Download - MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

Transcript
Page 1: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

"MÉXICO E N U N A L A G U N A "

Moisés GONZÁLEZ NAVARRO

E L D E S A G Ü E D E L A C I U D A D de M é x i c o fue l a obra m á x i m a de l a pol í t ica sani tar ia d e l P o r f i r i a t o . L a fal ta de l a sal ida p r o n t a de las aguas de l a capi ta l ocasionaba frecuentes inundaciones , algunas de las cuales f u e r o n graves; eran, además, m o t i v o de comentarios siempre severos de l a prensa, a u n si se usaba u n tono festivo y burlón. A l g u i e n comparó el V a l l e de México e n 1878 con u n m a r : l a c i u d a d es " u n puerto s in p l a y a ; e l Peñón es u n a is la ; l a v i l l a de G u a d a l u p e u n a península, y brazos de m a r las haciendas de Echegaray y de C r i s t o " . 1 H a s t a l a prensa simpática a l gobierno cr i t icaba l a negl igencia e inep­t i t u d de algunas autoridades. Placía ve int i c inco años que los munícipes de México conocían las causas de las inundac iones : e l n i v e l de l lago de Tezcoco era superior a l de l a C a p i t a l . Par t i endo de ese hecho, era obvio que existían dos modos de evi tar lo . U n o , que las aguas d e l lago ba jaran de n i v e l ; era " e l más n a t u r a l , el más senci l lo , e l más lógico", y e l que, " p o r consiguiente, n o fue a d o p t a d o " . E l otro, que se adoptó s in p l a n n i n g u n o , fue e l de hacer más alto e l n i v e l de l a c i u d a d q u e el de l lago; p o r eso se alzaba u n a calle y ya no se i n u n ­daba, pero se i n u n d a b a n las cercanas; luego se a lzaban las recién inundadas y de nuevo se i n u n d a b a l a p r i m e r a . D e esto resultó

u n a g r a c i o s a s u c e s i ó n d e c o l i n a s y de v a l l e s , e n l a c u a l , e n t i e m p o de l l u v i a s , se ve q u e las aguas se p r e c i p i t a n de las c o l i n a s s o b r e los v a l l e s , e n d o n d e q u e d a n es tancadas p o r semanas enteras h a s t a q u e e l a i r e y e l s o l se e n c a r g a n de h a c e r l a s d e s a p a r e c e r p o r m e d i o d e l a e v a p o r a c i ó n . . . C a d a vez q u e e l A y u n t a m i e n t o , y esta vez es c a d a a ñ o p o r l o m e n o s , l e v a n t a l a v ía de u n a c a l l e u n a v a r a , los p r o p i e ­tar ios l e v a n t a n las aceras y los p a t i o s de sus casas, d o s . D e a q u í r e s u l t a q u e las m á s h e r m o s a s casas de M é x i c o p a r e c e n h o m b r e s i n p i e r n a s , p u e s c a d a a l z a m i e n t o les h a c e p e r d e r a l g o de s u base, y n o e s t a r á m u y d i s t a n t e e l d í a e n q u e l o q u e antes e r a s a l a y c o m e d o r de u n a casa, se c o n v i e r t a e n p a t i o y e n c a b a l l e r i z a s . L a p r o p i e d a d d e b e s u b i r m u c h o d e p r e c i o c o n s e m e j a n t e s i s tema.2

Page 2: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

"MÉXICO EN UNA LAGUNA" 519

q u e las o b s t r u y e r a n . 6 7 Se d i jo entonces que, a más de ser tran­sitorias, las fallas observadas e l año anterior se debían a l a imperfección de las conexiones de las arterias inyectoras con las atar jeas. 6 8

Los panegiristas de Díaz encarecieron l a i m p o r t a n c i a de estas obras. M i g u e l M a c e d o , en vísperas de su término, es­cr ibió que las obras de saneamiento podrían considerarse " c o m o m o d e l o de perfección", y que en nada cedían a " las de las ciudades más importantes de l e x t r a n j e r o " . 6 9 P a b l o M a ­cedo describió con a m p l i t u d las obras de saneamiento de l a c a p i t a l como

u n sistema de alcantarillado que es honra de la ingeniería nacio­nal , y cuyos rasgos característicos son: sencillez, y uni formidad en

la construcción y elementos de que se compone, capacidad i l i ­mitada de ensanche cuando la ciudad crezca, y una gran faci l idad en su funcionamiento, pues bastan veinte hombres para lavar todo

el alcantarillado todos los días, ventaja que hasta hoy no goza, a lo que entendemos, ninguna otra ciudad del mundoJO

Jesús G a l i n d o y V i l l a , también a pr inc ip ios de este siglo, recordó el aspecto de l a c i u d a d de México algunos años atrás, como u n a poblac ión sucia, poco higiénica, con desagües de­fectuosos, de poca corriente y m a l a disposición, calles que se i n u n d a b a n , malos pavimentos de p iedra , a l u m b r a d o escaso y deficiente, etc. Gracias a l a paz, se notaban los " inmensos progresos" de veinte años. P a r a esa fecha contaba

con colonias que sin desdoro y sin hipérbole podrían figurar ane­xas a cualquier capital de nación de Europa; tiene una red de atar­jeas, a cuyo sistema, hecho a todo costo, se pone la última mano; posee alumbrado eléctrico de primer orden, que va extendiéndose rápidamente por todos los ámbitos de la ciudad; sus calles p r i n c i ­pales están pavimentadas por los medios que se usan en las p r i n ­cipales ciudades del mundo, y aun cuando todavía falta mucho por l levar a cabo, y se han menester considerables gastos, como para la conducción de aguas potables, por ejemplo, todo se estu­dia ya por nuestro gobierno y por el legítimo representante de la ciudad, el Ayuntamiento, a f i n de que dentro de muy corto núme­ro de años la ciudad de México figure al lado de las primeras del continente americano, como capital culta, higiénica, agradable y

b e l l a J í

G a l i n d o y V i l l a añadía que, a l avanzar l a "magníf ica red de

Page 3: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

520 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

atarjeas", disminuía el ant iguo sistema de extracción de las mater ias fecales; p o r lo pronto se hacía en carros cerrados y noc turnos . Las obras de saneamiento habían ven ido a susti­t u i r l a " imperfect ís ima" red de atarjeas antiguas, const i tui­d a " p o r caños de caja, m u y permeables, con pendientes m a l calculadas , de capacidad insufic iente , y cuyo desazolve era m u y d i f í c i l " . 7 2 Pero con las obras de saneamiento se había l o g r a d o u n a l i m p i e z a de las atarjeas superior a lo mejor en e l m u n d o ; n i n g u n a c iudad, como l a de México , podía l i m ­p i a r sus atarjeas todos los días si juzgaba "necesario o conve­n i e n t e h a c e r l o " . 7 3 E n 1889 había 72 carros para l a l i m p i a , n ú m e r o que el A y u n t a m i e n t o considerara insuf ic iente ; seis años después, se contaba con 83 carros d iurnos , 43 nocturnos y 28 p ipas s in montar ; en 1903, los d iurnos eran 148 y 27 los noc turnos .

