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    CA XI de Agosto 2012

    Carta-Programa

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    SumrioSopa Primordial .................................. 3

    Por que ConSCerto? ......................... 5

    Clube das Arcadas ............................ 5

    Captao ............................................ 6 Campo do XI ...................................... 7

    Entidades ........................................... 7

    Departamento Jurdico ..................... 7

    Atltica ............................................. 8

    Torcida Organizada ....................... 9

    Casa do Estudante ........................... 9

    Centro de Idiomas .......................... 10

    NEI .................................................. XI

    SAJU ............................................... XI

    Clnica de Direitos Humanos LuizGama .............................................. XI

    Sanfran Jr. ..................................... 12

    Academia de Letras ....................... 12

    Cota Livre de Xerox .......................... 13

    Oramento Participativo .................. 13Eventos e Academia ........................ 13

    Festas ................................................ 16

    Reforma da Grade ............................ 17

    Poro ................................................. 18

    Transparncia e Prestao de Contas

    ........................................................... 19

    Comunicao e Jornal do XI .......... 20Eleies Municipais 2012 ............... 20

    Bibliotecas ........................................ 21

    Cultura .............................................. 22

    Poltica e Sociedade ........................ 23

    Integrao ........................................ 25

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    ATENO!!!

    Antes de ler essa Carta-Programa (e se tiver

    curiosidade), confira o nosso ndex de

    palavras proibidas em sua confeco. O

    famoso e original: Index Palavrorum

    Prohibitorum(o latim que nos perdoe...)

    Index Palavrorum Prohibitorum

    - Gesto Plural = por bvio, tal termo

    muito resgateiro. Reflete uma concepo

    poltica extremamente rasa, que busca

    satisfazer a todos sem satisfazer ningum.

    Sabem quando as concursantes da Miss

    Universo tm que falar qualquer coisa

    bonitinha e fofinha para agradar aos

    jurados, naquela fase de perguntas? Ento, o

    Resgate igual quando comea a falar:

    Porque a nossa gesto plural, bla, bla, bla,

    bla, whiskas sach (...) e lutamos pela paz

    mundial, e o amor entre os povos deve serpreservado (...) s2s2s2.

    - Supremo = por bvio, tal termo remete

    a tudo o que Frum da Esquerda no foi

    enquanto gesto (alis, teve gesto?). Mas

    imaginemos uma situao hipottica: o sujeito

    est andando na rua quando, de repente,

    recebe a notcia de que ganhou na loteria.Qual a primeira coisa que voc falaria?

    A, CAR@#$%!!!! GANHEI ESSA M$%!!!!

    Convenhamos: NINGUM, absolutamente

    ningum (com exceo de um membro do

    Frum da Esquerda) falaria: SUPREMOOOO!!!!

    - Democracia Quente = era s o que nos

    faltava... Democracia agora virou sinnimo de

    batata. Mas o termo reflete bem o que foram

    as gestes nos anos de 2010 e 20XI:

    Democracia quente, quente, quente, quente,

    quente, quente, quente, QUEIMOU! - Gesto Descamisada = festa do cabide!?

    XD

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    Sopa Primordial

    Saudaes franciscanas, caros colegas e

    antigos alunos!

    O Grupo ConSCerto se que podemos

    nos chamar de grupo nasceu de alunos com

    muito mais diferenas entre si do que coisas

    em comum. O nico elo, inicialmente, talvez

    tenha sido o desconforto com o atual estado

    da faculdade, desconforto gerado quando a

    sensao de estarmos acomodados

    desaparece por completo, e da, vemos que a

    nica sada a mudana.Mas que mudana? Mudana de preto

    para branco, e depois, novamente, de branco

    para preto? Talvez vermelho e laranja sejam

    mais apropriados. Mas ainda assim, que

    mudana? Vimos nesses ltimos anos uma

    gesto vermelha em 2007, sucedida de trs

    gestes laranjas em 2008, 2009 e 2010, para s

    ento voltarmos ao vermelho, agora em 20XI.

    E o que tiramos disso, fora o fato de que um

    dos grupos parece alcanar a reeleio apenas

    no momento em que a maior parte dos que o

    viram no poder, e no gostaram, esto

    formados?

    Ano aps ano conformamo-nos com o

    pessoal que sabe fazer poltica acadmica

    tocando todos os assuntos que nos so de

    extrema importncia e raramente obtendo

    xito em contemplar seu principal apoiador e

    razo de existncia: o franciscano. No de

    espantar que tal sentimento tenha se

    manifestado primordialmente nos terceiro-

    anistas, visto serem os mais novos desiludidos

    com uma mudana que nada mudou. Para

    fugir do laranja, alguns apoiaram o vermelho.

    Outros, apenas por averso ao vermelho,permaneciam ao lado do laranja, mas no que

    este realmente representasse seus interesses

    afinal, era o que tinham por hoje.

    Ora, a princpio, para as eleies do XI de

    Agosto em 2012, estvamos encurralados: de

    um lado, um grupo que soube ser ausente

    tanto na situao quanto na oposio, opoliticamente correto eleitoreiro (que muitas

    vezes se torna hipcrita e irritante), e no o

    visionrio; do outro, o que se pretende

    presente at demais, um grupo autoritrio

    que se julga o epicentro das ideias

    franciscanas, que insiste em ignorar e

    combater a opinio alheia, at mesmo quando

    se trata daqueles que apoiaram sua eleio.

    Por essas e outras, voltamos ao ttulo: a

    sopa primordial. Como um misto de

    substncias e fatores que deram a fasca da

    criao da vida na Terra, tais insatisfaes,

    inseguranas, erros e descasos, durantes anos

    acumulados no peito dos franciscanos,

    compuseram a mistura que fez acender achama da nsia por tempos melhores na So

    Francisco. Expectativa esta que, antes

    depositada na mo dos que recentemente

    fracassaram e frustraram, est tomando

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    Por que ConSCerto?

    O Grupo ConSCerto nasceu de uma srie

    de discusses que traduzem a inquietude do

    franciscano frente aos rumos do nosso to

    querido Centro Acadmico. Seria estranho setantos alunos, que igualmente entraram na

    Faculdade de Direito mais disputada do pas,

    no soubessem que h diferenas entre o

    termo concerto com C e o termo

    conserto com S. Pois bem, ns somos

    ConSCerto com SC e concatenamos o cerne

    do primeiro ao segundo, pois buscamos a

    harmonia franciscana de fazer juntos, tal qualum concerto musical, e queremos consertar a

    casa, a nossa Casa, nossa to amada

    Faculdade. Em cada canto do Largo, temos

    ouvido as mais variadas significaes para o

    grupo. Uns traduzem-nos como o grupo da

    atltica (?), outros insistem que somos o

    Resgate II (saibam que a maior parte do

    partido compe-se de ex-apoiadores do

    FRUM). No bastasse isso, propagam que o

    SC sigla para Senso Comum. Estamos,

    acreditem, mais para o Bom Senso. Queremos

    dar fimaquele Gesto X ou Gesto Y toda

    vez que se escreve CA XI de Agosto.

    Queremos, antes, uma gesto dos alunos,

    para alunos. Precisamos de medidas eficazesem prol do gerenciamento das atividades

    concernentes ao Centro Acadmico XI de

    Agosto. Trata-se do CA mais tradicional e, sem

    exageros, do mais politizado do Brasil, haja

    vista as marcantes histrias que possui. Alm

    disso, tal instituio encontra-se

    intrinsecamente ligada ao nosso dia-a-dia, s

    nossas atividades acadmicas, ao nosso

    espao de descontrao. Queremos propor

    discusses polticas calorosas, mas no

    achamos que as festas e os Jogos Jurdicossejam assuntos levianos. Isso faz parte da

    nossa vida acadmica, da nossa formao. E

    uma coisa no exclui a outra.

