Gestión de destinos turísticos
Modelo de Diagnóstico-Implantación-Monitoreo de la
Competitividad Sostenible de un destino turístico
Grupo de Investigación integrado por:
Prof. Mireia Ros
Prof. Marta Oliva
Prof. Alicia Nuzzolese
Alum. Diana Wolf
Alum. Ruben Hernando
Alum. Evgueni Spassov
Coordinador: Prof. Dr. Jesús Álvarez Valdés
Contenido
INTRODUCCIÓN..................................................................................................................................5
COYUNTURA.......................................................................................................................................8
COYUNTURA ECONÓMICA A NIVEL MUNDIAL. ..........................................................................................8
España...........................................................................................................................................9
COYUNTURA TURÍSTICA POR REGIONES ..............................................................................................10
África............................................................................................................................................10
Asia y Pacífico..............................................................................................................................11
Europa .........................................................................................................................................12
América........................................................................................................................................13
DESTINO TURÍSTICO........................................................................................................................15
CONCEPTO DE DESTINO TURÍSTICO ....................................................................................................15
DESTINOS INTERNACIONALES.............................................................................................................15
Pequeños destinos emergentes: Vietnam, Kenia, Costa Rica, Dubai, Natal, Sunny
Beach... ........................................................................................................................................16
Grandes destinos emergentes: Mexico y China............................................................................23
Destinos emergentes del Mediterráneo: Croacia, Marruecos y Turquia........................................28
DESTINOS NACIONALES ....................................................................................................................33
Sol y playa: Mar Menor.................................................................................................................34
Salud y sol y playa: Caldas de Reis..............................................................................................35
Deportivo (Ejemplo Golf): Malaga.................................................................................................35
Rutas emblemáticas: “La ruta del Tempranillo”.............................................................................36
Rural: Navarra..............................................................................................................................37
Cultural e histórico: Toledo...........................................................................................................40
Naturaleza y paisaje: Menorca .....................................................................................................42
Urbano: Valencia..........................................................................................................................45
Natural cultural y religioso: Galicia –Norte de Portugal .................................................................48
RESUMEN DE CASOS ANALIZADOS .................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Casos analizados: Australia, Canadá, Caribe, Francia, Holanda y España¡Error! Marcador no definido.
DIFERENTES CONSIDERACIONES SOBRE MODELOS DE GESTIÓN DE
DESTINOS TURÍSTICOS......................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
CLAVES COMPETITIVAS ..................................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Promoción.......................................................................................¡Error! Marcador no definido.
Branding o imagen de marca...........................................................¡Error! Marcador no definido.
Desarrollo de las infraestructuras ....................................................¡Error! Marcador no definido.
Seguridad........................................................................................¡Error! Marcador no definido.
Capacidad de recuperación ante sucesos geopolíticos ...................¡Error! Marcador no definido.
DEMANDA POTENCIAL ....................................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
LA TEORÍA GENERAL DE LOS SISTEMAS APLICADA AL SECTOR TURÍSTICO¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Subsistema operativo de turismo ....................................................¡Error! Marcador no definido.
MODELOS TEÓRICOS SOBRE LA INTEGRACIÓN DE LOS DESTINOS TURÍSTICOS¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO
FUNCIONES DEL DESTINO TURÍSTICO ................................................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
COOPERACIÓN PÚBLICA-PRIVADA ..................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Objetivos de la cooperación Pública-Privada...................................¡Error! Marcador no definido.
Ventajas de la cooperación público privada.....................................¡Error! Marcador no definido.
MODELOS DE GESTIÓN DE LOS DESTINOS TURÍSTICOS ....................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Gestión de Getz (1987)/ planificación..............................................¡Error! Marcador no definido.
Modelo de la Dirección General de Turismo de Bogota..................¡Error! Marcador no definido.
Modelo de Mill&Morrisson(1998) .....................................................¡Error! Marcador no definido.
Modelo Liu.......................................................................................¡Error! Marcador no definido.
Modelo de Cluster Turístico.............................................................¡Error! Marcador no definido.
MODELOS DE DIAGNÓSTICO DE LA COMPETITIVIDAD Y SOSTENIBILIDAD DE
LOS DESTINOS TURÍSTICOS................................................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
MODELO DIAMANTE DE PORTER (1980)............................................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Dinámica dentro del Diamante ........................................................¡Error! Marcador no definido.
Papel del Gobierno y de la coyuntura..............................................¡Error! Marcador no definido.
MODELO DE BENCHMARKING – SPENDOLINI (1992) ............................ ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Tipos de benchmarking ...................................................................¡Error! Marcador no definido.
MODELOS BASADOS EN LA SOSTENIBILIAD ......................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Modelo PER (Presión-Estado-Respuesta).......................................¡Error! Marcador no definido.
Modelo de Hall (1995) ....................................................................¡Error! Marcador no definido.
MODELOS BASADOS EN LA COMPETITIVIDAD ...................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Modelo de de Esser, Hillebrand, Messner y Meyer-Stamer (1996)..¡Error! Marcador no definido.
Modelo Ritchie y Crouch .................................................................¡Error! Marcador no definido.
Modelo integrado de Dwyer & Kim (2003) ......................................¡Error! Marcador no definido.
Modelo A.M.P.G E.Bordas, THR - WTO..........................................¡Error! Marcador no definido.
Modelo SIIC ( Sistema Interfuncional Interrelacionado de la Competitividad )¡Error! Marcador no definido.
METODOLOGÍA DIM ( DIAGNÓSTICO-IMPLEMENTACIÓN-MONITOREO ) PARA
EL DESARROLLO DE LA COMPETITIVIDAD SOSTENIBLE DE DESTINOS
TURÍSTICOS............................................................................ ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
LOS SISTEMAS INTEGRALES DE INFORMACIÓN TURÍSTICA COMO PUNTO DE PARTIDA DE UN
SISTEMA DE MONITOREO INTEGRAL.................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
HACIA UN MODELO DE SISTEMA DE MEDICIÓN EFICIENTE ..................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
BALANCED SCORECARD (BSC) –KAPLAN & NORTON (1993)............... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
CONCLUSIONES..................................................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
BIBLIOGRAFÍA........................................................................ ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
PAGINAS WEB.................................................................................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
LIBROS, REVISTAS, TESIS, INFORMACIÓN ESTADÍSTICA ...................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
Introducción
El auge del turismo internacional y la propia globalización, que han permitido un
conocimiento universal de los más recónditos destinos, han contribuido a destacar la
importancia que tiene para el propio desarrollo del turismo y su impacto económico y
social en las regiones que lo promueven, la adecuada gestión de los destinos
turísticos.
Este hecho ha motivado tanto a las administraciones públicas como los propios
empresarios, a buscar y aplicar metodologías y herramientas de planificación turística,
así como el establecimiento de indicadores que permitan tomar las mejores decisiones
sobre que estrategia seguir para hacer ese desarrollo sostenible.
Desarrollar y aplicar un modelo de diagnóstico de la competitividad de un destino
turístico es el objetivo central de este estudio.
La tarea se hace compleja en sí misma, pues en muchos casos no existe una clara
visión de lo que es un destino turístico, cuales son sus funciones, que agentes
participan y lo configuran, así como cuáles son los factores de competitividad que les
permitan mantenerse sostenible.
A estas dificultades se une la heterogeneidad en la configuración de la mayoría de los
destinos existentes. Por tanto más que un modelo, este documento se propone
resumir y estructurar una metodología capaz de ser adaptada creativamente a las
condiciones específicas de cada caso.
La primera fase del estudio, que utilizará como metodología científica la de un estudio
exploratorio, partirá de analizar y resumir los diferentes enfoques que sobre modelos
de gestión e integración de destinos turísticos existe en la literatura científica sobre el
tema.
Este hecho permitirá destacar cuáles son los rasgos esenciales que debe contemplar
un modelo de diagnóstico y gestión de destinos turísticos, para aventurar una
propuesta de metodología que sirva de guía para analizar los diferentes destinos.
Este modelo propuesto será constratado en teoría, con la experiencia de destinos
turísticos de éxito, tanto en el plano internacional como en la propia España, lo que
contribuirá a avanzar en la proposición de una estrategia de implementación y
diagnóstico.
Los resultados esperados de esta fase de la investigación serán:
1. una exposición de los distintos modelos de gestión de destinos turísticos, en la
teoría y en la práctica, y desde una perspectiva nacional e internacional.
2. realizada esta exposición se suministrará un modelo teórico susceptible de ser
aplicado al diagnóstico de destinos turísticos con diferentes estadios de
desarrollo turístico en España.
3. se propondrá así mismo una metodología de aplicación del modelo propuesto.
Una vez concluida la primera fase, el proyecto pasará a una etapa de aplicación
práctica, en destinos turísticos concretos, lo que hará posible la validación práctica del
modelo.
Coyuntura
Coyuntura económica a nivel mundial.
El crecimiento de la economía mundial en el 2006, será similar a la del año pasado,
cercano a 3,5%; debido principalmente, a la persistencia de algunos rasgos distintivos
en Europa y Estados Unidos. El resultado del 2005 fue algo mayor a lo previsto a
inicios del año pasado, aunque se cumplió el pronóstico de desaceleración del ritmo
de crecimiento. En efecto, las economías más industrializadas mostraron menores
tasas que las observadas en el año 2004. El comercio internacional se mantuvo como
elemento dinámico en el que se sustentó el crecimiento global, y al igual que en 2004
la tasa de variación del intercambio mundial duplicó a la de variación del PIB.
Nuevamente fueron las economías asiáticas las que lideraron en materia de
exportaciones. La economía de China mantuvo su rápido crecimiento durante 2005; se
espera que en 2006 la tasa de expansión del PIB supere nuevamente el 9%, ya que la
dinámica de la inversión se mantendrá, al igual que la del comercio internacional.
Japón crecerá en torno al 3%, gracias a un sector externo más dinámico y a un gasto
de inversión que presentará nuevamente buenas perspectivas en el contexto de la
moderación que ha caracterizado a la economía japonesa. La economía
norteamericana también tuvo una desaceleración registrando un crecimiento de 3,5%,
aunque nuevamente fue la mayor dentro del mundo industrializado durante 2005. El
desbalance comercial de Estados Unidos cerró con un déficit de 800 mil millones de
dólares.
Prosigue la desaceleración de la economía norteamericana iniciada en el 2004,
aunque se espera que la tendencia se revierta a fines del 2006. A pesar de ello, el
ritmo de crecimiento global será similar al observado en el 2005. En contrapartida, se
espera que las economías europeas aceleren moderadamente su crecimiento de
manera persistente durante el segundo semestre del año. Sin duda, Asia nuevamente
será la zona más dinámica, ya que como se mencionó, Japón lograría tasas de
crecimiento cercanas al 3%, mientras que en el caso de la economía de China y la
India el crecimiento se mantendrá elevado, para converger sólo hacia fines del 2006 a
tasas del orden de 9% y 7%, respectivamente.
Así, la perspectiva de la economía mundial en el 2007 seguirá mostrando un perfil muy
similar al pronosticado para el año 2006, con un crecimiento sostenido del intercambio
mundial que se irá moderando a través de incrementos menores del déficit comercial
de Estados Unidos.
En el marco de una fuerte economía mundial y de unos tipos de cambio favorables
que siguen alentando a los viajeros europeos y asiáticos, la coyuntura turística se ve a
corto plazo muy favorecida.
En nuestro país, un reciente informe del BBVA concluye que si bien el consumo de las
familias españolas creció en el primer semestre de 2006 un 3,6%, disminuyó un punto
respecto a igual periodo de 2005, lo que ha provocado que el gasto familiar haya
tenido un crecimiento inferior al del PIB. “Esta situación se mantendrá en 2007”,
precisa el estudio. El endeudamiento familiar y su consecuente disminución del gasto,
está provocado fundamentalmente por el incremento en los créditos al consumo, el
encarecimiento de las hipotecas y la dureza de la política monetaria europea. Para
complicar más las cosas, el estudio del BBVA pronostica que la economía española
entrará en una fase de desaceleración, que se notará más al aumentar el coste de la
financiación. El Banco Central Europeo ya anunció que en 2007 los tipos de interés
alcanzarán el 4%. El encarecimiento del dinero dispara la alarma para el sector
turístico. Lo mismo sucede respecto a los precios: la subida del IPC hace perder
competitividad a la economía española ante la demanda extranjera. España, que
muchos turistas consideran ya como un destino caro, lo será aún más. Pero no sólo se
afectará el turismo internacional, también lo hará el nacional, pues en la medida en
que se encarezca el costo de la vida y sigan subiendo los tipos de interés, disminuirá
aún más el consumo de las familias al perder poder adquisitivo. Esa afectación ya
comenzó este año. Según el citado informe del BBVA, en el primer semestre de 2006
el crecimiento en el gasto del transporte aéreo fue del 6%, produciéndose una caída
del 50% respecto a igual periodo de 2005, donde el crecimiento fue del 12,5%.
España
Lo que mas preocupa es la pérdida de competitividad. El fuerte diferencial de inflación
con los países de la zona euro, que se elevó a 1,8 puntos en enero, y el déficit en la
balanza corriente, empiezan a indicar la existencia de problemas de la economía
nacional, en general, y en la industria turística en particular, que pueden traducirse en
serias dificultades a corto plazo en el crecimiento y el empleo.