Se l legó a pensar en dic iembre de 1904 que l a g r i p a y el t i f o en ese i n v i e r n o no se recrudecerían como en los años anteriores, gracias a las obras de saneamiento . 7 4 E l presidente Díaz in formó en 1903 l a terminación de cuatro colectores del drenaje , con u n costo de cerca de 6 m i l l o n e s de pesos; anun­c i ó también l a pronta iniciación de l q u i n t o , p a r a l a parte Sur de l a c i u d a d . E n 1905 comunicó a l Congreso que ya podían considerarse concluidas las obras de saneamiento "necesarias en l a a c t u a l i d a d " . Gracias a ellas l a m o r t a l i d a d había d ismi ­n u i d o , en p a r t i c u l a r l a de enfermedades evitables, como el t i fo y l a v i r u e l a . D e la p r i m e r a se registraron 1,379 defunciones e n 1901, 1,338 en 1902, 515 en 1903 y sólo 248 en 1904. E n 1903 m u r i e r o n en l a capi ta l 216 personas a causa de l a virue­l a y tan sólo 102 a l año s i g u i e n t e . 7 5 L a e p i d e m i a de t i fo de 1905 y l a de v i r u e l a en 1906 e n f r i a r o n el o p t i m i s m o exa­gerado d e l gobierno y de su prensa; estas espectaculares y necesarias obras no contrarrestaban otros elementos adversos, como l a habitación, l a al imentación, e l aseo personal , etc.

M É X I C O TUVO LA SENSACIÓN, gracias a l desagüe y a las obras de saneamiento, de que podía saludar a l siglo x x con la confian­za de f i g u r a r entre los primeros países de l m u n d o , ya que no de ser e l p r i m e r o , como lo h izo a l nacer a l a v i d a indepen­diente . E l cotejo entre el año de 1877 y l a p r i m e r a década

Page 4: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

"MÉXICO EN UNA LAGUNA" 507

El Tiempo se preguntaba en 1886, con m o t i v o de u n a de las múltiples i n u n d a c i o n e s :

¿ E s l a c i u d a d d e M é x i c o u n p u e r t o d e m a r ? P o r l o m e n o s m u c h a s ca l les se h a n v u e l t o n a v e g a b l e s . . . M á s q u e coches p a r a t r a n s i t a r h o y e n l a c a p i t a l , se n e c e s i t a n c a n o a s . 3

E l A y u n t a m i e n t o —escribió ese m i s m o periódico— discute con calor l a construcción de canoas para navegar en la c i u d a d de las cloacas, y a no de los palacios . 4 C a s i toda l a c i u d a d se con­virt ió " e n u n verdadero l a g o " en octubre d e T £ 8 6 ; m á s de quin ientas casas se i n u n d a r o n y ocho se d e s p l o m a r o n ; 5 a lgu ien solicitó a l año siguiente u n socio capital is ta p a r a establecer u n negocio de chalupas; las ganancias serían seguras en caso de lograrse que c a m i n a r a n en el l o d o : " L a empresa se com­promete, s i n m i e d o de n o salirse con l a suya, a conseguir d e l A y u n t a m i e n t o que le deje las cosas en el estado en que es tán . " 6

U n a n u e v a ocupación nació con m o t i v o de las i n u n d a c i o ­nes: l a de los cargadores que pasaban a cuestas a las personas; a l a m i t a d de l a calle exigían de 50 centavos a u n peso por e l transporte : a l que se rehusaba a pagar, lo de jaban caer en el agua. N o faltó q u i e n sugir iera e l uso de lanchas o de b u ­ques de v a p o r , cuando menos mientras se t e r m i n a b a e l desa­güe, ese " s u e ñ o dorado de los vecinos de M é x i c o " . 7 A n t e l a i m p o t e n c i a m u n i c i p a l , en 1888 se pidió l a intervención d e l gobierno ; las calles céntricas se convertían en

l a g o s d e a g u a n e g r a , espesa, e n f e r m e n t a c i ó n , q u e a d e m á s de i n ­t e r r u m p i r e l t r á f i c o y p e r j u d i c a r e l c o m e r c i o , d e s p i d e m i a s m a s h o r r o r o s o s , d e l e t é r e o s , m o r t í f e r o s , q u e h a c e n l l e v a r s e e l p a ñ u e l o a l a n a r i z y s u f r i r n á u s e a s .

L o s comerciantes ponían en algunas calles puentes de vigas y cajones, mientras los dependientes se dedicaban a vaciar de agua los locales; en esa ocasión e l agua subió en Santa A n i t a 70 cent ímetros , 8 y u n periódico extranjero d i o en j u l i o de 89

l a n o t i c i a de haber subido 14 pulgadas en algunas calles. 9

A l g u n o , todavía nostálgico d e l i m p e r i o de M a x i m i l i a n o , re­cordó e l e j emplo de éste cuando en 1865 se met ió en los sitios i n u n d a d o s y destinó su p r o p i o pa lac io y los edif ic ios públicos para alo jar a las víctimas. La Voz de México propuso en

Page 5: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

508 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

septiembre de 1888 hacerse de recursos p a r a combat i r las inundac iones : sugería suspender las subvenciones a los perió­dicos, los gastos de ornato y los innecesarios en el M i n i s t e r i o de G u e r r a . 1 0 E l precio de las ranas —informaba u n g r a c i o s o -b a j ó en 1888 p o r q u e a b u n d a b a n en los charcos de l a c i u d a d . 1 1

E n j u l i o de l año siguiente se hab ló de que algunas calles parecían verdaderos lagos, y todavía en j u n i o de 1897 se com­p a r a b a n las calles de l a c i u d a d de México con los canales de V e n e c i a . 1 2

- p a T a algunos, las autoridades descurdabaTrlo^ p atender a lo superf luo . La Libertad, a veces severo crítico de las cosas menudas de l a p r i m e r a administración de Díaz, atr i ­b u í a el "aspecto desolador" de l a c i u d a d de México a las inundaciones . C u l p a b a de esa situación a l A y u n t a m i e n t o , p o r q u e durante dos años había descuidado desazolvar las atarjeas; en vez de hacerlo, se enorgullecía de sus a h o r r o s . 1 3

El Diario del Hogar también pidió a l A y u n t a m i e n t o l a sus­pensión de las obras de ornato, instándolo a atender de pre­ferencia a l a "desecación de los pantanos en que están con­vertidas muchas calles, p r i n c i p a l m e n t e las de los b a r r i o s " . 1 4