    Alm disso, no queremos inimigos; e

    sim oposio. Pois o Largo de So Francisco

    uma escola de amor e, teoricamente, de

    democracia e liberdade de expresso. Afinal, oque seria do vermelho e do laranja se todos

    gostassem apenas do preto?

    Clube das Arcadas

    O Clube das Arcadas o mais

    importante projeto tocado pela faculdade.To importante que necessrio o trabalho

    conjunto de trs entidades para a sua

    promoo. No entanto, a etapa mais

    importante do projeto, que a captao

    financeira, ficou esquecida pela gesto atual,

    que no deu a devida publicidade a este e

    promoveu o seu lanamento de forma

    desorganizada e esvaziada.

    O Clube no deve ser tratado como

    fonte primria de picuinhas polticas entre

    partidos; e sim como um projeto que interessa

    e beneficia a todos os franciscanos.

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    Considerando esse contexto, o projeto no

    pode ser jogado ao abandono por falta de

    vontade poltica, proveniente de meros

    pressupostos ideolgicos de uma gesto anual

    do XI de Agosto.

    necessrio que sejam realizadas

    reunies abertas com todos os estudantes e

    entidades envolvidas, a fim de que os alunos

    compreendam a importncia do projeto, o seu

    andamento, bem como a sua urgncia.

    Aps as reunies, os alunos estaro

    devidamente familiarizados com o tema. O

    que permite, posteriormente, a realizao de

    uma Assembleia para que, finalmente, seja

    votado o contrato de gesto, primordial para

    a consecuo do projeto.

    Alm disso, no podemos nos esquecer

    dos seguidos ataques que o projeto do nosso

    to sonhado Clube das Arcadas sofreu por

    parte do Magnfico REItor, antigo aluno,professor e diretor da Casa, agora persona non

    grata . Como j esperamos que ocorra

    novamente este tipo de confronto,

    estabeleceremos canais de comunicao com

    o Poder Pblico para que estejamos salva-

    guardados em caso de nova investida do

    autoritrio dirigente de nossa universidade.

    Captao

    Ademais, seguindo a linha do que foi

    colocado acima, o ConSCerto tem como

    compromisso de gesto frente do Centro

    Acadmico, em conjunto com a AAA e aAssociao dos Antigos Alunos, empregar

    seus maiores esforos para a execuo da

    captao financeira e agilizar os trmites

    burocrticos, como a regularizao do

    contrato.

    Para a plena sade financeira da

    entidade, necessrio que, alm de seusprprios recursos, o C.A. busque formas de

    conseguir patrocnios e financiamento dos

    eventos sem que haja contra-partidas que o

    onerem ou o vinculem politicamente.

    Assim sendo, o Grupo ConSCerto far

    uma gesto que apoia a entrada de recursos

    privados, contanto que no haja nenhum tipo

    de encargo por parte da faculdade.

    fundamental que aprimoremos a campanha

    de captao que, de forma atabalhoada, foi

    iniciada mediante a instaurao do projeto de

    Captao de Recursos por meio dos benefcios

    fiscais da Lei de Incentivo ao Esporte. Poucos

    alunos se recordam ou mesmo tomaram

    conhecimento de que, na semana do XI desteano (talvez a mais esvaziada da histria),

    ocorreu o evento que deu a largada do nosso

    sonho. O Grupo ConSCerto entende essa

    campanha como prioritria e se compromete

    a fazer a Facvldade inteira unir-se em torno

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    dessa ideia, de modo a fortalecer os vnculos

    com as entidades privadas parceiras para

    levantar os fundos necessrios dentro do

    prazo previsto. E caso a letargia da atual

    gesto implique em impossibilidade da

    captao no prazo estipulado, pleitearemos aprorrogao do prazo junto s autoridades

    pblicas.

    Campo do XI

    O Campo do XI um espao primordial

    para o convvio franciscano, mas, infelizmente,

    ainda pouco conhecido dos alunos. A nossaproposta justamente reverter esse quadro,

    criando eventos e festas que levem o

    franciscano de volta ao Campo.

    Desta feita, o Grupo ConSCerto

    organizar uma festa chamada Arraial do XI,

    na qual todas as entidades tero barracas

    prprias , excluindo-se o C.A., para quepossam arrecadar recursos que sero

    revertidos, logicamente, a si prprias. O

    Centro Acadmico, como gestoparceira das

    entidades, dar todo o suporte tcnico e

    organizacional, como divulgao e estrutura,

    por exemplo.

    Alm disso, o churrasco organizadodurante a Semana de Recepo aos Calouros

    poderia ser organizado tambm no Campo do

    XI, a fim de que o franciscano estreite seus

    laos de familiaridade com esse importante

    espao da faculdade.

    Entidades

    Departamento Jurdico (DJ)

    O Departamento Jurdico passou por umano difcil: reforma estrutural e suspenso do

    convnio com a Defensoria Pblica do Estado.

    Convnio este importante para a entidade,

    uma vez que correspondia a praticamente

    metade de suas receitas. Nesse sentido,

    atualmente, a entidade negocia a sua

    renovao com a DP.

    Apesar de grande parte dos desafios de

    20XI terem sido cumpridos, a diretoria do DJ

    ter outros pela frente, advindos das

    conseqncias desse duro perodo, sem

    mencionar a escassez de estagirios e a

    prpria negociao com a Defensoria Pblica.

    Ainda, as trocas de gesto do Centro

    Acadmico sempre trazem um novo

    problema: a burocracia das instituies

    financeiras impedem a movimentao das

    contas do DJ enquanto houver demora no

    registro das atas de posse de gesto, tanto do

    XI como do prprio DJ.

    O DJ a maior entidade do XI de Agosto

    em termos de estrutura e pessoal, sendo umadas entidades que leva o nome do XI para fora

    das Arcadas, no podendo se dar ao luxo de

    enfrentar problemas burocrticos. Diante

    desse quadro, o DJ precisa de um CA que se

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    paute em ajud-lo com tais dificuldades,

    levando a imagem da entidade para dentro da

    faculdade de modo a no prejudic-la ou

    desgast-la; visando, assim, a atrair mais

    estagirios para a entidade, alm de contar

    com o apoio institucional que o XI podeoferecer para ajudar com a negociao com a

    Defensoria Pblica.

    Ademais, o Departamento Jurdico,

    mesmo com o escopo social que possui,

    sempre apresentou dificuldades em conseguir

    doaes em virtude do fato de ter seu CNPJ

    vinculado ao do Centro Acadmico,dificultando a obteno dos ttulos de

    Utilidade Pblica Federal ou OSCIP, o que

    permitiria a ambas as entidades obter doaes

    por meio do incentivo fiscal que tais ttulos

    oferecem aos potenciais doadores. O DJ busca

    por meio da Associao dos Amigos do

    Departamento Jurdico (AADJ) o ttulo de

    OSCIP para se beneficiar indiretamente destecertificado.

    Portanto, o grupo ConSCerto como

    gesto do CA, alm de ajudar o DJ a conseguir

    esse ttulo por meio de sua associao de

    apoio, dar continuidade ao processo de

    obteno da certido de Utilidade Pblica

    Federal a fim de que a entidade possa sebeneficiar das duas certides.

    Atltica

    Mesmo o Brasil sendo responsvel por

    sediar os dois maiores eventos esportivos do

    mundo em 2014 e 2016, o esporte de base

    brasileiro ainda no devidamente valorizado,

    ao contrrio do que ocorre em outros pases.

    Isso verificado pelo fato de o Brasil, mesmo

    com 200 milhes de habitantes, no ser uma

    potncia olmpica.

