Las M e n i n a s , ¡tintado p o r D i e g o Velázqnez en 165(t. r e p r o d u c e u n a e s c e n a c o r t e s a n a . En e l l a se o h s e r r a a l a i n f a n t a M a r g a r i t a , h i j a d e l o s r e y e s d e España y a l a s d o n c e l l a s d e h o n o r ( m e n i n a s ) e n t r e o t r o s .

La Virgen y e l S i n o c o n S a n J o r g e y S a n t a C a t a l i n a . < ) l e o s o b r e l i e n z o d e l p i n t o r l i : i a n o . q u e trabajó p a r a l a c o r t e d e l e m p e r a d o r C a r l o s V.

D o s niños comíanlo melón y uvas, o/cu

s o b r e l i e n z o d e M u r i / l o . p i n t o r m u y i n f l u e n c i a d o p o r l a

l u m i n o s i t l a t ! e l r e a l i s m o n a t u r a l y l a

representación d e personas sencillas

Desde el punto de vista técnico, los pintores barrocos intensificaron los efectos luminosos. Y al convertirse la luz en el elemento más importante de las obras, cobraba fuerzo el color, mientras que las escenas parecían teatrales y, en muchos casos violentas. La composición se tornaba compleja, ornamentada y con predominio de la línea curva. Justamente, la denominación "barroco", deriva del francés "baroque" que significa recargado, excesivo. I.a Iglesia vio con buenos ojos a este arte por creerlo el medio adecuado para difundir con más fuerza la fe católica. KI clero apostaba a la fuerza de convicción de lo bello, puesto que creía que el arte era capaz de atrapar los sentimientos del hombre. Fue así que a partir de f600 surgieron en Italia obras que representaban la historia cristiana, muchas de ellas de características monumentales y con un alto contenido emocional. Iglesias y palacios se ornamentaron con inmensos murales, cuyos temas principales eran visiones de los santos, vidas de mártires y escenas de adoración a la Virgen María. Por lo general, la decoración subía a los techos, generalmente asociados con el cielo, y hacia donde el espectador debía alzar la vista.

NTORES i BARROCO

drea Pozzo, uno de los ttores escenográficos ts importantes del troco. En 1691 pi fresco La gloria rito, en la nave incipal de la iglesia de a Ignacio. Roma, ravaggio se destacó r el naturalismo de sus uras, que resaltaban bre el fondo oscuro n luces intensas, bens, nacido en :mania, fue uno de los ¡meros pintores en la ¡toria del arte que se :o rico con sus cuadros, ego Velázquez trabajaba ra la corte española un tiempo en que el

pertorio se limitaba a > temas religiosos y a > retratos de los embros de la corte.

R e t r a t o d e I s a b e l B r a n t , r e a l i z a d o p o r P i e t e r P a u l R u b e n s e n óleo s o b r e t a b l a , en 1624.

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d e V e r m e e r f u e r o n p i n t a d a s c o n a m o r p o r e l d e t a l l e .

Rembrandt. que había encontrado una nueva forma de tratar la luz. colocaba a menudo sus escenas en interiores. Con su manejo de la luz. el pintor conseguía efectos sugestivos y emocionales. Jugaba fuertemente con la técnica de los claroscuros. Al observar sus obras, se advierte que no i luminaba todo el cuadro, de manera que mantenía a los personajes en la oscuridad. En tanto, las zonas claras, por lo general demasiado iluminadas, no parecían tener una fuente de luz concreta. Es como si la luz proviniera del interior mismo de la escena central. En lo que es considerada su obra pr incipal . La ronda de noche, está presente esta característica primordial de Rembrandt: el dominio de las luces y las sombras. En la obra de Jan Vermeer. otro importante-pintor del barroco, todo p a r e c e una n a t u r a l e z a muerta, detenida, congelada, y los personajes ocupan un lugar secundario. Lo más importante es el c l ima que el p intor crea en la escena. Una característica de Vermeer es que la luz proviene, por lo general, de la parte-izquierda del cuadro. Este pintor, además, evitó las deformaciones en la perspectiva y así pudo representar espacios y habitaciones muy realistas.