La Comisión Europea, ha rebajado ya en una décima, al 3,1%, sus previsiones de
crecimiento para España en 2006, decisión que el Ejecutivo comunitario justifica por el
“descenso de las exportaciones vinculado a la pérdida de competitividad de la
economía española”.
Mientras que España es también la única de las cinco grandes economías de la UE
para la que se eleva en dos décimas, hasta el 3,5%, el aumento de los precios.
Un factor adicional de preocupación es el efecto perjudicial que sobre la evolución del
sector exterior está teniendo el dinamismo de la construcción. Altos responsables del
equipo del vicepresidente económico apuntan que “el avance de la construcción está
afectando tanto al desarrollo del turismo como a muchos sectores de las industrias
auxiliares, compuestos esencialmente por pymes, que están cerrando su negocio ante
los elevados precios que pagan las constructoras en su proceso de expansión en los
núcleos urbanos.
Las distintas administraciones turísticas insisten en mejorar la calidad, diversificar la
oferta, desestacionalizar la demanda, aumentar el gasto en promoción e implicar a las
empresas para que no trasladen a los precios el incremento de los costes.
Estas medidas son sólo un complemento para solucionar algunos desequilibrios
estructurales del crecimiento económico español y que son los principales
responsables de la pérdida de posición competitiva en los mercados exteriores y
también en el turismo.
Coyuntura Turística por regiones
"Durante los ocho primeros meses de 2006, las llegadas de turistas internacionales
ascendieron a 578 millones en todo el mundo, lo que representa un incremento del
4,5 % con respecto a los 553 millones de llegadas Registradas en el mismo período
de 2005, año en que se alcanzó la cifra sin precedentes de 806 millones de turistas
internacionales, afirma el Barómetro de la OMT, que asegura que se prevé que este
crecimiento seguirá en 2007 a un ritmo del 4% en todo el mundo.
África
Según el Barómetro del Turismo Mundial en 2005 elaborado por la OMT, el
crecimiento en el conjunto de África fue también el mayor en 2005, con el 10%.
Por regiones ha sido el África subsahariana la que ha tenido el mayor crecimiento
(+13%) en 2005, superando a destinos tradicionales como Europa (+4%) y las
Américas (+6%). Se sitúa a la cabeza del crecimiento mundial, con una tasa de
crecimiento prevista para finales de año del 10,6%, tras un aumento del 9,8% entre
enero y agosto.
En el África Subsahariana (12,6%) se han registrado los mejores resultados hasta la
fecha, impulsados en particular, Mozambique con un 37% y Kenia con un 26%, han
sido los dos países que han experimentado un crecimiento más espectacular,
seguidos por Sudáfrica (+11%) y los destinos insulares de Seychelles y Mauricio, con
un 7 y un 6% de crecimiento respectivamente.
Mientras que en África del Norte el crecimiento ha sido mas moderado (5,9%), los dos
principales destinos, Túnez con un 8% y Marruecos con un 5%, los que mejores
resultados han obtenido.
Asia y Pacífico
Asia y el Pacífico, con un fuerte crecimiento del 7% según el barómetro de la OMT,
ocupa el segundo lugar. Y pudo ser el primero de haber mantenido el crecimiento del
27% que experimentaron en 2004, ralentizado al año siguiente como consecuencia del
tsunami, que “supuso un fuerte golpe para el turismo en las Maldivas, con
consecuencias en otros destinos afectados como Sri Lanka, Tailandia e
Indonesia”,comenta la OMT. También influyó el atentado terrorista que sufrió Bali en
octubre de2005 y que fuera el segundo en tres años. Más destacables fueron los
resultados de los países que no se vieron afectados por el tsunami, principalmente
Camboya (+35%), Laos (+27%), Vietnam (+18%) y Filipinas (+14%).
Dentro de Asia y el Pacífico, la zona de mayor éxito fue la nororiental, con China a la
cabeza, que creció un 13% en 2005 al recibir 46,8 millones de turistas (poco más del
30% de todos los que viajaron a Asia y el Pacífico), convirtiéndose así en el cuarto
destino del mundo.
En la zona meridional, India con un 13% y Bután con el 47, fueron los destinos que
más crecieron.
Los resultados positivos registrados en Oriente Medio (6%) deben interpretarse
teniendo en cuenta el contexto geopolítico y sus efectos en los flujos turísticos,
recomienda el Barómetro. “Los datos disponibles hasta la fecha muestran que los 34
días de conflicto entre Israel y el Líbano sólo han tenido efectos muy limitados en el
ritmo de crecimiento de la región en su conjunto”.
Según las previsiones de la OMT, las llegadas internacionales a la región pueden
incrementarse un 7,2% al cerrar 2006, por lo que el crecimiento será superior al 4,6%
previsto.
Europa
Buenos resultados Para la OMT, el crecimiento experimentado en Europa (3,1%) “no
es tan modesto como podría parecer a primera vista, ya que si se mantiene la tasa de
crecimiento actual durante el resto del año, se registrarían unos 14 millones de
llegadas adicionales”. Europa del Norte sigue arrojando claramente los mejores
resultados en términos de crecimiento del número de llegadas (6%), seguida de la
región meridional/mediterránea (4,6%), Europa Occidental (2,1%) y Europa Central y
Oriental (-0,1%).
España
La confirmación por el Banco de España de los pobres resultados de la balanza de
turismo y viajes y las previsiones de práctico estancamiento para 2006, encienden la
luz roja en una actividad amenazada también por la inflación y el deterioro de la
competitividad.
Las llamativas ramas del nuevo récord en las llegadas de turistas extranjeros durante
el año 2005, de 55,6 millones, que suponen el mejor resultado desde 1999, están
sirviendo a los responsables de la Administración Turística Española para ocultar el
bosque de problemas y serias amenazas que ponen bajo sospecha la anunciada
recuperación de la que todavía sigue siendo la primera industria nacional.
Así, el traslado de las cifras de visitantes a su impacto real sobre la economía nacional
y del sector muestra cómo la balanza turística española ha registrado una nueva y
alarmante desaceleración, afectada por el fuerte aumento de los pagos en un
escenario de práctica congelación de los ingresos derivado de la moderación en el
gasto medio por turista. De hecho, los 37.792,7 millones de euros de ingresos por
turismo durante el último ejercicio suponen sólo un 3,8% más que los registrados en el
año 2004, tasa claramente inferior al crecimiento de los servicios turísticos y de la
propia entrada de turistas extranjeros.
El primer y más llamativo efecto ha sido la caída del 3,5% en el superávit de la balanza
de pagos sectorial, hasta 25.667,5 millones de euros, que sólo permiten financiar el
30, 2% del déficit comercial, probablemente la tasa más baja de toda nuestra historia
económica reciente y 30 puntos inferior a la cobertura registrada un año antes.
Y, por otra parte, la estimación de crecimiento para el PIB turístico de un 3,1% para el
año 2005 es tres décimas inferior a la del conjunto de la economía española,
diferencial negativo que se repite por quinto año consecutivo.
Pero al margen del impacto macroeconómico, la reducción del gasto medio por turista
repercute también en los resultados empresariales. Así, como recoge el último informe
de la asociación empresarial Exceltur, el ejercicio de 2005 “no ha sido testigo de la
esperada recuperación de márgenes y beneficios en los subsectores más afectados
por los nuevos perfiles y preferencias de los turistas extranjeros y la creciente
sobreoferta”, como son los alojamientos vacacionales y las compañías aéreas. Unas
anomalías que no parece vayan a corregirse durante el año en curso si nos atenemos
a las previsiones de esta asociación, que apuntan a “nuevos aumentos en las llegadas
de turistas sin que se altere la tendencia de ingresos en términos reales ni sus
patrones de gasto”.
Y es que, además de los factores coyunturales derivados de los cambios de hábitos de
los turistas, que cada vez hacen más viajes pero de menos duración y utilizan más las
compañías aéreas de bajo coste, la industria turística española sigue amenazada por
un empeoramiento continuado de su competitividad. Esto se debe en parte a la
sobreexplotación y las deficiencias en la relación calidad-precio de empresas y
servicios, pero en su mayor parte obedece a factores ajenos a la propia industria como
son el repunte inflacionario, agravado por las subidas de los precios del transporte y la
energía, además del crecimiento de nuestros costes laborales unitarios superior al de
nuestros competidores y, en menor medida, del tipo de cambio del euro frente al dólar.
Un conjunto de elementos negativos que están acentuando ya la pérdida de cuota de
mercado internacional de los destinos tradicionales de la costa mediterránea, Baleares
y Canarias, ante las ofertas alternativas de otros países ribereños del Mediterráneo y
el Caribe.
América
Las que más crecieron en las Américas (2,5%), América Central (8,7%), Sudamérica
(8,1%) y el Caribe (5,1%), el crecimiento fue superior al promedio mundial. Sin
embargo, los resultados registrados en América del Norte (0,4%) “fueron muy
inferiores a la media, lastrados por los resultados de Canadá (-4,1%) y México (-3,8%),
a pesar del crecimiento del 4,3% experimentado en Estados Unidos”, precisa el
informe. Mientras que Sudamérica y América Central se beneficiaron de los gastos
más elevados de los viajeros estadounidenses y del incremento de las llegadas de
turistas europeos
Centroamérica se consolida como destino El continente americano ocupa la tercera
posición en crecimiento de turistas en el ranking de la OMT, con un 6% de incremento,
lo que supone un descenso de cinco puntos respecto al crecimiento de 2004, que fue
del 11%. Los expertos de la OMT achacan la causa fundamental de esta caída a los
varios huracanes de gran intensidad que afectaron la zona del Caribe y sur de
Norteamérica. Dentro de este continente, fue Centroamérica el destino que más creció
(un 14%) con la llegada de algo más de seis millones de turistas, seguido muy de
cerca por Sudamérica (+13%), que recibió 17 millones de visitantes el año pasado.
Destino turístico
Concepto de destino turístico
Según Josep-Francesc Valls (2004), se puede definir destino turístico como:
“Espacio geográfico determinado, con rasgos propios de clima, raíces, infraestructuras
y servicios, y con cierta capacidad administrativa para desarrollar instrumentos
comunes de planificación, que adquiere centralidad atrayendo a turistas mediante
productos perfectamente estructurados y adaptados a las satisfacciones buscadas,
gracias a la puesta en valor y ordenación de los atractivos disponibles; dotado de una
marca, y que se comercializa teniendo en cuenta su carácter integra”.
Destinos internacionales
En el año 2004 la lista de los destinos más importantes en los que a número de
visitantes se refiere, vivió una de las revoluciones más importantes de la última
década. Por primera vez China se situó entre los cuatro primeros destinos, enviando a
Italia a la quinta posición. Con esta llegada acababa la supremacía de Francia,
España, Estados Unidos e Italia como cabezas de lista, tanto por número de turistas
como por ingresos. Está previsto que en los próximos años China destrone a sus
competidoras y se sitúe en primer lugar, abriendo camino a otros muchos destinos que
están viviendo unas cotas de crecimiento pocas veces vistas hasta ahora.
Mantenerse en el ranking refleja que se poseen y mantienen fortalezas competitivas y
que se ha desarrollado una estrategia de utilización y desarrollo de factores como:
1. recursos naturales de uso turístico
2. vías de comunicación y transporte
3. la infraestructura hotelera
4. aeropuertos
5. puertos
6. y el patrimonio cultural e histórico.
Igualmente, dichos países han desarrollado una fuerza de trabajo constituida por
recursos gerenciales y humanos de alta calificación ( utilizando avanzados recursos
tecnológicos en la gestión de sus empresas muchas veces integradas y desarrolladas
conformando clusters de gran eficiencia) .
Sin duda, en estos destinos turísticos, se realizan grandes esfuerzos por mantener la
seguridad del visitante y la imagen del destino, denominada también como imagen de
marca del destino turístico. Asimismo, el sector público en estos países despliega una
actuación sostenida, coordinada y descentralizada en apoyo a la actividad turística.Los
temas principales de análisis deberían ser la innovación y el conocimiento, la
necesidad de tener destinos turísticos sostenibles, la importancia de hacer un esfuerzo
en calidad y la insuficiente formación en el sector turístico.
Los viajes de largo recorrido están creciendo a un ritmo muy superior al de los viajes
de corto alcance. Si en 1995 el porcentaje de viajes a destinos lejanos apenas
superaba el 15%, en 2020 está previsto que alcance el 25% del total. Las regiones que
absorberán la casi totalidad de este aumento son Asia, Oriente Medio y África, dejando
una pequeña parte a destinos ya consolidados: en menos de 15 años el número de
viajeros que optarán por los destinos ahora emergentes superará los 400 millones, una
cifra considerable si la comparamos con el total de personas que viajaron en 2006,
algo más de de 800 millones.
Esta situación implica que ya no basta con adaptarse a posteriori a los cambios que
se han ido produciendo a lo largo de los últimos años, tal y como ha hecho España.
Sino que hay que comenzar a tomar medidas para que el sector turístico de nuestro
país aguante las embestidas de los destinos emergentes. Las maneras de conseguirlo
son varias.
• Por un lado la consolidación de los destinos españoles, de manera que sean
capaces de mantener su atractivo frente al exotismo de los competidores.
• por otro, la entrada de empresas nacionales en estos mercados con un
enorme potencial. En ambos casos las actuaciones de España han sido
discretas.