    O Grupo ConSCerto v no esporte fator

    primordial na vida das pessoas, sendo

    sinnimo de integrao, sade e lazer. Desta

    feita, obrigao do CA apoiar a AAA sem

    fazer uma gesto concorrencial; diferente,

    portanto, do que temos visto nos ltimos

    anos.

    A reduo no fluxo de caixa da Atltica,

    causada principalmente pela remoo dos

    outdoors do Campo do XI, criou um cenrio

    no qual os atletas da Facvldade pagam para

    jogar, independentemente do seu esforo nos

    treinamentos semanais.

    Assim, obrigao do Centro

    Acadmico colaborar com tal entidade,

    principalmente, no ciclo Jurdicos-InterUSP,

    momentos pice do esprito franciscano.

    Consideramos, portanto, prejudicial a

    postura do Centro Acadmico de fazer uma

    clara concorrncia Atltica durante a

    matrcula, vendendo concomitantemente kits

    aos calouros.

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    O C.A. no precisa fazer publicidade de

    sua gesto, pois, uma vez matriculados na

    Facvldade, todos os alunos j so associados

    ao Centro Acadmico. Sendo ento a

    matrcula, momento vital para as demais

    entidades e extenses apresentarem seustrabalhos e projetos, arrecadar fundos e, mais

    especificamente, no caso da AAA, buscar

    novos atletas.

    Nossa proposta de um kit conjunto

    entre CA e AAA, no qual os lucros auferidos da

    venda de tais materiais sero revertidos

    Atltica, cabendo to-somente ao CentroAcadmico o repasse dos rendimentos

    proporcionais participao nokit.

    Outro problema so os agasalhos

    vendidos pela Atltica que no do conta da

    demanda interna dos alunos. Neste ponto, o

    Grupo ConSCerto se compromete a deixar a

    venda de agasalhos e moletons a cargo

    exclusivo da Atltica, fornecendo, para tal,

    capital de giro para a produo de um nmero

    maior desses materiais. Com a ampliao

    desse nmero, espera-se que os franciscanos

    consigam adquirir o material, na medida em

    que a oferta ser ampliada significativamente.

    Torcida Organizada

    A Torcida Organizada da faculdade de

    interesse dos alunos, que recentemente

    tentaram a sua criao. No entanto, em

    virtude da ausncia de conjugao de esforos

    por parte das entidades vinculadas, a fim de

    conceder apoio ao projeto, este no teve

    andamento.

    A Torcida fundamental para que o

    esprito franciscano plenamente vigore nas

    arquibancadas em conjunto com nossa amada

    Bateria de Agravo de Instrumento da So

    Francisco.

    O ConSCerto se prope, com isso, a dar

    todo o apoio estrutural para o projeto, em

    conjunto com as demais entidades vinculadas,

    fornecendo todo seu trabalho e dedicao

    para sua consecuo.

    Casa do Estudante

    As ltimas diretorias da Casa do

    Estudante realizaram um brilhante trabalho no

    sentido de fazer a moradia renascer. Com

    muito esforo, retiraram os moradores

    irregulares do local, resolveram pendncias

    antigas como as da Sabesp, sanearam as

    contas e deram incio ao processo de reforma

    estrutural do edifcio. Tudo isso, infelizmente,

    foi realizado com pouco ou quase nenhum

    suporte das gestes anteriores do nosso

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    Centro Acadmico, o que obviamente

    injusto. E para alterar essa triste realidade

    que o Grupo ConSCerto prope-se a prestar

    maior auxlio Casa do Estudante, a fim de

    acelerar as reformas ainda pendentes (como a

    esttica, a eltrica e a hidrulica, porexemplo). Para isso, acreditamos ser

    fundamental uma campanha de captao de

    recursos exclusivamente dedicada Casa, a

    exemplo do que j foi feito para o DJ.

    Atuaremos em duas frentes: por um lado,

    numa campanha entre os professores da

    Facvldade, por meio de um livro-ouro,para

    que cada mestre contribua livremente de

    acordo com sua conscincia. E, por outro lado,

    auxiliaremos a Casa a identificar seus antigos

    moradores e, com isso, criaremos uma

    Associao dos Antigos Moradores da Casa

    do Estudante, que fariam doaes e

    trabalhariam em conjunto com o Centro

    Acadmico e a Diretoria da Casa paraconseguir levantar os recursos necessrios

    finalizao da reforma.

    Tambm daremos continuidade ao

    processo de aproximao da Casa com o

    franciscano, para que toda a Favldade tenha

    acesso aos espaos comuns da moradia.

    Repetiremos a bem-sucedida ideia da visita

    Casa pelos calouros na Semana de Recepo,

    alm de criarmos uma nova festa no

    calendrio franciscano, o Churras na Laje ,

    em que a verba advinda do evento seria

    revertida integralmente para a Casa do

    Estudante.

    Centro de Idiomas

    O ano de 20XI no foi dos melhores para

    o nosso famoso Centro de Idiomas, conhecido

    por oferecer cursos de lnguas de qualidade

    por um valor acessvel de mercado. A

    regularizao da situao trabalhista dos

    professores, cuja iniciativa por parte da gesto

    merece ser elogiada, foi feita s pressas.

    Alunos foram avisados da situao aps aimploso de suas conseqncias. Qual seja:

    sada repentina de professores, desinteresse

    de alunos, entre outras. Com isso, decorre dos

    fatos que houve um total desapreo por parte

    da gesto no tocante transparncia,

    prometida em carta-programa no ano anterior

    sua eleio. Entretanto, a gesto tentou

    utilizar-se de meios para elidir a falta grave

    cometida, convocando quatro reunies

    abertas, a fim de esclarecer possveis dvidas

    e conceder um espao de voz aos alunos.

    Isso foi tratado por ela como forma de

    transparncia e de construo democrtica;

    quando, de fato, esse foi apenas mais um

    discurso politicamente correto utilizado apso cometimento de um deslize deveras

    gravoso. O ConSCerto se prope a regularizar

    a situao, aps tomar cincia correta dos

    fatos acontecidos.

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    Alm disso, preciso chamar a ateno

    para o fato de que a regularizao da situao

    trabalhista dos professores pode ser utilizada

    como exemplo para a regularizao da

    situao trabalhista de outros empregados do

    XI, como a dos seguranas do poro, quetrabalham em um regime de contratao

    pouco transparente e extremamente

    contrrio ao reconhecimento, bem como

    efetivao real, de seus direitos (ver mais

    sobre isso no tpico Poro).

    NE I

    O Ncleo de Estudos Internacionais

    cumpre um importante papel na Faculdade de

    Direito. Qual seja: aprofundar os estudos

    crticos concernentes ao papel estatal do

    Brasil em mbito internacional, bem como a

    diversos temas de direito e relaes

    internacionais.

    Com isso, o Centro Acadmico deve ter

    como funo, dentro de nossa poltica de

    parceria com as entidades, conceder o apoio

    institucional e organizacional para a realizao

    de eventos e projetos conjuntos que

    publicizariam de forma mais eficiente o nome

    da entidade. Permitindo, com isso, que mais

    franciscanos possam conhecer os trabalhos doNEI.

    SAJU

    O Servio de Assessoria Jurdica

    Universitria presta um relevante trabalho

    social e, ao mesmo tempo, cumpre um

    importante papel de extenso universitria.

    Por esse motivo, o Grupo ConSCerto defende

    o fomento das atividades desenvolvidas pelo

    SAJU, que hoje j conta com os Ncleos de

    Direito Cidade e do Trabalho. Entendemos

    que as atividades do grupo devem ser

    estimuladas e comprometemo-nos, desde j, a

    articularmos a criao de projetos do SAJU em

    conjunto com o Departamento Jurdico e aClnica de Direitos Humanos, que tratam de

    assuntos semelhantes e igualmente

    relevantes, como, por exemplo, a situao dos

    empregados terceirizados em nossa

    universidade.