La e n c a j e r a , óleo s o b r e l i e n z o ¡tintado p o r Vermeer e n t r e 7665.)- 1668. Se ¡Hiede o b s e r v a r l a técnica d e l " p u n t i l l i s m o " , q u e consiste en a p l i c a r c o l o r e s p u r o s c o n pequeños y l i g e r o s l o q u e s , l i s t a técnica fue e m p l e a d a más l a r d e p o r los i m p r e s i o n i s t a s .

A u t o r r e t r a t o c o n o c i d o d e j a n Vermeer.

Vermee? Se conoce poco de la vida y formación de Jan Vermeer. No pintaba más de dos cuadros al año debido, posiblemente, a que le dedicaba mucho t iempo a cada uno. Además de pintor, era conoc ido como experto y comerciante de arte.

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El t a l l e r (Alegoría d e l a r t e de l a p i n t u r a ) ( I l e o de \ e r m e e r s o b r e l i e n z o , p i n t a d o h a c i a 166%

D e l rococó a Si el arte barroco buscó la espiritualidad, el rococó se caracterizó por orientarse indiscutiblemente hacia lo terrenal y realizable. Ahora, la fe estaba puesta en la fuerza de la razón, que permitía comprender y examinar a fondo el mundo. Y mirar a las autoridades tradicionales, como el clero y la nobleza, con una postura critica.

Gilíes, óleo del p i n t o r Watteau. Gilíes p a r e c e un p a y a s o triste, p e r o p u e d e ser un disfraz, c o m o los que se usaban en las íntimas fiestas d e la refinada s o c i e d a d francesa.

M a t r i m o n i o a la m o d a . O b r a del p i n t o r Hogarth, d e 1743. P o r m e d i o d e sus obras este artista censuró algunas situaciones inmorales de la s o c i e d a d d e su época.

El beso r o b a d o , óleo de Fragonard r e a l i z a d o en 1788. Fragonard es el p i n t o r d e l rococó alegre y festivo.

Napoleón 1 e n t r o n i z a d o , óleo de I n g r e s . D a t a de 1806. Perfección d e l d i b u j o y e q u i l i b r i o de l a composición s o n a l g u n o s de l o s rasgos d e s t a c a d o s .

En 1715, Luis XV de Francia decidió trasladar la corte de Versalles a París. Rápidamente, la nobleza siguió al rey hacia la capital, donde eran frecuentes los bailes, las fiestas y las representaciones teatrales. Allí había muchas más posibilidades de diversión y frivolidad. En síntesis, además del centro de poder también la vida cultural pasó del palacio de Versalles, que se encontraba en las afueras, a París. Estos cambios se reflejaron en el arte. A l fin y al cabo, la aristocracia y la burguesía eran quienes por aquellos tiempos transmitían la cultura. Así, la pintura solemne y recargada del barroco cambió hacia lo grácil e íntimo, hacia los juegos amorosos. Pero muchas de las obras de esta época pueden considerarse como una rebeldía y una crítica contra la moral de la Iglesia. En la segunda mitad del siglo XVIII surgió un nuevo estilo artístico: el neoclasicismo,

contrario al rococó. Los artistas de esa época se sintieron atraídos por los hallazgos arqueológicos relacionados con las culturas de Grecia y Roma. La recuperación del saber de la antigüedad clásica auguraba una nueva forma de concebir el arte, dando valor a los temas históricos. Socialmente el arte experimentó u n brusco cambio, sobre todo después de la Revolución Francesa (1789), al dejar de ser u n privilegio exclusivo de la nobleza y convertirse en una cuestión pública.

E l J u r a m e n t o de l o s H o r a c i o s , óleo d e D a v i d , h a c i a 1784. E l c u a d r o r e p r e s e n t a u n a escena d e l a h i s t o r i a r o m a n a : l o s t r e s h e r m a n o s H o r a c i o j u r a n l u c h a r a m u e r t e p o r R o m a .