Pequeños destinos emergentes: Vietnam, Kenia, Costa Rica, Dubai, Natal, Sunny
Beach...
Los expertos consultados por la Organización Mundial del Turismo coinciden en que el
2005 ha sido, pese a las dificultades, un buen año para el turismo en todo el mundo,
con 808 millones de turistas y un crecimiento del 5,5%. Los más beneficiados, los
destinos emergentes, que sin excepción han obtenido los mayores crecimientos en la
recepción de turistas.
Vietnam y Myamar
El sudeste asiático se ha convertido en los últimos años en una de las zonas con
mayor poder de atracción. Vietnam y Myanmar (antigua Birmania) son todavía grandes
desconocidos a los que los europeos viajan atraídos por una cultura radicalmente
diferente.
El clima, su vegetación y su exótica arquitectura, sumados a la hospitalidad y bondad
de sus gentes, son los puntos fuertes de estos países. Entre las diferencias culturales
que más atraen a los occidentales hacia el Oriente se encuentra la religión budista. La
multitud de templos y de rituales fascina por desconocido. Todas estas naciones
comparten una misma raíz primigenia, pero que la multitud de variantes se deja ver en
cada país, e incluso dentro de un mismo país, con costumbres, ritos y arquitectura
muy diferentes entre sí.
Un factor que también define y seduce al viajero en Myanmar, por ejemplo, es el
espacio virgen. Se trata de un país con más de 2.000 años de historia, asentado entre
India y China, en el que todavía habitan en la actualidad cerca de 135 grupos étnicos
diferentes. Las junglas, cumbres nevadas y prístinas playas atraen a los occidentales a
un país donde no existe todavía una gran red de vías de comunicación modernas.
Uganda
Las grandes reservas naturales son los principales atractivos de los países del África
subsahariana. Uganda ofrece visitas a los gorilas y los rinocerontes, mientras que en
Kenia conocer la reserva del Masai Mara es casi una obligación. Además de su fauna
y flora, estos países sacan partido al exotismo de sus tribus con la creación de
excursiones y paquetes que incluyen la convivencia con diferentes grupos étnicos.
Kenia
El país puede dividirse en cuatro zonas geográficas bien diferenciadas. El Valle del Rift
y las tierras centrales poseen los terrenos más fértiles del país y el mayor desarrollo
económico y de población.
Es este valle, de suave clima, el que le ha valido a Kenia el sobrenombre de “cuna de
la humanidad”, ya que ha sido escenario de espectaculares descubrimientos que
sugieren que fue el primer hogar del ser humano. Por su parte el norte y este
conforman una amplia zona con forma de T que linda con los países del cuerno de
África. En ella se encuentran los terrenos más áridos y abunda el pastoreo nómada. Al
oeste existe una meseta baja de tierras de labranza, ubicada al este del lago Victoria,
y con un clima cálido y húmedo.
Por último, la franja costera está formada por 500 kilómetros de litoral índico de playas
blancas y arrecifes de coral que suponen el “descanso del guerrero”, léase turista
desfallecido después de varios días de intenso safari fotográfico.
Las dos ciudades de importancia en Kenia son Nairobi y Mombasa. La capital,Nairobi,
es una ciudad cosmopolita, animada y bien urbanizada, en la que aún existen vestigios
de la no tan lejana época colonial británica.
En Kenia se acaba de crear un nuevo safari a pie en el Campi Ya Kanzi, del que que la
comunidad Masai se beneficia directamente. Otro de los puntos fuertes de Kenia es su
inmensa costa índica. Según explica Perona, británicos, alemanes e italianos visitan el
país atraídos por sus grandes playas de arena blanca protegidas por inmensos
arrecifes de coral.
Con el lema “Un destino para viajeros éticos” Kenia se compromete con el turismo
sostenible, que se traduce en iniciativas para reunir fondos para proyectos locales de
desarrollo o contra la extinción de algunas especies. Catai, Dimensiones,Iberojet y
Nobel ofrecen paquetes con vuelo chárter directo Madrid-Nairobi y alguna extensión
posterior a Zanzíbar u otra isla de la zona.
Zanzíbar
El archipiélago tanzano emerge con fuerza como destino de relax tras un safari en
Kenia o Tanzania. Situada a 36 kilómetros de la costa africana, el archipiélago de
Zanzíbar suele aparecer en los folletos como complemento de playa de los safaris en
Kenia y Tanzania. Su isla principal, Unguja, se ha "apropiado" del nombre del
conjunto, aunque otras como Pemba o Tumbatu también merecen una visita. Zanzíbar
es un destino emergente que suena fuerte en todas las agencias turísticas y que aún
no está sobreexplotada, lo que permite ofrecer mucho más que sólo playas cristalinas
y resorts de lujo.
En Zanzíbar, la playa, el sol, el buceo y las cenas de pescado y marisco al son del
taraab (tradición poética y musical propia de la isla) hacen las delicias de los turistas
más exigentes.
En definitiva: sol y playa, pero con mucho más.
Costa Rica
Centroamérica es historia maya y selva tropical. Con tan sólo el 1% de la superficie
terrestre del globo, los siete países que forman la zona cuentan con el 8% de las
reservas naturales existentes en el planeta. Esta es su principal baza y cada uno de
ellos puede presumir de enormes maravillas.
En Costa Rica, famosa por su dedicación al ecoturismo, destaca el Parque Nacional
de Tortuguero, área protegida donde grandes grupos de tortugas verdes desovan
entre los meses de julio y octubre; Honduras destaca por tener el segundo pulmón del
mundo en el continente americano, la Moskitia, además de playas paradisíacas en las
islas de la Bahía.
Nicaragua
Hay preciosas ciudades coloniales como Granada y León, además de enormes lagos
como el Nicaragua o el Cocibolca.
Panamá
En Panamá perviven todavía dos culturas que conservan tradiciones ancestrales, los
Kunas y los Emberás, además de contar en su capital con el Canal de Panamá,
considerado una de las mejores obras de ingeniería del mundo.
Venezuela
Debido a su jurisdicción sobre uno de los sistemas costeros más atractivo como es el
gran Mar Caribe puede convertirse en un destino para el segmento de arena, sol y
mar. En atención a la riqueza de sus manifestaciones culturales puede convertirse en
un destino atractivo para segmentos seguidores del turismo cultural. En relación con la
salud, debido al desarrollo de los conceptos de salud integral, relativos a belleza, spa,
terapias de acondicionamiento físico y espiritual, medicina alopática y medicina
alternativa, Venezuela puede convertirse en un destino atractivo para estos
segmentos. Dentro de las fortalezas para incentivar el turismo intraregional se
encuentran la inexistencia de la barrera del idioma, la cercanía de los destinos,
disminución de los costos de viaje, tratados de cooperación entre los gobiernos, la
posibilidad de establecer alianzas estratégicas, alternativa de unificar criterios que
faciliten las entradas a los países y la oportunidad de crear rutas turísticas de interés
común entre países.
Es por ello, que países como Venezuela deben realizar un esfuerzo hacia la búsqueda
de la competitividad, particularmente en el sector turismo, dadas las potencialidades
que el país exhibe, lo cual debe llevar hacia la articulación y coordinación de un
Sistema Turístico, en donde el logro del éxito sea una responsabilidad compartida por
todos los integrantes de dicho sistema, con el conocimiento que la naturaleza de la
competitividad está en constante evolución y requiere de un seguimiento permanente
en lo que acontece en el ámbito mundial
A través del “diamante” de Porter se ha evaluado la competitividad de la industria
turística en Venezuela basándose en fuentes de competitividad económica, pero para
países como Venezuela es vital evaluar la dimensión de la competitividad social. Esto
se debe a la característica de intensa generación de puestos de trabajo que exhibe el
sector, lo cual es trascendente para la recuperación social y económica del país. De
esta manera, el clima socioeconómico actual de Venezuela obliga a redefinir la
competitividad como una manera para responder efectivamente a la crisis del sector
turismo.
Dubai
Los Emiratos Árabes Unidos (EAU) son siete: AbuDhabi (la capital), Dubai,Sharjah,
Ajman, Umm al-Qaywayn, Ras el-Khaima y Fujairah. Todos están enclavados en el
Golfo Pérsico, pero sólo dos de ellos disponen de petróleo en cantidades significativas:
Dubai y Abu Dhabi.
Hoy, Dubai se nutre de su enorme potencial como atractivo turístico en la zona y de su
posicionamiento como lugar de referencia para las compras de lujo en Oriente Medio.
Convertido en un paraíso del consumo y la vanguardia arquitectónica, el ascenso de
Dubai como destino de referencia en la zona y en las agencias de viajes es notable.
Vietnam
Vietnam tiene el encanto de los países que han vivido de espaldas al desarrollo y que
acaban de empezar a descubrirlo.
La República Socialista de Vietnam se ha incorporado hace pocos años a las rutas
turísticas de los operadores del sector. A causa del régimen comunista y de la Guerra
de Vietnam (1961-1975), el país ha vivido décadas semiaislado. En la actualidad,
Vietnam es uno de los países del mundo con más rápido crecimiento, las inversiones
extranjeras están en alza y las relaciones con Estados Unidos, antaño su enemigo,
son cada vez más estrechas. El país está cambiando a un ritmo vertiginoso.
Finlandia
Es un territorio cubierto casi en un 70% por bosques y que cuenta con cerca de
187.000 lagos y 179.000 islas.
Atraídos por esta exhuberancia, unos 4,9 millones de extranjeros visitaron las tierras
finlandesas en 2004, según datos de la Oficina de Turismo de Finlandia. Esta cifra
muestra una previsible tendencia a crecer gracias al aumento de popularidad de este
destino en temporadas no veraniegas como el otoño y la Navidad. Aunque en 2005
descendieron las llegadas de extranjeros debido a que durante el mes de agosto,
cuando más turistas se registran, gran parte de los hoteles estaban ocupados por la
celebración del Campeonato Mundial de Atletismo en Helsinki.
La Región de Helsinki, el archipiélago de Turku, la Región de los Lagos y Laponia son
los destinos concreto más promocionados por el Gobierno finlandés en el mercado
español.Un mercado que previsiblemente crecerá gracias a la mejora de las
conexiones.
Finlandia, ante todo, no ofrece un turismo de masas, más bien todo lo contrario.
El turismo de invierno, sobre todo en el segmento de incentivos, gana adeptos en este
país que busca diferenciarse del resto de los destinos nórdicos gracias a la cultura
lapona . Según la Dirección de Turismo de Finlandia, el país se sitúa en el séptimo
lugar en este segmento en Europa. El principal país emisor es Suecia, que representa
el 13,9% del total de pernoctaciones registradas, seguido de Alemania (12,4%), Rusia
(11%) y Reino Unido (9,5%). Los turistas españoles ocupan el puesto 14, con el 3% de
las pernoctaciones. En concreto, desde España llegaron en 2004 unos 280.000
viajeros, especialmente durante los meses de julio y agosto.
Natal
Natal, capital del estado de Río Grande do Norte, en Brasil, es un paraíso de playas
vírgenes.
El turismo en Natal es una actividad joven, surgida hace escasos años para
incrementar el desarrollo de esta zona pobre del nordeste de Brasil, y enfocada
alrededor de dos ejes: la naturaleza y el ocio nocturno. Se trata de un paisaje natural
privilegiado con infraestructura turística no masificada donde disfrutar del sol, los
deportes, la gastronomía y sus gentes.
Bali, Filipinas y Tailandia
El turismo sexual se ha extendido por ciertas zonas de Pattaya (Tailandia), Bali
(Indonesia) o Ángeles (Filipinas). Los burdeles y los locales de ‘striptease’ atraen a
entre un importante sector de la población masculina occidental.
No obstante, la mayoría de quienes visitan estas zonas de Asia lo hace con un objetivo
diferente. Quienes acuden a Bali, a Filipinas o al sur de Tailandia buscan la belleza de
la naturaleza,playas de arenas blancas, aguas cristalinas y cocoteros. Todo ello
aliñado con las comodidades propias del mundo desarrollado: bares y discotecas,
agradables establecimientos hoteleros y un trato exquisito.
Lo más importante es que, además, conseguir eso no implica un desembolso
importante.
Son destino favorito de aquellos que deciden viajar de forma alternativa, pero sin
renunciar a la seguridad que da el ‘tour’ organizado.
Vietnam, Camboya, Nepal, Indonesia o Laos también están en auge. Eso sí, las
comodidades en estos lugares, donde la falta de infraestructuras es crónica, se pagan.
Sunny Beach. Bulgaria
El estudio se centra en el desarrollo de un modelo que pueda ser aplicado a las
características del destino búlgaro de Sunny Beach. Este incorpora un marco de
factores críticos que pueden efectivamente estimular un cambio en el modelo actual,
que se basa en el rendimiento económico a corto plazo, hacia uno que tenga como
elemento central la calidad integral y el desarrollo turístico equilibrado.
Una primera aproximación revela incoherencias cruciales en el fundamento tanto de
los modelos de planificación y desarrollo como en el modelo de gestión actualmente
aplicados al destino. Por consiguiente, se ha identificado la necesidad de diseñar, y
mas bien implementar, un conjunto de elementos estratégicos de planificación y
gestión, centrados en el rendimiento a largo-plazo para garantizar la competitividad
sostenible del destino en un entorno turístico global cada vez mas dinámico y exigente.