    Clnica de Direitos Humanos

    Luiz Gama

    Criada em 2009, a Clnica de Direitos

    Humanos Luiz Gama vem, rapidamente,

    consolidando-se como uma entidade de

    fundamental importncia para a extenso

    universitria. No ltimo semestre, a Clnicaainda conseguiu um importante avano ao

    receber da comunidade franciscana verba

    procedente do Oramento Participativo. Isso

    elucida o reconhecimento do franciscano

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    seriedade da entidade. Com relao a isso, o

    Grupo ConSCerto se prope a ajudar ainda

    mais a Clnica e a trabalhar em conjunto com a

    entidade para a realizao de debates acerca

    da condio dos moradores de rua do nosso

    centro, do combate s opresses e dascondies carcerrias, por exemplo.

    Sanfran Jr.

    A Sanfran Jr., apesar de no ter acesso a

    repasses financeiros tal como as outras

    entidades, possui uma atuao no menosimportante. Tal entidade tem como escopo

    proporcionar o desenvolvimento de mtodos

    de trabalho prticos nas reas relacionadas ao

    Direito Empresarial. Com isso, alm de

    funcionar como grupo de estudos, a entidade

    permite que os alunos tenham uma

    experincia profissional, durante a graduao

    e dentro da universidade. Durante o ano de

    20XI, a entidade realizou palestras

    significativamente importantes sobre temas

    que no foram abordados pela gesto do

    Centro Acadmico. Pode ser citada como

    exemplo a palestra sobre a viabilidade e

    necessidade de um novo Cdigo Comercial.

    papel de qualquer Centro Acadmico oferecerauxlio nos projetos realizados por tal

    entidade: seja concedendo apoio institucional,

    seja realizando eventos conjuntos. Nesse

    sentido, produto primordial que decorre

    desse apoio o dilogo que deve existir entre

    essa entidade e o Centro Acadmico.

    Academia de Letras

    A nossa Academia de Letras famosa

    pela sua grande produo cultural e pelos

    grandes nomes que j passaram pelas Arcadas

    da Gloriosa.

    papel do C.A. fornecer todo o apoio

    para que a entidade possa manter sua

    produo, de forma livre e independente. No

    podemos fazer como o acontecido em

    passado recente, onde o C.A. realizou, uma

    semana antes, uma Semana de Arte

    concorrencial da AL, com os mesmos

    projetos. O ConSCerto acredita que isso

    interfere diretamente em uma entidade que

    necessita de visibilidade. Sendo assim, no

    cabe ao CA interferir em projetos parapublicidade prpria, visando a interesses

    meramente eleitoreiros.

    Os 90 anos da Semana de Arte Moderna

    e demais projetos da AL recebero todo o

    apoio do CA; que, com sua estrutura, buscar

    recursos para as execues dos projetos, se

    utilizando sobretudo da Lei Rouanet. Todos osprojetos sero de responsabilidade da

    Academia, sendo que o CA se compromete a

    no interferir na montagem e execuo dos

    projetos da AL, a fim de dar toda liberdade

  • 8/3/2019 Carta-Programa ConSCerto

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    13

    criativa para a entidade que representa a

    produo cultural na Facvldade.

    Cota Livre de Xerox

    O sistema que vigorava at 2010 de Cota

    Livre de Xrox, onde a limitao era de 1000

    cpias no total, com pedido prvio no incio do

    ms, foi trocado pela gesto atual por sistema

    livre, mais desburocratizado, que melhor

    atendeu a um sistema dinmico-poltico de

    disseminao de idias entre os grupos da

    faculdade.

    Desta forma o Grupo ConSCerto

    preservar o sistema atual sem limite

    oramentrio, j que o sistema no se mostra

    to oneroso, os grupos polticos e entidades

    se mostram responsveis quanto a sua

    utilizao e um sistema condizente com

    nossa posio pr-democracia e pela livreexpresso.

    Oramento Participativo

    O Oramento Participativo um modelo

    que permite s entidades criarem projetos

    novos com base em um sistema democrtico

    que vota pelos melhores projetos.

    O sistema atual j contemplado na

    verba anual e deve ser mantido para

    possibilitar recursos financeiros a novos

    projetos, independente dos apoios estruturais

    que o CA fornecer para os demais que forem

    sendo criados ao longo do ano, mas que sem

    estarem contemplados por verba prpria

    sero alvo de captao externa.

    Eventos e Academia

    Debates,

    Roda Viva do XI e Palestras

    Durante o ano de 20XI, a So Francisco

    passou por um ano pouco producente no

    tocante a debates, rodas vivas e palestras.

    Nesse perodo, a gesto Frum da Esquerda

    promoveu eventos completamente

    esvaziados e unilaterais , trazendo apenas um

    lado do problema, mostrando uma poltica

    doutrinadora e antidemocrtica , alm de ter

    se utilizado erroneamente dos ttulosdebate e Roda Viva do XI, quando na

    verdade o que se promoveu foram palestras,

    em sua maioria mal estruturadas e com uma

    participao nfima dos alunos

    independentes. Para o ConSCerto, a

    organizao de debates multilaterais no

    um modelo de gesto, mas sim um

    pressuposto de democracia . Alm disso,

    sendo o Centro Acadmico uma entidade

    representativa dos alunos, no faz sentido um

    modelo de debates e rodas-vivas onde a

    participao dos mesmos seja tmida e reduza-

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    se a meras perguntas pontuais. Com isso, o

    ConSCerto se prope a realizar um modelo

    inovador de debates, onde os alunos

    participaro diretamente da constituio da

    mesa, debatendo com os convidados e

    fazendo uma mesa fixa de perguntas.

    Para isso, estes sero agendados e

    divulgados com a maior antecedncia

    possvel, sendo abertas inscries aos alunos

    interessados em participar das mesas, de tal

    modo que haver um sorteio para selecionar

    os alunos que comporo estas. Obviamente,

    tal modelo no impede que outros alunospossam fazer perguntas, tal como ocorre

    atualmente. O que visado com esse modelo

    apenas a maior elaborao terica das

    perguntas feitas; e no a excluso dos alunos

    no debate.

    Painel do Campus

    A Cidade Universitria um ambiente

    riqussimo em termos culturais, cientficos e

    humanos. O aluno da So Francisco,

    entretanto, v-se alheio a este ambiente e,

    muitas vezes, no se sente estimulado a

    frequent-lo. Tal desestimulo, em grande

    medida, provm da falta de informao. Com

    o intuito de diluir este isolamento,

    elaboraremos um espao de divulgao dos

    eventos que acontecem na Cidade

    Universitria. O painel tambm cumprir um

    papel de integrao com as demais faculdades

    da USP, seja por meio da divulgao dos

    eventos (acadmicos, culturais) e das festas,

    seja por representar um espao democrtico

    de exposio de ideias.

    Mesa- Debates sobre Polticas

    Macroeconmicas Brasileiras

    No Brasil, as polticas macroeconmicas

    tambm foram motivo de controvrsia

    durante esse ano de 20XI. Enquanto grande

    parte da populao era contrria s medidas

    adotadas pelo governo federal no controle da

    inflao, uma parcela significativa da grande

    mdia colocava o controle como necessrio. A

    polmica no foi diferente em relao taxa

    de juros, estipulada pelo COPOM. E o que

    dizer dos problemas inerentes ao controle da

    taxa de cmbio brasileira, produzidos pela altado dlar?