PlNTORRS ROCOCÓ

Y NEOCLÁSICOS

Jean Antoine Watteau retrató de un modo realista la forma de divertirse de la sociedad de su tiempo. Jean-Honoré Fragonard, pintor del amor y la naturaleza, fue uno de los últimos representantes del rococó. William Hogarth en una serie de seis cuadros explica la historia de un matrimonio de conveniencia que terminará con violencia y muerte. Jacques Louis David, máximo creador del neoclasicismo pictórico dominó el panorama artístico francés durante casi medio siglo. Jean Auguste Dominique Ingres, que fue el alumno más notable de David, se consideraba principalmente dibujante.

F r a n c i s c o de G o v a -»» e i M 1 d e m a r z o d e 1 7 t J e n l a p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a . España. H i z o c a r r e r a c o m o p i n t o r d e cámara d e l a C a s a R e a l Española y c o m o r e t r a t i s t a d e l a n o b l e z a y d e l a a l i a burguesía. P e r o p o r o t r o l a d o , s e reveló c o m o u n i n g e n i o s o

c r i t i c o d e l o s a b u s o s s o c i a l e s . F r a n c i s c o d e (¿ora y L u c i e n t e s , t a l s u n o m b r e c o m p l e t o , vivió e n u n a época a j a p o r l a s i d e a s d e l a Ilustración d e l s i g l o AV7//. d e l a Revolución F r a n c e s a y l a s G u e r r a s Napoleónicas. E s t a s últimas, fms h o r r o r e s , d e j a r o n u n a p r o f u n d a h u e l l a e n G o y a . E n 1 8 1 4 pintó " E l J d e m a y o d e 1 8 0 8 e n M a d r i d : l o s f u s i l a m i e n t o s

e n l a montaña d e l P r i n c i p e Pío" ( i z q ) . y o t r o s t r a b a j o s s i m i l a r e s , q u e r e f l e j a n e l h o r r o r y d r a m a t i s m o i m a s a c r e s d e españoles q u e l u c h a b a n e n l a s c a l l e s d e M a d r i d c o n t r a l o s s o l d a d o s f r a n c e s e s d e Napoleón. E s t a o b r a está

p i n t a d a c o n p i n c e l a d a s d e g r u e s o e m p a s t e d e t o n a l i d a d e s o s c u r a s y c o n p u n t o s d e a m a r i l l o y r o j o b r i l l a n t e .

Entre el romanticü

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A principios del siglo X IX se desarrollaron gran número de estilos pictóricos, en los que se daba libertad a la imaginación individual y a la expresión de las emociones y los estados de ánimo. Cada uno de estos estilos reflejaba características propias de cada nación o región. A este nuevo movimiento se lo denominó romanticismo.

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"Viajero j u n t o a un m a r de niebla", del p i n t o r romántico alemán d e l siglo XIX Caspar D a v i d Friedrich. La o b r a data de 1818 ( a r r i b a ) . "María Bicknell", retrato p i n t a d o en 1816 p o r el artista romántico inglés John Constable.

Un gran exponente del romanticismo f u e el francés Eugéne Delacroix, (autor del cuadro superior), cuya influencia se extendió hasta los impresionistas.

expresó que la misión del pintor es reflejar su alma y sus sentimientos. Eugéne Delacroix, cuya técnica consistía en el uso de grandes contrastes de color aplicados con pequeños golpes de pincel, influyó en los impresionistas. John Constable afirmaba que para él "pintar solo era una forma diferente de sentir". William Turner pintó sus primeros paisajes usando acuarelas. Jean-Francois Millet fue uno de los primeros realistas que empleó los temas relacionados con el trabajo como motivos principales de sus obras.