El Monitor Republicano (y par t i cu larmente su redactor en jefe, " J u v e n a l " ) fue m u y severo en sus críticas a las autor ida­des por este m o t i v o :

L l e g a e l t i e m p o d e las f u e r t e s l l u v i a s y t e n e m o s , e n vez d e ca l les , i n m e n s o s c h a r c o s , asquerosos p a n t a n o s , l a g u n a s p e s t i l e n t e s , focos i n m u n d o s de m i a s m a s d e l e t é r e o s . . . P e r o b i e n , ¿ q u é q u e r é i s q u e se h a g a ? nos c o n t e s t a r á e l A y u n t a m i e n t o e n m a s a . . . ¿ N o n o s veis o c u p a d o s e n t r a b a j o s p r e f e r e n t e s ? ¿ N o ve is q u e es tamos ter­m i n a n d o los e s p l é n d i d o s j a r d i n e s d e C a t e d r a l y c o l o c a n d o a l l í s u r t i d o r e s y j u e g o s d e a g u a q u e s o n e l e m b e l e s o d e n i ñ o s y n i ñ e r a s ? ¿ N o ve is q u e v a m o s a l a n z a r a los c o m e r c i a n t e s d e l P o r t a l d e las F l o r e s p a r a r e p o n e r e l p a v i m e n t o d e m á r m o l ? ¿ N o veis q u e c o n ­c u r r i m o s a s i d u a m e n t e a los tea t ros f o r m a n d o c a b i l d o e n e l p a l c o m u n i c i p a l ? 1 5

Dos años después, repet ía l a crít ica:

J a m á s , d i g á m o s l o s i n h i p é r b o l e , h a b í a m o s v i s t o las v ías p ú b l i c a s e n t a n l a m e n t a b l e e s t a d o ; s o n o c é a n o s de l o d o , s o n p e q u e ñ a s c o r ­d i l l e r a s , c o n b a r r a n c o s y a b i s m o s , i n t e r r u m p i d o s p o r e n o r m e s lagos

Page 6: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

"MÉXICO EN UNA LAGUNA" 509

d e a g u a c o r r o m p i d a . Y s i n e m b a r g o , e l A y u n t a m i e n t o es tá p e n ­s a n d o e n cercar l a A l a m e d a c o n u n a h e r m o s a r e j a . i G

Y cinco años más tarde, l a crítica seguía igualmente severa:

L o p r i m e r o es l o p r i m e r o . L o p r i m e r o es t ener a i r e r e s p i r a b l e , l o p r i m e r o es v i v i r , d e s p u é s v e n d r á l a f i l o s o f í a , l a p o l í t i c a , l a a d ­m i n i s t r a c i ó n . 1 ' ' '

C o m e n t a r i o que nació deb ido a que e l A y u n t a m i e n t o no com­b a t í a las inunda¿on,esi_y, e m c a m b i o ^ P e r o fue m a y o r l a crítica a l f i n a l de 1889:

N o s p r e o c u p a m o s g r a n d e m e n t e d e l e m b e l l e c i m i e n t o de l a c i u d a d : t e n e m o s l u z e l é c t r i c a y p a l o s d e l t e l é f o n o q u e d a n a las a m p l i a s a v e n i d a s e l aspecto d e u n b o s q u e ; a b r i m o s n u e v a s ca l les ; h e r m o ­seamos l a n u e v a c i u d a d q u e se e x t i e n d e h a c i a e l P o n i e n t e ; l e v a n t a ­m o s e legantes e d i f i c i o s ; b u s c a m o s p a r a las cal les los p a v i m e n t o s m á s costosos; y , s i n e m b a r g o , n o s c o n f o r m a m o s c o n r e s p i r a r u n a a t m ó s ­f e r a e n v e n e n a d a , u n a i r e s a t u r a d o d e m i a s m a s y gases q u e d a n a l traste c o n l a s a l u d m á s r o b u s t a ; q u e a l i m e n t a n , d i g á m o s l o as í , a l a s e n d e m i a s q u e y a s o n c o m o c a r a c t e r í s t i c a s e n l a c a p i t a l d e l a R e -p ú b l i c a . 1 8

E n r i q u e Chávarri protestó dos años después porque e l P a l a c i o N a c i o n a l se a d o q u i n a b a mientras había caños abiertos, y El Hijo del Trabajo consideraba impert inentes las obras de o r n a t o mientras l a higiene de l a c i u d a d estuviera tan atrasada.

L a prensa independiente se opuso de manera unánime a q u e e l A y u n t a m i e n t o empleara sus fondos en cosas menores de jando s in solución el p r o b l e m a de las inundaciones ; El

Tiempo escribió en septiembre de 1886 que algo hacía, en efecto; pero sólo en t i empo de l luvias , y u n a vez terminadas éstas, dedicaba su esfuerzo y su d inero a gastos de m e r o o r n a t o . 1 9 D o s años después, mientras muchas casas estaban i n u n d a d a s , e l A y u n t a m i e n t o anunció u n bai le para festejar l a inaugurac ión de su nuevo pa lac io : este '"'proyecto insensato y n e c i o " era u n a b u r l a a l p u e b l o . 2 0

E l A y u n t a m i e n t o , más que combat i r a lguno de los muchos per ju ic ios q u e acarreaban las inundaciones , como regar las calles con las aguas estancadas, se ocupaba en cambiar su n o m e n c l a t u r a . 2 1 A l g u n o s panegiristas de P o r f i r i o Díaz recor-

Page 7: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

d a r o n que éste, en m e d i o de las di f icul tades de l sit io de l a c i u d a d de México en 1867, encontró medios para destinar "2,500 pesos mensuales para las obras d e l desagüe" . 2 2 V icente R i v a P a l a c i o , p r i m e r min i s t ro de F o m e n t o de Díaz, " a pesar de no ser de su i n c u m b e n c i a " , en u n a de tantas inundaciones fue a San Lázaro, aisló p o r unas horas las corrientes que hacían s u b i r el n i v e l de l agua en l a parte ba ja de l a c i u d a d , y puso en comunicación el nuevo canal entre C h a l c o y México , " p a r a c o n d u c i r el agua excedente a l lago de T e x c o c o " . 2 3

M U C H O S B E N E F I C I O S se esperaban de l desagüe; el doctor José M a r í a G u y o s a escribió su tesis en 1892 sobre las ventajas que esas obras acarrearían a l a sa lud de los habitantes de l a C a p i ­t a l . Dec ía que el coeficiente de m o r t a l i d a d , entonces de 50

p o r m i l l a r , ba jar ía a 25. El Tiempo calculó en a b r i l de 1885

las ventajas económicas de l proyecto: cada defunción de las 15,000 anuales costaba 10 pesos; y en 5 se estimaba el costo de cada u n a de las 90,000 enfermedades graves que ocurrían en u n año; si con el desagüe disminuía a l a m i t a d el núme­r o de defunciones, se podrían ahorrar 525,000 pesos anuales, y los ocho mi l lones presupuestados p a r a sanear la c i u d a d se pagarían e n sólo quince a ñ o s . 2 4