    O projeto Mesa-Debate Mensal sobre

    Polticas Macroeconmicas Brasileiras se

    insere nesse contexto. Regularmente, ser

    realizado um ciclo de debates acerca dos

    problemas referentes Macroeconomia,

    enfrentados pelo governo brasileiro naquelemomento. Os debates sero ministrados por

    convidados (professores e estudiosos no

    assunto em debate) e por alunos que se

    interessarem em compor a mesa. Tal projeto,

    alm de garantir a insero da

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    Macroeconomia como estudo complementar

    formao acadmica, permitir que os

    franciscanos dialoguem diretamente com

    professores e estudiosos de outras reas, a

    fim de possibilitar uma maior compreenso

    acerca da interpenetrao entre o fenmenoeconmico e o fenmeno jurdico.

    Comisso de Constituio e

    Justia XI de Agosto

    Tal projeto consiste em um grupo de

    estudos e debate acerca da

    constitucionalidade de leis e de projetos de lei

    que tramitam no Congresso Nacional. A

    Comisso de Constituio e Justia XI ter

    como princpio uma ampla autonomia de

    estudo do aluno participante. Com o tempo o

    projeto poder se desenvolver para produo

    de trabalhos de repercusso prtica. Isso poderefletir na criao de canais de comunicao

    com Congresso Nacional, mediante a

    produo de pareceres; ou, at mesmo, com o

    Ministrio Pblico mediante o fornecimento

    de contedos para a produo de Aes

    Diretas de Inconstitucionalidade, Aes

    Declaratrias de Constitucionalidade e

    Arguies de Descumprimento de Preceito

    Fundamental.

    Semana de 10 anos da

    Publicao do Cdigo Civil

    H 10 anos, o Cdigo Civil atual era

    publicado no Brasil. As dificuldades em se

    realizar tal intento podem ser traduzidas nasua longa demora no Congresso Nacional.

    Desde 1973, o projeto do novo Cdigo esteve

    no Congresso, requerendo, desse modo,

    muito tempo de avaliao e discusso em

    codificao legal para regular devidamente a

    vida, bem como a situao jurdica, do povo

    brasileiro.

    Entretanto, a demora sofrida no

    Congresso (29 anos) foi suficiente para que

    uma parte significativa de seu contedo

    ficasse em descompasso com a sociedade.

    Hoje em dia, o tema acerca da necessidade de

    alteraes no contedo de Direito Comercial

    (previsto, em grande parte, no Cdigo Civil)

    tratado por professores como Fbio Ulhoa

    Coelho. Conforme o professor, o Direito de

    Empresa deve se adequar s aspiraes

    contemporneas.

    Nesse sentido, fundamental que seja

    realizada uma semana de palestras e

    discusses no tocante a esse tema, que tem

    passado batido pelas ltimas gestes do XI de

    agosto. As mudanas sociais decorrentes da

    implementao do Cdigo de 2002 e os novos

    rumos do Direito Empresarial devem ser

    analisados de forma mais detida.

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    Ciclo de debates sobre efemri des

    histricas:

    Independncia do Brasil (1822) e

    Revoluo Constitucionalista (1932)

    H exatos 190 anos, Dom Pedro I, s

    margens do Ipiranga (reza a lenda), soltou o

    famoso grito: Independncia ou Morte!. A

    afirmao de Dom Pedro I enquanto

    Imperador do Brasil teve implicaes

    relevantes para a prpria inaugurao de

    nossa Faculdade.

    Fato semelhante ocorre em relao

    Revoluo Constitucionalista de 1932. Qual

    franciscano no reconhece a magnitude

    abrangida pelos versos da trova Deixa-se a

    folha dobrada, enquanto se vai morrer; ou

    no se sente artisticamente comovido ao

    analisar o monumento localizado no Pateo

    das Arcadas?!

    Nesse sentido, o ConSCerto se prope a

    realizar uma semana para debater as

    implicaes de tais efemrides histricas no

    tocante formao de nossa faculdade, bem

    como as conseqncias destas para a

    delimitao de um projeto poltico de pas.

    Festas

    Peruada: Mr. Catra! Ou por que no

    Latino!? De resto o que impera a tradio e aboa comunicao com o poder pblico para

    continuarmos a executar nossa grande festa!

    G4 e Cidade Universitria:Aps muitas

    crticas no ano de 20XI quanto sada da

    Gloriosa da G4, o grupo ConSCerto se

    compromete a utilizar de todos os subsdios

    possveis para tentar traz-la novamente ao

    calendrio de festas franciscano. Alm disso,

    ser uma de nossas prioridades a criao de

    mais parcerias com outras faculdades da

    Cidade Universitria, para que a Gloriosa

    esteja cada vez mais integrada s suas co-

    irms!

    Festa do Fim do Mundo: Como

    vaticinado pelo calendrio dos Maias povo

    amerndio reconhecido pelos seus dotes de

    vidncia o fim dos tempos j tem data

    marcada, 21 de dezembro de 2012. Desta

    forma, nada mais fraterno do que lamentar o

    Armagedon com um evento onde vale tudo!

    Assim, o grupo ConSCerto se prope a

    encaixar no calendrio franciscano mais esta

    festa, pois o fim do mundo s acontece 1 vez!

    Dia de So Francisco: Nada mais

    franciscano do que comemorar uma data em

    homenagem quele que nos deu o nome.

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    Portanto, o grupo ConSCerto, em homenagem

    ao padroeiro dos animais, far o possvel para

    abrir as portas do poro para inovar e trazer

    SanFran uma nova tradio, a FESTA DE SO

    FRANCISCO.

    Semana da Comdia:Devido ao grande

    sucesso do FEMA, o grupo ConSCerto trar ao

    cotidiano do franciscano uma competio de

    Stand Up no poro, o qual premiar o

    melhor Agente do Riso .

    Reforma da GradeEm 2007, nosso nem to magnfico

    REItor Joo Grandino Rodaspersona non grata

    conduziu de maneira autoritria e

    personalista, como j est ficando registrado

    como sua marca, a reforma da grade de

    ensino da So Francisco. Prometeu uma grade

    renovada, moderna, adequada aos novosrumos do Direito. Quanto necessidade da

    reforma poca, no h o que se falar; de

    fato, o currculo que a Gloriosa oferecia aos

    seus alunos j no mais condizia com a

    realidade jurdica. Por outro lado, o processo

    de renovao foi pouco democrtico e no

    contou com a participao direta dos maiores

    interessados e afetados pela reforma: os

    professores e alunos.

    Nos anos que se seguiram, as gestes do

    XI de Agosto pouco ou nada fizeram para

    alterar tal realidade. O debate voltou a ser

    suscitado apenas em 2010, como uma das

    vedetes da eleio passada. O grupo que

    chegou ao poder prometeu tratar do assunto

    de maneira emergencial, mas, somando a srie

    do quem muito fala, nada faz a atual gesto

    deixou a Representao Discentepraticamente sozinha com a bandeira da

    reforma da grade

    por isso que entendemos ser

    primordial a retomada do debate acerca do

    Plano Diretor que ir nortear a eventual

    reformulao de nossa grade de ensino. Para

    tanto, devemos aproveitar o bom momentoque vivemos: a Representao Discente est

    inteiramente dedicada ao assunto. Alm disso,

    temos um Diretor, o Prof. Magalhes,

    plenamente aberto a essa discusso.

    E no somente a reforma da grade deve

    estar abarcada em tais debates, mas tambm

    a reforma e a abertura plena de nossas

    bibliotecas, a modernizao do nosso acervo,

    o upgrade na infra-estrutura da Facvldade.

    Sobretudo, necessrio repensar o modelo

    acadmico e atualizarmos o formato e o

    contedo do que lecionado por nossos

    professores.