El análisis preliminar del modelo actual de planificación y gestión el el destino identifica
serias deficiencias en la aplicación práctica y funcionamiento de herramientas clave
sobre los que restan los conceptos teóricos de planificación turística y gestión de
destinos. Además, los hallazgos iniciales indican que el modelo de desarrollo actual
del destino no considera elementos críticos que han sido presentes en el trabajo de
varios académicos e investigadores en turismo.
Por lo tanto, es importante reconocer que en cara a las tendencias globales
emergentes en el sector turístico el enfoque tiene que ser dirigido hacia un desarrollo
integral equilibrado como único medio para un producto turístico de calidad.
Efectivamente, hay un creciente número de autores que analizan el enfoque
transdisciplinario multidimensional a la planificación en turismo como el único metodo
para la creación de la cadena de valor. Swann y Prevezer (1996, 1998), Enright
(1996), Rosenfeld (1997) y, en mayor medida, Porter (1998, 2000), son de los que
ofrecen estudios extensos sobre los componentes centrales que fundamentan este
enfoque. Moutinho (2000) y Toledo et al. (2001) llevan la idea más allá aplicándole
aspectos específicamente turísticos, reforzando asi el concepto de planificación y
gestión integral para los destinos. Aunque el concepto recibe menor importancia en el
trabajo de Crouch y Ritchie (2000, 2005) y Dwyer y Kim (2003), las determinantes que
ellos introducen tambien son de gran relevancia para el análisis del modelo de
planificación y gestión ectual.
En cambio, la presente estructura de planificación y modelo de gestión del destino
fallan en reconocer la necesidad de un marco estratégico que sostente el sistema
dinámico que el destino efectivamente representa. Lo que si se puede observar en
Sunny Beach es un modelo de gestión en el que el rendimiento económico a término
corto tiene precedencia a la aproximación integral, que en definitiva, reduce la
flexibilidad del destino ante la vulnerabilidad del producto turístico. Sin embargo, los
últimos años demuestran que incluso los resultados económico-financieros no
corresponden a las expectativas de los managers.
Grandes destinos emergentes: Mexico y China
En Asia, países como Tailandia, Filipinas o Indonesia viven un boom turístico sin
precedentes. Tal es su fuerza que pueden resultar, a medio plazo, una dura
competencia para la industria turística de España. Llegar hasta Asia es caro, pero los
costos sobre el terreno son mucho menores. Y es indudable que cuenta con un
atractivo indudable para el mercado occidental: el de lo desconocido.
Y las previsiones auguran un aumento imparable en el número de occidentales que
visitan Asia, muy por encima de quienes viajan a América o África. Las razones de
este hecho son variadas: la sensación de seguridad, el exotismo y, sobre todo, el
precio.
En Asia uno puede encontrar de todo. Islas paradisíacas sin las aglomeraciones que
se viven en España, mega ciudades con un ritmo imparable, universos del shopping al
mejor precio y una inmensa diversidad étnica y cultural.
Desde este punto de vista, y aunque parezca imposible teniendo en cuenta la distancia
que separa España de Asia, este continente puede suponer una amenaza para la
industria turística nacional. No sólo porque cada vez sean más los españoles que
escojan destinos asiáticos para sus vacaciones sino porque el número de quienes
hagan lo mismo en los países europeos, principales emisores de visitantes a nuestro
país, también aumentará. Sobre todo entre los jóvenes.
Asia es un continente con una estabilidad política y económica que no se dan ni en
África ni en América Central y del Sur. Es una potencia económica que cuenta ya con
millones de expatriados, gente que, a su vez, promueve el turismo a esta zona del
planeta. Falta saber si España será capaz de hacer frente a este nuevo reto, que se
añade al que ya suponen países más cercanos como Túnez, Turquía o destinos en el
este de Europa. Renovarse o morir.
México
La OMT estima que México recibirá 49 millones de visitantes en 2020. La
potencialidad turística del país, el apoyo gubernamental a las inversiones extranjeras y
la alta rentabilidad que se obtiene por habitación llevan a constructoras y grupos
turísticos españoles a poner en marcha nuevos proyectos en este mercado.
La Riviera Maya y Cancún, en el Caribe, y Puerto Vallarta, en el Pacífico, centran el
interés inversionista de los empresarios españoles en el país azteca. Pero su afán
explorador no se limita a estos lugares, principalmente impulsados por las empresas
turísticas españolas, y seguro que se extenderá en la próxima década a nuevos
destinos, tras alcanzar las zonas mencionadas un suficiente estado de madurez. Las
autoridades mexicanas confían en las buenas expectativas del estado de Nayarit, en el
Pacífico, donde acaban de entrar la inmobiliaria gallega Fadesa y el grupo turístico
mallorquín Iberostar. Esta zona cuenta con un plan estratégico con más de 22
localidades costeras, que contarán con una inversión inicial de lanzamiento de más de
2.800 millones de euros.
Muchos son los vínculos que unen a España y México y es esto lo que hace que la
presencia española allí sea tan visible y tan bien recibida. Los empresarios cuentan
con este respaldo y con el tirón del turismo norteamericano en la zona, además de la
alta rentabilidad que generan sus inversiones.
Como ejemplo de las potencialidades del país, en 2005 México recibió 22 millones de
turistas, cifra que se incrementará en torno a un 10% durante este ejercicio. Según
datos de la Organización Mundial del Turismo (OMT), para 2020 el país crecerá hasta
los 48,9 millones de visitantes, consolidándose como el octavo país del mundo en
cuanto a entradas se refiere.
El Instituto de Comercio Exterior explica, en un boletín sobre las relaciones
comerciales con México, que “las perspectivas apuntan a un importante progreso de la
inversión española en los próximos años debido al interés de las empresas en los
procesos de privatización y liberalización (especialmente en la apertura del sector
eléctrico, comunicaciones y transporte), al efecto arrastre de las grandes empresas
españolas y al interesante fenómeno de internacionalización de la pyme española en
México en los sectores secundario y terciario”.
El boom mexicano tiene una razón clara en cuanto al turismo se refiere; la rentabilidad
de una plaza hotelera en el Caribe alcanza márgenes de entre el 12% y el 15%,
cuando en España apenas llega a un 3%.
No obstante, el ICEX considera que “en México contamos con una ventaja
comparativa muy importante: existe una marca de España que se cotiza muy bien y
actualmente al alza”. Por su parte, el secretario de Comercio y Turismo, Pedro Mejía,
señaló durante la firma de la renovación del Acuerdo para la Promoción y Protección
Recíproca de Inversiones entre los dos países que “queremos seguir fomentando la
inversión española en México, tanto de la gran empresa como de la pequeña y
mediana”. También invitó a las firmas de este país americano a que entren en el
mercado español, lo que puede servir al sector turístico español para conocer cómo
trabajan los socios locales y dar el salto al otro continente.
China
Aunque parezca imposible, China no tuvo verdaderos turistas hasta finales de la
década de los 70 y palabras como hotel y restaurante eran totalmente desconocidas
para sus habitantes.
En 1978 se contabilizaron tan sólo 760.000 turistas, unos comienzos modestos para
una industria que actualmente se desarrolla a una velocidad imparable y que, según el
Consejo Mundial de Turismo y Viajes, en los próximos diez años registrará un
crecimiento anual de más del 10% y convertirá al país en la cuarta economía de
desarrollo del turismo y viajes del mundo.
El punto de inflexión lo marcó la entrada de China en la Organización Mundial del
Comercio en 2001, lo que aceleró la internacionalización reduciendo las restricciones a
la inversión extranjera y, por lo tanto, favoreció la inversión en hoteles, balnearios,
centros turísticos y agencias de viajes.
Un estudio, elaborado por el grupo Raytur y una empresa de mercadotecnia china,
revela que sólo el 10 por ciento de los encuestados ha visitado España, si bien el 55
por ciento de los entrevistados aún no ha tenido la oportunidad de viajar a Europa.
Los países más demandados por los viajeros chinos son Francia (28%), Alemania
(20,3%), Italia (17,6%), Suiza (10,3%), Holanda (5,3%), Grecia (4%), Reino Unido
(4%), Bélgica (3,6%) y Austria (3%) y Luxemburgo (2%), seguido de España (1%).
Otra de las conclusiones del informe, es que el 68 por ciento de las agencias de viaje
chinas no realizan actualmente programas por España, aunque de éstas un 88 por
ciento espera hacerlo en los próximos meses. De las agencias emisoras encuestadas,
un 62 por ciento ha recibido algún tipo de información promocional sobre el destino
turístico de España en talleres de trabajo con empresarios del sector español, ferias
turísticas, revistas, anuncios o correspondencia.
Para que España se posicione como uno de los principales destinos de largo recorrido
en el mercado chino, los encuestados opinan que debería simplificarse el
procedimiento de visados, reducir el precio global del paquete, incrementar las rutas
turísticas y los lugares de interés, mejorar la seguridad, aumentar los vuelos directos y
los anuncios en medios de comunicación.
El estudio también concluye que España ocupa la última posición, de un total de trece
países europeos, en nivel de satisfacción respecto a los Consulados y Oficinas de
Turismo Extranjeras ubicadas en China.
Según un informe del Banco Mundial, China no tardará más de dos décadas en
convertirse en el mayor receptor de viajeros del mundo.
Otros organismos reducen incluso más el periodo de tiempo y lo fijan entre diez y
quince años. El gigante asiático no sólo ofrece maravillas paisajísticas y monumentos
tan conocidos como la Gran Muralla o la Ciudad Prohibida, también es capaz de saciar
la curiosidad de quienes leen a diario en la prensa los logros de la economía del país.
El despegue ha sido tal que los últimos datos de 2004 registran 109 millones de
turistas, con un incremento del 19% respecto al año anterior, y unos ingresos en
divisas de 21,7 millones de euros, (47,9% más que en 2003). Además, el turismo
interior sufrió también un incremento del 26,6% alcanzando la cifra de 1.100 millones
de viajeros.
El potencial es tan grande que hasta el momento sólo es un esbozo de lo que puede
llegar a significar. Las previsiones apuntan que para el año 2010, China espera atraer
a 210 millones de turistas extranjeros anuales, más del doble de lo que actualmente
recibe. Según la Organización Mundial de Turismo, China se convertirá en el primer
destino turístico del mundo en cuanto a número de turistas y en el cuarto emisor, lo
que generaría una facturación de 250.000 millones de euros y supondría entre un 8 y
un 11% del PIB nacional.
Los eslóganes elegidos en 2005 por la Administración Estatal del Turismo de China
(AET) para promocionar el país fueron: “Año del Turismo Chino” y “Beijing 2008 -
Bienvenido a China”.
Precisamente, se prevé que los juegos olímpicos de 2008 supongan un imán para la
inversión extranjera en el sector turístico y permitan la creación de agencias de viaje
de capital exclusivamente extranjero.
Para intensificar los intercambios, la AET llevó a cabo diversas actividades como la
Feria Internacional de Turismo China 2005 y el Simposio sobre el Turismo China-
Australia 2005. Además, en enero de 2005 firmó con el Reino Unido un acuerdo para
facilitar la entrada de grupos de turistas chinos, un documento que marca la
conversión de toda la Unión Europea como destino de los turistas chinos.
Para 2006 está prevista una apertura en el sector de la aviación para atraer la
inversión extranjera y privada.
La Administración General de Aviación Civil de China (CAAC) tiene el objetivo de
promover la ampliación de los vuelos de aerolíneas chinas a destinos de América
Latina, el este de EE UU, países caribeños, Oriente Medio y África. Un paso más para
abrir nuevos caminos de ida y vuelta
Los Juegos Olímpicos de Pekín en 2008 van a suponer un punto de inflexión para
China. Ante la repercusión que este acontecimiento va a tener en la opinión pública
internacional, el gobierno chino ya ha comenzado a preparar sus infraestructuras
turísticas para acomodar a la avalancha de visitantes que se espera.
Los hoteles se rigen ya por una nueva normativa que pretende elevar los niveles de
higiene, y miles de chinos se están formando en inglés para dispensar un trato
occidental a los turistas. Por si eso no fuera poco, ya está en marcha el tren de alta
velocidad entre Shanghai y Pekín, y se están construyendo más carreteras que en
toda Europa. No hay duda de que Asia es un continente inmerso en profundos
cambios que afectan sobremanera a todo el mundo. Casi el 50% de todo lo que se
consume en el planeta lleva ya el sello 'made in China', y en este continente se
produce la mayoría de los aparatos tecnológicos del globo. La industria del turismo no
es ajena a esta revolución, que se enmarca en la era de la globalización
Destinos emergentes del Mediterráneo: Croacia, Marruecos y Turquia
Pero los principales competidores son los destinos emergentes del Mediterráneo o
cercanos geográficamente, como Israel, Croacia y Turquía. Puede parecer que Israel,
por ejemplo, no sea un destino competidor para España. Pero ello no es así si
tenemos en cuenta la estadística: sólo un 20% de los dos millones y medio de turistas
que vistan Tierra Santa en un año, lo hace por motivos religiosos. Interés cultural e
histórico y playas es lo que ofrece además ese país, que ha registrado crecimientos
elevados en los mercados francés (22%), alemán (38%), italiano (73%) y español
(140%).