Su genero i n los paisajes, airaleza se

había convertido para ellos en espejo del alma. Pero además, los paisajes representaban la libertad y la inmensidad en contraste con las limitaciones del hombre. Pero mientras un grupo de románticos se consagraba al mundo fantástico de los sentimientos, otro grupo se orientaba hacia el naturalismo y el realismo. El interés de los artistas de este último grupo era conseguir una representación de la naturaleza intensamente reaL A tal punto que los

naturalistas pintaron sus cuadros al aire libre, para reflejar lo más fielmente posible la realidad. El francés Courbet decía: "Sólo pinto lo que veo. Por eso no pinto ángeles, porque nunca he visto ninguno". Los temas eran buscados en la vida cotidiana. Y para algunos artistas, los cambios producidos por la Revolución Industrial, con sus máquinas de vapor, ferrocarriles y fábricas, resultaban muy atractivos e inspiradores.

"El n a u f r a g i o " , 1805- O b r a d e l p a i s a j i s t a inglés W i l l i a m Turner, r e c o n o c i d o p o r su t r a t a m i e n t o de l o s efectos d e l a l u z n a t u r a l .

I L o s i r r i p i e : r v c i r o n c a z .B...LIZ c . i i r a c . :

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C l a u d e M o n e t ( a u t o r de esta o b r a ) f u e p a r a múchos'el p i n t o r d e la luz. Estudió y representó más q u e n i n g u n o el efecto de la luz sobre el

• V color, I d m S U ^ ' los

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A partir de 1860, la curiosidad de algunos -pintores por los efectos de la luz sobre los objetos y e l interés de trasladar sus observaciones directamente al l ienzo, d io origen al movimiento impresionista.

D e l impresionism

Van Gogh Vincent van Gogh nació en 1853 en el norte de Holanda. Fue uno de los pioneros de la pintura moderna. Poseía una gran fuerza creadora y era u n obsesionado por el trabajo. Tuvo una vida muy infeliz, marcada por continuos fracasos profesionales: mientras vivió no pudo vender u n solo cuadro.

Van Gogh vivió atormentado por el miedo al fracaso. C o n sus primeras obras, oscuras y sombrías, expresó la miseria y los sufrimientos de los mineros de Bélgica, que él tuvo ocasión de conocer. E n París recibió la influencia de los impresionistas, pero no soportó la ruidosa vida social de la ciudad. E n el sur de Francia, en Arles, pintó escenas rurales, cipreses, campesinos y otros motivos de la vida de

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Van Gogh pintó al m e n o s veintitrés autorretratos. Los de la izquierda son dos d e ellos, y en u n o se o b s e r v a una venda q u e cubre la oreja mutilada. Abajo, un paisaje de colores vivos, l u m i n o s o s y contrastantes.

la región. Allí empezó a utilizar pinceladas ondulantes y los amarillos, verdes y azules intensos. Una pelea con el pintor Paul Gauguin, con quien había empezado a trabajar en cooperación, provocó una violenta reacción en Van Gogh. Con los nervios totalmente destrozados y en u n ataque de remordimiento, se cortó parte de una oreja. Estuvo internado durante u n tiempo en u n hospital de Arles y más tarde en u n manicomio de la misma región. A pesar de los varios ataques de locura que sufrió, siguió trabajando, hasta que u n día de jul io de 1890 se suicidó.

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V i n c e n t v a n G o g h y P a u l G a u g u í r a t e r o

impresionistas. Para él lo más importante era el mundo de los sentimientos y la realidad interna y espiritual. No enfocaba sus cuadros como si fueran una fotografía de la realidad visual ni se preocupaba de crear un colorido que reflejara fielmente esa realidad. Tampoco se sentía ligado a las leyes de la perspectiva para representar el espacio dentro de sus pinturas. A partir de 1895, Gauguin vivió en las Antillas, primero en Tahití y después en las islas Marquesas. La cultura polinesia y el ambiente tropical influyeron en su estilo, caracterizado por el empleo de amplias zonas planas de colores encendidos y mucha fuerza expresiva.

G a u g u i n Paul Gauguin nació en 1848 y vivió una juventud aventurera. Fue un exitoso agente bursátil, además de coleccionista y pintor aficionado. Debido a la quiebra de la Bolsa de París en 1882, decidió que su verdadero oficio sería de ahí en más la pintura.