M i e n t r a s tanto, a b u n d a b a n las críticas contra e l pésimo sistema de atarjeas u t i l i z a d o entonces; los ingenieros del A y u n t a m i e n t o proyectaron mejorar lo , susti tuyendo l a extrac­ción de los azolves por m e d i o de cubos con pequeñas bombas; l a reprobación de l a m e d i d a se basaba en que las materias fecales seguirían transportándose en carros que regaban la m i t a d de su carga por las calles para arro jar e l resto en los suburbios de l a c i u d a d . 2 5 U n o s pedían que se aumentara e l número de las pipas nocturnas, y que c i r c u l a r a n dos o tres veces p a r a evitar que los desperdicios f u e r a n arrojados a los c a ñ o s . 2 6 E l incremento d e l t i fo , las fiebres intermitentes y las enfermedades zimóticas se a t r i b u y e r o n a los miasmas pa­lustres, a las atarjeas descubiertas, a los caños a l aire l ibre , y a l a recolección de las materias fecales en vasos abier tos . 2 7

U n a v ia jera norteamericana escribió p o r entonces que n o era de extrañar e l alto coeficiente de m o r t a l i d a d en l a c i u d a d de M é x i c o , 37 p o r m i l l a r ; p o r e l contrar io , q u i e n observe l a for-

Page 8: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

"MÉXICO EN UNA LAGUNA" 511

m a de reparar y l i m p i a r sus atarjeas, "c iertamente se sorpren­derá de q u e e l índice de m o r t a l i d a d no sea m a y o r " . 2 8

E l ingen iero R o b e r t o G a y o l instaló en San Lázaro cuatro bombas, c u y a inauguración hizo el presidente Díaz con gran s o l e m n i d a d e l 28 de mayo de 1889. N o cesaron de i n m e d i a t o las inundac iones , pero el ingeniero Grozco p u d o emplear en 1894 m a y o r cant idad de agua para l i m p i a r las atarjeas, y las"bombas de San Lázaro, aunque lentamente, desalo jaron las aguas de l t r e m e n d o aguacero de septiembre de ese año, que injuLncLó^aM su p r o c e d i m i e n t o había aumentado e l t i fo ; pero n o fa l tó q u i e n lo defendiera arguyendo que ésta era u n a enfermedad conta­giosa cuya propagación n o dependía exclusivamente de l a l i m p i e z a de las atarjeas; 2 9 otro defensor sacaba a r e l u c i r l a de­mostración estadística: e l t i fo y l a t i fo idea causaron 2,713

defunciones en 1893, y sólo 616 en 1894. 3 0 E l célebre médico M a x i m i n o R í o de l a L o z a sostuvo en 1898 l a necesidad de lavar las atarjeas, como l o había hecho Orozco, p a r a combat i r e l t i f o . 3 1 L a instalación de las bombas de San Lázaro costó algo más de 180,000 pesos a l A y u n t a m i e n t o , e l c u a l pretendió jus t i f i car t a n crecido gasto asegurando que e l b o m b e o acaba­ría con las i n u n d a c i o n e s ; aunque l a p l a n t a de bombeo ayudó a d i s m i n u i r su gravedad, fue abandonada p o r q u e su mane jo costaba m u c h o : n o faltó, p o r supuesto, e l comentar io de que e l A y u n t a m i e n t o lo sabía desde u n p r i n c i p i o . 3 2 T o d a v í a en mayo de 1896 se pidió l a continuación d e l método de Orozco , pues había demostrado su eficacia, y su costo, después de todo, n o era tan a l t o . 3 3

E n sept iembre de 1897 o c u r r i e r o n nuevas inundaciones , a pesar de las bombas de San Lázaro, p r i n c i p a l m e n t e en San Lázaro m i s m o , en Santa A n i t a , Ixtacalco, L a P i e d a d , Santa J u l i a , P o p o t l a , T a c u b a y Azcapotzalco : entonces se comparó e l trabajo de las bombas de San Lázaro con e l de Sísifo. L a indignación q u e todo esto p r o d u j o llevó a l a proposición ex­trema de encarcelar a los estudiantes que cohechaban a los cargadores p a r a dejar caer a l agua a los t ranseúntes . 3 4 L a c i u d a d sufrió u n a inundación más en j u n i o de 1899; los tran­seúntes de las calles céntricas atravesaban las bocacalles " a espaldas d e l cargador o descalzos, entrando a i a g u a " . 3 5

Page 9: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

512 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

L a obra completa d e l desagüe era e l remedio a todas estas calamidades. P o r eso " J u v e n a l " estaba dispuesto en 1886 a p e r d o n a r los muchos desaciertos de los gobernantes con ta l de que l l evaran hasta su culminación e l desagüe d e l V a l l e . 3 6

D o s años después se repetía l a idea : el gobierno que evi tara las inundaciones sería i n o l v i d a b l e en nuestros anales, y l a frente de l hombre que lo pres idiera ceñiría u n l a u r e l i n m o r ­t a l ; pero "¿dónde están ese gobierno y ese h o m b r e ? " 3 7 U n inconveniente era e l costo de l a obra . F e l i p e Buenrostro creía p o d e r salvarlo f o r m a n d o u n a empresa ^ c a p i t a l i s t a s m e x i ­canos que afrontara e l costo ca lculado de tres mi l lones y m e d i o de pesos.

E L DESAGÜE FUE UNA EMPRESA a l a que dedicaron especial em­peño algunas autoridades virre inales , y, ya en l a v i d a nacio­n a l , José Mar ía L u i s M o r a y L u c a s Alamán. E n l a p r i m e r a pres idencia de Díaz, V i c e n t e R i v a Pa lac io , a l reiniciarse las obras, habló con esperanza de esa " o b r a colosal" ,

c u y a m a g n i t u d e i m p o r t a n c i a r e v e l a n e n sí todos los es fuerzos q u e p a r a r e a l i z a r l a s o n necesar ios . A l g o se h a h e c h o , c o n t i n ú a h a c i é n ­dose m á s , y l a c o n s t a n c i a y l a b u e n a v o l u n t a d de esta S e c r e t a r í a h a r á n q u e n o p a s e n m u c h o s a ñ o s s i n q u e se p a l p e n los b e n é f i c o s r e s u l t a d o s q u e t o d o s apetecen .38

E n 1879, e l ingeniero L u i s Espinosa presentó u n i n f o r m e a l a Secretaría de F o m e n t o ; p o r p r i m e r a vez se calculó con a l ­g u n a exact i tud el v o l u m e n de agua que habría que extraer d e l V a l l e y las dimensiones necesarias de l canal y túnel pro­yectados. E l presidente Díaz lo aprobó m u y pronto , y ese proyecto, con algunas modif icac iones , fue l a base de toda l a obra . E l proyecto de Espinosa superaba a los anteriores por ­que adaptaba el desagüe d e l V a l l e a las "obras de saneamien­to de l a c i u d a d de M é x i c o " . 3 9 L o s trabajos, s in embargo, n o se i n i c i a r o n entonces p o r fa l ta de fondos.