    Entendemos que urgente a criao de

    um novo espao para os estudos, uma vez que

    a Sala das Teses de Lurea acanhada demais

    para o nmero de alunos que a procuram. A

    soluo tambm no pode ser paliativa, como

    a realizada neste ano, onde a gesto

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    conseguiu apenas a abertura de salas

    destinadas ao estudo no perodo da tarde,

    horrio em que pequena parcela da

    comunidade franciscana poderia usufruir.

    Nossa biblioteca, to negligenciada nos

    ltimos tempos, merece ser revitalizada; no

    apenas estruturalmente, mas tambm em seu

    contedo. Como dito nessa mesma carta-

    programa (ver tpico Bibliotecas), nosso

    acervo encontra-se, em grande parte,

    desatualizado e para que nossa biblioteca

    ainda continue como referncia em consulta

    jurdica, propomos a criao de umacampanha de arrecadao com incentivo fiscal

    (mediante a Lei Rouanet, por exemplo), ou

    at mesmo mediante o estmulo de doaes

    dos prprios professores e dos nossos antigos

    alunos, a fim de modernizar o acervo de

    nossas bibliotecas.

    Vejam que em todos esses projetos, a

    aliana com a Representao Discente ser de

    fundamental importncia para conseguirmos

    transitar e fazer nossa voz ser ouvida pelos

    departamentos e instncias burocrticas da

    Facvldade. No podemos deixar que eventuais

    divergncias ideolgicas sobreponham-se ao

    trabalho que deve ser desenvolvido em

    conjunto por RD e Centro Acadmico. Talaliana seria concretizada com a criao de um

    ncleo de professores, alunos e funcionrios

    responsvel por idealizar o Plano Diretor,

    liderada pela Representao Discente e com o

    apoio institucional do XI de Agsto.

    Poro

    Como todo franciscano sabe, o Poro

    nosso recanto de convivncia, lazer e

    descontrao. , tambm, o local onde nosso

    Centro Acadmico XI de Agosto est sediado e

    onde muitos buscam os servios essenciais,

    como a Xerox do XI e a alimentao. Comotodo e qualquer patrimnio dos franciscanos,

    o Poro deve ser zelado pelos mesmos e, para

    isso, a participao destes essencial.

    O ano de 20XI foi um tanto conturbado

    em relao ao nosso Poro. As denncias de

    delitos cometidos em seu interior fizeram-se

    presentes e, mesmo com Reunies Abertas,no foi feito muita coisa a esse respeito.

    Nosso espao cotidiano de lazer, nosso bem

    mais utilizado, assolado por um temor por

    parte dos alunos.

    Considerando esse contexto, dever de

    qualquer gesto tomar nota da situao vivida

    pelos frequentadores deste espao. Noestamos querendo impor uma limitao

    frequentao de no-alunos no Poro, tal

    como possvel ser verificado em relao s

    Bibliotecas, cuja burocracia para o acesso de

    no-alunos reduz (e muito) a sua utilizao.

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    Nesse sentido, no acreditamos ser essa a

    razo de qualquer problema relativo ao Poro.

    A atual gesto tomou pouqussimas

    medidas a fim de solucionar o problema,

    exceo da contratao de mais um segurana

    para as tardes da semana. Ns, os alunos,

    devemos preservar esse nosso to querido

    local para festas, jogos e, at mesmo, aquela

    pequena confraternizao, aquela rodinha de

    amigos, ocorrida no pr ou ps-aula. um

    direito nosso utilizar o espao a ns oferecido,

    sem que haja qualquer tipo de conduta

    impeditiva.

    No entanto, ambos os atuais partidos

    dessa Facvldade no tomam uma posio

    ftica a respeito do Poro. Apenas trataram de

    elucubraes tericas e realizaes de festas,

    quando no muito estrangeiras (Festinha St.

    Patricks Day? rsrsrs). Tal omisso reproduz a

    ladainha realizada em Reunio Aberta, em dois

    perodos, poca em que os problemas se

    iniciaram. Tal cenrio deve ser lembrado: os

    partidos se digladiaram e no chegaram a um

    consenso. Falou-se vagamente na realizao

    de uma possvel votao acerca das medidas

    que seriam adotadas. Entretanto, a Reunio

    Aberta terminou, como sempre, em pizza. O

    ConSCerto acredita que democracia no sinnimo de calabresa, tampouco de

    mozzarella. O grupo adota uma postura

    efetiva: no combateremos alunos. No

    entanto, seremos pragmticos em no

    permitir a prtica de delitos no Poro.

    Alm disso, preciso chamar a ateno

    da comunidade franciscana para o fato de que

    a gesto Frum da Esquerda - que diz se

    posicionar a favor da defesa dos direitos

    sociais e se posicionou publicamente de

    maneira contraria terceirizao de

    funcionrios da universidade - mantm os dois

    seguranas do poro em regime terceirizado,

    prometendo-lhes promessa de efetivao

    desde o comeo da gesto. Entretanto, at

    agora, nada foi feito. Apenas a promessa pordias melhores, durante longos 10 meses de

    trabalho...

    Com isso, o ConSCerto se compromete a

    regularizar a situao precria dos

    funcionrios que aqui exercem o seu trabalho

    de forma digna e honesta.

    Transparncia

    e Prestao de Contas

    O XI de Agosto o Centro Acadmico

    mais rico do pas. Nada mais bvio que uma

    gesto, que se proponha a administrar deforma eficiente e responsvel, conte com

    pessoas capacitadas para a contabilidade da

    entidade . Nas ltimas gestes, a prestao de

    contas e transparncia do XI no passou de

    discurso demaggico e planilhas coloridas em

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    Excel (e ainda assim, atrasadas). Hoje a

    prestao de contas de maneira satisfatria

    uma demanda dos alunos perante no

    somente ao Centro Acadmico, mas a todas as

    entidades. Entendemos que o C.A, por ser a

    entidade mxima de representao dosalunos, deve servir de exemplo s demais,

    prestando e publicando suas contas em dia, de

    acordo com o que colocado no inciso III do

    artigo 22 do Estatuto do XI. Assim, o

    ConSCerto, caso eleito, se responsabiliza por

    manter o Portal da Transparncia

    devidamente atualizado, publicando as

    prestaes de contas em no mximo 1 ms

    aps o trmino do exerccio anterior.

    Comunicao

    Jornal do XI

    O Jornal do XI um importante meio de

    comunicao do CA XI de agosto com a

    comunidade franciscana. Na atual gesto,

    vimos uma total desvirtuao dessa proposta

    com a monopolizao e controle do Jornal,

    tornando-o um meio de publicao unilateral,

    demaggico e doutrinador. O ConSCerto

    prope um modelo de Jornal do XI que setorne eletrnico, de modo a tornar-se

    gradativamente menos oneroso ao Centro

    Acadmico, reforando nosso modelo

    responsvel de gesto.

    Eleies Municipais

    2012

    No prximo ano ocorrero as eleiesmunicipais. Marcadas pela candidatura de

    muitos nomes novos e relativamente

    desconhecidos, essencial que o XI de agosto

    fornea ferramentas para um voto consciente

    e de qualidade. Com isso, dever do Centro

    Acadmico se dedicar ao mximo para que os

    candidatos possam participar de Rodas-Vivas

    no Pateo de nossa Faculdade.

    Somado a essa idia, o ConSCerto se

    prope a criar um panorama geral e

    qualificado sobre os candidatos e suas

    propostas. Sendo realizado, durante uma

    semana, um ciclo de debates, previamente

    realizao das Rodas-Vivas, no qual haver

    discusses sobre as principais propostasdestes candidatos e a implementao de

    painis informativos, descrevendo a fundo as

    propostas, realizaes e trajetria poltica.