" E l arte es una abstracción" decía Gauguin. Y aconsejaba a los otros pintores impresionistas que no pintaran tanto "según la naturaleza". Poco interesado en la civilización, dejó París para radicarse en el pequeño pueblo de Pont-Avón, en la provincia de Bretaña. En aquel tiempo, la región conservaba todavía zonas vírgenes. Allí encontró no solo lo verdadero y original que buscaba, sino también un estilo para pintar. A Gauguin no le interesaba representar las cosas tal como las veía, como a sus colegas

L a o b r a de P a u l G a u g u i n en l a P o l i n e s i a refleja n u m e r o s a s escenas d e l a v i d a c o t i d i a n a ( a r r i b a e i z q u i e r d a ) .

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La búsqueda de un lenguaje apropiado para pintar una imagen real del mundo ya se había iniciado con Van Gogh y Gauguin. Se imponía un arte nuevo para un mundo nuevo. Una pintura que fuera capaz de captar los sentimientos más íntimos del ser humano. Los nuevos conocimientos del siglo XX, como los rayos X, la teoría de la relatividad de Einstein o los primeros ensayos sobre fisión nuclear, demostraban que detrás de la realidad se escondía mucho más de lo que podía captar el sentido de la visión. La búsqueda de la expresividad continuó con otros movimientos: el cubismo, que descomponía, desintegraba, la forma natural en cubos, cilindros, conos y esferas; o el futurismo, que intentaba retener imágenes fugaces pintándose, por ejemplo, un perro que corría con doce patas.

i W r - íStttt- n i l l i T< I I • , * i.n . . Lt i i i . . . .. ;i^Ti, I^-II l i , i . H í , . n i S f. - . - ( i 11 *+i i t \ _ ... -̂ ¿fflfflKR

Picasso Pablo Ruiz Picasso realizó a lo largo de su vida más de 15.000 cuadros, 660 esculturas e innumerables dibujos. Nació en Málaga, España, en 1881. E n sus primeros cuadros, las figuras aparecían de u n modo superficial y con escaso colorido. Las obras que pintó entre 1901 y 1904 tenían u n tono azulado y verdoso, razón por la cual a esa época se la llama "período azul". Del mismo modo, como en las pinturas que realizó entre

1904 y 1906 en París (donde representó al ambiente del circo) dominaban los tonos rosas, a esta etapa se la denomina "período rosa". E l cubismo, que descompone al objeto y lo traduce todo a formas geométricas, se convirtió en parte de su estilo personal. Uno de los aspectos característicos del arte de Picasso son las cabezas, que presentan dos visiones, una de perfil y otra de frente, como en el "Retrato de Dora Maar".

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P i n t u r a Argentina La pr imera escuela de dibujo de Buenos Aires fue abierta en 1799 E l rey de España, Carlos IY ordenó cerrarla en 1802 por considerarla u n lujo para una colonia. Pero iniciado el proceso de la independencia, la academia se reabrió en 1814, y allí nació el arte argentino.

El naturalismo en la Argentina tuvo entre sus figuras más destacadas a Pri l idiano Pueyrredón (1823-1870). Muchas de sus pinturas, con cierto toque romántico, recrean escenas del Buenos Aires del siglo X IX y los personajes de aquel t iempo. Hacia el final del siglo XIX, el realismo italiano y el realismo francés determinaron el estilo del arte de nuestro país. De este último estilo el p intor más sobresaliente fue Eduardo Sívori (18-^-1918). cuyas obras paisajísticas se acercaban al impresionismo por su

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Las distintas corrí entes pictóricas

europeas también 'encontrar orí

expresión entre ios pintores argentinos.

"Tarde de otoño", 1928. Óleo d e F e r n a n d o Fader, q u i e n encontró en l o s p a i s a j e s c o r d o b e s e s inspiración p a r a m u c h a s d e sus o b r a s .