Croacia, por su parte, centra su oferta en el sol y playa mediterráneos y representa
una enorme competencia. Está intentando diversificar su oferta y mejorar sus
infraestructuras, algo en lo que, de momento, España le lleva años de ventaja. Desde
la Sociedad de Turismo de Croacia reconocen que España es una competencia
importante para su país, “aunque no la más fuerte”, y que ambos ofrecen “gran
variedad de productos similares”, aunque España tenga más experiencia y mejores
infraestructuras viarias, sanitarias y turísticas. competidores de España . El producto
que predomina en las destinaciones del Mediterráneo es el vacacional. El sol, la playa,
actividades acuáticas y cruceros todavía son las actividades que empujan el desarrollo
del turismo. Al mismo tiempo, se está diversificando la oferta con el turismo de
negocios, el turismo cultural, la naturaleza, la práctica de deportes y el turismo de
salud, entre otros. El objetivo final es presentar a los turistas un amplio abanico de
productos para complacer las distintas necesidades e inducirles a que vengan, repitan
con más frecuencia y aumentar las ventas.
Por otra parte, destaca el estancamiento o menor crecimiento de turistas en las
destinaciones tradicionales como son los países del Mediterráneo Occidental, respecto
a las destinaciones emergentes del Mediterráneo Oriental: Croacia, Grecia, Bulgaria y
Turquía; así como del norte de África, especialmente, Egipto, Túnez y Marruecos.
Además, se espera que en los próximos años las tasas de crecimiento del número de
turistas sea mayor en los países emergentes que en las destinaciones tradicionales.
En líneas generales, hay que señalar el desarrollo de nuevos productos, alternativos al
tradicional turismo de sol y playa, ya que los turistas tienden a demandar productos
donde se combinan la práctica de deportes, el turismo de salud, entre otras
actividades. Las principales características son las siguientes por destinos
competidores:
Croacia
Croacia se extiende desde las estribaciones orientales de los Alpes por el noroeste
hasta la llanura de Panonia y el valle de Danubio al este. Su parte central la compone
la cadena de los Alpes Dináricos mientras que al sur se asoma al litoral adriático.
La superficie de Croacia se compone de 56.542 km² de tierra firme, 31.067 km² de
aguas marítimas territoriales. Croacia esta poblada por 4.437.460 habitantes; la
mayoría de la población es croata; las minorías más numerosas son: serbios, bosnios,
albaneses, eslovenos, húngaros, italianos y eslovacos.
Este país de la antigua Yugoslavia, con sus pueblos medievales y sus numerosas
islas, recibe cada año un mayor número de visitantes.
De todas las líneas costeras que existen en el viejo continente, la zona Croata del
Adriático es de las más espectaculares y transparentes. El desarrollo turístico de
Croacia estaba en pleno apogeo cuando estalló el conflicto de los Balcanes a
principios de los 90. Hoy, diez años después, gran parte de los atractivos turísticos se
han restaurado y el país vuelve a sonar con fuerza como destino emergente en la
zona: bajo coste de vida, fantásticas playas, ciudades medievales y sol.
No en vano, Croacia es, junto a Bulgaria y Eslovenia, uno de los países europeos que
han registrado un crecimiento mayor del turismo en los últimos años.
Aunque la principal atracción turística de Croacia la constituyen sus playas, ningún
viajero que se precie de ser lo puede dejar de visitar Zagreb, Dubrovnik y Split además
de alguna de sus casi 1.200 islas y sus parques naturales.
Aún existen esparcidos por la costa pueblos de pescadores que conservan el encanto
de los que había en la España de los años sesenta y setenta.
Croacia es un territorio con 4,5 millones de habitantes, con un flujo turístico en el año
2003 de 10 millones de turistas, y donde el 95% del turismo, según el Instituto Croata
de Estadísticas (I.C.E.) a través del Central Bureau of Statistic de la República de
Croacia, se desarrolla en la costa bajo la misma cota 200.
Gráfico 1: Número de visitantes turistas a Croacia. Fuente: Cámara de economía
de Croacia.
Pero el territorio croata es aún más disperso y cuenta con una longitud de costa de
6.175km, de los cuales 4.398km están en sus 1.088 islas. La Topografía de ambos
territorios establece una diferenciación tanto paisajística como climática con ambos
entornos: la costa y su contracosta. Pero la densidad de territorio croata es
extraordinaria baja. Croacia tiene una gran carencia de infraestructuras. La autopista
no acabada entre Zagreb y Split, aún no une con Dubrovnik. El tramo entre Zagreb y
Rijeka, primer puerto de Croacia, tampoco está acabada, y el tramo entre Rijeka y
Koper, inicio del futuro corredor Iónico, que articulará la costa croata desde Eslovenia
hasta Grecia, no ha entrado ni en su fase inicial. Hay tres aeropuertos con conexiones
internacionales, como son Zagreb, Split y Dubrovnik. Es Dubrovnik donde Ryanair e
Easyjet quieren establecer una base la oferta hotelera se reduce a un 23,7%, pero la
oferta privada de alojamiento turístico se eleva a un 43%, y con la oferta de campings
a un 65% (I.C.E., 2004). Esto determina las limitaciones de servicios que la oferta
croata tiene en el desarrollo de la actividad turística.
La política croata en turismo gira en torno a la privatización de empresas públicas y el
desarrollo de incentivos fiscales y financieros para los inversores locales y extranjeros
para la modernización de la oferta existente, así como para la creación de nuevas
ofertas de ocio.
Croacia tiene como objetivos el desarrollo del turismo activo y aprovechar los
atractivos de la naturaleza para atraer turistas de alto poder adquisitivo, el turismo
ecológico, la práctica de deportes de invierno y de actividades náuticas en verano.
La repatriación de beneficios es completamente libre siempre que la compañía o
sociedad cumpla con todas sus obligaciones fiscales de acuerdo con la ley de
Sociedades Mercantiles. Los beneficios realizados en el mercado croata siempre son
en moneda local kuna, y para repartirlos, el inversor extranjero puede convertirlos en
divisas comprando estas en el mercado de divisas, lo que esta regulado por la ley.
Las personas extranjeras pueden adquirir propiedades en Croacia y disponer de ella
libremente. No existen limitaciones en cuanto a los bienes inmuebles en ciertas áreas.
Asimismo, hay zonas protegidas en las que no se pueden adquirir bienes inmuebles.
El gobierno croata también ha establecido zonas francas para impulsar las actividades
económicas de dicha región. En ellas se establece la libre importación y exportación
(sólo se paga el registro aduanero, que es del 1% del valor de los bienes). Entre las
distintas actividades contempladas están los negocios en torno al turismo.
Marruecos
Marruecos ha planteado el desarrollo del producto de sol y playa entre Tetuán y
Alhucemas (zona aún virgen), el turismo de negocios en el eje Rabat –Casablanca, el
producto de salud en Tánger y el turismo cultural en las ciudades imperiales de Fez y
Meknés (circuitos), declaradas patrimonio de la Humanidad por la UNESCO.
El gobierno marroquí ha apostado tradicionalmente por un turismo de alto poder
adquisitivo y de hecho, en general, los hoteles de cinco estrellas están bien dotados y
conservados, aunque la oferta de gama media es todavía insuficiente. El análisis de la
distribución de la capacidad hotelera revela una fuerte concentración en las grandes
aglomeraciones marroquíes que sirven de polos de atracción del turismo. Menos de 10
ciudades concentran cerca del 82% de la capacidad total, siendo la ciudad de Agadir
el primer centro turístico del reino.
En política turística, Marruecos pretende la mejora del marco institucional y legal para
facilitar las inversiones extranjeras en el país, la privatización de las empresas del
sector turístico, la mejora de las infraestructuras y la formación profesional. Para ello,
se han elaborado distintos proyectos, entre ellos destaca el plan denominado
“Marruecos visión 2010” con el objetivo de impulsar el desarrollo de seis destinos
turísticos de las costas atlántica y del Mediterráneo: Nador, Larache, Essaouira,
Agadir, Casablanca y Guelmim.
Para conseguir este objetivo, en enero de 2001 el gobierno aprobó las siguientes
medidas:
1. Incrementar el número de las actuales 95.000 camas a las 230.000.
2. Posicionar el país entre los veinte destinos turísticos a nivel mundial. Actualmente
ocupa el puesto 35 del ranking.
3. Dirigir las acciones comerciales en la captación de turistas de alto poder adquisitivo
hacia productos de golf, urbano, ejecutivo, balnearios y playa.
4. Invertir en la profesionalización del sector. Hoy en día hay 8 hoteles escuela.
Turquía
En Turquía destaca el desarrollo de centros de deportes de invierno, la asociación de
los balnearios con el turismo termal y de salud, el incremento de los campos de golf, el
desarrollo del turismo náutico y puertos deportivos, el turismo cultural mediante el
desarrollo de la ruta de la seda. También se pretenden potenciar nuevas áreas como
la zona interior y la costa del Mar Negro como zonas alternativas a los destinos
tradicionales de Estambul, la costa del Egeo y la Costa Mediterránea, que empiezan a
estar saturadas. Para ello, será necesario mejorar la actual red de autopistas y
aeropuertos.
Turquía está situada en un importante cinturón geotermal con 1.300 manantiales
cuyas temperaturas oscilan de lo 20º a los 110º C. Esta agua termales, con
propiedades medicinales, ricas en azufre, radón y sal, se encuentran situadas a orillas
del mar y en zonas montañosas. Por tanto, el gobierno pretende fomentar la inversión
en centros de cura y la apertura de hoteles balnearios, por la escasa capacidad
hotelera actual. Según estudios realizados por las autoridades son inversiones que se
pueden recuperar en 3 o 4 años, con temporadas medias en torno a los 210 días al
año, pudiendo combinar esta actividad con otras como el golf, los congresos y el
turismo de sol y playa. Actualmente tan solo el 5% de dichos manantiales están
explotados situándose casi todos en la provincia de Anatolia.
La OMT aprobó en el año 2001 un proyecto para rehabilitar la histórica Ruta de la
Seda, incluyendo numerosos monumentos que hay en el país que datan de aquella
época. El gobierno pretende atraer al inversor extranjero para la rehabilitación de
dichos edificios y crear una infraestructura turística acorde para potenciar dicha ruta.
Entre las oportunidades que se ofrecen está la rehabilitación y uso de las posadas
distribuidas a lo largo de esta famosa ruta.
La política turística de Turquía gira en torno a cuatro líneas estratégicas: la mejora de
la seguridad, la sanidad y la modernización de la infraestructura de transportes; la
investigación de mercados para crear productos que satisfagan las expectativas de los
clientes; la diversificación de la oferta sobre la protección del medio ambiente y el
patrimonio cultural; el desarrollo de un eficiente sector turístico mediante la creación de
nuevos establecimientos de alojamiento, la formación y la mejora del servicio. Junto a
ello, se han desarrollado distintas acciones para incentivar las inversiones como
veremos a continuación.
La política económica actual del gobierno turco se orienta en permitir que el capital
extranjero pueda poseer el 100% del capital social de una empresa, ya que hasta el
momento sólo se permiten las participaciones y la repatriación total de los beneficios.
La inversión española no ha sido importante hasta nuestros días. En el sector turístico
destaca la llegada de empresas de origen balear, tales como Sol Meliá, Barceló e
Iberostar mediante distintas modalidades de gestión empresarial: propiedad, alquiler,
contratos de gestión.
Estas inversiones han situado, según el Instituto de Comercio Exterior, a las Islas
Baleares como la segunda comunidad autónoma con mayor presencia en Turquía por
detrás de Cataluña.
Europa, con un crecimiento del 4%, similar al de 2004, mantiene la cuarta posición en
incremento de turistas, pero sigue siendo el principal destino del mundo, al recibir el
año pasado 443,9 millones de turistas (cerca del 55% del total mundial). Europa
meridional y mediterránea fue la subregión que mejores resultados registró en 2005, al
aumentar su crecimiento más de cinco veces, hasta el 6% y recibir 157 millones de
turistas. Destaca el caso de Turquía, que el año pasado “entró entre los 10 primeros
países que más turismo reciben”, según afirmaron a HOSTELTUR fuentes de la
Oficina Nacional de Turismo de ese país, convirtiéndose, según las mismas fuentes,
en “una gran com ¿???
Destinos Nacionales
Los países ribereños mediterráneos se han convertido en la década de los años 90 en
el primer destino turístico mundial si bien van perdiendo peso relativo en función del
surgimiento de nuevos destinos turísticos ubicados en el Caribe, Oceanía, América
Latina y Asia.
En esta situación juega un importante papel el nacimiento de nuevas prácticas
turísticas que implican una diversificación de la oferta del producto turístico
En palabras de S. Ayuso (2003) «…el desarrollo turístico en España (y en otras partes
del mundo) ha generado un modelo de crecimiento basado en el incremento
continuado del número de visitantes (independientemente de la capacidad de acogida
del territorio), la prioridad de los beneficios a corto plazo, la creación de una oferta
homogénea y estandarizada, la escasa presencia de la cultura y las tradiciones locales
en la configuración de esta oferta y, en general, una fuerte presión ambiental, que
provoca graves impactos en la calidad ambiental y paisajística del territorio. Se trata
de un modelo, en esencia, insostenible que ha perdurado a lo largo de más de
cuatro décadas».