    Alm disso, espera-se que, aps a realizao

    do ciclo de debates, os alunos possam se

    preparar melhor para participarem das Rodas-

    Vivas com os candidatos.

    Tambm desejamos utilizar o respaldo e

    a tradio de nosso Centro Acadmico para

    viabilizar com uma das grandes empresas de

    comunicao (Rede Globo, Bandeirantes,

    Estado ou Grupo Folha), a realizao do

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    debate que cada uma dessas mdias realiza

    entre os candidatos em nosso Salo Nobre,

    evidenciando a vocao histrica das Arcadas

    de estar sempre em sintonia com os grandes

    eventos polticos de nosso pas.

    Bibliotecas

    Se um tema foi extremamente relevante

    para a Faculdade de Direito no ano de 2010, foi

    a transferncia das Bibliotecas. Nosso nem to

    magnfico REItor Joo Grandino Rodas

    persona non grata ; zelando, como sempre,pelo bem de nossa faculdade, transferiu parte

    das bibliotecas s pressas para um prdio na

    Rua Senador Feij. Tal atitude tresloucada foi

    suficiente para gerar danos significativos ao

    acervo da faculdade, patrimnio pblico de

    relevante valor cultural. Tal fato foi suficiente

    para mobilizar os alunos em prol da luta pelos

    seus interesses. Qual seja: o acesso a uma

    biblioteca pblica e de qualidade.

    Atualmente, a situao acerca das

    Bibliotecas ainda no se encontra resolvida. As

    dificuldades relacionadas ao acesso do acervo,

    responsvel por gerar uma queda significativa

    da frequncia de alunos; a necessidade de

    reformas do 5 ao 9 andar do Prdio; e o

    conserto dos elevadores so alguns

    problemas que ainda necessitam ser

    resolvidos.

    Considerando esse contexto, como se j

    no bastassem esses problemas, est a

    impossibilidade legal de realizao, por parte

    da diretoria, da licitao do valor necessrio

    para a reforma das obras na biblioteca

    (R$700.000). Nesse sentido, a diretoria dafaculdade iniciou um processo junto REItoria

    para a realizao da reforma, requisitando

    recursos diretamente do Oramento da

    Universidade de So Paulo. Entretanto, no

    preciso muito para pensar negativamente

    acerca das possibilidades reais de tal

    requisio.

    Nesse sentido, preciso que o Centro

    Acadmico pressione a reitoria, juntamente

    com a diretoria da Faculdade de Direito, pela

    liberao de tal montante. Alm disso,

    necessrio tambm que o C.A. recorra a

    outros meios para captao do montante

    previsto, seja recorrendo Lei Rouanet

    (L.8313/91), seja estimulando uma campanhade doao por parte de antigos alunos.

    papel da gesto aprimorar a captao de

    recursos por outras formas, de tal modo a no

    reduzir a questo das bibliotecas a uma

    simples presso junto reitoria.

    Ademais, o ConSCerto acredita que

    fazer a reforma do prdio no suficiente. Oacervo da Faculdade de Direito, apesar de ser

    o maior da Amrica Latina, encontra-se, em

    grande parte, desatualizado. O que suscita a

    necessidade de serem feitas captaes de

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    recursos tambm visando atualizao do

    acervo. Atualmente, poucos so os recursos

    destinados a esse fim. necessrio captar

    mais verbas junto a escritrios jurdicos,

    visando realizao desse projeto, cuja

    relevncia significativa encerra por si suanecessidade. Pois os alunos dependem

    estritamente deste direito, quer por razes

    financeiras, quer pela necessidade de realizar

    uma pesquisa acadmica de maneira mais

    detida e aprofundada.

    Cultura

    O ConSCerto acredita que o Centro

    Acadmico no deve interferir na Semana

    Cultural promovida pela Academia de Letras.

    Acreditamos que qualquer possibilidade de

    realizar uma Semana Cultural nesses moldes

    representa uma afronta entidade. A gesto

    no deve concorrer com as entidades. Pelo

    contrrio, deve conced-las apoio institucional

    e organizacional assim que possvel.

    Nesse sentido, defendemos propostas

    que no faam frente aos eventos

    organizados por tal entidade, mas, pelo

    contrrio, os apoiem. Sobretudo num ano

    importantssimo como o de 2012, em que a

    ocorrncia da Semana de Arte Moderna

    completa 90 anos.

    Cinema do XI

    Durante a semana cultural, promovida

    pela Academia de Letras, o Centro Acadmico

    passar clssicos do cinema brasileiro e

    mundial. Ao final dos filmes, ocorrero

    debates acerca destes, bem como as suas

    relaes com o movimento modernista.

    Concurso Literrio

    As Arcadas so muito mais do que as

    razes da poltica nacional, tambm um dos

    beros da identidade cultural do pas. Do

    Romantismo ao Concretismo, os alunos da

    Gloriosa produziram brilhantes obras que

    marcaram, influenciaram geraes e elevaram

    a lngua portuguesa; destacaram-se, dentre

    outros franciscanos: lvares de Azevedo,

    Castro Alves, Jos de Alencar, Raul Pompia,

    Alphonsus Guimares, Monteiro Lobato,Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade,

    Augusto e Haroldo de Campos, Dcio Pignatari

    e Lygia Fagundes Telles.

    O ConSCerto apresenta como projeto

    um concurso literrio, a ser desenvolvido ao

    lado da Academia de Letras, com o intuito de

    incentivar e divulgar a nova produo artsticadas Arcadas. Os alunos enviaro os seus

    poemas, crnicas ou contos para uma banca

    examinadora julgar. Os vencedores sero

    agraciados com a divulgao na faculdade e

    uma eventual publicao de seus trabalhos,

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    em formato de revista, durante a semana

    cultural.

    Poltica e Sociedade

    XI Cidades

    O ano de 2012 promete a intensificao

    do debate poltico em torno das Eleies

    Municipais. Nesse contexto, o XI dever

    promover verdadeiras e profundas discusses

    polticas (e no o simples discurso, como tem

    sido comum). A Cidade estar em foco. So

    Paulo sofre com diversos problemas (seja no

    mbito das polticas pblicas, seja no mbito

    do prprio planejamento urbano). A busca de

    alternativas e solues criativas para tais

    problemas possivelmente envolve o "olhar

    para fora". Isto , a anlise de determinadoproblema de So Paulo poderia ser muito mais

    rica se levssemos em considerao a

    experincia urbana de outras cidades (no

    Brasil e no exterior). esta experincia que

    nosso projeto pretende agregar discusso,

    trazendo o prprio conceito de cidade para as

    Arcadas. O projeto compreende a exposio,

    por meio de diversas mdias, de projetosurbanos de XI cidades e a realizao de

    debates envolvendo temas como: o problema

    da mobilidade, a m qualidade de vida, as

    reas centrais degradadas.

    Curso de

    Alfabetizao de Adultos

    Conforme o PNAD 2009 (Pesquisa

    Nacional por Amostra de Domiclios) do IBGE

    (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica),

    no perodo entre os anos de 2004 e 2009, a

    taxa de analfabetismo no Brasil caiu 1,8%;

    chegando ao patamar de 10%. Entretanto, o

    analfabetismo funcional ainda significativo.

    Segundo o IBGE, uma parcela de 20,3% da

    populao brasileira com 15 anos ou maisainda sofre desta chaga.

    Em contrapartida, a Faculdade de Direito

    do Largo So Francisco recebe fama histrica

    por ser a formadora dos poetas, dos

    letrados intelectuais. lvares de Azevedo,

    Monteiro Lobato, Olavo Bilac, Castro Alves

    entre tantos outros so nomes citados, desdelogo, como referncia da Literatura Brasileira

    e, em alguma medida, da Literatura Mundial.