"La h o r a d e l a l m u e r z o " , de Pío C o l l i v a d i n o . En 1901, este p i n t o r y F e r n a n d o F a d e r f u n d a r o n en E u r o p a e l g r u p o artístico " N e x u s " .

•

1. " P r i m a v e r a " , 1914, óleo d e E d u a r d o Sívori.

2. "Figura", 1937, de L i n o Enea Spilimbergo, q u i e n j u n t o a Berni, Castagnino y otros p i n t o r e s , realizó los frescos de las Galerías Pacífico, en la c i u d a d d e B u e n o s Aires.

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3. "Arlequín", 1928, p i n t u r a cubista de E m i l i o Pettoruti.

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M o l i n a C a m p o s

los más grandes pintores argentinos. X u l Solar (Oscar Agustín Alejandro Schulz Solar!, 1887-1963) fundó lo que se ha dado en denominar "cultura de lo surreal". La temática de su obra se vincula con las alucinaciones, los sueños y lo fantasmagórico. Por medio de símbolos y del color, la línea y la forma, intentó expresar realidades que estaban más allá de lo visible. En la década de 1930, Antonio Berni (1905-1981) sentó las bases del arte político. Sus cuadros reflejaban la crisis de aquellos años, con personajes marginales, desheredados y oprimidos, sin trabajo n i techo. En las obras de Berni, ya sean óleos o collages, conviven para siempre la ternura, el humor y la denuncia social.

E s c e n a s d e l R i a c h u e l o , u n clásico d e l célebre p i n t o r a r g e n t i n o Q u i n q u e l a Martín.

Composición a b s t r a c t a d e l p i n t o r O s c a r Agustín A l e j a n d r o S c h u l z S o l a r i ,

" D e s o c u p a d o s " , género c o r r e s p o n d i e n t e a l l l a m a d o a r t e político, en e l q u e i n c u r s i o n a A n t o n i o líerrii.

El más argentino de los pintores argentinos, don Florencio Molina Campos (1891-1959), fue el cronista más profundo y veraz de la vida del gaucho. En la Exposición Rural de 1926, presentó por primera vez sus "Motivos Gauchos", que años más tarde, a través de los almanaques de Alpargatas, llegaron a todos los rincones del país. Para Florencio, el gaucho era el paradigma de las más nobles virtudes, por eso lo pintó con cariño y nostalgia, poniendo en juego en cada obra los mejores recursos de su oficio de pintor, paleta armoniosa y i dibujo expresivo. Más allá de i su irresistible comicidad, I reprodujo con tal rigor sus | gestos, sus aperos y las prendas de su vestimenta, que a partir de sus cuadros podría escribirse el más completo tratado sobre su vida y sus costumbres. La crítica de su tiempo no supo I medir los valores ni la originalidad de la obra de Molina Campos. Curiosamente, sus primeros 3 admiradores fueron sus retratados, que al reconocerse, reían a mandíbula suelta. Expuso en París y Estados Unidos; sus obras enriquecieron las pinacotecas de museos y coleccionistas del país del norte; y Walt Disney lo contrató como asesor de sus películas ambientadas en la pampa. Junto a su querida compañera, Elvia Ponce Aguirre, construyó su hogar en Cascallares, partido de Moreno, donde hoy se encuentra el museo que lleva su nombre (Museo Florencio Molina Campos). Allí vivió apaciblemente, pintando y cultivando la tierra que tanto amó. Con su muerte, en 1959, el mundo perdió a un genio que hizo sonreír a millones.