E l E j ecut ivo de l a U n i ó n quiso f i r m a r u n contrato p a r a l a canalización y desagüe de l a c i u d a d y de l V a l l e de M é x i c o con A n t o n i o M i e r y C e l i s . Ese contrato se discutió en l a Cá­m a r a de D i p u t a d o s en octubre de 1881. R i v a Palac io , decla­r a n d o p o r a n t i c i p a d o que n o se oponía n b idea m i s m a , ob-

Page 10: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

"MÉXICO EN UNA LAGUNA" 513

j e taba el contrato porque no se especificaba en él e l costo de l a obra n i l a naturaleza de ésta; n o debían temerse m u c h o las i n u n d a c i o n e s porque todas eran parciales, además de que s u causa no era l a fal ta de desagüe. J u a n A . Mateos reiteró l a u r g e n c i a de l a obra d ic iendo que, si G a m b e t t a y Castelar ad­m i r a b a n nuestras instituciones políticas, en cuanto a mejoras materiales , e n cambio, estábamos " p o r los suelos". Francisco Buíñes favorecía l a a^robáclori^del contrato: no le parecía e l desagüe o b r a de romanos n i de españoles n i de holandeses; e m ^ s i m p d e m p a r a evitar q u e acabara con l a c i u d a d l a " suc ia invasión d e l l o d o " . 4 0

L a C á m a r a de D i p u t a d o s acabó p o r aprobar e l contrato, y l o pasó en seguida a l a de Senadores. E d u a r d o U r u e t a l a ­m e n t a b a en e l l a que México, c i u d a d de " t a n hermoso c i e l o " y " t a n b u e n a temperatura" , gozara de l " tr iste p r i v i l e g i o de te­ner e l segundo o tercer lugar entre las ciudades más insalu­bres de l a t i e r r a " . S i n embargo, n o se resolvió por l a inme­d i a t a aprobación de l contrato, p i d i e n d o "se consultara a l a c i e n c i a " m e d i a n t e u n concurso con p r e m i o de 100,000 pesos. 4 1

G e n a r o R a i g o s a llevó el peso de l a defensa d e l contrato. E l desagüe era, e n p r i m e r lugar , " u n a necesidad imperiosa , i m ­presc indib le y de u n carácter urgent ís imo" ; luego aseguró que l a Secretaría de F o m e n t o conocía los estudios científicos ne-cesarios; en f i n , e l contrato n o podía ser "más ventajoso n i más ú t i l " . U r g í a celebrarlo, porque l a m a r a v i l l o s a vegetación d e l V a l l e se h a b í a e x t i n g u i d o , de jando u n a " l l a n u r a estéril y t r i s te" que a u m e n t a b a l a m o r t a l i d a d . 4 2 Después explicó l a na tura leza d e l desagüe: 4 diezmilímetros h a b í a de pendiente e n dirección a Tezcoco; pero ese pequeño declive n o se apro­vechaba p o r q u e las atarjeas, construidas a l acaso, se habían l l e n a d o de materias que, a l entrar en fermentación, soltaban emanaciones sulfídricas. D e u n m o d o o de otro f u n c i o n a b a e n t i e m p o de secas, pero con las l luv ias e l canal levantaba su n i v e l y las atarjeas quedaban debajo de él, o r i g i n a n d o así las i n u n d a c i o n e s .

R a i g o s a siguió e x p l i c a n d o que, si e l presente era pésimo, e l p o r v e n i r e ra "a terrador" , en cuanto desapareciera, como era p r o b a b l e , l a d i ferencia de n i v e l d e l lago de Tezcoco y e l

Page 11: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

514 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

cana l de S a n Lázaro. L a c i u d a d estaba en 1862 p o r e n c i m a d e l n i v e l m e d i o de Tezcoco y a 1 metro y 907 mil ímetros, pero e l lago i b a azolvándose poco a poco. E l ingeniero Francisco de Garay ca lcu laba que se levantaba de 3 a 4 centímetros anuales; a l a fecha había subido ya 57, y como las p l a n t i l l a s de las atarjeas, en p r o m e d i o , estaban a 2 metros ba jo e l n i ­v e l del piso de l a c i u d a d , las materias fecales se estancaban y a en las atarjeas. Deba jo de l a c i u d a d había u n lago sub­terráneo f o r m a d o p o r los pantanos circunvecinos, p r i n c i p a l -

e n los pisos de madera m a l ajustados; ésa era l a razón de que e l t i fo, " l a p e r n i c i o s a " , l a v i r u e l a y l a escarlatina d i e z m a r a n a los pobres. Frente a esto, l a l i m p i e z a de las atarjeas era u n remedio insuf ic iente . L a situación se agravaba p o r q u e el m a l estado de las atarjeas había causado el ensa l i t ramiento de los edif icios, c o n grave riesgo en caso de u n temblor . Además, l a ta la de los árboles había enrarecido e l aire, favoreciendo l a anemia y las pulmonías . P o r todo esto, l a m o r t a l i d a d había aumentado y l a población perdía más de u n tercio cada diez años: " s i n o fuese p o r l a considerable inmigración que repone sus pérdidas, hace t i empo que l a c i u d a d estaría r e d u c i d a a u n número cada vez m e n o r de pobladores" . Ra igosa vatic inó que, a l a larga, l a c i u d a d desaparecería si todo seguía en e l m i s m o estado, p o r q u e l a n a t a l i d a d no alcanzaba a reponer las pérdidas de l a m o r t a l i d a d . 4 3 E l contrato se aprobó con sólo c inco votos en contra .