    Portanto, o ConSCerto, ao acreditar na

    idia de que a poltica social deve agir de fato

    na realidade e no na encenao, prope a

    criao de um Curso de Alfabetizao para

    Adultos, principalmente em situao de rua,buscando apoio de ONGs e entidades que se

    responsabilizariam a executar o projeto com o

    apoio do CA. Afinal, a Faculdade que produziu

    tantos poetas no pode se eximir de sua

    responsabilidade social como centro produtor

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    de polticas pblicas eficientes no concernente

    reduo de desigualdades sociais.

    Semana de 20 anos da ECO-92:

    Desenvolvimento Sustentvel,

    Pr - Sal e Fontes R enovveis

    H exatos 20 anos, ocorria na cidade do

    Rio de Janeiro a Conferncia das Naes

    Unidas sobre o Meio Ambiente e o

    Desenvolvimento. Esta tinha como escopoprimordial buscar meios de conciliar o

    desenvolvimento scio-econmico com a

    conservao e proteo dos ecossistemas da

    Terra. Nesta conferencia, sagrou-se a

    determinao do significado do termo

    desenvolvimento sustentvel. Nesse

    sentido, responsabilizaram-se os pases

    desenvolvidos pelos danos ambientais. E

    reconheceu-se a importncia daqueles

    ajudarem o desenvolvimento dos pases

    subdesenvolvidos, mediante a concesso de

    apoios financeiros e tecnolgicos. Entretanto,

    atualmente, aps 20 anos da realizao da

    ECO-92, o cenrio ambiental ainda encontra-se

    em estado de calamidade. Pouqussimospases implantaram medidas quanto

    ampliao do desenvolvimento verde. China e

    Estados Unidos ainda digladiam-se em face do

    detrimento de polticas ambientais efetivas. A

    recente descoberta do petrleo na camada

    Pr-Sal e a presso de ambientalistas para

    que o governo brasileiro maximize o debate

    acerca da utilizao de fontes renovveis

    tambm ganha fora. Nesse sentido, o

    ConSCerto organizar uma semana de

    palestras e debates para discutir temas comoa viabilidade do Desenvolvimento Sustentvel,

    os desafios ambientais impostos pelo Pr-Sal e

    a poltica de investimento, realizada pelo

    governo federal, no tocante utilizao de

    fontes renovveis

    Opresses

    A realizao de eventos, bem como de

    palestras, no sentido de corroborar para a

    reduo das desigualdades, consiste em uma

    poltica social extremamente relevante. Com

    isso, no tocante iniciativa, cumpre-nos

    realizar um elogio gesto do Frum da

    Esquerda por ter trazido essa pauta para a

    nossa faculdade.

    Entretanto, a pauta de Opresses

    atualmente encontra-se reduzida a apenas

    dois pontos: questo do racismo aos negros e

    o machismo e suas implicaes no dia-dia das

    populaes feminina e LGBT. Uma pauta to

    densa como a de opresses no pode ser

    reduzida a apenas estes temas. Deve-se

    analisar as opresses sofridas tambm por

    outras minorias. Quais sejam: minorias

    religiosas, tnicas, culturais etc. Por que jamais

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    se analisou a questo judaica ou rabe, por

    exemplo? Por que jamais realacionou-se a

    influncia das opresses na concretizao de

    direitos fundamentais? A ao policial baseada

    em critrios raciais; ou, at mesmo, a

    prostituio e suas implicaes no dia-dia dapopulao feminina? O ConSCerto acredita

    que reduzir a pauta de opresses a apenas

    dois pontos consiste em reduzir em demasia o

    debate. E se prontifica a atualizar a pauta de

    opresses de maneira tambm a suscitar o

    debate em relao a pontos ainda no

    tratados pela gesto atual.

    Integrao

    As gestes passadas de nosso Centro

    Acadmico no deram muita nfase ao

    relacionamento da Gloriosa com os seus

    pares. Pelo contrrio, preferiram adotar

    posturas segregacionistas, ou, quando muito,

    focaram-se em uma estrutura h muito tempo

    viciada pela luta partidria e que j no tem

    suficiente legitimidade para falar em nome

    dos alunos (DCE e UNE). Em nosso

    entendimento, a deciso mais saudvel a se

    tomar ir contrariamente a essa idia. Com

    isso, propomos o estreitamento das relaescom as demais faculdades de Direito e as

    outras unidades da USP, o que tambm ser

    tema central do Grupo ConSCerto para o ano

    de 2012. Obviamente, no deixaremos de

    louvar a Gloriosa como a melhor Faculdade de

    Direito do Brasil, e como um dos carros-chefes

    dessa locomotiva que a Universidade de So

    Paulo. Mas tambm no podemos deixar de

    lado o fato de que, quando nos unimos, somos

    ainda mais fortes e relevantes. Para tanto,

    entendemos que o estreitamento de laoscom os Centros Acadmicos da FGV, PUC e

    Mackenzie (desculpem-nos por termos escrito

    tais nomes ao lado do da Gloriosa!) seriam

    vitais para criarmos uma unidade entre as mais

    respeitadas instituies de ensino jurdico do

    estado de So Paulo. Um de nossos projetos

    a criao do selo Escritrio Amigo do

    Estagirio , em que, aliado s supracitadas

    faculdades, fiscalizaramos os escritrios de

    advocacia para aferir a correta aplicao da

    Lei do Estgio. Assim, os escritrios que no

    conseguissem o selo seriam naturalmente

    preteridos pelos concorrentes vaga de

    estgios e perderiam muito com falta de mo

    de obra devidamente qualificada. Alm disso,ainda pretendemos apresentar aos escritrios,

    ao incio de cada semestre, o calendrio de

    provas oficial das faculdades, para que estes

    possam programar-se desde logo para a que

    na poca das avaliaes os seus estagirios

    consigam cumprir apenas os 50% da jornada

    de trabalho diria, de acordo com o artigo 10,

    2 da lei n. 11.788 de 25 de setembro de 2008(Lei do Estgio).

    Com as demais unidades da USP,

    entendemos que a mera representao

    partidarizada que o DCE faz hoje em dia

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    deveras insuficiente para os estudantes da

    maior universidade da Amrica Latina. Em

    contrapartida, retomaremos os laos com

    outras unidades da USP, como a POLI, FEA e

    Medicina. Lograremos o nosso retorno ao G4,

    mas, alm disso, tambm manteremosparcerias com estas faculdades e as demais

    unidades para que haja um intercmbio em

    relao aos servios que cada uma capaz

    de oferecer. E, claro, com a nossa unio

    tornar-nos-amos muito mais fortes, mediante

    a ampliao do nosso poder de barganha no

    combate s decises autoritrias do REItor.

    Alm disso, conseguiramos trocar

    informaes a respeito das prticas

    acadmicas em cada unidade. Isso pode nos

    ajudar muito em nosso projeto de Reforma de

    Grade de Ensino, para ficar no exemplo mais

    evidente.

    ---------------------------------------------------

    GESTO ESTATUTRIA

    Presidente

    Tales Cassiano Horta Zonaro

    Secretrio Geral

    Andr Rocha Fernandes Pegas

    Diretores Gerais

    Kaled Halat

    Zeus Tristo dos Santos

    Tesoureiros

    Joo Leopoldo G. dos Santos

    Renata do N. Rodrigues

    Secretria de Organizao

    Daniella Mieza Lima

    Suplentes

    Guilherme Rossini Martins

    Henrique de Barros Bueno

    Danilo Arago

    --------------------------------------------------