IGNACIO GUTIÉRREZ ZALDÍVAR DIRECTOR DE GALERÍAS ZURRARÁN

El n o m b r e "Renacimiento" es una traducción del término i t a l i a n o "rinascitá". Hasta comienzos del Renacimiento, las pinturas se limitaban a reproducir temas religiosos. La deidad, los santos, los ángeles tenían que ser el tema principal de las pinturas. Pero poco a poco los maestros pintores se rebelaron contra los dogmas impuestos por la Iglesia católica, ya que empezaba a surgir una nueva visión del mundo. Se derrumbaban viejas creencias, como que la Tierra era plana y el centro del Universo. Nicolás Copernico demostraba que los planetas, entre ellos el nuestro, giran alrededor del Sol. Los horizontes se ampliaban cada vez más y el hombre sentía la curiosidad de descubrir y conocer esos horizontes. E l individuo y la realidad, que hasta las postrimerías de la Edad Media parecían haber estado ocultos bajo lo místico y lo sacro, atraían la atención de la gente. Esta nueva manera de enfocar el mundo real también alcanzó a la pintura. Los maestros desarrollaban la representación en perspectiva, que caracteriza hasta hoy nuestra manera de visualizar un cuadro. Ellos descubrieron que por medio de la perspectiva se podía representar los objetos tridimensionales de la naturaleza sobre la superficie bidimensional de un lienzo. Los pintores, que ahora se sentían libres para exponer sus ideas, no solo habían descubierto la realidad, también la podían plasmar.

M i g u e l Ángel L a perfección d e l a f i g u r a h u m a n a , característica d e l R e n a c i m i e n t o , y u n a composición d e l a S a g r a d a F a m i l i a q u e se c o r r e s p o n d e c o n n u e s t r a visión t r i d i m e n s i o n a l .

" E l n a c i m i e n t o d e Venus", d e S a n d r o B o t t i c e l l i , r e p r e s e n t a u n t e m a d e l a mitología ( a r r i b a ) . M a s a c c i o e n su c u a d r o " L a T r i n i d a d " empleó u n a p e r s p e c t i v a t a n p e r f e c t a , q u e l a c a p i l l a p i n t a d a detrás d e l o s p e r s o n a j e s parecía r e a l .

P I N T O R E S D E L

R E N A C I M I E N T O

Entre los precursores de l Renacimiento se destacan Giot to d i Bondone , autor de la obra Lamento p o r Cr isto muerto , hacia 1304-06, y A m b r o g i o Lorenzett i . Masaccio, que en 1427 pintó e l fresco La Tr in idad, fue u n o de los pr imeros en darse cuenta de la importanc ia de la perspect iva para l a p intura . M i gue l Ange l Buonarro t i , que pintó La creación de Adán y e l Ju ic i o F ina l , entre muchas obras más, es cons iderado el artista más comple to de l Renacimiento. Otros pintores fueron Paolo Uccel lo , Fra Angélico, Anton io de l Po l la iuo lo , Piero de l la Francesca, Andrea Mantegna, G i ovann i Be l l in i , T iz iano, Corregió y Paolo Veronés.

28

Leonardo Es el ideal de l hombre de l Renacimiento. Fue inf initamente creador é innovador en casi todo lo que hizo. Además de u n gran maestro de la p intura , poseía conoc imientos de ciencias naturales, mecánica y arquitectura. Su talento era universal , porque sabía combinar magistralmente sus observaciones de la naturaleza con todo aquel lo que pertenecía a la real idad invisible a los ojos. Leonardo, que nació en 1452 en u n pueb lo de l norte de Italia l lamado V inc i , intentó representar plásticamente el a lma interior, y lo logró. En 1482 se radicó en Milán, donde llevó la

da Vinci técnica de l d i fuminado a su más alta expresión. El d i fuminado se logra mediante una suave fusión de luces y sombras que le quita rigidez a los cuerpos, apareciendo de este modo la real idad como desvanecida y esfumada. C o n un d i fuminado juego entre luces y sombras, Leonardo podía revelar la espir i tual idad e inmaterial idad de los cuerpos. Tenía una idea positiva de las sombras. Para él no significaban solo ausencia de luz y color, s ino que tenían su prop io tono y valor cromático, y así no solo podían, s ino que debían interpretarse y reflejarse.