S i n embargo, l a fa l ta de d inero impidió i m p u l s a r las obras e n l a m e d i d a necesaria. R o m e r o R u b i o volvió a l a carga en 1886: d e l desagüe dependían " l a seguridad, l a b u e n a higiene y hasta l a existencia m i s m a de l a c a p i t a l " . 4 4 P o r f i r i o Díaz, en su i n f o r m e a l Congreso de l a U n i ó n de a b r i l de ese año, ex­presó l a esperanza de que el desagüe convir t ie ra a l a C a p i t a l " e n u n a de las ciudades más sanas y hermosas de A m é r i c a " . 4 5

Si tanta era l a necesidad e ilusión que autoridades y p a r t i c u r

lares ponían en e l desagüe, no es de extrañar que en ese mis­m o año de 1886 se discut iera en l a C á m a r a de D i p u t a d o s u n a i n i c i a t i v a de ley de l a diputación d e l D i s t r i t o Federa l , p a r a que, a c a m b i o de destinar las ut i l idades a las obras d e l desagüe, se p e r m i t i e r a n las corridas de toros. L a segunda

Page 12: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

'MÉXICO EN UNA LAGUNA" 515

comisión de Gobernac ión dictaminó favorablemente, pero Gustavo B a z se opuso, porque frente a l a m a g n i t u d de las necesidades f inancieras, las corridas de toros sólo serían como " u n a gota de agua" . Según Rodríguez R i v e r a , algo debía ha­cerse, pues s i con sólo 400,000 habitantes se vivía en l a c i u d a d "cas i p o r m i l a g r o " , ¿qué i b a a o c u r r i r cuando tuviera u n mil lón? 4 6 L a i n i c i a t i v a fracasó; pero en 1894 surgió u n a pa­r e c i d a . E l presidente d e l ^ A y u n t a m i e n t o , Pedro R i n c ó n G a ­l l a r d o , sugirió l a convenienc ia de construir u n a p laza de to­ros, cuyas ganancias se destinarían p o r m i t a d a l desagüe y a T p a g o de Ta construcción de l a p laza ; u n a vez pagada ésta, todo se emplear ía en e l desagüe y en e l saneamiento de l a c i u d a d . T a m p o c o tuvo éxito l a idea. Otras fueron las per­sonas y los métodos que l o g r a r o n encauzar con f i rmeza este anhelo mul t i secu lar .

E L P R E S I D E N T E D E L A Y U N T A M I E N T O y e l regidor de Obras Pú­blicas, preocupados p o r e l m a l estado de las atarjeas, celebra­r o n en 1885 algunas conferencias con el presidente Díaz p a r a act ivar e l desagüe d e l V a l l e , ofreciendo que l a corporación m u n i c i p a l contr ibuir ía con 200,000 pesos anuales. Díaz aco­gió con beneplác i to l a oferta; visitó las obras en compañía de los secretarios de F o m e n t o , H a c i e n d a y Gobernación, de u n a comisión d e l A y u n t a m i e n t o , y d e l ingeniero Espinosa. E l Presidente envió entonces a l Congreso de l a U n i ó n u n a i n i ­c ia t iva p a r a destinar 400,000 pesos anuales a l desagüe; en d ic iembre , e l Congreso aprobó el decreto respectivo. Díaz for­m ó l a J u n t a D i r e c t i v a p a r a l a administración de los fondos de esas obras; Espinosa quedó como director, y l a Secretaría de F o m e n t o c o m o responsable técnica. R o m e r o R u b i o instaló l a J u n t a D i r e c t i v a e l 9 de febrero de 1886; l a constituían P e d r o R i n c ó n G a l l a r d o , como presidente, y como vocales, José I. L i m a n t o u r , Francisco R i v a s Góngora, Agustín Cerdán y C a s i m i r o d e l C o l l a d o ; Francisco Somera, L u i s G . Lavié, Pedro d e l V a l l e , M a n u e l C a m p e r o y L u i s Garc ía P i m e n t e l f u e r o n los vocales suplentes, y R o s e n d o Esparza, secretario.

L u i s González Obregón, acucioso cronista o f i c ia l de esta empresa, destacó con entusiasmo l a participación de L i m a n ­tour en e l l a :

Page 13: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

5 i 6 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

E l S r . L i m a n t o u r v i s i t a b a p e r s o n a l m e n t e las o b r a s , i n t r o d u c í a

e c o n o m í a s e n gastos i n ú t i l e s , d i s c u t í a y r e d a c t a b a los c o n t r a t o s ce­

l e b r a d o s c o n las c o m p a ñ í a s e x t r a n j e r a s p a r a l a e j e c u c i ó n d e los

p r o y e c t o s , y a u n e n éstos p r o p u s o i m p o r t a n t e s r e f o r m a s , p u e s l a

p a r t e t é c n i c a de los t raba jos l e l l e g ó a ser f a m i l i a r y c o n o c i d a p o r

s u c o n s t a n t e e s t u d i o y o b s e r v a c i ó n c o n t i n u a . P e r o h i z o m á s : n o

c o n t e n t o c o n as i s t i r s e m a n a r i a m e n t e a las r e u n i o n e s d e l a J u n t a ,

y n o sa t i s fecho c o n h a b e r c o n s a g r a d o a las c o m i s i o n e s q u e és ta l e

e n c o m e n d a r a m a ñ a n a s y tardes e n t e r a s , a p e s a r d e [sus] m ú l t i p l e s

o c u p a c i o n e s , a l g u n a s veces e n s u casa h a b i t a c i ó n , e s t u d i a b a j u n t o

c o n e l D i r e c t o r de las o b r a s las m o d i f i c a c i o n e s m á s c o n v e n i e n t e s

a los p r o y e c t o s , p a r a a c t i v a r y h a c e r m á s f r u c t u o s o s los trabajos .47

Desde 1889, e l presidente Díaz se sumó a l a tesis de que e l saneamiento d e f i n i t i v o de l a c i u d a d dependía de l desagüe; a n u n c i ó entonces que en tres años más se terminarían las obras; en rea l idad , se conc luyeron ocho años después; pero, a u n así, n o cedieron sus esperanzas, pues en 1892 decía que l a terminación de esa obra ' 'gigantesca" me jorar ía l a s a l u b r i d a d de México , " c i u d a d que siendo hoy, p o r su parte mater ia l , l a p r i m e r a en l a América l a t i n a , alcanza u n a g r a n c i fra de mor­t a l i d a d p o r las graves y funestas enfermedades endémicas que l a a f l i g e n " . 4 8

M u y elocuentemente hab ló d e l desagüe en 1896; l o cal i ­f icó como

[ u n a d e las tareas] m á s g r a n d i o s a s q u e e l h o m b r e m o d e r n o h a p o ­

d i d o l l e v a r a c a b o , [pues] p a r e c í a d e s a f i a r a l a c i e n c i a c o n sus os­

c u r o s p r o b l e m a s y a l p o d e r p ú b l i c o c o n sus e n o r m e s p r e s u p u e s ­

tos. . . E s t a o b r a g r a n d i o s a , g l o r i a d e n u e s t r a g e n e r a c i ó n y l l e v a d a

a c a b o e n c i r c u n s t a n c i a s c r í t i c a s , es f r u t o d e l a p a z y m o n u m e n t o

q u e c o n m e m o r a r á e l p e r í o d o e v o l u t i v o d u r a n t e e l c u a l e l p u e b l o

m e x i c a n o , d e p o s i t a n d o las a r m a s y o l v i d a n d o a ñ e j o s r e n c o r e s p o l í ­

t i c o s , se c o n s a g r ó a l t r a b a j o p a c í f i c o , y e n e l q u e , t o m a n d o p o r

base e l o r d e n , p u d o a l c a n z a r e l progreso . 49

D o s años después aseguró que las condiciones sanitarias de l a C a p i t a l cambiar ían p o r completo a l ligarse l a obra del drenaje con la de l desagüe. 5 0