Desde la celebración de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre Medio Ambiente
y Desarrollo (Rio de Janeiro 1992), hasta nuestros días, el término “desarrollo
sostenible” ha experimentado una notable difusión.
Como no podría ser de otra manera, el desarrollo sostenible es una propuesta de
carácter económico, social y ambiental que también se ha relacionado con la actividad
turística.
En un documento de debate presentado en el Foro Europeo del Turismo 2002,
celebrado en Bruselas, se identifica el turismo sostenible como:
«..aquel que es viable desde el punto de vista económico y social sin perjudicar
el medio ambiente ni la cultura local».
Para S. Ayuso (2003), se trata de un concepto que nace «…primero, como oposición
al turismo de masas, y más tarde como objetivo deseable para todos los tipos de
turismo existentes»,
Se reseñan a continuación algunos de los principales destinos turísticos nacionales
que han sido analizados para los efectos de esta investigación.
Sol y playa: Mar Menor
La gestión turística, debe encaminar sus esfuerzos a incrementar la cualificación del
destino, tanto en bienes y servicios tangibles como intangibles, a través de una
estrategia integrada de calidad, donde colaboren todos los agentes sociales de
cualquier nivel y sector de actividad, como factor clave para adquirir una ventaja
competitiva en el mercado turístico global
El modelo de destino sol y playa funciona, no debe cambiarse, sin embargo, la
demanda advierte disfuncionalidades y carencias que denuncia. Por lo tanto, urge
adoptar políticas que lo cualifiquen y posicionen, revalorizando su identidad cultural y
paisajística, de excelente potencialidad para diversificar y complementar su producto
tradicional con otros nuevos más electivos y cualificados, con gran capacidad para
erradicar la estacionalidad, y sobre todo, ofrecer un destino de calidad competitivo.
Productos como el turismo de invierno o el medioambiental. Por otra parte, el clima
continúa siendo un factor primordial para el desarrollo de diversas modalidades y
prácticas turístico/recreativas. Las agradables condiciones, no sólo climáticas, que
ofrece el entorno del Mar Menor el resto del año, fuera de la estación estival, no son
consideradas en su justo valor, como tampoco son únicamente apropiadas para las
personas mayores. Los espacios protegidos (Parque Natural de Salinas y Arenales de
San Pedro del Pinatar) y los fondos marinos son otras oportunidades a desarrollar y
promocionar, con un valor añadido si se insertan contenidos educativos.
Salud y sol y playa: Caldas de Reis
Caldas, pretende recuperar su tradición termal y turística, valorizando su patrimonio
histórico y natural, y aprovechar su excelente situación geográfica, cerca del mar y de
las principales ciudades gallegas, para impulsar un nuevo desarrollo local.
El municipio posee una razonable variedad de recursos turísticos, con un grado de
singularidad no superior a los de otros municipios del interior de Galicia, pero
potencialmente atractivos para el mercado emisor secundario de las Rías Baixas.
Un estudio demostró que era posible configurar en Caldas un destino de interior
basado en la filosofía de un turismo sostenible, orientado a un mercado emisor con
modelo de sol y playa.
La estructuración de la oferta tuvo en cuenta la reducción del impacto ambiental por
medio de un control administrativo de las rutas y sobre todo, del impacto sociocultural,
teniendo en cuenta que las actuaciones sobre los recursos etnográficos e históricos
estarían definidos en todo momento por los expertos que nombrase la institución local.
Deportivo (Ejemplo Golf): Malaga
Málaga y su provincia constituyen uno de los paraísos más apreciados del golf de
Europa.
Como Turismo de Golf entendemos el fenómeno social que, motivado por la práctica
de un deporte y cuyo fin es jugar al golf, provoca una serie de desplazamientos y
movimientos de los interesados, originando una importante actividad económica a su
alrededor. Confluyen en él una serie de aspectos de naturaleza deportiva, lúdica,
turística, económico y social, puesto que, de alguna forma, este comportamiento
determina y configura no sólo el perfil de jugador/turista de golf, sino aspectos que
afectan, en gran medida, a su estilo de vida.
Consecuentemente, la gestión de los campos, como elementos imprescindibles para la
práctica del juego, es decisiva para la consolidación de este segmento turístico. Por
otro lado, las actuales tendencias encaminadas a la conservación y protección de la
naturaleza, ponen de manifiesto otra función aún más amplia de los campos de golf,
como es la preservación del medio ambiente, fomentando el concepto de campo de
golf que integre la función turística con la protección del entorno natural, permitiendo y
asegurando un desarrollo sostenible, acorde y consecuente con otros sectores de la
sociedad y posibilitando a su vez la viabilidad de la explotación económica.
Los campos de golf considerados como eminentemente turísticos deben asegurar para
su supervivencia una gestión basada en principios económicos, turísticos y
medioambientales, que garantice un desarrollo sostenible, acorde y consecuente con
otros sectores de la sociedad.
El fomentar el desarrollo y la consolidación del golf en nuestro país, permitirá el
aumento del número de jugadores y de campos, ya que existe una creciente
necesidad de la población a llenar el tiempo dedicado al ocio y nuestra población
tiende al envejecimiento, siendo éste un deporte que se puede practicar a cualquier
edad. Al tiempo que presenta un efecto desestacionalizador del turismo de sol y playa,
convirtiéndolo en un importante medio para paliar el efecto de la estacionalidad
turística.
Rutas emblemáticas: “La ruta del Tempranillo”
Se ha construido un programa para el desarrollo de tres localidades situadas en el
centro geográfico de Andalucía, Badolatosa (Sevilla), Alameda (Málaga) y Lucena
(Córdoba) Para los objetivos se pretende centrar la atención en la descripción de cómo
el patrimonio cultural y natural de la zona ha sido utilizado como eje de una oferta
turística, un modo de utilización del patrimonio para obtener recursos y mejorar las
condiciones económicas del territorio.
El elemento central de la oferta es la figura del reconocido bandolero “El Tempranillo”
Estos lugares asociados al bandolero constituyen el eje sobre el que pivota la oferta
turística. A ellos se unen otros elementos del patrimonio medioambiental de la zona,
cuya recuperación y puesta en valor permiten no sólo que la población tome
conciencia de la importancia de su pasado, sino también completar dicha oferta,
haciéndola más atractiva interesante para los visitantes:
Recursos culturales y recursos naturales y medioambientales:
Todos estos recursos técnicamente complementados y coordinados con el patrimonio
de José Mª “El Tempranillo”, junto con la estratégica ubicación de la zona situada muy
cerca de Lucena, Estepa, Antequera, Osuna, Sevilla, Granada, Málaga y Córdoba y de
los ejes de comunicación como la A-92 y la Nacional 331 dotan a la Ruta del
Tempranillo de una gran potencialidad turística.
Los Ayuntamientos de Alameda (Málaga), Badolatosa-Corcoya (Sevilla) y Lucena-
Jauja (Córdoba) y las Diputaciones Provinciales de Córdoba y Sevilla constituyeron la
«Fundación para el Desarrollo de los Pueblos de la Ruta del Tempranillo» (a la que
posteriormente se ha incorporado la Diputación Provincial de Málaga) y con la que
colaboran las diferentes Consejerías de la Junta de Andalucía con competencias en la
materia. La Fundación tiene como una de sus finalidades la elaboración y dirección de
un Plan de Desarrollo Turístico de la Ruta del Tempranillo que articule todas las
actuaciones necesarias para poner en valor todas las potencialidades del territorio y
conseguir la consolidación del sector turístico en la zona como uno de los motores del
desarrollo de las localidades implicadas.
Rural: Navarra
La dinámica de la actividad turística está cambiando hacia modelos de viajes más
cortos y más frecuentes, lo que ha propiciado que las áreas naturales y rurales se
presenten como entorno ideal para romper con el bullicio y el ritmo diario de las
ciudades, en lugares no muy alejados a la residencia habitual.
Este motivo, junto con la mejora en la calidad de las infraestructuras, la generalización
del vehículo privado, la buena relación que existe entre calidad-precio o el incremento
en la oferta de ocio, han jugado un papel decisivo en la consolidación de este modelo
turístico.
El turismo en áreas rurales es un fenómeno que despierta cada vez mayor interés. Las
nuevas tendencias del sector turístico evolucionan hacia modelos turísticos más
dispersos en el territorio, que sumando con la actual cultura del ocio y la
sensibilización social por el medio natural, han provocado una intensa demanda
recreativa de los espacios ecológicos más valiosos.
Actualmente, la variabilidad paisajística de su entorno, junto con los atractivos
servicios que se ofertan permite a Navarra tener excelentes perspectivas de desarrollo
turístico. La abundancia de mimbres con los cuales tejer un entramado de turismo
sostenible, hacen que Navarra pueda aspirar a ser una región líder en este sector.
La Red Natura 2000 ha comenzado a materializarse en Navarra, siendo esta
comunidad española una de las primeras en la aprobación de la lista de los Lugares
de Importancia
Comunitaria (LICs)2, a través de la declaración provisional de 41 espacios (Mapa 3).
Esta selección que ocupa aproximadamente un 24% de la superficie de Navarra,
incorpora todos los tipos de hábitats , taxones de flora y fauna declarados de interés
comunitario 8Acuerdo 15 de mayo, 2000).
Fuente: BCN 1: 200.000 y Gobierno de Navarra.
Navarra destaca por su enorme riqueza y gran variedad ecológica y paisajística. En
sus escasos diez mil kilómetros cuadrados atesora ecosistemas claramente
contrapuestos, desde las altas cumbres de Larra, al panorama estepario que domina
buena parte de la Ribera.
Esta enorme riqueza paisajística constituye un marco excepcional, al ser la
encrucijada de las tres regiones biogeográficas (atlántica, alpina y mediterránea)
representadas en la Península Ibérica (Gestión Ambiental, Viveros y Repoblaciones de
Navarra S.A., 2000).
La nueva corriente de turismo demanda productos turísticos originales y específicos,
bajo un prisma de calidad y autenticidad, huyendo de las masificaciones y buscando
alojamientos menos confluidos sobre un ambiente rural propio. La mayor
sensibilización por el medio ambiente que está brotando en la nueva sociedad está
provocado una intensa comercialización turística del paisaje rural y de los espacios
ecológicos más valiosos. Por este motivo, la oferta de turismo rural y de naturaleza se
encuentra estrechamente vinculada a estas áreas debido a la calidad intrínseca de sus
paisajes.
Las nuevas tendencias del mercado han propiciado el desarrollo de un concepto
diferente del turismo. La mejora en la calidad se abre paso como el principal arma para
hacer frente a la competencia. Numerosos autores (Marchena, 1998; Antón, 1998;
Soret, 1999;
Echamendi, 1999; Honey, 1999; Vera et al., 1999; Troitiño, 2001; Callizo, 2002),
destacan que, el turismo no sólo consta de un viaje, sino que actualmente este
fenómeno está compuesto por una serie de factores que determinan la satisfacción de
sus visitas. Por este motivo, la calidad en las infraestructuras o las mejoras de los
equipamientos recreativos se posiciona como una de las razones esenciales para la
elección de un destino.
Las áreas naturales de Navarra se integran cada vez más dentro del producto turístico,
como factor determinante de competitividad. El turismo rural y de naturaleza ha
evolucionado en esta Comunidad Foral desde su concepción de turismo residual para
la población con bajas rentas económicas hasta un significado muy sofisticado y
variado (Troitiño, 1995).
El desarrollo de este modelo pretende responder con naturaleza al mercado en
expansión del turismo ecológico, transformando en oportunidades lo que se percibía
como amenazas para los espacios naturales. La promoción y comercialización se ha
venido sucediendo mediante distintas campañas turísticas dirigidas desde el Gobierno
de Navarra, siendo la calidad del servicio la base del proyecto turístico definido para
Navarra. Uno de estos casos más característicos se puede encontrar en la estrecha
relación que existe entre los alojamientos turísticos certificados con la marca Q de
calidad, otorgada por el Instituto de Calidad Turística Española (ICTE), y la Red Natura
2000 de Navarra para el año 2003. 19 de los 21 asentamientos que cuentan con estos
establecimientos se ubican dentro del espacio o a una distancia inferior a los 5
kilómetros.
Todos estos efectos en la naturaleza están significativamente influidos por los
componentes territoriales y ambientales que caracterizan a los paisajes rurales.
Actualmente, la variabilidad paisajística de su entorno, junto con los atractivos
servicios que se ofertan permite a Navarra tener excelentes perspectivas de desarrollo
turístico. La abundancia de mimbres con los cuales tejer un entramado de turismo
sostenible, hacen que Navarra pueda aspirar a ser una región líder en este sector.
Además, su abundante y rico patrimonio ambiental permite a esta comunidad
presentarse como destino turístico de calidad. Por ello se deben concentrar los
esfuerzos en planificar la correcta combinación de las variables turística y ambiental,
para afrontar con garantías un futuro inmediato.
Cultural e histórico: Toledo
Toledo se enmarca en el desarrollo estratégico de la ciudad que presta atención a los
indicadores de sostenibilidad y a la gestión de los flujos turísticos enfatizando la puesta
en valor del turismo cultural e histórico.
Durante los últimos años se asiste a un «redescubrimiento» turístico de las ciudades
históricas, largo tiempo eclipsadas por los destinos de sol y playa. Dentro de este
contexto, en el caso de Extremadura, hay que situar a Cáceres (Patrimonio de la
Humanidad) Mérida y Guadalupe; así como otros núcleos urbanos de la región cuyos
municipios son menos conocidos –hoy por hoy– en el exterior como Trujillo y Zafra
(ambos con Planes de dinamización turística), Plasencia, Jerez de los Caballeros y
Olivenza.