/. l a Anunciación f u e pintada a l o l e o s o b r e u n a t a b l a . En esta o b r a , c o m e n z a d a eti IÍ71, e l arcángel (¿abrid

a n u n c i a a l a Virgen M a n a q u e será l a m a d r e d e l H i j o d e D i o s . M a r t a r e p r e s e n t a , ¡tara L e o n a r d o , e l i d e a l d e l a b e l l e z a , 2. l a M o n a I isa o G i o c o n d a f u e r e a l i z a d a h a c i a 150.). l a d u l c e s o n r i s a y l o s t r a n q u i l o s o j o s d e l a m o d e l o reflejan u n a l m a i n t e r i o r , y es g r a c i a s a l a técnica d e l d i f u m i n a d o </in

e l p i n t o r logró l a v i t a l i d a d d e l r o s t r o . .>. A u t o r r e t r a t o d e Leonardo, h a c i a /5/5. /. San Juan Bautista, <>le"

c o m e n z a d o en /5 /;.

Rafael Nació en Urbino, capital del ducado del mismo nombre, en 1483. En sus obras aplicó las grandes innovaciones aportadas a la pintura por Leonardo: el contraste de luces y sombras y el difuminado.

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En la primera mitad del siglo XVI, el Papa procuraba destacar el poder y la grandeza de la Iglesia. Para tal fin, el uso de la cultura era por entonces una buena estrategia, y fue así que durante el pontificado de Julio II, Roma se convirtió en el centro cultural de Italia. Rafael, llamado por el Vaticano, se trasladó a Roma para decorar las estancias y apartamentos de los Papas. Allí se convirtió, al poco tiempo, en uno de los artistas más importantes. Dos de sus obras de mayor envergadura son La disputa y La escuela de Atenas, realizadas con sublime perfección y serenidad y con el estilo humanista y clásico de Rafael.

La Transfiguración es un óleo p i n t a d o s o b r e tabla, q u e Rafael inició en 1518 y f u e t e r m i n a d o p o r dos de sus c o l a b o r a d o r e s en 1520.

La escuela de A t e n a s (Fragmento. I z q . ) . Es un fresco, r e a l i z a d o en 1510-11. Esta

p i n t u r a m u r a l q u e se encuentra en el Vaticano, es el p u n t o c u l m i n a n t e del arte renacentista.

San Jorge y el dragón, c u a d r o p i n t a d o p o r Rafael con óleo sobre una tabla d e madera, en el año 1505.

El G r e c o

Grandes pintores como Leonardo, Miguel Angel y Rafael habían desarrollado hasta la perfección el estilo renacentista. Sus cuadros eran muy naturales y reales, la figura humana perfecta y armoniosa. Pero nuevas generaciones de pintores se rebelaban contra esta perfección, impuesta por el pensamiento de la época. Ellos buscaban otras maneras de expresión y para ello emplearon la exageración de las formas, el contraste, la descomposición y la desfiguración. Tal búsqueda condujo a u n particular tratamiento del cuerpo humano: alargados con elegancia, distorsionados o quebrados. Había surgido el manierismo, del italiano "maniera", expresión con la que se definía la manera de pintar, realzándose en la obra el estilo propio del pintor, por encima de las normas clásicas y académicas. El Greco fue u n pintor manierista. Sintió la necesidad de abrir caminos nuevos en la pintura, donde representar de algún modo lo espiritual y lo invisible.

Su nombre verdadero era Doménikos Theotokópoulos, conocido como El Greco en la corte de España. Había nacido en 1541 en la isla griega de Creta. Era un pintor de gran espiritualidad.

El b a r r o c o Los artistas barrocos se propusieron volver al realismo del Renacimiento, del que los manieristas se habían alejado. Durante la época barroca, siguieron predominando los temas religiosos, pero también hubo un especial interés por la naturaleza.

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V •

»/f / / p i n t o r Caravaggio, a u t o r d e esta o b r a b a r r o c a , se rebeló c o n t r a l ( i s r e p r e s e n t a c i o n e s r e l i g i o s a s I ' a r a él, las r e r d a d e s espirituales s o t a podían p e r c i b i r s e c o n e l o j o i n t e r i o r .