González Obregón ca lcula que l a o b r a consumió algo más de 7 m i l l o n e s de 1607 a 1822; en cambio , de 1886 a 1900 se c o n s u m i e r o n m u y cerca de los 16 mi l lones , si b i e n es verdad

Page 14: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

"MÉXICO EN UNA LAGUNA" 517

q u e a l g u i e n juzgaba de estériles las inversiones hechas antes de 1886, 5 1

L a s obras fueron inauguradas solemnemente e l 17 de mar­zo de igoo . E n Z u m p a n g o h u b o u n banquete a l que concurrió todo e l g r a n m u n d o of i c ia l , más representantes de l a banca, e l comercio , l a indust r ia , las artes y las letras. P o r f i r i o Díaz l l a m ó en su b r i n d i s "beneméri tos de l a Nación y de l a H u m a ­n i d a d " a los miemhros de l a -J t tnta-Birectiva,- 5 ' 2 y consideró e l desagüe l a empresa mayor de su g o b i e r n o . 5 3

L a o b r a perseguía tres f ines:

P r i m e r o , i m p e d i r las i n u n d a c i o n e s ; s e g u n d o , r e c i b i r las aguas

s u c i a s , l o s r e s i d u o s d e l a c i u d a d d e M é x i c o , y c o n d u c i r l o s f u e r a

d e l V a l l e ; y t e r c e r o , g o b e r n a r las aguas d e este m i s m o V a l l e , y

sacar f u e r a d e é l , c u a n d o sea n e c e s a r i o , las q u e p u e d a n p e r j u d i c a r .

L a s o b r a s c o n s t a n d e tres p a r t e s p r i n c i p a l e s : u n C a n a l , u n T ú n e l

y u n T a j o d e d e s e m b o q u e . 5 4

L a Comisión Hidrográfica d i o f i n a los trabajos de l desagüe e n j u l i o de 1909, susti tuyendo las compuertas provisionales y a m p l i a n d o las obras faltantes; y dos meses después se inau­guró l a fachada de las cajas de decantación d e l desagüe.

L a prensa n o escatimó elogios a este esfuerzo que v i n o a c o l m a r las i lusiones, acaso desmedidas, de c ien generaciones, c o m o se expresó G u i l l e r m o L a n d a y Escandón, presidente d e l A y u n t a m i e n t o de M é x i c o , 5 5 a ese " i d e a l de tres siglos", como Díaz lo l l amó p o r entonces . 5 6 Según El Imparcial, e l desagüe era e l p r i m e r o en su género, " n o sólo en América, sino en e l m u n d o e n t e r o " . 5 7 Ese m i s m o periódico lo exaltó como " o b r a de r o m a n o s " , reflejo de t re inta años de paz y de g lor i f i ca­c ión de l t r a b a j o . 5 8 La Convención Radical aseguró que con e l desagüe disminuir ían las enfermedades palúdicas e infeccio­sas, y probablemente hasta l a a n e m i a ; esa obra , "sólo parecida a l a de los antiguos romanos" , se debía " a l valer sapientísimo de nuestros ingenieros" , a l " t raba jo m a t e r i a l y r u d o de nues­tros i n d i o s " , mot ivos ambos de " justo o r g u l l o n a c i o n a l " . Sus beneficios se debían

p r i m e r o , a N e t z a h u a l c ó y o t l , d e g r a t a m e m o r i a ; s e g u n d o , a n u e s t r o s

i n g e n i e r o s m e x i c a n o s ; t e r c e r o , a n u e s t r o s h á b i l e s y a b n e g a d o s p r o -

Page 15: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

518 MOISÉS GONZÁLEZ NA VARRO

l e t a r i o s , y n o e n ú l t i m o l u g a r a D í a z , p e r s o n i f i c a c i ó n d e l p a t r i o t i s ­m o y d e l p r o g r e s o d e l a p a t r i a . 5 ^

E l m i s m o Imparcial, años después, comentó que, m e d i d o en sangre h u m a n a , sólo e l C a n a l de Panamá costaba más; e l ta jo de N o c h i s t o n g o " s i g n i f i c a en l a h i s tor ia de México l a desaparición de u n a raza a u t ó c t o n a " . 6 0 U n a via jera norte­a m e r i c a n a , p a r a q u i e n el T a j o era u n a de las más estupendas empresas hidráulicas realizadas p o r e l h o m b r e , vatic inó que, de l legar a resolverse " l a gigantesca y pe l igrosa" tarea de dre­n a r l a c i u d a d cte TVíéxico, se lograría gracias a l a " h a b i l i d a d y m a q u i n a r i a y a n q u i " . 6 1 El País d i j o que e l cuatro veces secular i d e a l de l desagüe se consumó " c o n aplauso verdade­ramente u n i v e r s a l " . 6 2

L A A C T I V I D A D gubernamenta l n o paró aquí ; prosiguió con las entonces l lamadas "obras de saneamiento de l a c i u d a d de M é x i c o " , o sea e l drenaje. Se c o n t i n u a r o n en j u l i o de 1898,

pero se h i c i e r o n con u n a l e n t i t u d que exasperaba a los i m p a ­cientes; muchos atr ibuían a e l lo e l que h u b i e r a n empeorado las condiciones higiénicas de l a C a p i t a l . 6 3 L a p r i m e r a d u d a fue l a de si e l mayor número de enfermedades infecciosas y palúdicas, debidas a las emanaciones pestilentes de las atar­jeas, n o eran u n a p r u e b a de l fracaso de las obras de sanea­m i e n t o , fracaso cuya explicación h a b i t u a l era u n a de estas tres hipótesis: p r i m e r a , no existía agua bastante p a r a inyectar las atarjeas; segunda, las conexiones de los tubos inyectores c o n las atarjeas eran deficientes; según l a úl t ima explicación, sostenida p o r l a mayoría, los tubos de barro n o resistían l a inyección de agua. L a úl t ima era l a más temible , porque su­ponía l a necesidad de empezar de n u e v o . 6 4 L a A c a d e m i a de M e d i c i n a pensaba en 1902 que l a corriente de agua era insu­f ic iente en los canales, y p o r e l lo —concluía— las obras de saneamiento, lejos de ser benéficas, habían sido " l a causa d e l aumento de l a m o r t a l i d a d en l a C a p i t a l " . 6 5 Pero en ese m i s m o año se aclaró que habían traído a l menos l a desapari­ción de las zan jas . 6 6 E l gobierno de l D i s t r i t o Federa l prohibió que los part iculares construyeran albañales o establecieran conexiones con las atarjeas, y que se arro jaran en ellas objetos

Page 16: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

"MÉXICO EN UNA LAGUNA" 521

de esta centur ia muestra en l a C a p i t a l u n cambio m u y i m p o r ­tante y favorable , n o sólo p o r e l desagüe y las obras de sanea­m i e n t o , s ino también p o r esas colonias que ponderó G a l i n d o y V i l l a c o m o dignas de codearse con las europeas, p o r e l p a v i m e n t o de sus calles, y por sus obras posteriores como l a introducción de l agua potable de X o c h i m i l c o , etc. P e r o ese progreso no fue pare jo n i completo ; lo p r u e b a n de sobra las^ visitas r e a l i z a d a s - p o r las-autor idades en 1904 y en 1906,

q u e mostraron enormes huecos en l a polít ica sanitar ia de l a época. Desde luego, hay u n hecho evidente: no acabaron las i n u n d a c i o n e s , a u n cuando sí d i s m i n u y e r o n su frecuencia y su gravedad.

