o de nuvem.
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W +nc*ndio em 2uvem Y para a maioria dos gasesinflam#veis, a velocidade de queima muito baixa
e a velocidade de expans$o n$o elevada, dando
boa condi!es para o inc*ndio se estabelecer.
W -xplos$o em 2uvem 8 a turbul*ncia devido a
obst#culos na #rea da regi$o de combust$o
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W ;leve Y 3;oiling ?iquid -xpanding Bapour-xplosion4 ou -xplos$o por expans$o do Bapor de
?quido em -buli!$o ocorre quando um recipiente
contendo gases liquefeitos inflam#veis sofreaquecimento levando ao aumento interno da
press$o do recipiente e a perda de resist*ncia do
material do mesmo.
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W ;ola de Eogo Y ocorre em decorr*ncia de um;?-B- de lquido inflam#vel. Gma bola de g#s
liquefeito por pressuri(a!$o liberada
repentinamente em virtude de um ;?-B-,entrando imediatamente em igni!$o.
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!N%LISE PRELI$IN!R DE RISCOS " !PR
A An#lise @reliminar de Riscos 0A@R1 uma
metodologia estruturada para identificar 3a priori4os Riscos decorrentes da instala!$o de novas
unidadessistemas ou da opera!$o de
unidadessistemas existentes.
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-sta metodologia procura examinar as maneiraspelas quais a energia ou o material de processo
pode ser liberado de forma descontrolada,
levantando, para cada um dos riscos identificados,as suas causas, os mtodos de detec!$o
disponveis e os efeitos sobre os trabalhadores, a
popula!$o circunvi(inha e sobre o meio ambiente.
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Aps, feita uma Avalia!$o Vualitativa dessesRiscos identificando8se, desta forma, aqueles que
requerem priori(a!$o. Alm disso, s$o sugeridas
medidas preventivas eou mitigadoras dos Riscos afim de eliminar as causas ou redu(ir as
conseq)*ncias dos cen#rios de acidente
identificados.
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O escopo da A@R abrange os eventos perigososcu5as causas tenham origem na instala!$o
analisada, englobando tanto as falhas de
componentes ou sistemas, como eventuais errosoperacionais ou de manuten!$o 0falhas humanas1.
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!+l&'ao
-sta metodologia pode ser empregada para
sistemas em incio de desenvolvimento ou na faseinicial do pro5eto, quando apenas os elementos
b#sicos do sistema e os materiais est$o definidos.
@ode tambm ser usada como revis$o geral de
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O uso da A@R a5uda a selecionar as #reas dainstala!$o nas quais outras tcnicas mais
detalhadas de an#lise de Riscos ou de
confiabilidade devam ser usadas posteriormente. AA@R precursora de outras an#lises.