A fecha de 1999, existían un total de 696 Conjuntos Históricos en nuestro país.
Esos 696 Conjuntos, que constituyen el patrimonio de escala urbana de mayor valor
reconocido, corresponden a un total de 537 núcleos de población. De éstos un número
reducido han sido incluidos, total o parcialmente, en la Lista del Patrimonio Mundial de
la Unesco: Córdoba, Granada, Avila, Segovia, Cuenca, Toledo, Cáceres,
Santiago de Compostela, Alcalá de Henares, La Laguna e Ibiza. Este selecto grupo de
ciudades, de muy diferentes características, vendría a representar la mejor aportación
urbana española a la cultura universal.
Dentro de los recursos turísticos de cada ciudad, el patrimonio histórico es susceptible
de adoptar una posición primaria o secundaria en función de su capacidad para atraer
visitantes. En otros términos, no todos los núcleos con valor de Conjunto Histórico
presentan un perfil turístico similar. Así las grandes aglomeraciones metropolitanas
presentan un perfil de dominante complejo, con fuerte presencia del turismo de
negocios y de diferentes modalidades de turismo cultural
En este conjunto de ciudades históricas donde el apelativo urbanístico-cultural
adquiere sentido a nivel turístico. En este sentido, las ciudades históricas resultan de
la interacción entre dos dimensiones íntimamente relacionadas: de una parte son
núcleos en los que el patrimonio histórico en forma de casco antiguo constituye la
pieza más relevante de la aglomeración urbana, el núcleo de su identidad como
ciudad; de otra, sus cascos históricos constituyen el principal recurso turístico, el factor
de atracción de la mayor parte de sus visitantes Por otro lado, dentro de las
orientaciones sobre política urbana de la Unión Europea ganan fuerza las posiciones
que abogan por la consideración ecosistémica de la ciudad.
En un contexto general de crecimiento de la demanda turística, las ciudades históricas,
en tanto que ecosistemas patrimoniales, se enfrentan al reto de la gestión responsable
y sostenible en las actividades relacionadas con el ocio y el turismo. Al igual que
ocurre en los espacios naturales, el turismo no es una actividad inocua en la ciudad.
De hecho, en los denominados destinos «maduros» la alta afluencia de visitantes
empieza a plantear problemas ambientales de saturación turística concentrados
espacial y temporalmente.
Como respuesta a estos problemas se ha intentado instrumentalizar el concepto de
capacidad de acogida turística, un concepto nacido en y para la gestión de los usos
recreativos de los espacios naturales protegidos.
Toledo tiene un pasado histórico cuya permanencia patrimonial es un valor
universalmente reconocido, pero también tiene un presente construido sobre el eje de
la inexistencia de un modelo de ciudad que la haga crecer equilibrada y
armónicamente.
Las ciudades Patrimonio de la Humanidad, y Toledo lo es, deben ser modelo de
sostenibilidad, porque sólo desde este concepto se asegura su conservación. Más que
nunca, Toledo requiere un proyecto, acordado por el conjunto de las personas e
instituciones que la habitan, que recupere una visión integral de la ciudad y del
territorio, superando las visiones y prácticas sectoriales y fragmentadas.
Desde la doble perspectiva académica y práctica el marco general exigible para la
modernización y la racionalidad es el desarrollo sostenible que aporta los elementos
básicos para el desarrollo local y para el desarrollo turístico de las ciudades históricas
y monumentales cual es el caso de la ciudad de Toledo que además posee un efecto
multiplicador de la política cultural por su condición de ser Ciudad
Patrimonio de la Humanidad declarada por la UNESCO ya hace algunos años.
Naturaleza y paisaje: Menorca
El PTI, aprobado definitivamente por el Consell Insular de Menorca en abril de 2003 y
actualmente en aplicación, constituye el instrumento reglado de ordenación del
territorio de ámbito insular establecido por la normativa de las Illes Balears en esa
materia. Tras la aprobación por ley de la Directrices de Ordenación Territorial del
Archipiélago a fines de 1999, la redacción del Plan se inició a comienzos de 2000.
Es preciso señalar algunas circunstancias sociales y políticas características de
Menoría para comprender, por una parte, el alcance del documento y su empeño con
el desarrollo sostenible, y por otra, para reflexionar, trascendiendo del caso
menorquín, sobre los contextos de las acciones en pos de la sostenibilidad. La isla de
Menorca en su conjunto es, desde 1993, Reserva de la Biosfera. La declaración por la
UNESCO responde a la realidad de un territorio de altos valores ecológicos y
culturales, que expresa en la diversidad y buen estado general de sus paisajes unas
relaciones relativamente armónicas entre naturaleza y sociedad hasta el presente.
El proceso de desarrollo del turismo en Menorca, hasta convertirse en el eje de la vida
social y económica insular, se ha producido algo más tarde, aunque de un modo
similar al de Baleares y de las demás zonas costeras españolas. Con algo más de una
década de retraso, pero con notable aceleración en los últimos años, la balearización
de Menorca se ha alcanzado, paradójicamente, durante el periodo de vigencia de la
Reserva de la Biosfera. No obstante, Menorca cuenta aún con algunos rasgos
diferenciales, que pueden ser aprovechados como oportunidades o fortalezas para
redefinir a un tiempo el modelo turístico tendencial y adecuarlo a los objetivos de
mantenimiento de los recursos naturales y del paisaje Ante la expansión de los suelos
urbanos, tanto en torno a los núcleos tradicionales como, sobre todo, en las recientes
implantaciones turísticas costeras, y a la vista de la capacidad potencial de alojamiento
sobre los suelos urbanizables existentes, el PTI plantea un control restrictivo del
crecimiento durante su decenio de vigencia, y una ordenación espacial y temporal del
mismo, con un tratamiento claramente diferenciado entre las áreas turísticas y los
núcleos tradicionales. El conjunto de suelo urbano (2.674 ha) y urbanizable (1.059 ha)
supone casi el 5,5 por 100 del territorio insular, con una diferencia muy fuerte —de
casi 1 a 3— entre los suelos ocupados por los núcleos tradicionales y los turísticos,
que pone de manifiesto el fuerte consumo relativo de espacio por parte de las zonas
residenciales turísticas.
Según los estudios técnicos llevados a cabo con motivo del Plan, de las 153.669
plazas turísticas potenciales, sólo estaban construidas 74.199 en el año 2000,
pudiendo, pues, duplicarse esta cantidad en los suelos ya clasificados, una cuantía
insostenible para la isla y poco razonable también para una reorientación del producto
turístico basado en la calidad y no en la cantidad. El PTI reduce en aproximadamente
60.000 el número de plazas edificables en los próximos 10 años a través de diversas
vías, moderando así la presión sobre los recursos, mejorando y ampliando el sistema
de espacios libres y la conexión de los hábitats naturales, y dotando de mayor calidad
a los espacios turísticos ya existentes y a los nuevos desarrollos previstos
urbanizables aún sin desarrollar, concretamente un total de 12 áreas que no habían
consolidado ninguno de sus derechos urbanísticos o aquellas con sus derechos
claramente caducados por incumplimiento de plazos, pasando a ser clasificadas como
suelos rústicos mayoritariamente protegidos por los valores ecológicos y paisajísticos
que albergan en las inmediaciones de la costa y en conexión con los ambientes
agroforestales interiores.
Más significativa ha sido la actuación en las Áreas de Reconversión Territorial, así
denominadas por la legislación balear de ordenación del territorio y por el propio PTI
que las concreta.
En dichas áreas, tras un estudio de detalle del estado de desarrollo de la urbanización
y de los valores ecológicos y paisajísticos presentes en lo aún no edificado, se ha
llevado a cabo, caso a caso, una interesante propuesta de reducción y reubicación de
los aprovechamientos y de la capacidad, con decrementos que oscilan entre el 40 y el
70 por 100 de los aprovechamientos previstos. Eso ha permitido que los suelos
ecológica y paisajísticamente más valiosos se hayan reservado para espacio libre
público o área verde pública y, en determinados casos, se hayan reclasificado como
suelos rústicos protegidos.
Junto a las dos medidas anteriores el PTI define también una opción concreta de
tipologías edificatorias para todo el litoral: el hotel y la vivienda unifamiliar. Con esta
iniciativa innovadora en el panorama de la ordenación del territorio en España se opta
por un modelo de crecimiento turístico que pretende superar las limitaciones
ambientales y de calidad de la urbanización extensiva en superficie, alta consumidora
de recursos y territorio, y en altura.
Esa opción permite al mismo tiempo reducir el número de plazas que ya estaban
incluso clasificadas en suelos urbanos al ser la parcela mínima de 600 m2 cuadrados
para los solares hasta ahora plurifamiliares y al incrementarse también la ratio turística
de los nuevos hoteles entre los 60 y 100 m2 por plaza, según el número de las
mismas. Junto a la cantidad es preciso ordenar también el ritmo constructivo, tanto
para evitar un eventual agotamiento de la capacidad de crecimiento en pocos años,
como para garantizar la capacidad del sistema de integrar los nuevos desarrollos. Ello
se regula mediante el establecimiento de cuotas anuales de licencias establecidas por
el propio Plan para todas las zonas turísticas, con dos modalidades, una para plazas
hoteleras y otra para viviendas unifamiliares, buscando un desarrollo equilibrado entre
las mismas. Estas últimas se han establecido por municipio, a razón de 1.652 plazas
durante los dos primeros años y 1.458 durante los ocho siguientes (tres plazas por
vivienda) y concedidas por los ayuntamientos.
Distinta es la situación en los núcleos tradicionales. Aquí se prevé un techo global sin
cuotas anuales, más que suficiente para satisfacer la demanda estimada de viviendas
de residentes y la clasificación de nuevos urbanizables de modo que sea posible
conseguir suelo barato como para que el 40 por 100 se dedique a la construcción de
viviendas de precio tasado, una cuantía próxima a las necesidades estimadas por los
estudios del PTI. Ciertamente con ello se abre, en un contexto de reducción de la
oferta turística, una peligrosa puerta para la salida de usos originariamente
residenciales hacia el alojamiento turístico, lo que requerirá una eficaz vigilancia
administrativa para salvaguardar la competencia entre los dos modelos residenciales,
el de los núcleos tradicionales y el de las áreas turísticas.
En el mercado, la regulación restrictiva que propugna el PTI implica la revalorización
de la oferta por limitación de la misma a igual comportamiento de la demanda. Desde
el punto de vista de la sostenibilidad ambiental y social, el aumento del precio turístico
y de las ganancias privadas, a costa de decisiones eminentemente públicas y de las
externalidades del patrimonio natural y cultural al servicio del turismo de calidad,
debiera ser en parte reinvertida «en una estrategia de negocio basada en la calidad de
los servicios» y en el sostenimiento y mejora de los bienes públicos y ambientales que
constituyen, como dice Sergi Marí, «el signo más importante de la calidad perseguida»
(MARÍ PONS, 2004: 5).
En ese contexto se suscita el debate sobre la oportunidad de la fiscalidad ambiental y,
dentro de ella, de las tasas ecológicas o ecotasas, como una vía impositiva para
contribuir, por una parte, a las acciones públicas en pos de la calidad turística, y por
otra —ineludible en el caso de Menorca— para retribuir los bienes ambientales de una
actividad agropecuaria gestora de recursos y paisajes de notable valor, difícilmente
mantenibles hoy en el estricto marco de las cuentas de explotación.
Pero junto a la fiscalidad ambiental, que el propio PTI considera, se ha planteado
como complemento necesario del propio Plan la oportunidad de gestión de las nuevas
plazas turísticas desde la competencia (MOLINÍ, 2004) capaz de generar más ingresos
públicos y de hacer sostenible el modelo desde el punto de vista social. Según el
economista Sergi Marí, Director del Observatorio Ambiental de Menorca (OBSAM), se
trataría de asignar las cuotas de nuevas plazas turísticas por vía de subasta pública
anual, frente a las listas de espera o a procedimientos más arbitrarios. Eso permitiría
aprobar los mejores proyectos por su rentabilidad y por el contenido ambiental de sus
propuestas2, y al mismo tiempo, «maximizar los ingresos públicos por plaza
autorizada, puesto que se concederá la licencia —señala Marí— a quien está más
dispuesto a pagar por ella». A partir de ese razonamiento se han estimado los
ingresos que para el Consell Insular y para los ayuntamientos podría reportar la
subasta de plazas hoteleras y viviendas, estimándose cantidades significativas a los
efectos de mejorar desde las instancias públicas la calidad de la oferta y de garantizar
la viabilidad de los sistemas socioecológicos (de modo destacado el sistema
agropecuario) que gestionan los bienes ambientales que la actividad turística valoriza
y de los que se beneficia el conjunto de la población, residente y visitante.
La propuesta de sostenibilidad turística del PTI, en su doble vertiente de actividad
económica y de consumidora de recursos y de territorio, concuerda, pues, con la
sostenibilidad ecológica que el Plan formula como uno de sus objetivos prioritarios y
que no puede entenderse al margen de lo previsto para el turismo.