L a inundación de j u l i o de 1900 l levó e l agua hasta las plataformas de los tranvías; 7 6 a fines de ese año, y en 1901,

h u b o nuevas inundac iones en Santa A n a , L a C a n d e l a r i a , Santiago, S a n Lázaro, L o s Ángeles, T l a x p a n a , Niño P e r d i d o , e n general e n l a parte Suroeste de l a c i u d a d . L a prensa of i ­ciosa i n f o r m a b a con satisfacción, en j u l i o de 1908, que des­pués de reforzarse los cauces de los ríos ya no habr ía más i n u n d a c i o n e s . 7 7 Fuertes aguaceros i n u n d a r o n u n a vez más, en j u l i o de 1910, B u c a r e l i , B e l e m , l a Sexta Demarcación, Pe-r a l v i l l o y L a M e r c e d , haciéndose necesaria l a intervención de los b o m b e r o s . 7 8 E n septiembre de ese año, en e l apogeo de las fiestas d e l C e n t e n a r i o , se i n u n d a r o n los pueblos de M i x -coac y L a P i e d a d , p r i n c i p a l m e n t e este ú l t i m o . 7 9

N O T A S

L a b i b l i o g r a f í a p r i m a r i a se c i t a d e a c u e r d o c o n las s i g u i e n t e s s i g l a s : CR = La Convención Radical; DDd — Diario de los Debates de la Cá­mara de Diputados; DDs r r Diario de los Debates de la Cámara de Senadores; Im — El Imparcial; IMPE Informes y Manifiestos del Po­der Ejecutivo; Li = La Libertad; MAM = Memoria del Ayuntamiento de la ciudad de México; MF — Memoria de Fomento; MGob =r Memo­ria cíe Gobernación; MR z=z El Monitor Republicano; Pa = El País; Ti z± El Tiempo; VM = La Voz de México.

1 VM, 8 s e p . 78.

3 Ti, 16 j u l . 86.

5 Ti, i<? o c t . 86.

7 Ti, i l o c t . 87=

2 Li, 20 f e b . 79.

4 Ti, 17 j u l . 86.

o Ti, 6 oc t . 87.

8 Ti, 19 sep . 88.

Page 17: MÉXICO EN UN LAGUNAA - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25303/1/... · tono festivo y burlón Alguie. compar n ó el Valle de México en 1878 con un mar:

522 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

10 Ti, 27 sep . 88

12 Ti, 6 j u n . 97.

14 Li, 3 sep . 84.

16 MR, 28 a g . 8.

18 MR, 11 d i e . 8

20 Ti, 30 sep . 88

9 Ti, 13 f e b . 88.

_.. 11 Ti, 10 o c t . 88.

13 Li, 6 s e p . 78.

15 M i ? , 14 j u n . 82.

17 M i ? , 15 m a y . 89.

19 Ti, 26 s e p . 88.

21 T ¿ , 30 o c t . 88.

22 A l f r e d o L u i s V E L A S C O , Porfirio Díaz y su gabinete, M é x i c o , 1889,

p . 63. 23 Li, 11 sep . 78.

24 Ti, 10 a b r . 85. 25 T¿, 8 sep . 85.

26 x¿, 12 m a r . 92. 27 T¿, 9 a g . 88.

28 E a n n y C h a m b e r s GaocH, .Face to face with the Mexicans, N u e v a _ Y o r k , 1887, p . 191.

29 Ti, 21 n o v . 94. 3 0 Ti, 28 m a y . 95.

31 Ti, 4 j u n . 98. 32 Ti, 2 a b r . 95.

33 Ti, 12 m a y . 96. 34 Ti, 12 sep . 97.

35 Pa, 26 j u n . 99. 36 MR, 22 sep . 86.

37 Ti, 23 sep. 88. 38 MF, 876-7, 367.

39 Memoria histórica, técnica y administrativa,, de las obras del desagüe del Valle de México, M é x i c o , 1902, t. 1, p . v i i i .

1, p . X l l l .

1, p . 526.

40 DDd, X , I I I , 429. 41 DDs, X , I I I , 283.

42 DDs, X , I I I , 285. 43 DDs, X , I I I , 291.

44 MGob, 884-6, 26. 45 IMPE, I I , 321.

46 DDd, X I I I , I , 705. 47 Memoria... del desagüe, 48 IMPE, I I I , 656. 49 IMPE, I I I , 688.

50 IMPE, I I , 646. 51 Memoria... del desagüe, 52 Ibid., 664. 53 IMPE, I I I , 789.

54 Memoria. . . del desagüe, t. 1, p . i x . 55 MAM, 900, 257. 56 IMPE, I I , 704.

57 Im, 15 m a r . 900. 58 Im, 27 sep . 910.

59 CR, 25 m a r . 900. 60 im, 27 n o v . 909.

61 F . C h . G o o c i i , op. cit., p . 163. 62 Ta, 16 n o v . 906.

63 Ra, 8 f e b . 901. 64 Ta, 22 m a r . 902.

65 Im, 25 a b r . 902. 66 lm} fj m a r . 902.

67 Im, 7 m a y . 902. 68 Ta, 24 ene . 903.

69 M i g u e l M A C E D O , " E l m u n i c i p i o . L o s e s t a b l e c i m i e n t o s e n México. Su evolución social, t. M é x i c o , 1902, a s i s t e n c i a p ú b l i c a " ,

p . 680.

70 P a b l o M A C E D O , " C o m u n i c a c i o n e s y o b r a s p ú b l i c a s " , e n México. Su evolución social, t. 2, M é x i c o , 1901, p . 324.

71 J e s ú s G A L I N D O Y V I L L A , Reseña histórico-descriptiva de la ciudad de México, M é x i c o , 1901, p . 52.

72 Ibid., p . 200. 73 Ibid., p . 203.

74 im, 23 d i c . 904. 75 DDd, X X I I , I I , 6.

76 Ta, 18 j u l . 900. 77 Im, 24 j u l . 908.

78 i m , 27 j u l . 910. 79 Im, 15 sep . 910.