Urbano: Valencia
No cabe ninguna duda que el turismo urbano es un fenómeno emergente que está
reconfigurando en los últimos años los flujos turísticos en Europa. La ciudad deviene
así en un producto atractivo y se configura como elemento determinante en la
configuración de la demanda turística.
La diversificación y la flexibilización del sistema productivo, junto con el debilitamiento
del Estado-Nación (especialmente en Europa), otorga a la ciudad una nueva posición
protagónica como espacio relevante en la generación de ideas, la difusión del
conocimiento, la puesta en práctica de las innovaciones, la expresión de la
personalidad cultural de los territorios. La ciudad se convierte así en un espacio
atractivo tanto para visitarlo, como para vivirlo o incluso trabajar en él. Negocios,
eventos deportivos, festivales culturales, compras, se articulan así en un entramado
difuso e interconectado de opciones que suceden en la ciudad, no sólo como soporte
territorial de dichas actividades sino como expresión propia de la personalidad del
espacio urbano. También desde la propia dinámica del mercado turístico, la
maduración de los productos turísticos más convencionales obliga a buscar
alternativas que mantengan las tasas de rentabilidad y que den respuestas a
demandas cada vez más exigentes, segmentadas y variables
Tal y como señala Douglas Pearce (Pearce, 2001), el turismo urbano se convierte en
sujeto de análisis en los años 90 y esta circunstancia refleja la inmadurez de un
concepto analítico que recoge un fenómeno complejo. De acuerdo con los análisis del
mismo Pearce, hay que considerar que para el desarrollo del turismo urbano en
sentido estricto los espacios han de cumplir una serie de características comúnmente
aceptadas; a)una elevada densidad de estructuras, personas y funciones, b)una
elevada heterogeneidad social y cultural, c) una multifuncionalidad económica y
d)cierta centralidad física dentro de una trama regional o de redes de ciudades. Las
dificultades del análisis radican precisamente en el hecho de que el desarrollo del
turismo es una más de las funciones urbanas en la que los visitantes y los residentes
compiten/comparten por servicios, infraestructuras y espacios. La necesidad de contar
con instrumental conceptual que sea capaz de aislar y detectar por una parte cuales
son las relaciones causales que determinan el desarrollo del turismo urbano y por otra
cómo se relaciona este fenómeno con la propia estructura funcional de la ciudad, se
ha convertido en un elemento esencial para poder aproximarse al fenómeno del
turismo urbano .
Algunos autores (Bigné, Sánchez, Sánchez, 2001) nos ilustran de la importancia de la
imagen para la elección de los destinos, la evaluación de los mismos y las futuras
intenciones de los visitantes. La imagen de los destinos incluso en algunos casos sea
tan relevantes para explicar los comportamientos de la demanda, como las propias
condiciones objetivas (en términos de recursos, infraestructuras, calidades) de los
destinos (Jonson, Thomas, 1992).
Así el concepto de ciudad empaquetada se conforma como un elemento relevante en
la estrategia de la planificación turística. La ciudad empaquetada constituye el conjunto
de elementos que articulan la promoción turística en folletos, mapas orientados,
publicaciones oficiales de las agencias de promoción turística, contenidos de páginas
web promocionales, notas de prensa, fam trips etc...
También los agentes privados, en el proceso de configuración y mercantilización de
los productos turísticos toman decisiones que deliberadamente o no, definen una
determinada ciudad empaquetada y que constituye todo aquello que queda contenido
en el catálogo de la oferta del destino urbano. Ambas decisiones, las públicas y las
privadas en procesos complementarios y/o competitivos trenzan las características
que delimitan y acotan el producto turístico urbano. Dibujan, por tanto, las fronteras
entre aquellos contenidos materiales o intangibles de la ciudad que definen la imagen
de la ciudad y aquellos que quedan fuera.
Sin embargo, no siempre es posible construir una imagen a partir de estrategias de
marketing y promoción convencionales. Por suerte o por desgracia, los discursos que
sustentan los mensajes de enclaves culturales y sociales complejos, como son las
ciudades, se construyen a partir de procesos históricos y se articulan a partir de ciertos
consensos sociales
La totalidad de las variables, por tanto no siempre son controlables por los expertos
tecnocráticos del city marketing o los expertos de mercadotecnia empresarial. La
complicidad con los contenidos, la identificación y la participación, la interiorización por
parte de los residentes son elementos fundamentales en el largo plazo. La
sostenibilidad discursiva, por tanto sólo se puede mantener en el caso de que los
mensajes simbólicos sean encarnados y trenzados con la efectiva identificación
cultural de los ciudadanos y los usos que éstos hacen del espacio urbano.
Por tanto, la ciudad empaquetada se convierte también en un factor relevante para los
ciudadanos residentes y sus relaciones con el entorno urbano.
De esta forma, a partir del concepto de ciudad empaquetada se sintetizan los vínculos
entre empresas, planificadores turísticos y residentes, configurando la imagen de la
ciudad, el modo de usos turísticos de la ciudad y los usos funcionales y sociales de la
misma. Estas relaciones, en sus posibilidades extremas, se pueden articular de
manera sinérgica o por el contrario suponer espacios de conflicto.
Finalmente, hay que considerar que el propio concepto de ciudad empaquetada
deviene en un producto turístico en sí mismo que se manifiesta en guías turísticas,
libros, contenidos de páginas web, rutas guiadas urbanas, bus turístico, paseos en
calesa
Cada uno de estos servicios supone la mercantilización del concepto de la ciudad
empaquetada, junto con otras fuentes de valor añadido y servicios complementarios, y
responden a una demanda primaria de los excursionistas, turistas y residentes que
tratan de entender el concepto complejo de la urbe y que orientará sus demandas
secundarias.
Tradicionalmente Valencia no ha sido un destino turístico en el sentido del turismo
urbano convencional. Enclavada la ciudad en el centro de unas amplias zonas
costeras caracterizadas por su turismo de sol y playa, los visitantes a la ciudad de
Valencia, a pesar de sus numerosos recursos histórico-artísticos, se perfilaban casi
exclusivamente como visitantes de turismo de negocios, ligados a las ferias,
congresos y otros.
Las tasas de crecimiento en el número de viajeros muestran un notable dinamismo en
los últimos años y especialmente en el año 2003, aunque hay que decir que el grueso
de los viajeros tiene aún como motivación principal aquellas relacionadas con el
negocio.
Múltiples variables explican este despegue definitivo del turismo urbano en la ciudad
de Valencia, y algunas de ellas tienen un carácter exógeno.
Parece claro que los visitantes a la ciudad de Valencia muestran una estructura
motivacional más diversificada y por tanto la ciudad de Valencia consigue mayores
cuotas de mercado en el sector de turismo de ocio urbano, que caracteriza a las
grandes áreas metropolitanas y que supuestamente viene motivado por factores como
la oferta cultural y lúdica y por el patrimonio histórico artístico de la ciudad.
Cabe señalar los esfuerzos realizado por la ciudad en la construcción de determinadas
infraestructuras especializadas y directamente relacionadas con el turismo de ocio, de
negocios y de congresos
Natural cultural y religioso: Galicia –Norte de Portugal
La creación en 1991 del Eje Atlántico, integrado por 9 ciudades de Galicia (A Coruña,
Ferrol, Lugo, Monforte de Lemos, Santiago de Compostela, Vilagarcía de Arousa,
Pontevedra, Vigo e Ourense), y otras 9 del Norte de Portugal (Viana do Castelo,
Braga, Guimarâes, Porto, Vilanova de Gaia, Peso da Régua, Vila Real, Bragança y
Chaves), constituyó un paso fundamental para reconfigurar y consolidar el territorio de
esta eurorregión, siendo una de sus preocupaciones básicas el uso conjunto de los
recursos turísticos de ambas regiones.
El crecimiento del sector turístico pone de manifiesto la necesidad de una adecuada
articulación territorial, dependiendo de la intervención de los poderes públicos y en
consecuencia del comportamiento de los agentes económicos. Teniendo en cuenta
que el crecimiento y consolidación de un destino es un proceso de varias fases hasta
llegar a su madurez, la relevancia de la intervención pública debe coniderarse
fundamental en las áreas turísticas emergentes como es el caso de la Eurorregión.
En la escala local y regional, en general, y concretamente en destinos emergentes, la
llegada de dinero público es un factor de dinamización1 y los resultados posteriores
aparecen condicionados por la existencia o no de una estrategia clara de actuación,
además de la definición de unos objetivos claros para cada fase.
Siguiendo la definición de la Organización Mundial del Turismo (1995), un destino
turístico es un lugar importante visitado por un turista en su viaje.
Aquí podemos distinguir tres tipos diferenciados de destinos: desde la perspectiva
geográfica, el más alejado del lugar de origen del turista, desde la perspectiva
económica, el lugar donde el turista permanece más tiempo y por tanto donde realiza
el mayor gasto, y finalmente, desde el enfoque psicográfico, el destino que constituye
el motivo principal del viaje.
Por otra parte, también podemos delimitar los destinos por escalas o jerarquías, dado
que un determinado espacio además de ser un destino turístico por si solo, forma
parte de otro de escala geográfica (o de mercado) superior. En nuestro caso de
estudio, la eurorregión Galicia-Norte de Portugal, aún teniendo desde nuestra hipótesis
la configuración de un destino propio, en ningún caso podemos dejar de ubicarlo
dentro de los destinos de superior rango España y Portugal, e incluso de la península
ibérica. Sin embargo, aquí es donde tomamos una referencia singular: la frontera
natural del río Miño, y proyectarla como límite percibido, porque consideramos que es
relevante para la demanda
Nos referiremos a:
Mercados Emisores de Turismo, usado para referirse de forma general al lugar de
residencia habitual de los potenciales demandantes de servicios turísticos.
Regiones de Destino al área geográfica donde se concentra la actividad turística, y
definida como el lugar escogido por una persona para visitar y pasar al menos una
noche con el fin de tener una vivencia de alguna faceta o característica que se percibe
como satisfactoria para una experiencia de su tiempo de ocio.
Nodos, para referirnos a los racimos- o clusters- de atracciones y servicios que
conjuntamente forman un subdestino local.
Complejo de Atracción consiste en cualquier oferta con facilidades para que un turista
pueda visitarla o contemplarla.
Núcleos, como los elementos centrales de atracción a un destino turístico
Elementos de Servicio, que comprenden una diversa gama de facilidades como el
alojamiento, la restauración, el comercio minorista y cualquier otro servicio necesario
para el turismo
Marcadores como todos aquellos elementos de información respecto a una atracción,
que pueden ser de naturaleza promocional o simplemente informativa y en general
actúan como condicionantes fundamentales de la elección y el viaje del turista al
destino, así como sus desplazamientos en el interior.
Puertas como las entradas o las zonas de llegada a una región de destino
Rutas Circulatorias son los elementos que permiten el movimiento de turistas entre los
complejos de atracciones y los servicios, y entre diferentes núcleos.
Esta región fronteriza, que denominaremos la Eurorregión a partir de ahora, presenta
las características que se requieren para poder aplicar los modelos considerados:
• Debe tratarse de un territorio en el que domine el turismo de ocio, elemento que
cumple la Eurorregión, donde más de ¾ del total de turistas responde a esta tipología
(Pardellas, 2002)
• Parte de un enfoque sistemático que permite conceptuar la integración de la región
de destino dentro de otros modelos de turismo, es decir, no excluyente con otros
análisis. Ello es coherente con el principio básico de la teoría de sistemas: un conjunto
de partes interrelacionadas con cada sistema, y con este conjunto a su vez
posiblemente formado con uno mayor (McLoughlin,1969)
• Los mercados emisores y las regiones de destino debe ser entidades
geográficamente separadas, lo que obviamente, sucede en este caso
• La naturaleza compleja y con distintos niveles en los destinos requiere una estructura
jerárquica pero flexible que se adapte a los distintos lugares, niveles y características
del mercado, lo que se verifica igualmente en esta región, tanto en la parte gallega
(jerarquía superior del destino España), como en la portuguesa (jerarquía superior de
Portugal)
• El modelo de planificación y diseño debe comprender una región de destino,
mercados emisores de turismo, nodos, distritos, rutas circulatorias y puertas
Fuente: Elaboración a partir de los datos publicados por la Comunidad de Traballo Galicia-
Norte Portugal, 2001
La importancia de la imagen de un destino turístico es universalmente reconocida, ya
que la imagen de una localidad, o en este caso de un conjunto de localidades afecta a
la percepción subjetiva del individuo, y por tanto a su comportamiento y elección
(Gallarza, Gil y Calderón, 2002).
En realidad el proyecto no integra en rigor dos rutas circulatorias dentro de la
eurorregión, sino dos ejes de interrelación para productos turísticos ya existentes en
Galicia y en la Región Norte, reelaborados como dos ofertas comunes que a medio
plazo permitiesen entradas y salidas intermedias y en consecuencia, combinaciones
más complejas usando cada vez un mayor número de recursos para incrementar el
atractivo conjunto.
El papel de las administraciones en el planeamiento turístico debería partir de una
triple exigencia: promover la preservación, integración y el aprovechamiento de los
recursos, potenciar la sensibilización de la población respecto al turismo natural y
cultural, así como la cualificación de los trabajadores del sector con esa misma
filosofía y finalmente promocionar hacia el exterior una imagen turística de la
Eurorregión que sea fiel al producto.
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